Edição de Oeiras 79 do Jornal da Região by Jornal da Região

JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 11 a 17 de Maio de 2016 Série IV • Edição N.º 79 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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PASSEIO MARÍTIMO EM CAXIAS: OBRAS VÃO RECOMEÇAR

D.A.M.A continuam a conquistar fãs

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Anúncio do presidente Paulo Vistas em Assembleia Municipal

Apesar de terem uma carreira curta, os D.A.M.A são já um dos grupos com maior legião de fãs em Portugal. Positivos, jovens e lutadores, os três membros da banda mostram que têm ainda muito para dar e conquistar no panorama musical.

SINISTRALIDADE PREOCUPA OEIRAS

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Páginas 2 e 3 Registando mais acidentes com vítimas, mortos e feridos graves, o concelho de Oeiras apresentou a segunda pior evolução do Índice de Sinistralidade Rodoviária, de 2010 a 2014, entre os municípios de gran-

de dimensão, situando-se a meio da tabela. Estes foram alguns dos alertas deixados por especialistas em segurança rodoviária numa conferência realizada, recentemente, no Palácio Marquês de Pombal. Na ocasião, o se-

cretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, incentivou à elaboração de planos municipais nesta área, uma “ferramenta muito útil” de que, todavia, Oeiras ainda não dispõe.

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Concelho tem “enorme risco” em matéria de acidentes Sinistralidade em Oeiras ao arrepio da tendência

Oeiras teve a segunda pior evolução do Índice Sinistralidade Rodoviária Municipal do Continente, de 2010 para 2014, entre os municípios de grande dimensão, situando-se a meio da tabela neste domínio. Um de vários alertas lançados numa conferência que reuniu, recentemente, no Palácio Marquês de Pombal, vários especialistas. Desde 2010 até 2014, Oeiras registou um aumento do número de acidentes com vítimas em geral (de 568 para 577), mas também a cifra com mortos e feridos graves (ver quadro). Neste sentido, o concelho – que ainda não criou um Plano Municipal de Segurança Rodoviária nem um Observatório para este domínio – “tem estado ao arrepio das tendências gerais em segurança rodoviária”, salientou, em jeito de alerta, Jorge Jacob, presidente da Autoridade Nacional para

a Segurança Rodoviária. Intervindo na conferência “Da Insegurança à Segurança Rodoviária”, promovida pela autarquia e pela Associação Estrada Mais Segura. Por outro lado, o peso da sinistralidade dentro das localidades do concelho oeirense, em 2014, “é esmagador”. De facto, neste tipo de território, as vítimas mortais (9) e os feridos graves (20) correspondem a cerca de 82% e 83%, respectivamente, do total registado nestes parâmetros. E foi, também, dentro das localidades que ocorreram cerca de 77% do total de vítimas naquele mesmo ano (539 em 577). Uma realidade que não é nova e não se limita a Oeiras. “É um problema à escala da OCDE, do mundo e em Portugal também”, indicou Jorge Jacob, recordando que a percentagem de vítimas mortais dentro das localidades fora já a única meta não cumprida, em 2009, no conjun-

to de objectivos definidos para o Plano Nacional de Segurança Rodoviária (2003-2010).

Especialistas deixam alertas em conferência sobre segurança

“Curar doença silenciosa”

Esta verdadeira pedra no sapato foi, também, destacada pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes. O governante considerou que, apesar da grande melhoria registada na sinistralidade rodoviária a nível geral no país, os acidentes em ambiente urbano continuam a ser “um problema crítico”. Outra meta não atingida é o número de condutores falecidos na sequência de acidente rodoviário e cuja autópsia revela a existência de álcool no sangue. “Temos tido um andamento errático, depois dos dois anos

PORTO SALVO - OEIRAS

Feira do Fumeiro Porto Salvo 12 a 15 de Maio (Parque Manuel Pereira Coentro) (Parque da Simps)

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Dia 14 Grupo de Concertinas Flores de Maio da Beira a animar a Feira às 17h00

A partir das 20h00 Baile com o conjunto Vitor Ginja

anteriores a descer, voltou a subir em 2015”, lamentou o presidente da ANSR, reconhecendo que este “é um dos problemas mais preocupantes que nós temos”.

De 2010 para 2014, o Índice Sinistralidade Rodoviária Municipal (ISRM) de Oeiras passou de 0,8% para 0,9%. E, retirando os acidentes ocorridos em auto-estradas, estradas nacionais, itinerários complementares e principais, o aumento é ainda mais significativo, de 1,4% para 1,6%. Neste particular, os números mostram que, em 2014, em Oeiras, 64,8% dos acidentes com vítimas (374 em 577), aconteceram em arruamentos; tal como 54,5% das vítimas mortais (6 em 11); 58,3% dos feridos graves (14 em 24) e 62,8% dos feridos ligeiros (416 em 662). “Em termos do ISRM está a meio dos municípios de grande dimensão, mas teve a segunda pior evolução nesse contexto”, alertou João Queiroz, presidente da Associação Estrada Mais Segura, numa intervenção sob o mote “Curar uma Doença Social Silenciosa”. Procurando explicações para este registo, aquele responsável lembrou que Oeiras ocupa 0,05% da superfície de Portugal continental, tem 1,8% da população e 1,9% dos veículos segurados. E ostenta uma forte dinâmica empresarial, bem como elevados índices de compra. “Este conjunto de caracterís-

Oeiras tem registado aumento do número de acidentes, com mortos e feridos

ticas especiais conjuga-se para criar um problema em Oeiras, ainda por cima porque está localizada entre concelhos que tem, igualmente, muita mobilidade. Sai e entra muita população, grande parte dela com carro. O que nos leva a números brutais, nomeadamente em termos de viaturas a deslocarem-se nas principais vias. É um enorme risco”, fez notar João Queiroz. Também o presidente da ANSR, Jorge Jacob, não terminaria a sua intervenção sem um alerta para a evolução da sinistralidade rodoviária em Oeiras. “O problema está diagnosticado, agora é preciso atacá-lo, começar a tentar mudar todos estes indicadores, porque há aqui coisas pesadas que tem de ser alteradas”, frisou Jorge Jacob.

Plano Municipal à espera de ‘rede’

As perspectivas da Câmara de Oeiras sobre esta matéria foram expostas pelo director do Departamento de Polícia Municipal, Intendente Filipe Palhau. No essencial, ficou claro que a autarquia faz depender o avanço na criação de um Plano Municipal de Segurança Rodoviária da prévia formação de uma rede de instituições com acção nesta área e até de uma “outra estrutura de articulação interinstitucional” que seria responsável, depois, pela aprovação do plano de segurança. Uma visão diferente do formato habitual neste domínio, que passa pela criação de um observatório local

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que, após estudos específicos, deverá criar e monitorizar a implementação do Plano Municipal de Segurança Rodoviária.

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“A resposta que tem de ser construída por todos, poder central, local, concessionários, associações, tem de ser multidisciplinar e pro-

-activa…”, defendeu Filipe Palhau, advogando a “elaboração de um instrumento de gestão local, na senda da Estratégia Nacional da Segurança Rodoviária, para potenciar os efeitos das medidas que os municípios já promovem: o facto de Oeiras não ter este instrumento não quer dizer que não tenha esta preocupação”. Actualmente, as questões da sinistralidade nas estradas de Oeiras são tratadas em secções e grupos de trabalho do Conselho Municipal de Segurança. E, segundo aquele responsável camarário, um eventual Observatório Municipal “poderia perfeitamente funcionar no âmbito de uma destas secções”. Filipe Palhau destacou, ainda, que “através das políticas municipais e em concertação com as forças de segurança, a Polícia Municipal viu alargadas as suas competências ao nível da prevenção e da fiscalização dos factores de risco associados à segurança rodoviária e tem vindo a aumentar a sua actividade nesta componente”, nomeadamente em programas de sensibilização realizados com a comunidade escolar do concelho. Jorge A. Ferreira

Governo quer autarquias mais activas No Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (2016-2020), que estará concluído até ao final do primeiro semestre deste ano, “o envolvimento municipal no esforço colectivo de redução da sinistralidade será decisivo”, destacou o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, na conferência “Da Insegurança à Segurança Rodoviária”. O governante incentivou “todos os municípios portugueses a elaborar e aprovar os respectivos Planos Municipais de Segurança Rodoviária”, pois “acreditamos que estes instrumentos constituem uma ferramenta muito útil para reduzir os acidentes dentro dos perímetros urbanos”, salientou Jorge Gomes, que lembrou, ainda, a intenção de implementar, em cumprimento do programa do Governo, um Plano Nacional de Protecção da Circulação Pedonal e Combate aos Atropelamentos. Na cooperação estratégica com os municípios, comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas, o secretário de Estado da Administração Interna elencou três áreas funda-

Jorge Lemos incentivou as autarquias a elaborarem planos

mentais que terão o apoio do Governo: a coordenação de parceiros e de políticas locais e regionais de segurança rodoviária; o relançamento da prevenção e da formação cívica; as intervenções nas redes rodoviárias municipais, em termos de infra-estrutura e de sinalização, de modo a eliminar zonas de concentração de acidentes. Para além do novo ciclo de planeamento estratégico, a cumprir até 2020 e que terá “novos objectivos de redução da sinistralidade”, o Governo “está agora a concretizar” um conjun-

to de medidas da anterior Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (que terminou em 2015). Entre elas contam-se a instalação da rede nacional de controlo de velocidade, com recurso a radares fixos, “que será executada ao longo dos próximos nove meses”, a entrada em vigor, a 1 de Junho, da “carta por pontos” ou, ainda, a instalação de sistemas de videoconferência nos 18 distritos do Continente que permitirão a audição, pelos juristas da ANSR, das testemunhas em processos de contraordenação rodoviária.

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BREVES ‘HISTÓRIAS DE VIDA’ INSPIRAM LIVRO

PORTAL DE ACÇÃO SOCIAL ADIADO

O Parque Urbano de Miraflores, em Algés, vai acolher, entre sexta-feira e domingo (13 a 15), a 6.ª Mostra Social da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, organizada pela Comissão Social de Freguesia. O Ambiente será o tema em foco nesta edição, mas o programa é vasto, incluindo palestras e ‘workshops’, música e desporto, a presença do Urban Market, de um espaço de Street Food, e, ainda, divertimentos infantis. Espaço de partilha e diálogo com a comunidade, a mostra social é dinamizada por instituições e associações locais que aproveitam a ocasião para apresentarem os projectos sociais por si desenvolvidos.

O Dia Internacional de Histórias de Vida comemora-se na próxima segunda-feira (dia 16). Em Oeiras a data vai ser assinalada com a apresentação dos resultados da 1.ª fase da iniciativa “Histórias de Vida: um projecto de promoção das literacias para o público adulto”, que se traduzem no lançamento de um livro e de um site na Internet, em sessão agendada para as 18h30, na Biblioteca Municipal de Algés. A obra escrita em questão “pretende ser uma homenagem aos protagonistas do projecto – os narradores das suas histórias de vida – mas também o reconhecimento da importância da memória de cada um para o enriquecimento da memória colectiva e da história local”.

Os deputados da Assembleia Municipal de Oeiras aprovaram, por unanimidade, na sessão realizada segunda-feira (dia 9), uma proposta de recomendação à Câmara, apresentado pelo PS, para concretizar o Portal da Acção Social, contendo um vasto conjunto de funcionalidades e informação dirigidos à camada sénior da população do concelho. A criação do portal consta de um protocolo assinado em 2009, entre a autarquia e o Governo de então, no âmbito do Programa Simplex Autárquico, mas nunca chegou a ganhar forma. O documento agora aprovado recomenda, ainda, “a planificação e dinamização de um novo ciclo de Simplex Autárquico em Oeiras”.

ACTUALIDADE

MOSTRA SOCIAL EM ALGÉS

Moradores queixam-se de ‘inferno’ junto à Serra de Carnaxide

Zona 30 com largas centenas de carros em horas de ponta

Os moradores no bairro situado junto à Serra de Carnaxide estão indignados com a decisão camarária de fazer passar o tráfego proveniente de Alfragide e da Amadora e com destino a Carnaxide e acessos à A5 – largas centenas de carros nas horas de pontas – por duas pequenas ruas cujo perfil residencial, salientam, nada tem a ver com a circulação massiva de viaturas. Dizem que já houve acidentes e que os riscos para quem anda ali a pé são elevados, para além da perda do sossego que ainda subsistia, apesar das cada vez maiores ameaças. A situação transformou-se num ‘inferno’ quando, em meados de Abril, foram colocados pinos que impossibilitam a viragem à esquerda, para a Rua Irmã Lúcia (junto ao Colégio Monte-Flor), de todo o tráfego oriundo da Avenida Marconi (que faz ligação à Estrada dos Cabos d´Ávila/Amadora) e da Estrada do Casal do Canas (antiga EN 6-2, sentido nas-

onde está implantado, hoje em dia, o colégio privado Monte Flor (na Rua Irmã Lúcia, precisamente junto ao cruzamento polémico), questionam a razão de esses projectos não terem avançado, bem como o aparente favorecimento dos interesses daquela instituição de ensino privada com a situação actual.

Zona 30 muito concorrida Rogério Mota, que reside naquela urbanização desde 2004, ainda se lembra de ser possível andar de bicicleta e a pé sem grandes sobressaltos, mas a construção sucessiva de empreendimentos imobiliários (de luxo) na vizinhança foi afectando essa tranquilidade. Com o intuito de tentar atenuar esse crescente problema de circulação rodoviária excescente-poente). Dessa forma, as viaturas passaram a circular pelo meio de uma área residencial onde, entretanto, foi criada uma Zona 30. “Todo o trânsito que vai para Carnaxide, Linda-a-Velha, Miraflores, Algés e A5, proveniente da Amadora e de Alfragide, e vice-versa, passa pelas ruas Luísa Neto Jorge e Tomás Vieira da Cruz. Se havia muito trânsito em artérias como, por exemplo, a Avenida

Portugal [no centro de Carnaxide], então o que dizer de pequenas e estreitas ruas de bairro, em que, ainda agora com as lombas entretanto colocadas, se presenciam ‘corridas’ diariamente?”, questiona Mário Melo, um dos reclamantes. Os moradores chamam a atenção para a intensidade do tráfego nas horas de ponta. O JR esteve no local num desses períodos e contou cerca de 15

Alteração oficiosa a Alvará de Loteamento

AVISO PAULO CÉSAR SANCHES CASINHAS DA SILVA VISTAS, Licenciado em Gestão e Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que foi aprovada a alteração oficiosa ao Alvará de Loteamento 11/2003, requerido por Hugo Miguel Brigantim Fernandes, com morada na Rua Carlos Ribeiro, n.º 24 em Barcarena. Esta operação urbanística localiza-se em Leceia, na Freguesia de Barcarena. A alteração aprovada traduz-se no seguinte: – Alteração dos parâmetros urbanísticos do lote 12, decorrentes da anexação de uma parcela de terreno de 30 m2, passando a sua área de 275,21 m2 para 305,21 m2, a área de construção acima do solo de 147,00 m2 para 150,25 m2 e de construção de 210,00 m2 para 215,30 m2. – Alteração das cedências para o domínio público, correspondente a arruamentos, passeios e estacionamento, que passam de 4027,36 m2 para 3997,36 m2. E para constar se passou este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Paços do Concelho de Oeiras, aos 3 de maio de 2016 O Presidente da Câmara Paulo Vistas

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carros num minuto, mas quem ali vive garante ter já contado bastante mais. Além de que por ali passaram a circular, também, segundo testemunham os queixosos, veículos pesados (incluindo os que fornecem uma grande superfície da zona), causando danos nas bermas.

Avenida ‘às moscas’ A indignação aumenta perante o facto de, a escassa centena de metros, a Avenida dos Bombeiros Voluntários de Carnaxide, uma longa e larga recta, com duas faixas em cada sentido e um separador central, ligando a Rua Irmã Lúcia a Carnaxide (na zona do Hospital de Santa Cruz) se encontrar ‘às moscas’, depois de haver ‘perdido’ o tráfego que por ali circulava antes da referida colocação de pinos. Os queixosos consideram que esta avenida é que deveria continuar a receber o tráfego vindo de Alfragide ou do lado da Amadora, em vez dos arruamentos do seu bairro. Lembrando que os planos de urbanização da Câmara de Oeiras para aquela zona chegaram a prever a continuação da referida avenida em direcção à Amadora, através da construção de uma rotunda sensivelmente no local

siva, os moradores decidiram candidatar ao Orçamento Participativo de 2014 a criação de uma Zona 30 no seu bairro. A proposta viria a ser uma das vencedoras. Mas só em Março deste ano é que foi concretizada pela Câmara de Oeiras. Os moradores queriam a Zona 30, de facto, mas não imaginavam que com ela viessem carros em catadupa. “Ainda por cima está mal feita”, diz Rogério Mota, aludindo a lombas que “mais parecem remendos, de tão baixas” e à falta de outras, bem como sinalização vertical que “não é eficaz” – há mesmo um sinal que, dentro da Zona 30, proíbe andar a mais de 40 km… –, para além de que “o piso, em paralelepípedo, é demasiado ruidoso”. Jorge A. Ferreira

Pinos foram retirados O JR pediu esclarecimentos ao presidente da União das Freguesias de Carnaxide e Queijas. Num primeiro momento, Jorge de Vilhena salientou que a colocação de pinos “visa ir ao encontro dos residentes de Carnaxide, protegendo esta entrada dos residentes de outros concelhos que, se entrassem nesta rua, iriam procurar a A5 mais rapidamente e entupir o trânsito na Avenida Bombeiros Voluntários de Carnaxide e Avenida do Forte”. O autarca lembrou, por outro lado, que a viragem agora obstaculizada “já era proibida”, verificando-se “numa zona escolar e residencial, com uma inclinação acentuada na entrada da Rua Irmã Lúcia que não comportaria a entrada de centenas de veículos nem fazia qualquer sentido com a implementação da Zona 30”. Jorge de Vilhena acrescentou que a obra será complementada com a construção de uma rotunda a seguir à entrada do bairro em questão (mais a poente), a qual permitirá aos condutores

fazerem a inversão de marcha, voltarem cerca de 100 metros para trás e entrar, finalmente sem pecado, na Rua Irmã Lúcia. Entretanto, mais recentemente, os pinos da discórdia foram retirados por causa da continuação das obras que o SIMAS está a realizar desde há alguns meses perto da entrada do bairro em questão, pelo que o antes proibido corte à esquerda para a Rua Irmã Lúcia voltou a poder fazer-se sem constrangimentos legais. Já no início desta semana, o JR questionou, também, o presidente da Câmara sobre esta obra camarária e Paulo Vistas indicou que os pinos não voltarão a ser colocados antes de haver uma alternativa válida, que será, segundo confirmou, a referida rotunda. Suspirarão de alívio os moradores afectados, mas talvez por pouco tempo: falta saber se os condutores estarão dispostos a seguir o futuro trajecto proposto ou se preferirão atalhar caminho pelo interior do outrora sossegado bairro à beira da Serra de Carnaxide plantado...

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INICIATIVAS

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‘Todas Diferentes, Todas Famílias’

Catarina Furtado, na qualidade de presidente da ‘Corações com Coroa’, lança guia de saúde A iniciativa de lançar o guia ‘Todas Diferentes, Todas Famílias’ surge por ocasião do projecto ‘Corações XXL’, desenvolvido pela Associação ‘Corações com Coroa’ desde 2013, que visa proporcionar a mães e pais em situação de vulnerabilidade social o acesso a actividades que contribuam para a construção de uma maternidade plena, saudável e feliz.

no que respeita a cuidados de saúde, gravidez e direitos. O guia prático, apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian, visa actuar como uma ferramenta útil, a nível teórico e prático, esclarecendo dúvidas que surgem no mundo de hoje em temas como as novas famílias, adopção, gravidez, violência obstétrica, pa-

rentalidade positiva, educação para a igualdade ou segurança em casa. O grande objectivo é promover famílias informadas, conscientes dos seus direitos, capazes de preparar os filhos para o futuro. Nas últimas décadas, a configuração familiar típica sofreu bastantes alterações: há agregados familiares de diferentes

Aproveitando a comemoração do Dia da Mãe e através da Associação ‘Corações com Coroa’ (Organização Não-Governamental de Desenvolvimento), entidade liderada por Catarina Furtado, foi lançado, recentemente, um guia que pretende ser um verdadeiro livro de ensinamentos sobre temáticas ligadas à maternidade e paternidade, nomeadamente

tipos e dimensões. O manual pretende mostrar que não existem, porém, estruturas certas ou erradas, pois os afectos e o amor são o mais importante. “Enquanto presidente da ‘Corações com Coroa’, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População e, principalmente, enquanto mãe, espero que ‘Todas Diferentes, Todas Famílias’ seja um guia de referência, com utilidade e acessível a todas as pessoas”, afirmou Catarina Furtado na apresentação do projecto.

Cozinhar com amor de forma simples, rápida e criativa Fotos Francisco Lourenço

Novo programa da RTP 3 sobre culinária Cozinhar de forma simples, rápida, acessível e criativa é a proposta do novo programa “Cozinha com Amor”, que estreou no passado domingo (8 de Maio) na RTP3, produzido e realizado pela I’M in Motion. A receita é simples: Culinária e... amor. Parece complicado, mas não é. E quem o vai desmistificar é Mónica Pereira, vencedora do programa ‘Chefs’ Academy’. Advogada de profissão, casada, com dois filhos, o Francisco e o Manuel, nesta nova experiência, Mónica Pereira larga a chatice dos tribunais e do Código Civil para seguir o seu sonho de criança: entregar-se aos prazeres da cozinha. Mónica pretende ser criativa e ensinar a fazer coisas simples para quem não tem muito tempo para a cozinha, mas gosta de fazer pratos e brin-

Mónica Pereira, advogada de profissão, venceu o “Chefs’ Academy” e partilha dicas para ‘cozinhar com amor’

car com os ingredientes em ambiente familiar. Refeições baseadas na ideia “cozinha comum para gente comum”, mas sempre com um toque especial. Em declarações ao JR, Mónica Pereira desvendou em que consiste esta presença semanal, no pequeno ecrã, de cerca de 15 minutos: “É um progra-

ma de culinária, mas não é só de culinária. Acho que é isso que o distingue dos outros e o torna inovador. Em vez de ser eu atrás de uma bancada, simplesmente, é um programa que conta histórias e um bocadinho do meu dia-a-dia. Por exemplo, a ida ao Mercado de Cascais com os meus filhos e a confeccionar um

peixe ao sal, uma mousse de abacate e uma maçaroca de milho com o meu filho Francisco. Depois, a família reúne-se à mesa para desfrutar”. A vencedora do ‘Chefs’Academy’ confessa-se uma romântica e, como tal, feliz com este tipo de formato televisivo: “É muito mais fácil mostrar um pouco de mim e das mi-

Para a sua elaboração, a publicação contou com os conhecimentos de especialistas nas temáticas que abraça. Para além de Catarina Furtado, a apresentação do novo guia contou ainda com os testemunhos pessoais do actor Diogo Infante e de Marta Dias, mãe adolescente apoiada pelo projecto ‘Corações XXL’. Helena Cargaleiro, médica especialista em Medicina Geral e Familiar, distinguida em 2015 por uma carreira dedicada à área da saúde, teve a cargo a moderação da con-

ferência. Entre os inúmeros convidados, estiveram Francisco George, director-geral da Saúde, e Maria Antónia Almeida Santos, deputada e vice-presidente da Comissão Parlamentar de Saúde. O guia ‘Todas Diferentes, Todas Famílias’ vai ser distribuído gratuitamente pela ‘Corações com Coroa’ e pela Direcção--Geral da Saúde, estando disponível, nomeadamente, em unidades hospitalares, centros de saúde e outras entidades ligadas à saúde e às famílias.

nhas receitas, feitas com tanto amor, de uma forma muito simples porque, entre ser advogada, ter o ateliê de cozinha e tudo o mais, não sou daquelas pessoas que tenha muito tempo para cozinhar”. Aliás, reforça, como a maioria das pessoas. “Portanto, quero lançar receitas que possam impressionar os amigos, que os miúdos possam também ajudar a confeccionar, receitas que possam fazer com os avós, envolver as pessoas à volta dos tachos e da mesa”, disse. Não vai haver nada muito difícil de confeccionar, garante, e trata-se de um programa para todas as idades: “É destinado a todas as pessoas. Desde os mais novos, que eu tenho a certeza que vão adorar, até pessoas que já costumam cozinhar e vão ter uma abordagem muito diferente

daquilo que é a cozinha”. Mónica Pereira promete, também, muita variedade: “Por exemplo, um prato que fiz com a minha avó, que fomos buscar um picadinho algarvio em que juntei uns couscous. Portanto, vamos buscar coisas simples que, todas juntas, fazem combinações improváveis, mas vamos mostrar que é divertido brincar com diferentes ingredientes, fazer uns brownies de alfarroba ou numa salada de queixo fresco fazemos um vinagrete de morangos”. O novo programa da RTP3 conta ainda com um site e uma página de Facebook, onde os espectadores poderão conhecer as receitas, os bastidores e muito mais… Serão 15 minutos cheios de amor e sabor. Francisco Lourenço

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JORNAL DA REGIÃO

CRECHE - JARDIM DE INFÂNCIA 1º CICLO - 2º CICLO - 3º CICLO

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SOLIDARIEDADE

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“Somos quem somos”

700 mil pirilampos já brilham por todo o país Fotos Fenacerci Fcrl

CRECHE Secretária de Estado Ana Sofia Antunes (segunda à direita) marcou presença no lançamento da campanha

Através do lema “Somos quem somos”, a campanha Pirilampo Mágico 2016, que arrancou no passado sábado e termina a 29 de Maio, lançou pelo país os cerca de 700 mil pirilampos que já se encontram à venda.

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Promovida pela Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (FENACERCI), a campanha de solidariedade mais antiga em Portugal – iniciada em 1987 – é este ano apadrinhada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O pirilampo, que para esta edição foi colorido de verde, visa angariar fundos a favor das cooperativas de solidariedade social que prestam atendimento a pessoas com deficiências intelectuais e/ou multideficiências – nomeadamente as Cooperativas de Solidariedade Sociais e outras organizações congéneres –, apoiando, deste modo, esses cidadãos e as suas famílias através da informação e sensibilização, acautelando o direito à igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania plena. A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, destacou a importância que o Pirilampo Mágico tem no seio da sociedade portuguesa ao nível dos direitos e dificuldades das pessoas com deficiências e deixou um apelo que vai ao encontro do significado do lema da presente campanha: “Aceitem-nos e gostem de nós como somos, não nos vejam como estereótipos de

pena ou caridade, precisamos apenas de respeito e de sermos vistos como os demais cidadãos”. Já a presidente da FENACERCI, Julieta Sanches, destacou que, ano após ano, a campanha Pirilampo Mágico tem sabido mobilizar os portugueses para uma causa tão especial, que tem como principal compromisso a salvaguarda dos direitos das pessoas com deficiência, e que tem contribuído para que estas sejam, cada vez mais, tratadas com a mesma dignidade de qualquer outra pessoa. Relativamente ao padrinho da edição deste ano, Julieta Sanches salientou: “O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sempre dedicou um carinho muito especial por esta iniciativa, pelo que a decisão de apadrinhar o Pirilampo Mágico 2016, representa apenas a continuação dessas atitudes solidárias de alguém que sempre esteve connosco”. Para além dos pirilampos, que estão à venda pelo pre-

ço de dois euros, podem ser comprados ‘pins’, canecas, chávenas de café, t-shirts e um saco de compras, cujos valores revertem para 84 instituições que apoiam mais de 30 mil pessoas. A sessão de apresentação teve lugar no Torreão Poente do Terreiro do Paço, em Lisboa, e contou, entre outras personalidades, com as presenças de Maria Cavaco Silva, anterior madrinha do Pirilampo Mágico, José Lopes de Araújo, director Institucional da Rádio e Televisão de Portugal, e João Afonso, vereador da Câmara de Lisboa responsável pelos direitos sociais. A presente campanha associa-se ao Ano Internacional do Entendimento Global, contando ainda, na actual edição, com a parceria da rede dos Centros de Ciência Viva, através da exposição de um conjunto de actividades interactivas que representam os caminhos de desenvolvimento do pirilampo e que revela o lema “Somos Quem Somos”.

Maria Cavaco Silva também não faltou à chamada

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11 a 17 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Uma edição repleta de novidades

30 anos do maior festival de música do mundo

“Estou muito ansiosa que as portas do Rock in Rio (RIR) abram para ver tudo a funcionar, a música a tocar e as pessoas a brincar e a divertirem-se, porque só nesse momento é que se concretiza o nosso trabalho”. É deste modo que Roberta Medina se sente a poucos dias do início de mais uma edição do Rock in Rio - Lisboa, a 7.ª em Portugal, onde a organização já chegou há 12 anos. Em termos internacionais, o maior festival de música do mundo comemora 30 anos de existência, com um total de 16 edições no

Brasil – país de origem –, em Portugal, Espanha e Estados Unidos. Para festejar da melhor maneira as três décadas de existência, foram preparadas várias novidades que vão dotar a ‘Cidade do Rock’ de um ambiente ainda mais único e alegre, características que já lhe são habituais. “Rock in Rio – O Musical” é, precisamente, uma das grandes apostas da organização na inovação de conteúdos, que irá abrir os concertos do Palco Mundo durante os cinco dias

do evento (19, 20, 27, 28 e 29 de Maio). “Apostamos cada vez mais no entretenimento e, desta vez, decidimos tirar os musicais tradicionais das típicas salas de teatro e trazer para o palco de um festival de música. Esta é uma experiência que vai ser uma estreia mundial. Vamos ter 40 bailarinos e cantores em palco, com muitos efeitos especiais, a contar a história dos 30 anos do RIR através da música”, revelou a vice-presidente do RIR, que destaca ainda as “Pool Parties” com música electrónica, - conceito estreado pela organiza-

ção na edição de Las Vegas –, e novas zonas de alimentação, de maior qualidade e variedade, que prometem oferecer uma experiência gastronómica muito interessante, com espaços de cozinha de autor com menus de ‘chefs’. Sobre o cartaz, como não podia deixar de ser, tudo foi pensado ao pormenor para proporcionar cinco dias repletos de intensidade, vibração e alegria, não só de música mas também de convívio: “Julgo que um dos ‘shows’ mais marcantes do evento vai ser os Queen com Adam Lambert

(dia 20 de Maio), porque é um concerto de uma banda de muito sucesso que as pessoas cantam da primeira à última música. Para quem era fã de Freddie Mercury e ainda tem algumas reservas, o concerto no Brasil foi absolutamente delirante, a banda conquistou a plateia no primeiro acorde. Tentamos sempre compor um cartaz visionário e é o que tem acontecido, pois trazemos nomes que ainda não estão no topo mas que se tornam fenómenos mundiais”. Entre as novidades, encontra-se, ainda, o palco de danças de “Street Dance” que vai ser maior, enquanto a “Rock Street” será dominada por ritmos brasileiros e o palco Vodafone continuará a dar cartas na promoção de novas tendências e artistas. Como é habitual, e através do ideal “Por um Mundo Melhor” que visa aproveitar a força do festival como veículo de comunicação de emoções

e causas, o RIR está ligado a vários projectos ambientais e sociais. O “Amazonia Live” é um deles. Este é um projecto à escala mundial que vai ser transversal a várias edições e aos diferentes países onde o RIR marca presença: “O nosso compromisso é plantar um milhão de árvores, com o objectivo de ultrapassar as três milhões. Para tal, contamos com a participação de marcas, da população e das escolas para envolver as pessoas nesse movimento, onde o objectivo maior é o combate às alterações climáticas.” Quando questionada sobre as expectativas para esta 7.ª edição em Portugal, Roberta Medina confessa que espera continuar a produzir alegria que criem memórias de momentos inesquecíveis: “Espero que gostem muito da experiência para que fiquem já ansiosos para daqui a dois anos”, conclui. Vídeo: www.jornaldaregiao.pt

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11 a 17 de Maio de 2016

“Queremos levar a música portuguesa o mais longe possível” Os D.A.M.A são a banda sensação do momento

Com a agenda de Verão recheada de concertos, os D.A.M.A são a banda sensação do momento. Depois de mais de 170 espectáculos e de serem vistos por mais de um milhão de pessoas em 2015, preparam-se para continuar a conquistar fãs pelo país fora e superar estes números durante o corrente ano. Francisco Maria Pereira, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho uniram os seus destinos através de uma amizade de longa data, de onde brotou a banda D.A.M.A, acrónimo resultante da mensagem: “Deixa-me Aclarar-te a Mente, Amigo”: “Eu e o Miguel Coimbra somos amigos de infância e, durante as aulas de Português, escrevíamos poemas, aos quais, mais tarde, juntámos o instrumental. O Miguel Cristovinho juntou-se a nós posteriormente”, começa por explicar Francisco Maria

Pereira. “Procuramos que a nossa música não seja inócua. Transmitimos sentimentos transversais e histórias que muitos já vivenciaram. É por isso que muitas pessoas se identificam com a nossa música”, acrescenta. Apesar de sempre ligados à música, estudaram e acabaram os cursos noutras áreas – Francisco em Direito, e os restantes em Gestão –, estando a exercer quando decidiram apostar tudo naquilo que mais gostam de fazer. Seguir em busca de sonhos com um passo de cada vez, é o método de trabalho da banda que tem conquistado jovens por todo o país, tal como confidencia Miguel Cristovinho: “Surgiu a oportunidade de levar a música para além do hobby e nós deixámos tudo e fomos em busca deste sonho, concretizando pequeninos sonhos que se tornaram realidades cada vez maiores.

Queremos levar a música portuguesa o mais longe possível”. O disco de estreia, lançado em 2014, atingiu a marca de platina, e incluiu temas, como “Luísa”, “Balada do Desajeitado” e “Às Vezes”, que ficaram nos ouvidos e corações de muitos. O trio de músicos, originários de Lisboa, está ainda nomeado para os Globos de Ouro de 2016, nas categorias de Melhor Grupo e Melhor Música – com o

tema “Não faço questão”, do novo álbum lançado em Outubro do ano passado, “Dá-me um segundo”, que conta com a participação especial do brasileiro Gabriel, o Pensador. E para quem quiser apreciar a música de uma das bandas portuguesas mais badaladas do momento, não vão certamente faltar oportunidades. Com cerca de uma centena de concertos agendados de Norte a Sul do país durante o Verão de 2016, sem esquecer as ilhas, os D.A.M.A vão estar ainda no Rock in Rio, a 28 de Maio, no Festival Marés Vivas, a 14 de Julho, e no Meo Arena, a 21 de Outubro. Mostrando bem a ambição e empenho da formação, Miguel Coimbra sublinha que a banda não pára de trabalhar: “Compomos canções de forma contínua. Nos concertos a nossa prioridade é desenvolvermos a nossa musicalidade e a perfor-

D.A.M.A no Rock in Rio: um sonho realizado

“Trabalhamos sempre ao máximo para todos os nossos espectáculos, mas o concerto do Rock in Rio vai ser muito especial”, começa por admitir Miguel Cristovinho. A banda, que está numa fase clara de ascensão na carreira, vê este desafio como um grande passo na sua trajectória. Para tornar esta actuação ainda mais única, Gabriel, o Pensador irá juntar-se como convidado especial. mance ao vivo. Também compomos e escrevemos para outros artistas, como grupo e individualmente. Não paramos de trabalhar, fazemos disto a nossa vida e isso é o mais importante para nós”, conclui.

Olha quem fala

“O avançar da idade, para mim, tem unicamente a ver com um estado de espírito e como me sinto física e espiritualmente. Os 30 vêm mesmo a calhar, porque estão em consonância com um estado de espírito muito positivo e cheio de energia”. ISABEL SILVA, após ter completado 30 anos, à Lux Woman. “Eu perco tudo, por isso não uso relógio. Além disso, é-me muito complicado cumprir horas, sou um antirregras. A Sara salva-me a vida muitas vezes, pois é super organizada”. JOSÉ RAPOSO, durante a apresentação da nova colecção de uma marca de relógios e jóias, à Caras. “O cão é que escolhe o dono. Desde que a vi, ela não tirou mais os olhos de mim, como que a pedir: “Leva-me contigo!” E foi o que aconteceu. A Sury é a minha grande companheira! É meiga, brincalhona e muito vaidosa, fica toda contente quando lhe dizemos que está linda!”. ISABEL ANGELINO sobre a sua cadela, à Caras.

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NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

11 a 17 de Maio de 2016

Zac Efron, Seth Rogen e Rose Byrne estão de volta ao elenco da sequela da comédia de 2014, que conta agora também com a participação de Chloe Grace Moretz. O enredo é marcado pela chegada de uma fraternidade, depois do casal principal, que espera o segundo filho, se mudar para uma nova casa.

Este é um concerto que preenche, com carisma, personalidade e qualidade musical, o cartaz da 51.ª edição do Festival de Sintra, que decorre de 12 a 29 de Maio. Com uma actuação que se faz com dois pianos e quatro mãos, os músicos proporcionarão um concerto em forma de viagem, bem ao jeito de Mário Laginha, cujas influências estendem-se, para além do jazz e das

LIVRO

“Jacinta – A Profecia”, de Manuel Arouca

O livro retrata a biografia de Jacinta, a mais nova dos três pastorinhos por quem o autor se deixou fascinar depois de se ter convertido em 1997, enquanto caminhava para Fátima. A obra remete o leitor para um país rural, de outros tempos O autor está ainda a preparar uma série televisiva com o realizador Jorge Paixão da Costa.

MÙSICA

A Cantiga Continua, Ex-Votos

A banda, que está de regresso com temas inéditos após 15 anos, revela um disco que continua a mostrar o espírito interventivo e festivo que lhes é tão característico. O novo álbum conta com a participação de Tiago Flores, dos Corvos, e de Ana Filipa Rodrigues, ex-membro da banda.

Esta é mais uma edição da iniciativa que visa promover e divulgar a arte jovem produzida pelos finalistas das Faculdades de Belas Artes, de Lisboa e Porto. As temáticas deste ano marcam um regresso às paisagens como tema central das obras. Os trabalhos seleccionados para a 29.º edição do

bases clássicas que marcaram o seu primeiro trabalho, aos sons brasileiros, africanos, indianos, pop e rock. Desta feita ao unir-se ao artista Pedro Burmester, que se iniciou em concertos com apenas 10 anos de idade, esta será uma performance à qual, com toda a certeza, ninguém ficará indiferente.

Classificados JR

A propósito do Dia Internacional dos Museus, o município de Cascais dá asas à Semana dos Museus, lançando uma série de iniciativas que pretendem divulgar os diversos pólos patrimoniais do concelho. Um dos espaços a visitar é o Farol Museu de San-

Centro Cultural Olga Cadaval, dia 14 de Maio, às 21h30.

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A exposição revela o essencial do universo do artista Pedro Fernandes, sendo inaugurada a 12 de Maio, pelas 18h00. Até 29 de Maio, podem ser apreciadas desde as familiares paisagens urbanas aos espaços de cariz

industrial, passando inevitavelmente pela recorrente abordagem das temáticas náutica e ferroviária. Galeria Municipal do Palácio de Ribamar. De quarta-feira a domingo, das 14h00 às 18h00.

15.º Festival de Teatro Clássico em Odrinhas O Grupo de Teatro Thíasos, do Instituto de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, traz a Sintra a peça mitológica “Prometeu Agrilhoado”, de Ésquilo. A representação decorre ao ar livre no

O CD conta ainda com a participação especial de Filipe Raposo, no piano, Pedro Jóia, na guitarra clássica, e Paulo de Carvalho, que partilha com a cantora a interpretação do tema “É a Hora”. Cineteatro D. João V (Damaia), dia 14 de Maio, às 21h30.

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Joana Amendoeira apresenta álbum Num espectáculo onde a fadista vem mostrar o seu mais recente álbum,“Muito Depois” – um marco que, depois de cinco anos de interregno, assinala o regresso de Joana Amendoeira aos discos –, conheça as novas canções que surgem em jeito de reflexão dos mais de 20 anos de (con)vivência com o fado. Recorrendo também a outras sonoridades tradicionais, o novo trabalho destaca e retrata, de forma apaixonada, o Tejo e a luz própria da capital portuguesa.

Salão de Primavera/ Prémio Rainha Isabel de Bragança, estão em exposição, desde o passado sábado, na Galeria de Arte do Casino Estoril. O Prémio Rainha Isabel de Bragança deste ano foi atribuído à obra “Arboreto I” de Carolina Vieira.

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JORNAL DA REGIÃO

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11 a 17 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Aspirações renovadas

Musculado e repleto de tecnologia, o crossover sul-coreano ganha pontos na relação entre preço, qualidade e nível de equipamento. Na sua quarta geração partilha nova plataforma e mecânica com o ‘irmão’ Hyundai Tucson.

vez mais germânico dos modelos da Kia. O novo Sportage está mais musculado e desportivo, com uma separação evidente entre a grelha ‘tiger nose’, os faróis elevados e o capot ondulado. A traseira também foi redesenhada, com o portão de carga a

Kia Sportage reforça ambição no concorrido segmento dos crossover. Equipamento, qualidade e design juntam-se ao preço de lançamento e à garantia de sete anos como fortes argumentos de vendas.

dispor de mais 47 mm, enquanto as laterais sofreram poucas alterações. No interior, o reforço de qualidade é evidente, tanto ao nível dos materiais, como do próprio desenho e disposição de painéis e equipamentos. O espaço a bordo também saiu

O desenho frontal, completamente distinto do anterior, revela o estilo cada

beneficiado com o aumento da distância entre eixos para 2670 mm (mais 30 mm), o que se reflecte em maior conforto para condutor e passageiros. A capacidade da bagageira também aumentou (503 litros). Para além disso, o que mais surpreende no novo Sportage é o excelente nível de equipamento disponível logo na versão base (EX) e o conjunto

Jornal da Região

de tecnologias incorporadas, nomeadamente, ajudas à condução e protecção de ocupantes. Destaque para a travagem de emergência autónoma (através de radar), aviso de transposição da faixa de rodagem e de aproximação de veículo em ângulo morto ou à saída de estacionamentos, luzes máximas automáticas, leitura de sinais de trânsito, para além de sistema de navegação Tom Tom visível em ecrã táctil de 7’’, onde também são projectadas imagens da câmara de ajuda ao estacionamento. Em Portugal, a marca aposta forte na já conhecida motorização 1.7 CRDi, de apenas 115 cv, mas com um impressionante binário de 280 Nm, que, associado a uma boa caixa de seis velocidades garante excelente disponibilidade para o trânsito urbano. Em estrada o Sportage também não desilude e quando falamos de consumos, os 6,9 l/100 km registados também merecem nota positiva. Paulo Parracho

Kia Sportage 1.7 CRDI TX Motor: Diesel, 4 cilindros, 1685 cm3 Potência: 115 cv/ 4000 rpm Binário máximo: 280 Nm/1250 rpm Velocidade máxima: 176 km/h Consumo/emissões: 4,6 l/100 km, 119 g/km Preço : 30.641 €

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Jovens mostram talento no Jamor

Taça Coca-Cola com olheiros do Benfica

A maior prova de desporto juvenil nacional está de regresso aos relvados do Jamor. A Taça Coca-Cola volta a percorrer todas as regiões de Portugal, sendo Oeiras a próxima paragem. Como habitual nas edições anteriores, a Taça Coca-Cola tem uma primeira fase composta por seis etapas regionais, que teve o seu início no Funchal, passando por Oeiras (Estádio

Nacional) neste fim-de-semana (dias 14 e 15). Segue-se Viseu, Ribeira Grande e Silves, com a final agendada para Setúbal, que este ano é a Capital Europeia do Desporto. A Taça Coca-Cola volta a contar, uma vez mais, com o Cartão Branco, uma iniciativa pioneira que serve para reforçar positivamente atitudes de desportivismo e ‘fairplay’ durante a competição, seja junto dos jogado-

res, seja junto do público. Face aos resultados positivos, o Cartão Branco está a ser alargado pela Confederação dos Árbitros e Juízes de Portugal (CAJAP) e pelo IPDJ às associações de futebol de Setúbal, Leiria e Lisboa e às federações portuguesas de Andebol, Basquetebol, Corfebol, Rugby, Ténis de Mesa, Voleibol e Patinagem. Para além da experiência de jogar um torneio de futebol

com os amigos e viver todas as características de um jogo profissional, os jovens jogadores têm a possibilidade de ir mais longe no seu sonho. Em todas as partidas vão marcar presença “olheiros” do SL Benfica que pré-seleccionam alguns dos jogadores que poderão vir a integrar a Selecção Coca-Cola, masculina e feminina, que disputará a final da prova, no dia 19 de Junho, em Setúbal. A lista final será divulgada após a última etapa regional e todos os seleccionados terão a oportunidade de fazer um estágio desportivo de preparação para a final com técnicos do Sport Lisboa e Benfica no Caixa Futebol Campus durante os três dias que antecedem a final.

Competição privilegia as atitudes de desportivismo e de ‘fairplay’

Taça de Portugal de Kayak-Polo em Oeiras A Piscina Oceânica de Oeiras acolheu, durante o passado fim-de-semana (7 e 8 de Maio), a Taça de Portugal de Kayak Polo, com as equipas do CK Barra em plano de destaque. O troféu foi discutido por sete equipas do escalão sénior: Alhandra SC, CN Valdevez, AN Seixal, CC Setúbal, CF Coimbra e o clube da casa, o Clube Kayak-Polo Barra, com equipas A e B.

Os grandes vencedores neste escalão acabaram por ser os actuais detentores do título, o Clube Fluvial Coimbra, seguidos em segundo lugar pelo Clube Kayak-Polo Barra e em terceiro pelo Clube de Canoagem de Setúbal. No escalão sub-16 estiveram quatro clubes em disputa (AN Seixal, CC Setúbal, CF Coimbra e a equipa da casa, o CKBarra).

O triunfo neste escalão acabou por sorrir aos também detentores do título, o Clube Kayak-Polo Barra, seguidos pela Associação Náutica Seixal, no segundo lugar, e pelo Clube Fluvial Coimbra, a fechar o pódio no terceiro lugar. As mesmas equipas vão agora disputar a 2.ª Fase do Campeonato Nacional de Kayak Polo, a ter lugar em Coimbra, nos dias 21 e 22 de Maio.

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11 a 17 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

PASSEIO MARÍTIMO

Paulo Vistas garante que obras vão recomeçar As obras de expansão do Passeio Marítimo, entre Caxias e a Cruz Quebrada, vão ser retomadas, em princípio, esta quarta-feira (dia 11). Essa foi, pelo menos, a informação revelada pelo presidente da Câmara aos deputados da Assembleia Municipal de Oeiras (AMO), na sessão realizada esta segunda-feira. Apesar dos pedidos de esclarecimentos que se seguiram a esta revelação, que apanhou de surpresa os presentes, Paulo Vistas não adiantaria explicações de maior sobre a forma como a retoma dos

trabalhos foi conseguida, aludindo apenas à entrega pela autarquia em tribunal, no final da semana passada, de uma resolução fundamentada, a qual, aparentemente, permite ao edil, por acto administrativo, comunicar ao empreiteiro que pode recomeçar os trabalhos. Ao que foi possível apurar na mesma sessão da AMO, essa comunicação estaria marcada para terça-feira e para o dia seguinte o reinício das obras. No entanto, esta poderá ser uma vitória provisória. Na verdade, a Associação Vamos Salvar o Jamor já fez saber que pretende contestar

Polícias pedalam com alunos e professores em Carnaxide

esta medida por via judicial. Em declarações ao JR, Carlos Branco, presidente daquele movimento cívico, salientou que “o reinício das obras na praia do Forte de São Bruno, em Caxias, parece-nos ser uma afronta ao tribunal que terá de ser respondida em sede própria”. “A interposição de resolução fundamentada pela Câmara Municipal de Oeiras, invocando interesse público, levanta fundadas dúvidas sobre a sua aplicação neste caso, visto que a nossa associação interpôs uma providência cautelar invocando interesse público”, Agentes da autoridade e alunos pedalaram juntos no I Passeio BTT, organizado pelo Programa Escola Segura da 83.ª Esquadra – Carnaxide da Divisão Policial de Oeiras e pelo Agrupamento de Escolas de Carnaxide. Na jornada de convívio, realizada recentemente, participaram cerca de 90 alunos, 10 professores, oito elementos da PSP da Esquadra de Carnaxide e quatro elementos dos Bombeiros Voluntários de Carnaxide com duas viaturas. Enquadrada na Semana da Escola Activa e no Projecto Ser Solidário do Agrupamento de Escolas de Carnaxide, a iniciativa incluiu a entrega de um bem alimen-

acrescentou o mesmo responsável, fazendo notar que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra “não alterou o seu pronunciamento sobre a suspensão das obras, pelo que a decisão do presidente da Câmara contraria frontalmente a decisão do tribunal”. A talho de foice, Carlos Branco desafia Paulo Vistas a revelar quanto já gastou e pretende gastar na campanha que está a desenvolver sob o mote “O Passeio Marítimo é para andar”: “Já que está tão preocupado com os contribuintes, deveria ter essa preocupação de dizer quanto está a gastar em ‘outdoors’, seria uma acção cívica relevante”. A fronteira entre esclarecimento e propaganda também foi salientada, em tom acusatório para com o executivo, por vários deputados da oposição na AMO. Foi, ainda, discutida e votada uma moção, apresentada pelo IOMAF, manifestando o apreço da Assembleia Municipal de Oeiras “pela intervenção da Câmara Municipal” neste polémico processo, incentivando a “prosseguir os esforços ao nível legal, mas também do esclarecimento público que é devido, no sentido de garantir a continuidade do projecto e a conclusão das obras no mais curto espaço de tempo possível”. A moção teve votos favoráveis do IOMAF e PSD, a abstenção da CDU e os votos contra de PS, PAN, BE e CDS-PP. tar por cada participante, cuja soma foi, depois, entregue a famílias e alunos carenciados. A ‘prova’ física e de confraternização passou pelas escolas do agrupamento, seguiu para o complexo desportivo do Jamor e terminou no ponto de partida, a Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Foram cerca de 20 quilómetros de exercício e animação que aumentaram a proximidade entre os elementos policiais e a comunidade escolar, um ganho entendido como fundamental para uma maior eficácia na prevenção de ocorrências menos desejáveis no quotidiano dos estabelecimentos de ensino e sua envolvente.

‘Empreender na Escola’ encerra com animação e concursos A 1.ª edição do projecto “Empreender na Escola” vai encerrar com dois eventos: a “Feira do Gaspar” realiza-se este sábado (14), das 10h00 às 13h00, na AERLIS - Associação Empresarial da Região de Lisboa (junto ao Parque dos Poetas); e o “Concurso de Ideias” vai decorrer no próximo dia 20, às 18h00, na Escola Náutica Infante D. Henrique. Recorde-se que este é um projecto educativo de promoção do empreendedorismo que o município de Oeiras está a realizar nas escolas do concelho com o objectivo de formar e sensibilizar as crianças para esta actividade. A “Feira do Gaspar” dirige-se às crianças do 1.º Ciclo (8 a 10 anos), dando-lhes a oportunidade de apresentarem à comunidade as suas ideias, através de uma mostra que reúne os projectos que desenvolveram. Em exposição estarão jogos inventados pelos alunos nas turmas de 3.º ano e negócios feitos pelos alunos nas turmas de 4.º ano, pretendendo-se que todos possam experimentar os jogos uns dos outros bem como comprar produtos feitos por outras turmas. O Gaspar, personagem central desta iniciativa, estará presente e não faltarão momentos de muita animação ao culminar deste projecto que envolveu 556 crianças do 1.º Ciclo, de 23 turmas, de várias escolas do concelho de Oeiras. Já o “Concurso de Ideias”, a 20 de Maio, destina-se aos jovens do ensino secundário/profissional, que irão levar 12 ideias a concurso, para serem alvo de apreciação por parte do júri. No total, participaram neste concurso cerca de 580 alunos de nove escolas secundárias do concelho.

Médico de Família Fractura no fémur como causa de morte Pelo menos uma em cada dez pessoas que sofrem uma fractura no fémur morre no ano seguinte ao acidente, segundo uma investigação feita por especialistas do Hospital Garcia de Orta. Apresentado no VIII Congresso de Reumatologia, que decorreu em Vilamoura, este estudo analisou os doentes admitidos ao longo do ano de 2015 no Hospital Garcia de Orta, recorrendo aos registos clínicos para fazer uma avaliação. De acordo com os dados parciais a que a agência Lusa teve acesso, são entre 10% a 20% os doentes que sofrem uma fractura no fémur, que é considerada a principal consequência de quem sofre de osteoporose, a morrer no ano seguinte ao episódio. Os factores que surgem associados àquela taxa de mortalidade são a idade avançada, a falta de diagnóstico da doença antes da fractura e a ausência de tratamento para a osteoporose. Especialistas envolvidos no estudo salientam que as fracturas recorrentes aumentam o risco de vida dos doentes e reforçam que o diagnóstico e tratamento devem ser eficazes e iniciados o mais cedo possível. Perto de 70% do total de doentes - dos 348 estudados - sofriam de uma ou duas patologias, sendo a hipertensão o problema mais reportado. As fracturas mais frequentes, em 60% das situações, envolveram a região do colo do fémur. Apenas cerca de cinco por cento dos doentes com fracturas não necessitaram de cirurgia, cerca de um terço precisou de uma cirurgia de substituição articular e em 60% dos casos houve submissão a uma osteossíntese (junção dos fragmentos ósseos com ajuda de parafusos ou placas).

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