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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 15 a 21 de Junho de 2016 Série IV • Edição N.º 84 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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Ricardo de Sá Da representação para a música Actualmente a vestir a pele do personagem Bruno na telenovela da TVI, “A Única Mulher”, Ricardo de Sá encontra-se também a divulgar o seu primeiro disco, ‘Histórias’, que representa o início da sua carreira como músico.
Páginas 2 e 3
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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA AUMENTA RISCO PARA CRIANÇAS E JOVENS Depois de ter atingido uma situação-limite no ano transacto, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oeiras obteve mais recursos humanos da comunidade. Por outro lado, com a ajuda adicional de algumas mudanças na lei – entre as quais
uma maior responsabilização das entidades de primeira linha (sobretudo, escolas e polícia) - tem sido possível estancar o fluxo de processos que atingiu, em 2015, um dos números mais baixos dos últimos anos (880 casos).
No relatório de actividades, relativo ao ano transacto, destaca-se um aumento significativo de sinalizações relacionadas com violência doméstica. Mas praticamente todas as restantes problemáticas analisadas diminuíram de intensidade.
CRECHES E PRÉ-ESCOLAR PRIVADOS APELAM A PARCERIAS COM MUNICÍPIOS Página 4
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JORNAL DA REGIÃO
Violência doméstica dispara no trabalho realizado pela CPCJ
Estrutura de Oeiras acompanha 880 casos
Para Isabel Ranito, que tomou posse como presidente da estrutura protectora de crianças
e jovens em Março deste ano, a subida notória dos processos de violência doméstica não causa estranheza: “Embora este seja um relatório de actividades e não uma investigação, podemos equacionar como hipótese explicativa, baseada na nossa percepção do quotidiano, que essa subida destacada teve a ver com uma maior sensibilização e informação por parte da comunidade, seja das entidades, seja das próprias pessoas, que já sabem descodificar os sinais e accionar os processos de denúncia”. Associada a esta nova realidade está a subida verificada,
igualmente, nos processos trabalhados em escalões etários mais novos. De facto, até aos 10 anos, de 2014 para 2015, constataram-se acréscimos de 2% a 4%. Particularmente entre os 6 e os 10 anos, a cifra atingiu os 20% do total de processos (166). Quanto aos restantes escalões, já dentro da adolescência, nota-se que, apesar de terem diminuído um pouco a sua dimensão face a 2014, continuam a ter valores elevados: 29% no intervalo dos 15 aos 17 anos (247 processos) e 23% de 11 a 14 anos (195). “Claro que esta taxa elevada já é reflexo do que vem de trás e quando os pais chegam aqui desesperados e dizem que ‘ele não era assim’, é preciso perceber que há um momento em que o acumular de factores desencadeia outro tipo de comportamento. Sem esquecer que a adolescência, já em si, traz muitas alterações específicas”, salienta Isabel Ranito. “Não sendo um aumento muito significativo não deixa de ser um dado a ter em conta nas nossas acções no futuro”,
admite aquela responsável, adepta da ideia de que o trabalho com as crianças deve ser o mais precoce possível para evitar posteriores desvios comportamentais que “custam muito mais a reparar em idades mais avançadas por estarem já mais sedimentados”. Ainda na análise das problemáticas, e para além do ‘disparo’ da violência doméstica, verifica-se uma diminuição nas restantes situações que põem em causa a segurança dos menores – excepção feita aos crimes, que aumentaram de
Reforço de meios humanos alivia carga processual Depois de um ano em que se atingiu uma situação-limite em termos de recursos humanos – que levou mesmo o anterior presidente, João Belo, a denunciar publicamente as carências sentidas – desde o final de 2015 que o cenário se alterou, com a entrada em funções de mais elementos na equipa agora liderada por Isabel Ranito. Foram várias as ajudas com que a CPCJ pôde contar na nova estratégia delineada de atacar um volume processual asfixiante, nomeadamente os casos por resolver transitados de outros anos
(sempre os de maior peso) no sentido de perceber quais os que fazem ou não sentido permanecerem na Comissão. Assim, da Câmara de Oeiras veio um técnico a tempo inteiro, por um prazo de três meses, focado na análise ao pormenor dos processos transitados. Por outro lado, foi co-optado um técnico das Aldeias SOS, um dia e meio por semana. Acresce, ainda, uma agente da PSP que, uma vez por semana, faz trabalhos de contactos, agilizando os processos. A juntar aos restantes elementos já existentes, num total de 10.
“Queremos acreditar que com esta equipa iremos levar a bom porto este trabalho e estabilizar o volume processual”, projecta a presidente da CPCJO. Admitindo que este alívio processual também está relacionado com alterações legais recentes (ver texto na página ao lado), Isabel Ranito valoriza o esforço feito pelas diferentes entidades com quem a Comissão articula o seu trabalho. “O ano passado foi, de facto, um pouco turbulento e instável. Mas também é verdade que temos uma comunidade, no que respeita às entidades que traba-
1% para 3% (27 casos) – sendo que a negligência continua a ser a realidade com maior peso, apesar de ter baixado de 28% para 24% (209). Na distribuição geográfica pelas freguesias e uniões de freguesias do concelho, a situação mantém-se no essencial, embora baixando ligeiramente de dimensão, com Carnaxide/ Queijas e Porto Salvo a continuarem no topo das preocupações após a comparação entre processos a decorrer e o número total de crianças e jovens residentes em cada área geográfica analisada.
Em termos gerais, o mesmo relatório revela que a entidade que mais casos sinalizou à CPCJO foi a PSP (passou de 18% para 28%), enquanto os estabelecimentos de ensino tiveram um comportamento inverso (de 28% para 22%), algo que estará relacionado com o papel cada vez mais interventor a que são chamadas, até pelos próprios responsáveis escolares, as equipas do programa de proximidade da Escola Segura da responsabilidade daquela força policial.
lham infância e juventude, que intervêm com muita garra e paixão e que em situação de crise se envolve,
reflecte e tenta accionar todos os meios ao seu alcance para restabelecer o equilíbrio”.
Jorge A. Ferreira
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As situações de violência doméstica dispararam em 2015, passando de 7% para 19% dos processos trabalhados pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oeiras. A subida desta problemática destaca-se no Relatório de Actividades daquela entidade, referente ao ano passado, o qual aponta para um total de 880 casos (o volume processual mais baixo dos últimos anos) e uma descida generalizada no âmbito dos diferentes parâmetros de perigo.
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“Volume de processos vai continuar a baixar”
Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, Isabel Ranito Trabalhar apenas processos que não excedam o prazo de 12 meses foi uma das medidas assumidas pela nova presidente da CPCJO para procurar tornar gerível o fluxo de processos. Algumas mudanças na lei também vieram ajudar, sobretudo a maior responsabilização das entidades de 1.ª linha, como escolas ou polícia, na definição de um plano de intervenção integrada nos casos sinalizados. “A lei prevê que as medidas de intervenção devam ser aplicadas ao longo de 12 meses, podendo esse prazo ser prorrogado por mais seis meses, mas a nossa perspectiva é que se não houve resulta-
dos em 12 meses, não valerá a pena prolongar e ou se arquiva, se o perigo tiver sido eliminado, ou se remete para tribunal os casos que forem além daquele período e em que o perigo se mantenha”, esclarece Isabel Ranito. Mas a presidente da CPCJ reconhece que as alterações legais verificadas no final do ano passado também vieram ajudar a desanuviar a carga processual intensa que têm marcado aquela entidade nos últimos anos. Neste contexto, sobressai o facto de a lei prever agora uma maior responsabilização das entidades de 1.ª linha, como escolas ou forças de segurança, às quais a comissão de protecção de menores
se prepara agora para dar formação e informação, de modo a que elas possam dar uma resposta mais completa do que acontecia até aqui.
CPCJ vai realizar acções formativas com diversas entidades, a começar pela PSP “Para que essas entidades possam, depois, no terreno, perceber se determinada situação é perigo ou não, que diligências têm de fazer, que estratégias de intervenção
têm de definir, que acompanhamento têm de dar, para que, findo este processo e se não obtiver resultados, aí sim, poderem enviar para a CPCJ”, explica Isabel Ranito, adiantando que a PSP será a primeira entidade a receber estas acções (in)formativas, já no próximo dia 17. Seguir-se-ão as escolas. “Muitas vezes, a sinalização de abandono escolar que recebemos aqui são casos que duram há meses e em que as diligências feitas pela escola são um ou dois contactos com os pais, por e-mail, por convocatória, e mandam para cá os processos. Agora a lei permite que devolvamos à 1.ª linha essa sinalização,
responsabilizando-a na definição de uma intervenção integrada com aquele aluno”, clarifica a presidente da CPCJ de Oeiras. Isabel Ranito admite que “as escolas podem não ter esses recursos, mas eles existem na comunidade, a escola tem de procurar e articular as possíveis respostas”. O que não deve suceder é deixar-se passar as situações muito tempo sem resposta na 1.ª linha. “Por exemplo, um absentismo escolar a caminhar para o abandono escolar pode ser contido, podemos ter mais casos de sucesso, se houver um diagnóstico e uma intervenção atempada por parte das entidades que lidam primeiro e directamente com as crianças e com as famílias”, diz Isabel Ranito, psicóloga de formação, com um trajecto profissional ligado à Câmara de Oeiras (Departamento de Habitação e Acção Social) e que está na CPCJ, noutras funções, desde 2012. A possibilidade de serem apensados processos das CPCJ a processos cíveis que estejam a correr em tribunal foi outra boa notícia para as estruturas de protecção de menores. “Se tenho um processo em mãos e percebo que corre em tribunal um processo de regulação da responsabilidade parental desse mesmo caso posso remeter de imediato para o
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tribunal”, elucida a nossa interlocutora. “O que faz sentido para evitar informação dispersa e permitir uma avaliação global em melhores condições”, complementa, embora reconhecendo que isto possa vir a significar mais trabalho para os tribunais. “Mas estas alterações são recentes e poderemos ajustar entre todos porque também não nos interessa que possamos remeter para outras entidades e depois as coisas bloqueiem noutros pontos do processo”, contrapõe. Com estas novas ferramentas e alterações, a responsável da CPCJO acredita que “o volume de processos vai continuar a baixar consideravelmente” nos próximos tempos. Com ganhos na resolução dos casos tratados, tanto na Comissão, como a montante (1.ª linha) e a jusante (tribunais). “No fundo, acho que temos a nossa máquina agora mais oleada e a começar a funcionar numa malha mais fina, em que cada entidade sabe o que fazer o mais cedo possível – de forma a evitar que padrões de comportamento que incorrem no perigo se sedimente – tornando todo o processo mais célere e, também por isso mesmo, com melhores resultados”, conclui Isabel Ranito. Jorge A. Ferreira
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JORNAL DA REGIÃO
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JORNAL DA REGIÃO
BREVES RASTREIOS EM CARNAXIDE
‘HIDRO ROCK SESSION’ EM BARCARENA
A feira “Carnaxide ComVida” volta para nova edição, no dia 25, ocupando uma tenda gigante no Centro Cívico. Serão efectuados rastreios gratuitos à população em diversas áreas, tais como colesterol, glicemia, tensão arterial, IMC, osteoporose, rastreios visuais, orais e auditivos, entre outros. O programa inclui, também, um “test-drive” para pessoas com mobilidade reduzida e um “workshop” sobre violência doméstica e de género. Utilizando os jardins, serão realizadas, ainda, aulas de ginástica, de chi kung e de movimento adaptado. Também serão disponibilizados divertimentos para os mais pequenos, como sejam insufláveis. A feira funcionará entre as 10h00 e as 13h00 e das 14h30 às 18h00.
É uma espécie de versão aquática da febre de sábado à noite. Chama-se “Hidro Rock Session” e promete juntar muita música contagiante e muita… água. Inserido nas festas da freguesia de Barcarena, este evento, organizado pela Oeiras Viva, propõe uma hora de dança e ginástica, entre as 21h00 e as 22h00 do dia 24, a decorrer na Piscina Municipal de Barcarena. Os interessados em participar nesta mega aula de hidroginástica, que será realizada a céu aberto (a cobertura será removida, caso as condições climatéricas o permitam) e ao som de música rock, deverão inscrever-se através dos endereços electrónicos pbarcarena@oeirasviva.pt, geral.barcarena@oeirasviva.pt ou do telefone 214 217 054.
ACTUALIDADE
MOSTRA GASTRONÓMICA Paço de Arcos volta a acolher mais uma edição da Mostra Gastronómica, que decorrerá este fim-de-semana, na Rua Costa Pinto. Nove restaurantes vão dar prova da qualidade, a saber: Pátio Antico, Casa Galega, Os Arcos, Casa da Dizima, Fornos do Padeiro, Comida Goesa, A Taberna, Momentos no Paço e Pastelaria Oceânia. A iniciativa conta, ainda, com a presença da Confraria dos Enófilos do Vinho de Carcavelos, da gelataria Dom Pavilli de Oeiras, e com um espaço de venda de bebidas sob responsabilidade da ACECOA, que é parceira da Câmara neste evento. A hora de abertura é às 12h30 (excepto sexta-feira, que é às 18h30) e o fecho acontece às 23h30 (excepto domingo, às 22h00).
Creches e pré-escolar privados querem dar resposta a famílias carenciadas
Porque “não faz sentido” existirem vagas nas creches e colégios de pré-escolar privados e o Estado ter dificuldades em dar resposta às crianças, sobretudo nos seus primeiros anos de vida, a Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular propõe às autarquias parcerias que permitam o acesso a estes serviços por parte de famílias de baixos recursos. De um lado, capacidade instalada por preencher, com salas fechadas por força da crise económica que vem afectando o país. Do outro, uma rede pública deficitária em termos de creches, sobretudo, mas também no pré-escolar. Com o Estado comprometido em cumprir a Lei n.º 65/2015 que consagra a universalidade da educação pré-escolar para todas as crianças a partir do ano em que atinjam os 4 anos de idade, coloca-se a questão de as vagas em estabelecimentos de ensino da rede pública poderem não ser suficiente para as necessidades. Neste contexto, a Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular (ACPEEP) decidiu passar à acção, abordando as autarquias do país no sentido de concretizar parcerias que, no
Proposta de associação do sector a autarquias da região
entender desta associação, seriam uma “boa solução para todas as partes” envolvidas no objectivo de proteger e educar de forma integral as crianças desde tenra idade. A ACPEEP - que representa estabelecimentos com capacidade até 250 alunos, das valências de creche, jardim-de-infância e 1.º ciclo - aponta o caso do município de Cascais como um exemplo concreto de como esta ideia pode dar bons frutos. “Cascais tem uma par-
ceria com várias creches do ensino privado, a quem a autarquia paga um determinado valor para integrar crianças de famílias carenciadas”, destaca ao JR Marta Sobral, presidente da direcção regional da ACPEEP. No entanto, ressalva aquela mesma responsável, há requisitos a cumprir para aceder a este mecanismo de apoio, como sejam a “obrigatoriedade de os pais fazerem prova de que foram, primeiro, a
uma escola da rede pública ou a uma IPSS que não puderam aceitar a sua inscrição, têm de apresentar a declaração de IRS, entre outras condições”. Os primeiros contactos da ACPEEP junto das autarquias ao longo do país – a maioria dos associados desta entidade são do Norte e Centro (incluindo Grande Lisboa) – realizaram-se já há cerca de ano e meio. Mas a associação, que tem sede em Queijas, está agora a renovar e a reforçar essa
Gabinete Cuidar Melhor continua mais um ano em Oeiras O Gabinete Cuidar Melhor de Oeiras, que visa apoiar os cuidadores de pessoas com demência e que começou a funcionar em meados de 2013, vai poder continuar a prestar os seus serviços, pelo menos, por mais um ano. “Atendendo aos resultados obtidos e considerando o
interesse e utilidade que o projecto tem na resposta ao problema social e de saúde pública das demências, o município de Oeiras decidiu, através da assinatura de um novo protocolo de colaboração com a Associação Alzheimer Portugal, dar continuidade ao funcio-
namento do Gabinete Cuidar Melhor de Oeiras por mais um ano, assumindo os custos de financiamento do mesmo, que correspondem a 20.000€”, informa a autarquia oeirense. De acordo com a mesma fonte, “desde a sua abertura e até ao final da fase expe-
rimental, em Dezembro de 2015, o Gabinete Cuidar Melhor de Oeiras efectuou 377 atendimentos a 231 cuidadores familiares, realizou 21 consultas de apoio jurídico, prestou 241 sessões de estimulação cognitiva, 62 consultas de apoio psicológico e duas avaliações neu-
estratégia, tendo em conta as mudanças na lei e, por outro lado, a percepção generalizada entre os associados de que haverá um ligeiro acréscimo da natalidade, o qual terá sido detectado, empiricamente, pela constatação de um aumento na procura dos berçários das creches já durante este ano. “Neste quadro não faz sentido nós, os privados, termos excesso de vagas enquanto o Estado nem sequer tem muita resposta a nível de creche (dos 3 meses aos 3 anos) pois a rede pública, praticamente não dá resposta a creche, mas sim, as Misericórdias e as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), que são semi-privados”, esclarece Marta Sobral, apontando as crianças com menos rendimentos como o alvo desta iniciativa junto do Poder Local. As respostas das autarquias ao repto da ACPEEP têm sido diversas. Aquela responsável indica que houve boa receptividade de umas (Sintra ou Gaia) e menor de outras, por entenderem ter já uma boa cobertura nestas valências (o caso de Oeiras) ou alegando falta de meios financeiros. “Há câmaras que dizem que não há dinheiro, mas se pensarem um pouco e perceberem os prós e os contras concluem que têm mais a ganhar”,
ropsicológicas, tendo ainda promovido a formação de 132 cuidadores familiares e profissionais capacitando-os para uma melhor prestação de cuidados”. O Projecto Cuidar Melhor visa apoiar os cuidadores de pessoas com demência, uma patologia que “estima-se atinja actualmente mais de 180.000 pessoas
contrapõe Marta Sobral. “O que nós não queremos é que as crianças, por falta de vaga na rede pública e nas IPSS, tenham de estar, por exemplo, em amas. Porque as amas, na maior parte das vezes, não têm as melhores condições para as receberem”, faz notar aquela responsável, lembrando as exigências que os membros da sua associação têm de cumprir. “Todos os nossos associados têm que ter alvará e são alvo de várias inspecções; são colégios com psicomotricidade, expressão musical, nutricionista, com educadores, auxiliares…”. Por outro lado, “não faz sentido o Estado estar a criar instalações com todos os custos inerentes, quando nós temos capacidade de resposta, fica mais barato ao contribuinte”, garante, apontando para “centenas de vagas” disponíveis na rede de estabelecimentos que representa. Apesar dos problemas com que o sector se tem defrontado por causa da crise, Marta Sobral, que é proprietária de uma creche em Algés e de um jardim-de-infância em Linda-a-Velha, garante que, muitos associados da ACPEEP tem aceitado algumas crianças que não encontram vagas na rede pública ou nas IPSS e que não podem pagar no privado. “Eu própria tenho alguns casos desses, mas a verdade é que não podemos alargar esse esforço como seria necessário”, diz, em jeito de apelo à concretização das parcerias com as autarquias. Jorge A. Ferreira
em Portugal, podendo superar as 360.000 em 2040”. O município de Oeiras aderiu em 2012 a este projecto, juntamente com os congéneres de Cascais e de Sintra, tendo sido constituído, em Junho de 2013, o Gabinete Cuidar Melhor de Oeiras, em funcionamento no Centro da Juventude de Oeiras.
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INICIATIVAS
JORNAL DA REGIÃO
Saúde visual infantil em destaque Óptica recebeu uma tarde dedicada a rastreios e à diversão
Foi a pensar na saúde visual dos mais pequenos que a Fábrica de Óculos, no Cacém, reuniu, no passado dia 3 de Junho, várias figuras públicas, mães ‘bloggers’ e o Barrigas de Amor – projecto na área da parentalidade – para uma tarde de aprendizagem com realização de rastreios, para pais e filhos, com muita diversão à mistura. Durante o evento no Cacém, esteve em destaque a importância de alertar e consciencializar para a saúde visual, muitas vezes colocada para segundo plano, dadas as consequências nefastas que podem advir da falta de detecção precoce de problemas na infância, enquanto que, pelo contrário, se detectados atempadamente, podem melhorar o diagnóstico e impedir danos irreversíveis. Numa iniciativa promovida em parceria com a Fábrica de Óculos e com o Barrigas de
Amor, Joana Poiares, responsável por este último projecto, explica que “é importante, para que as crianças percam o medo de ir ao médico, associar este tipo de exames e consultas a uma tarde de festa”, sublinhando ainda o prin-
cipal objectivo desta iniciativa: “Como Barrigas de Amor, a nossa principal missão é alertar para as questões de saúde de uma forma transversal, desde a gravidez aos avós, e com o Verão a aproximar-se é uma óptima desculpa para
alertar para os cuidados a ter com o sol e a importância de, desde cedo, se fazer o rastreio visual”. Para além de problemas escolares, que podem ser confundidos ou levar a inúmeros tipos de transtornos – desde distúr-
bios de aprendizagem, falta de concentração, ao impacto negativo na socialização com os colegas – as patologias relacionadas com a visão, se não forem corrigidas atempadamente, podem ainda comprometer uma boa qualidade de vida e o desenvolvimento adequado da criança a nível pessoal, familiar, social e educativo, pois é através da visão que interagimos com o mundo que nos rodeia. Natacha Teixeira, uma das técnicas de óptica ocular da Fábrica de Óculos, adverte: “É aconselhável fazer sempre um primeiro rastreio aos três anos de idade, na ausência de sinais de alerta e se não for detectado nenhum problema anteriormente pela pediatria. Deve também ser feito outro despiste à criança antes de entrar para a escola primária. O ideal é que vão sendo realizados rastreios com alguma periodicidade, que pode ser anual. Nestas idades deve-
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mos sempre ter muita atenção aos ecrãs de smartphones, tablets e computadores. As principais patologias que surgem nas crianças são a miopia, o astigmatismo e a hipermetropia, com destaque para esta última”. Apesar dos professores e da comunidade escolar também serem essenciais neste processo, devendo estar alerta para os sinais de que algo pode não estar bem, são os pais que cabe a iniciativa de fazer do rastreio um hábito para a sua criança. Com o Verão a aproximar-se, foram deixados ainda alguns conselhos: “As crianças estão em fase de desenvolvimento e, como tal, têm os olhos mais sensíveis que os adultos. É por isso essencial o uso de bons óculos de sol e de chapéu, que protejam contra os raios solares”, alerta Natacha Teixeira. No evento estiveram presentes várias figuras públicas – Carolina Patrocínio, Pimpinha Jardim, Patrícia Bull, Ana Galvão, Francisco Garcia, entre outros –, e para além dos rastreios visuais, houve ainda tempo, com muita alegria dos mais pequenos, para fazer pinturas visuais, ateliê de óculos e fotobooth e muita animação.
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Sugestões JR CINEMA
Sing Street
Sing Street conta a história de um jovem irlandês de 14 anos que, para se afastar de problemas familiares, foge de casa e vai viver para Londres com a sua namorada. Este é um musical do cineasta John Carney que conta ainda com a colaboração do cantor Bono, da banda U2.
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Boa disposição no Mercado de Algés
Desta feita com o humorista Francisco Menezes, esta é mais uma sessão de ‘Stand Up Comedy’ no Mercado de Algés, que promete uma noite preenchida com muitas gargalhadas e boas
Com este livro, a autora, que é consultora profissional e professora de Feng Shui Clássico, pretende dar ensinamentos sobre como colocar a arte do Feng Shui a nosso favor, permitindo que as energias das nossas casas fluam de forma positiva, tornando-as mais protectoras e acolhedoras. MÙSICA
Carlos Vidal é o Avô Cantigas que se apresenta, aos 34 anos de carreira, com o espectáculo familiar e participativo “O Popó do Papá”. Este é um concerto ao vivo em que o avô mais conhecido de Portugal surge acompanhado por actores que interpretam o papel de netinhos, onde se junta a fantasia e boa música.
Com um reportório preenchido com clássicos como o “Fungagá da Bicharada” ou o “Fantasminha Brincalhão”, que os papás de hoje recordarão, até aos sucessos mais recentes, este será um concerto que fará as delícias de miúdos e graúdos. Cineteatro D. João V, dia 18 de Junho, às 11h00.
Berg apresenta-se em Sintra Músico de profissão há vários anos, foi a conquista do primeiro lugar no programa ‘Factor X’, de 2014, que lhe trouxe o reconhecimento que há muito merecia. Num concerto onde está em destaque o seu novo álbum, este é um trabalho em que as canções se dividem entre
Menina Júlia De autoria do sueco August Strindberg, esta é uma peça que destaca a emancipação da mulher. Um drama em que a Menina Júlia, filha de um conde, decide seduzir um dos empregados, que está noivo da cozinheira da família. Um jogo de poder entre classes sociais, recalcamentos, ódios, atracção e repulsa, que culminará numa noite trágica.
a língua inglesa e portuguesa, e onde o cantor transparece a sua versatilidade vocal, bem como o domínio de vários instrumentos musicais.
Auditório Jorge Sampaio do Centro Cultural Olga Cadaval, dia 17 de Junho, às 22h00.
Centro de Oeiras invadido por 400 bailarinos Mem Martins Sport Club (concelho de Sintra), dias 18 e 25 de Junho, às 21h30.
Festa de final de ano do Conservatório de Música de Sintra ‘Overexpression’, Darko
Este é o segundo álbum de originais de Darko, do músico e cantor Zé Manel que entrou no panorama musical português através do projecto Fingertips. “Não me digas” é o single de estreia que faz parte da banda sonora da telenovela da SIC, “Rainha das Flores”. Este é um trabalho que conta com as participações especiais de Mafalda Arnauth, Leah Andreone e Iolanda Costa.
Avô Cantigas na Damaia
refeições. Sob o mote “Algés a rir é no Mercado”, o espaço convida a que junte o seu grupo de amigos e venha desfrutar de momentos únicos. Mercado de Algés, dia 16 de Junho, às 21h30.
LIVRO
‘Mude a Casa, Enriqueça a sua Vida’, de Sofia Lobo Cera
JORNAL DA REGIÃO
Esta é a II edição da Gala da Oeiras Dance Academy, onde é feita uma apresentação do trabalho desenvolvido durante o ano. A exibição, que conta com a presença de 400 alunos – de 49 turmas em 22 estilos diferentes –, apresentará um espectáculo
dinâmico, composto por inúmeros estilos, que pretende envolver e pôr a dançar toda a comunidade, dos 5 aos 80 anos. Largo 5 de Outubro (Largo da Igreja Matriz de Oeiras, no Centro Histórico), dia 18 de Junho, às 21h00.
Contentores Cascais 2016 O Grande Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval volta a receber os concertos de final de ano do Conservatório de Música de Sintra. Pelas 11h30, actuam as Orquestras de Iniciados e Juvenil, e os Ensembles de Metais, de Percurssão e de Sopros. Mais tarde, às 16h30 e 18h30, juntam-se em palco cerca de três
centenas de alunos para duas apresentações do espectáculo “A Wonderful World”, em que participam o grupo de alunos avançados do Conservatório Jazz Ensemble, as vozes do Coro Leal da Câmara, os alunos de Iniciação Musical e de várias turmas de coro.
Dia 18, com três sessões.
Esta exposição tem por objectivo mostrar uma arte urbana, pouco convencional e fora dos espaços tradicionais em que se costuma encontrar. A paisagem em redor funciona como indissociável da própria manifestação artística, transformando-se na sua génese
constitutiva. Esta é uma mostra Site Specific para determinado espaço urbano, que se redobra em manifestações de artistas reconhecidos do panorama artístico português. Parque de estacionamento da Marina de Cascais, até 31 de Julho.
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15 a 21 de Junho de 2016
Ricardo de Sá começou por se dar a conhecer como artista na área da representação, mas, actualmente, confessa não conseguir escolher entre a música e a interpretação e afirma, ambiciosamente, que pretende “conquistar o melhor dos dois mundos”.
“Sempre soube que ia ser artista”
Depois de várias provas dadas como actor, Ricardo de Sá prepara-se para marcar o mundo da música com o álbum ‘Histórias’
Desde o músico cómico Leonardo Pimenta, na série juvenil “Morangos com Açúcar”, passando pelo dramático Tomé Pereira, na telenovela “Doce Tentação”, culminando no despreocupado Bruno Borralho, em “A Única Mulher”, Ricardo de Sá já vestiu a pele de ínúmeras personagens, sendo um dos actores mais reconhecidos da sua geração. Foi aos 12 anos que Ricardo p i s o u pela primeira vez um palco n u m a peça de teatro a m a d o r, na terra natal dos seus avós maternos, quando lá es-
tava a passar férias: “Adorei a experiência! Nessa altura, também jogava futebol mas depois lesionei-me e tive outros acontecimentos na minha vida que me fizeram seguir o caminho que realmente queria, e desde os 17 anos que soube que queria ser o melhor no mundo da representação”, explica. Apesar de confessar que todos os papéis que desempenhou até hoje o marcaram, cada um à sua maneira, Ricardo de Sá foi distinguido com o prémio de ‘Melhor Actor de Série de Televisão Nacional’, pela sua prestação nas temporadas 7 e 8 de “Morangos com Açúcar”, e com dois prémios de Cinema, em 2010 e 2011, pela sua estreia na 7.ª arte, em “Carne”, e pelo papel de protagonista em “O Inferno”, do realizador Carlos de Conceição. Foi ainda durante a digressão de concertos em “Morangos com Açúcar – Vive o teu Talento”, que, tal como o próprio admite, despoletou o bichinho pela música: “Foram oito concertos, nos coliseus de Lisboa e Porto, que estiveram sempre esgotados. Além disso, o ‘Leo’ era músico, o que me levou a aprender a tocar bateria e, posteriormente, investi também na formação em guitarra. Tive ainda aulas de canto e um curso de produção e criação musical”. Talvez por todas estas razões, o actor e músico descreva o percurso nesta série de actuações ao
vivo como “uma fase fantástica, que representou o início maravilhoso para uma longa carreira de sucessos”. Antes ainda de marcar o grande público com uma participação descrita por muitos como “brilhante” no ‘talent show’ da TVI, “A Tua Cara Não Me É Estranha”, em 2013, Ricardo de Sá tinha lançado, no ano anterior, o seu primeiro tema original intitulado “A Viagem” – cujo vídeo publicado na Internet foi alvo de grande sucesso –, numa experiência que culminou, três anos depois, no primeiro álbum de originais: ‘Histórias’ (ver caixa). A completa dedicação e envolvimento na carreira, actualmente reconhecida pela participação televisiva em “A Única Mulher”, resultam de poder fazer aquilo que realmente gosta e admite serem as grandes paixões da sua vida: “Quem me conhece sabe que eu vivo para o trabalho, porque, felizmente, faço aquilo que gosto verdadeiramente”, salienta, revelando ainda que os seus desejos são “poder continuar a mostrar o seu talento e ser bem sucedido enquanto pessoa e artista”. Para além da óptima fase profissional em que se encontra, o actor e músico, de 27 anos, vive ainda uma relação com a actriz Marta Melro, que também integra o elenco da “Única Mulher”, e com quem se encontra a morar.
Olha quem fala
“As outras mães e grávidas que me perdoem mas não me lembro de ver nunca uma grávida de oito meses, já mãe de três, com 37 anos e com esta beleza, frescura, luz e meninice… Realmente tive muita sorte quando a Anna me deu a oportunidade de ser seu marido”. PEDRO LIMA, sobre a gravidez da mulher, na sua página do Facebook. “...O meu trabalho é público (...) É por isso que escolho ter o desplante de falar disto às quase 60 mil pessoas que seguem esta página. Coincide gostar de meninos. Mas gosto mais de que toda a gente possa ser o que quiser, onde quiser, de que forma quiser, sem esperar um balázio na testa. Não me parece pedir muito. E eles não pediram muito. Quiseram só estar à vontade...” RUI MARIA PÊGO, sobre o massacre de Orlando, na página do Facebook.
‘Histórias’ em concerto no Olga Cadaval creve o primeiro disco de sua autoria, e que o vai levar em concerto até ao Centro Cultural Olga Cadaval (Auditório Acácio Barreiros), em Sintra, já no próximo dia 24 de Junho (sexta-feira), pelas 22h00. O CD apresenta-se como um álbum de Pop contemporâneo com influências desde o Folk,
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Funk, Reggae, Gospel, Soul, Hip-Hop, R&B, que reflecte a sua maturidade enquanto músico. “R.E.A.L” é o ‘single’ de estreia do disco que coloca em destaque as diferentes perspectivas e realidades que podem existir numa mesma relação entre duas pessoas.
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“Este disco é o espelho de algumas das histórias mais marcantes da minha vida, a nível pessoal e profissional, e, também, de vivências de pessoas que me rodeiam e que me são próximas. Inspirei-me em tudo o que está à minha volta para fazer este álbum”. É deste modo que Ricardo de Sá des-
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NEGÓCIOS
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Supermercados Covirán reforçam presença em Portugal
Empresa, com sede em Sintra, assinala 55.º aniversário A empresa de distribuição de produtos alimentares Covirán está a assinalar o seu 55.º aniversário, tendo reunido recentemente sócios e trabalhadores para assinalar a efeméride. Com 327 supermercados em Portugal, esta empresa, de capitais espanhóis, tem a sua sede nacional em Sintra e gere, actualmente, 1662 postos de trabalho no nosso país, num total de 14.582 na Península Ibérica.
A Covirán está representada em 17 distritos (incluindo Açores e Madeira), contando na região de Lisboa com supermercados, por exemplo, em Agualva-Cacém, Mem Martins, Pobral e São João das Lampas (concelho de Sintra) e Queijas (Oeiras), ocupando o terceiro lugar no ranking do número de estabelecimentos alimentares em Portugal (327) e o segundo em Espanha, num total de 3270 unidades.
Constituída por mais de 2825 sócios retalhistas independentes deste sector, 242 dos quais no nosso país, a empresa encerrou o ano de 2015 com um valor de vendas brutas de mais de 1215 milhões de euros, 114 em Portugal e 1101 em Espanha, com um volume de negócios de 640 milhões de euros (4% mais do que em 2014), segundo revela Luis Osuna Hervás, presidente do grupo. C83-12-1174
A empresa dispõe actualmente de 14.582 postos de trabalho (1.662 em Portugal e 12.920 em Espanha), dos quais cerca de 1100 são funcionários directos da cooperativa, que, no último ano, investiu em Portugal 21 milhões de euros, mais de 172 milhões durante os últimos sete anos, mesmo em período de crise. “Este facto demonstra o forte empenho que visa adaptar o negócio da Covirán para satisfazer os seus clientes”, refere o responsável da empresa. A Covirán trabalha com 262 fornecedores portugueses, com os seus supermercados a contarem com mais de 1012 produtos próprios, num universo com mais de 6650 referências. Com 327 supermercados, correspondendo a 72.529 metros quadrados de estabelecimentos de vendas, a Covirán conta com três plataformas de distribuição: uma na zona norte (Aveiro), outra no sul do país (Algoz) e a última em Sintra, com 43.172 metros quadrados, abrangendo, deste modo, todo o território português. Esta última localização acolhe a sede administrativa da Covirán em Portugal. Além dos importantes valores atingidos e dos seus projectos, os responsáveis da empresa destacam a estratégia de Responsabilidade Social que continua a ocupar um protagonismo
importante na sua actividade. No último ano, foram desenvolvidos acordos e colaborações na área da Responsabilidade Social, entre os quais o acordo de colaboração com o Ministério de Educação, que consiste no envolvimento com o programa escolar de reforço alimentar, com a REMAR para a entrega de produtos
de validade curta ou próprios para consumo, mas não para venda, que sejam incorporados na plataforma de distribuição. Além destes acordos, realça Luis Osuna Hervás, também foram desenvolvidas colaborações com associações oncológicas ou grupos em risco de exclusão social.
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MOTORES
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Jóia francesa
A Renault apostou em grande no regresso ao segmento D com um Talisman que tem tudo para ser precioso
Bonito e imponente, à sua passagem o novo Renault Talisman desperta todos os olhares. A sumptuosidade das suas linhas, com uma frente XL, grelha e logótipo a condizer e grupos ópticos
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em forma de ‘C’ fazem toda a diferença, enquadrando-se na nova identidade estilística da marca francesa, iniciada com a Espace. Temos, assim, uma berlina de dimensões generosas, espaçosa, confortável e re-
pleta de tecnologia. Tudo isto em ambiente ‘premium’, onde nem sequer faltam luxuosas poltronas forradas em pele, com aquecimento, ventilação e massajador incorporado, bem como um conjunto de ‘gadgets’ destinados a
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melhorar o bem-estar e a segurança dos ocupantes. Aqui destaque para o ecrã de 7 ou 8,7’’ em posição vertical, associado ao sistema de infoentretenimento R-Link2. A versão Initiale Paris representa o cúmulo da perfeição, colocando o Talisman ao nível do que de melhor há no segmento D, sem que o preço final (a partir de 40.000€ nesta versão) reflita esse estatuto. Para tal, muito contribui a menor carga fiscal assumida por um motor diesel bi-turbo que, embora de baixa cilindrada (1.598 cm3) debita qualquer coisa como 160 cv. Associado a caixa automática EDC, de funcionamento extra-suave, permite condução para todos os níveis de emoção. Basta accionar o controlo dinâmico ‘Multi-Sense’, com quatro programas pré-definidos (Confort, Sport, Eco e Neutro) e um configurável (Perso), e temos um carro à medida das nossas pretensões no que a performance, consumo e conforto diz respeito. Para além disso, o Talis-
man recupera também o sistema 4Control, com quatro rodas direccionais e amortecimento pilotado: abaixo dos 50 km/h as rodas traseiras viram no sentido oposto às dianteiras, numa amplitude de 3,5 graus, facilitando manobras e a circulação em cidade. A maior velocidade, os dois eixos viram no mesmo sentido, permitindo enorme prazer e, sobretudo, muita segurança em qualquer tipo de curva. Para além da versão topo de gama, Initiale Paris, com motor 1.6 dCi de 160 cv, o Renault Espace está também disponível com motorizações 1.5 dCi de 110 e 130 cv
(com preços a partir de 32.000€), sendo que a versão Sports Tourer (carrinha) também acaba de
ser lançada, ficando prometido o seu ensaio para breve. Paulo Parracho
Renault Talisman 1.6 dCi Motor: Diesel, bi-turbo, 1.598 cm3 Potência: 160 cv/4000 rpm Binário máximo: 380 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 215 km/h Consumo/emissões: 4,4 l/100 kim, 115 g/km Preço : Versão Initiale Paris desde 40.000 €
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DESPORTO
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À noite, a Marginal tem outro encanto Prova junta seis mil participantes
Com milhares de participantes, entre atletas e populares, a Marginal à Noite correu-se no passado sábado, assinalando o final das Festas de Oeiras. A prova é, cada vez mais, uma referência no panorama nacional. A noite estava óptima e o cenário magnífico. Ingredientes perfeitos para a realização de uma prova de atletismo, à beira rio, com partida e chegada em Santo Amaro de Oeiras
e retorno em Caxias. Oito quilómetros de muita animação a que nem o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas quis faltar. Depois de dar o tiro de partida, acompanhado pelo vice-presidente Carlos Morgado, misturou-se com os atletas e cumpriu todo o percurso sem grandes dificuldades. De tal forma, que ainda deu para se apresentar na cerimónia de entrega de prémios sem revelar mazelas da corrida efectuada. Quanto à vertente competitiva de uma prova que é, acima de tudo, destinada à participação popular, Abílio Gonçalves foi o primeiro a cortar a meta, com o tempo de 24,25 minutos, seguido por dois atletas da equipa GFD Running, Carlos Cardoso
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Depois de participarem, Paulo Vistas e Carlos Morgado entregaram prémios
(24,35) e Pedro Cruz (24,46). No sector feminino, Cláudia Pereira (GFD Running) repetiu a vitória em Oeiras, chegando à meta destacada, com
(27,29). Seguiu-se a sua companheira de equipa, Céu Nunes (29,15), com Kcénia Bougrova, do Sporting, (29,23), a fechar o pódio.
Maria João Koehler recupera em Oeiras Maria João Koehler foi a vencedora do Open de Oeiras, ao bater na final do torneio promovido pelo CTO a segunda cabeça de série Ria Vilaça, por 2-0, com parciais de 6-1 e 6-2. Maria João Koehler regressou à competição nesta prova após paragem por lesão e con-
firmou todo o favoritismo que lhe era atribuído. Agora concentra toda a sua atenção no “Womens Oeiras Magnesium-Ok Cup”, o mais importante torneio feminino do concelho de Oeiras. Este torneio internacional decorre neste fim-de-semana no Clube
de Ténis de Oeiras, Academia João Cunha e Silva. Com 10 mil dólares em prémios monetários, reúne um ‘qualifying’ de 45 jogadoras e atletas oriundas de 21 países, entre as quais a quase totalidade das melhores jogadoras nacionais.
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Voltando ao Open de Oeiras, no que ao quadro masculino diz respeito, Gonçalo Pereira voltou a chamar a si o título de campeão, ao bater Miguel Deus, por 6-4 e 7-5, na final deste torneio inserido no programa desportivo das Festas de Oeiras.
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Obras arrancam no Largo da Pirâmide
REPÓRTER JR
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Casa Europa vai acolher dois arraiais A alegria dos santos populares voltou a encher de animação as localidades da Cruz Quebrada e do Dafundo e ainda há mais eventos programados para os próximos dias. Esta sexta-feira (dia 17 de Junho), a Associação ProAtlântico promove, não um, mas dois arraiais na Casa Europa (antiga Escola Primária do Dafundo, na Rua Policarpo Anjos, 43). Assim, das 11h30 às 16h30, decorre o arraial especialmente dirigido à população mais idosa do concelho, organizado no âmbito do projecto solidário Juntos por Mais (plataforma de quase meia centena de organizações que trabalham com idosos). Um pouco mais tarde, entre as 19h00 e a meia-noite, realiza-se um outro arraial, este aberto ao público em ge-
ral, que inclui a actuação ao vivo do grupo Ponto Final e a oferta de sardinhas por parte da CMO – recorde-se que a autarquia oeirense investiu cerca de oito mil euros em cabazes deste apreciado peixe, a serem distribuídos pela população nos diversos arraiais a realizar em dez localidades do concelho no âmbito das Festas de Oeiras. Além da música e das sardinhas, os participantes no arraial de final de tarde e noite da Casa Europa terão ao seu dispor animação diversa (incluindo específica para as crianças), serviço de restauração, quermesse, entre outras propostas. A entrada é gratuita. Mas, porque neste mês a animação dos santos populares é servida a rodos, refira-se, ainda, também na zona da Cruz Quebrada, no dia seguinte (dia 18), a realização
de novo arraial, desta feita pela Sociedade Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense (SIMECQ), nas suas instalações. Finalmente, nos dias 17 e 18, 24 e 25, decorrem os arraiais dos santos populares na Igreja Paroquial da Cruz Quebrada. Os santos populares foram já efusivamente festejados na Cruz Quebrada e no Dafundo, no passado dia 10 (feriado nacional do Dia de Portugal), graças a um arraial que teve lugar na SIMECQ (com o apoio da Câmara e da união de freguesias local) e, ainda, ao desfile das marchas populares que foi impulsionado pelo projecto Dinâmica Sénior da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo e que percorreu as ruas destas duas últimas localidades.
Começaram, recentemente, as obras para a construção de uma nova zona de estacionamento no Largo da Pirâmide, em Linda-a-Velha, e para a requalificação da área envolvente. O projecto, lançado pela empresa municipal de estacionamento Parques Tejo, tem um prazo de execução de seis meses, durante o qual está prevista a criação, num terreno que estava baldio a sul do Edifício Pirâmide, de uma nova área de estacionamento com capacidades para 50 veículos ligeiros, sendo dois lugares reservados a pessoas com mobilidade reduzida. Por seu turno, o troço entre o referido terreno e o Largo da Pirâmide – onde funciona o Auditório Lurdes Norberto – passará, após o reordenamento planeado, a ter uma capacidade para 12 veículos ligeiros. Esta intervenção implica, também, o reordenamento do estacionamento no Largo da Pirâmide, e nas adjacentes Rua Luciano Cordeiro e Rua Rebelo da Silva, prevendo-se a criação de 188 lugares de estacionamento. Assim, no total, entre novos e anteriores espaços, passarão a existir cerca de 250 lugares ordenados, algumas dezenas a mais do que a capacidade anterior, num acréscimo devido a ganhos de espaço resultantes das obras de requalificação da envolvente, como será o caso da placa central existente no Largo da Pirâmide.
A obra será executada em diversas fases individualizadas, de forma a garantir o menor transtorno para os moradores e a minorar os constrangimentos em termos de estacionamento que se venham a verificar nesta zona. Assim, a primeira fase consistirá, como referido anteriormente, na concretização da nova zona de parqueamento automóvel, no terreno situado a Sul do Edifício Pirâmide. A Parques Tejo assegura, ainda, que a requalificação da zona intervencionada também garantirá um tratamento ‘verde´ das zonas não ocupadas com o parqueamento. Para Carlos Moreira, presidente da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, trata-se de uma obra “muito necessária, pois, além da falta de estacionamento e do estacionamento desordenado, também se verifica alguma confusão na própria circulação viária na zona do Largo da Pirâmide”, disse ao JR, a propósito desta empreitada, cujo custo previsto é de 365 mil euros. Recorde-se que a Parques Tejo chegou a equacionar, há alguns anos, para aquela área, a execução de um silo vertical de estacionamento, no valor de 1,2 milhões de euros, projecto que viria a ser abandonado posteriormente, sendo substituído pela actual zona de estacionamento à superfície.
Reforço da segurança nas praias Apoiar o Instituto de Socorro a Náufragos em acções de sensibilização e actividades inovadoras “que prometem alertar e sensibilizar as pessoas para os cuidados que devem ter e, desse modo, ajudar a salvar vidas” é o objectivo do protocolo assinado, no passado dia 7, entre o ISN e a Nestlé Portugal. De entre as várias iniciativas previstas no âmbito deste acordo destacam-se os novos postos de vigia/cadei-
ras dos nadadores-salvadores, que proporcionam melhores condições de trabalho a estes profissionais. Mas serão realizadas, também, campanhas de sensibilização para ajudar a divulgar as regras básicas de segurança na praia e os comportamentos a ter dentro de água em situações de perigo. Este conjunto de iniciativas fazem parte do programa “Expressa-te em Segurança”, que é promovido pela marca
portuguesa de cafés Buondi (uma das insígnias do universo Nestlé), e deverão prolongar-se por três anos, de acordo com o memorando de entendimento firmado entre as partes envolvidas. O documento foi assinado, na sede do ISN, em Caxias, na presença do director-geral da Autoridade Marítima, vice-Almirante António Silva Ribeiro, e do director da Unidade de Fora do Lar da Nestlé, Vítor Manuel Martins.
JORNAL DA REGIÃO
Médico de Família
Dor nas articulações
Mais de metade da população com idade superior a 50 anos sofre de dor relacionada com as articulações. A osteoartrose e a artrite são as principais causas de dor articular e um motivo frequente de consulta médica. Este tipo de dor é também responsável pelo aumento das faltas ao trabalho, pela baixa produtividade e tem um impacto significativo na qualidade de vida. Na osteoartrose a dor é um sinal de alarme e está relacionado com a intensidade da degradação da articulação. Esta doença pode afectar todas as articulações, em particular as que suportam o peso corporal, como as ancas e joelhos; limita a mobilidade e a actividade. Na artrite, as articulações podem ficar edemaciadas, duras, rígidas ou inflamadas, provocando dor. Este tipo de doença ocorre com maior frequência nas pequenas articulações das mãos, punhos e dos pés. Ainda não se sabe ao certo qual ou quais as causas da artrite não havendo formas de a prevenir. Ainda não foi descoberta a cura para a doença, pelo que devemos actuar precocemente no alívio dos seus sintomas, ou seja, no controlo da inflamação e da dor. Os doentes com dor nas articulações podem apresentar sintomas de dor neuropática, como sensação dolorosa tipo ardor, queimadura, choques eléctricos, agulhas ou formigueiros. O tratamento deve contemplar medidas farmacológicas e exercícios moderados. É também recomendável evitar o excesso de peso para ajudar a reduzir a pressão sobre as articulações. A dor osteoarticular é um dos temas em destaque no Fórum Futuro 2016, promovido pela Grünenthal, em Lisboa, a 18 e 19 de Junho. Dra. Beatriz Craveiro Lopes
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RESTAURANTE
JORNAL DA REGIÃO
Saborear a tradição com o Tejo em frente
Novas propostas do ‘Claro’ em Paço de Arcos
O ‘chef’ põe tudo em pratos limpos ao afirmar que este é “um restaurante em que o conceito é não haver conceito”. Suficientemente claro? A partir de uma base sólida, constituída pela reconhecida experiência e pelo trajecto do ‘chef ’ Vítor Claro, juntam-se boas doses da sua imagem de marca de arrojo no tratamento das receitas e dos alimentos da cozinha tradicional portuguesa, tempera-se com um serviço de excelência e serve-se com muita vontade de surpreender positivamente os convivas. A receita, de onde está ausente a pirotecnia gastronómica que por vezes se confunde com modernidade, mantém-se após a recente reformulação do restaurante que Vítor Claro dirige, desde 2012, no Hotel Solar Palmeiras. Agora há uma nova decoração (mais suave), uma nova carta, elementos novos na equipa e novas possibilidades de conjugar uma vista fantástica sobre a Foz do Tejo e uma refeição que dá nas vistas em termos de paladares e criatividade. A azevia à delícia – inspirado num célebre prato que se fazia em restaurantes da linha de Cascais, pelos anos 1920, 1930, como recorda o chef, e acompanhado por banana, limão e alcaparras –a bochecha de novilho à General Wellington (interpretação do bife Wellington, sem deixar de parte a massa folhada, mas com foie gras, cogumelos, ervilha torta e molho de natas ácidas), o salmão fumado na casa com sumo de salada Waldorf e remoulade de aipo, o lavagante em caldo essencial, massinhas de ruta-
baga e verduras ou, ainda, o caldo oriental de choco da costa são algumas das novidades de uma carta que, à imagem do seu criador, é marcada por ingredientes clássicos, caldos leves e pelo “reinventar do tradicional, sem comprometer os sabores de sempre”.
Raviolo de gamba e cogumelos
Um bom exemplo desta estratégia é o bacalhau à Conde da Guarda, uma das propostas que transitaram da anterior carta, apresentada com duas porções de purés, lado a lado, um de batata com o bacalhau e o outro de tomate. Igual destino teve o raviolo de gamba e cogumelos, no qual o ravioli é recriado a partir de gambas “recheadas” com cogumelos flamejados e salteados e temperados com cebolinho e azeite de camarão. Nas sobremesas, destaca-se a sugestão de uma tartelete de amêndoa com ovos e caramelo, uma espécie de queijinho feito com massapão de amêndoa recheado de encharcada, acompanhado por um molho de caramelo e canela. Outra opção para começar a explorar no ‘Claro’ é a ‘Mesa do Chef ’, que permite construir uma carta personalizada ao gosto do cliente e em grande proximidade com Vítor Claro. “Era algo que queria
implementar já há algum tempo e, com a renovação, veio o momento ideal para lançar este novo serviço”, comenta o ‘chef ’. Os clientes que reservem a ‘Mesa do Chef ’ (num máximo de 14 pessoas) poderão usufruir de uma experiência única, pois a carta será totalmente personalizada, desde a comida aos vinhos, em contacto directo com o próprio maestro desta orquestra gastronómica, que criará, inspirado pelo grupo, uma ‘sinfonia’ exclusiva para aquela refeição específica. Finalmente, uma referência para o pão caseiro, feito no restaurante antes de cada refeição, e que é um mimo irresistível. “O hábito de acompanhar a refeição com pão é algo tão enraizado em Portugal, que está presente em letras de músicas. Nesta nova carta, quisemos prestar-lhe uma merecida homenagem, surgindo como um irresistível complemento a alguns pratos”, destaca, a propósito, Vitor Claro. Para acompanhar o que chega no prato, os copos acolhem as propostas de uma carta de vinhos onde figura, com principal destaque, o ‘Dominó’, marca cujo produtor é o próprio ‘Chef ’. Jorge A. Ferreira
Restaurante “Claro”/ Hotel Solar Palmeiras Avenida Marginal, Curva dos Pinheiros, em Paço de Arcos. Horário de funcionamento: entre quarta e domingo, das 12h30 às 14h30 horas e das 19h30 às 22h00. Reservas pelo 21 441 4231.
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