Edição de Oeiras 86 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 29 de Junho a 5 de Julho de 2016 Série IV • Edição N.º 86 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Pedro Barroso Regresso ao teatro

Pedro Barroso vê nas personagens efusivas as emoções que mais gosta de explorar. Enquanto actor é uma presença assídua nas telenovelas e voltou agora ao teatro, após quatro anos de interregno, com as peças “O Apartamento” e “Gangsters na Broadway”.

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MERCADO DE TERCENA AGUARDA NOVA DINÂMICA COMERCIAL Ainda esta semana, deverá ser publicado o concurso para concessão e exploração do edifício do Mercado de Tercena. O objectivo é dar um novo impulso àquele espaço, onde tem vindo a diminuir a quantidade e variedade de produtos à venda e de pessoas a comprar. Se tudo correr conforme planeado pela

Câmara, haverá investidores a fazer propostas e daqui a sensivelmente um ano já ali deverá estar a funcionar um novo empreendimento comercial. Ao que tudo indica, a solução passará por um supermercado, faltando apenas apurar se o projecto integrará a totalidade dos serviços actualmente existentes.

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IDOSOS DE NOVA OEIRAS REFORÇAM GESTOS DE SEGURANÇA Página 3

Associação de Moradores e PSP promovem sessão informativa


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JORNAL DA REGIÃO

Mercado de Tercena à espera de dinamização

Solução passa por superfície comercial No Mercado de Tercena já lá vão os tempos das longas filas para comprar fruta, das prateleiras da padaria cheia de bolos sempre a sair e de muita gente à procura do melhor peixe com várias bancas por onde escolher. Agora, os vendedores resistentes aguardam pelo desfecho do concurso lançado pela Câmara, o qual deverá resultar na implantação de um supermercado. Rosa Teles, de 63 anos, assegurava um dos quatro pontos de venda de pescado até que, há quatro anos, a saúde ressentiu-se das noites mal dormidas por causa do vai-vem diário,

de madrugada, a ir comprar ao mercado abastecedor para depois vir vender a Tercena. “Os últimos 10 anos foram muito custosos”, reconhece a antiga vendedora, que foi uma das primeiras a ocupar lugar naquele edifício, inaugurado há 23 anos. Agora é com carinho que recorda o trabalho e os clientes que ainda lhe ligam a saber da saúde. “Era uma família”, assegura, enquanto observa a pouca clientela que vagueia por entre as bancas cada vez menos numerosas. O tratamento familiar é, também, apontado por quem compra como sendo uma mais-valia para continuar a fre-

quentar o Mercado de Tercena. Tal como o factor proximidade para quem mora ali perto, não sendo de estranhar que haja muitos idosos entre os clientes, embora estes, ao fim-de-semana, aumentem em número e diversidade etária. Para quem aprecia o tratamento personalizado e não se importa de ter menos variedade em termos de preços e produtos estas são as últimas semanas para aproveitar o Mercado de Tercena tal como hoje se apresenta. Nos próximos dias deverá ser publicado o concurso para concessão daquele edifício municipal e entre os cerca de 12 vendedores que ali resistem é dado como certo que o espaço será ocupado por um supermercado. Na verdade, o concurso de concessão de exploração do equipamento estabelece um projecto em que o uso dominante (mínimo de 50%) seja para comércio diário alimentar e havendo, ainda lugar para usos complementares constituídos por comércio não alimentar e serviços à população.

“Isto precisa de uma mexida!”

Que o negócio vai de mal a pior, reconhecem-no os vendedores do Mercado de Tercena. Embora também lembrem que o mal da falta de poder de compra é geral. “Isto precisa de uma mexida, como fizeram em Algés”, admite Adolfo Almeida, de 59 anos, há 16 ali a trabalhar com uma banca de peixe, por sinal a última de quatro que já houve. Não tem a certeza do que irá suceder, só sabe do que se fala – “que vem

para aqui um Pingo Doce” – mas não gosta da forma como as coisas estão a ser feitas por quem manda. “Acho uma cobardia não virem cá falar connosco, o que sabemos é o que dizem ao presidente da Junta e ele vai-nos dizendo a nós”, queixa-se Adolfo Almeida, manifestando-se disposto a fazer valer os seus direitos quanto a indemnizações: “Não nos podem mandar embora assim sem mais nem menos!”.

Neste aspecto, o vereador com este pelouro diz que o concurso prevê que os promotores do futuro Mercado de Tercena assegurem eventuais indemnizações para quem não tiver lugar no novo modelo de negócio. Ricardo Barros acrescenta que serão beneficiados pelo júri, na análise das propostas, os projectos que apresentem maior grau de integração e aproveitamento em relação ao que já existe no mercado. “Tudo de-

Resta agora saber se o futuro negócio ocupará a totalidade do espaço disponível ou se integrará algumas das lojas/ bancas actualmente existentes. Sendo que o concurso confere aos eventuais interessados a possibilidade de demolir até o edifício se necessário for para acomodar o modelo comercial pretendido, como se lê na respectiva proposta, já aprovada na Câmara e, mais recentemente, na Assembleia Municipal (por maioria).

Vendas em queda O vereador do pelouro dos mercados, Ricardo Barros, confirmou ao JR que o concurso deixa “completamente em aberto” uma série de hipóteses para que os possíveis candi-

datos possam adequar o modelo de negócio às condições existentes “in loco”. E está confiante de que vão aparecer algumas propostas a concurso. “O Mercado de Tercena, como outros, já não cumpre as funções para que foi criado”, justifica aquele responsável, que tem desenvolvido esforços para encontrar parceiros que possam dar um novo impulso a vários destes equipamentos de cariz municipal. “Até se pode admitir que certas actividades da responsabilidade do município dêem prejuízo, pela sua própria natureza social, mas é muito difícil de sustentar quando, ao mesmo tempo, também não oferecem uma solução positiva em termos de dinamismo, e também de resposta às necessidades da sociedade”.

De facto, em Tercena, a actividade tem vindo a decair, segundo atesta um relatório da Junta de Barcarena. “Apesar das tentativas de dinamização do mercado, as reduzidas actividades comerciais que ali subsistem têm demonstrado ultimamente sinais de insucesso, no que concerne à versatilidade e à quantidade da oferta disponível, e assim à susceptibilidade de prestação de um serviço de qualidade aos consumidores”, lê-se no relatório, o qual conclui que aquele espaço, “da forma como e a quem está concessionado, dos preços praticados e da gama de produtos oferecidos, não cumpre os propósitos para que foi criado”. Jorge A. Ferreira

pende do conteúdo específico das propostas que surgirem”, conclui. O peixeiro Adolfo Almeida admite que não sabe o que poderia ser melhor para dinamizar aquele equipamento municipal, mas não acredita que um supermercado funcione: “Aqui só vem gente que mora aqui perto, os outros já têm outras alternativas para as suas compras”, garante, prevendo, por outro lado, que o negócio na calha “vai rebentar com os poucos pequenos comerciantes existente aqui à volta”.

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JORNAL DA REGIÃO

“Recordar é prevenir” PSP e idosos passam revista a medidas de segurança em Nova Oeiras

Foi com este propósito em mente que a Associação de Moradores de Nova Oeiras (AMNO) solicitou a intervenção da PSP para uma sessão informativa junto dos residentes daquela área, a que correspondeu a Esquadra de Oeiras, através do seu responsável, subcomissário Paulo Mendes, e de alguns agentes ligados ao Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP). Tendo contado, também, com o apoio da União de Freguesias local (cujo presidente, Nuno Campilho, fez questão de marcar presença), a iniciativa, realizada no passado dia 23, no Centro Paroquial de Nova Oeiras, juntou cerca de meia

centena de munícipes que ouviram com atenção os conselhos da polícia para evitarem situações de risco, bem como a explicitação de como funciona o MIPP. “Estas acções não devem levar as pessoas a pensar que surgiram problemas a nível da sua segurança que justificaram a sua realização. Acontece, simplesmente, que é sempre bom lembrar, com alguma regularidade, os cuidados que devemos ter para diminuir os riscos associados não só à criminalidade, mas também à própria saúde das pessoas”, salientou ao JR o subcomissário Paulo Mendes, salientando a inexistência de razões para alarme na área geográfica em questão (Nova Oeiras, Quinta das Palmeiras, Quinta do Marquês…), mas ressalvando a necessidade de “termos sempre cautelas no dia-a-dia”. Na verdade, nesta matéria, convirá não dar pretextos a que se confirme a velha máxima de que ‘a ocasião faz o ladrão’. A título de exemplo, foi destacada a conveniência

de os idosos resistirem à tentação, que alguns têm, de andar carregados de ouro à vista. “As pessoas ficam mais expostas a riscos e depois, além do roubo em si, podem sofrer outro tipo de consequências, como seja levarem um encontrão e caírem, partirem uma perna e ficarem muito tempo sem mobilidade ou com mobilidade reduzida até ficarem boas outra vez, se é que chegam a ficar totalmente como antes…”, alertou o subcomissário, lembrando que “a beleza está na pessoa em si, não nos dedos ou no pescoço, não é preciso uma ostentação exagerada”.

Além destes cuidados essenciais, também será sempre importante a existência de uma rede de pessoas e/ou instituições que possam prestar auxílio imediato em face de alguma ocorrência indesejável, mas também em termos de prevenção, designadamente junto de quem vive só. “Nem sempre as pessoas de família podem ajudar, sobretudo numa época em que há filhos que tiveram de emigrar ou que estão a trabalhar e não é fácil conciliar emprego e família; nesses casos tem que ser a própria comunidade a encontrar soluções, seja através da junta de freguesia, da polícia, de entidades de apoio social…”, apontou Paulo Mendes. Reforçar os laços da comunidade foi, precisamente, um dos objectivos desta sessão informativa. “É sempre positivo sensibilizar as pessoas para um conjunto de situações que tem a ver com o seu bem-estar e com o dos outros”, como destacou ao JR Alexandre Antunes, da AMNO, que conta realizar uma outra iniciativa em Setembro, então com os bombeiros, abordando também cuidados de segurança a ter dentro de casa. Jorge A. Ferreira

Burlões à escuta Outro assunto incontornável na abordagem ao público mais idoso é a questão das burlas. “De tempos a tempos, lá aparece alguém que, sob falso pretexto, quer entrar em nossa casa”, lembra a PSP. “Histórias muito normais que acontecem porque há pessoas que captam por-

Subcomissário Paulo Mendes deu dicas contra burlões

Feira Medieval em Porto Salvo Depois dos arraiais e marchas populares, a freguesia de Porto Salvo não tira o pé do acelerador da animação e convida residentes e forasteiros a voltar atrás no tempo (só nos aspectos mais divertidos e agradáveis, claro), participando na 1.ª Feira Medieval daquela localidade, que se realiza neste fim-de-semana (1 a 3 de Julho), no Parque Manuel Pereira Coentro (onde fica localizada a Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo – SIMPS). O cartaz de festas abre às 15h00 de sexta-feira, logo se seguindo a actuação dos músicos ‘zukra’, jogos medievais (jogos das setas), desfile de aves de rapina e de répteis, animação e teatro de rua (roubo e julgamento do ladrão), sem esquecer o bobo, que vai andar pela feira a divertir comerciantes e visitantes. À noite, depois do jantar nas tabernas montadas no recinto, desfilam os homens de armas, a nobreza e o povo, seguindo-se a actuação de gaiteiros e um espectáculo de fogo a marcar o fim do primeiro dia de festa (as portas fecham às 23h00). No segundo dia, o regresso à Idade Média começa ao meio-dia, repetindo-se, grosso modo, as propostas de divertimentos do dia anterior, sendo que, desta feita, o espectáculo de fogo acontece mais cedo, posto o qual ainda haverá oportunidade para ver, às 23h00, o ‘Esconjuro’ (queimada galega). Finalmente, no domingo, à tarde, os jogos medievais incluem vertentes mais vocacionadas para as crianças e o último espectáculo de fogo, aprazado para as 22h00, marca o fim do certame, que se espera seja apenas o primeiro de muitos.

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Recordar é viver, como se costuma dizer. Mas também pode ser um exercício de prevenção quando se trata de recapitular os gestos e as medidas que se devem tomar para tornar a vida mais difícil a quem procura explorar as vulnerabilidades dos cidadãos mais idosos.

menores das nossas vidas, ouvindo conversas nos cafés, nas padarias, em vários sítios, e depois quando nos abordam na rua mostram saber determinados assuntos que os tornam mais convincentes”. A violência doméstica, neste caso a exercida sobre os idosos, também foi alvo de chamadas de atenção por parte daquela força de segurança, enfatizando-se que este tipo de situações não deve ficar entre quatro paredes, sendo obrigação de qualquer pessoa denunciar casos que possam configurar tal crime. A forma como transportar uma bolsa ou uma carteira na via pública ou nos transportes colectivos, o fecho de portas e janelas antes de sair de casa, a conveniência de ter um óculo e uma corrente de segurança na porta, entre muitos outros cuidados básicos de segurança, foram passados em revista nesta acção, de viva voz ou através da exibição de um vídeo alusivo a estas temáticas. Porque, nestes casos, “recordar é prevenir”, como frisou o responsável da Esquadra de Oeiras: “Este tipo de conversas deve ser repetido periodicamente, pois as coisas vão-se esquecendo e acaba por se ir facilitando com o passar do tempo”…

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES BIBLIOTECA DE PRAIA

DEPUTADOS QUEREM FÓRUM CÍVICO

O projecto Praia Acessível volta à praia de Santo Amaro de Oeiras, durante os meses de Julho e Agosto, para facilitar o acesso das pessoas com mobilidade condicionada à praia e aos banhos de mar. Esta iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras, em parceria com a Associação Humanitária de Bombeiros de Oeiras e a CERCIOEIRAS, funcionará todos os dias da semana, entre as 9h00 e as 13h00, junto ao bar “O Amarelo”. Este ano, a equipa dos Bombeiros de Oeiras terá a colaboração de voluntários da Associação Juvenil Pró-Atlântico. Desde a época balnear de 2005 que este projecto funciona naquela praia, disponibilizando gratuitamente cadeiras de praia anfíbias e outros equipamentos.

Mesmo durante o Verão, a Câmara de Oeiras promove o livro e a leitura junto da população do concelho. E tal como diz o ditado “se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé”, as bibliotecas municipais decidiram disponibilizar uma Biblioteca de Praia que funcionará, de 1 de Julho e 31 de Agosto, na praia de Paço de Arcos. A utilização é gratuita. A par dos banhos e do sol, os veraneantes também poderão ler jornais e revistas ou escolher os seus livros para leitura de Verão. Todas as quintas-feiras de manhã haverá actividades para os mais pequenos. Esta iniciativa da Câmara de Oeiras tem por objectivo promover a aproximação das bibliotecas municipais à população do concelho.

Os deputados da Assembleia Municipal aprovaram, por unanimidade, na sessão de segunda-feira, a criação do Fórum Cívico de Oeiras. O objectivo consta de uma proposta de recomendação, apresentada pelo PS, em que se considera que um “novo espaço de auscultação e participação das várias associações cívicas existentes no concelho” seria importante para um melhor aproveitamento do seu trabalho em prol do “reforço de transparência” e da “exigência de rigor nos processos de decisão”. Tal iniciativa permitiria à própria Câmara “regularmente acolher sugestões, propostas e críticas, mas também promover o esclarecimento devido sobre políticas municipais em curso”.

ACTUALIDADE

OEIRAS PROMOVE PRAIA ACESSÍVEL

SIMAS apresentam Plano para Promoção da Igualdade de Género

Documento define 24 medidas concretas para reforçar luta pela paridade

Porque a igualdade entre géneros é “fundamental para a criação de uma sociedade mais justa, mais equilibrada e mais desenvolvida”, os Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento (SIMAS) de Oeiras e Amadora apresentaram um plano para promover mais resultados no âmbito daquele objectivo. Trata-se de “aprofundar um caminho já iniciado” nestes serviços, destacou o presidente do conselho de administração dos SIMAS, Paulo Vistas, na cerimónia de apresentação do Plano para a Promoção da Igualdade de Género do SIMAS, a qual se realizou na passada quarta-feira (dia 22), na sede da empresa, em Oeiras, e contou com a presença da secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino. O também presidente da Câmara lembrou as medidas de conciliação de vida profissional e familiar e de protecção na maternidade, paternidade e assistência à família já implementado. Mas admitiu que há lugar para melhorias, constituindo o plano agora lançado, com 24 medidas de intervenção em nove áreas estratégicas, um “reforço do compromisso” assumido nesta matéria.

Paulo Vistas com a secretária de Estado, Catarina Marcelino, na apresentação do plano do SIMAS

Na verdade, em termos de distribuição de trabalhadores do quadro conforme o género, o SIMAS passou de uma proporção de 70-30 para 63-37, entre 2005 e 2015. Uma diferença que aquela empresa justifica pela natureza das principais actividades dos serviços, já que 42% dos trabalhadores são de profissões como pedreiros, carpinteiros, electricistas ou outras actividades historicamente desempenhadas por homens. “Paralelamente, é na carreira de assistente técnico, com funções maioritariamente de

natureza administrativa, que se verifica uma maior concentração de profissionais do sexo feminino”, lê-se na análise aos recursos humanos feita pelos SIMAS de Oeiras e Amadora constante do Plano para a Promoção da Igualdade de Género agora apresentado. Por outro lado, “existe uma maior concentração de mulheres com habilitações de nível superior e maior número de homens com o ensino básico”. Nos quadros de chefia, coordenação e direcção, verifica-se “uma concentração de ho-

mens nos cargos de encarregado operacional, da carreira de assistente operacional”, enquanto em relação aos cargos de chefe de divisão “fica patente o equilíbrio de géneros”.

Denunciar situações de discriminação O Plano apresentado no passado dia 22, para vigorar entre 2016 e 2018, inclui 24 medidas concretas e designa os responsáveis pela sua implementação, definindo, também,

metas temporais e quantitativas. Entre as acções previstas estão a criação de um Comité para a Igualdade que acompanhe a execução do plano, a promoção da equidade de género na composição dos júris de procedimentos concursais, a utilização de linguagem inclusiva na divulgação de ofertas de emprego, a realização de acções de sensibilização sobre violência, assédio moral e assédio sexual, a inclusão no Questionário de Satisfação e Clima de questões relativas à discriminação por sexo no que respeita à progressão na carreira ou, ainda, a definição de procedimentos para denúncia de situações de discriminação em função do sexo. Na sua intervenção, a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade lembrou que as desigualdades salariais não se repercutem apenas na remuneração ao final de cada mês, pois têm impacto, também, nas pensões que as mulheres receberão aquando da sua reforma. E, como as estatísticas dizem que elas vivem mais tempo do que eles, as consequências abrangem a segurança social e o próprio sistema de saúde. Mas, acima de tudo, “duas pessoas que fazem a mesma coisa, ganharem uma delas

menos só por ter nascido mulher é inqualificável numa sociedade democrática em pleno século XXI”, frisou Catarina Marcelino, que apresentou algumas das medidas que o Governo tem em curso para inverter a situação (ver caixa). Sendo necessário “combater muitos estereótipos, muitos preconceitos”, a mudança só será possível, sublinhou aquela governante, se não acontecer apenas por decreto, mas sim tendo o acordo de sindicatos e entidades patronais. Além das disparidades salariais, há que combater, também, a segregação ocupacional nas profissões, já que “as mulheres não estão a integrar as novas carreiras profissionais, relativas às novas tecnologias”. Por outro lado, “também precisamos de homens nas profissões de cuidar: mais educadores de infância, mais assistentes sociais, porque é preciso um olhar mais equilibrado também nestas áreas”. No mesmo sentido, “os homens também têm o direito a cuidar, de acompanhar os seus filhos quando ainda são pequenos, criar laços que só se criam com a presença”, advogou a secretária de Estado, que, a propósito, considerou o SIMAS de Oeiras e Amadora como “um excelente exemplo” na questão da conciliação da vida profissional e pessoal, acentuando, ainda, o seu “papel determinante” em termos de responsabilidade social. Jorge A. Ferreira

Governo fixa prazos para aumentar presença de mulheres nos órgãos de decisão Na próxima mudança do conselho de administração do SIMAS (que muda de dois em dois anos), este órgão de direcção já terá de ter homens e mulheres nas proporções determinadas por um sistema de quotas que o Governo pretende implementar e cujo diploma já entregou e discutiu em sede de concertação social. O reparo foi lançado pela secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, que

aproveitou para relembrar as principais metas previstas: uma quota de 33% das mulheres nos conselhos de administração das entidades da administração directa e indirecta do Estado (institutos públicos e direcções-gerais), a atingir já a 1 de Janeiro de 2017, cifra que deverá aumentar para 40% em 2019; nas empresas do Estado, 33% a partir de 2018, a mesma meta temporal e quantitativa que está

definida para o Sector Empresarial Local – o caso do SIMAS de Oeiras e Amadora – enquanto as empresas cotadas em bolsa vão ter de apresentar uma quota de 20% a partir de 2018 e de 33% a partir de 2020. “Temos consciência de que se não se introduzir quotas nem daqui a 100 anos temos igualdade de género”, justificou aquela governante, considerando que “as quotas não

são bonitas, mas resultam”. Para reforçar essa posição, Catarina Marcelino lembrou o caso “positivo” do Parlamento (hoje com 34% de mulheres, segundo indicou) e mesmo da presença de mulheres na governação de municípios (26% de mulheres vereadoras e 10% de mulheres presidentes de câmara), “o que não seria possível se não tivéssemos quotas na Lei das Autarquias Locais”.


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‘O Dia da Independência: Nova Ameaça’

Este é um filme em que as nações da Terra aproveitaram a tecnologia alienígena da primeira invasão e criaram um programa para proteger o Planeta. Porém, a ameaça extraterrestre chega de forma avassaladora e colocará a Humanidade novamente em risco. LIVRO

‘Dieta para Sedentários’, de Ana Carvalhas

Ao basear-se na mais recente informação de que são os hidratos de carbono os responsáveis pelo aumento de peso, a nutricionista propõe um plano alimentar revolucionário de 21 dias que levará a uma perda de peso saudável, sem ser preciso andar a contar calorias ou a comer somente alimentos magros.

MÙSICA

“América, Suite América” é uma peça baseada em textos de teatro americano dos anos 60, mas que representa problemas transversais até aos dias de hoje: a alienação, o egoísmo, a superficialidade e a solidão, são algumas características de convivência entre as pessoas que perduram e levam à infelicidade e desespero. Com encenação de Jorge Silva e Rui Mendes, assente em “George” e “It’s Called The

‘A Tempestade’ de Shakespeare

Cineteatro D. João V (Damaia), de 29 de Junho a 3 de Julho, quarta-feira a sábado pelas 21h30, e domingo, às 16h00.

Ao ritmo de Jota Erre

A realizar-se desde 1993, este é um festival de intercâmbio cultural e mobilidade de artistas tido como único na Europa, que nasceu como uma ponte cultural entre Portugal e Itália, mas que já chegou ao Brasil, Cabo-Verde, Croácia, Espanha, Eslovénia, França, Grécia, Israel, Marrocos, Roménia e Tunísia. Nesta edição, Oeiras recebe, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, sete concertos, iniciando já no primeiro dia de Julho com a banda “Rythmes des 7Lunes”, que resulta

do trabalho de cinco prestigiosos músicos de diferentes nacionalidades. De 1 de Julho a 5 de Agosto, às sextas-feiras, pelas 22h00.

Vá ao cinema... ao ar livre A pensar num serão agradável, com amigos ou familiares, o município de Oeiras vai voltar a promover, ao longo de cerca de dois meses, sessões de cinema ao ar livre, que vão ter lugar na Fábrica da Pólvora de Barcarena. Com o objectivo de ver ou rever bons filmes para todos os gostos,

tempere os seus sábados de Verão com uma boa dose de humor, drama, ficção, acção, aventura ou romance, e viva ainda momentos únicos de convívio. Programa disponível no site da Câmara Municipal de Oeiras, de 2 de Julho a 27 de Agosto, aos sábados, pelas 22h00.

Musa em Cascais

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Alborosie, Tanya Stephens, Terra Livre e Dub Inc são alguns das bandas que preenchem o cartaz do MUSA 2016, um dos maiores festivais portugueses dedicado à música Reggae, que junta artistas consagrados mundialmente a nomes emergentes. Para além da

O evento conta, entre outras actividades, com música, dança, exposições, ‘workshops’, conferências e feira de tasquinhas. De 29 de Junho a 3 de Julho.

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ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Ao abrigo do art. 37º dos Estatutos desta Associação, convoca-se uma Assembleia Geral Extraordinária, a realizar no dia 04 de Julho de 2016, pelas 20:30 horas, no quartel sede, sito na Avenida da Aviação Portuguesa, em Sintra, com a seguinte:

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‘Futura’, Ana Malhoa

No âmbito das comemorações do Dia do Município, a Quinta da Ribafria é a anfitriã do Encontro de Culturas entre as cidades com as quais Sintra estabeleceu acordos de geminação.

berdade e a lealdade grata e servil. A peça conta ainda com as interpretações de alunos finalistas da Escola Profissional de Teatro de Cascais.

O cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro apresenta-se em Sintra com o seu segundo disco, “Binário”, que utiliza compassos em tempos pares, tal como é possível encontrar em vários ritmos dançantes, no frevo e o samba. Este é um álbum gravado em processo analógico que valoriza os modos artesanais de produzir música.

‘Sete Sóis Sete Luas’ em Oeiras

Encontro de culturas em Sintra Este é o novo disco que a cantora define como uma “nova dinastia”. Com uma carreira de 30 anos, apesar de jovem, a artista continua a seguir a linha do género musical ‘reggaeton’ e apresenta, mais uma vez, um mix de sensualidade, provocação musical e versatilidade camaleónica.

Com encenação de Carlos Avilez, José Raposo entre o elenco de actores e coreografia de Olga Roriz, “A Tempestade” é a última peça escrita por William Shakespeare. Esta é uma história que contrapõe sentimentos como vingança e amor, e exalta as aspirações humanas, como o desejo de li-

Sugar Plum”, a partir de John Anthony West e Israel Horovitz.

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CINEMA

Viaje até à América dos anos 60

Semana 86

Sugestões JR

JORNAL DA REGIÃO

Foto José Frade

29 de Junho a 5 de Julho de 2016

VER & OUVIR

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1.Apresentação, apreciação e votação do orçamento retificativo para o ano de 2016. Não havendo número legal de associados à hora marcada, a Assembleia iniciar-se-á meia hora depois e funcionará com qualquer número de sócios presentes. Sintra, 23 de Junho de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia-geral Francisco Hermínio Pires dos Santos S86-12-1224


29 de Junho a 5 de Julho de 2016

NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

“Gosto de personagens com densidade emocional”

Olha quem fala

Com mais de dez anos de carreira na representação e apesar de ter entrado no meio artístico através da moda, Pedro Barroso nunca teve dúvidas que queria ser actor Bastou um ‘casting’ para Pedro Barroso conseguir o seu primeiro papel como actor. Esta “sorte de principiante” ou “bola de neve positiva”, como o próprio prefere denominar, valeu-lhe entrada directa para a telenovela da TVI, ‘Fala-me de Amor’, em 2006. Se recuarmos no tempo, encontramos Pedro Barroso dedicado à fotografia e à moda, tendo mesmo chegado ao pódio de finalistas do concurso Elite Model Look. Para trás, deixa ainda no seu currículo um estúdio

de ‘body piercings’, na capital espanhola, onde, aos 17 anos, iniciou um curso de representação. “Inscrevi-me na Elite porque soube que tinham iniciado o departamento de actores, mas depois fui convidado para participar no concurso da agência. Finalmente, quando participei num casting, fiquei. Apesar de continuar a ter trabalhos como modelo, estes coadunam-se com a minha visibilidade e é agradável fazê-los, mas continuo mesmo focado na carreira como actor”, reflecte.

A desempenhar actualmente dois papéis completamente distintos, o de Rodrigo Dias – um personagem violento, permanentemente no seu limite emocional – no sucesso da estação de Queluz de Baixo, ‘A Única Mulher’, e de Bill – um escritor neurótico –, na peça ‘Gangsters na Broadway’ (ver caixa), o actor de 30 anos confessa que tem sido muito feliz ao longo desta década de trabalho e que amadureceu muito enquanto profissional e ser humano: “O Bill é alguém que fica mais fora da minha linha de construção. Gos-

Regresso aos palcos após quatro anos Após quatro anos sem fazer teatro, Pedro Barroso regressou em grande, em Abril deste ano, na peça o ‘Apartamento’, e agora em ‘Gangsters na Broadway’, em cena no Auditório do Casino Estoril, até ao próximo dia 31 de Julho. “O teatro surge na minha vida de forma bastante positiva e aceitei o desafio de bom grado. Esta é uma estrutura sólida, um projecto de comédia que, enquanto actor, me leva para fora da minha zona de conforto, o que é bom profissionalmente”.

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‘Gangsters na Broadway’, que se inspira no filme do realizador Woody Allen, ‘Bullets over Brodway’, passa-se nos bastidores de um teatro numa das ruas mais famosas do Mundo – em Manhattan, Nova Iorque –, e conta com um elenco de luxo, entre os quais os actores Henrique Feist, Dânia Neto, Paula Neves ou Guilherme Barroso. Pedro Barroso apresenta-se como Bill, um escritor neurótico que busca incessantemente o sucesso no mundo do drama.

to de explorar a densidade emotiva no seu limite, o drama, e o Rodrigo tem isso tudo”, admite, apesar de confessar ser uma interpretação “desgastante”. “Este é o tipo de papel que gosto de fazer e acho que o meu compromisso serviu muito bem à história. Tenho também a sorte de trabalhar com a Rita Pereira e o Isaac Carvalho, que também estão de parabéns”, sublinha. Para preparar este último desempenho, Pedro Barroso fez questão de visitar bairros sociais, entrevistar ex-reclusos e esteve ainda com uma

psicóloga criminal, que trabalha com casos de violência doméstica. Além da representação, o actor destaca algumas paixões que tem na sua vida, e que denomina de “escapes”, como o bodyboard, a praia, viajar e a escrita de poesia: “A minha mãe é o meu elemento inspirador pois também era artista”. Entrar no cinema espanhol ou no brasileiro são algumas das metas que Pedro Barroso ainda ambiciona atingir: “O Brasil é um mercado muito exigente na representação, seria um óptimo desafio”.

“Minha princesa, hoje farias 6 aninhos...Irei sempre celebrar este dia como fazíamos juntas todos os anos. Irei sempre celebrar a tua vida tão cheia de alegria e amor. Fazes-me muita falta...” MARIA JOÃO BASTOS, sobre a sua cadela, no Facebook. “É deveras engraçado. Como as modas interferem em tudo... hoje em dia devo ser o único que ainda come um pãozinho com manteiga e um galãozito ao pequeno-almoço. Pelo menos a ver pelo Facebook e Instagram onde toda a gente parece ter adoptado um estilo de vida hiper saudável e só publica sumos detox, verduras, frutos vermelhos e sementes”. FLÁVIO FURTADO, sobre as tendências alimentares, no Facebook. “Se estiver com o Ronaldo e o Cristiano fizer algo errado, chamo a atenção ao menino e o Ronaldo não me diz nada, porque sabe que estou a fazer o correcto. Se o meu neto me disser algo errado, o Ronaldo corrigi-o e diz: “Não digas isso à avó.” Mas ele é uma criança exemplar, muito meiga, amorosa. Ele é tudo!” DOLORES AVEIRO, sobre o neto, na Caras.

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MOTORES

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JORNAL DA REGIÃO

Tipo equilibrado Fiat aposta em força no segmento C, com produto simples, funcional e bem equipado a preço justo

A família Tipo está mais completa com a chegada da versão Hatchbak (cinco portas) e com o anunciado (para Setembro) lançamento da carrinha (Station Wagon), que se juntam, assim, à berlina (quatro portas) já em comercialização desde o início do ano. Simples, mas muito completo. Sem grandes luxos, mas com um nível invejável de equipamento. Funcional, espaçoso e confortável. Estes são apenas alguns dos atributos do novo Fiat Tipo, a que se

juntam duas motorizações Diesel (1.3 Multijet II de 95 cv e 1.6 Multijet II de 120 cv) e uma a gasolina (1.4 de 95 cv) que fazem da eficiência a sua grande bandeira. Comecemos pela novidade. A introdução da versão Hatchback, como complemento da berlina e antecipando o lançamento da carrinha. E se o três

volumes se destina a um público mais sénior, o cinco portas revela-se mais abrangente e adaptado ao gosto de potenciais compradores. Mantém-se, todavia, a excelente habitabilidade, o conforto a bordo e uma bagageira espaçosa (440 litros).

O nível de equipamento é ‘q.b’ para um carro deste segmento, com o que de mais avançado existe em termos de tecnologia de segurança e de ajudas electrónicas à condução, não esquecendo os ‘gadget’, bem presentes no inovador sistema multimédia Uconnect, com ecrã táctil de 5 ou 7’’. Quanto ao motor 1.6 Multijet II, de 120 cv, com caixa de seis velocidades, constitui uma agradável surpresa. Permite agilidade e dinâmica quando

dela precisamos e muita suavidade na condução em estrada, com consumos verdadeiramente baixos: Não os 3,4 l/100 km que a marca anuncia, mas na casa dos 5,7 l/100 que registámos em circuito misto e com recurso ao ar condicionado. Já a versão Diesel menos potente (1.3 Multijet II, de 95 cv), consegue ser ainda mais poupada (na casa dos 5,1 l/100 km). Embora menos ágil, como é natural, assenta muito bem no conjunto e permite um preço verdadeiramente canhão para um carro com estes predicados: a partir de 19.700€. Em suma, enquanto não chega a carrinha, estamos perante um produto com preço muito justo, sem luxos, mas cheio de qualidades para se assumir como o carro de muitas das famílias europeias. Paulo Parracho

A receita mantém-se para um modelo capaz de grande sucesso comercial: excelente relação entre preço, qualidade e equipamento.

Fiat Tipo HB 1.6 Multijet Motor: Diesel, 4 cilindros, 1598 cm3, Potência: 120 cv/3750 rpm Binário máximo: 320 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 200 km/h Consumo/emissões: 3,4 l/100 km/ 89 g/km Preço : 21.700 €

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JORNAL DA REGIÃO

Crianças plantam um livro e sete jacarandás em Oeiras

REPÓRTER JR

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Ministério da Agricultura aberto a parcerias para reabilitar Casa da Pesca A recuperação da Casa da Pesca e de outro património existente nos terrenos da antiga Estação Agronómica, propriedade do Ministério da Agricultura, deverá ser feita com base em parcerias, havendo abertura por parte do Estado para que propostas nesse sentido possam avançar. A garantia foi dada ao JR pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos, aquando da sua recente visita à Quinta do Marquês para a apresentação do consórcio Agro Tech Campus de Oeiras (no passado dia 17 de Junho). Questionado pelo nosso jornal sobre o futuro dos edifícios e espaços de reconhecido valor patrimonial que têm vindo a degradar-se ao longo dos anos sem que se vislumbrem acções em sentido contrário, aquele governante

foi taxativo: “Estamos dispostos a todas as parcerias que possam valorizar esse património”. Capoulas Santos acrescentou que “o próprio consórcio, o INIAV [Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária] e todos os parceiros interessados – entre os quais sublinho a Câmara Municipal de Oeiras – são bem-vindos”. Referindo-se à antiga Estação Agronómica, o ministro frisou que “estamos agora a procurar dar uma nova esperança, um novo alento, a uma instituição que, infelizmente, ao longo dos anos foi conhecendo momentos menos bons”. Nessa perspectiva, a Casa da Pesca e outras estruturas poderão, também, vir a ser beneficiadas. “Sei que há aqui um património histórico que, ao longo de quase três séculos,

se tem vindo a degradar e para cuja recuperação não tem havido condições. No entanto, estamos interessados em tudo fazer e em encontrar parceiros que nos ajudem a valorizar e a manter esse património histórico que é muito importante para o concelho de Oeiras e, também, para o país”, concluiu Capoulas Santos. Recorde-se que várias entidades e especialistas em património têm chamado a atenção para a degradação contínua da Casa da Pesca, nomeadamente o Forum Cidadania Lx. A Câmara Municipal de Oeiras também já manifestou publicamente o interesse em reabilitar aquele património – de autoria atribuída a Carlos Mardel – após uma eventual passagem da sua propriedade do Ministério da Agricultura para a autarquia.

‘Ter um filho, plantar uma árvore, escrever um livro’. Esta era a ideia estereotipada do que deve um bom cidadão fazer antes do fim da sua passagem por este mundo. No entanto, recentemente, uma seguradora decidiu reescrever esta linha de orientação e incentiva a que se plante um livro, biodegradável, que depois há de alimentar o nascimento de uma nova árvore. O livro é argentino e chama-se ‘O meu pai esteve na floresta’. Feito de papel reciclado, impresso em tintas biodegradáveis, com sementes de jacarandá incrustadas nas folhas e na capa do livro, a obra, depois de lida, deve regressar à terra para dela nascer uma árvore. Foi o que fez, no passado dia 20, a Ageas Seguros, dando mais vida ao Jardim Almirante Gago Coutinho, em Oeiras, onde apadrinhou a plantação de um livro e sete jacarandás. Na ocasião, cerca de 50 crianças, dos 3 aos 5 anos, do Infantário Santo Amaro,

Corte de trânsito na Rua João Chagas, em Algés O trânsito na Rua João Chagas, em Algés, mais concretamente entre a Rua da Piedade e a Rua Duarte de Almeida, encontra-se interrompido desde o passado dia 20 e prevê-se que assim se mantenha até a próxima sexta-feira (1 de Julho). O corte de tráfego rodoviário deve-se à execução da empreitada de reparação do colector pluvial

situado naquela primeira rua. A obra está sinalizada e há setas direccionais apontando para as alternativas existentes. Assim, no sentido ascendente (quem vem do centro de Algés) a solução é seguir pela Avenida da República, Rua de Olivença, Rua Dr. José Pereira Falcão, Rua Dr. Mário Charrua e Rua João Chagas. Já no sentido descen-

dente (quem vem do lado de Linda-a-Velha), o corte faz-se na Rua Marcelino Mesquita, Rua Egas Moniz, Rua João das Regras, Rua São João de Deus, Rua Joseph Bleck e Rua Direita do Dafundo até à zona do centro de Algés. No entanto, no sentido descendente, mais concretamente num ponto já muito próximo da linha de obras, há um

aviso de desvio de trânsito alternativo (para os carros que vêm de artérias já demasiado perto da empreitada para verem o primeiro alerta situado junto à Rua Marcelino Mesquita), o qual remete para a Rua Dr. Mário Charrua, mas que não tem cumprido bem a sua função de aviso. De facto, pelo menos, durante algum tempo, o JR

ajudaram à plantação, tendo tido, também, a oportunidade de ouvir contar a história do referido livro. No evento participaram, também, a vereadora Eduarda Godinho (responsável pelo programa municipal ‘Oeiras Solidária’), bem como vários dirigentes da Divisão de Espaços Verdes da autarquia e representantes das instituições envolvidas nesta parceria. Refira-se que a mesma seguradora levou a cabo, recentemente, uma outra campanha dentro da área do Ambiente, através da qual promoveu junto das suas redes comerciais a recolha de material antigo (economato e materiais de comunicação) para proceder à sua reciclagem. Foram, assim, recolhidas 4,3 toneladas de papel e cartão, o que representa uma poupança aproximada de 57 árvores que não foram abatidas, 280.933 litros de água que não foi utilizada para a produção de papel e 7,2 megawatt por hora de energia.

pôde constatar que a grade que sinaliza esse desvio caía frequentemente no pavimento, devido às fortes rajadas de vento que se têm feito sentir. Em resultado, os automobilistas limitam-se a contornar o obstáculo, acabando por se depararem, mais à frente, com a via cortada pelas obras, sendo então forçados a fazer inversão de marcha, só então percebendo que a grade metálica caída no chão era, afinal, um aviso…

Médico de Família Página sobre doença ‘tabu’ Acaba de ser lançado em Portugal o primeiro site sobre incontinência fecal, uma iniciativa que conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Coloproctologia e que pretende quebrar os tabus associados a esta patologia socialmente estigmatizada e que continua a ser motivo de vergonha para muitos doentes. Segundo João Pimentel, presidente da Sociedade Portuguesa de Coloproctologia: “este site tem como objectivo disponibilizar informação actual e completa a pessoas que sofrem de incontinência fecal e que, por embaraço ou desconhecimento, mostram relutância em procurar ajuda – estima-se que apenas uma em cada 12 pessoas com esta doença fale deste problema com o seu médico. Geralmente acabam por limitar as suas actividades sociais, faltar ao trabalho ou fechar-se em si mesmas para lidar com o problema”. “Em www.incontinenciafecal.pt pretendemos não só informar a população portuguesa para sinais, causas e diversos tipos de incontinência fecal, mas sobretudo alertar para o facto que esta é uma doença muito comum e que tem tratamento!”, esclarece o cirurgião. Os problemas de controlo do intestino podem ser bastante limitativos e representar uma perda significativa de qualidade de vida. Por se tratar de uma patologia tabu, muitas pessoas evitam expor-se e muitas vezes não procuram ajuda especializada. A incontinência fecal é a incapacidade de controlar os intestinos, com perda involuntária de gases e fezes, sendo uma condição debilitante muitas vezes subestimada e estigmatizada. É mais comum em adultos, sobretudo mulheres, mas não resulta do processo normal de envelhecimento. Pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo lesão nos nervos ou músculos ano-rectais (esfíncteres anais) por trauma, como o parto, ou outros distúrbios ao nível pélvico.

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DESPORTO

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Corrida do Tejo volta no fim do Verão

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Prova emblemática entre Algés e Oeiras

A Corrida do Tejo está de volta à Marginal no dia 25 de Setembro, às 10h00, para os históricos 10 km entre Algés e a Praia da Torre, em Oeiras. Ao longo das suas várias edições, foram mais de 250 mil os participantes que já cortaram a meta desta prova emblemática, sendo que este ano o objectivo é levar corredores de todo o país a descobrir as características únicas e o espírito que caracterizam a prova de es-

trada mais antiga de Portugal. Adeptos desta modalidade e novos praticantes são desafiados a participar nesta corrida, que se distingue pelo percurso singular nas margens do Tejo, por ser um verdadeiro momento de convívio e animação e uma celebração do desporto, da competição e da superação. As inscrições estão abertas com condições especiais até 11 de Setembro, com um valor reduzido de 13 euros, a aumentar para os 19 euros após esta data,

e podem ser feitas online em www.corridadotejo.com ou nas lojas Sportzone, beneficiando neste caso de um desconto de 25% (em cartão SZ). A Corrida do Tejo distingue-se, por um lado, pela aposta na componente desportiva espelhada nas suas características técnicas. Destacam-se a t-shirt técnica New Balance, que para os participantes se torna de ano para ano um objecto de colecção; o dorsal personalizado com chip inte-

Corrida do Tejo junta milhares de atletas ao longo da Avenida Marginal

grado; as caixas de saída por tempos ; e dois abastecimentos no percurso e um no final, que inclui, para além de água, fruta e uma garrafa de Gatorade. Por outro lado, esta corrida his-

tórica fomenta também o espírito de convívio e de partilha na pré-prova, com um conjunto de treinos de preparação, ideais para quem quer obter dicas para melhor superar este desafio de

10 km. Acontecem em Setembro nos dias 3, 10 e 17 (sábado, 10h00, no Estádio Nacional) e 23, (sexta-feira, 18h30, junto ao Pavilhão dos Esteiros da Faculdade de Motricidade Humana).

Travessia homenageia Bessone Basto Teve lugar no passado domingo a 11.ª edição da Travessia António Bessone Basto, prova de natação em águas abertas que presta homenagem a um dos maiores desportistas portugueses de sempre desta modalidade e ainda em actividade. Com duas distâncias (1000

e 2500 m), a prova disputou-se entre Paço de Arcos e a Marina de Oeiras. Na prova mais curta, o Clube de Natação da Amadora dominou, com três atletas no pódio, sendo Ivo Reis o vencedor (13,12 minutos), seguido por Vasco Reis e Francisco Madruga Silva. Na

principal distância, o grande favorito era o algesino Arsenly Lavrentyev, crónico vencedor, mas este acabou relegado para o 4.º lugar. Paulo Correia Ramos, da Associação de Nadadores do Estoris, foi o grande vencedor, com 23,37 minutos, seguido por Pedro Vieira (CCDA), que gas-

tou apenas mais 8 segundos e Cláudio Pinto (SFUAP). Organizada pela Câmara de Oeiras e pela Oeiras Viva, com o apoio da Federação Portuguesa de Natação, esta prova caracteriza-se pelo convívio e participação de nadadores de todos os níveis.

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Este suplemento faz parte integrante da Edição 86 do Jornal da Região | 29 de Junho a 5 de Julho de 2016 | Distribuição gratuita

ESPECIAL

DIA DO MUNICÍPIO

Sintra assinala esta quarta-feira, 29 de Junho, o Dia do Município e comemora o seu padroeiro: São Pedro. Para além da cerimónia solene de hastear da bandeira, com a participação da Banda da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme, os claustros dos Paços do Concelho têm patente uma exposição denominada “Sintra Desenhada – Urban Sketchers e os 20 anos do Património da Humanidade”. As comemorações do Dia do Município contemplam, ainda, a apresentação pública do projecto vencedor do Silo da Portela de Sintra, a ter lugar no MU.SA, e da plataforma Sintra Online. Os munícipes vão beneficiar, ainda, da inauguração do Parque da Quinta da Fidalga, na cidade de Agualva-Cacém, após um investimento estimado em cerca de 240 mil euros. Também o Parque Urbano de Rinchoa-Fitares, em Rio de Mouro, vai contar com um novo espaço para os mais pequenos. Na Quinta da Ribafria, terá lugar a exposição “Encontro de Culturas”.

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Carglass® abriu uma nova agência

A Carglass®, líder nacional na Reparação e Substituição de vidros em viaturas, inaugurou uma nova agência em Oeiras. Esta abertura, situa-se no Parque de Estacionamento do Oeiras Parque Zona Amarela Piso -1. Esta abertura, vem no seguimento do forte projeto de expansão da marca para o ano de 2016, tendo previstas ainda mais aberturas em Portugal. Este investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel. Esta localidade e ar-

redores, terá assim ao seu dispor o espaço Carglass®, onde poderá confortavelmente levar a sua viatura, aguardar enquanto realizam o serviço, ou utilizar todos os serviços na envolvência do Hipermercado Continente e do todo comércio do Shopping, poderá também usufruir sempre que necessitar do serviço móvel, que permite que a reparação ou substituição do vidro danificado, possa ser efetuada num local da preferência do cliente, sem qualquer custo adicional. A Carglass® disponibiliza assim de uma cobertura nacional através do serviço móvel e com 39 agências Carglass® em Portugal Continental.

A Carglass ® é líder nacional na reparação e substituição de vidros em viaturas. Com mais de 75 mil clientes anuais, é a única empresa do sector a operar em território nacional com certificação e a única que oferece garantia vitalícia em todos os serviços prestados. A Carglass® faz parte da multinacional Belron®, que opera em 35 países com uma equipa de mais de 25 mil técnicos. Para além da Carglass®, a Belron® agrega algumas das maiores marcas mundiais da indústria de reparação e substituição de vidros em viaturas, incluindo a Autoglass® (presente no Reino Unido), a O’Brien® (na Austrália) e a Safelite® (nos EUA).

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Câmara investe em plataforma electrónica para gestão de processos do urbanismo Projecto apresentado no Dia do Município

O presidente da autarquia reconheceu que, até agora, a consulta de processos se fazia “com muitas dificuldades, porque não havia dados para a gestão urbanística e não se fazia a monitorização dos processos”. “Se uma pessoa tinha um pedido de licença e queria saber onde estava, e há quanto tempo, não conseguia saber, agora sabe no momento, ou seja, é um instrumento que não só

“A plataforma Sintra Online é uma verdadeira revolução” A Câmara de Sintra vai lançar, a partir de 29 de Junho, uma plataforma na Internet para integrar todos os serviços municipais, incluindo a entrega de processos de licenciamento na área do urbanismo, informou o presidente da autarquia. “A Sintra Online é uma verdadeira revolução, é uma plataforma que integra todos os serviços da câmara. A partir de agora, os munícipes e as empresas têm ao

seu dispor um canal em que podem fazer praticamente toda a ligação com a câmara”, explicou Basílio Horta. A plataforma Sintra Online vai permitir a entrega de requerimentos e o seu acompanhamento, incluindo dos serviços de urbanismo, com a “desmaterialização” dos processos de licenciamento, que deixam de envolver documentos em papel. Segundo o autarca, o projecto vai ser “apresentado e entra em funcionamento a

29 de Junho, com um período transitório até 01 de Setembro, em que as pessoas já podem recorrer à plataforma electrónica”. “Os munícipes e as empresas podem realizar pedidos, apresentar formulários, de tudo o que tem a ver com burocracia, petições, reclamações, avaliação de satisfação, consulta de documentos, taxas e licenças, e a gestão do pessoal, atendimento online e o acompanhamento dos processos”, acrescentou.

facilita como dá transparência e responsabiliza”, frisou. A nova plataforma vai permitir que “todos os serviços da câmara estejam totalmente abertos” e a transparência será “garantida através da possibilidade dos munícipes e das empresas acederem rapidamente aos seus pedidos”, salientou o autarca. “A desmaterialização do urbanismo e do licenciamento tem uma importância enorme. Foi um projecto que teve de ser muito bem estudado, que teve uma participação

enorme dentro da câmara e, a partir daqui, o munícipe e a empresa sabem quando é que [o processo] entrou, quanto tempo está, com quem está, que problemas existem”, reforçou Basílio Horta. A nova plataforma pretende contribuir para ultrapassar dificuldades, como más condições de trabalho devido ao elevado número de processos. A “desmaterialização” dos processos de urbanismo permitirá a “normalização das informações técnicas e dos procedimentos”, a “rapidez na disponibilização, acesso e tratamento dos documentos” e “agilização do processo decisório e eficiência na resposta ao cidadão”, aponta o projecto da autarquia. Para Basílio Horta, a nova plataforma “aumenta a produtividade e diminui custos internos, porque não é só a abolição do papel e o tempo, que tem um custo, mas é um investimento que se espera que tenha um grande retorno”. O presidente do município admitiu que a área da gestão

urbanística será a “mais delicada, mas quando depender de outras entidades sabe-se há quanto tempo lá está [o processo], portanto responsabiliza a câmara e também responsabiliza as outras entidades”. A Sintra Online constitui-se como um ‘portal do munícipe’ e, além da gestão de informação e reclamações, também funcionará como ‘intranet’ dos colaboradores municipais. O projecto, lançado no final de 2014, envolve um investimento de 334 mil euros, na “gestão do relacionamento com o cidadão”, comparticipado em 113 mil euros de verbas comunitárias (35%), e 424 mil euros para a “desmaterialização dos processos do urbanismo”, comparticipado em 40%. Lusa

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possível fazer depender uma opção estratégica como a definida sem até ao momento se tenha definido qualquer alternativa economicamente sustentável, agravando a tarifa praticada pelos SGRU (Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos).

TRATOLIXO serve um milhão de pessoas

Empresa assegura tratamento de resíduos de Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra

A TRATOLIXO é o terceiro maior sistema do país, servindo cerca de um milhão de cidadãos e quatro importantes municípios - Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra, tratando cerca de 400.000 toneladas de resíduos por ano. Em 2015 sentiu-se claramente uma evolução positiva na actividade da empresa, o que se traduziu na produção de mais 10% de energia eléctrica na

Central de Digestão Anaeróbia, na produção de mais 46% de composto e mais 4% de produtos recicláveis diversos o que, aliado ao bom desempenho das várias instalações, permitiu proveitos muito significativos que permitiram resultados históricos positivos de 3.3 milhões de euros. Prevê-se que 2016 seja um ano de desafios e de entrada em funcionamento de novas infra-estruturas que tornarão

a TRATOLIXO mais forte e independente no futuro. Tem um papel muito importante no panorama nacional, tendo actualmente o maior TMB do país e, por conseguinte, uma importante fracção rejeitada de TMB (Tratamento Mecânico Biológico), cerca de 150.000 toneladas por ano, pelo que debate-se com um problema significativo quanto ao seu destino. Desde o PERSU II, publica-

do em 2007, a tutela tem fomentado a produção de CDR (Combustível Derivado de Resíduos) mas sem ser consequente quanto à dinamização de um mercado consumidor ou valorização dedicada. Foi publicada em 2009 a Estratégia para os CDR, foram feitos investimentos muito elevados e, durante todo este período temporal, não foram desenvolvidas quaisquer iniciativas por parte da tutela. Não é

Empresa quer reduzir a deposição em aterros para um máximo de 10% de todos os resíduos A TRATOLIXO está a equacionar uma solução alternativa ao actual destino disponível estando em análise a possibilidade e viabilidade de instalação de uma unidade de co-geração alimentada com CDR e com biomassa para fornecimento de electricidade e de calor que estaria disponível para outros SGRU e outras entidades. No entanto, para que esta solução tenha viabilidade é necessária alteração legislativa. A primeira alteração a promover prende-se com adequação do regime aplicável à valorização destes resíduos (incineração e co-incineração) e a segunda com a atribuição de capacidade de

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injecção na rede do sistema eléctrico de serviço público em regime de remuneração garantida, actualmente vedada em cumprimento das medidas previstas no Memorando de Entendimento assinado com a Tróica. No entanto, não seria necessária a atribuição de novos pontos de recepção (antigos PIP) mas apenas a transferência dos PIP atribuídos em 2006 para as 15 de centrais para biomassa florestal - das quais apenas duas saíram do ‘papel’- para centrais alimentadas com um mix de ‘CDR e Biomassa’ oriunda de resíduos. Desta forma resolviam-se os problemas dos SGRU e dos ‘PIP mal parados’, melhorando as condições económicas dos SGRU (Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos), reflectindo-se nas tarifas praticadas aos municípios e, por consequência, aos munícipes, bem como seria possível atingir as exigentes metas estabelecidas para 2030 de desvio de resíduos de aterro (em 2015 a TRATOLIXO enviou para aterro apenas 3% dos seus resíduos). João Dias Coelho, presidente do Conselho de Administração da TRATOLIXO

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