Edição de Oeiras 90 do Jornal da Região by Jornal da Região

JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 27 de Julho a 2 de Agosto de 2016 Série IV • Edição N.º 90 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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CERCIOEIRAS TEM PROJECTOS EM CARTEIRA

Heitor Lourenço passa férias em Portugal Depois da morte do pai, no passado mês de Fevereiro, o actor, que ainda este Verão terá uma participação especial no final da série ‘Massa Fresca’, vai passar as férias com a mãe no Algarve e depois no Norte do país.

A projectada construção do futuro centro da Cercioeiras, previsto para o Casal das Chocas, em Porto Salvo, esteve em análise entre os responsáveis desta cooperativa de reabilitação e a secretária de Estado para a Inclusão de Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, que visitou a instituição no passado dia 20. A hipótese de o referido centro vir a candidatar-se a fundos europeus foi colocada em cima da mesa pela governante e deverá acelerar a realização do projecto que decorre na Câmara de Oeiras.

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Estação Agronómica Nacional, em Oeiras, é hipótese em avaliação

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26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Concelho de Oeiras pronto a acolher cinco famílias de refugiados

Protocolo garante alojamento até 20 pessoas Desde há cerca de duas semanas que Oeiras tem a viver no seu território uma família de refugiados, originária da Eritreia, composta por mãe e dois filhos. Entretanto, o município assinou um protocolo assegurando alojamento para cinco agregados nestas circunstâncias, não podendo ultrapassar, no total, 20 pessoas. As rendas custarão à Câmara cerca de 25 mil euros, verba encarada como um imperativo de solidariedade.

valor não coberto pelo Fundo de Asilo, Migração e Integração, viabilizando, assim, o alojamento para um total de cinco famílias, não podendo ultrapassar 20 pessoas.

Através de protocolo assinado, na passada quarta-feira (dia 20), com o Centro Português para os Refugiados (CPR), a Câmara de Oeiras aderiu ao Plano de Acolhimento de Refugiados Recolocados desenvolvido por um consórcio de organizações liderado por aquela entidade. Neste enquadramento, compromete-se a atribuir, em 2016 e 2017, uma comparticipação financeira correspondente ao

Segundo o JR apurou, ainda só chegou ao concelho um agregado de refugiados (mãe e dois filhos naturais da Eritreia), mas estão já reunidos os recursos e as condições para alojar os restantes previstos no protocolo agora assinado. As famílias que chegarem a Oeiras com este estatuto serão alojadas em apartamentos do mercado privado de arrendamento, o que implicará um custo de 25 mil euros.

“Estas famílias precisam de um lugar seguro onde possam refazer as suas vidas”

Além disso, ambas as partes outorgantes do acordo comprometem-se a partilhar esforços e meios no sentido de assegurarem aos refugiados o acesso à saúde, à educação, ao ensino da língua portuguesa ou à inscrição na Segurança Social, entre outros aspectos quotidianos. Segundo estabelece o documento, todos estes apoios serão válidos por 18 meses a partir do momento da chegada dos beneficiários a território nacional.

”Vítimas de terror” O protocolo agora assinado com o CPR – organização que participa no Grupo de Trabalho da Agenda Europeia sobre Migração e está a comemorar 25 anos de actividade nesta área tão sensível nos dias que correm – deu cumprimento a uma deliberação aprovada em reunião de Câmara realizada a 1 de Junho deste ano.

Responsáveis autárquicos e do Conselho Português de Refugiados celebraram o protocolo

O acto formal, que decorreu nos Paços do Concelho, contou com a presença e assinatura da presidente do CPR, Teresa Tito de Morais, que na sua intervenção agradeceu a “grande sensibilidade” sentida da parte da Câmara de Oeiras, bem como a sua “resposta solidária e, sobretudo, muito responsável”. Aquela dirigente considerou que a possibilidade de os refugiados poderem “vislumbrar um futuro” no nosso país e em Oeiras, em particular, passa por “entenderem a nossa cultura e aprender a língua portuguesa, terem resposta

às suas necessidades básicas, arranjarem emprego que os torne auto-suficientes”, sem esquecer a necessidade de as crianças “terem um ambiente escolar que as possa ajudar a tornarem-se não em futuros marginais, mas sim para que possam até, mais tarde, quando regressarem aos seus países, serem motores de desenvolvimento e de pacificação”. Teresa Tito de Morais adiantou, a propósito, que se estima entre cinco a dez anos o período em que estas famílias de refugiados precisarão de “um lugar seguro onde pos-

sam refazer as suas vidas” antes do regresso às suas terras de origem. Em jeito de balanço ao trabalho já desenvolvido em Portugal no âmbito do compromisso europeu para a recolocação de cerca de 160 mil presentes na Itália e na Grécia, a líder do CPR salientou que o nosso país “se pode orgulhar” pelo apoio que tem dado “dentro das suas possibilidades” a pessoas que “na sua grande maioria, são vítimas de terror, de insegurança”. Jorge A. Ferreira

Município experiente em integração social O presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, salientou a vontade da autarquia em “ajudar a resolver este problema de forma séria e sustentável”. O edil lembrou a “grande experiência do concelho no processo de integração social”, nomeadamente aquando dos realojamentos de quem vivia em barracas no território oeirense, que era então “cerca de 10% da população total, oriunda das ex-colónias portuguesas”. A84-2-9423

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“Um trabalho de sucesso, que acrescentou valor ao concelho, foi um bom investimento”, realçou Paulo Vistas, confiante de que também no caso das famílias de refugiados que virão para Oeiras será possível obter um desfecho positivo, para os próprios e até para o concelho. “Estes refugiados, num processo que decorra dentro das nossas expectativas, serão, eles próprios, um valor acrescentado para o concelho, do ponto de vista

cultural, do resultado do seu trabalho e do desenvolvimento das suas competências”, declarou, regozijando-se por “mais um exemplo que Oeiras dá de que é uma comunidade que defende os direitos humanos, uma comunidade solidária e que se pauta pelos princípios do Humanismo”. “A assinatura deste protocolo é ponto de partida para devolvermos dignidade a essas famílias e criar esperança para o seu futuro”, concluiu o edil.

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26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Futuro centro candidato a fundos europeus

Equipamento da Cercioeiras para o Casal das Chocas A Cercioeiras recebeu, no passado dia 20, a visita da secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência. Ana Sofia Antunes aceitou o convite da instituição para conhecer instalações e actividades, mas também se inteirou do projecto para a construção de um novo centro de reabilitação, em Porto Salvo, que deverá ser alvo de candidatura a fundos europeus. A eventual candidatura ao Programa Operacional Regional de Lisboa das ambicionadas novas instalações da Cercioeiras – uma resposta prevista para o bairro Casal das Chocas com capacidade para 30 pessoas em Centro de Actividades Ocupacionais e 24 em lar residencial, num custo estimado de 900 mil euros – foi sugerida pela secretária de Estado, dando uma nova e melhor perspectiva aos responsáveis daquela cooperativa quanto ao financiamento do projecto em causa.

A obra em questão será implantada em terreno cedido pela Câmara Municipal de Oeiras, que também comparticipará a construção em cerca de 30%. Para os restantes 70%, a cooperativa conta com as verbas das campanhas do Pirilampo Mágico – cerca de 30 mil euros anuais, amealhados ao longo de muitos anos, numa opção estratégica da direcção, ciente da necessidade de fazer ainda mais para responder à “enorme lista de espera” de pessoas a precisar de apoio da Cercioeiras (fundada em Outubro de 1975).

“O projecto está bastante adiantado, já nos foi apresentado pela Câmara de Oeiras e era arquitectonicamente muito bonito, mas uma das coisas que aprendemos com as actuais instalações é que pode ser bonito mas tem de ser, também, muito funcional e ir ao encontro de necessidades muito específicas das pessoas a nosso cargo”, salientou Ivone Félix, adiantando que foram propostas algumas alterações e que decorreram, entretanto, algumas visitas, com os arqui-

“Escolas do 1.º Ciclo ainda têm muitas barreiras arquitectónicas” Com base na sua experiência, Ivone Félix não tem dúvidas em afirmar que, apesar do que tem sido feito para melhorar a realidade neste domínio, “Oeiras ainda tem um grande caminho a percorrer na área da deficiência”. Segundo esta responsável, continuam por resolver muitas questões ao nível de acessibilidade, de empregabilidade e até da inclusão nas escolas.

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A este propósito, revela que os técnicos da instituição ligados ao Centro de Recursos para a Inclusão fizeram, este ano, um levantamento das acessibilidades nas escolas do 1.º Ciclo do concelho e a conclusão é que os mesmos “ainda têm muitas barreiras arquitectónicas”. Entre elas, segundo exemplificou a nossa interlocutora, “a não existência de casas de banho

adaptadas, problemas com lanços de escada, portas sem medidas adequadas para passar uma cadeira de rodas, mobiliário não adequado à mobilidade das pessoas…”. Um conjunto de “situações gritantes” a verter em relatório que “será entregue à Câmara de Oeiras e ao Ministério da Educação para que possam vir a ser alvo de intervenção”.

tectos da câmara, a várias instituições do género para uma melhor percepção do que se pretende. “Estamos à espera que nos entreguem o projecto para depois podermos passar às especialidades”, precisou aquela responsável. Ao informar da possibilidade de acesso a fundos europeus (50% de comparticipação), a secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência informou que as respectivas candidaturas deverão abrir até ao final do ano, chamando a atenção para a necessidade de que o projecto em curso na autarquia esteja pronto a tempo deste procedimento, que poderá ter vital importância em termos do seu financiamento. “Confirmando-se esse cenário, essa é uma óptima notícia”, reagiu a directora-executiva da Cercioeiras, preparada, ainda assim, para a eventualidade de ter de lançar uma campanha de angariação de fundos entre empresas, sociedade civil e mesmo ministérios para conseguir reunir a totalidade da verba necessária ao novo equipamento a construir em Porto Salvo. Jorge A. Ferreira

Projecto Notas de Contacto derruba preconceitos A visita da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência – ela própria invisual – incluiu, ainda, uma demonstração do projecto Notas de Contacto/OCP Solidária, uma iniciativa da Orquestra de Câmara Portuguesa, em parceria com a Cercioeiras e outras instituições, que desmistifica preconceitos quanto às capacidades da pessoa com deficiência intelectual em assumir um papel participativo na música. Teresa Simas, uma das directoras e co-fundadoras da OCP, explicou ao JR que se trata de uma “iniciativa pioneira nesta vertente de acção social, ou seja, de trazer músicos profissionais para trabalharem com pessoas com deficiência”. Na Cercioeiras, o projecto está já há cerca de quatro anos, com duas aulas semanais desde Setembro do

ano passado (anteriormente era uma aula semanal). “Aqui já é um trabalho bastante intensivo”, faz notar Teresa Simas, acrescentando: “A parceria com a Cercioeiras foi para nós o projecto mais importante a desenvolver em termos sociais e está a dar frutos extraordinários; para nós é importante enquanto artistas porque é uma forma de transformar os artistas, integrar os clientes, mas também integrar os músicos para outras realidades”. Aquela responsável adianta, contudo, que o projecto está em várias localidades, pois “como somos uma orquestra ‘free lancer’ temos músicos espalhados pelo país”. A título de exemplo, refere, ainda, o Bairro 6 de Maio, na Amadora, onde o trabalho envolve 80 crianças (sem deficiência, mas com vulnerabilidades de cariz socio-económico).

26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

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BREVES ‘STREET FOOD EMOTIONS’ EM OEIRAS

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A Solfraterno – Associação de Solidariedade Social vai realizar o Aniversário Anual Solidário da Tia Céu, no próximo dia 6 de Agosto, no Jardim Municipal de Oeiras, concretamente nas instalações do Grupo Motard do Centro Cultura e Desporto dos trabalhadores da Câmara. O evento, em formato de festa com muita animação, visa o convívio entre colaboradores e apoiantes desta causa, bem como a realização de lucros que reverterão para ajuda alimentar às famílias carenciadas. Em troca de módico contributo, os convivas poderão desfrutar de um almoço em que não faltará a cachupa ou grelhados variados. As inscrições podem ser feitas pelos telemóveis 963 629 565 ou 918706898.

A partir desta quinta-feira e até ao final do mês, o Jardim Municipal de Oeiras recebe o ‘Street Food Emotions’, iniciativa organizada pela União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias. Aproveitando o clima de Verão, convidativo à frescura dos espaços verdes, o evento, que funcionará entre o meio-dia e a meia-noite, proporcionará, além das diversas opções em termos gastronómicos na versão ‘street food’, espectáculos para toda a família, incluindo momentos musicais, ‘workshops’ de dança gratuitos, exposição e venda de artesanato português, insufláveis, pinturas faciais e ‘sunset party’, entre outros motivos de interesse.

Cerca de 30 jovens do programa ‘Viva as Férias’ participam na limpeza da praia de Santo Amaro de Oeiras, esta quarta-feira (dia 27), de manhã, entre as 9h30 e as 12h00. Segundo informa a autarquia oeirense, esta acção, organizada pela Fundação Ecomar e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, da Oeiras Marina e da marca Coca-Cola”, pretende “contribuir para um oceano mais azul, respeitando o lema da Fundação Ecomar (Sea in Blue), os critérios da bandeira azul na Oeiras Marina e o compromisso para o meio ambiente” prosseguido pela edilidade autarquia oeirense. A iniciativa decorre entre o Bar Amarelo e a ribeira próxima.

Estado do município em debate

Autarcas dividem-se em relação ao diagnóstico do concelho

O debate sobre o “estado do Município”, realizado na passada segunda-feira (dia 25), cumpriu, mais uma vez, a função de colocar os autarcas em balanço do trabalho realizado. Para o presidente da Câmara, Paulo Vistas, a conclusão é clara: Oeiras segue mais à frente e continua a ser um concelho de referência. Nessa convicção, desafiou os presentes a irem ver quantas promessas falta cumprir do programa eleitoral do IOMAF, entre as concluídas e as que estão em marcha. E, a propósito, deu a notícia “em primeira mão” de que o tribunal decidiu favoravelmente à Câmara Municipal de Oeiras no que toca à providência cautelar interposta pela associação ‘Vamos Salvar o Jamor’ sobre as obras do Passeio Marítimo junto ao Forte de São Bruno, em Caxias”. O que significa, segundo o edil, que “as obras podem continuar em toda a sua plenitude e extensão, pois a decisão não é passível de recurso”,

Foto Rita Rodrigues

ACTUALIDADE

SOLFRATERNO ORGANIZA ALMOÇO

Tribunal deu razão à Câmara e “as obras do passeio marítimo podem continuar em toda a sua plenitude”

sobrando àquele movimento a acção principal. Essa, porém, não assusta Paulo Vistas: “Estou convencido de que todos nós estaremos na inauguração de mais um troço do Passeio Marítimo, uma obra necessária para incrementar a qualidade de vida, a saúde e a boa disposição desta popu-

lação, enquanto a acção principal continuará no tribunal respectivo”. Em jeito de balanço, foi preciso “fazer mais com muito menos”, sendo que “boa parte das nossas políticas foram orientadas para a área social”. A propósito, o edil explicou que a quebra verifi-

cada na taxa de execução do Fundo de Emergência Social (FES) teve a ver com indicações claras, entretanto emanadas do executivo camarário, para que os recursos da Segurança Social fossem chamados a intervir em 1.ª linha e só depois de os mesmos estarem esgotados é que se deverá pas-

sar ao FES da autarquia, algo que não estaria a acontecer. “Mas é bom registar que de todos os processos de avaliação de situações que nos foram apresentadas nenhuma foi recusada”, ressalvou, ainda, Paulo Vistas, rejeitando acusações de que o FES não tenha maior execução por opção política. O presidente da Câmara lembrou a redução do IMI ao longo dos anos e, mais recentemente, as deduções máximas para as famílias com filhos, mas também os diversos programas de apoio social existentes, incluindo o recém-criado projecto de criar uma rede de referenciação e intervenção junto de idosos que vivem em isolamento. Quanto à criação de empresas, o presidente da Câmara salientou que “a nossa preocupação é termos boas empresas, que possam gerar riqueza e postos de trabalho”, desvalorizando, assim, as estatísticas do Instituto Nacional de Estatística - dando conta de mais empresas criadas nos concelhos vizinhos de

“São necessárias mais respostas sociais” Para o outro prato da balança do diagnóstico do estado do concelho, as forças políticas da oposição descarregaram desde argumentos de peso a críticas em tom mais leve. Pelo Partido das Pessoas Animais e Natureza (PAN), Ana Sílvia Marques criticou a aprovação do actual PDM “porque está mais centrado nos interesses dos construtores e promotores imobiliários do que propriamente no dos munícipes”, dando como exemplos o projecto

previsto para a foz do rio Jamor ou para o Alto da Boa Viagem, sem esquecer a Serra de Carnaxide. Um tema, aliás, focado por quase todas as bancadas políticas como um aspecto negativo (à excepção do PSD). A falta de uma rede de transportes eficaz e as dificuldades de mobilidade, os atrasos na implementação das metas do programa Habitação Jovem dos Centros Históricos – menos de 10% do que se previa foi construído, segundo de-

nunciou o deputado comunista Joaquim Cotas – foram outras críticas generalizadas. O Bloco de Esquerda e a CDU focaram a questão da factura da água e do saneamento. A propósito, Feliciano Bernardo, do BE, especificou que estes custos “continuam a manter-se altos e desde 2013 aumentaram para os munícipes de Oeiras em mais de 2,5 milhões de euros”. Pelo CDS-PP, Isabel Sande e Castro salientou a necessida-

de de aumentar o número de técnicos a trabalhar na área social, uma vez que “falta aumentar as respostas” no apoio à infância em várias vertentes, mas também na população idosa, tendo na devida conta a realidade difícil e específica dos bairros sociais que continua a surgir, de forma preocupante, em documentos como os que são emanados anualmente pelos responsáveis da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

A mesma deputada lembrou o que está ainda por fazer nos 1300 fogos situados em Áreas Urbanas de Génese Ilegal, “que permanecem por reabilitar”. Jorge Pracana, do PSD, elogiou o alcance do PDM aprovado, bem como o “muito que foi feito” na promoção do empreendedorismo e das ‘smart cities’, mas considerou que “poderíamos e deveríamos fazer mais no aproveitamento da ligação ao mar”.

Cascais ou Sintra em comparação com Oeiras – que foram apresentadas pela deputada socialista Sílvia Andrez, numa intervenção, aliás, muito crítica da estratégia “de iniciativas avulsas, em vez de global e integrada” que, na sua óptica, tem caracterizado a acção da Câmara de Oeiras neste domínio. Em resposta, Paulo Vistas apresentou outro tipo de números: “Ao nível do desemprego, quer Cascais quer Sintra têm uma taxa superior a Oeiras”, indicou, adiantando que “não é por termos muitas empresas que conseguimos ter pouco desemprego – já diz a sabedoria popular que mais vale poucos, mas bons”. O plano para a requalificação das ribeiras do concelho – a começar pelo Jamor no âmbito do Eixo Verde-Azul (com as câmaras de Sintra e Amadora) - a inauguração da 3.ª fase do Parque dos Poetas ou o investimento em equipamentos de limpeza e higiene urbana (cerca de 14 milhões de euros por ano até 2019), foram outras medidas apontadas pelo presidente da Câmara para justificar o saldo positivo da sua governação em Oeiras, coroada pela aprovação do novo Plano Director Municipal. Jorge A. Ferreira

A intenção de construir um novo edifício-sede da Câmara, os “projectos urbanísticos megalómanos que ameaçam a zona entre Paço de Arcos e o Alto da Boa Viagem”, os diversos equipamentos de grande dimensão que estão parados no concelho, entre outras questões, foram outros argumentos esgrimidos pelos deputados da oposição para justificar o pendor negativo com que analisam o estado do município oeirense.

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26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

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‘As Histórias que Não se Contam’, de Susana Piedade

Com uma linguagem cuidada e uma estrutura original, este é o romance de estreia da autora que foi finalista do Prémio Leya 2015. A obra conta a história de três mulheres jovens, trazendo para a cena questões de grande actualidade que afectam o universo feminino e não devem ser silenciadas.

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‘Passa a Outro e Não ao Mesmo’

Este é um disco solidário que nasceu a partir de um desafio lançado a 11 artistas, pela Rádio Comercial. David Fonseca, Diogo Piçarra, Agir, D.A.M.A, Amor Electro, foram alguns dos artistas que acederam a gravar uma canção inédita para o álbum cuja totalidade das receitas revertem a favor de 11 associações de solidariedade.

Este é mais um espectáculo que faz parte do ciclo de ‘Grandes Concertos do Casino Estoril’, onde intérpretes nacionais formam um cartaz de luxo. Após a abertura por Ana Moura, Tiago Bettencourt apresenta-se a 28 de Julho no Lounge D com um registo ‘acústico’, em que revisita muitos dos êxitos marcantes da sua carreira. Dia 28 de Julho, às 23h00.

Visitas livres à Necrópole de Carenque

Promovida pela Câmara Municipal da Amadora, a iniciativa visa dar a conhecer as três grutas artificiais que se encontram escavadas na rocha e fazem parte de uma tradição cultural funerária mediterrânica, ao abrir a Necrópole de Carenque ao Necrópole de Carenque, aos sábados e domingos, até 31 de Julho. público, para visita livre.

Considerado um ‘génio do piano’, Stefano Bollani já se tornou um dos mais respeitados músicos e compositores de Itália. Percorrendo os estilos de Jazz até à música clássica, somou durante duas décadas de carreira

inúmeros prémios e distinções, sendo os seus concertos descritos pela crítica internacional como ‘arrebatadores’. Auditório Fernando Lopes Graça-Parque Palmela (Cascais), dia 30 de Julho, às 21h30.

Sete Sóis Sete Luas em Oeiras

Histórias de vida da floresta

Viagens de Beckford no Festival Intimus

Dance Summer Camp ‘16 Para além de ser um festival de danças urbanas, o Dance Summer Camp – que este ano conta já com a sua 9.ª edição – é um evento único que promove aulas, danças e festas, juntando a estes ingredientes quatro dias de campismo e partilha de experiências entre bailarinos nacionais e internacionais. Parque de Campismo de Almornos (Sintra), de 28 a 30 de Julho, a partir das 15h00, no dia 31, desde as 15h30. Para informações, visite página oficial na Internet.

Classificados JR

“Floresta” é uma peça baseada numa narração fabulística na qual os habitantes da floresta sustentam um diálogo entre si, sobre a vida de cada um deles e a luta pela sobrevivência. Além de contribuir para aproximação das crianças à floresta, esta peça sensibiliza ainda para a importância de respeitar estes espaços, e uma convivência em harmonia.

Integrado no ‘Festival Intimus’, ciclo de concertos de música temática e erudita a decorrer durante o mês de Julho e Agosto, “Viagens de Beckford” é o quarto concerto que leva este género musical até a um espaço único de

Sintra, inserindo-se na iniciativa ‘Verão na Quinta da Ribafria’. O evento reflecte os vários estilos da música erudita ao longo da história. Quinta da Ribafria (Sintra), dia 31 de Julho, a partir das 18h00.

Marisa Monte convida Carminho O ‘edpcooljazz’ fecha a edição deste ano com chave de ouro, ao juntar num só palco a fadista portuguesa, Carminho, e Marisa Monte, uma das cantoras brasileiras mais aclamadas da década de 90. Duas vozes inconfundíveis que se vão complementar nesta noite única.

Jardins Marquês de Pombal (OeiCasa da Marioneta de Sintra ras), dia 27 de Julho. Abertura de portas: 19h00, concerto: 21h00. (Agualva), dia 30, às 21h30.

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O grupo cabo-verdiano Santoantão.7sóis.band actua em Oeiras, no âmbito da 14.ª edição do Festival ‘Sete Sóis Sete Luas’. O reportório da banda visita a tradição musical e a cultura das montanhas da ilha de Santo Antão. Recuperando temas de trabalho dos camponeses e pescadores, este grupo apresenta músicas tradicionais, bem como originais. Fábrica da Pólvora de Barcarena, dia 29 de Julho, pelas 22h00.

Semana 90

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A Idade do Gelo: O Big Bang

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MOTORES

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Volvo XC60 D4 AWD: Jogar pelo seguro

Distingue-se pela elegância das suas linhas, mas esse nem é o principal atributo desta máquina sueca. Por detrás da imagem sublime que ostenta esconde-se um rol de qualidades, que o tornam verdadeiramente apetecível... A segurança é uma das bandeiras da Volvo e assume particular destaque no XC60 D4 AWD Summum Geartronic, equipado com motor 2.4 de 190 cavalos. Para muitos este será um dos SUV mais seguros do mercado, mercê do conjunto de equipamentos e tecnologias de ajuda à condução disponíveis. Alguns de série, outros como pacotes extra, que elevam o preço final. E valerá a pena investir mais de 10.000€ em pacotes de equipamento e em opcionais? Claro que sim, dizemos nós. Com todos os extra, a versão testada pelo JR tem um valor na ordem dos 70.719€, mesmo assim bastante penalizado pela carga fiscal agravada pela tracção integral e pela motorização. Porém, quando, por dis-

tracção ou falta de visibilidade, não identificamos um peão que atravessa a estrada e o XC60 nos substitui com eficácia total, evitando o acidente, damos por bem empregue o investimento feito no ‘pack IntelliSafe’ (2411€). Este sistema evita qualquer tipo de colisão a baixa velocidade travando automaticamente e alerta através de sinal sonoro e luminoso para o perigo de colisão a maior velocidade, preparando o carro para uma travagem de recurso. Através do radar instalado na grelha frontal e de uma câmara no topo do pára-brisas, em ‘cruise-control’, o XC60 mantém distância de segurança para o veículo da frente, libertando o condutor dessa tarefa. Mas, se a tecnologia empregue na segurança e nas ajudas à condução despertou a nossa atenção, a quan-

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tidade de equipamentos e ‘gadjet’ mance em todo o tipo de utilização disponíveis não ficou atrás. Aqui, e a caixa automática (também acdestaque para o sistema de infor- cionável por patilhas no volante) é mação e multimédia, que permite de uma suavidade tal que quase não interacção total com o telemóvel, damos pelas respectivas passagens. programa as funções do carro e Com tanta potência e com um peso acede ao GPS. de 2500 kg, os consumos, na ordem Falar da qualidade de construção, dos 8,3 l/100 km, um pouco acima dos interiores e do excelente nível dos indicados pela marca, têm de se de conforto num Volvo é quase considerar bastante razoáveis. desnecessário. Cinco estrelas e está tudo dito. Mesmo assim, realçamos Paulo Parracho a habitabilidade excelente e o conforto para Volvo XC60 D4 AWD condutor e passageiros, Diesel, 4 cilindros, 2400 cm3 mesmo nos maus ca- Motor: minhos que esta versão Potência: 190 cv/4000 rpm AWD (tracção total per- Binário máximo: 420 Nm/ 1500 rpm manente) transpõe sem Velocidade máxima: 200 km/h dificuldade. Consumo/emissões: 5,7 l/100 km; 149 g/km O motor, o mais potente Preço : Desde 50.508 € da gama, garante perforS-2-9462

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26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

ACTUALIDADE

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Festa do Cavalo pode passar para a Estação Agronómica

Junta de Porto Salvo rejeita hipótese

A intenção de transferir a tradicional Festa do Cavalo de Porto Salvo, onde nasceu e cumpriu este ano a sua 17.ª edição, para perto do Palácio do Marquês de Pombal, no centro histórico da vila de Oeiras, tem sido aventada com crescente insistência. Recentemente, essa possibilidade voltou a ganhar força num jantar que juntou individualidades ligadas ao mundo equestre e alguns elementos da autarquia, entre os quais o vereador do Turismo, Ângelo Pereira, que haveria de mencionar, na sua intervenção, a vontade da edilidade em dar mais dignidade àquele certame transferindo-o para terrenos da Estação Agronómica. Este anúncio levou o presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo a manifestar a sua discordância em que a Festa do Cavalo deixe aquele território. Não só “por uma questão de honra em relação aos seus fundadores”, refere

o autarca, mas também porque “Porto Salvo não tem nada e não se pode tirar o pouco que tem”. “É um território que não tem um auditório, um anfiteatro, um espaço verde, não tem nada, e quer-se tirar o pouco que tem?!”, questiona Dinis Antunes, em declarações ao JR. Ademais, tal mudança significaria que “as pessoas de Porto Salvo passariam a ter de pagar para se deslocarem a Oeiras”, indigna-se. Críticas que o autarca repetiria, alguns dias depois, na sessão da Assembleia Municipal de Oeiras do passado dia 11, quando o assunto foi mencionado por um deputado do movimento que lidera o executivo camarário. “Há muitos terrenos em Porto Salvo onde se pode encontrar espaço para implantar um centro multiusos que sirva para aquele evento, também para as festas da freguesia e para outro tipo de actividades”, defende Dinis Antunes.

”Salto qualitativo” O terreno onde actualmente se realiza a Festa do Cavalo – na Aldeia do Meio – tem sido utilizado a título provisório e precário, pois pertence à massa falida de uma empresa de construção civil. No entanto, segundo informação transmitida por fonte próxima do respectivo processo judicial – que o JR, porém, ainda não pôde confirmar – já estará vendido ou muito próximo de o ser, circunstância que traz maior pressão para encontrar uma alternativa. Carlos Cardoso, desde há muitos anos um dos responsáveis pela organização daquele certame – a cargo da Associação Equestre de Porto Salvo – considera que este é “o momento certo” para se tomar uma decisão definitiva. Ver para crer é, declaradamente, a sua postura sobre a eventual transferência para a Estação Agronómica, em Oeiras, a qual,

por sinal, veria com bons olhos. “Já se falou nessa hipótese anteriormente... O que é preciso é que a Câmara de Oeiras debata e decida se quer ou não continuar com a Festa do Cavalo e, em caso afirmativo, que passe das palavras aos actos e que revele alguma manifestação de interesse na festa para que ela não tenha de começar do zero todos os anos”. De facto, a falta de um local com infra-estruturação permanente e pronta a acolher actividades equestres ao longo de todo o ano é a principal queixa da associação equestre que tem de, a cada nova edição, consumir recursos humanos e financeiros significativos para

erguer a Festa do Cavalo num terreno impreparado para tal a nível de saneamento, luz, água, até mesmo de segurança. E o subsídio atribuído pela Câmara – 25 mil euros na edição deste ano – esgota-se nesse esforço, deixando uma sensação de frustração perante tudo o que se poderia fazer de promoção das actividades equestres com o dinheiro assim gasto, faz notar Carlos Cardoso. “O nosso desejo é que seja disponibilizado um terreno apto para acolher várias manifestações equestres (e mesmo de outras actividades), até porque não faz sentido termos esta associação, o concelho ter um grande historial em

termos equestres, e só se fazer um evento de cavalos uma vez por ano – temos condições para ir mais além”. Mesmo que tal obrigue a que o evento saia de Porto Salvo. “Embora sentimental e pessoalmente preferisse que tal não tivesse de acontecer, racionalmente é algo que eu apoiaria, na condição de que tal permitisse à Festa do Cavalo dar o salto qualitativo de que, na verdade, precisa, em termos de condições para os visitantes e da atracção de novos públicos”, salienta o tesoureiro da Associação Equestre de Porto Salvo. Jorge A. Ferreira

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26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

REPÓRTER JR

Sorteio vai atribuir mais sete habitações nos centros históricos A Câmara de Oeiras vai atribuir mais sete habitações para jovens nos centros históricos do concelho, através de sorteio a realizar esta quinta-feira (dia 28 ). Desta feita, trata-se de cinco habitações no centro histórico de Carnaxide, concretamente no Largo da Pátria Nova e na Rua Francisco Patarrão, de uma habitação no centro histórico de Oeiras (na Rua Cândido dos Reis, 176) e, ainda, de um aparta-

mento no centro histórico de Paço de Arcos (na Rua Costa Pinto, 196), todas elas com rendas abaixo do valor de mercado, uma vez que estão integradas no Programa de Habitação Jovem nos Centros Históricos de Oeiras . Recorde-se que o programa municipal em questão destina-se a jovens residentes ou trabalhadores no concelho de Oeiras há pelo menos três anos, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos.

O sorteio será realizado às 15h00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Segundo informação camarária, existem já várias centenas de candidatos admitidos a concurso, “sendo que as inscrições estarão abertas até ao dia anterior ao do sorteio, devendo os interessados preencher a ficha de inscrição disponível no portal do Município de Oeiras (www.cm-oeiras. pt)”. A mesma ficha deve “ser enviada devidamente

preenchida para o endereço de correio electrónico: dhru@cm-oeiras.pt”. A autarquia informa, ainda, que no seu site encontram-se disponíveis para consulta outras informações úteis tais como a Lista Nominativa dos Candidatos admitidos, as condições gerais do programa Habitação Jovem, a nova minuta do contrato de arrendamento e contactos para obtenção de informações. No âmbito do referido programa, o município oeirense “tem como meta que, até 2020, seja promovida a edificação/recuperação de cerca de 300 fogos para habitação jovem na área dos centros históricos”. “Até ao momento foram adquiridos 21 edifícios nos Núcleos Históricos de Oeiras, Paço de Arcos, Carnaxide, Dafundo e Barcarena, que irão permitir a criação de 125 novos fogos. Destes edifícios, cinco já foram intervencionados, dando origem a 25 fogos e dois encontram-se em obra”, resume a autarquia, adiantando que “à data de hoje, o valor de investimento neste programa, entre aquisições e obras realizadas, ascende aos 6.657.766,00 €”.

Nova gama de ilhas ecológicas começa a ser instalada Com a expectativa de pôr fim ao lixo espalhado à volta dos caixotes e ao mau cheiro proveniente dos mesmos, acabam de ser lançadas as novas ilhas ecológicas. A inauguração do primeiro destes equipamentos acontece na tarde desta quarta-feira (dia 27), junto ao n.º 36 da Avenida 25 de Abril, em Linda-a-Velha. A Câmara de Oeiras prevê instalar no concelho 500 equipamentos deste género, sobretudo em zonas residenciais de elevada densidade populacional e de grande concentração da actividade comercial. “O objectivo final é o de aumentar a capacidade de deposição de resíduos, mas também, e consequentemente, de reduzir o número de circuitos de recolha e recursos associados”, informa a autarquia, que in-

vestiu cerca de três milhões de euros nesta estratégia de substituição dos tradicionais contentores verdes. A instalação destes novos equipamentos arrancou em Linda-a-Velha (a localidade

com o maior número dos tradicionais caixotes verdes), onde já foram instalados 41 contentores para deposição indiferenciada e selectiva, de um total de 77. Os restantes 36 serão colocados nesta

mesma localidade até meio de Agosto. “Por se tratar de equipamento enterrado, a baixa temperatura do interior atrasará a decomposição dos resíduos e o consequente odor emanado. Além do mais, o marco de deposição possui um sistema de segurança e facilita a colocação de resíduos por parte de todos os cidadãos”, destaca a autarquia de Oeiras, a propósito deste sistema de deposição, considerado “um forte aliado para a sustentabilidade económica e ambiental”, já que a sua “elevada capacidade permite optimizar os circuitos de recolha, diminuir custos de exploração, reduzir as emissões de CO2 e melhorar a higiene e salubridade do espaço envolvente”.

Oeiras à descoberta do melhor chícharo Provando que um concelho com reconhecido perfil tecnológico também pode dinamizar actividades ligadas ao campo, o Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB/Universidade Nova de Lisboa), situado na Quinta do Marquês, em Oeiras, está a coordenar um ambicioso – e espera-se que saboroso – projecto que visa encontrar o chícharo perfeito, para relançar a sua produção e venda. Na verdade, há 150 variedades de chícharo (Lathyrus sativus L.) – de Portugal, Espanha, Polónia, Canadá, Índia, Paquistão, Síria, Afeganistão e Irã – que estão a ser cultivadas no município de Alvaiázere, com o apoio da câmara municipal local. O objectivo é escolher o melhor chícharo, em termos proteicos e de gosto do consumidor, de modo a recuperar a produção e consumo desta nutritiva leguminosa, que está quase em risco de extinção dos campos e das mesas. O melhor chícharo e as melhores formas para o seu cultivo deverão ser conhecidas até 2019. Recorde-se que este foi um dos projectos apresentados aquando do lançamento do Agro Tech Campus de Oeiras, um consórcio entre o ITQB, o INIAV (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária) e o IBET (Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica).

SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região. Envie toda a informação para:

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ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 - 2635-036 Rio de Mouro – Sintra

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Médico de Família

Água com limão ajuda a emagrecer Beber diariamente um copo de água morna com gotas de limão em jejum ajuda a eliminar as toxinas acumuladas durante a noite, a equilibrar o ph do nosso organismo, auxilia a digestão e ajuda o funcionamento intestinal regular. “O nosso corpo é ele mesmo capaz de desintoxicar através da função de diferentes órgãos como é o caso dos rins, intestinos ou fígado. A alimentação é contudo responsável por fornecer a matéria-prima que o organismo, de uma forma geral, e estes mesmos órgãos, em particular, necessitam para trabalhar de forma eficiente”, explica Lillian Barros, nutricionista clínica do Hospital Lusíadas Albufeira. E acrescenta: “Por si só este hábito já ajuda a consumirmos pelo menos mais um copo de água por dia. Hábito este que muitas vezes é negligenciado por esquecimento e por falta de rotina, obrigando o nosso organismo a concentrar a urina e dificultando o trabalho natural dos órgãos responsáveis pela eliminação, neste caso em particular os nossos rins”. O limão é uma fruta rica em vitaminas e minerais como tiamina, riboflavina, magnésio, fósforo, cálcio e potássio. “Além de ser um desintoxicante natural, a água com limão deixa a pele radiante, graças ao seu ter em vitamina C, que participa na síntese de colagénio”, conclui a nutricionista. Algumas pessoas podem ser sensíveis ou alérgicas ao limão, pelo que podem sentir desconfortos gastrointestinais ou problemas na pele como dermatite. Nesses casos, deve suspender a toma de água com limão e recorrer ao médico ou nutricionista.

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FICHA TÉCNICA Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues Departamento Comercial: Ana Gomes Rosa, Rosa Valente, Sílvia Cordeiro, Manuel Belém e José Pedro Sampaio | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt

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26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

Estacionamento mais barato em zonas de forte procura Parques Tejo introduz novos códigos de cor em algumas áreas de parqueamento

A Parques Tejo, empresa municipal de Oeiras responsável pela gestão de parques de estacionamento do concelho, anunciou, recentemente, a redução da taxa semanal, de onze para oito euros, e a introdução de novos códigos de cor nas zonas de estacionamento de duração limitada (ZEDL). Armindo Azevedo, presidente da empresa, justifica a medida com a intenção de, assim, contribuir para a dinamização da economia local. “Acreditamos que a redução da taxa semanal e taxa de Interface no valor de 1€/ dia, são um forte incentivo à população local, às empresas fixadas ou com pretensões de se fixarem no concelho e aos visitantes que passam por cá, seja em lazer ou em contexto profissional”, salienta aquele responsável, entendendo, ainda, que a revisão em baixa daquelas tarifas, correspondentes a locais de grande pro-

nas ou bolsas localizadas nas imediações dos terminais rodoviários ou ferroviários ou outros meios de transporte colectivo de passageiros e em zonas ou bolsas com características específicas. A taxa é diária e tem um custo de 1,00€. Os sete dias seguidos de calendário têm um custo de 5€”. Quanto à reformulação operada em termos de códigos de cores nas ZEDL, Armindo Aze-

cura, “trará novas pessoas ao nosso concelho, uma vez que o preço do estacionamento deixará de ser um elemento inibidor no momento de visitar o concelho”.

Refira-se que a Taxa Semanal “destina-se a permitir o estacionamento de longa duração, em zonas ou bolsas de forte actividade empresarial/comercial, aos utentes que diariamen-

vedo considera que esta “será uma forma de melhor organizar e distribuir os fluxos automóveis no concelho”. Além das duas taxas atrás referidas, há outras nove que se aplicam às mais diversas situações e conveniências de quem pretende estacionar. A sua consulta, bem como do regulamento geral das zonas de estacionamento de duração limitada, é possível no site www.parquestejo.pt.

te têm necessidade de aí estacionar os seus veículos”, sendo que os sete dias seguidos de calendário passam a custar oito euros. Já a Taxa Laranja/ Interface “aplica-se em zo-

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MUNICÍPIO DE OEIRAS ASSEMBLEIA MUNICIPAL

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA N.º 16/2016 DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE OEIRAS REALIZADA EM 11 DE JULHO DE 2016 MINUTA DE PARTE DA ATA

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DELIBERAÇÃO N.º 108/2016

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VOTO DE LOUVOR - GRANDE FINAL INTERNACIONAL DO CONCURSO ODYSSEUS II (1º PRÉMIO)

----- A Assembleia Municipal de Oeiras deliberou por unanimidade, com trinta e cinco votos a favor, sendo dezasseis do Grupo Político Municipal Isaltino Oeiras Mais À Frente, seis do Partido Socialista, seis do Partido Social Democrata, quatro da Coligação Democrática Unitária, um do Bloco de Esquerda, um do Centro Democrático Social-Partido Popular e um do Partido pelos Animais e pela Natureza, aprovar um Voto de Louvor aos alunos e aluna Carlota Fernandes, Diogo Repas e Nelson Rebelo, do décimo primeiro ano, e à professora de Física e Química Cristina Pinho, todos da Escola Secundária Sebastião e Silva, Oeiras, por terem conquistado na Bélgica, no dia oito de julho de dois mil e dezasseis, na Grande Final Internacional do Concurso ODYSSEUS II, na categoria Pioneers (catorze a dezoito anos), o primeiro prémio, com um trabalho que consistiu na idealização e construção de um rover que pudesse ser utilizado na exploração de Marte, que foi considerado o melhor de entre duzentos e onze trabalhos admitidos a concurso e apresentados por alunos de vinte e três países.----------------------------- O Concurso ODYSSEUS II, patrocinado pela ESA (Agência Espacial Europeia), pela Comissão Europeia, pelo Parlamento Europeu e ainda por outras entidades, sendo o maior concurso para alunos atualmente existente na área das Ciências do Espaço e da Exploração Espacial, volta a colocar o ensino das Ciências em Portugal entre a elite mundial nesta área, dando relevo à qualidade e excelência do ensino nas escolas do Município de Oeiras.-------------------------------------------------- Mais deliberou a Assembleia Municipal dar publicidade a este Voto de Louvor, fazendo-o publicar em dois jornais, um de âmbito regional e outro de circulação nacional. ------ Mais foi deliberado, também por unanimidade, aprovar em minuta esta parte da ata.

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ACTUALIDADE

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26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

Famosos atentos à saúde visual dos filhos Rastreios devem ser feitos regularmente

Ana Galvão, Carolina Patrocínio, Pimpinha Jardim, Francisco Garcia e Patrícia Bull foram algumas das figuras públicas que marcaram presença com os filhos, num evento que visou alertar para a importância de realizar rastreios visuais desde tenra idade, assim como os cuidados a ter com a chegada da estação mais quente do ano.

No Verão é essencial usar óculos de sol e chapéu

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Uma tarde bem passada e divertida, dedicada à saúde visual infantil. Assim foi a iniciativa organizada em parceria com a Fábrica de Óculos, no Cacém, e a Associação Barrigas de Amor, onde vários famosos confessaram as preocupações e precauções que têm relativamente a este tema. Para além das consequências negativas que os problemas de visão não detectados atempadamente podem trazer ao desempenho escolar e bem-estar físico, emocional e social dos mais novos, foram ainda evidenciados os cuidados a ter com o sol.”Se na nossa altura fosse dada mais importância ao rastreio, teríamos evitado muitos problemas de visão, pois aqueles são essenciais para a prevenção de patologias maiores enquanto adulto”, alertou Ana Galvão, e revelou ainda: “O Pedro tem os olhos muito sensíveis e muita dificuldade em olhar para o Sol, mesmo no Inverno, e tenho por isso de ter cuidados redobrados”.

Também para Pimpinha Jardim, o cuidado com os olhos dos seus dois filhos foi algo que sempre teve em conta: “O meu filho vai entrar para a 1.ª ano em Setembro e ainda a semana passada fez um rastreio de visão. O meu filho mais velho tem algumas alergias e usa sempre óculos escuros. Já o mais novo tem olhos claros e, por isso, leva ainda chapéu quando saímos”. Já para Patrícia Bull, é importante é dismistificar o uso de óculos para que as crianças não se sintam discriminadas: “A generalização dos rastreios é importante não só para a saúde das crianças como para ultrapassar preconceitos. Eu usei óculos quando era pequena. Na altura era associado a uma imperfeição e as armações eram chatas e entediantes, mas hoje em dia as crianças já podem escolher os óculos que mais gostam, impondo o seu gosto pessoal e criatividade”, explica a actriz. Carolina Patrocínio confessou que é importante incutir nos mais novos o uso dos óculos e chapéu para criar um hábito que dure para a vida toda: “A minha filha mais velha ficou tão habituada a usar óculos, chapéu e creme protector que, quando sai à rua, já é a própria que pede”.

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Heitor Lourenço ruma ao Algarve em Agosto

26 de Julho a 2 de Agosto de 2016

Olha quem fala

Após a morte do pai, actor acompanha a mãe nas férias de Verão deste ano Apesar de confessar ser adepto de férias no estrangeiro e fora dos meses mais quentes, Heitor Lourenço vai percorrer Portugal este Verão, tendo como primeiro destino o Algarve e, posteriormente, mais para o final do mês de Agosto, o Norte do país. É assim que, depois da morte do pai, no passado mês de Fevereiro, o actor e apresentador decidiu mudar os planos habituais e dedicar as férias a acompanhar a mãe, Adelaide: “Normalmente prefiro ficar a trabalhar durante os meses de Julho e Agosto e deixar os planos de viagem para depois. Este ano, vou fazer as férias como a minha mãe está habituada e gosta de fazer”. Recorde-se que Heitor Lourenço se encontrava na Índia quando recebeu um telefonema da mãe a transmitir a triste notícia do falecimento do pai, Carlos Lourenço, tendo o actor regressado imediatamente para Portugal. Ainda durante este Verão, será possível ver o actor de 48 anos nos episódios finais da série juvenil da TVI, ‘Massa Fresca’, para a qual vai fazer uma participação especial.

Apesar de preferir não desvendar muito sobre o tema, Heitor Lourenço revela que vai encarnar um personagem “com um papel curto mas muito engraçado e marcante, pois vai desvendar um segredo da história”, desafiando ainda todos a assistir. Em entrevista ao Jornal da Região, numa tarde dedicada à moda e à beleza na Fábrica de Óculos, no Cacém, Heitor Lourenço confessou ainda uma preocupação comedida com a imagem, seguindo, essencialmente, as tendências que o fazem sentir bem, confortável e elegante: “Tenho uma profissão pública e não gosto de sair de casa de qualquer maneira, nem é justo estar a apresentar-me mal. Porém, apenas sigo as modas que me fazem sentir bem”. Quanto ao seu último grande papel em televisão, na série da RTP1, “Bem-Vindos a Beirais” – que esteve em exibição durante quase três anos –, o entrevistado foi Moisés Lameiras, um tipo cómico, co-proprietário de uma agência funerária dedicado a actividades ilícitas, mas com bom coração: “Esta foi uma série de tamanho sucesso, que os actores

foram chamados para trabalhar três meses e acabámos por ficar quase durante três anos”, salienta. “Este foi um projecto com uma ideia original muito bem conseguida, para além de ser muito engraçado”, acrescenta. Apesar de ser mais associado a representar papéis cómicos, Heitor Lourenço nega qualquer rótulo ou preferência por esse género: “Gosto de comédia, mas são os personagens completos, que juntem ainda drama e tragédia, os que mais gosto de desempenhar”. Além da representação, a escrita é outra grande paixão do actor, que vai a caminho do terceiro livro publicado. Com participações frequentes em trabalhos de voluntariado, para além de ser vegetariano e budista, o actor descreve-se como um “cientista da vida”, que busca permanentemente a arte de aprender a viver da melhor forma possível: “Gosto muito de viver e de perceber o que é a vida. Aprendo todos os dias a saber viver”.

“Gosto de ‘namorar’ com os personagens que desempenho” Apesar de confessar ser igualmente fascinado pelo trabalho de actor em teatro e televisão, Heitor Lourenço reconhece existirem várias diferenças entre a representação num e noutro formato, comparando as duas experiências com um namoro

e um caso amoroso. “Na televisão, gosto da linguagem, da proximidade com o público, mas é um trabalho com muito mais novidade, como se ‘usássemos e deitássemos fora’ o personagem. No teatro, leva tudo mais tempo, andamos

com o personagem muito tempo connosco. Eu gosto muito deste lado de ‘namorar’ com o papel que desempenhamos, enquanto em televisão somos mais ‘amantes’ do personagem”.

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“Nos fins-de-semana de Verão e sempre que tenho folga no trabalho, fugimos para o Algarve, para aproveitar ao máximo a praia e os dias longos. Esta foi a primeira vinda da Frederica à praia. Trouxe-a à tarde e ficou connosco até ao final do dia (...) Gosto muito de aproveitar sozinha esta bebé, porque sinto que não estou tanto com ela quanto gostaria”. CAROLINA PATROCÍNIO, numa ida à praia em família, na Caras. Há um sítio na Terra chamado paraíso... Digo, Algarve. FRANCISCO MACAU, durante a estadia no Algarve, na página do Facebook. “São as primeiras férias todos juntos e estão a correr muito bem. Os dias começam cedo. Com crianças a logística é diferente e costumamos acordar cedo para aproveitar a praia logo de manhã e a piscina à tarde. Estamos todos numa sintonia muito boa e saudável (...) a Matilde e o Rodrigo sabem o quanto estamos felizes e penso que para eles isso é o mais importante ”. LÚCIA GARCIA, sobre as primeiras férias em família com o namorado Bruno Aguiar, na Caras.

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