Edição de Oeiras 94 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO

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Director: Paulo Parracho • 14 a 20 de Setembro de 2016 Série IV • Edição N.º 94 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Joana Seixas Uma actriz multifacetada A par da representação, Joana Seixas dedica-se ainda à dança, ao canto, ao design de interiores e faz parte da direcção da escola ‘Casa Floresta Verdes Anos’, um projecto pedagógico que visa fomentar a educação ambiental, através da arte.

Distribuído com o

COMPETIÇÃO AVALIA SOCORRO A DOENTES EM ESTADO CRÍTICO Iniciativa promovida pela Universidade Atlântica

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PARQUE DOS POETAS ATRAI MIÚDOS E GRAÚDOS Página 7

Página III do Suplemento

Ver anúncio página IV do Suplemento S94-7-9485

Suplemento especial no interior deste jornal

REGRESSO ÀS AULAS

O Parque dos Poetas quer assumir-se, cada vez mais, como um equipamento de lazer e cultural para toda a região de Lisboa. A aposta do município de Oeiras passa pela realização, naquele espaço que “constitui uma

ode à poesia e à lusofonia”, de eventos que atraiam diferentes públicos.

No primeiro fim-de-semana de Outubro, dias 1 e 2, o parque vai receber o Kids Food Festival, uma iniciativa para toda a família.

Com Miguel Gameiro (músico dos Pólo Norte e cozinheiro) como anfitrião, o festival vai aliar a diversão à gastronomia e promete reunir todos os ingredientes para momentos bem passados.

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JORNAL DA REGIÃO

Despertar a gula em Oeiras

Nova escola de decoração artística de bolos

Saturada de um emprego de 23 anos em análises clínicas, Ana Sousa e Silva deixou o funcionalismo público para aprender e ensinar as técnicas de provocar a gula através da decoração de bolos e do trabalho com chocolate.

Este domingo abre a sua sala de formação em Oeiras, onde quer juntar tradição e propostas inovadoras.

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A vontade de satisfazer as exigências do palato dos seus três filhos levou Ana Sousa e Silva a dedicar uma crescente atenção às artes do açúcar.

O trabalho num hospital de Lisboa já causava alguma saturação e, pouco a pouco, foi aprofundando as técnicas da decoração artística de bolos, incluindo através da aprendizagem com nomes conceituados a nível internacional.

A partir de 2009, começou a sua actividade como formadora numa escola especializada nesta área na capital.

Nos anos mais recentes apaixonou-se pelas potencialidades do chocolate, tendo frequentado várias acções de formação no estrangeiro e avançado para a escrita de um livro de receitas. O entusiasmo não mais cessou e a partir deste conjunto de experiências a antiga profissional de análises clínicas concluiu ser chegada a hora de se lançar por conta própria no ensino dos segredos dos bolos decorativos e das muitas aplicações culinárias do chocolate.

Oeiras foi o local escolhido para esta nova aventura, mais concretamente o nº

16 da Rua Ernesto Veiga de Oliveira, onde no próximo domingo, entre as 18h00 e as 20h00, Ana Sousa e Silva inaugura, na companhia de antigos formandos, amigos e os novos vizinhos, a sala de formação “Com Cheiro a Chocolate”.

Aprender, num mesmo espaço, a decorar bolos, trabalhar o chocolate e fotografar as suas produções é, em traços gerais, o que ali se pretende disponibilizar. As formações começarão no fim-de-semana seguinte e já têm um extenso calendário: “Buttercream Cake, Dream Flowers” (a 24), “Chocolate, o início...” (25), “Modelagem de rostos” (1 de Outubro) e “Food Styling e Food Photography para Cake Designers” (8 de Outubro).

A especialista destaca esta última formação – a fotografia de alimentos - pelo facto de ser “uma área muito interessante que se ensina em poucos sítios”, direccionada para quem tem um blogue, uma página na internet, e quer fazer divulgação dos seus trabalhos. “Quando fazemos uma coisa fantástica e depois tiramos foto e fica horrível é muito frustrante. Muitos de nós não têm um estúdio e equipamento profissional, mas é possível fazer um bom trabalho fotográfico

seguindo este curso”, informa Ana Sousa e Silva, adiantando que o mesmo estará a cargo da fotógrafa Cristina Vaz. Em termos de formação, a aposta vai no sentido da variedade de propostas, embora para já, com o Natal à porta, a prioridade seja a pastelaria tradicional.

Com destaque para o chocolate, produto “que nunca vai estar fora de moda” e que a mestre chocolateira, ironicamente, confessa não gostar de comer, embora adore trabalhar com ele…

Mais tarde, contudo, a formadora pretende enveredar por vertentes alternativas.

Como fazer bolos mais saudáveis (substituindo os corantes por alimentos como a beterraba ou o espinafre, por exemplo), como fazer pequenos-almoços com menos calorias, mas também um “workshop” para ensinar a fazer biscoitos para os cães (uma ração “mais barata e mais saudável e que e que os donos também podem comer”), além de cursos específicos para crianças, são algumas das possibilidades em aberto.

A nova escola terá, também, uma componente de aconselhamento jurídico para apoiar e acompanhar as pessoas que queiram montar pequenos negócios nesta área.

Jorge A. Ferreira

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JORNAL DA REGIÃO

‘Rally-paper’ da saúde testa profissionais Universidade Atlântica simula casos críticos em Oeiras para aperfeiçoar procedimentos em situações de emergência O perigo é a fingir, mas os procedimentos são muito a sério e podem salvar vidas em situações reais. A 1.ª edição do ‘Critical Care Competition’ vai pôr à prova o comportamento de equipas de médicos, enfermeiros e bombeiros ao longo de um conjunto de cenários de emergência montados em diferentes pontos do concelho de Oeiras.

Com início na Praia de Carcavelos (logo às primeiras horas da manhã do próximo dia 24 de Setembro), a Competição do Doente Crítico, organizado pela Universidade Atlântica, assenta num circuito de cenários que simulam diferentes situações-limite - casos de paragem cardio-respiratória (PCR) / emergência médica, emergência obstétrica/ pediátrica, trauma e situações multi-vítimas – às quais as diversas equipas inscritas deverão dar a melhor resposta, seguindo os procedimentos recomendados, num período de tempo pré-estabelecido e usando equipamentos forne-

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cidos pelo júri (internacional) que acompanhará e avaliará as provas.

O primeiro cenário desta espécie de ‘rally-paper’ da saúde’ estará montado junto à Piscina Oceânica de Oeiras, seguindo-se o Parque dos Poetas, o centro comercial Oeiras Parque, o Núcleo Central do Taguspark e, ainda, a Fábrica da Pólvora (onde se localizam as instalações da Atlântica University Higher Institution, que organiza o evento juntamente com a Coordenação da Pós-Graduação Avançada do Doente Crítico daquela mesma universidade).

A lista de situações de emergência inclui uma criança a “necessitar” de socorro e um acidente de viação em que é preciso efectuar manobras de desencarceramento e mobilização/imobilização em trauma. O encerramento da competição está marcado para o final da tarde, no Auditório Afonso de Barros (no ISCTE, em Lisboa).

Segundo explicou ao JR, o enfermeiro Wilson Moleiro, coordenador geral do evento

e coordenador pedagógico da referida pós-graduação, esta iniciativa, que conta com o apoio das Câmaras de Oeiras e de Cascais, será a primeira do género, “pelo menos, com esta globalidade de cenários e com esta envolvência das estruturas locais e concelhias”.

Aquele responsável sublinha que o evento pretende ser uma competição “positiva e construtiva” para as equipas participantes, que serão formadas por quatro elementos, entre médicos, enfermeiros e bombeiros (sendo que dois deles terão de ter, obrigatoriamente, formação em suporte avançado de vida).

A oferta de quatro vagas nos cursos previstos na Pós-Graduação Avançada do Doente

Crítico da Universidade Atlântica é o prémio em disputa. Wilson Moleiro não tem dúvida que este será um forte atractivo para a participação neste ‘rally-papper’ da saúde, dado o “sucesso que o mesmo tem tido” desde que foi criado, em 2015, já com três edições realizadas e outras três previstas para arrancar em Outubro, não só nas instalações da Atlântica em Barcarena, mas também em Portimão (numa parceria com os bombeiros locais) e nos Açores (envolvendo uma unidade hospitalar de Ponta Delgada).

No entanto, o coordenador geral da competição a realizar no próximo dia 24 sublinha que, ganhando ou perdendo, a iniciativa será sempre uma boa oportunidade para que as equipas de profissionais de saúde possam “aperfeiçoar competências multiprofissionais, técnicas e não técnicas, bem como promover a

partilha de experiências entre pares”. Tanto mais que a avaliação dos desempenhos será exigente: o director da competição é instrutor internacional dos vários cursos incluídos na prova e estará acompanhado por diferentes júris/instrutores acreditados internacionalmente nas matérias que compõem a Pós-Graduação Avançada do Doente Crítico.

Com o período de inscrições a decorrer até 21 de Setembro, esta “é uma competição muito aberta quanto a participações”, destaca Wilson Moleiro, exemplificando com “alunos da Atlântica ou de outras universidades, profissionais de saúde de unidades a nível nacional, empresas de formação…”.

Uma competição que, em última análise, poderá vir a contribuir para salvar vidas no dia-a-dia.

Jorge A. Ferreira

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Plano de Redução do Ruído em consulta pública O Plano Municipal de Redução de Ruído, lançado pelo município de Oeiras no passado dia 5 de Setembro, está em consulta pública até 29 de Novembro. Este documento visa “contribuir para uma redução progressiva da exposição da população ao ruído causado pelas vias municipais através da promoção de planos, projectos e acções que integrem este objectivo nas políticas municipais de mobilidade e transportes e de planeamento e gestão urbanística”, bem como “convidar os cidadãos e os actores locais a aderir a comportamentos que contribuam para a redução dos níveis de ruído ambiental excessivos”.

O Plano encontra-se acessível em www.cm-oeiras. pt, podendo também ser consultado no Edifício Atrium, mas é necessário, neste caso, prévio agendamento telefónico (pelo número 214408324).

Eventuais observações e sugestões podem ser deixadas, em qualquer dos suportes de informação.

Entretanto, para o próximo dia 25 de Outubro, das 18h00 às 19h00, no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, está já agendada uma sessão de esclarecimento sobre este mesmo tema.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES ANIMAÇÃO NA PRAIA DE SANTO AMARO

CLARA FERREIRA ALVES EM OEIRAS

A Praia de Santo Amaro acolhe, esta quinta-feira, entre as 10h00 e as 14h00, a 11.ª edição da Gimnorecreativa de Praia, iniciativa no qual se prevê que participem cerca de 200 pessoas. O evento, organizado pela Casa de Saúde de Idanha e apoiado pela Câmara de Oeiras, é vocacionado para pessoas com deficiência e visa proporcionar um evento lúdico-recreativo a utentes de diversas instituições no âmbito da saúde mental, no contexto de praia, bem como estimular competências cognitivas e motoras, promover a socialização entre os participantes e, também, a articulação interinstitucional. Subordinada ao tema “Alimentação Saudável”, o encontro incluirá a realização de diversos jogos.

“Esteiros”, a obra-prima de Soeiro Pereira Gomes, será a obra em destaque na sessão do ciclo de conversas “Livros Proibidos” que terá como convidada Clara Ferreira Alves e será moderada por Nicolau Santos. O encontro está marcado para dia 21 de Setembro (quarta-feira), às 21h30, no Auditório da Biblioteca de Oeiras. A entrada é livre. Recorde-se que “Esteiros” retrata a história de cinco meninos que trabalhavam em vez de ir à escola, recolhendo o barro dos estreitos canais do rio Tejo (os esteiros) para depois dele fazerem telhas e tijolos, labutando arduamente a troco de um salário de miséria. Um retrato de um país pobre, sem esperança, onde mais de metade da população é analfabeta…

ACTUALIDADE

FESTAS ANIMAM LAVEIRAS E CAXIAS As Festas de Nossa Senhora das Dores vão animar as localidades de Laveiras e Caxias, a partir desta quinta-feira e até domingo. As festividades profanas assentam arraiais nas instalações do Grupo Desportivo Unidos Caxienses onde haverá animação musical todas as noite e uma actuação extraordinária, na tarde de domingo, especificamente para a apresentação do Rancho Folclórico da Pedreira Italiana. Já no plano religioso, a cargo da Paróquia de Laveiras-Caxias, destacam-se as duas procissões previstas, a primeira no sábado à noite (a começar às 21h30) e a segunda no final de tarde de domingo (às 17h30), com partida e chegada na Igreja de Nossa Senhora das Dores.

“Tenho uma dívida para com os oeirenses” José Eduardo Neno substituiu Nuno Campilho em Oeiras

Apesar de um curto mandato de um ano (até às próximas autárquicas), o novo presidente da União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias quer “deixar marca” e aposta nas pequenas obras – o seu pelouro de sempre – para nivelar mais as diferentes localidades.

Sem pôr em causa a prioridade no combate às carências sociais. É tão antiga a sua presença na anterior Junta de Freguesia de Oeiras quanto o início das delegações de competências da Câmara Municipal para as juntas: foi há 19 anos, a convite do ex-presidente Isaltino Morais, que nele viu a solução para acompanhar a nova realidade da gestão autárquica. Sentindo-se nas obras como “peixe na água”, devido à sua formação como engenheiro civil e à sua actividade profissional na construção, José Eduardo Neno tem sido um eterno n.º 2, por vontade própria, que justifica pelas exigências da sua vida privada e pela noção de que o cargo maior de uma junta de freguesia “deve ser ocupado por um profissional”.

Uma postura que só abandonou quando “obrigado”: no passado, foi presidente da autarquia de Oeiras, durante cerca de dez meses, substituindo o líder do executivo por motivo

de doença e agora, desde 1 de Julho último, voltou a agarrar o leme da junta devido à suspensão de mandato de Nuno Campilho, que decidiu aceitar um convite para a administração dos SIMAS. “Não estou aqui por dinheiro, todos sabem que não preciso da autarquia para viver, até tive grandes prejuízos na minha vida privada com a autarquia, mas assumi este desafio porque tenho uma dívida para com os oeirenses já que eles sempre me quiseram para presidente e eu nunca quis aceitar!”, justifica o novo responsável pela União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, rematando: “Não fica-

va bem comigo próprio se não aceitasse”.

Admite, contudo, que esta decisão seria “muito mais difícil” de tomar caso a sua actividade enquanto empresário da construção civil não estivesse a atravessar uma fase de “pausa” devido à estagnação que tem marcado este sector a nível nacional. Mesmo assim, garante que poucos dias nesta nova missão foram suficientes para perder a ilusão de que poderia conciliar a vida particular com a autarquia.

“Tem de ser a tempo inteiro, uma pessoa dedicada e responsável. Porque esta união é um mundo, um território enorme”, reitera - não deixando de

manifestar a sua posição contrária à reforma administrativa que deu origem à agregação de freguesias, “uma lei cega que não foi boa para ninguém”. Por isso, e apesar do “entusiasmo” com que enfrenta o novo desafio, o autarca afirma não estar disponível para ser candidato a presidente nas eleições autárquicas marcadas para Outubro de 2017. “Até porque 20 anos de casa é muito, temos de dar lugar a outros”.

“Quero deixar a minha marca” Assim sendo, tem poucos meses de governação pela frente.

“Sinto que não vou poder fa-

zer tudo o que queria até às próximas eleições”, resigna-se, mas disposto, igualmente, a apresentar obra no final do mandato. “Quero deixar a minha marca”, garante.

Na gestão da coisa pública essa marca será, garante José Eduardo Neno, associada ao rigor. Porque “não consigo desligar a autarquia das minhas empresas, onde sempre tive sucesso e sempre fui muito rigoroso, em tudo”.

As grandes apostas serão, segundo destaca, a acção social e, claro, as obras, sobretudo “a pequena obra que é importantíssima no dia-a-dia de muitos munícipes” (apesar de apontar, também, algumas obras de média dimensão já para os próximos meses).

Em termos do pelouro da Acção Social [que antes estava com Nuno Campilho e agora fica com Alexandra Mendes, guindada a substituta do actual presidente], José Eduardo Neno salienta que a UF tem tido nesta área capacidade para cobrir cerca de 90% das carências que surgem, sendo que o restante extravasa as funções da autarquia. “Até como católico que sou e rotário, as minhas atenções vão sempre para ajudar quem mais precisa e esse é, também, um papel fundamental das juntas de freguesia”.

Mas “logo a seguir”, vêm as pequenas obras, a área em que sente poder dar mais de si aos munícipes devido à sua experiência. E apesar de olhar com orgulho para a “obra feita” na antiga freguesia de Oeiras, entende que ainda há trabalho pela frente, sobretudo em Paço de Arcos e Caxias.

“Queria, até ao final do mandato, nivelar as três freguesias em termos de obras, de infra-estruturas, incluindo a mobilidade na via pública, pois ainda há escadas sem corrimão, passadeiras para rebaixar, rampas para deficientes, uma série de trabalhos que estão identificados”.

A postura perante o cidadão comum é que se manterá inalterada, garante, sendo já uma imagem de marca com muitos anos.

“Gosto de andar na rua, tenho uma relação óptima com as pessoas, gosto de falar com elas… Ainda hoje já falei com quatro fregueses, dois atendi-os no gabinete, outros dois foi na rua, a chamarem a atenção para vários problemas à porta de suas casas – é isso que me motiva e que me dá orgulho em estar nesta autarquia”, destaca José Eduardo Neno, decidido a “aproveitar tudo o que de bom pude observar nos presidentes que me antecederam” para melhor cumprir o ano de trabalho que tem pela frente, sendo certo, porém, que “cada pessoa tem a sua maneira de olhar a sua freguesia”.

Jorge A. Ferreira

Obras de Casa de Apoio à Vítima arrancam em Outubro na Esquadra da PSP Com as verbas que existiam para gastar até ao final do ano já esgotadas, a União das Freguesias de S. Julião da Barra e Oeiras, Paço de Arcos e Caxias está num compasso de espera até chegar o reforço de financiamento por parte da Câmara Municipal para as juntas, o que deverá suceder

já em Outubro. “Esgotámos porque fizemos obra”, justifica José Eduardo Neno, adiantando que já estão a ser preparadas algumas obras de maior relevo a contar com essa nova tranche.

Uma delas será a Casa de Apoio à Vítima, uma obra de adaptação a realizar dentro

da esquadra da PSP de Oeiras e que visa disponibilizar um espaço o mais parecido possível com uma casa normal para que quem sofra situações de violência doméstica possa recuperar em melhores condições enquanto aguarda pela resolução do seu processo. “É uma obra que nos foi pe-

dida pela Câmara. Será um espaço a fazer lembrar uma casa rústica, tipo alentejana, com uma entrada tipo telheiro, portadas, várias divisões, um ambiente familiar…”, revela o autarca, adiantando que o custo desta intervenção será de cerca de nove mil euros e que a mesma deverá

estar pronta até ao final de Novembro.

Outra obra de alguma dimensão na calha situa-se na Avenida da República, onde se pretende fazer um muro de suporte que impeça as terras dos jardins que ali existem (na encosta lateral daquela artéria) de caírem em cima

do passeio como tem estado a suceder.

Finalmente, também está na forja a remodelação de todos os canteiros e do espaço público em geral situado em frente aos Paços do Concelho, com o objectivo de ligar as diferentes áreas e ganhar mais espaço de estacionamento.

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Sugestões JR CINEMA

O Bebé de Bridget Jones

Quando achava que tinha tudo sob controlo, após terminar a relação com Mark Darcy (Colin Firth), a vida amorosa de Bridget Jones dá uma volta quando conhece Jack (Patrick Dempsey), um arrojado americano, e engravida, mas só com 50% de certezas sobre a identidade do pai.

LIVRO

VER & OUVIR

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Dom Quixote chega a Sintra

“Dom Quixote”, produzido pelo grupo de teatro Reflexo, é um espectáculo infanto-juvenil que assinala os 400 anos da morte de Cervantes, adaptando a história do próprio cavaleiro, do seu companheiro, Sancho Pança, e da sua amada, Dulcineia, a uma paródia burlesca, em que actrizes assumem personagens masculinos e actores os papéis femininos.

Auditório Acácio Barreiros, Olga Cadaval, dia 18 de Setembro, às 16h00.

‘Correr o Fado’ em Oeiras

‘Fredo’, de Ricardo Fonseca Mota

Vencedor da 8.ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, este é um romance com um registo quase confessional, que narra a história de Adolfo Maria, um jovem do interior que se muda para Lisboa em busca de um local para ser diferente, e de Fredo, um homem com quatro famílias que morre sozinho.

MÙSICA

‘Vitamina D’, André Santos Trio

Considerado um guitarrista de topo da cena nacional do jazz, o álbum do madeirense conta com influências provenientes dos universos do rock, indie ou clássico, sendo composto por música enérgica e irrequieta. A acompanhar a sua guitarra está Matt Adomeit, no contrabaixo, e Tristin Renfrow, na bateria.

JORNAL DA REGIÃO

‘Variações, de António’ em Cascais Através de um monólogo do actor Sérgio Praia, o espectáculo revive os anos 80 da capital portuguesa, com uma recriação dos momentos anteriores a um concerto partilhado entre

António Variações e Amália Rodrigues, em que aquele actua antes da fadista, a sua santa musical.

Auditório do Casino Estoril, dias 16, 17, 23 e 24 de Setembro, às 22h00.

1.ª Gala Solidária dos Bombeiros do Estoril O Casino Estoril recebe, no próximo dia 20 de Setembro, a Gala Solidária dos Bombeiros do Estoril, um espectáculo de cariz solidário que visa angariar donativos para a Associação Humanitária dos Bombeiros do Estoril. O evento

conta com vários nomes de relevo do panorama musical, como André Sardet, Luísa Sobral ou Susana Félix, e é apresentado por Nuno Eiró e pela actriz Joana Câncio.

Salão Preto e Prata, dia 20, às 21h30.

I Feira do Cavalo de Lisboa O Palácio do Marquês de Pombal vai ser o anfitrião do espectáculo ‘Correr o Fado’, do Quorum Ballet, que apresenta uma fusão de Fado com Dança Contemporânea.

Uma multiplicidade de movimentos, sons, sensações e de

sentimentos que os bailarinos transmitem, através do género mais representativo de expressão da cultura tradicional portuguesa. Um evento com direcção artística de Daniel Cardoso.

Dia 15 de Setembro, pelas 21h30, com entrada gratuita.

‘Raíz’ com ritmos do mundo no Olga Cadaval Num concerto que conta com a presença especial da fadista Maria Ana Bobone, Bruno Fonseca convida ainda uma acordeonista e um contrabaixista, para uma viagem que levará o público pela música popular portuguesa, argentina – Tango –, Morna,

Bossa-Nova, Jazz, música erudita, e pelo tradicional Fado.

Para além de temas originais de Bruno Fonseca, serão incluídos temas do cancioneiro popular português.

Auditório Acácio Barreiros, dia 17 de Setembro, pelas 21h30.

Em jeito de celebração do Dia Europeu do Cavalo, comemorado a 13 de Setembro, a capital recebe este ano a primeira Feira do Cavalo de Lisboa, que vai transformar a frente ribeirinha da zona de Santos num hipódromo ao ar livre. Da feira fazem parte

mais de 100 cavalos, dois picadeiros e será possível participar em aulas de volteio e de equitação, assistir a provas desportivas e outros espectáculos equestres.

Terrapleno de Santos, até 18 de Setembro, com entrada livre.

Celebração da música de câmara

Esta é a 7.ª edição do Festival Cantabile, evento que dedica uma abordagem especial à música de câmara.

Com a apresentação de quatro concertos entre Lisboa e Sintra, logo no dia 15, no Museu Arqueológico do Carmo, pelas 21h00, tem lugar a estreia mundial do “Concer-

to para Viola e Orquestra”, de António Pinho Vargas. Os restantes decorrem entre o Museu do Dinheiro/ Banco de Portugal (dia 17, às 19h00), Palácio de Queluz (dia 18, às 19h00) e, no último dia, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian (dia 20, às 19h00).

Música ao vivo no Mercado de Algés

O cantor, compositor e produtor musical Michel William actua no Mercado de Algés. Saboreie as iguarias que o espaço tem para oferecer, enquanto aprecia o projecto musical do artista

moçambicano, que transparece fusões de vários estilos, como o reggae, funk, afro, blues, ska e jazz.

Dias 18 e 25 de Setembro, às 21h00.

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Fabrico Próprio Pastelaria • Padaria Geladaria • Snack Rua Dr. Francisco Sousa Tavares, nº 6 • TAPADA DAS MERCÊS • 2725-549 MEM MARTINS

INICIATIVAS

JORNAL DA REGIÃO

Aprender, brincar e cozinhar no Parque dos Poetas Kids Food Festival vai decorrer a 1 e 2 de Outubro

Aprender, brincar e cozinhar são os ingredientes que compõem o programa do Kids Food Festival que, nos dias 1 e 2 de Outubro, promete deixar marca no Parque dos Poetas.

Produzido pela Lemon, já reconhecida pelo Festival Panda e outros espectáculos para os mais pequenos, este evento tem Miguel Gameiro como anfitrião. O músico fundador dos Pólo Norte promete uma iniciativa para toda a família.

Showcooking, música, ‘street food’, insufláveis e ginástica são os pratos fortes do KFF, que vai ter o Parque dos Poetas como palco, em duas sessões (dias 1 e 2 de Outubro, das 10h30 às 17h00), com a participação de ‘chefs’ de renome, como Miguel Laffan, Vítor Sobral, Miguel Rocha Vieira, Cátia Rocha e Rui Paula, júri do programa da TVI, MasterChef Júnior, que, aliás, vai estar representado por ex-concorrentes (como o já famoso Pedro Jorge).

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O KFF promete um dia agradável em família, já que, para além de confecção de iguarias, haverá espaço para muita animação. Os mais pequenos vão contar com a presença de muitos amigos, um pouco por todo o recinto, como personagens de Vila Moleza, as Princesas e as Winx que, como também visa este evento, procuram fomentar hábitos alimentares mais saudáveis.

O Parque dos Poetas vai contar, ainda, com hortas

e quintas guardadas pelos Três Porquinhos, a capoeira da Galinha Pintadinha e uma aula muito especial de cozinha molecular, com o Sid Ciência.

Insufláveis, pinturas faciais e ginástica são outros atractivos deste festival gastronómico que, à hora

da refeição, tem ao dispor o melhor do ‘street food’ que existe em Portugal.

O cozinheiro Miguel Gameiro, mais reconhecido pelos dotes musicais como membro fundador dos Pólo Norte e artista a solo, é o anfitrião do festival e promete também mostrar os segredos que já aprendeu na arte de cozinhar, em alguns casos a trabalhar em restaurantes portugueses distinguidos pela Michelin, como o restaurante de Miguel

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Laffan, o L’and Vineyards.

Miguel Gameiro explica que o KFF reúne alguns ingredientes essenciais, como “gastronomia, música e conceito de família”, mas vai, acima de tudo, ser “dois dias de grande festa”, para que sejam “momentos inesquecíveis, em especial para os mais pequenos”.

“Não será um festival gastronómico tecnicamente, mas um evento inerente ao imaginário infantil, como diversão, jogos e promoção da vida saudável”, reforçou.

“Temos to-

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dos os condimentos, gastronomicamente falando, para confeccionarmos um óptimo festival, direccionado para as crianças, mas, acima de tudo, para as famílias”, frisou o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, durante a apresentação do evento, que decorreu, recentemente, no Restaurante Realmente, junto ao Palácio Nacional de Queluz.

O edil frisou que o certame vai ter lugar num “espaço único”, o Parque dos Poetas, “um local que constitui uma ode à poesia e à lusofonia”.

O KFF será mais um pólo de atracção para o Parque dos Poetas, para que este espaço possa “extravasar as fronteiras do concelho de Oeiras, assumindo-se como um equipamento de lazer e cultural para a região metropolitana de Lisboa”, acentuou Paulo Vistas.

Para que o preço dos bilhetes não seja impeditivo, a Lemon lançou uma campanha promocional de desconto de 50 por cento, para clientes do Pingo Doce e do Montepio e sócios do Holmes Place e do Sport Lisboa e Benfica, que variam (sem desconto) do individual (14,90€) até aos packs de três bilhetes (39,90€) e quatro bilhetes (49,90€).

João Carlos Sebastião

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JORNAL DA REGIÃO

MOTORES

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Cada vez melhor Pioneiro entre os híbridos, o Toyota Prius mudou de face, reforçou a componente tecnológica, o conforto e a economia Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

Mais confortável e espaçoso, com nova dinâmica e ainda mais económico, o Toyota Prius mudou radicalmente face às gerações anteriores.

A estreia da nova plataforma TNGA (Toyota New Global Arquitechture), que a marca nipónica quer alargar a outros modelos, serviu de mote para a mudança radical operada no Prius. Pioneiro entre os híbridos, o novo modelo reforça a vanguarda tecnológica e nesta quarta geração apresenta um design que tem tanto de futurista como de polémico. Isto, tendo em conta as opiniões divergen-

tes que fomos registando.

Continua a juntar a propulsão 1.8 a gasolina, agora com 122 cv, com motor eléctrico de 72 cv, sendo este alimentado por bateria de níquel, com autonomia para cerca de 2 km, a velocidade de 50 km/h. Na prática, e porque a recarga da bateria se faz com maior rapidez nas desacelerações e travagens, esta combinação permite percorrer grandes distâncias em trânsito citadino sem recurso ao motor de combustão e mesmo quando

este entra em acção é sempre ajudado pelo auxiliar eléctrico. Como tal, desde que consigamos calibrar o pé que acelera, as médias de consumo são consideravelmente baixas para um carro desta envergadura. A marca anuncia 3,0 l/100 km, não muito longe dos 4,9 que al-

cançámos em percurso misto. Pior é quando entramos em auto-estrada e puxamos pelo modo ‘power’. Aí, os números disparam, embora sem passar do razoável...

Outro ganho da nova geração Prius tem a ver com o conforto a bordo e com o espaço para ocupantes, sobrando ainda 501 litros para a bagageira. Isto graças à reduzida dimensão da bateria, colocada sob o banco traseiro.

A qualidade dos materiais no interior evoluiu bastante e o ambiente é o mais moderno possível, quase ao estilo de uma nave espacial. A

Toyota Prius 1.8 HSD Luxury Motor: Gasolina, 1797 cm3+Eléctrico Potência: 122 cv (Eléctrico, 72 cv) Binário máximo: 3142 Nm/3600 rpm Velocidade máxima: 180 km/h Consumo/emissões: 3,0 l/100 km, 70 g/km Preço : 35.084 €

Paulo Parracho

Semana 94

Classificados JR

versão mais equipada conta com todos os sistemas de segurança e ajuda à condução que estão na voga, incluídos no pacote Safety Sense, tais como aviso de colisão frontal, cruise control adaptativo com radar, reconhecimento de sinais de trânsito, câmara de estacionamento, entre outros.

Num veículo recheado de tecnologia, não podia faltar um carregador de telemóvel por indução.

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Nos termos legais, se esta Assembleia não puder funcionar à hora marcada, por falta de quórum, funcionará meia hora depois com qualquer número de associados presentes.

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14 a 20 de Setembro de 2016

Maratona na estrada mais bonita do mundo

Prova une Cascais, Oeiras e Lisboa

“O trajecto não é o mais bonito do mundo, não quero exagerar, mas é, provavelmente, um dos mais bonitos do mundo. Um trajecto belíssimo, com a história daqueles

que sabem receber, que somos nós os portugueses”, realça o presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia. O responsável máximo da organização salienta ainda a presença “de cerca de 5.800 atletas, sendo que 4.300 serão estrangeiros, oriundos de 69 países”.

Na quarta edição da Maratona de Lisboa, o queniano Samuel Kiplimo Kosgei, ex-recordista mundial dos 25 quilómetros, que estabeleceu o seu recor-

de pessoal (2:06:65) este ano na maratona do Dubai, será um dos candidatos a vencer a prova lusa, bem como o compatriota Alfred Kering, 2.º na maratona de Rabat, com 2:10:30.

Já o etíope Yacob Jarso, quarto nos 3.000 metros obstáculos nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, e o eritreu Yared Asmeron, que consegui o 4.º posto na maratona dos Mundiais de 2007, serão outros

Apresentação da prova juntou organizador, autarcas e patrocinadores

A quarta edição da prova lusa, está marcada para 2 de Outubro, com início em Cas-

cais, às 8h30, e chegada ao Parque das Nações, em Lisboa.

Campeã olímpica favorita na meia maratona A queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona no Rio2016, é a cabeça de cartaz da 17.ª edição da Rock’n’Roll Meia Maratona de Lisboa, também levada a cabo pelo MCP e que decorre em paralelo com a Maratona. Sumgong, que se tornou no Brasil a primeira que-

S94-7-1333

niana a conquistar a medalha de ouro na maratona, é a maior referência da prova deste ano, que se vai realizar a 2 de Outubro, com partida às 10h30.

O sector masculino conta também com uma figura de peso, o eritreu Zersenay Tadese, recordista mundial da distância.

Num quadro de elites que o responsável máximo pela organização, Carlos Móia, qualificou de “um dos melhores de sempre”, a campeã olímpica, de 31 anos, deverá encontrar forte oposição por parte das compatriotas Beatrice Mutai e Margaret Agai, 1.ª e 2.ª em 2015.

A cerca de 1.000 inscrições de atingir o limite de 17.000, a ‘outra’ meia maratona da capital portuguesa integra ainda quatro provas-satélite: o passeio avós e netos e o evento mini campeões, ambos no sábado, e a prova em cadeira de rodas e a mini maratona, no domingo.

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A organização da Maratona de Lisboa, marcada para 2 de Outubro, considera que a prova tem um dos trajectos mais bonitos do mundo. O evento ligará Cascais, Oeiras e Lisboa.

dois atletas a lutar pela vitória em Lisboa, que tem o recorde estabelecido em 2:08:21.

O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, frisa a importância e a visibilidade que a prova oferece a toda a região, sem esquecer o trabalho e a cooperação entre as entidades envolvidas. “Sei perfeitamente aquilo que é a vontade, determinação partilha, envolvimento e proximidade para organizar estes eventos, que são de dimensão internacional. Esta prova dá a conhecer este trajecto, que para mim é o mais bonito do mundo, e a cidade de Lisboa, que não se restringe à área territorial da capital”, explicou, aludindo à parceria entre as autarquias de Oeiras, Cascais e Lisboa, envolvidas no evento.

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Foto António Garcia

DESPORTO

JORNAL DA REGIÃO

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JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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Assembleia Municipal recomenda maior aposta na mobilidade eléctrica Os deputados da Assembleia Municipal de Oeiras (AMO) aprovaram, por unanimidade, na reunião da passada segunda-feira, uma proposta de recomendação à Câmara no sentido de que o município adira aos programas de fomento da mobilidade por via eléctrica.

Neste sentido, o documento, apresentado pelo Partido Socialista, incita o executi-

vo camarário a “diligenciar junto das entidades competentes para que o município integre plenamente a Rede Nacional da Mobilidade Eléctrica, assumindo para tanto os encargos necessários”, a “providenciar para que sejam instalados pontos de carregamento para veículos eléctricos (pelo menos um por freguesia ou união de freguesias), e, ainda, que a autarquia assuma os veí-

culos eléctricos como opção preferencial na política de aquisição de veículos municipais, apoiando financeiramente e logisticamente as juntas de freguesias que a ela queiram aderir”.

O texto unanimemente aprovado salienta que “as vantagens ambientais e de racionalidade financeira óbvias, com menos ruído e poluição do ar e menos encargos com combustíveis, impõem a

uma governação autárquica responsável e inteligente uma aposta clara, convincente e mobilizadora”.

No entanto, os proponentes constatam que Oeiras não faz parte da lista dos novos municípios aderentes ao Programa para a Mobilidade Eléctrica em Portugal (a MOBI-E), lançada em 2009, em regime de projecto-piloto, envolvendo 25 municípios aderentes, e que foi, entretanto, reforçada pelo actual Governo, agora em articulação já com “76 municípios aderentes, prevendo a sua extensão a grande parte do território nacional, com 1604 pontos de carregamento normal e 50 pontos de carregamento rápido”.

Considerando que “Oeiras não pode continuar a ficar para trás neste impulso conferido por tantas autarquias do país e pelas principais da Área Metropolitana de Lisboa, e deve valorizar mais esta dimensão das políticas ambientais e energéticas, demonstrando uma vontade inequívoca, em todas as vertentes das suas opções, pela adesão à mobilidade eléctrica”, os deputados da AMO concordaram em que “esta é uma marca de modernidade nas políticas autárquicas em que Oeiras pode e deve liderar”, incentivando a Câmara a dar os passos necessários nesse sentido.

Marginal sem carros e ocupada com muita animação Trocar automóveis e motos por patins, bicicletas, skates e tudo o mais que não produza poluição já é uma tradição, em meados de Setembro, no evento ‘Marginal Sem Carros’, que se realiza no próximo domingo (dia 18), entre as 10 e as 13h00, naquela emblemática estrada ribeirinha, entre Caxias e Oeiras.

Numa organização da Câmara de Oeiras, a iniciativa desafia a população a deixar o carro em casa e vir para a Marginal (de transportes públicos ou de alguma forma não poluente) usufruir de uma série de animações e eventos programados para a ocasião e que estarão disponíveis em diversos pontos do percurso.

Assim, em Santo Amaro de Oeiras haverá aulas de fitness, demonstrações de tricicleta, gincana em cadeira de rodas, boccia e jogos lúdicos, entre outras actividades. Em Paço de Arcos haverá um posto de recolha de dádivas de sangue, aulas de yoga, rastreios diversos, massagens e outras propostas relacionadas com o bem-estar e a saúde. Já na Curva dos Pinheiros vão estar em destaque os karts a pedal, animações para os mais pequeninos e diversas demonstrações desportivas. Para tornar possível toda esta animação, a Avenida Marginal será encerrada ao trânsito automóvel, entre Oeiras e Caxias, das 08h30 às 13h00. Segundo informação

da Câmara de Oeiras, o acesso à Praia da Torre e à Oeiras Marina será feito, exclusivamente, pela Estrada da Medrosa (NATO) mediante autorização da PSP. Por outro lado, haverá condicionamento de lugares de estacionamento já a partir de sexta-feira e absoluta interdição de estacionamento entre as 7h00 e as 14h00 de domingo nos seguintes parques: junto à Curva do Mónaco, à Praia de Caxias, na Curva dos Pinheiros, ao Jardim de Paço de Arcos, no Centro Náutico de Paço de Arcos, no Restaurante Saisa e no parque da Nave Visionista (Santo Amaro).

A Marginal estará encerrada aos automóveis, também, logo a seguir a Oeiras (Carcavelos)

e até Cascais, uma vez que o município vizinho também encerra aquela rodovia na sua área territorial para ali poder desenvolver uma série de actividade lúdicas e desportivas, no âmbito da iniciativa ‘Marginal a Passo de Corrida’, que reúne habitualmente centenas de pessoas de todas as idades numa manhã bem animada.

Também aqui o grande objectivo é promover a saúde, informando e mobilizando para o exercício físico.

Paralelamente, realizar-se-á a 9.ª edição da Corrida da Linha, com partidas às 09h15 de Cascais (competição de 10 quilómetros) e às 10h00 da Praia da Bafureira (caminhada de 3 quilómetros).

Médico de Família

Novo ano escolar, vida nova!

O regresso à escola é das datas sentidas como das mais marcantes de todo o ano. Este recomeço é vivenciado com grande entusiasmo, expectativa e ansiedade, tanto pelas crianças como pelos Pais.

Recordo-me bem destes inícios como aluna. Agora como mãe observo e participo nesta relação afetiva que os meus filhos estabelecem com a escola e relembro sempre com saudade e carinho este regresso.

Mas não é como antiga aluna ou como mãe que aqui vos escrevo. Esta reflexão acerca da importância do regresso à escola foi-me pedida enquanto Psicóloga Clínica Infantil do Hospital de Cascais. Neste sentido, quero salientar como este regresso é um processo dinâmico, no qual surge uma excelente oportunidade para pensarmos o que poderá ser melhorado e relembrar que: 1) A família é uma equipa: todos os elementos participam e se apoiam mutuamente. Esta união promove que a criança sinta que os Pais (juntos ou divorciados) são um “porto seguro” que a escuta de uma forma compreensiva e ativa.

Esta união e carinho é o cerne do reconhecimento que a criança necessita para desenvolver uma boa auto-estima e ser feliz. O sentimento de ser capaz ultrapassa a esfera familiar para a esfera escolar e reflete-se diretamente na capacidade de aprendizagem, na aquisição de novas competências emocionais e cognitivas.

2) As Rotinas e as regras são fundamentais na estrutura familiar. Em conjunto todos criam e comprometem-se na realização das tarefas diárias e a cumprir os horários (ex: banho, refeições, deitar, estudo,

TPC). Esta organização tranquiliza e transmite segurança às crianças e favorece a estabilidade emocional crucial na aprendizagem escolar. Estes limites e regras estabelecidos, permitem às crianças reconhecerem e cumprirem as regras vigentes na escola. Esta hierarquia prolonga-se de casa para a escola e incute respeito e a adesão das crianças.

3) Consistência educacional: a regra de ouro na prevenção primária do desenvolvimento infantil harmonioso. Se os Pais estão separados, esta união deve permanecer na manutenção das rotinas e dos objetivos educacionais, não permitindo haver “espaço” para não cumprirem o estabelecido. Nenhum Pai quer ouvir: “na casa do pai/ou mãe, as regras são outras, jogo 3 horas de computador e depois faço os TPC.” 4) A criança ter tempo para brincar é essencial para que sinta a alegria de ser criança e liberte o imaginário e a capacidade simbólica. O tempo excessivo que as atividades extra curriculares ocupam, promove um cansaço na família que desencadeia uma reatividade tipo “dominó” entre os pais (esgotados do trabalho) e os filhos cansados.

Ficou muito por dizer. Espero ter transmitido a esperança que deve estar aliada a todos os recomeços. Transformar as atitudes relacionais e os padrões antigos já enraizados, fazem parte da vida e da riqueza de sermos Pais. Desejo a todos os filhos dos caros leitores um excelente regresso à escola.

Drª Ana Duarte Ferreira Psicóloga Clínica do Hospital de Cascais

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Oeiras Dance Academy mostra novo fôlego

14 a 20 de Setembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Instituição assinala 2.º aniversário com abertura de terceiro estúdio Os oeirenses estavam ávidos de dançar. Pelo menos, é o que se pode depreender do sucesso da Oeiras Dance Academy, criada há dois anos e que tem assinalado cada aniversário com a abertura de um novo espaço para dar resposta aos anseios de cerca de 600 alunos e quase 30 professores.

Com alunos de idades entre pouco mais de dois anos, o mais novo, e os 86, a praticante mais idosa, a Oeiras Dance Academy é frequentada por crianças e adultos não só do concelho oeirense, mas também de diversas localidades de Cascais, Sintra, Amadora e até da zona de Mafra ou Ericeira.

Implantada em pleno Centro Histórico de Oeiras, a academia nasceu na sequência de um projecto de apoio ao emprendedorismo, concretamente o microcrédito do Instituto do Emprego e Formação Profissional, solicitado por Pedro Fidalgo Marques, que se havia formado em Dança na Faculdade de Motricidade Humana e atravessava um longo período como desempregado.

Os frutos do novo projecto não tardaram em aparecer e logo no final do primeiro ano lectivo já contava com 350 alunos e tinha 90% da capacidade preenchida. Uma adesão que o fundador e director-executivo da Oeiras Dance Academy explica com simplicidade: “Na Linha de Cascais não existia uma academia com esta configuração”, realça.

Especificando, aquele responsável destaca o horário de funcionamento alargado (de segunda-feira a domingo, das 10h00 às 23h00, sendo que neste último dia fecha mais cedo), os 26 estilos de dança e, ainda, a possibilidade de cada aluno poder construir o seu próprio horário de maneira “muito flexível e a preços competitivos”. A estes factores junta-se o trabalho de ensino por parte de “profissionais que são os melhores professores no mercado, credenciados com formação superior nas suas áreas (sempre que esta existe)”.

A Oeiras Dance Academy assume-se como referência na aplicação de métodos de cariz lúdico-pedagógico e não como escola artística ou profissional, pois “nessas vertentes já existe oferta”. Ou seja,

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Ballet para adultos em alta O cardápio de estilos de dança é vasto e dele tem emergido, ultimamente, o ballet para adultos, com uma força que surpreende até os próprios responsáveis da academia.

“Temos tido uma procura superior à das crianças para o ballet! Principalmente por parte de senhoras a partir dos 26, 30 anos, algumas já com 40 ou 50, umas que já fizeram e querem retomar e outras que nunca fizeram ballet e querem aprender porque era o sonho da vida delas…”, revela o director da academia, salientando, a propósito, que o corpo técnico da instituição “tem a formação superior que lhe permite, perante indicação e relatórios do médico, adequar as aulas à condição clínica de cada pessoa”.

Com mais um estúdio de dança acabado de inaugurar (o terceiro, portanto, em dois anos), a Oeiras Dance Academy promete não ficar por aqui e “crescer sustentadamente, com o objectivo de ser uma “temos uma abordagem mais lúdica, menos severa, e que pretende depois, como actividade extra-curricular, atingir vários objectivos, incluindo a preparação de alunos para virem a entrar no ensino profissional”, explica Pedro Fidalgo Marques.

Reflexo dessa orientação, a academia acolhe adultos que, por regra, “vêm com intuito mais lúdico ou de complemento a nível físico e mental – porque a dança tem a componente física, mas pode ser um escape ao dia-a-dia, permite socialização, ajuda a afastar tristezas...” – mas também ca-

mais-valia cultural sólida”. Confirmativo dessa estratégia, faz notar o nosso interlocutor, é o facto de a regular expansão de instalações “ter sempre ocorrido com base no reinvestimento dos resultados financeiros positivos verificados, dispensando o recurso a crédito ou subsídios”.

Outro motivo de satisfação serve, também, de regozijo para os comerciantes do centro histórico. “Temos 600 alunos que, pelo menos uma vez por semana, vêm aqui ao centro da vila, o que é uma boa ajuda na dinamização deste território”, frisa Pedro Fidalgo Marques, lembrando, ainda, as múltiplas parcerias com empresas e instituições (a própria autarquia e outras) que tem levado a Oeiras Dance Academy a actuar em múltiplos espaços públicos, animando quem assiste e motivando mais pessoas a adquirir novos e agradáveis hábitos que combatam o sedentarismo. madas mais jovens, crianças e adolescentes, alguns dos quais encaram a dança como actividade extra-curricular, enquanto outros querem começar a fazer formação para depois continuarem para um Conservatório ou para uma Escola Superior de Dança”.

As faixas etárias mais numerosas são as situadas entre os 8 e os 12 anos – mais viradas para a dança contemporânea ou o hip-hop – e entre os 30 e os 40, adeptos, sobretudo, das aulas a pares, nomeadamente as kizombas, danças de salão e a salsa.

Jorge A. Ferreira

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Este suplemento faz parte integrante da Edição 94 do Jornal da Região | 14 a 20 de Setembro de 2016

Vamos à escola

Cyberbullying po online; afasta-se de amigos, desleixa o trabalho escolar ou quer evitar a escola; perde o apetite, está excessivamente sensível, chora, parece depressivo, tem dificuldades em dormir; pode haver baixa no rendimento escolar.

A resposta a este fenómeno tem de ser rápida. Não é raro os adolescentes ponderarem o suicídio para acabar com o mal-estar. Se descobrir que ele está a ser vítima, seja empático e apoiante. Leve muito a sério a possível gravidade da situação. Nunca coloque a hipótese de ele ter provocado esta situação

– mesmo que tenha cometido um erro, este tipo de ataque é sempre injustificável. Não seja duro com ele. Estudos mostram que muitos adolescentes não contam aos pais o que se passa porque têm medo de perder os privilégios de aceder à Internet. Avalie a gravidade da situação. Se as ofensas forem de baixa gravidade, o melhor é ignorar ou simplesmente não responder. É essencial que o seu filho não responda da mesma forma. Se for grave, imprima as mensagens e guarde.

Bloqueie o endereço do agressor – há aplicações disponíveis – ou identifique como

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Assédio, perseguição, ameaças, insultos, mensagens abusivas online. Em Portugal ouve-se pouco falar deste fenómeno, mas ele existe e pode ter consequências desastrosas na vida dos jovens. O mais provável é que o seu filho não lhe conte o que se passa, por isso aqui ficam alguns sinais de alerta: Fica nervoso quando está online ou quando recebe uma mensagem no telefone; fica claramente zangado e irritado depois de estar no computador ou ao telefone; esconde o ecrã do computador ou telefone quando você se aproxima; passa cada vez mais tem-

SPAM. Mude o número do telefone do seu filho e retire-o das redes sociais. Contacte o director da escola – habitualmente o agressor é colega – e peça-lhe que tome medidas imediatas. Pode haver outros colegas a serem vítimas. Se persistir, contacta as autoridades. Considere apoio psicológico.

Não confunda os ‘arrufos’ da sua adolescência com este fenómeno. Este tem dimensões demolidoras.

Sofia Homem Cristo Directora do Colégio da Beloura

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14 a 20 de Setembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO Foto Pedro A. Pina

Oceanário apresenta programa educativo Promover a literacia dos oceanos é o objectivo O ano lectivo arranca no Oceanário de Lisboa com uma proposta de 30 actividades educativas destinadas ao público escolar e que visam promover o conhecimento e a conservação dos oceanos. A programação explora a matéria da literacia dos oceanos, valorizando e complementando as temáticas curriculares do sistema educativo, através de experiências exclusivas.

Professores e alunos serão desafiados a desenvolver a criatividade, a aprofundar os seus conhecimentos e a reinventar a forma como olham para os oceanos, através da programação criada para os vários níveis de ensino, desde o Pré-escolar até ao Secundário. Este ano lectivo, uma nova visita temática traz uma

proposta inovadora. Os alunos decidem o curso e destino da actividade, colaborando na construção da história da visita através dos seus conhecimentos e escolhas. No final, descobrem como podem fazer a diferença no futuro dos oceanos.

“Todos os anos, desenhamos, em exclusivo para o público escolar, actividades que complementam o currículo do sistema educativo e fornecem aos alunos e professores experiências que os habilitam a serem adultos e cidadãos competentes na valorização e gestão do vasto património natural que é o mar português. Através de uma abordagem interdisciplinar, que envolve matemática, literatura, artes, história, economia e ciências naturais, desafiamos a co-

munidade escolar a explorar novos caminhos para começar a mudar o mundo.

Desde 1999, o Programa de Educação já recebeu 800.000 participantes, número que nos dá confiança para continuar a promover a literacia dos oceanos.”, refere a directora de Educação do Oceanário de Lisboa, Patricia Filipe.

As actividades dirigidas às escolas apresentam abordagens multidisciplinares adequadas ao público-alvo,

nível de ensino e conteúdos curriculares, realizando-se nos seguintes formatos: – As visitas temáticas, como “Volta ao Mundo em 80 Minutos”, são uma oportunidade de explorar a exposição permanente. Estes programas têm perspectivas multidisciplinares, desafiantes e desfechos surpreendentes.

As visitas são conduzidas por um educador marinho e revelam a multiplicidade dos ecossistemas numa viagem pelos oceanos.

– Os ateliês com visita, como “Quem tramou o mexilhão?

Relações bióticas nos oceanos”, são programas que integram disciplinas como a literatura, a matemática, a economia do mar ou as ciências da natureza. Os conteúdos e actividades desenvolvem-se em sala e culminam na exploração temática da exposição permanente, numa visita guiada exclusiva.

– As visitas guiadas são desenhadas para apresentar

aos alunos, de uma forma original, o aquário e o seu conceito, os habitats e a biodiversidade de espécies da colecção, inspirando à participação numa mudança de atitude perante os oceanos.

– Os workshops para professores são acções de formação multidisciplinares dirigidas a professores e educadores. Este ano lectivo, o workshop “Plasticologia marinha” apresenta um dos maiores problemas ambientais da actualidade, a poluição marinha por plásticos e os grandes desafios de conservação à escala mundial. Nestas sessões são fornecidas ferramentas e propostas de actividades criadas para alargar horizontes na sala de aula.

– Dormindo com os tubarões é um programa que propõe passar uma noite em frente ao aquário central na companhia dos grandes tubarões e aprender tudo sobre estes peixes. De manhã, com o Oceanário ainda fechado, os alunos podem ver como tudo funciona antes da abertura ao público.

– O Vaivém Oceanário é uma actividade de acesso livre e gratuito, sendo um projecto de educação em movimento que percorre o país com experiências educativas que promovem a descoberta e o conhecimento do mundo marinho.

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14 a 20 de Setembro de 2016

“Gosto de diversificar os meus interesses”

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Olha quem fala

De actriz a directora de colégio, Joana Seixas dedica-se a várias causas

A protagonista da nova série da RTP1, ‘Mulheres Assim’, desdobra-se entre as artes da representação, dança, canto, pintura, design de interiores, e faz parte ainda da direcção da escola ‘Casa da Floresta Verdes Anos’.

Apesar de ser uma das caras mais conhecidas da televisão portuguesa pelos papéis que desempenha na ficção nacional, Joana Seixas, agora com 39 anos, não se dedica só à representação. As preocupações ecológicas e a opção por modos de vida saudáveis, naturais e alternativos, fazem parte, há muito tempo, do seu modo de ser.

A actriz, que é licenciada em Teatro – entre outros cursos, workshops e seminários que frequentou nessa mesma área –, é ainda formada em bailado clássico e moderno, e estreou-se no mundo artístico, ainda adolescente, no grupo musical juvenil, muito popular nos anos 80 e 90, os ‘Onda Choc’.

Na ‘Casa da Floresta Verdes Anos’, localizada em Monsanto – que inclui ensino básico e jardim-de-infância, e onde estudou o seu filho, Francisco –, Joana Seixas integra a direcção de um

projecto pedagógico que visa levar as crianças a fomentar a educação ambiental e o ensino pela arte, implementando-se, ainda, uma filosofia de alimentação vegetariana e biológica e a brincadeira livre: “Gosto muito da área ecológica por todo o trabalho que faço na escola. Apesar de não trabalhar directamente com as crianças, faço um trabalho de construção de um projecto para os alunos, e isso é muito gratificante”, revela.

Apesar de tudo, a actriz confessa ser a representação a área onde mais investe o seu tempo: “No meio de todos os projectos, a representação ocupa um espaço grande, pois acaba por ser o meu trabalho e sustento”.

Joana Seixas está, actualmente, envolvida em três projectos profissionais: ‘A Impostora’, da TVI, a nova trama da estação de Queluz, onde interpretará Íris, uma cantora lírica que mantém uma relação amorosa conturbada, e ‘Mulheres Assim’ (ver caixa), da RTP1, onde vive a dor de Maria do Carmo, uma jovem mãe que sobrevive dolorosamente à morte do filho. Em agenda, está também uma nova peça de teatro, sequela do espectáculo ‘Consegues Ver

os Teus Pés’, apresentada no Teatro Taborda, em Lisboa, que, em 2014, juntou em palco sete actrizes grávidas – contando também com a participação de Vera Kolodzig: “Agora vamos ser sete actrizes com os filhos e vai ser um projecto muito desafiante e interessante”.

De todos estes papéis, Joana Seixas destaca, no entanto, a personagem de Maria do Carmo, como o desafio mais marcante: “O último papel é sempre aquele que estamos a viver mais intensamente.

Esse foi o último que desempenhei e é uma personagem muito densa e forte, que espero que toque o coração das pessoas”.

Lembre-se que a actriz é mãe de Francisco, de 14 anos – fruto do casamento com João Reis –, e de Gustavo, de dois, filho de Diogo Laço, actual companheiro da actriz que tem ainda um filho de 16 anos, Xavier, fruto de uma relação anterior.

“O corpo aguentar ir a um evento de trabalho, à noite e de saltos altos (...) É sim, a vida a voltar ao normal. É a vida que segue sendo uma montanha russa de emoções e mostra que o que não nos mata só pode fortalecer (...) «Tiveste medo de morrer?» Claro que tive. Hoje não tenho mais, perdi-o. Tenho sim medo que isso aconteça antes de eu viver tudo o que quero viver. Por isso, comecemos já!!”

SOFIA RIBEIRO, no regresso aos eventos sociais, no Facebook.

Joana Seixas é protagonista de ‘Mulheres Assim’ ‘Mulheres Assim’ é uma das grandes apostas do canal público para a programação da nova temporada, que direccionou os conteúdos de ficção nacional a quatro séries portuguesas. A Joana Seixas cabe vestir a pele de Maria do Carmo, uma mulher que perdeu o filho há 10

anos e que vive afogada num sentimento de culpa sem fim, por ter sobrevivido ao acidente fatal. Desde aí, e apesar de na altura ser uma actriz consagrada, Maria do Carmo ficou com a vida estagnada. Sobre a evolução da série, Joana Seixas revela: “Esta é uma situação extre-

ma para uma mãe, mas ao longo dos episódios Maria do Carmo começa a abrir o seu mundo para as histórias de vida de outras mulheres, e isso vai permitir-lhe, a ela própria, resolver o seu luto e começar a ganhar um pouco mais de vida e interesse nas coisas”.

“Há 6 anos quando nasceu o Max, a Anna e eu decidimos que seria o nosso último filho. Mas a Clara decidiu escolher a nossa família para a sua vida.

Hoje a nossa família não faria sentido sem ela”.

PEDRO LIMA, sobre a filha mais nova, no Instagram.

“Pára de olhar assim para mim... Só porque passo o tempo todo a olhar para ti!!! Parabéns meu amor...

Hoje é o teu dia, aliás desculpa todos são os teus dias... E que sejam sempre passados de mãos dadas”.

RICARDO PEREIRA, no aniversário da mulher, Francisca Pinto, no Instagram.

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