Edição de Oeiras 97 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 5 a 11 de Outubro de 2016 Série IV • Edição N.º 97 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

São José Correia “Ser actriz fez-me vencer a timidez” São José Correia estreou-se no teatro escolar para vencer a timidez e aos 19 anos já actuava profissionalmente. A actriz é uma das caras mais conhecidas da ficção nacional e revela-se uma profissional exigente e convicta das suas crenças.

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OEIRAS TEM UMA DAS TAXAS DE IMI MAIS BAIXAS DA REGIÃO

Página 4

Câmara volta a reduzir Imposto Municipal sobre Imóveis

AUTARCAS AVALIAM EDUCAÇÃO

Página 9

Ver anúncio página 8

Em Oeiras, há escolas ‘5 estrelas’, mas outras são apenas ‘low cost’ e apresentam problemas básicos que contrariam a imagem de um concelho sofisticado nesta área. Sintomas típicos de um “município que avança

a diferentes velocidades”, ouviu-se na sessão extraordinária da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 26, na Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos, dedicada à Educação.

Páginas 2 e 3

O97-7-1385


5 a 11 de Outubro de 2016

JORNAL DA REGIÃO GCOM.CMO 2016©

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Município de Oeiras Câmara Municipal

Hasta Pública para arrematação do direito de ocupação de um espaço de venda no Mercado Municipal de Paço de Arcos EDITAL N.º222 / 16 ANTÓNIO RICARDO HENRIQUES DA COSTA BARROS, VEREADOR, NO USO DA COMPETÊNCIA QUE LHE FOI DELEGADA PELO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICPAL DE OEIRAS. FAZ PÚBLICO QUE, no dia 14 de Outubro de 2016, pelas 10h00, se irá proceder, em conformidade com o artigo 521.º do Regulamento de Permissões Administrativas e Outras Taxas do Município de Oeiras, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º157, de 14 de agosto de 2012, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, à realização de Hasta Pública para arrematação do direito de ocupação de um espaço de venda no Mercado Municipal de Paço de Arcos.

“Oeiras tem uma Edu a duas velocidades”

Loja para arrematação do direito de ocupação com caráter precário: Espaço

Área

Atividade autorizada

Base de licitação

Lance

Taxa mensal

Loja nº 1

18m²

Papelaria

2408,40€

250,00€

200,70€

A Hasta Pública regular-se-á pelas condições gerais abaixo elencadas: 1 – A Câmara Municipal de Oeiras promove em Hasta Pública o direito à ocupação da loja nº 1 do Mercado Municipal de Paço de Arcos; 2 – O espaço comercial da presente Hasta Pública é concedido a título precário, nos termos do RMM em vigor; 3 – Os lances mínimos serão de 250,00€; 4 – Dar-se-á preferência, em condições de igualdade de entre os candidatos ao respetivo espaço comercial, pelos que optem pela atividade de papelaria, não existente neste Mercado e a qual virá contribuir para uma maior dinamização do mesmo; 5 – As Taxas de ocupação são as previstas no Regulamento e Tabela de Taxas do Município e são revistas anualmente, no mês de Janeiro; 6 – O arrematante estará obrigado ao pagamento, no ato da Hasta Pública, de 10% do valor de arrematação, acrescido de IVA à taxa legal em vigor; 7 – No prazo de 15 dias, a contar da realização da Hasta Pública, o arrematante deverá proceder ao pagamento da quantia remanescente; 8 – Em caso de desistência, o arrematante perderá, não só a importância já liquidada, como também deverá responder pela diferença de preço quando, em nova praça, o valor atingido for inferior; 9 – Nos casos de desistência ou incumprimento do referido no ponto anterior, a Câmara Municipal poderá propor a atribuição do espaço de venda em causa ao segundo arrematante, pelo valor por ele licitado na Hasta Pública; 10 – No ato, é obrigatória a apresentação do cartão de contribuinte de pessoa singular ou coletiva, cartão de cidadão e/ou bilhete de identidade e indicação de morada fiscal; 11 – O arrematante deverá ocupar o espaço comercial nos 30 dias seguintes à realização do ato público, devendo fazer prova dos pagamentos efetuados, sob pena de perder o direito à ocupação. A impossibilidade do cumprimento do presente ponto, deverá ser comunicada e devidamente justificada à Câmara Municipal, que se pronunciará sobre eventual necessidade de fixação de novos prazos; 12 – Caso o adjudicatário tenha dívidas à Câmara Municipal, a atribuição ficará condicionada à liquidação total das mesmas, a efetuar no prazo de 30 dias, sob pena de perder a atribuição e sem direito a qualquer ressarcimento de importâncias já pagas; 13 – Os encargos relativos a equipamentos e obras a efetuar para a adaptação do espaço comercial ao ramo de comércio ou resultante de imposição de legislação e normas regulamentares, incluindo os respetivos licenciamentos, será por conta do titular do direito de ocupação mediante prévia autorização da Câmara Municipal; 14 – Todos os concessionários dos espaços de venda ficam obrigados ao cumprimento do Regulamento dos Mercados Municipais em vigor, Regulamento Interno do respetivo Mercado, bem como das diretrizes dos responsáveis pela gestão do Mercado; 15 – No final da Hasta Pública, se o espaço comercial ficar vago por desinteresse, poderão outros potenciais interessados apresentar as suas propostas para análise e posterior decisão camarária. No prazo de 30 dias a Câmara Municipal de Oeiras dará o seu parecer sobre a viabilidade dos pedidos apresentados e, em caso de deferimento, deverão os interessados proceder de imediato ao pagamento dos valores referidos nos pontos 5 e 6; 16 – Os casos omissos serão regidos e dirimidos pela legislação em vigor; 17 – A Câmara Municipal reserva-se o direito de não adjudicar o lugar de venda, se verificar haver conluio entre os licitantes ou outras situações anómalas, o que será deliberado pela Comissão; 18 – A Comissão encarregue de promover a presente Hasta Pública é composta pelos seguintes elementos: Presidente: Drª Zalinda Campilho, Diretora do Departamento de Ambiente e Equipamento; Vogal: Engº Luís Crucho, do Departamento de Ambiente e Equipamento que substituirá o Presidente em caso de impedimento. Vogal: Sérgio Figueiredo Vogal: Vânia Dias E, para constar se passou o presente edital e outros de igual teor, quevão ser afixados nos lugares públicos do costume. Oeiras, 14 de Setembro de 2016. Por delegação de competências do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. O Vereador, Ricardo Barros S97-3-1372

Deputados municipais debatem sector

Apesar de exibir escolas ‘5 estrelas’, Oeiras também as têm na versão ‘low cost’, com infiltrações e humidade, portas de sanitários estragadas ou falta de espaços de recreio. As novas competências assumidas pela autarquia trouxeram mais assistentes operacionais, mas também exigem muito mais da estrutura organizativa do município. Paulo Vistas está convicto de que passará no ‘exame’. Não falta, todavia, quem prognostique que o edil terá de vir dar a mão à palmatória. “Com este impacto brutal na Educação, Oeiras vai abanar!”, avisou Carlos Coutinho, deputado municipal da CDU, durante a sessão extraordinária da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 26 de Setemebro, na

Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos, e que, por iniciativa de agendamento daquela força política, foi dedicada ao tema da Educação. “É como se fosse preciso um segundo presidente da Câmara, só para a Educação”, reforçou o deputado comunista, lembrando que o número de funcionários da Câmara de Oeiras passou de 2000 para quase 2700 por efeito do acordo de delegação de competências firmado pela autarquia de Oeiras e outras 14 no país, incluindo Amadora e Cascais, com os anteriores responsáveis do Ministério da Educação. Para além da entrada destas centenas de assistentes operacionais e técnicos, há todo um esforço adicional de obras nas escolas, conteúdos programáticos de ensino com

especificidades locais que a autarquia é chamada a definir, parcerias e diálogos a fomentar com novos interlocutores… “É uma tarefa que vai levar, já está a levar, o município a ter que desviar grande parte das suas energias para um problema central que é a Educação”, salientou Carlos Coutinho, considerando que esta deveria ser “competência própria não de um município, mas sim de uma região administrativa que tivesse suficiente escala para abarcar esta situação”. Em vez disso, aconteceu, na óptica daquele deputado, que “Oeiras embarcou por arrastamento de municípios vizinhos nesta viagem”. Na mesma ocasião, e dando razão à imagem clássica do copo que para uns está meio vazio e para outros meio


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JORNAL DA REGIÃO

ucação ”

cheio, o presidente da Câmara respondeu a estas e outras críticas lembrando que “mesmo num ano em que a pressão da procura extravasou o expectável houve capacidade, em pouco tempo, de garantir a colocação de mais 2% de crianças no pré-escolar, de mais 1,5% no 1.º ciclo, 2% no 3.º ciclo e 4%

no Secundário face ao ano lectivo anterior”. A interpretação do edil é que “num contexto de recessão demográfica as nossas escolas revelam uma notável capacidade de atracção”. Por outro lado, Paulo Vistas destacou que “há mais de 10 anos que as escolas de Oeiras não recebiam um novo funcionário” e que, feitas as contas, “os agrupamentos de escolas em Oeiras, de um dia para o outro, viram colmatadas as suas necessidades em pessoal não docente em mais de 31%”. O presidente da Câmara deixou claro que o contrato tem estado a ser cumprido pelo Estado. Segundo informou, desde Janeiro de 2016 até hoje foram transferidos pelo Ministério da Educação cerca de dois milhões de euros para financiar despesas de acção social escolar. Quanto às despesas de pessoal, “desde que respeitem o rácio definido, estão cobertas integralmente e totalizaram, neste ano, cinco milhões e 157 mil euros”. Números em apoio de uma opção tomada pelo executivo por convicção de ser a melhor para Oeiras: “Embora tendo a consciência de que não existem recursos financeiros para fazer face a todas as necessida des, a aproximação dos centros de decisão à esfera local imprime mais e maior eficácia e sensibilidade para resolver os problemas”, voltou a defender o edil oeirense.

Rácios “versus” realidade? Nada convencida, a CDU vê o município com “problemas de organização e de resposta de uma forma atempada” a várias situações deficitárias nesta área. Algumas delas foram apontadas por intervenientes no debate saídos de entre o público que ocorreu – em número não tão expressivo quanto seria desejável – à reunião da Assembleia Municipal dedicada a este tema. Pais, representantes de trabalhadores, professores, entre outros munícipes interessados, alertaram para lacunas nas condições físicas dos estabelecimentos de ensino, a falta de assistentes operacionais e de formação adequada para os mesmos (por exemplo, a nível do apoio aos alunos com deficiências), mas também a escassez de apoio a nível de bibliotecários ou de psicólogos… Carlos Coutinho lembrou que “neste ano lectivo temos uma população de cerca de 20 mil alunos para 11 agrupamentos”, numa realidade que “não é homogénea e cujas particularidades têm de ser levadas em conta”. Se a escola anfitriã do debate foi destacada pelo deputado socialista Pedro Almeida como rivalizando com as melhores da Europa, noutro plano bem diferente foram lembrados casos de grandes carências, com a EBI Sophia de Mello Breyner, na Portela de Carnaxide, que recebeu a maior referência pela negativa devido a situações como a existência de infiltrações e humidades, a porta

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Plano Estratégico apresentado até ao final do ano Embora reconhecendo que há problemas por resolver, Paulo Vistas lembrou as obras de requalificação já feitas este ano ao abrigo do acordo com o Ministério da Educação (no valor de cerca de 260 mil euros) e a existência de um estudo, entregue à tutela, que aponta para a necessidade de 18 milhões de euros para requalificar as escolas do concelho neste âmbito. Perante as contas feitas pelos comunistas – seriam precisos 69 anos a este ritmo ou 18 anos se for investido um milhão por ano – o edil contra-atacou: “Não podemos ficar à espera de que aqueles que por comodismo ou inércia querem persistir no jogo do passa-culpas entre o Estado central e o município na área da Educação. Não é essa a nossa tradição”, disse, alu-

dindo à iniciativa camarária em domínios como a habitação social, nas esquadras ou nos centros de saúde. Paulo Vistas revelou, ainda, que conta apresentar até ao final do ano o Plano Estratégico Educativo Municipal, que está a ser elaborado pela equipa de David Justino (CESNOVA - Universidade Nova) – o que levaria Isabel Sande e Castro, do CDS-PP, a questionar que possa haver um plano estratégico sem incluir o contributo do Conselho Municipal de Educação, importante órgão consultivo previsto desde há vários anos e ainda por constituir, por culpa do executivo camarário segundo acusaram vários deputados da oposição. Sande e Castro apelou, ainda, à requalificação “das escolas que mais precisam, que são as situadas em

territórios de intervenção prioritária”, dando o exemplo, mais uma vez, da Sophia Mello Breyner para reforçar a ideia de que “este município vive a diferentes velocidades”. Joaquim Cotas, da CDU, fez eco dessa realidade falando em “escolas ‘5 estrelas’ e outras que são ‘low cost’”. Já António Seixas, pelo PSD (partido que defende o acordo interadministrativo firmado com o Poder Central), salientou que “o município deve investir mais na Educação” e enumerou uma série de medidas nesse sentido, frisando que “temos escolas que estão muito atrás em comparação com outros concelhos” e que já seria positivo se Oeiras passasse a ter “mais escolas de 3 estrelas”.

da casa de banho das alunas estragada ou a falta de um espaço de recreio digno desse nome. A escola da Quinta do Marquês (Oeiras) ou a de São Bruno (Caxias) também foram apontadas como unidades que, pelas suas características, “não devem obe-

decer”, na óptica da CDU, à mesma lógica dos rácios imposta à generalidade das escolas por terem exigências especiais, desde a qualidade dos edifícios à percentagem de alunos apoiados pela acção social, aspecto, aliás, em que “Oeiras tem grandes assimetrias”.

“Oeiras está a acompanhar os rácios pelo patamar mínimo! Mas os rácios mínimos não correspondem às necessidades que a realidade indica”, criticou Carlos Coutinho. Jorge A. Ferreira

Autarquia fez melhoramentos em 15 escolas nas férias de Verão A Câmara de Oeiras aproveitou as férias escolares do Verão para realizar obras em 15 escolas sob sua gestão (não abrangidas pela delegação de competências com o Poder Central), num investimento superior a 770 mil euros. A intervenção mais dispendiosa realizou-se na a EB1/JI Narcisa Pereira, em Queijas, onde se procedeu à substituição total da cobertura (que era de fibro-cimento), das clarabóias e das caixilharias, para além da reparação e pintura das fachadas, melhoramentos orçados em quase 267 mil euros. Outra intervenção relevante, no valor

S12-7-9042

de quase 140 mil euros, ocorreu na EB1/JI Antero Basalisa (Carnaxide), onde se procedeu à requalificação das instalações sanitárias, à criação de duas salas de actividades, incluindo mobiliário fixo, bem como à consolidação do muro de suporte do campo de jogos – de referir que esta empreitada se prolongou mais do que o previsto e os alunos tiveram de começar o ano lectivo na Vieira da Silva, aguardando pela conclusão dos trabalhos para poderem regressar. Na EB1/JI de Porto Salvo foi feito o fechamento de bocas de acesso a salas

de aula e a protecção do recreio coberto (perto de 54 mil euros); na EB1 Armando Guerreiro, em Linda-a-Velha, remodelaram-se as instalações sanitárias e o pavimento exterior, assim como três salas de aula (mais de 46 mil euros); na EB1/JI Gomes Freire de Andrade reparou-se a impermeabilização da cobertura do ginásio e da pala do recreio coberto e substituíram-se caixilharias (cerca de 45 mil euros); na EB1/JI do Alto de Algés foi mudado o pavimento e instalada uma cobertura no recreio do pré-escolar (perto de 41 mil euros).


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JORNAL DA REGIÃO

BREVES OEIRAS ASSINALA 5 DE OUTUBRO

FESTA ANIMAL NO JARDIM MUNICIPAL

O Dia Internacional do Idoso (1 de Outubro) foi celebrado em Oeiras com a 1.ª edição da iniciativa ‘Oeiras tem muitas Idades’, que consistiu num encontro intergeracional realizado no Jardim Municipal de Oeiras. ‘Traga o seu lanche que nós garantimos a animação’ foi o convite lançado pela Câmara de Oeiras à população e muitas famílias compareceram ao local. A iniciativa ofereceu diversas actividades musicais, desportivas e recreativas, num cartaz de festas capaz de interessar às diferentes faixas etárias presentes. O Rancho Folclórico ‘Macanitas de Tercena’ actuou no final do encontro, que abre um conjunto de acções especialmente dedicadas aos idosos no corrente mês.

A atribuição de 46 fogos de Habitação Jovem e Municipal, pela Câmara de Oeiras, marca as comemorações do Dia da Implantação da República, esta quarta-feira (dia 5), em cerimónia a ter lugar na Unidade Residencial Madre Maria Clara, em Outurela, Carnaxide. O programa de iniciativas inclui, ainda, o descerramento do topónimo ‘Capitão de Abril, Vítor Alves’, em Paço de Arcos. O lançamento do livro ‘Cidade Participada: Arquitectura e Democracia - Oeiras’, sobre o movimento SAAL (1974 a 1976), abrangendo, neste 1.º volume, bairros em Linda-a-Velha, Portela/Outurela e Carnaxide, é outro momento relevante das comemorações da Implantação da República.

No âmbito das comemorações do Dia Internacional do Animal, a Câmara de Oeiras organiza mais uma Festa do Animal, este sábado, no Jardim Municipal de Oeiras, das 10h00 às 19h00, com entrada livre. O programa inclui aconselhamento nutricional, actividades lúdico-pedagógicas, demonstrações caninas ou o espectáculo equestre ‘A Branca de Neve Amazona’ (pela Academia João Cardiga). Destaque, ainda, para a inauguração do Parque Canino e da Aldeia dos Miaus. Um espaço infantil também fará parte das atracções do evento, cujos padrinhos, Nuno Markl e Inês Real (provedora dos animais), estarão no local entre as 10h30 e as 12h00.

ACTUALIDADE

DIA DO IDOSO JUNTA VÁRIAS GERAÇÕES

Oeiras aprova redução de IMI para 0,33%

Câmara diminui taxa mas acaba com o IMI Familiar

O executivo da Câmara de Oeiras aprovou, no passado dia 28, por unanimidade, a redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a liquidar em 2017, passando a fixar-se em 0,33%. A medida terá ainda de ser aprovada em sede de Assembleia Municipal. Em contrapartida, acabam-se os descontos do IMI Familiar. O actual valor desta taxa (0,34%), já era um dos menores entre os municípios da Área Metropolitana de Lisboa (a seguir a Lisboa e Vila Franca de Xira). Agora, Oeiras vai ter uma nova redução, numa decisão tomada por unanimidade e justificada pela boa situação financeira da autarquia, por um lado, e, por outro, por uma

questão de preocupação social, permitindo poupar dinheiro numa altura em que as bolsas da generalidade das famílias continuam sob pressão. A proposta agora aprovada prevê substituir os descontos decorrentes da aplicação do chamado IMI Familiar - uma medida do anterior Governo que permitia que cada autarquia fizesse abatimentos às famílias sobre a taxa de IMI por si cobrada consoante o número de filhos do agregado (até 10, 15 ou 20% para um, dois ou três e mais filhos, respectivamente) – pela redução da taxa geral de 0,34% para 0,33%. O entendimento geral na base da aprovação unânime desta medida é que o IMI Familiar – que o actual Governo, entretanto, modificou, estabelecen-

do valores pecuniários fixos de desconto por cada filho em vez do valor em percentagem – não é o sistema mais justo, uma vez que deixa de fora, entre outros casos, pessoas idosas que vivam sem filhos, mas que tenham grandes carências económicas e dificuldades em pagar aquele imposto. Além de 0,33% para os prédios urbanos, a Câmara estabeleceu em 0,8% a taxa do IMI para prédios rústicos. Aprovada ficou, também, a majoração em 30% da taxa de IMI aplicável aos prédios urbanos degradados, “considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens, dado que

os prédios devolutos já serão agravados em 100% por força do disposto do Decreto-Lei n.º 159/2006, de 8 de Agosto”. O executivo decidiu, ainda, no domínio do apoio à reabilitação urbana, que a concessão de benefícios fiscais só acontecerá desde que o volume de obras a realizar pelos proprietários não seja inferior a 20% do valor tributável do prédio, sendo que “a determinação efectiva do número de anos de isenção de IMI variará conforme o volume de obras”. A proposta apresentada prevê, também, “conceder isenções de IMT e IMI conforme consta no anexo I, a prédios que venham a ser reabilitados até 31 de Dezembro de 2020, que se localizem em Área de Reabilitação Urbana (ARU), ou estejam arrendados

nos termos do artigo 27.º do do no município de Oeiras para Novo Regime do Arrendamen- as empresas com um volume to Urbano (NRAU)”. de negócios superior a 150 mil euros. Para os sujeitos passivos IRS mantém taxa máxima que não ultrapassem aquela fasquia, a derrama é de 1,4%. Quanto à participação do mu- Também neste caso, o PS foi o nicípio de Oeiras na colecta do único a votar de vencido, tendo IRS – até um máximo de 5%, a vereadora Alexandra Moupodendo as autarquias cobrar ra defendido, em alternativa, menos, aligeirando o contributo que as empresas deveriam ser dos munícipes que pagam este isentas deste custo durante o imposto, mas perdendo receita própria - o executivo aprovou, primeiro ano de actividade, de por maioria, que a mesma se forma a incentivar a vinda de mantenha, em 2017, na taxa novas unidades para o concemáxima prevista para as autar- lho. Uma posição que Paulo quias, ou seja, em 5%. Nesta Vistas rebateu, salientando que matéria, os vereadores do PS fo- “não é por essa razão que as ram os únicos a votar contra por empresas decidem se vêm ou entenderem que Oeiras deveria não para Oeiras”. Para o presibaixar o valor cobrado, nomea- dente da Câmara, as empresas damente tendo em conta que há que procuram o concelho são, concelhos vizinhos com valores muitas delas, multinacionais e mais reduzidos. Em contrapon- “dão mais valor se tivermos to a esta posição, a proposta espaços bem cuidados, se traapresentada pelo presidente da balharmos com elas em projecCâmara considera que “dos tos de responsabilidade social dados estatísticos disponíveis ou se estivermos disponíveis conclui-se que uma alteração para tratar com rapidez os àquela taxa não provocará, por processos de licenciamentos e si só, efeitos significativos ao burocráticos”. Segundo dados nível da redução da carga fiscal apresentados na proposta agora dos contribuintes residentes no município de Oeiras”. O verea- aprovada, em 2015 estava predor Daniel Branco, da CDU, visto em orçamento um valor acrescentou, a propósito, que de derrama na ordem dos 18,7 a redução não iria beneficiar milhões, tendo sido efectivaquem ganha menos e pouco mente realizado nesse ano 15,2 ganho teria para quem aufere milhões. Já em 2016, o valor previsto em orçamento é de de um salário médio. No que respeita à derrama, foi 17,7 milhões, sendo que até 31 aprovada a aplicação, para o de Agosto estavam concretizaano de 2016, do limite máximo dos 8,2 milhões de euros. de 1,5 % sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC geraJorge A. Ferreira

Paço Real de Caxias em lista de requalificação O Paço da Quinta Real de Caxias está confirmado como um dos primeiros 11 edifícios públicos de elevado valor cultural e patrimonial a integrar o conjunto de obras de requalificação a lançar no âmbito do programa REVIVE, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças que, na prática, visa criar uma bolsa

de imóveis históricos a serem concessionados a privados, nacionais e estrangeiros, para investimento através de concurso público. Ao todo, o programa prevê restaurar e reabilitar, com fins turísticos, 30 edifícios públicos, tornando-os acessíveis às populações em geral. A concessão a privados fica sujeita a compromisso de reabilitação,

preservação e conservação, sendo que o património continua a pertencer ao Estado. Cada edifício terá o seu caderno de encargos, com o seu próprio calendário. Pretende-se, desta forma, valorizar o património através da reabilitação e da sustentabilidade dos equipamentos em causa, dando vida a locais subaproveitados ou ao aban-

dono e devolvendo os espaços à fruição pública. No caso do Paço Real de Caxias, é destacado, para além dos interiores com tectos pintados, a fachada de azulejos azuis e brancos, cujo desenho denota um gosto próprio do período pombalino. Recorde-se que a Câmara de Oeiras tem desenvolvido desde o final dos anos 80 um tra-

balho de recuperação dos emblemáticos jardins da Quinta, bem como da monumental cascata que marca a área em causa e, ainda, das estátuas de Machado de Castro que ornamentam um e outro espaço. A autarquia tem manifestado a sua intenção de negociar com as instituições do Estado que administram o espaço (Ministério da Justiça e

o Exército) tendo em vista a passagem definitiva de parte da quinta para a posse da Câmara. O objectivo é o de potenciar o desenvolvimento de um eixo turístico-cultural que, tendo por epicentro os jardins, a cascata e alguns edifícios da Quinta Real de Caxias, também abrangeria o Forte de São Bruno, o farol do Búgio e, ainda, a Igreja da Cartuxa.



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JORNAL DA REGIÃO

O grupo sintrense Teatromosca apresenta, nesta mostra, objectos de cenografia e design de cena, resumindo uma reflexão da cenografia produzida para os projectos da ‘Trilogia Norte Americana’ e ‘Trilogia dos seus Trabalhos’, de autoria de Pedro Silva. Esta exposição é organizada no âmbito do

festival ‘Muscarium#2’, e contará, no dia 23 de Outubro, com uma performance site-specific e uma Mesa Redonda, e no dia 30 com um processo de desmontagem aberto à participação do público.

Diversão para toda a família em Cascais Promovido pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, a 3.ª edição da Family Land está de volta com a promessa de diversão para todos os membros da família. Conte com ‘workshops’, jogos, aulas de danças, desporto, espectáculos musicais e de teatro, entre muitas outras actividades em que diferentes gerações podem participar juntas. O evento conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Teatro Independente de Oeiras estreia comédia e peça infantil

A Rapariga no Comboio

Baseado no best seller homónimo de Paula Hawkins, a história relata a vida de uma mulher divorciada que passa a sua viagem rotineira de comboio a fantasiar sobre um casal aparentemente perfeito que vê durante o trajecto. Certo dia, observa algo que a perturba e envolve-se num mistério... LIVRO

Hipódromo Municipal Manuel Possolo, dia 8 de Outubro, das 10h00 às 20h00, dia 9 de Outubro, das 10h00 às 18h00.

MU.SA – Museu das Artes de Sintra, até dia 30 de Outubro.

Balla traz novo trabalho a Sintra ‘Arqueologia’ é o título do sexto trabalho de originais de Armando Teixeira, enquanto Balla. O artista, que antes de ingressar numa carreira a solo fez parte de projectos como os Da Weasel ou Bizarra Locomotiva, é visto como

um homem dos mil instrumentos e sintetizadores, alcançando as profundezas do electropop.

Sugestões JR CINEMA

Fotos Nuno Fernandes

Exposição de cenografia do Teatromosca

‘Escola de Bruxas 3-A última aula’ e ‘All You Need Is Love’, são as últimas duas criações teatrais com assinatura do encenador e actor, Carlos D’Almeida Ribeiro, director do T.I.O. Enquanto a primeira traz a continuação de uma peça infantil de sucesso, a segunda é descrita como “uma comédia quase romântica”, onde um casal

vive uma montanha russa amorosa. Edifício Parque Oceano, Santo Amaro de Oeiras. Escola de Bruxas 3-A última aula, em cena até 18 de Dezembro, aos sábados e domingos, sessões às 15h30. All You Need Is Love, em cena até 26 de Novembro, às sextas e sábados, com sessões às 21h30.

Festas de Carnaxide

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Acácio Barreiros, dia 8 de Outubro, às 21h30.

este ano, a sua 11.ª edição, com um programa que reúne cultura, música, desporto, património, debates e até moda. Alguns dos destaques dos festejos decorrem no dia 7, com uma Noite de Fado na LUPECA (Bairro Luta pela Casa), e no dia 8, no Centro Cívico, com um Concerto Fadoando (às 22h00): Ana Lains convida Mafalda Arnauth e Rogério Charraz. Para prestar devoção ao padroeiro São Romão, as Fes- Feira no Jardim do Centro Cívitas de Carnaxide realizam, co, até dia 9 de Outubro.

‘Com o Humor Não se Brinca’, de Nelson Nunes

Este é um livro que lança um retrato sobre a arte de fazer rir em Portugal, ao contar as histórias pessoais, percursos profissionais e pensamentos de alguns dos principais humoristas portugueses, como Ricardo Araújo Pereira, Herman José, Nuno Markl, Bruno Nogueira, João Quadros, Salvador Martinha e Nilton. MÙSICA

‘Life is Long’, Rodrigo Leão e Scott Matthew

O disco de parceria entre os dois músicos reflecte a cumplicidade musical entre ambos, que após várias colaborações decidiram apostar num álbum conjunto. Descrito como um trabalho de “beleza discreta mas arrebatadora”, “Life is Long”, é a história de um compositor de melodias fascinantes e de uma voz mágica.

Espectáculo de comédia a favor dos animais em Cascais

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VER & OUVIR

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Esta é mais uma edição da ‘Stand Up Animal’, um espectáculo solidário que conta com a participação de seis excelentes comediantes: Carlos Moura, Diogo Abreu, Diogo Batáguas, Diogo Faro, Guilherme Fonseca e Hugo Rosa. A radialista Ana Galvão, será a apresentadora desta divertidíssima noite. A to-

talidade do valor angariado com a venda dos bilhetes – que têm um custo de 10 euros –, reverte a favor

da associação ANIMAL. Centro Cultural de Cascais, dia 8 de Outubro, às 21h30.


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NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

“Comecei a representar para vencer a timidez”

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São José Correia revela-se uma pessoa exigente consigo e com o seu trabalho e confessa que os papéis de ‘vilã’ lhe enchem as medidas

Uma mulher decidida, de fortes convicções e sem preconceitos, que comprova, a cada papel que desempenha, ser actriz de corpo e alma. Para São José Correia, nenhuma outra profissão faria sentido senão aquela em que acabou por vingar. “Para mim, o papel mais marcante é sempre o último, e o mais desafiante, o próximo”. É assim que a actriz encara os trabalhos que soma no seu longo currículo, desde que começou a actuar profissionalmente, com apenas 19 anos, na Companhia de Teatro de Almada. São José Correia queria seguir o curso de Direito mas, curiosamente, foi a timidez – que confessa ter tido em demasia enquanto jovem – que a levou a ingressar na arte da representação. “Comecei a fazer teatro na escola para perder a vergonha de falar em público e ser mais desinibida. Ao longo das aulas, fui ficando completamente fascinada e esta arte surtiu-me um prazer que nunca tinha tido, tanto que, ao fim de um ano, percebi que, de facto, não queria outra coisa na vida senão ser actriz”.

Depois do ‘papelão’ de vilã, como Antónia Vidal, na telenovela da TVI, ‘Santa Bárbara’, a actriz está em cena no Teatro da Trindade, em Lisboa, até ao próximo dia 9 de Outubro, com um enorme “desafio” – tal como a própria apelida: a peça ‘Huis Clos – No Exit’, do filósofo e escritor francês, Jean-Paul Sartre. Com encenação de Rui Neto, São José Correia contracena com Miguel Raposo e Lia Carvalho, num palco invulgar: uma caixa, que representa uma sala fechada, onde o público assiste através de pequenas janelas, numa proximidade demasiado “intrusiva e arriscada”: “Este convite foi inesperado mas está a ser uma experiência fantástica. Nunca tinha representado numa redoma assim e, enquanto tema relacionado com o inferno, ainda é mais oprimente. Aqui joga-se com o prazer de ‘voyeurismo’ das pessoas – o de espreitar para dentro de uma sala – o que também exige maior concentração. O público tem mesmo de querer passar por esta experiência”, desvenda a actriz. O texto, que expõe a teoria existencialista de Jean-Paul Sartre, re-

lata as histórias de três pessoas mortas que se confrontam com os seus demónios e com o que fizeram em vida, e têm de se ‘despir’ de todos os seus anteriores actos perante desconhecidos: “Uma das frases mais relevantes da peça é ‘estamos nus como animais’, pois este é um papel muito exigente e também perigoso, porque o actor trabalha com o texto, mas também com as suas memórias. Para passar a mensagem ao espectador sobre os nossos demónios, há que percebê-los primeiro em nós mesmos. Lidamos com frustrações e medos de vidas anteriores, que, na verdade, são os nossos próprios receios também”, explica, sobre a complexidade desta sua personagem, Inês, uma mulher diferente na sua época e que, por isso, é julgada e enviada para o inferno: “Apesar de ser agnóstica, acho que todos nós estamos um pouco impregnados com a ideia de existir ou não inferno”. Com um trabalho em televisão já em carteira, sobre o qual prefere não falar, São José Correia confessa que lhe deu um gozo enorme fazer de ‘Antónia Vidal’, quer pelo nível de cultura elevado – que a levou a ler autores como Maquiavel e Alexandre Dumas –, quer pelo facto de ser uma vilã: “Um dos aspectos mais interessantes de ter esta profissão é vestirmos a pele de tantas pessoas diferentes, que acabamos por nos enriquecer. Depois, representar um bom vilão requer inteligência. Eu gosto de guiões que não sejam inócuos e a Antónia é uma mulher poderosa e extremamente ambiciosa, que não olha a meios para atingir os fins”, justifica.

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Olha quem fala

“O cansaço não perdoa. Mas quero dizer-vos que estou bem e que não passou de um susto. Estarei de regresso a Lisboa em breve”. TONY CARREIRA, deixa mensagem após acidente de viação em Paris, na Lux. “Quando estás a dançar tu exteriorizas tudo o que é negativo e consegues ter raiva na tua dança, e isso faz com que o stress e a pressão do teu dia-a-dia desapareçam no momento. Para mim não há antidepressivos! O que é que pode fazer melhor à mente?” VÍTOR FONSECA (CIFRÃO), sobre a paixão pela dança, na Lux “Acredito mesmo que se deve trabalhar do interior para o exterior e não o contrário. E adoro rugas! Tenho 26 anos e não penso nas rugas, mas sei que vão surgir. Gosto de viver com essa leveza. Se não fosse actriz, dançava, cantava e seria atleta. A minha vida seria sempre uma pista de dança”. SARA MATOS, quando questionada sobre as preocupações que tem com a imagem, na Caras.

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5 a 11 de Outubro de 2016

apoio da Brico Depôt, e formulou o desejo de ver replicada a mesma experiência em Portugal, nomeadamente em Sintra. Por sua vez, Basílio Horta, presidente da edilidade sintrense, congratulou-se com mais um investimento no concelho que, segundo diz, “se insere numa estratégia de atracção de investidores, recuperação de espaço abandonados e criação de novos empregos”. Por isso, salientou, “em Sintra, um investidor é um amigo” e temos conseguido “agarrar projectos como este graças ao nosso dinamismo e à confiança que conseguimos ter junto dos empresários”. Na Brico Depôt “tudo é orientado em função do cliente”, destacou por seu turno o director-geral da empresa, Cristophe Dubus, prometendo ainda um “apoio às marcas locais e nacionais” a par com uma grande aposta nas marcas próprias, responsáveis pelos preços bastante competitivos patentes na loja.

Marca promete ‘preços baixos todos os dias’ A nova loja Brico Depôt foi inaugurada na passada terça-feira, dia 4, pela secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e por Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, concelho onde aquela cadeia de produtos de bricolage e materiais de construção investiu cerca de 10 milhões de euros.

Considerada a maior cadeia europeia de lojas de bricolage e materiais de construção, a Brico Depôt (Grupo Kingfisher) promete “preços baixos todos os dias” na sua nova loja de Sintra, aberta ao público desde as 6 horas da manhã de 5 de Outubro. O investimento de cerca de 10 milhões de euros levou à criação de 81 postos de trabalho

directos e “a expectativa é a melhor”, salienta Urbino Esteves, director regional da marca. “Diferenciamo-nos pela qualidade das nossas marcas e pelo preço baixo que monitorizamos diariamente”, adianta o responsável, destacando a aposta de abertura de uma segunda loja na região de Lisboa, sendo a terceira em Portugal. “Depois de Loures e Gaia, achámos que Sintra, pela sua dimensão e população pela excelente localização deste espaço, seria o local adequado para um novo investimento”. Na cerimónia de inauguração, a secretária de Estado da Cidadania e Igualdade explicou que a sua presença ali estava relacionada com um projecto de inclusão da comunidade cigana, desenvolvido em Espanha com o

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esperar? Que pena, hoje era tão importante que ele estivesse aqui… É assim. Compreender? Sim, compreendo. Não, não preciso que me digas o que fazer. Não mandas em mim. Agora já não preciso de ti. Soube virar-me sem a tua protecção, não venhas agora com o sermão. És meu pai? Eras, sim. Um dia eu fui o teu menino, esperei por ti até tarde, prometi que não adormecia sem te ver, mas o sono venceu. Depois veio a culpa, o sentimento de inferioridade, achar que não era merecedor do teu amor. Tornei-me tímido, medroso. Agora tenho estes amigos que me dão valor. Más companhias? Bem, pelo menos são companhia… A vida não foi o que me prometeste. Prometias que fazias tudo pela família, mas nesse tudo não estava estar. Acabámos por aceitar que tu nunca estarias e acomodámos a solidão. Mas a lua apareceu sempre. Foi com ela que conversei enquanto esperava por ti. Ela sabe todos os meus segredos e conheceu todas as minhas lágrimas. Um dia dei-lhe um nome. O teu. A lua tem o nome do meu pai. Sofia Homem Cristo Directora do Colégio da Beloura

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Um carro de sonho

Lexus mantêm-se fiel aos híbridos de luxo e grande potência

O RX, um dos maiores ícones da Lexus entrou na quarta geração. Trata-se de um SUV com sistema híbrido optimizado, repleto de tecnologia, equipamento, luxo e muita potência. O novo Lexus RX, que conduzimos na versão 450h AWD Sport+, é mesmo muito atraente. A estética agressiva dá-lhe um ar imponente e moderno, o que condiz bem com toda a carga tecnológica que

transporta para a estrada. A começar pelo sistema híbrido, que junta a um propulsor de 3,5 litros, V6 a gasolina, de 262 cv, dois motores eléctricos de 167 cv, à frente, e de 68 cv atrás, gerando uma potência combinada de 313 cv. Os motores eléctricos proporcionam tracção integral automática, repartindo binário pelos dois eixos consoante as necessidades de condução, e a possibilidade de conduzir em modo ecológico (sem

recurso a gasolina) durante dois quilómetros, a uma velocidade de 50 km/h. Ou seja, se educarmos o pé, podemos conseguir médias de consumo bastante interessantes. Algo que não acontece quando accionamos o modo de condução Sport ou Sport+, tirando partido da potência total do motor V6. Aqui, entra em acção o sistema de amortecedores adaptativos e de barras estabilizadoras activas, que transformam o RX450h num ver-

dadeiro desportivo, sem nunca descurar a vertente do conforto, sempre em patamar superior. Filtrando os defeitos do piso, este magnífico sistema de suspensão adapta-se a todos os tipos de condução e às características da estrada, podendo ser regulado de forma personalizada ou em modo automático. No interior estão evidentes as características ‘premium’ da marca japonesa do grupo Toyota, com desenho irrepreensível de bancos, tablier e consola central, onde sobressaem retoques e acabamentos de luxo, para além de um imenso ecrã táctil de 12,3’’, também accionado por botão tipo rato, onde estão reunidas todas as funções multimédia bem como a regulação dos sistemas de ajuda ao condutor. Ao nível de equipamento, na versão F Sport+ a lista é demasiado extensa, logo completa, mas merece destaque o chamado Lexus Safety System+, que inclui cruise control adaptativo, reconhecimento de sinais, alerta de pré-colisão e de saída de faixa de rodagem, luzes automáticas, para além de ajuda ao estacionamento com câmara de 360º. Enfim, uma maravilha sobre rodas, alternativa às tradicionais motorizações diesel.

Lexus RX 450h AWD F Sport+ Motor: Gasolina V6, 3456 cc e dois eléctricos Potência: 313 cv/6000 rpm Binário máximo: 335 Nm/4600 rpm Velocidade máxima: 200 km/h Consumo/emissões: 5,2l/100km,120 g/km Preço : 97.000 €

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Parques Tejo disponibiliza Dísticos às Empresas e aos seus Trabalhadores Tendo em vista ir ao encontro das solicitações das empresas com actividade no Concelho de Oeiras, criou-se o Dístico Empresa, permitindo o estacionamento de veículos afectos à actividade comercial, estendendo essa possibilidade aos seus trabalhadores. O Dístico de Empresa é um distintivo especial, emitido mediante determinadas condições regulamentadas, a pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, filial ou estabelecimento na respetiva Zona de Estacionamento de Duração Limitada ou exerçam na referida zona a sua atividade profissional, que permite o estacionamento, dentro da zona correspondente, sem limite de tempo, desde que o estacionamento seja efetuado de acordo com as regras do Código da Estrada e Legislação Complementar. O número de dísticos de empresa está limitado a dois veículos

por empresa e a uma única autorização para as pessoas singulares/trabalhadores. A emissão de Dístico de Empresa tem um custo de €30,00 para uma utilização mensal e €250,00 para uma utilização anual. O Dístico de Múltipla Utilização é um distintivo especial, emitido mediante determinadas condições regulamentadas, a pessoas singulares ou colectivas que pelo exercício das suas funções ou atividade tenham a necessidade de estacionar por determinados períodos de tempo em diversas zonas do Concelho. O Dístico Múltipla Utilização é emitido por matrícula e intransmissível para outra viatura diferente daquela para a qual foi concedida. A emissão de Dístico de Múltipla Utilização tem um custo de €45,00 para uma utilização mensal e €350,00 para uma utilização anual.

Zona de estacionamento junto ao Edifício Pirâmide A Parques Tejo, empresa municipal de do Concelho de Oeiras, está a concluir as obras da nova zona de estacionamento no terreno junto ao Edifício Pirâmide, em Linda-a-Velha. O projeto contempla a criação de mais 50 lugares de estacionamento, dois dos quais destinados a pessoas com mobilidade reduzida. Para além disso, a Parques Tejo beneficiará a zona com espaços verdes, em locais não ocupados pelo parqueamento. “Tratando-se de uma zona de escassa oferta face à procura, este projeto implementado pela Parques Tejo tem como objectivo a requalificação e reordenamento da área, através da criação de uma zona de vivência mista, circulação viária, pedonal e de estacionamento junto ao Edifício da Pirâmide. Esta é uma zona muito frequentada, não só pela população residente, mas também pela população que procura a actividade comercial existente”, diz Armindo Azevedo, Presidente da Parques Tejo.

No total, contemplando não só a área no lado sul do Edifício da Pirâmide, mas também os arruamentos circundantes que foram igualmente requalificados, são criados 250 lugares de estacionamento, sendo que 14 destinam-se a pessoas com mobilidade reduzida. Além da criação de parqueamento, a Parques Tejo tem como missão requalificar e beneficiar a zona de espaços verdes, os quais não sejam ocupados pelo referido parqueamento, contribuindo para uma arquitetura paisagística mais equilibrada e para um meio ambiente mais ecológico. A duração prevista para a execução da obra foi de seis meses, tendo sido executada em diversas fases individuais, “com o objectivo de causar o menor transtorno possível aos moradores e restantes utilizadores da zona, sendo evidente que neste tipo de obra será impossível garantir que não ocorram constrangimentos”, reforça o Presidente da Parques Tejo.


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REPÓRTER JR

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“Não fomos tidos nem achados”

Projecto imobiliário “invade” antigo quartel O projecto imobiliário previsto para o antigo quartel da Bateria do Carrascal, que inclui hipermercado, habitação, escritórios e comércio tradicional, levou vários moradores de Linda-a-Velha a expressarem receio de que o empreendimento lhes tire qualidade de vida e postos de trabalho. Segunda-feira (dia 10), o polémico projecto será discutido, em sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Oeiras, às 20h30, nos Bombeiros Voluntários do Dafundo. Um hipermercado, um edifício de habitação com seis pisos e 34 fogos, um imóvel para escritórios com cinco andares, dois blocos de um piso para comércio tradicional… Este será o destino do antigo quartel da Bateria do Carrascal, em Linda-a-Velha,

pelo menos nos moldes que foram avançados pelo Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia realizada a 28 de Setembro, no salão paroquial daquela localidade. O projecto imobiliário da Sonae – Retail Properties, previsto para um dos pontos de tráfego mais intenso do concelho (a Avenida 25 de Abril), foi um dos principais focos de discussão e inquietação dos muitos fregueses da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo que ali se deslocaram. A descrição feita pelo bloquista Miguel Pinto, baseando-se, segundo disse, em “algumas partes” do processo, inclui, ainda, uma rotunda a construir junto à farmácia próxima do quartel, bem como um novo arruamento ligando a Avenida 25 de Abril à Rua Eng. José Frederico Ulrich.

Era tudo o que não queriam ouvir munícipes como Joaquim José Dias, preocupado com o futuro da banca que a esposa tem no Mercado Municipal. “Se passar a haver um hipermercado, este terá certamente peixaria, talho e fruta; e se houver um mercado tradicional terá papelaria, café e restaurante. O que acontecerá aos estabelecimentos já existentes em Linda-a-Velha? Que futuro terá o mercado municipal?”, quis saber aquele munícipe, dando a resposta: “Será mais uma machadada no comércio local e a morte do mercado”. Por seu turno, Inácio Esteves, morador na Rua Eng. José Frederico Ulricht, antevê que “aquilo” vai tornar numa “enorme dificuldade” entrar e sair de Linda-a-Velha devido “à volumetria e às actividades que querem implantar

numa zona tão curta”. E algo parecido a “um inferno” para quem mora nas proximidades. Carlos Coutinho, da CDU, lembrou que o projecto ainda não foi aprovado em Câmara e na Assembleia Municipal, apelando à participação na reunião da próxima segunda-feira, pois, “ainda é possível condicionar e minimizar a densificação daquele espaço, que deverá ter a maior área possível para fruição da população”. Também o presidente da União de Freguesias, Carlos Moreira, apelou à discussão pública do assunto “para dar força a que o que venha a acontecer ali seja uma mais-valia para a nossa freguesia”. O autarca deixou claro que sempre quis para aquele espaço algo bastante diferente – áreas para actividades com jovens e idosos, um jardim, uma nova centralidade... Tais planos, porém, baseavam-se no pressuposto de que a Câmara acabaria por adquirir o quartel, o que, “infelizmente, não veio a acontecer”. Preocupado com as implicações do projecto imobiliário na densa área urbana em questão, Carlos Moreira reconhece que “não fomos tidos nem achados”. Mas, na sua perspectiva, “projectos estruturantes para uma freguesia deveriam obrigar a um parecer, mesmo que apenas consultivo, da população envolvida, só que, infelizmente, isso não está na lei”. Jorge A. Ferreira

Cientista do ITQB da Quinta do Marquês premiada no Japão Helena Santos, professora e investigadora do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, Universidade Nova de Lisboa (ITQB NOVA), localizado na Quinta do Marquês, em Oeiras, recebeu da Sociedade Internacional de Extremófilos (ISE), o Prémio Carreira. Aquela entidade congrega associação de investigadores de todo o mundo que estudam bactérias e arqueias que vivem em ambientes extremos, área em que a cientista portuguesa foi agora distinguida.

A cerimónia de entrega do prémio decorreu durante o 11º Congresso Internacional de Extremófilos, a 15 de Setembro, no Japão. A ISE atribui este prémio, a cada dois anos, a cientistas que tenham dado contributos excepcionais na investigação em microrganismos adaptados a viver em ambientes extremos. Os galardoados são nomeados pelos pares, e o vencedor é escolhido por um júri escolhido pelo presidente da ISE. É a primeira vez que o prémio é atribuído a um investigador português.

União de Freguesias de Carnaxide e Queijas

A missão de serviço público O edifício político numa Democracia directa ou participativa têm que envolver e motivar a participação dos cidadãos, atribuindo-lhes um efectivo e permanente poder de decisão, que passará sempre por dar mais competências, responsabilidade, meios humanos e financeiros para que o Poder Local possa cumprir a sua missão junto das suas populações. A democracia baseada na informação dá uma transparência justa que visa alcançar um serviço público de qualidade. Recentemente, lançámos o website www.uf-carnaxide-queijas.pt totalmente projectado pelo signatário em missão de serviço público. Este veículo é uma das ferramentas mais importantes de comunicação e inovação desta União de Freguesias de Carnaxide e Queijas. Dediquei-me a estas matérias há alguns anos e é o segundo website que desenvolvi enquanto presidente da autarquia e que aloja dois serviços ‘online’ pioneiros e únicos em Portugal: “arranje a minha rua”, em 2008, que permitiu uma comunicação atempada do cidadão eleitor e uma intervenção do eleito em tempo útil, numa comunicação directa entre o eleito e o eleitor, e o serviço “Renove a licença do seu cão sem sair de casa” em 2010, sendo um dos mais procurados e ambos distinguidos pela rede comum de conhecimento da AMA – Agência para a Modernização Administrativa.

Também outros inovadores e pioneiros em Portugal que poderá consultar, quer em termos de acessibilidades para pessoal com mobilidade reduzida, quer de apoio ao comércio, para além de todos os serviços serem ‘online’. Esta é das funções mais nobres do edifício politico em Portugal e é a mais intensa, aquela que nos faz sonhar e sofrer pela falta de meios, mas é aquela que está sempre disponível e visível aos olhos dos cidadãos. Todos os dias dou o meu melhor para que os nossos concidadãos tenham maior qualidade de vida. Enquanto autarca, exercer a função de presidente de Junta de Freguesia é a que nos distingue de outras funções de oportunidade. Esta função não serve a quem não tenha missão de serviço público e experiência na administração pública. Um presidente de Junta deve ter experiência autárquica e sobretudo ser disponível para estar a tempo inteiro! Ser presidente de Junta é fazer coisas que dão que falar, que nos faz sentir orgulho, mas porque são precisas e dão qualidade de vida aos nossos concidadãos! Depois, há os que falam do passado, mas felizmente há os que fazem e constroem agora! Jorge de Vilhena presidente de Junta de Freguesia da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas

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DESPORTO

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Domínio queniano de Cascais a Lisboa

Maratona junta melhores do Mundo

O queniano Alfred Kiring venceu no domingo a Maratona de Lisboa, ao cumprir o traçado entre Cascais, Oeiras e o Parque das Nações, em 2:10.27 horas, tendo a sua compatriota Sarah Chepchirchir vencido a prova feminina. Kiring terminou a prova como uma vantagem confortável de 42 segundos para o seu compatriota Reuben Qerio, segundo na prova, enquanto o terceiro foi Seboka Nigusse, da Eritreia, com 2:11.42. Sarah Chepchirchir venceu a corrida feminina com o tempo de 2:24.12 horas, recorde pessoal e da maratona lisboeta. A melhor portuguesa foi Rosa Madureira, do Penafiel, classificada na 5.ª posição. Já na prova masculina, Ezequiel Lobo, dos Bombeiros de

Montemor, alcançou um honroso 9.º lugar. O evento promovido pelo Maratona Clube de Portugal, integrou ainda a Meia Maratona de Lisboa, marcada pela travessia popular da Ponte Vasco da Gama. Aqui, destaque para Ana Dulce Félix que concluiu a prova na sexta posição, com o tempo de 1:16.19 horas, tendo cortado a meta praticamente ‘colada’ a Doroteia Peixoto, que gastou mais um segundo (1:16.20). Numa prova ganha pela etíope Genet Yalew, com 1:10.25 horas, Vera Nunes foi a terceira atleta portuguesa a integrar o ‘top 10, tendo ficado na nona posição, com 1:16.30 horas. “Decidi aceitar o convite da organização, mas não defini nenhum objectivo muito rígido. Mas, ao longo da corrida,

acabei por me entusiasmar, mas sem forçar qualquer andamento”, frisou a atleta do Benfica, que admitiu ainda estar longe da sua melhor forma, pois só regressou aos treinos há cerca de três semanas. Igualmente de ‘águia’ ao peito, Samuel Barata repetiu o sétimo lugar alcançado na meia-maratona de 2015, mas melhorando o seu registo pessoal – finalizou o percurso em 1:15.16, contra 1:16.14 no ano passado. “Estou muito feliz por voltar a ser o melhor português. Senti-me bem ao longo da prova. O excesso de vento foi o principal problema em algumas zonas do percurso”, constatou Samuel Barata, que teve à sua frente seis fundistas africanos numa prova ganha pelo eritreu Nguse Amsolom, com 1:02.39 horas.

O surfista brasileiro Jesse Mendes venceu no sábado o Billabong Pro Cascais, que terminou na praia do Guincho, batendo na final o numero 31 do ‘ranking’ mundial, o francês Jeremy Flores. No último dia da etapa lusa,

Mendes, atual 44.º classificado do circuito de qualificação, levou a melhor sobre Flores, ao arrecadar um total de 15,54 pontos, enquanto o francês não foi além dos 14. Os brasileiros Bino Dias e Ian Gouveia, batidos por

Jesse Mendes e Jeremy Flores, respetivamente, em baterias muito equilibradas nas meias-finais, terminaram na terceira posição. A próxima prova do circuito mundial terá lugar no sul de França, entre 4 e 15 de outubro. A surfista norte-americana Courtney Conlogue venceu o Cascais Women’s Pro pelo segundo ano consecutivo, depois de derrotar na final a líder do ‘ranking’ mundial, Tyler Wright, na praia do Guincho, Cascais. Na final da oitava prova do circuito feminino, Courtney Conlogue conseguiu um total de 13,00 pontos, impondo-se à australiana Tyler Wright que somou 12,26 .

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Vitória brasileira no Billabong Pro Cascais


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