Edição de Sintra 100 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016 Série IV • Edição N.º 100 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Aurea na corrida aos prémios MTV Europe Music Awards Artista consagrada com uma das vozes mais marcantes no nosso país. Com apenas 29 anos, Aurea integra, mais uma vez, o lote de artistas que concorre ao prémio Best Portuguese Act dos MTV Europe Music Awards, depois de ter sido escolhida pelos fãs como a quinta nomeada.

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Após o lançamento de uma nova série, o Jornal da Região celebra esta semana, passados dois anos, a publicação da 100.ª edição.

Edição

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SINTRA EXIGE AO GOVERNO CONSTRUÇÃO DE HOSPITAL Após anos e anos de avanços e recuos por parte do Ministério da Saúde, o Hospital de Sintra volta ao caderno de reivindicações do município. O assunto vai ser apreciado numa reunião no próximo dia 4 de Novembro, após um pedido de audiên-

cia ao ministro Adalberto Campos Fernandes, em carta subscrita pelos presidentes da Câmara, Basílio Horta, e da Assembleia Municipal, Domingos Quintas. O terreno está escolhido e situa-se na Portela, em frente ao Palácio da Justiça.

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RIO DE MOURO JÁ DISPÕE DE ESPAÇO DO CIDADÃO

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JORNAL DA REGIÃO

26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

Sintra volta a exigir construção de hospital

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Município envia carta ao ministro da Saúde

Adalberto Campos Fernandes e Basílio Horta estão em conversações

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compreende que, “em tempos de grande contenção orçamental”, havia outras prioridades. “Mas, quando vejo que vai haver um hospital no Seixal, e muito bem, e outro em Évora, e ainda bem, não está bem que Sintra não seja contemplado”, explicou o autarca.

O município está disponível para, além da cedência do terreno, comparticipar em 30% a construção da nova unidade hospitalar, “estimada em cerca de 20 milhões de euros”, o que corresponde a um investimento municipal na ordem dos seis milhões de euros.

“Não paramos mais enquanto não tivermos um hospital em Sintra”, frisou Basílio Horta, que se mostrou disposto a travar um combate político em prol da construção do equipamento hospitalar: “O Governo, que eu apoio, é uma pessoa de bem. Vai-me dizer que sim ou que não.

Espero que não diga que não porque, nesse caso, terá um conflito com Sintra”.

Basílio Horta reconhece que a nova unidade “não terá todas as valências, como se fosse o Hospital de Santa Maria, mas precisamos de um hospital com urgências, diagnóstico, cirurgia ambulatória e alguns aspectos da medicina interna, com capacidade de internamento de cerca de 100 camas”.

A distribuição de utentes com o Hospital de Cascais, nomeadamente na vertente materno-infantil, deverá manter-se, mas a nova unidade vai centralizar a resposta em termos de urgência e de outras valências médicas.

A audiência com o ministro da Saúde está marcada para 4 de Novembro, mas, na passada sexta-feira, já se realizou uma visita ao terreno que poderá acolher a nova unidade, situado na Portela de Sintra.

Um terreno que já, no passado, esteve destinado a unidade hospitalar, mas que acabou por ficar sem efeito.

Após uma visita ao local, acompanhado por José Miguel Boquinhas, coordenador nacional para projectos inovadores em saúde, Basílio

Horta salientou que o terreno em apreço reúne as condições com vista à construção de um hospital. “É um terreno com cerca de 50 mil metros quadrados, não vamos precisar do terreno todo, mas, seguramente, para cima de 20 mil m2”, frisou o edil, revelando o passo seguinte quanto ao processo: “Vamos tentar comprar, senão temos de expropriar, porque é para utilidade pública”.

O edil salientou ainda, após a visita ao local, a receptividade

“muito grande” manifestada por este responsável do Ministério da Saúde, “encarregue das novas construções e pela inovação hospitalar”. Basílio Horta acentuou, aliás, que o objectivo passa por “Sintra estar na primeira linha da inovação hospitalar”. “Mas, o importante é ter um hospital que jogue com sinergias com o Amadora-Sintra e com Cascais”, concluiu o presidente da Câmara.

João Carlos Sebastião

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O município solicita “a urgente construção de um novo hospital em Sintra” na missiva enviada ao Ministério da Saúde. Na carta, a que o JR teve acesso, Basílio Horta e Domingos Quintas alertam Adalberto Campos Fernandes “para a necessidade de, urgentemente, o município de Sintra passar a dispor de um hospital capaz de responder às necessidades de uma população com mais de 400 mil utentes”.

Para além da referência à construção de cinco centros de saúde já protocolados,

os presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal sensibilizam o responsável governamental de que é necessário dotar o concelho de uma nova unidade hospitalar, “com vista a colmatar as graves carências e dificuldades sentidas neste domínio”.

O Hospital Fernando da Fonseca, que serve os concelhos de Amadora e Sintra e foi construído para dar resposta a uma população de 300 mil utentes, “serve actualmente mais de 600 mil utentes, o que, naturalmente, gera situações de enorme estrangulamento e dificuldades inultrapassáveis, em particular, na área das urgências hospitalares, dos internamentos e das consultas de acompanhamento”. “A nossa população não pode continuar a ser condenada a estar horas, horas e horas na Urgência do Hospital Amadora-Sintra.

Não admitimos, nem nos resignamos a esta situação”.

Em declarações ao JR, Basílio Horta considera que Sintra não pode ficar sem um hospital. O edil sublinha que

Desde 1978 a pensar o futuro

O município de Sintra voltou a exigir a construção de uma unidade hospitalar no concelho, numa carta enviada ao Ministério da Saúde.

Em missiva subscrita pelos presidentes da Câmara, Basílio Horta, e da Assembleia Municipal, Domingos Quintas, é solicitada uma reunião urgente “com vista a analisar em conjunto as formas de cooperação a estabelecer com vista à construção” da unidade hospitalar.

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26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES EXPOSIÇÃO SOBRE D. FERNANDO

RECOLHA DE SANGUE EM SINTRA

A Parques de Sintra inaugura este sábado, dia 29 de Outubro, às 19h00, nos Aposentos de D. Manuel II, no Palácio Nacional da Pena, a exposição “Fernando Coburgo fecit: a actividade artística do rei-consorte”. A mostra assinala o bicentenário do nascimento de D. Fernando II, criador do Parque e Palácio da Pena, e é dedicada à obra artística do monarca. A exposição tem a curadoria de Hugo Xavier, conservador do Palácio, e revela um numeroso conjunto, nunca exposto, de desenhos, gravuras e documentos manuscritos adquiridos em 2012 pela Parques de Sintra, e outros objectos entretanto incorporados, com destaque para uma moldura com pratos em cerâmica pintados pelo rei.

O Rotary Club de Sintra (RCS) vai promover este domingo, dia 30 de Outubro, entre as 9h00 e as 13h00, mais uma colheita de sangue e registo de medula óssea. Organizado pelo RCS, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação e a Unidade Pastoral de Sintra, a colheita de sangue vai decorrer no Salão Paroquial da Igreja de São Miguel, na Estefânia, e pretende, mais uma vez, contribuir para salvar vidas. O RCS apela à participação da população em geral, em particular a quem tem mais de 50 quilos, idade superior a 18 anos e é saudável, realçando que um pequeno gesto pode fazer toda a diferença para quem precisa de sangue.

ACTUALIDADE

FESTIVAL DA MAÇA REINETA A União Recreativa e Desportiva de Fontanelas e Gouveia vai receber, no próximo fim-de-semana (dias 29 e 30) e no feriado de 1 de Novembro, o IV Festival da Maçã Reineta.

Com entrada livre, o certame vai dar destaque, mais uma vez, a este produto típico do litoral sintrense, com venda de doçaria e de derivados da maçã. Este ano, logo a abrir o evento, terá lugar um workshop/concurso sobre o potencial da maça reineta de Sintra na doçaria portuguesa. O programa contempla, ao longo dos três dias, variada animação musical. A inauguração do certame, no sábado às 12h00, vai contar com a presença do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e do presidente da Câmara, Basílio Horta.

Orçamento ascende a 172 milhões de euros Executivo aprova documento, com abstenção de três forças políticas

O executivo municipal aprovou, por maioria, o Orçamento Municipal para 2017, que ascende a 172,2 milhões de euros, com a incorporação de 22 milhões de euros do saldo de gerência de 2015.

Em reunião pública realizada esta terça-feira, o documento mereceu a abstenção do movimento independente “Sintrenses com Marco Almeida”, PSD e CDU. Sem a incorporação do saldo de gerência de 2015, de cerca de 22 milhões de euros, o Orçamento Municipal ascenderia a cerca de 150 milhões de euros, na ordem de grandeza das contas de 2015 (150 milhões) e de 2016 (156 milhões), mas tal montante seria insuficiente para fazer face às necessidades de investimento do município.

As despesas de investimento, para 2017, vão cifrar-se em 40 milhões de euros, com enfoque para a construção de cinco centros de saúde, a requalificação do parque escolar e as intervenções ao nível do espaço público e requalificação urbana.

No documento submetido ao executivo municipal, o presidente da Câmara, Basílio Horta (PS), revela que a autarquia está em condições de avançar, “com fundos próprios”, com “um plano de investimentos de mais de 80 milhões entre 2017 e 2018”.

Na área da Saúde, o investimento cifra-se, nesses dois

anos, num montante de 8,4 milhões de euros, para a construção das unidades de Queluz, Sintra, Agualva, Almargem do Bispo e Algueirão-Mem Martins. A requalificação do parque escolar vai motivar um investimento de 7,4 milhões de euros, com 35,2 milhões para o espaço público e requalificação urbana.

Nesta última área, para além da melhoria da rede viária, a aposta passa pela concretização do ‘Eixo Verde e Azul’, de requalificação das margens do Rio Jamor, assim como o avanço dos parques urbanos da Carregueira (Belas) e da Cavaleira (Algueirão-Mem Martins) e o alargamento da rede de ciclovias.

O documento foi aprovado pela maioria PS, com a abstenção de todas as restantes forças políticas (SCMA, PSD e CDU). Para os eleitos de SCMA, “o orçamento está cheio de promessas, algumas com cheiro a mofo e as opções de distribuição dos 22 milhões de euros a mais, reflectem opões erradas”. Os eleitos liderados por Marco Almeida não compreendem, ainda, a inclusão do saldo de gerência de 2015 no Orçamento Municipal e vão solicitar ao Tribunal de Contas e à Inspecção-Geral de Finanças “que se pronunciem sobre tal opção”, já que consideram que este montante “apenas pode ser concretizado em Abril/ Maio, aquando da sua revisão”. Em relação à construção do hospital, apontam que o documento nada refere sobre os seis milhões de euros que foram anunciados. À semelhança do que sucedeu em 2015, a CDU voltou a optar pela abstenção. “Contendo aspectos positivos, como as devidas provisões financeiras para o desenvolvimento do trabalho/pelouros afectos à

CDU, ou o acolhimento de outras propostas na área da contratação de pessoal”, o vereador Pedro Ventura classifica que há “aspectos negativos, como a continuação do desvio de verbas para atender a responsabilidades do Estado Central”.

Também os eleitos do PSD optaram pela abstenção. Apesar da redução da taxa do IMI, de 0,37 para 0,35% (aprovada na véspera em sede de Assembleia Municipal de Sintra), os vereadores Luís Patrício e Paula Neves consideram que o município poderia ter ido mais longe na diminuição da carga fiscal. “Apesar da perda de receitas em cerca de 2.7 milhões de euros, face ao orçamento de 2016, esta é compensada pelo aumento previsto da receita em sede de IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) para 2017”, revelaram os autarcas do PSD, que consideram que existia “uma ‘almofada financeira’ para a diminuição da carga fiscal, sem comprometer a solidez financeira do município”.

Os autarcas social-democratas consideram, ainda, que se trata de “um documento expansionista no tocante ao investimento no concelho, face aos primeiros anos do mandato, ao invés da distribuição uniforme e constante por todo o mandato”.

JCS

Investimento de um milhão e meio de euros para o novo Centro de Saúde de Agualva As obras de construção do Centro de Saúde de Agualva devem arrancar no próximo ano, foi anunciado durante a presidência aberta na União das Freguesias de Agualva e Mira Sintra, realizada na sexta-feira. O novo centro de saúde, a implantar num terreno situado junto ao mercado, vai dispor de duas unidades de saúde familiar, para dar resposta a cerca de 30.400 utentes. O novo equipamento vai representar um investimento na ordem de um milhão e 436 mil euros.

Com uma área de construção de 1390 m2, dividida por três pisos, a USF 1 terá entrada pela Rua do Mercado, enquanto a USF 2 terá entrada, ao nível do piso 1, pela Rua Gonçalo Domingos da Silva, com cada unidade a dispor de oito gabinetes médicos e outras áreas de prestação de cuidados de saúde.

“O projecto está em fase final de revisão, pelo que será viável lançar o concurso ainda este ano”, frisou Luís Nunes, director do Departamento de Obras Municipais.

Com um prazo de execução de oito meses, “o projecto apresenta uma boa funcionalidade, para servir de forma adequada para aquilo que é destinado, com uma simplicidade de linhas ao nível da arquitectura. E constitui ainda uma nova atractividade para o próprio mercado e aproveita as existências no domínio do estacionamento”, salientou este responsável, que apresentou ainda a nova ciclovia a construir entre Agualva e Queluz, num investimento estimado em 800 mil euros.

No final da presidência aberta, o presidente da Câmara, Basílio Horta, congratulou-se com o avanço do Centro de Saúde de Agualva, inserido no ‘pacote’ de construção de mais quatro unidades de saúde (Queluz, Sintra, Almargem do Bispo e Algueirão-Mem Martins). “O actual Centro de Saúde é uma vergonha para a Câmara, num prédio de habitação, sem elevador, onde os doentes ficam piores”, frisou o edil. Também Carlos Casimiro, presidente da Junta de Freguesia, se congratulou com a construção da

nova unidade de saúde, “uma necessidade que se arrastava há décadas, que atravessou diver-

sos mandatos, sem que nada de palpável tivesse acontecido”.

JCS

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JORNAL DA REGIÃO

Tânia Safaneta tem projectos em agenda após o Movimento Heart Clown Tânia sempre sonhou ser palhaço. De tal modo que afirma que a Safaneta, o seu ‘clown’, sempre fez parte de si, apesar de só mais tarde o ter exteriorizado.

Uma paixão que tem desde pequena e que nunca a abandonou, nem poderia ser de outro modo, pois conhecer Tânia Safaneta é conhecer, em pessoa, a arte do palhaço. “Desde pequena, enquanto os outros meninos queriam ser médicos e polícias eu queria ser palhaço. Mesmo a brincar na escola, onde houvesse público, ou na organização de qualquer evento ou festa, eu estava lá”. É assim que já há 17 anos, Tânia Safaneta constrói o caminho (algo difícil) nesta área, tão pouco valorizada em Portugal.

Depois de ter estudado animação e de ter trabalhado numa companhia de teatro de rua, onde percorreu todo o país a fa-

zer espectáculos, Tânia decidiu começar a trabalhar individualmente, desenvolvendo a sua personagem com exibições de rua e eventos privados: “Acho que a Safaneta sempre existiu, o que aconteceu foi que tive de pegar nela e pô-la cá para fora para poder brincar à vontade”, reflecte.

Foi da vontade de mostrar o palhaço para além do ‘entertainer’ e de trazer aquilo que mais gosta de fazer para Sintra, a vila que a viu crescer e onde mora desde os cinco anos, que Tânia Safaneta nutria dentro de si o sonho de organizar um encontro que reunisse os palhaços e esta arte, que representa muito mais do que uma maneira de pôr os outros a rir.

“Queria mostrar o outro lado deste trabalho. O palhaço é um excelente ‘entertainer’, mas também é um curador da alma e transmite paz, oferecendo momentos em que o público

se esquece do mundo lá fora e ganha alguma alegria. Eu sinto isso, há um elo de ligação com o público, gera-se uma boa energia”. Assim nasceu o Heart Clown, Movimento da Arte do Palhaço, iniciativa que terminou no passado dia 9 de Outubro, e que reuniu palhaços – também oriundos de outros países – com o objectivo de partilhar experiências e valorizar o palhaço enquanto agente de intervenção social que desenvolve um trabalho nobre e incluiu, para além dos espectáculos, sessões de meditação e workshops.

As Anfitrionas: uma dupla para a vida Do Movimento Heart Clown nasceu a dupla “As Anfitrionas”, um par com uma energia artística próxima e muitas ideias em comum, que junta os ‘clowns’ de Tânia Safaneta e Célia Silva Ramos, palhaço

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Foto Maria Gabriel Sousa

“Quero divulgar o palhaço como um curador da alma”

26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

Tânia Safaneta durante o espectáculo “Missão Possível”, uma das peças exibidas no Heart Clown.

e professora de teatro, muito ligada à área da meditação.

Uma dupla que se uniu e veio para ficar, e que tem um objectivo próximo grandioso: criar a associação ‘Heart Labo Art’, que liga a emoção e a arte, juntando-as num laboratório onde se vão articular três campos, com a arte do palhaço como denominador comum: “Vamos fazer espectáculos de rua, eventos festas, teatro – com técnica de voz, corpo, dança –, e meditação, tendo ainda como base o desenvolvimento humano. Queremos também fazer formações e

workshops, e queremos levar este trabalho a lares de idosos”.

Apesar de ser um projecto em andamento e que querem implementar o mais rapidamente possível, ainda lhes falta o espaço e outros apoios, pretendendo, no entanto, que venha a ser auto-sustentável: “Estamos a fazer espectáculos que já queremos integrar no âmbito da associação, nomeadamente concertos de meditação, animações de rua. Em Fevereiro próximo, vamos estrear o espectáculo ‘Pinóquio’, que vamos apresentar para as escolas”.

Em jeito de balanço do Movimento Heart Clown, a dupla revela ter ficado muito feliz com os frutos do espectáculo: “O Heart Clown foi um sucesso, houve uma boa adesão das pessoas e queremos que se repita bianualmente.

Para além da enorme aprendizagem, conseguimos o importante objectivo de conquistarmos alguns apoios, que agradecemos”, expõe a dupla.

Uma das novidades da próxima edição, revelam, consiste em levar estes espectáculos à rua: “A minha ideia é chegar a todas as aldeias do concelho”, avança Tânia Safaneta.

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26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

CINEMA

Doutor Estranho

Directamente da Marvel Studios, chega a história do famoso cirurgião Dr. Stephen Strange, cuja vida muda para sempre depois de um acidente de automóvel lhe roubar o uso das mãos, forçando-o a procurar a cura num lugar improvável onde ganha poderes mágicos.

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MÙSICA

‘Até Pensei que Fosse Minha’, António Zambujo

Este é um projecto composto apenas por canções de Chico Buarque e que conta com a colaboração do próprio mestre da música brasileira, juntando a sucessos deste, o timbre lusitano de António Zambujo. O disco conta ainda com as participações de Carminho e Roberta Sá, entre outros.

Esta será uma surpreendente visita nocturna, inspirada em antigas tradições relativas ao culto dos antepassados e às nocturnas deambulações das almas penadas. Com o objectivo de comemorar a popular ‘Noite das Bruxas’, é realizada uma divulgação simultânea do acervo do espaço, in-

Renhaunhau é um gato comilão e malandro, que se delicia com as histórias que o dono lhe conta para que pare de comer. Mas a vida de Renhaunhau muda quando ele se apaixona por Bonita... uma gata vadia que quer encontrar um dono que a estime.

Baseado no conto de A. Victor Machado (filho), esta peça para toda a família tem encenação de Carlos Avilez.

Um musical surpreendente, que conta ainda com as participações de Tiago Machado e FF.

também como compositor, elevam-no como um dos melhores artistas portugueses da actualidade, oferecendo músicas que nos apropriámos e histórias que vivemos.

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio. Dia 29 de Outubro, pelas 21h30.

Jorge Fernando actua em Oeiras

Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas. Dia 31 de Outubro, com três sessões: às 21h00, 22h00 e 23h00. Custo de 3 euros, mediante reserva. Isenção para crianças até aos 14 anos.

Para além de ser um nome incontornável da música portuguesa, sendo um dos principais autores do repertório fadista, Jorge Fernando foi compositor e guitarrista de Amália Rodrigues durante cerca de 20 anos e completa já 40 anos de uma carreira repleta, também como produtor

Diabruras de Renhaunhau em cena em Cascais Teatro Municipal Mirita Casimiro (Teatro Experimental de Cascais).

De 29 de Outubro a 24 de Dezembro.

Sábados, às 16h00, e Domingos, às 11h00. Durante a semana para escolas e grupos, mediante marcação prévia.

musical e cantor. Para o concerto desta edição do Ciclo de Vozes do Fado, conte com temas de autoria própria, além de êxitos de outros de prestigiados fadistas.

Auditório Municipal Ruy de Carvalho. Dia 28 de Outubro, às 22h00.

Rui Faria e Sandra Gonçalves no Casino Estoril Com uma renovada proposta musical, a dupla de músicos sobe pela primeira vez ao palco do Casino Estoril, depois de percorrer inúmeras salas de espectáculo como músicos convidados e residentes.

Com a proposta de um concerto dedicado a grandes êxitos

do pop, rock e blues, o casal já realizou, participou e partilhou vários concertos por todo o país, tendo trabalhado com diversos nomes da música e da televisão portuguesa, como João Baião, Jorge Gabriel, Mickael Carreira, Fernanda Serrano ou Miguel Ângelo (Delfins).

Lounge D. Dia 27 de Outubro, pelas 23h00.

Festival de Banda Desenhada na Amadora

Aldo Lima põe Algés a rir

Esta é já a 27.ª edição do Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada, um dos mais importantes a nível europeu dedicado a esta que é denominada a 9.ª arte.

Organizado pela Câmara da Amadora, o evento tem como principais objectivos divulgar e promover a Banda Desenhada e as artes que

O Mercado de Algés volta a acolher o comediante Aldo Lima, um dos pioneiros da ‘stand-up comedy’ em Portugal.

Este é um espectáculo que promete

lhe são próximas, incentivando a sua leitura, bem como divulgação de autores e obras. Subordinada ao tema ‘O Espaço e o Tempo na Banda Desenhada’, as principais actividades subdividem-se em exposições, ‘workshops’, sessões de autógrafos, conferências, debates, lançamentos de livros, entre muitas outras.

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26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

“Sou a mesma miúda de sempre”

Olha quem fala

Aurea continua a conquistar todos pela simpatia e simplicidade Estudou teatro, na Universidade de Évora, e já quis ser psicóloga, mas foi a força da sua voz que acabou por ecoar mais alto e conquistou o seu lugar no mundo da música. Aos 29 anos, Aurea pode ser considerada uma das estrelas nacionais mais acarinhadas do público.

Prova deste reconhecimento público é a recente nomeação para mais um prémio Best Portuguese Act dos MTV Europe Music Awards, depois de ter sido a eleita dos fãs para se juntar aos restantes nomeados, com os quais concorre: Carlão, D.A.M.A, David Carreira e HMB. Dos candidatos, Aurea é a única que já conquistou aquele galardão por duas vezes consecutivas, nos anos de 2011 e 2012. “É uma honra ter sido nomeada e tornou-se mais especial ainda por ter sido o público a escolher-me, pois é sinal que gostam do nosso trabalho”, agradece a cantora, apesar de preferir não criar expectativas demasiado elevadas para a cerimónia que decorre a 6 de Novembro, em Roterdão: “Já é uma vitória estar a concorrer ao lado de artistas que

tanto admiro”, confessa.

Mas é esse carinho que recebe que também gosta de retribuir: pelo segundo ano, como jurada no programa ‘The Voice Portugal’, ao lado de Marisa Liz, Mickael Carreira e Anselmo Ralph, Aurea revela estar muito feliz com a actual edição, por poder ver pessoas com tanta força e garra em perseguir o seu sonho e pela cumplicidade enorme que se formou entre o júri: “É muito gratificante sentir que posso reunir as minhas ferramentas e ajudar os concorrentes nesta experiência. Tento, no entanto, fazer-lhes ver que devem aproveitar esta oportunidade mas continuar a lutar, independentemente do que aconteça”.

Aurea é uma das nomeadas para o prémio da MTV Apesar da carreira musical ocupar a maioria do seu tempo e dedicação – e declará-la como o seu amor –, Aurea nutre ainda um fascínio pela arte do teatro e pela ciência da Psicologia:

“Fazer teatro foi em tempos o meu objectivo, para o qual estive, inclusive, a estudar. Pela Psicologia, sou apaixonada desde pequena, também por ser esse o curso do meu irmão e da minha cunhada. Quem sabe se um dia não me aventurarei a aprofundar essa área!”.

Quanto ao seu mais recente álbum, ‘Restart’, lançado em Março passado – e que marcou o seu regresso aos discos após um interregno de quatro anos –, a cantora afirma que, apesar de seguir a linha dos anteriores, este é um trabalho mais maduro, retratando a sua própria postura: “Continuo a trabalhar com o Rui Ribeiro mas aventurei-me, pela primeira vez, na composição. Este foi um álbum gravado em Los Angeles, com os consagrados Cindy Blackman e Jack Daley. Musicalmente, estou constantemente à procura de descobrir, aprender e experimentar coisas novas.”

Natural de Santiago do Cacém, Aurea foi morar para o Algarve, em Silves, com apenas dois anos de idade, mas é em Sintra que reside actualmente, confessando-se verdadeiramente encantada por esta ‘mágica’ vila, des-

de a primeira vez que a visitou: “Adoro Sintra! Para além do Algarve, este é o único local onde me vejo a morar, pois fiquei maravilhada desde a primeira vez que aqui vim”.

Apesar do sucesso que conquistou, a humildade e a simpatia são duas características que, de forma sedutora, continua a manter, descrevendo-se a si própria como “a mesma miúda de sempre, caseira, que gosta de ir ao cinema, à praia e estar com a família”, admitindo que se tivesse mais tempo livre, aproveitava para viajar mais. A exposição mediática é algo que vê e lida como natural na sua profissão: “Continuo a fazer exactamente o que fazia antes. A exposição não me assusta, pois faz parte deste trabalho e da vida de artista”.

“Vamos separar-nos. A vida, as prioridades, os feitios, as escolhas, o tempo, levaram a que decidíssemos, juntos, embarcar nessa aventura assustadora e fascinante de seguirmos caminhos autónomos. Dói, e dói fundo, é verdade, mas é uma dor sem mágoa, sem ressentimento, sem merdas (...) E fica a promessa: o casal maravilha vai passar a ser… o ex-casal maravilha!”

SUSANA ARRAIS, anuncia divórcio, no Facebook.

“Tenho uma namorada, uma casa, um cão, uma família. Sinto-me um jovem e ninguém me dá 30

anos (…) Tenho vontade de ser pai, não sei se algum dia me casarei ou não. Tenho uma relação recente e gosto de viver o dia-a-dia, sem planos.

Gosto que respeitem isso. Gosto de ter o meu espaço e o meu tempo, não gosto de me sentir pressionado. Felizmente até agora tem corrido tudo muito bem.”

JOSÉ MATA, sobre o namoro com Rita Duarte, na Caras. “É muito difícil sentir-me confortável com o meu corpo o tempo todo (…) Mas confesso que me sinto mais confortável agora do que quando era miúda. Tinha imensos traumas e complexos, ou porque era magrinha, ou porque engordei e fiquei com maminhas...”

RAQUEL STRADA, sobre o seu corpo, na Caras.

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JORNAL DA REGIÃO

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26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

SAÚDE

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Alimentação saudável para todos

APCOI promoveu logótipo em forma de maçã Dezenas de figuras públicas, crianças, famílias e voluntários assinalaram o Dia Mundial da Maçã, na passada sexta-feira, com a formação de um ‘Logótipo Humano’ em forma daquele fruto para chamar a atenção para a importância de uma alimentação natural e saudável para os mais pequenos.

Uma coisa que parece ser simples, mas, na realidade, ainda existem muitas crianças que não levam uma peça de fruta para a escola. Nesse sentido, a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), em parceria com a Fruut, lançaram a lancheira solidária ‘Heróis da Fruta - Missão 1 Quilo de Ajuda’, que além de possibilitar a “alimentação atractiva e saudável”, faz com que 5% das vendas revertam para a missão, que distribui gratuitamente cabazes de fruta nas escolas, todas as semanas, para oferecer o lanche aos alunos mais carenciados do país.

Mário Silva, presidente e fundador da associação, falou com

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o Jornal da Região, no Casino Estoril, durante a formação do maior logótipo humano em formato de maçã e fez um balanço das campanhas dos Heróis da Fruta, que há seis anos sensibilizam crianças e familiares para a promoção de hábitos de alimentação saudável: “Esta é a sexta edição e estão inscritas mais de 50 mil alunos de mais de 900 escolas em todo o país. Desde a primeira edição que os professores diziam que este é um projecto fantástico, mas continuámos a constatar que existem alunos que não conseguem trazer fruta para a escola, nomeadamente dos escalões A e B”.

Mário Silva adiantou que, “há um ano, lançámos o projecto ‘Missão 1 Quilo de Ajuda’ que visa a distribuição de cabazes de fruta nas escolas. Em Cascais, a Câmara assegura a oferta de fruta aos alunos carenciados do 1.º Ciclo. Uma vez que esse apoio já existe não estamos a oferecer em Cascais”. Contudo, frisou, a oferta tem lugar em Sintra, Oeiras e Amadora.

Mário Silva salientou ainda que “no primeiro ano, candidataram-se mais de dois mil alunos para receber este apoio. Só conseguimos oferecer a 207 crianças”.

Este responsável da APCOI tem esperança que o apoio aumente: “Em parceria com a Fruut, vamos conseguir pelo menos o dobro dos cabazes.

Ainda podemos chegar a todos com os cinco por cento da venda das lancheiras (compostas por cinco metades de maçã desidratada)”.

O maior logótipo humano em formato de maçã contou com a participação de dezenas de figuras públicas, crianças, famílias e voluntários, entre os quais Biba Pittá, a actriz Mafalda Teixeira, a apresentadora Teresa Peres, os cantores Nélson e Sérgio Rosado (Anjos), o embaixador do mar Ricardo Diniz e o cantor Carlos Vidal (Avô Cantigas), para além do presidente da União das Freguesias de Cascais e Estoril, Pedro Morais Soares.

Francisco Lourenço

Médico de Família O AVC é prevenível e tratável Na comemoração do Dia Mundial do AVC (29 de Outubro), as Sociedades Portuguesas do AVC (SPAVC) e de Neurorradiologia de Intervenção (SPNI) aderem à campanha promovida pela World Stroke Organization (WSO), com a principal finalidade de informar a população que o AVC é tratável.

“Mas para que o tratamento tenha sucesso o respeito pelo tempo é fundamental – tempo é cérebro – pelo que o AVC tem que ser encarado como uma situação de Emergência”, alertam as sociedades.

A Via Verde do AVC (activada através de chamada para o 112) está organizada em Portugal para encaminhar os doentes rapidamente para os hospitais capazes de fornecer os tratamentos adequados.

Os especialistas da SPAVC e da SPNI explicam que “estes tratamentos incluem medicamentos que dissolvem o coágulo (trombólise farmacológica), e a remo-

ção do obstáculo à circulação cerebral (trombectomia mecânica), que aumentam as taxas de sobrevivência e reduzem a incapacidade”.

O AVC pode acontecer a qualquer pessoa, em qualquer idade, em qualquer momento e envolve todos: sobreviventes, familiares, amigos, profissionais de saúde, locais de trabalho e comunidade em geral. Responder rapidamente aos sinais de alerta pode fazer a diferença entre a recuperação e a incapacidade.

Basta o aparecimento de um dos chamados “3F” para suspeitar de um AVC e accionar de imediato o 112: - Dificuldade em falar, - Desvio da face (boca ao lado), - Falta de força num braço.

Todos os anos, mais de 6,5 milhões de vidas são perdidas em todo o mundo e uma em cada seis pessoas vai ter um AVC. Em Portugal, o AVC é a primeira causa de morte e de incapacidade.

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MOTORES

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26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Óptima escolha

A Kia aposta em força nos segmentos superiores e a nova Optima SW mostra argumentos suficientes para enfrentar a concorrência germânica Cada vez que temos oportunidade de assistir ao lançamento de um novo modelo da Kia ficamos com a ideia de que esta marca está cada vez melhor e só o preconceito ainda reinante a impede de galgar posições entre a concorrência.

Com a nova Kia Optima Sportswagon, aqui testada na versão 1.7 CRDi GT Line DCT, repete-se o paradigma de evolução

patenteada nos últimos anos.

Esta é, de facto, uma grande carrinha, capaz de vingar no segmento premium e no mercado frotista. Para além de elegante e bonita, revela robustez, excelente qualidade de construção e de interiores, conforto e lista de equipamento ao nível dos melhores. A motorização de quatro cilindros 1.7 CRDi, 141 cv, com caixa automática de dupla embraiagem e sete velocidades,

revela competência mais do que suficiente para um modelo desta gama, seja qual for a solicitação e o modo de condução escolhido: Eco, Normal e Sport.

Mas, o que mais nos cativou, para além de um design moderno e apelativo, foi o espaço soberbo a bordo. Os bancos traseiros quase se assemelham a uma poltrona e até um passageiro, como este, com 1,92m, consegue ter espaço suficiente para uma viagem em pri-

meira classe e de “perna traçada”. Do mesmo modo, a bagageira é ampla (551 litros) e oferece sistema de divisórias amovíveis e portão inteligente.

Na frente, a linha GT Line torna os bancos desportivos, em pele e com pespontos vermelhos, ainda mais confortáveis, estando estes dotados de aquecimento (tal como o volante) e ventilação.

A lista de “gadget” é das mais completas, com destaque para os sistemas multimédia e de assistência à condução patentes no ecrã táctil de 7,3’’. Aqui, realce para a ajuda ao estacionamento, com câmara 360º, capaz de tornar manobras difíceis numa simples brincadeira.

Disponível de série está também o sistema de leitura de sinais de trânsito, de manutenção na faixa de rodagem, cruise-control adaptativo, faróis de xénon com lavagem, luzes diurnas em LED, jantes de 18’’ e, novidade na marca, espaço para carregamento de telemóveis por indução.

Fora da lista de equipamento de série fica apenas o tecto panorâmico, que tem um custo extra de 950€.

No entanto, os 4100€ que a marca abate ao valor final da Optima SW nesta fase de lançamento, a que se juntam mais 1900€ com campanha de financiamento, tornam imbatível a relação preço/qualidade de um modelo que oferece sete anos de garantia. E agora? Ainda tem dúvidas ou preconceitos?

Paulo Parracho

Kia Optima SW 1.7 CRDi Motor: Diesel, 4 cilindros, 1685 cm3 Potência: 141 cv/4000 rpm Binário máximo: 340 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 200 km/h Consumo/emissões: 4,6 l/100 km, 120 g/km Preço : Desde 31.330€ (com desconto)

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

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Sensação da Taça quer chegar longe

Depois do Arouca, Real recebe Olhanense

Já considerada como a equipa sensação da Taça de Portugal, por ter eliminado o Arouca, da I Liga, o Real Sport Clube volta a jogar em casa na 4.ª eliminatória da prova.

Desta vez, o líder da série G do Campeonato de Portugal vai defrontar o Olhanense, que ocupa o último lugar da II Liga. De acordo com o sorteio realizado na passada quinta-feira, na sede da FPF, a equi-

pa da cidade de Queluz volta a jogar em casa, sendo que a partida está agendada para 20 de Novembro, às 15 horas.

De recordar que o Real ambiciona continuar a fazer história na Taça de Portugal, com o treinador Filipe Martins a admitir que o sonho de toda a equipa passa por defrontar um dos “grandes” numa próxima eliminatória. “Este grupo tem muita qualidade e pode ir longe. Merecia actuar

num grande palco do futebol português, como a Luz, Alvalade ou o Dragão”, afirmou logo após a vitória diante do Arouca.

Entretanto, no Campeonato de Portugal, o Real bateu o Atlético por 3-0, somando a sétima vitória consecutiva.

Thabo Cele (11’), Nélson (24’) e Guti (90’), foram os autores dos golos. Após esta 7.ª ronda o Real é líder, com 18 pontos, mais 4 que o Sacavenense e

26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016 Foto António José / Desporto Regional

DESPORTO

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Leões festejam em Almoçageme

Real Sport Clube vai receber mais uma equipa de escalão superior

mais cinco que o Sintrense, que é 3.º. De resto, a equipa de Sintra também brilhou nesta ronda, ao golear o Malveira por 5-1, com golos de Iaquinta (11’), João Olavo (14’), Rui Monteiro (17’), Ouatara (74’) e Viegas (90’).

Quanto ao 1.º Dezembro, somou a terceira vitória consecutiva com Hugo Martins ao comando, batendo o Barreirense por 1-0, com golo de Abdoulaye, aos 28’, e subiu ao 7.º posto, com 10 pontos.

Clube Top Spin em destaque Os atletas de Ténis de Mesa da Associação CDR D. Carlos /Clube Top Spin brilharam no “II Torneio Memorial Humberto Gaspar”, prova pontuável para o Ranking Nacional de Atletas (categoria B), organizada pela Associação de Ténis de Mesa de

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Lisboa, que decorreu nos dias 15 e 16, em Mafra.

Esta prova disputou-se nos escalões de Cadetes, Juniores e Seniores, masculinos e femininos, tendo contado com a presença de 15 atletas do Clube Top Spin, com destaque para os seguintes resultados:

Diana Gomes: 3.ª em Cadetes Femininos. Diogo da Silva: 3.º em Seniores Masculinos.

Eduardo Gomes: 5.º Seniores Masculinos. Rodrigo Neves: 6.º Seniores Masculinos. Miguel Neves: 6.º Cadetes Masculinos.

Classificação por equipas: 2.º lugar em Seniores Masculinos.

O Núcleo Sportinguista de Almoçageme comemora o seu 24.º aniversário no próximo dia 13 de Novembro, com um grande almoço-convívio, a ter lugar na Quinta dos Pisões, em Almoçageme. Como é habitual, marcam presença várias figuras ligadas à história do clube de Alvalade, tal como um conjunto de artistas que abrilhantam a festa.

Inscrições pelo 969022992.

Sintra perde em casa O Hockey de Sintra começou o Nacional da II Divisão da pior forma, com uma derrota em casa, por 3-0, diante do Grandolense. Na próxima ronda, o Sintra visita o Vasco da Gama de Sines.

Na III Divisão, jogou-se a segunda jornada, com o Nafarros a somar a sua primeira vitória,na série D, no reduto do Naval Setubalense, por 3-2. Na próxima ronda, o Nafarros joga no recinto do Murches (Cascais). Na série C, o Lobinhos empatou em Alcobaça a 4 golos, recebendo o Juventude Ouriense na próxima jornada.

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26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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Rio de Mouro já conta com Espaço do Cidadão O concelho de Sintra conta com mais um Espaço do Cidadão, desta vez em Rio de Mouro, no centro comercial Fitares Shopping. O novo espaço de atendimento ao público foi inaugurado, no passado dia 19 de Outubro, na presença do presidente da Câmara, Basílio Horta, e da secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso.

“Ainda mais perto de si”, é o lema da estratégia de criação de Espaços do Cidadão no concelho, que já conta

com estruturas em Sintra, Pero Pinheiro, Queluz e Cacém, neste caso no âmbito da Loja do Cidadão que funciona no edifício do Mercado. A rede municipal será alargada, ainda, à União de Freguesias de Massamá-Monte Abraão, para além da abertura prevista de Lojas do Cidadão em Queluz (no Mercado Municipal) e em Algueirão-Mem Martins.

Após um investimento de cerca de 43.500 euros, na remodelação das instalações, o novo Espaço do Cidadão

de Rio de Mouro conta com cinco postos de atendimento ao público, no mesmo piso, contando ainda com dois postos de serviços administrativos de retaguarda.

Para Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, este novo Espaço do Cidadão “é mais um passo na estratégia de servir os munícipes”, no sentido de “pôr a administração pública mais próxima das pessoas e das suas necessidades”, sendo “uma enorme mais-valia para a qualidade de vida das nos-

sas gentes”. Por outro lado, a instalação desta estrutura veio colocar um ponto final num espaço ao abandono, situado no centro comercial Fitares Shopping, que deverá receber, no piso superior, serviços da junta de freguesia.

A secretária de Estado da Justiça confessou-se “impressionada” pelo número de serviços disponibilizados pelo Espaço do Cidadão, “mais de 100 numa óptica de proximidade entre a Administração Central e a Local”. A responsável governamental recorda que, em 1997, integrou a equipa de missão que “sonhou as Lojas do Cidadão” e a primeira estrutura, nas Laranjeiras (inaugurada em 1999), tem, actualmente, “nove mil pessoas a passar por aquele espaço”.

Segundo Anabela Pedroso, o objectivo destas estruturas “é tornar a administração mais próxima dos cidadãos”. Esta responsável governamental aproveitou a ocasião para revelar que, em breve, a ministra da Justiça vai assinalar o final do projecto-piloto em curso na Comarca de Sintra, “que visa uma nova forma de atendimento, simplificação e eficiência na Justiça”, e que será estendido então a todo o território.

JCS

GNR mais próxima da população idosa Com o principal objectivo de reforçar a segurança da população mais idosa, a Guarda Nacional Republicana (GNR) e os Correios de Portugal (CTT) uniram esforços para desenvolver, em todo o país, uma campanha de sensibilização que visa prevenir situações violentas derivadas de crimes de burlas, furtos ou roubos em residências.

A acção, que arrancou esta segunda-feira, vai percorrer todo o país até ao final do mês e abrange pelo menos 50 mil idosos, através da distribuição de ímanes. A distribuição está a ser feita ‘porta a porta’, através de contacto directo com o idoso, em associações, lares, centros de dia e nas residências.

“Verificámos que existia a necessidade de um contacto mais próximo entre os militares da GNR e esta camada mais vulnerável da população. Apesar de outras campanhas que já realizámos – através de panfletos, calendários ou projecção dos nossos contactos –, concluímos que o íman se revela como uma ferramenta mais eficaz, pois é mais difícil de perder, por estar fixo, num local visível, com o nome e o contacto de um dos militares, para o qual o idoso pode ligar sempre que haja uma emergência ou esclarecer uma dúvida”, explica o capitão Bruno Ribeiro, comandante do Destacamento Territorial de Sintra, que abrange a zona rural do concelho e Alcabideche (Cascais).

Para efectivar a distribuição dos ímanes estão empenhados cerca de 350 militares, de 81 secções de programas especiais de apoio à população sénior, que vão desenvolver esta campanha contactando directamente com a população mais idosa.

Durante a apresentação da campanha, na Associação Apoio Social Nossa Senhora da Assunção, na Malveira da Serra, foram ainda deixados conselhos e procedimentos de segurança que o idoso deve ter em conta perante aqueles fenómenos criminais.

União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra

Freguesia jovem e multicultural

Agualva e Mira Sintra é uma das duas novas freguesias da cidade de Agualva-Cacém, com cerca de 41 mil habitantes.

Uma freguesia tão nova como uma cidade cujo nome correto poucos conhecem, o que diz muito sobre o sentimento de pertença que é necessário construir todos os dias.

Uma freguesia jovem e multicultural, onde reside uma população de mais de 33 nacionalidades diferentes, que corresponde a cerca de 11% da população do município de Sintra.

A equidistância entre Lisboa e Sintra e excelentes infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias permitem estar a 25 minutos de distância do centro da capital, o que justifica os movimentos pendulares diários.

A sua importância e localização estratégica levou ao investimento do PolisCacém, pensado na sequência da Expo98 para tornar a cidade numa referência urbana de qualidade, com novas centralidades e espaços públicos qualificados.

Novos espaços verdes como o Parque Linear, o Parque Urbano de Mira Sintra, o Jardim da Anta ou o novo Parque da Quinta da Fidalga melhoraram o espaço público da freguesia e garantem a qualidade de vida ambiental da cidade.

No entanto, o planeamento continua a ser uma necessidade, com um plano de urbanização que permita a definição dos projectos estruturantes e

que a afastem de uma cidade construída como o somatório de loteamentos dispersos.

A transformação da lagoa dos quatro caminhos num parte hídrico, a criação de uma nova ligação rodoviária a Mira Sintra ou a redefinição urbana do quarteirão central de Agualva são exemplos do que ainda está por desenvolver.

A principal prioridade da freguesia, o novo Centro de Saúde de Agualva, já deixou de ser uma miragem longínqua, estando a sua construção prevista para o próximo ano.

Por nossa iniciativa e logo que as condições meteorológicas o permitam, iremos construir cinco pequenos açudes amovíveis no Parque Linear, para valorizar este espaço verde e aproveitar a água da Ribeira das Jardas para a rega.

Não sendo fácil distinguir a freguesia no contexto nacional e municipal, procurámos essa distinção na valorização do espaço público e na arte urbana de qualidade, com intervenções inovadoras em graffiti nos painéis acústicos ferroviários, que já começam a merecer destaque nacional.

Temos também procurado valorizar as memórias da cidade, recuperando antigas tradições como o Mercado de Agualva ou a antiga Feira de Maio, que foram para muitas gerações uma marca.

Num esforço colectivo diário, procuramos desenvolver a nossa freguesia, planeando o futuro, resolvendo os problemas diários e apoiando todos aqueles que a nós se dirigem com os seus problemas e preocupações. Porque é para eles e por eles que existimos.

Carlos Casimiro, presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra

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26 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

Tributo à coragem e abnegação das corporações de bombeiros

Município reforça apoio financeiro A Câmara de Sintra prestou homenagem às nove corporações de bombeiros do concelho, com a entrega de medalhas de coragem e abnegação, mas também com a atribuição de um apoio financeiro de 50 mil euros, adicionais aos montantes anualmente concedidos, na ordem de 1,6 milhões de euros.

Em cerimónia realizada no Centro Cultural Olga Cadaval, no passado sábado, o município reconheceu “o mérito, empenho pessoal, coragem e abnegação” dos efectivos das nove corporações de bombeiros do concelho, em especial num ano crítico de combate a incêndios florestais, de norte a sul do país. Em função destas missões, o município decidiu atribuir um

apoio financeiro extra, num total de 50 mil euros, atendendo aos “encargos extraordinários assumidos pelas associações”.

“Reconhecemos o enorme valor e coragem das nossas associações de bombeiros, em defesa e salvaguarda de pessoas, bens e território que é Património da Humanidade”, salientou o presidente da Câmara, que reconheceu as

carências que, apesar dos meios financeiros atribuídos pelo município, continuam a marcar o dia-a-dia dos corpos de bombeiros. Nesse sentido, Basílio Horta entregou, durante esta cerimónia, um desfibrilhador automático externo para equipar uma viatura de cada corpo de bombeiros. Uma medida que se insere na estratégia do município de responder de for-

ma adequada às necessidades ao nível da prestação de cuidados de saúde, que incluiu, recordou o autarca, a reivindicação, entretanto alcançada, de Sintra dispor de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação.

A medalha de coragem e abnegação é justificada, “não só pelo que fizeram no nosso concelho, mas no nosso país, seja no Caramulo ou em Arouca”, frisou Basílio Horta, prestando tributo público “aos excepcionais serviços prestados” pelas corporações sintrenses.

Em representação dos corpos de bombeiros, o comandante Luís Pimentel assumiu que esta cerimónia “é marcante”, por se tratar de “uma manifestação de reconhecimento”, embora os bombeiros não “esperem homenagens” ao cumprirem a missão a favor do próximo.

Ao longo dos anos, em particular na época de fogos florestais, os bombeiros sintrenses conseguem dar resposta “às centenas de ignições diárias no concelho, ao saturadíssimo serviço normal de socorro e enviar para todos os pontos de país, a pedido da Autoridade Nacional de Protecção Civil, várias unidades”. Em 2015, as corporações concelhias acorreram a 92.318 alertas, envolveram 43.511 meios e mobilizaram 100.719 operacionais. Já este

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ano, no distrito de Lisboa e fora do concelho, foram empenhados 660 meios operacionais e 2607 efectivos. Mas, as missões estenderam-se a outros distritos, como Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Faro, Guarda, Santarém, Viana do Castelo e Vila Real.

Para responder às diversas solicitações, as corporações sintrenses contam com um total de 900 efectivos, “sendo que 92% são voluntários”, enquanto os restantes “trabalham como grupos de primeira intervenção (GIP)”, o que se traduz em cerca de 40 operacionais, “o que é manifestamente insuficiente”.

Embora o voluntário seja uma matriz dos bombeiros, “o socorro não pode estar suportado em 92% de voluntários que, às horas normais de expediente, estão nos seus empregos”.

Para o comandante dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, “são necessários mais profissionais, sob pena de um dia estarmos perante males maiores”. “Urge, pois, um reforço nocturno profissional dos GIP”, alertou Luís Pimentel, que clamou ainda para a necessidade de “um seguro de acidentes pessoais que salvaguarde a integridade física e social de cada bombeiro”.

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