Edição de Sintra 101 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 2 a 8 de Novembro de 2016 Série IV • Edição N.º 101 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Pedro Caeiro “Revivi momentos de infância ao gravar ‘Miúdo Graúdo’”

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EIXO VERDE E AZUL VAI DAR NOVA VIDA A QUELUZ E BELAS

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Aos 31 anos, Pedro Caeiro é o co-protagonista da série ‘Miúdo Graúdo’, em exibição na RTP1, a par com o actor Henrique Mello, dando vida a Miguelão, a versão vinda do futuro do pequeno Miguelito.

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A criação de 15 quilómetros de percursos pedonais e cicláveis, entre a Serra da Carregueira (Belas) e o litoral de Oeiras, é um dos vectores do Eixo Verde e Azul do Jamor.

Um projecto intermunicipal que junta as autarquias de Sintra, Amadora e Oeiras e a Parques de Sintra-Monte da Lua, que pretende salvaguardar os jardins do Palácio de Queluz.

O Eixo Verde e Azul vai aumentar os espaços de lazer no ‘coração’ da cidade de Queluz, com a requalificação e valorização da Quinta Nova e do Outeiro da Ribeira das Forcadas.

PRÓXIMA CICLOVIA URBANA VAI LIGAR AGUALVA A MASSAMÁ

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JORNAL DA REGIÃO

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Novos espaços de lazer de Belas até ao Tejo Projecto Eixo Verde e Azul do Jamor

Cerca de 10 milhões de euros é o investimento previsto no projecto intermunicipal Eixo Verde e Azul do Jamor, na parte relativa ao concelho de Sintra, segundo a estimativa divulgada na apresentação do programa base, realizada na passada sexta-feira no Palácio Nacional de Queluz. A este montante acresce a construção do Parque Municipal Florestal da Serra da Carregueira que, numa primeira fase, vai custar mais 1,8 milhões de euros. “O Eixo Verde e Azul contempla a requalificação e valorização paisagística para melhoria da qualidade de vida de 60 mil pessoas residentes na área de influência directa do rio Jamor, e ribeira de Carenque, desde a nascente, na Serra da Carregueira, e se prolonga por Belas e Queluz, até à foz em Caxias”. Estes são os contornos fundamentais do projecto intermunicipal Eixo Verde e Azul do Jamor, que envolve os municípios de

Sintra, Amadora e Oeiras e a empresa Parques de Sintra-Monte da Lua, que será desenvolvido em cinco anos. Após a assinatura da parceria em Julho, o projecto foi apresentado na sexta-feira, na área que respeita ao concelho de Sintra, com o presidente da Câmara, Basílio Horta, a classificá-lo como um projecto estruturante “para Sintra, para a Área Metropolitana de Lisboa e até para o país, dada a necessidade dos cidadãos de usufruírem de espaços de lazer”. “A requalificação do espaço público, a valorização dos espaços verdes, zonas de lazer e das ribeiras são instrumentos de actuação para redescobrir as cidades onde vivem milhares dos nossos munícipes”, acentuou o autarca, realçando que este projecto é um passo relevante na requalificação das áreas urbanas em curso no concelho. O projecto intermunicipal assenta, na área de Sintra, em três vectores: Parque Muni-

cipal Florestal da Serra da Carregueira, requalificação do sistema Jamor-Carenque e área envolvente do Palácio de Queluz e controlo de cheias na bacia hidrográfica do Jamor (ribeira de Carenque). O Parque Municipal Florestal, que abrange 195 hectares, implica um investimento de 10,2 milhões de euros, sendo dividida a sua execução em cinco fases. A primeira, relativa a 24,7 hectares, desenvolve-se junto ao aglomerado de Belas e tem um custo estimado de 1,8 milhões de euros. Projectado pelo arquitecto Sidónio Pardal, este novo parque vai “criar uma nova centralidade no concelho, sendo seguramente um pulmão de Sintra e de toda a área metropolitana, proporcionando vários instrumentos de lazer, de desporto e de vivência do espaço”, realçou Basílio Horta. “Com os seus 195 hectares e uma paisagem com grandes potencialidades, o parque florestal vai constituir um equipamento de referência e um

potenciador turístico”, frisou, por seu turno, Ana Queiroz do Vale, directora municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território. O projecto intermunicipal propriamente dito, estimado em 8,7 milhões de euros na área do concelho de Sintra, vai requalificar um total de 15 quilómetros de percursos, ao longo do rio Jamor, tanto na vertente pedonal como ciclável. “O nosso Eixo Verde e Azul começa na Serra da Carregueira, atravessa este sistema urbano até à sua foz, desaguando no Rio Tejo. São cerca de 15 km, que serão devolvidos, requalificados para as populações, para as famílias poderem passear, para as crianças terem espaço para a sua vivência e lazer”, sublinhou a técnica da autarquia. “O Eixo Verde e Azul foi, antes de mais, definidor do caminho das pessoas, ao longo do sistema hídrico, e sempre associado ao património cultural: na ribeira de Carenque, com início na Barragem Romana de Belas e seguindo para sul e acompanhando o leito da ribeira. No caso do Jamor, começa no Parque Municipal Florestal da Serra da Carregueira e acompanha o trajecto de vivência urbana, servindo a estação ferroviária, o Parque Felício Loureiro, o Palácio Nacional de Queluz e a ligação à Matinha”, reforça a directora municipal de Planeamento, dando conta que a intervenção vai ser desenvolvida “nas costas da cidade, nas áreas sobrantes que vão sendo aproveitadas, actualmente, de forma residual, e que passará a ser a frente da cidade, com um espaço de vivência das pessoas e dos habitats da fauna e da flora”. O Palácio de Queluz, “a grande rótula deste projecto”, vai beneficiar da requalificação de áreas envolventes: o Parque Felício Loureiro, a Quinta Nova, o Outeiro da Ribeira das Forcadas e a Matinha.

A Quinta Nova (22 hectares), onde estiveram instalados serviços da antiga Junta Autónoma de Estradas, “já hoje é muito utilizada pela população, com elementos patrimoniais e naturais interessantes, que vão ser requalificados”. O Outeiro da Ribeira das Forçadas (oito hectares), “também ele um resto de cidade: o que sobrou entre os jardins do palácio e os acessos ao IC19”, vai permitir ampliar os espaços verdes à disposição da população: aos dez hectares do actual parque urbano, a área verde será acrescida com mais 30 hectares, sem contar com os jardins do monumento nacional e a Matinha. No limite do concelho, será concretizado um novo atravessamento, uma ponte verde, ao IC 19, com “forte presença de elementos naturais que possibilitará ao utilizador manter a experiência de vivência da natureza e reduzir os efeitos do intenso tráfego rodoviário” (com um custo de 800 mil euros).

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O terceiro vector assenta no controlo de cheias da bacia do Jamor, com vista a preservar os jardins do Palácio de Queluz, num investimento na ordem dos 850 mil euros. “Este projecto, não só vai devolver aos cidadãos espaços de lazer, como é um investimento de protecção civil e de segurança das populações”, frisou Ana Queiroz do Vale. Para o efeito, na Quinta Nova, vai ser construída uma bacia de retenção de grandes dimensões, no sentido de evitar as consequências devastadoras de cheias nos jardins do monumento nacional. “É uma estrutura hidráulica pesada, que servirá para a contenção de todas as escorrências, porque na confluência do Rio Jamor e da ribeira de Carenque, há um conflito que acaba por ter consequências nos jardins do Palácio de Queluz”, elucida a directora municipal de Planeamento. João Carlos Sebastião

Basílio Horta destaca o carácter estruturante do projecto intermunicipal

Proteger o Palácio Nacional de Queluz das cheias cíclicas Com uma intervenção em curso de recuperação do Jardim Botânico, a Parques de Sintra-Monte da Lua identificou a necessidade de um projecto que, para além de resolver importantes questões estruturais e de ordenamento, permitisse “proteger das cheias cíclicas o investimento de recuperação do Palácio Nacional de Queluz e dos seus jardins”, como sublinhou Manuel Baptista Os jardins do Palácio de Queluz foram destruídos pelas cheias de 1983, 1967 e anos 40, recordou o presidente do conselho de administração da PS-ML, com consequências particularmente nefastas na área do Jardim Botânico, “um dos espaços mais bonitos da Europa, que era

um jardim pedagógico da família real, e que ficou destruído em 1983”. Com a reabilitação do Jardim Botânico em fase de conclusão, a empresa pretende evitar a “repetição dos efeitos das cheias cíclicas” e, para o efeito, lançou o desafio aos municípios de Sintra, Amadora e Oeiras no sentido da criação de um eixo ecológico que valorize esta área do território e o monumento nacional. “Este é um projecto inovador, não só porque congrega sinergias de três câmaras municipais e uma empresa de capitais públicos, mas também porque atende a diferentes problemas locais com uma solução global e integrada, de dimensão territorial”, reforçou Manuel Baptista.

O Eixo Verde e Azul vai criar melhores condições para moradores e visitantes, “proporcionando espaços de estadia e de recreio activo, promovendo estilos de vida saudáveis e a vivência do espaço por parte da população”, e contribuir para a salvaguarda dos jardins do palácio nacional. Para o presidente da PS-ML, este corredor ecológico introduz, ainda, “percursos de mobilidade suave entre a linha de caminho-de-ferro e este monumento, o que incrementará a afluência turística por via de comboio e contribuirá, simultaneamente, para uma visitação sustentável e mais prolongada do território, com os benefícios para a economia local que isso acarreta”.


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JORNAL DA REGIÃO

BREVES NOVO PRESIDENTE DA AESINTRA

SÃO MARTINHO EM SINTRA

Substituindo Paulo Veríssimo, Luís Miguel Almeida é o novo presidente da Associação Empresarial de Sintra (AESintra), cuja ligação remonta a 2001, onde assumiu a presidência do Conselho Fiscal até Junho de 2015, data em que integrou a direcção como vice-presidente. Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, Luís Miguel Almeida desempenhou funções, nos últimos anos, de gestão na empresa PRQ. Com uma vasta experiência associativa, o novo líder da AESintra é, também, presidente da Assembleia Geral do Juventude Operária de Monte Abraão, clube com fortes tradições no Atletismo.

Promovido pela Liga dos Amigos da Terceira Idade “Os Avós”, com o apoio da União das Freguesias de Sintra e da Câmara Municipal, o Salão Paroquial da Igreja de São Miguel (Estefânia) vai ser palco, no próximo domingo, dia 6 de Novembro, entre as 14h00 e as 21h30, de um evento, com entrada livre, para comemorar o Dia de São Martinho. Em destaque estarão diversas propostas gastronómicas, onde não vão faltar as castanhas, a água-pé e doces, para além de porco no espeto. A animação musical, para encerrar o evento, a partir das 20h00, estará a cargo da Orquestra Ligeira da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme (freguesia de Colares).

Ciclovia vai ligar Agualva a Massamá Investimento ascende a cerca de 800 mil euros

Após a ligação entre Mem Martins (Ouressa) e a Portela de Sintra, a próxima ciclovia a avançar no terreno será de Agualva a Massamá, numa extensão de 4,5 quilómetros, num investimento estimado em cerca de 800 mil euros. Com o projecto já executado, o concurso será lançado ainda este ano e as obras vão arrancar em 2017, com um prazo de construção de nove meses. A rede de ciclovias do concelho de Sintra, numa extensão de 39 quilómetros, representa um investimento na ordem dos seis milhões de euros, metade dos quais assumidos por fundos comunitários, no âmbito de uma candidatura ao Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano. A próxima ciclovia a executar será construída entre Agualva e Massamá, com início no interface rodoferroviário de Agualva-Cacém, com passagem pela Avenida Francisco Sá Carneiro e Avenida 25 de Abril e término no Parque Salgueiro Maia, com uma ramificação para a zona industrial.

Foto JCS

ACTUALIDADE

DIREITOS HUMANOS EM DESTAQUE Entre 3 e 5 de Novembro, o Centro Cultural Olga Cadaval recebe a 15.ª edição da MOSTRA-ME – Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos. Esta é uma iniciativa promovida pelo Grupo 19 de Sintra da Amnistia Internacional, onde são exibidos diversos documentários, alguns inéditos, sobre temas distintos que visam fornecer uma perspectiva alargada sobre os principais desafios que se colocam aos Direitos Humanos na actualidade, pretendendo alertar consciências da comunidade. Este ano, a população escolar é particularmente privilegiada como público-alvo, sendo ainda realizadas outras actividades relacionadas com esta temática.

“Com início na zona do interface de Agualva-Cacém, num primeiro troço foi possível aproveitar a largura do passeio para inserir a ciclovia e desenvolve-se pela Avenida Francisco Sá Carneiro. Continua com uma solução que permite a utilização dos passeios e um pouco do espaço da via e segue pela

Avenida 25 de Abril, já em Massamá, num primeiro troço num caminho adjacente à via principal, até chegar à zona mais urbana com redução da faixa de rodagem”, explicou o director do Departamento de Obras Municipais, Luís Nunes, durante recente presidência aberta em Agualva e Mira Sintra.

A rede de ciclovias inclui ainda as ligações entre Rio de Mouro e Cacém, numa extensão de 5,5 quilómetros, cujo projecto vai ser desenvolvido a partir deste mês. Ainda este ano, avançará a execução do projecto da ciclovia entre Massamá, Monte Abraão e Queluz, num troço de 14 quilómetros.

Construção de cinco açudes na Ribeira das Jardas A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) já autorizou a construção de cinco pequenos açudes na Ribeira das Jardas, no sentido do aproveitamento da água para rega dos espaços verdes do Parque Linear. Este equipamento central, construído no âmbito da intervenção do Polis, é gerido por Agualva/Mira Sintra e Cacém/São Marcos.

“No Verão, diariamente, há um consumo de cerca de 300 metros cúbicos de água dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento”, salienta Carlos Casimiro, presidente da União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra, que diligenciou, junto da APA, a construção de cinco açudes para o aproveitamento de água para rega.

“Obtivémos muito recentemente, há poucos dias, as licenças da APA e vamos avançar com este projecto”, cuja concretização está estimada em cerca de 60 mil euros, que será dividido pelas duas uniões de freguesia e pela Câmara Municipal de Sintra. Segundo Carlos Casimiro, a utilização de água da ribeira, para a rega dos espaços ver-

des do parque da cidade de Agualva-Cacém, será uma realidade após “ser garantido o tratamento necessário para a qualidade bacteriológica da água”. Em breve, será lançado o concurso no sentido da construção dos açudes amovíveis, com vista a que os mesmos possibilitem a poupança desejada de água a partir da próxima época estival.

No litoral do concelho, está em execução o projecto da ciclovia de Colares a Banzão, numa extensão de 2,2 quilómetros, seguindo-se a ligação entre Banzão e as praias Grande e das Maçãs, com mais 2,1 quilómetros. Como complemento da primeira ciclovia urbana do concelho entre Mem Martins (Ouressa) e a Portela de Sintra (2,8 km), a rede abrange, ainda, uma ligação entre a estação da Portela de Sintra e a Escola Secundária de Santa Maria (1,2 km) e de Ouressa à zona da Igreja do Algueirão, incluindo a envolvente à Escola EB 2,3 Ferreira de Castro (Mem Martins). Os objectivos desta rede ciclável, como explicou o responsável técnico do município sintrense, são “promover a melhoria da qualidade de vida dos munícipes, quer pela redução dos níveis de poluição do ar e sonoras, como pela prática de exercício físico”. O objectivo da autarquia é, no âmbito de uma estratégia de promoção da mobilidade urbana sustentável, fomen-

tar “as deslocações a pé ou de bicicleta numa vertente mais vocacionada para as deslocações quotidianas casa-trabalho ou casa-escola, ainda que em complemento do transporte colectivo em especial de comboio”. A aposta passa ainda pela “ligação entre diversos equipamentos estruturantes, espaços públicos relevantes, zonas de comércio e/ou serviços, zonas industriais e interfaces rodo-ferroviários”, aproveitando-se estas intervenções para “a requalificação global do espaço público envolvente”. Para o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, o investimento destinado à rede de ciclovias “é um dinheiro muito bem aplicado”, como se comprova pela significativa adesão registada na primeira ciclovia urbana que liga Mem Martins à Portela de Sintra. João Carlos Sebastião


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Magali Aravena abre as portas da sua vida

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Mulher de Salvio (Benfica) lança blogue Foi num ambiente intimista que, recentemente, Magali Aravena, mulher do jogador argentino do Benfica, Eduardo Salvio, apresentou o seu mais recente projecto.

‘Life by MA’ é o titulo da plataforma que abre as portas da vida da modelo argentina Magali Aravena, a nível pessoal, familiar e profissional. Apesar do conceito do novo projecto ter como base a ideia de um blogue pessoal, esta é uma página muito mais abrangente e interactiva, onde são divulgadas e partilhadas as componentes de beleza, bem-estar, nutrição e fitness – que conta com a participação de vários especialistas nestas áreas –, locais para visitar e passear, gastronomia, viagens, tendências, ‘lifestyle’ e, claro, amor e fa-

mília, sendo que a principal ideia que esteve na origem do projecto foi a vontade de mostrar o outro lado da vida de alguém que é casada com um jogador de futebol, e a própria relação com Eduardo Sálvio, tal como desvenda a modelo argentina: “A partir daqui vão poder espreitar o meu dia-a-dia. O objectivo é também poder retribuir tudo o que este país me tem dado, pois sou apaixonadíssima por Portugal e pela gastronomia. É importante para mim poder mostrar os bastidores de uma mulher de um jogador de futebol, que está longe da família na Argentina, mas que, no entanto, tem aqui uma família lindíssima e adora estar cá”. No lançamento da plataforma, Magali Aravena rodeou-se da companhia daqueles que lhe são mais queridos. Para além do marido e dos dois filhos – Chloé e Valentino, de um e quatro anos,

respectivamente –, estiveram ainda presentes alguns dos seus amigos mais próximos, entre os quais os jogadores do tricampeão nacional, Lisandro, Raúl Jiménez, Grimaldo, Cervi e Celis e a mulher Karina: “Este é um sonho tornado realidade e fico muito feliz por poder partilhar este momento com aqueles que mais amo. Significa muito para mim a presença da minha família, dos meus filhos, que são o pilar da minha vida, do

amor da minha vida e dos meus amigos”, agradeceu, emocionada, a antiga estudante de Gestão, curso que, no segundo ano, desistiu para acompanhar Salvio. O jogador do Benfica, por seu turno, não se poupou em elogios à mulher, que confessa ser um grande apoio na sua vida e carreira: “Ela é uma mulher incrível e uma mãe maravilhosa. Dou graças a Deus por tê-la ao meu lado. O seu apoio é incondicional, e mesmo antes

dos jogos, por vezes, é importante para mim ouvir as suas palavras”, confessa, descrevendo-a ainda como uma adepta fervorosa do Benfica. Magali Aravena sempre se revelou muito activa nas redes sociais, e, como tal, a nova plataforma está disponível nas versões ‘mobile’, ‘tablet’ e Internet, e tem correspondência no Facebook e no Instagram, onde também é possível seguir todas as novidades. S98-3-1403


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CINEMA

‘Já Sinto a Tua Falta’

Com Drew Barrymore (Jess) e Toni Collette (Milly) nos principais papéis, o filme junta os géneros drama e comédia, ao contar a história de duas amigas de longa data que sempre foram unidas, até que Jess se vê com dificuldades em engravidar e Milly descobre que tem cancro da mama. LIVRO

‘Um Quarto de Luena’, de Sara Sampaio Simões

Uma das personagens principais da telenovela ‘A Única Mulher’, a vida de Luena da Silva, para além daquilo que se mostrou nos episódios, é agora desvendada em livro: Quem foi Luena antes do primeiro episódio da t e l e n ove l a ? Como conheceu Rodrigo? E a sua melhor amiga, Rafaela? Como chegou a Norberto?

MÙSICA

Kika Cardoso ao vivo em Sintra

Cuca Roseta no Coliseu de Lisboa Esta é a primeira vez que Cuca Roseta actua em nome próprio no palco dos coliseus, primeiro em Lisboa e depois na cidade invicta, em duas das salas de espectáculos mais prestigiadas do país. Nestes concertos, a fadista percorre os temas mais fortes da sua

carreira e apresenta algumas músicas do seu próximo álbum, preparando-se, mais uma vez, para surpreender o público, de forma intensa, com um espectáculo cheio de surpresas e momentos especiais. Coliseu de Lisboa. Dia 5 de Novembro, às 21h30.

A magia de Aladino em cena A peça narra a história de um rapaz simples e desobediente que não quer seguir a profissão do pai. Porém, como qualquer jovem da sua idade, Aladino tem sonhos gran-

‘Vidas Para Contar’, Djavan

Apresentado ao vivo na área de Lisboa no Campo Pequeno e no Casino Estoril, a 4 e 7 de Novembro, este é um disco nomeado para os Grammy Latinos em quatro categorias onde Djavan se revela um cantor maduro ao longo de doze faixas inéditas, em que são contadas vidas reais, sob o filtro da poesia.

diosos. Um dia, ao encontrar inadvertidamente uma lamparina mágica, o rapaz recebe a visita do génio, que lhe concede três desejos, e a partir daí a sua vida transforma-se por completo, com uma grande história de amor mas também de provações. Será que, no fim, tudo se resolve? Auditório das Cavalariças da Quinta da Regaleira. Até 19 de Março de 2017. Sábados, às 16h00, e domingos, às 11h00. Disponível para grupos e escolas mediante marcação prévia. Sem apresentações nos dias 24, 25 e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.

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levam a uma viagem por cada uma daquelas alturas do ano, procurando em cada criança a força da natureza. Uma produção da Companhia de Actores. Teatro Municipal Amélia Rey Colaço (Algés). Aos domingos, até 18 de Dezembro, pelas 11h00.

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Pedro Caeiro é ‘Miúdo Graúdo’

Olha quem fala

Actor de 31 anos protagoniza série na RTP1 Apesar de nem sempre ter olhado para a representação como a profissão que queria seguir, esta arte apareceu na sua vida e bastaram 15 dias, depois de ter ingressado no curso de teatro, na Escola Profissional de Cascais (onde se formou), para perceber que o seu futuro passava necessariamente por ser actor. “Descobri aquilo que gostava de fazer, porque nunca quis ser nada de especial”, confessa Pedro Caeiro. “Nos ‘Morangos com Açúcar’ conquistei o meu primeiro papel em televisão, mas já tinha começado a estudar teatro nessa altura. Foi um projecto que tinha muita energia à volta e foi muito especial nesse sentido. A seguir a essa participação, tudo se processou muito naturalmente e foram surgindo novas oportunidades”, revela. Depois de toda a experiência acumulada duran-

te uma década, desde que se estreou no pequeno ecrã – e de ter feito parte de algumas das mais marcantes produções da ficção nacional, como ‘Fascínios’ (2007), ‘Flor do Mar’ (2008), ‘Remédio Santo’ (2011) e ‘I Love It’ (2013) – Pedro Caeiro encarna agora aquele que considera ser o personagem que mais o marcou até hoje, enquanto versão adulta do protagonista da série da RTP1: o Miguelão, com 31 anos. ‘Miúdo Graúdo’ é uma trama que nos faz reflectir sobre os nossos sonhos de infância e os adultos que somos, ao narrar a história de um rapaz ‘prodígio’ e criativo, de 11 anos (o Miguelito, representado por Henrique Mello), que está sempre a inventar ‘coisas’ e que cria uma máquina do tempo com capacidade para comunicar com o futuro. Porém, ao testar a invenção, acaba por se deparar com o seu ‘eu’, mas com 31 anos.

Depois da máquina avariar, Miguelão fica preso no seu quarto de infância até à resolução do problema. Do elenco de actores da série, que é composta por um total de 19 episódios, fazem ainda parte, nos principais papéis, Paula Lobo Antunes, como Catarina, a mãe dos ‘Miguéis’, e Marcantonio Del Carlo, como Artur Semedo, o professor primário que acaba por se envolver com aquela. “O facto da série ter a história fechada, contrariamente ao que acontece quando se inicia uma telenovela, foi muito importante pois deu para perceber como era o Miguelão do início ao fim e entender que nuances ia ter. Ele é um jovem adulto que vive um pouco atormentado, por ter sido uma criança muito activa e sonhadora, que queria inclusive ser cientista e ganhar o Prémio Nobel da Física, e quando se vê em adulto percebe que não conseguiu nada do que ambicio-

nava”, justifica Pedro Caeiro, que considerou esta produção, em exibição à sexta-feira, como uma “história fantástica e diferente”, que se adequa a variados públicos: “aconselhei os meus amigos a seguirem todos os episódios”. Pedro Caeiro demonstra ser uma pessoa simples e caseira, ao evidenciar os jogos de computador como um dos seus maiores vícios, a par da leitura – de peças de teatro e romances –, de ver filmes em casa ou no cinema, cozinhar e viajar. Quanto a futuros projectos, o actor destaca a participação no filme ‘Alfama em Si’, que tem estreia marcada para o decurso do próximo ano. Este é um musical de Diogo Varela Silva, que será a primeira ópera-fado em cinema.

O mesmo personagem, dois actores diferentes Para serem a mesma pessoa na ficção, Henrique Mello e Pedro Caeiro usaram lentes de contacto, para que a cor dos olhos se assemelhasse, e trabalharam alguns ‘tiques’, posições e ‘manias’ um do outro, apesar de nem sempre ser necessário, pois o “Miguelão acaba por ser dife-

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rente, por se ter transformado noutra pessoa, há um contraste entre os dois”. Enquanto criança introvertida que foi, Pedro Caeiro confessa não se rever no Miguelito, tendo, no entanto, revivido momentos da sua infância durante as gravações.

“Já não tirava uma selfie ao espelho sei lá há quanto tempo! Mas hoje teve que ser! Roupa nova = motivação extra para o treino! Quem já foi e quem é que ainda vai hoje?”. SOFIA ARRUDA, mostra-se motivada para o treino, no Facebook. “Sou péssima a pintar e a desenhar, tenho duas mãos esquerdas. O que gosto nestes livros é que o objectivo é descontrair. Todas as pessoas precisam de relaxar e eu não sou excepção”. TERESA GUILHERME, lança livro para colorir, na Caras. “Estamos muito felizes! O Francisco é saudável e um amor! Correu tudo muito bem. Agora vem uma nova fase de descobertas e estou de coração cheio. 40 semanas depois tenho o Francisco nos braços e é a melhor sensação do mundo!” DIANA BOUÇA-NOVA, após nascimento do primeiro filho, Francisco, em comunicado. “O livro SENTIR é tudo o que sou e que fui. SENTIR é o meu livro. Foram três meses de escrita, de momentos muito difíceis, de recordações nem sempre boas. SENTIR é a minha vida, as minhas escolhas. SENTIR pode ser a sua vida. Somos todos iguais”. CRISTINA FERREIRA, sobre o livro lançado a 18 de Novembro, no Facebook.

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SAÚDE

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Clínicas Pedro Choy estão de portas abertas

Iniciativa decorre até 19 de Novembro

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JORNAL DA REGIÃO

As Clínicas Pedro Choy estão de portas abertas, até ao próximo dia 19 de Novembro, numa iniciativa denominada como ‘Clínica de Outono’. Os pacientes podem dirigir-se a qualquer das 19 clínicas do grupo, de norte a sul do país, e fazer uma avaliação sem compromisso. No âmbito desta Clínica Aberta, os pacientes usufruem de condições especiais na primeira e segunda consulta de Emagrecimento e ainda nas sessões de tratamento de Acupunctura e Adelgaçante. O Método de Emagrecimento Pedro Choy integra a Acupunctura (que actua a nível do reforço psicológico e de preparação do corpo para a libertação do excesso de peso), a Fitoterapia (plantas medicinais chinesas que vão moderar o apetite e eliminar os excessos de gordura), o Plano Alimentar, que se adapta à rotina do paciente e permite usar as energias gradualmente libertadas pelo processo de emagrecimento. Em caso de excesso de gorduras localizadas ou de celulite, utiliza-se o méto-

do adelgaçante, que recorre à inserção de agulhas de acupunctura em pontos específicos, sendo submetidos a uma estimulação eléctrica que vai eliminar as gorduras acumuladas localmente. Segundo os responsáveis do Grupo Pedro Choy, esta é uma terapêutica saudável e eficaz, 100% natural e sem contra-indicações. Este método de emagrecimento, exclusivo das Clínicas Pedro Choy, contribui para um estilo de vida mais saudável e ajuda os pacientes a descobrir uma nova metodologia para a saúde, não invasiva, sem riscos e duradoura. Com 19 clínicas e dois centros de tratamento, nomeadamente em Carcavelos, Cascais, Sintra e Cacém, as Clínicas Pedro Choy são especializadas em serviços de saúde na área da Medicina Chinesa, que tem como âmbito de acção qualquer doença que possa surgir ao longo das várias etapas da vida: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade. Os profissionais são acupunctores com formação específica e qualificada em Medicina Chinesa.

Médico de Família Cárie, inimigo número um dos dentes

A cárie dentária é, de todas as doenças que afectam o ser humano, a de maior prevalência (mais frequente). Pode surgir logo nos primeiros anos de vida e, em alguns países, representa um significativo problema de saúde pública. No nosso país, apesar de se terem vindo a observar melhorias nos últimos anos, ainda constitui um problema importante em determinadas zonas, em determinados grupos etários e em determinados grupos da população. Afecta, de uma forma geral, todas as populações e, se não for tratada, provoca a destruição dos tecidos duros do dente (esmalte, dentina e cemento), sendo uma das principais

razões da perda dentária. É uma doença de etiologia multifatorial, causada por variados factores, primários ou essenciais e secundários ou modificadores. A prevenção é a forma mais eficaz de abordar esta doença. Deve começar nas idades mais precoces com a instrução de hábitos correctos de higiene oral e de dieta alimentar não cariogénica, isto é, não favorável ao desenvolvimento da lesão. Assim, devemos: lavar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com um dentífrico fluoretado e uma escova de dureza média, durante um a dois minutos. Uma das escovagens deve ser, obrigatoriamente, à noite, antes de deitar. A escovagem deve ser feita com movimentos circulares ou verticais e no dorso da língua. Utilizar, diariamente, o fio dentário ou um escovilhão interdentário. Ter uma alimentação variada e equilibrada. Visitar regularmente, uma a duas vezes por ano, o médico dentista/médico estomatologista. Dr. Pedro Mesquita, presidente da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária

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MOTORES

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Fonte de prazer Bonito, elegante e muito confortável, o novo C Cabrio dá nas vistas e faz as delícias de quem gosta de andar com os cabelos ao vento.

Por vezes, é no Outono que dispomos do melhor tempo para tirar todo o prazer de um passeio num carro descapotável. Aproveitando os dias magníficos da passada semana, saímos para a estrada a bordo do novo Mercedes-Benz C Cabrio 250d e a experiência foi magnífica. É claro que, a bordo de um carro tão elegante e apelativo, é difícil passar sem dar nas vistas. Por isso, aqui vai o primeiro conselho: se gosta de passar despercebido, este carro não é para si. Isto porque, independentemente da beleza de quem lá vai dentro, o C Cabrio é foco de todas as atenções quando circula com a capota de lona recolhida, ou quando, parado ou em andamento (até aos 50 km/h) vê accionado o mecanismo que em 20 segundos o torna descapotável.

Completando a gama Classe C, que já incluía a berlina, a carrinha e o coupé, com quem partilha grande parte do design, o Cabrio não será propriamente um carro de família (apenas porque os lugares traseiros não são generosos em termos de espaço), nem para passear a sogra, mas é seguramente uma fonte de prazer para viagens especiais em boa companhia, de preferência em dias de sol. Tal como na restante gama, o interior é requintado, luxuo-

JORNAL DA REGIÃO

so, bem equipado e exemplo da irrepreensível qualidade de construção sempre empregue pela marca alemã. O conforto a bordo, com ou sem capota, merece nota máxima, não só pela qualidade dos bancos forrados a pele e com ajustes por comando eléctrico para todos os gostos, mas sobretudo pelo magnífico trabalho do sistema de suspensão de amortecimento pneumático incluído no pack Airmatic. Obriga a um custo adicional de 1500€ mas vale bem o investimento, permitindo ajustar o comportamento da suspensão e a altura ao solo à medida da condução. Já que falamos em conforto, a unidade testada pelo JR não dispunha do sistema Aircap,

que impede a passagem do vento para o interior do habitáculo, o que causa mais problemas a quem se senta na retaguarda do que propriamente ao condutor e acompanhante. Também aqui, recomendamos o investimento adicional de 600€. Com jantes AMG de 19’’, o C Cabrio assume vocação desportiva, para a qual muito contribui o desempenho do “experiente” bloco de 2,1 litros, 4 cilindros em linha e potência de 204 cv, com transmissão automática 9G-Tronic, de funcionamento suave e muito eficaz, podendo ser também accionada por patilhas no volante. Para além disso, em estrada e auto-estrada, com recurso constante à 9.ª velocidade, os

consumos baixam para níveis quase inacreditáveis. Disponível nas versões 220d e 250d a diesel e 180, 200, 250, 300 e 400 (este 4Matic) a gasolina, é uma excelente opção de 4 lugares ao biposto SLC e ao maior custo do E Cabrio. Paulo Parracho

Mercedes-Benz C Cabrio 250d Motor: Diesel, 4 cilindros, 2143 cm3 Potência: 204 cv/3800 rpm Binário máximo: 500 Nm/1600 rpm Velocidade máxima: 243 km/h Consumo/emissões: 4,6 l/100km, 121 g/km Preço : Desde 59.000 €

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DESPORTO

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Motards do Ocidente sobem ao pódio

lha, à semelhança do ano passado, é motivada por um lado por querermos continuar a prestar homenagem a esse grande piloto português que foi o Luís Carreira e, por outro, por voltar a partilhar a pista com os companheiros e amigos que igualmente participam nesta Taça. Pela positiva destacamos a evolução de ambos em termos de prestação desportiva. Conseguimos o segundo e terceiro lugar finais da Classe Open, passando o ceptro do primeiro lugar que pertencia ao Pedro desde o ano passado para o João Curva, curiosamente um amigo nosso e também patrocinador. A parceria com o Zanza Team, em conjunto com a receptividade

Jorge Afonso e Pedro Flores em alta

Decorreu no passado fim de semana a última ronda do Campeonato Nacional de Velocidade 2016, no Autódromo do Estoril. O Team Motards do Ocidente voltou a estar em foco, através dos pilotos Pedro Flores e Jorge Afonso. Foi uma jornada recheada de emoções fortes, com os pilotos sintrenses a disputarem, entre si, os segundo

e terceiro lugares da Classe Open. Pedro Flores detectou um problema na caixa de velocidades da sua Kawazaki ZX9R logo na primeira corrida desta jornada, no sábado, mas fez questão de não baixar os braços e completou as três corridas deste fim de semana, sempre lado a lado com o companheiro Jorge Afonso. O primeiro lugar do Troféu na Classe Open estava já

entregue a João Curva desde a jornada anterior, em Braga. Assim, Jorge Afonso conquistou o segundo lugar e Pedro Flores o terceiro lugar da Classe. Ou seja, uma grande época para os Motards do Ocidente, onde amizade e companheirismo foram as palavras de ordem. “Mais um ano em que marcámos presença na Taça Luís Carreira. Esta esco-

Campeão da Classe Open, João Curva, com Jorge Afonso e Pedro Flores

que obtivemos da Comissão de Velocidade da FMP e do Motor Clube do Estoril, possibilitaram a realização de várias iniciativas solidárias em complemento aos dias de

competição. Agradecemos aos patrocinadores que se fizeram representar em todas as provas”, destacaram Pedro Flores e Jorge Afonso no final da prova.

Atletas sintrenses brilham nos EUA Disputou-se no passado dia 23 de Outubro, em Sarasota, na Florida, o Campeonato do Mundo de Biatle Moderno, onde estiveram presentes seis triatletas sintrenses da Equipa de Triatlo do Clube de Natação do Colégio Vasco da Gama, dois dos quais conquistaram os

títulos de campeão e vice-campeão do Mundo. No Campeonato do Mundo estiveram presentes 17 atletas portugueses sendo que seis deles eram de Sintra, inseridos num grupo de 30 países representados por cerca de 700 atletas. O Biatle é uma prova composta

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por três segmentos sucessivos de corrida-natação-corrida, em que as distâncias variam entre os 400/1600m de corrida, em dois parciais iguais e os 50/200m de natação, consoante os escalões etários. Na competição principal, os atletas sintrenses destacaram-se:

Miguel Guedelha (juniores A): Campeão do Mundo; Luís Lopes (juniores): Vice-Campeão do Mundo pela terceira vez consecutiva; Margarida Lopes (juvenis A): 9 º lugar; Nuno Rodrigues (sénior) : 6º; Alexandre França (júnior A): 6º; Diogo Maia (júnior A): 19 º.


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Refeitórios escolares motivam troca de argumentos sobre falta de pessoal A falta de funcionários nos refeitórios das escolas do concelho, assunto já denunciado por um sindicato, foi enunciado pelo deputado Hugo Janeiro (CDU), em sessão da Assembleia Municipal de Sintra (no dia 24 de Outubro), mas o município garante que o fornecimento de refeições escolares, 14 mil diárias, tem decorrido com normalidade. “É necessário criar condições para que o fornecimento das refeições escolares seja assegurado pelos serviços municipais, condição que garantia a qualidade do serviço e o vínculo dos funcionários,

ultrapassando o vínculo precário dos trabalhadores contratados pela empresa concessionária”, sublinhou Hugo Janeiro. Para o deputado municipal da CDU, os ingredientes em cima da mesa são os de uma empresa “a tentar reduzir custos, cortando na qualidade das refeições ou no pessoal adstrito ou subcontratando uma empresa de trabalho temporário”, sem direito a férias e com o contrato a cessar no final do respectivo ano lectivo. “Os assistentes operacionais queixam-se que os trabalhadores afectos ao serviço de refeições escolares têm vindo a diminuir”, acentuou o autarca.

Hugo Janeiro frisou, ainda, o atraso registado na modernização e reabilitação de cozinhas escolares, num total de 48 equipamentos, num investimento municipal, com recurso a fundos comunitários, de 4,2 milhões de euros. “Há situações de promessas de fim de obras antes do início do ano lectivo, ou pouco depois, que não se vieram a concretizar, nomeadamente na Escola Básica Mário Cunha Brito, em Belas, onde a situação é muito difícil para as crianças, com refeições a chegarem frias, a serem servidas num regime pouco

recomendável”, reforçou Hugo Janeiro. Em resposta à intervenção do deputado, o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, começou por salientar que a autarquia gere 92 refeitórios do pré-escolar e 1.º Ciclo, “68 de confecção local e 24 de confecção diferida”, servindo 14 mil refeições diárias. Para o efeito, os refeitórios têm 322 funcionários afectos a este serviço. O edil salientou que, pelos cálculos efectuados pelos serviços municipais, “faltam 22 trabalhadores a tempo integral e dez a tempo parcial”, mas “já estão a decorrer os respectivos procedimentos para contratar esse pessoal em falta”. E rejeitou os números, apresentados pelo STAL (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local), de que estariam em défice cerca de 200 pessoas. “A qualidade das refeições, pelas informações que temos, é boa”, frisou também Basílio Horta, garantindo que a qualidade está a ser acompanhada, em permanência, pelos serviços da autarquia. Quanto à modernização e requalificação das cozinhas, o autarca reconheceu que “houve obras em oito escolas que se atrasaram, porque a empresa teve dificuldades, está a cumprir mas com atraso”, com essa intervenção global a ser concretizada ao longo de três anos.

Cintramédica acolhe Curso Método Mezier A Cintramédica acolheu, nas suas instalações, na Portela de Sintra, uma das melhores e mais procurada formação na área da Fisioterapia, o Curso Método Mézier. A iniciativa foi organizada pela empresa Bwizer e atraiu dezenas de fisioterapeutas. O Método Mézières é um método de reeducação funcional muscular, postural e global fundamentado sobre os princípios descobertos por Françoise Mézières. O formador Jean Marie Drouard,

aluno e colega de Françoise Mézières, afirma que “a originalidade do Método Mézières está na evidência do excesso de força da musculatura posterior nas várias patologias encontradas no âmbito da fisioterapia”. Este é o método referência, em reeducação postural/cadeias musculares, que pela sua evolução e excelentes resultados é utilizado por algumas das maiores referências internacionais da Fisioterapia e Terapia Manual.

Junta de Freguesia de Casal de Cambra

Casal de Cambra, Mais e Melhor

Recuando no tempo, recordo o início de Casal de Cambra, um bairro clandestino considerado o maior da Europa, em que a sua população é tida como os povoadores desta localidade com 2,4 Km2, isto porque desde a década dos anos 60 foram adquiridas parcelas de terrenos com o intuito de construir as suas casas, com uma enorme desvantagem: construir clandestino, sem nenhumas condições de saneamento básico, equipamentos e transportes. No entanto, a grande dedicação destes obreiros tornou-se realidade anos mais tarde, com o empenho da Câmara de Sintra que impulsionou todo o processo do Plano Geral de Urbanização. A partir da sua aprovação, as obras de saneamento têm o seu começo e, apesar de grandes sacrifícios passados, nunca desistimos para superar todas as adversidades encontradas e cada vez mais o objectivo foi proporcionar melhores condições de vida às nossas famílias. Acompanhei todos estes passos, uma vez que também o meu pai pautou este percurso, escolhendo Casal de Cambra como sendo a nossa Terra Nata. Aqui resido há mais de 45 anos e o sentido de união, pertença e inclusão social são sem dúvida a grande diferença que esta freguesia tem comparativamente com outras, pois as conquistas foram muitas para dotar de condições esta vila.

A nível associativo é indiscutível a luta que as instituições têm nas áreas de acção social, cultura, desporto e lazer para promoverem o bem-estar dos nossos fregueses, nas diversas faixas etárias. Desempenhei cargos nas instituições, tendo contribuído em tudo o que me foi solicitado. Hoje a realidade é outra, acrescida de maior responsabilidade no cumprimento do dever para com os que me elegeram e confiaram na minha equipa. No final deste segundo mandato, o balanço é positivo, tendo em conta o alcançado em diversas áreas, onde se verificaram melhorias consideráveis, tais como na acção social, nos espaços verdes, no desporto, na cultura, e, com maior destaque, no urbanismo, registando os avanços notórios de Casal de Cambra neste campo enquanto maior AUGI do concelho. Os nossos objectivos ainda não foram todos alcançados, pois precisamos de mais equipamentos: uns recuperados, outros construídos, tal como é o caso do cemitério, do lar para a 3.ª idade e da piscina, com intuito de oferecer recursos àqueles que escolheram Casal de Cambra para viver, desejando não ter que passar o resto dos seus dias noutro local, e que gostariam, quando o final chegar, ser aqui sepultados. Somos um povo lutador, embora haja dias e alturas em que o sentimento de desânimo é grande, porque não temos na mão o poder de decisão para obras de tão elevado custo. Apesar disso, iremos pressionar até onde for possível para concretizar os sonhos daqueles que são sem dúvida a maior riqueza da freguesia: “O nosso capital humano”. Bem-haja pela confiança e por todo o apoio. Fernanda Santos, presidente da Junta de Freguesia de Casal de Cambra

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Maçã reineta, um produto da nossa terra

Festival promove fruto típico do litoral sintrense Fotos JCS

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

Uma embalagem própria, que identifica a maçã reineta do litoral sintrense e inclui o logótipo ‘Sintra, produto da nossa terra’, foi a grande novidade da quarta edição do festival que promoveu este fruto típico, que decorreu na colectividade de Fontanelas e Gouveia (São João das Lampas). Ao longo de três dias, sábado e domingo e o feriado de 1 de Novembro, a maçã foi

Rei (neta) em Fontanelas, em mais uma edição, pelo quarto ano consecutivo, de um festival que pretende divulgar este fruto típico do litoral sintrense e contribuir para a sua comercialização. Este ano, a abertura do certame, que contou com a participação de 16 produtores, teve honras da presença do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, a con-

“Uma mais-valia” Durante a abertura do festival, foi formalizado um protocolo, entre a Câmara de Sintra e a Cooperativa Agrícola de Sintra (CAS), que já deu frutos: a atribuição de um subsídio de quatro mil euros para a aquisição de dez mil caixas, 6500 para a maçã reineta do litoral sintrense e 3500 para outros produtos agrícolas tradicio-

nais da região. “Produzir é fácil, comercializar, colocar no mercado com mais-valia, é a parte mais difícil”, frisou José Vicente Paulo, líder da CAS, que destacou o benefício da criação da embalagem, com o logótipo ‘Sintra, produto da nossa terra’, que mereceu estreia absoluta em Fontanelas.

vite de um seu antecessor no cargo, Basílio Horta, que exerceu essas funções entre Setembro de 1981 e Junho de 1983, num governo liderado por Francisco Pinto Balsemão e que chegou a integrar Marcelo Rebelo de Sousa. Para o actual presidente da Câmara de Sintra, também “um modesto agricultor” na zona do Cadaval, “quando se protege produtos de qualidade, que fazem parte da “Temos já associações de produtores de mel, de produtos hortícolas, que estão interessados em colocar nas suas embalagens o selo que consta da caixa das maçãs, que liga os produtos ao concelho de Sintra”, salientou o presidente da cooperativa. Esta instituição está, aliás, “a trabalhar com uma empresa com vista a criar uma embalagem para que a maçã reineta possa entrar nas grandes superfícies”, com uma imagem que, para além da

nossa tradição, estamos também a fazer cultura”. Aliás, as raízes são bem antigas e já um geógrafo árabe, em plena Idade Média, escrevia que “Sintra é uma das regiões onde as maçãs são mais abundantes. Esses frutos atingem uma tal espessura que alguns chegam a ter quatro palmos de circunferência”. Nos tempos que correm, a produção não será tão abundante, com as estimativas a apontarem para as 400 toneladas, mas a qualidade continua a ser o principal ingrediente em cima da mesa. Além disso, a par da qualidade da maçã, a aposta passa por evidenciar os benefícios terapêuticos do próprio fruto (“Uma maçã reineta por dia e tenha uma vida mais sadia”) e as suas potencialidades ao nível da doçaria e gastronomia. Também estes aspectos, através de diversos participantes no festival, estiveram presentes no recinto da União Recreativa e Desportiva (URD). Actualmente com o apoio da Câmara de Sintra e da União de Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, a colectividade de Fontanelas e Gouveia meteu, em Novembro de 2013,

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mãos à obra na divulgação e comercialização da maçã, por sugestão dos directores Domingos Chiolas e Luciano Canelas, quase em jeito de brincadeira. Um ano depois juntou apoios autárquicos e a parceria da AGROCOL (Associação de Produtores de Frutos Tradicionais da Região de Colares). “A maçã reineta do litoral sintrense é única, mas ainda é um diamante por lapidar: tem um enorme potencial para a gastronomia”, sublinhou José Alberto Carvalho, presidente da direcção da URD, para quem “são precisos mais apoios para potenciar o produto: deverão ser definidas estratégias e estabelecidos novos incentivos” Para o presidente da direcção da AGROCOL, Costa e Oliveira, a maçã reineta tem “um potencial enorme no campo da transformação, seja ao nível de lingotes, rodelas crocantes, geleias e vinagres”, tendo a produção do ano, estimada em 400 toneladas, sido muito boa, “em qualidade e quantidade”. Em avaliação continua a criação da denominação de origem da maçã reineta, mas o processo está num impasse, em torno da abrangência da candidatura: fruto plantado apenas em chão de areia ou também em chão rijo. À semelhança do que sucede com a singularidade do vinho de Colares, também uma candi-

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datura da plantação em chão de areia, segundo os responsáveis do Ministério da Agricultura, teria melhores condições de sucesso em Bruxelas, nas instâncias europeias. Mas, no caso da maçã, há quem defenda que a região vale pelo seu todo, seja a plantação em chão de areia ou em chão rijo. O ministro da Agricultura expressou a sua satisfação por participar num certame que “promove um nicho específico da agricultura portuguesa que é produzido por pequenos agricultores”. Segundo Capoulas Santos, o actual Governo tem procurado efectuar “uma discriminação positiva da pequena agricultura”. “Os pequenos agricultores foram, sobretudo depois da nossa adesão à União Europeia, os mais esquecidos nos apoios comunitários”, reconheceu o ministro da Agricultura, que está apostado em “corrigir essa injustiça”. Para o efeito, Capoula Santos recordou que a região saloia, onde se insere a zona rural do concelho de Sintra, tem ao seu dispor uma verba na ordem dos seis/sete milhões de euros para pequenos projectos, até um montante de 50 mil euros e uma comparticipação de 50%, cujas candidaturas são avaliadas pela A2S (Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Região Saloia). João Carlos Sebastião

maçã, ostente também a pêra rocha, o pêssego rosa e os morangos. ‘Sintra, produto da nossa terra’ será, assim, como salientou o presidente da Câmara, Basílio Horta, “uma marca que identificará, interna e, espero, externamente, a qualidade dos produtos da região”. “Sintra honra-se da sua maçã reineta, do seu pêssego rosa, do seu vinho de Colares, dos seus morangos”, salientou o autarca. JCS

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