Edição de Sintra 124 do Jornal da Região

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Válido nos Restaurantes

McDonald’s® Fórum Sintra Centro Comercial Fórum Sintra

McDonald’s® Mem Martins Estrada de Sintra Km 14,7

McDonald’s® Mercês

McDonald’s® Oeiras Mar

Pq. Gago Coutinho, Sto. Amaro de Oeiras, Av. Marginal

McDonald’s® Oeiras Parque Centro Comercial Oeiras Parque

McDonald’s® Sintra Retail Park

Est. das Mercês, limites do lugar de Algueirão

Rua Amílcar Antunes, Parque Comercial Sintra Retail Park

McDonald’s® Oeiras-A5

McDonald’s® Tagus Park

Área de Serviço Galp, Auto-Estrada A5

Oferta válida de 19 de Abril a 19 de Julho de 2017, contra entrega deste cupão, nos restaurantes aderentes. Não acumulável com outras promoções ou McMenu® em vigor nos restaurantes.

Est. Nacional 249 km 1,9 próximo Tagus Park

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 19 a 25 de Abril de 2017 Série IV • Edição N.º 124 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Luísa Sobral “Sentimos que acreditam na nossa canção” A compositora do tema ‘Amar Pelos Dois’, que venceu o Festival da Canção 2017, vai substituir o irmão e intérprete da canção, Salvador Sobral, nos primeiros ensaios da Eurovisão, já que aquele só segue para a Ucrânia dois dias antes da sua actuação devido a problemas de saúde.

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Distribuído com o

SINTRA CLASSIFICA PATRIMÓNIO GEOLÓGICO Página 3 O município de Sintra vai avançar com a classificação de seis sítios geológicos como Monumento Natural Regional, com o objectivo de “proteger, valorizar e dar a conhecer” património único. Entre os locais a classificar estão campos e núcleos de lapiás, em Maceira, Granja dos Serrões e Negrais, mas também a jazida das pegadas de dinossáurios da Praia Grande.

CÂMARA ANULA PROCESSO DE AGRAVAMENTO DE IMI Município vai estabelecer “critérios objectivos” de imóveis degradados

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Oferta válida de 19 de Abril a 19 de Julho de 2017, contra entrega deste cupão, nos restaurantes aderentes. Não acumulável com outras promoções ou McMenu® em vigor nos restaurantes.

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19 a 25 de Abril de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Novos radares ainda surpreendem

Aumenta cerco à região de Lisboa Criado em Julho do ano passado, com a instalação de um primeiro radar na auto-estrada que liga Cascais a Lisboa (A5), O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) já está a funcionar em pleno na região da Grande Lisboa. Nas principais vias de acesso à capital estão implantadas mais de 21 estruturas fixas (a juntar às já existentes na cidade e na CRIL), sendo que o sistema prevê uma rotatividade dos equipamentos pelos 50 pontos de medição e controlo de velocidade espalhados pelo país. Ou seja, nem sempre há controlo de velocidade nos locais assinalados, mas por via das dúvidas o melhor é cumprir os limites impostos em cada local para não ser surpreendido por coimas com valor mínimo de 120 euros e subtracção de pontos na carta de condução. Todavia, muitos automobilistas ainda não tomaram consciência do funcionamento pleno do SINCRO. Talvez por que a sinalização nem sempre está colocada de forma visível, “passam frequentemente em transgressão pelos pontos assinalados”, revelou ao JR fonte policial, admitindo que “as primeiras notificações já começaram a chegar a casa dos infractores”, sem contudo precisar números. Confrontada pelo JR, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) também não divulgou o número de autos já emitidos,

mas segundo o Ministério da Administração Interna, “a comunicação da informação dos radares é efectuada através da aplicação Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET), que faz o interface com o Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCoT), para a emissão das notificações aos condutores”. Isto é, após a infracção, a notificação processa-se de modo automático. Numa abordagem a vários condutores nas áreas de serviço da A5 (Oeiras) e do IC19 (Cacém), foi fácil perceber que a maioria ainda desconhece o funcionamento do sistema, muito menos os locais onde estão instalados os equipamentos de controlo de velocidade. “Já ouvi falar que iam instalar radares no IC19, mas ainda não os vi”, confessa José Joaquim, habitual utilizador daquela via, nas suas deslocações da Amadora, onde reside, para o seu local de trabalho, em Sintra. “Nos túneis da CRIL já fui apanhado. Mas aí, apesar da minha distracção, os radares estão bem sinalizados....”, revela o automobilista surpreendido pelo mapa em que lhe mostramos os três radares implantados na via rápida mais movimentada do país: dois no sentido Sintra-Lisboa (no Cacém, ao km 10,250, e na descida de Queluz, km 5,350) e um no sentido contrário, na chamada curva do Palácio de Queluz (km 5,3). “Agora, já vou com mais cuidado”, prometeu José Joaquim.

Outro condutor, Manuel Thomaz, residente em Oeiras, também não sabia da existência dos novos radares no seu concelho, precisamente aquele que mais equipamentos tem prontos a funcionar: sete, em três estradas. “Se calhar já fui multado, mas ainda não recebi nada...”, admite, especialmente porque o radar mais traiçoeiro está instalado na Avenida Marginal (EN6, km 7,85), no sentido Lisboa-Cascais, precisamente na descida para Santo Amaro de Oeiras, onde nunca passa “a menos de 80 km/hora”.

IC19 Sentido Sintra-Lisboa Em direcção a Lisboa, os condutores devem ter especial atenção ao dispositivo instalado logo após a chamada ponte de Paço de Arcos, no Cacém, ao km 10,250 do IC19. Quem circula nas faixas do centro e da esquerda nem sempre se apercebe do sinal que anuncia a localização da caixa com o medidor de velocidade. Ali, o limite de velocidade é de 100 km/h.

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Reduzir acidentes ou caça à multa? Pois é, mas embora descolorado pelo sol e parcialmente encoberto pela vegetação, o sinal que limita a velocidade a 50 km/h faz com que aquele seja um dos principais pontos de infracção de toda a região. “Não faz sentido. Temos semáforos em toda a via e os carros param quando ultrapassam os limites. Ali, é apenas caça à multa”, diz indignado outro automobilista, morador no Estoril, ouvido pelo JR no posto de abastecimento de Santo Amaro. Aliás, no mesmo dia, a PSP realizava em simultâneo uma acção de fiscalização na mesma via, mas em sentido contrário, com um carro descaracterizado estacionado na berma da estrada. “Caíam que nem tordos....” gracejou um popular, que assistiu a toda a operação.

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IC19

Na descida que antecede a curva do Palácio de Queluz (km 5,750), apontada como ‘ponto negro’ de sinistralidade rodoviária, a velocidade máxima é de 80 km/h. No sentido contrário, ao km 5,3, logo a seguir à saída para Queluz, o limite é de 100 km/h.

Em Oeiras, também a EN6-3, que liga a Marginal à CREL e à A5, junto ao Estádio Nacional, tem activo o sistema de controlo de velocidade nos dois sentidos (km 0,950 e 0,730), enquanto na A5 são mais três os equipamentos implantados: Na curva do Estádio (km 7,750) e na descida de Miraflores, após a saída n.º5 (km 4,965), no sentido Cascais-Lisboa; na descida que antecede a saída para o Estádio Nacional (km 6,825), no sentido contrário. Já em Lisboa, na descida da Pimenteira (km 1,1) está o primeiro dos 50 radares instalados em todo o país. Nestes quatro locais, a velocidade máxima é de 120 km/h.

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120 A auto-estrada Cascais-Lisboa (A5) tem quatro estruturas de radar instaladas. Antes da entrada para a CREL, sentido Lisboa-Cascais (km 6,85), logo a seguir ao Estádio (km 7,750), em Miraflores (km 4,965) e na Pimenteira (km 1,1).

O presidente do Automóvel Club de Portugal considera “positivo” o novo sistema de radares, mas defende que os dispositivos devem ser colocados onde há “pontos negros” e “não em locais onde sejam caça à multa”. Para Carlos Barbosa, os radares não devem ser colocados em “auto-estradas, só porque as pessoas passam depressa”, mas sim nas estradas nacionais, onde acontece o maior número de acidentes. São nestes locais que “devem haver bastantes radares, para que as pessoas tenham consciência de que não podem andar em velocidade excessi-

vas nas estradas nacionais”, defendeu. Sobre as vantagens do novo sistema, Carlos Barbosa apontou que “vai trazer, pelo menos, mais prevenção e mais consciência aos condutores, que efectivamente não podem abusar da velocidade permitida por lei”. O presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), José Miguel Trigoso, também considera positivo o novo sistema, afirmando que “é um primeiro passo” para controlar a velocidade nas estradas e prevenir acidentes. Paulo Parracho


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“Proteger, valorizar e dar a conhecer”

Fotos JCS

JORNAL DA REGIÃO

Câmara propõe classificação de seis sítios geológicos como Monumento Natural Regional O município quer classificar um conjunto de seis sítios geológicos como Monumento Natural Regional. O património em causa abrange a jazida das pegadas de dinossáurios da Praia Grande, assim como cinco campos e núcleos de lapiás em Maceira, Granja dos Serrões e Negrais. “Proteger, valorizar e dar a conhecer” são os principais objectivos da classificação proposta para seis sítios geológicos do concelho, na categoria de Monumento Natural Regional, que foi aprovado, por unanimidade, na última reunião camarária. Os sítios geológicos a classificar são, com excepção da jazida de dinossáurios da Praia Grande (Colares), no território da União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar: o campo de lapiás da Granja dos Serrões; campo de lapiás de Negrais, núcleo de Lapiás da Segueteira; mega-lapiás da Pedra da Figueira; e lapiás zoomórficos de Negrais. A proposta, que vai entrar em discussão pública pelo prazo de 30 dias, foi apresentada ao executivo municipal pelo vice-presidente Rui Pereira, responsável pelo pelouro da Cultura. O autarca destaca que o concelho ostenta “um conjunto notável de património natural que possui elevadíssimo interesse científico, assinalável singularidade paisagística e valor estético que importa proteger, valorizar e dar a conhecer”.

Para a Câmara Municipal de Sintra, segundo a proposta agora aprovada, “os campos e núcleos de lapiás conservam importantes associações vegetais, relíquias preservadas do primitivo coberto mediterrânico, que constituem habitats para a fauna regional” e assumem significativa relevância, com especial vocação para “a realização de investigação científica transdisciplinar e valorização patrimonial com fins pedagógicos, didácticos e de fruição pública”. Apenas os campos de lapiás da Granja dos Serrões e de Negrais estão protegidos pela legislação, como sítios classificados desde 1991, mas a sua reclassificação na categoria de Monumento Natural, previsto no Decreto-Lei n.º 142/2008 de 24 de Julho, acabou por não suceder. Um processo de reclassificação, promovido em 2010 pelo então Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, não chegou à sua conclusão.

JORNAL DA REGIÃO

No centro de Maceira, situa-se um dos sítios geológicos a classificar: o da Pedra da Figueira

Para além dos sítios da Granja dos Serrões e de Negrais, os lapiás inserem-se mesmo em pleno tecido urbano, como acontece em Negrais, junto à Rua da Fonte Quente e na Rua das Barruncheiras, cujas formas lembram animais petrificados. Também em Maceira, destaca-se o mega-lapiás da Pedra da Figueira, sobre o qual cresceu uma figueira, “cujas raízes estão entranhadas na própria rocha calcária”, assumindo um interessante valor estético. Ainda na povoação de Maceira, o núcleo da Segueteira, situado junto à Ribeira do Mourão e adjacente à fonte com o mesmo nome, datada do século XVIII, apresenta um significativo interesse científico e paisagístico. A intenção municipal passa, ainda, por classificar as Cascatas da Ribeira de Mourão, entre Maceira e Anços, com a proposta a ser submetida em posterior ocasião por necessitar de fundamentação que exige colaborações técnicas especializadas nas áreas da botânica e da geologia.

Jazida da Praia Grande A proposta de classificação como Monumento Natural Regional vai contemplar a jazida de pegadas de dinossáurios da Praia Grande, “que constitui um eloquente testemunho da presença de dinossáurios – saurópodes, ornitópedes e terópodes – neste local há cerca de 120 milhões de anos”. Descoberta em 1981, localizada na arriba sul da principal praia de Colares, “esta jazida possui uma importância científica excepcional, notável singularidade paisagística e elevado valor estético”, com relevância de cariz regional. A jazida localiza-se à superfície de uma camada de calcário vertical, onde se conservam mais de seis dezenas de pegadas, das quais 51 distribuídas por onze rastos.

Inserida no Parque Natural de Sintra-Cascais e abrangida pela Zona Especial de Protecção da Paisagem Cultural de Sintra, a sua classificação visa, para além da conservação das formações geológicas e respectivos icnofósseis, “promover a investigação científica indispensável ao aprofundar do conhecimento dos valores naturais existentes, numa perspectiva de educação ambiental” e, por outro lado, “valorizar, promover e divulgar os valores geológicos”, através da realização de visitas que integrem as duas jazidas existentes no concelho, a da Praia Grande e a do Pego Longo, esta já classificada como Monumento Natural, desde 1997, e que aguarda a construção de um centro de interpretação.

João Carlos Sebastião

cada vez mais líder

60.000 exemplares distribuídos em Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora cerca de

600.000 visitas no site do Jornal da Região todos os meses

25.000 assinaturas leitores que recebem as edições em formato digital

Ao Sábado distribuído com o

O grande objectivo do município é aumentar o nível de protecção dos sítios geológicos, porque, como justifica a proposta subscrita por Rui Pereira e emanada da técnica Teresa Simões (Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas), “os lapiás são valores naturais e patrimoniais que ocorrem em áreas sujeitas a diferentes formas de degradação, designadamente resultantes de actividades humanas”. Os campos e núcleos de lapiás do concelho de Sintra “constituem testemunhos da história geológica da Terra e documentam uma relação entre a atmosfera, a litosfera e a biosfera”, que geraram espaços com “importância científica excepcional, notável singularidade paisagística e elevado valor estético”. As áreas dos lapiás são, ainda, envolvidas por estações arqueológicas que dão conta de ocupação humana durante a Pré-História (5.º a 3.º Milénio a.C) e na época romana.

Novos conteúdos regionais e generalistas, aliados à estreia de colunas de opinião, reforçam a posição do Jornal da Região como o meio mais lido da Grande Lisboa. O acesso a toda a informação editorial e publicitária agora mais facilitado com modernas plataformas de navegação. A Região, Portugal e o Mundo cada vez mais perto de si.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES CONCERTO DOS EDNA EM SINTRA

INOVAR EM CASAL DE CAMBRA

A União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão volta a apoiar o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, em parceria com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Sintra Oriental. Entre as diversas iniciativas agendadas, destaque para o workshop ‘De mãos dadas na protecção’, a decorrer no próximo 21 de Abril (sexta-feira), pelas 14h30, no Centro Lúdico de Massamá. Este workshop vai abordar temas relacionados com o papel das instituições de primeira linha na prevenção e análise de indicadores de perigo e risco, tendo como destinatários, técnicos com intervenção na área psicossocial, nomeadamente com famílias multiproblemáticas, crianças e jovens em contextos de crise.

O Salão Paroquial da Igreja de São Miguel vai receber, no próximo dia 22 de Abril (sábado), a partir das 21h30, um concerto dos Edna, que tem como objectivo a angariação de fundos para fins solidários. Uma iniciativa promovida pelo ‘Gota a Gota’, uma associação de voluntários de acção social integrado na Unidade Pastoral de Sintra (UPS). O objectivo deste grupo é contribuir para a solução de ‘casos’ e problemas sociais que envolvam crianças no âmbito da UPS, quando necessário em cooperação com outras entidades, podendo ainda participar em iniciativas de desenvolvimento local. O preço de acesso ao espectáculo é de cinco ‘gotas’ e um pacote de leite.

O projecto Inovar ‘3E’ - E6G, que promove a inclusão social pelas tecnologias, abriu as suas portas à comunidade de Casal de Cambra. Todo o planeamento da actividade foi realizado com as crianças e jovens que frequentam o projecto. Novas tecnologias, drones, robótica, desenho digital e impressão 3D, workshops de empreendedorismo artístico e jogos tradicionais animaram o evento que contou com representantes da Junta de Casal de Cambra, da Câmara de Sintra e do Programa Escolhas. O projecto tem como objectivo promover a inclusão, o sucesso escolar e o desenvolvimento de actividades e práticas educativas e formativas inovadoras, numa estreita ligação da escola às empresas.

Câmara anula agravamento de IMI Majoração de taxa de 30% para imóveis degradados

A Câmara de Sintra vai anular o processo de agravamento de 30% na taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) aplicada sobre edifícios degradados, na sequência de uma série de reclamações, e pretende definir “critérios objectivos” em relação à classificação como imóveis degradados. Em comunicado, a autarquia explica que “perante os casos vindos a público, onde aparentemente os critérios utilizados não foram devidamente ponderados”, o presidente da Câmara Municipal, Basílio Horta (PS), decidiu anular o processo que agravou em 30 por cento a taxa de IMI aos imóveis classificados como degradados e informar a Autoridade Tributária da decisão. Basílio Horta decidiu ainda “realizar um inquérito à forma como todo o processo decorreu no seio da comissão de avaliação”. Em declarações à TSF, na sequência da reclamação de um munícipe que não compreendia o critério para o respectivo imóvel ser classificado como degradado, o edil explicou

Foto de arquivo

ACTUALIDADE

WORKSHOP EM MONTE ABRAÃO

Cãmara vai definir “critérios objectivos” para classificar os imóveis degradados

que teve conhecimento “de vários casos, de avaliações mal feitas, algumas até grosseiramente feitas”. Perante esta situação, o autarca refere que “não podia manter” a situação como estava. “Não podíamos consentir que os

nossos munícipes estivessem a pagar mais IMI em situações que não eram devidas”, explicou. Este ano, segundo o comunicado da autarquia, a majoração da taxa de IMI foi aplicada a 9.300 imóveis e esse processo

será anulado. “Decidi anular todos os casos de 2017. Os munícipes vão receber o que pagaram a mais”, frisou o edil, dando conta que será “como se cada munícipe tivesse reclamado e a sua reclamação fosse aceite”.

Basílio Horta determinou a realização de um inquérito interno para “explicar as razões porque houve este tipo de erros de aplicação da majoração de IMI”. “A lei tem de ser cumprida, não é como aconteceu na Câmara entre 2004 e 2012, que não se cumpriu a lei, mas uma coisa é não cumprir a lei e outra é cumpri-la mal”, acrescentou o autarca. O presidente da Câmara reconhece, no entanto, a necessidade de serem definidos “critérios objectivos” que clarifiquem a classificação como imóveis degradados e que “considerem a realidade e contexto do município de Sintra”. “Um prédio degradado é aquele que oferece problemas sérios de salubridade ou que, mesmo habitado, não tem condições de habitabilidade”, acentua o autarca, que reforça: “Não é degradado um prédio que não tem tinta numa parte da fachada ou está mal pintado, porque senão Lisboa, por exemplo, estava com dois/terços dos prédios degradados, ou mesmo Sintra em muitos sítios”. .

A anulação do processo foi motivo de congratulação do Movimento ‘Sintrenses com Marco Almeida’ (SCMA), que, em comunicado, evocaram que levantaram o assunto na reunião camarária do dia 11 de Abril. Para os eleitos de SCMA, “o recuo” do presidente da Câmara de Sintra deveu-se à “pressão da comunicação social” que “fragilizou aquilo que o Presidente considerava sustentado pelo rigor e justeza”. Segundo este movimento, os munícipes visados pelo agravamento da taxa de IMI deviam ter sido “notificados pela Câmara” da inclusão na lista de imóveis degradados, por “a metodologia seguida não ser susceptível de garantir que os visados tomem conhecimento atempado desse facto e, na prática, não lhes sobrar alternativa senão contestar mas depois de cumprido o pagamento”. Este movimento questiona ainda “os motivos para a evidência de um descomunal crescimento no número de fogos abrangidos pela majoração do IMI“. Entretanto, também o Bloco de Esquerda emitiu um comunicado a questionar “a legalidade duvidosa” da decisão do presidente da Câmara, “sem qualquer decisão da Câmara ou da Assembleia Municipal”, consagrando “uma borla fiscal para todo um território, o que ilude a lei em vigor”. JCS

Caixa Geral de Depósitos vai ter serviço móvel de atendimento nas zonas rurais A Caixa Geral de Depósitos (CGD) pediu autorização ao Banco de Portugal para ter um serviço móvel de balcões, com carrinhas que vão a zonas rurais e com populações envelhecidas para prestar serviços bancários, nas localidades em que encerrarem agências, como está previsto no caso das instalações situadas na freguesia de Colares.

A informação foi dada pelo presidente do banco público, Paulo Macedo, durante uma audição na comissão de orçamento e finanças da Assembleia da República, em que mostrou mesmo uma foto daquilo que poderá ser a carrinha com que a CGD irá prestar serviços em zonas mais rurais, nomeadamente naquelas em que o fecho previsto de

agências do banco deixe sem acesso a serviços populações mais idosas e sem facilidade em usar serviços bancários pela Internet ou mesmo por telefone. O gestor disse, contudo, que o banco ainda está a ponderar como poderá prestar este serviço móvel, uma vez que se essa carrinha tiver uma caixa Multibanco terá provavelmen-

te de ter acompanhamento por uma empresa de segurança devido ao transporte de dinheiro. Contudo, afirmou, este tipo de serviço já existe no Reino Unido e com “sucesso”. A CGD tem previsto encerrar 61 agências, sendo 18 na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas e 13 na zona centro, se-

gundo a lista revista divulgada em Março após os protestos do poder político local. Os 18 locais da Grande Lisboa na lista para fechar são: Quinta das Conchas (Lisboa), Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa, Cascais Avenida, Colares (Sintra), Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Universidade Nova de Lisboa,

Palácio da Justiça (Lisboa), Fontes Pereira de Melo (Lisboa), Torres Vedras Sul, Sobreiro Curvo (Torres Vedras), Abrigada (Alenquer), Merceana (Alenquer), Brandoa (Amadora), Pólo da Ajuda (Lisboa), Taguspark (Oeiras), Caneças (Odivelas), Colinas do Cruzeiro (Odivelas) e 5 de Outubro (Lisboa - esta agência já encerrada).


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19 a 25 de Abril de 2017

Exposição contra o machismo

por Maria João Ribeiro

Mostra assinala 1.º aniversário do NewsMuseum

O NewsMuseum, o Museu das Notícias em Sintra, inaugura a 25 de Abril, data que assinala o seu primeiro aniversário, a exposição temporária ‘Macho Media’, uma experiência multimédia interactiva em torno dos principais marcos e episódios mediáticos da luta contra o machismo e a emancipação feminina. Para a inauguração da exposição, que terá lugar pelas

15h30, foi convidado um leque de personalidades femininas com relevância em várias áreas da vida pública nacional. A ocasião servirá também para homenagear Manuela de Azevedo, a primeira jornalista a obter a carteira profissional em Portugal. Alguns dos principais conteúdos da exposição vão ser apresentados num filme exposto em 200.º, numa espécie de tablet gigante que

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13 Maio – Milagre anunciado?

reveste as paredes do Lounge do museu. Pelas restantes salas, o visitante é desafiado a interagir e confrontado com dados e perguntas que desafiam estereótipos, avaliando, até, o seu grau de machismo. “Poucas pessoas saberão que Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar em Portugal, em 1911, mas que foram precisos mais 63 anos para o voto se tornar universal, precisamente a partir de 25 de Abril de 1974. Pela lente dos media, o NewsMuseum passa em revista os marcos desta luta centenária, de forma totalmente inesperada e inovadora”, resume Rodrigo Moita de Deus, director do NewsMuseum. A exposição foi desenvolvida em parceria com a plataforma feminista Capazes e estará patente até ao final do ano.

Portugal prepara-se com entusiasmo para o próximo dia 13 de Maio! Confere-se a meteorologia, ainda imprevisível, dada a distância temporal. Há merchandising por produzir e outro já pronto a distribuir. Por todo o lado fazem-se pedidos e rezas. Em cada esquina lançam-se apostas. O dia tão aguardado dá já fortes dores de cabeça às autoridades e a segurança do evento está a ser delineada ao milímetro. Temem-se ataques. Definem-se limites e áreas de actuação. Espera-se um milagre! Nenhum pormenor pode escapar para garantir todas as condições à actuação do Salvador. Não, não nos referimos à “visita relâmpago” do Papa às comemorações do centenário das aparições de Fátima, mas sim da “participação trovão” de Salvador Sobral

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INICIATIVAS

JORNAL DA REGIÃO

no Festival da Eurovisão da Canção. O rapaz do vestuário descuidado e do cabelo desgrenhado é o mesmo da voz doce e da interpretação mais sentida que o Festival da Canção já escutou. Enquanto a sua música mexe com os nossos corações, Salvador, porém, luta com o seu e está na lista de espera para um transplante cardíaco. Enquanto escrevo, sabemos que o cantor não vai participar nos ensaios técnicos para o festival devido aos seus problemas cardíacos e será substituído pela irmã, a cantora Luísa Sobral, até ao início dos ensaios gerais. Alheio aos conflitos que opõem Kiev à Rússia e à própria organização do festival, Salvador vai somando vitórias e é o primeiro português a chegar ao top 5 das músicas preferidas e candidatas à vitória da Eurovisão - e o único, até hoje, a obter pontos nas votações das Organizações Gerais de Amantes da Eurovisão! Apesar do cantor referir que não é par-

ticularmente fã deste festival, tampouco das músicas suas adversárias, e de revelar que a sua actuação será muito simples – sem bailarinos e coreografias –, é quase certo que Salvador passará a semifinal do dia 9 de Maio. Quem sabe no próximo dia 13 de Maio, o dia da final, Portugal não vê ser revelado um já muito aguardado segredo e desfruta da aparição de ver Salvador no pódio do Festival da Eurovisão, sem qualquer “Oração” – a pior participação de sempre de Portugal na Eurovisão, cantada por António Calvário que não obteve um único ponto! Até lá, e porque o batimento cardíaco parece compassar o destino das boas participações portuguesas, contamos que o Salvador consiga mais do que o sexto e, até hoje, melhor lugar alcançado por Portugal com “o meu coração não tem cor” de Lúcia Moniz, em 1996, e faça o seu coração “amar pelos dois”: por ele e por nós! Força Salvador!


19 a 25 de Abril de 2017

O Canto de Hécate... por Ana Anes

A culpa é dos planetas Retrógados

Anda muita gente aflita, porque temos nesta altura, uns planetas retrógrados a mexerem com o nosso sistema. Quando alguma coisa está retrógrada, não quer dizer que a vida vá andar para trás. No Sir! Pode ser que reencontremos bens perdidos e pessoas que não víamos há muito tempo, reavaliemos situações, seja altura de fazer re-booth de situações e projectos que estavam parados. Já eu, renovo todo o meu stock de makeup de matte para os bronzers para ficar mais brilhante do que a Bond Girl que morreu pintada de ouro em cima da cama no Goldfinger. E como não posso dançar, ouço música. E como arranjo sempre espaço para agradecer a alguém nesta coluna (agora que sou bem comportada), desta vez, a grande vénia vai para o John Mayer que é um dos maiores poetas da nossa geração com umas mãos que fazem o que só ele sabe fazer: umas belissímas jam sessions. O JM lançou o álbum do ano que é uma autêntica carta de Amor, “The Search For Everything”, e canta, também, ao vivo a minha música preferida “Slow dancing in a burning Room”, que é uma ode à Paixão, ao

Desejo e ao Amor, e - por favor, ouçam - mas ouçam com alguém de quem gostem mesmo. Se há coisa que aprendi, é que há músicas que foram escritas para serem dançadas ou ouvidas com a tal pessoa. Já num registo mais pragmático, quero agradecer ao meu dentista. Obrigada. Agora, para além de uma dor de pé tenho uma dor de dentes, resultado de uma destartarização que faço sempre antes do meu aniversário. Tenho para mim que os dentistas são como as Finanças. Vamos lá com a melhor das boas intenções e descobrem sempre alguma coisa sobre o nosso passado e é sempre urgente. A mim, calhou-me uma desvitalização. Chapeau, também, para os Táxis de Cascais. Gosto muito que as senhoras telefonistas já saibam que eu precise do carro à porta e me perguntem se estou melhor. Estou. Mas a resposta é sempre a mesma: “ainda demora dois meses”. E depois, ouvir histórias, como a de uma velhinha de 80 anos que convidou um taxista para ir até casa com ele “apanhar ar, enquanto estava de cuecas e soutien no sofá”, perante o choque do rapaz, isto sim, vale a pena ouvir. Para já, eu acho que os homens não sejam tão púdicos assim (mas fiz-me de parva) e tenho cá para mim que a dita sénior andava a ouvir as guitarradas do John Mayer para justificar estes calores. Já eu, sei que os tenho quando o ouço. Mas ainda assim, não convido taxistas para minha casa. Talvez aos 90, quando for uma velhinha frisky e gostar de ouvir umas boas guitarradas na casa de repouso.

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VER & OUVIR

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Miguel Araújo em concerto em Sintra

Com o terceiro álbum de originais previsto para o final deste mês, Miguel Araújo apresenta neste espectáculo alguns temas do novo disco mas também os sucessos já conhecidos do público. Considerado um dos artistas mais completos da sua geração, o compositor, letrista, cantor e músico detém já uma eclética e multifacetada carreira.

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio. Dia 21 de Abril, pelas 22h00

‘Stand up comedy’ com Herman José Aquele que é considerado por muitos o melhor humorista contemporâneo português, vem até Algés para arrancar muitas gargalhadas, como tem feito ao longo de mais de 40 anos de carreira. Um artista intemporal que cativou gerações e liderou programas que ficaram, irremediavelmente, na história do humor. Mercado de Algés. Dia 20 de Abril, a partir das 21h30.

JORNAL DA REGIÃO

Nilton apresenta-se na Amadora

‘Tem horas certas?’ é o nome do espectáculo que Nilton traz à Amadora. Conheça as dúvidas que Nilton coloca em quase duas horas de puro entretenimento, quando, entretanto, pelo meio aparece o Alcides, um dos muitos personagens que o comediante traz para o palco.

Cineteatro D. João V (Damaia). Dia 22 de Abril, a partir das 21h30.

Cascais comemora 25 de Abril As comemorações do 43.º aniversário do 25 de Abril contam com a presença de seis bandas filarmónicas do concelho e com a participação de alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais, bem como de outros

actores convidados, para representações relativas à data em comemoração. Baía de Cascais. Dia 25 de Abril, das 15h00 às 16h30.

Comédia de ‘Miguel 7 Estacas’ no Casino Estoril

‘D. Quixote de La Mancha’ regressa aos palcos

Na comemoração dos 400 anos da publicação da obra de Miguel Cervantes, Armando Caldas, do Intervalo Grupo de Teatro, baseou-se na versão de Orson Welles para trazer a cena a famosa história. A peça, que esteve em cena cerca de um ano, vai

voltar a ganhar vida com esta temporada de actuações. Auditório Municipal Lourdes Norberto (Linda-a-Velha). Em cena desde dia 21 de Abril até ao mês de Junho, às sextas e sábados, pelas 21h30, e aos domingos (em Abril e Maio), às 16h00.

Sugestões JR CINEMA

Velocidade Furiosa 8

Com a presença da actriz Charlize Theron, o filme marca o regresso de um enorme sucesso de bilheteira. A força de elite vai atravessar o mundo para impedir que um anarquista lance o caos, trazendo de volta a casa o homem que os tornou numa família.

LIVRO

Enquanto continua a enviar formulários para a Segurança Social, na tentativa de conseguir a pré-reforma, Miguel 7 Estacas traz a palco os seus icónicos personagens, criados

‘A Comida dos Miúdos Cá de Casa’, de Ágata Roquette

Mãe de dois rapazes, com sete e cinco anos, a nutricionista partilha neste manual conselhos e dicas simples e práticas para melhorar a alimentação das crianças, entre alimentos que devem ser consumidos ou evitados, e as necessidades nutricionais aquando da prática de desporto.

MÙSICA

ao longo de mais de 25 anos de carreira. Um espetáculo conduzido por Carlos Vidal. Auditório do Casino Estoril, de 21 a 24 de Abril, às 22h00.

‘Vintage’, Ala dos Namorados

O cancioneiro pop português de meados do século XX, que inclui músicas como ‘Olhos Castanhos’, ‘Ele e Ela’, ou ‘Cartas de Amor’, são trazidas para o universo musical da Ala dos Namorados. O disco inclui ainda quatro temas originais dentro desta harmonia vintage.


NA BERRA

“Escrevi a canção para o meu irmão”

‘Amar Pelos Dois’ é a música que saiu vitoriosa do Festival da Canção 2017, a 5 de Março. Mas desde que foi dada a conhecer ao público, na primeira semi-final, tornou-se amada por todos os portugueses, e não só, já que se encontra em quarto lugar entre as favoritas à vitória europeia, num total de 42 canções. “Quando a escrevi a letra, sinceramente, não esperava chegar tão longe, porque não representa a típica música de festival. Quando chegámos à semi-final é que comecei a perceber que o tema se tinha tornado num pseudo-fenómeno e achei que talvez tivéssemos hipóteses. Chegámos ao ponto dos próprios colegas que concorreram connosco dizerem que tinham votado em nós”, revela Luísa

Sobral, que compôs ‘Amar Pelos Dois’ a pensar especificamente na voz do irmão, o cantor Salvador Sobral, já que queria dar a conhecer o talento e o trabalho daquele, que na sua opinião, ainda não tinha tido a repercussão merecida. A simplicidade da letra e da melodia, a voz “incrível” de Salvador Sobral e o sentimento colocado na interpretação, têm sido apontadas como as características que tornaram o tema num fenómeno de popularidade, de forma praticamente consensual: “O meu irmão tem uma voz que toca o coração das pessoas. Tenho muito orgulho na canção que escrevi e na maneira como ele a canta”, afirma. O balanço que Luísa faz da participação é, inevitavelmente, positivo, para a carreira de ambos, embora

Luísa e Salvador Sobral rumam à Eurovisão no início de Maio

seja muito mais evidente na situação do Salvador, que deu um ‘salto’ a nível profissional: “No meu caso, o festival lembrou que também sou compositora e que adoro escrever para outras pessoas”, frisa Luísa Sobral. Com a final da Eurovisão em Kiev, na Ucrânia, a aproximar-se – com a primeira semi-final a acontecer a 9 de Maio e a grande final a 13 –, Luísa Sobral vai substituir o irmão nos primeiros ensaios, já que aquele só viaja dois dias antes de actuar devido aos seus problemas de saúde: “Ele vai estar presente nos ensaios essenciais, nos técnicos farei eu o ‘boneco’”. Apesar das expectativas, a cantora desvaloriza a pressão, referindo que ambos estão muito felizes pois sentem “que as pessoas acreditam nesta canção”.

Com o mais recente álbum ‘Luísa’, lançado em Novembro de 2016, Luísa Sobral encontra-se em concertos por Portugal e inicia a tournée no estrangeiro mais para o último trimestre deste ano. A cantora foi ainda mãe há dez meses.

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Organização/Secretariado


19 a 25 de Abril de 2017

INICIATIVAS

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Sintra recebe arte do improviso

6.º Espontâneo tem lugar de 20 a 23 de Abril Não tem espaço na sua casa ou empresa?

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Acesso 24h por dia

Mobília Arquivo Bicicletas Mercadorias

Particulares e empresas

Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Brasil, Colômbia e Estados Unidos são os principais países representados nesta sexta edição do Espontâneo.

Espaço 1

Espaço 4

Espaço 2

Espaço 5

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Espaço 3

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O Festival Internacional de Teatro de Improviso está de regresso a Sintra, mais precisamente ao Centro Cultural Olga Cadaval, com quatro dias preenchidos com o que de melhor se faz na arte de improvisação teatral a nível nacional e internacional. Nascido em 2012, este é o único festival no nosso país dedicado exclusivamente ao improviso teatral e oferece espectáculos únicos com estreias absolutas, ‘workshops’ e inúmeros momentos de comédia improvisada. O Espontâneo tem vindo a afirmar-se cada vez mais neste meio ao trazer convidados de topo: “Já tivemos improvisadores de dezenas de países e temos vindo a alargar muito o espectro de artistas e este ano destaca-se, sobretudo, a qualidade dos convidados”, revela Marco Graça, do grupo organizador ‘Os Improváveis’. Entre os improvisadores internacionais convidados destacam-se Susan Messing, lendária norte-americana, e Gustavo Miranda (Colômbia) e André Giraldo (Brasil), do elenco do famoso espectáculo ‘Portátil’, do grupo de comédia brasileiro ‘Porta dos Fundos’, que actuam nos dias 21 e 22 de Abril, respectivamente, pelas 22h30. “A Susan Messing é uma lenda nesta área e é professora nas escolas que criaram a improvisação teatral. Ela vem à

Europa de propósito para o ‘Espontâneo’ e vai apresentar o espectáculo ‘Messing With a Friend’, que está sempre esgotado nos Estados Unidos. O Gustavo Miranda e o André Giraldo, juntamente com o também brasileiro César Gouvea – director de uma das maiores companhias de improvisação do Brasil –, apresentam ‘Passageiro’, uma peça estreada há 10 anos e que agora é feita em exclusivo para o festival. É uma apresentação mais poética e ligada ao ‘clown’”, explica Marco Graça. O primeiro dia do festival – a 20 de Abril – conta com a actuação de Maria Peters e Rhiannon Vivian, duas improvisadoras inglesas que chegam com ‘Warm Leggers’, um musical inspirado nas sonoridades dos anos 80. O francês Franck Buzz encerra o ‘Espontâneo 2017’ com ‘Improlight Box’, um espectáculo “completamente fora da caixa” que usa a projecção de vídeo e luzes cénicas como inspiração para os improvisadores, que vão ser todos os convidados: “Aqui há menos lugar à palavra e mais ao físico. Visualmente é um ‘show’ lindíssimo”, desvenda o organizador do festival. Para aproveitar a presença dos artistas convidados, vão ser apresentados ‘ensembles’ com o elenco internacional, que antecedem os espectáculos principais no sábado e no domingo: “Um deles só vamos saber como vai ser no próprio dia, porque convidámos o espanhol Javier Pastor, que é um génio a conceber formatos e

conceitos para o mundo da improvisação. Noutro, vamos fazer uma exibição ambientada na obra ‘Os Miseráveis’, para a qual vamos usar figurinos de época para transportar o público mais rapidamente para aquele ambiente”. Durante as manhãs e tardes do festival decorrem workshops de improvisação teatral, liderados pelos artistas presentes, com o objectivo de consolidar as técnicas neste domínio. O ‘Espontâneo 2017’ é um festival dirigido a toda a família, interactivo, vivo e imaginativo que expõe uma arte teatral que vai ganhar hábito e que mostra o que de melhor já se faz em Portugal e no estrangeiro: “Há quem associe a improvisação só à comédia, mas esta é uma arte muito mais abrangente e nós vamos demonstrar isso mesmo, com uma oferta muito variada. A improvisação em Portugal ainda é um recém nascido e, por isso, queremos convidar o público a descobrir um mundo desconhecido, pois é com esse espírito que temos o astronauta como mascote e símbolo do festival. Garanto que vão ser espectáculos fenomenais”, realça Marco Graça, destacando ainda uma curiosidade: “É engraçado quando as pessoas dão a entender que há guiões ou cenas combinadas... isso significa que há uma linguagem técnica tão forte que permite improvisar uma peça teatral de raiz ao ponto de parecer que é ensaiado, e é o que acontece aqui”. O Espontâneo é uma co-produção ‘Instantâneos’ e da Câmara Municipal de Sintra.


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MOTORES

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JORNAL DA REGIÃO

Carrinha do ano Design, qualidade de construção e equipamento justificam prémios conquistados pela Volvo V90

Merecedora de vários troféus internacionais, entre os quais o de Carrinha do Ano 2017 em Portugal, a Volvo V90 incorpora tecnologia de ponta e sistemas de assistência ao condutor, igualmente distinguidos. Pegámos na versão D5 AWD Inscription e percebemos a razão de tanto prémio... Basta contemplar a elegância e imponência desta carrinha para a classificar entre os melhores exemplares aqui apresenta-

dos. Faz parte de um programa de renovação da Volvo, a que se junta a berlina S90, tendo por base uma plataforma modúlavel de aço e alumínio também utilizada noutros modelos da marca sueca. Com distância entre-eixos considerável, esta é das maiores carrinhas do segmento premium (4963 mm), o que resulta, já se percebe, num interior com es-

paço para tudo, em especial nos confortáveis lugares traseiros, a que se junta uma bagageira de 560 litros. De resto, muito semelhante ao XC90, o interior roça o sublime, tanto no que toca ao design como na qualidade de materiais e, sobretudo, no nível de equipamento. O tablet invertido colocado ao centro e que serve para controlar quase todas as funções da V90 reforça a espectacularidade do desenho interior. A posição de condução é perfeita, tal como as poltronas dianteiras, onde quase podemos adormecer, sem perigo, em plena condução. O sentido é exagerado, mas serve para explicar que a V90 está muito próxima da condução autónoma. O sistema Pilot Assist eleva ao máximo os

níveis de segurança e previne qualquer desatenção do condutor. Consegue gerir, autonomamente, velocidade, distância para o veículo da frente e manutenção de faixa de rodagem em velocidades até 130 km/h e trava diante de um obstáculo inesperado na via. Acreditem que é um gozo sentir o carro a conduzir-se sem a nossa mão, alertando-nos após vinte segundos de que a brincadeira termina por ali. Quanto a motores, a versão testada pelo JR estava equipada com o D5 2.0, de 235 cv, com caixa auto de oito velocidades. Trata-se de um 4 cilindros, turbodiesel reforçado pelo sistema Power Pulse, que garante resposta para todas as situações. Os modos de condução disponíveis (Eco, Normal, Dynamic e Individual), adequam o funcionamento da caixa, motor, suspensão e direcção à performance pretendida.

Volvo V90 D5 AWD Motor: Turbodiesel, 4 cilindros, 1969 cc Potência: 235 cv/4000 rpm Binário máximo: 480 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 240 km/h Consumo/emissões: 4,9 l/100 km, 129 g/km Preço : 69.819 €

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NEGÓCIOS

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Leroy Merlin abre ‘Atelier do Lar’

A Leroy Merlin Portugal inaugurou, recentemente, o ‘Atelier do Lar’, junto à sua loja de Sintra. Um espaço com mais de três mil metros quadrados, onde o cliente encontra tudo o que precisa para realizar os seus projectos, com seis oficinas distintas. ‘Agora já não tem desculpa para não fazer você mesmo!’. Este é o conceito subjacente ao ‘Atelier do Lar’, um espaço que coloca à disposição dos clientes da Leroy Merlin a possibilidade da realização de determinados tra-

balhos, disponibilizando as ferramentas mais adequadas. Situado na Rua Thilo Krassman n.º2 Fracção D, E, F e G, o ‘Atelier do Lar’, junto à loja de Sintra, o espaço está totalmente equipado, com equipamentos e especialistas, com seis oficinas distintas: Digital, Têxtil, Pintura e Acabamentos, Madeira, Metal e Solda. No mesmo local, pode encontrar ainda uma série de serviços complementares prestados por quatro empresas residentes nas áreas da carpintaria, confecção, estofamento e molduras.

O ‘Atelier do Lar’ está preparado para receber todos os apaixonados da bricolage, sejam amadores ou profissionais, e parte da constatação de que cada vez faz menos sentido adquirir ferramentas quando as vamos utilizar de uma maneira pontual. Para Carlos Malo, director-geral da Leroy Merlin Portugal, “o conceito do ‘Atelier do Lar’ pode ser comparado à primeira ‘Escola de Bricolage’, pois até agora não havia lugar onde aprender os básicos da bricolage”. Segundo este responsável, estamos perante “uma oficina totalmente equipada e com uma equipa de suporte inteiramente dedicada”. Para quem quer saber mais, ou aperfeiçoar técnicas de trabalho, a partir de Maio serão dinamizados workshops relacionados com as máquinas disponíveis no espaço, com o objectivo de ensinar e desenvolver as capacidades dos utilizadores. Restaurar móveis, aprender a soldar, curso de carpintaria e iniciação ao corte-laser são temas a abordar nestas sessões.

Showcooking no Forum Sintra A Worten do Forum Sintra vai ser palco este domingo, dia 23 de Abril, entre as 16h00 e as 19h00, de um showcooking com o Chef Joe Best, denominado ‘Explore o Verdadeiro Sabor’ e promovido pela Hotpoint, marca que pertence ao Grupo Whirlpool.

Com entrada gratuita e sem necessidade de inscrição, esta iniciativa tem por objectivo apresentar a nova gama de encastre Hotpoint desenvolvida com base no estudo europeu ‘Hotpoint – Taste Exploration Survey’ e volta a decorrer no próximo dia 21 de Maio.

O estudo revelou que a preparação de alimentos está associada à procura de prazer e é considerada como uma forma de auto-expressão. Neste, identificou-se a existência de cinco perfis: os gulosos, os tradicionalistas, os experimentalistas, os organizados e os saudáveis.

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Espaço situado junto à loja de Sintra


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REPÓRTER JR

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Projecto Sintra Activa Aceitaria passar um único dia sem comer, beber ou sem dormir? A Actividade Física é também uma necessidade básica de todos os animais e o ser humano não é excepção, é uma premissa indispensável ao bem-estar e a uma vida saudável! Estima-se que em Portugal a prevalência de sedentarismo, ou seja, a falta de actividade física afecte mais de metade da população em geral (64%), sendo ainda mais frequente nas mulheres e com o aumentar da idade. Para combater o sedentarismo existem pequenas alterações no dia-a-dia que podemos pôr em prática como por exemplo, não estar sentado mais de duas horas de seguida, sair na estação de autocarro anterior e andar até ao destino ou usar as escadas em vez dos elevadores.

No entanto, para atingir a plenitude de benefícios para a saúde da actividade física, é necessário a dedicação de 150 minutos por semana, por exemplo 30 minutos de segunda a sexta-feira, com intensidade moderada, o que é facilmente atingido com uma caminhada, em passo acelerado, entre amigos ou família. Sabia que a actividade física é das atitudes com mais abrangência em termos de beneficios para saúde? Ao ser fisicamente activo está, simultaneamente a prevenir a obesidade, a hipertensão arterial, a diabetes, as doenças cardíacas e vasculares como o enfarte agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC), mas também a depressão, a demência e alguns cancros como o cancro da mama e do cólon. Os benefícios são transversais a todas as idades, como por exemplo os jovens

estudante fisicamente activos apresentam melhores resultados académicos, enquanto idosos fisicamente activos têm muito menos quedas. Mesmo em pessoas que já têm doenças diagnosticadas como a hipertensão arterial ou a diabetes, a actividade física é uma peça fundamental do plano terapêutico, melhorando o controlo da doença em si e reduzindo a ocorrência de complicações potencialmente fatais. Neste contexto, a Direcção-Geral da Saúde está a desenvolver uma Estratégia Nacional para a Promoção da Actividade Física, da Saúde e do Bem-Estar até 2025 com o objectivo de aumentar as condições que facilitem e incentivem a prática da actividade física na população. A nível local, também o Agrupamento de Centros de Saúde de Sintra está fortemente em-

penhado neste assunto estando a desenvolver o projecto ‘Sintra Activa-ACES em Movimento’. Este projecto enquadra-se transversalmente, na estratégia preventiva e terapêutica, dos cinco principais problemas de saúde considerados prioritários no Plano Local de Saúde que inclui: diabetes mellitus, doenças cérebro-cardiovasculares, respiratórias, oncológicas e as perturbações depressivas. O projecto ‘Sintra Activa-ACES em Movimento’ tem como objectivo disponibilizar iniciativas concretas de promoção da actividade física numa perspectiva de proximidade, de forma a aumentar a acessibilidade e diminuir as barreiras à prática de actividade física a todos os utentes do concelho de Sintra. No passado dia 6 de Abril, Dia Mundial da Actividade Física, foram já múltiplas e variadas as actividades realizadas, dispersas pelo concelho, algumas com o apoio das autoridades locais: UCC Abraçar Queluz (Yoga do Riso e Aula de Movimento); USF Monte da Lua (Aula de Ginástica); USF Lapiás (Caminhada 5 Km); USF Monte da Luz e UCSP Belas (Actividade Física para utentes e profissionais); UCSP Casal de Cambra (Aula de Pilates); USF Natividade (Caminhada pela Saúde Respiratória). Esperamos ter em breve mais novidades que sirvam os interesses e necessidades dos utentes. Seja activo pela sua Saúde! Sara Madeira Projecto ‘Sintra Activa – ACES em Movimento’

‘Juntos, Construímos Comunidade’ no Pendão Está em curso o concurso de projectos ‘Juntos, Construímos Comunidade”, uma iniciativa promovida pelo Grupo de Moradores Pendão em Movimento (PEM) e Fundação Aga Khan Portugal - Programa K’CIDADE, tendo como parceiros a Câmara Municipal de Sintra, União de Freguesias de Queluz e Belas, Associação ‘Olho Vivo’, Centro Social da Sagrada Família e o prof. Rogério Roque Amaro. Este concurso de projectos é destinado a moradores, grupos ou organizações do Pendão, ou do exterior deste

bairro da freguesia de Queluz/Belas, que pretendam desenvolver uma actividade com impacto na comunidade do Pendão. As candidaturas estão a decorrer até ao próximo dia 15 de Maio, devendo ser concretizada em formulário próprio, seja através do Facebook (Pendão em Movimento - comunidade) ou presencialmente, no espaço PEM, situado na Praceta do Miradouro, Loja 1,2,3, Pendão. Queluz, ou solicitado através do e-mail pendao.em.movimento@ gmail.com.

Para a exploração da ideia, elaboração da candidatura, mobilização de recursos ou outras tarefas que se verifiquem necessárias, existe uma equipa de apoio disponível e composta por elementos do K’CIDADE e PEM e podem ser obtidos esclarecimentos pelo 961414241. Cada projecto pode ser financiado até 1000 euros. Os projectos devem ser actividades que promovam mudança ou benefícios e com potencial de agregar pessoas de diferentes faixas etárias, etnias, origens e zonas do território.

Os promotores e parceiros desta iniciativa, que promete fazer a diferença a favor da comunidade do Pendão, compreendem também o júri que irá realizar uma triagem sobre os projectos a ser votados pela comunidade. Será a comunidade que ditará os resultados finais sobre os projectos a apoiar (não há limite máximo ou mínimo fixado para o número de projectos a apoiar). No dia 9 de Junho, são divulgados os resultados finais, devendo os projectos iniciar a sua implementação no decurso desse mês.

FICHA TÉCNICA: Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Direcção comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@ jornaldaregiao.pt

Médico de Família Deteção precoce dos sintomas AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença que afeta os vasos sanguíneos que irrigam o sistema nervoso central, apresentando-se de forma súbita e manifestando-se por vários sintomas neurológicos consoante a zona afetada. Resulta quer da oclusão do vaso sanguíneo (AVC isquémico, enfarte, trombose ou embolia) quer da rotura do mesmo (AVC hemorrágico, hemorragia ou hematoma). Apesar de todos os esforços, continua a ser a principal causa de morte e de dependência no nosso país. Dentro das causas apontadas temos vários fatores de risco que aumentam a probabilidade da sua ocorrência. A idade é o principal fator de risco não modificável – o envelhecimento aumenta a probabilidade da sua ocorrência e é inevitável. No entanto existem vários fatores de risco que, por serem modificáveis com determinadas atitudes, têm impacto na redução da ocorrência do AVC como a hipertensão arterial, o tabagismo, a diabetes, o sedentarismo e a dieta inadequada. A Via Verde do AVC é uma rede nacional cujo objetivo é “colocar os doentes com AVC” de forma rápida no hospital com o tratamento mais adequado à situação. Dos tratamentos disponíveis para o AVC isquémico o mais eficaz apenas pode ser aplicado até às 4,5 a 6 horas após o último momento em que o doente foi visto bem. Ele diminui a probabilidade de dependência após o AVC e é tanto mais eficaz quanto mais cedo for administrado. Assim se percebe que quanto mais depressa os doentes chegarem ao hospital melhor poderá ser o

seu prognóstico. Apesar de disponível no nosso país há vários anos ainda é acessível a um pequeno número de doentes e isto deve-se à pouca informação da população para os sinais de alerta para o AVC e da falta de sensibilização para encarar estes sintomas como se tratando de uma emergência médica. Diagnosticar um AVC é fácil e poderá alterar o futuro destas pessoas. São definidos 3 sinais de alerta que são os 3 F’s: alteração da FALA, Assimetria da FACE (“Boca ao lado”) e diminuição da FORÇA (de um lado do corpo quer seja membro superior ou inferior). Perante qualquer um destes sintomas o próprio ou qualquer testemunha deverá de imediato ligar o 112 e descrever com precisão o que está a acontecer – é muito importante ter em atenção à hora em que os sintomas se iniciaram. Por exemplo: se um familiar saiu de casa às 10 horas e o doente estava bem, voltou às 11 horas e encontrou o doente com alteração da fala então devemos aceitar como hora de início dos sintomas as 10 horas (que foi a última hora em que foi visto bem) e não as 11 horas (pois as manifestações podem ter tido início às 10:05 horas). Apenas conhecendo esta emergência médica, sabendo a regra dos 3 F’s e ativando o 112 (não recorrendo pelos seus próprios meios ao centro de saúde ou ao hospital mais próximo) poderemos aplicar o tratamento a um maior número de doentes e diminuir a probabilidade de ficarem dependentes. Drª Cátia Carmona Neurologista Hospital de Cascais


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Sintra quer subir mais no ranking

No ranking de ‘Negócios’, Sintra subiu três posições, situando-se, actualmente, na 9.ª posição, com Lisboa e Porto na liderança e Cascais (5.º) e Oeiras (6.º) no top10. No arranque do novo programa da StartUp Sintra, Basílio Horta salientou que, em 2014, “Sintra estava em 17.º lugar e agora estamos em 9.º, o que não é mau, subir oito lugares”. Mas, o edil reconhece que ambiciona mais: “O desafio, nos próximos anos, é ficar nos três primeiros, porque temos condições para isso: gente e território”.

Município ocupa sexta posição

Ranking avalia investimento, turismo e residentes

Sintra está no sexto lugar de um ranking dos municípios que analisa as vertentes dos negócios, turismo e condições de vida, mas ambiciona subir a patamares mais elevados. Promovido pela consultora Bloom Consulting, o ranking é liderado por Lisboa e Porto, seguindo-se Cascais, Braga e Coimbra.

Nesta quarta edição do estudo anual, que avaliou os 308 municípios portugueses, com base em indicadores estatísticos e digitais, Sintra surge no 9.º lugar na área dos ‘Negócios’ (investimento), 12.º em termos de ‘Visitar’ (turismo) e quarto em ‘Viver’ (residentes), o que lhe confere o sexto lugar do top nacional.

Segundo a consultora, em Negócios (Investimento) foi considerada a percentagem de novas empresas em relação ao total do tecido empresarial; em Visitar, foi tida em conta a taxa de ocupação hoteleira e em Viver “foram consideradas não só as taxas de desemprego e de criminalidade, mas também o poder

de compra de cada munícipe, relativamente à media nacional”. “Estes indicadores permitem compreender o clima de negócios, o desempenho hoteleiro, o nível de segurança e ainda as oportunidades oferecidas a novos residentes”, salienta o estudo da Bloom Consulting.

Para o presidente da Câmara de Sintra, o concelho tem algumas vantagens em relação a outros municípios: “Lisboa tem gente, mas não tem território. Oeiras e Cascais tem pouca gente e pouco território”. O autarca considera, assim, que Sintra pode ir mais longe, “porque muito do território não está aproveitado” e “temos muita gente que queremos que olhe para

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Sintra como um sítio bom para trabalhar e viver”. Na categoria de ‘Visitar’, Basílio Horta considera que o 12.º lugar não é motivo para apreensão, “porque já temos muita gente a visitar Sintra”, como os cinco milhões de visitantes que demandaram a vila em 2016 e que se traduziram em 2,6 milhões de visitas nos parques e monumentos geridos pela Parques de Sintra. “Visitar é muito importante, mas a prioridade é nos negócios e em viver”, salientou. “Na categoria de ‘Viver’, estamos muito bem, em 4.º lugar do país, a seguir a Lisboa, Porto e Cascais”, destacou o autarca, que se congratulou com esta posição. “O ‘Viver’ tem muito a ver com o emprego, com as famílias que se sentem bem”, frisou. “Temos Cascais à nossa frente, mas o Lisbon & Estoril Film já se chama Lisbon & Sintra Film”, ironizou o autarca, que destacou as potencialidades do concelho de Sintra: “Temos praias magníficas e paisagem do melhor que há (Cultural da Humanidade), assim como gastronomia de qualidade”. JCS

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S124-4-1824


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