Edição de Sintra 134 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO

SINTRA

Distribuído com o

DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 29 de Junho a 5 de Julho de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 134

NOVO HOSPITAL SERÁ UMA REALIDADE EM 2021

CASAS&SOLUÇÕES Acordo de colaboração foi assinado entre o presidente da Câmara, Basílio Horta, e os ministros da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e das Finanças, Mário Centeno, junto ao terreno no Bairro da Cavaleira (Algueirão-Mem Martins).

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no interior deste jornal

CHAKALL “É BASTANTE NATURAL FAZER TELEVISÃO” O ‘chef’ argentino abriu um restaurante em Marvila, o primeiro em Portugal, a sua terra de adopção há 18 anos. ‘El Bulo’ é, acima de tudo, um espaço de convívio de um comunicador nato que se prepara para gravar um novo programa. Desta vez, Chakall partilha as câmaras com a pequena Noa, a filha de dois anos.

PÁGINA XII DO SUPLEMENTO

CENTRO DE SAÚDE DE AGUALVA EM OBRA

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O Gás da Repsol mais perto de si

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no Concelho de Sintra


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JORNAL DA REGIÃO

29 de Junho a 5 de Julho de 2017

actualidade

Hospital de Sintra resulta de “parceria público-pública”

Foto JCS

Município paga 30 milhões de euros para construção “Não era possível continuar a viver assim!”. As palavras, emocionadas, do presidente da Câmara, Basílio Horta, foram proferidas na assinatura do acordo de colaboração para a construção do Hospital de Proximidade de Sintra (HPS), que mobilizou os ministérios da Saúde e das Finanças. Para Basílio Horta, a concretização deste “sonho” só será possível com “uma virtuosíssima parceria público-pública”: o município assume os custos de construção na totalidade, cerca de 30 milhões de euros, enquanto o Estado assume o equipamento e o funcionamento da unidade, no valor de 21 e 25 milhões, respectivamente.

“Estamos a iniciar a concretização do sonho da construção do Hospital”, acentuou Basílio Horta, esta segunda-feira, após assinar o acordo de colaboração com os ministros da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e das Finanças, Mário Centeno, no terreno situado no Bairro da Cavaleira (Algueirão-Mem Martins). “A nossa gente, quando precisa de recorrer ao serviço de urgência hospitalar, demora oito horas no mínimo ou, se for pior, 12 a 15 horas”, lamentou o autarca, que aponta como razão o subdimensionamento do Hospital Amadora-Sintra: “estava previsto para 300 mil e atende mais de 600 mil utentes”.

“Uma consulta leva semanas ou meses, uma cirurgia meses ou anos... Não era possível viver assim!”, acentuou o autarca, que assumiu que Sintra não pode continuar sem um hospital. “Mas, um hospital é caro”, reforçou o autarca, dando conta da “disciplina orçamental” que está a ser seguida pelo Governo e que levou a Câmara de Sintra a passar de uma disponibilidade financeira de seis milhões de euros, associada à cedência do terreno, para o pagamento da construção da unidade hospitalar na íntegra: 30 milhões de euros. “É a primeira vez que uma Câmara paga um hospital, porque temos meios para o fazer”, realça.

Todos os utentes de oito freguesias em Cascais A construção do HPS vai beneficiar a região de Lisboa, em termos de prestação de cuidados de saúde, e não apenas os munícipes de Sintra. Segundo Adalberto Campos Fernandes, o HPS vai beneficiar a região de Lisboa e Sintra e Amadora, porque o Hospital Fernando Fonseca “tem de continuar a ter o investimento possível, precisa de cumprir a sua missão de hospital diferenciado, naturalmente, mas sem o sufoco a que foi submetido nos últimos anos”.

O ministro adiantou também que o Governo deu orientações para que o novo concurso do Hospital de Cascais passe a incluir todos os utentes das oito freguesias sintrenses, que “até agora apenas eram servidas na área materno-infantil”, o que também vai servir para aliviar a pressão sobre o Amadora-Sintra. Em 2021, “pretendemos que o HFF se transforme num hospital de perfil assistencial polivalente, capaz de responder à região”, frisou o ministro.

“Vamos entregar o hospital ao Ministério da Saúde chave na mão, enquanto o Governo, por seu lado, não só o equipa, com um custo de 21 milhões de euros, como o mantém, mais de 25 milhões de euros”, salienta o autarca, para quem estamos perante “uma virtuosíssima parceria público-pública”. O autarca rebateu os argumentos de quem considerou que o município estava a ultrapassar as suas competências, como é o caso da CDU, que votou contra este acordo de colaboração. Para o edil, o município está a limitar-se a devolver “30 milhões aos contribuintes de Sintra”. Basílio Horta adiantou que a nova unidade hospitalar estará pronta em Janeiro de 2021, conforme consta do acordo de colaboração aprovado, na passada sexta-feira, em sessão da Assembleia Municipal de Sintra, que viabilizou, ainda, a revisão orçamental que consagra um investimento de 1,5 milhões em 2018, 9,5 milhões em 2019 e 19 milhões em 2020.

“A construção deste hospital melhorará a prestação de cuidados de saúde aos habitantes do concelho de Sintra”, admitiu, por seu lado, o ministro das Finanças, Mário Centeno. O governante sublinhou a importância de manter a política de equilíbrio das finanças públicas e de se apostar em “projectos que racionalizem a oferta dos cuidados de saúde”. O acordo celebrado estabelece que a nova unidade funcionará “em estreita articulação” com o HFF,

sendo dotado de serviço de urgência básica, a funcionar 24 horas por dia, “com uma equipa multidisciplinar em serviço permanente”, para além de consultas externas de variadas especialidades (aos dias úteis), unidade de cirurgia ambulatória e meios complementares de diagnóstico e terapêutica. O documento prevê duas unidades de cuidados continuados integrados (convalescença), “com um total de 60 camas”, com possibilidade de ampliação até 180 camas.

Foto JCS

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No final da assinatura do acordo de colaboração com o município de Sintra, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, justificou esta parceria público-pública entre Estado e Câmara de Sintra: “Este é um investimento que ficará repartido quase meio por meio: a câmara avança de imediato com a parte do edificado, nós colaboraremos nos projectos, nas especificações técnicas, depois equiparemos o hospital, dotaremos o hospital de recursos humanos, e toda a região de Lisboa e Vale do Tejo vai beneficiar”, afirmou. Para o ministro da Saúde, “é preciso explicar aos portugueses que não somos um país de recursos ilimitados, e quando estas oportunidades existem, não apenas em Sintra – nós temos neste momento 79 centros de saúde a ser feitos no país e a esmagadora maioria é feita em parceria com as autarquias – eu diria que é um bom trabalho e um bom caminho”. João Carlos Sebastião


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Inspirados nas origens do fado, o guitarrista Pedro Jóia e o coreógrafo Benvindo Fonseca compuseram um mosaico de peças de música e de dança contemporânea, recortadas e combinadas entre si numa única imagem em movimento. A palavra mosaico é proveniente do grego mouseîn ou ‘obra das musas’, que também deu origem à palavra música, uma das mais altas expressões da arte e um dos mais antigos e visíveis meios de ornamentação desde a época romana. Este bailado, na forma de um admirável mosaico humano, é preenchido harmoniosamente por várias formas de expressão. O Fado, desprendido de pertenças, funde-se no Bailado Contemporâneo, formando uma única forma de comunicação artística: o Fado Bailado, em que o som da guitarra se une ao movimento dos bailarinos, evocando um mosaico sempre em transfor-

mação e em movimento. Uma produção da Welcome People & Arts, uma associação cultural sem fins lucrativos que promove projectos artísticos culturais como instrumento de desenvolvimento pessoal e, acima de tudo, social. Este projecto foi desenvolvido, no final de 2016, em parceria com o Museu do Fado e conta com o apoio institucional do Ministério da Cultura Centro Cultural Olga Cadaval, dia 30 de Junho, 22h00.

Festival da Oralidade em Oeiras e Paço de Arcos

Daniela Mercury sobe ao palco do Casino

O Festival Internacional da Oralidade ‘Ondas de Contos’ arranca esta sexta-feira, com um serão de contos com Celso Fernández Sanmartín (Galiza, Espanha) e danças tradicionais portuguesas. Este festival de contadores de histórias, música, dança e exposições, decorre até ao dia 2

Daniela Mercury apresenta-se, mais uma vez, em Portugal. A artista brasileira sobe ao palco para interpretar os grandes sucessos da sua carreira. Em concerto inédito, a cantora baiana, de São Salvador, promete uma actuação repleta de energia, cor, dança e muita alegria, em que estarão em destaque vários êxitos que marcaram

de Julho, na Praia de Paço de Arcos e no centro da vila de Oeiras, e inclui sessões e serões de contadores de histórias nacionais e estrangeiros, música, marionetas, dança e exposições. Largo 5 de Outubro e Praia de Paço de Arcos, de 30 de Junho a 2 de Julho.

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Mosaico, Fado Bailado em Sintra

diferentes épocas da sua carreira como, por exemplo, ‘Nobre Vagabundo’, ‘O Canto da Cidade’ ou ‘Pérola Negra’. Repleta de energia, a cantora distingue-se, em palco, pelo registo dinâmico e informal, contagiando o público que esgota os seus concertos. Casino Estoril, dia 3 de Julho, às 22h00.


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Parques de Sintra reforça aposta equestre

Foto PSML

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Requalificação do Páteo da Nora (Ajuda) A importância da requalificação das instalações do Páteo da Nora, que apoiam o Picadeiro Henrique Calado (na Calçada da Ajuda, em Lisboa) e à actividade da Escola Portuguesa de Arte Equestre, foi realçada pelo ministro da Cultura, na sexta-feira, aquando da inauguração do espaço. Um investimento de um milhão de euros, assumido pela Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), possibilitou, “finalmente, garantir a satisfação das plenas condições para um digno funcionamento da Escola Portuguesa de Arte Equestre (EPAE), que permitem o adequado treino, alojamento e apresenta-

ção de cavalos e cavaleiros com vista à preservação e divulgação deste património de inquestionável valor histórico e de importância para a cultura e tradição portuguesas”, salientou o presidente da PSML, Manuel Baptista, discursando no final da visita efectuada às renovadas instalações do Páteo da Nora na companhia do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. Ainda antes do início de uma gala equestre, caberia ao governante alargar a visão sobre os impactos, económicos e culturais, desta obra mais recente, juntando-a, nesse âmbito, ao Picadeiro Henrique Calado, aberto há um ano e onde se realizam espectáculos regulares.

“Num momento em que Portugal se tornou um destino turístico de primeiro plano, é evidente que as nossas manifestações culturais, o nosso património material ou imaterial, fazem parte desse acervo que nos valoriza”, destacou Luís Filipe Castro Mendes, lembrando casos como Viena (Áustria), onde “muita gente visita a importante escola de arte equestre” local, constituindo a mesma “um marco da cidade”. “Tendo nós uma raça cavalar tão apurada e tão importante como os cavalos lusitanos, tendo nós uma escola de arte equestre com uma tradição que remonta ao século XVIII, nada mais normal do que darmos mais

visibilidade à arte equestre, promovê-la como manifestação de cultura e trazer aqui o maior número possível de visitantes”, reforçou o ministro. O governante salientou, ainda, que o conjunto de intervenções realizadas pela PSML no Picadeiro Henrique Calado (1,5 milhões de euros) e nas cavalariças e edifícios de apoio logístico do Páteo da Nora (um milhão de euros)

veio colocar “neste grande eixo turístico mais um equipamento, mais uma mostra de cultura que vai integrar-se num perímetro onde estão já o Museu dos Coches, onde estará, num futuro muito próximo, o Museu das Jóias da Coroa (no Palácio da Ajuda), e que abre depois para a frente ribeirinha, com a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos”.

Para além da função de apoio às galas, as obras agora concluídas permitem, ainda, passar a realizar visitas guiadas, nomeadamente com o público dos espectáculos, aos locais onde os cavalos e cavaleiros treinam e se preparam para as suas ‘performances’, à semelhança do que acontece noutras escolas europeias. Jorge A. Ferreira

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actualidade

Obras do novo Centro de Saúde de Agualva avançam no terreno Intervenção de um milhão e 100 mil euros

Com um prazo de execução de oito meses, arrancou esta terça-feira, dia 28 de Junho, a construção do novo Centro de Saúde de Agualva, que vai dar resposta a 30.400 utentes, e representa um investimento na ordem de um milhão e 100 mil euros. “No país, não haverá centros de saúde muito piores do que a actual unidade de Agualva”, justifica o presidente da Câmara, Basílio Horta, quanto à premência da obra que arrancou num terreno contíguo ao Mercado Municipal, que abrange duas unidades de saúde familiar. Nas instalações em funcionamento, junto à estação da CP, “num prédio sem elevador, os doentes são obrigados a subir a escada e, seguramente, chegam lá piores do que quando entraram”, lamentou o autarca, que se congratulou com o avanço da obra em Agualva, inserida na estratégia de dotar o concelho de melhores unidades de saúde.

Na cerimónia de viabilização do Hospital de Proximidade de Sintra (ver página 4), o próprio ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, recordou a visita efectuada à unidade de Agualva, “um edifício que vem do tempo dos velhinhos serviços médicos-sociais, sem elevador, com escadas, com condições de funcionamento deploráveis”. Atrair médicos para o concelho, segundo o ministro, “passa também por lhes dar condições de trabalho dignas”. “Estes novos centros de saúde, que ilustram uma revolução tranquila no Serviço Nacional de Saúde em Portugal, resultam de uma vontade forte, do Estado Central com a autarquia de Sintra, de fazer, com os meios disponíveis, aquilo que é urgente que se faça”, aludindo às unidades de Queluz (que deverá ser inaugurada este ano), Sintra (que já se encontra em obra), Almargem do Bispo (cuja construção deverá arrancar

em Julho) e Algueirão-Mem Martins (a maior unidade de saúde do país, que vai servir 60 mil pessoas, a instalar na antiga fábrica da Messa). A nova unidade de Agualva vai ser construída na Rua do Mercado, num terreno com 900 metros quadrados e com uma área de construção de 1390 m2, divididos por três pisos. O novo edifício vai acolher duas unidades de saúde familiar, uma com entrada pela Rua do Mercado e outra pela Rua Gonçalo Domingos da Silva, cada uma com oito gabinetes médicos e dotada de gabinetes de Saúde Mulher/Planeamento Familiar, de Consulta de Internos (dois), de Enfermagem (três) e salas de tratamentos. Também o Mercado Municipal de Agualva vai beneficiar de uma intervenção, estimada em cerca de 140 mil euros, que terá um prazo de execução de cerca de três meses, no sentido de dotar o equipamento de melhores condições de venda. JCS

Basílio Horta apresenta recandidatura em Queluz Basílio Horta vai apresentar a sua recandidatura à Câmara de Sintra, numa cerimónia agendada para esta quarta-feira, dia 28 de Junho, a partir das 19h30, no Parque Urbano Felício Loureiro (Queluz), com a presença do secretário-geral do PS, António Costa. O anúncio da recandidatura foi feito no dia 23 de Junho, à margem da apresentação do Lisbon & Sintra Film Festival.

“Recandidato-me, como é natural que acontecesse, a um novo mandato na Câmara de Sintra”, afirmou o autarca, que classificou esta recandidatura como o seu “dever”. “Iniciámos um caminho novo na Câmara de Sintra, desenvolvemos um conjunto de iniciativas da maior relevância, que mudaram estruturalmente o concelho”, justificou.

O edil afirmou ainda que “tem honra de ser apoiado pelo PS”, apesar de não ser militante socialista, e afirma-se “cheio de confiança, mas sempre com grande à-vontade e tranquilidade porque o povo é quem mais ordena”. Para um segundo mandato à frente da Câmara de Sintra, “não faltam objectivos, projectos, estratégia, vontade, equipa e meios”.

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Conquistando quatro mandatos, Basílio Horta assumiu a presidência da Câmara de Sintra, nas eleições autárquicas realizadas em 2013, com uma vantagem de 1700 votos sobre o independente Marco Almeida, que também alcançou quatro eleitos, do social-democrata Pedro Pinto, que elegeu dois vereadores, e de Pedro Ventura, eleito pela CDU.

Breves

No sufrágio de 1 de Outubro, o actual presidente da Câmara tem como opositores Marco Almeida (independente apoiado pelo PSD-CDS/ PP), Pedro Ventura (CDU) e Carlos Carujo (Bloco de Esquerda), tendo sido anunciada também a candidatura de Pedro Ladeira, fundador do Movimento de Apoio à Construção do Hospital de Sintra, em nome do ‘Nós Cidadãos’.

Segundo a nota enviada à comunicação social, este movimento tem como prioridade a defesa da construção da unidade hospitalar que sirva as 400 mil pessoas do concelho, face ao “sofrimento constante a que as famílias sintrenses são sujeitas, nas longas horas para o atendimento nas urgências, nos longos meses de espera por uma consulta ou cirurgia”.

Ciclo de cinema em Monserrate

A Parques de Sintra-Monte da Lua propõe um programa muito especial para esta época estival: os jardins e o Palácio de Monserrate vão receber, durante os quatro primeiros fins-de-semana de Julho, o ciclo de cinema ‘Esplendor na Relva’, uma iniciativa que consiste na exibição de 12 obras-primas da história do cinema, muitas delas à noite, ao ar livre, com programação do cineasta João Mário Grilo.

No primeiro fim-de-semana de Julho, já este sábado, dia 1, às 21h30, é apresentado o ‘Esplendor na Relva” (Splendor in the Grass) – 1961, de Elia Kazan, precisamente no relvado do Parque de Monserrate, com duração de 124 minutos. No domingo, dia 2 de Julho, às 16h00, é a vez de Aurora (Sunrise, A Song of Two Humans) – 1927, de F. W. Murnau, que será exibido no auditório do Palácio de Monserrate.

FICHA TÉCNICA | Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Directora Comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: , Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt


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JORNAL DA REGIÃO

ESPECIAL

CASAS&SOLUÇÕES

Preços da Habitação aumentam 7,9% O Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 7,9% no primeiro trimestre deste ano, face a igual período do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta subida, segundo o INE, prolonga “a dinâmica de crescimento de preços que se regista desde o último trimestre de 2013” e é superior em 0,3 pontos percentuais à observada no trimestre anterior, a mais elevada da série disponível. “Tal como tem vindo a suceder desde o último trimestre de 2014, os alojamentos existentes continuaram a evidenciar

um crescimento dos preços superior ao dos alojamentos novos (9,2% e 4,2%, respectivamente)”, referem os indicadores recolhidos pelo instituto. No caso dos alojamentos existentes, os preços das habitações aumentaram 9,2%, o mesmo que no trimestre anterior. Nos alojamentos novos, o aumento fixou-se nos 4,2%, a taxa mais elevada desde o primeiro trimestre de 2016. Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 2,1% (1,2% no quarto trimestre de 2016), elevando para oito

o número de trimestres consecutivos com crescimento dos preços das habitações. Nos primeiros três meses de 2017 transaccionaram-se 35.178 habitações, o que correspondeu a um aumento homólogo de 19,4%. Para o mesmo período, o valor das vendas aumentou 25,9% em termos homólogos, tendo ultrapassado os 4,3 mil milhões de euros, 3,4 mil milhões dos quais referentes a transacções de alojamentos existentes.

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Estrangeiros investem no imobiliário Principais clientes da Fastighetsbyran vêm da Suécia, Alemanha, Noruega e Reino Unido A Fastighetsbyran é uma imobiliária que se dedica à venda de imóveis portugueses a clientes estrangeiros, nomeadamente, alemães, britânicos, noruegueses, entre outros, sendo a maioria de origem sueca. Segundo Anna Bergström Vilaça, senior account na agência do Monte Estoril, “os suecos procuram o nosso país tanto para compra de imóveis de férias, como para se mudarem para cá em definitivo”. Os imóveis com mais procura são os T2 e os T3, mas têm de estar dotados de varanda. “Quanto maiores melhor”,

pois esta é uma característica de eleição por parte dos clientes da Fastighetsbyran. A principal característica que faz com que os suecos se apaixonem pelo nosso país é o facto de, ao contrário daquele país nórdico, Portugal conseguir, em termos geográficos, concentrar a proximidade sobre factores de grande relevância, tais como as áreas metropolitanas, áreas rurais ou até montanhas e claro, o clima ameno e mediterrânico. “Temos um tempo maravilhoso no Verão que convida a visitar as fantásticas praias de toda a costa. E para quem gosta de esquiar, também temos neve no Inverno”,

salienta Anna Bergström Vilaça. Outras características que favorecem investimentos estrangeiros no sector imobiliário em Portugal é o facto de, em qualquer parte do país, se falar a língua inglesa com grande facilidade, o que permite uma melhor comunicação para quem chega, assim como um regime tributário mais favorável. Os clientes da Fastighetsbyran são, na sua maioria, suecos com mais de 50 anos, que se encontram perto da idade da reforma, planeando assim uma aposentação com dias repletos de sol. As áreas geográficas mais procuradas são, em primeiro

lugar o Algarve, onde a Fastighetsbyran também tem uma agência aberta, seguindo-se Cascais. Ambas oferecem a combinação perfeita, pois oferecem características muito importantes para a vinda dos nos-

sos amigos suecos: A cidade, a praia e os aeroportos. Por agora, a Fastighetsbyran não prevê a abertura de novas agências. O conceito desta empresa passa, contudo, por crescer cada vez mais, investindo nos dois espaços

que já se encontram disponíveis para a sua visita. Fastighetsbyran, Avenida Sabóia, 538, Estoril Telef.: 21 132 0598 www.fastighetsbyran.pt

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29 de Junho a 5 de Julho de 2017

Oeiras entrega 38 casas Prossegue Programa Habitação Jovem Um total de 38 famílias de Oeiras recebeu chaves de casa da Câmara de Oeiras, no passado domingo. A maior parte diz respeito a alojamentos em bairros municipais (quase metade em Carnaxide). Mas há cinco apartamentos de um edifício que a autarquia comprou e reabilitou, no Centro Histórico de Paço de Arcos, que se inserem no programa municipal Habitação Jovem.

litação, que se prolongou por 18 meses, ascenderam a 368 mil euros, perfazendo, pois, um investimento total na ordem dos 567 mil euros. O respectivo sorteio entre os candidatos decorreu no passado mês de Maio. O n.º 176 da Rua Costa Pinto foi o terceiro a ser reabilitado no Centro Histórico de Paço de Arcos no âmbito daquele programa municipal. O próximo deverá ser o n.º 126, na mesma artéria. A propósito desta inauguração, a autarquia recorda que “o Programa Estratégico de Habitação Jovem já viabilizou a compra de 24 edifícios em vários centros históricos do concelho, com 95 fogos/apartamentos,

com vista à sua reabilitação e transformação”. Através da aquisição destes imóveis, degradados e maioritariamente devolutos, foi possível projectar 146 fracções a partir das 95 existentes, uma vez que os imóveis mais antigos são, normalmente, constituídos por tipologias T6 ou T7, pelo que, por cada dois fogos adquiridos é possível projectar, em média, três apartamentos.

Em resultado destas aquisições e posteriores processos de reabilitação, o município já atribuiu 38 fogos, distribuídos pelos núcleos históricos de Oeiras, Paço de Arcos, Carnaxide e Dafundo. Segundo a autarquia, “durante o ano de 2017 está previsto o arranque de obras de reabilitação em 34 fogos”, sendo que, em termos de objectivos globais, pretende-se que até

2020 sejam gastos no Programa de Habitação Jovem cerca de 30 milhões de euros, contemplando 300 fogos. Após a inauguração do edifício reabilitado no centro histórico de Paço de Arcos, a cerimónia do passado domingo prosseguiu com a entrega de chaves a 33 famílias que foram seleccionadas pelos serviços camarários ligados ao Programa de Habitação Municipal.

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A cerimónia de entrega de 38 novos fogos a novos inquilinos começou pelo edifício n.º 176 da Rua Costa Pinto, no centro de Paço de Arcos. O presidente da Câmara, Paulo Vistas, su-

blinhou, na ocasião, a importância do momento, não só para os jovens que ganharam o direito a ocupar os cinco apartamentos ali disponibilizados (de tipologia T0 a T2), como também para a consolidação do programa da autarquia Habitação Jovem, que visa rejuvenescer e redinamizar os centros históricos do concelho captando para essas áreas moradores com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, sejam munícipes ou trabalhadores. O edifício agora colocado no mercado de arrendamento a preços controlados foi adquirido pela autarquia em 2003 (por quase 200 mil euros) e os custos da reabi-

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Airbnb disponibiliza experiências para inserir turistas nas comunidades Startup lança serviços para alojamentos locais A plataforma ‘online’ Airbnb, que permite o arrendamento de casas ou quartos por curtos períodos de tempo, permite agora aos utilizadores terem acesso a mais de 20 experiências para conhecerem melhor a região de Lisboa, “inserindo-se nas comunidades locais”. Segundo informação disponibilizada pela plataforma, o serviço ‘Trips’ pretende ser uma forma de os visitantes “experimentarem um lado diferente das cidades”. Para já, é possível, por exemplo, conhecer a Lisboa de Fernando Pessoa, participar num ‘workshop’ numa peixaria tradicional ou uma

sessão de costura “com um grupo de avós portuguesas”, fazer uma ‘viagem’ pela influência africana na capital ou desvendar os segredos da agricultura biológica, com uma refeição “directamente do jardim para a mesa”, em Sintra. A Airbnb entende também que esta valência “pode ajudar a diversificar o turismo e afastá-lo do frenesim dos centros das cidades, e permite às pessoas locais participar e beneficiar do turismo ao partilharem técnicas e ganhar algum dinheiro extra com os seus interesses e paixões”. De acesso através do ‘site’ ou da aplicação da Airbnb, o ‘Trips’ tem como objectivo

“juntar num só sítio o local onde as pessoas ficam alojadas, aquilo que querem fazer e as pessoas que vão conhecendo”, apontou à Lusa o responsável de operações da plataforma Airbnb em Portugal, Ricardo Macieira. O responsável defende que estas experiências “vão possibilitar aos participantes descobrirem um outro lado de Portugal através dos olhos dos seus anfitriões, envolvendo-se nas comunidades locais”. Todas as experiências disponíveis para já “custam entre 25 e 290 euros”, sendo que “os preços são definidos por cada anfitrião”, adiantou Ricardo Macieira.

O representante explicou ainda que “qualquer pessoa com mais de 18 de anos de idade - indivíduos, guias turísticos ou agências de viagens - pode tornar-se um anfitrião de experiências”. Porém, a empresa reserva-se ao direito de submeter as propostas a uma avaliação, através de critérios de qualidade. Por exemplo, a experiência deve “proporcionar algo a que os viajantes não tenham acesso por si próprios”, “os

viajantes têm de participar activamente nas actividades e não apenas observar”, o anfitrião deve ter “um conhecimento profundo daquilo que está a oferecer e um bom plano de actividades”, e ainda deve haver “uma excelente relação de preço com a experiência em si”. Esta valência foi lançada em Novembro do ano passado e dispõe de mais de 1.500 experiências em 25 cidades por todo o mundo.

Questionado sobre a expansão, Ricardo Macieira considerou que “Lisboa é uma das primeiras cidades na Europa a lançar a plataforma ‘Trips’ em 2017”, pelo que “neste momento não há planos para lançar em outra cidade portuguesa, este ano”. Em Maio, a Airbnb anunciou que gerou, em 2016, um impacto de 1,07 mil milhões de euros em Portugal. Quase metade do valor centrou-se em Lisboa, com 476 milhões.

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Dicas para organizar o seu roupeiro Sugestões de Rita Salgueiro

Rita Salgueiro sugere que faça aquela organização na sua casa que, provavelmente, anda a adiar há já algum tempo! Retirar tudo do armário, seleccionar o que não vestiu neste Inverno (nem no anterior) e colocar directamente num saco para dar a quem precisa, é uma das sugestões. Aproveite para fazer uma limpeza geral. Aspire o roupeiro de ponta

a ponta, gavetas inclusive, e passe um pano húmido com vinagre antes de começar a arrumar, é excelente para eliminar o odor a mofo. Divida o roupeiro por zonas: casacos; vestidos; camisas; calças, saias e calções e sapatos, casacos curtos e compridos. Durante o Inverno, usamos ambos os casacos. Na mudança de estação apenas os curtos e ainda assim nem todos. Os casacos compridos podem agora ser retirados dos cabides, dobrados cuidadosamente, sempre abotoados e embrulhados em papel de seda ou TNT branco, para evitar que se estraguem, criem manchas ou absorvam humidade que possa existir no roupeiro.

Estes casacos podem ser colocados na parte superior do roupeiro ou, se existir, o interior de uma cama rebatível será o ideal porque respiram melhor. Em caso de falta de espaço, em malas de viagem, sem as fechar para as peças poderem “respirar”. Coloque camisas e ‘tops’ no varão superior. Calças saias e calções no varão inferior. Top justo ou elásticos que esticam no corpo, em gavetas ou prateleiras. As calças são colocadas dobradas em cabides próprios ou em cabides normais, sendo que cada cabide suporta dois pares de jeans, se forem calças de fato apenas um. A roupa interior arrume sempre em gavetas ou caixas. Coloque os soutiens

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Para a designer de Interiores Rita Salgueiro, a arrumação é parte fundamental de uma casa onde nos devemos sentir bem. Nos seus ‘workshops’ dá dicas de como decorar e organizar cada espaço, mas também algumas orientações sobre arrumações e limpezas.

abertos, organizados por cores. Em caso de conjunto colocar a tanga na copa de um dos lados do soutien. As tangas soltas colocar umas atrás das outras, organizadas por cor e preferência. Os bikinis passam para a gaveta das meias que deixam de ser necessárias nesta altura do ano. Ficam organizados por cores, do mesmo modo que a roupa interior. Em relação aos colares, brincos e acessórios, se tiver espaço arranje um toucador com gavetas estreitas e separadores adequados para poder ver todas as peças de forma rápida e prática. Mas há sempre inúmeras formas de aproveitar os vários espaços do ‘closet’. As portas, por exemplo, podem ter colares e brincos pendurados. A maquilhagem ideal é ficar no WC, local onde por norma nos maquilhamos. Quando não há bancada nem arrumação suficiente no WC, podem ficar em caixas no closet, que podem estar colocadas numa prateleira por baixo dos vestidos curtos. Os sapatos podem ser organizados de várias formas, mas sempre por cor. É importante que entre as peças de roupa exista espaço para que estas respirem. Se não conseguir deixar espaço entre as peças, está na altura de se desfazer de algumas...

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Cascais recebe ‘Portuguese Makers Craft Week’

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Acesso 24h por dia

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Evento vai decorrer de 4 a 9 de Setembro na Casa de Santa Maria

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Cascais vai receber, entre 4 e 9 de Setembro, o ‘Portuguese Makers Craft Week’, o primeiro evento que reúne artesãos, arquitectos e designers nacionais e internacionais. Com o apoio da Câmara de Cascais, a iniciativa vai decorrer na Casa de Santa Maria e pretende aproximar pessoas de todas as áreas, que se reúnem durante uma semana por partilharem um interesse comum – explorar processos tradicionais e diferentes materiais: têxtil, cerâmica, metal, madeira, pele e técnicas de impressão. Segundo a organização do evento, vão ser explorados seis materiais portugueses por seis dos mais prestigiados arquitectos e designers de todo o mundo, através de um conjunto de aulas in-

Espaço 1

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formais e workshops dados por ‘makers’ em diferentes oficinas. Os participantes ficam, ainda, com seis objectos exclusivos criados durante o evento. Ana Bruto da Costa, responsável por esta iniciativa, salienta que “a Europa tem registado, ao longo dos últimos anos, um crescente interesse pela produção portuguesa. O ‘Portuguese Makers Craft Week’ é o primeiro evento que reúne os mais promissores artesãos portugueses com alguns dos melhores arquitectos e designers contemporâneos, permitindo que os participantes produzam um objecto num material diferente em cada dia”. Esta responsável espera que “este evento seja o início de um projecto que pretendemos dar

continuidade em 2018, através do lançamento da nossa primeira colecção”. O evento tem como parceiros a Viarco e a Ach Brito e decorre no âmbito do lançamento da ‘Portuguese Makers’, marca que terá colecções semestrais de objectos e peças de mobiliário para casa. A ‘Portuguese Makers’ pretende estabelecer-se como uma marca de design internacional focada no desenho e execução/produção de acessórios e pequenas peças de mobiliário, recorrendo a métodos como a manufactura, os processos tradicionais e a produção semi-industrial e que trabalha em conjunto com os mais prestigiados e promissores artesãos, designers e arquitectos nacionais e internacionais.

Sintra promove sessão sobre financiamento de reabilitação urbana

Rua D. Nuno Álvares Pereira, 188 Matosinhos (Junto à Esc. Sec. Gonçalves Zarco) Telf.: 22 938 40 58 • Fax: 22 938 40 59 e-mail.: matosinhos@espacoparatudo.pt

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A Câmara Municipal de Sintra promove esta quarta-feira, dia 28 de Junho, uma sessão de esclarecimento sobre o Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU). A sessão vai decorrer no Palácio de Valenças, na Vila de Sintra, pelas 17h30, com participação gratuita, mediante inscrição (gria@cm-sintra.pt | sgru@cm-sintra.pt). O IFRRU 2020 é um instrumento financei-

ro destinado a apoiar investimentos em reabilitação urbana, que cobre todo o território nacional. Para potenciar mais o investimento, o IFRRU 2020 reúne diversas fontes de financiamento, quer fundos europeus do Portugal 2020, quer fundos provenientes de outras entidades como o Banco Europeu de Investimento e o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, conjugando-os com fundos da banca comercial.


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Foto JCS

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na berra

Chakall mostra a sua casa: ‘El Bulo’ ‘Chef’ argentino vai gravar programa de culinária com a filha Noa e confessa-se realizado com o seu primeiro restaurante em Portugal

Classificados JR

As viagens são, aliás, uma fonte de inspiração de Chakall. “Ainda agora, acabei de gravar um programa de televisão na América Latina (estive lá sete semanas) para ser transmitido nos Estados Unidos”, revela o ‘chef ’ que, também em Portugal, já fez diferentes formatos televisivos e tem um em agenda muito especial: “Começo em Julho um programa novo com a minha filha, Noa”. Um programa em que o pai cozinheiro, acompanhado pela descendente, viaja pelo país, que terá o Norte como primeiro destino. Confessando que, para si, “é bastante natural fazer televisão”, Chakall já partilhou a cozinha com músicos nacionais e, por outro lado, percorreu Portugal, de lés a lés, com a sua fiel cadela, Pulga de seu nome, em busca dos sabores particulares que tornam o país tão rico no domínio gastronómico.

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Em ‘Chakall & Pulga’, que esteve em antena na SIC Mulher, notava-se a empatia com que o ‘chef ’ se cruzava com as gentes da terra, muitas vezes apreendendo e partilhando os segredos gastronómicos de gerações. “Sou muito relaxado. Não tenho – como dizer? – ‘caganices’. Gosto das pessoas, do país, de conhecer personagens e da comida”, salienta o ‘chef ’ que, quando questionado se a gastronomia portuguesa é boa, responde assim de forma espontânea: “maravilhosa!”. “Eu adoro”, reforça. Melhor do que a do seu país? “Diferente. Não há melhores ou piores gastronomias, há cozinhas mais pobres, mais ricas, com menos produtos, mais produtos”, acentua Chakall que, em relação aos sabores de Portugal, no fundo da Europa do Sul, considera que “é uma cozinha mais elaborada, porque existem bons produtos”.

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Uma gastronomia com mais ou menos especiarias? “Umas vezes utilizo muito, outras vezes utilizo pouco”, frisa o ‘chef ’ que, por exemplo, quando faz carne, só usa sal. “Eu viajei muito e vou aplicando, nos meus pratos, o que aprendi: para utilizar menos sal, para fazer comida mais saudável”, refere Chakall, que só hesita quando questionado sobre os pratos que mais aprecia: “há tanta coisa boa neste país, que é difícil: gosto imenso de bacalhau, sobretudo à lagareiro, ou de um bom cabrito à padeiro”. Uma alimentação que, curiosamente, não é partilhada por Tâmara, licenciada em medicina tradicional chinesa e que pratica uma alimentação macrobiótica... Mas, já diz o povo que, numa relação, os opostos atraem-se. Parece ser o caso...

AMI 11116

Situado em Marvila, num armazém que se encontrava abandonado, ‘El Bulo’ ocupa uma área de 700 metros quadrados, que se dividem como restaurante, bar, loja e local de concertos. Com pouco mais de um ano de funcionamento, Chakall faz um balanço muito positivo. “Está a correr muito bem, estou muito feliz, fazemos muitos eventos, é um espaço grande que dá para receber muita gente”, afirmou o ‘chef ’, em declarações ao JR, durante a recente apresentação da nova novela da TVI, “A Herdeira”. Naquele espaço, situado na mesma artéria (Praça David Leandro da Silva 9A) do edifício que ostenta o símbolo de ‘Abel Pereira da Fonseca’ (classificado como Imóvel de Interesse Municipal), predomina “a comida sul-americana, sobretudo, mas também iguarias portuguesas e que têm a ver com as minhas viagens”.

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‘El Bulo’ significa ‘a minha casa’ em argentino. E é com esse espírito que o ‘chef ’ Chakall quer que seja encarado o seu primeiro restaurante em Portugal, terra que adoptou como sua há cerca de 18 anos. Uma ligação que, para este argentino de gema, é assumida com cada vez mais ingredientes, após o nascimento de Noa, fruto da sua relação com a filha mais velha do actor e encenador Virgílio Castelo, Tâmara. Chakall também tem raízes na Alemanha (Berlim), onde mantém em actividade um restaurante, mas, acima de tudo, é ali que vivem os três filhos de um relacionamento anterior. No nosso país, após assumir a relação com Tâmara e o nascimento de Noa, actualmente com dois anos, decidiu lançar-se a outro desafio, o de abrir aquilo que designa, mais do que um restaurante, um ‘Social Club’: um espaço de convívio.

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