Edição de Sintra 134 do Jornal da Região

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6 a 12 de Julho de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 135

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PAULO DE CARVALHO CARREIRA DE 55 ANOS EM REVISTA Paulo de Carvalho está a comemorar uma dupla efeméride: os 70 anos de vida e os 55 de carreira. Após o lançamento de um álbum, produzido pelo filho Agir, o consagrado artista vai apresentar-se em concerto, na Praça do Município, em Lisboa, e dar voz, em dueto com amigos, aos mais conhecidos temas do seu repertório.

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NOVOS INVESTIMENTOS NA ÁREA DA SAÚDE

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Após a assinatura do acordo que viabilizou o Hospital de Proximidade de Sintra, o Grupo José de Mello Saúde apresentou o seu novo projecto para o concelho, a que corresponde um investimento de 30 milhões de euros e a criação de 345 postos de trabalho.

LISBON&SINTRA FILM FESTIVAL LEVA A CULTURA A VÁRIOS PALCOS DO CONCELHO PÁGINA 8

O Gás da Repsol mais perto de si

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no Concelho de Sintra


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6 a 12 de Julho de 2017

actualidade

Os números do futuro A Hospital de Sintra

pós a assinatura do acordo de colaboração com os ministérios da Saúde e das Finanças, já são conhecidos alguns números relativos ao Hospital de Proximidade de Sintra, que será financiado na íntegra por verbas municipais, na ordem dos 30 milhões de euros, e deverá entrar em funcionamento em Janeiro de 2021.

Hospital de Proximidade de Sintra vai ser construído em terreno situado no Bairro da Cavaleira

O Hospital de Proximidade de Sintra (HPS), que será pago na íntegra pela Câmara de Sintra, terá 23 gabinetes para consultas externas, com mais cinco gabinetes de reserva, prevendo-se, no primeiro ano, um total de 166 mil consultas. Estes são alguns dos dados que constam da parceria estabelecida com o Ministério da Saúde e que deram corpo ao acordo de colaboração entre município e Governo.

As consultas externas vão funcionar, ao longo de 12 horas nos dias úteis, tendo as especialidades de medicina interna, dor, neurologia, pneumologia, cardiologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolarringologia, urologia, gastrenterologia e pediatria. O serviço de urgências vai funcionar em permanência, 24 horas por dia, prevendo-se um atendimento de 60 mil utentes por ano.

A cirurgia ambulatória contempla três salas, com mais uma de reserva, prevendo-se a realização de cerca de seis mil cirurgias (Geral, Plástica e Reconstrutiva). O novo hospital vai dispor de uma unidade de saúde mental, dotada de 15 gabinetes. Neste caso, as estimativas apontam para mais de 20 mil consultas de psiquiatria para adultos e 5.520 na área da infância e adolescência.

Um hospital “dito de proximidade” O acordo com os ministérios da Saúde e das Finanças, celebrado no dia 26 de Junho, foi aprovado com o voto contra da CDU, para quem o município está a assumir competências que são da Administração Central. As restantes forças políticas, tanto no executivo como em Assembleia Municipal, votaram a favor, mas o movimento ‘Sintrenses com Marco Almeida’ (SCMA) deixou críticas à solução encontrada, que considera que “não responde às necessidades reais do concelho”.

Segundo este movimento, em nota enviada à comunicação social, ao consagrar que oito freguesias de Sintra vão continuar na alçada do Hospital de Cascais, em todas as suas valências e não apenas na área materno infantil, “indicia o reconhecimento prévio da incapacidade de resposta do novo equipamento”. O pagamento integral por parte do município sintrense, no montante de 30 milhões de euros, também é criticado pelo movimento: “parece-nos escandaloso”.

Para os eleitos de SCMA, “o novo equipamento não é mais do que uma sucursal do Hospital Amadora-Sintra”, já que será gerido por esta unidade. “Sendo públicas e notórias as diversas fragilidades do HFF, não nos parece que este cordão umbilical seja promissor”, sublinha o movimento, para quem o processo em torno do HPS se traduziu em “conclusões muito insatisfatórias no plano operacional e manifestamente escandalosas no plano financeiro”.

Outra valência consagrada na unidade hospitalar será a da medicina física e reabilitação, com 235 mil actos médicos, no segundo ano de funcionamento, ao nível de ginásio de fisioterapia para adultos e crianças, cinesiterapia respiratória, terapia ocupacional, terapia da fala e electroterapia. No domínio dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, além de três postos de colheita para a realização de análises clínicas, a nova unidade será dotada de Raio-X, ecografia, TAC e ressonância magnética. O centro de radiologia é composto por duas salas de radiologia convencional, uma sala de ecógrafo de alta resolução, uma sala de TAC e outra de ressonância magnética e duas salas de Clínica da Mama-Eco-mamária e Ecografia. Para além da unidade de convalescença, com capacidade de 60 camas e possibilidade de ampliação com mais 120, o HPS conta com farmácia de apoio, unidade de esterilização e área de ensino e formação, com auditório para 50 pessoas.

O novo hospital terá uma capacidade de estacionamento de 250 veículos e, realça Basílio Horta, “será a único do país, localizado a três minutos de uma base aérea”. Com entrada em funcionamento prevista para Janeiro de 2021, segundo o acordo de colaboração, o novo equipamento “não é uma miragem, é um hospital” que, no futuro, poderá ser ampliado. “Num terreno com 60 mil metros quadrados, ocupa 22 mil, tem, portanto, 38 mil metros quadrados para expansão”, salienta o autarca, perante as críticas à dimensão do hospital, “uma unidade de proximidade que serve, realmente, as pessoas”. O HPS vai aliviar a pressão sobre o Hospital Amadora-Sintra, num modelo similar ao que será adoptado para o Seixal, cujos utentes são, actualmente, servidos em Almada (Garcia de Orta). “Mas, no caso de Sintra, é a primeira vez que uma câmara entrega um hospital chave na mão ao Ministério da Saúde”, conclui o edil. João Carlos Sebastião

“Mini hospital” Para a Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Sintra (CUSCS), o HPS não passa de “um mini hospital, que não resolve os problemas do concelho”. Em contrapartida, acusa a CUSCS, “o Governo vai fazer o favor de gastar muito mais dinheiro na ampliação do Hospital de Cascais, com mais 100 camas”. Tendo em conta que o HPS será pago, na totalidade, pela Câmara de Sintra, a comissão de utentes conclui que o Ministério da Saúde tem dinheiro “para ampliar o Hospital de Cascais que é uma parceria público-privada”, mas “para o de Sintra não tem”. “Porque não gastar esse dinheiro na construção de um verdadeiro hospital em Sintra e fazer com que esse hospital sirva também a algumas zonas do concelho de Cascais?”, questiona a comissão. Para a entidade que representa os utentes, o novo hospital “não resolve em definitivo o problema”, em termos de prestação de cuidados de saúde, porque se resume “a ambulatório programado, cirurgia de ambulatório, serviço de urgência básica e 60 camas para convalescença”. A CUSC considera que este modelo “vai impedir a solução” que podia satisfazer as necessidades do concelho a nível hospitalar: a construção de uma unidade com 350 camas, para servir os mais de 400 mil habitantes e aliviar, definitivamente, a pressão que existe sobre o Hospital Fernando Fonseca.


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Nova unidade hospitalar do Grupo José de Mello Investimento de 30 milhões de euros no Hospital CUF Sintra

O Grupo José de Mello Saúde (JMS) vai investir 30 milhões de euros num novo hospital no concelho de Sintra, na zona empresarial junto ao final do IC19, nas antigas instalações da Schering. A nova unidade, que entrará em funcionamento de forma faseada, a partir do primeiro semestre de 2018 e em pleno em 2020, vai substituir a actual Clínica CUF, localizada na Estrada de Mem Martins, e reforçar a capacidade de atendimento aos utentes.

A apresentação do projecto do Hospital CUF Sintra decorreu, esta terça-feira, no MU.SA-Museu das Artes de Sintra, na presença dos presidentes do JMS, Salvador de Mello, e da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta.

O novo hospital vai ocupar uma área bruta de 13.670 metros quadrados, aproveitando o edifício existente e criando um novo bloco (com o imóvel em forma de U), dotado de uma praça central e de 240 lugares de estacionamento.

O novo equipamento vai criar 345 postos de trabalho, duas centenas dos quais para médicos, e representa um investimento de 30 milhões de euros e responde à crescente procura de munícipes de Sintra da rede CUF.

Desde 2014, quando abriu a Clínica na Estrada de Mem Martins, foram atendidos 35 mil clientes, no universo dos 80 mil munícipes sintrenses que recorrem às unidades envolventes do Grupo JMS. Para Salvador de Mello, o alargamento da oferta em Sintra “assenta na estratégia de desenvolver e expandir a rede CUF”. Para continuar a servir a população local, “mas reforçando a diferenciação e a complexidade dos cuidados prestados”, o grupo decidiu avançar com este novo projecto, “dotado da mais moderna tecnologia de diagnóstico e tratamento”. “A nova unidade vai dispor de uma oferta mais completa e robusta, com consultas e meios complementares de diagnóstico, imagiologia, atendimento permanente de adultos e crianças, hospital de dia oncológico e exames especiais, bloco operatório e hospital de dia cirúrgico e uma área de internamento”, acentuou Rui Diniz, vice-presidente de JMS. Uma das novidades, em comparação com outras unidades, na fase de arranque, prende-se com a existência de um hospital de dia oncológico.

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“Este hospital será, nesta dimensão, o melhor da rede CUF”, salientou este responsável, que deu conta que a nova unidade vai contar com 40 gabinetes de consultas, 15 salas de exames (ressonância magnética, TAC, mamógrafo, ecografia e Raio X), três salas de bloco operatório e internamento, com 30 quartos e capacidade até 60 camas, para além de cuidados intermédios. A nova unidade prevê a inauguração das áreas de atendimento permanente, consultas e imagiologia no primeiro semestre de 2018, seguindo-se, ainda nesse ano, o bloco de cirurgia e exames especiais. Em 2020, entram em pleno funcionamento o bloco convencional, o internamento, os cuidados intermédios e o hospital de dia. Para Basílio Horta, “o serviço público pode ser prosseguido pelo Estado, mas também por entidades privadas”, como sucede com esta unidade, “que é uma mais-valia para o concelho”, e será um complemento do Hospital de Proximidade de Sintra a inaugurar em 2021. João Carlos Sebastião

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AGRUPAMENTO D. MARIA II ADERE À CARTA DA DIVERSIDADE O Agrupamento de Escolas D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, foi o primeiro agrupamento escolar a aderir à Carta Portuguesa da Diversidade A assinatura dos novos signatários decorreu, recentemente, no ISCTE, em Lisboa. A Carta tem como princípio a diversidade, entendida como o reconhecimento, o respeito e a valorização da(s) diferença(s) entre as pessoas, incluindo particularmente as diferenças relativas ao sexo, identidade de género, orientação sexual, etnia, religião, credo, território de origem, cultura, língua, nacionalidade, naturalidade, ascendência, idade, orientação política, ideológica ou social, estado civil, situação familiar, situação económica, estado de saúde, deficiência, estilo pessoal e formação.

actualidade

“Servir Sintra e os sintrenses”

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om o lema “É este o caminho”, Basílio Horta apresentou a recandidatura à presidência da Câmara de Sintra e assume que quer continuar a “servir Sintra e os sintrenses”. O edil mantém as apostas na acção social e na saúde, mas também na requalificação do espaço público e na criação de parques urbanos. No fundo, prosseguir “o trabalho desenvolvido e que merece ser continuado”.

Foto JCS

BREVES

WORKSHOP SOBRE MIGRAÇÃO A Associação Balodiren vai promover esta quarta-feira, dia 5 de Julho, entre as 14h00 e as 17h00, um workshop temático sobre ‘Migração e Tráfico de Seres Humanos’. O evento vai ter lugar no Salão Multiusos da Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra e contar com a presença de autarcas da freguesia e do município. A temática em debate será abordada por Cristina Casas, chefe do Departamento de Interculturalidade do Alto Comissariado para as Migrações.

CAMPO DE BASKET NA TAPADA O Grupo Desportivo Escola Maria Alberta Menéres, em parceria com a Câmara de Sintra, o Agrupamento de Escolas de Mem Martins e a Junta de Algueirão-Mem Martins, vai organizar, entre 9 e 16 de Julho, o 1.º Campo Basket (aperfeiçoamento). A actividade tem lugar nas instalações da Escola Básica 2,3 Maria Alberta Menéres, na Tapada das Mercês, sob orientação e coordenação do treinador Carlos Bernardo e com a colaboração de treinadores convidados.

Basílio Horta apresentou a recandidatura, numa lista com Domingos Quintas e Ana Duarte como novidades

“Servir Sintra e os sintrenses” é a ambição de Basílio Horta para o novo mandato a que se recandidata à Câmara de Sintra. O actual presidente apresentou a sua candidatura no dia 28 de Junho, no Parque Felício Loureiro, em Queluz, na presença do secretário-geral do PS, António Costa.

Assumindo-se honrado em recandidatar-se pelo PS, Basílio Horta salientou que, “depois de uma carreira longa e variada”, nunca exerceu um cargo que lhe desse “tanto prazer, responsabilidade e, por vezes, tantas dores de cabeça, mas também alegrias como ser presidente da Câmara”.

“Tenho a ambição de servir a comunidade, de continuar o trabalho que temos vindo a fazer e que merece ser continuado”, sublinhou o autarca, justificando a recandidatura no sufrágio de 1 de Outubro, no sentido de continuar “a abrir o concelho de Sintra ao país e ao mundo”.

“A Câmara protege os seus munícipes, está ao lado deles sempre que é necessário, sempre que é chamada a dar esse apoio”, assegurou o autarca, dando conta que a “eficiência financeira” tem como causa “o respeito pelo dinheiro dos contribuintes”. Uma gestão que permitiu assumir o pagamento integral do Hospital de Proximidade de Sintra, no valor de 30 milhões de euros, assim como comparticipar, em 30 por cento, a construção de cinco centros de saúde. Mas, ressalvou, “uma das nossas prioridades foi também a criação de emprego, porque criar emprego é dar dignidade e fazer crescer o mercado interno”. A aposta na qualidade de vida, por outro lado, assenta no “investimento em curso na ordem dos 40 milhões de euros” e na criação de parques urbanos, como o de Fitares-Rinchoa, Cavaleira, Quinta da Fidalga e Ribafria.

O desafio para o novo mandato, salientou o autarca, passa por “manter os princípios e respeitar os valores”. “Em primeiro lugar, continuar a controlar a despesa corrente, aumentar o investimento e diminuir os impostos”, revelou, apontando a acção social e a saúde como as prioridades que se mantém na ordem do dia. A lista socialista à Câmara de Sintra integra os actuais vereadores Rui Pereira, Piedade Mendes e Eduardo Quinta Nova, seguindo-se Domingos Quintas, actual presidente da Assembleia Municipal, e a independente Ana Duarte, que integrou o executivo de Fernando Seara (PSD-CDS/PP). A lista à Assembleia Municipal de Sintra é encabeçada, por seu turno, por Sérgio Sousa Pinto, actual deputado municipal e na Assembleia da República. João Carlos Sebastião

António Costa vai votar em Basílio Horta O secretário-geral do PS prometeu que, nas eleições de 1 de Outubro, Basílio Horta vai contar com o seu voto. Ao contrário do que aconteceu em 2013, em que não estava recenseado em Sintra, António Costa vai, desta vez, exercer o seu direito de voto no concelho e o actual presidente pode contar com, pelo menos, “um voto a mais”. O líder do PS elogiou a disponibilidade de Basílio Horta para se candidatar à Câmara de Sintra, “depois de um percurso intenso, múltiplo e variado”, e que se traduziu num mandato com “permanente energia e dedicação ao concelho”. O também primeiro-ministro salientou a postura de exigência do autarca perante a Administração Central, “permanentemente a pressionar e reivindicar e a bater-se pelos interesses do concelho”.

“A única atenuante que encontro é que, como sou munícipe, também beneficio com a persistência e insistência do Dr. Basílio Horta”, ironizou o governante, que se congratulou com a ‘última grande conquista” do município: “ter conseguido levar para a frente o Hospital de Sintra”. “É o primeiro município cuja excelência da gestão financeira permite chegar ao Estado e dizer: ‘Eu pago, os senhores ou vêm ou eu vou sozinho’”, realçou António Costa. O ex-presidente da Câmara de Lisboa destacou a “gestão que tem mudado o concelho de Sintra, um concelho que estava parado e congelado, onde nada acontecia, e que hoje está em movimento, desde a cultura às empresas e tudo combinado com a excelência da gestão financeira”.

Foto JCS

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Leffest: um festival para vários públicos Sintra e Lisboa recebem evento promovido por Paulo Branco

Isabelle Huppert é a convidada de honra da 11.ª edição do Lisbon&Sintra Film Festival e, para além de uma retrospectiva de filmes, o destaque recai numa exposição de fotografias, que já foi apresentada no Museum of Modern Art, de Nova Iorque, e que será inaugurada, no dia 18 de Novembro, no MU.SA-Museu das Artes de Sintra. Esta exposição reúne mais de uma centena de fotografias da actriz, que já trabalhou com realizadores como Jean-Luc Godard, Werner Schroeter, Claude Chabrol, Otto Preminger ou Michael Cimino e que, recentemente, foi distinguida pelo papel em ‘Elle’ de Paul Verhoeven. Como um encenador já disse: “Ela pode estar nua, vulnerável, frágil, mas quando ela interpreta, é como se estivesse no olho do furacão, onde tudo é silêncio”.

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A actriz Isabelle Huppert é a principal estrela do Leffest, que este ano vai decorrer, entre 17 e 26 de Novembro, em Lisboa e Sintra, após dez edições no Estoril.

Basílio Horta, Paulo Branco e Catarina Vaz Pinto na apresentação do programa da 11.ª edição do Leffest

A conferência de imprensa de apresentação do Leffest decorreu no Palácio Nacional de Queluz (que recebe a gala de abertura a 17 de Novembro), um dos palcos do evento, juntamente com outros locais emblemáticos de Sintra como o Palácio da Vila, Parque e Palácio de Monserrate e Centro Cultural Olga Cadaval.

Na capital, o festival vai decorrer no Cinema Medeia Monumental, Espaço Nimas, FNAC Chiado e no Teatro Nacional D. Maria II, onde, a 24 e 25 de Novembro, será levado a cena a peça Battlefield, com adaptação e encenação de Peter Brook, que será homenageado no certame e dará um ‘masterclass’. A programação é vasta e va-

riada, como salientou Paulo Branco: “O nosso objectivo é que os vários públicos, de Lisboa, Sintra e concelhos limítrofes, possam usufruir de espectáculos, filmes e das personalidades que vão estar entre nós, neste caso através da realização de masterclasses e workshops”. Segundo o director do festival, o evento vai dirigir-se a

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diversas faixas etárias, sejam jovens ou mais idosos, que, habitualmente, não são frequentadores de eventos culturais. Segundo Paulo Branco, a programação de cinema será anunciada em Outubro, após a confirmação das obras disponíveis para exibição e dos actores e cineastas que poderão estar presentes. O festival vai contar ainda com retrospectivas da obra cinematográfica de João Mário Grilo e de José Vieira, cineasta que “emigrou para França muito novo, desde os anos 60, e que tem feito um trabalho muito extenso sobre a comunidade portuguesa em França”, adiantou Paulo Branco. A retrospectiva integral da obra de João Mário Grilo vai incluir a curta-metragem inédita ‘Não Esquecerás’, a partir do conto de Dulce Maria Cardoso. Na área do teatro, além da presença e da peça (em conjunto com Marie Hélène Estienne) de Peter Brook, destaque para a apresentação de ‘Ensaio para uma Cartografia’, de Mónica Calle, que subirá ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval, nos dias 17 e 18 de Novembro, numa versão actualizada depois da estreia no Teatro D. Maria II. O director do Leffest referiu que, na vertente da música, também já estão confirmadas as participações dos músicos Gidon Kremer e Sandro Kancheli que, com a participação do escultor sírio Nizar Ali Badr, realizaram um pequeno filme, ‘Images of the East’, cuja exibição será seguida de um concerto de Gidon Kremer e da violoncelista lituana Giedré Dirvanauskaité e um debate em torno da crise dos refugiados.

No mesmo contexto, será apresentado um filme sobre Alain Planès, um pianista que tem acompanhado renomadas orquestras e gravado inúmeros trabalhos, e que actuará, também, no Leffest. O certame conta, igualmente, com o simpósio internacional ‘Pode a Arte ser ainda subversiva?’, com curadoria de Marie-Laure Bernadac e Bernard Marcadé, que decorrerá no Centro Cultural Olga Cadaval, a 24 e 25 de Novembro, com a participação de artistas, realizadores, filósofos, músicos e actores. A ‘designer’ de moda britânica Bella Freud, que colaborou com John Malkovich e já fez parte do júri do Leffest, regressa para apresentar uma nova colecção onde estará patente a relação com o cinema. Depois de dez edições realizadas no Estoril e em Lisboa, o festival realiza a sua 11.ª edição em Sintra, após a autarquia ter decidido financiar a sua concretização com 250.000 euros. O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, salientou que o município decidiu apoiar o festival por se tratar de “um projecto de interesse nacional”, mas também pela ligação que vai proporcionar aos estabelecimentos de ensino e às associações de idosos. “Este é um projecto da região de Lisboa e temos cada vez mais que pensar nos nossos municípios e nos nossos territórios a esta escala regional”, afirmou, por seu turno, Catarina Vaz Pinto, vereadora da Cultura na Câmara de Lisboa, acrescentando que a escala permite “um protagonismo mundial” e continuar com um festival que se afirma pelo “cruzamento de várias áreas artísticas”. João Carlos Sebastião


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na berra

“Não fico agarrado ao passado” Paulo de Carvalho comemora 70 anos e 55 de carreira, em concerto na Praça do Município, em Lisboa E depois de 70 anos de vida e 55 de carreira? Paulo de Carvalho comemora estas efemérides com um concerto muito especial, no próximo sábado, dia 8 de Julho, a partir das 22h00, na Praça do Município em Lisboa, com entrada livre. Um espectáculo em que junta alguns amigos para, em dueto, revisitar um percurso inigualável no panorama da música portuguesa. Em destaque estará, aliás, o recente álbum produzido pelo filho, Agir, a quem coube a escolha dos temas, dos artistas e dos arranjos. ‘Duetos’ integra temas como ‘E Depois do Adeus’ (a eterna senha do 25 de Abril), ‘Flor sem tempo’, ‘O homem das castanhas’, “Lisboa, menina e moça’, “Os meninos do Huambo’ e ‘Nini dos meus quinze anos’. Os duetos fazem-se com Carlos do Carmo, Camané, José Cid, Rui Veloso, Ivans Lins ou Tozé Brito, já companheiros de outras andanças, mas também com Aurea, António Zambujo, Diogo Piçarra, Raquel Tavares, Miguel Araújo, Mariza Liz, Matias Damásio e Rita Guerra. Também não faltam a união de vozes e gerações com Mafalda Sacchetti e Agir, dois dos seus cinco filhos. Sobre as parcerias inéditas em estúdio, aquando do lançamento do álbum, Paulo de Carvalho elogiou, particularmente, os mais jovens. “Revejo-me muito neles agora, porque há uns

anos acho que pertencia, pertenço, a uma geração que também, de certo modo, renovou a música portuguesa sem ser contra ninguém dos que cá estavam. Isso é o nosso trabalho e obrigação”, disse em entrevista à Lusa. Nascido em Lisboa a 15 de Maio de 1947, Paulo de Carvalho foi um dos fundadores dos Sheiks, um dos mais populares grupos Pop dos anos 60 no nosso país, onde dava voz e tocava bateria. Na década de 70, lançou-se a solo e, após 55 anos de carreira, tem mais de três centenas de canções escritas, mais de duas dezenas de álbuns e diversos prémios de relevo no seu currículo, com destaque para duas vitórias no Festival RTP da Canção (1974 e 1977). “Continuo a dizer que foi tudo muito bom o que me aconteceu, para eu agora fazer contas em relação ao que ainda vou fazer. Não fico agarrado ao passado. Só tenho saudades é do futuro, do passado não tenho”, salientou. Confessando que não é saudosista, o músico reconhece que este novo trabalho ‘Duetos’ procura tirar das gavetas do esquecimento parte da sua carreira: “São muitos anos de cantigas. Essas serão as principais, demonstram bem o percurso de 55 anos e ele (Agir) melhorou tudo isto com os arranjos. Mas as músicas estão lá como as pessoas gostam de as ouvir, só que o tempo é outro”.

Nos concertos, já se apercebe que tem públicos de diferentes idades, mas está convencido que, com o novo álbum, chegará a mais pessoas. “Vai-me fazer chegar de certeza absoluta a pessoas mais novas, porque os pais vão ter o disco em casa e ouvir outra vez as músicas que vêm do tempo deles. Mas, como há companheiros a cantarem comigo que são mais novos do que eu, é natural que vão saber quem é o velho”. O próximo encontro vai decorrer num espaço icónico da capital, a Praça do Município, e Paulo de Carvalho promete dar voz aos temas de ‘Duetos’, inclusivamente com convidados como Carlos do Carmo, Tozé Brito, Agir, Mafalda Sacchetti e Tatanka. Com entrada livre, na plateia deverá estar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que recebeu Paulo de Carvalho, a 15 de Maio, no dia em que completava os 70 anos. E, dessa vez, até foi o aniversariante que deu uma prenda ao anfitrião do Palácio de Belém: o novo álbum. Música, cinema, conversa, viagens, comida, futebol e leitura são alguns dos seus gostos, como se pode ler na biografia que consta do seu site oficial, que dá conta que, ao longo da sua carreira, tem contribuído para a dignificação de profissão e participado em centenas de eventos de solidariedade, seja a realização de campanhas de angariação de fundos ou chamadas de aten-

ção, a favor de Timor, Moçambique, Angola ou CERCIS (Cooperativas de Solidariedade Social). Um ‘bichinho’ solidário que, aliás, já passou para o filho Agir que, no recente espectáculo a favor das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, disse presente e foi o primeiro a abrir o lote de artistas que

gritou bem alto: ‘Juntos por Todos’. No primeiro fim-de-semana de Setembro, Paulo de Carvalho consta do lote de artistas anunciado para mais uma edição, a 41.ª, da Festa do Avante, na Quinta da Atalaia (Seixal). João Carlos Sebastião

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Visite Marrocos em Cascais

Alive volta a agitar Passeio Marítimo de Algés O Passeio Marítimo de Algés recebe a 10.ª edição do NOS Alive. O festival vai ter seis palcos onde, no total, vão actuar cerca de uma centena de artistas. Entre os cabeças de cartaz podemos encontrar nomes como The Weeknd, Foo Fighters, Killimanjaro, Depeche Mode, Imagine Dragons e The Black Mamba. Passeio Marítimo de Algés, de 6 a 9 de Julho.

Durante o próximo fim-de-semana, em Cascais, vai poder sentir os cheiros, texturas, sabores e arte provenientes deste país do Norte de África. Esta iniciativa ocorre em três palcos: no Mercado da Vila, no Museu Condes de Castro Guimarães e no Palácio da Cidadela. No Mercado da Vila, vendem-se produtos típicos oriundos de Marrocos, como iguarias, vestuário e bijuteria. É também no mercado que se cria a magia das 1001 noites com espectáculos

de rua, onde a dança e a música se unem. Nos museus, pode ver exposições de tapeçaria tradicional, de linguagem árabe e pintura. Marrocos recria assim, durante estes três dias, na Vila de Cascais, o cenário colorido e concorrido das ruas de Marraquexe (capital do país africano). Mercado da Vila, Museu Condes de Castro Guimarães, Palácio da Cidadela, dia 7 a 9 de Julho. Grátis no Mercado da Vila. Museus: Bilhetes a partir de 2,5 euros.

Grupo Coral de Queluz comemora 50 anos

O grupo realiza ainda diversas actividades culturais na sua sede (Espaço Lavadouro), como colóquios e exposições. Essa sua diversidade permitiu-lhes, em 2007, o reconhecimento da Câmara Municipal de Sintra, assinalado pela atribuição da Medalha de Mérito Municipal (Grau Prata). Centro Cultural Olga Cavadal (Sintra), dia 9 de Julho, às 18h00. Bilhetes a 5 euros.

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‘Quatro Cantos do Mundo’ é o título do espectáculo que assinala os 50 anos do Grupo Coral de Queluz. Esta é uma associação cultural que tem como objectivo divulgar a música coral. As suas actuações são, maioritariamente, na cidade de Queluz, no concelho de Sintra, onde têm contado com a presença de vários coros e músicos internacionais, como é o exemplo da pianista Tania Achot.


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Kidzania convida para uma visita Avião e Aeroporto Tap Portugal é uma das novidades da Cidade das Crianças

Classificados JR

Com a presença de Fernando Pinto, presidente executivo da TAP Portugal, e de Sérgio Correia, Governador da KidZania Lisboa, as duas novas actividades do parque temático foram inauguradas. O Avião e Aeroporto TAP Portugal KidZania que, simultaneamente, funciona como bilheteira e check-in, estão totalmente vestidos a rigor pelas cores da marca do novo parceiro. O Avião TAP Portugal KidZania permite aos mais novos experimentar as profissões existentes neste meio de transporte, como piloto, comissário de bordo e hospedeira, e ainda usufruir de

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Pedro Fernandes, Nilton e António Raminhos – tiveram oportunidade de experimentar várias actividades e entrevistar alguns dos cidadãos kidZanianos. José Coimbra também esteve no estúdio RFM KidZania, de onde saiu com KidZos para poder usufruir das mais de 60 profissões existentes na Cidade das Crianças.

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simuladores de voo, idênticos aos que são utilizados no treino real para esta função. As novidades estenderam-se ao Estúdio de Rádio da RFM onde, das 7h00 às 13h00, a emissão esteve em directo da Cidade das Crianças. O dia começou animado com o Café da Manhã, onde os locutores – Mariana Alvim,

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Até ao próximo dia 11 de Setembro, a KidZania está vestida a rigor para assinalar o Verão, tendo, durante o mês de Junho, comemorado os Santos Populares, com arraial e marchas. Os 80 dias de Verão KidZania, que começaram a 10 de Junho, prometem surpreender os mais cépticos, através de decoração especial, novas actividades, acções temáticas e muita animação de rua.

A KidZania conta com novas actividades, com destaque para o Avião TAP Portugal, a Escola de Surf Ambre Solaire e a Fábrica de Bolachas Articah Dinosaurus, que complementam os inúmeros parceiros que dão corpo a esta Cidade das Crianças. Uma das novidades é o Avião e Aeroporto TAP Portugal, que levantou voo nas comemorações do Dia Mundial da Criança (1 de Junho). Numa estreia por céus nunca antes voados, a TAP Portugal aterrou na KidZania num dia em que as surpresas foram inúmeras para os mais novos.

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A KidZania lança um desafio a todos os cidadãos kidZanianos e suas família: celebrar as férias de Verão na Cidade das Crianças.


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JR presente na FIA e no Mercado do Fado

Foto Rita Rodrigues

Eventos na FIL (Parque das Nações) e no Museu dos Coches, em Belém

Presença do JR na 30.ª edição da Feira Internacional de Artesanato

A semelhança do que tem sucedido com anteriores eventos, organizados na FIL, o JR distribuiu as suas edições de Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora, tendo, mais uma vez, uma grande receptividade por parte do público em geral. Os visitantes da FIA tiveram acesso ao que de melhor se faz no artesanato de norte a sul do país, com o destaque a recair na Pampilhosa da Serra como município convidado, mas também para os muitos destinos estrangeiros que deram outro colorido à vertente internacional do certame. O JR volta a estar presente na FIL no próximo mês de Outubro, entre os dias 18 e 22, na Intercasa, LXD Lisboa Design Show, SIL-Salão Imobiliário de Portugal e Vintage Festival.

O JR participou ainda, no passado domingo, no Mercado do Fado, que decorreu junto ao Museu dos Coches, em Belém. O Mercado do Fado é uma feira de artigos 100% portugueses e Foto José Careca

Durante uma semana, entre 24 de Junho e 2 de Julho, o Jornal da Região marcou presença em mais uma edição, a 30.ª, da Feira Internacional de Artesanato (FIA), que levou milhares de pessoas ao espaço de exposições situado no Parque das Nações, em Lisboa.

que promove a cultura do fado, com espectáculos de fado amador, conferências e conversas sobre o tema. É também um mercado no verdadeiro sentido da palavra, onde se pode encontrar artesanato, antiguidades, azulejaria, livros e discos. E, claro, não descurando a parte gastronómica que convidou os presentes a provar algumas iguarias. O Mercado do Fado volta a animar a zona de Belém, nos dias 24 Julho, 28 Agosto e 25 Setembro, mas desta vez no Jardim Botânico Tropical, das 11h00 às 18h00, com o valor de entrada de dois euros a reverter integralmente para o Jardim Botânico Tropical. O ‘Mercado do Fado’ é organizado pela Green Sapiens, fundada pelos criadores da Feira Lisboa Alternativa e do evento ‘Mulheres de Corpo e Alma’, uma empresa que deu continuidade ao trabalho de organização da Happy Life, feira anual na FIL dedicada à Sustentabilidade, Saúde e Bem-Estar.

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motores

Escorpião puro Ícone da marca, o 124 Spider está de volta com duas versões distintas. Com a insígnia da Fiat, o mítico roadster apresenta-se numa opção mais comedida, com motor 1.4 Multiair de 140 cv. Já o Abarth tira maior partido do mesmo bloco e consegue debitar 170 cv. Porém, a maior diferença está no estilo mais desportivo que ostenta, a par com um nível de equipamento e pormenores

Abarth recupera amantes do 124 Spider

técnicos que fazem toda a diferença. Este é daqueles carros que dá nas vistas. O roncar do potente 1.4 Multiair Turbo desperta o olhar até dos mais desatentos. Mas o prazer de o conduzir vai muito além do exibicionismo. O Abarth 124 Spider consegue aliar a sensação refrescante de passear com a namorada de cabelos ao vento pela estrada do Guincho com a adrenalina de serpentear nas

curvas da rampa da Lagoa Azul, “prego a fundo”. Assente na base do Mazda MX5, este Abarth tem, no entanto, muito trabalho italiano, desde logo no motor Fiat, mas sobretudo ao nível da suspensão, das barras estabilizadoras e dos amortecedores Bilstein, do diferencial autoblocante mecânico, sem esquecer os travões Brembo com maxilas de quatro pistões à frente. A este conjunto juntam-se jantes de 17’’ com pneus apropriados a uma condução desportiva que permitem enfrentar cada cur-

va quase com o à-vontade de conduzir num simulador. Os 250 Nm de binário logo disponíveis às 2500 rpm, os 232 km/h de velocidade máxima e os 6,8 segundos que demora a atingir os 100 km/h dizem bem do desempenho que podemos esperar deste modelo. No interior destacam-se os bancos desportivos, a duas cores, forrados a pele e aquecidos, o painel de instrumentos desportivos com conta-rotações de fundo vermelho, chave keyless go e o sistema multimédia assente num ecrã de 7 polegadas. A capota, à boa maneira do 124 Spyder, é de lona e acionada manualmente, mas inclui isolamento de som. O espaço interior é limitado e a bagageira é também diminuta, mas o resto... compensa, e de que maneira! Paulo Parracho

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Abarth 124 Spider Motor................. Gasolina, 4 cilindros, turbo, 1368 cm3 Potência.......................................................170 cv/5500 rpm Binário máximo ................................... 250 Nm/2500 rpm Velocidade máxima .............................................. 232 km/h Consumo/emissões .................. 6,4l/100 km, 148 g/km Preço ...............................................................................42.000 €


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desporto

Real já trabalha a pensar em época tranquila Técnico Filipe Martins já conta com oito reforços no plantel

O clube da cidade de Queluz já fez a apresentação oficial da equipa que se vai estrear na II Liga e nas competições profissionais de futebol. Trata-se de um plantel jovem, assente na “prata da casa e com jogadores que se identificam com o perfil de formação que tem marcado a evolução do clube”, faz questão em salientar o técnico Filipe Martins,

que renovou contrato por mais uma época. O objectivo é claro: “Fazer um campeonato tranquilo e conseguir a manutenção o mais rapidamente possível. Queremos potenciar os nossos jovens jogadores, sem abdicar dos bons resultados”, apressou-se a dizer o treinador do Real SC. Quanto ao perfil da maioria das contratações, existe um denominador comum: “Fomos buscar jogadores que já passaram pela formação do Real Massamá e que já conhecem a forma de trabalhar do clube”, salientou Filipe Martins. São os casos de Diogo Coelho, Vas-

co Coelho, Paulo Silva, Tiago Morgado e Marcos Barbeiro. “Há muita qualidade neste grupo e estamos preparados para o difícil campeonato que vamos enfrentar, embora falte alguma experiência a este grupo”, focou o treinador. Filipe Martins sublinhou que a equipa continua à procura de reforços, nomeadamente mais um guarda-redes e alguns avançados, “mas o orçamento é limitado e o Real não pode dar passos maiores que a perna, até porque estão a ocorrer modificações estruturais no clube”. Tiago Morgado foi um dos jogadores que a equipa sintrense

Filipe Martins orienta os primeiros treinos no complexo de Monte Abraão antes de um estágio em Óbidos

foi buscar para reforçar o seu plantel. Veio do Moreirense, com ‘rodagem’ na I Liga. “Temos qualidade para estar à altura do desafio e é bastante motivador ver este clube crescer. Estou bastante orgulhoso por representar o Real. Este grupo é bastante profissional”, frisou Tiago Morgado. Marcelo Lopes é um dos fute-

bolistas que transita da última época, depois de ter arrebatado o Campeonato de Portugal. “Vai ser uma experiência nova. O campeonato da II Liga não tem nada a ver com o Campeonato de Portugal. O objectivo aponta apenas à manutenção”, disse o avançado. O camaronês Lionnel Yakam, de 19 anos, ex-Naval 1º Maio,

o avançado brasileiro Marcus Vinicíus e o defesa central paraguaio Elvis Coronel são os últimos reforços confirmados. Entretanto, no primeiro jogo de preparação, realizado no passado domingo, à porta fechada, na Cova da Piedade, o Real venceu por 2-1, com golos de Rúben Marques e João Oliveira.

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O Real Sport Clube, equipa que se estreia na II Liga de futebol em 2017/18, regressou aos treinos na passada semana, com muito entusiasmo e o plantel ainda em construção.


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A GD Rio de Mouro renasce das cinzas

nova direcção do Grupo Desportivo de Rio de Mouro, Rinchoa e Mercês (GDRRM) está apostada em catapultar o clube para mais altos voos. Por agora, o objectivo passa pela reorganização interna, pela melhoria das condições para atletas e treinadores e pela garantia de estabilidade financeira. Se isso for conseguido, os resultados desportivos também vão aparecer.

Equipa feminina de futebol é a nova coqueluche do GDRRM que movimenta mais de 300 atletas em 13 escalões

Sete meses após tomar posse, a actual direcção do Grupo Desportivo de Rio de Mouro, Rinchoa e Mercês, liderada por Luís Ribeiro, orgulha-se do trabalho efectuado, mas admite que “ainda há muito por fazer”. O presidente do clube salienta que “o saldo é muito positivo”, nomeadamente no que toca ao “trabalho estrutural desenvolvido”. “As prioridades e as necessidades estão identificadas. A nossa aposta passou pela reorganização interna, com a criação de departamentos específicos, de modo a envolver a experiência de cada um dos dirigentes em áreas concretas”, explica. Arrumada a casa, houve que fazer contas ao passivo herdado, na ordem dos 42.000 euros, e encontrar formas

de o diminuir, sem afectar o trabalho desenvolvido junto de cerca de 300 atletas, divididos por 13 escalões, desde os petizes aos seniores, incluindo também uma equipa feminina de futebol (sub-17), que este ano se estreou nas competições da Associação de Futebol de Lisboa (AFL) e que é já um dos porta-estandartes do GDRRM. “O nosso objectivo foi criar uma estrutura interna que permitisse um melhor acompanhamento das equipas, com técnicos e responsáveis para cada uma delas. Com organização e melhores condições de trabalho, todos vão beneficiar”, acrescenta Luís Ribeiro. De resto, a direcção do GDRRM admite que toda a reestruturação em curso só terá efeitos visíveis a partir da época que se inicia em breve,

para a qual mostra grande optimismo. “Estamos convencidos de que as nossas equipas, incluindo a feminina, que registou uma evolução notável, vão ter condições para uma boa prestação nos respectivos campeonatos. Temos equipas que estiveram a lutar pelos primeiros lugares das suas séries e que este ano podem ambicionar subidas de divisão”, destaca Luís Ribeiro. A competir na segunda divisão da AFL, também a equipa sénior, que terminou o campeonato na 10.ª posição, pode lutar pela promoção, muito embora esse não seja o principal desiderato da colectividade. “A nossa prioridade foi a de reconquistar a credibilidade do clube. Assumimos todos os problemas de frente e isso tem permitido negociar algumas dívidas e obter apoios importantes de empresas e dos órgãos autárquicos, nomeadamente a Câmara Municipal de Sintra e a Junta de Freguesia de Rio de Mouro, que nos têm ajudado bastante ao longo destes primeiros meses do nosso mandato”, explica o presidente. Por isso, quando confrontado com o seu principal desejo para o futuro do Rio de Mouro, Luís Ribeiro refere “o equilíbrio das contas” e a realização de algumas obras no seu complexo desportivo como um desafio. “Queremos deixar uma marca no

clube e isso passa também por fazer melhoramentos nas nossas instalações”, nomeadamente, acabar os balneários, renovar as redes e vedações do campo e construir mais um campo, de futebol de sete, de forma a potenciar as condições de treino e obter algumas receitas adicionais, por exemplo, através do seu aluguer. Para já, o presidente da direcção do GDRRM mostra “orgulho” pelo trabalho desenvolvido e aponta a festa de encerramento de temporada, realizada no início da Junho, como um exemplo da vitalidade. “Juntámos mais de 500 pessoas no nosso campo, em actividades diversas, num dia memorável”. Nessa altura foram também revelados os novos equipamentos do Rio de Mouro,

recuperando o branco e o preto, as cores tradicionais do principal emblema desportivo da freguesia. “É um regresso às origens”, sugere Luís Ribeiro, para quem esta é uma forma de reforçar o orgulho dos atletas em vestir aquela camisola. “Fizemos uma parceria com uma marca de equipamentos desportivos, a Macron, de forma a permitir preços acessíveis e facilidades de pagamento para os pais. Hoje, é com satisfação que vemos os nossos meninos e meninas vestidos de igual e com grande dignidade”, explica. Outra forma de recuperar o espírito da colectividade foi a emissão de cartões de sócio que, inclusive, permitem algumas regalias, como descontos e benefícios em

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estabelecimentos comerciais e na Clínica Cintramédica, patrocinadora do clube através do equipamento do seu posto médico. Na festa de encerramento da época foi atribuído o respectivo cartão ao sócio número 1 do GDRRM, numa cerimónia em que também participou o presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Bruno Parreira, presenteado com uma camisola com o seu nome, como forma de agradecimento pela colaboração prestada. Luís Ribeiro aproveita ainda para deixar “um forte agradecimento às empresas” que têm apoiado o clube, nomeadamente a McDonalds Sintra Retail Park e o Grupo Metal (Apametal). De salientar ainda que estão abertas as inscrições para novos atletas em todos os escalões e que estas podem ser feitas na secretaria. Com um indisfarçável entusiasmo e um sorriso que mostra bem o empenho e a paixão que nutre pelo seu clube, Luís Ribeiro não esconde algum optimismo quanto ao futuro. “Podemos dar um salto. Estamos a criar condições para isso”, garante. Paulo Parracho

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repórter JR

Degradação de imóvel preocupa autarcas

Antigo Centro de Pneumologia de Sintra A Assembleia Municipal de Sintra (AMS) manifestou-se, por unanimidade, “preocupada com o abandono e degradação” a que está votado o edifício do antigo Centro de Diagnóstico de Pneumologia de Sintra, situado na zona do vale do Rio de Porto, na Vila de Sintra. Encerradas há alguns anos, aquelas instalações, situadas a pouca distância do ‘coração’ do centro histórico, junto ao parque de estacionamento do vale do Rio do Porto e dos Paços do Concelho, apresentam “visíveis sinais de deterioração do edificado e de abandono do seu espaço envolvente”. Perante esta situação, a AMS, por proposta dos eleitos do Bloco de Esquerda (BE), exige ao Ministério da Saúde “uma rápida intervenção no sentido de limpar e cuidar” do edifício e da área envolvente, bem como clarificar o destino a dar ao espaço.

“Nos últimos meses, verificou-se a acumulação de resíduos vegetais de proveniência diversa que, além do mau aspecto visual, são um risco para quem vive e visita a Vila de Sintra, pondo em risco a salubridade do local e reunindo condições para um foco de incêndio”, pode ler-se na moção aprovada pela AMS, em sessão realizada no passado dia 26 de Junho. Segundo os autarcas, a localização deste edifício, no vale do Rio do Porto, “exige preocupações adicionais com a sua conservação, devendo o espaço ser recuperado em prol da comunidade sintrense”, podendo ser destinado a um equipamento de saúde ou a cedência à autarquia no sentido da fruição pública. “Poderia ser usado, por exemplo, como um espaço complementar ao novo Centro de Saúde de Sintra ou para instalações da Equipa de Saúde Mental de Sintra”, sugerem os eleitos.

A moção recomenda ainda à Câmara de Sintra que, enquanto responsável pela Protecção Civil, “desenvolva todos os meios ao seu alcance para garantir a limpeza” do terreno, tendo o presidente da Câmara, Basílio Horta, segundo revela o BE em comunicado, assumido que serão adoptadas “medidas para uma rápida limpeza do espaço”. Na mesma sessão, também por proposta do BE, a AMS aprovou uma recomendação ao Governo para que implemente mecanismos que permitam a atribuição automática da tarifa social de água a famílias de baixos rendimentos. Actualmente, os benefícios carecem de requerimento do munícipes com dificuldades financeiras. Em Sintra, segundo dados do primeiro semestre de 2016, os benefícios apenas contemplam 204 utentes com a tarifa social (para beneficiários de RSI) e 4068 com a Tarifa Sintra Solidária (desempregados).

Medalha de mérito para Mariana Lélis

Médico de Família Problemas nos pés

As comemorações do Dia do Município, no passado dia 29 de Junho, contaram com a tradicional cerimónia de hastear das bandeiras, seguida de uma intervenção do presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta. A ocasião foi, ainda, aproveitada para a entrega da Medalha de Mérito Municipal (Grau Prata) na Classe de Desporto a Mariana Lélis,

campeã europeia no Europeu de Karaté, vertente de combate, na categoria de juniores -59 kg, que conquistou um feito inédito na modalidade para Portugal. A medalha, entregue por Basílio Horta, foi atribuída “em justo reconhecimento pela sua carreira desportiva, que a nível superlativo honra o município de Sintra e Portugal”.

Arriba das Azenhas do Mar vai ser estabilizada A arriba norte das Azenhas do Mar, em Sintra, vai ser estabilizada, num investimento de 3,2 milhões de euros, após o concurso ter sido autorizado no passado dia 27, anunciou o Ministério do Ambiente. Trata-se de um investimento que “visa concretizar um conjunto de soluções e técnicas de protecção e tratamento da arriba norte, promovendo as condições de segurança necessárias à permanência e circulação de pessoas e bens nas áreas de risco”, lê-se no comunicado. Segundo o Ministério do Ambiente, as áreas de maior risco são o parque urbano

das Azenhas, o topo da arriba, a piscina oceânica da praia das Azenhas do Mar e toda a zona envolvente. Devido à instabilidade da arriba, e por esta se encontrar numa área “exposta ao risco” em que várias pessoas circulam, o ministério considera que “é uma acção de prioridade máxima”. Com um prazo de execução estimado de cerca de onze meses, a intervenção conta com financiamento comunitário do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e será assegurada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

De acordo com um estudo recente realizado pela Associação Portuguesa de Podologia (APP), 85% da população com idade superior a 35 anos, apresenta alguma alteração nos pés. Este alerta surge no âmbito do Dia do Podologista, assinalado a 8 de Julho, e pretende sensibilizar para a importância de vigiar a saúde dos pés e recorrer a uma consulta de podologia, quando surgem os primeiros sintomas. Manuel Azevedo Portela, presidente da APP salienta que “são doze os hospitais públicos nacionais que têm consulta de podologia. A contratação de podologistas no Serviço Nacional de Saúde está direccionada para o pé diabético, mas é necessário que a consulta seja transversal, de forma a garantir que todos os doentes possam usufruir de tratamentos podológicos especializados. Prevê-se um aumento do número de vagas para o Serviço Nacional de Saúde, a verificar por mais dois concursos abertos, a decorrer em duas novas unidades hospitalares”. O pé diabético é a patologia mais complicada, sendo a principal causa de amputação da extremidade inferior. As calosidades, os joanetes e as onicopatias (infecções nas unhas) são as alterações mais comuns nos pés. Manuel Azevedo Portela acrescenta que “o sexo feminino é o que mais sofre com problemas nesta zona do corpo tão subvalorizada. Após os 60 anos de idade, regista-se uma prevalência de 70% das doenças osteoarticulares nos pés”. Os pés tendem a alongar e a alargar à medida que envelhecemos. “Temos de estar conscientes dessa alteração e adaptar o tamanho do calçado com o passar dos anos, para evitar deformações nos dedos e prevenir os dolorosos e inestéticos calos. É a partir dos 50 anos que começam a surgir as queixas. Para evitar esta situação, há quem recomende a utilização de calçado com um tamanho superior ao pé, em cerca de 2 cm”, remata o presidente da APP e professor do Instituto Politécnico de Saúde do Norte.

FICHA TÉCNICA

Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Directora Comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

Comunicação Social, S.A.


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