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14 a 20 de Setembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 143
ROMARIA À GRANJA DO MARQUÊS EM DIA DE BASE ABERTA PÁGINA 4
Cerca de 20 mil pessoas passaram pela Base Aérea N.º1, no domingo, no âmbito das comemorações do 65.º aniversário da Força Aérea. Um recorde de número de visitantes, que foram ver os aviões, mas que também contribuíram para o Banco Alimentar.
VASCO PALMEIRIM “FOI ESTA A VIDA QUE EU ESCOLHI” O locutor e apresentador de televisão contou como foi voltar ao programa de talentos da RTP1, ‘The Voice Portugal’, e explicou ao JR a magia que continua a encontrar naquela que é a sua maior paixão: a rádio.
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LIGA DOS AMIGOS ‘OS AVÓS’ QUER CONSTRUIR EQUIPAMENTO COM VALÊNCIA DE LAR PÁGINA 8
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“Anda comigo ver os aviões...”
Base Aberta, em Sintra, atraiu cerca de 20 mil pessoas “Anda comigo ver os aviões...”. O tema dos ‘Azeitonas” foi levado à letra por milhares de pessoas que demandaram à Granja do Marquês, no passado domingo, para mais uma edição do Dia da Base Aberta. Segundo os responsáveis da BA1, foi batido o recorde de visitantes, com quase 20 mil pessoas. Uma semana depois de se terem exibido no Red Bull Air Race, sobre as águas do Douro, a presença dos YAKSTARS, a primeira patrulha acrobática em Portugal a operar com três aeronaves, foi uma das atracções do Dia da Base Aberta.
A patrulha é formada por três aeronaves Yak 52, de origem soviética, que voaram pela primeira vez em 1976. Pilotados por Pedro Cerveira Pinto, Fernando Marinho Pereira e Jorge Fachadas, os três aviões deram nas vistas na exposição estática na pista da Granja do Marquês (Sintra), juntamente com outras aeronaves de associados do Vintage Aeroclub, a mais antiga de 1946 e a que veio de mais longe oriunda de Madrid. Os Yak tiveram oportunidade de se exibir para gáudio dos inúmeros visitantes, que também não perderam pitada da demonstração aérea dos TB30-Epsilon.
Com base aberta e entrada livre no Museu do Ar, entre as 10h00 e as 17h00 (embora muitos tivessem ficado para além desta hora para verem os aviões a levantarem voo e regressarem a casa), os motivos de interesse, em dia de assinalar o 65.º aniversário da FAP (Força Aérea Portuguesa), não faltaram com o sobrevoo dos espectaculares e potentes F16, provenientes da Base de Monte Real (Leiria). Um outro motivo de interesse residia nos baptismos de voo, a bordo de um C-295M, numa iniciativa que, este ano, teve um carácter solidário. A participação no sorteio dos baptismos de voo, uma das iniciativas
mais aguardadas na BA1, implicou a entrega de bens não perecíveis, a reverterem para o Banco Alimentar de Sintra. Embora sem uma quantificação oficial, o coronel piloto-aviador, Sérgio Pereira, revelou ao JR que esta iniciativa solidária teve “uma adesão fabulosa”, que ultrapassou todas as expectativas iniciais: “tínhamos três caixotes, com capacidade para várias toneladas, e enchemos oito caixotes”. Para o comandante da BA1 (desde Outubro de 2015), estes bens vão “minorar, com certeza, o sofrimento de algumas pessoas da nossa região e isso enche-nos de regozijo”.
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O coronel piloto-aviador Sérgio Pereira não escondia a satisfação pelo “sucesso” de mais uma edição do Dia da Base Aberta, uma iniciativa já habitual na Granja do Marquês, mas que este ano bateu o recorde de número de visitantes. “Tivemos uma adesão fantástica, de quase 20 mil pessoas”, realçou este oficial, que conta com mais de 3500 horas de voo e diversas missões internacionais, inclusive sob a égide das Nações Unidas, no âmbito da força de paz destacada para Timor-Leste. O Dia da Base Aberta na BA1 constitui mais uma oportunidade de “mostrar o quão bem a Força Aérea faz as coisas em prol de Portugal e dos portugueses”.
No caso particular do ‘berço’ da aviação militar, em Sintra, “fazemos questão de mostrar que o erário público, quando é gasto no âmbito da Defesa Nacional, está ao serviço dos portugueses, é conservado e regenerado em situações óptimas, e tem missões perfeitamente definidas, que são efectuadas com rigor e qualidade, de modo a garantir que se repercutem em Portugal e nos portugueses, neste caso na formação dos pilotos”, realçou Sérgio Pereira, já que a BA1 acolhe, nas suas instalações, a Academia da Força Aérea, que constitui o único estabelecimento de Ensino Superior do concelho. João Carlos Sebastião
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Câmara de Sintra avança com projecto do hospital
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lançamento do concurso para a elaboração do projecto de construção do futuro Hospital de Proximidade de Sintra foi aprovado, esta terça-feira, pelo executivo municipal, pelo preço base de um milhão de euros, a executar em cerca de oito meses. A ARS, em comunicado, informou que a nova unidade resulta de um acordo de colaboração entre o município e os ministérios das Finanças e da Saúde, assinado em 26 de Junho, que prevê um investimento global de 51,2 milhões de euros. O município disponibiliza o terreno e assume a concepção e construção da nova unidade hospitalar e seus acessos, no montante de 29,6 milhões de euros, enquanto o Ministério da Saúde investe na aquisição e instalação do equipamento e no funcionamento, “no valor de 21,6 milhões de euros”, estimou a ARS.
Segundo a acta da reunião final do grupo de trabalho, realizada a 6 de Setembro, em termos funcionais estão previstos 5.948 metros quadrados (m2) para as áreas assistenciais de ambulatório, cirurgia, urgência e convalescença. A área de suporte clínico (radiologia, laboratório, farmácia e esterilização) totaliza 1.162 m2, a de apoio geral (suporte médico, pessoal, gestão de utentes, administração, serviços gerais) chega aos 3.539 m2, para ensino e formação estão previstos 334 m2 e estão ainda contemplados cerca de 3.750 m2 para estacionamento exterior.
A nova unidade, em articulação com o Hospital Fernando Fonseca (HFF), “integrará serviços de urgência básica, consultas externas diferenciadas de alta resolução, unidade de cirurgia ambulatória, meios complementares de diagnóstico e terapêutica modernos”, esclareceu a ARS.
Basílio Horta apontou “a carência no acesso aos cuidados de saúde por parte das populações de Sintra, em função da óbvia desadequação e subdimensionamento” do HFF. “Essa carência, apesar de identificada há muito, não foi devidamente colmatada pela Administração Central,
porquanto esta não logrou alocar os meios necessários à criação de uma nova unidade hospitalar na circunscrição do município de Sintra, de modo a resolver as sérias dificuldades no domínio da urgência hospitalar, dos cuidados ambulatórios e da convalescença”, frisou o autarca.
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O concurso, limitado por prévia qualificação, para prestação de serviços de estudo e projecto do Hospital de Proximidade de Sintra e acessibilidades, terá um preço base de um milhão de euros, acrescido de IVA, segundo uma proposta do presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), a que a Lusa teve acesso. O projecto, a executar no “prazo global de 33 semanas”, seguirá o caderno de encargos elaborado por um grupo de trabalho constituído pelo município e pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo.
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Regulamento ‘tuk tuk’em tribunal
“Sintra tem as suas limitações, mas quem causa os maiores embaraços de trânsito são os pesados, obviamente que é preciso ordenar e criar condições para que haja alguma limitação, mas não com atropelamento da lei”, afirmou João Tarrana. O dirigente da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE)
adiantou que foi entregue, a 25 de Agosto, uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra para suspender a aplicação do Regulamento para Transportes de Índole e Fruição Turística. A associação, em comunicado, apela ao presidente da autarquia para que, “em final de mandato, não deixe de ponderar devidamente sobre as consequências arrasadoras
para todo um sector de actividade”. Segundo João Tarrana, o município “não fez uma discussão pública, fez uma coisa à pressa”, sem ouvir a associação, e apenas com uma consulta a um pequeno grupo de entidades locais. O regulamento, aprovado pela Assembleia Municipal em Maio, por proposta da Câmara, surge na sequência do “aumento da oferta turística ao
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ma associação do sector da animação turística interpôs uma providência cautelar contra o regulamento para transportes turísticos, incluindo veículos ‘tuk tuk’, aprovado pelo município de Sintra, que visa limitar emissões e ruído em algumas zonas da vila. nível dos circuitos e roteiros com meios de transporte alternativos”, designadamente motociclos, triciclos (‘tuk tuk’), carros eléctricos, jipes e veículos ligeiros. Além do objectivo de ordenar o estacionamento deste tipo de veículos, em zonas específicas com 49 lugares, o regulamento prevê a criação de “zonas de emissões zero” e de “emissões reduzidas”, onde os veículos turísticos motorizados terão de cumprir limites máximos de emissões poluentes e de ruído. Um edital camarário, de 2 de Agosto, determinou a abertura de um período de 25 dias úteis para apresentação de pedidos de licença, e a APECATE entende que o regulamento “constitui um ataque reprovável e inédito à animação turística” e “está repleto de ilegalidades”. A associação considera que, além de não ter sido ouvida pela autarquia, o regulamento estabelece um regime de
licenciamento obrigatório, quando estes veículos “já estão devidamente licenciados pelo Turismo de Portugal”. A restrição do número máximo de licenças a atribuir a 100 viaturas, quando existem “largas centenas de veículos a operar em Sintra”, vai “‘matar’ o negócio de muitos dos que já operam”, acabando “com centenas de postos de trabalho e investimentos no turismo”, apontou a associação. No preâmbulo do regulamento salienta-se que “a sobrecarga originada pela exploração de circuitos turísticos, com a obstrução à normal circulação, o estacionamento, paragem e o ruído provocado por alguns dos veículos afectos a actividades de animação turística tem sido objecto de justificadas reclamações por parte das populações”. “É uma providência cautelar que não tem razão de ser, nem política, nem jurídica”,
considerou o presidente da autarquia, Basílio Horta, em declarações à agência Lusa, salientando que a câmara ouviu “toda a gente” e num “processo longo”. O autarca assegurou que “as pessoas foram ouvidas, no tempo próprio disseram o tinham a dizer, as sugestões boas foram incorporadas no regulamento, mas é óbvio que não se pode manter o centro histórico como está”. “Há todo um caminho a percorrer e este é um primeiro passo”, frisou Basílio Horta, vincando que, “se continuar assim, é que se mata a animação turística, e o turismo, porque ninguém quer estar parado horas nas filas”. O autarca reiterou a necessidade de regularizar a mobilidade e o acesso ao centro histórico, não apenas em relação aos ‘tuk tuk’, que devem estar registados, com “tempo para mudarem para veículos eléctricos”, mas recusou adiar o regulamento.
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BREVES FEIRA SETECENTISTA DE QUELUZ ENTRE OS DIAS 14 E 17 O Largo do Palácio de Queluz vai receber, entre esta quinta-feira e domingo, mais uma edição da Feira Setecentista. Com entrada livre, o evento vai contar com artífices, artesãos, mercadores, gastronomia, doçaria, sem esquecer a animação permanente com música, dança, malabarismo e teatro, a cargo da empresa Câmara dos Ofícios. Promovido pela Câmara de Sintra, o certame conta com o apoio da Parques de Sintra-Monte da Lua que, nas noites de sexta-feira a domingo, entre as 19h00 e as 24h00, vai abrir ao público o Jardim Pênsil do Palácio Nacional de Queluz, onde haverá oportunidade de assistir a alguns espectáculos.
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‘Os Avós’ querem construir lar
ABERTURA NOCTURNA EM QUELUZ No âmbito das Jornadas Europeias do Património, a Parques de Sintra vai efectuar a abertura nocturna do Palácio Nacional de Queluz e do Jardim Pênsil, no próximo dia 23 de Setembro, entre as 20h00 e as 00h00, com limite de 2800 pessoas. As inscrições estarão disponíveis em data a anunciar, através da página da empresa no facebook, com a iniciativa a incluir apontamentos musicais do período barroco, pelo pianista Nuno Margarido Lopes.
SIMULACRO EM SINTRA Os Bombeiros Voluntários de Sintra vão promover, no próximo domingo, pelas 14h30, um simulacro de acidente multivítimas, junto ao quartel da corporação, situado na Avenida da Aviação Portuguesa. O exercício insere-se nas comemorações dos 127 anos da associação, cuja sessão solene decorre nessa manhã, após ter sido adiada, em Junho, aquando da época mais crítica de fogos florestais na região centro do país e que mobilizou elementos das corporações de Sintra.
Direcção da instituição, Eduardo Biscaia, Mariana Marques, Fernando Marques, António Lúcio e Jorge Peixoto
Para a concretização do sonho, a direcção de ‘Os Avós’ solicitou à Câmara Municipal e à União de Freguesias de Sintra a cedência de um terreno na área territorial das antigas três freguesias da sede do concelho: Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim.
A instituição apoia actualmente, nas valências de centro de dia e apoio domiciliário, 54 e 40 idosos, respectivamente, mas falta uma etapa na missão de promover a qualidade de vida dos seniores em situação de dependência, para o qual conta com um quadro de pessoal de 20 funcionários.
Com idosos em centro de dia, o mais velho com 92 anos, e a prestarem apoio domiciliário, num caso a um utente em vias de completar 100 anos, esta instituição quer completar os serviços que presta com a disponibilização de um lar, com cerca de 30 quartos, para um total de 50 utentes.
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uase a completar 36 anos em prol da qua-
lidade de vida dos seniores, a Liga dos Amigos da Terceira Idade ‘Os Avós’ quer concretizar um passo decisivo na sua missão a favor dos idosos: a construção de um lar, que disponha ainda de centro de dia e serviço de apoio domiciliário. Estas duas valências já são proporcionadas pela instituição, com sede em Sintra, mas falta o equipamento ao nível de residência.
“Há muitos utentes, que estão connosco vários anos, e depois saem daqui e vão para um lar”, sublinha Eduardo Biscaia, para quem esses idosos sentem, muitas vezes, cortada a corrente de afectos que os liga a outros seniores e até aos funcionários da instituição. Para o presidente da direcção da IPPS, a qualidade dos lares existentes deixa muito a desejar, “com idosos entrincheirados dentro de casas particulares”, e a quase totalidade são de natureza privada. “Há uma grande lacuna na valência de lar na área da União de Freguesias de Sintra”, evidencia Eduardo Biscaia. Os responsáveis da instituição estimam o investimento necessário na ordem de um milhão e meio de euros e, para além de fundos próprios, contam com financiamento por parte do município de Sintra e da Segurança Social e a eventual candidatura a fundos comunitários.
Como recursos financeiros próprios, “como complemento final” em caso de necessidade, contam com a possibilidade de alienar as antigas instalações situadas na Portela de Sintra, para além das actuais, na Avenida General José Estêvão de Morais Sarmento n.º8. Após a obtenção do terreno, por cedência autárquica ou até de algum benfeitor, a direcção de ‘Os Avós’ avançará com a elaboração do projecto, definindo os termos exactos do equipamento e um plano de sustentabilidade, para além da constituição de uma comissão de honra que contribua para a viabilização do processo. Com o mandato a meio, a direcção não esconde que gostaria de começar a ver nascer a obra em 2019, “seria ouro sobre azul”, no sentido de reforçar o serviço à comunidade da União de Freguesias de Sintra. João Carlos Sebastião
Feira da Saúde em Sintra Rastreios cardiovasculares, diabetes, auditivos, acuidade visual e do cancro da mama, assim como a divulgação de diversas respostas na área da saúde, são algumas das iniciativas que vão decorrer no âmbito da Feira da Saúde, agendada para o próximo fim-de-semana, dias 16 e 17 de Setembro, entre as 10h00 e as 19h00, no Largo Afonso de Albuquerque, em Sintra. Organizada pelo Núcleo Rotário de Desenvolvimento Comunitário de Sintra, em parceria com o município, a iniciativa conta com a colaboração de parceiros da área da saúde e bem-estar (clínicas, farmácias e ginásios), para além de instituições como a Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Sintra, a Associação Bate, Bate Coração, a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal e a Associação Alzheimer Portugal.
Oportunidade, ainda, para participar nas actividades físicas e lúdicas, como Pilates, Zumba, Euphoria (dança), Cosmodinâmica e Biodança. As sessões informativas, workshops e aconselhamento médico vão abranger, no sábado e domingo, entre as 10h00 e as 11h30, a prevenção das lesões músculo-esqueléticas, pelo fisioterapeuta Jorge Pedroso. A alimentação saudável será outra temática em destaque, com um ‘show cooking’ (sábado, às 12h00), a cargo do ‘chef ’ Luís Santos, do restaurante INcomum, enquanto a Associação Bate, Bate Coração vai abordar, das 15h00 às 17h00, a alimentação e saúde cardiovascular. No domingo, entre as 16h00 e as 17h00, será a vez da Associação Alzheimer Portugal abordar o tema ‘Cuidar da Pessoa com Demência’, no âmbito do Projecto Cuidar Melhor.
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Lumina volta a iluminar Cascais durante três noites Sexta edição do evento vai decorrer nos dias 22 a 24 de Setembro
O LUMINA promete voltar a iluminar as noites de Cascais, entre 22 e 24 de Setembro (entre as 20h00 e as 24h00), com um percurso de luz que abrange 20 obras artísticas de artistas nacionais e estrangeiros, oriundos de países, como a Alemanha, Eslovénia, França, Hungria, Israel, Nova Zelândia, Polónia e Reino Unido. Mas, este ano, o certame terá um país convidado, no caso a Bélgica, que vai partilhar com o público as suas potencialidades culturais e tradicionais.
À entrada da Cidadela, estará situado o Belgian Corner, onde o público vai poder provar a gastronomia da Bélgica, assistir a performances musicais e admirar uma das maiores
obras artísticas da edição deste ano, criada pelo artista Georges Cuvillier, que se debruça sobre a encenação de espaços isolados, com um trabalho em bambu.
O LUMINA, uma criação de OCUBO, com co-produção da Câmara de Cascais, promete atrair milhares de pessoas no percurso de luz, entre a estação e o Jardim Visconde da Luz.
A edição deste ano, a sexta, apresenta a Natureza como principal tema. Segundo a organização, “o LUMINA é um evento único em Portugal que recria o espaço urbano com espectáculos de luz, cor, projecções multimédia e instalações interactivas”. Considerado como um dos dez melhores festivais de luz da Europa, “o LUMINA é uma forma contemplativa, interactiva e participativa de viver a luminosa vila de Cascais”, num percurso de três quilómetros, que inclui projecções ou instalações em diversos pólos patrimoniais do Bairro dos Museus, como o Condes de Castro Guimarães, Casa das Histórias Paula Rego e Museu do Mar. Com um itinerário especial no seio do Parque Marechal Carmona, com uma instalação interactiva, uma luminosa e outra de lasers, destaque para o video mapping a projectar na Casa Sommer-Arquivo Municipal. Um espectáculo em que se destaca o carácter único de Cascais, com o mar em pano de fundo, para destacar a riqueza das histórias, elementos, fauna e flora relacionados com a temática marítima.
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Os cerca de 400 mil visitantes que são esperados em Cascais, com a organização a recomendar a deslocação através de comboio, vão contar, logo a abrir, no Largo da Estação, com um video mapping dedicado a Macau, inspirado numa atmosfera festiva e lúdica, através de efeitos visuais de fogo de artifício virtual. Na Baía de Cascais, será possível apreciar uma instalação de vídeo, denominada ‘Are Atoms Alive’, que começa por observar o universo de uma forma ampla e se vai aproximando até ao nível microscópico. No caminho da Cidadela, ainda tempo para ver uma projecção itinerante na Av. Dom Carlos I, da autoria de Bang Bing. O palco central, a Praça de Armas da Cidadela, recebe a principal criação do ateliê OCUBO, um video mapping 360º, intitulado “Flower Power”, cuja primeira sessão está agendada para as 20h30 de cada noite. Um espectáculo que constitui “uma explosão de cor, baseada em texturas e formas das mais variadas cores”. Um festival de luz e cor imperdível.
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“Aquilo que me faz levantar todos os dias continua a ser a rádio” O locutor e apresentador volta à RTP para mais uma temporada do ‘The Voice Portugal’ A locução foi o que o fez ganhar fama. Conhecido por dar voz às manhãs da Rádio Comercial, Vasco Palmeirim distingue-se pela personalidade carismática e humorística. Foram essas características que tornaram o seu nome sonante no mundo da comunicação. Entre requisições para diversos programas e publicidades, ao mesmo tempo que continuava na rádio, Vasco Palmeirim conta qual o segredo para continuar a ter tempo para viver e se divertir: “a palavra certa é agenda. Tem que se agendar tudo, planear tudo. Quando alguém me desafia para uma saída, tenho que ver na minha agenda se posso ou não. Os meus amigos e a minha mulher odeiam-na, mas no fundo sabem
que, como diz o Tony Carreira, ‘foi esta a vida que eu escolhi’. É difícil ser um homem normal e gerir tudo – a rádio, a televisão e a família e amigos –, mas com esforço e planeamento, há tempo para tudo”. Estreou-se como apresentador em 2013 na RTP1 no ‘Sabe ou Não Sabe’, concurso que fazia na rua e “onde conseguia ser muito genuíno, por não ter guião e poder improvisar (tal como na rádio)”, o que lhe “permitiu mostrar aos espectadores de televisão quem é o Vasco Palmeirim da televisão”. A partir daí não mais parou. Conta já com quatro temporadas do programa de talentos da RTP1, ‘The Voice Portugal’, e outras participações em programas e séries da estação pública Neste momento, encon-
tra-se a gravar a quinta temporada do ‘The Voice Portugal’, que, segundo o locutor, “é um programa com muita qualidade”. Na primeira fase (que estreou no passado domingo em antena) decorrem as provas cegas, nas quais as famílias ficam nos bastidores a ver a prestação do concorrente, acompanhados de um dos apresentadores. Vasco afirma que, nessa altura, faz parte do clã. “Costumo dizer às famílias que, enquanto o concorrente lá estiver, eu sou primo e estou lá a vibrar com eles”. Contudo, há famílias que são mais reservadas e não se expõem muito. O apresentador tenta relaxá-los, dizendo que “estar ali é como estar num jogo de futebol - é para gritar, vibrar e puxar pela sua equipa”.
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Apesar de gostar muito de fazer televisão, Vasco nem sempre pode libertar a veia humorística como faz na rádio. Diz ser necessário entender quais os momentos que permitem alguma brincadeira. “Felizmente, já consigo ler bem as pessoas e ter a noção de até onde posso ir”, competência que desenvolveu “ao longo do tempo”. Recorrendo a exemplos, explica o que quer dizer: “se vês que o concorrente está muito nervoso sabes que podes dizer uma piada para aligeirar o ambiente; caso não funcione, digo-lhes para terem calma e relaxarem”. Vasco diz que são “as explosões de alegria que fazem a magia do ‘The Voice” e que fazem deste “um programa único”, digno até de ser considerado “o maior ‘talent show’ do mundo”.
Quando questionado sobre qual a vertente que mais gosta, o locutor confessou que a sua grande paixão é a rádio, mas que ainda assim gosta “cada vez mais de fazer televisão”, por ser um mundo no qual se sente, programa após programa, “mais à vontade”. Contudo, salienta, a rádio é “a sua praia”, sendo esta que o “faz levantar todos os dias”. Vasco vai mais longe e explica as diferenças entre os dois meios: “conseguimos ser muito mais pessoais na rádio. Entramos na vida das pessoas: quando as pessoas estão a acordar, a tomar banho, no carro... Com a rádio podemos estar a fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas a música fica, o que ouvimos fica na cabeça e é por isso que a magia da rádio continua a ter força”. De acordo com Vasco Palmeirim, a rádio é o meio de comunicação que mais rapidamente chega às pessoas e exemplifica: “Quando nasce uma criança, uma das coisas que os pais querem saber é qual a música que estava a tocar na rádio à hora do seu nascimento. Não querem saber que programa estava a dar na TV, mas sim o que estava a passar na rádio”. Apesar da sua vida ser como uma montanha-russa, Vasco Palmeirim é feliz. “O que interessa é fazer o que gostamos. Eu consigo ter a sorte de fazer mais de uma coisa e gostar de tudo o que faço”. Afirma que tudo vale a pena “quando alguém nos aborda na rua e diz que todos os dias no carro nos vai a ouvir, ou até, como já aconteceu, me diz que nos ouvia no caminho para a quimioterapia e que nós [a equipa da Rádio Comercial] éramos os responsáveis por se rir”. É nessa altura que tem dimensão do impacto da sua profissão. E continua, não poupando elogios à rádio: “Quando tens dias em que as coisas não correm bem, às vezes é preferível assumir do que fingires que está tudo bem. Esta parte da partilha da tua vida é uma das melhores coisas da rádio. É algo a que as pessoas também se agarram e que as leva a identificarem-se contigo. Essa identificação é a magia da rádio.”
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Obras de Bach no Palácio da Vila, em Sintra
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opinião
Ausência de tempo para brincar pode prejudicar crianças
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O Festival Urbano de Arte e Música volta a Oeiras já no próximo fim-de-semana. You can’t Win Charlie Brown, Slow J, Capitão Fausto e os Orelha Negra são alguns dos que actuam sexta-feira. O dia seguinte será marcado pelo Hip Hop, com NBC, Chulla-
ge e Regula. No domingo será Noiserv, Capicua e Carminho a encerrar o festival que pretende levar a matriz lusófona a outras culturas e formas de expressão artística. Jardim Municipal de Oeiras, de 15 a 17 de Setembro. Bilhetes a partir de 5 euros.
‘Convidados ao Instante’ É comum observar o uso da palavra brincar quase de forma indiscriminada no dia-a-dia, e até com tonalidade pejorativa, como quando alguém é repreendido por estar a brincar em vez de fazer uma tarefa. No entanto, brincar apresenta-se como uma actividade fundamental para o desenvolvimento saudável da criança. É através do brincar que as crianças aprendem a compreender o mundo, a conceptualizar soluções para os problemas, a desenvolver a linguagem, a cognição e a capacidade de se relacionarem com os outros. No contexto social actual, numa tentativa de oferecer às crianças actividades que lhes permitam desenvolver competências físicas e intelectuais, parece que nos vamos esquecendo de lhes dar tempo de brincadeira livre, onde possam ir mentalizando e reflectindo as suas vidas internas e relacionais. Está muitas vezes subjacente o receio de que a ausência de actividade concreta possa levar a comportamentos disruptivos e início de actividades ‘perigosas’. Porém, a ausência de tempo para brincar é um factor de risco importante para alterações do desenvolvimento e surgimento de sintomas psiquiátricos. Em paralelo, as crianças de hoje despendem uma quantidade crescente do seu tempo em actividades que implicam a utilização de um ecrã (televisão, vídeos e jogos no PC,
tablet ou smartphones). Esta utilização tem vindo a ser associada a atrasos no desenvolvimento da linguagem e a comportamento agressivo. É, por isso, importante transmitir às crianças conceitos saudáveis do uso digital e os pais desempenham um papel essencial no ensino dos mesmos. E as brincadeiras em família? Famílias que brincam juntas, aprendem juntas. A participação das famílias incentiva as interacções sociais, fortalece as ligações afectivas e a transmissão de ensinamentos. É uma boa maneira de os pais demonstrarem atitudes e valores familiares, uma oportunidade de compartilharem as suas próprias experiências e de compreenderem como os filhos se estão a desenvolver. Brincar é por isso fundamental no desenvolvimento da criança, da família e da sociedade. A Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra tem por missão contribuir para o bem-estar da população através da oferta de cuidados de saúde, de actividades de formação e de investigação, na área da psiquiatria e saúde mental, de acordo com padrões de referência internacionais. Para mais informações consulte: http://uppc.pt/.
Dr.ª Maria Laureano, pedopsiquiatra na Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra Email: geral@uppc.pt
O Festival Cantabile, do Goethe-Institut, decorre de 14 a 16 de Setembro entre Lisboa em Sintra. Nesta que é já a 8.ª edição do evento, vai poder ouvir-se as mais sonantes obras de Johann Sebastian Bach. Em Sintra, Variações Goldberg, BWV 988, vai ser interpretada numa versão de trio de cordas, transcrita pelo violinista Dmitry Sitkovetsky.
Palácio Nacional de Sintra, dia 15 de Setembro (sexta-feira), às 21h30. Entrada livre (limitada à capacidade do espaço).
Júlio Pereira apresenta novo álbum O músico vai apresentar o seu novo disco esta semana. O álbum será marcado pelo contraste do violoncelo, guitarra portuguesa e viola, numa mistura quase homogénea. Júlio Pereira vai ainda relembrar alguns dos temas do último disco Centro Olga Cadaval, dia 15 de Setem“Cavaquinho.pt”. bro, às 22h00. Bilhetes a 12.50 euros.
‘Let the Sunshine In’: o retrato dos anos 60
José Lomelino é um arquitecto fascinado pelas artes plásticas, cujo hobby é a pintura. Os seus trabalhos são agora revelados numa exposição que garante aos espectadores a interpretação dos mesmos de
forma totalmente livre. O objectivo do pintor passa por re-inventar e construir novas perspectivas do tempo e espaço. Centro Cultural de Cascais, patente até 29 de Outubro. Bilhetes a partir de 1,50€.
O musical que volta a estar em cena durante o mês de Setembro retrata a geração dos anos 60 que contribuíram para uma mudança específica do mundo, com o aumento de movimentos de reivindicação de liberdade de expressão, sobretudo através da música.
Para interpretar personagens dessa época estarão em cena Henrique Feist, Vanessa Silva, Diogo Leite, Daniel Galvão e Valter Mira. Casino Estoril, de quinta-feira a domingo, às 21h45. Bilhetes a 15 euros.
SUGESTÕES CINEMA
‘Detroit’
O ponto de partida foram os motins de Detroit de 1967, uma das maiores revoltas populares dos EUA, onde o abuso de autoridade sobre os que estavam envolvidos nesta agitação social ultrapassava todos os limites sociais, morais e éticos.
LIVRO
‘O Caminho Imperfeito’, de José Luís Peixoto
Esta obra é um misto de proximidade e intimidade, aliado de imaginação, que surgiu de uma série de viagens que o autor fez pelo Oriente, onde os caminhos nem sempre são perfeitos.
MÙSICA
‘Concrete and Gold’
A banda de rock norte-americana Foo Fighters, criada em 1994 pelos ex-Nirvana Dave Grohl e Pat Smear, vão lançar o álbum ‘Concrete and Gold’. Além do disco, a banda vai lançar duas edições especiais em LP.
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iniciativas
Festival para várias A artes e públicos
terceira edição do MUSCARIUM, Festival de Artes Perfomativas em Agualva-Cacém, está à porta, com o arranque agendado para a próxima segunda-feira, dia 18, e epílogo a 1 de Outubro. Um evento que alia o teatro, a música e a dança, com a presença de companhias sintrenses de teatro, mas também convidados que prometem fazer cultura para diversos públicos.
B Fachada vai actuar, na abertura do MUSCARIUM, nos jardins de uma casa privada em Cabriz
Se lhe derem música, no regresso a casa, na próxima terça-feira, dia 19, no comboio que parte do Rossio, às 17h31... isso é MUSCARIUM, o Festival de Artes Perfomativas em Agualva-Cacém, que vai apresentar o primeiro álbum, ‘Viagem Interior’, do Homem em Catarse, um trabalho que apresenta o reflexo da beleza da Natureza, dos locais e das gentes do interior de Portugal.
Esta é uma das iniciativas do evento, que, durante duas semanas, compreende 12 espectáculos, duas produções para o público infanto-juvenil, cinco concertos, um espectáculo internacional em estreia mundial e muito mais... O festival vai decorrer em palcos tradicionais da cidade de Agualva-Cacém, como o Auditório Municipal António Silva, a Casa da Cultura Lívio de Morais, a Casa da Marioneta e o
Jardim da Anta, mas também da sede do concelho: o Centro Cultural Olga Cadaval e o MU.SA. Mas, se ficou agradado com a singularidade do concerto sobre carris na Linha de Sintra, os responsáveis do teatromosca, promotores do certame, prometem uma abertura ainda mais original: no dia 18, às 19h00, a actuação de B Fachada, no jardim de uma casa privada em Cabriz, entre bebidas frescas e petiscos.
“Este ano, a grande novidade é um sentido de festa e de comunidade: apostamos muito em concertos, em espectáculos próximos da população. O que pretendemos é aproximar os artistas que integram a programação do festival da comunidade, das pessoas que vivem tanto em Agualva-Cacém como em todo o concelho de Sintra, que haja uma proximidade entre artistas e públicos”, realça Pedro Alves, director de produção do festival, o qual engloba “um programa diversificado de espectáculos de artes perfomativas, com teatro, dança, música, workshops e debates” (com direcção artística de Maria Carneiro) . Num concelho densamente povoado, “o que falta é recuperar o sentido etimológico da própria palavra ‘festival’, que é uma festa”. Uma celebração que, no encerramento, no dia 1 de Outubro (17h30), vai ter lugar no anfiteatro do Jardim da Anta (Agualva), com a actuação dos Pupilos do Kuduro, um espectáculo de música electrónica e dança (com entrada livre). Na vertente musical, para além dos espectáculos em Cabriz e na Linha de Sin-
“É tempo de criar raízes em Agualva-Cacém” Ao fim de três anos, o teatromosca, que está a atingir a maioridade (18 anos), vai questionar a “pertinência do formato e lógica do festival no seu tempo e espaço”. “Como se faz um festival que se possa afirmar pela diferença?”, é uma das questões em cima da mesa. Para o efeito, vai promover um debate, dia 19 de Setembro (terça-feira), a partir das 20h00, em que convida artistas, programadores culturais, críticos, responsáveis políticos e público em geral.
No dia 20, à mesma hora, o debate centra-se em torno de modelos de criação artística, com a reflexão a cargo de jovens artistas e novas estruturas teatrais. A reflexão vai decorrer no Auditório Municipal António Silva, situado no Shopping do Cacém, que o teatromosca aguarda que, “em definitivo”, possa passar para a sua gestão. “Há um diálogo que já corre com a Câmara de Sintra, tendo em vista uma partilha da programação desse espaço”, frisou Pedro Alves.
“O nosso objectivo é garantir que o espaço, que tem óptimas condições, funcione activamente, diariamente, intensivamente a favor da comunidade”, salientou o fundador e um dos directores da companhia, criada em 1999, e que apenas dispõe, no domínio de instalações, de uma pequena sala na Casa da Cultura Lívio de Morais (Mira Sintra). A assunção da gestão do auditório do Cacém seria uma mais-valia, num ano em que a companhia atinge a sua maioridade.
“A companhia tem feito um percurso muito sólido, coerente, e afirmando-se como uma das mais importantes em Portugal. É hoje em dia, em Sintra, a segunda que vê reconhecido o seu trabalho pelo Ministério da Cultura, a par do Chão de Oliva”, realça Pedro Alves. “É agora tempo de fixar os pés e criar raízes numa cidade que viu nascer a companhia”, salientou este responsável do teatromosca, que pretende oferecer uma programação diversificada.
tra, destaque para a actuação dos ‘First Breath After Coma’ (dia 29, às 23h30), no MU.SA, e dos ‘Them Flying Monkeis’ (dia 23, às 19h00), que se apresentam no terraço do Centro Cultural Olga Cadaval. O mesmo palco, mas neste caso no Auditório Acácio Barreiros, vai ter lugar o espectáculo de dança ‘L’ Veltro’, com coreografia e interpretação de Bruno Duarte e Elson Marlom Ferreira, a partir de ‘Inferno’, primeiro livro da Divina Comédia de Dante. No cartaz de teatro, destaque para uma co-produção do próprio festival com os britânicos NOVA, “uma companhia com um trabalho muito particular na área do teatro físico”, e que vão estar em residência no Centro Cultural Olga Cadaval, durante uma semana, na afinação do espectáculo a estrear no festival, intitulado ‘2133work in progress’, no palco do Auditório António Silva (dia 30, às 21h00). O cartaz teatral abre com os Instantâneos, no dia 21, às 21h00, também no auditório do Shopping do Cacém, com o espectáculo ‘Evaristo’ que levará os espectadores a uma viagem por 1930 e 1940. Inspira-
dos por pequenas histórias contadas pelo público, será mais um momento de teatro de improviso, assumida por esta companhia profissional que organiza, desde 2012, o único festival internacional de improvisação teatral em Portugal, o Espontâneo. O Auditório Municipal António Silva assiste, ainda, ao espectáculo ‘Agora Também Sou Água’ (dia 22, às 21h00), uma criação da Dobrar-Núcleo Artístico, que convida o espectador a conhecer a vida de Inocêncio, um rapaz que cresceu num bairro marginal de uma grande cidade. Referência ainda para um espectáculo na Casa da Marioneta (dia 24, às 16h00), o ‘Teatro Radiofónico’, da responsabilidade da associação cultural Um Colectivo, de Elvas. “Uma experiência sensorial, diferente do habitual”, acentua Pedro Alves. A programação infanto-juvenil está reservada, em exclusivo, ao teatromosca, com o Literaturinha, “um projecto de leituras encenadas de textos para os mais pequenos”, com a apresentação do ‘Pinóquio’ (dia 30, às 16h00, em Mira Sintra) e a estreia de ‘Cabeça na Lua’ (dia 1, às 16h00, na Casa da Marioneta), a partir do texto de Júlio Verne, ‘Da Terra à Lua’. Com preços acessíveis, que variam entre os 5 euros (espectáculos de teatro e dança) e os 10 euros (música), os espectadores têm, ainda, à disposição, um passe de acesso a todos os espectáculos, por 50 euros. Programação disponível em teatromosca.weebly.com. João Carlos Sebastião
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Reviravolta no marcador marca dérbi emocionante e leva à demissão do técnico Sérgio Bóris Sem vitórias no campeonato, após três jornadas, o Sintrense protagonizou a primeira chicotada psicológica da temporada, com Sérgio Bóris, responsável pela subida do Cova da Piedade à II Liga, a deixar o seu posto de forma precoce. As más exibições da equipa, apesar de ter vindo de uma vi-
tória no terreno do Crato para a Taça de Portugal, precipitaram a saída do treinador. No dérbi de domingo, o Sintrense até começou melhor, marcando logo ao minuto 5, por Siaka Bamba, e aos 23’, por Vasco Varão, mas depois foi caindo de produção até ao intervalo. Ao invés, o 1.º
Dezembro reagiu bem à desvantagem e entrou na segunda parte determinado em dar a volta aos acontecimentos, beneficiando também da direcção do vento, que antes havia ajudado o adversário. Para além disso, os golos que se sucederam – Manuel Liz (59’), Leonel Filipe (71’)
e Martim Águas (89’) – foram de grande espectacularidade. Com esta vitória, a equipa de São Pedro de Sintra isolou-se no comando da série do Campeonato de Portugal, com o treinador Nuno Presume a considerar a “vitória inteiramente jus-
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A perder por 2-0 ao intervalo, o União 1.º Dezembro alcançou uma “remontada” histórica batendo o Sintrense por 3-2 no dérbi concelhio relativo à 3.ª jornada do Campeonato de Portugal. O descalabro da equipa da Portela levou mesmo à demissão do treinador Sérgio Bóris.
ta”, enaltecendo a forma como a equipa deu a volta ao marcador “evidenciando alguma qualidade de jogo”. “Entrámos ansiosos e este foi um alerta de como não podemos vacilar nestes jogos, de modo a que possamos atingir o nosso objectivo o mais depressa possível. A partir de agora, as outras equipas vão estar mais atentas e temos de dar sempre o nosso melhor”. Por seu lado, Sérgio Bóris, admitia que o Sintrense esteve aquém das suas possibilidades, embora admitindo que “o empate seria o resultado mais justo”. “Vamos parar para pensar e tirar ilações. Serei sempre eu a assumir a responsabilidade pelos maus resultados”, referiu o técnico, quase de modo premonitório. O campeonato regressa na próxima semana com os jogos: Sintrense-Vilafranquense, Sacavenense-1.º Dezembro e Pero Pinheiro-Loures.
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1.º Dezembro abre ferida no Sintrense
Foto Manuel Pereira
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desporto
Prova liga Cascais, Oeiras e Lisboa, a 15 de Outubro
Maratona Rock’n’Roll quer bater recorde
O responsável pela organização da quinta edição da Maratona Rock’n’Roll de Lisboa destacou o impacto da prova conseguido nos últimos anos no panorama internacional e mostrou-se esperançoso em ver o actual recorde batido.
“A maratona recebeu elogios considerados pela revista Forbes como umas das 12 melhores do mundo e pelo American Express como umas das 19 melhores do mundo. Isto não se deve a mim, não se deve só à maratona, deve-se a todos”,
Classificados JR
começou por referir Carlos Móia. Na apresentação da prova, o responsável pelo evento sublinhou também a importância de superar o recorde de 2014 (2:08.21 horas), bem como conseguir aumentar o número de participantes.
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O etíope Seboka Dibaba Tola será um dos favoritos à vitória, uma vez que este ano já correu 2:06.17 horas na Maratona do Canadá, onde ficou na segunda posição. No próximo dia 15 de Outubro, terá a companhia do vencedor deste ano da Maratona de Milão (Itália), o queniano Edwin Kipngetich Koech, e do vencedor da Maratona de Estocolmo (Suécia), o etíope Abrha Asefa. No lado feminino, destaque para a portuguesa Doroteia Peixoto, que este ano já triunfou na maratona de Dusseldorf, na Alemanha, e de Koren Jelila Yal, da Etiópia, que tentará superar o recorde de 2:24.13 horas alcançado no ano passado pela queniana Sarah Chepchirchir. A quinta edição da Maratona de Lisboa está marcada para o dia 15 de Outubro, com partida às 08h00, e ligará os municípios de Cascais, Oeiras e Lisboa, numa prova que conta com um total de 5.000 inscritos, sendo que 3.500 são estrangeiros.
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“Esperemos que seja este ano [que se bata o recorde]. Pretendemos melhorar o tempo e estamos a tentar fazer uma prova mais rápida. Estou contente e temos feito um trabalho notável, com mais de 5.000 inscritos. Não é mau, mas longe de chegar
a 10.000, que seria o razoável para mim. O preço é barato, temos mais de 3.500 estrangeiros inscritos, que é importante”, enalteceu. Contudo, e sem esquecer a base que sustenta o evento, Carlos Móia deixou uma palavra de agradecimentos a todos os patrocinadores: “Têm sido uma ajuda inexcedível, pois há realmente dificuldades, mas tentamos melhorar as coisas. São anos difíceis, mas têm sido inexcedíveis”. Também o vereador do desporto da Câmara de Lisboa, Jorge Máximo, mostrou-se “orgulhoso com a imagem que a maratona dá a Portugal, como um país que se sabe afirmar e aproveitar o desporto na sua promoção”. Em 2014, o queniano Samuel Ndungu estabeleceu o recorde da prova em 2:08.21 horas, marca que poderá ser batida com as presenças de atletas que já correram abaixo desse tempo, entre eles o vencedor da prova do ano passado, o também queniano Alfred Kering.
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Agora é macro Na sua quinta geração, o Micra manteve a designação mas tornou-se muito mais macro. Fabricado em França, apresenta as características técnicas e estéticas que os europeus tanto apreciam. Num primeiro olhar, vislumbram-se semelhanças com o “primo”
Nissan Micra cresceu em design e qualidade
Renault Clio, com quem partilha motorizações, mas, embora 6 cm mais curto, o Micra consegue ser espaçoso no interior, possibilitando a acomodação de cinco pessoas sem grande dificuldade. De resto, foi no interior que a marca nipónica mais inovou, conseguindo proporcionar uma imagem jo-
vem e desportiva com a oferta de dezenas de combinações de cores nos revestimentos do tablier e no forro dos bancos, a que se juntam outras tantas para o exterior. Para o condutor está reservada posição confortável, com o volante de estilo desportivo, regulável em altura e profundidade
a ganhar pontos em termos de ergonomia. Consoante as versões e pacotes de equipamento, o novo Micra oferece soluções de segurança e ajuda à condução apenas disponíveis em segmentos superiores, como sejam o controlo inteligente de trajectória e de carroçaria, bem como os sistemas de manutenção de faixa de rodagem, travagem de emergência, reconhecimento de sinais, aviso de ângulo morto, ou câmara de estacionamento 360º. Em termos de motores, tivemos ocasião de testar as duas versões (diesel e gasolina) de 90 cv, com a escolha mais indicada a recair na opção IG-T, turbo, de três cilindros, 898 cc. Tem um comportamento idêntico ao 1.5 DCi, mas o facto de custar menos 4200 € leva-nos a pensar que são necessários muitos, mesmo muitos quilómetros, para compensar o investimento na versão diesel. Silencioso, elástico e ágil, este motor revela competência suficiente para utilização citadina ou estradista, faltando-lhe apenas uma caixa de seis velocidades para ser ainda melhor e, porventura, mais económico, sendo que os consumos registados no nosso ensaio rondaram os 5,4 l/100 km, um pouco menos na versão 1.5 DCi.
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Sede: CARCAVELOS Avª General Eduardo Galhardo,nº115 Edifício NUCASE 2775-564 CARCAVELOS tel: 21 458 5700 fax:21 458 5799 Filais: PAREDE•ESTORIL•CASCAIS•SINTRA LISBOA•LUANDAANGOLA
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repórter JR
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Grande incêndio na Serra foi há 51 anos
Homenagem aos 25 militares mortos Em dia do seu próprio aniversário, faz questão, todos os anos, de prestar homenagem aos 25 militares que faleceram no grande incêndio da Serra de Sintra. Virgílio Silva era aspirante a bombeiro na corporação de Colares, e, no dia 7 de Setembro de 1966, foi um dos combatentes do fogo que encontrou os corpos dos militares. Na passada quinta-feira, Virgílio Silva recordou ao JR que, há 51 anos, veio à tarde para a serra: “aqui a 200 metros, com mais uns colegas, ouvimos gritar e fomos encontrar 25 soldados carbonizados”. Uma memória que não se desvanece com o tempo, nem a sua vontade de, ano após ano, prestar tributo àqueles jovens militares que perderam a vida num incêndio que eclodiu no dia 6 de Setembro de 1966, na zona da Tapada do Saldanha, e que foi combatido por corporações de Sintra e Cascais, assim como dos Sapadores Bombeiros, mas que alastrou sem controlo e obrigou a mobilizar corporações de outros pontos do país. “Como este, também passei pelas cheias em Lisboa e pelo acidente de comboio na Linha de Sintra, entre Algueirão-Mem Martins
e a Portela, a todas essas coisas eu assisti”, salienta, dando conta de outras ocorrências que perduram na sua memória, pela dimensão. No acidente de comboios, a 23 de Dezembro de 1965, morreram cerca de duas dezenas de pessoas. As cheias na região de Lisboa, na noite de 25 para 26 de Novembro de 1967, terão provocado entre 500 a 700 mortos. Voltando ao fogo no ‘pulmão verde’ do concelho de Sintra, recorda-se que “isto foi uma coisa de repente, galgou por aí acima a 100 à hora, as chamas chegaram a ir parar à Praia das Maçãs”, salientou este antigo bombeiro que integrou, para além, dos primeiros passos em Colares, o efectivo dos Voluntários de Sintra. O actual comandante da corporação de Sintra, Francisco Rosa, não era bombeiro há 51 anos, mas também combateu as chamas como aconteceu com muitos populares que se mobilizaram para ajudar os ‘Soldados da Paz’. Francisco Rosa recorda que era “aprendiz de carpinteiro e o meu patrão mandou-me para cá, andei na Eugaria”. Em 1967, influenciado por um amigo que era director de uma corporação, entrou para os bombeiros. Aquando do
grande incêndio na Serra, não tinha experiência para avaliar a situação, mas constata: “para a época, foi um incêndio florestal de grande dimensão, agravado ainda pelo facto de serem muito poucos os meios materiais”. Francisco Rosa considera que é uma incógnita se um incêndio desta dimensão poderá voltar a acontecer, porque há sempre muitos factores a ter em conta, mas salienta que, nas últimas décadas, tem havido uma forte aposta na vigilância. “A vigilância é muito apertada, são os bombeiros, os Sapadores Florestais e os militares”, frisa Francisco Rosa, que realça que o dispositivo em Sintra vai estar activo até 15 de Outubro, “porque temos de estar sempre vigilantes”. “Em Pedrógão Grande, também foi algo excepcional, que nunca tinha visto uma coisa assim, em que arderam quilómetros em poucos minutos”, acentuou o comandante da corporação de Sintra, com as preocupações assentes nas condições meteorológicas, “com temperaturas altas e humidade baixa” e o território em situação de seca. João Carlos Sebastião
“Suprema dádiva” Como herdeiro das tradições do então Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa, o Regimento de Artilharia Antiaérea n.º 1 (RAAA1), em Queluz, voltou a prestar homenagem aos 25 militares mortos no combate às chamas. A cerimónia foi presidida pelo comandante das Forças Terrestres, em regime de suplência, major-general Joaquim Ferreira, e contou com a presença de vários autarcas, entre os quais o presidente da Assembleia Municipal de Sintra, Domingos Quintas, para além de familiares das vítimas. Para o comandante do RAAA1, coronel António Ruivo Grilo, esta cerimónia evoca “a suprema dádiva” dos 25 militares mortos, “que faleceram no cumprimento do dever”. O Exer-
cito destacou, naquele dia fatídico, um efectivo de 135 elementos, entre os quais o grupo comandado por Raolino Tavares. “O grupo abordou a serra pelo lado oeste, subindo em direcção aos Capuchos, sendo surpreendido pelas chamas que impediam a sua progressão. Desprezando o perigo, e levados pela ânsia de conseguir debelar as chamas, os militares iniciaram o combate ao fogo, mas o vento, o declive acentuado e os limitados meios, suplantaram a vontade, o querer e o seu altruísmo que, cercados pelo fogo e isolados, pereceram unidos, tal como actuavam e trabalham diariamente, escrevendo, na vertente da serra, uma saga de heroísmo e camaradagem”, frisou o comandante do RAAA1.
Vigilância apertada
Ao contrário do que tem acontecido no centro e norte do país, a Serra de Sintra tem ficado à margem da eclosão de fogos florestais, para o que tem contribuído, em grande medida, a vigilância apertada efectuada pelas corporações de Almoçageme, Colares, São Pedro e Sintra. Uma vigilância efectuada com financiamento do município sintrense e da Parques de Sintra, que se iniciou a 1 de Junho e se prolonga até 15 de Outubro, sendo complementado pela intervenção de meios mili-
tares, no período nocturno. “Este regimento continua a empenhar os seus homens e mulheres em actividades de prevenção ou combate aos fogos florestais e no patrulhamento da Serra de Sintra”, salientou o comandante do RAAA1. Na área do concelho de Sintra, com excepção de um incêndio em São Julião, na zona de fronteira com Mafra, não tem havido ocorrências significativas, mas as corporações sintrenses têm sido chamadas a intervir em vários distritos do país.
Médico de Família Como escolher a mochila certa Com o regresso às aulas, a campanha “Olhe Pelas Suas Costas” alerta para a importância de escolher a mochila escolar em função das suas características ergonómicas e sensibiliza os pais para a utilização correcta deste acessório. O tamanho, o peso e o material da mochila são factores a ter em conta no momento da compra, para assegurar o bem-estar da criança e prevenir as dores na coluna provocadas, muitas vezes, pelo peso exagerado e má utilização da mochila escolar. Segundo o coordenador da campanha Olhe pelas Suas Costas, o neurocirurgião Paulo Pereira, “escolher uma mochila com base nos “bonecos” que as crianças mais gostam ou nas tendências da moda” pode significar uma má escolha”. Para ajudar os pais e as crianças a fazer a escolha certa, a campanha deixa algumas recomendações: A mochila deve ter duas alças largas bem acolchoadas. O peso da mochila, já com os livros e material, não deve ultrapassar 10% do peso corporal da criança/jovem. A mochila deve ser utilizada de forma simétrica nos dois ombros. Deve ficar centrada a meio da coluna (alargar o comprimento da alça para retirar a mochila não é aconselhado). O material mais pesado deverá ser colocado junto ao corpo para evitar alterações na postura. Especialmente em mochilas com bolsas laterais, o peso do conteúdo deve ser distribuído de forma simétrica Se o percurso até à escola for longo e sem escadas, uma mochila com rodas é vantajosa para diminuir o esforço. Noutros casos não é tão aconselhada. A mochila deve conter apenas o material necessário. “Para além destes aspectos, muitas vezes ignorados, o aumento progressivo do peso do material escolar é uma situação preocupante e que deve ser combatida por todos, a começar pelos pais e pelos educadores em prol da saúde das gerações mais jovens”, acrescenta o coordenador da campanha.
FICHA TÉCNICA: Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A.
Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Directora Comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt
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António Costa assinala início do ano lectivo em escola do Cacém O primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, distribuíram manuais escolares a alunos do 1.º Ciclo, aproveitando o início do ano lectivo para desejarem felicidades aos jovens. Na Escola Básica Ribeiro de Carvalho, no Cacém, António Costa e Tiago Brandão Rodrigues foram recebidos pelo autarca local, o socialista Basílio Horta, e antes de irem às salas de
aula assinalaram o “dia importante” de “começo de um novo ano lectivo”. “Queria aproveitar esta ocasião para desejar a todas as comunidades escolares, a todas as alunas e alunos, a todos os educadores de infância, professores, encarregados de educação, auxiliares, as maiores felicidades ao longo deste ano lectivo”, declarou o primeiro-ministro, falando perante dezenas de alunos, pais e profissionais da escola.
Este é o ano em que a atribuição de manuais escolares gratuitos se estende a todo o 1.º ciclo, depois de em 2016-2017 esta medida ter sido introduzida apenas para os alunos do 1.º ano de escolaridade. António Costa - que não falou aos jornalistas - e Tiago Brandão Rodrigues aproveitaram para distribuir alguns livros nalgumas salas de aula, questionando os alunos, por exemplo, sobre que profissão querem ter no futuro ou as suas disciplinas preferidas.
Candidaturas à Câmara de Sintra ‘Sintra Sim’ apresenta Anabela Henriques
Paulo Martins pelo PNR
O Partido Nacional Renovador (PNR) concorre à Câmara Municipal de Sintra com Paulo Martins, que defende a construção de uma unidade hospitalar pública no concelho, para acabar com “a vergonha” nas urgências do Hospital Fernando Fonseca. “Sem dúvida alguma que Sintra precisa de um hos-
pital público, não é de um hospital privado, porque a maior parte da população não tem dinheiro para ir a consultas no privado, isso é para quem tem seguros e planos de saúde, portanto tem de ser abrangida pelo Serviço Nacional de Saúde”, afirmou Paulo Martins à agência Lusa.
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Foto Paulo Vaz Henriques
JORNAL DA REGIÃO
A coligação ‘Sintra, Sim’, formada pelo PDR e JPP, vai concorrer à câmara com Anabela Henriques, funcionária administrativa, apresentando também candidatos à assembleia municipal e a duas freguesias do concelho. A cabeça de lista à câmara do distrito de Lisboa, Anabela Henriques, 53 anos, é independente indicada pelo Partido Democrático Republicano (PDR), enquanto Nuno Moreira, filiado no Juntos pelo Povo (JPP), lidera a lista para a assembleia municipal. A coligação ‘Sintra, Sim’ vai concorrer ainda às freguesias de freguesias de Rio de
Mouro e de Algueirão-Mem Martins. “Nas autarquias é a primeira vez que concorremos em coligação – PDR e JPP – sendo que neste caso o JPP tem mais alguma experiência autárquica, com o trabalho que tem feito na Madeira, e esperamos também ter resultados agora aqui”, explicou à agência Lusa Nuno Moreira. O também mandatário de candidatura, que já possui experiência de anteriores eleições pelo JPP pelo círculo de Lisboa, adiantou que os dois partidos decidiram avançar com a coligação ‘Sim’ em Lisboa, Loures e Sintra.
O escriturário, de 52 anos, cabeça de lista do PNR à câmara municipal, salientou que a construção de um hospital público em Sintra permitirá “retirar pessoas das urgências do Amadora-Sintra, onde se pode estar 10 a 11 horas para ser atendido”. “É uma vergonha, uma pessoa vai para lá doente e morre lá”, frisou o candidato, alertando para as dificuldades de transporte das populações das freguesias rurais de Sintra que são forçadas a ter consultas na unidade que serve os dois concelhos. Em relação ao acordo já assinado entre o município e o Governo para a construção de um Hospital de Proximidade de Sintra, na zona do Bairro da Cavaleira, considerou tratar-se “de propaganda”, porque será “uma extensão do Amadora-Sintra” e será precedido da construção de uma unidade privada do grupo CUF.
Além da candidatura à câmara municipal, o PNR vai concorrer com José Lucena Pinto para a assembleia municipal e apresentar listas às freguesias de Algueirão-Mem Martins e de Rio de Mouro. “Falando como cidadão, como homem do povo, até digo que as eleições autárquicas deviam ser anuais e não de quatro em quatro anos”, apontou Paulo Martins, que não compreende por que motivo os autarcas “só fazem obras no último ano” do mandato. O morador no Cacém, assumindo-se “como nacionalista”, lamentou que “não se vejam melhorias no concelho ao nível policial, em questão de limpeza e nos transportes”. Apesar da recente experiência partidária e de não se considerar “um político”, o membro do conselho nacional do PNR disse “não fazer promessas”, mas comprometeu-se a tentar melhorar a vida dos sintrenses.
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ara além das candidaturas de Basílio Horta (PS), Marco Almeida (Juntos pelos Sintrenses-PSD/CDSPP/MPT/PPM), Pedro Ventura (CDU), Carlos Carujo (BE), Cristina Rodrigues (PAN) e Pedro Ladeira (Nós, Cidadãos), a que o JR deu eco em anteriores edições, concorrem Maria José Fonseca (PTP), Anabela Henriques (Sim Sintra-PDR/JPP), Maria José Fonseca (PTP), Paulo Martins (PNR) e, ainda, Carlos Correia (PCTP-MRPP).
Maria José Fonseca concorre pelo PTP
O Partido Trabalhista Português (PTP) vai concorrer, nas próximas eleições autárquicas, com Maria José Fonseca para a Câmara e a Assembleia Municipal de Sintra, assumindo centrar o seu programa “na área social”. O PTP, que concorre sozinho a 23 municípios, vai candidatar Maria José Fonseca, de 41 anos, como cabeça de lista à Câmara de Sintra, Assembleia Municipal e freguesia de Algueirão-Mem Martins. “Apesar de a minha área ser a restauração, sempre ajudei, fiz voluntariado no Banco Alimentar, e sempre tentei na parte da acção social fazer o que estivesse ao meu alcance para ajudar”, explicou a candidata, actualmente desempregada e que reside em Fontanelas, na freguesia de Colares. A ligação ao PTP surgiu através do presidente, Amândio Madaleno, por ser “um partido que luta pelos trabalhistas e pelas pessoas que
precisam”, acrescentou a candidata sintrense, em declarações à agência Lusa. “O meu programa será basicamente na acção social, porque há muitas pessoas a passarem muito mal na área de Sintra, principalmente nos bairros sociais. É por essas pessoas que quero lutar”, salientou Maria José Fonseca. Apesar de reconhecer que o município tem aumentado o investimento na área social, a candidata admitiu, no entanto, que o concelho ainda “deixa muito a desejar”. Isto porque “há muita gente que não tem dinheiro para comer” e o investimento municipal “não tem chegado ao ponto que devia chegar”. A candidata do PTP quer também alertar para a forma como ainda “são tratadas as pessoas de etnia” e lamentou ter assistido já a “episódios de racismo”, questões que julgava estarem devidamente resolvidas pela sociedade.
S20-7-2116