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JORNAL DA REGIÃO
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21 a 27 de Setembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 144
ALBANO JERÓNIMO “NUNCA TIVE UM PAPEL TÃO EXIGENTE NUMA NOVELA” Albano Jerónimo assume o papel de protagonista na nova novela da SIC, ‘Paixão’, num momento importante para o canal de Carnaxide que está a comemorar os 25 anos. O actor interpreta a personagem de um homem que esteve preso durante oito anos, por um crime que não cometeu.
BOMBEIROS DE SINTRA AVALIAM PRONTIDÃO
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Os Bombeiros Voluntários de Sintra promoveram um simulacro de acidente rodoviário com multivítimas, para testar a operacionalidade de meios e recursos humanos. Um exercício realizado no âmbito das comemorações do 127.º aniversário daquela associação humanitária.
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PARQUES DE SINTRA RECUPERA ESPÓLIO DO PALÁCIO DE MONSERRATE
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Bombeiros de Sintra A testam meios Fotos JCS
corporação de Bombeiros Voluntários de Sintra promoveu um simulacro de um acidente rodoviário com elevado número de vítimas. Uma iniciativa integrada nas comemorações do 127.º aniversário da associação humanitária, após o adiamento das celebrações em Junho, devido ao grande incêndio de Pedrógrão Grande, que também contou com efectivos do concelho.
“Inicialmente, é feita uma avaliação que vai determinar a prioridade de socorro e do transporte para a unidade hospitalar”, frisa Francisco Rosa, comandante do corpo de bombeiros de Sintra, explicando os primeiros procedimentos efectuados durante o simulacro, após o alerta, efectuados no local da ocorrência pelo adjunto de comando João Antunes, que visou accionar os meios necessários.
Uma das operações mais demoradas no local, como acontece em ocorrências reais, foi a retirada do(s) ocupante(s) do ligeiro. “O desencarceramento é demorado porque a vítima já tem danos e, se não for um desencarceramento que permita retirá-la em segurança, agrava a situação. É preferível levar mais tempo a retirar a vítima do que provocar danos que sejam irreversíveis”, explicou o comandante.
Para Francisco Rosa, o corpo de Bombeiros de Sintra aposta forte na formação para dar resposta a este tipo de ocorrências, mas conta, sempre, “com a articulação com as outras corporações do concelho” e, em situações graves, o apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica. O simulacro de acidente com multivítimas, realizado no interior do recinto do quartel de bombeiros, foi aproveitado para utilizar, pela primeira vez, uma tenda que funcionou como hospital de campanha, para onde foram encaminhadas, numa primeira fase, as vítimas. O balanço do que correu menos bem é efectuado pelos responsáveis das corporações, numa reunião final, com o intuito de, num acidente real, procurar dar a melhor resposta, numa área de intervenção que, no caso da corporação de Sintra, abrange a sede do concelho e a área de Terrugem e São João das Lampas. João Carlos Sebastião
Intervenção de desencarceramento obrigou a cuidados redobrados dos elementos dos bombeiros
Um acidente entre um veículo ligeiro e um autocarro, que transportava, maioritariamente, jovens, provocou 14 feridos. Este foi o ponto de partida para o simulacro promovido no passado domingo, pelos Bombeiros Voluntários de Sintra, no âmbito das comemorações do 127.º aniversário da corporação. Após a sessão solene realizada de manhã, com a presença do presidente da Câmara de
Sintra, Basílio Horta, o início da tarde foi aproveitado para realizar um exercício em que os voluntários da sede do concelho, apoiados pelas restantes oito corporações, tiveram oportunidade de testar a resposta em caso de acidentes com multivítimas. À ocorrência responderam 56 efectivos, apoiados por 22 viaturas, que encaminharam os diversos feridos para as várias unidades hospitalares da região.
O exercício visou, naturalmente, o aperfeiçoamento técnico do efectivo das corporações de bombeiros, em especial perante um acidente com elevado número de vítimas. Em qualquer ocorrência rodoviária, os meios deslocados são decididos de acordo com o volume de vítimas, após uma primeira avaliação no local, já com a presença das primeiras viaturas de emergência médica e de desencarceramento.
Renovação de ambulância do INEM A corporação de Sintra é uma das contempladas na primeira fase da renovação de ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Com 316 viaturas colocadas em corporações de bombeiros, de norte a sul do país, o INEM vai renovar, ainda em 2017, um primeiro lote de 41, tendo sido abrangidas, no caso do concelho de Sintra, a sede do concelho e Belas. Nesta primeira fase, o investimento a realizar, pelo INEM, ascende a cerca de dois milhões de euros (50 mil euros por veículo)
O plano de renovação da frota do INEM, entre 2018 e 2021, prevê a substituição de 75 ambulâncias em cada ano. Para o efeito, com vista a uma maior celeridade no processo de aquisição, o INEM pagará, a cada corporação, uma verba de 50 mil euros e, a partir do primeiro ano de actividade, irá subsidiar, igualmente, as despesas de manutenção, reparações e seguro. Uma metodologia acordada com a Liga dos Bombeiros Portugueses e a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
A corporação de Sintra prevê a disponibilização da nova ambulância até ao final do corrente ano, sendo que, mantendo as características técnicas e um visual ligado ao INEM, vai apresentar um design diferente, incorporando elementos associados aos bombeiros. Uma viatura com uma importância significativa, face ao número de serviços de emergência médica da corporação de Sintra, com mais de seis mil por ano, e a quilometragem da ambulância disponibilizada pelo INEM.
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21 a 27 de Setembro de 2017
BREVES MONOGRAFIA SOBRE INSTITUIÇÕES DE SINTRA “Instituições de Sintra-Abordagem sobre instituições extintas” é o título da monografia, da autoria de Francisco Hermínio dos Santos, que vai ser lançada este sábado, dia 23, pelas 15h30, no anfiteatro dos Bombeiros Vountários de Sintra. A monografia é publicada pela Comissão de Festas da Vila Velha-Sintra, com o apoio da União de Freguesias de Sintra, e desvenda algumas curiosidades sobre o passado de Sintra. A cerimónia de apresentação, para além da actuação do grupo de cavaquinhos da Universidade Sénior de Sintra e de um momento de poesia, conta com a exibição de três pequenos filmes sobre Sintra dos anos 20,30 e 40.
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Revisitar Monserrate
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Parques de Sintra adquiriu um relevo renascentista em mármore, que integrou, até 1946, o acervo do Palácio de Monserrate. A obra de arte, que pertencia ao espólio de Sir Francis Cook (1817-1901), vai voltar a ornamentar as paredes do monumento e será apresentado ao público no final do corrente ano, no âmbito da exposição ‘Monserrate Revisitado’.
Foto PSML
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DEBATE COM CANDIDATOS À CÂMARA DE SINTRA A Associação Empresarial do Concelho de Sintra lançou o desafio aos dez candidatos à Câmara de Sintra para um debate, a realizar nas suas instalações, esta sexta-feira, a partir das 21h00, para divulgarem e esclarecerem as suas propostas, ideias e projectos, nomeadamente na área do desenvolvimento económico. O debate será moderado pelo presidente da AESintra, Luís Miguel Almeida, e por Filomena Barros, jornalista da Rádio Renascença.
TRANSFORMAÇÃO DE MAÇÃS O projecto ‘Transformação de variedades de maçãs tradicionais’, apresentado pelo proprietário da empresa sintrense Quinta da Reineta, Manuel Costa e Oliveira, foi um dos projectos vencedores do Orçamento Participativo Portugal, cujos resultados foram divulgados na passada semana. O projecto visa promover o negócio de transformação e valorização de três variedades de maçãs tradicionais: a reineta de Sintra, a riscadinha de Palmela e a camoesa de Sesimbra.
No final do ano, a Parques de Sintra vai promover uma exposição, denominada ‘Monserrate Revisitado’, em que apresentará um conjunto de peças da antiga colecção de Francis Cook, que foi proprietário do palácio, e que se encontram na posse de instituições museológicas e de particulares. Segundo a empresa de capitais públicos que gere os parques e palácios históricos de Sintra, a intenção é, “num futuro próximo”, constituir um núcleo museológico que evoque a importante colecção de arte de Sir Francis Cook, mas também a própria vivência da sua família em Monserrate. O anúncio da realização da exposição no final de 2017 ocorre após a Parques de Sintra divulgar a aquisição de um relevo renascentista em mármore, cuja autoria é atribuída a Gregorio di Lorenzo, com uma representação escultórica da Virgem com o Menino (77,5 cmx58,5cm).
No início do século XX, o relevo renascentista estava exposto na escadaria interior do Palácio de Monserrate, em conjunto com outros relevos da colecção, como documentam fotografias de época, mas acabou por ser vendido em 1946 na sequência da dispersão do espólio. Neste caso, a uma família portuguesa que, recentemente, vendeu esta obra de arte à Parques de Sintra. “Este é o primeiro grande passo de um plano ambicioso para trazer de volta ao Palácio de Monserrate algumas peças do seu acervo original, e não poderíamos ter começado de melhor forma”, segundo o presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, Manuel Baptista, citado em comunicado divulgado pela empresa. Esta compra enquadra-se na política de aquisições de obras de arte para os acervos dos palácios geridos pela Parques de Sintra.
Em 2015, a Direcção-Geral do Património Cultural classificou o relevo em questão como ‘bem de interesse nacional’. Em despacho publicado no Diário da República é referido que a sua “protecção e valorização representam valor cultural de significado para a Nação”. Esta obra de arte, do Renascimento italiano, irá regressar assim ao Palácio de Monserrate, sendo apresentado ao público pela primeira vez na exposição ‘Monserrate Revisitado’, prevista para o final do corrente ano. O escultor Gregorio di Lorenzo ficou conhecido como o ‘Mestre das Madonnas de Mármore’, tendo exercido actividade em Florença entre 1455 e 1495, período em que criou uma vasta obra, hoje representada em alguns dos principais espaços museológicos internacionais, como o Louvre e a National Gallery of Art de Washington.
Encontro de folclore em Rio de Mouro O Grupo Folclórico e Cultural da Rinchoa vai promover este sábado, dia 23 de Setembro, a partir das 21h30, o seu 36.º festival. O evento vai ter lugar no Auditório da Igreja de Nossa Senhora da Paz, em Rio de Mouro, com a actuação, para além do grupo anfitrião e dos Bombos das Mercês, dos ranchos folclóricos de Santo António (Covilhã), de Alhadas (Figueira da Foz) e de Benfica do Ribatejo. Com entrada livre, este festival vai assinalar o 37.º aniversário da instituição da Rinchoa, fundada a 20 de Setembro de 1980, e que preserva e divulga as tradições, usos e costumes da região saloia, através da divulgação do folclore como forma de expressão do viver e sentir das gerações passadas. Este grupo folclórico integra participantes de ambos os sexos, com idades entre os 4 e os 80 anos, mas na maioria dos 12 aos 30 anos.
O grupo foi reconhecido em 1990 com o estatuto de instituição de utilidade pública e, ao longo da sua actividade, para além de distinções a vários níveis, conta com diversas actuações em território nacional e no es-
trangeiro, como Espanha, França, São Marino, Áustria e Suíça. A instituição utiliza o cargo como símbolo, sendo um objecto que, ainda hoje, pode ser visto na procissão em louvor a Nossa Senhora
das Mercês, que se realiza na segunda quinzena de Outubro, por ocasião da tradicional e secular Feira das Mercês. “Os seus trajes, as suas músicas, danças e utensílios transportados pelos
seus elementos são recolhas efectuadas nesta região saloia, representando cada um deles uma classe ou ofício existentes nos séculos XVIII, XIX e princípios do XX”, como salientam os seus responsáveis.
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21 a 27 de Setembro de 2017
Mico da Câmara Pereira comemora 30 anos de carreira
Espectáculo vai decorrer no Casino Estoril, no próximo dia 27 de Setembro
O músico Mico da Câmara Pereira celebra 30 anos de carreira, em Setembro, com um espetáculo no Casino Estoril, com a participação, entre outros, de Olga Prats, Luís Represas e dos seus irmãos Nuno e Gonçalo. O espectáculo, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, no próximo dia 27 de Setembro, conta com a participação de Olga Prats, Luís Represas, Mafalda Arnauth, José da Câmara, Frederico B. C., Rui Melo, Silvestre Fonseca, Noa, Paula Varella Cid, João Campos, do Grupo de Cante Alentejano Bafos de Baco, da Tuna Académica do Liceu de Évora, da qual Mico fez parte durante onze anos, e que “é a mais antiga do país, fundada em 1900”, e ainda dos irmãos Francisca, Nuno e Gonçalo da Câmara Pereira. “Todos os músicos e convidados que participam neste meu concerto fizeram e fazem parte do meu crescimento enquanto músico”, sublinhou o músico, em declarações à agência Lusa. Referindo-se à sua carreira, que conta com três álbuns, Mico da Câmara Pereira reco-
nheceu que não teve êxito comercial, mas salientou que o melhor percurso na música é fazer-se aquilo de que se gosta. “Acho que o melhor percurso na música é quando conseguimos fazer aquilo que gostamos, independentemente do processo comercial. A realidade é que, comercialmente nunca vendi muitos discos, mas para andar cá há trinta anos é bom sinal, porque há muito gente que não conseguiu e ficou pelo caminho”, afirmou. O músico reconhece que “não é fácil” continuar a acreditar na música nas alturas em que há menos trabalho, e por isso “muitos músicos com talento ficaram pelo caminho”. “Não sou muito de estúdio, sou mais de concertos ao vivo, mas são 30 anos a fazer aquilo que mais gosto, que é cantar e tocar, não me posso sentir mais abençoado, há alturas boas e outras menos boa, mas é uma maravilha”, afirmou o músico à Lusa. Mico da Câmara Pereira definiu-se como “uma mente perturbada, sempre à procura de coisas, que não gosta de estar a fazer sempre o mesmo”, e daí os três discos da sua car-
reira serem diferentes entre si. O primeiro álbum, ‘À Sombra da Lua’ (1999), contou com a colaboração de “um grande músico de jazz, já desaparecido, o Carlos Azevedo”, para fazer os arranjos musicais, “e saiu uma coisa meio jazzística”. Para o segundo álbum, ‘Por Viver Assim’ (2002), escolheu Rui Melo, “hoje em dia mais actor”, e “saiu mais pop, mais ligeiro”. No ano passado editou ‘A Tua Voz é Saudade’, que definiu como “um disco com fado” e no qual contou com a colaboração, entre outros, dos irmãos, os fadistas Gonçalo e Nuno da Câmara Pereira, com quem gravou uma versão do ‘Fado Falado’, de Luís Represas e da pianista Olga Prats. “Este CD é o meu percurso na música desde que ouvi a voz da minha mãe a cantar, e é dedicado a ela”, disse, acrescentando que o espectáculo no Estoril “vai ser festejar a vida, celebrar a vida e a amizade”. O músico vai gravar o espectáculo do Casino Estoril em áudio e vídeo, mas não projecta comercializar, “talvez só para disponibilizar nas redes sociais”.
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21 a 27 de Setembro de 2017
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“Esta novela vai comunicar com o público” Albano Jerónimo é protagonista em ‘Paixão’, ao lado de Joana Solnado, Margarida Vila-Nova e Marco Delgado
“Nunca tive uma personagem tão exigente neste formato de novela”. A confissão de Albano Jerónimo, em declarações ao JR, retrata o desafio com que o actor encara o papel principal que assume na nova aposta da SIC na ficção nacional, ‘Paixão’, que estreou esta segunda-feira. “É um desafio extremamente aliciante, uma luta diária, um formato novela que é muito exigente: são 15 cenas por dia”, revela, não escondendo que se trata de uma missão trabalhosa. “Mas, encarada com muito amor e empenho pelos meus colegas protagonistas, e por todo o elenco, porque é um elenco de excelência”, frisa o actor de 38 anos. Segundo Miguel Guerreiro, o nome da personagem em ‘Paixão’, todo o elenco está muito focado e coeso. “Se esta novela tem alguma coisa de diferente, é exactamente esta energia colectiva que nós imprimimos, todos os dias, assente em profissionalismo”, subli-
nha, considerando que, para esta união, muito contribuíram os onze dias de gravação na África do Sul. “Foram onze dias, intensos, logo ao início, e muito interessantes porque potenciou toda essa interligação entre nós”, salienta Albano, para quem as gravações no continente africano foram extremamente enriquecedoras até em matéria visual: “Temos imagens incríveis, temos fotografia incrível dessas cenas e, também nesse aspecto, isso contribui para um produto final que lá em casa o espectador vai adorar”. Segundo Albano Jerónimo, estão reunidos os ingredientes para o sucesso, numa novela que vai substituir ‘Amor Maior’: “Acho que este produto irá comunicar com o público”. As gravações decorrem actualmente no Algarve (exteriores) e em Lisboa (estúdio) e dão forma a uma trama, escrita por Joana Andrade e Filipa Poppe, que assenta em torno de Miguel, um homem que tem tudo para ser feliz, incluindo o amor de Luísa (Margarida Vila-Nova), mas é preso por um crime que não cometeu: o homicídio de Alexandre (Rui Morrison), pai de Luísa. Quando é libertado, após estar preso ao longo de oito anos, Miguel encontra Luísa casada com Zé Mascarenhas (Marco Delgado) e procura reconstruir uma vida que perdeu atrás das grades. Cruza-se com Helena (Joana Solnado), uma das vilãs da novela, que tudo vai fazer para afastar Miguel do seu gran-
de amor, juntando esforços ao mau-da-fita interpretado por Marco Delgado. Albano Jerónimo reconhece que a personagem é complexa, até pela incessante procura da descoberta do verdadeiro assassino de Alexandre. “A vingança é um alimento, mas o alimento central é a alegria de viver, a recuperação por uma vida que perdeu, obviamente com outros ingredientes: descobre que tem uma filha, descobre quem é o seu verdadeiro pai”, refere o actor. Com formação na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa, é, precisamente, nestas duas áreas, teatro e
lização”, perante a intensidade, cerca de um ano, da gravação de uma novela. Após a estreia no Teatro D. Maria II, a ópera ‘Um libreto para ficarem em casa seus anormais’, criada, encenada e interpretada por Albano, vai entrar em digressão pelo país. “No final do ano, irei fazer dramaturgia portuguesa novamente, desta feita no S. Luís e em Guimarães, e para o ano, tenho já um rol de teatro à minha espera, que tanto me dá prazer”, revela o actor ao JR, sem esconder a realização pessoal por este percurso profissional. João Carlos Sebastião
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Albano Jerónimo estreou-se este ano como encenador no Teatro Nacional D. Maria II, com uma ópera original, mas tem em curso um outro grande desafio: o papel principal na nova novela da SIC, ‘Paixão’ (que estreou esta segunda-feira), partilhando o protagonismo com Joana Solnado, Margarida Vila-Nova e Marco Delgado. Um núcleo duro que promete cativar a atenção dos espectadores do canal de Carnaxide.
cinema, que Albano Jerónimo tem desenvolvido maior actividade. Mas, o actor reconhece que é obrigado a conciliar trabalhos. “Não deveria ser assim: o ideal seria fazer cada coisa a seu tempo”, salienta. “Acho que deveríamos ter tempo para saborear as coisas de outra forma”, reforça, explicando a razão de ser do lamento: “não tenho uma família rica, não posso sustentar-me de outra forma, e, para sobreviver e fazer aquilo que mais amo, tenho de sobrepor trabalhos”. Mas, associado ainda às questões de ordem financeira, a conciliação de televisão e teatro é uma forma de “revita-
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ver&ouvir
Rogério Charraz apresenta novo álbum ‘Não Tenhas Medo do Escuro’ é o nome do terceiro disco de Rogério Charraz, que será apresentado em Sintra. Onze músicas que contam com a participação da fadista Katia Guerreiro, do pianista Júlio Resende, da
guitarrista Maria Pereira da Costa. Dois destes temas fazem parte da banda sonora da novela ‘O Sábio’ (RTP1). Centro Cultural Olga Cadaval, dia 22 de Setembro, às 22h00. Bilhetes a 10 euros.
Fado Marialva no Casino Estoril Manuel da Câmara, filho de Vicente da Câmara, Francisco Martins e Rodrigo Pereira, antigos forcados, juntaram-se para recuperar a tradição que acompanhava a Festa Brava. Os Marialvas prometem cantar e encantar no encerramento do ciclo de fados. Casino Estoril, dia 27 de Setembro, às 22h00. Entrada gratuita.
Visita virtual à Fábrica de Espartilhos Santos Mattos
Através de novas técnicas e documentação histórica, vai ser possível regressar ao passado, percorrendo os corredores da fábrica, conhecendo os equipamentos, têxteis e saber como se fazia um espartilho. Poderá ainda ver uma exposição de peças e um vídeo de reconstituição virtual da fábrica. Museu Municipal de Arqueologia (Falagueira), a partir de 23 de Setembro e até 10 de Maio.
‘Afinidades’ na Casa de Teatro
É a partir da obra de Johann W. Goethe que o grupo InImetus interpreta as personagens recriadas pelo escritor alemão. Este espectáculo retrata as vivências melancólicas das personagens, onde a força da natureza contrasta com ‘o universo social em desintegração’. Casa de Teatro de Sintra, dia 22 e 23 de Setembro, às 21h30 e dia 24 de Setembro, às 22h00. Bilhetes entre os 5 e os 7,5 euros.
‘Found and Findings’ em Oeiras
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Carlos Mota vai comemorar os 25 anos de carreira como pintor expondo os seus trabalhos em Oeiras. O pintor, reconhecido no mundo da pintura contemporânea pelas obras que permitem uma pluralidade de mensagens, recria uma viagem por cenários idílicos, onde a interpretação é íntima e pessoal. Centro Cultural Palácio do Egipto, até 14 de Outubro, de 3.ª feira a sábado,das 12h00 às 18h00. Bilhetes até dois euros.
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JORNAL DA REGIÃO
21 a 27 de Setembro de 2017
repórter JR
Feira avaliou saúde dos sintrenses
Certame foi promovido pelo Núcleo Rotary, em parceria com o município Rastreios e palestras foram o prato forte da Feira da Saúde e Bem-Estar que decorreu, no passado fim-de-semana, no Largo Afonso de Albuquerque, em Sintra. Uma iniciativa promovida pelo Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário (NRDC) de Sintra, em parceria com a Câmara Municipal e com o apoio da União de Freguesias de Sintra, e que disponibilizou um conjunto de serviços à população, nomeadamente rastreios cardiovasculares, diabetes, auditivos e acuidade visual. Para além da avaliação a cargo de parceiros do sector da saúde e bem-estar, os visitantes tiveram oportunidade de desenvolver actividade física, mas outro motivo de grande interesse, a avaliar pela adesão, foram as palestras que abordaram temáticas prementes em áreas variadas: prevenção das lesões músculo-esqueléticas, profilaxia em saúde mental, prevenção do cancro da pele, formas de cuidar da pessoa com demência e o auto-exame de prevenção do cancro da mama.
Para o NRDC de Sintra, o balanço da iniciativa “é muito positivo, superou largamente as nossas expectativas”, salientou a coordenadora, Maria João Ribeiro. “Sintra é uma comunidade pouco reactiva a determinadas feiras e organizações, mas desta vez correspondeu bem: tivemos muita gente a fazer rastreios e a assistir às palestras, o que nos dá força para não desistir e pensar que devemos continuar a abraçar estas causas”, acentuou Helena Diniz, outro dos elementos do NRDC, que realçou a parceria da Câmara de Sintra na organização da iniciativa e que facilitou a presença de diversos parceiros na área da saúde e do bem-estar. A iniciativa serviu, ainda, para divulgar a actividade de entidades como a Associação Bate, Bate Coração, ligada ao Serviço de Cardiologia do Hospital Amadora-Sintra, a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Sintra e a Associação Humanitária de Apoio à Mulher com Cancro de Mama.
“Tivemos a preocupação de, ao longo dos dois dias, abarcar o máximo de temas, que as entidades fossem das mais variadas áreas e os rastreios diversificados”, frisou Maria João Ribeiro. Os visitantes aproveitaram, através dos rastreios, para avaliar o seu estado de saúde e obter informações sobre os cuidados a ter no futuro, realçou Helena Diniz, que destacou o papel conferido também à prevenção, em diversas áreas, com um enfoque particular ao nível da alimentação saudável. “O objectivo deste certame foi, precisamente, não só fazer diagnóstico do respectivo estado de saúde, mas alertar para a prevenção e para os cuidados a ter ao nível, por exemplo, de hábitos alimentares”, acrescentou Maria João Ribeiro. Embora ainda sem garantia, os responsáveis do NRDC vão equacionar, face à adesão registada no corrente ano, a realização de nova edição da Feira da Saúde e do Bem-Estar em 2018, em prol da melhoria da saúde dos sintrenses em geral, em especial na sede do concelho.
Exposição da Operação Nariz Vermelho
Médico de Família Síndrome provoca alucinações
O centro comercial CascaiShopping tem patente, até ao próximo domingo, uma exposição fotográfica itinerante que assinala o 15.º aniversário da Operação Nariz Vermelho (ONV), uma IPSS que tem por missão desenvolver um programa de intervenção nos serviços pediátricos de 14 unidades hospitalares, entre eles o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra),através da visita de palhaços profissionais. A exposição vai percorrer alguns centros comerciais e intitula-se ‘15 anos.15 olhares’. A mostra revela a visão
de 15 fotógrafos sobre a missão da ONV, como António Homem Cardoso, Clara Azevedo e Rui Ochôa, 15 anos pós a sua fundação por Beatriz Quintella e num momento em que conta com 23 Doutores Palhaços e mais 12 profissionais a trabalharem nos bastidores. Estes palhaços levam alegria a cerca de 40 mil crianças por ano, de diversos hospitais, e, ao longo de 15 anos, já foram distinguidos com várias distinções, incluindo o Prémio de ‘Direitos Humanos’, por parte da Assembleia da República.
‘Pedalar por uma Causa’ O Grupo BTT ‘Arca de Noé Domingo às 9’, agregado à Associação de Recreio e Cultura do Bairro da Tabaqueira, vai promover no sábado, dia 23, mais um capítulo do projecto ‘Pedalar por uma Causa’. Nesta segunda edição, será efectuada a ligação entre Galveias e o Bairro da Tabaqueira. O projecto pretende angariar bens não perecíveis a favor da associação Sol e do Infantário D. Anita, em Galveias, onde parte da equipa chegará na manhã de sexta-feira, dia 22, e os restantes elementos ao fim da tarde.
A saída de Galveias, ao amanhecer, será efectuada junto ao edifício da Junta de Freguesia, para um percurso de cerca de 175 quilómetros. A chegada ao Bairro da Tabaqueira, incluindo um lanche convívio, está agendada para as 18h00. Para contribuir para esta campanha, que conta com o apoio de vários parceiros, poderá proceder à entrega de artigos na associação sedeada no Bairro da Tabaqueira, que oportunamente agendará a data para a entrega dos donativos às duas instituições.
A Síndrome de Charles Bonnet caracterizar-se pela presença de alucinações visuais simples (linhas, flashes de luz) ou complexas (pessoas, animais) em pessoas com défice visual grave ou cegas. Estima-se que afecte entre 10 a 40 por cento dos adultos que passam por perdas significativas de visão. A valorização dos sintomas junto do médico é essencial para a redução do transtorno emocional causado por esta doença. Na maior parte das vezes, os doentes relatam alucinações silenciosas e coloridas que envolvem rostos, desenhos e objectos. As pessoas que o doente vê, em geral, são mudas ou não emitem som. Estas alucinações podem durar minutos ou até horas. O doente geralmente tem consciência que as alucinações não são reais. A causa da doença está relacionada com a ausência de informação visual que chega ao cérebro, o que o leva a criar as suas próprias imagens. Esta síndrome não pode ser diagnosticada com recurso a exames. A sua detecção depende do reconhecimento dos sintomas junto do médico. O tratamento deve contemplar medicação e acompanhamento psicológico. A síndrome de Charles Bonnet é um dos temas em discussão no 8.º Encontro Internacional Psicogeriátrico que vai decorrer de 2 a 4 de Novembro, no Hotel Dom Pedro Golf, em Vilamoura. A Associação Cérebro & Mente tem como principal objectivo promover a saúde mental na população. Pedro Esteves, psiquiatra, Associação Cérebro & Mente
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21 a 27 de Setembro de 2017
JORNAL DA REGIÃO
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Feira Setecentista animou Queluz
Fotos JCS
iniciativas
Evento atraiu milhares de pessoas Com o Palácio Nacional de Queluz em pano de fundo, a Feira Setecentista voltou a ser um sucesso, entre quinta-feira e domingo, e atraiu milhares de pessoas que não perderam a oportunidade de assistir a animação própria do ‘Século das Luzes’ e de provar verdadeiras iguarias. Cruzar-se com membros da família real, entregar-se nas mãos de um mestre peruqueiro e ouvir música de realejo, foram apenas algumas das atracções à disposição dos visitantes que demandaram o Largo do Palácio de Queluz, entre quinta-feira e domingo, para mais uma edição da Feira Setecentista. Uma organização da Câmara de Sintra, em jeito de recriação histórica e regresso ao passado,
que possibilitou o contacto com sabores e ofícios de outras épocas. Mais uma vez, a animação esteve a cargo da Câmara dos Ofícios, com o evento a ser palco de dança, música, malabarismos e quadros de época.
Terminado o regresso ao passado em Queluz, é a vez de Sintra voltar a animar no próximos dias 23 e 24, com 30 artistas a darem corpo ao Festival de Estátuas Vivas. Ao longo de um percurso entre o centro histórico e o MU.SA,
entre as 15h00 e as 19h00, vão ser retratadas figuras ligadas à Capital do Romantismo, mas também as tradições populares da própria região. Em quinta edição, o evento conta com a direcção artística de António Santos, recordista mundial da imobilidade em diversas ocasiões, e que já criou mais de 300 personagens. Um evento que regista inúmeros adeptos, numa arte que conjuga capacidade física, mental e artística.
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