Jornal da Região de Sintra 147

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DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 12 a 18 de Outubro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 147

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CUIDADOS CONTINUADOS ENFRENTAM OBSTÁCULOS

JUSTA NOBRE “NÃO HÁ LIMITE PARA A CRIATIVIDADE” “A cozinha é um laboratório”. É assim que a ‘chef’ Justa Nobre define o seu espaço de excelência, num momento em que está a comemorar os 40 anos de carreira.

As unidades de cuidados continuados lançam apelo ao Governo, através da recém-criada associação nacional, para que aumente as comparticipações que não são actualizadas desde 2011. Os responsáveis da associação alertam, ainda, que há doentes cada vez mais complexos a serem encaminhados para estas unidades.

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CERCITOP TEM PROJECTO PARA NOVA UNIDADE EM MEM MARTINS

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região

Viagem ao Pilar 7 da Ponte 25 de Abril

Visitante da Experiência Pilar 7 fica ao nível do tabuleiro da ponte, com uma vista privilegiada para o Tejo

Com pouco mais de 50 anos, a Ponte 25 de Abril pode agora ser conhecida através de outro ângulo, ao nível do Pilar 7, devido a uma experiência única proporcionada pela Associação de Turismo de Lisboa (ATL) e pela Infraestruturas de Portugal. Com acesso pela Avenida da Índia, em Alcântara, o Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril oferece, além de uma visita real, uma experiência de realidade virtual. Neste caso, é possível ‘visitar’ espaços inacessíveis da ponte, como o ponto mais alto dos pilares da estrutura e registar o momento num dispositivo de PhotoBooth, que per-

mite o envio para o e-mail ou redes sociais. Esta experiência virtual, que demora cerca de três minutos, tem um custo adicional de 1,5 euros em relação aos bilhetes normais de acesso: seis euros (quatro para estudantes e idosos). Após a entrada pelo espaço da loja, a visita real tem início no exterior do maciço central do Pilar 7 da Ponte 25 de Abril, onde é possível conhecer um pouco das particularidades inerentes à sua construção, mediante informações disponíveis em discos de metal de significativa dimensão, colocados no chão ao longo do percurso.

Já no maciço central do pilar, o visitante é confrontado com a maqueta original da ponte sobre o Tejo, destinada à divulgação da obra em vários pontos do país e no estrangeiro, que chegou a ser exposta no Pavilhão de Portugal da Exposição Comemorativa do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, em 1965, e mais tarde no Pavilhão de Portugal da EXPO de Osaka, em 1970. Ao seu redor, são apresentados aspectos relevantes da relação desta estrutura, que foi inaugurada a 6 de Agosto de 1966, com a História da cidade de Lisboa e de Portugal.

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onhecer por dentro um pilar da ponte que une as duas margens do rio Tejo e, ainda por cima, ter acesso a uma vista privilegiada sobre a cidade de Lisboa, são os principais atributos da Experiência Pilar 7-Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril que já está à disposição de visitantes nacionais e estrangeiros. Uma subida de 80 metros até ao nível do tabuleiro da ponte.

A viagem prossegue com uma homenagem aos que foram fundamentais para a construção da infra-estrutura, na denominada Sala dos Trabalhadores, com projecções 360.º com quatro pequenos filmes que revelam a intervenção e a grandiosidade da obra, uma das maiores pontes suspensas do mundo, utilizada diariamente por cerca de 300 mil utentes, por rodovia e ferrovia. Numa sala contígua, o visitante vê-se envolvido no azul das águas do Tejo, subindo numa plataforma que lhe permite contemplar um modelo da Ponte 25 de Abril. Ao chegar ao topo da plataforma, é possível ouvir e ver a aproximação do comboio que efectua a travessia entre as duas margens, através de um filme. Neste local, acede a duas salas onde visualiza as principais amarrações dos cabos de sustentação da ponte, os pontos fulcrais desta grande obra, cuja construção obrigou à escavação de 6,6 milhões de metros cúbicos de solos e rocha, consumiu 300 mil metros cúbicos de betão e 82 mil toneladas de peças de aço. Após um jogo de espelhos com ilusão de profundidade, o visitante descobre um primeiro patamar que o conduz ao elevador que o levará à altura do tabuleiro rodoviário da ponte, 80 metros acima do solo, num miradouro com capacidade máxima de segurança para 40 a 50 pes-

soas e a poucos metros de distância do tráfego viário, que se vê e sente através do som. O miradouro não é apropriado a quem tem vertigens, por ser parcialmente em vidro na base e também nas laterais, mas, esquecido esse pormenor, oferece novas perspectivas sobre Lisboa e Almada, unidas pelas margens do Tejo. Uma experiência que, como referem os promotores do projecto, proporciona uma oportunidade semelhante a outras estruturas como a Golden Gate Bridge, em São Francisco (EUA), a Harbour Bridge, em Sydney (Austrália) ou a Tower Bridge, em Londres (Reino Unido). Aberto ao público no Dia Mundial do Turismo, no passado dia 27 de Setembro, o novo equipamento de atracção turística, gerido pela ATL, deverá receber anualmente 150 mil visitantes. Para Vítor Costa, responsável da associação, este equipamento tem por objectivo

“a valorização da Ponte 25 de Abril, que é uma obra de arquitectura fantástica, considerada uma das pontes mais bonitas do mundo”. O objectivo foi, também, assinalar os 50 anos da ponte sobre o Tejo, que já se chamou ‘Salazar’, e que, para o membro da direcção da ATL, “tem uma ligação emocional muito grande com os portugueses em geral, une as duas margens do Tejo, constituindo um ícone da cidade de Lisboa e da região”. Com um projecto de arquitectura de António Borges e coordenação geral de José Costa Nunes, o equipamento representou um investimento público de 5,3 milhões de euros, metade dos quais a cargo da associação e a outra metade com recurso à taxa turística, tendo resultado de uma parceria que envolve ainda a Câmara Municipal de Lisboa e a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa. João Carlos Sebastião


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actualidade

Cuidados continuados em “estado crítico” As unidades de cuidados continuados (UCC) voltaram a alertar para os problemas económicos que enfrentam, em resultado das dificuldades criadas pelo Estado que, desde 2011, não actualiza as comparticipações por cada utente. Após um alerta em Março de 2017, a que o JR deu eco em primeira mão, foi constituída a Associação Nacional dos Cuidados Continuados (ANCC), que reúne duas dezenas de instituições de todo o país, sendo presidida por José António Bourdain, presidente da CERCITOP, instituição com sede no concelho de Sintra, que conta com 82 camas que integram a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Desde a constituição em Julho, a ANCC intensificou os apelos junto das entidades oficiais, inclusivamente com uma carta ao primeiro-ministro, António Costa, em que solicitava uma audiência com carácter de urgência, acompanhada por um diagnóstico do funcionamento da RNCCI e apresentação de propostas e soluções. No passado dia 4 de Outubro, os responsáveis da ANCC foram ouvidos na Comissão de Saúde da Assembleia da República e, mais uma vez, manifestaram as suas preocupações pela realidade de um sector que vive com a ‘corda na garganta’.

“As unidades com camas de longa duração e de média duração, sobretudo nestas duas tipologias, são deficitárias porque as comparticipações não chegam para fazer face aos custos”, denuncia José António Bourdain. As instituições enfrentam dificuldades económicas, que se têm acentuado nos últimos tempos, em função da portaria 50/2017 de 2 de Fevereiro, em que o Governo aumenta as exigências às unidades de cuidados continuados, nomeadamente ao nível da dotação de profissionais de saúde. José António Bourdain acusa o Estado de querer transformar as unidades em hospitais baratos, com os serviços públicos a enviarem doentes que se encontram ainda em fase aguda da sua doença crónica, no sentido de libertar camas. “Doentes com uma complexidade clínica muito maior do que aquela para que as UCC foram pensadas”, sublinha o presidente da associação. “Estas situações penalizam o doente em primeiro lugar, mas também as UCC no que concerne ao consumo de recursos médicos e de enfermagem”, lamenta este responsável, que adverte que, em muitos casos, estas unidades “recebem utentes descompensados que, após algumas horas, têm de ser reenviados aos Serviços de Urgência dos hospitais” (ver caixa).

Apenas com dez anos de existência, a RNCCI é reconhecida pela sua importância no apoio ao Serviço Nacional de Saúde, “muitas vezes como equipamento de transição após internamento nos hospitais públicos”, mas o Estado tem apertado o cerco a estas instituições. A mera indicação de cuidados de enfermagem diários, nas unidades de longa duração como a que CERCITOP dispõe na Estrada do Telhal, traduziu-se na “exigência de cuidados de enfermagem 24 horas por dia”, o que obrigou, por exemplo, a instituição sintrense a contratar cinco enfermeiros. “As unidades de longa duração sempre foram deficitárias, desde o primeiro dia que abriram, mas, desde então, a situação agravou-se e estendeu-se às de média duração”, acentuou José António Bourdain. Em causa está o facto de, desde 2011, o Estado ter congelado o montante pago às várias unidades. “O Estado não nos paga nem mais um cêntimo desde 2011”, denuncia o presidente da direcção da ANCC. Os valores pagos pela prestação diária de cuidados de saúde e apoio social nas unidades de longa duração e manutenção é de 60,19 euros, nas de média duração e reabilitação de 87,56 euros e de 105,46 euros nas unidades de convalescença e nas de paliativos.

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Associação Nacional de Cuidados Continuados está preocupada com os constrangimentos que enfrentam as instituições, de norte a sul do país, devido ao congelamento dos valores pagos pelo Estado, que não são actualizados desde 2011. Esta entidade alerta, ainda, que as unidades estão a receber doentes cada vez mais complexos, sem terem condições para o efeito, nomeadamente em termos de recursos humanos e espaço físico, e as devidas compensações, o que agrava a débil situação do sector.

“Em longa duração, seria necessário entre 10 a 15 euros por dia a mais, por doente, e em média duração, cinco euros ou um pouco mais, para equilibrar as despesas. Nós não queremos ganhar dinheiro, queremos um valor justo para um funcionamento sem constrangimentos”, acentua José António Bourdain, que recorda que, entre 2011 e o corrente ano, as instituições foram confrontadas com o aumento da Taxa Social Única, a contratação de mais recursos humanos e a subida do IVA nos sectores alimentar e energético.

Para agravar a situação, as instituições deparam-se com dívidas dos agregados familiares, porque as diárias, em média e longa duração, implicam o pagamento de uma parcela pelas famílias. “Temos imensas dívidas por cobrar e não conseguimos: são dezenas de milhares de euros por ano que as instituições perdem”, lamenta este responsável, que aponta ainda o caso de utentes que já tiveram alta clínica, mas que continuam sem alternativa de colocação por parte dos familiares, o que se traduz na necessidade de criar mais vagas em lares.

“Há unidades que estão desesperadas, com salários em atraso, dívidas a fornecedores, e algumas, ao longo destes anos, já fecharam”, adverte o presidente da ANCC. A associação vai continuar a sensibilizar o Governo para evitar que outras unidades fechem portas. Para já, um responsável do Ministério da Saúde adiantou que, ainda este ano, poderão ser efectuadas actualizações de preços e está a ser estudada “uma nova fórmula de financiamento das unidades”. João Carlos Sebastião

Portaria 50/2017 “cria rede de hospitais baratos” A ANCC considera que o actual Governo, com a publicação da portaria 50/2017 de 2 de Fevereiro, está a desvirtuar os objectivos da RNCCI, que assumiu, assim, o estatuto de “uma rede de hospitais baratos”. “A portaria vem dizer que somos obrigados a receber qualquer tipo de doentes”, lamenta José António Bourdain. “Esta portaria vem abrir a porta a que as UCC recebam doentes paliativos em unidades de longa duração sem que haja lugar a formação específica

dos profissionais, nem a devida compensação”, acentua o presidente da direcção da ANCC. “Nós não somos hospitais”, reforça. “Há alguns doentes que conseguimos dar resposta, mas precisamos de mais recursos humanos e materiais, mas há doentes que, por muita boa vontade, não podemos receber porque não somos hospitais, nem fomos preparados para tal, tanto em termos de pessoal como de espaço físico, com quartos para isolamento”, acrescenta.

Confrontado com estas denúncias da ANCC, o coordenador nacional para a reforma dos cuidados continuados, Manuel Lopes, admite que “pode haver referenciações indevidas numa rede que já responde a cerca de 14.500 pessoas”. Mas, este responsável, citado pelo Jornal de Notícias, não aceita a terminologia de “rede de hospitais baratos”. Questionado se as unidades estão preparadas para receber doentes mais complexos, Manuel Lopes salienta que

“a complexidade dos doentes aumenta porque quanto melhores são as respostas de saúde e sociais mais vivemos. Não há nenhuma rede europeia do género que não esteja a ser repensada. Por cá, estamos a criar respostas mais especializadas na área da saúde mental, dos cuidados pediátricos e das demências”. Sobre os casos sociais que ocupam vagas, este responsável diz que está a decorrer um trabalho de colaboração com a Segurança Social para “reforçar as respostas”.


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CERCITOP quer reforçar resposta Unidade de cuidados continuados em projecto

Com 82 camas na Rede Nacional (RNCCI), que se dividem entre as unidades de Algueirão Velho e da Estrada do Telhal, a CERCITOP enfrenta as dificuldades das restantes instituições, mas não pretende baixar os braços e mantém a intenção de avançar com novas instalações na antiga fábrica da Messa, em Mem Martins.

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Com o Ministério da Saúde a reconhecer que seis mil utentes aguardam por uma vaga nas unidades de cuidados continuados, em Lisboa e Vale do Tejo, continuam a ser necessários mais equipamentos em especial na tipologia de longa duração e reabilitação, onde a espera ultrapassa cerca de um ano. Apesar das dificuldades que enfrenta no dia-a-dia, a CERCITOP tem em cima da mesa o projecto de construir uma nova unidade com capacidade para 98 utentes, 68 dos quais em longa duração e 30 em média duração, num edifício com três pisos. O piso térreo seria destinado a uma Unidade de Dia e Promoção de Autonomia, onde 30 utentes com alguma dependência e que necessitem de cuidados médicos, podem

receber apoio durante o dia. “A CERCITOP está articulada com a Câmara Municipal de Sintra, que está empenhada em que este projecto possa avançar”, revela José António Bourdain ao JR. A intenção do município é ceder uma parcela da Messa, concretamente o edifício devoluto, com altura de três pisos, localizado na área mais a norte do terreno. Naquele antigo recinto industrial, recorde-se, vai nascer o Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins para dar resposta a 60 mil utentes. Em contrapartida pela cedência da parcela de terreno, a autarquia ficaria com a possibilidade de dispor de dez camas para munícipes. Um privilégio que resulta do facto de, como a rede de cuidados continuados ser de âmbito nacional, “a esmagadora maioria (entre 75 a 80%) das pessoas internadas nas nossas unidades não serem de Sintra”. A nova unidade implica a criação de 82 postos de trabalho e representa um investimento de 4,5 milhões de euros. José António Bourdain mantém o interesse em avançar com o projecto, mas

alerta que, para além dos aludidos problemas de constrangimentos financeiros (ver página 6), “a abertura de concursos no Portugal 2020, para equipamentos sociais e de saúde, não saiu do papel até agora”. A comparticipação financeira de fundos comunitários, na ordem dos 50%, seria acrescentada a 20% por parte do município de Sintra, sendo o restante assumido pela própria instituição. “Precisamos de garantias de que, se formos à banca para nos endividar em alguns milhões, para remodelar o edifício da antiga Messa, não estamos a cavar a nossa sepultura”, sublinha o presidente da direcção da CERCITOP. “Temos de fazer bem as contas e avaliar a viabilidade do projecto, em função do financiamento comunitário e, por outro lado, da promessa de actualização das comparticipações das diferentes tipologias ao nível de cuidados continuados”, acrescenta este responsável, que aguarda com natural expectativa os desenvolvimentos em relação às questões financeiras. JCS


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Iniciativas

‘Maria no país do Facebook’

Maria Vieira explica que a ideia de publicar este livro, com “uma selecção dos textos” da página do facebook, surgiu da sugestão de amigos “pessoais e virtuais”. A actriz, que já conta com quatro livros de viagens, cuja autoria partilha com o marido, reflectiu sobre o assunto, mas garante que a ideia surgiu de forma natural quando uma amiga a contactou a propósito da publicação de uma outra obra literária: “Zita Seabra contactou-me no sentido de publicar um livro sobre um outro tema e eu fiz-lhe esta contra-proposta. Ela aceitou e avançámos com a ideia”. De acordo com Maria Vieira, o livro, de seis capítulos, “tem de tudo um pouco”, abordando várias temáticas, entre os quais os trabalhos que realizou, os colegas com quem se cruzou no seu percurso profissional e até parte da sua vida pessoal. Afirma sentir “orgulho de ter trabalhado sempre com os grandes”, lamentando, contudo, que os textos em que menciona, de forma elogiosa, os colegas de profissão não sejam noticiados. “Alguns meios

Actriz lança o seu quinto livro, onde pretende “desvendar toda a verdade”

de comunicação social deturpam as notícias, descontextualizando-as e acrescentando-lhes títulos polémicos como ‘Maria Vieira arrasa’ ou ‘Maria Vieira ataca’ e não é nada disso”. Segundo a autora, “a maior parte dessas notícias adulteradas” nem sequer estão na sua página do Facebook: “São comentários, e não publicações, feitos em páginas de amigos virtuais que vieram no seguimento de outras conversas”. Quando questionada sobre a razão de não exercer o direito de resposta, por sentir-se lesada nas notícias publicadas sobre si, a artista diz ter “a consciência tranquila”, não se preocupando com isso. Afirma ainda que os responsáveis por “lançarem essas calúnias são pessoas mentirosas, maldizentes, hipócritas e invejosas”. Maria Vieira acentua que, há “muito tempo”, se tenta afastar das pessoas que lhe são “tóxicas” e, de alguma maneira, prejudicam o seu bem-estar e forma de encarar a vida. Foi por esse motivo, esclarece, que se foi afastando “silenciosa, tranquila e educadamente”, até porque, se-

gundo a própria, ao “contrário do que possam pensar”, afirma-se como uma mulher não-conflituosa. Enaltece que se quer “aproximar das pessoas com carácter, bem formadas, amigas do seu amigo e honestas” e diz, com um sorriso, que ficou “com os bons amigos”, tendo até ganho “muitos outros”. “Nós vivemos numa democracia, ainda temos liberdade de expressão e eu tenho todo o direito de expressar as minhas opiniões, exercer o meu direito de cidadã. Lá por não concordarem com as minhas opiniões não há necessidade de quebrar laços”, acrescenta. “Este livro vem repor a verdade”, explica. “Agora as pessoas têm a oportunidade de verem exactamente aquilo que escrevo na minha página do Facebook”. A actriz declara estar muito feliz com o lançamento do livro e com esta nova fase e que, apesar de ter “a noção de que alguns textos possam ser polémicos”, não os escreveu com esse intuito. A apresentação do livro ‘Maria no País do Facebook’ teve lugar, recentemente, no bar ‘O Bom, O Mau e o Vilão’, em Lisboa.

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12 a 18 de Outubro de 2017

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“A cozinha é um laboratório” ‘Chef’ Justa Nobre assinala 40 anos de carreira

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anos, não perdeu as suas raízes. A cozinha tradicional portuguesa é, obviamente, a eleita no seu menu, desde os tempos em que abriu o primeiro restaurante próprio na Rua de São Bento, com a Assembleia da República bem perto. O ‘Constituinte’ foi apreciado por parlamentares, mas acabou, por contratempos na aquisição do espaço, ser obrigado a fechar portas e Justa e José Nobre mudaram-se para a Ajuda, onde abriram, em 1990, o primeiro ‘Nobre’. Um sucesso que se expandiu por ocasião da EXPO 98. Quase 20 anos depois, em Setembro, regressaram àquele bairro lisboeta, ao n.º 107 da Calçada da Ajuda, com o restaurante ‘À Justa’.

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Em declarações ao JR, durante uma iniciativa promovida pela marca Vatel, Justa Nobre faz um balanço positivo deste “regresso ao bairro”. “É um restaurante pequeno, com 36 lugares, mas está a correr muito bem. Os meus clientes antigos, que tinham saudades da Ajuda, estão a regressar, assim como também estamos a ganhar muitos clientes novos”, realça a ‘chef ’, que encara a cozinha como “um laboratório”: “É na cozinha que fazemos os nossos testes. Vamos à horta ou ao supermercado, levamos produtos e confeccionamos pratos com esses produtos. No fundo, acaba por ser um laboratório, onde há a alquimia de juntar produtos com aromáticos”.

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Justa Nobre acentua que continua a haver lugar para novos pratos, “o céu é o limite”, sendo a base, no seu caso, a cozinha portuguesa. “Não há limite para a criatividade”, garante esta empresária da restauração, que também define a cozinha como “tempero e dedicação”. “Se não trabalhamos com amor, uns dias sai bem, outros dias sai mais ou menos. Mas, quando nos dedicamos e fazemos as coisas com amor, as coisas correm bem”, revela Justa Nobre, em jeito de segredo que imprime nos menus. Confecciona os seus pratos como se o fizesse para as pessoas que mais ama, que, além do marido, inclui o filho Filipe e os netos Mariana, Gabriel e Mónica.

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Uma das mais conceituadas ‘chefs’ nacionais está quase a assinalar 40 anos de carreira. Justa Nobre lançou mãos aos ingredientes em 1978, quando tinha 21 anos e foi convidada para liderar a cozinha do ‘Restaurante 33’, na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa, tendo ao seu lado o marido, José. Foram oito anos que cimentaram a relação pessoal e profissional que os levou a novos desafios, durante estas quatro décadas, em que a ‘chef ’ ganhou prestígio e fama com a sua Sopa de Santola, a Perninha de Cabrito Assado ou a Perdiz à Transmontana. Justa Nobre nasceu em 1957 na aldeia de Vale de Prados, em Macedo de Cavaleiros, e, apesar de ter vindo muito nova para Lisboa, aos 14

Com dois restaurantes ‘Nobre’ no activo, no Casino Estoril e nas imediações da Praça de Touros do Campo Pequeno, o ‘À Justa’ acaba por ser um projecto ansiado há alguns anos, mas precisamente naquele local específico. “Não estava muito nos meus planos abrir um outro restaurante, a não ser um espaço na Ajuda”, realça a ‘chef ’, embora não atribua a este novo desafio o significado de ser um projecto a pensar na comemoração dos 40 anos de carreira. Confrontada com estas quatro décadas, considera que o sucesso tem sido “fruto de trabalho e sacrifício, não só meu, mas também da minha equipa, principalmente do meu marido, que anda comigo durante estes anos todos”. Questionada sobre os pratos que mais fazem crescer água na boca aos seus clientes, enuncia a Sopa de Santola – “nem que estejam 40 graus, ela sai sempre”, – ou a Perninha de Cabrito Assado e “muitos outros que fazem parte da minha cozinha e destes 40 anos”, como o Lombo de Robalo Selvagem, o Arroz de Marisco na Caçarola ou o Lombo de Bacalhau à Portuguesa. “Eu gosto de fazer cozinha portuguesa e, em particular, cozinha transmontana, para não perder as minhas raízes, porque isso faz parte de mim, da minha maneira de ser”, salienta. Peixe ou carne? “Peixe e carne branca”, responde, sem hesitações, ao mesmo tempo que considera que os portugueses estão mais sensibilizados para uma alimentação saudável. “A cozinha portuguesa, antigamente, tinha um pouco de sal e gordura a mais, mas, quando há equilíbrio entre gordura e sal, é fantástica”, acentua. Aos 60 anos, Justa Nobre não fecha a porta a presenças pontuais na televisão, embora seja difícil uma presença mais assídua, como aconteceu quando foi jurada de MasterChef Portugal (em 2011), e já escreveu dois livros, onde partilha a totalidade das suas receitas, para além de colaborar em publicações de culinária de instituições.

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‘Filho da Treta’

Diários gráficos de Rui Paiva

Rui Paiva vai revelar os diários realizados nas suas mais diversas viagens. Desta vez, será a vez de expor os diários das viagens feitas em 2015 ao Oriente, Macau e Hong Kong e à Tailândia, nos anos 80. Com diferentes traços,

cores e tons, os diários gráficos permitem ao visitante percorrer os locais visitados pelo pintor. Casa de Santa Maria (Cascais), de 15 de Setembro até 15 de Novembro. Bilhetes a três euros.

União dos contrastes em Oeiras É esta semana que Sintra recebe a peça que dá seguimento à famosa ‘Conversa da Treta’, protagonizada pelo saudoso António Feio e por José Pedro Gomes. Desta feita, com o passar do tempo e o evoluir da tecnologia “tudo se transforma”, fazendo renascer um novo “código genético da Treta”. Numa constante luta entre duas gerações, vão ser discutidos temas como: as tascas gourmet, os refugiados, os paus de

selfie, entre “outras pragas que assolam o mundo moderno deste saudoso bairro em vias de extinção”. Zezé (José Pedro Gomes) prossegue a sua luta contra o bom-senso, a solidariedade, o trabalho e outros conceitos, agora na companhia de Júnior (António Machado). Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 13 de Outubro, às 22h00. Bilhetes a partir de 12 euros.

As aguarelas são as personagens principais desta exposição de Neves e Sousa. O pintor mostra, através dos seus quadros, a terra e as gentes de África, ilustrando através de cores

fortes a magia do continente africano. Galeria Municipal Verney (Oeiras), a partir de 14 de Outubro. Entrada gratuita.

Encontro de Fado na Amadora Maria Emília (dia 12), Joana Amendoeira (13) e Fábia Rebordão (14) são as fadistas que dão voz ao 6.º Encontro de Fado da Amadora, que reúne vozes de jovens promessas e intérpretes de carreira consolidada, num evento que quer promover o gosto por este género musical. Recreios da Amadora, de 12 a 14 de Outubro, às 21h30. Bilhetes a 5 euros.

Regaleira recebe Feiticeiro de Oz O grupo bYfurcação teatro leva a cena a história de ‘O Feiticeiro de Oz’, numa adaptação de Paulo Cintrão da obra do autor norte-americano L. Frank Baum. Quando o Kansas é atingido por um ciclone, Dorothy e o seu cão são levados pelos ares, até um mundo novo. Figuras como o homem de lata, o espantalho e até o cão medroso juntam-

-se numa viagem em busca do feiticeiro de Oz. Oficina de Artes da Quinta da Regaleira (Sintra), sábados às 16h00 e domingos às 11h00, até 17 de Dezembro.

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actualidade

Centros de saúde vão ter dentista O

projecto-piloto que introduziu dentistas nos cuidados de saúde primários de 13 centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo chegou a 16.760 utentes num ano e envolveu 50.000 tratamentos. Até ao final do ano, o projecto será estendido a mais unidades, sendo contemplados, no caso do concelho de Sintra, Algueirão, Cacém e Queluz.

Os números foram revelados na assinatura do protocolo que alargará o projecto a Arouca e que será depois replicado em mais 34 centros de saúde do país até final de 2017, altura em que essa experiência no âmbito da saúde oral estará implementada num total de 59 unidades prestadoras de cuidados primários. Para o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, repara-se assim “uma injustiça” cometida pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), em cuja estrutura “a saúde oral esteve muitos anos esquecida”. “Não foi por falta de excelentes profissionais, mas porque no passado isso não foi a aposta de ministérios, de governos e de ‘estados’, por inúmeras razões”, defende o governante. “Agora queremos repor a saúde oral no centro do sistema, como uma das prioridades do SNS”, realça. Pedro Pires, vice-presidente da Ordem dos Médicos Dentistas, também defendeu que a ausência da medicina dentária no SNS vinha constituindo uma “enorme injustiça para com a população portuguesa”, prejudicando sobretudo

“as pessoas que não têm possibilidade de aceder a cuidados de saúde privados”. Segundo esse responsável, a nova estratégia política nesta matéria vem assim dar resposta à “carência de medicina dentária no SNS”, procurando recuperar do atraso que, face a outros países da Europa, é evidente em Portugal dado o seu “elevado número de desdentados parciais ou totais”. Dando continuidade à estratégia iniciada com os cheques-dentista, que o secretário de Estado diz ter sido particularmente relevante para grupos populacionais como os de crianças, idosos e grávidas, o projecto-piloto ‘Médicos Dentistas nos Cuidados de Saúde Primários’ obteve nas 13 unidades aderentes o que o governante considera “resultados muito interessantes”. Essa avaliação resulta de duas perspectivas: por um lado, a dos utentes, que “reconhecem que este serviço era mesmo necessário” e entre os quais “havia pessoas que não iam ao dentista há 20 anos”, e, por outro, da “satisfação dos médicos dentistas que trabalharam nesses locais e,

aí, sabiam que faziam realmente a diferença”. Quanto ao balanço desse desempenho, a Direcção-Geral de Saúde refere que os 13 centros de saúde da fase inicial do projecto receberam 16.760 utentes em 25.640 consultas de medicina dentária. Com excepção de cuidados estéticos, que não são abrangidos pelo programa, esses doentes foram sujeitos a um total de 28.900 tratamentos básicos e 20.270 procedimentos complementares. Se se alargar o universo da análise aos 11 centros de saúde que integraram o programa numa segunda fase do processo, a contabilidade total passa a incluir 32.882 utentes e 56.824 consultas até ao passado dia 30 de Setembro. Na sua fase inicial, o projecto foi implementado em Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Cartaxo, Costa da Caparica, Fátima, Lourinhã, Mafra, Moita, Montemor-o-Novo, Portel, Rio Maior e Salvaterra de Magos. Até ao final de 2017, a terceira fase alargar-se-á a mais 34 unidades, entre as quais Algueirão-Mem Martins, Cacém e Queluz.

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Nova unidade de saúde de Queluz já abriu O novo Centro de Saúde de Queluz, situado na Rua D. Fernando II, está aberto à população desde o passado dia 2 de Outubro. A nova unidade de saúde serve cerca de 30 mil utentes e resulta da reconversão da antiga escola básica, tendo sido construído um novo edifício em anexo no sentido de dar resposta às necessidades do programa funcional definido pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. A obra implicou um investimento de um milhão e 120 mil euros, com financiamento de 30% da autarquia, que cedeu também o terreno e foi responsável pelo projecto e lançamento da obra. Para além dos cuidados primários de saúde, a nova unidade dispõe de instalações dedicadas à pedopsiquiatria, a cargo do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).

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O edifício é constituído por dois pisos, com duas unidades de saúde familiar, compostas cada uma por sete gabinetes médicos e sete de enfermagem, e uma área destinada a pedopsiquiatria, com gabinetes para consulta, de assistência social, salas de actividades ocupacionais, de psicomotricidade e de reuniões. A inauguração oficial ainda não tem data marcada, segundo informou a autarquia sintrense em comunicado, mas as

instalações já se encontram em funcionamento para a população, que deixa de utilizar o prédio de habitação com mais de 30 anos, situado na Rua dos Lusíadas, que já não reunia condições para a prestação de cuidados de saúde. O atendimento permanente na Extensão dos Lusíadas há muito foi encerrado, com os utentes a serem encaminhados para a unidade situada em Monte Abraão (Avenida da Liberdade, 6).


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motores

Combinação perfeita A gama Ioniq está agora completa com o lançamento das versões Hybrid Plug-in e Electric (100%), que sucedem à versão híbrida já em comercialização desde o início do ano.

Entre o híbrido e o eléctrico, o Hyundai Ioniq Plug-in Hybrid parece ser a escolha acertada para quem pretende um carro amigo do ambiente dotado de autonomia para viagens mais longas sem a preocupação de encontrar um ponto de carga eléctrica. O conjunto formado por motor atmosférico a gasolina de 1.6 litros (105 cv), associado a unidade eléctrica de 61 cv alimentada por bateria de polímero de iões de lítio com autonomia para cerca de 50 quilómetros, garante esta como melhor solução para, num carro só, dispormos de uma opção muito

económica nas deslocações de casa para o trabalho, aliada à possibilidade de viajarmos até ao fim do mundo recorrendo ao combustível convencional. Fizemos a experiência e o balanço foi francamente positivo. Durante a semana, utilizámos o Ioniq disponibilizado pela Hyundai para as viagens rotineiras casa-escola-trabalho e vice-versa e ainda para algumas deslocações em serviço, sempre sem gastar uma gota de gasolina. Ao fim do dia, o carregamento foi feito numa ficha doméstica e após 4 horas estava reposta a capacidade máxima da bateria e a disponibilidade para mais 50 km. Num

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

dos carregamentos, utilizámos um posto público e sem gastar um cêntimo (benesse que termina em 2018), repusemos a autonomia eléctrica do Ioniq em apenas duas horas. Precisamente o tempo de um descontraído jantar junto à Baía de Cascais. Quando esgotada a autonomia eléctrica, o Ioniq funciona como um híbrido, aproveitando travagens e desacelerações

Novo Hyundai Ioniq Plug-in junta poupança e autonomia para ganhar alguma carga capaz de tornar o motor eléctrico num auxiliar do propulsor atmosférico, contribuindo para a redução do consumo de gasolina. Daí, a média global registada em cerca de 500 km, metade dos quais feitos em modo totalmente eléctrico: 2,7 l/100 km. A juntar a tudo isto, o equipamento de sé-

rie bastante completo (com todos os sistemas de segurança e ajuda à condução), o espaço interior, o conforto e a garantia de 5 anos (8 anos/200.000 km para a bateria) são atributos a ter em conta e que justificam o preço de 39.500€. Paulo Parracho

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No dia 29 de Setembro, celebrou-se o Dia Mundial do Coração e a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) organizou uma conferência para a qual convidou a actriz Cláudia Vieira e o judoca Nuno Delgado e que contou ainda com a atleta Ercília Machado.

‘Partilha a Tua Energia’ é o lema do Dia Mundial do Coração deste ano e foi o mote para uma conferência onde se debateu a necessidade de adoptar novos estilos de vida com vista a diminuir a incidência de doenças cardio-vasculares, uma das principais causas de morte em Portugal.

Apesar de nos últimos anos o número de óbitos por ocorrência de Acidentes Vasculares-Cerebrais (AVC) ter diminuído significativamente, os enfartes do miocárdio têm registado um ligeiro aumento nos homens, resultando num maior número de insufi-

Cláudia Vieira e Nuno Delgado participaram em evento da Fundação Portuguesa de Cardiologia cientes cardíacos. Ainda assim, foi realçado, durante o evento, a necessidade de prevenção, uma vez que nem todas as doenças cardíacas têm sintomas ou apresentam historial clínico. Com vista a incentivar as pessoas a mudarem o seu estilo de vida, a FPC convidou a actriz e apresentadora Cláudia Vieira, o judoca Nuno Delgado a darem o seu testemunho, partilhando os seus hábitos diários, alimentares, desportivos e a forma como encaram a vida para promover o bem-estar entre corpo e mente. Cláudia Vieira conta que, como foi “criada numa quinta”, sempre foi habituada, desde muito cedo, a comer legumes e fruta, algo que considera essencial na base da alimentação. “Como um pouco de tudo, desde fruta a salgados. Também ponho sal na comida. Mas faço tudo de forma muito comedida. Acho que essa é uma boa base, porque há equilíbrio”, explica. Desde os cinco anos que pratica exercício físico, o que a fez adquirir o hábito de treinar regular-

mente. A actriz revela que faz desporto por ter “necessidade de ter a energia certa”, de se sentir bem consigo e de se cuidar. “Quando deixo de fazer, a minha capacidade de trabalho é inferior, a minha força e alegria são diferentes”, conta. Contudo, existem também outras formas de cuidar do coração, como “ter contacto com a natureza; fazer, de vez em quando, uma caminhada no meio do pinhal; ter animais de estimação, porque nos obrigam a ir brincar e ter contacto com o meio ambiente; ir a uma praia de manhã bem cedo ou ao final da tarde”. São estas pequenas coisas que, garante a actriz, fazem a “diferença na qualidade de vida, no cuidado que temos connosco e no coração que temos”. Nuno Delgado, antigo judoca de Alta Competição, falou da sua modalidade. “Gostaria de vos transmitir alguns dos princípios da minha modalidade que nos ensinam duas coisas: primeiro, que toda a gente vai ter que cair na vida. É normal. Faz parte do nosso crescimen-

to. Essas quedas vão-nos permitir levantar mais fortes e só perdemos mesmo quando desistimos”, diz. Ainda assim, o atleta salienta que “não podemos desistir de nós, porque estar com outras pessoas que valorizamos e estar bem com o nosso corpo” é muito importante. “O nosso corpo somos nós próprios”, afirma. “Se todos os dias quando acordar pensar que sou um campeão e que tenho valor, vou-me valorizar e dar um passo de cada vez, nem que seja começar com uma flexão, mas tenho que a fazer todos os dias”, encorajou o antigo judoca, numa mensagem partilhada pela atleta Ercília Machado. O evento teve lugar no Museu Nacional do Desporto, em Lisboa, e contou com a presença dos presidentes da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Oliveira Carrageta, e do Instituto Português do Desporto e Juventude, Augusto Baganha, para além de Luís Negrão, assessor médico da FPC e responsável pela campanha do Dia Mundial do Coração.

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Coração, o nosso bem mais precioso

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repórter JR

Semana do Espaço na Tapada das Mercês

Associação CIAPA promove iniciativa na Escola 2,3 Visconde de Juromenha A Escola EB 2,3 Visconde de Juromenha transformou-se por uma manhã (6 de Outubro) num Centro Educativo Aeroespacial, no âmbito das comemorações da Semana Mundial do Espaço. Uma iniciativa organizada pela Associação CIAPA, em parceria com a Junta de Algueirão-Mem Martins. Os alunos da escola da Tapada das Mercês tiveram oportunidade de participarem em actividades científico educativas, incluindo o lançamento de micro-foguetões (que alcançam 100 a 200 metros de altitude), para além do visionamento de imagens/ vídeo referentes à temática do espaço.

A sessão de abertura do evento, com o lema ‘Explorando Novos Mundos no Espaço’, contou com a presença do vice-presidente da Câmara de Sintra, Rui Pereira, do presidente da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Valter Januário, e de responsáveis do estabelecimento de ensino. Para além da visita a uma exposição sobre as ciências do espaço, a iniciativa contou com uma palestra, a cargo de Maria José Gomes, do CENTRA - Multidisciplinay Centre for Astrophysics, que abordou a temática dos neutrinos, as partículas elementares mais difíceis de detectar. Uma verdadeira aula interactiva de Física, entre a investigadora e alunos.

Forum Sintra recebe ‘batalha’ de moda com Ana Sofia Martins e Kelly Bailey

A iniciativa teve como ponto alto o lançamento de micro-foguetões, uns com água como combustível e outros com ar comprimido, constituindo pequenas réplicas de foguetes reais lançados pelas agências espaciais ESA e NASA. Segundo Carlos Grácio, director pedagógico da Associação CIAPA, “a construção dos micro-foguetes é uma forma mais apelativa de aprender”. Os alunos, segundo este docente, aplicam, na construção destes protótipos, as disciplinas de Física e Matemática, com a Associação CIAPA a privilegiar o Saber e Saber Fazer através do ensino e aprendizagem experimental das ciências e tecnologias.

Ana Sofia Martins, Kelly Bailey e Joana Freitas são as convidadas de honra da grande final da campanha ‘Blogger’s Battle by Forum Sintra’, que vai decorrer no próximo sábado, dia 14 de Outubro, a partir das 21h30, na praça central do centro comercial.

João Pina em destaque no Sintra Press Photo Foto Siegfried Modola

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A edição deste ano do Sintra Press Photo, com inauguração marcada para 14 de Outubro, irá expor trabalhos dos fotojornalistas João Pina, André Liohn e Siegfried Modola, no MU-SA-Museu de Artes de Sintra. Segundo a organização do evento, o português João Pina junta-se ao brasileiro André Liohn e ao italo-britânico Siegfried Modola, ao aceitar o convite para integrar a terceira edição da exposição, levada a cabo pela União de Freguesias de Sintra, em parceria com a Associação Cultural Reflexo e o apoio da Câmara Municipal de Sintra. Para Sintra, João Pina leva vários retratos de guerrilheiros das FARC, tirados com uma máquina de filme instantâneo Polaroid, na zona sul da Colômbia. Todos os retratados têm a particularidade de ter assinado “os seus nomes de guerra e idade”. O fotógrafo é natural de Lisboa, mas formou-se em Nova Iorque e passou grande parte da última década a trabalhar na América Latina, tendo arrecadado vários prémios a nível inter-

O Forum Sintra desafiou seis bloggers a lutarem entre si pelo melhor look Forum Sintra e a final vai ser este sábado: Joana Lopes Pires pelo blog ‘The Coolunista (Marta Neves de Sousa), Sandra Vicente pelo Eu, Mulher (Inês Simões) e Susana César por Mónica So-

nacional e exibido as suas colecções de fotografias em Tóquio, no Rio de Janeiro e, em território nacional, na KGaleria e na Casa Fernando, de Lisboa, e no Centro Português de Fotografia, no Porto, de acordo com o seu ‘site’. André Liohn optou por capturar a violência do seu país com a objectiva, um assunto recorrente para o fotojornalista que tende a cobrir situações de “conflito social”, segundo a sua página oficial de Facebook. Siegfried Modola segue a mesma temática que o seu colega, com uma selecção de fotografias que têm as favelas de Nairobi, no Quénia, como pano de fundo, evidenciando o quotidiano de aproximadamente dois milhões de pessoas, em ambientes precários de crime, prostituição e roubo. O trio alvo de destaque irá marcar presença na sessão inaugural do Sintra Press Photo, no próximo sábado, dia 14 de Outubro, e que se estende até 30 de Outubro. Estão disponíveis mais informações no ‘site’ do evento: www.sintrapressphoto. com.

fia. Cada blogger escolheu uma leitora, para fazer equipa, e as três finalistas vão disputar prémios que variam entre os 500 e os 200 euros. Pelo caminho ficaram Imergir Le Blonde (Andreia Calisto); Never Stop Dreaming (Mafalda Nunes); e Patrícia Pereira.

Médico de Família Sensibilização para a dislexia A Dislex, Associação Portuguesa de Dislexia, lançou uma campanha de sensibilização com o objectivo de derrubar ideias erradas e preconcebidas em torno desta disfunção neurológica. A iniciativa surge no âmbito do Dia Mundial da Dislexia, assinalado a 10 de Outubro. A dislexia afecta 600 milhões em todo o mundo, sendo mais comum do que se julga. Sob o lema “Disléxicos como Nós”, a campanha pública reúne caras mundialmente conhecidas que se destacaram na comunidade e que evidenciam o lado positivo da dislexia, nomeadamente Einstein, Picasso, Da Vinci, Agatha Christie, Van Gogh, Churchill e Spielberg. Engloba também três vídeos sobre os vários cenários deste problema em contexto real e cartazes de sensibilização divulgados na imprensa e nas redes sociais. “A dislexia impacta particularmente as crianças, que são alvo de rótulos ao longo do seu percurso escolar, sendo consideradas menos inteligentes que os colegas. Esta percepção não corresponde à verdade, uma vez que grande parte destes jovens apresentam uma inteligência normal ou acima da média”, explica Helena Serra, presidente da Associação. São estes mitos que a Dislex pretende alterar na sociedade “através de uma campanha que visa sensibilizar a população, educadores e poder político para as características da dislexia e para a necessidade de criar métodos de ensino que ajudem estas crianças a contornar a disfunção. Falamos de uma condição neurológica que afecta uma em cada dez pessoas a nível mundial, atingindo 48% dos alunos com necessidades educativas especiais.” conclui Helena Serra. Mais informações em: www.dislex.co.pt

FICHA TÉCNICA

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