Jornal da Região de 4 a 10 de Janeiro de 2018

Page 1

Edições também disponíveis em:

2338

www.jornaldaregiao.pt

SINTRA CASCAIS OEIRAS AMADORA

JORNAL DA REGIÃO

DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 4 a 10 de Janeiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 158

NOVO ANO, DESAFIOS RENOVADOS

Distribuído com o

ÁGATA ROQUETTE Cascais

“HÁ MAIOR PREOCUPAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL” A nutricionista Ágata Roquette lançou, recentemente, o livro ‘A Nova Dieta dos 31 Dias’, uma evolução em relação à obra editada em 2012. Desde então, muita coisa mudou e há novas dicas, menus semanais e 50 receitas para perder os quilinhos a mais.

Sintra PÁGINA 6

Oeiras

PÁGINA 10

PÁGINA 8

Amadora PÁGINA 4 No início do novo ano ecoam ainda as novidades do final de 2017: inauguração do Centro de Saúde de Queluz e garantia de reforço de médicos no concelho de Sintra; investimento de 6,3 milhões de euros em 27 projectos no âmbito do Orçamento Participativo de Cascais; entrega de 14 casas de habitação social e anúncio de implementação de novo programa nesta área em Oeiras; e a realização de mais uma edição (43.ª) da São Silvestre da Amadora, uma festa que encerrou o ano.

PÁGINA 15

S75-12-0563


JORNAL DA REGIÃO

DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 4 a 10 de Janeiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 158

Distribuído com o

2330

SINTRA CASCAIS OEIRAS AMADORA


2331


4

JORNAL DA REGIÃO

4 a 10 de Janeiro de 2018

actualidade

A Queluz reforça médicos de família

melhoria dos serviços de saúde prestados no concelho de Sintra é uma “transformação” em curso, coincidiram ministro da saúde e presidente da Câmara durante a inauguração do novo Centro de Saúde de Queluz. O edifício abarca uma USF e uma unidade de psiquiatria da infância e da adolescência e terá, durante 2018, um reforço de meios.

médico de família a 13 mil utentes. Quanto aos restantes cerca de 10 mil utentes em falta, ficarão a aguardar pela criação de uma segunda USF com a respectiva equipa clínica, o que deverá concretizar-se “até ao final de 2018”.

“Sintra já merecia há muitos anos”

Adalberto Campos Fernandes garante que a área da saúde continuará a ser melhorada no concelho

Destinado a dar resposta a cerca de 23 mil utentes, o novo Centro de Saúde de Queluz, instalado no edifício, adaptado, da antiga escola básica D. Fernando II, implicou um investimento de cerca de um milhão e 100 mil euros, 30% do qual a cargo da Câmara de Sintra, que também foi responsável pelo projecto e pela execução da obra. O edifício, inaugurado no passado dia 19 de Dezembro pelo ministro da Saúde, Adalberto

Campos Fernandes, e pelo presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, alberga a Unidade de Saúde Familiar (USF) D. Maria I, que funciona com sete médicos, sete enfermeiros e cinco administrativos no secretariado clínico (de segunda a sexta, das 08h00 às 20h00), assim como a unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra). As novas instalações entraram em

actividade no início do passado mês de Outubro, substituindo os serviços de saúde anteriormente disponibilizados, há mais de 30 anos, num prédio de habitação na cidade de Queluz. Segundo explicou Eunice Carrapiço, coordenadora da Equipa de Apoio ao Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários, da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), a nova USF permite atribuir

Sintra “é um bom exemplo” de aumento de recursos no SNS O Serviço Nacional de Saúde (SNS) nunca teve tantos médicos especialistas colocados em todo o país, salientou o ministro da Saúde, concretizando que, desde 2014, foram contratados cerca de 7.500 médicos de família. O governante considerou Sintra “um bom exemplo” ilustrativo desta nova realidade. “Hoje temos em Sintra a maior cobertura de cidadãos com médico de família, o maior número de médicos de família, mas fal-

tam-nos ainda 16 ou 17. Cá estamos até 2019 para continuar a absorver no sistema todos os profissionais qualificados que estejam disponíveis”, assegurou Adalberto Campos Fernandes, frisando que o aumento do número de médicos colocados se manifesta, também, “no interior do país, por todo o território continental”. Realçou, por outro lado, que o número de profissionais de saúde a emigrar “tem vindo a cair”.

Uma melhoria que, no entanto, ainda “não é suficiente” para as metas pretendidas. Por essa razão, o ministro garantiu que o trabalho vai continuar, mas “num quadro de respeito pelo exercício global do país, que faz com que hoje o país pague menos juros, seja mais respeitado em termos internacionais”. Porque, concluiu, “sem contas públicas equilibradas, não há serviços públicos de qualidade e não há funções sociais que sejam garantidas”.

A inauguração do Centro de Saúde de Queluz, que contou, igualmente, com a presença da nova secretária de Estado da Saúde, Rosa Matos Zorrinho, e de Luís Pisco (que sucedeu àquela na presidência da ARS-LVT), foi aproveitada pelos promotores da obra para fazerem um ponto de situação sobre os investimentos, previstos e em curso, no concelho de Sintra e não só. “Vamos ter, finalmente, em Sintra, toda a rede de cuidados primários de saúde renovada, com novos equipamentos, com um número recorde de médicos de família e, consequentemente, de cidadãos com cobertura por médicos de família”, frisou Adalberto Campos Fernandes, mencionando, ainda, os cuidados paliativos ou os cuidados continuados “em projecto”, entre outras iniciativas…

“Estamos a fazer por Sintra aquilo que Sintra já merecia, de facto, há muitos anos porque foi um concelho que sempre teve uma elevada pressão demográfica e teve, infelizmente, respostas de saúde abaixo daquilo que precisava”, destacou o ministro da Saúde, aproveitando a ocasião para revelar que – segundo informação que lhe foi transmitida, na ocasião, pelo presidente da autarquia – “está à beira de ser adjudicado o concurso para o projecto de construção” do Hospital de Proximidade de Sintra, previsto para um terreno na zona da Cavaleira (Algueirão-Mem Martins), cedido pelo município, que neste caso assegura o seu financiamento integral, de cerca de 30 milhões de euros (assumindo o Governo o equipamento e funcionamento da nova unidade hospitalar). “O Hospital Amadora-Sintra vai beneficiar muito, não só do novo pólo hospitalar, como beneficiará, também, da nova oferta de Cascais, que nós esperamos que, em concurso público internacional, possa também alargar em número de freguesias do concelho de Sintra”, explicou Adalberto Campos Fernandes.

De melhorias falou, também, Basílio Horta. Lembrando que o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do concelho possui 422 mil pessoas inscritas, o edil sintrense salientou que “há bem pouco tempo faltavam mais de 60 médicos de família e agora são 16”. “Há um progresso notável que se tem vindo a fazer”, elogiou, fazendo notar que a atracção de novos médicos de família não pode acontecer “se não fizermos as obras, dando condições aos médicos para virem trabalhar para aqui”. Algo que, rematou, “o ministério, em conjunto com a Câmara, tem vindo a fazer”. Numa visão mais global, o edil sintrense destacou que “estamos a transformar, no melhor sentido do termo, o nosso concelho na área da saúde”. A talho de foice, elencou várias obras nesta área, desde a conclusão, no primeiro trimestre de 2018, do novo Centro de Saúde de Sintra (integralmente financiado, em cerca de 900 mil euros, pelo município) à construção de equipamentos similares em Agualva, Almargem do Bispo e Algueirão-Mem Martins (obra adjudicada em recente reunião camarária), sem esquecer – Basílio Horta fez questão de o recordar ao ministro – o caso do Centro de Saúde de Belas, o qual, segundo o edil, está a ser alvo de negociações entre autarquia e Poder Central “para que venha a ser, também, uma realidade”. Segundo a ARS-LVT, o Agrupamento de Centros de Saúde de Sintra tem, actualmente, em funcionamento 15 USF, nove Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, cinco Unidades de Cuidados na Comunidade, uma Unidade de Saúde Pública e uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados. Jorge A. Ferreira


4 a 10 de Janeiro de 2018

JORNAL DA REGIÃO

5

actualidade

Primeiro banho do L ano em Carcavelos Foto Lusa José Sena Goulão

argas dezenas de pessoas cumpriram, a 1 de Janeiro, a tradição de tomar o primeiro banho de mar na praia de Carcavelos (Cascais), apesar dos avisos da Autoridade Marítima sobre a agitação prevista no mar.

António Santos, 93 anos, é um dos pioneiros desta tradição e alcançou, este ano, o 75.º banho no mar no dia 1 de Janeiro. São muitas as histórias que António Santos tem memorizadas destes primeiros banhos do ano, que começaram por iniciativa de um grupo de amigos em 1943. “Em 1942 lemos no jornal que dois malucos se mandaram ao Tamisa à meia-noite [de 01 de Janeiro]. Em 1943 decidimos também entrar no mar no primeiro dia do ano”, conta António Santos à agência Lusa. Desde 1943 até hoje têm sido muitos a juntar-se à iniciativa, uma experiência que os banhistas asseguram que traz benefícios para a saúde.

Inácio Abreu cumpriu o seu terceiro banho de mar no primeiro dia do ano e afirma que se sente fisicamente “muito bem” com esta tradição, que a mulher acompanha do areal e apenas para “transportar a toalha”. “Não sei se é mania, mas a pessoa fica melhor. Gosto muito de nadar e não dispenso este mergulho”, disse Inácio Abreu, de 71 anos, contando que o mar de Carcavelos estava mais quente do que nos anos anteriores, embora mais perigoso. Cesarina Rocha também já mergulha no Ano Novo há três anos e sente igualmente os efeitos positivos na saúde: “é muito bom, nem me constipo nem nada. Sinto mesmo diferença na saúde, até

nos ossos, sinto-me muito melhor”. Mesmo os mais jovens sublinham as vantagens de começar o ano com um banho de mar, mesmo em dias mais frios. Na manhã de dia 1 estava em Carcavelos um dia de sol e céu limpo, com temperaturas atmosféricas a rondar os 16 graus e com a água a cerca de 15 graus. “Assistimos na televisão há uns anos e foi algo que nos fascinou. Faça chuva, sol ou vento, vamos todos os anos, dissemos”, relata Gabriela que, juntamente com o habitual grupo de amigas, optou este ano por ir ao mar vestida de Mãe Natal. Os trajes temáticos são outra tradição que estas amigas estão a juntar à do banho no mar. Depois de já terem experimentado a Capuchinho Vermelho e os fatos de banho dos anos 20, pensam que em 2019 irão vestidas de palhaças. Os disfarces não são um exclusivo deste grupo de amigas. Aliás, muitos dos banhistas que se aventuraram no mar de Carcavelos optaram por trajar de modo quase carnavalesco, aliando o vestuário ao espírito de animação vivido no areal daquela praia de Cascais.

Sabia que a maioria dos médicos e técnicos de saúde recomendam a natação ?

INSCRIÇÕES ABERTAS CONDIÇÕES ESPECIAIS

A actividade física regular, na prática de desportos aquáticos, orientada por profissionais da área, resulta em benefícios que se manifestam em todos os aspectos do ser humano. A31-7-1958

• Natação Pura • Hidroginástica • Hidrosénior • Hidroterapia • Natação pré e pós Parto • Festas de Aniversário

Sabia que devido às propriedades de flutuação, pressão hidrostática, temperatura, resistência e efeito massagem este é o desporto recomendado pela maioria dos médicos? Melhora a circulação sanguínea, ativa os neurónios e melhora o raciocínio, além de ajudar a coordenação motora e postura. Proporciona melhoria na qualidade do sono e aumenta a resistência muscular.

Clube Natação da Amadora ALFORNELOS

Largo João das Regras Tel: 21 475 21 05

DAMAIA

Av. Gorgel do Amaral Tel: 21 490 11 90

REBOLEIRA

Av. Dr. José Pontes Tel: 21 495 25 50

VENTEIRA

Travessa da Barroca Tel: 21 491 18 23

Inscrições abertas com condições especiais natacaoamadora@hotmail.com www.natacaoamadora.pt


6

JORNAL DA REGIÃO

4 a 10 de Janeiro de 2018

BREVES PRISÃO PREVENTIVA PARA SUSPEITOS DE ASSALTO Os dois homens detidos na sexta-feira, em Queluz de Baixo, após uma perseguição policial depois de assaltarem uma carrinha de transporte de valores, em Lisboa, ficaram em prisão preventiva, informou a Procuradoria-Geral Distrital. Um terceiro elemento, baleado na cabeça, faleceu na noite de sábado no Hospital São Francisco Xavier, para onde tinha sido encaminhado com ferimentos graves causados pelos disparos dos agentes policiais, durante a perseguição. No momento em que a viatura dos suspeitos foi interceptada em Queluz de Baixo, os homens abalroaram a viatura policial, provocando ferimentos em três polícias.

actualidade

Cascais investe 6,3 milhões em 27 projectos

CANDIDATURAS A FUNDOS COMUNITÁRIOS O período de apresentação de candidaturas relativas ao SI2E das zonas costeiras foi prorrogado, passando a submissão de candidaturas a ser efectuada até dia 31 de Janeiro, anunciou a Associação Sustentável para o Desenvolvimento da Região Saloia (A2S). Mais informações em www.a2s. pt e balcão2020. Recorde-se que este sistema de incentivos abrange as zonas costeiras de Cascais e Estoril (Cascais) e Encarnação, Santo Isidoro e Ericeira (Mafra).

EIXO VERDE E AZUL ADJUDICADO A empreitada do Eixo Verde e Azul, no troço de Sintra (1.ª fase), no valor de 1 milhão e 663 mil euros, foi adjudicado à empresa Protecnil. O prazo de execução é de 12 meses para a empreitada e três anos para a manutenção dos espaços verdes. Esta empreitada inclui o percurso pedonal e ciclável entre Belas e a fronteira de Oeiras que depois se irá prolongar até ao mar. A obra prevê a construção de um anfiteatro, junto à estação de Queluz/Belas, integrado no percurso de 4,5 km.

Na apresentação dos projectos vencedores (todos aqueles que registaram mais de mil votos), o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, anunciou que o investimento seria adequado à votação, “a maior de sempre”, ascendendo a um montante de 6,3 milhões de euros.

Os votos registados valem “pela quantidade de cidadãos que se sentiram motivados a participar, a votar e apresentar os seus projectos” e que, para o edil, dão força à aposta na realização deste mecanismo de democracia participativa. Carlos Carreiras desvalorizou as críticas de que

Cinco projectos de segurança e protecção civil

cidadãos exteriores ao município podiam votar. “Isso não seria um problema: é bom e gostamos que outros gostem da nossa terra e nos ajudem a fazer uma terra ainda melhor”, salientou o autarca, que, no entanto, revelou que “mais de 95% dos votos vieram de cidadãos de Cascais”.

O Orçamento Participativo de Cascais vai apoiar as cinco corporações de bombeiros do concelho, que viram aprovados os seus projectos. Em termos globais, o projecto mais votado foi mesmo a aquisição de equipamentos de protecção individual e de uma ambulância de socorro para os Bombeiros Voluntários de Alcabideche, no montante máximo de 300 mil euros, e que registou o recorde de votação:10.964 votos. O mesmo montante será destinado à aquisição de equipamentos de protecção individual, de uma ambulância de socorro e de um veículo ligeiro de

P

erante a maior votação registada na edição de 2017 do Orçamento Participativo, que ascendeu a 75.357 votantes, a Câmara de Cascais decidiu canalizar 6,3 milhões para a concretização de 27 dos 36 projectos submetidos a votação, entre 4 de Novembro a 8 de Dezembro. O projecto mais votado, a aquisição de equipamento para os Bombeiros Voluntários de Alcabideche, obteve quase onze mil votos.

O OP “é um movimento de cidadãos e para cidadãos”, que mobiliza “associações, colectividades e clubes e todo um conjunto de vizinhos e amigos”. Perante um tecto máximo de 300 mil euros para cada projecto, o executivo liderado por Carlos Carreiras decidiu consagrar 6,3 milhões de euros, “sendo este OP o maior em termos de investimento e em número de projectos vencedores”, com a viabilização de 27 propostas. Sem desprimor para os restantes projectos, o edil realçou os investimentos destinados às corporações de bombeiros, com a mais votada, aliás, a ser apresentada pelos Bombeiros de Alcabideche (10.964 votos), o projecto de alargamento das coberturas nas paragens de autocarro, que transitou do OP Jovem, e a aquisição de um autocarro adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.

apoio às operações dos Bombeiros da Parede. A corporação de bombeiros de Carcavelos e São Domingos de Rana, por seu turno, será contemplada com 205 mil euros para a aquisição de uma ambulância de socorro e de um veículo de combate a incêndios Também os Bombeiros dos Estoris viram aprovado o seu projecto, no valor de 262 mil euros, assim como a corporação da sede do concelho, neste caso com 300 mil euros, para aquisição de duas viaturas de combate a incêndios, uma delas 4x4. Para além de um autocarro adaptado para

Pela primeira vez, o Desporto foi a categoria com maior número de projectos vencedores (nove), entre os quais a aquisição de equipamento móvel e audiovisual para o Cascais Water Polo Clube (117.033 euros) e a requalificação do Parque das Gerações, em São João do Estoril (300.000), assim como a modernização do campo de futebol das Fontaínhas (300.000). Seguiu-se a área da Segurança e Protecção Civil e os Espaços Escolares. Neste caso, o destaque recai, pelo valor em apreço, na sala polivalente e telheiro da Escola Básica Fernando José dos Santos (300.000), reabilitação da Escola Secundária de Cascais (300.000) e requalificação do exterior da EB1/JI Fernando Teixeira Lopes (223.024). O OP contemplou ainda projectos de protecção animal, saúde, acessibilidades, cultura e acção social. João Carlos Sebastião

pessoas com mobilidade reduzida, proposto pela munícipe Maria Salomé Costa, outro projecto aprovado foi a concretização de programa de desfibrilhadores automáticos externos em equipamentos desportivos que “manifestem interesse e tenham meios de assegurar a implementação do mesmo, respeitando as disposições legais e a sua continuidade”. Na área da acção social, com um investimento de 123.464 euros, foi viabilizada a requalificação do espaço da Associação de Respostas Educativas e Sociais à Comunidade (São Domingos de Rana).


2339


8

JORNAL DA REGIÃO

4 a 10 de Janeiro de 2018

actualidade

Câmara de Oeiras atribui 14 casas Isaltino Morais anuncia novas medidas a nível habitacional Com um filho de dois anos a exigir cuidados especiais devido a problemas respiratórios, Cintia Santos, de 23 anos, viveu a maternidade com acrescidas preocupações pelo facto de morar numa casa “cheia de humidade, mau cheiro por causa dos esgotos, madeira com bichos…”. No bairro do Casal da Choca, pagava ao proprietário 330 euros por um T2 onde ela e o filho tinham que dormir “numa parte da sala porque os quartos eram demasiado frios”. Até que, este Natal,

a sua vida mudou com a atribuição de uma casa municipal por parte da Câmara de Oeiras. A jovem mãe pôde, assim, transferir-se para uma habitação que “só pode ser melhor do que aquela onde estava”, como salientou ao JR, mesmo que ainda não soubesse, na altura, qual o bairro concreto onde passaria a residir. “O miúdo tem estado o ano inteiro doente, dia sim, dia não, lá vamos para o hospital”, lamentou-se a progenitora, convicta de que a

anterior casa não permitia a melhor evolução do seu rebento em termos de saúde. A delicadeza da sua situação a este nível terá ajudado a uma decisão favorável, cerca de “um ano e tal” depois de se haver candidatado a receber uma casa da Câmara. Um processo em que entram em linha de conta vários critérios, bem como o grau de gravidade de cada caso. Outro dos contemplados foi um munícipe de 80 anos que, sem querer revelar a sua identidade, resumiu a sua vida nos últimos tempos da seguinte forma: “O meu rendimento é tão pequeno e pagava uma renda tão elevada que ou comia, mas tinha de ir para a rua, ou pagava a renda, mas tinha que passar fome… Agora poderei fazer as duas coisas”. No total, 14 famílias de Oeiras receberam um fogo municipal em vésperas do Natal, correspondendo, de resto, a um costume já enraizado nesta quadra. As chaves foram entregues no passado dia 22, em cerimónia informal e simbólica realizada no Palácio do Marquês de Pombal,

presidida por Isaltino Morais e na qual participaram, ainda, vários outros elementos do executivo camarário e alguns presidentes de juntas de freguesia. O grupo de beneficiários desta medida de “coesão social” incluiu três famílias monoparentais, oito pessoas isoladas, um casal e, ainda, dois casais com filhos. As tipologias atribuídas foram um T0, sete T1, cinco T2 e um T4, distribuídos por vários bairros: Navegadores (3), São Marçal (3), Bento Jesus Caraça (1), Outurela/ Portela (2), Quinta da Poli-

teira (2), Unidade Residencial Madre Maria Clara (2) e Páteo dos Cavaleiros (1) – a maioria (oito fogos) em núcleos residenciais da área de Carnaxide. “Uma sociedade coesa é uma sociedade mais equilibrada”, salientou Isaltino Morais, enquadrando o alcance social da política de habitação da autarquia, à qual o edil promete dar um novo alento (ver caixa), muitos anos depois da erradicação dos antigos aglomerados de barracas. Jorge A. Ferreira

Novo programa municipal “Nos últimos anos não se fez casa nenhuma”, lembrou Isaltino, referindo ter encontrado “os projectos no mesmo estado em que os deixei em 2013”. Por isso mesmo, a gestão do parque imobiliário camarário existente – cerca de 3500 fogos – vai permitindo resolver os problemas de apenas algumas famílias, por via da atribuição de casas que vão ficando desocupadas por variadas razões. Mas o edil oeirense considera que, nos dias que correm, é preciso ir mais além, uma vez que “não são só as famílias carenciadas que precisam do nosso apoio, há também uma classe média que tem de ser ajudada e que também terá acesso à habitação municipal”, disse o autarca. Nesse sentido, “já no início do ano vamos lançar um novo programa de habitação” que abarcará mais faixas populacionais: “Vamos construir casas para famílias carenciadas, com renda social, vamos fazer casas para jovens com rendas um pouco mais elevadas, mas não a valores de mercado, e vamos fazer casas, ainda, para a classe média, com uma renda intermédia entre o que é uma renda social e a renda de mercado. E vamos fazer casas para venda, também abaixo do preço de mercado”, especificou o presidente da autarquia, apontando Linda-a-Velha, Carnaxide (perto do cemitério) ou a encosta de Leceia como algumas das zonas do concelho que deverão acolher os referidos projectos. 9794


PUB

Fastighetsbyran -Agência imobiliária sueca cresce, aumentando colaboradores Devido ao aumento da procura por compradores suecos, a Fastighetsbyran enquadra Ellen Hansen como nova colaboradora. Ellen Hansen diz que “resido em Cascais há vários anos e quase nunca ouvia falar Sueco nas ruas. Ultimamente essa situação está a alterar-se, algumas centenas de Suecos já se mudaram para Cascais, e continuam a vir cada vez mais”. É hábito os suecos gozarem a sua reforma no sul de Espanha; no entanto o atual regime de impostos português, com benefícios para os habitantes não residentes, colocam Portugal como destino preferencial, proporcionando uma reforma solarenga.

As condições são bastante diferentes da Suécia, onde nesta época a temperatura média é de -2 graus, baixando ainda mais com o pôr do sol, que ocorre pelas 15h00. Estamos a entrar na altura do ano em faz frio, neve e escuridão na Suécia, sendo esta, para nós, a altura do ano de maior trabalho. Os nossos clientes procuram casas de todos os tipos, mas com especial atenção aos T2 e T3, preferencialmente com varanda, que são os mais procurados e rapidamente vendidos. A maior parte dos nossos

compradores são suecos, e é nesta altura que procuram e planeiam as futuras visitas de compra no estrangeiro. Precisamos de fazer um trabalho muito preciso obtendo imagens de alta qualidade, com visão 360º, mostrando também o layout / planta da casa aos futuros compradores.

Fastighetsbyran, Avenida Sabóia, 538, Estoril Telef.: 21 132 0598 www.fastighetsbyran.pt

Ellen Hansen, nova colaboradora da Fastighetsbyran

Esta manhã, alguns milhões de escandinavos tiveram de começar o dia a desenterrar os carros debaixo da neve. Pode ser uma informação importante, se estiver à procura de alguém a quem vender a sua casa. Vamos mostrar o nosso valor! 910 497 162 / 915 502 071

2258

FASTIGHETSBYRAN LISBOA/CASCAIS, PORTUGAL 21 132 05 98 • LISBOA@ FASTIGHETSBYRAN.SE • WWW.FASTIGHETSBYRAN.PT


10

JORNAL DA REGIÃO

4 a 10 de Janeiro de 2018

na berra

“Houve uma mudança ao nível da nutrição” A nutricionista Ágata Roquette lançou um novo livro, uma sequela da ‘Dieta dos 31 Dias’ publicada em 2012, porque muita coisa mudou ao longo destes cinco anos. Mas, mantém-se ‘o dia da asneira’, uma vez por semana... “Nestes cinco anos, houve uma mudança grande ao nível da nutrição e da introdução de novos produtos: a quinoa, a manteiga de amendoim, as sementes de chia”, explica esta licenciada em Nutrição e Engenharia Alimentar, que desvenda, neste seu novo livro, algumas dicas, menus semanais e mais de cinco dezenas de novas receitas para que seja possível perder peso, mas “sem passar fome”, “sem desistir a meio” e “com resultados visíveis”. A base da dieta mantém-se com o pão ao pequeno-almoço, a proibição de hidratos de carbono às refeições principais e aquilo que Ágata Roquette apelida de ‘dia da asneira’, em que se pode comer o que desejar, para, no fim de contas, olhar para a balança e verificar que se perdeu 3 a 5 quilos, no caso das mulheres, e 5 a 8 quilos, nos homens. Como se deve combinar uma alimentação saudável com a prática de exercício físico, ‘A Nova Dieta dos 31 Dias’ também revela alguns truques alimentares para “pré e pós-treino” e “novas dicas para um espírito mais calmo e procurar que as pessoas não desistam, mesmo que tenham uma semana com três eventos, tal como aconselho aos meus pacientes”. Com consultas de nutrição no Estoril (Cascais) e no Saldanha (Lisboa), Ágata considera, pela amostra de quem a procura, que “os homens são muito determinados e fazem a dieta à risca, enquanto as mulheres, muitas vezes, vão experimentar mais uma nutricionista. Nós somos mais ansiosas, mais hormonais e vingamo-nos mais na comida”.

Em relação ao ‘dia da asneira’, a nutricionista dá liberdade de as pessoas comerem aquilo de que têm saudades, nas quatro principais refeições (pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar), mas “não é para abusar o dia todo, de hora a hora, a comer alimentos menos saudáveis”. Ao almoço, por exemplo, Ágata escolheria o seu prato favorito, Bacalhau à Brás, e aconselha um jantar com amigos. Comer mais vezes ao longo do dia e refeições menos pesadas é a receita certa? Ágata Roquette responde que “há muitas teorias, mas eu aconselho aos meus pacientes que vão ‘picando’, pela ansiedade do dia e excesso de trabalho, por isso o que eu aconselho é encher a lancheira”. “As pessoas devem petiscar ao longo do dia, mas não ponho horas, não têm de comer às 11h00 ou às 15h00, porque, se eu puser horas, é mais um stress para a dieta”, salienta, dando conta que, assim, “a pessoa tem uma lancheira para gerir ao longo do dia”, até porque a vontade de comer também resulta da parte psicológica: “Podemos ter lanchado às três da tarde, qualquer coisa da lancheira e, depois às quatro, chateamo-nos com alguém e temos de ir comer outra vez e não estamos com fome nenhuma”. Ao chegar a casa, “também há a ‘hora do lobo’, por volta das sete e meia, enquanto o jantar não está pronto, e aquilo, muitas vezes, não é fome, é ansiedade com cansaço”. “Para comer ao longo do dia, temos uma fruta, um iogurte, queijo, frutos secos, ovo cozido, cenoura, gelatina se for preciso, ou seja, temos muita coisa para comer”, revela Ágata Roquette, para quem o pão está reservado para o pequeno-almoço ou antes de um treino. De resto, são muitas as sugestões para a primeira refeição do dia, como pudim de chia, panquecas de aveia e outros alimentos que, há cinco anos, não estavam na

boca dos portugueses. Já a proibição de hidratos de carbono é, logo de início, absoluta na refeição da noite. A época que passou é propícia a excessos, mas também um dos votos, ao comer as 12 passas, é que o novo ano seja sinónimo de uma dieta. A nutricionista tem consciência que, nestes últimos dias, a perda de peso é quase impossível porque são palco de muitos eventos natalícios e a tentação é grande. “O que aconselho é, a partir de dia 2 de Janeiro, começar bem direitinho”, salienta. Ao contrário da opinião da maioria das pessoas, Ágata Roquette considera que manter o peso é o mais fácil. “Quem conseguir fazer os primeiros 31 dias, é o primeiro passo”, sublinha a nutricionista, para quem, ao fim dos três primeiros dias, a pessoa “já começa a controlar o que come sem ser comandada”. Perder três/quatro quilos num mês pode “ser um passo para os 15/20 quilos que faltam”. Algumas das dicas da nutricionista, que tem 36 anos e dois filhos, foram experimentadas na primeira pessoa, já que, nos seus tempos de faculdade, chegou a pesar 90 quilos e, desde então, perdeu 25, com um peso que mantém há dez anos. “Eu era muito magra, era atleta de alta compe-

tição, e quando parei no 12.º ano, engordei 32 quilos, passei dos 58 para os 90. Andei sete anos nesta onda de distúrbio alimentar grave, com bulimia, com uma relação muito má com a comida, e, depois, houve ali um clique, em termos pessoais, e também comecei a ter sucesso a nível profissional”, relata Ágata Roquette. Com 230 mil exemplares vendidos, a nutricionista conta com seis livros publicados, já que, para além da ‘Dieta dos 31 Dias’ e da nova

Ágata Roquette lança ‘A Nova Dieta dos 31 Dias’ obra, lançada em Novembro com edição de ‘A Esfera dos Livros’, também já escreveu ‘A Comida dos Miúdos Cá da Casa’ e as suas “Regras de Ouro’, e, desde 2012, notou “diferenças na nutrição, a evolução para o natural, as pessoas muito mais preocupadas com a a alimentação saudável”. No entanto, reconhece, a obesidade continua

a ser um problema sério e desde tenra idade. “Em caso de dúvida, para um lanche de escola, é sempre melhor o pão do que produtos empacotados, mas também podemos recorrer a muffins e queques saudáveis, assim como barras de frutos secos. Fruta, pão e iogurte são três elementos essenciais”, aconselha a nutricionista, que considera importante a prática de exercício físico e lamenta que o ‘fast food’ tenha deixado de ser ocasional e cada vez mais frequente. João Carlos Sebastião


4 a 10 de Janeiro de 2018

JORNAL DA REGIÃO

ver&ouvir

Concerto de Ano Novo em Sintra

Ao Sábado distribuído com o

Em Sintra, o Ano Novo é assinalado com um concerto pelo Coral Sinfónico de Portugal, que vai interpretar Carmina Burana. Uma obra baseada numa série de textos latinos, medievais e escritos vernaculares de trovadores, compilados no século XIX. Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 7 de Janeiro, às 18h00. Bilhetes a 12,50 euros.

Clássicos no Auditório de Carnaxide O projecto municipal ‘Clássicos em Oeiras’ apresenta um concerto de Ano Novo, protagonizado pelo maestro Nikolay Lalov, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO), e com a soprano Rita Marques.

JORNAL DA REGIÃO

Cada vez mais líder SINTRA CASCAIS OEIRAS AMADORA

240.000

exemplares

por mês nos 4 maiores concelhos da Grande Lisboa

Novos conteúdos regionais e generalistas, aliados a colunas de opinião, reforçam a posição do Jornal da Região como o meio mais lido da Grande Lisboa. O acesso a toda a informação editorial e publicitária agora mais facilitado com modernas plataformas de navegação.

Site com cerca de

568.630

Auditório Municipal Ruy de Carvalho (Carnaxide), dia 6 de Janeiro. Bilhetes a 3 euros.

visitantes por mês

Banda de Carcavelos convida Rita Guerra A Banda da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos convidou Rita Guerra para um Concerto de Ano Novo, sob direcção musical do maestro José Manuel Nogueira. Com entrada livre, o espectáculo será apresentado por António Sala. Auditório do Colégio Marista de Carcavelos, dia 7 de Janeiro, às 16h30.

Concerto do Conservatório na Damaia O Conservatório de Música de Sintra celebra o Ano Novo num fim-de-semana de concertos com um repertório alusivo a esta época festiva. Com entrada livre, os concertos estão agendados para Sintra e Damaia, Em Sintra, actuam o Coro Leal da Câmara, Orquestra de Câmara e Ensemble de Clarinetes. Na Damaia, para além do Coro Leal da Câmara e da Orquestra de Câmara, que repetem o programa do dia anterior, actua igualmente o Quarteto de Saxofones, constituído por alunos avançados do Conservatório. Igreja de São Martinho (Sintra), dia 6, e Igreja do Santíssimo Redentor (Damaia), dia 7, às 16h00.

21 807 98 34 Nas redes sociais

www.jornaldaregiao.pt #2018

11


12

JORNAL DA REGIÃO

4 a 10 de Janeiro de 2018

Foto PSML Carlos Pombo

Sala dos Embaixadores alvo de restauro

A

Parques de Sintra-Monte da Lua (PS-ML) está a efectuar obras de conservação e restauro na Sala dos Embaixadores do Palácio de Queluz, uma intervenção de 180 mil euros, que deverá estar concluída no próximo Verão. O espaço em causa ganhou esta denominação entre 1794 e 1807, quando era utilizada pelo Príncipe Regente para o seu beija-mão e audiências ao corpo diplomático e ministros estrangeiros.

Segundo a empresa que gere os principais monumentos de Sintra, a intervenção contempla o tratamento de diversos elementos no interior: madeiras estruturais, madeiras pintadas, superfícies cobertas com telas pintadas lisas e figurativas, relevos dourados, espelhos e vidros, para além de pavimentos em pedra e em madeira, assim como um conjunto de luminárias constituídos por vários lustres. No âmbito desta intervenção, serão recuperadas ainda as coberturas e efectuada a renovação de algumas infra-estruturas, nomeadamente a modernização das redes de energia, telecomunicações, iluminação e detecção de incêndios, aliado à expansão do sistema de videovigilância. A intervenção, “tendo em mente a preservação des-

te conjunto patrimonial de elevado valor”, será concretizada com respeito “por padrões de elevado rigor científico e técnico e aplicação rigorosa das boas práticas, reconhecidas nacional e internacionalmente, no campo da conservação e restauro”. Para o efeito, a empresa de capitais públicos recorreu ao Laboratório José de Figueiredo, da Direcção-Geral do Património Cultural. A sala mantém-se ‘aberta para obras’, a habitual política seguida pela empresa, tendo sido criado “um túnel de circulação com janelas revestidas a acrílico que permitirá aos visitantes acompanharem a acção de conservação e restauro em curso”. Inicialmente designada por Barraca Rica, Sala das Colunas, das Serenatas, dos Serenins e Galeria, esta

dependência passou, em 1794, a ser conhecida como Sala dos Embaixadores. A partir desta data, a família real fixou residência em Queluz, até 1807, ano da partida para o Brasil, e a sala foi utilizada pelo Príncipe Regente para o seu beija-mão e audiências do corpo diplomático e ministros estrangeiros. A sua construção iniciou-se em 1754, sob a direcção do arquitecto Jean-Baptiste Robillion, com o tecto e a sanca a ostentarem motivos alegóricos e de ‘chinoiserie’. “A pintura do painel central, de grande efeito cenográfico, representa a família real participando num serenim (concerto)”, revela a empresa, sendo uma réplica da tela original do pintor italiano Giovanni Berardi, que se perdeu no incêndio de 1934 que afectou esta zona do palácio.

Saldos

2314

9792

9793


Em

2018

Mensalidades com TUDO INCLUÍDO

Horário

Creche Pré Escolar Primeiro Ciclo Segundo Ciclo

7h30 20h

Aberto todo o ano

Foto: Freepick

www.parkids.pt

vamos continuar a fazer as nossas criancas felizes

Rua Serrado do Velhinho, lt. 1 2770-162 Paço de Arcos Tel.: 21 446 73 11 E-mail: info@parkids.pt 2340


14

JORNAL DA REGIÃO

4 a 10 de Janeiro de 2018

motores

Novo Duster

Ainda sem data de comercialização conhecida no nosso país, já está pronto a sair para o mercado o novo Dacia Duster, que apresenta um design exterior totalmente novo e um interior renovado. Segundo a marca, o renovado modelo combina o conforto com as capacidades de um verdadeiro SUV, com o aliciante de um preço bastante acessível. Se as mudanças começam no exterior, ao nível do design, o interior exibe uma renovação, que inclui sistemas de ajuda à condução e equipamentos, que melhoram a capacidade de ultrapassar qualquer obstáculo em diferentes terrenos. A indefinição do arranque da comercialização resulta da legislação que taxa as viaturas nas portagens nacionais, embora haja garantia que o modelo será classificado como Classe 1. Ao nível do design, a dianteira exibe um estilo mais robusto, com a grelha alargada até aos faróis, acentuando, assim, a largura da carroçaria. Os faróis dianteiros são repartidos por três segmentos, enquanto a traseira adopta a assinatura de quatro quadrados vermelhos, empurrados para as extremidades do veículo. O interior exibe novos materiais, com a consola central instalada numa posição mais elevada, sendo

Design exterior diferente e equipamentos renovados para melhorar a condução

assim mais acessível aos olhos do condutor. Uma das preocupações foi melhorar o nível acústico, com materiais que aumentam a insonorização, incluindo o aumento da espessura dos vidros. Mas, se o conforto é importante, dotar o veículo das melhores condições para enfrentar os obstáculos é outra das inovações do novo Dacia Duster. Uma nova direcção assistida eléctrica é garantia de melhor estabilidade, nomeadamente em auto-estrada, mas para outros caminhos mais tortuosos quem mais ordena é o sistema de controlo de descida, que permite controlar a velocidade em piso fortemente inclinado, enquanto a ajuda ao arranque em subida complementa a condução em terrenos acidentados. O condutor conta, ainda, com a preciosa ajuda do sistema de câmaras multivistas (quatro câmaras) e um alerta de ângulo morto, com quatro sensores ultrassónicos. Em termos de motores, a gama divide-se pelas versões SCe 115 e TCe 125 a gasolina, com caixa de velocidades manual, e dCi 90 e dCi 110 a diesel, sendo que neste último caso pode estar associado à caixa de velocidades automática de dupla embraiagem. Está disponível ainda uma versão GPL.

QueluzTur

AS NOSSAS EXCURSÕES FESTA DO FUMEIRO Montalegre

26,27 e 28 de Janeiro de 2018

FESTIVAL DA CEREJA Fundão / Covilhã e Belmonte Com comboio - 19 e 20 de Maio de 2018

Gondomar/ Travassos/Guimarães

OFICINA DE REPARAÇÃO DE TODAS AS MARCAS Um ano de GARANTIA • Orçamentos GRÁTIS Venda de Novas e Usadas

CASA PINTO SINGER • OLIVIA • REFREY • OUTRAS MARCAS Telem: 919 165 610 • 939 165 610 Atrás da Fábrica dos Óculos Tel.: 21 914 44 73

LOJA: Prac. das Comunidades Lusiadas, 8-Agualva - 2725 Cacém

10 e 11 de Março 2018

TURISMO PARA TODOS

Playa Canela / Ayamonte | 21 a 28 de Maio 2018 Monte Gordo | de 1 a 8 de Junho de 2018

SEDE: Rua Direita de Massamá, 100 - A - Massamá • 214 300 860 • 918 669 602 FILIAL: Av. José Elias Garcia, 98 - A - Queluz • 211 982 222 • 916 143 870

CONVOCATÓRIA

Nos termos do artº. 27º. dos Estatutos, seu número terceiro, alínea b), convoca-se a Assembleia-Geral das Casas de Repouso dos Alfaiates de Portugal e Indústria de Vestuário, ou Casa do Alfaiate, a reunir em sessão extraordinária, no próximo dia 21 de Janeiro de 2018, domingo, pelas 15,00 horas, no “Restaurante Rústico” sito na Rua da Câmara - Cabra Figa 2635-116 Rio de Mouro – Telf. 936 455 375, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: Ponto um – Ponto da situação da Instituição; Ponto dois – Decidir sobre o imóvel sito em Lisboa; Ponto três – Diversos. Nos termos legais, se esta Assembleia não puder funcionar à hora marcada, por falta de quórum, funcionará meia hora depois com qualquer número de associados presentes.

1332

PINTA CASAS QUARTOS

ARRANJOS DESDE SÓ 50€. JÁ VIU ASSIM É MUITO BARATO, PREÇOS AMIGOS IMBATÍVEIS. MÃOS-À-OBRA

91 428 08 44

MUDANÇAS

DESDE 15€ = HORA CARRO + MOTORISTA

6€ = HORA AJUDANTE

ORÇAMENTOS GRÁTIS

TRATOVERDE1@HOTMAIL.COM

TM: 96 546 17 50

2209

E-Mail: geral@queluztur.pt | web site: www. queluztur.pt * RNAVT 2156

CASAS REPOUSO ALFAIATES PORTUGAL E INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO, OU CASA DO ALFAIATE (Instituição Particular de Solidariedade Social) NIPC: 500 746 320 – Rio de Mouro - Sintra

27 de Dezembro de 2017 O Presidente da Assembleia-Geral

FESTA DA FILIGRANA

MÁQUINAS DE COSTURA

Para anunciar neste espaço ligue 21 807 98 34

MÁQUINAS DE COSTURA

S95-4-1346

1146

Classificados

Agência de Viagens e Turismo

S119-6-1726

Para anunciar ligue 21 807 98 34

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

Reparo Coloco Motores e Maletas 21 917 05 01 • 96 657 79 19

Rio de Mouro

AMI 280

A FUTURAMA, fundada em 1985 com sede na Parede-Portugal, contrata:

VENDEDORES DE IMÓVEIS

PEQUENAS MUDANÇAS

com disponibilidade imediata, com automóvel, domínio da língua inglesa, com ou sem experiência e forte determinação para superar desafios. Oferece excelente estrutura e suporte, base mais comissões de 50%.

92 507 04 71

Respostas para futurama@futurama.pt www.futurama.pt Av.ª Bombeiros Voluntários, 3-B Parede

Reformado 19€/ hora, Mínimo 2 horas. 2 ajudantes. Montagens e desmontagens de móveis

2337


4 a 10 de Janeiro de 2018

JORNAL DA REGIÃO

15

desporto

Foto Miguel Quesada

Desde 1978 a pensar o futuro. Reclamos Luminosos Imagem Corporativa Produção por Robótica Engenharia Metalomecânica Prototipagem Rápida em Impressão 3D Tecnologia Laser Termoformagem Sinalética Interior Expositores Metálicos e de Acrílico

JORNAL DA REGIÃO

www.grupometal.com

info.apametal@grupometal.com

CONFIANÇA INOVAÇÃO QUALIDADE RESPEITO

R

ui Pinto, do Benfica, venceu pela terceira vez a São Silvestre da Amadora, igualando o recorde de triunfos, num dia em que Inês Monteiro, do Sporting, somou a primeira vitória na prova.

“Ao fim de tantos anos de carreira, chegar à Amadora e vencer – é a minha primeira vitória – deixa-me satisfeita, deixar o meu nome no palmarés desta corrida. É uma das corridas mais mediáticas de fim de ano, portanto saio daqui satisfeita”, disse à Lusa a vencedora. Com organização da Câmara da Amadora e do Desportivo Operário Rangel, a prova contou com 1600 inscritos e, pela primeira vez, incluiu a Corrida das Crianças, numa festa para toda a família.

Classificações: Femininas 1º. Inês Monteiro (Sporting), 34.39; 2.º Ana Ferreira (Sporting), 34.43; 3.º Carla Martinho (Recreativo Águeda), 34.58; 4.º Susana Cunha (LPSC), 35.13; 5. Emília Picheleiro (Recreativo Águeda), 35.21. Masculinas 1. Rui Pinto (Benfica), 30.10; 2.º Licínio Pimentel (Sporting), 30.41; 3.º Eduardo Mbengani (Benfica), 31.04; 4.º André Costa (Praças da Armada), 31.24; 5.º Andrelino Furtado (Sporting), 31.31.

S125-7-1788

Rui Pinto iguala recorde de vitórias

Depois de vencer em 2014 e 2016, Rui Pinto voltou a vencer e igualou os três triunfos de Carlos Lopes (o primeiro em 1975, na primeira edição), de Domingos Castro e de Manuel Damião. “É espectacular, é um motivo de muito orgulho para mim. Como já disse só os melhores venceram esta competição. Era um objectivo meu vencer esta competição. Vencê-la três vezes é espectacular. Agora só desejo estar cá de novo para tentar vencer esta prova”, disse Rui Pinto, à agência Lusa. O atleta do Benfica atacou na subida dos Comandos, a cerca de dois quilómetros da meta, por sentir-se bem a subir e sentir os adversários com mais dificuldade, cortando a meta em 30.10 minutos, menos 31 segundos do que Licínio Pimentel (Sporting) e 54 do que Eduardo Mbengani (Benfica). Na prova feminina, Inês Monteiro registou o primeiro triunfo na Amadora, com um tempo de 34.29 minutos, menos quatro segundos do que Ana Ferreira (Sporting) e 19 do que Carla Martinho (Recreativo Águeda).


16

JORNAL DA REGIÃO

4 a 10 de Janeiro de 2018

repórter JR

Concurso atrasado na Linha do Oeste

Obras abrangem electrificação entre Meleças e Caldas da Rainha e duplicação em dois troços O lançamento do concurso para as obras de modernização da linha ferroviária do Oeste (Sintra/Figueira da Foz) orçadas em 106 milhões de euros, voltou a atrasar por causa da avaliação ambiental ao projecto, admitiu o Governo. “O calendário do projecto de modernização da Linha do Oeste está a ser ajustado perante a necessidade de realização de uma avaliação ambiental, actualmente em curso” explicou à agência Lusa o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, adiantando que o concurso “deverá ser lançado em 2018”. A tutela confirmou ainda que a Linha do Oeste está englobada no rol de linhas ferroviárias, para as quais vai ser lançado em 2018 um concurso destinado à compra de novo material circulante bimodal (diesel e eléctrico). O concurso público para o projecto de modernização

FICHA TÉCNICA

esteve primeiro para ser lançado até Janeiro de 2017 e depois, como só em Outubro de 2016 foi adjudicada a elaboração do projecto, até Dezembro do ano que findou, o que já não aconteceu por estar a ser feita a avaliação de impacto ambiental. As obras vão contemplar a electrificação entre o troço de Meleças (Sintra) e Caldas da Rainha, a implementação de sistemas de sinalização electrónica e telecomunicações ferroviárias e a duplicação da linha em dois troços, um entre Meleças e Pedra Furada e na zona da Malveira (Mafra). De acordo com o Plano de Investimentos para a Ferrovia até 2020, o investimento de 106 milhões de euros é comparticipado em 74 milhões de euros por fundos comunitários. Em Setembro deste ano, a Assembleia da República recomendou ao Governo urgência no lançamento do concurso para a requalificação da linha ferroviária do

Oeste, ao aprovar projectos de resolução apresentados por BE, PCP, PS e CDS-PP. Na resolução, o Parlamento recomendou o lançamento do concurso até 2018 para a primeira fase das obras, previstas no investimento de 106 milhões de euros, e a revisão do Plano de Investimentos Ferroviários 2016-2020 para incluir a modernização integral da linha. A revisão do documento vai permitir avançar com a segunda fase da requalificação, de Caldas da Rainha até ao Louriçal (Pombal), permitindo a requalificação integral da Linha do Oeste e a sua ligação à Linha do Norte. Já em Maio, a Comunidade Intermunicipal do Oeste alertou a urgência das obras face às “supressões frequentes de comboios” e para problemas agravados este ano com a deslocalização das composições ‘592’, que serviam os comboios interregionais entre Caldas da Rainha e Coimbra, para a Linha do Douro.

Sintra exige melhor serviço ferroviário

Médico de Família Gripe motiva medidas

A Assembleia Municipal de Sintra aprovou, por unanimidade, uma moção em que manifesta a sua preocupação com “a degradação dos serviços da Linha de Sintra”, numa situação que se tem agravado nos últimos meses, “prejudicando o bem-estar de utentes e mobilidade” no concelho de Sintra, mas com incidência também na Amadora. Por proposta do Bloco de Esquerda, a moção exige ao Governo uma acção urgente no sentido de garantir “a resolução dos problemas que estão na origem de constantes atrasos e supressões de comboios; utilização de comboios com duas

composições em todos os horários; maior oferta de comboios fora das horas de ponta, período nocturno e ao fim-de-semana”, para além do reforço da limpeza de espaços e equipamentos. Para os deputados municipais de Sintra, “viajar nas condições actuais é um suplício que faz com que as pessoas cheguem todos os dias aos seus locais de trabalho já num estado de cansaço e stress extremos”. Por outro lado, “desincentiva o uso de transportes públicos, fomenta o uso do transporte particular e contribui para o agravamento de diversos problemas ambientais”.

Brisa aumenta portagens As portagens na rede Brisa aumentaram em média cerca de 1,47% no início de 2018. Em contrapartida, a empresa vai investir 64 milhões de euros na melhoria dos serviços ao longo do corrente ano. A Brisa Concessão Rodoviária actualizou as tarifas da sua rede de portagens no início do corrente ano. Desde 1 de Janeiro, estas vão sofrer um aumento médio de 1,47%, “valor que tem como referência, conforme legalmente estipulado, a taxa de inflação homóloga

– continente sem habitação – de Outubro”, informou a empresa. “Nos termos da legislação em vigor, a actualização das taxas de portagem reflecte-se em valores múltiplos de cinco cêntimos. Este método de actualização traduz o mecanismo de arredondamento das taxas de portagem para o múltiplo de cinco cêntimos mais próximo, o que implica, em termos práticos, actualizações não homogéneas”, explicou a Brisa.

Director Interino: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

Os horários de alguns centros de saúde na região de Lisboa vão ser alargados devido à gripe. O alargamento dos horários dos centros de saúde e o adiamento de consultas programadas são medidas previstas para responder à maior procura dos serviços de saúde em Lisboa e Vale do Tejo devido à gripe. As medidas foram avançadas à agência Lusa pelo presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), Luís Pisco, que espera um aumento da actividade gripal na segunda semana de Janeiro. Com as épocas passadas, a resposta deverá ser mais fácil, uma vez que já não estarão tantos profissionais de férias, reconheceu Luís Pisco. “Se [a gripe] vier, como estamos à espera, na segunda semana de Janeiro, as equipas já estarão completas, já não há pessoas de férias, será mais fácil reforçar as equipas”, disse. Para o presidente da ARS-LVT, assim que começarem os primeiros casos, “obviamente que será accionado todo o dispositivo que tem a ver especificamente com a gripe”. Nesse período, especificou, serão alargados os horários de alguns centros de saúde, entre as 20h00 e as 22h00, referindo que “haverá um número significativo que estará mais tempo aberto”. Outra medida prevista para o período da gripe será o adiamento das consultas programadas. “Não faz sentido termos uma sala de espera cheia de doentes com gripe e estarmos a chamar diabéticos ou grávidas ou pessoas para fazer consultas nesse período de tempo”, sublinhou este responsável. O presidente da ARS-LVT está confiante de que a campanha para a vacinação contra a gripe dará frutos, até porque “nunca se vacinou tanta gente como este ano e isso deve ser um factor a nosso favor, no sentido de haver menos complicações”. Luís Pisco aconselha os utentes a consultarem a linha SNS 24 (808242424).


S123-7-1817


18

JORNAL DA REGIÃO

4 a 10 de Janeiro de 2018

actualidade

Governo quer reduzir acidentes nas estradas O Governo quer, já no início de 2018, definir objectivos para reduzir a sinistralidade rodoviária, que aumentou no último ano, e reflectir sobre qual a intervenção necessária nos atropelamentos, álcool e acidentes com motociclos, os três principais factores de risco.

O anúncio foi feito pelo ministro da Administração Interna, em recente cerimónia realizada no concelho da Amadora. “No último ano tivemos um quarto das vítimas mortais que tivemos há 20 anos, mas não podemos descansar. Queremos que essa evolução positiva se consolide e em 2018, com as instituições públicas, autarquias, forças e serviços de segurança e agentes do sector, vamos fazer um balanço de como ir mais além nas áreas de risco já identificadas: atropelamentos nas vias urbanas, sinistros com veículos de duas rodas e consumo de álcool”, disse Eduardo Cabrita. Para o ministro, Portugal tem números “absolutamente inaceitáveis de atropelamentos nas áreas urbanas”, sendo necessário “identificar as causas e circunstâncias e agir sobre elas”. “Portugal é um dos países mais seguros do mundo. Queremos que nesta matéria também o seja”, afirmou.

Segundo Eduardo Cabrita, o Governo quer “lançar uma nova fase mais ambiciosa de concretização do plano nacional de segurança rodoviária”. O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Jorge Jacob, destacou o aumento dos acidentes com motos e o número de mortos no local do sinistro. “Sabemos que os acidentes com motos e as vítimas decorrentes aumentaram muito, mais do que duplicaram, mas temos de ter mais elementos para podermos refinar a análise”, disse Jacob, acrescentando que a venda de motociclos aumentou, o número de motos a circular também e que isso pode ser uma das justificações. ‘Nestas festas, esteja presente’ foi o tema da campanha de Natal e Ano Novo realizada no final de 2017 destinada a dois comportamentos de risco: fadiga e consumo de álcool. Segundo a ANSR, três em cada dez mortos tinham uma taxa de álcool no sangue ilegal e um em cada cinco

mortos apresentou, na autópsia, uma taxa crime de consumo de álcool. A ANSR, que reúne dados da PSP e da GNR, adianta que, entre 1 de Janeiro e 15 de Dezembro, registaram-se 124.388 acidentes rodoviários (mais 2.863 do que em igual período de 2016, quando ocorreram 121.525) que provocam 483 mortos, mais 61 que em igual período. Os feridos graves também aumentaram em 2017, registando-se, entre Janeiro e Dezembro, 2.095, contra os 2.017 no ano anterior. Entretanto, a GNR registou nos quatro dias da Operação ‘Ano Novo’ mais acidentes, mas menos vítimas mortais e menos feridos graves do que na operação de 2016/2017. De acordo com os últimos dados disponibilizados pela GNR, foram registados na Operação ‘Ano Novo’ deste ano, que durou mais um dia do que a do ano passado, 858 acidentes, três vítimas mortais e 10 feridos graves. Registou-se ainda um total de 339 feridos ligeiros.

8-9177

NOVA GERAÇÃO 5 S.A.

PRODUÇÕES PUBLICITÁRIAS

GRANDES FORMATOS OFFSET DIGITAL PEÇAS ESPECIAIS PONTO DE VENDA Tel: (+351) 219 410 331 | comercial@gmail.pt www.ng5.pt

Condomínio Industrial Worldmetal | Rua Retiro do Pacatos, nº 50 Armazém 15 | 2635-224 Rio de Mouro - Sintra


2332


2333


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.