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DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 11 a 17 de Janeiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 159
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PSIQUIATRIA PARA CRIANÇAS E JOVENS TEM NOVAS RESPOSTAS Depois de vários anos em instalações menos adequadas e com equipas de dimensão aquém do necessário, a Unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Hospital Fernando Fonseca encontrou, finalmente, no novo Centro de Saúde de Queluz, uma base sólida para crescer, tendo aumentado a quantidade e a qualidade dos atendimentos às crianças e jovens a seu cargo. PÁGINA 13
AUTARQUIAS QUEREM EVITAR ENCERRAMENTO DE LOJA DOS CTT EM BELAS PÁGINA 6
ROSA MOTA “OS MEUS SEGREDOS SÃO A CORRIDA E A ALEGRIA” A antiga campeã tem duplo motivo para festejar em 2018: comemora 60 anos e três décadas sobre a vitória olímpica em Seul. Para Rosa Mota, não se sente o peso dos anos se a vida for encarada com alegria e privilegiar a prática desportiva, essencial para o bem-estar físico e mental.
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11 a 17 de Janeiro de 2018
opinião
O papel da PSP na prevenção e combate à violência no desporto
LUÍS ELIAS (Superintendente da PSP) Doutorado em Ciência Política e Licenciado em Ciências Policiais e Segurança Interna/Assessor de Segurança do Primeiro Ministro
A violência associada ao desporto tem tido cada vez maior atenção das organizações internacionais, dos governos, da comunicação social e da opinião pública. Assume uma dimensão e contornos preocupantes em muitos Estados, facto que tem levado a uma crescente cooperação internacional e interinstitucional, dado que esta fenomenologia criminal necessita de uma abordagem transdisciplinar das áreas da justiça, da segurança interna, do desporto, da educação, da segurança social, da saúde, bem como sinergias entre os sectores público e privado e entre os diferentes atores relevantes no ‘mundo do futebol’. O maior evento desportivo realizado em Portugal (Euro 2004) foi decisivo na evolução recente da segurança em grandes eventos. Motivou alterações legislativas profundas no nosso país, uma mudança da filosofia até então existente da gestão da segurança de espetáculos desportivos, tornando-se o Estado mais regulador e fiscalizador e menos executante, transferindo para os privados(1) a responsabilidade executiva de organização das competições, incluindo a segurança. Mais de treze anos após o torneio, as lições e influências resultantes da organização portuguesa do Euro 2004 encontram-se bem documentadas, fazendo deste evento uma referência para a qual o vetor da segurança (nas vertentes safety e security), o bom acolhimento e hospitalidade (service) nacional tiveram um contributo decisivo. Salomé Marivoet referiu que “o policiamento da PSP no Euro pautou-se por uma
ação civilista, procurando identificar os protagonistas dos atos, apostando também na informação pública através dos órgãos de comunicação como forma de diálogo e de transparência da sua ação (…)” (Marivoet, 2006: 115). O modelo da PSP de gestão da segurança em grandes eventos passou a obedecer a princípios de flexibilidade permanente, de forte visibilidade, de baixa ostensividade (sendo apenas elevado o grau de musculação e de ostensividade de meios e de recursos mediante uma avaliação rigorosa da ameaça e do risco). Passou ainda a apoiar-se em princípios de grande mobilidade, de elevados níveis de tolerância, de intervenção informada e seletiva, de graduação e adequação da intervenção policial à situação identificada e através da gestão da capacidade de reação a incidentes. Consiste ainda num modelo integrado entre as vertentes safety (diretores de segurança, proteção civil, emergência médica e segurança privada) e security (polícia), verificando-se hoje nos principais complexos desportivos em Portugal uma cooperação cada vez mais eficaz entre estas vertentes. A PSP tem um repositório de experiência adquirida em eventos de elevada complexidade (Expo 98, Euro 2004, final da Taça UEFA em 2005, Presidência Portuguesa da U.E. em 2007, Cimeira da NATO em 2010, Visita do Papa Bento XVI em 2010, Final da Liga dos Campeões em 2014, nos jogos das eliminatórias e fase de grupos da Liga dos Campeões e da Liga Europa da UEFA, na segurança da Web Summit em 2016 e 2017). A PSP assegura o Ponto Nacional de Informações de Futebol (PNIF), o qual, foi criado através da Decisão do Conselho 2002/348/JAI(2), de 25 de abril que estabelece a criação de pontos de contacto nacionais para intercâmbio de informações policiais sobre futebol (PNIF). A rede dos PNIF, atualmente existente, é composta pelos 28 Estados membros da UE, mas também por outros países que consideraram esta uma boa prática (3). Através des-
ta rede é trocada informação operacional entre as Polícias Europeias sobre deslocações de adeptos (e designadamente sobre os adeptos de risco) para a assistirem a jogos internacionais entre clubes e seleções. A criação das Unidades de Informações Desportivas (UID) (Spotters) na PSP tem sido também determinante na avaliação do fenómeno da violência no desporto e dos grupos organizados de adeptos, na pesquisa e análise de informações, no policiamento de proximidade junto dos adeptos e na reação a incidentes, em caso de necessidade, conferindo prioridade a uma atuação cirúrgica sobre os adeptos de risco. A articulação entre os Spotters, a Unidade Especial de Polícia, as unidades de trânsito, as equipas de intervenção rápida, as equipas de fiscalização da segurança privada é uma das receitas para o sucesso destas operações de segurança Nos jogos ou competições de risco mais elevado, a operação de segurança não se limita ao estádio e suas imediações, mas à segurança das chegadas e partidas dos aeroportos internacionais, dos hotéis, dos itinerários das comitivas e equipas, dos locais de treino ou estágio, das equipas de arbitragem, dos transportes públicos e principais interfaces, dos locais de diversão noturna e de toda a cidade onde decorre a competição. Um aspeto importante a considerar é que as cidades e os países não param durante a realização destes eventos complexos, que os restantes cidadãos têm igual direito à liberdade e segurança e que os recursos policiais não devem estar apenas afetos ao evento concreto em prejuízo da restante comunidade. De acordo com informação da Liga de Portugal referente à época 2016/2017, foram realizadas 34 jornadas na Liga NOS (9 jogos por jornada, num total de 306 jogos na época), sendo a competição composta por 18 equipas (13 com estádios localizados na área de responsabilidade da PSP). A PSP garantiu a segurança em 245 jogos na Liga NOS na época 2016/2017.
O SL Benfica, o Sporting CP e o FC Porto tiveram um acumulado respetivamente de 1.002.601 espetadores, 762.571 espetadores e 686.735 espetadores nos seus estádios, apenas na Liga NOS durante a época 2016/2017 e sem contabilizar a assistência noutros jogos das competições europeias (Liga dos Campeões e Liga Europa) e nacionais (Taça de Portugal e Taça da Liga). Fruto da atuação das Forças de Segurança e, em especial da PSP, desde a época de 2010/2011 até à época 2016/2017 foram aplicadas 155 medidas de interdição de entrada nos complexos desportivos e estádios aos adeptos por parte das autoridades judiciárias e 29 pela entidade administrativa competente (IPDJ I.P). A época em que foram aplicadas mais medidas de interdição foi a de 2016/2017 (38), de 2012/2013 (37) e de 2013/2014 (36). Até agosto de 2017 estavam ativas em Portugal medidas de interdição de entrada em recintos desportivos para 27 adeptos, todas aplicadas pelas autoridades judiciais. Defendemos que é crucial o trabalho conjunto, a troca de informações, a colaboração permanente e corresponsabilização entre parceiros – direções dos clubes/SAD, Forças de Segurança, diretores de segurança dos clubes, ARD, proteção civil, emergência médica, federações, ligas de clubes, comunicação social, e adeptos. É fundamental o compromisso dos dirigentes dos clubes nacionais para a aplicação de sanções disciplinares aos adeptos. Sublinhamos a diferença de comportamento dos adeptos portugueses nas competições nacionais e nas internacionais, mas também como se comportam em território nacional e nas deslocações ao estrangeiro. A estes factos não é alheio um certo sentimento de impunidade em função da falta de aplicação de sanções por parte do promotor e das autoridades administrativas e judiciais. Por outro lado, nas competições da UEFA (Liga dos Campeões e Liga Europa) os adeptos sabem que quaisquer atos violentos
ou por exemplo a utilização de pirotecnia podem fazer incorrer os clubes em sanções pesadas (pecuniárias, jogos à porta fechada ou exclusão das competições), situação muito pouco comum nas competições nacionais. As medidas de interdição aplicadas por via administrativa, aplicadas pelo IPDJ, I. P., estão a reduzir-se contrastando com as medidas de interdição de natureza judicial que estão a aumentar. É importante a aplicação mais constante de medidas de coação de privação do direito de aceder aos recintos desportivos, em termos processuais penais, como consequência da detenção em flagrante delito e a aplicação de medidas administrativas de privação do direito de aceder a recintos desportivos, nos termos da Lei n.º 39/2009 de 30 de julho, alterada pela Lei n.º 52/2013 de 25 de julho, na sequência de um processo de contraordenação. A Federação, a Liga e os clubes não podem ‘enfiar a cabeça na areia’ e advogar que todos os problemas de segurança deverão ser resolvidos pelo Estado e nomeadamente pelas Forças de Segurança. Podem e devem assumir as suas responsabilidades e, de acordo com a lei, interditar o acesso aos estádios dos associados que não cumpram os seus regulamentos de segurança, bem como penalizar os clubes e sociedades desportivas que não cumpram a lei. Os organizadores e promotores deverão adotar medidas que incentivem as famílias a frequentar os estádios num ambiente de festa (através do stewarding, das boas condições físicas, de medidas de segurança física no estádio, da qualidade do recinto, dos horários de realização dos jogos mais compatíveis para famílias, crianças, idosos). Os dirigentes desportivos deverão demitir-se da promoção de polémicas fratricidas e de apelos ao fanatismo acéfalo nos órgãos de comunicação social, facto tantas vezes potenciador de violência e de alterações de ordem pública entre adeptos de clubes diferentes. O apoio direto ou implícito à ação dos GOA ilegais ou violentos, o silêncio cúm-
plice e a inação, face à violência dos adeptos, sem serem responsabilizados pelos dirigentes dos clubes por atos ilícitos, alimenta a sua força e não pode continuar. A postura de desresponsabilização e de apontar de dedo às Forças de Segurança e aos Tribunais tem sido reiterada, contribuindo para a impunidade. As Forças e Serviços de Segurança e, em concreto a PSP, fazem parte da solução, mas não se podem constituir como o único remédio para o vírus da violência no desporto. A PSP atua com profissionalismo e competência, e em parceria com os principais atores contribui para que os espetáculos desportivos sejam seguros. Constitui um imperativo o reforço da autoridade administrativa competente (IPDJ I. P.), dotando-a de recursos humanos e materiais adequados, de modo a que haja uma maior e melhor fiscalização dos normativos em vigor e um sancionamento célere e eficaz. É crucial o aprofundamento das vertentes de proteção e de serviço no quadro das competições desportivas. Ao nível da proteção deverá ser sistematizada a realização de ações de formação, de sensibilização e de exercícios que envolvam os diversos atores safety e security, organizadores, clubes, etc., com vista a aprofundar as sinergias existentes e, ainda, a definição de padrões mínimos exigíveis aplicáveis a todos. Ao nível do serviço, os promotores deverão ser obrigados a adotar políticas de bom acolhimento, de convivialidade, de tolerância (reprimindo de forma implacável a violência, a xenofobia e o racismo), de conforto nos estádios, estimulando um clima de festa que torne os estádios mais atrativos, de forma a aumentar as audiências e as receitas. Sem prejuízo de alguns pequenos ajustes que possam ser equacionados, em Portugal não está em causa a adequabilidade da legislação em vigor para prevenir e reprimir a violência em contexto desportivo, mas sim a sua aplicação efetiva, uma maior cooperação entre os diversos atores e a assunção de responsabilidades por todos. A sociedade portuguesa tem que encarar esta realidade não com alarmismo, mas sim com pragmatismo, sob pena da intolerância, conflitualidade e violência assumirem proporções ainda mais graves e difíceis de controlar. 1 Liga de Clubes, Federação Portuguesa de Futebol, as Sociedades Anónimas Desportivas (SAD) e os Clubes. 2 Alterada pela Decisão do Conselho de 12 de junho de 2007 (2007/412/ JAI). 3 Por exemplo: Noruega, Sérvia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Rússia. Recentemente, o Qatar manifestou intenção de criar um PNIF, a respeito dos preparativos para o Mundial FIFA 2022.
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11 a 17 de Janeiro de 2018
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Câmara recusa fecho O de loja dos CTT
presidente da Câmara de Sintra, Bassílio Horta, recusa o eventual encerramento da loja dos CTT no Casal da Barota (Belas), por colocar em causa o “serviço público às populações” e anunciou que vai dar conta desta posição à empresa e ao Governo.
“Isto é de uma gravidade enorme. Num momento em que estamos a abrir Lojas do Cidadão, e que estamos com uma política de aproximação aos munícipes, os CTT, que têm um serviço público, fazem o contrário, fecham estações”, afirmou à Lusa o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta (PS), na sequência do anúncio dos CTT.
A empresa apresentou à comissão de trabalhadores uma proposta de encerramento de 22 lojas, entre as quais a da Rua Filipa de Lencastre, no Casal da Barota, no território da União de Freguesias de Queluz e Belas. “A estação que querem fechar insere-se no núcleo urbano de Queluz-Massamá, onde vivem 80 mil pessoas,
que é servido por três estações dos CTT, onde já há filas enormes”, explicou o autarca. O eventual encerramento de uma loja deixará a população apenas com duas estações, “bastante afastadas uma da outra”, frisou Basílio Horta. “Isto é impossível acontecer, portanto vou propor na reunião da vereação (agendada para esta terça-feira)
que façamos uma carta à administração dos CTT, dizendo que não concordamos com este encerramento, para repensarem a decisão, e ao mesmo tempo pedir uma audiência urgente ao ministro da tutela, Pedro Marques”, adiantou. Para o presidente da autarquia, trata-se de “uma questão de serviço público e o país não pode ficar à mercê de decisões que ignoram totalmente as necessidades das populações”. “O grande objectivo actualmente dos CTT é o lucro, é só e apenas o banco postal, com esquecimento do serviço público”, criticou Basílio Horta, considerando que “o Governo tem de ponderar isto e, se o serviço público não estiver a ser cumprido, tem que retirar [a concessão]”. O autarca salientou que só no Casal da Barota são abrangidas “cerca de 40 mil pessoas” e outras tantas em Massamá. “Não concordamos com o encerramento e tomaremos todas as medidas ao nosso alcance para que isto não se faça”, vincou o autarca eleito pelo PS,
Força Aérea quer mais efectivos para nova missão A Força Aérea propôs ao Governo aumentar o efectivo em cerca de 200 novos militares, de forma gradual, para dar resposta às novas missões, em particular no combate a incêndios, disse o general Manuel Rolo. “Nós temos de começar a incorporar o pessoal para o treinar e para o qualificar. Os números, em concreto, nós propusemos um aumento de 200 efectivos no total das diferentes especialidades para poder, de forma cres-
cente, aumentar essa capacidade”, disse à Lusa o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo. À margem da cerimónia de entrega do brevet a nove novos pilotos-aviadores da FAP, que decorreu na Base Aérea n.º1, em Sintra, o general Manuel Rolo acrescentou que o objectivo é aumentar o número de militares ao quadro, actualmente em menos de seis mil. A Força Aérea não participa este ano no combate directo a incêndios, mas sim na “ges-
tão centralizada” e comando e controlo das operações, segundo esclareceu em Novembro o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello. “Teremos de facto aqui um período em que não seremos de imediato nós a executar essa missão, mas temos de saber crescer para a poder executar no momento em que nos for totalmente atribuída”, advertiu o CEMGFA. O general acrescentou que a proposta que foi feita ao Ministério da Defesa Na-
cional pretende “aumentar os números, particularmente no quadro permanente”. “Porque aí temos praticamente a garantia de que os números que forem postos à disposição para ingresso poderão ser preenchidos porque as pessoas têm aí uma perspectiva de carreira o que é diferente do que diz respeito aos praças”, disse. Segundo o relatório de gestão de 2016, a FAP contava com 6.646 efectivos militares e civis, número que desceu para 5.952 militares em 2017.
admitindo que “o serviço postal é um serviço básico à população” e que a concessão dos CTT a privados lhe suscitou “muitas dúvidas”. Num esclarecimento enviado às redacções, os CTT referiram que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas “não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respectivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente”. Também a Junta de Freguesia de Queluz e Belas, através da sua presidente Paula Alves, já manifestou a sua oposição ao anunciado encerramento da loja dos CTT de Massamá Norte/Casal da Barota, situado na Rua Filipa de Lencastre. A autarca socialista reuniu mesmo com os responsáveis dos CTT, onde reforçou “a total oposição da Junta de Freguesia ao encerramento do posto que serve mais de seis mil habitantes e uma larga zona industrial”.
Críticas sobem de tom O anunciado encerramento já motivou posições públicas de diversas forças partidárias, como a CDU que apela à população no sentido que mantenham “a justa luta” para evitar a decisão relativa à estação dos CTT do Casal da Barota, lembrando que, no concelho, desde Janeiro de 2013, já fecharam instalações em Colares e Tapada das Mercês. A CDU afirma-se “ao lado das populações nesta luta e defende o regresso à esfera pública deste serviço público”. O Bloco de Esquerda também emitiu um comunicado em que expressa a sua oposição ao fecho da estação da Rua Filipa de Lencastre “e, em nome do serviço público de correio e dos direitos de quem trabalha, defende o resgate para o sector público do que nunca devia ter sido privatizado”. Para o BE, “redireccionar estas pessoas e entidades para as estações mais próximas não é solução. Além das dificuldades de deslocação e perda de tempo que isso iria causar, prevê-se mais sobrecarga desses serviços que já se têm vindo a degradar desde a privatização dos CTT”.
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Município adquire Cineteatro de Galamares Foto riodasmacas.blogspot.pt
Aquisição no montante de 100 mil euros O executivo municipal aprovou, por unanimidade, a aquisição do Cineteatro de Galamares, que era propriedade, “por vicissitudes várias”, da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Loures, Sintra e Litoral, no sentido de salvaguardar e proteger o espaço. Por proposta do presidente da Câmara, Basílio Horta, o cineteatro foi adquirido por 100 mil euros, apesar da avaliação do imóvel se situar em 162 mil euros e a proposta inicial do actual proprietário, que reconheceu o valor do imóvel para a comunidade, ascender a 120 mil. “Importa salvaguardar e proteger o Cineteatro de Galamares, porquanto o mesmo representa um valor cultural de significado predominante para o município, razão que, aliás, justifica a sua classificação como imóvel de interesse municipal”, justifica o autarca na proposta aprovada pelo executivo. Para além da preservação do imóvel, inaugurado em 1916, aquele espaço é importante por constituir a actual sede do Grupo Desportivo e Cultural de Galamares (GDCG).
A aquisição do imóvel era um anseio da colectividade que, em Março de 2017, solicitou ao município a compra do espaço. Em missiva à autarquia, o presidente do GDCG, Leonel Godinho, alertava que a indefinição do futuro do cineteatro estava a “causar alarme social na população de Galamares que tanto ali trabalhou pro bono”. O dirigente associativo recordou que, “depois de dez anos de obras”, a 24 de Junho de 2012, o salão foi devolvido “à população e em prol da cultura”. O espaço acabou por ser penhorado, no âmbito de “dificuldades económicas” da empresa Duarbel, passando à propriedade da Caixa de Crédito Agrícola em Novembro de 2016. O espaço foi edificado por iniciativa do Visconde de Monserrate e até recebeu Viana da Motta, em 1923, num evento destinado a angariar verbas para a electrificação da estrada entre Sintra e Colares, ostentando pinturas murais de António Graça, Júlio Fonseca e Garibaldi Martins. JCS
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BREVES PLANTAÇÃO DE ÁRVORES NA SERRA DE SINTRA Teve lugar esta segunda-feira, junto à Tapada do Saldanha, na área do Perímetro Florestal da Penha Longa, uma acção de florestação promovida pela Câmara de Sintra, em parceria com o ICNF-Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Associação Tutifore, que incluiu a plantação de 10 medronheiros. Acompanhada por técnicos da autarquia, vigilantes da Natureza do ICNF e uma equipa de Sapadores Florestais, esta iniciativa envolveu 50 crianças do Colégio Menino Jesus de Lisboa e decorreu no âmbito da campanha de sensibilização de camadas mais jovens para a recuperação das áreas florestais ardidas.
actualidade
Centros de saúde têm horário alargado
Centro de Saúde de Monte Abraão está aberto aos domingos
ESTRADA DE MEM MARTINS COM TROÇO CORTADO O trânsito na Estrada de Mem Martins, junto ao entroncamento com a Avenida Chaby Pinheiro, está cortado, desde o passado dia 2 de Janeiro, no âmbito da realização dos trabalhos das Fases F e G da empreitada de requalificação da Avenida Chaby Pinheiro e zona envolvente. O corte de trânsito terá a duração prevista de aproximadamente dois meses e meio e nos primeiros dias haverá acompanhamento por parte de elementos de forças policiais.
COMPRAS INTELIGENTES A Câmara Municipal de Sintra, em parceria com a DECO, vai realizar ao longo do mês de Janeiro um ciclo de sessões subordinadas ao tema ‘Compras Inteligentes’. Com estas sessões, de entrada livre, procura-se sensibilizar os participantes para a importância da adopção de práticas simples de consumo mais inteligentes e sustentáveis. A próxima sessão vai decorrer no dia 19 de Janeiro, às 15h00, na Associação de Pais e Moradores do Bairro das Campinas, Idanha.
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Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) alargou o horário de centros de saúde durante a semana e ao fim-de-semana, pelo menos até ao próximo dia 28 de Janeiro.
St.º Adrião, Moscavide, Póvoa de Santa Iria, Alverca, Almada, Seixal, Bombarral, Caldas da Rainha, Torres Vedras, Abrantes, Alcanena, Mação, Torres Novas, Ourém, Cartaxo e Santarém. Nos sábados, estão abertos os seguintes centros de saúde: Algueirão-Mem
O alargamento de horário está em vigor até 28 de Janeiro, mas poderá ser prolongado por mais tempo
Estão já a funcionar com horário alargado, durante a semana, 35 centros de saúde, ao sábado 47 e ao domingo 37, segundo o presidente da ARS, Luís Pisco, que, em declarações aos jornalistas, apresentou o “reforço dos centros de saúde”, tendo em
conta o período de Inverno e o esperado pico da gripe. Segundo a lista divulgada pela ARS-LVT, durante a semana, estão abertos das 20h00 às 24h00 os centros de saúde de Algueirão-Mem Martins, Monte Abraão e Agualva-Cacém.
Também durante a semana, mas entre as 20h00 e as 22h00, estão abertas, igualmente, as unidades de Lumiar, Sete Rios, Paço de Arcos, Algés, Cascais, São João do Estoril, Parede, Alcabideche, S. Domingos de Rana, Amadora, Póvoa de
Martins (9h00-14h00), Monte Abraão (10h0020h00), Agualva-Cacém (9h00-14h00), Rio de Mouro (9h00-14h00), Sintra (9h00-14h00), Lumiar, Sete Rios, Lapa, Olivais, Paço de Arcos, Algés, Cascais, Parede, Amadora, Brandoa, Buraca, Póvoa de St.º Adrião, Moscavide, Alverca, Alenquer, Azambuja, Arruda, Benavente, Almada, Seixal, Alcoche-
te, Alhos Vedros, Barreiro, Sesimbra, Palmela, Nazaré, Bombarral, Caldas da Rainha, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Santarém. Aos domingos, funcionam na região os seguintes centros de saúde: Monte Abraão (10h00-18h00), Sete Rios, Lapa, Paço de Arcos, Algés, Cascais, Parede, Amadora, Póvoa de St.º Adrião, Moscavide, Alverca, Azambuja, Benavente, Almada, Seixal, Alcochete, Moita, Barreiro, Sesimbra, Palmela, São Sebastião, Nazaré, Bombarral, Caldas da Rainha, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Santarém. Também aos domingos há ligeiras diferenças nos horários consoante as unidades, mas a maioria está aberta até às 18h00 ou até às 20h00.
Gala solidária sem preconceito Foto Paulo Sabino
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O Salão Preto e Prata do Casino Estoril vai receber, na próxima segunda-feira, dia 15 de Janeiro, a 3.ª edição da ‘Gala Sem Preconceito’, uma iniciativa solidária cujas receitas revertem a favor da aquisição de material hospitalar para tratamento de doentes com cancro. Este ano, o valor recolhido será destinado à remodelação do Hospital de Dia do Fernando Fonseca (Amadora-Sintra). Muitos foram os artistas que aceitaram integrar este espectáculo, como Tony Carreira, Nuno Guerreiro, Rita Ribeiro, Ricardo Carriço, Susana Félix, Henrique Feist, FF e Flávio Gil. O elenco de apresentadoras vai incluir Jessica Athaide, Sofia Nicholson, Sofia Ribeiro, Isabel Guerreiro e Teresa
Guilherme. O evento vai incluir, ainda, performances do espectáculo Red Ligt Circus, assim como do bailarino Benvindo da Fonseca. A gala vai terminar com um desfile das 12 mulheres que têm ou já tiveram a doença, coordenado por Pedro Crispim e vestidas por Ana Sá, que fazem parte de um calendário produzido para o efeito. O mês de Fevereiro apresenta Simone Oliveira, que será alvo de uma homenagem especial durante o evento. O calendário é extremamente cuidado e elaborado como uma produção de moda, com o objectivo de que as mulheres se “sintam bonitas e com uma elevada auto-estima, mesmo com todas as condicionantes físicas que o cancro lhes traz”, revela a organização.
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“Mexam-se pela vossa saúde e bem-estar” Rosa Mota tem duplo motivo para festejar em 2018: comemora 60 anos e três décadas sobre o título olímpico em Seul Rosa Mota tem bons motivos para festejar em 2018: comemora 60 anos, a 29 de Junho, e três décadas volvidas sobre o ouro conquistado nos Jogos Olímpicos de Seul. Nos últimos tempos, tem estado lesionada e afirma, meio a sério, meio a brincar, que a culpa é da São Silvestre da Amadora. Campeã olímpica (Seul-1987) e mundial (Roma-1988) da Maratona, Rosa Mota é um das figuras incontornáveis do Atletismo português, pelos feitos que conquistou e pela sua humildade, com uma personalidade simples que a todos cativa. Apesar do ponto final na carreira em 1992, não há quem não conheça a antiga campeã e isso viu-se, no final de 2016, quando participou na São Silvestre da Amadora. Rosa Mota foi incentivada pelo vasto público que assistia à corrida, a mais antiga do género em Portugal continental, e esforçou-se ao limite, completando os 10 km em 42’34 e na 15.ª posição.
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No final de 2017, Rosa Mota não correu na Amadora, por estar lesionada, como justificou na apresentação da 43.ª edição. A campeã é uma adepta ferrenha deste género de competições, como prova o seu palmarés na São Silvestre de São Paulo (Brasil), que venceu seis vezes consecutivas, a partir de 1981, obtendo o triunfo na Amadora em 1989. A ex-atleta salienta as virtudes de “entrar num novo ano a correr, a fazer exercício, a conviver”. A antiga campeã revelou que está lesionada e “a culpa foi da São Silvestre da Amadora do ano passado (2016)”. “Comecei a entrar numas provas por brincadeira”, recorda, com a participação na São Silvestre do Sado (Setúbal) e o Grande Prémio de Natal (Lisboa) a antecederem a corrida na cidade jovem. “O público foi espectacular, só visto, e fez-me lembrar quando corri aqui”, no final da década de 80, e decidiu começar a treinar para baixar do tempo efectuado na casa dos 42 minutos.
“Lesionei-me... Mas espero vir cá em 2018”, assegurou a campeã, que confidenciou que, nos treinos, “dia sim, dia não”, conseguiu correr os 10 quilómetros em 39 minutos, uma perfomance digna de realce para quem tem 59 anos e um recorde pessoal de 32’33” (Oslo-1985).
Campeões olímpicos Rosa Mota e Carlos Lopes foram embaixadores da São Silvestre da Amadora Apesar da lesão, que a impediu de participar em mais provas desde o passado dia 17 de Setembro, Rosa Mota elogia o “carinho” com que foi brindado pelo público nas ruas da Amadora, ao longo dos 10 km, que em muito contribuiu para o 15.º lugar e o tempo realizado no último dia do ano de 2016.
Em declarações ao JR, Rosa Mota realça que se entusiasmou naquela participação. “Não estava a contar com a adesão do público, que, em muitos casos, eram as pessoas que enchiam as ruas quando eu corri cá, há uns aninhos atrás, e aplaudiram-me, acarinharam-me, chamaram pelo meu nome...”, adiantou. Mas, fica admirada por ser tão popular, mesmo junto das novas gerações? “Não me admiro... mas, realmente, o incentivo veio até dos mais pequeninos”, salientou a campeã que, para além das inúmeras vitórias em provas de fundo (5.000 e 10.000 metros), disputou 21 maratonas e ganhou... 14. Afastada das corridas devido à lesão, a ex-atleta lança o apelo a que ninguém descure a boa forma: “Todos nós, devemos praticar actividade física, para o bem-estar, quer físico, quer mental, e, felizmente, cada vez temos mais condições, nas zonas onde moramos, para caminhar. É só preciso ter um bocadinho de força de vontade”.
Rosa Mota lamenta que o problema da obesidade infantil seja um flagelo significativo no nosso país e deixa uma mensagem: “Mexam-se pela vossa saúde e bem-estar, mas também pelo convívio, porque encontramos sempre alguém com quem podemos falar”. A comemorar 60 anos em 2018, o segredo da sua jovialidade, com um ar franzino que sempre a caracterizou, “é a corrida e a alegria”, revelou, acrescentando a receita: “Se formos alegres, a idade passa por nós e não parece”. No corrente ano, Rosa Mota tem duplo motivo para festejar: o número redondo na idade e os 30 anos sobre o título olímpico em Seul. O principal momento da sua carreira desportiva, que, quatro anos antes, teve o aperitivo da medalha de bronze em Los Angeles e contempla, além do triunfo no Mundial de Roma, três títulos do Velho Continente: Atenas-1982, Estugarda-1986 e Split-1990. João Carlos Sebastião
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Volta ao Mundo em Sintra
Cantares de Natal e de Reis
‘O Quebra-Nozes’ na Amadora O Royal Russian Ballet apresenta um espectáculo que constitui um ícone do bailado clássico mundial. Com história, imaginativas personagens e a música intemporal de Tchaikovsky, ‘O Quebra-Nozes’ tem a sua origem num texto de Alexandre Dumas. Este bailado é uma fábula que fala da perda da infância
e da trauma entre a realidade dos adultos e o mundo de sonho das crianças. Cineteatro D. João V, dia 20 de Janeiro, às 21h30. Bilhetes a 25 e 30 euros.
Algés recebe ‘A Bota Velha’ Depois da apresentação de ‘Viagem ao Centro da Terra’, a Byfurcação Teatro regressa com mais uma aventura de Júlio Verne: ‘A Volta ao Mundo em 80 Dias’. Com adaptação de Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis, que também dão corpo às personagens juntamente com José Frutuoso, esta peça pretende dar a conhecer ao público infanto-juvenil uma das obras mais marcantes da literatura mundial, englobado
nas temáticas abordadas no espaço museológico em que é apresentado. Uma viagem em que Philleas Fogg vai dar a volta ao mundo em 80 dias, visitando os lugares mais exóticos do planeta, conhecendo novos povos e culturas. Mas, conseguirá concretizar o tempo de viagem?
Numa criação da Animateatro, a Companhia de Actores apresenta ‘A Bota Velha’, um espectáculo que parte da frase ‘Pode até não acontecer nada, pode até ser tudo uma brincadeira’ e que desperta o público para a dificuldade em discernir o real do fabricado, entre a ilustração e a fotografia
Museu de História Natural de Sintra, dias 13, 20 e 27 de Janeiro, às 16h00. Bilhetes a 5 euros.
Teatro Municipal Amélia Rey Colaço (Algés), dias 13, 19 e 20 de Janeiro, às 21.30. Bilhetes a 10 e 8 euros.
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Por iniciativa da Associação de Antigos Alunos e Amigos do Liceu Nacional de Oeiras / Escola Secundária Sebastião e Silva, vai-se realizar um concerto intitulado ‘Cantares de Natal e de Reis’, com a participação do Grupo Coral ViVa Voz (coro da Associação) e do Coral Vozes do Estoril. Igreja Paroquial de Carcavelos, dia 14 de Janeiro, às 16h30, com entrada livre.
Anita Guerreiro canta no Mercado Com 65 anos de carreira, Anita Guerreiro é a voz que abre a 3.º edição de ‘Os Sabores de Portugal’. A fadista actua a convite da anfitriã Ana Loureiro, num espectáculo que inclui ainda a participação de Miguel Ramos, Rita Ramos, Maria José Valério e António Proença, acompanhados por Luís Ribeiro e Ricardo Anastácio. O evento é acompanhado por artesãos, fotógrafos e artistas de todo
o país, para uma celebração ímpar das tradições e gastronomia portuguesa. Mercado de Algés, dia 14 de Janeiro, às 21h00.
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Pedopsiquiatria ganha novo fôlego
Unidade do Hospital Amadora-Sintra instalada em Queluz
A entrada em funcionamento da Unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Hospital Fernando Fonseca no novo Centro de Saúde de Queluz traduz-se em mais crianças e jovens acompanhados e melhores condições para o seu tratamento nesta área. O número de crianças e jovens (dos 3 aos 18 anos) acompanhados por aquela unidade, segundo dados avançados pelos seus responsáveis aquando da inauguração do Centro de Saúde de Queluz (no passado dia 19 de Dezembro), ascendia a 500, mas já então se previa para breve uma significativa subida do volume de atendimentos devido à recente articulação com o sistema de referenciação dos médicos de família. “Anteriormente, só recebíamos sinalizações a partir das reuniões comunitárias que fazíamos (nomeadamente com psicólogos das escolas, CPCJ, centros de saúde…), mas desde há pouco tempo passamos a receber, também, directamente dos médicos de família, o que significa que vamos cobrir uma população maior”, explicou ao JR Catarina Pereira, responsável pelo grupo de nove técnicos que compõem aquela unidade de pedopsiquiatria. Um novo desafio
encarado com serenidade porque “temos agora uma boa estrutura para dar resposta”. Na verdade, as instalações ocupadas no Centro de Saúde de Queluz, desde o início de Outubro passado, é o corolário de um processo cujo ponto de partida foi uma “equipa muito pequena (até 2015, apenas um médico e uma psicóloga) e que trabalhava, sobretudo, no Hospital Fernando Fonseca, embora já em articulação próxima com a comunidade”. Em 2015, graças à aprovação de um projecto de promoção de saúde mental, a equipa cresceu, mas, em contraponto, não cabia no espaço transitório entretanto atribuído, já fora do Hospital Amadora-Sintra (junto à PSP de Queluz). Até que a construção do Centro de Saúde de Queluz – um investimento superior a um milhão e 100 mil euros, repartido entre a Administração Central (70%) e a autarquia sintrense (30%) – permitiu dar, finalmente, uma resposta mais adequada às necessidades deste serviço, que passou a funcionar em várias salas no 1.º piso do edifício. “Aqui temos espaços diferenciados que permitem a cada profissional desenvolver a sua actividade, além de possibilitar, também,
intervenções de grupo”, salienta Catarina Pereira. Na sua totalidade, a população potencialmente alvo de apoio por parte desta unidade de pedopsiquiatria é composta por cerca de 76 mil crianças e jovens, do concelho da Amadora e de parte de Sintra. A crescente autonomização desta equipa multidisciplinar – com três pedopsiquiatras, dois psicólogos, uma assistente social, um enfermeiro, uma terapeuta ocupacional e uma psicomotricista – apresenta benefícios muito concretos. “Antigamente, estas crianças e jovens tinham que ir para Lisboa, para consulta no Hospital Dona Estefânia – e muitos deles não iam porque é longe, porque as pessoas não podiam faltar um dia inteiro ao trabalho, era complicado… Por outro lado, não era possível fazer este trabalho de resposta comunitária, de grande proximidade e em articulação com todas as estruturas”, enquadra a psiquiatra Teresa Maia, directora do Serviço de Psiquiatria do Hospital Amadora-Sintra (o qual inclui a Unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência agora a funcionar em Queluz, mas também a Psiquiatria de Adultos), congratulando-se com a
evolução realizada nesta área. Trata-se, de resto, do cumprimento da estratégia adoptada a nível nacional, como explicou ao JR Eunice Carrapiço, coordenadora da Equipa Regional de Apoio ao Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários da ARSLVT. “Esta proximidade entre os profissionais dos Cuidados de Saúde Primários e os serviços de pedopsiquiatria e de psiquiatria, nomeadamente através das unidades comunitárias de saúde mental, é
extremamente interessante porque o conhecimento personalizado das pessoas a quem estes serviços são dirigidos e suas famílias, bem como a proximidade dos vários profissionais envolvidos, tudo isso permite um apoio verdadeiramente integrado e que faz muito mais sentido do que a centralização desse trabalho nos hospitais”, explicou aquela responsável. Jorge A. Ferreira
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Assembleia aprova Orçamento Municipal
“Estes documentos são o rosto de uma política, que vão dar continuidade à estratégia do mandato anterior, que foi sufragada pelos sintrenses, no sentido do desenvolvimento do concelho e do bem-estar dos sintrenses”. Foi assim que o vice-presidente da Câmara, Rui Pereira, sintetizou o orçamento camarário para o corrente ano, na sessão da Assembleia Municipal de Sintra (AMS). Realizada ainda no final do ano passado, a reunião apro-
vou os documentos municipais estruturantes por maioria, com os votos a favor de PS, a abstenção de PSD, CDS-PP, MPT e PAN e contra de CDU e Bloco de Esquerda. À semelhança do que sucedeu no executivo municipal, as críticas comunistas prenderam-se com o facto do município de Sintra assumir responsabilidades da Administração Central. Segundo Jacinto Domingos, o Orçamento Municipal consagra “um conjunto de intervenções, onde se in-
vestem largos milhões, cuja responsabilidade é do Governo”, como a área da saúde. Para o deputado da CDU, esta situação ocorre quando “encontramos a necessidade de investir milhões nas áreas que são competência da Câmara”. O autarca comunista apontou o dedo em especial ao estado de degradação do parque escolar, em que quantificou a necessidade de 125 milhões de euros para reabilitar 20 escolas do 2.º e 3.º Ciclo, mas também aos problemas
existentes ao nível do parque habitacional municipal. Em resposta às críticas de assunção de responsabilidades da Administração Central, em especial na área da saúde, Rui Pereira contrapôs que “se há um problema que é prioritário, de gravidade e de extrema importância para os nossos munícipes, temos obrigação de o resolver, seja ou não da responsabilidade da Câmara”. O financiamento integral da construção do Hospital de Proximidade de Sintra, no montante de 30 milhões de euros, vem responder “a um problema de tal gravidade que não o poderíamos ignorar”. Quanto ao parque habitacional municipal, a autarquia aguarda desenvolvimentos da iniciativa governamental de efectuar um levantamento das carências habitacionais em todo o país, porque os pedidos de casas são superiores a 3.500 famílias. Também o Bloco de Esquerda, pela voz de André Beja, considerou que o orçamento não responde “à carência habitacional” que existe no concelho e é omisso mesmo em relação a algumas situações. “No Verão, encheram o concelho de Sintra com cartazes a falarem do programa de arrendamento jovem e agora não falam
Plano de investimentos de 52,2 milhões de euros Os principais contornos do Orçamento Municipal foram apresentados pela vereadora Piedade Mendes, responsável pelo pelouro das Finanças, que registou que o montante do corrente ano, 194 milhões de euros, se traduz num aumento de 21,8 milhões de euros em relação a 2017. Para o efeito, o orçamento conta com a incorporação de 32,8 milhões de euros do saldo de gerência de 2016, mas também um aumento da receita fiscal, apesar da diminuição da taxa de IMI.
O Orçamento Municipal conta com 87 milhões de euros de receitas de impostos, “que permitem financiar a actividade corrente e o plano de investimentos”, que ascende a 52,2 milhões de euros. As despesas de pessoal de 53,4 milhões de euros, mais 2,4 milhões em relação a 2017, resultam de medidas do Governo, como o descongelamento de carreiras, a actualização do salário mínimo nacional, mas também de “uma série de mobilidades e admissões”.
“As despesas de capital estão centradas no investimento, essencialmente na rede viária, com 11,4 milhões de euros; na Requalificação Urbana, com oito milhões, na Educação, também com oito milhões; na Saúde, 6,6 milhões de euros; no Ambiente e Espaços Verdes, 5,6 milhões; no Desporto e Juventude, com 2,9 milhões, e na Acção Social, com um milhão de euros, e nos Mercados, com quase um milhão”, sintetizou Piedade Mendes.
Na mesma sessão da AMS, realizada a 20 de Dezembro, foi aprovado também o Orçamento dos SMAS, no valor de cerca de 77 milhões de euros, que registou apenas a abstenção de PSD, CDS-PP, MPT e PAN. Neste caso, os documentos foram aprovados sem qualquer voto desfavorável, sendo viabilizados por PS, CDU e BE. Um orçamento com uma redução de dois milhões de euros para o investimento, em função das obras realizadas ao longo do último ano.
dele”, lamentou o autarca, que defendeu também uma forte aposta na reabilitação urbana. Para o efeito, “está na altura da criação de um fundo” de apoio à reabilitação de imóveis, “que pode ser alimentado com as verbas provenientes da majoração do IMI para casas degradadas e devolutas”. Para André Beja, “este orçamento está marcado por uma grande opacidade porque é tão genérico, em algumas coisas, que cabe lá tudo e não cabe lá nada”. “Essa clarificação das prioridades é fundamental”, concluiu o deputado municipal do BE. O PAN manifestou-se atento, pela voz de Bernardo Gonçalves, à actividade do município, “mas disponível para contribuir no que puder”, deixando algumas propostas e preocupações, nomeadamente quanto à qualidade das refeições escolares, assim como a necessidade de reforço do efectivo da Polícia Municipal, do investimento no empreendedorismo e a concretização de “parques infantis inclusivos, adaptados a crianças com deficiência”. Os partidos que integram a coligação ‘Juntos pelos Sintrenses’, que formam bancadas autónomas na AMS (PSD, CDS-PP e MPT),
também primaram pela abstenção, com António Gouveia (PSD) a deixar algumas preocupações em relação ao estado de degradação dos estabelecimentos de ensino: “Para além de requalificar e remodelar, é prioritário conservar, entenda-se reparar, de forma a que os espaços escolares possam proporcionar aos nossos alunos, diariamente, as melhores condições de aprendizagem”. Para o deputado da bancada do PSD, as despesas de conservação consagradas no orçamento “são insuficientes para as reais necessidades das escolas do concelho”, para além da necessidade de “uma maior celeridade na respostas às várias solicitações” de realização de obras. O vice-presidente Rui Pereira, que tutela o pelouro da Educação, reconheceu que Sintra “tem um parque escolar de grande dimensão, de grande complexidade e muito antigo e que obriga a um esforço muito grande de conservação e manutenção”. Para melhorar a operacionalidade de resposta às solicitações, a nova orgânica municipal abrange uma divisão que ficará responsável por essas intervenções.
Foto de Arquivo
Palácio Valenças foi palco, como habitualmente, da sessão da Assembleia Municipal que aprovou o Orçamento
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Assembleia Municipal de Sintra aprovou o orçamento camarário, que ascende a 194 milhões de euros, com os votos contra de CDU e Bloco de Esquerda. Os partidos que integram a coligação ‘Juntos pelos Sintrenses’, PSD, CDS-PP e MPT, e o PAN optaram pela abstenção.
Vereadora Piedade Mendes apresentou contornos do Orçamento
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A comemorar a sua eleição em Portugal, pelo quinto ano consecutivo, como marca ‘Escolha do Consumidor’, a Peugeot não descura a vertente desportiva e as filiais ibéricas vão organizar, em 2018, um troféu de ralis: a Peugeot Rally Cup Ibérica.
Duelo ibérico
Troféu monomarca regressa aos ralis
Classificados
Esta nova prova pretende promover a competição automobilística e contribuir, por outro lado, para o surgimento de novos valores nas provas realizadas nas classificativas de Portugal e de Espanha, que vai ser disputada com recurso ao modelo 208 R2. Em parceria com a Peugeot Sport e o seu distribuidor oficial, Sports & You, a competição terá um calendário de seis provas, três em Espanha e três em Portugal, em jornadas de asfalto e de terra, num conjunto de datas que será anunciado em breve. A máquina escolhida é o Peugeot 208 R2, um modelo que se tem revelado, nos vários campeonatos e troféus em diferentes países, como uma das mais competitivas na categoria R2. O 208 R2
recorre, entre outras soluções, a um motor de 1.598 cc com uma potência máxima de 185 cv às 7800 rpm, caixa sequencial de 5 velocidades de comando mecânico e travões de disco ventilados. A nova prova prevê a distribuição de um montante superior a 100.000 euros, a atribuir no conjunto das seis etapas do calendário, acrescendo um prémio final. A Peugeot Rally Cup Ibérica assume-se, no nosso país, como herdeiro do Troféu Peugeot 206, que se realizou entre 2003 e 2006 e que consagrou, entre outros, nomes como José Sampaio, Bruno Magalhães e ‘Mex’ Machado dos Santos, pilotos que, entretanto, evoluíram para outros patamares a nível automobilístico. Com um vasto palmarés nos ralis internacionais, em terras lusas a marca de Sochaux (França) soma um total de sete títulos de pilotos e seis de marcas. Os primeiros foram alcançados em 1997, naquele que foi o segundo ano da estrutura oficial da Peugeot Portugal nos ralis, quando Adruzilo Lopes levou o 306 Maxi ao degrau mais alto
do pódio, proeza que repetiu em 1998. Seguiu-se um bi-campeonato em 2001 e 2002, primeiro com Lopes e depois com Miguel Campos, ambos aos comandos de Peugeot 206 WRC. Em 2003, a estrutura portuguesa levaria Miguel Campos e o seu 206 WRC a sagrarem-se vice-campeões europeus e, mais tarde, Bruno Magalhães alcançaria um tri nas temporadas de 2007 a 2009, aos comandos do Peugeot 207 S2000. O novo ano será, assim, tempo de regresso da Peugeot Portugal ao Campeonato Nacional de Ralis, de novo com a aposta num troféu monomarca, “com o objectivo de alavancar fortemente o aparecimento de grandes valores lusos na modalidade rainha das provas de estrada em Portugal: os ralis”, salienta a marca. Em Espanha, o destaque recaía no Desafio Peugeot, que, ao longo das suas 37 edições, evoluiu com modelos icónicos como o Simca 1000 Rallye Grupo Z e depois os Peugeot 205 GTi, 205 Rallye, 106 Rallye e 206 XS Grupo A.
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Promover a inclusão através da arte
Projecto promovido pelo CECD Mira Sintra O projecto PrimaverArte 2017 apresentou, no dia 5 de Janeiro, o resultado do trabalho desenvolvido nas áreas do teatro, canto, artes plásticas e narrativa, na Casa da Cultura Lívio de Morais, em Mira Sintra. Sob o tema ‘Em rede – ligação com Arte’, a iniciativa contou com a presença do vereador da Educação da Câmara de Sintra, Rui Pereira, do representante do Instituto Nacional para a Reabilitação- INR, I.P., Adalberto Fernandes, do presidente da Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra, Carlos Casimiro, da presidente do Centro de Educação para o Cidadão com Deficiência - CECD Mira Sintra, Carmen Duarte, e restantes parceiros. Integrado no programa esteve a exibição do excerto da peça ‘Uma Casa de Loucos’ do teatro Duas Senas, a interpretação de alguns temas musicais pelo Coro Inclusivo, a inauguração da exposição ‘Em diálogo com o artista Joan Miró’ e a mostra do
‘Álbum de talentos’ - histórias de vida contadas e reapresentadas em textos e imagens. Como salientou o representante do INR, I.P, co-financiador deste projecto, o PrimaverArte abre um ciclo de iniciativas que irão decorrer ao longo deste ano, no âmbito da celebração do Ano Europeu do Património Cultural e é um exemplo na promoção dos direitos da pessoa com deficiência. Segundo o vereador Rui Pereira, o projecto adquiriu a sua própria identidade e reconhecimento no concelho de Sintra, com um notável processo de maturidade, impacto e inclusão na comunidade. A celebrar 20 anos em 2018, o PrimaverArte promove as capacidades e talentos, dando cor à diferença. O projecto envolveu cerca de 50 participantes e dinamizou ao longo de vários meses, um conjunto de actividades culturais facilitadoras da participação social e artística de pessoas com DID (dificuldades in-
telectuais e desenvolvimentais), juntando jovens, adultos, seniores, familiares e parceiros do CECD Mira Sintra, numa perspectiva de partilha e inclusão social. Com entrada livre, a exposição poderá ser visitada na Casa Lívio de Morais, até dia 16 (terça a sexta-feira das 10h00 às 20h00, sábado e domingo das 14h00 às 20h00) e posteriormente na sede do CECD, em Mira Sintra. Projectos Artísticos: Expressão Plástica - Paula Xavier Fernandes; Canto - Sérgio Peixoto; Teatro Inês Sofia Oliveira | Teatro Duas Senas (tutorado pelo teatromosca); Álbum de Talentos - Maria de La Salete Costa e Paula Xavier Fernandes. Organização: CECD Mira Sintra (coordenadora - Maria de La Salete Costa). Parceiros: Centro Lúdico das Lopas | Rede de Equipamentos Lúdicos da Câmara Municipal de Sintra; Associação teatromosca. Apoio: Cofinanciamento do INR, I.P. CECD Mira Sintra
Nova unidade de saúde em Rio de Mouro
Médico de Família Afluência aos centros de saúde
Iniciou actividade, no passado dia 28 de Dezembro, a USF Rio de Mouro, pertencente ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Sintra. Esta unidade de saúde integra 11 médicos de família, dez enfermeiros e sete secretários clínicos e prestará cuidados de saúde primários a mais de 18.000 utentes da freguesia de Rio de Mouro, informou o ACES de Sintra. “É um projecto inovador
que está a ser desenhado desde 2015 por uma equipa multidisciplinar que inclui vários médicos que eram ainda internos de unidades do ACES Sintra nessa altura”, informa a estrutura que tutela as unidades de saúde do concelho, salientando que esta nova unidade “vem colmatar uma dificuldade prolongada na acessibilidade aos cuidados de saúde primários dos utentes desta freguesia”.
‘Roadshow’ fomenta a sustentabilidade A Escola Secundária de Santa Maria, na Portela de Sintra, recebeu o arranque do ‘Roadshow’ MOCHE#DáTudo by Projeto_80. Promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente, ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, Direcção-Geral da Educação, Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, Instituto Português do Desporto e Juventude, Quercus e Green Project Awards, esta viagem destina-se a incentivar os jovens entre os 13 e os 18 anos a ‘Ocupar o seu
lugar na História’, ao criar e agir em torno dos temas que fazem parte da sua realidade, com vista à promoção de uma cidadania mais activa e relevante para um futuro sustentável. Com a duração de um dia em cada escola, o ‘Roadshow’ P80 conta com actividades que promovem a Sustentabilidade, Mobilidade, Associativismo e Solidariedade, Economia Circular, Empreendedorismo e Associativismo Juvenil e outras boas práticas, sempre num ambiente descontraído e com muita diversão.
Os centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo que abriram em horário adicional devido à actividade gripal realizaram 4.877 consultas no último fim-de-semana, anunciou a Administração Regional de Saúde (ARSLVT). “A procura indica que tem havido bom acolhimento às medidas destinadas a descongestionar as urgências hospitalares”, lê-se no comunicado da ARSLVT. De acordo com os dados da ARS, os ACES com maior procura nos dias 6 e 7 foram o da Arrábida, com um total de 621 atendimentos, do Oeste Sul, com 563 atendimentos, e o de Loures/Odivelas, com 449 atendimentos. O ACES de Sintra atendeu 325 pessoas, Amadora registou 147 atendimentos, Cascais atendeu 135 utentes e o ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras ficou pelos 97. A ARSLVT indica que aos primeiros sintomas de gripe, como tosse, dores de cabeça, febre, mal-estar e dores musculares, deverá ser contactado o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24. Entretanto, em comunicado, o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) anunciou que abriu mais 71 camas para responder “à necessidade crescente de doentes que precisam de internamento”. “O serviço de urgência de adultos tem atendido cerca de 700 doentes por dia e a taxa de internamento é superior a 10%”, acrescenta o comunicado. Segundo o gabinete de imprensa, não há nenhum doente com alta clínica que se mantenha a ocupar uma cama nesta unidade, uma vez que houve “uma rápida resposta das famílias” e da segurança social, além de camas de retaguarda contratadas pelo hospital.
FICHA TÉCNICA
Director Interino: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt
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Artesãos mostram a sua visão do Natal Grupo de Artistas Vale de Eureka promove 16.º concurso com 57 peças em avaliação
Nuno Justino (GAVE) e a presidente Paula Alves junto do artesão José Costa e o seu trabalho ‘Fuga do Egipto’
Já começa a ser uma tradição. O Concurso de Artesanato do GAVE (Grupo de Artistas Vale de Eureka) vai na sua 16.ª edição e, este ano, voltou a primar pela qualidade e criatividade dos trabalhos, 57 em avaliação, que estiveram patentes nas instalações da instituição, situadas no Bairro Conde Almeida Araújo (Queluz).
Dando forma ao seu objectivo de divulgar e promover o artesanato e as artes plásticas, o GAVE promoveu a 16.ª edição do concurso subordinado ao tema ‘Natal’, que contou, este ano, com a elaboração de 57 trabalhos. Executados com vários materiais, desde a madeira, o barro, o vidro, o estanho, a criatividade foi levada ao limite.
No final, o júri, que integrou diversas entidades, entre as quais as Uniões de Freguesia de Queluz e Belas e de Agualva e Mira Sintra e o CECD Mira Sintra, elegeu os melhores trabalhos na categoria de artesãos: 1.º ‘Fuga do Egipto’, de José Costa; 2.º ‘Árvore Presépio’, de José Fernandes; 3.º ‘Natal no Lago dos Cisnes’, de Alice Pimenta.
‘Fuga do Egipto’, um trabalho executado em madeira por José Costa, foi vencedor ainda do Grande Prémio atribuído pela União de Freguesias de Queluz e Belas, enquanto o Prémio GAVE, com votação online, distinguiu ‘Natal do Café’, da Associação de Pais da EB1 de Vila Verde, que também recebeu o Prémio ‘O Correio da Linha’. O Prémio ‘Jornal da Região’ distinguiu Alice Pimenta, com o seu ‘Natal no Lago dos Cisnes’, um trabalho elaborado com pinha, areia, tecido e papel de alumínio. Esta peça era uma das três executadas por esta artesã, que participa desde o início da iniciativa, “ainda quando era na Vila Alda (Casa do Eléctrico de Sintra”. “Comecei por pensar em fazer um trabalho em torno do Natal com os animais, mas, como o tempo era curto, foi difícil concretizar, mas, a brincar com o papel de alumínio, saiu-me uns cisnes, e depois fiz um lago, com os cisnes e os Reis Magos à volta do Presépio”, explica Alice Pimenta, que, habitualmente, trabalha em pirogravura e estanho. Esta artesã, que integra o GAVE há vários anos, destaca a qualidade dos trabalhos apresentados a avaliação, “incluindo peças muito elaboradas”. A iniciativa fomentou, ainda, a participação de associações e instituições de ensino e crianças, com uma categoria específica que distinguiu os seguintes trabalhos: 1.º ‘Sonho de Natal’, de CECD Mira Sintra (Pólo Pendão-Sala B7), 2.º ‘Presépio no Frasquinho’, Lígia Teixeira, 3.º ‘Presépio Dourado’, Fundação AFID Diferença. Em cada uma das categorias, artesãos e instituições, foram atribuídas ainda duas menções honrosas.
Na entrega de prémios, que decorreu no sábado, em pleno Dia de Reis, o presidente da direcção do GAVE, Nuno Justino, considerou que a realização da exposição/concurso no espaço cultural da instituição “foi uma aposta ganha: conferimos mais qualidade”. Este espaço serve, aliás, como “imagem” do GAVE, constituíndo “um pólo para os artesãos poderem trabalhar e mostrar o que fazem”. Em jeito de balanço do evento, sintetizou que “de ano para ano, notamos que a qualidade dos trabalhos é cada vez maior”. Para o final de 2018, está prometida a realização da 17.ª edição do Concurso de Natal, mas, até lá, outras iniciativas vão ser realizadas, como na própria Vila de Sintra, com a Mostra de Artesanato na Volta do Duche a decorrer nos segundos fins-de-semana de cada mês.
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Presente na entrega das distinções, entre outros parceiros, estiveram autarcas de Queluz e Belas, através da presidente Paula Alves, e de Agualva e Mira Sintra, com a vogal Helena Cardoso. Paula Alves realçou a participação dos estabelecimentos de ensino e de instituições ligadas à área das pessoas portadoras de deficiência, como é o caso do CECD Mira Sintra, e manifestou a disponibilidade “para construir novas parcerias e desenvolver novas actividades” com o GAVE. Uma parceria também expressa por Helena Cardoso, que recordou a ligação com a instituição, desde a realização de uma Feira Saloia no Jardim dos Bons Amigos, e enunciou a perspectiva de organização, ao longo do ano, de exposições na instalações da Junta de Agualva e Mira Sintra. João Carlos Sebastião
Alice Pimenta venceu o Prémio ‘Jornal da Região’
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