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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 25 a 31 de Maio de 2016 Série IV • Edição N.º 81 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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José Carlos Malato foi o convidado de honra do evento “No Coração de Sintra”, a primeira grande iniciativa da Associação “Bate, Bate Coração” no concelho e que visou sensibilizar para a importância da prevenção e
do diagnóstico precoce ao nível das doenças cerebro-cardiovasculares. Com o envolvimento do Serviço de Cardiologia do Hospital Fernando Fonseca e da Câmara de Sintra, para além da realização
de rastreios e prática de exercício físico, um dos pontos altos assentou nos testemunhos e partilha de experiências de doentes cardiovasculares, com destaque, precisamente, para o apresentador da RTP.
BOMBEIROS VÃO TER MONUMENTO DE HOMENAGEM NA VILA DE SINTRA
Anúncio nas comemorações do mês dedicado aos ‘Soldados da Paz’
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‘Bate, Bate Coração’ aposta na prevenção
Sintra recebeu iniciativa de sensibilização para as doenças cerebro-cardiovasculares Em meados de Maio, “Mês do Coração”, a Vila de Sintra foi palco de uma acção de sensibilização para as doenças cerebro-cardiovasculares, com a realização de um conjunto de actividades viradas para a importância do diagnóstico precoce, que contou com a partilha de experiências de doentes, com destaque para o apresentador, José Carlos Malato. A iniciativa foi desenvolvida pela Associação “Bate, Bate Coração”, Serviço de Cardiologia do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e Câmara de Sintra, sob o mote “No Coração de Sintra”. Ao longo do dia, no Palácio Valenças e no ringue do Parque da Liberdade, tiveram lugar diversas acções com vista a alertar a população para os factores de risco das doenças cerebro-cardiovasculares. “No Coração de Sintra” foi a primeira grande iniciativa da Associação “Bate, Bate Coração” no concelho. Com quatro anos de existência, a instituição tem desenvolvido um conjunto de actividades “de uma forma muito regular, em todo o país, incluindo intervenções de educação e ensino para crianças”, realça Carlos Morais, médico cardiologista e presidente da associação. Entre os projectos em curso, está o “Coração Tic Tac” que se destina aos mais pequenos, mas pretende que a
mensagem chegue aos adultos que fazem parte da vida de cada criança. Este projecto visa alertar a comunidade para “o grave problema que são as arritmias cardíacas”, procurando sensibilizar, por exemplo, para a adopção de hábitos alimentares saudáveis, que acabam por ter reflexos positivos ao nível do coração, “um músculo que nunca descansa”. Em Sintra, o projecto já envolveu os colégios “Formiguinha” (São Pedro de Sintra) e Vasco da Gama (Meleças).
‘No Coração de Sintra’ foi palco de vários rastreios Este projecto “Coração Tic Tac”, aliás, foi distinguido, em 2010/2011, com o 1.º
prémio ‘Hospital do Futuro’ na categoria de Educação. “Temos também palestras regulares em universidades seniores, em todo o país, e grandes acções de sensibilização em eventos públicos, como jogos de futebol”, acentua Carlos Morais, director do Serviço de Cardiologia do Hospital Amadora-Sintra, que procura, através desta associação, “educar, ensinar e formar os cidadãos sobre as doenças cerebro-cardiovasculares”. Para o efeito, a aposta passa muito pela partilha de experiências entre profissionais de saúde e doentes, como aconteceu nesta iniciativa em Sintra, onde o convidado de honra foi o apresentador José Carlos Malato (ver página 5). A Associação “Bate, Bate Coração” reúne vários profissionais de saúde, médicos, técnicos e enfermeiros, mas também doentes, muitos deles ligados ao Hospital Amadora-Sintra. “Há aqui uma componente um pouco
Carlos Morais e José Carlos Malato foram protagonistas activos na iniciativa “No Coração de Sintra”
regional, por afinidade profissional, mas não é um projecto exclusivo desta unidade hospitalar, sendo já nacional e até internacional porque temos tido o reconhecimento de várias entidades como a Sociedade Europeia de Cardiologia”, salienta o presidente da instituição. Com a realização desta iniciativa em Sintra, que contou com a presença do vereador da Saúde, Eduardo Quinta Nova, ficou o compromisso de “estabelecer uma parceria institucional e articulação entre o Serviço de Cardiologia do HFF, o município e a Associação “Bate, Bate Coração”, no sentido de aumentar a literacia sobre estes problemas de saúde”. Carlos Morais frisa que, como acontece em tantas outras áreas da saúde, a prevenção é a palavra de ordem. ”No hospital, estamos, muitas vezes, a remendar os cacos de algo que está partido: é importante fazer a consolidação e evitar as quebras no vaso”. reforça.
O cardiologista aconselha a adopção de “hábitos de vida saudáveis, desde idades mais jovens até às pessoas mais idosas, corrigir distorções nos hábitos alimentares, deixar de fumar, corrigir o peso, praticar exercício, controlar o stress, toda uma série de intervenções necessárias para evitar que as doenças cardiovasculares aconteçam”. Quando tal não é possível, “tentar que as consequências não sejam mais gravosas”, alerta Carlos Morais. Em muitos casos, como ficou patente nos testemunhos deixados na iniciativa, não resta outra solução senão recorrer aos pacemakers, “um dispositivo electrónico, extremamente sofisticado de pequenas dimensões, constituído por um gerador que integra uma bateria de longa duração (sete a dez anos)”, que estabelecem “a condução entre o gerador e o tecido cardíaco”. O dispositivo monitoriza o ritmo cardíaco e, em caso de perturbação, “emite um estímulo eléctrico que desenca-
deia a contracção do músculo cardíaco” e regista possíveis arritmias. A detecção precoce de problemas cardíacos é essencial para minimizar os problemas no futuro. O director do Serviço de Cardiologia do Hospital Amadora-Sintra adverte para a importância das pessoas aprenderem a medir a pulsação. “Tal como devemos saber os níveis do colesterol, do açúcar no sangue e medir regularmente a tensão arterial, devemos saber calcular o nosso ritmo cardíaco. A maioria das pessoas pode contar as suas pulsações de uma forma muito simples. Através da palpação de uma artéria que está no pulso, podemos contar as pulsações e, ao mesmo tempo que olhamos para o relógio, contamos o número de batimentos. O conhecimento e prática desta técnica permite em muitas situações a detecção de problemas de ritmo cardíaco”, conclui Carlos Morais. João Carlos Sebastião
Saúde Total-Feira da Saúde Humana em Massamá A União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão vai promover o evento “Saúde Total – Feira da Saúde Humana e Animal, no próximo domingo, dia 29 de Maio, entre as 10h00 e as 17h00, no Parque da Quinta das Flores. Após a realização do evento em Monte Abraão, no Parque 25 de Abril, agora é a vez da iniciativa decorrer em Massamá. No local, os visitantes vão ter a possibilidade de realizar gratuitamente diversos tipos de rastreios (audição, visão, terapia da fala, colesterol, índice de massa corporal, saúde oral, entre outros). Além dos rastreios existentes, os visitantes podem ainda usufruir de massagens, pilates clínico, aconselhamento geriátri-
co, fisioterapia e osteopatia, entre outras actividades disponíveis, como o acesso a produtos naturais e chás, formação em primeiros-socorros, agricultura biológica, Reiki e leitura da aura. Os visitantes podem e devem levar o seu animal de estimação porque esta feira é também dedicada à saúde animal. Neste sentido, serão realizados check-ups no âmbito dos cuidados veterinários. Ao longo do dia, a iniciativa contempla um programa de animação e desporto com aulas de zumba (10h30), pilates clinico (11h30), crossFit (15h00), demonstração e workshop de rope skipping (16h00), para além de animação com jogos dedicados aos mais novos.
No passado sábado, 21 de Maio, o Parque Salgueiro Maia, em Massamá, recebeu a VI Feira Solidária das Instituições. Uma iniciativa, cuja madrinha foi a actriz e apresentadora Cláudia Semedo, que teve como principal objectivo a divulgação e promoção de iniciativas e ofertas educativas, culturais e sociais existentes na freguesia de Massamá e Monte Abraão. Nesta edição, marcaram presença cerca de 30 instituições que, ao longo do dia, divulgaram aos visitantes as actividades e iniciativas como a prática desportiva, apoio social, apoio sócio-educativo, ensino da música, apoio domiciliário, escutismo, protecção civil e socorro e promoção da cidadania ambiental e cívica.
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“Eu era uma bomba-relógio”
José Carlos Malato partilha história de vida e apela à prevenção na área cardiovascular
Os testemunhos e partilha de experiências de doentes foram um dos pontos altos da iniciativa “No Coração de Sintra”. O presidente da Associação “Bate, Bate Coração”, Carlos Morais já contactou com “muitas pessoas, com muitos corações”, tendo “ajudado muitos destes corações a entrar no ritmo certo”. Para além de alguns dos seus doentes, Carlos Morais convidou José Carlos Malato, “um homem de grande, grande coração”, para contar a sua história de vida. “Agora, vamos fazer aqui uma terapia de grupo”, começou por ironizar o convidado de honra. Apresentador da RTP, em particular de concursos, José Carlos Malato é habitualmente questionado sobre o que de mais impressionante aprendeu nesses programas. “Aprendi uma coisa: nós, em comparação com o polvo, não somos nada... porque o polvo tem três corações. Muitas vezes, desejei ser polvo... ou por razões amorosas ou pelas minhas patologias cardíacas”. Mas, como o ser humano só tem um coração, Malato reconheceu: “Eu deveria ter cuidado muito mais do meu, numa perspectiva de prevenção, mas, de facto, isso não aconteceu”. Com 52 anos, o apresentador foi vítima de um enfarte, há cerca de três anos, caracterizando-se como um doente
típico: “era gordo, tinha 130 quilos, uma vida terrível, com muito stress, cometia também alguns excessos com tabaco e, portanto, era uma bomba-relógio”. “Depois, tenho uma herança cardiovascular que é uma vergonha; os meus pais, que não me deixassem dinheiro, aceito, mas isto é demais: o meu avô morreu de enfarte fulminante, o meu pai teve um enfarte ao pé de mim, tem bypass e está bem e eu encarei o meu enfarte como um aviso”, salientou.
“Nós, em comparação com o polvo, não somos nada... porque o polvo tem três corações” Para além de alerta para alterar os hábitos de vida, José Carlos Malato acentuou que os doentes cardiovasculares têm tendência para “uma certa religiosidade”. No seu caso, virou-se para “Nossa Senhora e, por outro lado, para a cardiologista”. Ao efectuar o cateterismo (exame ao interior do coração), confessa que, apesar de cantar “muito mal”, trauteou Amália Rodrigues, mas evitou ‘as tábuas do meu caixão’: “não era apropriado”. José Carlos Malato cumpriu sempre a medicação, deixou
de fumar, mas não conseguia emagrecer. “Fiz uma redução de estômago, um by-pass gástrico, e, agora, estou praticamente um príncipe: emagreci 42 quilos”, realçou. “Continuo a fazer uma alimentação saudável”, acentuou, destacando que, nesta iniciativa “No Coração de Sintra”, aprendeu mais algumas dicas para prosseguir neste caminho. Alentejano, o apresentador considera que essa cozinha regional é “muito forte, muito condimentada” e terá contribuído para os seus problemas cardiovasculares. Mas, também o stress não ajuda: “se estou nervoso, dá-me para comer; se estou alegre, a mesma coisa”. “Quando se é novo não se tem muito esta noção, mas eu tive este aviso do corpo que me fez mudar. A qualquer momento, é possível mudar...”, reforçou. O apresentador considera que, se “não tivesse mudado, adoptado um estilo de vida diferente”, o problema cardiovascular poderia ter consequências mais nefastas e ficar com mazelas. Com o sentido de humor que o caracteriza, Malato deixou a mensagem de que, apesar das doenças, há que encarar a vida com um espírito positivo. “Esta é a minha história. Agora fazemos um pequeno intervalo. Estamos aqui no ‘Fátima Lopes’...”, brincou, perante os risos da assistência. João Carlos Sebastião
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BREVES COLHEITA DE SANGUE EM SINTRA
FESTEJOS DOS ‘ALEGRES DE MACEIRA’
O NAPARB – Núcleo Associativo de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Ruy Belo, em colaboração com a direcção do Agrupamento, vai promover, no próximo dia 29, o Dia dos Desporto, uma iniciativa que vai na sua 5.ª edição. Com mais de 20 actividades desportivas e lúdicas à disposição, este é um evento que tem conhecido uma crescente adesão. Além de demonstrações e exibições, os interessados poderão experimentar aulas e a prática de diversas modalidades. Este ano, às 11h00, terá lugar, pela primeira vez, uma caminhada/convívio no Monte Abraão, com cerca de três quilómetros, onde todos poderão inscrever-se e participar.
Como já vem sendo hábito, o Rotary Club de Sintra promove no próximo domingo, dia 29 de Maio, mais uma colheita de sangue, que vai ter lugar no Salão Paroquial da Igreja de São Miguel, na Estefânea, em Sintra. A iniciativa vai decorrer das 9h00 às 13h00, com a colaboração do Instituto Português do Sangue e da Transplantação e da Unidade Pastoral de Sintra. O Rotary Club de Sintra apela à participação de todos (com mais de 50 quilos e de boa saúde), porque “há doentes que precisam de si”, num acto de partilha que pode salvar vidas. “Dê sangue e registe-se como dador de medula óssea” é o apelo dos responsáveis do Rotary para esta iniciativa.
A Sociedade Recreativa “Os Alegres de Maceira” está a comemorar o seu 76.º aniversário. Após uma caminhada e um almoço de convívio no domingo, a grande noite de aniversário está reservada para esta quarta-feira, dia 25 de Maio, a partir das 21h00 e com entrada livre, com música, dança, e apresentação do teatro “Os Alegres” com a peça “As Galdérias... e a muda, limpezas a fundo!” e ainda a estreia da Tuna da Sociedade de Maceira. No domingo, dia 29, a festa regressa, a partir das 15h30, no Polidesportivo de Maceira, com exibições de dança e ginástica, com a participação especial dos ginastas infantis “Alegres” e parques insufláveis para os mais pequenos.
Município presta homenagem aos bombeiros Câmara vai erigir monumento na Vila de Sintra
A Câmara Municipal vai erigir um monumento de homenagem aos bombeiros do concelho, em plena Vila de Sintra, anunciou Basílio Horta, no passado domingo, durante o encerramento das comemorações do Mês Municipal do Bombeiro. “É minha intenção propor à vereação que, aqui na Vila de Sintra, seja erigido um monumento que honre os nossos bombeiros”, revelou o presidente da Câmara, na intervenção que dirigiu a efectivos das nove corporações do concelho, perfilados em frente ao Palácio da Vila. Embora sem adiantar mais pormenores, em relação à localização, o edil realçou que “nesse monumento haverá uma placa, singela, com os nomes de todos aqueles que já morreram ao serviço da causa pública”. “É um dever que temos para com vocês”, salientou o autarca, dirigindo-se aos ‘soldados da paz” em parada.
inúmeras. “As direcções e os comandantes sabem que há uma vontade firme de dar prioridade a tudo aquilo que tem a ver com a segurança dos cidadãos e a solidariedade com aqueles que necessitam do apoio do Estado local”, acrescentou. Com a época crítica de fogos florestais à porta, o presidente da Câmara destacou que “a Serra de Sintra tem estado incólume, nos últimos anos, fruto do trabalho dos bombeiros e da grande capa-
Fotos JCS
ACTUALIDADE
DIA DO DESPORTO EM MONTE ABRAÃO
cidade de sinergias entre as várias entidades, nomeadamente as Forças Armadas, a quem também queria deixar uma palavra de reconhecimento e do maior respeito”. Para Basílio Horta, este trabalho conjunto “tem levado à preservação de activos preciosos, não apenas de Sintra, mas da própria Humanidade”, como são a serra e a paisagem cultural classificada pela UNESCO. Um património salvaguardado em resultado, por um lado, da “capacidade técnica das nossas corporações de bombeiros e, por outro, da capacidade de coordenação de esforços entre as várias entidades”, concluiu o autarca. João Carlos Sebastião
Presidente da Câmara, Basílio Horta, prestou tributo público às nove corporações de bombeiros do concelho
“Há várias freguesias onde já existem monumentos, mas aqui, na sede do concelho, é merecido que haja um sítio, um sinal de reconhecimento da comunidade pelo vosso trabalho, pelo vosso sacrifício e pela capacidade que têm de se dedicarem aos ou-
tros”, acentuou ainda Basílio Horta, que não poupou em elogios: “Sintra tem dos melhores corpos de bombeiros do nosso país. É reconhecido por todos. Os bombeiros de Sintra, onde aparecem, são respeitados e louvados pela abnegação do seu trabalho”.
Perante “a qualidade e abnegação” dos seus bombeiros, “Sintra honra-se de, entre os municípios do país, ser seguramente, senão o primeiro, um dos primeiros que apoia financeiramente as suas corporações”, embora as dificuldades das corporações sejam
Diplomacia económica em destaque
O embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal, Robert Sherman, marcou presença na última
reunião do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra, no passado dia 19 de Maio, numa reunião onde falou so-
bre uma das suas principais prioridades desde que chegou a Portugal: a relevância da diplomacia económica para o empreendedorismo na conjuntura actual. Robert Sherman ressalvou as medidas que tem vindo a tomar no sentido de promover as relações económicas e de investimento bilateral entre Portugal e os Estados Unidos, tendo já trazido investidores a conhecer a realidade de inovação e empreendedorismo português. Os esforços levados a cabo pela embaixada norte-americana têm-se cen-
trado também na procura de oportunidades de negócio nas áreas biotecnológica e de pesquisa. “Tentamos sempre demonstrar os benefícios de Portugal e como estes se sobrepõem a alguns problemas regulamentares”, explica o diplomata. Também no sector do empreendedorismo feminino, Robert Sherman tem vindo a fazer progressos, num país em que, como o mesmo destaca, “ainda há poucas décadas, as mulheres tinham o direito ao voto muito limitado”. Entre as medidas
tomadas estão parcerias com universidades portuguesas onde foram introduzidos programas de Corporate Mentorship e de MBA/Masters Consulting, e workshops gratuitos, sobre temas como apresentar uma empresa num website. No âmbito deste processo, o embaixador tem-se encontrado com responsáveis do Governo e da comunidade empresarial para avaliar os desafios e as oportunidades. A reunião serviu ainda para fazer um balanço sobre a situação actual, em termos de investimento em Sintra.
Basílio Horta, presidente da autarquia, sublinhou alguns dos principais avanços: “A Câmara vai dedicar 30 milhões de euros ao espaço público. Visamos aumentar o investimento e reduzir os impostos. Está negociado o plano de apoio para as IPSS. Ocupamos o primeiro lugar do ranking nacional da eficiência financeira”. Foram sublinhadas ainda as obras dos novos centros de saúde – de Queluz, Agualva e Algueirão-Mem Martins –, o projecto da Pousada de Juventude, a requalificação da EN117 e a valorização da Praia Grande.
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COMUNICADO
Feiras Temáticas Artes & Ofícios / Feirarte / Venda de Natal A Câmara Municipal da Amadora retirou ao CENTRO CULTURAL ROQUE GAMEIRO (CCRG) a realização das Feiras de Artesanato – Artes & Ofícios; FEIRARTE; e Venda de Natal – que esta associação organiza há mais de 30 anos no Parque Delfim Guimarães, na Amadora. A Câmara Municipal não cumpriu o prazo de trinta dias estabelecido no Protocolo, para que o CCRG pudesse apresen-
tar outra solução ou outro modelo. Esta decisão, conforme nos foi comunicada, é baseada na ideia de que o “modelo estava esgotado”. No entanto estas feiras eram reconhecidas pelo IEFP, o que atesta a seu valor cultural e importância para a dinamização económica no setor do artesanato e dos produtos regionais, destacando-se a FEIRARTE como feira nacional de artesanato.
O CCRG lamenta profundamente o impacto económico negativo que a suspensão destes eventos causa aos expositores que deixam de contar com estas oportunidades para divulgar as suas criações e escoar a produção. Também o Centro Cultural Roque Gameiro, impedido de realizar as feiras de artesanato, perde a sua sustentabilidade económica, colocando em causa o
seu funcionamento. Agradecemos ao comércio local e aos residentes do Parque Delfim Guimarães, que muito contribuíram para o sucesso das Feiras de Artesanato que ali se realizaram, assim como ao público em geral que ali ocorria para visitar ou fazer as suas compras, contribuindo para dinamização do comércio local. Amadora, 24 de maio de 2016
Centro Cultural Roque Gameiro Um pouco de história um ideal de harmonia entre o Homem e a Natureza continuava a ser a principal característica desta atividade. Foi constituído legalmente em 16 de agosto de 1976.
Casa Roque Gameiro As raízes do Centro Cultural Roque Gameiro (CCRG) mergulham nos anos 60, altura em que um grupo de jovens explorava o passado mais antigo da região e se criava a ideia de um Museu Regional da Amadora. Nos anos 70 a Câmara Municipal de Oeiras cedeu a casa do pintor Roque Gameiro ao Grupo de Estudos e Prospeções Arqueológicas para aí fundar o Museu Regional da Amadora e desenvolver atividades. O grupo então mais alargado, constituído como secção do CCRG, achou que a Casa Roque Gameiro tinha potencialidades para muito mais, abrindo a outro tipo de atividades que não só a arqueologia. Das atividades de então destacam-se os cursos de teatro dinamizados pelo Grupo de Teatro Fio de Água; cursos de cinema realizados pelo Núcleo de Cinema Amador (NCA) constituído em 1980 por Cineastas Não-Profissionais, amantes do cinema ou simples curiosos pela sétima arte; em 1982 foi realizado o primeiro curso de fotografia pelo Núcleo de Fotografia. O Centro concorreu através do seu núcleo de cinema a vários festivais de cinema não-profissional chegando a ser distinguido por alguns trabalhos. A fim de promover a reflexão e a discussão acerca de temas e acontecimentos do interesse da juventude foram criados os núcleos de dinamização cultural e de ecologia. O CCRG recuperou a tradição da Festa da Árvore, com o objetivo de contribuir para a definição da identidade cultural do jovem município da Amadora. A defesa de
Quinta de S. Miguel Em 1985, o CCRG deixa a Casa Roque Gameiro e vai para a Quinta de S. Miguel, porque estava projetado para aquele espaço a instalação de um Museu Municipal. Teve que se adaptar a um novo meio e a novas características sociais, mas a sua capacidade de intervenção veio justificar cada vez mais a sua existência. Muitas das suas atividades se destacaram: Cursos de Formação Profissional (Azulejaria de Arte, Artesão do Brinquedo, Jardinagem I e II, Vitral Moderno, Produção e Reprodução de Artefactos, Construção de Espaços Verdes e Pintura Decorativa); Feiras de Artesanato (Feirarte, Artes&Ofícios e Venda de Natal); Atelier de Tempos Livres para Crianças; Festa da Árvore, Esplanadas de Verão, Teatro na Escola, Ateliers Ludo-Expressivos, Ateliers de Verão e diversos cursos artísticos inseridos no Programa Recriar e no Programa de Apoio ao Movimento Associativo (PAMA). Surgiram cinco oficinas de arte, sendo três microempresas resultantes da formação profissional produzindo essencialmente artesanato. Porém, face às mutações culturais e tecnológicas da sociedade, surgiu a necessidade de diversificar as áreas de intervenção, criando os Núcleos de Astronomia e Vídeo e recuperando os Núcleos de Ecologia e Fotografia. Realizaram-se ainda outras atividades mais ou menos esporádicas, diversos cursos,
apoio e colaboração com escolas, autarquias e outras associações. De referir ainda a existência do grupo de teatro Fio d’Água e do Centro de Aeromodelismo da Amadora com ligação ao Centro Cultural. Em agosto de 2000, após 15 anos de intensa atividade, a Quinta de S. Miguel ia ser recuperada e transformada num Projeto de Ação Social. O CCRG é de novo confrontado com uma mudança e reinstalado, provisoriamente, na Escola Intercultural das Profissões e do Desporto, até que estivessem reunidas as condições para a entrega da sua sede definitiva.
Bairro da Boba – S. Brás Em 2006, com mais de 33 anos de existência ao serviço da Cultura na Amadora, o Centro Cultural Roque Gameiro tem finalmente a sua sede definitiva, a funcionar no Bairro da Boba, freguesia de S. Brás (atualmente Mina de Água). Nesta fase mais recente, o Centro Cultural Roque Gameiro teve novamente que se adaptar a outro meio e a outras características sociais. Surgem agora novos desafios e consequentemente novos objetivos. O Centro Cultural Roque Gameiro tem vindo a desenvolver de forma consistente e regular uma intensa atividade cultural e social nas mais variadas áreas e continua, na perspetiva de que todos sem exceção, são parte ativa nas atividades que o mesmo se propõe desenvolver. Atualmente destacam-se atividades que promovem a inclusão social, como a Alfabetização gratuita para adultos, a Semana da Juventude, o Festival Juvenil da Diversidade Cultural e o Festejo dos Santos Populares.
Na área do apoio social, as receitas obtidas através da Caminhada Solidária e a Recolha de Alimentos contribuem para a entrega de cabazes alimentares às famílias carenciadas. Também a Formação Artística e Técnica na área da Informática contribui para criar novas competências e potenciar outras perspetivas de emprego com preços acessíveis e atribuição de uma bolsa para os mais desfavorecidos. Em parceria com a Câmara Municipal da Amadora, realizamos diversos ateliês e cursos no âmbito do Programa Recriar a Vida (atual AmaSenior Viva+) dirigidos à população maior de 55 anos. Dinamizamos vários cursos e workshops inseridos no programa PAMA para população em geral, visitas a locais histórico-culturais, exposições, museus, teatros e caminhadas à volta da história da Amadora, combatendo o sedentarismo, entre outras atividades. Realizamos ainda exposições e feiras de artesanato. Estamos integrados na Rede Social da Amadora e pertencemos ao Núcleo Executivo da Comissão Social de Freguesia de Mina de Água, onde também são desenvolvidas outras atividades em que nós participamos. De salientar, que as atividades desenvolvidas pelo CCRG, por ano alcançam direta e indiretamente mais de 75.000 pessoas, incluindo os voluntários, e os agregados familiares que foram apoiadas com cabazes alimentares e o público visitante nos eventos culturais entre outros. As ações desenvolvidas pelo Centro Cultural Roque Gameiro contribuem para o combate ao desemprego e manutenção de postos de trabalho, através da contratação de diversas empresas de prestação de serviços, contratação de formadores em áreas específicas e criação de oportunidades para expositores mostrarem e escoar os seus produtos nas áreas do artesanato e produtos regionais. Esta diversificação das áreas de intervenção caracteriza a filosofia do Centro conjugando o passado e o presente, projetando-o para o futuro… A04-7-1145
Apocalipse tornou-se imortal e invencível depois de acumular poderes de vários outros mutantes. Decidido a criar uma nova ordem mundial que reinará, Raven (Jennifer Lawrence) e o Professor X (James McAvoy) lideram uma equipa X-Men para salvar a Humanidade.
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engraxadores, alcoviteiras, barbeiros e padeiros, não esquecendo a presença da família real, com a recriação do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia. A entrada é gratuita. Mercado da Vila, dia 27, das 16h00 às 22h00, dia 28, das 10h00 às 22h00, e dia 29, das 10h00 às 20h00.
Quem é o Jeremias?
‘Fintar a Morte, Celebrar a Vida’, de Ana Paula Almeida
Promovido pela Associação SOS Hepatites, o livro conta com várias histórias relatadas na primeira pessoa de doentes que tiveram a dádiva de ver a sua vida devolvida e a quem foi oferecido um novo futuro. Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, e Karen Gaidão, são alguns dos testemunhos.
Durante três dias, Cascais vai ser palco de uma viagem no tempo, com uma recriação da realidade do comércio de outrora. Para além da venda de produtos, animação e gastronomia tradicionais da época, o Mercado da Corte conta ainda com as personagens típicas de então, como as lavadeiras, amoladores,
Durante um ano, o Parque da Pena dá abrigo à exposição colectiva de arte contemporânea “Point of View”, que conta com a direcção artística de Paulo Arraiano e, tal como o próprio nome indica, explora diferentes perspectivas. O projecto surge com o objectivo de assinalar o bicentenário de D. Fernando II, o “rei-artista”, criador do Parque
Festas de Oeiras com grandes nomes da música
Rui Massena, Ensemble
O segundo álbum do pianista, maestro e compositor, leva o piano para outros mundos. Mantendo a tranquilidade já característica do antecessor disco, Ensemble junta uma envolvência orquestral, traduzinda em sons e sentimentos como liberdade e dúvida. Com músicas compostas e gravadas em Sintra.
da Pena, e reúne dez artistas nacionais e internacionais de renome, nomeadamente Alberto Carneiro, Gabriela Albergaria, Paulo Arraiano, Alexandro Farto/Vhils e João Paulo Serafim (Portugal), António Bokel (Brasil), Stuart Ian Frost (Reino Unido), NeSpoon (Polónia) e Nils-Udo (Alemanha).
HMB, Ricardo Ribeiro e Tito Paris são os nomes que vão dar música às Festas de Oeiras no primeiro fim-de-semana do evento. Estes concertos fazem parte da “Rota da Música”, que tem início no dia 27 de Maio com o concerto do fadista Ricardo Ribeiro, que actua no Centro Cívico de Carnaxide, às 22h00. No dia 28 de Maio, os HMB inauguram o palco da Feira das Festas, no Jardim Municipal de Oeiras, com o concerto agendado para as 22h00. No domingo, dia 29 de Maio, também pelas 22h00, será a vez de Tito Paris animar o palco principal do evento.
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Esta é já a 86.ª edição de uma das feiras mais acarinhadas da capital portuguesa, que no ano passado recebeu cerca de meio milhão de visitantes. Organizada pela APEL-Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, esta é, não só, uma boa oportunida-
de para pôr as suas leituras em dia mas também para participar em sessões de autógrafos, lançamentos de livros, ou mesmo concertos e demonstrações culinárias. Parque Eduardo VII, de 26 de Maio a 13 de Junho.
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Queluz para o Concerto Promenade. Já o concerto de encerramento, no dia 29, decorre no Palácio Nacional de Queluz, às 19h00, e reúne o pianista António Rosado, o maestro Humberto Castanheira e o Coro Leal da Câmara.
Feira do Livro em Lisboa
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Os últimos dias do Festival de Sintra são preenchidos com dois concertos memoráveis. No dia 28 de Maio, pelas 21h30, a Banda Sinfónica do Exército e Maria Luísa Freitas juntam-se, no largo fronteiro ao Palácio Nacional de
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dia que promete boa disposição. Com interpretação de Octávio Matos, Álvaro Faria, Isabel Damatta, Joaquim Guerreiro e Hélder Carlos, autoria de Tomé Lisboa e encenação de Isabel Damatta.
Encerramento do Festival de Sintra
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Venha conhecer a história de Vavá e Bé, um casal que atravessa uma crise conjugal e financeira que se agrava com a visita inesperada do amigo de infância de Vavá e de Quim e Carlos, primos motards de Bé, e descubra quem é o Jeremias. Uma comé-
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JORNAL DA REGIÃO
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25 a 31 de Maio de 2016
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25 a 31 de Maio de 2016
“Sou uma mulher comum”
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NA BERRA
JORNAL DA REGIÃO
Júlia Pinheiro sente-se realizada na SIC
Júlia Pinheiro é um nome incontornável da área da comunicação em Portugal. Com uma carreira de mais de 30 anos, a apresentadora tenta gerir da melhor forma o tempo entre a família e uma agenda profissional muito preenchida. “Sou uma mulher perfeitamente comum. Uma das coisas que mais gosto é poder estar em casa. Aprecio muito o silêncio, a calma, a tranquilidade. Não sou muito diferente daquilo que o público conhece, sou alegre, mas também muito pacífica”. É assim que a apresentadora e directora de Conteúdos da SIC se define. “Foi esta área que sempre quis trabalhar, apesar do futuro ter sido muito mais risonho do que alguma vez imaginei”, confessa. Casada com Rui Pêgo, director da RDP (Antena1), os três filhos do casal – Rui Maria Pêgo, ex-apresentador do ‘Curto-Cicuito’, e as gémeas Matilde e Carolina – também decidiram seguir as pisadas dos pais: “Em princípio, só
a Matilde é que vai para Direito. Foram eles que escolheram o seu próprio caminho. Tenho consciência que esta é uma área difícil que requer muita dedicação. Eu trabalho 12 horas por dia e é preciso muito jogo de cintura, sobriedade e optimismo para conseguir enquadrar com o tempo que a família, às vezes, necessita”, reflecte, relativamente ao drama recente da doença da filha Carolina. Actualmente a dividir o programa “Queridas Manhãs” com João Paulo Rodrigues – projecto que completou dois anos em Fevereiro passado –, Júlia Pinheiro continua a sentir-se realizada nesse mesmo formato: “Adoro trabalhar com o João Paulo Rodrigues. Além disso, sempre me senti preenchida em programas de ‘daytime’, pois gosto das rotinas e de partilhar histórias”, confessa.
Escritora e professora de um curso de pós-graduação em Televisão, Júlia Pinheiro decidiu ainda, recentemente, mergulhar no mundo digital com a aplicação “Júlia - De Bem com a Vida”, plataforma que nasceu há cerca de três meses (ver caixa). “Decidi apostar nesta plataforma depois da minha mãe comprar um iPad. Para este projecto tenho contado com a ajuda das minhas filhas que já são de uma geração digital e têm enorme sensibilidade para a área”, revela. Quando questionada se, para além de um percurso profissional tão rico, ainda resta algum sonho
adiado, a directora de Conteúdos da estação de Carnaxide confidencia que ainda ambiciona participar num filme ou peça de teatro: “Frequentei o Conservatório de Teatro e, por isso, é provável que ainda me vão ver como actriz”.
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Olha quem fala
“E ao fim de 4 km a andar que mais pareciam 20... Consegui! Não é mesmo fácil fazer quimioterapia e viver com todos os efeitos dela no corpo, na alma e na vida. Quem passa por ela sabe bem o que digo!... Não é fácil quereres correr e só conseguires andar... Não é fácil o raio da menopausa aos 31 anos! Dormir de pijama, roupão, edredom e uma manta e teres frio”. SOFIA RIBEIRO, sobre a quimioterapia, no Facebook “Quando as rugas profundas no nosso rosto são as provocadas por sorrisos, ficamos com vontade de as marcar mais ainda”. MARTA MELRO, desabafo no Facebook.
Aposta na comunicação digital Júlia Pinheiro foi uma das convidadas da 1.ª edição da conferência Link Experience Lisbon, que teve lugar no passado dia 17 de Maio, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Sob o mote “Estratégia Digital e Indústrias Criativas”, o evento assinalou o Dia Mundial da Internet e, juntamente com Cristina
Ferreira, Ricardo Martins Pereira e José Cabral que partilharam os respectivos projectos de comunicação digital, a apresentadora da SIC falou sobre a sua última aposta: o lançamento da app “Júlia – De Bem com a Vida”. “Esta é uma aplicação de download gratuito em julia.pt que, no fundo, consiste numa revista digital
mensal, e que está associada a um site que todos os dias é actualizado com novos conteúdos”, revela a apresentadora. “O digital é a maior plataforma de liberdade editorial alguma vez criada e isso fascina-me”. Apesar de posicionada para um público maduro, a app tem suscitado a curiosidade de todas as faixas etárias.
“É óptima, ele tem muita paciência para ela, brincam muito e às vezes eu é que me sinto a mais”. ROMANA, sobre a relação da filha com Santiago Romero, na Flash Vidas. “Quero umas férias de seis meses, no mínimo. Tem de ser! Foram dois anos seguidos de telenovela”. RITA PEREIRA, sobre os planos de férias depois de “A Única Mulher”, na LUX.
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ACTUALIDADE
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JORNAL DA REGIÃO
Ministério da Justiça assina protocolos para agilizar atendimento nos tribunais O Ministério da Justiça assinou, no passado dia 18 de Maio, três protocolos de cooperação no âmbito do projecto-piloto ‘Tribunal+’ que visa simplificar e agilizar o atendimento e os processos administrativos nos tribunais. “O grande desafio que temos tem a ver com a organização e com a introdução de novas tecnologias, trazendo a Justiça para o século XXI. No quadro do Ministério da Justiça, foi criado o programa ‘Justiça+Próxima’, no âmbito do qual estamos a concentrar recursos no sentido de introduzir nos tribunais a modernização de que o sistema tanto necessita”, disse a ministra da Justiça na cerimónia de assinatura dos protocolos. O projecto ‘Tribunal+’ prevê um novo modelo de atendimento nos tribunais, associado à simplificação
administrativa da secretaria, com o objectivo de aumentar a eficiência ao nível administrativo e de proporcionar uma melhor experiência aos cidadãos quando interagem com o tribunal.
Projecto visa simplificar o atendimento e os processos administrativos O projecto encontra-se em fase piloto na comarca de Sintra, fruto de uma estreita colaboração com os conselhos superiores, a procuradoria-geral da República e os órgãos de gestão da comarca, onde será avaliado o contributo de múltiplas soluções tecnológicas para a organização e eficiência dos tribunais.
Projecto-piloto em curso na Comarca de Sintra
Os protocolos com a Cisco System Portugal, Microsoft Portugal e Samsung Portugal foram assinados pela secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso, que na ocasião lançou um desafio às empresas para pensarem a justiça de forma diferente. “Estes protocolos são um momento simbólico de algo maior que queremos fazer”, indicou Anabela Pedroso. No âmbito do protocolo, cabe à Cisco disponibilizar equipamentos de grandes dimensões em alta definição para videoconferência nas salas de audiência e equipamentos para acesso sem fios à Internet, tecnologias que permitirão melhor experiência dos utentes nos tribunais. Já a Microsoft vai disponibilizar uma plataforma de gestão de áudio e vídeo de audiências e inquirições e ´software` para áreas como transformação digital da secretaria do tribunal, análise de indicadores de gestão,
transcrição de áudio para texto e gestão de salas de audiência. A parceria com a Microsoft estende-se ainda ao Espaço Inovação da Justiça, um espaço de partilha de boas práticas que através da promoção do conhecimento, de novas tecnologias e inovação visa obter um impacto positivo para uma justiça mais ágil, transparente, humana e mais próxima do cidadão. Por seu lado, a Samsung vai disponibilizar soluções de mobilidade e de sinalética digital a utilizar no projecto-piloto. Segundo o Ministério da Justiça, o ‘Tribunal+’ é a primeira etapa de uma colaboração que se espera fértil na área da Justiça, no sentido de incentivar a cooperação entre agentes da justiça, empresas, universidades e sociedade civil, e a resposta de forma inovadora a diferentes desafios que se colocam nesta área.
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JORNAL DA REGIÃO
Ajuda de Mãe vai inaugurar gabinete em Queluz
REPÓRTER JR
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Cozinhas do Palácio da Vila reabilitadas Foram concluídas as obras de recuperação dos revestimentos interiores da cozinha medieval do Palácio Nacional de Sintra. Os trabalhos decorreram ao longo de três meses e representaram um investimento de 35.000 euros. A intervenção, promovida pela Parques de Sintra-Monte da Lua, teve como objectivo minimizar as anomalias específicas do revestimento de azulejo do século XIX que cobre paredes, vãos, fogões e fornos, rebocos e outros elementos. Os trabalhos permitiram garantir a estabilidade do revestimento azulejar, assim como a sua integridade física e aspecto visual, assegurando a conservação do espaço. As obras abrangeram também o tratamento de outros materiais (cerâmicos não vidrados, pedra e elementos metálicos, e rebocos caiados) que se encontram em contacto directo com os azulejos. Segundo a sociedade que gere os parques e monumentos de Sintra, “a necessidade de intervenção surgiu com a veri-
ficação de fortes instabilidades no estado de conservação geral dos painéis de azulejo, que apresentavam também uma débil aderência parcial ao suporte de alvenaria”. A forma de restauro levou em conta a essência histórica do espaço, “limitando-se a substituição de elementos a casos pontuais de degradação extrema, por forma a evitar a perda de outros elementos originais”. A configuração exígua da dependência, onde pontificam as suas célebres chaminés (de 33 metros de altura cada), tornou-se um dos desafios que surgiram ao longo dos trabalhos, dificultando o acesso às zonas de intervenção. Para reduzir o impacto no percurso dos visitantes, a obra realizou-se em duas fases, cada uma correspondendo a uma das metades da cozinha. A intervenção faseada permitiu manter o conceito “Aberto para obras”, adoptado pela empresa, que possibilita aos visitantes presenciarem de perto os trabalhos de salvaguarda e valorização em curso nos di-
versos monumentos e parques. A cozinha, que se ergue do lado nascente do Palácio Nacional de Sintra, foi edificada no âmbito das transformações e alargamentos do palácio que datam do período de reinado de D. João I (1385-1433), realizadas no primeiro quartel do século XV, e atribuídas ao mestre de pedraria João Garcia de Toledo. O espaço foi dimensionado para grandes banquetes de caça. No interior, destacam-se as diversas fornalhas e dois grandes fornos, para além de uma estufa e um trem de cozinha em cobre estanhado, constituído por marmitas, peixeiras, panelas, tachos, caçarolas e frigideiras. O revestimento das paredes em azulejo branco (finais do século XIX), que cobre praticamente todas as superfícies das cozinhas, será contemporâneo da composição com as armas reais de Portugal e de Saboia aqui colocadas em 1889, pertencente à rainha D. Maria Pia, a última soberana a habitar este monumento nacional.
A Ajuda de Mãe vai inaugurar um gabinete de atendimento no Espaço ‘Pendão em Movimento’ em Queluz, gerido pela Fundação Aga Khan, onde se concentram várias iniciativas que promovem o convívio entre a comunidade. A dinamização deste espaço divide-se entre projectos em áreas como a dança, pintura, ginástica, street art, entre outros, desenvolvidos pelas seguintes instituições: Rádio Kusundé, Estúdio PRM Records, Grupo Kickboxing, Grupo de Ginástica as Pardalitas, K’cidade, Centro Social Sagrada Família e Solami, a quem a Ajuda de Mãe agradece a cedência deste espaço. A Ajuda de Mãe passa a contar com quatro gabinetes: Paço de Arcos, Amadora, Loures e Queluz. Os serviços prestados às mulheres grávidas que procuram o apoio da Ajuda de Mãe consistem em: • Informar, encaminhar e acolher grávidas, na área da gravidez, sexualidade e planeamento familiar; • Formar as mães para a concretização de uma maternidade plena, • Promover a qualificação escolar das mães, de modo a que adquiram, pelo menos, a escolaridade obrigatória;
• Promover a reinserção social e profissional das mães, tornando possível e mais qualificada a sua entrada no mercado de trabalho e a sua reinserção na sociedade; • Apoiar a família. A Ajuda de Mãe é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) fundada em 1991, e ao longo destes 25 anos a sua missão tem sido apoiar as mulheres grávidas, no respeito pela vida do bebé que vai nascer, para que, com essa ajuda, cada mãe possa melhorar a vida da sua família. O apoio chega anualmente a cerca de 1200 grávidas e mães, através de várias valências, entre as quais três casas de acolhimento, atendimento, psicologia, formação e apoio alimentar. O Gabinete da Ajuda de Mãe em Queluz vai funcionar às sextas-feiras das 10h00 às 17h00, mediante marcação através dos números 21 382 78 50 e 92 741 36 41 (apenas para chamadas telefónicas), na Praceta do Miradouro-Pendão, Espaço ‘Pendão em Movimento’. Conheça mais sobre o trabalho e projectos desenvolvidos pela Ajuda de Mãe em www.ajudademae.pt. Ajuda de Mãe
Voluntariado na Serra de Sintra O Programa de Voluntariado da Parques de Sintra-Monte da Lua vai ter uma nova acção no próximo dia 28 de Maio (sábado), com vista a assinalar os dias Internacional da Biodiversidade (22 de Maio), Europeu dos Parques Naturais (24 de Maio) e Mundial do Ambiente (5 de Junho), tendo em vista a erradicação de espécies exóticas invasoras. O Programa de Voluntariado foi lançado em Dezembro de
2015, celebrando outras efemérides como o Dia Internacional do Voluntariado ou o Dia Mundial da Floresta. A campanha de voluntariado do próximo dia 28 de Maio está aberta a todos os que queiram colaborar na erradicação de espécies exóticas invasoras (acácias, pitosporos e háqueas). Após terem sido arrancadas, as espécies serão acumuladas e recolhidas por equipas da Parques de Sintra.
O início da acção está marcado para as 9h30, no portão norte da Tapada do Saldanha, e o final está previsto para as 12h30. O arranque das espécies será manual, pelo que serão fornecidas luvas para todos os participantes, que deverão fazer a sua inscrição através de info@parquesdesintra.pt/21 923 73 00. A última acção de voluntariado do corrente ano vai decorrer a 2 de Outubro, para assinalar o Dia Mundial do Habitat.
SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região. Envie toda a informação para: reporterjr@jornaldaregiao.pt ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra
Médico de Família
Dia mundial do chichi na cama A Sociedade Internacional da Continência da Criança (ICCS) e a Sociedade Europeia de Urologia Pediátrica (ESPU) assinalaram a 24 de Maio o dia mundial do chichi na cama, para aumentar a consciencialização que a incontinência urinária é uma condição médica comum e que pode e deve ser tratada. Durante décadas, a enurese nocturna foi considerada uma condição simples que se iria resolver espontaneamente. No entanto, agora é considerado um transtorno complexo que envolve diversos factores tais como a disfunção da bexiga e o excesso de produção de urina durante a noite. A enurese nocturna é uma condição médica comum que tem grande impacto na auto-estima da criança, no bem-estar emocional e no funcionamento diário, incluindo no desempenho social e escolar. Não tem uma causa psicológica, na maioria dos casos é causada pelo excesso de produção de urina durante a noite, uma incapacidade de acordar ou reduzida capacidade da bexiga. O chichi na cama não é culpa de ninguém, as famílias e os médicos devem ser capazes de discutir esta condição sem vergonha ou culpa. O impacto é muitas vezes subestimado e banalizado, dado que não é procurada ou oferecida a ajuda necessária. A associação entre o chichi na cama e alguns problemas psicológicos está bem documentada, pesquisas sugerem que as crianças que são tratadas mostram melhorias na memória e outras actividades diárias. Cerca de metade dos pais não procura ajuda. Como resultado, as crianças com enurese primária demoram entre um a três anos antes que sejam vistas por um profissional de saúde.
Receba a edição do JORNAL DA REGIÃO no seu e-mail. Escreva-nos para: marketing@jornaldaregiao.pt, colocando no assunto: ADICIONAR CONTACTO.
FICHA TÉCNICA Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Ana Gomes Rosa, Rosa Valente, Sílvia Cordeiro e Manuel Belém | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt
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25 a 31 de Maio de 2016
DESPORTO
JORNAL DA REGIÃO
Sintra joga cartada para a subida
‘Play-off’ vale regresso à 1.ª divisão
É já neste sábado, dia 28, pelas 18 horas, que o Hockey de Sintra recebe o Riba d’Ave para disputar a primeira mão do ‘play-off’ de acesso à primeira divisão. Num jogo entre duas equipas que não se defrontam há mais de dez anos, o Sintra leva vantagem nos encontros anteriormente efectuados, com seis vitórias contra quatro do
Riba d’Ave. Os minhotos estiveram perto da subida directa, classificando-se na 2.ª posição da zona Norte. Esta equipa tem como principais destaques, Bruno Pinto e Vítor Moreira, com 38 e 35 golos, respectivamente. Luís Moreira, treinador do Sintra, admite que “será uma eliminatória com um grau de dificuldade elevadíssimo, perante um adversário
com características muito vincadas do hóquei jogado a Norte, tais como a frieza e eficácia na finalização ou o grande rigor e agressividade defensiva”. Por seu lado, o capitão Paulo Dias afirma que a equipa está preparada para a eliminatória: “Vai ser um jogo bastante equilibrado. É a segunda vez em três anos que disputamos o ‘play-off ’
e não queremos deixar fugir esta nova oportunidade de regressarmos ao primeiro escalão”. “Como capitão sinto que a equipa está mais unida do que nunca e todos acreditamos que é possível levar um resultado bastante positivo para a segunda mão, em Riba d`Ave. Lá, teremos de ser uma equipa muito fria e adulta”, vaticina. Luís Moreira apela aos sócios e adeptos do Sintra para “que saibam agradecer a época fantástica que esta equipa realizou” e “que a nossa casa esteja cheia de vo-
zes fervorosas neste incomensurável sentimento”. Paulo Dias reforça as palavras do técnico pedindo “a todos os sócios e simpatizantes do Sintra
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que compareçam em grande número, porque a força que vem das bancadas é muito importante”. Diogo Nunes
União de Nafarros já prepara nova época Consumada a descida à 3.ª divisão, a UDC Nafarros já começou a construir o plantel com vista a atacar a próxima temporada. Ricardo Matos, treinador que entrou a meio da temporada para ocupar o lugar deixado vago por Pedro Feliz, vai manter
o posto e já conta com o plantel praticamente definido. Assim sendo, do actual plantel, renovaram o capitão Pedro Albino, André Martins, Bruno Santos, Rui Dinis e Miguel Caetano. A nível de entradas, até ao momento, estão confirmadas seis: Tiago Vieira, que esta tempora-
da esteve parado, depois de em 2014/2015 ter ajudado o Nafarros a garantir a manutenção na 2.ª Divisão; Hugo Rasquinho, que também esteve parado e que na época anterior jogou pelo Cascais; Dário Lourenço e Luís Faria (GR), ex-sub20 da AD Oeiras; Diogo Moura (ex-
-sub20 do Stuart HC Massamá) e Vasco Miranda (GR), ex-Sintra e Murches Ricardo Matos diz que “o plantel actual é jovem e ambicioso, dando a confiança necessária para atacar a subida de divisão já na próxima época”. Diogo Nunes
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AS NOSSAS EXCURSÕES TURISMO SÉNIOR 10 a 15 de Junho de 2016
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SUPLEMENTO ESPECIAL
EC
NEWS
Este suplemento faz parte integrante da Edição 81 do Jornal da Região | 25 a 31 de Maio de 2016 Os textos de opinião deste suplemento estão escritos de acordo com o novo acordo ortográfico.
Somos uma escola que se preocupa com o ambiente Ver página V
Quando não precisar deste jornal deite-o no Eco Ponto Azul. O ambiente agradece.
“Queremos cidades diferentes e mais sustentáveis”
Portugal assumiu o compromisso de cumprir as metas do Acordo de Paris, um marco decisivo no combate às alterações climáticas mas que apenas terá resultados se todos mantivermos a determinação de alcançar os objetivos traçados.
A grande meta fixada pelo Acordo de Paris é ambiciosa: chegar ao fim do século sem que o aquecimento global do planeta ultrapasse os 2°C, tomando como referência a temperatura da era pré-industrial, mas tudo fazendo para que esse aquecimento não vá além de 1,5°C. A costa portuguesa é um dos espaços da Europa que já hoje mais sofre com as alterações do clima. A estratégia de adaptação que definimos para combater as consequências deste grave problema assenta na integridade da linha de costa e na preparação das zonas inundáveis para responder aos fenómenos climáticos extremos. Na área da mitigação, e com vista à redução das emissões dos gases com efeito de estu-
fa, a estratégia nacional é especialmente exigente para os sectores em que essas emissões são difusas: transportes, edifícios e agricultura. O setor dos transportes é aquele que tem mais potencial de redução das emissões que, até 2020, deverão diminuir 14% e, até 2030, 26% em relação a 2005. É, por isso, absolutamente necessário, promover o transporte coletivo, a mobilidade elétrica e a eficiência energética nos edifícios, com forte aposta na sua reabilitação. Queremos cidades diferentes e mais sustentáveis. No processo de renovação das cidades, não podemos esquecer a necessidade de introduzir novas práticas, com vista a uma maior eficiência no uso dos recursos. A promoção de uma economia circular e de partilha é determinante na construção de uma sociedade mais sustentável, que assim será também mais justa e mais inclusiva. A Europa está atualmente num processo de transição de uma economia linear para uma economia circular. Isto
significa que os produtos devem ter uma vida mais longa para prevenir o excesso de resíduos. A prevenção, redução, reciclagem e reutilização é uma política que apresenta vantagens tanto para o ambiente como para a economia. O Governo está empenhado numa política de resíduos em linha com o novo pacote da economia circular e, como tal, já apresentou diversas iniciativas e ações. Contudo, a mudança de comportamento não se resolve apenas com leis e medidas governamentais. Atualmente, mais de dois terços dos resíduos que produzimos são constituídos por restos de resíduos biodegradáveis, embalagens de papel, vidro, metal ou plástico. A conduta consumista da nossa sociedade tem promovido o desperdício de resíduos que não são valorizados ou reciclados. Os bens descartáveis com vida curta contribuem para a abundância de materiais nos resíduos que poderiam ser reintroduzidos no processo produtivo. Mas há outros tipos de desperdício que nos devem preocu-
par: o desperdício alimentar; as perdas de água nas redes públicas e o consumo excessivo, tanto doméstico como industrial; o desperdício de energia, quando consumimos recursos acima das necessidades e sem regimes de eficiência. A iniciativa que, recentemente, permitiu retirar mais meia tonelada de lixo do mar junto à costa de Cascais, uma iniciativa que a autarquia local organizou com a colaboração de muitos voluntários no sentido de sensibilizar a população para o problema da poluição marinha, é um bom exemplo do caminho que devemos seguir. Esta ação, como tantas outras por parte das autarquias e de movimentos da sociedade civil, mostram que juntos estaremos em melhores condições de travar esta luta em nome das futuras gerações. Não seremos perdoados se nada fizermos para acautelar os recursos naturais de que ainda dispomos. A crise global ambiental exige uma mudança imediata da nossa forma de pensar e de agir. Os desafios e as metas ambientais com as quais esta-
mos comprometidos exigem o envolvimento do Estado, das empresas, das autarquias da academia e da sociedade civil. Vale a pena repensar o nosso papel no mundo e na sociedade. Se é verdade que temos
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A preservação do meio ambiente é o nosso principal objectivo! Para tal, temos os melhores equipamentos e os melhores profissionais. Estrada do Vale Mourão, 40 - 42 - Casal de S. João | 2735-344 Cacém Tel. 21 426 20 98 | TM. 914 591 334 | Fax 21 426 41 07 E-mail: geral@jmcd.pt
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todos de aprender a viver com menos, não é menos verdade que só assim poderemos viver melhor. João Pedro Matos Fernandes Ministro do Ambiente
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JORNAL DA REGIÃO
Quercus quer mais fiscalização e legislação ao nível da reciclagem
Lacunas na recolha de veículos em fim de vida e de equipamentos electrónicos O reforço da fiscalização e a criação de nova legislação para a recolha de veículos em fim de vida e de equipamentos electrónicos foram desafios apontados pela Quercus em matéria de reciclagem. No passado dia 17 de Maio, assinalou-se o Dia Internacional da Reciclagem e a associação ambientalista Quercus sublinha que, apesar de ter existido uma evolução “muito grande” nos últimos anos, há ainda várias questões para as quais o Estado “tem de dar uma resposta urgente”. Em declarações à agência Lusa num centro de Gestão e Reciclagem de Resíduos em Loures, Pedro Carteiro, da Quercus, defendeu a necessidade de o Estado legislar e reforçar a fiscalização em maté-
ria de recolha de veículos em fim de vida, de equipamentos electrónicos e de materiais de construção e demolição.
Associação apela a incentivos à recolha selectiva “No caso dos resíduos de construção e demolição sabemos que existe uma meta de reciclagem de 75% até 2020. A questão é que não sabemos quanto é que estamos a reciclar. O cenário é muito negro porque não sabemos o
que estamos a fazer”, apontou o ambientalista. Sobre a recolha de veículos em fim de vida, Pedro Carteiro alertou para o facto de não existirem metas estabelecidas, uma vez que se parte do princípio que todos os automóveis nesta situação são reencaminhados para unidades de abate e desmantelamento. “Quando se cancela a matrícula existe a emissão do certificado de destruição e só unidades licenciadas o podem fazer. Quando vamos constatar os dados verificamos que cerca de 30 por cento dos veículos tem cancelamento de matrícula sem o certificado de destruição verdadeiro”, apontou. O ambientalista referiu-se ainda ao tratamento de óleos minerais dos automóveis,
queixando-se da existência de “circuitos ilegais” nesta actividade. “Os óleos minerais podem ser recolhidos para ser tratados para voltarem a ser utilizados. Contudo, existem circuitos de gestão ilegal destes óleos e eles não estão a ser encaminhados para unidades de regeneração”, alertou. O circuito de recolha de equipamentos electrónicos é outra das preocupações levantada pela Quercus, nomeadamente
das arcas frigoríficas e dos frigoríficos, que podem contribuir para a “emissão de gases poluentes para a atmosfera”. “Dentro do circuito urbano 100% das arcas e frigoríficos que chegam às unidades para descontaminação e reciclagem chegam sem compressor e chapa. Isso quer dizer que para a atmosfera já migrou os chamados gases de refrigeração, como o CFCs (Clorofluorcarbonetos) e outros gases perigosos”, referiu.
Outra das medidas defendidas pela Quercus é o reforço dos incentivos à recolha selectiva porta a porta, que, segundo Pedro Carteiro, terá de se tornar mais eficiente. “Não se vê uma política a sério. No último relatório do Ministério do Ambiente só se fala nos ecopontos. É preciso uma ajuda vertida na legislação que incentive os municípios a desenvolver a recolha selectiva porta a porta”, defendeu.
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JORNAL DA REGIÃO
Interacção entre o Homem e a Natureza Quinta do Pisão (Cascais)
Entre 28 de Maio e 10 de Julho, em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC), o património natural da Quinta do Pisão será enriquecido por novos olhares artísticos.
Expor obras desenvolvidas a partir de materiais orgânicos provenientes da paisagem, com o intuito de promover a interacção entre o Homem e a Natureza, é o desafio proposto aos
Maravilhas do fundo do mar em exposição
Fotos Francisco Lourenço
A Landart Cascais 2016 vai promover, mais uma vez, a interacção entre o homem e a paisagem através de obras de Bruno Cidra, Edgar Massul e Mariana Dias Coutinho.
Fotografias patentes no Museu do Mar-Rei D. Carlos até 28 de Agosto As belezas do fundo do mar estão espelhadas na “Biodiversidade no Mar Portugal-Campanhas EMEPC (Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental) /M@rBis”, uma exposição patente no Museu do Mar Rei-D. Carlos, em Cascais, até 28 de Agosto.
A exposição integrou a programação das comemorações do Dia Internacional dos Museus, que se assinalou no passado dia 18 de Maio. “Esta exposição tem várias fotografias tiradas durante os trabalhos efectuados no campo da biologia marítima, por mergulhadores, que, além de
serem óptimos biólogos, são também bons fotógrafos”, disse ao Jornal da Região, Frederico Dias, coordenador do projecto M@rBis. O objectivo da exposição, contou Frederico Dias, “é divulgar a biodiversidade, a riqueza e a beleza que existe desde o continente às ilhas”.
artistas Bruno Cidra, Edgar Massul e Mariana Dias Coutinho, para a exposição Landart Cascais 2016, organizada pela Fundação D. Luís I, Câmara de Cascais e Cascais Ambiente, no âmbito da programação do Bairro dos Museus. A decorrer entre 28 de Maio e 10 de Julho, a Landart Cascais fomenta, segundo a organização, “o gosto pela arte com intervenções que destacam as dimensões estéticas, culturais, ambientais e patrimoniais da paisagem, recorrendo à própria natureza como elemento presente no processo de concepção artística”. As obras de arte vão permanecer na Quinta do Pisão durante o período da exposição, suportando as condições climatéricas do local e tendo em atenção a proximidade com os animais que habitam o espaço, assim como a estrutura dos habitats que ali convergem. É a harmonia entre os diferentes aspectos do património natural da Quinta do Pisão e o processo criativo e humano de concepção de obras de artes, que a Landart se afirma como uma exposição inovadora. Os artistas escolhidos para a edição de 2016 representam diferentes gerações e
“Esta é apenas uma pequena mostra, porque há muito mais para descobrir”, disse. A exposição retrata momentos de três campanhas de mar profundo até 235 metros de profundidade: Ilhas Selvagens (2010); Madeira, Açores e Desertas (2011) e Berlengas (2012). Este responsável salientou que, “em termos gerais, a costa apresenta um bom estado ambiental correspondente à directiva comunitária”. “Apesar de já termos 1600 pontos de mergulho entre o mar profundo e a costa, quase que não conhecemos nada. Há muito a descobrir e muito trabalho a fazer nas próximas gerações”, acrescentou este responsável. Ao longo da costa de Cascais, “temos acompanhado a biodiversidade em interligação com os destroços de naufrágios. É uma área de vanguarda. Fizemos uma campanha em 2015, mas ainda não está exposta”, revelou ainda Frederico Dias. A inauguração da exposição, no passado dia 17 de Maio, contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz. FL
modos de abordar o conceito de paisagem. Sugerindo ruínas, restos de presenças arquitectónicas e estruturas esquecidas no meio da vegetação, Bruno Cidra expõe um conjunto de esculturas em materiais tão distintos como ferro, bronze e papel. As esculturas encontram-se ao longo da estrada da porta norte da quinta e o espectador é convidado a descobrir esse percurso de obras que se camuflam entre a vegetação e que suscitam a ideia de percepção e de leitura da paisagem.
Mostra vai estar patente de 28 de Maio até 10 de Julho Edgar Massul, por seu lado, partiu de uma interrogação célebre que o artista da Arte Povera italiana Mario Merz colocou ao mundo da arte em 1968 através de uma obra específica. “Che Fare?” é hoje uma pergunta que mantém toda a sua pertinência, e as peças que completam a sua intervenção na zona do Refilão, feitas com material reciclável, provocam a reflexão sobre a
utilidade da arte num mundo contemporâneo em que novas fronteiras se elevam, entre contextos históricos e políticos em permanente reformulação. Mariana Dias Coutinho trabalhou num dos antigos fornos de cal, realizando uma instalação com uma série de pequenas figuras em cerâmica e pedra que convocam o mito de Prometeu, o titã que roubou o fogo aos deuses para o dar aos homens. Esta exposição pode ser observada na Quinta do Pisão, uma propriedade com 450 hectares de área inserida no PNSC e que se situa a norte do concelho, no sopé da Serra de Sintra. A quinta é exemplo de uma paisagem onde se desenvolvem nichos ecológicos e habitam várias espécies com estatuto de conservação. Tendo uma utilização racional e sustentável, o território é, por si só, um bastião do encontro entre a natureza e a mão humana, contendo ruínas de grande valor cultural e arquitectónico e palco de actividade agro-silvo-pastoril. Esta exposição é comissariada por Luísa Soares de Oliveira e promovida pela Câmara Municipal de Cascais e pela Fundação D. Luís I.
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Foto Diogo Nunes
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‘Amar a Terra’ motiva Encontro de Alternativas
De 27 a 29 de Maio na Quinta da Ribafria Descrito pela sua mentora como um evento de sabedorias, artes e vivências, o Encontro de Alternativas alcança este ano a sua 11.ª edição num cenário idílico: a Quinta da Ribafria, em Sintra. “Notamos que, a cada ano, recebemos mais visitantes, pois há uma consciencialização maior das pessoas para os problemas ecológicos, de saúde, ambientais, alimentares e anti-industrialização. Foi devido a essa procura crescente que também sentimos necessidade de nos mudarmos para um sítio maior”, realça Tila Franco, líder da associação Voando em Cynthia, dedicada a questões ambientais, culturais e educacionais. Para além de sustentável e de entrada livre, este encontro alternativo, co-produzi-
do com a Câmara de Sintra, destaca-se pela multidisciplinaridade, ao oferecer um cartaz preenchido com inúmeras actividades – que têm vindo a expandir-se ao longo das edições – que podem ser realizadas de forma gratuita: “Só se paga a alimentação, as massagens ou algum objecto de artesanato que o visitante pretenda adquirir”, explica Maria Barracosa, vice-presidente da associação. Com actividades diferentes a todas as horas e, para além de um novo espaço especialmente dedicado aos mais novos, quem visitar o Encontro de Alternativas, vai poder assistir a concertos – rock, jazz, reggae, etnic music, indie, acústico, afro, entre outros géneros –, peças de teatro, mostras
d e dança, de artesanato e artes, palestras, ‘workshops’ e oficinas, terapias e práticas. Em destaque, está ainda a alimentação vegetariana, os pro-
dutos biológicos e os temas da permacultura e desenvolvimento pessoal e humano. “Apesar de sempre termos tido um ambiente muito familiar, dedicámos um novo espaço infantil para que as crianças também se integrem no encontro. Neste cantinho, vamos fazer, nomeadamente, pinturas faciais, jogos na natureza, leitura de histórias. Vamos ter sempre dois concertos por dia, ao final da tarde e à noite, com algumas bandas da zona de Sintra, como os Chapa Dux, Acrobata do Riso e Uno, para além dos concertos meditativos e infantis. Há ainda uma zona de ‘chillout’ e lazer, com comes e bebes. No sábado, vai haver uma demonstração de ‘mountainboard’. Todas as actividades são pensadas em termos de responsabilidade ecológica, é tudo manufacturado e original”, sublinha Maria Barracosa. A C.A.S.A – Apoio aos Sem-Abrigo, a Amnistia Internacional e a União Humanitária dos Doentes com Cancro, serão algumas das associações e ONG que estarão representadas com o intuito de divulgar o trabalho desenvolvido e em busca de apoios. “Primamos pela qualidade, pois fazemos uma selecção de todas as acções que desenvolvemos nesta reunião alternativa. Alguns profissionais já colaboram connosco há vários anos e vêm aqui mostrar o que fazem e como vivem para inspirar a comunidade. É esse o nosso trunfo”, remata a fundadora. Durante os três dias do evento a organização disponibiliza ainda, com o apoio da União das Freguesias de Sintra, autocarro gratuito desde a estação da CP da Portela até à Quinta da Ribafria, acessível desde as 16h00 às 20h00, na sexta-feira, dia 27, e das 10h00 às 20h00, no sábado e domingo.
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Educação ambiental
Todos temos cada vez mais consciência do impacte que o nosso estilo de vida tem no meio ambiente. Também admitimos que todos podemos fazer algo para que este impacte não seja tão negativo, quer através de grandes ações, nomeadamente políticas, como com as pequenas ações que realizamos no nosso dia-a-dia. No entanto, também quase todos temos dificuldade em mudar os nossos hábitos, tão enraizados ao longo dos anos, e alguma preguiça em adotar atitudes e comportamentos de boas práticas ambientais. Assim, a forma mais eficaz de promovermos tais comportamentos e atitudes é, como quase em tudo, adquirirmos estes hábitos e estilos de vida desde cedo para que sejam estes a ficar enraizados e a ser colocados em prática de forma mais natural. Desta forma, a educação é uma arma poderosíssima pois as crianças têm uma sensibilidade e abertura que os adultos mais dificilmente terão.
É com elas e através delas que podemos mudar o mundo e vir a corrigir tantos erros que foram cometidos por desconhecimento ou interesses vários. A Educação Ambiental e para a Sustentabilidade é desenvolvida nas escolas com o objetivo de promover valores, atitudes e comportamentos face ao ambiente para que as crianças venham a tornar-se cidadãos conscientes, dinâmicos e informados relativamente às questões ambientais. Com várias atividades de caráter lúdico e pedagógico, mas também nos momentos mais rotineiros do dia-a-dia as crianças aprendem e interiorizam boas práticas que a longo prazo as levarão a ser adultos ambientalmente conscientes, mas que também funcionam a curto prazo na medida em que são as crianças a sensibilizar os adultos, começando na própria família, a adquirirem esta mesma consciência ambiental. Fica portanto o desafio: deixemos que as crianças sejam um exemplo para os adultos nesta área e sigamos os ensinamentos que elas têm para nos dar. Elas são muito mais ambientalmente conscientes do que nós, adultos; aproveitemos isso! Cristina Dagge Ribeiro Directora do Colégio Parkids
Somos uma escola que se preocupa com o ambiente
Inscrições Abertas Ano Lectivo 2016/2017
Horário de funcionamento 7h30 – 20h
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Projecto mostra pedra portuguesa ao mundo
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ACÇÕES:
‘Primeira Pedra’ vai destacar as características únicas e distintivas desta matéria-prima Com o objectivo principal de promover a pedra portuguesa no mundo, a Assimagra e a experimentadesign uniram-se num projecto que visa divulgar e evidenciar as características de uma matéria-prima muito relevante no nosso país, assim como da respectiva indústria que lhe está associada, através do desenvolvimento de novas e diferentes aplicações possíveis deste material. A iniciativa será conjugada com uma campanha de comunicação e sensibilização, sendo realizada ainda em parceria com a ALTA – International Creative Alliance, que actua na área de mixmedia. O lançamento do projecto ‘Primeira Pedra’ decorreu no Museu Geológico de Lisboa e contou com a presença dos líderes das principais entida-
des promotoras: Miguel Goulão, da Assimagra (Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e ramos afins), e Guta Moura Guedes, da experimentadesign. “Este projecto vai fazer com que mais arquitectos e designers internacionais comecem a olhar para a pedra portugue-
sa, ao adicionarmos design, arquitectura e inovação em relação a este cluster. Queremos também aumentar a competitividade da pedra portuguesa, pois esta possui todas as potencialidades para ser mais exportada em bruto mas também para atrair a Portugal mais investidores e clientes”, afirmou
Miguel Goulão e Guta Moura Guedes apresentaram o projecto
Maio de 2016 Resistance – Veneza (Exposição Internacional de Arquitectura da Bienal de Veneza).
Fotos Pedro Sadio
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Setembro de 2016 Workshop para profissionais que potenciam o uso da pedra no âmbito internacional.
Guta Moura Guedes. “É emocionante ver as pedras muito grandes a serem trabalhadas, aliando tecnologia, arte e factor humano”, salienta. Com o objectivo claro de promover a internacionalização da matéria-prima, o projecto ‘Primeira Pedra’ vai contar com duas apresentações em território português, sendo que as restantes decorrerão além-fronteiras (ver caixa). Durante os 18 meses em que se irá desenvolver, a pedra nacional vai percorrer vários cantos do mundo, começando já pela presença na Bienal de Veneza ainda durante o mês de Maio, onde estará o representante português Álvaro Siza, entre outros cinco arquitectos. O plano de desenvolvvimento da iniciativa conta com três projectos de pesquisa, que, respectivamente, se subdividem em duas fases de desenvolvimento: o projecto ‘Resistance’, que trabalha a resistência de determinadas pedras portuguesas como factor diferenciador; e o ‘Still Motion’ que explora o potencial da pedra nas suas características mais visuais de cor e textura; e o ‘Common Sense’, que se centra na área de design de produto.
Tendo o território português uma diversidade de rocha surpreendente pela sua beleza natural, durabilidade e fácil manutenção, “todas as pedras trabalhadas irão ser assinaladas com a respectiva denominação, origem e características”, adianta ainda o presidente da Assimagra, Miguel Goulão. O projecto tem ainda em conta a dimensão social, cultural, ambiental e industrial relacionadas com o sector, como as envolventes sócio-culturais e o seu papel na paisagem e no ambiente. Constituíndo um programa que vai conferir benefícios e visibilidade a um importante sector nacional e à própria imagem de Portugal no exterior, a ‘Primeira Pedra’ conta com o alto patrocínio do Presidente da República
Inside – Vila Viçosa – Visita a uma pedreira portuguesa com performance de mixmedia, videomapping e som. Abril de 2017 Still Motion – Milão (Fuorisaloni di Milano). Maio de 2017 Common Sense – Nova Iorque (NYC Design Week). Junho de 2017 Resistance - Basileia (Art Basel). Setembro de 2017 Common Sense – Londres (London Design Festival). Outubro de 2017 Still Motion – Dubai (Dubai Design Week) Apresentação Final e com as parcerias da RTP e da CISION, tendo ainda sido aprovado na área dos fundos comunitários do Portugal 2020, através do programa Compete.
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MOTORES
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Alternativa ecológica
A gama de veículos 100% eléctricos está a crescer, com a Kia a acompanhar a tendência dos maiores construtores mundiais, lançando no mercado a versão EV do monovolume Soul. A principal característica do Kia Soul EV passa pelo excelente desempenho da bateria de células de polímeros de iões de lítio de alta capacidade, localizada sob os bancos, entre
os eixos. Graças a uma nova tecnologia, permite autonomia de 200 km com um único carregamento, que pode ser feito numa simples “tomada” doméstica, durante oito horas, ou numa “wallbox”, em que bastam cinco horas para atingir o máximo de carga. Em pontos públicos de carga rápida, como os que já estão disponíveis nas
Versão eléctrica do Kia Soul com autonomia de 200 km
áreas de serviço das principais auto-estradas, podemos “abastecer” 80% da capacidade da bateria em apenas 25 minutos. Ou seja, mercê de tecnologia sul-coreana de vanguarda, este Kia é uma verdadeira alternativa aos veículos com convencionais motores de combustão. E numa altura em que o preço dos combustíveis aumenta novamente, o facto de poder-
mos fazer cerca de 200 km por 1,5€ é argumento de sobra para convencer até os mais cépticos quanto a estas opções. O motor eléctrico do Soul debita o equivalente a 110 cv, com binário de 285 Nm, disponível desde as primeiras rotações.
Kia Soul EV Motor: Eléctrico ,corrente alterna, 350 V Potência: 111 cv/2730 rpm Binário máximo: 285 Nm Velocidade máxima: 145 km/h Aceleração 0-100 km/h: 11,2 segundos Preço : 33.970 €
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A velocidade máxima é de 145 km/h e para chegar dos zero aos 100 km/h são necessários apenas 11,2 segundos. Se estes números ainda não o convenceram, é preciso dizer ainda que a Kia caprichou nos acabamentos interiores (de grande qualidade face à concorrência) e no nível de equipamentos, que inclui bancos e volante aquecido, ar condicionado automático, ecrã táctil de 7’’, com sistema multimédia, GPS e câmara de auxílio ao estacionamento, chave inteligente, entre muitos outros itens. Este modelo estreia ainda o novo painel de LED orgânicos e um eficiente sistema programável de climatização. A bordo, o espaço e o conforto merecem nota máxima, tal como o prazer de condução. O preço (33.970€) pode parecer elevado, mas corresponde à tecnologia e ao nível de todo o conjunto. Paulo Parracho S81-2-1160
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