Edição de Sintra 82 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 1 a 7 de Junho de 2016 Série IV • Edição N.º 82 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Distribuído com o

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V na eja de co an st ntr ún e a ci jo c a o rn pa al

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PARQUE METROPOLITANO AO LONGO DO RIO JAMOR

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Projecto de corredor ecológico une Sintra, Amadora e Oeiras

Raquel Tavares “Sou fadista e cantora” “Raquel” é o novo álbum de Raquel Tavares. Fresco e repleto de musicalidade, este disco representa a sua evolução enquanto pessoa e cantora, mostrando uma Raquel Tavares que se dá a conhecer para além dos sons genuinamente portugueses que caracterizam o Fado.

BOMBEIROS REFORÇAM APOSTA NA FORMAÇÃO

A Escola Nacional de Bombeiros, situada em Ranholas, dispõe de um campo de treinos de combate a incêndios urbanos e industriais. A inauguração contou com a presença da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.

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1 a 7 de Junho de 2016

Entrada livre alargada aos domingos à tarde

JORNAL DA REGIÃO Foto PSML Emigus

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Monumentos da Parques de Sintra A partir de 5 de Junho, os munícipes de Sintra vão poder visitar gratuitamente aos domingos, durante todo o dia, os monumentos e parques geridos pela sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML). Até agora, o período gratuito limitava-se às manhãs de domingo. A proposta de alargar o horário gratuito foi aprovada em recente assembleia de accionistas, realizada no dia 17 de Maio, e foi apresentada pelo presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta. Mediante apresentação de comprovativo de residência, como carta de condução ou, por outro lado, factura de empresa prestadora de serviços (SMAS, energia ou telecomunicações) associada a cartão do cidadão), os munícipes vão ter acesso gratuito aos palácios nacionais da Pena, da Vila (Sintra) e Queluz, Castelo dos Mouros, Palácio de Monserrate e Convento dos Capuchos.

Em declarações ao JR, Basílio Horta justificou a medida, “que foi possível com esta administração”, no sentido de os munícipes “conhecerem melhor o património”. “Num concelho tão rico como Sintra em termos culturais, percebe-se mal que a maioria dos estrangeiros conheça melhor o património do que a nossa gente”, frisou o edil. “Tudo faremos para que os munícipes tenham um melhor conhecimento do nosso património, classificado como Paisagem Cultural da Humanidade”, reforçou o autarca. Recorde-se que, em 2015, num total de dois milhões e 234 mil visitas aos parques e monumentos geridos pela sociedade de capitais públicos, 87% diziam respeito a visitantes estrangeiros. O aumento da fruição do património da PSML, por parte dos munícipes de Sintra, passa também pelo reforço da oferta de espectáculos no âmbito do Festival de Sintra, como aconteceu este ano.

A proposta de alargamento da gratuitidade ao domingo foi apresentada por Basílio Horta ao actual presidente do Conselho de Administração da PSML, Manuel Baptista, numa carta a que a Lusa teve acesso, em que o edil começava por reconhecer que “o direito dos munícipes visitarem gratuitamente os monumentos sob gestão da PSML durante as manhãs de domingo é uma decisão acertada que merece registo”.

Visitas gratuitas limitavam-se ao período da manhã “No entanto, temos vindo a constatar o cada vez maior interesse demonstrado pelos sintrenses e suas famílias, especialmente jovens, em co-

nhecer a história do concelho plasmada nesses monumentos”, resultante da classificação de Sintra como Património Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). O alargamento do período gratuito de visitas, agora consagrado a partir do corrente mês, vai conferir “um relevante impulso à actividade cultural do concelho e permitiremos uma maior comunhão de interesses entre a população e a Parques de Sintra-Monte da Lua”, segundo se pode ler na missiva. O alargamento da gratuitidade ao domingo, divulgado pela

autarquia e no site da PSML, mereceu o voto contra da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. Uma posição que provocou “uma grande desilusão e até alguma indignação” por parte de Basílio Horta, face “ao despacho expresso do secretário de Estado do Tesouro”. “Foi a única entidade que votou contra”, lamentou o autarca, que se congratulou com os votos favoráveis das restantes instituições públicas, o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas e o Turismo de Portugal. O edil não compreende a posição do Ministério das Finanças, em relação a uma medida que vai be-

neficiar os 400 mil munícipes do concelho, e que se traduz “numa diminuição de receita de 0,005%”. Empresa de capitais públicos, a PSML foi criada em 2000, para gerir os parques e monumentos classificados pela UNESCO e, como refere nas suas notas à comunicação social, “não recorre ao Orçamento de Estado”, pelo que “a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos”. João Carlos Sebastião

Memórias musicais regressam ao Palácio da Vila O ciclo “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” regressa ao Palácio da Vila para a sua 2.ª edição, entre 3 e 25 de Junho. O ciclo, organizado pela Parques de Sintra, com direcção artística de Diana Vinagre (Divino Sospiro – Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal), contará com concertos e conferências que terão lugar nas salas dos Cisnes, Brasões e Manuelina, mas também no próprio terreiro do Palácio.

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Almoço em Vila Real de Santo António - Huelva e Matalascanãs Ermida da Virgem del Rocio - Huelva

CRUZEIRO NO RIO DOURO 16 e 17 de Julho de 2016

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Naquela que será a sua segunda edição consecutiva, “Reencontros” continua direccionado, explica a empresa de capitais públicos, para o repertório medieval e renascentista, “apresentando uma programação que explora a faceta ambivalente da música, na sua interacção com diferentes artes e palcos”. À semelhança do que aconteceu em 2015, também este ciclo contará com concertos às sextas-feiras e sábados ao longo do mês de Junho.

Os primeiros concertos serão dedicados à dança e começam no terreiro do Palácio, a 3 de Junho, com um “Baile Renascentista”, gratuito, proporcionado pela Compagnie Outre Mesure. No dia seguinte, a Compagnie Outre Mesure regressa para apresentar, na Sala dos Cisnes, “A Europa Exuberante”. Um programa centrado nas danças de transição da Idade Média para o Renascimento, com a corte de Borgonha como elemento unificador.


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Corredor ecológico nas margens do Jamor

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Fotos JCS

JORNAL DA REGIÃO

Sintra, Amadora, Oeiras e Parques de Sintra pretendem criar parque urbano metropolitano Os municípios de Sintra, Amadora e Oeiras e a Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML) pretendem criar um parque metropolitano, ao longo do rio Jamor, de ligação entre a serra da Carregueira (Belas) e o rio Tejo. Uma obra estruturante a candidatar a fundos comunitários, englobando a valorização das margens do rio, percursos pedestres e ciclovias, contribuindo ainda para a salvaguarda dos jardins do Palácio Nacional de Queluz.

Um projecto a candidatar a fundos comunitários, a partir de Outubro, e que, para além da criação de áreas verdes, visa evitar as cíclicas destruições dos jardins do Palácio Nacional de Queluz. O problema foi identificado pela Parques de Sintra-Monte da Lua, no âmbito do Plano Estratégico de Salvaguarda e Valorização do Palácio de Queluz e sua envolvente, perante as inundações que destruíram, em 1966 e 1983, os espaços naturais envolventes do monumento nacional.

Também o município de Sintra, em 2015, apresentou como prioridade o projecto de valorização do rio Jamor, enquanto Oeiras já desenvolveu um plano estratégico de requalificação das principais linhas de água do concelho. “É um dos projectos mais estruturantes para a Área Metropolitana de Lisboa, para Sintra, Amadora e Oeiras e com o envolvimento da Parques de Sintra”, realçou Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, em declarações ao JR.

As autarquias de Sintra, Amadora e Oeiras e a PSML vão celebrar um protocolo de colaboração com vista à criação do denominado “Eixo Verde e Azul do Jamor”, um corredor ecológico ao longo do Rio Jamor, assente em percursos pedestres, ciclovias e zonas de lazer que permitam a ligação entre o futuro parque urbano da serra da Carregueira (Belas) e o litoral do concelho de Oeiras.

Salvaguardar os jardins do Palácio de Queluz é um dos objectivos

Corredor ecológico vai ligar a serra da Carregueira ao Parque Urbano Felício Loureiro e ao litoral de Oeiras

Este corredor ecológico vai “ligar a serra da Carregueira ao Parque Urbano de Queluz e depois ao Tejo”, enunciou o autarca. “Estamos a falar de percursos pedestres, ciclovias, zonas de lazer que as pessoas possam usufruir, que funcionem como áreas de descompressão urbana”, frisou o edil, que destacou ainda estarmos perante “uma intervenção notável de colaboração, que envolve a PSML que protege os jardins do Palácio de Queluz, recupera a Matinha e reabilita toda a parte ambiental em torno do rio” na envolvente do monumento.

Esta ligação intermunicipal “vai potencializar imenso o parque da Carregueira (190 hectares)”, cujo projecto de execução está a cargo do arquitecto Sidónio Pardal. “Toda esta zona fica completamente requalificada, é estruturante para a área metropolitana”, acentuou Basílio Horta, que estima que o projecto global, para candidatura a fundos comunitários, esteja pronto no próximo mês de Outubro. O projecto será faseado, desconhecendo-se, para já, o investimento global e o montante a suportar por cada entidade, “mas deve ser muito

alto”, advertiu o autarca, que, atendendo à relevância da intervenção, conta com o empenho do Governo: “será importante o apoio do Governo, através de vários departamentos, desde a Infraestruturas de Portugal até à Agência Portuguesa do Ambiente”. O desenvolvimento do projecto será assegurado por uma comissão conjunta constituída por representantes das quatro entidades, conforme estabelece o protocolo que será celebrado oportunamente. João Carlos Sebastião

Promover mobilidade sustentável entre Queluz e Caxias “O projecto do Eixo Verde e Azul do Rio Jamor estabelece uma estratégia integrada de intervenção destinada a criar e consolidar um eixo ecológico ao longo do rio Jamor”, assente na regularização do curso de água e “defesa contra inundações”, segundo estabelece o protocolo a celebrar entre as quatro entidades.

O projecto visa melhorar a acessibilidade da população a áreas verdes, ao longo do Jamor e seus afluentes (Ribeira de Carenque), para além de “promover circuitos de mobilidade sustentável” entre Queluz e Caxias, “permitindo o acesso à estação de Queluz, ao Palácio de Queluz e ao Parque da Matinha”, assim como ao litoral de Oeiras.

Ainda prevista está “a necessidade de valorização ecológica, paisagística e funcional da área envolvente do Palácio Nacional de Queluz”, através da protecção dos canais e jardins do monumento, mediante o controlo de caudais no sentido da promoção da segurança de pessoas e bens em áreas actualmente sujeitas a riscos de cheias.

Foto PSML Wilson Pereira

Protecção do palácio como ponto de partida O Plano Estratégico de Salvaguarda e Valorização do Palácio Nacional de Queluz e sua envolvente, elaborado pelo arquitecto João Pedro Falcão de Campos, após a PSML assumir a gestão de Queluz em Agosto de 2012, serviu de ponto de partida para o “Eixo Verde e Azul do Jamor” agora em cima da mesa dos municípios de Sintra, Amadora e Oeiras. No plano aludia-se ao “Grande Parque Metropolitano de Queluz” que “permitiria retomar e reforçar a coesão e identidade territorial, ordenando, clarificando e qualificando as áreas urbanas limítrofes”.

Para além de pretender aumentar o número de visitantes do palácio, o projecto pretende requalificar o “espaço urbano público envolvente” e “a sua protecção dos efeitos negativos do tráfego rodoviário”, nomeadamente em termos visuais e acústicos, mas também para minimizar as causas da perigosidade da ‘curva do Palácio’ do IC19.

O Hospital Amadora-Sintra “seria muito valorizado pela sua integração neste grande parque, quer em termos de integração paisagística, quer em termos ambientais, com reflexo no bem-estar dos seus utentes e populações vizinhas”. O próprio IC19 também, frisa o plano da PSML, poderia beneficiar de uma melhor integração paisagística, sendo preconizado ainda o recuo do muro e do portão da Matinha que possibilitaria a ligação do Casal dos Afonsos e do cemitério com Queluz. “O Parque deveria ser um projecto intermunicipal, de médio longo prazo, que promovesse a inclusão social, a regeneração física e

anímica das áreas urbanas limítrofes, a mobilidade sustentável e a redução das emissões de carbono na AML, à semelhança do Parque do Monsanto”, salienta o documento. Para além das obras em curso nos jardins e palácio, cujas fachadas recuperaram a cor azul, o plano estratégico inclui “o prolongamento e consolidação” do Parque Urbano Felício Loureiro, no sentido de circundar na totalidade a área do monumento, “criando um primeiro anel de protecção”. Está prevista ainda a construção de uma nova passagem aérea, “pedonal e ciclável”, sobre o IC19, garantindo a ligação de Queluz e do seu palácio à Quinta da Matinha.


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JORNAL DA REGIÃO

BREVES PRAIAS ACESSÍVEIS PARA TODOS

CACÉM COMEMORA DIA DO AMBIENTE

As praias das Maçãs e a da Adraga vão garantir, mais uma vez, condições de acessibilidade a pessoas com deficiência ou mobilidade condicionada. Nestas zonas balneares, a partir do dia 1 de Julho até 31 de Agosto, das 10h00 às 19h00, incluindo fins-de-semana e feriados, estarão disponíveis equipamentos e monitores que facilitam o acesso e a estada na água: cadeiras anfíbias que permitem circular na areia e flutuar no mar, possibilitando assim a estes cidadãos a fruição plena da zona balnear. O programa “Praia Acessível a Todos”, desenvolvido pelo município, conta com o envolvimento das associações de Bombeiros Voluntários de Colares e Almoçageme.

“Ser Amigo do Ambiente! é o mote para as comemorações do Dia Mundial do Ambiente que vão ser promovidas, no próximo dia 4 de Junho, pela União das Freguesias de Cacém e São Marcos. Na Praceta Duque de Saldanha, junto ao Mercado do Cacém, vão ter lugar várias iniciativas como pinturas faciais, modelagem de balões, parque de insufláveis, espectáculos de hip hop, animação de rua e magia, oficinas e jogos ambientais e a exposição “O Humor e a Água”. Com entrada livre, as actividades destinam-se a sensibilizar a população, em especial os mais pequenos, para a necessidade de preservação do ambiente e salvaguarda dos recursos naturais, em especial a água.

Bombeiros reforçam meios de formação

Novo campo de treinos de combate a incêndios urbanos e industriais

Concretizando um anseio com 20 anos de existência, a Escola Nacional de Bombeiros (ENB), em Ranholas dispõe de um novo campo de treinos de combate a incêndios urbanos e industriais, que representou um investimento de cerca de um milhão e 200 mil euros. A inauguração contou com a presença da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. O novo campo de treinos, situado na propriedade da ENB na Quinta do Anjinho, divide-se em três zonas distintas: área para simulação de incêndios em espaço exterior e incêndios industriais, um edifício de apoio e uma área para treino em simuladores de incêndios em espaços fechados e em edifícios. Segundo José Ferreira, presidente da direcção da ENB, “esta infra-estrutura vem complementar o Centro de Simulação e Realidade Virtual, inaugurado nesta escola há pouco mais de um ano, e constitui uma ferramenta fundamental para os bombeiros aperfeiçoarem técnicas de combate a incêndios”.

dando conta da actividade de 1400 formadores externos que colaboram com a estrutura formativa. “Os restantes 15% de formação, destinados a chefes, quadros de comando, oficiais de bombeiros, são ministrados nestas nossas instalações de Sintra e nos pólos de Lousã e São João da Madeira”, reforçou José Ferreira. Nos primeiros meses de 2016, já tiveram lugar 529 acções formativas, “mais 80 acções do que em período homólogo do ano anterior”. “Com a entrada em funcionamento deste espaço, a

Fotos JCS

ACTUALIDADE

MOSTRA DE BRINQUEDOS EM MIRA SINTRA A 10.ª Mostra do Brinquedo de Montar de Sintra – Legus 2016 está patente, na Casa da Cultura Lívio de Morais, em Mira Sintra, até 5 de Junho, com entrada livre. A iniciativa, que arrancou no passado domingo, assinala o Dia Mundial da Criança e é promovida pela Câmara de Sintra, União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra e Sintra Raquete Clube. A Legus 2016 é uma exposição composta por mais de cinquenta mil peças de lego que formam cidades, monumentos, naves espaciais, comboios, transportando para a realidade as fantasias imaginadas pelos seus construtores. Tem ainda um espaço para dar largas à imaginação de cada um e materializar as suas próprias criações.

Como ficou demonstrado na inauguração, os equipamentos simulam diversos cenários e asseguram uma oferta formativa nos domínios de busca e salvamento, operações em espaços confinados, abertura forçada de acessos, intervenções em edifícios de grande altura, salvamentos em grande ângulo, incêndios em caves e em porões e utilização de extintores.

A infra-estrutura será rentabilizada através da formação a bombeiros e outras entidades estrangeiras, no âmbito de uma parceria com a empresa britânica PCS-Pratical Creative Solution, e a sua execução contou com o apoio de instituições financeiras, algumas empresas (Lisnave e REN-Redes Energéticas Nacionais), para além das autarquias de Sintra, Alcanena e Lourinhã.

melhoria das condições não ficará por aqui já que temos a intenção de, até ao final do corrente ano, executarmos um campo de busca e salvamento, bem como de dispormos de uma aeronave para treino de desencarceramento aéreo”, revelou José Ferreira. A ministra da Administração Interna destacou que “este equipamento é uma valência única no país e servirá para formar os bombeiros” e representa um passo no sentido da “aposta na formação como uma das vertentes essenciais para a evolução do nosso sistema de protecção civil”. “Melhor formação significa sempre melhor intervenção”, salientou a governante, que destaca que os bombeiros passam também a conhecer “melhor as normas básicas de segurança”. João Carlos Sebastião

Este equipamento vem reforçar as condições de ministrar formação, que, em 2015, se traduziu em cerca de 1800 acções, a 23.580 elementos, num total de mais de 800 mil horas. “Cerca de 85 por cento desta formação, é realizada de forma descentralizada, nos quartéis de bombeiros e nas estruturas distritais e em unidades locais de formação”, salientou este responsável,

Oferta formativa sem acesso a fundos comunitários A ministra da Administração Interna considerou “preocupante” que a ENB ainda não possa ter acesso a verbas do ‘Portugal 2020’, mas mostrou-se convicta que a situação será, entretanto, resolvida. “Essa questão é naturalmente preocupante, porque, às vezes, os critérios de elegibilidade para os fundos são extremamente

apertados, mas é algo que estamos a analisar para permitir também o acesso das acções de formação que se desenvolvem nesta escola aos fundos comunitários”, afirmou Constança Urbano de Sousa. A ministra respondeu ao alerta deixado sobre a impossibilidade da ENB de se candidatar a fundos comu-

nitários para ‘as chamadas formações modulares’. ”A ausência de fundos comunitários a persistir obrigará a uma revisão do processo formativo e, por isso mesmo, a ENB desenvolve uma estratégia de venda de serviços a empresas e instituições, mas sempre sem nunca prejudicar a nossa primeira razão de existir: a formação

dos bombeiros portugueses”, enunciou José Ferreira. Ainda com o processo de candidaturas por abrir, esta situação representa “alguns constrangimentos, na medida em que, do anterior quadro comunitário, o dinheiro já lá vai”, e a instituição carece de recursos para prosseguir a respectiva missão.


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JORNAL DA REGIÃO

Livro alerta para a importância do rastreio “Fintar a Morte, Celebrar a Vida” é o título do novo livro da jornalista Ana Paula Almeida, elaborado a convite da Associação SOS Hepatites. A obra antecipa o Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais, assinalado a 28 de Julho.

São dez os testemunhos reais – de cinco homens e cinco mulheres – apresentados na primeira pessoa por pessoas, cidadãos comuns e figuras públicas – entre os quais Zé Pedro, guitarrista e fundador dos Xutos & Pontapés, e Karen Gaidão –, que depois de

terem sentido na própria pele a doença que é a Hepatite C, viram o seu futuro renascer depois de curar o vírus. “É importante dar conhecimento destas histórias para que se acabe com a discriminação e o estigma relativamente à Hepatite C. Eu S73-12-9390

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Hepatite C na primeira pessoa

fui apenas uma interlocuto- a deputada socialista Edite Para além de dar a conhecer ra entre estes doentes, que Estrela, também presente na as várias histórias que, apetiveram um final feliz, e o apresentação do livro, realiza- sar de um percurso a preto livro. Apresentamos casos da no passado dia 23 de Maio, e branco, acabaram por ter de pessoas muito diferentes, congratulando ainda “todos finais coloridos, o principal desde a faixa etária à clas- aqueles que dão a cara por objectivo do livro é a divulgase social, que passaram por esta causa, sem máscaras ção e o alerta para que todos um calvário de sacrifícios e nem pseudónimos”. façam o rastreio, pois esta é efeitos colaterais, uma doença que que envolveram não não escolhe ida“Fintar a Morte, Celebrar a Vida”, só os próprios como des, géneros ou os familiares e todos classes sociais: conta com o testemunho os que estavam à sua “É importante de Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés que todos façam volta. Nestas situações, o carinho dao rastreio pois queles que nos são próximos Só no ano passado estavam re- já foi deixado bem claro que e a não discriminação são gistados, em Portugal, mais de esta não é uma doença exclumeio caminho andado para a 13 mil doentes com Hepatite C, siva de comportamentos de cura”, explica a autora. sendo que, segundo as estatísti- risco ou de marginais da soDepois da “democratização” cas, um em cada doze cidadãos ciedade, é um vírus que pode dos medicamentos necessá- é portador deste vírus: “Este é atacar qualquer um, e que se rios à cura da Hepatite C, em um vírus silencioso que pode for detectado cedo, a cura é 2015 – anteriormente apenas permanecer ‘mudo’ durante muito mais fácil. Eu passei reservados a casos especiais e duas ou três décadas, e a pes- pela doença e, felizmente, a doentes terminais –, os últi- soa só se apercebe depois de estou vivo e saudável. Sinmos números divulgados pelo já se sentir muito debilitada, to que como figura pública Infarmed (Autoridade Nacio- cansada e psicologicamente tenho a missão de contar a nal do Medicamento e Pro- muito abatida. Esta doença minha história”, alertou o dutos de Saúde) dão conta de pode aparecer em crianças e guitarrista Zé Pedro, dos Xu7479 doentes com tratamento jovens. No livro contamos tos & Pontapés. iniciado e 2422 curados. com o testemunho de uma A Hepatite C consiste numa “Uma vida não pode valer idosa de 82 anos que também forte inflamação do fígado menos do que um medica- passou por esta doença. A Ka- que pode levar à cirrose ou, se mento, por mais caro que ele ren Gaidão só descobriu que estiver num fase muito adianseja. Felizmente, hoje, mui- tinha o vírus aos 33 anos de tada, ao cancro. tas vidas já valeram muito idade e estava infectada des- O lucro das vendas do livro mais do que as metas do dé- de a nascença. Até através de “Fintar a Morte, Celebrar a fice e todos os que precisam uma ida à ‘manicure’ se pode Vida” reverterá na sua totatêm acesso a este medica- contrair o vírus”, relata Ana lidade a favor da Associamento tão custoso”, felicitou Paula Almeida. ção SOS Hepatites.

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INICIATIVAS

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Explorar vários pontos de vista

Exposição ‘Point of View’ reúne obras de artistas nacionais e internacionais no Parque da Pena

Inaugurada no passado dia 25 de Maio, a exposição ‘Point of View’ vai estar patente, no Parque da Pena, durante um ano. Com o intuito de assinalar o bicentenário do Rei D. Fernando II – criador do Parque da Pena – e de enriquecer a experiência dos visitantes, foi criada a exposição de arte contemporânea “Point of View”: “Não quisemos deixar passar em branco uma data tão especial como os 200 anos do ‘rei-artista’ e decidimos criar esta exposição em sua honra”, justifica Sofia Barros, directora do projecto. Tal como o nome antevê, a mostra artística leva os visitantes a ‘perderem-se’ no parque, explorando os seus diferentes ‘pontos de vista’ e perspectivas. Ao longo do percurso do parque – que integra a Paisagem Cultural classificada como Património Mundial pela UNESCO – estão colocadas,

Fotos PSML Wilson Pereira

INICIATIVAS

JORNAL DA REGIÃO

em diferentes pontos estratégicos, as várias intervenções artísticas feitas, em grande parte, com materiais naturais existentes no local. “D. Fernando II criou o Palácio e o Parque para que estes se complementassem e funcionassem como uma

só obra. Queremos, pois, com esta exposição, celebrar e destacar o ecletismo do jardim que abriga mais de 2000 diferentes espécies de plantas, de vários cantos do Mundo, e no qual é possível encontrar traços da arquitectura árabe, romântica e ma-

nuelina”, explica a directora. Para a concretização da exposição foram convidados dez artistas de renome, nacionais e internacionais, seleccionados de modo a honrar a vertente eclética dos jardins. Sob direcção artística de Paulo Arraiano, que apresenta

uma obra da sua autoria, a exposição conta com os trabalhos dos portugueses Alberto Carneiro, Vhils, Gabriela Albergaria e João Paulo Serafim, do brasileiro Antonio Bokel, do mexicano Bosco Sodi, do polaco NeSpoon, do alemão Nils-Udo, e de Ian Frost (Reino Unido): “Apesar dos artistas serem todos muito diferentes, têm como denominador comum o facto do seu trabalho se basear no diálogo entre o Homem e a Natureza, que é, precisamente, o tema que queremos representar aqui, tendo sempre como pano de fundo o contexto histórico e o romantismo”. Para a realização das obras e para lhes fornecer o cunho genuíno que a mostra em que se integram exige, os artistas deslocaram-se até ao Parque da Pena para se inspirarem com a paisagem envolvente e escolher um sítio com o qual se identificassem, tal como explica Paulo Arraiano: “Os artistas trabalham como agentes de reconexão e diálogo entre o bi-

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nómio Homem/Natureza, através de um processo de acunpuntura geográfica, criando, assim, diferentes diálogos ‘in situ’ com um organismo vivo”. Durante os 12 meses em que estarão expostas, as obras não serão alvo de manutenção para que a própria “natureza siga o seu caminho” e os trabalhos se integrem no seu processo de amadurecimento espontâneo.

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1 a 7 de Junho de 2016

CINEMA

Angry Birds

Angry Birds – O Filme vem adaptar para o cinema um dos jogos mais populares dos últimos anos. Numa ilha distante, povoada por pássaros felizes mas incapazes de voar de forma eficiente, a trama aquece quando esse paraíso é visitado por um grupo de misteriosos porquinhos verdes.

LIVRO

‘Feliz Divórcio’, de Elizabete Agostinho

Pensado para ajudar a ultrapassar o divórcio de forma mais saudável e esclarecida possível, este é um verdadeiro manual de instruções que pretende, acima de tudo, fornecer informações objectivas, fidedignas e honestas sobre a nova lei do divórcio, responsabilidade parental ou mesmo sobre o processo interior e aceitação do passado. Para que se encare com frontalidade esta que é uma realidade cada vez mais comum nos dias de hoje. MÙSICA

Quinta do Bill, Todas as Estações

A completar 30 anos de carreira em 2017, este é o mais recente álbum da banda que marcou gerações com temas como “Os Filhos da Nação” ou “Voa”. O título provém da canção com letra de José Luís Peixoto“Todas as Estações, Invernos e Apeadeiros” e procura, mais uma vez, ir ao encontro da diversidade musical.

O Principezinho no Museu

Festa da Criança em Cascais Para assinalar o Dia Mundial da Criança, a zona da Baía de Cascais até ao Parque Marechal Carmona transforma-se para receber miúdos e graúdos. Para além de música, dança, desfiles, pinturas faciais, desporto, ou mesmo

aulas de yoga, de ritmo e expressão, o evento acolhe ainda acções de sensibilização e alerta sobre segurança rodoviária e protecção ambiental. Baía de Cascais, domingo, dia 5 de Junho, das 10h00 às 19h00.

Festival de Marionetas invade Oeiras De 1 a 5 de Junho, o Centro Histórico de Oeiras é o palco escolhido para a 1.ª edição do Festival de Marionetas de Oeiras. As apresentações serão realizadas nas escolas de Barcarena, na Praia de Santo Amaro de Oeiras, na Marina, no Mercado Municipal, no recinto da Feira e no Centro Histórico-Largo da Igreja.

Concertos imperdíveis nas Festas de Oeiras

De acesso livre e gratuito, este é um evento para toda a família que conta com o desempenho de companhias profissionais portuguesas, espanholas e brasileiras.

Depois da edição anterior ter atraído milhares de pessoas, o Estoril Street Food European Festival está de regresso com gastronomia, animação e cerca de 50 veículos ‘food trucks’, entre “vans”, “piaggios” e atrelados com con-

ceitos alimentares para todos os gostos. O evento contará ainda com espectáculos de stand up comedy, música e showcooking. De 1 a 5 de Junho nos Jardins do Casino Estoril.

Alice do Outro Lado do Espelho

Dias 1 e 2 de Junho, das 10h00 às 11h00. Dia 3, das 10h00 às 19h00. Dia 4 de Junho, das 10h00 às 23h00. Dia 5, das 10h30 às 12h30.

Esta é mais uma peça proveniente do ciclo de leituras encenadas para o público infantil, “Literaturinha”, apresentada pelo teatromosca. O projecto continua com as aventuras de “Alice no País das Maravilhas”. Auditório António Silva (Cacém), sábado (dia 4), às 16h00, e domingo (dia 5), às 11h00.

Sintra recebe “Uma Noite na Lua” e “Arte”

Através da Rota da Música, o palco das festas, no Jardim Municipal de Oeiras, continua a receber grandes nomes. No dia 4 de Junho, pelas 22h00, será a vez do cantor e compositor David Fonseca. Já a 7 de Junho, também às 22h00, o entretenimento musical fica a cargo de Fernando Pereira e da Orquestra Ligeira Gregório Duvivier, o do Exército. Dois concertos imperdíveis. rosto do momento do humor brasileiro, sobe ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval

Festival de comida de rua no Estoril

Com o objectivo de divulgar uma das obras mais doces da literatura mundial - de autoria de Antoine Saint-Exupéry - o Jardim do Museu Nacional de História Natural, em Lisboa, recebe o famoso habitante do asteróide B612. Um conto sobre amor e solidão, onde o essencial é De 4 de Junho até 26 de Ouinvisível aos olhos, pela mão tubro, sábados, às 16h00, e domingos, às 11h30. da byfurcação Teatro.

no dia 2 de Junho com a comédia “Uma Noite na Lua”, que relata a estória de um escritor sem um único título publicado. No dia 3, Vítor Norte, João Lagarto e Adriano Luz, no mesmo local, dão vida a “Arte”. Uma narrativa focada na amizade, nos seus limites e no seu valor.

Dia 2 de Junho, às 21h30, e dia 3, pelas 22h00.

Estreia de Gangsters na Broadway O Auditório do Casino Estoril acolhe, a partir desta quarta-feira, dia 1 de Junho, às 21h30, a comédia inspirada num dos filmes mais famosos do realizador Woody Allen: “Bullets over Broadway”. Com a acção a decorrer nos bastidores de um teatro da Broadway, esta é uma peça que con-

ta com um elenco de luxo: Pedro Barroso, Paula Neves, Henrique Feist e Fernanda Lapa serão alguns dos actores. Com encenação de Eduardo Gaspar. De dia 1 de Junho até ao final de Julho. De quinta-feira a sábado, às 21h30, domingo, às 17h00. M/16.

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Sugestões JR

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VER & OUVIR

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NA BERRA

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“Não sou só fadista, também sou cantora”

Olha quem fala

Raquel Tavares está de volta aos discos

“Raquel” é o novo álbum de originais da fadista, que sucede a “Raquel Tavares” e “Bairro”. Após um interregno de oito anos, este é o disco pelo qual Raquel Tavares esperou e que define a sua essência e crescimento enquanto fadista mas também como cantora. “Meu amor de longe”, tema do músico, cantor e autor Jorge Cruz, é o single de estreia que, segundo Raquel Tavares, representa este novo álbum na perfeição: embora não seja um fado tradicional é um tema muito português, repleto de musicalidade, contemporâneo, fresco, que tem como pano de fundo a cidade alfacinha. “Queria uma música que tocasse na rádio e, felizmente, esse objectivo está a ser cumprido”, confessa. Representando uma Raquel mais madura, depois de partilhar palcos internacionais com outros artistas e muitas experiências musicais positivas que a enriqueceram, o novo disco conta com várias participações especiais, nomeadamente de Rui Veloso, Rui Massena, Carlão e António Serrano. “Este é

um álbum feito com amigos. Tenho ainda temas de António Zambujo, Tiago Bettencourt, Jorge Cruz e Miguel Araújo. A canção ‘Deste-me um Beijo e Vivi’ é uma criação da fadista Beatriz da Conceição, falecida em Novembro passado, que continua a ser a minha maior referência. Trouxe também influências do samba, de flamenco, salsa cubana, entre outros estilos”. Apresentado há menos de um mês, “Raquel” já lotou o Centro Cultural de Belém e entrou para o primeiro lugar do top de vendas, confirmando o que já se desconfiava: este era um trabalho muito aguardado pelos seguidores e fiéis fãs da fadista: “Tenho recebido os melhores elogios. A verdade é que este é um disco de uma fadista a cantar música portuguesa, sempre com o Fado como referência. A receptividade tem sido óptima, as pessoas ficaram agradavelmente surpreendidas com o resultado”, revela. Apesar de ser uma das artistas mais acarinhadas do panorama musical português, Raquel Tavares continua a cultivar uma vida simples, confessando que a

“Sonho voltar a cantar no Coliseu dos Recreios” Foi em 1997, com apenas 12 anos de idade, que Raquel Tavares subiu pela primeira vez ao palco do Coliseu dos Recreios para cantar e encantar, e dali sair triunfante como a grande vencedora da “Grande Noite do Fado”. “Naquela altura, não tinha nervos nenhuns”, recorda. Hoje, a fadista revê naquele

S12-7-9042

auditório a sua sala de sonho: “Sempre que regresso ao Coliseu dos Recreios sinto-me como se tivesse ainda 12 anos. Aquela é a minha sala fetiche. Não tenho grandes ambições, mas tenho o sonho de um dia voltar a cantar lá”, admite. A fadista, que já aos 5 anos cantava na escola, começou a par-

ticipar em concursos de fado desde os 12, onde conquistou 13 primeiros lugares, para além do concurso já mencionado. Depois de uma pausa, em que equacionou, inclusive, ser jornalista, a música falou mais alto: Raquel começou a cantar profissionalmente aos 17 anos e desde aí nunca mais parou.

palavra sucesso a assusta profundamente: “Prefiro a palavra reconhecimento e, de facto, sinto-me imensamente reconhecida pelo meu trabalho. Nunca me esqueço de onde venho e, por isso mesmo, faço questão de morar em Alfama no meio de pessoas com vidas completamente normais”. Como uma das principais referências desta arte portuguesa pelo mundo, Raquel Tavares revela que a imagem do Fado está a mudar além-fronteiras: “O Fado já está no mercado da World Music e era importantíssimo alcançar esse novo patamar. Já somos incluídos nos maiores palcos do Mundo. Finalmente está a ser desmistificada aquela imagem que o Fado é tão somente uma música muito triste, isso não é verdade. Não gosto da expressão novo fado porque só estamos a dar continuidade a um género que já existe, escrevendo e fazendo música de forma contemporânea. Tenho muito orgulho em pertencer a esta nova geração de fadistas que é extremamente ambiciosa, empreendedora, que tem feito imenso pelo Fado”, remata Raquel Tavares. Veja o vídeo em: www.jornaldaregiao.pt

“Entre a minha neura, obras, passeio com os cães, acabei o fim-de-semana em lágrimas a ouvir Adele. Sou tão parola...”. JESSICA ATHAYDE, sobre o concerto da britânica, Adele, na sua página de Facebook. “Hoje fiquei arrebatado com a beleza e o visual da Filipa. Está arrojada, está diferente e muito bonita. (...) A nossa relação está top, mas não pensamos em casamento e filhos, somos muito novos!”. TIAGO TEOTÓNIO PEREIRA, sobre a namorada, Filipa Areosa, à Caras. “Provavelmente devia cantar mais e falar menos”. JOSÉ CID, sobre a polémica com os transmontanos, em declarações à TVI. “O mais doloroso e ingrato da nossa profissão é de facto ser-nos sempre cobrado um sorriso, disponibilidade e respostas a curiosidade mórbida mesmo que o nosso coração esteja despedaçado! Perdemos o nosso anjinho! Rara”. MARTA MELRO, sobre a morte da sua cadela, na sua página de Facebook.

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Rock in Rio-Lisboa 2016 recebeu 329 mil pessoas

Depois do encerramento das portas do Parque da Bela Vista, que põe fim a cinco dias de diversão e música na Cidade do Rock – e a alguns imprevistos –, é altura de fazer contas aos números desta sétima edição do Rock in Rio -Lisboa.

Festival terminou e ficam as memórias de grandes concertos

O Rock in Rio-Lisboa 2016 terminou no passado domingo, dia 29 de Maio, mas com uma garantia: em 2018, o maior festival de música do mundo está de regresso à capital portuguesa. Foram 329 mil as pessoas que passaram pelo Parque da

Bela Vista, nos dias 19 e 20 de Maio e entre 27 e 29 do mesmo mês. Para além dos portugueses, também espanhóis, alemães, franceses, italianos, holandeses, ingleses, noruegueses, brasileiros, suíços, dinamarqueses, norte-americanos, australianos e chineC62-95-0827

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ses, entre outras nacionalidades, não quiseram faltar à chamada da edição comemorativa das três décadas de Rock in Rio no mundo. O penúltimo dia do festival, em que a banda norte-americana, Maroon 5, subiu ao Palco Mundo, foi o que somou mais espectadores, com um total de 85 mil. Quanto aos restantes, Queen e Adam Lambert levaram 74 mil pessoas ao recinto, Bruce Springsteen 67 mil, Hollywood Vampires – que se estrearam com este concerto no continente europeu – 56 mil, e Aviccii, a fechar o festival, reuniu 47 mil fãs. Para além da chuva, que não deu tréguas no dia 28, foram as actuações de Korn e o cancelamento do concerto da cantora Ariana Grande que maior polémica causaram. A banda ícone de ‘nu metal’, que actuou no dia 27 de Maio, deu um concerto que irá ficar, na memória dos fãs, pelos piores motivos: Depois de perder o som por duas vezes e interromper o concerto – devido a problemas técnicos no respectivo equipamento –, à terceira falha a banda acabou mesmo por abandonar o palco, tendo deixado incrédulos os fãs e o público, já que muitos foram de propósito para assistir à sua actuação. O resultado: menos de meia hora de concerto deu lugar a um adeus antecipado e várias pessoas, inconformadas com a situação, abandonaram o recinto antes da performance de Hollywood Vampires (que decorreu sem sobressaltos). Já a cantora norte-americana Ariana Grande, que actuaria no dia 29, e que estaria pela primeira vez em Portugal, não chegou a comparecer devido a problemas de saúde, tendo sido substituída pela brasileira Ivete Sangalo, que, por sua vez, já tinha actuado na noite anterior, após o concerto dos D.A.M.A. Quanto ao entretenimento, uma das vertentes mais importantes do RIR, as diversões mais concorridas foram a Roda Gigante, que transportou 32 mil pessoas, e o ‘Slide’, onde passaram – mesmo em frente ao Palco Mundo – 3300 visitantes. A Fábrica de Sofás de um dos patrocinadores, já um habitual sucesso de edições anteriores, distribuiu 40 mil sofás insufláveis nos cinco dias do evento.

Fotos Agência Zero

MÚSICA

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Nem a chuva impediu os Maroon 5 de darem um concerto imperdível

Os D.A.M.A actuaram com o brasileiro Gabriel O Pensador

dia seguinte possa desfrutar dos espectáculos sem qualquer problema, a ideia é que comecem mais cedo já que, na edição portuguesa do evento, o último concerto começa, normalmente, já perto da meia-noite. Também as habituais datas do calendário Rock in Rio português poderão vir a ser alteradas, passando de meados de Maio para o final desse mês e início de Junho. Uma das suas ambições para o Rock in Rio-Lisboa 2018, bem como para a edição brasileira, é conseguir trazer o cantor norte-ame-

ricano Bruno Mars – que já actuou no Rock in Rio em Las Vegas –, deixando no ar a expectativa aos milhares de fãs. Roberta Medina referiu ainda o nome da cantora britânica Adele, ressalvando, porém, que tudo depende do tipo de espectáculo a apresentar. Apesar dos percalços que se verificaram, a vice-presidente do Rock in Rio fez um balanço positivo: “Milhares de pessoas vieram à Bela Vista, saíram daqui contentes, com boas histórias para contar”, afirmou à agência Lusa.

Rock in Rio-Lisboa 2018: Roberta Medina quer trazer Bruno Mars Considerando esta edição como atípica ou denominando mesmo 2016 como um “ano aventureiro”, a vice-presidente da organização do Rock in Rio faz já planos para a próxima edição, revelando algumas mudanças e desejos que podem vir a ser efectivados. Roberta Medina destacou que pretende ver alargada a extensão da área do recinto do Parque da Bela Vista, para além de querer ainda introduzir novas actividades. Quanto aos horários dos concertos, e para que famílias com crianças ou quem trabalha no

Ivete Sangalo pôs o público a dançar nos dois concertos


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À descoberta do Oeste

Recuar no tempo, visitando monumentos, tapadas, arribas ou vinhas. A proposta para um fim-de-semana muito bem passado na região Oeste, em torno das Linhas de Torres.

cola e de enoturismo, nascido no Grupo Riberalves. Com uma área de vinha de 40 hectares, são ali produzidos anualmente cerca de 1,5 milhões de litros de vinhos brancos, tintos e rosé. A adega está aberta a visitas, onde para além das prensas de vinho se podem ver as cubas de armazenamento e fermentação, a Sala do Tempo, onde os aromas se misturam com o cheiro das barricas de carvalho francês e, claro, fazer a degustação do conjunto de vinhos ali produzidos, com uma vista privilegiada.

Dali seguimos para a Serra do Socorro, numa primeira abordagem às Linhas de Torres, conjunto de 153 fortificações destinadas a impedir o acesso a Lisboa às forças de Napoleão durante a terceira invasão francesa. Em veículos de tracção integral é fácil chegar à maioria dos pontos desta rota histórica, desenvolvida pelos municípios de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, mas há percursos temáticos para fazer a pé ou de bicicleta, permitindo um maior contacto com a natureza, as tradições e os sabores locais. No alto da Serra do Socorro, a Fotos Escape Livre

Aceitámos o desafio e partimos rumo a Torres Vedras, com proposta de alojamento no Hotel Dolce CampoReal, unidade de 5 estrelas situada perto da saída 7 da A8. Era ali que estava instalado o quartel general do Clube Escape Livre e da Mercedes-Benz Portugal,

promotores do ‘Mercedes-Benz 4Matic Experience’, evento que juntou mais de 50 veículos da marca para três dias de passeio por trilhos e estradas de terra batida, sempre com a paisagem, a história, a cultura e as tradições daquela região bem presentes. O roteiro traçado pode ser seguido por qualquer pessoa num vulgar passeio de domingo ou numa escapadinha não muito longe da capital. Após acomodação no hotel, seguimos para a primeira visita: a AdegaMãe, projecto vitiviní-

Pelas Linhas de Torres

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Depois de percorrer trilhos entre vinhas, serras e paisagens deslumbrantes, caravana

que chegámos através de um trilho com troços de maior dificuldade devido às chuvas recentes, mas onde também é possível aceder através de estrada asfaltada, ficava o ponto nevrálgico das tropas comandadas pelo Duque de Wellington durante as invasões francesas, mas também a ermida da Senhora do Socorro, que vale a pena visitar. Em redor, toda a paisagem é deslumbrante, permitindo

observar o mar, as serras de Montejunto e de Sintra e uma vastidão de vinhas e campos agrícolas.

Mafra, o convento e a tapada O próximo ponto do roteiro leva-nos até Mafra para visitar a Tapada Nacional, criada no reinado de D. João V, para ser reserva de caça e local de lazer para a corte. É uma área verde

Desde 1978 a pensar o futuro

De Mafra a Montejunto pela rota das Linhas de Torres

Fotos PP

PASSEAR

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JORNAL DA REGIÃO

5.ª edição da ‘Mercedes-Benz 4Matic Experience’, levada a cabo pela marca e pelo Clube Escape Livre, juntou mais de uma centena de participantes, de todo o país, na Região Oeste

Reservámos o resto da tarde para uma visita ao Palácio Nacional de Mafra, o mais importante símbolo da arquitectura Barroca em Portugal, sendo o único monumento nacional que integra um paço real, uma basílica e um convento. São mais de 40.000 m2 e 1200 divisões, dos quais se destaca a imponente biblioteca, que guarda mais de 36 mil livros. Se ainda houver coragem, pode seguir até à Ericeira para observar o pôr-do-sol nas arribas entre a praia de São Lourenço e Ribamar. Se tiver um veículo com aptidões para todo-o-terreno, é fácil descobrir caminhos com vistas maravilhosas, também acessíveis de forma pedonal ou de bicicleta.

A Real Fábrica do Gelo do Escape Livre visitou Convento de Mafra

de 819 hectares, com actividades para toda a família: passeios de comboio, carro eléctrico, cavalo ou de burro, percursos pedestres ou de BTT, observação de aves e de outras espécies que ali habitam, como gamos, veados, javalis, texugos e raposas. O almoço pode ser feito na Tapada ou num dos muitos restaurantes da região de Mafra, em que a comida tradicional, o peixe ou o marisco são pontos fortes de qualquer ementa.

O último dia do ‘Mercedes-Benz 4Matic Experience’ levou-nos até ao alto da serra de Montejunto através de um percurso corta-fogo mais exigente, recomendando-se o acesso pelas estradas nacionais, igualmente com vistas e paisagens magníficas. Ali encontramos a Real Fábrica do Gelo, também conhecida como Fábrica da Neve, um dos raros exemplos em toda a Europa de como se produzia gelo nos séculos XVI e XVII, para

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Apto para todo o tipo de piso

abastecer a realeza, a nobreza e fortante após tantas horas ao até a burguesia. Aquele patrimó- volante. nio, recuperado em 2011, está Paulo Parracho aberto a visitas guiadas. Daqui, a caravana seguiu para o Bombarral, novamente por trilhos florestais e pelo meio de vinhas, mas com acesso directo por estrada, com o objectivo de visitar o Parque Buddha Eden, ali situado. São 35 hectares de puro encanto, descoberta e tranquilidade que constituem o maior jardim oriental da Europa. Erigido pelo milionário José Berardo, com o intuito de assinalar a destruição dos budas gigantes de Bamyan, reúne um vasto espólio de estátuas e esculturas do coleccionador e permite um passeio recon- Real Fábrica do Gelo é única na Europa

A equipa do JR participou na ‘Mercedes-Benz 4Matic Experience’ a bordo de um GLA 220 CDI 4 Matic, de 170 cv e caixa de dupla embraiagem 7G-DCT, equipado com ‘pack off-road’. Os 30 mm de ganho na altura ao solo fazem toda a diferença na hora de ultrapassar obstáculos, muito embora as versões de suspensão convencional que também participaram não tenham registado qualquer problema no mesmo traçado. Feito com base na plataforma do Classe A, o GLA é apresentado como um SUV compacto de “design progressivo, utilização adequada ao dia-a-dia e

aptidões off-road”. Aqui, o GLA mostra competências ao nível do conforto, com o controlo de tracção e a gestão do sistema 4Matic a encontrarem as melhores soluções de estabilidade e aderência ao piso. Em estrada, ou fora dela, o motor 2.2 de 170 cv e 350 Nm faz toda a diferença, conseguindo imprimir ritmos elevados sem prejudicar os consumos (média de 6,0 l/100 km), enquanto a caixa de dupla embraiagem 7G-DCT (que pode ser comandada manualmente através de patilhas no volante) mantém a já habitual rapidez e suavidade de outros modelos da marca.

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REPÓRTER JR

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Acessibilidades e apoio social são anseios da freguesia

Novo acesso a Casal de Cambra avança ainda este ano

O novo acesso a Casal de Cambra, que se traduz na ligação da Estrada Nacional 250 à Avenida do Brasil e uma via de ligação ao pavilhão gimnodesportivo, está em fase de concurso e as obras vão arrancar este ano. A garantia foi deixada por Basílio Horta, no passado dia 25 de Maio, durante mais uma presidência aberta à freguesia. O novo acesso vai custar cerca de 330 mil euros, de acordo com o concurso público a decorrer, com um prazo de execução de seis meses. “Esta obra vai iniciar-se ainda este ano”, garantiu o presidente da Câmara, Basílio Horta, no balanço da visita. “É uma obra estruturante para a freguesia, há muitos anos desejada”, frisou o edil, que estima o arranque dos trabalhos em “Outubro/

Novembro”. Mais complexo constitui o avanço do ansiado cemitério, dado o acidentado do terreno, mas foi decidido pôr a concurso uma primeira fase do equipamento, numa área de cinco mil metros quadrados, “fundamentalmente com crematório, capela e serviços de secretaria”, no sentido do avanço do processo. Para além de uma comparticipação camarária no jardim central da Rua de Berlim, a autarquia vai proceder, ainda, à requalificação dos edifícios de habitação social existentes junto à Escola EB2,3 Prof. Agostinho da Silva, no âmbito de uma candidatura ao Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). “Aqueles prédios vão ser requalificados ao abrigo do PEDU, num investimento de cerca de 400 mil euros”, salientou o autarca. “Todos os nossos projectos ao PEDU

foram aprovados, o que se traduz em 13 milhões de euros, com seis milhões e meio do ‘Portugal 2020’ e seis milhões e meio da Câmara de Sintra”, realçou Basílio Horta. A requalificação do Mercado Municipal continua sem luz verde, dado tratar-se de uma intervenção “superior a 100 mil euros, quase 200 mil euros”, com o autarca a questionar “a rentabilidade desse investimento, face à procura do equipamento por parte da população”. A comitiva autárquica inteiro-se, ainda, do terreno destinado ao Centro Social e Paroquial, uma área aproximada de três mil metros quadrados, que vai permitir reforçar o apoio social a famílias desfavorecidas, actualmente concretizado em instalações provisórias. JCS

Sintra vai receber 6,5 milhões de euros A Câmara de Sintra viu aprovado o financiamento de perto de 6,5 milhões de euros do programa comunitário ‘Portugal 2020’, para um investimento total de 12,8 milhões de euros na área do desenvolvimento urbano. Segundo uma nota camarária, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), apresentado pela autarquia, integrou candidaturas de projectos “nos três instrumentos de planeamento previstos no eixo urbano”, nas áreas da “mobilidade territorial”,

“regeneração urbana” e “acção integrada para as comunidades desfavorecidas”. O valor da comparticipação, de aproximadamente 50% do valor total do investimento, contempla a concretização de percursos cicláveis e pedonais, requalificação de habitação social, instalações para utilização colectiva, requalificação urbana e parques. O presidente da autarquia, Basílio Horta salientou que todas as propostas foram aprovadas, com “uma média de valoração de 9,6” - no má-

ximo de 10 -, e que Sintra deve “ficar entre os três primeiros concelhos do país e sem recorrer a ‘outsourcing’” na preparação das candidaturas. O autarca acrescentou que o município vai “receber um milhão e noventa mil euros” para a Escola Básica (EB) 1 de Queluz. No Plano de Mobilidade Territorial, incluído no PEDU de Sintra, com um investimento total de 5,92 milhões de euros, estão previstos percursos cicláveis e pedonais em Agualva-Cacém e Mira Sintra, entre

A presidente da Junta de Casal de Cambra, Fernanda Santos, congratulou-se com o avanço da nova ligação à freguesia, que se encontra em fase de concurso público e deverá avançar no final do corrente ano. “São vias estruturantes que vão ligar à Estrada Nacional 250 e ao pavilhão municipal”, salientou, como alternativa à Rua de Berlim e às dificuldades de acesso ao pavilhão, “em que temos de atravessar quase toda a freguesia e muita gente se perde”. A autarca destacou, ainda, o avanço de algumas obras que resultaram de anteriores visitas, como a marcação de lugares de estacionamento no Largo da Igreja e o arranque da intervenção de pavimentação no troço da Avenida Cidade de Lisboa, “que entronca já na freguesia de Odivelas”.

o Cacém e Rio de Mouro, de Ouressa à Portela de Sintra e de Colares à Praia Grande, bem como um sistema de gestão integrada de informação ao nível dos parques de estacionamento. O Plano de Acção de Regeneração Urbana, com uma dotação total de 2,565 milhões de euros, prevê investimentos no centro histórico de Agualva, na Quinta da Fidalga (100.000 euros) e no centro histórico de Sintra (2.465.576 euros). Os projectos do Plano de Acção Integrada para as Comunidades Desfavorecidas, com um total de 4,341 milhões de euros, contemplam a requa-

Para além do avanço do processo do cemitério, nomeadamente ao nível do crematório, Fernanda Santos manifestou-se satisfeita com a concretização da cedência do terreno para o Centro Social e Paroquial, entre a Rua de Lion e a Rua de Estrasburgo, no sentido de começar a sonhar agora com um equipamento de raiz. “Será uma construção por fases, com lavandaria, refeitório, uma parte para as crianças, outra para centro de dia”, salientou a autarca, que estima um investimento de cerca de 500 mil euros. “Também aqui ficou subjacente a possibilidade da Câmara comparticipar neste equipamento, muito importante para a freguesia, até pelo apoio que já presta ao nível do Banco Alimentar Contra a Fome”, concluiu Fernanda Santos.

lificação de habitação social em Rio de Mouro, Agualva e Mira Sintra, Casal de Cambra e Queluz/Belas, e reabilitação de equipamentos sociais, entre outros, em Algueirão-Mem Martins, Massamá e Monte Abraão. A recuperação do espaço público de bairros sociais de Mira Sintra, de S. José (Algueirão-Mem Martins), 1.º de Maio, com horta solidária (Massamá/Monte Abraão), do Pendão, Quinta do Mirante e Pego Longo, com horta solidária (Queluz/Belas) e o parque linear do Alto do Forte (Rio de Mouro) são outras intervenções projectadas.

Vamos à escola Como se mede o valor do professor? Em tempos que correm, todos somos avaliados pelo que é visível. E se o que fazemos não fosse mensurável? Ainda assim teria valor? Se, por dedicação à verdade da sua profissão, o professor assumisse que fará só o que favorece o aluno, sem se preocupar com a medição do valor. Provavelmente falava menos, ouvia mais. Muito professores sentem que não têm tempo para conhecer os alunos, tal é a pressa em cumprir calendário. Vamos supor que na próxima segunda feira chega à escola e as regras mudaram. Confiam no seu saber, não lhe vão exigir provas. É livre para alimentar o espírito dos alunos, a curiosidade pelos temas do seu interesse. Nem precisa de ficar na sala, pois também ninguém lhe exigirá isso. Pode sair, sentar-se na relva para falar sobre botânica ou para ler os Lusíadas ou para conversar com os alunos sobre uma preocupação que lhes assombra o espírito, que por acaso não vem nos manuais mas vem nas suas vidas. Pode ir passear com os alunos para a rua e observar a realidade, que está cheia de matemática, de português, de história, de biologia ou física. Podem ter conversas interessantíssimas sobre tudo aquilo que se passa na vida real, aquilo que acontece enquanto estão fechados nas salas. E se os alunos pudessem relacionar-se consigo como mentor, modelo inspirador, o mestre que espera que eles se tornem melhores seres humanos, que o admiram pelo significado que percebe nos seus gestos, nas suas palavras? Como se sentiria, caro professor? Inspirado, talvez. O que isso faria de si? Melhor, com certeza. O meu desejo secreto é que a longo prazo não seja possível medir o contributo do professor. Saberemos qual foi a medida do seu contributo pelas pessoas que o cumprimentam com deferência com um leve aceno de cabeça, pelos sussurros à nossa passagem “foi meu professor!”. Então saberá que o que o levou a escolher o ensino é o que o mantém aqui até hoje. Sofia Homem Cristo Diretora do Colégio da Beloura

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1 a 7 de Junho de 2016

DESPORTO

JORNAL DA REGIÃO

Nick Von Rupp regressa à Praia Grande Surfista disputa Allianz Sintra Pro após paragem de três meses

Nicolau von Rupp vai regressar à Liga MOCHE no Allianz Sintra Pro, 4.ª etapa que, entre os dias 3 e 5 de Junho, acontece no local onde o surfista aprendeu a fazer surf: a Praia Grande, em Sintra. Foram três meses fora de água e, consequentemente, três etapas da Liga MOCHE e vários campeonatos do circuito mundial de qualificação em que Nicolau não se pôde inscrever depois de se lesionar no início do ano. “Lesionei-me em Pipeline, durante um campeonato do circuito mundial de qualificação e logo na segunda bateria. Levei com várias ondas e fiz uma ruptura parcial de um ligamento” recorda o surfista que, apesar de não se sentir nas condições ideais, decidiu continuar a surfar naquele campeonato dada a importância do mesmo. “Na altura, o médico a que fui entendeu que não seria nada de grave, apenas uma extensão. Mas acabou por ser bem mais do que isso, uma ruptura quase completa” explica. O resultado

Nicolau von Rupp está recuperado da “maior lesão” da sua carreira e promete lutar pela vitória na Praia Grande

foram três meses fora de água e o que Nicolau considera ter sido “sem dúvida, a minha maior lesão de sempre”. Entre as sessões de recuperação, Nicolau dedicou-se à sua vida pessoal e outros aspectos do seu trabalho aos quais normal-

mente não tem tempo para se dedicar. A dedicação de Nicolau nas últimas semanas poderá ser um argumento extra para os seus adversários ficarem preocupados durante o Allianz Sintra Pro, prova que se realizará na

praia de que Nicolau é local. “Independentemente do sítio, o melhor regresso possível à Liga seria a ganhar dado que na última prova em que participei, ganhei. Por isso, [o melhor regresso possível] não é regressar na Praia Grande.

O melhor regresso possível seria a ganhar” afirma. Relativamente ao prémio especial da Câmara Municipal de Sintra no Allianz Sintra Pro, onde serão distribuídos 1500 euros aos melhores surfistas locais (masculino e feminino) sob a forma do “Sintra Best Surfer” o surfista considera “uma excelente iniciativa”. Para além da disputa dos títulos nacionais, o Allianz Sintra Pro é também a terceira e última etapa da Allianz Triple Crown, troféu interno da Liga MOCHE que no conjunto das provas com Naming Sponsor Allianz, irá distribuir mais de 6000 euros entre o vencedor masculino e a vencedora feminina. Actualmente, os líderes deste sub-troféu são Gony Zubizarreta nos homens, sendo que Camilla Kemp e Carol Henrique dividem o primeiro lugar nas senhoras. Encontram-se também em disputa o Ramirez Junior Award e a Renault Expression Session, ambos atribuindo 2500 euros anuais, para além do Sintra Best Surfer no valor de 1500 euros. A premiação global da Liga Moche 2016 será superior a 80.000 euros anuais.

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Domingos Repas atira por Portugal

Domingos Repas, arqueiro do Centro de Cultura e Desporto Sintrense, representou Portugal no Campeonato da Europa de Tiro com Arco, disputado no passado fim-de-semana em Nottingham (Inglaterra), juntamente com a prova de apuramento para os Jogos Olímpicos. O atleta sintrense classificou-se na 57.ª posição do Europeu, ao perder o primeiro jogo diante do espanhol Juan Rodriguez, por 6-0. No apuramento olímpico, Domingos Repas começou bem, batendo Tanel Kaasik, da Estónia, por 7-3, sendo depois eliminado pelo húngaro Arpad Brand, por 6-5. Agora segue-se o Campeonato do Mundo, a ter lugar em Antalya (Turquia), entre 12 e 19 de Junho, com o arqueiro de Sintra a ser novamente o único representante nacional.

Hockey de Sintra cede empate mas ainda sonha com a subida Tudo por decidir. O empate (3-3) entre HC Sintra e Riba d’Ave, na primeira mão do ‘play-off ’ de acesso à I Divisão deixa tudo em aberto para o jogo seguinte, a disputar sábado, no norte do país. Num inicio de jogo morno, foi o Sintra a dispor da primeira grande oportunidade, através de livre-directo que Fábio Quintino desperdiçou. Sempre numa toada muito calma e sem grandes lances de perigo, ainda assim, o jogo era controlado pelo Sintra. Só a menos de cinco minutos do intervalo, o Sintra voltou a ter reais oportunidades de golo, mercê de dois livres a seu favor. O primeiro acabaria desperdiçado por Mauro Teixeira, mas no segundo Fábio Quintino não falhou e com uma bela ‘picadinha’ colocou o Sintra na frente do marcador até ao intervalo. O segundo tempo começa com o 2-0 da equipa da casa, numa jogada iniciada por Diogo Carrilho que, servido por Quintino, fez o segundo.

Em desvantagem, o Riba d’Ave procurava o golo com maior insistência. Por volta dos 30’, Quintino viu cartão azul. No livre-directo, Vítor Moreira permitiu a defesa de Pedro Santos. No entanto, pouco depois surgiu a 10.ª falta do Sintra e desta feita Vítor Moreira já não desperdiçou. Todavia, na jogada seguinte, Paulo Dias ampliava para 3-1. Com mais de dez minutos para o final, novo livre di-

recto para o Riba d’Ave, que Vítor Moreira voltou a desperdiçar. Contudo, desta vez o conjunto nortenho aproveitou a superioridade para reduzir para 3-2, por Raul Meca. A menos de dois minutos do final, Nuno Pereira fez o 3-3, que deixa tudo em aberto para a segunda mão. Diogo Nunes Veja o vídeo em: www.jornal daregiao.pt S82-7-1169


C81-12-1158


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