Edição de Sintra 85 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 22 a 28 de Junho de 2016 Série IV • Edição N.º 85 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Mia Rose Um fenómeno mundial Foi através da Internet que a luso-britânica Mia Rose conquistou o sucesso. Apesar de confessar que o mundo da música continua a ser a sua grande paixão, a cantora e compositora já deu provas do seu talento como actriz e blogger, tendo ainda um livro de sua autoria.

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PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ VAI FICAR TOTALMENTE AZUL Já arrancou a nova fase de restauro das fachadas do Palácio Nacional de Queluz, que promete dar uma nova dignidade àquele monumento. Após uma intervenção que terminou em Agosto de 2015, que conferiu uma nova cor na zona sobre os jardins interiores, agora

é a vez das fachadas viradas para o exterior. Com estas obras, que devem estar concluídas em Outubro e totalizar um investimento de 1,2 milhões de euros, o palácio vai ficar totalmente azul, recuperando os tons originais, realça a Parques de Sintra-Monte da Lua.

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IDOSOS DE JANAS GANHAM PÓLO DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA Iniciativa da Delegação da Costa do Estoril

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JORNAL DA REGIÃO

Pacto dos Autarcas ganha defensores

Basílio Horta é o primeiro embaixador O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, é o primeiro Embaixador do Pacto dos Autarcas em Portugal. O anúncio foi feito pelo Comité das Regiões, a assembleia da União Europeia (UE) dos representantes regionais e locais, que reuniram recentemente em Bruxelas. Os membros do comité reafirmaram o seu empenho na luta contra as alterações climáticas.

Até agora, mais de 6.700 órgãos de poder local e regional, que representam mais de 200 milhões de cidadãos, subscreveram o Pacto dos Autarcas. Os embaixadores são membros do Comité das Regiões empenhados em incentivar mais municípios a aderir ao pacto. Citado em comunicado de imprensa do CR, Basílio Horta considera que “é uma

Lançado em 2008, o Pacto de Autarcas é uma iniciativa em que os municípios e as regiões se comprometem a cumprir e a superar as metas da UE em matéria de clima e energia – na redução em 20% das emissões de gases com efeito de estufa em relação aos níveis de 1990, na obtenção de 20% da energia a partir de fontes renováveis e num aumento de 20% da eficiência energética até 2020.

honra” tornar-se Embaixador do Pacto dos Autarcas. O edil sintrense recorda que o Pacto de Autarcas “é a mais importante iniciativa urbana global ao nível do clima e da energia da Comissão Europeia”. O convite da instituição europeia surge na sequência da estratégia que a Câmara de Sintra tem implementado para responder aos desafios das alterações climáticas. “A autarquia de Sintra desenvolve actualmente o Plano Municipal de Acção para a Energia Sustentável, que tem como objectivo reduzir em 21% o consumo de energia, descer em 20% a emissão de CO2 e reduzir em 22% a factura energética em todo o município”, acentua o autarca. O Plano Municipal de Acção para a Energia Sustentável “é a concretização do compromisso estratégico que Sintra

Comité das Regiões, que reuniu em Bruxelas, nomeou 30 embaixadores para promover o Pacto dos Autarcas

assumiu em 2014”. “Sintra tem sentido de forma muito particular as alterações climatéricas. As intempéries que assolaram a costa do município nos últimos anos indicam o modo como fenómenos climatéricos extremos vão-se tornando mais frequentes e com maior impacto no território”, frisa Basílio Horta. “Esta nova realidade implica a actuação da administração local com medidas capazes de proteger e adaptar as comunidades locais a estes fenómenos. As recentes intervenções na frente atlântica da Praia Grande, o investimento na consolidação das arribas marítimas, a estratégia de desenvolvimento de requalificação urbana

com base nas ribeiras ou as políticas de racionalização do consumo da água são algumas medidas concretas”, destaca o autarca. Na presença de Miguel Arias Cañete, comissário europeu responsável pela Acção Climática e Energia, o CR lançou a iniciativa do grupo de embaixadores do clima. Para o presidente do CR, Markku Markkula, “nas negociações de Paris sobre o clima, reconheceu-se abertamente a necessidade de todos os níveis de governo trabalharem lado a lado para tomar medidas em relação às alterações climáticas. Muito me apraz constatar que mais de trinta membros do CR provenientes de 21 países já se comprometeram a assumir a

função de Embaixadores do Pacto de Autarcas e, nessa qualidade, a fazer passar a nossa mensagem”. Segundo a nota de imprensa do CR, o novo grupo de Embaixadores do Pacto de Autarcas é composto por líderes políticos eleitos a nível local e regional cujos territórios já são signatários do pacto e a sua principal missão é actuarem como emissários do clima, intervindo em eventos internacionais e incentivando os municípios e as regiões a aderirem ao Pacto de Autarcas. Os signatários do Pacto dos Autarcas recebem apoio e assistência técnica e logística da União Europeia para a concepção e execução de acções em matéria de clima e de energia sustentável.

Plano Municipal de Acção para a Energia Sustentável A Assembleia Municipal de Sintra vai ser chamada a pronunciar-se sobre o Plano Municipal de Acção para a Energia Sustentável, que foi alvo de deliberação esta terça-feira, em reunião do executivo. O documento foi aprovado na vereação, tendo sido submetido pela vereadora Paula Neves, responsável pelo pelouro da Iluminação Pública e Eficiência Energética (PAES) e nomeada pelo presidente da Câmara, Basílio Horta, como interlocutora entre o município de Sintra e o Gabinete do Pacto dos Autarcas em Bruxelas.

A meta do pacto, a redução de 20% das emissões de CO2, será alcançada, segundo a autarca, através da “promoção da eficiência no consumo de energia e na integração de energias renováveis de pequena escala no território do município”. Para concretizar o objectivo central do Pacto dos Autarcas, “o PAES fornece através da matriz energética informação precisa sobre a distribuição sectorial dos consumos energéticos e dos respectivos vectores energéticos”, registando o sucesso da implementação das medidas ou desvios e necessidades de correcção.

“O PAES é um meio de disseminação da informação sobre os desafios e oportunidades colocadas ao município e à região, aos agentes privados e aos munícipes em geral pelas exigências do compromisso assumido pela adesão ao Pacto dos Autarcas”, frisa Paula Neves, para quem, em termos de desafios, o plano “evidencia os consumos energéticos sobre os quais é prioritária uma actuação” e, do ponto de vista das prioridades, “fornece elementos para avaliação de custos e benefícios das medidas que concretizam as metas do Pacto”.

Escola do Pendão conquista 1.º prémio Missão Power UP A Escola Básica Prof. Galopim de Carvalho, no Pendão (Queluz), é a grande vencedora da 6.ª edição Missão Power UP, seguida da Básica 2.3 de Sande, em Marco de Canaveses, e da Básica Professor Abel Salazar, em Guimarães. Este projecto, de âmbito nacional e promovido pela GALP, desafia os alunos, dos 10 aos 15 anos, a organizarem-se em equipas tendo como objectivo a promoção da eficiência do consumo energético. No estabelecimento de ensino do Pendão, foram criadas oito equipas que realizaram diversas actividades, de forma iso-

lada e em conjunto. As equipas desenvolveram acções de sensibilização e criaram várias dinâmicas de grupo interactivas, como jogos sobre os temas, uma peça de teatro, uma música rap e aulas temáticas sobre comportamentos de consumo mais responsáveis. Os três estabelecimentos de ensino vencedores vão receber um software de monitorização de consumos de energia eléctrica para cada uma e os professores responsáveis vão receber um aquecedor a gás Hotspot e tablets. Os membros da melhor equipa receberão também tablets.

O programa Missão UP | Unidos Pelo Planeta tem também uma categoria dirigida a alunos do 1.º Ciclo, entre os 6 e os 10 anos, que distinguiu dez escolas de norte a sul do país, entre as quais a Escola Básica de Ouressa (Mem Martins). Também nesta vertente, o objectivo foi sensibilizar a comunidade escolar e envolvente para a mudança de comportamentos mais sustentáveis no consumo de energia, em casa e na escola. Cada uma das dez escolas vai receber um kit EcoScience da Science 4You, bem como 500 euros em material escolar.

Os alunos, das Brigadas das dez escolas, serão contemplados com um jogo Science 4You e realizarão, ainda, uma visita a uma das refinarias da Galp, em Sines ou Matosinhos, bem como visita à KidZania para alunos e professores (que recebem hotspots). A Missão Power UP foi lançada no ano lectivo 2014/2015, para as escolas com 2.º e 3.º Ciclo, tendo envolvido cerca de 40 escolas nos seus temas. Já a Missão UP | Unidos Pelo Planeta, ao longo das suas seis edições, envolveu mais de um milhão de alunos.


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Cruz Vermelha chega a Janas

Programa de Bolsas Sociais

Espaço polivalente dedicado à terceira idade Foi no passado dia 14 de Junho que nasceu uma nova resposta da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), através da Delegação da Costa do Estoril, na aldeia de Janas, em território da União das Freguesias de Sintra (São Martinho). Este é um espaço polivalente de partilha, inovação e bem-estar especialmente dedicado à terceira idade, que inclui os serviços mistos de residências e de turismo sénior, tal como revelou Manuela Filipe, presidente da Delegação da Costa do Estoril da instituição, que desta vez decidiu apostar num projecto no vizinho concelho de Sintra: “Este vai ser, essencialmente, um espaço de partilha, de tertúlias, um espaço em que os serviços da CVP da Costa do Estoril chegam até esta região, desde as áreas da fisioterapia à saúde, no geral, entre outras valências, e sempre através de uma lógica de muita proximidade”.

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Foi a admiração e o amor pela população idosa, bem como a alegria e motivação que coloca no projecto que lidera, que levaram Manuela Filipe a responder de forma positiva a mais um desafio que lhe foi proposto pelos órgãos nacionais da CVP: “O Homem sonha e a obra nasce. Este vai ser um elemento potenciador de Janas e das aldeias vizinhas, o que é um grande motivo de orgulho para mim, pois, apesar de morar em Cascais há muitos anos, é esta a minha terra natal. Confesso que já há muito tempo que as pessoas solicitavam a minha colaboração para ser criado em Janas um projecto da CVP”, revelou a presidente da Delegação da Costa do Estoril. Apesar deste pólo ter sido inicialmente pensado para incluir ainda as instalações de um centro de dia e um espaço cultural para a realização de eventos aos fins-de-semana, essas iniciativas revelaram-se impossíveis devido a impe-

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dimentos legais. No entanto, e para além dos cuidados prestados na área da saúde e bem-estar, vão ser implementadas várias actividades de âmbito cultural que pretendem promover o convívio e o envelhecimento activo entre os utentes, fazendo já parte da agenda deste novo pólo, nomeadamente, as datas comemorativas do Dia dos Amigos do Peito, o Dia de Sintra, o Dia de Cascais, o Dia de Marrocos, o Dia da Índia e os dias do Sporting e do Benfica. “Queremos criar um clube, que se denominará ‘Geração Mais’, onde irão ter lugar tertúlias temáticas e, dentro das quais, queremos dar especial ênfase a conteúdos como as novas tecnologias de comunicação e à saúde, através da academia móvel e da unidade móvel de qualidade, respectivamente”, explica Manuela Filipe. Para tornar possível o trabalho proposto, foram ainda estabelecidas parcerias e acordos nesse âmbito com o Holmes Place e com o Janas Futebol Clube. Numa cerimónia que contou com as presenças dos presidentes da Câmara de Sintra, Basílio Horta, e de Cascais,

Carlos Carreiras, assim como do responsável máximo da estrutura nacional da CVP, Luís Barbosa, esteve ainda em destaque a importância da acção dos municípios em termos de solidariedade social, bem como a importante obra que tem vindo a ser desenvolvida pela instituição em Portugal e, especificamente, pela Delegação da Costa do Estoril. “Queremos continuar a escrever solidariedade com S maiúsculo aqui na região e respeitamos muito o trabalho daqueles que se dedicam a ajudar os outros. Nesse sentido, recebemos este

projecto de braços abertos, integrando-o numa rede de trabalho ao nível dos idosos já desenvolvido pela Câmara de Sintra e, como tal, em tudo o que pudermos ajudar quero que olhem para o município como um aliado”, sublinhou Basílio Horta. Carlos Carreiras salientou o privilégio de poder contar com o trabalho activo da Delegação da Costa do Estoril, que considera uma “marca mundial de afectos, solidariedade e de proximidade a todos aqueles que por alguma razão passam momentos de dificuldade”.

Basílio Horta, Manuela Filipe e Carlos Carreiras na inauguração do pólo

A Câmara de Sintra vai avançar com a criação de um programa de Bolsas Sociais na área da infância. “O apoio social traduz-se numa comparticipação financeira dirigida a crianças provenientes de agregados familiares titulares do 1.º (50% da mensalidade), 2.º (40%), e 3.º (30%) escalão do abono de família”, esclarece a proposta submetida a apreciação do executivo municipal, apresentada pelo vereador da Solidariedade e Inovação Social, Eduardo Quinta Nova. O número de bolsas a atribuir será em função do orçamento disponível e das vagas disponibilizadas no âmbito da rede solidária, estando consagrado no corrente orçamento um montante na ordem dos 160 mil euros. Segundo Eduardo Quinta Nova, este programa de bolsas sociais será “uma marcante resposta social no âmbito da promoção da natalidade e apoio às famílias”, prevendo-se, logo no ano de arranque, um aumento de 30% no número de crianças no acesso a lugares em creche. Actualmente, segundo o autarca, o concelho só dispõe de 3800 lugares de creche, “dos quais 1351 na rede solidária e 2444 no sector privado”. Do total de vagas em creche, apenas 1091 crianças são apoiadas por acordos de cooperação com a Segurança Social e 288 destinam-se a “crianças provenientes de agregados familiares economicamente carenciados”. Este programa vem ao encontro, aliás, das reivindicações da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular (ver página 4).


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BREVES BOMBEIROS DE SINTRA EM FESTA

MEMÓRIAS MUSICAIS EM SINTRA

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai estar presente este domingo, dia 26 de Junho, na sessão solene comemorativa do 126.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Sintra. As comemorações arrancam esta sexta-feira, dia 24 de Junho, e prolongam-se até domingo, data em que está agendado o ponto alto dos festejos com a realização da sessão solene, cerca das 11h00, sendo antecedida de bênção de viaturas e de um desfile do corpo de bombeiros nas ruas da vila. Ainda no domingo pela manhã, vai ter lugar uma cerimónia de homenagem aos bombeiros sepultados nos cemitérios de São Marçal (Sintra) e do Alto da Bonita (São Pedro de Penaferrim).

Os concertos que encerram o ciclo “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” serão dedicados ao Teatro Ibérico e à obra de Gil Vicente. A 24 de Junho, a harpista Sara Águeda Martín actua na Sala dos Brasões, onde apresentará um programa de ambiente teatral que pretende explorar a faceta não só do instrumento como também do intérprete nos séculos XVI e XVII, com “Teatro para harpa de duas ordens”. No dia seguinte, a 25 de Junho, o grupo Seconda Pratica traz, na Sala dos Cisnes, a “música, o grotesco e as verdades nos trabalhos e mundo de Gil Vicente”, com “Ridendo”, destacando o trabalho do autor através de um espaço cénico de comunicação entre espectador e artista.

ACTUALIDADE

FEIRA DO LIVRO EM QUELUZ O Parque Urbano Felício Loureiro, em Queluz, vai receber, entre 24 de Junho e 3 de Julho, mais uma edição da Feira do Livro e das Tasquinhas. Com entrada livre, o evento vai contar com animação musical permanente, mas o ponto alto assenta na presença de editoras e alfarrabistas que, durante o certame, têm agendados ainda o lançamento de livros e sessões de autógrafos para estreitar a relação entre escritores e leitores. Mas, nem só de ponto de promoção e gosto pela leitura se faz esta iniciativa, também haverá espaço para alimentar o corpo, através de uma variada oferta gastronómica. A iniciativa é organizada pela Câmara de Sintra e pela União das Freguesias de Queluz e Belas.

Creches e pré-escolar privados querem dar resposta a famílias carenciadas

Proposta de associação do sector a municípios da região

Porque “não faz sentido” existirem vagas nas creches e colégios de pré-escolar privados e o Estado ter dificuldades em dar resposta às crianças, sobretudo nos seus primeiros anos de vida, a Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular (ACPEEP) propõe às autarquias parcerias que permitam o acesso a estes serviços por parte de famílias de baixos recursos. De um lado, capacidade instalada por preencher, com salas fechadas por força da crise económica que vem afectando o país. Do outro, uma rede pública deficitária em termos de creches, sobretudo, mas também no pré-escolar. Com o Estado comprometido em cumprir a Lei n.º 65/2015 que consagra a universalidade da educação pré-escolar para todas as crianças a partir do ano em que atinjam os 4 anos de idade, coloca-se a questão de as vagas em estabelecimentos de ensino da rede pública poderem não ser suficiente para as necessidades. Neste

contexto, a ACPEEP decidiu passar à acção, abordando as autarquias do país no sentido de concretizar parcerias que, no entender desta associação, seriam uma “boa solução para todas as partes” envolvidas no objectivo de proteger e educar de forma integral as crianças desde tenra idade.

A ACPEEP – que representa estabelecimentos com capacidade até 250 alunos, das valências de creche, jardim-de-infância e 1.º ciclo – aponta o caso do município de Cascais como um exemplo concreto de como esta ideia pode dar bons frutos. “Cascais tem uma parceria com várias creches do ensino

privado, a quem a autarquia paga um determinado valor para integrar crianças de famílias carenciadas”, destaca ao JR Marta Sobral, presidente da direcção regional da ACPEEP. No entanto, ressalva aquela mesma responsável, há requisitos a cumprir para aceder a este mecanismo de apoio, como

sejam a “obrigatoriedade de os pais fazerem prova de que foram, primeiro, a uma escola da rede pública ou a uma IPSS que não puderam aceitar a sua inscrição, têm de apresentar a declaração de IRS, entre outras condições”. Os primeiros contactos da ACPEEP junto das autarquias ao longo do país – a maioria dos associados desta entidade são do Norte e Centro (incluindo Grande Lisboa) – realizaram-se já há cerca de ano e meio. Mas a associação, que tem sede em Queijas (Oeiras), está agora a renovar e a reforçar essa estratégia, tendo em conta as mudanças na lei e, por outro lado, a percepção generalizada entre os associados de que haverá um ligeiro acréscimo da natalidade, o qual terá sido detectado, empiricamente, pela constatação de um aumento na procura dos berçários das creches já durante este ano. “Neste quadro não faz sentido nós, os privados, termos excesso de vagas enquanto o Estado nem sequer tem muita resposta a nível de creche (dos 3 meses aos 3 anos) pois a rede pública, praticamente não dá resposta a creche, mas sim, as Misericórdias e as IPSS, que são semi-privados”, esclarece Marta Sobral, apontando as crianças com menos rendimentos como o alvo desta iniciativa junto do Poder Local. As respostas das autarquias ao repto da ACPEEP têm sido

diversas. Aquela responsável indica que houve boa receptividade de umas (Sintra ou Gaia) e menor de outras, por entenderem ter já uma boa cobertura nestas valências (o caso de Oeiras) ou alegando falta de meios financeiros. “Há câmaras que dizem que não há dinheiro, mas se pensarem um pouco e perceberem os prós e os contras concluem que têm mais a ganhar”, contrapõe Marta Sobral. “O que nós não queremos é que as crianças, por falta de vaga na rede pública e nas IPSS, tenham de estar, por exemplo, em amas. Porque as amas, na maior parte das vezes, não têm as melhores condições para as receberem”, faz notar aquela responsável, lembrando as exigências que os membros da sua associação têm de cumprir. “Todos os nossos associados têm que ter alvará e são alvo de várias inspecções; são colégios com psicomotricidade, expressão musical, nutricionista, com educadores, auxiliares…”. Por outro lado, “não faz sentido o Estado estar a criar instalações com todos os custos inerentes, quando nós temos capacidade de resposta, fica mais barato ao contribuinte”, garante, apontando para “centenas de vagas” disponíveis na rede de estabelecimentos que representa. Jorge A. Ferreira

Câmara de Sintra tem 1,1 milhões de euros por cobrar nas refeições escolares Uma encarregada de educação de Monte Abraão estranha que a Câmara de Sintra ameace participar à comissão de protecção de menores uma dívida de 4,72 euros, mas a autarquia justifica ter 1,1 milhões de euros por cobrar em refeições escolares. A mãe de um aluno da Escola Básica nº 2 de Monte Abraão recebeu uma notificação do Departamento de Educação da autarquia a informar da existência de uma dívida de 4,72 euros a favor do município, de 2015, relativa a refeições escolares. A falta de pagamento implica uma penalização de 20% sobre o valor, um “processo de execução fiscal” e

comunicação “às autoridades competentes, nomeadamente à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, da situação de negligência continuada a que a criança é sujeita por parte dos adultos por ela responsáveis”, avisa a notificação. Sandra Vaz, mãe do aluno agora com 11 anos, que frequentou a escola desde os cinco, considera que o aviso “é completamente excessivo” e alega desconhecer qualquer dívida, pois pagava os montantes que lhe indicavam em cada mês. Na notificação, a autarquia explica que o fornecimento de refeições a alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico da rede

pública é competência das câmaras municipais, mas que o incumprimento pelo encarregado de educação da reserva e pagamento da refeição do seu educando “configura um acto negligente”, contrário à Constituição e Declaração dos Direitos da Criança. A progenitora diz-se convencida de que tinha “tudo pago”, mas esta semana foi informada da dívida, que atribui a greves de professores. “Houve uma falha de quem recebe as desistências, porque foi avisada a escola, mas não foi avisado o refeitório”, adiantou, lamentando que seja “uma desorganização a criar problemas às pessoas”.

Na sequência da “transição dos saldos financeiros de cada aluno/encarregado de educação”, foi identificado o saldo negativo de 4,72 euros, com regularização por multibanco ou na escola, sob pena de coimas e “cobrança coerciva dos montantes em falta”, lê-se na comunicação. Sandra Vaz assegura que não teve conhecimento desta comunicação e que só quer resolver a situação. Uma fonte oficial da autarquia respondeu à Lusa que a dívida “reporta-se aos dias 08, 09, 11 e 12 de Junho de 2015” e foi comunicada “através do sistema de gestão de refeições”, usado por encarregados de educação “para marcação,

cancelamento ou pagamento” ao longo do ano lectivo. “Dado que a dívida em causa não foi paga, foi emitida uma segunda carta, em Maio deste ano, na qual se reforça a obrigação do pagamento e as consequências legais desse pagamento não ser feito”, confirma a fonte da câmara. Apesar dos estudantes inseridos no primeiro escalão do IRS não pagarem pelas refeições escolares, a autarquia revela que “foi acumulada uma dívida total de 1 milhão e 100 mil euros (este valor não engloba as dívidas prescritas) dos encarregados de educação que se encontram nos outros escalões de IRS”.

“Existiram encarregados de educação que acumularam dívidas superiores a mil euros. Apesar disso a câmara municipal sempre assegurou as respectivas refeições sem nunca colocar em causa a alimentação da criança”, frisa a mesma fonte. A câmara extinguiu a empresa municipal Educa, em 2014, devido ao elevado passivo, internalizando os serviços, e, segundo a fonte da autarquia, “desde que foi iniciado o processo de recuperação de dívidas já foram recuperados mais de 600 mil euros”. Lusa


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Palácio de Queluz vai ficar todo azul

Fotos PSML

ACTUALIDADE

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Nova fase de trabalhos de restauro das fachadas O Palácio Nacional de Queluz vai ficar totalmente azul, após a conclusão da intervenção iniciada no final de Maio, que se prevê que termine em Outubro. As actuais obras abrangem o restauro das fachadas viradas para o exterior, entre o Pavilhão D. Maria e o antigo Jardim dos Embrenhados, para além de muros e pátios interiores, e vão custar 660 mil euros, com o investimento global a ascender a cerca de 1,2 milhões de euros.

Após o restauro das fachadas sobre os jardins interiores, que devolveram o tom azul ao monumento, a Parques de Sintra-Monte da Lua já arrancou com os trabalhos que prometem uniformizar o exterior do edifício. Concluídas em Agosto do ano passado, a primeira fase das obras contemplou, para além dos tons de azul, a reabilitação das cantarias, caixilharias e rebocos das fachadas, assim como a recuperação das coberturas da Sala de Jantar e do Pavilhão Robillion.

Os trabalhos agora iniciados, que se integram num plano global de recuperação dos jardins e do Palácio de Queluz, vão conferir a cor azul à totalidade das fachadas do monumento nacional. Segundo a empresa, que assumiu a gestão do palácio em finais de 2012, o debate sobre a cor original foi despoletado pela descoberta de dois vestígios de azul atrás de bustos, em fachadas distintas, durante uma acção de manutenção nos anos 80/90.

As análises realizadas então pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e, mais recentemente, pelo Laboratório HERCULES da Universidade de Évora, confirmaram tratar-se de reboco tradicional de cal e areia e pigmento azul claro acinzentado. A cor azul nas fachadas é corroborada, frisa a PSML, por um desenho aguarelado, de autor desconhecido, existente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e datado de 1836, que mostra ainda molduras relevadas com painéis de cor amarela em alguns paramentos entre vãos. Ainda segundo a empresa de capitais públicos, também António Caldeira Pires refere no seu livro, sobre a história do palácio, que a cor dos vãos era verde-escura e que os gradeamentos eram pintados “a

verde”. Ao longo das obras, foram encontrados mais vestígios de azul. A pesquisa e o estudo aprofundados de diversos registos históricos, gráficos e fotográficos, comprovaram a existência de molduras e permitiram a definição das dimensões e formas, bem como das cores dos paramentos. Atendendo à acentuada deterioração dos revestimentos, optou-se por substituir os rebocos e os barramentos degradados, uniformizando o acabamento das fachadas com uma solução mais próxima da original: a caiação tradicional, em cores obtidas a partir de pigmentos de origem mineral, efectuada sobre rebocos de cal e areia. A segunda fase desta intervenção, que conta com o apoio do Laboratório HERCULES e do Instituto Superior Técni-

co na definição das soluções a implementar, vai incidir na execução de novos rebocos de cal e areia, na aplicação de caiação tradicional com base em pigmentos inorgânicos, na reposição das molduras em argamassa a imitar pedra, na limpeza da cantaria, no refechamento de juntas e preenchimento de lacunas das pedras. Os elementos de fixação da cantaria e serralharias também serão revistos e recuperados os elementos de madeira e as caixilharias dos vãos. Com a conclusão desta intervenção, prevista para o mês de Outubro do corrente ano, o Palácio Nacional de Queluz ficará com a totalidade das fachadas restauradas e totalmente em tons de azul, ao mesmo tempo que vão prosseguir os trabalhos de reabilitação nos seus jardins.

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LIVRO

‘101 Grandes Vinhos Portugueses por Menos de 10€’, de João Afonso

De autoria de um dos maiores especialistas da área em Portugal, o livro tem como principal objectivo ajudar os portugueses a comprarem vinhos bons e baratos, orientando com critério e rigor, ao mesmo tempo que informa sobre a complexa riqueza e diversidade de um mundo apaixonante como é o dos vinhos. MÙSICA

‘E tudo gira’, Filipe Pinto

Este é o novo disco de originais de Filipe Pinto, o artista originário da ‘Cidade Invicta’ que deu a conhecer o seu talento ao grande público através da edição de 2009 do Ídolos, de onde saiu vencedor. ‘(In)fortúnios’, uma música carregada de emotividade, representativa de maturidade e energia, é o segundo ‘single’ retirado deste álbum.

A Orquestra Metropolitana de Lisboa volta a apresentar-se em palco com o violinista russo Alexêi Tolpygo e o maestro Reinaldo Guerreiro, num concerto que junta obras separadas por um século de distância de História, entre as quais

constam a peça orquestral “Abertura de Sonho de Uma Noite de Verão”, de Mendelssohn, e Kammermusik N.º4, de Hindemith. Cineteatro D. João V (Damaia), dia 24 de Junho, às 21h00.

Grandes ‘hits’ da dança em Sintra Na sua 10.ª edição, o Lagoas Summer Break volta a proporcionar aos residentes e visitantes do Lagoas Park espectáculos diários de artistas de nomeada, conjugado com um espaço único para relaxar ao ar livre. The Gift, Cuca

Numa homenagem aos gloriosos anos 80, através de uma visita à criatividade da dança daquela época, “Grandes Hits da Dança” é o espectáculo de final de época das academias Ai!aDança, que reúne mais de 800 bailarinos e apresentações de diferentes técnicas, desde o

Roseta, Deolinda, HMB e Rita Redshoes são algumas das bandas e músicos que sobem ao palco do Lago Central, sempre à hora de almoço. Lagoas Park, de 20 de Junho a 1 de Julho, das 13h00 às 14h00.

XI Rio Harpfestival Através de uma parceria com o Sintra Estúdio de Ópera, o XI Rio Harpfestival – o maior festival de música clássica da América do Sul e o maior festival do Mundo dedicado à harpa –, chega ao Centro Cultural Olga Cadaval com um programa inteiramente dedicado à música portuguesa estreado no Rio de Janeiro, com a intérprete Salomé Pais Matos.

Classificados JR

Centro Cultural Olga Cadaval, dia 26 de Junho, às 22h00.

Com inauguração agendada para dia 23, a exposição Quantum – Universos Paralelos, do artista Victor Lages, pintor e desenhador, vai ter como palco a Fundação Marquês de Pombal onde

pintura de murais de grande e média dimensão no Bairro da Torre tem como temáticas as características únicas, lendas, património e personalidades locais, neste evento que conta com o trabalho de artistas de todo o mundo, como Moneyless, Daniel Eime, Kruella D’Enfer e Paula Bonet. Entre as actividades previstas, os visitantes podem contar com ‘workshops’ e visitas guiadas.

Palácio dos Aciprestes.

Festival Groove 2016

A representar um conceito inédito, o festival alia um ambiente intimista, a boa música e gastronomia, e experiências lúdicas, artísticas e interactivas, tanto para adultos como para os mais novos. Jamie Cullum e The Black Mamba, Sérgio Godinho, Jorge Palma, Mayra Andrade e Miguel Araújo, são alguns nomes que preenchem o cartaz como boas referências da música portuguesa e internacional. Parque Palmela, de 24 a 26 de Junho, a partir das 19h30.

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Exposição de Victor Lages em Linda-a-Velha

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Orquestra Metropolitana regressa à Damaia

Semana 84

CINEMA

Mestres da ilusão 2

Lagoas Summer Break em Oeiras

JORNAL DA REGIÃO

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Sugestões JR

VER & OUVIR

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22 a 28 de Junho de 2016

“Cantar sempre foi o meu sonho”

Foi há dez anos que Mia Rose se tornou um fenómeno na Internet, mas neste momento já ultrapassou as fronteiras cibernáuticas. Actualmente, dedicada ao novo álbum e ao seu blogue, Maria Antónia Teixeira Rosa, ou Mia Rose – nome artístico pelo qual é mundialmente conhecida –, confessa que o sucesso que atingiu no Youtube “começou com uma brincadeira que, entretanto, acabou por correr muito bem”. Filha de pai inglês e mãe portuguesa, foi em Dezembro de 2006, quando se encontrava de férias da Universidade, que a actual cantora, compositora e actriz luso-britânica, que aprendeu a tocar guitarra através da Internet, criou a conta no Youtube que viria a mudar a sua vida, já que em apenas duas semanas se tornou num dos músicos mais visionados dessa plataforma, tendo despertado o interesse de várias editoras multinacionais, entre as quais a Atlantic Warner e a Universal Music. “Publiquei um vídeo todos os dias para ver o que as pessoas achavam da minha voz e foi um privilégio que tenham gostado tanto de me ouvir”, confessa. Apesar de ter começado a sua carreira artística através da música – que admite continuar a ser a paixão que mais se destaca –, Mia Rose tornou-se uma artista

completa, tendo o seu currículo preenchido ainda com participações em séries, entre as quais constam a portuguesa ‘I Love It’ e a norte-americana, gravada em Los Angeles, ‘Exit Vine’, um livro de autoria própria (‘Mia Rose: 15 passos para ser uma estrela na música’) e o blogue – outro sucesso que conquistou na Internet – de viagens, moda, beleza e lifestyle, ‘La Sonatina’, onde a artista partilha com os fãs o seu quotidiano: “Sempre cantei e desde pequena que ser cantora era o meu sonho e já estou nesta área há 10 anos, sou muito sortuda. A música é o que me preenche a 100%, mas também gosto de experimentar outras artes. Já fiz um musical, já escrevi um livro, já participei em telenovelas à volta do Mundo. Acima de tudo, gosto de fazer projectos com os quais me identifico”. Recentemente, a cantora participou ainda nos programas de talentos ‘Pequenos Gigantes’, da TVI, e no ‘The Voice Portugal’, da RTP, como jurada. “Estas intervenções foram muito gratificantes, pois é muito bom podermos apoiar e fazer alguma diferença no talento nacional que está a nascer”, explica a cantora. Prestes a lançar o seu primeiro disco de originais, o ‘single’ lançado este ano, ‘Tudo para Dar’, é o seu mais recente sucesso (ver caixa).

“Gostava muito de fazer um filme”

Este é um dueto com Salvador Seixas, concorrente que fez parte da equipa de Mia Rose no ‘The Voice Portugal’. Apesar de confessar que tem muitos projectos em agenda que não pode, para já, desvendar, Mia Rose revela um dos próximos grandes passos que gostava de dar na sua carreira: “O que está, neste momento, no topo da lista era fazer um filme, fosse nacional ou internacional”. Para além da carreira de sucesso que mantém aos 28 anos, a cantora vive ainda dias felizes ao lado do namora-

Olha quem fala

“É estranho ver a idade a avançar. Não me vejo nem me sinto com esta idade, mas a verdade é que vou fazer 38 anos. E a idade trouxe-me coisas boas. Hoje, sinto-me melhor comigo mesma. Sinto-me mais mulher, mais bonita e confiante. Dou os passos com outra certeza. Entregava muito a minha vida nas mãos dos outros e hoje tomo mais a rédea das minhas decisões e opções. Se não aceitarmos a idade que temos, nunca vamos conseguir viver bem. Mas a verdade é que tenho dificuldades em aceitar esta idade”. CLÁUDIA VIEIRA, sobre o 38.º aniversário, na Caras.

Mia Rose: Um fenómeno mundial

“Eu adorava ser uma Carolina Patrocínio no que diz respeito à gravidez, mas, como sei que isso não vai acontecer, porque a minha mãe engordou 30 quilos com cada uma das filhas e geralmente nós somos iguais às nossas mães, vou ser uma pequena bola com uma bolinha lá dentro”. RITA PEREIRA, sobre uma futura gravidez, na Caras.

Com cerca de 324 mil subscritores no Canal Youtube, onde soma cerca de 136 milhões de visualizações, Mia Rose conta ainda com 328 mil seguidores na rede social Facebook e 123 mil no Instagram. O seu mais recente single, ‘Tudo Para Dar’, atingiu em menos de dois meses, um milhão de visualizações no Youtube. Já o seu

“Foi um parto tranquilo, correu tudo muito bem. Já tenho mais uma menina nos braços, que vai sofrer tanto como as outras (risos)”. ANTÓNIO RAMINHOS, sobre o nascimento da sua terceira filha, na Lux.

primeiro single intitulado ‘Let Go’, lançado no iTunes de Portugal, em Maio de 2009, foi o ‘download’ mais vendido daquele ano e alcançou o 2.º lugar do top português. Na imprensa e media internacionais, Mia Rose já esteve em destaque, entre outros, na Rolling Stone, The Sun, Sidney Morning Herald e na BBC Radio 5 Live,

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do, também músico, Miguel Cristovinho, da banda do momento, D.A.M.A, com quem mora actualmente na capital portuguesa.

tendo sido ainda convidada pela Rainha da Jordânia para uma actuação para pôr fim ao estereótipo da mulher no Médio Oriente. Entre as várias distinções, a artista conquistou em 2009 o prémio de Personalidade Feminina Lux (Música), e ainda este ano, o de Melhor Voz Feminina, pela Trend Music Awards Portugal.

S28-8-9147

NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO


NEGÓCIOS

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22 a 28 de Junho de 2016

A Indústria 4.0 também se aplica às PME

A designação Indústria 4.0 refere-se à quarta revolução industrial. Depois da introdução do carvão, da electricidade e da electrónica, a indústria beneficia agora da chegada das tecnologias de informação e da chamada Internet das Coisas que está a permitir digitalizar toda a economia. A adopção na indústria, e nomeadamente nas pequenas empresas industriais, destas tecnologias já utilizadas há alguns anos no campo dos serviços e em apenas algumas grandes indústrias, torna-se fundamental para fazer face a um mundo cada vez mais complexo, globalizado e competitivo. As empresas que não forem capazes de se qualificar, tirando partido destas novas tecnologias, serão inevitavelmente ultrapassadas pela concorrência.

Concorrência que, num mundo em que o digital impede a criação de barreiras, surgirá de onde menos esperam. A Indústria 4.0 permite abordagens disruptivas, quer no desenvolvimento de produto, na sua produção e mesmo em toda a cadeia logística associada. A energia, como factor produtivo que é, não pode fi-

car de fora deste processo de digitalização em curso. O sector da energia está, ele próprio, a viver também uma revolução, podendo fazer-se uma analogia com a revolução a que assistimos nos últimos 15 anos no sector das comunicações. Teremos a capacidade de produzir e armazenar a nossa própria energia,

JORNAL DA REGIÃO

tornando-nos independentes da rede, como aconteceu com o telemóvel; seremos mais inteligentes no consumo da energia, utilizando-a de forma mais flexível e para mais finalidades, como aconteceu com o smartphone; finalmente, poderemos partilhar com a comunidade a energia verde que produzirmos, bem como as boas práticas que adoptarmos, como aconteceu com as redes sociais. A crescente sensibilização da sociedade para estes problemas ambientais críticos será um driver importante para a crescente aceitação e confiança destas soluções, permitindo o crescimento do mercado e garantindo negócio para as empresas mais inovadoras que aí se posicionem. A digitalização da energia permite às PME reduzir custos, gerir melhor, aumentar produtividade e efectuar manutenção preventiva. A tecnologia permite-nos hoje obter “Poupanças energéticas como um serviço” (ESaaS Energy Savings as a Service) da mesma forma como há 10

Entrevista a José Basílio Simões, fundador da VPS Em que consiste o programa Galp Energy Manager? José Basílio Simões: Trata-se de um programa de eficiência energética com alcance nacional, promovido pela Galp Energia em parceria com a VPS (Virtual Power Solutions), que tem como objectivo dotar as PME do sector industrial de ferramentas de monitorização, gestão e controlo que lhes permitam optimizar os consumos de electricidade e reduzir os custos. Desenvolvido ao abrigo do PPEC (Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica), uma iniciativa promovida pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, este programa permite às indústrias participantes obter um desconto de 80% na aquisição e instalação de um

Sistema de Monitorização e gestão de Energia Elétrica (Kisense). Quais os benefícios para as empresas do programa Galp Energy Manager? As empresas aderentes beneficiarão de uma ferramenta e de um serviço especializado de acompanhamento que lhes permitirá conhecer o perfil de consumo das suas instalações, definir indicadores que correlacionem estes consumos com a produção, detectar e ser alertado em tempo real para variações anormais desses indicadores, fazer análise tarifária, actuar remotamente sobre alguns dos equipamentos e determinar o potencial de produção da sua própria energia recorrendo a painéis foto-voltaicos cujo real benefício económico será

calculado de forma exacta e automática. Fale-nos um pouco da VPS... A VPS surgiu como spin-off da ISA – Intelligent Sensing Anywhere, empresa pioneira em IoT (Internet das Coisas) para o mercado do oil&gas, que tem mais de 100.000 dispositivos vendidos em todo o mundo e que foi a primeira PME portuguesa a listar no NYSE Alternext Lisbon. A VPS fez a evolução dessa tecnologia para o mercado da energia eléctrica sempre com a perspectiva de proporcionar aos clientes finais o que eles realmente pretendem obter: maior controlo sobre os seus equipamentos consumidores de energia, redução de custos e um comportamento alinhado com as políticas de baixo carbono, contribuindo para a sustentabilidade ambiental do

mundo em que todos vivemos. A VPS nasce da identificação de oportunidades relevantes no mercado na área da energia, com a junção de operações entre a ISA Energy e a empresa inglesa Stor Generation. Em que mercados actua a VPS? A VPS tem actividade com parceiros por toda a Europa, e uma operação comercial mais intensa em Portugal e no Reino Unido com a VPS UK. A sua oferta tem vindo a dar resultados relevantes em Portugal, onde tem conseguido ao longo dos últimos anos atingir poupanças de mais de 22% junto dos seus clientes, chegando mesmo a valores próximos dos 40% em alguns casos específicos. No Reino Unido a proposta de valor da empresa foi também já

anos se vulgarizou o SaaS – Software as a Service. Portugal tem um mercado de energia avançado com diversos operadores e tarifários, preços dependentes da hora e do dia, e com a possibilidade de as empresas e os particulares produzirem a sua própria energia, nomeadamente recorrendo aos sistemas fotovoltaicos para auto-consumo.

É neste contexto que um programa como o Galp Energy Manager, que vai ser apresentado na StartUp Sintra, se torna mais relevante ao disponibilizar no mercado ferramentas avançadas de monitorização e gestão de energia que permitem às PME industriais tirar partido da Indústria 4.0 e da revolução energética em curso.

Apresentação do programa Galp Energy Manager A sessão de apresentação do programa é dinamizada pela StartUp Sintra, Câmara Municipal de Sintra, AE Sintra (Associação Empresarial de Sintra) e Growvision, e terá lugar no próximo dia 27 de Junho, pelas 14h30, no auditório da StartUp, em Sintra. Nesta sessão serão ainda abordados outros temas de relevo relacionados com a optimização energética para o sector, nomeadareconhecida por entidades de referência, como a Anesco, a maior ESCO (Energy Service Company) do Reino Unido, tendo estabelecido já vários acordos de parceria para a comercialização das suas soluções. O plano de internacionalização inclui ainda esforço comercial em Espanha e Brasil. O que faz a VPS de diferente e quais as vantagens para os consumidores finais? Sendo uma empresa tecnológica, especializada no fornecimento de soluções de gestão activa do consumo de energia em tempo real, a VPS tem a particularidade de conseguir combinar tecnologia inovadora com um serviço de gestão de energia e apoio ao cliente de excelente qualidade, garantindo aos seus clientes redução imediata de custos bem como os meios para fazerem face aos futuros tarifários energéticos, em número e complexidade

mente “Medidas de eficiência energética, Produção Descentralizada de Energia (auto-consumo) e Sistemas de gestão de iluminação” e ainda instrumentos de financiamento disponíveis como o Portugal 2020, Horizonte 2020 e SME Instrument. A participação neste evento é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do endereço http://galp-energymanager.com/evento_ startupsintra/. crescentes, encontrando a melhor solução para as particularidades de cada cliente. A tecnologia VPS envolve sistemas avançados desenvolvidos com base no seu forte conhecimento e experiência na Internet das Coisas (IoT), soluções de hardware e software, plataformas de comunicação M2M baseadas na Cloud e serviços móveis. A VPS aposta em estratégias de inovação pelo valor, oferecendo fundamentalmente soluções de valor superior para os seus clientes no mercado da eficiência energética. Um desses exemplos é a recente introdução da primeira plataforma de Virtual Power Plants no mercado, a qual procura dar um salto quântico em termos de valor para os seus clientes, acrescentando um potencial de optimização e redução de custos energéticos adicional que pode atingir os 38% com a gestão e flexibilização de cargas.

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MOTORES

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JORNAL DA REGIÃO

Com novo estatuto

VW Golf Variant ganha nas frotas

Volkswagen melhorou o Tiguan, criando um novo produto capaz de se impor entre os SUV premium

O novo Volkswagen Tiguan posiciona-se agora como um SUV mais premium, muito embora com preços acessíveis (sobretudo nas versões menos potentes). Assume vocação aventureira e, de acordo com as motorizações e os pacotes de equipamento, pode evidenciar o seu carácter ‘off-road’, com um robusto sistema de tracção integral com quatro modos de condução. Em Portugal, a carga fiscal não favorece as versões mais potentes, dotadas de tracção integral, mas a chegada da motorização 1.6 TDI de 115 cv, 4x2, por um preço a rondar os 33.500 euros pode catapultar o Tiguan

para lugares cimeiros no que toca a vendas. Para já, a versão 2.0 TDI Confortline, de 150 cv, parece a mais equilibrada, entre um leque de oito motorizações distintas (4 a gasolina e outras tantas a gasóleo), com potências entre os 115 cv (1.6 TDI) e os 240 cv (2.0 BiTDi). Os 200 mm de altura ao solo são suficientes para brincar em estradões, desde que não se arrisque por caminhos mais trialeiros. Com desenho frontal muito inspirado no Passat, o

Volkswagen Tiguan 2.0 TDI Motor: Diesel, 4 cilin., 1968 cm3 Potência: 150 cv/3000 rpm Binário máximo: 340 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 150 km/h/3000 rpm Consumo/emissões: 4,7 l/100 km, 125 g/km Preço : 38.729 €

novo SUV da marca alemã é mais espaçoso face às versões anteriores, com ganhos no conforto dos passageiros nos lugares traseiros, sendo estes ajustáveis longitudinalmente, em 180 mm, permitindo jogar com as necessidades de maior ou menor espaço na bagageira. Bem equipado, o novo Tiguan distingue-se por in-

cluir de série itens como o assistente de travagem de emergência automática em cidade, com detector de obstáculos, alerta de mudança de faixa de rodagem ‘Lane Assist’, ajuda ao estacionamento com câmara traseira, monitor táctil de 8’’ com sistema multimédia, sensores de chuva e luz, ‘cruise control’, entre outros, sendo o ‘Active info display’, um quadrante digital personalizável, um opcional (622€).

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Jornal da Região

O Volkswagen Golf Variant Confortline 1.6 TDI foi eleito, pelo terceiro ano consecutivo, “Carro Frota” pela empresa LeasePlan, destacando-se dos restantes veículos em concurso, nomeadamente, pelos critérios de segurança e pela representatividade na frota LeasePlan e do mercado. Na 14.ª edição deste concurso promovido por esta empresa de renting, o Golf Variant foi também mais votado na categoria “Pequeno Familiar”, um dos modelos procurados pelos clientes de médias e grandes empresas. Também o

Volkswagen Passat Variant superou todos os concorrentes na categoria “Médio Familiar Generalista”. Os nove veículos pré-selecionados foram testados e avaliados com base numa avaliação qualitativa (50%), realizada pelo júri, e numa avaliação quantitativa (50%) que analisava, entre outros factores, o custo total de utilização de cada automóvel. Nesta edição do Carro Frota LeasePlan a participação do júri foi determinante, sendo este composto por 14 clientes daquela empresa e dois membros da imprensa especializada.

Saiba mais sobre estes modelos em www.jornaldaregião.pt

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Escola Ferreira Dias continua a alertar para o risco sísmico

A Secundária de Ferreira Dias, em Agualva, vai prosseguir, no próximo ano lectivo, com o Projecto “Sismologia na Escola”, mas recentemente assinalou o fim de um ciclo ao entregar diplomas aos alunos participantes. A cerimónia decorreu no Palácio Valenças, com a presença de parceiros do projecto, como a investigadora Susana Custódio, do Instituto Dom Luiz (IDL), da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. O Projecto ‘Sismologia na Escola’ permitiu aos alunos alertar a comunidade, em especial da cidade de Agualva-Cacém, para os comportamentos a adoptar em caso de sismo. Em curso desde 2011, o projecto ganhou consistência com a aquisição de um sismómetro, um aparelho para detecção e registo de ondas sísmicas, que possibilitou, por exemplo, ter noção da magnitude do sismo do Nepal (7,8), em Abril de 2015;

Foto JCS

REPÓRTER JR

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nas ilhas Bonin (7,8), região do Japão, em Maio de 2015; em Fukuoka (7,0), Japão, em Quito (7,8), no Equador, ou no Afeganistão (6,8), nos três casos em Abril de 2016, ocasião em que a terra também tremeu na Madeira (magnitude 4,6). Promover a literacia científica e fornecer uma visão integradora da ciência, articulando-a com tecnologia, sociedade e ambiente, é o principal mote deste projecto, coordenado pelas professoras Maria João Picado e Lurdes Morgado. Para além do sismómetro com recolha de dados reais, disponíveis nas páginas online da escola, do IDL e da Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra (JFAMS), o projecto também concebeu uma ‘sismo box’, “uma plataforma vibratória que está ligada a uma aparafusadora, que simula um sismo, em que se mostra, ainda, como ocorre o colapso dos edifícios”, revelou ao JR, Maria João Picado.

Com estes dois meios, o sismómetro e a ‘sismo box’, “é possível aos alunos ‘Fazer Ciência’, utilizando estratégias facilitadoras de aprendizagem e integradoras de saberes de diferentes áreas do conhecimento, promovendo a interdisciplinaridade”, explicaram as coordenadoras do projecto. Uma forma de partilhar informação e alertar a população para o risco sísmico. “É muito importante este tipo de trabalhos porque conseguimos sensibilizar as pessoas para o risco sísmico, que é muito sério em Portugal”, salientou Susana Custódio, do IDL, a unidade de investigação para as ciências da terra da Faculdade de Ciências. Apesar do país contar no seu ‘currículo’ com o maior terramoto da Europa, em 1755, os portugueses não têm percepção do perigo: “Quem não sentiu o de 1969, acha que os sismos só acontecem em outros sítios”.

Esta investigadora também não viveu essa experiência em Portugal, mas, para além da sua carreira como sismóloga, residiu na Califórnia, um dos territórios mais sujeitos a tremores de terra. “No nosso país, não sentimos frequentemente, apesar de estarmos numa região ao lado de uma fronteira entre duas placas tectónicas, porque as duas placas se aproximam muito lentamente e, como o movimento é lento, também é lento o ciclo de acumulação e libertação de tensão”, explica Susana Custódio. Para além das actividades lectivas de cariz científico, os jovens estudantes da Ferreira Dias desenvolveram acções no estabelecimento de ensino, para a comunidade em geral, e até no exterior, no centro comercial Forum Sintra, em Abril, no âmbito da Semana da Protecção Civil de Sintra. A divulgação do projecto na Futurália, em Março de 2015 (onde não faltava a reportagem do JR publicada em Janeiro desse ano), foi outro ponto alto. A distribuição de folhetos de como actuar em caso de sismo, incluindo a necessidade de um kit de emergência, também fez parte do plano de actividades de um projecto que merece os elogios do presidente da JFAMS. Como salientou Carlos Casimiro, “um sismo pode acontecer quando menos esperamos e é importante estarmos minimamente preparados”, destacando que, pelas provas dadas, os alunos participantes “serão futuros bons investigadores, mas também bons comunicadores”. João Carlos Sebastião

Melhores transportes públicos O PCP de Sintra está a promover um abaixo-assinado em que exige “transportes públicos melhores e mais baratos”, assim como “um único passe social até Sintra”. Para a recolha de assinatura e divulgação do texto do abaixo-assinado, teve lugar, recentemente, uma sessão em Algueirão-Mem Martins que contou com a presença da deputada à Assembleia da República, Ana Mesquita. O abaixo-assinado exige ao Governo, à Área Metropolitana de Lisboa e à Câmara Municipal de Sintra que tomem as medidas necessárias para que “se alargue o âmbito geográfico de cada coroa do passe social intermodal, em que a coroa 3 chegue aos limites do município de Sintra e seja criada uma nova coroa 4 abrangendo o município de Mafra que tradicionalmente tem movimentos pendulares com Sintra”. O documento reivindica, ainda, que “todas as empresas de transportes e todas as carreiras sejam integradas no passe social intermodal, como condição para a renovação das concessões” e “seja aumentada a oferta de carreiras rodoviárias, horários e seja utilizado material circulante suficiente e em condições de segurança”. Por último, o PCP Sintra defende “uma redução dos preços e sejam retomados os descontos de 50% para jovens, estudantes e reformados”.

II Expo Clássicos de Queluz ‘Rota dos Palácios’ O Queluz Clássicos, Clube Automóvel Antigo promove a II Expo Clássicos de Queluz ‘Rota dos Palácios’. O evento terá lugar no domingo, dia 26, entre as 10h00 e as 18h00, em frente ao Palácio Nacional de Queluz. Um dia dedicado às viaturas de outras épocas que se destina aos amantes de automóveis e motorizadas antigas, mas também a toda a família, com a oferta de um programa de lazer e actividades diversas.

Na área entre o Regimento de Artilharia Anti-Aérea n.º 1 de Queluz e a Pousada D. Maria I, estará patente uma exposição de veículos ‘institucionais’, nomeadamente viaturas antigas das corporações dos Bombeiros Voluntários de Queluz, de Belas, de Dafundo e de Barcarena, bem como viaturas militares, entre as quais as de património da Marinha Portuguesa e das forças policiais da PSP e GNR.

A exposição principal, junto ao Palácio de Queluz, contará com a presença de viaturas antigas, clássicas, pré-clássicas e desportivas, de variadas marcas e modelos. As duas grandes atracções do evento são o Edfor Grans Sport e a famosa viatura presidencial, o Cadillac Sixty Two. Neste evento, destaca-se ainda a presença do Heinkel-Kabine que acaba de chegar da Alemanha, onde participou na Concentração

Internacional de Microcarros, numa viagem de ida e volta que contabilizou 6000 Km. No local, encontrar-se-ão vendas de artesanato a cargo do GAVE (Grupo dos Artistas Vale de Eureka), restauração e um local especial dedicado aos mais novos, com insufláveis,

carrinhos de pedais e pinturas faciais. Este evento conta com o apoio, na organização, da Câmara de Sintra e da Parques de Sintra-Monte da Lua.

Médico de Família

Alergias oculares A prevalência das alergias em Portugal está a aumentar. Existem vários tipos de conjuntivites alérgicas sendo a conjuntivite alérgica sazonal a mais frequente, afectando cerca de 20% da população. A alergia sazonal, estando muito presente passou para multi sazonal, aparecendo também durante o Inverno e Verão. A severidade desta alergia depende também da zona geográfica afectando mais a zona norte que o sul. Não será de mais frisar que muitas vezes a alergia ocular surge em associação com outras doenças alérgicas como asma, rinite alérgica, dermatite, eczema atópico. Portanto alguns sintomas das vias respiratórias superiores como a congestão nasal, a tosse, o picar do nariz e garganta, espirros. São acompanhados a nível ocular por vermelhidão (hiperemia conjuntival), lacrimejo (epífora) , inchaço das pálpebras (edema palpebral), fotofobia entre outros. Estes sintomas são causados pela irritação e inflamação da conjuntiva membrana muito fina e transparente que reveste a parte branca do olho e o interior das pálpebras. Quando a pessoa é alérgica e entra em contacto com o pólen o sistema imunitário reage de uma forma inapropriada como se fosse um invasor. Para se proteger desta ameaça o organismo produz anticorpos contra o alergeno que faz com se libertem certas substancias entre elas as histaminas que são as que desencadeiam os sintomas característicos da alergia. Todas as alergias oculares devem ser avaliadas por um profissional de saúde visual de forma a iniciar um tratamento com recomendações específicas do tipo de alergia em causa. Paulo Martins (O.D.) OPTICLINIC Depart. Cuidados Visuais

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22 a 28 de Junho de 2016

Desfile de tradições

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Foto David Alves

INICIATIVAS

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Marchas populares

As marchas populares já começam a fazer parte das tradições da região saloia. No concelho de Sintra, durante este mês de Junho, são vários os desfiles agendados em diversos pontos do concelho. As estrelas são as marchas do MTBA (Magoito, Tojeira, Bolembre a Arneiro dos Marinheiros), São João das Lampas, Montelavar, Odrinhas e Cabriz. No caso do MTBA, ensaiada e coreograda por José Vitorino (que também é responsável pelas marchas de Montelavar e Odrinhas), o tema é “Vamos a Banhos 1900”, que recria aspectos tradicionais e típicos do início do século XX nas aldeias do concelho de Sintra. No sábado, dia 25, a marcha do MTBA vai voltar a actuar em casa, acolhendo ainda a congénere de São João e a de Alcântara, que este ano venceu a categoria de melhor figurino e cenografia. Na véspera de São Pedro, MTBA exibe-se em Cabriz e Alvarinhos.

Em Montelavar, sob o tema “As Lavadeiras do Monte”, a marcha conta com 48 marchantes e 12 arcos, que dão forma à música de Jaime Rega e à letra de Luís da Mota Filipe. Após a estreia nas Festas de Santo António e da Vila, em Montelavar, a marcha recebeu este domingo, no campo de “Os Montelavarenses”, os marchantes do MTBA e da Ericeira. Em Cabriz, com os ensaios e coreografia a cargo de Rui e Alda Salgado, a estreia ocorreu no dia 11 de Junho, mas a festa repete-se, este sábado, ao receber Odrinhas e Montelavar e a Marcha do MTBA na véspera de São Pedro (dia 28). Também São João das Lampas tem agenda cheia e, após ter actuado em Massamá, vai concentrar atenções nas Festas de São João das Lampas, dias 23 e 24 (neste caso com Ericeira, Cabriz, Montelavar e MTBA), fechando a temporada em Fontanelas no dia 28.

Marcha de Montelavar dá forma ao tema “As Lavadeiras do Monte”

“Vamos a banhos 1900” é o tema da Marcha do MTBA

Os girassóis, “a flor do amor”, dão o tom à Marcha de Cabriz

São João das Lampas actuou em Massamá e tem agenda cheia

Odrinhas também não deixa os seus créditos por tradições alheias

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