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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros
Nº 9 Junho 2006
Estudo da Consultora DBK revela
Mercado da reparação em Portugal vale
1.160 milhões de Euros
O
Directiva ATEX está em vigor A directiva ATEX (directiva 94/9/EC) é a nova lei Europeia para os equipamentos a instalar em ambientes com risco de explosão, transcrita para a legislação portuguesa pelos Decretos Lei 112/96 e 262/2003. Depois de ter passado o período de transição encontra-se agora na fase de total vigência e obrigação de cumprimento, sendo necessária a instalação desses equipamentos.
Sumário Página 02 As Inspecções Extraordinárias
Página 36 Gestão de resíduos
Página 43 Oficina do mês: Salitur Service
Página 45 Reportagem: Centro Zaragoza
Página 51 Sensores no automóvel
Página 58 Dossier: Sistemas de Travagem
Install Confidence
volume de negócio alcançado pelo mercado da reparação automóvel em Portugal, em 2005, foi de 1.160 milhões de Euros (4,5% mais relativamente a 2004), segundo indica um estudo feito pela consultora espanhola DBK. Neste último ano, o mercado registou um crescimento de 5,7 %. A facturação gerada pelas redes de oficinas (auto centros, mecânica rápida, grupos de oficinas independentes com uma insígnia comum e redes de oficinas ligadas a fabricantes ou distribuidores de peças) ascendeu em 2005 a 134 milhões de Euros, o que representa mais de 10% do total do sector. As redes de oficina ganham cada vez mais protagonismo, em detrimento das oficinas independentes, como demonstram os resultados deste estudo que indica uma subida de 20% do seu volume de negócio. Neste último ano, as cinco primeiras redes de oficina por volume de facturação (Bosch Car Service, StationMarché, Império Autocenter, Vialider e Norauto) alcançaram em conjunto uma quota de mercado de 8,9%, um ponto mais do que no ano anterior.
As previsões da DBK estimam que o sector da reparação automóvel vai crescer mais de 5% até ao final de 2007, podendo chegar aos 1.290 milhões de Euros. Este crescimento ficará a dever-se principalmente à forte competitividade das cadeias de reparação independentes, que irá crescer acima da média, apoiando-se na abertura de novos estabeleciemntos. A curto e médio prazo, continuará a assistir-se à perda de quota de mercado das oficinas independentes, a entrada de novas redes de oficinas e o fortalecimento da posição competitiva das actuais. As empresas do sector tendem a diversificar a sua actividade, principalmente através da venda de acessórios e peças de desgaste rápido. A expansão internacional das redes de oficinas de origem portuguesa revela-se como outra via de crescimento, sendo Espanha considerado o principal país de destino. O estudo informa ainda que existem cerca de 6.600 oficinas a operar no mercado português da reparação, as quais empregam cerca de 28.000 pessoas.
Novas regras impostas às seguradores As medidas introduzidas pelo Decreto-Lei nº 83/2006, de 3 de Maio, veio aprovar novas regras e procedimentos impostos às Seguradoras, no âmbito do Seguro Automóvel, especialmente no que diz respeito às reparações de danos relacionados com colisões rodoviárias. A adopção das referidas regras e a agilização dos respectivos procedimentos, veio tornar mais célere a regularização do processo de Sinistro Automóvel.
Sector automóvel continua estagnado
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A tendência recessiva da economia portuguesa e o elevado peso da carga fiscal incidente sobre o Automóvel, assumemse, como as principais causas da estagnação que se vive nas actividades inerentes ao Sector Automóvel. Segunda a ANECRA a evolução negativa das vendas registadas nos últimos anos, espelha com rigor, essa realidade. Os dados recentes do Inquérito de Conjuntura lançado pela Associação, revelam que, nas empresas de reparação, quer o número de obras semanais, quer o indicador Taxa de Ocupação, decresceram em 2006 quando comparadas com o período homólogo de 2005.
Edito e Mercado
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Jornal das Oficinas Junho 2006
MERCADO
Editorial
Climatização em expansão
As inspecções extraordinárias
Exigência extraordinária As inspecções extraordinárias destinam-se a identificar ou a confirmar ocasionalmente, as condições de segurança dos veículos ou a reposição das mesmas, em consequência de alteração das suas características por acidente ou outras causas, cujos elementos do quadro, direcção, suspensão ou travagem, tenham sido gravemente afectados.
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os negócios existem dois factores fundamentais: a oportunidade e a capacidade. No primeiro caso, importa estar no lugar certo, no momento certo, para ter acesso às oportunidades, em especial quando elas se manifestam no início do ciclo expansivo. Uma oportunidade no final do ciclo de expansão, será menos que meia oportunidade… Por outro lado, há que ter capacidade, não apenas no aspecto financeiro, mas igualmente no que respeita a competências, seja de natureza técnica, como de gestão e de organização de processos. Neste momento, a climatização está a emergir como um equipamento universal, não apenas nos veículos de passageiros, mas também nos comerciais e até industriais. Já não será tanto a questão do conforto, ou do aquecimento global, mas sim de um imperativo de segurança. Condutores com a cabeça mais fresca, em todos os sentidos do termo, e melhor visibilidade, em quaisquer condições climatéricas, são condições imprescindíveis para uma condução segura. Sendo assim, já não se trata de um item de consumo opcional, mas de investimento necessário. Não será por acaso que nesta altura 97% dos automóveis novos, de todas as categorias, já trazem de origem sistemas de ar condicionado e de climatização de vários tipos. É por isso evidente que a assistência a sistemas de climatização vai passar por um verdadeiro boom. Na manutenção de sistemas de ar condicionado, o nível tecnológico do equipamento de manutenção actualmente existente, está preparado para que tudo seja processado em pouco tempo. Não havendo necessidade de substituir nenhum componente, o serviço poderá demorar, no máximo, 30 minutos. Tudo o mais é uma questão de organização, stock e competência técnica, ou seja, profissionalismo. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
Uma publicação da AP Comunicação
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actividade desenvolvida nos Centros de Inspecção tem como objectivos a realização de inspecções periódicas obrigatórias, para verificação periódica das características e condições de segurança dos veículos, e inspecções facultativas, para idênticas verificações feitas por iniciativa dos proprietários (centros de categoria A). Desde Janeiro de 2005, alguns Centros de Inspecção também fazem as designadas Inspecções Extraordinárias de veículos ou verificação das condições de segurança na sequência de acidente e alterações de matrícula (centros de categoria B). Para poderem realizar este tipo de inspecções, os centros devem munir-se de equipamento específico para verificação tridimensional de cotas, alinhamento de direcção e medição de potência do motor. A realização destes inspecções só pode ser feita por inspectores com formação especial, neste caso inspectores de categoria C. O objectivo das inspecções extraordinárias é a confirmação das condições de segurança dos veículos que em consequência de acidentes viram a sua estrutura e/ou os seus ór-
gãos de segurança gravemente afectados ou em consequência de outras causas as suas características foram alteradas, como é o caso dos veículos a GPL, cuja alteração é agora homologadas nos Centros de categoria B. No caso dos acidentados, as inspecções extraordinárias destinam-se a identificar ou confirmar as condições de segurança dos veículos depois de reparados. Os veículos com matrícula estrangeira são sujeitos a uma inspecção do tipo A para atribuição de nova matrícula e só passam à inspecção do tipo B quando o inspector, através de observação visual, detectar indícios de anomalia que a justifiquem. Isto significa que, ao contrário dos veículos que sofram acidentes graves, os importados usados não passam necessariamente por uma inspecção destas. No caso das inspecções de confirmação de identificação (por apreensão dos documentos) só é feito teste de potência se houver dúvidas quanto ao motor. No caso dos bancos de potência, a generalidade dos centros de inspecções da categoria B optou pelo banco de potência mais completo que existe no mercado, ou seja, de mo-
delo estacionário, equipado com freios para ambos os eixos e que permitirá no futuro realizar testes mais exigentes, mesmo em casos especiais como preparação para competição ou confirmação de características de homologação, por exemplo. Os equipamentos utilizados Tal como refere a Portaria nº 1165/2000, de 9 de Dezembro, os centros de inspecção de veículos são classificados em centros de categoria A ou B, consoante o tipo de inspecções neles realizadas. No Anexo II daquele documento, é explicado que os centros de inspecção de categoria B devem obedecer a requisitos específicos, para além dos previstos para os centros do tipo A. Assim, estes terão que dispor de equipamento de verificação tridimensional de cotas; equipamento para verificação de geometria do alinhamento e variação angular das rodas e de alinhamento de direcção, e ainda de um dinamómetro, para medição de potência. O Centro de inspecção de categoria B, tem de manter os equipamentos calibrados. Esse pelouro pertence aos laboratórios metrológi-
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Vendas Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Vendas Novas Telef: 265.807.790 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
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Edito e Mercado
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Jornal das Oficinas Junho 2006
MERCADO erro. Isto obriga a grande cuidado no teste de medição tridimensional de cotas. No teste de geometria de direcção a medição também oferece dificuldades, pois há bastantes viaturas que não se encontram dentro dos parâmetros de medição estabelecidos pela legislação.
A Inspecção extraordinária de um veículo tem alguma complexidade e exige uma série de procedimentos difíceis e morosos, como por exemplo, a necessidade de rebaixar a viatura até à posição necessária para verificar o alinhamento, o que se consegue através da colocação de lastro na bagageira. cos, que são o ISQ, a Servimetro e as Direcções Regionais do Ministério da Economia. As actualizações de software dos equipamentos de inspecção são feitas de acordo com as novas versões disponibilizadas pelos fabricantes e que, obviamente, acrescentam às bases de dados informações sobre os novos modelos de viaturas. A formação necessária para os inspectores lidarem com estes equipamentos é dada pelos fornecedores desses equipamentos e pelos cursos promovidos pela ANCIA – Associação Nacional dos Centros de Inspecção Automóvel. Contrariamente às inspecções de rotina realizadas nos centros de categoria A, as inspecções extraordinárias pressupõem uma certa capacidade de avaliação do automóvel como um todo e até conhecimentos sobre reparações com substituição de componentes, no caso das inspecções a viaturas sinistradas. Uma das situações mais polémicas das inspecções extraordinárias dá-se em relação à verificação tridimensional de cotas,
para a qual se começou com uma tolerância de 10 mm para cada ponto verificado. Entretanto, a legislação reduziu essa margem de tolerância para os 3 mm por ponto. A medição é feita através de sensores que
são colocados na parte de baixo da viatura, em pontos pré estabelecidos. É frequente a introdução de erros devido à existência de impurezas na área de medição e o próprio equipamento implica alguma margem de
VERIFICAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE COTAS A legislação especifica que este tipo de teste deve ser feito com recurso a um equipamento que inclua sensores de posição, ligados a um sistema informatizado, com autocalibração independente da posição do veículo. Implica ainda a existência de uma base de dados com as fichas técnicas das marcas e modelos de veículos. O equipamento deve também permitir a verificação simultânea em tempo real, de pelo menos 10 cotas, com uma margem de erro não superior a 1 mm. No final deve ser possível emitir um relatório com os pontos medidos e as diferenças em relação aos dados do fabricante do veículo. VERIFICAÇÃO DE GEOMETRIA DO ALINHAMENTO E VARIAÇÃO ANGULAR DAS RODAS Este equipamento deve ser do tipo de suportes autocentráveis, com sistema informatizado, incluir base de dados dos construtores dos veículos, sensores electrónicos de medição dos ângulos e pratos de medição do ângulo das rodas. Depois é suposto que meça os ângulos de sopé, avanço, convergência, saída, impulso e viragem, com uma margem de erro não superior a 5’. DINAMÓMETRO Para verificação das características do motor e transmissão, os centros B devem estar equipados com um dinamómetro, para medição do binário e potência do motor, assim como da absorvida na transmissão. O grupo de rolos deve ter capacidade máxima para 2500 kg de carga por eixo, distância entre eixos variável e com capacidade para todos os tipos de tracção, nomeadamente integral. Devem também ser utilizados sensores conta-rotações, ventilador para arrefecimento do motor do veículo e amarração de segurança deste.
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Não há teste de Primeiro Equipamento mais rigoroso que o da Fórmula 1. As lições que aprendemos por estarmos no coração do desporto reflectem-se na nossa tecnologia para a estrada. Lições tais como criar cerâmicas tão resistentes que conseguem suportar as mais exigentes condições de um motor F1 a 18.000 r.p.m.. Desta forma criámos uma gama tão avançada e abrangente de velas de ignição que garante normas de Primeiro Equipamento e de desempenho sem paralelo.
Performance Driven
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NOTICIAS
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Breves UNITED COMPONENTS INC
COMPRA ASC O grupo UCI, que já detém a marca de bombas Airtex, adquiriu o capital da ASC, outro fabricante de bombas de água. A operação orçará os 1.547 milhões de dólares, bem como outro tipo de compensações já acordadas, permitindo à UCI transformar-se num produtor global de bombas de água para a indústria automóvel. O dinamismo e a qualidade tecnológica da marca ASC foram critérios determinantes para a aquisição, passando a UCI a dispor de unidades de produção nos EUA, Europa, Canadá, México e China, com uma equipa mundial de mais de 6.600 colaboradores.
VOLKSWAGEN “CLIENTE” DA CHINA O grupo VW tenciona comprar em 2006 peças e componentes aos seus fornecedores chineses, no valor de € 825 milhões, como forma de reduzir os seus custos e melhorar a sua competitividade. As previsões apontam para compras da ordem dos 80%, em 2008. Claro, que se trata de empresas do próprio grupo VW instaladas na China, mas o impacto não deixa de ser menos real. Cerca de 20 mil trabalhadores têm na Alemanha os seus postos de trabalho em risco, devido ao programa de redução de custos que o grupo está a realizar. PUB
NOTÍCIAS Sector automóvel estagnado
continua
A tendência recessiva da economia portuguesa e o elevado peso da carga fiscal incidente sobre o Automóvel, assumem-se, como as principais causas da estagnação que se vive nas actividades inerentes ao Sector Automóvel. Segunda a ANECRA a evolução negativa das vendas registadas nos últimos anos, espelha com rigor, essa realidade. De acordo com esta Associação, a situação económica das empresas do Comércio e da Reparação Automóvel e, em especial, as Independentes, tem vindo a piorar. Os dados recentes do Inquérito de Conjuntura lançado pela Associação, revelam que, nestas empresas, quer o número de obras semanais, quer o indicador Taxa de Ocupação, decresceram em 2006 quando comparadas com o período homólogo de 2005. Esta situação tem a ver quer, com a redução das vendas de automóveis, quer com a sua evolução técnica e tecnológica, que origina menor frequência nas visitas às oficinas, quer ainda, como consequência indirecta das Campanhas de Redução da Sinistralidade Rodoviária. Face a esta inevitável quebra da actividade oficinal, é imperioso que os empresários procurem e aproveitem novos nichos de actividade proporcionados pelo mercado. Dentro das novas oportunidade de negócio a que as empresas do sector Automóvel podem aceder, o Tuning, surge como uma actividade promissora em franco desenvolvimento, com grandes potencialidades, ao permitir o aparecimento de um novo perfil de clientes. Tendo em consideração os grandes desafios que são colocados aos Reparadores, especialmente os multimarca, é entendimento da ANECRA que, o seu agrupamento em Redes de Oficinas constitui uma estratégia cada vez mais actual, por, permitir, não só, colmatar as carências das estruturas empresariais de pequena dimensão, como também, de assegurar a melhoria da imagem e notoriedade da Oficina, pelo reconhecimento associado à marca da Rede.
Nova chave
BetamaX A Costa & Garcia, representante em Portugal do material da Beta Utensili, lançou recentemente a nova chave de parafusos BetamaX. Esta nova gama de chaves de parafusos, foi alvo de um desenvolvimento tecnológico específico ao nível do punho, lâmina e ponteira. Com um design muito atractivo e uma interessante combinação de cores laranja e cinzento, a BetamaX foi concebida para transmitir mais potência de aperto, com mais conforto para o operador. A gama BetamaX é muito vasta, destinando-se por isso a uma grande variedade de funções de aperto. Refira-se que a Costa & Garcia, já tem disponível o seu catálogo Beta 2006, com tabela de preços actualizados, onde se poderão todas as mais recentes novidades desta prestigiada marca.
Colecção
Guia Michelin 2006
Os Guias Michelin mantêm-se em constante evolução e todos os anos propõe as suas novidades para que o utilizador tenha ao seu alcance todas as novidades dentro do circuito dos hotéis e restaurantes assim como as modificações pertinentes e renovações mais importantes. A colecção Guia Michelin 2006 é composta por 9 títulos que abarcam os principais países europeus e dois sobre as capitais culturais mais importantes do velho continente, «Londres» e «Paris». Além disso, e desde há pouco tempo, a colecção aumentou o seu raio de acção «atravessando o mar», e a partir de agora «A Big Apple» conta com um guia que reúne uma grande variedade de estabelecimentos aptos a serem visitados por todos os bolsos.
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NOTÍCIAS Beru apoia Campeonato FIA WTCC
Acções de Formação Bombóleo para o ano de 2006
A Beru AG, especialista em produtos de ignição para motores a gasolina e diesel, tornou-se o principal sponsor do campeonato mundial de turismo da FIA (WTCC), para 2006. Esta iniciativa apenas vem reforçar a aposta da empresa no desporto motorizado, que também se estende à F1 e outras modalidades. A Beru confia no elevado retorno dos desportos motorizados, neste momento totalmente mediatizados, apoiando as equipas da Eurosport TV, que instalam as câmaras de habitáculo nos veículos, o que permite a recolha das espectaculares imagens a que estamos habituados. Um total de sete construtores estão a participar com equipas oficiais neste campeonato (Alfa Romeo, BMW, Chevrolet, Ford, Honda, Peugeot e Seat) que inclui 12 provas, uma das quais em Espanha (Valência, 8 de Outubro) e outra no Brasil (Curitiba, 30 de Julho). Para Hans-Peter Vater, Director de Marketing da Beru AG “Este apoio ao Campeonato Mundial de Turismo justifica-se porque a Beru está presente em praticamente todas as marcas fabricantes de motores de automóveis, e também porque é importante para aumentar a notoriedade da marca junto dos automobilistas, uma vez que o número de espectadores nas pistas e na televisão tem aumentado exponencialmente”.
Iniciaram-se no passado mês de Abril, os Cursos de Formação da Bombóleo. Estes cursos incidem sobre áreas tão variadas como sejam as técnicas de reparação e ensaio do sistema de Commonrail, de EDC ligeiros, EDC pesados, reparação e ensaio de Bombas injectoras DPC e DPCN, de sistemas EUI e PLD, de reparação de bombas e componentes VF, HBA, LDA e reparação e ensaio de Bombas injectoras com simulador electrónico. Cada curso tem o custo de 200 Euros e será ministrado por um experiente profissional da área. Estes cursos durarão até Novembro. Para mais esclarecimentos ou marcação de cursos, poderá entrar em contacto com departamento de formação da Bombóleo (Francisco Vaz - 93 6500507).
Promoção Bendix / Jurid para rede de agências A Honeywell Portugal, distribuidor das marcas de produtos de travagem Bendix e Jurid, tem a decorrer uma promoção para a rede de agências oficiais, com final marcado para 30 de Junho. Aos 10 agentes que atingirem € 35.000 de encomendas, no primeiro semestre, oferece 10 sistemas de navegação GPS. Aos dez que atingirem € 25.000, no mesmo período, oferece Play Stations portáteis. A rede de distribuição já vai na segunda promoção, em cinco meses, traduzidas por descontos extras. No segundo semestre deste ano será realizada uma nova promoção para os agentes, bem como outras promoções para a distribuição de primeira linha. Este irá ser efectivamente o ano das campanhas para as marcas Bendix e Jurid.
Correias ELAST ContiTech revolucionam o mercado No início de 2004, a BMW equipou o então novo Mini One D com uma correia CONTI V MultiSulco ELAST, da ContiTech. A correia serviu como transmissão entre a cambota e a bomba do sistema de direcção assistida. Entretanto, estas correias ContiTech ELAST têm vindo a ser instaladas em vários motores modernos. A razão para este facto é que a elasticidade das correias ELAST mantêm a tensão por si próprias, já que não necessitam do tensor da correia, o que reduz consideravelmente os custos de transmissão. O segredo reside nos seus fios de tensão elástica, que mantêm a tensão e reduzem a vibração na condução. O problemas reside no facto de não serem intermutáveis, ou seja, se o sistema original é de tensor, não pode levar correia ELAST. Por O segredo das novas correias ELAST ContiTech, reside nos seus fios de tensão elástica, que mantêm a tensão e reduzem a vibração na condução.
sua vez, as correias ELAST não podem ser substituídas por correias de tensor. O comprimento de fabrico é inferior ao de utilização, o que representa a forma como a tensão própria é produzida. A montagem da correia ELAST requer ferramenta especial, que está disponível num Kit de montagem da ContiTech. A instalação da correia é similar à montagem da corrente de uma bicicleta e requer força. A ferramenta descartável do kit de ferramentas ajuda nesta tarefa. Como primeiro passo, os kits de ferramentas foram lançados no mercado para o Fiat Stilo 1.6 16 V, a Ford Transit, o Ford Fiesta 1.2 16 V e 1.4 16 V e para o Ford Focus C-max 1.8.
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Campanhas
Equiassiste A conhecida empresa nortenha, especialista em equipamento oficinais, tem em desenvolvimento algumas campanhas especiais.
Na marca Globaljig, a Equiassiste tem uma promoção (até finais de Junho) especial para o Koala, um banco esticador destinado essencialmente a serviços rápidos, que apresenta um grande potencial. Desenhado com base nas constantes solicitações dos clientes Globaljig, este banco de serviços rápidos está preparado para o futuro e nele podem ser incorporados acessórios como por exemplo, garras especiais para Mercedes/BMW ou um sistema de medição McPherson. As suas especiais características possibilitam, não só, o uso do sistema electrónico de medição Globalscan mas também, o diagnóstico e reparação de alinhamento de direcções. Na marca Spin, a aposta é no aparelho de ar condicionado da Tecno Clima, que pode ser adquirido em condições especiais até meados de Julho. Para promover a venda deste equipamento, a Equiassiste oferce ainda um kit (em forma de mala) detector de fugas por luz ultra-violeta. Nas máquinas de lavagem de automóveis da marca WMC (Wash Matic Car), a Equiassiste disponibiliza uma campanha de preços nas gamas Eco, Roll Over e Tunnel. Com possibilidades de financiamento até 48 meses, a gama Eco está disponível a partir de 24.900 Euros, a Roll Over desde 28.900 Euros e a Tunnel apresenta preços desde 51.900 Euros, aos quais acresce ainda o Iva. PUB
NOTICIAS
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Breves WD-40 ULTRAPASSA AS EXPECTATIVAS Na convenção europeia 2006 da multinacional WD-40, especializada em óleos multiusos, realizada em Kaprún (Áustria) foi revelado que os objectivos de vendas foram ultrapassados. Dentro da estratégia aprovada, para o próximo ano, está previsto o lançamento de novos produtos, a continuação do esforço em I+D e o melhoramento das gamas 3Em-Um e WD-40.
PROJECTO DA SEAT
NOTÍCIAS Novas estações de carga da
Diavia
A Diavia incrementou a sua gama de produtos com o lançamento de uma nova série de estações RobinairAC450PRO, semi-automática, e AC550PRO e AC650PRO, automáticas - para manutenção de todos os sistemas de climatização de veículos de turismo, transporte de passageiros e camiões. As novas estações Robinair destacam-se por uma maior simplicidade de utilização e por um novo programa de funcionamento: especialista ou principiante. Um novo chassis reforçado, com estrutura interna tubular, e rodas pneumáticas que absorvem as vibrações e choques acidentais na oficina e um amplo e exclusivo banco de dados electrónico (mais de 3.300 sistemas) são outras das novidades deste equipamento. Também há que destacar o seu exclusivo software de diagnóstico, relacionado com a base de dados, o que faz com que este equipamento seja muito mais preciso no diagnóstico da avaria inspeccionada.
MOBILIZA ESPANHA Para além de um subsídio de € 30 milhões, atribuído pelo Ministério de Indústria Turismo e Comércio Espanhol, o projecto de investigação da Seat, para desenvolver aços mais resistentes (logo, mais leves), envolve 15 empresas e cinco centros tecnológicos do país vizinho. Participam as empresas Gestamp, Grupo Antolin, Batz, Viza, Mikalor, Rowalma, Laneko, Denn y Candemat, entre outras, bem como os centros de investigação galego AIMEN, AIN de Navarra, CTM, Universidade Politécnica de Catalunya e ASCAMM. Inicialmente destinados ao sector automóvel, os novos materiais poderão ser aplicados a outros sectores industriais.
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Sistemas de climatização Valeo comercializados pela CS Peças Auto A presença Valeo no mercado OEM justifica o lugar de destaque que a marca francesa tem ocupado no sector automóvel, onde se verifica um aumento do número de modelos que beneficiam da tecnologia Valeo. A CS Peças Auto dispõe no seu portfólio de produtos da gama total de sistemas de climatizarão deste fabricante, que inclui mais de 2.000 referências, as quais constituem as 14 linhas de produto Valeo que cobrem todo o circuito de ar condicionado. Ferramentas de diagnóstico inovadoras (Airtest, Climtest 2 e Clim Online) apoiam a manutenção dos sistemas de ar condicionado.
Nova tecnologia
Mann+Hummel O fabricante de filtros Mann+Hummel, apresentou uma nova tecnologia já petenteada. Trata-se da válvula de disco pneumática, utilizada nos sistemas turbocomprimidos, para enviar ar fresco para o colector de escape, permitindo queimar os HC em excesso, especialmente no arranque a frio. Além de reduzir as emissões e proteger o catalisador, este sistema desenvolve mais calor no escape, fazendo o catalisador atingir mais rapidamente a temperatura de serviço. A função da válvula consiste em comutar
a pressão do turbo para o escape, mas apenas quando isso interessa, ou seja, quando, a depressão da admissão é fraca, o que corresponde a mistura mais rica. Quando a mistura é pobre, tem pouco interesse desviar ar para o escape. As vantagens da nova válvula são, por um lado, o tempo de resposta (80 ms), bem como a elevada estanquecidade a pressões altas e variáveis. Outra vantagem desta solução é a simplicidade e fiabilidade da válvula, bem como o seu reduzido custo.
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Jornal das Oficinas Junho 2006
NOTÍCIAS PUB
Campanha Blue Print de Kits de Embraiagem A Blue Print tem em curso uma campanha de Kits de Embraiagem, que se irá prolongar até Dezembro de 2006. Refira-se que a Blue Print dispõe actualmente no mercado de uma gama de kits de Embraiagem muito completa, cobrindo a totalidade do parque nacional de veículos japoneses e coreanos. São mais de 655 referências de kits de Embraiagem, disponíveis neste momento no stock da Blue Print, que são fruto de um desenvolvimento contínuo deste produto e também de um excelente conhecimento do parque automóvel circulante no nosso país. Os kits de Embraiagem disponibilizados pela Blue Print são compostos por
produtos novos, fabricados e embalados no Japão, o que demonstra a qualidade elevadíssima do produto. Como qualquer produto Blue Print, os kits de Embraiagem da Blue Print oferecem 2 anos de garantia contra defeitos de fabricação.
Mundial de Futebol é na Civipartes Com a aproximação do pontapé de saída para o Campeonato do Mundo de Futebol, o Grupo Civipartes lançou uma campanha alusiva ao maior evento internacional desta modalidade, intitulada “Assista ao Mundial Equipado a Rigor”. Através desta campanha, os clientes Civipartes podem habilitar-se a ganhar Bolas de Futebol Teamgeist, réplicas da bola
oficial do campeonato, e T-Shirts da marca LuK. Na compra de um Kit de Embraiagem LuK (mecanismo e disco) é oferecida uma bola e uma T-Shirt e, para os compradores de apenas uma das peças (mecanismo ou disco), a oferta é a T-Shirt LuK. A campanha do Mundial de Futebol está em vigor em todas as lojas do Grupo Civipartes até ao dia 9 de Julho.
Campanha
Pastilhas Travão ATE De 12 de Junho a 15 de Julho a AZ Auto, distribuidors dos produtos de travagem ATE, vai promover uma campanha, que oferece por cada 10 jogos de pastilhas ATE, um protector de guarda-lamas. Trata-se de um brinde de grande qualidade e utilidade, adaptável a todas as viaturas. Relativamente às pastilhas ATE, de referir que a sua qualidade certificada é igual à do produto original, caracterizando-se pela baixa condutibilidade de calor e pela linha alar-
Campanha
gada que inclui mais de 400 referências, com uma ampla cobertura para o parque de veículos asiático. Para além dos componentes de travão, a ATE possui também um extenso catálogo de ferramentas para oficinas de travões. Os avanços tecnológicos em termos de travagem automóvel obrigam o profissional responsável a usar as ferramentas mais adequadas de modo a garantir aplicações correctas e não comprometer a segurança do automobilista.
CS 2006
Aproveitando a realização do Mundial de Futebol que está a decorrer na Alemanha, a CS Peças Auto lançou uma Campanha que abrange várias marcas e produtos, cuja aquisição permite ganhar automaticamente brindes alusivos ao Mundial. As marcas aderentes à Campanha e os respectivos prémios são: Dayco – T-Shirts do Mundial; NGK – Bandeiras de Portugal; KYB – Bonés; Remsa – Mochilas; Sachs – Bolas de Futebol; SKF – Cachecóis; Varta – Camisolas de futebol e Valeo – Bonés com rádio. Esta Campanha termina no dia 21 de Julho de 2006.
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Breves NOVA LANTERNA
DOT-it DA OSRAM Pequena, robusta e potente, a nova lanterna da Osram DOT-it tem apenas 6,7 cm de diâmetro e 65 gramas de peso, incluindo a pilha, sendo extremamente portátil. É isenta de fios e pode fixar-se a qualquer tipo de superfície, bastando pressionar a lente para obter uma luz brilhante, emitida por 3 LEDs. A carcassa de alumínio pode apresentar-se em prateado, vermelho, laranja, limão e preto. O novo acessório da Osram recomenda-se para uso no veículo, em casa e até em bicicletas.
BMW ESTUDA A VENDA DA
ROVER
Por enquanto não passa de mera hipótese, mas os responsáveis da marca bávara estão a equacionar a cedência da Rover. Os principais interessados são as empresas chinesas Nanjing e SAIC, ambas já com vínculos à marca inglesa. Concretamente, a SAIC possui os direitos de propriedade intelectual dos modelos Rover 75 e 25, bem como as respectivas motorizações, enquanto que a empresa Nanjing está em vias de passar a fabricar, a partir deste ano, 200 mil carros das marcas MG e Austin, para além de produzir 250 mil motores e 100 mil caixas de velocidades, tanto em Longbridge (GB), como na própria China. PUB
NOTÍCIAS MCoutinho inaugura
Remodelação
Concessionário Mercedes-Benz e Smart
na Blue Print em PortugaL
A MCoutinho Nordeste, empresa do Grupo MCoutinho, inaugurou no passado mês de Maio um novo Concessionário da MercedesBenz e da Smart, integrando assim estas 2 novas marcas na estrutura de retalho do Grupo. Com uma área total de mais de 2.000m2, as instalações do novo Concessionário MCoutinho Nordeste estão vocacionadas para venda e assistência a Automóveis Mercedes-Benz, Smart e Veículos Comerciais Ligeiros, da marca Mercedes-Benz. Contam também com o apoio de um Centro de Colisão e uma unidade de Peças do Grupo MCoutinho. Refira-se que estas instalações localizadas na parte moderna da Cidade de Vila Real, estão situadas num dos Pólos onde a MCoutinho Nordeste opera já com outras marcas de automóveis. O investimento total do Grupo MCoutinho nas novas marcas ascende a 4,1 milhões de euros. Este é mais um marco de destaque na evolução do Grupo MCoutinho que está a comemorar os 50 anos de actividade.
Devido ao enorme aumento do volume de negócios verificado desde a implantação da sua Plataforma de Distribuição Ibérica, sedeada em Portugal na Venda do Pinheiro, a Blue Print decidiu reorganizar o espaço num dos seus armazéns, para manter a sua capacidade de resposta com índices elevados, satisfazendo assim os pedidos cada vez mais exigentes por parte dos seus distribuidores. A Blue Print espera com esta acção, dar mais um passo em frente em relação ao seu desempenho e crescimento, permitindo aumentar a sua capacidade
Total apresenta
QUARTZ INEO ECS Em conjunto com o Grupo PSA, a TOTAL desenvolveu o QUARTZ INEO ECS 5W30, um novo lubrificante capaz de desempenhos extraordinários em termos de economia de combustível, limpeza e protecção do motor, contribuindo ao mesmo tempo para um ambiente menos poluído. Formulado com um conjunto de aditivos criteriosamente seleccionados, o QUARTZ INEO ECS 5W30 é um lubrificante de última geração que aumenta de forma considerável a eficiência dos sistemas anti-poluição. Aliás, este produto
apresenta teores de SAPs (enxofre, cinzas e chumbo) tão reduzidos que os Filtros de Partículas Diesel não ficam obstruídos, contribuindo assim para um aumento considerável da sua vida útil. Para comemorar este lançamento, a Rede Citroën já implementou uma campanha promocional através da qual, por cada muda de óleo com o novo QUARTZ INEO ECS 5W30, o cliente receberá como oferta um relógio exclusivo INEO ECS.
de stock em Portugal e melhorar a sua capacidade de resposta nos pedidos dos seus distribuidores, que se encontra já hoje na ordem dos 94%. Com o aumento considerável do número de localizações na sua Plataforma de Distribuição Ibérica, a Blue Print espera dar continuidade aos índices de crescimento verificados até hoje, dando seguimento a um projecto bem estruturado e delineado, oferecendo uma enorme mais valia para todas as empresas que comercializam este produto para veículos japoneses e coreanos.
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Breves CONTINENTAL LUCRA MAIS 33,4% Segundo os dados obtidos no primeiro trimestre deste ano, o Grupo Continental registou € 221,9 milhões de lucros líquidos, acima do que sucedeu no ano passado. A facturação totalizou € 3.611,6 milhões, no mesmo período, tendo crescido igualmente (+11%). Por áreas de negócio, a maior subida foi nos pneus de veículos industriais, seguindo-se os sistemas automóvel, pneus para ligeiros e ContiTech (+8,8%).
NOTÍCIAS Hélder Máquinas
Bragalis
com novo centro de formação
alargou rede de associados
A Hélder Máquinas, empresa com sede em Leiria, já dispõe nas suas instalações, na Zona Industrial Casal do Cego, um novo centro de formação. Este centro de formação está dividido em duas áreas distintas, uma com 50 m2 destinada à parte prática dos cursos que permite realizar todo o tipo de ensaios e testes aos equipamentos, e uma área teórica de 45 m2 com capacidade máxima de 15 formandos. O primeiro curso a ser ministrado neste centro de formação vai ser o de
“Gestão Electrónica e Diagnóstico Gasolina” que decorrerá entre Junho e Julho. A disponibilidade de cursos e formações dependem das necessidades dos clientes da Hélder Máquinas, tendo esta empresa agendadas outras datas para mais cursos. Segundo Hélder Santos, Director-Geral da Hélder Máquinas, a aposta no centro de formação “é muito importante para a empresa, pois desta forma conseguimos prestar um ainda melhor serviço ao cliente”.
EXIDE
PODE VENDER A TUDOR Embora ainda não exista negócio, a multinacional americana Exide Technologies pondera a venda da sua divisão Europa e Resto do Mundo, onde se inclui a filial espanhola da Tudor. As filiais portuguesas da marca obtiveram resultados positivos, tendo a Tudor facturado globalmente € 238,9 milhões (+3,7%).
A Bragalis – Peças e acessórios para automóveis, Ldª, com sede em Braga, alargou recentemente a sua rede de Associados com mais cinco balcões de retalho: - Barcelpeças – Barcelos - Barcelpeças – Viana do Castelo - União Parts – Maia - Realtravagem – Vila Real, - Realtravagem – Zona Industrial de Vila Real Este novos cinco balcões, vieram juntar-se aos 24 balcões já existentes em Braga, Joane, Vila Verde, Arcos de Valdevez, Guimarães, Famalicão, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Ponte da Barca, Viana do Castelo, Darque, Ponte de Lima, Barcelos, Porto, Lisboa e Tomar. A Gerência desta sociedade, para os anos de 2006 e 2007, ficará a cargo do Sócio-Gerente Executivo, José Alberto, bem como de José Soares (Soarauto) e Paulo Loureiro (Comptipeças). Refira-se ainda que a Bragalis iniciou no mês de Maio a comercialização de material para viaturas japonesas e coreanas por importação directa da marca NIPPARTS. “Trata-se de mais uma excelente gama de qualidade que colocamos à disposição dos nossos associados e clientes”, referiu José Alberto.
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CESVIMAP E CETRAA
Iveco reforça estrutura do negócio
COINCIDENTES NOS AUMENTOS As duas entidades espanholas colaboram no levantamento da subida de preços de produtos para repintura no mercado, indispensável para manter o nível de preços das oficinas concorrencial, por um lado, e com rentabilidade, por outro. Ambas chegaram a valores idênticos, para 2005, com uma subida de 5,85%, nos sistemas de solvente-MS (médio teor de sólidos), e de 5,57% para as novas tecnologias (base de água e HS – altos sólidos), no que respeita a trabalhos em chapa. Nos trabalhos em peças plásticas, os aumentos foram de 5,72% (MS) e de 5,66% (novas tecnologias). Estas subidas estão claramente acima da actualização do índice dos preços no consumidor (IPC), cabendo aos reparadores repercuti-las nos orçamentos e facturas actuais e futuros. A rentabilidade das oficinas de repintura está assim cada vez mais dependente da boa gestão dos seus proprietários. Os novos orçamentos devem considerar estes aumentos.
A Iveco Portugal acaba de dar um importante passo na consolidação do seu papel como importador dos veículos da marca Iveco, tendo celebrado uma reestruturação que separa a área de venda a retalho das funções de importador. Para a concretização deste avultado negócio, contribuiu o acordo efectuado pela fusão da unidade de negócio da Camial, concessão Iveco pertencente ao Grupo Serfingest, com um parceiro forte proveniente de Espanha, o Grupo Perez Rumbao. Esta associação deu origem à IBERTRUCK, empresa que, desde o dia 17 de Maio é responsável pelos serviços de Venda e Após-Venda Iveco para os concelhos de Lisboa, Setúbal e Évora.
Novo Opel Corsa com tecnologia inovadora Com um visual distinto e uma frente marcante, o novo Opel Corsa prepara-se para fazer a sua primeira aparição em público, numa estreia mundial que terá lugar no Salão Automóvel Internacional Britânico (Londres, 18 a 30 de Julho). Entre as características inconfundíveis do novo Corsa estão o seu design único, com linhas fortes e desportivas, um chassis recém-desenvolvido para uma dinâmica de condução plena de agilidade e segurança, novos sistemas de alta tecnologia inéditos no segmento e um novo interior de elevada qualidade, com muito espaço, conforto e oportunidades de personalização. A quarta geração deste popular modelo da Opel, que, só na Europa, vendeu mais de 9,4 milhões de unidades desde 1982, chegará aos concessionários em Outubro de 2006.
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Breves
NOTÍCIAS Novo Director Internacional
VULGARIZAÇÃO DO CONTROLO DE ESTABILIDADE Proposto inicialmente (1995) como um sistema sofisticado, para viaturas de segmentos superiores, o ESP está a tornar-se acessível aos carros dos segmentos inferiores. A Bosch, que concebeu e lançou o produto no mercado, calcula que, em 2003, 55% dos registos na Alemanha corresponderam a veículos com ESP, tendo subido para 67% em 2004. Para 2005, os números apontam para uma quota de mercado superior a 72%. O potencial desenvolvimento deste mercado continua a ser enorme, em especial entre os segmentos inferiores, contribuindo para um maior nível de segurança rodoviária no futuro.
Audi equipa ACP
da Spies Hecker
Thomas Melzer, um homem com uma vasta experiência prática, é o novo Director Internacional da marca Spies Hecker. Está completamente familiarizado com os desafios que as ofi-
com veículo oficina
cinas enfrentam no mercado europeu de reparação e repintura automóvel. Com 41 anos, trabalha na Spies Hecker em Colónia desde 1997. Inicialmente, foi Responsável pelo Desenvolvimento do Negócio da Spies Hecker no Norte da Europa. Mais tarde, como Responsável dos Sistemas de Serviços a nível internacional, Thomas Melzer desenvolveu os programas de fidelização IDENTICA e Colors Unlimited International (CUI), duas redes de oficinas com sucesso. Estas foram as suas principais responsabilidades de 2002 a 2005, dando sempre grande relevância ao relacionamento próximo do cliente.
Na sequência do acordo firmado, recentemente, entre a SIVA e o Automóvel Club de Portugal, a Audi entregou ao ACP o primeiro conjunto de veículos Audi A4 Avant, que irão ser utilizados na assistência prioritária aos veículos da marca no âmbito do Serviço de Mobilidade Audi, nos principais eixos viários do país. Os Audi A4 Avant decorados com a imagem do Serviço de Mobilidade Audi são verdadeiras oficinas móveis, incluindo as ferramentas e equipamentos necessários para atender à maioria das situações de imobilização dos veículos. Ao volante dos Audi A4 Avant estarão técnicos especializados do ACP que receberam da marca uma formação completa sobre os modelos Audi.
GM PÕE À VENDA PARTICIPAÇÃO NA ISUZU A participação da GM no capital da empresa japonesa Isuzu representa 7,9%, o que equivale a € 248 milhões. Os compradores serão provavelmente os principais accionistas da Isuzu (Mitsubishi Corp., Itochu Corp. e Mizuho Corporate Bank), sendo os fundos obtidos pela GM utilizados para concretizar o plano de reestruturação da empresa na América do Norte e para financiar novas iniciativas estratégicas. A cooperação e o relacionamento entre as duas empresas, GM e Isuzu, manter-se-ão inalteráveis, para além da possível venda da participação da primeira.
BLAUPUNKT APOSTA NA NAVEGAÇÃO Três novos sistemas de navegação automóvel, baptizados com nomes de três cidades – Roma, Lucca e Aspen – foram lançados no mercado pela Blaupunkt, correspondendo a três soluções diferentes. O TravelPilot Rome é o primeiro autorádio com navegação de 1 DIN, possuindo leitor de CD/MP3/WMA e DVD e um ecrã a cores TFT. Quanto ao TravelPilot Lucca, trata-se de um sistema de navegação móvel, que pode ser fixado na base do pára-brisas ou no painel de instrumentos, possuindo três níveis de prestações. O TravelPilot Aspen é um autorádio, com reprodutor de CD/MP3, WMA e DVD.
Nitrotech Gerador de nitrogénio 100% português A Teixeira e Chorado disponibiliza para o mercado nacional, um novo equipamento totalmente desenvolvido em Portugal. O Nitrotech, como é designado, é um equipamento que produz uma mistura de ar desoxigenado destinado ao enchimento de pneus de veículos ligeiros, camiões, autocarros e tractores. Tecnologicamente a mistura produzida por este aparelho é primariamente composta por nitrogénio, contendo resíduo de oxigénio e outros elementos. No painel deste aparelho, existe um interruptor que permite escolher o tipo de ar que se pretende utilizar para encher o pneu, seja ar normal ou nitrogénio. Quando é seleccionada a primeira opção, a torre deixa de produzir nitrogénio. Outra das vantagens do Nitrotech é que ele resolve os problemas com o armazenamento de nitrogénio, já que este aparelho produz automaticamente o nitrogénio. O Nitrotech um produto 100% Português com sistema PSA (que apresenta vantagens face ao sistema de membrana como seja a menor rapidez e menor pureza) tendo sido desenvolvido pela universidade do Porto.
KYB reforça aposta no primeiro equipamento A KYB desenvolveu para o novo Note, o pequeno monovolume da Nissan, uma gama de amortecedores a gás com tecnologia bitubo para ambos os eixos deste automóvel. Com esta aposta a KYB reforça a sua posição como o maior fornecedor de amortecedores para o primeiro equipamento a nível mundial. No plano tecnológico a KYB
Novo protector de pinturas A Carsistema, importador exclusivo para a Peninsula Ibérica da marca de renovação e cosmética automóvel Concept Chemicals, acaba de lançar no mercado um inovador processo de tratamento de pinturas: ZIRCONITE. O Zirconite, é uma combinação única de teflon com resinas acrílicas que oferece protecção e brilho ímpar para todos os siste-
reforçou o seu apoio à equipa Aston Martin Racing através do desenvolvimento do Sistema EPS (Direcção Assistida Electrónica). Este sistema permite uma enorme melhoria da assistência da direcção reduzindo o ruído, o calor e a vibração da mesma, já que não utiliza bombas de óleo nem outros componentes das direcções assistidas convencionais.
Zirconite
mas e marcas de pintura automóvel. O isolamento criado pelo sistema de protecção de pintura Zirconite, forma uma barreira protectora profunda, eliminando a necessidade de polir até 6 anos, resistindo ao desgaste provocado pelas condições rodoviárias, chuvas ácidas, resíduos industriais, de animais e aos raios UV.
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Breves DELPHI LANÇA GAMA DE VÁLVULAS EGR A gama de válvulas de recirculação de gases de escape (EGR) para o mercado de substituição, da Delphi, foi recentemente lançada, permitindo a assistência a veículos das marcas Peugeot, Citroen, Fiat e Lancia, cujo equipamento original inclui esse componente, para além de sensores vários, sonda Lambda, bobinas e módulos e ignição, etc., fabricados pela Delphi. Estas válvulas EGR são fabricadas em duas fábricas situadas na Polónia e em Portugal. Para além das marcas referidas, a Opel e outros construtores europeus utilizam as mesmas válvulas.
NOVO CAPÍTULO DA NOVELA DAS CONCESSÕES A CE emitiu uma nova normativa, estabelecendo que os objectivos de venda e de rentabilidade de uma marca não podem impedir um concessionário de ser um agente multimarca, permitindo que as concessões alterem as posições das marcas com quem trabalham e que utitlizem um sistema de gestão diferente do preconizado pelo fabricante. Desde 2003 que se arrasta este processo de implantação de um sistema multimarca livre, destinado a reduzir os custos de distribuição e tornar o acesso à motorização mais económico.
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NOTÍCIAS Lubrificantes Shell
Carsistema apresenta Wax Top
nas lojas Civipartes O Grupo Civipartes já tem disponível, em todas as suas lojas, os lubrificantes Shell (Emblema). Através de uma gama alargada de lubrificantes Shell, que inclui as variedades Rimula, Spirax, Retinax, Rotella e Donax, os clientes Civipartes podem escolher o lubrificante adequado para a sua viatura. De realçar que o Rimula Ultra 10W-40 é o primeiro lubrificante a cumprir os requisitos mais recentes relativos a períodos alargados de mudança de óleo nos camiões. Este lubrificante foi reformulado há três anos, para respeitar as mais recentes especificações de desempenho ACEA, cumprindo totalmente os requisitos de emissões do motores Euro 4.
Europeças distribui KYB AGX Dentro da sua política de renovação e expansão de produto, a Europeças passou a distribuir a gama desportiva de amortecedores KYB AGX, desde o passado mês de Maio de 2006. Os KYB AGX são amortecedores reguláveis a gás que vêm completar as gamas já existentes no portfólio da marca. Com uma extensa lista de aplicações, os amortecedores AGX foram desenvolvidos para proporcionar uma condução desportiva e segura permitindo o ajuste de condução para suave ou firme, consoante o gosto dos condutores. Tecnicamente, os amortecedores bi-tubo KYB AGX utilizam a tecnologica a gás, são reguláveis em dureza, dispõe de válvulas progressivas, apresentam oito posições de regulação sem que para isso seja necessário levantar o veículo, desmontar o amortecedor ou utilizar ferramentas especiais.
A Carsistema acaba de lançar no mercado português o Wax Top da Farécla. Este produto é uma nova cera líquida revolucionária, que agora chega ao mercado destinado a acabamentos de pintura. Wax Top é fácil e rápido de utilizar, providenciando um acabamento de alto brilho duradouro para ser utilizado em pinturas completamente secas.
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O seu especial processo de fabrico, sem silicones voláteis, assegura uma uniformidade das partículas de cera o que produz um acabamento muito regular e uniforme onde for efectuado a sua aplicação. Este produto possui uma excelente durabilidade, até 6 meses após a sua aplicação, o que se traduz num ganho quer para a oficina quer para o cliente final.
Imprescindíveis da Facom
A campanha de Primavera da Facom, que está a decorrer até final de Julho, oferece um preço especial em ferramentas de grande utilidade para as oficinas. Denominada “Os Imprescindíveis”, esta campanha contempla uma armação de serrote para metais + 10 folhas bimetal, pelo preço de 35,00 Euros + oferta de um canivete multifunções; e um jogo de 7 chaves de lunetas com roquete de 12 face, pelo preço de 149,00 Euros + oferta de um relógio cronómetro sport. De referir que a Facom oferece a mais vasta gama de ferramentas manuais do mercado, que se destacam pela durabilidade ao mesmo tempo que permitem aos profissionais trabalharem em segurança.
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Breves
NOTÍCIAS Expoauto e Expotransporte na Exposalão
Campanhas de Verão
Sonicel
DAVID CARRERAS LIDERA DAYCO IBÉRICA David Carreras é o novo director comercial da Divisão Aftermarket, para Espanha e Portugal, cargo em que substitui David Martínez, actual Director Geral Europeu da mesma divisão. Licenciado em Engenharia de Telecomunicações, David Carreras entrou para a equipa Dayco em 1994, tendo dirigido inicialmente o centro logístico de exportação. Posteriormente assumiu a chefia do departamento de assistência ao cliente OEM e tarefas de marketing no Aftermarket. Nos últimos 3 anos chefiava a equipa de trabalho dos escritórios centrais de Barcelona (Aftermarket), tendo desenvolvido várias actividades na logística, assistência ao cliente, formação e marketing.
MOTORTEC 2007 SOB O SIGNO VI O próximo Salão Internacional de Equipamentos e Peças para Automóvel - MOTORTEC, que se realizará no próximo ano em Madrid, estará focalizado no sector dos veículos industriais. O sector da indústria espanhola que se dedica a esta actividade possui uma dimensão e uma importância que justificam esta opção, servindo a exposição como um meio de projectar comercialmente o ramo.
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A Exposalão vai levar a efeito entre 12 e 15 de Outubro de 2006, o 1ª Salão Internacional de Veículos Pesados de Mercadorias e Passageiros e de Logística – EXPOTRANSPORTE. Neste certame, os responsáveis da Exposalão pretendem reunir nos seus pavilhões fabricantes, importadores, distribuidores e representantes de um vasto leque de produtos ligado ao sector, tais como veículos pesados de mercadorias, veículos pesados de passageiros, reboques, semi-reboques, equipamento oficinal, acessórios e pneus, combustíveis e lubrificantes, comunicações móveis, gestão de frotas, seguradoras e todo o tipo de serviços ligados aos transportes. Ainda com início no mês de Outubro, de 28 a 5 de Novembro, também nos pavilhões da Exposalão irá realizar-se o 15º Salão do Automóvel, Acessórios, Equipamento Oficinal e Tuning, mais conhecido por Expoauto. Trata-se de um certame que tem consolidado a sua posição nacional nomeadamente no sector dos acessórios e equipamentos, sendo já considerada como a feira mais importante do sector realizada em Portugal.
A Sonicel tem a decorrer até final de Agosto diversas campanhas de produto, onde se destaca a oferta de um aparelho de ar condicionado Panasonic, na compra de 100 amortecedores Monroe, ou um aparelho de ar condicionado Panasonic topo de gama, na compra de 140 amortecedores. Para os clientes que comprarem 40 escovas da marca Trico, a Sonicel oferece um desconto de 3%, para encomendas de 60 e 100 escovas, os descontos aumentam para 5 e 8%, respectivamente. Para o produto lubrificante, da marca Sunoco, também decorre uma campanha, que oferece um ambientador Sonax, na compra de 1 embalagem de 5 litros de lubrificante, ou de 6 embalagens de 1 litro.
Varta Pro motive SHD já disponível na CS Peças Auto Para todos os veículos de transporte que exigem uma alta capacidade energética para partidas seguras, a Vartatem agora disponível a nova bateria Varta pro motive SHD, fabricada com a inovadora tecnologia de cálcioprata. Especialmente indicada para os autocarros de transporte urbano e os autocarros de turismo, bem como os camiões de serviço suburbano dotados de plataformas e elevadores, pois tratam-se de veículos sujeitos a aplicação contínua, que exigem baterias com de-
sempenho absolutamente uniforme. A nova bateria Varta Pro motive SHD dispensa por c completo qualquer manutenção, significando assim uma capacidade de desempenho seguro em qualquer situação. A longo termo, isso significa também economias reais, pois o preço de aquisição ligeiramente superior fica mais do que compensado pela ausência dos habituais custos de manutenção. Além disso, graças à sua construção especial, esta bateria apresenta um consumo de
água reduzido e um efeito de descarga expontânea muito baixo. As placas de alta segurança contra vibrações, intercaladas com redes de fibra de vidro, aumentam ainda mais a já elevada resistência a constantes cargas / descargas.
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NOTÍCIAS
Breves ACTIVAÇÃO DE
EMERGÊNCIA RODOVIÁRIA As marcas Renault e BMW colaboraram no desenvolvimento de um dispositivo de segurança rodoviária, que activa o sistema público de emergência, em caso de acidente. Ainda não é a activação automática de emergência, de que se fala, mas simplesmente de um software desenvolvido pelo departamento de Investigação de Tecnologia da BMW, o qual permite que um condutor de um veículo daquelas duas marcas accione o centro de atendimento de emergências mais próximo, bastando premir um botão.
PORTUGAL
ADERE AO GASÓLEO Previsões do ex-secretário de estado da energia, Ribeiro da Silva, actual professor do ISEG, apontam para o facto dos portugueses estarem a comprar mais veículos a diesel (60%), o que levará a que a médio prazo o parque automóvel esteja praticamente dividido ao meio, entre os dois combustíveis. Para além das razões de preço do gasóleo, o facto é que as novas gerações de motores diesel são mais eficientes na conversão da energia, o que permite andar mais quilómetros, com menos combustível.
Runkel & Andrade aposta na formação Realizou-se no passado mês de Maio, nas instalações da Runkel & Andrade em Coimbra, um curso de Electricidade Básica (ELB-1), que foi a primeira acção de formação organizada pela empresa no âmbito do Programa de Módulos Bosch.
De referir que este curso, em conjunto com o cumprimento dos requisitos mínimos em termos de equipamento oficinal exigidos pela Bosch, confere a nomeação como “Oficina Especialista Bosch” na especialidade de “Electricidade/Electrónica”, constituindo ainda a base para a mesma nomeação nas especialidades de “Injecção de Gasolina” e “Injec-
ção Diesel”. A Runkel & Andrade, na qualidade de distribuidor automóvel Bosch, felicitou todos os participantes pelo importante passo dado no sentido de disporem da técnica mais avançada de diagnóstico automóvel e dos conhecimentos técnicos mais actuais, num mercado cada vez mais complexo e competitivo.
Check-up gratuito
Sachs Boge
Saab
promove campanha
Sob o lema “Carregue o seu Saab com ofertas”, está a ser desenvolvida em todo a rede de serviços autorizados da Saab em Portugal, a oferta de um check-up gratuito. Com duração de dois meses, a Campanha de Verão Saab tem como principal objectivo assegurar a máxima segurança e conforto aos seus Clientes proporcionando um check-up gratuito onde irão ser verificadas várias funções e pontos de segurança do veículo. Os clientes que aderirem a esta Campanha e efectuarem o seu check-up de Verão podem também obter um desconto especial de 25% na aquisição de peças e/ou acessórios Saab e habilitar-se a ganhar um de três fins-de-semana no Hotel do Caramulo.
A Sachs Boge Ibérica tem a decorrer uma campanha, que só terminará no final de Julho, que consiste na oferta do valor da Inspecção Periódica Obrigatória no caso de o cliente optar pela marca Sachs ou Boge na substituição dos quatro amortecedores ligeiros. Para além desta oferta, poderá também ganhar um fato de trabalho, uma oferta da Sachs Boge. Esta campanha que está a decorrer nas oficinas que montam amortecedores desta marcas tem como destinatários finais os próprios automobilistas.
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Breves VERIFICAÇÃO DE
SENSORES LAMBDA Este componente está exposto ao fluxo inicial dos gases de escape, sendo submetido a extremas solicicitações térmicas, mecânicas e químicas, desgastando-se gradualmente. Um dos principais fabricantes destes sensores, a Bosch, recomenda a sua verificação regular (cada 30 mil km), bem como a sua substituição nos intervalos preconizados. Caso não esteja a funcionar nas melhores condições, o sensor Lambda provoca perda de rendimento do motor, maior consumo de combustível (até +15%) e maior nível de emissões.
VENDA DE AUTOMÓVEIS NA EUROPA Apesar do número de registos ter diminuído nos 25 estados membros da U.E., a venda de automóveis continua a ser um dos principais motores do comércio comunitário. França, Reino Unido e Alemanha comandam o pelotão, no que se refere a valor acrescentado, ou seja, nível de emprego e número de empresas no sector. A Alemanha continua a ser o país com os preços mais elevados da Europa a 25. Os melhores salários, entretanto, continuam a ser pagos pela Noruega, seguida da Dinamaca e do Luxemburgo. Outros 9 países europeus estão acima dos 25 mil euros de salário anual.
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NOTÍCIAS Equipamentos Nederman permitem cumprir Directiva ATEX A Directiva ATEX (directiva 94/9/EC) é a nova lei Europeia para os equipamentos a instalar em ambientes com risco de explosão, transcrita para a legislação portuguesa pelos Decretos Lei 112/96 e 262/2003. Depois de ter passado o período de transição encontra-se agora na fase de total vigência e obrigação de cumprimento. Quase todas as
Novo Catálogo de
Climatização da Valeo A Valeo lançou para mercado, em Maio de 2006, o seu novo Catálogo de Climatização, respeitante aos biénio 2006/2007. Este novo catálogo dispõe uma série de novidades no seu interior, apresenta 2.234 linhas de produto, das quais 373 são novas referências, lançadas recentemente pela Valeo.
poeiras de compostos orgânicos e algumas de metais são combustíveis e apresentam risco potencial de explosão. Para evitar a ocorrência de situações perigosas, a Nederman construiu braços de extracção NEXD, DX e S, Filtermax DX e ventiladores NCF EX certificados para aplicações de poeiras com potencial risco de explosão.
DuPont Refinish actualiza sistema ChromaVision A DuPont Refinish actualizou tecnologicamente o avançado espectrómetro ChromaVision, assim como o seu software para facilitar o uso pelos pintores, contribuindo para uma oficina mais eficiente. O ChromaVision permite aos pintores encontrarem rápida e eficientemente a cor certa, para cores sólidas, metálicas e perladas. O espectrómetro é para ser usado na superfície do carro, onde é feita uma leitura da cor em três ângulos patenteados pela DuPont. O software actualizado permite uma busca mais eficaz, para uma maior acuidade de fórmula da cor. Quando o espectrómetro é ligado ao PC, todas as leituras estão actualizadas. Agora com o novo software, mesmo quando o espectrómetro não está conectado ao computador, as leituras permanecem disponíveis no PC para encontrar a melhor combinação de cor. Melhorar a busca, incluindo uma apresentação de cor com cada leitura, assegura uma utilização fácil e uma busca mais sofisticada, dando rapidez a todo o processo. PUB
Novidades
MaxMeyer A MaxMeyer reforçou recentemente a sua já reconhecida competitividade e eficiência no que se refere a produtos das novas tecnologias de baixa emissão, ao lançar no mercado sete novos corantes (A022, A033, A044, A066, A077, A088 e A099) de efeito metalizado da linha aquosa Aquamax. Estes novos corantes, que vêm substituir os actuais A002, A003, A004, A006, A007, A008 e A0012, proporcionam aos utilizadores dos produtos MaxMeyer, maior facilidade de aplicação, maior opacidade das cores, mais rendimento da tinta, maior exactidão das cores aplicadas assim como melhor acabamento do verniz. A MaxMeyer continua assim a apostar na vanguarda da inovação e na tecnologia ao nível da repintura automóvel. Refira-se que para Portugal, a Portepim é Importador exclusivo dos produtos MaxMeyer.
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Breves NOVAS CORES PARA A DENSO As embalagens da Denso Europe B.V. vão aparecer no mercado com as cores azul (fundo) e logotipo a vermelho, substituindo as anteriores caixas cinzentas das peças A/C Denso. Esta alteração visa dar maior visibilidade ao nome da marca, uma das mais reconhecidas no mercado pela sua qualidade OE, tanto na Ásia, como nos EUA. A renovação de todos os catálogos de peças e todos os tipos de embalagens fazem parte do novo conceito.
GATES LANÇA KIT
MICRO-V XF Os novos kits de correias multi V, para o aftermarket, trazem todos os acessórios indispensáveis a uma reparação de qualidade, incluindo a mais actual linha Micro-V XF. Os modernos conceitos de reparação, recomendam a substituição de tensores, rolamentos e outros acessórios, ao mudar a correia, a única forma de prevenir uma cadeia de deficiências e avarias evitável. As embalagens dos kits, em cartão rígido, indicam todos os componentes do kit, bem como as aplicações da correia XF, que supera as de outras linhas anteriores de correias Gates. PUB
NOTÍCIAS “O Melhor da
Belron 2006”
NTDD
A Carglass organizou no passado mês de Maio um evento que designou como “O Melhor da Belron 2006” para a eleição do “Melhor Colocador Nacional”. No fundo trata-se de um concurso realizado em cada país, dos 27 onde a Carglass está representada, onde é eleito o seu melhor colocador nacional, que depois irá a uma final mundial, este ano na Alemanha em Nurburgring, para eleger “O Melhor da Belron 2006”. O vencedor do “Melhor Colocador Nacional” foi Paulo Ribeiro da agência de Alvalade da Carglass, que assim terá direito a disputar a final internacional.
Novos catálogos de tensores INA e embraiagens LUK O novo catálogo de tensores INA 2006/07 contém toda a oferta da marca nesta linha de produtos, nomeadamente, tensores de correia de distribuição, tensores de correia auxiliar, poleias unidireccionais, poleias de alternador e SET de distribuição. Para o sistema de correia de distribuição existem agora 568 referências de tensores (+ 138 referências relativamente ao catálogo anterior). 159 referências de SET de distribuição (+ 28 re-
Centralinas Inteligentes
ferências novas). Para o sistema auxiliar o número de referências de tensores é agora de 422. Quanto ao novo catálogo de embraiagens LUK 2006/07 contém informação de 200 novos RepSets, incluindo 60 Repset Pro e 40 ZMS. Como novidade, encontramos no índice do catálogo a listagem dos fabricantes e os respectivos modelos de automóveis, o que ajuda e facilita a pesquisa.
A NTDD, uma das marcas representadas pela Bombóleo, lançou a 3ª geração de centralinas, as denominadas centralinas “Inteligentes”. Às funções habituais de optimização do rendimento do motor, soma-se agora a função de diagnóstico dos principais componentes do veículo e a possibilidade de apagar todos os códigos de erro armazenados na memória do mesmo. A nova centralina IDC ou Centralina Inteligente liga-se com o “cérebro” do veículo e capta os dados da configuração original do carro. Uma vez obtidos estes dados, a centralina carrega na memória do automóvel um novo software que permitirá uma nova administração do motor, obtendo um rendimento optimizado. O software carregado no automóvel é denominado como ASO (Automotive System Optimization ou Sistema de Optimização do Automóvel) que calcula a quantidade de ar e combustível que cada injector deve administrar em cada um dos cilindros em cada momento. Estas centralinas aumentam em 25% a potência do motor e reduzem o consumo do veículo em 5%. Este aumento de potência traduz-se em maior segurança, pois permite mais aceleração e potência extra nas situações mais complicadas. Além disso, o menor consumo repercute-se no meio ambiente já que permite a redução de emissões de gases para a atmosfera.
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NOTÍCIAS
Breves
Novo centro Midas
Pós-venda Ford
em Sintra
muito activo
"DIVÓRCIO"
Com o objectivo de consolidar a sua presença no território nacional, a Midas inaugurou mais um centro, desta feita o primeiro no concelho de Sintra. Este novo centro Midas está localizado na Tapada das Mercês, que é neste momento a maior freguesia em número de habitantes a nível nacional. Desta forma a Midas vai de encontro às necessidades dos seus clientes, seguindo a sua estratégia geográfica de abertura de novos centros, apostando em serviços rápidos, preços competitivos e com qualidade.
A Ford Lusitana tem a decorrer desde o passado dia 1 de Junho, uma campanha nacional de pós-venda, que irá terminar no final do mês de Julho. Esta campanha prevê condições muito atractivas para os clientes Ford no domínio das operações de manutenção e aquisição de pneus, para além da prática de preços competitivos em determinados acessórios, artigos de boutique e em algumas peças de carroçaria. Ao nível dos pneus a Ford propõe um total de oito marcas diferentes, com preços a partir dos 29 Euros por unidade, numa escala de valores onde já se incluem todas as despesas relativas a montagem e equilibragem de rodas, Ecovalor e IVA. Nas Pequenas operações de reparação, a rede de Reparadores Autorizados Ford aderente, propõe valores muito atractivos para determinadas peças, tais como faróis, pára-brisas, pára-choques e tampas dos espelhos retrovisores. Também ao nível dos acessórios, nomeadamente os de maior uso nesta época do ano (equipamentos de transporte a montar no tejadilho do veículo, dispositivos de retenção para crianças, leitores de DVD e sistemas de navegação portáteis, kits mãos livres, caixas refrigeradoras, etc, a Ford apresenta preços muito competitivos. No âmbito desta forte acção de apoio para as viagens das férias de Verão, que se aproximam a passos largos, a Ford Lusitana decidiu ainda prolongar até final de Julho o seu 'Desafio Preço Baixo'. Lançada em Abril, esta campanha é destinada a veículos com mais de cinco anos e é válida para um determinado número de peças – óleo Ford, filtros de óleo, ar e combustível, pastilhas, calços e amortecedores – em que se garante o preço mais baixo da região onde decorrer a operação. A rede de Reparadores Autorizados Ford aderentes cobre qualquer proposta que o cliente tenha de um outro reparador, fora desta rede, sendo que aquele apenas terá de se apresentar munido da documentação oficial que comprove os valores orçamentados.
À AMERICANA A DaimlerChrysler e a Mitsubishi chegaram a acordo para a dissolução da joint venture em que ambas participavam, para produção de motores. A primeira das empresas ficará com 100% do capital da sociedade que se dedica à produção de motores, para o fabricante NedCar, depois de comprar a posição da Mitsubishi. Os primeiros sinais de "divórcio" aconteceram em Novembro passado, quando a DaimlerChrysler vendeu a sua participação de 12,4% no grupo japonês, tendo encaixado € 501 milhões.
Würth Portugal
NOVOS PRODUTOS DE ILUMINAÇÃO MM A RGZ Magneti Marelli Aftermarket apresentou novas referências de pilotos, projectores e blocos ópticos, cujas aplicações se destinam, entre outros, ao Audi A3, Alfa Romeo 159 (2005), Citroen Berlingo (06), Peugeot Partner (06), Fiat Grande Punto (05), Ford Fiesta (05) e Transit (02), Opel Vectra e Zafira (02), Peugeot 307 (05), Renault Modus (06), Honda Civic (01), VW Polo (02) e Touran (03). Todos os produtos são equipamento original e foram desenvolvidos pelo departamento Automotive Lighting, nas suas instalações de Espanha, França, Itália e Alemanha.
SETE MILHÕES DE DISCOS TRW NA EUROPA Na fábrica de Frydland (República Checa), foi ultrapassada a barreira dos 7 milhões de discos de travão fabricados pela TRW, para o mercado europeu. A produção desta fábrica está direccionada para o aftermarket, com uma gama completa de discos maciços e ventilados, capaz de cobrir mais de 96% do parque europeu. Nos últimos anos, esta unidade produtiva recebeu investimentos de € 56,5 milhões, destinados a investigação, processos de fabrico e sistemas de qualidade. Entre as melhorias da linha de discos da TRW, salientam-se os discos de alto teor de carbono, novos procedimentos de fabrico para evitar a oxidação, bem como o fornecimento de parafusos novos, junto com cada jogo de discos.
apresenta WRS-25 A Würth Portugal lançou no passado mês de Abril uma máquina que permite a realização de várias funções direccionadas para o sistema de refrigeração de todos os automóveis. A WRS-25 da Würth é uma máquina de diagnóstico – ao termóstato e à bomba da água - que permite também fazer a limpeza do sistema de refrigeração e a substituição do anticongelante. A sua utilização é recomendada em veículos que apresentem um elevado nível de sujidade no sistema de refrigeração, percas de anti-congelante e resíduos de óleo no sistema. Com capacidade para 25 litros de anti-congelante, a WRS-25 permite a realização de um trabalho limpo, rápido e eficaz.
MERCADO DA
REPARAÇÃO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL (Dados fornecidos pela Consultora DBK, referentes a 2005)
RECTIFICAÇÃO Na edição passada, do Jornal das Oficinas, referente ao mês de Maio, a notícia sobre a Continental ContiTech, publicada na página 22, diz apenas respeito ao mercado espanhol, onde houve um reforço da sua equipa de vendas. Quanto ao mercado nacional, a distribuição dos produtos ContiTech é assegurada pela Sonicel. De referir também, que a nova caixa de ferramentas “Toolbox da ContiTech”, também anunciada nessa edição, já se encontra à venda, podendo os pedidos ser feitos directamente para a Sonicel através do telefone: 21.424.53.08/14/31.
Número total de oficinas 6.587 Número total de empregados do sector 28.073 Número médio de empregados por oficina 4,3 1.160 Volume de negócio gerado (milhões de Euros) Quota de mercado das Redes de Oficinas 8,9 Cinco primeiras redes (%) 10,8 Dez primeiras redes (%) Evolução recente e previsões + 4,8 Mercado em valor (% var. 2004/2003) + 4,5 Mercado em valor (% var. 2005/2004) Previsão de evolução do mercado em valor (% var. 2006/2005) + 5,2 Previsão de evolução do mercado em valor (% var. 2007/2006) + 5,7
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Breves CONSUMO DE AÇO SOBE 7,3% As previsões de consumo de aço para 2006, no plano global, apontam para um crescimento do consumo, o que manterá a pressão sobre os custos. A fonte desta informação é o IISI (Instituto Internacional de Ferro e Aço), que aponta a China como o pólo de maior expansão do consumo global, que poderá este ano superar 1.087 milhões de toneladas. Para 2007, a tendência deverá manter-se, passando o consumo mundial para 1.150 toneladas (+5,8%). A China lidera a procura mundial de aço (32%), enquanto que a Índia também aumenta o seu consumo em mais 8%, nos próximos dois anos.
FORMAÇÃO ARVINMERITOR LVA O programa de formação técnica sobre catalisadores da Arvin Meritor vai continuar por mais um ano, com quatro conteúdos principais: Conhecimento do Produto; Diagnóstico de Avarias; Montagem do Produto; Marketing e Vendas. A formação está a cargo de uma empresa expecializada, sendo proporcionada a um grupo de 20-30 oficinas, em cada sessão. No final, é distribuído a cada participante um "Pack de Formação", sendo constituído por um Guia Técnico, poster, folhetos, auto-colantes, etc. A Arvin Meritor, distribuidora dos produtos Arvin Tesh, Metal'Cat e EuroCat, considera indispensável a formação técnica para se oferecer um serviço de substituição de qualidade.
CARROS NOVOS 28%
MAIS CAROS EM PORTUGAL Os dados foram fornecidos pela ROADTODATA Euro Index, após um inquérito realizado no 1º trimestre de 2006. No último ano (até Abril), os preços dos carros novos portugueses subiram 6,3%, contra 2,9% em toda a Europa. O segmento Médio Baixo registou o maior aumento (8,5%), sendo agora o preço dos carros 28% superior à média europeia. Os modelos diesel representam 60% do mercado de novos, tendo crescido as vendas destes carros 8%, enquanto que os modelos a gasolina tiveram uma queda de 7%.
NOTÍCIAS SKF promove
StationMarché
Kits de Rolamentos de Rodas Dando continuidade às actividades SKF sob o tema “Install Confidence”, a SKF convidou os seus parceiros de negócio para um agradável convívio a bordo do Barco Lisboa Vista do Tejo. Durante o evento houve uma apresentação do programa de Kits de Rolamentos de Roda da SKF, bem como a evolução até ao mais recente produto SKF nesta aplicação, Rolamentos de Roda com discos/tambores de travão pré-montados, com a participação especial da Chefe de Produto SKF a Engª Mia Bokmark. Na mesma oportunidade foi feito o lançamento de mais uma Campanha SKF, desta vez para a linha de produtos Kits rolamentos de roda, a decorrer de 1 de Junho a 15 de Julho 2006. Nesta campanha, da qual poderá saber todos os pormenores através dos fornecedores da marca, a SKF oferece uma toalha de praia.
promove descontos Os centro-auto aderente do StationMarché estão a promover diversos descontos de peças e acessórios nas suas lojas. Assim, a marca Remsa as pastilhas de travão e maxilas passaram a ter um desconto de 25% em toda a gama. Ao nível dos amortecedores da marca Monroe, os centro-auto StationMarché apresentam descontos de 50% em toda a gama. Tendo em vista o Mundial de Futebol na Alemanha, o StationMarché oferece, na compra de diversos artigos na sua loja, as famosas bandeiras de Portugal para colocar no automóvel. Destaque ainda para as diversas campanhas que os centro-auto StationMarché ao nível dos pneus, com descontos que podem chegar até aos 50% em diversas gamas de algumas marcas.
Último Rali BP Ford comemora 20 anos de Escape Livre O Clube Escape Livre apresentou no Hotel Palácio do Estoril à comunicação social e convidados a última edição do Rali BP Ford que, este ano, assinala o 20º aniversário do Clube da Guarda. Luís Celínio, Presidente do Clube e director da prova afirmou ”queremos que este seja um fim-de-semana, inesquecível, de convívio entre todos quantos se deslocam à Guarda no fim-de-semana de 14 a 16 de Julho”. Depois de ter visitado os 14 concelhos do distrito da Guarda, das edições na Serra da Estrela e do Rali especial de fim de ano, realizado na passagem de 2004 para 2005, o Rali BP Ford 20 Anos encerra um ciclo que marcou pela positiva e de forma inédita o panorama dos ralis de concentração turística em Portugal. O Hotel Palácio do Estoril, que durante vários anos foi o local escolhido para a apresentação oficial desta prova voltou a encherse de caras conhecidas do mundo automóvel que assistiram à apresentação do programa que vai animar as estradas da Guarda e Figueira de Castelo Rodrigo.
Victoria Seguros lança
“Vida Activa” A Victoria Seguros acaba de lançar o Vida Activa, um plano integrado de seguros para comercialização individual em empresas, através de Acordos de Cobrança Colectiva. O novo Plano abrange soluções nos ramos Vida, Habitação, Saúde, Acidentes Pessoais, Automóvel e Trabalhador de Serviço Doméstico, que podem ser contratadas isolada ou conjuntamente. Para os clientes aderentes, o Vida Activa reserva vantagens únicas: condições especiais e descontos nas tarifas em vigor na Victoria Seguros que podem ir até 40%, comodidade no pagamento dos prémios, efectuado por desconto mensal no vencimento e sem encargos no fraccionamento, gestão integrada dos contratos e atendimento personalizado. Para as empresas, a adesão a este produto representa um benefício social sem encargos financeiros, satisfação dos colaboradores, com eventuais reflexos na sua produtividade, e ainda um desconto sobre o prémio de Seguro Multi-Riscos efectuado no momento da celebração do Acordo de Cobrança Colectiva.
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Breves LUCROS DA BOSCH EM ALTA Ao todo, o grupo Robert Bosch realizou € 2.342 milhões de lucros líquidos, em 2005, mais 26,8% do que no anterior período homólogo, tendo a facturação atingido € 41.500 milhões (+6,4%). No mesmo período o grupo investiu € 3.100 milhões em I+D, tendo sido igualmente realizados investimentos industriais, no valor de € 2.900 milhões. Por actividades, o sector dos componentes automóvel facturou mais de 63% do total, enquanto que os bens de consumo representaram 24%, seguidos da tecnologia industrial, com apenas 13%.
NOTÍCIAS Salão Internacional do Automóvel de Portugal 2006 com novo recorde de público Cheio de cor e animação, o Salão Internacional do Automóvel de Portugal 2006, organizado pela ACAP, mais uma vez soube despertar o público português para a sua grande paixão pelo automóvel, tendo registado a visita de cerca de 275.000 pessoas, durante os dez dias em que decorreu. Com o espaço de exposição totalmente lotado, num total de 40.000 m2 (correspondente aos 4 pavilhões da FIL), juntaram-se modelos com um grande significado para as marcas que os lançam e também para o próprio mercado, que já há muito necessitava de um impulso para recuperar a vitalidade de outros tempos. Destacam-se como quotas máximas de
afluências as que se registaram durante o primeiro fim de semana do Salão, no qual se conseguiram valores recorde de assistência, com 35.500 visitantes no sábado e 42.000 no domingo. Para Hélder Barata Pedro, Secretário-Geral da ACAP “O balanço é muito positivo, pois houve uma adesão muito grande de público, com afluência em cerca de 10% superior ao registado na edição de há dois anos, o que é muito positivo pois a organização partiu com uma expectativa de valores semelhantes de procura a 2004, dado manter-se o panorama de crise”. O crescente reconhecimento do Salão tornou-se especialmente relevante nesta quarta
100 MILHÕES DE REGULADORES DE FARÓIS A Hella alcançou a barreira dos 100 milhões de sistemas de reguladores do alcance do feixe luminoso dos faróis, tornados necessários pelas lâmpadas de Xénon. Este dispositivo, que a Hella começou a fabricar em 1983, ajustase de forma automática, para evitar o encandeamento de terceiros condutores, ou manual, quando os veículos estão carregados. Em relação à versão inicial, a geração actual desses reguladores reduziu as dimensões e peso em cerca de 2/3. A quarta geração do reguladores de faróis da Hella iniciará a sua produção em 2008. PUB
O Salão Internacional do Automóvel, que encerrou as suas portas a 9 de Maio, foi mais uma vez um grande sucesso e o maior evento nacional dos sector, com cerca de 275 mil visitantes, que puderam ver “in-loco” mais de 40 novidades nacionais, 15 protótipos e duas estreias mundiais.
edição através da aposta que as marcas realizaram, reservando algumas novidades para a sua apresentação em Lisboa. Nomeadamente, mais de 60 lançamentos nacionais, uma estreia europeia, 14 protótipos e 20 modelos de competição, concentraram todo o interesse do Salão, que reuniu a presença dos máximos responsáveis das marcas, assim como 600 jornalistas que se inscreveram no Salão. Revelações que situaram o Salão de Portugal 2006 em primeira linha internacional e que marcaram um grande salto qualitativo nesta nova edição, que contou com a presença Miguel Pinho, Ministro da Economia e de Carmona Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa durante o acto inaugural.
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AMBIENTE Gestão de resíduos gerados nas oficinas
Ambiente mais
limpo e saudável
As questões ambientais ocupam actualmente um lugar de relevo no conjunto de desafios e obrigações das oficinas automóveis, empresas que, devido ao seu tipo de actividade, produzem diversos resíduos. É necessário saber as suas principias responsabilidades nesta matéria e quais as formas de responder às exigências legais.
A
responsabilidade do destino dos diversos tipos de resíduos e efluentes é de quem os produz, competindo à oficina fazer a sua gestão de forma a que não constituam perigo.
MODO DE ENTREGA DE RESÍDUOS A TERCEIROS Optando-se pela entrega dos resíduos a terceiros, deve garantir-se, antes de mais, que se trata de entidade licenciada para o fim, existindo uma lista ao seu dispor com as várias empresas licenciadas, para além de certificar-se que o transporte dos resíduos é acompanhado da respectiva guia de acompanhamento de resíduos devidamente preenchida (modelo nº 1428 da INCM). Devem ser preenchidos 3 exemplares da referida guia, pelo produtor no campo a si destinado, e depois pelo transportador, também no campo a si destinado.
Assim, são várias as operações a ser desenvolvidas: 1 - Devem separar-se os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), nomeadamente papel e cartão, vidro, embalagens e pilhas, dos restantes resíduos; 2 - Os restantes resíduos devem ser separadas conforme sejam ou não perigosos, já que, os resíduos perigosos, que pelas suas características representem um perigo para a saúde ou para o ambiente, impõem cuidados maiores. - Os resíduos perigosos devem ser separados de forma a não contaminarem os restantes resíduos; - Os restantes resíduos, não perigosos, deverão ser separados em função das suas características e do destino que lhes é atribuído.
TRANSPORTE DE RESÍDUOS Entidades autorizadas a transportar resíduos: - produtor; - eliminador; - valorizador dos resíduos; - empresas licenciadas para o transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Resíduos sólidos urbanos e equiparados Para além das pilhas, papel e cartão, vidros e embalagens, contam-se ainda no grupo dos resíduos sólidos urbanos os resíduos equiparados aos urbanos, isto é, resíduos domésticos, que podem ser geridos pelos Municípios desde que a sua produção diária não ultrapasse os 1100 litros. Outros resíduos Os resíduos não equiparados a urbanos, ou seja aqueles que ou não são domésticos ou que ultrapassam os 1100 litros de produção diária, são da responsabilidade do produtor. Sendo possível e viável, o destino a dar a este tipo de resíduos é a valorização. DEFINIÇÃO DO DESTINO A ATRIBUIR AOS RESÍDUOS No caso de resíduos classificados como perigosos, existem as seguintes alternativas de tratamento: - armazenamento temporário nas próprias instalações; - armazenamento temporário em instalações autorizadas pelo Ministério do Ambiente; - entrega a entidades licenciadas para tratar ou valorizar estes resíduos; A escolha de qualquer uma destas medidas é legítima, desde que não se causa dano para o ambiente nem para a saúde da população. Já quanto aos resíduos não perigosos são outras as alternativas: - entrega a entidades licenciadas para tratar ou valorizar estes resíduos; - armazenamento em aterros sanitários pertencentes a sistemas municipais de gestão de resíduos desde que devida-
O transportador deve fazer acompanhar os resíduos de 2 exemplares da guia, obtendo do destinatário o preenchimento do campo respectivo dos 2 exemplares, retendo depois o seu exemplar para arquivo e fornecendo ao destinatário o seu. O destinatário deve, após recepção, preencher então os 2 exemplares mencionados no parágrafo anterior, retendo o seu, do qual remeterá uma cópia ao produtor no prazo de 30 dias.
mente autorizados e apenas enquanto não se encontrem disponíveis destinados a resíduos industriais não perigosos.
acordo com a Portaria nº 818/975 de 5 de Setembro: RESÍDUOS
REGISTO DOS RESÍDUOS E OPERAÇÕES De acordo com a Portaria nº 335/97 de 16 de Maio, todos os produtores de resíduos têm de manter um registo actualizado dos resíduos produzidos e devem guardá-lo por um período mínimo de 5 anos. No caso de resíduos gerados em actividades industriais, exige-se ainda o preenchimento de um mapa de registo (aprovado pela Portaria nº 792/98 de 22 de Setembro) modelos nº 1513 e 1514 da Imprensa Nacional da Casa da Moeda. No referido mapa, proceder-se-á à identificação dos resíduos com o código CER, procedendo depois ao seu envio à Direcção Regional do Ambiente da área da unidade. É um procedimento a seguir anualmente, até ao dia 15 de Fevereiro do ano imediato àquele a que se reportem os respectivos dados. Na tabela seguinte estão demonstrados os resíduos produzidos no sector automóvel, bem como o respectivo código do catálogo europeu de resíduos (CER), de
CER
Óleos usados Misturas de hidrocarbonetos Filtros de óleo Amortecedores Diluentes usados Lamas de destilação de solventes Lamas de pintura Aerossóis usados Embalagens várias Desperdícios contaminados Baterias Fluido de refrigeração Pilhas várias Pára-brisas Catalisadores Pára-choques Pá-choqs. de propileno, sem metal Pneus Madeira Sucata ferrosa Sucata não ferrosa Papel/cartão Plásticos Calços de travão
13 02 01 13 05 02 15 02 01 16 01 99 14 01 03 14 01 07 08 01 03 20 01 22 15 01 00 15 02 01 16 01 01 13 03 03 20 01 20 20 01 02 16 01 01 16 01 99 20 01 04 16 01 03 20 01 07 16 01 04 16 01 05 20 01 01 20 01 03 16 01 99
GESTÃO DE EMBALAGENS E RESÍDUOS DE EMBALAGENS A responsabilidade da gestão e destino final dos resíduos de embalagens cabe aos operadores económicos que colocam as embalagens no mercado. Foi neste contexto que se criou a SPV – Sociedade Ponto Verde – uma sociedade sem fins lucrativos, que gere num sistema integrado, as embalagens com volume igual ou inferior a 25 litros. Os consumidores dos produtos contidos nas embalagens, que assumem o papel de produtores de resíduos de embalagens, devem proceder à recolha selectiva e triagem desses resíduos, providenciando a sua valorização. Posteriormente, competirá à Câmara Municipal de cada área, ou a entidade por esta designada, a recolha dos resíduos. Quanto aos resíduos de embalagens com volume superior a 25 litros, devem ser entregues a empresas licenciadas para os gerirem, de acordo com o procedimento descrito sob o tópico anterior. GESTÃO DE ÓLEOS USADOS Está terminantemente proibido pela legislação em vigor o depósito e descarga de óleos usados ou resíduos resultantes do seu tratamento com efeitos nocivos para o
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Ambiente - Residuos
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solo, bem como a eliminação dos mesmos por processos que provoquem poluição atmosférica acima de níveis estabelecidos. Durante a armazenagem de óleos usados, deve, por isso mesmo, atender-se a normas de segurança e de identificação, evitando misturas com outros resíduos ou com água. Os recipientes que contenham óleos usados deverão assim ser rotulados, contendo a seguinte informação: - Tipo de óleo: A – óleos de motor; B – óleos industriais; C – outros óleos - Nome, morada e número de telefone do detentor - Data do enchimento final - Natureza dos riscos Os óleos usados devem ser entregues apenas a empresas licenciadas para os recolher, armazenar, valorizar ou eliminar, tal como fio anteriormente descrito relativamente à entrega de resíduos a terceiros. As embalagens a utilizar no transporte devem ser estanques e a sua capacidade de enchimento não poderá ultrapassar os 98% da sua capacidade total. Deverão também ser convenientemente arrumadas nos veículos e escoradas. Verificando-se algum derrame no carregamento, durante o percurso ou na descarga do veículo de transporte, a zona contaminada deverá ser limpa de imediato através de produtos absorventes. Impõe-se que as garagens, estações de serviço e oficinas mantenham actualizado o
AMBIENTE registo de entradas e saídas de óleos novos e das quantidades e destinos do óleo usado obtido, desde que este tenha um volume anula igual ou superior a 200 litros. Estes registos deverão ser enviados nos 5 primeiros dias seguintes a cada trimestre no impresso aprovado para o efeito, para a Direcção Geral de Energia. GESTÃO DE PILHAS E ACUMULADORES DE CHUMBO Depois de utilizadas, as baterias, entendidas enquanto acumuladores de chumbo com mais de 0,4% em peso, de chumbo, deverão ser recolhidas separadamente e, se possível, valorizadas. No cumprimento do exposto anteriormente, o retalhista é obrigado (até ao montante máximo correspondente ao quantitativo que comercializa anualmente) a aceitar os acumuladores usados do consumidor, livre de encargos. O retalhista terá ainda de manter, para cada ano civil, registo dos acumuladores novos comprados e vendidos, como também dos acumuladores usados recebidos e recolhidos. Após o final do ano, mais especificamente, até dia 15 de Fevereiro, compete ao retalhista o envio dos respectivos mapas para o Instituto dos Resíduos. Obrigações impõem-se também aos importadores ou produtores, que são obrigados a receber do retalhista ou do consumidor os acumuladores usados, até ao montante máximo correspondente ao quantitativo que comercializa anualmente, e a proceder ao seu encaminhamento para valorização ou para eliminação por entidades devidamente licenciadas.
Boas Práticas de Gestão de Resíduos As boas práticas de Gestão de Resíduos destinam-se a optimizar económica e ambientalmente o sistema de gestão do ambiente ou dos resíduos. Assim, as boas práticas concretizam-se em acções quotidianas, tais como: • Conhecer os produtos que manuseia no que se refere a características de perigosidade (leitura atenta de rótulos) e destino final quando resíduo; • Ler as etiquetas dos contentores e as instruções de segregação; • Não contaminar desnecessariamente materiais limpos, pois este procedimento contribui para a redução da produção de resíduos; • Não misturar resíduos diferentes; • Reduzir o volume das embalagens, nomeadamente as embalagens de papel/cartão, pois uma redução do volume
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induz a um menor custo; • Não deitar resíduos líquidos nas redes de drenagem para o colector.
Os resíduos resultantes da actividade de uma oficina devem ser entregues a uma empresa devidamente licenciada para a sua gestão. O facto de uma entidade estar licenciada para a gestão de um determinado resíduo poderá não significar que a mesma esteja licenciada para os vários tipos de resíduos que determinada oficina produz.
Os retalhistas, produtores e importadores são obrigados a recolher e a encaminhar para valorização ou eliminação adequada, pelo menos 75% das quantidades colocadas no mercado. GESTÃO DE PNEUS USADOS O Decreto-Lei nº 111/2001 de 6 de Abril estabelece os princípios e as normas aplicáveis à gestão de pneus e pneus usados, tendo como objectivos a prevenção da produção deste resíduos, a recauchutagem, a reciclagem e outras formas de valorização, para que se reduza a quantidade de resíduos a eliminar e visando ainda atingir uma melhoria no desempenho ambiental de todos os intervenientes durante o ciclo de vida dos pneus.
Armazenamento
O acondicionamento de resíduos deverá ser feito em locais junto da(s) fonte(s) de produção e em recipientes próprios para o efeito, impedindo que ocorram misturas de resíduos, sendo que para tal, os vários recipientes deverão possuir rotulagem adequada e clara. Após o enchimento dos recipientes estes deverão ser fechados de forma estanque (barricas e bidons), e armazenados em locais indicados até que se proceda à sua recolha e encaminhamento a empresas licenciadas para o seu tratamento, reciclagem, valorização ou grupagem para destino final licenciado.
Para efeitos do diploma, considera-se: - Pneus - Os pneus usados e veículos motorizados, aeronaves, reboques, velocípedes e outros equipamentos, motorizados ou não motorizados, que os contenham; - Pneus usados - Quaisquer pneus de que o respectivo detentor se desfaça ou tenha a intenção ou obrigação de se desfazer e que constituam resíduos na acepção da alínea a) do artigo 3º do DecretoLei nº 239/1997, de 9 de Setembro, ainda que destinados a reutilização (recauchutagem); - Pneu recauchutado - O pneu usado que é objecto de processo industrial de acordo com as especificações técnicas apli-
cáveis, com vista à sua reutilização, sendo de novo colocado no mercado; - Valorização - Operação que visa a utilização de pneus usados para outros fins que não os iniciais, nomeadamente a reciclagem de pneus, a valorização energética, bem como a sua utilização em trabalhos de construção civil e obras públicas, a sua utilização como protecção de embarcações, molhes marítimos ou fluviais e no revestimento dos suportes dos separadores de vias de circulação automóvel. O referido Decreto-Lei refere ainda que a responsabilidade da gestão e o destino final dos pneus cabe aos produtores, devendo ser transmitida para uma entidade gestora. Esta entidade congrega os produtores, distribuidores, recauchutadores e os valorizadores. A recolha de pneus usados deverá regerse por determinadas regras: 1) a recolha, mediante entrega em locais adequados, é feita sem qualquer ónus para o utilizador final; 2) os distribuidores que comercializem pneus não podem recusar-se a aceitar pneus usados para recolha, contra a venda de pneus do mesmo tipo e na mesma quantidade; 3) os pneus usados recolhidos deverão ser armazenados em locais devidamente autorizados ou licenciados em consonância com a legislação aplicável.
Forum
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FORUM
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Distribuição de peças automóveis
Mercado em
transição
O mercado da distribuição de peças independentes debate-se com a concorrência das marcas de origem e com alguns canais de venda indirecta, mas também com a maior exigência de serviço por parte dos clientes. Quem tiver as melhores condições acabará por aproveitar as oportunidades.
Pedro Barros Administrador da AZ Auto
Jorge Menezes
Carlos Nascimento
Responsável Grupo Schaeffler em Portugal
Administrador da Create Business
“O mercado de retalho,
“É previsível que exista
“Há cada vez mais oferta
está bastante mal preparado”
concentração do negócio em poucas empresas”
que procura”
Como analisa o mercado da distribuição de peças auto em Portugal e qual a tendência para o futuro? Os retalhistas não estão a colocar nenhum valor acrescentado no negócio, não se actualizam, continuam a ser técnicos e não gestores, não conhecem o ponto de equilíbrio do seu negócio e estes problemas somados vão fazê-los desaparecer aos poucos. Continuam a nascer cerca de 70 novos retalhistas por ano em Portugal mas 50% não sobrevive ao fim do 2º ano. Este espírito demasiado empreendedor tem colocado demasiados operadores no mercado fazendo com que existam menos de 3 oficinas por 1 casa de peças. Enquanto não nascerem empresas com capital que tragam valor acrescentado ao mercado e que não se queiram diferenciar apenas pelo preço, não vale a pena apostar nestas novas empresas. No entanto, os que identificarem aqui uma oportunidade e inverterem esta tendência vão ter um aumento exponencial no seu negócio. Qual a sua opinião sobre a situação actual do mercado da reparação automóvel em Portugal? O mercado de reparação tal como o de retalho, está bastante mal preparado. A geração anterior já não tem vontade nem condições de evoluir e a nova geração não tem estado interessada em seguir o negócio, por isso estou convencido que a tendência europeia que prevê o fecho de 10% das oficinas na Europa, também se deve manifestar no nosso mercado.
Como analisa o mercado da distribuição de peças auto em Portugal e qual a tendência para o futuro? Continua a haver espaço para os pequenos retalhistas? O mercado independente continua com excesso de intervenientes em todos os canais da distribuição, o que origina um aumento da concorrência entre as empresas do sector que será financeiramente insustentável a médio prazo. Os clientes exigirão das oficinas serviços e soluções, que estas por sua vez solicitarão aos seus fornecedores. Serão poucos os que terão condições para corresponder às necessidades das oficinas num futuro próximo. Como aconteceu noutros países da Europa, é previsível que exista concentração do negócio em poucas empresas e que os concessionários e oficinas autorizadas de marca tenham um peso maior no mercado da reparação automóvel e da distribuição de peças. Os pequenos retalhistas serão rentáveis em zonas de baixa densidade populacional e distantes dos grandes centros urbanos.
Qual a razão porque os Auto Centros e Serviços Rápidos estão a ter sucesso no nosso mercado? Exactamente porque perceberam qual é o seu negócio, perceberam que o problema principal das pessoas é a questão da mobilidade e isso fez com que criassem os serviços rápidos, contra as marcações morosas dos concessionários e os favores ocasionais das oficinas independentes. Criaram uma imagem que transmitisse confiança aos clientes e por fim simplificaram a questão dos preços com pacotes pré-definidos por tipo de intervenção evitando o efeito surpresa da conta indesejada. Na sua organização têm gestores para gerir e mecânicos para reparar. Não têm mecânicos promovidos a gestores pela oportunidade de um espaço que entretanto surgiu.
Com o novo Regulamento, foi criado o conceito de peça de marca, de origem e de qualidade equivalente. O comércio independente de peças ficou a ganhar ou a perder com a introdução destes novos conceitos? Teoricamente ficou a ganhar. Na prática o benefício só será traduzido em mais valia quando todas as oficinas independentes compreenderem as vantagens que este novo conceito traz para o seu negócio e, simultaneamente, tenham a capacidade de o comunicar ao seu cliente. Na Create Business temos feito um esforço enorme de comunicação sobre este tema, mas nem sempre temos conseguido transmitir claramente a mensagem às oficinas independentes. Também temos que salientar que as diferentes associações que existem em Portugal nada têm feito no sentido de defenderem os interesses dos seus associados. A mesma crítica é extensível aos fabricantes de peças, que salvo algumas honrosas excepções, usaram o silêncio como estratégia de comunicação sobre este tema.
Considera imprescindível a utilização das Tecnologias de Informação para a rentabilização das oficinas automóveis? Sem dúvida que as novas tecnologias de informação nos disponibilizam ferramentas fundamentais para impulsionar a inovação dos processo de trabalho, reduzir custos e ter como foco estratégico o cliente. É o caso da ferramenta CRM que permite às oficinas colocar em prática o conceito do serviço de garantia de mobilidade, permitindo-lhes um melhor conhecimento dos clientes.
Qual a razão porque os Auto Centros e Serviços Rápidos estão a ter sucesso no nosso mercado? Principalmente porque desenvolvem a sua actividade centrada na comunicação e satisfação das necessidades do cliente. Factores como a qualidade das instalações que estão desenhadas e localizadas de forma a proporcionar conforto e conveniência ao cliente, aliadas a políticas de comunicação de serviços e preços, são diferenciadoras em relação às oferecidas pelas oficinas independentes e os concessionários de marca.
Como analisa o mercado da distribuição de peças auto em Portugal e qual a tendência para o futuro? O mercado está a reagir de uma forma muito rápida e nervosa a novos (e antigos) problemas que estão a afectar cada um dos intervenientes. Há cada vez mais oferta que procura, provocando uma redução da margem comercial, os prazos de pagamento cada vez são maiores, e a margem para errar é cada vez mais reduzida. De qualquer forma creio que o pequeno retalhista continuará a existir, tal como o pequeno reparador. Que análise faz da actual situação do mercado de reparação automóvel no país? O maior problema é a falta de gestão dos negócios. Está tudo centrado na realização imediata de dinheiro, mesmo que seja à custa de preços elevados, para compensar a escassez de serviço. Quando isso sucede as perspectivas de sustentação são pequenas. Independentemente da dimensão dos negócios, quem não estiver estruturado vai ter dificuldades para ultrapassar a presente situação. Considera indispensável o recurso às Tecnologias de Informação para a rentabilização das oficinas? Sem dúvida nenhuma. O problema é que as novas tecnologias não estão a ser bem utilizadas nas nossas oficinas. O equipamento é muitas vezes subaproveitado e a gestão de informação é quase sempre nula. Há muito trabalho a fazer nessa área. Que razões aponta para o sucesso dos Auto Centros e Serviços Rápidos no nosso mercado? Os Serviços Rápidos estão a impor-se pela melhor imagem e atendimento, mas estão a agravar a situação da reparação em geral, para além de também fazerem concorrência aos concessionários. É preciso aguardar, para ver quais as tendências que se irão sustentar. De qualquer forma, essas empresas representam uma fatia do mercado que tem que ser considerada por todos os fornecedores. Quais são as principais dificuldades que tem encontrado na sua actividade? A concorrência das redes de assistência oficial é um tanto incoerente e imprevisível, o que nos causa alguns embraraços, para além de desorientar os reparadores. Estes ainda não perceberam que, na estratégia das marcas, o alvo é o consumidor final e não o reparador. As dificuldades financeiras do mercado, em especial no sector da distribuição, também estão a causar alguns problemas. Embora se reconheça que esta fase está a funcionar como meio de selecção dos excedentários, não é menos verdade que as dificuldades de cobrança nos causam obstáculos de expansão evidentes.
Acont - Sonicel
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ACONTECIMENTO Convenção Nacional Sonicel, Acessórios e Sobressalentes, SA
Qualidade acima
do preço
O maior investimento na formação dos seus profissionais e uma aposta clara na qualidade dos produtos e serviços, foram alguns pontos tratados durante a Convenção Sonicel AS, que este ano se realizou nos dias 13 e 14 de Maio, nas Termas de Monfortinho.
Pena Miranda, Director Comercial da Sonicel AS, salientou que a gama de produtos Sonicel cresceu bastante, para conseguir satisfazer os pedidos dos clientes.
N
as palavras que dirigiu aos presentes na Convenção, o Director Comercial, Pena Miranda, aludiu que os resultados deixam transparecer uma força de vendas rejuvenescida e motivada. Por outro lado, destacou o papel de todos os clientes / parceiros da Sonicel AS, cujo esforço para o sucesso comum não pode ser ignorado. Também referiu que o principal critério da Sonicel é a qualidade dos produtos que distribui, sendo aproximadamente 95% equipamento de origem. A empresa não abdica desse princípio, preferindo ter linhas de produto alternativas, nas quais possa praticar preços mais competitivos, para certos nichos de mercado, sem ter que sacrificar a qualidade da sua oferta global. As bombas de água Aquaplus, cujas vendas aumentaram 29%, são um bom exemplo dessa política. No entanto, as bombas Bugatti continuam a constituir a linha mais importante, embora vendendo menos. Outro exemplo avançado por Pena Miranda é o dos filtros, onde existem três marcas, continuando a Knecht a ser a primeira escolha. Para os pedidos com preços inferiores existem as marcas Tecnocar e AMC. A Champion dispensa apresentações e teve uma aceleração enorme em 2005, voltando a entrar actualmente em velocidade de cruzeiro. As correias são uma área em que a empresa está mais à vontade, porque a ContiTech situou-se melhor no mercado, na zona de preços médios. A vantagem da marca é ser equipamento original de todas as marcas do mundo, tendo fábricas em todos os continentes. A marca melhorou enormemente o fluxo de entregas e a Sonicel conseguiu reforçar significativamente os seus stocks. A empresa também está a apostar forte em linhas de produtos originais japoneses (travões, embraiagens, bombas de água, escovas, etc.). Em termos de preços, as peças japonesas não são baratas, mas têm grande qualidade e fiabilidade, sendo fabricadas para modelos especificamente japoneses. Por outro lado, Pena Miranda salientou o perigo de muitas peças ditas japonesas uti-
A Convenção Sonicel reuniu os principais clientes da empresa, que tiveram oportunidade de ver em primeira mão o veículo de testes que a Monroe irá colocar à disposição das oficinas, para ensaios gratuitos aos amortecedores e escapes dos seus clientes.
lizarem embalagens pretensamente originais, sendo os produtos fabricados em Itália, Tailândia, China, etc. No capítulo dos amortecedores a Monroe continua a vender bem, mas foi lançado um alerta para se verificarem as molas. Muitas vezes os problemas da suspensão derivam das molas e a Sonicel tem uma gama de molas completa. Uma nova linha de amortecedores de mala e capot, de origem sueca, foi igualmente apresentada, constituindo uma boa oportunidade de negócio, pois há muitos novos modelos com esse tipo de equipamento. Nas embraiagens a Sonicel continua a ser um dos melhores distribuidores Luk, mas mantém a linha Borg&Beck, pois alguns clientes mais antigos estão mais habituados a esta marca. Nas baterias, a Sonicel esta a receber um camião por semana. Foram vendidas 38.000 baterias em 2004 e 46.000 em
2005, o que dá uma média de 4-5 mil bateriais/mês. Foi também adiantado que as baterias formadas constituem o futuro, devido ao maior rendimento e fiabilidade. A tecnologia das baterias ditas secas tem tendência para acabar. Nos produtos de travagem, a marca Mintex está em melhor posição. No entanto, a Sonicel está sempre à procura das melhores soluções para os seus clientes, tendo garantido a distribuição oficial da marca Bendix. A gama de velas NGK tem apresentado algumas falhas de stock, mas essa situação é transitória, tendo a Sonicel garantido recentemente o estatuto de parceiro preferencial dessa marca. Os rolamentos SKF também fazem parte da gama da empresa, mas o responsável pelas vendas afirma-se muito satisfeito com os tensores Optimal. Os discos de travão da marca Optimal também são uma agradável
surpresa, apresentando uma óptima relação entre preço e qualidade. Os rolamentos FAG e INA também são uma hipótese a considerar. Por seu turno as lâmpadas Osram são caras, mas com qualidade, constituindo sempre a primeira escolha. Em alternativa, a marca Trifa também tem produtos de iluminação de qualidade, mas com preços mais acessíveis. Nos podutos de Car Care e limpeza, a aposta da Sonicel continua a ser a marca Sonax, patrocinadora da equipa de Fórmula 1 MacLaren. Na área dos lubrificantes, a Sonicel afirma que não tem pretensões de competir com os grandes fornecedores, mas chama a atenção para o facto desse mercado estar a crescer e oferecer boas oportunidades à marca Sunoco. As escovas Trico continuam a ser outra das apostas da empresa, apresentando agora novos produtos, bons preços e campanhas sensacionais. Por seu turno, os escapes Walker possuem grande qualidade e tecnologia, estando homologados pelos principais fabricantes. Foi lançado um alerta sobre os chamados catalisadores "universais", pois isso simplesmente não existe. A cada veículo corresponde um sistema de escape e qualquer modificação provoca alterações de funcionamento, o que faz com que os carros não passem nas inspecções obrigatórias. Para finalizar, Pena Miranda salientou que a gama de produtos da Sonicel melhorou bastante, em grande parte graças aos pedidos dos clientes. Quanto ao sucesso comercial da empresa, o responsável de vendas aponta o apoio ao cliente, a logística eficiente e a qualidade da rede de distribuição Sonicel como as suas principais razões. Peças mais vendáveis do mercado, promoções e prémios espectaculares, bem como um ambiente de confiança recíproca entre empresa e clientes, são outros dos factores positivos referidos.
Emp - MANN
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EMPRESA
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Mann+Hummel Ibérica inaugura fábrica em Saragoça
Um passo para o futuro Foi inaugurada a 12 de Maio de 2006 a nova fábrica Mann+Hummel, na Zona Industrial Plaza (Saragoça). Equipada com a mais recente tecnologia, esta fábrica substitui a que a empresa detinha no centro de Saragoça, passando a constituir a maior plataforma logística do Grupo Mann+Hummel na Europa.
A
nova fábrica, que ocupa uma área de 37.200 metros quadrados, demorou 15 meses a construir e a iniciar a produção, representando um investimento total de 40 milhões de euros. A produção incidirá sobre filtros de plástico (sistema de injecção), para o sector automóvel, elementos filtrantes e filtros industriais, estando a cargo de uma equipa de 590 trabalhadores. O projecto contempla integralmente a defesa do ambiente, tanto a nível de laboração, como de produto. Novas tecnologias, novos produtos A Mann+Hummel é um dos fabricantes de componentes automóvel mais inovadores, investindo na investigação de processos e produtos cerca de 6% do seu volume total de negócios. Esse esforço traduz-se por vantagens para o próprio fabricante, que pode patentear os conceitos e obter o seu exclusivo fabrico, com a rentabilidade e liderança de mercados daí resultante, mas também beneficia a construção automóvel e os consumidores finais, proporcinando automóveis mais agradáveis e fáceis de utilizar, com menores consumos e menor impacto ambiental. A tendência actual para os motores turbocomprimidos baseia-se no conceito de eficiência, permitida pela maior potência específica, o que beneficia a relação peso/potência. Por outro lado, nos motores comprimidos a mistura forma-se mais facilmente e flui de forma optimizada, o que também contribui para reduzir o consumo e o nível de emissões. A contribuição da M+H nesse capítulo divide-se em três capítulos: meios filtrantes, tecnologia da sonoridade e gestão do ar de admissão. No que se refere aos meios filtrantes, o objectivo é atingir uma eficácia próxima dos 100%, mesmo para as partículas mais finas, bem como uma vida útil a rondar os 90 mil km, a fim de cumprir as normas actuais OEM. Para complicar a "equação", o espaço dentro do capot tem vindo a reduzir-se drasticamente, o que impõe soluções cada vez mais compactas. O desenvolvi-
Dr. Dieter Seipler, CEO do Grupo Mann+Hummel, salientou a importância na nova fábrica para a estratégia de crescimento da marca, quer no primeiro equipamento, quer no aftermarket.
mento de novos meios filtrantes, à base de fibras sintéticas, permitiu reduzir o volume dos filtros de ar até 35%. Por seu turno, o desenho da caixa dos filtros foi optimizado, recorrendo às modernas tecnologias de simulação virtual, o que permite manter o fluxo e a pressão do ar de admissão optimizados. No capítulo da sonoridade, chegou-se à conclusão de que a crescente insonorização dos veículos, que proporciona maior conforto, priva o condutor de "sentir" o motor e as suas reacções, o que é agravado pelo amortecimento do ruído de admissão, pelo turbo, uma vez o fluxo de ar compri-
mido "empurra" o som para dentro do motor. A M+H desevolveu um conceito Symposer - que devolve a sonoridade genuína aos motores. Este conceito foi desenvolvido em colaboração com a Ford, baseando-se numa pequena caixa de ressonância, instalada junto do sistema de admissão do motor, que transmite para o habitáculo as frequências sonoras que interessam, do ponto de vista acústico. No plano da gestão de ar de admissão, a M+H dispõe de variadíssimas soluções. Neste momento está a trabalhar em condutas de admissão em plástico, material que oferece um comportamento térmico mais
estável e superfícies interiores de grande uniformidade. Como o ar de admissão deve entrar no motor tão fresco quanto possível, porque o rendimento termodinâmico de um sistema depende da diferença de temperaturas à entrada e à saída do mesmo, interessa evitar que o ar seja aquecido por "empatia". O contributo dos materiais compósitos neste capítulo pode ser notável, dadas as suas propriedades de isolamento térmico. Por outro lado, o plástico é muito mais fácil e económico de moldar do que os metais, permitindo desenhos mais apropriados à optimização do fluxo de ar. Apoio ao aftermarket Para além de ser fornecedor de primeiro equipamento para os principais fabricantes de automóveis, a M+H está também presente no aftermarket europeu com grande destaque. Para os clientes deste mercado (retalhistas e oficinas independentes), produziu um novo catálogo de produto que inclui 260 novos tipos de filtros, totalizando 2.700 tipos de filtros, o que permite mais de 100.000 aplicações. As gamas de filtros para veículos asiáticos, para habitáculo e para caixas de velocidades, foram significativamente ampliadas. No capítulo dos veículos asiáticos, a M+H é um dos principais fornecedores mundiais, dispondo de 450 tipos de filtros, para 2.100 modelos e mais de 5.800 aplicações. O catálogo 2006 da Mann+Hummel estará disponível em CD, impresso e na página Web www.mann-filter.com. O catálogo contempla todos os tipos de veículos (automóveis, camiões, autocarros, motos, quad e todo-o-terreno), mesmo os modelos mais recentes (2005). Como a gama de filtros de habitáculo cresceu, existe um catálogo específico para este nicho de mercado, com mais de 250 referências, cobrindo a totalidade do parque europeu da actualiadade. Nas versões electrónicas do catálogo (CD e Internet) é proporcionada animação de produtos, conselhos de utilização e instruções de montagem.
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EMPRESA Tenneco inaugura Centro de Testes de Escapes na Polónia
Garantidas as condições
do sucesso
Com a recente inauguração do Centro de Testes de sistemas de escape na sua fábrica em Rybnik, na Polónia, a Tenneco está apta a garantir o desenvolvimento e fabrico de sistemas de escape para os futuros utilitários, um mercado que irá continuar a crescer.
C
om um número crescente de pedidos de sistemas de escape completos para equipar os pequenos utilitários diesel, a Tenneco decidiu dotar a sua fábrica de Rybnik com o mais moderno Centro de Teste de sistemas de escape. Graças a estas novas instalações, a Tenneco está agora na linha da frente para desenvolver e produzir sistemas de escape completos, onde se inclui o catalisador e filtro de partículas. “Ter o nosso Centro de Testes de sistemas de escapes em Rybnik, permite-nos uma ligação mais directa com a engenharia, o planeamento e a produção, maximizando assim as sinergias”, disse Hari Nair, Vice Presidente da Tenneco, que acrescentou “As novas instalações, de alta tecnologia, demonstram também o reconhecimento contínuo do valor da Tenneco para o desenvolvimentos dos sistemas de escape que vão equipar os veículos do futuro”. Para o mercado independente, a Tenneco anunciou o lançamento de um filtro de partículas diesel, adiantando-se assim à introdução de legislação da União Europeia, que prevê incentivos fiscais aos automobilistas que adquirirem este tipo de componente para instalarem nas suas viaturas. Responder às necessidades do mercado Desde que a Tenneco tomou a opção de apostar no mercado de controlo das emissões, o rigoroso cumprimento das necessidades e exigências dos clientes tornou-se um objectivo prioritário. Para reduzir os prazos e os custos de projecto e desenvolvimento dos produtos, são utilizados sistemas de simulação dos mais avançados (Gillaum, GT-Power, Wave, etc.), sendo aplicados os conceitos que melhor se adaptam a cada caso. O desafio seguinte consiste em conseguir aos
melhores custos, a performance e o som pretendido para o sistema de escape. Para obter os resultados pretendidos, são produzidos colectores escape assimétricos em ferro forjado de composição adequa-
da, tendo em vista alcançar o menor peso possível e a desejado comportamento térmico. Nos casos requeridos, esses colectores possuem uma parede dupla, com câmara de ar, para isolar os gases da tem-
O novo Centro de Testes de sistemas de escape, permite à Tenneco estar na linha da frente no desenvolvimento de novos produtos de controlo de emissões.
peratura exterior. Noutros casos os tubos do colector são desenhados em semi-círculo, à saída dos cilindros, para optimizar o fluxo. Quando o catalisador fica situado no próprio colector de escape, o aquecimento é praticamente imediato e a temperatura ideal de funcionamento é atingida em poucos segundos, o que evita maior nível de emissões, durante a fase de aquecimento do elemento activo do catalisador. Por seu turno, os tubos que ligam o colector à linha de escape também são assimétricos, para optimizar o fluxo de gases e o nível de sonoridade. Válvulas do tipo deflector são usadas para controlar os fluxos e evitar contrapressões. Na parte posterior do sistema de escape, há necessidade de conciliar o volume exterior do silencioso, com o seu desenho interior, onde voltamos a encontrar as válvulas/deflector, para garantir o nível de ressonância requerido. Uma das tecnologias inovadoras da Tenneco são os catalisadores em forma de pião (cónica), a qual permite reduzir os custos e tempos de produção, para além de proporcionar maior durabilidade. Apresentam igualmente menor peso e são isentos de soldaduras, possibilitando altos níveis de estandardização. Opcionalmente, o corpo destes catalisadores pode ser ovalizado, sendo recomendado para substratos de paredes finas ou muito finas. No capítulo dos filtros de partículas, que a Tenneco fabrica e fornece desde 2000, tanto para veículos de turismo, como industriais, existem duas tecnologias alternativas, ou seja, com depóstio e acumulação de partículas ou com eliminação total das partículas. No primeiro caso, é necessário cumprir intervalos de manutenção, entre 200 e 350 mil km, para eliminar os depósitos de fuligem, enquanto que, no segundo caso, o filtro é totalmente livre de manutenção.
Monroe celebra 90 anos
Hari Nair, Vice Presidente da Tenneco, salientou que “As novas instalações, de alta tecnologia, demonstram o reconhecimento contínuo do valor da Tenneco para o desenvolvimentos dos sistemas de escape que vão equipar os veículos do futuro”.
A marca de amortecedores Monroe, fabricados pela Tenneco, celebra este ano o seu 90º aniversário, estando a decorrer uma série de iniciativas associadas ao novo slogan da marca: “Monroe is More” (“Monroe é mais”). Para comemorar este aniversário, a Tenneco ampliou a cobertura dos amortecedores Monroe para o aftermarket, conferindo-lhes um novo aspecto, estando disponíveis numa única cor preta, sinónimo de qualidade, design e funcionalidade, factores que caracterizam os produtos Monroe. Para o mercado dos sistemas de segurança activa, a Monroe é a marca mais sonante de um grupo de produtos de grande qualidade, onde se incluem os amortecedores Monroe Reflex, Rancho e Sensa-Trac, entre outros. A oferta da Tenneco abrange, para além dos amortecedores e montantes de suspensão tipo MacPherson, módulos de suspensão
completos e sistemas de controlo de estabilidade, rótulas e casquilhos, tirantes e braços de suspensão, molas de lâmina e helicoidais, apoios de molas, módulos de suspensão pneumática, barras de torção, elevadores de cabinas e vários outros componentes de chassis. Para estar na vanguarda do mercado é necessário possuir a tecnologia mais avançada de produto e as melhores técnicas de produção. Na Tenneco, a pesquisa e a inovação são parte do quotidiano, na busca de soluções mais satisfatórias para os seus clientes e para o utilizador final. Para além dos sistemas inteligentes de suspensão, ainda fora do alcance de uma grande maioria de automobilistas, a Monroe desenvolveu e patenteou várias soluções inovadoras, algumas das quais já em fase de produção e fornecimento para OE.
Oficina Mês - Salitur
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Salitur Service
Mais serviço A Salitur, empresa com sede em Aveiro que está historicamente ligada ao Rent-a-car, abriu recentemente uma oficina multimarca, junto às suas instalações, disponível para todo o tipo de clientes, com especial vocação em chapa e pintura.
A
Salitur - Aluguer e Comércio de Automóveis S.A., é uma empresa que tem por objecto social a comercialização e aluguer de automóveis, peças e acessórios, que foi constituída em Janeiro de 1988 por Isabel Cardoso, actual Administradora. Ao longo dos 18 anos de actividade, a Salitur continua a crescer, estando desde 1997 em parceria com a Europcar Internacional. Na sua política de crescimento e numa lógica de procura de mais e melhor serviço para os seus clientes, a Salitur investiu na abertura de uma oficina multimarca perfeitamente integrada com o negócio do rent-a-car. Pode não ser inédito, em Portugal, mas é seguramente uma excelente ideia a de associar uma actividade já estabelecida na área do rent-a-car, muito orientada para o conceito de mobilidade, a uma oficina. A Salitur Service aparece assim como uma forma de a empresa poder não só potenciar a prestação de serviços para os seus clientes como também para todo o tipo de clientes que precisem de levar o carro à oficina. “Trata-se de uma oficina que irá dar obviamente um suporte muito importante à nossa actividade principal que é aluguer
a necessidade de ter uma estrutura que fizesse a preparação dos nossos carros e que permitisse colocá-los de novo na actividade de rent-a-car com o mínimo tempo de paragem possível. Porém, quando pensámos este investimento pretendíamos desde logo rentabilizá-lo abrindo também a oficina ao público em geral”. Em termos de política de peças, a Salitur Service abastece-se essencialmente junto das respectivas marcas. Por vontade do cliente poderá abastecer-se junto de fornecedores independentes. Sendo uma oficina multimarca, a Salitur Service especializou-se essencialmente na reparação de viaturas em termos de chapa e pintura, embora também desenvolva o serviço de pneus e diversas intervenções de mecânica.
Salitur Service de viaturas”, referiu ao Jornal das Oficinas Isabel Cardoso, Administradora da Salitur, salientando ainda que “de qualquer maneira esta oficina estará aberta a todo o tipo de clientes, mesmo o particulares, sempre com preços competitivos e com descontos interessantes”. Estando integrada no mercado de rent-acar, o que proporciona múltiplos acordos com empresas de frotas, a Salitur pode com
esta oficina prestar um melhor serviço aos seus clientes, afirmando Isabel Cardoso que “um cliente que tenha que deixar o seu carro na oficina terá sempre uma viatura de substituição, o que é uma enorme vantagem para as empresas que trabalham com frotas, pois a oficina e o rent-a-car estão no mesmo espaço. Penso que esta é uma grande vantagem que nós podemos apresentar aos nossos clientes, pois eles têm todos os serviços centralizados num único espaço”. Não negando que existe uma colagem directa entre a actividade de rent-a-car e a oficina, Isabel Cardoso afirma que “existia
Sede: Quinta do Simão, Esgueira, Ap. 3001 3801 – 101 Aveiro Administradora: Isabel Cardoso Telefone: 234 303 070 Fax: 234 303 071 E-mail: oficina@salitur.pt Internet: www.salitur.pt
Organização Salitur Service A Salitur Service está integrada dentro do mesmo edifício onde funciona o negócio de renta-car da Salitur, que comporta na sua totalidade um espaço superior a 1.000 m2. O “layout” oficinal foi desenhado e desenvolvido em parceria com uma empresa especializada.
A Salitur passou a disponibilizar o Salitur Service, uma oficina automóvel afecta à actividade da empresa mas que está aberta ao público em geral.
1 - Área de Montagem / desmontagem Composta por um elevador e um banco de carroçaria, onde são feitas diversas intervenções ao nível da chapa.
3 - Serviço de pneus Área destinada a serviços de pneus (troca, alinhamentos, etc), onde existe ainda um stock de pneus.
2 - Área de chapa e pintura Equipado com uma área de preparação e reparação para pequenas intervenções, e uma estufa para trabalhos mais profundos ao nível da chapa e pintura.
4 - Área de mecânica Zona destinada a efectuar diversas intervenções mecânicas.
Emp - Behr hella
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EMPRESA BEHR HELLA SERVICE
Uma nova
dimensão em gestão térmica
A Joint Venture entre a Behr e a Hella, já começou a operar em Portugal. Com mais de 6.000 produtos no sector da gestão térmica (Ar condicionado e Refrigeração) em qualidade de equipamento original, a Behr Hella Service oferece uma cobertura de mercado inigualável.
A
s actuais condições do mercado mundial exigem total profissionalismo e especialização, não deixando a mínima margem de manobra ao amadorismo e à improvisação empresariais. Está em causa o interesse e o bem estar de muitos milhões de cidadãos consumidores, por um lado, mas também a prosperidade e o equilíbrio económico, por outro lado, indispensáveis para que existam projectos e desenvolvimento sustentável. Conscientes destes factos, os dois gigantes da indústria alemã Behr GmbH & Co. KG (Estugarda) e Hella KgaA Hueck & Co. (Lippstadt) deram as mãos e o respectivo "nó", para constituírem a empresa Behr Hella Service GmbH, uma Joint Venture em que ambos participam com 50%. A nova empresa está autorizada a operar pela CE, a partir de 1 de Dezembro de 2005, uma boa prenda de Natal para os consumidores europeus e de todo o mundo, bem como para o aftermarket automóvel, que passa a dispor de um parceiro competente e confiável, nas áreas de sistemas de climatização e arrefecimento de motor. Para se ter a noção de que não se trata de uma união de capricho, basta saber que ambos os promotores do projecto possuem uma forte ligação ao sector da construção automóvel e ao aftermarket, no plano global. Por outro lado, a dimensão empresarial de ambos não permite brincadeiras nem arrufos de momento. Estamos a falar de grupos de empresas que movimentam muitos milhões de euros e dão emprego a muitos milhares de colaboradores credenciados, em todo o mundo. A Behr facturou em 2005 cerca de € 3 bilhões, graças à actividade de 30 unidades de produção e 10 centros de investigação, movimentando cerca de 18.000 empregados, em todos os continentes. Por seu turno, a Behr Service, empresa pertencente ao grupo, responsável pelo negócio das peças de reposição, facturou, no mesmo ano, € 254 milhões. Quanto à Hella, também realiza um volume de negócios anual idêntico (€ 3,1 bilhões), através de 65 fábricas e 24.000 colaboradores, presentes em 18 países. Cerca de 2.900 engenheiros e técnicos trabalham em todo o mundo, para manter a empresa na liderança
equipamento original, o que lhe permite dominar completamente a tecnologia dos sistemas e ter os mesmos componentes e as mesmas peças que estão montados no veículo. Estamos a falar de mais de 6.000 referências, para climatização e refrigeração de motores. O segundo maior argumento são os equipamentos de vanguarda para manutenção de sistemas de climatização, concebidos pela própria marca - SECUsmart e SECUmobile.
tecnológica. A organização de aftermarket da Hella é uma das maiores do mundo, estando presente em mais de 100 países, através de filiais da marca e parcerias locais estratégicas. No final da cadeia de distribuição, só no continente europeu, existem 4.348 oficinas autorizadas "Hella Service Partner". Razões para uma parceria Ninguém, com bom senso, poderá aventurar-se no universo do ar condicionado de hoje, onde existem ligações ao sistema de controlo electrónico do veículo, com no-
vos materiais e novas tecnologias, bem como crescentes exigências no plano do diagnóstico, sem o apoio de um fabricante certificado, com experiência do equipamento original e com uma gama completa de produtos e ferramentas. Quando nos aparece um projecto como o da Behr Hella Service, feito à medida para o aftermarket, com todos os requisitos e todas as opções, é a forma mais inteligente de prestar um bom serviço aos profissionais do sector e aos automobilistas em geral. De facto, o primeiro grande trunfo desta nova empresa é a sua longa experiência no plano do
Estar no mercado com sucesso A imagem de especialista numa marca de sólida reputação é parte do caminho, para tornar confiável a empresa de reparação. Além disso, tem que possuir meios e material de publicidade, para despertar o interesse do consumidor. A Behr Hella Service proporciona aos seus clientes bandeiras para colocar no exterior da oficina, ao mesmo tempo que fornece posters A1 (DIN), de parede, com as quantidades de enchimento dos diversos modelos, para o interior. É um serviço ao reparador e ao cliente, pois este fica com a ideia de que ali nada é feito ao acaso. Um sugestivo pinguim insuflável, pode ficar exposto num local visível, constituindo outra forma de demonstrar o tipo de especialidade que a oficina é capaz de realizar. Cartazes com campanhas e promoções são outra forma de tornar transparente a maneira de estar no mercado da oficina. A comunicação com o cliente é fundamental para estabelecer o contacto, o diálogo e a oportunidade de negócio. Uma visão empresarial errada parte do princípio que o negócio é apenas receber. Só que, para receber, é preciso dar alguma coisa em troca. Para além da qualidade e da garantia de serviço, a oficina deve estar aberta a efectuar diagnósticos e orçamentos gratuitos, o que dá a ideia ao cliente de que o negócio não é apenas um predador sem princípios. Por outro lado, conselhos amigáveis, mas objectivos, sobre a manutenção do veículo, reforçam no consumidor a confiança e a disposição para se fidelizar. A era dos truques e expedientes vai ficando para trás, porque ninguém aprecia ser desfavorecido, reagindo com distanciamento.
CARACTERÍSTICAS DOS APARELHOS DE RECONDICIONAMENTO DE A/C SECUsmart e SECUmobile. • Realizam todas as operações de manutenção, começando pela aspiração do refrigerante e óleo usados, seguindo-se a separação e recilagem do fluido, limpeza inicial por vácuo, detecção de fugas, para terminar com o enchimento final de fluido refrigerante e óleo novos; • Possuem uma base de dados de veículos, o que permite efectuar todas as operações sequencialmente e de forma automática; opcionalmente, as máquinas podem ser programadas para outras sequenciações, ou para realizar uma operação de cada vez; • Registo automático da quantidade de regrigerante utilizada, necessário para comunicar às entidades de gestão do ambiente; • Tecnologia de cartão de memória (compact flash card), o
que permite a transferência de dados de e para um PC, facilitando actualizações de dados e de software, bem como incorparação de dados no sistema da empresa; • Função automática de lavagem do circuito (com fluido refrigerante); • Ligações actualizadas a todos os veículos recentes; • Capacidade de 20 kg de refrigerante, o que permite efectuar várias operações de enchimento seguidas; • Bomba de vácuo com capacidade de 180 l/m (depressão final de 0.01 bar a 20º C), permitindo trabalhar até com pequenos autocarros e camiões; • Fácil transporte para o exterior da oficina (SECUmobile), devido às reduzidas dimensões (500 x 450 x 900 mm) e peso (55 kg), sendo resistente a vibrações.
Emp - Zaragoza
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EMPRESA
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Centro Zaragoza
Ao serviço de Portugal No Centro Zaragoza, um dos centros de investigação sobre reparação de veículos mais importantes da Europa, existe um grande manancial de experiência, investigação e conhecimentos de novas técnicas e processos de reparação automóvel, conforme podemos constatar na visita que fizemos às suas instalações.
O
Centro Zaragoza situa-se no plano central do eixo estratégico Madrid - Barcelona, uma localização judiciosa para o caso do mercado e da realidade espanhola. Lamenta-se, apenas, que fique a quase mil quilómetros do litoral português e que não haja um centro idêntico em Vigo, Salamanca ou Badajoz. Apesar de tudo, o centro tem colaborado com empresas portuguesas de reparação e de seguros, ao longo dos últimos 4 anos. Até ao momento, a experiência do Centro Zaragoza, no plano nacional, tem estado limitada à colaboração com seguradoras (formação de cerca de 250 peritos) e com algumas redes de concessionários, que solicitam formação nas áreas de carroçaria / pintura, novos materiais e processos avançados de reparação. Outro importante contributo para o mercado nacional foi a intensa colaboração com o CEPRA, que de certo modo tem funcionado como modelo de outras oficinas no mercado português. O centro Zaragoza realizou uma auditoria completa ao CEPRA, tendo colaborado activamente na disposição da oficina, organização de processos de reparação e formação de colaboradores técnicos e de gestão. O que o Centro Zaragoza pode fazer pelas empresas portuguesas, individuais ou pertencentes a redes e grupos, consiste na avalição da situação, através de auditoria. A partir daí é gizado um processo de recuperação e de promoção do negócio, atendendo às características particulares de cada empreendimento, envolvendo infraestruturas, equipamento, qualificação e
formação de pessoal, para além de novos métodos de organização e de gestão. O processo de certificação, de vários níveis de qualidade, tem todo o interesse em acompanhar a reestruturação da empresa, uma vez que actua como um sistema de consultoria permanente, auxiliando a colocar no sítio vários aspectos, à medida que o processo evolui progressivamente. Por outro lado, a certificação ajuda a empresa reparadora a posicionar-se mais favoravelmente no mercado, em especial relativamente às seguradoras, gestoras de frotas e todos os clientes em geral. Para as oficinas independentes é proposto um plano aberto de formação, num total de 4 anos, sendo realizados 2-3 cursos anualmente, em média, incidindo so-
bre temáticas genéricas ou específicas, destinadas a encaminhar a oficina para a especialização e/ou nichos de mercado, onde tem mais possibilidades de se afirmar. Cursos de pintura aerográfica, muito procurada para os veículos de tuning, reparação de novos materiais (plásticos, alumínio , etc.) e novos processos de reparação, bem como de avaliação técnica de danos, podem ajudar a empresa a encontrar um novo rumo de sucesso. A internet reduz as distâncias Para o Centro Zaragoza, os meios informáticos e a internet constituem uma ferramenta básica de diálogo e comunicação com clientes e outras entidades com quem mantém relacionamentos e laços de
Localizado na vizinha Espanha, mais concretamente, em Saragoça, o Centro Zaragoza é um dos centros de investigação sobre reparação de veículos mais importantes da Europa. A convite da Direcção, visitámos as suas modernas instalações, que são uma referência no campo da investigação e formação automóvel.
cooperação assídua. Para além de uma página informativa, de acesso generalizado, para informações ao público sobre as actividades do centro, cursos, certificações, etc., existe uma págima de acesso restrito (mediante código), através da qual os profissionais podem ter acesso aos bancos de dados e de informação do centro, sendo cobrada uma taxa de serviço moderada. Em Espanha, as seguradoras têm financiado o acesso das oficinas à rede de dados do Centro Zaragoza, pois isso contribui para a elevação da qualidade de serviço e do grau de satisfação dos consumidores finais. Brevemente será posto à disposição das empresas de reparação um serviço de informação técnica de veículos. Segundo o SubDirector do Centro, Mariano Bistuer “continuam a existir perspectivas de crescimento em todas as áreas de reparação do após-venda automóvel, sendo imprescindível que as oficinas se preparem devidamente, para poderem tirar partido dessas oportunidades. Muitas vezes as empresas fazem investimentos em instalações e equipamentos, mas descuram o aspecto da formação e da actualização técnica e de gestão, o que leva a que não sejam capazes de rentabilizar os investimentos, pondo em risco a sustentabilidade dos projectos”. Uma visão empresarial dos negócios e um grau de conhecimentos especializados estão neste momento a fazer a diferença no mundo da reparação automóvel, em acelerado processo de transformação e mudança.
Centro Zaragoza Instituto de investigación sobre reparación de veículos, SA
Mariano Bistuer, SubDirector do Centro Zaragoza, manifestou o seu interesse em colaborar com as empresas portuguesas de após-venda, transmitindolhes o know-how necessário à sua modernização.
Morada. Carretera Nacional 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) España Telefone: +34.976.549.690 Fax: +34.976.615.679 E-mail: publicaciones@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com Contacto: Mariano Bistuer Gil (SubDirector)
Emp - AP Barlavento
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EMPRESA Auto Peças Barlavento
Penetração local A Auto Peças Barlavento é um grossista/retalhista de peças para automóveis, situado no Algarve, mais concretamente em Lagoa, que tem investido fortemente em novas instalações com o objectivo de melhor servir os seus clientes.
E
ste negócio de peças começou, em nome individual, quando o empresário José Eduardo enveredou pelo seu desenvolvido ainda na década de 90. Contudo, já em 1997 a empresa passou a designar-se Auto Peças Barlavento, com sede em Lagoa, tendo a partir daí desenvolvido bastante o negócio, como se comprova pela abertura de diversos espaços comerciais e armazéns também em Lagoa, em Portimão e no Pateiro (Urbanização Industrial). Actualmente a Auto Peças Barlavento dispõe de uma área de armazenagem que ronda os 1.500 m2, divido em três espaços, embora o destaque vá para as instalações no Pateiro dedicadas ao material de colisão. “Os marcos principais da nossa actividade coincidem com os momentos em que abrimos novas lojas, o que só por si representa o crescimento que a empresa teve nesta actividade”, começa por referir José Eduardo, sócio-gerente da Auto Peças Barlavento. Igualmente importante foi precisamente a entrada na área de colisão com material de chapa, algo que até 2004 a Auto Peças Barlavento não trabalhava, passando a partir de então a abrir ainda mais o leque de oferta. “Foi muito importante para a nossa actividade trabalhar também a chapa, embora ainda seja uma área que está em crescimento na nossa empresa, pois permitiu incrementar ainda mais as nossas vendas e servir melhor o nosso cliente”, sublinha José Eduardo.
”muito interessante para trabalhar, com qualidade e bom preço, com uma gama bastante abrangente e que não penaliza os canais de distribuição, o que é muito importante para uma empresa como nossa”, afirma o sócio-gerente da Auto Peças Barlavento. Para além da Blue Print, a Auto Peças Barlavento tem a TRW como uma das mar-
cas mais importantes do seu portfólio em termos de material de travagem e suspensão, embora a SKF e a Luk também sejam das marcas de peças mais importantes na actividade deste retalhistas algarvio. Com uma equipa de cinco vendedores externos, que trabalham junto das oficinas, José Eduardo afirma que a Auto Peças Barlavento “tem tentado estar onde existam
oportunidades de negócio e não unicamente onde esteja a concorrência. Hoje todos tentam vender aos mesmos o que tem sido mau em termos de negócio, pois prejudicam-nos uns aos outros, já que as margens estão muito esmagadas”. Uma das formas de se diferenciar da concorrência foi a aposta que a Auto Peças Barlavento fez através da especialização nos rolamentos (ver caixa) como também apostar “no maior stock de chapa que existe no Algarve”, refere José Eduardo, acrescentando que “hoje em dia ninguém se consegue diferenciar pelo preço e na atitude comercial, pois hoje todos trabalham da mesma forma, por isso apostamos em stocks e em determinadas peças onde ainda nos podemos diferenciar”.
Sócios nos rolamentos
José Eduardo é o sócio-gerente da Auto Peças Barlavento, empresa que se dedica à comercialização de peças de mecânica e carroçaria em quase toda a região algarvia e parte do Alentejo.
Apesar de desenvolver maioritariamente a sua actividade no barlavento algarvio e no baixo Alentejo, através da venda de peças e material de colisão, os responsáveis da Auto Peças Barlavento são também sócios de uma empresa de rolamentos em Torres Vedras. A CYR, é uma empresa ibérica, que desenvolve a sua actividade na área dos rolamentos onde se tornou especialista unicamente neste tipo de material.
Centro de Formação A Auto Peças Barlavento inaugurou no passado mês de Janeiro o seu centro de formação em Pateiro, junto ao armazém de chapa, com uma acção em conjunto com a Blue Print. José Eduardo adisntando a este respeito, que “a formação é fundamental para o nosso pessoal e para as oficinas, tanto ao nível técnico como a nível de imagem. A formação é uma aposta que temos que fazer para melhor servir o cliente, contando preferencialmente com os nossos parceiros como foi o caso da Blue Print”. Pertencente ao Grupo Atlantic Parts, a Auto Peças Barlavento, passou também a comercializar a marca Blue Print que é
Auto Peças Barlavento Sede: Rua Estevão, 5 8400-312 Lagoa Gerentes: 282 342 607 Telefone: 282 342 607 Fax: 282 343 162 E-mail: apbarlavento@mail.telepac.pt
Emp - AS Parts
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EMPRESA
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AS Parts
Novo grossista de peças e chapa Com armazéns em Lisboa e Porto, a AS Parts, iniciou em Abril passado a sua actividade, como grossista independente na área das peças e chapa para o sector automóvel.
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AS Parts é uma empresa do Grupo Auto Sueco, que conta também com a participação da Diver Parts, que se dedica à importação e distribuição de peças para o aftermarket. Depois de em 2004 ter adquirido a Civipartes, empresa especializada em peças de substituição para os veículos pesados, o Grupo Auto Sueco aposta agora no mercado de peças independentes para o sector de veículos ligeiros. “A Auto Suceo na sua política de investimentos e de negócios no sector automóvel decidiu investir no Aftermarket de ligeiros, embora ao contrário do que aconteceu com a Civipartes, no caso da AS Parts criou uma estrutura completamente nova, com dois armazéns, em Lisboa e Porto, com uma capacidade total de 4.800 m2”, começou por referir Fernando Moreira, Director-Geral da AS Parts. Num mercado já tão povoado de empresas a operarem no ramo das peças, a opção por desenvolver um negócio totalmente novo dentro do grupo Auto Sueco acabou por ser natural “pois comprovamos, através de diversos estudos, que existe a necessidade de haver pelo menos mais um operador neste mercado, que fosse uma opção, não só de preço mas de qualidade em certos produtos, sublinha Fernando Moreira, exemplificando que “a AS Parts vai trabalhar a parte da carroçaria da mesma forma como se trabalha a parte mecânica, isto é, vamos trabalhar a parte da carroçaria por marcas, onde o cli-
AS Parts Sede: Quinta S. João das Areias Rua C 16 2685 – 012 Sacavém Director-Geral: Fernando Moreira Telefone: 219 406 704 Fax: 219 406 701 E-mail: femoreira@asparts.pt Internet: -
ente sabe exactamente a sua proveniência e a sua qualidade. Sabemos que trabalhar chapa e mecânica são coisas bem diferentes, mas actualmente o tipo de cliente que temos é bastante mais abrangente e quer uma solução mais global”. Assumida alguma diferenciação face à concorrência, o principal responsável pelo negócio da AS Parts considera também que “não queremos entrar no mercado
através do preço baixo, pois é nossa intenção trabalhar os preços de uma forma profissional e responsável. A AS Parts dará importância a outros aspectos, como a imagem, onde vamos assumir uma outra postura e uma outra forma de estar perante o cliente, que passa por uma clara identificação dos nossos comerciais no terreno”. A intenção da AS Parts é fazer a importação de tudo o que é peças e componen-
Fernando Moreira, Director-Geral da AS Parts, é o responsável pelo início deste negócio de peças e chapa, que abrange uma carteira de 600 clientes nesta fase de arranque.
tes para todas as marcas de automóveis, com o objectivo de vender exclusivamente a casas de peças. Para tal conta com os seus armazéns em Lisboa e Porto e uma estrutura de distribuição com quatro carrinhas com rotas definidas diariamente em Lisboa e Porto e semanalmente em outras regiões do país, “e uma equipa de vendas com cinco pessoas que trabalham unicamente casas de peças. Não é nossa intenção vender às oficinas directamente, embora pontualmente os nossos balcões, por questões de proximidade com algumas oficinas, o possam fazer”, afirma Fernando Moreira. A AS Parts iniciou a actividade junto de 600 casas de peças com especial incidência em Lisboa e Porto, “que são os mercados mais concorridos mas também os de maior volume e concentração. Porém, a nossa abrangência é nacional e queremos estar presentes em todo o território continental”, revela Fernando Moreira. Com mais de 7.500 referências de peças, num investimento superior a 1,6 milhões de Euros em stocks, a política de produto da AS Parts assenta, segundo Fernando Moreira, numa excelente relação qualidade vs preço. “Em algumas famílias de produtos vamos ter duas linhas distintas, apostando na qualidade, como é o caso da Valeo nas embraiagens, mas também numa segunda linha, para satisfazer um tipo de cliente final onde o preço é fundamental, embora seja uma marca que dê segurança ao cliente e não nos dê problemas. Em termos de filtros, por exemplo, a aposta foi claramente numa única gama de filtros, pensando sempre na melhor relação possível entre preço e qualidade. Outro exemplo é a aposta que vamos fazer ao nível dos amortecedores Gabriel, que pensamos que seja uma mais-valia para o mercado”, refere o Director-geral da AS Parts. Juntamente com os seus fornecedores, a AS Parts tem planeado o desenvolvimento de cursos de formação e actualização técnica, dispondo para o efeito de salas próprias. “Pensamos que a formação será sempre uma boa ferramenta para o desenvolvimento da actividade com os nossos clientes”, afirma Fernando Moreira.
Emp - Glassdrive
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Jornal das Oficinas Julho 2006
EMPRESA Glassdrive - 1º Centro dedicado à montagem de vidros em Autocarros e Camiões
Dedicação aos pesados A Glassdrive, como o suporte da Saint-Gobain, abriu recentemente em Vila Nova de Gaia um centro exclusivamente dedicado à montagem de vidros em autocarros, camiões e máquinas industriais e agrícolas.
T
al como em muitos outros sectores de actividade, também nos vidros a especialização acaba por ser muitas vezes um facto de diferenciação face à concorrência. É também por isso que a Glassdrive apostou na abertura do 1º centro exclusivamente dedicado à montagem de vidros em autocarros, camiões e máquinas industriais e agrícolas. Situado na Zona Industrial da Rainha, em Serzedo, Vila Nova de Gaia, esta estrutura tem o apoio do maior construtor mundial de vidro, a Saint-Gobain Sekurit, estando preparada para substituir vidros em qualquer plataforma, nomeadamente metros, autocarros, comboios, barcos, camiões, máquinas industriais e agrícolas e também automóveis ligeiros de passageiros, possuindo serviço móvel e gruas para o efeito. Dotada de uma nave dedicada de mais de 1.000 m2, este 1º centro dedicado à montagem de vidros em autocarros, camiões e máquinas industriais e agrícolas, dispõe de um stock superior a 12.000 referências entre pára-brisas, laterais, óculos térmicos traseiros, vidro encapsulado e extrusionado, cuja tecnologia é licenciada à Saint-Gobain, como inventora desta técnica de prémontagem. O centro Glassdrive de Vila Nova de Gaia é o motor de uma rede estendida pelo país e com presença em mais 54 países espalhados pelo mundo, que substitui e repara milhares de vidros todos os meses para as mais prestigiadas seguradoras, grandes frotas e consumidores finais.
construtor, sendo muitas vezes, causa para trágicos acidentes”, refere Licinio Nunes, General Manager da Saint-Gobain Autover Portugal. Segundo este responsável, “os gestores de frotas, quer de camiões quer de autocarros, devem centrar a sua atenção na qualidade e fiabilidade dos componentes das viaturas, para não serem responsabilizados por acidentes, perfeitamente inusitados e desnecessários”. Um vidro de dimensão, perímetro ou espessura reduzida, “pode custar mais barato, mas pode custar também mais caro, já que o grau de incidência da quebra será muito superior”, alerta Licinio Nunes, acrescentando que “depois haverá que adicionar as paralizações, as multas e os perigos emergentes de uma ruptura em plena estrada, que muitas pessoas se esquecem”. Máquinas industriais e agrícolas Sendo o primeiro construtor mundial de vidro para máquinas industriais e agrícolas, a Saint-Gobain (casa-mãe) patrocina o centro Glassdrive de Vila Nova de Gaia, e está a constituir stocks que lhe permitam dar resposta á solicitação de qualquer máquina de terraplanagem, tractor agrícola, ou mesmo para máquinas de lavagem de ruas.
“Os vidros direitos ou curvos das máquinas industriais e agrícolas, constituem diariamente um teste á resistência e durabilidade, e mesmo à concepção dos técnicos da Saint-Gobain, já que expostos às condições
mais adversas acaba por ser no trabalho mais duro que dão uma resposta inequívoca de qualidade, de performance e de resistência”, sublinha Licinio Nunes, concluiindo que “os técnicos Glassdrive, bem como os membros da Rede espalhados pelo país, terão sempre a solução para qualquer problema que se lhes depare, em qualquer tipo de viatura”.
Saint-Gobain Portugal Glassdrive
Autocarros e transportes públicos É da maior responsabilidade para um operador de transportes públicos, que os vidros laterais, pára-brisas e óculos traseiros sejam de qualidade e de acordo com as especificações do construtor. Um autocarro tem hoje mais de 50% da sua área em vidro, e os pára-brisas, como grandes planos, que chegam atingir mais de 4 m2, são de capital importância na segurança e mobilidade da viatura. “O que se passa muitas vezes em Portugal, é que são aplicados vidros de espessura e dimensões inferiores às previstas pelo
Sede: Rua 25 de Abril, 460 Serzedo 4405 – 445 Vila Nova de Gaia Director Licínio Nunes Telefone: 227 536 140 Fax: 227 536 152 E-mail: Internet www.glassdrive.pt
O Centro Glassdrive de Vila Nova de Gaia é o primeiro em Portugal dedicado a veículos pesados, inserido numa lógica de especialização de serviço.
Emp - Solip
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EMPRESA
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SOLIP, S.A.
Uma nova
forma de estar no mercado
A Solip iniciou a sua actividade num período controverso e difícil (1978), no entanto esta empresa revelou um acentuado crescimento e desenvolvimento ao longo dos anos, estando neste momento a proceder a uma alteração profunda da sua estratégia comercial.
C
om uma experiência de quase três décadas no mercado da distribuição de peças automóveis, a Solip tem passado por muitos bons e também maus momentos, tendo conseguido sempre ultrapassar as contrariedades do negócio com soluções inteligentes, adaptadas à realidade do mercado. “Realizar o futuro no presente” é o lema da equipa liderada por Luís Gaspar, Administrador da empresa, que se prepara para revolucionar o conceito tradicional do negócio das peças. A aposta deste responsável é nas marcas de qualidade e nas novas tecnologias de informação e comunicação ligadas a este sector específico. Para Luís Gaspar “A rentabilidade da Solip só pode passar pelas novas TI adaptadas ao nosso negócio, pelo que, uma das formas que a empresa encontrou para reduzir os custos e aumentar a eficiência do processo de gestão das encomendas foi a introdução do chamado comércio electrónico”. Embora em Portugal a utilização deste tipo de ferramenta ainda seja dos mais baixos da Europa, o mercado está receptivo à sua introdução, porque já compreendeu o alcance económico do conceito. Muitas vezes o problema
está na falta de cultura informática generalizada, equipamentos em más condições ou obsoletos, falta de banda larga, etc. Actualmente, a Solip já realiza este tipo de comunicação electrónica com cerca de 30% dos seus clientes, em geral, clientes já fidelizados e habituais, o que lhes permite ter acesso directo a pedidos, pendentes, facturação, conta-corrente, existências, informação técnica, catálogos, equivalências, etc. Neste momento o site profissional da Solip recebe cerca de 200 visitas diárias, mas a empresa está a preparar o lançamento de uma plataforma mais eficiente, até ao final do ano. Essa nova plataforma informática está já completamente estruturada, restando apenas carregar a informação (catálogo), cuja conclusão está prevista para o final do ano. Esta nova ferramenta irá po-
tenciar o marketing da empresa, permitindo efectuar mailings e promoções a um ritmo diário/semanal. Outra vantagem desta nova forma de estar no mercado prende-se com o chamado seguro de crédito. Calcula-se que na vizinha Espanha 97% de todas as tansacções do sector de peças são efectuadas por débito directo em conta, constituindo um factor de confiança, activação e mobilização do mercado, indispensável também no nosso país. Falta regulamentar este tipo de meio de pagamento, o que está contemplado numa directiva europeia, que o nosso Estado ainda não transpôs para a Legislação nacional. Encarar o futuro com confiança Em relação ao futuro, a Solip pretende manter e reforçar a sua presente estratégica
de aposta no mercado de qualidade, no serviço ao cliente sistemático, bem como no profissionalismo e na especialização. A vontade de inovar e de apresentar as soluções mais avançadas, proporcionando valor acrescentado e mais valia para o cliente, manter-se-ão inalteradas. Neste momento a empresa já dispõe de um terreno de 15.000 m2, destinado a novas instalações centrais, com as quais pretende melhorar ainda mais o seu serviço e disponibilidade. Mais uma vez, a filosofia de avançar ao ritmo do mercado, prevalece. Luís Gaspar acredita que o mercado de peças e componentes automóvel se irá pautar pela crescente padronização da actividade, a formação de grupos e a crescente profissionalização / especialização. Nesse contexto, um dos alvos a atingir a curto prazo são as concessões multimarca, que estão num plano mais adiantado da sua estruturação. A empresa julga que poderá estabelecer parcerias estáveis nessa área, onde as peças de qualidade equivalente já têm números de código de fábrica atribuídos, tornando todo o processo de venda mais simples. Por outro lado, a empresa irá apostar no aumento das linhas de peças e componentes electrónicos no seu catálogo, para satisfazer a futura procura no mercado de reposição. As previsões da empresa, por seu turno, apontam para alguma retoma, a partir do segundo trimestre de 2007.
SOLIP S.A.
Para Luís Gaspar, Administrador da Solip, a rentabilidade da empresa tem de passar obrigatoriamente pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação, adaptadas ao negócio da distribuição de peças. Em relação ao futuro, pretende manter e reforçar a sua aposta no mercado das peças de qualidade.
Morada: Rua Padre José Anchieta 15 A Telefone: 219 383 300 Fax: 219 370 089 E-mail: geral@solip.pt Internet: http://www.solip.pt Administrador: Luís Gaspar Director Financeiro: António Martins
Emp - RPL Clima
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EMPRESA RPL Clima
Especilização assumida A RPL Clima é uma empresa especializada em peças e componentes para ar condicionado e climatização automóvel. A sua presença no mercado tem vindo a crescer de ano para ano, tendo recente terminado o seu processo de certificação.
F
undada no início da década por dois sócios (Rui Lopes e Rui Pedro) que têm um percurso profissional dedicada às peças de automóveis e, especificamente, na área do ar condicionado, a RPL Clima, está sedeada em Vilamoura, no Algarve. Vendendo para todo o país, a RPL Clima é uma empresa que importa e distribui peças e equipamentos para climatização automóvel, tendo-se especializado precisamente nesta área das peças. “Desde o início que apostámos sempre na qualidade do nosso serviço, na rapidez e diferenciação da informação ao cliente, na inovação em termos de produtos que a concorrência não tinha, sem esquecer obviamente o preço e a disponibilidade de stock”, começou por referir Rui Pedro, Sócio-Gerente da RPL Clima. Para estar mais próximo do cliente, a RPL Clima foi sempre introduzindo uma série de serviços, nomeadamente em termos de atendimento personalizado, de rapidez na resposta, como é exemplo o número azul de atendimento. Outro dos factores de diferenciação foi a aposta exclusiva nas peças para a climatização automóvel, referindo Rui Pedro que “apostamos naquilo em que sabemos que podemos trabalhar de uma maneira profissional e com conhecimento, apesar de se tratar de um tipo de peças de carácter sazonal”. Reconhecendo a sazonalidade do mercado em que trabalha, Rui Pedro garante também que as peças de climatização automóvel exigem “muita formação e actualização quer interna quer dos próprios clientes, pois trata-se de produtos em alguns casos muito específicos”. Não menos importante é a qualidade das peças comercializadas pela RPL Clima que “apresentam uma excelente relação preço/qualidade”, assegura Rui Pedro. Peças e equipamentos Sendo um tipo de material tão específico, que exige não só formação mas também equipamento apropriado, a RPL Clima disponibiliza ainda algumas máquinas. “Vendemos máquinas de carga e de recuperação de gás, embora a nossa especialidade seja a comercialização das peças”, refere Rui Pedro. Apesar de estar posicionada no Algarve, nem por isso o grosso das vendas da RPL Clima tem maior repercussão no Sul do país. É por isso que esta empresa algarvia alargou a área de actividade a todo o país, vendendo maioritariamente a oficinas, que trabalham a electricidade auto, embora pontualmente faça a distribuição para algumas casas de peças. Mesmo reconhecendo a importância dos mercados de Lisboa e Porto, nem por isso os responsáveis da RPL Clima, pretende para já abrir delegações junto a esses grandes centros, afirmando Rui Pedro que “com a logística que temos, facilmente conseguimos entregar no dia seguinte, em qualquer ponto do país.”.
Mesmo assim, esta empresa de Vilamoura, tem vindo a fazer determinados investimentos. Um dos mais recentes e importantes investimentos passou pela Certificação de Qualidade (auditada pela TUV), que permitiu “melhorar ainda mais a empresa, nomeadamente ao nível dos serviços internos, fazendo reflectir isso no cliente, dando melhor serviço, com mais qualidade e rigor. Por outro lado, já existem fornecedores que exigem que as empresas com quem trabalham estejam certificadas”, sublinha Rui Pedro. Estando num mercado em que também existem algumas dificuldades ao nível dos
recebimentos, Rui Pedro considera não existir muita concorrência ao nível dos importadores independentes, mas sim “das próprias marcas de automóveis, por intermédio dos concessionários, que estão a ser muito competitivos em termos de preço, o que não sucedia há 3 anos”. Para o futuro a curto e médio prazo a RPL Clima vai continuar a apostar forte no lançamento de novos produtos e referências, “tentando também fazer a diferenciação por este aspecto, propondo produtos que a concorrência ainda não tem”, refere Rui Pedro, mas apostando igualmente na presença em feiras.
A RPL Clima, com sede em Albufeira, é uma empresa especializada em peças e componentes para ar condicionado e climatização automóvel.
RPL Clima
Rui Pedro, Sócio-Gerente da RPL Clima, refere que esta empresa aposta muito na formação interna e dos seus clientes, devido à maior especifidade das peças que comercializa.
Sede: Lote 6.I / 2L Fracção J Zona Industrial de Vilamoura 8125-498 Vilamoura Gerentes: Rui Lopes e Rui Pedro Telefone: 289 381 720 808202637 (Nº Azul) Fax: 289 381 729 E-mail: comercial@rplclima.com Internet: www.rplclima.com
TÉCNICA - Sensores
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TÉCNICA
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Sensores no automóvel
Como funcionam os sensores As tecnologias de controlo de combustão, controlo se sistemas de segurança activa e passiva, e as chamadas funções de conforto e entretenimento, só são possíveis graças à contribuição indispensável dos sensores electrónicos, os verdadeiros “sentidos“ das funções inteligentes do veículo.
A
o conceber e desenvolver o modelo cibernético que iria governar as principais funções do automóvel, o ser humano viu-se confrontado com a inevitabilidade de transpor para o plano da electromecânica o seu próprio modelo, o mais perfeito que existe à face da terra, tanto no que se refere a estrutura, como no que respeita à lógica de funcionamento e adaptabilidade, tempos de resposta e eficiência global. Obviamente, as diferenças do modelo real para o modelo tecnológico são imensas, não só por causa das limitações científicas e técnicas actuais, como também porque o objectivo é muito mais limitado e concreto. A inteligência do automóvel continua a ser periférica, em relação ao conceito global da viatura (motor, transmissão, suspensão, carroçaria), ou seja, o automóvel tem que andar por si próprio e segundo a vontade do seu condutor, servindo a inteligência artificial apenas para controlar e optimizar certas funcionalidades críticas. Ainda ninguém sabe o que é que o futuro nos trará, em termos da evolução automóvel, mas, por agora, este é o ponto em que as coisas estão. Mesmo assim, um automóvel “evoluído“ já é capaz de dar avisos ao condutor e de “discutir“ com ele certas opções… Na realidade, porém, o que se passa nos circuitos electrónicos de um automóvel, depende, em primeiro lugar, da informação e do software instalado nas unidades centrais de processamento e nos diversos processadores periféricos (podem ser mais de 50 num modelo actual). É à luz dessa informação e dessa programação inicial que os dados enviados pelos sensores são processados e tansformados em reacções de diversos moldes, podendo até não haver qualquer reacção, se os valores coincidirem com o padrão registado em memória ou com a margem de variação. Como funcionam os sensores? Tal como os nossos nervos comunicam com o cérebro através de impulsos eléctricos minúsculos, os sensores utilizados na construção automóvel são geralmente dispositivos eléctricos ou electrónicos, que emitem sinais eléctricos relativamente fracos (1 volt e até menos), em função de determinados estímulos externos, na maior parte dos casos, de natureza térmica. Essa propriedade permite avaliar e quantificar os parâmetros que interessam ao sistema que integra o sensor, sendo transmitidos os sinais à unidade de processamento, que os digitaliza, para poderem ser analisados. Os sensores mais recentes podem enviar sinais já digitalizados, ou digitalizados pelas recentes cablagens multifuncionais (CAN-BUS) e respectivos processadores associados, embora outros sensores apenas emitam sinais analógicos. Além do aspecto da “linguagem“, os sinais dos sensores têm que ser geralmente amplifi-
cados e modulados, ou seja, transformados em sinais compatíveis com o sistema central de processamento de informação utilizado. Os sensores são componentes de tecnologia “solid state”, ou seja, não funcionam em movimento, o que os torna muito
sólidos e resistentes a avarias. Mesmo os sensores que operam em condições extremas, caso da sonda Lambda (sensor de oxigénio do sistema de escape), podem cumprir a sua função durante muito tempo, excepto em caso de disfuncionalidades gerais graves. As deficiências dos
sensores são registadas na função de autodiagnóstico do veículo, para posterior revisão, mas o sistema centralizado (ECU) nem sempre identifica correctamente a falha, porque não pensa. O auto-diagnóstico não consegue diferenciar uma falha estrutural do sensor ou uma deficiência de contacto eléctrico e de transmissão de sinal. Do mesmo modo, não consegue distinguir se a mistura do motor está incorrecta devido a um injector, admissão de ar, sistema de ignição, distribuição, etc. O técnico de manutenção / reparação terá que actuar sistematicamente, a fim de detectar a causa real da falha do sensor. Os modernos aparelhos de diagnóstico electrónicos, de resto, são capazes de rastrear as avarias e ajudar o técnico mecatrónico a ensaiar cada elemento do sistema separadamente. A importância da mecatrónica na assistência automóvel decorre do facto de um simples sensor defeituoso poder alterar substancialmente a qualidade de gestão e controlo das funções em que participa, o que não se pode permitir, atendendo às consequências no plano da segurança, economia e compatibilidade ambiental. Tipos de sensores A maior parte dos sensores são do tipo termoeléctricos, pois existem vários elementos com grande sensibilidade ao calor, que podem actuar como medidores de vários parâmetros. Existem muitos materiais cuja resistência eléctrica varia em função da temperatura, sendo utilizados nos sensores que funcionam pelo princípio da termo resistência. Esta termo resistência pode apresentar um quociente negativo (NTC) ou positivo ( PTC), segundo se utilizem óxidos semicondutores (níquel, cobalto, zinco, etc.), no primeiro caso, ou soluções sólidas (BaTiO3, por exemplo), para o segundo caso. Assim, nos sensores NTC a resistência varia na razão inversa da temperatura, enquanto que nos sensores PTC a variação ocorre na razão directa. No sector automóvel os NTC são mais usados do que os PTC. Nos motores de gestão electrónica actuais, são utilizados sensores de termo resistência, que podem ser aquecidos até 100º C. Como a corrente de ar de admissão arrefece o sensor, na proporção directa do seu volume, o fluxo de energia para aquecer o sensor torna-se maior ou menor, de acordo com a variação do volume de ar de amissão. Através desta variação de correntes eléctricas, a ECU pode controlar de uma forma precisa e fiável o funcionamento do motor. Outra vantagem desta solução é a medição simultânea da temperatura do ar de admissão, uma vez que, se o ar for quente, a corrente para aquecer o sensor é menor, sucedendo o inverso, em tempo frio, o que torna a afinação do motor muito mais acurada.
Conhecer - Segurança
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SEGURANÇA Segurança e higiene nas oficinas (II PARTE)
Segurança nas oficinas de chapa e pintura Todo o pessoal que manuseia ou utiliza tintas deverá usar equipamento de protecção apropriado para prevenir acidentes de trabalho. Neste artigo, apresentamos os meios e as acções mais importantes, que podem contribuir para a protecção dos outros e de si próprio.
P
ara as oficinas que se dedicam à reparação de carroçarias, todos os alertas referidos na I Parte deste trabalho (Edição nº 8 do Jornal das Oficinas) são válidos e justificam-se plenamente, uma vez que o seu grau de risco, tanto em acidentes pessoais, como de instalações, supera o das suas congéneres de reparação mecânica. No seu caso, a aposta num plano de prevenção estruturado fará todo o sentido e trará certamente dividendos, a médio/longo prazo. O que faz com que o nível de risco de sinistralidade das oficinas de carroçaria supere a média das empresas de reparação do sector automóvel assenta em três ordens de factores: - Processos de reparação onde intervêm combustíveis altamente inflamáveis e o próprio fogo; - Produtos potencialmente tóxicos e inflamáveis; - Os veículos a reparar estão danificados, podendo apresentar baterias rachadas, depósitos e combustível e linhas de alimentação perfurados, bem como condutores eléctricos em curto-circuito. Do ponto de vista dos operários, o contacto permanente com materiais e atmosferas agressivas, apresenta um grau de risco de doenças profissionais que não pode ser ignorado, impondo medidas de minimização de comportamentos de risco e de protecção incontornáveis. Mais do que noutro tipo de oficinas, as empresas de Chapa e Pintura, têm tudo a ganhar em estruturar a sua actividade de acordo com os mais elevados padrões de organização e programação. Qualquer tipo de desorganização, improviso e maratonas laborais de oportunidade poder-se-ão revelar potencialmente “explosivas“, em todos os sentidos do termo, colocando em risco a empresa e os seus colaboradores. Por outro lado, as infraestruturas e as linhas de energia deverão obedecer aos padrões técnicos mais actualizados, do mesmo modo que devem existir meios locais suficientes de extinção e incêndios (2 extintores carregados por cada 50 m2, depósitos de areia com pá, cobertores, etc.). Quanto a meios de primeiro socorro, deverão estar munidas de tudo o que é usual e essencial, para além de equipamento específico para acidentes com os olhos, intoxicações das vias respiratórias e pele, bem como oxigénio de emergência. Também não convém esquecer que a luz emitida pelos arcos de soldadura é muito perigosa para os olhos e pele de todos os que circulam nas vizinhanças, recomendando-se a colocação de anteparos de protecção na zona onde se realiza a soldadura. Qualidade do ar e sistemas de pintura Uma cabina de pintura deve ter um caudal de ar de valor superior a 18.000 m3/h e uma velocidade descendente mínima do ar de 0,2 m/s. Mesmo quando estas especificações são cumpridas, é essencial usar uma
PROTECÇÃO RESPIRATÓRIA Todos os acabamentos são aplicados através de uma atomização muito fina da tinta sob pressão. Isto produz uma pulverização da tinta (um aerosol) que pode ser inalado. A única forma de evitar que os aerosois penetrem nos nossos pulmões, é usando sempre máscaras respiratórias apropriadas. Antes da utilização de máscaras respiratórias, as suas funções (ajuste correcto, ausência de fugas) devem ser explicadas aos trabalhadores através de exercícios práticos.
Existem diversos tipos de máscaras para proteger o pintor das partículas de tinta e vapores dos solventes.
Devem distinguir-se dois tipos de máscaras: Sistemas isolados não dependentes do ar ambiente e Sistemas combinados de filtros. No primeiro caso o ar comprimido produzido é transferido sob pressão, da linha do compressor ou dos tubos pressurizados para a máscara, por intermédio de uma mangueira de ar comprimido. Nos Sistemas Combinados de Filtros, as máscaras de filtro são preparadas para purificar o ar para respiração, filtrando as substâncias poluentes principais, nomeadamente as partículas de tinta e os vapores dos solventes. A tinta pulverizada e a poeira são, antes de mais, extraídas do ar destinado à respiração por um filtro de papel dobrado em anel ou em linhas paralelas. Os solventes libertados no filtro de partículas são, então, captados por um filtro para gases de corrente descendente, cheio com carbono activado. Os vapores ficam retidos na grande superfície de carvão por reacções químicas e físicas. Este filtro combinado para partículas e solventes deve ter, no mínimo, uma capacidade média de filtragem correspondente à classe P2 e A2.
máscara respiratória de forma a evitar o risco de inalação de partículas de tintas e de solventes. Os sistemas de pintura de base aquosa para repintura reduzem consideravelmente a proporção de solventes no ar. Assegurese de que os produtos comprados para a sua oficina de pintura não possuem um conteúdo em substâncias poluentes superior à quantidade mínima possível hoje em dia. Aliás, a emissão e volumes de resíduos relacionados com o acabamento são uma função directa dos ingredientes da tinta. A melhor forma de assegurar a máxima, protecção para o ambiente, para a oficina e
para as pessoas presentes é, claramente, a utilização de materiais de base aquosa. As quantidades de solventes encontradas e as suas emissões associadas podem ser reduzidas para menos de 10%, por exemplo, utilizando um sistema de pintura de base aquosa. De referir que as emissões e os volumes de desperdícios relacionados com a repintura automóvel são uma função directa dos ingredientes da tinta. Isto significa que 75% de solventes orgânicos foram substituídos por água. Estas emissões de solventes, drasticamente reduzidas, também o poderão ajudar a preservar a sua licença de funcionamento a longo prazo.
PROTECÇAO DA PELE Em condições normais, a nossa pele consegue tomar conta de si própria. Contudo, isto não significa que seja indestrutível, pois as escamas calosas protectoras necessitam sempre de um fornecimento suficiente de hidratantes e de substâncias adiposas para se manterem completamente funcionais. Apenas neste caso se consegue formar um todo suave, elástico e regular que evite que substâncias nocivas penetrem no corpo humano. As luvas com um forro especial, tal como borracha de nitrilo ou vinilo, oferecem uma protecção mais duradoura contra os solventes. Tais luvas são indispensáveis para certas tarefas, tais como pesar os materiais para preparar a tinta, adicionar endu-
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SEGURANÇA recedor ou diluente, fazer aplicações na cabina de pintura. O mesmo se aplica quando se utilizam tintas de base aquosa. As luvas de cabedal fino, resistentes à pulverização, também garantem que os dedos conservem a sua total mobilidade para tocar e agarrar objectos. As botas de protecção devem ser robustas, firmes e anti-estáticas, contendo, para isso, uma quantidade mínima de carbono nas solas. Devem ser sempre usadas botas de protecção quando se trabalha em cabinas de pintura com pavimento gradeado. PROTECÇÃO DOS OLHOS As tintas e os seus auxiliares contêm substâncias nocivas para os olhos. Os efeitos podem ir desde a irritação da córnea até lesões irreparáveis. Os peróxidos orgânicos, tais como os que são usados em endurecedores para betumes de poliester, podem ter um efeito cauterizador que resulta em cegueira. É por este motivo que os óculos protectores devem ser sempre usados em certos locais de trabalho, como na área da preparação das tintas e na cabina de pintura. Deve tomar-se atenção no sentido de assegurar que os óculos sejam resistentes aos solventes e aos salpicos dos diluentes e que tapem os olhos de todos os lados. As máscaras respiratórias para toda a cara e as máscaras de alimentação de ar oferecem uma protecção ideal quando se procede à aplicação das tintas. Deve ser imediatamente proporcionado tratamento de Primeiros Socorros se tais substâncias nocivas entrarem nos olhos. O olho afectado deve ser aberto e lavado com água durante alguns minutos. Deve encon-
trar-se sempre disponível um dispositivo para lavagem dos olhos. PROTECÇÃO DOS OUVIDOS 0 ruído é um factor muito incómodo não só na oficina de reparação, como também na de pintura. As fontes de ruído incluem as ventoinhas de extracção do ar na cabina de pintura (Compressores), as condutas de extracção do ar que passam pelos compartimentos de trabalho, máquinas de lixar mecânicas e máquinas pneumáticas. A protecção dos ouvidos deve ser sempre usada para evitar danos nos ouvidos. A forma mais comum de protecção dos ouvidos inclui abas, tampões e almofadas para as orelhas. SEGURANÇA ATRAVÉS DA INFORMAÇAO Manter a equipa de trabalho devidamente informada constitui o meio ideal de evitar danos à saúde e outros riscos. Exercícios regulares de segurança devem ser, pois, organizados também nas suas instalações, por forma a que os seus trabalhadores saibam como se devem proteger no trabalho. Muitos dos acidentes ocorrem por ignorância. Este factor torna-se duplamente importante, particularmente no que diz respeito à segurança pessoal, chamar a atenção para as fontes de perigo e para os seus efeitos no corpo humano. A identificação de substâncias perigosas é um tema importante que também deve ser considerado. Este é o único modo de garantir que os seus trabalhadores tomem, de facto, as devidas precauções quando manuseiam substâncias potencialmente perigosas.
IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
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FACTORES A TER EM CONSIDERAÇÃO - Foram criadas áreas separadas fisicamente para preparação de pintura, maquinaria de tintagem e armazenamento de materiais inflamáveis ou altamente inflamáveis na sua oficina?
Corrosivo
Explosivo
- Os caminhos de fuga e as saídas de emergência estão marcadas de forma clara e duradoura? - As saídas de emergência conseguem ser abertas facilmente do interior?
Extremamente Inflamável
Irritante
- Existem extintores de incêndio em número suficiente? Norma prática: dois extintores de incêndio por cada 50 m2 da instalação. - Os cobertores de incêndio estão disponíveis em todos os pontos em que o vestuário dos trabalhadores possa facilmente pegar fogo?
Muito inflamavel
Muito Toxico
Nocivo
Oxidante
- Os procedimentos de emergência com os números de telefone dos serviços de socorro principais, tais como o corpo de bombeiros e o serviço de ambulância, estão colocados nos painéis de aviso da oficina? - A cabina de pulverização e a mesa de preparação de tintas foram marcadas com um semicírculo desenhado no chão com um raio de 5 metros? - Os avisos de proibição de fumar foram colocados pela oficina de pintura?
Perigoso Ambiente
Toxico
Fonte: Standox PUB
Conhecer - Embraiagem
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CONHECER A embraiagem
Um produto muito
específico
A embraiagem é um dos sistemas que acompanha o automóvel desde o início da sua evolução, há mais de 100 anos. A sua necessidade é completamente óbvia, pois é o elo de ligação entre o motor e a caixa de velocidades. Deve por isso ser resistente, rápido e seguro, por forma a aproveitar toda a potência disponibilizada pelo motor. ontrariamente aos dispositivos de tracção eléctricos e a vapor, ainda hoje utilizados nos comboios, os motores de explosão e combustão interna não dispõem de binário suficiente para proporcionar o arranque a baixas rotações. É ao sistema de embraiagem, em conjunto com os restantes componentes da transmissão, que compete a função de vencer a inércia considerável, no momento do arranque dos automóveis, servindo ainda para interromper o binário motor, quando é necessário engrenar os diferentes escalonamentos da caixa de velocidades, também ela uma consequência da faixa de utilização limitada dos motores.
C
to da embraiagem é fixo, enquanto o conjunto da embraiagem roda juntamente com o veio motor. A mola do prato de pressão está distendida quando se encontra em serviço, ou seja, quando comprime o prato de encontro ao disco de fricção e este de encontro ao volante motor. Ao accionar o pedal da embraiagem, o rolamento avança e comprime a mola, a qual retira a pressão do prato e separa as peças da embraiagem do volante motor. Ao comprimir a mola, o rolamento começa a rodar. Isto significa que o sistema de embraiagem está em esforço quando é desembraiado e repousa quando está embraiado (pedal em cima).
Estrutura e funcionamento Os principais componentes do sistema de embraiagem são: - O volante motor - que tem a função complementar de armazenar energia cinética, para regularizar o funcionamento do ciclo motor (recorde-se que, num motor típico de 4 cilindros a 4 tempos, a cambota recebe um impulso positivo a cada 90º de rotação); - O prato de pressão - como a respectiva mola; - O disco de embraiagem; - O rolamento de impulsão e o respectivo sistema de accionamento.
Avarias do sistema de embraiagem Uma forma simples e imediata de avaliar o estado de uma embraiagem é verificar o tempo que decorre entre o acto de carregar o pedal da embraiagem e o de engrenar a marcha-atrás. A marcha-atrás deve ser engrenada sem ruído no período máximo de 3 segundos. Se decorrer um lapso de tempo superior e ainda assim a marcha-atrás fizer ruído ao ser engrenada, convém inspeccionar o sistema de embraiagem, pois é possível que haja desgaste do disco, molas cansadas, comando desafinado, etc. Outra forma imediata de verificar se existe patinagem do disco, consiste nas seguintes operações: - Efectuar um pequeno trajecto com a viatura, onde haja utilização da embraiagem, a fim de a colocar à temperatura normal de funcionamento. - Accionar o travão de mão com firmeza, já com o veículo parado. - Com o motor ao ralenti, engrenar o escalonamento mais alto da caixa de velocidades. - Mantendo o veículo desembraiado, elevar o regime motor até cerca das 2.000 rpm, de modo a conservar esse regime. Em seguida, soltar rapidamente o pedal da embraiagem. Se o motor se for abaixo, significa que a embraiagem está no seu estado normal de uso e tem capacidade de transmissão de potência. Pelo contrário, se o motor continuar a trabalhar, mas a um regime mais lento, a embraiagem precisa revisão. Advertência: este teste apenas deve ser realizado uma vez, a fim de não forçar a transmissão. Em caso de dúvida, repetir apenas mais uma vez.
O prato de pressão tem a função de imobilizar (progressivamente) o disco de fricção contra o volante motor, estabelecendo a passagem plena de binário entre o motor e a transmissão. As molas que comprimem o disco podem ser grupos de pequenos impulsores helicoidais ou molas de diafragma. No primeiro caso, é possível obter maior progressividade, utilizando grupos de molas com diferentes forças de resistência, mas a mola de diafragma ter a vantagem de suportar melhor os altos regimes e também permite a realização de conjuntos de embraiagem mais compactos. Para além disso, a mola de diafragma apresenta uma relação mais favorável entre a força de pressão sobre o disco e o esforço que o condutor tem que fazer para desembraiar. Como o nome sugere, o disco da embraiagem é uma peça de forma circular, forrada a material de fricção de ambos os lados, que é atravessada ao centro pelo veio principal da caixa de velocidades. Para evitar sacudidelas no momento do arranque, é comum possuir um amortecedor axial, constituído por um conjunto de pequenas molas helicoidais, dispostas radialmente. Essas molas comprimem-se quando há picos de binário e distendem-se durante o fluxo regular de binário. Os novos sistemas utilizam amortecedores de torção cada vez mais complexos, com dispositivos de travagem por fricção, pois permitem reduzir o nível de ruído da caixa velocidades e prolongar a sua vida útil. O rolamento de impulso da mola do prato de pressão é necessário, porquanto o sistema de accionamen-
Na manutenção de sistemas de embraiagem, outra verificação indispensável é aferir o curso do pedal e a respectiva folga. O curso deve corresponder aos valores especificados pelo fabricante (manual de oficina), enquanto que a folga apenas se deve medir nos sistemas de rolamentos convencionais. O curso em vazio do pedal não deve exceder 20 – 20 mm, o que corresponde a cerca de 2 – 3 mm de folga entre o rolamento e a forquilha de comando ou o diafragma. É igualmente necessário verificar a
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CONHECER tensão da mola de recuperação do pedal, a fim de evitar que o rolamento esteja permanentemente encostado ao diafragma. Nos sistemas mais recentes e bastantes comuns, onde não existe folga, é preciso que o rolamento de impulsão seja pressionado de encontro à embraiagem com a carga prévia indispensável. Algumas marcas de embraiagem possuem afinações fixas, que devem ser mantidas com os valores originais. Se houver modificações desses valores a marca declina a responsabilidade pela garantia. Montagem de um disco novo de embraiagem Antes de montar um novo disco é imperativo verificar o seu empeno, pois as operações de armazenamento e transporte podem deformar o disco. O desvio não pode exceder 0,5 mm. O empeno do disco da embraiagem ocasiona o desgaste desigual e precoce dos materiais de fricção, para além de impedir uma separação completa da transmissão de força, o que torna problemático o accionamento da caixa de velocidades. Por outro lado, o disco deve correr facilmente sobre o veio da caixa de velocidades, sendo necessário lubrificar de forma conveniente o estriado onde o disco opera, para que ele se apresente em bom estado. Evitar por todos os meios danificar o estriado, com pancadas de ferramentas ou forçando a entrada do disco. Uma maneira de obter uma lubrificação óptima consiste em repetir várias vezes a lubrificação, deslocando de cada vez o disco no estriado. A deficiente lubrificação do estriado conduz à sua oxidação, devido ao calor, humidade e fricção, o que provoca
dificuldades de separação do disco. O lubrificante adequado para este efeito deve ser termo estável e estar apto a suportar elevadas cargas. Antes de apertar os parafusos é necessário verificar se o disco, o prato e o volante estão perfeitamente alinhados. Esta exigência é ainda mais importante no caso de discos de embraiagem duplos. Efectivamente, a capacidade de transmissão de uma embraiagem é calculada pela área de fricção, sendo necessário que todas as peças se ajustem perfeitamente. Além disso, as descentrações provocam vibrações e possíveis torções. Advertência: o operador não deve tentar reparar por si mesmo as peças do sistema de embraiagem. Só os componentes originais estão em condições de satisfazer ca-
balmente as necessidades de utilização e cobertos pelos direitos de garantia. Os rolamentos de impulso só poderão funcionar correctamente se estiverem em bom estado assim como o conjunto de comando. Nos rolamentos de forquilha, é preciso verificar os apoios da mesma. Caso tenham folgas ou corrosão avançada devem ser substituídos. Rolamentos descentrados provocam ruídos, esticões e avariam-se prematuramente, danificando as molas de diafragma. Nos rolamentos de guia central deslizante, é necessário que deslizem perfeitamente na superfície do tubo guia, devendo a mesma estar perfeitamente lubrificada. O tubo guia tem que estar centrado exactamente com o eixo central do volante motor, pois a descentração implica desgas-
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te e ruídos desnecessários. Se o volante motor estiver riscado ou com um desgaste irregular (ondulado), é possível ser rectificado até cerca de 0,5 mm. No entanto, é conveniente conhecer as especificações do fabricante da viatura, pois há casos em que só é prescrita a substituição do volante. No caso de haver rectificação, convém recordar que o prato tem que avançar a mesma espessura da reparação, o que se pode alcançar com uma regulação diferente do aperto dos parafusos. Na sequência de qualquer operação de manutenção é indispensável deixar sempre o prato devidamente centrado. Outra precaução que não admite descuidos é a lubrificação de todas as pelas metálicas que estejam em contacto móvel.
RECOMENDAÇÕES GERAIS - Os parafusos que fixam o prato à respectiva carcaça são apertados e desapertados em diagonal. - Os acessórios de montagem que acompanham as molas helicoidais dos pratos de embraiagem, têm que ser retirados após a montagem. - Durante a armazenagem e nas operações de montagem, o material de fricção dos discos de embraiagem deve estar protegido de poeiras, humidades, sujidades e todo o tipo de óleos e outros lubrificantes. - Verifique sempre a folga da embraiagem, nos casos em que está prescrita. - Efectuar sempre o correcto assento da tampa de accionamento da embraiagem à carcaça do motor, para evitar problemas de alinhamento. - Fabricantes de embraiagens têm ferramentas e equipamentos específicos, que permitem aumentar a produtividade e a qualidade de serviço. Para além disso, concedem apoio de formação e acessoria técnica aos reparadores que formem parcerias com eles
ou tenham acordos de cooperação recíprocos. É sempre recomendado montar componentes de embraiagem idênticos aos do equipamento original, para poder garantir a reparação a longo prazo e evitar problemas de reclamação.
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MECÂNICA PRÁTICA Manutenção de fluidos
Oportunidades de negócio incontornáveis Com as operações de manutenção convencionais a decrescer consistentemente no mercado, os consumíveis são a resposta mais imediata para a actividade de após-venda automóvel, assumindo a manutenção de fluidos um relevo especial, uma vez que se estão a criar novas necessidades e novos métodos operativos, garantindo os níveis de produtividade e de rentabilidade de que os agentes económicos necessitam.
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e facto, os novos hábitos de substituição de óleos com longos intervalos está a “despistar“ muitos consumidores automobilistas, que caem na armadilha de “deixar andar o barco“, na mira de economias impossíveis. Na realidade, muitos condutores apenas verificam o óleo de 50 em 50 mil km, ou ainda mais. Ignoram, por exemplo, que esses períodos recomendados pelos fabricantes não são universais e que dependem do tipo de utilização e características do veículo, clima, área geográfica (rural ou urbana), etc., o que impõe a necessidade de verificações regulares do estado dos fluidos, manutenção de níveis e substituição, quando tal for necessário. A não observação destes procedimentos é susceptível de ocasionar avarias graves e dispendiosas, que nem a excelente qualidade de construção dos actuais veículos pode impedir. Isto é comprovado frequentemente por quem está na área da reparação há alguns anos. Para quem tem uma oficina, a entrada nas suas instalações de um carro todo rebentado pode parecer um bom negócio de momento, mas é necessário considerar outros aspectos fundamentais. O automóvel é uma das despesas mais significativas do orçamento familiar, constituindo um choque emocional forte, quando é necessário efectuar reparações de grande envergadura e elevado custo. A imagem da oficina e do reparador que lhe deu a má notícia, ainda que o tenha feito da melhor maneira e com as melhores palavras, apresentando um orçamento totalmente honesto, será algo que o consumidor tentará apagar da sua memória, evitando voltar a esse local. Deste ponto de vista, se o empresário da empresa reparadora quer realmente fidelizar a sua clientela, tornando-se um verdadeiro consultor técnico e financeiro, terá que despertar os clientes para as necessidades da manutenção regular, desmontando as armadilhas em que estes podem facilmente cair. Esta é, realmente, a única via para a utilização económica de uma viatura e os clientes poderão facilmente comprová-lo ao longo da vida útil do seu carro, ficando gratos a quem o ajudou a economizar recursos e a viver um quotidiano mais tranquilo. São esses laços de gratidão e de reconhecimento da competência efectiva, que criarão a fidelidade de que o empresário do após-venda necessita e deve activamente procurar. O automóvel depende totalmente da qualidade dos fluidos que protegem os seus orgãos essenciais, bem como dos respectivos filtros de limpeza, seja o óleo do motor ou da transmissão, seja o fluido de travões ou o fluido refrigerante e até mesmo a gasolina. Todos estes produtos representam um volume de operações de manutenção e de oportunidades de negócio incontornáveis, para não falar de outras oportunidade geradas pela presença habitual da viatura na oficina que conhece e cuja competência respeita.
frequentemente zonas geladas ou muito frias. Nos climas temperados, os restantes lubrificantes podem assegurar um nível aceitável de lubrificação. No que respeita a aditivos vendidos separadamente, os fabricantes de óleos garantem que não acrescentam nada, mas alguns reparadores são da opinião contrária, afirmando que certos aditivos são benéficos, em especial para as transmissões. Caberá ao mecânico seleccionar e aconselhar aos seus clientes as melhores soluções para assegurar uma longa vida útil dos seus carros, com o maior nível de economia possível.
Se o empresário da empresa reparadora quer realmente fidelizar a sua clientela, tornando-se um verdadeiro consultor técnico e financeiro, terá que despertar os clientes para as necessidades da manutenção regular, nomeadamente dos fluidos do veículos.
Factos concretos sobre lubrificantes Os óleos sintéticos, que asseguram “longas“ quilometragens sem necessitar de substituição, ainda constituem um pequena parte do mercado, pesem embora as suas qualidades efectivas e a sua apurada tecnologia. Muitos condutores utilizam esses óleos, de custo elevado, apenas durante o período de garantia, para evitar problemas. Logo que a questão da “economia“ se põe, o velho óleo mineral volta a entrar na lista de compras. Por outro lado, um lubrificante é muito mais do que a matéria-prima inicial, contendo inúmeros aditivos (detergentes, activadores de viscosidade, protectores para altas pressões, anti-oxidantes, supressores de espuma, protectores de rolamentos e juntas, etc., etc.), cuja efectividade também é de prazo limitado. Além disso, o lubrificante é afectado pelas impurezas geradas pela combustão e introduzidas pelo ar aspirado do exterior, perdendo gradualmente as suas propriedades originais. Tudo se torna pior se o veículo for mal conduzido (baixos regimes permanentes, pára-arranca contínuo, inúmeras deslocações de meia dúzia de km, etc.), se o motor estiver desafinado e se os filtros (ar, óleo e gasolina) forem de baixa qualidade e/ou estiverem saturados. Além disso, a humidade condensada no interior do motor produz água, que dissolve o óleo, tornando a película lubrificante de eficácia aleatória. Todos estes motivos são razão mais do que suficiente para não “embarcar“ na teoria
das mudanças de óleo a longo prazo. Um óleo mineral comum, tem que ser obrigatoriamente substituído a cada 5.000 km ou três meses. No caso dos outros óleos semisintéticos e sintéticos, tudo depende da utilização da viatura, das suas características e outros factores acessórios. Para um carro de cilindrada média / alta, diesel, conduzido por um automobilista conhecedor e criterioso, em longos percursos de estrada / autoestrada, as recomendações do fabricante poderão ser realisticamente reduzidas para 10 mil km (semi-sintético) e 15-20 mil km (sintético), ou uma vez por ano. No entanto, estes períodos só têm validade se os filtros forem substituídos regularmente, de acordo com a sua qualidade e características. Os filtros de óleo de baixa / média qualidade, devem ser substituídos todos os 5.000 km, podendo os filtros de qualidade superior e de alta capacidade atingir os 1520 mil km, ou um ano. Os filtros de ar comuns terão que ser substituídos a cada 10 mil km, podendo os melhores ser mudados a cada ano. Os filtros de combustível, que também absorvem a humidade, devem ser mudados anualmente. Estas são as condições técnicas para que o lubrificante possa actuar normalmente e proteger o motor de desgaste e avarias. Convém também saber que os óleos sintéticos possuem a vantagem de se alterar muito pouco com as temperaturas extremas, devendo ser preferidos por quem utiliza
Calendário de manutenção A maior parte dos condutores não possui conhecimentos específicos, nem tempo suficiente ou disposição para organizar um calendário completo, para a correcta manutenção do seu veículo, constituindo essa circunstância uma oportunidade para as oficinas mais atentas prestarem um serviço de qualidade aos seus clientes. Ao organizar o calendário de manutenção das suas viaturas, avisando o utilizador com a antecedência adequada, através de SMS ou e-mail, ou seja, sem interferir directamente, nem perturbar os clientes em momentos menos próprios, a oficina está a partilhar os seus conhecimentos técnicos e a sua capacidade de organização com os clientes, criando um vínculo de confiança, indispensável para atrair novas e permanentes clientelas. Para além dos lubrificantes, o circuito de refrigeração é uma fonte de problemas mecânicos de certa gravidade (juntas de cabeça e válvulas queimadas, cilindros e êmbolos gripados, bloco rachado, etc.), sempre que se verifiquem falhas ou avarias de funcionamento. Tal como o lubrificante não é apenas óleo, o fluido de refrigeração está muito longe de ser apenas água, contendo o anti- congelante (que lhe dá o nome…), produtos anti-corrosivos, anti-calcários, aditivos para manter a elasticidade do retentor da bomba, aditivos para elevar o ponto de ebulição, etc. Trata-se de um fluido de importância vital para o motor, mantendo em boas condições os canais de refrigeração, as mangueiras e o radiador, sem o que o arrefecimento se torne deficiente, abrindo o caminho a mais que prováveis avarias. Tal como qualquer outro produto, o fluido refrigerante acaba por acumular sujidades e perder as suas propriedades originais, sendo necessário substituí-lo periodicamente. Embora tenham aparecido formulações que “garantem“ períodos mais longos de substituição, o bom senso, como no caso dos lubrificantes, recomenda que seja seguido o critério do padrão de utilização e das características do veículo, isto é, períodos de substituição mais curtos, para utilizações mais intensivas e exigentes. Para além do fluido, todo o circuito deve ser inspeccionado cada 20 mil km, ou anualmente, tendo especial atenção ao termostato, às
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MECÂNICA PRÁTICA ga, e de necessitar de dois operadores, um dos quais para pressionar o pedal do travão, a fim de eliminar o ar do circuito e restabelecer a pressão deste, está superado, uma vez que existem modernos equipamentos portáteis, que esvaziam o circuito a partir da bomba central. Com esta solução a operação torna-se muito mais rápida e cómoda para o condutor, que até pode permanecer ao volante, se preferir. Tal como nos equipamentos de mudança de óleo com extracção pelo orifício da vareta de medição do nível do carter, os fluidos são encaminhados directamente para um contentor de reciclagem, o que facilita igualmente a gestão de resíduos, por parte da oficina.
Esta máquina de purgar circuitos de travões veio revolucionar a manutenção dos sistemas de travagem, tornando a segurança mais acessível.
fugas, às mangueiras e às suas uniões, bem como à existência de ar no interior do circuito. Este último problema tem sido verificado com frequência em vários dos últimos modelos e apresenta riscos consideráveis para o funcionamento do sistema de refrigeração e do motor. Muitas vezes não há instruções específicas para esse problema, tendo o reparador de apelar a toda a sua criatividade e engenho para encontrar a solução. O elo mais fraco Nos modernos sistemas de travagem com ABS, os componentes electrónicos, hidráulicos e de fricção estão suficientemente provados, como não poderia deixar
de ser, num sistema de segurança activa tão primordial como este. Paradoxalmente, o elemento do qual dependem todos os outros, incluindo a transmissão da força de travagem, ou seja, o fluido de travões, é o que apresenta maior número de hipóteses de falhar, pese embora a clara evolução registada nesse tipo de produtos. Como em qualquer outro fluido, o problema é sempre idêntico: acumulação de impurezas e humidade, alterando o comportamento térmico e a fiabilidade do produto. A solução, como nos outros fluidos, reside na substituição periódica por um produto de idêntica qualidade, ou superior. O inconveniente de ter que desmontar rodas, para ter acesso aos orifícios de pur-
Fluidos de transmissão na berlinda Com a generalização da arquitectura do tudo-à-frente, com tracção anterior, as transmissões estão sujeitas a temperaturas muito elevadas, razão pela qual 90% das anomalias e avarias de transmissão se devem a sobreaquecimento. A taxa de oxidação, que determina a validade dos fluidos de transmissão, duplica por cada aumento de 12º C, acima dos 80º C. Como as reparações em transmissões dianteiras ou integrais (4x4) são muito caras, pode resultar realmente económico realizar a mudança do fluido de transmissão e filtro a cada 50 mil km, independentemente da recomendação do construtor, que pode ser muito diferente de caso para caso. Alguns construtores especificam a mudanção de óleo das caixas manuais aos 40 mil km, mas outros dizem simplesmente que a lubrificação da caixa é para toda a vida útil do veículo (?). Em climas muito frios, pode ser mesmo preferível trocar o óleo de origem pelos no-
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vos óleos sintéticos de transmissão, capazes de manter a sua estrutura e performance sob temperaturas glaciares. Nas transmissões automáticas, tal como nos sistemas de direcção assistida hidráulicos, a frequente adição de fluido, para compensar as perdas, acaba por remeter a substituição do fluido para os momentos das grandes revisões, ou quando se torna necessário efectuar qualquer intervenção, para a qual é preciso vazar o fluido. E o combustível? Não sendo um fluido de substituição, uma vez que é totalmente consumido pelo motor, o combustível e a linha de alimentação devem ser alvo de inspecções periódicas, para mudança de filtros e para avaliar o seu estado de conservação. Existe tendência para a acumulação de depósitos no fundo do reservatório, que entopem as linhas de alimentação e prejudicam o funcionamento das bombas de combustível e dos injectores, aumentando o consumo e danificando o catalisador. Existem aditivos que dissolvem esses depósitos, mantendo o sistema de alimentação sempre em perfeitas condições, por um custo extremamente compensador. Por noutro lado, quando a viatura fica parada por mais de 30 dias, o combustível começa a alterar-se e forma gomas e placas de verniz, obrigando a efectuar uma limpeza completa ao depósito. Isto é mais fácil de ocorrer em climas quentes, mas também é possível que suceda em garagens de outras latitudes. Também existem no mercado produtos estabilizadores para os combustíveis, que impedem a sua decomposição, o que resulta mais simples e económico para o utilizador. PUB
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DOSSIER Sistemas de travagem (I PARTE)
Movimento e imobilização Os travões são componentes fundamentais na segurança do automóvel e um dos equipamentos mais solicitados. Depois dos pneus e amortecedores, principais responsáveis pelo comportamento dinâmico do veículo, da qualidade e do bom estado dos travões depende o equilíbrio e a distância de travagem.
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oa parte da capacidade de concretização do ser humano actual fica a dever-se à possibilidade de se movimentar muito mais rapidamente do que os seus meios naturais permitem. Hoje é possível percorrer em horas distâncias que há 200 anos demoravam semanas ou meses. Não sendo exclusivo, o automóvel é um dos grandes responsáveis pela notável mobilidade de que as pessoas fazem uso. Consequência de se movimentarem rapidamente, os veículos necessitam de um sistema eficaz de redução de velocidade e de imobilização. Não sendo o único factor a contribuir para a neutralização do movimento, uma vez que o atrito dos pneumáticos na via e a resistência aerodinâmica também participam nessa tarefa, o sistema de travagem tem o mérito de acelerar o fenómeno da desaceleração, reduzindo a metros o que poderia levar quilómetros. Para o conseguir, os travões de um automóvel têm que transformar a energia cinética (massa x velocidade) em energia calorífica. Não sendo a mais eficiente solução, do ponto de vista energético, é a permitida pelo actual estádio de desenvolvimento das forças produtivas e da tecnologia aplicada. Quando os veículos a célula de combustível (Hidrogénio) se vulgarizarem é provável que a conversão da energia cinética seja total ou parcialmente efectuada para energia eléctrica, a qual poderá ser usada em seguida para movimentar novamente o veículo. O outro problema da travagem nos automóveis é o custo da desaceleração, ou seja, para efectuar a transformação da energia cinética em calor os travões têm que recorrer ao atrito entre materiais que se desgastam. Na prática, um condutor agressivo e excessivamente partidário das desacelerações rápidas pode acabar por pagar tanto para acelerar o carro como para o travar. Isto quer dizer que nos automóveis o bom senso não está na máquina (embora possua algum…), mas, eventualmente, na cabeça do condutor… Se este usar sensatamente o atrito e a resistência aerodinâmica (no espaço livre à sua frente) poderá prolongar sensivelmente a duração dos consumíveis de travagem, para além de tornar o tráfego mais fluido e mais seguro. Controlo e doseamento Quando um veículo “ligeiro“ se desloca a 100 km/h pode representar uma massa de perto de duas toneladas bastante multiplicada, o que implica binários de travagem muito expressivos. A primeira questão que se põe em relação a esses binários é a imperativa necessidade de aderência dos pneus com a estrada, com tudo o que isso implica. Pneus e suspensões em bom estado, bem como vias de piso tão regular quanto possível, são as condições para que as forças geradas na travagem encontrem resposta. Se o binário de travagem exceder a aderência da roda no pavimento dá-se o bloqueio da mesma, acabando o veículo
por perder a direccionalidade e a capacidade para desacelerar rapidamente. Por essa razão, os sistemas de travagem dispõem de válvulas de repartição do esforço de travagem (cerca de 75% para a frente e 25% para trás), uma vez que ao travar a massa se transfere da traseira para a dianteira do veículo. Os repartidores actuam em função da desaceleração e/ou da carga (gravidade). Além disso, são cada vez mais frequentemente propostos os dispositivos ABS (anti-bloqueio) como equipamento de origem. No entanto, o sistema ABS não é o santo milagreiro que os automobilistas mais incautos ou menos informados pretendem. De facto, tudo o que esse sistema faz é gerir automaticamente e de forma constante a relação entre o binário de travagem e a aderência de cada roda, o que apenas permite reduzir o espaço de travagem em relação à distância real conseguida por um condutor mediano. Se a aderência for precária, a velocidade muito elevada e a distância muito curta não há como resolver a equação. É tudo uma questão de contas, de matemática.
Por outro lado, se o condutor tentar travar com o motor desligado (a velocidades muito reduzidas, por favor…) verificará que o esforço a aplicar no pedal do travão se tornou excessivo. Isto deve-se ao facto do servo freio estar sem vácuo, privando o
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TYC Spain S.L. C/ Pagesia, 21 - Pol. Ind. Vilanoveta 08810 Sant Pere de Ribes - Barcelona • T: + 34 93 811 5980 • F: + 34 93 814 2712 • I: www.tycspain.com • E: info@tycspain.com
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condutor da ajuda habitual. Na realidade, o servo freio é um tambor estanque, munido de uma membrana muito resistente, que tem de um lado a pressão atmosférica e do outro a pressão do colector de admissão (inferior à primeira), ao qual está ligado por um tubo especial. Quando o condutor trava, a borboleta do acelerador fecha, produzindo um vácuo relativo no colector. Por seu turno, a diferença de pressões no interior do servo desloca o veio da bomba central no sentido de travagem, minimizando o esforço aplicado no pedal (menos cerca de 50%). Para além de permitir maiores pressões no circuito hidráulico de travagem o servo freio dá ao condutor a possibilidade de dosear mais gradualmente o esforço que aplica no pedal, tornando a travagem mais suave, mais rápida e mais segura. Nos veículos mais pesados ou de carga é uso ligar o servo a uma bomba de depressão, que produz vácuo a qualquer regime e em qualquer situação e que proporciona maior pressão de óleo de travagem. Mais recentemente surgiram dispositivos de assistência à travagem que funcionam através de uma bomba de óleo eléctrica e/ou accionamento eléctrico directo dos próprios travões. Isto permite dispor de travão de mão automático em subidas, função de pára-arranca automática, etc. No entanto, a solução mais económica e comprovada ainda continua a ser o servo freio a vácuo.
Circuito hidráulico Por razões de segurança, na segunda metade do século passado, começaram a utilizar-se circuitos de travagem duplos, com bombas de dois êmbolos coaxiais e um circuito independente para cada 2 rodas, em X, isto é, o mesmo circuito para a roda da frente esquerda e roda traseira direita, sendo o outro para a roda da frente direita e traseira esquerda. A vantagem deste sistema é o condutor dispor de pelo menos de duas rodas a travar, de forma minimamente equilibrada, em caso de fuga e consequente inoperacionalidade num dos circuitos. A primeira condição dos circuitos hidráulicos de travagem é a sua estanquecidade, pois a existências de fugas baixa a pressão de serviço, podendo ainda, o que é bem pior, dar origem à entrada de ar no circuito, tornando o seu funcionamento aleatório, capaz de falhar a qualquer momento.
DOSSIER
Os circuitos hidráulicos e os seus componentes devem ser inspeccionados regularmente, para verificar a existência de fugas. No caso das bombas, mesmo que não percam óleo, é importante que os êmbolos comprimam efectivamente o óleo, sem o deixar passar de um lado para o outro do êmbolo, com prejuízo da pressão no circuito. Isto é válido para as bombas centrais e para as bombas das pinças ou das maxilas. Para além da inspecção visual, é indispensável testar o carro numa máquina de rolos para medir eventuais discrepâncias de travagem entre as 4 rodas. Os circuitos hidráulicos de travagem necessitam de fluidos com características específicas, das quais salientamos as seguintes: - Não ser compressível; - Ter um ponto de ebulição superior a 230º; - Ter baixa viscosidade, para fluir rapidamente através do circuito; - Ter efeito lubrificante, a fim de que todos os elementos móveis do sistema de travagem com os quais está em contanto não se desgastem nem se encravem; - Ter estabilidade química, para evitar a corrosão ou a deterioração de qualquer dos componentes do circuito.
Apesar da grande evolução técnica verificada na formulação dos fluidos de travagem, ainda não foi possível evitar que absorvam a água existente na humidade da atmosfera (higroscopicidade). Devido a este facto, o seu grau de ebulição tende a aproximar-se do da água (100º C). dependendo da proporção de humidade existente no fluido. Em caso de uma travagem forte e prolongada, a água existente no fluido transforma-se em vapor, tornando o circuito de travagem inoperante ou falível, o que ainda é pior. Os fabricantes destes fluidos recomendam a sua total substituição não cabo de 50 mil km ou dois anos de uso, o que permite evitar que absorvam grandes quantidades de humidade. Por outro lado, a sua purga permite eliminar resíduos que se acumulam no interior do circuito, tornando o seu funcionamento mais efectivo. Para comprovar o estado em que se encontra o líquido de travões deve-se proceder a um teste, bastando recolher um pouco de líquido do reservatório de compensação
no cilindro de travão principal. Verifica-se depois, com uma máquina própria, o ponto de ebulição do líquido. Se for inferior a 190º C deve proceder-se à sua troca. A situação é crítica se o ponto de ebulição se der a menos de 150º C Actualmente as categorias de fluidos disponíveis no mercado, quanto a graus de ebulição, são o Dot 3 (230ºC), Dot 4 (255ºC) e o Dot 5 (270ºC). Os Dot 3 são uma espécie em vias de extinção e já nenhum fabricante de automóveis os inclui como equipamento original. Só se justifica o seu emprego por parte de condutores que tenham carros de uma certa idade e que não se afastem muito do seu local de residência… Os fluidos do tipo Dot 4 equipam a maioria dos carros novos sem ABS e deve utilizado nas operações de substituição. Os fluidos da categoria Dot 5 recomendam-se para as viaturas mais performantes, equipadas ou não com ABS. Pinças de travão Os componentes que têm que suportar todo o binário de travagem e as altas temperaturas que se geram durante a fricção dos materiais de travagem são as pinças (ou tambores, no caso de travões desse tipo), os próprios materiais de desgaste e o fluido, embora este mais indirectamente. Como a maior parte das viaturas têm discos à frente, sendo também comuns modelos com 4 discos, as pinças são dos componentes auto a suportar maiores solicitações mecânicas e térmicas. Para além disso, devem ser relativamente leves, pois fazem parte do chamado peso suspenso, cuja inércia penaliza o funcionamento dinâmico das suspensões e dos trens rolantes em geral. Devido ao compromisso de terem que resistir a grandes forças dinâmicas e vibrações, por um lado, bem como ao imperativo de serem leves, por outro, ocasiona uma margem de risco delicada quanto a danos e rupturas. Por essa razão as pinças devem ser frequentemente vistoriadas visualmente (após limpeza), ou através de câmaras de raios ultravioletas. Qualquer que seja o tipo de pinça utilizado, deve garantir que a pastilha de material de fricção se mantenha o mais próximo possível do disco, a fim de reduzir o tempo de resposta do sistema de travagem. Este imperativo gera um certo contacto entre as pastilhas e o disco, o que ocasiona um binário residual, que deve ser mantido dentro de limites muito estritos. Quando o atrito residual supera esses limites o sistema aquece e provoca toda uma série de anomalias de funcionamento, para além do desgaste desnecessário dos materiais e do excessivo consumo de combustível. O recuo do êmbolo dentro do respectivo cilindro da pinça é limitado por um anel de retenção flexível. O interior do cilindro é protegido por uma capa de material igualmente flexível, que impede a entrada de poeiras e resíduos.
Basicamente, existem dois tipos de pinças de travões em uso na actualidade: as de êmbolos opostos e as deslizantes. As primeiras permitem uma repartição ideal da força de travagem entre as duas pastilhas de cada lado do disco, mas são mais volumosas. As pinças deslizantes, por outro lado, surgiram pela necessidade de reduzir o volume das pinças nos sistemas de suspensão MacPherson, cujo ângulo de queda é mais variável. Como o nome indica, nas pinças deslizantes a pastilha oposta à do êmbolo é accionada de encontro ao disco pelo deslizamento do corpo do travão, através de pernos de guia. Ao accionar o travão, a pressão do fluido empurra o êmbolo para a frente e o corpo do travão para trás. Como o corpo da pinça não é fixo, mas desliza lateralmente, arrasta a pastilha do lado oposto, acabando a pressão por se repartir entre as duas pastilhas. Entre as vantagens do sistema de pinças deslizantes, podemos destacar: -Redução considerável do aquecimento do fluido de travões; - Menor peso global das pinças; - Maior área de travagem, devido à utilização de pastilhas de maiores dimensões; - Binário residual mais reduzido, devido à retenção controlada das pastilhas; - Menores custos de produção, podendo ser usado o ferro fundido para fabricar a ponte do corpo da pinça, que não está sujeito a forças centrífugas. No entanto, as pinças deslizantes necessitam de vigilância do estado dos tubos e das guias de deslizamento, pois a sua obstrução por sujidades prejudica a repartição da força de travagem, originando vibrações parasitas e desgaste desigual das pastilhas, entre outros problemas. Como os movimentos da suspensão e da direcção fazem variar a distância da pinça ao chassis e às linhas fixas do fluido de travagem, a passagem do fluido é efectuada por intermédio de tubos flexíveis de alta resistência, que possuem terminais roscados, macho ou fêmea, de acordo com a concepção dos componentes do sistema de travagem. Com um diâmetro interior de 2,5 mm, os tubos de óleo das pinças possuem um diâmetro exterior de 4,5 mm, sendo fabricados em materiais de alta resistência. O tubo interior é de EPDM (etileno propileno dieno), que é resistente a óleo mineral e a altas temperaturas, enquanto que a protecção exterior é assegurada por uma tela metálica capaz de resistir a impactos de pedras e outros objectos. Nos casos em que os tubos roçam noutros componentes ou sofram torções consideráveis, estão ainda protegidos por uma manga de material plástico suplementar ou por uma espira de aço inoxidável. Embora sejam fabricados para suportar pressões de serviço da ordem de 100 bar, os tubos de óleo das pinças têm uma pressão de ruptura 5 vezes superior, se não estiverem danificados. Continua na próxima edição.
Prod - Filtro Habitaculo
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Jornal das Oficinas Junho 2006
PRODUTO
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Filtro de habitáculo
Lucro suplementar para a oficina Os veículos novos, cada vez mais incorporam componentes que aumentam as suas prestações, contudo, nem todos são a pensar em melhorias mecânicas, o conforto, a saúde e a segurança dos ocupantes também têm sido contemplados.
O
filtro de ar do habitáculo é um componente inovador no sector, pois pela primeira vez na história, a importância da saúde e conforto dos ocupantes dum veículo está à frente de qualquer outra preocupação de bom funcionamento mecânico ou electrónico do automóvel. Para que serve o filtro de habitáculo? 1 Para o conforto dos ocupantes, ou seja, ter o ar interior limpo (livre de ácaros, pó, pólen, pequenos resíduos industriais, etc, e com redução de químicos e odores no caso de filtros com carbono activo). 2 Para a saúde porque nos protege de alergias, náuseas e outros incómodos provocados pelo ar que vem do exterior. Devemos pensar que um espirro durante 1 segundo a 120 km/h, provoca uma condução às cegas durante 33 metros! 3 Para manter a limpeza interna do equipamento de ventilação interior (ou ar condicionado), onde de outro modo se podem acumular fungos e bactérias prejudiciais aos pulmões. Quando retiramos o filtro usado (20.000Km ou 1 ano) ficamos sempre surpreendidos com a grande e inesperada quantidade de sujidade e contaminantes diversos que fora retida no filtro, e que graças a este não terá chegado ao interior do veículo para que nem nós nem os nossos filhos a tivéssemos respirado. Um bom filtro de habitáculo é aquele que: 1 Encaixa bem no local de montagem, e é de qualidade equivalente à original do equipamento da marca do veículo. 2 Filtra partículas muito pequenas, sem diminuição significativa do fluxo de entrada de ar. 3 Tem uma duração longa sempre em boas condições de filtragem, sendo que deve ser sempre substituído de 20 em 20.000km ou anualmente. Os efeitos nocivos de respirar um ar impróprio, quando canalizado por tubagens, são seis vezes mais prejudicais à saúde, devido ao chamado efeito túnel, e isto acontece dentro do veículo, sendo unicamente reduzido pelas boas condições e qualidade do filtro. Um mau filtro de habitáculo é aquele que: 1 Nem sempre encaixa com rigor no local de alojamento no veículo. É uma imitação e não é construído com materiais de qualidade idêntica ao original da marca. 2 Não tem rigor a filtrar partículas pequeníssimas. 3 Tem uma duração duvidosa e rapidamente diminui o fluxo de ar interior absorvendo humidade, dando má imagem ao produto.
O principal problema do mercado dos filtros de habitáculo, é a falta de informação de que este produto existe hoje em quase todos os automóveis com menos de 10 anos, (mesmo os que não tem ar condicionado), e a grande maioria dos proprietários dos veículos não sabem o que é um filtro de habitáculo, nem sequer que o seu automóvel tem um que necessita de ser substituído regularmente. Informar o cliente É necessário que o reparador se sinta capaz de aconselhar e orientar o seu cliente e dessa forma deve sempre lembrar que o veículo tem filtro de habitáculo e que este deve ser substituído regularmente, para isso o profissional necessita de elementos que o instruam e orientem sobre tudo o que diz respeito ao filtro, a necessidade de ser um produto de qualidade, e não somente os aspectos técnicos sobre como o montar. Este componente, pode ser um negócio muito interessante para todos os reparadores automóvel, pois devido à sua natureza, mais ligada com o bem estar do cliente do que do automóvel, provoca no cliente final uma reacção de confiança no reparador, sendo que este produto pode ser uma fonte extra de facturação. Há alguns anos, observava-se que este
produto não era convenientemente trabalhado, por dois motivos, porque poucos sabiam da sua existência e por falta de informação sobre como adquirir e como substituir. Hoje a situação mudou, e a preocupação dos utentes depois de informados, será a de manter o filtro em boas condições. Por fim, diremos que o filtro de habitáculo relacionando-se com o conforto e com a saúde do condutor, está também directamente relacionado com a segurança.
É um invento europeu e está já generalizado em todas as marcas europeias, estando em grande expansão nas marcas Americanas e ainda mais nas Asiáticas. A Saúde não consiste somente em não fumar, fazer desporto, comer cuidadosamente, mas também ter uma preocupação acrescida com a nossa necessidade mais básica, que é respirar bem, incluindo dentro do nosso automóvel. Fonte: Micronair / Freudenberg Ibérica
Mec Pratica - Pastilhas
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Jornal das Oficinas Junho 2006
MECÂNICA PRÁTICA
Tabela de detecção
de avarias em pastilhas de travão Danos no prato do travão
Aspecto normal Aspecto - Utilização normal - Manutenção periódica recomendada
Aspecto - Prato do travão com danos Causa - Montagem incorrecta, aplicada força excessiva ao instalar
Efeito - Redução na eficiência de travagem, desgaste irregular, ruído e trepidação - Em casos extremos, os produtos não se adaptam às pinças Solução - Substituir o jogo de calços
Detecção de metal
Deterioração
Aspecto - Detecção de metal na superfície de fricção Causas - Entrada de água, a “Têmpera” do disco provoca a desagregação de fragmentos do disco, que por sua vez, se deslocam para o material de fricção - Especialmente detectado em travagens fortes em rotores com fraca rodagem
Aspecto - Material de fricção parcialmente carbonizado ( bordos exteriores esbranquiçados) Causas - Temperatura do calço excessiva e prolongada devido a uso intensivo ou arrastamento Efeito - Redução na eficácia de travagem inicial - Deterioração excessiva do material - O material torna-se quebradiço, fragmenta e parte - Desgaste anormal excessivo
Contaminação da superfície Aspecto - Material de fricção com óleo, massa ou fluido de travões Causas - Derrame durante a manutenção
Solução - Desde que o desgaste não seja excessivo, os calços podem ser utilizados sem problemas de comportamento em condições normais de utilização
Efeito - Desgaste prematuro do calço - Pressão de travagem irregular - Ruído e chiadeira
Causa - Pinça empenada - Roletos das pinças a agarrar - Êmbolo a agarrar - Folga excessiva da pinça
Solução - Substituir calços - Prestar manutenção e assistência técnica às pinças
Aspecto - Desgaste irregular na superfície do calço Causas - Disco de travão com desgaste irregular (rebordo de desgaste)
Calços gastos Aspecto - Material de fricção totalmente gasto Causa - Falta de controlo regular do desgaste do calço
Efeito - O veículo pode fugir para um lado - Redução no comportamento de travagem Solução - Substituir o jogo de calços
Desgaste irregular
Calços desbastados Aspecto - Desgaste irregular, calços desbastados
Efeito - Não prejudica o comportamento de travagem, mas pode danificar os discos ou provocar chiadeira ao travar Solução - Em casos extremos, substituir discos e calços
Efeito - Chiadeira e trepitação - Desgaste prematuro do calço Solução - Substituição discos e calços dos travões
Calços rachados
Efeito - O veículo pode fugir para um lado - Problemas no disco - Chiadeira e ruído intensos Solução - Verificar se o disco está danificado - Substituir o jogo de calços
Aspecto - Pequenas rachadelas no centro do calço Causas - Rachadelas de esforço provocadas pela flexão dos calços - Calços deslizam com dificuldade na pinça
Desgaste irregular num jogo
Efeito - O pistão dobra o prato do travão Solução - Substituir o jogo de calços
Vidrado
Aspecto - Um calço num jogo de pinças com desgaste excessivo
Efeito - Travões a puxar para um lado - Desgaste irregular rápido do calço
Aspecto - Superficie de fricção do calço “vidrada
Efeito - Redução temporária do comportamento de travagem
Causas - Perno guia das pinças/êmbolo a agarrar
Solução - Prestar manutenção a todos os roletos das pinças e êmbolo - Substituir o jogo de calços
Causas - Temperatura elevada do calço ocorrida de forma intermitente a curtos intervalos
Solução - Pode ser solucionado com o uso “normal”
Aspecto - Calços danificados
Efeito - Calços danificados
Causas - Aplicação incorrecta
Solução - Substituir o jogo de calços de acordo com as instruções do fabricante (ver esquema)
Instalação incorrecta do calço – Pinça Bendix IV
Instalação incorrecta da mola – Sistema Bendix para tipo de pinça descentrada Para além da importância da posição do calço em relação à direita/esquerda, é imprescindível que as molas anti-vibrantes estejam correctamente instaladas (ver fotos). Quando as molas anti-vibrantes estão correctamente montadas e os roletos das pinças estão limpos e sem corrosão, a instalação da chapa de retenção é feita com uma leve pressão de um dedo.
Se as molas anti-vibrantes não estiverem instaladas na posição correcta, é necessário exercer alguma força para colocar a chapa de retenção no devido lugar. Este procedimento origina o empeno de prato do travão e, em alguns casos, provoca a desagregação do material de fricção.
Fonte: Federal Mogul
Mec Pratica - Rep Pneus
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MECÂNICA PRÁTICA
Jornal das Oficinas Junho 2006
Reparação de furos com taco combinado TIPTOP
Reparação
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Fresar a perfuração com uma ferramenta pneumática de 3000 a 4000 rpm, usando a fresa com o diâmetro ligeiramente superior ao da perfuração. Usar a fresa do interior para o exterior do pneu com movimentos de vai-vem. Usar óculos de protecção neste trabalho.
de pneumáticos A Tip Top é a principal marca mundial de material de reparação e vulcanização para pneus. A sua gama de produtos é amplamente reconhecida como uma das mais variadas e completas no sector de assistência a pneus. Nesta edição informamos sobre os procedimentos para remendar furos de pneus com o taco combinado, um sistema inovador, prático, rápido e muito fiável.
O
s tacos combinados da TIPTOP, fabricados com inovador material de alta tecnologia, destacamse pelo seu peso reduzido, óptima flexibilidade, elevada força e resistência à pressão dinâmica. O novo taco combinado TIP TOP está disponível em 3 medidas (3, 6 e 8 mm), é muito fácil de aplicar graças à sua maior flexibilidade e moldase perfeitamente ao piso da coroa do pneu. Graças ao seu peso reduzido, os tacos combinados reduzem de forma significativa o desequilíbrio dos pneus. O tecido altamente reforçado, apesar da
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Desmontar o pneu e localizar o furo.
sua flexibilidade, não se torna distendido e contribui para uma adesão optimizada na área de reparação. A forma da cintura patenteada destes tacos, possibilita uma moldagem mais perfeita aos pneus de baixo perfil. As reparações efectuadas com estes tacos combinados, aumentam significativamente o tempo de duração do pneu. De referir que as reparações com os tacos combinados apenas se podem efectuar na coroa do pneu (estas reparações não se podem efectuar nos ombros) e em situações de furo de prego.
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Encher o canal da perfuração com o material recomendado pelo fabricante, introduzindo a ponta da bisnaga na perfuração, pelo lado de dentro do pneu.
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Introduzir de seguida o “taco combinado” sem tempo de espera, a partir do lado interior do pneu. Evitar contaminar as superfícies de união (não tocar com as mãos).
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10 - Repetir a operação anterior a partir do lado de fora do pneu. Eliminar completamente qualquer deterioração ou ferrugem existente nas lonas do pneu. Usar óculos de protecção neste trabalho.
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Do lado de fora do pneu, agarrar a ponta metálica do “taco combinado” com um alicate (tipo universal) e puxar a direito.
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Determinar a superfície a raspar e traçar um circulo ao redor da perfuração. Traçar linhas auxiliares.
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Puxar a haste do “taco combinado” até que a sua base circular fique completamente assente na superfície preparada.
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Limpar o interior do pneu com o líquido de limpeza, assegurando a limpeza de uma área com o dobro da base do “taco combinado”.
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Raspar levemente a superfície a preparar com a ferramenta adequada (tigela com grão fino ou escova metálica rotativa). Usar óculos de protecção neste trabalho.
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Passar um rolete em toda a base do "taco combinado" do centro para fora de modo a que não fiquem bolsas de ar presas e assegurar uma aderência perfeita à superfície preparada.
Retirar o objecto estranho e averiguar a medida e a inclinação da perfuração.
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Deixar evaporar um pouco o líquido de limpeza e com a ajuda de um raspador manual remover as sujidades, ou contaminações existentes no interior do pneu.
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Eliminar completamente o pó resultante da raspagem usando uma escova metálica. Fazer este trabalho a seco.
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Passar também o rolete na orla da base do taco.
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Marcar a giz a zona danificada. Com uma sovela inspeccionar o canal da perfuração e verificar se o pneu não possui outras roturas (como separação de lonas ou separação dos cabos da lona radial). Se houver uma ligeira inclinação na perfuração não efectuar a reparação.
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Marcar o dano no interior do pneu fazendo uma cruz com giz.
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Após determinar o diâmetro do furo, consultar a tabela do fabricante para seleccionar o “taco combinado” que deve ser utilizado. Tem de se ter em conta que: - Pneus de turismo com furos superiores a 3 mm de diâmetro não são reparados; - Pneus de veículos pesados ou comerciais com furos superiores a 8 mm de diâmetro, necessitam de uma reparação com manchão (que apenas se pode efectuar nas fábricas).
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Consultar a tabela para determinar a fresa a utilizar.
Sobre a superfície raspada. Aplicar uma camada de cola uniforme e não muito espessa e deixar secar naturalmente até que fique apenas pegajoso (sem molhar) ao toque com a parte de fora dos dedos. O tempo de secagem é de10 minutos. Rodar o pneu de modo a que a zona danificada fique no topo para acelerar a secagem.
Depois de calcada a base do Taco com o rolete, aplicar líquido vedante no bordo da base do "taco combinado” e em toda a superfície raspada. Terminada a reparação não devem existir separações nem pontos descolados na orla do "taco combinado" e a área a reparar deve estar perfeitamente coberta.
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Feito o controlo à zona da reparação, montar o pneu e insuflá-lo à pressão de serviço. Com uma faca, cortar a base da haste à face com o piso do pneu, sem puxar a haste.
NOTICIAS Pneus
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11:37 AM
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Jornal das Oficinas Junho 2006
PNEUS Norauto apresenta:
Breves
Nova Geração de pneus
Tecnologia anti-furo da Punctureseal A Punctureseal Portugal é uma empresa com sede em Aveiro, que trouxe recentemente para o mercado português um novo e revolucionário produto que evita os furos antes deles acontecerem. O Punctureseal, nome do produto comercializado, é aplicado através da válvula do pneu, utilizando uma bomba manual, especialmente calibrada. Este produto, que mais não é do que um produto químico em forma de liquido viscoso, actua dentro do pneu e sempre que um furo acontece este produto tapa automaticamente o buraco selando novamente a borracha não deixando sair ar nenhum. Para mais informações poderá contactar o 808 202 712.
Prevensys
A
Norauto sempre se caracterizou por ter uma marca própria de pneumáticos, desenvolvidos e fabricados segundos especificações próprias de acordo com um exigente caderno de encargos e que fogem ao tradicional conceito de marca branca. É também nesta lógica que surge o novo Norauto Prevensys, que vem substituir a anterior geração 5000 e 5000S. O posicionamento
ESTRATÉGIA IBÉRICA DA
GOODYEAR DUNLOP A integração das equipas de ambos os países, Portugal e Espanha, visa aumentar a eficiência dos recursos e optimizar os custos. Com esta medida, resultam os processos mais simplificados, permitindo à organização operar melhor e a um ritmo mais rápido A nova estrutura unificada de vendas - Consumer Ibéria - será liderada por Dario Vicario. John Ducharme irá liderar a divisão Comercial Ibéria, que se dedicará ao mercado de veículos comerciais e industriais. Pedro Cepeda ficará responsável pela logística global ibérica, enquanto que Paulo Sérgio se manterá no cargo que mantinha no mercado português. Todos os cargos directivos se mantêm, passando a actuar em conjunto.
da gama Prevensys é muito claro, pois pretende ser a melhor alternativa de mercado relativamente às marcas de origem. Mas a Norauto não ficou por aqui, pois não bastava melhorar as capacidades da gama Prevensys face à anterior geração, este pneu teria que ser comprável em performance aos pneus homologados no 1º equipamento. Testes realizados no Idiada em Barcelona, uma entidade independente especializada em tecnologia automóvel ao qual os fabricantes de automóveis e pneus recorrem regularmente, vieram comprovar uma melhoria média de 4% do Prevensys face ao anterior 5000. Quando comparado o desempenho do Prevensys face ás marcas premium do mercado (para o mesmo tipo de pneu) os dados revelados mostram que existem uma aproximação muito grande deste novo pneu Norauto face às referências do mercado.
PNEUS PIRELLI
Outras conclusões deste teste, segundo a Norauto, provam que o Prevensys melhora sem comprometer o equilibrio das performances, existe uma melhoria significativa da performance em termos de comportamento em piso molhado e seco, e que as performances se mantêm muito estáveis ao longo do desgaste do pneu. Inovação Com o Prevensys a Norauto lança também o primeiro pneu que dispõe de uma sistema de auto-diagnóstico de desgaste permitindo alertar o fim da vida do pneu. Neste pneu existem indicadores de desgaste específicos com dois níveis distintos: um primeiro nível de alerta a 3mm e um indicar de desgaste legal a 1,6 mm. Comercialmente o Prevensys é também muito importante para a Norauto pela taxa de cobertura do parque automóvel, que ronda os 80%, isto é, por cada 10 carros que circulam nas nossas estradas 8 podem montar este pneu. A aposta foi muito forte passando a Norauto a dispor de 48 medidas diferentes do Prevensys quando anteriormente a gama 5000 disponha de apenas 26 medidas. No plano tecnológico, este pneu que também recorre à sílica, apresenta quatro índices: T, H, V e W. Para o indíce T a gama Prevensys dispõe de um perfil direccional, enquanto nos restantes índices disponibiliza um design assimétrico do pneu. As dimensões da gama Prevensys vão das 13 ás 18 polegadas. Quanto a preços a Norauto anuncia uma redução média de 4,1% no preço do Prevensys face ao 5000, que por sua vez já é 25% inferior em média face às marcas Premium.
SEGUROS Nos dois sentidos do termo, uma vez que os pneus da marca Pirelli passam a estar seguros contra todos os riscos, através de um serviço de valor acrescentado para o cliente, chamado TYRELIFE. Este serviço não tem custos (directos…) para o utilizador, sendo válido por 2 anos e 30.000 km, no máximo. Os outros limites desta regalia são a cobertura de 4 pneus por veículo, até ao limite de três carros por proprietário. O seguro cobre danos irreparáveis e incêndio, sendo fornecida uma password, na altura da altura da compra dos pneumáticos, em lojas aderentes à campanha, a fim de activar o seguro na Web.
Ultraseal o anti-furo dos pneus A Ultraseal Portugal é o Master Franchise do negócio Ultraseal para o nosso país. O Ultraseal é um produto com mais de 36 anos de existência, que quando adicionado ao interior do pneu permite evitar furos. Entre as vantagens da aplicação do Ultraseal no interior do pneu, contam-se o maior controlo na perda de pressão, o aumento da economia de combustível, a menor temperatura de funcionamento, maior longevidade e maior preservação dos pneus.
Bridgestone
Novo Dueler
J
á está disponível no mercado nacional a mais recente novidade de pneus da Bridgestone. O Dueler H/P Sport, é um pneu desportivo de alta performance para a nova geração de Sport Utility Vehicles (SUV), um tipo de veículo que tem conhecido uma forte expansão no mercado Europeu. O Dueler é um pneu com uma imagem muito forte no segmento dos todo-o-terreno, que agora se estende aos SUV de luxo não só como primeiro equipamento (do novo Audi Q7), mas entrando também no mercado de substituição. O Dueler H/P Sport foi concebido para proporcionar os condutores dos SUV luxuosos as características de condução de um carro de estrada de elevada performance, apresentando como características um excelente comporta-
H/P Sport mento quer em chuva quer em seco, precisão de direcção e um máximo de conforto. Tudo isto com um aspecto desportivo e dinâmico para complementar as interessantes linhas estéticas dos veículos que equipam. As arestas dos blocos aerodinâmicos do Dueler H/P Sport reduzem ao mínimo a turbulência provocada pela água, o que permite aumentar a eficiência no seu escoamento, enquanto que as ranhuras “super inclinadas” afastam o excesso da água das zonas das nervuras para as ranhuras principais. Testes intensivos face aos seus quatro principais concorrentes, no novo Centro de Testes da Bridgestone Europe, em Itália, confirmaram que esta tecnologia proporciona índices de referência na sua classe em termos de comportamento e travagem em molhado.
GAMA B250 COMPLETA Outra novidade da linha de oferta da Bridgestone no nosso mercado é o lançamento completo da gama B250, com a introdução de novas medidas, agora disponíveis num total de 20. Descrito pela companhia com o “pneu de utilização geral mais avançado tecnologicamente até ao momento”, o B250
substituiu, na altura do seu lançamento, o B391 e B390 no equipamento de origem e o B330 Evo no mercado de substituição. O B250 destina-se aos segmentos médio e utilitário e nada menos do que oito equipamentos de origem foram já anunciados, incluindo os novos Renault Clio e Modus, Toyota Yaris e Mercedes Benz Classe B.
O desenho do novo pneu é totalmente simétrico e pode ser montado em jantes até 18 polegadas. As medidas de 19 e 20 polegadas são concebidas com um desenho assimétrico, que proporciona a performance extra exigida por estes veículos de elevada cilindrada e potência. O Dueler H/P Sport está disponível em 11 medidas, da série 50 até à 65.
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6/7/06
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