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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
158 Janeiro 2019 Periodicidade | Mensal ANO XIV | 3 euros
Diretor | João Vieira
PLANO DE MARKETING
Construir o sucesso AF-anuncioPLR-130x115mm cc.pdf
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REPORTAGEM
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Comissões especializadas da DPAI fizeram o balanço de 2018 e apresentaram as novidades previstas para o ano de 2019
Durante dois dias, acompanhámos, na região de Lisboa, o Roadshow KYB, que visitou, em dois meses, 221 reparadores
TECNOLOGIA
TÉCNICA
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Conheça os segredos do motor V12 do Aston Martin Valkyrie. Um “monstro” de força C
ENTREVISTA
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Gwenael de Calan, head of sales & marketing da Caruso, explicou-nos as principais características deste projeto
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Saiba tudo sobre as ferramentas mais utilizadas nas oficinas de eletromecânica
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ENSAIO
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Sinónimo de estilo e eficácia, o Alfa Romeo Giulietta apela aos sentidos
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FOLHA DE SERVIÇO 3
EDITORIAL
João Vieira Diretor
A informação mais valiosa
Gala TOP 100 O Jornal das Oficinas organizará, pelo 4.º ano consecutivo, a Gala TOP 100 - As Maiores Empresas do Aftermarket em Portugal. A cerimónia realizar-se-á a 19 de janeiro, sábado, na Quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho
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s maiores players do aftermarket nacional vão estar, de novo, juntos numa noite que se espera memorável para premiar os vencedores dos troféus TOP 100. Queremos, com esta gala, por um lado, reconhecer o notável crescimento que as empresas registaram durante o exercício de 2017 e, por outro, sublinhar a nossa forte aposta na comunicação de conteúdos que valorizam e dignificam o mercado do pós-venda e os profissionais que nele trabalham. Assim, não poupámos esforços para produzir a maior e melhor edição da TOP 100, uma revista que tem dado garantias de qualidade perante anunciantes e leitores. Nesta TOP 100, voltamos a retratar histórias de sucesso de empresas que se evidenciaram pela qualidade dos produtos que comercia-
lizam, bem como pela estratégia com que se afirmam no mercado. Todas merecem a nossa admiração e respeito pelo contributo positivo que dão ao desenvolvimento do aftermarket no nosso país. Foi, pois, a pensar num conjunto representativo de casos de sucesso, que, na edição de 2018 da revista TOP 100, traçámos um panorama abrangente das empresas que mais se evidenciaram no panorama do aftermarket nacional, quer seja pela sua competência quer seja pelo empenho dos profissionais que nelas trabalham. É para festejar o seu sucesso que organizamos a Gala TOP 100, que é, também, o grande evento social do setor, onde os profissionais convivem e confraternizam, num ambiente cheio de charme e boa disposição. ✱
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com e Joana Calado – joana.calado@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS
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N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares
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AP COMUNICAÇÃO Proprietário/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Contribuinte 510447953 | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Est. de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com
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Na reunião anual da DPAI (Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP), foi anunciado o lançamento de um novo Observatório de Peças e Acessórios para 2019. O grande objetivo do grupo de trabalho especializado da Sub-Comissão de Estatísticas da DPAI, é antecipar a informação relevante para o setor, no sentido de fornecer dados estratégicos que as empresas precisam para tomarem decisões. Perceber a evolução do setor do pós-venda com base em elementos do negócio atual mas, também, em elementos adicionais, como o volume do parque automóvel, entradas nas oficinas, taxa de crescimento e rendimento bruto das famílias, entre outros, são extremamente úteis para os empresários poderem planear com segurança o futuro das suas organizações. A partir de agora, uma nova equipa constituída por técnicas especializadas da ACAP, vai dar corpo ao novo Observatório de Peças e Acessórios, com uma forma diferente de olhar os dados e criar informação com valor, que permita as empresas antecipar as tendências e perceber como o mercado vai evoluir num futuro próximo. Partindo da base que o valor do mercado de pós-venda em Portugal é de 1,7 mil milhões de euros/ano, a equipa de trabalho da Sub-Comissão de Estatísticas da DPAI vai analisar as várias áreas de negócio por onde esse valor é repartido. O grande volume de informações produzido pelo negócio de aftermarket moderno precisa de ser analisado de forma consistente e fidedigna. Esse suporte ocorre por meio da estatística. Onde houver incerteza, essa ferramenta pode ser usada. Desta forma, a utilização de estatísticas permite melhorar o desempenho das empresas no sentido de reduzir custos e maximizar os lucros. De referir que a estatística moderna não é responsável só pela criação de tabelas e gráficos, mas trabalha, também, com metodologias científicas muito mais complexas. Daí a necessidade de avaliar, analisar e comparar as variáveis mais importantes. Muito há ainda a fazer para garantir a produção de estatísticas totalmente fidedignas e atuais, mas acreditamos que, com o empenho dos membros da Comissão Especializada da DPAI, em breve o setor vai poder contar com a informação mais valiosa para a gestão das suas empresas. Janeiro I 2019
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Plano de marketing na oficina
Superar as expectativas O marketing é parte fundamental no âmbito da gestão oficinal. Trata-se de reduzir as possibilidades de fracasso. Para isso, é importante estabelecer ações que assegurem, na medida do possível, bons resultados. É essa a finalidade de um bom plano de marketing Por: João Vieira
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automóvel foi incorporado na vida das pessoas quase como mais um membro da família. Por conseguinte, as pessoas prestam os melhores cuidados ao seu automóvel e, tal como acontece com qualquer membro da família, não querem deixar esses cuidados nas mãos de qualquer um. É, por isso, que procuram quem lhes ofereça a maior confiança, as melhores vantagens, a maior comodidade. E, naturalmente, quem lhes permita poupar uns euros. Neste âmbito, o marketing desempenha um papel primordial. n OFICINAS, HÁ MUITAS
Entre a concorrência e a segmentação que existe no setor, a capacidade de marcar a diferença pode ser aquilo que separa uma oficina próspera de uma estagnada. Nessa estratégia, as técnicas de marketing são fundamentais. Elaborar um plano de marketing apropriado para a oficina é o
O plano de marketing tem como objetivo chegar aos clientes, tanto atuais como potenciais, da forma mais rápida, eficaz, clara e apelativa. O marketing é uma parte fundamental no âmbito da gestão da oficina. Deve estar em consonância com os restantes recursos económicos e humanos, meios disponíveis para conseguir que tudo na oficina corra bem. Se vende algo que o torna singular e único, com um marketing personalizado poderá conseguir um bom número de clientes e aumentar as vendas. Os objetivos e resultados da oficina vão depender, em grande medida, de um bom ou mau plano de marketing. Não serve de muito ter o melhor serviço se este não for conhecido. E, neste âmbito, são muito importantes, também, o esforço dos funcionários e o nível de satisfação dos clientes. Trata-se de reduzir as possibilidades de fracasso. Para isso, é importante estabelecer ações que assegurem, na medida do possível, bons resultados. E é essa a finalidade de um bom plano de marketing. Para que este seja um êxito, deve colocar-se várias questões.
seu cliente (idade, rendimentos, interesses), qual será a característica mais valorizada da sua oficina (preço baixo, rapidez, qualidade do serviço)? Pretende ser quem cobre as necessidades com um bem fundamental, como o veículo do seu cliente. Quem é a minha concorrência?
Conhecer o mercado irá ajudá-lo a oferecer melhores serviços, melhor atendimento e melhores soluções aos clientes. E não só por saber o que estão a oferecer para melhorar a oferta e oferecer algo melhor ou único. A concorrência pode ser fonte de ideias para a sua própria oficina. Não deve encarar a concorrência como algo
Quem sou?
Definir o seu negócio em primeiro lugar, para saber que direção tomar. Ser uma oficina especializada em chapa ou uma oficina para todo o tipo de reparações, são coisas diferentes. Nesta fase, deve perguntar-se se quer ser identificado facilmente e criar a sua própria marca. Ao criá-la, todos os elementos da oficina devem estar em consonância: desde o uniforme dos funcionários aos cartazes, passando pelos produtos oferecidos.
negativo, mas como um fator que o pode ajudar a crescer. Aproveite a base do êxito e melhore-a para que os clientes escolham a sua oficina.
Qual o meu público alvo?
Um cliente satisfeito é o melhor embaixador de marketing para a oficina primeiro passo para alcançar o êxito. Temos de parar, pensar e observar. Resumindo, ponderar bem o plano de marketing que vai permitir que a oficina ganhe ou perca clientes. Porque esse é o objetivo de um bom plano de marketing: conseguir clientes e fidelizá-los. O objetivo da oficina é realizar os seus serviços e que estes gerem benefícios económicos. Não podemos esquecer que, em última análise, a oficina não deixa de ser um negócio. E ninguém abre um negócio para ter perdas.
Muitas oficinas costumam ter um público alvo restrito. Mas pode querer dirigir-se a um setor mais amplo. Conforme o tipo de cliente ao qual se dirija, o seu plano de marketing deverá contemplar algumas características em detrimento de outras. Poderá ser útil fazer uma pesquisa de mercado para conhecer as pessoas a quem se dirige: que perfil sociodemográfico tem o
Que pretendo conseguir?
Se já sabe a quem se vai dirigir, em que mercado vai atuar, e está certo que será muito competitivo, tem de estabelecer objetivos. Com a análise prévia, delineou o caminho. Agora, marque o “X” do destino onde pretende chegar. Os objetivos a fixar, sejam a médio ou a longo prazo, devem ser realistas. Podem ser fixados em termos económicos, em número de reparações, qualidade do serviço, velocidade na rotação de automóveis. O seu conhecimento da oficina permitir-lhe-á estabelecer metas. Como “vendo” a minha oficina aos clientes?
Chegado a este ponto, já saberá o que vender. Agora, a parte complicada: como? As vias através das quais posso chegar aos meus clientes, métodos de fidelização e meios para angariar clientes novos. Se o “quê” e o “quem” compõem a base www.jornaldasoficinas.com
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do êxito, o “como” é a sua concretização. E não é necessário gastar muito dinheiro para conseguir uma promoção eficaz. Mas não pense que ao conseguir fazer isto uma vez, terá conseguido elaborar o plano de marketing perfeito para a oficina. Rever, periodicamente, a situação do mercado e da própria oficina continuamente, é um mecanismo obrigatório. O marketing não é uma ciência exata e muito menos numa sociedade inconstante, como aquela em que vivemos. Darwin afirmou que as espécies que não se adaptam ao seu meio, morrem. Adapte a sua estratégia de marketing ao momento e consiga que esta continue a ser bem sucedida.
n ENVOLVER OS FUNCIONÁRIOS
Naturalmente, um bom plano de marketing não pode ser concretizado individualmente. É de vital importância que os funcionários sejam envolvidos no mesmo. Todos na oficina devem trabalhar focados num objetivo comum. Para esse efeito... l A opinião dos funcionários conta. E muito. Eles também passam muitas horas na oficina e sabem qual é a sua capacidade de trabalho. Uma troca de ideias com os funcionários em pleno processo de elaboração do plano de marketing pode ser um instrumento para descobrir abordagens melhores. Além do mais, esta dinâmica fará com que se sintam importantes e, por conseguinte, o seu trabalho melhorará seguramente. l Os funcionários devem ser os primeiros a conhecer as medidas a implementar. Se não estiverem a par do plano final, não vão poder aplicá-lo. l Incentive-os a participar no marketing. Que possam dar ideias, que estas sejam ouvidas, inclusivamente premiando-os se certos objetivos forem atingidos. Os funcionários são (e assim devem sentir2019 I Janeiro
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O essencial do marketing na oficina O mundo das oficinas está, cada vez mais, competitivo. As grandes empresas concorrem com as oficinas locais para ganharem uma fatia do mercado. Como é, então, possível as pequenas oficinas diferenciarem-se e conseguirem clientes? A resposta está no marketing, quer na sua oficina quer fora dela...
Cartões de fidelização
O estudo do Loyalty Monitor garante que as oficinas que têm cartões de fidelização aumentaram os seus negócios entre 14 e 22%. Um cartão de fidelização para que o cliente receba descontos naquilo que realmente precisa, será o suficiente para diferenciar a sua oficina e atrair novos clientes. Pode ser um cartão de pontos ou, simplesmente, que dê descontos, independentemente das vezes que os clientes visitaram a empresa.
Cartazes/pósteres
Não se esqueça que, no final, o que vai ajudá-lo a diferenciar-se é o seu ponto de venda. Utilizar cartazes apelativos para indicar as promoções que tem na oficina e transmitir a sua filosofia de negócio, tem sempre um retorno positivo. Mas não se deixe levar pela “febre” dos cartazes. Organize um plano de colocação de cartazes e vá atualizando as campanhas.
Comunique com os clientes
Para comunicar com os clientes de forma fácil, rápida e grátis, utilize o WhatsApp através do número de telemóvel da empresa. Avise os clientes do ponto de situação da revisão ou reparação dos seus veículos ou envie um orçamento em menos de 30 segundos. Tenha atenção à mensagem que escreve e não seja evasivo.
Criar o seu perfil no Facebook...
... e seguir clientes e fornecedores, publicando, regularmente, conteúdos com interesse. Por exemplo, seja transparente: pode explicar como conseguiu resolver uma reparação mais complicada ou partilhar artigos de interesse com os seus clientes. O Facebook também pode ajudá-lo a promover as suas campanhas, mas mantenha um equilíbrio entre promoções e conteúdo. 70% de conteúdo e 30% de promoções e campanhas é um bom equilíbrio.
Email marketing
Os clientes procuram ofertas, promoções e informações sobre a melhor oficina, mas não querem publicidade em todos os momentos.O ideal é um email a cada sete ou 15 dias. Realize campanhas para oferecer informações atrativas do setor e comunicar as promoções mais interessantes que, atualmente, tem ativas na sua oficina. Não inclua todas de uma vez, têm de ser emails claros e compreensíveis.
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-se) parte da oficina. Que partilhem as publicações em redes sociais, que façam promoção do seu local de trabalho onde forem. Resumindo, que se sintam orgulhosos de poderem recomendar a oficina onde trabalham. Se as necessidades detetadas pelos funcionários forem colmatadas, estes vão trabalhar com muito mais alegria. É especialmente importante: existem estudos que demonstram que as empresas nas quais há relações positivas, projetam melhor imagem para o exterior. Embora não pareça, os clientes, não raras vezes, também notam o clima do ambiente de trabalho. Funcionários satisfeitos geram clientes satisfeitos. Cuide dos seus funcionários para que eles cuidem dos seus clientes. n O ATENDIMENTO AO CLIENTE COMO PARTE DO PLANO DE MARKETING
Cliente. Esta palavra deve estar sempre presente na cabeça de cada um dos membros da oficina. Oferecer um serviço de qualidade é vital para fazer funcionar a “cultura do cliente”como parte fundamental do marketing da oficina. Custa muito mais conseguir um cliente novo do que manter o que já se tem. E, naturalmente, é mais complicado recuperar um cliente perdido. Há que ter em conta a muita concorrência no mercado, o que faz com que o cliente se torne cada vez mais exigente. Quando procura uma oficina de confiança, já não pretende apenas reparar o automóvel ou realizar a manutenção. Agora, o cliente valoriza muito um serviço bem prestado. Mas este tem de ser acompanhado de um bom atendimento. Quer sentir-se único. Do atendimento que receber dependerá o seu regresso à oficina e, não podemos esquecer, a sua recomendação da oficina a
conhecidos. O “passa a palavra” continua a ser uma poderosa ferramenta de marketing que eleva ou afunda negócios. Se já efetuou a análise do tipo de cliente ao qual se dirige, será muito mais fácil estabelecer os mecanismos para que obtenha a atenção que procura. Será uma mais-valia para os serviços oferecidos na oficina. Com esses dados, irá superar as expectativas do cliente e aumentar os seus benefícios, tanto económicos como a nível de marca.
Os clientes confiam mais facilmente em oficinas com uma identidade corporativa clara C
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A opinião do cliente é assim tão importante?
Sim, mais do que possa imaginar. Porque quando alguém procura uma oficina de confiança, a opinião de um cliente satisfeito é um grande incentivo. E cada vez surgem mais páginas online que comparam oficinas. Sabe melhor do que ninguém a que tipo de cliente se dirige a sua oficina, mas dependendo, também, dos serviços que ofereça, pode ter em conta algumas recomendações para contar com um atendimento ao cliente de qualidade de forma a marcar a diferença.
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Tratamento cordial. Desde o momento que o cliente entra pela porta, como se dirige a ele? Não deve faltar um cumprimento, com educação e tranquilidade, ainda que o cliente esteja aborrecido ou que o dia não tenha corrido muito bem ao funcionário. O cliente deve notar a proximidade e o profissionalismo. Caso disponha de espaço na oficina, prepare uma zona de receção separada da zona de trabalho. Assim, será possível atender muito melhor o cliente. Evitar discussões. É necessário manter sempre uma postura aberta ao diálogo e amável, respeitando sempre a opinião do cliente.
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Cuidado com o que é dito. Banir totalmente a palavra “não” no momento de atender o cliente. E sempre que se diga algo ao cliente, ter em conta que é um contrato verbal. Talvez não o seja legalmente em todos os casos, mas sim moralmente. Caso estabeleça um prazo para uma reparação ou um preço, cumpra. O cliente fica mais agradecido pela sinceridade do que por um mau serviço. Não se esqueça disso.
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Ouvir o cliente. A conversação deve acontecer em dois sentidos: ouvir o que ele diz para conseguir obter informações sobre a melhor forma de o ajudar. O atendimento a clientes torna-o um pouco num psicólogo: interprete o que o cliente necessita e proporcione-o da melhor forma possível.
o cliente. Caso esteja a fazer outro trabalho ou a atender outro cliente, é conveniente que, de vez em quando, indique ao cliente em espera que será atendido assim que terminar. O cliente não deve sentir-se abandonado. Por outro lado, também não é recomendável pressioná-lo. Procure um ponto intermédio.
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Eficácia e rapidez. Nos tempos que correm, as pessoas vivem a um ritmo muito rápido. Não podemos fazer esperar
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Conhecer a oficina e os seus serviços. Naturalmente, o cliente confiará mais em si se notar que conhece os serviços que
está a oferecer. Esse conhecimento caracteriza um atendimento de qualidade.
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Boa imagem. Da oficina e dos funcionários. A sensação de satisfação ou insatisfação criada no cliente é muito influenciada por aquilo que ele vê. Um aspeto limpo e profissional dar-lhe-á pistas relativamente ao nível de organização existente na oficina e, isso, irá levá-lo a sentir maior segurança para entregar o seu automóvel.
Caso se queixe, aproveite a oportunidade. A capacidade resolutiva também marca a diferença. É a sua última oportunidade de não perder o cliente nem deixar uma má opinião. Parta do princípio de que a oficina não é perfeita e podem ser cometidos erros. Tente resolver o problema da melhor forma possível. É importante que todos os funcionários da oficina conheçam e cumpram estas premissas de atendimento ao cliente. Nem todas as oficinas podem contar com uma pessoa especializada no atendimento a clientes, pelo que todos os funcionários devem saber que, como parte da empresa, são, também, a imagem da oficina e devem procurar o objetivo comum da satisfação do cliente.
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fazer ligações a artigos da sua página web para que a sua presença seja maior. Facebook,WhatsApp e Instagram são as três principais plataformas. E, através delas, poderá ter contacto direto com os clientes e com outros negócios.
n CARTAZES NA OFICINA
Colocar ênfase no cliente é uma parte importante do seu plano de marketing, mas faz parte de um conjunto. Tal como dissemos anteriormente, aquilo que o cliente vê é muito importante. Deve dar importância a tudo, até aos aspetos que pode não considerar assim tão importantes. E, neste sentido, os cartazes são alguns dos elementos mais esquecidos. O marketing é comunicação e os cartazes são a forma mais fácil de realizar essa comunicação. É possível focar a comunicação nos meios online, em distribuir impressos ou folhetos. Existem muitas opções, mas não se deve esquecer que os cartazes na oficina podem atrair potenciais clientes. É uma autêntica carta de apresentação. E um bom cartaz é muito mais: é a sua marca. A imagem da oficina que pretenda difundir posteriormente deve estar em consonância com o letreiro principal. Embora possa parecer um investimento caro, um cartaz bem pensado pode durar anos. Deve ser intemporal, não deve seguir modas. As modas são passageiras. Não tenha pressa ao escolher o modelo, o tamanho ou a cor. Uma boa escolha no âmbito dos cartazes pode representar benefícios no futuro. Para o efeito, há que ter em conta alguns aspetos. l Identificação. Pense num logótipo que seja facilmente reconhecível. Convém que seja o menos rebuscado possível. O excesso de informação pode distrair potenciais clientes. l Uniformidade. As cores, as letras, tudo deve estar em total concordância. É recomendável a utilização de letras claras e legíveis. l Localização. A correta colocação dos cartazes permitirá que chegue a mais pessoas. Basta que o cartaz seja visível de frente? Ou é necessário colocar uma bandeira publicitária que sobressaia na fachada, para que seja vista pelos que caminham na rua? A localização dos cartazes dentro da oficina também é importante,
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Marketing via email. Manter o contacto com os clientes por email servirá para enviar-lhes ofertas, lembretes ou, simplesmente, desejar-lhes um Feliz Aniversário. Os limites são definidos por si.
4 para que o cliente possa observar, em todos momentos, a sua marca. l Visibilidade. Dependendo do local em que se situem as letras e as imagens, é necessário que tenham o tamanho ideal. Para um letreiro exterior, a solução tem de ser diferente. Provavelmente, deve ser visível a uma distância maior do que um cartaz interior. Se o orçamento o permitir, ter um letreiro exterior iluminado à noite é uma boa opção. l Proporcionalidade. Um excesso de cartazes pode ser cansativo. Estude muito bem as necessidades e coloque um número de cartazes adequado. l Limpeza. Os cartazes são a imagem da empresa e, por conseguinte, devem estar bem cuidados. Se estiverem sujos, podem criar uma sensação de desleixo que será desagradável para o cliente. Limpe os cartazes periodicamente, repare se existem partes com defeitos. Resumindo, cuide dos cartazes com diligência. O seu plano de marketing pode ficar arruinado se não insistir no cuidado da imagem corporativa. Isto no que se refere aos cartazes que identificam e estão diretamente ligados ao marketing da oficina. Mas, também, é necessário cuidar do aspeto dos cartazes cuja
colocação na oficina é obrigatória por lei. l Placa que identifica a especialidade e o número de inscrição no registo. l Preços e serviços prestados. l Direitos do consumidor. l Horário. Resumindo, preste especial atenção aos cartazes. É algo que, geralmente, é esquecido e não é nada recomendável. Crie a sua própria imagem de marca para que, quando o recomendem pelo bom serviço, toda a gente saiba onde encontrá-lo. n AS NOVAS TECNOLOGIAS COMO ALIADAS NA PROMOÇÃO DA SUA REPUTAÇÃO
Atualmente, é de vital importância para qualquer negócio a presença na Internet. E, naturalmente, também para uma oficina. A maior parte da reputação, hoje, é gerada na rede. Uma boa imagem de marca tem de ser cuidada também no ciberespaço. Além do mais, é o “local” onde se consultam mais opiniões e se procuram mais referências. No que respeita às novas tecnologias, deve ter especial cuidado com a utilização de quatro elementos:
1
Página web. Por simples que seja, é muito útil para colocar o seu negócio no “mapa”. Atualize-a com a maior frequência possível com conselhos ou utilize medidas SEO (otimização para motores de pesquisa) para posicionar a página em motores de pesquisa. Descreva os serviços e garantias disponibilizados e inclua um formulário de contacto e opiniões de clientes para gerar maior confiança.
2
Redes sociais. Atualmente, qualquer negócio que se preze tem de ter presença nas redes sociais. Praticamente toda a gente as utiliza. Nelas, é possível realizar promoções ou concursos e, inclusivamente,
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Contacto por telemóvel. A utilização de SMS para confirmar e relembrar marcações, continua a ser uma tendência. Mas existe uma aplicação que revolucionou a comunicação: WhatsApp. Através dela, o contacto com o cliente é mais rápido, direto e sem custo acrescido. Nem para o cliente nem para si. n COMO TRABALHAR A FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE
Quem tem um cliente, tem uma grande responsabilidade. Pode ser o melhor ele-
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regras simples
Para que o seu plano de marketing seja um êxito e possa obter clientes fiéis, deve seguir 10 regras simples:
1 Pense e prepare, cuidadosamente, o seu plano de marketing.
2 Defina o que pretende, a quem se dirige, como vai proceder e quem são os seus concorrentes.
3 Envolva os seus funcionários no plano de marketing. Crie condições para que participem em todos os momentos.
4 O cliente é a sua razão de ser. O atendimento prestado deve ser excelente.
5 Procure clientes novos mas preocupe-se com os clientes atuais.
6 Elabore planos de fidelização que permitam criar uma grande família com os seus clientes.
7Ouça os clientes. As suas opiniões e queixas ajudam a melhorar o serviço da oficina.
8 Seja cuidadoso e mantenha uma disposição de cartazes estruturada, clara e apropriada.
9 Todo o trabalho de marketing tem como finalidade criar uma boa imagem de marca.
10 Hoje, não pode ignorar a importância da reputa-
ção e do marketing online. A presença e interação nas redes sociais tem resultados muito positivos.
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9 mento de marketing porque é ele que tem nas suas mãos a reputação da oficina. Os clientes potenciais sabem que uma oficina não vai falar mal de si mesma. Por isso, procuram as opiniões dos clientes que já por lá passaram. Muitas vezes, estamos tão focados em conseguir novos clientes que nos esquecemos dos que já temos. Num mercado com tanta concorrência, este é um dos maiores erros que uma oficina pode cometer. E recuperar um cliente perdido é extremamente difícil. Se pretendemos criar um vínculo de confiança com o cliente, há que fazê-lo desde o primeiro momento em que este entra na oficina e deixa o seu veículo. Nesse momento, pode abrir uma ficha pessoal com todos os seus dados. Dados esses que lhe vão ser muito úteis para conseguir fidelizá-lo. Conseguir que ele se torne mais um membro da família. Trata-se de construir uma relação que vá para lá da venda. Evidentemente, o primeiro passo para conseguir um cliente fiel é proporcionar um bom serviço. De nada servirão campanhas posteriores se não ficar satisfeito com o atendimento recebido em toda a oficina. A sua experiência será avaliada globalmente, pelo que uma falha na cadeia de atendimento ou na reparação realizada poderá deitar tudo a perder. Por conseguinte, uma vez mais, todo o pessoal da oficina deve envolver-se. Conseguir a consciencialização dos funcionários é fundamental neste aspeto. Deve ponderar a possibilidade de implementar na oficina um programa estudado de fidelização em função do tipo de clientes. Embora cada cliente seja um mundo, todos procuram elementos comuns: bom preço, qualidade na reparação, bom atendimento e rapidez. Se conseguir cumprir estas condicionantes, estará a ganhar um cliente. Tenha uma abordagem abrangente, supere as expectativas, mantenha o contacto com o cliente depois de ele deixar a oficina. Esse cliente ficará fidelizado.
Para marcar ainda mais a diferença, estude as promoções da concorrência e utilize a sua imaginação. Uma campanha impactante e surpreendente, algo inesperado para o cliente, é um bom ponto a favor
para o seu plano de fidelização e marketing. Mensagens diretas que lhe cheguem e que possa transmitir a outros clientes potenciais. Q Fonte: Henkel / Loctite
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n PROGRAMA DE FIDELIZAÇÃO
Este programa de fidelização pode constar de um ou vários elementos.
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A opinião do cliente conta. Constate que, para a oficina, a opinião do cliente é muito importante. Se a informação dele for tida em conta, será um primeiro passo para que regresse. Com formulários na oficina ou através da Internet, permita que o cliente possa dar facilmente a sua opinião sobre o serviço.
2
Promoções e descontos: O cartão de cliente ou VIP é um dos melhores elementos para fidelizar clientes. É o principal meio para disponibilizar descontos e promoções. Se optar por um sistema com pontos acumuláveis, irá garantir a fidelização do cliente ao longo do tempo. Quando um cliente habitual chegar à oficina para fazer uma reparação, ofereça a possibilidade de uma pequena revisão sem custo adicional. Lembre-se que são os pequenos detalhes que reforçam as relações.
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Seguimento e contacto. Não espere que seja o cliente a procurar a oficina. Não seja incomodativo, mas não deixe que ele se sinta esquecido. Caso tenha sido feito um bom trabalho na recolha de dados, opte por iniciativas que se revelam surpresas agradáveis e marcantes, tais como felicitá-lo em datas especiais. Por exemplo, no dia do seu aniversário.
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Reaja rapidamente aos erros. Caso cometa um erro com um cliente, deve encarar a situação como uma oportunidade. Sempre que tal seja possível, não deve olhar a despesas para proporcionar uma solução. Ao cometer um erro há que reconhecê-lo, pedir desculpa e tratar de ressarcir o cliente rapidamente e da melhor forma possível.
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ATUALIDADE Novas formas de comunicação
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Bem-vindos à era digital Em plena época de globalização, onde estamos cada vez mais próximos, ainda que fisicamente distantes, existem diversas empresas a aderir às novas formas de comunicação. Seja com clientes, seja entre colaboradores Por: Joana Calado
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ivemos numa sociedade em que cada um de nós tem um smartphone ou um computador que nos permite aceder a diversas funcionalidades. E se pudéssemos comunicar com os nossos clientes e colegas através do smartphone? Cada vez mais, estamos à distância de uma mensagem entregue de forma imediata. Que é, também, uma forma de reforçar laços de proximidade e de manter a fidelidade. Existem várias aplicações que nos permitem estar em Janeiro I 2019
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permanente contacto com o mundo, sendo o WhatsApp e o Skype duas delas. Podemos enviar mensagens, vídeos, fotografias, fazer chamadas e até mesmo videochamadas sem qualquer custo, desde que tenhamos uma ligação à Internet. Então, porque não “rentabilizar” estas aplicações? Várias empresas já colocaram em prática este tipo de comunicação. Exemplos disso, são a Cosmiauto (oficina Bosch Car Service) e SPR auto (loja de peças).
Ambas utilizam as ferramentas digitais WhatsApp e Skype respetivamente. Não apenas para comunicarem entre si, mas, também, para comunicarem com fornecedores e clientes. n COMO É UTILIZADO O WHATSAPP?
Na Cosmiauto, oficina da rede Bosch Car Service, o WhatsApp é utilizado, principalmente, entre os colaboradores. Com a criação de um grupo onde se encontram todos os elementos da oficina, é possível
informar cada uma deles em tempo útil e da melhor forma. “Facilita a função do rececionista, visto que não tem de se deslocar a cada viatura para ver as anomalias detetadas, e dos mecânicos, que sabem qual é a situação de cada viatura” explica João Costa, conselheiro de serviços. O WhatsApp é, neste momento, a aplicação de mensagens mais utilizada em todo o mundo, tornando-se de tal forma importante na comunicação das empresas, que, no início de 2018, foi criada uma
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aplicação própria para este segmento de utilizadores. Chama-se WhatsApp Business e oferece várias funcionalidades que a aplicação original não dispõe, nomeadamente a possibilidade de classificar, através de labels, as mensagens e criar várias mensagens automáticas, que tanto servem para quando não estamos disponíveis para responder como para agilizar a nossa resposta. João Costa explica ainda que esta aplicação serve, também, para comunicar com os clientes. “Quando existe uma situação anómala, enviamos as fotografias de forma a reforçar a informação transmitida verbalmente ou por escrito, promovendo, assim, uma maior relação de confiança e proximidade, evitando, também, deslocações adicionais para o cliente”, afirma. Também a comunicação com os fornecedores é, muitas vezes, realizada por esta via, “de forma a colmatar erros de catálogo, evitando demasiado tempo de paralisação das viaturas, caso as peças não sejam bem fornecidas” acrescenta João Costa. Esta aplicação permitiu, sem dúvida, agilizar as formas de comunicação entre os vários elos da cadeia de valor do mercado. Apesar de, inicialmente, o WhatsApp ser uma aplicação apenas pensada para smartphones, neste momento, também já é possível utilizá-la num computador, desde que a conta já tenha sido criada num smartphone.
marketing, mas, também, com clientes e fornecedores. Aliás, no site da empresa, esta é uma área de grande destaque, onde o cliente pode escolher com qual dos colaboradores pretende falar. Apesar de, neste momento, ser uma forma de comunicação que perdeu alguns adeptos, a SPR auto continua a conseguir valorizá-la e rentabilizá-la da melhor forma. Todos os dias, através desta plataforma, são recebidos pedidos de peças, são entregues orçamentos a clientes, são recebidas propostas de fornecedores, são agendadas reuniões e recolhas. As formas de utilizar esta apli-
cação são imensas e cabe a cada empresa descobrir a sua forma de trabalho. Para Jorge Ferreira, “esta ferramenta vem criar proximidade e, acima de tudo, rapidez na resposta. Em breves segundos, o cliente tem acesso às informações que procura de uma forma segura e eficaz. E, uma vez que existe um registo das conversações, ajuda a resolver várias situações”. Também o Skype pode ser utilizado num smartphone. Basta, para tal, descarregar a aplicação. Mas, contrariamente ao WhatsApp, esta é uma aplicação que teve a sua génese nos computadores e que foi, depois, transposta para os telemóveis. Q
Sabendo-se que estas aplicações são utilizadas, maioritariamente, para fins recreativos (e, sejamos sinceros, muitos de nós têm grupos onde consta a família ou os amigos), é necessário ter em atenção alguns aspetos quando criamos um perfil profissional para a nossa empresa. Aqui ficam algumas dicas. Utilizar os contactos da empresa: email para o Skype, número de telemóvel para o WhatsApp
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Criar uma imagem de perfil profissional: pode ser uma fotografia do colaborador que gere a conta ou o logótipo da empresa l Ter em atenção a forma como nos expressamos: apesar de ser uma via informal de comunicação, estamos a representar uma empresa l
n SKYPE? DE QUE FORMA?
Responder o mais rapidamente possível: tratando-se de uma forma de comunicação imediata, o cliente espera que sejamos rápidos na resposta
Na SPR auto, o Skype é uma das ferramentas de comunicação mais utilizadas, não só entre colegas, que partilham imensa informação “através de conversas individuais ou grupos específicos para determinadas áreas ou ações”, como explica Jorge Ferreira, do departamento de
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Apresentar aos clientes este novo canal de comunicação: é essencial para o seu sucesso que os clientes saibam que existe
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Sabia que... 65 mil milhões
1,5 mil milhões 300 milhões Existem
São enviadas
de mensagens por dia através do WhatsApp?
três Skype milhões de WhatsApp empresas O
a utilizar
em 2009?
A aplicação móvel do Skype teve
o WhatsApp Business?
um milhão de downloads?
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Já existem
foi lançado em 2003 e o
de utilizadores no WhatsApp e
no Skype?
Cuidados a ter com WhatsApp e Skype
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Comissões reuniram-se No encerramento de mais um ano de trabalho, a DPAI reuniu, no passado dia 6 de dezembro, na sede da ACAP, as diversas comissões especializadas para fazer o balanço de 2018 e apresentar as novidades para 2019
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Por: Joana Calado
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um encontro anual realizado na sede da ACAP, a DPAI reuniu as suas comissões especializadas para fazer o balanço de 2018 e apresentar as novidades para 2019. A sessão de abertura esteve a cargo de Joaquim Candeias, Janeiro I 2019
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presidente da DPAI, que chamou Dário Afonso, Pedro Barros, Ribeiro da Silva e Manuel Félix para intervir. O presidente da DPAI aproveitou a sessão de abertura para abordar a Campanha ComuniCar, que consiste num plano
estratégico para 2018 e 2019. Neste momento, a campanha já angariou 38 novos membros e, apesar de estar a ser direcionada apenas para sócios da ACAP, a perspetiva para 2019 é que comece a abranger mais profissionais do setor.
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Joaquim Candeias apresentou ainda o reforço de recursos humanos destinado unicamente ao Observatório e aos estudos da tendência de mercado e consequente correlação de vendas do IAM com os indicadores económicos. A grande
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novidade para 2019 será a presença da DPAI no Salão expoMECÂNICA, no Porto, e na Motortec Automechanika Madrid.
Manuel Félix (à esq.ª) começou a sua intervenção com a apresentação das sete empresas que compõem a Comissão Especializada de Distribuidores de Pneus (CEDP). Já Dário Afonso, enumerou as vantagens do plano de formação levado a cabo pela ACAP
n APOSTA NA FORMAÇÃO
“Na DPAI, não falamos só de peças. Nem apenas de reparadores. Falamos, também, de pneus. E do aftermarket independente, que, cada vez mais, é um setor mais abrangente”, afirmou Joaquim Candeias relativamente à entrada de 15 novos associados, maioritariamente do setor dos pneus. Chamado a intervir de seguida, Dário Afonso centrou a sua apresentação essencialmente no plano de formação da ACAP, que levará a cabo um novo curso em fevereiro de 2019, sendo este realizado no polo de Carcavelos da Universidade Nova de Lisboa. As inscrições decorrem até 31 de janeiro e podem ser realizadas através do Gabinete de Formação Profissional da ACAP. Dário Afonso destacou como mais-valia do curso o facto de ser abrangente a todos os setores, sejam eles fabricantes, concessionários, distribuidoMotortec 265x155 por.pdf
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com ela, começa a surgir uma nova geração de consumidores. Gradualmente, caminhamos para um novo modelo de negócio. Os consumidores deixam de ter sentimento de posse sobre os veículos e começam a utilizá-los sem os possuírem. Também o surgimento das impressoras 3D está a mudar o mercado, uma vez que altera o modelo de gestão logística. n DADOS REAIS MAIS CÉLERES
A reunião foi a oportunidade ideal para a DPAI dar a conhecer o seu novo Observatório, numa apresentação levada a cabo por Pedro Barros e pelas duas novas caras da ACAP: Adriana e Maria. “O grande objetivo do grupo de trabalho estatístico é, essencialmente, conseguir obter um conjunto de informação que permita antecipar aquilo que são os dados de mercado, de forma a auxiliar e guiar as empresas nossas de acordo com a informação que obtemos”, afirmou Pedro Barros no início da sua apresentação. A proposta do Observatório passa por incluir novas variáveis, que até aqui não
res ou oficinas. “Acho, sinceramente, que as pessoas que passaram por este curso sofreram realmente grandes alterações na sua vida profissional”, disse. Apesar do grande destaque para a formação levada a cabo pela ACAP, Dário Afonso aproveitou ainda a oportunidade para alertar para as mudanças no aftermarket online, nomeadamente a fusão do B2B com o B2C e a fusão entre o comércio de peças e de pneus. A realidade da mobilidade também está a mudar e,
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Feira Líder Internacional para a Industria Automóvel em Espanha, dirigida a visitantes profissionais da Península Ibérica, América Latina e Norte de África
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13 – 16. 3. 2019 motortec-automechanika-madrid.com
Sob licença da:
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unidades, cerca de 56% passa pelos distribuidores. Relativamente a ações realizadas durante o ano de 2018, Manuel Félix destacou o donativo de €2.850 entregue à Associação das Vítimas de Pedrogão Grande e a elaboração de artigos para a Revista dos Pneus por parte dos diversos membros da comissão, entre outras. n COMUNICAÇÃO AUMENTOU
Em jeito de balanço, Joaquim Candeias, presidente da DPAI, afirmou que 2018 foi um ano “com mais união e projetos mais desenvolvidos. Estamos cada vez mais virados para a comunicação e, também, para as áreas de informação, de tratamento de dados e de estatística”. Relativamente a 2019, o responsável destacou o novo tratamento de dados estatísticos, não só no que diz respeito ao setor do aftermarket, mas comparando sempre estes dados com os de outros mercados que possam trazer conclusões mais precisas. “É um programa fantástico e feito à eram consideradas, como, por exemplo, a taxa de crescimento, o PIB e o rendimento bruto disponível das famílias, entre outras. Desta forma, o Observatório irá deixar de publicar dados com cerca de um ano de atraso para passar a dar informação mais recente e até conseguir prever e antecipar as tendências do mercado. Esta nova aposta no Observatório prende-se com a necessidade de oferecer aos associados (e não só) dados reais da forma mais célere possível. Para a DPAI, o facto de só conseguirem apresentar dados ao mercado com mais de um ano de atraso, está a tornar-se um problema, uma vez que não permite que as empresas possam fazer consulta, avaliação e utilização destes elementos em tempo útil. A acompanhar o novo Observatório, foram, também, apresentados o novo site e a nova estratégia de comunicação desenvolvida e apresentada por Pedro Conceição, da empresa Design Binário. As principais alterações passam por uma imagem totalmente renovada, mais limpa e um site user-friendly. Em 2019, a ACAP vai apostar, também, nas redes sociais como forma direta de comunicação com os seus associados mas, acima de tudo, com os não sócios. n PNEUS TAMBÉM ROLARAM
Ribeiro da Silva e Manuel Félix fecharam o ciclo de apresentações, fazendo um balanço geral da atividade das Comissões Especializadas de Pneus, nomeadamente Janeiro I 2019
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de produtores e distribuidores. Numa apresentação totalmente focada na segurança e no uso correto dos pneus, Ribeiro da Silva revelou que 60% das causas de acidentes por falhas mecânicas ocorre devido a problemas nos pneus, sendo que 31% resultam de um furo ou rebentamento e 29% devido ao desgaste. Segundo dados apresentados, 62% dos acidentes resulta numa saída da via ou despiste e 26% dos casos deve-se a colisão. Contrariando aquilo que a generalidade das pessoas possa, eventualmente, pensar, a maioria dos acidentes não acontece quando chove, mas sim em piso seco e em linha reta. No entanto, apesar de ocorrerem em menor número, os acidentes que acontecem em curva são mais graves. Com base nestes dados, a Comissão Especializada de Produtores de Pneus (CEPP) organizou, no mês de outubro de 2018, duas ações de sensibilização, uma na zona de Lisboa e outra na zona do Porto. Esta iniciativa contou com a colaboração das entidades fiscalizadoras de trânsito e teve como principal objetivo alertar o condutor para o estado dos pneus que utiliza. Para a CEPP, os dados traduzem uma situação de risco. No total das cerca de 300 viaturas analisadas, 26% necessitava de troca urgente e apenas 25% tinha os pneus em ordem. Manuel Félix iniciou a sua palestra com a apresentação das sete empresas que compõem a Comissão Especializada de Distribuidores de Pneus (CEDP). Num mercado em que são vendidas 4.500.000
Pedro Conceição, da empresa Design Binário (em cima), apresentou o novo site e a nova estratégia de comunicação do Observatório. Ribeiro da Silva focou-se na segurança e no uso correto dos pneus. Pedro Barros (à dta.) frisou a importância das estatísticas
medida para o nosso setor. Os profissionais que já realizaram esta formação, de facto, notaram melhorias no seu dia a dia profissional” afirmou Joaquim Candeias a propósito do programa de formação levado a cabo pela ACAP. Após o término da reunião e dando por concluída a parte, digamos, “formal” da ação, o grupo reuniu-se num almoço de convívio temperado com boa disposição. Q
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ATUALIDADE PHC Software para oficinas
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Foto: Catarina Pires/Clementine Things
Parceiro de negócio na cloud A PHC Software desenvolveu uma ferramenta de gestão para oficinas, na cloud, que promete tornar o negócio muito mais controlado, eficaz e rentável. Cláudia Raposo, chief operations officer, garante que a solução é ajustável à realidade e à dimensão das empresas Por: Jorge Flores
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PHC Software, multinacional portuguesa, que desenvolve ferramentas de gestão, acaba de lançar uma solução de gestão na cloud específica para as oficinas. Trata-se de uma solução que aproveita o potencial de personalização do Drive FX, oferecendo ferramentas para as necessidades específicas deste setor. “Esta é uma solução específica para oficinas, que assegura, não só, o planeamento, a organização e o controlo da atividade, como, também, o controlo de faturação, as compras e os stocks”, explicou Cláudia Raposo, chief operations officer da PHC Software ao Jornal das Oficinas. “Mas, para além de todas as vantagens cloud do Drive FX, a solução para Gestão de Oficinas traz uma série de funcionalidades próprias para estas
vidade da equipa, através de uma visão completa dos técnicos disponíveis e das suas agendas. Segundo, melhorar a qualidade do serviço, sabendo em que etapa se encontra cada viatura, desde o pedido de orçamento até à recolha por parte do cliente. Terceiro, controlar a rentabilidade, acedendo, facilmente, aos valores faturados a clientes e a seguradoras”, avançou ainda Cláudia Raposo. empresas”, acrescentou. Quais? “Permite, por exemplo, controlar, ao detalhe, as marcações e disponibilidades, assim como manter um histórico de intervenções ou tirar o máximo partido dos recursos e agilizar o processo de faturação”, assegurou. Além disso, com esta solução, as empresas conseguem três vantagens muito concretas. “Primeiro, aumentar a produti-
n FEEDBACK OFICINAL
Segundo Cláudia Raposo, a adesão das oficinas a esta ferramenta de gestão tem sido positiva. “Os clientes têm aderido e dado um feedback muito interessante, em particular as pequenas oficinas que, muitas vezes, não têm a capacidade de investimento em software que tem uma
grande oficina. Mas será que as oficinas independentes nacionais estão devidamente atualizadas em relação a este tipo de software de gestão? Ou ainda haverá muito trabalho a fazer na formação dos responsáveis das mesmas? “Existe margem para este mercado se ajustar às novas tendências de gestão, mas já vemos algumas oficinas a ter consciência que ter uma ferramenta que a ajude nas áreas em que o Drive FX o faz, é uma vantagem competitiva para o negócio. Um dos pontos importantes, é que software como o Drive FX ajuda a responder às obrigações legais e o facto de ter uma subscrição que o mantém atualizado garante que as oficinas disponham sempre da última versão, com novas funcionalidades e ajustada às últimas alterações da lei”, esclareceu a responsável. n NEGÓCIOS COMPETITIVOS
Em 2019, o objetivo é conseguir alcançar um universo de oficinas considerável. “Queremos chegar às oficinas que pretendam ser mais competitivas, mais rentáveis e que procurem uma solução cloud. No Drive FX, Gestão de Oficinas, encontram um software que as ajuda a melhorar o negócio”, sublinhou ainda Cláudia Raposo. Esta ferramenta faz parte de um conjunto de seis apresentadas pela PHC, que se adequam a cerca de 41 mil empresas e que pretendem trazer a cloud à medida das pequenas e microempresas. “As micro, pequenas e médias empresas têm as mesmas necessidades do que as grandes, embora numa escala diferente. O que pretendemos com estas soluções do Drive FX é dar resposta a esta necessidade, trazendo para o mercado uma solução na cloud específica para a sua realidade, libertando-as de soluções standard e que, por vezes, não se adaptam à realidade ou especificidade de cada setor ou empresa”, concluiu a chief operations officer da PHC Software. Q Janeiro I 2019
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ATUALIDADE Balanço da 1.ª Convenção Diesel Turbo
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Sucesso confirmado No rescaldo da 1.ª Convenção Diesel Turbo, Paulo Marques, diretor-geral do Grupo Bombóleo, comenta o sucesso da iniciativa e garante que a morte anunciada dos motores de combustão interna é uma precipitação Por: Jorge Flores
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ual o futuro dos motores Diesel em Portugal? O Grupo Bombóleo está atento à evolução da indústria automóvel e quer ser parte ativa da mesma. Nesse sentido, organizou, no passado dia 20 de outubro, uma convenção centrada no futuro do Diesel em Portugal, que teve o Jornal das Oficinas das como media partner. A iniciativa teve lugar no Centro de Congressos do Estoril e contou com a presença dos muitos parceiros da empresa e com um painel de oradores de renome. Entre estes, constaram nomes como Ricardo Oliveira, da World Shopper, David Iglesias, da Delphi, e Marco Capasso, da Bosch, entre muitos outros, todos especialistas na área. Transversal a todas as intervenções foi a visão do futuro. A indústria e o mercado automóvel encontram-se em mutação acelerada. E os propulsores a gasóleo parecem uma espécie ameaçada. Mas será mesmo assim? De acordo com a maioria dos intervenientes, este tipo Janeiro I 2019
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de motores ainda tem “cartas a dar” no parque automóvel. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Paulo Marques, diretor-geral do Grupo Bombóleo, fez o balanço da 1.ª Convenção Diesel Turbo e admitiu que o ponto de viragem para a situação atual terá sido o escândalo da Volkswagen. “Além de ter sido uma iniciativa única, dentro do campo em que se inseriu, pelo número
de pessoas presentes de diversas áreas e tendo em conta todos os comentários e reações pós-convenção, podemos afirmar que o balanço foi extremamente positivo”, começou por referir. Paulo Marques preferiu não destacar nenhuma intervenção, sublinhando, no entanto, a sua globalidade. “Falou-se de uma maneira aberta e assertiva, expondo, sem rodeios, a realidade do mercado do Diesel e turbos, com projeções muito positivas e plausíveis para os anos vindouros. n IDEIAS PARA FUTURO
Segundo Paulo Marques, no futuro, “existem importantes alterações no mercado da mobilidade, ou seja, estamos a assistir a mudanças com novos produtos, serviços e tecnologias. No entanto, temos Diesel e turbos para muitos anos. O mercado não vai mudar tão rápido como se anuncia”, revelou. “A ligação a marcas e parceiros que disponham de capacidade para inovar
e dar assessoria, é fator muito importante para o desenvolvimento e progressão do negócio no futuro”, acrescentou o diretor-geral do grupo. Prova do dinamismo do setor está na saída da Magneti Marelli no pós-Grupo Fiat. Para Paulo Marques, a operação de aquisição da marca pela japonesa Calsonic Kansei, realizada a 28 de outubro de 2018, é muito recente para balanços. “Ainda não passaram dois meses sobre o facto. Logo, creio que ainda é muito cedo para tirar conclusões definitivas. No entanto, de acordo com Mike Manley, CEO da FCA (Fiat Chrysler Automobiles), para além do encaixe financeiro da operação (6,2 mil milhões de euros), ‘a Magneti Marelli continuará a ser um dos mais importantes parceiros de negócio da FCA, querendo que, assim, continue e cresça’, segundo publicou o Observador. O futuro perfila-se com desafios importantes e crescimentos”, afirmou. Q
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OBSERVATÓRIO Conceitos de Mobilidade
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Fábricas virtuais A indústria automóvel está a recorrer, cada vez mais, a fábricas virtuais para conceber os seus modelos. Com as novas “linhas 4.0”, os fabricantes acreditam tornar a produção mais eficaz e célere Por: Jorge Flores
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ritmo e as exigências da indústria automóvel nem sempre são amigas dos fabricantes. A competição entre estes é voraz e obriga os construtores a investimentos expressivos no desenvolvimento de novos modelos. Como resposta a esta “pressão”, alguns dos principais fabricantes estão a começar a implementar sistemas de tecnologia virtual nas suas linhas de produção. Além da redução de prazos, o objetivo passa, ainda, pela possibilidade de realizar testes que, de outra forma, seriam demasiado dispendiosos. Ou mesmo inviáveis. Hoje, são já várias as marcas de automóveis que estão na vanguarda desta tecnologia e que recorrem às fábricas virtuais e às designadas linhas de produção 4.0. Janeiro I 2019
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n ANTECIPAR REALIDADE
A BMW é uma das marcas que mais tem investido neste campo das fábricas virtuais. Exemplo disso, foi a própria conceção do novo Série 3, cuja produção passou, precisamente, por pesquisas realizadas nesta área tecnológica. Isto ainda antes de o modelo existir fisicamente. De acordo com comunicado oficial da marca alemã, “alguns meses antes de a produção do novo BMW Série 3 ser lançada, em Munique, os especialistas do Grupo BMW instalaram unidades de produção individuais num mundo virtual”, pode ler-se. Entre estas unidades, destaque para a “pré-montagem do cockpit”, ou seja, “quando este é montado, antes de ser instalado no veículo”, sublinha ainda fonte oficial da BMW.
O processo virtual de conceção de um modelo, que antecede a criação efetiva do mesmo, obriga ao esforço conjunto de especialistas de construção, de sistemas, de logística e de montagem, sempre em associação com o conhecimento dos engenheiros de produção. Só assim é possível analisar e testar os novos processos em 3D. n TRANSPARENTES E FLEXÍVEIS
A principal vantagem da realidade virtual na indústria automóvel é o facto de tornar o processo muito mais rápido. E, consequentemente, mais económico. “A tecnologia de realidade virtual permitiu-nos estabelecer unidades de produção para a pré-montagem dos cockpits de forma rápida e eficaz”, adiantou Matthias Schindler, diretor do planeamento virtual e implementação
na produção do Grupo BMW. Segundo o mesmo responsável, graças à nova tecnologia 3D, “instalações de teste demoradas, que replicam a unidade de produção nas suas dimensões reais, deixaram de ser necessárias”. Mais foi ainda mais longe: “O facto de todos os especialistas envolvidos, desde peritos em logística, responsáveis de planeamento de sistemas e funcionários de produção, terem conseguido facilmente trocar ideias nas fases mais iniciais, foi uma mais-valia para toda a equipa. Fomos mais transparentes, mais flexíveis e mais rápidos”, concluiu. Mas não apenas a marca alemã tem investido nesta área da realidade virtual. Também a Volvo e a Jaguar Land Rover têm desenvolvido projetos com fábricas virtuais para a conceção dos seus modelos. Q
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TUDO EM ENERGIA, ENERGIA PARA TUDO
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TECNOLOGIA 22
Motor V12 do Aston Martin Valkyrie
Joalheria mecânica Depois de ter mostrado ao mundo as primeiras imagens do Valkyrie, a Aston Martin desvendou, agora, o “coração” de um superdesportivo que pretende deixar a sua marca na história. Conheça os segredos deste motor V12, que promete atingir a redline às... 11.100 rpm! Respire fundo e prepare-se para “mergulhar”, nestas páginas, num autêntico mar de potência Por: Ricardo Carvalho
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Aston Martin dispensa apresentações. Anda assim, mostrar ao mundo uma peça que se destaca de tudo o resto, pode ser um “cartão de visita” ainda mais credível. Por isso, nada melhor do que presentear, ainda em época festiva, o mercado com uma das melhores obras de arte da indústria automóvel: o motor que equipa o novo Valkyrie. Trata-se de um V12 de 6,5 litros atmosférico, desenvolvido em parceria com a Cosworth e com a Red Bull, que utiliza muita tecnologia aplicada nos motores de Fórmula 1. O caminho seguido pela marca britânica para o seu supercarro não foi o mais fácil, pois decidir que queria um motor atmosféJaneiro I 2019
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rico quando o habitual, hoje, é recorrer-se aos turbos para mais performance, menos emissões e menor cilindrada, não deixa de ser visto como um “ato de coragem”. Porém, a casa de Gaydon justifica esta opção pelas características do automóvel e pelo facto de desejar para o Valkyrie o melhor que a engenharia pode oferecer. E a verdade é que este bloco é uma obra de arte, uma verdadeira peça de museu. Trata-se de um V12 de 6,5 litros de cilindrada com potência específica de 154 cv por litro, o que dá nada mais nada menos do que 1.000 cv às 10.500 rpm. Isto num motor cuja rotação máxima chega às... 11.100 rpm! Algo nunca visto num motor
atmosférico desenhado para uma utilização em estrada. O binário máximo é de 740 Nm às 7.000 rpm. Para aumentar ainda mais a performance, o bloco da Cosworth receberá um sistema híbrido com baterias, que irá adicionar potência e binário, bem como reduzir consumos e emissões, mantendo-o na senda da “hibridação”, tão em voga nos tempos que correm. n APENAS 206 KG DE PESO
A maioria dos componentes internos do motor, pistões, árvore de cames e cambota, entre outros, são feitos a partir de materiais sólidos. Contudo, as bielas são em titânio, de forma a manter o peso num
nível baixo. O resultado leva à criação de um motor que pesa apenas 206 kg. Só a cambota, por exemplo, é 50% mais leve do que aquela que é utilizada no motor V12 do Aston Martin One-77. Interessante é, também, o facto de este novo V12 ser utilizado para manter a traseira do automóvel junto ao chassis, tratando-se, por isso, de um componente estrutural deste último, que suporta as rodas traseiras e a suspensão. Se for retirado, “parte” o Valkyrie ao meio, anulando, assim, a ligação física entre os dois eixos. A Cosworth revelou que o seu último motor para Fórmula 1, o V10 de 3,0 litros atmosférico, pesava 97 kg. Se tivesse a
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mesma cilindrada do bloco do Valkyrie e o mesmo número de cilindros, pesaria 201 kg. Por aqui se vê como o trabalho desenvolvido neste motor é de louvar. Uma dúvida que surge tem a ver com a longevidade deste propulsor. Não se sabe se o motor do Valkyrie será mais resistente do que o V6 de Fórmula 1 que equipa o Mercedes-AMG ONE, que faz apenas 50 mil km para, depois, precisar de ser alvo de uma intervenção profunda. A marca britânica acredita que, pelo menos, 100 mil km antes de ser intervencionado o motor V12 conseguirá percorrer. Andy Palmer, CEO da Aston Martin, revelou-se emocionado com esta peça de
joalheria mecânica. “Para todos aqueles que tenham um pingo de gasolina nas veias, um V12 atmosférico muito rotativo é o topo do automóvel. Nada soa melhor ou personaliza a emoção de escutar um motor de combustão interna. Apesar dos enormes desafios que pareciam tornar impossível este desfecho, nunca foi admitido que o Valkyrie pudesse ter outro tipo de motor. O nosso compromisso e o da Cosworth deram origem a este extraordinário bloco, que tenho sérias dúvidas que venha a ser ultrapassado”. O superdesportivo da Aston Martin tem uma produção limitada a 150 unidades, custando, cada uma, “apenas” 2,8 milhões de euros. Q
Parceiros tecnológicos de renome Para além de parceiros tão prestigiados como a Cosworth e a Red Bull, a Alcon e a Surface Transforms vão “entregar” ao Aston Martin Valkyrie um sistema de travagem igualmente leve e muito potente. O fabricante alemão Bosch, por seu turno, é o fornecedor “oficial” do controlo de tração, do programa eletrónico de estabilidade e ainda da unidade de controlo do motor. A caixa de velocidades é totalmente nova e foi desenvolvida por Newey, pela equipa da Red Bull e pela Ricardo, especificamente para o Valkyrie. A parte híbrida fica a cargo da RIMAC.
1 O motor do Valkyrie tem um aspeto gigante, mas pesa apenas 206 kg, o que é, de facto, de louvar para um V12 com 6,5 litros de capacidade 2 As bielas são produzidas em titânio para ajudar a manter o peso reduzido, sendo mais resistentes com o passar dos quilómetros 3 O propulsor acaba por ser parte integrante do Valkyrie, uma vez que une os dois eixos 4 O motor foi construído de raiz para o novo modelo da Aston Martin 5 Vai ser acoplado um componente híbrido (talvez um motor elétrico e respetiva bateria, não estando tal, ainda, definido) para ajudar a reduzir consumos e emissões
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Estamos a construir uma plataforma digital imparcial
Fundada em março de 2017, a Caruso pretende construir uma plataforma digital imparcial para a indústria da mobilidade. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Gwenael de Calan, head of sales & marketing, revela o que está na génese da criação deste projeto, cujo intuito é permitir que todos os players do aftermarket tenham acesso a diversos dados
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roporcionar a todos os players do aftermarket o acesso aos dados dos veículos através de um novo ecossistema de mobilidade conectada e digital. É este o principal objetivo da Caruso, que pretende construir uma plataforma digital imparcial para a indústria da mobilidade. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Gwenael de Calan, head of sales & marketing, revela o que está na génese da criação deste projeto. Quando foi estabelecida a Caruso e como define o seu conceito de negócio? A Caruso GmbH foi fundada em março de 2017. No entanto, o projeto foi iniciado pela TecAlliance há cerca de três anos. A Janeiro I 2019
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Caruso pretende construir uma plataforma digital imparcial para a indústria da mobilidade. Queremos que todos os players do aftermarket tenham acesso aos dados através de um novo ecossistema de mobilidade conectada e digital. Por dados, entendem-se os que estão presentes nos veículos conectados mas, também, informações acerca do veículo, das instruções de reparação e manutenção ou serviços digitais, como, por exemplo, a possibilidade de efetuar uma marcação online com a oficina. A capacidade de combinar facilmente estes diferentes tipos de dados e serviços através de uma única plataforma, como a Caruso, possibilitará o desenvolvimento de serviços totalmente novos.
Quem são os acionistas da Caruso? Neste momento, são TecAlliance (82%), ATR (10%), Carat, GlobalOne, LKQ, WesselsMüller, Eucon, DVSE, Mobivia e Osram, estes oito últimos com 1% cada. O capital da Caruso está recetivo a receber novos acionistas. Qualquer empresa que esteja ativa na indústria de mobilidade pode candidatar-se a acionista da Caruso. Através desta estrutura “aberta” de acionistas, pretendemos alcançar uma verdadeira posição imparcial no mercado. A Caruso é uma empresa que está orientada para o lucro, é certo, mas não paga dividendos aos seus acionistas. Os lucros gerados são totalmente reinvestidos na plataforma de pesquisa e desenvolvimento, de modo a
garantir o upgrade contínuo de todas as funcionalidades relevantes da plataforma no mercado e, portanto, assegurar a competitividade dos parceiros conectados. Qual foi o propósito da criação desta plataforma? O modelo de negócio que temos diferencia os nossos parceiros perante fornecedores e consumidores. No mercado, a Caruso funciona como um broker entre fornecedores e consumidores de dados. Os fornecedores de dados definem os preços e os termos e condições da sua divulgação e serviços na Caruso. Já os consumidores de dados, de modo a poderem estar aptos a utilizá-los, devem aceitar os preços e os
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Gwenael de Calan 25 Head of Sales & Marketing da Caruso termos e condições dos fornecedores na Caruso. Os parceiros conectados alcançam sinergias por intermédio de compras coletivas (economia de escala), economia de custos para a realização técnica e operação através de padrões e interfaces de dados harmonizados. Como parceiros de negócio, os consultores especialistas da Caruso ajudam a clarificar os modelos de negócio atuais e futuros, a identificar pontos de dados existentes e a determinar o seu valor, bem como a localizar e fundir novos parceiros de negócio no mercado digital. Quais são as principais características da plataforma? A Caruso oferece funcionalidades que permitem ao fornecedor controlar a utilização e o consumo dos seus dados. Da mesma forma, os consumidores de dados estão aptos a pesquisar, comparar e adquirir dados e serviços através da Caruso aos respetivos fornecedores B2B. Que tipo de serviços estão disponíveis para as oficinas? Uma ampla gama de serviços para implementar uma variedade de utilizações, como a manutenção preditiva, o diagnóstico remoto, a interface harmonizada de marcação de oficina, mas, também, o mapeamento digital da localização da oficina. E para os outros operadores do mercado, nomeadamente companhias de seguros e empresas de gestão de frotas? Muitas companhias de seguros estão interessadas na Caruso para obter acesso a informações sobre a quilometragem dos veículos conectados ou para desenvolver e implementar ofertas de seguros com base na utilização do veículo, também
conhecidas como “pague enquanto conduz” ou “pague como conduz”. No que diz respeito às empresas de gestão de frotas, os parceiros e serviços disponíveis na Caruso podem permitir-lhes aumentar exponencialmente a eficiência da gestão das suas frotas através da monitorização do veículo, da manutenção preditiva mas, também, da certificação de veículos nas operações de revenda. Em que idiomas está disponível a plataforma Caruso? Já existe em português? Neste momento, a nossa interface do utilizador está a ser desenvolvida apenas em inglês. No entanto, a maioria dos serviços e dados, como, por exemplo instruções de reparação e manutenção, estão disponíveis em vários idiomas, incluindo português. É possível as oficinas efetuarem diagnósticos remotos aos veículos através da vossa plataforma? Sim. Nesta fase, já estamos a trabalhar com vários fornecedores de serviços de telemática nos quais o diagnóstico remoto é possível de efetuar. Também estamos a estudar esta funcionalidade junto de diferentes construtores de automóveis. O desafio, hoje, é a cobertura: não existem muitos veículos conectados na Europa e em Portugal. Mas isso aumentará nos próximos anos. Pode a oficina recorrer a dados da vossa plataforma para encomendas as peças que necessite? Isso também faz parte dos nossos planos de desenvolvimento e alguns parceiros que temos estão a trabalhar em catálogos de peças de reposição “conectados”. No futuro, acredito que as oficinas IAM estarão aptas a ler os dados dos veículos
conectados dos seus clientes (quilometragem, serviço a efetuar, DTCs) e a encomendar as peças de reposição necessárias em apenas alguns cliques, utilizando uma única interface de software. A telemática e a conectividade permitirão às oficinas conhecer as condições dos veículos dos seus clientes e recomendar manutenção preventiva ou reparações. Como podem as oficinas independentes tirar proveito desta oportunidade? Trata-se de um desafio real mas, no passado, as oficinas IAM provaram que podem adaptar-se à mudança. Há 20 anos, o diagnóstico ECU também foi uma “revolução”, mas as oficinas IAM conseguiram equipar-se, formar-se e adaptar-se com sucesso a essa realidade. A curto prazo, o primeiro grande desafio passa por tornar os dados dos veículos conectados acessíveis aos players do IAM. Os construtores de automóveis dispõem, atualmente, do monopólio técnico no acesso aos sistemas de conectividade OE. Este tópico está a ser discutido ao nível da Comissão Europeia e poderá surgir mesmo nova legislação. No caso dos veículos que não estejam equipados com sistema “eCall”, como podem os dados ser transmitidos? Em teoria, qualquer veículo pode ser conectado através de, pelo menos, uma solução «retro-fit», como um dongle OBD ou uma blackbox. Não nos devemos esquecer que o parque automóvel está bastante envelhecido na Europa. Na maioria dos países europeus, a idade média do parque é superior a nove anos. Assim, a maioria das viaturas atuais não está conectada. As soluções “retro-fit” são uma oportunidade para os players do IAM conectarem uma grande fatia do parque automóvel exis-
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tente. Contudo, para tal, devem encontrar o modelo de negócio adequado. Como consegue a Caruso tornar os seus serviços lucrativos? Qual o valor cobrado às oficinas na utilização dos dados que a Caruso disponibiliza? A Caruso cobra uma taxa anual aos parceiros que estão ligados à sua plataforma. Além disso, também cobra uma taxa de mediação nas transações que ocorrem dentro da plataforma. No caso das oficinas, acredito que se ligarão à Caruso através das ferramentas de software facultadas pelos seus distribuidores de peças. Que novas oportunidades de negócio poderão surgir para fornecedores de dados e compradores? Com um número cada vez maior de veículos conectados, o aftermarket global e a indústria da mobilidade poderão alterar-se completamente e tornarem-se muito mais eficientes. Se casos como a manutenção preditiva e o diagnóstico remoto se tornarem numa realidade em larga escala, o mercado de reposição sofrerá uma drástica reestruturação. As “cartas” serão redistribuídas, gerando oportunidades e ameaças para todos os players. Como podem as oportunidades oferecidas pela Caruso ser percebidas pelas oficinas? O objetivo da Caruso é criar um novo ecossistema de mobilidade conectada, onde diferentes players (OEMs, companhias de seguros, oficinas, assistência na estrada, frotas mas, também, prestadores de serviços de telemática, empresas de TI e start-ups) poderão partilhar dados e trabalhar em conjunto num modo de “cooperação”. Acreditamos que, no futuro, os players do aftermarket terão de “abrir 2019 I Janeiro
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mão” e colaborar com uma gama maior de outros players do que hoje. O modelo de negócio de empresas a trabalhar de forma isolada, em ambiente fechado e virada para si própria, deixará de funcionar. O que devem as oficinas fazer para se adaptarem às expectativas dos novos clientes, mais familiarizados com as novas tecnologias, como a Internet e as redes sociais? O primeiro passo para as oficinas é garantir que ficam “visíveis” no mundo digital, isto é, quando um potencial cliente procura uma oficina no seu smartphone. Por exemplo, o primeiro passo é garantir o mapeamento e o registo adequados da oficina nos mapas digitais existentes (Google maps, mapa do iPhone, Waze, Here, Facebook). Aqui, os parceiros da Caruso, como a Uberall, podem ajudar. Um segundo passo poderia passar por implementar uma função de marcação online da oficina. Uma vez mais, a Caruso
pode apoiar oficinas e grossistas na procura deste tipo de soluções. Com o crescimento de veículos elétricos, as oficinas independentes devem estar preparadas para assisti-los. O que faz a Caruso ao nível dos dados de veículos elétricos para as oficinas? A conectividade e a gestão de dados serão a chave para o sucesso dos veículos elétricos. O primeiro estudo em que estamos a trabalhar é no carregamento de veículos elétricos num ambiente de rede inteligente. Alguns dos nossos parceiros também estão a desenvolver aplicações específicas para diagnóstico de baterias desses veículos e otimizar o seu processo de carregamento. As oficinas independentes devem ser capazes de desempenhar um papel de relevo nesta cadeia de valor, desde que lhes possamos dar a oportunidade de acederem aos dados desses veículos. Janeiro I 2019
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O responsável da Caruso, ao lado de Jorge Neves da Silva, da ANECRA, esteve na 29.ª Convenção da associação
Acredita que o aumento dos veículos híbridos e elétricos gerará mais negócio para as oficinas? Esta questão é difícil de responder. Os primeiros ensinamentos com veículos híbridos plug-in, como o Toyota Prius, tendem a demonstrar que, normalmente, geram menos serviços para oficina do que os veículos “convencionais. Mas, aqui, importa distinguir os diferentes tipos de tecnologias híbridas: start/stop, híbrido leve, híbrido plug-in, totalmente elétrico. Como disse, importa ter em conta que o parque automóvel é antigo e que a grande maioria dos veículos na Europa ainda utiliza motores “convencionais”. Para ter sucesso, as oficinas precisam de evoluir de uma empresa tradicional de reparação para um fornecedor de serviços de mobilidade inteligente. Como deve esta mudança ser feita? Que meios tem a oficina à sua disposição para se tornar num fornecedor de serviços de mobilidade inteligente? Essa mudança não acontecerá da noite para o dia. Uma vez mais, a estrutura do parque automóvel funciona como um “amortecedor” de tais mudanças. No entanto, as oficinas têm de informar-se elas próprias e começar a “testar” novas soluções e novas tecnologias. Cada oficina tem as suas especificidades e os seus clientes. Não creio que existirá um “único caminho” rumo à mobilidade inteligente. Prevemos o apa-
recimento de uma grande quantidade de diferentes casos e novas oportunidades de negócio, que variarão em função do país, do parque automóvel, do tipo de clientes... Como podem as oficinas, transformar desafios, como a digitalização e a mobilidade elétrica, em oportunidades de negócio para os clientes? Prestando informação, começando a experimentar, mantendo-se abertas a novos modelos de negócio/oportunidades e a novas maneiras de trabalhar dentro de um ecossistema de parceiros, em vez de atuarem de forma autónoma no dia a dia. As oficinas têm fortes ativos para o futuro que podem capitalizar. Como especialistas “locais” em reparações mecânicas e eletrónicas, devem ser capazes de oferecer serviços de manutenção, quaisquer que sejam as soluções de mobilidade elétrica do futuro. Quais são os maiores desafios que as oficinas independentes enfrentam hoje? A curto prazo, acredito que é garantir uma concorrência justa entre as redes OE e IAM, através do acesso igual aos dados dos veículos conectados por parte de todos os players do mercado. A médio prazo, o software e os dados desempenharão um papel muito mais importante no aftermarket. As oficinas precisarão de dominar essas novas tecnologias e não apenas os diag-
nósticos ECU e as reparações mecânicas de hoje. No entanto, as oficinas IAM têm razões para estar otimistas: nos últimos 10 anos, ganharam quotas de mercado aos canais oficiais das marcas. As oficinas IAM provaram, no passado, que podem ser flexíveis e que conseguem ajustar-se à mudança. Também costumam ter vantagens competitivas em termos de preço e proximidade com o cliente em relação aos canais oficias das marcas. Como podem as oficinas garantir a fidelidade do cliente a longo prazo? É difícil dizer. Dependerá dos futuros modelos de propriedade dos automóveis, das novas soluções de mobilidade e dos diferentes tipos de clientes. A estrutura da cadeia de valor da mobilidade e a posição dos diferentes players na mesma evoluirão nos próximos anos. Fundamentalmente, acredito que os players que permaneçam abertos à mudança, que trabalhem de forma profissional, que invistam regularmente em equipamentos, que disponham de formação e que tenham infraestruturas adequadas, continuarão a ser bem sucedidos. Que visão tem a Caruso em relação ao futuro da mobilidade do aftermarket? Existirá um ecossistema digital e conectado, com todos os veículos conectados e todos os dados disponíveis, que permitirão criar serviços inovadores. Q
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Fernando Soares explica as principais características das novas soluções criadas pela Axalta
Respondemos ao que nos é pedido pelas oficinas A Axalta desenvolve produtos para ir ao encontro das necessidades do mercado. Nesse sentido, criou soluções que aliam a maior produtividade à economia de energia. As grandes vantagens dos novos produtos são, precisamente, a produtividade superior e o menor consumo energético Por: João Vieira Janeiro I 2019
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FERNANDO SOARES 29 Gestor de Produto e Cor da Axalta Portugal
As características principais dos novos produtos para repintura automóvel lançados pela Axalta são a maior produtividade e, simultaneamente, o facto de consumirem menor energia na fase de secagem. Tradicionalmente, na repintura automóvel, quando se apresentava um novo produto, mais produtivo, existia, muitas vezes, comprometimento da qualidade final do trabalho. Agora, com a tecnologia patenteada pela Axalta, todos os produtos, desde o aparelho ao verniz, permitem processos mais rápidos, consomem menos energia e a qualidade do produto final, não apenas não é comprometida, como estabelece um novo referencial em termos de qualidade do resultado. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Fernando Soares, gestor de produto e cor da Axalta Portugal, explica as principais características das novas soluções e analisa a evolução do negócio da repintura no nosso país.
Os novos produtos de alto rendimento lançados pela Axalta requerem métodos diferentes de aplicação? Não. Utilizam-se os mesmos equipamentos de aplicação do que para os produtos tradicionais. O que é diferente é um dos resultados do processo: a diminuição de tempos mortos. Isto conduz à necessidade de um planeamento de trabalho mais rigoroso e a um aumento do fluxo de trabalho, que resulta em maior número de reparações efetuadas. Pode dar-nos um exemplo dos benefícios reais destes novos produtos? Lançamos, em janeiro de 2019, um novo produto desta nova tecnologia para processos molhado-sobre-molhado e mostramos que é possível repintar uma peça nova em menos de 40 minutos, com uma qualidade ao mesmo nível das tradicionais. O aparelho de enchimento pode ser lixado ao fim de 20 a 40 minutos de secagem ao ar (habitualmente, o aparelho pode ser lixado após cerca de três horas de secagem ao ar). O verniz pode secar cinco minutos a 60 ºC ou 15 minutos a 40 ºC (os vernizes tradicionais secam 30 minutos a 60ºC). Pode ainda optar pela poupança energética radical. Após 15 minutos da aplicação, o objeto envernizado pode ser manipulado e, ao fim de 40 minutos,
pode ser montado na carroçaria. É esta a aceleração de processos ou poupanças energéticas que propomos ao mercado. Estes novos produtos da Axalta já têm a aprovação de várias marcas OEM. Qual a importância destas aprovações para a imagem das marcas Spies Hecker, Cromax e Standox? A homologação pelas marcas dos pro-
dutos e processo Axalta é fundamental. Ao desenvolvermos produtos para reparação automóvel, temos em conta que estes automóveis têm uma marca com valor e que, na respetiva reparação, tem de estar ao nível dos referenciais de qualidade. Estas aprovações da parte de OEM são apenas atribuídas após testes extremamente rigorosos e abrangentes dos produtos. Por isso, é importante a homologação pelas marcas de automóveis. Os novos produtos baseiam-se numa nova tecnologia. Não são apenas melhorias sobre tecnologias já existentes. Por isso, todo o processo de homologação demora um pouco mais. No entanto, estes produtos já fazem parte da lista de produtos homologados por algumas marcas de automóveis. As vendas destes produtos são o culminar natural destes esforços, pois respondemos ao que nos é pedido pelas marcas e respetivas oficinas: processos mais rápidos e eficientes, com menores custos energéticos e mantendo os referenciais de qualidade. Prevê que os produtos de alto rendimento agora lançados tenham uma procura cada vez maior? Não diria que estamos no ponto de partida, pois o primeiro produto desta tecnologia, o verniz, já tem quatro anos de mercado, sempre com uma evolução ascendente do volume de vendas. No entanto, estamos ainda longe de uma estabilização do consumo. Para muitas oficinas, estes produtos ainda são novidade. Acreditamos que vamos crescer.
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e, por isso, disponibilizamos uma série de serviços e iniciativas que ajudarão as oficinas a atrair mais trabalho e a aumentar o negócio. O que faz, hoje, mais a diferença no setor da repintura automóvel? As oficinas que dispõem de processos mais eficientes e de elevada qualidade são aquelas que estão mais perto de satisfazer o cliente final. Em consonância, são, também, aquelas que estão mais perto dos fornecedores de trabalho, construindo parcerias. A seleção de um fornecedor como a Axalta, que disponibiliza produtos e ferramentas para agilização de processos e que, simultaneamente, promove a visibilidade com os fornecedores de trabalho, é, na minha forma de ver, uma decisão favorável à evolução do negócio oficinal em sentido ascendente. Que fatores vão influenciar a evolução do negócio da repintura? Julgo que a inovação aliada à digitalização serão os fatores que marcarão, de forma indelével, o negócio da repintura. Isto porque a necessidade de
maior produtividade e maior eficiência dos processos de trabalho numa oficina só poderá ser satisfeita com produtos inovadores, em conjunto com as novas ferramentas digitais. Em consequência, as solicitações de formação aumentarão
Quais são, na atualidade, os maiores desafios no negócio da colisão? Tal como anteriormente referi, a falta de pessoal qualificado é um dos maiores desafios. Com as iniciativas que promo-
vemos, estou certo que ajudaremos a ultrapassar isso. Outro desafio é a ocupação da capacidade oficinal. Através dos programas de atividade da Axalta, propiciamos maior relacionamento e visibilidade com os fornecedores de serviço. E quais são os objetivos da Axalta para 2019 em Portugal? Em 2019, queremos continuar a crescer, quer em número de oficinas que utilizam produtos Axalta quer em número de oficinas que utilizam as ferramentas digitais. Temos consciência de que dispomos de um conjunto de produtos de vanguarda e de serviços diferenciadores, com os quais podemos satisfazer, transversalmente, o mercado da repintura. Vamos trabalhar para que os utilizadores finais reconheçam em nós um parceiro confiável e robusto, com o qual possam crescer e tornar o negócio mais rentável e duradouro. O nosso grande investimento continuará a ser o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas que ajudem o nosso parceiro a manter a sutentabilidade do seu negócio. ✱
Digitalização das oficinas de repintura é inevitável A digitalização das oficinas é um processo que está em desenvolvimento, em paralelo com a digitalização da sociedade. A necessidade de processos mais rápidos, mais eficientes e em que o respetivo controlo tem de ser independente do local físico, obriga à digitalização Como se integram os novos produtos de alto rendimento no processo de digitalização das oficinas de repintura? Todos os desenvolvimentos de produtos novos, assim como também os existentes, têm de satisfazer esta premissa: integrar os processos digitais de gestão oficinal. Desde logo, no lançamento, um produto novo Axalta está disponível quer no software mais ligado aos processos de mistura e preparação, quer nos processos digitais de encomenda e faturação.
Cada dia que passa, é necessário fazer mais, potenciar mais clientes, chegar mais longe nas parcerias com os fornecedores de trabalho com os mesmos recursos humanos. Isto só é possível adotando novas tecnologias e novos processos mais eficientes. Os clientes finais estão mais atentos e exigentes. A digitalização da oficina permitir-lhes-á ter acesso a informação mais completa e mais rápida sobre o estado da reparação da viatura. Ficando satisfeitos com o que veem e verificam, tornar-se-ão em clientes mais fidelizados.
Quais as necessidades que os pintores fazem chegar com mais insistência à Axalta para se transformarem numa oficina 4.0, onde todas as operações de gestão se encontram na “nuvem” (cloud)? As solicitações de formação em redor das ferramentas digitais são uma preocupação constante. Existe alguma falta de formação de base, distinta da necessária à utilização dos nossos programas, que impede uma maior aceleração da implementação destas novas tecnologias.
A Axalta já apresentou uma solução para a digitalização das oficinas de repintura. Como define este conceito e quais as suas principais vantagens? As oficinas podem digitalizar rapidamente as suas operações, implementando a gestão digital de cores da Axalta, que inclui o sistema Folha de Obra e um painel de Indicadores Chave de Desempenho (KPI’s). E, finalmente, através da integração com um Sistema de Gestão (Bodyshop Management System), já dispomos de ligações a vários. Todas estas ferramentas digitais ajudam as oficinas de carroçaria a analisar e a utilizar os seus dados para melhorar o desempenho do negócio. Integrar todas estas ferramentas ao longo de todo o processo de reparação, permite um serviço mais rápido aos clientes, processos mais fáceis para o pessoal da oficina de carroçaria e lucros mais elevados na generalidade do negócio, bem como uma carteira
Quais as vantagens de uma oficina 4.0? Que benefícios traz a digitalização para as oficinas de repintura? A digitalização dos processos dentro de uma oficina permite que esta seja mais eficiente, mais produtiva e que o contacto com o seu cliente fique mais próximo. Janeiro I 2019
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de produtos completa, permitindo fazer encomendas de forma simples e rápida. Para operadores de frota e de aluguer, bem como para companhias de seguros, propomos uma plataforma online - Repscore.net - na qual os gestores de frota, os operadores de aluguer, os gestores de mercado de pós-venda OEM e seguradoras
têm acesso direto a oficinas de colisão que são membros da rede para fornecerem trabalhos de reparação. As oficinas beneficiam, assim, de mais volume de trabalho e maior visibilidade. Em troca, as FLI têm a garantia de uma reparação de alta qualidade, em menos tempo e ao preço justo. ✱
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É urgente formar novos pintores Um dos assuntos que mais preocupa os empresários de repintura automóvel é a falta de pintores, sendo, por isso, urgente tomar algumas medidas que incentivem os jovens a seguir a profissão de pintor automóvel. É muito importante a renovação dos quadros humanos na repintura automóvel (e, portanto, formar essas pessoas), razão pela qual refletimos e decidimos empreender uma série de ações. Desde há dois anos que a Axalta disponibiliza um curso composto de três módulos para aprendizes de repintura automóvel. Este curso é ministrado no nosso Centro de Formação, em Mem Martins, e tem tido uma procura muito elevada. Dispomos ainda de uma plataforma com curso de aperfeiçoamento online, que proporciona bases teóricas de sustentação à atividade prática diária. Paralelamente, dispomos de um corpo técnico dentro das três marcas premium, próprio ou dos nossos parceiros, que se desloca às oficinas e, no próprio local, faz formação. ✱
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REPORTAGEM Mota & Pimenta celebra 40 anos
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Espírito de equipa A Mota & Pimenta celebrou o seu 40.º aniversário com um almoço na Quinta Vale do Sol, em Ribeirão, Braga, que juntou colaboradores e amigos numa grande festa de convívio e confraternização Por: João Vieira
presa organizada pelas suas filhas, Alexandra Mota e Margarida Mota. “Somos uma empresa que, fruto da sua idade, conta com muitas histórias, alguns percalços, mas, também, muitas alegrias e, acima de tudo, vontade de triunfar. Durante estes anos, sempre tivemos como principal foco a melhor oferta de produto/serviço para os clientes, ao mesmo tempo que damos acompanhamento e assistência técnica constante”, disse Virgílio Mota. n FUTURO COM OTIMISMO
Virgílio Mota vê o futuro do negócio da repintura com otimismo. “Podemos estar a chegar a uma fase em que as oficinas não serão apenas o local onde se repara, simplesmente, a viatura, como, também possa ser um local onde rejuvenescemos a nossa viatura”. Para o responsável, “a chave do sucesso da Mota & Pimenta será sempre
O casal Virgílio Mota e Margarida Conceição Pimenta, aqui acompanhado pelas filhas e netas
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riada em 1978 pelos sócios Virgílio Mota e Margarida Conceição Pimenta, a Mota & Pimenta iniciou a sua atividade com a venda de materiais de construção civil, numa pequena loja de bairro. Na década de 80, iniciou a comercialização de tintas para o ramo automóvel, com a representação da marca Glasurit. De modo a melhorar a satisfação e as necessidades dos clientes, dá início à importação de produtos de renovação e limpeza automóvel da marca Abel Auto. As opções e ofertas de mais produtos passaram pelos auxiliares de repintura automóvel e pistolas de pintura, passando a representar as Soudal e Optima. Nos anos 90, a empresa passa a estar presente na maioria das feiras da especialidade, nomeadamente no Salão Automóvel na Exponor. Com a evolução do mercado, passou a ter a representação exclusiva da prestigiada marca de tintas DeBeer. Apresentando um serviço de excelência e produtos de topo, conseguiu ter entre os seus clientes concessionários de grandes marcas de automóveis. É na década de 90 que a Mota & Pimenta atinge estabilidade e reconhecimento nacional, adquirindo as Janeiro I 2019
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instalações atuais onde tem os seus escritórios, armazém e loja de venda ao público. A vontade de expandir esteve sempre presente na evolução da empresa e, por isso, no início da década de 2000, abre uma filial em Mirandela. Mantendo a perspetiva de progresso e modernização, enveredou, em 2003, pela Certificação da Qualidade da empresa, segundo a norma NP EN ISO 9001:2008, a qual foi obtida em 2004. Antecipando a alteração legislativa acerca dos compostos orgânicos voláteis, concretiza, em 2005, mais um dos seus propósitos: ter um Centro de Formação para formar e divulgar os conhecimentos com colaboradores e clientes. Sobre a importância da formação para a sustentabilidade da empresa, Virgílio Mota afirma: “O principal objetivo e o que nos motiva diariamente, não é apenas a comercialização dos produtos de alta qualidade mas, também, o acompanhamento técnico e o apoio comercial que damos aos clientes. Primamos por oferecer o melhor apoio pessoal dos técnicosue temos para os clientes, fazendo-o com as formações periódicas no nosso centro de formação, como, também, sempre que necessário,
junto dos clientes no próprio local de trabalho. Deste modo, a Mota & Pimenta está, constantemente, a realizar ações de melhoria junto das oficinas e dos próprios funcionários”. Em 2010, recebe do IAPMEI os estatutos de PME Líder e PME Excelência. Um reconhecimento da estabilidade económica e financeira da empresa. A organização continua em constante atualização e modernização, aumentando o seu portefólio de produtos, como é o caso da recente marca 3D. n HOMENAGEM JUSTA E MERECIDA
Virgílio Mota e Margarida Conceição Pimenta, fundadores da Mota & Pimenta, foram homenageados pela Associação Empresarial de Famalicão pelo contributo positivo que a empresa tem dado ao desenvolvimento da região. A homenagem decorreu durante a festa de comemoração do 40.º aniversário, que juntou funcionários e familiares num almoço de convívio e confraternização, no agradável espaço da Quinta Vale do Sol, em Ribeirão, Braga. Virgílio Mota agradeceu emocionado a homenagem que recebeu da Associação Empresarial de Famalicão e da festa sur-
a diferenciação e a inovação tecnológica apresentada pelo produto e pela própria empresa. Mantendo sempre o nosso principal foco, que é a satisfação do cliente”. Num setor onde a evolução tem sido uma constante, os desafios são imensos. Mas Virgílio Mota não os receia: “No nosso ramo, tal como em outros, existem sempre imensos desafios e temos de encará-los de forma impulsionadora para desenvolver e dinamizar o negócio. À medida que fomos evoluindo durante os últimos 40 anos, os desafios passados foram ultrapassados. É o que pretendemos fazer nos próximos anos. Devemos olhar para o negócio de forma segura e, se necessário, adaptar as ofertas às novas exigências que possam surgir”, conclui. Q
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33 e clientes. Nos tempos livres, jogo golfe.
Não desistam. Persistência, inteligência e dedicação.
Qual o momento em que se sentiu mais satisfeito na sua carreira? Nos anos 80, quando a minha empresa foi pioneira a comercializar os produtos de limpeza e embelezamento automóvel, da marca Abel Auto. E no ano de 1997, quando iniciei a relação com a DeBeer.
Qual a maior lição que já aprendeu na vida? Saber superar os momentos difíceis.
E qual foi o momento mais difícil que viveu na sua carreira? Os momentos mais difíceis são sempre os de crise. Mas também é nestes momentos que ganhamos mais vontade de triunfar.
PERFIL DO FUNDADOR Virgílio Mota, sócio-gerente da Mota & Pimenta, faz um balanço muito positivo dos 40 anos de atividade da empresa. Graças à sua dedicação e empenho, foi possível chegar aos 40 anos de existência e ser considerada como uma organização líder e de referência no setor da repintura automóvel. Qual foi o seu primeiro emprego neste setor do aftermarket? Iniciei-me com a venda de tintas para construção civil, mas rapidamente passei para o setor automóvel. E é onde me tenho mantido desde 1978. Sempre teve a intenção de seguir uma carreira neste ramo de atividade? Inicialmente, abri uma loja com produtos de construção civil. Mas com o evoluir do mercado e as dificuldades
da área, enveredei pelo setor automóvel, onde me tenho mantido e crescido. Um dos pontos que mais me cativou foi o desafio da área e o contacto com os diferentes aplicadores.
O que aprendeu nos maus momentos? Nunca desistir. Erguer a cabeça e, de forma ponderada, continuar a evoluir. Acho que é esta a grande aprendizagem.
Em poucas linhas, consegue resumir o seu percurso profissional? Desde muito novo que fui trabalhar. Na altura, era ajudante técnico de farmácia, em Lisboa. A partir de 1975, iniciei o desafio de trabalhar em nome individual. Dado o bom início de vendas, rapidamente transformei a organização numa empresa por cotas com a minha esposa.
Do que se orgulha mais? Do percurso alcançado, de conseguir manter a empresa estável e promissora, que conta, atualmente, com 40 anos.
Como consegue equilibrar a vida pessoal com a atividade profissional? Com bastante tranquilidade. O que faz quando não está a trabalhar? Para além de estar com a família, almoço com amigos
Como descreve o seu estilo de gestão? Exigência e profissionalismo. Que palavra melhor resume a sua personalidade? Dedicação.
O que mais gosta na atividade que desempenha? Dos desafios constantes. E o que menos gosta? A falta de empenho e a intolerância. É otimista ou pessimista na sua atividade? Otimista. No contacto com os seus parceiros/clientes, o que mais aprendeu? Que devemos ser autênticos. O que mudaria no seu setor de atividade? O que não conseguimos mudar: mais seriedade nas regras de mercado. O que podemos esperar de uma próxima geração de pintores de automóveis? Carência. Cada vez há menos profissionais na área. Devia haver escolas profissionais em todo o país para o setor. As pessoas sem formação adequada podem sobreviver nesta área? Impossível.
O que significa para si um bom dia de trabalho? Chegar ao fim do dia com a certeza de que valeu a pena.
Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Conhecimento, empenho e não desistir nunca.
Qual é o melhor conselho que pode dar aos outros?
Para terminar: considera-se realizado? Porquê? Sim. Pois atingi os objetivos a que me propus. Q
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REPORTAGEM SEG Automotive Portugal
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Albano Magalhães, diretor-geral da SEG Automotive Portugal
Parceiro global Presente em Vila do Conde, há dois anos, a SEG Automotive Portugal assume-se como um parceiro global, capaz de providenciar serviços integrados e adaptados às entidades do grupo. Para o diretor-geral, Albano Magalhães, o balanço é muito positivo Por: Jorge Flores
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SEG Automotive está presente em Portugal desde setembro de 2016, através do Centro de Serviços Partilhados, criado em Vila do Conde. Nessa altura, a empresa era conhecida como a divisão de motores de arranque e alternadores do Grupo Bosch, vendida a 1 de janeiro de 2018 ao consórcio chinês liderado pela ZMJ. Segundo adiantou ao Jornal das Oficinas Albano Magalhães, diretor-geral da SEG Automotive Portugal, a aposta no nosso país “surgiu no âmbito do projeto de carve-out da divisão de motores de arranque e alternadores da Bosch para um grupo independente”. Nesse sentido, “o papel do Centro de Serviços Partilhados foi, inicialmente, o de suportar a expansão das atividades do grupo, transferindo processos de suporte da Bosch para uma empresa Janeiro I 2019
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independente”, revelou. “Atualmente, finalizada esta transferência, temos caminhado para nos continuarmos a demarcar enquanto parceiro confiável e global capaz de providenciar serviços integrados e adaptados às restantes entidades do grupo, nas áreas de controlo de gestão, finanças e contabilidade, coordenação de clientes e vendas, compras, recursos humanos e sistemas de informação. Desta forma, queremos continuar a suportar o crescimento sustentável da SEG enquanto líder tecnológico no seu setor de atividade”, explicou o responsável ao nosso jornal. n MERCADO DE TALENTOS
A SEG Automotive considera Portugal um mercado “interessante em termos de talentos e competitividade”, garantiu
Albano Magalhães. “De uma análise realizada entre mais de 10 localizações pelo mundo, Portugal acabou por resultar na localização escolhida para acolher o Centro de Serviços Partilhados. A decisão final teve por base o bom desempenho deste país nos critérios considerados, com ênfase no custo da mão de obra competitivo, na disponibilidade de recursos humanos qualificados e línguas estrangeiras faladas, nas acessibilidades e infraestruturas, nas condições de segurança nacional, no ambiente de negócios e qualidade de vida”, reforçou o diretor-geral. O Centro de Serviços Partilhados tem sido uma história de sucesso. “É verdade que não sentimos, ao longo dos últimos dois anos, obstáculos de algum tipo. Por vezes, é desafiante acompanhar o ace-
lerado ritmo de crescimento da nossa organização local, assegurando a sua sustentabilidade. Porém, com o nosso know-how e inter-conectividade dentro do grupo, a SEG Automotive Portugal tem respondido, continuamente, às mudanças de exigências do mercado e tem-se estabelecido como um elemento fundamental na implementação de novas e melhores soluções, mantendo os padrões de qualidade aos quais os nossos clientes internos foram sendo habituados desde o início”, sublinhou. A opção por Vila do Conde tem um motivo muito simples. “O estudo realizado concluiu que uma localização no norte de Portugal seria a ideal para o Centro de Serviços Partilhados da SEG Automotive. Aquando da análise das diferentes opções de localização nesta região, Vila
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35 do Conde foi escolhido muito devido às condições já existentes e soluções de espaço disponibilizadas pela AMKOR Portugal e pelo excelente nível de qualidade que o concelho proporciona”, afirmou Albano Magalhães. n PORTEFÓLIO AMPLO
A estrutura humana da SEG Automotive Portugal é constituída por perto de 100 colaboradores, capazes de providenciar serviços em nove idiomas diferentes. “Os nossos colaboradores dispõem de competências elevadas nas áreas já mencionadas. Contamos com uma equipa altamente motivada e comprometida para enfrentar os desafios atuais e futuros da SEG Automotive, à medida que esta continua na linha da frente da inovação em matéria de mobilidade enquanto líder tecnológico”, disse o responsável. Graças a um amplo portefólio de produtos, “a SEG atende às necessidades globalmente diversas dos construtores de automóveis, reduzindo as emissões de CO2, tanto para veículos de passageiros como nas diversas áreas de aplicações em veículos comerciais”, assegurou. “Enquanto líderes tecnológicos, impulsionamos o progresso ao nível dos motores de arranque há mais de um século. Com o Boost Recuperation Machine (BRM), a SEG Automotive abre caminho para uma tecnologia híbrida económica e ecologicamente sustentável para os construtores de automóveis e seus clientes: o BRM permite a travagem regenerativa e o armazenamento de energia mediante um sistema elétrico de 48 Volts. A nossa gama de produtos existente para o setor automóvel, em geral, também está disponível no mercado de pós-venda”, reforçou a mesma fonte. Como principais protagonistas do portefólio de produtos, Albano Magalhães destaca “o BRM, um produto competitivo que abre caminho a uma tecnologia híbrida económica e favorável ao ambiente, para os construtores e condutores”, frisou. De seguida, enumerou as suas vantagens. “Recor-
Boost Recuperation Machine
Alguns membros da equipa da SEG, em Vila do Conde
rendo à tecnologia de recuperação da força de travagem, familiar à Fórmula 1, o nosso BRM de 48 Volts permite uma redução do consumo de combustível de até 15%, o que será indispensável para atingir as metas de emissão de CO2 a curto e médio prazos. Esta solução mostra-se benéfica para os consumidores. Os custos adicionais de 48 Volts são mais facilmente amortizados através da poupança de consumo combustível, devido a um menor investimento inicial do que nos veículos híbridos plug-in”, adiantou. “Além disso”, acrescentou, “em determinados mercados, em que a produção de eletricidade é muito menos limpa (como EUA, China, Índia e até Alemanha), os híbridos de 48 Volts podem mesmo constituir-se como a solução que providencia os resultados mais favoráveis em termos de emissões de CO2”. Em evidência está ainda o sistema start/ stop SC60 lançado em 2018. “O start/stop é uma tecnologia diferenciadora no sentido de tornar os veículos mais ecológicos, mas encontrava-se, anteriormente, disponível, quase exclusivamente, para veículos maiores. O novo motor de arranque start/stop SC60 da SEG Automotive corrige esta situação: está entre os mais pequenos do mundo e é capaz de caber em veículos compactos com pequenos motores de combustão, fornecendo até 1.2 kW de potência de arranque”, sublinhou. “Mas a SEG também trabalha na expansão da sua gama de produtos para fornecer, mediante a sua larga experiência em desenvolvimento de produtos inovadores, respostas adequadas face ao aumento da eletrificação”, realçou.
n PARTE DO TODO
Albano Magalhães afirmou que “a SEG Automotive produz e continuará a produzir componentes para o mercado de pós-venda, assumindo o negócio OES da Bosch Automotive Aftermarket (AA), com os mesmos padrões globais de qualidade e confiabilidade que os OEM valorizam na nossa produção em série”. Segundo ainda as suas palavras, “em relação ao que denominamos de ‘mercado de pós-venda independente’, no qual se enquadram as oficinas, a SEG Automotive coopera, até ao momento, com a Bosch AA, através do fornecimento de produtos e peças de reposição que promovam o crescimento conjunto das duas entidades”, enfatizou o responsável.
Motor de arranque start/stop SC60
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A SEG Automotive Portugal é parte integrante do crescimento global e da estratégia do grupo para o futuro. “Na verdade, enquanto Centro de Serviços Partilhados de todo o Grupo SEG Automotive, que detém 16 operações nos mais importantes mercados de automóveis do mundo e conta com mais de 8.000 colaboradores, somos parte ativa no suporte aos processos de negócio em curso em termos de fiabilidade, qualidade e competitividade. Portanto, vemo-nos a desenvolver, cada vez mais, áreas e níveis de competência. E, dessa forma, a apoiar o grupo globalmente nos seus objetivos de crescimento sustentado, autonomia e desenvolvimento das metas estabelecidas pelos nossos acionistas”, rematou o diretor-geral. Q
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REPORTAGEM Roadshow KYB
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Espalhar a mensagem Foi o terceiro roadshow organizado pela KYB Iberia. Depois de Extremadura e Madrid, no país vizinho, a região de Lisboa acolheu a primeira ação realizada em Portugal pelo fabricante. O Jornal das Oficinas acompanhou, durante dois dias, Leandro Almeida, promotor técnico, que se encarregou de espalhar a mensagem pelos 221 reparadores Por: Bruno Castanheira
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KYB é um dos maiores fabricantes a nível mundial de equipamento original para automóveis na área dos amortecedores. Um em cada cinco modelos que saem das linhas de produção em todo o mundo está equipado, de série, com amortecedores KYB. Para o mercado de pós-venda, a KYB na Europa produz, também, uma extensa variedade de molas Janeiro I 2019
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helicoidais, fornecendo, igualmente, uma gama destacada de kits de montagem de suspensão e kits de proteção. Apesar disso, o fabricante nunca se dá por satisfeito e procura, constantemente, aumentar a sua implementação junto das oficinas. Foi com base nessas premissas que realizou, através da KYB Iberia, o seu terceiro roadshow. Leandro Almeida, promotor técnico, foi o
elemento operacional que se encarregou de espalhar a mensagem pelas 221 oficinas portuguesas que foram visitadas nos meses de outubro e novembro. Depois de Extremadura e Madrid, no país vizinho, a região de Lisboa acolheu a primeira ação realizada em Portugal pelo fabricante. O Jornal das Oficinas acompanhou, durante dois dias, esta autêntica digressão pelos
diversos reparadores independentes. n FERRAMENTAS INTERATIVAS
Durante a ação promocional, Leandro Almeida, promotor técnico da KYB Iberia, deu a conhecer as ferramentas Suspension Solutions que o fabricante coloca à disposição dos profissionais da reparação multimarca. Ferramentas estas que ajudam a
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Auto Adão (Auto Check Center)
“A app é, sem dúvida, uma mais-valia” Criada, em 1998, na vila de Palmela, por Adão Amoreirinha, a Auto Adão mudou-se, em 2009, para as instalações do Parque Industrial Vale do Alecrim, próximo do Pinhal Novo, onde, hoje, se encontra. Há cinco anos, passou a entregar a rede Auto Check Center (ACC), tendo sido a primeira oficina a fazê-lo. Com uma equipa de nove colaboradores, a oficina presta serviços de mecânica, chapa, pintura. E há 20 anos que trabalha com a KYB. “Gastamos muito material KYB. Em tudo o que diga respeito a suspensão, normalmente 90% daquilo que montamos é KYB. Como podemos pedir um amortecedor da manhã para a tarde do próprio dia ou da tarde para a manhã do dia seguinte, não temos necessidade de fazer stock. Para mais, porque as reparações demoram entre um a dois dias”, explica o gerente. “O amortecedor é como o peixe fresco”, brinca. Até ter recebido a visita de Leandro Almeida, Adão Amoreirinha não conhecia a aplicação. Mas rapidamente tratou de instalá-la depois da demonstração feita pelo promotor técnico da KYB Iberia. Os elogios não se fizeram esperar: “A aplicação KYB vem trazer maior rapidez no contacto com o cliente, permite mostrar o estado dos amortecedores através do envio de imagens, possibilita o visionamento de vídeos técnicos e substitui a tradicional folha de obra. É, sem dúvida, uma mais-valia”, destaca Adão Amoreirinha.
Cosmiauto (Bosch Car Service)
“Vem trazer credibilidade e transparência” Armindo Costa, gerente da Cosmiauto, lançou-se no setor da reparação automóvel, não por acidente, mas por diversão. “O negócio começou com uma brincadeira, quando passei a arranjar carros para os amigos”, revela. Hoje, é um negócio familiar. “Tenho a sorte de ter a trabalhar comigo dois dos meus três filhos”, orgulha-se. Criada em 1991, a Cosmiauto, que dispõe de uma equipa de seis colaboradores, mudou-se, mais tarde, para Caneças, contanto, atualmente, com 300 m2 de área coberta e 300 m2 de zona descoberta. Há cerca de 14 anos, Armindo Costa foi convidado pela Bosch para integrar o projeto Bosch Car Service, uma vez que já era cliente do fabricante alemão. À exceção da chapa e pintura, serviços que recorre ao exterior fruto de uma parceria, a Cosmiauto faz de tudo um pouco. Incluindo testes para avaliar o estado dos amortecedores. Caso seja necessário substituí-los, tal implicará sempre, pelo menos, a mudança do par. Embora utilize o WhatsAppc como forma de comunicar com clientes e colegas (dispõe, inclusive, de um grupo interno), a Cosmiauto, que trabalha com a KYB há 20 anos, reconhece que a app por esta lançada é uma ideia genial, uma vez que “vem trazer credibilidade e transparência à nossa atividade. Não que o cliente desconfiasse de nós, longe disso, mas esta ferramenta digital permite chegar diretamente ao destinatário, que é, no fundo, o utilizador do veículo”.
informar sobre o estado dos amortecedores e fomentam a substituição dos mesmos, a fim de se recuperarem as prestações e a segurança do veículo. O ponto alto das visitas foi a instalação da aplicação KYB para smartphones, que pode ser descarregada, de forma gratuita, na App Store e no Google Play, e que a oficina poderá personalizar com a sua imagem. Através desta app (disponível em 20 idiomas europeus, entre os quais português), o reparador independente multimarca pode informar, de forma imediata e totalmente digital, o cliente acerca dos elementos da suspensão que se encontram em mau estado,
ValterCar (A Oficina)
“Belíssima ferramenta de trabalho” É um dos membros que integram a rede A Oficina a nível nacional. Localizada na Moita, a ValterCar nasceu em meados do ano 2000, quando Valter Borda D’Água fundou a empresa em nome individual. Em 2011, já com um espaço maior, nasceu a ValterCar (até então Valter Miguel – Reparação de Automóveis), que já trabalhava, além da mecânica, nas áreas da colisão e pintura. No ano seguinte, entrou para a rede A Oficina. Com uma equipa de 10 colaboradores, a ValterCar aumentou as instalações do Parque Empresarial Pinhal do Forno, uma vez que adquiriu um novo pavilhão, que integra mais duas zonas de preparação de superfícies. No que diz respeito a suspensão, “praticamente só montamos KYB. Trabalhando o nosso parceiro (Create) com esta marca...”, refere Valter Borda D’Água. Com a app, o gerente não tem dúvidas de que o negócio vai melhorar. E explica: “Esta belíssima ferramenta de trabalho vem tornar transparente a identificação de um problema, sempre que ele estiver relacionado com suspensão”. Além disso, “vem providenciar uma tomada de decisão de forma muito mais esclarecida por parte do cliente. Embora ele confie no nosso trabalho e nos resultados dos testes de suspensão que efetuamos, esta ferramenta digital é uma forma de comunicação mais direta e assertiva”, conclui.
assim como dos indícios que o automóvel apresenta por esse motivo, possibilitando o envio de uma imagem da peça em causa como se de uma SMS ou mensagem através do Messenger do Facebook ou WhatsApp se tratasse, chegando, deste modo, diretamente ao telefone do utilizador do veículo. Já o caderno de verificação do estado dos amortecedores, permite à oficina entregar um relatório ao cliente, comunicando-lhe, de forma clara e eficaz, acerca do estado da suspensão e recomendando a substituição de um componente, caso seja necessário. Quanto aos vídeos de montagem de amortecedores, relativos às referências mais di-
fíceis de aplicar, destinam-se às oficinas. Já os vídeos de realidade virtual, estão disponíveis para todos os públicos (oficinas e automobilistas), demonstrando a diferença de se conduzir com amortecedores em bom e em mau estado. Durante as visitas efetuadas às oficinas, Leandro Almeida entregou, de forma gratuita, óculos de realidade virtual, pósteres que alertam para os perigos de se conduzir com a suspensão em mau estado e vários artigos de merchandising, como, por exemplo, t-shirts. Este terceiro roadshow permitiu à KYB Iberia conhecer, em primeira mão, a opinião das oficinas da região de Lisboa, os
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seus problemas e as suas necessidades. Além disso, foi uma forma de divulgar as ferramentas de que dispõe para ajudar os profissionais da reparação. A saber: aplicação para telemóveis; Notebooks (ajudam a oficina a comunicar com o condutor de forma simples e clara, indicando qual é o estado da suspensão do veículo e se é conveniente trocar de amortecedores, de molas ou aplicar kits de montagem); vídeos de montagem (mais de 130 podem ser v istos no canal que o fabricante tem no YouTube, no seu site ou nos códigos QR presentes nas embalagens); catálogo com imagens 360°; vídeos de realidade virtual. Q Janeiro I 2019
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REPORTAGEM Convenção Bosch Car Service
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On para uma nova era As novas ferramentas digitais da Bosch Car Service foram apresentadas, na convenção madrilena, ao som dos Queen: The Show Must Go On. Uma forma original de dizer que a rede já premiu o on para uma nova era Por: Jorge Flores
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om uma produção digna de um concerto dos Queen, a Convenção da Bosch Car Service, realizada em Madrid, a 23 de novembro, inspirou-se na mítica música da banda britânica, liderada por Freddie Mercury, The Show Must Go On, para dar a conhecer as novas ferramentas digitais da rede. Uma plateia com mais de 900 pessoas, entre parceiros de Portugal e Espanha. O Jornal das Oficinas não faltou à convenção conduzida por Rita Ferro e Jesús Vásquez, onde foram apresentadas as ferramentas para automatizar processos internos, gerir informações de forma eficiente e melhorar a experiência do cliente. Segundo o mote da convenção, “novas soluções para novos cenários”, tendo em conta a transformação digital. n ROCK AND ROLL E FERRAMENTAS
As várias intervenções em palco foram alternando com a atuação do grupo Music Has No Limits, que foi interpretando clássicos do rock durante toda a tarde. “Neste mundo ultra conectado em que vivemos, continuar a ser o melhor só se consegue através da inovação constante”.
A mudança não é opcional. Mas reinventar-nos não é apenas uma obrigação das empresas, é uma atitude em relação à vida de cada um de nós”, disse Marian Luño, diretora da divisão de Aftermarket Automotive Espanha e Portugal, logo no arranque da convenção ibérica. De seguida, Miguel Angel Gavilanes, channel marketing manager, e Sinfo Gallo, diretor de marketing, lançaram a pergunta: “Como vamos beneficiar da digitalização e da tecnologia na rede Bosch Car Service?”. Através do conceito “Oficina Smart”, a Bosch Car Service apresentou-se como a oficina que compete em tecnologia e que a utiliza para continuar a ser uma referência, beneficiando de todo o seu potencial para aceder e atrair mais clientes, melhorando a experiência dos mesmos. Com recurso às novas ferramentas apresentadas, a rede pretende promover a melhoria da eficiência dos processos de trabalho e melhorar a experiência dos seus clientes. Nesse sentido, pertenceu a Eva Moreno, channel marketing Bosch Car Service Espanha, Raquel Marinho, channel
marketing Bosch Car Service Portugal, e Eduardo Rodríguez, chefe de Produto de Serviços para a Oficina, a apresentação das novas soluções. Exemplos? Desde logo, a MyBoschCarService, uma Plataforma Digital de Comunicação e Venda de Serviços da rede Bosch Car Service na Internet, com múltiplas funcionalidades, como a geolocalização das oficinas, confirmação de marcações em tempo real, elaboração automática de orçamentos. Depois, a Bosch Car Service Connect, um dispositivo telemático que liga o veículo ao telemóvel, proporcionando ao cliente informações relevantes sobre o estado da viatura e que o mantém sempre ligado a uma oficina Bosch Car Service. n LIDERANÇA AUTÓNOMA
Durante a convenção foram ainda apresentados serviços de suporte à reparação. Casos da Plataforma EBR, com milhares de dados de soluções técnicas de reparação organizados e estruturados; da aplicação da Realidade Aumentada, integrada nos Cursos de Formação Técnica ministrados à rede Bosch Car Service; da evolução da
informação técnica até ao ESI [tronic] On-line, na “nuvem” para uma maior rapidez de atualização e acesso; do software “Reparação Conectada” (CORE), que permite a troca de informação entre os equipamentos da oficina e os sistemas de gestão de forma sincronizada; e ainda o Programa de Gestão selecionado para a rede. Neste capítulo, as apresentações estiveram a cargo do presidente do Grupo Bosch Espanha e Portugal, Javier González Pareja, e de Ricardo Olalla, diretor da Divisão de Soluções de Mobilidade da Bosch, que permitiram “demonstrar que a Bosch é protagonista neste processo de transformação digital, não só no setor automóvel mas, também, na sociedade, através do constante desenvolvimento tecnológico de soluções que melhoram a qualidade de vida das pessoas, posicionando-se como uma empresa de referência e um parceiro de negócio forte e estratégico”, sublinhou o último perante a plateia. Marian Luño, por sua vez, reforçou a posição de liderança da Bosch no desenvolvimento do veículo autónomo, contando com 958 patentes registadas nos últimos sete anos. Q
A banda Music Has No Limits animou a plateia da Convenção da Bosch Car Service, em Madrid
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VDO DTCO 4.0
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Tacógrafo inovador Numa reunião que juntou a Rede de Serviços Oficiais da VDO, a Krautli Portugal apresentou o novo tacógrafo VDO DTCO 4.0, que promete revolucionar o mercado Por: Joana Calado
António Costa, service manager da Krautli Portugal, apresentou o novo VDO DTCO 4.0
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Krautli Portugal juntou, no passado dia 12 de dezembro, numa reunião no Hotel Vip Executive Santa Iria, agentes autorizados VDO para apresentar o seu mais recente tacógrafo. O novo VDO DTCO 4.0 promete grandes alterações no mercado, não só para o setor oficinal, mas, também, para os motoristas. A evolução tecnológica do novo tacógrafo obrigou à alteração da lei, criando o anexo 1c, e pressupõe uma segurança ao nível de uma caixa Multibanco. Devido ao nível de segurança que oferece, os testes são rigorosos e apenas a VDO passou nesses testes, sendo, neste momento, a única com homologação. As marcas de veículos vão começar a receber os tacógrafos VDO DTCO 4.0 já no início de 2019 e, a partir de 15 de junho, todos os veículos produzidos serão obrigados a estar equipados com os novos tacógrafos. n QUAIS AS DIFERENÇAS?
O novo VDO DTCO 4.0 vai deixar de utilizar as unidades de comando do veículo,
ou seja, terá um registo próprio da velocidade, não recorrendo ao velocímetro. Também os sensores KITAS foram alterados, surgindo, agora, os novíssimos KITAS 4.0, que só poderão ser emparelhados com apenas um tacógrafo, deixando, assim, de permitir verificações por tentativa. Com tanta inovação tecnológica, também os aparelhos de calibração sofreram alterações. Mas a grande novidade é a inclusão de um sistema DSRC, que permite a comunicação a curta distância, possibilitando, assim, que as divisões de trânsito
da GNR e da Polícia possam aceder ao tacógrafo com a viatura em andamento. No entanto, devido ao novo Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), as autoridades fiscalizadoras apenas poderão aceder aos dados do veículo. Para que possam aceder aos elementos do motorista, este terá de autorizar a visualização dos mesmos no próprio tacógrafo. Outra grande alteração diz respeito aos novos selos da placa de verificação. A partir da versão 4.0, estes selos terão, obrigatoriamente, de ser emitidos pela Casa da Moeda, deixando para trás os típicos autocolantes a que, até aqui, as oficinas estavam habituadas. Também os cartões de acesso aos tacógrafos vão sofrer alterações, mas apenas no que diz respeito aos centros técnicos. Os cartões de 1.ª geração de condutores, empresas e controlo, continuam a funcionar nos tacógrafos 4.0. No entanto, os cartões emitidos para técnicos especializados apenas irão funcionar caso sejam de 2.ª geração.
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n SERVIÇOS OFICIAIS 4.0
Cada centro autorizado VDO terá de adquirir novos materiais de diagnóstico se pretender trabalhar com os recém-lançados tacógrafos 4.0, uma vez que as novas funcionalidades do aparelho exigem maior detalhe no ato da inspeção periódica. Para além do tablet, que alguns centros autorizados já dispõem, estes deverão ter nas suas instalações uma antena GPS, de forma a conseguirem verificar se a localização do tacógrafo está correta. Será, também, necessário um DSRC Meter para que os centros autorizados consigam aceder, remotamente, aos dados do tacógrafo. Este sistema cobre até seis metros e pode estar fixo ou ser móvel. Deverá ser utilizado num tripé ou estar colocado numa zona alta. A Krautli Portugal aproveitou ainda a oportunidade para mostrar, também, o TyreMeterPro. Não é de aquisição obrigatória e pretende facilitar o trabalho dos centros autorizados ao fazer, de forma automática, a medição de perímetro do pneumático. Q 2019 I Janeiro
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AleCarPeças lança nova gama de lubrificantes OPEN PARTS
Maxilas de travão TRW pintadas de preto
Tendo por base o plano de expansão da marca OPEN PARTS, a AleCarPeças apresentou a nova gama de lubrificantes de motor da marca pertença da EXO Automotive. Esta nova gama caracteriza-se pela elevada qualidade e respeito pelas mais exigentes normas dos fabricantes de automóveis. Nesta primeira fase, são lançados oito produtos distintos, que cumprem as mais recentes normas e especificações OE. Todos os produtos estão disponíveis em embalagens de 1, 5, 20 e 205 litros, exibindo um design moderno e apelativo.
Há vários anos que a pintura preta tem sido uma imagem de marca dos discos de travão da marca de produtos TRW, da ZF Aftermarket. O revestimento especial confere uma superfície única aos produtos e, sobretudo, garante uma proteção contra a corrosão que é particularmente eficaz. As maxilas de travão da TRW foram alinhadas com esta gama de produtos e passam, também, a ter este revestimento. As maxilas de travão são protegidas principalmente pelos tambores dos travões, mas este revestimento oferece uma proteção adicional contra a corrosão. Além do revestimento especial e do design atrativo, os produtos com a qualidade do equipamento original (OE) são particularmente convincentes, graças à sua produção mais respeitadora do ambiente. As maxilas de travão da TRW estão certificadas em conformidade com a norma ECE R90 e, por conseguinte, não contêm crómio VI nem metais pesados ou amianto. O facto de a gama de produtos TRW para sistemas de travões de tambor abranger 95% dos automóveis, também é determinante.
PCC comercializa novos elevadores Ravaglioli
NGK lança quatro catálogos atualizados A NGK lançou quatro novos catálogos: um de velas de ignição e pré-aquecimento, uma versão atualizada do de bobinas e cabos de ignição, um de sondas Lambda e sensores de temperatura de gás de escape (EGTS) e, finalmente, um para sensores MAF/MAP. Todos estes catálogos estão já disponíveis, numa altura ideal para a temporada alta de serviços de manutenção de inverno. Cada catálogo apresenta as mais recentes gamas de peças de qualidade de equipamentos originais da empresa, num formato atualizado. As atualizações incluem separações e pictogramas de novos capítulos úteis, novas secções para facilitar a pesquisa por categorias, referências cruzadas e atualizadas e listas de substituição. Agora, os produtos podem ser encontrados mais rapidamente para quase todas as aplicações de veículos. O catálogo NGK de velas de ignição e incandescência tem 1.681 referências e 12.000 aplicações, que são oferecidas em duas linhas de produto emblemáticos da marca, e inclui detalhes de 20 velas de ignição recentemente lançadas para quase 200 novas aplicações novas a gasolina e Diesel. Desta expansão da gama, há nove referências pioneiras que a NGK é a primeira a introduzir no mercado de pós-venda. Com um total de 1.000 referências, o catálogo de sondas Lambda e sensores de temperatura de gases de escape (EGTS) da NTK apresenta 20 novas sondas Lambda, recentemente lançadas, que abrangem mais de 4.500 aplicações, equivalentes a 50 milhões de veículos do parque europeu. Adicionado a outras novas incorporações, o catálogo detalha mais de 17.000 aplicações de sondas Lambda no total. Janeiro I 2019
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A PCC comercializa novos elevadores Ravaglioli: modelos 8055-8065 Series. Os novos elevadores da marca italiana garantem a máxima rigidez e estabilidade ao utilizador, devido à sua estrutura robusta e às plataformas de grande dimensões. Os elevadores estão disponíveis com uma capacidade de 5.500 kg (Série 8055) a 6.500 kg (Série 8065). Vários opcionais estão disponíveis, desde plataformas lisas até à versão alinhamento total.
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NOTÍCIAS Produto
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LIQUI MOLY tem novo óleo específico para scooter Com o crescente número de Vespa modelo GTS, com motores de 125 cc e 150 cc, a LIQUI MOLY desenvolveu um óleo específico que cumpre os requisitos exigentes da Piaggio. O novo óleo Motorbike 4T OW-30 Scooter, da LIQUI MOLY, baseado em tecnologia de síntese, previne a formação de depósitos e tem extrema estabilidade ao cisalhamento. Garante o máximo desempenho e protege o motor em todas as condições de funcionamento. Garante ainda ótima lubrificação, excelente limpeza do motor e desgaste mínimo. É ideal para motores de scooter modernos com e sem tecnologia multiválvulas. O novo óleo foi desenvolvido para motores de quatro tempos refrigerados a água e expostos a condições de operação normais ou exigentes.
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Novas bombas de água Dolz já estão disponíveis A Dolz já tem à disposição para o aftermarket independente as novas bombas de água variáveis. Com o lançamento das A255V, A228V, A215V e M261V, o fabricante espanhol cobre 16 números de referência OE para mais de 400 aplicações e veículos das marcas Mercedes-Benz, Audi, Skoda e Seat, o que equivale a um parque de ligeiros e furgões associado a mais de 10 milhões de unidades. Graças ao acordo de distribuição com um dos principais fabricantes de OE de bombas de águas variáveis do mundo, a Dolz incorporou na sua oferta de produtos as primeiras quatro referências das suas novas bombas de água com tecnologia PSF (Pneumatically Switched Flow), controlo digital para bombas de acionamento mecânico e ECF (Electro-hydraulically Controlled Flow - bombas de água com controlo eletrohidráulico de volume de caudal).
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Iberequipe disponibiliza Autologic DrivePRO A Iberequipe já tem disponível o Autologic DrivePRO. Trata-se de uma plataforma multifunção de diagnóstico que combina o software da Autologic com o suporte técnico especializado prestado pelos técnicos formados a nível OEM. O software de diagnóstico da Autologic possiblita uma identificação rápida e fiável da avaria. Codifica e programa peças novas utilizando o software Autologic integrado. Com o DrivePRO, o utilizador experimenta uma orientação clara e um aconselhamento especializado premindo um botão.
ALEA comercializa pastilhas e discos de travão para ligeiros A ALEA, marca própria de aftermarket do Grupo Nors, especialista no desenvolvimento e comercialização de peças e acessórios para o setor automóvel, reforçou a sua oferta na família de travagem com a introdução de pastilhas e discos para veículos ligeiros. A partir de agora, estão disponíveis nas lojas AS Parts e ONEDRIVE um total de 12 referências de discos de travão e 40 referências de pastilhas para ligeiros (Citroën, Peugeot, VW, Audi, Seat, Renault, Fiat, Alfa Romeo, Lancia, Skoda, Opel, Ford, Nissan, Mercedes-Benz, Honda, BMW e Volvo) a preços muito competitivos. Com este lançamento, a ALEA alarga a sua oferta na área da travagem, prosseguindo o seu objetivo de fornecer aos clientes uma oferta de produtos completa capaz de garantir a melhor relação preço/qualidade do mercado nacional. A marca ALEA é distribuída, em exclusivo, pelas empresas de aftermarket do Grupo Nors: Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.
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Millers Oils lança novo Assembly Lubricant A Millers Oils, representada em Portugal pela Fonseca, Matos & Ferreira (FMF), lançou um lubrificante especialmente formulado para construtores de motores e transmissões de competição. Este lubrificante de montagem de alta qualidade contém óleos base refinados com alta concentração de aditivos anti-desgaste e concede a qualquer motor de elevado rendimento ou transmissão uma lubrificação muito importante no arranque crucial. Em termos de aplicação, foi concebido para a montagem de componentes mecânicos, de forma a assegurar a proteção durante o arranque inicial. Quanto a benefícios, concede proteção mecânica durante o arranque inicial de componentes de recente montagem. Foi desenvolvido para ser retido nos componentes tratados durante o processo de montagem e fornecer níveis muito elevados de proteção anti-desgaste, especialmente nos componentes sujeitos a altos níveis de stress, como, por exemplo, eixo de comando/seguidores e rolamentos das cambotas.
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NOTÍCIAS Produto
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Terrafirma comercializa kit de resgaste para todo-o-terreno O kit de resgate é essencial para o todo-o-terreno. Todos os veículos 4x4 deviam ter, pelo menos, uma corda ou cinta de reboque, tal como manilhas e um par de luvas. Os veículos equipados com guincho devem ter este material para aproveitarem todas as suas capacidades. Seja para competição ou em atividades de lazer, a Terrafirma tem disponível uma vasta gama de artigos úteis, como diferentes cintas, manilhas e blocos de roldana. A Terrafirma apenas utiliza materiais de alta resistência e com o melhor desempenho. Os acessórios de resgate da Terrafirma permitem que as atividades de todo-o-terreno sejam feitas eficazmente e em segurança. Este kit inclui guincho, corda cinética, luvas de resgate, anel de resgate e laço, tudo pronto para uma aventura fora-de-estrada.
Novos produtos MC Care da Motul já estão disponíveis A Motul deu a conhecer três produtos da gama Motul MC Care, que não podem faltar na mala da moto. O Motul Tyre Repair repara furos de forma rápida e cómoda. Cria uma película que repara o furo ao mesmo tempo que injeta ar sob pressão para voltar a encher o pneu. A sua fórmula à base de látex não danifica a câmara nem o pneu. Em seguida, pode ser utilizado o Motul Hands Clean, que liberta as mãos da gordura e da sujidade em segundos. Trata-se de um detergente para limpar as mãos a seco. Para seguir viagem, a Motul recomenda a aplicação Insect Remover. Um potente produto para limpar insetos e resíduos orgânicos, como, por exemplo, excrementos de aves, para os ecrãs, carenagens, pintura, metal, espelhos e plásticos da moto. Dispõe de uma fórmula muito eficaz, que limpa rapidamente qualquer situação sem necessidade de esfregar.
Valvoline lança novo Synpower DX1 5W-20 A Krautli Portugal, representante da Valvoline, já tem disponível, na sua rede oficial, o novo Synpower DX1 5W-30. Este novo produto foi formulado para respeitar à recém-adotada classificação API SN Plus, protegendo os motores GDI (injeção direta de gasolina) de pré-ignição de baixa velocidade (LSPI). É adequado para veículos equipados com catalisador de três vias e é compatível com os modelos GM pré-2018 que recomendem óleos de motor dexos 1. O Synpower DX1 5W-30 foi formulado com uma excelente estabilidade de desempenho para garantir intervalos de manutenção alargados. Otimizado para sistemas de controlo de emissões, foi especificamente projetado para uso com sistemas de controlo de emissões, como DPF (filtro de partículas Diesel) e TWC (catalisador de três vias). A baixa emissão de cinzas mantém o sistema de controlo de emissões em ótimas condições. A gama de óleo do motor SynPower é formulada com bases da mais alta qualidade e os mais recentes aditivos para garantir a máxima proteção e desempenho em todas as condições de utilização. O fluxo instantâneo de óleo a baixas temperaturas proporciona fácil arranque a frio e uma lubrificação ideal segundos após a ignição. Por sua vez, a baixa viscosidade e os aditivos utilizados reduzem o atrito, que se traduz em menor consumo de combustível. Mantém o motor extremamente limpo, minimizando os depósitos, e oferece proteção máxima contra desgaste sob todas as condições de utilização. Janeiro I 2019
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NOTÍCIAS PESADOS 45
Diesel Technic Group expande capacidade e serviços logísticos Sob o lema “Expand your business”, existem diversas medidas de expansão da infraestrutura para o futuro crescimento do Diesel Technic Group. Paralelamente à expansão contínua da linha de produtos, a capacidade logística aumentou em diversos locais e a automação dos processos possibilitou a extensão do prazo de atendimento das solicitações de pedidos e serviços requeridos online, tudo para fornecer peças de reposição de maneira ainda mais ágil. Apesar da conclusão final das medidas de expansão da Diesel Technic AG como sede do grupo na Alemanha estar prevista para 2019, marcos importantes foram já alcançados. Na divisão de Engenharia e Desenvolvimento, por exemplo, um novo laboratório de testes DTQS, com equipamentos de ensaio e medição de última geração, foi colocado em operação e uma nova oficina e um espaço adicional para escritórios foram ocupados. A capacidade no armazém de corredores estreitos e baias altas foram triplicadas. Mais espaço está a ser concluído para escritórios e um novo armazém automatizado de peças pequenas com tecnologia de Pallet Shuttle será instalado e posto em operação durante o próximo ano.
ALEA alarga gama de amortecedores para veículos pesados A ALEA, marca própria de aftermarket do Grupo Nors, aumentou a sua gama de amortecedores de suspensão para veículos pesados. A partir de agora, a gama de amortecedores ALEA para pesados contará com 40 referências: 26 especialmente dirigidas para o segmento de reboques e 14 para o segmento de camiões. De fabrico equivalente a qualidade OE, esta gama de amortecedores provém de um fabricante especialista em amortecedores, o que assegura elevada fiabilidade. A gama tem aplicação nas marcas de camiões mais vendidas em Portugal: Volvo, Scania, Renault, Mercedes-Benz, DAF e Iveco. Assim como nas principais marcas de reboques: BPW, SAF, FRUEHAUF, SCHMITZ CARGOBULL e ROR.
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Scania inaugura instalações de oficina e peças no Porto A Scania inaugurou instalações na Maia, que dependem do concessionário oficial Scania Portugal Região Norte, melhorando, assim, o serviço aos clientes. As novas instalações, inauguradas, oficialmente, no passado dia 1 de dezembro, estão situadas em Moreira, uma freguesia do concelho da Maia, e contam com uma área total próxima dos 15.000 m2, dos quais 2.000 m2 estão destinados a oficina e peças e 928 m2 a zona de escritórios, sendo de destacar que estas instalações contam com um terreno envolvente de 11.800 m2. Neste ponto de serviço, que implicou um investimento significativo para a marca, trabalham 26 pessoas. O ato inaugural, ao qual assistiram mai de 350 pessoas, contou com a presença de Paulo Duarte, diretor da Scania Portugal Região Norte, que agradeceu a presença de todos e declarou que “este ponto de serviço nasce para dar resposta às necessidades dos clientes. Por isso, preparámos estas instalações e equipámo-las com os meios mais modernos para proporcionar um serviço integral, tanto na parte de oficina como na parte das vendas”. Nestas instalações, podem ser prestados diversos serviços, que vão desde a venda de camiões, autocarros e motores Scania, até à reparação de veículos industriais e semirreboques novos e de ocasião, de todas as marcas, prestando ainda um serviço de assistência oficial às marcas Feldbinder, Wabco, Haldex, BPW e SAF. Disponibiliza, igualmente, uma vasta gama de serviços conectados para otimizar a frota e a manutenção, cursos de condução e opções de seguros e financiamento.
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NOTÍCIAS REPINTURA 46
Glasurit lança primário para todos os substratos A Glasurit desenvolveu o 801-705 CV HS Primer Filler EP, que oferece às oficinas um primário de alta qualidade e sustentável. O produto apresenta alta proteção contra a corrosão e é uma alternativa aos produtos que contêm cromato. As suas propriedades específicas fazem dele uma solução completa no negócio de veículos comerciais. O 801-705 CV HS Primer Filler EP da Glasurit adere muito bem a todos os substratos e, graças ao seu elevado teor de sólidos, pode ser usado, de forma flexível, em sistemas de dois e três estágios. Revela-se, portanto, a base perfeita para um acabamento de alta qualidade e duradouro. O novo primário da Glasurit ajuda a garantir que as oficinas de veículos comerciais cumpram os regulamentos ambientais aplicáveis e, ao mesmo tempo, recebam um produto que pode ser utilizado, de forma flexível, para alcançar, rapidamente, os resultados de acabamento desejados.
Porsche aprova três marcas de repintura da Axalta A Porsche AG adicionou a Cromax à respetiva lista de marcas de reparação de pintura aprovadas. Agora, as três marcas globais de repintura premium da Axalta (Cromax, Spies Hecker e Standox) podem ser utilizadas pelas oficinas e concessionários Porsche AG em todo o mundo. A Axalta obteve a aprovação técnica da Porsche AG há mais de 20 anos, com as marcas Spies Hecker e Standox. A aprovação garante que os modelos da Porsche AG são reparados com os produtos da mais alta qualidade, utilizando as tecnologias mais modernas. Jürgen Knorr, director key accounts de Sistemas de Repintura da Axalta, afirmou: “Estamos muito felizes por continuar a nossa parceria de sucesso com a Porsche AG, através da inclusão da Cromax no Manual de Pintura Porsche AG. Os sistemas de tintas de valor acrescentado e muito produtivos oferecidos pela Cromax são ideais para as oficinas e concessionários aprovados pela Porsche AG, permitindo reparações que mantêm o valor dos veículos e garantem o cumprimento dos requisitos de garantia rígidos”.
Calendário Spies Hecker 2019 “Out Of The Dark” (Sair da Obscuridade) é o nome do novo calendário de 2019 da Spies Hecker. As 12 fotografias extraordinárias apostam na luz e na sombra. Foram criadas pelo estúdio de fotografia holandês van der Vaart, juntamente com fotógrafos de cinco países. Revelam um trabalho de pintura e de restauração excecionais e foram tiradas nas oficinas onde foram realizadas as restaurações. Os efeitos de luz e a vasta gama de veículos fazem realmente com que o calendário de 2019 da Spies Hecker seja muito especial. Todas as fotografias realçam as competências e a paixão com que os pintores utilizam os produtos Spies Hecker.
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R-M tem novo primário em formato de spray O primário aparelho LIGHT FILLER GREY, da R-M, encontra-se, agora, disponível numa prática lata de spray. É ideal para reparar pequenos danos ou para utilizar num local de trabalho diversificado. As oficinas que usam a tecnologia UV ou planeiam fazê-lo, beneficiam, também, do reduzido tempo de secagem do LIGHT FILLER GREY AM 810 sob luz UV. Nenhum outro equipamento é necessário e não há necessidade de fazer misturas. Basta remover a tampa e começar a pulverizar. Isto torna o trabalho dos pintores ainda mais flexível e móvel, uma vez que podem levar a lata de spray comodamente para qualquer lado da oficina. A cor cinza clara do LIGHT FILLER GREY AM 810 combina com uma ampla gama de cores básicas. Além disso, todas as vantagens do líquido R-M LIGHT FILLER GREY P2530 foram mantidas para a versão da lata de spray.
Sinnek disponibiliza dois novos sprays ao mercado A Sinnek, marca de tintas para carroçaria da Bernardo Ecenarro, apresentou dois novos sprays: SP/7006 e SP/8520. O primeiro trata-se de um componente desenvolvido para pequenas reparações ou retoques. Destaca-se pela sua secagem rápida, excelente aderência, pode voltar a ser pintado e possibilita facilidade de aplicação. Pode ser utilizado em diferentes substratos, como aço, eletrozincado, alumínio e galvanizado. Tem também boa aderência sobre plásticos, como PA6, PVC, MA, PC, ABS e GRP. Por outro lado, o spray SO/8520 é um dissolvente destinado a facilitar a integração de pulverizados em trabalhos de retoques ou de spot repair, proporcionando acabamentos de elevada qualidade. Estes lançamentos surgem num momento em que a marca vai conquistando o mercado e continua firme no seu crescimento internacional.
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Mantemos o seu negócio em movimento!
Zaphiro tem novo enrolador com mangueira de ar comprimido A Zaphiro apresentou um enrolador com mangueira de ar comprimido de 15 metros, que pode ser colocado, facilmente, em qualquer zona da oficina, o que contribui, não só, para o conforto dos operários, como, também, para manter organizado o espaço de trabalho. A sua compacta e resistente carcaça e nylon (460 x 370 x 180 mm) à prova de impactos, roda 180º horizontalmente, evitando vincos que poderiam danificar a mangueira. Está equipado com um sistema automático para enrolar a mangueira, que tem por base uma mola, tudo sem necessidade de ligação à rede elétrica. Incorpora um sistema que mantém a mangueira enrolada uniformemente, o que assegura uma extração cómoda e rápida, sem riscos de sobreposição dos tubos, evitando que esta se deteriore. A mangueira é de poliuretano, um material resistente, flexível e duradouro, que suporta até 18 bar de pressão e uma gama de temperaturas de trabalho entre -5 e 45º, o que abre a possibilidade de instalar um enrolador também do lado e fora.
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NOTÍCIAS EMPRESAS 48
Auto Delta contribuiu para um Natal mais solidário
MCD Garcia e Rugempeças reuniram clientes e fornecedores
A Auto Delta decidiu desenvolver, em parceria com a Exide, uma campanha de partilha para que quem mais precisou tivesse um Natal melhor. Assim, durante o mês de dezembro, na entrega de uma bateria usada, a Auto Delta pediu aos seus clientes e parceiros comerciais que optassem por doar um cabaz de bens de primeira necessidade para o Banco Alimentar Contra a Fome. Cada cabaz, que contava com água, arroz, atum, bolachas, farinha, feijão, grão, leite, massa, papel higiénico e salsichas, foi entregue, no final da campanha, nas instalações do Banco Alimentar Contra a Fome de Leiria-Fátima, entidade mais do que competente que procedeu à sua distribuição por quem mais necessitou.
As empresas MCD Garcia e Rugempeças reuniram, no início de dezembro, cerca de 400 pessoas, entre clientes, colaboradores e fornecedores, em duas grandes festas de convívio e confraternização. O objetivo foi juntar as pessoas - que durante todo o ano apenas as contactam por email ou telefone - num jantar de convívio, onde puderam partilhar bons momentos, conhecerem-se melhor e criar laços de amizade. Para Joana Angelino e Roberto Angelino, gerentes das empresas, “estes jantares de convívio que, habitualmente, celebramos no final de cada ano, são ocasiões muito especiais, pois permitem que as pessoas confraternizem num ambiente informal, fora do local de trabalho, assim como conhecerem-se pessoalmente. Estes encontros são, também, uma maneira de agradecermos a confiança que os clientes e fornecedores depositam em nós e uma forma de reconhecer o excelente trabalho feito pela nossa equipa de colaboradores”. Para além desta festa convívio, as MCD Garcia e Rugempeças organizaram, durante o ano de 2018, diversas ações de formação para os clientes oficinais, com o objetivo de transmitir-lhes conhecimento sobre os novos produtos e serviços. “São ações realizadas por nós, em parceria com as marcas que distribuímos, totalmente gratuitas, e são, também, ocasiões que aproveitamos para estar com os clientes e percebermos as suas necessidades”, disse Roberto Angelino. Para o responsável, “o balanço do ano de 2018 é extremamente positivo. Alargámos a gama de produtos, aumentámos o número de clientes e crescemos em volume de vendas. Os nossos fornecedores também cresceram e apresentaram melhores preços em alguns produtos. E nós conseguimos transmitir esses melhores preços aos clientes, o que fez aumentar ainda mais a procura. Foi, por isso, um ano muito positivo em todas as vertentes”.
MANN+HUMMEL Ibérica tem novo diretor-geral Desde o dia 12 de novembro de 2018 que José Ramon Martinez assumiu o cargo de diretor-geral da MANN+HUMMEL Ibérica, ficando no lugar de Javier Sanz, que foi nomeado group vice president Asia-Pacific do MANN+HUMMEL Group. José Ramon Martinez é licenciado em Engenharia Industrial e chega à empresa alemã depois de uma larga experiência no setor industrial, tendo sido, nos últimos anos, diretor-geral de Felxngate Aragón, empresa auxiliar de automoção e líder em produção de dobradiças e retentores de portas. Destaca-se ainda a Valeo Térmico, onde asumiu diversas responsabilidades. Janeiro I 2019
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Jornadas de Formação OLIPES em Portugal com a RM-Oil No passado mês de novembro, a OLIPES efetuou duas jornadas formativas sobre “Tendências de Lubrificação Automóvel 2020-2025”, promovidas e organizadas pela RM-Oil, parceira da empresa madrilena no país luso, que contaram com excelente adesão por parte dos profissionais do setor. A primeira delas teve lugar no Hotel PortoExpo de Leça da Palmeira e contou com a participação de 32 profissionais das oficinas mais destacadas da zona do Porto, que puderam conhecer, em primeira-mão, as alterações que se aproximam e que transformarão o mundo da reparação e da manutenção automóvel e, logicamente, todos os aspetos relativos à lubrificação do veículo. No final de novembro, foi a vez dos alunos de mecânica e eletrónica do Instituto de Emprego e Formação Profissional participarem na jornada de formação oferecida pela OLIPES e pela RM-Oil, nas instalações da Toyota Caetano em Braga. Embora o curso tenha sido apresentado com o mesmo título, tinha um enfoque mais educativo, devido aos diferentes perfis dos assistentes. Os jovens receberam uma extensa informação sobre os modernos lubrificantes de viscosidades 0W20 e 0W-16 com aditivos baseados nas novas ACEA C5 e com tecnologia Mid SAPS, que estão a evoluir em paralelo com as exigências ambientais derivadas da normativa Euro 6. Também foram analisados outros aspetos técnicos, como a influência dos lubrificantes dos veículos híbridos na redução do risco de LSPI (Low Speed Pre Ignition) e a lubrificação das novas transmissões variáveis (CVT).
Schaeffler vai apostar forte no CES 2019 No CES 2019, que se realizará de 8 a 11 de janeiro, em Las Vegas, a Schaeffler exibirá inovações que vão desde um módulo híbrido até ao concept car de elevado desempenho Schaeffler 4ePerformance de 1.200 cv, uma demonstração de que as soluções propostas pela Schaeffler podem ser igualmente sustentáveis e fascinantes. Também no CES 2019, a Schaeffler apresentará um módulo que permitirá aos fabricantes “hibridizar” as carrinhas pick-up, veículos que gozam de grande popularidade no mercado dos EUA. O módulo híbrido P2 compacto, desenvolvido pela Schaeffler, é ajustado entre o motor de combustão e a transmissão, o que permite a sua integração nas plataformas de veículos existentes. Tanto permite uma função de impulso como o “coasting” com o motor de combustão desligado, assim como a condução completamente elétrica. Como consequência, o módulo híbrido a apresentar no CES 2019 melhora a economia de combustível e aumenta o prazer de condução. O eixo elétrico (ou E-Axle) desenvolvido pela Schaeffler, oferece uma versatilidade ainda maior. Pode ser utilizado como uma unidade independente ou para transformar uma tração dianteira ou traseira num sistema de tração integral em todas as rodas.
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Sonax foi distinguida “Marca do Século” A AD Portugal, distribuidor exclusivo da Sonax para Portugal, congratula-se pela distinção “Marca do Século”. A estrutura deste prémio assenta na publicação “Normas da Deutsche - Marken des Jahrhunderts 2019” (Padrões Alemães - Marcas do Século 2019). Neste livro ilustrado de alta classe, “Tempus Corporate”, uma subsidiária da “Zeit-Verlag”, introduz mais de 200 marcas alemãs populares. O livro apresenta as empresas que estabeleceram padrões nas suas áreas de atividade. A Sonax, sediada em Neuburg, no Danúbio, define o padrão para produtos premium de car care. Desde 1950 que a Sonax desenvolve e fabrica produtos de topo para cuidar de automóveis e está entre os principais players internacionais. A marca, com a sua especialização em produtos de car care, está representada em 115 países em todo o mundo.
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Autozitânia realizou formações Orlen Oil A Autozitânia realizou formações da marca Orlen Oil em Lisboa e no Algarve, que registaram grande adesão por parte dos clientes. Após a inclusão da Orlen Oil no seu portefólio, a Autozitânia realizou formações técnicas e comerciais no início de dezembro com o objetivo de dar a conhecer as mais-valias da marca, assim como apoio técnico e comercial aos clientes. As formações realizaram-se em Odivelas e S. Bartolomeu de Messines num ambiente de grande dinamismo entre os participantes. A relevância destas formações foi extremamente elevada, sendo notório o interesse dos clientes pela marca. A Orlen Oil é um dos principais exportadores de óleos, estando presente em mais de 90 países. Dispondo de refinarias próprias, a Orlen Oil é uma marca que se diferencia pela qualidade e diversidade dos seus óleos, tendo as aprovações dos principais construtores de automóveis. A Orlen Oil pretende, também, cimentar o seu nome a nível mundial, tendo, em 2019, o seu nome na Fórmula 1, junto da equipa Williams Martini Racing.
AleCarPeças passou a distribuir Continental A empresa liderada por Pedro Rodrigues inclui agora no seu portefólio de produtos a prestigiada marca alemã. Com esta decisão, a AleCarPeças disponibiliza uma completa gama de um dos mais importantes fabricantes presentes no primeiro equipamento e líder no aftermarket. A Continental oferece um nível de qualidade, rigor e serviço que se enquadra, de forma perfeita, no ADN da AleCarPeças, tornando esta numa parceria vencedora. Desenvolvendo sistemas de acionamento de correias de motor há mais de 50 anos, a Continental tem todo o conhecimento e especialização que resultam na disponibilização de produtos de qualidade superior, que superam as necessidades dos mais exigentes e modernos motores dos mais recentes automóveis.
MEYLE explica como limpar sistema de refrigeração Uma lavagem profunda e regular são etapas cruciais na manutenção dos sistemas de radiadores. Com a ferramenta que a MEYLE disponibiliza em cooperação com o parceiro HAZET, o circuito de refrigeração pode ser limpo com a ajuda de água e ar comprimido, completamente sem produtos químicos e detergentes agressivos. A MEYLE explica, a título de exemplo, como o circuito de refrigeração do motor pode ser limpo. Em cinco etapas simples. Passo 1: Preparação - antes de se iniciarem os trabalhos, o motor deve ser completamente arrefecido. De seguida, o líquido de refrigeração antigo é drenado e o reservatório de compensação é limpo ou substituído, se estiver muito sujo. Deste modo, é importante, por razões ambientais, descartar, de forma profissional, o líquido derramado. Passo 2: Lavar o radiador - os tubos superior e inferior do radiador são removidos. O tubo do radiador inferior é, com a ajuda das ferramentas MEYLE, enxaguado completamente de baixo para cima, durante cerca de dois minutos, com a tampa do radiador fechada. De seguida, o tubo do radiador superior pode, então, ser lavado de cima para baixo até que a água de saída seja limpa e os depósitos removidos. Passo 3: Lavar o bloco do motor - posteriormente, os tubos do radiador são removidos. Com o auxílio do dispositivo de lavagem do circuito de refrigeração MEYLE, o tubo superior do radiador é totalmente lavado até que a água que sai permaneça limpa e os depósitos tenham sido removidos. Também nesta etapa do processo, os curtos sopros de ar pulsantes aumentam a eficácia do enxaguamento. Passo 4: Lavar o permutador térmico - o circuito para o permutador térmico também deve ser lavado – se possível – até que a água de saída esteja limpa. Em geral, através da lavagem do radiador, do bloco do motor e do permutador térmico, os depósitos são removidos devido à corrosão e calcário, assim como aos resíduos do vedante de silicone do sistema de refrigeração. Estes podem acumular-se ao longo dos anos, afetando, a longo prazo, o funcionamento do sistema. Passo 5: Reabastecer o sistema - na etapa final, todos os tubos, a válvula de drenagem e o termóstato serão, novamente, substituídos. Deste modo, deve ser verificado se todas as ligações necessárias são restauradas. Depois disso, o sistema de refrigeração pode ser novamente recarregado com o líquido de refrigeração prescrito pelo fabricante.
DEKRA lançou serviço de Marketing Digital A DEKRA Portugal lançou um novo serviço, Marketing Digital para Concessões Automóvel, com o objetivo de ajudar os clientes a aumentar a sua notoriedade online, gerar mais leads qualificadas para o negócio e, assim, potenciar as vendas de automóveis, bem como os serviços de pós-venda. São vários os serviços disponíveis, onde se destacam a gestão e os anúncios para as redes sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn), os anúncios no Google, a otimização para os motores de busca (SEO), email, SMS marketing e desenvolvimento de landing pages, a gestão e qualificação de leads, entre outros. Sendo este um mercado altamente competitivo, em que as concessões cada vez sentem maiores dificuldades para atrair novos clientes, a DEKRA acredita que este serviço, que pode ser adaptado à medida de cada concessão, pode ser uma mais-valia capaz de alavancar o negócio. Janeiro I 2019
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Motaquip melhorou garantia nos seus principais produtos A Motaquip, empresa que comercializa várias peças de aftermarket para a indústria automóvel, está a oferecer aos clientes em toda a Europa a extensão da garantia para mais dois anos ou 40 mil km nas suas gamas de direção, suspensão e travões. Ao mesmo tempo, está a ser introduzida uma garantia vitalícia para defeitos de produção em todas as pastilhas e discos. Este alargamento torna a garantia da Motaquip numa das mais competitivas do aftermarket. As pastilhas de travão comercializadas pela Motaquip são produzidas ano após ano na mesma linha de montagem de forma a assegurar a mesma consistência, enquanto os discos de travão da marca são maquinados de forma precisa e fornecidos com uma camada anti-corrosão de série. O ADN da Motaquip continua a ser visível na gama de componentes de direção e suspensão, sendo que cada um é fabricado com técnicas de produção meticulosas. Em Portugal, a Motaquip e distribuída pela Euro Tyre.
Exportações de componentes para automóveis voltaram a aumentar até setembro De janeiro a setembro deste ano, as vendas de componentes para automóveis ao exterior, de acordo com os dados apurados pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), atingiram os 6,2 mil milhões de euros, o que representou um aumento de 7% face ao mesmo período de 2017. Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgados a 9 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O mercado espanhol – onde estão concentrados alguns dos clusters mais importantes da indústria automóvel, Vigo (onde a PSA tem sentido algumas dificuldades de crescimento) e na Catalunha –, continua a ser aquele que maior produção industrial adquire a Portugal. Entre janeiro e setembro, Espanha absorveu mais 8,6% das exportações de componentes para automóveis nacionais, com um volume de negócios que ascendeu a mais de 1,55 mil milhões de euros. Logo a seguir, surge o mercado alemão, que absorveu quase 1,3 mil milhões e continua a crescer acima do mercado espanhol: quase 12% no período em referência, o que demonstra que o cluster alemão continua a impor a sua força. O mercado francês expandiu 2,9%, para os 886 milhões de euros, um crescimento que é bem menos pujante do que o registado para os oito primeiros meses do ano, que havia sido de 5,6%. As compras do Reino Unido continuam a registar sucessivas quedas face ao período homólogo do ano passado: a faturação de 627 milhões de euros representa uma queda de mais de 12%, o que terá a ver com as indefinições que continuam a existir em relação ao Brexit.
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Instalações limpas com panos de limpeza da MEWA Quem apostar em reutilização em vez da utilização única na limpeza de máquinas e ferramentas, poupa dinheiro e tempo, protege o ambiente e contribui para o bem-estar. Com o sistema de panos de limpeza da MEWA, ganha-se organização na fábrica ou oficina. Tanto os panos de limpeza limpos como os usados, têm o seu lugar próprio. Os usados são guardados de forma segura e ocupam pouco espaço no MEWA SaCon. Este contentor de segurança, com fecho hermético, armazena os panos usados até o colaborador da MEWA os recolher para lavagem e os fornecer limpos. Este círculo funciona bem naturalmente. Panos de limpeza estão sempre à mão, sem necessidade de deslocação, compra ou responsabilidade pelo lixo causado, ou seja, pelo cumprimento dos requisitos legais para tratamento de lixo. Tudo isto é válido também para a esteira de retenção de óleo ultra-absorvente MEWA MULTITEX, que serve de base totalmente flexível para trabalhos de reparação e manutenção. O sistema da MEWA permite o cálculo exato dos custos. Assim, o investimento na limpeza das instalações torna-se estável com a MEWA. Quem quiser, também pode testar o sistema durante um mês e decidir, depois, se pretende uma colaboração de longo prazo.
Juntos desejamos um próspero ano de 2019!
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NOTÍCIAS Empresas
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Bosch testa combustível Diesel totalmente renovável
MCS Peças Auto realizou ação de formação A MCS Peças Auto realizou, no início de dezembro, uma ação de formação para os seus 30 colaboradores sobre componentes das marcas do Grupo Schaeffler, nomeadamente INA, FAG, LUK e Ruville. A ação de formação decorreu no Kartódromo do Montijo e foi seguida de um almoço convívio, tendo terminado com um momento de diversão com a participação dos colaboradores numa prova de kart. Com esta ação, a MCS Peças Auto promoveu, junto dos seus colaboradores, os conhecimentos atuais acerca de embraiagens e kits de distribuição, transmissão, suspensão e direção, destacando a importância que estes componentes têm no negócio da empresa. O balanço desta ação foi muito positivo, tendo todos os participantes valorizado quer a informação disponibilizada quer o convívio entre colaboradores e representantes da Schaeffler.
Desde o início de novembro, os veículos que são utilizados pelos membros do conselho de administração da Robert Bosch GmbH operam com gasóleo totalmente renovável. Conhecido como “C.A.R.E. diesel”, este combustível é sintetizado principalmente a partir de produtos derivados e materiais residuais. O fornecedor deste produto, a Toolfuel, afirma que o C.A.R.E. Diesel reduz as emissões de CO2 desses veículos em cerca de dois terços, ou 65%, do poço às rodas. A empresa está a incentivar o uso de combustíveis renováveis e sintéticos. O R33 Blue Diesel, um combustível aprovado e produzido pela Shell, está disponível para veículos de testes e veículos da empresa nos postos de gasolina nas unidades da Bosch, em Feuerbach. Este combustível contém até 33% de energia renovável. A pegada de carbono dos mais de 1.000 veículos Bosch que reabastecem, regularmente, nestas três estações, pode, assim, ser reduzida até 20%. Além disso, a Bosch pretende disponibilizar combustíveis sintéticos e renováveis para veículos da empresa e veículos de entrega internos em todos os postos de abastecimento da empresa na Alemanha. A Bosch também está, gradualmente, a incorporar veículos elétricos movidos a bateria na sua frota.
Nova loja Midas no El Corte Inglés de Gaia
Cecauto define FAE como empresa de presente e futuro A Cecauto visitou as instalações da FAE, no passado mês de dezembro, com o objetivo de conhecer em profundidade a qualidade do processo de produção e todas as suas linhas de produto. O gerente da Cecauto, David Miras, a responsável de compras, Merche Peña, e vários outras pessoas de lojas associadas, visitaram as instalações da FAE para ampliar o seu conhecimento nas diferentes linhas de produto que a FAE desenha e produz. Os visitantes prestaram especial atenção ao processo de produção das sondas Lambda e à produção dos sensores de pressão MAP e sensores de pressão diferencial. Também foram visitadas as instalações da fábrica que dispõem em Cervera, que atua como parque de fornecedores da FAE, tendo mais de 5.000 m2. Janeiro I 2019
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A Midas inaugurou mais uma oficina com serviço Midas 24h, que permite que o cliente possa entregar e levantar as chaves da sua viatura mesmo fora do horário de funcionamento da oficina, através do acesso a uma plataforma digital e que permite fazer o seu pedido de marcação. Este serviço inovador responde às novas necessidades de um consumidor cada vez mais exigente em relação ao seu tempo e que pede soluções mais flexíveis de atendimento. A nova oficina é mais um objetivo alcançado pela marca e pela rede.
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AutoApp foi lançada oficialmente Corteco tem novo expositor de bujão de cárter A família dos kits de bujão de cárter da Corteco inclui os modelos de plástico para os Grupo VAG (Audi, Seat, Skoda e Volkswagen) e PSA ( Citroën, DS, Peugeot, Opel). A substituição completa do kit (bujão e anilha) previne fugas na mudança de óleo do motor do veículo. Com esta nova referência, a oficina tem à sua disposição um produto de qualidade equivalente ao original e que oferece a melhor garantia e a maior satisfação do cliente. Eis as vantagens: mais de 50 kits diferentes disponíveis, incluindo aplicações asiáticas; fácil identificação com a lista de aplicação por veículo; caixa de fácil manuseamento, que pode ser facilmente colocada numa prateleira ou balcão; solução completa (sem peças soltas). Toda a informação sobre aplicações, medidas e descrição do produto constam na parte posterior de cada embalagem.
O projeto AutoApp, nova plataforma para proprietários de viaturas e oficinas/centros de inepeção, foi lançado, oficialmente, no dia 8 de dezembro. Esta aplicação para telemóvel surgiu para ultrapassar algumas das necessidades das oficinas e dos centros de inspeção, no sentido de adaptar a tecnologia já disponível às necessidades de gestão e de comunicação dos clientes com oficinas e centros de inspeção. A AutoApp revolucionará o mercado automóvel e a forma como todas as oficinas e centros de inspeção comunicarão com os seus clientes será uma ferramenta essencial na gestão de qualquer oficina, assim como para a maior parte dos profissionais do setor. Os proprietários dos veículos poderão, através da aplicação, ter acesso a um conjunto de oficinas/centros de inspeção credenciados, bem como pesquisar oficinas por todo o país para a sua viatura; agendar idas à oficina escolhendo o melhor dia e hora para a visita; gerir as suas viaturas, o histórico das reparações feitas e as visitas à oficina; receber notificações da oficina quanto à agendamentos ou necessidades de reparações ou revisões/ inspeções. A aplicação é e sempre será gratuita para os clientes particulares. Relativamente às oficinas e centros de inspeção, a adesão à AutoApp será, também, gratuita, pelo menos até ao final de junho de 2019. Para aderir já à AutoApp, as oficinas e centros de inspeção devem enviar preenchido o formulário de pré-adesão à AutoApp para o email info@autoapp.pt, através do qual poderão manifestar o seu interesse em incluir a sua oficina na base de dados da aplicação, informando, também, as categorias de serviços que são oferecidos pela mesma, divididos em Mecânica/Pneus/GPL/Chapa e Pintura/Vidros/Eletricidade e Eletrónica/Estética e Centro de Inspeção. Neste momento, é importante garantir que as informações preenchidas estão corretas, pois correspondem às que serão disponibilizadas ao público através da aplicação. Para mais informações, consultar o site www.autoapp.pt.
Johnson Controls distinguida pela Gestão da Diversidade Humana A Johnson Controls Autobaterias foi galardoada com o prémio internacional da “Gestão da Diversidade Empresarial”, concedido pela Fundação Diversidade e Fundação Alares, que coloca em manifesto o trabalho que a empresa está a fazer em prol da diversidade e da inclusão nos últimos anos. A empresa criou, há quatro anos, um programa específico para a Diversidade e Inclusão, o Maturity Model, que foi-se desenvolvendo em todas as sedes europeias. Atualmente, as fábricas da marca contam com pessoal feminino em todos os departamentos da empresa,1 desde as linhas 14:57 de produção até engenheiras de alta qualidade. Merpecas.pdf 18/10/18
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Auto Barros distribui bobines de chamada da ZM Ao longo dos anos, a empresa Auto Barros Acessórios, Lda. tem vindo a apostar em aumentar a sua oferta de artigos. Recentemente, juntou à sua vasta gama a ZM, fabricante brasileiro de componentes para automóveis, como motores de arranque, alternadores, polias para alternadores, induzidos e bobines de chamada, que já se encontram disponíveis no mercado. Com uma história de crescimento sustentado por mais de três décadas de atividades e pela conquista de certificações internacionais de qualidade, como a ISO TS 16949, a ZM apresenta-se como um parceiro comercial estável e fornecedor de produtos de alta confiabilidade e competitividade.
Viaturas do INEM e dos Bombeiros vistoriadas nos centros de ITV Foi assinado um protocolo entre a ANCIA (Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel) e o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P.) de forma a possibilitar as vistorias de certificação de conformidade das viaturas de transporte de doentes e respetivos equipamentos nos Centros de Inspeção Técnica de Veículos associados da ANCIA. Para Paulo Areal, presidente da ANCIA, trata-se de “um bom exemplo do que pode ser o papel dos centros de inspeção numa estratégia de colaboração com entidades públicas, com vista a facilitar que algumas funções do Estado possam ser descentralizadas, melhorando, assim, a prestação do serviço à sociedade, de forma economicamente mais racional”. Nos termos do acordo assinado, o INEM poderá realizar as vistorias às viaturas de transporte de doentes de forma descentralizada, com ganhos de rapidez e economia de meios, já que não haverá encargos para nenhuma das partes signatárias do protocolo. Atualmente, nos termos da lei, as vistorias às viaturas do INEM são da responsabilidade do próprio Instituto, que só tem quatro locais - Porto, Coimbra, Lisboa e Faro - para fazer esse trabalho, o que obriga a maioria dos veículos a percorrer centenas de quilómetros para se submeterem à vistoria. De acordo com o agora estabelecido, o INEM poderá utilizar, sem encargos, um centro de inspeção por cada distrito, havendo abertura para alargar a colaboração a dois ou mais centros por distrito, em caso de necessidade.
Soulima inaugura loja no Prior Velho A Soulima inaugurou, em janeiro, uma loja no Prior Velho, nomeadamente na Rua de Moçambique, n.º 90, Loja D. Este novo espaço veio proporcionar à Soulima posicionar-se, de forma estratégica, numa zona de grande importância, garantindo maior proximidade junto de atuais e potenciais clientes. Desta forma, a Soulima cumpriu mais um dos objetivos traçados, inserido na sua estratégia global de crescimento.
Oficina 4.0 antecipa tendências no expoMECÂNICA 2019 Com cerca de quatro meses de estrada ainda por percorrer, o conta-quilómetros do expoMECÂNICA 2019, que acontece de 3 a 5 de maio, na EXPONOR – Feira Internacional do Porto, em Matosinhos, não deixa margem para dúvidas: terminou o ano com os dois maiores pavilhões completamente repletos de empresas expositoras. E o terceiro para lá caminha, entre áreas já alugadas ou reservadas por operadores do setor. A organização, a cargo da Kikai Eventos, caminha, assim, para mais uma edição que aponta para novos indicadores máximos. Com a quarta revolução industrial em andamento, a reparação e a manutenção de automóveis terão, inevitavelmente, de equipar-se adequadamente para continuar a oferecer aos clientes um serviço completo e adaptado à convergência das tecnologias digitais, físicas e biológicas. O projeto “Oficina 4.0”, concebido pela KiKai Eventos, em parceria com a Create Business, pretende, precisamente, antecipar o futuro da assistência do pós-venda automóvel em toda a linha (oficinas, fábricas de pneus, construtores de carroçarias e mecatrónica), dando a conhecer, hoje, aquela que será a oficina do amanhã. Tudo isso, acrescenta o responsável, através de uma “prova de conceito”, que é uma representação dos novos caminhos para detetar a falha, as intervenções de diagnóstico e as operações de reparação subsequentes. A organização acredita no carácter inovador do projeto e na capacidade do expoMECÂNICA para agregar à sua programação um evento de grande impacto.
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BLOG TIPS 4Y entra numa etapa digital
Bosch expande atividades de investigação em Ovar A Bosch anunciou a constituição de uma nova equipa de investigação e desenvolvimento em Ovar, que marca a entrada de engenheiros portugueses na divisão de Ferramentas Elétricas do grupo alemão. Serão contratados cerca de 20 engenheiros, que ficarão responsáveis pela criação de software, hardware e teste de todas as gerações futuras dos robots corta-relva da Bosch, em parceria com equipas na Alemanha e em Inglaterra. A empresa continua, assim, a expandir o número de empregos altamente qualificados nas unidades de Ovar, Aveiro e Braga, que já têm feito I&D nas áreas de tecnologias de edifícios, soluções de água quente para casas inteligentes e mobilidade, respetivamente. Um dos fatores decisivos na escolha de Ovar para o estabelecimento da nova equipa de I&D para as Ferramentas Elétricas da Bosch foi o facto de, desde 2016, esta unidade ser responsável pela produção de componentes eletrónicos para os robots corta-relva e, nesse sentido, ser possível acompanhar todo o processo, num só local, desde a criação da ideia até ao produto final.
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Após o lançamento do novo website, a TIPS 4Y conquista, agora, mais um marco na história da sua pegada digital, com o lançamento do BLOG TIPS 4Y. Viagens, dados e tecnologia automóvel anunciam as principais rubricas de um novo canal digital, onde serão publicados artigos de conteúdo relevante e com valor para uma audiência apaixonada por estas temáticas. Num setor de entusiastas pelo automóvel e pelas viagens, o BLOG TIPS 4Y sugere itinerários plenos de emoção, onde cada rota inspira um veículo. Neste misto de descoberta entre o prazer da paisagem e a adrenalina de conduzir um modelo de sonho, o BLOG proporciona itinerários que são experiências únicas de condução. Os dados e a tecnologia estarão na base da criação de outros conteúdos relevantes para o seu público alvo. Os profissionais que se relacionam com o automóvel estão atentos à mudança de expectativas e hábitos de consumo e querem acompanhar as tendências de um setor onde a economia partilhada e a conectividade impulsionam novos modelos de negócio e novos parceiros. O BLOG TIPS 4Y reforça a estratégia de comunicação da empresa, nesta conquista pela reputação digital que distingue a sua marca. É a audiência TIPS 4Y que motiva e inspira cada artigo do BLOG. É esse o desafio e a oportunidade que a empresa encontra na nova era digital.
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ContiService com plano de Certificação da Qualidade até 2020 No âmbito do programa de Certificação da Qualidade que a rede ContiService está a implementar, num processo que se prolonga até final de 2020, mais de duas dezenas de agentes estiveram reunidos durante dois dias em formação. O módulo ministrado incidiu sobre “Atendimento e Processos Operacionais”. A apoiar esta formação, esteve a Polivalor, empresa especializada no setor automóvel que presta serviços nas áreas da Formação, Consultoria e Marketing. No decorrer de 2019, a formação será centrada na área da oficina e na sua organização funcional: oficinal e gestão de operações. O programa de Certificação da Qualidade da rede ContiService desenvolve-se ao longo de três anos e está estruturado em três grandes áreas - “Auditoria de Diagnóstico”, “Formação” e “Auditoria Final” -, que confere a derradeira certificação ao agente. As auditorias e o acompanhamento do processo de implementação dos respetivos planos de ação serão realizadas por uma entidade externa. Ao longo de 2018, o módulo em destaque foi “Atendimento e Vendas”. Em 2019, será a “Gestão do Espaço Oficinal” e, em 2020, a “Gestão do Ponto de Venda”. A rede ContiService, que conta, atualmente, com 90 pontos de venda, “pretende implementar, a nível nacional, uma rede de parceiros especialista em pneus e manutenção automóvel, com os atributos e as características inerentes à marca Continental”, referiu Pedro Teixeira, diretor-geral da Continental Pneus Portugal.
bilstein group solidário em todos os Natais O bilstein group em Portugal tem desenvolvido ao longo dos últimos anos um projeto de Responsabilidade Social, que tem tido como principais destinatários a Casa Mãe do Gradil (CMG) e os Bombeiros Voluntários da Malveira (BVM). A Casa Mãe do Gradil é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, localizada no concelho de Mafra, que tem como missão educar meninas e jovens em situação de risco, proporcionando um desenvolvimento o mais próximo possível de uma realidade familiar, quebrando a exclusão social e integrando-as na sociedade. Os Bombeiros Voluntários da Malveira, instituição nobre que não requer apresentações, estão neste momento a promover obras para a requalificação do quartel e têm desenvolvido várias campanhas de angariação de fundos, às quais a Ferdinand Bilstein Portugal S.A. não fica indiferente e tem sempre apoiado. Neste sentido, o bilstein group este ano fez a sua habitual doação monetária a estas duas instituições. O bilstein group orgulha-se por participar como membro ativo na comunidade local e poder apoiar estas duas instituições que têm feito um grande trabalho ao longo dos anos.
Japanparts e TEMOT anunciaram nova parceria Foi assinado um acordo a nível mundial entre a TEMOT International e o Japanparts Group, que, com as marcas Japanparts, Ashika e Japko, passa a fazer parte de um dos mais importantes grupos de compras que atuam no aftermarket. Com este acordo, a internacionalização do Japanparts Group, já presente em 70 países nos cinco continentes, marca mais um passo para difundir a oferta, desfrutar de vantagens competitivas e ser o parceiro de referência para os operadores independentes da distribuição. O Japanparts Group passa a fazer parte de um dos mais importantes grupos de compras que atua no aftermarket, contando com 76 associados entre Europa, Ásia, África, América e Austrália, que geram um volume de negócios superior a 10 mil milhões de euros. A empresa de Verona oferece aos membros do Grupo TEMOT 140 famílias de produtos para o fornecimento completo de todas as tipologias de peças de reposição, que vão desde as peças de motor aos travões, passando pelas embraiagens, peças elétricas e suspensões. Uma oferta competitiva que conta com uma rede de distribuição muito seletiva no território europeu e extra europeu para as marcas Japanparts, Ashika e Japko. “Esta nova parceria com a TEMOT premeia o empenho de toda a equipa, exatamente no 30.° aniversário da fundação da nossa empresa, que sempre esteve concentrada no desenvolvimento de uma oferta dinâmica e flexível, capaz de se adaptar a um mercado em contínua evolução”, disse Alessandro Piazza, general manager do Japanparts Group.
Grupo MCoutinho associa-se a grupo ibérico de distribuição de peças automóvel CGA Criada em 2010, a CGA faz parte da central de compras ATR International. Com esta parceria, o Grupo MCoutinho irá potenciar, de forma exponencial, a posição da sua insígnia AZ Auto no mercado independente, oferecendo aos clientes uma gama completa com condições ainda mais competitivas, aliada a uma logística de referência.
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Swiss Automotive Group torna-se acionista maioritário da Davasa
SKF reuniu clientes em almoço de Natal solidário A SKF Portugal reuniu, num almoço de Natal solidário, os principais parceiros de negócio e imprensa especializada. Este ano, o almoço realizou-se no restaurante Darwin’s, no Centro Champalimaud, em Lisboa. Grisélia Afonso, sales & marketing unit manager do Vehicle Service Market (VSM) da SKF Portugal, deu as boas-vindas aos participantes e agradeceu o contributo de todos para programa de responsabilidade social “Community Care” promovido pela empresa, que tem como objetivo contribuir para uma causa humanitária. Este ano, a SKF apoiou, pela segunda vez, a Instituição CAT (Centro Temporário de Alojamento de Tercena), que acolhe crianças/jovens com idade igual ou superior a quatro anos que, por decisão do tribunal, lhe foram confiadas. Todos os convidados presentes no almoço contribuíram com a oferta de um jogo da Science4Y, que foram entregues à diretora técnica do CAT, Soraia Almeida, e que alegraram o Natal de muitos jovens, que, de outra forma, nunca teriam acesso a estes jogos educativos.
Os conselhos de administração da Swiss Automotive Group - acionista da Davasa desde 2009 - e a Davasa concordaram que o grupo suíço aumentará a sua participação atual para 49% do capital da Davasa, para que se torne no parceiro com a maior participação na empresa. Os atuais CEOs da empresa, Antonio Martínez e Alfonso Albacete (presidente do Grupo CGA), continuarão a gerir a empresa como vêm fazendo desde 2010, integrando, ambos, o novo conselho de administração da Davasa. José Porras continuará como presidente do referido Conselho. O grupo suíço, em conjunto com o Grupo Autonet, no qual a Swiss Automotive Group tem uma participação maioritária, opera nos mercados da Suíça, Bélgica, Áustria, Eslovénia, Eslováquia, Roménia, Hungria e Itália. Com um volume de negócio de cerca de 900 milhões de euros, é o sexto maior distribuidor de peças aftermarket na Europa. Por sua vez, o Grupo Davasa opera, atualmente, com 29 delegações e gera vendas de mais de 70 milhões de euros, segundo informou a própria empresa em comunicado. Após esta operação, ambas as empresas, que também são parceiras do grupo de compras ATR International, mostram a sua “confiança no potencial do mercado ibérico”. Tanto o Grupo SAG como a Davasa, pretendem “juntar as suas experiências para fortalecer ainda mais o posicionamento da Davasa no mercado”.
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Grupauto é o novo membro da Create Ao anunciar a incorporação da empresa espanhola Grupauto, com sede em Valência, como o mais recente membro da Create, a empresa nacional reforça a sua presença ibérica e faz crescer o projeto iniciado há um ano. Segundo o seu presidente, Carlos Nascimento, “para nós, é um enorme prazer ter a Grupauto na Create e, assim, seguir a linha de ter um projeto de escala Ibérica com a capacidade de enfrentar com confiança os desafios do pós-venda”. A Grupauto, fundada em 1989, com sede em Valência e delegações em Albacete, Alicante, Múrcia (proximamente, será em Sevilha), junta-se ao projeto Ibéria da Create, que, desta forma, começa o novo ano com um importante reforço no país vizinho. Cobre toda a área do arco mediterrâneo no sul da península. Os seus cinco armazéns têm uma área de armazenamento de mais de 12.000 m2 e contam com uma equipa de mais de 40 pessoas. Além disso, dispõe de mais de 100 lojas associadas, o que permite uma cobertura muito capilar da região e levam a sua oferta a milhares de oficinas. A Grupauto tem uma grande credibilidade em Espanha, querendo melhorar a sua oferta e serviço através da Create (serviços + Valor) para chegar competitivamente aos diferentes segmentos do mercado. Segundo o seu presidente, Enrique Almendros, “vemos na Create a oportunidade de ganhar dimensão e diferenciação no mercado. Com isso, aportaremos mais valor para os nossos clientes”. 2019 I Janeiro
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OPINIÃO
Por: Fernando Amaral, CEO da Alidata
A Oficina digital está aí Digitalização, indústria 4.0 e quarta revolução industrial. Com certeza que já ouviu falar destas expressões. Mas sabe o que são e como influenciam o seu negócio? Há expressões que entram no nosso quotidiano, mas não passam de uma moda fugaz. Estas, garanto-lhe, vieram para ficar e transformar a sua empresa, qualquer que seja o setor, dimensão ou geografia. As empresas do aftermarket automóvel não são exceção. É fundamental terem uma estratégia de digitalização assente em dois vetores: serviço ao cliente, apresentando-lhe um real valor acrescentado, e desmaterialização de processos internos, com vista à economia de recursos, como mão de obra, papel, peças e outros. A sustentabilidade das empresas irá estar, a breve trecho, diretamente ligada à rapidez de implementação de uma estratégia de digitalização. Num mundo em pleno processo de transformação digital, onde dispomos de todo o tipo de serviços a partir de um smartphone, é urgente que o setor oficinal dê o próximo passo. Hoje, o cliente exige serviços que superem a sua expectativa e valoriza uma experiência única e diferenciada que o faça sentir-se especial. Como? Em momentos tão simples, como aquele em que o cliente é recebido na oficina e, a partir da leitura da matrícula num tablet, já sabe o tipo de manutenção a fazer. Ou a disponibilização do histórico de manutenções e reparações num portal do cliente, a que este pode aceder, agendar a próxima revisão ou alterar a morada, receber a fatura por email ou ser avisado, por SMS, de que a intervenção está realizada e pode levantar o veículo. Ah, e quem não gosta de receber uma mensagem de parabéns no seu dia de aniversário? Estes são apenas breves exemplos práticos de como a digitalização pode alavancar a poupança, eficiência e rapidez, através da desmaterialização de processos, mas, também, o nível de satisfação do cliente, com uma relação mais próxima, transparente e imediata. A somar a isto, os próprios veículos são cada vez mais digitais, inteligentes e comunicantes. E estão em condições de estarem, cada vez mais, conectados com os diversos sistemas de informação das empresas. Podemos dizer, com toda a confiança, que a oficina do futuro será digital.
LIQUI MOLY alarga programa de patrocínios Os patrocínios da LIQUI MOLY não se limitam aos desportos motorizados. Quando os motores param, a marca aposta noutras modalidades desportivas. Neste início do ano, está na agenda o Torneio Four Hills, uma competição de saltos de esqui realizada na Alemanha e Áustria. “Trata-se de um enorme acontecimento que irá aproximar a nossa marca de milhões de espetadores”, afirmou Ernst Prost, gerente da LIQUI MOLY. É o ponto alto do abrangente programa de patrocínios dedicado aos desportos de inverno da empresa de Ulm, que também inclui o Campeonato Mundial de Esqui Nórdico, o Campeonato Mundial de Combinado Nórdico, o Mundial de Bobsleigh e Tobogã, bem como o Slalom Gigante de Esqui. Com as competições dos desportos de inverno em ritmo de cruzeiro, o mês de janeiro traz com ele o próximo ponto alto: o Campeonato Mundial de Andebol Masculino. As equipas provenientes de 24 países defrontam-se na Alemanha e na Dinamarca para lutar pelo título de melhor do mundo. “A dimensão internacional de um campeonato mundial e a consequente presença nos meios de comunicação social de todo o mundo, é aquilo que nos move”, sublinha Salvatore Coniglio, diretor de exportações da LIQUI MOLY. A temporada acaba com o maior evento anual dos desportos de inverno, o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, que se realiza no mês de maio. Apostamos, também, numa grande diversidade de modalidades desportivas, como o Short Track, que goza de grande popularidade na Ásia e na América do Norte. “Desta forma, garantimos que a nossa máquina de patrocínios está sempre a todo o gás e que a nossa marca tem visibilidade mundial durante o ano todo, mesmo quando o desporto motorizado, tão importante para um fabricante de óleo, para”, afirmouErnst Prost.
Grupo CGA incorpora novos membros portugueses O Grupo de distribuição de peças automóvel CGA, que ocupa o segundo lugar em faturação em Espanha, incorporou, no final de 2018, três novos membros, sendo dois deles empresas portuguesas. O novo parceiro espanhol é a empresa Distribucion y Recambios Sotoca, localizado em Albacete, com um volume de negócios de mais de cinco milhões de euros. Quanto às empresas portuguesas, são a Auto Delta, com um volume de negócios de 23 milhões de euros, e o Grupo MCoutinho, que tem um volume de negócios de mais de 40 milhões de euros em peças. Com a incorporação destas empresas, o Grupo CGA fortalece a sua posição em Portugal e cobre toda a província de Albacete. Por seu lado, as empresas portuguesas irão potenciar, de forma exponencial, as suas posições no mercado, oferecendo aos clientes uma gama completa com condições ainda mais competitivas. Refira-se que o Grupo CGA foi criado no ano 2010, como consequência da união de dois grupos espanhóis de distribuição: Grunosur e Centro Holding. Tem, atualmente, mais de 70 membros associados e um volume de negócios anual superior a 300 milhões de euros. As suas principais atividades são baseadas em três ramos: veículos comerciais, automóveis ligeiros e ferramentas industriais. Faz parte da central de compras ATR International e conta com três redes de oficinas: a atual CGA CAR SERVICE, com mais de 700 membros em toda a Península Ibérica (12 delas em Portugal), a MULTITALLER SERVICE, com 210 sócios em Espanha, e a SACORAUTO SERVICE, com 65, perfazendo um total de 975 oficinas em todo o território ibérico.
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CASA ultrapassa as 5.000 empresas aderentes Dois anos após a entrada em vigor da lei que regulamenta os meios de resolução de alternativa de litígios, o CASA conta com mais 5.000 empresas aderentes, de norte a sul de Portugal, incluindo regiões autónomas. O distrito que conta com mais empresas aderentes ao CASA é o Porto, com 978, seguido de Lisboa, com 931 empresas. Em terceiro e quarto lugares, apresentam-se mais dois distritos do norte do país, Aveiro e Braga, que contam com 447 e 387 empresas aderentes, respetivamente. A adesão ao CASA constitui um símbolo de qualidade das relações contratuais da empresa aderente, porque estas garantem aos clientes a resolução de qualquer reclamação e demonstram a progressiva modernidade do setor. Por outro lado, os consumidores que preferem as empresas aderentes ao CASA, têm assegurada a solução de qualquer reclamação através de meios de resolução de litígios céleres, eficazes e a custos muito inferiores aos dos tribunais estaduais. Para saber quem são estas empresas, consultar o site do CASA, em www.arbitragemauto.pt/empresas-aderentes. De referir que a lista está em constante atualização.
Vicauto distinguida com estatuto de PME Líder 2018 A Vicauto viu o estatuto de PME Líder ser renovado por mais um ano. Esta distinção representa o reconhecimento do trabalho desta empresa viseense, que conta já com um quarto de século de existência, sempre dedicada ao comércio de peças para veículos pesados. Todos os colaboradores e clientes estão de parabéns por terem ajudado a cumprir os exigentes critérios deste estatuto concedido pelo IAPMEI. A empresa continuará a operar no mercado com os valores que sempre defendeu e que se traduzem no profissionalismo de uma equipa experiente, rigor, excelência e transparência nos produtos comercializados. Segundo os responsáveis da Vicauto, Carlos Alberto e João Manuel, “os clientes sabem que encontrarão sempre as marcas que equipam as viaturas de origem”.
Merpeças adquire Silvapeças, Lda. Após o reforço da presença da marca em Lisboa e no sul do país, e no seguimento da estratégia desenhada para o ano de 2019, a Merpeças anunciou que adquiriu a totalidade das quotas da Silvapeças, Lda., empresa sediada na zona centro do país, nomeadamente na localidade de Ourém. Este negócio garante um melhoramento do posicionamento geográfico estratégico e uma relação comercial privilegiada com algumas marcas fabricantes muito importantes no segmento onde opera. Durante as primeiras semanas com a chancela Merpeças, procedeu-se à atualização e reforço de stock, formação dos membros da equipa e revitalização das parcerias comerciais consolidadas anteriormente. O desejo, agora, passa por replicar o modelo de negócio que tem vindo a dar garantias de longevidade e sucesso.
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Grupo Diamantino Perpétua aposta forte na formação Num mercado cada vez mais competitivo, a formação é a resposta para chegar mais longe. O Grupo Diamantino Perpétua abre, agora, uma oportunidade a todos os colaboradores para que participem em formações e cursos académicos como forma de desenvolvimento pessoal e profissional
Interescape é PME Líder pelo sexto ano consecutivo A Interescape foi distinguida com o estatuto de PME Líder 2018. Este é o sexto ano consecutivo que a empresa recebe a distinção de PME Líder, pelo posicionamento que conquistou no mercado, fruto da sua qualidade de desempenho e perfil de risco. Jorge Carvalho, CEO da Interescape, afirma que “foi com muito agrado que recebemos a notícia da renovação do estatuto de PME Líder. Para a Interescape, esta renovação valida o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo de muitos anos, por toda a equipa”. Desta forma, a empresa não pode deixar de dedicar esta conquista a todos os seus colaboradores, clientes e fornecedores. Criada no Porto, em 1985, a Interescape é uma empresa especializada na produção, reparação e importação de sistemas de escapes, catalisadores e filtros de partículas para veículos ligeiros, comerciais ou industriais.
Novo Norton MeshPower tem poderosa extração de poeira A busca de um ambiente de trabalho mais limpo, de melhor qualidade de acabamento e redução do custo consumível conduziram à criação do Norton MeshPower: a mais recente solução de lixagem da SaintGobain Abrasives. Desenvolvida para proporcionar um ambiente de trabalho sem poeira, a gama de produtos MeshPower é construída com um suporte em malha aberta, que permite a extração de poeira superficial durante o processo de lixagem. Assim, é possível respirar ar fresco em operações que, tradicionalmente, envolvem muita poeira. Ideal para a indústria em geral, reparação automóvel, náutica e OEM, trabalhos em madeira e bricolage, a gama MeshPower da Norton oferece uma nova solução de lixagem para uma gama completa de aplicações. O Norton MeshPower apresenta um suporte em malha aberta com milhares de pequenos furos para extrair poeira da superfície trabalhada, melhorando o acabamento. A poeira é, constantemente, removida, diminuindo a circulação de partículas perigosas no ar, geradas pelas operações de lixagem. A combinação destes fatores permite aos operadores trabalhar num ambiente mais limpo e saudável, com menos tempo necessário para limpeza, contribuindo para uma poupança de tempo e para um incremento da produtividade. A tecnologia patenteada Norton No-Fil aplicada aos grãos abrasivos na gama Norton MeshPower ajuda a prevenir o empapamento. Quando combinada com a sua estrutura em malha, facilita a utilização dos produtos durante mais tempo, permitindo uma economia de tempo e dinheiro.
Numa economia em que o conhecimento é um bem essencial, foi fácil para a gerência do Grupo DP abrir um novo programa aos seus colaboradores. Definindo como principal prioridade a necessidade de atrair, desenvolver, reter talentos e competências, Luís Santos, do departamento de marketing e comunicação, afirma que esta é “uma relação win-win, em que a empresa, apostando na formação e no desenvolvimento, beneficia com a obtenção de colaboradores mais comprometidos e capacitados. E o colaborador, com o apoio da empresa, obtém maior e melhor grau de qualificação”. Desenvolver o conhecimento dentro da empresa incrementa a satisfação por parte dos recursos humanos, que têm, agora, um incentivo extra para terminar, por exemplo, o 12.° Ano ou iniciar/acabar um curso académico. Os apoios dados pelo Grupo DP começam na flexibilidade de horários e poderão chegar até ao pagamento de parte dos custos inerentes a este aumento de escolaridade. O feedback e a aceitação por parte dos colaboradores superou as expectativas do grupo. “O simples facto de poderem ‘voltar à escola’, agora com colegas de trabalho, tendo a oportunidade de enriquecer os seus conhecimentos a nível técnico, de legislação e tecnológico, entre outros, constitui um desafio que, de modo algum, quiseram declinar”, destaca o responsável. Recursos Humanos com mais conhecimento académico e mais formação encaixam, na perfeição, com o slogan do Grupo Diamantino Perpétua, “Juntos, vamos mais longe”, pois o conhecimento é um dos principais ingredientes para qualquer empresa ir mais além.
Autozitânia organizou Festa de Natal no Circo A Autozitânia organizou sessões exclusivas no Circos Soledad Cardinali e Victor Hugo Cardinali, nos dias 8 e 15 de dezembro, respetivamente. Durante a quadra natalícia, a Autozitânia proporcionou aos seus colaboradores, clientes e fornecedores, assim como aos seus familiares, sessões exclusivas no Circo Victor Hugo Car-
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Mondegopeças abriu nova loja em Marrazes
Nós damos uma mãozinha
A Mondegopeças, empresa do Grupo Beirauto, abriu, no dia 5 de novembro, um novo espaço na localidade de Marrazes. Com cerca de 400 m2 e uma equipa de profissionais experientes, a loja de Leiria está preparada para responder às necessidades dos clientes
dinali, localizado no Parque das Nações em Lisboa, e no Circo Soledad Cardinali, no Parque da Cidade, no Porto. Estes eventos contaram com a presença de cerca de 5.000 participantes (3.000 em Lisboa e 2.000 no Porto), que puderam desfrutar de sessões de puro divertimento e alegria, com os artistas do Festival de Circo de Monte Carlo, palhaços e animais, que deliciaram miúdos e graúdos. Durante e após as sessões, o entusiasmo e a satisfação dos convidados foram evidentes, tendo os mais pequenos desfrutado ainda de divertimentos na zona circundante aos circos.
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O Grupo Beirauto conta, agora, com cinco lojas na zona centro destinadas a servir os clientes com o seu serviço, marcas de qualidade e profissionalismo que, há 38 anos, caracterizam este grupo. Um mês volvido sobre a abertura da nova loja, Eduardo Ferreira revela que o primeiro mês tem sido bastante positivo, “quer pelo feedback dos novos clientes quer pelas expectativas depositadas na equipa desta loja”. É com uma vasta equipa de profissionais qualificados e dedicados cada vez mais às oficinas que a Mondegopeças tem feito o seu percurso de crescimento. Prova disso, foram as distinções dos recentes estatutos de PME Líder e Excelência alcançados, pelo 9.° ano consecutivo. Durante o ano de 2018, o Grupo Beirauto alargou a equipa, adotou mais viaturas, aumentou o stock, contou com marcas de qualidade presentes em maior número e cresceu no serviço de formação prestado aos profissionais, entre outros. O ano de 2019 vai, também, trazer novidades. Entre elas, um novo site, uma plataforma B2B e novas marcas e stocks, nomeadamente a introdução de uma gama de pneus. O conceito “Grupo Beirauto Academia” finalizou o ano de 2018 com muito sucesso, com as 10 formações previstas a esgotarem, tendo sido sido realizadas, em parceria com o CEPRA, a Polivalor e a Schaeffler. Eduardo Ferreira considera que estas ações “têm sido um sucesso, quer pelo feedback dos formandos quer pela lotação esgotada desde que iniciámos este projeto”. O ciclo de formações terminou com uma ação realizada nos dias 14 e 15 de dezembro, no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, subordinada ao tema “Veículo Elétricos e Híbridos”, estando já previstas, para 2019, novas formações em parceria com esta instituição, que podem ser realizadas em Aveiro e Leiria. Eduardo Ferreira deixou o convite a todos os profissionais do ramo automóvel que estejam interessados em participar nas formações a acompanharem as newsletters e a fazerem as inscrições via email ou através do site, assim que estas forem divulgadas no mesmo.
Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax:2019 227 729 459 I Janeiro Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt 40-61_NoticiasREV.indd 61
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CARROScomHISTÓRIA BMW 2002
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Desportivo popular Com este familiar médio de tração atrás, a BMW conseguiu levar até muita gente uma sensação de condução desportiva, só conseguida com modelos muito mais dispendiosos Por: João Paulo Lima
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os anos 70, havia, também, quem quisesse andar depressa. E apesar de já existirem modelos Porsche, Ferrari e outras “máquinas de acelerar”, a maior parte das carteiras não chegavam para alimentar emoções tão dispendiosas. Para os mais remediados, mas não menos emotivos, havia o 2002, um BMW fora de série. Este modelo proporcionava diversão nos ralis, nas pistas ou até para ir levar o filho à escola. Tudo começa em março de 1966, quando, no Salão de Genebra, é apresentado ao público, pela primeira vez, o projeto 02 ou, melhor dizendo, a série 02, que significava duas portas. Wilhelm Hofmeister, diretor da BMW na altura, encomendou à equipa de designers constituída por Georg Bertram e Manfred Rennen um modelo compacto, leve e robusto para, futuramente, se tornar numa base de utilização desportiva. Pouco tempo depois, foi apresentado o automóvel que revolucionou o desporto motorizado durante anos. A primeira motorização tinha um motor de 1600 cc, denominado M10, um quatro cilindros que debitava 84 cv às 5.700 rpm e 130 Nm de binário. Rapidamente Janeiro I 2019
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os conhecedores revelaram tratar-se de uma das melhores relações preço/qualidade para a época, tornando o 1602 num verdadeiro sucesso de vendas. Mais tarde, em 1968, foi lançada uma carroçaria cabriolet construída pela «Baur» e, em 1971, um modelo hatchback, denominado «Touring», dos quais só foram vendidas 25.827 unidades até 1974, altura em que cessou a sua produção. Alguns especialistas colocaram em dúvida aspetos estéticos do modelo. Atendendo às suas características, muitas experiências tiveram palco no série 02 da BMW. Curiosamente, o modelo que trazemos este mês foi lançado no Salão Automóvel de Paris, em 1969. A BMW apresentou o projeto GT4 2002 numa carroçaria “Fastback”, um modelo que nunca chegou a ser produzido. A história do 2002 envolve uma coincidência quase evolutiva. Helmut Werner Bönsch, diretor de marketing da marca na altura, tinha montado no seu 02 um motor de 2L. Alex Von Falkenhausen, o projetista do motor M10, tinha um motor de 2,0 litros montado no seu 1600-2. Ambos tinham a noção de que o quatro cilindros montado na longitudinal com tração atrás, se tivesse
mais uns cavalos, tornar-se-ia bem mais apetecível e divertido de conduzir. Daí a levarem a ideia à direção da BMW, foi um ápice. Rapidamente aprovada e logo justificada para responder a uma exigência do importador americano Max Hoffman, que pretendia comercializar nosEUA uma versão mais desportiva, viu a luz do dia pouco tempo depois. A alimentação ficou a cargo de soluções que passaram por carburador simples, duplo e injeção “kugelfisher”. Para a transmissão, foi escolhida uma caixa de quatro velocidades para a maioria dos modelos e uma caixa de cinco relações para modelos mais específicos. A versão automática também fez parte do leque de ofertas. Pouco tempo depois, todas as variantes dos modelos já existentes passaram a ter uma versão com motor de 2L de capaci-
dade. Em 1973, foi apresentado, no Salão de Frankfurt, o modelo mais performante de toda a gama: o 2002 Turbo. Este automóvel foi considerado o primeiro modelo turbocomprimido de produção a ser comercializado. Debitava 170 cv às 5.800 rpm, com 240 Nm de binário, e tinha montado um turbocompressor KKK, com uma taxa de compressão de 6,9:1. A alimentação estava a cargo de uma injeção “kugelfisher”. E porque o modelo foi lançado pouco antes da crise do petróleo de 1973, apenas foram fabricados 1.672 exemplares. Em Portugal, também vimos brilhar este modelo, nomeadamente em manifestações desportivas, como os ralis e a velocidade. O BMW 2002 teve na sua época adversários como os Datsun SSS e Alfa Romeo GT Junior, entre muitos que animaram uma época do desporto automóvel. O modelo também foi montado em Portugal, mais propriamente em Torres Novas, nas instalações da Batista & Russo. Aqui, também foi ensaiado um projeto de station wagon que nunca chegou a ser produzido. Em Portugal, existem alguns clubes que mantêm viva a história, o presente e o futuro deste emblemático automóvel. ✱
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OFICINA DO MÊS
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Adérito Machado Automóveis
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A área de colisão é especialmente procurada pelas gestoras de frotas
Referência sadina Parceira da rede TOPCAR desde a primeira hora, a Adérito Machado é uma oficina multimarca de referência na cidade de Setúbal. A aposta em parcerias de qualidade e equipamentos de topo tem sido a chave do seu sucesso Por: Jorge Flores
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riada em 2011, em pleno contexto de crise do país, numa pequena cave, em Setúbal, a oficina Adérito Machado, empresa com nome próprio do fundador, depressa reuniu condições para crescer. Primeiro, ocupando umas instalações com 1.200 m2 de superfície fechada e mais um parque exterior de 500 m2, do outro lado da estrada, com condições para poder evoluir. Depois, aderindo, desde a primeira hora, ao projeto da TOPCAR, rede que nascia nesse mesmo ano. A evolução não mais parou. No início, eram apenas dois os colaboradores e a oficina fazia somente serviços de mecânica. Mas, a partir de 2014, apesar de manter a mecânica, Adérito Machado
decidiu avançar para a área da colisão, investindo em equipamentos de topo para a atividade da chapa e da pintura. A equipa cresceu, consequentemente, sendo, hoje, composta por 13 funcionários. n PARCERIAS DE QUALIDADE Adérito Machado explicou ao Jornal das Oficinas que o investimento realizado em equipamentos de topo, como, por exemplo, a cabine da marca Verta, fornecida pela Cetrus, a área de preparação, com seis pistas, o laboratório de tintas ou o exaustor de resíduos poluentes para o exterior, permitem à oficina poupar tempo nos serviços e rentabilizar a atividade. Os sistemas de seleção de tintas são da gama
Hi-Tec. “Trabalhar com equipamentos de primeira linha obriga a uma formação permanente, para rentabilizar o produto ao máximo. São produtos mais caros, sim, mas que compensam em termos de rentabilidade”, garantiu Adérito Machado ao nosso jornal. Na oficina, todos os sistemas são informatizados. Não existe outra forma de ser competitivo no mercado, atualmente. As parcerias de qualidade são outro dos trunfos da Adérito Machado. Além de pertencer à rede TOPCAR, a oficina tem uma relação de grande proximidade com a empresa LTintas e com a marca Spies Hecker desde a fundação da oficina sadina, há quase oito anos.
n NOVO ESPAÇO EM 2019 Entre os clientes, a Adérito Machado conta com companhias de seguros e gestoras de frotas. As empresas, de resto, asseguram 80% da faturação na área da colisão, face aos 20% que estão a cargo dos particulares. Nos serviços de mecânica, a diferença é mais ténue: 60% para empresas e 40% para clientes particulares. A estratégia para 2019 é assumida por Adérito Machado: alargar a área de serviço. Como? Através da aquisição de um novo espaço, também em Setúbal, se possível próximo das atuais instalações, que o responsável pretende, aliás, conservar. ✱
Adérito Machado Automóveis Gerente Adérito Machado | Morada Av.ª Mestre Lima de Freitas, n.° 86, 2910 - 688 Setúbal | Telefone 265 551 573 Email aderito.machado@topcarsetubal.pt | Site www.topcar.com.pt Janeiro I 2019
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EMPRESA LTintas
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40 anos plenos de cor Para celebrar os seus 40 anos de vida, a LTintas juntou perto de 100 parceiros do negócio da repintura automóvel, num evento pleno de animação e cor, na tenda panorâmica do Cristo-Rei, em Almada Por: Jorge Flores
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ocasião reclamava pompa e circunstância. E a LTintas fez questão de deixar marca na comemoração dos seus 40 anos de vida. Que melhor forma haveria para celebrar as quatro décadas decorridas sobre a criação da empresa, pelas mãos de Eugénio Pereira, do que juntar perto de 100 parceiros de negócio na área da repintura, alguns deles desde a primeira hora, na tenda panorâmica do Cristo-Rei, em Almada? O Jornal das Oficinas marcou presença no evento, sábado, dia 1 de dezembro, onde não faltaram todos os ingredientes necessários a uma festa desta natureza: bom ambiente, música, stand-up comedy, uma vista deslumbrante e muita cor.
nente Cristo-Rei, os muitos convidados foram chegando para o cocktail de abertura, pousando para as fotos e para o álbum de posteridade da empresa. Seguiu-se o almoço, na sala principal, findo o qual a comediante Ana Arrebentinha tratou de roubar gargalhadas ao público, durante mais de uma hora, no seu espetáculo de stand-up comedy. No intervalo do espetáculo, foi a vez do fundador da LTintas, Eugénio Pereira, subir ao palco, expressar umas palavras de agradecimento e atribuir galardões aos parceiros de negócio. Entre estes, esteve o Jornal das Oficinas, que, pela relação profissional de grande proximidade com a empresa, ao longo dos anos, também trouxe para casa a sua estatueta em vidro.
evento, com o percurso da empresa e com a sua relação com os parceiros de atividade. “Celebramos, neste evento, a marca dos 40 anos da empresa, juntamente com os nossos parceiros de negócio e com os nossos colaboradores”, no fundo, “aqueles que nos acompanharam neste percurso até aqui e que nos continuarão a acompanhar no futuro”, começou por dizer. Para acrescentar, de seguida: “Estes 40 anos de
n HUMOR E GALARDÕES
Logo na receção, o cenário ajudava à boa disposição reinante. Tendo o rio Tejo como pano de fundo e apadrinhados pelo impo-
n HISTÓRIA DE SUCESSO
Bruno Pereira, gerente da LTintas, em género de balanço, mostrou-se feliz com o
crescimento e de sucesso da LTintas, traduzem-se em consolidação e maturidade da empresa no mercado dos distribuidores de produtos e soluções para repintura automóvel em Portugal”, sublinhou ainda o gerente. A festa realizada na tenda panorâmica do Cristo-Rei, em Almada, junto com os parceiros, foi procedida por uma outra, desta feita, com os muitos clientes da LTintas, elementos “essenciais” na longa história da empresa. A LTintas é, hoje, uma empresa com as contas no verde. Dispõe de uma equipa de 27 colaboradores e cinco pontos de venda (Feijó, Laranjeiro, Almada, Évora e Beja). Além disso, tem-se mantido sempre atualizada, recorrendo a módulos de software de gestão para ter os números e os factos todos controlados. Em 2019, a empresa terá um novo espaço, que contará já com um centro de treino próprio para desenvolver a sua atividade. Q
LTintas Gerente Bruno Pereira | Sede Rua Joaquim Pires Jorge, 3, 2810 - 083 Almada | Telefone 212 588 200 | Email geral@ltintas.pt Site www.ltintas.pt Janeiro I 2019
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Viapesados
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Dinamismo consolidado
A Viapesados evidencia um forte dinamismo num mercado competitivo, como o dos pesados. A nova parceria com a marca SABO e o acréscimo do leque de produtos nas gamas de amortecedores e suspensões são receita de sucesso
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undada, em 2005, por Albino Assembleia e Ricardo Carvalho, dois antigos colegas numa outra empresa do ramo, a Viapesados teve, desde a origem, a bela cidade de Viana do Castelo como a sua “casa”, ainda que a sua área de atuação seja, hoje, alargada no território nacional e além-fronteiras. Muito cresceu a empresa desde o seu nascimento, num pequeno espaço no rés-do-chão de um prédio, com o objetivo assumido de servir o negócio das peças para pesados na região do Minho, onde a oferta era apenas diminuta. Desde então, o negócio tem corrido a preceito. E o ano de 2018 não foi exceção a um trajeto positivo. “Registámos um crescimento sustentado e significativo comparativamente com os anos anteriores”, garantem ao Jornal das Oficinas os dois administradores da Viapesados. A empresa tem evidenciado o
Por: Jorge Flores
dinamismo de sempre. Desde a última visita do nosso jornal, há pouco mais de 12 meses, não deixou de inovar. “Iniciámos uma nova parceria, com a representada marca SABO, o que nos proporcionou um aumento do nosso leque de produtos de amortecedores e suspensões”, explicam ambos. n RECICLAR CONHECIMENTOS
De acordo com Albino Assembleia e Ricardo Carvalho, atualmente, o mercado de pesados, em Portugal, continua “muito competitivo, bastante dinâmico e extremamente exigente”. Por outras palavras, trata-se de “um mercado com especificidades muito singulares, principalmente na capacidade de resposta/entrega ao cliente, o que, por si só, representa uma das principais dificuldades, mas que nós encaramos como um desafio”. De resto, acrescentam,
“as novas tecnologias e a mudança constante no mercado das peças, são fatores marcantes, que obrigam a apostar, de forma mais intensa, na formação, para ir reciclando os conhecimentos e continuar a garantir um serviço de qualidade”, sublinham. Por tudo isto, os responsáveis da Viapesados acreditam que 2019 tem os ingredientes necessários para continuar em alta. “Esperamos um ano favorável, que tenderá a ser positivo no que respeita às vendas. Um ano em que poderemos vir a contar com mais alguns parceiros de negócio interessantes, que nos ajudarão, certamente, a fazer de 2019 mais um ano de crescimento”, sustentam, deixando a promessa de que a empresa contará com uma “ainda maior oferta de produtos e soluções para os clientes e uma presença mais consolidada em algumas zonas do país”.
n SERVIÇO ESPECIALIZADO
A Viapesados conta com uma equipa que inclui mais de uma dezena de funcionários, comercializando todo tipo de peças para camiões, reboques e autocarros. Segundo palavras de Albino Assembleia e Ricardo Carvalho, “desde o parafuso até ao motor completo”. Sempre com a garantia de um serviço especializado na identificação do material. A sua área de atuação abrange o país inteiro (ilhas incluídas), dispondo de mais de 1.200 clientes ativos e trabalhando com perto de 8.000 referências. De acordo com os responsáveis, num raio de 100 km, a Viapesados consegue assegurar as entregas, muitas vezes, em regime bi-horário, graças à sua frota de quatro viaturas. No contexto internacional, a empresa tem ainda clientes em Angola, Moçambique e Cabo Verde. Q
Ricardo Carvalho (à esq.ª) e Albino Assembleia gerem os destinos da Viapesados, que foi fundada em 2005, na cidade de Viana do Castelo
Viapesados Administradores Albino Assembleia e Ricardo Carvalho | Morada Zona Industrial do Neiva, 2.ª Fase, Pavilhão 11, 4935 - 232 Neiva (Viana do Castelo) | Telefone 258 322 651 | Email geral@viapesados.pt | Site www.viapesados.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Peciloures
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Vítor Domingos é quem lidera a equipa de 11 colaboradores da Peciloures, uma das fundadoras do Grupo TRUSTAUTO
rios, a Peciloures disponibiliza aos clientes formação técnica nas áreas da mecânica e mecatrónica, contando com uma sala especificamente para esse efeito. Esta é, aliás, uma das premissas do Grupo TRUSTAUTO, que ajudou a fundar e ao qual pertence. O que diferencia o Grupo TRUSTAUTO? “A forma muito própria de estar no negócio, apoiada na qualidade e na inovação. Fazendo diferente de todos os players do aftermarket. Apostando bastante na formação e em marcas premium”, diz Vítor Domingos. “Somos importadores, através do grupo, das marcas TRW, HELLA, HENGST, BUGATTI, GENERAL RICAMBI, KAWE, TCMATIC, TURBO MOTOR, OCAP e AUTOPART, só para citarmos algumas. Depois, temos a nossa marca própria, TRUSTAUTO, em lubrificantes, anti-congelantes, AdBlue e escovas limpa-vidros. É expectável que a gama da nossa private brand cresça brevemente”, revela o gerente.
Valores que distinguem A Peciloures, partner TRUSTAUTO, iniciou a sua atividade em junho de 1985, dedicando-se à venda de peças e acessórios para automóvel. Profissionalismo, competência, compromisso e honestidade são alguns dos valores que a distinguem Por: Bruno Castanheira
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á 33 anos e meio, Vítor Domingos abriu, na Rua Padre António Vieira, num espaço com 200 m2, a Peciloures, fruto da sua vasta experiência na área das peças e acessórios para automóvel. A ambição cresceu à medida do ritmo de trabalho. De tal forma que, hoje, num espaço com 1.200 m2, divididos por dois pisos, a equipa de 11 colaboradores presta um serviço de excelência. Como destaca Vítor Domingos ao Jornal das Oficinas, “a Peciloures dispõe de clientes de várias regiões (Açores, Angola e Cabo Verde incluídos), ainda que a zona de Loures reúna cerca de 90% do volume de faturação”. Para, de seguida, acrescentar: “Somos muito fortes nas vendas ao balcão. Tal como nas marcas premium que comercializamos, que reúnem cerca de 70% da faturação. A nossa prioridade
são, precisamente, as marcas premium. Mas caso o cliente necessite, dispomos de marcas mais acessíveis”. n VASTA OFERTA
Com cerca de 35 mil referências em stock permanente, a Peciloures revela que aquilo que mais vende são componentes de mecânica e lubrificantes. Contudo, devido aos anos que tem, conta com um vasto leque de produtos. “À exceção das tintas, temos uma gama extremamente abrangente. Com três viaturas para entrega de encomendas aos clientes num raio de 30 km, a empresa liderada por Vítor Domingos recorre, sempre que necessário, a uma transportadora com a qual tem acordo, tanto para trazer como para levar material, o que se revela fundamental para entregas mais distantes (para sul,
até Setúbal; para norte, até Santarém) ou com prazos mais alargados. “Para outras localizações, requisitamos, por exemplo, os CTT”, explica o responsável. A forma honesta e profissional com que sempre desenvolveu a sua atividade, é outro dos pontos que jogam a favor da Peciloures. Mas existem mais: “Dedicação, esforço, confiança, inteligência, lealdade, objetivismo, união, respeito, educação e seriedade. São estes os 10 substantivos que caracterizam o nosso modo de estar no negócio”, frisa o gerente. “O slogan ‘Peça a peça, nós temos a solução’, que deixámos de comunicar quando adotámos a imagem TRUSTAUTO, continua bastante enraizado no nosso dia a dia”, acrescenta. n ESTATUTO DE LÍDER
Para além do serviço de peças e acessó-
Há vários anos PME Líder, a Peciloures conquistou, em 2017, pela primeira vez na sua história, o estatuto de PME Excelência. E como correu 2018? Vítor Domingos não hesita na resposta: “Foi um ano de muito investimento. Nomeadamente, no sistema informático e na webshop do grupo, mas, também, em marketing e em eventos destinados a fortalecer os laços com os clientes (todos os anos, oferecemos viagens aos que atingem determinados objetivos). Além disso, somos sponsors de alguns eventos relevantes e de várias organizações da região de Loures. No início de dezembro, colocámos a nova fachada. E estamos, a pouco e pouco, a uniformizar a imagem TRUSTAUTO nas nossas viaturas e em artigos de marketing. Fecharemos 2018 acima de 2017. Se não crescermos dois dígitos, andaremos lá muito perto”. Q
Peciloures – Comércio de Peças, Lda. Gerente Vítor Domingos | Sede Rua Padre António Vieira, 25-25A, 2670 – 410 Loures | Telefones 219 839 590 / 219 821 549 Fax 219 822 901 | Email geral@peciloures.pt | Site www.peciloures.pt Janeiro I 2019
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EMPRESA +Baterias Energy Store
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A loja de Mem Martins foi a primeira da rede e continua a ser a que apresenta maior rentabilidade
Mais próximo do cliente
Fundada em 2012, a +Baterias Energy Store visou criar uma rede de distribuidores das marcas FIAMM e EUROCELL, estando mais próxima do consumidor e do instalador profissional. São três as lojas atualmente, mas o objetivo é crescer Por: Jorge Flores
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+Baterias é uma rede de lojas, fundada, em 2012, por Nuno Guerra, com uma missão bem assumida no mercado. “Criar uma rede de distribuidores/instaladores das baterias FIAMM e EUROCELL mais próxima do consumidor e do instalador profissional, por forma a que as marcas se disponibilizem”, explicou o responsável em declarações ao Jornal das Oficinas. Os objetivos passam, deste modo, “pela criação de uma rede das marcas que distribuímos (FIAMM, EUROCELL, OUTDO, ELECTROMEM), num conceito de proximidade em que a mais-valia técnica se alia a uma disponibilidade de produto imediata”, esclareceu Nuno Guerra. “Conceitos como a
assistência e a manutenção gratuitas, assim como o check-up elétrico de viatura gratuito”, são outros trunfos desta rede de lojas. n BALANÇO POSITIVO
A atividade divide-se entre o comércio de baterias de arranque e industriais. Qual a que mais se destaca nas lojas da rede? “A área de arranque é, sem duvida, o nosso core business, representando mais de 80% do volume de negócios. No entanto, temos vindo a registar um incremento na área industrial, sobretudo nas baterias estacionárias e monoblocos de tração”, revelou Nuno Guerra. O balanço da atividade da +Baterias, decorridos seis anos sobre a sua fundação,
tem sido muito satisfatório. “A rede tem vindo a apresentar resultados positivos desde a abertura da primeira loja, em Sintra (Mem Martins), que procuramos consolidar e desenvolver”, sustentou o responsável da empresa. n TRÊS LOJAS... PARA JÁ
Neste momento, a rede compreende três lojas: Mem Martins, Loures (Santa Iria) e Leiria. Contudo, na mente de Nuno Guerra está a ampliação do conceito e da rede. “O objetivo deste projeto é estar presente nos principais distritos e concelhos do país, por forma a levar as marcas cada vez mais perto do seu utilizador final”, afirmou o responsável ao nosso jornal, descrevendo a loja
de Mem Martins como “o pilar de arranque deste projeto”, sendo, ainda hoje, “o estabelecimento com o maior volume da rede”. n IMAGEM FIAMM
A italiana FIAMM, terceiro maior fabricante de baterias de arranque e o quarto maior a nível mundial, é a marca premium da rede +Baterias Energy Store. Mais: “Pretendemos associar a imagem deste fabricante ao próprio conceito de loja”, explicou ainda Nuno Guerra, que encara com otimismo o novo ano. “As expectativas para 2019 passam pela abertura de, pelo menos, mais um espaço ou, eventualmente, dois, caso as condições para essas aberturas se verificarem”, rematou. Q
+Baterias Energy Store Gerente Nuno Guerra | Sede Estrada de Mem Martins, n.° 84, Loja esq.ª, 2725 - 377 Mem Martins | Telefone 211 993 787 Email geral@maisbaterias.pt Janeiro I 2019
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Dispõe das necessárias dentro da sua organização? Com a chegada das novas tecnologias ao setor automóvel, surge a necessidade de dispor de ferramentas específicas para realizar corretamente algumas operações e obter os melhores resultados. Neste artigo, abordamos algumas das ferramentas mais utilizadas nas oficinas de eletromecânica
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ara fazer uma boa utilização de qualquer ferramenta, é imprescindível consultar, não só, o manual de instruções da mesma mas, também, o manual do veículo no qual a ferramenta vai ser utilizada. É muito importante utilizar as ferramentas de forma responsável e mantê-las limpas e organizadas, assim como tomar todas as medidas de segurança, de prevenção de riscos, de proteção ambiental necessárias e utilizar os EPI adequados.
n INDICADOR TESTER: VERIFICADOR MANUAL DE LÍQUIDO DE TRAVÕES
Em conformidade com a FMVSS 116 (DOT 3, DOT 4, DOT 5.1), os líquidos dos travões 100% sintéticos são higroscópicos, ou seja, têm alta capacidade de captação da humidade ambiente. A temperatura atingida nos cilindros de travão de roda durante Janeiro I 2019
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o processo de travagem é transmitida ao líquido dos travões e, se a percentagem de teor de água for muito elevada, esta poderá entrar em ebulição, dando origem à expressão vapor lock, utilizada, geralmente, em linguagem técnica para denominar o fenómeno da formação de bolhas de vapor no circuito hidráulico dos travões. A formação de bolhas de vapor num fluido contido no interior de uma tubagem hermética, resulta da existência de condições de temperatura e pressão no seu interior, que afetam o equilíbrio dos estados gasoso e líquido do dito fluido. Portanto, quando existe um teor de água numa percentagem igual ou superior a 3% no circuito hidráulico dos travões e o líquido dos travões aquece demasiado ou é gerada uma depressão significativa no circuito, poderá ocorrer a formação de vapor. Este fenómeno provoca a perda de sensibilidade do pedal de travão, que se afunda no seu curso sem alcançar um pro-
cesso de travagem adequado com perda de eficácia e uma travagem mais progressiva. Além do mais, o excesso de humidade no líquido dos travões pode provocar avarias, como gripagem dos êmbolos das pinças de travão, obstrução nos elastómeros, corrosão nas tubagens metálicas, deformação das juntas estanques e congelação. Para evitar estas situações, é importante respeitar os períodos de substituição completa do líquido de travões recomendado pelo fabricante, os quais costumam ser de
COR DO LED
entre um ou dois anos, no máximo. Para detetar a presença de água no líquido de travões, pode utilizar-se um indicador Tester ou verificador manual, concebido e certificado em conformidade com a norma de segurança EN61010 para equipamentos eletrónicos de medição e verificação de grau de poluição 2. Este Tester dispõe de dois elétrodos que mergulham no interior do depósito de compensação em contacto com o líquido de travões e de cinco indicadores de LED
SIGNIFICADO O nível de tensão da bateria do Tester está correto e não há teor de água no líquido de travões A percentagem de água contida é inferior a 1% A percentagem de água contida é de, aproximadamente, 2% A percentagem de água contida é de, aproximadamente, 3%. É RECOMENDÁVEL substituir o líquido de travões A percentagem de água contida é superior a 4%. Há que substituir URGENTEMENTE o líquido de travões
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Ferramentas úteis na oficina
TIPO DE MULTÍMETRO
RESPOSTA A ONDA SINUSOIDAL
RMS médio
Correto
RMS verdadeiro
Correto
RESPOSTA A ONDA QUADRADA
RESPOSTA A DÍODO RETIFICADOR DE UMA FASE
RESPOSTA A DÍODO RETIFICADOR DE 3 FASES
10% acima
40% abaixo
5% a 30% abaixo
Correto
Correto
Correto
Erro de valor eficaz para diferentes formas de onda. Observando os valores apresentados na tabela anterior, pode concluir-se que um multímetro com valor médio RMS pode dar-nos entre 20% e 40% menos do valor da leitura real. Fonte: Loctite Teroson
com as cores verde, âmbar e vermelho. A qualidade do líquido de travões e a percentagem de água contida avalia-se em função da visualização dos indicadores de LED, que acendem ao acionar o botão TEST.
n KIT CENTRADOR EMBRAIAGEM SAC
Como consequência do desgaste do disco de embraiagem, nos sistemas de embraiagem convencionais, a força que o condutor tem de aplicar para acionar o pedal da embraiagem é superior. No entanto, nas embraiagens SAC (Self Adjusting Clutch) ou embraiagens de ajuste automático, o desgaste do disco vai sendo compensado de forma contínua, pelo que a força que o condutor tem de aplicar sobre o pedal da embraiagem mantém-se constante durante toda a vida útil da embraiagem. Dadas as características especiais da embraiagem SAC, frequentemente é necessário utilizar o kit centrador de embraiagem SAC, tanto nos processos de desinstalação como na montagem da nova peça de substituição. A utilização desta ferramenta permite posicionar e dar aperto aos elementos roscados de fixação da massa da embraiagem SAC ao volante de inércia bimassa, sem que sejam geradas forças contrárias e, assim, impedir que o anel de reajuste possa girar no prato de pressão. Prescindir desta ferramenta pode levar a que o prato de pressão da embraiagem fique danificado e, consequentemente, provoque uma falha no funcionamento da nova embraiagem. O kit centrador da embraiagem SAC dispõe dos componentes necessários para se adaptar praticamente a qualquer marca e modelo de veículo, existindo uma ampla variedade de opções de montagem segundo as necessidades individuais de reparação de cada embraiagem. De igual modo, dada a importância da centragem do disco de embraiagem para um correto alinhamento com a árvore primária da caixa de velocidades (o que evita o risco de danos no disco ou no perfil do cubo), dispõe de um perno de
centragem universal que se pode utilizar em qualquer tipo de veículo. É necessário colocar o porta-fuso com o círculo adequado em função da disposição dos elementos roscados de fixação da massa da embraiagem ao volante de inércia bimassa (90º ou 120º). O kit centrador da embraiagem SAC dispõe de dois modelos de porta-fuso (com círculo de três e quatro orifícios), que se podem adaptar a todas as embraiagens autoajustáveis. É muito importante consultar e seguir, passo a passo, as instruções para a utilização desta ferramenta nos diferentes tipos de embraiagem.
n TENSIÓMETRO DIGITAL PARA CORREIAS DE DISTRIBUIÇÃO
Ao substituir uma correia de distribuição, é fundamental dar-lhe uma tensão correta para garantir a vida útil da mesma e dos rolamentos do conjunto. Assim, também é muito importante obter resultados precisos e fiáveis na medição da tensão da correia. Se a tensão da correia for baixa, a vida útil da mesma diminuirá rapidamente. Uma tensão muito alta fará com que a vida útil da correia diminua progressivamente. Um tensiómetro digital está equipado com um sensor (um microfone ou um sensor ótico) que mede a frequência da vibração e que, graças a um microprocessador, proporciona leituras exatas num ecrã LCD com uma diversidade de unidades standard ou utilizadas pelos diferentes fabricantes (hertz, newtons, libras, quilogramas). Estes medidores de tensão têm de ser muito precisos. De facto, os resultados obtidos muito rapidamente são fiáveis e, além disso, a medição pode ser repetida. Para efetuar uma medição da tensão, é necessário aproximar o sensor a uma distância entre 2 e 10 mm da correia e, com o dedo indicador de uma mão apoiado sobre o polegar, dar um pequeno toque sobre esta. Em seguida, aparece sobre o ecrã do medidor a frequência resultante da vibração da correia (de 30 a 520 Hz). É
necessário comparar este resultado com o proporcionado pelo manual do fabricante.
n VERIFICADOR DO VOLUME DE RETORNO PARA ELETRO-INJETORES COMMON RAIL
Por vezes, a perda de pressão de combustível num sistema de injeção Diesel common rail pode provocar alguns dos seguintes sintomas: • Ausência ou insuficiência de arranque do motor; • Funcionamento forçado do motor; • Fraca aceleração; • Falta de potência; • Excesso de fumo ao acelerar ou ao ralenti. A causa da perda de pressão pode dever-se à excessiva fuga de retorno para o depósito de combustível. Se este volume de retorno dos eletro-injetores for excessivo, a bomba de combustível não pode gerar a pressão suficiente para que o funcionamento do motor seja correto. Este funcionamento irregular do motor manifesta-se de forma mais evidente no arranque e no funcionamento ao ralenti, visto que a pressão de combustível tem uma relação direta com o regime do motor. O verificador do volume de retorno dispõe de uns recipientes graduados para armazenar o combustível de retorno, de
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tubos flexíveis e dos conectores necessários para diferentes fabricantes (Bosch, Siemens, Denso, Delphi). A sua finalidade é ligar os tubos flexíveis ao orifício de retorno dos diferentes eletro-injetores (não ao orifício de pressão). Uma vez ligados os tubos flexíveis aos eletro-injetores, é necessário colocar o motor em funcionamento e verificar se não existem perdas de combustível nas ligações realizadas. Em seguida, há que deixar o motor a funcionar ao ralenti e observar o enchimento dos recipientes. Por último, há que desligar o motor quando o nível de enchimento estiver, aproximadamente, entre 45% e 65% da capacidade dos recipientes. Uma vez parado o motor, comparam-se os níveis dos recipientes. Se um ou mais recipientes tiverem mais de 10% de combustível extra, o(s) eletro-injetor(es) implicados podem ter problemas de fuga de retorno e, portanto, uma falha neles próprios. Estes dados são orientadores. É recomendável consultar o manual do fabricante.
n MULTÍMETRO DIGITAL COM VERDADEIRO VALOR EFICAZ
Ao investigar e analisar uma avaria nos sistemas elétricos e eletrónicos, há que ter em conta que muitos multímetros não estão preparados para medir sinais distorcidos. Isto deve-se aos diferentes tipos de sinal e à existência de correntes harmónicas geradas por cargas não lineares, especialmente pelos equipamentos eletrónicos do automóvel. Um multímetro que carece de True RMS, ou seja, que não dispõe de medição de verdadeiro valor eficaz, pode ser denominado como multímetro digital com valor médio RMS e proporciona um valor de medição correto, tal como os multímetros digitais com verdadeiro valor eficaz (True RMS), desde que o sinal que se vai medir seja perfeitamente sinusoidal. ✱
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MUNDO AUTOMÓVEL 74
Alfa Romeo Giulietta 1.6 JTDM-2 Sport TCT
Italian job Existem tarefas que dão imenso prazer executar. Como o ensaio ao mais sedutor familiar compacto made in Italy. Equipado com motor 1.6 JTDM-2, caixa de dupla embraiagem e nível Sport, esta história contempla (Alfa) Romeo e Giulietta. Ainda que não seja nenhuma tragédia nem tenha sido escrita por William Shakespeare Por: Bruno Castanheira
L
ançado, no nosso país, em julho de 2010, o Giulietta veio substituir o 147, recuperando um nome histórico para a casa de Arese e procurando marcar a diferença pelo estilo, emoção e dinâmica. O tempo passou, a indústria automóvel evoluiu e este familiar compacto modernizou-se. Uma das versões mais competitivas da gama é a 1.6 JTDM-2 de 120 cv, que, aqui, surge associada à caixa automática de dupla embraiagem com seis velocidades (TCT) e ao acabamento Sport. Conhece, caro leitor, a expressão “Faz o que gostas para não teres de trabalhar?”. Pois bem, aplica-se na perfeição ao mais sedutor familiar compacto made in Italy. Existem tarefas que dão imenso prazer executar. O ensaio ao Alfa Romeo Giulietta é uma delas.
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n CORPO ESCULTURAL Itália é sinónimo de estilo, moda e bom gosto. E, no panorama automóvel, as criações oriundas do “país da bota” também obedecem a essas premissas. Como tal, não é de estranhar a atração física que o Giulietta espalha, facto que se deve, sobretudo, ao seu corpo escultural. O triângulo escuro suspenso (grelha e logótipo) no para-choques dianteiro é, sem dúvida, o elemento mais original, mas a opcional pintura metalizada azul “Misano” (€600), as opcionais jantes de 18” com tratamento “brunito” e cinco enormes buracos (€500) e o também opcional Pack Carbon Sport (inclui acabamentos em efeito de carbono nas capas dos retrovisores e nos faróis dianteiros, entre outras particularidades, tudo por €800), contribuem para o ele-
vado sex appeal deste familiar compacto transalpino. Os puxadores das portas em preto (os traseiros estão incorporados nos pilares C), as pinças de travagem de cor vermelha (por via do opcional sistema de travagem Brembo, disponível por €500) e a linha vermelha na base dos para-choques, completam a embalagem deveras atraente. Por dentro, mantém-se a tónica desportiva. E os opcionais. A saber: estofos em pele (€1.700); bancos dianteiros com regulação elétrica (€1.250); Pack Tech (rádio Alpine 7” com Uconnect Link: sistema mirroring, câmara de estacionamento traseira, sensores de estacionamento traseiros e entrada HDMI, tudo por €1.150); bancos dianteiros aquecidos (€300); Pack Visibility (retrovisores exteriores rebatíveis eletricamente, retrovisor interior ele-
trocromatico e sensores de chuva/luz, por €300); sensores de estacionamento traseiros e dianteiros (€220); apoio de braços traseiro com compartimento para objetos, porta-copos, vão porta-esquis e terceiro encosto de cabeça posterior, tudo por €300); pedais desportivos em alumínio (€200); comando sequencial da caixa de velocidades no volante (€150); frisos em alumínio nas embaladeiras das portas com lettering Alfa Romeo (€100). Exibindo uma qualidade de construção de bom nível, o Giulietta dispõe ainda de um posto de condução ergonómico, de um espaço bastante razoável para ocupantes e bagagem, de dispositivos de segurança presentes em número elevado e de um design bem elaborado, claramente mais focado no condutor do que em quem
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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA
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MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.
Tipo
Cilindrada (cc) 1598 Diâmetro x curso (mm) 79,5x80,5 Taxa de compressão 16,5:1 Potência máxima (cv/rpm) 120/3750 Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750 2 v.e.c., 16 válvulas
Distribuição
Alimentação injeção common rail turbo VTG + intercooler
Sobrealimentação
TRANSMISSÃO
Itália é sinónimo de estilo, moda e bom gosto. E, no panorama automóvel, as criações oriundas do “país da bota” também obedecem a essas premissas. O Alfa Romeo Giulietta é disso exemplo. Bem construído e com uma dinâmica de elevado gabarito, tem o condão de estabelecer uma relação emocional com quem o conduz
Tração
dianteira com ESP
Caixa de velocidades
auto. dupla embraiagem de 6+ma DIREÇÃO
Tipo
pinhão e cremalheira
Assistência
sim (elétrica)
Diâmetro de viragem (m) 10,9 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) (n.d.)
discos ventilados
Traseiros (ø mm)
discos maciços (n.d.)
ABS
sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES Multilink
PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 195 0-100 km/h (s) 10,2 Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 4,5/4,7/5,1 Emissões de CO2 (g/km) 125 Euro 6d-TEMP
Nível de emissões
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4351/1798/1465 Distância entre eixos (mm) 2634 Vias frente/trás (mm) 1554/1554 Capacidade do depósito (l)
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Capacidade da mala (l) 350-1045
os 1.400 kg de peso do conjunto a um ritmo digno de elogios, é o motor Diesel 1.6 JTDM-2 de 120 cv, que se serve de um sistema start/stop particularmente bem calibrado para reduzir consumos e emissões. O seletor DNA colocado na base da consola central, permite selecionar um dos três modos de condução disponíveis: “Dynamic”; “Normal”; “All Weather”. Outro elemento mecânico que contribui (e de que maneira) para a elevada eficácia do Giulietta, é a caixa automática de dupla embraiagem com seis velocidades, designada TCT (Twin Clutch Transmission). Embora seja mais rápida nas passagens quando o modo “Dynamic” está ativo, a verdade é que “casa” bem com as qualidades do chassis e com a boa elasticidade do motor. Estreada pelo Alfa Romeo MiTo e desenvolvida pela Fiat Powertrain Technologies, a caixa TCT adota embraiagens
de discos secos, cuja principal vantagem é permitir reduzir, substancialmente, o peso face a uma caixa automática de discos lubrificados. A caixa TCT está apta a suportar valores de binário até 350 Nm, podendo ser instalada em modelos de tração dianteira ou integral. Ao partilhar, na linha de montagem da fábrica de Verrone, em Biella, Itália, onde é produzida, inúmeros componentes com a caixa manual, a TCT permite poupar custos durante o processo de produção. O Alfa Romeo Giulietta 1.6 JTDM-2 Sport TCT custaria €31.887 não fosse o facto de estar equipado com €7.970 de extras, que eleva o preço para uns menos simpáticos €39.857. No entanto, quem não conseguir resistir aos encantos de um modelo que apela aos sentidos, seguramente que não verá neste valor qualquer problema. Nos automóveis, como em outras áreas da vida, a emoção é inimiga da razão. ✱
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McPherson
Traseira
Barra estabilizadora diant./tras. sim/sim
possa acompanhá-lo. Os “Alfistas” são assim. Egocêntricos. Não egoístas. Egocêntricos. E têm elevada autoestima. Não há nada de errado nisso. Bem pelo contrário. n ALMA COM DNA Assente numa plataforma modular, que serve de base a outros modelos do Grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles), o Giulietta apresenta uma arquitetura de suspensão independente nas quatro rodas, com braços de alumínio, o que contribui para uma redução do peso final na ordem dos 40 kg. Ágil, preciso e reativo, sem primar propriamente por ser muito confortável, este familiar compacto recorre aos préstimos de uma direção “incisiva”, de uns travões eficazes e de elevados níveis de tração e estabilidade. Os pneus Pirelli Cinturato P7, de medida 225/40 R18 92W, revelam-se uma boa escolha. O principal responsável por deslocar
Dianteira
Peso (kg) 1400 Relação peso/potência (kg/cv) 11,66 6 1/2Jx16”
Jantes de série
Pneus de série 205/55R16 Pirelli Cinturato P7, 225/40 R18 92W
Pneus de teste
GARANTIAS Mecânica
2 anos s/ limite km
Pintura
3 anos s/ limite km
Anticorrosão
8 anos s/ limite km ASSISTÊNCIA
1.ª revisão
1 ano ou 20.000 km
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €201,50 Intervalos
1 ano ou 20.000 km
PREÇO (s/ despesas)
€31.887
Unidade testada
€39.857
Imposto Único de Circulação (IUC)
€157,01
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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS
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Por: Bruno Castanheira
Ano de 2019 será especial para a Opel
Mercedes-Benz investe em células de bateria A Daimler está a investir mais de 10 mil milhões de euros numa rede global de fábricas de baterias inserida na sua rede de produção mundial, que será constituída, no futuro, por oito unidades em três continentes. A fábrica de Kamenz já se encontra a produzir, enquanto uma segunda fábrica, nesta mesma localidade, irá iniciar a produção no início de 2019. Serão construídas mais duas fábricas em Stuttgart-Untertürkheim, uma nas instalações de Sindelfingen, e mais uma em cada uma das regiões de Beijing (China), Bangkok (Tailândia) e Tuscaloosa (EUA). A produção local de baterias é um fator importante de sucesso na ofensiva elétrica da Mercedes-Benz Cars e é decisiva para cumprir a procura global por veículos elétricos. As competências para a avaliação tecnológica das células, bem como as atividades de pesquisa e desenvolvimento, serão alargadas consistentemente e incluem a otimização contínua da atual geração de sistemas de iões de Lítio, o desenvolvimento adicional das células adquiridas no mercado mundial e a pesquisa da próxima geração dos designados sistemas pós-iões de Lítio. Até 2022, todo o portefólio da Mercedes-Benz será “eletrificado” com várias versões em todos os segmentos. No total, existirão mais de 130 variantes, desde modelos com sistema elétrico de 48 Volt ao EQ Boost e modelos híbridos plug-in, bem como mais de 10 veículos totalmente elétricos movidos a bateria ou células de combustível. A Mercedes-Benz desempenha, atualmente, um papel de liderança em todas as quatro áreas da mobilidade elétrica: “connectivity”; “autonomous”; “shared & services”; “electric”. ✱
Škoda Kodiaq RS disponível desde €67.457
O ano de 2019 será muito especial para a Opel. A par das comemorações do centésimo vigésimo aniversário de produção automóvel, o fabricante alemão acelerará a “eletrificação” da sua gama de modelos. Durante a primeira metade do próximo ano, a Opel abrirá as encomendas do Corsa elétrico a bateria e do SUV Grandland X híbrido plug-in. Já o novíssimo furgão médio Vivaro, oferecerá, em 2020, uma versão elétrica alimentada, exclusivamente, a bateria. Quanto à próxima geração do SUV Mokka X, que entrará em produção no ano de 2020, incluirá, também, uma variante elétrica equipada com bateria. A Opel sempre se posicionou como marca que torna as inovações acessíveis a todos. Este vetor permanecerá no centro das comemorações do 120.° aniversário de produção automóvel, que a marca assinala em 2019. E, para tal, criou uma série especial “120” em vários modelos, que se distinguem pelo equipamento de série enriquecido com tecnologia inovadora, propostos a preços especialmente atrativos. ✱
Porsche Macan S ganha novo motor V6 A Porsche alarga a gama do Macan com uma versão S mais potente, que faz uso de um novo motor V6 turbo de 3,0 litros equipado com filtro de partículas de gasolina. Ao utilizar uma configuração de turbo central, o turbocompressor do novo motor encontra-se colocado no centro do “V”, o que resulta em percursos mais reduzidos entre a câmara de combustão e o turbocompressor twin-scroll, garantindo, assim, uma resposta excecional e imediata. Com 354 cv de potência (mais 14 cv do que a anterior versão com o mesmo nome), o novo Macan S pode ser requisitado com o opcional Pacote Sport Chrono, que lhe permite cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 5,1 segundos, situando-se a velocidade máxima nos 254 km/h. A nova versão S beneficia de todas as inovações da última geração Macan, que incluem a faixa de luzes de LED na traseira, o novo e totalmente conectado Porsche Communication Management, com ecrã tátil de 10,9”, o chassis otimizado e novos equipamentos em opção, como, por exemplo, o volante desportivo GT. Já disponível para encomenda, o novo Porsche Macan S começa nos €89.612 e tem à sua disposição uma panóplia de dispositivos de assistência à condução. ✱
É o primeiro SUV da família desportiva RS da Škoda, é o novo líder da campanha SUV da marca checa e é o primeiro automóvel da história da Škoda a estar equipado, de série, com jantes de 20”. Mais: O novo Kodiaq RS recorre aos préstimos do mais potente motor Diesel (2.0 TDI biturbo) de grande produção da história da marca, debitando uma potência de 240 cv. Este SUV de elevadas prestações é, também, o primeiro Škoda a oferecer o sofisticado sistema Dynamic Sound Boost, que varia e intensifica o som do motor dependendo do modo de condução selecionado, resultando numa experiência acústica cativante e expressiva. Equipado com jantes “Xtreme”, pinças de travagem vermelhas, detalhes em preto brilhante (grelha dianteira; molduras das janelas; espelhos retrovisores) e duas saídas de escape abaixo do para-choques, o Kodiaq RS dispõe de tração às quatro rodas, Cockpit Virtual com acabamentos em carbono ótico, sendo individualmente personalizável, Dynamic Chassis Control (DCC), que inclui Driving Mode Select, e direção progressiva. Com cinco lugares de série (em opção, está disponível uma terceira fila de bancos), o novo Škoda Kodiaq RS é proposto a partir de €67.457. ✱ Janeiro I 2019
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EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Mazda CX-5 2.2 Skyactiv-D AT AWD Excellence
Por: Jorge Flores
Kia Niro HEV TX
Volvo XC60 D3 Momentum
Suzuki Ignis 1.2 GLX SHVS 2WD Com uma silhueta de ângulos retos e um pouco quadrados, o Suzuki Ignis 1.2 GLX SHVS 2WD, aqui em ensaio, poderá parecer um modelo algo bizarro, mas, com a convivência, as linhas começam a fazer cada vez mais sentido. Estamos perante um citadino com um design e medidas compactas (3.700 mm de comprimento, 1.690 mm de largura e 1.595 mm de altura) e uma altura ao solo de 180 mm, como se de um mini SUV se tratasse. A Suzuki permite aos interessados personalizar o Ignis de acordo com as suas preferências: cor das barras de tejadilho, capas dos retrovisores e contornos dos grupos óticos, entre muitos outros detalhes. O habitáculo também permite essa individualização, tanto ao nível dos plásticos, como dos puxadores das portas e do tablier. Equipado com o motor 1.2 GLX de 90 cv às 6000 rpm e 120 Nm de binário máximo às 4400 rpm, o tradicional arranque dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em 11,8
Beleza galardoada
Lado racional
Referência sueca
De linhas atraentes e modernas, o Mazda CX-5 continua a exibir uma forma física invejável. Basta referir, a propósito, que é um dos modelos mais galardoados em termos estéticos. Neste ensaio, calhou-nos, em sorte, o modelo equipado com o competente motor 2.2 Skyactiv-D de 175 cv às 4.500 rpm e binário máximo de 420 Nm às 2.000 rpm, que traz acoplada caixa automática de seis velocidades, na versão AWD (tração integral). A tecnologia “Skyactiv-D” continua a ser uma mais-valia no CX-5, conjugando, com mestria, motor, transmissão e chassis de modo a garantir segurança e a proporcionar prazer de condução. Em estrada, trata-se de um SUV
Quem procura um modelo de aspeto emocionante e arrojado, não encontrará no Kia Niro HEV uma proposta interessante. Neste modelo, o aspeto mais importante a considerar é a sua racionalidade. Foi concebido para quem necessita de um modelo discreto, relativamente acessível (€28.370), poupado nos consumos (não vai muito além dos 4,4 l/100 km anunciados), com espaço razoável para a família (4,35 metros) e uma garantia que não encontra grande paralelo no mercado nacional: sete anos. Para conviver de forma feliz com um crossover como o Niro HEV, importa focar as atenções na sua essência híbrida e pouco poluente, na maneira suave como circula pela cidade e esquecer um pouco as suas limitações dinâmicas: cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 11,4 segundos e a velocidade máxima é de 162 km/h. Partindo da base do motor 1.6 e assente num propulsor elétrico síncrono permanente, alimentado por uma bateria de iões de Lítio, assegura uma potência combinada de 140 cv e um binário de 265 Nm. A caixa automática de dupla embraiagem, com seis velocidades, é uma companheira rápida e precisa.
Com quase 10 anos de serviços na marca sueca e perto de um milhão de unidades vendidas em todo o mundo, o XC60 é um “monstro” para as contas da Volvo. Quando um modelo se assume como uma referência dentro de uma marca, qualquer alteração terá de ser feita com cuidado e com bisturi, mudando apenas determinados pontos. E sempre para melhor. Foi o caso. Testado, aqui, na versão D3 Momentum com caixa manual de seis velocidades, o modelo sueco encontra nesta uma das melhores expressões de si próprio. Mais largo e comprido, o XC60 baixou, contudo, a sua altura ao solo: 216 mm. De rolamento suave e bastante empenhado, o motor
muito suave e sempre com energia disponível desde os mais baixos regimes. Os consumos anunciados pela marca apontam para os 5,8 l/100 km em ciclo combinado. Um registo que poderá ser excedido com relativa facilidade com uma condução mais vigorosa. No habitáculo, o conforto foi prioridade. Bem como a habitabilidade, algo particularmente sentido nos lugares traseiros, onde o espaço reservado para as pernas é invulgar. O preço de um modelo onde nada falta em conforto e lazer será o seu único handicap: €53.120. Ainda assim, vale bem todos os cêntimos pedidos. MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. 2191 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 175/4500 Binário máximo (Nm/rpm) 420/2000 Velocidade máxima (km/h) 206 9,5 0-100 km/h (s) Consumo combinado (l/100 km) 5,8 Emissões de CO2 (g/km) 152 Preço €53.120 IUC €224,98
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1580 Potência máxima (cv/rpm) 105/5700 Binário máximo (Nm/rpm) 147/4000 Binário máximo 147 Nm/4000 rpm Motor elétrico síncrono, permanente Potência 44 cv/1798-2500 rpm Binário máximo 170 Nm/0-1798 rpm Velocidade máxima (km/h) 162 0-100 km/h (s) 11,4 Consumo combinado (l/100 km) 4,4 Emissões de CO2 (g/km) 100 Preço €28.370 IUC €127,44
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Estilo pessoal
D3 com 150 cv permite ao SUV nórdico alcançar uma velocidade máxima de 190 km/h e acelerar dos 0 aos 100 km/h em 10,2 segundos. Mais interessantes, porém, para um modelo desta dimensão e peso (2.400 kg), são os consumos anunciados pela marca, na ordem dos 5 l/100 km, quando em regime combinado. Com a versão de equipamento Momentum, o XC60 D3 está disponível a partir dos €50.522, mas a unidade ensaiada, graças a opcionais como a cor “Luminous Sand”, os estofos em couro/napa perfurado “comfort carvão”, as jantes de 18’’, o volante desportivo e os packs Light, Business Connect Pro, Xenium, Versatility Pro e Luxury Seats, eleva o valor para os €63.166.
segundos, ficando a velocidade máxima nos 170 km. Não é um modelo fogoso? Não. Mas, por outro lado, é económico (4,3 l/100 km) e capaz de proporcionar bons momentos ao volante. O sistema híbrido SHVS (Smart Hybrid Vehicle by Suzuki) acrescenta 4 cv extra, partindo da base uma bateria de iões de Lítio que apoia o motor a gasolina consoante as suas necessidades de aceleração, com a bateria a ser recarregada em todos os momentos de travagem ou desaceleração.
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1969 Potência máxima (cv/rpm) 150/4250 Binário máximo (Nm/rpm) 350/1500-2520 Velocidade máxima (km/h) 190 10,2 0-100 km/h (s) Consumo combinado (l/100 km) 5,0 Emissões de CO2 (g/km) 131 Preço €63.166 IUC €224,98
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1242 Potência máxima (cv/rpm) 90/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 120/4400 Velocidade máxima (km/h) 170 0-100 km/h (s) 11,8 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 97 Preço €15.734 IUC €93,27
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MUNDO AUTOMÓVEL USO PROFISSIONAL Mitsubishi L200
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Por: Ricardo Carvalho
Diamante lapidado A Mitsubishi mostrou a nova L200, a mítica pick-up que se apresenta ao mercado com uma imagem reformulada. Melhora, consideravelmente, o equipamento tecnológico em matéria de segurança e conforto e vai ser comercializada em mais de 50 países, entre os quais Portugal
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epois de algumas informações e “fotos espia”, a tão esperada renovação da pick-up L200 da Mitsubishi foi, finalmente, revelada. Aquela que é uma das pick-up mais interessantes do mercado, conhecida em alguns países como Triton, já é uma realidade e vai estrear novidades muito interessantes. A atual geração da L200, a quinta, foi lançada em 2015 e sofre, agora, uma atualização de “meia idade”, com a qual deve enfrentar o que resta do seu ciclo comercial até à chegada da sexta geração. Mas a Mitsubishi não realizou apenas um “lavar de cara”. Mudou, radicalmente, toda a secção dianteira, que foi totalmente redesenhada para se posicionar de acordo com os últimos lançamentos da marca dos três diamantes. n DESIGN “DYNAMIC SHIELD” O novo visual da L200 é fruto da linguagem de design “Dynamic Shield”. Toda a secção dianteira concentra as mudanças Janeiro I 2019
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mais relevantes e... radicais. Apesar de se movimentarem em nichos de mercado totalmente distintos, é dificil não evitar tomar como referência o Mitsubishi Eclipse Cross, uma vez que este SUV japonês também tem uma imagem baseada nesta filosofia estilística. A nova grelha, as óticas com tecnologia LED e os para-choques proeminentes, assim como os faróis de nevoeiro, são os principais destaques na estética deste renovado modelo. A linha do capot também
foi alvo de mudanças. Depois de tantas alterações na secção dianteira, convém frisar que, na zona posterior, a pick-up da Mitsubishi também recebe farolins redesenhados. n EXIGÊNCIAS PROFISSIONAIS Deixando de parte o lado de fora da renovada L200 para entrarmos no habitáculo, somos envolvidos por uma sensação de robustez e qualidade. Em partes iguais. Esta pick-up foi desenvolvida para fazer face a todo o tipo de exigências profissionais, enquanto tenta não se esquecer do nível de conforto muito razoável que tem de oferecer em asfalto. Uma vez mais, não esconde inspiração nos produtos atuais da marca nipónica, como o Outlander ou o Eclipse Cross, como se pode observar pelo volante ou pela consola central, com um ecrã tátil de dimensões generosas. O próprio volante passa a ser de quatro raios, abdicando do de três raios do modelo atualmente em comercialização.
n MECÂNICA APURADA No plano mecânico, a nova L200 também vai ter “coisas” novas para mostrar. A Mitsubishi já confirmou que a caixa automática de cinco velocidades será substituída por uma de seis relações. De acordo com a marca, a nova transmissão é mais refinada e permite explorar melhor o motor. Será preciso ainda somar novos travões dianteiros, de maiores dimensões, de forma a aumentar a potência de travagem, e novos amortecedores traseiros, cuja arquitetura ainda não foi revelada pela marca. Quanto a motorizações, também não existem muitas informações. Para já, sabe-se que a nova L200 deverá continuar a utilizar a unidade Diesel da geração atual, 2,4 litros de 16 vávulas com 150 cv. A chegada desta renovada pick-up ao mercado deverá acontecer no segundo semestre de 2019, mas a venda mundial já arrancou na Tailândia, país onde é produzida e onde tem alcançado um sucesso inacreditável. ✱
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