Jornal das Oficinas 157

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

157 Dezembro 2018 Periodicidade  |  Mensal ANO XIV  |  3 euros

Diretor  |  João Vieira

CONCURSO MELHOR MECATRÓNICO 2018

Prova superada ATUALIDADE

Pág. 4

ENTREVISTA

Pág. 8

Pág. 20

Fase de adaptação à nova diretiva do Livro de Reclamações está em curso. Com a ajuda do CASA, explicamos as alterações

César Branco, responsável pela implementação do euroPARTNER, fala sobre o conceito exclusivo e diferenciador

TECNOLOGIA

TÉCNICA

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Lexus continua a apostar nos motores de combustão interna para sistemas híbridos

EVENTO

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Equipamentos ADAS na reparação de carroçarias requerem cuidados especiais

Pág. 16

ENSAIO

Parts Aftermarket Congress reuniu, em Roma, cerca de 500 líderes do pós-venda europeu para discutir o futuro do setor

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Yaris GRMN é o primeiro Toyota GRMN SKF 90 anos.pdf 1 18/10/18 construído eSelo comercializado na Europa

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FOLHA DE SERVIÇO 3

EDITORIAL

João Vieira Diretor

Preparar o futuro

JO no Instagram O Instagram tem vindo a assumir cada vez maior protagonismo no universo das redes sociais. Como tal, o JO não podia voltar as costas a esta realidade. Com apenas um mês de presença nesta plataforma, os resultados são surpreendentes e comprovam as enormes potencialidades que tem esta ferramenta digital

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Instagram veio revolucionar (e complementar) a forma do JO comunicar com os profissionais do setor e abriu uma nova janela de oportunidades para divulgarmos as nossas ações e eventos, em direto e sem filtros. Com esta nova ferramenta, conseguimos atingir uma nova geração de profissionais do pós-venda, interessados em conhecer as novidades do setor em tempo real e com total transparência. Por isso, estamos a apostar no incremento da utilização do Instagram em todos os nossos trabalhos de reportagem, porque consideramos importante poder dar a “notícia” em primeira mão, com toda a credibilidade que esta ferramenta permite. Claro que a utilização do Instagram não vai substituir o nosso trabalho editorial em formato de papel, onde os artigos continuarão a ter o seu protagonismo, sendo elaborados com todo o rigor e qualidade a que já habituámos os nossos leitores.

O Instagram vai, antes, ser um importante complemento à informação escrita e aos outros suportes online onde estamos, igualmente, presentes, nomeadamente no nosso site, app, Facebook e Twitter. No seu conjunto, todos estes meios reforçam a mensagem que queremos transmitir ao mercado e colocam-nos na linha da frente da comunicação para o setor do pós-venda automóvel em Portugal. Entramos numa nova era da comunicação e convidamos todos a partilharem connosco esta realidade. Basta seguirem-nos no Instagram, em jornal_oficinas, para ficarem a conhecer, em primeira mão, as novidades do setor. E não se esqueça de enviar os seus comentários e participar nesta nova forma de comunicação feita de fluxos e de troca de informações “de todos para todos”. Quanto mais conexões conseguirmos promover, mais fortes nos tornaremos nesta rede.  ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com e Joana Calado – joana.calado@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – Lisgráfica-impressão e Artes Gráficas SA - Estr. Consiglieri Pedroso 90, 2730-053 BARCARENA Tel.: 214 345 400

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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Parceiro em Espanha

Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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Os automóveis elétricos e híbridos vieram para ficar,.Contudo, poucas oficinas se prepararam para esta realidade. Em 2017, foram matriculados, em Portugal, 8.088 veículos deste tipo, um número recorde, mas os condutores que escolhem este meio de transporte pelas suas vantagens ambientais, deparam-se com a dificuldade de encontrar uma oficina independente adequada, assim como a inexistência de pontos de carregamento. Perante esta situação, torna-se inevitável que cada vez mais oficinas iniciem a sua adaptação para poderem oferecer serviços de manutenção e reparação a veículos elétricos e híbridos, os quais podem envolver alguns riscos se não forem realizados com a formação e o equipamento adequados. A atualização de conhecimentos é muito importante numa oficina, mas revela-se imprescindível no que respeita à adaptação ao automóvel elétrico. A realização de uma formação básica é fundamental para que os mecânicos compreendam como funcionam os componentes dos automóveis híbridos e elétricos e conheçam as principais medidas de segurança. O espaço onde se realizam as operações de manutenção e reparação dos veículos elétricos e híbridos deve estar preparado para os receber e deve contar com equipamento e ferramentas próprias, como um multímetro de categoria III a 1.000 Volt, que permitirá realizar as medições da tensão do veículo de forma segura. Também é imprescindível contar com um carregador de baterias e equipamento para deslocar o automóvel pela oficina sem empurrar, já que ao girar as rodas motrizes podem carregar os inversores e danificar o sistema elétrico. Por motivos de segurança, também é imprescindível instalar bancos de trabalho não metálicos, visto que podem tornar-se perigosos ao entrar em contacto com peças de alta tensão. É recomendável que os bancos sejam de plástico, uma vez que, inclusivamente a madeira, pode conduzir a eletricidade se manchada com óleos ou lubrificantes. No que respeita à segurança pessoal, é importante que o mecânico disponha de luvas com capacidade para 1.000 Volt, óculos de proteção contra faíscas e explosões, ferramentas de trabalho isoladas e um fato protetor impermeável, já que as baterias podem libertar uma substância tóxica durante a reparação dos veículos. A instalação de pontos de carregamento também é uma apelativa manobra de marketing para que os utilizadores venham à oficina.   ✱ 2018 I Dezembro

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EVENTO Concurso Melhor Mecatrónico 2018

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A qualidade técnica dos oito finalistas dignificou a profissão de mecatrónico e elevou a fasquia em relação à edição do ano anterior. A interação entre público e patrocinadores foi um dos momentos altos

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Patrocinadores 2018

Prova superada Da qualidade dos concorrentes ao entusiasmo dos patrocinadores, passando pelo número de visitantes e pelo empenho da organização, a terceira edição do concurso Melhor Mecatrónico, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC – Academia de Formação, sorriu a Nuno Pedro, da Ampeser Por: Bruno Castanheira e Joana Calado

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culminar de um trabalho árduo realizado ao longo do ano de 2018 aqui está. Pela terceira vez na história desta iniciativa ímpar no panorama do aftermarket nacional, o Jornal das Oficinas, em parceira com a ATEC – Academia de Formação, elegeu o Melhor Mecatrónico. A fasquia está elevada, é certo, mas a prova foi superada. E excedeu as expectativas. O objetivo deste concurso manteve-se, contudo, fiel às suas origens: promover, dignificar e premiar a profissão de mecatrónico automóvel, proporcionando o intercâmbio de experiências entre profissionais no ativo e estimulando, em simultâneo, o desenvolvimento de Dezembro I 2018

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competências individuais. Foram 12 as edições (impressas e digitais) que o Jornal das Oficinas dedicou a este evento único, para já não falar das diversas notícias que foram publicadas quer no site quer nas newsletters do jornal e no “tempo de antena” que o JO TV dedicou ao concurso. n  ADESÃO EM MASSA Entre os técnicos que trabalhavam para oficinas independentes e os que integravam oficinas de marca, foram cerca de 300 os profissionais de mecatrónica no ativo que concorreram a esta iniciativa. Elucidativo. Como é, também, da mais elementar justiça destacar os patrocinadores, que aderiram ao concurso Melhor

Mecatrónico 2018 desde a primeira hora e sem os quais a realização desta ação não teria sido possível. A saber (por ordem alfabética): Autozitânia, Bahco, bilstein group Portugal (marcas febi, SWAG e Blue Print), Interescape, MEYLE, Repxpert (Schaeffler), SKF Portugal, solutions4yb, Valvoline e Würth. Para participar, os concorrentes tiveram de responder aos questionários que foram sendo colocados online entre os meses de março e julho de 2018, ao ritmo de um por mês. Cada questionário contemplava 10 perguntas, tipo teste americano, de resposta única. Os concorrentes tiveram de entrar no site do concurso (www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/),

preencher os seus dados pessoais e assinalar as respostas que entenderam ser as corretas. A seleção dos oito finalistas foi feita entre os que atingiram a pontuação mais alta e que foram os mais rápidos no envio das respostas aos cinco questionários publicados pelo Jornal das Oficinas. Nuno Pedro (Ampeser), Eduardo Lima (José Júlio Lima Herdeiros), Rui Fernandes (Conficar), Sérgio Dias (MAN Truck & Bus), Gonçalo Salvador (Caetano Drive Setúbal), Nuno Santos (HNZ Auto), Tiago Rita (C. Santos VP) e Artur Agostinho da Silva (Oficina Cândido Silva) foram, por esta ordem de classificação geral no que disse respeito à primeira fase, os mecatrónicos que receberam o “passaporte” para viajar

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Parceria

Organização

Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

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Marta Alejos, da Schaeffler Iberia, explicou ao JO TV as quatro áreas que o fabricante expôs e que atraíram centenas de profissionais às instalações da ATEC, em Palmela

Nuno Pedro, da Ampeser, foi o grande vencedor do concurso, que só foi possível realizar graças ao empenho dos jurados e confiança dos patrocinadores

Pontuação final 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°

para Palmela, onde se disputou, nos dias 16 e 17 de novembro, a derradeira etapa deste concurso. n  EXERCÍCIOS ABRANGENTES A organização há muito que tinha divulgado o regulamento. A final do concurso Melhor Mecatrónico 2018 realizar-se-ia nas instalações da ATEC – Academia de Formação, situada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa. E assim foi. A final da competição contemplou, este ano, automóveis de diferentes marcas: dois VW Sharan, um Seat Arona e dois Fiat 500X. E quatro provas.Três de duas horas efetivas cada; uma com 45 minutos de duração. A prova “A” valia 33 pontos e incidia sobre a reparação do motor de um Volkswagen Golf 2.0 FSI. A prova “B” valia 34 pontos e era composta pelo diagnóstico de motor do Fiat 500X. A prova “C” valia 33 pontos e implicava o diagnóstico do sistema elé-

trico do VW Sharan. A prova “D” valia 15 pontos e dizia respeito ao diagnóstico de motor na parte da gestão a gasolina do Seat Arona. Todos os materiais, ferramentas e equipamentos foram fornecidos pela organização. Os concorrentes só tiveram de trazer os seus EPI´s (roupa de trabalho, botas, óculos). E, claro, conhecimento, concentração e afinco para dar o seu melhor. Até porque, além do título de Melhor Mecatrónico 2018, o vencedor do concurso levaria para casa um diploma, um troféu de vidro e uma panóplia de artigos de merchandising e prémios. O relógio marcava 10h quando os oito finalistas se apresentaram no “terreno de jogo”. Depois do briefing dado por Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC e presidente do júri, as provas tiveram início, com os concorrentes (muitos deles a acusarem

Nuno Pedro Gonçalo Salvador Artur Agostinho da Silva Rui Fernandes Eduardo Lima Tiago Rita Nuno Santos Sérgio Dias

ansiedade e nervosismo) a distribuírem-se pelas quatro provas. Tudo, mas mesmo tudo, foi avaliado. Desde o conhecimento técnico, até ao manuseamento das ferramentas, passando por hábitos de limpeza. As condições eram iguais para todos. A isenção e abrangência das provas foram por demais elogiadas. E o notável rigor e empenho dos jurados ditou o sucesso desta iniciativa. n  MELHOR ESTÁ NA SERTÃ No final do primeiro dia de competição, as opiniões dos participantes eram unânimes, independentemente daquilo que estivesse reservado para o segundo dia. “Experiência única, teste aos conhecimentos, excelente ambiente de trabalho e espírito de camaradagem,” foram alguns dos comentários feitos pelos oito finalistas. O dia terminou com um jantar de convívio na cidade de Setúbal, onde formadores,

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concorrentes, patrocinadores e organização puderam confraternizar, descontrair e fazer o balanço do primeiro dia. Na manhã seguinte, sábado, 17 de novembro, era o tudo ou nada. Só ao final da tarde, depois de concluídas as provas e atribuídas as pontuações, é que houve “fumo branco”. Foi caso para dizer: “Habemus mecatronicum”. Mesmo sem a chaminé da Capela Sistina do Vaticano e não tendo nenhum dos profissionais pretensões a sumo pontífice. Nuno Pedro, da Ampeser (Sertã), foi distinguido com o título de “Melhor Mecatrónico 2018”. A terminar, refira-se que, ao longo dos dois dias, enquanto decorriam as provas dos oito finalistas, passaram pelas instalações da ATEC - Academia de Formação cerca de 800 pessoas, que estiveram atentos ao desenrolar dos acontecimentos e interagiram com os patrocinadores presentes.  ✱ 2018 I Dezembro

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EVENTO Concurso Melhor Mecatrónico 2018

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OPI NI ÕES Carlos Isidro, Coordenador da Área de Mecatrónico Automóvel da ATEC

“A 3.ª edição foi um sucesso. A começar pelo nível que os concorrentes apresentaram. São sempre bons mecatrónicos, mas o nível de preparação aumentou. Creio que tal se deveu a um briefing que fizemos acerca de dois meses, em que convidámos todos os mecatrónicos a vir às nossas instalações para explicarmos o conceito das provas e aquilo que os esperava em termos de processo de avaliação, para que eles pudessem fazer o trabalho de casa. Tivemos sete provas a decorrer em simultâneo, em que três estiveram duplicadas. Todas com condições iguais para os concorrentes, quer ao nível dos equipamentos quer ao nível de veículos. Este sucesso não é de hoje, mas resulta de um trabalho que vem sendo feito por todos na preparação deste evento. A nossa grande ‘luta’ enquanto organizadores é até começarem as provas, para estar tudo em condições e para que não existam percalços. Desde já deixo um desafio a todos os mecatrónicos para que participem no envio de respostas para o Jornal das Oficinas, para que, depois, possam estar também aqui presentes nestes dias, que são de festa”. Pedro Oliveira, Diretor Técnico e Comercial da ATEC “O Melhor Mecatrónico tem sido uma ação muito feliz e muito interessante para o setor automóvel. Nós conseguimos, em parceria com o Jornal das Oficinas, criar um evento cujo único objetivo é valorizar socialmente a profissão de mecatrónico automóvel. A ideia deste ‘campeonato’ é conseguir evidenciar os melhores profissionais que temos em Portugal e as oficinas que os contratam. Este ano, com a ajuda dos nossos patrocinadores, conseguimos criar um espaço onde as empresas e as pessoas que nos visitam se concentrassem numa área em que a linguagem é toda à volta da mecatrónica automóvel. Em jeito de balanço final, tem sido uma aposta bem conseguida. Temos atraído cada vez mais pessoas a este evento, temos conseguido dignificar a profissão e temos conseguido aumentar o nível de preparação dos concorrentes. Existem excelentes profissionais a sair de centros de formação, quer da ATEC quer de parceiros. As pessoas não podem ter medo de meter Dezembro I 2018

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Uma iniciativa como esta não teria viabilidade sem o empenho e a disponibilidade dos patrocinadores, que todos os anos a apoiam

as suas capacidades à prova, porque é isto que eleva a profissão, que dignifica as pessoas e que mexe com o setor automóvel”. Marta Alejos, Schaeffler Iberia “A Schaeefler é fabricante de componentes para automóveis e, dentro da nossa divisão de automotive aftermarket, fazemos diversos eventos de cariz profissional com a nossa marca de serviços Repxpert. Tendo uma marca como esta que dá apoio às oficinas, vemos no concurso Melhor Mecatrónico uma grande oportunidade para mostrar a nossa marca e continuar com o trabalho que realizámos durante o ano junto dos nossos clientes. Nesta edição, tivemos um espaço de cerca de 250 m2, no qual colocámos quatro grandes áreas em destaque, que mostraram os serviços da marca Repxpert. Na ATEC, os visitantes puderam conhecê-las. Uma primeira de informação, onde os visitantes tomaram contacto com as novidades sobre produtos. Uma segunda para assistência técnica, onde as oficinas esclareceram as principais dúvidas que, diariamente, são colocadas nos call centers. Uma terceira, de ferramentas digitais que os profissionais podem utilizar 24 horas por dia e 365 dias por ano. E, por último, a área de inovação, que serviu para mostrar como está a evoluir a área automóvel e as soluções que tem a Schaeffler ”. Paulo Santos, Valvoline “Estamos desde o princípio com este concurso. E de todos os projetos e iniciativas que apoiamos, penso que o Melhor Mecatrónico é o evento melhor organizado e o que mais credibiliza o nosso setor. Para nós, é sempre importante apoiarmos todas as ações que possam trazer melhor qualidade aos técnicos do aftermarket, às oficinas e aos aplicadores dos nossos produtos. Sem dúvida que o Jornal das Oficinas está de parabéns pela iniciativa. Vamos continuar a apoiá-la, seguramente, porque de todos os eventos que fazem deste género, este é, sem duvida, aquele que mais gosto”. Filipa Pereira, bilstein group Portugal “O Jornal das Oficinas é já um parceiro estratégico na nossa comunicação. Apoiar este tipo de eventos é muito importante para as nossas marcas, porque também as colocam muito mais próximas dos futuros mecatrónicos

Ao longo dos dois dias, passaram pelas instalações da ATEC cerca de 800 pessoas. A organização não teve mãos a medir para as solicitações colegas da mesma profissão, o que os ajuda a evoluir e por, conseguinte, ajuda a nossa atividade”. Luís Inglês, Würth Portugal

e dos que já estão em atividade. Para nós, é sempre importante estarmos o mais próximo possível das oficinas, assim com reforçar a nossa parceria com o vosso jornal. Fiquei muito satisfeita este ano por haver mais espaço para os patrocinadores. Significa que tiveram também em conta algumas das opiniões resultantes do evento do ano passado. No que depender de nós, continuaremos a apoiar esta iniciativa”. Tiago Domingos, Auto Delta (MEYLE) “Estas iniciativas são muito importantes porque, acima de tudo, premeiam o que de melhor se faz no nosso país. Este tipo de profissão tem bastante futuro. Ano após ano, tem-se notado uma evolução muito grande e este evento é importante para medir essa evolução. A MEYLE entende que é importante estar presente, seguindo o nosso lema “Somos os melhores amigos do condutor”. E estas pessoas também são os melhores amigos do condutor. Demonstram que qualquer condutor pode confiar nos seus serviços para qualquer problema que possa existir”. Flávio Menino, Autozitânia “A Autozitânia tem imensa satisfação em voltar a patrocinar esta iniciativa, que promove os mecatrónicos do nosso país e permite a troca de experiências entre

“Desde já, agradeço o convite e dou os parabéns pela excelente iniciativa promovida em relação ao concurso. Não podíamos deixar de estar presentes, sendo a WOW direcionada, essencialmente, para a mecatrónica, comercializando máquinas de diagnóstico e de ar condicionado. Achamos muito interessante o tipo e o conceito em que está a ser desenvolvida esta ação, seja pela divulgação das empresas que concorreram, seja para mostrar a capacidade dos profissionais”. Ângelo Lima, Interescape “A interescape patrocina este evento porque, como líder de mercado na sua área de atuação, que são os escapes, nomeadamente filtros de partículas e catalisadores, quer estar junto das empresas e das instituições que fomentam, de facto, a qualidade nas oficinas, como é este caso. Estamos muitos contentes por estar num evento que está a ter tanto sucesso. Pudemos ver os candidatos a fazer um excelente trabalho. Nós, enquanto líderes em vários serviços, nomeadamente na limpeza de filtros de partículas, que é algo muito especifico e que também necessita de muito conhecimento por parte dos profissionais das oficinas, viemos reforçar essa informação para o público em geral, que também participou. O retorno foi muito importante”. Luís Santos, Solutions4yb “A nossa premissa é ajudar os jovens. E, por isso, achamos que devemos estar junto deles para sabermos exatamente o que devemos criar. Trabalhamos mais com lojas, mas essas lojas acabam por fornecer a nossa aplicação à oficina, que acaba por usá-la diariamente”.

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estar preparados para o futuro. As provas foram um bocado difíceis, mas este é um concurso onde tudo tem de ser avaliado, a começar pela qualidade do técnico. Corresponderam às expectativas que tinha. Para o futuro, tenciono continuar a acompanhar a evolução e não baixar os braços, porque temos de estar mesmo bem formados para trabalhar no automóvel”. Rui Fernandes, Conficar “Foi a minha filha que me inscreveu no concurso. Foi uma forma de testar os conhecimentos que tenho vindo a adquirir ao longo dos anos. As provas foram complicadas, mas foi uma experiência fantástica. Tive mais dificuldades nos esquemas elétricos, aos quais não estou muito habituado, mas, no geral, correu bem. Mais experiência, amizade, novos métodos, mais informação e novos colegas é, essencialmente, o que levo desta participação”. Eduardo Lima, José Júlio Lima Herdeiros

“A Bahco tem todo o interesse em associar-se às melhores iniciativas, quer sejam na área da mecatrónica quer sejam na área da mecânica. São áreas em que estamos a apostar bastante em termos de produtos e soluções. Gostamos muito do formato deste evento e queremos melhorar ainda mais a nossa participação e continuarmos a fortalecer esta parceria. O setor automóvel já é o principal segmento do nosso catálogo, apesar de termos um catálogo bastante abrangente, que vai desde o setor automóvel até à agricultura. Temos crescido muito na área automóvel. Este ano, lançámos as primeiras máquinas de bateria. No próximo ano, vamos expandir-nos em termos de dinamometria. Temos já muitas novidades e muitos produtos. Vamos continuar a apostar na área automóvel e queremos replicar iniciativas como esta noutros espaços e noutros contextos”. Nuno Pedro, Ampeser “Gostei principalmente do desafio que o concurso traz, quer seja pela parte teórica dos questionários quer pela parte prática nas provas. E pelo conhecimento que adquirimos através do próprio processo de seleção. As provas que foram realizadas representam muitas das situações que tratamos no dia a dia. Destaco, acima de tudo, a aprendizagem, o espírito de companheirismo que houve entre os oito participantes e a organização. Isso foi o melhor que pudemos ter durante os dois dias de provas”. Gonçalo Salvador, Caetano Drive Setúbal “O que me levou a participar foi a aquisição de novos conhecimentos, o desafio das provas. E, também, a partilha de informação com colegas de profissão. As provas não foram simples. Foram desafios muito grandes. Acho que estiveram ao nível do que fazemos no dia a dia. A troca de ideias desta área, que é muito abrangente, a partilha de experiências e o companheirismo foi o que mais marcou este concurso”. Artur Agostinho da Silva, Oficina Cândido Silva “Achei um desafio interessante. Gosto de ser posto à prova nas novas tecnologias, visto que os automóveis estão a sofrer uma evolução muito grande e temos de

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“Foi um desafio. Tentar perceber quais eram as minhas dificuldades, em que áreas estava mais ou menos à vontade. E o próprio desafio em si. O de nos testarmos todos os dias. As provas foram ‘duras’. Algumas estava mais à-vontade, outras menos. Foram dois dias de trabalho árduo e de muita pressão. As provas, no fundo, são o nosso dia a dia. Desde o convívio que houve entre os concorrentes, passando pelos conhecimentos que adquiri e que alguns deles não tinha, adorei o concurso. A experiência, no global, foi cinco estrelas”.

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Tiago Rita, C. Santos VP

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“Testar as minhas capacidades, estar sob pressão e perceber de que forma lido com isso. Foram estas as razões que me levaram a concorrer a esta iniciativa. As provas foram muito interessantes. Tiveram alguma dificuldade e criaram nervosismo, mas retirei algum partido disso e consegui angariar muita experiência. A recordação que levo daqui para o futuro tem a ver com a dificuldade em trabalhar sob pressão. Mas, também, o companheirismo. Todos nos ajudámos uns aos outros. Não nas provas, mas a nível de grupo”.

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Nuno Santos, HNZ Auto “O que me levou a participar no concurso foi a vontade de conhecer novas coisas, ter oportunidade de aferir os meus conhecimentos e passar por uma experiência nova, numa situação, também ela, nova. As provas estavam bem elaboradas. São situações que, normalmente, enfrentamos no nosso dia a dia. Saímos daqui melhor preparados porque acabamos por ter oportunidade de pôr em prática todos os conhecimentos, que nos ajudam a resolver problemas que temos no dia a dia”.

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Sérgio Dias, MAN Truck & Bus “O meu principal objetivo ao participar foi perceber em que ponto estou em termos de preparação e diagnóstico de ligeiros, uma vez que, até aqui, só tenho trabalhado na área dos veículos pesados. Achei as provas difíceis. Mas se não fossem, não tinham ‘piada’. Acho que correram bem, tendo em conta os conhecimentos que adquiri. O ensinamento que levo daqui passa por aplicar-me mais na formação, visto que notei que tenho algumas dificuldades na área dos ligeiros. Quero melhorar o meu percurso”.

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Rui Figueira, Bahco

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ATUALIDADE Livro de Reclamações

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Está a par das alterações?

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No dia 1 de julho, teve início a fase de adaptação à nova diretiva do Livro de Reclamações. A grande novidade reside no formato eletrónico. Neste artigo, com a ajuda do CASA, damos-lhe conta das alterações

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Por: Joana Calado

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fase de adaptação à nova legislação do Livro de Reclamações começou no passado dia 1 de julho. E terminará a 1 de julho de 2019. Sara Mendes, diretora do Centro de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA), Dezembro I 2018

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explica-nos as mudanças que traz esta diretiva. A responsável destaca, como principal alteração, a criação de um Livro de Reclamações eletrónico, disponível online no site www.livroreclamacoes. pt. Mas o formato impresso também

sofreu algumas alterações. Segundo Sara Mendes, estas mudanças poderão vir a resolver alguns problemas recorrentes, nomeadamente as reclamações não revelantes. “No setor automóvel, a esmagadora maioria das reclamações

não incide sobre a área de fiscalização da ASAE. Logo, são inúteis”, afirma. O formato eletrónico coloca à disposição do consumidor uma área específica para que este possa questionar a ASAE sobre se a sua reclamação é passível de fiscalização.

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9 n  OBTER SEMPRE RESPOSTA A diretora do CASA não tem dúvidas que, “muitas vezes, mesmo quando a ação da empresa é geradora de responsabilidade que pode ser inspecionada pela ASAE, o consumidor poderá ficar com o problema por resolver”, dando como exemplo a violação do prazo de 30 dias para reparação ou substituição de produtos com defeito em garantia. “Neste caso, apesar de existir, efetivamente, uma falha por parte da empresa e de esta ser punível pela entidade inspetora, podendo levar à aplicação de uma coima, o cliente não verá a sua situação resolvida. No entanto, através do CASA, o consumidor poderá entrar em conversações com a empresa e, assim, ver o seu problema resolvido em menor tempo útil”, explica Sara Mendes. Os dois formatos do livro (impresso e eletrónico) deverão ser utilizados em simultâneo. Apesar de existirem diferenças entre ambos, algumas regras são idênticas, tendo sido feitas alterações ao sistema em papel para uniformizar o tratamento por parte das empresas. A

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diretora do CASA espera que “este novo formato e estas novas obrigações tragam, efetivamente, uma mais-valia na resolução dos problemas entre empresas e consumidores”. Apesar de nos encontrarmos já dentro do período transitório, Sara Mendes refere que “ainda não existiram muitos pedidos de esclarecimento relativamente a este tema”, desconhecendo a razão, que poderá estar associada à falta de informação ou ao longo intervalo de tempo que as empresas dispõem para se adaptarem às novas regras. Estas novas diretivas poderão, também, acabar com um dos principais problemas apontados pelo CASA: “A maioria das reclamações escritas no livro não chegam aos órgãos de gestão e administração das empresas e, muitas vezes, o cliente nunca obtém uma resposta”, revela a diretora. n  PAPEL E ONLINE: DIFERENÇAS Até há pouco tempo, a empresa não era obrigada a responder diretamente ao consumidor. A única obrigação que tinha era o envio da folha correspondente, através de carta, para a ASAE, com a devida

Sara Mendes, diretora do CASA, explicou ao Jornal das Oficinas o que mudou no Livro de Reclamações com a nova diretiva

explicação. Com a nova diretiva, a empresa passa a ser obrigada a responder, diretamente, ao consumidor. E poderá ser esta a forma de criar uma relação diferente entre ambas as partes. Se, até aqui, a empresa dispunha de 10 dias úteis para enviar a reclamação por carta para a ASAE, com a nova diretiva passa a ter, à semelhança do livro eletrónico, 15 dias úteis para fazê-lo, podendo o envio ser

efetuado por email, havendo possibilidade de anexar documentos ou fotos que ajudem na resposta. A empresa pode, também, prescindir do “cartaz” convencional que indica que dispõe de Livro de Reclamações. No entanto, continua a ser obrigatório afixar a informação que o livro existe. A grande novidade no livro em papel, também esta semelhante ao formato

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ATUALIDADE Livro de Reclamações

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Principais diferenças entre papel e eletrónico Papel N ão é obrigatório responder ao consumidor Não se podem anexar documentos l É obrigatório apresentar exposição à ASAE sobre a queixa l O consumidor não pode pedir informações prévias à ASAE l l

Eletrónico É obrigatório responder ao consumidor Podem-se anexar documentos ou fotos l B asta colocar na plataforma o pdf da resposta ao consumidor. A ASAE, se pretender, colocará questões à empresa l O consumidor pode pedir informações à ASAE sobre o litígio e não reclamar l l

eletrónico, é mesmo a obrigação da empresa auxiliar o consumidor na redação de uma reclamação, caso ele não tenha capacidades para fazê-lo, nomeadamente se estiver impossibilitado de realizar tal tarefa. Esta nova regra pode vir a gerar algum desconforto na empresa, mas, segundo Sara Mendes, “esta normativa deve ser cumprida. Em caso de incumprimento, tal é punível com coima”. Já o Livro de Reclamações eletrónico, poderá ser um elemento facilitador da gestão das reclamações por parte da empresa, uma vez que estas, ao fazerem o upload da resposta ao consumidor na plataforma, estão a disponibilizá-la, também, para a ASAE. Caso seja necessário mais algum esclarecimento, será a própria entidade reguladora a contactar diretamente a empresa. A esta resposta, é possível anexar

documentos ou fotos para sustentar as argumentações apresentadas n  VANTAGEM DO ELETRÓNICO A obrigatoriedade de dar uma resposta ao cliente poderá, segundo a diretora do CASA, “trazer maior proximidade entre empresa e cliente. A expectativa que temos é que uma reclamação no livro passe a constituir para a empresa uma oportunidade de resolver um problema, que é, não só, do cliente, mas também, da empresa”. Muitas vezes, o consumidor que chega ao CASA reclama da falta de resposta por parte da empresa, uma vez que não obteve nenhum contacto nem viu o seu problema solucionado. Neste caso, o consumidor já se encontra num estado de conflito com a empresa tal, que será difícil resolver a situação de forma

que não seja contenciosa. “Consideramos que existe grande confusão sobre a utilidade e a eficácia da utilização do Livro de Reclamações. O cliente, quando está descontente com o serviço que a oficina prestou, pensa que, ao escrever no livro, vai desencadear uma ação inspetiva por parte da ASAE. Mas a entidade reguladora só tem competência para inspecionar uma série de situações que estão descritas na lei. Sempre que a reclamação não se encontra nesse âmbito, não dará início a qualquer ação inspetiva”, explica Sara Mendes. O facto de ser possível, através da plataforma do Livro de Reclamações eletrónico, questionar a ASAE sobre as suas áreas de jurisdição e sobre se a reclamação em concreto se aplica ou não a essas áreas, poderá vir a resolver este problema.

O novo formato eletrónico do livro tem mais uma particularidade. Para as empresas que já disponham de sistemas de gestão de reclamações, poderão associar estes à plataforma para que seja, também, mais simples fazer a gestão de todas as reclamações. Para efetuar o registo e começar a utilizar o Livro de Reclamações eletrónico, as empresas não necessitam de ter um site. No entanto, caso o tenham, é obrigatório colocar uma hiperligação direta para o site do Livro de Reclamações. Contudo, as empresas estão obrigadas a ter um email para efetuar o registo. No entanto, este não tem de ser o mesmo que utilizam para responder às reclamações, podendo, depois, alterá-lo uma vez efetuado o registo para um que lhes seja mais conveniente. Aqui, caberá unicamente à empresa tal decisão.  ✱

Livro de Reclamações eletrónico Quando?

Como?

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Registo na plataforma www.livroreclamacoes.pt Não é necessário a empresa ter site, mas tem de ter, obrigatoriamente, email

Obrigatoriamente até 1 de julho de 2019

Se a empresa tiver site Tem, obrigatoriamente, de fazer um hiperlink para a plataforma do Livro de Reclamações eletrónico. Pode interligar a plataforma a um back office de gestão de reclamações interno Dezembro I 2018

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OBSERVATÓRIO Conceitos de Mobilidade (Parte XII)

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Carregamentos solares A Hyundai e a Kia querem aproveitar a energia solar para carregar as baterias, através do tejadilho e do capot, em alguns dos seus modelos. A introdução da tecnologia no mercado está agendada para o próximo ano Por: Jorge Flores

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eduzir os consumos de energia é uma prioridade válida para vários setores. E o da indústria automóvel não foge à regra. Exemplo disso, é o plano anunciado pelos fabricantes sul-coreanos Hyundai e Kia. No próximo ano, ambas as marcas pretendem passar a dispor de uma tecnologia de carregamento por energia solar. Como? Através de painéis solares instalados no tejadilho e no capot, em vários modelos das suas gamas. Apesar de os painéis fotovoltaicos existirem já em vários outros projetos, inclusivamente, este será o primeiro grande investimento de dois construtores de automóveis no sentido de aplicar esta solução ao serviço das gamas, dando o tiro de partida já em meados de 2019, assegurando uma maior amplitude tecnológica do sistema no ano de 2020. Por enquanto, ambos os fabricantes ainda conservam em segredo os modelos que incorporarão esta tecnologia nos tejadilhos. O sistema Dezembro I 2018

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combinará diretamente com a principal fonte de energia do veículo, seja ela motor de combustão, híbrida ou 100% elétrica. n  CONDUTORES E PRODUTORES Antes desta aposta da Hyundai e da Kia, já a Toyota havia investido numa solução semelhante no anterior Prius PHEV, que disponibilizava, em opção, um tejadilho fotovoltaico, capaz de gerar 50 W, uma potência com pouca expressão e que era canalizada apenas para o funcionamento das ventoinhas do ar condicionado. Desta feita, o objetivo será aproveitar a energia solar para dar potência às baterias de modo a propulsionar o veículo, diminuir os consumos e, se possível, aumentar ligeiramente a sua autonomia quando circula em modo elétrico. São três os tipos de células solares em desenvolvimento. A primeira geração, deverá ser incorporada apenas em modelos híbridos, por volta de 2019 ou 2020. Nesta

fase, o sistema conseguirá carregar entre 30 a 60% da pequena bateria que cada um transportará, durante o seu trajeto quotidiano, dependendo das condições climatéricas. A segunda geração, será um pouco mais ambiciosa, uma vez que visa reduzir as emissões dos veículos de combustão. A tecnologia será, então, aplicada nos tejadilhos de elétricos ou em veículos a gasolina ou gasóleo, procurando reduzir as emissões poluentes destes últimos. Os painéis solares de silício, colocados no topo dos automóveis, são concebidos em material semi-transparente, podendo, por isso, ser combinados com o tejadilho em vidro. n  100 W POR HORA DE SOL A terceira geração da tecnologia fotovoltaica será, exclusivamente, aplicada em veículos elétricos e será mais leve. Os trabalhos do Departamento de Investigação & Desenvolvimento da Hyundai

e Kia têm tentado que as células solares possam ser instaladas em vária zonas do veículo, desde o teto até ao capot ou portas. Se tal vier a ser possível, a energia solar de um automóvel poderia gerar uma produção próxima dos 100 W por cada hora de exposição ao sol. Jeong-Gil Park, vice-presidente executivo da Divisão de Projeto de Engenharia do Hyundai Motor Group, que desenvolveu esta tecnologia, acredita que, no futuro, haverão muitas soluções e formas de os automóveis aproveitarem a energia. “O teto solar será uma dessas tecnologias e significará que os automóveis deixarão simplesmente, de uma forma passiva, de consumir energia, mas também começarão a produzir ativamente eletricidade”, revela. “É entusiasmante. Desenharmos uma tecnologia para que os condutores deixem de ser simples consumidores de energia e passem a ser produtores de eletricidade”, acrescentou.  ✱

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TECNOLOGIA Híbridos (simples) são o futuro

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Máxima eficiência Com uma reputação e uma imagem de marca que têm por base a eficiência, a tecnologia híbrida da Lexus, que é utilizada, também, por alguns modelos da Toyota, veio para ficar. Numa fase em que se discute, de forma preponderante, o futuro dos motores de combustão interna, enveredemos pelo único caminho que o grupo japonês parece saber encontrar rumo à máxima eficiência

Por: Ricardo Carvalho

Energia regenerada O carregamento das baterias pode ser feito de duas forma distintas. Nenhuma delas implica qualquer ligação a fonte externa ou auxiliar: através da combinação motor de combustão e gerador elétrico; através da travagem regenerativa, tecnologia que, durante a desacelerações e as travagens, faz com que o motor elétrico inverta o seu funcionamento, passando a funcionar como gerador e travão elétrico, enviando energia que vai ser armazenada nas baterias e, posteriormente, utilizada, aproveitando e evitando que esta se dissipe na forma de calor ou ruído. Em condução urbana, sempre no para-arranca, é possível maximizar a regeneração através desta tecnologia, melhorando a eficiência global do sistema, assim como o tempo que o automóvel circula em modo puramente elétrico, ou seja, livre de emissões.

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ombinando duas fontes de energia, a térmica (motor de combustão interna, a gasolina) e outra elétrica (alimentada por uma bateria), o sistema híbrido da Lexus, que faz furor desde 2005, merece destaque pela sua tripla capacidade de propulsão. Cada uma das fontes pode fazê-lo de forma separada ou em conjunto, sempre com o objetivo de alcançar a máxima eficiência. Dos modelos mecanicamente “mais simplistas” da Toyota até ao desportivo da Lexus, o LC, passando por berlinas e SUV, a tecnologia híbrida é uma aposta transversal a todas as gamas do grupo, englobando as marcas Toyota e Lexus. A sua evolução parece não parar graças aos vários desenvolvimentos introduzidos ao longo do tempo, sendo um bom exemplo disso o Multi Stage Hybrid System, ganhando razão e incentivo nas dificuldades que os motores “convencionais” têm enfrentado para cumprir as normas anti-poluição.  Q Dezembro I 2018

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Ciclo Atkinson: mais potência sem turbo A principal característica que distingue os motores de combustão interna da Lexus dos que são mais comummente utilizados, é o facto de trabalharem de acordo com o ciclo Atkinson, em vez do mais “convencional” ciclo Otto. Isto acontece para se conseguir atingir uma maior eficiência energética devido às menores perdas por bombeamento, conseguidas com a menor pressão sobre o êmbolo pela redução do tempo de compressão. A grande diferença entre ambos os ciclos reside no atraso do ciclo Atkinson no fecho da válvula de admissão durante o tempo de compressão. Este objetivo, além de mecanicamente complexo, consumia alguma potência devido à menor capacidade de enchimento, uma vez que uma parte da mistura admitida volta para o coletor de admissão pelo facto de a válvula estar ainda aberta assim que o êmbolo abandona o ponto morto inferior. Para conseguir o mesmo efeito, sem a “confusão” mecânica anteriormente exigida, o Grupo Toyota introduziu, na década de 90, a admissão variável através de atuadores hidráulicos que fazem variar a posição do excêntrico da árvore de cames e, consequentemente, a abertura das válvulas. A introdução da propulsão elétrica na cadeia cinemática não só permite a circulação sem emissões, como ultrapassa, também, a ligeira perda de potência do motor de combustão sem o recurso a um turbocompressor, mais penalizador dos consumos (e sem filtro de partículas).

Multi Stage: transmissão dupla O LC 500h, uma das pérolas da Lexus, assinala uma espécie de nova era no seio do fabricante nipónico. A introdução do Multi Stage Hybrid System assume-se como o ponto de viragem. Trata-se de uma caixa de velocidades que incorpora uma nova caixa automática de quatro relações, colocada logo atrás do trem epicicloidal que partilha com os restantes modelos. Esta é a forma através da qual a Lexus pretende aumentar o prazer de condução, conseguindo sincronizar a velocidade do motor com a velocidade a que circula o automóvel, oferecendo, ao mesmo tempo, uma resposta superior do acelerador. Na transmissão, do tipo CVT, o trem epicicloidal tem o poder para simular três relações distintas, que, quando multiplicadas pelas primeiras três da nova caixa automática, se traduzem em nove relações. A décima e última relação de caixa tem, por fim, a redução dos consumos a velocidades mais elevadas. A unidade de controlo permite que as passagens sejam feitas em menos de 100 milissegundos.

Caixa de velocidades E-CVT A caixa de velocidades E-CVT, do tipo variação contínua, é controlada eletronicamente e consegue lidar com ambas as fontes de potência: a elétrica e a proveniente do motor de combustão a gasolina. Oferece um número teórico de relações e, graças ao preciso controlo em tempo real das condições de condução, como a velocidade do automóvel e a potência pedida pelo condutor, consegue calcular e selecionar a relação de transmissão ideal para cada momento, através de um conjunto de engrenagens planetárias, configuração distinta daquela que é utilizada nas transmissões de variação contínua “convencionais”. A E-CVT atua de forma rápida e praticamente impercetível, revelando-se a escolha acertada para funcionar em parceria com o sistema híbrido, já que, ao não utilizar relações de transmissão fixas, permite que o motor seja, constantemente, explorado à velocidade de funcionamento mais eficiente ou propulsionando o veículo e enviando a energia gerada para as baterias. Em alguns modelos, a caixa E-CVT disponibiliza um modo de atuação sequencial, que equilibra a subida de rotação do motor com a aceleração do automóvel, permitindo incrementar várias fases de travagem com o motor durante as desacelerações.

Menos perdas com o sistema híbrido Os principais componentes do sistema que compõe o fluxo de energia são seis. A saber: motor de combustão interna; motor elétrico; gerador elétrico (também funciona como motor de arranque); bateria; unidade de controlo; divisor de potência na forma de um trem epicicloidal. A mudança entre os vários tipos de propulsão é feita de forma quase impercetível, num processo gerido de forma autónoma pela unidade de controlo, que, através da monitorização das condições, ajusta, em tempo real, a proporção de energia proveniente das duas fontes para atingir maior eficiência. Esta partilha inteligente permite, quando o motor a gasolina está a funcionar, carregar a bateria através do gerador, um elemento que, em ambiente urbano ou quando as condições assim o possibilitem, desligar o motor de combustão e deixar que o motor elétrico entres em cena para uma condução totalmente livre de emissões. www.jornaldasoficinas.com

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EVENTO Parts Aftermarket Congress 2018

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Desafios para a cadeia IAM Cerca de 500 líderes do pós-venda europeu estiveram reunidos, em Roma, para discutir o futuro do aftermarket num congresso de dois dias que tinha como tema principal “Mobilidade inteligente e desafios para a cadeia de fornecimento do IAM” Por: João Vieira

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testemunho dos protagonistas sobre as tendências de desenvolvimento do aftermarket e as experiências dos grandes grupos europeus de distribuição, abriram os trabalhos da edição deste ano do Parts Aftermarket Congress, que contou com a presença de mais de 500 empresários, CEO’s, gerentes, diretores comerciais, representantes das empresas mais importantes da cadeia de fornecimento do pós-venda em Itália e Europa, como fabricantes de peças aftermarket e equipamentos, prestadores de serviços e toda a cadeia de distribuição. O tema chave do congresso e das muitas apresentações que foram feitas, durante os dois dias do evento, foi o efeito disruptivo das inovações tecnológicas, como a produção de veículos inteligentes e conectados, requisitos de novos consumidores, mobilidade inteligente, modalidades de compras, necessidades de serviços inovadores para o cliente, novos regulamentos, estrutura de distribuição, gestão inteligente de Big Data no processo de distribuição e consequências sobre os serviços de aluguer e seguros. Vincenzo Boccia, presidente da ConfinDezembro I 2018

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dustria, que participou do segundo dia do evento, disse que “a indústria automotive e a sua rica cadeia de fornecedores são paradigmáticas para a indústria do futuro: alto valor agregado, alta intensidade de capital e alta produtividade. Uma grande capacidade de inovar e uma extraordinária vocação internacional, faz dos produtores italianos os mais competitivos do mundo. E esta conferência anual, organizada pela revista Parts, é uma vitrine do melhor Made in Italy.” Numa fase particularmente complexa, o Parts Aftermarket Congress apresenta-se como um momento de reflexão do setor, capaz de despertar a atenção de todos os profissionais para as tendências, visões, mudanças e propostas úteis para fazer crescer o negócio do pós-venda. O Jornal das Oficinas esteve presente como o único meio português e representante do Aftermarket Media Network, ao qual pertencem outros meios da imprensa especializada, como os franceses da Zepros, os espanhóis da Talleres en Comunicacion, os gregos da Autoespecialist, os italianos da Parts e os polacos da Warsztat.

disso, Bertoncello definiu 10 tendências disruptivas no pós-venda: digitalização de canais e interfaces, presença de big data, crescimento de frotas, adaptação local a mercados emergentes, “eletrificação”, aumento da importância do software, condução autónoma, veículo conectado, entrada de novos atores e consolidação e integração dos diferentes membros do mercado pós-venda. MICHELE BERTONCELLO, partner da consultora McKinsey, foi o primeiro orador a intervir e focou a sua apresentação na mobilidade do futuro e as implicações nos players do aftermarket. Comentou o momento disruptivo que a mobilidade está a viver, mercado no qual, em 2020, se espera que 10% das vendas de peças aftermarket ao consumidor final sejam feitas online e em que 70% dos especialistas esperam que novos players, como Google ou Amazon, tenham uma parte significativa do mercado de pós-venda nos próximos anos. Em termos de números, em 2020 a maior frota de veículos será a norte-americana e a asiática será a que mais crescerá, enquanto a europeia permanecerá. Além

ROBERTO VAVASSORI, presidente da CLEPA, salientou a importância da indústria de componentes na Europa, que emprega mais de 12 milhões de pessoas e cujas peças são responsáveis ​​por 75% do valor do veículo. Vavassori listou quatro mega-

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Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

tendências para o futuro. A primeira, é a conectividade. “O veículo irá recomendar uma oficina para reparar o dano ou realizar a manutenção e 58% dos clientes nos EUA, Alemanha, Brasil e China vão obedecer e ir para onde o veículo sugere”, disse. A segunda megatendência, é o veículo autónomo. “As viaturas modernas têm 100 milhões de linhas de código no seu software, número que deverá triplicar até 2020, que terá 300 milhões, aumentando a necessidade das oficinas e outras organizações da cadeia de estarem atualizadas e treinadas nessas tecnologias”, disse o presidente da CLEPA. A terceira tendência, é a mudança nos mercados asiáticos, como o chinês, que vai crescer bem acima dos restantes mercados mundiais. E a quarta (e última) megatendência, é a ecologia e o respeito pelo meio ambiente com aspetos importantes, tais como o novo regulamento de CO2 até 2030, que irá “forçar” os governos de diversos países a promover a “eletrificação” quase imediatamente. A sessão da tarde do congresso começou com a intervenção de FERDINANDO IMHOF, CEO da LKQ Europe. Imhof descreveu a missão da LKQ como “líder global com valor agregado em peças aftermarket, oferecendo aos clientes a melhor seleção disponível e económica de soluções de peças, construindo fortes parcerias com

referiu-se à necessidade de adquirir e administrar talentos, capital humano. “Sem dúvida, somos os que mais faturam na Europa, a uma grande distância do segundo (5.300 milhões de euros contra os 1.700 que fatura a GPC Alliance), mas estes valores estão muito longe dos alcançados pela LKQ nos EUA”, acrescentou Imhof. O responsável da LKQ Europe também adian-

A 14.ª edição do Parts Aftermarket Congress, que decorreu no início de novembro, em Roma, voltou a reunir centenas de participantes e ilustres oradores internacionais, que abordaram a situação atual e o futuro do mercado de pós-venda na Europa e no mundo tou que a empresa está a desenvolver um catálogo europeu de peças de reposição com especificações para cada mercado em que estão presentes. Referiu ainda outros serviços que oferece, como formação para as oficinas, no seu centro, em Praga, e as redes de oficinas que gere, como a Autofirst Network, a Partner Elit, a Auto Kelly Autoservis ou a A Posto da Rhiag. Todas elas têm soluções centralizadas para frotas que são tão eficientes quanto flexíveis.

os colaboradores e com os mercados onde estamos presentes”. Faz parte dos objetivos da LKQ expandir-se geograficamente na Europa. “Não terminamos com a nossa expansão e, também, esperamos dar o salto para fora da Europa, adaptando-nos aos novos desafios tecnológicos e agilizando o negócio para sermos mais eficientes. A escala permite-nos reduzir custos e, acima de tudo, fazer melhor as coisas, investindo mais nos negócios “, disse Imhof. O orador explicou que o ponto mais importante para a LKQ é o crescimento orgânico, além de margens crescentes. Depois disso, é para continuar com as aquisições e integrar essas novas empresas na organização. Por fim, Imhof

zon. “O acesso aos dados possibilita, sem dúvida, uma oportunidade de negócio, mas o software é um mercado onde estão presentes milhares de empresas e no qual as marcas já estão a utilizar serviços associados”, explicou Katsardis. “O processo de consolidação e aquisições de empresas vai continuar porque as vendas de veículos a nível mundial continuam a crescer. Desde 2015, aumentaram 45%”, acrescentou o presidente da Temot International, que se referiu às diferentes formas de consolidação, não só através de compras e vendas, como, também, pelo reforço dos grupos internacionais, as integrações verticais a entrada no mercado de fundos de investimento ou a compra de distribuidores multimarca pelos construtores de veículos. Em 2028, os países que mais terão consolidado o negócio de aftermarket serão Espanha, Itália e Polónia. “A consolidação traz um aumento das margens, que fica a dever-se ao desenvolvimento e popularização das marcas próprias, assim como a melhor logística que permite aproveitar a economia de escala. Compras centralizadas com as melhores condições do mercado devido ao grande volume das encomendas faz com que a diferença de preços seja enorme”, referiu. Para concluir, Katsardis frisou que, “uma vez concluída a consolidação, surge uma situação de oligopolio, com um aumento gradual de preços e uma redução de custos, já que ficam poucos players no mercado. Por isso, é importante a colaboração vertical e horizontal dos distribuidores em todo o processo de consolidação, a microsegmentação, o tratamento do big data e, dento do possível, a internacionalização”, enumerou.

FOTIOS KATSARDIS, presidente e CEO de Temot International, fez uma antevisão do que será o pós-venda daqui a 10 anos, em 2028. De entre todas as tendências, destacou, como mais importante, a digitalização de todos os canais, assim como a entrada de novos atores, como a AmaLUIGI CALIGARIS, diretor do departamento B2B da editora Domus, empresa familiar que desenvolveu uma ferramenta de avaliação de sinistros em Itália, falou dos sistemas ADAS, informando que, nos últimos anos, tem havido uma popularização destes sistemas de ajuda à condução que se tem refletido, inclusive, nas campanhas de publicidade das marcas. Segundo Caligaris, a utilização em grande www.jornaldasoficinas.com

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escala do sistema ADAS poderia reduzir os acidentes em auto estrada até 45% e até 27,5% noutro tipo de estradas. A nível dos componentes que constituem estes sistemas, existe a possibilidade de serem vendidos para veículos antigos que ainda não os têm, enquanto que, para a oficina, existe a oportunidade de oferecer um serviço de recalibração destes sistemas, com a substituição de peças, como, por exemplo, para-brisas e para-choques.

MARC AGUETTAZ, diretor-geral da GiPA Italia, trouxe a sua visão sobre o impacto das novas tecnologias nas oficinas de mecânica e carroçaria. “Estamos numa fase de mudança para um mercado em que os veículos serão mais pequenos, elétricos, autónomos e partilhados”, referiu. Para a oficina 4.0, os principais desafios passam pela conectividade, condução autónoma, pressão económica, novas motorizações, expansão da oferta com a entrada de novos players, envelhecimento do parque e da população, novas formas de mobilidade e globalização do mercado. Segundo Aguettaz, os veículos híbridos e elétricos necessitam de menos peças comparativamente aos veículos “tradicionais”. No caso do híbrido, 13% menos, sem incluir os pneus, e, no caso do elétrico, 40% menos. No que respeita aos critérios de escolha da oficina, a confiança e a proximidade continuam a ser os principais. Mais de metade dos automobilistas consultam a Internet antes de levar o veículo para conhecer melhor a oficina e ver se tem alguma campanha atrativa. Relativamente aos sistemas ADAS, Aguettaz comentou que 27% das oficinas preveem investir em equipamentos para calibrar estes sistemas, mas apenas 7% manifestaram a intenção de fazê-lo ainda este ano ou em 2019. O investimento médio ronda os 13 mil euros. A terminar, Caligaris fez uma referência aos valores de mão de obra/hora atualmente praticados nos diversos países da Europa, sendo que, em Portugal, a média é de 41 euros nos concessionários e de 26 euros nas oficinas independentes multimarca.  Q 2018 I Dezembro

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EVENTO 18

Tendências e oportunidades do pós-venda

A 29.ª Convenção da ANECRA, que se realizou nos dias 9 e 10 de novembro, no Centro de Congressos de Lisboa, foi um grande fórum de discussão dos temas que mais preocupam os profissionais do setor automóvel, em geral, e do aftermarket, em particular

Por: João Vieira

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organização impôs uma criteriosa seleção de temas que evidenciaram as tendências e, em particular, os novos modelos de negócio que apontam para uma efetiva disrupção no setor. Em cada painel, refletiu-se sobre a constante evolução do setor, cujo ritmo será difícil de acompanhar caso não se entendam e antecipem as tendências, nomeadamente as que apontam para novos modelos de negócio, que deverão ser entendidas como desafios e, principalmente, como oportunidades. No seu discurso de abertura, Alexandre Ferreira, presidente da direção da ANECRA, destacou as diversas áreas onde a assoDezembro I 2018

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ciação tem tido um papel determinante, nomeadamente no combate à economia paralela, registando o facto de ter existido alguma evolução na interação entre as várias entidades inspetivas e fiscalizadoras. Alexandre Ferreira referiu outra realidade particularmente chocante para as empresas do setor, as quais são obrigadas a confrontar-se com uma concorrência desleal praticada pelas grandes superfícies, que não se inibem de misturar produtos alimentares com baterias, lubrificantes e outros consumíveis, fazendo “tábua rasa” das exigências ambientais, obrigatórias para as empresas oficinais, de que é exemplo a recolha de resíduos.

Apesar das contrariedades, o presidente da ANECRA afirmou que o movimento associativo tem vindo a recuperar de uma crise que levou ao encerramento, nos últimos 10 anos, de cerca de 6.000 micro, pequenas, médias e grandes empresa. E que vive um momento de renovada esperança, o que confirma a grande resiliência que caracteriza os empresários e profissionais do setor. Com um peso fiscal de 20% do total de receitas arrecadadas, o automóvel continua a ser o maior contribuinte líquido do país. E, sobre esta realidade, Alexandre Ferreira disse: “Acreditamos estar perante um erro de casting que poderá ser fatal, ao confundir o automóvel com a galinha dos ovos de

ouro, dando origem a um legítimo receio de que a mesma venha a perecer por natural exaustão”. A terminar o seu discurso, relembrou os desafios que as empresas vão enfrentar a curto prazo, nomeadamente a falta de recursos humanos para a área da colisão e a alteração de paradigma quanto à fonte energética que moverá os veículos do futuro. “Inevitavelmente, novas oportunidades irão surgir. Contudo, elas apenas estarão reservadas para os mais competentes, mais atentos, mais informados e, principalmente, mais interessados no seu futuro e no futuro das suas empresas”. Augusto Mateus, economista, falou da

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29.ª Convenção ANECRA

economia e do automóvel, referindo que a mobilidade partilhada será a tendência que vai prevalecer no futuro próximo, passando o veículo a ser um serviço, com todas as implicações económicas que esta mudança irá trazer na economia das empresas do setor. David Moneo, diretor da Motortec Automechanika Madrid, fez a apresentação deste salão, que vai realizar-se de 13 a 16 de março de 2019, na Feria de Madrid, tendo referido que Portugal é uma origem importante dos visitantes da feira, mas ainda tem potencial de crescimento. 5% dos visitantes da feira (aproximadamente, 2.500 profissionais), principalmente oficinas, provêm do Portugal. O primeiro dia terminou com um painel dedicado ao comércio automóvel face à alteração dos critérios de homologação de veículos WLTP, tendo sido, também, abordado o futuro dos Diesel e as implicações no mercado de usados.

carroçaria, a utilização de diversos materiais, como fibra de carbono, aço, plástico, alumínio, novos mástiques e colas, assim como tintas mais complexas, vem trazer mais desafios às oficinas de colisão. A formação dos recursos humanos e investimento em novos equipamentos é, por isso, inevitável e não há alternativa”, disse Ignacio Pérez. O painel dedicado ao “Futuro da Repara-

n  DESAFIOS DA REPARAÇÃO

ção Automóvel” foi moderado por Jorge Zózimo, diretor-geral da Polivalor, que começou por perguntar aos oradores em que medida a tecnologia está a mudar o negócio da reparação automóvel. Para Fernando Relvas, administrador da LD Auto, “quando há mudanças, há oportunidades de fazer negócios. Devemos estar preocupados com o que vai acontecer, mas a manutenção e reparação automóvel vai continuar a existir”. António Caldeira, diretor do Cepra, disse que “a tecnologia vai afetar, como sempre afetou. Veja-se o que acontece na agricultura, onde uma máquina substitui o trabalho de dezenas de homens. Devemos estar atentos e acompanhar a evolução do mercado. É, também, importante manter informados os profissionais do setor, porque só conhecendo é que podemos decidir”. Sobre a rápida evolução do sistema ADAS, que já equipa 50% dos veículos novos, Jorge Zózimo questionou os oradores sobre quais as oficinas que devem ter equipamentos de calibração destes

Foi preocupação da 29.ª Convenção Anual da ANECRA proporcionar aos empresários e profissionais do setor um conhecimento sobre as novas realidades do mundo automóvel e o seu impacto no negócio, nomeadamente no que diz respeito à tecnologia elétrica e híbrida, ao acesso à informação técnica, à conectividade e à mobilidade. Para debater estes e outros temas de grande importância para o futuro das empresas de reparação, a ANECRA preparou um painel totalmente dedicado às oficinas. O enquadramento do tema foi apresentado por Ignacio Juárez Pérez, CEO da Cesvimap, que começou por afirmar que o futuro da mobilidade é o veículo elétrico. “As oficinas têm de estar preparadas para as novas tecnologias e novos sistemas de propulsão. Com os sistemas ADAS já instalados na maioria dos veículos modernos, os sinistros vão diminuir e os custos dos automobilistas com as viaturas será menor. A chave vai estar na eficiência e na qualidade de serviço, assim como nas novas ferramentas e equipamentos. Na área da

sistemas. Luís Santos, administrador da Impoeste, referiu que “a aquisição de um equipamento de verificação e calibração dos sistemas ADAS não é uma opção, mas uma obrigação. Todas as oficinas que queiram prestar um serviço de qualidade têm de ter o equipamento, porque uma percentagem elevada do parque automóvel já tem este sistema”. Ricardo Oliveira, diretor de comunicação e imagem da Renault Portugal, reforçou esta opinião, dizendo que “as oficinas não podem ficar à espera que apareçam veículos com ADAS, porque 50% dos novos modelos já vêm equipados de origem com este sistema”. Ignacio Pérez alertou para o facto de alguns fabricantes de veículos já terem anunciado a ambição de, para além de venderem viaturas, quererem também repará-las, competindo, diretamente, com as oficinas independentes multimarca. “Os fabricantes querem tudo, mas não conhecem todos os negócios e vão ter de partilhar com outros players do setor”. Pérez disse, também, que a utilização de peças reutilizáveis será cada vez maior e as próprias seguradores vão incluir estas peças nas reparações”. O último assunto abordado neste painel disse respeito aos técnicos especialistas e à dificuldade que as oficinas têm em contratar pessoal especializado. Para Ricardo Oliveira, “houve um desinvestimento na formação técnica e faltam de ações de

las diferentes marcas e tratá-los de modo a serem utilizados pelas oficinas com um formato standard, adaptado às necessidades de cada organização. Ficou claro que tecnologia irá alterar, de forma muito profunda, a relação entre as oficinas e os automóvel, mas, também, de que existirá espaço no mercado para outros players além dos fabricantes, uma vez que o objetivo da CARUSO será disponibilizar os dados técnicos das viaturas de diferentes marcas às oficinas, de forma a serem utilizados de modo regular e adaptados às necessidades de cada entidade. Foram, assim, abordadas diferentes oportunidades de negócio para o futuro do automóvel e foi esclarecido como será possível garantir a livre concorrência e evitar o monopólio por parte dos fabricantes de automóveis. Seguiu-se um painel dedicado às tecnologias de informação e o modo como estão elas a revolucionar a ligação do setor com os clientes particulares, fornecedores e viaturas. Neste painel, fez-se notar que, no futuro, haverá necessidade de adaptação das empresas aos novos modelos de negócio e de inovação na comunicação por parte das empresas do setor com as outras entidades. Frise-se a presença do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, que presidiu à sessão de abertura, onde foi abordado um dos assuntos mais prementes para o setor automóvel, o WLTP.

sensibilização sobre o que é a atividade de mecânico, bate-chapa ou pintor. Por outro lado, o setor automóvel está menos apelativo. Há 20 anos, trabalhar nos automóveis era estar na linha da frente, mas,hoje, já não é assim”.

Na sessão de encerramento, o Secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Gomes Mendes, refletiu sobre o futuro do Diesel e de outras formas energéticas que poderão ser alternativa na locomoção dos automóveis do futuro, assim como do papel do automóvel, na Mobilidade. De registar as novas parcerias da ANECRA, Guerin Enterprise e Prio Energy, cujos protocolos foram assinados nesta convenção e que se poderão constituir como mais vantagens para a ANECRA e, fundamentalmente, para os seus associados.  Q

n  ESPAÇO PARA OUTROS PLAYERS

Numa das intervenções mais aguardadas desta convenção, Gwenael de Calan, head of sales & marketing da CARUSO, fez uma apresentação detalhada deste projeto, que vai agregar os dados disponibilizados pe-

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ENTREVISTA 20

O euroPARTNER é um conceito exclusivo e diferenciador Responsável pela implementação do projeto euroPARTNER, César Branco, marketing & sales manager da Euro Tyre, revela o que está por detrás da criação desta rede de lojas de peças independentes. Como o próprio faz questão de afirmar, “o euroPARTNER é um conceito exclusivo e diferenciador”

Por: Bruno Castanheira

Apresentado ao mercado nacional no Salão MECÂNICA 2018, que se realizou, na FIL, de 26 a 28 de outubro, o conceito euroPARTNER resulta de um processo de maturação da Euro Tyre na área das peças. Para nos revelar o que está por detrás da criação desta rede de lojas de peças independentes, César Branco, marketing & sales manager da Euro Tyre, no tom simpático, bem disposto e cordial que o caracteriza, recebeu-nos de braços abertos em Murtede, onde decorreu este entrevista. Como surgiu o projeto euroPARTNER? Para responder a esta pergunta, importa recuar três anos, altura em que a Euro Tyre se lançou no negócio das peças. A Euro Tyre tomou uma posição estratégica no mercado de pneus, que foi deixar de comercializar pneus pesados, agrícolas e industriais. E para substituir essa fatia de negócio, decidiu enveredar pela área das peças, numa lógica de diversificação da sua Dezembro I 2018

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atuação no aftermarket, juntando, assim, peças e pneus. O que significa que houve uma aposta estratégica na diversificação de mercado e numa proposta global de aftermarket. Achámos mais importante entrar nas peças de reposição para o mercado independente do que continuar no segmento dos pneus pesados, agrícolas e industriais. Nesse sentido, estes três últimos anos têm servido de maturação, de aprendizagem e de teste das soluções de que dispomos e da nossa aposta estratégica. Tem-nos permitido saber para onde queremos e não queremos ir, com base na nossa experiência de mercado. E chegámos a um ponto onde tomámos a decisão de encontrar uma proposta de valor para um canal específico, que são as lojas de peças, de forma a que estas possam chegar às oficinas (os consumidores de peças de reposição de aftermarket). E como o modelo de negócio nesta área assenta numa grande flexibilidade e proximidade, com entregas

várias vezes ao dia, com a existência de pouco ou nenhum stock nas oficinas e com uma capacidade de resposta das lojas de peças flexível para as oficinas, achámos que fazia sentido, para além da relação que temos com a oficina através do negócio dos pneus, criarmos um conceito exclusivo para as lojas de peças independentes, com marcas exclusivas e de modo a que não entremos em conflito com as lojas que vendem peças a oficinas. Como define o conceito euroPARTNER? O conceito euroPARTNER foi criado para as lojas de peças independentes e rege-se por um protocolo comercial, que tem em consideração sete pontos. Primeiro: implementar, por parte da Euro Tyre, uma rede de parceiros, designados euroPARTNER, com representatividade a nível de concelho e pertencendo a uma rede nacional na comercialização de peças e pneus. Segundo: a atribuição do estatuto euroPARTNER de-

verá obedecer aos critérios definidos pela Euro Tyre e aceites pelo parceiro. Terceiro: que exista potencial de desenvolvimento do negócio da venda de peças na área de implantação do parceiro. Quarto: que haja adequação de stock, da operação comercial e logística de acordo com as exigências do mercado de distribuição e comercialização de peças e pneus. Quinto: que o parceiro cumpra com as suas obrigações comerciais perante fornecedores e tenha uma situação financeira estável. Sexto: que exista potencial de crescimento do negócio, com a inclusão da oferta de produtos representados pela Euro Tyre. Sétimo: que exista a possibilidade e a vontade de um relacionamento comercial que se sustente num alinhamento cultural empresarial de inovação e empreendedorismo. Quer isso dizer, portanto, que o negócio da Euro Tyre divide-se em duas áreas? Nem mais. A Euro Tyre, sendo fornecedor

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CÉSAR BRANCO 21 Marketing & Sales Manager da Euro Tyre global de aftermarket, tem duas áreas de negócio específicas: pneus (o pilar central da organização) e peças. O negócio das peças divide-se, depois, em dois canais: o das oficinas e o das lojas de peças. O canal das lojas de peças, identificamo-lo e batizamo-lo de euroPARTNER. O canal das oficinas, trabalhamo-lo numa lógica de peças e pneus. Peças que nós representamos e que todo o mercado pode obter através dos diferentes operadores, mas com a vantagem de dispormos da melhor e mais competitiva oferta que existe em Portugal no que a pneus de turismo diz respeito, entre as três marcas que representamos em exclusivo e as outras que estão disponíveis no mercado. Como referência que somos no fornecimento de pneus de turismo, acreditamos que é possível ganhar quota de mercado com o fornecimento de peças para as oficinas de pneus que começaram a fazer mecânica ou para as oficinas de mecânica que também trabalham pneus, em que o canal de distribuição é o mesmo. A Euro Tyre já tinha desenvolvido, ao longo dos seus 10 anos de atividade, um modelo de distribuição e de serviço assente numa plataforma eletrónica extremamente acessível, de fácil utilização, com uma relação comercial muito transparente e com um nível de serviço muito elevado com a distribuição de, pelo menos, duas vezes por dia no território nacional. Toda a lógica que está montada para os pneus pode ser utilizada, também, para as peças. À escala nacional e em canais específicos.

nas, que lhe permitiu chegar diretamente às oficinas com as suas marcas. O que serviu para perceber o modelo de negócio e tomar contacto com o mercado (operadores e oficinas), de forma a perceber quais as necessidades. Mas não só. Serviu para perceber como funciona a relação entre oficinas, lojas de peças e distribuidores de peças. E permitiu perceber a necessidade de desenvolver o modelo de negócio da forma como o concebeu. O canal oficinal é, para nós, uma mais-valia. Temos cerca de 5.500 clientes registados, que são, maioritariamente, oficinas. Muitas delas, diria que cerca de 60%, também consomem peças de mecânica. O que significa que temos um potencial de mercado enorme. O que queremos é potenciar esse canal com uma oferta integrada. Por outro lado, as lojas de peças fornecem a outros operadores a que nós não chegamos (nem nunca poderemos chegar, visto ser um negócio de proximidade). O que se pretende é que nós, através das lojas de peças, possamos maximizar a nossa oferta à escala nacio-

E este é o núcleo do posicionamento dos conceitos Euro Tyre e euroPARTNER.

nal. Evitando sempre a concorrência entre canais. Não vendemos peças às oficinas que estão ligadas aos nossos parceiros do projeto euroPARTNER. Estas oficinas terão é um tratamento privilegiado na relação que estabelecerão com a euroPARTNER e a Euro Tyre. Chamaremos a essas oficinas, que terão estatuto especial, euroTECNIC, visto que serão clientes dos nossos parceiros euroPARTNER. Diria que o projeto euroPARTNER é o resultado da maturação do último ano. Ganhou forma em 2018 e foi apresentado ao mercado no Salão MECÂNICA, na FIL, em Lisboa.

Antes da criação do conceito euroPARTNER, a Euro Tyre fez uma experiência na área das peças, que funcionou como um laboratório real de mercado. Precisamente. Quando a Euro Tyre entrou no negócio das peças, em 2015, criou, depois, uma zona de distribuição direta, num raio de 50 km a partir do seu armazém central, localizado em Murtede. Criou 10 rotas de distribuição próprias, com as suas estruturas de distribuição e comercial inter-

Que famílias de produtos comercializa a euroPARTNER? Filtros (Motaquip, Misfat, Coopers Fiamm, Mahle), travagem (Motaquip, Ate, Remsa), suspensão e direção (Motaquip, Monroe, OCAP, Al-Ko), embraiagem (Motaquip, Sachs, Luk, Valeo), distribuição (Motaquip, Optibelt, INA, Airtex, Dayco), lubrificantes e anticongelantes (euroPARTNER, Fuchs), baterias (euroPARTNER, Varta), diversos (Doga Parts, CLAS, Bosch, CEVAM, 3RG). Depois, disponibilizamos pneus private (as três marcas exclusivas da Euro Tyre – Achilles, Infinity e Viking), quality e premium. Dentro destas famílias de produtos, temos a marca exclusiva Motaquip para filtros, travagem, suspensão e direção, embraiagem e distribuição. A euroPARTNER, como marca de produto que também é, está presente apenas nos lubrificantes e anticongelantes e nas baterias. Contudo, é expectável que a gama euroPARTNER possa vir a crescer. Será o mercado a ditar esta necessidade. Somos um operador de aftermarket que tem a melhor oferta do mercado e temos,

Quais são os objetivos de expansão do conceito euroPARTNER? Temos, neste momento, dois parceiros em ação e um que já passou a fase de testes, que é a Decicar. Aos quais se seguirão mais nove. Gostaríamos de ter um parceiro euroPARTNER por concelho. Aliás, o projeto esgota-se na sua fase de

inclusivamente, a possibilidade de dar aos nossos parceiros marcas em exclusivo, o que nos permite fazer um posicionamento único do projeto euroPARTNER para lojas de peças independentes. A euroPARTNER baseia o seu conceito no TecPARTNER, correto? Correto. A euroPARTNER baseia, efetivamente, o seu conceito no TecPARTNER, uma ferramenta de integração do TecDoc com os sistemas de gestão das lojas de peças, que permite, entre outras coisas, a partilha de stocks a nível nacional e a

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informação sobre as pesquisas efetuadas na zona de atuação da loja, com a imagem desta. Ou seja, não é necessário que o parceiro efetue nenhum investimento informático para trabalhar numa plataforma com a sua imagem e o seu ambiente. As casas de peças mantêm a sua total independência com este projeto, que introduz, ainda, a venda de pneus com uma das ofertas mais completas do mercado e o conceito de marcas exclusivas de peças por zona. Suportado por um programa de formação completo e um portefólio de produtos, que cobre mais de 70% das vendas diárias dos clientes. Além disto, conta, desde já, com uma rede potencial de vendas de mais de 4.500 oficinas, que se podem tornar clientes do euroPARTNER. A euroPARTNER não pretende ser um fornecedor exclusivo das lojas de peças, mas um parceiro de negócio e tecnológico para melhorar a eficiência das lojas de peças independentes. São inúmeras as vantagens de estabelecer uma parceria com a Euro Tyre. O call center nacional, que funciona até às 19h todos os dias úteis, é mais uma.

implantação no dia em que tiver um parceiro por concelho. É este o nosso objetivo à escala nacional. Numa fase posterior, é nossa intenção ser um fornecedor global de aftermarket a nível ibérico de peças e pneus. No final de 2019, prevemos ter 25 parceiros em Portugal. As casas de peças mantêm a sua total independência com este projeto, que introduz, ainda, a venda de pneus com uma das ofertas mais completas do mercado e o conceito de marcas exclusivas de peças por zona. O euroPARTNER é um conceito exclusivo e diferenciador.  Q 2018 I Dezembro

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ENTREVISTA 22

A nossa visão permite-nos atuar no mercado como um só Criada em 2014, a RedeInnov é uma jovem empresa que tem como missão otimizar o negócio das oficinas independentes, através da união de forças e competências tecnológicas entre membros, clientes e fornecedores. Nuno Wheelhouse Reis explicou-nos até onde pode chegar o conceito

Por: Jorge Flores

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resente no mercado há pouco mais de quatro anos, a RedeInnov procura criar processos que tornem o negócio das oficinas independentes mais eficaz e rentável. Localizada no Porto, composta por uma equipa jovem e por uma estrutura ágil, a empresa aposta numa política de proximidade entre membros da rede, clientes e fabricantes. Num mundo cada vez mais digital, o administrador, Nuno Wheelhouse Reis, revelou ao Jornal das Oficinas qual a estratégia definida para os próximos tempos. Dezembro I 2018

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Em que ano e em que contexto foi fundada a RedeInnov? A RedeInnov foi constituída no segundo semestre de 2014, com o objetivo de estar operacional no início de 2015. Foi fundada por um grupo de distribuidores regionais que entende que, juntos, podem ser mais fortes comercialmente e estar melhor preparados para enfrentar os desafios atuais e futuros. O que distingue a RedeInnov? Há uma visão muito clara de objetivos

para o futuro, visão esta que é partilhada por todos os membros da rede e que nos permite seguir um caminho muito claro para todas as partes interessadas: membros, clientes e fornecedores. Permite-nos atuar no mercado como um só, com claros benefícios para as oficinas nossas clientes. O rigor com que temos implementado as nossas políticas comerciais nas diferentes áreas, a coerência que vamos revelando ao longo do tempo e a transparência com que atuamos com os nossos clientes e fornecedores, são características que nos distinguem.

Um dos pressupostos passa pela criação de propostas de valor para as oficinas independentes, com base em ferramentas inovadoras. Pode concretizar um pouco mais sobre esta maneira inovadora de estar no mercado? Eu diria que o mundo se está a digitalizar a uma velocidade muito considerável e, isso, motiva-nos a encontrarmos novas formas de melhorar a eficiência dos nossos processos, através da digitalização do negócio. Temos feito um trabalho de grande profundidade na ligação dos membros à

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NUNO WHEELHOUSE REIS 23 Administrador da RedeInnov ramentas aumentará exponencialmente nos próximos anos. Quais têm sido os principais obstáculos na implementação de um negócio desta natureza? A RedeInnov tomou uma opção, há dois anos, de deixar de utilizar programas informáticos “comprados no mercado e adaptáveis”, passando a desenvolver as suas plataformas informáticas internamente. Esta foi uma decisão difícil, porque se, por um lado, não tínhamos quaisquer dúvidas das mais-valias que isso representaria para os membros da RedeInnov e para os seus clientes, por outro, também sabíamos do enorme desafio que tal decisão representava. Hoje, tendo já nós disponibilizado a nova webshop para os membros e oficinas, há cerca de um ano, não poderíamos estar mais satisfeitos com os resultados e feedback recebidos. Os obstáculos foram muitos e de naturezas diversas, mas, hoje, contamos com uma estrutura de dados e comunicações que nos permite dizer que o limite reside só mesmo na nossa imaginação e ambição. A RedeInnov tem realizado várias e importantes ações, como é o caso da Be-Connect Monroe. Qual foi o feedback? A RedeInnov tem apostado imenso na divulgação das suas marcas junto das oficinas, porque quanto melhor as oficinas conhecerem as marcas e os seus produtos, maior é a sua aceitação junto dos mesmos. No caso concreto do Be-Connect da Monroe, o feedback tem sido excelente. Confesso que quando realizamos a ação pela primeira vez, em 2016, tínhamos algumas dúvidas, mas foram desfeitas

logo de início. É uma iniciativa que nos dá enorme visibilidade no mercado e é uma oportunidade excelente para reforçar a comunicação das gamas e produtos disponibilizados pela Monroe e Walker. 2017 e 2018 também correram muito bem. O feedback dos clientes é muito bom. Por isso, esperamos poder repetir a iniciativa juntamente com a Monroe nos próximos anos. Descreva-me um pouco da essência da marca InnovParts. Como tem corrido o projeto junto dos parceiros? A marca InnovParts surge pela necessidade de ter uma oferta mais competitiva em algumas linhas de produto, não abdicando da qualidade equivalente ao primeiro equipamento. A InnovParts tem, neste momento, três gamas (baterias, escovas limpa-vidros e líquido refrigerante), sendo, todas elas, caracterizadas,

RedeInnov e aos fabricantes, trabalho este que, ao dia de hoje, demonstra resultados muito positivos e motivadores. O passo seguinte, que daremos já a partir do início de 2019, será transpor esta mesma visão para o relacionamento entre o membro e a oficina, permitindo uma ligação e partilha de informação, em tempo real, de tudo o que está relacionado com o negócio, com um nível de profundidade e relevância que cremos que seja realmente diferenciador.

Qual o balanço da atividade da empresa, no seu todo, até ao momento? Os resultados são, objetivamente, muito bons, estando, consideravelmente, acima daquilo que tínhamos projetado para os primeiros quatro anos de atividade. Temos um longo caminho para percorrer, que o faremos com a certeza e com a mesma ambição como até aqui. Qual a cobertura geográfica abrangida pela empresa? A ideia será expandir-se? Temos uma cobertura geográfica que consideramos boa, mas ainda temos zonas em que não atuamos e que temos a ambição de fazê-lo. Só este ano, três membros da RedeInnov abriram novos pontos de venda e, esse, será um dos caminhos a seguir, sendo que a entrada de novos membros também é um processo natural e gradual, que continuará a acontecer ao longo do tempo. A equipa é jovem e a estrutura leve. Foi uma opção? Foi uma opção natural que resulta das circunstâncias. A estrutura é leve, porque a digitalização do negócio nos permite eliminar muitos processos a nível central, levando a que não sejam necessárias pessoas para funções de pouco valor acrescentado.

Da sua experiência, diria que o mercado oficinal está preparado para aceitar estas ferramentas tecnológicas? Ainda é uma pequena parte do mercado aquela que está preparada e que, mais do que preparada, até já exige estas ferramentas. Mas, sendo certo que o alcance, hoje, ainda será reduzido, não temos dúvidas que o aumento de número de oficinas que desejam este tipo de fer-

Como imagina o negócio da RedeInnov nos próximos cinco anos? Ambicionamos continuar a crescer e a consolidar, cada vez mais, as bases do nosso projeto, que tão bons resultados nos tem trazido, trabalhando, todos os dias, com as oficinas nossas clientes como ponto central de todas as nossas ações.  Q www.jornaldasoficinas.com

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essencialmente, pela qualidade dos seus produtos.

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ENTREVISTA 24

Numa só paragem, conseguimos intervencionar o pesado e o semirreboque

A empresa alemã, especialista em camiões e semirreboques, composta por uma rede de 610 oficinas na Europa, chegou Portugal em finais de 2017. Para já, conta com quatro parceiros, mas, em 2019, o objetivo é dispor de 15 sócios. Paulo Filipe, responsável da Alltrucks em solo nacional, explicou ao Jornal das Oficinas as vantagens do conceito

Por: Jorge Flores

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undada em 2013, a Alltrucks tem na sua génese três colossos do setor: Knorr-Bremse, Bosch e ZF. Por outras palavras, os três principais líderes entre os fornecedores de marcas de primeira linha, que se juntaram para criar a marca Alltrucks. Objetivo? Potenciar conceitos de pós-venda, na área dos camiões e veículos industriais, junto de uma rede de oficinas, que beneficia, deste modo, do amplo conhecimento técnico e tecnológico do trio fundador, elevando a qualidade dos seus Dezembro I 2018

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serviços multimarca. O Jornal das Oficinas entrevistou Paulo Filipe, responsável da Alltrucks em Portugal, para ficar a conhecer os planos estratégicos da empresa em território nacional.

Espanha, Portugal, Itália, Suíça, Áustria e Alemanha. E haverá outros mercados a conquistar em breve. Esta indústria está presente praticamente em toda a parte do mundo e faz todo o sentido.

as três marcas líderes de mercado. E que, ao mesmo tempo, fornecem, praticamente, 90% dos veículos industriais a nível mundial. Um camião, hoje, tem, seguramente, peças Knorr-Bremse, Bosch e ZF.

Quantas oficinas tem a rede Alltrucks a nível europeu? A sede da Alltrucks é em Munique. Trata-se de uma empresa alemã. Atualmente, tem 610 oficinas a nível europeu. Está presente em vários países: Noruega, França,

Quando arrancou a Alltrucks em Portugal? Em Portugal, iniciámos a nossa atividade em finais de 2017. Juntei-me à empresa em julho deste ano. Adorei o desafio de trabalhar com este nível de exigência. São

O mercado português é interessante neste setor? Muito interessante. Tem excelentes técnicos e oficinas. O desafio, para estas oficinas, é rentabilizar a sua atividade. A Alltrucks pensa que pode ajudar nesse desafio,

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PAULO FILIPE 25 Responsável da Alltrucks em Portugal uma vez que dispõe de uma ferramenta de diagnóstico multimarca, um sistema de diagnóstico ZF (para as caixas de velocidade ZF) e, também, um sistema informático Knorr-Bremse. Dá formação para utilizar esse equipamento de uma forma profissional e eficaz. Portugal tem empresas de transporte reconhecidas internacionalmente. Não é um país de passagem. Ficam muitos camiões parados para serem intervencionados. E a Alltrucks tem muito equipamento para diagnóstico preditivo. Que outras vantagens têm as oficinas aderentes? Reunimos num só hardware (que terá de corresponder às especificações da Alltrucks) todos esses sistemas de diagnóstico. Três num só. E temos um helpdesk 24h, inclusivamente aos sábados, para dar apoio à rede Alltrucks. Qualquer informação que não esteja nos sistemas de diagnóstico, nem ao alcance do técnico naquele momento, poderá ser facultada, através de uma simples chamada telefónica. Além disso, temos uma plataforma onde pode ser consultada toda a informação técnica, desde manuais, até intervalos de manutenção, para todo todo o tipo de veículos existentes no mercado, inclusivamente, comerciais ligeiros e semirreboques, ou seja, todos os veículos industriais. Esquemas elétricos a cores que possam ajudar da reparação da avaria. Tudo para os sócios Alltrucks.

que já oferecia serviços Car Bosch service, mas que, devido à demanda crescente de assistência a camiões e semirreboques e a todo o tipo de veículos industriais, também aderiu à Alltrucks. Quais são os critérios que procuram nestes parceiros? Para já, terem uma atividade de assistência a veículos pesados e comerciais ligeiros. Depois, que, de alguma forma, estejam ligados a este ramo. Que tenham instalações que permitam intervencionar camiões e semirreboques em simultâneo. A ideia é oferecer serviços integrais aos clientes frotistas, por exemplo. Numa só paragem, permite intervencionar o pesado e o semirreboque. Essa é a filosofia

mas de Diagnósticos Multimarca”. Também conquistou o prémio de melhor “Conceito Oficinal”. Foi considerado o mais eficaz do mercado. Não está apenas vocacionado para a venda de peças de substituição. Dinamiza a oficina, através das competências, do conhecimento e das ferramentas de apoio que disponibilizamos. Cria um know-how muito interessante para a oficina desenvolver a sua atividade. Vão estar presentes fisicamente em Portugal? Neste momento, temos o nosso escritório em Madrid. Tudo depende do desenvolvimento do negócio em Portugal, dos sócios que vamos conseguir para este negócio. O objetivo, para o ano que vem, será dis-

por de 15 sócios no mercado nacional. A ideia é contar, também, com oficinas que já pertencem a uma marca de camiões. Estamos em negociação com várias marcas. Nesta fase, sou ainda o único colaborador da Alltrucks em Portugal. Mas o objetivo será dispor de uma estrutura maior, para fazer um trabalho mais próximo dessa rede de oficinas.

Em que fase de implementação nacional se encontram? Estamos a qualificar oficinas multimarca. Já temos quatro a trabalhar em Portugal: Vitória Mecânica, perto de Aveiro; Car Bus, na Sertã, uma empresa conhecida no ramo de autocarros; HBC, na Batalha, que, ao mesmo tempo, também é distribuidora de peças, mas que tem a sua própria oficina; uma oficina perto do Carregado, a Eletro Extra,

da Alltrucks. Tornar o serviço mais eficiente para o frotista e oferecer um pacote de soluções que ele, neste momento, encontra no mercado nacional, mas apenas de forma fragmentada. O conceito foi recentemente premiado... Estes conceitos foram apresentados na feira de Frankfurt, onde a Alltrucks foi premiada como “Melhor Conceito de Siste-

Implica mudança de imagem das oficinas da rede? Não. Temos standards mínimos no que respeita à sinalização da marca, através dos três sócios fundadores e o logótipo da Alltrucks. Temos um parceiro, uma empresa portuguesa, que nos faz a sinalização. A Allrucks também garante toda a parte de marketing dessa oficina. A médio prazo, preparamos, também, toda a parte de comunicação dos sócios. A segunda fase será consolidar, através de marketing, de verificação dos standards, dos indicadores da atividade. Ver se há um ou outro aspeto que precisa de ser corrigido para garantir a qualidade do serviço.

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A formação é um trunfo da Alltrucks? A formação é muito importante. Notamos uma grande falta de técnicos em Portugal. Especialmente de mecatrónicos para camiões. Já detetámos em Portugal e Espanha. Já falámos com a ATEC e com a Bosch sobre essa questão. Vamos, também, criar uma plataforma internacional, onde as oficinas colocam as suas vagas de emprego. Ao mesmo tempo, se alguém interessado, na UE, pretender, poderá inscrever-se e ter conhecimento dessas mesmas vagas. Poderá candidatar-se. Será possível que um técnico da Polónia, por exemplo, venha fazer uma jornada a Espanha ou a Portugal. Um mecatrónico que acabou o curso na Polónia e que não tenha colocação no seu país, poderá vir

para Espanha ou para cá. Trata-se de uma bolsa de trabalho. Em Portugal, temos muito serviço nas oficinas e pouca mão de obra qualificada. Quais os objetivos para o próximo ano? Queríamos ter 15 sócios em 2019, a nível nacional, e queremos, também, chegar aos frotistas. Um programa de frotistas já está a ser implementado em Espanha, França e Alemanha. A Alltrucks também tem o objetivo, a curto prazo, de criar contratos de manutenção para sócios, extensões de garantia. A nível europeu, o foco está no Alltrucks Protect, através do qual os camiões podem ser intervencionados em qualquer oficina da rede. Ao abrigo dessa garantia. Está a ser preparado. Empresas de distribuição, como a Bombóleo, a HBC e a Global Parts, já trabalham com as três marcas fundadoras. E continuarão. Sempre que a intervenção necessitar de peças, tem acesso a um conhecimento muito superior. O que, por si só, torna o serviço muito mais eficaz e seguro, por via de um diagnóstico fundamentado pelas próprias marcas.  Q 2018 I Dezembro

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REPORTAGEM 26

Duas décadas a conquistar mercado Cumpridos 20 anos no mercado, a Motrio continua a fornecer peças multimarca com a qualidade original e a alargar o seu conceito de rede de oficinas. Para 2019, os planos passam pelo reforço da imagem

Por: Jorge Flores

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e origem francesa, a Motrio celebra, no presente ano de 2018, duas décadas de atividade, a nível mundial. A Portugal, chegou um ano mais tarde. Hoje, a rede fornece uma completa gama de peças multimarca, todas elas com os mesmos padrões de funcionalidade e de segurança dos produtos originais dos veículos. Paulo Santos, gestor da rede no nosso país, recordou que, nos primeiros tempos, a Motrio era “apenas” uma marca de produtos. Mais tarde, porém, decidiu alargar o seu próprio conceito e criar uma rede Dezembro I 2018

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de oficinas multimarca. Com sucesso, acrescente-se. “Houve a necessidade de completar um espaço que existia no mercado, em França, especialmente. No fundo, tratou-se de uma forma de reconquistar os veículos que iam saindo da rede e de recuperar os clientes da marca. Tudo começou com uma gama média normal de produtos para a Renault. Mas, depois, foi evoluindo para outras gamas. E alargou-se, também, o próprio conceito para o resto da Europa”, contou o responsável ao Jornal das Oficinas.

n  CONQUISTAR DENTRO... E FORA

A Motrio está, atualmente, presente em mais de 35 países distribuídos por todo o mundo. Um nome que ganha, cada vez mais, espaço no mercado. Tanto como marca de peças sobressalentes como de rede de oficinas multimarca. Uma rede que faz questão de primar pelo binómio preço/ qualidade, não apenas para peças da Renault como, também, para as restantes marcas com quem trabalha. Refira-se que, para a sua atividade, a Motrio conta com peças sobressalentes multimarca, compatíveis

com 45 marcas de automóveis (com mais de três anos) e 1.635 modelos de veículos. De acordo com a sua filosofia, os preços de mão de obra da rede são inferiores aos praticados pelas cadeias oficiais de marca. Tudo para fornecer produtos e serviços adaptados às necessidades dos clientes nas várias fases da vida dos modelos. Outros dos fundamentos da Motrio são a permanência dos clientes de viaturas mais antigas e a captação de consumidores de outras marcas nas oficinas da rede Renault, bem como a fidelização das oficinas inde-

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Motrio

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Paulo Santos, gestor da rede Motrio no nosso país, navegou pela história da marca do Grupo Renault, que comemora 20 anos de existência

pendentes. Ou seja, conquistar... dentro e fora, portanto. n  MERCADO LUSITANO

No mercado lusitano, a Motrio começou a operar em 1999. “Houve um grande batalhar de toda a equipa. Foi muito bem aceite. E, depois, verificou-se o evoluir constante da marca. Existia enorme necessidade de a marca acompanhar o mercado”, salientou Paulo Santos. Um mercado que o gestor da rede classifica, hoje, como “muito agressivo”. Por tudo isso, “o objetivo da Motrio, agora, é centrar-se apenas em determinadas marcas. Não vamos abranger todas. É impossível. Não vale a pena estarmos a fazer esforços em algo que não se traduz em nada. Vamos concentrar-nos na qualidade das gamas e dos produtos, abrangendo, se possível, uma grande fatia do mercado”,

sublinhou a mesma fonte ao nosso jornal. Em Portugal, a sua presença no Salão MECÂNICA, deste ano, coincidiu com a realização da primeira convenção anual das oficinas que integram este conceito. Uma ocasião propícia para celebrações e balanços da atividade. E, também, para projetar soluções de futuro. “Foi a primeira vez que a realizámos. Mas não será a última. Juntámos os 20 anos com a primeira convenção da rede. Foi muito bom. Conseguimos sentir o espírito da rede. De família, como pretendemos”, começou por adiantar Paulo Santos. Neste momento, a rede Motrio, em Portugal, é composta por 40 oficinas. “Mas o objetivo, até ao final de 2019, será fazer crescer este número até às 60 oficinas aderentes.”, acrescentou Paulo Santos. Um número considerado ideal para manter uma

política de proximidade eficaz. Isto porque a ideia será “abranger uma zona geográfica completa. Temos muitas oficinas na zona norte do país. Queremos conquistar Lisboa e Algarve, onde temos uma presença residual”, acrescentou Paulo Santos. n  APOSTA NA PROXIMIDADE

“Para 2019, queremos ainda ter comunicação local junto do público. Apostamos muito nisso, porque acreditamos que se consegue chegar muito mais próximo dos clientes”, referiu o responsável, garantindo que, em termos de imagem das oficinas que compõem a rede, não é imposta de forma imediata, mas, antes, por fases e aproveitando os próprios ritmos das oficinas. Associamos sempre a Motrio à sua identidade. “Quando querem remodelar, por exemplo, apoiamos

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e facultamos-lhes o layout. Damos acompanhamento. E colaboramos com vista a que se tornem numa oficina modelo, mas existem velocidades diferentes”, admitiu Paulo Santos. Obstáculos existentes neste processo? “Muitas das oficinas têm receio de falhar connosco. É desses clientes que mais gostamos, porque é sinal que são cumpridores”, brincou. Em cima da mesa, para os próximos tempos, estão ainda o reforço na competição, nomeadamente, através da parceria com o piloto Gil Antunes e o seu Renault Clio R3T (que esteve presente, juntamente com o modelo de competição, no Salão MECÂNICA 2018) e ainda a aposta na marca de tintas Ixell. Um produto que poderá servir de complemento para as oficinas da rede que disponham dos serviços de repintura. Q 2018 I Dezembro

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NOVIDADE Premium Shop

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Novo programa de fidelização A Diesel Technic aproveitou a última edição do Salão Automechanika Frankfurt para apresentar o Premium Shop, o novo programa de fidelização da DT Spare Parts pensado e concebido para oficinas, além de outras novidades, sob o lema “Expand your business” Por: João Vieira

O

funcionamento do Premium Shop é simples: na compra de peças de reposição da marca DT Spare Parts num dos distribuidores autorizados, serão adquiridos códigos de coroas que estão impressos nos rótulos das embalagens dos produtos. Cada código corresponde a um número determinado de coroas. Só é necessária uma inscrição gratuita inicial, em https://premiumshop.dt-spareparts. com, para ter acesso ao Premium Shop e introduzir os códigos das coroas que serão acumulados na conta. Quando existir um número determinado de coroas, estas poderão ser trocadas por prémios à escolha, sejam eles cupões, vales de compra, gadgets de viagem ou tecnológicos, até máquinas de café, churrasqueiras, televisões e máquinas de fotográficas de última geração. Prémios novos e valiosos aparecerão de forma constante. Quanto mais produtos a oficina comprar, Dezembro I 2018

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mais coroas ganhará. É possível visualizar o atual número de coroas obtidas cada vez que se efetuar o login. Com o registo no site do Premium Shop e assinatura da newsletter, a oficina pode obter as primeiras 750 coroas “de graça”. Nas palavras de Martin Raton, gerente da subsidiária ibérica, “o Premium Shop é um excelente suporte de vendas para os nossos distribuidores, envolvendo-os sem nenhum esforço adicional, porque vai incentivar os clientes a comprar peças de reposição DT. A Diesel Technic foi pioneira em recompensar a confiança na marca com uma garantia de 24 meses, o que é único no setor, dado o facto de a sua aplicação abranger toda a ampla gama da DT Spare Parts. Aprecio muito a lealdade dos nossos parceiros de negócios e seus clientes.” Outra novidade apresentada na Automechanika foi a renovação completa dos seus sites: a empresa, www.dieseltechnic.com,

A DT Spare Parts recompensa, generosamente, a fidelidade das oficinas. Agora, na compra de peças de reposição DT, não só se beneficia da gama completa com a máxima qualidade e garantia de 24 meses, como, também, através do novo Premium Shop, conseguem-se prémios fantásticos

e as suas marcas, www.dt-spareparts.com e www.siegel-automotive.com. O motor de busca que permite o acesso a toda a gama, atualmente já ultrapassa 41.000 peças e acessórios adequados para milhões de camiões, reboques, autocarros, vans e outras aplicações, tais como automóveis de passageiros, veículos agrícolas, máquinas de obras públicas e aplicações navais e industriais. No salão de Frankfurt, a Diesel Technic apresentou, também, os seus catálogos de produtos destinados aos veículos mais recentes do fabricante de camiões Scania, nomeadamente as Séries L / P / G-/ G- / R- / S. Com esta reação rápida à evolução do mercado, confirma-se, uma vez mais, o dinamismo do Grupo Diesel Technic enquanto fornecedor líder global de soluções para a indústria automóvel, com suas “Global Automotive Solutions – Made in Germany”.  ✱

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NOTÍCIAS PESADOS 30

Dayco reforça gama de kits auxiliares para pesados Enquanto líder mundial no fabrico de componentes de transmissão de potência, a Dayco continua com um programa ambicioso de reforço da gama de kits auxiliares para pesados. Com mais de 130 referências disponíveis em stock, a Dayco oferece ao aftermarket o mesmo serviço de excelência do que a todas as marcas: CAT; Cummis; DAF; Detroit Diesel; Freightliner; Irisbus; Iveco; Kamaz; Kässbohrer; MAN; Mercedes-Benz; Mitsubishi/Fuso; Renault Trucks; Scania; Setra; Volvo. Cada vez mais, os requisitos de qualidade das marcas exigem a substituição de todos os componentes e não apenas os componentes individuais, assegurando a maior fiabilidade das reparações e prazos mais alargados de manutenção. Os kits auxiliares Dayco asseguram reparações completas de acordo com as especificações de origem.

Embalagens SIEGEL têm novo selo de garantia Todos os produtos da marca Diesel Technic são submetidos às rigorosas especificações do Diesel Technic Quality System (DTQS). De agora em diante, o novo selo de aprovação pode ser encontrado no fecho da embalagem de produtos SIEGEL Automotive. O DTQS garante que os produtos com a marca são de qualidade garantida. A marcação de cor verde demonstra a qualidade testada pela Diesel Technic, de acordo com padrões e diretrizes alemãs. O selo simboliza o conhecimento da Diesel Technic e as décadas de experiência no setor. Os recalls dos últimos anos mostraram que até mesmo peças originais do fabricante do veículo nem sempre estão isentas de defeitos repetitivos. Assim, a Diesel Technic leva muito a sério o feedback recebido do utilizador e verifica se as opções de melhoria do conjunto ou do produto podem ser inicializadas.

EUROPART junta-se à Global One A partir de 1 de janeiro de 2019, a EUROPART iniciará a sua atividade na Global One. Os seus principais grupos de clientes são oficinas de veículos industriais, empresas de transporte e operadores de frotas, incluindo produtos químicos, equipamentos de oficina e tudo o que a oficina e as frotas precisam diariamente. A EUROPART dispõe de uma rede internacional de mais de 1.800 colaboradores em 27 países e foi premiada como “Melhor Marca” na categoria de peças de reposição para veículos comerciais em 2018. Com essa incorporação, o Grupo Global One Automotive GmbH, fundado em 2016, está presente na Europa, nos EUA e no Brasil, contando com um volume de negócios de mais de três biliões de euros. O Grupo Global One tem como parceiro ibérico a Dipart, uma empresa de serviços constituída por distribuidores de peças e acessórios para automóveis, que conta, atualmente, com mais de 105 pontos de venda em toda a geografia ibérica e um volume de negócios total superior a 115 milhões de euros. Fiel ao slogan “Inovação e Excelência”, a Dipart aposta na inovação constante para atender a todas as necessidades dos clientes, numa procura constante de maior profissionalização.

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Visoparts apresenta novo website Valorizando como estratégia fundamental a aposta nos meios digitais, a Visoparts passou a disponibilizar para os clientes e parceiros um novo website, oferecendo novos conteúdos e funcionalidades. O website aparece, agora, com um design mais atrativo e moderno e distribui as informações de forma mais funcional a pensar nas facilidades que podem ser oferecidas aos clientes e fornecedores. Esta ferramenta digital também será uma ajuda para os vendedores da Visoparts, visto que servirá como um catálogo de todos os produtos e parceiros que a empresa tem. Todos os dias procura novas parcerias, de marcas e produtos de excelência no mercado, e, sempre que são incluídos novos produtos no portefólio, estas informações ficarão automaticamente atualizadas no website. O novo espaço cibernauta é totalmente responsivo e adapta-se, automaticamente, a qualquer tablet ou smartphone. Pode ser consultado em www.visoparts.com.

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Parabéns Armindo Araújo Campeão Nacional de Ralis 2018 Armindo Araújo sagrou-se pentacampeão de ralis, em Portugal. A sua fórmula para o sucesso passa pela performance, melhor rendimento e proteção do motor. É por isso que recomenda os lubrificantes Galp Fórmula e os combustíveis Evologic.

Armindo Araújo Pentacampeão Nacional de Ralis Bicampeão Mundial de Ralis – PWRC

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NOTÍCIAS EMPRESAS 32

Software “Made in Portugal” aumenta vida útil das baterias O software de gestão térmica de baterias, desenvolvido na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, pretende prolongar a vida útil deste sistema de armazenamento de energia, cuja atual limitação é o rápido envelhecimento. Este foi um dos 15 projetos contemplados com uma das Bolsas de Ignição financiadas pelo INOV C 2020, um projeto suportado por fundos do FEDER que pretende alavancar ideias de empreendedorismo e inovação na região centro. O desenvolvimento deste software, que utiliza um método modelação térmica, possibilita estimar o estado e a vida útil das baterias de iões de Lítio usadas pelo setor automóvel nos veículos elétricos, evitando a sua degradação precoce. Com um sistema de monitorização e controlo (BMS, BTM), o tempo de vida útil da bateria pode ser prolongado através de uma operação dentro dos parâmetros de funcionamento, que garante uma vida útil elevada para cada elemento de um pack de baterias.

ZF Aftermarket lança campanha de Natal De 1 a 31 de dezembro de 2018, a ZF Aftermarket promove uma campanha de Natal para os kits de embraiagem com volante bimassa da marca SACHS. Por cada kit, para veículos ligeiros de passageiros, adquirido num distribuidor ZF, durante o mês de dezembro, as oficinas ganham uma garrafa de vinho Campo Viejo Rioja. Com o lançamento desta promoção, a ZF Aftermarket possibilita que as oficinas ofereçam aos seus clientes finais um artigo muito apreciado na época de Natal, por cada kit de embraiagem com volante bimassa SACHS que instalem nos seus automóveis. Ao mesmo tempo, as oficinas contribuem, de forma ativa, para corresponder às crescentes expectativas dos condutores em termos de redução de ruídos e suavidade na condução. A ZF fornece kits de embraiagens com volante bimassa da marca SACHS a mais de 20 fabricantes de veículos em todo o mundo. Para além disso, a SACHS desenvolve este tipo de embraiagens especificamente para o mercado de pós-venda, oferecendo uma cobertura de 95% do parque automóvel europeu.

AD Portugal realiza formação em caixas de velocidade automáticas A AD Portugal levou a efeito, entre 15 e 31 de outubro, uma ação de formação cujo objetivo geral, através de uma abordagem teórico-prática, dotou os participantes de métodos e técnicas que lhes permitem efetuar operações de manutenção e reparações simples de caixas de velocidade automáticas. Os formandos no final da ação foram capazes de identificar e caracterizar sistemas de transmissão automática, descrever a função e o funcionamento de sistemas de transmissão automática, identificar os intervalos de manutenção recomendados para cada equipamento, descrever os procedimentos de trabalho subjacentes à manutenção de sistemas de transmissão automática, identificar os kits de manutenção para diferentes sistemas de manutenção, realizar reparações simples em caixas de velocidade automáticas, executar a manutenção de caixas de velocidade automáticas e diagnosticar avarias graves em sistemas de transmissão automática. Esta ação é mais um exemplo da estratégia da AD Portugal na formação técnica dos seus parceiros. No final, foram atribuídos os respetivos certificados de formação profissional, no âmbito do disposto na Portaria n.º 851/2010, de 6 de setembro.

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AleCarPeças tem novo site corporativo No ano em que a AleCarPeças comemora 36 primaveras, em homenagem ao fundador Jochen Staedtler, decidiu renovar o seu site corporativo. Para além de uma nova e moderna imagem, foram incorporadas novas funcionalidades para os clientes, que, na sua área reservada podem, para além das funcionalidades já existentes, consultar e gerir processos de devoluções e garantias, assim como consultar o stock e fazer encomendas. Ao longo do seu percurso, a AleCarPeças foi desenvolvendo a sua atividade baseada em Lisboa com componentes de desgaste rápido e elevada qualidade, tendo nascido aí a sua atual assinatura: “Soluções Made in Germany”. Mantendo as suas instalações originais em Lisboa, a AleCarPeças tem, no Estoril, um armazém central com 1.200 m2 de área de armazenagem, de onde distribui para todo o país. Sem o historial e respeito pelo trabalho desenvolvido ao longo dos 36 anos de vida da empresa, não seria possível atingir o patamar de excelência que a empresa atingiu, sendo, hoje, um distribuidor de referência a operar no aftermarket automóvel em Portugal.

Van Loon Racing e Kroon Oil aquecem para o Dakar 2019 A Kroon Oil dá início a uma nova colaboração com a Van Loon Racing em 2019. A primeira apresentação desta colaboração foi revelada durante um pré-prologo, que decorreu na Holanda. O Piloto Erik Van Loon e o seu navegador, Harmen Scholtabers, são mais conhecidos pela sua participação no Dakar. Surgiram na sua Toyota Hilux Overdrive ao estilo Kroon Oil. Van Loon já venceu este pré-prologo cinco vezes. Agora, o piloto prepara-se para correr no Dakar, já em janeiro de 2019.

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NOTÍCIAS Empresas

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bilstein group lança campanha para utilizadores do partsfinder O partsfinder, novo catálogo do bilstein group, chegou ao mercado português em 2018. Esta plataforma de pesquisa online é o caminho direto para mais de 60.000 peças para veículos ligeiros e pesados das três marcas do grupo: febi, SWAG e Blue Print. Uma vez que este é um novo sistema, que oferece muitas opções complexas para os utilizadores, o bilstein group pretende introduzir melhorias contínuas e significativas, de forma a simplificar a sua utilização. A contribuição ativa dos utilizadores profissionais do partsfinder nesta campanha vai ajudar a identificar possibilidades de evolução que vão traduzir-se em novas soluções para o partsfinder. A partir de agora, todos os utilizadores profissionais do catálogo vão encontrar um banner no partsfinder e, ao clicarem, surge um formulário que poderão preencher caso encontrem incorreções no partsfinder. Este formulário é o primeiro passo para a participação nesta campanha. A partir daí, a equipa do bilstein group fará uma validação de cada feedback recebido e enquadrará uma resposta para cada um deles. Caso se confirme que se trata de uma incorreção, o utilizador receberá um prémio em cartão “Dá”. Cada utilizador poderá participar as vezes que quiser. Quanto maior for o número de incorreções a reportar, maior será o valor do prémio que vai ganhar.

Interescape lança nova campanha ieservice “Seja original” é o mote da nova campanha da ieservice, que pretende incentivar os profissionais do setor a manter o filtro de partículas original nas suas reparações, ao oferecer 50% do valor da primeira limpeza de filtros de partículas a novos clientes. Para beneficiar desta campanha, o cliente deverá solicitar o serviço nas instalações da Interescape ou num dos parceiros existentes, apresentando o código promocional presente no voucher até final do mês de dezembro. “Não há qualquer dúvida que, quando há problemas no filtro de partículas, manter o componente original é, na maior parte dos casos, a melhor solução”, afirma Jorge Carvalho, diretor-geral da Interescape. A solução de limpeza de filtros de partículas ieservice está presente no mercado há sete anos e é a única em solo nacional certificada pela TÜVRheinland, pela sua capacidade de repor a eficiência do filtro de partículas original, de veículos ligeiros ou pesados, evitando a substituição do mesmo por um filtro novo de aftermarket.

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KYB lança segundo vídeo de realidade virtual A KYB lançou um segundo vídeo de realidade virtual, que oferece aos telespetadores a oportunidade de viver a experiência de ocupar o banco do passageiro de um carro do Campeonato Mundial FIA Rallycross (WRX). O vídeo foi desenvolvido em conjunto com a equipa EKS Áudio Sport, que a KYB tem patrocinado desde a sua criação, em 2014. O Audi Quattro S1 RX utiliza direção assistida elétrica da KYB para obter um controlo preciso. A melhor maneira de assistir ao vídeo é usando um dispositivo de realidade virtual, no modo de 360 ​°. A KYB irá apresentar o novo vídeo em eventos comerciais da marca em toda a Europa, durante 2019. Quando visualizam o vídeo, os telespetadores podem mover a cabeça em qualquer direção para desfrutar de uma vista panorâmica completa. O vídeo pode, também, ser visto num smarpthone. Quando o espetador o reproduz no aplicativo do YouTube, pode mover o telefone para modificar o ângulo de visão no ecrã, mas, também, pode ser visualizado num computador, usando o rato para mover o ecrã para qualquer ângulo. Pode encontrar o link para o vídeo em vr.kyb-europe.com.

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UFI Filters na linha da frente no combate à contrafação A UFI Filters está na linha da frente no combate à venda de peças sobressalentes contrafeitas através de diferentes canais: tradicionais e de comércio eletrónico. Para atacar a raiz deste problema, o Grupo UFI implementou uma série de estratégias em conjunto com a CONVEY, empresa turinense líder em serviços de combate à contrafação online, para limitar a proliferação de peças sobressalentes falsificadas que invadem os mercados através da Internet. A UFI Filters está empenhada, desde 1972, na proteção dos seus produtos e dos sinais de identificação a eles associados, através do registo de marcas e patentes, nos principais mercados mundiais. Eduardo Martí, diretor-geral da UFI Filters Ibérica, referiu que “a parceria com a CONVEY é crucial para atacar a origem do problema das falsificações que invade os nossos mercados, ou seja, nos canais online, que são os mais difíceis de controlar. Esta colaboração permitiu à CONVEY sensibilizar o mercado, colocando o Grupo UFI como modelo de um projeto-piloto que envolverá outros intervenientes do setor.

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Peças ContiTech passam a ser vendidas sob a marca Continental A Continental realizou uma mudança de marca no mercado de peças sobressalentes para sistemas de transmissão. Componentes como correias de distribuição, correntes de distribuição, acessórios e ferramentas para oficinas de automóveis deixam de ser comercializados sob a marca ContiTech, a partir de agora, e passam a ostentar a marca Continental.

Deste modo, a Continental reúne, sob uma única marca forte, as competências internas nos segmentos de equipamento original e de peças sobressalentes para sistemas de transmissão de automóveis. A razão de ser desta mudança é explicada por Rolf Sudmann, responsável da Continental pelo segmento do mercado de pós-venda para sistemas de transmissão: “As inovações na área automóvel de hoje são o negócio das oficinas de amanhã. Graças às sinergias do nosso grupo, os clientes têm a garantia de que adaptamos as tendências atuais do equipamento original às necessidades especiais do mercado de pós-venda. Deste modo, conseguimos oferecer soluções adaptadas às necessidades, que se traduzem em vantagens para a atividade das oficinas”.

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TUDO EM ENERGIA, ENERGIA PARA TUDO

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superior ao ano anterior em 9,1%. • Aumento dos Resultados Líquidos ge-

tem os maiores Capitais e a Autoflex foi a empresa com maiores lucros. ◆

vez mais, a atenção dos gestores, assim como a formação de técnicos, devido ao

TOP20 - MAIORES DISTRIBUIDORES DE REPINTURA n.º

empresa

NOTÍCIAS 36

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Impoeste - Tintas e Equipamentos de Pintura, S.A. Carsistema Portugal, Representações, S.A. Portepim - Sociedade de Representações, S.A. Autoflex - Comércio de Tintas e Produtos Químicos, Lda. Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. (LTintas) Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda. Mário Dos Santos & Filhos, Lda. (Acrilac ) ASB - Álvaro de Sousa Borrego, S.A. Coteq, S.A. Centrocor - Comércio de Tintas e Ferramentas, Lda. Sodicor - Tintas e Equipamentos de Pintura, S.A. Sotinar-Sociedade de Representações de Tintas, Lda. Sotinar Lisboa - Representações de Tintas, Lda. Mota & Pimenta, Lda. Sotinar Porto-Tintas e Sistemas de Pintura, Lda. Lovistin - Comércio de Máquinas e Tintas, Lda. Dicotin, Lda. Sotinar Dois-Tintas e Sistemas de Pintura, Lda. Fanlac, Lda. Sotinar Feira - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda.

distrito

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ativo 2017

res. lÍQ. 2017

cap. prÓp. 2017

Lisboa

7.231 6.171

7.853 4.807 6.233 6.009 2.887 3.493 3.546

-31 342 571 674 248 429 297

1.585 2.066 4.453 4.451 1.004 2.676 2.813

Coimbra Coimbra Aveiro

Empresas

Setúbal Vila Real Lisboa Lisboa

5.752

5.033 4.908 4.033 3.859 2.977

2.443

2.743 2.401 2.151 2.079 2.063 1.996 1.955 1.812 1.807 1.603 1.571 1.182

1.206 1.085 1.867

1.417 1.129

900 980

13

356

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655

2.154

194 42

1.969 816

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641 551 437 471

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337 395

Retificação: revista TOP 100 Braga Porto Leiria Coimbra Lisboa Braga Porto Viseu Braga Aveiro Lisboa Aveiro

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n.º traB. 2017

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27 254 A edição de 2018 da revista TOP 100 tem um erro no quadro publicado na página 19, referente à “Evolução 127 1.038 771 124 para543 489 do Volume de Negócios dos Distribuidores de Repintura”. A conversão do ficheiro Excel o formato inDesign 133 1.237 518 utilizado na paginação da revista alterou a ordem das empresas e os respetivos dados. Publicamos, abaixo, o 348 31 251 82 495 1.530 166 1.132 quadro correto e pedimos desculpa às empresas visadas pelo erro.

294 304

TOP20 - EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS DOS DISTRIBUIDORES DE REPINTURA n.º

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empresa

Impoeste - Tintas e Equipamentos de Pintura, S.A. Carsistema Portugal, Representações, S.A. Portepim - Sociedade de Representações, S.A. Autoflex - Comércio de Tintas e Produtos Químicos, Lda. Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. (LTintas) Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda. Mário dos Santos & Filhos, Lda. (Acrilac ) ASB - Álvaro de Sousa Borrego, S.A. Coteq, S.A. Centrocor - Comércio de Tintas e Ferramentas, Lda. Sodicor - Tintas e Equipamentos de Pintura,S.A. Sotinar - Sociedade de Representações de Tintas, Lda. Sotinar Lisboa - Representações de Tintas, Lda. Mota & Pimenta, Lda. Sotinar Porto - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda. Lovistin - Comércio de Máquinas e Tintas, Lda. Dicotin, Lda. Sotinar Dois - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda. Fanlac, Lda. Sotinar Feira - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda.

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cresc. vol. neg.

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(14/13)

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Lisboa

7.231

-0,2

-1,9 -0,5 5,9 10,8 10,0 15,9

7.383 5.741 4.595 4.266 4.057 2.923

-11,2 6,6 4,6 2,6 2,1 -0,6

8.312

3,0

8.068 5.282 3.876 3.847 3.575

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Coimbra

6.171

8,0

Coimbra Aveiro Setúbal Vila Real

5.752 5.033 4.908 4.033

18,2 6,5 10,0 19,1

7.245 5.714 4.868 4.728 4.463 3.387

Lisboa

3.859

1,2

3.813

11,1

3.431

Lisboa Braga Porto Leiria Coimbra Lisboa Braga Porto Viseu Braga Aveiro Lisboa

2.977 2.743 2.401 2.151 2.079

2.461

1.603 1.571

21,0 1,9 8,3 13,4 10,0 15,8 -5,3 14,8 19,8 4,8 10,3 20,1

Aveiro

1.182

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1.955 1.812 1.807

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4.393 3.974 2.942

13,3 8,1 11,2 26,3

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1.782 2.107 1.703

9,0 9,7 -11,3 -6,5 -3,3 -4,9

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1.858 1.408

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3,3 16,1 43,5 14,2

1.890

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O novo catálogo da empresa italiana abrange toda a gama de lâmpadas e LED dos 12V aos 24V. Especialista em velas de incandescência para veículos Diesel e lâmpadas, a Etecno1 apresentou o seu catálogo para 2018, que está focado apenas nos sistemas de iluminação. Sendo um dos mais completos do mercado, inclui lâmpadas e LED desde 12V, para veículos ligeiros, e até 24V para veículos industriais e vocacionados para a agricultura.

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Grupo Diamantino Perpétua aposta na formação

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Etecno1 lança novo catálogo

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Num mercado cada vez mais competitivo, a formação é a resposta para chegar mais longe. O Grupo Diamantino Perpétua abre, agora, uma oportunidade a todos os colaboradores para que participem em formações e cursos académicos para desenvolvimento pessoal e profissional. Nesta economia, em que o conhecimento é um bem essencial, foi fácil para a gerência do Grupo DP abrir este novo programa aos seus colaboradores. Desenvolver o conhecimento dentro da empresa incrementa a satisfação por parte dos recursos humanos, que têm, agora, um incentivo extra para terminar, por exemplo, o 12.º Ano ou iniciar/acabar um curso académico.
Por outro lado, está provado por vários estudos que quanto mais formação académica e profissional os colaboradores tiverem, mais produtivos se tornam. Recursos Humanos com mais conhecimento académico e mais formação encaixam na perfeição com o slogan do Grupo Diamantino Perpétua, “Juntos, vamos mais longe”, pois o conhecimento é um dos principais ingredientes para qualquer empresa ir mais além.

Tenneco assume compradefinitiva da Öhlins A Tenneco anunciou a assinatura de um contrato definitivo para adquirir a Öhlins, empresa de tecnologia sueca que desenvolve sistemas e componentes de suspensão premium para o setor automóvel. A adição da Öhlins vai acelerar o desenvolvimento de soluções inteligentes de suspensão para equipamento original (OE), além de acelerar o tempo de lançamento no mercado. Também irá melhorar o portefólio da Tenneco em mercados de mobilidade mais amplos, com a adição da gama Öhlins de OE premium e de produtos de desempenho automóvel no mercado de pós-venda. O fundador, Kenth Öhlin, manterá uma participação minoritária na Öhlins e fará parceria com a Tenneco para dar continuidade à sua visão estratégica e tecnológica.

Autopeças Cab comercializa marca Comline A Autopeças Cab alargou o seu portefólio de fornecedores, disponibilizando, agora, nas suas quatro lojas, peças da marca Comline. O objetivo e escolha da entrada da Comline na Autopeças Cab deve-se ao facto de tratar-se de uma marca com bastante sucesso nos seus 25 anos e de continuar em grande crescimento, sempre com novos produtos e qualidade premium. A Comline vai reforçar as gamas já existentes na Autopeças Cab, garantindo ao cliente excelente qualidade e preço bastante competitivo. Neste momento, os produtos Comline já estão nas quatro lojas e, até agora, têm tido um excelente feedback por parte dos clientes. A gama que a Autopeças Cab vai trabalhar, numa primeira etapa, é composta por: bombas de água, filtros, material de suspensão e direção, travagem, rolamentos de roda, baterias e kits de embraiagem. Dezembro I 2018

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ZF Aftermarket aconselha vigiar os foles de direção A verificação dos travões, da direção e do chassis fazem parte dos serviços básicos incluídos na revisão anual de inverno do veículo, não devendo ser negligenciadas. Enquanto o veículo está no elevador, os mecânicos deverão inspecionar, também, minuciosamente os amortecedores, os rolamentos e as articulações. Os foles de direção requerem igualmente especial atenção. Estes evitam que a humidade ou as partículas entrem nas articulações das barras de direção, bem como na caixa de direção. Mesmo a mais pequena fenda no fole de direção pode ter consequências graves. Por exemplo, sem proteção, a sujidade e a humidade podem entrar nas peças móveis da caixa de direção e causar a corrosão das superfícies. Só é possível garantir uma condução confortável e um comportamento seguro do veículo a longo prazo, se os foles de direção estiverem intactos e proporcionarem uma proteção completa das barras de direção e da caixa de direção. Um sistema de direção em bom estado de funcionamento requer um bom comportamento da direção e um volante com centragem independente. Além dos cuidados a ter com o sistema de direção, a segurança da condução depende da boa manutenção do chassis e do bom funcionamento dos amortecedores. Afinal, o veículo apenas está verdadeiramente seguro se todas as peças do chassis estiverem a funcionar de forma perfeita.

Oscaro foi adquirida pela Parts Holding Europe A Parts Holding Europe, detentora do Autodis Group, adquiriu 82,5% do Grupo Oscaro, que, em 2017, anunciou mais de oito milhões de clientes para um volume de negócios de 320 milhões de euros. Esta transação, liderada pela Bain Capital, prende-se à criação de uma subsidiária digital, a Digital Auto Parts Holding. Pierre-Noël Luiggi, fundador da Oscaro, continuará a ser um dos acionistas, detendo, agora, 17,5%. Perderá o cargo de diretor, mas irá manter-se no conselho da empresa. Apesar de os distribuidores independentes, Autodistribution, terem sido preparados para a operação e de terem sido dadas garantias legais de separação dos negócios B2B e B2C, a equação permanece difícil. Stephane Antiglio, chefe do PHE, terá de tornar os dois modelos compatíveis, especialmente em termos de preço, sem distorcer a posição da Oscaro no mercado digital. Esta aquisição vai abrir uma nova janela no mundo dos negócios digitais. Não só consolidará a lucratividade da ferramenta de logística da Autodis, como fornecerá o poder logístico que faltava à Oscaro.

MGM fez formação em veículos híbridos No passado mês de novembro, a MGM promoveu, pela primeira vez, nas instalações da empresa, em Serzedo, Vila Nova de Gaia, em parceria com a empresa Saber sem Limites – Formação e Consultoria, Lda., uma formação em tecnologia e manutenção em veículos híbridos. O resultado foi muito positivo e, nesse sentido, a próxima formação já está a ser planeada para janeiro. A formação incidiu na tecnologia e manutenção de veículos híbridos e focou temas como os diferentes tipos de veículos automóveis híbridos, características, vantagens e desvantagens, habilitação para intervenção em veículos híbridos, grandezas elétricas e tipos de corrente elétrica. A ação atribui o certificado de formação profissional emitido ao abrigo da Portaria 474/2010 por entidade formadora certificada, sendo que, após a emissão do certificado de formação, passará a constar na Caderneta Individual de Competências de cada participante na formação a competência de técnico de manutenção em veículos híbridos. O certificado emitido também é válido para cumprimento da Lei n.º 7/2009, artigos 130.º a 134.º.

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LIQUI MOLY patrocina 2.º Concurso Melhor Técnico Motortec A Motortec Automechanika Madrid organizará a 2.ª edição do concurso Melhor Técnico da Motortec e a LIQUI MOLY é um dos patrocinadores desta iniciativa, que visa encontrar, reconhecer e premiar o melhor técnico automóvel a nível ibérico, uma vez que este ano os técnicos portugueses também podem participar. A competição terá três etapas para os técnicos que querem provar que não têm oposição na sua profissão. As primeiras etapas são de seleção e determinam quais os concorrentes que irão à final, mas apenas um levará para casa o título de Melhor Técnico da Motortec 2019. Para participar neste concurso, basta fazer a inscrição no site www.mejortecnicomotortec.com. O site fornece informações sobre condições, datas e prémios, que, neste ano, são superiores a €10.000. Tal como na edição anterior, todos os participantes terão acesso gratuito à Motortec Automechanika Madrid.

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Aser reuniu em Lisboa associados e fornecedores A Aser, central de compras de peças auto espanhola, reuniu, em Lisboa, associados, e fornecedores, para a sua 3.ª convenção e anunciou o 2.º Congresso Aftermarket, que será realizado em fevereiro de 2019. No total, mais de 130 pessoas participaram numa jornada de convívio e confraternização que cumpriu totalmente os objetivos definidos pelo gerente, José Luis Bravo. No primeiro dia, o grupo percorreu várias zonas de Lisboa e navegou no Tejo a bordo de um catamaran, onde puderam conhecer a capital de outra perspetiva. No segundo dia, uma caravana de 40 carros antigos levou todos até Cascais, com passagem pelo Cabo da Roca e almoço no Guincho, num restaurante com vista deslumbrante sobre o oceano. Os almoços e jantares realizaram-se em diversos locais, sendo o mais representativo o jantar celebrado no último dia, onde foi homenageado o associado português Humberpeças, na pessoa do seu fundador e administrador, José Humberto Freitas. Neste jantar, Max Margalef, presidente da Aser, anunciou que

o grupo vai estar presente na Motortec Automechanika Madrid de uma forma diferente, tendo como objetivo levar muitas oficinas a visitar o stand. No seu discurso, Max Margalef referiu-se à consolidação da distribuição: “Na Aser, não trabalhamos para que se vendam ou se façam fusões com outras empresas, mas para sermos competitivos e garantirmos a continuidade dos vossos negócios”. A responsável aproveitou o evento para dar as boas-vindas a dois novos parceiros incorporados em 2018, a portuguesa HumberPeças e a espanhola Felton Recambios. Da mesma forma, José Luis Bravo, diretor da Aser, falou sobre a maneira diferente do grupo estar no mercado, agradecendo à HumberPeças ter escolhido a Aser, nomeando-os “Embaixadores Aser” em Portugal. “Quisemos oferecer um evento diferente e inovador para transmitir aos clientes os valores de Aser, que são proximidade, transparência, inovação e comunicação. Os fornecedores, todos fabricantes de marcas premium,

estiveram, também, presentes em grande número, participando nestes dias de convívio. O tempo foi aproveitado para networking, conversas entre associados e fornecedores, num ambiente informal, sentindo-se um verdadeiro espírito de equipa”, afirmou José Luis Bravo, que, no final, estava muito satisfeito com a reação positiva de todos os participantes. De referir que a Humberpeças integrou a Aser a 1 de janeiro de 2017. Constituída em 1987 por José Humberto Freitas e Orlanda Maria Ferreira, a empresa dispõe, atualmente, de sete lojas: São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia, Alfena, Fiães, Vale de Cambra e Porto. Com a integração na Aser, a Humberpeças viu fortalecida a sua posição no mercado nacional e a central de compras espanhola deu um passo estratégico para a internacionalização do projeto. A central de compras Aser foi criada em abril de 2016, resultado da união dos Grupos Agerauto e Gecorusa, ambos com mais de 35 anos de experiência no setor do pós-venda.

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EQUIPAMENTO OFICINAL

MECÂNICA

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NOTÍCIAS Empresas

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Krautli Portugal incorpora gama hidráulica da Brembo A Krautli Portugal lançou a gama de componentes hidráulicos da Brembo para complementar a sua já vasta gama de discos, pastilhas e maxilas de travões disponíveis para veículos ligeiros e comerciais. Com mais de 2.000 referências em stock, a Krautli Portugal consolida a sua posição de destaque na distribuição da prestigiada marca Brembo. A Brembo é uma das marcas líderes mundiais em sistemas de travagem, com uma das ofertas mais completas no mercado e de elevado valor acrescentado, garantindo aos seus parceiros de negócio uma rentabilidade ajustada às necessidades de cada um.

FUCHS mostra importância dos fluidos de transmissão A FUCHS voltou a reforçar a importância em substituir o fluido das transmissões, sejam elas manuais ou automáticas. Para veículos com transmissão automática, os avanços tecnológicos significam que nunca foi tão importante selecionar o Fluido de Transmissão Automática (ATF) correto, garantindo que tenha a performance pretendida ao longo da sua vida útil. A escolha dos tipos de transmissão nos veículos atuais nunca foi tão grande. Com a contínua evolução das transmissões automáticas com mais velocidades, aumentando os níveis de binário em conjunto com a utilização de materiais alternativos e, muitas vezes, mais leves, há um aumento de requisitos diferentes e mais stressantes sobre o produto ATF, do qual a transmissão depende muito. Um ATF é, sem dúvida, o mais complexo de todos os fluidos lubrificantes. O fluido deve refrigerar e lubrificar, bem como, ajudar a transmitir força e pressão. Os ATF também devem cada vez mais ter a capacidade de ser um fluido “fill-for-life”, ter durabilidade do atrito anti-vibração, estabilidade ao cisalhamento, fluidez a baixa temperatura e aperfeiçoada estabilidade à oxidação. Tudo isso deve ser feito com maior eficiência de combustível e redução de emissões, em conjunto com o equipamento específico da transmissão automática.

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Uma marca. Todas as embraiagens. Gama de embraiagens da Blue Print alargada a veículos europeus A Blue Print oferece mais de 1.100 kits de embraiagem para marcas e modelos europeus e asiáticos, que cobrem mais de 30.000 veículos ligeiros e com aplicação para LCVs. Encontre mais informação no nosso catálogo online: partsfinder.bilsteingroup.com Dezembro I 2018 www.blue-print.com

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TIPS 4Y lança versão 3.0 do VRC A nova versão do VRC, que já se encontra disponível para todos os utilizadores, torna a experiência de navegação ainda mais intuitiva e adiciona novas funcionalidades, com enorme valor no processo de orçamentação e acesso à informação técnica. Como novidades, destaque para a edição de orçamentos e possibilidade de eleger um valor de mão de obra favorito, que servirá de base para o cálculo do valor do orçamento. A navegação está ainda mais direta e simplificada, nomeadamente no acesso a manuais técnicos, boletins técnicos e módulo de pneus. O VRC permite elaborar orçamentos de reparação ou manutenção em apenas quatro passos, realizados, integralmente, com informação do construtor automóvel (preços, referências de peças e serviços OE). De referir que a integração com o catálogo TecDoc permite converter as referências OE do orçamento em referências de marcas de Qualidade Equivalente. Para os profissionais da reparação automóvel, esta é a solução que permite adicionar transparência e eficiência no processo de orçamentação e acesso à informação técnica, com ganhos de fidelização e na conversão de orçamentos.

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RONAL GROUP funda Centro de Inovação O RONAL GROUP, um dos mais importantes fabricantes mundiais de jantes em liga leve para automóveis, fundou o RONAL Technologie GmbH . A primeira pedra para a construção do novo centro de inovação em Forst, na Alemanha, foi lançada no final de setembro de 2018. A empresa reforçou a sua posição como líder de tecnologia e inovação e aliou, como a primeira empresa no setor, todas as atividades de investigação e desenvolvimento num centro de inovação fundado para o efeito. O RONAL Technologie GmbH irá focar-se em projetos especiais entre um vasto espectro de temas. “Queremos desenvolver produtos e tecnologias com os quais podemos ajudar a dar forma à mobilidade de amanhã”, afirma Yvo Schnarrenberger, CEO da RONAL GROUP. O novo edifício do centro de inovação irá dispor, além de diversos espaços de projetos, conferências e escritórios distribuídos por quatro pisos, também de uma sala de experiências flexível, com 1.500 m2, um laboratório, bem como uma oficina metalúrgica e elétrica.

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NOTÍCIAS PRODUTO 42

Super aditivo LIQUI MOLY recupera eficiência do motor Todos os motores de combustão têm a mesma sina: mal são colocados em funcionamento, surgem resíduos de combustão que ficam colados no interior. Tal leva a que o motor perca rapidamente potência e tenha maior consumo, aumentando, assim, o risco de avaria. O Super Diesel Additiv da LIQUI MOLY acaba com isso e recupera a potência original do motor. A marca aconselha a utilização de uma embalagem diretamente no depósito a cada 2.000 km. A substância ativa liberta as encrustações dos injetores, melhorando a pulverização. O motor recupera, assim, a sua potência e os seus valores de consumo originais. Além da limpeza, o Super Diesel Additiv tem ainda mais duas vantagens: aumenta o índice de cetano, melhorando a ignição do combustível, e protege todo o sistema de combustível da corrosão e do desgaste.

Philips RacingVision recebe prémio O Auto Express, semanário automóvel mais vendido do Reino Unido, distinguiu as lâmpadas Philips Racing Vision com o prémio “Best Buy 2018”. Em pouco mais de uma década, as lâmpadas Philips foram, por oito vezes, nomeadas com o galardão de “Lâmpada do Ano”, para além de terem sido distinguidas com o prémio de “Melhor Acessório para o Carro do Ano”. Agora que anoitece mais cedo, é o momento ideal para melhorar o sistema de iluminação dianteiro do automóvel. Por isso, a Auto Express ajuda a eleger as melhores lâmpadas. A revista testou 10 pares de lâmpadas de alto rendimento, tendo submetido as unidades analisadas a várias provas para determinar a qualidade da luz, longitude do feixe, brilho e precisão do padrão da lâmpada. A publicação criou um ranking geral de acordo com o comportamento global dos vários pares de lâmpadas.

Würth lança suporte universal para prensa A Würth lançou uma mesa universal ajustável para trabalhar nas prensas, que proporciona uma base segura com três pontos de apoio para processo de prensagem. O desenho especial dos pernos roscados e os movimentos longitudinais e transversais, permitem um ajuste em altura e largura para correta fixação e centragem das peças. Permite a utilização em conjunto com mangas de pressão standard e centralização através da rosca de receção no centro do suporte da mesa. A mesa pode ser utilizada para desmontagem e montagem de rolamentos, casquilhos, retentores. Duas barras ajustáveis impedem o deslizamento da mesa. Das principais características da mesa universal, destacamos: dimensões de 300 x 300 mm, peso de 13 kg, capacidade peso de 20 toneladas e área de trabalho de 130 – 186 mm.

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FAE amplia gama de produtos com 22 novas referências A FAE anuncia a incorporação de 22 novas referências na sua gama de produtos, dando, assim, cobertura a muitas novas aplicações para os mercados europeu, norte-americano e asiático, onde se encontram modelos como Volkswagen Touareg, Audi Q7, Seat Exeo, Chevrolet Cruze, Chevrolet S10 Pick-up e Honda Civic VIII. As referências que chegam à gama são: 12 novos sensores de rotação da roda; 5 novas sondas Lambda; 3 novos sensores de pressão absoluta; 1 novo captor de impulsos; 1 nova termo-resistência. Todas as referências encontram-se disponíveis no TecDoc, onde a FAE está certificada como fornecedores de dados “Classe A”, assim como no catálogo online da empresa. A FAE planeia incorporar, a cada mês, mais referências na sua gama.

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CLAS tem novo sistema de purga de travões Um sistema de purga de travões reforçado concebido para uma utilização intensiva é o que a CLAS propõe com este novo aparelho HU 1103, que tem uma capacidade entre os 30 e os 60 litros e um débito de 60l/h. A alimentação é de 220CV, tem um fio de ligação de 5 m e uma ponta flexível de 3,5 m. É ideal para longas sessões de trabalho. Concebido de forma astuciosa, para, automaticamente, assim que o nível de fluido for muito baixo, assegurando um puxar continuado do líquido através de um fluxo reforçado. Vai servir, também, para purgar embraiagens e para os travões. Funciona com fluidos DOT4/ DOT5/DOT6.

Total lança no mercado Quartz Ineo First 0W-20 A Total lança no mercado nacional o novo Quartz Ineo First 0W-20, que cumpre a mais recente homologação PSA B 71 2010 e, em simultâneo, a ACEA C5/API SN. Trata-se de um lubrificante sintético para motor usado no Groupe PSA em primeiro enchimento e recomendado pelas marcas Peugeot, Citroën e DS no pós-venda, cujas principais características são: • E conomizador de combustível (Fuel Economy); • Aumento da vida útil dos sistemas de pós-tratamento de gases de escape (LOW SAPS); • Máxima proteção contra o desgaste e a formação de depósitos; • Resistência à oxidação, mantendo as propriedades ao longo do tempo (Age Resistance Technology); • Especialmente adaptado às mais recentes motorizações da PSA (DV5R e EB2DT) e, em particular, às equipadas com e-HDI, PureTech com tecnologia stop&start e motorizações híbridas que exigem uma nova geração de lubrificantes para motor.

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NOTÍCIAS Produto

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Japanparts Group lança kit de escovas flat e híbridas

Vela de ignição Bosch foi patenteada há 115 anos

Com um kit de 80 escovas híbridas e um kit de 140 escovas flat para automóveis, carrinhas e viaturas comerciais, o Japanparts Group é capaz de oferecer 99% de cobertura em todos os veículos em circulação. Cada escova contida nos kits é equipada com oito adaptadores, que, aplicados à escova, permitem a adaptabilidade tanto nas hastes tradicionais como nas hastes de nova geração. Um prático expositor faz parte de cada kit para as escovas das marcas Japanparts, Ashika e Japko, tendo sido concebido pelo Japanparts Group para a área de exposição dos próprios clientes. A gama de escovas limpa-vidros flat e híbridas está disponível nos tamanhos de 35 mm a 70 mm, podendo ser instaladas no lado do condutor, no lado do passageiro e no óculo traseiro. As escovas híbridas, particularmente indicadas para amplas variações do ângulo de engate, maximizam o desempenho anti-levantamento durante altas velocidades, com características de silêncio únicas e um sistema multilâminas, que garantem uma pressão constante em todo o arco da escova. As escovas flat apresentam um design aerodinâmico, que melhora os desempenhos em todas as velocidades e intensidades da chuva.

A Bosch patenteou a vela de ignição há mais de 115 anos. Durante todo esse tempo, tem vindo a aperfeiçoar essa tecnologia, o que resultou em inúmeras inovações que garantem produtos de grande qualidade e confiança que contribuem, ao mesmo tempo, para prolongar a sua vida útil. Apesar da grande amplitude do seu portefólio, a marca tenta facilitar a escolha da vela mais adequada ao denominar cada faixa em função da liga usada nos elétrodos. Deste modo, são designados Bosch Platinum, Bosch Double Platinum, Bosch Iridium, Bosch Duplo Irídio, Bosch Silver ou apenas Bosch.

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PCC comercializa elevadores Ravaglioli aprovados pela Mercedes-Benz A Ravaglioli apresentou, na feira Automechanika Frankfurt, dois novos elevadores de quatro colunas com aprovação Mercedes-Benz: elevador de quatro colunas de 4.000 kg, modelo RAV4406MB, especial para alinhamento total direções para veículos ligeiros; elevador de quatro colunas 6.500 kg, modelo RAV4652MB, especial para alinhamento total de direções para veículos comerciais. Estes equipamentos já se encontram disponíveis na PCC (Pinto da Costa & Costa).

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NOTÍCIAS Produto

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Alea lança baterias com tecnologia EFB e AGM A Alea, marca própria de aftermarket do Grupo Nors, especialista no desenvolvimento e comercialização de peças e acessórios para o setor automóvel, reforçou a sua gama de produtos com o lançamento de cinco novas referências de baterias para veículos com sistema start&stop. A partir de agora, estão disponíveis nas lojas AS Parts e ONEDRIVE 15 referências para veículos ligeiros (desde 44 Ah a 95 Ah) e cinco referências para veículos pesados (desde 110 Ah a 225 Ah), a preços muito competitivos. A Alea aumenta, assim, a oferta de produtos de marca própria no mercado de peças aftermarket, contribuindo para a sua crescente notoriedade e aceitação no mercado e passando a disponibilizar aos seus clientes uma oferta de produtos muito completa, capaz de garantir a melhor relação preço/ qualidade do mercado nacional. A marca Alea é distribuída, em exclusivo, pelas empresas aftermarket do Grupo Nors: Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.

Pro Core 18V é a nova gama de baterias da Bosch A Bosch Ferramentas Elétricas Profissionais acaba de apresentar a sua nova gama de baterias ProCore18V de elevado rendimento, que se podem definir como as mais compactas do mercado. Com 4,0, 8,0 e 12,0 Ah, estas novas baterias de 18V representam uma nova dimensão de potência. A combinação entre a nova geração de células com maior capacidade e um design de bateria com tecnologia CoolPack otimizada, torna possível um formato compacto com uma emissão de energia superior. Desta forma, por exemplo, a ProCore18V de 8,0 Ah fornece cerca de 90% mais potência do que as baterias de 18V convencionais. Potentes, com elevada autonomia e totalmente compatíveis com a gama já existente, as características das novas baterias ProCore18V constituem uma garantia de eficiência para o trabalho diário do profissional. NelsonTripa_II.pdf

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MEYLE-ORIGINAL tem novo conjunto para rolamento de roda

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O novo kit All-In-One, da MEYLE, é mais uma solução de reparação inteligente, com a qual as oficinas podem poupar tempo valioso. O rolamento de roda e o cubo de roda já estão pré-montados no conjunto de reparação para rolamento de roda MEYLE-ORIGINAL. A compressão e descompressão morosa do flange antes da montagem são, assim, eliminadas. A solução cobre um parque automóvel mundial superior a três milhões de veículos, estando, entre eles, modelos da Audi, Ford, Mercedes-Benz e VW. O novo conjunto de reparação para rolamento de roda pré-montado MEYLE-ORIGINAL fornece aos colaboradores da oficina todas as peças importantes num conjunto completo, no qual até mesmo o cubo e o rolamento da roda já estão comprimidos previamente para a montagem. Ambos os componentes estão montados um no outro para possibilitarem uma montagem o mais rápida possível. O caminho para a prensa é, assim, eliminado.

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Auto Delta comercializa produto mais recente da LIQUI MOLY

Sogefi disponibiliza módulo de filtro Diesel para motor 1.5 da PSA A Sogefi desenvolveu um novo módulo de filtro de combustível Diesel altamente inovador para motores PSA 1.5 HDi de nova geração. Incorporando tecnologia avançada para filtragem de combustível Diesel, este produto estabelece elevados padrões para a categoria. Inclui um sensor de nível de água e um aquecedor de combustível para garantir o início confiável, mesmo nas manhãs mais frias. O corpo é feito totalmente de plástico e, em contraste com o metal, oferece uma resistência melhorada à corrosão dos biocombustíveis. O elemento livre de metais pode ser completamente incinerado após o uso, tornando-o mais ecológico. A tecnologia exclusiva da Sogefi remove praticamente todas as partículas maiores do que 4µm, garantindo uma vida muito longa da bomba de alta pressão e dos injetores, enquanto a Diesel3Tech oferece a separação de água líder em classes para proteger melhor o sistema de injeção de combustíveis contra a corrosão. A tecnologia de filtragem Diesel3Tech responde aos desafios levantados por novos combustíveis com base em Diesel ultra-baixo (ULSD) e combustíveis biodegradáveis de primeira geração, ao eliminar as maiores quantidades de água emulsificada, que poderiam prejudicar sistemas modernos de injeção de alta pressão.

A LIQUI MOLY é, reconhecidamente, uma marca de relevo no portefólio da Auto Delta e, como tal, a empresa leiriense procura sempre ter as mais recentes novidades rapidamente disponíveis para os seus parceiros comerciais. O mais recente óleo LIQUI MOLY Top Tec 6300 0W-20 já se encontra disponível na Auto Delta. Desenvolvido especialmente para os mais recentes motores de veículos ligeiros de passageiros da Mercedes-Benz, representa um incremento de qualidade elevado, fruto das necessidades que estas motorizações apresentam. É de grande destaque o facto de, apesar de apresentar uma viscosidade bastante reduzida, garantir a lubrificação em condições extremas, contribuindo para a redução de consumo e de emissões poluentes e apresentando muito poucos resíduos de combustão de óleo, acabando por beneficiar tanto o filtro de combustível como o próprio filtro de partículas.

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Eni lança novo lubrificante Multitech CVT 10W30 A Eni introduziu na sua gama de lubrificantes multifuncionais para equipamentos agrícolas o novo Multitech CVT 10W-30. Trata-se de um lubrificante sintético e multifuncional, especificamente desenvolvido para ser utilizado nas transmissões contínuas variáveis (CVT), circuitos de direção, travões em banho de óleo, sistemas hidráulicos e restantes transmissões equipadas nas máquinas agrícolas. Este novo óleo Eni está classificado dentro do grupo de lubrificantes conhecido sob a designação UTTO (Universal Tractor Transmission Oil). As suas características de desempenho adaptadas aos sistemas CVT garantem um funcionamento progressivo e sem golpes na transmissão. Tem uma fórmula especial compatível com uma grande diversidade de materiais utilizados nas máquinas agrícolas. O componente sintético da base permite o alargamento dos intervalos de mudança e o pacote de aditivos utilizado confere maior proteção contra desgaste e corrosão de todos os componentes da transmissão, aumentando a sua durabilidade.

Pistões Nural com tecnologia EcoTough NG A Federal-Mogul Motorparts anuncia que a mais recente tecnologia de pistão da sua marca Nüral, EcoTough NG, foi lançada em setembro. Os revestimentos de pistão EcoTough, atualmente em produção, reduzem a fricção, o desgaste e o ruído, tendo sido projetados para atender aos requisitos térmicos extremos dos motores de combustão interna. O EcoTough NG é o mais recente revestimento de especificação de qualidade OE desenvolvido para motores a gasolina a sere lançado no mercado de pós-venda. A tecnologia é usada para o novo Fiat 1.0L GSE de três cilindros e 1.3L GSE de quatro cilindros Euro 6 ‘Firefly’. O EcoTough NG reduz o desgaste da saia do pistão até 40% quando comparado com o padrão de mercado com uma aplicação superficial de apenas 15 mícrones. Graças à sua construção reforçada com óxido de metal e partículas de lubrificante sólido incorporadas, proporciona maior resistência à fadiga mesmo nas condições térmicas e de carga mais extremas. Também reduz as perdas por fricção do pistão até 15%, ajudando a alcançar ganhos gerais na eficiência do motor sem aumentar significativamente os custos.

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NOTÍCIAS REPINTURA 50

Tons verdes e neutros ganham adeptos no mercado O mercado automóvel mundial continua a ser dominado pela cor branca. Sendo o verde visto apenas em 1% das carroçarias dos novos modelos produzidos em 2018, a PPG faz um prognóstico para um aumento da procura deste tom. O mesmo prognóstico é feito relativamente às cores neutras, com o aumento da sua aplicação em outras áreas da decoração, mobiliário ou eletrónica de consumo. A PPG atualizou o seu estudo sobre preferências de cor em 2018, na qual se constata que o branco continua a ser a cor favorita para veículos ligeiros, SUV e veículos comerciais. Na Europa, o branco “faz” 32% do mercado, face aos 47% da região da Ásia-Pacífico, 38% na América do Sul e 26% na América do Norte. Apesar deste reinado do branco, que se prolonga desde 2010, os peritos em cor da PPG observam uma desaceleração desta tonalidade na Europa. Pretos e azuis registam mais 2% do que em 2016 e os cinzentos mais três pontos percentuais face a 2015. É na Europa que mais condutores preferem o azul.

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Axalta inaugura maior Centro de Desenvolvimento de Tintas nos EUA A Axalta comemorou a inauguração oficial do seu Centro de Inovação Global, o maior complexo de investigação e desenvolvimento de tintas e cores (I&D) do mundo, com uma cerimónia realizada no dia 7 de novembro. O Centro de Inovação Global ocupa uma área de 16.000 m2 e dispõe de laboratórios especializados excecionais, bem como escritórios. Está localizado no histórico Navy Yard, em Philadelphia, e permite a colaboração entre funcionários, parceiros comerciais e clientes da Axalta nesta região. E não só. A localização em Navy Yard oferece um local de trabalho agradável para os novos talentos e o campus da Axalta foi construído tendo os investigadores em mente, baseando-se num ambiente académico, com vários espaços interiores e exteriores para incentivar o trabalho em equipa e a criatividade.

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Qualidade e Rapidez Nós fazemos a diferença

Cromax lança novo WP208 Imron Fleet Line A Cromax lançou o Primário de Lavagem WP208 Imron Fleet Line. Este novo primário, sem cromato de zinco, foi concebido para substituir o Wash-Primer Universal WP206 e cumpre o novo regulamento europeu relativo aos requisitos de Registo, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos (REACH), que entrarão em vigor a 22 de janeiro de 2019. O Wash-Primer WP208 Imron Fleet Line é um primário de lavagem 2K sem cromato de zinco desenvolvido, recentemente, com base em resina de butiral de polivinilo. Foi concebido, especificamente, para ser utilizado em grandes superfícies, como veículos comerciais e autocarros. Graças à sua cor amarela, contribui para os pintores verem facilmente se toda a superfície foi coberta com o produto. Este novo primário oferece uma excelente proteção contra corrosão e pode ser utilizado numa grande variedade de substratos. Devido ao seu efeito de passivação, o Wash-Primer WP208 é especialmente adequado para aplicação em alumínio e aço inoxidável.

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Zaphiro lança no mercado nova pistola DV1 da DeVilbiss A Zaphiro deu início à comercialização da nova pistola DV1 da DeVilbiss, especialmente recomendada para a aplicação de pinturas com base de água e que será a sucessora da popular GTi PRO Lite no catálogo do fabricante americano. A nova pistola DeVilbiss DV1 permitirá às oficinas de chapa e pintura reduzir os tempos de aplicação de produto, reduzindo, também, o seu consumo, o que vai ajudar a melhorar a rentabilidade das reparações. A DV1 é um produto desenhado do zero e pensado para oferecer o máximo rendimento face ao antecessor. Esta nova DV1 é mais silenciosa e utiliza, entre outras tecnologias, uma pressão de ar reduzida, o que também melhora a uniformidade e o controlo da consistência do jato e, em consequência, proporciona um leque de cores mais contido para que seja mais forte. O novo desenho da boca do jato reduz a turbulência, minimizando manchas e pingas, enquanto a geometria interna avançada das novas cabeças de ar proporcionam um jato mais uniforme e muito mais equilibrado. Finalmente, a nova válvula coaxial de caudal de ar, 12 vezes mais precisa do que as versões anteriores, oferece a combinação ideal de controlo e suavidade para proporcionar um acabamento perfeito.

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NOTÍCIAS Repintura

Nós damos uma mãozinha

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Os veículos comerciais estão sujeitos a esforço extremo todos os dias, pelo que o primário é particularmente importante, não só para preparar a superfície, como, também, para proteger contra a corrosão. O novo wash-primer Permafleet 4140 da Spies Hecker faz isso, sem a adição de cromato de zinco. Este novo Primário é ideal para ser utilizado em alumínio e aço inoxidável e pode ser usado juntamente com o Ativador 3689 Permafleet ou o Endurecedor Lento 3691 Permafleet. Foi formulado especialmente para grandes superfícies de veículos comerciais e autocarros. Pode ser facilmente aplicado, seca rapidamente e oferece uma proteção fiável contra a corrosão. O cromato de zinco é um ingrediente que é, normalmente, utilizado para proporcionar resistência e aderência, mas no novo Primário Especial 4140 Permafleet, foi substituído por outros pigmentos anticorrosivos.

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AkzoNobel e McLaren celebram parceria de 10 anos Faz agora 10 anos que a AkzoNobel e a McLaren saíram da linha de partida em conjunto, estreitando laços numa parceria. Foi uma década excitante partilhada por uma paixão de enorme sucesso. A relação começou em 2008, quando a AkzoNobel se tornou fornecedora oficial de soluções de pintura para a McLaren Racing. A colaboração não está limitada à Fórmula 1. Por isso, a AkzoNobel reforçou a parceria com a McLaren Automotive em 2012, com todos os veículos desta marca a serem pintados com os produtos da empresa. Esta parceria de sucesso foi celebrada no SEMA, evento de aftermarket digital que decorreu em Las Vegas, no estado do Nevada.

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BESA fecha com sucesso SEMA Show 2018 A BESA voltou a marcar presença em mais um SEMA Show. O evento, que se celebrou no Centro de Convenções de Las Vegas, foi um êxito para a marca, tanto em número de visitantes como de reuniões mantidas. Assim, a BESA fecha, de forma muito positiva, a sua participação na edição de 2018 do SEMA, com grande afluência de público no seu espaço do evento, partilhado com as Sinnek e Carworx. Destaque para o número de novos contactos, tanto nos EUA como no Canadá, bem como em países latino-americanos, mercados chave na estratégia de crescimento e internacionalização da marca. Na BESA, o público mostrou grande interesse pelo sistema URKI-MIX para repintura automóvel.

A Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. efetuou a renovação de imagem no autocarro da equipa principal de futebol do Gil Vicente Futebol Clube, no seu centro de assistência técnica de Vila Nova de Gaia. Este refresh de imagem inclui um recondicionamento total da viatura, com pequenas intervenções e preparação para pintura, uma nova pintura e aplicação da nova imagem do emblema de Barcelos. Para a Reta, a diversificação de serviços tem sido uma aposta à qual se pretende dar continuidade. Este é mais um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na manutenção e reparação de autocarros, segmento onde a marca tem vindo a apostar em 2018. Para Paulo Caires, diretor de marketing e vendas da RETA, “esta renovação do autocarro do Gil Vicente Futebol Clube é nova evidência no que concerne à nossa estratégia de diversificação de serviços. O facto de termos merecido a confiança da estrutura profissional de uma modalidade tão mediática como o futebol, que se prepara para regressar à Primeira Liga, é algo que muito nos honra”. Esta será a imagem que acompanhará o Gil Vicente Futebol Clube durante o que resta de 2018 e o ano de 2019, ano em que a equipa comemora as suas 95 primaveras de existência.

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Reta renova imagem do autocarro do Gil Vicente

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CARROScomHISTÓRIA Renault Espace

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A mãe dos monovolumes Mais do que uma necessidade, o mercado dos SUV, quase símbolo de um estilo de vida, tem, hoje, um leque de oferta enorme. Este movimento teve o seu primeiro passo pela mão da Renault e chamou-se Espace Por: João Paulo Lima

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esenvolver um veículo que proporcionasse a habitabilidade de um comercial de nove lugares, com o conforto e as prestações de um automóvel ligeiro, era o objetivo. Nos anos 80, as famílias na Europa, à semelhança do que já acontecia nos EUA, pela facilidade do acesso ao crédito e prosperidade em geral, começaram a ter mais poder de compra. O projeto que originou a Renault Espace nasceu em 1970 pela mão do britânico Fergus Pollock, um designer que trabalhava, na altura, para a Chrysler UK, em Coventry. Esta empresa pertencia a um grupo que dispunha à época de forte ligação com os americanos da Chrysler. Em França, tinham parcerias com marcas como a Matra e a Simca. A Espace foi inicialmente projetada para substituir o «Matra Rancho», um modelo que teve pelo seu “ar descontraído” muito boa aceitação no mercado. Antes de entrar em produção no Reino Unido, em 1978, a Espace foi vendida ao Grupo PSA, que não avançou com o projeto atendendo ao elevado custo de produção e às linhas demasiado arrojadas para a época. Dezembro I 2018

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Dado o insucesso, a Espace volta para a “gaveta” e permanece aí alguns anos, só voltando a ver a “luz do dia” quando a Matra desafia a Renault para produzir o modelo. A ideia era utilizar uma carroçaria em fibra de vidro, à semelhança do que a Matra já utilizava para o Murena, sobre um chassis em aço galvanizado. Para concretizar o negócio e poder ser fabricado na pequena unidade fabril da Matra, esta teria de terminar com a produção do Murena. Em 1984, saiu da linha de montagem a primeira Renault Espace, um ano depois do projeto estudado em parceria nos EUA pela Chrysler, a «Minivan S», ter sido lançado nos states. Este modelo foi o percursor da «Voyager», bem conhecida entre nós. O êxito foi imediato e, apesar das linhas continuarem futuristas, a Espace agradou à primeira vista. Em 1988, o modelo sofreu um restyling, tornando-o ainda mais apelativo mas mantendo os mesmos componentes mecânicos. Mais tarde, a nova direção da Renault utilizou os conhecimentos e parte da tecnologia desenvolvida na Espace para

criar mais dois modelos de vanguarda da marca, o «Vel Satis» eoa «Avantime». A Portugal, o primeiro modelo só chegou por importação paralela pois o importador não comercializou a Espace em terras lusas. Parte delas foram legalizadas por emigrantes, que as traziam quando terminava a sua estadia em França, onde o início da sua comercialização foi lento ou mesmo fraco. No primeiro mês, venderam-se apenas nove

unidades, de uma contagem que terminou em 1​​ 91.674 viaturas vendidas. Este primeiro modelo dispunha de características que valorizavam a vida a bordo. Os assentos dianteiros eram articulados e o do condutor e passageiro da frente rodavam 180°, permitindo confraternizar frente a frente com os ocupantes dos lugares traseiros. Engenhosamente projetado, permite uma excelente visibilidade para todas as direções. A segunda geração da Espace ofereceu a possibilidade de se poderem remover assentos e alterar as configurações à medida das necessidades. No seu palmarés, importa referir o ano de 1992, quando a Espace foi escolhida para veículo de transporte da Chama Olímpica, e, em 1994, no seu mais mediático passo, quando o piloto francês Alain Prost montou um motor de Fórmula 1 e transformou um SUV num carro de corrida de grandes prestações. O modelo atual, a geração IV evoluiu e concorre com outros do mesmo segmento, mantendo as características que sempre distinguiram a Espace das restantes propostas existentes no mercado. ✱

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OFICINAdoMÊS MAGNAUTOrino

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Renascer das cinzas A MAGNAUTOrino ardeu, por completo, em 2017, perdendo instalações, veículos e equipamentos. Mas a força de vontade de Alexandre Magno Costa permitiu à oficina renascer das cinzas. Melhor do que nunca Por: Jorge Flores

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ão raras vezes, é nos momentos mais difíceis que se vê a matéria de que são feitos os seres humanos. Que o diga Alexandre Magno Costa, que, há cerca de um ano, viu as instalações da empresa MAGNAUTOrino, arderem, por completo, juntamente com todo o seu recheio interior, incluindo veículos e equipamentos. Para muitos, uma tragédia desta dimensão significaria o fim do negócio. Mas Alexandre Magno Costa enfrentou o problema de outra forma. De frente. E não desistiu. Continuou, durante um ano, a pagar salários aos seus funcionários, apesar de manter as portas da oficina fechadas. Até que, cumprido um ano sobre o incêndio, conDezembro I 2018

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seguiu erguer-se das cinzas, literalmente, como Fénix, reabrindo as suas instalações. Mas de uma forma diferente. Para melhor. Um espaço muito maior, mais moderno e melhor equipado do que alguma vez fora nos 30 anos de história que já conta a oficina. n  MOMENTOS COMPLICADOS O responsável da MAGNAUTOrino confidenciou ao Jornal das Oficinas alguns dos períodos mais complicados ao longo deste percurso. “Os momentos mais marcantes da nossa empresa foram quando passei da garagem de minha casa, onde iniciei o negócio, para o local onde é hoje, aumentando a equipa”, recordou. “E, de-

pois”, como não poderia deixar de ser, “os incêndios de 15 de outubro de 2017, com a destruição da empresa”, sublinhou. Alexandre Magno Costa não escondeu o orgulho na recuperação da oficina. E de uma forma tão categórica. “Sim, sem dúvida. Vou ser sincero: o resultado final é que estamos com muito melhores condições de trabalho, mas o desgaste de toda a equipa foi enorme. Não digo só físico, mas, também, psicológico”, contou. “Parte da equipa ajudou-me na reconstrução do edifício, a outra parte continuou a fazer serviços de manutenção e reparação automóvel, numa pequena parte de um pavilhão cedido por outra empresa, para que a perda de clientes fosse a menor

possível. Foi um ano e pouco para conseguir este resultado. Estamos orgulhosos e quero aproveitar para agradecer a toda a nossa equipa, por não terem baixado os braços”, acrescentou o responsável da MAGNAUTOrino. n  SERVIÇO COMPLETO Atualmente, a MAGNAUTOrino dispõe de nada mais nada menos do que 2.500 m2 de área e presta serviços de mecânica, eletrónica, eletricidade, chapa, pintura, pneus e lavagens. “Basicamente, tudo o que um veículo possa precisar. Acrescento ainda a venda de automóveis”, frisou Alexandre Magno Costa ao nosso jornal. Para o responsável, a oficina marca a diferença

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OFICINA DO MÊS

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Na foto em baixo, da esq.ª para a dta.: Inês Costa (filha); Alexandre Magno Costa (gerente); Daniel Costa (filho); Pedro Monteiro (diretor da Rino); Ricardo Figueiras (gestor de marketing da Rino); Pedro Loureiro (gestor de clientes da Rino)

perante a concorrência graças ao “serviço completo que oferece ao cliente”. Além disso, garantiu, prima pela “transparência e pela confiança” em todos os trabalhos que executa. Mais: “Ajustamo-nos ao cliente”, acrescentou o gerente. Neste momento, a oficina conta com 11 colaboradores, mas deverá aumentar para 12, no início de 2019. A área geográfica de intervenção passa pelos

concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela e São Pedro do Sul. n  DESAFIOS DE FUTURO O nome não engana. Durante 23 anos, a oficina respondeu pelo nome Magnauto. Mas, depois, ajustou-se a uma nova realidade enquanto parceira de uma rede. A MAGNAUTOrino foi uma das primeiras oficinas a entrar na rede Rino. Uma opção

de que Alexandre Magno Costa não se arrepende. “Sempre defendi que o futuro das oficinas passava por trabalhar em rede. Na altura, a rede Rino foi-me apresentada pela ANECRA, da qual também já era associado há muito tempo. Achei que poderia ser uma boa aposta”, explicou. Superado o período mais complicado da sua história, o gerente da MAGNAUTOrino olha com otimismo para o futuro,

embora esteja consciente dos desafios que se deparam no horizonte do mercado da reparação. “Sem dúvida que os maiores desafios são a velocidade com que a viaturas têm evoluído eletronicamente e a concorrência elevada, acrescida da concorrência desleal”, referiu. “O futuro da atividade só poderá ser bom caso haja saúde. Estamos prontos para enfrentar todos os desafios”, concluiu.  ✱

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EMPRESA 3R Parts

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Cunho familiar Fundada, no mês de setembro, em Santarém, a 3R Parts tem uma liderança familiar assente no apelido “Regueira” dos três sócios. A empresa, dedicada ao comércio de peças automóvel, privilegia a formação Por: Jorge Flores

Joaquim Regueira, ao centro, acompanhado pelos filhos Pedro (à esq.ª) e Diogo, explicou ao Jornal das Oficinas os grandes trunfos da 3R Parts

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m. Dois. Três. A empresa 3R Parts, sediada na zona industrial de Santarém, ainda não conta com três meses de existência e já começou a escrever a sua história no mercado do comércio de peças e acessórios automóveis. Liderada por Joaquim Regueira, nome conhecido no ramo, e pelos seus dois filhos, Pedro Regueira e Diogo Regueira (o “R” deriva do apelido de família), a empresa “dispõe de uma área bruta de cerca de 900 m2, dividida em espaços de atendimento ao público, call center, sala de formação teórica, espaço para formação prática e armazenagem de stock dividido em dois pisos. Tem uma equipa formada e competente, com todas as ferramentas ao dispor e completamente apta e disponível para servir os clientes”, disse Pedro Regueira ao Jornal das Oficinas.

Segundo o responsável, “o facto de nos termos incorporado no Grupo TRUSTAUTO, permitiu-nos beneficiar das suas sinergias e dinâmica, o que se revelou uma enorme mais-valia e a escolha mais acertada, permitindo-nos o acesso direto à comercialização de marcas de topo, tais como TRW, baterias AUTOPART, HELLA, OCAP, HENGST, bem como SKF, Blue Print e SWAG, entre outras, com preços competitivos, bem como a marca TRUSTAUTO, propriedade da AFKT, presente em lubrificantes, líquido de refrigeração, AdBlue e escovas limpa-vidros, com imagem própria e novas linhas de produtos muito em breve”, adiantou Pedro Regueira.

que “toda esta sinergia de grupo deu à 3R Parts, igualmente, a possibilidade de criar uma cadeia de valor robusta e bem firmada, que vai desde os nossos fornecedores, passando pelos nossos parceiros, até aos nossos clientes”. E enfatizou: “A nossa loja online, atualmente, no âmbito do B2B (Business to Business) e assente na plataforma do TecDoc, tem-se revelado um enorme sucesso junto dos clientes, que, através de um processo muito intuitivo e simples, podem classificar as peças, bem como ter acesso imediato à nossa disponibilidade de stock, PVP, descontos, e efetuar encomendas, tudo em tempo real e num processo completamente automatizado”, explicou. De acordo com Diogo Regueira, “uma das particularidades é o facto de o cliente, hoje, poder, também, consultar diretamente preços e stock de produtos e/ou marcas que não existam no TecDoc, casos dos lubrificantes, anticongelantes e aditivos”. Já internamente, “os nossos colaboradores podem consultar o stock de todos os membros, bem como dos armazéns centrais da AFKT”, sublinhou.

n  SINERGIA DE GRUPO

n  APOSTA NA FORMAÇÃO

Diogo Regueira, por sua vez, considera

Com base na sua longa experiência no

setor das peças, Joaquim Regueira acredita que, “num mercado com uma evolução vertiginosa, em constante mutação e cada vez mais exigente, impõe-se o tema da formação”. Por isso, acrescentou o responsável, essa é “outra das grandes apostas, sendo estas certificadas e em parceria com a ATEC e lecionadas ao longo do ano, nas instalações da 3R Parts, quer na vertente teórica, quer na vertente prática. A primeira, subordinada ao tema “Sensibilização aos Sistemas Híbridos”, aconteceu nos passados dias 7 e 8 de novembro, com dois grupos de clientes”, adiantou Joaquim Regueira ao nosso jornal. “Uma das ambições da 3R Parts sempre foi a transparência, a completa articulação entre todos estes processos e, acima de tudo, estar ligado a parceiros sólidos e de confiança”, sublinhou.   Q

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EMPRESA Compec

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Universo turbo e Diesel O Jornal das Oficinas visitou a Compec no dia da estreia oficial da inovadora máquina para injetores. Com apenas dois anos de vida, a empresa especialista em turbos e Diesel encara o futuro com otimismo Por: Jorge Flores

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Compec, que também responde pelo nome Silcompec (de Silva) é uma empresa especialista em turbos e motores Diesel. Um universo que Nuno Silva, gerente da empresa, situada na Póvoa de Santa Iria, conhece desde tenra idade. “O meu pai já trabalha no setor há cerca de 40 anos. Abriu uma oficina onde fazia de tudo um pouco no ramo automóvel. A dada altura, aderiu à rede Bosch e, entretanto, eu comecei a trabalhar com ele”, recorda. “Há dois anos, achámos que era altura de dividirmos o negócio em dois. A oficina, que continua, e esta casa especializada em recondicionamento de componentes”, adianta Nuno Silva ao Jornal das Oficinas. “Reparamos e recondicionamos, com troca direta de componentes, tantos turbos, como bombas injetoras e injetores. Nos turbos, vendemos todos os componentes, desde o parafuso à turbina e à compressora. Tudo!”, sublinha.

n  MÁQUINA INOVADORA

Atualmente, a Compec conta com uma equipa de seis pessoas e com uma carteira de clientes que tem aumentado de forma sustentada. Nuno Silva faz um balanço positivo dos primeiros tempos. “Estes dois anos têm corrido bem. Temos vindo a crescer. Viemos para aqui apenas com uma máquina de turbos e, neste momento, já contamos com duas para esse serviço e uma outra para bombas injetoras, além do novo equipamento para injetores, para common rail, a grande novidade”, diz. Conforme explica o responsável, trata-se de um tipo de investimento considerável. “Estamos a lutar, por enquanto, para poder servir bem os nossos clientes. Queremos dispor de máquinas suficientes para que, sempre que se faça um serviço ao cliente, exista o menor número possível de reclamações”, afirma. A máquina (Carbon Zapp) é a coqueluche da casa. “Temo-la há uma

Nuno Silva, gerente da Compec, assegura que, em 2019, a empresa vai apostar no recondicionado Diesel. “A ideia”, diz, “é ampliar a gama e, com isso, crescer”

semana. Estiveram na loja profissionais da própria marca a dar formação e a fazer a aferição do aparelho. Hoje (dia da visita do Jornal das Oficinas), é, curiosamente, o primeiro dia independente do equipamento. Começou agora a fazer serviços”, conta. Com a nova Carbon Zapp, a qualidade do serviço, nesta área, sobe vários patamares. “Com a antiga, não tínhamos a garantia nem a segurança para estar a vender um produto recondicionado. O potencial de problemas podia ser grande. Agora, é diferente. A Carbon Zapp é uma máquina muito bem referenciada e de muito boa qualidade. Sei que estou a fazer um bom produto”, sublinha.

n  GARANTIA DE QUALIDADE

Entre os clientes, a Compec encontra as oficinas e as lojas de peças. O negócio divide-se, portanto, entre as reparações e a venda de componentes. Qual pesa mais? “Ainda fazemos muita reparação. Especialmente nos Diesel. Não temos ainda capacidade de resposta para recondicionados. Nos turbos, temos muita capacidade de resposta nos recondicionados e já funcionamos muito bem com a nossa troca de direta de componentes: o cliente traz um avariado e nós entregamos o recondicionado. Mas, por enquanto, ainda nos baseamos muito na reparação”, diz. Planos para 2019? “Vamos apostar no recondicionado Diesel. A ideia é ampliar a gama e crescer. Já temos mais um aparelho previsto: uma máquina de limpeza de filtros de partículas. No primeiro semestre, vamos ter aqui, seguramente, mais uma área de negócio”, conclui.   Q

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EMPRESA Auto Pop

62 João Correia (ao centro, acompanhado na foto pelos filhos Carlos Correia e Graça Correia) foi quem fundou, há 45 anos, a empresa madeirense

Referência insular A Auto Pop é uma das empresas mais antigas da Madeira. Ligada, sobretudo, ao mercado independente de peças auto multimarca, deve o seu sucesso à estratégia bem definida que assenta em parcerias, inovação, liderança e qualidade Por: Bruno Castanheira

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undada a 31 de outubro de 1973 por João Correia, portanto há 45 anos, a Auto Pop, designação comercial pela qual é conhecida a C. Correia & Filhos, Lda., é a empresa com mais anos no setor da venda de peças auto na ilha da Madeira. Desde o início da sua atividade que o seu objetivo tem sido servir o mercado independente de peças auto e, também, o mercado industrial, através de um leque de marcas líderes a nível mundial nesses setores. O seu crescimento sustentado ao longo de quatro décadas e meia de atividade resulta de uma estratégia bem definida que assenta, sobretudo, em parcerias, inovação, liderança e qualidade. A C. Correia & Filhos, Lda. tem vindo, por isso, a ocupar um lugar de destaque no panorama regional de peças, fazendo do seu próprio nome uma marca: Auto Pop. n  LÍDER DE MERCADO

A principal preocupação da empresa

insular passa pela satisfação das necessidades dos clientes, procurando exceder as expectativas destes com serviços e produtos seguros, douradores e com preços justos, para que os madeirenses elejam sempre a Auto Pop como a sua escolha preferencial. Hoje, a empresa conta com três balcões (Funchal, Câmara de Lobos e Cancela), através dos quais comercializa todo o tipo de peças para veículos ligeiros e pesados. Mas não só. Conta com um espaço em Lisboa há vários anos que lhe permite ter uma logística com um eficiente sistema de receção e entrega de mercadoria. Mas o seu campo de abrangência vai muito para além da venda a retalho. A Auto Pop comercializa e monta equipamentos oficinais, dá assistência às suas marcas de baterias e, também, repara e assiste as marcas de empilhadores e stackers de que dispõe. Assumindo que a sua estratégia visa

fidelizar os clientes com qualidade, serviços e condições vantajosas, a Auto Pop pretende continuar a liderar o mercado de distribuição de peças na zona onde está inserida. Aumentar a notoriedade, diversificando ofertas e fornecendo soluções com elevada qualidade, é outro dos objetivos. Tal como manter as marcas de qualidade que caracterizam, desde o início, o seu portefólio de produtos, complementando a oferta com emblemas de cariz mais económico, proporcionando aos clientes uma solução completa à medida das necessidades de cada um. Disseminar valores, práticas e uma cultura de excelência virada para os clientes, sustentada pelos seus colaboradores e apoiada pelos fornecedores de que dispõe, é outra das pretensões da empresa. n  RELAÇÃO COM A SPANJAARD

Sendo o parceiro mais antigo da Tudor – Exide, a Auto Pop tem ligações com

AD Logistics, bilstein group, Carsistema Portugal, ZF/TRW Portugal, SKF Portugal e Facom – Stanley Black & Decker. Contudo, a relação com a Spanjaard merece particular relevância. Os produtos desta marca estão presentes na ilha da Madeira há mais de 30 anos, tanto no setor automóvel como industrial. A Auto Pop foi o seu primeiro distribuidor, que, desde cedo, soube tirar partido de muitas soluções inovadoras. Por exemplo, um problema que já foi mais comum, mas que continua a existir devido ao relevo montanhoso da ilha, é o desgaste acentuado e precoce das caixas de velocidade e diferenciais das viaturas ligeiras e pesadas. Nestes casos, o aditivo Spanjaard “G” (Gearbox and differential) é visto como a solução ideal. Entre outros produtos da gama Spanjaard automóvel, as massas especiais para indústrias, os sprays técnicos e os químicos de manutenção sempre foram soluções de reconhecida qualidade.  Q

Auto Pop (C. Correia & Filhos, Lda.) Sócios-gerentes  João Correia e Carlos Correia  |  Sede  Rua dos Ferreiros, 234-236, 9000 - 082 Funchal  |  Telefones  291 203 333/8 Fax  291 227 641  |  Email ccorreia@autopop.com.pt Dezembro I 2018

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PRODUTO SOLAR

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Solução de futuro O Grupo Valente & Lopes criou uma nova marca, a Energy Systems, para I&D e comercialização de coberturas metálicas galvanizadas com painéis solares, que aliam as vantagens da produção de energia limpa à proteção fornecida pelo topo da estrutura. O modelo SOLAR apresenta-se como uma solução inovadora que reflete uma visão de futuro

Por: Bruno Castanheira

L

íder no mercado ibérico de coberturas metalo-têxteis há 23 anos, dispondo de empresas constituídas em Espanha, França e Marrocos, o Grupo Valente & Lopes continua a apostar na inovação e no desenvolvimento. Nesse sentido, acrescentou ao seu portefólio de produtos uma cobertura metálica galvanizada com painéis solares, que alia a vertente de produto sombreador ao aproveitamento de energia elétrica. O modelo SOLAR apresenta-se como uma solução inovadora que reflete uma visão de futuro, estando já em curso o processo de obtenção da marcação CE. n  ESTRUTURA ROBUSTA

Para levar a cabo esta nova aposta, o Grupo Valente & Lopes criou a marca Energy Systems (ES) para I&D e comercialização de coberturas metálicas galvanizadas com painéis solares, que aliam as vantagens da produção de energia limpa à proteção fornecida pelo topo da estrutura. Robusta e esteticamente equilibrada, esta solução de estacionamento recorre a painéis solares em Dezembro I 2018

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vez de lona. A energia solar, tal como as outras energias renováveis, evita a importação de combustíveis fósseis – como o carvão e o gás natural – para gerar eletricidade, poupando dinheiro e evitando a emissão de gases com efeito de estufa (GEE). Por isso, é encarada como uma solução natural, económica (a médio e longo prazos) e ecológica. Uma clara aposta de futuro do Grupo Valente & Lopes. Para conceção e verificação dos elementos metálicos e de ligações, foram consideradas as normas EN 1993-1-1:2005 e EN 19931-8:2005. Para a análise dos elementos metálicos, foi utilizada a lógica de análise estrutural assistida, baseada no Modelo de

Elementos Finitos. Os valores das tensões/ esforços e das deformações condicionantes para o dimensionamento, obtêm-se para as combinações mais desfavoráveis das ações. Para análise da estrutura do edifício, utilizam-se vários modelos de análise, de modo a simular o seu funcionamento segundo os três eixos (X, Y e Z), recorrendo-se, para o efeito, a modelos tridimensionais, onde se simula todos os elementos estruturais. n  GARANTIA DE 10 ANOS

O modelo SOLAR dispõe de uma garantia de 10 anos. E conta com um tratamento anticorrosivo graças à galvanização por imersão a quente, tendo a especificação do revestimento de zinco um valor médio de 93 μm. Já as estruturas dimensionadas, cumprem todos os eurocódigos em vigor por lei, nomeadamente 1, 2 e 3, RSAEEP, REBAP, REAE e a EN206-1. No que diz respeito ao aço utilizado, este dispõe do módulo de elasticidade E = 210000 MPa e do coeficiente de contração lateral (Poisson) v = 0.3. Quanto aos perfis e produtos planos

em aço S275, estão de acordo com a norma EN 10025-2, que estipula um limite de elasticidade fy = 275MPa e uma resistência à tração fu = 430 Mpa. Os valores especificados de propriedades mecânicas do metal de solda são iguais ou maiores do que os valores especificados para o metal de base. O modelo SOLAR já foi instalado no Aki de Portimão, na Danipack de Estarreja, na DST de Ponte da Barca e na DST de Mesão Frio, entre outras. Tendo nas coberturas a sua principal área de negócio, o grupo criado por Pedro Valente arroja e prova que se mantém a par das tendências do mercado, estando sempre atento às necessidades cada vez mais exigentes dos clientes. Para as coberturas metalo-têxteis, existe a empresa Valente & Lopes e a marca COVER (apropriadas para a zona de aspiração de car wash, stands e parqueamentos). Nas coberturas metálicas com painéis solares, é a nova marca Energy Systems (ES) que impera. Para a área das estruturas de lavagem/salas técnicas, conta com a empresa TECWASH.  Q

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PRODUTO Champion OEM SPECIFIC 5W30 C3

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Mais vida útil para os motores O Champion OEM SPECIFIC 5W30 C3 obteve uma ampla gama de aprovações exigentes, de motores de diferentes fornecedores de equipamento original, provando que é, realmente, um óleo de motor versátil e de alto desempenho Por: João Vieira

Prova de desempenho Alegar a superioridade de um produto é fácil, mas a Champion consegue demonstrá-la. A sua vasta aplicabilidade é ainda mais reforçada, pois algumas especificações são retrocompatíveis, como é o caso do GM Dexos 2, retrocompatível com especificações GM e Opel. BMW Longlife-04 GM Dexos 2 MB 229,51 229,52 VW 502 00 505 00 505 01

Principais características do CHAMPION OEM SPECIFIC 5W30 C3 E xcelente proteção do motor em temperaturas de funcionamento elevadas e baixas; l Formulação de cinza reduzida protege todo o sistema de pós-tratamento; l Emissões de CO2 reduzidas e maior economia de combustível, graças à sua excelente fluidez e propriedades de redução de fricção; l Produto pode ser utilizado em diferentes automóveis dos principais fabricantes líderes de mercado, como, por exemplo, Volkswagen, Mercedes-Benz, Mazda, Audi, Renault, Opel e BMW l

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motores estão a tronar-se mais potentes, mais avançados e mais pequenos a cada ano que passa. É necessário uma evolução ao nível dos lubrificantes para que estes possam acompanhar estes desenvolvimentos. Por este motivo, a Champion lançou o OEM SPECIFIC 5W30 C3, um óleo de motor que melhora o desempenho e pode ser utilizado para realizar a manutenção a uma variedade de veículos diferentes. Trata-se de um óleo versátil e, ao mesmo tempo, de alto desempenho. A combinação de óleos de base sintéticos e aditivos de elevado rendimento garante melhor proteção de todas as peças do motor. Uma das suas vantagens adicionais, é a excelente fluidez a baixas temperaturas, que garante que o óleo atinja, rapidamente, todos os componentes do motor após o arranque. Esta fluidez também permite Dezembro I 2018

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poupar nos custos de combustível. Os aditivos de redução de fricção, que baixam as emissões de CO2 e o consumo de combustível, reforçam ainda mais este efeito. O lubrificante OEM SPECIFIC 5W30 C3 foi desenvolvido para assegurar maior período de vida útil do motor e melhorar, ainda, a eficiência dos sistemas de emissão. Além disso, o óleo dispõe de um grau de viscosidade muito baixo e contribui para uma poupança de combustível. Nicolas Verellen, diretor da Wolf Oil Corporation, fabricante dos lubrificantes Champion, afirma que “os motores dos automóveis modernos são mais pequenos e económicos, mas oferecem, contudo, maior potência. Esta realidade faz com que se exerça maior força sobre eles, o que requer, obrigatoriamente, melhor lubrificação. Com este novo óleo, a Champion apresenta a solução adequada para todas

as oficinas que realizam serviços de manutenção e assistência técnica multimarca, convertendo-a no produto certo para garantir o desempenho ideal do motor”, revela o responsável. “Acreditamos que é importante estar na vanguarda no que diz respeito às mais recentes inovações e tecnologias. Por isso, centramo-nos, continuamente, no desenvolvimento de lubrificantes avançados, que contribuem para um melhor rendimento, motores mais limpos e uma performance mais sustentável”, conclui Nicolas Verellen. Refira-se que a aprovação OEM garante que o fabricante dispõe de lubrificantes certificados, totalmente compatíveis com os motores de determinada marca. Esta aprovação garante que os lubrificantes sejam seguros e permitem, por isso, o desempenho ideal.  ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO Equipamentos ADAS na reparação de carroçarias

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Mais informação e formação Com a implementação dos sistemas ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), a condução tornou-se numa experiência totalmente diferente, mais segura e confortável, na qual o automóvel assume o comando nos casos em que o controlo é posto em causa por diferentes circunstâncias

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s sistemas ADAS são compostos por diferentes sensores eletrónicos instalados no veículo. Estes sensores criam um ambiente controlado que previne sinistros contra objetos, outros veículos e, inclusivamente, no caso dos mais avançados, peões, ciclistas ou animais. Também detetam sinais de trânsito, cumprindo funções que, em última

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análise, nos devem conduzir ao veículo autónomo. Destacam-se os seguintes:   Sensores de estacionamento e medição de distância; l  Radares dianteiros ou traseiros; l  Câmaras. Estão ligados entre si e interagem consl

tantemente, de tal forma que, qualquer dano provocado por um acidente, pode ter influência nos restantes se as operações não forem realizadas de forma adequada. Esta realidade afeta, diretamente, as oficinas reparadoras, que têm de adaptar-se às mudanças e adquirir a tecnologia e formação necessárias para levar a cabo estas reparações. Por exemplo, em

intervenções nos vidros de para-brisas, na substituição completa dos para-choques e na pintura dos mesmos ou na reparação de peças de chapa ou plásticas, cuja boa reparação assegura a posição exata de montagem dos radares. n  SENSORES DE ESTACIONAMENTO

Os sensores de estacionamento estão

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CESVIMAP

Colaboração

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dicam que não existe qualquer tipo de anomalia no funcionamento resultante da reparação dos para-choques ou devido a excesso de camada de tinta nos sensores e não são necessários ajustes. Uma vez montados todos os elementos do sistema, não é necessário realizar operações de colocação em funcionamento, visto que são reconhecidos diretamente pelo calculador do sistema de estacionamento.

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os airbags de capot, importa referir que os sistemas mecânicos de ativação do capot, em determinados casos, podem ser rearmados sem problemas. No que respeita aos pirotécnicos, é necessário trocar todos os elementos afetados indicados pelo fabricante do veículo. Os pequenos danos, como deformações, fissuras, riscos, que implicam a reparação e a pintura do para-choques, não

Substituição de para-brisas com ADAS e calibração

instalados nos para-choques, numa série de orifícios que abrangem a zona a medir entre todos eles. Podemos encontrar diferentes combinações no que respeita ao número de sensores dianteiros/traseiros, em função do quão sofisticado ou caro for o sistema ou das funções adicionais: medição do lugar com estacionamento assistido, medição do lugar de estacionamento, estacionamento assistido. Ao substituir o para-choques por um novo, a peça de substituição é fornecida sem orifícios para os sensores de estacionamento, o que implica a realização desta operação na oficina. Para o efeito, é necessário utilizar ferramentas com diferentes diâmetros para realizar os orifícios correspondentes a cada tipo de sensor. Os pequenos danos, como riscos, deformações, fissuras, devem ser tratados com especial precaução, uma vez que a reparação do para-choques pode afetar o funcionamento dos sensores se não forem colocados na posição original. Para a operação de pintura dos para-choques, os manuais dos fabricantes do veículo indicam que o sensor não deve ser pintado. Nesta operação, os sensores devem

Em caso de acidente, os danos sofridos pelo radar podem implicar a substituição completa, devido à ocorrência de danos em elementos de fixação e, também, porque são muito frágeis e não são fornecidas peças de substituição

Sensores de resistência do sistema de proteção de peões (danificado, à esq.ª)

Disposição do sensor por pressão do sistema de proteção de peões

ser desmontados para que não recebam camadas adicionais de tinta. Ao substituir um dos sensores por danos ou mau funcionamento, é necessário pintá-lo aplicando o mesmo processo utilizado no para-choques. Os testes realizados no CESVIMAP in-

Airbag de capot

n  SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PEÕES

Perfuração do para-choques e alojamento dos sensores de estacionamento

Trata-se de um sistema de segurança passiva que requer sensores e outros elementos para o seu funcionamento correto. Perante um sinistro no qual este sistema seja afetado ou ativado, há que referir que os seus componentes não têm reparação e devem ser substituídos, uma vez que o tubo ou a fita de pressão e os dois sensores das extremidades são fornecidos pré-montados. No caso de soluções como www.jornaldasoficinas.com

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afetam, diretamente, o funcionamento do sistema. n  RADARES DIANTEIROS E TRASEIROS

O radar é um sistema utilizado para detetar a distância existente entre o veículo que emite o sinal e um objeto. Através da análise do sinal refletido pelo objeto, consegue calcular a distância, permitindo a deteção de obstáculos e a tomada de decisões a altas velocidades 2018 I Dezembro

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TÉCNICA&SERVIÇO Equipamentos ADAS na reparação de carroçarias

70 em sistemas de condução assistida. São instalados na parte dianteira e traseira do veículo, fixados à carroçaria, ocultados atrás dos para-choques ou no próprio para-choques. Em caso de acidente, os danos sofridos pelo radar podem implicar a substituição completa, devido à ocorrência de danos em elementos de fixação e, também, porque são muito frágeis e não são fornecidas peças de substituição. Embora não se possa generalizar, a intervenção dependerá do impacto, da localização e do respetivo sistema de fixação. Na substituição dos para-choques, na maioria dos casos, não é necessário desmontar os radares e, por conseguinte, não

Radar dianteiro é necessária qualquer ação complementar. No âmbito da reparação, alguns fabricantes de veículos incluem processos específicos para a pintura dos para-choques nos seus manuais de trabalho. Recomendam a eliminação da totalidade da pintura antiga na zona que delimita o

radar e a aplicação de uma única camada, sem tinta de base e sem exceder os 150 mícrones de espessura. A reparação de pequenas fissuras ou perfurações não é permitida por alguns fabricantes nos para-choques, pelo que recomendam a substituição completa. Outros delimitam a reparação a uma periferia de 25 cm em redor do radar. A reparação de danos na parte traseira ou dianteira sobre elementos da carroçaria requer, normalmente, a desmontagem do radar. Ao montar novamente o dianteiro, será necessário realizar uma calibragem. O traseiro, somente quando indicado pelo fabricante. O sistema Lidar instalado no para-brisas não necessita de calibragem.

Radar traseiro n  CÂMARAS

As câmaras podem ser montadas em diferentes partes do veículo. Por um lado, existem as que permitem ver todo o ambiente perimetral, instaladas nos espelhos retrovisores e na parte dianteira da grelha, As de assistência nas operações

Fixação do radar ao para-choques, danificada Dezembro I 2018

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Calibragem com ferramenta específica

A substituição do para-brisas com câmara é uma operação cada vez mais habitual. É necessário desmontar a câmara do seu alojamento, pelo que esta perde o ângulo de captura e, posteriormente, requer ajuste e calibragem de marcha-atrás e estacionamento estão montadas na porta da bagageira ou capot traseiro (a manipulação desta câmara requer ajuste). Por outro lado, existem as câmaras instaladas no espelho retrovisor do para-brisas, de alta resolução, que simplificam a entrada de dados em algoritmos sobre os quais se baseiam os sistemas de visão para detetar peões, veículos, sinais e outros obstáculos. Estes sistemas de segurança são compostos por uma câmara e por um calculador, que interpreta os dados, sendo instalados no para-brisas. Uma vez que requerem elevado nível de precisão, a calibragem é realizada eletronicamente para que não existam erros de funcionamento. Após qualquer manipulação que requeira a sua desmontagem e montagem, é necessário efetuar uma calibragem, que pode ser dinâmica ou estática.

A substituição do vidro com câmara é uma operação cada vez mais habitual. É necessário desmontar a câmara do seu alojamento, pelo que esta perde o ângulo de captura e, posteriormente, requer ajuste e calibragem. A calibragem dinâmica de câmaras é realizada com a máquina de diagnóstico, através de um ajuste prévio e, seguidamente, uma autocalibragem em estrada, que dependerá das condições desta e da meteorologia, visto que, em caso de chuva, neve ou nevoeiro, a calibragem não será concluída ou será impossível. As câmaras e radares com calibragem estática requerem um equipamento específico. Bosch, Hella Gutmann e Texa Ibérica são fabricantes de ferramentas de calibragem de sistemas de assistência à condução, que permitem a calibragem das câmaras e dos radares (no caso da Hella) instalados nos veículos. As novas tecnologias “forçam”, constantemente, as oficinas reparadoras a estarem atualizadas com novo equipamento. E levam a que os funcionários tenham de estar informados e formados para superarem os desafios que estes avanços impõem diariamente. É, por isso, recomendável as oficinas formarem os seus técnicos na substituição e calibragem de vidros que integram sistemas ADAS, através de cursos de formação ministrados pelas marcas de equipamentos ou entidades formadoras. Estes cursos podem ser lecionados num único dia, contemplando o conteúdo teórico necessário sobre estes sistemas (funcionamento, tipos de sensores, aplicações) para, posteriormente, abordar a tarefa de substituição e calibragem de todos os elementos, câmaras e radares. ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL 72

Toyota Yaris GRMN

Street racer Inspirado pelo regresso da Toyota ao Mundial de Ralis e pelo Yaris WRC, o Yaris GRMN é o primeiro Toyota GRMN a ser construído e comercializado na Europa. Equipado com motor 1.8 sobrealimentado de 212 cv, diferencial autoblocante Torsen, jantes BBS de 17” e travões maiores, este pequeno desportivo é um autêntico street racer Por: Bruno Castanheira

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Yaris GRMN (Gazoo Racing afinado pelo “Meister de Nürburgring”) posiciona a Toyota como marca de referência no segmento europeu dos hatchbacks desportivos. O mais vitaminado dos Yaris produzidos em série foi projetado para proporcionar a melhor experiência de condução possível. Inspirado pelo desporto automóvel, com engenharia para a estrada, o mais temido Yaris da atualidade homologado para circular na via pública foi inspirado pelo regresso da Toyota ao Campeonato Mundial de Ralis da FIA e partilha o seu ADN com o Yaris WRC, o carro que já levou a Toyota Gazoo Racing ao pódio dos vencedores no primeiro ano de competição da equipa. O Yaris GRMN não só é o primeiro modelo GRMN a ser lançado na Europa como, também, já começou a ser produzido no Velho Continente, mais concretamente na fábrica Toyota Motor Manufacturing

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France Valenciennes (TMMF). A sua produção foi integrada, com sucesso, na mesma linha de montagem do Yaris “normal”, sendo cada Yaris GRMN montado por uma equipa própria, composta pelos técnicos mais experientes da fábrica. A sua produção, limitada a apenas 400 exemplares, está direcionada para clientes europeus e irá adicionar uma dimensão extra de exclusividade ao seu apelo como automóvel focado nas elevadas prestações. n  VISUAL DE CORRIDA Tal como a versão que alinha no Mundial de Ralis, o Yaris GRMN dispõe de carroçaria de três portas. Partindo desta base, a Toyota introduziu uma série de elementos específicos de design e estilo exterior, incluindo um spoiler traseiro preto (tipo “asa), um desenho personalizado do para-choques traseiro, um difusor traseiro, uma grelha dianteira com malha específica em ninho

de abelha, um tubo de escape oval central dentro de um invólucro trapezoidal, umas pinças de travagem de cor branca e umas jantes BBS de 17” escuras. Além disso, exibe, também, um acabamento especial em termos de pintura: branca com detalhes vermelhos e negros no capot e nas soleiras das portas, remetendo, uma vez mais, para o visual agressivo do Yaris WRC. Já o tejadilho, negro contrastante, inclui uma antena de barbatana de tubarão, que é única neste segmento. Entre os pormenores que exprimem o carácter especial deste desportivo, destacam-se o “lábio” dianteiro em vermelho e a ornamentação diferenciada em negro para os faróis de LED, gerando um impacto visual adicional. O habitáculo é, igualmente, uma expressão do foco das elevadas prestações deste utilitário. Prova disso, são os bancos dianteiros desportivos, projetados, especi-

ficamente, pela equipa de especialistas da Toyota Boshoku. Com revestimentos em Ultrasuede, alcançam o objetivo da equipa de desenvolvimento, que é fornecer o melhor apoio lateral da classe. A cor totalmente negra do habitáculo enfatiza a sua essência desportiva, com superfícies em couro preto no painel de bordo e guarnições das portas e teto forrado igualmente a negro. Os pormenores que revelam a essência de prestações puras incluem um botão de arranque do motor e um volante de reduzido diâmetro e revestido a couro, “emprestado” pelo Toyota GT86 e adaptado às exigências especiais do Yaris GRMN, incluindo uma costura vermelha no “ponto zero”. Há, também, um conjunto de pedais desportivos em alumínio, aplicações em alumínio e um exclusivo mostrador tátil com animação de arranque inspirada na Toyota Gazoo, refletindo a personalidade especial deste modelo de elevadas prestações. Funcional

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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

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MOTOR Tipo 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1798 Diâmetro x curso (mm) 80,5x88,3 Taxa de compressão 10,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 212/6800 Binário máximo (Nm/rpm) 250/4800 Distribuição 2 v.e.c./Dual VVT-i, 16 válvulas Alimentação injeção eletrónica de gasolina Sobrealimentação compressor Magnusson TRANSMISSÃO Tração diant. c/ dif. auto. Torsen + VSC Caixa de velocidades manual de 6+ma DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim (eletromecânica) Diâmetro de viragem (m) 11,6

O Yaris GRMN transpira agressividade por todos os poros. Os condimentos estão lá todos: jantes BBS, diferencial autoblocante Torsen, pinças de travão ADVICS, amortecedores Sachs e compressor Magnusson-Eaton

e espaçoso q.b., o interior convence ainda pelo equipamento expressivo, pelos dispositivos de segurança presentes em bom número e pela qualidade de construção, ainda que nem todos os materiais sejam de referência. n  DINÂMICA APURADA Ágil, reativo, eficaz e fácil de controlar. O Yaris GRMN proporciona emoções fortes e tem o condão de fazer alternar sorrisos de prazer com expressões de pânico na cara do condutor e passageiros. O principal responsável que desloca os 1.210 kg de peso do conjunto de forma célere é o motor, uma unidade única no segmento dos hatchbacks desportivos graças à utilização

de um compressor Magnusson-Eaton para melhorar o rendimento. O bloco a gasolina de 1,8 litros é construído pela Toyota Manufacturing UK (TMUK) na fábrica de Deeside, sendo as modificações realizadas por especialistas da Lotus, também na Grã-Bretanha. A construção e instalação final do motor são realizadas pela Toyota Motor Manufacturing France (TMMF), na fábrica de Valenciennes. Cada uma das 400 unidades construídas para clientes europeus inclui uma placa numerada para vincar a sua exclusividade. Com 212 cv e 250 Nm, que são transmitidos às rodas dianteiras por intermédio de uma caixa manual de seis velocidades (que carece, contudo, de maior precisão

TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

na engrenagem), existindo, ainda, controlo de estabilidade (VSC) e diferencial autoblocante Torsen, o Yaris GRMN é um “brinquedo” que dá gozo. E não enjoa. Equipado com pneus Bridgestone Potenza RE 050A, de medida 205/45R17 84W, este pequeno desportivo dispõe de grandes e ventilados travões de disco dianteiros com pinças de quatro êmbolos, fornecidos pela ADVICS, que asseguram uma travagem potente e fácil de controlar. O seu comportamento ágil deve-se ao chassis reforçado, à suspensão mais rígida e rebaixada e aos amortecedores de rendimento Sachs. A bem sucedida aplicação do motor sobrealimentado ajuda o Yaris GRMN a atingir os objetivos definidos aquando do seu desenvolvimento: oferecer prestações de alto nível e superior capacidade de resposta às solicitações do condutor. O exame minucioso de formas de reduzir o peso durante o projeto ajudou a garantir uma relação peso/potência líder da classe: 5,70 kg/cv. Para o final, deixámos o aspeto menos positivo deste pequeno desportivo: o preço. É certo que se compreende face a tudo o que é proposto e tendo em conta o nível de emoção oferecido, mas €38.620 é mais do que custa um C-HR, um Auris ou um Prius. É certo que nenhum destes três modelos diverte (nem gasta) tanto como o Yaris GRMN, mas factos, são factos. Seja como for, a compra de carro não tem de ser sempre racional. Ou será que tem? ✱

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discos vent. (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBD+BAS

SUSPENSÕES Dianteira McPherson Traseira barra de torção Barra estabilizadora diant./tras. sim/não PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 230 0-100 km/h (s) 6,4 Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 5,7/7,5/10,6 Emissões de CO2 (g/km) 170 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 3945/1695/1510 Distância entre eixos (mm) 2510 Vias frente/trás (mm) 1465/1450 Capacidade do depósito (l) 42 Capacidade da mala (l) 286 Peso (kg) 1210 Relação peso/potência (kg/cv) 5,70 Jantes de série 7Jx17” Pneus de série 205/45R17 Pneus de teste Bridgestone Potenza RE050A,205/45R1784W

Mecânica Pintura Anticorrosão

GARANTIAS 5 anos ou 160.000 km 3 anos s/ limite km 12 anos s/ limite km

ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 15.000 km ou 1 ano Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €195 Intervalos 15.000 km ou 1 ano PREÇO (s/ despesas) €38.620 Unidade testada €38.620 Imposto Único de Circulação (IUC) €224,98

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Por: Bruno Castanheira

Jaguar Land Rover minimiza enjoos Os futuros veículos das marcas Jaguar e Land Rover serão capazes de reconhecer se os seus ocupantes estão enjoados e ajustar as características para minimizar o desconforto durante a condução. Devido à sua investigação sobre o enjoo num veículo, a Jaguar Land Rover criou um algoritmo que gera “uma pontuação sobre o bem-estar” de cada passageiro. Estes dados podem ser utilizados para personalizar, automaticamente, o estilo de condução e as características do interior do veículo, de modo a reduzir os efeitos desconfortáveis que os passageiros sofrem em cerca de 60% dos casos. A Jaguar Land Rover recolheu dados gerados durante mais de 25 mil km junto de pessoas que enjoam durante as viagens e verificou as suas causas, como, por exemplo, ver as mensagens do telemóvel. A “classificação do bem-estar” calcula, através de sensores biométricos que registam os sinais fisiológicos, se condutor e passageiros estão enjoados. Combinar estes dados com o movimento e a dinâmica do veículo, faz com que este saiba quando o condutor ou um passageiro começam a ficar enjoados, mesmo antes da ocorrência de qualquer sintoma.  ✱

Volvo XC40 vence troféu WWCOTY O novo Volvo XC40 foi o grande vencedor do troféu Women’s World Car of the Year (WWCOTY), naquela que foi a segunda vez que a marca sueca conquistou este prémio, depois de, em 2016, o modelo XC90 ter cometido a mesma proeza. O Women’s World Car of the Year foi criado em 2009 para dar resposta à falta de representação das mulheres no painel de jurados dos prémios “European Car of the Year” e “World Car of the Year”. No Women’s World Car of the Year, o painel é composto por 34 juradas provenientes de 27 países, que votam, não num “automóvel para senhoras”, mas no melhor produto, de acordo com a sua experiência e conhecimento como jornalistas especializadas no setor automóvel. Na edição deste ano, foi introduzido um novo sistema de votação, no qual as juradas selecionavam os seus 12 automóveis favoritos através da atribuição de uma pontuação de 0 a 10 nos seguintes itens: “Competência em Estrada”; “Espaço e Conforto”; “Conectividade”; “Segurança”; “Economia de Combustível”; “Valor vs Custo”; “Estilo e Design”.  ✱

Volkswagen cria sistema Night Vision O novo Touareg é o primeiro modelo da Volkswagen a fazer uso do sistema de visão noturna (Night Vision). Uma câmara térmica ajuda a reagir atempadamente ao perigo na estrada e aumenta a proteção de pessoas e animais na escuridão, ao visionar uma área 300 metros à frente do veículo e ao reagir ao calor irradiado pelos corpos. O utilizador pode visualizar a respetiva imagem térmica no painel de instrumentos ou no Digital Cockpit. A câmara de infravermelhos pode registar pessoas em pé não ocultas, ciclistas e animais de maior porte a uma distância de 10 a 130 metros à frente do veículo. Fora do corredor de risco, peões e animais são destacados na cor amarela na imagem a preto e branco criada pelo sistema. Se atravessarem certos limites ao longo da estrada, as figuras marcadas a amarelo passam a vermelho. Mesmo que o ecrã do Night Vision não esteja ativado no Digital Cockpit, este mudará, automaticamente, quando for detetado perigo a velocidades superiores a 50 km/h e exibirá pessoas e animais numa cor vermelha. A velocidades inferiores a 50 km/h, um sinal vermelho de alerta acenderá no painel de instrumentos mas o ecrã não é ativado.  ✱ Dezembro I 2018

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Suzuki renova Vitara O Suzuki Vitara foi alvo de uma profunda renovação, que abrangeu design, interiores, motorizações e segurança. Com cinco anos de garantia, distingue-se do modelo antecessor pela grelha frontal cromada retocada, para-choques dianteiros com embelezadores cromados, jantes de 17” e óticas dianteiras de LED. As possibilidades de personalização mantêm-se, com uma completa palete de cores, combinações de dois tons, packs de acessórios e detalhes interiores e exteriores. Por dentro, existe um novo ecrã LCD a cores de 4.2”, que fornece dados relativos a consumo, eficiência da condução e modos do sistema Allgrip. As versões GLX apresentam, para além disso, um novo design para o relógio, situado no centro do painel de instrumentos. O novo Vitara vem equipado com as últimas tecnologias de segurança. Em relação ao modelo antecessor, incorpora DSBS (Dual Sensor Brake Support), alerta de mudança de faixa, assistente de mudança de faixa e alerta de fadiga. Para além disso, dispõe de três sistemas que são novidade absoluta na Suzuki: reconhecimento de sinais de tráfico; deteção de ângulo morto; alerta de tráfego posterior. A tudo isto, junta-se o sistema de controlo de travagem de emergência autónomo com reconhecimento de peões e o cruise control adaptativo. Quanto a motores, existem duas unidades turbo a gasolina: 1.0 Boosterjet de 111 cv e 1.4 Boosterjet de 140 cv. Os preços (com campanha) iniciam-se nos €17.710.  ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Ford EcoSport 1.5 TDCi Titanium

Kia Ceed 1.0 T-GDi TX

Seat Arona 1.6 TDI Xcellence

Mazda2 1.5 Skyactiv-G Advance Navi Tempos a tempos, as marcas necessitam de renovar os argumentos das suas gamas. No caso do Mazda2, essa evolução dá pelo nome de Advance Navi, o que significa que o modelo foi subindo vários patamares em termos de recheio interior, de série. Desde logo, o “2” Advance Navi incorpora jantes de 16”, câmara de visão traseira, volante e alavanca de caixa de velocidades em pele, um conjunto de sensores (humidade, luminosidade, chuva, estacionamento traseiro) e uma luz interior com spot de leitura. Além disso, conta com cruise control, limitador de velocidade ajustável e ainda ar condicionado automático. Os vidros escurecidos traseiros, o alerta de saída de faixa, os faróis de nevoeiro de LED e ainda a antena tipo “barbatana de tubarão” complementam o “quadro” desta versão. Debaixo do capot, encontra-se o bloco Skyactiv-G 1.5, a gasolina, que desenvolve 90 cv de potência às 6.000 rpm e 148 Nm de binário máximo às 4000 rpm. Um propulsor que assegura consumos de combustível na ordem dos 4,5 l/100 km, em regime combinado. O Mazda2 1.5 Skyactiv-G Advance Navi está disponível no mercado por €18.618,

Aposta com estilo

Terceira geração

Espírito dourado

Revisto e melhorado, o EcoSport é a aposta da Ford para o segmento dos SUV compactos. Recheado de extras, como é o caso do branco “Frozen” (€203) que reveste a carroçaria, das jantes de 17” (€203), do traseiro (€152), dos vidros escurecidos (€122) e dos faróis bi-Xénon, que incluem luzes diurnas de LED (€762), exibe uma aparência vistosa, mantendo ligações com os seus “irmãos mais velhos”. Perdeu a roda sobressalente que estava colocada no portão traseiro do modelo antecessor, ganhou uma imagem mais consensual. Por dentro, agrada a qualidade de construção, o posto de condução e o espaço disponível para passageiros e malas. E também no interior existem

Concebido pelo Centro Europeu de Design da Kia, em Frankfurt, na Alemanha, e inspirado pelo estilo do fastback Stinger, especialmente para o Velho Continente, a terceira geração do Ceed apresenta-se, no mercado nacional, com várias novidades, algumas delas algo inovadoras para o segmento em que procura conquistar espaço no mercado. O conforto e o comportamento dinâmico são a face mais visível da evolução do modelo e colocam esta proposta sul-coreana num patamar superior face ao antecessor. A começar pela solidez do conjunto e a acabar na honestidade de todas as reações. O pequeno motor de três cilindros e 120 cv de potência às 6000 rpm é um bom companheiro de estrada. Não perde fulgor em acelerações e recuperações. Mesmo em baixos regimes, consegue ir buscar energia suficiente para não comprometer o necessário prazer de condução. A velocidade máxima é de 190 km/h e o tradicional arranque dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em 11,1 segundos. Mas, mais apelativo do que estes valores, são os registos de consumos. Nesse ponto, o Ceed 1.0, que, em Portugal, com o nível de equipamento TX, custa €24.440, gasta 5,6 l/100

Eficaz, elegante, acessível. O Arona, o mais pequeno SUV da Seat, tem um espírito dourado. A começar pela cor irreverente que reveste a carroçaria de cinco portas, na qual sobressai a grelha escura, as jantes de 17”, as barras de tejadilho e toda a secção superior pintada de preto. O habitáculo segue o traço adotado no exterior, ainda que prime mais pela sobriedade do que pela exuberância. O posto de condução é simplesmente ótimo, com pedais, volante e comandos bem localizados, aos quais se junta um banco confortável com boa amplitude de ajustes. A construção situa-se num patamar elevado, perfeitamente justificado pela qualidade de materiais, acabamentos e

extras: sistema de chave inteligente (€152), sistema de navegação com B&O Play (€712) e Pack Driver Plus (sistema de deteção de ângulo morto, retrovisores elétricos rebatíveis, sistema auxiliar de estacionamento à frente e atrás e câmara de visão traseira, tudo por €762). Com 100 cv e 215 Nm, o EcoSport 1.5 TDCi, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, proporciona uma condução fácil e descomprometida, mas sem grande envolvência. As prestações ficam-se pelo razoável e falta alguma acutilância quer à direção quer ao comando da caixa. Já os consumos, são convincentes, tal como o preço a que é proposto (sem despesas nem extras): €27.102. BC MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1499 Potência máxima (cv/rpm) 100/3750 Binário máximo (Nm/rpm) 215/1750-3000 Velocidade máxima (km/h) 160 0-100 km/h (s) 14,0 Consumo combinado (l/100 km) 4,1 Emissões de CO2 (g/km) 113 Preço €27.102 IUC €127,44 Dezembro I 2018

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Recheio superior

km, em regime combinado. Um valor anunciado e que, durante o ensaio, revelou ser um pouco superior, mas sem deixar de poder ser considerado um motor económico. Por vezes, o estilo de condução poderá determinar um pouco a fatura a pagar. JF

montagem. Equipamento e dispositivos de segurança não faltam. O espaço disponível para ocupantes e bagagem, não sendo vasto, em nada compromete uma utilização mais familiar. Na versão aqui em apreço, o Arona recorre aos préstimos do motor 1.6 TDI de 95 cv equipado com sistema start&stop, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades. Não sendo um sprinter, longe disso, este SUV proporciona uma condução deveras agradável, privilegiando, como seria de esperar, mais consumos do que prestações. De elevado gabarito é o desempenho dinâmico, que se pauta pela solidez do conjunto e pela honestidade de todas as reações. €26.715 é quanto custa a versão Xcellence 1.6 TDI com caixa manual. BC

um valor perfeitamente aceitável, pesando o bem-estar que proporciona a bordo e as pequenas limitações que evidencia em termos de comportamento dinâmico. Ainda assim, a sua condução é deveras agradável. JF

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 998 Potência máxima (cv/rpm) 120/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 172/1500-4000 Velocidade máxima (km/h) 190 0-100 km/h (s) 11,1 Consumo combinado (l/100 km) 5,6 Emissões de CO2 (g/km) 127 Preço €24.440 IUC €122,84

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 95/2750-4600 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-2600 Velocidade máxima (km/h) 172 11,9 0-100 km/h (s) Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 105 Preço €26.715 IUC €127,44

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1496 Potência máxima (cv/rpm) 90/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 148/4000 Velocidade máxima (km/h) 183 0-100 km/h (s) 9,4 Consumo combinado (l/100 km) 4,5 Emissões de CO2 (g/km) 105 Preço €18.618 IUC €127,44

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21/11/2018 18:51


USO PROFISSIONAL Ford Transit Custom PHEV

Por: Ricardo Carvalho

E que tal um furgão a gasolina? Durante o último Salão de Hanover, a Ford mostrou uma Transit pioneira no que à motorização disse respeito. Um dos mais populares furgões do mundo renovou-se e ganhou uma variante híbrida plug-in que promete dar que falar nos próximos tempos. Até porque é única no segmento e tem motor... 1.0 a gasolina

A

o mesmo tempo que revelou a nova “cara” da Transit maior, a de duas toneladas, a Ford aproveitou o maior salão do mundo dedicado aos veículos comerciais para mostrar um modelo que terá um peso relevante nas vendas da gama Transit nos próximos tempos. A partir de uma Transit Custom “convencional”, a marca norte-americana desenvolveu uma versão híbrida plug-in que promete arrebatar. A nova Transit, que é igual a qualquer outra de configuração, digamos, “normal”, está equipada com uma bateria de iões de Lítio de 14 kWh de capacidade com refrigeração a líquido e que está posicionada debaixo do piso de carga, de forma a não “roubar” capacidade a esta, detalhe que sempre

foi, de resto, uma das premissas deste projeto. n  50 KM EM MODO 100% ELÉTRICO A rolar em modo 100% elétrico, a Transit Custom será capaz de percorrer 50 km sem emitir um grama de CO2 que seja. Situação ideal para a distribuição urbana e entregas do último quilómetro. A Ford já colocou alguns protótipos em empresas anglo-saxónicas, como, por exemplo, Royal Mail, os correios britânicos. Assim que a bateria fica “vazia”, ou seja, sem carga, o motor 1.0 EcoBoost entra em funcionamento para tentar enviar alguma energia para ela (bateria). O motor a gasolina está apenas ligado à bateria, não estando conectado à caixa de velocidades nem a

outros elementos da cadeia cinemática. O carregamento da bateria pode ser feito através de uma tomada doméstica e demora cinco horas. Ou, então, utilizando uma tomada de 240V e 16 Ah, processo que demora três horas. A Ford Transit Custom PHEV tem três modos de condução: “EV Auto”, “EV Now” (que utiliza a eletricidade até esgotar a bateria) e “EV Later” (utiliza gasolina, evitando a descarga completa da bateria). A nova Transit Custom PHEV é uma peça chave do compromisso de “eletrificação” global da Ford, que pressupõe um investimento de 9.500 milhões de euros para criar uma gama de 40 veículos “eletrificados” a nível mundial, incluindo 16 veículos totalmente elétricos, até 2022.  ✱

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Três modos de condução Os três modos de condução “EV” selecionáveis permitem ao condutor eleger como e quando quer utilizar a carga da bateria. A saber: l  “EV Auto” - o ajuste pré-definido determina como utilizar as fontes de energia; l  “EV Now” - utiliza apenas a energia elétrica até que a bateria fique sem carga; l  “EV Later” - o sistema tem como objetivo manter o nível de carga da bateria.

Opção “hibridização” Se o cliente pretender, pode adquirir uma Transit com um sistema elétrico de 48V. Estas versões híbridas mais ligeiras estão equipadas com uma pequena bateria de iões de Lítio e um motor de arranque/gerador. Este pequeno motor elétrico assiste o motor térmico de forma apenas pontual, especialmente em acelerações a baixa velocidade. Ainda que não seja capaz de deslocar por si só a Transit, rubrica consumos até 3% inferiores de acordo com o ciclo WLTP, a pensar no qual o sistema foi idealizado. O funcionamento do start&stop também foi melhorado de forma considerável. 2018 I Dezembro

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Por: Ricardo Carvalho

Auto Sueco lança campanha de usados Volvo Trucks A Auto Sueco Portugal, empresa do Grupo Nors, lança uma campanha específica para os usados Volvo Trucks. A ação promocional “Compre Já, Pague Depois” encontra-se em vigor até dia 31 de dezembro de 2018 e reforça a aposta da marca em apresentar as melhores condições e soluções aos clientes. Todas as viaturas usadas, com data de matrícula de 2012 a 2015, que forem adquiridas através de leasing durante os meses de novembro e dezembro, têm o benefício de só começar a pagar rendas a partir de janeiro de 2019. A maior parte das viaturas tem apenas um proprietário e são retomas de clientes Volvo, cujos camiões já tinham contratos de assistência nas oficinas da marca, o que garante a vantagem de adquirir um Volvo usado verificado por técnicos e especialistas das oficinas Auto Sueco - Volvo Trucks.  ✱

Luís Simões inicia construção de centro logístico

MAN Truck & Bus e IRONMAN anunciam parceria A MAN Truck & Bus AG é o fornecedor oficial dos eventos de triatlo IRONMAN na Europa. O fabricante de camiões, com sede em Munique, e os organizadores do evento de triatlo assinaram um acordo de parceria, no final de setembro de 2018, que inclui o fornecimento de veículos MAN que darão assistência às famosas corridas, que decorrem em mais de 10 países europeus. A MAN apresentou os pacotes de equipamento XLION no âmbito deste projeto de cooperação. Fiabilidade, elevado desempenho e resistência em todos os aspetos. São estas as características comuns a todos os atletas do triatlo IRONMAN. E são, também, as qualidades dos veículos MAN. Os pacotes XLION disponibilizam equipamento especial para veículos de transporte de longo curso, de tração e de distribuição, combinando elevada qualidade e equipamento específico para cada segmento de fábrica, com extras e pacotes de serviços adaptados a cada país. O MAN XLION é considerado o “rei da estrada” e pode exibir, em opção, um vistoso design com um leão na lateral da cabine. Todos os veículos incluem ainda a inscrição “XLION” nas portas da cabine.  ✱

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A primeira fase inclui a construção do armazém B, um dos três que vão compor o novo e avançado complexo logístico localizado no Polígono Puerta Centro de Guadalajara. Esta nave terá uma área de 29.083 m2, 13,70 metros de altura, 34 cais e capacidade para 43.000 paletes. Além disso, contará com cerca de 2.200 m2 de área para copacking, atividade especialmente relevante para o desenvolvimento de serviços de logística promocional e de logística e-commerce, dois segmentos fundamentais para o core business da Luís Simões. O novo armazém será equipado com uma câmara frigorífica, que proporcionará ao operador logístico uma maior versatilidade e adaptabilidade no desenvolvimento da sua atividade para clientes de diversos setores. A Luís Simões já está presente em Cabanillas del Campo, com um COL (Centro de Operações Logísticas) de 66.380 m2 e capacidade para 95.000 paletes, continuando a apostar em Guadalajara como centro fulcral da sua atividade no mercado espanhol. Desta forma, a empresa reforça o seu compromisso para com esta província do país vizinho, aumentando a sua atividade e gerando novos postos de trabalho, tanto diretos como indiretos.  ✱

Iveco Stralis NP 460 é o “Camião Sustentável do Ano 2019” Um ano depois de ter sido nomeado “Camião de Baixo Carbono do Ano” (“Low Carbon Truck of the Year”), no Reino Unido, o Stralis NP 460 conquistou mais um importante troféu, ao ser eleito “Camião Sustentável do Ano 2019” (“Sustainable Truck of the Year 2019”) na categoria “Tractor”. O troféu, organizado com o apoio da revista italiana “Vado e Torno”, em colaboração com a Lifegate, foi entregue no “Ecomondo 2018”, evento internacional que adota um formato inovador, ao juntar, numa única plataforma, todos os setores industriais da Economia Circular. Naquela que foi a sua 3.ª edição, este prémio da referida publicação especializada, em parceria com o Instituto Politécnico de Milão, distingue as inovações mais importantes em matéria de transportes limpos. O troféu foi entregue ao veículo pesado rodoviário Iveco mais sustentável construído até hoje, em reconhecimento das suas especificações técnicas, desempenho e tecnologia. O Stralis NP 460 está equipado com um motor Cursor 13 NP, desenvolvido de forma a ter um desempenho exemplar nas missões mais exigentes, estando protegido por duas patentes. A primeira, abrange o sistema de controlo de anti-detonação, que torna possível melhorar o desempenho e, ao mesmo tempo, garantir a máxima compatibilidade de combustível, protegendo o motor e o catalisador de três vias face ao risco de falhas de ignição. A segunda patente cobre o sistema de controlo de fluxo de ar reativo, uma nova lógica de controlo da relação estequiométrica, que é aplicada durante as passagens de caixa. Solução que garante uma entrega contínua de binário durante as passagens da caixa de velocidades automatizada, assegurando desempenho otimizado e máxima rapidez nesse processo.  ✱ www.jornaldasoficinas.com

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