Jornal das Oficinas 162

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

162 Maio 2019 Periodicidade  |  Mensal ANO XIV  |  3 euros

Diretor  |  João Vieira

GESTÃO INFORMÁTICA NA OFICINA

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ATUALIDADE

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Em 2019, a Motormáquina faz 60 anos. Um exemplo de longevidade contada na primeira pessoa por Vítor Santos e Renato Santos

TÉCNICA

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A “hibridização” de 48 Volt tornou-se num dos sistemas mais comuns nos automóveis

ENTREVISTA

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MÁQUINA DO TEMPO Pág. 30

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As oficinas desperdiçam cerca de 20% da energia. Hugo Martins, da Axpo, explica como tornar as empresas mais eficientes

TECNOLOGIA

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Tonalidade da pintura e brilho final do verniz são cartões de visita da reparação

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ENSAIO

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Fernando López, novo CEO da GiPA, tem a missão de levar o negócio internacional Y do grupo a um nível superior. Saiba como CM

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Atrevido, sensual, elegante, emocional. O Peugeot 508 é tudo isto. E muito mais

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3.ª EDIÇÃO

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Transformação digital: Evolução ou Revolução?

OS DESAFIOS DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

COMO GERAR UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL

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O VISITE NO DE

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4 Qual o futuro dos distribuidores de peças?

TENDÊNCIAS DA DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS EM PORTUGAL

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Os motores Diesel vão acabar ou são cada vez mais uma aposta interessante?

CRISE NO DIESEL

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FOLHA DE SERVIÇO

EDITORIAL

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3ª EDIÇÃO João Vieira Diretor

Decisões rentáveis

D Inscreva-se e ganhe prémios

A

s inscrições para o concurso Challenge Oficinas 2019 ainda decorrem e basta preencher o boletim de inscrição, em www.challengeoficinas.pt, para ganhar prémios oferecidos pelos patrocinadores. Aproveite a oportunidade de participar num concurso desafiante que vai pôr à prova os conhecimentos de toda a equipa que trabalha na sua oficina. Isto para além de poder partilhar conhecimentos e experiências com outras oficinas e de ganhar novas competências e uma visão estratégica diferente sobre os modelos de gestão oficinal que, atualmente, existem no mercado. Com a realização desta iniciativa, pretendemos fomentar entre as oficinas um espírito competitivo são, o trabalho de equipa e a sua criatividade, através da

realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel, nomeadamente gestão oficinal, marketing, peças, receção e técnica. Este é um concurso que vai permitir a cada oficina tomar consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e enquanto organização. No fundo, consiste num processo de autoavaliação, ao mesmo tempo que se trata de uma competição lúdica. O concurso é aberto a todas as oficinas independentes e de marca a operar em Portugal (continente e ilhas). As inscrições ainda estão abertas durante o mês de maio. Nos três meses seguintes, junho, julho e agosto, poderá responder ao questionário que vai estar online no site do concurso: www.challengeoficinas.pt. ✱

DIRETOR  João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com  REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com | Joana Calado – joana.calado@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL  Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES  Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS  assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. - Estrada Consiglieri Pedroso 90 2730 - 053 Barcarena Tel.: 214 345 400

N.º de Registo na ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Contribuinte 510447953 | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

ispor de uma estrutura organizada na oficina não é uma tarefa impossível. Independentemente do tipo e da dimensão, o esforço exercido para conseguir um espaço de trabalho estruturado valerá a pena, pois a oficina irá obter maior rentabilidade e eficiência. Grande parte do êxito no momento de implementar uma estrutura organizada, depende da capacidade do responsável da oficina em manter uma estreita comunicação com cada membro da sua equipa. Quando todos conhecem as suas responsabilidades e o que é esperado de cada um, a probabilidade de mal-entendidos é menor. Adotar processos adequados que permitam minimizar erros e reduzir tempos e consumo de materiais, passa pelo controlo de cada variável. Aqui, é imprescindível dispor de um sistema de gestão informático adequado. Só conseguiremos estar preparados para lidar de forma rápida e acertada com aquilo que não funciona, medindo e controlando o desempenho do conjunto da empresa em cada momento e o comportamento de cada área e de cada profissional que faz parte da equipa. A redução de ineficiências é primordial. No artigo de destaque desta edição, dedicado à gestão informática da oficina, pode encontrar informações úteis que o ajudam a organizar a oficina com as ferramentas tecnológicas adequadas para o efeito. Para que a oficina seja mais eficiente, é fundamental contar com as melhores ferramentas digitais de gestão. Ferramentas estas que permitam medir e monitorizar todas as áreas do negócio. Defina as melhores práticas de oficina e as que melhor se adaptarem à sua empresa. E permita que os profissionais da sua equipa participem no plano de trabalho. Meça e tome decisões rentáveis.

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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DESTAQUE Gestão informática na oficina

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Quem é que ainda se lembra de ir a uma oficina e trazer um orçamento numa folha de papel? Esta é apenas uma memória do passado. Hoje, podemos pedir um orçamento e obtê-lo através de um clique. Sem sairmos sequer do nosso sofá Por: Joana Calado

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DESTAQUE Gestão informática na oficina

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Num mundo onde tudo está mais digitalizado do que nunca, até os veículos onde nos deslocamos dispõem

formação digital das oficinas não é o futuro, é o agora. É uma necessidade atual e imediata”. Chegámos ao futuro e cada vez mais procuramos o “facilitismo” que a tecnologia nos oferece. Principalmente, enquanto profissionais, as oficinas não são exceção. E é, aqui, que empresas como a Alidata, a Guisoft, a Inforap, a Infortrónica, a Solera/Audatex e

em que o cliente pede o orçamento até que o veículo sai da oficina, é possível digitalizar o processo. Quantos de nós recebemos mensagens da nossa oficina habitual indicando a data de revisão do veículo? Seguramente, muitos. E porquê? Pelos diferentes tipos de software que empresas especialistas oferecem. Estruturas como a Alidata, a Gui-

Estes sistemas permitem ao profissional criar uma relação com o cliente, visto que disponibilizam a informação necessária para oferecer ao cliente o serviço certo, na altura correta. “O próprio software faz sugestões de operações, cria alertas e permite que qualquer oficina consiga receber uma viatura, identificar serviços a efetuar e apresentar um

“A transformação digital das oficinas não é o futuro, é o agora. É uma necessidade atual e imediata”, afirma Cristina Cardoso

de cada vez mais tecnologia. Por isso, também as oficinas são “obrigadas” a digitalizar-se. Hoje, enquanto consumidores, queremos tudo à distância de um clique. E a realidade é pródiga em exemplos deste género. Cada vez mais, as organizações caminham para se tornarem numa Oficina 4.0, até porque, nas palavras de Cristina Cardoso, da Alidata, “a transMaio I 2019

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a s4yb encontraram a sua vocação, facilitando o trabalho das oficinas e permitindo dar aos clientes uma nova experiência de manutenção e reparação do seu veículo. DIGITALIZAR A EXPERIÊNCIA As empresas de que falamos trazem para as oficinas diversas soluções de digitalização. A partir do momento

soft e a Inforap oferecem aos seus clientes oficinais software de Receção Ativa e Gestão de Oficinas, o que faz com que o processo de receção do veículo seja feito de forma mais ágil, bastando colocar os dados do cliente e podendo, de forma automática, aceder ao histórico do veículo, uma vez que dispõem de sistemas que “unem” todas as áreas da oficina.

orçamento, com serviços ou material já identificados, em minutos”, explica Arlindo Gonçalves, da Guisoft. Aloísio Cruz, da Inforap, indica que “se as oficinas estiverem organizadas e dispuserem de sistemas de gestão que lhes permitam ter um controlo eficiente, o dia a dia será, com certeza, mais fácil, sendo o software de gestão uma ferramenta que permite

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A aposta nesta área de funcionamento das oficinas tem sido grande por parte das empresas que desenvolvem software. Até porque o próprio cliente alvo das oficinas está a mudar. Como afirma Luís Santos, “a nova geração ‘Y’, conhecidos por Millennials, são os clientes alvo para as oficinas. Esta geração está bem informada e é muito importante as oficinas conquistarem esta nova tipologia de clientes”. Já Álvaro Oliveira, da Infortrónica, sublinha que este conceito é mais antigo do que alguns possam pensar, uma vez que remonta a 2010. “Quando as marcas distribuidoras de conhecimento evoluíram as suas plataformas para a ‘nuvem’. Foi um processo de evolução linear, sem ‘dor’, levado a cabo pela permanente evolução tecnológica dos veículos e equipamentos, bem como pela crescente necessidade de mais e melhor informação e em tempo útil”. Untitled-3.pdf

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As mudanças nas oficinas que aderem a este conceito são significativas, fáceis de identificar e, claro, trazem benefícios para os profissionais. Cristina Cardoso, da Alidata, específica: “As tarefas são uniformizadas, o atendimento é automatizado, o stock está sempre atualizado, o cliente é atendido de forma mais célere, o histórico de interações está sempre disponível, os prazos são mais respeitados, os custos são mais controlados e otimizados. Por isso, a Oficina 4.0 entrega inúmeros benefícios”. Aloísio Cruz, da Inforap, vai mais longe: “Este conceito pressupõe a digitalização (total) de processos, tendo em conta a conectividade que o automóvel trará no futuro. Vai desde diagnósticos online, passando pelos processos de reparação, que poderão ser à distância, até todo o processo administrativo e de relação e comunicação com o cliente”.

“A base da Oficina 4.0 será a conectividade e a relação com o cliente. Conectividade dentro da oficina entre os sistemas, bem como entre o veículo e os seus sistemas. E com

o cliente, por via da comunicação e da interação, através da própria viatura e das suas necessidades de serviço”, conclui Arlindo Gonçalves, da Guisoft.  ✱

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EVENTO PLATEAU TV

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PROGRAMA 2019 VISITE O STAND DO JORNAL DAS OFICINAS E ASSISTA AO PLATEAU TV DURANTE A EXPOMECÂNICA

Dia 3 de maio de 2019 (sexta-feira) 11h00 – 12h00 | Mesa Redonda

Oradores

Cristina Cardoso (Alidata) Paulo Tomás (Auto Diesel) Miguel Franco (Stratio Automotive) Pedro Barros (TIPS 4Y)

OS DESAFIOS DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Transformação digital: evolução ou revolução?

Fórum de conhecimento Pelo terceiro ano consecutivo, o Jornal das Oficinas estará presente, durante os três dias da expoMECÂNICA, com a iniciativa Plateau TV, evento cuja recetividade e interesse por parte de visitantes e expositores tem aumentado de edição para edição

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rês. A conta que Deus fez. Este algarismo tem grande importância simbólica. Não apenas em termos religiosos e no domínio do conhecimento, mas no que ao aftermarket nacional diz respeito. Se não, vejamos. Pelo terceiro ano consecutivo, o Jornal das Oficinas estará presente na expoMECÂNICA com a iniciativa Plateau TV, feira que durará precisamente... três dias. Para a edição deste ano, os temas foram escolhidos tendo em conta os assuntos que mais dúvidas suscitam e interesse geram junto dos profissionais do setor, nomeadamente na área da manutenção e reparação automóvel. Nos dias 3, 4 e 5 de maio, partilharemos com vi-

sitantes e expositores as opiniões de especialistas em áreas chave do pós-venda automóvel, desde a reparação ao comércio de peças, passando pelas novas tecnologias e repintura. Este evento, que se realizará pelo terceiro ano consecutivo, é visto como um importante fórum de conhecimento relacionado com os temas mais atuais do aftermarket em Portugal. O leque de oradores que compõe os diversos painéis reflete a importância atribuída a este evento, que é reconhecido como um dos grandes acontecimentos da expoMECÂNICA e é respeitado por tratar-se de uma iniciativa ímpar no panorama do aftermarket nacional.  ✱

O aftermarket automóvel está cada vez mais digital, com a conectividade a trazer novas possibilidades: serviços de geolocalização, integração multimodal ou seguros baseados na utilização. Os automóveis evoluíram da chapa e mecânica para a integração de múltiplas tecnologias. São, hoje, quase “computadores com rodas”, devido à integração da telemática (combinação de informática e telecomunicações para troca de informação) com as novas tecnologias, criando novas oportunidades de diálogo com o cliente e de negócio para os intervenientes. Os millennials são os novos clientes das oficinas. Caracterizam-se por serem nativos digitais, que utilizam múltiplos dispositivos e canais. São mais exigentes e críticos, dão mais valor ao seu tempo e valorizam a personalização dos produtos e serviços que escolhem. Para a oficina acompanhar o ritmo das necessidades variáveis do consumidor digital, será imprescindível ter uma cultura de melhoria constante, bem como ferramentas ao seu dispor. A otimização de processos rumo à interatividade e mobilidade implica maior eficiência, produtividade e redução dos custos. Ao ganhar eficiência na comunicação e nos processos, é possível ampliar os serviços e ganhar mercado. Tudo isto implicará uma mudança de mind set.

Em direto no Facebook Os encontros, Mesas Redondas e debates serão transmitidos em direto, via live streaming, na página de Facebook do Jornal das Oficinas, permitindo, deste modo, que todos possam ter acesso quer ao conteúdo apresentado pelos oradores convidados quer à partilha de experiências neste fórum de conhecimento, mesmo não estando de visita ao salão. Operadores de câmara, técnicos de som e jornalistas irão recolher opiniões de expositores e visitantes ao longo dos três dias da feira. Sem esquecer, claro, os patrocinadores, sem os quais esta iniciativa não teria a mesma credibilidade. Maio I 2019

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Dia 5 de maio de 2019 (domingo)

Dia 4 de maio de 2019 (sábado) 16h00 – 17h00 | Debate

Oradores

11h00 – 12h00 | Encontro

16h00 – 17h00 | Mesa Redonda

11h00 – 12h00 | Debate

Raquel Marinho (Bosch Car Service Jorge Cancella de Abreu (Team-Up) Dário Afonso (ACM)

Oradores

João Calha (Axalta Coating Systems) Tiago Ribeiro (Audatex) Ricardo Ferreira (Hertz)

Oradores

Ricardo Lima (Soulima) Saulo Saco (Leirilis) José Pires (KRAUTLI Portugal) Pedro Moura (Humberpeças)

Francisco Ferreira (Associação ZERO) Mónica Gonçalves (LD Auto) Diogo Bordalo (Servidiesel)

Oradores

COMO GERAR UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL

REPINTURA AUTOMÓVEL: MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO

TENDÊNCIAS DA DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS EM PORTUGAL

CRISE NO DIESEL

Relacionamento das oficinas com os clientes

Superar os limites da produtividade

Qual o futuro dos distribuidores de peças?

Os motores Diesel vão acabar ou são cada vez mais uma aposta interessante?

Numa oficina, manter um relacionamento próximo e personalizado com o cliente é fundamental para o sucesso do negócio. Contudo, o foco não deve estar apenas no produto ou no serviço, mas em como a organização dará resposta às necessidades de quem a procura e como poderá corresponder às expectativas do cliente. A boa gestão de relacionamento com o consumidor requer, por isso, o maior cuidado com o atendimento. Até porque não existe uma segunda oportunidade para criar uma primeira boa impressão. A oficina deve saber mostrar ao cliente que se importa com ele e que o seu serviço é o ideal para suprir as suas necessidades. Por outro lado, toda a empresa deve estar envolvida na cultura de serviços. Só quando os colaboradores das organizações perceberem que o foco principal são as necessidades do cliente, será possível gerar uma experiência inesquecível. É muito importante conhecer o cliente e personalizar o atendimento, sempre que possível. Há que estabelecer as principais etapas no processo de reparação e informar o cliente acerca das mesmas. Partilhar a informação do cliente entre os funcionários torna mais fácil responder às necessidades. E é importante estabelecer relações estáveis com o cliente a longo prazo.

A revolução tecnológica dos meios que apoiam a atividade de repintura automóvel foi enorme nos primeiros anos deste século. As possibilidades que se introduziram, desde a identificação da cor, da busca da fórmula de cor até à disponibilização imediata dos gastos de pintura, sincronizando com os sistemas de gestão, fazem com que seja possível aplicar na secção de pintura métodos modernos e inovadores para esta área da reparação automóvel. Com os espectrofotómetros, é possível comparar, ajustar, formular cores e mesmo enviar valores numéricos que as representam para que outros possam executar o mesmo tipo de tarefas, sem estar perto dos objetos coloridos que se mediram. A subjetividade, que é algo que se associa à cor, passa a ser um elemento secundário e quase desprezível. Os programas evoluíram de tal forma que, hoje, é possível seguir a viatura desde que entra na oficina até ao momento em que é entregue ao seu proprietário. A abertura da folha de obra permite que os consumos de tinta adstritos lhe sejam imputados e, no limite, que, automaticamente, passem para o programa de faturação. A digitalização da secção de pintura já não é um objetivo de longo prazo. É uma realidade dos dias de hoje. E que está a auxiliar as oficinas aderentes a ter melhor organização, conduzindo a maiores produtividades e rentabilidades.

A distribuição de peças está, também ela, a atravessar profundas alterações. Fusões, parcerias e aquisições são palavras que já fazem parte do léxico do aftermarket. As expectativas do cliente, que está em constante evolução e é cada vez mais exigente, a par com as inovações tecnológicas aceleradas e as mudanças ao nível da competitividade, fazem com que a distribuição de peças tenha de reinventar-se. Ou, pelo menos, de adaptar-se à mudança. Estas alterações vão reformular a forma como os negócios são realizados e a maneira como o valor é criado. Nos últimos anos, o pós-venda automóvel evidenciou um crescimento salutar e uma rentabilidade saudável. É expectável que esta tendência não só se mantenha como, melhor ainda, venha a aumentar até 2030. A venda de peças é realizada através de variadas formas, incluindo peças originais e de qualidade equivalente, pós-venda independente, oficinas e uma panóplia de outros modelos de negócio ou canais, como, por exemplo, o comércio eletrónico. Embora a maioria dos fornecedores do aftermarket opere, hoje, no mercado independente através do canal de equipamento de origem e peças de substituição, é previsível que a evolução seja caracterizada por uma mudança rumo a parcerias e modelos de distribuição direta. A concentração do negócio de venda de peças em mega distribuidores é uma tendência que vai inevitavelmente chegar ao nosso mercado.

Os motores de combustão ainda estão para lavar e durar. Mas terá a gasolina mais futuro do que o Diesel? A avaliar pelos últimos acontecimentos, onde se inclui o anúncio do abandono dos motores a gasóleo por parte de alguns construtores de automóveis, parece que o Diesel vive, de facto, um período de grande indefinição, não obstante os contínuos investimentos nesta tipologia de propulsores feitos por diversos fabricantes de sistemas e componentes. O escândalo da Volkswagen relacionado com a manipulação das emissões poluentes, a alteração da legislação para medição dos gases de escape e as restrições de acesso de veículos a gasóleo a algumas cidades, desencadearam muitas preocupações acerca do futuro do Diesel, representando este, atualmente, mais de metade das matrículas de veículos ligeiros de passageiros e comerciais na Europa. No segmento de frotas, então, essa proporção atinge os dois terços. Na maioria dos casos, o Diesel é a opção mais válida para os condutores que fazem muitos quilómetros. E continuará a ser assim durante vários anos, a partir da perspetiva do custo total de propriedade baseada na duração real prevista, no consumo real e, em especial, na quilometragem anual. Embora a reputação do Diesel se tenha deteriorado junto do consumidor, grande parte da “fuga para a gasolina”, particularmente nos segmentos mais baixos, deve-se ao desaparecimento de uma oferta Diesel mais barata.

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desperdício de energia tem uma consequência direta na saúde financeira das oficinas. Mas muitas empresas ainda continuam a descurar esta importante questão no exercício da sua atividade. “A energia é um encargo bastante significativo nas oficinas, sendo importante a sua redução. A utilização não racional da energia e a não implementação de medidas de eficiência energética, levam a que a energia seja desperdiçada e não haja uma otimização da mesma”, avança Hugo Martins, responsável da Axpo, empresa que atua no âmbito da energia e eficiência energética e que, em 2015, começou a dedicar-se ao mercado oficinal português (ver caixa, nestas páginas). “Cerca de 20% da energia de uma oficina é desperdiçada, sendo através da iluminação obsoleta ou de sistemas de ar comprimido, entre outros, havendo um maior desperdício em instalações mais antigas. Podemos tornar esta energia

possibilidade de outros combustíveis nas caldeiras instaladas (por exemplo, de gás propano para gás natural), instalação de equipamentos de monitorização, otimização da instalação de ar comprimido”, elenca Hugo Martins.

mais eficiente, implementando algumas medidas simples e baixar, significativamente, o custo desta energia”, esclarece. Que medidas devem ser implementadas nas oficinas para melhorar este campo? “Existem diversas medidas de eficiência energética que poderão ser implementadas nas oficinas. Entre elas, a troca da iluminação conven-

cional por iluminação LED, instalação de baterias de condensadores para a correção do fator de potência (em hotéis cuja tarifa seja BTE ou MT), implantação de uma central fotovoltaica para autoconsumo, aproveitamento do solar térmico para a produção de AQS, substituição de equipamentos de ar condicionado obsoletos por equipamentos mais eficientes, estudar a

n  CUSTO E BENEFÍCIO Uma mais inteligente gestão da energia representa ganhos consideráveis para as empresas, tanto a curto como a médio e longo prazos. “Em qualquer das medidas, teremos de ter sempre em linha de conta o ponto ótimo entre benefício e investimento. Dependendo da medida a aplicar, podemos ter poupanças de até 70% na iluminação, como exemplo. Se falarmos no fotovoltaico, terá uma poupança muito expressiva a longo prazo, uma vez que os equipamentos têm uma vida útil elevada. Estamos a falar de poupanças de milhares de euros por ano, que se podem atingir com certas medidas”, sublinha o responsável da Axpo.

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ATUALIDADE Desperdício de energia

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Axpo está presente em Portugal há quatro anos

Em nome da eficiência energética A Axpo atua no âmbito da energia e eficiência energética há cerca de quatro anos no mercado oficinal português. “Tem sido uma evolução bastante consistente e indo ao encontro daquilo que são os nossos objetivos. Este é um mercado em grande evolução e queremos dar às empresas produtos inovadores que otimizem e diminuam o consumo de energia”, refere Hugo Martins. O objetivo da Axpo, a médio prazo, passa por “consolidar” a presença no mercado oficinal e “continuar a promover junto dos empresários as vantagens da aplicação de medidas de eficiência energética”, explica Hugo Martins, que não tem dúvidas. “As vantagens para o cliente são muitas, uma vez que não precisa de se descapitalizar para implementar um projeto de eficiência energética. É-lhe feito um estudo gratuito da sua instalação e, depois, é sugerido, dentro do nosso portefólio de produtos, a melhor solução. A grande vantagem é que pode ter uma instalação mais eficiente, com novos equipamentos, com elevada vida útil e poupar na sua fatura desde o primeiro dia. Com a implementação do projeto, o cliente só tem de focar-se, efetivamente, no seu core business e não terá de preocupar-se com os equipamentos instalados, uma vez que todas as manutenções e garantias serão da nossa responsabilidade durante o prazo contratual. O objetivo em todos os nossos projetos é sempre a poupança. Vamos continuar a apoiar as empresas para tornarmos as instalações amigas do ambiente, com enfoque num mundo mais sustentável”, sublinha o responsável.

Quanto maior o investimento de uma oficina, nesta matéria, maior o retorno. “Este investimento dependerá das medidas a implementar, da dimensão e do tipo de oficina. Com um investimento relativamente pequeno, já é possível tornar uma oficina mais eficiente, como a aplicação de sensores de presença de iluminação nas zonas de passagem (investimento a começar nos €2.000). Para tornar parte do consumo renovável e criar uma imagem comprometida com o ambiente ao instalar uma central fotovoltaica, temos investimentos a começar nos €35.000 (potências instaladas acima de 30kWp). Sempre com a filosofia da melhor solução entre custo e benefício”, reforça Hugo Martins. Segundo a mesma fonte, “podemos ajudar as empresas a implementar al-

20% da energia de uma oficina é desperdiçada com um sistema de iluminação antigo e com sistemas de ar comprimido Maio I 2019

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gumas medidas de eficiência energética, sendo a Axpo a investir e não o cliente, o que facilita todo o processo, sendo mais célere e eficaz”, afirma. “Em alternativa, temos o FEE (Fundo de Eficiência Energética), inserido no PNAEE (Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética), que pode, também, ser uma solução para as empresas do setor”, acrescenta. n  DIMENSÃO DA PREOCUPAÇÃO Existem diferenças, em termos implementação de medidas de eficiência energética, entre as PME e grandes empresas do setor. “Verificamos que as grandes empresas do setor têm outra preocupação com a eficiência energética, tendo implementado várias medidas para redução da sua fatura de energia. Muitas PME têm

vontade de fazer mais, mas o tempo de decisão é, geralmente, maior, sendo uma decisão muito bem pensada e ponderada. Notamos, também, uma diferença a nível de capacidade de financiamento que poderá haver entre uma PME e uma grande empresa do setor. Neste capítulo, a Axpo poderá ser uma mais-valia, uma vez que o investimento é suportado por nós”, explica ao nosso jornal. A Axpo é uma empresa com raízes suíças e que está presente no mercado português há vários anos, com diversos projetos feitos no âmbito da eficiência energética em Portugal, Espanha, Suíça e Itália no mercado oficinal. “Neste momento, temos três produtos diferentes: iluminação LED, instalação de baterias de condensadores para a correção do

Energia das oficinas em números

fator de potência e fotovoltaico para autoconsumo. Em todas as nossas soluções, o investimento é feito pela Axpo, não necessitando o cliente de recorrer à banca para se financiar. Oferecemos um produto ‘chave na mão’ (instalação, garantias, manutenção) e o investimento poderá ser pago até cinco anos no caso da iluminação e até oito anos no que diz respeito ao fotovoltaico”, diz.” O pagamento à Axpo é feito através de uma quota mensal durante o prazo contratual. O objetivo é que a poupança gerada pela implementação do projeto seja superior à quota mensal que o cliente terá de pagar durante o contrato. Depois de finalizado o contrato, os equipamentos serão do cliente, que passará a usufruir de toda a poupança”, conclui Hugo Martins.   ✱

70%

€2.000

€35.000

poderá ser a poupança energética de uma oficina que recorra a uma solução fotovoltaica para a iluminação da casa

é o investimento mais baixo para sensores de presença de iluminação nas zonas de passagem de uma oficina

é o investimento mínimo necessário para a instalação de uma central fotovoltaica com potências acima de 30kWp

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El Recambiazo chega a Portugal

A Humberpeças, sócia da ASER Aftermarket Automotive, lança, em maio de 2019, a primeira campanha El Recambiazo em Portugal. O objetivo é adaptar o conceito espanhol à realidade do nosso país Por: Bruno Castanheira

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s palavras de José Luis Bravo, diretor-geral da ASER Aftermarket Automotive, não deixam dúvidas quanto à importância desta campanha: “A El Recambiazo da ASER é uma das mais completas ações de marketing realizadas no setor das peças de reposição, tendo os seus objetivos muito bem definidos. Aumentar as vendas dos nossos associados, elevar o valor médio das notas de encomenda e conseguir novos clientes para os sócios do grupo, são as grandes premissas desta iniciativa”. n  TRÊS PROMOÇÕES EM UMA A campanha El Recambiazo, que foi criada para o mercado espanhol, oferece três promoções em uma. Todas dirigidas aos clientes dos associados do Grupo ASER Aftermarket Automotive. Os descontos vão até aos 10% em todas as marcas e produtos aderentes à iniciativa, estando 90% dos fornecedores aprovados pelo grupo. Tal como em Espanha, no nosso país os descontos acumulam-se numa espécie de “bolsa” e o cliente poderá utilizá-los nas compras que efetuar durante o mês de junho num dos distribuidores da ASER. Além disso, existe uma promoção destinada aos clientes que aumentem ou renovem as suas ferramentas ou as utilizem na oficina. Todas as notas de encomenda que ultrapassem os €100 podem ser registadas em www.elrecambiazodeaser. com, sendo permitido optar por prémios diretos, que consistem em ferramentas oficinais, cujo valor total é de €50.000. Ferramentas de diagnóstico, carrinhos de ferramentas, conjuntos de chaves e lanternas, são alguns dos

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produtos oferecidos nesta ação. Nas edições realizadas em Espanha, a campanha El Recambiazo chegou a mais de cinco milhões de pessoas e esteve presente nos meios de comunicação do setor, nas rádios, na imprensa local, em outdoors, nos veículos (motos e automóveis) dos sócios do grupo e até mesmo em autocarros. O balanço não podia ser mais positivo. n  ESTREIA NACIONAL Em maio de 2019, a campanha El Recambiazo chega a Portugal pelas mãos da Humberpeças, que dispõe de lojas no Porto, Fiães, Alfena, Vila Nova de Gaia, Vale de Cambra, Santa Maria da Feira e São João da Madeira. A Humberpeças, gerida por Humberto Lopes, é uma empresa de cariz familiar que se dedica à distribuição de peças de reposição, acessórios e ferramentas para o setor automóvel. Em janeiro de 2018, integrou a central de serviços ASER com o intuito de fortalecer a sua posição no mercado e de estar

melhor preparada para enfrentar os desafios do futuro, beneficiando do know-how de um grupo vocacionado para servir os interesses quer dos seus associados quer dos clientes destes. A campanha El Recambiazo, que surge adaptada à realidade do nosso país e que contempla uma marca, consiste numa iniciativa que visa promover a Humberpeças. “Somos uma central de serviços que ajuda os sócios a gerir melhor os seus

negócios no dia a dia. Comunicação, proximidade, inovação e transparência são os quatro princípios que estão subjacentes a todas as atividades por nós desenvolvidas e que fazem parte do ADN dos nossos sócios. Valores esses que pertencem, também, ao património genético da Humberpeças e que se inserem na forma como ela se relaciona com os clientes”, destaca Mario Romero, diretor de marketing da ASER.  ✱

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OBSERVATÓRIO Conceitos de Mobilidade

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Inovar é a palavra

A Bosch estabelece novas parcerias de inovação com universidades do Minho e Porto, num investimento, até 2022, superior a 50 milhões de euros. A cerimónia em Ovar contou com a presença do primeiro-ministro Por: Jorge Flores

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0 milhões de euros. Até 2022, este é o valor do investimento das parcerias assinadas pela Bosch com as universidades do Minho e Porto, nas áreas da inovação. O acordo, agora assinado, prevê a criação de 300 novos postos de trabalho, tanto no fabricante alemão, como nas universidades envolvidas. Os projetos a desenvolver passam pela criação de soluções nas áreas da mobilidade, cidades inteligentes e seguras, indústria conectada. A cerimónia de apresentação e assinatura do protocolo ocorreu, recentemente, em Ovar e contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa. n  MOBILIDADE CONECTADA A unidade da Bosch, em Braga, e a Universidade do Minho foram pioneiros na aproximação entre a indústria

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e a academia em Portugal. Ao iniciarem, em 2013, aquela que seria a maior parceria de inovação no país, criaram, também, um modelo exemplar. Desde esta data, perto de 75 milhões de euros foram investidos na criação de soluções para a mobilidade e indústria conectada, criando conhecimento crítico que contribui, ativamente, para o aumento da competitividade nacional no mercado global. As duas primeiras fases desta relação centraram-se no desenvolvimento de inovações na área do interface homem-máquina, enquanto a terceira, agora anunciada, representa um investimento de 35 milhões de euros e a contratação de 60 novos colaboradores para a Bosch e de 70 investigadores para a Universidade do Minho. Segundo Carlos Ribas, representante da Bosch em Portugal e administrador

técnico da Bosch em Braga, “a parceria com a Universidade do Minho tem sido decisiva para o crescimento da empresa em Portugal. Hoje, a Bosch. em Braga, é vista como um polo de inovação e contribui fortemente para a mobilidade autónoma e conectada. Muito deste reconhecimento deve-se à forte cooperação com os investigadores dedicados aos projetos de inovação na universidade”, salientou o responsável. n  INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Nos próximos três anos, as equipas da Bosch e da Universidade do Minho estarão focadas no desenvolvimento de tecnologia para que o veículo seja capaz de detetar o ambiente circundante e tomar decisões com base em inteligência artificial e sensores. Por sua vez, a parceria com a Universidade do Porto propõe-se a

responder e a antecipar os desafios que se colocam às sociedades urbanas modernas, desenvolvendo um ecossistema IoT (Internet of Things) para cidades seguras. O projeto “Safe Cities” representa um investimento de 16 milhões de euros e a integração de 30 novos colaboradores na unidade da Bosch, em Ovar, e mais de 85 investigadores na Universidade do Porto. Para a Bosch, a parceria com a Universidade do Porto é uma situação win-win: “Se, por um lado, coloca a Bosch Ovar no leque de empresas que beneficiam da capacidade de desenvolvimento e investigação das universidades portuguesas, por outro, permite que a empresa se projete para o futuro de uma forma cada vez mais consistente e assente na premissa Invented in Portugal”, afirmou António Pereira, administrador da Bosch em Ovar.  ✱

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TECNOLOGIA 20

“Hibridização” suave A “hibridização” de 48 Volt transformou-se num dos sistemas mais comuns nos novos automóveis. Trata-se de uma tecnologia que permite combinar a gasolina ou o gasóleo com uma pequena bateria, que armazena um mínimo de energia elétrica para baixar os consumos. O Hyundai Tucson é o mais recente exemplo desta nova “tendência” generalizada

Por: Ricardo Carvalho

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Hyundai, com o renovado Tucson, o seu SUV de médio porte, protagoniza um dos mais recentes exemplos da “hibridização” de 48 Volt, o sistema mais

A bateria de 48V, com 0,44 kWh de capacidade, que fornece o sistema Mild Hybrid com energia elétrica, está posicionada por baixo do piso da bagageira, enquanto o MHSG está montado diretamente no motor de combustão. Uma correia liga o MHSG à cambota do motor de combustão. O MHSG produz energia cinética a partir da recuperação, até 12 Kw e 55 Nm de binário Maio I 2019

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simples para transformar um veículo “convencional” num híbrido. Através desta solução, o modelo sul-coreano consegue reduzir os consumos em estrada entre 0,2 e

0,5 litros por cada 100 km percorridos, ainda que a maior vantagem seja a ajuda prestada aos componentes mecânicos na realização das suas funções, limitando os esforços

destes e, consequentemente, o seu desgaste. Esta “hibridização” suave já está disponível em algumas versões equipadas com os motores 1.6 CRDi de 136 cv e 2.0 CRDi de 186

CONFORTO DESDE O ARRANQUE 1

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1 ­– Bateria de iões de Lítio de 48 Volt e conversor DC/DC 2 ­– Motor de combustão 3 ­– Bateria de 12 Volt 3 –­ Gerador Mild Hybrid Starter (MHSG) + Inversor

O MHSG apoia um arranque do motor mais rápido e suave, iniciando a marcha com a potência da bateria de 48 Volt. O arranque do motor pode ser 0,2 segundos mais célere

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cv do Tucson, ambos alimentados a gasóleo. É utilizado tanto pelas versões 4x2 como nas 4x4, permitindo reduzir os consumos a velocidades mais baixas até meio litro aos 100 km. Por isso, esta tecnologia é encarada como muito proveitosa em ambientes urbanos. A solução que abordamos nestas páginas inclui uma bateria de 48 Volt, um gerador Mild Hybrid Starter (MHSG) e um conversor LDC (baixa voltagem DC/DC). Em complemento ao sistema elétrico de 48 Volt, o Tucson está equipado com um sistema elétrico convencional de 12V, que se encontra ligado através do conversor DC/DC ao sistema de 48V. Alguma da energia armazenada na bateria de 48 Volt pode ser utilizada para estabilizar a alimentação do sistema de 12V. Para melhor entendermos as possibilidades que esta tecnologia híbrida tem para oferecer ao utilizador, aqui fica um compêndio daquilo que ela é capaz e da forma como é utilizada nos automóveis. n  AJUDA NO ARRANQUE

Uma das principais funções do sistema de 48 Volt está relacionada com a ajuda adicional que presta ao motor na hora de arrancar. Com este sistema, o motor de arranque de 12 Volt só entra em funcionamento quando o óleo está frio. No exato momento em que aquece, a “hibridização” dá um pequeno “empurrão” elétrico para que o arranque seja mais suave e menos exigente para o veículo.

n  ACELERAÇÃO MAIS EFICIENTE

Tal como sucede no arranque, o sistema de 48 Volt também ajuda o veículo em acelerações sustentadas para alcançar a velocidade adequada. Quando se pisa o pedal do acelerador, o sistema entra em funcionamento e esse pequeno “empurrão” elétrico permite que se circule à velocidade desejada, com consumo e emissões 7% inferiores comparativamente a um modelo sem este dispositivo. n  RECUPERAÇÃO DE ENERGIA

Durante as travagens ou ainda em movimentos com inércia (basicamente, desaceleração), a cambota arrasta a unidade MHSG (também encarregue de entregar a eletricidade para o seu aproveitamento mecânico) e recupera parte da energia perdida, transformando-a em energia elétrica e armazenando-a na bateria de 48 Volt, para ser utilizada posteriormente. START/STOP DIMINUI CONSUMO

Enquanto na fase de recuperação de energia a embraiagem mantém-se acoplada para que as perdas de energia possam ser transformadas em eletricidade, abaixo dos 30 km/h e com as baterias cheias, a embraiagem é desacoplada e o motor desliga-se para evitar qualquer tipo de consumo de combustível. Ajudado pelo sistema de 48 Volt, o motor de combustão pode voltar a ligar-se apenas no momento em que for estritamente necessário, o que traz inegáveis benefícios. Q

Painel de instrumentos digital

Cockpit virtual segundo a Hyundai A marca sul-coreana continua na senda das inovações. E mostrou mais uma evolução do seu painel de instrumentos digital, que tem vindo a ser otimizado desde 2015. Desde então, a Hyundai mostrou quatro projetos, sempre com o objetivo de criar uma interface límpida. Por isso, a mais recente evolução conta com dois ecrã táteis no volante e inclui um painel de instrumentos 3D. Assim, o painel de instrumentos “convencional” foi substituído por um multicamadas (MLD), que permite ao condutor manter a atenção de uma forma natural. A diferença para os ecrãs “convencionais”, que só podem “transmitir” o seu conteúdo num nível, é o facto de o MLD ser composto por dois ecrãs que se posicionam um atrás do outro, a uma distância de 6 mm. Esta distância permite criar efeitos visuais em 3D: uma parte dos gráficos é mostrada pelo ecrã frontal; a outra parte surge no ecrã traseiro. Na área onde surgem os gráficos, é criada a sensação de surgir um objeto suspenso, utilizado para concentrar a atenção do utilizador e proporcionar menos distrações. A informação mais relevante sobre o limite de velocidade, por exemplo, é mostrada no ecrã frontal para chamar a atenção do condutor. Já a informação transmitida pelos ecrãs do volante, muda em função das indicações que surgem no painel de instrumentos e de acordo com o tipo de condução. O condutor pode ainda mudar os acessos diretos no volante para conseguir aceder a mais aplicações específicas adaptadas às suas necessidades individuais. Ou personalizar a configuração com até cinco botões por ecrã, ajustados às preferências e à frequência de utilização de forma muito idêntica ao desenho de um smartphone. O Hyundai i30 será o primeiro modelo a utilizar esta solução.

ACELERAÇÃO

VELOCIDADE CONSTANTE

RECUPERAÇÃO

Em aceleração, o sistema MHSG apoia o motor com uma potência extra de 4 a 12 kW

A velocidade constante, o sistema MHSG funciona mais devagar ou como um gerador, de forma a carregar a bateria de 48 Volt

O MHSG converte a energia cinética produzida durante a travagem em eletricidade. Há uma recuperação máxima entre 10 e 12 kW, que é, posteriormente, devolvida à bateria de 48 Volt

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ENTREVISTA 22

Não há nenhuma mudança drástica no parque automóvel Fernando López, novo CEO da GiPA, tem a missão de levar o negócio internacional do grupo a um nível superior e de impulsionar o seu crescimento nos próximos anos. Em entrevista ao JO, faz uma análise do aftermarket em Espanha Por: João Vieira

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omeado CEO da GiPA em janeiro deste ano, Fernando López é, agora, responsável por todos os países onde a entidade está presente, desenvolvendo estudos para o mercado do pós-venda automóvel. Tendo a seu cargo três departamentos comerciais organizados geograficamente (América, EMEA e Ásia), irá liderar o crescimento dos negócios com a ajuda dos gerentes gerais locais, reportando, diretamente, ao presidente do Grupo GiPA, Eric Devos. Fernando López, de 48 anos, juntou-se ao Grupo GiPA há 14 anos, depois de ter passado toda a sua carreira no mercado de pós-venda automóvel.

há mais de 30 anos, com foco na compreensão e na antecipação do comportamento do condutor na manutenção e reparação dos veículos, bem como analisa todos os players do pós-venda. Dedica-se apenas ao pós-venda e, atualmente, tem uma implementação global, abrangendo desde a Coreia do Sul ao Chile, realizando estudos anuais na maioria desses países e, em outros, fazendo estudos a cada dois anos para entender o pós-venda de cada região. Um dos principais pontos fortes da GiPA é que a metodologia aplicada em cada um dos países, bem como o questionário, são os mesmos, de modo que os dados são comparados entre eles.

Que serviços são disponibilizados, atualmente, pela GiPA para os seus clientes do aftermarket? A GiPA estuda e analisa o pós-venda

Quais são os pontos chave que definem o pós-venda automóvel em Espanha neste início de 2019? Espanha está, do ponto de vista do

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pós-venda, num momento de crescimento, embora ele esteja a abrandar e sem afetar todos os players de igual modo. Atualmente, o canal das marcas automóvel é o mais favorecido, tendo dados de crescimento significativamente maiores do que o mercado independente. Espanha sofreu (e continua a sofrer) uma polarização do parque circulante, com veículos muito novos e muito antigos, que favorece, principalmente, as redes oficiais. Se analisar Espanha no contexto europeu, o que realmente faz Espanha diferente é a atomização dos players que existe. É dos países que mais oficinas e lojas tem para cada 1.000 veículos e este fator torna Espanha muito diferente em termos de logística relativamente aos outros países europeus. Como é que se distribui o mercado entre o independente e o oficial das marcas? Em Espanha, o mercado independente tem sido sempre líder. Nunca as redes oficiais capturaram a maioria das despesas anuais do pós-venda que gera o parque circulante. O pico mais alto foi no ano de 2010, em que as redes oficiais chegaram a ter 31% de quota

de mercado. Desde essa data, perdeu muita de quota de mercado, atingindo o mínimo de 23% em 2014. A partir daí, as redes oficiais têm aumentado progressivamente a sua quota, situando-se, atualmente, em cerca dos 26%. Consegue fazer um raio X das atuais oficinas espanholas? A oficina independente adaptou-se a um mercado em mudança, que evoluiu muito nos últimos anos. Alguns ficaram pelo caminho, mas muitos outros abriram, de modo que o universo de oficinas independentes em Espanha sofreu uma ligeira diminuição nos últimos anos. Mas não desapareceram. Nem vão desaparecer. Vão continuar a adaptar-se, como sempre fizeram. Espanha tem inúmeras oficinas e muitas delas muito pequenas (aproximadamente, 50% das oficinas tem uma ou duas pessoas), de todos os segmentos. Há oficinas muito bem equipadas e outras que ainda precisam de se equipar e formar. Se não o fizerem, vão encerrar. Hoje, podemos dizer que quase 100% das oficinas independentes têm uma máquina para fazer o diagnóstico eletrónico que os veículos atuais exigem. E como a tecnicidade dos veículos progride, as oficinas também avançarão

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Fernando López 23 CEO da GiPA no equipamento e na formação, como não podia deixar de ser. O mercado espanhol é um dos mais diversificados em termos de modelos de negócio dedicados à reparação e manutenção. No entanto, com a padronização e diversificação de serviços, está a tornar-se cada vez mais difícil obter uma diferenciação adequada. A rentabilidade futura passa por uma maior padronização ou um aumento na especialização em cada segmento? Estamos a assistir e vamos ver as duas coisas. Temos oficinas que procuraram diferenciação, especializando-se numa determinada área do pós-venda. Não só prestam serviço ao particular mas, também, assistem oficinas na sua área. Por outro lado, a oficina de mecânica geral está a tornar-se mais abrangente. Como um veículo em Espanha faz 1,6 visitas por ano à oficina, significa que não há muitas oportunidades para ver o cliente durante todo o ano. E, em cada visita, deve poder realizar todas as operações que cada veículo precisa e que o utilizador queira, desde a manutenção, até pneus ou ar condicionado. Esta evolução verifica-se, claramente, nos especialistas de pneus, onde este componente tornou-se apenas em mais uma das operações que oferecem aos seus clientes, entrando mesmo no mundo da manutenção e reparação. Como devem as oficinas motivar os condutores a aumentar o ritmo de visitas aos seus estabelecimentos? Ou este trabalho de sensibilização deve partir das administrações e dos organismos oficiais? Quando se está envolvido no negócio, como é o caso das oficinas, é sempre mais complicado para o condutor assimilar objetivamente estas recomendações. Mas não se deve esquecer que, hoje, 72% dos condutores têm uma oficina de confiança, onde depositam muitas das decisões de manutenção e reparação. Portanto, qualquer mensagem que os profissionais de reparação transmitam aos seus clientes, irá sempre ajudá-los a manter o seu veículo em melhores condições. Sem dúvida que as administrações e os organismos oficiais devem desempenhar um papel importante na consciencialização de manter o veículo em perfeitas condições. Mas não nos

podemos esquecer que a última responsabilidade é do proprietário, que deve prestar atenção ao estado do seu veículo e aos diferentes componentes, suportado pelos profissionais de reparação, sejam eles redes oficiais de marcas ou oficinas independentes.

A oficina independente adaptou-se a um mercado em mudança, que evoluiu muito nos últimos anos

No segmento da distribuição de peças, qual o raio X que faz das empresas que o constituem? Espanha está em pleno processo de concentração. Cada vez temos menos lojas/distribuidores independentes e cada vez mais os grupos de compra são menos e maiores. Espanha foi (e ainda é) muito atomizada. Por isso, era óbvio que haveria um processo de concentração. Hoje, cerca de 60% dos pontos de distribuição já estão integrados em alguns grupos de compra, de modo que o grande volume do pós-venda está nas mãos dos grupos de compras e distribuição. Em alguns estudos, foi afirmado que um distribuidor espanhol realiza, em média, 33 envios por dia, o que equivale a uma remessa a cada 15 minu-

tos. Considera que a distribuição é artificialmente sobredimensionada? O mercado realmente exige tão elevado nível de entrega? Onde está a fronteira entre excelência de serviço e rentabilidade? A fronteira está fixada pelas próprias contas de resultado. Temos ido de serviço para servidão. Tendo um serviço às oficinas como nenhum país tem na Europa, os distribuidores espanhóis procuraram a diferença face aos seus concorrentes locais através do serviço. Quando o preço/desconto já não é o valor diferenciador para as oficinas, o serviço mal entendido, como a entrega rápida da peça, usou-se como diferenciação. Hoje, muitos distribuidores travaram a sofreguidão de chegar primeiro e entregar duas velas de ignição para um cliente a 30 km, porque perceberam que não só devem

Espanha foi (e ainda é) muito atomizada. Por isso, era óbvio que haveria um processo de concentração agilizar e racionalizar a distribuição, como, também, controlar os custos. E que devem trabalhar com rotas definidas. Portanto, ser o primeiro a entregar a peça, por vezes, não é sinónimo de ser rentável. A concentração que temos está a ajudar a profissionalizar

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ainda mais a distribuição de peças direcionadas para o aftermarket em Espanha. Encontramo-nos num momento delicado na história do automóvel, que enfrenta uma mudança drástica nos próximos anos. A curto prazo, como serão afetadas as diferentes áreas do pós-venda relativamente à “cruzada” contra os veículos Diesel? A venda de veículos Diesel baixou drasticamente. Representava 71% das vendas no ano de 2010 para representar apenas 36% no final de 2018. Já com oito anos de mudança na tendência do tipo de motor que os condutores escolhem, começamos a ver repercussões no pós-venda. A mais direta, é que em todos os produtos diretamente relacionados com a gasolina, as vendas estão a aumentar, em oposição a produtos específicos Diesel, cuja procura está a estagnar. Esta mudança na estrutura das vendas de automóveis irá, certamente, modificar o stock dos distribuidores e as encomendas aos fabricantes de componentes, adaptando seu stock para uma crescente procura por produtos relacionados ao parque de gasolina. A curto e médio prazos, que mudanças supõem a “hibridização” do parque no aftermarket? Considera que a tendência de “hibridização” será mantida nos próximos anos ou cairá em favor dos elétricos? Não há nenhuma mudança drástica no parque automóvel e, na verdade, nem nas vendas de veículos a mudança é drástica. Em 2018, do número total de carros em Espanha, 6.131 foram elétricos e 81.446 híbridos, de um total de 1.321.438 carros vendidos. Isso significa que 6, 6% dos carros que são vendidos são movidos a energias alternativas. Do ponto de vista do pós-venda, que é o que nos interessa, estamos a falar, hoje, de 273.000 veículos que são carros elétricos + híbridos, o que representa 1,26% do parque circulante (98,74% ainda é de combustão “tradicional”). Se extrapolar o que pode acontecer em cinco anos, o peso do parque elétrico e híbrido, pode variar entre 4 e 7%. Hoje e amanhã, o pós-venda vai viver do carro de combustão, é uma questão de números não de mensagens sensacionalistas sobre o fim do carro de combustão. 2019 I Maio

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Outra das mudanças que está a ocorrer, é a transformação dos hábitos de compra do consumidor, que tendem para fórmulas de mobilidade partilhada. Fabricantes de automóveis e algumas redes de oficinas já entenderam que, no futuro, vão deixar de fazer o que fazem atualmente, para se tornarem prestadores de serviços de mobilidade. Haverá uma concentração para servir as frotas crescentes de veículos partilhados? É, certamente, um movimento que tem de ser estudado. Atualmente, dos quase 22 milhões de veículos existentes em Espanha, apenas cerca de 5.000 estão dedicados a conceitos de mobilidade. E, estes, só se encontram em pouquíssimas capitais provinciais. De modo que, hoje, o impacto é quase nulo a nível de pós-venda global. Há que ver como estes fenómenos evoluem, mas ainda é muito cedo para o ter presente como um fator com impacto significativo sobre o pós-venda. O que já é um facto são estes conceitos de mobilidade, como o carsharing, os quais estão nas mãos das marcas de automóveis. De modo que o pós-venda que estes geram vai para as mãos do pós-venda das redes oficiais. Mas, como disse antes, esta fatia de mercado ainda é muito pequena e o seu percurso terá de ir sendo estudado, tanto nas zonas onde já estão presentes como, também, nas novas zonas onde podem vir a estar.  ✱

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A Autopromotec é uma grande montra de inovação A poucos dias da abertura de portas da Autopromotec 2019, o CEO da feira, Renzo Servadei, em entrevista ao Jornal das Oficinas, revelou todos os detalhes da 28.ª edição desta exposição bienal internacional Por: Bruno Castanheira

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Autopromotec é considerada a feira internacional mais especializada em equipamentos oficinais e produtos para o aftermarket”. As palavras de Renzo Servadei, CEO da feira, na antevisão

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da 28.ª edição, que se realizará, de 22 a 26 de maio, em Bolonha, não deixam dúvidas quanto à expectativa criada em torno da exposição bienal internacional deste ano, que é organizada pela Promotec e que conta já

com mais de cinco décadas de história. Este ano, a Autopromotec celebra a sua 28.ª edição. Que balanço faz do percurso desta feira bienal até hoje? O que mais salta à vista é, sem dú-

vida, o facto de, edição após edição, a feira ter aumentado a sua capacidade de inovar e de exibir cada vez mais soluções novas para o setor. A cada edição, novas tecnologias trilham o seu caminho e colocam novos ce-

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Renzo Servadei CEO da Autopromotec nários ao aftermarket automóvel. A evolução tecnológica nos últimos anos acontece a um ritmo cada vez mais rápido. Que vantagens têm os expositores em estarem presentes na Autopromotec? A Autopromotec é considerada a feira internacional mais especializada em equipamentos para o setor automóvel e em produtos para o aftermarket, Ao longo dos seus mais de 50 anos de história, a feira tem registado um crescimento enorme, graças à presença de expositores de renome a nível internacional. Atualmente, é considerada a principal feira europeia englobando todos os grupos de produtos do pós-venda automóvel debaixo do mesmo teto: de pneus a serviços, de equipamentos oficinais a peças de reposição. Nos próximos anos, a evolução tecnológica mudará os negócios muito mais do que os que aconteceram num passado recente. Exemplos? Basta pensar no veículo conectado - não apenas no que diz respeito ao condutor, mas, também, à rede de assistência – em novas formas de mobilidade, em novas formas de abastecimento de combustível e na assistência à condução. Todas as inovações exigirão assistência altamente qualificada. São inúmeras as empresas

à Autopromotec para comparar as diferentes propostas tecnológicas. Esta é uma das características mais importantes da feira. Por último, mas não menos importante, a Autopromotec está localizada no coração da “Land of Motors”, que orgulhosamente representa e exibe não apenas o melhor do made in Italy, mas, acima de tudo, o melhor da tecnologia made in Europe. Quais serão os pontos altos da edição deste ano? A nova iniciativa Autopromotec Motorsport, patrocinada pela ACI Sport e pela secção de automobilismo da ANFIA, dedicada às empresas que escreveram a história do desporto motorizado graças à inovação e a uma forte paixão. Mas não só: Officina X.0 (atualização da “Oficina do Futuro” apresentada na edição de 2017, na altura como Officina 4.0); pavilhão inteiramente dedicado ao equipamento de diagnóstico, que terá quase o dobro da área expositiva de há dois anos; novo pavilhão dedicado aos produtores de lubrificantes. Que atividades paralelas serão levadas a cabo? Durante a feira, ao lado da área de exposição, serão promovidas con-

A Autopromotec, ano após ano, tem apresentado crescimento, tanto em expositores como em visitantes que apresentam as suas próprias inovações e produtos na Autopromotec. É, por isso, que se torna essencial a presença dos expositores. Uma das características da Autopromotec é dispor de uma elevada participação de fabricantes de equipamentos. A necessidade dos reparadores de automóveis de estarem tecnologicamente atualizados é a base da feira e permite que a cadeia de valor opere num mercado em constante mudança. Esta é a razão pela qual não apenas os distribuidores participam como visitantes, mas, também, as oficinas, que vêm

ferências institucionais, no âmbito da AutopromotecEDU, dedicadas à análise do comércio e dos temas mais atuais e inovadores do mercado do pós-venda automóvel. Além disso, debruçar-nos-emos sobre as mudanças que afetarão a oficina do futuro, através da Officina X.0. A Autopromotec encarregar-se-á, através das associações, de ações de sensibilização junto de legisladores europeus, para que as necessidades do aftermarket sejam tidas em consideração. Este ano, será lançada uma nova iniciativa, sob a égide 2018 I Maio

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ENTREVISTA Renzo Servadei

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da marca Autopromotec Motorsport, que celebrará a ligação entre empresas do setor do pós-venda e do desporto motorizado. Na Autopromotec 2019, a iniciativa Autopromotec Motorsport transportará os visitantes para um mundo de inovação, seguindo um caminho dedicado pelos pavilhões da feira, onde será possível ver e tocar em produtos com tecnologia utilizada nas corridas. Todos os expositores com ligação direta ao mundo das corridas estarão identificados c​​ om um símbolo especial desta iniciativa: uma bandeira de xadrez com o logótipo Autopromotec Motorsport ao centro. A visita também será apoiada por um guia especial disponibilizado aos operadores profissionais durante os dias da feira, que elencará todas as empresas do setor que participarão. Qual a área total e o número de expositores previstos? A Autopromotec, ano após ano, tem apresentado crescimento, tanto em expositores como em visitantes, atingindo novos recordes. Na última edição (2017), registou 1.599 expositores (somando-se mais 58 marcas representadas) e acolheu 113.616 visitantes profissionais, dos quais 14% internacionais. Os números para este ano serão superiores, graças ao excelente trabalho realizado pela BolognaFiere. Para melhorar ainda mais o centro de exposições de Bolonha, conseguimos racionalizar os espaços dedicados à Autopromotec para beneficiar expositores e visitantes. De facto, após a renovação do distrito de Bologna, a nova planta da Autopromotec cobre uma área total de 162.000 m2, tendo crescido 4.000

cional de importância primordial para o mercado do pós-venda automóvel. Graças à parceria com a ITA (Agência Italiana de Comércio), são esperadas delegações de mais de 35 países. Como foi a edição passada, que aconteceu há dois anos? A edição anterior contou com a participação de 1.599 expositores (mais 58 marcas representadas face a 2015). A presença de empresas es-

A Autopromotec já se estabeleceu como uma feira internacional de importância primordial no pós-venda m2 face à edição de 2017. Acreditamos num novo crescimento em termos de participação, tanto em expositores como em visitantes, comparativamente à edição anterior. A Autopromotec já se estabeleceu como uma feira internaMaio I 2019

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trangeiras foi de 42%, num total de 53 países representados (mais seis do que em 2015). Depois de Itália, onde 962 empresas escolheram esta feira como vitrine para exibirem os seus produtos e serviços, as nações com

maior número de expositores foram: China, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Taiwan, Polónia, EUA, França e Holanda. O aumento significativo do número de empresas expositoras levou à expansão de certos setores e à consequente ampliação da área total destinada ao certame. De que forma a organização da Autopromotec promove contactos e oportunidades de negócio para os expositores? A edição deste ano promete ser um evento imperdível para os profissionais do comércio, que terão a oportunidade de ver por si mesmos as mais recentes tecnologias e serviços oferecidos pelo mercado automóvel. Terão a oportunidade de se reunirem com expositores reconhecidos mundialmente pela sua excelência tecnológica, com volumes de exportação superiores a 70% da sua faturação. Graças à intensa promoção internacional estratégica do evento, baseada em parcerias consolidadas com várias câmaras de comércio e organizações independentes em todo o mundo, a

Autopromotec 2019 espera receber mais de 120 delegados, incluindo compradores e operadores institucionais, de mais de 35 países. Como define o perfil dos visitantes e expositores da feira? A Autopromotec é uma feira B2B, que abrange operadores comerciais e compradores de todo o mundo, devido à presença de expositores altamente qualificados. Os visitantes encontram apenas empresas fabricantes (que, historicamente, elegem Bolonha para lançar novos produtos) e revendedores autorizados, enquanto os expositores, por seu turno, encontram apenas profissionais de comércio. Inovações de produtos e excelência industrial, tecnologias de ponta e oportunidades de mercado, convenções de alto nível e reuniões B2B. Tudo isto atrai fabricantes e operadores profissionais de todo o mundo a um local projetado para criar redes globalmente orientadas, impulsionar o crescimento dos negócios e receber importantes e estratégicas trocas de opiniões.  ✱

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MÁQUINAdoTEMPO Motormáquina

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60 anos de paixão Persistência, honestidade e confiança. São estes os três valores que explicam a longevidade da Motormáquina, que, em 2019, celebra 60 anos. A empresa de Sacavém continua a alimentar (de peças) a paixão dos adeptos da Land Rover e dos veículos 4x4 Por: Jorge Flores

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ara contar a história da Motormáquina, é preciso recuar seis décadas e imaginar um país ainda mergulhado numa ditadura, onde quem vinha de uma pequena aldeia no concelho de Vila de Rei, tinha de empreender grandes esforços para alcançar Lisboa. Luís dos Santos, avô dos atuais administradores, lutou o que tinha de lutar e, tal como ou-

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tros, na época, fundou a sua empresa, na rua do Alvito, em Lisboa, dedicando-se ao comércio de peças de automóveis, pneus, sucata e maquinaria. De tudo um pouco, que o objetivo era triunfar na grande cidade. Mais tarde, assumiu, definitivamente, o nome Motormáquina, uma vez que parte substancial do negócio estava relacionado com as máquinas.

A mudança para Sacavém aconteceu por acaso, com a construção da Ponte 25 de Abril, como relata Vítor Santos. “Esta empresa, como muitas outras, estava localizada onde, hoje, estão colocados os pilares da ponte. Na altura da construção, teve de mudar-se para Sacavém”. Curiosamente, anos mais tarde, a construção da Ponte Vasco da Gama implicaria,

também, uma nova mudança, em 2016: “A construção da nova ponte ocupou grande parte da zona onde nos encontrávamos e desalojou algumas empresas”, conta. Durante muito tempo, a área das máquinas foi essencial para a atividade da empresa, que, desde cedo, ganhou gosto em trabalhar os veículos 4x4 e a Land Rover. Nesses tempos, de resto, esta

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31 era a marca “oficial” do Estado, das corporações de bombeiros e da polícia. Eram os grandes protagonistas. n DAS MÁQUINAS À LAND ROVER

Vítor Santos e Renato Santos são a terceira geração da Motormáquina. Antes deles, foram os seus pais a tomar conta da empresa. Eles habituaram-se a visitá-la. A brincar no meio dos jipes usados. Ambos dão valor ao passado, mas, ao crescer, perceberam que deveria haver duas fases distintas nesta história. A segunda começou quando assumiram a responsabilidade conduzir os destinos da empresa, há 24 e 25 anos, respetivamente. Vítor Santos, primeiro, depois do falecimento do seu pai (Firmino) e da conclusão do curso de Gestão de Empresas. Renato Santos, um ano mais tarde, por sucessão do seu pai (José dos Santos), depois de uma pequena experiência internacional e de concluído o curso em Comunicação Social. Na conceção do negócio deles havia muito a mudar. “Não tínhamos uma empatia tão grande pelas máquinas e acabámos por encerrar esta área, especializando-nos nas peças para a Land Rover”, contam. Era o início da Motormáquina como ela é hoje. “Não começámos do zero, porque

tínhamos background, mas achámos que devíamos mudar a empresa um pouco à nossa imagem. Especializámo-nos num segmento: os 4x4 e, em grande parte, na Land Rover. Fomos criando clientes e oportunidades de negócio”, revela Renato Santos, que não esquece momentos marcantes como, por exemplo, “a criação da loja no Porto”. Porquê? “Estando na

capital, sabíamos que uma grande parte do negócio estava a norte. E isso serviu de catapulta para o nosso desenvolvimento. A partir daí, foi manter a qualidade do nosso trabalho e ir fidelizando cada vez mais clientes”, afirma. Houve outros episódios importantes para o desenvolvimento da Motormáquina. Um deles foi o conhecimento travado com empresas em Inglaterra, país onde residem os maiores fornecedores do ramo 4x4. Outro ocorreu quando a Land Rover foi vendida à BMW e perdeu grande parte dos concessionários em Portugal. “Tínhamos o know-how e podíamos criar uma alternativa de fornecimento a muitas empresas, em Portugal, que trabalhavam com a Land Rover e que, de um momento

para o outro, ficaram sem peças”, conta Vítor Santos, reconhecendo “o grande salto dado na altura”. Outra evolução da empresa, nos últimos 20 anos, foi a passagem da venda de peças usadas para novas. n  JÓIA DA COROA

Atualmente, a Motormáquina tem dois tipos de público. “O cliente final

tem características muito próprias. Muitos sabem quantos parafusos tem o veículo. E, depois, temos o outro público, onde somos mais fortes: as oficinas e casas de peças. Estes preci-

“A Land Rover não é só uma marca. É um estilo de vida. Uma tribo. Todos sentem que pertencem a um grupo especial”, diz Renato Santos

n  SEGREDO DA LONGEVIDADE

sam do apoio de uma estrutura como a nossa, que seja capaz de responder, rapidamente, ao que são as suas necessidades”, afirma. Renato Santos complementa o raciocínio: “Trabalhamos com uma paixão que parece não ter fim. A Land Rover não é só uma marca. É um estilo de vida. Uma tribo. Todos sentem que pertencem a um grupo especial. Será sempre um negócio de futuro.

A mudança de instalações, para Sacavém, há três anos, localização que é privilegiada, coincidiu com a renovação da imagem. Tudo isso foi fundamental para dinamizar a atividade e dar ânimo à própria equipa. “Era um grande handicap. As pessoas conheciam-nos como uma empresa moderna, com grande capacidade de resposta e conhecimento. Mas quando vinham visitar-nos, achavam a zona muito velha. Hoje, ficam satisfeitos quando veem as nossas

Ainda hoje estamos a vender peças para veículos com mais de 60 anos. A Land Rover fez agora 70 anos. Temos de estar muito atentos a tudo o que vai surgindo, sejam modelos mais antigos, réplicas ou novos restauros”. Desta feita, é Vítor Santos quem acrescenta outro ponto de vista. “No ano 2000, houve uma alteração aos impostos e os veículos 4x4 deixa-

instalações modernas e funcionais, com condições para estacionarem o seu veículo em segurança”, refere Renato Santos, rematando, de seguida, à laia de conclusão: “O que faz a nossa longevidade? A persistência e a honestidade. Dois valores que nos transmitiram. E estes valores levam à confiança de todos os parceiros e clientes com quem trabalhamos”.  ✱

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ram de ser considerados veículos de trabalho. Só as pick-up mantiveram esse ‘estatuto’. Os veículos 4x4 passaram a custar o dobro. Claro que o mercado mudou radicalmente. Tivemos receio do futuro e falámos com algumas pessoas em Inglaterra, que nos descansaram. ‘Não se preocupem com isso’, disseram-nos. A Land Rover nunca acabará”, conta. Prova disso, é que 70% dos veículos fabricados pela marca britânica continua a andar. E a precisar de peças. “Não é apenas a marca que funciona. O aftermarket também. Grande parte das peças está em produção. Para os entusiastas, não há esse risco, que existe noutras marcas. Consegue-se sempre arranjar quase tudo”, sublinha Vítor Santos.

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REPORTAGEM Grupo Beirauto Academia

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No formar é que está o ganho Em 2017, o conceito estava no papel mas era preciso organizar, arranjar parcerias e um espaço. O Grupo Beirauto pôs mãos à obra e, em 2018, surgiu a Grupo Beirauto Academia, direcionada, principalmente, para os clientes das empresas Mondegopeças e Beirauto Por: Joana Calado

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undada através de parcerias com duas grandes referências no que diz respeito a formação, o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) e o CEPRA (Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel), a Grupo Beirauto Academia começa a ser já uma referência nesta área. “Este conceito surgiu como forma de dar mais ferramentas aos nossos clientes, maioritariamente mecânicos, porque percebemos

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que, no distrito de Coimbra, não havia formação para eles”, explica Eduardo Ferreira, gestor comercial da Mondegopeças. Apesar de, hoje, já disporem de várias parcerias, até mesmo com marcas, os principais formadores continuam a vir do CEPRA. O primeiro ano da Grupo Beirauto Academia revelou-se um sucesso. Com 12 formações realizadas, o feedback dos formandos tem sido positivo. “Todos os formados preenchem uma ficha

de avaliação no final e propõem novas ações. Por isso, o plano de formação de 2019 foi realizado com base nestes inquéritos e sugestões”, dá conta o responsável. Relativamente à parceria com o ISEC, Eduardo Ferreira considera que esta é uma mais-valia para a empresa, uma vez que as formações decorrem nas instalações de uma conceituada instituição na área da formação em engenharia. João Malça, presidente

do Departamento de Engenharia Mecânica, concorda com o gestor comercial da Mondegopeças e acrescenta: “Esta é, também, uma mais-valia para o nosso instituto, uma vez que, para além de divulgá-lo, também disponibiliza aos nossos alunos outras oportunidades de aprendizagem”. Todas as formações, à exceção de algumas específicas de marcas, são de entrada livre para os estudantes do ISEC. Para além disso, o Grupo

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33 Beirauto disponibiliza-se ainda para levar à entidade alguns representantes de marcas para ministrar formações específicas para os estudantes. n  ISEC: 98 ANOS DE HISTÓRIA A dois anos de completar um século de história, o ISEC está mais vivo do que nunca. Com uma taxa de empregabilidade de 100% no que diz respeito a informática e engenharia mecânica, João Malça e António Simões, ambos responsáveis do CTESP (Curso Técnico Superior Profissional), concordam que a distinção do instituto se deve a duas máximas: Prática e Qualidade. A constante atualização dos professores e a junção entre a teoria e a prática, fazem do ISEC uma das entidades mais procuradas. O presidente do Departamento de Engenharia Mecânica não hesita em realçar que “esta é uma instituição nacional”, apesar de salientar, também, o papel importante que desempenham na formação da região de Coimbra.  ✱

As formações na Grupo Beirauto Academia começaram em abril e prolongam-se até dezembro deste ano. Os interessados em participar nas ações, podem consultar o calendário abaixo e contactar o Grupo Beirauto para se inscreverem

CURSOS DE FORMAÇÃO

CARGA HORÁRIA

DATAS

Renovação da Atestação de Técnicos para Intervenção em Sistemas de AC Instalados em Veículos a Motor

7h

23 de abril

Atestação de Técnicos para Intervenção em Sistemas AC instalados em Veículos a Motor

14h

17 e 18 de maio

Redes de Comunicação Automóvel – Sistemas Multiplexados

14h

28 e 29 de junho

Turbos – Manutenção e Reparação de Sensores e Atuadores

4h 4h

7 de setembro

Gestão de Tempo e Organização de Trabalho

14h

27 e 28 de setembro

Caixas com Embraiagem 2CT

8h

A definir

Elétricos e Híbridos

16h

25 e 26 de outubro

Gestão Eletrónica de Motores

8h

16 de novembro

Motores a Gasolina – Injeção Direta

16h

29 e 30 de novembro

Redução Catalítica de NO X – AdBlue

8h

7 de dezembro

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REPORTAGEM 3.º Jantar Convívio do Ramo Automóvel

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Iniciativa de sucesso Cumprindo a tradição, realizou-se, no passado dia 13 de abril, na Quinta de Santa Teresinha, na Sertã, o 3.º Jantar Convívio do Ramo Automóvel, que reuniu mais de 200 participantes num ambiente de pura confraternização e amizade Por: João Vieira

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sta iniciativa reveste-se de grande importância, pois pretende-se promover uma ocasião de reencontro e convívio entre profissionais e amigos, que, provavelmente, não o fazem há muito e, simultaneamente, fomentar a partilha e a troca de conhecimento. Numa altura em que o mercado da manutenção e reparação automóvel vive profundas mudanças e transformações, é ainda mais impor-

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tante a realização de eventos como este jantar, que juntem as pessoas para analisar e debater o futuro do pós-venda. O evento juntou profissionais de vários ramos da reparação automóvel, desde pintores, bate chapas e mecânicos, passando por eletricistas, mecatrónicos e estofadores, entre outros. Decorreu na bonita Quinta de Santa Teresinha, Cabeçudo, Sertã. Os parti-

cipantes começaram a chegar pelas 19h00 e tiveram oportunidade de confraternizar e tomar um aperitivo antes do jantar. A comida tradicional da região, muito saborosa e bem confecionada, foi servida por uma equipa atenciosa e eficiente. Embora a região tenha sido severamente penalizada pelos incêndios do verão passado, as empresas estão a recuperar da tragédia e alguns dos

negócios que dão trabalho às oficinas estão a reaparecer e a trazer mais dinâmica e vitalidade aos negócios da zona. O Jornal das Oficinas foi, uma vez mais, media partner, tendo apoiado, de forma ativa, esta grande jornada de confraternização. Com o apoio de várias empresas, levámos dezenas de ofertas, que foram sorteadas pelos presentes, após o jantar. O sorteio e

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Os vários prémios que foram sorteados pelos presentes foi um dos pontos altos da iniciativa, que reuniu mais de 200 pessoas a oferta de prémios foi um dos momentos altos do jantar e motivo de grande alegria para todos os contemplados, que levaram para casa valiosos prémios. n  OBJETIVO ALCANÇADO A comissão organizadora do 3.º Jantar Convívio mostrou-se satisfeita pela adesão dos profissionais à iniciativa e promete continuar a melhorar a organização do encontro, conforme disse António Silva, gerente da Silva Agriauto e membro da comissão: “Estamos muito contentes com a adesão dos profissionais da região a este 3.º Convívio. Demonstra que valorizam a iniciativa e, isso, motiva-nos a fazer cada vez melhor. Queremos, também, mostrar que a nossa região, apesar de estar no interior, tem um grande potencial de negócio para as oficinas, mas temos de ter bons profissionais. É pena que alguns optem por ir trabalhar para fora, mas, aqui, há muito trabalho e uma qualidade de vida inquestionável. Se houver mais gente, o mercado vai crescer ainda mais”. Presente no momento festivo, Rui

Santos, também responsável da comissão organizadora, deixou um desafio para que “todos continuem a participar neste grande encontro de profissionais do setor e convidem outros a vir, para engradecer esta grande festa”. Na ocasião, o responsável deixou ainda palavras de agradecimento às empresas que colaboraram com a oferta de prémios, assim como à ARAN e à União das freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, pelo apoio institucional. “Com esta iniciativa, pretendemos reforçar os laços de amizade dos profissionais que trabalham no setor da reparação automóvel, fortalecer o espírito de equipa e a partilha de know-how, fundamental para que as empresas continuem a oferecer o nível e a qualidade de serviço elevada, que as caracteriza”, conclui Rui Santos. Este ano, a organização decidiu, com o lucro obtido no evento, premiar os Bombeiros de Ferreira do Zêzere. n  EVENTO A REPLICAR O Jantar Convívio de profissionais do pós-venda é uma iniciativa extremamente válida, que pode e deve ser repetida noutras zonas do país. “Os profissionais da reparação automóvel fazem parte de um todo, que é o aftermarket. Só juntando-se e partilhando experiências e conhecimentos, é possível evoluírem e adaptarem-se às mudanças do mercado”, disse Manuel Cotrim, empresário natural de Cernache do Bonjardim e estabelecido na zona com a empresa de retalho MC Peças. Segundo disse, “a importância deste tipo de eventos para a fileira do aftermarket, é crucial. A partilha de conhecimento, a amizade, o convívio e o espírito de entreajuda, são essenciais para o crescimento do setor. Aconselho, vivamente, outras zonas do país a realizarem este tipo de encontros”. Carlos Ribeiro, gerente da Pneurib e um dos participantes do jantar, “considera que estas iniciativas são muito positivas e têm muito valor”. E concluiu: “Aqui, as pessoas confrontam ideias e opiniões, bem como apoiam-se mutuamente. Já tenho participado nas edições anteriores e vou continuar a assistir às próximas. Acredito no potencial desta região e quem apostar na qualidade do serviço, tem o futuro assegurado”.  ✱

Várias empresas apoiaram o evento Foram várias as empresas do aftermarket que apoiaram este evento, com a oferta de equipamentos para sortear entre os participantes. No total, foram sorteados mais de 20 prémios, desde lanternas, malas de ferramentas, boosters, chaves pneumáticas e cursos de formação técnica. O sorteio destes prémios foi um dos momentos altos do evento, tendo sido muito apreciado e reconhecido por todos os participantes. Tecniverca, Bolas, Bosch, Domingos & Morgado, Gonçalteam, Autozitânia, KRAUTLI Portugal, KROFtools, MGES e ALTARODA foram as empresas que colaboraram com a oferta de prémios e, com este apoio, valorizaram o evento e contribuíram para animar ainda mais este grande convívio.

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RedeInnov distribui ferramentas SAM

Confiança e transparência A RedeInnov é o novo distribuidor de referência das ferramentas SAM para o mercado de veículos ligeiros. A parceria acrescenta valor à RedeInnov, enquanto a SAM reaparece fortalecida no mercado português Para a SAM, as expectativas são enormes, porque a RedeInnov é uma empresa com muitos membros e de dimensão nacional, o que lhe permite ter uma cobertura total de todo o território. “Com a RedeInnov como distribuidor, torna-se muito mais simples comunicar a qualidade das ferramentas SAM a todo o país”, afirma Manuel Morales, diretor ibérico da SAM. Sendo fabricante das próprias ferramentas, a SAM está sempre na linha

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da frente em relação à evolução tecnológia e ao desenvolvimento de novos produtos. “Desenvolvemos, hoje, as ferramentas que amanhã irão equipar as oficinas. Somos um fornecedor muito importante para as oficinas do futuro, pois temos as soluções que elas necessitam”, acrescenta Manuel Morales. Sobre a parceria com a RedeInnov, Manuel Morales conta como tudo começou: “Procurei um parceiro para construir um novo projeto SAM em

Portugal. Não tinha interesse em ter muitos clientes, mas queria um bom, com quem fosse possível trabalhar. Lembrei-me do Nuno Reis. Por duas razões. Primeira: a relação de amizade que temos há muitos anos. Segunda: porque sabia que ele estava a liderar um projeto que poderia encaixar muito bem na ideia que tinha do negócio. Combinámos uma reunião e chegámos a acordo. Estamos, agora, a começar a construir este projeto, que irá crescer

com o contributo de todos os membros da RedeInnov”. Para Manuel Morales, “este projeto precisa de novas ideias e mente aberta para transmitir ao mercado a excelência das ferramentas SAM, uma marca de qualidade que fabrica com a mais elevada tecnologia. A RedeInnov também tem um novo conceito de distribuição que encaixa perfeitamente no projeto que a SAM tem para Portugal. A confiança e a transparência que há entre as

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duas empresas ajuda muito a partilhar as dificuldades e a encontrar soluções para o futuro”.

o veículo irá visitar novamente todos os membros da RedeInnov para mostrar as novidades e dar mais formação técnica.

SAM COMPLETA REDEINNOV Para Nuno Reis, responsável da RedeInnov, o acordo com a SAM surgiu no momento certo. “Há algum tempo que procurávamos um parceiro para a área das ferramentas. Já temos um projeto em funcionamento numa área mais técnica, dos equipamentos de diagnóstico, mas queríamos completar o leque de ofertas que temos para as oficinas com uma marca de ferramentas premium. A SAM foi a solução. Apesar de ser uma marca premium, a SAM tem a preocupação de ajustar o preço à realidade do mercado português. Não vale a pena vender um produto com um preço desenquadrado da concorrência. O facto de ser um projeto de relançamento da marca em Portugal, também nos permite partir de uma ‘folha em branco’, o que torna as coisas mais desafiantes”, explica. Todos os membros da RedeInnov estão a comercializar as ferramentas SAM desde o início deste ano. Durante os últimos meses, foram visitados pelo veículo de demonstração SAM, que esteve em todos os pontos de venda da RedeInnov. O técnico da marca apresentou a gama completa de produtos e deu formação técnica aos vendedores, para estes conhecerem os benefícios das ferramentas SAM. No segundo semestre,

NOVIDADES EXCLUSIVAS A SAM fabrica as próprias ferramentas e destaca-se pela inovação tecnológica. O novo booster Kap’SAM, sem bateria, demonstra bem o que é a tecnologia SAM. Trata-se de um equipamento de oficina revolucionário. Este produto patenteado, único no mundo, responde a todos os problemas de arranque das viaturas. Utiliza uma nova tecnologia, supercondensador de grafeno, para fornecer a potência necessária durante a operação de arranque. Outro exemplo de inovação é o carro de ferramentas inteligente, que informa sobre a ferramenta que falta na gaveta. Os carros também podem ser personalizados, a nível de imagem e tipos de ferramentas.

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SERVIÇO GARANTIDO A SAM Ibérica, liderada por Manuel Morales, tem a sede em Pamplona, onde dispõe de um armazém central, com stock para Espanha e Portugal. Recebe dois camiões por dia, vindos de França e Holanda. Tem stock que garante o serviço de entrega de produto entre 24 horas e 48 horas no máximo, em toda a Península Ibérica. O serviço de pós-venda é assegurado pelo departamento técnico que a marca tem em Pamplona. No caso das ferramentas manuais, a

garantia é vitalícia. Brevemente, vai contar com colaboradores portugueses que vão disponibilizar suporte técnico e comercial em português. “Vamos investir nos recursos humanos e no lançamento de mais produtos inovadores, sem descurar o serviço, que, hoje, se torna mais importante do que o próprio produto. O importante é fornecer bem os distribuidores, dando-lhes ferramentas que os ajudem a vender bem os produtos e a fidelizar os clientes através de um processo de compra simples e o mais agradável possível. Considero o contacto pessoal muito importante. Por isso, vamos privilegiar as visitas aos clientes, com técnicos portugueses, disponíveis para prestar todos os esclarecimentos e informações”. De acordo com Manuel Morales, “em junho, a SAM vai dispor de uma nova nova ferramenta informática. O cliente vai poder identificar no website a ferramenta, ver a quantidade que há em stock e fazer a encomenda, com toda a segurança e rapidez. “Esperamos, com esta nova ferramenta informática, crescer as vendas e melhorar ainda mais o nível do serviço”. AUMENTAR A NOTORIEDADE Para aumentar a notoriedade da marca SAM no nosso país, Manuel Morales está a apostar em várias áreas. A primeira, é a comunicação, com a publicação de artigos e publicidade nos meios da especialidade. A segunda, é a presença nos salões do aftermarket, como vai acontecer na expoMECÂNICA, onde aparecerá junto com a RedeInnov. Uma terceira área são as campanhas e promoções de produto “Temos três campanhas anuais, para os períodos da primavera, verão e inverno, que são comuns para todos os membros da RedeInnov, mas, também, podemos personalizar as campanhas, consoante as necessidades e os objetivos de cada cliente”, refere Manuel Morales.

CONFIANÇA NO FUTURO A SAM reconhece que o mercado português tem um enorme potencial de crescimento para a marca. O objetivo é servir as oficinas portuguesas com as melhores ferramentas e dar-lhes todo o apoio que necessitem a nível técnico e de serviço. “Temos, atualmente, disponíveis no mercado várias linhas de produto para diferentes tipos de clientes, sendo que, no setor do aftermarket, dispomos de um catálogo com todo o tipo de ferramentas manuais, bem como carros de ferramentas e, mais recentemente, uma linha de boosters de última geração. Acredito que estamos no bom caminho e que, juntos, vamos contribuir para o crescimento da SAM no mercado português”, conclui Manuel Morales.

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EMPRESA Motorbus

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À conquista do sul A loja da Motorbus em Castanheira do Ribatejo ainda não tem um ano de atividade, mas já representa 20% do negócio. E a tendência é para crescer, apesar das dificuldades do mercado de peças para pesados Por: Jorge Flores

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Motorbus continua a conquistar o mercado de peças para veículos pesados a sul do país. A empresa de Vila Nova de Gaia inaugurou, há menos de um ano, umas modernas instalações na Grande Lisboa, mais concretamente em Castanheira do Ribatejo. Um objetivo de expansão alimentado pelos responsáveis durante muito tempo e que já começou a dar o seu devido retorno. O

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balanço, até ao momento, “é extremamente positivo”, segundo garante ao Jornal das Oficinas, Pedro Lebre, que, juntamente com Joel Lebre, tem a responsabilidade de conduzir a empresa, dividindo o seu tempo entre as lojas do Porto e de Lisboa. Uma espécie de vida profissional dupla. “Viemos para Lisboa com a intenção de fazer o nosso trabalho e de não entrar à força, a todo o custo. Mas tudo tem

corrido bastante bem. Temos conquistado quota de mercado. Este ano, vai representar 20% do total do nosso negócio”, sublinha Pedro Lebre. A ordem, portanto, é avançar, mas sempre com muita tranquilidade. “Isto é uma longa maratona, não um sprint. Não é para fazer tudo num curto espaço de tempo. Queremos ter substância e todos os pilares bem alicerçados. Viemos de armas e ba-

gagens”, acrescenta o responsável. O mercado, a sul, não era inóspito para a Motorbus, que ainda antes da abertura da loja mantinha um comercial a desenvolver o negócio na região. Mas tudo muda com uma presença física. E a empresa, desde que abriu o novo espaço, com uma elegante exposição das marcas, já duplicou o número de clientes que os procura na Grande Lisboa.

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39 n PRODUTOS PREMIUM No próximo ano, a Motorbus completará um quarto de século de vida. E o balanço da trajetória já percorrida é muito positivo. “É evidente que tem corrido muito bem, apesar de o mercado estar a passar por um período complicado. Particularmente o segmento das peças para pesados”, refere Pedro Lebre. Porquê? “Porque as novas tecnologias têm retraído um pouco o aftermarket”, explica. Acresce a isto o facto de “a mão de obra estar caríssima”. Atualmente, “já representa um custo superior ao material, no caso dos pesados”, esclarece. “A única solução é estarmos cada vez melhor capacitados, dispormos de bom stock e serviço, de modo a conseguirmos

alargar a oferta aos clientes. Temos de ter uma presença forte no mercado”, preconiza Pedro Lebre. Trabalhar, em exclusivo, com mar-

cas premium, é um dos grandes trunfos da Motorbus. “Não está no nosso horizonte, nesta altura, inverter a situação. O camião não pode estar parado. O transportador, ou o mecânico, quer montar a peça e esquecê-la. Não quer estar, uma semana depois, a colocar novamente o disco de embraiagem, por exemplo. Não faz sentido”, defende. O que também tem toda a lógica é a relação de confiança e de grande proximidade com parceiros e fornecedores. “É outra das vantagens de ter fornecedores premium. Estamos, permanentemente, em contacto com eles. É fundamental, tal como darmos acompanhamento técnico aos clientes”, diz.

n  EVOLUÇÃO CONSTANTE A evolução da Motorbus tem sido constante. Além da duplicação do negócio com a abertura da loja a sul

do país, a empresa tem aumentado o número de referências em catálogo. Há dois anos, dispunha de 30 mil referências. Hoje, esse número aumentou para 38 mil. “Com a nova tecnologia e com as normas Euro V e Euro VI, somos obrigados a ter stock e a abrir mais referências para dar soluções aos nossos clientes”, explica o administrador. A distribuição cobre todo o país (ilhas incluídas), além de vários países na Europa e em África, embora a exportação ainda seja algo residual para a faturação da empresa. Pedro Lebre não fecha a porta a uma maior aposta internacional, mas esta não é a prioridade atual. “Em Portugal, ainda não fizemos tudo”, conta. Para já, o foco está colocado em Castanheira do Ribatejo. “Neste momento, estamos a investir bastante aqui. O mercado a sul está deveras apetecível e tem muito para crescer”.

A Motorbus em Lisboa tem de ser tão forte como no Porto. Ambas têm de estar ao mesmo nível. Mas isso levará o seu tempo. São mais de 20 anos a trabalhar o mercado no norte. Em pouco tempo, não é possível, até porque a concorrência é muito ativa”, afirma. A equipa do Motorbus tem crescido nos últimos anos, à semelhança das receitas da própria empresa. 2018 foi um ano de crescimento, na ordem dos 20%, contando, neste registo, já com os proveitos da nova loja, mas ainda parcialmente, uma vez que quando esta foi inaugurada, já o ano ia a meio. “Em 2019, temos espaço para crescer mais. Os números vão ser melhores este ano”, garante Pedro Lebre. “Qualidade, diversificação e quantidade disponível” continua a ser a receita de sucesso. Agora, em duplicado: no norte e no sul do país.  ✱

Motorbus Administradores  Pedro Lebre e Joel Lebre  |  Loja da Grande Lisboa  Rua do Carril, n.° 33 C, 2600 - 623 Castanheira do Ribatejo  |  Telefone  263 287 000  |  Email motorbus@motorbus.pt |  Site www.motorbus.pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Auto Esfera

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História interminável Com 72 anos, a Auto Esfera é um símbolo de longevidade no aftermarket nacional. O Jornal das Oficinas visitou a empresa bracarense, que dispõe de um vasto armazém (atravessa duas ruas) e que acabou de assinar uma parceria com a marca holandesa Kroon Oil Por: Jorge Flores

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oucas empresas nacionais podem orgulhar-se de celebrar 72 anos de atividade. No pós-venda automóvel, ainda menos. Mas a história da Auto Esfera, essa, parece

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interminável. Nasceu em 1947, ainda durante o negro período da Segunda Guerra Mundial, em Braga, com a designação social de Auto Esfera, Lda. e pelas mãos do fundador, Luís José

de Sá Gomes. Desde cedo, a empresa mostrou a sua vitalidade, tanto dentro como fora do país. Em 1977, a designação social mudou para Sá Gomes, Lda. e, em 2013, tornou-se numa sociedade

anónima, mantendo, porém, sempre o mesmo nome de “guerra”: Auto Esfera. Um legado tão vasto quanto os corredores do seu armazém, que atravessa, literalmente, duas ruas na cidade.

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Manuel Cruz Gonçalves, administrador da empresa que abraçou há 41 anos, recebe o Jornal das Oficinas, juntamente com Leonor Gomes e Rui Duarte, respetivamente, filha e neto do fundador da empresa, para contar um pouco do que foi o percurso até aos dias de hoje e para revelar uma outra novidade: a parceria recentemente firmada com a Kroon Oil (ver caixa, nestas páginas). n  STOCK (QUASE) INFINITO Manuel Cruz Gonçalves descreve o pós-venda do passado como muito distinto do atual. “Hoje, é muito mais agressivo. Vivemos uma agressividade descontrolada”, lamenta. Em Braga, ainda mais. “Há 15 anos, havia três casas de peças na cidade. Hoje, existem 103. Em Braga, a Auto Esfera era a única que existia há 30 anos”, afirma. Apesar disso, a empresa tem triunfado ao longo das décadas. “Fruto dos alicerces e da solidez financeira e económica que sempre tivemos e do stock disponível, conseguimos manter-nos sempre saudáveis”, garante o administrador. Sobre a profundidade dos corredores do armazém, com 5.000 m2, espaço outrora pertencente a uma fábrica de balanças (e que atravessa duas ruas na cidade), o administrador admite que, pela idade da empresa, algum do produto “perdeu valor comercial”. Ainda assim, a Auto Esfera faz a ges-

tão de nada mais nada menos do que 50 mil referências e perto de 2.500 clientes ativos. “O cliente chega aqui e tem sempre a peça que deseja. Isso é garantido. E não vendemos preços”, afirma o responsável.

n  EVOLUÇÃO SUSTENTADA A Auto Esfera tem sob sua responsabilidade 21 funcionários efetivos e uma equipa de oito vendedores. No seu catálogo, dispõe de marcas como SKF, praticamente desde os primeiros tempos da empresa, CoopersFiamm, Purflux, NGK, Brembo, Metelli, Federal Mogul, GMB, Vernet, Spanjaard e Kroon Oil, para darmos alguns exemplos. Segundo Manuel Cruz Gonçalves, os produtos mais procurados são filtros, velas, amortecedores e embraiagens. No fundo, tudo o que está relacionado com mecânica. “Respeitamos o princípio de fidelidade às marcas com quem trabalhamos”, afirma o responsável, que não tem dúvidas da importância dos “valores” como fator distintivo da empresa. “O espírito conservador que tenho no negócio diferencia-nos. Cria laços com fornecedores e clientes. Muitos deles nunca nos deixaram”, confidencia. Sobre o futuro, mostra a mesma prudência. “Gostava que houvesse alguma evolução nos negócios. Mas que fosse sustentável, como sempre tem sido. Não queria ver a empresa a entrar em alta velocidade para, depois, ter de descer, como acontece a muitas outras. Costuma ser uma queda vertiginosa. É preferível uma evolução consistente e não entrar em loucuras. É a nossa filosofia de vida e iremos mantê-la”, assegura Manuel Cruz Gonçalves.  ✱

Parceria com Kroon Oil Uma das novidades da atividade da Auto Esfera é a parceria celebrada com a Kroon Oil. Manuel Cruz Gonçalves confidencia que esta escolha esteve relacionada com o vasto leque de produtos da marca holandesa e com a qualidade da informação prestada aos clientes. “Achámos que seria interessante introduzir a marca no nosso stock”, explica. O acompanhamento técnico não é um pormenor. “Têm prestado toda a colaboração de que necessitamos. Estamos a começar a trabalhar o produto. A primeira encomenda foi em setembro. Ainda está a nascer. Mas vai gerar os seus efeitos”, garante o administrador. Para Amadeu Fernandes, country manager Portugal da Kroon Oil, a parceria é crucial. De tal forma, que fez questão de estar presente durante a visita do Jornal das Oficinas. “Esta casa já tem um relacionamento connosco, há vários anos, através da Spanjaard. Foi dos primeiros clientes a norte do país e essa relação dura até hoje. Agora, aceitou o grande desafio de trabalhar a Kroon Oil, que é uma marca que oferece as mesmas garantias do que a Spanjaard”, adianta. O responsável explica outras vantagens da marca, tanto em termos de gamas e aprovações, como de ferramentas disponíveis para ajudar os clientes, como, por exemplo, uma boa plataforma digital. “´É um conhecimento que facilita a aquisição. Além disso, terão o apoio da fábrica”, sublinha Amadeu Fernandes, revelando que a empresa bracarense, em breve, “será visitada por um dos diretores da Holanda, que virá cumprimentar esta antiga casa do norte”.

Auto Esfera Administrador  Manuel Cruz Gonçalves  |  Sede  Rua Cidade do Porto, n.° 100/104, 4705 – 084 Braga Telefone  253 200 701  |  Email manuelgoncalves@autoesfera.pt |  Site www.autoesfera.pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Montcada

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Especialistas em pneumática A Montcada, especialista em suspensões pneumáticas há 25 anos, iniciou a comercialização dos seus produtos em Portugal, recorrendo à mesma filosofia de negócio que utiliza em Espanha: apoiar os parceiros com formação especializada para montagem e reparação destes componentes Por: João Vieira

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asceu em Barcelona, no ano de 1994, e começou a sua atividade dedicada à venda de suspensões pneumáticas para veículos industriais. Dispõe de três armazéns em Espanha (Valência, Madrid, Barcelona) e conta com um serviço de entrega de encomendas em 24 horas para qualquer ponto da Península Ibérica. Recentemente, iniciou a comercialização de suspensões pneumáticas para veículos ligeiros, tendo lançado uma gama de marca própria: Montcada Auto. Para além desta, tem disponível produto de primeiro equipamento da Bilstein, porque a filosofia é trabalhar com um elevado nível de qualidade. n  ESTRATÉGIA BEM DEFINIDA

Xavier Rodriguez, diretor de desenvolvimento internacional da

Montcada, explica a estratégia da empresa para o nosso país: “Consideramos o mercado português muito importante para o desenvolvimento do nosso negócio e, por isso, queremos estar presentes com o nosso conceito. Somos conhecidos como especialistas em suspensões pneumáticas para veículos industriais, mas, agora, queremos, também, ser reconhecidos como especialistas deste tipo de solução para automóveis. Temos uma gama de produto que cobre 95% do mercado europeu”. A Montcada não vende produtos recondicionados, pois, como frisa Xavier Rodriguez, considera que “o produto recondicionado não oferece a qualidade que estas peças técnicas devem ter”. A marca própria é produzida em fabricantes

que estão certificados com as normas ISO/TS 16949 e ISO 9001:2015, o que permite oferecer aos clientes um produto da máxima qualidade. “A nossa estratégia comercial diferencia-se da concorrência, no sentido em que oferecemos valor acrescentado com as nossas ações de formação. Num produto muito técnico, como é a suspensão pneumática, temos de escolher criteriosamente os distribuidores e dar-lhes a formação necessária para trabalharem bem o produto e transmitirem os conhecimentos aos seus clientes oficinas”, assegura Xavier Rodriguez. n  REDE MONTCAR AUTO

A Montcada aproveitou a sua participação como expositor na Motortec Automechanika Madrid para apresentar o seu mais recente pro-

jeto, denominado Montcar Auto. Trata-se de uma rede de oficinas especializadas na manutenção e reparação de suspensões pneumáticas para veículos ligeiros. A empresa propõe uma série de material de apoio: imagem, formação, informação técnica, marketing, programa de fidelização, garantia integral. Em relação à imagem, a oficina terá uma placa identificativa do tipo de serviço que presta, mantendo a sua personalidade própria, mas dando notoriedade à sua especialização em suspensões pneumáticas. As oficinas especializadas Montcar Auto também vão existir em Portugal, mas, por agora, o principal objetivo é consolidar a distribuição no nosso país e dar formação aos vendedores, que serão portugueses.  ✱

Montcada Artículos Técnicos, SL Diretor de desenvolvimento internacional  Xavier Rodriguez  |  Sede  C/ Garrigues, 6, Pol. Ind. Can Nada, 08185 Lliçà de Vall Telefone  +34 935 624 450  |  Fax  +34 935 624 541  |  Email montcada@montcada.com |  Site  www.montcada.com Maio I 2019

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FORMAÇÃO CEPRA

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Aposta na qualificação Há quase 40 anos no ativo, o CEPRA é um nome incontornável na área da formação. Este ano, juntou os parceiros para discutir a “Qualificação de Recursos Humanos para o Setor Automóvel Relevância das Intervenções das Empresas” Por: Joana Calado

E

m dois encontros realizados no mês de março, um a 19 (sede do Prior Velho), outro a 20 (delegação da Maia), o CEPRA (Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel) juntou representantes de mais de 200 empresas com as quais trabalha diariamente na componente de formação no contexto de trabalho. No seu discurso de abertura, António Caldeira, diretor do CEPRA, referiu que, em 2018, o centro acolheu 4.352 formandos em 295 ações formativas, o que se refletiu em 38.342 horas de formação. Estes formandos representam, para o CEPRA, uma taxa de sucesso de 95,8%, sendo esta a taxa de empregabilidade relativa a alunos formados pela instituição. Atualmente, o centro de formação atua em duas áreas, que se complementam entre si. Por um

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lado, a formação nos denominados CTE (Cursos de Especialização Tecnológica) e na formação inicial, com equivalência escolar. Por outro, a prestação de serviços às empresas, que inclui, não só, a formação de curta duração, com deslocação à empresa ou com os formandos a rumarem às instalações do CEPRA, como, também, formação modular contínua. n  VALORIZAR OS ESTAGIÁRIOS

António Caldeira deixou ainda um alerta às empresas: “Devemos valorizar os estagiários e pensar neles como uma mais-valia para as organizações”. A parceria com o Centro Qualifica permite ao CEPRA dar aos seus formandos equivalências ao ensino regular. Deste modo, a instituição convida as empresas a oferecem

aos seus colaboradores a formação que estes necessitam. Segundo dados de 2016, no ramo automóvel a grande maioria dos trabalhadores apenas dispunha do ensino básico, equivalente ao 9.° Ano. Através da parceria com o Centro Qualifica, o CEPRA já formou 179 mecatrónicos e 582 mecânicos ligeiros. Sendo estas as duas profissões com maior procura, em contraste com bate-chapas e pintores, cujo curso é o menos procurado do centro, enfrentando, neste momento, sérias dificuldades, uma vez que, este ano, se iniciou com menos formandos do que o normal. No âmbito da parceria do CEPRA com o IEFP, estiveram presentes nos encontros, também, Ana Torres e José Varela, gestores de empresas na instituição pública, que centraram as suas apresentações nas mudan-

ças de paradigma no recrutamento. Ana Torres, destacou o facto de cada vez mais os recrutadores procurarem mais características sociais do que técnicas. O CEPRA aproveitou a oportunidade de juntar na mesma sala vários parceiros de formação em contexto de trabalho, ainda que de pontos diferentes do país, para premiar as empresas que, nos últimos 10 anos, acolheram mais estagiários, dividindo-as por categorias: Bronze para quem acolheu quatro a cinco formandos; Prata para seis a nove formandos; Ouro para 10 ou mais formandos. Entre os dois encontros, das 200 empresas representadas, 89 foram premiadas, tendo sido atribuídos 13 prémios na categoria Ouro, 25 na categoria Prata e 51 na categoria Bronze. ✱

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Sempre a fundo nos pesados A experiência de muitos anos ligada à competição com veículos pesados tem permitido a Artur Fidalgo gerir a Arfil Trucks, com o mesmo dinamismo e rapidez das corridas em que participa Por: João Vieira

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á 26 anos sempre dedicada à manutenção e reparação de camiões, a Arfil Trucks é das mais antigas e conceituadas oficinas de pesados existentes no nosso país. Localizada em Porto de Mós, uma região muito forte na assistência a veículos pesados, a empresa tem como principais clientes muitos motoristas particulares e alguns frotistas, que confiam na sua qualidade de serviço e na capacidade de resposta da empresa. Com um percurso profissional sempre ligado aos pesados, Artur Fidalgo é um profissional especializado. Mas, também, um grande entusiasta e praticante do desporto motorizado, na vertente dos veículos pesados. “A competição nos pesados aparece pelo gosto que sempre tive pela

mecânica dos grandes camiões. Não me considero um piloto profissional, mas um simples amador que se dedica com paixão a esta modalidade. Atualmente, faço apenas demonstrações em encontros do setor e algumas rampas, com o intuito de divulgar a modalidade. Mas, este ano, tenho a intenção de trazer a Portugal uma prova a ‘sério’ de camiões, integrada no campeonato espanhol”, disse. A experiência de Artur Fidalgo na competição tem trazido mais-valias para a sua atividade profissional, pois, como afirma, “o que acontece no mundo da competição ajuda-nos a resolver muitos problemas que surgem no dia a dia da oficina. Por exemplo, atualmente, a competição não permite que os motores façam fumo, o

que nos obriga a aperfeiçoar as mecânicas e daí conseguimos tirar proveito para a nossa atividade”, acrescenta.

áreas de mecânica, bate chapa e pintura, que irão evoluir ainda mais quando as instalações forem renovadas e ampliadas.

n  NOVOS PROJETOS NO HORIZONTE A Arfil Trucks caracteriza-se por disponibilizar vários serviços pouco habituais de encontrar noutras oficinas, como a reprogramação de centralinas e diagnóstico de avarias (mecatrónica). A estes serviços, vai acrescentar um banco de potência único na Península Ibérica, com capacidade de testar motores até 1.400 cv. Trata-se de um projeto totalmente desenvolvido pela empresa, que vai permitir preparar motores de pesados para a competição em pista e para o Dakar. Para além destes serviços inovadores, a Arfil Trucks vai manter as

n  PARCEIRO DE REFERÊNCIA A Arfil Trucks tem como fornecedor de referência a Motorbus. “É uma parceria antiga, que tem corrido muito bem. A qualidade dos produtos, o serviço de excelência e a capacidade de resposta são fatores que têm contribuído muito para o nosso sucesso. Não conseguimos ter stock constante, mas com o apoio da Motorbus, temos sempre a peça que precisamos, no momento certo. Hoje, o nosso cliente já não pede peças mais económicas e de baixa qualidade, porque sabe que “o barato sai caro”, conclui Artur Fidalgo. Q

Arfil Trucks Gerente  Artur Fidalgo  |  Morada  Zona Industrial Amarela, n.º 1, Calvaria de Cima, 2480 - 051 Porto de Mós  |  Telefone  244 470 938 Site www.arfiltrucks.com |  Email info@arfiltrucks.com Maio I 2019

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ORGANIZAÇÃO

PARCERIA

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Prova de confiança O concurso Melhor Mecatrónico 2019 prossegue a bom ritmo. Até porque já está online o terceiro questionário. Mas a importância dos patrocinadores é crucial para o sucesso da iniciativa. Autozitânia e Ferdinand Bilstein Portugal reiteram o seu apoio ao Jornal das Oficinas Filipa Pereira, Ferdinand Bilstein Portugal

Flávio Menino, Autozitânia

“O

“A

bilstein group faz parte da história do Jornal das Oficinas. Para nós, é sempre importante participarmos e apoiarmos as iniciativas por ele promovidas, solidificando, também, a parceria estratégica de comunicação que mantemos há vários anos. O Melhor Mecatrónico é mais do que um concurso para apurar o vencedor de uma iniciativa. Representa, também, uma oportunidade para divulgar as nossas marcas, realizar networking com clientes e outros players e assistirmos ao futuro… de perto! Esta é uma ação totalmente virada para futuro. E é exatamente desta forma que o bilstein group se encontra enquadrado no mercado, sendo este um dos grandes motivos pelos quais decidimos associar-nos ao concurso desde o primeiro dia. Os participantes desta iniciativa se-

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rão os mecânicos de amanhã. E alguns já exercem o ofício hoje. A profissão de mecatrónico tem-se tornado cada vez mais significativa tendo em conta todas as mudanças e desenvolvimentos tecnológicos e digitais que o setor automóvel tem assistindo, dando força à tese de que o futuro automóvel precisa, sem dúvida, de profissionais qualificados e especializados na área da mecatrónica. As novas tecnologias emergentes vão trazer (e trazem já) grandes alterações ao negócio automóvel, sobretudo em termos de reparação. Contudo, o bilstein group está preparado para recebê-las, para lidar com todas as novidades tecnológicas que chegam a ritmos alucinantes e será, certamente, também parte desta mudança e deste desenvolvimento digital”.  ✱

Autozitânia está associada à iniciativa Melhor Mecatrónico, organizada pelo Jornal das Oficinas, desde a primeira edição. Trata-se de um concurso que consideramos importante e diferenciador no nosso mercado. E que permite aos mecatrónicos demonstrarem os seus conhecimentos, colocando-os à prova. Devido ao sucesso dos anos anteriores, bem como à constante evolução deste concurso, que está a ganhar cada vez mais adeptos, decidimos voltar a associar-nos e renovar o apoio a esta excelente iniciativa. A profissão de mecatrónico automóvel é cada vez mais relevante no nosso mercado. Antevemos que ganhe ainda maior importância no futuro. Com a constante e rápida evolução dos automóveis, este ofício torna-se cada vez mais importante. Até por-

que é fundamental ter profissionais muito bem preparados para desempenhar esta atividade. Também por isso, decidimos apoiar, novamente, esta iniciativa. Os desafios que se colocam à atividade da Autozitânia são inúmeros. E enormes. A mudança e a evolução, à velocidade vertiginosa como acontecem atualmente, são desafios muito exigentes que enfrentamos. E a nossa capacidade de adaptação torna-se, por isso, fundamental para os ultrapassarmos com sucesso. É essencial acompanhar de muito perto as constantes alterações e inovações que o mercado nos coloca, bem como perceber qual a melhor forma de agir para enfrentar os desafios, tendo em conta a digitalização, a conectividade, a automação e a ‘eletrificação’ do automóvel”.  ✱

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ORGANIZAÇÃO

PARCERIA

Premiar a eficiência As inscrições para o concurso Challenge Oficinas 2019 estão abertas. Mas nem só de gestão e eficiência vive a terceira edição desta iniciativa. Também aqui, o apoio dos patrocinadores é fundamental. Paulo Santos, brand manager da Valvoline, explica as razões que levaram a marca que representa a aderir a este evento ímpar

Paulo Santos, Valvoline

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nossa representada Valvoline olha para o aftermarket automóvel e para as oficinas de uma forma prioritária. Todo o nosso trabalho desde 2010 tem estado assente nos profissionais do setor. As tarefas que desenvolvemos destinam-se a salvaguardá-los. Dessa forma, disponibilizamos toda a nossa gama de produtos e de soluções. De uma forma fácil e profissional, defendendo os interesses de todos os intervenientes e, em especial, o cliente final. Não fomentamos nem encaramos como forma de comercialização dos nossos produtos a vertente online, as grandes superfícies ou qualquer outro tipo de canal que não seja o profisMaio I 2019

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sional. Só assim podemos garantir a correta aplicação dos nossos produtos, bem como salvaguardar a recolha dos mesmos em fim de vida. Numa era tão ecológica como a que atravessamos, parece-me contraproducente negligenciarmos este tipo de aspetos, como o destino dos lubrificantes em fim de vida, por exemplo. A nossa marca está, seguramente, muito presente no setor oficinal. Em especial, no que diz respeito ao aftermarket de ligeiros. Até porque é esse o nosso objetivo principal. No entanto, estamos presentes em vários setores de atividade e, se analisarmos cada um, percebemos, por exemplo, que, no mercado de pesados, os frotistas tendem a ter a sua própria oficina. E, neste caso, por exemplo, temos de

marcar presença nos pontos, sempre através dos nossos distribuidores, que foram eleitos para o efeito. Hoje, a eficiência e a formação são tão importantes como o conhecimento técnico das peças e a correta aplicação dos produtos. Contudo, a correta aplicação das peças e o conhecimento técnico das mesmas estão intimamente relacionadas com a formação e a eficiência. Acredito que sempre que um componente se danifica (talvez a exceção sejam os componentes de desgaste), algo provocou essa degradação. Nesse sentido, sem formação sobre a complexidade global do equipamento, não será fácil chegar ao diagnóstico e efetuar uma reparação eficiente. O conhecimento técnico do componente a substituir, bem como a sua correta

aplicação, levam, em muitos casos, a uma avaria repetida, uma vez que não foi levada em linha de conta a causa que provocou a avaria inicial. Este é um dos maiores problemas do nosso setor: a falta de formação e de eficiência, que levam a um elevado nível de garantias e de devoluções de componentes. Hoje, é vital um diagnóstico eficiente e bem fundamentado. Os componentes tendem a ser cada vez mais onerosos. Um mau diagnóstico não resolve a situação. Antes cria inércia e desconforto no setor. Iniciativas como as que o Jornal das Oficinas tem levado a cabo, são fundamentais para alertar o setor para esta realidade. Em suma, todos os pontos que refiro são fundamentais para a credibilização do setor e para uma economia mais saudável”. ✱

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NOTÍCIAS EMPRESAS 52

NTN-SNR lança novo catálogo de distribuição

Exide anuncia instalação solar inovadora em Portugal

A NTN-SNR lança um novo catálogo de distribuição para 2019, dedicado a viaturas de turismo e veículos comerciais ligeiros. Totalmente dedicado à distribuição de motores, o novo catálogo, com 700 páginas, propõe uma gama completa de 1.243 referências, das quais 127 são novas, disponibilizando aos profissionais de distribuição e reparação automóvel, uma vasta gama que abrange as principais marcas europeias e asiáticas, com produtos de origem ou qualidade de origem. O novo catálogo da NTN-SNR consiste numa ferramenta de trabalho prática e eficaz, com vários capítulos dedicados às diferentes famílias de produtos, um índice de conteúdo preciso e um design simples, que facilita a busca da peça. Disponível em nove idiomas, poder ser consultado através deste link.

A Exide Technologies anunciou uma nova instalação fotovoltaica de 3,5 MWp na sua fábrica, em Castanheira, Portugal. Será apoiada por um sistema de armazenamento de energia usando a tecnologia de bateria de alto desempenho da GNB, permitindo que a energia gerada seja consumida conforme necessário. Será uma das maiores unidades de geração de autoconsumo com armazenamento na Europa, demonstrando o potencial de sistemas deste tipo para serem implantados em escala. A assinatura oficial do contrato ocorreu em abril de 2019, nas instalações de Castanheira, logo seguido do início oficial do projeto. Stefan Stübing, presidente EMEA e vice-presidente executivo, esteve presente em nome da Exide, enquanto a EDP foi representada por Vera Pinto Pereira, membro do Conselho Executivo e CEO da EDP Comercial.

Eni e Fiat Chrysler Automobiles estabelecem acordo

Brembo mostrou exposição com pinças de travão

No âmbito do acordo assinado em novembro de 2017, a Eni e a FCA uniram-se para desenvolver o novo combustível com baixo nível de emissões: o A20. Ao aproveitar o seu baixo teor de carbono, o seu componente biológico e o seu alto índice de octanas, o novo combustível alternativo emite até menos 3% de emissões de CO2. Tal deve-se ao seu teor de metanol – 15% - e apenas 5% de álcool etanólico. A fórmula foi concebida para reduzir as emissões diretas e indiretas de CO2, de acordo com os novos procedimentos WLTP, sendo compatível com a maioria dos automóveis a gasolina vendidos a partir de 2001. O teste inicial terminou há algumas semanas e foram usados cinco Fiat 500 da frota Eni Enjoy, em Milão. Num sistema de carsharing, os veículos foram alugados por cerca de 9.000 vezes e viajaram 50 mil km durante os 13 meses do teste, sem apresentarem nenhum problema.

A Brembo levou a cabo a exposição “Brembo Designing Emotions”, um projeto criado para o Fuorisalone, sendo realizado, em conjunto, com o Salone del Mobile 2019. A instalação foi exibida no Dino Buzzati Hall do edifício Corriere della Sera, no bairro histórico de Brera, em Milão. “Brembo, Designing Emotions” combina pesquisa e linguagem para levar a visão do design industrial às outras dimensões do pensamento e da identidade criativa. A exposição envolveu autores que já expuseram os seus projetos artísticos a nível internacional, convidando-os a oferecer a sua visão do produto industrial da Brembo. A exposição foi criada por Moreno Gentili, um designer de conceitos que, uma vez mais, juntou artistas e indústria para trazer o design para um lugar onde sonhos, visões e impressões se juntam numa comunicação inovadora. Maio I 2019

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NOTÍCIAS 54

Empresas

Auto Acessórios Formigosa apresentou MECAFILTER No passado dia 6 de abril, a Auto Acessórios Formigosa apresentou a MECAFILTER, tornando-se, assim, num dos representantes desta marca. A apresentação realizou-se na Quinta “O Stop 2”, onde decorreu um jantar convívio entre a Auto Acessórios Formigosa, os clientes e os fornecedores, cujo intuito foi apresentar a nova marca com a qual a empresa começou a trabalhar. “Seremos os distribuidores da MECAFILTER no Alto Minho e em Espanha, perto da nossa fronteira, visto que, para além da nossa sede, em Valença, e das filiais em Monção e Lisboa, temos, também, a nossa empresa em Espanha: Recambios Tui, S.L.”, deu conta a Auto Acessórios Formigosa, em comunicado enviado à nossa redação. Fizeram parte deste convivo mais de 80 oficinas, clientes de Portugal e Espanha, estando presentes perto de 180 pessoas no jantar, que tiveram a oportunidade de ver os produtos MECAFILTER e obter as devidas informações sobre os mesmos com a ajuda dos vendedores e dos representantes da marca.

Schaeffler une-se à BMW no DTM A temporada de 2019 do Touring Car Championship Alemão (DTM) abriu com uma grande notícia: a Schaeffler AG tornou-se parceiro premium da BMW M Motorsport, dentro de um plano de cooperação de longo prazo. O DTM Schaeffler BMW M4, baseado no carro de corrida da equipa BMW RMG, com uma potência de mais de 600 cv, vai usar o design verde e branco para as 18 corridas no calendário, com o campeão da categoria. A participação em diferentes categorias de competição sempre foi importante para Schaeffler e esta estratégia vem reforçar a sua colaboração com a BMW Motorsport no DTM. Enquanto fornecedor de componentes e sistemas para alta precisão, desde o motor à transmissão, passando pelo chassis e rolamentos para muitas aplicações, o Grupo Schaeffler está a moldar a mobilidade do futuro de uma forma muito significativa. Desde a sua criação, que a empresa se destaca pela sua capacidade de inovar para os clientes.

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Colaboração

CONSELHOS DA TRW

Como pode o marketing digital beneficiar a sua oficina? O marketing digital é, simplesmente, qualquer material de marketing que se publica online e que é visualizado em computadores, tablets ou telemóveis. Para pequenas e médias empresas, como uma oficina de reparação de automóveis, que não têm a equipa nem o orçamento necessários para organizar grandes campanhas publicitárias, o marketing digital significa fazer o melhor uso das redes sociais, emails e websites para comunicar com clientes (atuais e potenciais). O marketing, digital ou outro, sempre esteve relacionado com a capacidade de alcançar o seu público-alvo no sítio certo à hora certa. A maioria de nós passa uma quantidade significativa de tempo ao telemóvel, a ler emails e a participar em redes sociais. Atualmente, muitas pessoas já não conseguem estar a ver televisão sem estarem a navegar ao mesmo tempo na Internet. Isso significa que o seu esforço de marketing, seja grande ou pequeno, deve alcançar os clientes no local onde eles já estão a passar muito do seu tempo: online. Tratando-se de um negócio independente. Você, provavelmente, não tem uma equipa de marketing para escrever blogs e eBooks ou para planear campanhas de marketing por email que atraiam novas oportunidades de negócio. Mas com um pouco de reflexão e tempo, pode usar o marketing digital a seu favor. Existem, essencialmente, duas maneiras de atrair clientes usando marketing digital: Outbound Marketing e Inbound Marketing. Então, qual a diferença?

Outbound Marketing

Coloca as mensagens diretamente na frente do maior número de pessoas possível no espaço online. Por exemplo, pode pagar para colocar um banner num website de terceiros. Trata-se de algo pelo qual terá de pagar e, a menos que tenha alguém na sua oficina que perceba de marketing digital, normalmente teria de pagar a um especialista em marketing pela sua ajuda. Mas há coisas que pode fazer sozinho, sem pagar por um espaço publicitário ou pela apoio de profissionais de marketing. Estas coisas fazem parte da categoria do Inbound Marketing.

Inbound Marketing

Usa conteúdo online para atrair clientes alvo para websites, fornecendo-lhes informações interessantes ou úteis. Por exemplo, uma página bem escrita num website, que explica o que a sua empresa oferece ou publicações regulares em redes sociais com notícias e anúncios sobre promoções. Uma grande vantagem do Inbound Marketing para pequenas e médias empresas é que precisa de pouco ou nenhum orçamento para usá-lo. Basta criar um conteúdo interessante ou útil que o seu público deseja ver e o único investimento necessário é um pouco do seu tempo. Então, onde deve começar? A melhor maneira de começar, é criar uma lista de emails dos seus cientes atuais. Pode enviar promoções, lembretes de serviço e novidades sobre a sua empresa a estes clientes. O truque está em enviar mensagens periodicamente, mas não com demasiada frequência, para que os seus clientes não fiquem irritados. Quando envia uma mensagem, certifique-se de que há benefícios claros para o leitor, como um lembrete de que precisam de um serviço ou então uma promoção que os fará poupar dinheiro. Continue a aumentar essa lista de emails adicionando os nomes de cada cliente novo que visita a sua oficina.

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NOTA: Para saber mais sobre este tema, consulte o site www.trwaftermarket.com/original-workshops/pt/

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NOTÍCIAS 56

Empresas

MEYLE tem extenso programa de patrocínio O fabricante de Hamburgo voltará a participar ativamente no desporto automóvel e continuará com as suas atividades de patrocínio na Truck Racing e na série de corridas DRIFT UNITED. Em adição, a MEYLE tornar-se-á patrocinador oficial da equipa de desporto motorizado T3 no ADAC GT Masters Série 24h NES 500. Na Truck Racing, na comunidade do drift e, agora, também nas corridas de automóveis Gran Turismo, a MEYLE fornece o seu apoio onde quer que veículos e peças tenham de suportar os maiores esforços com o máximo de desempenho. Além do seu envolvimento na série europeia de corridas de camiões e na série de corridas Gran Turismo, a MEYLE será novamente o patrocinador principal da popular série alemã de drifting DRIFT UNITED em 2019.

Alexandre Ferreira reeleito presidente da ANECRA Decorreu, no passado dia 28 de março de 2019, a eleição dos novos Corpos Sociais da ANECRA, no contexto da Assembleia Geral Ordinária da associação, em que se registou o maior número de presenças desde 2007. Neste âmbito, foi renovado o mandato de Alexandre Ferreira como presidente da direção da ANECRA para o triénio 2019/2021. A composição dos diversos Órgãos Sociais, agora eleitos, constitui uma maior e melhor representatividade ao abranger a generalidade dos segmentos específicos do setor automóvel em Portugal, tanto na área do comércio de veículos automóveis, de peças e acessórios, assim como da reparação e manutenção automóvel. Esta é, sem dúvida, a maior ilação que se poderá tirar acerca da mais-valia que esta eleição irá proporcionar na condução dos destinos da ANECRA.

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NOTÍCIAS 58

Empresas

Car Academy e Tiagorochauto realizaram formação A Car Academy e a oficina Tiagorochauto ministraram, no mês de março, uma formação subordinada ao tema “Diagnóstico em Sensores e Atuadores”, a qual versou sobre a aplicação de técnicas de diagnóstico avançadas em automóveis. Realizada em Valongo, a iniciativa visou a aplicação de técnicas de diagnóstico avançadas em automóveis. As próximas ações, a realizar no Porto, já estão agendadas: 11 e 18 de maio (dois sábados). Ambas subordinadas ao tema “DPF e AdBlue”.

Rheinmetall volta a aumentar volume de negócios A Rheinmetall Automotive aumentou novamente em 2018 o seu volume de negócios num ambiente de mercado cada vez mais desafiador, gerando vendas de 2.930 milhões de euros, o que equivale a uma subida de 69 milhões de euros, ou seja, 2,4%, em comparação com o ano anterior. Quando ajustado pelos efeitos cambiais, o crescimento foi de 4,2%. O resultado operacional da Rheinmetall Automotive chegou aos 262 milhões de euros no último ano fiscal, um novo recorde na história da empresa. Este crescimento foi de 13 milhões de euros (5%) em comparação com o valor do ano anterior (249 milhões de euros). As vendas da divisão de Mecatrónica subiram 2,7%, para 1.664 milhões de euros em 2018, devido a um aumento adicional na procura dos fabricantes de automóveis por soluções para reduzir o consumo de combustível e as emissões, bem como ao crescimento dinâmico nos negócios com veículos comerciais.

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NOTÍCIAS 60

Empresas

Japanparts Group marcará presença na Autopromotec Será um participação fértil em novidades aquela que marcará a presença do Japanparts Group na 28.ª edição da feira bienal de equipamentos, que se realizará em Bolonha. No Pavilhão 16, Stand E18, o Japanparts Group dará a conhecer as suas últimas novidades. A empresa pretende adicionar novas tecnologias ao seu portefólio e ampliar a sua gama europeia com a abertura do novo armazém. O plano estratégico ambicioso do Japanparts Group pretende reforçar a sua especialização em peças de reposição para veículos asiáticos e norte-americanos, implementando, também, as aplicações para veículos europeus, de modo a tornar-se num ponto de referência global. As gamas asiática, europeia e norte-americana, distribuídas pelo Japanparts Group, com 32.000 referências codificadas para cada uma das três marcas (Japanparts, JapKo, Ashika), inclui 170 diferentes famílias de produtos, que abrangem todas as tipologias.

20 anos Hella Gutmann Diagnósticos em Portugal A Hella Gutmann Diagnósticos celebra 20 anos de presença em Portugal. E para comemorar esta data, a parceria F.M. Equipamentos/Escala Versão convida todos os clientes e amigos a visitarem o seu stand na expoMECÂNICA, de 3 a 5 de maio, na EXPONOR. A F.M. Equipamentos/Escala Versão é distribuidor oficial dos equipamentos de diagnóstico Hella Gutmann, conhecidos pela sua inovadora tecnologia, fiabilidade e robustez. Desde o call center técnico ao apoio direto na oficina, do fornecimento abrangente de dados técnicos à transmissão de conhecimentos especializados em cursos de formação intensivos, na Hella Gutmann, todas as soluções de diagnóstico estão direcionadas para aumentar o sucesso das oficinas.

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NOTÍCIAS PRODUTO 62

FUCHS lança o mais fino lubrificante para embraiagens A FUCHS anunciou um novo fluido de performance premium para transmissões de dupla embraiagem, PENTOSIN FFL-10, desenvolvido para caixas de oito velocidades da Mercedes-Benz. Com a introdução destas transmissões de dupla embraiagem com oito velocidades, a Mercedes-Benz definiu novos standards em termos de dinâmica de condução e eficiência. A nova transmissão oferece passagens rápidas entre mudanças, máximo conforto, trocas de velocidade suaves e eficiência elevada. Assim, o tema da emissão de CO2 assumiu uma posição importante no setor das transmissões. E é acompanhado por um aumento constante na eficiência, que também é realizado com a utilização do lubrificante adequado, como, por exemplo, viscosidade reduzida. Ao mesmo tempo, a proteção anti-desgaste e as características de atrito não devem ser negligenciadas. Além disso, os requisitos crescentes, como maior estabilidade à oxidação, também desempenham um papel fundamental.

Bosch apresenta vasta gama de componentes de direção Os sistemas de direção, tanto para veículos de passageiros como industriais, são um componente essencial para a mobilidade do futuro. Por essa razão, a Bosch assumiu, em 2015, total responsabilidade pelo desenvolvimento e comercialização dos sistemas de gestão da marca ZFLS, uma joint venture entre a Bosch e a ZF. Atualmente, a empresa fornece peças, equipamentos e serviços para veículos de passageiros, mas também dispõe de um portefólio de soluções globais para veículos industriais. No caso dos veículos de passageiros, como parte dos sistemas hidráulicos HPS, os componentes mais importantes são a caixa de direção e a bomba hidráulica. Além dos produtos novos, a Bosch dispõe de uma gama de produtos de substituição (Bosch eXchange) que conta com as mesmas características de qualidade dos novos produtos, sendo fabricados sob os mesmos padrões e com as mesmas especificações dos produtos originais.

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NOTÍCIAS 64

Produto

MOOG inova na tecnologia de núcleo híbrido A MOOG melhora radicalmente a durabilidade e o desempenho através da revolucionária tecnologia de núcleo híbrido de rolamento. Através do uso de reforço de fibra de carbono, a tecnologia de núcleo híbrido aumenta, significativamente, a durabilidade do rolamento dos braços de controlo, articulações esféricas, terminais de rótula e barras de controlo da MOOG. A durabilidade e segurança são, constantemente, melhoradas através do uso de endurecimento por indução dos pinos dos componentes. O endurecimento por indução é um processo de tratamento térmico que aumenta em cinco vezes a dureza da superfície de uma peça e pode duplicar a resistência dos pinos. O novo design também reduz o aumento gradual na deflexão radial que os componentes podem experienciar durante a sua vida útil, normalmente e mais conhecidos por “play”.

Japanparts Group tem velas de incandescência da HKT Fabricadas no Japão, as velas de incandescência da HKT vêm enriquecer a oferta do Japanparts Group, trazendo qualidade e durabilidade. Oferecem excelente desempenho no arranque a frio, com tempos de aquecimento ultrarrápidos. As velas incandescentes da HKT, comercializadas pelo Japanparts Group, mantêm temperaturas de pós-aquecimento a longo prazo, reduzindo as emissões de CO2. A gama inclui velas de cerâmica para uma vida útil mais longa, juntando-se às que têm pontas de metal. A qualidade do produto é garantida através da seleção de materiais premium. A montagem de componentes está em total conformidade com as especificações das empresas-mãe, garantindo total permutabilidade com as peças originais.

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NOTÍCIAS 66

Produto

Magneti Marelli aumenta gama limpa para-brisas A Magneti Marelli apresentou os seus mais recentes desenvolvimentos na gama de motores de limpa para-brisas para o mercado de pós-venda. A extensão consiste em 23 referências originais de qualidade, divididas em seis sistemas completos de limpa para-brisas, quatro motores de limpa para-brisas e 13 motores de lava-faróis. A maioria das novidades abrange aplicações de modelos do Grupo VW, Opel, Ford e Mercedes-Benz. Juntamente com estas inovações, a Magneti Marelli também deu a conhecer o novo catálogo da linha. Inclui todas as referências da gama divididas em várias sub-famílias: motores de limpa para-brisas ou lava-faróis, sistemas completos e até apenas a ligação.

PCC comercializa novo elevador da marca Ravaglioli A PCC, empresa especialista em equipamento oficinal, iniciou a comercialização do novo elevador da Ravaglioli, que dispõe de aprovação Mercedes-Benz. O novo elevador da marca italiana (modelo RAV8065.1.60MB), beneficia do “aval” da marca alemã. Anunciando uma capacidade de 6.500 kg graças à sua estrutura única e à arquitetura da ponte, este equipamento garante ao utilizador a máxima liberdade de movimentos sob o corredor e na área em frente ao elevador. As suas plataformas de grandes dimensões (650 x 6.000 mm) revelam-se uma mais-valia para o utilizador nas operações mais exigentes em veículos comerciais ligeiros, nomeadamente Mercedes-Benz Sprinter. Aqui ficam as principais características técnicas do novo elevador da Ravaglioli: capacidade de 6.500 kg; plataformas de 650 x 6.000 mm; rampas longas; travessa auxiliar de 4.000 kg; kit completo de adaptadores Mercedes-Benz; kit de iluminação LED.

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NOTÍCIAS 68

Produto

SantaremMOTOR tem novas referências do Grupo VAG A primeira plataforma nacional de venda a retalho de peças auto usadas dispõe de novas referências de motores e caixas de velocidade das marcas do Grupo VAG. Entre Audi, Seat, Škoda e Volkswagen, são mais de três dezenas as novas referências que se podem encontrar na SantaremMOTOR. A empresa destaca-se no mercado pela postura vanguardista com que se apresenta aos clientes, inovando sempre no tipo e qualidade de produto final que coloca ao dispor destes. A criação de um pavilhão autónomo para aumento de produção de unidades próprias de caixas de velocidade recondicionadas e reconstruídas veio reforçar a posição da empresa com vista a oferecer um serviço profissional de excelência ao consumidor final.

DAYCO anuncia reforço da sua gama de kits BIO Tendo sido pioneira no desenvolvimento desta tecnologia em 2007 e premiada internacionalmente em 2009, a DAYCO anuncia o reforço da sua gama de kits BIO. A correia banhada a óleo, mais conhecida como “belt-in-oil” foi inventada pela DAYCO e foi uma verdadeira revolução na transmissão de potência de motores de automóveis. Ao criar uma correia capaz de trabalhar em banho de óleo, a DAYCO conseguiu aliar o melhor das duas tecnologias, mantendo as vantagens da correia em termos de solidez de arquitetura de motor, mas, também, a sinergia de uma distribuição de corrente.

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NOTÍCIAS 70

Produto

TurboClinic lança oficina completa de reparação de turbos Chama-se TC Workbench Heavy-Duty e foi apresentada na Motortec Automechanika Madrid 2019. É o mais inovador e completo equipamento do mercado para reparação de turbos, que, além das funções já conhecidas para a reparação de turbocompressores de veículos ligeiros, alia as funções de equilíbrio de cores, de afinação de geometrias e de teste de atuadores de turbos de veículos pesados. Sempre atenta às necessidades dos clientes e apostada em estar continuamente na linha da frente da inovação na área do diagnóstico e reparação de turbos, a TurboClinic continua a lançar tecnologia de ponta para a reparação de turbos. Agora, é possível as oficinas concentrarem todos as funcionalidades necessárias para a reparação de turbos num único equipamento, reduzindo, assim, os custos de manutenção destes equipamentos.

Delphi acrescenta 900 referências para sistemas de ar condicionado Fazendo jus à sua experiência em equipamento original, a Delphi Technologies apresenta as suas novas incorporações à gama de ar condicionado, todas com as últimas tecnologias para disponibilizar aos clientes componentes de elevada qualidade e durabilidade. A sua vasta gama para ar condicionado, uma das melhores do setor, representa, para os distribuidores e oficinas de reparação, a oportunidade de beneficiarem do melhor de um mercado em rápido crescimento. Sendo assim, para ajudar o mercado do pós-venda a aproveitar esta crescente oportunidade, a Delphi Technologies lançou mais de 50 novos componentes para mais de 900 aplicações. Com a última tecnologia na área, em conjunto com programas de formação a nível de equipamento original, competência em diagnóstico e conhecimentos técnicos, este extenso programa pressupõe, para os profissionais do mercado de pós-venda, uma oportunidade de entrar num segmento de serviço técnico rentável e em contínuo aumento.

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Filial LISBOA-OESTE: Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Av.17 9 de Julho, Nº - Loja B Filial LISBOA-OESTE: Nº2665-518 17 - Loja Venda B P do Av. 9 de Julho, P 2665-518 Venda do Pinheiro Nº 17 - Loja B Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 P 2665-518 Venda Tel. 00351 219 219 863 do 464 Fax 00351 663 921 Pinheiro Fax 00351 219 663 921 Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

Filial LEIRIA: Filialda LEIRIA: Rua Agricultura Rua daCasal Agricultura Z. Ind. do Cego, Filial LEIRIA: Z. Ind. Lote 5 Casal do Cego, Rua da Agricultura Lote 5 Marrazes Z. Ind. Casal do Cego, Marrazes P 2415-315 Leiria Lote 5 P 2415-315 Leiria www.jornaldasoficinas.com Tel. 00351 244 849 620 Marrazes Tel. 00351 00351 244 244 849 849 629 620 Fax P 2415-315 Leiria Fax 00351 244 849 629 Tel. 00351 244 849 620 Fax 00351 244 849 629

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NOTÍCIAS 72

OPINIÃO Por: Cristina Cardoso, diretora de vendas da Alidata

Receita para uma oficina eficiente e lucrativa Quando, há uns meses, José Rui Felizardo, do Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel, num interessante artigo publicado no jornal Público, referia que o futuro do automóvel seria conectado, autónomo, neutro e modular, foi imediata e óbvia, para mim, a ponte para a tecnologia de suporte à manutenção e reparação automóvel. Também ela tem de estar em linha com estas tendências, oferecendo às oficinas ferramentas tecnológicas conectadas, modulares e autónomas, que respondam a dois objetivos fundamentais para qualquer empresa: eficiência e lucro. O ritmo de mudança é acelerado e não se compadece com soluções compartimentadas e amadoras. A oficina de sucesso é aquela que dispõe de uma solução tecnológica integrada que permite fazer, num único acesso, a gestão de todo o ambiente oficinal. Marcações, orçamentos, serviços, obras, tempo de empregados, materiais, garantias, custos de obra e históricos completos, entre outras funcionalidades, como possibilitar um ambiente multi-oficinal ou multisecções, são essenciais para uma melhor perceção do negócio e cruzamento da informação em tempo real. É, hoje, claro para todos nós que, tal como em qualquer outro setor, também no oficinal, a integração da informação entre AF_Imprensa Peças 265x155mm_HR.pdf

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as várias áreas ou departamentos, como oficina, pintura, chapa e escritório, entre outras, são elementares à gestão do negócio. Mas há que adicionar a simplificação dos processos, o acesso à informação em tempo real, em qualquer dispositivo e em qualquer ponto do mundo, a disponibilização de dados para uma análise simplificada, mas concreta no desempenho do negócio, assim como a gestão completa de custos. Uma visão 360º atualizada e integrada sobre o negócio, que compreenda as várias áreas ou departamentos, como stocks, oficina, faturação, receção ou outras, tem grande peso na eficiência e desempenho financeiro do negócio e pode, em última análise, fazer a diferença entre o sucesso e o insucesso. Num mundo cada vez mais digital, trata-se, também, de corresponder às expectativas do cliente, que conta ter disponível um portal e uma loja online, poder fazer marcações a partir do seu telemóvel, ver simplificada e abreviada a receção da viatura quando vai ser intervencionada ou, simplesmente, ser reconhecido na sua fidelidade à oficina. Ou seja, a tecnologia permite unir, na agregação de diferentes módulos, num único acesso, a gestão do negócio, mas, também, o envolvimento com o cliente. Tal como o futuro do automóvel, também o das oficinas, será, definitivamente, conectado.

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NOTÍCIAS 74

Produto

Bahco apresenta a nova gama dinamométrica

Campanha de recondicionados Lucas com oferta

A marca de ferramentas profissionais Bahco anunciou que dispõe da mais avançada gama de chaves dinamométricas (digitais e analógicas). Engenheiros, técnicos e todos os profissionais que necessitem de soluções dinamométricas, que garantam medições precisas, não terão dúvidas em acolher as mais recentes novidades da Bahco, que dispõe da mais avançada gama de chaves dinamométricas. Oferecendo controlo total no aperto, permitindo respeitar as mais exigentes especificações, as novas soluções de dinamometria da Bahco oferecem a precisão, a fiabilidade e a durabilidade exigida por profissionais. A nova gama encontra-se já disponível nos revendedores especializados da Bahco em Portugal, incluindo uma extensa gama de chaves dinamométricas, desmultiplicadores e adaptadores, pensados e desenhados para praticamente todas as aplicações.

A TRW Automotive Portugal tem em curso, até 31 de maio de 2019, a sua tradicional campanha de motores de arranque e alternadores da marca Lucas, dirigida à sua rede de distribuidores e às oficinas suas clientes. Por cada recondicionado Lucas adquirido (motor de arranque ou alternador), a TRW Automotive Portugal oferece uma garrafa de vinho tinto. A gama completa de motores de arranque, alternadores e, também, de compressores de ar condicionado recondicionados Lucas está em constante atualização. Atualmente, estão disponíveis, para o mercado nacional, mais de 4.500 referências de motores de arranque e alternadores, bem como mais de 900 referências de compressores de ar condicionado, o que permite uma cobertura total do parque automóvel europeu com um produto de elevada qualidade. PUB

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NOTÍCIAS 76

Produto

KROFtools lançou novos artigos A marca especialista em ferramentas profissionais já fez saber que dispõe de uma panóplia de novos artigos. Entre os diversos novos produtos que estão disponíveis, destacam-se: kit para moldar tubos, sendo adequado para cobre macio, alumínio, latão e outros tubos macios; chave de impacto ½” (12,7 mm), com 650 Nm de potência máxima e tensão de carga de 18V; kit de limpeza de assentos de injetores universal.

Cepsa lança nova gama de lubrificantes Traction A Cepsa lançou a sua nova gama de lubrificantes para veículos pesados de alto desempenho, Traction, que oferece significativas vantagens competitivas como o incremento da eficiência e maior proteção dos motores, da durabilidade dos componentes, da fiabilidade dos veículos e uma maior poupança de combustível. A utilização da tecnologia mais avançada em aditivos dispersantes facilita a obtenção de resultados extraordinários nos testes mais severos de limpeza do motor, reduzindo, de forma muito significativa, a formação de depósitos e lamas, assegurando a proteção de todas peças de motor (incluindo os turbos e sistemas de pós-tratamento de gases ou DPF), o que irá garantir maior durabilidade do motor e maior eficiência operacional. Outra característica destes lubrificantes é a sua aditivação de detergência e anti-desgaste de última geração, que contribui para melhor limpeza, menor desgaste e minimização da degradação do óleo, o que resulta numa ainda melhor lubrificação e na otimização do funcionamento do veículo em geral.

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NOTÍCIAS REPINTURA 78

Calendário 2019 Spies Hecker com presença portuguesa

Zaphiro lança novo kit para reparação de plásticos A Zaphiro introduziu um novo kit para reparar plástico perfurante, que permite fazer soldas tão fortes e duradoras quanto aquelas feitas pelos robots de fábrica, aumentando, assim, a produtividade da oficina de pintura. O Punzón Kit consiste num desenvolvimento do prestigiado fabricante francês MixPlast, que responde à crescente necessidade de oficinas de chapa e pintura para montar e reparar peças de plástico. É especialmente concebido para trabalhar em para-choques para a instalação, por exemplo, de sensores de estacionamento. Suporta todos os tipos de elementos e componentes de plástico utilizados em automóveis, tais como caixas de retrovisores e portas, entre outros.

O calendário de 2019 da Spies Hecker conta com a participação da oficina Lusovintage, responsável pela restauração e pintura do BMW 503 coupé que ilustra o mês de abril. O carro, apesar de ter cor escura, contrasta com as sombras em seu redor e revela um trabalho de pintura e restauração excecional. O BMW 503 com a respetiva pintura extraordinária exigiu muito trabalho e produto, mas valeu a pena o esforço. Há algum tempo que Edgar Graça, proprietário da Lusovintage, utiliza a base bicamada e o verniz Spies Hecker devido aos resultados consistentes dos produtos. Os efeitos de luz e a vasta gama de veículos fazem realmente com que o calendário de 2019 da Spies Hecker seja muito especial. Todas as fotografias realçam as competências e a paixão com que os pintores utilizam os produtos da Spies Hecker em todo o mundo. As 12 fotografias do novo calendário de 2019 da Spies Hecker 2019, Out Of The Dark, estão disponíveis em www. spieshecker.pt/calendario2019.

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Confiança

Car Repair System deu nas vistas na Motortec A Car Repair System, marca própria da Carsistema, marcou presença com um amplo stand, onde divulgou a extensa gama de produtos non paint que, atualmente, conta com mais de 4.000 referências. Presente há mais de 20 anos no mercado espanhol, a Car Repair System tem participado como expositora em todas as edições da Motortec, conforme explicou Albertino Santos, administrador da Carsistema: “O mercado espanhol é muito importante para nós, quer em termos de volume de negócio quer como plataforma estratégica, uma vez que fornecemos França a partir de Espanha. Sempre tivemos um crescimento de negócios sustentável, baseado numa qualidade de serviço pós-venda muito eficiente”. A Car Repair System quer ser um player importante no mercado do car refinish. Por isso, está, também, presente em mercados estratégicos, como Marrocos e, mais recentemente, Itália. Todos os anos são desenvolvidos novos produtos de acordo com as necessidades do mercado. “Identificamos as necessidades das oficinas nos diversos mercados onde estamos presentes e pedimos aos nossos fornecedores que desenvolvam produtos com as especificações que indicamos”, refere Albertino Santos.

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NOTÍCIAS

Repintura

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Centrocor realizou 1.ª Convenção introspetiva... No passado dia 2 de março, a Centrocor realizou, no Penafiel Park Hotel, a 1.ª Convenção sobre si, que juntou todos os colaboradores da organização. O evento teve início às 9h com um breve resumo da história da empresa e dos passos por si dados até aos dias de hoje. De seguida, foram analisados e discutidos os resultados que a Centrocor tem vindo a apresentar ao longos dos últimos anos, com uma troca de ideias acerca do que pode e deve ser melhorado. Foram, também, delineados novos objetivos para os próximos anos, bem como as potencialidades que a mudança de infraestruturas prevista para o próximo ano poderá trazer e os novos desafios que surgirão. A possibilidade de alargar as áreas de negócio da Centrocor, tanto dentro como fora do ramo automóvel, foi um dos principais assuntos discutidos nesta convenção, podendo, assim, surgir novidades no futuro acerca deste tópico.

Cromax supera os limites de produtividade

A Cromax supera os limites de produtividade com o Sistema Ultra Performance Energy, incluindo os novos Aparelhos Ultra Performance sem lixagem. O novo sistema pretende oferecer aos pintores tempos de processamento mais rápidos, enquanto reduz o consumo de energia. Graças à utilização da tecnologia revolucionária da Axalta, este sistema proporciona às oficinas flexibilidade em combinar o volume de trabalho com os produtos elsonTripa_II.pdf 1 08/04/19 adequados,11:57 para encontrar o equilíbrio entre rapidez e consumo de energia, enquanto garante resultados excecionais. Graças à tecnologia patenteada da Axalta, o novo Aparelho “molhado sobre molhado” sem Lixagem Ultra Performance proporciona o processo NelsonTripa_II.pdf 1 22/02/19 11:07 de preparação mais produtivo, disponível no mercado para a pintura de peças novas. PUB

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... e promoveu formação FINI

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No passado mês de março decorreu, nas instalações da Centrocor, uma formação interna sobre os compressores da marca FINI, em parceria com a Bolas, S.A. Ao longo da ação, foram analisados os diferentes tipos de compressores e os seus componentes, tais como compressores de parafuso e compressores de pistão. Na formação, foi demonstrado em que tipo de situações se deve usar cada um deles, de maneira a aumentar a produtividade de quem o utiliza, porque, muitas vezes, a falta de rendimento de determinado equipamento se deve ao mau aconselhamento ao cliente na fase da compra. Foram analisados os compressores da marca FINI das gamas profissional e industrial. Esta ação teve como objetivo aumentar os conhecimentos nesta área dos colaboradores da Centrocor, de forma a ser possível aconselhar, da melhor forma, os clientes, para que, ao longo do seu trabalho, alcancem o rendimento desejado.

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NOTÍCIAS 82

Repintura

AkzoNobel utiliza fotossíntese para fixar tinta A AkzoNobel está a desenvolver um revestimento de alta tecnologia que se fixa nas superfícies, aproveitando a energia da luz do dia. O novo revestimento utiliza um processo semelhante ao da fotossíntese para se fixar, quando aplicada uma pequena quantidade manualmente. Ao converter a energia luminosa em energia química, a tinta espalha-se sobre a superfície escolhida. O segredo está na nanotecnologia embutida nos pigmentos, que age como um pincel invisível. A inovação abrange todas as áreas de desenvolvimento de produtos, incluindo a aplicação. Esperando-se que se torne num exemplo brilhante da inovação na AkzoNobel, a tecnologia Synthesystem leva vários fatores em consideração, como a intensidade da luz do dia e o tamanho da área que está a ser revestida. Ainda há algum caminho a percorrer em termos de aperfeiçoamento da fórmula, mas as tentativas iniciais foram promissoras.

Axalta promove inovação com 17.000 lâmpadas com luz de dia A Axalta continua a promover a inovação e demonstra o seu empenho contínuo em responder às necessidades dos clientes com as lâmpadas de luz de dia. Até à data, foram vendidas pela Axalta 17.000 lâmpadas de luz de dia em todo mundo desde o seu lançamento, em 2015. As lâmpadas de LED diurnas tornam o processo de reparação de repintura automóvel mais rápido, mais fácil e mais fiável, uma vez que foram concebidas para estimular diferentes condições e intensidades de luz. Graças à disposição inteligente das lâmpadas de LED de poupança de energia, as lâmpadas diurnas podem representar luz diurna natural intensa, assim como simular luz com um nível inferior ao do pôr do sol. Ambas são importantes na verificação da cor, principalmente no metamerismo. O prático funcionamento das lâmpadas sem fios, as baterias potentes e o manuseamento ergonómico fazem com que sejam uma ferramenta de poupança de tempo e custo para as oficinas profissionais.

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MaxMeyer reforça compromisso com oficinas em Portugal Juan Navarro, diretor da PPG Iberia, anunciou, em conferência de imprensa realizada em Lisboa, no mês de abril de 2019, o compromisso do grupo em reforçar a presença da marca MaxMeyer em Portugal. Distribuída, atualmente, pelas empresas Tintauto e Impoeste, a MaxMeyer pretende incrementar o número de oficinas que utilizam os seus produtos, com o objetivo de voltar a ser uma referência no mercado português de tintas premium para o setor de repintura automóvel. Para demonstrar o seu compromisso para com o desenvolvimento da marca em Portugal, Juan Navarro apela a todos utilizadores finais da MaxMeyer para que ponderem voltar à marca, estando previstas condições especiais para estas oficinas. Comprometida com os profissionais de repintura portugueses e com o objetivo de melhorar o desempenho das suas oficinas, a MaxMeyer iniciou um processo de reorganização da sua rede de distribuição, de modo a estar mais perto dos clientes. “Uma aposta que pretende oferecer às oficinas de colisão a nossa vasta gama de produtos de qualidade premium e as ferramentas necessárias para uma gestão mais moderna e eficiente”, disse Juan Navarro. Maio I 2019

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CARROScomHISTÓRIA Citroën SM

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Entre o desportivo e o familiar

No início dos anos 70, impulsionada pelo sucesso do DS, a Citroën lançou um modelo que marcou a indústria automóvel francesa no segmento Grande Turismo: o SM Por: João Paulo Lima

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nspirou-se em exemplos do pré-guerra de marcas como a Bugatti, Delage ou Talbot-Lago e decidiu criar um produto que pudesse estar ao lado destes grandes construtores na história do automóvel. Atendendo à inexistência de passado neste segmento de mercado, o novo projeto teve forçosamente de partir pelo desenvolvimento de um DS com motorização mais preformante. Porém, a Citroën não dispunha de motores à dimensão do projeto a que se propunha fazer. Mas, em 1968, comprara a posição da família Orsi na marca Maserati. Com este suporte, o problema dos motores ficou resolvido, passando a Maserati, propriedade da Citroën, a ser responsável pelo desenvolvimento dos motores V6 que foram montados em dois excêntricos franco-italianos da altura, o Citroën SM e o Maserati Merak. Com base no V8 de quatro árvore de cames, grande para ser montado

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num tração dianteira, por se tornar extremamente potente para a altura e acrescentar muito às dimensões do capot, Giulio Alfieri retirou dois cilindros e, em três semanas, construiu um motor completamente novo em alumínio, transformando a ideia do motor inicial num V6 pouco confiável, de muita manutenção e muito consumo. Tolerável apenas pelas performances, que faziam o SM acelerar dos 0 aos 100 km/h em 8,5 segundos e o levavam a atingir uma velocidade máxima de 228 km/h, este motor foi, também, um dos motivos que tornaram o SM num automóvel muito apetecível e desejado. As suas formas não passavam (nem passam) despercebidas. O automóvel era interessante mas vendeu-se de forma lenta. O SM confundiu os clientes. Estava entre o desportivo e o familiar de duas portas. Um modelo desportivo não necessita de suspensão ajustável em altura, formas aerodinâmicas cuidadas

e tração frontal, características que garantiam ao SM uma boa condução em qualquer tipo de estrada, baixo ruído em alta velocidade e um conforto digno da marca francesa, apesar do acanhado espaço interior. A sua tração dianteira também não se ajustava à imagem que pretendia passar: esta opção torna pesada a direção e leve a traseira. O motor posicionado atrás do eixo dianteiro levou a que muitos observadores o considerassem central. Associado a um sistema de direção inovador, acionado hidraulicamente e que colocava o automóvel sempre com a direção direita, mesmo quando estava desligado, o SM superava as expectativas. Apesar de todos estes atributos, a Citroën concluiu que o SM se vendeu mal. Era um excelente carro, mas não o que as pessoas queriam. Tinha linhas excitantes mas pouco sexys, desencadeando pouca emoção e confundindo o cliente alvo, que pre-

tendia um carro luxuoso e vistoso. Outras marcas, como a BMW e a Mercedes-Benz, já há muito neste segmento, prejudicaram as vendas do SM, particularmente no mercado norte-americano, onde este modelo poderia ter mais possibilidades de sucesso se alguns incultos ao verem estacionar um SM não o confundissem com um submarino ou uma baleia, contrariamente ao que acontecia com um BMW, que, mesmo enganados, associavam-no sempre a alguém de sucesso. Outro problema neste mercado foi a rede de concessionários, que encontrou sérios problemas em formar gente suficiente para resolver os possíveis problemas do SM, especialmente quando chegava a hora de reparar a suspensão hidropneumática, a direção ou o sistema de travagem, quando o principal problema do carro fora sempre a corrente de distribuição e a bomba de óleo.  ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO Reparações de qualidade

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Diferentes técnicas, o mesmo objetivo A tonalidade da pintura e o brilho final do verniz são a carta de apresentação do veículo após uma reparação, a qual terá de ser aprovada pelo proprietário através de uma análise visual

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s camadas de tinta de acabamento escondem muitas horas de trabalho destinadas à aplicação de fundos. É nesta fase que ocorrem mais alterações durante o processo de reparação. Nos últimos anos, a técnica mais utilizada pelas oficinas na reparação de chapa é a denominada “técnica de tração”, em substituição da mais tradicional. Existem certas diferenças entre ambas. Estudaremos os trabalhos de pintura com vista a obter reparações com a máxima qualidade. A avaliação ou peritagem dos trabalhos de chapa e pintura é feita em separado. O mais habitual é que as reparações sejam

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realizadas por pessoas diferentes, cada uma especialista na sua área, mas que acabam por convergir numa dupla missão: atingir a máxima garantia de qualidade e obter a mais elevada rentabilidade nas reparações de chapa e pintura. Portanto, os trabalhos de chapa e pintura devem avançar em simultâneo, sendo necessário controlar e assegurar a finalização correta dos trabalhos de chapa para que as tarefas de pintura sejam iniciadas nas condições ideais. n  TÉCNICAS E QUALIDADES Na zona de pintura, o pintor irá rever os trabalhos efetuados pelo

bate-chapa e determinar o processo de pintura a realizar. Normalmente, dependendo do método de trabalho e da qualidade final resultante do processo de desamolgamento da chapa, o pintor irá distinguir três características.

indicada. Os trabalhos de reposição das pinturas de fundo serão realizados em menor tempo devido ao alto nível de uniformidade conseguido pelo bate-chapa nas superfícies reparadas. Reparação combinada Com a combinação de ambas as técnicas de reparação, a perceção da qualidade por parte do pintor estará mais próxima da retificação de chapa com tempos de trabalho em pintura mais adequados à reparação. Se a reparação não for, de todo, adequada, pode ter repercussões na preparação de fundos, nos trabalhos de acabamento e num provável aul

Equipamentos de tração O pintor poderá aperceber-se da existência de pequenas arestas e concavidades, que formam “dentes de serra”, resultantes da técnica de tração. Isto traduz-se no aumento dos trabalhos de preparação de fundos. l

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Retificação de chapa Esta reparação costuma ser a mais

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Colaboração

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Reparação através de tração

Nós damos uma mãozinha

Reparação através de tais e martelo

As reparações de carroçaria através de técnicas de tração proporcionam uma qualidade superficial inferior mento do custo. Passamos a esmiuçar. A preparação dos fundos é a fase com maior dependência da reparação de chapa, podendo afetar: l Maior superfície no lixamento dos rebordos da reparação; l Possíveis aplicações de massa de preenchimento (novas aplicações de massa); l Aumento das espessuras de massa após o lixamento devido a deformações na chapa; l Aumento do número de demãos e da espessura do aparelho aplicado para

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corrigir as imperfeições. Haverá uma menor repercussão sobre os trabalhos de acabamento, o que poderá resultar numa possível diminuição da qualidade: l Superfícies com pequenas irregularidades na reparação; l Marcas ou danos em redor do remendo de massa (imperfeições). Serão afetados outros dois parâmetros muito importantes nas reparações de pintura: os tempos e os materiais utilizados.

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TEMPOS DE TRABALHO Ligeiro aumento nos trabalhos de fundos. Fundamentalmente, aumento dos tempos de enchimento e de lixamento; l Em menor medida, também os tempos nos trabalhos de acabamento. l

Trabalho de lixamento de rebordos

Não fazemos manutenção automóvel, mas fazemos a manutenção da sua terminologia!

MATERIAIS l Pequena subida no consumo de materiais na parte de fundos: massas de preenchimento, primários e aparelhos; l Ligeiro consumo em materiais de pintura, como abrasivos e produtos de mascaramento, tendo em conta

Perceção da qualidade da reparação por parte do pintor Através de tração

Retificação com tais e martelo

Técnica combinada

Perda de qualidade

Qualidade elevada

Qualidade ideal

Mais tempo na pintura

Menos tempo na pintura

Tempo adequado na pintura

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TÉCNICA&SERVIÇO Reparações de qualidade

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Lixamento do rebordo do risco

Lixamento do rebordo do risco VERNIZ COR APARELHO

VERNIZ COR APARELHO CHAPA REPARADA

ARESTA DA REPARAÇÃO

CHAPA REPARADA

Massa lixada <500 mícrones

ARESTA DA REPARAÇÃO

Risco sobre reparação antiga BEM realizada Limpeza e desengorduramento Lixamento dos rebordos Limpeza e desengorduramento Mascaramento

Aplicação de massa de preenchimento que estes materiais são os mais económicos no processo de pintura. Pode uma reparação antiga influenciar o trabalho? Ao iniciar o processo de repintura sobre uma peça danificada, o pintor considerará positivo que a pintura seja a original já que, desta forma, a nova pintura será menos morosa comparativamente a peças repinta-

Massa lixada >500 mícrones

Risco sobre reparação antiga MAL realizada

Aplicação de primário - aparelho Lixamento do aparelho Mascaramento Aplicação da cor e verniz

Limpeza e desengorduramento Lixamento dos rebordos Limpeza e desengorduramento Aplicação da massa Lixamento da massa Nova aplicação de massa

Novo lixamento da massa Mascaramento Aplicação de primário - aparelho Lixamento do aparelho Mascaramento Aplicação da cor e verniz

n  REP. ANTIGA BEM REALIZADA Se a reparação tiver sido executada através de processos adequados, tanto em chapa como em pintura, o pintor deverá, simplesmente, realizar, após a limpeza e o desengorduramento, um breve lixamento dos rebordos. Uma demão fina de massa (ou uma camada de aparelho) permitirá nivelar a superfície deformada. Caso se trate de um risco, é possível que, com a simples aplicação do primário fosfatante e do aparelho de preenchimento, a reparação do dano fique solucionada no que se refere a fundos.

Tempos e materiais

Diferenças

Lixamento, aplicação de massas, primários, aparelhos e mascaramentos

Significativas

Acabamentos

Mínimas

n  REP. ANTIGA MAL REALIZADA Se a reparação antiga tiver sido mal realizada, quer se trate de uma mossa ou de um risco profundo, os tempos e os materiais utilizados no restauro dos trabalhos de fundos serão maiores. Podemos considerar más reparações de

de 500 mícrones de massa após o lixamento. Estas espessuras só devem ocorrer em casos únicos e em zonas muito pontuais. n  CONCLUSÕES As reparações de carroçaria através de técnicas de tração proporcionam uma qualidade superficial ligeiramente inferior à obtida com tais e martelo. Os tempos e os materiais necessários são ligeiramente superiores. Utilizando as técnicas de reparação adequadas à configuração e acessibilidade das peças, as margens

serão aceitáveis tanto nas reparações de chapa como nas de pintura. De forma consequente, a tabela de pintura da CESVIMAP contempla os trabalhos de fundos com a qualidade adequada, com espessuras máximas de 500 mícrones de massa, em zonas pontuais, e após o lixamento, aceitando todas as técnicas de reparação da chapa. Repercutirá negativamente na perda de eficiência da pintura uma má reparação da chapa devido à utilização de técnicas inadequadas ou devido ao escasso tempo dedicado à reparação.  ✱

A máxima qualidade e a mais alta rentabilidade devem ser fatores indissociáveis nas reparações de chapa e pintura das várias vezes. Se a peça tiver sido reparada e repintada, a baixa qualidade desta reparação afetará o novo processo de repintura. Maio I 2019

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carroçaria aquelas nas quais o pintor, para conseguir recuperar e nivelar a diferença entre as zonas mais altas e mais baixas da reparação, aplica mais

Reparação através de tração

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MUNDO AUTOMÓVEL

Peugeot 508 GT Line 2.0 BlueHDI

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Experiência sensorial Atrevido, sensual, elegante, emocional. O Peugeot 508 é tudo isto. E muito mais. Ao design arrebatador da carroçaria de cinco portas, junta-se o interior evoluído, o acabamento GT Line e o motor 2.0 BlueHDI de 160 cv, que traz acoplada caixa automática de oito velocidades. Conduzi-lo é uma autêntica experiência sensorial Por: Bruno Castanheira

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unca uma berlina do segmento D tinha feito correr tanta tinta. A Peugeot estabeleceu as suas regras numa classe demasiado “amarrada” ao conservadorismo e criou o que muitos julgavam improvável: um familiar de cinco portas que lembra um concept com estilo coupé. Sem perder a racionalidade que se impõe numa proposta orientada para um público bem estabelecido e com mais de 40 anos, o 508 vem demonstrar que a crise da meia idade não passa de um mito. E que é possível um familiar com mais de 4,5 metros de comprimento ser sensual e elegante. Basta ter vontade, coragem, imaginação e romper com conceitos estabelecidos. É por isso que, hoje, a Peugeot é uma marca

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diferente de todas as outras. Mesmo das restantes do Groupe PSA.

n  HINO AO DESIGN O primeiro (e mais evidente) atributo do 508 é, como não podia deixar de ser, o design. Na versão GT Line, que contempla jantes “Hirone” de 18”, esta unidade tem elevada nota artística. Sem corrermos o risco de estar a exagerar, mesmo reconhecendo que a estética tem uma grande dose de subjetividade associada, podemos afirmar que a Peugeot “puxou dos galões” e criou o mais arrebatador familiar do segmento D que o mundo já viu. O exemplar presente nestas páginas está coberto por um manto branco “Nacré” (pintura nacarada que obriga ao dispêndio de €790), mas podia ostentar

qualquer outra tonalidade. Pouco ou nada se alteraria em termos visuais. Ao contrário das jantes e dos níveis de acabamento, que permitem criar um 508 à medida dos gostos de cada um. A imponente grelha reluzente, a assinatura visual atribuída pelas luzes de LED dianteiras e as luzes de LED traseiras tridimensionais, tornam este familiar único. A inspiração nos concepts da Peugeot faz parte do ADN do 508. Experiência arrebatadora é, também, a saudação luminosa quando se destranca o veículo na escuridão. Vale a pena ver e rever vezes sem conta. Espaçoso, bem construído e, sobretudo, evoluído. O interior tem tudo o que é preciso para manter a autoestima do condutor elevada. A mais evolução do i-Cockpit, extraído do concept

Exalt, assenta-lhe que nem uma luva, combinando magistralmente com o pequeno volante de três braços dotado de base plana, com os botões cromados existentes na consola central (estilo interruptor) e com o seletor da caixa automática, semelhante ao joystick de uma aeronave. O posto de condução é confortável e ergonómico. Rodeado de fortes medidas de segurança, o 508 está bem recheado em termos de equipamento. Ainda assim, a unidade ensaiada dispunha de vários extras: couro preto (€1.500); portão da bagageira com sistema mãos livres (€450); tecnologia Night Vision
(€1.200); sistema hi-fi premium FOCAL
(€850); teto de abrir panorâmico elétrico com cortina (€1.200); Pack City 3 (€700).

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91 MOTOR

4 cil. linha Diesel, transv., diant.

Tipo

Cilindrada (cc) 1997 Diâmetro x curso (mm) 85,0x88,0 Taxa de compressão 16,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 160/3750 Binário máximo (Nm/rpm) 400/2000 2 v.e.c., 16 válvulas

Distribuição

Alimentação injeção common rail Sobrealimentação

turbo VTG + intercooler

TRANSMISSÃO

dianteira com ESP

Tração Caixa de velocidades

automática de 8+ma

DIREÇÃO

pinhão e cremalheira

Tipo

sim (elétrica)

Assistência

Diâmetro de viragem (m) 10,8

Semelhante ao cockpit de uma aeronave, o habitáculo prima pelo bom gosto e pela funcionalidade. O design fala por si

TRAVÕES

Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm)

discos ventilados (330) discos maciços (290) sim, com REF+AFU

ABS

SUSPENSÕES

Pseudo McPherson

Dianteira

Traseira Multibraços Barra estabilizadora (diant./tras.) sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS

Velocidade máxima (km/h) 230 0-100 km/h (s) 8,4 Cons. extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 3,9/4,5/5,7 Emissões de CO2 (g/km) 153 Euro 6.2

Nível de emissões

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES

Cx 0,26 4750/1859/1403

Comp./larg./alt. (mm)

Distância entre eixos (mm) 2793 Vias frente/trás (mm) 1593/1590

n  ATITUDE FEROZ Equipado com quatro modos de condução (“Manual”, “Sport”, “Normal” e “Eco”, ainda que o primeiro por via do opcional Pack City 3), o 508 ganhou eficácia e viu o seu peso ser reduzido (70 kg em média) face ao modelo da anterior geração. Dotado de travões competentes, direção (de assistência elétrica) incisiva, pneus Michelin Pilot Sport, de medida 235/45 R 18 em ambos os eixos, conforto elevado e caixa automática bem escalonada e de atuação rápida, o 508 tem uma atitude feroz. Ou não fosse ele um leão de garras (bem) afiadas. A estabilidade a velocidades elevadas é digna dos mais rasgados elogios, tal como a motricidade, as travagens em apoio e as transferências de massa.

Pouco ou nada parece desestabilizar este familiar. Mas, se algo acontecer, o programa eletrónico de estabilidade (ESP) está lá para ajudar. E, já que falamos de siglas, eis mais algumas presentes no 508: antipatinagem das rodas (ASR); antibloqueio das rodas (ABS); repartidor eletrónico de travagem (REF); assistência à travagem de emergência (AFU); controlo dinâmico de estabilidade (CDS); controlo de estabilidade de atrelado (TSM). Das três motorizações Diesel que fazem parte da gama do 508, a unidade ensaiada nesta edição dispõe da intermédia, ou seja, da que está equipada com o bloco 2.0 BlueHDI de 160 cv (recorde-se que este motor disponibiliza uma variante de 180 cv e que existe o 1.5 BlueHDI de 130 cv). Na prática,

160 cv são suficientes para deslocar os 1530 kg de peso do conjunto com rapidez. E os números não enganam: 230 km/h de velocidade máxima; 8,4 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h. Os consumos, esses, são comedidos em todas as situações. Já o sistema start/stop, que desempenha um papel fundamental, está particularmente bem calibrado. Na versão GT Line 2.0 BlueHDI de 160 cv, que está disponível apenas com caixa automática de oito velocidades, o Peugeot 508 custa, sem extras, €47.500. Não é o caso da unidade presente nestas páginas, cujo preço ascende a €54.190. No entanto, este familiar vale bem cada cêntimo pedido. Quem não acredita, que o experimente.  ✱

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Capacidade do depósito (l) 55 Capacidade da mala (l)

487 a 1537

Peso (kg) 1530 Relação peso/potência (kg/cv) 9,56 Jantes de série

7 1/2Jx18”

Pneus de série

235/45 R 18

Pneus de teste

Michelin Pilot Sport 235/45 ZR 18 98Y XL GARANTIAS

Mecânica

2 anos

Pintura

2 anos 12 anos

Anticorrosão ASSISTÊNCIA

1.ª revisão

1 ano ou 30.000 km

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €290 Intervalos PREÇO (s/ despesas)

1 ano ou 30.000 km €47.500

Unidade testada €54.190 Imposto Único de Circulação (IUC) €258,78

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Por: Bruno Castanheira

Porsche reduziu CO2 em 75% desde 2014

Mercedes-AMG apresentou CLA 35 4Matic Apresentado, mundialmente, no New York International Auto Show e com lançamento previsto para o mês de agosto de 2019 na Europa, o novo CLA 35 4Matic é o mais recente membro da Mercedes-AMG. Este coupé de quatro portas partilha a tecnologia com o Classe A produzido em Affalterbach, mas é ainda mais arrojado com o seu emblemático design e o inteligente assistente MBUX. O motor sobrealimentado de 2,0 litros, com quatro cilindros, oferece 306 cv e 400 Nm, distribuídos, variavelmente, às quatro rodas através de uma caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades, permitindo-lhe cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 4,9 segundos. Equipado com jantes de 18” (19” em opção), conta com um ecrã multimédia tátil e com ecrãs AMG individuais, que permitem visualizar os programas da transmissão, o AMG Track Pace e os dados de telemetria. A consola central específica da AMG, com touchpad de série, inclui botões adicionais que controlam, por exemplo, as funções do ESP.

A Porsche está no caminho para o sucesso em matéria de sustentabilidade, tendo reduzido em mais de 75% as emissões de CO2 por veículo desde 2014. No mesmo período, o consumo de energia correspondente diminuiu cerca de 31%. Ao mesmo tempo, o número de veículos produzidos em Zuffenhausen e Leipzig aumentou 82%, tendo passado de 101.449 unidades em 2014 para 184.791 em 2018. O facto que tornou a Porsche capaz de reduzir as emissões de CO2 de forma tão significativa (mais de 75% em apenas cinco anos), deveu-se, acima de tudo, à utilização constante de energia proveniente de fontes renováveis, certificadas pela TÜV. Desde o início de 2017 que o construtor alemão produz os seus modelos com energia renovável, que vem com um certificado da origem da fonte física de eletricidade. O que vai ao encontro dos mais elevados padrões ecológicos. Os carris para a logística da Porsche dentro da Alemanha são, agora, neutros em termos climáticos, estando a marca a trabalhar, também, na redução do seu impacto ambiental através da cadeia de valor.

Audi e-tron disponível desde €84.251

Opel Grandland X ganha duas novas versões Ultimate e IntelliGrip são as duas novas versões do Grandland X que a Opel vai lançar no mercado português, tornando a gama deste SUV ainda mais competitiva. Com uma lista recheada de equipamento de série, o Grandland X Ultimate assume a posição de topo de gama e destaca-se na relação preço/ equipamento. A lista inclui jantes de 19”, tejadilho pintado de preto, vidros traseiros escurecidos, faróis AFL LED com comutação automática médios/máximos, bancos forrados a couro e tecido, bancos dianteiros e traseiros aquecidos, só para citarmos alguns itens. A versão IntelliGrip, por seu turno, surge equipada com o avançado sistema de controlo de tração eletrónico com o mesmo nome, que dispõe de cinco modos de funcionamento. Como na restante gama, as novas versões estão disponíveis com motorizações a gasolina e gasóleo, com caixas de velocidade manuais ou automáticas. Maio I 2019

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O e-tron, o primeiro veículo totalmente elétrico da Audi, já está disponível em Portugal. Equipado com dois motores, este SUV disponibiliza uma potência total de 408 cv e um binário máximo de 664 Nm. A tração integral elétrica, o pack de baterias de alta tensão de grande capacidade, o cockpit virtual e o facto de pagar Classe 1 nas portagens (com ou sem Via Verde), são outros ex-líbris. Com uma autonomia de 417 km, o e-tron anuncia uma velocidade máxima limitada eletronicamente a 200 km/h, 6,6 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h e está apto a receber até 80% da carga em 30 minutos, graças ao carregamento a 150 kW, sendo o primeiro modelo a dispor da funcionalidade “High Performance Charging”. Dotado de suspensão pneumática adaptativa, controlo de estabilidade de quatro fases e sete perfis de condução, que podem ser selecionados através do Audi drive select, o e-tron conta com interface myAudi, que permite uma utilização mais eficiente e com o máximo de comodidade dos inovadores serviços, através de um smartphone, tablet ou PC.

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EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Por: Jorge Flores

Honda Civic Sedan 1.5 Turbo Executive

Mitsubishi Eclipse Cross 1.5 CVT Instyle

Nissan Qashqai 1.3 DIG-T Tekna

Seat Ibiza 1.0 TSI DSG FR

Direto à essência

Estilo arrojado

Gasolina, pois então...

Valor seguro

Para os apreciadores do tradicional, o Honda Civic Sedan é uma proposta a ter em consideração. Não pelas linhas, de contas feitas com a evolução dos tempos, ainda que sem grandes rasgos criativos, mas, sobretudo, pela sua essência. Trata-se de um modelo que procura, acima de tudo, assegurar o que existe de mais essencial: espaço, boa construção, segurança e prazer de condução com consumos aprazíveis. Que mais se pode pedir a um modelo que já alcançou a sua 10.ª geração e por cá continua? O espaço da bagageira (519

O Mitsubishi Eclipse Cross é a primeira aposta da marca depois da aliança Renault/Nissan. De estilo arrojado, de linhas pronunciadas, o modelo parte da plataforma do Outlander, embora seja mais curto, rígido e leve. Estamos, portanto, perante um SUV que procura marcar pontos entre os entre os segmentos C e D, graças a uma carroçaria com 4,5 metros de comprimento, 2,5 metros de distância entre eixos e 1,7 metros de altura. De frente, é praticamente impossível não associar o Mitsubishi Eclipse Cross

O mundo automóvel parece estar a revoltar-se contra o Diesel. E a Nissan acaba de dar o seu contributo para a “guerra” com o lançamento de uma proposta a gasolina de última geração e de valor acrescentado para a causa. Trata-se do novo bloco de 1,3 litros, sobrealimentada, com quatro cilindros, desenvolvido em conjunto pela Aliança (Renault-Nissan-Mitsubishi) e a Daimler. Uma proposta que, seguramente, pretende continuar a alimentar os recordes de vendas que este SUV vai granjeando no mercado. Com 160 cv, associada a

O Seat Ibiza continua a beneficiar das virtudes do pequeno motor 1.0 TSI. Trata-se de um valor seguro. Nunca compromete, sobretudo quando surge associado à transmissão automática de dupla embraiagem (DSG). Com 115 cv de potência, disponível entre as 5000 e as 5500 rpm, e um binário máximo de 200 Nm, constante entre as 2000 e as 3500 rpm, o Ibiza é um modelo bastante equilibrado e com uns consumos anunciados contidos: 4,7 l/100 km. A transmissão é de sete velocidades. Uma caixa rápida e inteligente

litros) é uma referência e aquilo que mais o diferencia da versão de cinco portas. Equipado com o motor 1.5 Turbo de 182 cv de potência às 5500 rpm e 240 Nm de binário, constante entre as 1800 e as 5500 rpm, o Civic Sedan é um bom companheiro de viagem. Não gasta muito (5,7 l/100 km em ciclo combinado) e não empata: 210 km/h de velocidade máxima e 8,1 segundos dos 0-100 km/h. O preço justifica-se: €33.750.

ao Outlander. As semelhanças são muitas. Na traseira, destaca-se o óculo bipartido (Twin Double Design), principal elemento diferenciador. Generoso, o habitáculo, dispõe de pormenores interessantes de modularidade. A bagageira oferece um volume que começa nos 341 ou 448 litros com os bancos traseiros na posição normal. Tudo da posição dos assentos destes (deslizantes). O motor eleito para mover este SUV é um 1.5 a gasolina, com 163 cv às 5500 rpm e 250 Nm de binário máximo, constante entre as 1800 e as 4500 rpm. A aceleração dos 0 aos 100 km/h faz-se em 9,3 segundos, a velocidade máxima é de 200 km/h e os consumos médios anunciados situam-se em 6,7 l/100 km.

caixa manual de seis velocidades, o Qashqai 1.3 DIG-T proporciona bons momentos ao volante, nomeadamente, acima das 3500 rpm. De acordo com dados da marca nipónica, o Qashqai 1.3 DIG-T é capaz de atingir uma velocidade máxima de 200 km/h e consome não mais do que 5,7 l/100 km em ciclo combinado. Na versão de equipamento Tekna, o preço ascende aos €32.800. Não sendo um valor aliciante, ajusta-se face a tudo aquilo que é proposto.

na leitura das situações, revelando-se deveras competente para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 9,3 segundos e para alcançar uma velocidade máxima de 195 km/h. Se, por fora, o Ibiza continua a exibir uma estética futurista, mas sem exageros, por dentro, procura manter o ambiente o mais “limpo” possível. Os comandos estão arrumados na consola central, onde se encontra o ecrã tátil de 8”, com grafismo atraente e informação legível. O preço da versão ensaiada fica apenas nos €19.000. Sem dúvida mais um forte argumento.≠

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1498 Cilindrada (cc) 1499 Potência máxima (cv/rpm) 163/5500 Potência máxima (cv/rpm) 182/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1800-4500 Binário máximo (Nm/rpm) 240/1800-5500 Velocidade máxima (km/h) 200 Velocidade máxima (km/h) 210 0-100 km/h (s) 9,3 0-100 km/h (s) 8,1 Consumo comb. (l/100 km) 6,7 Consumo comb. (l/100 km) 5,7 Emissões de CO2 (g/km) Emissões de CO2 (g/km) 130 154 Preço €33.750 Preço €29.400 IUC €158,92 IUC €158,92

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1332 Potência máxima (cv/rpm) 160/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 260/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 8,9 Consumo comb. (l/100 km) 5,7 Emissões de CO2 (g/km) 130 Preço €32.800 IUC €158,92

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 195 0-100 km/h (s) 9,3 Consumo comb. (l/100 km) 4,7 Emissões de CO2 (g/km) 108 Preço €19.000 IUC €94,42

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MUNDO AUTOMÓVEL USO PROFISSIONAL  Volkswagen Transporter 6.1

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Por: Ricardo Carvalho

Evolução tecnológica A Volkswagen mostrou a nova geração da Transporter na BAUMA, em Munique, a maior feira de construção civil e maquinaria do mundo. Num ambiente de trabalho, a marca alemã revelou a versão furgão do seu modelo mais famoso, que chega como uma evolução de software: 6.1

D

epois de ter mostrado a Multivan, no Salão de Genebra, a Volkswagen aproveitou a ocasião da BAUMA, feira dedicada à maquinaria e construção civil, que decorreu em Munique, de 8 a 14 de abril, para exibir a nova faceta da versão de trabalho da Multivan. A famosa Transporter evolui para a geração 6.1 num momento em que recebe um upgrade tecnológico muito generoso e modificações estéticas muito realistas, que são mais evidentes na secção dianteira, mas que têm, também, grande expressão no habitáculo. O objetivo é melhorar o dia a dia de quem lida com estes veículos de trabalho.

passageiros e chassis cabina (simples e dupla) para adaptações específicas. Continuarão a existir diferentes distâncias entre eixos para proporcionar o máximo de aplicações comerciais. A maior alteração a nível técnico diz respeito à presença da direção assistida eletromecânica, em detrimento da direção hidráulica que existia até

n  ALTERAÇÕES ÓBVIAS A nível de desenho, as alterações são óbvias. A grelha foi redesenhada, assim como o enorme para-choques frontal. É a única mudança mais profunda num veículo que vai continuar a ser proposto em versões furgão, Combi de

• Motores 2.0 TDI de 90, 110, 150

Trunfos (alguns) da VW Transporter 6.1 • Nova secção dianteira • Novos sistemas de assistência à condução • Versões furgão, Combi de nove lugares e chassis cabina

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e 199 cv (Euro 6d-TEMP)

• Chega a Portugal em novembro de 2019 • Espaço de arrumação por baixo do banco do acompanhante

• Funcionalidade para carregamento de objetos longos

agora. Esta adaptação vai permitir que a Transporter possa receber sistema Lane Assist, Trailer Assist ou assistente de estacionamento automático. As novas Transporter podem ainda ser equipadas com alerta de trânsito cruzado, sistema de reconhecimento de sinais de trânsito ou sistema de ajuda à condução com ventos fortes. n HABITÁCULO ERGONÓMICO O interior foi redesenhado e conta, agora, com um tablier mais moderno, com um volante modernizado e com um painel de instrumentos com nova imagem. A instrumentação é analógica, mas baseada na última geração do computador de bordo da Volkswagen. O dispositivo de infoentretenimento é o Composition Audio de nova geração, com sistema Bluetooth mãos livres e funções de ligação à Internet, como, por exemplo, informação de trânsito em tempo real. A nível prático, a Transporter estreia

um curioso sistema de bloqueio, que pode fechar as portas da caixa de carga, deixando as da cabina destrancadas. Ou vice-versa. Muitos transportadores vão agradecer esta função. Outra novidade prática, é o facto de, agora, ser possível aproveitar o espaço disponível por baixo do banco do acompanhante, de modo a carregar objetos de grandes dimensões. Junto ao banco do condutor, encontra-se uma tomada de 230 V e um compartimento seguro, que pode ser fechado com chave. Quanto a motores, a nova Transporter vai estar disponível com blocos a gasóleo 2.0 TDI, compatíveis com a norma Euro 6d-TEMP, anunciando potências de 90, 110, 150 e 199 cv. No futuro, deverão existir versões a GNC (gás natural comprimido). A versão elétrica, feita em parceria com a ABT, só deverá estar disponível, numa primeira fase, na Alemanha. A Transporter 6.1 chegará ao mercado português em novembro deste ano.  ✱

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