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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
161 Abril 2019 Periodicidade | Mensal ANO XIV | 3 euros
Diretor | João Vieira
EDIÇÃO DE 2019 FEZ HISTÓRIA
Demonstração de força Pág. 6
ATUALIDADE
REPORTAGEM
Pág. 14
Pág. 32
Serão os veículos elétricos a solução mais viável para a mobilidade do futuro? Neste artigo, fomos à procura de respostas
O II Congresso de Aftermarket da ASER abordou a transformação digital nas organizações do pós-venda automóvel
TECNOLOGIA
TÉCNICA
Pág. 20
E-Power: a Nissan quer fazer sucesso com os híbridos. Saiba como pretende lá chegar
ENTREVISTA
Pág. 86
Evolução das bancadas e dos sistemas de medição para reparação de carroçarias
Pág. 22
ENSAIO
Joaquim Candeias, o homem forte do aftermarket nacional e internacional, fala sobre o novo mandato à frente da DPAI
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A Seat entrou no mundo dos SUV de grande porte comSKF o imponente Tarraco Selo 90 anos.pdf 1
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FOLHA DE SERVIÇO
EDITORIAL
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3.º Jantar Convívio do Ramo Automóvel João Vieira Diretor
Antecipar as mudanças
A No seguimento do sucesso dos anteriores encontros de profissionais do ramo automóvel, realizar-se-á, no dia 13 de abril, na Sertã, o 3.º Jantar Convívio. Trata-se de um evento de confraternização entre profissionais de vários ramos da reparação automóvel, desde pintores, bate-chapas e mecânicos, passando por eletricistas, mecatrónicos e estofadores, entre outros
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Jornal das Oficinas, media partner do encontro, desde a primeira edição, apoia, de forma ativa, esta grande jornada de confraternização, contando, uma vez mais, com a colaboração incondicional de várias empresas, que oferecem valiosos brindes para serem sorteados pelos participantes. Assim, este ano, o Jantar Convívio do Ramo Automóvel conta com o patrocínio das empresas Tecniverca, Bolas, Bosch, Domingos & Morgado, Gonçalteam, Autozitânia, Krautli Portugal, KROFtools e MGES. O 3.º Convívio do Ramo Automóvel realizar-se-á no
dia 13 de abril de 2019, na Quinta de Santa Teresinha, Cabeçudo, na Sertã. O evento inclui um jantar, que começa pelas 19h. Os interessados em participar podem inscrever-se, entrando em contacto com os responsáveis da organização: Rui (917 810 225); César (966 834 999); Francisco (910 101 664); Miguel (965 404 766). Se é profissional do pós-venda automóvel e gosta de partilhar histórias e conhecimentos com outros profissionais do setor, então não falte a este grande encontro, onde irão estar reunidas mais de três centenas de pessoas. O 3.° Jantar Convívio promete. ✱
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com | Joana Calado – joana.calado@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS
Impressão – Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. - Estrada Consiglieri Pedroso 90 2730 - 053 Barcarena Tel.: 214 345 400
N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares
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Edição
AP COMUNICAÇÃO Propriedade/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Contribuinte 510447953 | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com
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Sernauto, associação espanhola de fabricantes de peças, realizou um estudo sobre o futuro do pós venda, concluindo que há, pelo menos, sete tendências que vão condicionar o seu desenvolvimento. Embora algumas das tendências apresentadas no estudo sejam evidentes, não deixam de ser preocupantes os cenários que se abrem ao aftermarket num futuro já muito próximo. Baseado na análise de dados e opiniões dos principais operadores do mercado, este estudo pretende explicar o que se está a passar no negócio do pós-venda automóvel e mostrar o caminho que o setor deverá seguir. As conclusões põem em evidência um crescimento esperado de 4% durante os próximos três anos no comércio de peças, enquanto o parque automóvel vai ter um incremento de veículos até cinco anos e mais de 10 anos. As pressões sobre o Diesel irão continuar, mas os veículos movidos a gasóleo irão ainda conviver com as novas motorizações. No entanto, a redução da procura Diesel pode pôr em perigo a sustentabilidade de alguns fabricantes de peças. O canal renting continuará a crescer e as novas tecnologias, em conjunto com os conceitos de mobilidade, vaticinam mudanças no volume de negócio do mercado das peças aftermarket e na sua própria estrutura, assim como o aparecimento de novos serviços e o desaparecimento de outras fontes de receita. Num horizonte de 10 a 20 anos, o cenário pode ser completamente diferente e é necessário antecipar a mudança. A digitalização, juntamente com as novas tecnologias aplicadas ao próprio veículo (“hibridização”,“eletrificação”, conectividade e automação), a “polarização” do parque e os novos conceitos de mobilidade, vão originar novos serviços e a entrada de novos players. Para além dos obstáculos, esta transformação traz uma série de oportunidades para o setor. “Antecipar as mudanças” é a palavra de ordem. 2019 I Abril
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Hala Madrid Mais expositores, mais visitantes profissionais, distribuidores e oficinas presentes em número superior, maior presença portuguesa, mais atividades paralelas. A 15.ª edição da Motortec Automechanika Madrid, a maior feira ibérica dedicada ao aftermarket automóvel, fez história. É caso para dizer: Hala Madrid Por: João Vieira e Bruno Castanheira
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rganizada pela IFEMA, o certame, estiveram a adaptação ao número de expositores e vias diversas conferências, apresena Motortec Automeda feira às necessidades das emsitantes presentes. Os dados de tações e workshops. Isto para além chanika Madrid 2019, presas, a internacionalização por que dispomos falam por si: mais das inúmeras atividades paralelas que se realizou de 13 a 16 de áreas de influência (com Portugal de 700 empresas expositoras, 200 (formativas, informativas e de nemarço, foi a melhor de que há à cabeça) e países do Magreb, a das quais provenientes de fora da tworking) que decorreram durante memória. Com uma presença ativação de espaços de negócio, Península Ibérica; 40.000 m2 de os quatro dias. Independentebem mais acentuada de distria aposta na visibilidade mediática área total de exposição; 60.349 mente do pavilhão por onde se buidores e oficinas, tendo os visitantes; 3.500 participantes do setor do pós-venda e as inúcaminhasse, ficou evidente que os fabricantes perdido, digamos, meras atividades paralelas. nas atividades paralelas; 50,33% mercados português e espanhol um pouco de “expressão” face a David Moneo, diretor da feira, de profissionais de oficinas no do pós-venda estão, cada vez mais, 2017, a 15.ª edição da maior feira mostrou-se satisfeito com o total de visitantes (+8% do que a adotar uma linguagem ibérica sucesso alcançado. “O êxito da ibérica dedicada ao aftermarket em 2017)”, disse. Na base do sue a preparar-se para a revolução automóvel fez história. Entre as edição de 2019 da Motortec Aucesso da Motortec Automechanika que muitos profetizam. O tempo passara a correr. Até 2021. ✱ linhas estratégias que marcaram tomechanika Madrid deveu-se Madrid 2019 estiveram, também,
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Participação portuguesa
Orgulho lusitano Atlantic Parts A Atlantic Parts esteve presente no stand do parceiro espanhol Recalvi, onde aproveitou para divulgar a estratégia ibérica do grupo, iniciada através da criação da RecAtlantic Parts, e da aposta na rede de oficinas e marca de peças RecOficial. Blue Chem O único fabricante português de AdBlue genuíno, Blue Chem, esteve presente, naquela que foi a sua segunda vez, na feira. Até há pouco tempo, concentrava-se muito nos veículos pesados e nas unidades industriais. Agora, com o mercado de AdBlue a crescer a bom ritmo, a Blue Chem tem aumentado a sua presença nos veículos ligeiros (comerciais incluídos). Com uma rede de distribuição ibérica bem definida e uma forte presença nos mercados fora de Portugal, veio a Madrid para estabelecer, também, contactos com distribuidores locais e regionais. Cardinais A empresa sediada em Vila Nova de Gaia marcou presença na feira, no espaço da Launch Ibérica, onde deu a conhecer as novidades da LAUNCH, da qual é representante para o nosso país. Car Repair System A marca própria da Carsistema apresentou-se com um amplo stand, onde divulgou a extensa gama de produtos non paint que, atualmente, conta com mais de 4.000 referências. Presente há mais de 20 anos no mercado espanhol, a Car Repair System continuará a lançar novos produtos de acordo com as necessidades do mercado, como é o caso da gama Detalhe, que já é um sucesso. Cometil Através do seu “braço”, espanhol, a empresa de Pedro de Jesus exibiu na Motortec a maior
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novidade da Hunter fora dos EUA: a Quick Check Drive. Este evoluído equipamento, que será colocado à venda no nosso país no segundo trimestre deste ano, permite medir o alinhamento das rodas dispensando o recurso a peças nelas colocadas e sem necessidade de o veículo parar, o que se traduz em maior rentabilidade e eficiência para a oficina. Os lasers e as câmaras permitem ainda detetar danos na pintura, guardando as imagens de vídeo. Já o sistema WalkAway, que mereceu o Prémio Inovação (muda quatro rodas em 13 minutos, seja qual for o seu diâmetro), a nova equilibradora SmartWeight Pro da Hunter, o trolley de trabalho da Hazet com organização e o equipamento da Butler, que recebeu homologações por parte da Volkswagen, foram outros destaques. Create Business Após ter dado os primeiros passos, em 2018, na província da Extremadura, com a Repuestos Guadiana, a Create dá continuidade ao seu projeto ibérico com a criação da Auto Parts Plus S.L. em Madrid, que irá atuar no centro de Espanha, estando o início de atividade da empresa marcado para este mês de abril. Contudo, na feira, a organização esteve junto da Grupauto, parceira desde 1 de janeiro de 2019, que tem sede em Valência e delegações em Albacete, Alicante e Múrcia (a próxima será em Sevilha). A Create partiu à conquista de Espanha, estando a inverter a tendência do mercado. Em vez de “deixar-se adquirir” por empresas do país vizinho, está, ela própria, a fortalecer-se para o exterior. No fundo, está a adotar uma linguagem ibérica, falando, pelo menos por enquanto, mais português do que espanhol. Dispnal Foi a estreia absoluta da empresa de Rui Chorado na Motortec Automechanika Madrid. Através da Dispnal Iberia, foram exibidas as últimas novi-
dades das marcas Petlas, LEAO e Forerunner. Sendo um dos principais importadores/distribuidores de pneus para veículos comerciais, a Dispnal oferece ao mercado pneus para todo o tipo de veículos, aplicações, utilizações e requisitos dos utilizadores. À luz do que fazem os principais fabricantes, a unidade de negócio da empresa está a evoluir, deixando de ser apenas importador/ distribuidor de pneus para passar a ser fornecedor de soluções. Escape Forte A empresa pioneira na área de filtros de partículas e catalisadores marcou presença na maior feira do aftermarket a nível ibérico para divulgar a sua marca. Apresentando, também, os seus mais recentes produtos e novidades no campo das emissões, filtros de partículas e catalisadores a um vasto público internacional. Fedima Tyres A Fedima Tyres comemora 50 anos no dia 1 de setembro. Enquanto a festa, que terá pompa e circunstância, não acontece, a empresa liderada por Carlos Marques, que tem a seu lado a filha, Rita Marques, há 11 edições que não falha a feira de Madrid. Até porque foi através deste certame que começou a explorar o mercado espanhol (em 2018, assegurou 25% da faturação total da empresa). Num stand marcado por pneus pintados de verde, numa clara alusão ao ambiente e fazendo apelo à necessidade de reciclar os pneus em fim de vida, a Fedima Tyres deu a conhecer três novos desenhos: Sirocco 2 para 4x4; ILG2 para máquinas de manutenção e elevação; FM110 (jantes de 16” a 18”) para o setor agrícola. Qualquer deles já está disponível. Recorde-se que as operações de exportação da marca (reúnem 50% do volume global da organização) contemplam a Fedima France (propriedade 100% portuguesa) e a fedima Deutschland (faz, em abril de 2019, 25 anos, é
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empresas expositoras superaram este número
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9 100% alemã e só opera com pneus de competição). Gonçalteam António Gonçalves esteve no espaço da Launch Ibérica, onde deu a conhecer os mais recentes equipamentos de diagnóstico LAUNCH e as suas novas valências, bem como o novo equipamento de TPMS universal, os mais modernos estabilizadores de corrente para auxilio à programação e os equipamentos de deteção de fugas de fumos nos sistemas automóveis. A Gonçalteam tem capacidade para fornecer tudo às oficinas em termos de equipamentos nos próximos cinco a seis anos. Indasa Através da sua filial do país vizinho (Indasa España), que está sediada em Barcelona, a empresa especialista em abrasivos e sistemas integrados de preparação de superfícies decidiu incluir a Motortec Automechanika Madrid no roteiro de feiras para este ano, no âmbito dos 40 anos da Indasa, que se celebram no dia 4 de dezembro. Foi, por isso, a sua segunda participação num certame este ano, depois de a empresa portuguesa ter estado em Nova Deli, ainda que através de um parceiro local. A Indasa apostou nas demonstrações dos abrasivos dotados da tecnologia Ultravent, tendo os exercícios efetuados com a massa de polir Autogloss (que reforçou a sua presença no mercado espanhol) registado grande adesão. Contudo, a maior novidade foi a Workstation Pro. Trata-se de um trolley de apoio às oficinas que foi pensado de raiz para os profissionais da repintura. Está preparado para incluir a unidade de aspiração da Indasa, bem como as lixadoras e a gama de polimentos e abrasivos da Indasa. Dispõe de uma gaveta com
fecho e quatro rodas direcionais com travão. Este produto foi pensado de raiz e desenvolvido pela Indasa para estar nas oficinas, Na feira, a empresa fez mais 15 a 20% de contactos face à edição de 2017, sobretudo junto de clientes de Espanha, Portugal e América Latina. Interescape A empresa liderada por Jorge Carvalho viu na feira uma oportunidade única para reforçar a sua estratégia comercial. Divulgou algumas das soluções de que dispõe para montagem, reparação e manutenção de sistemas de escapes, das marcas próprias, ieparts, iepower, ieservice e ieclassic, bem como das marcas que representa. Novidade foi a linha de escape em aço inoxidável, de 60 mm de diâmetro, desenvolvida para as 25 unidades que alinharão no Troféu Suzuki Swift 2019, em Espanha. Sem esquecer que a empresa presta o mesmo serviço em ambos os países, não sendo, neste aspeto, Espanha diferente de Portugal. KROFtools A KROFtools esteve presente com um grande stand, onde apresentou a vasta gama de equipamento oficinal e o catálogo de 2019, com 264 páginas, elaborado em português e espanhol. Apresenta índices, características de produtos e fotografias dos inúmeros artigos que compõem a oferta desta marca de ferramentas profissionais. Leirilis A Leirilis esteve presente em força na feira. Mesmo não dispondo de stand próprio, ocupou o espaço do Grupo Dipart, do qual é sócia, tendo este, sob o lema “10 años contigo”, comemorado precisamente a sua década de existência. Durante o certame, foi realizado um ciclo de workshops onde as oficinas puderam obter informação sobre a atualidade e as tendências do mercado, bem como se devem preparar para continuar a desenvolver o seu negócio de forma sustentável. Além disso, foram apresentadas diversas novidades, ações e campanhas, que visam premiar o cliente durante a comemoração do 10.° aniversário do grupo. Novidade
“Dia de Portugal” conquistou visitantes e expositores Pela segunda vez (a primeira foi na edição de 2017), o Jornal das Oficinas, em parceria com a Revista Autopos, realizou o “Dia de Portugal” no stand dos nossos colegas e amigos espanhóis, por quem nutrimos especial apreço e grande admiração. Dedicado a todos os expositores, visitantes e parceiros de negócio portugueses que passaram pelo certame, a iniciativa voltou a ser um sucesso, tendo passado pelo nosso espaço (5A01A) muitas dezenas de profissionais, que aproveitaram a oportunidade para tomar uma bebida, ouvir música, confraternizar ou simplesmente relaxar num ambiente animado e descontraído. Durante o dia 15 de março, sexta-feira, véspera de encerramento da feira, a equipa do Jornal das Oficinas teve o prazer e a honra de receber, de braços abertos, muitos parceiros e amigos. Os bons momentos vividos foram registados pelas objetivas. As fotos podem ser vistas na nossa página de Facebook, em www. facebook.com/jornaloficinas. ✱
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4 200 marcas com presença na feira
expositores vindos de fora da Península Ibérica
elementos do Jornal das Oficinas presentes
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absoluta é a entrada da Leirilis no negócio dos pneus, tendo, para o efeito, “contratado” Pedro Nascimento, que, juntamente com Saulo Saco, levará a empresa de Leiria para outra dimensão. LIQUI MOLY Iberia Com um stand próprio, deu a conhecer a nova gama de óleos de motor Molygen, com particular incidência para as referências DPF, dotada de uma tecnologia única e inovadora. As novas soluções e ferramentas inovadoras de que dispõe para facilitar o dia a dia da oficina, desde produtos de car care até artigos de limpeza, sem esquecer, claro está, lubrificantes e aditivos, fazem da marca alemã uma das referências do mercado. Lusilectra A Lusilectra participou na Motortec exclusivamente com a sua representada Jonnesway. A marca, obedecendo à estratégia delineada de crescente implantação no mercado ibérico, não podia faltar à feira. Para além da apresentação de um grupo de novos produtos, foi uma forma de a marca ter um contacto mais próximo com o mercado espanhol e identificar algumas oportunidades de representação. Esta presença contribuirá, de forma positiva e decisiva, para o futuro da internacionalização europeia da Jonnesway.
Nipocar Desde que 1987 que a Nipocar se dedica à importação de peças para viaturas japonesas e sul-coreanas das mais prestigiadas marcas. Na feira, a empresa deu a conhecer a sua gama de produtos e estabeleceu diversos contactos. Mas a grande aposta foi mesmo a marca própria NipoKM, criada para o aftermarket mundial. Nortenha Tyres A empresa liderada por José Gomes foi à feira para divulgar a gama de pneus que comercializa, a atividade de recauchutagem de pneus onde é especialista e os serviços que assegura nas áreas da valorização energética e pavimentos de segurança. A Recauchutagem Nortenha (Recnor), que foi fundada no início dos anos 60, intervém, ativamente, em todas as fases do ciclo de vida do pneu, transformando e criando recursos através de ações de reciclagem e valorização. OSRAM A marca especialista em iluminação automóvel apresentou-se com as suas equipas “automotive” de Espanha e Portugal, num único espaço. Num stand com 105 m2, estiveram disponíveis para receber e acolher os visitantes. Sob o slogan “Driving ahead”, destacou, na tecnologia “tradicional”, as atualizadas lâmpadas de desempenho da família Night Breaker e o seu Programa Confiança para verificação da originalidade de lâmpadas de Xénon. Na tecnologia LED, para além das luzes de inspeção, LEDinspect, apresentou uma nova linha: LEDriving Driving Lights. Rodribench A empresa de Mário Rodrigues, que tem como lema “Ferramentas Inteligentes, Reparações Eficientes”, passou a representar, para toda a Península Ibérica (até aqui era apenas Portugal) o Miracle System. Fabricado no Japão, esta solução consiste num sistema de reparação de painéis de aço e alumínio. Fácil, rápido, racional
e barato, a Rodribench afirma que o Miracle System já conquistou vários prémios em exposições internacionais, devido às qualidades que lhe são reconhecidas. A presença na feira teve como principal objetivo angariar clientes. RPL Clima A empresa liderada pela dupla Rui Pedro e Rui Lopes, através do seu “braço” dedicado aos mercados de exportação (RPL Automotive Parts), naquela que foi a sua segunda participação na feira de Madrid, deu nas vistas pela imponência do seu stand. A marca própria RPL Quality, a ferramenta de deteção de fugas em sistemas de ar condicionado através de azoto e o equipamento de deteção de avarias nas válvulas de pressão do compressor, foram as grandes novidades apresentadas. Sem esquecer o novo website da RPL Automotive Parts e as marcas com as quais trabalha. Samiparts A Samiparts esteve presente com um stand totalmente dedicado à marca Restagraf, que representa, em exclusivo para Portugal e Espanha. O objetivo foi angariar distribuidores que garantam a comercialização da marca francesa em todo o território de nuestros hermanos, tendo, igualmente, divulgado os módulos com kits para diversos modelos. Sousa dos Radiadores A Sousa dos Radiadores divulgou a gama de radiadores que fabrica, com destaque para os de óleo, condensadores, compressores, aquecedores, evaporadores, intercoolers e ventiladores. Sparkes & Sparkes A empresa marcou, uma vez mais, presença na feira, tendo sido a quarta edição consecutiva na Motortec. As grandes novidades foram as caixas de velocidade de dupla embraiagem, que a empresa já está a reconstruir, e a divulgação
da A.M. Gears, marca italiana especializada no fabrico de eixos, pinhões, rodas de coroa e carretos para caixas de velocidade e diferenciais. S. José Logística de Pneus Sendo, atualmente, um dos maiores distribuidores de pneus a nível ibérico, a S. José Logística de Pneus esteve presente no stand da BKT, através dos irmãos José e Luís Aniceto, para explicar as mais-valias e características dos principais produtos da marca indiana. Como os pneus radiais de agricultura AGRIMAX, os industriais MULTIMAX e os de engenharia civil EARTHMAX. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o AGRIMAX V-Flecto, um pneu feito com a mais evoluída tecnologia, ideal para tratores de alta potência, que se destaca pelo seu desempenho e confiabilidade. A nova versão do AGRIMAX TERIS, pneu de ceifeira, o pneu radial LIFTMAX LM 81, para empilhadores, o SIERRA MAX, desenvolvido para veículos de ATV e corrida na lama, e o LG 306, projetado para jardinagem, foram outras presença de peso. A distribuição de bolas de futebol aos visitantes foi outra das grandes atrações da marca. TurboClinic Sempre um passo à frente na resposta às necessidades do mercado, a TurboClinic exibiu a TCA PRO, o primeiro equipamento de equilíbrio que permite testar turbocompressores de veículos ligeiros e pesados, graças à sua inovadora plataforma de fixação de turbos. Veicomer Apresentou os serviços que desenvolve na área da retificação de todos os componentes mecânicos internos de motores de combustão para automóveis ligeiros e veículos pesados. Trabalho que tem vindo a ser reconhecido não só em Portugal, mas em toda a Europa. Espanha é um mercado com enorme potencial para a empresa.
Atividades paralelas: agenda preenchida alibração de Sistemas ADAS: jornada técnica sobre calibração, peritagem e segurança em veículos C elétricos (Centro Zaragoza e GT Motive) l Os Grandes Desafios que Enfrentam as Estações de Serviço (Lafon) l Competições Jovens Técnicos l Como Avaliar Corretamente um Veículo Elétrico l Congresso de Oficinas de Veículos Industriais (Posventa Plural) l 3.° Fórum ADINE (Associação Nacional de Distribuidores e Importadores de Pneus) l Encontro de Redes Oficinais (Posventa Plural) l Motortec Automechanika Madrid Start-ups l Challenge Truck Competition l II Observatório do Mercado de Pós-venda Oficial l Refabricação e Economia Circular na Indústria Automóvel (AER, Sigaus, Signus, TNU) l 2.ª edição do concurso Melhor Técnico Motortec 2019 l Como Lidar com a Escassez de Condutores l
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Galeria de Inovação premiou produtos e serviços
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l Categoria Serviço e Estações de ela primeira vez na história da logias desenvolvidos no âmbito do l Categoria Mobilidade Autónoma, Conectada e Mais Segura Serviço feira, a “Galería de la Innova- mercado do pós-venda automóvel. Bosch Car Service Connect, da Aplicativo Smartwash, da Istobal ción” contou com uma cerimó- Este é o objetivo dos prémios Galeria Robert Bosch nia de entrega de prémios: a Gala de Inovação atribuídos pela Motortec l Categoria Componentes Elétricos e Motortec. O evento decorreu no final Automechanika Madrid. O júri, forl Categoria Componentes de Eletrónicos do primeiro dia do certame (13 de mado por profissionais representanManutenção Inteligente Corner Module, da março) e contou com muito convida- tes de universidades, centro Escova limpa-vidros Aquablade Schaeffler Iberia dos, que aplaudiram, com entu- tecnológicos, consultores e imprensa R, da Valeo Service siasmo, as empresas vencedoras. especializada, selecionou três finalisl Categoria Energias alternativas Divididos por diversas categorias, que tas para cada categoria atendendo a l Categoria Serviços ou Plataformas Bateria 48V PHEV, da Valeo vão desde a eletrónica aos vidros, critérios de inovação, desenho e aplide Gestão, Formação, Diagnóstico Service passando pela pintura, equipamento, cabilidade, assim como a sua contrie Informações na Oficina ferramentas, gestão e formação, en- buição para a eficiência energética e l Categoria Componentes do repintuta Software de Formação Técnica tre outros, os produtos e serviços meio ambiente. Os 31 produtos canEquipamento de secagem a ar com Realidade Aumentada, da vencedores dos Prémios Inovação didatos aos Prémios Inovação enconUpper Filler Dry Air, da Ayser Europe Robert Bosch representam o que de mais atual travam-se expostos da Galeria de existe no aftermarket. Os prémios Inovação, situada no Pavilhão 7, num l Categoria Equipamento e l Categoria Componentes foram entregues como reconheci- novo espaço com mais de 500 m2 e Ferramenta para a Oficina mecânicos mento dos esforços em I+D+I para que superou, amplamente, as edições Hunter WalkAway Revolution Filtro de Partículas de Travão, estimular os conhecimentos e tecno- anteriores. Aqui ficam os premiados. TCR1, da Cometil da Mann+Hummel
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SALÃO Expotransporte Logística 2019
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A Batalha descomplica Entre os dias 15 e 17 de março, teve lugar, na ExpoSalão, Batalha, a 8.ª edição da Expotransporte Logística. O regresso do certame ao centro do país, depois de uma passagem por Lisboa, em 2017, fez-se repleto de otimismo. A Expotransporte está de pedra e cal numa zona do país “descomplicada” e de fácil acesso, com um portefólio de expositores cada vez mais profissional. A aposta no aftermarket como complemento tem vindo a crescer Por: Ricardo Carvalho
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epois de uma edição de 2017 (a Expotransporte Logística realiza-se a cada dois anos) que “não foi uma boa experiência”, de acordo com José Frazão, diretor da ExpoSalão (ver caixa), a edição de 2019 voltou aos pavilhões da Batalha para três dias de contactos e reuniões entre os principais players do mercado dos veículos comerciais ligeiros e pesados, da logística e do aftermarket como complemento dos veículos. O objetivo de aumentar a quantidade de visitantes revelou interesse pelo evento, mas não deixou de ser mais evidente a qualidade das empresas e dos expositores que marcaram presença na feira. O regresso à Batalha agradou a todos. Por isso, as expectativas para o evento deste ano eram grandes e confirmaram-se. Até porque o apoio do novo parceiro, ANTP (Associação
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Nacional dos Transportadoras Portuguesas), foi deveras importante e ainda mais aliciante. A presença de todas as marcas de pesados (só não esteve a Renault Trucks, por questões de agenda), ainda que grande parte através de concessionários, mereceu destaque. Tal como a participação de muitas empresas de aftermarket ligadas a este ramo de negócio, que, para além de marcarem presença nas feiras específicas destinadas ao pós-venda, fazem questão de comparecer neste certame, que ganha fama, interesse e potencial. O negócio dos camiões acaba por “arrastar” uma ampla rede de empresas ligadas ao aftermarket. n ÁREAS BEM DEFINIDAS A Gonçalteam aproveitou para apresentar uma máquina de equilibrar pneus de camião, que também opera
com pneus de veículos comerciais. E uma máquina de desmontar rodas com diâmetros até 26”. Na área das ferramentas, a empresa liderada por António Gonçalves apresentou alguns macacos que permitem suportar entre as 40 e as 60 toneladas. Mas a grande novidade foi a máquina de diagnóstico da LAUNCH que vai estar à venda a partir de maio e que ainda se encontra em testes na Gonçalteam. Trata-se de uma máquina que faz diagnóstico ao camião e efetua a calibração do sistema ADAS. Será uma das grandes apostas da empresa para 2019. Na FUCHS, representada pelo distribuidor Petromós, Filipe Peralta, gestor de produto automóvel, deu conta que a marca não levou qualquer novidade à feira. Apenas o seu atual portefólio de produtos, desde pesados a ligeiros, passando pelos fluidos para caixas de
velocidades e travões, mereceu destaque através do distribuidor da zona. No espaço reservado à Pneus do Alcaide, mais uma área relacionada com o transporte em camião, as novidades passaram pela recauchutagem de pneus com pisos Goodyear e Dunlop todos em sistema uni-círculo. A complementar, esteve toda a gama de pneus novos que a empresa comercializa atualmente, bem como os sistemas de gestão de frota. Dentro da área dos pneus, a Pneus do Alcaide tinha a “concorrência” da Seiça, empresa que se dedica à reconstrução de pneus e não só.
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n SETOR ESTEVE REPRESENTADO Na secção dos aditivos e lubrificantes, a Bluechem mostrou a importância do AdBlue e explicou como funciona todo o processo de consumo deste pro-
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13 duto, que tem vindo a deixar de ser um quebra-cabeças para quem o utiliza. Dentro deste mercado, destaque para a Petrometal, S.A., para a Petrotec e ainda para a Sosi, todas a trabalhar nesta área de negócio. No que aos combustíveis diz respeito e uma vez que os cartões de frota são sempre importantes para quem transporta produtos e bens via camião, destacaram Prio, Cepsa e Repsol. Já a Prosin Equipamentos, Lda., deu a conhecer a sua gama de acessórios luminosos para camião, enquanto a NTA reforçou a aposta na conversão de camiões para gás natural veicular, que parece estar a ter uma aceitação incrível, de acordo com os responsáveis da empresa. Depois de uma passagem pelos stands do Pavilhão 2, foi possível verificar a ocupação do espaço por empresas de equipamentos de contentores frigoríficos e de sistemas de GPS. Além de empresas e escolas de formação, até porque o novo tacógrafo vai “mexer” com muitos condutores já este ano. Untitled-3.pdf
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Operadores de logística, como Wtransnet e XPO Logistics, uma vez que esta feira também lhes era dedicada, estiveram em evidência. O fim de semana em que se realizou a Expotransporte Logística pautou-se ainda por algumas conferências, sempre interessantes, como foram as alterações no tacógrafo em 2018, as características dos combustíveis, o futuro da mobilidade ou o gás natural veicular. A edição de 2021 já está em marcha. Promete ter mais um pavilhão e maior qualidade. Lá estaremos! ✱
José Frazão, Diretor da ExpoSalão
“Lisboa não foi uma boa experiência” A primeira pergunta a José Frazão foi inevitável: porquê o regresso à Batalha depois de um ano em Lisboa? “Em 2017, fomos para Lisboa porque as marcas de veículos pesados diziam que seria bom. Se a MECÂNICA funciona bem em Lisboa, porque não a Expotransporte? E nós fomos. Mas a coisa não correu bem. Ouvimos os expositores, os ‘artistas’ em palco como costumo dizer, que nos disseram que a Batalha seria muito melhor, mais central e de acesso fácil, com locais de estacionamento sem pagar, com refeições em conta e, para um feira profissional, o melhor seria estar junto dos profissionais. E eles preferem estar aqui”. Em relação à parceria com a ANTP, José Frazão foi perentório: “Trata-se de uma associação mais pequena e queremos apoiá-los. Ajudam as pequenas empresas porque as grandes já têm conhecimentos ao nível das casas-mãe das marcas e mais facilmente chegam ao negócio ou à conversa. Os pequenos empresários vão precisar de uma associação que lute pelos seus interesses e a ANTP tem demonstrado isso mesmo”. E acrescentou: “A própria ANTP também esteve de acordo que voltássemos para a Batalha por causa dos pequenos transportadores, uma vez que muitos têm sede nesta zona, estão a crescer, a equipar as suas empresas. Portanto, foi juntar o útil ao agradável. Este ano, a parte logística ainda veio ‘apalpar’ terreno. Admito que andámos para trás ao termos ido para Lisboa, E fomos prejudicados por isso. Mas, agora, temos todas as condições para crescer e recuperar rapidamente”. Sobre o futuro da feira, José Frazão afirmou que “está mais do que assegurado”. O objetivo, dentro de dois anos, segundo disse, passa por “ter um terceiro pavilhão repleto de empresas”. ✱
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Solução ou ilusão? Que a indústria automóvel está cada vez mais “eletrificada”, não restam dúvidas. Mas serão os veículos 100% elétricos a solução mais viável para a mobilidade do futuro ou não passarão eles de uma ilusão urbana assente num discurso politicamente correto? Com a ajuda d’O Observador Cetelem 2019, procuramos responder a estas e outras perguntas, circunscrevendo o tema à realidade do nosso país Por: Bruno Castanheira
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notícia foi divulgada a 8 de março: Dia Internacional da Mulher. O Portal da Queixa, a maior rede social de consumidores em Portugal, verificou um aumento significativo do número de reclamações dirigidas à MOBI.E, empresa de mobilidade elétrica responsável pelos postos de carregamento existentes em Portugal. Entre abril de 2018 e março de 2019, as queixas dispararam, imagine-se, 266% comparativamente ao período homólogo anterior (abril de 2017 a março de 2018). O Portal da Queixa constatou que a indisponibilidade dos postos de carregamento e as avarias constantes dos equipamentos são os principais motivos das reclamações apresentadas contra a MOBI.E. A análise de dados efetuada pelo Portal da Queixa permitiu apurar um registo total de 110 reclamações entre abril de 2016 e 6 de março de 2019. E identificou que “o total abandono no apoio” (por parte da empresa), consiste numa denúncia apontada pela generalidade dos queixosos ao longo dos anos. A atestar esta realidade, está a Taxa de Resposta da MOBI.E às mais de 100 reclamações apresentadas: 1,1%. Já o Índice de Satisfação, situa-se em 1,4%, refletindo, assim, o descontentamento dos consumidores. n GOVERNO PROMETE APOIOS A contrastar com as queixas de os postos de carregamento não estarem a funcionar devidamente, um problema que se estende, de resto, de norte a sul do país, está o facto de os veículos elétricos terem aumentado bastante a sua presença nas estradas portuguesas. Ou melhor, nas nossas principais cidades. Mas já lá iremos. A propósito ainda dos postos, refira-se que, recentemente, o Governo anunciou a intenção de criar incentivos para a instalação de 100 estações de carregamento rápido para veículos elétricos até final deste ano. O objetivo é começar a instalar estas novas estações a partir do dia 1 de abril. Até parece mentira. Até porque os apoios previstos pretendem triplicar a oferta existente. Outra novidade anunciada aponta para que, ainda este ano, o carregamento passe a ser pago em todos os postos. Cá estaremos para
49%
ver se tudo isto vai para a frente ou se não passará de (mais) uma euforia eletrizante. Há nove anos que os veículos elétricos fazem parte do “dia a dia” do consumidor português, uma vez que 2010 foi considerado o “ano zero” da mobilidade elétrica no nosso país. Nessa altura, a
31%
nas o conceito de mobilidade urbana, mas a forma como nos relacionamos com o automóvel. A opção por modelos sem emissões poluentes na sua utilização, sem consumo de combustível e sem ruído de funcionamento pressupõe uma alteração dos hábitos de condução e uma maior “consciên-
dos portugueses afirma considerar a compra de um veículo elétrico nos próximos 12 meses *
Nissan deu início à comercialização do LEAF e a Mitsubishi fez o mesmo com o i-MiEV, motivadas pela grande aposta do Governo de José Sócrates nas energias alternativas, com a mobilidade elétrica à cabeça. O Programa MOBI.E desenvolveu-se, os postos de carregamento apareceram e os incentivos fiscais foram criados. Até esteve para ser construída uma fábrica da Nissan destinada à produção de baterias. n OFERTA A CRESCER A oferta de veículos elétricos tem vindo a aumentar de ano para ano em Portugal. O aparecimento destas propostas veio revolucionar não ape-
desenvolvem automóveis elétricos, dando azo a um discurso politicamente correto que não tem fronteiras. Em 2018, segundo dados da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), a venda de veículos elétricos registou um aumento exponencial, tendo atingido um crescimento na ordem dos 148% face a 2017. Após um ano recorde de vendas, o segmento dos automóveis elétricos continua com forte dinamismo no nosso país: nos primeiros dois meses de 2019, venderam-se 1.181 ligeiros de passageiros, certamente muitos deles destinados a frotas e organismos públicos. Os consumidores nacionais, sem ponderarem
dos portugueses refere que a baixa autonomia é um entrave à compra de um veículo elétrico * www.jornaldasoficinas.com
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cia ambiental”. Contudo, o preço da tecnologia e a autonomia ainda são barreiras a ultrapassar. Impulsionados pelas alterações climáticas, que levam à criação de normas ambientais cada vez mais apertadas, os construtores fazem aquilo que lhes compete, ou seja,
muito bem o que farão aos veículos dentro de quatro, seis ou oito anos (muito menos se mostram preocupados com a reciclagem das baterias em fim de vida), parecem demonstrar recetividade à mudança, estando (aparentemente) sensíveis a uma atitude ambientalmente mais responsável e defendendo uma estratégia mais sustentável do ponto de vista energético. Mas será mesmo assim? n OUSADIA NACIONAL “O mistério do veículo elétrico”. É este o foco da mais recente edição d’O Observador Cetelem, resultado de um estudo económico e de inquéritos aos consumidores de 16 países, entre os quais Portugal, cujas entrevistas no terreno foram conduzidas pela Harris Interactive durante os meses de ju2019 I Abril
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16 nho e julho de 2018. No total, foram inquiridos pela CAWI mais de 10.600 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, fazendo parte das amostras representativas de cada país. A representatividade da amostra é assegurada pelo método de quotas (sexo, idade). Em Portugal, foram realizadas 500 entrevistas. No caso nacional, os resultados apontam para uma certa “ousadia”, fruto da grande vontade em experimentar veículos elétricos. Os portugueses são mesmo aqueles que, na Europa Ocidental, mais acreditam no sucesso de uma estratégia assente na motorização elétrica. E apontam para a sua importância na resolução dos problemas de poluição nas zonas mais densamente povoadas. Mas não deixam de estar atentos à necessidade de aumentar a
68%
tor luso faz, em média, 46 km diários e oito viagens superiores a 400 km por ano. 31% dos portugueses afirma considerar a compra de um veículo elétrico nos próximos 12 meses (vs 27% de média mundial). Os consumidores portugueses estão, também, entre o grupo de inquiridos que percecionam a baixa autonomia (49%), o elevado preço (60%) e o tempo de carregamento (41%) como obstáculos para comprar um veículo elétrico. Numa análise mais detalhada ao perfil do comprador de veículos elétricos no futuro, O Observador Cetelem verificou que, em Portugal, há mais inquiridos do sexo masculino (51%)
80%
elétricos em Portugal poderá atingir os 32%, mais sete pontos percentuais do que a nível global”, refere o mesmo estudo. Que revela, também, que 65% dos portugueses sabe como funcionam os veículos elétricos. n BARREIRAS A ULTRAPASSAR O veículo elétrico parece reunir todas as características para ser um meio de transporte urbano por excelência, de acordo com a opinião de 68% dos inquiridos pel’O Observador Cetelem. Os portugueses são os que menos concordam com esta ideia (59%, ou seja, menos nove pontos percentuais do que a média dos 16 países). Con-
dos portugueses refere ser essencial ter um ponto de carregamento em casa ou no local de trabalho *
dos portugueses associa um tempo de carregamento longo a um veículo elétrico *
autonomia dos veículos e de melhorar as suas baterias. Embora os reconheçam como um meio de transporte ecológico, os portugueses encontram ainda entraves para adquirir veículos elétricos (preço, falta de apoios estatais, rede de postos de carregamento). n PERFIL DO COMPRADOR De acordo com O Observador Cetelem, cada automobilista português percorre, em média, 16.795 km por ano, mais 800 do que a média mundial (15.967 km). Contas feitas, cada conduAbril I 2019
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uma forte componente emocional e, acima de tudo, a resposta a uma necessidade: mobilidade. Para determinar o potencial e o futuro do veículo elétrico, O Observador Cetelem afere ainda se as diferentes características destes veículos correspondem às expectativas. A maioria dos automobilistas inquiridos (83%) aponta a autonomia como um dos pontos fracos. No caso nacional, também a grande maioria dos inquiridos tem essa opinião, embora se encontre três pontos percentuais abaixo da média do estudo. E 88% do total de inquiridos (80% no caso português) refere ser essencial ter um ponto de carregamento em casa ou no
com intenção de comprá-los do que entre as inquiridas do sexo feminino (39%). Já relativamente à idade, os inquiridos com menos de 25 anos são aqueles que, para já, menos preveem comprar um veículo elétrico nos próximos cinco anos (32%). A nível global, acompanhando Portugal a tendência, os futuros compradores de veículos elétricos encontram-se em maior quantidade entre os que têm entre 25 e 35 anos (51%). “Caso estas intenções se confirmem nos próximos anos, em 2030 a quota de mercado de veículos
tudo, para 86% do total de inquiridos e para 84% dos portugueses, continuam a existir poucos modelos disponíveis. Em Portugal, apenas 45% dos inquiridos considera que os veículos elétricos permitirão escapar às crescentes limitações urbanas impostas aos automóveis, sendo mesmo os menos crentes entre os inquiridos (-20% face à média dos 16 países). A compra de automóvel envolve a avaliação de um conjunto de critérios indispensáveis. Além das questões ambientais e económicas, há, também,
local de trabalho. Quanto a postos de carregamento públicos nas estradas, 84% dos inquiridos nacionais considera não serem suficientes (+8% do que a média global do estudo). Já no que diz respeito à localização dos postos, 44% dos automobilistas em Portugal afirma estarem bem localizados (4% acima da média global). E mais de metade dos portugueses (68%) associa um tempo de carregamento longo a um veículo elétrico, enquanto a média europeia é de 75%. Para 49% dos automobilistas em Portugal, o limiar de autonomia para adquirir um veículo elétrico é de 300 km, com 26% a considerar-se pronta a comprar um quando a autonomia ultrapassar os 500
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17 km. Já 83% dos inquiridos nacionais é da opinião que um veículo elétrico é mais económico (6% acima do valor médio registado), por exigir menos manutenção e por gastar menos energia. n SERÃO OS VE ECOLÓGICOS? Eis outra questão pertinente. Depende da origem da eletricidade. Se, de momento, o argumento económico não é totalmente favorável aos veículos elétricos, o seu impacto positivo na qualidade do ar poderá pesar na balança. 89% dos inquiridos considera os veículos elétricos ecológicos, ou seja, sem resíduos poluentes no ambiente citadino. E os portugueses são os que mais parecem concordar com esta afirmação: 94% (+5% do que a média do estudo). Quando confrontados com a possibilidade de a utilização massiva de veículos elétricos nas zonas urbanas permitir reduzir, significativamente, a poluição (partículas finas e óxidos de azoto, entre outros), as percentagens são bastante semelhantes. 89% da média global do estudo diz estar “Completamente de acordo” e “Bastante de acordo”. Também aqui, a grande maioria dos portugueses (94%) parece concordar. Ainda que estas respostas pareçam óbvias, a maioria dos inquiridos sublinha que a inocuidade ambiental global dos veículos elétricos depende do modo de produção da eletricidade. Na verdade, para 88% do número total de inquiridos, a produção e o tratamento
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dos portugueses refere que o tempo de carregamento é um óbice à compra de um veículo elétrico *
de baterias usadas são problemas ambientais graves, com especial destaque para as respostas de Portugal (91%). Quanto à questão ambiental resultante do tratamento das baterias usadas, é um facto que a generalidade dos países inquiridos apresenta valores muito elevados, salientando a gravidade do tema. Num balanço global, a produção, a utilização e o desmantelamento dos veículos elétricos em termos de emissões de gases com efeitos de estufa (GEE) é, para 34% dos inquiridos, inferior ao de um veículo de combustão, para 16% equivalem ao de um veículo de combustão, para 14% superior ao de um veículo de combustão e para
os restantes 36% depende do modo como é produzida a eletricidade que vai carregar a bateria e do modo como as baterias são montadas e recicladas. Numa análise mais detalhada ao caso português, 11% dos inquiridos acha que um veículo elétrico emite GEE a níveis superiores aos de um veículo de combustão. Para 9%, os valores são equivalentes, 38% considera que a emissão de GEE é inferior à dos veículos a combustão e 42% lembra que esse balanço só pode ser feito de acordo com a forma como é produzida a eletricidade que vai carregar a bateria e de que modo as baterias são montadas e recicladas.
dos portugueses aponta o elevado preço como um obstáculo à aquisição de um veículo elétrico * n FUTURO INCERTO Independente dos resultados do estudo d’O Observador Cetelem 2019, o futuro dos veículos elétricos parece incerto. As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram realizadas em parceria com a empresa de estudos e consultoria C-Ways (www.c-ways.com), especializada em Marketing de Antecipação. “Eletrificação” é o caminho, sem dúvida, mas a solução para o futuro da mobilidade poderá estar mesmo nos modelos híbridos e híbridos plug-in. Portanto, os motores de combustão estão para lavar e durar. E para adensar ainda mais a discussão em torno desta temática, importa ter em conta a
origem da energia elétrica necessária para alimentar um futuro feito apenas de veículos elétricos. Ou as emissões geradas na produção de um veículo elétrico. Ou a reciclagem das baterias. Ou o facto de o número de postos de carregamento público não conseguir dar resposta aos veículos elétricos que circulam no nosso país. Ou a teoria
que defende que, se todos os veículos passassem, hoje, a elétricos, as reservas naturais do Lítio necessário para fazer baterias acabavam em cinco anos (e, não havendo Lítio, como se fazem as baterias?). Ou a saída da dependência dos países produtores de petróleo com os veículos elétricos para passarmos a entrar na dependência dos países produtores de Lítio e de baterias. Por tudo isto, o aftermarket não parece ter, por enquanto, motivos para grandes preocupações. Terá de preparar-se para uma (eventual) mudança de paradigma, sim, mas isso ainda levará o seu tempo. Já o Governo, terá de criar mecanismos (leiam-se infraestruturas e incentivos) para que os veículos elétricos possam ser a solução mais viável para o futuro da mobilidade, assegurando o processo de transição. Os construtores de automóveis, de componentes e de sistemas vão cumprindo o seu papel, criando novas soluções. Quanto aos consumidores, continuarão a comprar veículos elétricos fruto de uma certa ousadia, sempre na expectativa de que o futuro possa ser mais “eletrizante”. Esta não é a visão de um pessimista, mas de um otimista esclarecido. ✱
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OBSERVATÓRIO 18
Conceitos de Mobilidade
E que tal deixarmos os carros em casa? A mobilidade urbana está a mudar e a cidade de Lisboa é prova disso. Num pequeno passeio pela capital, “tropeçamos” em carros, motos e trotinettes elétricas. As bicicletas também vão ganhando espaço. A emov, um dos principais especialistas na matéria, juntou parceiros para discutir o assunto Por: Joana Calado
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o Teatro S. Luiz, bem no coração da cidade de Lisboa, a emov reuniu, na mesma sala, as trotinettes da Lime, as motos da eCooltra, as bicicletas da GIRA e a Free2Move do Groupe PSA, que une o lazer ao trabalho e estende a oferta aos veículos comerciais partilhados, para discutir o futuro da mobilidade na capital. Numa discussão como esta, não podiam faltar o vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa e um representante da EDP. Para Ignacio Rámon, diretor-geral da emov, o mote é simples: “Devolver a cidade às pessoas”. E a verdade é que todos os intervenientes parecem concordar com ele. O caminho
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para alcançar o objetivo passa por oferecer, a quem se desloca para os centros das cidades, alternativas ao convencional veículo. Conectar cada vez mais a cidade, unindo os parques de estacionamento das periferias aos transportes para o centro da cidade, é o objetivo. Para o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Gaspar, a mudança tem de ser radical. E, por isso, através da EMEL, já foram criados 21 espaços próprios para estacionamento de veículos partilhados, havendo já um projeto em curso de implementação de mais 40, estando em estudo a adoção de outros 70. Para além destes lugares de estacionamento, está ainda
em curso a instalação de três postos de carregamento na cidade. Sobre esse assunto, Gustavo Monteiro, da EDP, alerta que “é preciso convencer as pessoas de que os veículos elétricos são uma solução”. n DEBATE “ELETRIZANTE” Veículos elétricos, trotinettes elétricas, motos elétricas e bicicletas elétricas. Todos sentados à “mesa” para discutir o futuro da mobilidade em Lisboa. Estamos a falar de mobilidade de pessoas. Mas... e as cargas? É aqui que entra a Free2Move, do Groupe PSA, que oferece, não só, serviços de car sharing para veículos ligeiros, como, também, para veículos comerciais.
Enquanto a emov se expande para mais zonas da cidade, como é o caso de Benfica, Olivais e Bairro da Cruz Vermelha, a eCooltra aumenta a frota e melhora a aplicação, a Lime lança a nova geração de trotinettes e a mobilidade urbana continua a sofrer alterações. As apostas são fortes. Mas estará a população e os seus visitantes prontos para a mudança? O presidente da EMEL afirma que sim, apesar de se notar uma diferença significativa de geração para geração, nomeadamente quando consideramos uma população mais envelhecida que prefere os transportes públicos e uma mais jovem que utiliza estas novas formas de mobilidade. ✱
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TECNOLOGIA Nissan E-Power
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Poder da “eletrificação” Chama-se E-Power e trata-se de um sistema de propulsão que a Nissan desvendou no último Salão de Genebra. Contudo, não é novo, pois foi lançado, em 2016, no Japão. Com enorme sucesso, diga-se. Agora, a marca pretende que esta fórmula, entretanto apurada, tenha o mesmo êxito na Europa. Saiba como uma marca líder em veículos elétricos quer fazer sucesso com os híbridos Por: Ricardo Carvalho
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sucesso dos veículos elétricos da Nissan é evidente. Basta ver a quantidade de unidades do LEAF que a marca tem vendido. Só em Portugal, nos primeiros dois meses de 2019, foram entregues a clientes, incluindo frotas de empresas, 500 unidades deste automóvel 100% elétrico. Mas a Nissan não pretende que o seu futuro passe apenas pelos elétricos. É verdade que a marca japonesa praticamente “abandonou” o Diesel, mas tem apostado na gasolina com o lançamento de novos motores, ao abrigo da parceria que a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi mantém com a Daimler.
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Mas há mais. Na última edição do Salão de Genebra, a marca japonesa apresentou o E-Power, sistema que pretende promover os híbridos no seio da sua oferta. É o passo seguinte na conquista do que é o mundo elétrico e híbrido. Este sistema promete ser muito vantajoso, até porque tem sido utilizado no Japão com enorme sucesso. n SEM CABO NEM TOMADA
O E-Power não é nenhum sistema revolucionário. Trata-se de uma solução simples que vai permitir tirar todo o partido de um sistema elétrico/híbrido, adicionando-lhe outros
componentes, como uma bateria e um motor a gasolina que alimenta a bateria sempre que for necessário. É um elétrico com uma autonomia “para a vida”, ainda que, do ponto de vista industrial, esta tecnologia seja apelidada de motorização híbrida em série. O sistema é composto por uma cadeia cinemática elétrica, na qual o motor elétrico movimenta as rodas, uma bateria, um gerador (que é um motor alimentado a gasolina) e um inversor. Como vantagem óbvia deste sistema, está o facto de se abdicar da dependência do cabo e da tomada que é preciso para qualquer veículo
elétrico ou híbrido plug-in, sem prescindir da experiência de condução de um automóvel elétrico. A Nissan afirma que esta estrutura só precisa de um motor e de uma bateria de maiores dimensões. Mas a marca aprendeu a minimizar e a reduzir o peso, a desenvolver métodos de controlo do motor mais reativos e a otimizar a gestão da energia. Assim, anuncia que o E-Power utiliza uma bateria bem mais pequena do que a do LEAF, sem sacrificar as vantagens de se usufruir de um automóvel híbrido. Ou seja, parece que a Nissan deu um passo atrás em vez de dar um passo à frente. Mas a verdade é
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Híbrido “convencional”
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que este sistema é tão eficiente que os dois modelos disponíveis no Japão que o têm instalado são um sucesso, como o provam as 135.324 unidades do E-Note vendidas. n ELEVADA EFICIÊNCIA
Uma vez que o sistema E-Power da Nissan corresponde, essencialmente, a um veículo cujo motor elétrico aciona diretamente as rodas, todas as virtudes que tornam os veículos elétricos tão populares no mercado são mantidas. O E-Power fornece um binário quase instantâneo, o que melhora a resposta da transmissão e resulta numa aceleração
forte, mas suave. O sistema opera, também, de forma muito silenciosa, tal como um veículo 100% elétrico. Já que o sistema E-Power depende do motor de combustão com uma frequência muito baixa (e este motor não tem de acionar as rodas diretamente), a sua eficiência em termos de combustível é bastante superior à dos híbridos “convencionais”, especialmente nos trajetos suburbanos e em cidade. O sistema permite utilizar todos os benefícios de um veículo elétrico sem a preocupação com o carregamento da bateria. Nos sistemas híbridos “convencionais”, um motor elétrico
Alimentado pelos motores elétrico e de combustão Motor de baixo rendimento
1 - Motor elétrico 2 - Inversor 3 - Bateria 4 - Gerador 5 - Motor de combustão
1 - Motor de combustão 2 - Motor elétrico 3 - Gerador 4 - Inversor 5 - Bateria
de baixa potência é associado a um motor a gasolina para acionar as rodas quando a bateria está fraca (ou no caso de deslocações a velocidades elevadas). Contudo, no sistema E-Power o motor a gasolina não está ligado às rodas. Simplesmente carrega a bateria. E, ao contrário de um veículo 100% elétrico, a fonte de alimentação tem origem no motor a gasolina e não na energia externa que carrega a bateria. O motor de combustão utilizado pelos modelos vendidos no Japão é um 1.2 de três cilindros, que, quando se encontra em funcionamento, ou seja, a alimentar a bateria, está, constantemente, a tra-
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Alimentado pelo motor Motor de alto rendimento
balhar às 2.500 rpm. Como funciona num regime “perfeito”, produz mais energia e gasta menos combustível. A nova geração deste sistema, que pretende chegar à Europa depois do sucesso obtido no Japão, foi melhorada e será aplicada a partir de 2021 em vários modelos da Nissan. A marca nipónica mostrou este renovado sistema no concept IMQ, que promete ser um futuro Qashqai híbrido. O funcionamento é igual aquele que a marca já utiliza, mas, no caso do IMQ, o motor a gasolina que fornece energia à bateria é um 1.5, permitindo um aumento de potência considerável. Q 2019 I Abril
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A era da globalização passa pelo associativismo
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Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com
Joaquim Candeias 23 Presidente da DPAI O Jornal da Oficinas esteve à conversa com Joaquim Candeias a propósito do seu segundo mandato aos comandos da DPAI, que termina em breve, começando, logo de seguida, um terceiro. O homem forte do aftermarket nacional e internacional diz que o grande objetivo é melhorar um negócio que precisa de mais união entre todos os seus intervenientes Por: João Vieira
oaquim Candeias é um decano do aftermarket nacional e internacional. O executivo, que lidera os desígnios do bilstein group, é, também, presidente da Comissão Executiva da DPAI (Divisão do Pós-Venda Automóvel Independente) que se integra na ACAP. Numa entrevista concedida ao Jornal das Oficinas, abordou o presente e o futuro da DPAI, o seu segundo mandato nesta divisão (já prepara o terceiro), a sua relação com as novas tecnologias, a formação, mas, mais importante de tudo, a forma como se relaciona com as comissões criadas em torno do negócio do aftermarket, para que se transforme numa área cada vez mais forte e capaz de ultrapassar as dificuldades que lhe saltam ao caminho. Falou do que espera que venha a ser o ano de 2019 e, também, daquilo que poderá acontecer nos anos vindouros. Uma entrevista séria e honesta de um homem que não teme as dificuldades e que tem ajudado o aftermarket da forma mais marcante que consegue...
Termina agora o segundo mandato da Comissão Executiva da DPAI. Pode fazer um breve balanço deste mandato, com destaque para as principais ações e projetos realizados? Estou a terminar o meu segundo mandato. No fundo, foram seis anos. Cada mandato é um triénio. Tenho tentado edificar uma organização própria, criando comissões executivas especializadas em várias áreas, o que acabou
por ser mais ou menos conseguido no primeiro mandato. No segundo, tentámos resolver alguns dossiers mais específicos e transversais a todo o setor, situação mais morosa para se obter frutos. Demora sempre algum tempo. No entanto, algo que detetamos é que por muito que se trabalhe internamente, se não tivermos a capacidade de mandar essa informação cá para fora, perde-se toda essa força. Para nós, a possibilidade de comunicar passou a ser uma prioridade. Como sabe, a DPAI é uma divisão totalmente voltada para o aftermarket independente e que defende o aftermarket em todas as suas vertentes, chegando até à mobilidade. Por isso, será importante para os anos que aí vêm todas as novas tecnologias e modelos de negócio, para que as várias empresas possam sobreviver. Temos de nos unir... isolados será sempre mais complicado alcançarmos os nossos objetivos. Para o terceiro mandato (2019-2021), vamos manter a mesma equipa composta pelos representantes das comissões, para darmos continuidade ao trabalho desenvolvido.
Quais são os grandes projetos e iniciativas que vão ser incluídos no plano anual de atividades? Para mim, o mais importante é a informação. A partilha de dados passa a ser cada vez mais importante no setor.
Para a DPAI, a possibilidade de comunicar passou a ser uma prioridade
Por isso, as estatísticas são algo que estão no topo da nossa lista de prioridades para, depois, as podermos partilhar com os associados. É evidente que temos a intenção de captar cada vez mais sócios, porque esta nova era da globalização passa, também, pelo associativismo. O associados da ACAP podem partilhar as suas ideias e opiniões. Não precisam de partilhar as estratégias próprias, mas podem receber muita informação, que os vai ajudar a gerir o seu negócio adequadamente, com boas práticas, e que lhes dá o benchmarking essencial para a continuidade do seu negócio. Sejam estatísticas com factos, sejam tendências para o futuro, são sempre bons indicadores para o nosso setor.
Em que consiste a campanha ComuniCAR e quais são os seus objetivos? Todos os membros das comissões estão envolvidos e motivados a participar. Esta campanha consiste, precisamente, em transmitir informação cada vez mais importante para o setor. E é aí que nos focamos, no novo site ou através de outras ações que vamos desenvolvendo e promovendo, para que exista informação e comunicação realmente útil para todos os players do aftermarket independente em Portugal.
Relativamente às novas tecnologias, como caracteriza o novo site da ACAP e quais as principais funcionalidades? O novo site é moderno e tem muitas funcionalidades. É muito fácil de navegar. O anterior era ultrapassado e nós sentimos necessidade de mudar. Tem muito mais informação, fluida e de fácil perceção. Qualquer empresa do setor vai passar a ter acesso e pode usufruir de toda a informação que vamos partilhar diariamente.
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E como vai ser a presença da DPAI nas redes sociais? Considera importante estar presente nestas plataformas? Claro que é muito importante. Estamos numa era digital e não podemos ignorar as novas plataformas. Inclusivamente, o marketing digital está na ordem do dia e nós estamos a colocar a ACAP na era digital. Todo o trabalho que estamos a fazer na DPAI é a prepará-la para o futuro. As novas tecnologias, bem como os novos modelos de negócio, são essenciais para qualquer empresário ou empresa que queira usufruir daquilo que uma associação do setor lhe pode dar e que é necessário ou essencial para continuar a ter um negócio saudável. Porque, hoje, é cada vez mais difícil sobreviver de forma isolada e com uma estratégia própria.
A DPAI está a desenvolver um novo Observatório do Pós-venda Automóvel Independente. Que tipo de informação e dados estatísticos vão ser apresentados neste novo “departamento”? Para já, estamos a basear-nos em factos do nosso setor. Depois, fazemos comparativos, co-relações... Analisamos o setor em relação à venda de veículos novos e em relação ao PIB do nosso país. E as novas tendências: se as pessoas continuam a tirar a carta, se continuam a ter apetência para serem donos de um veículo... Há uma quantidade de condicionantes que irão influenciar o negócio do aftermarket independente. Este observatório vai ser muito abrangente e vai dar indicadores através da estatística e dos factos que fazem parte do passado e que são uma boa perspetiva de futuro, que nos ajudam a orientar e a ter um seguimento para fazermos a nossa gestão dentro do setor. Por isso, este 2019 I Abril
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Temos de nos unir... isolados será sempre mais complicado alcançarmos os nossos objetivos observatório nunca irá estar pronto. É um observatório dinâmico, que vai ser atualizado constantemente e que será melhorado de acordo com a obtenção de dados e com a evolução própria. Mas temos registos financeiros sobre a atividade do setor que vamos atualizando. O balanço de 2018 ficará fechado dentro de dois meses e, a partir daí, podemos fornecer os dados sobre a performance das empresas do setor. Tudo o resto que está interligado com este observatório financeiro, está em constante desenvolvimento e que vamos mantendo vivo ao longo do tempo.
Relativamente ao tema da formação, o que está a ser feito pela DPAI? Temos um curso para executivos do pós-venda automóvel, em parceria com a Universidade Nova. Trata-se de um curso que, contrariamente ao que muita gente pensa, está totalmente vocacionado para o nosso setor. É bem frequentado e tem tido resultados fantásticos. Pensamos que, mesmo continuando com o curso na Universidade Nova, vamos desenvolver outros cursos mais específicos e menos duradouros, até porque este curso tem uma duração de seis meses, o que acaba por ser extenso para a área. A formação é importante e essencial para se ter bons resultados. E nós, na ACAP, estamos a criar alicerces para que quem está no aftermarket tenha possibilidades de trabalhar.
A DPAI tem feito parcerias com os principais salões do aftermarket, nomeadamente a Motortec e a expoMECÂNICA. Quais os objetivos e as mais-valias? O interesse nestas parcerias tem a ver com a defesa do aftermarket indeAbril I 2019
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pendente. Ambos os eventos estão voltados para o aftermarket independente e, a partir daí, estamos disponíveis para colaborar na sua promoção. Terminou, recentemente, a Motortec Automechanika Madrid, que teve um crescimento considerável. Eu mesmo fiz parte do Comité de Organização e estou muito satisfeito com os resultados obtidos. A feira mostrou que o setor é muito dinâmico e que está em crescimento. A expoMECÂNICA está à porta e vamos ter a presença da comissão especializada dos fabricantes de peças, num espaço mais lúdico, mas, também, comercial, o que mostra a nossa vontade em fazer parte destes eventos e a acarinhá-los com a nossa presença, até porque traz união para o futuro.
Relativamente às Comissão Especializadas, quantas existem atualmente e qual tem sido o seu desempenho? Debaixo da jurisdicação da DPAI, temos a Comissão Especializada de Fabricantes de Peças de Automóveis, a Comissão Especializada de Distribuidores de Peças e a Comissão de Mobilidade e Serviço. Eu tenho um sonho, que é ter uma Comissão Especializada de Retalhistas. É algo que está em stand-by, mas penso ser possível colocar em
marcha. A nível de pneus, temos a Comissão Especializada dos Fabricantes de Pneus, a Comissão Especializada de Distribuidores de Pneus e a Comissão Especializada de Retalhistas de Pneus... Portanto, na área dos pneus, estamos totalmente representados. Estamos, também, em fase de arranque para a criação de uma Comissão Especializada de Distribuidores de Lubrificantes, que acredito que irá ter sucesso e que deverá arrancar este ano. Para já, são estas as comissões que existem.
A formação é importante e essencial para se ter bons resultados De que modo as Comissões comunicam aos associados da ACAP e ao mercado em geral as iniciativas e ações que realizam? O programa ComuniCAR é o grande veículo de comunicação. Estas comissões têm um representante dentro da
própria divisão. Procuramos organizar toda a comunicação e, depois, comunicar com o mercado, o que não invalida que possa haver uma comunicação que determinada comissão faça diretamente, como já aconteceu com a Comissão Especializada de Fabricantes de Pneus, que realizou, com grande êxito, algumas ações de sensibilização sobre o estado dos pneus junto dos condutores.
O que pretende fazer a DPAI para aumentar o espírito associativo das empresas e fazer com que sejam mais participativas nas grandes questões do setor? Acho que começamos a ter um pouco mais de espírito associativo. As pessoas começam a perceber que ter espírito associativo é importante. É fácil perceberem que vão ter mais sucesso e força se fizerem parte de um grupo que lhes traz benefícios. Temos tentado trazer mais sócios para a ACAP e temos conseguido. Temos mais sócios e vamos continuar a angariar mais, para que mais empresas possam aderir e para que o trabalho possa ser feito por empresários que fazem parte do setor e que colaboram em todas as ações que temos desenvolvido e que são necessárias para a evolução do negócio do aftermarket. ✱
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Nada ficamos a dever aos certames europeus Mais um pavilhão (três), mais empresas (250) e uma área de exposição 14% maior. A expoMECÂNICA ganha expressão a cada ano que passa. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, José Manuel Costa, responsável da feira, não teme comparações com os certames internacionais Por: Jorge Flores
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m 2019, a expoMECÂNICA ganhará ainda mais dimensão. Corpo e substância. O evento ocupará, na edição deste ano, três pavilhões da EXPONOR, no Porto, e uma área de exposição 14% superior. Além disso, estão previstos 250 expositores, mais 25 do que no ano passado. A cerca de um mês da abertura de portas da edição de 2019, José Manuel Costa, diretor-geral da expoMECÂNICA e da Kikai Eventos, mostra-se otimista quanto ao futuro da feira, que deverá receber, entre 3 e 5 de maio, perto de 17 mil visitantes.
Quais as expectativas para a edição de 2019 da expoMECÂNICA? Será possível ultrapassar o número de expositores e visitantes do ano anterior? O envolvimento dos operadores económicos do setor ultrapassou novamente a meta que tínhamos definido. Estamos em crer que o aftermarket automóvel nacional vai, uma vez mais, elevar a fasquia na expoMECÂNICA 2019. O evento ocupará, este ano, três pavilhões da EXPONOR - Feira Internacional do Porto (depois de ter ocupado dois no ano passado), com um total 16.000 m2 de área expositiva. Trata-se de uma subida de 14% na área de exposição (em 2018 foi de 44%). Aliás, a feira tem crescido em todas as edições nos vários indicadores – como expositores, ou visitantes - e sempre sustentadamente. A edição deste ano terá mais 25 expositores do que a do ano anterior (a qual já havia crescido 36% neste patamar). Esperamos chegar aos 250. A sensivelmente dois meses da feira, tínhamos já confirmadas 39 Abril I 2019
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empresas expositoras estrangeiras. Mas estamos convictos que poderão chegar às 45, como no ano transato (quando representaram 20% dos agentes setoriais da feira e quadruplicamos a média dos anos precedentes). No que aos visitantes diz respeito, esperamos receber cerca de 17 mil profissionais, o mesmo registo de 2018 (que havia significado uma subida de 48%). Mas não nos admiraremos se o ultrapassarmos também! Daí estarmos a sublinhar a extrema necessidade de os visitantes fazerem a acreditação prévia online, que só traz vantagens: evita-se filas de espera, otimiza-se o tempo da visita (naquilo que interessa), garante-se, antecipadamente, o acesso mais facilitado a informação (dado que a feira voltará a ter o sistema de smart badge em funcionamento) e maior fluidez na base de contactos a fazer. Transcendendo os aspetos quantitativos da feira, sentimos uma melhoria qualitativa na forma como a malha de agentes do setor procura estar na expoMECÂNICA, com stands cada vez mais apelativos, presenças mais qualificadas (com reforço de meios humanos) e iniciativas de dinamização dessa participação. Algumas novidades que possa revelar em relação ao evento do ano passado? No patamar operacional, além de o salão ter crescido para mais um pavilhão, o número 3 da EXPORNOR, apontaria, desde já, os novos layouts de alguns espaços, como sejam o desenho e os critérios estéticos de áreas como as do expoTALKS – Ciclo de Conferências e do DEMOTEC – Espaço de Demonstrações, que vemos
crescentemente dinâmicos, de ano para ano. Ambos contam já com 33 palestras/demonstrações confirmadas. Costumamos dizer que, mais do que as novidades organizativas, o que importa são aquelas que os agentes do pós-venda automóvel português transportam para o seu certame de referência. Estamos em crer que procurarão voltar a surpreender na forma como se apresentarão ao mercado, em plena feira. Mas as novidades organizativas existem, de facto. Idealizámos os Jogos Mecânicos, e sob a égide da Comissão Especializada de Fabricantes de Peças da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), os mais representativos fabricantes do segmento automóvel far-se-ão representar. Mais do que um ensejo para ativar (e aditivar) as respetivas marcas e evidenciar os seus créditos no setor, este momento lúdico e recreativo funcionará como uma escala de proximidade com os empresários e os profissionais, que dão força a um negócio (fabrico de componentes) que vale a Portugal 11,3 mil milhões de euros, isto é, 5% da nossa economia, graças à atividade de 235 empresas. Outra das novidades é a Oficina 4.0, dinamizada sob a batuta da Create Business. A iniciativa pretende funcionar como uma experiência imersiva no que, atualmente, “já é” a oficina do futuro. Por outro lado, a ação quer igualmente fazer disparar um alerta para os profissionais do setor, os quais terão de preparar-se para as mudanças tecnológicas. em curso. A Create Business organizará, também, a sua convenção anual, que espera reunir cerca de 900 empresários e profissionais das redes de distribui-
ção (de peças e equipamentos) e de oficinas. Em agenda está, igualmente, a 8.ª Mostra de Modelismo Estático Automóvel, organizada pela Model Factory 43. A iniciativa evidenciará o que de mais significativo foi construído, em Portugal, no modelismo auto estático. A Praça de Alimentação, que servirá o certame, terá, este ano, também mais oferta e será mais diversificada. Além disso, ver-se-á decorada de uma forma bem disposta, tendo por mote “Como é difícil ser mecânico!”… Acredita que a expoMECÂNICA já é capaz, atualmente, de ombrear com os grandes salões internacionais do setor? Salvaguardando as devidas proporções, já ombreia. A única coisa que falta ao mercado nacional do setor tem a ver com a escala do país. De resto, em termos operacionais, organizativos e dinâmicos (no pulsar dos três dias de evento), em nada a expoMECÂNICA fica a dever aos grandes certames europeus. E veja-se que os indicadores de crescimento do salão assumem ainda maior relevância, mesmo em ano de grandes eventos na Europa dirigidos ao setor. O evento vai crescer mais de 10%, provavelmente, em termos de massa expositiva! E essa subida refletir-se-á noutros patamares. Sublinhe-se que cerca de 66% dos 50 mais representativos operadores económicos nacionais do setor, em volume de negócios, estarão presentes, englobando os segmentos de Peças e Sistemas, Tecnologias de Informação e Gestão, Estações de Serviço e Lavagem, Reparação e Manutenção, e Acessórios e Customização.
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dessas empresas no setor. Trouxeram dimensão, profissionalismo e stands de melhor qualidade, o que permitiu, à nossa escala, apresentar um salão com “cheirinho” a feira internacional, coadjuvado com a vinda de dezenas de empresas estrangeiras.
Com apenas seis anos de vida, a Kikai Eventos tem feito um percurso notável. Quais têm sido os principais obstáculos nesta caminhada? E quais os momentos que consideraria mais marcantes? De obstáculos, tivemos apenas os inerentes ao muito trabalho que deu o desafio de implantar, nos empresários e profissionais do pós-venda automóvel português, uma ideia de evento diferenciador, que lhes fizesse justiça e que servisse, da melhor forma, o dinamismo do mercado. Momento marcante: todos aqueles que compõem o reconhecimento do tecido empresarial e associativo pelo trabalho que estamos a fazer, no sentido de melhorar, a cada ano, aquele que já é o acontecimento de referência do aftermarket. Que balanço faz das edições organizadas pela Kikai Eventos até hoje? Apraz-nos registar que, além de terem sido todos positivos, cada uma das edições representou um sempre acréscimo de melhoria, em termos quantitativos e qualitativos. É para isso que trabalhamos diariamente. Que diferenças assinalaria entre as várias edições? Desde logo, a dimensão que a expoMECÂNICA foi adquirindo, tanto em área como em número de expositores. O aumento do número de expositores foi importante, mas ainda mais relevante foi a qualidade e o peso
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A organização de um salão como a expoMECÂNICA permite tirar o pulso ao próprio mercado. Diria que este se encontra de boa saúde? Depois de anos difíceis, a curva tem sido de crescimento nos últimos anos. O setor é muito dinâmico e tem sabido dar respostas à altura. Assim continuará a ser, seguramente, numa altura em que se adivinham profundas alterações nos próximos anos, na indústria automóvel, como, de resto, tem sido debatido, de forma recorrente, ultimamente. Seguramente que o negócio irá mudar e sofrer transformações. Como em tantos outros setores e momentos, os mais preparados conseguirão continuar o seu caminho. Os menos resistentes e preparados terão dificuldades e, possivelmente, alguns deles ficarão pelo caminho... O futuro do aftermarket estará baseado em informação, a qual será, com certeza, a chave para uma era digital, com importantes e decisivas diferenças para o momento atual. Como gostaria que evoluísse a expoMECÂNICA, num futuro em que o setor será dominado pelas novas tecnologias, veículos elétricos e autónomos? A expoMECÂNICA tenta ser sempre um espelho mais fiel possível da condição do setor. É assim desde a sua génese. E assim continuará. Porque só desse modo faz sentido, seja quais forem as configurações do negócio. Considera que o Plateau TV, organizado pelo Jornal das Oficinas, é uma aposta ganha? O Plateau TV foi, desde o início, uma iniciativa que funcionou como um excelente cartão de visita do setor. Chama a si os protagonistas do mercado para o debater, a pensar nos profissionais, no momento em que se transformou na cimeira maior do aftermarket. É, por isso, uma aposta ganha em toda a linha. Dos conteúdos ao formato. ✱
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A MANN+HUMMEL reforçou a sua oferta global de filtração com a incorporação das marcas Wix e Filtron, que se juntam à estrela da companhia: MANN-FILTER. Hélder Pereira, diretor comercial IAM Portugal, explicou ao Jornal das Oficinas a estratégia adotada Por: Bruno Castanheira
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endo como pano de fundo a edição de 2019 da Motortec Automechanika Madrid, Hélder Pereira, diretor comercial IAM Portugal da MANN+HUMMEL, que tem a seu cargo, desde o passado mês de janeiro, a direção comercial das marcas MANN-FILTER, Wix e Filtron, esteve à conversa com o Jornal das Oficinas. No tom simpático e cordial que o caracteriza, explicou a estratégia adotada e descreveu a oferta global de produtos de filtragem do grupo. Pode fazer-nos uma descrição do seu percurso profissional, até ao atual cargo que ocupa na MANN+HUMMEL? Comecei, em 1999, na TRW (antiga Lucas Automotive) como gestor de produto. Depois, entre 2001 e 2004, estive na Europeças, onde desempenhei o cargo de marketing manager. De 2004 a 2013, na Valeo Service Espanha, fui marketing manager de Portugal. Desde 2013 que estou na MANN+HUMMEL Ibérica. Até 2017, fui country manager Portugal. Após 2017, ocupei o cargo de diretor comercial para o IAM de Portugal, sendo que, a partir de janeiro de 2019, tenho também sob minha alçada a direção comercial das marcas MANN-FILTER, Wix e Filtron. Como está organizada a estrutura da MANN+HUMMEL no mercado ibérico? E no caso mais específico de Portugal? Quantos distribuidores têm? A resposta é muito simples e direta. Em Portugal, dispomos de 21 distribuidores para a marca MANN-FILTER, seis para a marca Wix e quatro para a marca Filtron. Que análise faz do mercado português de filtros e qual a estratégia que a MANN+HUMMEL delineou para o nosso país? O mercado de filtração evidencia uma evolução em termos de especialização nas vertentes de Turismos, Camiões e Indústria, sendo essa evolução tecnológica uma constante, que nos obriga a ter maior responsabilidade no desenvolvimento de uma estratégia de distribuição das marcas e clientes. Queremos posicionar as marcas e as gamas com uma estratégia de oferta global de produtos de filtragem.
MANN+HUMMEL. Qual tem sido a sua aceitação no aftermarket e que volume reúnem? Por ser um produto específico, onde existe a preocupação com a saúde dos ocupantes, os filtros de habitáculo proporcionam o conforto que é essencial. E é o único filtro existente no veículo em que o ocupante pode detetar a sua má funcionalidade, quer seja pelos cheiros quer seja através de irritações na respiração. As gamas de filtros de habitáculo são, hoje, as que mais evoluem. Desde o filtro de habitáculo comum até ao filtro de habitáculo de carvão ativo. O Frecious Plus, com três camadas de filtragem, é a última evolução. Em relação ao volume, os filtros de habitáculo estão a ganhar maior peso em relação aos restantes, pelas razões que mencionei.
da Motortec. Que balanço faz da presença na feira deste ano? Para mais, tendo sido a MANN-FILTER premiada na Galeria de Inovação? Foi uma feira muito concorrida por portugueses, com uma presença quase massiva nos primeiros dois dias. É sempre uma oportunidade para convivermos num ambiente diferente do dia a dia, onde trazemos os clientes ao nosso “Mundo MANN+HUMMEL”, onde partilhamos novidades e onde criamos, também, uma aproximação entre aqueles que, muitas vezes, estão nos escritórios mas que também contactam no dia a dia com os nossos clientes. O prémio que recebemos reconhece o forte investimento em novas tecnologias e desenvolvimentos que o mundo automóvel
nos obriga a fazer. Desenvolver um produto de filtração para o sistema de travagem foi um deles. Todos nós, na MANN+HUMMEL, nos orgulhamos desse desenvolvimento.
Qual foi o produto mais recente lançado pela MANN+HUMMEL? A novidade apresentada em 2018 e comunicada ao mercado foi o lançamento do filtro Frecious Plus com uma versão melhorada, de modo a responder a uma contínua melhoria do conforto e da saúde no habitáculo para os ocupantes.
Onde são produzidos os filtros das três marcas da MANN+HUMMEL que são comercializados em Portugal? Os filtros das nossas três marcas são produzidos um pouco por todo o mundo. A MANN-FILTER tem uma fábrica em Saragoça, onde está o nosso Centro de Distribuição. Mas existem dezenas de outras fábricas espalhadas pelo globo. Relativamente às marcas Wix e Filtron, o mesmo se passa, havendo, aqui, uma maior presença no continente norte-americano, com uma participação quase massiva em Gastonia, na Carolina do Norte, sendo que, a nível europeu, a fábrica e o Centro de Distribuição se encontram na Polónia.
Os filtros de habitáculo são de extrema importância para a
A MANN+HUMMEL tem marcado presença em todas as edições
A MANN+HUMMEL reforçou a sua oferta global de produtos de filtragem com a incorporação da Wix e da Filtron. Qual foi o objetivo e qual o posicionamento das três marcas? O principal objetivo passa por estabelecer maior proximidade com o mercado e com os clientes. Definir uma estratégia comum onde posicionar as marcas por segmentos de mercado, parque automóvel e especialização. A MANN+HUMMEL é um grupo que tem uma oferta global de filtração, conseguindo chegar quer ao segmento premium quer de preço competitivo com qualidade original. Dispomos de uma oferta para o ciclo completo de vida do veículo ou máquina, desde a sua saída da linha de produção até à fase final. Conseguimos, com as nossas marcas MANN-FILTER, Wix e Filtron, oferecer todas as soluções ao mercado. E no que diz respeito aos distribuidores? Como garantirão que as três marcas não vão concorrer entre si? As marcas têm segmentos de mercado distintos. Também essa será a estratégia a seguir. A MANN-FILTER, como marca premium, tem o seu posicionamento em todas as gamas de Turismos, Camião e Indústria, com qualidade original e uma oferta ampla. Já a Wix, pela sua visibilidade enquanto marca ligada ao desporto automóvel, tem uma maior proximidade com as oficinas, bem como uma gama ampla para a Indústria. Quanto à Filtron, trata-se de uma marca muito forte no segmento de Turismos, dispondo de uma gama ampla e de uma oferta competitiva para o segmento onde o preço é um fator de diferenciação.
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De que forma está a MANN+HUMMEL preparada para a filtração do futuro, sabendo-se que já dispõem, hoje, de produtos extremamente evoluídos? A evolução não é de agora. Estamos, continuamente, a desenvolver novos produtos e a responder às necessidades do mercado e dos clientes. Hoje, apresentamos produtos inovadores, que estão em projeto e em desenvolvimento há vários anos. Somos (e seremos sempre) uma marca que está na vanguarda do desenvolvimento de soluções na área da filtração. ✱ 2019 I Abril
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Já nasci ligado ao setor automóvel
José Morgado já nasceu ligado ao ramo automóvel. Ou não tenha, em criança, “navegado” nas águas do Douro em câmaras de ar fornecidas pela Sópneus. Na sua longa carreira, orgulha-se dos valores familiares e do bom relacionamento que tem com os concorrentes Por: Jorge Flores
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José Morgado 31 Fundador da Domingos & Morgado
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osé Morgado, fundador da Domingos & Morgado, nasceu ligado ao setor automóvel. Ou não tenha passado parte considerável da sua infância e juventude no rio Douro, no Porto, como na canção de Rui Veloso, a “navegar” nas câmaras de ar fornecidas pelo “falecido senhor Silva, da Sópneus”, hoje, uma conceituada casa da especialidade, mas que ainda alimenta laços de amizade com o nosso entrevistado, nado e criado em Miragaia, bairro histórico do qual muito se orgulha. “Esta é a minha raiz. Tenho grandes amigos. Sou filho de uma operária fabril e de um antigo agente de autoridade. Tive uma educação um pouco militarizada, mas excelente. Porque o bairro onde vi-
vender. Comercializávamos todo o tipo de acessórios de uma marca muito conhecida, atualmente, a VDO. Tudo servia para vender”, adianta José Morgado. “Até a etiqueta dos 90, o chamado ovo amarelo. Tudo”, acrescenta. Quando é que esse jovem começa a transformar-se num empresário? “Muito cedo”, adianta José Morgado. Os primeiros passos foram dados ainda antes do 25 de Abril, em fevereiro de 1974. José Morgado ainda mal tirara a carta de condução e acabara de entrar numa sociedade com um familiar para a distribuição de pneus da marca Kleber. Um cargo de enorme ressponsabilidade para um jovem na casa dos vinte e poucos
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víamos não era difícil, mas era preciso ter cuidado com os jovens, sob pena de estes perderem alguns valores. Eu e os meus irmãos fomos criados com valores que me têm sido úteis para a vida. Honra-me falar de Miragia, precisamente porque foi um bairro que me ensinou tudo”, recorda. Desde muito novo, José Morgado e os seus irmãos foram acólitos da igreja local. Até chegar a época dos namoros e do “pecado da carne”, brinca. “No fundo, acabou por dar-me endurance para o resto da vida”, acrescenta. José Morgado apenas trabalhou num setor em todo o seu percurso: o automóvel, Começou numa boutique de acessórios. “Na época, os veículos pouco traziam de origem. Volante, rodas, conta-quilómetros, manómetro de gasolina e de temperatura e carroçaria”. Nada mais. “Tudo servia para
anos, mas que colocava à prova a sua formação em gestão. A experiência durou até 1997, ano em que a Michelin acabou por comprar e assumir a distribuição da marca. Mas a verdade é que o conhecimento adquirido permaneceu. Bem como os contactos feitos neste percurso. Um desses contactos esteve na origem da criação da empresa que, hoje, lidera. Juntamente com o seu colega Domingos (José Morgado na gestão da empresa e Domingos Lopes na área comercial), fazia nascer a Domingos & Morgado I, há 22 anos, a que se seguiria a atual Domingos & Morgado II, um ano depois, já dedicada à distribuição de equipamentos. A gestão da empresa mantém-se forte desde essa altura. O segredo? “Sobretudo, os valores que trago da família”, diz.
de petróleo. Passávamos dias inteiros à porta a ver se entravam clientes. E a rua carregada de carros, a fazerem fila para meter combustível”. Pura ironia. “Pensávamos: estes não vêm aqui para meter acessórios, mas sim combustível”, recorda José Morgado. Depois dessa crise, houve a primeira entrada no país do FMI. O nosso entrevistado colecionou-as todas. “O 25 de Abril foi extraordinário, mas, para o setor automóvel, foi brutal. Porque, para os governantes da altura, o automóvel era considerado um produto de luxo. Tudo era contigentado. Uma bomba de gasolina, de água, uns calços de travão. Como havia contigentação, tínhamos de ter a licença de importação. Só depois o produto era libertado, em função dos montantes que o governo disponibilizava. Não foi fácil. Mas deu-me es-
Ao longo da sua vida, José Morgado atravessou várias crises. Esta última não foi a primeira. “Não. E parece que também não será a última (risos). Comecei a trabalhar muito cedo e tínhamos na empresa seis trabalhadores. Chegávamos a juntar ordenados sem receber. Havia um conceito. Os casados recebiam primeiro. Por uma questão de necessidade. E, depois, os solteiros. E eu era o último, porque, dentro dos solteiros, era o menos pobre”, conta. Vivia-se a crise do petróleo nos anos de 72 e 73. “Lembro-me que estávamos na Rua de Camões e, logo abaixo de onde nos situávamos, havia uma bomba de gasolina. Existia uma falta enorme
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taleca para vencer as crises. Já fui ao céu e vim. E voltei lá muitas vezes”, garante. n QUESTÃO DE VALORES
Para José Morgado, o mercado de equipamentos em Portugal é complexo e competitivo. “Por vezes, até pouco simpático”, reconhece. Mas o nosso interlocutor orgulha-se de ter um “bom relacionamento com os seus principais concorrentes”. E explica: “Para mim, nos negócios não vale tudo. Os valores familiares que herdei, prevalecem. A humildade. Esse será o segredo do sucesso da Domingos & Morgado”, acrescenta José Morgado, admitindo que tem dificuldade em lidar com questões
mal resolvidas. “Preocupa-me e tento sempre resolver esses problemas”, afirma. O principal fator distintivo da empresa, diz, é o “profissionalismo” com que atua no mercado, mantendo-se sempre atualizada em termos tecnológicos e na forma próxima como se relaciona com clientes e parceiros. Haveria algo que fizesse de forma diferente no seu já longo percurso profissional? José Morgado não hesita na resposta: “O acordo absolutamente leonino que a firma onde trabalhei fez com a Kleber e que, poucos anos mais tarde, originou a sua morte. Nao deveria ter assinado o acordo e devia ter criado a minha empresa mais cedo. Tudo o resto, faria igual”, remata, categórico, José Morgado, que promete manter-se ativo ainda por muito tempo. ✱ 2019 I Abril
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REPORTAGEM 32
II Congresso de Aftermarket da ASER
Alimento para o pensamento
O II Congresso de Aftermarket da ASER, que decorreu no passado mês de fevereiro, em Madrid, foi uma “pedrada no charco” num setor que ainda funciona de modo muito tradicional e que precisa, urgentemente, de adaptar-se aos novos desafios da digitalização Por: João Vieira
A
ntes de se realizar, o II Congresso da ASER já era um sucesso, tendo registado mais de 200 inscrições, embora o número de interessados em participar tenha sido quase o dobro. A expectativa criada foi muito elevada e a organização esteve à altura, conseguindo surpreender todos os participantes. Os temas, todos relacionados com a transformação digital das organizações e do negócio de aftermarket, tiveram como oradores os melhores
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especialistas da área, que trouxeram muita informação valiosa para os empresários presentes refletirem e colocarem em prática nas suas empresas, tanto do ponto de vista organizacional como da gestão de recursos humanos, relação com os clientes e, inclusive, dos produtos e serviços comercializados. José Luis Bravo, diretor-geral da ASER, deu as boas-vindas aos convidados e começou por referir que “a digitalização é uma realidade que nenhum setor deve ignorar. Temos de
ter uma visão aberta para o futuro, porque não há alternativa: ou transformamos as nossas organizações ou somos ultrapassados”. Por sua vez, Max Margalef, presidente do Conselho de Administração da ASER, destacou os valores de proximidade, transparência, inovação e comunicação que caracterizam os parceiros do grupo e colocou especial ênfase na importância da digitalização para permanecerem competitivos. “A tecnologia é fundamental e os nossos parceiros devem
acompanhar a evolução tecnológica para estarem na linha da frente. Por isso, organizamos este congresso, que tem como principal objetivo transmitir conhecimento e revelar as ferramentas que permitem enfrentar os desafios da digitalização sem receios. As novas tecnologias trazem dinamismo às empresas, permitindo-lhes moverem-se em cenários que, de outra forma, lhes estariam vedados”. Max Margalef também lembrou que, juntamente com a digitalização e as
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33 novas tecnologias, a qualidade não deve ser deixada de lado de forma alguma. “As empresas que fazem parte da ASER destacam-se pela qualidade de seus produtos, que trazem total confiança às oficinas”, afirmou. Benito Tesier, presidente da Comissão de Peças da Sernauto, fez parte da mesa de abertura do congresso e deixou uma mensagem clara para os governantes, referindo ser “essencial que apoiem a digitalização das organizações e a neutralidade tecnológica. O setor automóvel está em constante evolução e é um grande erro apostar num único tipo de propulsão. Deixem o setor fazer o seu trabalho. Legislar sem ter em conta a realidade industrial do país, pode fazer com que, no futuro, os veículos que conduzirmos venham de fora da Europa. Olhar para o meio ambiente a partir de uma perspetiva radical, irá causar sérias dificuldades económicas a muitas famílias, o que não é sensato nem inteligente.” Com a presença de oradores de grande nível, que realmente abriram a mente dos congressistas em relação à revolução digital que está a acontecer nas empresas e nos negócios, o II Congresso da ASER cumpriu, com sucesso, os objetivos a que se propôs: ser “alimento para o pensamento”. n COLABORADORES FLEXÍVEIS O primeiro orador convidado, Juergen Donges, professor de economia da Universidade de Colónia, insistiu que “os governos não podem decidir qual o sistema de propulsão que prevalecerá na Europa. É a indústria que
tem de apresentar as soluções mais inovadoras para a sustentabilidade”. Em sua opinião, “o futuro será sempre incerto, mas o mais importante é que não haja obstáculos ao desenvolvimento tecnológico”. Para este catedrático, “é normal que as mudanças afetem os postos de trabalho, mesmo as pessoas com mais qualificações. Por isso, é necessário formação contínua ao longo de todo a vida profissional. 30% dos empregos que vão existir em 2030, não se conhecem hoje. Temos de ser mais flexíveis e a transformação digital deve ser disruptiva.” n CONECTIVIDADE É O DESAFIO Bernardo Hernández, empresário ligado às novas tecnologias, diretivo da Google e considerado uma das pessoas mais influentes em Espanha na área da Internet, referiu que “a revolução digital é a terceira revolução industrial e, isso, implica uma nova liderança. Tudo o que o homem fez até agora, está condenado a mudar. E estamos apenas no começo do que está para vir. A mudança é cada vez maior, mais rápida e mais económica”. E deu um exemplo: “A máquina a vapor levou quase 100 anos para ser utilizada como meio de transporte; a televisão levou 60 anos para cobrir o planeta; a Internet e as redes sociais levaram apenas alguns anos”. “Teremos problemas de adaptação porque nunca tivemos de enfrentar mudanças tão grandes em tão pouco tempo. É preciso entender a essência das mudanças para nos podermos adaptar a elas”, explicou Hernández.
José Luis Bravo, diretor-geral da ASER, à conversa com Humberto Costa, gerente da Humberpeças
90% da população está ligada à Internet e apenas 17% faz compras online, mas esta diferença será encurtada nos próximos cinco anos”, acrescentou o orador. Relativamente aos veículos autónomos, o interveniente explicou que o grande desafio não será tanto a condução autónoma, mas o carro conectado, com mudanças contínuas em robótica, inteligência artificial e interação com os computadores.
A Humberpeças levou à edição de 2019 da Motortec alguns clientes, que puderam ver as novidades do setor
Humberpeças celebra um ano de parceria com a ASER Em conversa com o Jornal das Oficinas, Pedro Moura, responsável de marketing e vendas da Humberpeças, manifestou a sua satisfação pelas mais-valias conquistadas com a integração da empresa no grupo de compras espanhol ASER. “A parceria com a ASER superou as nossas expectativas. Passado um ano desde que integrámos o grupo, as mais-valias conquistadas já são visíveis, quer pelo aumento do portefólio de produtos quer pelo modo de estar no mercado. A velocidade com que o negócio se faz em Espanha obrigou-nos a ser mais ágeis para conseguirmos responder, de forma mais rápida, às novas necessidades do mercado. Por sua vez, a exigência de uma comunicação mais assertiva e rigorosa obrigou-nos a um grande esforço”. A organização de convenções e congressos orientados para os parceiros, com o objetivo de lhes transmitir conhecimentos e mostrar as tendências do negócio, tem sido uma oportunidade para a Humberpeças evoluir e adaptar-se às mudanças do mercado. “O negócio B2B está cada vez a crescer mais, tendo aumentado para o dobro os pedidos por esta via, muitos deles vindos diretamente do Facebook. Vamos, por isso, melhorar a nossa comunicação nas redes sociais”, diz Pedro Moura, que irá utilizar estas plataformas para transmitir ao mercado o conceito de negócio do Grupo ASER. A formação às oficinas é, também, uma prioridade para a Humberpeças. Graças à parceria com a ASER, agora é possível trazer os técnicos da empresa Carsmarobe, de Espanha, para ministrarem ações de formação aos clientes de Portugal. Serão, igualmente, realizadas ações de formação com o apoio das marcas, como é o caso da Motorservice, que vai trazer ao nosso país um técnico para fazer formação sobre sistemas EGR. Apesar de ser um técnico estrangeiro, a informação será toda transmitida em português. Para este ano, o objetivo é, obviamente, crescer, aproveitando todas sinergias com o Grupo ASER. “Vamos consolidar o negócio das duas lojas mais recentes, que estão num processo de crescimento, principalmente a que está localizada no centro do Porto, que tem um grande potencial de evolução”, concluiu Pedro Santos. ✱
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n MUDANÇA DE PARADIGMA Sanjay Sauldie, diretor do Instituto Europeu de Marketing na Internet EIMIA e especialista na implementação de processos digitais nas empresas, foi outro dos oradores do congresso a abordar o tema da transformação digital. “Estamos diante de uma nova mudança no mundo económico. Falamos de disrupção, num contexto em que as pequenas empresas tecnologicamente evoluídas podem
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REPORTAGEM II Congresso de Aftermarket da ASER
34 “atacar” as grandes e conquistar uma parte importante do mercado. Temos de começar a pensar de maneira diferente e mudar os modelos de negócio”. Segundo este especialista, a concorrência não vem mais do próprio setor, de um concorrente direto que já conhecemos, mas de fora, de outros setores. “O poder das grandes marcas passou para o consumidor, que pode comprar produtos e serviços com um único clique. Temos de estar conscientes de que devemos estar visíveis e compreender como a sociedade muda, através das redes sociais, num mundo onde a privacidade é partilhada”. Para as empresas estarem atualizadas no mundo dos negócios, têm de entender esta nova perspetiva social e, para isso, devem começar a aprender os segredos da era digital, que nada têm a ver com tecnologia ou política, mas com reconhecimento social ou atenção, através do Facebook, YouTube ou Instagram. Segundo Sanjay Sauldie, “a experiência do consumidor deve ser o centro de tudo o que fazemos. Já não estamos a falar do setor automotivo, mas de um sistema de mobilidade. Temos de entender como usar o digital para ter mais clientes. O digital tem a ver,
Pedro Moura, do marketing e vendas da Humberpeças, fez um balanço da parceria com a ASER
ASER Automotive prepara o futuro Embora sendo um dos mais jovens grupos de compras espanhóis, a ASER Automotive, nascida da união dos Grupos Agerauto e Gerocusa, acumula uma experiência de 35 anos de história dos seus sócios-fundadores, que sempre estiveram ligados ao aftermarket. José Luis Bravo, gerente da ASER Automotive, caracteriza o grupo como sendo um dos mais dinâmicos e inovadores do setor. “Somos bem conhecidos do mercado, o que nos tem ajudado a incorporar novos parceiros, quer em Espanha quer em Portugal, onde já contamos com a presença da Humberpeças, que é o nosso primeiro parceiro fora de Espanha”, refere. Graças ao grande dinamismo dos membros da direção, a ASER não só tem conseguido manter o ritmo de crescimento, como conseguiu superar os valor médios do mercado, tendo alcançado, no último exercício, um aumento do volume de faturação de quase dois dígitos. José Luis Bravo reconhece que a situação do mercado de pós-venda espanhol e português atravessa um momento complicado, em que às dificuldades próprias do mesmo, acrescem fatores inerentes à sua própria evolução e à do automóvel, que, nos últimos tempos, tem surgido com novas motorização e novas formas de mobilidade, fatores que afetam tanto as oficinas como os grupos de distribuição e lojas de retalho. Para José Luis Bravo, a digitalização e os dados fornecidos pelos veículos conectados irão mudar drasticamente a forma como as oficinas vão relacionar-se com o cliente. Por outro lado, a concentração das empresas de distribuição de peças e a maior presença dos construtores no aftermarket, vão obrigar os distribuidores a mudar a sua forma de atuar e de vender peças. “O maior desafio é a adaptação das oficinas a estas mudanças, que estão a marcar tanto o presente como o futuro do pós venda, assim como o processo de concentração de empresas, que está a acontecer na Europa e que, mais tarde ou mais cedo, também vai acontecer no nosso país”, declara José Luis Bravo. A redução das margens é apontada pelo responsável como uma das causas da irregularidade que o mercado está a viver, cuja origem remonta ao início da crise, em 2008. “A recuperação tem sido lenta por causa da redução das margens, gerada, em alguns casos, pelo aparecimento de novos players. O principal mercado para onde o aftermarket está vocacionado, é o parque
forma, é vital conhecer o novo consumidor, já que ele agora decide onde e de que maneira compra”. Em sua opinião, o B2B e o B2C já desapareceram. “Agora, tudo é C2C”, realçou.
antes de tudo, com o comportamento humano. Se não o entendermos, estaremos perdidos, porque, no final, é o que está por trás de todas as mudanças”. Sauldie destacou a importância de conhecer os concorrentes digitais, porque, se não, “não saberemos de onde vêm os ataques. Da mesma Abril I 2019
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n COMÉRCIO ONLINE A CRESCER O congresso terminou com uma Mesa Redonda focada nos novos perfis digitais e na transformação digital nas organizações. Moderado pelo jornalista Chimo Ortega, contou com a participação de Carlos Martín, da WD-40, José O’Conor, do Grupo Cegos, e Encarna Maroño, do Grupo ADECCO. José O’Conor deu conta que esta transformação digi-
de veículos entre os cinco e os 10 anos de idade. Mas este parque reduziu consideravelmente, já que o número de veículos novos vendidos entre 2008 e 2013, baixou drasticamente. Isto supõe um menor volume de negócio e redução de margens para manter ou ganhar quota”, analisa José Luis Bravo. SEMPRE ATENTA À EVOLUÇÃO Atenta à evolução do mercado, a ASER está, constantemente, à procura de novas oportunidades para oferecer aos parceiros soluções que lhes mantenham a rentabilidade dos negócios. Para isso, atualiza frequentemente o seu portefólio de produtos, integrando novas categorias e fazendo um mix de artigos que possam ajudar a gerir melhor as margens. Num momento com tantas incertezas, a ASER considera que o seu papel de consultor e orientador dos destinos dos vários parceiros tem de ser ainda mais efetivo, de modo a prepará-los para as mudanças que estão a acontecer. “O nosso objetivo é antecipar as mudanças e apoiar os parceiros com ações de formação empresarial e organizativa. Para isso, contamos com a colaboração das marcas premium que comercializamos, que nos dão
acesso às ferramentas necessárias para nos adaptarmos aos novos cenários. Tudo isto vai permitir que estejamos preparados para responder às novas necessidades dos clientes”, finaliza José Luis Bravo. ✱
tal gera uma revolução no mercado de trabalho. “É urgente reconverter as competências dos funcionários nas empresas, porque as formas de comprar e consumir estão a mudar”. Por outro lado, Encarna Maroño falou da necessidade de investir tempo e recursos nessa mudança de cultura. “A transformação não é apenas tecnológica mas, também, a maneira como nos apresentamos diante dos nossos potenciais clientes”. Carlos Martín destacou a importância de entender o que está a acontecer com as mudanças de hábitos dos consumidores. “Não é algo exclusivo do departamento de marketing, mas
uma mudança estratégica de toda a empresa. Os funcionários têm de ter formação, assim como os seus dirigentes”. Encarna Maroño complementou a sua intervenção referindo que a mudança é um processo contínuo e que são necessários ecossistemas complementares, de modo que as diferentes áreas da empresa trabalhem em equipa. “É necessário entender o cliente, colocá-lo no centro do negócio e construir novos produtos e serviços. A formação deve ser contínua, deixando ao colaborador a capacidade de escolher e de desenvolver as novas competências”. ✱
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EMPRESA KROFtools
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Identidade assumida KROFtools. A Crofil está a assumir a identidade da sua marca própria. Criada há 30 anos, em Braga, a empresa dispõe, hoje, de um catálogo com 2.500 referências e privilegia a relação com os parceiros Por: Jorge Flores
O
criador, por vezes, confunde-se (ou funde-se) com a sua própria criação. Ao programar a viagem a Braga para a reportagem à Crofil, ao colocar o nome da empresa no Google Maps, é a marca própria, KROFtools, que surge no ecrã. Faz sentido que as coordenadas do sistema
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de navegação indiquem o caminho para a marca que representa 100% da atividade da empresa. “Existe essa possibilidade, de passar o nome da sociedade para KROFtools, talvez já este ano”, garante José Bárbara, administrador da empresa. Porquê? “Porque é por esse nome que todos os
clientes nos conhecem. Os nomes são parecidos. Quando criámos a marca, optámos por colocar o ‘K’ para tornar o nome mais internacional”, revela. Fundada em 1989, há 30 anos, pelo pai de José Bárbara (Francisco Bárbara) e por um segundo sócio, tinha o atual responsável apenas 16 anos, a Crofil
dedicou-se, nos primeiros tempos, ao negócio das ferramentas e dos rolamentos. Na época, a casa ainda estava situada no centro da cidade (onde permaneceu até 2010). Por volta do ano 2000, na viragem do século, José Bárbara, então já lançado na casa dos 20 anos, começa a acreditar que
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37 existem outros caminhos a percorrer pela empresa. Outras maneiras de atuar no mercado. “Era altura de enveredar por um projeto nosso, por uma marca própria e pela redistribuição e revenda. Em 2004, começámos aos poucos a importar ferramentas e a distribuí-las”, conta. Era um ponto de viragem crucial na história da empresa. José Bárbara começava a ser presença regular nas várias feiras nacionais e internacionais do setor. Até que, em 2008, a Crofil decidiu materializar a ideia de ter a sua própria marca, criando a KROFtools, permitindo aos clientes aceder a produtos adequados às várias necessidades de uma oficina, num menor espaço de tempo. n 2.500 REFERÊNCIAS O objetivo de José Bárbara é expandir, o mais possível a marca, de modo a “conseguir equipar de raiz uma oficina com a KROFtools”, adianta. Não é fácil. E tudo deve ser feito com sustentabilidade. Mas, para já, conta com 2.500 referências da marca própria, o que já lhe permite responder a muitas necessidades dos clientes. Para o responsável, no entanto, a venda, por si, não basta. “Queremos que repitam a compra. Por se sentirem satisfeitos com o produto. E para isso, o mais importante terá de ser o nosso pós-venda”, sublinha. A equipa é, atualmente, composta
por 15 elementos. s“Têm sido excedíveis. Super-heróis”, enfatiza José Bárbara ao Jornal das Oficinas, não fechando a possibilidade de vir a necessitar de mais pessoas, atendendo à procura que têm tido em Portugal (ilhas incluídas) e além-fronteiras, em países como França, Chipre, Bélgica e Alemanha, por exemplo. Atualmente,
eles”, explica. “Não é abrindo mais clientes, mas sim protegendo aqueles que temos. Queremos dar-lhes condições para crescerem connosco. Só com as parcerias se evolui”, reforça o responsável, recordando o lema da KROFtools: “Wherever you go, we go together (onde quer que vás, nós vamos juntos)”. E vai ainda mais longe. “Sem eles, não somos nada”, acrescenta o responsável ao nosso jornal.
Estamos a montar essas máquinas a bom ritmo. Durante o mês inteiro. Até abril, está tudo marcado. No mínimo, um elevador por dia, graças à nossa equipa técnica”, afirma. Em relação ao futuro, José Bárbara mostra-se confiante. Aumentar o espaço disponível (2.000 m2) não está fora de cogitação. Mas não só. O responsável quer ir mais longe. “Temos boas ideias. E queremos aproveitá-las”,
n DESENVOLVER FERRAMENTA A empresa encontra-se na 9.ª posição do ranking dos 25 maiores distribuidores de equipamentos, apresentando uma faturação de €2.404.000. O negócio tem corrido a preceito. “Temos crescido entre 13 a 16% ao ano. 2019 também está a começar bem”, diz. Entre os produtos KROFtools, as ferramentas especiais para distribuição são as que têm maior procura. Mas os elevadores também têm feito aumentar a faturação. “Muitas empresas estão a renovar este equipamento. E temos sabido aproveitar a situação.
adianta. Como? “Algo que nos limita é o fabrico. Infelizmente. Mas esse é um mal de toda a Europa – e do mundo”, literalmente nas mãos de produtos do oriente. Nesse sentido, atendendo à vasta experiência acumulada ao longo dos anos, José Bárbara pretende associar-se à Universidade do Minho para o eventual desenvolvimento de uma ferramenta específica “com algo especial e útil para a mecânica”. Um projeto para os próximos cinco anos? “Sim, esperamos que sim. Era importante. Queremos apostar na inovação, mas com o apoio de um parceiro”, conclui. ✱
O lema da KROFtools é ‘Wherever you go, we go together (onde quer que vás, nós vamos juntos)’
de resto, a exportação representa já perto de 30% da atividade da empresa. E a tendência será para aumentar. “Não nos interessa crescer desmesuradamente em Portugal. Temos de dar apoio para que os nossos parceiros façam crescer a marca por
Crofil / KROFtools Administrador José Bárbara | Sede Rua Monte de São Bento, Lote 12, 4705 – 702 Braga | Telefone 253 200 250 Email geral@kroftools.com | Site kroftools.com.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA MCnur
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Brinde ao futuro
No seguimento da sua estratégia para 2019, a MCnur e a MCnur Espanha apresentaram o novo projeto MCnur Peças, que visa complementar o setor dos motores novos e reconstruídos, onde ambas as empresas operam com sucesso. No dia 26 de fevereiro, fez-se um brinde ao futuro Por: Bruno Castanheira
N
o seguimento da sua estratégia para 2019, a MCnur e a MCnur Espanha apresentaram a MCnur Peças, que visa complementar o setor dos motores novos e reconstruídos, onde ambas as empresas operam com sucesso. Daniel da Costa, gestor internacional, fez uma retrospetiva da atividade da empresa liderada por Paulo Mascarenhas e focou a importância da presença em Espanha. “A MCnur, que nasceu por causa dos motores, tem, hoje, o complemento das
peças”, referiu. “A MCnur nasceu em 2015, numa altura em que os ventos eram desfavoráveis a investimento. Arrancámos com a nossa atividade numa pequena sala, de 30 m2, em Polima, perto das instalações que temos agora. Em 2016, precisamente um ano depois de termos iniciado a nossa atividade, mudámos de instalações. Depois, em 2017, sempre numa perspetiva de crescimento, virámo-nos para o mercado internacional. Foi assim que nasceu a MCnur Espanha”, acrescentou.
n PORTEFÓLIO A CRESCER A MCnur Peças, que tem como responsável de projeto o Eng.° Hélder Ruel, propõe, nesta primeira fase, lubrificantes e baterias de marca própria (cuja produção é feita na Europa por fabricantes premium) para todos os segmentos do mercado automóvel. A seguir, disponibilizará, também, anticongelantes, sendo expectável que a gama possa crescer ainda mais a breve trecho. Mas não só. A MCnur Peças fornece também aos clientes todo o tipo de produtos mecânicos
das mais variadas e conceituadas marcas. O portefólio é extenso. Com uma equipa especializada de 10 elementos, a MCnur garante qualidade, preço e um incomparável apoio ao cliente, fatores que, desde 2015, a têm distinguido das restantes empresas concorrentes. Hélder Ruel, responsável pelo projeto MCnur Peças, não tem dúvidas: “Abrir uma loja de peças é muito importante, pois a procura é grande e, com este novo projeto, suprimos a demanda dos nossos clientes”, concluiu. ✱
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EMPRESA Vicauto / ADR 98
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O parceiro certo A Vicauto celebrou, na Motortec Automechanika Madrid 2019, o início da parceria com a ADR 98, grupo espanhol especializado em peças para veículos pesados. Com a entrada do parceiro português, o grupo passou a dispor de 11 membros e a cobrir toda a Península Ibérica Por: João Vieira
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ADR 98, fundada em 1998, é, como o nome indica, o único distribuidor de peças exclusivamente dedicado aos pesados. Esta particularidade, acrescentado ao facto de terem uma filosofia de trabalho e de negócio muito próxima da Vicauto, foram razões suficientes para a empresa de Viseu entrar para membro do grupo.
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Para Ricardo Almeida, diretor de vendas da Vicauto, “a entrada no Grupo ADR 98 foi uma oportunidade que surgiu há dois anos, na Motortec, e que não quisemos perder. Estávamos (e estamos) numa fase de crescimento”. Por isso, “a integração num grupo como a ADR 98 faz todo o sentido. Há sinergias que proporcionam acesso a muitos produtos e serviços, que sozinhos
não conseguíamos alcançar”, explica. O grande portefólio de marcas que a ADR 98 dispõe pode ser partilhado pela Vicauto, com grandes vantagens para ambos. “O stock de peças que a ADR 98 tem no seu armazém, em San Fernando de Henares, Madrid, permite-nos ter acesso imediato a todas as marcas premium e a muitos milhares de referências. Quando houver neces-
sidade, as encomendas podem ser enviadas diretamente para os clientes portugueses”, refere Ricardo Almeida. n OTIMISMO PARA O FUTURO Para o responsável da Vicauto, o futuro apresenta-se risonho. “Se analisarmos o ranking TOP 20 dos distribuidores de peças de veículos pesados em Portugal, todos têm cres-
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ADR Service
Rede de oficinas para veículos pesados
O ADR 98
Um percurso de sucesso
O
s sócios fundadores da ADR 98 saíram do Grupo Unión cinco anos antes de criarem a nova empresa. Desde o início que o objetivo foi melhorar as condições de compra e oferecer serviços de valor acrescentado aos parceiros. “Não é o mesmo fazer uma compra individual ou comprar para 11 empresas e 33 pontos de venda. E há produtos em que os fornecedores não cobrem a totalidade da gama ou têm problemas de fornecimento. Nestes casos, o armazém tem uma importância fundamental. A norma é o parceiro ter em stock as referências mais vendidas e as restantes estarem no armazém central, porque se tivéssemos de ter 33 stocks de, por exemplo, bombas de água, já teríamos falido”, assegura Manuel Gutiérrez, gerente da ADR 98. Desde que inauguraram o armazém, em 2010,
cresceram dois dígitos em cada ano. E a crise não afetou ou negócios. Antes pelo contrário. Foi um impulso para os parceiros reorganizarem as empresas. “De modo a conseguirem controlar os stocks, os parceiros não pediram tanto a fornecedores diretos, mas muito mais ao armazém. A crise foi dura para todos, mas o nosso armazém ajudou-os a suportá-la melhor, sobretudo a gerirem melhor os stocks”, refere Manuel Gutiérrez. Para continuar a crescer, a ADR 98 não vai, pelo menos para já, abrir a entrada a mais parceiros, mas sim conquistar mais clientes que comprem diretamente ao armazém. E apesar de ter muitos projetos “em carteira”, o grupo vai concentrar-se naqueles que tem em andamento e consolidálos, não deixando de estar atento às novas oportunidades que surjam no mercado. ✱
projeto mais recente da ADR 98 chama-se ADR Service e assume-se como uma rede de oficinas para veículos pesados virada para o futuro. Oferece às oficinas aderentes formação técnica e comercial contínua, ferramentas avançadas para o diagnóstico dos veículos pesados, apoio comercial (que começa com um plano de formação em gestão para aumento das vendas e melhoria do marketing), garantia ibérica (a rede vai estar presente em toda a Península Ibérica), apoio no desenvolvimento de campanhas de marketing e publicidade e ainda
uma imagem multimarca homogénea. Para Manuel Gutiérrez, gerente da ADR 98, “os objetivos da nova rede de oficinas ADR Service é proporcionar às oficinas de pesados os conhecimentos e as novas máquinas, tecnologias e ferramentas que lhes permitam encarar o futuro com confiança. Da nossa parte, podem contar com o apoio de um projeto que oferece garantias e seriedade, além do máximo de assessoria. Cada oficina aderente vai estar ligada ao parceiro ADR que lhe disponibiliza a peça no local e hora marcados.” ✱
Parceiros CGA
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maioria dos parceiros membros da ADR 98 são especialistas em veículos pesados, embora alguns trabalhem, também, em veículos ligeiros. Mas a sua capacidade de compra de peças para veículos de turismo era muito limitada, não tendo potencial para negociar com as marcas. A entrada do grupo para a CGA (Centro Grunosur Asociados), foi a solução encontrada por Manuel Gutiérrez, que afirma que “o objetivo foi oferecer aos nossos parceiros que também trabalham veículos ligeiros uma solução que lhes permitisse
cido as vendas nos últimos anos, o que significa que o mercado está positivo. Acreditamos no potencial deste mercado e, para isso, temos de estar com os parceiros certos, nomeadamente com as marcas que desenvolvem as novas tecnologias utilizadas na mobilidade do futuro, como os veículos autónomos, as câmaras 360º ou os sensores de ajuda à condução. São
eles que nos vão dar as ferramentas para conseguirmos ter sucesso no presente e no futuro, porque sozinhos não conseguimos ter acesso a essas ferramentas”, frisa. A aposta na comercialização de produtos premium tem permitido que a Vicauto usufrua de algumas ações de formação técnica dessas marcas, como Hella, Valeo ou ZF. Estas ações
irão continuar em 2019, de modo a que as oficinas possam manter-se atualizadas com novos produtos e novas tecnologias. Com uma equipa de nove pessoas e um amplo stock, a Vicauto encara o futuro com muito otimismo, agora reforçado com a sua entrada no Grupo ADR 98. Os clientes podem encontrar na empresa viseense todo o tipo de material
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serem competitivos neste mercado. Graças às ferramentas que a CGA disponibiliza, podemos crescer mais na venda de peças para ligeiros. Para nós, os parceiros CGA são como se fossem também nossos parceiros. Não os vemos como concorrência. Alguns já estão a trabalhar connosco e à medida que nos conhecem melhor e entendem a nossa filosofia de trabalho, que se caracteriza pelo serviço que oferecemos e não por vendermos mais barato, vão comprar cada vez mais produtos”. ✱
para pesados, reboques e autocarros, desde material de motor, embraiagem, caixa de velocidades, suspensão, direção, cabine e carroçaria, entre outros. Um leque alargado de produtos que torna a empresa liderada por Carlos Alberto e João Manuel num dos principais players a operar no setor dos pesados, cuja faturação, em 2018, ascendeu a 2,3 milhões de euros. ✱ 2019 I Abril
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EMPRESA Readapt
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Nova marca, nova imagem O nome sugere uma grande capacidade de readaptação. Foi o que fez a empresa fundada por Jorge de Almeida. Depois de uma viragem para a reparação de componentes cada vez mais eletrónicos, a Readapt cria a marca... Reatek Por: Joana Calado
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om mais de 40 anos de experiência no setor, pela mão do seu fundador, Jorge de Almeida, a Readapt sentiu, agora, uma forte necessidade de se reinventar e de mostrar ao mercado que acompanha as tendências e que está, também, mais tecnológica do que nunca. Desta necessidade, surgiu a marca Reatek, que, como Yohann de Almeida, membro da administração, afirma, “é uma celebração dos projetos que conseguimos implementar até agora”. Apesar de ainda estarmos no início de 2019, para a empresa sediada na Venda do Pinheiro este é já um ano em cheio, com a abertura da nova loja, em Sacavém, com a mudança de imagem e ainda com a construção de um novo website, que promete ser mais uma ferramenta de trabalho para os clientes.
Pedro Rodrigues, diretor, explica que o essencial é manter a parte descritiva sobre a empresa que consta no site atual e, acima de tudo, dar ao cliente o máximo de informação possível. n TUDO PELO CLIENTE A política da Readapt faz com que os seus colaboradores mantenham o foco no contacto pessoal com o cliente. No entanto, com a evolução do mercado, chegou a altura de utilizar as ferramentas que estão, hoje, disponíveis. Para, também, reforçar a relação com o cliente, uma vez que a empresa aposta forte no serviço pós-venda. Por isso, o novo website será um catálogo online, onde vai ser possível efetuar a encomenda do produto. Para o futuro, o objetivo passa por ter uma loja online. Yohann de Almeida
frisa: “Queremos manter a interface o mais simples possível para que o cliente consiga encontrar toda a informação que necessita”. Por seu turno, Pedro Rodrigues, perante a presença de Jorge de Almeida, gerente, e de Jéssica Ferreira, do departamento de marketing, reforça a ideia atrás mencionada: “Iremos, de facto, ter um novo website, que será um catálogo. Mas a criação de uma loja online, no verdadeiro sentido do termo, onde será possível encomendar artigos, é outro dos objetivos que temos delineados”. Entramos cada vez mais numa era tecnológica e os componentes auto são mais um exemplo dessa evolução. Por isso, a Reatek apostou forte na reparação de componentes eletrónicos, nomeadamente direções elétricas, bombas elétricas e eletrónicas e co-
lunas elétricas. Prova disso, é o espaço dedicado precisamente à reparação destes componentes que existe na sede da empresa, localizada na Venda do Pinheiro. n PRESENÇA NA EXPOMECÂNICA A empresa, que já contava com uma filial no Porto, dispõe, agora, também de uma loja em Sacavém. “A localização foi crucial para o sucesso deste projeto. Tem corrido muito bem e o feedback dos clientes é bastante positivo”, revelaYohann de Almeida ao Jornal das Oficinas. A expoMECÂNICA, na EXPONOR, que se realizará de 3 a 5 de maio, será o local onde a Readapt apresentará todas as novidades destes últimos anos. “Não queremos deixar de falar com os clientes pessoalmente”, conclui Yohann de Almeida. ✱
Readapt Gerente Jorge de Almeida | Sede Núcleo Empresarial 1, Zona Norte, Rua B, Pavilhão 14, 2665 - 603 Venda do Pinheiro Loja de Lisboa Rua Barbosa du Bocage, n.° 18, 2685 - 027 Sacavém | Telefone 219 666 590 | Email info@reatek.pt Abril I 2019
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EMPRESA Vianalube
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Negócio duplicado A Vianalube ganhou uma nova e ampla casa e duplicou a sua área de atividade. À distribuição de lubrificantes, a empresa de Caminha junta, agora, a de peças, graças a uma parceria com a Krautli Portugal Por: Jorge Flores
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beira de comemorar 17 anos de atividade no ramo da distribuição de lubrificantes, a Vianalube vive dias dinâmicos e energéticos. Desde logo, porque a empresa ganhou uma casa nova, em janeiro deste ano, na região de Caminha, bem a norte do país. Além de um espaço amplo e moderno, que terá inauguração oficial a 1 de junho, data da fundação, o edifício conta com uma sala de formação com uma vista privilegiada sobre a serra. Simultaneamente, a empresa liderada por José Américo acaba de estrear-se na distribuição de peças para o setor automóvel. Uma reso-
lução de ano novo que pretende completar o negócio criado em 2002. “A aquisição deste espaço foi para podermos crescer também neste setor”, explica ao Jornal das Oficinas. A intenção de José Américo é, agora, conciliar as duas áreas. Tudo foi pensado ao pormenor e alicerçado em parcerias de peso. Nos lubrificantes, a Vianalube tem uma relação forte com a Valvoline, bastando ver o enorme cartaz da empresa à entrada da localidade de Vilarelho, a poucos metros das instalações. Agora, nas peças, a parceria é com a Krautli Portugal. Como a duplicação do negócio tem poucos meses, os balanços são pre-
maturos. O peso dos lubrificantes, como seria de esperar, continua superior, na ordem dos 75%, mas as peças já assumem a restante fatia. “A tendência será para equiparar os dois ramos”, afirma. n LUBRIFICANTES E PEÇAS A equipa é composta por seis pessoas. Mas o acréscimo de trabalho poderá levar à contratação de mais um comercial. A Vianalube tem uma carteira de cerca de 1.000 clientes e cobre uma área geográfica que abrange todo o distrito de Viana do Castelo. “Desde Melgaço até aos limites de Barcelos”, conta o responsável.
Na opinião de José Américo, o mercado de lubrificantes é “um pouco instável”. O que justifica a nova aposta nas peças. “Cada vez mais, as casas de peças estão a ‘bater’ nos distribuidores de lubrificantes. Ao levar as peças, entregam, também, os óleos”, adianta. Assim, a empresa “combate” com as mesmas armas e completa o negócio, distribuindo peças e lubrificantes. Nos últimos três anos, a Vianalube tem crescido a uma média de 20 a 30% em cada. 2019 não deverá ser muito diferente. A empresa começou em alta. E no balanço final, terá mais uma área a contabilizar. ✱
Vianalube Gerente José Américo | Sede Rua do Corgo, n.° 435, Vilarelho, 4910 – 604 Caminha | Telefone 258 922 801 Email vianalube@gmail.com | Site www.vianalube.com Abril I 2019
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PUBLIREPORTAGEM
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WD-40 apresenta novo formato Flexible Inovação e multifuncionalidade é o que caracteriza a mais recente novidade da reconhecida multinacional WD-40 Company. Disponível no mercado português desde o mês de março, o WD-40 Flexible é o único produto multifuncional do mercado português com uma cânula flexível
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lém de permitir chegar com facilidade aos espaços mais difíceis de atingir, o WD-40 Flexível economiza tempo, uma vez que elimina a necessidade de desmontar a zona a ser reparada. Além disso, a empresa afirma que a aplicação muito precisa garante economia do produto. Integrado na tão conhecida lata azul e amarela,
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este lubrificante é constituído por uma fórmula existente há mais de 65 anos e é capaz de resolver, de forma eficaz, inúmeros problemas, apresentado mais de 2.000 utilizações. Com um comprimento de 18,5 centímetros, sendo fabricada em metal muito resistente, a cânula dobra e mantém a sua forma, permitindo contornar obstáculos e atingir os espaços mais difíceis
de alcançar. Permite uma pulverização de duas formas: ampla, sem a utilização da cânula; precisa, fazendo uso desta inovação. O WD-40 Flexible foi desenvolvido obedecendo aos elevados padrões de qualidade da marca e promete ser um grande aliado para diferentes fins. Protege contra a corrosão e oxidação, elimina a sujidade, a gordura e a resina, lubrifica qualquer mecanismo evitando o seu desgaste, repele a humidade, protege contactos elétricos de curto-circuitos e desbloqueia peças oxidadas. O mais recente produto pode ser encontrado num formato profissional de 400 ml e promete corresponder às mais diversas exigências. Pretende simplificar tarefas de forma eficaz e garantir o bom desempenho e conservação dos mecanismos onde é aplicado. O foco da empresa é trabalhar no sentido de oferecer as melhores soluções aos clientes. Desta vez, não foi diferente. Já só falta confirmar tudo isto por si mesmo e experimentar a mais recente inovação, que já se encontra disponível nas lojas especializadas.
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REPINTURA 48
Lusovintage
Reconstruir a história Uma paixão de família, o desejo do pai e um Jaguar MK1. 20 anos depois, surgiu a Lusovintage. Apoiada pelos produtos da Spies Hecker, está entre as melhores oficinas de repintura, tendo sido selecionada para fazer parte do calendário anual da marca Por: Joana Calado
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meu pai queria um carro clássico. Quando viu um abandonado, contactou o dono. Mas o negócio nunca se concretizou. Mais tarde, apareceu o Jaguar MK1 de 1958”. Edgar Graça começa a contar a história daquela que é, hoje, a “menina dos seus olhos”: a Lusovintage. A empresa foi fundada em 2012, mas, desde 1992, juntamente com o pai, que trabalha em carros próprios que ambos foram colecionando ao longo do tempo. Entrar na Lusovintage - Restauro Automóvel é como fazer uma autêntica viagem no tempo.
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Impulsionado pelos amigos que conheciam a qualidade do restauro em concursos e eventos de clássicos, o empresário decidiu abrir as portas ao público em geral. Neste momento, a oficina que lidera é a mais conceituada no que ao restauro e manutenção de antigos e clássicos em Portugal diz respeito, contando sempre com o apoio da Spies Hecker, quer em termos de produto, assim como na obtenção da cor certa, respeitando as características e códigos do fabricante de cada viatura. Todas as tintas utilizadas no restauro dos veículos são da Spies He-
cker e os colaboradores consideram que os catálogos antigos são uma preciosa ajuda, juntamente com o departamento de clássicos da marca. n OUT OF THE DARK O calendário de 2019 da Spies Hecker aposta no contraste entre luz e sombras. A Lusovintage concorreu com três carros. O feliz contemplado foi um BMW 503 Coupé, que ilustra o mês de abril. O carro, apesar da ter cor escura, contrasta com as sombras em seu redor e remete-nos para um filme de James Bond, deixando-nos
com vontade de “saltar” lá para dentro. Foi o próprio comercial da Spies Hecker a incentivar Edgar Graça a concorrer ao calendário. “Passou dois anos a dizer-me que eu devia concorrer. Este ano, decidi fazê-lo com dois carros nossos e um de um cliente. Acabámos por ser selecionados pelo nosso BMW”, conta. Apesar de assumir não ter tempo para reparar e cuidar dos seus próprios carros, este BMW teve direito a serviço de SPA antes de ser fotografado. “Desde a limpeza ao polimento. Nenhum pormenor foi, por isso, deixado ao acaso”, conclui. ✱
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Espírito de família Com mais de 40 anos de atividade, em Lisboa, a oficina Irmãos Batista & Santos mantém uma vasta carteira de clientes ativos. Muitos deles, filhos e até netos dos “fregueses” iniciais. António Batista, gerente da casa, mantém os pés assentes no chão, mas prepara o futuro Por: Jorge Flores
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resente no mercado há quatro décadas, em Lisboa, a Irmãos Batista & Santos ainda ostenta o nome do seu fundador (Rui Batista) e de um irmão ao qual se associou numa segunda fase da empresa, mas que viria a abandoná-la por motivos de saúde. A filosofia da oficina permanece a mesma da sua génese, realizando serviços de mecânica, carregamento de ar condicionado, eletricidade, diagnóstico, chapa e pintura, área onde dispõe de uma parceria, nos últimos três anos, com uma outra casa. Um serviço que, em tempos, foi assegurado pelo fundador, mas que tomou a decisão de optar pela parceria. Embora seja recente, já está a dar frutos. “É uma oficina recente, de um rapaz que já trabalhou na nossa casa”, explica António Batista, filho do fun-
dador, que é gerente da oficina há sete anos. “Fazemos um pouco de tudo, embora a nossa especialidade seja a mecânica e a eletrónica”, acrescenta. Atualmente, a oficina conta com três colaboradores. Número suficiente, garante o responsável, para responder às solicitações de uma carteira de clientes vasta, dividida entre particulares e empresas. “Trabalhamos com muitas companhias, mas também temos muitos clientes antigos. Perto de 40% desde o início. Em muitos casos, os filhos e netos também ficam clientes”, diz. Segundo António Batista, “a confiança e o espírito de família” são os traços que mais diferenciam a oficina. “Deixamos os clientes à-vontade. Sabem que podem contar connosco, a qualquer hora, para o que precisem”, garante.
n INVESTIR SEMPRE A Irmãos Batista & Santos tem investido, “desde sempre”, em equipamento. António Batista tem orgulho nessa aposta. “É cada vez mais importante. Neste mercado, nunca podemos parar de investir. Seja em equipamento seja em formações”, afirma. Nesse sentido, a equipa tem formações, duas a três vezes por ano, com a ARAN e com o CEPRA, das quais a oficina é associada há muito. O gerente está consciente de que o setor vai mudar muito com a proliferação dos veículos elétricos. Mas acredita que “poucas oficinas estão preparadas” para esta realidade. “Não há muito que se possa mexer nesses veículos. Numa quarta revisão, muda um filtro de habitáculo, por exemplo. Não se faz negócio assim”, diz.
A empresa tem tido uma evolução permanente. “Temos muitos clientes e números sustentados”, adianta António Batista, que nunca se sentiu, por isso, tentado a aderir a nenhuma das redes oficinais existentes no mercado. n SEGUNDA OFICINA Com os pés bem assentes no presente, António Batista não deixa, contudo, de olhar para o futuro. Nesse sentido, na sua mente, está o alargamento da sua estrutura. Como? Através de uma segunda oficina, também na região da Grande Lisboa, com os mesmos serviços da casa original – que manterá a sua atividade. “Para já, estamos apenas a pensar nisso. Nesta zona, os custos são muito elevados, mas, porventura, Camarate poderá ser uma opção viável”, conclui. ✱
Irmãos Batista & Santos Gerente António Batista | Morada Rua Oliveira Cadornega, 55 A, Loja D, 1950 - 211 Lisboa | Telefone 218 591 863 Email irmãosbatistaesantos@gmail.com Abril I 2019
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Aceite o desafio Nesta edição, publicamos o segundo questionário relativo à fase de apuramento dos finalistas do concurso Melhor Mecatrónico 2019. Concorra respondendo às perguntas online e habilitese a ser um dos oito concorrentes selecionados para a Grande Final
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concurso Melhor Mecatrónico tem como principais objetivos promover, anualmente, a profissão de mecânico automóvel na área da mecatrónica e, ao mesmo tempo, desafiar os profissionais no ativo a colocarem à prova os seus conhecimentos e competências nesta área. Entendemos que esta profissão é cada vez mais importante na atividade da reparação automóvel. As oficinas têm de integrar nos seus quadros mecatrónicos bem formados e competentes, para poderem responder às exigências atuais e futuras dos automóveis. O concurso terá como ponto alto a Abril I 2019
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realização da Grande Final, nos dias 15 e 16 de novembro, na ATEC - Academia de Formação. O júri será presidido por Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónica Automóvel da ATEC, que contará com a colaboração de oito formadores. Tudo será avaliado. Desde o conhecimento técnico, até ao manuseamento das ferramentas, passando por hábitos de limpeza. A avaliação será feita com base na resolução dos exercícios e no tempo despendido. Quem conseguir resolver mais avarias e tiver despendido menos tempo no diagnóstico e reparação dos veículos, será o vencedor.
n SUBIR A FASQUIA Este ano, queremos melhorar ainda mais o concurso, que é já um evento incontornável do aftermarket em Portugal. Para além da publicação dos questionários, que vão servir para selecionar os finalistas, organizaremos um programa de eventos para a final do concurso, onde o grande protagonista será a profissão de mecatrónico automóvel e todas as atividades que giram à sua volta. Será um acontecimento com muitos motivos de entusiasmo e que deve ser visitado por todos os que se interessam pela reparação automóvel e gestão oficinal.
O setor está a atravessar uma fase de mudança, quer no que diz respeito aos veículos que visitam as oficinas, muito mais evoluídos tecnologicamente, quer no que se refere ao modelo de negócio. E o mecatrónico é uma peça fundamental nas oficinas que querem evoluir num mercado em mudança, onde já não chega ser bom. Agora, é necessário ser excecional, em competência técnica e nas relações com clientes e colegas. A competência, disciplina e organização, ajudam a melhores níveis de rentabilidade. Para concorrer, basta visitar o site: www.melhormecatronico.pt. ✱
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ORGANIZAÇÃO
PARCERIA
Prova de eficiência
No final deste mês de abril, será aberta a fase de inscrições para o concurso Challenge Oficinas 2019, uma iniciativa do Jornal das Oficinas em parceria com a Polivalor. Esteja atento e participe
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e a gestão oficinal é o seu foco, este é o concurso ideal para si. Coloque à prova as competências da sua equipa e demonstre que pode ser a Oficina do Ano, perante um júri de especialistas. O concurso Challenge Oficinas volta, este ano, a desafiar as oficinas de Portugal a participarem numa competição cujo objetivo, para além de vencerem, é, também, poderem partilhar conhecimentos e experiências com outras oficinas, ganharem novas competências e uma visão estratégica diferente sobre os modelos de gestão oficinal. Se é uma oficina organizada, bem equipada e com recursos humanos competentes e atualizados, aproveite Abril I 2019
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esta oportunidade para participar num evento único e desafiante, onde apenas os melhores conseguem chegar à final. Com a realização desta iniciativa, pretendemos fomentar entre as oficinas um espírito competitivo são, o trabalho em equipa e a criatividade através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel. Este concurso vai permitir a cada oficina tomar consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e enquanto organização. No fundo, consiste num processo de autoavaliação, ao mesmo tempo que se trata de uma competição lúdica. Desta forma, entusiasmam-se os colaboradores para um
desafio onde as oficinas têm todo um caminho aberto para evoluir.
n TODAS PODEM PARTICIPAR O concurso está aberto a todas as oficinas independentes e de marca em Portugal Continental e Ilhas. As inscrições decorrem até final do mês de junho. Durante os meses de julho, agosto e setembro, as oficinas podem responder ao questionário que vai estar online. No início de outubro, o júri irá visitar as seis oficinas selecionadas para apurar as três finalistas, que irão disputar a final nas instalações da Polivalor, em Camarate, nos dias 23 e 24 de novembro. Serão oferecidos diplomas de participação a todas as equipas e
troféus aos primeiros classificados. As marcas patrocinadoras do Challenge Oficinas 2019 irão, também, oferecer prémios a todos os participantes. A filosofia deste concurso é que cada oficina otimize a sua eficiência e aperfeiçoe processos, de modo a aumentar a sua produtividade, tornando-se, assim, mais rentável. O concurso têm uma metodologia específica e as provas realizam-se utilizando várias ferramentas. Não mecânicas, mas de gestão. Para saber tudo sobre esta iniciativa, consulte o site www.challengeoficinas.pt. A Polivalor é, uma vez mais, parceira do Jornal das Oficinas neste concurso, também ele inovador no panorama do aftermarket nacional. ✱
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NOTÍCIAS REPINTURA 56
Mercedes-AMG Petronas Motorsport exibe novo visual
R-M Paint comemora um século de existência A empresa especialista em tintas premium alcançou, em 2019, 100 anos de história. A marca tem moldado a indústria de repintura automóvel com inovações importantes e ao ritmo do seu espírito pioneiro. A R-M Paint, marca da BASF, tem como filosofia fazer do sucesso económico dos clientes o foco dos seus esforços. Fundada em Detroit, a R-M surgiu quando dois amigos decidiram unir-se para criar uma marca de repintura numa cidade dominada pela indústria. 100 anos depois, a marca volta a fazer história na mesma cidade, com um vídeo comemorativo sobre a sua história, que foi exibido no stand da BASF no North American International Auto Show (NAIAS), em Detroit.
A Mercedes-AMG Petronas Motorsport pode ser a atual Campeã Mundial de Construtores de Fórmula 1 da FIA, tendo ganho o quinto título no final da temporada de 2018, mas a equipa não descansa à sombra dos louros obtidos. Tudo está centrado no futuro e a imagem dos novos carros de corrida Mercedes-AMG F1 W10 EQ Power+ não é exceção. Em julho de 2018, a equipa começou a desenhar a imagem do W10 e já tinha uma boa ideia de como o visual iria desenvolver-se em 2019. Um elemento fundamental para esse plano era um verde Petronas novo, mais vibrante e empolgante. A responsabilidade de criar um novo verde coube a Andrew Moody, head of paint and graphics da Mercedes-AMG Petronas Motorsport, na oficina de pintura da equipa, em Brackley, Inglaterra.
Glasurit voltou a reunir rede de concessionários SATA apresenta duo perfeito para máximo desempenho Sob o lema “O duo perfeito para o máximo desempenho”, a SATA oferece um Fitness Tracker na compra de uma SATAjet 5500 X. O Fitness Tracker regista a frequência cardíaca, calorias queimadas, passos dados e até o sono. Desta forma, o utilizador será capaz de controlar a sua saúde e metas de fitness. Para se certificar de que não perde nada, o Fitness Tracker, quando ligado ao smartphone, também mostra as chamadas recebidas, mensagens de texto e atividades de redes sociais, bem como eventos de calendário. Durante o período promocional, a partir de 1 de abril e enquanto existir stock, há oportunidade de adquirir um SATA Fitness Tracker gratuitamente na compra de uma das revolucionárias pistolas SATAjet X 5500.
Como anualmente acontece, a Glasurit, marca premium de repintura do Grupo BASF, reuniu a sua Rede de Concessionários Oficiais numa convenção, que, este ano, completou 34 edições. Após as alterações organizacionais levadas a cabo na segunda metade de 2018, a Glasurit quis aproveitar esta oportunidade, em que tem a sua rede de distribuição tanto de Espanha como de Portugal reunida, para transmitir a sua paixão pela mudança e analisar a situação atual e futura do setor de repintura. A Glasurit conta com uma Rede de Concessionários Oficiais forte e de confiança, que tem acompanhado a marca desde o início e que tem demonstrado, ao longo dos anos, uma capacidade de adaptação e superação extraordinárias. Durante a reunião de trabalho apresentaram-se as últimas novidades e linhas estratégicas a levar a cabo pela empresa e pela Rede de Concessionários Oficiais, as quais se centram na transformação digital e no uso de ferramentas que aumentem, consideravelmente, a rentabilidade, tanto da distribuição como dos clientes.
Mota & Pimenta anuncia novidades A Mota & Pimenta dispõe de dois novos produtos. O 3D ACA 500 Massa de Corte X-TRA é infundido com o inovador Alpha Ceramic Alumina. Esta nova massa revolucionária consiste num abrasivo de nivelamento de baixa temperatura e alta velocidade, que corrigirá as aplicações mais desafiadoras. Este composto de engenharia precisa aprovisiona uma correção de pintura de forma precisa e em pouco tempo. O ACA 500 é suficientemente agressivo de forma a corrigir vernizes novos e levando ao ponto exato de suavidade. É fácil de usar, fácil de limpar, é amigo do sol e não contém solventes nocivos. Já o 3D ACA520 Polish Acabamento, é infundido com Alpha Ceramic Alumina. Este revolucionário polish abrasivo à base de água remove riscos sem utilização de enchimentos e elimina arranhões de redemoinho sem deixar marcas à volta. www.jornaldasoficinas.com
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ChromaConnect: a gestão de cores digital mais flexível de sempre A Cromax lançou o ChromaConnect, sistema de gestão de cores digital avançado com ligação wi-fi. O ChromaConnect oferece às oficinas máxima liberdade e flexibilidade nos processos digitais e totalmente sem fios em todas as áreas, desde a identificação das cores até à mistura das mesmas. Esta abordagem baseada na “nuvem” proporciona aos pintores controlo total em todos os aspetos da gestão de cores através da ligação de dispositivos com wi-fi, incluindo balanças sem fios e impressoras sem fios, assim como o espectrofotómetro mais avançado da Cromax, ChromaVision Pro Mini e o ChromaWeb, o software de busca de cor abrangente baseado na “nuvem” da Cromax. O ChromaConnect também pode ser ligado aos sistemas de gestão existentes nas oficinas, proporcionando aos seus proprietários informações úteis sobre as métricas dos respetivos negócios. Além disso, facilita a gestão dos stocks e os pedidos eletrónicos, entre outros.
Pioneiro da Glasurit Classic Car Colors homenageado Jürgen Book, Classic Cars Manager na BASF Coatings Division, foi premiado com o “Golden Piston 2019” no Bremen Classic Motorshow. Desde 2006 que o Fórum de Veículos Históricos, mais conhecido como F-kubik ou F3, premeia aqueles que contribuem, de forma excecional, para a autenticidade da documentação da história automóvel. O júri reconheceu particularmente o papel de Book como pioneiro do programa Glasurit Classic Car Colors, em que ajudou a configurar a maior base de dados de cores do mundo como contribuição para a preservação da história automóvel. A Glasurit, pertença do Grupo BASF, oferece a Classic Car Colors para ajudar milhões de proprietários de automóveis clássicos em todo o mundo com aspetos relacionados com pintura. Book, que trabalha na unidade de negócios da BASF Automotive Refinishing Coatings Solutions desde 1975, foi nomeado responsável da unidade de Carros Clássicos em 2017, a primeira posição a tempo integral na indústria de tintas dedicada a essa área. O compromisso ativo de Book com fabricantes de automóveis, clubes de carros clássicos, museus e colecionadores privados, garante que o arquivo que contém milhares de painéis históricos de amostra continue a crescer.
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NOTÍCIAS EMPRESAS 58
Conheça os oradores do Aftermarket Forum 2019
FUCHS expande instalações na Alemanha A FUCHS, o maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados do mundo, ampliou as suas instalações em Kaiserslautern, na Alemanha. A abertura oficial foi no dia 11 de março. Num investimento total de 16 milhões de euros, nas instalações da FUCHS LUBRITECH GMBH foram construídos um novo armazém AS/RS, dois pavilhões de produção e mais escritórios. A fábrica, que produz principalmente lubrificantes para aplicações especiais, tem, agora, uma área total de 96.000 m². “O crescimento da divisão de aplicação especial e a concentração de diversas atividades nesta localização tornaram necessária uma expansão. A ampliação faz parte da nossa estratégia de crescimento global, que é focada no aumento de capacidade a par da inovação tecnológica”, sublinhou Stefan Fuchs, presidente do Conselho de Administração da FUCHS PETROLUB. PUB
A organização do Aftermarket Forum 2019 apresentou os nomes dos oradores e do moderador deste importante evento, que vai realizar-se no dia 17 de abril, no Mariott Hotel, em Frankfurt am Main, na Alemanha, no qual o Jornal das Oficinas é media partner. A terceira edição do Aftermarket Forum 2019 será moderada por Roberto Dal Corso, especialista com experiência no aftermarket de veículos comerciais. “Como nosso parceiro de longa data, Roberto Dal Corso foi a primeira escolha para moderar este importante evento. Apresenta-se como a pessoa indicada para fazer as perguntas certas e saber como captar as frases chave nas respostas. A sua experiência internacional - privada e profissional - faz dele o candidato natural para moderador do Aftermarket Forum 2019”, disse Antti Wolk, diretor administrativo da Wolk After Sales Experts. Os participantes do Aftermarket Forum poderão conhecer melhor o aftermarket chinês através da intervenção de Mike Yu, diretivo com experiência de trabalho para empresas locais e internacionais que operam na China e na Ásia. Para falar do mercado asiático, estará Devindran Ramanatha, com 30 anos de experiência na indústria automóvel na Malásia, Reino Unido e região ASEAN. Os desenvolvimentos e as tendências da Europa serão cobertos pelo próprio Zoran Nikolic, diretor-geral da Wolk After Sales Experts. Sobre o Médio Oriente, falará Ralf Zimmermann, que responderá às perguntas sobre as novas oportunidades de negócio e as diferenças na cultura empresarial, baseando-se nos mais de seis anos de experiência no Al-Futtaim Group, no Dubai. O mercado da América do sul será apresentado por Marcelo Gabriel, chefe de Pesquisa de Mercado e de Negócios da Central de Inteligência Automotiva (CINAU), no Brasil.
OSRAM adquire Ring Automotive
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Com a aquisição da Ring Automotive, a OSRAM expande o seu portefólio de produtos no setor automóvel. Com 160 colaboradores, a Ring Automotive alcançou vendas anuais de cerca de 40 milhões de dólares em 2017. Ao adquirir a Ring Automotive, a OSRAM está a investir no futuro: a empresa britânica tem uma marca estabelecida e valiosa e um modelo de vendas bem posicionado no aftermarket automóvel. Além disso, o portefólio de produtos da Ring vai muito além da iluminação automóvel clássica e complementa a gama de produtos da OSRAM. A Ring, por exemplo, é particularmente bem sucedida na área de acessórios eletrónicos para automóveis e é representada por mais de 3.000 revendedores especializados em mais de 60 países, com cerca de 6.000 produtos.
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Grupo METELLI oferece chaves da marca Beta Após o sucesso alcançado com a promoção anterior, o Grupo Metelli decidiu renová-la em 2019. A promoção está válida até 15 de abril e tem como público alvo todas as oficinas que escolham um kit de correia dentada das marcas METELLI, GRAF ou KWP. Consiste numa oferta gratuita de um conjunto de duas chaves hexagonais da marca italiana Beta, com um valor e mercado de cerca de €21. São chaves sextavadas com pega e faixa hexagonal (5 mm), medindo 200x84 mm e Torx (T20 179x70 mm). Todas as oficinas podem solicitar esta promoção diretamente ao seu revendedor de peças de reposição.
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Material Material Original Original disponível em Material Original disponível em Stock Stock Consulte-nos! disponível em Consulte-nos! Stock De profissionais para profissionais Consulte-nos! De profissionais para profissionais
Prémios “Personalidades do Pós-Venda” reuniu mais de 200 pessoas Numa cerimónia organizada pela Revista Talleres en Comunicación, realizou-se, no auditório da IFEMA, em Madrid, a XVIII edição dos Prémios “Personalidades do Pós-Venda”, que reuniu mais de 200 pessoas. Rocío Dolz, Jesus Anjo Sarramián e José Miguel Ibáñez foram os vencedores, enquanto Goyo Lopez e Pere Foixench receberam prémios de reconhecimento pelas suas carreias profissionais. Auto Narvaez e o grupo português Yes Car foram as empresas distinguidas com o prémio para a melhor oficina do ano. Na entrega dos prémios, foram vividos momentos de grande emoção e sentimento na altura dos premiados receberam os troféus. Palavras entusiasmadas foram dirigidas com gratidão e, também, com reconhecimento à família e colegas. Até mesmo à concorrência. O grupo português Yes Car foi o vencedor do troféu “Melhor Oficina do Ano”. O júri reconheceu a relevância nas respetivas áreas deste grupo luso de oficinas de reparação automóvel, que conta com mais de 50 anos de atividade no setor do pós-venda. Segundo Artur Rodrigo Mota Teixeira, administrador do Grupo Yes Car e sócio-gerente das oficinas, “o que o cliente valoriza mais, acima do preço ou de qualquer outro fator, é a confiança”.
ATENDIMENTO AO SÁBADO ATENDIMENTO AO SÁBADO 9H - 13H ATENDIMENTO AO SÁBADO 9H - 13H (Os despachos serão efetuados na 2ª feira) 9H 13H (Os despachos serão efetuados na 2ª feira) (Os despachos serão efetuados na 2ª feira)
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OS DESAFIOS DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Relacionamento das oficinas com os clientes
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Como a mobilidade está a mudar as nossas vidas
O QUE ESTÁ A MUDAR NO NEGÓCIO DA MOBILIDADE? Qual o futuro dos distribuidores de peças?
TENDÊNCIAS DA DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS EM PORTUGAL
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Os motores diesel vão acabar ou são cada vez mais uma aposta interessante?
CRISE NO DIESEL
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Cepsa divulgou marca StarRessa A Cepsa participou na Expotransporte com um stand, onde deu especial destaque à marca StarRessa. Para falar sobre este novo produto, Marco Oliveira, responsável de Transporte Internacional, esteve na feira da Batalha, explicando ao detalhe as suas funcionalidades. Segundo disse, “o setor profissional é, para nós, de extrema relevância e, por isso mesmo, não só criamos novas opções como ajustamos as que temos aos negócios dos clientes. Tem de haver comodidade para que os transportadores realizem o seu serviço no dia a dia e para que as empresas consigam gerir as suas frotas, nacional ou internacionalmente. E, para isso, voltámos a reforçar o destaque na StarRessa.” StarRessa (StarRessa, StarRessa Eurotraffic e StarRessa Frotas) são mais do que simples cartões. Oferecem, de forma diferenciadora, um conjunto de soluções amplas válidas, não só para Portugal mas, também, para outros países da Europa, resolvendo as necessidades dos profissionais no decorrer das viagens.
Lubrigrupo entregou automóvel a vencedora da campanha No âmbito de uma campanha desenvolvida em parceria com a ExxonMobil, designada “Ganhe um Lexus CT 200h com o óleo de motor Mobil 1”, a Lubrigrupo entregou o prémio à vencedora. A iniciativa decorreu nos meses de setembro e outubro de 2018. “Foi com enorme satisfação que entregámos o automóvel no passado dia 22 de fevereiro, em Braga, terra-natal da vencedora”, destacou a Lubrigrupo em comunicado. O evento contou ainda com a participação de um representante da ExxonMobil, o que enobreceu ainda mais este acontecimento. “Com Mobil 1, líder mundial no mercado de lubrificantes sintéticos, os prémios são garantidos”, acrescentou fonte oficial da Lubrigrupo.
TRUSTAUTO fortalece portefólio com a BUGATTI Desta vez, a novidade do grupo liderado por Ricardo Ribeiro vai para a prestigiada marca italiana BUGATTI, fabricante de bombas de água do Grupo Metelli. A BUGATTI Autoricambi S.p.A. é especializada na conceção, fabrico e distribuição, à escala mundial, de bombas de água, quer para primeiro equipamento (OE) quer para o aftermarket. Fundada em 1972 pela família Bugatti, a marca italiana está representada em mais de 80 países a nível mundial. Atualmente, é um dos 10 maiores fabricantes mundiais de bombas de água. Em parceria com o Grupo TRUSTAUTO, a BUGATTI está focada em fortalecer a sua quota de mercado em Portugal. A BUGATTI Autoricambi S.p.A. dispõe de elevados padrões de qualidade e prazos de entrega extremamente curtos. Tal deve-se ao facto de os seus componentes e matérias-primas a que tem acesso serem provenientes, exclusivamente, das suas unidades na Europa. E porque todo o processo de produção de bombas de água é realizado internamente, desde o projeto à fundição e da montagem à embalagem.
Damien Gremes é o novo CEO da NGK Damien Germes, vice-presidente sénior da Europa, Médio Oriente e África da NGK SPARK PLUG, foi promovido a presidente da EMEA, presidente e CEO da sede mundial da NGK SPARK PLUG Europe GmbH e diretor corporativo regional no Japão a partir de 1 de abril de 2019. As nomeações acontecem sete anos depois de Germes ingressar na empresa pela primeira vez como diretor executivo aftermarket Europe e menos de dois anos depois de ter ascendido ao cargo atual. Durante esse tempo, a sua vasta experiência na indústria internacional e a sua dedicação pessoal levaram a região EMEA a alcançar grandes sucessos, incluindo uma expansão no portefólio de produtos de pós-venda e operações globais mais eficientes da empresa para atender à crescente procura dos clientes.
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LIQUI MOLY distinguida como melhor marca de lubrificantes para motos Os leitores da maior revista de motociclismo europeia elegeram a LIQUI MOLY como a melhor marca de lubrificantes de 2019. Pela primeira vez na sua história, a LIQUI MOLY afirmou-se como a escolha favorita dos leitores da revista alemã “Motorrad”. Os leitores da maior revista de motociclismo da Europa atribuíram o título de “Best Brand 2019” à marca, na categoria de óleos/ lubrificantes. “Hoje, é um grande dia para nós”, congratulou-se o diretor da empresa, Ernst Prost, que recebeu, pessoalmente, o prémio atribuído à LIQUI MOLY. Nos últimos anos, a LIQUI MOLY já tinha obtido, regularmente, o segundo lugar nas preferências dos leitores da maior revista europeia dedicada a motos, mas, na última edição, a distância em relação ao vencedor tinha sido muito reduzida. Este ano, aconteceu a grande reviravolta: sem photophinish mas com uma vitória surpreendentemente evidente, com 64,9% dos leitores a preferirem a empresa alemã e 60,8% a votarem no segundo favorito, numa votação com escolha múltipla. No campeonato de motociclismo mais conhecido do mundo, o MotoGP, a LIQUI MOLY está presente com publicidade de grande formato em toda a pista.
FAE apresentou nova identidade corporativa O fabricante espanhol FAE apresentou a sua nova identidade corporativa, com uma imagem mais clara e inovadora, que incorpora um novo lema para a sua cultura de negócios: “A nossa paixão impulsiona o seu veículo”. Além disso, a FAE apresentou, na Motortec, o Centro Técnico Móvel (CTM) de que dispõe e que está em operação desde 2018, no qual oferece assessoria técnica às oficinas e treino para o pessoal dos seus distribuidores em produtos FAE. Apostando em oferecer atendimento personalizado a cada cliente, a FAE integra o Serviço de Assistência Técnica (SAT) que, até agora, era oferecido pela Carsmarobe. Desde 1 de abril de 2019 que os clientes podem ligar para a FAE diretamente para que os especialistas resolvam qualquer dúvida ou problema técnico em relação ao produtos.
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Comline lançou série de vídeos chamada “Peça do Mês” A marca britânica, que tem registado um rápido crescimento na Europa, lançou uma série de vídeos dedicada às referências essenciais no seu portefólio de produtos. A série, que se inicia com as referências EAF993 e EAF994 para filtros de ar, tem como objetivo dar destaque às peças de uma maneira vistosa e envolvente. Otimizados para serem visualizados em redes sociais e smartphones, as produções mensais serão partilhadas no canal do YouTube da Comline, onde o primeiro vídeo foi lançado no início do mês de março. “Estamos, constantemente, à procura de novas formas de conectar clientes atuais e potenciais com a nossa marca e os nossos produtos. Estes pequenos videoclipes curtos foram criados tendo isso em mente, trazendo o assunto para o centro da discussão. Exibimos informação essencial sobre o produto num formato conciso e atraente, que pode ser partilhada”, disse Leigh Davies, diretor de marketing da Comline.
ERA mostrou nova imagem na Motortec A ERA participou na Motortec Automechanika Madrid para mostrar a sua nova imagem e reforçar a sua presença no mercado espanhol, que é muito importante para a marca, que participou na feira para estar mais perto dos clientes. Em 2018, a ERA mudou a sua imagem e o seu posicionamento de mercado. O especialista em componentes elétricos tornou-se fabricante de marcas próprias, EEI (relativo a partes elétricas), MESSMER (referência para máquinas rotativas) e NIPPARTS (peças especializadas para veículos asiáticos). Na feira de Madrid, a ERA apenas mostrou ao mercado a marca NIPPARTS, que permite expandir a sua oferta, ampliando o catálogo ERA para mais de 27.000 referências, agrupados em 50 famílias de produtos. Todos os produtos podem ser encomendados através de uma plataforma de e-commerce, sempre atualizada, que os mantém em contacto com mais de 70 países em todo o mundo. PUB
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Grupo TRUSTAUTO assinou acordo com a SKF No seguimento da sua política de inovação e qualidade, o Grupo TRUSTAUTO firmou um contrato com o gigante SKF. “É, sem dúvida, um motivo de enorme orgulho e motivação. A introdução da marca SKF na nossa oferta é o corolário de um ano de 2018 marcado por grande intensidade e, acima de tudo, pelo enorme sentido de unidade nesta equipa fantástica que é o Grupo TRUSTAUTO”, referiu Ricardo Ribeiro, CEO. Para além da indiscutível qualidade do primeiro equipamento, há que ter em conta a assessoria que a SKF Portugal disponibiliza no setor do pós-venda. “A marca SKF é, objetivamente, de um enorme valor acrescentado, quer para os nossos membros quer para os nossos clientes (oficinas), que vêm, no contexto TRUSTAUTO, progressivamente a acompanhar o desenvolvimento e a qualidade da nossa oferta e das soluções que temos para os seus negócios” concluiu Ricardo Ribeiro ao Jornal das Oficinas, num comunicado enviado à nossa redação.
MANN-FILTER é a mais recente parceria da RedeInnov Introduzida em 2019 no vasto leque de marcas que compõem a RedeInnov, a MANN-FILTER dedica-se ao fabrico de todo o tipo de filtros para veículos, sendo líder mundial em sistemas de filtragem. A marca dispõe de um vasto catálogo com inúmeras referências, de modo a dar resposta com maior facilidade às necessidades do mercado. A MANN-FILTER é um dos principais fornecedores de filtros para primeiro equipamento, tendo como clientes a generalidade dos construtores de automóveis, assegurando, assim, o fornecimento de filtros de Qualidade Original para o aftermarket. A introdução da MANN-FILTER na RedeInnov vem completar e fortalecer os produtos comercializados pela rede, permitindo aos seus membros disponibilizar e responder às necessidades dos clientes com produtos de qualidade premium.
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Bombóleo reforçou parceria com empresa Turbodiesel A Bombóleo reforçou a sua presença na ilha da Madeira através de uma parceria com a empresa Turbodiesel. Este reforço com a empresa madeirense inclui a distribuição exclusiva da marca Magneti Marelli, assim como o desenvolvimento e acompanhamento da rede Checkstar. A Turbodiesel é já uma referência na ilha da Madeira, imprimindo uma forma muito peculiar de apoio aos seus parceiros e, também, na escolha seletiva das marcas que distribui, apostando sempre na qualidade. Esta parceria insere-se numa estratégia da Bombóleo de promoção e divulgação da gama de produtos Magneti Marelli com parceiros de excelência.
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AZ Auto integrou várias novidades da Metzger De uma só vez, a AZ Auto integrou no seu portefólio mais de 20 novidades da marca alemã Metzger. Muitos foram os produtos adicionados. Eis alguns: sensores de temperatura de gases de escape; conversores de pressão do turbo; motor pinça de travão elétrico; torneira de chaufagem; corpo de borboleta; bobine de ignição; relé sistema de pré-aquecimento; parafuso suporte injetor. A marca alemã Metzger inclui no seu portefólio produtos para um grande número de veículos, com uma cobertura surpreendente. A AZ Auto procura, assim, alargar a sua oferta e satisfazer, cada vez mais, as necessidades dos clientes, reforçando a sua posição enquanto “Especialista de referência”.
Valeo apresentou diversas inovações na Motortec A empresa revelou, na 15.ª edição da Motortec, as suas mais recentes inovações para o aftermarket. Graças ao seu forte investimento em inovação (cerca de 1.900 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento no ano de 2017), a Valeo está, hoje, no epicentro das três revoluções que estão a mudar o mundo automóvel: “eletrificação”, autonomia e conectividade. Além de inovar para o automóvel do futuro, a Valeo inova, também, para os veículos que estão em circulação, proporcionando desenvolvimentos tecnológicos para o mercado da reposição de peças e setor da reparação. Esta exposição mostrou a experiência do grupo em embraiagens, cuja posição foi reforçada com a aquisição, em outubro de 2017, da empresa FTE Automotive. Mas houve muito mais novidades, nomeadamente, no que diz respeito à tecnologia de limpa para-brisas, na área de iluminação e no domínio da redução das emissões de CO2, sem esquecer a informação técnica Tech@ssist, as inovações para as oficinas e o programa de fidelização oficinal Specialist Club.
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Create abre operação em Madrid através da Auto Parts Plus S.L. Após ter dado os primeiros passos em 2018 na província da Extremadura com a Repuestos Guadiana, a Create dá continuidade ao seu projeto ibérico com a criação da Auto Parts Plus S.L. em Madrid, que irá atuar no centro de Espanha. Trata-se de uma empresa orientada para a venda de produtos junto das casas de peças, sendo a zona central de Espanha a sua área geográfica de atuação. O objetivo passa por fornecer mais soluções para as casas de peças existentes no mercado espanhol. Não apenas com a venda de produtos, mas, também, disponibilizando serviços de elevado valor acrescentado. Para tal, serão adotadas novas ferramentas, de modo a poder incorporar as que a Create tem vindo a desenvolver nos últimos 15 anos. Juan Ares, com experiência consolidada no mercado, será o líder. Já a Grupauto, é a parceira da Create na região do Levante.
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Tenneco fornece suspensão para “Carro do Ano” A Tenneco fez saber que fornece a suspensão para o Jaguar I-PACE, o SUV 100% elétrico que foi eleito “Carro Europeu do Ano”. O veículo apresenta os amortecedores passivos frontais e traseiros, os módulos de suspensão pneumática e helicoidal da Tenneco, criados para melhorar o desempenho e a estabilidade da condução. Estes módulos de suspensão integram desenhos e materiais que oferecem importantes benefícios para todos os veículos totalmente elétricos, como a leveza dos materiais, poupança de espaço na parte inferior da carroçaria e integração simplificada do veículo. Reduzir o peso geral do veículo é essencial para o funcionamento eficiente dos propulsores elétricos, que podem ser mais pesados em comparação com os propulsores internos de combustão tradicionais. Os módulos de suspensão da Tenneco incluem bases de mola em plástico, uma parte de montagem superior em alumínio e outros componentes leves que podem ajudar a compensar o peso de motores elétricos e baterias, oferecendo um desempenho melhorado do veículo.
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TIPS 4Y celebrou 7.° aniversário com a Big Band Júnior... Para celebrar o seu 7.° aniversário, a TIPS 4Y decidiu inovar. E, desta vez, na vertente musical. Por uma tarde, fez parte da Big Band Júnior (BBJ), orquestra escola de jazz composta por jovens talentosos, e produziu um momento musical fantástico registado em vídeo e publicado nos canais do YouTube e LinkedIn da empresa. Ao longo do trajeto que a TIPS 4Y tem vindo a conquistar, com uma visão inovadora sobre os dados para o setor automóvel, a empresa sempre defendeu que a tecnologia é um meio e não um fim. Neste pressuposto, as pessoas e os valores são o mais importante, pelo que a escolha da música como projeto de celebração tem precisamente esse efeito relacional, tão prezado na cultura da TIPS. Em todos os aniversários, a TIPS 4Y procura apoiar um projeto que sensibilize a empresa e onde o seu contributo possa representar uma mudança ou um benefício claro. Este ano, a empresa decidiu apoiar o projeto de crowdfunding da BBJ para viabilizar a gravação e edição do seu disco “BBJ abraça Sasseti”.
O mundo académico está no centro das atenções da empresa especialista em sistemas de informação auto. Após várias ações realizadas em diversas instituições de ensino direcionadas para o setor automóvel, como IPS, CEPRA e ATEC, a TIPS 4Y pretende reforçar a sua relação com o mundo académico e planeia já novas ações em licenciaturas e mestrados. Na sua mais recente interação, Pedro Barros, CEO da TIPS 4Y, dirigiu-se aos alunos da ATEC e partilhou alguns dados atuais do setor automóvel, nomeadamente sobre o perfil e as tendências do nosso parque circulante, focando ainda a atenção dos estudantes nos novos desafios da evolução tecnológica e das suas implicações na área da reparação. Tanto no IPS como na CEPRA foi lançado um concurso entre vários grupos de trabalho para resolver vários casos reais, utilizando a plataforma de orçamentação e informação técnica da TIPS 4Y. Os vencedores consideraram que esta foi uma experiência muito enriquecedora, que lhes permitiu uma aplicação direta de conhecimentos numa plataforma real. A aposta da TIPS 4Y nos futuros profissionais do setor e na importância da relação académica com as empresas, está a tornar-se cada vez mais apreciada. PUB
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Auto Delta visitou Banco Alimentar Contra a Fome Chegou a hora de entregar ao Banco Alimentar Contra a Fome o resultado da campanha solidária de Natal. Durante a época natalícia, a Auto Delta dinamizou mais uma campanha solidária, desta feita com o resultado a ser doado ao Banco Alimentar Contra a Fome. Na entrega de uma bateria usada, a Auto Delta pedia aos clientes e parceiros comerciais que optassem por doar um cabaz de bens de primeira necessidade a uma entidade mais do que competente para proceder à sua distribuição por quem mais necessita. A visita da equipa da Auto Delta serviu, não só, para a entrega do resultado desta campanha mas, também, para conhecer as instalações e o trabalho realizado pelo Banco Alimentar Contra a Fome Leiria-Fátima. Ficou patente o agradecimento da instituição mas, também, foi feita a promessa de que mais iniciativas solidárias se seguirão, nunca deixando de agradecer a todos aqueles que contribuíram para este desfecho.
Fersa Bearings é fornecedor oficial da Daimler Para apoiar este novo projeto, a Fersa está a investir mais de quatro milhões de euros na sua fábrica de Saragoça, em Espanha. A Fersa será o fornecedor oficial de rolamentos para eixos de veículos comerciais (o Actros será um deles) na fábrica da Mercedes-Benz, em Kassel. O firme compromisso da Fersa com a inovação de produtos, a fabricação inteligente e a transformação digital, foram os elementos-chave para que a Daimler Germany tivesse selecionado o fabricante espanhol em detrimento de outras alternativas no mercado internacional. A nova linha de produção vem aumentar a capacidade da fábrica em 20%. Esta instalação de produção de última geração foi concebia de acordo com as tecnologias mais avançadas existentes no mercado.
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NOTÍCIAS PRODUTO 74
Loctite apresenta a revolução em produtos de selagem
PCC comercializa o mais recente equipamento da Ravaglioli
A vedação ideal é essencial para evitar fugas, mas a vedação tradicional tem muitas limitações e, geralmente, não é segura. A solução oferecida pela Loctite são os Selantes de Flanges Líquidos, com os quais resultados 100% confiáveis são obtidos com custos menores. Os selantes Loctite aumentam a confiabilidade, a eficiência e a segurança das reparações, substituindo as juntas rígidas tradicionais por esta tecnologia inovadora. O novo formato, em conjunto com o Loctite 518, Rolo Pen, é mais simples e rápido de usar, graças a um pacote inovador pronto a utilizar que permite um manuseamento mais fácil e preciso. Com o seu prático rolo, o aplicativo produz menos resíduos e é mais limpo. Tudo isso traduz-se em economia de tempo, armazenamento e produto.
A empresa especializada em equipamento oficinal já fez saber que dispõe do mais recente equipamento da marca italiana Ravaglioli: a mesa de elevação KT 100. Com uma capacidade de 1.000 kg, esta mesa da Ravaglioli é anunciada como o equipamento ideal para retirar e instalar motores, caixas de velocidade, baterias de alta tensão (para veículos elétricos) e componentes do chassis, de forma totalmente segura e precisa. O equipamento comercializado pela PCC é fabricado na Alemanha, por empresas do Grupo Ravaglioli. Europart.pdf Europart.pdf PUB Europart.pdf
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Casal do Cego, dos Santos, Nr. 7-B Quinta da Ferraguda, Rua do Bairro 283 9 de Julho, da Agricultura Rua Vitor Branco Apartado 40 P Ind. 4485-010 Aveleda P 17 2665-518 Lote 5Casal Leiria 7005-212 Évora Carambancha, Lote 8, Z. Aveleda - Loja219 BVenda Ind. do Cego, dos Santos, Nr.373 7-B P 2580-653 Carregado VCD Pinheiro Marrazes Tel.: 266 247 374 00351 229 982 880 880 Nº Tel. 00351 219 863 do 464 Z. P 2415-315 Leiria Fax: 266 247 373 Tel. 00351 263 860 Tel. 00351 229 982 Tel. 00351 863 464 P 2415-315 Fax: 266 247 Sede CARREGADO: Filial PORTO: Filial LISBOA-OESTE: Filial Filial Évora: Fax 00351 263 860 110 119 Z. Fax 00351 229 982 889 Fax 663 921 Tel. 00351 244 620 dos Distribuidor Oficial Apartado 40 P4485-010 4485-010 Aveleda P2665-518 2665-518 do Lote 5LEIRIA: 7005-212 Évora Carambancha, Lote 8, Ind. Aveleda Nº 1700351 - Loja219 BVenda Z. Ind. 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Casal Leiria do Cego, dos Santos, Nr. 7-B PTel. 2580-653 Carregado VCD Pinheiro Tel.: 266 247 374 00351 263 860 110 Tel. 00351 229 982 880 Tel. P 2415-315 Fax:266 266247 247 373 Fax 00351263 263 860110 119 Tel. Fax00351 00351229 229982 982880 889 Tel. 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NOTÍCIAS 76
Empresas
Delphi apresenta nova Excalibur GDi Master A Delphi Technologies Aftermarket apresentou, na Motortec, a nova Excalibur GDi Master of Hartridge. Trata-se de uma compacta máquina de mesa capaz de testar sistemas GDi e PFi, sendo a mais recente adição ao programa de serviço para GDi, juntamente com a gama de equipamentos de limpeza ultrassónica. O Excalibur GDi Master of Hartridge, uma das muitas soluções de verificação de nova geração para todas as marcas, oferece às oficinas capacidades de diagnóstico de sistemas GDi, tanto na sua bobina variante como na tecnologia de injetores PFi. Com a mesma plataforma premiada e software MagmahTouch, esta máquina permite um teste exaustivo em apenas cinco minutos. Graças à tecnologia completa do evento Tempo de Resposta (FERT), a Excalibur GDi Master pode verificar sincronismos corretos entre a oferta e a injeção de combustível, dois parâmetros essenciais da tecnologia GDi.
Proteja a sua bomba de água com novo invólucro da Continental A Continental revelou um componente especialmente resistente e durável para motores de veículos: uma nova carcaça metálica para a bomba de água. Estas tampas são, geralmente, feitas de plástico, principalmente polietileno ou poliuretano. Este material é relativamente barato e, portanto, muito popular na engenharia automóvel. Com o tempo, no entanto, esse material torna-se quebradiço, como resultado de flutuações de temperatura no compartimento do motor. A nova carcaça da bomba de água da Continental, por outro lado, é feita de alumínio fundido e, portanto, é, significativamente, mais resistente e mais durável. A Continental está a oferecer a peça de reposição nos seus kits de correia dentada CT 1143WP2 e CT 1143WP3, além de uma bomba de água. Estes são necessários para reparações no motor do Golf VI e outros motores 1.8 e 2.0 TFSI construídos entre 2004 e 2015.
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JosĂŠ G. Neto tem novas escovas limpa-vidros Vision & Vision Plus Fabricadas pela Valeo, as escovas limpa-vidros Vision & Vision Plus, comercializadas pela empresa JosĂŠ G. Neto, Lda., contam com novos modelos, sendo distribuĂdas pela A. Vieira, Atlantic Parts e SĂĄ Gomes. A Vision consiste numa escova convencional, que disponibiliza 15 referĂŞncias unitĂĄrias para proporcionar a flexibilidade da gama. Conta com um adaptador universal prĂŠ-montado para uma colocação fĂĄcil e rĂĄpida. E a borracha natural que integra, confere melhor eficiĂŞncia de limpeza. JĂĄ a Vision Plus, trata-se de uma escova Flat Blade Multiconector. Com apenas 11 referĂŞncias unitĂĄrias disponĂveis, a gama cobre, com os cinco adaptadores mais importantes do mercado, uma quota de 85% do parque automĂłvel europeu equipado com escovas Flat Blade de origem.
LemfĂśrder tem novo catĂĄlogo de componentes borracha-metal Os componentes borracha-metal sĂŁo essenciais para se obter uma condução mais segura, estĂĄvel e confortĂĄvel. A LemfĂśrder acaba de lançar o seu catĂĄlogo mais recente, em formato PDF, de peças de borracha-metal para veĂculos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros. É constituĂdo por dois volumes, organizados de A a M e de N a Z. O novo catĂĄlogo apresenta uma ampliação da gama atual com 344 referĂŞncias novas, a maioria para veĂculos de Ăşltima geração, o que permite Ă marca oferecer uma das gamas mais completas do mercado. Este e outros catĂĄlogos da marca podem descarregados, em formato PDF, no website da marca LemfĂśrder (https://aftermarket. zf.com/ib/pt/lemfoerder/catalogos/catalogos-pdf/).
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Empresas
Chegaram as pinças de travão com padrão animal A Brembo continua a experimentar cores, jogando com as últimas tendências em moda, arte, estilo e design. Para o Salão de Genebra, inspirou-se no mundo da moda, design, arte e estilo para revestir algumas das suas pinças com “roupas” incomuns para um componente de veículo, numa jornada de provocações, sugestões cromáticas e texturas gráficas. Poderá ver pinças de travão pintadas com um padrão de camuflagem, um clássico, aqui revisitado na cor do ano ou, para os amantes do luxo, as pinças brilhantes. Para o mais moderno e mais irreverente, uma pinça com a referência inconfundível ao famoso tecido inglês com padrão “argyle”. As experiências da Brembo não param por aqui. Se a nova tendência do momento sugere um visual agressivo, aqui está uma pinça de travão que lembra a pelagem manchada dos felinos e uma com um dragão “tatuado”. E para os amantes da natureza, há, também, uma interpretação verde.
Testado e desenvolvido no camião: novas pastilhas de travão MEYLE A MEYLE tem sido um parceiro de cooperação técnica em corridas de camiões na Europa há muitos anos. No foco da cooperação, está a transferência de know-how. Os conhecimentos das corridas na Série Profi europeia de veículos utilitários estão incorporados no desenvolvimento das próprias peças. Pela primeira vez, partindo da cooperação com uma equipa de corrida, foram desenvolvidas as novas pastilhas de travão MEYLE-PD. As cinco referências de pastilhas de travão são oferecidas num kit completo com todos os materiais de montagem para uma substituição rápida e económica na oficina. As novas pastilhas de travão MEYLE-PD param, também, os camiões com toneladas de peso: com uma combinação de pastilha de travão especial, que foi testado em processos de diferentes níveis, o desempenho de travagem pode ser melhorado, assim como reduzida a distância de travagem. As novas pastilhas de travão foram fabricadas obedecendo à norma ECE-R90 e estão adaptadas às enormes cargas em corridas de camiões e tráfego rodoviário diário.
Magneti Marelli tem várias novidades “luminosas” A Magneti Marelli deu a conhecer os seus últimos desenvolvimentos na área de iluminação para o mercado de reposição automóvel. A extensão da linha de iluminação consiste num total de 49 referências originais, divididas entre 32 projetores, quatro pilotos e, também, várias peças para camiões MAN, juntamente com seis faróis de nevoeiro para os BMW Série 3 (E46; E90) e Série 5 (E60). Entre as novas aplicações da Magneti Marelli, destacam-se os projetores de LED adaptáveis dos BMW Série 2 (F45/F46 LCI) e Série 5 (G30), bem como os projetores de LED Matrix que equipam o Audi Q7 MY15 (4M) e os projetores de LED do Opel Astra MY16 (K). Lucas_oil.pdf
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MEWA prima pela diferença no capítulo da limpeza O sistema de panos de limpeza com serviço integrado faz com que a empresa alemã seja uma parceira importante para fábricas e oficinas em toda a Europa. Esta solução assegura que máquinas e ferramentas se mantenham sempre impecavelmente limpas e 100% operacionais. No centro do sistema, encontra-se o pano de limpeza ultra-absorvente MEWATEX. A quantidade necessária de panos é entregue pela MEWA, que também faz recolha para lavagem e devolução dos panos limpos. A empresa garante ainda chãos limpos e seguros. Para este fim, disponibiliza aos clientes, para além do pano, a esteira de retenção de óleo MULTITEX com o mesmo sistema de reutilização. A MEWA é líder mundial em gestão têxtil.
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Vieira & Freitas tem velas de incandescência Hidria para o aftermarket A vela de incandescência para o motor 1.5 BlueHDi do Groupe PSA já se encontra disponível na gama de aftermarket da Vieira & Freitas, com a referência H5 254. O Groupe PSA e a Opel colaboram na conceção dos modelos Opel Combo, Opel Grandland X e Opel Crossland X, que foram premiados com diversos títulos e têm sido um sucesso de vendas no mercado europeu. Todos os modelos acima mencionados disponibilizam, também, o motor Diesel 1.5 BlueHDi desenvolvido pelo Groupe PSA, estando em conformidade com a nova norma Euro 6d-TEMP, que entrará em vigor em setembro de 2019. Sendo parceiro de confiança do Groupe PSA, a Hidria é fornecedor OE exclusivo da vela de incandescência para o motor 1.5 BlueHDi. Esta vela de incandescência está, também, disponível na gama de aftermarket da Vieira & Freitas, ostentando, neste caso, a referência de venda H5 254.
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13/11/18
Japanparts Group disponibiliza gama de filtros GPL e GNC São mais de 40 os produtos disponíveis no catálogo desta categoria que o Japanparts Group disponibiliza para o aftermarket. O grupo italiano propõe para o mercado do pós-venda uma gama de filtros GPL e GNC, destinados a automóveis que consomem combustíveis “ecológicos”. São mais de os 40 produtos disponíveis no catálogo desta categoria. A saber: cartuchos filtrantes; filtros completos não inspecionáveis, tanto na instalação horizontal como na instalação vertical; filtros completos inspecionáveis (é possível substituir o cartucho interno); elementos filtrantes para automóveis do Grupo FCA com instalação de origem; kit de O-ring para os principais produtos; limpador do sistema de alimentação GPL. A qualidade dos produtos é garantida pela utilização de materiais de primeira qualidade e pela montagem dos componentes em conformidade com as especificações das empresas-mãe, que garante a total permutabilidade com as peças originais.
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Empresas
Auto Barros Acessórios anuncia novidades com luz Fundada, em maio de 1985, por Ricardo Barros, a empresa de Seixezelo apresenta uma nova campanha com preços especiais para os artigos de iluminação. A Auto Barros Acessórios, Lda. tem uma enorme diversidade de artigos de iluminação e apresenta uma nova campanha com preços especiais para os produtos desta área: faróis ZKW; Equipamento Original para BMW e MAN. A empresa tem vindo, ao longo dos anos, a crescer e a desenvolver-se. Hoje, conta com três estabelecimentos: Seixezelo (sede), Porto e Lisboa. A Auto Barros Acessórios, Lda. refere que é, provavelmente, a empresa que mais vende alternadores e motores de arranque em Portugal.
Colaboração
CONSELHOS DA TRW
Como melhorar o serviço de atendimento ao cliente Quanto menos stressado estiver, mais tempo e energia investirá naturalmente na prestação de um serviço de atendimento ao cliente de excelência. Para combater o stress, cada vez mais empresas de pequenas dimensões estão a implementar práticas de reforço emocional no espaço de trabalho. Melhorar a capacidade de resistência na sua oficina será benéfico para a sua equipa, para os seus clientes e para os seus resultados. A nossa capacidade de resistência emocional e física – por vezes, referida, de forma mais simples, como “força interior” – torna-nos mais capazes de lidar com situações desafiadoras, tanto no trabalho como na vida pessoal. Em momentos difíceis – como quando a economia está em recessão, quando a segurança do emprego é incerta, quando estamos sob as pressões financeiras e as crises familiares nos afetam –, sentimos que os níveis de bem-estar emocional ficam reduzidos. As estratégias que ajudam a gerir os nossos níveis de stress pessoal podem aumentar e melhorar a nossa capacidade de resistência emocional. A seguir, explicamos como melhorar o serviço de atendimento ao cliente, desenvolvendo resistência emocional na sua oficina.
Sono e alimentação
Não pode subestimar a importância de uma boa noite de sono no aumento da sua capacidade de resistência. Sem ela, a saúde física sofre e você precisa de estar forte no ambiente da oficina. A falta de sono também pode causar uma má tomada de decisão, o que é uma notícia péssima numa empresa em que a segurança dos clientes depende da qualidade do seu trabalho. A falta de sono de qualidade também diminui o seu nível de resistência porque reduz o bem-estar emocional e a confiança pessoal. O que você come também está intimamente associado à saúde e ao desempenho – quem quer ter um bom desempenho também deve comer bem. Segundo um relatório do Footprint Forum, as pessoas que optam por uma boa alimentação têm uma pontuação 28% melhor em termos de gestão do stress. Dieta, exercício físico e sono estão intrinsecamente ligados aos níveis de stress e um stress esmagador pode ter sérias consequências na nossa capacidade de resistência.
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Boa gestão
O gerente de uma oficina pode desempenhar um papel fundamental na prevenção de problemas de saúde na equipa, sejam físicos ou emocionais, procurando sinais de desconforto ou mudanças no comportamento ou no desempenho. Este cuidado vai ajudar tanto a empresa como os membros da equipa. Um bom gerente de oficina pode evitar a perda de horas de trabalho relacionadas com o absentismo e com problemas de saúde, assim como a perda de trabalhadores talentosos que poderiam deixar a empresa. Estudos mostram que os trabalhadores de empresas que demonstram cuidado e preocupação com a saúde e o bem-estar dos funcionários têm quatro vezes mais hipóteses de continuar a trabalhar para esse empregador.
Esteja atento
Um gerente de oficina pode aprender a gerir a saúde mental no local de trabalho e o stress, bem como as capacidades e a confiança que isso cria, que podem fazer uma enorme diferença para o indivíduo, para a equipa e para a reputação e o desempenho da empresa. Tendo em conta que o stress continua a ser a causa número um do absentismo no trabalho e as condições de saúde mental (incluindo ansiedade e depressão) são a causa mais comum de ausência de longo prazo entre trabalhadores que realizam trabalhos físicos e não físicos, a saúde mental no local de trabalho é, agora, uma prioridade crítica para os empregadores. Certifique-se de que é capaz de satisfazer as necessidades da sua equipa em termos de saúde mental. NOTA: Para saber mais sobre este tema, consulte o site www.trwaftermarket.com/original-workshops/pt/ Abril I 2019
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Pro4matic apresentou novos produtos Arnott A empresa especialista em suspensões pneumáticas anuncia o lançamento de novas peças da marca Arnott. O intuito é ampliar a gama de produtos para os clientes da Pro4matic que procuram qualidade a preços económicos. As novidades são variadas e têm a qualidade habitual de um fabricante certificado, que oferece garantia de dois anos e construção de excelência. As marcas e modelos compatíveis são os seguintes: BMW Série 7 (F01, F02 e F04) - amortecedor pneumático traseiro; Mercedes-Benz Classe C (W205) - fole pneumático traseiro; Jaguar XJ (X351) - amortecedor pneumático traseiro; Audi A6 quattro S6, S7 e RS7 (C7) - fole pneumático traseiro.
Autopeças Cab comercializa baterias Comline Devido ao enorme sucesso que a marca Comline tem conquistado junto dos clientes da Autopeças Cab, a empresa passa a disponibilizar baterias desta marca nas suas lojas. As baterias da Comline são conhecidas na Europa por terem uma excelente qualidade, uma boa imagem de apresentação ao cliente e um preço bastante competitivo no mercado português. Nos próximos tempos, vão existir mais novidades de novas gamas deste fornecedor na Autopeças Cab. PUB
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NOTÍCIAS PESADOS 82
Carlos Apolinário reforça equipa MAN TGE A MAN Truck & Bus Portugal reforça a equipa MAN TGE com um novo responsável de vendas de viaturas comerciais ligeiras, que abraçará um projeto ambicioso em torno de uma gama de produtos disponível no mercado português apenas desde 2017, mas que já conquistou uma posição de destaque entre os veículos comerciais ligeiros. Com início de funções em fevereiro de 2019, Carlos Apolinário, de 32 anos, assume o cargo de responsável de vendas de viaturas comerciais ligeiras na MAN Truck & Bus Portugal. Licenciado em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade Técnica de Lisboa, especializando-se em Segurança e Informações Estratégicas, Carlos Apolinário agregou os seus vastos conhecimentos académicos às competências adquiridas ao longo do seu percurso profissional.
WABCO expande o seu centro de testes A WABCO Holdings Inc., fornecedor líder global de sistemas de controlo de travagem e outras tecnologias avançadas que melhoram a segurança, realizou a cerimónia de expansão da sua pista de testes Erich Reinecke, em Jeversen, na Alemanha. A WABCO planeia investir mais de 18 milhões de euros para expandir a sua capacidade de testes de veículos comerciais para camiões e autocarros pesados, consolidando ainda mais a sua posição como líder global em tecnologia. A pista já desempenha um papel importante em testes e desenvolvimento de novas soluções e tecnologias, que impulsionam a visão da indústria de veículos comerciais de um futuro autónomo, conectado e elétrico. Com esta expansão, um centro de projeto separado cobrindo uma área de mais de 1.000 m² e dois corredores de camiões serão adicionados. NelsonTripa_BOLAS.pdf
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EUROPART expande participação nas corridas de camiões
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Com o lema “A paixão une-nos”, a EUROPART volta a participar nas corridas de camiões europeias no ano de 2019. “Como empresa, valorizamos bastante uma parceria justa e competente com os nossos clientes”, afirma Olaf Giesen, CEO da EUROPART. “Isto não implica apenas cumprir os requisitos e atender às necessidades dos nossos clientes – na seleção dos produtos, na qualidade, na consultoria e na assistência técnica. Implica, também, partilhar as paixões pessoais dos nossos clientes. Por exemplo, a paixão pelas corridas de camiões.” Por isso, pela sexta vez consecutiva, a EUROPART apoia a equipa da Reinert Racing. No âmbito de um evento para funcionários, o CEO da EUROPART, Olaf Giesen, e o dono da equipa, René Reinert, assinaram o acordo de patrocínio para a época de 2019. Tal como no ano anterior, René Reinert volta a sentar-se aos comandos do camião de corrida com o número 77. O piloto de sucesso na época de 2018 obteve o sétimo lugar na classificação geral do FIA European Truck Racing Championship. Na classificação por equipas, a Reinert Adventure obteve o segundo lugar.
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Nós damos uma mãozinha Renault Trucks lança campanha “Como novo, exceto o preço”
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DT Spare Parts destaca válvula solenóide
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Para oferecer aos utilizadores informações técnicas especializadas sobre peças de reposição e as suas funções, todos os meses a DT Spare Parts cria um “retrato de produto”, dedicado a uma família de produtos. Desta vez, o destaque vai para a válvula solenóide, que ostenta a referência 1.13078. Um pistão móvel projetado com precisão na unidade da válvula de alumínio isenta de cavidades, que controla o volume de ar permitido nas conexões pneumáticas. O mecanismo de controlo depende do fluxo de corrente através da bobina magnética. O seu acabamento de alta qualidade garante uma ampla faixa de temperatura operacional, entre -40°C e +100°C. A DT Spare Parts alerta para o facto de que uma falha neste componente ser, regra geral, causada por poeira ou problemas de contacto na ligação à alimentação elétrica.
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Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax:2019 227I Abril 729 459 Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt 22/03/2019 19:11
CARROScomHISTÓRIA Aston Martin DB5
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My name is Martin, Aston Martin Este modelo fabricado pela Aston Martin foi projetado pela italiana Carrozzeria Touring de Milão e lançado em outubro de 1963, no Salão do Automóvel de Earls Court Por: João Paulo Lima
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DB5 foi a evolução do DB4 e fez parte de uma série de modelos criados em homenagem a Sir David Brown, proprietário da Aston Martin de 1947 a 1972. À data do seu lançamento, ninguém, na Aston Martin, previa o sucesso que viria a ter o futuro modelo. As razões prendiam-se pela semelhança relativamente ao anterior, que já tinha conquistado, com o seu charme e performance, centenas de admiradores e clientes. O carroçador italiano utilizou para o DB4 a técnica “Superleggera” de outras criações suas. Construídas na fábrica Newport Pagnell da Aston Martin, em Buckinghamshire, esta técnica, patenteada pela Touring, consistia em apertar a uma treliça de tubos de aço longos painéis de alumínio que definiam a forma do veículo. Por baixo deste trabalho, também
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com assinatura italiana, “morava” um chassis projetado por Harold Beach com suspensão de dois braços triangulares à frente, eixo traseiro independente, direção de pinhão e cremalheira e travões de disco às quatro rodas. O motor ficou a cargo de Tadek Marek, um engenheiro polaco que estava na Aston Martin desde 1954. Debitava 240 cv às 5.500 rpm retirados de um seis cilindros em linha de 3,7 litros, que deslocava os 1.300 kg do DB4: 0-60 mph em 9 s; 0-100 mph em 21 s. Durante os cinco anos de produção, o DB4 sofreu inúmeras revisões, terminando precisamente no DB5. As principais diferenças entre o DB4 Série V e o DB5 são a maior distância entre eixos, mais espaço interior e maior linha de tejadilho. Mecanicamente o motor passou de
3,7 para 4,0 litros, a caixa para cinco velocidades e a alimentação a cargo de três carburadores S.U. Com este incremento, o DB5 começou a debitar 282 cv e a fazer 233 km/h. Em março de 1962, antes do lançamento do DB5, todos os modelos da Aston Martin estavam equipados com esta motorização. Para além destas alterações, os DB5 tinham assentos em couro reclináveis, carpetes de lã, vidros elétricos, ar condicionado como opção, duplo depósito de combustível, rodas de raios, radiador de óleo, chassis em liga de magnésio e até um extintor de incêndio. A sua primeira aparição cinematográfica aconteceu em 1964 para o filme “Goldfinger”, conduzido por James Bond, o agente de Sua Majestade. O especialista em efeitos especiais John Stears foi quem modificou um DB5 para
as filmagens, tornando-o no “carro mais famoso do mundo”. Por consequência, as vendas aumentaram e o DB5 ultrapassou o bem-sucedido DB4. Nessa altura, protagonizou-se em torno deste automóvel um dos exemplos mais memoráveis da colocação de produtos na história. Sean Connery, no papel de James Bond, poderia ter acabado ao volante de um Jaguar E-type. Ken Adam, o designer de produção de Goldfinger, conduziu um Jaguar e achou perfeito para a personagem, mas a marca recusou fornecê-lo. Este modelo apresentava performances semelhantes e um valor correspondente a metade do valor de um Aston Martin. Estes automóveis atingiram milhões de euros nas suas transações, encontrando-se muitos na posse de museus e colecionadores. ✱
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TÉCNICA&SERVIÇO Reparação de danos estruturais
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Evolução das bancadas
Neste artigo, vamos descrever, de forma genérica, a forma como as bancadas e, fundamentalmente, os sistemas de medição para reparação de carroçarias, foram evoluindo
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carroçaria do automóvel está em constante evolução e o mundo da reparação também procura manter-se atualizado, embora a um ritmo ligeiramente mais lento. No que respeita à reparação estrutural da carroçaria, atualmente os fabricantes utilizam na mesma componentes de aço de ultra alta resistência em muito maior proporção do que anteriormente. Este fator implica que as reparações sejam muito mais complicadas. Antigamente, as reparações em grandes sinistros implicavam a reparação e o estiramento de um grande número de peças. No entanto, as carroçarias atuais incluem muito mais sistemas de segurança que têm de ser substituídos nos sinistros mais significativos, os quais, devido ao seu preço, tornam a reparação da carroçaria pouco viável economicamente. Este é um dos motivos pelos quais, atualmente, são reparados muito menos danos estruturais
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do que há alguns anos. Não obstante, a bancada continua a ser necessária quando nos deparamos com um dano estrutural. n VÁRIOS TIPOS DE BANCADAS As bancadas podem ser classificadas, segundo o seu sistema de medição, como bancadas de ferramentas específicas, bancadas de ferramentas universais, bancadas de medição com medidor mecânico, com medidor ótico e bancadas eletrónicas. Além do mais, também existem os medidores eletrónicos, que nos permitem realizar um diagnóstico prévio da carroçaria sem que seja necessário elevar a mesma na bancada. Dentro destes últimos, podemos incluir os medidores tipo compasso de varas, também para a medição de alturas, os quais permitem, por exemplo, numa minibancada, controlar todos os pontos da plataforma. O sistema com medidor mecânico
consiste num medidor independente, geralmente em alumínio, colocado sobre a bancada, que, apesar de ser universal, se foi tornando obsoleto e, por conseguinte, foi descontinuado por muitos fabricantes. Relativamente à bancada de ferramentas específicas, neste caso, as ferramentas são específicas para cada modelo de automóvel. Este tipo de bancada é pouco habitual na oficina de reparação, embora seja semelhante ao sistema utilizado no fabrico. O mais
1 A bancada de ferramentas universais é um dos tipos de bancadas mais habituais nas oficinas de carroçaria
conhecido é o Sistema MZ, da Celette, o qual foi atualizado há alguns anos para MZ+, com o objetivo de conter menos ferramentas específicas. Relativamente a este sistema, a Celette apresentou, na última feira Automechanika Frankfurt, uma nova evolução, denominada Cameleon, a qual permite, através da conjugação das ferramentas da bancada Celette MZ+ com alguns acessórios, que a mesma se torne numa bancada de ferramentas universais. A bancada de ferramentas universais, um dos tipos de bancadas mais habituais nas oficinas de carroçaria, trata-se de ferramentas mais ou menos robustas, com escalas graduadas e que servem para todos os modelos. Atualmente, continua a ser um dos sistemas mais utilizados, embora esteja a perder terreno relativamente às bancadas eletrónicas e, sobretudo, às minibancadas, devido ao facto de, hoje, as reparações em bancada mais
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Colaboração
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a cada seis meses e, presentemente, há fabricantes que realizam atualizações diariamente, adicionando novos modelos constantemente.
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2 Sistema MZ+ de ferramentas específicas da Celette 3 Medidor eletrónico Naja da Celette
n INFORMAÇÃO DIGITAL Atualmente, tudo funciona em torno da rede, da Internet e dos computadores. E, na oficina de carroçaria, a 4
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4 Medidor eletrónico Touch da Spanesi 5 Sistema de medição Meridian com o scanner laser Galileo da Chief
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habituais não incluírem danos muito substanciais. Um fator muito importante no momento de escolher uma bancada e o respetivo sistema de medição é a atualização das fichas de dados dos diferentes veículos. Por conseguinte, é importante que o fabricante da bancada seja uma entidade sólida e com continuidade previsível no futuro, uma vez que é possível que, caso se trate de uma empresa pouco conhecida, poucos anos após a aquisição da bancada o fabricante deixe de existir. Neste caso, as fichas da bancada deixarão de ser atualizadas, o que implicará que a dita bancada não possa ser utilizada para
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6 Compasso de varas e medidor digital da Spanesi 7 Compasso de varas eletrónico DigiMac da Astra
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realidade não é diferente. É um dos motivos pelos quais os fabricantes de bancadas, há já algum tempo, incorporam modelos com medidores eletrónicos. Os medidores eletrónicos comunicam com o computador e permitem obter um relatório impresso do estado do veículo. Podem ser utilizados tanto para a verificação dos danos da carroçaria, como para
A utilização de medidores digitais, tipo compasso de varas, registou um grande crescimento na verificação da carroçaria e, caso controlem também a altura, podem ser utilizados para a reparação em bancada medir veículos mais recentes. A atualização das fichas de bancada antigamente era realizada em papel. Posteriormente, passou a ser em CD e, atualmente, a operação é realizada através da rede. A periodicidade também sofreu alterações. Inicialmente, a atualização era realizada uma vez por ano. Em seguida, passou a acontecer
Vision 2 da Car-o-liner ou o Naja da Celette), ou um braço articulado com sensores de ângulo (por exemplo, o Touch da Spanesi ou o Contact evolution da Car bench). Em ambos os casos, é o funcionário que desloca manualmente o braço até ao ponto a controlar. Os multiponto podem conter um
a medição durante a reparação em bancada. Podem ser classificados em monoponto ou multiponto, dependendo de permitirem ou não medir, simultaneamente, mais de um ponto de controlo. Os monoponto podem apresentar um braço apalpador móvel através de um rail (por exemplo, o Car-o-Tronic
sistema medidor por ultrassons (como o modelo Shark da Blackhawk) ou um sistema de medição através da refração por raio laser (como o Meridian da Chief ou o Globalscan da Glogaljig). Nos últimos tempos, os sistemas de medidores digitais do tipo compasso de varas registaram um aumento nas vendas. O custo é inferior ao dos medidores anteriores, embora as suas prestações em geral também sejam inferiores. Há vários fabricantes que dispõem deste tipo de medidor. Alguns comunicam com o computador (estes serão mais do tipo medidor eletrónico) e outros, simplesmente, incorporam um display para realizar facilmente a leitura da medição. A medição pode ser realizada por simetria, medindo as diagonais (medição indireta ou comparativa) ou por medição direta, a própria distância entre pontos comparando-os com os dados do fabricante. Para além de medirem os diferentes pontos de controlo da plataforma, servem, também, para medir enquadramentos de motor, de para-brisas ou de portas. Geralmente, dispõem de uma base de dados completa para permitir a comparação com as medições das
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cotas, incluindo, em muitos casos, inclusive fotos dos pontos a controlar para facilitar a localização dos mesmos e, regra geral, permitem controlar, também, a altura de cada ponto. Nestes casos, nos quais é possível controlar ainda a altura, podem ser utilizados como sistema de medição. Por exemplo, para uma minibancada. Muitos sistemas optam pelo Bluetooth ou pelo wi-fi como sistema de transmissão dos dados do medidor para o computador. Noutros, é o próprio técnico que deve introduzir no computador as medidas apresentadas pela bancada em cada ponto, para obter um relatório impresso. Incorporam diferentes acessórios, prolongadores de diferentes alturas, pontas de controlo, como conectores e adaptadores cónicos com diferentes medidas, para adaptação aos pontos a controlar e um adaptador magnético para manter a fixação no ponto a medir. Todos estes sistemas incluem um estojo que permite manter o equipamento e os respetivos acessórios perfeitamente organizados, transpor8
8 Compasso de varas eletrónico Point X da Car-o-liner tando-os, se necessário, para outras instalações para realizar medições. Neste tipo de sistema, encontramos muitos modelos. Alguns que contêm um display digital, como o medidor digital da Spanesi e o MZ cross da Celette. E outros que comunicam com o computador, como o Point X da Car-o-liner, o DigiMAC da Astra e o Eagle da Celette, que se trata de um medidor laser, uma espécie de compasso de varas, mas sem as barras telescópicas. É composto por uma pistola que incorpora o projetor laser que é colocado num ponto e por um captador que é montado no outro ponto a medir. O equipamento comunica com o computador via wi-fi. ✱ 2019 I Abril
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TÉCNICA&SERVIÇO BMW Série 5 E60/61
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BMW Série 5
Nesta edição, revelamos como solucionar problemas ocorridos com o BMW Série 5, nomeadamente quando a luz de airbag permanece acesa Queixa do cliente: l Viatura com luz de airbag acesa PROCEDIMENTO TÉCNICO: Ligar equipamento de diagnóstico e verificar códigos de avaria existentes. Na memória de erros, deverá ser apresentado o erro 93F9.
que é normal acontecer, o problema é interno da unidade de comando, tendo de ser substituída. Após substituição da unidade de comando, a mesma tem de ser programada, conseguindo efetuar a programação através do KTS usando o Passthru.
Este erro descreve uma avaria na reserva de tensão da unidade de comando, ou seja, um problema interno da unidade. Deverá verificar o estado da bateria inicialmente, pois estas viaturas são sensíveis a picos de tensão e oscilações e até de bateria fraca. De seguida, deverá verificar o valor real da tensão de alimentação da unidade e o estado da reserva de energia com o equipamento de diagnóstico. Após as verificações com o equipamento de diagnóstico, deverá efetuar medição da alimentação da unidade de comando conforme esquema elétrico disponível no ESI[tronic]. Se alimentações de tensão estiverem em ordem, o Abril I 2019
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Este artigo foi elaborado pela Hotline Automóvel da Bosch
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MUNDO AUTOMÓVEL
Seat Tarraco 2.0 TDI Xcellence
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Aventura em família A Seat entrou no mundo dos SUV de grande porte com o Tarraco. Mesmo equipado com motor 2.0 TDI de 150 cv e tração apenas dianteira, foi concebido para a aventura em família. Ou não tivesse ele uma (opcional) terceira fila de bancos, que eleva a lotação para sete lugares Por: Bruno Castanheira
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epois, dos Ateca e Arona, por esta ordem, eis o Tarraco, que ocupa o lugar de topo na família SUV da Seat, juntando tecnologia de ponta, dinâmica, agilidade, sentido prático e funcionalidade com design elegante e sofisticado. Segundo a Seat, o Tarraco reúne as muitas vantagens das dimensões mais generosas para incluir todos os elementos da vida moderna. O nome deste SUV de grande porte provém da cidade mediterrânica de Tarragona, núcleo histórico e cultural com arquitetura inspiradora, mas com espírito jovem e aventureiro. O nome Tarraco foi eleito na sequência da votação de 146.124 fãs da Seat oriundos de 134 países, que participaram na fase final do desafio #SEATseekingName, levando a melhor sobre Ávila, Aranda e Alborán. Em Portugal, este topo de gama está disponível com
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quatro motorizações, duas a gasolina (1.5 TSI de 150 cv; 2.0 TSI de 190 cv) e duas Diesel (2.0 TDI de 150 e 190 cv), caixa manual ou DSG, tração dianteira ou 4Drive, nível de equipamento Style ou Xcellence.
n PRESENÇA IMPONENTE Desenhado e desenvolvido nas instalações da Seat, em Martorell (Barcelona), o Tarraco é produzido em Wolfsburg (Alemanha). Este terceiro SUV da marca espanhola revela indícios da futura linguagem de design que assinalará os próximos lançamentos da Seat. Imponente e com proporções equilibradas, o Tarraco tem na grelha dianteira cromada e na iluminação 100% LED com assinatura triangular os seus elementos mais marcantes. Aos quais se juntam, nesta unidade, as jantes de 20”“Supreme” 37/1 maquinadas
em mate (€661) e a pintura exclusiva verde “Camouflage” (€706) que reveste a carroçaria. Opcional é, também, o teto de abrir panorâmico elétrico (€976). Já os para-choques pintados, as barras de tejadilho cromadas, os vidros traseiros escurecidos e a moldura exterior dos vidros cromada, são adereços propostos de série. Não sendo um hino ao design, a verdade é que o Tarraco tem uma presença imponente que não deixa ninguém indiferente. Até rimou. Abrindo uma das portas que garante um ótimo acesso ao interior, o Tarraco tem tudo o que um chefe de família pode ambicionar. A qualidade de construção situa-se num patamar elevado. Espaço não falta para ocupantes, bagagem e arrumação de objetos. A lotação, de sete lugares, deve-se à presença da opcional terceira fila de bancos (€710). O posto de condu-
ção, esse, é simplesmente excelente. Tudo está corretamente posicionado e quer o volante quer o banco têm boa amplitude de ajustes. No capítulo da proteção, o Tarraco está igualmente bem apetrechado. Mais ainda nesta unidade, que conta com o opcional pacote segurança (€444): assistente de máximos; proteção proativa e extensível a peões e ciclistas; cruise control adaptativo até 210 km/h; sistema de segurança alargado com proteção proativa do passageiro; front assist com assistente de travagem em cidade para cruise control adaptativo; assistente de faixa de rodagem, deteção de veículos no ângulo morto; alerta de trânsito cruzado à retaguarda. Somando os €178 da connectivity box (carregamento sem fios + amplificador de sinal GSM), os €178 do Digital Audio Broadcasting, os €106 da cartografia
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91 Europa, os €354 do sistema de navegação 8” e os €434 do pacote inverno (jato de água do limpa para-brisas aquecido; bancos dianteiros e traseiros aquecidos, controlados separadamente; alternador 180 A), está explicada a presença de €4.747 de extras, o que torna ainda mais agradável a convivência com este SUV de grande porte.
n DESEMPENHO EFICAZ O Tarraco foi desenvolvido para condutores que procuram emoção e funcionalidade num único veículo. Pessoas que precisam do sentido prático de ter até sete lugares e espaço para transportar família e amigos, mas que apreciam um automóvel que reage às exigências do condutor, garantindo uma dinâmica envolvente. As palavras são da Seat. Acrescentando que a chave
para este objetivo abrangente de fusão entre o lado prático e o comportamento dinâmico, reside na mais recente tecnologia do Grupo Volkswagen e na plataforma MQB-A, com arquitetura de longa distância entre eixos, que serve de base aos grandes SUV. Como este. O Tarraco não é apenas um SUV grande. É, acima de tudo, um grande SUV. Apreciação que se deve ao elevado nível de conforto que proporciona e ao desempenho eficaz que alcança em estrada e fora dela. Embora, fora do alcatrão, a unidade aqui em ensaio saia penalizada pelo facto de dispor de tração apenas dianteira. Ainda assim, mesmo não sendo o motor 2.0 TDI de 150 cv, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, um fulgor, lida relativamente bem com os 1.735 kg de peso (em vazio) deste SUV.
Nas versões 4Drive, o perfil de condução Seat, com botão rotativo “Driving Experience”, inclui seis posições. Na unidade aqui em análise, os modos são apenas quatro: “Eco”; “Normal”; “Sport”; “Individual”. Qualquer deles altera diversos parâmetros e pode ser requisitado em função das necessidades e estados de espírito. Mediante o dispêndio de €710, a Seat disponibiliza ainda controlo adaptativo do chassis (DCC), que inclui regulação hidráulica da suspensão. Apesar dos seus mais de 4,7 metros de comprimento, o Tarraco é um SUV ágil, reativo e fácil de controlar. Para mais, a direção tem uma assistência correta, o comando manual da caixa é preciso, os travões cumprem o seu papel com competência e o rolamento da carroçaria em curva nem é elevado. ✱
MOTOR
4 cil. linha Diesel, transv., diant.
Tipo
Cilindrada (cc) 1968 Diâmetro x curso (mm) 81,0x95,5 Taxa de compressão 16,2:1 Potência máxima (cv/rpm) 150/3500-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-3000 Distribuição
2 v.e.c., 16 válvulas
Alimentação
injeção direta common rail
Sobrealimentação
turbo VTG + intercooler
TRANSMISSÃO
dianteira c/ ESC
Tração
manual de 6+ma
Caixa de velocidades DIREÇÃO
pinhão e cremalheira
Tipo
sim (elétrica e progressiva)
Assistência
Diâmetro de viragem (m) 11,9 TRAVÕES
Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm)
discos ventilados (341) discos maciços (300) sim, c/ EBD+BAS
ABS
SUSPENSÕES
Dianteira McPherson Multilink
Traseira
Barra estabilizadora (diant./tras.) sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS
Velocidade máxima (km/h) 202 0-100 km/h (s) 9,8 Cons. extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 4,7/4,9/5,8 Emissões de CO2 (g/km) 155 Euro 6
Nível de emissões
Ângulos ataque/saída/vent (°) 19,1/21,4/n.d. Passagem a vau (mm) n.d. DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES
Imponente é um bom adjetivo para definir o Seat Tarraco, que oferece tudo o que um pai de família pode ambicionar
Comp./larg./alt. (mm) 4735/1839/1658 Distância entre eixos (mm) 2790 Vias frente/trás (mm) 1575/1564 Altura ao solo (mm) 192 Capacidade do depósito (l) 58 Capacidade da mala (l) 230-1775 Peso (kg) 1735 Relação peso/potência (kg/cv) 11,56 Jantes de série 7Jx19” Pneus de série
235/50 R19 99V
Pneus de teste
Pirelli Scorpion Verde, 235/45 R20 100V GARANTIAS
Mecânica
2+2 anos ou 80.000 km 3 anos
Pintura
12 anos
Anticorrosão ASSISTÊNCIA
1.ª revisão
2 anos ou 30.000 km
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €221,40 Intervalos
2 anos ou 30.000 km
Preço (s/ despesas) €42.433 Unidade testada €47.180 Imposto Único de Circulação (IUC) €227,65
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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS
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Por: Bruno Castanheira
Polestar 2 foi revelado exclusivamente online
E Prototype: o novo modelo elétrico da Honda O novo veículo elétrico da Honda apresentou-se sob a forma de um concept denominado E Prototype. Consiste numa evolução do Urban EV Concept de 2017 e é “peça” fundamental na estratégia de “eletrificação” da Honda para a Europa. Concebido para responder às necessidades do estilo de vida moderno, combina design exclusivo com funcionalidades avançadas. Os elementos de destaque incluem puxadores das portas embutidos e câmaras compactas no lugar dos tradicionais retrovisores. O habitáculo aposta numa estética moderna e minimalista. O painel de instrumentos é intuitivo, pode ser personalizado e apresenta uma variedade de aplicações e serviços inteligentes. O E Prototype faz uso de uma plataforma totalmente nova, específica para veículos elétricos. A produção da versão final deste modelo elétrico terá início no final deste ano. ✱
A marca de performance elétrica do Volvo Car Group apresentou, exclusivamente online, o novo Polestar 2. Exibindo um design vanguardista, este modelo 100% elétrico está apto a proporcionar uma experiência única para o consumidor. Inserido no segmento dos automóveis compactos elétricos premium, o Polestar 2 dispõe de cinco portas e baseia-se na plataforma CMA (Compact Modular Architecture) da Volvo. Está equipado com dois motores elétricos e uma bateria com 78 kWh de capacidade, que permitirá atingir uma autonomia de 500 km. O pack de baterias, de 27 módulos, está integrado na parte inferior do veículo, contribuindo, não só, para um aumento da rigidez do chassis como, também, para obter melhores níveis de insonorização e vibração. O Polestar 2 oferece 408 cv de potência e 660 Nm de binário, sendo capaz de cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em menos de 5 segundos. Em comum com todos os modelos da Polestar, está a possibilidade de encomendar este novo automóvel exclusivamente online (www. polestar.com). A estimar pelas projeções do mercado alemão, o preço da versão de lançamento será de €59.900. ✱
Alfa Romeo Tonale: sensualidade híbrida plug-in
Fiat Centoventi: democratizar mobilidade elétrica O Fiat Concept Centoventi é a expressão de uma visão arrojada e democrática, baseada em 120 anos de história da marca e de experiência no setor. Basicamente, é uma “tela em branco” pronta para ser pintada de modo a satisfazer os gostos e as exigências do cliente, em qualquer altura da sua vida ou do seu dia, sem restrições de personalização. Será produzido apenas numa cor de carroçaria, podendo ser personalizado utilizando o programa “4U”, com escolha entre quatro tetos, quatro para-choques, quatro tampões de rodas e quatro caracterizações externas. O habitáculo é totalmente reconfigurável e capaz de acomodar até quatro pessoas, tendo sido desenvolvido de acordo com o conceito “plug and play”. Dotado de materiais inovadores, este protótipo dispõe um conjunto de baterias modulares, podendo a autonomia chegar aos 500 km. ✱ Abril I 2019
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A Alfa Romeo entrou no mundo da “eletrificação” com o protótipo Tonale, o seu primeiro SUV híbrido plug-in de dimensões médias. O design pode ser interpretado como uma expressão que olha para o futuro com afeto. As dimensões compactas personificam a alta costura italiana e o inconfundível estilo moderno e original da Alfa Romeo. Um elemento que faz eco ao ADN da marca são as jantes de 21”, com representação de um disco de marcação telefónica, numa alusão ao icónico 33 Stradale dos anos 60. O interior é orientado para o condutor. Os painéis translúcidos iluminados e o seletor DNA (modos “Dual Power”; “Natural”; “Advance E”), estão em evidência. O nome escolhido para este concept, wequipado com dois motores (combustão na frente; elétrico na traseira), faz alusão à “Passagem de Tonale”, próxima do “Desfiladeiro de Stelvio”, nos Alpes. ✱
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EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Por: Bruno Castanheira
Volvo XC40 T3 R-Design Tech Edition
DS 7 Crossback 1.5 BlueHDI
Honda Jazz 1.5 i-VTEC Dynamic
Ritmo urbano
Trajeto dourado
Vestido de negro e obedecendo aos códigos R-Design e Tech Edition, o XC40 T3 é como um agente secreto. Consegue ser extremamente eficaz sem se dar por ele. E para a discrição ser total, só faltava mesmo as jantes de 18” serem escuras em vez de cintilantes. Mas este pequeno SUV está muito bem assim. Até porque tem tudo nwo sítio. Para contrariar um segmento onde as versões Diesel são as que mais ordenam, a Volvo responde, nesta unidade, com um motor a gasolina de 1,5 litros com apenas...
O DS 7 Crossback tem o que mais nenhum outro SUV exibe: charme e sensualidade. Neste automóvel, onde todos os detalhes interessam e onde tudo, mas mesmo tudo, é pensado ao pormenor, condutor e ocupantes são transportados para uma dimensão que personifica a alta costura francesa. A versão Performance Line, equipada com jantes de 19” escuras e carroçaria pintada de cinzento (calhou-nos, em sorte, ser assim nesta unidade), tem um certo ar de “gangster”que lhe assenta que nem uma luva. Desde a grelha ao desenho dos
Há muito que o Honda Jazz habituou o segmento dos citadinos a ouvir o ritmo urbano que caracteriza a sua presença. Na mais “apitada” versão 1.5 i-VTEC Dynamic, naquela que é a primeira inclusão deste motor neste modelo, pintado de Branco “Orchid” metalizado (€500) e aprimorado com jantes de 16” escuras, é impossível não associá-la a uma vertente mais desportiva, que, no fundo, a tem. E a verdade é que a sonoridade interessante do motor (ao ralenti nem se dá por ele), em conjunto com as prestações céleres, ex-
A avaliar pelo sucesso que tem granjeado junto do consumidor nacional, o Captur, renovado não há muito tempo em termos de design e revisto no conteúdo, tem feito um trajeto dourado no mercado português. Ainda que a versão a gasolina de três cilindros aqui em análise não seja propriamente a mais interessante de conduzir (apesar de as prestações deste 898 cc, com 90 cv e 140 Nm, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades e faz uso de um pequeno turbocompressor, sejam interessantes, tal como
três cilindros. São nada menos do que 156 cv e 265 Nm, explorados por intermédio de uma caixa manual de seis velocidades, de comando é preciso e escalonamento correto. A suavidade de funcionamento são as notas mais relevantes do desempenho dinâmico deste SUV. Para mais, sendo a agilidade e a honestidade de todas as reações as características a destacar, aos quais se juntam o bom nível de conforto e as prestações interessantes. O posto de condução correto, o habitáculo funcional e bem elaborado, o bom espaço para ocupantes e bagagem, o nível de equipamento expressivo e os inúmeros dispositivos de segurança presentes a bordo, completam o rol de virtudes.
grupos óticos, o DS 7 Crossback transpira sensualidade por todos os poros. No interior, mantém-se a mesma tónica. Desde o relógio analógico até aos bancos, passando pela iluminação e pelos painéis das portas, tudo faz o match perfeito. É impossível apontar um defeito estético que seja. Numa esfera mais racional e menos emotiva, pode dizer-se que o motor 1.5 BlueHDI de 130 cv, que traz acoplada uma caixa manual de seis velocidades precisa e bem escalonada, cumpre sem deslumbrar, conseguindo combinar prestações interessantes com consumos comedidos. O desempenho dinâmico é de elevado gabarito, tal como o equipamento e os dispositivos de segurança. O preço? Também é elitista, claro. Pudera...
ploradas por intermédio de uma caixa manual de seis velocidades (cujo comando não é muito preciso e é algo ruidoso, diga-se em abono da verdade), fazem do revigorado Jazz uma excelente opção. Para mais, dispondo de um espaço para ocupantes e bagagem que consiste numa verdadeira referência do segmento. Dotado de um posto de condução correto, o habitáculo agrada ainda pelo equipamento e pela funcionalidade. Quanto ao desempenho dinâmico do Jazz 1.5 i-VTEC, pode dizer-se que curva bem e gasta pouco. Apenas a direção (não oferece grande feeling) e o rolamento da carroçaria em curva (mais acentuado do que o desejável) merecessem revisão. De resto, tudo impecável.
os consumos, que são comedidos), o Captur reúne uma série de argumentos que o tornam numa proposta atraente. Desde logo, pelo design. Depois, pelo espaço interior e volume da mala que oferece. A seguir, adiciona-se à lista de virtudes o nível de equipamento convincente, o posto de condução correto e o preço acessível a que é comercializado. O conforto também se situa num patamar razoável. Quanto à construção, apenas a existência de alguns materiais mais sofríveis merecem nota menos. Seja como for, o resultado final é positivo. Resta acrescentar que o Captur recebeu dois novos motores a gasolina, fruto da parceria com a Daimler: TCe de 130 e de 150 cv, ambos com FAP.
MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1477 Potência máxima (cv/rpm) 156/5000 Binário máximo (Nm/rpm) 265/1860-3840 Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 9,4 Consumo combinado (l/100 km) 7,1 Emissões de CO2 (g/km) 144 Preço €41.925 IUC €158,92
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1499 Potência máxima (cv/rpm) 130/3750 Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750 Velocidade máxima (km/h) 194 0-100 km/h (s) 10,8 Consumo combinado (l/100 km) 3,9 Emissões de CO2 (g/km) 102 Preço €45.473 IUC €128,96
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1498 Potência máxima (cv/rpm) 130/6600 Binário máximo (Nm/rpm) 155/4600 Velocidade máxima (km/h) 190 0-100 km/h (s) 8,7 Consumo combinado (l/100 km) 5,4 Emissões de CO2 (g/km) 124 Preço €23.550 IUC €158,92
MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 898 Potência máxima (cv/rpm) 90/5000 Binário máximo (Nm/rpm) 140/2250 Velocidade máxima (km/h) 171 0-100 km/h (s) 13,1 Consumo combinado (l/100 km) 5,4 Emissões de CO2 (g/km) 139 Preço €20.355 IUC €124,38
Agente secreto
Alta costura
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Renault Captur Exclusive TCe
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USO PROFISSIONAL Mercedes-Benz Classe V
Elegantemente MPV Não é dos maiores sucessos da marca alemã, mas contribui para consolidar as suas vendas. O Classe V foi lançado em 2014 e revolucionou o segmento dos monovolumes de grandes dimensões. A base é a mesma do Vito, mas tudo o resto distancia-se. E de que maneira Por: Ricardo Carvalho
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m Portugal, o Classe V vendeu 1.000 unidades entre 2014 e 2018, sendo que 313 foram matriculadas no ano passado. Apesar de pagar Classe 1 nas portagens com o identificador da Via Verde, este modelo tem uma utilização mais profissional, ainda que possa muito bem ser utilizado como primeiro veículo familiar. Quatro anos volvidos, o Classe V recebe um restyling subtil, um ligeiro lavar de cara que ganha maior relevância no capítulo mecânico e nos dispositivos de segurança. A possibilidade de personalização da carroçaria aumenta com a adição de duas novas cores metalizadas (“Cinzento Grafito” e “Cinzento Selenita”) e quatro novos desenhos de jantes, entre 17 e 19”, com acabamentos
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negros ou brilhantes. Os níveis de equipamento serão três (Avantgarde, Exclusive e AMG Line), tantos quantos os comprimentos da carroçaria, ainda que, em Portugal, se comercialize apenas os tamanhos intermédio (5,10 metros) e longo (5,35 metros). n EVOLUÇÃO CONSIDERÁVEL No interior, encontra-se um tablier com desenho herdado do Classe C, tendo sido, também ele, alvo de melhorias. Existem novas saídas da ventilação, novos revestimentos em couro, com mais cores, decorações em madeira, lacados, alumínio polido ou fibra de carbono. Painel de instrumentos digital, só em 2020. Ainda no interior, outra novidade é o facto de este modelo poder contar, em opção,
com as poltronas herdadas do Classe S para a segunda fila de bancos. O nível de conforto é elevado, pois os bancos oferecem reclinação total, massagem e climatização com três intensidades. Em estreia surgem, também, novos dispositivos de assistência à condução, como a travagem ativa e os faróis de LED com função de máximos automáticos, entre outros. Mas a grande novidade do Classe V encontra-se precisamente debaixo do capot. O antigo motor 2.1 que lhe dava fôlego reforma-se e passa o testemunho ao novo 2.0 litros, que foi estreado no Classe E. A versão mais possante será a 300d, com 240 cv e 500 Nm (mais 30 Nm em “overboost”), mas existirão ainda as variantes de 163 cv (220d) e de 190 cv (250d). Todas trazem
acoplada caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic). Resta referir que as alterações mencionadas são extensíveis à versão Marco Polo, a autocaravana desenvolvida a partir deste modelo. ✱
Mercedes-Benz V 300d
Motor 4 cil. linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 1951 Potência máx. (cv/rpm) 240/n.d. Binário máx. (Nm/rpm) 500 + 30 Nm /n.d. Velocidade máxima (km/h) 220 0-100 km/h (s) 7,9 Consumo combinado (l/100 km) 6,3 Emissões de CO2 (g/km) 154 Preço Não definido
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