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JORNAL DAS

OFICINAS

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS

Director: João Vieira • Ano VI • Mensal • 3 Euros

www.jornaldasoficinas.pt

Nº60 NOVEMBRO 2010

Delticom

Teste único

escapa à crise

de baterias

Com um volume de negócios de € 257 milhões, nos primeiros 9 meses de 2010, a plataforma de venda de pneus on line cresceu 28%, relativamente ao período homólogo do ano passado. Os lucros, por outro lado, acompanharam esse crescimento, alcançando uma margem de 8,8%. O conselho de administração está confiante que o crescimento global deverá fixar-se nos 15% no final de 2010. Apesar de algumas críticas que envolvem este tipo de comercialização, o baixo custo dos pneus para o cliente final e os encargos reduzidos da operadora justificam os sucessos alcançados.

O maior produtor mundial de baterias de chumbo/ácido, a Johnson Controls, acaba de subscrever uma iniciativa com o objectivo de uniformizar na Europa os testes de baterias para veículos, que sejam transparentes, inequívocos e orientados para o consumidor final. Esta decisão vem na sequência de se ter verificado que todos os anos se realizam testes de bateria segundo diferentes critérios e procedimentos, sendo os resultados interpretados de forma a condicionar a opção de compra do consumidor. Acontece que em muitos casos os parâmetros não são comparáveis.

Sumário Página 10 Salão Expoauto 2010

Página 38 Distribuidores Oficiais do Jornal das Oficinas

Página 40 D. Cusca visita Soulima

Página 48 Oficina do Mês: EquipolarCar

Página 84 Medidores de Massa de Ar

Página 90 Equipamentos: Analisadores de gases escape

Carros europeus com reparações mais baratas

Reparações em conta Os carros produzidos na Europa conseguem ser reparados por menos dinheiro, graças a um custo das peças de substituição inferior, comparativamente com os carros de origem americana ou asiática. A diferença pode chegar aos 9%, de acordo com um estudo realizado pela Audatex España (pag.16) PUB

Autopromotec 2011 focada nos VI Na próxima Autopromotec 2011, que abrirá as suas portas a 25 de Maio, em Bolonha (Itália), estará em curso uma iniciativa que se denomina Autopromotec Industrial Vehicles Service, que se destina a estimular os expositores desse sector. Embora a estrutura da exposição não sofra modificações, haverá uma exposição de camiões, um guia específico para expositores do sector de VI, assim como um logo especial que identificará os expositores associados à iniciativa.

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Jornal das Oficinas Novembro 2010

MERCADO

Editorial

Para onde vai o

pós-venda?

A

plena consciência de que entrámos numa nova era é fundamental para perceber o que se está a passar e o que se vai passar a seguir. Muita gente não se apercebeu, porque essa entrada foi muito gradual e temos vindo a entrar numa nova era do pós-venda desde o início do século ou ainda antes. E, na realidade, já aconteceram mudanças radicais no clima de concorrência nesse mercado, nas expectativas, necessidades e comportamentos dos consumidores, na permanente inovação tecnológica e na constante evolução do posicionamento estratégico dos diversos operadores do mercado nos vários níveis de criação de valor. Essas mudanças levaram inevitavelmente a que muitas empresas tivessem orientado o negócio noutro sentido e reunissem os meios necessários para sobreviverem no novo ambiente que está a emergir diante dos nossos olhos. Quem não o fez, está a correr sérios riscos, porque as modificações introduzidas e as tendências entretanto estabelecidas apontam de forma irreversível para uma consolidação do pós-venda, nos anos que estão a chegar. Sejamos claros: a consolidação é positiva e desejável para o progresso e estabilização do mercado, excepto para aqueles que forem obrigados a desistir pelo caminho. Porque, não há mais que duas alternativas: ou os negócios progridem e criam relações de parceria potenciadoras de maior competitividade, ou caminham para a insolvência e para o encerramento da actividade. Por outro lado, há outra dimensão dessa consolidação, que é a emergência de novos operadores e novos conceitos de serviço, assim como a reconversão de outros, através de fusões, aquisições, parcerias estratégicas e outras formas de cooperação. Uma oficina que passa a ser aderente de uma rede de reparadores, é de facto um novo operador de mercado, porque passa a ser uma célula de uma nova estratégia e de uma nova forma de trabalhar o mercado. Isso é positivo, porque se aproveitou trabalho realizado anteriormente e vários tipos de capital acumulado, aos quais se acrescentou mais alguma coisa, melhorando o que já existia. João Vieira

Ficha Técnica

COMUNICAR COM OS CLIENTES

Soluções de marketing para oficinas O tema que serve de base ao presente artigo relaciona-se com o marketing de vanguarda, gerado pelas novas realidades das tecnologias da comunicação e da informação. É importante apontar novas estratégias de comunicação entre oficinas e automobilistas.

A

indústria de reparação automóvel é uma das mais lucrativas e estáveis do planeta, porque todas as pessoas utilizam o seu carro numa base diária e isso implica a respectiva manutenção inevitavelmente. No entanto, a concorrência é intensa no sector reparador e os hábitos de manutenção dos condutores é por vezes aleatório, o que gera dois males que é necessário evitar: a degradação do veículo, com riscos para a segurança e para a economia do seu possuidor e restantes utentes da via pública, bem

como a redução do mercado de reparação/manutenção de viaturas, afectando a rentabilidade das oficinas e dos seus profissionais. A solução muitas vezes passa por dinamizar a comunicação entre fornecedores de serviços e consumidores, combatendo velhos mitos e resistências, por um lado, assim como abrindo novas e inovadoras vias de relacionamento entre ambos, por outro. Para alcançar esse objectivo e melhorar o nível de visitas à oficina e a sua facturação, no entanto, é necessário utilizar algumas ferramentas

de marketing, que é a forma mais eficaz de promover a desejada activação da comunicação dentro do mercado. Nesse sentido, apresentamos de seguida as principais e mais utilizadas soluções de marketing para oficinas de reparação automóvel. 1 - Di rect mai l marketi ng O correio publicitário é um dos mais efectivos meios de promover os serviços entre os consumidores, desde que estes sejam apresentados numa óptica de conve-

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral (reflexosdaescrita@gmail.com), António Lopes PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro:

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© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

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Jornal das Oficinas Novembro 2010

MERCADO

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3 - Pres ença em redes s o ci ai s Uma das melhores ferramentas de marketing é colocar a oficina nas redes sociais, como o Facebook ou Twiter, onde passam a ser conhecidas por um número incontável de pessoas. Muitos empresários da reparação automóvel estão a promover os seus negócios e a encontrar muitos novos clientes por este meio. 4 - O co mpro v ado s i s tema de pas s a pal av ra Este é o mais antigo método de marketing e que ainda continua a dar bons resultados. Baseia-se na opinião que os clientes que passam pela oficina transmitem aos seus familiares amigos e novos conhecidos. Obviamente, para usar este método, é necessário estar seguro de estar a trabalhar para um alto grau de satisfação do cliente. Além disso, é conveniente dizer aos clientes oralmente ou imprimir nos documentos da oficina uma mensagem para que indiquem o negócio a terceiras pessoas interessadas. Uma forma mais agressiva desta modalidade de marketing consiste em oferecer uma surpresa agradável ou um brinde ao cliente que passe a palavra e/ou ao novo cliente por ele indicado. Mas para usar o marketing passa palavra, é preciso ir ter com as pessoas que possuem algum grau de influência

niência, economia e qualidade. É importante possuir uma base de dados fiável e específica de potenciais clientes, para evitar contactar desnecessariamente pessoas que não possuem carro, que trabalham longe da área de influência da oficina ou residem apenas temporariamente nessa área. O conteúdo das mensagens deve ser objectivo, apelativo e motivador, podendo estas ser enviadas por correio convencional, e-mail (computador) ou mesmo por sms (telefone móvel). 2 - Cri ar um bl o g o u webs i te A Internet é provavelmente um dos melhores, mais eficazes e económicos meios de chegar ao maior número possível de pessoas. O conteúdo da página web deve ser graficamente atractivo e as mensagens devem ser estar relacionadas com os serviços prestados, para além de informações sobre carros, produtos e assuntos relacionados, que sejam actuais e tenham interesse para o consumidor. Bastam 10 minutos por dia para manter uma página electrónica bem organizada, renovada e com interesse.

5 - Pres s rel eas es Estas informações à imprensa têm grande valor aos olhos dos potenciais clientes, porque tendem a considerar a fonte ou origem da mensagem o próprio meio de informação e não a oficina. Para ter mais efeito, os textos devem ser objectivos e compactos (inauguração de um novo serviço ou equipamento, promoções, campanhas, prémios recebidos pela oficina, novos colaboradores, etc.). Os press releases podem ser enviados on ou off line, de preferência para os meios de informação da zona da oficina e/ou programas e publicações especializadas.

A Internet é provavelmente um dos melhores, mais eficazes e económicos meios de chegar ao maior número possível de pessoas.

Todas estas soluções podem ser de grande utilidade para as oficinas de reparação automóvel, mas é importante não esquecer que o insubstituível método de marketing mais eficaz é a forma eficiente como a oficina trabalha e a qualidade de atendimento e de relacionamento que é capaz de estabelecer com os clientes, numa óptica de plena satisfação destes e da sua fidelização. PUB


Jornal das Oficinas Novembro 2010 L

GESTÃO O FIC DE

AL IN

Com o patrocínio:

MANUAL DE GESTÃO OFICINAL MAN UA

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OF

ICINA 100

III CAPÍTULO - Pós-gestão

%

3.2 - Controlo de processos e fixação de objectivos

Processos globais Por deformação profissional e falta de enquadramento completo da sua actividade, muitos reparadores tomam apenas em consideração os processos de reparação, omitindo todos os outros da sua óptica, o que gera por vezes distorções graves na gestão das oficinas.

C

omo qualquer outra empresa, uma oficina de reparação automóvel necessita de processos de gestão, processos administrativos e processos operativos ou de intervenção nos veículos. Também como em qualquer outra empresa, todos estes processos condicionam-se reciprocamente, podendo estimular e optimizar o desempenho global do negócio ou inibir e obstar esse mesmo desempenho. Se quisermos tomar a imagem esquemática de um organismo humano, a gestão é representada pela cabeça, a administração é o tronco e a parte operativa são os membros. A cabeça controla e avalia as situações, o tronco assegura as funções de subsistência (respiração, circulação, digestão, etc.) e os membros impulsionam o todo numa determinada direcção, a um certo ritmo. Este modelo orgânico é uma mera analogia, mas serve perfeitamente para compreendermos como deve funcionar uma empresa, para que as coisas realmente andem para a frente. Processos de gestão Estes processos entroncam directamente no projecto que presidiu à formação da empresa e são sustentados pelos objectivos estratégicos que nessa oportunidade foram genericamente definidos. Dentre os processos de

gestão mais significativos, podemos destacar a definição da oferta e serviços prestados, política de preços, estratégia de comunicação e marketing, gestão do pessoal, gestão económica e financeira, assim como gestão da qualidade, gestão de clientes e gestão de objectivos. Gerir uma empresa de acordo com critérios de controlo de processos implica avaliação permanente dos parâmetros e da informação disponível, flexibilidade e adaptabilidade de processos e objectivos, traduzindo-se na adequação permanente desses processos. Além de uma capacidade de reacção rápida em função da variação dos parâmetros, pode ser necessária igualmente uma grande capacidade de previsão e antecipação de situações e factos. Em qualquer dos casos, é indispensável que os processos estejam de acordo e visem a obtenção de objectivos, mais do que constituírem uma mera colecção de opções avulsas. Processos administrativos Ao contrário dos processos de gestão, que exigem um abordagem dinâmica e a utilização de grande dose de criatividade, aos processos administrativos exige-se predominantemente eficiência, estabilidade e rapidez de processamento. Estão neste caso o expediente geral, os serviços de contabilidade, créditos e cobranças, pa-


MA N

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MANUAL DE GESTÃO OFICINAL

ES DE G TÃO O L UA

OF

gamentos, processamento de salários, gestão de stocks e gestão de fluxos. As qualidades requeridas para estes processos são fortemente potenciadas pela utilização de programas informáticos específicos, cujo desempenho automático garante grande produtividade, ausência de erros e controlo de processos permanente. A informação acumulada nos processos administrativos interessa aos processos de gestão e o cruzamento de dados deve ser permanente entre estes dois centros de acção da empresa. Processos operativos Estes processos voltam a exigir grande dinamismo e criatividade, começando pelos processos de diagnóstico, fundamentais para toda a metodologia da intervenção. Os processos operativos e interventivos devem estar bem estribados num layout da oficina bem idealizado, numa boa organização do trabalho, em formação contínua e em equipamentos actuais e adequados aos fins em vista. O chefe da oficina e/ou o gestor da empresa têm um papel fundamental na organização e distribuição dos processos operativos, devendo gerar opções que defendam simultaneamente o interesse dos clientes e o interesse do negócio. Existem inúmeras situações em reparação mecânica ou de colisão em que se coloca a escolha da reparação, versus substituição de determinadas peças. Os aspectos relacionados com o custo têm o seu lugar, mas é imperativo que as condições de fiabilidade e segurança do veículo fiquem garantidas e de acordo com as especificações de origem. Por outro lado, os processos operativos requerem a permanente intervenção de critérios de qualidade, que não se opõem a critérios de produtividade e rentabilidade, pelo contrário: todos os critérios devem convergir para a maximização da qualidade da intervenção, mantendo níveis elevados de produtividade e rentabilidade. São estas condições que permitem garantir a intervenção ao cliente, um exigência legal e do mercado irreversível. Processos mistos Há processos que se cruzam dentro dos três grupos principais de organização processual. Estão neste caso os processos de limpeza e manutenção de instalações e equipamentos. Estes processos têm um impacto directo em várias vertentes, começando pela imagem da oficina, satisfação do cliente, satisfação e motivação dos operadores, segurança e higiene no trabalho, qualidade

ICIN A 10 0 %

dos serviços, assim como produtividade e rentabilidade do trabalho. Embora a iniciativa destes processos pertença aos serviços administrativos da empresa, o gestor tem uma função de controlo de processos e de definição de objectivos incontornável. A recepção de clientes e viaturas é igualmente um processo misto, que conjuga funções de gestão de clientes, relações públicas, administrativas, comerciais e técnicas. Mais uma vez, a supervisão do gestor e/ou do chefe da oficina é imperativa, a fim de assegurar o controlo dos processos e a definição dos objectivos, quer quantitativos, quer qualitativos. Além disso, é necessário definir uma fórmula eficiente de articulação entre os processos de recepção e os processos de intervenção. Boa parte do rendimento operativo da oficina depende dessa articulação. Os processos de gestão das peças de substituição e dos produtos necessários para efectuar as intervenções, que incluem a gestão e stocks, são outro área de processos mistos, que exige competências de gestão, administrativas e técnicas. Cabe também a este processo a gestão das carcaças de peças/pneus para recuperação. Finalmente, temos os processos de gestão de resíduos e de reciclagem, bem como de emissões para a atmosfera e efluentes, outro área de intervenção mista, que requer a participação activa da gestão do negócio, dos serviços administrativos e dos serviços operacionais da oficina. Naturalmente, cabe ao gestor a missão de controlo de processos e a definição dos objectivos desta área, como das restantes.


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Jornal das Oficinas Novembro 2010

ACTUALIDADE 100 anos da associação

ACAP lança programa

“Oficina de Confiança” A última conferência dos 100 Anos da ACAP foi dedicada ao sector de pós-venda. Além da apresentação do programa “Oficina de Confiança”, mostraram ainda alguns dados surpreendentes sobre o mercado

A

ACAP (Associação Automóvel de Portugal) vai lançar um programa de certificação para empresas de reparação automóvel chamado “Oficina de Confiança”. O anúncio foi feito durante a conferência “O mercado pós-venda em Portugal – Estratégias para o futuro” onde foram também apresentados alguns dados novos sobre a reparação automóvel e a venda e distribuição de peças em Portugal. Tal como acontece noutros sistemas semelhantes, uma oficina que se queira certificar terá primeiro uma auditoria e depois poderá receber o certificado passado pela associação. O Programa Oficina de Confiança tem níveis de certificação. O primeiro corresponde aos requisitos básicos que uma oficina deve ter. Já o segundo tem a ver com a organização dessa oficina e a terceira se ela tem já estrutura de CRM e marketing. Os benefícios para as oficinas serão o facto de passar a pertencer a uma marca de confiança no mercado e conseguir publicidade. Mas as empresas de peças também podem beneficiar com este programa. “Maior negócio para as oficinas significa mais negócio para o sector de peças”, explicou Fernando Ramirez, da Viragem, que foi o orador convidado para apresentar este programa da associação. A ACAP assume que os clientes escolhem as oficinas por causa da confiança. “Tudo o que se pode fazer para credibilizar este sector é um ganho para todos”, disse Francisco Ramirez. “E a confiança conquista-se pela qualidade, transparência e tempo para relacionamento”, acrescentou. Sector na linha de água Duas fontes trouxeram novos dados para o sector de pós-venda nacional. Uma delas foi a própria ACAP que, pela sua Mesa de Peças e Oficinas Independentes, elaborou um estudo sobre a saúde financeira das empresas do sector. A outra fonte foi a Wolk After Sales Experts, uma consultora internacional, com sede na Alemanha, que apresentou os dados referentes a Portugal que havia compilado para um estudo feito para a Comissão Europeia. O estudo da ACAP fazia uma radiografia da média das empresas. A solvabilidade está nos 40,3%, “o que mostra as dificuldades que o sector atravessa neste momento”, disse Paulo Luz, o director-geral da TCAGest, que apresentou o estudo. Já a autonomia financeira situa-se nos 28,74, um indicador que mostra que existe uma excessiva dependência de capitais

Quadro 1

Dimensão das empresas de venda de peças Volume de negócio (em euros)

Portugal

Europa (a 15)

< 3 Milhões

94,50%

89,50%

3 a 20 Milhões

5,10%

9,60%

> 20 Milhões

0,20%

1,00%

Fonte: Wolk After Sales Experts

Esta foi a última das conferências com que a ACAP celebrou 100 anos de actividade

A conferência da ACAP reuniu a nata da distribuição de peças independente

Paulo Luz, director-geral da TCAGest, apresentou os resultados de um estudo sobre a saúde financeira das empresas portuguesas do sector de pós-venda

alheios. Para comparar, Paulo Luz referiu que se pedem 35% para que a empresa se possa candidatar a PME Excelência. A dependência financeira é de 71,2 %. “Quando é superior a 100% está-se em situação de falência técnica”, disse Paulo Luz. Uma pergunta que o consultor disse que os donos das oficinas devem fazer a si próprios é se a empresa está a rentabilizar mais que um depósito a prazo. A isto responde a rendibilidade de capital próprio, que se situa actualmente nos 6,8%. Já a rendibilidade de activo total está nos 1,38% e a rendibilidade das vendas nos 1,01%. A rotação do activo está nos 101%, o que mostra que as empresas estão no seu limite, criando problemas na gestão da empresa. Já a rotação dos stocks, um valor muito importante para quem trabalha na área das peças, está nas 3,89 vezes por ano, um número relacionado com o anterior. Outro número apresentado foi o prazo médio de recebimentos: 87,6 dias. Tratase de um valor que nunca deveria ser superior ao dos pagamentos, explicou Paulo Luz. E, de facto, não é. Este é de 98,6 dias. Um mercado atípico O pós-venda português é especial. Era esse o sentido da declaração inicial de Helmut Wolk, o director-geral e fundador da Wolk After Sales Experts, quando disse: “sei o que o vosso mercado é muito diferente do espanhol ou europeu”.


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ACTUALIDADE Quadro 2

Volume do mercado europeu por tipo de peças Peças de mecânica Acessórios Pneus Químicos Vidro

54% 14% 14% 15% 3%

Fonte: Wolk After Sales Experts

A grande diferença está no modo de trabalhar das empresas. Os retalhistas europeus trabalham em conjunto, enquanto os portugueses vivem na sua actividade comercial sozinhos. “Encontramos aqui empresas que não gostam muito de se associar”, disse. “E por isto, tanto quero dizer associações ou grupos de distribuição”. O volume de aftermarket, sem trabalho e ao preço de consumidor, é de 90 mil milhões de euros na Europa. A distribuição entre o canal independente e o oficial fazse desta forma: o primeiro tem 57% do mercado e o pós-venda oficial 43%. Quanto à tipologia de peças, as de mecânica ficam com maior parte da parcela, 54%, enquanto uma das áreas a que se tem assistido com maior crescimento, o vidro, tem apenas 3% (ver quadro 2). Já em Portugal, o mercado de pós-venda automóvel vale 2.24 mil milhões de euros. E, por cá, o sector independente tem maior representatividade: é cerca de 58% do negócio. O canal oficinal tem 42%. Por

No intervalo, os participantes deleitavamse com o JORNAL DAS OFICINAS

Helmut Wolk, da Wolk After Sales, comparou o sector português com os congéneres europeus para concuir que o mercado é “especial”

Quadro 3

Distribuição das oficinas por tipologia Tipo de oficina

Portugal

Europa (a 15)

Reparação oficial

7%

19%

Oficina independente especializada

18%

28%

Oficina independente generalista

75%

53%

Fonte: Wolk After Sales Experts

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segmentos, as peças mecânicas representam vendas anuais de 1.17 mil milhões de euros, a preços de consumidor. Mas o mercado não vai crescer. Helmut Wolk disse que na Europa Ocidental o mercado ficará estagnado, na sua generalidade, mas ainda há segmentos que têm vivido algum dinamismo. Os componentes para sistemas electrónicos, as peças para sistema motriz, os turbocompressores e a reparação rápida ainda mostram alguma saúde. “Os maiores perdedores serão as peças de mecânica e de carroçaria”, disse. O mercado português de distribuição de peças e acessórios está concentrado sobretudo em pequenas empresas (ver quadro 1). Cerca de 94,5% das empresas portuguesas deste sector têm um volume de negócio menor que três milhões de euros – na Europa, a média é de 89,5%. No universo de 10.100 oficinas que o estudo da Wolk After Sales Experts mostrava, uma grande parte delas era de oficinas independentes generalistas. A proporção é mesmo maior do que tem saído a público. Se até agora, se acreditava que essa era de 60/40, o estudo alemão provou que é de 75%. Este valor faz do mercado nacional um com características especiais. Na Europa, por exemplo, são apenas 53% as empresas de reparação generalistas, sendo os especialistas e as redes oficiais das marcas que tomam perto de 30 e 20 por cento, respectivamente (ver quadro 3). Em Portugal, o estudo aponta que serão apenas 7% as oficinas que pertencem a redes oficiais das marcas. PUB

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Jornal das Oficinas Novembro 2010

EVENTO CONGRESSO GRUPO SECRA

Fortalecendo o futuro! Considerado um dos principais encontros sectoriais realizados no país vizinho, o XXI Congresso do Grupo Serca decorreu este ano em Ávila, Espanha. O JORNAL DAS OFICINAS foi convidado a assistir e conta o que de mais importante lá se passou.

O

majestoso Palácio de Exposições de Ávila, situado defronte da muralha que circunda a cidade, foi o local escolhido pelo Grupo Serca para realizar o seu Congresso anual, tendo reunido um total de 250 pessoas, entre sócios, fornecedores, representantes de associações e comunicação social. “Fortalecendo o Futuro”, foi o lema escolhido para o Congresso, cujos trabalhos tiveram início na manhã do dia 28 de Outubro, com a intervenção do Presidente do Grupo Serca, Agustín Garcia, que definiu o Regulamento 461/2010 com uma oportunidade para o sector Pós-venda e alertou para a necessidade da sua divulgação junto dos automobilistas. Seguiu-se uma interessante apresentação em vídeo das diversas acções desenvolvidas pelo Grupo Serca, actualmente constituído por 72 empresas com mais de 159 pontos de venda, o que representa mais de 150.000 m2 de armazém, cerca de 1.240 empregados, 200 milhões de Euros de facturação e aproximadamente 80.000 referências em stock. É um dos principais grupos de distribuição espanhol. As principais marcas Premium fazem parte do seu extenso portfólio, mas também dispõe de produtos com marca própria Serca. A Rede de Oficinas SPG – Serviço, Profissionalismo e Garantia, são a grande aposta do Grupo para o desenvolvimento futuro de todo o negócio. Para tal, desenvolveu um Programa Informático mais simples, ágil e prático, que incorpora tudo o que é necessário para a gestão da oficina, incluindo compras e contabilidade. Carmelo Pinto, Director Geral do Grupo Serca, começou por destacar o grande desenvolvimento registado pela Rede de

Oficinas SPG e pela adesão recorde de 141 oficinas ao Programa Profesional Plus. O bom desempenho da Rede tem ajudado o crescimento das compras, que registaram no primeiro semestre um aumento de 17 %. Mas apesar deste crescimento, Carmelo Pinto refere que ainda existem problemas, causados pelas falhas de fornecimento de produto por parte de alguns fornecedores. “Em 2011 vamos analisar com pormenor os inconvenientes e os custos causados ao grupo pela má gestão dos fabricantes e vamos estabelecer cláusulas de penalização pelo mau serviço prestado”, disse este responsável. Após uma pausa para o café, o Con-

“Queremos crescer mais em Portugal” Carmelo Pinto, Director Geral do Grupo Serca é uma figura carismática e conhecida pela sua frontalidade e dinamismo. Os seus objectivos são sempre ambiciosos e por isso pretende continuar a crescer, não só em Espanha, mas também em França e Portugal. No nosso país tem como único sócio a empresa Cosimpor, que considera ser um dos mais importantes distribuidores nacionais, com capacidade para crescer dentro do grupo Serca, pois segundo as suas palavras “A Cosimpor tem possibilidade de trabalhar todo o país, o que representa uma área geográfica de 98.000 Km2 e 11 milhões de habitantes, o mesmo que o mercado de Madrid e Barcelona juntos. Existe por isso um grande potencial de crescimento para a Cosimpor e também para o Grupo Serca”, disse Carmelo Pinto.

gresso recomeçou com a intervenção de Raúl Calleja, Director de Motortec Automechanika Ibérica, que disse haver já mais de 250 empresas inscritas para a Feira, o que vai provocar um efeito de locomotora e de arrasto para que outras empresas do sector decidam também estar presentes, tendo sempre como principal objectivo rentabilizar a participação e fazer negócio. Alain Lez, Director Comercial da Exide fez uma brilhante intervenção sobre o futuro dos grupos de distribuição, realizando um paralelismo entre as teorias de Darwin e a evolução da distribuição. Para Alain Lez, o sucesso dos distribuidores e fabricantes de peças passa necessariamente pela sua evolução e adaptação às

mudanças do mercado cada vez mais complexo, até se converterem em “espécies empresariais” mais eficientes e competitivas. “O crescimento nos próximos anos será baseado na conquista do mercado, e não apenas no seu acompanhamento”, disse Lez, que destacou a importância de factores externos como a Internet, as redes sociais, os meios de comunicação ou a globalização dos negócios. “Motivação para a Melhoria do Desempenho”, foi o tema escolhido por António Sánchez, Director Geral do Grupo Sec, para a última intervenção do Congresso. “A interacção entre pessoas é a chave para o desenvolvimento dos projectos”, resumiu António Sánchez a mensagem do seu discurso.


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SALÃO

Expoauto

Boa atitude Pela 19ª vez a Exposalão organizou, no Centro de Exposições da Batalha, a Expoauto. Sendo um salão automóvel regional, na área oficinal a Expoauto possui dimensão nacional, sendo mesmo o único evento do género realizado no nosso país. Pena não ter mais expositores.

S

endo certo que o pavilhão dedicado ao sector oficinal já teve, em edições anteriores, mais expositores, também é certo que ainda existe um lote de empresas que continua a querer estar presente na Expoauto simplesmente porque “vale a pena”. Nós no JORNAL DAS OFICINAS também temos a mesma ideia e consideramos que muitas outras empresas de grande dimensão nacional poderiam e deveriam estar presentes neste evento, pois todas teriam a ganhar com isso, apesar de sabermos que o momento não está para grandes investimentos. Mas faz mesmo falta em Portugal um salão profissional do sector oficinal, que consiga reunir num mesmo espaço 200 ou 300 empresas desta área, onde clientes dessas empresas estivessem presentes (quem não quer clientes?), se fizessem demonstrações de produto e equipamentos, se organizassem conferências temáticas, promoções, campanhas… tudo isto com a divulgação em larga escala no JORNAL DAS OFICINAS, antes, durante e depois do evento. “Vale a pena”, mais uma vez, pensar nisto. Qual era a empresa do sector que não queria estar num evento destes, visitado por 20 ou 30.000 clientes profissionais. Todos

teríamos a ganhar com um evento deste género. Voltando à edição de 2010, mais uma vez o JORNAL DAS OFICINAS esteve presente para efectuar a reportagem, que também já começa a ser uma tradição. Aqui fica um resumo do que por lá foi novidade ou esteve em destaque.

3ª ROTA A empresa de Leiria, pela primeira vez na Expoauto, aproveitou para dar a conhecer a sua representação nacional de baterias da marca Torus (construídas em França). A 3ª Rota é também distribuidor regional das baterias Steco, trabalhando igualmente outros produtos na venda e revenda, como lubrificantes.

AJC Uma das novidades da empresa que tem instalações na Madeira e no Porto era os produtos de marca própria AJC (consumíveis, lâmpadas, massa lava mãos, anti-ferrugem, entre muitos outros). Outro grande destaque eram as ferramentas de origem holandesa da marca Sonic, com uma vasta gama para o sector automóvel. Para além das ferramentas a Sonix apresenta também soluções de estantaria específica para oficinas.

ALIDATA A empresa de Leiria aproveitava para reforçar a sua presença no sector do software para a área automóvel, onde tem uma especialização de mais de 25 anos. Porém, o momento foi também aproveitado para falar sobre certificação de software (pela DGCI). Actualmente o software da Alidata já possui essa certificação, antecipando assim a entrada em vigor (Janeiro de 2011) desta obrigatoriedade legal.

ALTARODA Com um grande stand de exposição, onde mostrava a sua extensa gama de produtos, a Altaroda dava a conhecer a nova máquina de desmontar da Mondolfo Ferro, a Aquila AS944 LL, sem ferro de desmonta, o que evita todos os problemas com as jantes e com os pneus. Outra novidade exposta foi o compressor da Mattei (com garantia vitalícia ao bloco), marca que agora possui uma gama mais adaptada ao sector automóvel.

ARTEPELLE Para uma pequena empresa que tem como actividade a recuperação e forro em pele de volantes, manetes, foles e até de tabliers não é fácil lançar novidades.

Destaque contudo para o site da Artepelle (www.artepelle.net) onde poderá ficar a conhecer alguns dos trabalhos de grande qualidade efectuados por esta empresa de Alcaneca.

AUTODIAG Especializada em diagnóstico auto, a AutoDiag mostrava um novo equipamento, o Superscan 3. Agora na sua terceira fase de desenvolvimento o SuperScan 3 ganhou o nome de “The Intelligent scantool”. É um aparelho que se destaca por ser fácil de utilizar, rápido, simples e simultaneamente poderoso, com uma base de dados de informação muitíssimo completa dentro das marcas que disponibiliza.

DISTRILUBE Em parceria com a Faher neste certame, a Distrilube mostrava o novo FACB da Faher, um lubrificante para correntes e outra aplicações, disponível em diferentes tamanhos. Esta empresa mostrava ainda os lubrificantes Bradol e a marca de produto lava mãos da Neptuno.

EDUARDO COELHO Uma das valências da empresa Eduardo Coelho no sector automóvel são as películas para automóvel. Assim, esta em-


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SALÃO presa de Leiria que é instalador autorizado da Llumar naquela região, mostrava no seu stand, todos os produtos desta conceituada marca de películas.

EUROTRANSMISSÃO A participar pela primeira vez como expositor na Expoauto, a Eurotransmissão dava a conhecer a sua especialidade em caixas de velocidades automáticas, quer ao nível da reconstrução quer na venda de componentes e peças (Kit´s de discos, componentes electrónicos, conversores de binário, kit´s de reparação, válvulas, selonoides, filtros, etc) para essa mesma reconstrução, que é uma novidade da empresa.

3ª Rota

Distrilube

AJC

Eduardo Coelho

Em 2010 a Ferrol2, empresa de Leiria que está no sector dos equipamentos e ferramentas, passou a representar a Facom. Esta empresa que agora está também no Porto, mostrava ainda os equipamentos ambientais para oficinas.

A Brain Bee é a marca forte da empresa de Leiria. Na Expoauto tinha ainda em exposição um modelo muito recente de diagnóstico, o B-Touch ST-9000. Com este equipamento o diagnóstico de veículos torna-se o intrumento mais fiável para as oficinas permitindo uma interacção extrema entre o profissional e o scantool. Novas funções adicionais, inúmeras possibilidades de interface e de in-

terrogação, maior intuitividade e extrema velocidade são as características que fazem do B-Touch o primeiro scantool de nova geração. Destaque também para a nova máquina de ar condicionado Clima 1234, já preparada para o novo gás de ar condicionado que virá com os novos automóveis.

HELLA GUTMANN

FERROL2

HÉLDER MÁQUINAS

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Esta empresa de Vila Nova de Gaia, que disponibiliza os equipamentos de diagnóstico da Gutmann, esteve mais uma vez presente da Expoauto dando a conhecer na ocasião o equipamento Mega Macs 50. Trata-se de um recente equipamento de diagnóstico da linha compacta da Gutmann, muito vocacionado para oficinas, portátil e muito simples de usar com uma base de dados de mais de 30 marcas de automóveis.

HIPERCONFIX Alidata

Eurotransmissão

A Hiperconfix repetiu a presença na Batalha, numa forte aposta para divulgar ainda mais as sua extensa gama de ferramentas, nomeadamente das marcas Cartul e Izeltas. Destaque na Cartul para os novos jogos de ajuste e bloqueio para os mais recentes motores de automóveis.

INFORTRÓNICA

AltaRoda

Ferrol 2

A Infortrónica, que representa a Autodata, mostrava todas as capacidades deste imenso software de dados para o sector da reparação. O destaque foi contudo para o novo Truck Online, que mais não PUB


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SALÃO

é do que o Truckinfo agora disponível através da internet. Basta ter acesso a um browser e um registo (login e password) para se poder aceder a um imenso conjunto de informação técnica sobre veículos pesados (camiões).

INTERMACO A Intermaco é também um histórico na Expoauto. Este ano o destaque foi para o ATA (Assossoria Técnica Automóvel), um serviço que a empresa proporciona aos seus clientes de informação técnica via telefone. Em termos de equipamentos o destaque foi para Tecnotest Mach VCI. É um aparelho que aproveita a norma Euro 5, na qual a União Europeia liberaliza a difusão de informações de reparação e manutenção nas oficinas multimarca, permitindo aceder a todas as informações e dados disponibilizados pelo fabricante.

dinamarquesa), um carregador de baterias inteligente, indicado especialmente para os novos automóveis híbridos, que faz a função de testar e de carregar.

MERCADO EXTRA Hélder Máquinas

Lancar

MOTOR SCIENCE Hella Gutmann

Maxolit

Hiperconfix

Mercado Extra

JAPOPEÇAS A empresa de São João da Madeira recebeu em Portugal os responsáveis da Aisin. Por isso, todo o stand da Japopeças estava decorado com as cores e os produtos da Aisin. A Japopeças continua a assumir-se como o principal distribuidor desta conhecida marca japonesa, especialista em produtos para veículos japoneses, para o mercado português.

KRAUTLI Esta dinâmica empresa aproveitou a Expoauto para mostrar grande parte de toda a sua extensa gama de produtos. Porém, o destaque neste evento foi para a Valvoline, uma das mais recentes importações da Krautli, que é agora o representante e distribuidor desta conceituada marca de lubrificantes em Portugal.

LANCAR

A empresa de Leiria dedica-se à reprogramação de centralinas. É também representante das centralinas de competição da GEMS e das centralinas da FSI. A empresa representa também os amortecedores especiais e de competição da espanhola Tecno Shock (feitos à medida) e ainda os Kits da marca APR, material específico (de origem norte americana) para fazer evoluir as performances dos motores a gasolina do Grupo VAG (o exemplo em exposição era um VW Golf GTi com 400 cv).

NASCIMENTO & MOTA Mais vocacionada para o consumidor final, pois vende penus e jantes, a Nascimento & Mota passou a disponibilizar os pneus Toyo (representados pela Dispnal). Aproveitou também para apresentar o serviço de assistência ao domicílio, isto é, fazer o serviço de pneus no “cliente”.

JESUS & BATISTA Na estreia desta empresa na Expoauto, a Jesus & Batista não quis passar despercebida. Montou um stand atractivo e mostrou um pouco da sua extensa gama de peças reutilizáveis. A empresa faz gala da qualidade das peças reutilizáveis que comercializa (fruto do desmantelamento de carros muito recentes), como do extenso stock (25.000 m2 de armazém) e da sua competência técnica para servir rapidamente o cliente.

Esta empresa veio da Póvoa de Lanhoso para mostrar a sua extensa gama de acessórios para automóvel. Destaque para os filtros da Pipercross (laváveis e reutilizáveis) e para a gama de faróis da Dectane, de fabricação alemã, com uma linha de réplicas com aplicação tipo Led.

Infortrónica

Intermaco

Motor Science

Nascimento & Mota

NISSENS PORTUGAL Sempre que for havendo novos modelos de automóveis vão sempre existindo novo modelos de radiadores. A Nissens Portugal, possui um stock de 8.000 radiadores dando dois anos de garantia aos produtos que comercializa. Nesta Expoauto a Nissens Portugal mostrava que agora também se podem fazer compras de radiadores Nissens pela internet (www.nissens-portugal.com), com vantagens comerciais (desconto até 2% e possibilidade de não pagar portes).

RODRIBENCH A pequena empresa de Santiago dos Velhos, continua a apostar fortemente na divulgação dos seus equipamentos específicos para o sector da chapa. Não sendo para chapa, mas sim para reparação de plásticos, a Rodribench mostrava o Hot Stapler, um aparelho para reparar todo o tipo de plástico simples de operar e muito eficaz. Destaque ainda para o martelo pneumático de dobragem de panéis, que voltou agora a ser muito procurado pelo mercado e que a Rodribench tem disponível.

Tal como em 2009, a Lancar volta a marcar presença na Batalha mostrando grande parte da sua gama de produtos. Uma das novidades que tinha em exposição era os produtos CERAMIC (em Spray e Líquido) para limpeza do motor, que podem funcionar tanto em motores como noutros órgãos mecânicos do automóvel.

Japopeças

Radiadores Nissens

MAXOLIT

Jesus & Batista

Rodribench

RPL CLIMA

RPL Clima

Tradicionalmente presente na Expoauto, a empresa algarvia mostrava a sua nova imagem, no ano de comemoração dos seus 10 anos de actividade. Um novo stand e uma aposta bem clara nos compressores de ar condicionado da representada DENSO. Em Fevereiro a empresa dará a conhecer o catálogo de 2011.

A empresa de Gulpilhares, especialista em ferramenta (nº1 da KS Tools no sector automóvel na zona Norte), é já uma referência na Expoauto. Uma das novidades foi para a Govoni, fabricante italiano (um dos maiores do Mundo) de ferramenta especial para o sector automóvel. Outra novidade é o pequeno e funcional equipamento Keepower (de origem

Krautli


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SALÃO

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RUBBER VULK

SPARKES & SPARKES

Uma das novidades da Rubber Vulk é o novo TPMS, ou melhor, Sistema de Controlo de Pressão de Pneus. Este sistema que será obrigatório para os carros novos a partir de 2012, permite controlar a todo o momento a pressão dos pneus bem como a sua temperatura. Este sistema está disponível tanto para ligeiros e até motos, como também para veículos pesados.

Presença habitual neste certame, a Sparkes & Sparkes é especialista na reconstrução de caixa de velocidades manuais. Destaque para o facto da empresa de Santo Tirso apostar muito na venda de peças e componentes para a reparação de caixas de velocidades manuais.

Rubber Vulk

Sparkes & Sparkes

TAMAC

SARRAIPA Desta vez a Sarraipa não mostrou a sua extensa gama de equipamentos, concentramdo-se na divulgação da nova máquina de diagnóstico da representada Motorscan. Trata-se da Tank 5880, um equipamento semelhante ao Totaldiag 5800 (ambos são touchscreen) mas com a vantagem de ser a cores.

Sarraipa

TAMAC

TELEPEÇAS

SEF A empresa de Ourém tem a sua actividade concentrada no negócio automóvel, em áreas como as ferramentas, equipamentos e ambiente. Aliás, o destaque principal foi mesmo para os equipamentos da área ambiental que a empresa tinha em exposição, nomeadamente, separadores de hidrocarbonetos, chaminés para estufas, tinas de retenção, óleos, entre outros.

SEF Portugal

Telepeças

Empresa líder no mercado, especializada em peças usadas, divulgava no seu stand o site www.telepcas.com, bem como os serviços que disponibiliza a quem pretende comprar peças usadas.

TOPTOTAL

SEPITRA Sempre presente na Expoauto a Sepitra mostrava os novos equipamentos de limpeza Eureka, embora o destaque para as oficinas seja o material da karcher.

A presença internacional foi assegurada pela empresa espanhola Tamac, que mostrava toda a sua gama de equipamentos para oficinas, casas de pneus e centros de inspecção. O destaque foi para os equipamentos de rectificação de discos (pesados e ligeiros).

Sepitra

TopTotal

A empresa de Sangalhos apostou num pequeno Stand, para mostrar um pouco da sua oferta de jantes de automóvel, produto que é especialista. Representante das marcas CMS, Ronal e Speedline, a TopTotal teve como intenção nesta feira mostrar a qualidade dos seus produtos num mercado cada vez mais cheio de réplicas de qualidade muito duvidosa. PUB


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ACTUALIDADE Lubrigaz e VAP

Concessionários portugueses

recebem prémio alemão Dois concessionários do grupo Volkswagen receberam, na Alemanha, o prémio de melhores concessionários na área de pós-venda. Preocupação com qualidade de serviço é comum

A

Lubrigaz e a Vap, concessionários Volkswagen da zona de Leiria e do Porto, receberam em Wolfsburgo, na Alemanha, o prémio Volkswagen Service Quality Award para os Melhores Concessionários Volkswagen em Portugal na área do Serviço ApósVenda. Nesta terceira edição do Volkswagen Service Quality Award, realizada entre 22 e 24 de Setembro, a Volkswagen distinguiu os 100 Concessionários europeus que, nos últimos 12 meses, alcançaram os melhores resultados em termos de qualidade de serviço e fidelização de Clientes. Os critérios da Volkswagen foram variados. Um deles é o resultado obtido pelas diversas oficinas nos Estudos de Satisfação de Clientes efectuados pela marca. Aqui, o Índice de Retenção (fidelização), o resultado da satisfação com a última visita à oficina e a incidência de reparações repetidas nas reparações efectuadas desempenham um papel importante. Mas estes critérios tiveram que ter evolução positiva nos resultados desses estudos. Além disso, importam também a dimensão do número de passagens e o cumprimento dos objectivos acordados. E só as concessões que fizerem parte do Clube de Excelência podem ser premiadas pela casa-mãe. Nuno Roldão, Gerente da Lubrigaz, e Rui Gonçalves, Administrador da Vap, Concessionários Volkswagen da zona de Leiria e do Porto, receberam os prémios relativos a Portugal. A Lubrigaz e a Vap passam assim a fazer parte do grupo de Concessionários com os melhores níveis de Serviço ApósVenda e um dos mais baixos índices de reparações repetidas em Portugal, tendo também alcançado o nível mais elevado de satisfação do Cliente. Nuno Roldão, responsável por este concessionário de Leiria, onde trabalham 40 pessoas só no pós-venda, disse que este prémio foi o reconhecimento pelo trabalho desempenhado ao longo do tem-

po. "Estamos convencidos que fazemos o melhor, mas há sempre alguma dúvida. Este tipo de prémios confirma a nossa excelência de serviço. E só foi possível pelo trabalho desempenhado por toda a equipa, desde o produtivo à gerência". A empresa conseguiu chegar a estes resultados por causa dos métodos de qualidade implementados. "Temos uma avaliação contínua de pessoal", diz Nuno Roldão. "Vamos afinando a máquina à medida do que vai sendo necessário. Estamos permanentemente em adaptação". Estes planos de melhoria não são medidas recentes, mas antes estratégias que têm sido continuadamente postas em prática. "Premiamos os melhores dentro da empresa e procuramos desenvolver o espírito de equipa para chegar a objectivos comuns", explica. Quando a Lubrigaz, que recebe cerca de 35 carros diariamente, começou a ter dificuldades de marcações na oficina, por

causa de uma forte afluência de clientes, estabeleceu um limite. Criou então aquilo que chamou uma central de reservas, inspirados no modelo de marcações da aviação civil. "Procurámos centralizar toda a informação de marcações. Assumimos que a nossa capacidade é de 100% e a partir desse valor, não aceitamos mais reservas, para não prejudicar a qualidade de serviço", explica. Hoje em dia, o conceito de central de reservas está espalhado por toda a rede de concessionários do grupo. Para Rui Gonçalves, da VAP, este prémio também foi importante. "É com muito agrado que se recebe um prémio destes", disse. "Trata-se da valorização do esforço do dia-a-dia que toda a equipa tem. E é o reconhecimento não só da Volkswagen, mas também dos nossos clientes, visto que o prémio depende da satisfação deles". O galardão premeia a VAP como con-

cessionário, mas este é o resultado do trabalho de três oficinas, onde entram cerca de 55 carros por dia. Apesar de tudo, a VAP não quer parar de evoluir. "Temos feito alguns esforços, mas ainda temos muito para evoluir", disse Rui Gonçalves. E como é que se chega a estes resultados? "Tem muito a ver com pessoas", diz o responsável. "Temos investido muito em equipamentos, mas a formação, reformulação das equipas com as inevitáveis promoções e substituição também foi importante. Contratámos até novos colaboradores que nem sequer vinham da área automóvel, mas que, pela atitude, achámos que eram merecidos". A VAP tem apostado muito na recepção e no controlo de processos. "Estamos muito focados em tudo o que esteja relacionado com qualidade. As nossas apostas são muito cuidadas, porque um só serviço mal prestado a um cliente pode estragar tudo", explica.


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Convenção do

Centenário ANECRA O ano 2010 é muito especial para a ANECRA, pois assinala o primeiro Centenário de uma vida plena de trabalho, frontalidade, dedicação e de sucesso, em prol do tecido empresarial que representa e do Sector Automóvel em que se enquadra. Os cem anos de vida da ANECRA permitem evidenciar o seu saber de experiência feita, assente numa dinâmica e estratégia associativa, capaz de ultrapassar todos os obstáculos inerentes à mudança que as revoluções vividas no contexto deste século e do anterior, tão intensa e dramaticamente nos têm imposto. É neste contexto que, na 21ª Convenção Anual da ANECRA, designada por Convenção do Centenário, que terá lugar nos próximos dias 26 e 27 de Novembro, no Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira, serão debatidos com seriedade e plena abertura, os assuntos mais importantes com que o Sector Automóvel se confronta em Portugal, na abrangência de todas as suas vertentes, no âmbito do tema genérico da Convenção: “ANECRA, Cem anos a fazer Rolar Portugal”. Através do Programa que publicamos a seguir, facilmente constatará a grande actualidade e importância de que se irá revestir esta Convenção Anual. O JORNAL DAS OFICINAS será mais uma vez media partner deste importante acontecimento, onde iremos estar também presentes para fazer a habitual reportagem.

14h00 15h00 15h30 16h15 16h45 18h15

09h30 11h00 11h30 13h00 15h00 16h30 17h00

PROGRAMA CONVENÇÃO DO CENTENÁRIO Sexta-Feira, 26 Novembro 2010 Recepção dos participantes e entrega de documentação Sessão solene de abertura Antecipar o futuro sobre rodas. Pausa para café Comércio automóvel em 2011: o que nos espera? Encerramento dos trabalhos Sábado, 27 de Novembro 2010 A reparação automóvel e o negócio das peças na hora da verdade Pausa para café A reparação automóvel e o negócio das peças na hora da verdade (continuação) Almoço O veículo eléctrico: que negócio e para quando? Pausa para café Sessão solene de encerramento

Carros europeus com

reparações 9% mais baratas Os carros construídos na Europa são os mais económicos de reparar, segundo um estudo realizado pela Audatex España, empresa especializada em avaliações de sinistros, a partir da análise de 4,2 milhões de orçamentos. De acordo com este estudo, a diferença pode chegar aos 9%, comparativamente com os carros de origem americana ou asiática. Uma operação de manutenção típica, com substituição de discos e pastilhas de travões, assim como os filtros de ar, óleo e habitáculo, custa em média cerca de € 358 para um carro de marca americana, cerca de € 355 para um carro de origem asiática, mas apenas € 327 para carros de marcas europeias. A Audatex justifica estas diferenças pelo peso de 57% das peças no custo final da reparação, contra 43% da mão-de-obra. Acontece que as peças dos carros europeus são mais económicas no pós-venda. Apesar disso, a mesma intervenção pode durar 102 minutos num carro europeu, contra 84 minutos de um americano e uma média de 96 minutos para uma marca asiática. Os carros topo de gama, por seu turno, podem ter peças até 24,3% mais caras, embora o tempo de substituição seja idêntico aos carros mais económicos (104 minutos).



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Novas instalações

NOTÍCIAS Maxilub / Lubrimaster

A Maxilub em parceria com a Lubrimaster, passou a ter novas instalações na zona de São Domingos de Rana, Concelho de Cascais, Distrito de Lisboa. Este novo espaço dispõe de uma área de cerca de 300 m2 com espaço para cargas e descargas de camiões e escritório de apoio. A Lubrimaster com sede e instalações no Algarve, até agora, passou a dispôr em conjunto com a Maxilub de instalações na área de Lisboa, tendo sido desenvolvidas sinergias para o projecto que estas duas empresas estão a criar na área da Distribuição de Lubrificantes.

Assim passa a existir uma empresa especializada na importação de lubrificantes, ligada a outra especializada e com experiência de 10 anos na distribuição de óleos no mercado nacional, com especial incidência nas oficinas auto, frotistas e empresas de obras públicas e terraplanagens. Entretanto está para breve o lançamento de uma nova marca exclusiva do Grupo GTO Car Solutions, ACE da qual faz parte a Lubrimaster Lubrificantes, Lda.

Sumex lança nova gama Jantes Butsi A nova gama de jantes Butzi lançada pela Sumex é original e apelativa e a empresa apostou numa oferta forte para o mercado português, incluindo as medidas maiores (até 20"). Paralelamente, a Sumex apostou num nível de serviço de excelência, que inclui entregas rápidas e com toda a segurança. Para se conseguir afirmar no mercado, a Sumex colocou a sua oferta na gama média de preços, para que os clientes pudessem beneficiar de uma favorável relação preço/qualidade. Um preço equilibrado e uma qualidade garantida são factores de venda em qualquer conjuntura e a Sumex está na rota comercial correcta. Em face do bom acolhimento das suas jantes, a Sumex Portugal tenciona dar prioridade nos próximos dois anos ao mercado nacional de jantes e pneus, onde ainda apenas conseguiu trabalhar com 5% das empresas. A renovação do catálogo de jantes 2011/2012 também está prevista, embora alguns modelos actuais já se tenham tornado "clássicos" e vão ser mantidos. O apoio aos clientes vai ser igualmente reforçado, desde logo com um esforço de marketing e promoções permanentes. Materiais publicitários, sacos de plástico e vestuário da marca serão também atribuídos aos distribuidores.

My Ferodo para especialistas A Federal Mogul acaba de apresentar o seu novo sítio na Internet exclusivamente dedicado aos seus produtos da marca Ferodo. Este website, que está também disponível em português com o endereço www.myferodo.com, permite entrar no universo Ferodo, obtendo informações técnicas e comerciais, especificações de produto, dicas de instalação, testes, transferências de catálogos (ou de outros documentos) e outras informações. “Este sítio é essencialmente para profissionais pois inclui dicas de montagem, explicações técnicas relacionadas com travagem, tabelas de diagnóstico de avarias, etc. Muitos destes documentos estão em formato PDF os quais podem ser facilmente descarregados a partir do sítio. Muito importante também é a possibilidade de se descarregar todos os catálogos em formato PDF e que correspondem aos que circulam actualmente no mercado”, refere Luís Albuquerque da F.C.V. Costa, Lda, que representa a Ferodo em Portugal. Refira-se ainda que através das ligações externas pode-se aceder a outros sítios importantes do grupo, nomeadamente ao catálogo geral electrónico da Federal-Mogul em www.fmecat.eu.

Novo serviço

Datdot na Glassdrive

Do seu leque de serviços, a Glassdrive passou recentemente a ter mais um. Chama-se DataDot, sendo um serviço que permite gravar através de micro pontos a identificação do proprietário em bens valiosos ou passíveis de roubo. Designado como o “ADN dos seus bens” esteve serviço permite fazer uma personalização até 42 caracteres, apresentando como vantagens a redução do risco de roubo ou fraude e uma maior segurança para o dono do bem.

RECTIFICAÇÕES 40º Aniversário AD

Alargamento da gama de ferramentas

Jonnesway No seguimento da implantação das ferramentas Jonnesway no mercado português, a Lusilectra procura introduzir com frequência novidades nesta área que preencham alguns nichos de mercado e que vão ao encontro das expectativas e necessidades dos seus Clientes, quer seja no sector automóvel, quer seja no sector industrial. A título de exemplo, destaca-se a caixa de ferramentas composta por 98 peças dedicada ao sector de manutenção industrial ou para assistência rodoviária em estrada. Esta caixa é bastante prática e de fácil utilização, integrando as ferramentas mais essenciais ao trabalho diário, podendo ser manualmente transportada e colocada junto ao técnico de manutenção, permitindo-lhe efectuar as suas tarefas de forma rápida, eficaz, sendo facilmente transportada em qualquer tipo de veículos (por exemplo, comerciais de 2 lugares) para trabalhos no exterior.

Salvador Caetano forma Mecatrónicos A Toyota Caetano Portugal, empresa do Grupo Salvador Caetano responsável pela representação e importação das marcas Toyota e Lexus para o nosso país, inaugurou no passado mês de Outubro, nas instalações de Rio de Mouro, o seu quarto centro de ensino e aprendizagem, dando seguimento à aposta do Grupo na formação de jovens – Aprendizagem - iniciada em 1981. Com a abertura deste novo espaço a Toyota Caetano Portugal conta agora quatro pólos de formação. O novo centro em Rio de Mouro, que vai abranger a área metropolitana de Lisboa, junta-se aos pólos de Vila Nova de Gaia, Ovar e Carregado. O pólo de Rio de Mouro vai permitir à empresa investir na formação de novos recursos humanos para colmatar a actual lacuna de profissionais com competência no campo da reparação automóvel, desta forma qualificando jovens para a vida activa ao mesmo tempo que garante a renovação de profissionais especializados para o sector.

No artigo sobre o 40º Aniversário da AD, publicado na edição de Outubro do Jornal das Oficinas, foi incluída uma Ficha Técnica com a morada incorrecta. A morada correcta da AD Portugal é a seguinte: Sede: Praceta das Fábricas, nº 5 - Outurela 2794-012 Carnaxide Director de Compras e Marketing: Ricardo Ribeiro Telefone: 21.424.53.00 Fax: 21.424.53.59 e-mail: ricardo.ribeiro@adportugal.com Internet: www.adportugal.com

Mercado Dossier Escapes O Jornal das Oficinas editou no nº 60 um artigo de Mercado sobre Escapes. Uma das empresas presentes nesse Dossier de Mercado é a Veneporte que, por lapso do Jornal das Oficinas, possui uma foto que não corresponde à dita empresa. Pedimos desculpa pelo engano à Veneporte e repomos aqui a foto correcta.

Engine Flush da Liqui-Moly Na edição nº 60 do Jornal das Oficinas foi indicado que o aditivo da Liqui-Moly, Engine Flush, para ser utilizado deveria ser adicionado ao óleo e deixado o motor parado. Na realidade o motor terá de trabalhar a baixa rotação durante 10 a 15 minutos de modo a que os agentes de limpeza possam actuar dentro do motor e remover toda a sujidade e todos os restos de óleo usado.


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Veneporte marcou presença na Automechanika Presença assídua nos grandes Salões do Pós-venda Automóvel, a Veneporte esteve mais uma vez presente na Automechanika, que decorreu entre os dias 14 e 19 de Setembro de 2010, em Frankfurt, Alemanha. Esta presença veio consolidar e dar continuidade, ao processo de afirmação da Veneporte como um dos principais players europeus do sector. O certame permitiu à empresa apresentar ao mundo as inovações de produto e defender a imagem corporativa e de marca que paulatinamente tem cimentado ao longo dos anos. Abílio Cardoso, Administrador da Veneporte, considera mesmo que “a Automechanika é a maior referência mundial em termos de exposições vocacionadas para o aftermarket, sendo por isso o veículo ideal para a divulgação da imagem de marca internacionalmente”. O vasto leque de contactos conseguidos durante os dias da Feira justificam plenamente o investimento feito. “Para além dos contactos com o mercado alemão, houve também outros importantes contactos com mercados que têm vindo a assumir uma importância crescente para a Veneporte. São os casos da Holanda, República Checa, Dinamarca, Espanha e França. A Polónia, Rússia e Ucrânia revelam-se também mercados de grandes oportunidades”, diz Abílio Cardoso. A certificação da empresa pelos organismos IqNET e TUV segundo as normas ISO 9000 e a certificação dos seus produtos, bem como a homologação de uma vasta gama de referências segundo as directivas comunitárias, são “cartões de visita” que a Veneporte fez valer na maior feira mundial do aftermarket.

Diana Peças aposta na formação A Diana Peças em colaboração com o Grupo Schaeffler e com a Tomarpeças, organizou mais uma acção de formação vocacionada para profissionais, que decorreu no passado dia 13 de Outubro em horário pós laboral nas instalações do Centro de Formação Profissional de Évora. Segundo Joaquim Alberto da Diana Peças é cada vez mais importante e necessário que os profissionais do mercado independente de reparação automóvel tenham acesso a este tipo de formações, não para se promover a venda de uma peça ou ferramenta, mas para evitarmos processos morosos de garantias por má aplicação de um determinado componente. Nesse sentido, Jorge Menezes do Grupo Schaeffler referiu na introdução que fez, que devido à constante evolução da tecnologia aplicada ao automóvel onde é cada vez mais frequente a substituição da peça em detrimento da sua reparação, é fundamental que os técnicos conheçam formas e métodos para uma correcta aplicação. Esta formação centrou-se na exemplificação da montagem de um Kit de embraiagem num volante bimassa, utilizando uma ferramenta especialmente desenvolvida para o efeito, disponível em todos os agentes LuK. Dentro do mesmo espírito de colaboração entre a Diana Peças, Tomarpeças, Centro de Formação Profissional de Évora e Grupo Schaeffler estão previstas mais acções de formação, nomeadamente na área da distribuição INA e rolamentos de roda FAG.



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Jornal das Oficinas Novembro 2010

NOTÍCIAS

Breves

R-M faz acordo com a Mazda

KLARIUS DUPLICARÁ ACTUAL DIMENSÃO Após uma presença na Automechanika 2010 muito bem sucedida, que se saldou por um montante de negócios potenciais da ordem dos € 20 milhões, o Grupo Klarius confirma-se como o negócio do pós-venda automóvel com crescimento mais rápido, prevendo duplicar a sua dimensão dentro de dois anos, sem contar com hipotéticas aquisições que se venham a revelar oportunas. O Grupo Klarius, que integra as empresas QH Lip (limpeza). Commercial Ignition, Krooklok, Maprod, Friesen e Wix (distribuição), desenvolveu intensa actividade de divulgação da sua oferta na última Feira de Frankfurt, tendo realizado mais de 250 reuniões de vendas. Neste momento, o grupo conta com 5 fábricas de produção, um centro de investigação e desenvolvimento, 4 centros técnicos europeus e 6 plataformas logísticas.

TRW Proequip estreia-se no Salão de Hannover A marca para veículos comerciais pesados da TRW Automotive Aftermarket, TRW Proequip, esteve presente, pela primeira vez, no Salão Internacional de Veículos Comerciais de Hannover, vulgarmente conhecido por IAA, que decorreu entre 23 e 30 de Setembro. A TRW Proequip expôs a sua gama de componentes de direcção e suspensão, pastilhas de travão, amortecedores e caixas de direcção, bem como o XCAP, um novo terminal de direcção que integra a mais recente inovação em design de direcção, lançado recentemente. O programa para veículos comerciais pesados da TRW foi relançado, sob a marca TRW Proequip, há quase dois anos, na Automechanika de 2008, e todos os meses tem registado um aumento significativo nas vendas e no número de referências, estando rapidamente a conquistar quota no mercado europeu.

A R-M Automotive Refinish reforçou a sua parceria com a Mazda Motor Europe. O grande fabricante japonês de carros recomenda a R-M como principal fornecedor para a utilização de materiais e serviços de rectificação / acabamento de alta qualidade, incluindo as melhores ferramentas de cores disponíveis e aplicações de fácil utilização, mantendo uma forte fidelização do cliente – a perfeição tornada simples. “Temos muito orgulho em apoiar a rede de serviços pósvenda da Mazda Motor Europe com a nossa forte parceria e em garantir uma elevada qualidade das reparações com a R-M”, afirma o Dr. Harald Borgholte, Vice-Presidente Internacional na área das tintas auto da BASF. A abordagem inovadora e dinâmica relativamente à formação, juntamente com a mais avançada tecnologia disponível da R-M tem sido recomendada para estreitas ligações com líderes mundiais da produção de veículos, tanto a nível de fabricantes dos produtos originais quanto ao nível de rectificação/acabamento. A R-M garante a elevada qualidade dos seus serviços, os seus produtos podem ser armazenados em pequenos volumes, têm extensos prazos de validade e podem ser aplicados com menor gasto de energia, resultando num processo de pintura mais eficiente e portanto mais lucrativo.

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NOVO SITE DA METELLI Cada vez mais, o caminho mais curto para encontrar a peça que interessa passa pela Internet. Foi por essa razão que o Grupo Metelli renovou totalmente o seu site (www.metellispa.it), apresentando um novo visual, bem como novos conteúdos e serviços para os utilizadores. Para além de reforçar a imagem da empresa e o seu papel de liderança no mercado OE e pós-venda, o novo site contém inúmeras novidades e informações técnicas em relação às 4 linhas de produto da empresa: peças de motor, peças de travões, transmissões e bombas de água. O prato forte deste site é o catálogo online de actualização permanente, onde a busca de referências pode começar por qualquer lado: modelo do carro, motor, fabricante, referência OE ou referências da concorrência. Além disso, novos sites para cada marca do grupo têm informações mais específicas, com os seguintes endereços virtuais: Metelli (www.metelli.com), Graf (www.graf.it), Cifam (www.cifam.it) e KWP (www.kwp.it).

ExpressGlass

UFI Filters

trabalha com 100% do mercado segurador

equipa Audi A1

A ExpressGlass, empresa que se dedica à substituição e reparação de vidros automóveis, deu um grande passo na sua afirmação enquanto importante player nacional, celebrando mais um protocolo com Clientes, desta vez com a seguradora Açoreana. Com este protocolo, a ExpressGlass passa a deter parcerias com 100% do mercado segurador, realizando serviços para os Clientes de todas as Seguradoras, sem quaisquer incómodos adicionais de peritagens. Trata-se de um feito inédito em Portugal, já que nenhuma outra rede de substituição de vidros se pode orgulhar de ter acordos com todas as seguradoras. “Estamos todos muito satisfeitos com este acordo. Nos últimos anos fomos celebrando protocolos com várias seguradoras e, em 2010, 8 anos após o lançamento deste projecto, somos os únicos em Portugal a trabalhar directamente com todo o mercado. É para nós o reconhecimento das políticas e estratégia implementadas no nosso percurso, o qual nos traz um sentido acrescido de responsabilidade em continuar a merecer a confiança depósitada na empresa.”, refere António Cunha, administrador da ExpressGlass.

A Audi passou a estar presente na lista de fabricantes automóveis que confiam nos sistemas de filtragem do grupo UFI Filters. Assim, os sistemas de filtragem fabricados pela UFI Filters são instalados no novo A1, o modelo Audi recentemente lançado no mercado. A UFI fabrica um filtro completo de ar e combustível (gasolina) para os motores 1.2 TFSI (86 HP) e 1.4 TFSI (122 HP), e o módulo completo de ar e combustível diesel para o 1.6 TDI CR (90 HP e 105 HP) no novo A1. O filtro de ar caracteriza-se pela elevada eficiência de filtragem, que evita até mesmo as partículas mais pequenas, graças à presença de um pré-filtro no cartucho, permitindo um maior intervalo de substituição. O cartucho é ecológico, dado que não contém qualquer elemento de metal. O material é retardador de chama, pelo que a velocidade de propagação das chamas é muito reduzida. O filtro de ar está disponível na gama Aftermarket, com as referências 27.621.00 para a marca UFI e S 7621 A para a gama SOFIMA, VAG O.E.: 6R0129620A. Os engenheiros da AUDI escolheram o sistema de filtragem UFI para o filtro de combustível (gasolina), com uma elevada eficiência e capacidade de filtragem, que garante uma longa vida útil. O filtro de combustível está disponível na gama Aftermarket com as referências UFI FILTERS 31.840.00, SOFIMA S 1840 B, OES VAG 1K0201051C.



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10ª Loja Stand Barata abriu em Lisboa O Stand Barata, empresa do Grupo AutoSueco, que actua no mercado como importador, grossista e retalhista de peças automóveis multimarcas, alargou a sua rede de lojas de 9 para 10, com a abertura do primeiro balcão na margem Norte do Tejo, no passado dia 2 de Novembro. Expandir a actividade para a região de Lisboa, mais concretamente no Cacém era um objectivo de há algum tempo, concretizado este ano de forma a levar o que melhor define o Stand Barata “o seu carro peça a peça” a um leque mais alargado de clientes. A abertura da nova loja Stand Barata no Cacém pretende seguir a estratégia de expansão do conceito da empresa, tendo como objectivo principal providenciar um serviço de qualidade, disponibilidade de stock e aconselhamento técnico a todos os seus clientes. A preferência dos nossos clientes pelos 9 balcões Stand Barata será assim reforçada com mais uma loja de área total de 1000m2. Os sete colaboradores da nova loja Stand Barata no Cacém juntar-se-ão aos restantes 95 colaboradores do Stand Barata, apoiados por cerca de 45 veículos de distribuição. A loja Stand Barata no Cacém terá como horário de funcionamento de segunda a sábado no horário das 9h às 18h30, localizada no Centro Empresarial do Cacém em Paço de Arcos (Pav. J) na Estrada Nacional 249-3 em São Marcos. Os contactos telefónicos a utilizar serão o telefone 210031280 e o telemóvel 912341123.

Liqui Moly com formação na Soulima Seguindo a sua política de formação aos seus clientes a Liqui-Moly Academy esteve presente na sede da Soulima para dar uma formação sobre os seus produtos. Esta formação permitiu aos colaboradores da Soulima terem contacto com a gama Liqui Moly, conhecendo todas as famílias de produtos, desde os aditivos ao car care, passando pelos lubrificantes, como também tomar contacto com todas as vantagens que a marca oferece, como o catálogo on-line e o guia de óleos on-line. Esta formação teve ainda uma componente técnica que visou dar uma pequena introdução sobre as propriedades dos componentes utilizados pela Liqui-Moly nos seus produtos.

Novos catálogos

Febi

A Febi apresentou recentemente os seus novos catálogos de apoios de motor e caixa, bem como o novo catálogo de apoios de transmissão para ligeiros (edição 2011 / 2012). No catálogo de apoios de motor e caixa estão presentes mais de 300 novos artigos, sete novos modelos de veículos, ilustrações e fotografias em todas as páginas para uma mais fácil identificação bem como pode encontrar as listas de equivalências no final do catálogo. Por sua vez o catálogo de apoios de transmissão para ligeiros apresenta 70 novos artigos, incluindo referências para os modelos mais recentes dos principais construtores. Nesta edição a identificação é rápida e fácil uma vez que os artigos estão divididos por grupos de aplicação: • Discos flexíveis de articulação / Kits de discos flexíveis de articulação (c/ parafusos) • Amortecedores de vibrações da transmissão ( Antivibradores ) • Apoios centrais de transmissão • Rolamentos centrais da transmissão Neste catálogo pode também encontrar um capítulo separado com fotografias de todos os artigos ordenados por referencia Febi para uma mais fácil identificação.



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Breves BORGWARNER BERU SYSTEMS CRESCE A oferta deste fornecedor de peças para o mercado de pós venda foi recentemente ampliada com um programa completo de ventiladores eléctricos de radiador, compatíveis com modelos da Audi, Fiat, Hyundai, MercedesBenz, Opel e Renault, entre outras marcas. São mais de 130 tipos de ventiladores de qualidade OE, silenciosos, com alta eficiência energética e sem manutenção. Os kits dos ventiladores já são fornecidos montados, incluindo a unidade de controlo electrónica, motor, roda do ventilador e o respectivo arco envolvente, caso seja necessário. Todos os motores dos electroventiladores possuem um díodo de protecção, que interrompe o funcionamento, em caso de sobreaquecimento. As turbinas dos ventiladores são fabricadas em nylon reforçado com uma alta percentagem de fibra de vidro (de 25 a 30%), garantindo um longa vida útil do produto. Estes electroventiladores da BERU podem funcionar satisfatoriamente de -40º C, até +150º C, podendo ser montados à frente do radiador, ou entre este e o motor, segundo os modelos.

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NOTÍCIAS Campanha

Nederman

Beru / Krautli

lança Weldfilter A Krautli está a desenvolver uma campanha de Velas de Incandescência e de Ignição com a sua representada Beru. Nesta campanha o cliente profissional tem a oportunidade de ganhar diversos prémios através da compra de velas de ignição e de incandescência. Assim, na aquisição de uma vela de ignição ganha 1 ponto e na compra de uma vela de incandescência ganha 2 pontos. A partir dos 130 pontos acumulados já tem direito a prémios, que vão de um Voucher (a vida é bela), passando por GPS, máquina de café, consola de jogos, PC portátil até uma viagem (neste caso são precisos 1.700 pontos). A campanha é válida até dia 30 de Novembro. Mais detalhes em www.krautli.pt.

FAE

apresenta catálogo suplementar A FAE acaba de apresenta o novo catálogo suplementar CG5 que contém uma ampliação da sua gama de produtos. Com este catálogo a FAE pretende ajudar os seus clientes na rápida identificação dos seus produtos para o aftermarket tendo em conta os seus equivalentes de origem. Refira-se que a FAE dá garantia total de todos os produtos que apresentem falhas de fabricação.

A Nederman acaba de lança mais um novo e versátil equipamento para extracção de fumos, designado por WeldFilter. Trata-se de uma unidade móvel para extracção de fumos, muito flexível e fiável. É uma solução versátil para tratar do problema dos fumos na maioria das aplicações de soldadura. Este equipamento da Nederman vem fornecido com um ou dois braços de extracção. Os braços podem rodar 360º. Com um design atractivo, robusto e amigo do utilizador, esta unidade móvel torna a extracção de fumos um processo simples

Bolas com novidades No ano em que assinala o seu 45º aniversário, a Bolas, S.A. apresentou-se na EMAF 2010 com uma imagem renovada e um conjunto de novidades de peso, seleccionadas entre as diversas marcas que representa em exclusivo no mercado português. O fabricante italiano de aparelhos de soldar, máquinas de corte por jacto de plasma e carregadores de bateria – Telwin - está presentemente certificado de acordo com a directiva 2004/40/EC, o que garante que os seus produtos respeitam as prescrições de saúde e segurança aplicáveis a trabalhadores expostos a campos electromagnéticos (EMF SAFE). Graças a esta certificação, a empresa empregadora não necessita de se preocupar com a medição e avaliação dos campos electromagnéticos no local de trabalho, porque a Telwin garante a saúde e segurança dos trabalhadores que usam os seus produtos. Com um ambicioso projecto de renovação da linha de produtos – 24 máquinas em 24 meses – cuja plena concretização está prevista para 2011 - a Telwin acaba de lançar os primeiros modelos disponíveis.

Parti Freno e Frizione: pastiglie freno, dischi freno, cilindretti freno, pompe freno, correttori di frenata, rapid kit, ganasce freno, tamburi freno, cilindri frizione e pompe frizione. Brake and Clutch Parts: brake pads, de brake travões discs, wheel cylinders, master& cylinders, pressure regulating Material Metelli Cifam: valve, premounted kit, brake shoes, brake drums, clutch master and slave cylinders. Piezas para gama, alta de performance. de freno, discos de freno, cilindros freno, bombas de freno, correcfrenos y embragues: pastillasampla tores de frenado, kit premontados, zapatas de freno, tambores de freno, cilindros principales y esclavos de embrague. Pièces frein et embrayage: plaquettes de freins, disques de frein, cylindres de roue, maître-cylindres, correcteurs de freinage, kit prémontés, machoires de frein, tambours de frein, émetteurs et récepteurs . Bremsen- und Kupplungsteile: Scheibenbremsbeläge, bremsscheiben, radzylinder, Hauptzylinder, Bremskraftregler, Vermontierte kit, bremsbacken, bremtrommeln, Nehmerzylinder und Geberzylinder. Parti Freno e Frizione: pastiglie freno, dischi freno, cilindretti freno, pompe freno, correttori di frenata, rapid kit, ganasce freno, tamburi freno, cilindri frizione e pompe frizione. Brake and Clutch Parts: brake pads, brake discs, wheel cylinders, master cylinders, pressure regulating valve, premounted kit, brake shoes, brake drums, clutch master and slave cylinders. Piezas para frenos y embragues: pastillas de freno, discos de freno, cilindros de freno, bombas de freno, correctores de frenado, kit premontados, zapatas de freno, tambores de freno, cilindros principales y esclavos de embrague. Pièces frein et embrayage plaquettes de freins, disques de frein, cylindres de roue, maître-cylindres, correcteurs de freinwww.metellispa.it age, kit prémontés, machoires de frein, tambours de frein, émetteurs et récepteurs . Bremsen- und Kupplungsteile: Scheibenbremsbeläge, bremsscheiben, radzylinder, Hauptzylinder, Bremskraf-



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Breves VERDADE SOBRE FILTROS DESPORTIVOS Para tirar as dúvidas aos consumidores, a Mann-Filter, especialista alemão em sistemas de filtragem, realizou um conjunto de testes com os chamados filtros ar desportivos de vários fabricantes, comparando os resultados com as suas próprias referências para cada aplicação. Além de não aumentarem o rendimento do motor, tanto em binário, como em consumo de combustível, os filtros denominados desportivos ficaram muito aquém dos produtos da Mann-Filter em relação à sua vida útil. Efectivamente, os filtros desta marca conseguem reter partículas mais finas e em maior quantidade, tendo intervalos de substituição mais longos (seis vezes superiores). Um dos defeitos encontrados durante os testes nos filtros desportivos refere-se às juntas de vedação, deixando passar ar entre o corpo do filtro e o elemento filtrante, o que provoca o desgaste do motor, degradação rápida do lubrificante, resultando em perda de rendimento e maior consumo de óleo. Portanto, além de não apresentarem as vantagens que apregoam, os filtros desportivos têm defeitos graves, que põem em causa a integridade do motor.

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NOTÍCIAS Toalhetes limpeza

SUPER HELP

A Coralcar acaba de lançar uma nova gama de toalhetes de grande utilidade e de fácil utilização para todo o tipo de limpeza interior automóvel. Trata-se de toalhetes para limpeza de vidros com anti-embaciante, toalhetes para limpeza e protecção de estofos pele e tecido e ainda toalhetes para limpeza e brilho de plásticos e tablier. Para mais informações pode consultar o site www.coralcar.pt.

Novo catálogo

Saleri

Já está disponível o mais recente catálogo das bombas de água Saleri. Este catálogo apresenta uma gama alargada de referências que permitem cobrir todos os veículos europeus e asiáticos. Outro facto importante é que as bombas de água da Saleri para o aftermarket presentes neste catálogo serem também fornecidas ao primeiro equipamento.

ExpressGlass entre os 10 melhores A ExpressGlass participou recentemente numa competição mundial para apurar o Melhor Instalador de Vidros Auto, tendo conseguido posicionar-se entre os 10 melhores do mundo. A iniciativa realizou-se à margem da Glasstec 2010, a feira internacional de vidro automóvel e para construção que tem como objectivo reunir empresas que representem toda a indústria de vidro mundial, e que este ano se realizou na cidade alemã de Düsseldorf. Na organização desta competição em particular esteve a associação europeia de empresas de substituição de vidro automóvel Autoglassprofs. Na disputa pelo prémio de Melhor Instalador de Vidros Auto, o primeiro lugar foi atribuído à holandesa Novus, pela excelência do trabalho apresentado.

Certificação alcançada Um dos objectivos traçados pela Saint-Gobain Autover Portugal para este ano foi atingido: a obtenção da certificação para a norma ISO 9001:2008, do sistema da Gestão da Qualidade. Este objectivo foi conseguido com o empenho e dedicação de todos os colaboradores da Saint-Gobain Autover Portugal, tendo esta vindo atestar a qualidade dos métodos de organização utilizados na gestão da organização e da rede Glassdrive. A obtenção desta certificação é sem dúvida um reconhecimento por todo o trabalho e esforço efectuado ao longo dos últimos anos para elevar os parâmetros de qualidade, e por outro lado aumentar os níveis de exigência, tanto internos como externos, criando assim mais um desafio para os temposvindouros numa perspectiva de uma rotina de melhoria contínua. Em tempos de crise em que a regra de sobrevivência tem o seu foco na qualidade, este objectivo alcançado demonstra bem a política e a estratégia da Saint-Gobain Autover Portugal no sentido de permanecer no mercado como líder e marca de referência. Presentemente, a Saint-Gobain Autover Portugal é a única empresa do sector da distribuição do vidro automóvel com certificação na Qualidade dos seus processos produtivos e de gestão.



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NOTÍCIAS

Breves TECNOLOGIA DE IÕES LÍTIO COM FUTURO

Novidades de Ferramenta

DE

A empresa SB LiMotive, resultante da associação da Bosch e da Samsung SDI, está a preparar o lançamento de baterias de iões de Lítio em larga escala para o próximo ano, contanto já com 650 colaboradores nas três principais regiões económicas do Mundo, que estão a desenvolver a capacidade de engenharia e produção. A tecnologia as baterias e sistemas de baterias está a ser desenvolvida em Estugarda, na Alemanha, havendo já consenso entre a maioria dos construtores de veículos de que a tecnologia de iões de Lítio é o sistema de armazenamento de energia do futuro, para o desenvolvimento de carros híbridos e de propulsão eléctrica (EV). O primeiro cliente confirmado das baterias da SB LiMotive é a BMW, que terá uma frota de veículos eléctricos em testes intensivos já em 2011, mas as negociações com outros construtores decorrem entretanto a bom ritmo. Demonstrada a eficiência do conceito, a redução dos custos de produção são o maior desafio para a SB LiMotive, porque as baterias serão o componente mais caro dos carros movidos a electricidade.

Alargamento do centro logístico de

Japanparts A Japanparts está a ampliar o seu centro logístico para obter mais espaço para receber os 1.000 contentores anuais que estão prestes a chegar. Serão adicionados 4.000 m2 aos 14.000 m2 já existentes no armazém. Este projecto prevê a construção de um novo Kardex automatizado e 3 novos elevadores que ligarão o primeiro e segundo pisos. O novo edifício será construído ao lado do armazém existente e a consignação está planeada para o final deste ano. Assim, outros 4 portões serão adicionados para descarregamento de mercadorias e uma outra área nova será utilizada para verificar os produtos à chegada. O espaço já existente será usado para produtos prontos para envio. O tempo de entrega é 24 horas para entregas urgentes através de correio expresso e cerca de 48 horas para encomendas grandes. Este programa será alargado durante 2011 com novas áreas a serem adicionadas ao novo projecto pronto no final de 2010. Em tempos de crise como este, é uma excelente prova de optimismo.

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DESDE 1976

UM PASSADO COM FUTURO Porto Rua Engº Ezequiel Campos, 14 (Zona Industrial do Porto) 4100-228 PORTO Escrit.: tel.: 226.169.983 fax: 226.161.441 Vendas: tel.: 226.169.982 fax: 226.169.982 autosilva@autosilva.pt

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Lisboa Rua da Estação 2695-038 BOBADELA LRS tel.: 219.948.189 Escrit.: fax: 219.940.382 Vendas: tel.: 219.948.180 fax: 219.948.188 autosilva.lisboa@autosilva.pt

Berner

Englobado na campanha de ferramenta 2010, a Berner lançou um novo modelo de sangrador de travões, ideal para todos os profissionais da reparação automóvel, motos, máquinas industriais e agrícolas. Com dimensões reduzidas e grande universalidade, este sangrador torna-se prático e útil para qualquer oficina. Pode ser utilizado com o kit de acessórios automóvel ou o kit de acessórios para motos, fornecidos em separado. Outra das novidades englobada nesta campanha, é o lançamento dos novos jogos chaves allen com punho adaptável. Esta inovação permite ao utilizador adaptar a chave na posição desejada, seja em T ou em L, de modo a atingir facilmente a zona pretendida. Estas chaves são também magnéticas permitindo alcançar objectos metálicos com eficácia. Existem duas hipóteses de escolha: Torx ou sextavada. Ainda como novidade, a Berner apresentou, este mês, um novo “tester” de baterias e alternadores. Com este aparelho, o profissional poderá efectuar um teste rápido (15s) e eficaz, em baterias e alternadores, verificando se estes componentes se encontram nas devidas condições de funcionamento. O aparelho esta preparado para ser utilizado com todos os tipos de baterias, tanto o modelo clássico, bem como as novas baterias de gel. De salientar ainda, que este aparelho esta em conformidade com as normas DIN, IEC, SAE, JIS.

Campanhas

Civiparts

A Civiparts, empresa que actua no mercado de Aftermarket para veículos Pesados em Portugal, acaba de lançar diversas iniciativas promocionais. Assim, até ao final do ano, os clientes da Civiparts podem adquirir produtos como, Baterias, Escovas limpa PáraBrisas e Pack Anticongelante, a preços especiais. As novas campanhas Civiparts focam produtos específicos, que visam ir ao encontro das necessidades dos clientes e também à sazonalidade da época do ano. Na compra de Baterias VARTA e AFA, reconhecidas marcas do Grupo Johnson Controls, os clientes vão poder desfrutar de uma excelente ferramenta multiusos para usar no dia-a-dia. Além disso, as baterias asseguram elevadas performances nas utilizações mais exigentes. Já as Escovas limpa Pára-brisas TRICO tornou-se uma excelente opção de compra nesta época do ano, compreendendo uma redução de até 22% nos respectivos PVP’S. Na compra do Pack Anticongelante Valeo, imprescindível nesta época do ano, o anticongelante e o líquido pára-brisas encontram-se a um preço muito competitivo.

Scania inaugurou novas instalações em Leiria A Scania inaugurou, no passado dia 6 de Outubro, as suas novas instalações de Leiria, onde passa a assegurar a venda de camiões novos e usados, todos os serviços de manutenção e reparação de camiões, autocarros e motores, e de financiamento através da Scania Finance. A unidade também disponibiliza peças e acessórios oficinais de origem e uma equipa afecta ao serviço de assistência na estrada 24 h (Scania Assistance). As novas instalações da unidade ibérica da Scania Região Centro-Leiria estão situadas na Zona Industrial de Zicofe, com fácil acesso à A 1 e A8, têm uma área total de 11.847 m2, dos quais 2.530 m2 são de área coberta, afecta à oficina, peças e área administrativa. As instalações integram ainda 5.500 m2 de área de estacionamento, 1.000 m2 de área verde, e uma zona de circulação com cerca de 3.000 m2. A Scania garante que com a abertura destas novas instalações, “continua apostada em reforçar o compromisso de um serviço pós-venda com a máxima qualidade, assim como a expansão comercial da marca na região centro de Portugal”.



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Breves NOVA VERSÃO DO SISTEMA FORDETIS Este sistema electrónico destina-se a passar informação técnica e sobre peças originais para os reparadores independentes, mas nesta nova versão os automobilistas também podem ter acesso às campanhas de manutenção desenvolvidas pela Ford. Efectivamente, o renovado site da Internet FordEtis possibilita o acesso das oficinas independentes a todos os serviços online da Ford, incluindo catálogos actualizados de peças de substituição, estando disponível em vários idiomas.

NOTÍCIAS

em Coimbra A Telepeças e a MK-IS desenvolveram em parceria o Atena Software. Este software permite entre outros, rentabilizar o tempo através da optimização dos recursos, permitindo o tratamento completo do ciclo documental relativamente à actividade da peças usadas e do abate de veículos em fim-de-vida. Com este software poderá ser feito toda a gestão de processo de abate de VFV, a gestão de stocks, auxiliar na gestão de resíduos bem como na facturação (compras e vendas), sem esquecer a gestão de clientes e fornecedores e a gestão de encomendas. Com este software podem-se ainda retirar diversas listagens e relatórios, como também existe a possibilidade de interligação directa com a plataforma telepecas.com, permitindo uma exportação directa do stock, mantendo o mesmo sempre actualizado. O Atena software é comercializado em exclusividade pela Telepeças.

Saldo muito positivo na

BOSAL CERTIFICADA PELA TECDOC O fabricante de sistemas de escape e ganchos de reboque para veículos Bosal recebeu título "Fornecedor Certificado de Dados" da TecDoc , o portal electrónico de catálogos de peças multimarca. Devido aos inúmeros modelos de carros, com diversas variantes e séries limitadas, os catálogos de peças exigem informação detalhada de especificações e dados técnicos, que permitam diferenciar todos os veículos, critério que a Bosal satisfaz plenamente para a TecDoc.

Europeças abre

Telepeças desenvolve Atena Software

A Automechanika terminou com um número recorde de países visitantes. Cerca de 155.000 visitantes vieram de 180 países diferentes, o que representa uma aumento significativo de visitantes de fora da Alemanha. “Os visitantes profissionais vieram de 180 países para visitar a principal feira internacional para a indústria automóvel. Isto é um verdadeiro recorde. Nunca, na história da Messe Frankfurt, houve visitantes vindos de tantos países diferentes aqui em Frankfurt. Partilhamos a mesma opinião do sector no facto incontornável que foi o sucesso da Automechanika,” destacou Detlef Braun, administrador da Messe Frankfurt. “4.486 expositores vindos de 76 países diferentes mostraram que o sector automóvel está perto de dar volta por cima. O ambiente

A Europeças, empresa grossista de peças e acessórios auto, acaba de abrir um novo armazém, desta feita na cidade de Coimbra. Criada para colmatar uma falha do mercado na distribuição da zona Centro, a Europeças Coimbra dispõe de uma equipa com bastantes anos de experiência no sector, um armazém de 600 m2 com mais de 6.000 referências activas, e tem capacidade para colocar encomendas em zonas importantes como Leiria, Guarda, Castelo Branco e Viseu no mesmo dia. A Europeças Coimbra começou a trabalhar no fim de Setembro, sendo já uma "unidade de sucesso dentro da empresa, com uma satisfação expressa pelos nossos clientes", pode-se ler em comunicado. Estas novas instalações situam-se na Rua Adriano Lucas (Monte São Miguel) em Coimbra, tendo como contacto o telefone 239 491 043.

Automechanika muito positivo no sector reflecte-se nos cerca de 155.000 visitantes,” explica Detlef Braun. “No geral houve um aumento significativo de 5% no número de visitantes de fora da Alemanha. E com isso, a Automechanika demonstra mais uma vez a sua posição enquanto maior e mais internacional feira na indústria automóvel”, destacou o administrador da Messe Frankfurt. Um tema chave na Automechanika deste ano foi a electro-mobility. Este assunto sobre tecnologias alternativas levantou questões sobre quais os caminhos a percorrer pelo aftermarket para preparar-se para o futuro com veículos eléctricos. Para além disto, o destaque esteve do lado das tecnologias para redução de consumo de gasóleo e nas soluções sustentáveis para redução de emissões de gases.

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Protegem a natureza. Protegem-no a si. Pastilhas de travão isentas de metais pesados da TRW.

As pastilhas de travão da TRW têm tudo – excepto materiais pesados desnecessários. Porque todas as pastilhas, com o símbolo HeavyMetalFree, estão isentas dos metais pesados que poluem o ambiente e prejudicam a saúde. Mas os condutores podem continuar a confiar no comportamento excepcional da travagem TRW, exactamente da mesma forma que confiavam quando os seus automóveis eram novos. Existem pastilhas de travão TRW isentas de metais pesados para quase todos os veículos e todas cumprem os requisitos rigorosos dos fabricantes de equipamento original.

Travagem – Direcção – Suspensão

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Breves ACTIA APRESENTA O XG A marca de equipamentos de diagnóstico Actia lançou no mercado um novo aparelho de diagnóstico, estudado e desenvolvido para responder às exigências das redes de assistência do pós-venda. Pensado para ambientes de trabalho intensivo, o novo aparelho XG tem componentes informáticos da última geração, tem uma elevada autonomia e possui uma vida útil de pelo menos sete anos. Algumas das características inovadoras do XG são entre outras o ecrã de alta luminosidade, que permite trabalhar no exterior, mesmo com bastante luz e sol, bem como um sistema de baterias duplas, que permite substituir uma, enquanto se trabalha, sem interromper as operações. Além disso, com um simples toque num botão, o XG transforma-se num PC portátil, que pode comunicar facilmente pela Internet ou via rede móvel, com todos os seus periféricos. As primeiras unidades do Actia XG serão vendidas no início de 2011, sendo resistente a impactos, quedas e ao derrame de fluidos. Também possui um sistema de auto teste, que serve para orientar a sua manutenção preventiva. Sendo um sistema modular, o XG pode ser adaptado ou personalizado para utilizações mais específicas. PUB

NOTÍCIAS Newcar realizou a 7ª Convenção Teve lugar no primeiro fim-desemana de Outubro a 7ª Convenção Anual NewCar. Este ano a Cidade escolhida para acolher a caravana NewCar foi a cidade de Fátima. Entre as novidades foram apresentadas novas soluções informáticas que visam optimizar e simplificar a comunicação entre o Franchisador e os Franchisados. Foram também definidos alguns novos serviços que a rede irá passar a ter para oferecer aos seus clientes e que serão anunciados publicamente muito em breve. Entre as duas sessões de trabalho, para não fugir à tradição, houve novamente lugar ao “Grande Prémio de Karting NewCar “. Este realizou-se na tarde de sábado no bonito Kartódromo de Fátima e a animação foi muito grande seja dentro seja fora da pista. Para registo fica a vitória da Newcar Vila Conde, seguida pela de Vila real e Viseu, num total de 25 equipa em representação de outros tantos NewCar. Por fim, houve ainda tempo para ser prestada uma homenagem especial ao responsável a nível nacional pela formação (José Manuel Carvalho), pela sua dedicação e profissionalismo com que há 12 anos apoia, em termos de formação técnica todos os Franchisados que iniciam a sua actividade.

Dyna lança catálogo Já se encontra disponível o novo catálogo Dyna do fabricante brasileiro de escovas limpa pára-brisas. O distribuidor oficial para Portugal das escovas Dyna é a Electro Luso Alegria, Lda. Mais informações estão disponíveis na página da DYNA em www.dyna.com.br.

Nova

Glassdrive em Portalegre

A Glassdrive efectuou a mudança de instalações em Portalegre, como era intenção dos seus proprietários. A exigência da qualidade do serviço e das instalações anteriores assim o determinava e a mudança para a zona industrial de Portalegre, para pavilhão que responde a todas as exigências da actividade de substituição e reparação de vidro automóvel, foi a solução encontrada. Com uma área de 400 metros quadrados e localizado no coração da zona Industrial de Portalegre, a tradição da qualidade de serviço deste serviço será mantida alicerçando-se também na qualidade das instalações. Já com uma forte componente de serviço móvel que lhe permitiu a fidelização de clientes, decerto que esta mudança será importante para a afirmação da rede Glassdrive por terras alentejanas.

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A Renault Trucks Portugal, desenvolveu uma campanha de segurança onde disponibiliza peças certificadas Renault Trucks a preços especiais. Só as peças certificadas Renault Trucks garantem a qualidade exigida pela legislação, pois todos os fornecedores da Renault Trucks têm de cumprir com cadernos de encargos elaborados de acordo com as normas de segurança e qualidade em vigor. Um sistema de travagem em bom estado é fundamental para garantir a segurança de todos: condutor, terceiros e mercadoria. Aproveite esta campanha que reúne mão-de-obra especializada e peças certificadas Renault Trucks, garantindo a segurança necessária ao bom desempenho da sua empresa. Campanha em vigor até 30 de Novembro 2010.


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REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS

Com o apoio:

A. M. AMARAL

SARILAUTO

riada em 1978, e derivando do nome do fundador (A Alberto, M Martinho, A Amaral), a AM Amaral surgiu inicialmente como agente comercial, numa pequena garagem à porta fechada, sendo hoje uma empresa de relevo no mercado das peças automóveis. A abertura ao público foi concretizada em 1982 na Av. Borges Araújo, até 2008, aquando da abertura nas novas instalações, agora na Avenida D. Nuno Álvares Pereira, no Cacém. Actualmente com 12 colaboradores e com uma frota composta por 4 motos e 3 veículos comerciais, esta empresa familiar orgulha-se de estabelecer um óptimo relacionamento humano e profissional com cada um dos seus clientes. Sendo um parceiro privilegiado da Autozitânia, conta com uma entrega imediata de todos os pedidos. Todo o apoio comercial junto das oficinas clientes é efectuado por 2 gestores comerciais à inteira disposição do mercado oficinal.

Sarilauto nasceu em nome individual (J. M. Santos) em 1977. A introdução da informática e a “revolução” das comunicações trouxeram grandes melhorias à actividade da empresa que conta actualmente com seis funcionários e já ultrapassou a barreira de um milhão de Euros de facturação. Qualidade de serviço, uma boa gestão de stocks e grande capacidade de resposta, são as chaves para o êxito do negócio da Sarilauto, que este ano investiu na imagem do balcão de atendimento ao público, assim como nas condições de trabalho dos colaboradores. Está previsto no próximo ano também uma reformulação na área administrativa. Normalmente aproveita as campanhas de produto dos fornecedores, independentemente das próprias campanhas que organiza periodicamente. Devido à conjuntura actual, que é responsável pela queda de vendas de viaturas novas, a Sarilauto espera que o mercado das peças continue a crescer

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Morada:

Morada:

PRINCIPAIS MARCAS: AMC, Glaser, INA, HEPU, Airtex, Luk, Brembo, Payen, FAG, Aisin, Febi, Champion, Textar, Bilstein, Boge, FAE, Hengst, Sachs, Doga, QH, Lemforder, FAI, Hella

PRINCIPAIS MARCAS: Luk, Monroe, Mahle, Textar, Roadhouse, Lpr, AMC

Av. D. Nuno Álvares Pereira, 48 – A 2735-145 Cacém Telefone: 219.140.299 Fax: 219.129.731 e-mail: am_amaral@sapo.pt Internet: www.amamaral.com Gerente: António Amaral Data da fundação: 1978 Número de empregados: 12 Área total das instalações: 1.000 m2

Av. de Lisboa, 51B 2605-485 Vale de Cambra Telefone: 219818130 Fax: 219818139 E-mail. jms@sarilauto.pt Internet: www.sarilauto.pt Administrador: José Manuel Santos Data da fundação: 01-10-1977 Nº de empregados: 5 Área total das instalações: 120 m2 Número de clientes activos: 90

GRANMOTOR

SERVIDIESEL

GranMotor conta já vinte anos de actividade, sempre ligada ao comércio de peças auto. A evolução da empresa deve-se à vontade dos seus cinco sócios quererem ser mais alguém no mercado e não apenas “mais um”. Actualmente conta com oito colaboradores, sendo três vendedores no exterior e cinco elementos no balcão. Grande parte das vendas é realizada ao balcão, mas isso também reflecte o trabalho de rectaguarda efectuado pelos vendedores no exterior. São eles efectivamente que defendem a imagem da empresa junto das oficinas. Sempre apostou em peças de qualidade, porque é a única forma de uma empresa se sustentar no mercado, ajudando os seus clientes a manter igualmente um negócio sustentável. Existem projectos em estudo para redimensionar a rede de distribuição.

evolução da Servidiesel, que comemorou os seus 25 anos no ano passado, tem sido em paralelo com a evolução dos sistemas diesel, com as necessidades dos seus clientes e, com as tendências do sector. A Servidiesel tem perto de 30 colaboradores, e efectua serviços para empresas espalhadas por toda a Península Ibérica. A mudança para as novas instalações em 1997, foram marcantes para a estratégia de crescimento da empresa. Em 2000 a entrada para a Rede Bosch Diesel Center, foi decisiva para estar ao nível do que melhor se faz no mundo em termos de assistência a Sistemas Diesel. Para o futuro a empresa pretende manter o core business nos sistemas de Alta Pressão e Turbocompressores e apostar nos Agregados Reparados com Garantia, estando previsto a ampliação das instalações.

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A

Morada: Morada:

Rua Alto do Forte, Pavilhão F 2635-446 Rio de Mouro Telefone: 219.199.570 Fax: 219.199.579 e-mail: granmotor@hotmail.com Cargos directivos: Saul Germano, Francisco Januário, João Garcia, António Garcia e Fernando Vicente Data da fundação: 01-12-1987 Área total das instalações: 2.000 m2 Nº de clientos activos: 2.500

PRINCIPAIS MARCAS: Opel e Isuzu (origem e concorrência), Contitech, Gates, Ina, SWF, Delphi, Purflux, Mahle, Sofima, Ate, Ferodo, Lucas, Dolz, kWP, Blue Print, Luk, Sachs,TRW, NGK, Beru, Victor Reinz, FAI

Estrada Nac. 9 Km 17 Sitio da Galega Ral - 2710-458 Sintra Telefone: 21 923 03 29 Fax: 21 924 04 29 E-mail. geral@servidiesel.pt Internet: www.servidiesel.pt Cargos directivos: Amadeu Bordalo, Maria Bordalo e Diogo Bordalo Data da fundação: 09-07-1984 Nº de empregados: 30 Área total das instalações: 1000 m2 Número de clientes activos: 2.304

PRINCIPAIS MARCAS: Injecção Diesel: Bosch, Delphi, Denso, Siemens, Zexel. Turbocompressores: Garrett , KKK, Holset, Mitsubish, IHI, Schwitzer


REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS

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Com o apoio:

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SINTRAPEÇAS

DAVASA

undada em 1982, a Sintrapeças integrou em 1998 o grupo fundador da Atlantic Parts. O ano de 2003 fica marcado como um ponto de viragem, pois Daniel de Menezes separa-se do último sócio, dos quatro iniciais e, em conjunto com o filho assumem o desafio de manter e fazer crescer a firma. Para assinalar os 25 anos de existência da Sintrapeças, promoveram em Outubro de 2007, uma viagem no Barco São Cristóvão no Rio Zêzere para um grupo de 80 clientes. A aposta forte na informática tem permitido melhorar os métodos de identificação e pedidos das peças. O reforço constante de stock é outra prioridade da empresa, de modo a conseguir acompanhar o ritmo de crescimento de viaturas a circular. Está também a estabelecer parcerias com vista à modernização e qualificação ambiental das oficinas suas clientes.

Davasa inicia em 2004 a distribuição no mercado nacional, resultante de uma decisão estratégica da Bosch que passou a abastecer o mercado português via distribuidores. Conta com mais de 2.000 clientes activos, os quais são atendidos por uma equipa de 32 pessoas, distribuídas entre Comerciais, Logística e Administração. A empresa sempre apostou na formação como forma de promover o produto no mercado, prestando apoio às oficinas e retalho, ajudando-os a desenvolverem os seus negócios, pela introdução de novos serviços oficinais, dirigindo a oferta para clientes finais com um perfil económico mais favorável e efectuar reparações de maior valor acrescentado. Para além das várias marcas de posicionamento OE, possui uma marca própria, a Tecauto, com preço bastante competitivo, mas sempre com foco na qualidade.

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Rua 5 de Outubro Nº29 2725-270 Mem Martins Telefone: 219200095 Fax: 219200033 E-mail. sintrapecas@sapo.pt Cargos directivos: Daniel de Menezes, Nuno de Menezes, Sónia de Menezes Data da fundação: 02/12/1982 Nº de empregados: 9 Área total das instalações: 100m² por piso (cave/loja/1º andar) Número de clientes activos: Cerca de 80

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Morada:

PRINCIPAIS MARCAS: AP, Bendix, Beru, Car, Castrol, Cautex, Comet Lubrificantes, Contitech, Eyquem, Febi, INA/FAG, Kayaba, Liqui Moly, LUK, Malhe, Motorcell, NGK, NWB, OMB/Bugatti, Raicam, SKF, SWF, Trifa, Tudor

Morada: Av. Salgueiro Maia, 100-104, Armazém Urbanização Massamá Norte - 2605-229 BELAS Telefone: 214 318 130 Fax: 214 318 137 e-mail: pedro.carvalho@davasa.com Internet: www.davasa.com Director Geral: Pedro Carvalho Data da fundação: 1971 Número de empregados: 32 Área total das instalações: 5.000 m2 Clientes activos: 2.000

PRINCIPAIS MARCAS: Bosch, Tec Auto, Yuasa, Motul, Delphi, Pierburg, Osram, Sachs, Nussbaum, Actia, Sam, TomTom, Blaupunkt, Parrot,

PECILOURES

SONICEL

undada em 1985, a Peciloures tem tido um crescimento gradual ao longo dos anos. Em 2003 entra para o grupo AD Portugal, dando assim início a uma nova etapa da sua actividade comercial. Com um vasto conhecimento do mercado de Loures, onde opera há 25 anos e o apoio do grupo AD Portugal, a Peciloures encara com optimismo o futuro. O profissionalismo dos oito colaboradores que trabalham na Peciloures, associado à qualidade dos produtos que vende, têm sido os factores chave para o sucesso da empresa. Desde a sua adesão ao grupo AD Portugal, que a Peciloures oferece aos clientes um conjunto de serviços que fazem a diferença para a concorrência, nomeadamente a disponibilidade de grande stock de peças, assessoria técnica, cursos de formação e campanhas de produto, entre outros. Para Victor Domingos, o objectivo para 2011 é continuar a crescer com solidez, de modo a consolidar a sua posição no mercado.

resente no negócio de Importação e Distribuição de peças para automóveis desde 1982, a Sonicel desempenha um papel preponderante neste mercado, procurando sempre prestar um serviço de excelência aos seus clientes. Os conhecimentos técnicos, a estrutura logística, a gama de produtos e o relacionamento privilegiado com os seus clientes/parceiros, tornam a Sonicel uma empresa atractiva para os intervenientes neste ramo de negócio. Na Sonicel sabe-se que o sucesso no competitivo mercado dos componentes para automóveis depende de uma gama completa de produtos, disponibilidade imediata, rapidez de entrega e uma rede de distribuição sólida e eficaz. Neste sentido, a Sonicel presta um apoio incondicional aos seus clientes, ajudando-os com acções de formação técnica e de marketing. A Sonicel tem por norma oferecer sempre produtos de qualidade e uma boa relação qualidade / preço, em todos os produtos que comercializa.

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Morada:

Rua Padre António Vieira, 25 2670-410 Loures Telefone: 219.839.590 Fax: 219.822.901 e-mail: peciloures@gmail.com Gerente: Victor Domingos Data da fundação: 19-06-1985 Número empregados: 8 Área total das instalações: 1.200 m2 Número de clientes activos. Cerca de 500

PRINCIPAIS MARCAS: Blue Print, SKF, Gates, Monroe, Luk, INA, Beru, Girling, Wix, Glaser, Airtex, Texa

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Morada:

Praceta das Fábricas, 5 2794-012 Carnaxide Telefone: 21 424 53 00 Fax: 21 424 53 60 e-mail: loja.carnaxide@sonicel.pt Internet: www.sonicel.pt Cargos directivos: Filipe Ferreira, Pena Miranda, Manuel da Fonseca, Marco Fonseca Data da fundação: 1982

PRINCIPAIS MARCAS: AMC, Bendix, Bugatti, Champion, Contitech, FAG, Ferodo, INA, Kavo, Knecht, LUK, Mann Filter, Mintex, Monroe, NGK, Optimal, Osram, Powercell, Sunoco, Tricô, Trifa, Valeo, Walker, Sonax


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Jornal das Oficinas Novembro 2010

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D onaCusc

...DISTRIBUIDOR DE PEÇAS: Soulima

Diversificar para fidelizar Desta vez, fazemos-lhe uma visita guiada aos recursos humanos da Soulima, a par com o levantar do véu sobre a estratégia da empresa, que investiu em novas instalações já em época de crise.

S

ediada em dois pavilhões do Parque Empresarial da Vialonga, a Soulima dispõe de umas magníficas instalações, nem tanto pela área ocupada mas sobretudo pelo cuidado posto na sua apresentação, que demonstra grande organização. O nosso anfitrião, Olímpio de Brito, explica que, ao contrário do que é habitual ver, o seu gabinete não está personalizado. No piso de chão azul e paredes de madeira clarinha, o seu gabinete não foge à regra, mantendo a continuidade da zona administrativa. Colada na parede estão algumas máximas para se ser feliz, “uma oferta que me diz qualquer coisa. Mas não há quase nada de pessoal. Não gosto

João Brito, Ricardo Lima, Áurea Fanico, Alice Pauleta e Paula Brito, a mulher do empresário.

de ver papéis nas paredes, tenho a mesa sempre arrumadinha”. Respira-se um ambiente leve e o patrão chega mesmo a querer arranjar uma concorrente para esta escriba, entre risos e muita familiaridade. Aliás, também existem laços de parentesco na Soulima. “Não é bem uma empresa familiar, mas tem uma componente familiar. Trabalham cá a minha mulher, dois filhos e um sobrinho”. Durante a minha estadia pude vê-los em acção… Paula Brito desesperada com a ineficácia dos serviços telefónicos da Segurança Social, João às voltas com as vendas e o sobrinho Ricardo embrenhado no departamento financeiro. “Aqui não há família, não

* Dona Cusca é a nova colaboradora do JORNAL DAS OFICINAS. Excessivamente curiosa em relação a tudo o que se relaciona com o sector automóvel, conhece este mercado melhor do que qualquer dona de casa e mesmo do que muitos homens. Intrometendo-se de forma mais ou menos indiscreta para satisfazer a sua curiosidade, os seus artigos representam uma visão particular, alheia ao sector, que pensamos ser de interesse para todos os leitores. Sejam por isso compreensivos em relação às suas opiniões.


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DONA CUSCA* VISITA... há lugares por favor. É essencial saber separar as águas porque os meus filhos aqui são operacionais. Afinal vieram de livre vontade! O João tem 24 anos tirou Gestão, sempre passou as férias na empresa, andou a estagiar noutros locais, agora estamos os dois a trabalhar a área das compras. O Pedro tem 19 anos, estuda e colabora connosco. E ainda temos o André, de 12 anos, estudante.” Do ponto de vista humano, como é que regulam a vida quando deixam a empresa? “Quando saímos, desligamos. A minha mulher veio para cá há quatro ou cinco anos. No princípio, levávamos as preocupações para casa. Institucionalizámos regras e, mal saímos, desligamos. Temos de o fazer porque há uma outra vida para além do trabalho e por isso falamos da família, de problemas, mas nunca nada relacionado com a empresa!”, assegura. Criada em “1992 numa loja em Lisboa”, a Soulima passou por diversas metamorfoses, sendo hoje uma sociedade anónima com administradores operacionais, habituados a trabalhar na adversidade”. As instalações de Lisboa depressa foram preteridas a favor das de Odivelas, “onde estivemos até final de 2007 e onde se mantém a loja de atendimento a reparadores e clientes finais”. Armazém e serviços administrativos transferiram-se recentemente para o Parque Empresarial na Quinta do Bagulho por várias razões. “Era uma mudança que pretendíamos fazer há algum tempo por causa do espaço útil mas também porque, com o metro em Odivelas, os congestionamentos impediam grandes manobras, mesmo se tínhamos um armazém alugado na Paiã para cargas e descargas mais complexas.” Foi assim que, em plena crise, “adquirimos este espaço e mudámos em 2008. Aqui temos os escritórios, picking, atendimento aos clientes num armazém e outro para paletes, onde se fazem cargas e descargas. São dois andares de 900 m2, um dos quais com dois pisos”. E a crise? “Sentiu-se o impacto em 2008, 2009 foi para recuperação e consolidação, 2010 está ser interessante”. Ou seja? “… no ano passado, facturámos 6 milhões e 300 mil euros, neste vamos facturar cerca de 7,5 milhões, o que representa um crescimento de 18 ou 19 por cento.” Inovar para prosperar “Não somos melhores nem piores, já ninguém inventa nada. O que nos leva a consolidar em momentos de crise?! Não sei…” Em parte, Olímpio Brito atribui os resultados alcançados ao investimento feito em 2008, quando adquiriram um programa informático que aglutinou todos os processamentos. “Este novo sistema permite-nos optimizar trabalhos que no passado nos ocupavam muito mais tempo porque estava tudo compartimentado. Os operacionais agora têm o seu tempo optimizado. Esta ferramenta permitiu-nos ter o nosso site em 2009, completamente virado para o cliente, com compras online, disponibilização de stocks, visualização de contas correntes…”

Diversificar oferta “Não vamos esperar por melhores tempo, mas também não seremos trucidados pela crise e a nossa perspectiva é a do crescimento. Somos especialistas em mecânica e lubrificantes, agora queremos avançar nos aditivos. E também na eléctrica porque só temos baterias e lâmpadas”. É com esta perspectiva que vendem Liqui Moly, “marca com um marketing muito forte. Em Portugal, a distribuição nunca foi no melhor canal e agora estão a criar uma nova rede de distribuição. É um desafio! E vamos avançar em 2011 com três novas marcas, duas da electrónica e eléctrica, diversificando para fidelizar o cliente”.

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A adesão ao site foi grande: “Actualmente, a compra online destina-se ao retalho. Antes do final do ano queremos dar estas ferramentas ao reparador. O site veio descomprimir os canais tradicionais: funcionando por e-mail e messenger, libertam-se telefones e faxs, evitando filas de espera. Para o cliente a fiabilidade da informação do site dá-lhe a certeza de que aquela é a sua peça. Temos, claro, a preocupação de ter o stock permanentemente actualizado”. Apostaram igualmente na distribuição feita por quem garante mais resultados: “trabalhamos com transportadoras, mais eficazes e menos dispendiosas, que conseguem ter um conjunto de operacionais que uma empresa não atinge. Neste momento, na Grande Lisboa, a Carf faz três entregas diárias”, explica. A mudança de instalações foi outra aposta ganha. “Não foi totalmente pacífica porque há sempre dúvidas, mas tínhamos algumas certezas por causa das acessibilidades com a A1 e a CREL. E resultou!”

Sem rede? Sugeri que, em lugar da Doña Milagros da espanhola Autopos, eu fosse a D. Cusca numa tentativa vã de manter o anonimato, eu que sou tão célebre sobretudo no mundo do pós-venda!!!! – e agora corro o risco de ninguém me conhecer pelo meu verdadeiro nome. Apesar disso, Olímpio Brito, não se assuste, a D. Cusca é uma mulher de palavra e seria incapaz de contar aos leitores do Jornal das Oficinas que, para o próximo ano, vai passar a representar a hsdegegh e os amgste yxz. Mesmo se o catálogo estava em cima da mesa! O anfitrião do JORNAL DAS OFICINAS confiou na jornalista sob o pseudónimo de alguém que adora saber da vida dos outros e até se confessou: “Nunca li nenhuma D. Cusca com atenção…” Merece a discrição! Olímpio Brito atribui os resultados alcançados ao investimento feito no programa informático que aglutinou todos os processamentos.

Soulima

Cidadão do Mundo? Ao longo de uma conversa amena, continuamente interrompida pelo telemóvel, Olímpio Brito acabou por justificar o porquê do toque de chamada ser o som de orações: “Desculpe, mas sou muçulmano!” Depois, sorriu e acabou por explicar que comprou a geringonça “na viagem da LUK aos Emirados Árabes, mais concretamente no Qqatar. Ainda não percebi como é que se troca o som…” Certo é que, por mais de uma vez, após o toque “à muçulmano”, o director-geral da Soulima nem vacilou quando começou a falar em espanhol… perguntando à sua interlocutora pelas festas em terras de “nuestros hermanos”.

Sede: Parque Empresarial da Vialonga Casal do Bagulho, Armazéns 49 e 50 Granja 2625-593 Vialonga Administrador: Olímpio Brito Telefone: 219 379 840 Fax: 219 379 835 E-mail: soulima@soulima.pt Internet: www.soulima.pt


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EVENTO Encontro ADL / Soulima

Jornada de trabalho e confraternização Com o objectivo de apresentar as instalações e os novos projectos para o próximo ano, a ADL organizou um encontro com o maior distribuidor da marca Blue Print na região de Lisboa, a Soulima. O evento incluiu ainda uma agradável experiência de condução num verdadeiro jipe de competição.

A

s coisas vão bem no mundo dos negócios e provavelmente também noutros universos, quando as teorias encontram expressão prática e a forma de trabalhar traduz aquilo que está de acordo com a realidade do mercado, bem como das necessidades e aspirações das pessoas. É fundamental que a imagem traduza os conceitos e estes sejam a versão mais actualizada do serviço, da qualidade e da eficiência. Isto vem a propósito do encontro de funcionários da Soulima, promovido pela ADL - Automotive Distributors LTD, parceiro de negócio e promotor da marca no mercado português. A marca Blue Print tem uma forte identidade e sugere a qualidade que de facto persegue, quer nos produtos, quer nos serviços que presta os seus clientes. Quanto à ADL, dispensa apresentações, tendo uma presença em mais de 25 países europeus e não só há 25 anos. Graças a um conjunto de mais valias reconhecidas, tornou-se Fornecedor Autorizado dos principais Grupos Europeus ligados à distribuição automóvel. Embora tendo o seu centro de gravidade no Reino Unido, que ainda representa 68% das vendas do Grupo, a empresa tem crescido a uma ritmo sustentado e prevê repartir ao meio as vendas com os países continentais, onde as vendas estão em ascensão. No Sul da Europa, Itália, Espanha e Portugal, a ADL é desde 2004 liderada pelo administrador português Joaquim Candeias, um empresário e gestor que se fez a si próprio no pós-venda nacional e defende os valores condizentes com o trabalho em equipa, a motivação permanente e a busca ininterrupta da perfeição. As pessoas, para que servem? A ADL tem neste momento um total de 220 colaboradores, dos quais 158 no Reino Unido e 36 na Sucursal portuguesa. Esses colaboradores vão a caminho de facturar em 2010 cerca de € 70 milhões, mais um novo recorde da empresa. Não admira que o investimento em recursos humanos tenha mais do que duplicado de 2004 para cá. É que o colaborador certo no lugar certo é como a tal peça que acerta no carro logo à primeira: vale ouro! De resto, a importância dos colaboradores para Joaquim Candeias fica bem patente neste registo: "É necessário apostar ao máximo na motivação do pessoal. Fazemos uma reunião semanal com a toda a equipa, durante 15 minutos na sala de produto, logo de manhã, às quartas-feiras: fala-se dos problemas da empresa, dos problemas dos vários departamentos. Todos têm oportunidade de falar do que se passa no seu âmbito, mesmo o funcionário do armazém, que faz as embalagens

imagens de alta resolução e mais de 270.000 cruzamentos de referências com 378 outros fornecedores. Através dele, é possível fazer encomendas online, consultar as existências reais e ter acesso a boletins técnicos. O Live está todo em português e a sua organização baseia-se no feedback proporcionado pelos clientes. Um equipa especial encarrega-se de procurar e encontrar as referências mais raras do mercado.

para expedição. É preciso que as pessoas tenham noção da globalidade do negócio, da importância da sua função para o desempenho global e estejam assim motivadas a dar o seu melhor em prol da empresa. O sistema de gestão é completamente aberto, toda a gente sabe quanto se factura na ADL, quais são os objectivos pretendidos e quando se batem recordes juntamo-nos todos para beber uma cerveja e festejar o ocorrido. Somos todos muito unidos e todos remamos para o mesmo lado. Os colaboradores são de facto a peça mais importante dentro da empresa". A peça certa, no momento certo Uma das principais estratégias do pósvenda automóvel para conquistar o mer-

cado é a disponibilidade de stocks. Dizer não a um pedido é totalmente proibido. A experiência da ADL e da Blue Print vai nesse sentido, investindo a empresa tudo o que é possível em stocks actuais e procurados pelos operadores do mercado. A disponibilidade média está acima dos 94% e chega mesmo aos 100%, nas linhas de produto mais competitivas. Os resultados não se fazem esperar e as vendas da marca Blue Print disparam, mesmo em tempo de crise. Isso é conseguido através de três formas de feedback: através dos inquéritos da marca Blue Print, pelo contacto directo com os clientes e através do site profissional para clientes Blue Print Live. Este website tem um dos catálogos online mais precisos, com mais de 20.000

Visibilidade total Dispor das peças é vital para estar no mercado, mas este tem que saber tudo o que a marca tem, detalhadamente, para poder efectuar as encomendas. Isso é possível graças aos catálogos da Blue Print, disponíveis em formatos convencionais, electrónicos e online, tanto no website privado Live, como na plataforma TecDoc. Todos os catálogos são organizados de acordo com os catálogos de origem (OE), tendo sido apresentadas 1.400 referências e 10.000 novas aplicações nos últimos 12 meses, o que dá uma nova referência Blue Print de meia em meia hora. Brevemente, a TecDoc passará a ter referências cruzadas com as de origem e disponibilizará actualizações online diárias, em vez das anteriores actualizações trimestrais. A força de vendas presente no terreno faz o resto e esclarece todas as dúvidas emergentes dos novos lançamentos. Acompanhar o mercado As crises de vendas de novos de 2003 e 2008 deixaram marcas. Por outro lado, a idade média do nosso parque, que chegou aos 6,7 anos, na altura do pico de vendas do ano 2000, está novamente a aumentar e neste momento já temos uma idade mé-

Novidade: Blue Print Solutions É vital possuir em stock aquilo que o mercado de reparação necessita para se diferenciar e se rentabilizar. A resposta são as Blue Print Solutions, constituídas por peças, kits, ferramentas específicas, software e tudo o que for necessário para estar na linha da frente do mercado. Um exemplo: Kit de Corrente de Distribuição para os motores Multijet 1.3 JTD, um motor muito económico e com boas performances de 1.248 cc, que equipa modelos da Fiat, Alfa Romeo, Ford, Suzuki e Opel/Vauxhall. Acontece que a corrente de distribuição de origem tem um elo de ligação utilizado na montagem, que tem a tendência para se degradar e partir. Isso pode acontecer com quilometragens baixas e idades dos veículos até aos 3 anos de idade. Como é sabido, se a corrente parte a alta velocidade, a parte superior do motor fica completamente inutilizada. A oportunidade de negócio aqui é a reparação preventiva, permitindo ao cliente final resolver um problema surpresa, prestando um servido de qualidade e valor acrescentado. Quando a avaria já se verificou, a reparação com peças originais e uma corrente inteira, melhor do que a original e ferramentas exclusivas Blue Print, resolve o problema da mesma forma. O Kit de Corrente de Distribuição 1.3 JTD Multijet ADK673500 está em fase de lançamento e é o único do mercado que inclui junta da tampa do motor, parafusos do tensor e retentor da cambota, para além obviamente da corrente, patins e todas as peças necessárias. Por seu turno, o kit de ferramentas exclusivo ADK85501 possui tudo o que é necessário para montar a corrente e comandar o motor, sendo multimarca (todos os modelos que usam o 1.3 JTD Multijet). Em caso de necessidade, a Blue Print também tem para este motor cabeças, parafusos da cabeça, jogo de juntas do motor, árvores de cames, válvulas, impulsores e balanceiros. É o que se chama uma solução completa, dentro da filosofia da Blue Print.


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EVENTO dia do parque de 10 anos, com tendência para aumentar. Claro que isso traz oportunidades de negócio, mas com necessidade de actualizar os stocks. De facto, os stocks de peças eram para veículos entre os 4 e 11 anos, no início da década. Em Portugal, a tendência para continuar a queda da venda de novos irá manter-se, o que torna esses stocks desactualizados. A Blue Print está atenta a estes fenómenos e tem vindo a acrescentar à sua oferta uma gama de peças para carros americanos e europeus, incluindo comerciais ligeiros. Essa tendência para uma oferta global é irreversível, embora os asiáticos ainda sejam o ponto forte do negócio. A gama americana, dispõe de uma boa margem e disponibilidade melhor que as próprias marcas. O core business da Blue Print continuará nos veículos asiáticos, mas existem plata-

Um testemunho: Soulima No final da apresentação, Olímpio Brito, Administrador da empresa visada no evento, deixou um registo que sela da melhor forma os conceitos apresentados: "É uma grande satisfação e uma enorme segurança ter a Blue Print como parceiro de negócio, principalmente nas cinco principais marcas, que são o motor do nosso negócio, porque é um projecto para o futuro e que vem substituir modelos de distribuição caducos e de má qualidade, no caso dos veículos asiáticos. Esta visita à Blue Print veio mostrar-me uma realidade e modelos de trabalho que vale a pena seguir, os quais pretendo adaptar na nossa organização. Tudo isso se enquadra no modelo de procedimento que queremos desenvolver para o futuro e espero contribuir para o crescimento deste negócio, beneficiando das suas vantagens e do seu claro valor acrescentado ".

Tarde de emoções Depois da visita às instalações da ADL, os convidados seguiram para o Terródromo de Almargem do Bispo, onde os esperava uma experiência inesquecível. Sentados ao lado do experiente piloto de Todo o Terreno, Francisco Inocêncio da equipa Red Line, os participantes deste encontro puderam sentir a adrenalina de andar num verdadeiro jipe de competição, num percurso difícil e sinuoso, onde não faltou lama, pedras e grandes buracos, facilmente ultrapassados pelo Nissan Patrol de 3.000 cc e 300 cv de potência. No final, todos os convidados receberam um certificado de participação, para mais tarde recordarem esta experiência única.

ADL Automotive Distributors Limited Sede: Quinta dos Estrangeiros, Rua A, Pavilhão 7 2669- 908 Venda do Pinheiro Telefone: 219 663 720 Fax: 219 663 729 E-mail: jcandeias@blueprint-adl.com Internet: www.blueprint-adl.com

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formas partilhadas e é necessário acompanhar a evolução do futuro. A possibilidade de vender peças desde o 1º ano de vida do carro abre novas perspectivas de negócio, que exigem no entanto renovação de stocks e mais formação contínua A. Blue Print pode estar assim a caminhar para uma oferta global, como estratégia de sustentabilidade do próprio negócio. Adaptações estratégicas Perante as transformações constantes do pós-venda automóvel e com a crise económica em pano de fundo, a ADL é obrigada a reforçar o seu apoio aos clientes, estribando-se nos pontos fortes da sua estratégia. Um deles é PVP recomendado, que está alinhado e em paridade, ligeiramente abaixo, com os preços de origem e da concorrência. São preços competitivos com os quais o distribuidor e o reparador podem defender-se, ajustando as margens. Uma importante opção estratégica consiste em não aumentar a rede de distribuidores Blue Print, apesar do "assédio" constante de pretendentes. A marca poderia alcançar rapidamente a duplicação de vendas, mas à custa das parcerias actuais, o que está longe de ser opção. A continuidade da rede actual afigura-se deste modo como a aposta estratégica para defender o negócio a prazo. Todos os serviços ao cliente de valor acrescentado serão reforçados, estando entre estes o apoio à gestão e formação de stocks de alta rotação e movimento constante, as várias formas de marketing, e a formação. PUB


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COMPETIÇÃO

VISITA À HYDRAPLAN

Aposta na produção

nacional

Dando continuidade à rúbrica da Competição, o JORNAL DAS OFICINAS visitou o cenário onde é preparado o camião com que Elisabete Jacinto tem vindo a destacar-se na Taça do Mundo de Todo o Terreno, a Hydraplan, em Alverca.

M

ais do que mostrar a oficina onde é preparado o MAN TGS partilhado por Elisabete Jacinto, Charly Gotlib e Marco Cochinho, o JORNAL DAS OFICINAS dá-lhe a conhecer como funciona esta equipa, alegrias e vicissitudes da competição e de tudo quanto a rodeia, com características muito peculiares, tal como sucede em inúmeras outras. Elisabete explica que, por proposta da MAN, o seu camião passou a ser assistido nas oficinas do concessionário da marca alemã. “Sugeriram-nos a Hydraplan e cá estamos! Cederam-nos um espaço, mais concretamente uma box entre estes dois traços amarelos, mais espaço no armazém para o material e outro nas peças”. E, inicialmente, também um mecânico, que “era o Marco. Primeiro, como funcionário da concessão, colaborava connosco. Com a saída do Rui Porêlo da equipa, passou a trabalhar para nós a tempo inteiro”. É no espaço de Alverca que a piloto, o marido e manager da equipa, Jorge Gil, e Marco Cochinho, o mecânico-tripulante do camião de corrida, se reúnem diariamente, muitas vezes apenas para acertarem pequenos pormenores. Todos sabem que basta algo aparentemente insignificante para deitar as suas ambições por terra… Daí que o incansável Marco tenha surgido como a solução adequada para a fiabilidade do camião, já que esta equipa experimentara “numa vida anterior” as

Marco Cochinho, Jorge Gil e Elisabete Jacinto, o trio dinâmico

Os amortecedores APV fazem parte dos 40% de incorporação nacional sugerida pelo principal patrocinador, a Medinfar

vicissitudes de não ter um mecânico fixo, logo alguém declarada e inequivocamente responsável pelos sucessos… mas sobretudo pelos insucessos! Entusiasta, o mecânico explica que nem as pistas mais atribuladas lhe tiram o sono… “Não me importo de trabalhar toda a noite porque durmo em qualquer lugar. Descontraio e durmo! Este é um camião especial, tenho de ter muito cuidado com ele, ainda mais do que com os de dia a dia. Neste, tudo se desaperta!” Quanto a ter-se tornado membro efectivo da equipa, o jovem de Vila Franca de Xira declara sentir “um grande orgulho! Costumo dizer que tenho muita sorte: faço o que gosto e ainda me pagam por cima!” Elisabete reforça: “É uma boa conjugação! Ele conhece o camião como ninguém. E confia! Ou pelo menos pode ir em stress, mas não diz nada…” (risos) “Claro, faço o meu papel! Depois, dentro dos parâmetros, há sempre algo para evoluir. E partilhamos tarefas: normalmente, o Jorge pesquisa, a Beta transmite as melhorias da Alemanha. E vimos das corridas sempre com listas de coisas para melhorar. Quando é fácil, resolvemos as situações, senão pedimos ajuda à MAN!” A piloto salienta o facto de não haver com quem trocar experiências em território nacional: “Estamos sozinhos em Portugal, às vezes mesmo um pouco ‘entalados’ … Ganhámos mais à-vontade com os engenheiros da MAN e quando pedi-


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COMPETIÇÃO mos ajuda eles são incansáveis”. Jorge vai mais longe: “Nós os três cruzamo-nos embora tenhamos de funcionar em áreas muito distintas. Mas muitas vezes temos de encontrar soluções de raiz. Mesmo que sejamos acarinhados pelos responsáveis da fábrica, sempre disponíveis porque o motor passa muito pela Alemanha… e a caixa de velocidades pelo José Magalhães, o técnico da ZF que nos adoptou…” Um mundo de homens Fruto do trabalho e persistência de uma equipa, Elisabete impôs-se num mundo de homens. “Percorremos um grande caminho, houve uma grande evolução e isso sabe muito bem. Estou entusiasmada!” Quanto a sentir-se alvo de preconceitos, isso “é mais nas corridas quando os outros carros não nos deixam passar… Claro! Ninguém gosta de ser ultrapassado e ainda menos por uma mulher…” Actualmente, o grande desafio da equipa será “fazer uma grande prova entre inúmeros camiões como acontecia no Dakar. Claro que com os Kamases não teria hipótese, mas sim na minha categoria, de viaturas de série.” Sente-se realizada? E o que pensa fazer no futuro, quando a competição acabar? “Sim! Nunca pensei chegar aqui. Achei sempre que ficaria sem patrocínios e, a partir do momento que fechem a torneira, vou ter de parar. Por isso, enquanto puder, vou fazendo provas! Depois?! Bem, depois, tenho sempre o lugar na escola. Toda a gente me diz que se regressar vou encontrar o sistema e os miúdos bem diferentes do que eram da última vez que dei aulas!” Ainda a saborear a vitória no Oilibya da Tunísia, onde foi a primeira mulher a triunfar na Taça do Mundo de Todo-oterreno aos comandos de um camião, Beta e a equipa estavam à hora do fecho desta edição a caminho daquela que poderá ser a sua quadragésima ida a Marrocos, para mais uma competição. Certo é que no regresso começarão a alinhavar a próxima temporada, já que o acordo com a Medinfar vai até 2013 mas há sempre acertos a ter em conta. Equipa “Made in Portugal” “Temos um imenso orgulho, porque o camião foi praticamente construído em Portugal. E conseguimos efectivamente um lote de bons fornecedores que nos ajudam bastante”, reflecte a piloto. Mas é Jorge Gil quem conta que o grande patrocinador da equipa, “a Medinfar, sugeriu que incorporássemos mão de obra portuguesa em cerca de 40 por cento. E a realidade é que estamos mesmo nesses valores!” Ou seja, “salvaguardando a nacionalidade germânica do camião, esta é uma equipa verdadeiramente Made in Portugal”. E continua: “a fábrica Elo tem lá um engenheiro da velha escola, que faz as molas parabólicas com três folhas a partir do zero e a Borracha Damas, fábrica familiar de Cascais, introduziu melhorias significativas nos cinoblocos.” Na génese da transformação do camião estiveram os autores da caixa de carga, produzida pela Fábrica de Carroçarias

Logística em Marrocos Dias antes da partida para o continente africano, Elisabete enumerou a logística que envolve uma participação do género. “Normalmente, vamos seis pessoas. Três no camião de assistência e três no de competição. No primeiro seguem o Jorge como team manager, o Álvaro a conduzir e o Hélder, que é o mecânico. Costuma haver sempre uma pessoa que conduz o camião porque o mecânico está, muitas vezes, sujeito a trabalhar durante toda a noite. No nosso camião vamos eu como piloto, o Charly Gotlib como navegador e o Marco, o mecânico que tem por missão garantir a resolução de todos os problemas mecânicos.” Regra geral, nas imensas arcas do “bólide” de competição seguem “peças que nos permitam recolocá-lo a andar para chegarmos à assistência: radiador, dois pneus sobressalentes, um turbo, válvulas de ar… São cerca de 500 quilos de peças, onde não faltam as pás para desatascar, óleos e ração de sobrevivência. Para Marrocos levamos na assistência mais quatro pneus sobressalentes e todas as peças possíveis e imaginárias que no geral correspondem a 70 por cento do camião. Caixas de velocidades e de transferência, cabeça do motor, transmissões…” No plano alimentar, a imprescindível ração de sobrevivência, um frigorífico, máquina de café e um assador de chouriço, um dos poucos alimentos que nem no deserto se estraga”. Talvez por isso, Marco regresse sempre ansioso pelo cozido à portuguesa da mãe!

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Sabino, sendo a sua concepção da autoria do designer industrial Tiago Girão e do engenheiro mecânico João Sabino. O MAN estreou em Marrocos os dois habituais amortecedores por roda, bem melhorados e … dourados! Quem os faz é Rui Moreira, mestre dos Amortecedores Para Veículos (APV), um especialista na arte de bem fazer amortecedores resistentes e “que procura uma identidade para os seus produtos!”, diz a piloto, salientando que Jorge Gil, seu marido e manager da equipa, “pensou que poderiam ficar melhor desta cor e, agora montados, até que estão giros!” Claro que de giro a gira foi um passinho, ou não estivesse há muito Elisabete habituada a rituais desta escriba…“Queres uma história gira, não é? Eu sei que é o que tu queres agora…” E prossegue, sem hesitações mas com risos à mistura. “Num Dakar, havia uma equipa italiana à nossa frente que nunca se deixava ultrapassar… Percorremos 90 quilómetros dentro da vegetação e quando saímos vimos o camião italiano. Disse então ao Álvaro para não pôr o sentinela e fui apanhá-lo num estradão. Conseguimos ultrapassá-lo com um buraco perigo 3! No final, eles vieram ter comigo muito espantados por termos feito aquela manobra sem que os amortecedores do camião se ressentissem e perguntaram-me de que marca eram. ‘Artesanais, feitos só para mim’, respondi-lhes, ‘além de que sou uma boa piloto!’ Viraram costas e foram todos pôr-se a olhar para a cava da roda. O que nunca souberam é que se tratou mesmo de uma situação de picanço, de uma ultrapassagem à louca! Os nossos amortecedores são mesmo bons!”

MAN TGS, o bólide Concebido para uma carga a rondar as 18 toneladas, este camião roda habitualmente em competição com cerca de dez, sobressalentes incluídos. A tracção é permanente às quatro rodas e o motor é um seis cilindros em linha de 12.419cm3, que debita uma potência de 550cv às 1.900rpm, alcançando o binário de 2.500Nm entre as 1.200 e as 1.800 rpm. De injecção electrónica tipo common-rail, é refrigerado a água. A caixa de velocidades ZF com oito comutações e oito meias comutações processa a troca de H por patilha. Com consumos a serem ditados pelo terreno, dispõe de dois reservatórios iguais de gasóleo, que totalizam 840 litros. A pressão dos Michelin é controlada por um sistema de enchimento automático comandado a partir do interior da cabine.

“É natural” Para o chefe de oficina da Hydraplan, a presença do camião de competição, lado a lado como os pesados de transporte de passageiros ou carga, “é normal”. Luís Teixeira justifica: “Qualquer mecânico tem conhecimento quase a 100 por cento do que se passa ali. É um camião normal, com melhoramentos ao nível dos reforços, suspensões e pouco mais.” No fundo, “com opções de equipamentos e montagem ao nível das unidades de comando e da suspensão”. Recuando a 2000, quando Elisabete trocou a Renault pelo MAN, recorda que “no primeiro camião nós alterámos tudo em conjunto com o Rui Porêlo. O carro de assistência, adquirido na Holanda, pela Hydraplan e pela Elisabete Jacinto, foi todo construído e desenhado por nós, incluindo a caixa de carga.” Agora, em relação à actual máquina da piloto da Medinfar, “electrónica e estruturas são as áreas em que somos chamados a intervir”.

Fruto do trabalho e persistência de uma equipa, Elisabete Jacinto impôs-se num mundo de homens

HYDRAPLAN Morada: Estrada Nacional 10, Km 127 2615-701 Alverca do Ribatejo Chefe de Oficina: Luis Teixeira Telefone: 210.458.107 Fax: 219.579.311 e-mail: man@hydraplan.pt Internet: www.hydraplan.pt


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PERSONALIDADE DO MÊS

Ana Cristina Almeida, Responsável de Vendas da Honeywell Friction Materials Portugal

“A transparência nos negócios dá sempre frutos” A Honeywell comercializa as marcas Bendix e Jurid, que são uma referência no sector das peças também em Portugal. Ana Cristina Almeida é uma profunda conhecedora das marcas e do mercado.

J

á está há mais de 16 anos ligada à Honeywell, tendo nos últimos anos assumido maiores responsabilidades dando a cara pelas marcas Bendix e Jurid. Ana Cristina Almeida é a Personalidade do Mês nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS.

Honeywell Friction Materials Portugal Sede: Sintra Business Park, Edif. 1, Loja 2 Zona Ind. Abrinheira 2710-89 Sintra Responsável Bendix/Jurid: Cristina Almeida Telefone: 219 106 560 Fax: 219 106 569 e-mail: cristina.almeida@honeywell.com Internet: www.honeywell.com

Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Tive um percurso profissional sempre na área comercial, primeiro na Jerónimo Martins, Royal Brands e na Honeywell, contando já nesta última com 16 anos de actividade. Qual o cargo que desempenha actualmente? Desde 2005 e após uma reestruturaçao profunda na empresa que sou responsável de vendas. O que mais gosta na actividade que desempenha? É uma actividade que requer muito dinamismo e os desafios diários perante a actualidade deste mercado fazem-me evoluir profissional e pessoalmente. E o que menos gosta? O que eu chamo de “dribles” do mercado relacionado com questões especulativas. O que mudaria na sua actividade? Não mudaria nada, é uma actividade que obriga a desafios contantes e que nos levam a que cada vez mais temos que nos profissionalizar e reciclar. É optimista ou pessimista na sua actividade? Sem ser optimista não é possivel trabalhar nesta actividade. PUB

O que mudaria no seu sector de actividade? O nosso sector de actividade precisa de empresas que olhem o futuro a longo prazo, visões a curto prazo de certas empresas que não olham a meios para atingir o seu volume de facturação não dignificam em nada o nosso sector. Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Todos com os quais me relaciono na minha actividade são importantes, fazem parte do meu dia a dia e de alguma maneira positiva ou negativa contribuiram e contribuem sempre para o meu crescimento pessoal e profissional, contudo existe uma pessoa que fez parte do meu percurso profissional ao longo de 11 anos dentro da Honeywell tendo sido

concorrência leal. Este tipo de concorrência leva-nos ao único objectivo de superar mais do que as expectativas da nossa concorrência as nossas próprias expectativas com produtos de elevada qualidade e fiabilidade. Concorrência desleal… não suporto. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? A da reparação automóvel, porque o parque automóvel está a envelhecer. Contudo há que salientar que esta àrea terá que sofrer ainda uma grande mudança ao nível da formação e do profissionalismo.

Para Ana Cristina Almeida “o futuro da distribuição de peças começou a esboçarse há poucos anos atrás com a criação de grandes grupos, alguns deles ibéricos e é assim que vai continuar”.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Já o referi e é absolutamente fundamental a profissionalização / formação de todos os que trabalham neste negócio.

com ele que aprendi muito do trabalho que hoje desempenho, o Dr.º António Mateus.

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? O futuro da distribuição de peças começou a esboçar-se há poucos anos atrás com a criação de grandes grupos, alguns deles ibéricos e é assim que vai continuar. As vantagens da negociação por parte de grandes grupos são amplamente maiores do que a negociação individual.

Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Actualmente todos os dias somos surpreendidos não com notícias mas com realidades e falo da vastíssima oferta e que todos os dias aumenta sem qualquer tipo de gestão. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Que a transparência nos negócios dá sempre frutos. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? De uma forma salutar se se trata de

Para terminar. Considera-se realizada? Porquê? A realização inicia-se no momento em que pensamos que já fizemos tudo o que tinhamos a fazer, como estou convicta que tenho muito mais para desenvolver nesta actividade, não me sinto inteiramente realizada no entanto considerome privilegiada por fazer o que gosto.


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PEÇA DE ORIGEM. NÓS TEMOS. Quem trabalha com automóveis, sabe que o segredo para o seu bom funcionamento e longevidade está numa manutenção cuidada e regular, onde devem estar incluídas as melhores peças do mercado: as Peças Originais. Não vale a pena inventar. Prefira sempre as peças de origem. Temos tudo o que precisa.

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Jornal das Oficinas Novembro 2010 EquipolarCar

Posicionada na qualidade É uma loja e uma oficina. Vende e monta produtos de muita qualidade atraindo clientes de grande poder aquisitivo. A qualidade do serviço é também uma das suas apostas. Conheça a EquipolarCar.

A

EquipolarCar estava associada a uma outra empresa que operava num ramo de negócio completamente diferente. Desde que se autonomizou, em 2000, a EquipolarCar seguiu e traçou o seu próprio rumo, profissionalizando-se como oficina de venda e montagem de produtos para automóvel, no agora designado infotainement, isto é, produtos de som, imagem, navegação (GPS), ajuda ao estacionamento, etc. “Estamos sempre em cima das novidades que existem neste sector. Fomos a primeira casa em Portugal a instalar televisores num automóvel”, começa por referir Rui Monteiro, gerente da EquipolarCar, acrescentando que “o tipo de produto que comercializamos e montamos no carro dos nossos clientes é só de marcas conhecidas e de qualidade”. Apesar dos carros virem cada mais equipados ao nível do som, imagem e navegação, Rui Monteiro diz que mesmo assim “existe muito trabalho, tudo devido à nossa procura constante de novidades e de novas soluções para os clientes, bem como à especialização que a empresa tem nesta área”. Pela tipologia de produto que comercializa e pelo serviço que desenvolve, a EquipolarCar está muito segmentada nos veículos de gama média alta. “Nós queremos que os clientes nos escolham pela qualidade do nosso trabalho e não propriamente pelo preço”, diz Rui Monteiro, acrescentando com enorme convicção que “em termos técnicos somos das empresas mais competentes a este nível em Portugal. O cliente por vezes chega aqui a pensar numa montagem que é impensável e nós conseguimos concretizar”. Não é por acaso que muito dos clientes da EquipolarCar são os concessionários de automóveis, na sua maioria do Porto, de marcas prestigiadas como a Mercedes, BMW, Renault, Volkswagen, entre outras. Essa situação leva a que muitos trabalhos sejam desenvolvidos em carros novos, com zero quilómetros, mesmo antes de serem entregues aos clientes. São carros que estão em garantia, e que por isso exigem da EquipolarCar o máximo profissionalismo na montagem dos equipamentos. “Actualmente temo-nos dedicado muito aos sistemas multimédia”, revela Rui Monteiro, falando que é uma tendência do mercado. Os anos que leva de mercado permite que esta oficina exiba um portfolio de trabalhos invejável (alguns deles estão disponíveis no website da empresa). “O nosso website é um sucesso. É simples mas mostra aquilo que temos e que fazemos. Posso afirmar que representa 30%

do nosso sucesso”, afirma Rui Monteiro, reconhecendo que ter clientes famosos, como por exemplo alguns jogadores do Futebol Clube do Porto, leva a que a casa ganhe ainda mais nome. “Não temos qualquer tipo de acção comercial. O passa-palavra é a melhor forma de promover aquilo que fazemos” assegura. Sendo apenas quatro pessoas a trabalhar na EquipolarCar, o responsável da

empresa garante que “uma das coisas muito importantes na nossa empresa é ter pessoal que gosta muito daquilo que faz e que percebe daquilo que faz… As pessoas aqui nunca dizem que não a nada e os desafios são levados a sério”. Juntamente com os serviços técnicos que disponibiliza, a EquipolarCar desenvolve ainda determinadas parcerias, que lhes permite ter serviço de reprograma-

ção de centralinas ou de estofador. É também residualmente trabalhado o ar condicionado, nomeadamente ao nível dos recarregamentos, numa lógica de serviço complementar. “Nunca pretendemos expandir o negócio… o crescimento pode tornar-se perigoso, pois existe o receio de se perder qualidade. Para nós é muito importante este relacionamento directo com o cliente e queremos que ele não se perca”, reconhece Rui Monteiro, que aposta também muito na presença em feiras, dando a conhecer a empresa e os seus serviços.

EquipolarCar

A EquipolarCar é uma oficina especializada em tudo o que tenha a ver com som e imagem para o automóvel. Os seus clientes falam por si...

Sede: Rua Augusto Luso, 172 4050 072 Porto Gerente: Rui Monteiro Telefone: 226 007 368 Fax: 226 007 369 E-mail: info@equipolarcar.com Internet: www.equipolarcar.com



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Jornal das Oficinas Novembro 2010

EMPRESA AD Portugal promove cursos de formação

Assegurar o futuro dos Membros Através do projecto Millennium, os Membros do Grupo AD Portugal têm acesso a um vasto programa de formação cujos cursos são dados por técnicos do grupo EINA, um dos mais prestigiados da Europa, em matéria de formação técnica automóvel.

C

om a aposta nesta área da formação, a AD Portugal pretende assegurar o futuro dos seus Associados, apresentando-lhes soluções que garantem o desenvolvimento positivo das oficinas multimarca suas clientes. O envolvimento já conta com mais de 200 oficinas que fazem parte deste programa Millennium. “O que pretendemos é consolidar o nosso conceito e fazer com que as empresas que estão dentro deste programa desenvolvam de uma forma mais profissional e mais consistente o trabalho na sua área. Iremos avançar com muita formação, projectos de apoio às oficinas que o mercado irá reconhecer e os Associados irão tendo cada vez mais ferramentas para trabalhar localmente o mercado. Vamos aumentar a nossa capacidade de serviço com a ampliação das plataformas logísticas de Lisboa para 8.000m2 e da Maia para 3.500m2. A nossa perspectiva é de serviço global e isso obriga a estar cada vez mais próximo do mercado, a ter capacidade de intervenção junto daqueles que montam as peças. Fazer com que a oficina independente tenha cada vez mais capacidade técnica para continuar a ter uma actividade económica sustentável”, afirma Ricardo Ribeiro, Director de Compras e Marketing da AD Logistics. A AD Portugal mantém a parceria com o grupo EINA, cujos formadores falam português e dão assessoria às oficinas através de um call center. "O objectivo passa por melhorar os índices de desempenho dos mecânicos, em termos de treino técnico, combinando as vantagens da formação teórica em sala e a formação prática, utilizando para esse efeito viaturas totalmente preparadas para simular avarias, fazer o diagnóstico e reparar o defeito”, refere o Formador do último curso de formação que o JORNAL DAS OFICINAS acompanhou. Realizado no Centro de Formação da AD Portugal, em Carnaxide, o tema do curso foi a “Injecção Directa de Gasolina” e contou com

A AD Portugal mantém a parceria com o grupo EINA, cujos formadores falam português e dão assessoria às oficinas.

Na formação prática é utilizado um BMW Serie, que se encontra preparado para simular diversos tipos de avarias, de modo os formandos fazerem o diagnóstico e repararem o defeito. quinze mecânicos da região da grande Lisboa, que acompanharam com atenção todas as explicações do técnico da EINA. O objectivo primordial destas acções é a qualificação dos mecânicos e a garantia da qualidade das intervenções e serviços

Realizado no Centro de Formação da AD Portugal, em Carnaxide, o tema do curso foi a “Injecção Directa de Gasolina” e contou com quinze mecânicos da região de Lisboa.

que prestam aos seus clientes, ou não fosse a competência um dos pilares de serviço da AD Portugal. Trabalhar em multimarca implica desenvolver um bom conhecimento de base dos sistemas automóveis, uma boa capacidade de diagnóstico além de uma grande disponibilidade para estar continuamente a aprender. Por isso, o programa Millennium proporciona aos Membros da AD uma oferta de formação contínua, permitindo aos técnicos não só reforçar os seus conhecimentos de base, como também evoluir e crescer profissionalmente. Hoje em dia, as exigências colocadas a uma oficina independente são proporcionais às evoluções tecnológicas constantes do momento. Portanto, as oficinas independentes, para poderem continuar a oferecer um serviço de reparação profissional, necessitam de ter acesso a serviços que lhes permitam dispor de peças de

qualidade e da informação técnica que lhes está associada. Esta é a principal razão de ser dos Membros da AD, ou seja, proporcionar as soluções mais úteis para as oficinas independentes. Para a AD, a formação é um elemento fundamental da capacidade de intervenção das oficinas de reparação automóvel e não deve ser encarada como uma necessidade derivada da perda de capacidade das oficinas independentes, mas simplesmente como a forma de manter uma actualização permanente, num mundo em que a electrónica está cada vez mais presente, para poder oferecer serviços de qualidade aceitável. No primeiro semestre de 2010, as acções de formação estiveram centradas no Ford Focus Bi-fuel, enquanto que nos segundo semestre está a ser usado o BMW Serie 1. Devido à qualidade dos seus conteúdos, aos métodos utilizados e ao facto dos equipamentos de diagnóstico serem utilizados como parte integrante da formação, bem como à disponibilidade dos Membros da AD este ano foi possível realizar várias acções de formação, tendo já cursos agendados até 2013.

AD Logistics Morada: Praceta das Fábricas, nº 5 – Outurela 2794-012 Carnaxide Director de Compras e Marketing: Ricardo Ribeiro Telefone: 21.424.53.00 Fax: 21.424.53.59 e-mail: Ricardo.Ribeiro@adportugal.com Internet: www.adportugal.com



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EMPRESA Edelmiro Rodriguez

Dinâmica crescente Com uma gestão profissionalizada, a Edelmiro Rodriguez pretende continuar a crescer no mercado português, também em termos geográficos, e numa cada vez melhor e mais completa oferta de produto.

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Edelmiro Rodriguez é uma empresa espanhola com quase 80 anos de história, que está presente no mercado português desde 2001. Em 2004 ficou com a distribuição da Bosch na zona Norte do país, marca que actualmente representa 75% da facturação da empresa. É também um forte distribuidor dos lubrificantes Motul, marca que tem vindo a crescer bastante dentro da empresa, distribuiu ainda o material da Sachs (amortecedores e embraiagens) e muito recentemente passou a representar (e distribuir) os amortecedores da KYB (Kayaba), o que “tem sido uma boa surpresa”, começa por referir Paulo Teixeira, Gerente da Edelmiro Rodriguez em Portugal. Sendo proprietária de um grupo de compras, que é o Centro Holding, a Edelmiro Rodriguez acaba por incluir na sua gama de produtos mais alguns, contudo “não é nossa política abrir à entrada de muitos produtos. Tentamos introduzir produtos que complementem a gama da Bosch, por exemplo nos compressores de ar condicionado, bombas de água e em algumas referências de kit´s de distribuição”, refere Paulo Teixeira, que assim disponibiliza também marcas de referência como a Lucas e a TRW. Se a introdução de novos produtos Bosch tem sido uma constante, “o que nos tem permitido aumentar as vendas”, mais evidente se torna no material não Bosch onde “vamos com um crescimento de 52%”, afirma o mesmo responsável.

A aposta num grande stock e nas entregas rápidas são para Paulo Teixeira um dos sucessos da Edelmiro Rodriguez

Como empresa, a Edelmiro Rodriguez tem vindo a consolidar a sua posição no Norte do país “onde estamos muito bem representados”, considera Paulo Teixeira, que fornece mais de 40 Bosch Car Service (incluindo outras tantos clientes que aderiram ao programa de módulos Bosch), para além de oficinas independentes e obviamente o mercado retalhista. “Não estamos no mercado a combater os nossos clientes retalhistas. Isso não fazia qualquer sentido. Damos-lhes condições para eles trabalharem, o que se tem revelado uma aposta muito positiva da nossa parte”, afirma o responsável da Edelmiro Rodriguez em Portugal. Paulo Teixeira considera que o mercado português rapidamente caminha para o modelo inglês, isto é, só apostando fortemente na distribuição, acaba por facturar quem primeiro fornecer a peça. Cerca de oito transportadoras trabalham com a Edelmiro Rodriguez maioritariamente nas entregas bi-diárias, mas outros modelos têm vindo a ser aplicados. “Conseguimos conciliar todos os armazéns na zona da Galiza, distribuindo daí directamente para o cliente, sem passar por estas instalações, o que nos permite reduz custos”, afirma Paulo Teixeira. Como se disse a empresa tem vindo a aumentar todos os anos a sua posição no mercado, assim como a facturação também, sendo que um dos aspectos que contribuiu recentemente para essa situação foi o alargamento da área de distribuição da empresa. “Já estamos a trabalhar a zona centro do país há mais de um ano, com resultados acima das expectativas, e começámos também já a trabalhar a zona Sul”, revela Paulo Teixeira, afirmando contudo “que a bi-diária não é possível nestas zonas, fazemos apenas entregas em 12 horas”. Esta decisão estratégica da Edelmiro Rodriguez não tem para já (a médio prazo) qualquer correspondência na abertura de novas instalações noutras zonas do país. A empresa dispõe contudo de seis vendedores, quatro dos quais na zona Norte, e os dois restantes estão um no Sul e outro no Centro. “Tenho a melhor equipa de vendas”, diz o mesmo responsável, incluindo também o pessoal interno, assegurando que a abertura que a Edelmiro Rodriguez tem no mercado junto dos seus clientes se deve ao trabalho desenvolvido por toda a equipa. Mas existem, no entender de Paulo Teixeira, outros factores que justificam o sucesso da empresa no mercado. “Uma das boas apostas é o grande stock que temos, e consequentemente a nossa grande capacidade de resposta”, diz o gerente da empresa, que conta com uma área de arma„zenagem de 1.600 m2, com capaci-


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EMPRESA dade para crescer facilmente, assim seja necessário. Outra das principais armas “tem sido o atendimento”, assegura Paulo Teixeira, confirmando que “temos 6 pessoas dedicadas a isso. Estamos virados para o cliente, com meios que nos permitem dar uma rápida resposta”. Já em fase de teste, a Edelmiro Rodriguez, assim que tiver terminado o investimento num novo sistema informático, lançará as vendas “online”, apostando numa solução moderna que gera informação para diferentes níveis da empresa e que permite verificar a disponibilidade de material também nos quatro armazéns de Espanha, sempre que o armazém em Portugal não tenha a “peça” disponível no momento. “Penso que as vendas online nos irão facilitar muito as vendas ao balcão. Tivemos um aumento muito grande de pessoas que vêm ao nosso balcão comprar, e com o online os nossos colaboradores passam a estar mais disponíveis para o cliente de balcão”, admite Paulo Teixeira, sabendo que o cliente de balcão é o terceiro mais importante para a empresa. Não menos importante para esta empresa tem sido a formação. Têm sido dadas muitas horas de formação nas próprias instalações da Edelmiro Rodriguez, mas também através de parcerias com a ATEC e naturalmente com a própria Bosch. Com esta dinâmica de negócio, Paulo Teixeira prevê um crescimento sustentado

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para a Edelmiro Rodriguez no próximo ano, seguindo assim a tendência dos anos passados, embora exista a clara consciência de que é necessário melhorar continuamente os serviços. “Vamos continuar a trabalhar no sentido de melhorar o stock, e melhorar a distribuição. Em determinados períodos temos 240 envios à hora de almoço, o que diz bem da dinâmica deste negócio. Por tudo isso vamos investir num novo sistema e nas vendas online”, refere Paulo Teixeira.

Edelmiro Rodriguez

As instalações da Edelmiro Rodriguez no Norte são um exemplo de organização dentro de um negócio de peças

Sede: Rua do Bairro, 227 – Aveleda 4485 – 010 Vila do Conde Gerente: Paulo Teixeira Telefone: 229 998 130 Fax: 229 967 560 E-mail: paulo.teixeira@edelmiro.com Internet: www.edelmiro.com PUB


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EMPRESA Auto Recto, Acessórios para Automóveis, Lda

Especialização em material eléctrico A Auto Recto - Acessórios para Automóveis, Lda, empresa especializada em material eléctrico auto, foi fundada em Julho de 1976. Ainda, hoje a empresa aposta tudo nessa especialização e na preparação técnica para corresponder às necessidades dos clientes.

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lcino Sousa e Abel Rodrigues, ambos com muitos anos de experiência na venda de peças automóveis em material eléctrico, construíram uma sociedade com a designação, Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. O seu início foi numa exígua sala com 32m2 numa rua do centro da cidade do Porto. Passado um ano, por exigência de espaço, mudou-se para as actuais instalações na Rua de S. Vítor, igualmente na cidade do Porto, onde mantém a sua sede. Passado alguns anos por questões logísticas e exigências do mercado, houve a necessidade de funcionar na periferia da cidade. Aparecem assim as instalações em Águas Santas, na Maia, com cerca de 500m2, ficando as instalações da Rua de S. Vítor para apoio aos clientes situados dentro da cidade do Porto, funcionando também aí os serviços administrativos. No armazém da Maia a Auto Recto tem mais de 90% do seu stock, onde é mais fácil trabalhar logisticamente com as transportadoras. Com clientes em todo o País, as mercadorias são enviadas por várias transportadoras, que asseguram a entrega no dia seguinte, e às vezes no próprio dia. “Com a amizade e consideração que os nossos clientes nos distinguem, procuramos corresponder com honestidade, eficiência e rapidez”, começa por referir Alcino Sousa. Especialização Sendo um grossista, a Auto Recto sempre assumiu a sua especialização em material eléctrico ao longo dos 34 anos que leva de mercado. “Nós trabalhámos sempre a parte eléctrica do sector auto para automóveis ligeiros, pesados e tractores”, refere Alcino Sousa. Alternadores, motores de arranque, componentes eléctricos, relés, lâmpadas, entre muitos outros acessórios são o dia-a-dia da empresa da Porto, que agora praticamente só trabalha com material importado. “Procuramos na parte eléctrica auto, acompanhar a evolução do mercado, evitando rupturas de stocks, contando também com colaboradores eficientes e competentes” refere o mesmo responsável. Apesar da evolução do mercado, Alcino Sousa considera muito importante todo o conhecimento técnico que a empresa tem neste sector. “Nem todas as casas de peças têm vocação para estar na parte eléctrica. Se não temos capacidade de identificar as peças nesta área estamos a servir mal o cliente. Os nossos colaboradores possuem uma maior especialização”, considera Alcino Sousa. Importando material de marcas de

“qualidade e consagradas no mercado”, o destaque vai para a Elstock que representa no nosso mercado, sendo uma empresa dinamarquesa que recondiciona motores de arranque, alternadores e compressores A.C.. “A Elstock é uma marca com uma qualidade comprovada e disponível a preços competitivos”, afirma o Sócio Gerente da Auto Recto. Em termos de política comercial, a Auto Recto possui três vendedores no terreno que cobrem quase todo o país. “É importante ter um bom produto com bons preços, como é importante ter a capacidade técnica para atender as necessidades do cliente, mas se o cliente não for visitado regularmente ele também se esquece. Não nos podemos distanciar do cliente”, considera o mesmo responsável. Actualmente trabalham 14 pessoas na Auto Recto, mas “no serviço interno precisávamos mais funcionários e tem sido complicado arranjar profissionais para trabalhar nesta área, onde é necessário ser especialista”, conclui Alcino Sousa.

A Auto Recto é uma empresa especializada em material eléctrico para o sector automóvel

Auto Recto Sede: Rua de S. Victor, 195/199 4000-516 Porto Gerentes: Alcino Sousa e Abel Rodrigues Telefone: 225 101 771 Fax: 225 371 310 E-mail: geral@autorecto.com Internet:



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EMPRESA Sintética / ENI / AGIP

Produto e competências técnicas A Sintética representa em Portugal a ENI que produz os lubrificantes da marca AGIP. A empresa de Ovar faz também assessoria na componente ambiental desenvolvendo também outros projectos que estão ligados ao sector dos lubrificantes e dos combustíveis.

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ENI, uma das 10 maiores petrolíferas do Mundo, que detém cerca de 33% da Galp, era só conhecida por este nome naquilo que se chama o Mainstream (exploração de petróleo, refinarias, etc). No chamado Downstream, isto é no retalho de combustíveis, lubrificantes e na ligação com o cliente final, aparecia sempre com a marca AGIP. Em 2009 foi decidido comunicar apenas com a marca ENI, mesmo ao cliente final, embora os lubrificantes continuem de momento a se chamar AGIP. Quer isto dizer que a ENI será a imagem a ser usada, a nível de comunicação institucional, incluindo os postos de abastecimento e a vertente desportiva, nomeadamente a competição motorizada. É de notar no que se refere aos artigos de merchandising a única imagem visível é o cão de seis patas, símbolo reconhecido em todo o mundo. Também todas as filiais da AGIP em todos os mercados onde a marca está presente passaram a chamar-se ENI. A Sintética apresentou um plano de negócios à ENI Ibéria- que supervisiona o mercado ibérico de lubrificantes com a marca AGIP- o qual foi aceite, pelo que desde Março de 2009, existe um contrato oficial que permite que a empresa portuguesa comercialize os produtos desta marca no nosso país. Este contrato oficial com a ENI, torna a Sintética dependente da ENI Ibéria, na área dos lubrificantes AGIP em Portugal, no entanto houve uma nova área de negócio ao nível dos combustíveis de competição onde neste produto a Sintética possui um relacionamento directo com a ENI em Itália, embora a ENI Ibéria faça todo o acompanhamento. “Passado um ano e meio estamos no mercado com a marca AGIP de uma forma cada vez mais visível. Os nossos concorrentes, que são as grandes companhias petrolíferas presentes em Portugal, já sabem que existe um player que dinamiza o negócio AGIP em Portugal”, refere com satisfação José Nunes, gerente da Sintética. Os objectivos da Sintética para a AGIP são o de passar de uma quota de mercado actualmente estimada em 2%, para 4% a médio prazo. O negócio dos combustíveis do dia-adia, onde a Sintética ainda está presente, tem vindo a perder impacto no total da facturação da empresa, pelo que os lubrificantes assumem cada vez mais importância. Para além da AGIP, que representa o forte do negócio da empresa, a Sintética comercializa também os lubrificantes da Pentosin (para utilizações muito específicas) e Rocol (indústria alimentar).

“A nossa ideia é autonomizar e segmentar cada um dos negócios, com estas três marcas, com estratégia específica para cada uma delas”, refere José Nunes. Desde que comercializa a marca AGIP, para a Sintética foi sempre importante a componente de produtos para competição. “Felizmente que a ENI tomou a decisão de se reafirmar no mercado dos lubrificantes e combustíveis que comercializa, com o suporte tecnológico através da competição”, refere José Nunes, adiantando que “o objectivo da ENI é estar presente na competição como forma de suportar o desenvolvimento tecnológico dos seus produtos, mas também no programa de rebranding, isto é, a mudança de AGIP para ENI”.

A Sintética, mesmo não sendo companhia petrolíferta, possui um do maiores armazéns de lubrificantes do país

Objectivos Se a imagem institucional para o mercado é ENI, sem dúvida que é a marca AGIP que assume protagonismo na relação directa com o cliente no dia-a-dia. Assim, os objectivos da Sintética para a marca AGIP assentam em cinco pilares, aqui resumidos por José Nunes: “Não basta ter qualidade é preciso também ter notoriedade. Por isso, para se estar no mercado, é necessário não só ter preço competitivo, mas acima de tudo não vender este produto como se fosse um produto de mercearia. Em segundo lugar é preciso ter competências técnicas. Depois só vendemos a profissionais, isto é, não vendemos onde achamos que o produto não deve estar (nomeadamente supermercados). É um produto que deve estar só nas mãos dos profissionais.


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EMPRESA Em seguida, evitar a concorrência dentro da marca e, por isso, proteger e apoiar os distribuidores. Por último a competição, que nos permite chegar ao primeiro objectivo que é dar notoriedade à marca, mas também serve para nos afirmarmos como experts nesta área dos lubrificantes e dos combustíveis de competição”. De entre os vários objectivos da Sintética existe um que merece particular atenção de José Nunes. “Uma das coisas que nos distingue da concorrência são as competências técnicas que podemos disponibilizar aos nossos clientes”, diz o mesmo responsável, adiantando que “conseguimos desenvolver e aperfeiçoar uma base de dados, fruto da nossa ligação ao mercado desde há muitos anos, que supera de longe a própria informação que as companhias petrolíferas disponibilizam. Estamos a falar de competências técnicas reais que são uma ferramenta fundamental de informação para as oficinas e para os retalhistas”. Esta imensa base de dados técnica, com informação “privilegiada de elevada relevância” serve para dar apoio e suporte técnico exclusivamente aos clientes da Sintética. “Vamos ter uma outra base de dados, aberta ao público, mas esta dará informação mais de carácter comercial”, afirma José Nunes que garante que “quando se fala em competências técnicas nós estamos muito à vontade neste mercado”. Toda a actividade comercial é suportada por informação técnica, onde se inclui também os diversos catálogos por sectores de actividade. Os próprios catálogos e tabelas de preços para além da descrição dos produtos com as suas aprovações, estes mesmos contêm informações sobre as normas API, ACEA, SAE, NLGI, isto é, “existe preocupação de dar informação técnica, e não apenas as aprovações e as principais aplicações” refere o gerente da Sintética, adiantando que “o nosso objectivo não é apenas vender produtos com notoriedade a um preço competitivo, mas sim fazer também a assessoria e depois no mercado sermos formadores do conhecimento e da opinião. É ambicioso, mas isso dá-nos imenso prazer. Gostamos de partilhar o conhecimento com os outros”.

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A importância das especificações dos óleos Já lá vai o tempo em que um óleo dava para inúmeras aplicações. Actualmente, existe um óleo quase para cada tipo de fabricante de motores, e é preciso que o mecânico / oficina tenha cada vez mais cuidado no lubrificante que usa para o motor do carro de cada cliente. As novas caixas de velocidade Tiptronic, Multitronic, CVT, DSG, DCT assim como os novos sistemas de travagem e de direcção assistida, implicam o uso de fluidos não convencionais. Especialmente durante o período da garantia do fabricante, só se deve usar o lubrificante que o construtor preconiza em termos de normas seja para o motor ou para qualquer outro órgão a lubrificar. Um dos exemplos recente é o lubrificante AGIP Formula C4 5W-30, um óleo especial para motores Renault com filtros de partículas diesel (DPF) que tem que cumprir a norma RN 0720. Se não for usado este tipo de lubrificante neste tipo de motor, a Renault não dá garantia no caso de acontecer algum problema. Fora da garantia os problemas serão obviamente maiores, normalmente com custos elevados para o cliente. “Com as novas exigências ambientais, por exemplo nos lubrificantes com as aprovações ACEA classe C, são usados aditivos especiais “LOW SAPS”que não contaminam os sistemas DPF a diesel e os TWC, catalisadores de três vias nos carros a gasolina. Óleos sintéticos, mesmo de boa qualidade, mas que não sejam da nova formulação (ACEA C1,C2,C3,C4) contaminam estes novos sistemas de exaustão após 20.000 Kms e alguém vai ter que pagar esse prejuízo”, refere José Nunes. Os lubrificantes são praticamente o único produto comercial no mundo que obedece a normas internacionais (SAE, API, ACEA, JASO, DHD, NLGI, ISO, OEM`s) baseadas em testes dos equipamentos a lubrificar e de laboratório, que permitem que cada fabricante em qualquer parte do mundo possa dar a garantia, segundo essas normas, independentemente da marca de lubrificante a usar. “É por esta razão que os lubrificantes deviam estar exclusivamente na mão de profissionais e nunca à venda em supermercados. O acompanhamento no terreno junto do utilizador profissional devia ser feito por técnicos especializados e não por meros comerciais, cujo objectivo é vender o lubrificante por um determinado preço e nada mais”, afirma o mesmo responsável. É precisamente neste aspecto que a Sintética está posicionada, como explica José Nunes “temos as competências técnicas necessárias para este negócio, temos produtos de qualidade, uma boa imagem e, por isso, estamos no mercado de uma forma muito profissional, que julgamos ser a mais correcta”.

A competição Uma das grandes apostas da ENI e consequentemente da Sintética é a competição motorizada. Essa aposta da ENI tem a ver com a comunicação institucional da marca ENI em larga escala ao cliente final, surgindo por isso o patrocínio a diversos eventos de elevada projecção mundial como a Fórmula 1, Moto GP e o Mundial de Superbikes. “Temos todo o tipo de produtos para esta área da competição motorizada, que vão desde as gasolinas especiais com várias especificações, óleos para motores turbo e aspirados, óleos para diferentes caixas de velocidades, óleos para diferenciais com e sem autoblocante, direcções assistidas, óleos de travões, racing coolant (para evitar sobreaquecimento), entre outros produtos”, refere José Nunes, acrescentando ainda “as competências técnicas e os serviços de análise que são muito importantes nesta área”. Actualmente a Sintética é parceira de diversas equipas de competição em Portugal, em diversas áreas do desporto motorizado, com destaque para os ralis, já que o Team Quinta do

Para além da vasta gama de produtos, a aposta da Sintética está no acompanhamento técnico ao cliente Comercial A Sintética é um grossista de lubrificantes, que comercializa os seus produtos, nomeadamente os lubrificantes AGIP, Pentosin e Rocol, em todos os segmentos de mercado. OEM´s, concessionários, oficinas independentes, distribuição, casas de peças, são clientes da Sintética, evitando a concorrência desleal, já que o distribuidor/revendedor é sempre apoiado comercialmente e tecnicamente. “Queremos estar junto daquelas oficinas que querem acompanhamento técnico, que penso que são as oficinas do presente e do futuro. Um desses exemplos no mercado é a rede “ Bosch Car Service”, afirma José Nunes. Para além dos lubrificantes auto (ligeiros, pesados, motos, etc), que são o grosso das vendas da Sintética, a empresa de Ovar está também presente nos transportadores, indústria (incluindo a alimentar), obras públicas, entre outros. A Sintética produz outros serviços, nomeadamente em termos de assessoria ambiental, que juntamente com os serviços de análises a lubrificantes e formação técnica, estes são prestados gratuitamente aos seus clientes profissionais. “Somos um operador independente não uma companhia petrolífera, mas a verdade é que aparecemos no mercado com este estatuto, pois trazemos Know-how, competências técnicas e experiência neste sector”, conclui José Nunes.

Sintética Lda

Lorde / Ford foi recentemente campeã nacional com Bernardo Sousa e Nuno Rodrigues da Silva, ao volante de um Ford Fiesta S2000, sendo um dos parceiros a ENI. “A ideia é que da excelência dos produtos e da imagem, se criem nas pessoas, emoções afectivas duradouras à própria marca”, refere José Nunes.

Sede: Apartado 126 3884 – 909 Ovar Gerente: José Nunes Telefone: 256 588 188 Fax: 256 582 055 E-mail: info@sintetica.pt Internet: www.sintetica.pt www.agip-sintetica.com.pt


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EMPRESA JOSÉ CARLOS PINHEIRO, LDA

“Fazemos o

nosso melhor”

Fundada em 2002, a JCP – José Carlos Pinheiro, Lda, é uma oficina Bosch Car Service desde a primeira hora, conseguindo impor-se no concorrencial mercado da zona de Castelo Branco, através de um vasto leque de serviços onde a qualidade é a palavra de ordem.

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ituada na zona Industrial de Castelo Branco, a JCP dispõe de modernas instalações, onde sobressai uma ampla recepção, com uma sala onde os clientes podem ver toda a oficina e acompanhar os trabalhos dos mecânicos nos seus veículos. A JCP consegue aquilo que o mercado nem sempre oferece: o know how do saber, possível graças à dedicação de uma equipa coesa de dez colaboradores chefiados por José Carlos Pinheiro, proprietário e gerente da oficina. Os trabalhos que a JCP realiza são os mais diversificados. Desde mecânica geral, até pré-inspecção, passando por batechapa e pintura, através de uma parceria com outra oficina, de tudo realizam, a que juntam peças em stock para que o tempo de reparação seja o mais curto possível. Sendo a electrónica a componente que mais tem evoluído no sector da reparação e manutenção automóvel cada vez mais o equipamento de diagnóstico é uma ferramenta fundamental. Atendendo a que se trata de uma oficina multimarca, tem investido na aquisição de equipamento de diagnóstico para poder diagnosticar a maioria das marcas existentes no mercado. A rapidez é outra das armas desta oficina. “O cliente quer a viatura reparada para ontem e nem sempre ele consegue isso nos concessionários de marca. Aqui tentamos sempre aliar o profissionalismo ao encurtamento do tempo de trabalho para que a viatura do cliente esteja imobilizada o menos tempo possível e também para que a mão-de-obra não pese no preço final do serviço”, diz José C. Pinheiro. Qualidade e serviço completo, são os conceitos chave que a JCP elegeu para si, como forma de servir os clientes. A adesão ao conceito BCS, desde a primeira hora, demonstra bem a vontade de José C. Pinheiro querer estar na linha da frente a nível de gestão, tecnologia e serviço. Tirando partido dos programas de apoio que a Bosch presta aos aderentes da Rede BCS, José C. Pinheiro faz questão que todos os colaboradores da empresa frequentem os cursos de formação, quer da área técnica, quer da área comportamental, sendo estes destinados aos colaboradores que têm contacto directo com o cliente. “Sou eu que organizo e faço o plano anual da formação para os colaboradores, de modo que todos possam frequentar durante o ano os diversos cursos de formação realizados pelos nossos fornecedores”, diz este responsável. Atendendo ao aumento do volume de clientes e para poder continuar a ter uma boa capacidade de resposta, a JCP sentiu a necessidade de ampliar as instalações estando já numa fase bastante avançada a construção de um novo pavilhão que es-

pera concluir até final de 2010. Os clientes da JCP são maioritariamente clientes particulares, uma vez que a zona de intervenção da oficina é sob o ponto de vista económico caracterizada pelo sector terciário. A economia gira à volta dos serviços, não ao nível industrial ou comercial e portanto o peso dos clientes particulares é um peso extremamente significativo, mas não deixa de ter também uma componente importante de gestoras de frota, derivado dos acordos que a rede BCS tem com estas empresas. Para divulgar a oficina e os serviços que presta, a JCP faz publicidade nos principais meios de comunicação social da região e também em outdoors, para além de usufruir das Campanhas lançadas pela rede BSC, a nível nacional. Em relação às novas tecnologias, José C. Pinheiro considera a Internet fundamental, daí estar a desenvolver um portal com a possibilidade de marcação através da Internet. Apesar da concorrência ser bastante na zona onde se encontra instalada, a JCP tem sempre a casa cheia, e as marcações têm de ser feitas com alguma antecedência. “Fazemos o nosso melhor, e somos reconhecidos pela competência dos nossos técnicos e pela qualidade dos nossos serviços”, assim define José C. Pinheiro a razão do sucesso da sua oficina.

José C. Pinheiro faz questão que todos os colaboradores da empresa frequentem cursos de formação.

José Carlos Pinheiro

Situada na zona Industrial de Castelo Branco, a JCP dispõe de modernas instalações, onde sobressai uma ampla recepção, com uma sala onde os clientes podem ver toda a oficina e acompanhar os trabalhos dos mecânicos nos seus veículos.

Morada: Zona Industrial 6000-459 Castelo Branco Proprietário: José Carlos Pinheiro Telefone: 272.322.801 Telemóvel: 965.737.040 e-mail: jcp@boschcarservice.pt


A FORÇA MOTRIZ DE START-STOP. Até 2015, 70 % dos fabricantes de automóveis na Europa, vão implementar a tecnologia Start-Stop. Com a função StartStop poupa-se combustível uma vez que o motor é desligado quando o veículo pára devido ao trânsito ou qualquer outra situação– o consumo de combustível e as emissões de CO2 são muito menores. A bateria é o coração do sistema Start-Stop: disponibilizamos aos fabricantes de veículos duas tecnologias de baterias inovadoras:

A VARTA Start-Stop Plus com tecnologia AGM para veículos com recuperação da energia de travagem e outras tecnologias economizadoras de combustível adicionais. A VARTA Start-Stop com tecnologia EFB concebida para veículos equipados com a função Start-Stop básica. Sem a bateria de tecnologia adequada, o sistema Start-Stop não funciona e tanto o efeito de poupança de combustível como o de benefício para o ambiente, derivado de menor consumo e de menos emissões de CO2, perdem-se. Em cooperação estreita com fabricantes de automóveis líderes como a Audi, BMW, Ford, Mercedes-Benz, Volvo e VW, a VARTA desenvolveu soluções de baterias inovadoras, adequadas aos sistemas Start-Stop. Actualmente, 80 % dos veículos Start-Stop, já estão equipados de origem com uma bateria VARTA. Baterias Start-Stop da VARTA. Confie na força motriz de Start-Stop. Saiba mais em: www.varta-startstop.com


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EMPRESA SOTINAR COIMBRA

Produtos de eleição,

serviços de excelência A Sotinar Lda, foi fundada em 1 de Março de 1984, tendo comemorado no ano passado os 25 anos de existência. Tem sido uma história de sucesso, já longa, podendo a Sotinar em Coimbra ser considerada a casa Mãe de um grupo empresarial que se tem destacado em Portugal no mercado retalhista da repintura automóvel.

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resente no distrito de Coimbra há mais de um quarto de século, a Sotinar lidera o mercado de repintura automóvel da região. Poucas oficinas haverão que não comprem pelo menos uma das 4.000 referências que constituem a gama de produtos e equipamentos da Sotinar. A empresa destaca-se e orgulha-se da sua muito completa oferta que permite que qualquer oficina encontre dentro da Sotinar tudo o que pode precisar para o dia a dia da sua actividade profissional. Tem actualmente cerca de 400 clientes activos só no distrito de Coimbra o que denota bem a penetração e quota de mercado elevada que a Sotinar tem nesta região do país. A Sotinar Coimbra dispõe de uma equipa comercial composta por quatro elementos, sendo que esta equipa comercial está também apetrechada tecnicamente para dar a assistência técnica que os clientes possam necessitar. São homens com uma experiência muito longa nesta actividade e que beneficiam ainda de programas permanentes de formação técnica e comercial, interna e em conjugação com os fornecedores, que os torna aptos e competentes quanto baste para dar a devida e merecida assistência pré e pós venda às oficinas de repintura automóvel e aos seus profissionais. Cada comercial é responsável por uma determinada área e o material ou é despachado pelo comercial ou por transportador independente autorizado. Em Coimbra e zonas mais próximas, tem o seu próprio distribuidor em viatura própria que garante a entrega atempada do

“O sucesso do cliente Sotinar é também o sucesso da Sotinar”, diz António Prata, Sócio Gerente da Sotinar.

material. O tempo de entrega é no máximo de 24h desde a recepção da encomenda do cliente. Internamente, a empresa dispõe de um distribuidor que garante a entrega diária atempada das encomendas recebidas também diariamente. No armazém existem três pessoas também muito capazes e com longa experiência que atendem os clientes e preparam os despachos diários, separando o material. A empresa disponibiliza ainda um Técnico de Colorimetria a tempo inteiro, que presta o SIC - Serviço de Informação ao Cliente, no que às formulações de cor e ajustes de cor se refere. A área administrativa é composta por um contabilista e dois assistentes administrativos que além do apoio administrativo e documental, são também flexíveis quanto baste para apoiar o SIC em tudo o que possa ser solicitado, desde cores, a questões de pagamentos ou documentação. Toda a equipa é coordenada por António Prata, Sócio-Gerente, que afirma com orgulho “a Sotinar em Coimbra assim bem como as restantes unidades de negócio pelo país, é uma empresa certificada por referência à norma ISO 9001 desde o ano 2000, pela TUV, entidade certificadora mundial especialista no sector automóvel, que atesta a qualidade da organização e do serviço prestado aos clientes, tendo como objectivo único a satisfação das necessidades do cliente”.

A Sotinar Coimbra disponibiliza um Técnico de Colorimetria a tempo inteiro, que presta o SIC - Serviço de Informação ao Cliente, no que às formulações de cor e ajustes de cor se refere.

Gama alargada de produtos e serviços O catálogo da Sotinar é constituído por cerca de 4.000 referências e cobre todas as necessidades que qualquer oficina de repintura automóvel precisa. A Sotinar representa algumas das melhores marcas disponíveis neste sector da repintura automóvel, desde equipamentos como pistolas de pintura DeVilbiss e Sata, máquinas de lavar pistolas Rosauto, destiladores de solventes Formeco e Irac, equipamentos pneumáticos e eléctricos Rupes, até toda a gama de consumíveis necessários ao dia a dia do pintor automóvel, como o sistema de pintura MaxMeyer, abrasivos Mirka, Indasa e 3M, sistemas de mascaragem, soluções para defeitos de pintura Farécla, produtos para preparação e cosmética automóvel Concept, equipamentos individuais de segurança pessoal e o sistema completo de repintura automóvel Car Repair System. Para além desta vasta gama de produtos, a Sotinar oferece ainda um serviço de apoio pré e pós venda de excelência,


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EMPRESA certificado como se disse antes e que visa apoiar o cliente no seu dia a dia, minimizando desperdĂ­cios de tempo e produto, maximizando-lhe a rentabilidade, pois o sucesso do cliente Sotinar ĂŠ tambĂŠm o sucesso da Sotinar. “Em mais de 25 anos de actividade esta aposta tem-se revelado ganha pois mantemos ainda hoje a maioria dos clientes desde o 1Âş dia que as nossas portas se abriram. É este o nosso caminhoâ€?, diz AntĂłnio Prata.

lência, com formação do utilizador dos produtos quer no seu Centro de Treino quer nas próprias oficinas dos clientes, em ambiente real de trabalho. As questþes advenientes da crise económico-financeira que hoje em dia vive-

mos e que atravessa diametralmente todos os sectores de actividade no nosso país Ê a principal ameaça para o sector onde se insere a actividade da Sotinar, pois levanta a pertinente questão da sobrevivência de muitas oficinas, quer

EstratÊgia mantÊm-se A estratÊgia da Sotinar Ê a mesma desde o 1º dia, ou seja, oferta de uma gama completa de produtos dos melhores fabricantes mundiais, garantindo a melhor relação qualidade preço, apoiada num serviço de apoio à venda de exce-

Sotinar Coimbra Morada: Ribeira De Eiras - Ademia 3020-326 Coimbra SĂłcio-Gerente: AntĂłnio Prata Telefone: 239.433.250 Fax: 239.433.254 e-mail: sotinar.coimbra@sotinar.pt Internet: www.sotinar.pt

“Os nossos clientes sabem que deste lado tĂŞm nĂŁo apenas um fornecedor mas sim um parceiro de negĂłcio que estĂĄ sempre disponĂ­vel a ajudarâ€?, refere AntĂłnio Prata.

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porque elas existem em nĂşmero exagerado em relação ao parque automĂłvel, quer porque muitas delas nĂŁo se apetrecharam em devido tempo das ferramentas e competĂŞncias de gestĂŁo necessĂĄrias para enfrentar tempos mais difĂ­ceis. As contĂ­nuas e crescentes exigĂŞncias legais e ambientais com que as oficinas se deparam e que traduzem necessidades de investimento, logo de financiamento, tornam muito difĂ­cil a sua actual consecução em tempo Ăştil. “A Sotinar tem feito um esforço enorme junto dos seus clientes, quer diariamente na oficina, quer organizando eventos/apresentaçþes com os seus clientes alertando para estes temas e julgamos estar a conseguir passar a mensagem. AlĂŠm do mais, os nossos clientes sabem que deste lado tĂŞm nĂŁo apenas um fornecedor mas sim um parceiro de negĂłcio que estĂĄ sempre disponĂ­vel a ajudar pois o seu sucesso serĂĄ tambĂŠm o nosso sucessoâ€?, refere AntĂłnio Prata. “Quanto Ă s expectativas para este ano posso desde jĂĄ afirmar que as mesmas serĂŁo alcançadas, pois seguramente o nosso volume de facturação irĂĄ ultrapassar os dois milhĂľes de euros, o que significa um crescimento real de mais 10% relativamente ao ano de 2009. Para o ano de 2011 as nossas linhas estratĂŠgicas estarĂŁo sempre baseadas na continuidade e desenvolvimento do trabalho que temos vindo a fazer desde o dia em que abrimos a empresaâ€?, conclui este responsĂĄvel. PUB

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EMPRESA Auto Peças Maria Pia

Especialidade da casa:

Grupo Volkswagen A Auto Peças Maria Pia especializou-se em peças de origem e originais para a Volkswagen, Audi, Skoda e Seat. Não trabalha mais nenhuma marca e é uma referência na zona de Lisboa

A

loja chama-se Auto Peças Maria Pia, mas já não se situa nessa rua de Lisboa que lhe deu nome. Há cerca de dez anos, passou para a Rua Freitas Gazul, que desemboca na antiga morada, e que tem mais alguns estabelecimentos ligados à reparação automóvel. É daí que distribui para toda a Lisboa, com duas viaturas que fazem entregas diárias. “Se for preciso, entregamos em dez minutos”, diz Jaime Abreu, o administrador da empresa. Mas o que é próprio desta casa, é a gama de peças que comercializa. A Auto Peças Maria Pia entrega apenas referências para Volkswagen, Audi, Seat e Skoda. Não comercializa peças para mais nenhuma marca de automóveis e é isso que a diferencia. “Defendemos a nossa posição desta forma. O retorno que temos dos nossos clientes é que eles sabem onde encontrar peças específicas. De outra forma, ou não as encontravam ou o serviço logístico era complicado”, diz. Um caso que exemplifica a especialidade em nichos de mercado é a existência de peças para o modelo Carocha, da Volkswagen. A Auto Peças Maria Pia é das poucas empresas onde ainda se podem encontrar componentes novos para estes carros, que já desapareceram do mercado há umas dezenas de anos. A empresa vende e distribui peças originais dessas marcas, mas também tem disponíveis referências de outras origens. Além de algumas marcas de peças, das mais conhecidas que se encontram no mercado, como a Luk, tem também as importações da Hans Pries, da JP Group e da Febi. Se, nas duas primeiras, é a própria empresa que faz a importação junto da marca nos seus países de origem, já na Febi tem como parceiro o representante nacional, a Jorgen Staedler Representações. A vantagem competitiva desta casa de peças está relacionada com a disponibilidade que têm para atender necessidades urgentes das oficinas. “Quando uma oficina telefona para nós, ela tem a certeza que é atendida e que o seu pedido tem imediatamente resposta”, diz Jaime Abreu. “Nos balcões de peças dos concessionários, pode não ser assim”. A Auto Peças Maria Pia garante sempre a disponibilidade das encomendas, porque recorre a um centro de distribuição logística em Espanha, o Centrowagen. É aí que vai buscar as peças para os modelos mais recentes, que são sempre as que têm mais dificuldade de provisão. É assim que consegue ter as peças disponíveis em apenas 48 horas.

Além disso, importa também o factor preço. Jaime Abreu diz que a sua casa tem um preço mais baixo do que é encontrado na distribuição oficial, mas também o desconto cedido aos clientes é superior. Os clientes são as oficinas que ora pedem as peças e esperam pela sua entrega ou se deslocam pessoalmente ao balcão da empresa. Desde oficinas independentes a concessionários e até redes oficinais, a tipologia de empresa que compra à Auto Peças Maria Pia é variada. E foi um segmento em específico que fez esta casa. Há vinte anos atrás, tinha acabado de sair o Volkswagen Jetta e foi um produto muito procurado em Portugal. Um segmento de clientes, em particular, gostou do modelo. As empresas de táxis adquiriram muitas viaturas destas e alguns taxistas por conta própria, também o fizeram. Quando começaram a surgir os primeiros casos de manutenção e reparação destes carros, estes profissionais começaram a frequentar a casa de peças. Sabiam que havia aí a disponibilidade urgente que precisavam e o preço que podiam comportar – as peças de origem reconhecida eram mais baratas e com a mesma qualidade. Quanto a investimentos futuros, a Auto Peças Maria Pia quer manter as coisas como estão. Com 52 anos de actividade nas peças automóveis, Jaime Abreu diz que o mercado actual é de guerra entre uns e outros. “Já não há regras. O que interessa são os descontos ”, diz.

Jaime Abreu, gerente da Autopeças Maria Pia, um histórico nesta actividade. “Hoje em dia, já não há regras”, diz

Auto Peças Maria Pia

A Autopeças Maria Pia especializou-se nas peças para Volkswagen, Audi, Skoda e Seat. É para essas marcas que tem oferta no canal oficial e aftermarket

Sede: R. Freitas Gazul, 13-B 1350-148 Lisboa Gerência: Jaime Abreu Telefone: 213964837 Fax: 213971487 E-mail: autopecasmariapia@gmail.com Internet: www.autopecasmariapia.pai.pt


Copyright © 2010 DuPont. All rights reserved. The DuPont Oval logo, DuPont™, The miracles of science™, the DuPont Refinish logo and all other products designated with ™ or © are registered trademarks or trademarks of E.I. du Pont de Nemours and Company or its affiliates.

Antes de pensar em tintas, vamos falar de produtividade.

A DuPont Refinish está na vanguarda com sistemas que vão melhorar o desempenho geral da sua oficina. Fornecendo produtos de repintura que reduzem o número demãos necessárias e que aceleram os tempos de secagem, assim como ferramentas que optimizam a correspondência de cor e que racionalizam os processos do seu negócio. Permitindo-lhe ser mais produtivo e maximizar todo o potencial do seu negócio. Para saber como podemos ajudá-lo no seu negócio hoje, visite o site www.dupontrefinish.com e a Oficina Virtual. Impoeste S.A. Importador exclusivo para Portugal www.impoeste.pt


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EMPRESA CLÍNICA DO AUTOMÓVEL

1.ª Oficina do Conceito KIPFIT Ao contrário de muitos projectos que em Portugal ficam na gaveta, especialmente nestes dias em que a banca apertou os cordões à bolsa, a programada rede de oficinas KIFIT, promovida pelo Grupo CS Peças Auto, já está no terreno, poucas semanas depois da sua apresentação pública.

D

e facto, acaba de ser inaugurada a Clínica do Automóvel, uma oficina situada no centro da Amadora, dispondo de modernas instalações, com uma generosa área de 1.000m2. A denominação "Clínica" não é casual, destinando-se a transmitir aos clientes da nova oficina uma imagem de atendimento criterioso e personalizado, diagnóstico rigoroso e com meios avançados, cuidados intensivos através de profissionais competentes, experimentados e com formação específica para estas funções, e cura completa das enfermidades dos veículos. Coube ao jovem veterano José Cruz, um profissional ligado ao sector de reparação automóvel desde os 11 anos, há 46 anos consecutivos, dar o pontapé de saída no projecto KIFIT. Os últimos 10 anos deste profissional foram dedicados à montagem de vidros para veículos, mas a ideia de uma oficina própria já andava no ar há cerca de dois anos. Vários factores convergiram para tornar possível esse sonho, começando pelo lançamento oportuno da iniciativa KIPFIT e pelo apoio imediato e total da CS Peças Auto. Das palavras, às acções Um projecto que se pretende inovador e com pretensões de marcar a diferença para os concorrentes, não pode deixar nada ao acaso, A localização da oficina visa a proximidades com grande número de consumidores finais, numa perspectiva de comodidade e conveniência. O espaço da oficina foi adquirido recentemente e alugado para dar corpo ao projecto da oficina KIPFIT Clínica do Automóvel. A imagem da rede está claramente plasmada nas novas instalações e equipamentos, ferramentas e a equipa de profissionais, dois para começar, estão a postos para dar resposta a todas as solicitações.

José Cruz, o promotor da oficina, alimenta expectativas muito positivas em relação ao conceito KIPFIT, que deseja ver espalhar-se por todo o país. Todos os serviços de assistência automóvel, incluindo chapa e pintura, estes através de subcontratação, estão disponíveis nesta nova oficina. O novo negócio do pós-venda da área da Amadora garante total abertura a todos os tipos de clientes particulares e institucionais, com carros ligeiros de passageiros ou comerciais ligeiros até 3.500 de PB.

José Cruz, Proprietário e Gerente da Clínica do Automóvel, alimenta expectativas muito positivas em relação ao conceito KIPFIT, que deseja ver espalhar-se por todo o país.

Papel do conceito KIPFIT Para o experiente profissional José Cruz, o projecto da rede de oficinas KIPFIT tem excelentes potencialidades para vingar e boas condições para os aderentes. No caso do projecto da sua oficina, Clínica do Automóvel, o impulso da KIPFIT ajudou ao arranque da ideia com bases mais sólidas e com todas as condições legais. Para José Cruz, a adesão ao conceito KIPFIT foi decidido em função da imagem, capacidade de organização e competência técnica, podendo prestar apoio ao nível da gestão oficinal, informação técnica via electrónica, linha de apoio ao diagnóstico+apoio presencial e outras garantias. José Cruz considera a imagem corporativa obrigatória atraente, incluindo vestuário profissional específico para cada função. José Cruz considera ainda que o trabalho organizado com critérios de qualidade e eficiência, ferramentas adaptadas à actividade multimarca, bem como técnicos com experiência profissional + formação inicial e formação contínua, são dos pontos fortes do projecto KIPFIT. Desde já, o JO deseja todas as felicidades à nova oficina, merecidas pela coragem e espírito de iniciativa e inovação, fazendo votos de que tenham o máximo sucesso e alcancem a desejada prosperidade.

Clínica do Automóvel Morada: Rua Eng. Ângelo Fortes, 4 A Venda Nova 2700-345 Amadora Gerente: José Cruz Telefone: 216.010.193 Fax: 216.078.557 e-mail: clinicadoautomovel@kipfit-oficinasauto.pt Internet: www.kipfit-oficinasauto.pt


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EMPRESA

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Francisco Pita, Sócio Gerente da CS Peças Auto, ao volante do Buggy com que vai participar no próximo Dakar.

Marketing da KIPFIT já acelera No tiro de partida para a primeira oficina da futura rede KIPFIT, não podia falta alguém do topo da administração do Grupo CS, promotor e proprietário da marca KIPFIT, tendo comparecido Francisco Pita, o empresário que comprou 50% da CS Peças Auto, tendo ficado sócio paritário de Carlos Ferreira, actual Presidente, que detém os restantes 50% do capital da grande empresa de distribuição de peças nacional. Como não tem funções executivas na empresa, Francisco Pita dinamiza uma equipa de competição de todo-o-terreno, da qual é também piloto principal, que disputa o Campeonato Nacional da especialidade, na categoria dos Buggy. Estes carros são técnica e mecanicamente mais simples do que os todo-o-terreno 4 x 4 convencionais, tirando partido da sua leveza, distribuição de pesos e grande poder de tracção. Apesar disso, podem discutir os primeiros lugares da classificação geral das grandes competições de TT, com um orçamento mais acessível. Para Francisco Pita, no entanto, a sua presença nas provas nacionais é apenas uma forma de treinar para as grandes provas africanas, como o Dakar. Obviamente, o objectivo é projectar a imagem dinâmica da empresa a que pertence, tendo o apoio de marcas e parceiros de negócio como a VARTA, REMSA, VENEPORTE, NGK, SACHS e outras. A equipa de competição TT é um projecto conjunto a três anos, mas que já está a dar os seus frutos. Com o recente lançamento do conceito KIPFIT, o carro de Francisco Pita está decorado naturalmente com o logótipo da marca KIPFIT, que assim percorrerá todo o país e outras terras, difundindo o inovador conceito lançado pela CS Peças Auto, uma das maiores empresa de peças automóvel de Portugal e uma das mais bem organizadas no seu sector. O JORNAL DAS OFICINAS aproveitou a oportunidade para recolher algumas declarações de Francisco Pita, que passaremos a partilhar seguidamente com os nossos leitores. A CS Peças Auto está a fazer uma forte aposta no projecto KIPFIT, não é assim? O conceito KIPFIT pretende apontar os caminhos do futuro do sector da reparação, posicionando-se em função do cliente final. Esta ideia estava já presente quando o projecto da CS arrancou e tem como ambição cobrir todo o território nacional e caminhar para a exportação, onde já existe um projecto em Cabo Verde, o maior do pós-venda automóvel a nível local. Portanto, o projecto tem que chegar ao público, porque em tempo de crise é indispensável haver uma oferta de serviços de qualidade, com preços acessíveis. Os desportos motorizados são um instrumento privilegiado de marketing no sector automóvel. Estão a tirar retorno desse investimento? Penso que sim, porque estamos presentes onde há mais interesse do público e onde os

nossos parceiros podem ter maior visibilidade. Também avançámos para outras áreas do comércio automóvel, tendo ficado concessionários da Hyundai e da Subaru, por exemplo, estando também ligados à importação da marca de motos Kawasaki. A CS está a entrar nos terrenos do cliente final e isso passa por ter uma equipa de competição, que dá notoriedade a tudo o que o Grupo CS tem feito e pretende fazer no futuro. A estratégia de mercado de estar presente junto ao cliente final visa saltar degraus da distribuição? A CS Peças Auto tem um grande distribuidor na Covilhã, Fundão e Castelo Branco, que está a fazer um excelente trabalho. Como tal, a CS não tem necessidade de ter um armazém próprio, nem vendedores naquela zona. Noutros pontos do país, não temos distribuidores com a dimensão e desempenho desse distribuidor e somos obrigados a estar presentes directamente. Daí que a CS tenha três armazéns em todo o país. O que acontece é que a estrutura tradicional retalhista está a passar um mau bocado e isso é susceptível de bloquear a distribuição em certos casos. De qualquer maneira, não pretendemos de modo algum fazer concorrência aos nossos distribuidores e subverter as regras do mercado de distribuição, mas entendemos que o cliente final tem o direito de ser bem servido e nós temos assim a obrigação de estar onde é preciso, para que isso aconteça. Esta oficina onde nós estamos (Clínica do Automóvel), com cerca de 1.000m2 de área no coração da Amadora é um bom exemplo daquilo que pretendemos fazer com a rede KIPFIT, levando ao cliente final tudo aquilo que a CS dispõe para oferecer ao mercado. O problema é saber se a banca tem “pedalada" para acompanhar um projecto desta envergadura. Considera que as expectativas para o futuro são portanto bastante animadoras? O ano de 2011 vai ser um período difícil, mas não podemos ficar parados. Como piloto do deserto, só tenho duas opções: ou fico sentado no deserto, ou continuo a acelerar para atravessar esse deserto. Se fico parado, acabo esturricado ao sol e com os abutres em cima do "pêlo". Portanto, a hipótese de sobrevivência é mesmo seguir para a frente. O ano de 2011 vai ser muito duro, porque as medidas entretanto tomadas pelo governo vão ser muito negativas para o consumo e isso terá inevitavelmente reflexos na economia. Não concordo com essas medidas, porque haveria outras formas de equilibrar as contas do país, sem entrar desta forma no bolso dos cidadãos. De qualquer modo, como sou apenas empresário e não político, só me resta acreditar na solidariedade por parte de todos os que terão que atravessar o deserto e apelar para que façamos todos um esforço comum para superar a ameaçadora crise. PUB

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EMPRESA Autosil

Liderar a inovação A Autosil está a apostar muito na próxima geração de baterias e na propulsão eléctrica. No início do próximo ano, lança a sua gama de baterias de iões de lítio

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a actual sede da Autosil, já não se vêem milhares de baterias em parque, nem uma unidade de fabricação destas peças como se via antigamente. O que se vê agora são algumas baterias desmontadas, um Smart Fortwo em cima de um elevador, muitos instrumentos de medição electrónica e alguns computadores. É esta a Autosil que se prepara para enfrentar os desafios que o automóvel eléctrico vai trazer. Embora não tenha abandonado o negócio das baterias, já não é um grande produtor de baterias de cumbo ácido como foi na década de 90. Hoje em dia, prefere estar na linha da frente, como mostram os lançamentos das baterias de iões de lítio ou a investigação que têm vindo a fazer na motorização eléctrica. O Smart de 1999 que está nas suas instalações, o Smart Iwin, em Trajouce, S. Domingos de Rana, é o resultado final de uma série de desenvolvimentos que a empresa tem feito na área de conjuntos motrizes eléctricos. Não que a empresa tenha a pretensão de vir a construir ou fornecer um construtor de veículos deste tipo. A ambição da marca está mais ao nível do mercado de reposição ou nos pequenos nichos de mercado. Com o conhecimento técnico que tem, consequência de vários anos de investimento nesta área, a Autosil está num patamar a que poucos se podem dar ao luxo de conseguir. Os engenheiros da marca não só aproveitam a investigação feita ao longo de décadas na área de baterias, como estão a actuar nos sistemas de gestão da informação de todos os processos ligados ao conjunto eléctrico que faz andar o carro. Os engenheiros da empresa dedicamse agora à área de BMS (Battery Management System), que são sistemas de gestão das baterias, também chamados de BMU (Battery Management Units). Esta gestão de todo o circuito eléctrico e o fornecimento de baterias de última gama são o kit de produto necessário para chegar aos pequenos construtores regionais de veículos de nicho, aos quais a Autosil se quer associar. Por outro lado, a empresa acredita que exista algum potencial na conversão de veículos com motores de combustão interna para eléctricos."A bateria fornecida neste conjunto aguenta oito anos e, com um investimento de 13 mil euros, consegue-se transformar o carro que utilizava um motor de combustão fóssil num eléctrico", explica Pedro Sena da Silva, administrador da Autosil. No caso do Smart que está nas instalações da Autosil, o motor térmico foi substituído por um antigo motor eléctrico

De fabricante a investigador A Autosil tem 85 anos. Sempre foi uma empresa com muita presença em Portugal e sofreu um processo de internacionalização no final dos anos 80. Nessa altura, fizeramse duas fábricas fora de Portugal, que trouxeram cerca de 7% de quota a nível europeu para a Autosil. Trabalhavam na empresa cerca de 800 pessoas. Em 2001, houve problemas financeiros graves para toda esta indústria, motivados sobretudo por uma guerra de preços. A escala fazia toda a diferença. Encerraram-se as operações em França e voltaram à fábrica em Paço de Arcos. Foi em 2006, que a empresa concluiu que só conseguia vantagem competitiva com grandes escalas. Actualmente, há fábricas que servem o mercado global e que fazem cerca de 10 milhões de baterias por ano. A Autosil resolveu seguir outro caminho. O modelo foi assim de aproveitar todo o conhecimento que a empresa já tinha e fazer a subcontratação da produção, a partir das linhas orientadoras da Autosil. Desta forma, libertava recursos para se concentrar na investigação e desenvolvimento e liderar o mercado nos novos tipos de baterias e unidades propulsoras.

Pedro Sena da Silva, administradordelegado da Autosil, mostra a próxima geração de baterias, de iões de lítio, que a marca irá lançar no mercado

O Smart Iwin, feito a partir de uma plataforma de um modelo de 1999 e adaptado a propulsão eléctrica com tecnologia Autosil: eis aquilo de que a empresa se ocupa agora

rebobinado a 96 v e alimentado por uma bateria de iões de lítio. Além disso, tem ainda um carregador integrado com sistema plug-in (220 v) e um conversor para 12 volt. Este é o protótipo da Autosil. "Para comerciais ligeiros que façam 80 km por dia, garantimos que o investimento é amortizado em três anos", afirma Sena da Silva. Para os veículos com motor térmico, a tecnologia das baterias de chumbo-ácido é a mais utilizada, de momento, mas para


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EMPRESA utilizações mais intensivas são as de iões de lítio as melhores. Estas conseguem, simultaneamente, reduzir ao peso e o volume, aumentando ao mesmo tempo a capacidade. Entre as características mais importantes, destacam-se a baixa ou nula toxicidade, a rapidez de recarga, ausência de efeito de memória e maior vida útil em número de ciclos. As aplicações são imensas. "Esta nova bateria vai ter uma nova presença no carro, já que o start/stop, por exemplo, exige mais do que antigamente, quando só tinha a função de arranque", explica o administrador. No entanto, a Autosil continua a defender o seu legado histórico. A bateria de chumbo-ácido, que é a bateria de utilização comum que toda a gente conhece, continua a ser o principal negócio da empresa. A Autosil tem o catálogo de baterias mais completo em Portugal, e este não se limita apenas às aplicações para automóveis. Desde barcos a pequenas unidades para carros telecomandados, existe todo o tipo de baterias. Mais, a marca disponibiliza-se para produzir baterias por medida e de acordo com as especificações do cliente. Mas, no geral, o domínio da tecnologia de chumbo-ácido chegou a um estado de maturidade que a diferenciação pela qualidade se torna difícil. "Neste negócio, a competitividade está na distribuição", diz Sena da Silva. Para isso, a Autosil tem uma rede de

A garantia das baterias A bateria é também uma peça de desgaste e, como tal, responde ao mesmo tipo de garantias das outras peças semelhantes, como os discos de travão, defende a Autosil. "Não existe a percepção de que a degradação de uma bateria tem a ver com o uso", comenta Sena da Silva, administrador da marca. "Eu também não posso reclamar uma bateria de um laptop ao fim de uma utilização intensiva". Em Portugal, e de acordo com a marca, a vida média de uma bateria é de quatro anos. Mas, em utilizações mais duras, como em ambulâncias ou táxis, o período é menor. A Autosil tem recebido reclamações de 3,4% das suas vendas totais ao abrigo da garantia, mas afirma que tem perdido clientes que não compreendem a diferença ente defeito de fabrico e uso inadequado - noutras marcas, fala-se em 12% de devoluções.

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armazéns regionais para distribuir a sua gama. Por todo o país, 14 pontos de venda asseguram que a bateria chega a qualquer localidade. Em Espanha, tem um centro de distribuição em Madrid e outro em Barcelona. A empresa tem 4.000 clientes em carteira, dos quais 2000 são clientes regulares - a Autosil só trabalha para retalho. Na sua rede tem 30 distribuidores ou vendedores, que servem clientes que tanto compram 20 baterias como muitas centenas delas. Um ponto que também serve de argumento para esta marca é o facto de não ter a taxa de Eco-Valor acrescentada ao seu preço. Como são recolhedoras de baterias e têm um sistema próprio de gestão deste tipo de resíduos, não se torna necessário acrescentar esse EcoValor.

Autosil

João Sena, director comercial, e Pedro Sena da Silva, administrador-delegado, ao lado do protótipo Smart Iwin, que mostra como se pode converter um carro para eléctrico

Sede: Edifício Komax, EN 249-4 Trajouce 2785-034 S. Domingos de Rana Administrador-delegado: Pedro Sena da Silva Telefone: 214409337 Fax: 214409380 E-mail: pedro.autosil@kqnet.pt Internet: www.autosil.pt PUB

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EMPRESA Convenção de Vendas Civiparts

Definir objectivos para 2011 A Convenção de Vendas Civiparts realizou-se em Braga, nos dias 23 e 24 de Setembro, com a presença de cerca de meia centena de participantes.

N

o decurso dos trabalhos foi apresentada uma análise detalhada da actividade comercial da Civiparts Portugal, o conjunto de acções planeadas para o quarto trimestre e os desafios que pretende vencer até final de ano. Complementarmente, foi efectuada uma primeira projecção e orientação de diversos objectivos para o ano de 2011. Para além de intervenções internas relativas a diversas áreas da empresa: Gestão Comercial, Gestão de Marketing, Gestão de Produto, Gestão de Stocks e Gestão de Equipamentos, a Convenção de Vendas teve, como habitualmente, a participação de várias empresas do aftermarket fornecedoras da Civiparts, que concederam interessantes abordagens de produto e perspectivas de negócio, como foi o caso das intervenções em representação da Tenneco, Valeo e Jaltest. Entre as principais conclusões ficou patente a percepção clara dos desafios que a organização tem pela sua frente e PUB

Novas instalações Civiparts em Lisboa

quais as formas de os atingir. Uma nota também para a elevada participação e espírito de equipa registados. A Civiparts considera cada vez mais estas convenções uma enorme mais-valia, tendo por isso mesmo decidido passar a realizá-las com carácter semestral.

A Civiparts inaugurou no passado mês de Outubro novas instalações em Lisboa, na Rua D. Nuno Álvares Pereira - Parque Oriente - Bobadela. As diversas áreas da empresa, como a sede social, escritórios e armazém central ficam agora integrados numa área global próxima dos 5.000m², contando com 58 funcionários. As novas instalações permitem a homogeneização de procedimentos e consequente melhoria do serviço prestado aos seus clientes O novo espaço incluiu igualmente uma loja com uma área de atendimento de 270m² e 14 colaboradores. Considerada a loja modelo da Civiparts em Portugal, esta define novos padrões de qualidade no sector: facilidade de acessos; capacidade de estacionamento; nova e atraente área para clientes e elevada capacidade de stock.



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EMPRESA Auto Sueco – Unidade Pós-Venda Lisboa de Veículos Pesados

Uma oficina de

referência

Com cerca de 30 entradas diárias e um volume de negócios da ordem dos 8 milhões de euros anuais no Pós-Venda de Pesados, a Auto Sueco - Unidade Pós-Venda Lisboa, integra uma das principais oficinas de referência da Volvo em Portugal.

A

rede Pós-Venda de Veículos Pesados Volvo em Portugal integra um total de 18 pontos de assistência dos quais sete são da Auto Sueco. Em termos de organização interna a empresa dividiu a rede de Unidades próprias em dois grandes clusters, um no Norte, composto pelas unidades da Maia, Gaia e Bragança, e outro no Sul, composto pelas Unidades de Lisboa (S. João da Talha), Setúbal, Santarém e Torres Vedras. No cluster Sul, a Unidade de Lisboa é a maior em termos de instalações e a mais importante a nível de disponibilidade de serviços, integrando todas as actividades ligadas ao Pós-Venda de Camiões e Autocarros Volvo, motores marítimos e industriais Penta e grupos electrogéneos SDMO. Oferece ainda todos os serviços associados à comercialização de Peças, incluindo a sua distribuição. Na área do Pós-Venda trabalham 57 colaboradores. As instalações da Unidade Pós-Venda Lisboa encontram-se em remodelação neste momento, estando já concluído um novo, moderno e amplo espaço para recepção de clientes que funciona como open-office, onde trabalham, num espaço comum, todos os colaboradores da gestão operacional. Segundo Pedro Ruivo, gestor da Unidade Pós-Venda de Pesados de Lisboa, “a grande vantagem de estarmos todos integrados num espaço único é que nos permite ter um contacto directo com o cliente em todas as vertentes do Pós-Venda, Componentes e Oficina”. “Com estas obras de remodelação a Unidade Pós-Venda de Lisboa da Auto Sueco deu um salto qualitativo muito grande. A Volvo tem uma imagem muito forte e essa imagem tem de ser passada aos clientes. As obras em termos do espaço oficinal vão ficar concluídas até ao final deste ano e o edifício principal também vai ser recuperado ao longo de 2011. Esta Unidade tem todas as condições para continuar a ser uma das principais referências da Auto Sueco e da Volvo em Portugal”, garante Pedro Ruivo. Oficina aberta até à 1h da noite Nas duas naves oficinais de Lisboa são efectuados todos os serviços de reparação mecânica em Camiões e Autocarros da marca sueca, chapa e pintura, reparação eléctrica, reparação de superstruturas, reparação multimarca de semi-reboques, aferição de tacógrafos digitais e analógicos, estação de serviço e de lavagem. Garante também todos os serviços contratualizados de manutenção e reparação, serviço 24 horas de assistência na estrada (Volvo Action Service), etc. “Na área dos pesados a reparação de superstruturas, geralmente veículos de

recolha de resíduos sólidos urbanos e de bombeiros, começa a ter muito peso porque a longevidade dum produto pesado é muito grande, pode durar entre 12 e 15 anos, e a meio da sua vida útil, até pelo desgaste, tem de ser feita uma recuperação” – explica Pedro Ruivo. Questionado sobre se as reparações são efectuadas exclusivamente em veículos da Volvo, o gestor de Unidade PósVenda responde-nos da seguinte forma: “o nosso core business é a marca Volvo, no entanto, temos alguns clientes que têm veículos de outras marcas, os quais

pela relação de confiança e de satisfação com a Auto Sueco nos incumbem da tarefa de os assistir”. Outra tarefa efectuada na oficina de Lisboa prende-se com a preparação para entrega dos veículos novos vendidos, nomeadamente alterações de chassis ou de carroçaria, repintura de cabinas, de chassis, decoração publicitária, montagem de superstruturas, de acessórios, etc. “Há poucas coisas que não fazemos aqui, por exemplo, podemos não fazer a montagem de uma superstruturas de refrigeração, temos o nosso fornecedor, mas o

Novo espaço para recepção de clientes, armazém e balcão de peças

cliente quando sai daqui é sempre de chave na mão. É uma responsabilidade nossa o acompanhamento da preparação da viatura do princípio ao fim”. A média de entrada diária de viaturas na oficina de Lisboa anda à volta das 30 unidades. A oficina opera com dois turnos, um no horário normal de expediente e outro no período nocturno. De terça a sexta-feira funciona das 8h à 1h15m da noite, à segunda-feira das 8h às 17h, e aos sábados da 9h às 18h. Este espectro horário bastante alargado permite não apenas satisfazer as necessidades do cliente fora do horário normal de expediente, mas também assistir um volume muito grande de viaturas pesadas. 300 contratos de assistência activos Outra área extremamente importante na actividade oficinal desta Unidade prende-se com os Contratos de Assistência, tanto para Autocarros como para Camiões, vendidos pela marca no acto de compra das viaturas novas. A Rede PósVenda Volvo, em Portugal, tem cerca de 1.200 contratos de assistência activos de veículos pesados a nível nacional, 300 dos quais afectos a Camiões e Autocarros que são assistidos na Unidade de Lisboa. “Temos aqui também a área da Volvo Penta, geradores e motores marítimos, onde gerimos também uma carteira com cerca de 200 contratos de manutenção nesta Unidade”. Em Portugal, a Rede Pós-Venda Volvo disponibiliza quatro tipos distintos de Contratos: Manutenção Preventiva ou Manutenção Preventiva e Reparação do Veículo, podendo adicionar-se a Manu-


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EMPRESA

Viaturas afectas ao serviço 24 horas tenção Preventiva e/ou Reparação da Superstrutura. São ainda disponibilizados Contratos de Manutenção específicos para Semi-Reboques. “O cliente que quer ter um produto e serviço completos não tem de se preocupar com nada” – garante Pedro Ruivo – “nós começamos logo por fazer o Plano de Manutenção onde são inseridos os pressupostos de quilometragem feitos pelo cliente e o tipo de percurso e de serviço efectuados pela viatura. O Plano de Manutenção personalizado para cada veículo é entregue com a viatura nova, o que permite ao cliente, logo à partida, ter uma perspectiva global de custos para aquela viatura. No Cluster Sul, cerca de 40% dos veículos novos entregues já são vendidos com Contratos de Assistência”. O gestor da Unidade Pós-Venda Lisboa acrescenta que o contrato de assistência é um produto que “varia um pouco com a perfil e tipo de actividade dos clientes mas começa a ser uma prática cada vez mais comum, independentemente da dimensão da frota do cliente, porque passa a ter um custo fixo que lhe permite gerir o seu negócio sem despesas inesperadas”. Volvo Action Service Embora todas as Unidades do Cluster Sul disponibilizem o Volvo Action Service dentro do seu horário normal de expediente, as de Lisboa e Setúbal são as únicas que prestam este Serviço de Assistência 24 horas, 365 dias por ano, durante o período nocturno. “O ano passado recebemos o prémio do melhor Concessionário de toda a Rede de Pesados Volvo a nível nacional de Assistência 24 horas. Nos últimos anos houve um grande investimento da Auto Sueco para criar as condições ideais para operar este serviço da Volvo. Temos uma viatura-oficina completamente equipada que nos permite fazer cerca de 90% das reparações no próprio local e temos um piquete 24 horas na secção de peças”. A Unidade Pós-Venda Lisboa da Auto Sueco disponibiliza também o Volvo Express Service que compreende as intervenções de assistência rápidas, até um limite máximo estimado de duas horas. Para este tipo de serviços o cliente não tem de efectuar marcação, bastando para o efeito fazer deslocar a viatura à oficina e é imediatamente atendido..

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Oficina de pintura e de aferição de tacógrafos

Pedro Ruivo Gestor Pós-venda da Unidade Auto Sueco de Lisboa Pedro Ruivo é, desde o passado mês de Agosto, o novo gestor da Unidade Pós-Venda Lisboa. Anteriormente, desempenhou essas mesmas funções durante mais de um ano na Unidade Pós-Venda de Pesados de Torres Vedras. A sua ligação profissional ao sector automóvel já contabiliza cerca de 12 anos. Antes da Volvo, passou por marcas como a Renault, Mercedes-Benz e Peugeot. Quase 95% de disponibilidade de peças em stock Em termos de Peças e Componentes, a Unidade Pós-Venda Lisboa disponibiliza serviços de venda ao balcão, venda via oficina e serviços de entrega nas instalações do cliente. Em valor tem permanentemente cerca de meio milhão de euros de stock de peças em armazém. “Em termos de disponibilidade, neste momento, estamos com uma taxa de primeiro serviço na ordem dos 95%. Quando não temos determinada peça em stock, se o pedido for efectuado a um dos armazéns centrais da Volvo, neste caso, o de Espanha, até às 16 horas, no dia seguinte às 8 horas da manhã temos a peça dispo-

Auto Sueco Morada: Estrada nacional nº 10 S. João da Talha 2686-955 Sacavém Gestor Pós-Venda: Pedro Ruivo Telefone: 210 031 200 Fax: 210 031 208 e-mail: pruivo@autosueco.pt Internet: www.autosueco.pt

A Unidade Pós-Venda Lisboa foi premiada como melhor Concessionário de Pesados da Rede Volvo

nível na nossa oficina, uma vez que vem durante a noite de camião. Caso não haja nesse armazém central, podemos pedir ao centro de distribuição da Volvo em Gent, na Bélgica. Se o pedido for efectuado até às 16 horas, a encomenda é enviada por via aérea e no dia seguinte chega ao Concessionário por volta das 11 horas”. Para além da garantia de poder disponibilizar todas as peças num prazo máximo de 24 horas, excepto em situações pontuais em que haja uma ruptura de stocks de fábrica, a Rede Pós-Venda Volvo opera também com os stocks inter-armazéns a nível Nacional. Através da rede informática integrada pode saber-se em que Unidade existe determinada peça e fazê-la chegar onde é necessária no espaço de poucas horas. A Unidade Pós-Venda Lisboa tem uma equipa própria de vendedores, fornecendo grandes clientes na área metropolitana de Lisboa, pelo que 60% do volume de peças são vendidas ao balcão e pelos vendedores de componentes e 40% via oficina. Relativamente à concorrência do mercado de peças não originais, Pedro Ruivo adianta-nos o seguinte: “é um tipo de concorrência que se sente até pela crise em que estamos e pela economia. As pessoas muitas vezes procuram outras alternativas de menor custo no mercado. Acontece-nos bastantes vezes o cliente vir aqui reparar uma avaria devido a uma peça ou um serviço que fez no exterior e não durou aquilo que previa ou não ficou com o problema totalmente resolvido”. A melhor forma de combater esse tipo de concorrência, passa por “empenharmo-nos em fazer a diferença, temos de nos pautar pela excelência, pela qualidade do serviço prestado e pelas garantias. A Unidade Pós-Venda Lisboa e os restantes Concessionários da marca dão doze meses de garantia numa reparação, quando um veículo profissional, legalmente, tem direito apenas a seis”. A Auto Sueco, como importador da Marca, tem sempre definido um Plano Anual de Campanhas Promocionais, lançando regularmente Campanhas de Componentes, e Campanhas com package Serviço e Peças, disponíveis em toda a rede Pós-Venda. Paralelamente, cada Concessionário poderá desenvolver as suas próprias campanhas locais, desde que devidamente aprovadas pelo Importador.


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ENTREVISTA José Bento, Delegado Portugal da WABCO España, S.L.

“Inovação é um elemento chave” A WABCO fornece os maiores fabricantes mundiais de camiões, reboques e autocarros com tecnologia de ponta em sistemas electrónicos, mecânicos e mecatrónicos para os sistemas de travagem, de estabilidade e de transmissão.

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Quais são as principais características do “Programa Zero Acidentes” da WABCO? O “Programa Zero Acidentes” visa a redução da frequência e da gravidade dos acidentes de viação que envolvam reboques e camiões em viajem, em manobras e nos processos de carga ou de descarga. A nossa estratégia inclui um objectivo de redução de 50% do número total de acidentes de viação, reduzindo também para metade o número de acidentes fatais que envolvam veículos pesados até 2020. O programa inclui sistemas de segurança para camiões, reboques e autocarros.

liderança da Wabco em inovação foi premiada, na última edição do Salão de Hannover, com os galardões “Telematics Award 2010” atribuído ao TrailerGuard e “Trailer Innovation Award 2011”, ganho pelo “Programa Reboque Inteligente”. José Bento, Delegado Portugal da WABCO España, S.L., em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, fala-nos das principais inovações e sistemas desenvolvidos pela empresa e também da vasta rede de serviços e produtos para o aftermarket. A WABCO apresentou um conjunto de novidades no IAA. Quais foram as mais relevantes? A montra de inovações tecnológicas da WABCO no IAA 2010 incluiu sistemas, produtos e serviços para o controle dinâmico e de estabilidade do veículo, ajuda ao condutor, compressão e travagem, automatização e controle da transmissão, e diagnóstico da electrónica integrada no veículo. As inovações incluem por exemplo, o OnGuardPLUS, o primeiro sistema do sector de veículos pesados em conformidade com o regulamento da União Europeia que prevê que o AEBS se torne o obrigatório nos veículos pesados novos a partir de Novembro de 2013. O OnGuardPlus aplica na totalidade os travões em situações de colisão iminente quando reage a veículos em movimento à frente, e desacelera os veículos quando chegam a um engarrafamento. Inicia automaticamente uma travagem de emergência, aplica a máxima desaceleração possível e pode fazer com que o veículo pare totalmente. Também reage a veículos parados, por exemplo, quando se aproxima de um engarrafamento. Apresentámos o OptiDrive™, um sistema de automatização da transmissão, galardoado com o “2010 Automotive News PACE™ Award”, a referência do sector automóvel para a inovação. Optimizando a mudança de velocidades, o Optidrive™ melhora o controlo do veículo, aumentando a eficiência do condutor. Isto também pode poupar até 5% de consumo de combustível, o que constitui uma redução de custos considerável e um benefício ambiental ao longo da vida do veículo. Lançamos também compressores com embraiagem que aumentam a eficiência do combustível, mediante o desengate do compressor de um veículo pesado do motor quando o sistema de ar atinge a pressão máxima. Esta inovação pode levar a uma poupança anual até 1.000 litros de combustível em transporte de longo curso e reduzir as emissões de dióxido de carbono em cerca de 2,600 quilogramas.

E do “Programa Semi-reboque Inteligente”? O Programa Reboque Inteligente da WABCO ajuda os proprietários das frotas a aumentar a eficácia e a segurança dos seus reboques e semi-reboques. Inclui as últimas novidades em tecnologia de reboques tais como: TrailerGuard™, uma solução telemática de tecnologia de ponta; Sistema TailGuard™ para maior segurança em marcha atrás; OptiTurn™, para ajudar o condutor quando faz manobras ou curvas apertadas; OptiLoad™, uma solução que redistribui automaticamente a carga de forma a evitar a sobrecarga dos eixos; Imobilizador do Reboque, uma inovação de segurança que aumenta a protecção contra o roubo dos reboques; Controle Remoto do Reboque, um dispositivo, instalado na cabine, para aumentar a segurança e a eficácia operacional. O Programa Reboque Inteligente também faz parte da estratégia da WABCO para reduzir para metade o número de acidentes com veículos pesados até 2020. Está disponível em todo o mundo e pode ser personalizado para casos específicos. O Programa Reboque Inteligente foi reconhecido com o “2011 Trailer Innovation Award”, o mais prestigiado prémio do sector de reboques.

Equipamento de diagnóstico WABCO Expert

Em que consiste e quais os principais destinatários do sistema de diagnóstico W. EASY? Em Julho de 2010, a joint venture da WABCO com o Grupo Würth, WABCOWÜRTH Workshop Services, lançou o W.EASY: o primeiro sistema de diagnóstico multimarca para veículos pesados com o sistema de diagnóstico da WABCO integrado. Trata-se de um solução única e completa para o diagnóstico dos sistemas electrónicos instalados nos camiões, reboques e autocarros. O W.EASY ajuda as oficinas a aumentar a sua eficácia operacional e contribui para o aumento da rentabilidade.


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ENTREVISTA E relativamente ao sistema OptiLoad? O OptiLoad™ realiza uma redistribuição automática da carga dum conjunto articulado. Ao longo do seu itinerário o transportador vai fazendo descargas parciais, a carga restante pode exceder o peso máximo permitido legalmente no eixo traseiro da cabeça tractora. Com o novo Optiload e os foles de suspensão, o sistema de suspensão do reboque redistribui o peso da carga sem a mover. Isto ajuda os condutores e os frotistas a respeitarem os limites legais de carga por eixo e a evitar danos nos eixos provocados por excesso de carga.

como o OptiLoad™, OptiTurn™, Tilt Alert and Bounce Control aumentam a segurança tanto para o condutor como em toda a área envolvente ao reboque, minimizando a possibilidade de ocorrência de acidentes e a gravidade dos mesmos. Em Portugal existem oficinas na rede de assistência pós-venda da WABCO? A rede de oficinas WABCO atingiu recentemente um novo marco de 1600 parceiros a nível mundial, com uma cobertura muito significativa também em toda a Europa. Os parceiros de serviço da WABCO são certificados utilizando os

Quais são as actividades da WABCO em Portugal? A WABCO desenvolve, para o mercado português, uma oferta completa de produtos e serviços que ajudam os distribuidores, instaladores e consumidores dos nossos sistemas, com suporte telefónico, planos de formação, equipamento de diagnóstico, software específico para a reparação de veículos, rede de oficinas oficiais e uma clara e detalhada informação sobre os produtos e a reparação. E em termos de filosofia, como se posiciona?

O que é o Optiturn? O OptiTurn™ é um sistema que reconhece automaticamente as curvas e reduz a fricção dos pneus das rodas traseiras levantando o eixo, parcial ou completamente, quando o veículo circula a baixa velocidade ou faz manobras em zonas de carga, eliminando assim o arrastamento dos pneus na estrada. Utilizando os foles de suspensão, o novo Optiturn pode substituir eixos direccionais e reduzir significativamente o desgaste dos pneus. Isto também permite a utilização de estradas mais estreitas e sinuosas, uma vez que os condutores podem vencer mais facilmente curvas apertadas. O Optiturn está disponível em todo o mundo, incluindo Portugal. Como funciona a válvula TASC e quais as são as principais vantagens para os operadores rodoviários equiparem os seus veículos com este dispositivo? A válvula TASC corrige automaticamente a altura do reboque para o nível de condução assim que o veículo se põe em movimento. Está disponível a nível europeu para fabricantes de equipamento de origem e para os clientes pós-venda. A TASC combina a função de subir e baixar o chassis do reboque com a de nivelamento automático do reboque para a altura de condução, depois da operação de carga ou descarga, utilizando a suspensão pneumática do reboque. Ajuda a prevenir os choques com pontes e portões, uma vez que o reboque anda sempre com a altura optimizada. Isto também permite que o sistema de travagem electrónica ( Trailer-EBS) ou o sistema de anti-bloqueio (ABS) optimizem a aplicação da pressão em função da carga, garantindo uma maior segurança do veículo e da carga. A TASC ajuda a proteger a suspensão pneumática contra o excesso de pressão quando se eleva o reboque. Adicionalmente, permite também uma utilização intuitiva, rodando um manípulo que indica, visualmente, se o reboque está bem posicionado para ser carregado ou descarregado, de acordo com as normas para o transporte ferroviário de reboques. Quais são os principais argumentos do novo sistema Trailer EBS-E 1.5? O novo sistema Trailer EBS-E1.5 representa um novo marco para a redução activa e inteligente dos custos de fabrico, de operação e de manutenção do reboque ao longo do seu ciclo de vida. Adicionalmente, novas e revolucionárias funções

O ministro da Economia da Baixa Saxónia entregou no IAA, ao director Aftermarket Services da WABCO, o Telematics Award 2010

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reduzir os custos operacionais dos seus veículos. Graças à total integração das peças originais e do pós-venda, a WABCO pode oferecer os seus serviços ao longo de todo o ciclo de vida do veículo. As futuras exigências do mercado e as necessidades dos clientes actuam como um motor permanente que impulsiona a WABCO a oferecer tecnologias e soluções inovadoras. De que forma respondeu a Wabco à crise que em 2009 afectou o sector dos veículos industriais e do transporte em geral? Durante o ano de 2009 a produção de veículos pesados teve um decréscimo de 62% na Europa e de quase 40% na América do Norte, ao mesmo tempo que cresceu na China cerca de 18%. De facto, no ano de 2009, mais de 60% da produção mundial de camiões e autocarros teve lugar na China e na Índia. Durante os últimos 5 anos, antecipando a crescente importância dos mercados emergentes, a WABCO tem vindo a conduzir grandes iniciativas para globalizar a cultura, as capacidades e o acesso a clientes da companhia. Fortemente enraizada na China e na Índia, conseguimos uma posição de liderança no mercado aumentando a proximidade e a ligação aos clientes. A WABCO está fortalecida na Ásia através de uma extraordinária rede de fornecedores, fábricas e centros de engenharia. Para servir os mercados locais, a companhia produz algumas das suas mais avançadas tecnologias na Ásia. No 4º trimestre de 2009, a Ásia contribuiu com 22% das vendas da WABCO, comparados com 10% no ano anterior. Em 2009 a WABCO também beneficiou do esforço iniciado há alguns anos para fortalecer globalmente a sua actividade no pós-venda. No 4º trimestre de 2009 a receita do pós-venda cresceu 13% comparada com o ano anterior.

WABCO OptiDrive

WABCO España S.L. WABCO OnGuardPlus critérios qualitativos selectivos que envolvem a formação do pessoal, a qualificação do equipamento e das práticas profissionais da oficina. Como resultado, os WABCO Service Centers oferecem serviços da mais alta qualidade do sector em diagnóstico, manutenção e reparação durante o tempo de vida do veículo e também um completo apoio e gestão de garantias da WABCO. A rede de oficinas da WABCO em Portugal pode ser consultada em www.wabco-auto.com/pt/findwabco

A WABCO acredita que a inovação, e não só a tecnologia, constitui um elemento chave para as relações com os clientes. Partilhar ideias, conhecimentos e anos de experiência com os fabricantes, distribuidores, oficinas e frotas será futuramente uma das características chave dos fornecedores líderes do sector de veículos pesados. A WABCO oferece aos principais fabricantes de camiões, reboques e autocarros do nosso mercado, soluções para melhorar a segurança, aumentar a eficácia e

Morada: Avenida de Castilla, 33 28830 San Fernando de Henares Madrid Delegado Portugal: José Bento Telefone: 917 478 095 Fax: +34 916 764 554 e-mail: jose.bento@wabco-auto.com Internet: www.wabco-auto.com


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ENTREVISTA José Branco, Sócio Gerente da A. Vieira

“Vivemos fundamentalmente

da importação” Com uma equipa de 64 colaboradores e mais de 30.000 referências em stock, a A. Vieira gera uma volume de negócios anual superior a nove milhões de euros. É um dos maiores distribuidores de peças nacional.

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A. Vieira, S.A. é uma sociedade importadora, fundada em 1974, que desenvolve o comércio, grosso e retalho de peças e acessórios auto, opera nos distritos do Porto e de Braga com 4 lojas e 5 armazéns, um dos quais exclusivamente afecto à importação, tendo ainda mais 2 lojas associadas de outras empresas também de José Branco, sócio gerente da A. Vieira, que conta com uma experiência profissional de cerca de 45 anos, sempre ligado à actividade das peças auto. “Comecei ainda em Moçambique, inclusivamente fui chefe da secção de peças da Mercedes-Benz. Como empresário, participei numa primeira sociedade que se chamava Lemos, Santana e Branco, na qual tinha um terço do capital, entretanto um sócio faleceu, os herdeiros não quiseram ficar, o que originou que ficasse com 50%”, começou por referir José Branco em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS. Como é que nasceu a A. Vieira? A A. Vieira foi comprada por mim em Setembro de 1977. Funcionava com uma pequena loja em Guimarães, com cerca de 130m2, na altura era uma pequena firma pequena do mercado local. Como a Lemos, Santana e Branco era um importador já de alguma dimensão, eu vireime cem por cento para a importação da A. Vieira, e deixou de ser uma empresa local, passando a fornecer todo o território nacional, incluindo os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Quantas lojas possui hoje a A.Vieira? A sede social da sociedade mantém-se em Guimarães no mesmo local onde nasceu. Temos também em Guimarães uma loja e um armazém com cerca de 1.200 m2, exclusivamente afecto à venda a re-

talho, serve Guimarães e o norte da cidade. Temos instalações, loja e armazém no Porto, ao pé da Igreja das Antas, com cerca de 400 m2 de área. Como o espaço começou a escassear, acabámos por comprar um armazém com cerca de 2.100 m2 de área total, de onde sai todo o material para as outras casas da A. Vieira, bem como para todo o país. Temos uma loja de venda local a retalho, adquirida há cerca de 10 ou 11 anos, com cerca de 350 m2, em Leça da Palmeira, que serve as cidade de Matosinhos e Leça da Palmeira. Portanto estamos a falar de 4 lojas com armazém e de uma armazém afecto às actividades de importação e distribuição? Exactamente, mas temos ainda um novo armazém, adquirido há pouco mais de um ano, com cerca de 800m2 de área total, onde só armazenamos paletes completas. Não há venda ao público, movimentamos para todas as outras casas e clientes. Tenho ainda duas empresas do mesmo ramo associadas, a J.Branco, em Caldas de Vizela, e a Tábuapeças, em Santo Tirso. Grosso modo, teremos cerca de 3.500 m2 de área total. Empregamos 64 pessoas, mais de meia centena das quais no A. Vieira. Qual é o volume de negócio da sociedade? Nós facturámos no ano passado cerca de 10 milhões de euros, felizmente temos tido sempre crescimento, embora este ano sintamos uma redução muito ligeira. A que é que se deve essa redução? Tem a ver com a crise mas não é a crise de vendas, é a crise financeira dos meus clientes. Temos sido obrigados a

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ENTREVISTA cortar alguns créditos, inclusivamente a bons clientes, e também a suspender alguns créditos. Temos cerca de um milhar de clientes, provavelmente em carteira deveremos ter mais do que esse número. Há dois tipos de clientes em termos de pagamentos: o que gosta de pagar mas tem dificuldade e aquele que já nasceu “artista”. Alguns, até mesmo tendo dinheiro retardam ao máximo os pagamentos. Jogam com o dinheiro dos outros. Na A. Vieira o que é que consideram razoável em termos de prazos de cobrança? Até 90 dias de crédito, para quem tiver suporte financeiro em termos de tesouraria, ainda é aceitável. Felizmente, é o nosso caso. O problema é se começa a acumular. Não podemos correr o risco de deixar acumular encomendas sucessivas, mês após mês, de valores elevados. Talvez por isso tenhamos um contencioso das nossas vendas perfeitamente irrisório. Uma vez que trabalham para todo o país, qual é a percentagem que conseguem satisfazer nos vossos pedidos de encomenda? Nós conseguimos garantir, sem exagero, no mínimo 95% de entrega do material encomendado, em qualquer ponto do país, incluindo os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Temos mais de 30.000 referências em stock. Na nossa área geográfica trabalhamos com várias empresas de transportes para efectuar as entregas,

fora da nossa área geográfica trabalhamos com a DHL, a CP Cargo, etc. Trabalham mais para a oficina ou para outras casas de peças? Nós fornecemos cerca de 50% para oficinas e outro tanto para casas de peças. Fazemos muitas vendas a dinheiro. Comercialmente operamos de forma diferente nas casas de Guimarães e do Porto. Em Guimarães, se não tivermos determinada peça para um cliente, compramos fora para fornecer a encomenda completa. No Porto, aquilo que não tivermos o cliente vai ter de ir comprar a outro lado. A importação tem um peso muito grande no vosso modelo de negócio? A A. Vieira vive fundamentalmente da importação. Trabalhamos algumas linhas de parceria também com outros importadores nacionais. Trabalhamos algumas marcas de prestígio, inclusivamente são equipamento original. Cobrem todas as áreas do sector automóvel? Nós somos pobres na área de mecânica, não trabalhamos chapa, pneus, nem escapes. Somos muito fortes em óleos, trabalhamos todas as marcas de prestígio, temos uma marca própria exclusiva e registada para Portugal, aquilo que hoje está na moda chamar-se linha branca. Temos marcas de prestígio como a Pagid (calços de travão) Purflux (filtros)

e MecArm (embraiagens), que são marca de qualidade que fazem cifras dentro da nossa empresa. Trabalhamos muito bem material de suspensão da marca espanhola Talosa, filtros UFI de origem italiana e baterias de origem alemã que hoje estão agregadas ao grupo a que pertence a Tudor. Têm alguma relação de parceria com a CS? A CS é um bom parceiro. Eu trabalho linhas deles que tenho uma certa restrição em importar ou de conseguir os mesmos preços porque importam em quantidade e viceversa. Temos uma parceria interessante com a CS, tanto na qualidade de cliente como de fornecedor. Trabalham mais com equipamento original ou linhas brancas? Um pouco de tudo. Temos algumas marcas de equipamento original, temos duas ou três linhas brancas: óleos, pastilhas de travão. Filtros de muita qualidade da Tailândia, só para carros japoneses. Uma coisa que começamos sem conhecimento, mas por brincadeira, são as ferramentas. Hoje importamos contentores de ferramenta. Não temos ferramenta pesada, não há elevadores, apenas ferramenta específica para o dia a dia da oficina, que não tem desgaste, mas roubam e perdese e nós estamos sempre a repor. Temos duas pessoas na empresa a trabalhar só nisso. Trabalhamos com uma marca turca que tem ferramenta de qualidade, e te-

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mos um fornecedor que importa de todo o mundo. Temos a Izeltas, que é a quarta ou quinta a nível nacional em termos de categoria.

Na página web da A. Vieira SA, o cliente tem acesso a informação de todas as marcas representadas pela empresa

A. Vieira SA Sede: Rua de São Gonçalo, 83 4801-909 Guimarães Sócio-gerente: José Branco Telefone: 253 424 130 Fax: 253 514 692 e-mail: guimaraes@a-vieirasa.pt Internet: www.avieirasa.pt PUB


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ENTREVISTA José Fortunato, Sócio-Gerente da Auto Peças JF

“Vamos abrir novas instalações no Fundão” A Auto Peças JF é uma empresa do Fundão que opera já uma vasta área da Beira Interior. Com o crescimento do negócio e a aposta na modernização, vai em breve estrear novas instalações com maiores áreas e funcionalidades optimizadas.

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ualidade, rapidez e proximidade são as palavras chave que motivam a equipa da Auto Peças JF a fazer sempre mais e melhor. Prosseguindo a política de crescimento que tem mantido nos últimos anos e considerando que o mercado tem vindo a substituir a quantidade pela variedade, a Auto Peças JF alargou a sua gama de produtos de carroçaria e mecânica para veículos ligeiros e comerciais. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, José Fortunato, SócioGerente da Auto Peças JF, explica a origem da empresa e as estratégias para o futuro da sua actividade.

coberta e vamos ter uma área de parqueamento na zona envolvente com cerca 900 m2. Pensamos que a transferência para novas instalações nos possa trazer também mais algum volume de facturação. Qual tem sido o desenvolvimento da Auto Peças JF a nível de vendas? Tem havido um crescimento sustentado no volume de negócios ao longo dos anos porque nós também temos evoluído, tanto a nível do número de funcionários como a nível de instalações. Antes estávamos na cidade e não tínhamos tanta capacidade em termos de stocks. Ao empregar comerciais e pessoas no balcão, traduz-se logicamente no volume de negócios. Ampliámos também a área geográfica e consequentemente o número de clientes.

Há quanto tempo se encontra ligado ao negócio das peças auto? Neste ramo de actividade já contabilizo 21 anos de experiência profissional. Trabalhei doze anos numa empresa ligada ao comércio de peças automóvel, e há nove anos criei a Auto Peças JF. Neste momento já empregamos nove pessoas. Temos dois vendedores permanentes e um terceiro que todas as tardes visita os clientes na periferia do Fundão. Temos duas lojas, uma na cidade e outra na área industrial, com 620 m2 de armazém.

Trabalham com peças e acessórios em que áreas? Mecânica, direcção, suspensão, cadeia cinemática, chaparia, e toda a espécie de acessórios, limpeza, etc. Não trabalhamos com tintas e abrasivos para pintura nem com pneumáticos. Quais são as principais dificuldades que se sentem neste momento no seu ramo de actividade empresarial? No nosso ramo de actividade é exagerado falar-se de crise. Nós estamos num sector onde o automóvel é indispensável. Acresce o facto de os centros de inspecções obriguem a que as pessoas tenham os carros minimamente em condições para poderem circular. Na nossa actividade, e penso que não foge à regra daquilo que se passa de um modo geral em todos os sectores de actividade no nosso país, a principal dificuldade prende-se com os pagamentos serem feitos tardiamente. No caso concreto da minha empresa, gostaria de destacar algumas situações distintas: em primeiro lugar a cobrança, em segundo lugar o facto de constatar que muitas oficinas não estão preparadas para o futuro, isto é, no sentido de estarem devidamente equipadas com tecnologias que lhes permitam detectar os problemas que os veículos de hoje apresentam. Os carros cada vez têm mais órgãos e equipamentos electrónicos que necessitam de equipamento específico e de pessoas devidamente preparadas.

Trabalham mais com oficinas ou com outros tipos de clientes? Os nossos principais clientes são fundamentalmente oficinas. Temos seguramente mais uma de uma centena de oficinas clientes. Cobrimos uma área geográfica desde Castelo Branco até à zona de Pinhel. Fazemos o distrito de Castelo Branco e parte do da Guarda. Pretendem alargar a vossa área geográfica de cobertura? Mais do que alargar a nossa área de cobertura geográfica vamo-nos preocupar em fazer, cada vez mais, um acompanhamento personalizado junto da nossa rede de clientes. O alargamento das áreas trás mais clientes, mas tenho medo que esse alargamento possa fazer com que descure um pouco aqueles que já tenho. Neste momento, privilegiamos o trabalho de específico de proximidade, direccionado individualmente a cada um dos nossos clientes. Têm algum projecto em carteira? Brevemente vamos abrir novas instalações, também na zona industrial. A proximidade em relação às actuais instalações é muito grande, a principal vantagem prende-se com o facto de aumentarmos as áreas úteis e as condições de trabalho. As novas instalações têm 1000 m2 de área

Brevemente a Auto Peças JF vai abrir novas instalações, também na zona industrial. A principal vantagem prende-se com o facto de aumentar as áreas úteis e as condições de trabalho.

Portanto, na sua opinião a oficina vai ter de melhorar? A oficina, tal como nós, também precisa de evoluir. A casa de peças tradicional passou a ter outra dimensão e outro tipo de trabalho. Tivemos de nos preocupar em


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ENTREVISTA melhorar stocks, instalações e aumentar a eficiência logística através da informatização. A oficina também vai ter de acompanhar a evolução natural das coisas. Sentem alguns problemas específicos relacionados com a interioridade? Na minha região começamos a ter alguns problemas de desertificação. O interior começa a ter alguns problemas de natureza demográfica, temos uma população envelhecida, os jovens optam cada vez mais pela emigração, e isto em pequenas aldeias do interior implica a redução, por vezes, duma percentagem muito grande do parque de viaturas.

acessórios que comercializamos. Actualmente é o nosso principal fornecedor.

os médicos, temos de tratar desde as unhas dos pés até à ponta dos cabelos.

Trabalham com muitos outros fornecedores? Trabalhamos também com a AD, Tomarpeças, Fimag, Autozitânia, Vauner, etc. Na prática com quase todos os importadores que operam no nosso país. Uma empresa só não tem tudo, é impossível. Trabalhamos com muitos milhares de referências, o parque automóvel é tão diversificado, cada marca tem tantos modelos, versões e variantes que tudo somado representa um número astronómico de peças. Costumo dizer que nós somos como

Peças originais e de qualidade equivalente? Trabalhamos com peças originais, em que temos como principal fornecedor a MCoutinho, nas peças de qualidade equivalente trabalhamos com marcas Premium. As chamadas marcas de linha branca só por solicitação do cliente, que o fazem por vezes, sobretudo para carros mais antigos. Para nós é perceptível de imediato, ao falar com o cliente da oficina, o que é que ele pretende exactamente para cada situação específica.

Neste momento têm alguma relação de parceria com a CS? Nós temos uma ligação muito forte com a CS. Trata-se duma empresa que sempre fez um excelente trabalho na nossa área. A CS desenvolveu um modelo de parceria com alguns clientes, a Auto Peças JF neste momento faz parte desse programa “Parceiro CS-Peças Auto”, um conceito adoptado há cerca de dois anos. Na prática veio reforçar a ligação que havia entre o cliente e o fornecedor. Permitiu-nos abrir um canal mais directo entre a empresa e o cliente. Qual é o peso da CS como fornecedor da vossa empresa? Penso que a CS estará neste momento entre os 50% e os 60% em termos do fornecimento global do volume de peças e

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Auto Peças JF

A Auto Peças JF trabalha com peças originais, tendo como principal fornecedor a MCoutinho. Nas peças de qualidade equivalente trabalha com marcas Premium.

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ENTREVISTA Eng.º Ricardo Furtado, Director Geral da VALORCAR

“Este mercado está

a ficar maduro”

Com seis anos de funcionamento a Rede Valorcar é já responsável pela recolha e valorização de mais de 80.000 VFV - Veículos em Fim de Vida por ano, com uma taxa de reciclagem/valorização superior a 87%, o que lhe permite ocupar o 9º lugar em reciclagem de VFV entre os 27 Estados membros.

A

Valorcar realizou no passado mês de Setembro um importante Seminário sobre a gestão de VFV, assinalando os 10 anos da Directiva 2000/53/CE, que regula esta actividade. No evento participaram mais de 200 pessoas, tendo a sessão de abertura sido presidida pela Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Eng.ª Dulce Álvaro Pássaro. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, o Eng.º Ricardo Furtado, Director-Geral da Valorcar, faz um balanço dos trabalhos deste encontro e fala dos projectos e objectivos da Sociedade para o futuro, nomeadamente do cumprimento das novas metas de reciclagem/valorização previstas para 2015 Que balanço faz deste primeiro Seminário organizado pela Valorcar? O evento excedeu todas as expectativas, porque não tínhamos experiência anterior na organização destes seminários, uma vez que é o primeiro. Por outro lado, ficámos surpreendidos pela diversidade do público presente, pois tínhamos lá fabricantes de veículos, os operadores do mercado, autoridades, Câmaras Municipais, empresas de aproveitamento de materiais e outros interessados. Conseguimos juntar ali um conjunto de pessoas interessadas, que de alguma forma têm uma ligação a este sector. Ao todo, tivemos 200 participantes, o que excedeu largamente o que tínhamos previsto. Além disso, as apresentações foram interessantes, houve debate, falaram-se questões importantes e conseguimos identificar coisas que temos que alterar e melhorar, pelo que o balanço é bastante positivo. Como é que está organizada a estrutura da Valorcar? Nós somos neste momento três pessoas. A lógica sempre foi não criar aqui uma estrutura pesada e com elevados custos, mas apoiada em outsourcing. O que tentámos criar aqui foi uma entidade gestora no verdadeiro sentido da palavra, destinada a coordenar um conjunto de intervenientes deste sector. A Valorcar tem neste momento três grandes actividades. A mais antiga é a gestão de veículos em fim de vida, como entidade gestora, reconhecida pelo Estado. Mais recentemente, assumimos também a actividade de registo de produtores de baterias e de entidade gestora de baterias. Nós agimos com mandato dos fabricantes, que lançam os produtos no mercado, veículos ou baterias, no sentido de criar uma rede de empresas que recolham e procedam à reciclagem dos materiais resultantes da inutilização dos produtos.

Actualmente existem 64 Centros de desmantelamento para veículos em fim de vida e 68 no caso das baterias. Na realidade, 64 Centros são comuns a veículos e baterias, enquanto que existem quatro centros exclusivamente dedicados às baterias. Qual é a cobertura do mercado da rede de Centros de abate controlados pela Valorcar? Pensamos que total. O mercado está de facto coberto pela nossa rede de Centros, porque temos um número mínimo de Centros definido por distrito. Neste momento, temos Centros espalhados por todo o território continental e nos Açores e na Madeira. A cobertura está portanto assegurada, quer no respeita à localização geográfica, quer no tocante à capacidade de tratamento instalada, que corresponde às necessidades existentes na actualidade. No entanto, vamos agora alargar um pouco mais a rede, porque a nova licença da Valorcar impõe esse alargamento. No total, serão mais seis a dez novos centros, mas pretendemos mantermo-nos dentro destes números. Mesmo assim, a rede continua aberta, porque pode aparecer um centro com boas condições de localização e equipamento e nós aproveitamos para integrálo na rede. De qualquer modo, já não existem no país zonas vazias ou com falta de capacidade de tratamento. Penso que este mercado está a ficar maduro.

No fundo, como esses produtores ou fabricantes não possuem o know how que nós temos, nós agimos de forma supletiva, na vez deles. Nós temos o contrato em que eles delegam essa responsabilidade na Valorcar e nós contratamos os operadores que vão receber e reciclar esses materiais. O registo é uma actividade recente, porque agora, de acordo com as normas europeias, quem fabrica um produto, tem que dizer que existe e o que coloca no mercado, tendo em vista obter estatísticas mais fiáveis do funcionamento do mercado. Isso gera a necessidade do registo e nós assumimos essa actividade em relação às baterias, porque está relacionada com a nossa missão principal. Obtivemos a licença como entidade de registo e iniciámos essa actividade no final do ano passado. A vossa actividade é subsidiada através de uma taxa, não é assim? Sim, efectivamente a nossa actividade é suportada por uma taxa que se designa por Ecovalor, sendo estabelecida pelo Ministério do Ambiente, sobre cada veículo

novo ou bateria colocados no mercado. A taxa varia consoante a categoria da bateria. Como não temos fins lucrativos, nem distribuímos dividendos pelos associados, a nossa função é gerir as receitas de modo a cobrir os custos e os ecovalores actualmente em vigor têm servido perfeitamente para atender às nossas necessidades. Nos veículos, somos uma entidade gestora um pouco diferente das outras entidades gestoras que existem para subsidiar a recolha e reciclagem de outros materiais, porque essa actividade não é económica. No caso dos veículos existe rentabilidade e a função da entidade gestora é mais organizar as actividades de recolha e reciclagem que já existem. O nosso orçamento não se destina a subsidiar a actividade, mas apenas para gerir essa actividade. A nossa licença, por outro lado, obriga-nos a investir uma certa verba em investigação e desenvolvimento, publicidade e outros encargos acessórios. Quantos Centros de recepção e desmantelamento gere actualmente a Valorcar?

Uma empresa que pretenda dedicar-se à actividade de desmantelamento pode obter a licença, sem estar vinculada à Valorcar? Exactamente. Compete a essa empresa efectuar o próprio estudo de viabilidade e então requerer a respectiva licença para operar legalmente. No fundo, convém evitar que haja um excesso de Centros, porque isso não seria benéfico para ninguém. Neste momento, já se começa a verificar uma certa saturação, o que pode ter consequências de falta de rentabilidade e até de falta de qualidade de trabalho, devido à excessiva concorrência. Dentro da Valorcar, evitaremos que isso suceda, mas não podemos controlar o mercado que é exterior à nossa organização. Esse mercado será digamos assim gerido pelas leis universais da oferta e da procura. Continuam a existir os chamados sucateiros ilegais e outros agentes que fazem concorrência desleal? Ainda existem, embora tenha havido uma evolução considerável a esse nível, por duas razões essenciais. Em primeiro lugar, o Ministério do Ambiente deu início a um programa de erradicação de su-


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catas, que teve bastante sucesso, porque houve um forte empenho das autoridades a esse nível, tendo sido muitas sucatas encerradas e outras reconvertidas. Por outro lado, o imposto único de circulação veio ajudar bastante nesta matéria, porque o imposto anterior de circulação permitia que as pessoas abandonassem os carros ou os vendessem a sucateiros, bastando cancelar a matrícula e o livrete, para deixar de pagar o imposto. Actualmente, para a pessoa deixar de pagar o imposto de circulação, das duas uma: ou prova que vendeu o carro a outrem, ou prova que entregou o carro para abate numa empresa licenciada. Qual tem sido a evolução estatística dos abates de viaturas no país? Houve um crescimento considerável desde 2005 a 2008, que foi o ano em que abatemos 88.000 veículos. No ano passado, já só tivemos 80 mil e no 1º semestre deste ano também decresceu 1,4% o número de abates, porque esta evolução anda muito em paridade com as vendas de carros novos. Quando as vendas de novos levam uma queda como a do ano passado, significa que há pessoas que optam por conservar o carro mais algum tempo e desistem do abate. O que se passou este ano com a subida de vendas de novos foram compras principalmente das empresas de rent-a-car, que não entregam carros usados para abate. Isso também explica porque o abate de viaturas tem vindo a decrescer ao longo deste ano.

ENTREVISTA No caso das peças retiradas aos carros abatidos, todas podem ser recuperadas e vendidas? No caso da Valorcar, os carros entregues para abate não podem voltar a ser comercializados. O chassis completo também não pode ser revendido, assim como os airbags e os pré-tensores dos cintos de segurança, por motivos de segurança. De resto, todas as outras peças são comercializáveis. O que se vende mais são as peças mecânicas e de motor, bem como as peças de colisão. Que tipo de componentes são sujeitos a valorização energética? Há dois tipos de actividades relaciona-

das com esse ponto. Por um lado, são seleccionadas as peças susceptíveis de terem uma reutilização e que são procuradas para serem aplicadas na frota que circula. Na segunda fase, são separados os materiais que podem ser enviados para reutilização, reciclagem ou valorização energética. Estamos a falar de pneus, vidros plásticos, têxteis, etc. Para valorização energética apenas seguem os produtos que não pode ser reutilizados como materiais. A nova licença da Valorcar é válida até 2015 e deixa um horizonte temporal de cinco anos para actuar. Como analisa as perspectivas de evolução desta actividade no futuro?

O Seminário sobre a gestão de VFV organizado pela Valorcar foi um grande sucesso, tendo registado mais de 200 participantes e contado com vários oradores especialistas do sector.

No essencial, temos perante nós três objectivos fundamentais. Primeiro do que tudo, temos que limar o cancelamento do registo e da matrícula. A nível do IMTT ainda há cancelamentos de matrículas sem exigirem o certificado de destruição. Isso para nós é um problema grave, porque penaliza os Centros de abate, que investiram na perspectiva de estarem protegidos pela lei, podendo também essa prática colidir com o cumprimento da Directiva. Também entendemos que o cancelamento deveria ser mais expedito, utilizando a via online, por exemplo. Isso permitiria obter o cancelamento no próprio centro de abate, evitando todas as burocracias e demoras entre a Conservatória e o IMTT. O segundo objectivo é preparar os Centros de Abate para o cumprimento das metas comunitárias que vão entrar em vigor em 2015. Neste momento, estamos a valorizar 85% do peso do veículo e temos que avançar para uma valorização da ordem dos 95%. Isso inclui a valorização dos resíduos de fragmentação. Quanto ao terceiro objectivo, prende-se com o esforço de melhorar o desempenho dos Centros de Abate, para que não se verifiquem anomalias relacionadas com o tratamento. Tudo isto é ainda muito recente e é normal que ainda sucedam coisas que não queremos que continuem. Nestes cinco anos que faltam, se conseguirmos ultrapassar estes três desafios, estamos em condições de garantir o desejado sucesso. PUB



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SERVIÇO SATISFAÇÃO DO CLIENTE

O desafio do cliente condutor Todos temos expectativas muito altas ou até altíssimas do que esperamos dos outros indivíduos singularmente e da sociedade em geral, mas não nos preocupamos muito ou nem sequer queremos saber quais são as expectativas dos outros e da sociedade em relação a nós.

E

ste individualismo exacerbado é uma sequela da moderna sociedade efluente, onde se cultivam os modelos de comportamento e as filosofias de vida por vezes exóticas dos ícones do espectáculo global, onde se incluem o desporto, a política, a música, o cinema e outras manifestações culturais na moda. O grande problema é que as coisas parecem resultar no mundo virtual que os media tentam consolidar e passar para fora como a mais recente e mais desejável das tendências, mas no mundo real dos relacionamentos e das interacções concretas, o que continua a funcionar é o equilíbrio entre nós e o outro, ou seja, nós exigimos que os outros aceitem o nosso egoísmo, mas também toleramos o egoísmo e a auto indulgência dos outros. Esse equilíbrio é muito delicado, porque no meio aparecem as relações de poder, o dinheiro e todo o rol de prepotências mais ou menos explícitas que caracterizam as relações em sociedade e

nos mercados. O que vamos tentar equacionar nesta secção é a forma dos profissionais da reparação automóvel enfrentarem com sucesso o desafio complexo de estabelecer um relacionamento mutuamente profícuo com os clientes das oficinas, num ambiente pleno de exigências técnicas e humanas. Respostas, só a partir de questões Face ao que acima ficou dito, não parece muito fácil definir um cliente hoje em dia, porque os próprios indivíduos não se conhecem, nem se compreendem totalmente a si mesmos. Como são solicitados de muitas formas e em várias direcções essa é a própria base da sociedade de consumo - o comportamento das pessoas é muitas vezes aleatório e pouco fiável. Vejamos alguns exemplos que podem acontecer à entrada de qualquer oficina: - O cliente sabe o que pretende, mas em certos casos tem dificuldade em decidir ou não se decide mesmo.

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SERVIÇO - Quando procura informações, umas vezes quer saber tudo e mais alguma coisa, outras quer tudo muito rápido e conciso. - Exige respeito pelas suas decisões e quer tempo para pensar. - Quer que lhe seja dispensada atenção exclusiva. - Não gosta de se sentir mais um cliente, preferindo que o tratemos pelo seu nome. - Por vezes, não tem pressa e pretende tempo para conversar calmamente. Noutros casos, tem pouco tempo e não quer minimamente falar. - Há dias em que nos cumprimenta muito bem à chegada e depois vai embora sem dizer nada, porque está com pressa. Noutros dias, está muito atencioso e é extremamente educado. Em face disto, sinceramente, não vale a pena tentar compreender o cliente, porque isso pouco vai adiantar. Temos que ser realistas, pragmáticos e objectivos. As pessoas que vão às oficinas estão à espera de encontrar profissionais completos, que lhes façam esquecer algumas más experiências do passado, que entrem rapidamente dentro do problema e que tenham soluções válidas e rápidas para ele. Quanto ao nível do tratamento, pode ser um bom critério "dançar de acordo com a música", salvaguardando o bom nome e imagem da empresa. Há pessoas que gostam da sinceridade e não refutam uma certa rudeza, enquanto que outras

preferem salamaleques e maneiras requintadas, Contudo, no fundo, o que os faz voltar, em qualquer caso, é o profissionalismo demonstrado pelos técnicos. Depender do que fazemos Há clientes que deixam de ir a uma oficina porque mudaram de casa, outros porque foram atrás de um familiar ou amigo, outros arranjaram um emprego com carro de serviço, outros até terão morrido, se calhar porque não estavam dispostos a fazer a manutenção de segurança do carro… Não podemos depender dos ventos que trazem e levam os clientes. Em condições normais, os clientes preferem as oficinas onde têm confiança e onde acham que os serviços têm realmente valor acrescentado. Portanto, é nesse sentido que temos que trabalhar, para podermos ter uma oferta competitiva, que obrigue o cliente a voltar à nossa oficina quando precisar. Para isso, temos que apostar prioritariamente nos seguintes factores: Atendimento - O fundamental no atendimento, para além de uma atitude emocional correcta, é haver sempre alguém disponível e meios técnicos e administrativos para chegar a resultados práticos rapidamente e com segurança. Isso implica profissionais flexíveis e polivalentes, mas as longas conversas e outras perdas de tempo levam o cliente a desconfiar da eficiência e da rentabilidade da empresa. O tratamento personali-

zado e a atenção exclusiva não devem levar o profissional a perder de vista os seus objectivos de produtividade e rentabilidade, porque o cliente sabe perfeitamente que é isso que o beneficia. Diagnóstico - O profissional de reparação automóvel não pode de modo algum deixar a iniciativa do diagnóstico ao cliente. Isso seria passar um atestado de incompetência a si próprio. Uma coisa é o que o cliente pensa que o carro tem e outra, por vezes completamente diferente, é o que efectivamente o carro tem. Após escutar com cortesia o que o cliente tem a dizer e sem o contrariar, o profissional tem que analisar rapidamente os parâmetros concretos de funcionamento do carro. A partir daí é que vem o diálogo e se pensam as alternativas, tanto do ponto de vista técnico, como económico. Os meios de diagnóstico disponíveis e a capacidade de lidar com eles é um dos factores prioritários para marcar pontos junto dos clientes e convencê-los do nosso profissionalismo. Gestão - Não basta dizer ao cliente "O carro tem isto", porque isso já ele sabe ou calcula. É preciso ter à retaguarda organização e meios de gestão que permitam saber a disponibilidade de peças e de mão-de-obra, alternativas de reparação, prazo de entrega da viatura e orçamentos. Além disso, há os serviços de valor acrescentado já habituais neste momento, como o carro de cortesia, sendo ne-

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cessário, ou o transporte do cliente no momento e para onde ele necessitar. As boas maneiras têm mais peso e fazem mais sentido quando há soluções que demonstram a preocupação com o cliente, sem margem para dúvidas. Satisfação do cliente, o que é? O cliente, por tal entende-se cada cliente e todos os clientes, não deve ser desvalorizado, nem sobrevalorizado. Deve ser dada a oportunidade ao cliente de estabelecer a relação com a oficina nos moldes em que pretende, sendo-lhe dada a oportunidade de ver quando foi inconveniente, incorrecto ou até grosseiro. Para tal, exige-se do profissional competência, sentido da oportunidade, flexibilidade, psicologia e principalmente controlo e estabilidade emocional. É fundamental que o cliente possa sair insatisfeito, não com a oficina, mas consigo mesmo, porque perdeu uma oportunidade de estabelecer uma parceria valiosa, da qual precisa indiscutivelmente. Quanto ao resto, desde que a oficina tenha feito correctamente o seu trabalho de casa e tenha apostado naquilo que é capaz de garantir o seu futuro - infra estruturas, equipamento e formação técnica - a única possibilidade real é o cliente sair satisfeito e voltar sempre que precise. Nenhuma oficina pode trabalhar com outra hipótese que não seja esta. Reparar um automóvel não é ir à caça ou ir à pesca, onde às vezes não se apanha nada e se gasta cartuchos, pneus e gasolina…

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MERCADO Medidores de Massa de Ar

Componente crítico O Medidor de Massa de Ar é um componente crítico num moderno automóvel. Ele é responsável por medir a massa de ar de alimentação e enviar um sinal electrónico à unidade de comando do motor. O seu correcto funcionamento é essencial.

MEAT&DORIA

É

um componente de que pouco se fala mas muito importante para o desempenho de um moderno motor de automóvel. O JORNAL DAS OFICINAS foi conhecer a oferta que existe no mercado em termos de Medidores de Massa de Ar.

Stand Barata Telefone: 212110600 O Stand Barata, empresa do grupo Auto Sueco, tem a sua oferta de medidores de massa de ar representada pelas marcas Meat&Doria e Quinton Hazell. O rigor e qualidade aliados à primeira tecnologia, comprovados por exigentes controlos de qualidade, garantem uma performance imbatível igualando ao primeiro equipamento. Para além da preocupação relativamente a níveis elevados de qualidade, existe como objectivo não menos importante a constante actualização de referências, de forma a destacar-se como fornecedor de referência. Os clientes do Stand Barata têm assim à sua disposição nas dez lojas Stand Barata mais de 45 referências, cobrindo 90% do parque automóvel nacional.

BOSCH Bosch Telefone: +34 91 327 9204

O medidor de massa de ar é montado entre o filtro de ar e o colector de admissão (válvula de borboleta), e mede a corrente de massa de ar aspirada. Na prática, utilizam-se duas técnicas de medidores de massa de ar: de fio quente e de película quente. Ambos os sensores trabalham segundo o mesmo princípio: uma resistência de fio fino de platina ou a correspondente resistência de película de platina aquecida electricamente. Neste último encontra-se um sensor de temperatura como resistência em função da temperatura na corrente de ar aspirado. A unidade de comando recebe um sinal de tensão proporcional à corrente de massa de ar e calcula, com base nela, a quantidade de combustível necessária. Os medidores de massa de ar da Bosch apresentam a qualidade de equipamento original. Todos os sensores Bosch são perfeitamente ajustados a cada modelo de veículo específico e são fáceis de substituir. Com uma variedade muito grande, a Bosch possui uma elevada cobertura de mercado e fornece todos os tipos de medidor. Os medidores de massa de ar Bosch são genuinamente peças de substituição, adequadas especificamente para o motor de cada veículo. Todos os medidores de massa de ar Bosch têm a qualidade exigida por todos os fabricantes de veículos. Para vários modelos, a Bosch oferece ainda um programa de reconstruidos com marca Bosch que são uma opção mais económica e de igual qualidade.

S.I.D.A.T. Leirilis, S.A. Telefone: 244 850 080

HELLA Helmuth Wittenburg Telefone: 214 824 010

Para além dos medidores de massa de ar a Hella disponibiliza ainda um programa completo de sensores, com destaque para as sondas lambda, sensores de desgaste de travão, sistemas auxiliares ao ABS e ASR, entre outros.

INTERMOTOR

A Helmuth Wittenburg representa para o Mercado português a conhecida marca Hella. Da vasta gama de produtos que a Hella possui no seu extenso catálogo encontram-se também os medidores de massa de ar. Os medidores da massa de ar da Hella são desenvolvidos e construídos segundo as mais exigentes normas de modo a assegurar uma correcta aplicação do produto. Na gama de medidores de massa de ar da Hella, existem aplicações para quase todos os modelos de automóveis, numa extensa cobertura do parque automóvel circulante.

Standard Motor Produtcs Telefone: +44 (0)1623 886410 O medidor de massa de ar é um componente muito importante em qualquer veículo actual. Uma unidade com defeito ou uma unidade de baixa qualidade podem ter um impacto muito negativo sobre o desempenho do veículo. Os Sensores da Intermotor possuem qualidade de Equipamento Original, empregando tecnologia de sensor de platina. Embora muitas alternativas do aftermarket usem tecnologia inferior, os sensores fabricados pela Standard Motor Produtcs usam sensor de platina similar, com a mesma tecnologia encontrada em muitos sistemas de Equipamento Original. Esta tecnologia é a garantia de uma vida longa e de alto desempenho do veículo.

A Leirilis, S.A. importa e distribui em Portugal uma gama completa de medidores de massa de ar da marca S.I.D.A.T.. Esta gama de produtos vem completar o vasto programa de medidores de massa de ar comercializados pela Leirilis. As novas tecnologias aplicadas no desenvolvimento dos automóveis exigem produtos de alta qualidade. Para responder a esta exigência do mercado os sensores da S.I.D.A.T. são todos originais, sendo capazes de satisfazer todos os requisitos necessários para o perfeito funcionamento, oferecendo ainda a cobertura quase total do parque automóvel. Os padrões de qualidade de produção e comercialização dos sensores S.I.D.A.T. são garantidos devido à certificação conferida pela norma ISO 9001:2008, proporcionando assim confiança suplementar ao cliente.



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MERCADO

PIERBURG Autodelta Telefone: 244 830 070

Devido à importância que o medidor de massa desempenha no circuito de alimentação de ar do automóvel, a Auto Delta, à semelhança do que faz com os restantes produtos que comercializa, sempre pautou a escolha dos seus fornecedores por aqueles que lhe podem oferecer uma maior garantia de qualidade, dando preferência a marcas que equipem a origem. Por esse motivo os medidores de massa de ar comercializados pela Auto Delta são da conceituada marca PIERBURG, líder neste tipo de produtos. Com 46 referências de medidores permanentemente em stock, a oferta da Auto Delta neste produto satisfaz praticamente na íntegra as necessidades do mercado português, tanto para veículos europeus como asiáticos.

VDO Krautli Telefone: 219 535 618

Em termos de medidores de massa de ar a Krautli Portugal tem na sua gama as marcas Pierburg e VDO sendo complementadas pela Hoffer, que são equipamento original nos mais variados construtores de veículos. Desde há uma década que podemos en-

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contrar o sensor de massa de ar em todos os veículos, o sensor de massa de ar tornou-se num dos componentes mais importantes na gestão do motor, trata-se de um componente central no sistema de alimentação de ar a fim de reduzir as substâncias Poluentes. Com a Pierburg, VDO e Hoffer a Krautli Portugal oferece aos seus clientes a tecnologia de equipamento original e uma cobertura total do nosso mercado, através da oferta de medidores completos e/ou de apenas o sensor, satisfazendo todos os requisitos do equipamento original. PUB

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A Krautli Portugal disponibiliza aos seus clientes para as 3 marcas que representa catálogos em papel e electrónicos onde podem ser identificados correctamente os sensores/medidores de massa de ar que necessitam. Essa identificação pode ser feita através do veículo ou através da referência original do sensor em causa, nesses catálogos podemos também encontrar a imagem de todas as peças. Estas marcas estão também presentes nos principais catálogos de identificação de peças do nosso mercado, nomeadamente TecDoc e TecCat.



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MECÂNICA PRÁTICA FORD TRANSIT 2.4 DI

Fig. 1

Substituição da embraiagem A Ford Transit da qual já foram fabricadas mais de meio milhão de unidades, beneficia de grande popularidade, tanto em Portugal, como no resto da Europa. A mudança de embraiagem neste modelo é muito simples, apresentando boas oportunidades de lucro para as oficinas.

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ontrariamente aos modelos de há duas ou três décadas, que ainda apresentavam uma condução e um conforto um tanto rústicos, a nova Transit 2.4 DI está mais civilizada e traz de série uma embraiagem com auto afinação (Self Adjusting Clutch), que torna o pedal mais leve, bem como um volante bimassa, que proporciona mais fácil utilização da caixa de velocidades, reduzindo ainda ruídos e vibrações na carroçaria. Além disso, protege os componentes da caixa de velocidades e os veios da transmissão. A mudança de embraiagem neste modelo é muito simples, apresentando boas oportunidades de lucro para as oficinas. A facturação pode ainda subir mais substancialmente com a mudança do volante bimassa, que deve ser verificado todas as vezes que se desmonta a caixa de velocidades. O equipamento necessário para esta reparação é um elevador de 2 colunas, suficientemente largo, ou um elevador de 4 colunas que tenha acessório para deixar as rodas da frente livres, para além de um macaco para transmissões. O único trabalho que é necessário fazer com o carro no chão é desligar os bornes da bateria. Todo o restante serviço pode ser realizado com o carro levantado, devendo ficar a uma altura que torne o acesso aos componentes confortável. A caixa de velocidades está assente no sub-chassis posterior, juntamente com a cremalheira da direcção. A melhor maneira de desmontar a caixa consiste em baixar a estrutura do sub-chassis completa, incluindo a direcção. Para começar, desapertam-se todos os parafusos que for possível do veio de transmissão junto à caixa e aliviam-se os parafusos do suporte do rolamento do veio. Retirar os parafusos seguidamente, e baixar o veio de transmissão com cautela. Desapertar e retirar também o parafuso da coluna da direcção (Fig. 1) e retirar igualmente os 2 parafusos que seguram o apoio da caixa ao sub-

chassis (Fig. 2). Retirar os 4 parafusos do sub-chassis e baixar este o suficiente para poder desmontar a caixa de velocidades. Desapertar os dois parafusos que prendem a caixa ao respectivo apoio e remover este último. Agora, desapertar os 4 parafusos que fixam a alavanca de mudanças (Fig. 3) e retirá-la, Desapertar as molas da cablagem do sensor da cambota, do interruptor da luz de marcha-atrás e do conta quilómetros e desligar a respectiva ficha. Empurrar e rodar a bomba da embraiagem, para soltá-la e colocá-la a um lado. Retirar os 8 parafusos da concha da embraiagem e baixe a caixa de velocidades, com a ajuda de um macaco de transmissões. Há um casquilho de plástico na ponta da alavanca de mudanças (Fig. 5) que pode cair ou ficar enfiado na caixa de velocidades. É preferível voltar a colocá-lo na alavanca, para não se perder. Verificação do volante bimassa O volante bimassa (DMF - Dual Mass Flywheel) deve ser inspeccionado sempre que a embraiagem é substituída, pois, se for necessário substituí-lo, é poupado o tempo e o custo da desmontagem, constituindo uma mais valia para o cliente. Pelo contrário, se for montada uma embraiagem nova num volante danificado, esta deteriora-se rapidamente, causando um duplo prejuízo ao cliente. Isso pode constituir uma razão, justificada, para o cliente não voltar à oficina que fez tamanha "enormidade", a não ser para reclamar, nos termos legais. A verificação do volante trata-se, portanto, de um ponto essencial para a oficina prestar um serviço de qualidade e fidelizar a sua clientela. Há quatro passos em sequência, que asseguram uma inspecção completa ao volante DMF, sendo os seguintes: 1. Primeiro que tudo, é necessário estar atento às queixas do cliente, caso nenhum elemento da oficina tenha tido

oportunidade de conduzir o veículo. Quando se ouvem pancadas e batidas ao pôr o motor a funcionar ou ao desligá-lo, com problemas ocasionais em meter as velocidades, para além de ruídos excessivos da transmissão, há forte probabilidade do volante DMF estar demasiado gasto ou avariado. 2. Além disso, é preciso analisar a superfície de fricção do volante, onde o disco da embraiagem encosta. Se houver riscos, fendas ou metal azulado, o volante tem que ser obrigatoriamente substituído. 3. A massa secundária, que está em contacto com a embraiagem, deve ser rodada com os dedos (Fig. 6 a/b), para confirmar se as molas e o amortecedor estão a funcionar correctamente. O fabricante da peça (LuK) recomenda uma rotação entre 15 a 30 mm (um polegar), tomando como medida a periferia exterior do volante. Deve sentir-se que há amortecimento de ambos os lados do movimento. Se o volante parece demasiado solto ou muito perro, é provável que esteja avariado. 4. Entre a massa primária e a secundária existe um rolamento ou um casquilho, dependendo da aplicação em causa. Em qualquer dos casos, convém verificar a folga, abanado a massa secundária de um lado para o outro. Tal como nos rolamentos da roda, deve existir uma pequena folga, mas não excessiva. Mais de 2 mm de folga, medidos na periferia do volante, é razão para substituir o volante. Voltando ao trabalho anterior, depois de limpar a face da caixa voltada para o motor e o respectivo veio estriado, montar o novo rolamento de encosto. Como é de regra, se o rolamento tiver uma superfície de plástico em contacto com outra superfície metálica, dispensa-se a lubrificação. Caso sejam duas superfícies metálicas a estar em contacto, deve-se usar um pouco de massa lubrificante, de alto ponto de fusão. A embraiagem utilizada nesta Ford Transit é do tipo de auto afinação, mas monta-se como qualquer outra, usando um aparelho universal de alinhamento. Depois de alinhar a embraiagem, a tampa do prato central deve ser aparafusada gradualmente e sequencialmente. Deve tomar-se atenção às 3 pequenas molas existentes na parte de cima da tampa, que devem estar totalmente comprimidas. Quando a embraiagem está completamente gasta, essas molas, que compensam o desgaste, estão totalmente estendidas. Agora, só falta voltar a montar tudo novamente, pela ordem inversa do trabalho realizado. Fonte: Luk

Fig. 2

Fig. 3

Fig. 4

Fig. 5

Fig. 6a

Fig. 6b


Os alemães não brincam em serviço Por isso preferem lubrificantes Galp Energia Na hora de escolher os lubrificantes, a SIVA, importador oficial Audi não corre riscos: prefere lubrificantes Galp Energia, n.º1 em Portugal. Criados a partir das melhores matérias-primas, aditivados através da mais avançada tecnologia, os lubrificantes Galp Energia garantem a melhor performance e durabilidade do automóvel. É por isso que no interior de um motor alemão, circula um óleo português.


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TÉCNICA ANALISADORES DE GASES DE ESCAPE

Ferramenta indispensável! Para além dos testes de emissões de escape efectuados pelos veículos na origem, antes de serem lançados no mercado, a legislação obriga a que os testes de emissões continuem a ser efectuados regularmente, quando o veículo já se encontra a circular na via pública.

E

sse facto implica a existência de equipamentos específicos para esse efeito, os analisadores de gases de escape, que estão nas oficinas de reparação e manutenção automóvel, nos centros IPO até nas entidades fiscalizadoras da circulação automóvel. Além da função de verificar a conformidade das emissões de escape dos veículos, de acordo com os limites legais estabelecidos, os analisadores de gases de escape constituem uma ferramenta indispensável para as oficinas de reparação, permitindo realizar a afinação da mistura ar/combustível e efectuar o diagnóstico de diversas anomalias de funcionamento do veículo, para além de garantirem o controlo das emissões de escape. Princípio de funcionamento No sector de serviços de assistência a veículos, o método de controlo por infravermelhos demonstrou ser o processo mais eficiente e fiável de análise dos gases de escape. Este método baseia-se no princípio de que cada um dos gases de escape absorve a radiação de infravermelhos em diferentes proporções específicas, de acordo com o seu comprimento de ondas característico. Isto possibilita que se fabriquem aparelhos para um único gás poluente (CO, por exemplo) ou para vários gases de escape ao mesmo tempo. Os aparelhos mais utilizados nas oficinas são os analisadores de 4 gases (CO, HC, CO2 e 02), pois permitem realizar eficazmente o controlo do teor de gases de escape, para lá de constituírem um meio preciso de diagnóstico de problemas de combustão e outras anomalias de funcionamento do motor e do sistema de escape. Câmara de teste de gases Os raios infravermelhos têm origem num emissor, o qual é aquecido até cerca de 700º C. O feixe de radiação atravessa uma célula de medição, antes de entrar na câmara de recepção (Fig. 1). Para medir o PUB

Os analisadores de gases permitem realizar a afinação da mistura ar/combustível e efectuar o diagnóstico de diversas anomalias de funcionamento do veículo. FIG. 1 Corte esquemático de uma câmara de teste de raios infra vermelhos teor de CO dos gases de escape, a câmara de recepção fechada contém gás com um teor definido de CO, que recebe a parte da radiação I.V. correspondente especificamente ao CO. Essa absorção eleva a temperatura do gás como volume V1 a passar para a câmara de compensação superior, com um volume V2, através de um canal onde está instalado um sensor de fluxo. Como existe um disco obturador entre o emissor I.V. e as câmaras de recepção, que provoca uma interrupção rítmica do feixe de radiação, produz-se um fluxo alternado regular entre as duas câmaras V1 e V2. Por seu turno, o sensor de fluxo converte esse movimento num sinal eléctrico alternado. Quando os gases de escape com um determinado teor de CO que se pretende medir passam através da célula de medição, eles absorvem parte da radiação que devia chegar à câmara de recepção, numa quantidade proporcional ao seu teor de CO. Como essa energia absorvida na célula de medição não chega à câmara de recepção, regista-se uma redução do fluxo normal básico através do sensor de fluxo. Portanto, o desvio do sinal eléctrico do sensor para o sinal básico cons-

tante representa o teor de CO dos gases de escape. O processador e o software do analisador de gases de escape apenas têm que converter essa diferença de voltagem numa percentagem (%), para facilitar a leitura do operador. Exemplo de diagnósticos Através da análise dos gases de escape, podemos verificar o funcionamento do catalisador, que funcione em controlo de circuito fechado e sensor de oxigénio. De facto, o teor de CO que se deve esperar nos gases de escape a jusante do catalisador é de apenas 0,3% do respectivo volume, quando o valor Lambda é = 1 (+/0,01). Por consequência, o próprio factor Lambda pode ser calculado a partir das emissões de gases de escape, utilizando os teores de CO, HC, CO2 e O2, assim como atribuído constantes para o NO (azoto) e para a composição do combustível (HCV). É isto que a electrónica do analisador de gases de escape faz para apresentar o valor Lambda ao operador. O teor de O2 é medido directamente por uma sonda electrónica do analisador de gases de escape.

1 - Câmara de recepção, separada em dois volumes de compensação V1 e V2 2 - Canal de ligação, com sensor de fluxo 3 - Célula de medição de gases de escape 4 - Disco obturador rotativo, accionado por motor eléctrico 5 - Fonte emissora de radiação de raios infra vermelhos.



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PRODUTO Luzes LED Philips DayLight 4 e DayLight 8

Luzes de dia entram no aftermarket A Philips lançou uma gama de luzes diurnas para o mercado de reposição. As DayLight 4 e 8 chegam na melhor altura, já que a partir de Fevereiro os novos carros terão que ter este tipo de iluminação e o aftermarket não podia esperar

A

partir de 7 de Fevereiro do próximo ano, todos os carros que saírem para o mercado serão obrigados a montar luzes de condução diurna. Estas luzes, também chamadas Daytime Running Light, ligam-se automaticamente assim que se coloca o carro a trabalhar. A visibilidade da estrada aumenta e o consumo de energia é mais baixo, mesmo comparando com as novas gerações de faróis LED. Para que os carros que já circulam na estrada não fiquem de fora destas preocupações com a segurança dos passageiros dos carros, a Philips lançou a nova geração de luzes LED DayLight 4 e LED DayLight 8. “Estes produtos destinam-se a carros que não têm este tipo de equipamento de origem”, disse Jesus Úria, Country Manager da Philips, na apresentação destes produtos na Automechanika. “Os carros usados não são obrigados a instalar, mas os condutores que não disponham desse tipo de faróis vão sentir-se privados de uma função de segurança e vão tentar equiparse. Foi o que aconteceu com o terceiro farolim de travões, que hoje é universal”. A gama LED DayLight está já à venda em todos os países europeus, incluindo Portugal. Existem duas versões do produto: o LED 4, mais pequeno e o LED 8, maior. “A vantagem do mais pequeno é poder ser aplicado em mais modelos, devido às suas dimensões compactas”, explica Úria. “O DayLight 8 é mais forte e destina-se a modelos maiores. Como a intensidade da iluminação deste é superior, tem duas posições, sendo uma para dia e outra para noite. Aliás, se circulasse de noite sem reduzir a intensidade seria ilegal, porque não está homologado para tal”. Mas não são apenas estas as diferenças. O número que segue ao nome indicada a quantidade de LED que cada barra carrega. Assim, o DayLight 4 tem quatro LED, ao passo que o DayLight 8 tem oito. A instalação é feita na grelha de entrada de PUB

As LED DayLight 4 e LED DayLight 8 vieram suprimir a lacuna na gama Philips de luzes diurnas para o aftermarket

ar para o motor, normalmente perto dos faróis de nevoeiro. Outra novidade que a marca levou à Automechanika foi a nova lâmpada de halogéneo Extreme Vison. Esta vem substituir a versão anterior Extreme Power. A nova lâmpada beneficia de várias inovações, entre as quais uma nova mistura de gases interior, que permite dispor de uma capacidade luminosa 80% superior às lâmpadas normais. “Recomendamos esta lâmpada para pessoas que conduzem com frequência à noite, ou que não possuam uma visão perfeita”, disse Úria. “A nova lâmpada tem um revestimento azulado, para permitir a sua homologação, uma vez que a intensidade luminosa é muito grande”. A Philips também está a lançar a nova geração de lâmpadas Blue Vision Ultra, que vem substituir a gama anterior Blue Vision. “Esta lâmpada torna o farol azul e tem um revestimento de transparência progressiva que permite manter a capaci-

dade luminosa para a frente”, explica Úria. “É uma lâmpada que interessa a quem pretende personalizar o seu veículo e dar-lhe um visual diferente”. Para a marca, este ano está a ser melhor do que 2009. No entanto, o responsável pelo mercado português pede alguma cautela na leitura dos valores. “Ainda não são números espectaculares”, diz. “Estamos a voltar aos níveis de vendas de 2008, após a queda de mercado que se verificou em 2009”. A Philips quer aumentar a sua presença no mercado nacional. “No mercado português ainda temos potencial para crescer e iremos desenvolver iniciativas nesse sentido”, disse Úrias ao JORNAL DAS OFICINAS durante a feira alemã. “Basicamente, iremos dinamizar a rede de distribuição e ampliar a divulgação e informação às oficinas e ao consumidor final”. A marca é distribuída para as oficinas e retalhistas através de alguns grandes distribuidores. Mas existem ainda contratos com o Corte Inglês e a Sonae, entre outros

grupos de distribuição. “Os hipermercados são óptimos para as novidades, porque os condutores vêem o produto e querem logo ser os primeiros a levá-lo para casa”, explica. “Estamos a ser agressivos no preço, que não excede o da lâmpada que vai ser substituída. Isto irá facilitar as vendas em todos os canais e permitir que a nossa quota de mercado se aproxime das marcas que estão à nossa frente no mercado”.

Philips Iberia Sede: Maria de Portugal, 1 28050 Madrid Espanha Responsável mercado português: Jesus Úria Telefone: 0034915669721 Fax: 0034915669242 E-mail: jesus.uria@philips.com Internet: www.philips.com


CARROÇARIA

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Colaboração:

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PASSO A PASSO

Reparação de

elevadores eléctricos de vidros

1º PASSO Desmonta-se o revestimento interior da porta.

Quando os sistema de elevação de vidros eléctricos estão em vias de se avariarem, começam a ouvir-se inicialmente uns ruídos pouco agradáveis, que os condutores toleram, enquanto os vidros subirem e descerem normalmente. Passado pouco tempo, acontecem mesmo as primeiras avarias, ficando os vidros presos e ouvindo-se um barulho como se a porta fosse rebentar. Um dia, finalmente, o elevador ou elevadores calam-se de vez, geralmente na pior altura: durante uma viagem longa, com frio ou com chuva, quando queremos deixar o carro estacionado à noite na rua, etc. Interessa pois efectuar rapidamente a reparação dos sistemas de elevadores eléctricos, a fim de solucionar as situações mais dramáticas de avarias. Nos parágrafos seguintes, veremos com isso é possível, através de uma sequência organizada de 10 procedimentos, passo a passo.

8º PASSO Montar a parte mecânica da calha de suporte do vidro.

2º PASSO Desmonta-se em seguida o vidro.

4º PASSO Colocam-se as molas em tensão.

6º PASSO Voltar a colocar no local os cabos e as polias, esticando-os.

9º PASSO Montar o mecanismo de elevação na porta e afinar a altura do vidro.

3º PASSO Na sequência, desmonta-se o mecanismo de elevação do vidro.

5º PASSO Substituir a parte plástica da calha de suporte do vidro.

7º PASSO Visão geral dos passos 4, 5 e 6.

10º PASSO Verificar o funcionamento do sistema de elevação no final, voltando depois a colocar o forro da porta. PUB

Não há teste de Primeiro Equipamento mais rigoroso que o da Fórmula 1. As lições que aprendemos por estarmos no coração do desporto reflectem-se na nossa tecnologia para a estrada. Lições tais como criar cerâmicas tão resistentes que conseguem suportar as mais exigentes condições de um motor F1 a 18.000 r.p.m.. Desta forma criámos uma gama tão avançada e abrangente de velas de ignição que garante normas de Primeiro Equipamento e de desempenho sem paralelo.

Performance Driven


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ACTUALIDADE Destaques

Navegação Bosch optimiza consumos

O

ptimizar o consumo de combustível na condução é o que as novas e exclusivas recomendações de itinerário da Bosch são concebidas para fazer. Os algoritmos de navegação inovadores tornam possíveis a redução dos custos de combustível e, simultaneamente, as emissões de CO2. E em comparação com o itinerário mais rápido, esta opção também é capaz de estabelecer um tempo de condução mais do que aceitável. Melhor do que os sistemas actuais que disponibilizam opções de itinerários ecológicas, os engenheiros da divisão Car Multimédia da Bosch desenharam um sistema que não se limita apenas a calcular a média estátistica do percurso mais rápido e mais curto. O novo sistema de navegação ECO2 também tem em conta esses aspectos e parâmetros que são significativos em termos ecológicos e económicos. Estes

incluem, em primeiro lugar, parâmetros baseados em mapas como o perfil do itinerário, ou seja, a classificação do percurso, as cidades e vilas por onde é necessário conduzir ou o número de intersecções. Existem igualmente parâmetros específicos para cada veículo, tais como o tamanho do motor, a transmissão e a resistência ao ar do veículo, juntamente com cargas no tejadilho ou atrelados para reboque, e por último, mas não menos importante, comportamentos específicos do condutor. Vários testes realizados ao ECO2 por engenheiros da Bosch utilizando itinerários reais, chegaram ao resultado impressionante de uma média de 9% em poupança de combustível, tendo apenas nove por cento de perda de tempo em comparação com o percurso mais rápido. O novo sistema de navegação ECO2 encontra-se disponível desde o Verão passado.

Nova série 1000 da TomTom

A

nova série topo de gama da TomTom acaba de chegar a Portugal e vem equipada com funcionalidades avançadas e com os serviços LIVE para a melhor experiência de navegação do mercado. “A nova série GO LIVE 1000 representa o futuro da navegação,” refere Nuno Gomes de Azevedo, VP Sales Manager Ibéria da TomTom. “Com novas componentes como o ecrã táctil e fluido, informação de trânsito em alta definição, suporte magnético, planeamento de rotas mais rápido e com a cartografia mais completa até à data, os novos sistemas de navegação da TomTom permitem chegar a qualquer destino de forma rápida, segura e inteligente.” Totalmente conectado, a série TomTom GO LIVE 1000 foi desenhada para os

amantes da condução. A tecnologia HD Traffic™, gratuita durante um ano, permite evitar o trânsito através de informação completa e actualizada durante todo o percurso. Com 4.3 polegadas, o GO LIVE 1000 é o primeiro sistema de navegação da TomTom com ecrã táctil e fluido para zoom in e out dos mapas e navegar pelos menus com um simples toque. Para os condutores que requerem uma navegação panorâmica, o TomTom GO LIVE 1005 apresenta o maior ecrã da série, com 5 polegadas. O TomTom GO LIVE 1000 Ibéria apresenta um preço recomendado de venda ao público de 279.95€ e o GO LIVE 1005 Europa tem um preço recomendado de venda ao público de 349.95€.

ACP Usados com stand físico

O

ACP Usados inaugurou em Trajouce (São Domingos de Rana) o seu primeiro stand depois de três anos de sucesso na internet. As exposições realizadas por todo o País desde o ano passado provocaram um crescimento de 63% nas vendas, pelo que o Club entendeu que a expansão do negócio passava por abrir o seu próprio espaço. “A abertura deste primeiro stand é a evolução lógica do ACP Usados. É o primeiro espaço inovador, com condições únicas de venda para quem quer encontrar automóveis de qualidade. A ideia é no futuro abrir mais espaços como este noutras zonas do país, nomeadamente na zona

Norte”, referiu Carlos Barbosa, Presidente do ACP. Neste espaço estarão expostos em permanência 30 automóveis, de passageiros e comerciais ligeiros, de segunda-feira a sábado, das 10h às 19h. No parque do ACP Usados, em Trajouce, todos as viaturas expostas têm a classificação 5 Estrelas: - Viaturas com Preço Especial Sócio ACP (Viaturas 500 a 2.000 euros mais baratos que o valor médio de mercado) - Viaturas até 4 anos - Sem acidentes nem incidentes - Garantia de 2 Anos - Quilometragem limitada

Dacia Duster

O bom e o barato

E

steticamente imponente, seguindo um conceito estilístico estreado no Nissan Qashqai, o Dacia Duster é um carro atractivo, onde se destacam os alargamentos dos guarda-lamas e as jantes de 16 polegadas. O interior contrasta logo à primeira vista com o exterior. Aqui nota-se alguma pobreza de materiais e sobretudo de conteúdos, pouco consentânea com os modernos automóveis deste segmento. À diDacia Duster Cilindrada cc: 4/1.461 Potência Cv/rpm: 107/4.000 Binário Nm/rpm: 240/1.750 Velocidade Km/h: 171 Acel.0-100 km/h seg.: 11,8 Cons.Médio L/100Km: 6,0 Preço (desde) 17.900 Euros

recção falta-lhe ajuste longitudinal, os bancos são confortáveis mas o apoio que oferecem ao corpo é reduzido. Com um pisar em estrada muito bom, o Dacia tem um comportamento fora de estrada exemplar, mesmo para um 4x2, mas em estradas sinuosas apresenta uma enorme tendência para alargar trajectórias e a direcção não é assim muito comunicativa. De resto o conforto está num nível aceitável, a bagageira tem muita capacidade, e espaço para cinco adultos no habitáculo não falta. Os consumos são os esperados para um veículo com estas características, isto é, na casa dos 6 litros aos 100 Kms. O motor Renault 1.5 DCi de 107 cv, permite bons desempenhos quer em estrada quer em cidade (ou mesmo fora de estrada), mas a caixa de seis velocidades parece-nos demasiado curta, o que penaliza um pouco os consusmos em auto-estrada.

Opel Astra 1.3 CDTi ecoFLEX

Do nosso tempo

P

or valores aproximados aos 23.000 Euros a Opel disponibiliza uma das mais importantes referências do segmento C. O novo Astra 1.3 CDTI ecoFLEX é um carro muito adaptado aos tempos que vivemos. Senão vejamos. Para além do atraente preço, e logicamente da já mais que gabada qualidade de construção e da generalidade dos materiais usados, o Astra ecoFLEX possui um extenso e completo lote de equipamentos de série, nomeadamente ao nível da segurança activa e passiva. Porém, um dos argumentos principais vai mesmo para os baixos consumos, tendo a Opel dotado este Astra de algumas soluções interessantes para se poupar no diesel (apenas 4,1 l/100 km) e nas emissões poluentes. Um dos exemplos vai para a entrada de

ar variável para o compartimento do motor. Esta cortina de funcionamento automático é complementada por várias melhorias ao nível da carenagem inferior do Astra ecoFLEX, que reduzem ainda mais a resistência ao ar. Em termos de comportamento dinâmico o Astra é um carro excelente, mesmo se as performances não sejam brilhantes. Seguro, previsível, estável e confortável são alguns dos sinónimos para este carro. Opel Astra 1.3 CDTi ecoFLEX Cilindrada cc: 4/1.248 Potência Cv/rpm: 95/4.000 Binário Nm/rpm: 190/4.000 Velocidade Km/h: 175 Acel.0-100 km/h seg.: 14.5 Cons.Médio L/100Km: 4,1 Preço (desde) 23.000 Euros


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