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85 DEZEMBRO 2012 ANO IX 3 EUROS
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EM 2013 SÓ COM SOFTWARE CERTIFICADO || As oficinas que emitam mais de mil documentos ou tenham uma faturação acima dos cem mil euros vão ter que utilizar software certificado para emitir faturas. Na prática, isto implica que as empresas vão ser obrigadas a utilizar um programa que crie um ficheiro de dados facilmente reconhecível pelas Finanças. Outra consequência é que a máquina fiscal vai ficar a conhecer o movimento comercial da empresa num prazo máximo de um mês e oito dias
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RECURSOS HUMANOS
EFEITOS DO BIODIESEL
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Se as pessoas não servem para o lugar em que estão ou não se conseguem adaptar às normas da oficina, devem ser substituídas, atendendo às condições do contrato e à legislação vigente
A incorporação obrigatória do Biodiesel no gasóleo, veio revelar que um componente que não é totalmente eliminado do produto final, a Glicerina, provoca a oxidação permatura do lubrificante
EXPOAUTO MECÂNICA
CARTA A MINISTRO
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Mesmo em tempos de crise o setor do aftermarket deu uma rersposta positiva ao mercado. O Salão ExpoAuto Mecânica foi, do ponto de vista do profissionalismo, a melhor edição de sempre
Um grupo de redes de oficinas queixa-se de que são mais visitadas pelos inspetores do que outras a trabalhar com menos condições e por isso escreveram uma carta ao ministro da Justiça
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DITORIAL
DISCURSO DE FIM DE ANO
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ós pensamos que este tipo de discursos está reservado para os políticos ou para as grandes empresas, mas não é verdade. Todos têm o direito e o dever de realizar o balanço de um ano de atividade, apontar os êxitos e/ou os falhanços, desejar Bom Ano à equipa e traçar o cenário para esse mesmo ano. Não se trata de um discurso do final de um banquete, escrito por um redator profissional, com uma duração indeterminada, porque depende das palmas que houver pelo meio, risos e outros episódios. Aqui, trata-se de uma pequena alocução à volta de cinco minutos, numa linguagem acessível, aquela que os seus colaboradores estão habituados a escutar de si, sem pretensões e com autenticidade. A data pode ser variável, dependendo da empresa e do seu calendário. Entre 15 de Dezembro e 3 de Janeiro é sempre uma boa altura. Para além disso, há coisas que convém não esquecer de dizer, como por exemplo: - Que está contente (orgulhoso, feliz) com a equipa de trabalho que tem na empresa. - Que agradece o esforço de todos e de cada um durante o ano agora a terminar. - Que sem esta equipa o negócio não podia ter chegado onde chegou. - Que todos e cada um são importantes para a função que desempenham e que espera que continuem a dar o seu melhor em prol do progresso da empresa. - Que todos cometemos os nossos erros, mas o facto de estarmos aqui todos prova que é possível ultrapassar os momentos menos bons e trabalhar para um futuro melhor. - Que o próximo ano será melhor e haverá mais oportunidades para todos. Quanto ao resto, fica ao gosto de cada um ou às mensagens mais específicas que houver a referir. Talvez não seja o momento ideal para falar de prémios e aumentos de ordenados, mas, se for esse o caso, será justo referir esse facto. É uma coisa sempre bem recebida. Fundamentalmente, o que é importante nesse discurso é o facto de reunir todos os colaboradores da empresa, de haver um agradecimento justificado e de unir a equipa em torno do projeto e do seu líder. Vá pensando nisso!
O QUE NOS FAZ
PERDER O SONO? || Quando optámos por levar uma vida de empresários, nomeadamente no sector de reparação e manutenção automóvel, sabíamos de antemão que poderia haver muitas coisas que nos tirassem o sono
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as há uma coisa pela qual sinceramente não vale a pena deixar de dormir normalmente: o pessoal! E a razão é muito simples: se as pessoas não servem para o lugar em que estão ou não se conseguem adaptar às normas da casa, podem ser substituídas em qualquer momento, atendendo às condições do respetivo contrato e à legislação vigente. A preocupação principal do dono da oficina é fazer negócio, para si, obviamente, mas também para todos os que trabalham como ele. Não há pois nenhuma razão plausível e aceitável para que o pessoal não demonstre permanentemente uma atitude colaborante e não se disponha a seguir os métodos de atuação preconizados pelo gestor ou empresário da oficina.
Porque falta a rentabilidade? Para compreendermos melhor este ponto, convém recordar o que é a rentabilidade de uma oficina. Desde logo, é retribuir o capital investido, que poderia estar a render de outro modo, talvez menos, mas de forma segura e totalmente pacífica. Se o negócio não retribui o investimento, torna-se numa instituição de solidariedade social particular, cujo objectivo é financiar a segurança social, o fisco, a banca e os empregados. Sem retribuir o acionista ou acionistas da empresa, o negócio está a caminho da insolvência, porque novos investimentos se tornam necessários a cada momento e ninguém está disposto a investir mais dinheiro num negócio de onde já não tem a certeza de retirar o que já lá tem. Sem dúvida que uma empresa tem igualmente funções sociais importantes,
sendo a principal a de prestar os serviços e fornecer os produtos de que o mercado necessita. Ajudar a economia global e gerar emprego são outras funções sociais indeclináveis da empresa, mas nunca numa lógica suicidária, isto é, gerar emprego e depois fechar as portas por não consegu ir suportar os encargos assumidos. Isso sign ifica que a empresa tem que assegurar a rentabilidade do investimento, mas deve igualmente zelar pela rentabilidade do trabalho, isto é, a capacidade da força laboral para pagar os custos inerentes à sua presença na empresa. Para isso, a utilização do pessoal tem que ser eficiente e tem que assentar em taxas de produtividade mínimas. Nenhuma empresa contrata alguém simplesmente para o caso se vir a ser necessário e para quando já deixou de ser necessário. As pessoas são contratadas
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge EDITOR E PROPRIETÁRIO: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705- 351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira PAGINAÇÃO: Pedro Vieira IMAGEM: António Valente SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE: Paula Catela MARKETING E GESTÃO DE VENDAS: Director: Ricardo Miranda - E-mail: ricardo.miranda@apcomunicacao.com PUBLICIDADE: Director: Mário Carmo - E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: FIG, Indústrias Gráficas, SA – Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares.
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porque são necessárias, enquanto são necessárias e por isso não devem constituir um peso económico para a empresa. Se tal acontecer, é porque há qualquer coisa incorreta na gestão do negócio e torna-se indispensável de alguma forma recuperar o ponto de partida.
Vencedores são lutadores! Uma oficina de automóveis não é um brinquedo ao qual se dá corda uma vez e ele fica para ali a dar voltas sem parar. Uma vez colocado o projeto em marcha, é necessário manter os processos em movimento, designadamente no capítulo da gestão, que exige um acompanhamento constante. Se o empresário ou gestor declinar as suas responsabilidades, não pode esperar resultados positivos. O equipamento tem programas de manutenção e portanto o objectivo é cumprir esses programas. No caso do pessoal, o programa de “manutenção” é permanente, exigindo atenção constante. As pessoas foram contratadas para um determinado conjunto de tarefas, por um determinado
que trabalha com o dito e tem que responder pela sua manutenção. Também não pode dizer que não pode fazer mais, porque cada operação tem um tempo médio, de acordo com as características do equipamento. Se as 8 horas não chegam, faz horas extraordinárias ou transfere as marcações para o dia seguinte. Acabar com as desculpas por causa dos colegas é um ponto que deve ser atacado de frente. O trabalho é organizado por alguém (dono da oficina, gestor, chefe da oficina ou técnico principal) e todas as operações são uma sequência lógica e consecutiva que não pode ser alterada, respondendo cada um pelo serviço executado. Há programas informáticos que permitem efetuar o seguimento dessa sequência e atribuir ou não culpas por algum erro ou atraso. Cada pessoa deve efetuar as tarefas para as quais está bem preparado, através de formação e da experiência profissional. Se houver necessidades de formação envolvidas nos obstáculos a um desempenho superior, a oficina deve solucioná-las, em estreita colaboração
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mentalidade de que “o relógio está contar” é indispensável para banir comportamentos menos profissionais e menos empenhados em relação ao desempenho da empresa. Dizer que alguém é pouco produtivo ou pouco rentável deve ser considerado um insulto dentro da empresa, portanto nunca ou raramente utilizado. Todos os empregados devem saber o que o dono da oficina pretende atingir e este último deve saber exatamente quais são as capacidades e expectativas de cada um dos seus empregados. Isso tem que ser comunicado através de diálogos frequentes e ninguém pode alegar que desconhecia as intenções dos outros, porque ninguém está ali para enganar ninguém, mas para tornar a colaboração entre todos numa fonte de enriquecimento comum, em todos os sentidos do termo. Portanto, se passou a noite a virar-se de um lado para o outro e a maldizer o seu negócio e este ou aquele funcionário “responsável” pela sua insónia, olhe de frente para o espelho, depois de lavar a cara na manhã seguinte e prometa a si PUB
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FACTOS A preocupação principal do dono da oficina é fazer negócio, para si, obviamente, mas também para todos os que trabalham como ele. As pessoas são contratadas porque são necessárias e por isso não devem constituir um peso económico para a empresa. As reuniões periódicas com o pessoal servem para identificar problemas, expectativas e necessidades. Cada pessoa deve efetuar as tarefas para as quais está bem preparado, através de formação e da experiência profissional. Um ponto fundamental para dinamizar uma equipa é promover os mais aptos e hierarquizar as competências. Dizer que alguém é pouco produtivo ou pouco rentável deve ser considerado um insulto dentro da empresa, portanto nunca ou raramente utilizado.
ordenado e as contas têm que ser verificadas numa base regular, para ver se batem certas. No caso dos resultados não estarem a coincidir com as previsões, há um processo ou processos dentro da oficina que estão a precisar de ajustamentos ou de alguma dinamização. Isto é feito prioritariamente com diálogo, porque uma equipa digna desse nome funciona na base do comprometimento comum e na base de forte motivação para alcançar resultados através da cooperação. As reuniões periódicas com o pessoal servem para identificar problemas, expectativas e necessidades. Um dos erros comuns é não atribuir responsabilidades individuais. Todos fazem tudo, o que significa que em caso de algo não correr bem a culpa é sempre do “outro” e o “outro” nem sequer existe, porque ninguém sabe quem é! Sendo assim, é fundamental que cada colaborador tenha funções definidas, objectivos específicos e uma remuneração correspondente. Se há um que está encarregado de alinhar as direções, por exemplo, não pode dizer que o equipamento está avariado, porque ele é
com o funcionário. Se o equipamento está a responder e a equipa tem condições, os resultados e a rentabilidade têm que aparecer.
Cultura de compromisso e empenhamento Outro ponto fundamental para dinamizar uma equipa é promover os mais aptos e hierarquizar as competências. Se há um técnico que diz que resolve um problema complicado ao final do dia e o cliente precisa do carro, isso demonstra sentido de responsabilidade e até algum empreendorismo, que deve ser compensado com uma promoção salarial ou prémio de faturação. Se há outro empregado que leva clientes para a oficina, provavelmente tem dotes de marketing e de comunicação, devendo ser promovido a técnico/recepcionista, com ordenado indexado à respectiva faturação. Por outro lado, os empregados com um temperamento mais passivo devem ser mobilizados para tudo o que houver para fazer, não dando oportunidade para estarem sem fazer nada, só porque aparentemente não há serviços novos a entrar. Criar a
mesmo: “Hoje é que eu vou arrumar mesmo a casa a sério!” A pura verdade é que ninguém é obrigado a fazer o que não quer e muito menos o dono de uma empresa que investiu dinheiro e sonhos no seu negócio. Quando chegar à oficina, faça um risco no meio do chão, reúna o seu pessoal e diga para todos ouvirem: “Quem quiser ter sucesso e ser bom nisto, venha aqui para este lado. Quem não se importar com isso ou achar o sucesso uma coisa imprópria ou demasiado exigente, então pode ir ao escritório fazer contas e despedir-se!” A partir daí, sabe que as pessoas que estão consigo gostam do que fazem, têm ambições e projetos na vida e partilham a sua visão do negócio. Não vivem contrariados e a dizer mal do patrão e da empresa a toda a hora, mas sim tentando que esta vá o mais longe e o mais alto possível. É provável que depois disso tenha poucas insónias ou, quando as tiver, que seja por boas razões: para se regozijar com o rumo do seu negócio e para sentir gratidão pelo esforço de todos os que trabalham consigo e pela preferência de tantos e tão bons clientes.
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CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 XII CAPÍTULO TÉCNICAS COMERCIAIS
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ATITUDE POSITIVA || Ser um comercial de sucesso no meio envolvente em que vivemos é difícil, mas não é impossível. O maior desafio é manter uma atitude positiva, que contagie e que ao mesmo tempo consiga desenvolver uma relação de confiança
“No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade” - Albert Einstein
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uando enumeramos comerciais de sucesso, estes, regra geral, conseguem dominar as seguintes variáveis (Fig.1): - Atitude e Comportamento; - Conhecimento do Produto/Serviço; - Técnicas de Vendas; Para além dos pontos anteriores, temos ainda como transversais os factores: - Conhecimento do Negócio; - Ser Solucionador de Problemas.
A Atitude Positiva e o Comportamento, tendo em conta diferentes tipos de interlocutores, são dois aspectos decisivos no sucesso de um profissional de vendas. Quantas vezes nos deparamos com um vendedor que erradia empatia, cria um ambiente propício à venda, podendo mesmo levar ao fecho da venda, mas que não domina o produto ou serviço que está a vender. Mas…mesmo assim, ele vende! Em oposição, temos o vendedor que
domina completamente o produto ou o serviço que pretende vender, mas não consegue criar o “ambiente” necessário e… não vende. Existem modelos de avaliação da atitude do profissional de vendas que, perante o interesse na venda e o interesse no cliente, caracterizam o tipo de vendedor (Fig. 2): - Tipo “Tanto me Faz” – Como o nome indica, para este vendedor é indiferente vender ou não vender, tal como servir ou
não servir o cliente. Revela total desinteresse pela função. - Tipo “Amigalhaço” – O perfil deste vendedor é de total orientação ao cliente, sem se importar com a venda. A sua prioridade é a relação com o cliente, mesmo que, no limite, signifique não vender. - Tipo “Martelada” – Este vendedor tem como objectivo único vender, mostrando tradicionalmente total desprezo pelas necessidades e desejos do cliente.
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CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 XII CAPÍTULO TÉCNICAS COMERCIAIS
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PATROCINADORES
Os Passos da Venda:
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- Tipo “Profissional” – Este tipo de vendedor é aquele que mostra interesse máximo na venda e no cliente. Para tal, necessita de perceber claramente as necessidades e desejos do cliente e adaptar os seus produtos/serviços a este. Desta forma, consegue manter e desenvolver uma relação de confiança e duradoura, que é a melhor forma de conseguir vendas e atingir objectivos. O conhecimento do produto/serviço é muito importante para o vendedor, porque o ajuda a consolidar uma relação de confiança com o interlocutor/cliente. O vendedor que é um “tipo porreiro” mas que não conhece (domina) um determinado produto/serviço não está ao nível do seu interlocutor, dificultando a comunicação entre ambos, o que naturalmente prejudica a relação de confiança. Por outro lado, o conhecimento de um produto/ serviço por parte do vendedor dá-lhe capacidade de argumentação e de esclarecimento junto do seu interlocutor/ cliente, evitando que este se mantenha no
lamentável patamar de “todos os produtos são iguais, só variando o preço” desenvolvendo uma relação de confiança baseada no conhecimento. Existem dezenas, ou mesmo centenas, de Técnicas de Vendas que, seguramente, serão mais válidas em determinados tipos de negócios do que noutros, e mais aconselháveis em determinados tipos de interlocutores/clientes do que noutros. No entanto, algo que podemos considerar como transversal às vendas externas, situação da maioria dos retalhistas de peças, com vendedores a visitar periodicamente os clientes, são os “Passos da Venda”. Os “Passos da Venda” não serão uma novidade, sendo até do senso comum para qualquer profissional de vendas. No entanto, quando analisamos cada passo, entendemos perfeitamente quais as necessidades e o trabalho gigante que está por trás de cada um deles, para que tudo funcione de forma profissional e atempada.
Nos passos acima sucintamente descritos, muitos poderão considerar como despropositado o conhecimento da empresa como factor importante para a venda. Se faz parte deste grupo de pessoas, faça um teste e pergunte a cada um dos seus vendedores (internos e externos), individualmente, como apresentam habitualmente a sua empresa. Seguramente terá uma surpresa… porque cada um terá a sua interpretação relativamente à sua empresa.
É muito importante numa relação comercial, baseada na confiança, que todas as Pessoas da Linha da Frente da empresa sigam o mesmo alinhamento e o comuniquem como tal para o exterior. Existe um tema que para os profissionais de vendas é muito importante para atingir o sucesso e que se dá pelo nome de organização. A organização física e mental de um profissional é um suporte enorme para a optimização do tempo e definição de objectivos.
Apenas um exemplo: Pergunta: Quantos vendedores iniciam reuniões com potenciais clientes, sem que, previamente, tenham definido o objectivo dessa mesma reunião? Resposta: Demasiados!... As vendas nunca foram uma actividade fácil. Hoje, mais do que nunca, é uma área em que, mesmo para profissionais, o sucesso não está garantido.
Nota: Dário Afonso, autor deste artigo, escreve de acordo com a antiga ortografia
TIPO DE VENDEDOR
Máx.
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Atitude e Comportamento
- Conhecimento dos Valores e Missão da empresa que representa; - Conhecimento do Produto/Serviço (Necessária muita formação contínua); - Prospecção (A procura de clientes novos é uma necessidade constante); - O contacto (A forma e o conteúdo deste contacto, pode fazer a diferença); - Detectar Necessidades e Desejos (Conhecer e entender o Cliente); - A Apresentação (Como apresentamos a empresa/produtos/soluções); - Fechar a Venda (Este é o momento alto do processo de venda); - Acompanhamento (Depois de vender, não acompanhar o cliente, é um erro).
Interesse pela venda
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CONHECIMENTO DO NEGÓCIO
Vendedor “Amigalhaço”
Vendedor “Profissional”
Vendedor “Tanto me faz”
Vendedor “Martelada”
Fig.
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Min.
Fig.
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ATUALIDADE NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO
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OBRIGATÓRIO PARA BOA PARTE DAS OFICINAS || As novas regras de faturação entram já em vigor no primeiro dia do próximo ano. A utilização de software de faturação certificado passará a ser obrigatória para grande parte das empresas, mas isso pode reverter a seu favor
A
s empresas que tenham um volume de negócios superior a 100 mil euros ou que emitam mais de mil documentos por ano vão ser obrigadas a utilizar software certificado para passar faturas. Na prática, as empresas vão passar a comunicar à administração fiscal todo o seu movimento de negócio através das faturas passadas aos seus clientes. E esta comunicação poderá ser feita em tempo real ou periodicamente. Tudo depende da evolução do programa informático que se utilize. Nos mais desenvolvidos, assim que for emitido um documento deste tipo, a Autoridade Tributária (AT) é logo notificada desta transação. No caso de a empresa ainda não utilizar software de última geração, pode comunicar esses dados através de inserção direta no Portal das Finanças ou por outra via eletrónica a definir posteriormente. Quem trabalha com contabilista poderá continuar a fazê-lo.
Mas os ficheiros deverão ser sempre num formato designado por SAF-T, previsto já desde 2008. Uma fatura que indique “Processado por computador” deixa de ser válida. Só aquelas que exibam a certificação da AT, como por exemplo “Processado por programa certificado nº XXX/AT”, é que estão legais. Estas novas regras também têm efeitos nos documentos de transporte. Como se tratam de documentos que conferenciam o ato de venda, terão que ser comunicadas também neste protocolo e antes do início do transporte. Uma vez mais, o nível de evolução do programa informático define a complexidade do processo. Para software conectado diretamente com a administração fiscal, a comunicação é imediata e até dispensa um documento para acompanhar a carga. Nos casos em que a empresa opte por emitir os documentos de transporte através de impressos em papel, terá que comunicar à
AT através de um serviço telefónico até ao máximo de cinco dias. O documento já tem que estar lançado antes de se proceder ao transporte e deve acompanhar a carga. Com o novo regime, aparece ainda a figura da fatura simplificada. Anteriormente, as empresas estavam obrigadas a emitir um documento para toda as vendas a partir de dez euros, fosse uma venda a dinheiro ou uma fatura. A partir de agora, desaparecem o talão de venda, a venda a dinheiro, o recibo ou o ticket. Todos estes regimes são englobados na fatura simplificada. Só a partir dos mil euros, no caso dos produtos, ou de cem euros, no caso de serviços, é que a Lei obriga a emitir uma fatura. Em todos os outros casos pode ser emitida uma fatura simplificada. A diferença entre uma fatura simplificada e uma fatura é que a primeira não obriga a discriminar o cliente. O documento pode ser passado ao chamado “consumidor final”, enquanto a fatura exige o nome e número de identificação fiscal (NIF).
ATUALIZAR OU NÃO? As empresas que já utilizem software de facturação podem fazer melhorias no seu sistema. Elas podem pedir a atualização ao fornecedor desses programas para fazer a comunicação diretamente. Para quem não o quiser fazer, podem comunicar a sua faturação à administração fiscal através de um ficheiro de dados até ao oitavo dia do mês seguinte a que reportam os documentos. Mas este processo acarreta alguns riscos. Nelson Lopes, da ASSOFT, diz que “pode ocorrer uma falha de comunicação, um erro humano ou uma falha no servidor de quem recebe estes dados”, explica. A entrega dos dados fica assim inviabilizada e a responsabilidade é da empresa.
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No caso particular das oficinas, este processo pode vir a ter efeitos maiores que o desejado. Como o novo regime de IRS prevê a tributação das despesas com a manutenção automóvel, os consumidores tendencialmente vão começar a pedir fatura com mais frequência. As oficinas serão obrigadas pelo consumidor a passar fatura e essa é logo comunicada à AT. A autoridade não sabe exatamente o que foi vendido, mas fica com a informação de que foi executada uma venda naquele valor, discriminada por escalões de IVA. Isto significa que a informação sobre se é um valor de mão-de-obra ou de uma peça não vai passar. Estas regras de faturação não são totalmente novas. Nelson Lopes, da ASSOFT, diz que se trata de uma utilização mais eficiente de um protocolo de comunicação que já existia. Simplesmente, a comunicação entre as empresas e o Estado vai passar a ser mais rápida. No limite, a administração sabe imediatamente que a oficina está a faturar um serviço ou que uma casa de peças está a colocar uma peça no carro para ir entregar.
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EVENTO 1ª CONFERÊNCIA DE SOFTWARE E DADOS TÉCNICOS
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COMPUTADOR AUTOMÓVEL = SOBRE RODAS || A AP Comunicação promoveu, no âmbito da ExpoAuto Mecânica, uma conferência sobre Software e Dados Técnicos, com a intervenção de vários especialistas, que debateram diversos temas de muito interesse para as modernas oficinas
A
AP Comunicação não se limitou a ser um agente passivo da ExpoAuto Mecânica. Pelo contrário, não só dinamizou o evento em si, através do JORNAL DAS OFICINAS, durante mais de cinco meses até à data da sua realização, como promoveu uma interessantíssima conferência sobre Software e Dados Técnicos, que contou com a presença de quase 100 profissionais. Um dos primeiros objetivos, que foi plenamente atingindo, passava por ter a presença de profissionais das oficinas, mecânicos e gerentes de oficinas, pois tratava-se de um evento essencialmente dirigido a este tipo de público. Na atual evolução tecnológica do automóvel, que pode ser considerado um verdadeiro computador sobre rodas, os diversos oradores desta conferência falaram sobre o presente e o futuro do diagnóstico, os programas de identificação de peças e gestão de dados técnicos, a pirataria no sector, integração de software de gestão com plataformas de orçamentação e, por fim, o que as redes oficinais têm para oferecer às oficinas em matéria de informação técnica.
Diagnóstico Num contexto em que os automóveis têm cada vez mais sistemas eletrónicos de controlo, as oficinas não têm outra solução do que não adaptar-se a essa realidade. Um dos exemplos, é o controlo das emissões de partículas, que segundo Pedro Antunes, Administrador da Iberequipe, “vai obrigar as oficinas, a curto prazo, a adquirem equipamentos eletrónicos para darem resposta a essa situação. Isto para dizer que a complexidade dos automóveis vai continuar a aumentar cada vez mais no futuro”. Em 1960 um automóvel tinha três sistemas eletrónicos (ignição, cinto de segurança e bateria), em 2014 vão existir carros com mais de 60 sensores que controlam tudo num automóvel. “A oficina deve-se mentalizar que para reparar os automóveis modernos tem que aprender sobre as comunicações internas do veículo. Sem que isso esteja alcançado é muito difícil fazer um diagnóstico de qualquer veículo e fazer posteriormente a reparação do carro” garante Pedro Antunes. Outro aspeto importante que o responsável da Iberequipe falou, em jeito de recomendação para as oficinas, foi que
sempre que uma oficina fizer um diagnóstico utilize um suporte de bateria (alimentador de tensão). “Se não se conseguir manter a tensão constante em todas as unidades de controlo o diagnóstico pode-nos causar problemas. Se a tensão começa a cair vários sistemas vão entrar em modo de emergência e passado pouco tempo muito deles já não estão a comunicar com o equipamento de diagnóstico”, adverte Pedro Antunes, alertando que isso é sobretudo necessário para carros a partir de 2003. Afirmando que não é difícil nem complicado lidar com o diagnóstico, Pedro Antunes falou sobre a importância da formação (que todos já reconhecem) para se poder lidar com a evolução tecnológica do automóvel. Na reparação de avarias, segundo Pedro Antunes, as oficinas devem seguir três passos: Sintoma, Diagnóstico e Reparação. Tendo abordado especificamente este três passos, o responsável da Iberequipe refere que “um dos grandes problemas que hoje se nota é a dificuldade que existe em perceber e estudar corretamente os sintomas de uma qualquer avaria. Só com essa definição se poderá fazer corretamente os passos seguintes”.
Gestão de dados Existem diversas plataformas no mercado de identificação de peças e gestão de dados (TecDoc, Autodata, etc). Foi sobre este assunto que Pedro Barros, gerente da Tips 4y, falou nesta conferência, começando por alertar para a importância da informação (dados técnicos) no conhecimento técnico das oficinas. O responsável desta empresa chamou a atenção para as novas oportunidades e ameaças que se “atravessam” neste setor (e que estão ou irão influenciar a atividade das oficinas), como seja o caso do recente protocolo entre a Anecra e Associação Portuguesa de Seguros, que permitirá que o cliente decida onde quer reparar o seu carro, a cláusula do direito à reparação que permite aos reparadores efetuar a manutenção em garantia, o acesso às informações técnicas das marcas para todos os operadores independentes, a comunicação entre as viaturas e os meios de reparação seja feita via wireless, o “emergency call” em que a viatura comunica remotamente com o construtor e as extensões de garantia. “Tudo isto vai concerteza criar oportunidades, mas também dificuldades, à reparação independente num futuro próximo”, diz Pedro Barros.
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EVENTO 1ª CONFERÊNCIA DE SOFTWARE E DADOS TÉCNICOS
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CASOS PRÁTICOS Como as Redes de Oficinas estão a resolver o acesso à informação técnica dos seus associados / parceiros?
Raquel Marinho, Bosch Car Service “A competência técnica é uma questão basilar para qualquer parceiro da nossa rede. Existem três aspetos fundamentais a considerar na rede Bosch Car Service: o binómio equipamento diagnóstico / software; a formação, sem ela de nada vale ter as ferramentas; e a hotline técnica, que permite a qualquer oficina dar uma resposta a qualquer caso que o software não consegue dar resposta. Isto são áreas fundamentais, que proporcionamos a qualquer oficina da nossa rede”
Marco Silva, Top Car “As oficinas da nossa rede têm acesso a uma web técnica, restrita à rede, que lhes permite obter informação de elevado valor tecnológico, para resolver os problemas com que se depara uma oficina no seu dia-a-dia. Têm ainda acesso a um centro de assistência técnica, com especialistas multidisciplinares, que apoiam em tempo real as oficinas em tudo que seja necessário. Num futuro próximo a rede terá acesso a um conjunto de ferramentas de dados técnicos que lhes permitirá melhorar a eficiência e aumentar a produtividade”.
Nesta plataforma consegue-se ter acesso a todos os dados técnicos necessários à oficina. Existe ainda uma linha de apoio técnica para a rede. Uma quarta forma de aceder à informação, é através do nosso programa de especialização (em áreas específicas, travões e diagnóstico com a ATE e a Bosch). Vamos ainda ter um técnico que dará apoio localmente a toda a rede em situações técnicas mais complicadas, assim como desenvolverá formação”.
Carlos Nascimento, A Oficina Alexandre Barbosa, Rino “A rede Rino disponibiliza às suas oficinas uma plataforma para todos terem acesso a formação e informação válida, com a particularidade adicional dessa plataforma estar associado à nossa central de compras.
“Através da Create Business disponibilizamos também o acesso a toda a informação técnica. Mas, para nós, o mais importante é a forma como transformamos essa informação em conhecimento, isto é, qual é a solução para cada carro que entra numa oficina da rede. Isso
consegue-se com a integração da informação técnica com a formação, com o equipamento de diagnóstico e a hotline. O objetivo é acima de tudo que as oficinas consigam resolver o problema do carro do seu cliente da forma mais rápida, rentável e competitiva possível”.
Artur Pereira, Diagnosticar “Na rede Diagnosticar o Stand Asla funciona como parceiro técnico das oficinas, apoiando-se na experiência que temos nesta área. Para esta rede desenvolvemos três cursos de formação técnica por ano, apoiados pela Magnetti Marelli, mas temos também um call center que dá apoio na área técnica. Estamos também presentes presencialmente nas oficinas com ajuda técnica em função das necessidades”.
Face ao que se passava anteriormente, uma oficina deve ter novas competências e que resumidamente Pedro Barros enumera: “acesso à informação técnica, ferramentas de identificação das peças, possibilidade de identificar a viatura através do VIN ou da matrícula, informações sobre avarias frequentes, equipamentos de diagnóstico atualizados e formação constante”.
Pirataria de software A dimensão que atingiu a pirataria de software em Portugal, tendo vindo a preocupar a ASSOFT (Associação Portuguesa de Software). Luís Sousa, presidente da ASSOFT, falou do âmbito de atuação desta associação, nomeadamente ao nível do combate à fraude e à pirataria informática. Nesta conferência foi deixada a ideia, para os presentes, que neste momento já existe em Portugal jurisprudência ao nível da pirataria no software, sendo a lei atual mais robusta e mais gravosa para quem comete os ilícitos nesta área. O responsável da ASSOFT afirmou que existem riscos imediatos para o negócio, por exemplo de uma oficina, que recorre à pirataria. Um desses casos é o da desatualização do software, que num sector como o do automóvel, é relevante pois faz com que uma oficina não possa, por vezes, dar resposta ao cliente em termos de serviços. “Se for detetado que existe pirataria, o equipamento é apreendido, e existe um risco enorme ao nível dos custos associados, nomeadamente multas e indeminizações” refere Luís Sousa, adiantando que “se o ilícito é repetido,
incorre-se no risco de fechar a organização”. Existem, no entender do Presidente da ASSOFT, sete boas práticas, que qualquer organização, e uma oficina não é exceção, deviam cumprir quando lidam com software. “Comprar num revendedor autorizado, compreender o que está a comprar, nomeadamente via online, verificar os preços e exigir sempre uma fatura detalhada com custos unitários, verificar se lhe entregaram as licenças de utilização para cada módulo de software e o respetivo suporte magnético devidamente selado, guardar os suportes originais, as licenças e a fatura de compra em lugar seguro, registar o software para ter suporte do fabricante e, por último, em caso de dúvida, ligue para a ASSOFT solicitando esclarecimentos ou pedindo o contacto do editor de software”, referiu Luís Sousa.
Integração Um dos problemas que surge hoje a muitas oficinas é a integração entre os diferentes software que dispõe, por exemplo, como integrar a orçamentação no software de gestão. António Menezes, Diretor Geral da GT Motive, começou por falar da orçamentação e das vantagens que uma oficina tem por a utilizar, tendo contado com a presença de Aloísio Cruz, da Inforap e Carla Nunes, da Alidata, para falarem sobre integração com soluções de gestão. “O método de gestão das oficinas em Portugal tem de mudar, os proprietários das oficinas têm de ser mais gestores do seu negócio, por isso têm de ter soluções que registem dados e lhes apresentem uma fotografia tal qual como o seu negócio está a evoluir. É com uma gestão
“cirúrgica” que as oficinas precisam de se ajustar a estes tempos de crise e procurar formas de redução de custos, tanto para o cliente final como para a própria oficina, analisando muito de perto, por exemplo, dois indicadores fundamentais: a margem bruta da mão-de-obra, das peças e da pintura e os rácios de eficiência e produtividade da mão-de-obra”, começou por dizer António Menezes, relativamente à integração das soluções de orçamentação com as de gestão. “Ao orçamentar e integrar essa informação no software de gestão, permitirá à oficina minimizar uma série de tarefas administrativas, ser mais transparente para o consumidor e ter uma mais valia no desenvolvimento dos processos dentro da própria organização”, comentou Aloísio Cruz, acrescentando que “temos por experiência, através do feedback dos nossos clientes, que a integração da informação de orçamentação dentro do software de gestão facilita os processos dentro da empresa”. Sobre as vantagens para uma oficina em acompanhar a orçamentação em tempo real, Carla Nunes pergunta “onde é que as oficinas podem ganhar dinheiro hoje em dia? Devemos apostar num controlo efetivo da atividade, sabendo como rentabilizar a empresa, tornando-o mais eficiente e mais eficaz. A orçamentação em tempo real, e a sua integração com o software de gestão, permite um melhor controlo das margens, mas também em caso de o serviço não correr como previsto, permite-nos ser pró-ativos e avisar o cliente por antecipação, o que de outra forma não era possível”.
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SALÃO 2.ª EXPOAUTO MECÂNICA 2012
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MAIS PROFISSIONALISMO
E MAIS PROFISSIONAIS || Mesmo em tempos de crise o setor do Aftermarket deu uma resposta positiva ao mercado. O Salão ExpoAuto Mecânica foi, do ponto de vista do profissionalismo, a melhor edição de sempre desde que se organizam este tipo de salões na Exposalão
D
epois de cinco dias de portas abertas, a ExpoAuto Mecânica encerrou, no passado dia 4 de Novembro, a sua edição de 2012 com um balanço muito positivo. Quase 50 expositores estiveram presentes, a maioria deles repetentes, mas a edição deste ano não fica marcada pela quantidade mas pela qualidade dos participantes, aqui incluindo os visitantes. Em primeiro lugar, destaque para o tipo de visitante, muito mais profissional, atento e conhecedor. Muitos responsáveis de oficinas
estiveram presentes como visitantes, assim como muitos outros profissionais ligados ao ramo das peças, dos equipamentos, dos consumíveis, dos pneus e de muitos outros. Depois a presença de algumas multinacionais, que pela sua dimensão e expressão empresarial, deram a este evento um cunho ainda mais profissional, o que se traduz numa mais-valia para todos os outros. Destaque também para as muitas ações que se realizaram em paralelo com este certame. Não foram só as ações de demonstração e
de formação, que mesmo assim ocorreram em número bem superior ao que era normal (demonstrando uma maior pró-atividade das empresas), como foram os colóquios, eventos e simpósios, como o que foi organizado pela AP Comunicação sobre Software e Dados Técnicos para as Oficinas, que trouxeram ainda mais profissionais do setor a este evento. Refira-se também que foi a ExpoAuto Mecânica a trazer grande parte dos visitantes à ExpoAuto (uma feira de automóveis novos que decorreu em
paralelo), o que representa uma clara inversão do que sucedida no passado. Quer isto dizer que a componente da “mecânica” neste certame da Batalha está a ganhar o seu espaço e a ter um estatuto próprio, pelo que se espera que em 2013, exista ainda mais promoção, mais pró-atividade das empresas e mais dinamização do setor, naquele que é o único Salão de Aftermarket que existe em Portugal, onde todas as empresas deveriam estar presentes, atraíndo ainda mais profissionais.
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SALÃO 2.ª EXPOAUTO MECÂNICA 2012
|| Alidata
COLÓQUIO SODICOR A Sodicor, em conjunto com alguns dos seus parceiros de negócio, levou a efeito um colóquio, subordinado ao tema “Agir, para vencer constrangimentos na Repintura Automóvel”. Para o efeito a Sodicor contou com a presença de alguns especialistas. Primeiro foi Fernando Soares, da Spies Hecker, que falou da produto Permahyd HITEC 489, e das vantagens deste produto na produtividade de uma oficina de pintura. Do lado da 3M, Francisco Villacañas, abordou o tema da influência dos consumíveis de pintura na produtividade da oficina, dizendo que a aposta tem que ser claramente na eficiência e na produtividade. Coube a Júlio Arnaut, Key Account Manager da Gt Motive, a apresentação do painel “Receção ativa Gt Estimate como forma de aumentar a taxa de sucesso nos serviços oficinais”, tendo-se destacado o papel importante do rececionista que tem de ser cada vez mais comercial, suportado pela argumentação técnica da ferramenta de orçamentação no minuto. Para terminar, o gestor João Paulo Conceição, deu algumas dicas para suavizar a crise, mas realça-se desta apresentação o apelo para que as empresas, no momento atual, terem que superar as expetativas dos seus clientes.
dinamizou os acessórios de reparação de pneus, cada vez mais em voga, máquinas de montar e desmontar pneus manuais e um produto, o Hidroneumatic, de limpeza de pneus (garante ao pneu um aspeto de novo). No fundo a Altaroda potenciou soluções económicas para fazer face à crise que atravessa o setor dos pneus.
ALIDATA SOLUÇÕES INFORMÁTICAS, LDA. www.alidata.pt A Alidata esteve presente neste certame para dar a conhecer as soluções de gestão específicas para o setor automóvel, as suas funcionalidades e potencialidades técnicas que aumentam a produtividade e a competitividade das empresas, bem como as novas tendências do mercado e a recente parceria com a GT Motive. A parceria entre Alidata e a GT Motive mostrou as funcionalidades da integração dos softwares numa plataforma única, através do software de gestão de oficinas Alidata e do software de orçamentação GT Estimate e GT Go da GT Motive. Permitem às oficinas agilizarem os processos de orçamentação e reduzirem custos, por tratar-se de uma aplicação online que fornece informações para execução de orçamentos e valorização exata nos sinistros do automóvel, ou seja, o valor das peças, tempo de execução das operações e respetivos valores.
ALTARODA www.altaroda.pt A Altaroda, agora com novo logotipo, levou à ExpoAuto Mecânica aquilo que no entender da empresa as oficinas e casas de pneus mais querem. A empresa de Paredes
ASC AUTOPARTS www.asc-autoparts.com Reforçando a sua presença neste certame, a ASC Autoparts aproveitou a ocasião para dar a conhecer o aumento de gama e de marcas que introduziu no seu portefólio de produtos no último ano. Destaque para os produtos Goodyear (correias e Kit´s de distribuição), BRT (rolamentos e cubos de roda), Borg&Beck (embraiagens) e Kavo Parts (material para veículos asiáticos).
ARAN www.aran.pt A Associação Nacional do Ramo Automóvel marcou presença e foi a única entidade setorial a fazê-lo, estando assim próximo do mercado oficinal, aproveitando a ocasião não só para promover os seus serviços como para ter parte ativa neste certame, através de algumas ações.
ATWOO CAR COSMETICS www.atwoo.pt No domínio dos consumíveis para o setor auto, a Atwoo apresentava neste certame um produto que permite poupar combustível especificamente destinado a veículos GPL, da marca FlashLube (possui uma gama muito variada de produtos de limpeza e protecção auto).
|| AltaRoda
|| ASC Autoparts
Pela primeira vez em conjunto neste certame com a Atwoo estava a Festool (reconhecida marca de equipamentos e consumíveis para o setor da repintura), que a empresa da Batalha também comercializa há menos de um ano para o mercado.
AUTO JORGE & CHIMANLAL www.autojc.net O grande destaque desta empresa era o HHO. Trata-se de um produto português, que inclui uma série de componentes a serem instalados em redor do motor, que através da tecnologia geradora de hidrogénio, permite reduções no consumo de um automóvel até 30%, mas também outros benefícios como seja a redução das emissões e a diminuição da temperatura do motor, entre outros. A empresa continua a apostar forte na reparação de display´s de automóveis, a preços acessíveis e com dois anos de garantia.
|| ARAN
|| ATWOO Car Cosmetics
AUTODIAG www.autodiag.pt A empresa da Marinha Grande, especializada em diagnóstico automóvel, tinha como mais recente novidade o equipamento Carmen Scan AT (idêntivo ao VG mas neste caso sem osciloscópio). Para além da nova linha da Carmen Scan (muito virado para os veículos asiáticos), a empresa divulgava também o Autodiagnos (diagnóstico para veículos europeus).
|| Auto JC
BRAGALIS www.bragalis.com A empresa de Braga foi a este salão com o objetivo claro de dar a conhecer ao mercado
|| Autodiag
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o seu potencial, mas também afirmar o posicionamento de Importador / Grossista que a empresa sempre teve, com o objetivo de vender exclusivamente às casas de peças. Dessa forma, mais que divulgar o imenso portfolio de marcas e de produtos, a Bragalis apostou na dinamização da sua posição face ao retalhista de peças.
LUÍS OLIVEIRA, HISPANOR “Os objetivos que tínhamos para a feira foram de um modo geral alcançados. Também pretendemos com a presença na Exposição contactar de uma forma mais direta com os clientes finais no sentido de estarmos atualizados relativamente às necessidades do mercado. Em conclusão, podemos considerar que o resultado pode ser positivo, pois criou-se mais alguma expectativa de negócios”.
BRAY MARTINS
|| Bragalis
www.braymartins.pt Pela primeira vez na Batalha, mas já com 27 anos de presença no mercado, a Bray Martins foi à ExpoAuto Mecânica com o objetivo de divulgar de uma forma clara que passou a ser o importador da Tecnomotor, mesmo já trabalhando esta marca de aparelhos de diagnóstico e análise de gases desde 1994. Esta empresa disponibiliza ainda uma gama muito completa de equipamentos oficinais, bem como ferramenta profissional de mecânica.
BRUNO RODRIGUES, ASC AUTOPARTS “A presença neste certame teve um balanço positivo, muito alavancado pelos dois últimos dias. Foram efetuados contactos importantes e esperamos que resultem em futuras vendas. Este é um investimento a médio prazo e cujo retorno não é totalmente medido no imediato. Podemos dizer que os objetivos foram cumpridos e iremos trabalhar os contactos conseguidos para potenciar novos negócios”.
|| Bray Martins
|| Comsoftweb
“A Bragalis faz um balanço positivo da feira na perspetiva de divulgação das suas marcas e produtos a nível nacional, dando assim a conhecer ao mercado o seu potencial. Os nossos objetivos não passavam por potenciar negócios objetivos na feira, mas sim por dar a conhecer os nossos serviços e marcas, cativando assim alguns Retalhistas que não teriam um conhecimento suficiente da nossa dimensão. A partir da feira e como resultado da nossa participação, esperamos em 2013 alargar a nossa relação comercial a algumas empresas (Retalhistas) fruto dos contatos que tivemos nesta feira. Os nossos objetivos de divulgação da empresa numa perspetiva de negócio mais alargada foram cumpridos”.
|| Dingipeças
ENDAL www.endal.pt Líder em sistemas globais de armazenagem, a Endal marca mais uma vez presença na ExpoAuto Mecânica, mostrando algumas das suas soluções. Paletização convencional, armazenagem compacta, armazenagem climatizada, picking, estantes deslizantes, cantilever e plataformas metálicas são as diversas soluções apresentadas pela Endal. Neste feira o destaque foi para o Sistema 1/2/3, que representa o negócio principal da empresa, tendo ainda sido dado destaque às estruturas para armazenagem de veículos completos e estantes deslizantes para peças acessórios e componentes para automóveis.
ENTERPRISESNAP
www.comsoftweb.pt Para além de ser representante do software Eticadata (Autogest Oficinas) para a região de Leiria, a Comsoftweb é uma empresa que possui soluções informáticas em diversos domínios. POS, ERP, Auto-venda, ambiente Web, vídeo-vigilância, entre outros setores são áreas de especialização desta empresa, que aproveitou para divulgar alguns dos seus projetos, com destaque para o desenvolvimento de uma solução informática para a rede Vulco.
DINGIPEÇAS
EUROTRANSMISSÃO
www.dingipecas.pt A presença em estreia da Dingipeças na ExpoAuto Mecânica foi entendida como um prémio pelos 10 anos de existência da empresa. Mas apesar do pequeno stand a presença deste retalhista de peças da região não se ficou apenas por mostrar algumas das suas representadas (Valvoline, Luk, Ina, Fag, Mann Filter, TRW, entre outras) como dinamizou algumas ações de formação e informação para clientes e potenciais clientes.
www.eurotransmissao.com Novamente presente na Batalha, a Eurotransmissão reforçava como novidade a venda de componentes (para todos os modelos) para reparação de caixa de velocidades automáticas. Esta empresa especializada no recondicionamento destas caixas, possui ainda suporte técnico e diagnóstico, bem como uma série de caixas automáticas recondicionadas em stock com entrega grátis.
DISTRILUBE www.distrilube.pt Sempre presente neste tipo de eventos, a Distrilube mostrava da Bradol uma massa fluída para lubrificação centralizada de camiões (Grau EP-00). Na marca Brugarolas a novidade é a massa vermelha para
|| Distrilube
lubrificação (ex: rolamentos de rodas). Um dado muito importante, divulgado nesta feira pela Distrilube, foi a certificação da empresa pela norma ISO 9001.
www.enterprisesnap.pt A EnterpriseSnap possui uma série de soluções de software de gestão para diversos setores de atividade. Da oferta de soluções destaca-se o software de gestão comercial, frotas auto e oficinas de automóveis. A EnterpriseSnap tem ainda à disposição dos clientes uma equipa de profissionais para dar Suporte Técnico ou formação em acesso remoto ou por telefone aos utilizadores finais dos vários produtos de gestão, mediante a contratualização deste serviço através do parceiro ou distribuidor autorizado.
COMSOFTWEB
JOSÉ ALBERTO, BRAGALIS
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EUROTYRE www.eurotyre.pt A Eurotyre aceitou o repto da organização e esteve presente na ExpoAuto Mecânica. Apostando num stand simples, o principal destaque foi para a marca de pneus Infinity. Contudo, como distribuidor global, a Eurotyre deu a conhecer um pouco da
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empresa e da enorme gama de marcas e medidas de pneus que disponibiliza no mercado português. Destaque também para o serviço de entregas em 24 horas e para o site de vendas online que a Eurotyre disponibiliza para os seus clientes.
TERESA CHIMANLAL, AUTO JC “A nossa presença na feira da Expo Salão foi excelente, muito positiva e divertida. Correu melhor do que esperávamos, principalmente em relação ao número de visitantes e aderência ao nosso stand. Fizemos muitos contatos. Vamos trabalhar em função de os mantermos e de realizar possíveis negócios, é esse o nosso objetivo”.
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JOÃO SARAIVA, JMCS “De um modo geral e em relação às nossas expectativas, consideramos que a feira correu bem e que os objetivos iniciais foram cumpridos nomeadamente no que diz respeito a novos contactos, a apresentação de novos produtos (aos atuais e potenciais clientes) e à divulgação da marca JMCS/ALLEGRINI. Em relação à organização da feira, correu tudo muito bem, gostaria apenas de deixar o meu comentário relativamente ao horário de encerramento, às 23 horas, que terá de ser revisto porque é excessivo para uma feira profissional”.
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FUSELCAR www.fuselcar.com A Fuselcar é uma empresa (oficina) especializada em GPL Auto, desenvolvendo a sua atividade há muitos anos. Na Batalha a empresa de Aveiro mostrou o GFi – Alternative Fuel Systems, um kit GPL “inteligente” para montagem em veículos automóvel, que apresenta uma série de vantagens face aos tradicionais sistemas. A Fuselcar procura desenvolver a rede de instaladores GFi – Auto Gás em Portugal, estando nesta feira para potenciar contactos nesse sentido. Eletricidade, eletrónica, adaptações GPL e Auto Alarme são as áreas de intervenção da empresa.
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FERROL 2 www.ferrol2.pt Para além de divulgar a sua presença nos Palop´s, a Ferrol 2 levou à ExpoAuto Mecânica a mais recente máquina de alinhamento da Space , a Master 4D totalmente automática. Destaque ainda para o compressor de palhetas Parise, um lançamento recente da Ferrol 2.
CARLOS BALSEIRO, DISTRILUBE “A nossa opinião é positiva, obtivemos alguns novos contactos, que vamos tentar consolidar no terreno. Mesmo no contexto de crise em que estamos, achámos que este certame teve uma boa afluência, e apareceram os profissionais, que, tal como nós não baixam os braços. Para nós tem sido importante a presença neste certame, pois é uma forma de mostrar que estamos ativos e vamos mostrando algumas novidades que podem ajudar a melhorar o desempenho das viaturas, tanto para os profissionais como para o público em geral”.
www.cargift.eu Cargift é uma marca profissional, comercializada pela Extrasecurity, que opera na área da segurança automóvel e material eletrónico. Sensores de estacionamento (de origem e universais), iluminação (Xenon, Led´s, entre outros), Alarmes e Multimédia são as principais linhas de produto que esta empresa comercializa e que deu a conhecer na ExpoAuto Mecânica. A empresa disponibiliza ainda assistência técnica a todos os seus produtos.
www.hella-gutmann.com Por força dos diversos acordos internacionais a Hella Gutmann mostrava na Batalha uma extensa gama de equipamentos. Destaque para os equipamentos de climatização da Hella-Nussbaum tanto para gás de
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refrigeração R134a como R1234yf. No domíno da Hella destaque para os “Hella Work Shop Products”, onde se destacam os equipamentos de iluminação e os equipamentos para baterias. Na Gutmann, ou melhor na Hella Gutmann, a empresa disponibiliza agora o Mega Macs PC, um software de diagnóstico que lhe permite transformar o computador da oficina num equipamento de diagnóstico. Trata-se de um solução muito vocacionada para casas de serviços rápidos.
HÉLDER-MÁQUINAS FERRAMENTAS www.heldermaquinas.com Aproveitando sempre da melhor maneira a presença na ExpoAuto Mecânica, a Hélder Máquinas contou com uma grande afluência de visitantes ao seu stand. Desta vez, a empresa de Leiria tinha para lhes mostrar, como produto mais recente, o B.Touch Wireless da Brain Bee. Destaque também para os equipamentos de soldadura (para alumínio) da Telwin, tendo-se para o efeito procedido a diversas demonstrações com equipamentos desta marca, onde sobressaiu o indutor para descolagem de vidros. Os equipamentos de climatização homologados pela Mercedes e Opel da Brain Bee (para o novo gás refrigerante) mereciam relevo. Nota final para o cada vez mais importante apoio técnico (por telefone), um serviço que a Hélder Máquinas continua a prestar de forma gratuita aos seus clientes.
HISPANOR www.hispanor.pt Um dos produtos que a Hispanor mais tem vindo a apostar, até por ser distribuidor do mesmo para Portugal e Espanha, é o Q-Bond. Trata-se de um método inovador para colagem de todo o tipo de materiais com possibilidade de pequenos enchimentos. No mesmo espaço estava a rede Newcar, agora muito orientada para a área do vidro automóvel, tendo sido divulgada a abertura de novos centros em Coimbra, Faro e Gondomar. Além disso, deu-se particular destaque a mais dois produtos. O Plastifix, terceira geração de solução para soldadura de plásticos, com a qual se ultrapassa a reparação de todas as referências de plásticos sem exceção e o WETOR, restauro e polimento de ópticas, necessidade cada vez mais observada visto a legislação, por
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questões de segurança, obrigar a que todos os veículos tenham as óticas em Policarbonato ou semelhante.
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MÁRIO RODRIGUES, RODRIBENCH
INFINIAUTO www.infiniauto.pt Pela primeira vez presente na ExpoAuto Mecânica a Infiniauto pretendeu acima de tudo dar a conhecer-se ainda mais ao mercado, mostrando também algumas das suas apostas em termos de produto, com destaque para a Millard Filters da qual a empresa é importadora distribuidora para Portugal. A Infiniauto possui também uma linha muito completa de peças auto para Mercedes, Skoda, Seat, Audi, Volkswagen, Opel, Ford e BMW, onde sobressai a gama muito completa para Aftermarket do Grupo VAG.
MECATRÓNICA ONLINE www.mecatronicaonline.pt A Mecatrónica Online é um recente projeto de três empresas (Auto Diag, JPTolls e Cifra) no domínio do diagnóstico. Trata-se de um serviço prestado através de uma linha de apoio técnico multimarca para viaturas automóveis e multi-diagnóstico de sistemas, abrangendo diversas marcas de equipamentos de diagnóstico existentes nas oficinas. A empresa possui uma equipa técnica, fortemente enquadrada e com formação para a área da mecatrónica e diagnóstico, com aconselhamento técnico personalizado num conjunto de soluções entre as quais alguns protocolos com os respetivos fabricantes das marcas. No fundo a Mecatrónica Online é um Call Center de informação e apoio técnico telefónico na área do diagnóstico automóvel.
INFORTRÓNICA www.infor.com.pt Representante para Portugal do software de dados da Autodata, a Infortrónica aproveitou a presença no salão para dar a conhecer as constantes novidades que vão sendo libertadas para o mercado oficial. Para além de novos módulos que estão disponíveis, com destaque para o de veículos elétricos e híbridos, a empresa de Famalicão revelou os enormes melhoramentos no interface da aplicação e ainda as melhorias introduzidas que possibilitam uma cada vez mais fácil integração com os softwares de gestão e outros.
ENCONTRO NACIONAL DE CLIENTES HELLAGUTMANN A Hella-Gutamnn esteve particularmente ativa neste salão. No último dia organizou o “Encontro nacional de clientes Hella-Gutmann” tendo sido abordados diversos temas muitos atuais para o setor oficinal. Ao nível dos equipamentos, foi feita a apresentação da nova linha de produtos oficinais Hella, Hella-Gutmann e Hella-Nussbaum. Posteriormente, e por se trata de um assunto muito atual, foi feita uma apresentação sobre as alterações do mercado da reparação através das normas Euro 5 e Euro 6. Foram também explicadas as novas regras para os limites dos gases de escape. Neste encontro foi ainda apresentado o sistema PassTruh dos equipamentos Hella-Gutmann, para acesso aos dados e software diretamente dos portais dos fabricantes. No final Alexandre Rodrigues, responsável da Hella Gutmann disse que “foi um momento importante este encontro com clientes, pois tivemos a oportunidade de os informar sobre as tendências das tecnologias de diagnóstico e transferência de dados entre fabricantes e oficinas multimarcas”.
“O balanço foi muito positivo, houve uma presença fantástica de profissionais do setor, que demonstraram bastante interesse, muitos contatos, algumas vendas no local e vamos ver agora a prazo quais os resultados finais. Superou as espectativas ao momento do mercado atual. Vamos ver que nos reserva o futuro. De momento foi ótimo”.
|| Hella-Gutmann
INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA www.ipleiria.pt Para além das já conhecida licenciaturas em Engenharia Automóvel, Eletrónica e Mecânica, o IPL possui ainda uma formação em tecnologia Automóvel através de um curso de Gestão de Oficina Automóvel que envolve um extenso plano curricular. Refira-se que o IPL, ao nível da área automóvel, tem vindo a desenvolver uma série de parcerias com o mercado, sendo muito ativo neste aspeto.
|| Hispanor
|| Ferrol
INTERMACO www.intermaco.pt Uma das habituais empresas deste certame é a Intermaco, que mais uma vez levou os seus equipamentos. Destaque para o recente OTC do Grupo SPX, um diagnóstico com forte implementação nos veículos asiáticos. Outra novidade é o equipamento de diagnóstico da representada Jaltest, onde sobressai a possibilidade de se fazer um diagnóstico direto à unidade de ABS. Nota final para a comercialização, por parte da Intermaco, de unidades elétricas recondicionadas para veículos pesados.
|| Infiniauto
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“Fazemos um balanço positivo quanto à participação na feira. Fomos ao encontro de novos clientes e mesmo de antigos clientes. Creio que vamos ter possibilidade de abrir novo mercado e reforçar a nossa visibilidade face ao cliente final, tanto para nós enquanto representantes de marcas como para os nossos parceiros instaladores e revendedores”.
JAPOPEÇAS www.japopecas.pt Por ser novamente o maior distribuidor da Aisin em Portugal, a Japopeças teve o apoio
LUÍS SARDINHA, EXTRASECURITY
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SALÃO 2.ª EXPOAUTO MECÂNICA 2012
ANA LÍDIA ALMEIA, INFORTRÓNICA “O balanço da nossa presença na feira foi extremamente positivo. Foi possível ter o feeling do mercado, através do contacto direto com os profissionais do ramo da reparação e manutenção automóvel. Muitos gerentes de oficinas confessaram-nos que se sentem burlados com a compra de soluções não oficiais do produto Autodata. A ExpoAuto Mecânica 2012 permitiu-nos alertar os profissionais deste ramo, e também estabelecer contactos muito importantes para desenvolver no futuro. Missão cumprida.”
|| Infortrónica
da sua representada para estar presente na ExpAuto Mecânica, como aliás é já uma tradição. O trabalho desenvolvido pela Japopeças com a Aisin é reconhecido internacionalmente e por isso foi um momento para voltar a reunir clientes em torno desta marca e mostrar isso ao mercado. Para além da Aisin, a Japopeças tinha ainda um espaço dedicado à marca FBK que continua em expansão dentro do negócio Japopeças.
JMCS
|| IPL
www.jmcs.pt Mais uma vez presente na Batalha, a JMCS efetuou ao longo dos diversos dias da ExpoAuto Mecânica demonstrações com os produtos da sua histórica representada Allegrini, nomeadamente ao nível do tratamento de superfícies. Uma das novidades apresentadas foi o produto Teknobond PTFE da Allegrini, um produto fácil de aplicar em sistemas automáticos, para utilizar no arco de lavagem antes da cera. Este produto confere propriedades “fácil de limpar” à carroçaria e vidros, evitando a aderência da sujidade.
LIQUI MOLY PORTUGAL || Liqui Moly
ALEXANDRE RODRIGUES, HELLAGUTMANN
|| Intermaco
“Em relação à feira, acho que foi muito positiva tendo em conta a situação económica atual do país e do sector da reparação automóvel. Deu-nos mais uma vez a oportunidade de trocarmos impressões com os profissionais do ramo que estiveram presentes como expositores, como também contatar novos clientes” || Japopeças
www.liqui-moly.pt Sem experiência neste tipo de feiras em Portugal, a Liqui Moly apostou forte na estreia, com um enorme stand e uma dinâmica promocional muito forte. A empresa distribuiu mais de 15.000 aditivos no valor comercial de cerca de 10 euros. Para além disso, houve muitas demonstrações práticas da mais recente inovação da Liqui Moly (produto para limpeza de filtros de partículas diesel) com uma grande aceitação dos visitantes. Não menos importante, também anunciado na feira, foi a parceria estratégica da Liqui Moly com a Auto Delta, que assim passou a representar os produtos deste fabricante de lubrificantes e aditivos.
SOUSA DOS RADIDADORES
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|| JMCS
www.sousadosradiadores.pt De regresso aos pavilhões da ExpoSalão, a Sousa Radiadores levou uma amostra da sua gama de radiadores e afins. Uma das novidades que a empresa apresentava era a gama de Intarder´s, um género de radiadores para assistência à travagem nos veículos pesados. Para além disso a empresa dava ainda destaque à gama de radiadores de óleo.
JORNAL DAS OFICINAS
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MAXOLIT www.maxolit.com Se existe empresa que leva sempre muitas novidades a este certame ela é sem dúvida a Maxolit. Esta empresa fortemente vocacionado para a ferramenta especial, apresentava um Kit universal para tirar velas da Govoni, como também “parafusos” para bomba injetora Bosch. Destaque ainda para a KS Tools, da qual a Maxolit é o maior distribuidor para o setor automóvel, que apresentava como novidade uma nova máquina de impacto com 1690 Nm de força de aperto (exige porcas especiais), sendo agora a referência do mercado.
MUNDIALUB www.faher.com Representante da Faher, a Mundialub mostrava como novidade um secante para gasóleo (seca a água que está no gasóleo). Outra novidade é o selador permanente (para selar blocos de motor), bem como um catalítico que é no fundo um produto que faz a limpeza do catalisador, FAP e EGR.
NELSON TRIPA www.nelsontripa.pt Repetindo a presença neste certame em 2012, a Nelson Tripa decidiu apostar na mesma estratégia, isto é, divulgou a sua gama de produtos e componentes na área do ar condicionado automóvel. Com um forte stock de peças para este setor, a Nelson Tripa está constantemente a introduzir novas referências.
NISSENS PORTUGAL www.nissens-portugal.com De regresso à ExpoAuto Mecânica, a Nissens Portugal aproveitou esta feira para reforçar a presença desta marca no mercado junto das oficinas. A empresa disponibiliza uma gama muita vasta de aplicações, quer para ligeiros quer para pesados, com garantia e a possibilidade de se poder fazer compras através do site da empresa com vantagens comerciais. Destaque para a gama de radiadores para veículos asiáticos.
PEDRO MARTO www.pmautogas.com Com 20 anos de expriência no setor do GPL, a Pedro Marto é uma empresa credenciada pela Direcção Geral de Energia para esta atividade. Nesta feita divulgava os seus serviços, nomeadamente a montagem de sistema GPL nos automóveis que é feita por pessoal altamente qualificado e recorrendo
como ROCHA com a Tecnologia HVR
NOVA
Tecnologia HVR – Trazida até si pela Exide Technologies HVR (Alta Resistência à Vibração), é uma tecnologia inovadora no fabrico das baterias que vai fazer com que durem mais em todas as aplicações. Como resultado disso, foi adoptada pelos principais fabricantes de veículos comerciais sendo agora também o primeiro sistema de controlo de vibrações disponível no mercado de reposição. Para cumprirem com a legislação no que respeita à redução de emissões, todos os fabricantes de caminhões têm introduzido o AdBlue. Para conseguir espaço para o tanque do AdBlue, as baterias foram transferidas para o final do chassi onde estão agora sujeitas a vibrações e balanços muito mais agressivos que antes. Somente as baterias HVR da Exide Technologies, podem suportar estas vibrações adicionais. Uma vez que estão fabricadas com blocos reforçados e com um sistema para absorver as vibrações sem esforço.
HVR protege a sua bateria quando é instalada no final do chassi, tornando-a infinitamente mais robusta. As baterias HVR, têm mais tempo de vida útil, são substituídas com menos frequência, originando assim uma economia de dinheiro. Garanta a protecção da sua bateria, certifique-se que tem o logo HVR.
Para mais informações visite: www.exide.com
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WORKSHOP ARAN
|| Mecatrónica Online
ARTUR TOMÁS, MAXOLIT “O balanço foi positivo e os objetivos foram cumpridos, mas verifica-se uma acentuada crise nos profissionais da reparação automóvel”.
A ARAN realizou no dia 2 de novembro, no Auditório da Exposalão, um Workshop sobre as Alterações ao Código de Trabalho e Requisitos Legais para o sector automóvel. As apresentações foram feitas pelos Técnicos da ARAN, que esclareceram os participantes sobre os temas abordados. A responsável pela CASA – Centro de Arbitragem do Sector Automóvel, apresentou os diversos serviços que este Centro atualmente presta às empresas do sector, nomeadamente os serviços de informação jurídica. Nesta área, a CASA enquadra juridicamente os conflitos, indicando às partes os direitos e deveres legalmente previstos. Promove a mediação dos conflitos que estão na origem dos processos de reclamação e auxilia os participantes a dialogar num clima de respeito mútuo e cooperação, com vista à resolução dos conflitos, através de um acordo que atenda aos interesses e necessidades apresentadas e que respeite a livre vontade das partes.
O Workshop terminou com a apresentação dos diversos projetos que a ARAN está atualmente a promover, nomeadamente o “Usado Certo” e “Oficina Certa”. A Oficina Certa (Centro Especializado em Reparação Tecnológica Automóvel) permite o reconhecimento e prestígio às empresas de reparação e manutenção automóvel no mercado.
a equipamento topo de gama. Para além da montagem de GPL, a Pedro Marto presta toda a assistência técnica a todo o tipo de veículos automóvel.
PROFIT AWARD || Mundialub || Nissens Portugal
RODRIBENCH
|| Nelson Tripa
RUI LOPES, RPL CLIMA
|| Pedro Marto
“A nossa presença foi positiva, na perspetiva de fazer futuros negócios a nível nacional como também na exportação. Verifiquei qualidade das pessoas que nos visitaram, pensando assim alcançar os objetivos a que nos propusemos, isto é, aumentar os contactos existentes como também cumprimentar todos aqueles que demonstraram interesse nos nossos produtos”.
www.rodribench.pt A Rodribench acredita sempre que este certame é uma excelente forma de promover e demonstrar os seus equipamentos e acessórios para reparação de carroçarias das marcas Miracle System, Aeropower e Hotstaples. O aparelho de soldar plásticos é também uma aposta da empresa, tendo em conta as necessidades do mercado.
RPL CLIMA
|| Profit Award
|| Rodribench
Sem site A Profit Award é uma recente empresa que se dedica à assistência técnica de equipamentos oficinais, nomeadamente à reparação e manutenção de elevadores. A empresa faz também revisões em cabines de pintura. Para além da assistência, esta empresa comercializa ainda ferramentas, equipamentos e consumíveis.
|| Rosete
www.rplclima.com Pela 11ª vez na ExpoSalão, a RPL Clima é um histórico merecendo por isso um carinho especial do setor por continuar a acreditar e apostar neste evento como meio de dinamizar o seu negócio (compressores, condensadores, electroventiladores, entre outros) . Este especialista em material para climatização, representante da Denso, Delphi e Sanden, dinamizou na feira a sua representação da ERRECOM (pequeno acessórios, aditivos, o-rings, colorantes, óleos, etc), para a qual procura distribuidores em todo o país.
ROSETE www.rosete.pt A Rosete é uma empresa que faz a gestão de processos de multas, nomeadamente para transportadores. A empresa é também especializada em dados dos tacógrafos.
RUBBER VULK || Sodicor
|| Tenneco
www.rubbervulk.com Novamente presente neste certame, a Rubber Vulk voltou a mostrar uma pequena
parte da sua extensa gama de produtos e consumíveis para casas de pneus. O destaque, por ser um dos mais recentes produtos introduzidos pela empresa no mercado, foi as “unhas” universais de montagem para máquinas de montar e desmontar pneus. Outra recente novidade é a cinta de borracha para ajudar a montar pneus.
SODICENTRO www.sodidentro.pt A Sodicentro peças aproveitou a ExpoAuto mecânica para dinamizar o negócio de peças originais das marcas Mercedes e Smart. As novidades são a gama de óleos da marca, bem como os lubrificantes Classic Edition para veículos clássicos (com embalagem à época e tudo). Muito bem aceites no mercado têm sido os Kits de Filtros e Kits de Travagem de origem, que permitem a aquisição destes componentes em kits a preços mais em conta.
SODICOR www.sodicor.pt Este ano a Sodicor decidiu apostar numa recente novidade de um dos seus fornecedores de referência. Assim, estava no salão o Centro de Treino Móvel 3M, recentemente apresentado em Portugal e que permitiu a Sodicor potenciar algumas iniciativas formativas e informativas em ambiente de salão, sobre os produtos 3M e a forma de uma oficina os poder rentabilizar no seu dia-a-dia.
SOLECO www.soleco.pt Novamente presente neste certame, a Soleco voltava a apostar num stand repleto de produtos e equipamentos ambientais para oficinas. O destaque foi para as bases de retenção, ecotank, contentores para recolha de resíduos, equipamento de lubrificação e de limpeza de peças, etc.
SPARKES & SPARKES www.sparkes.pt O especialista de Santo Tirso na reconstrução de caixas de velocidades esteve mais uma vez presente neste salão. Para além da venda de peças avulsas para reparação de caixa de velocidades manuais, e de ter em stock uma vasta gama
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de caixa manuais, a Sparkes&Sparkes faz agora também a instalação das caixas de velocidades manuais nas suas instalações.
TENNECO PORTUGAL
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Monroe e Walker, para o aftermarket. Desta forma o visitante teve a noção exata da enorme capacidade tecnológica da Tenneco, e a importância de estar no primeiro equipamento como vantagem adicional para o desenvolvimento das marcas Monroe e Walker no mercado de reposição.
www.tenneco.com Um dos maiores e mais espetaculares stands deste certame era o da Tenneco Portugal. Aproveitando o “Tenneco On Tour”, um camião que vai percorrer ao todo mais de 40.000 Kms por toda a Europa (passando em mais de 20 países) promovendo as marcas da Tenneco, foi explicado visualmente a presença da Monroe e da Walker quer no primeiro equipamento quer no Aftermarket. Assim, no camião, foi mostrada toda a mais recente tecnologia destas marcas no primeiro equipamento (que aparecem com a marca dos construtores de automóveis para as quais a Tenneco trabalha e desenvolve soluções), enquanto numa enorme tenda ao lado dava-se a conhecer a gama de produtos, com marca
www.triplemaqui.pt Prosseguindo a sua estratégia de aproximação ao setor oficinal, a Triplemaqui voltou a mostrar na Batalha os equipamentos para aspirar e lavar (aspiradores profissionais e lavadoras de alta pressão) das suas representadas Mercury e Comet. Ao nível dos produtos, destaque para a marca Sucitesa, uma linha de desengordurantes para lavagem de veículos e desinscrustantes, como também produtos para boxes de lavagem auto e desparafinadores.
|| Ferrol 2
|| Triplemaqui
TRIPLEMAQUI, LDA || RPL Clima
|| Sousa Radiadores
SADHNA MONTEIRO, LIQUI MOLY
|| Rubber Vulk
“A Liqui Moly apostou e ganhou! Não tinhamos experiência neste tipo de feiras em Portugal e o resultado foi absolutamente fantástico. Distribuímos cerca de 15 000 aditivos no valor comercial de cerca de 10 €, o que demonstra a nossa vontade em agir neste mercado. Tivemos presente a demonstração prática da nossa última inovação e a procura foi simplesmente avassaladora pelo cliente final, oficinas e distribuidores. Resumindo, a Liqui Moly encontrase em franco desenvolvimento e com 100% de motivação. O resultado não poderia ser melhor!”
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Não COMPROMETA a sua REPUTAÇÃO. Escolha a qualidade das CABEÇAS DE MOTOR
Escolha AMC para as novas cabeças de motor porque... As cabeças de motor AMC são fabricadas de acordo com as normas OE; Certificações: ISO 9001, TS 16949; Mais de 800 referências disponíveis no Aftermarket; A AMC é um fornecedor oficialmente aprovado para a Nissan, Saab, Volvo, VW; Disponibilidade imediata com entregas no próprio dia ou no seguinte; Todas as cabeças de motor AMC têm a garantia de 2 anos para qualquer defeito de produção; NOVAS REFERÊNCIAS JÁ DISPONÍVEIS Hyundai D4CB 16v, KIA D4CB-VGT 16v, Ford DOHC 16v, Mazda WL 16v NOVAS REFERÊNCIAS PARA BREVE VW 1.6 TDI 16v, 2.0 TDI 16v Para mais informações favor contactar um dos distribuidores oficiais AMC Sales Department
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CONHECER OS EFEITOS NOCIVOS DO BIODIESEL
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BIODIESEL, SIM, MAS… || A incorporação obrigatória do Biodiesel no gasóleo, veio revelar que um componente que não é totalmente eliminado do produto final, a Glicerina, provoca a formação de lamas no motor e a oxidação prematura do lubrificante. Como resultado, algumas marcas estão já a reduzir os intervalos de mudança de óleo para metade
A
circulação e manutenção dos veículos Ligeiros, Pesados e Industriais, estão enquadradas pelas Normas Europeias Ambientais. Foram elas que nos últimos 20 anos obrigaram os construtores de veículos a efetuar grandes investimentos para que os motores sejam mais ecológicos. O objetivo é terem menor consumo de combustível e menor volume de emissões poluentes por quilómetro. Por outro lado, as companhias petrolíferas tiveram que fazer grandes investimentos nas suas refinarias para produzir combustíveis mais limpos e lubrificantes de melhor performance e amigos do ambiente. Foram igualmente as Normas Europeias Ambientais que levaram à introdução do Biodiesel como combustível, cuja vantagem para o ambiente é a ausência do enxofre na sua composição, além de reduzir a dependência da Europa em relação ao petróleo. No entanto, quem fez a legislação europeia para dinamizar o Biodiesel, provavelmente não estava a par das implicações da sua utilização nos motores. Na realidade o Biodiesel há décadas que é utilizado, particularmente na Europa e na América do Norte, mas em baixas concentrações. A utilização obrigatória deste combustível, veio revelar que um componente que não é totalmente eliminado do produto final, a Glicerina, produz uma reação química com o vapor de água formado dentro do motor, provocando a formação de lamas e a oxidação prematura do lubrificante. Além disso, o Biodiesel também pode atacar diretamente certos componentes mecânicos do motor, provocando a sua degradação (injetores, bombas de alta pressão, etc.). Os fabricantes desses componentes reagiram a essa ameaça criando componentes mais resistentes ao Biodiesel e recorrendo a materiais de melhor qualidade, como o aço inoxidável, entre outros. O Biodiesel é obtido a partir de um óleo vegetal. Normalmente são utilizadas sementes de plantas como a Colza, Girassol, Mamona, etc. Depois da obtenção do óleo vegetal, este é submetido a uma operação chamada transesterificação, com o objetivo de retirar toda a Glicerina. Com o término deste processo criou-se então o Biodiesel. O problema é que nem toda a Glicerina foi extraída e quando o Biodiesel é misturado com o gasóleo mineral proveniente do Petróleo e após a sua combustão no motor diesel esta dá origem aos fenómenos mencionados anteriormente. A degradação prematura do lubrificante leva a que nos pontos mais críticos em termos de lubrificação, como o veio do
DATAS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS DE EMISSÃO EURO
turbo compressor, os moentes das cambotas e bielas fiquem expostos a maior atrito e desgaste, resultando nalguns casos na gripagem. Tecnologicamente falando, neste momento não existe solução para este problema da agressão provocada pelo Biodiesel. A diminuição dos intervalos de manutenção e a utilização de lubrificantes “Low Saps”, que contém aditivos para contrariar a degradação prematura do lubrificante, são estratégias para proteger o motor.
Quem paga a fatura? - Os requerimentos e datas de implementação são diferentes para os ligeiros de passageiros, veículos comerciais ligeiros e veículos comerciais pesados - PC (Passenger Cars) – Veículos Ligeiros - LD PC (Light Diesel Passenger Comercial) – Viaturas Comerciais - HD (Heavy Duty) – Viaturas Pesadas || Em termos de tendências para os intervalos de mudança de óleo, há um valor consensual de redução para metade, tanto nos automóveis como nos veículos comerciais e pesados.
LEGISLAÇÃO PORTUGUESA DECRETOLEI Nº 49/2009 Artigo 4º Obrigação de incorporação de biocombustíveis 1 - As entidades a que se refere a alínea b) do nº 1 do artigo 2º ficam obrigadas a registar, junto da DGEG, a titularidade de uma quantia mínima de CdB em gasóleo rodoviário que permita cumprir as seguintes metas de incorporação: a) Em 2009, 6% em volume, do total de gasóleo rodoviário por estas introduzido no consumo no território nacional português; e b) Em 2010, 10%, em volume, do total de gasóleo rodoviário por estas introduzido no consumo no território nacional português.
Os distribuidores de lubrificantes e as oficinas de manutenção de veículos estão pois confrontados com uma realidade ainda pouco conhecida, que interfere com a sua atividade. A agravar a situação existe o facto das oficinas nem sempre utilizarem os lubrificantes adequados para este tipo de combustível e para a nova geração de sistemas de controlo dos gases de escape, como é o caso do filtro de partículas diesel, DPF. A existência deste sistema contribui também para uma maior diluição de combustível no óleo, provocando a sua degradação prematura. Isto acontece devido ao facto de que nas pós-injeções, o débito adicional de combustível para que se processe a regeneração do filtro de partículas nem sempre é queimado na sua totalidade, misturando-se com o óleo. Durante décadas, tem havido outro agressor do lubrificante, que é o enxofre presente no gasóleo de origem mineral. As Normas Europeias Ambientais Euro 3,
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CONHECER OS EFEITOS NOCIVOS DO BIODIESEL
Euro 4, Euro 5 e próxima Euro 6 têm obrigado a baixar o teor de enxofre sistematicamente nos últimos anos. Esta tendência levou os fabricantes de motores a preconizarem intervalos de mudança de óleo mais alargados. Mas a entrada do Biodiesel veio modificar este estado de coisas, porque este é muito mais agressivo do que a quantidade de enxofre que tem existido no gasóleo mineral nos últimos 20 anos. Muitas pessoas desconhecem o facto de que o aspeto negro do óleo usado nos motores diesel é o resultado da ação do enxofre. Durante a combustão nestes motores, o enxofre do gasóleo mineral reage com o vapor de água e forma o ácido sulfúrico, que oxida prematuramente o óleo e lhe dá essa cor negra. Neste caso da degradação do lubrificante pelo ácido sulfúrico, as companhias petrolíferas tem usado um aditivo na composição do óleo motor com o nome TBN, que é a quantidade alcalina que um lubrificante deve ter para anular na mesma medida a formação dos ácidos durante a combustão. No Biodiesel ainda não existe nenhuma solução técnica que anule os efeitos nefastos que este tem no lubrificante. O resultado é que há décadas que não se reparavam tantos motores e turbos como agora. A engenharia dos motores tinha conseguido uma invejável fiabilidade e longevidade para as peças principais do motor. A entrada em cena do Biodiesel veio alterar todo este cenário e baralhar
completamente as contas da manutenção dos veículos, tanto por conta do maior consumo do lubrificante como por conta das reparações profundas do motor. Tudo piora se a opção for a utilização de lubrificantes não apropriados e os intervalos de mudança de óleo forem esticados muito para além do limite aconselhável. Como consequência, o consumidor tem faturas maiores para pagar com estas alterações tecnológicas.
Novos parâmetros de manutenção Neste momento, os critérios adotados na manutenção dos motores já preveem uma redução de 50% no intervalo de substituição do óleo nalguns serviços
oficiais das marcas. A Renault Trucks, por exemplo, em 2009 dizia que a utilização de misturas de 30% de Biodiesel nos motores exigia que o intervalo de mudança de óleo fosse dividido por 2 nos motores Euro III, Euro IV e Euro V, para poder dar garantia de 2 anos. Em 2011, a mesma Renault Trucks, numa nota técnica atualizou essa informação dizendo que a redução de 50% no intervalo de mudança de óleo para os mesmos motores se aplica agora para misturas superiores a 7%, sendo que esta é a percentagem mínima obrigatória de Biodiesel atualmente na União Europeia. Isto é o reconhecimento por parte dos fabricantes dos veículos de que o Biodiesel
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é um problema mais sério do que inicialmente previam. A União Europeia estipulou que em 2020 a percentagem mínima obrigatória de incorporação de Biodiesel no gasóleo mineral é de 10%, o que ao não se encontrar um antidoto para este problema a situação irá piorar no futuro. Com um parque de ligeiros diesel nacional, que ronda entre os 60 e os 70% do total de viaturas em circulação, os velhos métodos de escolher óleos baratos e adiar o mais possível a mudança de óleo, estão condenados, porque os custos de manutenção para o consumidor final se tornam rapidamente insuportáveis. Os agentes de manutenção de veículos devem estar despertos para esta realidade, optando por lubrificantes de qualidade compatível com a nova geração de combustíveis e com novas tecnologias de sistemas de pós-tratamento dos gases de escape, bem como por intervalos de mudança de óleo que ofereçam maior garantia de proteção do motor. Em termos de tendências para os intervalos de mudança de óleo, há um valor consensual de redução para metade, tanto nos automóveis como nos veículos comerciais e pesados. Por exemplo, a Toyota na Europa já recomenda para motores a gasolina intervalos de mudança de óleo de 15000 quilómetros. Por: José Nunes, Diretor-Geral da Sintética PUB
É BOM QUANDO A SUA OFICINA DE CARROÇARIA FUNCIONA SEM SOBRESSALTOS. É EXCELENTE QUANDO MAXIMIZA LUCROS. TINTAS PARA AUTOMÓVEIS DA GLASURIT Maior eficiência: Os sistemas Glasurit foram concebidos para lhe permitir trabalhar de forma eficiente e rentável. Todos os nossos sistemas brilham pela sua aplicação simples e segura, os resultados perfeitos que proporcionam e o seu inigualável potencial de economia. O sistema CPS e o Glasurit RATIO Scan II, por exemplo, transformam a consecução da cor certa numa brincadeira de crianças. E os nossos programas de primeira qualidade, bem como os nossos inovadores serviços de consultoria Glasurit RATIO Concept Plus ajudam-no a optimizar todos os seus processos de trabalho.
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SODICOR E SPIES HECKER PROMOVERAM WORKSHOP COM CLIENTES NA MADEIRA A Sodicor promoveu no passado dia 10 de novembro um workshop, em parceria com a Spies Hecker, onde reuniu profissionais de pintura e gestores oficinais, sob o tema Inovação – Linha Permahyd HiTec 480 – Pintar numa nova dimensão. A ação teve início com reunião em sala, na qual foi apresentado o funcionamento do sistema e as características únicas da tecnologia híbrida presente na nova linha base água da Spies Hecker. As vantagens que esta nova linha proporciona, puderam ser testadas e comprovadas pelos participantes, na fase prática do workshop. Na demonstração que iniciou a fase prática, foi posto à prova o poder de cobertura em cores reconhecidamente difíceis, testada a técnica de disfarce, entre outras situações frequentemente identificadas pelos profissionais de pintura como problemáticas. Os participantes tiveram a oportunidade de aplicar o produto, tendo evidenciado a facilidade de aplicação e de reprodução da cor com resultados muito uniformes, ainda que executado por aplicadores diferentes. Os participantes confirmaram a economia de consumo de material e de tempo de operação que o Permahyd HiTec proporciona.
EINSZETT LANÇA PRODUTO ELIMINADOR DE CALCÁRIO A Einszett, representada em Portugal pela Virtual Limite, lançou um produto destinado a eliminar manchas e resíduos de calcário, na lavagem de veículos em zonas onde a água é bastante calcária. Trata-se de um produto de excelente qualidade com alto rendimento, comercializado em embalagens de 10 litros, com a chancela da Einszett. Mais informação através do e-mail: antonio.monteiro@einszett.pt.
GRUPO ASYSUM MAIS COMPETITIVO O Grupo Asysum apresentou na Automechanika a sua linha de produtos existentes, assim como bombas injectoras e motores reconstruídos, e também a sua marca própria de turbocompressores Kirus. Ao longo dos últimos anos, os responsáveis da empresa realizaram um grande esforço para dotar os seus processos da maquinaria mais moderna e das melhores instalações. Como resultado desta aposta, “A nossa capacidade de produção cresceu significativamente. Agora estamos a fabricar 14.000 turbos por ano. Portanto o stock que temos é diferente, podemos encarar o mercado de outra maneira. Tornámo-nos mais competitivos”. Disse Roland Vigatá, Diretor Comercial do Grupo Asysum e Asysum Portugal. A estratégia da empresa passa por um ambicioso plano de exportações, pelo que este ano a presença na Automechanika foi muito importante. “A empresa cresceu em volume e contamos com mais produtos para satisfazer as necessidades dos nossos clientes, pelo que é o momento ideal para dirigir o nosso esforço para a exportação. O objectivo é faturar 30 ou 40% mais neste sentido”, explica Vigatá, que define o grupo como “uma empresa familiar que nos últimos anos teve um crescimento positivo e na qual hoje em dia trabalham mais de 200 pessoas.” Com mais de 30 anos de experiência, o grupo foi o pioneiro em Espanha da fórmula do intercâmbio de motores, o que levou a uma redução significativa dos tempos de reparação, em comparação com a rectificação da própria unidade. Após o êxito desta iniciativa, Grupo Asysum e Asysum Portugal, decidiu aplicar a mesma filosofia a outros produtos. Primeiro nasceu Totdiesel Asysum, empresa que se encarrega da reconstrução de bombas injectoras e turbos. Posteriormente foi criada a Interlleida Motors, para a reconstrução de caixas de velocidades manuais e automáticas, sendo pioneiros também neste campo em Espanha, e desde o início do ano passado na localidade de Loures (Lisboa – Portugal).
ROADSHOW OFICINAS AUTORIZADAS MERCEDESBENZ FOI CONCORRIDO Pela 1ª vez em Portugal uma marca automóvel trouxe para a rua um produto que está sempre em casa - a oficina. A Mercedes-Benz Portugal colocou na estrada um camião Actros transportando uma Oficina móvel (ação que decorreu até início de Novembro). De norte a sul do país a marca permitiu que todos os seus clientes realizassem um check up de segurança gratuito ao seu Mercedes-Benz. Esta ação tinha como principais objetivos a angariação de clientes com veículos Mercedes-Benz mais antigos e transmitir a imagem de qualidade das Oficinas Autorizadas Mercedes-Benz. Foram 10 dias de eventos, a adesão ao Roadshow Oficinas Autorizadas foi grande e o feedback muito positivo. No total visitaram este roadshow mais de 500 clientes, sendo 78% clientes que nunca tinham ido às Oficinas Autorizadas ou que já não as visitavam há mais de 18 meses. Foram mais de 50 clientes por dia onde foram realizados a cada veículo um check-up de segurança gratuito permitindo aos clientes contactar de perto com os técnicos da marca e verem de perto a qualidade de serviço. Foi ainda possível dar a conhecer a gama de peças e acessórios da marca, bem como os
serviços de mobilidade disponibilizados pela marca. O cliente teve a oportunidade de aprender quais os cuidados a ter com o veículo e quais os produtos Car Care mais adequados a cada caso. Tudo isto associado a um serviço personalizado e diferenciador. O resultado da ação excedeu todas as expectativas, segundo fonte da marca. Permitiu chegar junto a clientes com veículos mais antigos e pô-los em contacto com as Oficinas Autorizadas o que permitiu aumentar a sua confiança no serviço. A nível de comunicação, foram realizadas duas ações que foram uma novidade na marca, foram personalizadas 6 edições de um jornal e foram distribuídos nas principais artérias das cidades, apenas a condutores MercedesBenz. Desta forma foi possível chegar ainda mais perto do cliente e convidá-los a visitar a Oficina móvel. Para além dos habituais meios de comunicação, durante o evento foram gravados testemunhos de clientes reais e posteriormente reproduzidos em rádio. O feedback dos clientes foi muito positivo tendo mesmo havido um número considerável de agendamentos e marcações para as oficinas da marca logo no local.
NOVO SITE DE ENCOMENDAS DO STAND ASLA ESTÁ ATIVO O Stand Asla disponibiliza, desde o passado mês de Novembro, a nova ferramenta de encomendas on-line. O novo site de encomendas, não tendo alterado o seu endereço de acesso, contempla uma renovação total face à ferramenta anteriormente disponibilizada. Concretamente, uma grande novidade refere-se à possibilidade de pesquisa através da base de dados Tecdoc, permitindo uma maior facilidade na identificação das peças pretendidas. Por outro lado, várias outras funcionalidades (como acesso a campanhas, conta corrente, compra rápida, tabelas de preços,…) permitem o processo de consulta e compra mais célere e prático. Se ainda não conhece o novo website do Stand Asla, basta aceder a http://encomendas. stand-asla.pt e efetuar o seu pré-registo de cliente. Após obter a respetiva aprovação terá acesso a todas as funcionalidades e conteúdos disponíveis.
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PIERRE FLECK
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O Conselho de Administração do Grupo alemĂŁo Europart GmbH, nomeou Pierre Fleck para novo Chief Executive Officer (CEO). “Europarts ĂŠ uma companhia lĂder em peças para veĂculos pesados, por isso estou muito entusiasmado com este novo desafio. O meu objetivo ĂŠ reforçar a forte posição que a Europart jĂĄ tem no mercado e fazer crescer a rentabilidade do negocio, em conjunto com a minha equipaâ€?, disse Pierre Fleck. Com 46 anos de idade e mais de 20 anos de experiĂŞncia em cargos diretivos de companhias ligadas Ă indĂşstria automĂłvel, Pierre Fleck era o responsĂĄvel, antes da entrada na Europart, pelo negĂłcio global das peças para veĂculos ligeiros e comerciais do Grupo Fiat. “A experiĂŞncia profissional de Pierre Fleck na indĂşstria automĂłvel, quer do lado dos construtores, quer dos fornecedores de peças, ĂŠ extremamente valiosa para uma companhia com o perfil da Europartâ€?, disse Luc Hendricks, membro do Conselho Diretivo.
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EstĂĄ em curso, durante o mĂŞs de dezembro, a subscrição do catĂĄlogo TecDoc para 2013, operação conduzida pela TIPS 4Y, atual agente da TecDoc em Portugal. O catĂĄlogo de identificação de peças TecDoc pode ser adquirido na versĂŁo offline, em DVD, ou na versĂŁo online, em que acede diretamente por login na internet. A versĂŁo online – WEB CATALOG – tem diversas vantagens face Ă versĂŁo offline, em DVD. De facto, o utilizador jĂĄ nĂŁo depende da atualização trimestral dos DVD’s, poupando tempo num processo mais cĂłmodo e simples. O WEB CATALOG da TecDoc ĂŠ automaticamente atualizado durante todo o perĂodo da subscrição, nĂŁo ocupa espaço em disco e pode ser utilizado em qualquer computador da empresa com acesso Ă internet. E para alĂŠm daquelas que jĂĄ eram as vantagens de um acesso online, os utilizadores beneficiam agora da nova geração do WEB CATALOG na sua mais recente versĂŁo 2.0, que renova completamente a versĂŁo clĂĄssica e traz novas potencialidades de pesquisa, como a comparação de artigos ou a possibilidade de criar uma cotação personalizada. As grandes novidades para 2013 sĂŁo a possibilidade de pesquisa por matrĂcula, incluĂda gratuitamente no WEB CATALOG, catĂĄlogo online, bem como os mĂłdulos adicionais e opcionais de preços de peças de origem, dados tĂŠcnicos e catĂĄlogo pneus. Garanta jĂĄ o seu catĂĄlogo de peças TecDoc para 2013.
CARHOST ESTĂ EM FESTA No passado dia 12 de novembro a Carhost celebrou 2 anos de existĂŞncia. “Muito orgulhosamente conquistamos neste curto espaço de tempo bons parceiros com quem trabalhamos diretamente, 100% de satisfação dos quase 800 clientes que temos em carteira mais aqueles novos que nos visitam diariamente porque mantemos desde entĂŁo, um serviço de excelĂŞncia e boa capacidade de resposta na resolução dos problemasâ€?, refere Costa Campos, Diretor Comercial da Carhost. De uma forma descontraĂda dentro do parque das instalaçþes a Carhost, a sua Administração ofereceu um “churrascoâ€? para todos os colaboradores e alguns fornecedores. “Porque qualidade nĂŁo ĂŠ sinĂłnimo de quantidade, queremos fazer muitas mais “primaverasâ€? aliados a vĂĄrios projetos que temos em carteira, como a expansĂŁo para um novo espaço fĂsico que vai concerteza dar mais notoriedade com o mote de que nada se consegue sem lutar por aquilo que se acreditaâ€?, referiu o mesmo responsĂĄvel, adiantando que “todos na Carhost, sem exceção, estĂŁo de parabĂŠns e tanto a Administração como o Departamento Comercial agradece a todos os clientes porque ĂŠ por eles que nĂłs existimos e estamos na linha da frenteâ€?.
Missão concluída. CORNER MODULE. Enquanto parceiro líder da indústria automóvel, disponibilizamos uma competência única na tecnologia “Corner Module” (módulo completo de eixo): travagem, direcção e suspensão. Com a nova gama de amortecedores, molas helicoidais e kits de protecção TRW, da nossa fábrica na Europa, completamos a nossa missão. Você e os seus clientes podem confiar na experiência e capacidade de fabrico e no conhecimento dos produtos de um fabricante líder de equipamento original. A TRW é a sua solução simples para adquirir um sistema de peças complexo. Para saber mais sobre o “Corner Module” visite o nosso site.
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NOTÍCIAS
CASTROL APERFEIÇOA
NOVA OFICINA RINO
MAGNATEC
EM VILA NOVA DE GAIA
A Castrol aperfeiçoou o lubrificante Castrol Magnatec com moléculas inteligentes, “ultrarefinadas”, que reduzem drasticamente o desgaste do motor ao proporcionar uma camada extra de proteção, nomeadamente no período crítico de arranque e aquecimento do motor, fase em que, segundo vários estudos, se verifica até 75% do desgaste do motor. Testes realizados pela Castrol mostram que as peças do motor protegidas com as moléculas inteligentes Castrol Magnatec, que não escorrem mas que aderem como um íman às superfícies mais críticas do motor, são 15 vezes mais suaves do que aquelas em que foi usado um lubrificante regular. As peças testadas sem a proteção de Castrol Magnatec apresentam-se cobertas de riscos ásperos e baças enquanto as peças com Castrol Magnatec apresentam a sua superfície lisa, sem riscos, polida e quase espelhada. Diferenças notórias à “vista desarmada” e ainda mais visíveis quando analisadas ao microscópio, segundo informa a Castrol. Os testes de acústica também revelam os benefícios de Castrol Magnatec. Estes demonstram uma diminuição de mais de 1,5 dBA no nível de pressão de som. A embalagem de Castrol Magnatec tem um rótulo táctil que representa, a três dimensões, os resultados dos testes realizados. Deste modo os consumidores podem ver e sentir as vantagens de Castrol Magnatec, que está disponível para veículos a diesel e a gasolina.
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No passado mês de Outubro a Auto Reparadora de Laborim (ARL) apresentou-se oficialmente com a nova imagem da rede Rino. A entrada oficial na rede, foi o pretexto ideal para convidar clientes e amigos a estarem presentes na inauguração, com a oficina de Vila Nova de Gaia a começar da melhor forma esta nova etapa. De facto, o balanço final foi bastante satisfatório para a oficina, com cerca de 50 pessoas presentes para assinalar a ocasião. A todos, foi oferecido um cheque de descontos em várias reparações automóveis comuns, no valor total de 600€. Para a Rede Rino este tipo de iniciativas é fundamental para reforçar o seu posicionamento de proximidade com os clientes. Com mais esta inauguração, a rede Rino, que é composta exclusivamente por oficinas nacionais, conta atualmente com 34 oficinas multimarca espalhados pelo território nacional.
HONDA TEM NOVO PRESIDENTE EM PORTUGAL A Honda Motor nomeou recentemente Tom Gardner como novo Presidente da Honda Portugal, SA. Já em funções no nosso País, o Sr. Gardner, de nacionalidade inglesa, acumula já um percurso de mais de 20 anos de experiência na Honda tendo iniciado a sua carreira em 1991. A sua experiência na Honda é multidisciplinar pois em Inglaterra passou por diversos cargos de chefia relacionados com a Divisão de Produtos de Força, Peças, Pós-Venda e Marketing tendo sido também Diretor Geral da Divisão Automóvel, na Honda UK. Em 2010 foi nomeado responsável pelo Marketing Europeu da Honda Motor Europe assumindo no ano seguinte o cargo de Diretor Geral da Divisão Automóvel da mesma empresa. Em relação a este novo desafio, o Sr. Gardner confessa: “Portugal, à imagem de outros países europeus, atravessa atualmente uma série de enormes dificuldades em várias áreas. Tenho
consciência da enorme reputação que a Honda goza neste País e acredito que temos, nas nossas várias linhas de negócio, um line-up vasto e adequado a proporcionar as melhores soluções aos desafios vividos por cada português no seu dia-a-dia. Um bom exemplo será o Novo Civic 1.6 diesel, disponível já em Janeiro, e que proporcionará, com um excelente nível de equipamento, uma grande economia de combustível, versatilidade e conforto sem descurar o prazer de condução”.
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NOTÍCIAS
REFORÇA GAMA FIAMM A Polibaterias já tem disponível a gama de baterias FIAMM Titanium-Plus. É uma gama Top-Premium, que apresenta nos modelos para viaturas maioritariamente europeias, as baterias de maior capacidade da respetiva classe. Para o bloco L1 (ligeiros a gasolina e pequenos diesel) a Polibaterias disponibiliza a referência Fiamm L1 54 FTP com 54Ah e 520A, no bloco L2 (ligeiros a gasolina e diesel) o modelo L2 64 FTP com 64Ah e 610A, no bloco L3 (Ligeiros Diesel e Comerciais) a referência L3 80 FTP com 80Ah e 730A e, por fim, no bloco L5 (Ligeiros Diesel de alta cilindrada- Mercedes e Comerciais) a referência L5 100 FTP com 100Ah e 870A. Esta gama ultrapassa as especificações dos fabricantes automóveis, sendo ideal para veículos de gamas elevadas-Premium e/ou viaturas com elevados períodos de imobilização, uma vez que para além da elevada capacidade e potência disponíveis, possuem também uma maior reserva de capacidade.
MEYLE APRESENTA TIRANTES HD COM ROSCA A Meyle está a lançar a terceira geração de tirantes da barra estabilizadora HD tecnicamente optimizadas. Ao projetar os tirantes da primeira e segunda gerações, o objectivo principal dos engenheiros tem sido tornar as peças mais duráveis. Com a terceira geração, as peças tornaram-se também mais fáceis de instalar e de remover. A extremidade tem uma porca de 16 mm projetada para aumentar o conforto de reparação. A Meyle oferece tirantes HD com aplicações em mais de 10.000 veículos. As peças foram reprojetadas por especialistas da própria empresa para oferecer melhores características técnicas. Assim, por exemplo, o diâmetro da rótula em tirantes Meyle/HD estabilizador foi aumentado para 22 milímetros, o que resulta num aumento em 50% da superfície da esfera, que, por sua vez, melhora consideravelmente a pressão no tirante.
DUPONT LANÇA PRIMEPOX P7W BRANCO A DuPont Refinish acaba de lançar o Primepox P7W branco, que vai completar a gama Primepox já existente: P7B Primepox preto e P7 Primepox cinza muito claro. O P7W, totalmente em conformidade com COV, é um primário para aparelho epóxido de dois componentes, isento de cromato, destinado a veículos comerciais e camiões. A sua utilização permite aos repintores obter os sete tons do sistema ValueShade, ajudando-os a aumentar a sua produtividade, economizar em produto e garantir um acabamento de qualidade superior. Como parte integrante do sistema Imron® Fleet Line da DuPont™, todos os tons Primepox P7 podem ser aplicados sobre uma vasta gama de substratos, incluindo metais nus, acabamentos OEM, repinturas duras e betumes poliéster da DuPont Refinish. A DuPont Refinish recomenda a utilização de uma cor do Primepox P7 como uma primeira demão devido à resistência à corrosão e a produtos químicos que o produto proporciona. O aparelho para primário epóxido COV pode ser coberto com todos os aparelhos 2K Imron Fleet Line ou acabamentos Imron Fleet Line. Os repintores beneficiam igualmente de tempos de secagem rápidos e elevada capacidade de disfarce. Todas as cores P7 são adequadas para a sua aplicação numa vasta gama de substratos e possuem excelentes propriedades de aderência em substratos de metal tratados adequadamente, minimizando o risco de inconsistências. O P7W, P7 e P7B estão disponíveis em embalagens de 3.5 litros. Para mais informações ou aceder às Fichas Técnicas dos produtos P7W, P7, P7B ou sistema ValueShade visite o site www.dupontrefinish.com.
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ENI LANÇA CAMPANHA OUTONO / INVERNO A Sintética, representante da marca eni em Portugal, tem a decorrer a promoção Outono/Inverno. Entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013, através da compra dos lubrificantes eni de base sintética e semi-sintética, poderá ganhar diversos artigos de merchandising.
PRIMEWELL COM PNEUS PARA LIGEIROS A Garland, através da Garland Pneus, acaba de iniciar a comercialização da marca de pneus Primewell para os segmentos de ligeiros e comerciais, reforçando assim a oferta da marca introduzida em 2010, com pneus para camião. A nova oferta surge como consequência do quadro atual de dificuldades financeiras dos agentes económicos para a aquisição de bens de consumo. No caso específico dos pneus é fundamental o recurso a soluções com boa relação qualidade-preço, sem comprometer a segurança, respeito pelas normas europeias e ambientais. Na introdução ao segmento de pneus ligeiros a Primewell apresenta os pisos PZ900, PS880, PS870 e PS830. Para 2013 está prevista a apresentação de um novo piso assimétrico, para os índices de velocidade mais elevados. A gama disponível abrange a globalidade das medidas do mercado nacional, desde a série 80 até à 35 em jante de 20 polegadas. No campo dos pneus comerciais a marca comercializa o PV600, com uma gama ajustada às necessidades do mercado, desde a jante de 14 até 16 polegadas. Todos os pneus da marca são produzidos segundo as diretivas legais da União Europeia. Os testes para obtenção dos certificados de E – mark, Segurança e Ruído, foram auditados e confirmados pela “TUV NORD”. Atualmente todas as suas unidades de produção estão certificadas de acordo com as normas ISO9001:2000 e ISSO/TS 16949:2002. Adicionalmente, todas as unidades obtiveram ou estão em fase de obter o Certificado de Sistema de Administração Ambiental ISO14001.
SIVA COMERCIALIZA ONLINE ACESSÓRIOS E SERVIÇOS Numa iniciativa pioneira, a SIVA lança a sua “Loja de Acessórios Online”, um novo portal de comércio eletrónico, para venda exclusiva de acessórios e serviços do universo das suas marcas. O novo portal permite aos clientes da Volkswagen, Audi, Lamborghini, Bentley, Škoda e Volkswagen Comerciais encomendar qualquer tipo de acessório e recebê-lo no local mais conveniente, quer seja em casa, escritório ou concessionário. Esta presença online responde às novas tendências do consumo e da era digital. O portal terá um presente especial para o seu lançamento, oferecendo os portes de envio, benefício válido até ao final do mês de Novembro. Para conhecer todas as ofertas que poderá usufruir, basta aceder à página www. sivaonline.pt ou partindo dos sites de cada uma das marcas que a SIVA representa.
PARCERIA ALIDATA / GT MOTIVE REDUZ CUSTOS A Alidata deu a conhecer recentemente a sua nova parceria com a GT Motive. A parceria entre estas empresas, permite potenciar as funcionalidades da integração numa plataforma única, através do software de gestão de oficinas Alidata e do software de orçamentação GT Estimate e GT Go da GT Motive. Esta integração permite às oficinas agilizarem os processos de orçamentação e reduzirem custos, por tratar-se de uma aplicação online que fornece informações para execução de orçamentos e valorização exata nos sinistros do automóvel, ou seja, o valor das peças,
DINGIPEÇAS 10 ANOS EM CRESCIMENTO A empresa com 10 anos de atividade que iniciou a sua carreira com apenas três pessoas, duas viaturas, 110m2 de armazém e com muita vontade de trabalhar, hoje conta com doze pessoas, cinco viaturas a fazer distribuição, 300m2 de armazém e a mesma “vontade para trabalhar e servir bem os nossos clientes através de uma equipa motivada e empenhada” assegura Alberto Flora, gerente da empresa. Na comemoração do 10º aniversário uma das iniciativas da empresa foi estar presente na ExpoAuto Mecânica, para que os clientes da empresa, segundo Alberto Flora “pudessem sentir que é graças a eles e para eles que temos feito um trabalho que nos trouxe até aqui, e onde contámos com a colaboração dos nossos parceiros de negócio principalmente das marcas de qualidade como o grupo Schaeffler Luk-Ina-Fag, TRW, Valvoline, Mann, Beru, Pierburg, Gates entre outras”. Com um balanço positivo deste iniciativa, a Dingipeças reviu clientes, dinamizou a empresa “contudo, só a médio prazo nos iremos aperceber do impacto que poderá ter tido ou se potenciou ou não novos negócios embora para já foi positivo o facto de termos tido contactos novos com alguns fornecedores que nos poderão ser úteis no continuar do nosso trabalho”, referiu Alberto Flora.
AUTOFLEX DISPONIBILIZA PRODUTOS CAARQ PARA RECONDICIONAMENTO DE ÓTICAS Hoje em dia a maioria dos veículos estão equipados com óticas de material plástico. Com o passar do tempo, devido à ação dos raios UV e de outros fenómenos atmosféricos, estas óticas tendem a degradar-se. A sua perda de transparência e amarelecimento são os dois fatores mais relevantes que contribuem para a redução da iluminação e visibilidade e, frequentemente, são responsáveis pela reprovação dos veículos nas suas inspeções periódicas. Para ultrapassar este importante problema, a caarQ acaba de disponibilizar para o mercado da Reparação Automóvel o Verniz 8801 e respetivo Endurecedor 8803 específicos para a proteção de faróis, contribuindo assim decisivamente para a melhoria da visibilidade e da segurança noturna dos veículos. Aderência direta sobre policarbonato, alta resistência aos UV, boa resistência anti-risco e aplicação fácil e rápida são algumas das características destes produtos caarQ. Depois de convenientemente tratados com sistemas de lixagem e polimentos específicos (produtos também disponibilizados pela caarQ), este novo Verniz permite devolver aos faróis o seu aspeto original, melhorando a estética do automóvel e assegurando todas as suas características originais.
tempo de execução das operações e respetivos valores. A uniformização reduz custos administrativos ao libertar os colaboradores da duplicação de tarefas, e minimiza os custos na execução orçamental ao permitir obter o histórico de trabalho e rentabilidade dos colaboradores e planear tarefas diárias. “A parceria permite-nos evoluir nos softwares de gestão para a indústria automóvel, uma vez que agiliza a elaboração de orçamentos e diminui o tempo despendido para a operação, ou seja, faz o que muitas empresas procuram: com os mesmos recursos, rentabiliza o tempo e a eficiência das oficinas. Conseguimos também construir bases de dados dos stocks e dos serviços com este novo modelo. A Bosch Car Service, por exemplo, é uma das empresas de referência que já utiliza o software integrado”, sublinha a diretora comercial da Alidata, Carla Nunes.
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NOVA GAMA DE DIREÇÃO E SUSPENSÃO MONROE
AUTODATA SEMPRE EM ACTUALIZAÇÃO A mais recente atualização na base de dados técnica AUTODATA inclui mais 69 modelos. Das alterações introduzidas, destaque para o módulo “Desligar e ligar o pacote de bateria do sistema de condução híbrido”, no qual foi acrescentada informação relativa aos modelos: BMW X6 (E71/72) e Lexus CT. Informação atualizada no módulo “Gestão do motor, testar componentes”, sobre o sistema de gestão do motor: Bosch EDC 16CP35; Denso; Siemens MSD 81.2; Siemens MSV 70; Visteon DCU102. Para obter mais informações sobre o Autodata Online pode fazê-lo através do código QR que publicamos em cima.
CONTINENTAL MABOR ELEITA MELHOR EMPRESA DO ANO A Continental Mabor foi eleita a melhor empresa do ano 2011 no estudo anual da revista Exame. A multinacional alemã, liderada em Portugal por José Carvalho Neto, obteve a pontuação mais elevada com base nos critérios de crescimentos das vendas e dos lucros, rentabilidade das vendas, do capital próprio e do ativo, solvabilidade, liquidez e valor acrescentado bruto por vendas. A empresa fechou o ano de 2011 com um crescimento de 25,6% nas vendas, 11,4% nos lucros e 55,8% no valor acrescentado bruto. A produzir mais de 70 mil pneus por dia, alimentando um movimento diário de 150 camiões, a fábrica fechou 2011 com um recorde de 16,4 milhões de pneus vendidos e um lugar no grupo dos maiores exportadores nacionais.
FACOM FAC LANÇA GAMA CHRONO+ LA Após o sucesso do ano passado no lançamento da A popular gama Jet+, a Facom introduz agora a nova p o ga gama aperfeiçoada de bancadas móveis Chrono+. A nova gama surge da vontade do fabricante em melhor atend as necessidades dos clientes e, assim como na atender gama Jet+, foram introduzidas características inovadoras. O tabu tabuleiro da bancada móvel Chrono+ é fabricado com um tratamento trat antichoque por forma a resistir a hidrocar hidrocarbonetos polipropilenos proporcionando a durabilidade e resistência própria dos produtos Facom a que os utilizadores tã já hhabituados. bit d O plano l d trabalho foi concebido para ser prático; possui estão de bordas anti-queda e suporta uma carga estática de 850kg. A bancada Chrono+ vem equipada com duas pegas o que lhe confere uma mobilidade excepcional. Uma pega foi concebida para rodar e movimentar a bancada pela oficina e a outra para levantar a bancada por cima de potenciais obstáculos. A bancada Chrono+ encontra-se disponível nas opções de 5, 6, 7 ou 8 gavetas, e cada gaveta pode armazenar até três módulos.
A Monroe lançou uma abrangente gama de componentes de direção e suspensão de substituição de alta qualidade. Disponíveis através dos principais distribuidores, as novas peças de direção e suspensão da Monroe oferecem um bom desempenho e durabilidade, bem como maior comodidade, às oficinas automóveis. A gama de direção e suspensão da Monroe inclui peças de substituição de tecnologia avançada como rótulas esféricas, tirantes, braços de direção, molas, cremalheiras, chumaceiras e outras peças de direção e suspensão para a maioria dos veículos de passageiros. Além dos materiais e design em conformidade com o equipamento original, a gama Monroe oferece a vantagem da experiência global da Tenneco em chumaceiras elastoméricas e componentes relacionados para os principais fabricantes de veículos.
MOTUL MULTI DCTF JÁ DISPONÍVEL No seguimento da sua política de 100% de cobertura de produto para as novas caixas de velocidades, a Motul lançou um novo lubrificante de altas prestações desenvolvido para as caixas de velocidades automáticas e transmissões automatizadas de dupla embraiagem do tipo DCT (Dual Clutch Transmission), sejam elas “Dry DCT” (Dupla Embraiagem a Seco) ou “Wet DCT” (Dupla Embraiagem Submergida). Trata-se de um produto particularmente aconselhado para as caixas de velocidades DCT das marcas ZF, GETRAG e Borg Warner utilizadas pela maioria dos fabricantes VW-AUDI-SEAT-SKODA (caixas DSG ou S-tronic), BMW (caixas DKG), MERCEDES-BENZ (caixas 7G DCT), PORSCHE (caixa PDK), FORD (caixa Powershift), OPEL (caixa DSG), PSA Peugeot-Citroën (caixa DCS), RENAULT (caixa EDC, DC4), NISSAN (caixa GR6). Disponível em embalagens de 1 e 60 litros.
PETRONAS E ATLANTIC PARTS NEGÓCIOS EM PARCERIA Dando continuidade à sua política de expansão, e de novas parcerias estratégicas, a Petronas Lubricants Portugal acaba de nomear a Atlantic Parts, Distribuição de Peças Auto SA, como distribuidora dos produtos da gama de lubrificantes SYNTIUM, produzidos pela Petronas (Petroliam Nasional Berhard), uma das maiores multinacionais do sector petrolífero a nível mundial, com sede na Malásia e presente nos cinco continentes. A comercialização dos lubrificantes Petronas Syntium, feita através da Atlantic Parts, irá desenrolar-se através duma rede de lojas de peças, cuja estrutura privilegia ao máximo a capilaridade da distribuição. Os produtos da gama Syntium posicionam-se num segmento Premium, estando todos incluídos na categoria dos lubrificantes sintéticos. Estamos na presença de produtos de última geração, fabricados com base na tecnologia desenvolvida no exigente mundo da Fórmula 1, onde a marca é fornecedora e parceira estratégica da Mercedes AMG Petronas Formula One Team. Com esta nomeação, a Atlantic Parts passa a incluir na sua vasta gama de produtos, uma marca de lubrificantes de qualidade superior, alargando desta forma a sua oferta no mercado de reparação automóvel.
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BOUGICORD NO PORTEFÓLIO
TIRESUR APRESENTA
DA AUTO DELTA
NOVO B2B
A Auto Delta adicionou a conceituada marca Bougicord à sua gama de produtos. A Bougicord é a divisão de aftermarket da Electrifil, que tem na sua linha produtos desenvolvidos para os fabricantes de primeiro equipamento. Atualmente mais de 150 milhões de veículos são equipados com produtos Bougicord, destacando-se as bobines de ignição, fios de vela, geradores de impulsos e sensores de rotações, entre outros.
GRUPO SANTOGAL REPRESENTA BATERIAS DIAMANT No passado dia 1 de Setembro, o Grupo Santogal e o fabricante de baterías Tab Batteries estabeleceram um acordo de cooperação mediante o qual a Santogal efetuará a distribuição, em exclusivo, para todo o território português das baterias do fabricante Esloveno sob a marca Diamant. A Tab Batteries, com mais de 50 anos de experiência no fabrico de baterias, produz nas suas quatro fábricas anualmente mais de 3.000.000 de unidades que são distribuídas nos cinco continentes. A sua oferta assenta em produtos de última geração, tendo sido pioneiros no sistema Calcio/Calcio e mais tarde com o sistema AGM. Recentemente acabam de lançar no mercado uma nova geração de baterias denominada Nano. O Grupo Santogal, assumindo o seu compromisso com a qualidade e serviço, optou por incorporar na sua gama, esta nova geração de baterias com uma tecnologia totalmente inovadora – NANOTEC – que garante altas prestações e confere à bateria melhorias em todos os parâmetros: Aumenta a potência de arranque; mantêm a tensão durante um período de stock mais prolongado; tem um menor consumo de água; garante um maior número de ciclos de carga e descarga e mais importante; tem um período de vida mais prolongado. As novas baterias Diamant estão concebidas para responderem com eficácia e eficiência às situações mais exigentes como é o caso dos veículos que, devido à incorporação de novos equipamentos elétricos e eletrónicos, necessitam de uma maior disponibilidade de energia. A Gama Diamant é uma das mais extensas do mercado e coloca o Grupo Santogal na primeira linha da distribuição de baterias em Portugal, cobrindo as necessidades que vão desde os veículos standart, passando pelos sistemas Start & Stop, AGM e também motos. Para além das baterias, o Grupo Santogal, vai ainda disponibilizar uma vasta gama de produtos acessórios à bateria, tais como carregadores, aparelhos de teste e voltímetros O Grupo Santogal, conjuntamente com a TAB, irá desenvolver um extenso programa de formação para todos os profissionais que têm interesse e preocupação com as novas tecnologias, reforçando assim a sua posição como fornecedor de baterias para o sector automóvel.
HONDA DAY FOI UM SUCESSO Com mais de 3.000 visitantes em todo o País, a 8ª edição do Honda Day, realizada no passado dia 20 de Outubro, voltou a bater recordes de participação. Num evento organizado, em conjunto, pela Honda Portugal e pela rede de concessionários, os clientes Honda acederam em grande número ao convite efetuado pela marca para realizarem, nesse dia, o diagnóstico gratuito a vários pontos vitais dos seus veículos. Na edição deste ano, para além do desconto concedido em peças e acessórios genuínos os clientes puderam ficar a conhecer mais de perto as novidades da marca, com destaque para o novo CR-V e para o novo Honda Civic, que no início do ano, receberá a nova motorização 1.6 diesel. “Este é um dia muito especial para os nossos clientes a quem agradecemos a sua presença em massa na nossa rede de concessionários. À imagem do ano anterior, os números confirmam o sucesso do Honda Day - as nossas expectativas foram atingidas e o número de diagnósticos realizados cresceu em relação a 2011, o que não seria possível sem o enorme esforço e empenho da rede de concessionários e reparadores autorizados Honda” referiu Frederico Borges de Sousa, responsável Pós-Venda Automóvel da Honda Portugal.
O distribuidor internacional de pneus Tiresur apresentou a sua nova loja online para os clientes de Espanha e Portugal. Com o objetivo de lhes oferecer um melhor serviço, a Tiresur desenvolveu um novo B2B com mais funcionalidades, de maior valor, que por sua vez mantém a simplicidade de uso e facilita tanto a navegação como a acessibilidade aos recursos que já eram características na versão anterior. Através do endereço www.tiresur.com, pode-se aceder às seguintes funcionalidades: - Consultar os seus pedidos, faturas e vencimentos desde a página de início. - Fichas com os pisos dos pneus, principais características e valores da etiqueta europeia. - Opção de pagamento por cartão de credito ou transferência bancaria. - Consultar toda a informação disponível e ofertas de uma forma simples e eficaz. - Realizar orçamentos aos seus clientes, imprimir e guardá-los. - Seguimento dos pedidos com as agências de transporte integradas. - Fazer reservas de pneus mediante um formulário se a Tiresur nesse momento não tiver stock. - Consultar os dados do comercial, o contato da Tiresur e diferentes formulários que facilitam realizar as consultas e solicitações de forma instantânea. Refira-se que esta nova plataforma de vendas da Tiresur está ainda adaptada para telemóveis e tablets.
YOKOHAMA BLUEARTH AE01 CONSEGUIU CERTIFICAÇÃO TÜV SÜD O pneu BluEarth AE-01 foi certificado como um “bom pneu para poupança de energia”, durante o teste comparativo recentemente feito pela prestigiada TÜV SÜD alemã. A vasta gama de testes que avaliaram o desempenho e as qualidades ambientais dos pneus provaram que o Yokohama BluEarth AE-01 não é só um pneu ecológico, mostrando os melhores resultados nas diferentes considerações ambientais, mas também mantém os mais altos níveis de desempenho. Os testes (muito exaustivos) que incluíram outras marcas premium, levaram o BluEarth AE-01 a obter o melhor resultado, nomeadamente quando analisado o seu efeito no consumo do automóvel, resistência ao rolamento, ruído, travagem em seco e maneabilidade em piso molhado. Para a Yokohama este é o resultado de uma pesquisa contínua, desenvolvimento e compromisso da marca na produção de pneus amigos do ambiente.
LANÇAMENTO DO CATÁLOGO ORIGINAL SOLUTIONS DA BLUE PRINT A Blue Print, especialista em peças para veículos Asiáticos e Americanos, anunciou o lançamento da nova brochura/catálogo Original Solutions, que está disponível de forma gratuita, para todos os distribuidores Blue Print e oficinas independentes em Portugal. A publicação Original Solutions, é uma brochura A5 com 100 páginas, que contém informações sobre peças menos usuais que foram selecionadas dentro da gama da Blue Print. A gama da Blue Print consiste em mais de 26.000 referências inseridas em 160 famílias de produtos diferentes; no entanto a seleção de produtos que constam nesta nova brochura focam peças de “concessionário” que normalmente se julga não estarem disponíveis no mercado pós-venda; peças “redesenhadas” que foram concebidas para eliminar quaisquer falhas inerentes ao fabrico original, e ferramentas especializadas necessárias para completar uma tarefa específica. As referências que constam no catálogo Original Solutions foram adicionadas à gama da Blue Print no seguimento das informações enviadas diariamente pelos distribuidores e oficinas independentes. Com esta iniciativa, a Blue Print pretende que o sector pós-venda automóvel independente não tenha necessidade de se dirigir ao concessionário e que continue a fornecer o feedback fundamental para a Blue Print continuar a fornecer ao aftermarket os produtos e serviços de que necessita. Pode obter a sua cópia gratuita em www.blue-print.com/original_solutions_pt.
A Empresa Nelson Tripa deseja a todos os seus clientes e amigos um Feliz Natal e um Prรณspero Ano Novo
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REDE CHECK&GO COM NOVO SITE A rede de oficinas Check&go, que foi relançado durante o ano de 2012, acaba de apresentar um novo site institucional. Neste site poderá ficar a conhecer todos os serviços que a rede pode desenvolver para os seus clientes, bem como o conjunto de oficinas aderentes, bem como um conjunto de outras informações associadas ao desenvolvimento desta rede. Para fazer uma visita basta ir ao site www.checkego.net.
NOVO CATÁLOGO DE PINÇAS TRW PARA O MERCADO EUROPEU
POWER BULL
SUPER SEGURANÇA TE T ECN CNOLOG GIA A
CÁLCIIO
A gama POWER BULL é a referência da qualidade Banner e a escolha para os carros modernos. A sua qualidade é reforçada pela melhor classificação, obtida em testes de baterias levados a cabo pelos mais conceituados grupos europeus de automóveis. A gama Power Bull, da Banner, responde à forte e crescente exigência, decorrente do cada vez maior consumo de energia a bordo e, portanto, são baterias aplicadas por fabricantes auto como BMW, VW e Skoda. A tecnologia Cálcio/Cálcio e o tampo duplo permitem à Power Bull oferecer elevada segurança, melhor capacidade de carga e mais fácil carregamento.
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A TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar o lançamento novo catálogo para apoiar o seu programa de pinças (ou calipers) com a qualidade de equipamento original, um elemento importante da sua oferta “Corner Module” de peças e sistemas de travagem, direcção e suspensão. Destacam-se como principais novidades a informação no catálogo da gama complementar de suportes de travão e uma secção de imagens para ajudar os utilizadores a identificarem a peça correta mais facilmente. O catálogo, com a referência XDD972C, muito fácil de utilizar contém uma gama de 3000 pinças, todas com qualidade equivalente ao equipamento original, que são comercializadas novas ou reconstruídas. Dividido em 4 capítulos, inclui: um guia de aplicações; um guia do comprador (lista de referências com a respectiva aplicação); uma secção de equivalências com o equipamento original (OE) e uma secção de imagens detalhadas que mostram o diâmetro do pistão e os sistemas dos fabricantes. As pinças são apresentadas em pares para uma identificação fácil e para fins de montagem. Produzido em 25 idiomas, o catálogo está disponível em formato papel. Todas as pinças da TRW (tanto as novas como as reconstruídas) têm uma garantia de três anos. Toda a gama é fabricada ou reconstruída internamente segundo as exigentes normas do equipamento original (OE) da TRW. Os produtos reconstruídos são fornecidos como novos, com: novos pistões do equipamento original (OE); protecção da superfície e acessórios com a qualidade do equipamento original (OE). Todas as pinças são testadas no final da linha. Além disso, as pinças do eixo traseiro do equipamento original (OE) TRW são pré-enchidas para evitar problemas com ar retido após a instalação, visto que as pinças traseiras podem ser difíceis de purgar.
EXPRESSGLASS VENCE COMPETIÇÃO INTERNACIONAL A ExpressGlass Portugal venceu a Competição Internacional Master Fitter 2012, que decorreu nos dias 25 e 26 de outubro, em Dusseldorf, Alemanha, na Glasstec - Feira Internacional de Vidro. Após ter sido o grande vencedor do Desafio Técnico 2012, competição nacional que apura o representante português no Master Fitter, Filipe Silva foi o vencedor desta competição que, este ano, reuniu representantes de 10 países a nível internacional. A ExpressGlass esteve ainda representada nesta competição por Sérgio Ricardo Tamachunas, do Brasil, tendo alcançado a 7ª posição, e através de dois júris nomeados: Bruno Morais e Manuel Silva. Para Joana Ferreira Marques, Diretora Executiva da ExpressGlass “felicitamos todos os participantes por este fantástico resultado, em especial o grande vencedor deste concurso, Filipe Silva. Esta vitória é uma prova da importância da formação técnica de todos os nossos colaboradores para a prestação de um serviço de excelência. Em 2013, acreditamos que o Desafio Técnico será uma verdadeira demonstração da qualidade e profissionalismo dos técnicos Expressglass, com uma adesão em massa ao concurso.”
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NOVO BILSTEIN
PRODUTO LAVAMÃOS
PARA O NOVO MAZDA 3
NA INFINIAUTO
A Bilstein está apostada em trazer a sua tecnologia da competição para a estrada. A mais recente aposta da Bilstein são os amortecedores de susbstituição para a mais recente geração do Mazda 3. Assim, neste acréscimo ao programa da Bilstein e no segmento de substituição de série estão os amortecedores Bilstein B4 e Bilstein B6. Para a dinâmica de condução superior, segurança e conforto, a Bilstein desenvolveu outras tecnologias avançadas e agora também o amortecedor personalizado, de alta performance Bilstein B8, a suspensão desportiva Bilstein B14 e a suspensão “coilover” Bilstein B16 PSS10 para o “atlético” Mazda 3.
A Infiniauto acaba de apresentar para o mercado da reparação automóvel um novo produto. Trata-se de uma massa de lavagem de mãos, da marca alemã Perladin, que é vendida em balde de 5 litros, lata de 0,5 litros e em bisnaga de 100 ml. Trata-se de um produto que lava, protege e amacia ideal para utilização nas oficinas. Mais informações em infini@infiniauto.pt.
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BPN ALARGA
DUPONT INTRODUZ
NEOCOM APOSTA
OFERTA EM COLISÃO
PRODUTOS PERCOTOP
EM CAMPANHAS
A BPN num processo contínuo de inovação e introdução de novos produtos no seu portfólio de forma a poder servir os seus clientes de acordo com as exigências do mercado, introduziu a gama de material de colisão da marca ASPRO, melhorando desta forma a disponibilidade do seu serviço nas principais marcas de camiões, tais como a Volvo, Daf, Scania, Renault, Man etc.
A DuPont apresentou os produtos PercoTop, uma gama de revestimentos para a indústria ligeira a fim de substituir a gama industrial da marca, Imron Industry, que atualmente está a ser retirada da produção. A gama PercoTop proporciona às oficinas a capacidade de diversificar para diferentes produtos da indústria ligeira; um serviço adicional financeiramente vantajoso para a repintura automóvel. Após esgotar totalmente o stock de Imron Industry, estarão disponíveis os novos produtos PercoTop cuja transição total está prevista durante o ano de 2013. Todas as Fichas Técnicas e de Seguração dos produtos PercoTop já se encontram disponíveis online, através do site www. dupontrefinish.eu e o primeiro CD Color4Mix será distribuído no Quarto Trimestre de 2012 e atualizado em períodos regulares.
A empresa de Aveiro, Neocom, tem várias campanhas a decorrer atualmente. O destaque vai para a campanha dos kits de rolamento com 4 peças para substituição de embraiagem bimassa. A Neocom disponiliza este produto a um preço muito competitivo, que permitirá a todos os profissionais poupar dinheiro, disponibilizando ainda uma equipa de profissionais qualificados para esclarecer sobre qualquer dúvida técnica. Esta campanha é válida até final de 2012, limitada ao stock existente e sujeita às condições da Neocom. Para mais informações pode consultar www.neocom.pt. PUB
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ARAN BAIXA QUOTAS
ESCOVAS SWF
E AJUDA ASSOCIADOS
EM CAMPANHA NA AZ AUTO
A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) vai baixar em 2013 as quotas aos associados, num desconto que pode atingir um mês de quotas. O objetivo é ajudar as empresas de um setor que está a passar por graves dificuldades. Além do desconto, vão ser lançados novos protocolos, tais como crédito à reparação, lubrificantes e combustíveis. A utilização das vantagens proporcionadas pelos protocolos, correspondem ao valor de várias quotas anuais, mas a ARAN vai, ainda assim, baixar os preços das quotizações. A baixa de quotas aos associados da ARAN em 2013 será de meio mês gratuito para todos os associados com quotas em dia ou de um mês gratuito de quotas. Este desconto mais elevado poderá ser auferido pelas empresas que liquidem as quotas ao ano; que liquidem ao semestre e enviem um cheque pré-datado para o segundo semestre; ou que liquidem ao trimestre e enviem três cheques pré-datados para os outros trimestres. De notar que os meios de liquidação têm de ser enviados até 31 de janeiro de 2013 e que os descontos (meio mês ou o mês) referidos serão concedidos no mês de Dezembro de 2013. Para além disso, os associados que adiram ao pagamento com um mês de desconto, terão o preenchimento gratuito dos mapas SIRAPA.
Aproveitando esta época do ano, propícia à venda de Escovas limpa-vidros, a AZ Auto acaba de lançar uma campanha em que garante descontos especiais na compra de Escovas da marca SWF. As condições especiais são atribuídas em função dos seguintes patamares de compra: 51 a 250 unidades – 2,5% 251 a 500 unidades – 5% 501 a 750 unidades – 7,5% 751 a 1000 unidades – 10% Na compra de mais de 1.000 unidades de escovas SWF, a AZ Auto oferece, além dos 10% de desconto, um fim-de-semana para duas pessoas com pequeno-almoço incluído, numa Pousada de Portugal. No entanto, as ofertas não ficam por aqui, com os clientes a poderem usufruir de uma caneta táctil para tablets e smarphones, por cada duas unidades de escovas limpa-vidros adquiridas (não aplicável a escovas traseiras). Esta campanha está em vigor até 31 de Dezembro, sendo válida mediante a assinatura de um Acordo Comercial com a AZ Auto.
BREMBO COM NOVA IMAGEM PARA AS CAIXAS DE AFTERMARKET A Brembo acredita nos seus produtos e, segundo a marca, deve mostrar que acredita mesmo neles. Foi seguindo esta ideia, que a Brembo desenvolveu para as caixas onde comercializa os seus produtos para o Aftermarket, uma nova imagem. Na imagem das novas caixas, que foram também reforçadas, aparece a imagem de 12 funcionários da Brembo que ajudaram na produção dos produtos que esta reconhecida marca de travagem disponibiliza para o mercado. PUB
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BEISSBARTH TOUCHLESS REVOLUÇÃO NO ALINHAMENTO DA DIREÇÃO A Lusilectra, SA através da sua representada Beissbarth, deu a conhecer a nova Máquina de Alinhar Direções Touchless. Este novo conceito de alinhamento proporciona resultados de alta precisão sempre que o veículo esteja posicionado entre as quatro cabeças sensoras. Não é necessário instalar alvos de medição ou sensores eletrónicos nas jantes, com a consequente poupança de tempo. Em apenas alguns segundos, são efetuadas as medições da direção nas quatro rodas em simultâneo. Este sistema é constituído por unidades de medição de elevado desempenho com câmaras ultra rápidas. A Touchless determina sozinha a posição das cabeças de medição graças a um inovador sistema de referência. A medição é efetuada através de inovadores projetores laser por infravermelhos (classe de proteção 1M), não sendo necessário trabalhar com óculos de proteção. A Touchless pode ainda ser integrada para que, em conjunto com o sistema de diagnóstico do veículo, seja possível determinar outros parâmetros que influenciem o comportamento da geometria das rodas. Este novo conceito representa uma revolução no alinhamento da direção. Com a nova Touchless o alinhamento da direção torna-se mais fácil, rápido e sem tolerâncias mecânicas, pois não é necessário instalar grampos que poderão danificar as jantes. A Touchless é totalmente móvel, podendo ser utilizada em várias áreas oficinais, tais como, no chão da receção ativa, num elevador ou numa fossa.
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Por ocasião da PaintExpo a Sata apresentou pela primeira vez a nova pistola de sopro ionizadora, que elimina o pó aderente e resistente nos recantos e nos ângulos. Os pintores sabem que as peças de plástico têm uma forte carga estática que atrai o pó “magneticamente” em seu redor. Por isso, a limpeza das peças de plástico não é muitas vezes suficiente, o que pode acarretar problemas com o resultado final da pintura. Para resolver este problema, a Sata disponibiliza esta nova pistola de sopro ionizadora, designada por Sata anit-dust jet. A particularidade e o coração desta pistola é o bico rotativo. O jacto de ar produzido e a ação do rotor consegue remover partículas de pó em partes onde as pistolas convencionais não chegam.
Feliz Natal e um Bom Ano Novo! A equipa febi Portugal aproveita para desejar um Feliz Natal e um ano de 2013 cheio de Saúde, Felicidade e Prosperidade
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LEIRILIS DISTRIBUI
VELYEN E HERMANN
POLIAS DE ALTERNADOR INA
COLABORAM
A Leirilis, S.A. é agora distribuidora de polias de alternador da marca INA. Em 1995, a INA criou a polias de alternador e desde então tem apostado no seu desenvolvimento, estando presente em 95% dos veículos. A marca lidera o mercado do equipamento original, oferecendo, ainda, uma vasta gama para o aftermarket. A utilização de polias da marca INA apresenta as seguintes vantagens: minimização de vibrações na correia; redução de picos de força em transmissões por correia; redução de movimento no tensor; aumento da vida útil da correia; diminuição do ruído no acionamento da correia. Mais informações em www.leirilis.com.
Os fabricantes de elevadores Velyen em Espanha e Hermann na Alemanha, levaram por diante um acordo de cooperação, que assenta numa “Joint Venture” para o desenho e produção do mais avançado modelo de elevador de duas colunas electromecânico na Europa em 2013. Esta parceria terá em vista outros desenvolvimentos que permitam a estas empresas oferecer aos seus clientes respostas técnicas e comerciais inovadoras, maior variedade de gama, melhores benefícios para os clientes e a possibilidade de aproveitar a logística conjunta.
RHYNOGRIP HT LINE A NOVA LINHA HIGHTECH DA INDASA
KYB APRESENTA
A INDASA anunciou recentemente na última Automechanika, em Frankfurt, o lançamento de uma nova linha de discos “Grip” (Rhynogrip HT Line), de excelente performance, que já está disponível no mercado. O que a distingue das já bem conhecidas White, Plus e Red Line? Desenvolvida ao longo dos dois últimos anos, fruto dum novo processo de fabrico, o novo Rhynogrip HT Line incorpora grãos abrasivos de elevado rendimento, revestidos por uma camada lubrificante antiempapamento especial. O seu desempenho e tempo de vida são 30 a 40% superiores aos discos da concorrência, segundo a Indasa, superando as mais exigentes expetativas dos melhores profissionais do sector da repintura auto. Em Portugal, como habitualmente, serão distribuídos pelos melhores revendedores de produtos para a reparação e repintura automóvel.
A KYB apresentou uma nova ferramenta de apoio para os profissionais que os ajuda numa mais rápida identificação dos amortecedores, molas e kits de montagem que irão montar nos carros dos seus clientes Assim, as caixas onde estão estes produtos da KYB apresentam um código QR ao lado da referência da peça. Dessa forma, utilizando um smartphone que permite ler esse código QR, o profissional terá acesso a um conjunto de informação (com instruções) que o ajudará na montagem do respetivo componente. Instruções de montagem, vídeos e informações diversas ajudarão assim o profissional no seu dia-a-dia, através de uma aplicação simples.
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MICHELIN PROMOVE
ONEDRIVE RECEBE
SEGURANÇA RODOVIÁRIA
FORMAÇÃO ESPECIALIZADA DA VALEO
A Michelin, face à chegada do inverno com as suas complicações meteorológicas, implantou uma nova campanha gratuita de verificação de pneus para promover a segurança rodoviária e conscientizar os condutores sobre a conveniência de cuidar o estado dos seus pneus nestas estações do ano. Pressão, profundidade do piso e danos visíveis serão os pontos-chave a verificar. Para poder usufruir desta campanha, já em vigor e que durará até ao próximo dia 19 de dezembro, basta apresentar numa oficina um vale que se pode descarregar do Site da campanha (www.conduzaemseguranca.michelin.pt), ou conseguir-se nos anúncios da imprensa. Desta maneira, verificarão gratuitamente a pressão e a profundidade do piso, assim como os danos visíveis dos quatro pneus. Além disso, o condutor conseguirá grátis um boné Podium Michelin. A campanha de outono da Michelin, denominada «Conduza em segurança com Michelin», faz parte da estratégia global do Grupo para reforçar a segurança rodoviária. Desta vez, a Michelin pretende informar sobre a importância de cuidar o estado dos pneus nas complicadas condições meteorológicas outonais e invernais, além de incidir na correta manutenção do único elemento da viatura em contacto com o chão.
MCOUTINHO PEÇAS COM DESCONTO EM PEÇAS DE COLISÃO Porque só as Peças Originais oferecem a qualidade e a garantia dos fabricantes automóveis, a MCoutinho Peças, acaba de lançar uma campanha de Colisão, propícia a esta altura do ano. A pensar nos imprevistos que acontecem a quem anda na estrada, neste inverno, os descontos na MCoutinho Peças podem chegar até aos 52%, nas famílias de: Capots, Faróis, Farolins, Painéis de Porta, Guarda-lamas, Párachoques, Pára-brisas, Radiadores e Vidros. Em vigor até 15 de Janeiro de 2013, esta campanha incluí cerca de 2.200 referências, sendo válida nas marcas Fiat, Mitsubishi, Peugeot e Seat. Mais detalhes em www.mcoutinhopecas.pt.
As oficinas clientes da ONEDRIVE por todo o país estão a receber formação especializada da VALEO, numa iniciativa que visa dar a conhecer toda a sua gama de produtos, demonstrar as vantagens da sua utilização, esclarecer dúvidas e apoiar na garantia das peças. A formação é realizada na oficina por um promotor da VALEO, sendo que a mesma pode ser mais generalista ou mais focada e especializada no tipo de atividade da oficina. O promotor desloca-se na sua carrinha de demonstração de produtos que inclui: - Kit 4 peças, que permite demonstrar as vantagens e desvantagens - Gama Classic, que apresenta soluções para os carros mais antigos no parque automóvel - Equipamento Oficinal, composto por aparelhos de diagnóstico e aparelhos de climatização Este projeto de formação é contínuo, sendo que o vendedor ONEDRIVE pode agendar e calendarizar as visitas com o promotor sempre que entender ou revisitar um cliente que assim o solicite. Todo o Post-Equipment, como sensores, beep&park e diagnóstico, podem ser posteriormente adquiridos pelo cliente. Para Isabel Basto, Diretora Executiva da ONEDRIVE, “a formação dos nossos colaboradores é essencial para que possamos prestar um serviço de exceleência e diferenciado aos nossos clientes. É muito importante conhecermos e sabermos tirar o máximo partido do que de melhor existe no mercado de peças e, de fato, a marca VALEO é garantia de qualidade, eficácia e inovação.”
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OSRAM APRESENTA SILVERSTAR 2.0 A OSRAM anunciou a disponibilidade da sua nova gama de lâmpadas para iluminação automóvel SILVERSTAR 2.0 que promete oferecer aos automobilistas mais segurança, uma relação preço/desempenho ótima e um design moderno. Em comparação com as lâmpadas standard as lâmpadas SILVERSTAR 2.0 da OSRAM proporcionam até 60% mais luz na estrada a distâncias entre os 50 e os 75 metros em frente do veículo, tornando possível uma melhor e mais rápida resposta dos condutores a perigos e a situações inesperadas. Tendo em conta os tempos de reação dos condutores e para permitir maior segurança, estas lâmpadas asseguram também até mais 20 metros de alcance de luz na estrada. De acordo com Antonieta Loureiro, da OSRAM “A OSRAM sempre foi uma empresa muito forte no Setor Automóvel e a gama SILVERSTAR 2.0 surge nessa sequência. Para além das preocupações com a segurança, esta gama apresenta várias outras vantagens, como uma vida útil até 2 vezes superior à das lâmpadas standard, um design moderno e uma relação otimizada entre preço e desempenho. Tudo isto torna esta gama a escolha ideal para os condutores conscienciosos e preocupados com a segurança” As lâmpadas SILVERSTAR 2.0 apresentam um design moderno com topo prata e estão disponíveis em caixa e blister com preços a partir dos 8,20€ + IVA.
NOVOS PNEUS RODATEC A TirsoPneus acaba de lançar em Portugal dois novos modelos de pneus da marca Rodatec (N1000 e CP661). O N1000 é um pneu de altas prestações direcional, ideal para os condutores mais exigentes de estilo desportivo. O alto nível de rendimento e conforto em estrada unem-se ao seu desenho simétrico de pontas de flechas, que ofercem ne condução um excelente rendimento a altas velocidades, mantendo uma estabilidade esuperior em curva. O CP661 é o pneu ideal para turismos pelo seu alto rendimento quilométrico e o excelente conforto que proporciona a sua estabilidade em estrada e ao seu baixo nível de ruído durante a condução. Oferece um elevado rendimento na drenagem da água, o que aumenta a sua resistência em aquaplaning convertendo-se numa resposta eficaz em molhado.
NOVIDADES NA RPL CLIMA A RPLClima apresentou o novo compressor da Denso para a Toyota Hilux 3.0D4D (ano de 2006 em diante). Este artigo tem o código RPL “APCOTO0060”, que cruza com os códigos originais 4472608040 e 883100K130. Noutro plano, a empresa algarvia informa que possui muitos componentes para reparação de compressores, nomeadamente, bobines, placas de embraiagem, retentores, juntas e embraiagens completas. A gama disponível abrange as principais marcas de fabricantes de compressores como seja a Denso, Delphi, Sanden, Zexel-Seltec e Halla-HCC. Neste momento a RPL Clima está a destacar as bobines e as placas de embraiagem para Delphi CVC da Opel, com as referências APBOHR0014 e APPEHR0005.
25 ANOS AUTOMAFERGIL No passado dia 20 do de Outubro, na sede da empresa Automafergil realizou-se o seu vigésimo quinto aniversário. Neste evento tiverem presente perto de 300 convidados, entre amigos, clientes e parceiros comerciais. O evento também foi usado para dar a conhecer a nova imagem cooperativa, bem com novo caminho para a empresa baseado num novo formato de gestão, alguns novos serviços, juntamente com a politica/estratégia da empresa.
FORMAÇÃO TÉCNICA NO STAND ASLA Como tem demonstrado no decorrer da sua atividade, o Stand Asla acredita na formação técnica como um fator essencial de promoção da competitividade, no setor automóvel. Neste sentido, dando continuidade a todo o trabalho desenvolvido neste âmbito, também 2012 revelou ser um ano extremamente produtivo no que diz respeito à formação ministrada. Concretamente, tendo em conta os cursos já decorridos e a previsão das últimas sessões a decorrer em Dezembro, o Stand Asla espera concretizar, em 2012, cerca de 40 sessões de formação, nas quais se incluem mais de 500 formandos. Procura-se que os conteúdos lecionados sejam atuais e de real interesse para os seus destinatários, sendo por isso a sua escolha criteriosa e atenta às necessidades do mercado. Nomeadamente, em 2012, realizaram-se no Stand Asla os novos cursos: - Técnicas de Diagnóstico (vol. I); - Atestação de Técnicos para intervenções em sistemas de ar condicionado, instalados em veículos a motor, que contenham gases fluorados com efeito de estufa; - Monografia Peugeot 207; - Novidades Técnicas Grupo VAG (vol. II); Esta trata-se de uma valência essencial no apoio aos profissionais deste setor, na qual o Stand Asla continuará a apostar.
EUROL EM FORÇA NO DAKAR A Eurol é a único fabricante de lubrificantes independentes na Holanda. Da sua gama de produtos fazem parte lubrificantes, óleos de transmissão, óleos hidráulicos, massas, sprays, líquidos refrigerantes, entre outros, para setores tão distintos como o automóvel, agricultura, motas, náutico, industrial, etc. Apostando fortemente no desenvolvimento de novos produtos, através de investimentos feitos em laboratórios de I&D, a Eurol utiliza também a competição com suporte para testes dos seus produtos. É por isso que no próximo Dakar, que terá o seu início a 5 de Março, que a Eurol irá apoiar as equipas “Eurol Veka Man rally team”, “Maxxis rally team”, “Riwald Dakar team”, “Rally team Smink” e “Henk Knuiman”. Ao todo são 13 veículos em quatro disciplinas diferentes, que permitem à Eurol estar presente na mais dura prova do desporto motorizado.
NAPO E AUTOZITÂNIA COM FORMAÇÃO MEGUIN A Autozitânia como representante para Portugal dos lubrificantes Meguin, tem vindo a dinamizar uma série de ações de formação para os seus clientes. A mais recente foi em Seia, no sopé da Serra da Estrela, tendo a formação sido dado por Paulo Augusto, responsável técnico para Portugal da Meguin. Com a presença de 75 profissionais do setor automóvel, a Autozitânia, a NAPO e a Meguin estão extremamente satisfeitas com os resultados obtidos com esta formação. A formação incidiu sobre os óleos Meguin tendo sido destacadas as funções do óleo de motor, óleos e as suas diferenças, classificações dos óleos e aprovações dos maiores fabricantes de automóveis.
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NOTÍCIAS
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GLASSDRIVE SEIXAL A MUDANÇA NECESSÁRIA
TRW CONTINUA LUTA CONTRA A CONTRAFAÇÃO A TRW Automotive Aftermarket anunciou que cerca de 85 por cento dos produtos, que forneceu em 2011, têm agora um código matriz bi-dimensional (2D) nas etiquetas das embalagens; o que representa um enorme avanço na luta da indústria contra a contrafação de produtos. Através de um simples ato de leitura das etiquetas, este processo permite a rastreabilidade da peça; assegurando que os clientes da TRW podem tem a inteira confiança na peça, com a qualidade do Equipamento Original, que se encontra no interior da embalagem selada. Cada etiqueta de produto 2D é única e contém tanto o lote como o número de série. Isto significa que através da etiqueta, a embalagem pode ser rastreada até à pessoa que imprimiu a etiqueta, bem como a hora e o local da impressão. Todas as etiquetas respeitam a actual legislação relativamente à informação sobre a compra. Os códigos nas etiquetas são digitalizados com um PC e scanner ligados à Internet, ou através de telemóvel. Se o código, quando lido, corresponder à informação guardada no centro de processamento central “TecIdentify”, alojado pelo TecCom – é porque é genuíno. Caso contrário, é feita uma advertência. A TRW e outros nomes líderes da indústria, iniciaram este processo em 2008 para combaterem a contrafacção de peças; de acordo com o código de prática dos Fabricantes Contra a Pirataria de Produtos (MAPP) e em consonância com as recomendações efectuadas pela CLEPA.
A mudança de instalações do centro Glassdrive Seixal era uma das mais esperadas pela rede e que foi agora concretizada com toda a qualidade e excelência. Situado no parque ACF do Seixal tendo como referência o supermercado Aldi, as novas instalações da Glassdrive Seixal marcam pelo conforto e qualidade disponibilizado no atendimento ao cliente, bem como pela área de trabalho onde tem capacidade para veículos ligeiros e pesados. Com uma área de 250 metros quadrados e parque de estacionamento exterior, este novo centro Glassdrive irá cimentar o trabalho já desenvolvido no centro anterior continuando a desfrutar da confiança dos seus clientes e parceiros. Mais informações em seixal.casaldomarco@glassdrive.pt ou pelo telefone 212 258 037.
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MANUEL SILVA DIRETOR GERAL GRUPO AUTOFLEX
“O SUCESSO DA MINHA ORGANIZAÇÃO
FOI MUITO
SUSTENTADO
NA CONFIANÇA” || No setor do retalho de tintas e afins para o setor automóvel o Grupo Autoflex é uma referência em Portugal, num percurso que começou em 1981 e que foi ganhando força até aos nossos dias
S
empre ligado ao setor das tintas para automóveis, Manuel Silva é hoje um dos dois responsáveis pelo Grupo Autoflex. A dimensão desta empresa e a sua posição no mercado é a razão que leva Manuel Silva a ser a Personalidade do Mês.
Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Iniciei a minha atividade de distribuição de tintas para a repintura automóvel em nome individual no ano de 1978. Nessa altura fazia um pouco de tudo: vendia, faturava, distribuía e cobrava. No ano de 1981, associando-me ao meu irmão, António Silva, demos um novo impulso ao negócio e, em 1984 fundamos a “Autoflex” com um pequeno ponto de distribuição sedeado em Lourosa. Desde essa altura e até aos dias de hoje a nossa atividade tem vindo a crescer quer em volume de negócios quer ao nível dos recursos humanos.
Qual o cargo que desempenha atualmente? Faço a gestão das várias empresas que constituem o Grupo Autoflex (Autoflex, Lubritin, Adalberto Ldª e TSL) e com o desenvolvimento de negócios internacionais.
O que mais gosta na sua atividade? O que mais me motiva é o contacto direto com clientes na concretização de novos negócios e o contacto com fornecedores na procura constante de novas soluções e das melhores condições de aquisição dos produtos que comercializamos.
|| FICHA TÉCNICA
PERSONALIDADE DO MÊS
E o que menos gosta? O muito tempo que ainda necessito gastar diariamente dentro do meu gabinete de trabalho.
O que mudaria na sua atividade? Nesta fase da minha vida profissional estou a procurar criar condições para poder aprofundar a minha atividade no “terreno” que é, de facto, o tipo de trabalho para o qual me sinto mais vocacionado e motivado.
É otimista ou pessimista? Considero-me essencialmente uma pessoa realista, ou seja, procuro tomar decisões devidamente ponderadas, mas em que o factor “risco” está sempre presente
O que mudaria no seu sector? Principalmente nos últimos tempos, provavelmente devido às grandes dificuldades com que nos temos deparado, existe pouco sentido ético entre os vários operadores. O que seria de facto importante (inclusive para os consumidores) era que o respeito e a ética entre todos estes operadores na abordagem ao mercado, fosse uma realidade permanente.
Revele um nome de um amigo / empresa na sua atividade? Porquê? Ao longo da minha atividade profissional conheci muitas empresas e relacionei-me exemplarmente com muita gente. Fiz e mantenho excelentes amigos ao nível de clientes, fornecedores e mesmo concorrentes. Como são muitos, não seria de todo correto da minha parte fazer qualquer destaque.
Qual a notícia recente deste sector do Aftermarket que mais o surpreendeu? Tento estar o mais possível atento a tudo o que envolve a minha atividade profissional e, sinceramente, não considero ter havido nos últimos tempos qualquer notícia relevante que me tenha particularmente surpreendido.
No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Apesar de algumas vezes ter tido desilusões com pessoas e clientes que ajudamos a crescer nos seus negócios e rapidamente esse facto foi por eles esquecido, considero que o sucesso da minha organização foi muito sustentado na confiança que sempre depositei nos meus clientes e a reciprocidade que também frequentemente recebi. Por esse facto considero que continua a valer a pena acreditar nas pessoas que com seriedade existem nesta atividade e que, felizmente, ainda são muitas.
vindo a diminuir nos últimos anos. Não é previsível que este cenário venha a mudar nos tempos mais próximos. Por esse facto e porque o aumento da idade do parque automóvel implica uma maior manutenção, considero que este setor e, principalmente a reparação e a repintura automóvel, poderão ser os menos afetados por esta crise conjuntural.
Que medidas considera necessárias para revitalizar a sua área de negócio? Atualmente as novas tecnologias dos produtos da repintura automóvel apontam para soluções de alta rentabilidade. Uma aposta séria na formação dos pintores de forma a conseguirem obter o máximo proveito desses produtos, dos Gestores oficinais na seleção mais adequada dos seus “parceiros” e dos rececionistas na deteção de oportunidades complementares de negócios, é fundamental para o sucesso destas organizações.
De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência?
Na sua opinião, qual o futuro do sector oficinal?
A concorrência obriga-nos a ser mais profissionais, criativos e competentes e constitui um grande desafio à nossa capacidade (minha e dos meus colaboradores) para os ultrapassarmos nesta “competição” que, da nossa parte, procurará ser sempre leal.
Após alguma “turbulência” natural face à atual conjuntura económica/financeira do País, estou convicto que dentro de relativamente pouco tempo, o setor voltará a ser forte e interessante em termos de negócio.
Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? A venda de viaturas novas (e não só) tem
Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Considero-me essencialmente feliz com o contributo e o desempenho que tive até à data.
Autoflex | Sede: Avenida da Zona Industrial, Soutelo, Apartado 28, 4509-908 Fiães VFR Telefone: 256 910 300 | Fax: 256 910 339 | E.mail: autoflex@autoflex.pt | Internet: www.autoflex.pt
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ENTREVISTA
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RICARDO FURTADO DIRETOR GERAL DA VALORCAR
“CAPACIDADE
INSTALADA É
QUATRO VEZES
SUPERIOR”
|| Apesar da conjuntura negativa, a Valorcar vai terminar o ano com os principais objetivos largamente superados, tanto a nível da taxa de recolha de BVU e de VFV como das taxas de reutilização/reciclagem e de reutilização/valorização
A
s previsões apontam para um número próximo dos 56.000 VFV abatidos até ao final deste ano, o que representa um aumento de 10% em relação a 2011. Este aumento tem como justificação o facto da Valorcar ter alargado o número de centros de abate integrados na Rede, mas também o número crescente de pessoas que enviam os veículos para abate por não conseguirem suportar as despesas a eles inerentes (manutenção, impostos, seguros, etc.). Já no que diz respeito às BVU a Valorcar espera terminar o ano com sensivelmente a mesma quantidade recolhida e enviada para reciclagem no ano passado, ou seja, cerca de 24.000 toneladas. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Ricardo Furtado, Diretor-Geral da Valorcar, faz um balanço da atividade desta entidade de gestão de veículos em fim de vida, cuja licença é válida até 2015.
Que consequências teve para os Centros de Abate da Rede Valorcar o fim do Programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida na compra de veículos novos? Teve um impacte significativo, dado que este programa já representava cerca de 30% do total de VFV abatidos na Rede Valorcar. Continua a ser uma decisão incompreensível, dado que a própria Comissão Europeia concluiu que estes programas acabam por ter um saldo financeiro positivo para os Estados devido aos impostos resultantes da dinamização de todo o setor automóvel (fábricas, distribuição, centros de abate). Já para não falar dos benefícios ao nível da segurança rodoviária e ambientais.
Como é que a crise económica que o país vive está a afetar os Centros de Abate da Rede Valorcar? Como a maioria das empresas deste país, os centros não estão imunes à conjuntura económica e à quebra dos índices de confiança dos consumidores. O impacte tem-se feito sentir sobretudo ao nível da redução do número de VFV entregues para abate em determinadas regiões do país (apesar do aumento em termos globais), o que levou mesmo ao encerramento do centro de Bragança, mas também ao nível da diminuição significativa da revenda de peças usadas (devido à menor circulação dos veículos).
Continuam a existir os chamados sucateiros ilegais e outros agentes que fazem concorrência desleal? Sim, embora esse problema tenha vindo a diminuir progressivamente com o aumento da fiscalização e devido à introdução do IUC (se um proprietário entregar um VFV numa sucata ilegal continuará a pagar o imposto todos os anos). No entanto, sabemos que o IMTT continua a cancelar matrículas sem solicitar o comprovativo de que o VFV foi abatido legalmente (isto é, sem exigir o certificado de destruição), violando a legislação comunitária e nacional e viabilizando a concorrência desleal para com os centros de abate licenciados. Por essa razão, apresentámos este ano, juntamente com a Quercus, uma queixa à Comissão Europeia.
Qual tem sido a evolução estatística dos abates de viaturas no país? Tem sofrido algumas oscilações, fruto de fatores conjunturais. O melhor ano de sempre foi 2008, com cerca de 88.000 VFV
abatidos na Rede Valorcar. Desde aí tem vindo a descer, ficando perto dos 51.000 em 2011. No entanto, desde que foi criada em 2005, a Rede Valorcar já abateu mais de 420.000 VFV.
Quais as peças que os Centros de Abate da rede Valorcar podem vender? Um veículo que seja entregue para abate não poderá voltar a circular, pelo que não pode ser revendido pelos centros. No entanto, podem ser vendidas diversas peças usadas, sendo as mais procuradas as chamadas “peças de choque”, ou seja, as peças vulgarmente danificadas nos pequenos toques citadinos (faróis, portas, parachoques, etc.), bem como as principais peças mecânicas (motores, caixas, etc.). A Valorcar proíbe a revenda de airbags, dos pré-tensores dos cintos de segurança e dos chassis inteiros, sobretudo por questões de segurança.
Quanto ao processo de valorização dos vários materiais provenientes dos VFV, quantas empresas trabalham nesta área? São suficientes para dar resposta ao volume de material fornecido pelos Centros de Desmantelamento? Os centros da Rede Valorcar desmantelam um conjunto vasto de materiais dos VFV, que depois enviam para reutilização, reciclagem ou valorização energética (óleos, combustível, pneus, plásticos, vidros, etc.). Atualmente, estes materiais são enviados para mais de 120 empresas, sendo a maior parte portuguesas ou com instalações no nosso país. Neste momento o país é autossuficiente para valorizar a esmagadora maioria dos materiais resultantes do desmantelamento de VFV.
No caso das BVU, trabalhamos com 4 empresas de reciclagem, estando uma localizada em território nacional. Em termos relativos, cerca de metade das BVU são recicladas no país e a outra metade exportada para reciclagem em Espanha.
Como consegue a Valorcar controlar a quantidade de componentes usados que são entregues às empresas que procedem à sua valorização? Os centros têm de reportar regularmente à Valorcar a quantidade de VFV que recebem e a quantidade de materiais que desmantelam. Como existem indicadores de material/VFV que cada centro tem de cumprir (p.e. cada VFV tem, em média, 4 litros de óleo) é fácil detetar situações de incumprimento. Para além disso, fazemos por ano mais de 100 visitas não anunciadas aos centros, onde procuramos acompanhar a sua atividade e detetar situações que carecem de melhoria. No entanto, também importa referir que a melhoria tem sido bem visível e que o número de desconformidades assinaladas nas visitas tem vindo a decrescer significativamente.
Considera que o público tem suficiente conhecimento da atividade da Valorcar e da sua oferta de produtos reutilizáveis? Temos vindo a trabalhar bastante a este nível, com inúmeras iniciativas ligadas à produção de material informativo, difusão de campanhas de rádio, etc. Atualmente a Valorcar recebe mais de 2.500 telefonemas por ano de pessoas a perguntar onde devem entregar os seus VFV ou BVU e a nossa página de internet tem mais de 70.000 acessos anuais. Naturalmente, há sempre margem para
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ENTREVISTA
rede de centros estruturada e com uma adequada distribuição geográfica, bem como um conjunto de empresas que asseguram a reciclagem da maioria dos materiais resultantes do desmantelamento. Assim, onde existe maior margem de progressão é ao nível da simplificação dos procedimentos administrativos (cancelamento da matrícula online a partir dos centros) e do desenvolvimento de soluções de reciclagem para os materiais que ainda carecem de ser melhor aproveitados, como os resíduos de fragmentação. Em relação às BVU, penso que o principal desafio do futuro será a adaptação da cadeia de recolha e de reciclagem às novas tecnologias que têm vindo a ser introduzidas no mercado com os veículos híbridos e elétricos, nomeadamente as baterias de NiMH e de Lítio.
progredirmos a este respeito e estamos sempre disponíveis para novos projetos. Por exemplo, acabámos de publicar o “Guia de desmantelamento de VFV” e em breve sairá o “Guia de gestão de BVU”.
O sistema de licenciamento para abate de veículos ligeiros já está implantado, mas existe alguma coisa semelhante para outros veículos, nomeadamente pesados, motos, máquinas industriais e agrícolas? Embora a VALORCAR intervenha mais diretamente nos veículos ligeiros, existe legislação nacional que cobre todas as outras categorias. Assim, também estes têm de ser entregues em centros de abate licenciados e é necessário um certificado de destruição para cancelar a respetiva matrícula. A maioria dos centros de abate da Rede Valorcar trabalha com todas as categorias de veículos.
Quantos Centros de recepção e desmantelamento de veículos gere atualmente a Valorcar? A Rede Valorcar é atualmente composta por 78 centros, sendo 4 exclusivamente de recolha de BVU e os restantes simultaneamente de recolha de BVU e de abate de VFV. Estes centros estão espalhados por todos os distritos do continente e também nos Açores (5 centros) e na Madeira (1 centro). Todos os anos abrimos um
|| FICHA TÉCNICA
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concurso público de seleção de novos centros, sendo que atualmente estamos mais interessados em reforçar a Rede nos distritos do interior.
Qual é a cobertura do mercado da rede de Centros de Abate controlados pela Valorcar? Apenas dispomos de informação relativa aos VFV, sendo que em 2011 os centros da Rede Valorcar foram responsáveis pelo abate de 82% dos VFV abatidos legalmente no país.
Qual a capacidade de desmantelamento dos Centros existentes?
Quais os objectivos da Valorcar para 2013, em termos de quantidades totais de VFV e BVU?
Dispomos de uma capacidade instalada para desmantelar perto de 220.000 VFV por ano, o que é quatro vezes superior ao número de VFV que estamos a receber atualmente.
Através das nossas licenças, o Estado Português impôs à Valorcar o cumprimento de taxas de recolha de VFV e de BVU que, para 2013 são de 70% e de 80%, respetivamente. Atualmente já estamos bastante acima destas metas, pelo que, atendendo à conjuntura, já ficaremos satisfeitos se crescermos face a 2012.
A nova licença da Valorcar é válida até 2015. Como analisa as perspectivas de evolução desta atividade no futuro? No que diz respeito aos VFV, temos já uma
VALORCAR | Sede: Av. da Torre de Belém, 29 - 1400-342 LISBOA Diretor Geral: Ricardo Furtado | Telefone: 21 301 17 66 | Fax: 21 301 17 68 | E-mail: valorcar@valorcar.pt | Internet: www.valorcar.pt PUB
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|| Da especialização em bombas injetoras e turbos a uma oficina de serviços de mecânica, existe um ponto comum na linha de atuação desta empresa ao longo da sua história de mais de duas décadas, o elevado grau tecnológico
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oi em 1992 que a Injectoturbo teve o seu início pelas mãos de José Pombeiro e Análio Banza. Nessa fase dedicava-se à reparação de bombas injetoras, turbos compressores e material hidráulico, uma atividade que já desenvolviam desde a década de 80. O crescimento da atividade e a inadequação das instalações em que se encontrava (face até aos equipamentos que dispunha), levou a Injectoturbo em 2006 a construir oficinas de raiz, na Zona Industrial da Barosa. Nessa altura e com excelentes condições físicas, a Injectoturbo alargou o seu âmbito de atividade à reparação (mecânica geral) propriamente dita, até porque outros investimentos tinham sido feitos ao nível dos equipamentos de diagnóstico e afinação para estar na liderança tecnológica tanto nas bombas injetoras como nos turbos. Neste momento José Pombeiro lidera a secção diesel (que tem mais dois técnicos), Análio Banza é o responsável pela secção de reparação e recondicionamento dos
turbos (com mais dois técnicos) e dispõe ainda de mais três mecânicos na parte oficinal. “Fomos pioneiros na retificação de turbos e reparação de bombas injetoras em Portugal, primeiro na área dos pesados e mais recentemente nos ligeiros e comerciais com o aparecimento em força dos turbodiesel no mercado automóvel. Ainda fazemos esse serviço para todo o tipo de veículos ”, revela Análio Sousa, acrescentando que a Injectoturbo também comercializa este tipo de componentes novos, tendo em stock material novo e recondicionado. Desde o aparecimento do projeto Turbopoint que a Injectoturbo está nele incluído, o que comprova que a empresa tem equipamentos e técnicos habilitados a fazer a reparação de turbos. “Sempre foi nossa política investir em equipamentos e tecnologia que nos permitam acompanhar o mercado. Tentamos estar sempre na vanguarda nesse aspeto, apesar de serem investimentos muito altos”, revela Análio Sousa, dizendo ainda
que “temos feitos muitos cursos de formação e estamos sempre presente nas formações, pois são elas que nos permitem estar constantemente atualizados e saber até as tendências e tecnologias para o futuro”. No serviço oficinal a Injectoturbo é uma oficina multimarca, que presta todo o tipo de serviços de mecânica tanto para ligeiros como para pesados. “Temos incentivado o cliente a que possa fazer nas nossas instalações todo o serviço. É sempre uma garantia adicional para o cliente quando somos nós a reparar e a montar diretamente no carro os turbos e as bombas injetoras que recondicionamos” garante o mesmo responsável, adiantando que “todos os dias recebemos aqui outras oficinas que recorrem à Injectoturbo para fazer alguns serviços, nomeadamente os que estão relacionados com o diagnóstico”. Atenta às necessidades dos seus clientes oficinais, na Injectoturbo existem práticas que visam a prestação sempre do melhor serviço. Um dos bons exemplos, é que
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sempre que existam reparações mais dispendiosas, a prática da Injectoturbo é dar ao cliente um orçamento com a possibilidade de optar entre peças originais ou peças de Aftermarket. Humildade, conhecimento e muita tecnologia são aspetos que não faltam nesta empresa que tem como metas continuar sempre a investir no seu Know-how para assim servir sempre melhor o cliente.
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CONSCIENTE DO PRESENTE,
RUMO AO FUTURO || Como tem sido hábito nos últimos anos, a rede Bosch Car Service reuniu-se em dois eventos regionais. Para além das muitas informações transmitidas à rede sobre o atual momento do mercado oficinal em Portugal, foram divulgadas algumas novidades
“
100% unidos pela confiança”. Foi este o mote dado pelos responsáveis da rede Robert Bosch, nas duas reuniões regionais (Lisboa e Porto) que recentemente reuniram responsáveis pelas oficinas autorizadas Bosch Car Service e pela distribuição de produtos Bosch para conceitos oficinais, entre outros convidados. Rui Silva, Portugal Sales Manager da Bosch, falou da estratégia de distribuidor preferente para conceitos oficinais Bosch, já que estes assumem um papel central e fulcral na distribuição de peças a toda a rede Bosch Car Service. Já Miguel Gavilanes, Iberia Workshops Concepts Manager da Bosch, abordou a estratégia da Bosch ao nível dos conceitos oficinais, face às necessidades de mercado. Focou o desenvolvimento contínuo do programa de qualidade Bosch Service Excellence, cuja implementação está a beneficiar as oficinas Bosch Car Service através de ferramentas e conselhos determinantes para que estas possam obter e garantir um elevado nível de qualidade em todas as áreas de negócio da sua empresa. A Trade Marketeer da Bosch Car Service Portugal, Raquel Marinho, revelou os dados de um amplo e importante estudo que a Bosch levou a efeito no mercado português, acerca da oferta de serviços de manutenção e reparação sob o ponto de vista dos próprios condutores. Este estudo, da responsabilidade da Netsonda, entrevistou, de forma isenta e independente, indivíduos
de todos os escalões etários, residentes em várias regiões de Portugal Continental, com carta de condução, que conduzem com alguma regularidade e que são os responsáveis pela manutenção do carro, total ou parcialmente. Os resultados revelados pelo estudo, cujas conclusões essenciais foram apresentadas nestas reuniões por Raquel Marinho, foram muitíssimo animadores, no entender da Trade Marketeer da Bosch Car Service Portugal. Disse a mesma responsável, que apesar da conjuntura atual que tende a deixar todos os intervenientes de mercado mais apreensivos, é notório e muito consistente o reconhecimento que o mercado faz acerca do nível superior dos serviços prestados pela rede de oficinas Bosch Car Service, aliado à percepção de uma justa e satisfatória relação qualidade versus preço e a uma notoriedade espontânea que a marca já conquistou junto dos portugueses. Para além de ter apresentado os resultados das mais importantes parcerias em vigor, Raquel Marinho deu a conhecer os mais recentes protocolos estabelecidos, entre os quais se destaca o recente acordo atingido com a EDP, para a manutenção e reparação das viaturas pertencentes a todas as empresas deste grupo. Deu a conhecer também as novidades ao nível da linha verde de apoio ao cliente, que passou a estar agora também dedicada a atender, para além do cliente final, as oficinas Bosch
Car Service. Raquel Marinho abordou ainda as ações de marketing desenvolvidas para os diferentes targets de clientes, realçando a campanha de “Revisões a Preços Fixos”, como um grande e decisivo passo da rede Bosch Car Service e proferiu orientações que considera fulcrais acerca do futuro, rumo a uma diferenciação cada vez mais competitiva. O responsável pela Assistência e Formação Técnica da Bosch em Portugal, Mário Maia, falou mais uma fez da importância da formação, destacando as novas ofertas formativas (formação de híbridos e certificação de técnicos de Ar Condicionado). Após mais de 20 anos como uma referência no mercado, o software técnico da Bosch, o ESI[tronic] evoluiu, convertendo-se no novo ESI[tronic] 2.0. Mário Maia e João Marcelino (Key Account Manager) desenvolveram o assunto e fizeram demonstrações práticas da utilização do ESI[tronic] 2.0., que se baseia-se num interface mais simples e numa estrutura mais clara, o que permite poupar tempo nas reparações efectuadas pelas oficinas, tornando-as mais rentáveis. Isto consegue-se através do acesso directo aos distintos tipos de informação através de um só clique. Esta nova versão do ESI[tronic] 2.0. integra já o software do veículo industrial (ESI[tronic] Truck), sendo que permite agora trabalhar com veículos ligeiros e veículos industriais. Outro dos assuntos importantes abordados,
neste caso por Manuel Girão (responsável por Garantias e Qualidade da rede Bosch Service Portugal), foi o trabalho desenvolvido ao nível das auditorias de qualidade e o desenvolvimento das acções de “Cliente Mistério”. Ficou-se a saber que a Bosch aumentou para 50% a percentagem de oficinas Bosch Car Service que, a cada ano, são sujeitas a auditorias do tipo “Cliente Mistério”. Isto significa que a cada 2 anos qualquer oficina Bosch Car Service passa a ser, obrigatoriamente alvo de “Cliente Mistério”, o que se traduz num maior controlo do nível de qualidade desta rede por parte da Bosch. A derradeira intervenção coube a Nádia Ferreira (responsável pela área de Ambiente na Safetykleen Portugal), que falou sobre o recente protocolo feito entre a Safetykleen e a Bosch, como propôs a todos os responsáveis oficinais da rede “poupar dinheiro, separando resíduos”. Esta apresentação permitiu aos participantes uma visão clara do enquadramento das leis ambientais em vigor e a identificação dos principais resíduos da área automóvel. Em prol de uma melhor organização do espaço oficinal e tendo em conta as não conformidades mais comummente detetadas nas oficinas, Nádia Ferreira aconselhou a rede a seguir as melhores práticas, evitando também o risco de sofrer coimas bastante elevadas associadas à má segregação e acondicionamento de resíduos.
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EVENTO CONVENÇÃO NEWCAR
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RUMO AO FUTURO
|| No passado mês de outubro a Newcar organizou a sua 8ª Convenção, reunindo em Braga os seus aderentes para uma jornada de trabalho (e de lazer, também) onde foram apontadas as metas para o futuro desta rede
NEWCAR COM CERTIFICAÇÃO
N
um ano particularmente marcante para a Newcar, visto ter-se tornado uma empresa independente e de ter adotado uma nova assinatura “Vidros para Automóveis”, a 8ª Convenção desta rede tornou-se num momento importante de reflexão interna face aos objetivos traçados para o futuro. Nesta Convenção estiveram presentes todos os centros da Newcar a nível nacional (35), com destaque para as mais recentes aberturas (Aveiro, Benavente, Bragança, Carregado, Covilhã, Leiria, Montijo, Mirandela, Região de Basto, Valença e Vila do Conde) aos quais foram dadas as boas vindas por terem passado a integrar a rede. Para além da apresentação de diversos aspetos da atualidade, com destaque para temas macroeconómicos e para análise ao mercado atual do sector automóvel, especialmente na área da substituição e reparação do vidro automóvel, foi ainda abordada a evolução da NewCar nos últimos anos, com natural destaque para todas as novidades ocorridas no último ano e que o JORNAL DAS OFICINAS divulgou oportunamente.
Futuro Um dos temas mais importantes nesta Convenção foi a apresentação e debate da estratégia NewCar para os próximos anos, com destaque para a clara aposta da empresa no crescimento através da abertura de novos centros e novos
protocolos com clientes. Na ocasião foi debatida a necessidade de potenciar todos os serviços da NewCar numa vertente de oferta alargada e satisfação dos clientes, considerando os responsáveis da Newcar que a mais valia da rede é precisamente a diversificação de serviços que a mesmo possui face a outras redes de vidro a operar em Portugal. Outra aspeto muito importante divulgado nesta convenção foi o investimento que a Newcar vai fazer ao nível das ferramentas tecnológicas, como forma de aumentar a produtividade e a rentabilidade de cada unidade. Não menos importante foi a abordagem à gestão. Foi dito pelos responsáveis da Newcar que um dos pilares do sucesso do negócio é a gestão profissional do mesmo. Na ocasião foram abordados os temas de investimento em recursos humanos e nomeadamente na vertente formação nas diversas áreas desde a técnica à gestão propriamente dita.
Gestglass Outro dos pontos altos desta Convenção, que a Newcar realizou em Braga, foi a visita efetuada às novas instalações da Gestglass (empresa importadora e distribuidora de vidro automóvel). Para além da visita propriamente dita ao armazém, de modo a que todos os aderentes Newcar pudessem ver a forma como este operador funciona logisticamente, foi também preparada uma
demonstração prática de substituição de vidro automóvel, com a particularidade de a mesma ser efetuada com apenas um técnico, quando normalmente é feita por dois técnicos. Tal operação só é possível através da utilização de ferramentas práticas e inovadoras (também comercializadas pela NewCar e pela Hispanor) na área do vidro. Entre estas ferramentas, destaque para o “Easy Cut”, “Roll n Cut” e “Lil Buddy”. Como sempre acontece neste tipo de eventos, a fase final do mesmo foi dedicada a um momento de lazer, no qual os aderentes, divididos em equipas, se aventuraram num concurso de estratégia de orientação pelas encostas de um Parque Natural, fomentando assim os laços de entreajuda e fomento da união da equipa Newcar, tendo em conta os ambiciosos objetivos que a empresa pretende alcançar nos próximos anos.
|| FICHA TÉCNICA NewCar Sede: Rua das Indústrias, Lote 12 Parque Industrial de Frossos Apartado 293 - 4711-912 Braga Director Geral: António Nunes Telefone: 253 300 340 Fax: 253 625 560 E-mail: info@newcar.pt Internet: www.newcar.pt
A Newcar obteve a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, em conformidade com os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2008. A certificação atribuída pela SGS foi o culminar de um intenso e ambicioso projeto que envolveu todos os colaboradores da empresa. As atividades incluídas no Sistema de Gestão da Qualidade são o Franchising NewCar- Substituição e Reparação de Vidros e pequenas reparações automóveis. “O reconhecimento da Qualidade na nossa organização é mais um importante passo no alcance dos objetivos que nos propusemos atingir, aumentando ainda mais a nossa responsabilidade perante a natureza que este certificado representa”, referiu António Nunes, Diretor Geral da Newcar, acrescentando que “sendo um importante passo em termos de diferenciação e de melhoria contínua dos processos implementados, esta certificação tem como premissa, atingir um elevado padrão de qualidade nos serviços por nós prestados, p satisfazendo e superando as necessidades e expectativas de todos os que connosco trabalham, sejam colaboradores, clientes ou fornecedores”.
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REPORTAGEM FÁBRICA VALVOLINE HOLANDA
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PRODUÇÃO “JUST IN TIME” || A Krautli, representante dos lubrificantes Valvoline em Portugal, levou os principais distribuidores à Holanda para visitarem a fábrica de blending da Valvoline
|| Paulo Santos, responsável de vendas Valvoline para Portugal, foi o anfitrião da visita à fábrica de blending na Holanda
S
ituada em Dordrecht, perto do porto de Roterdão, o maior e mais movimentado da Europa, esta fábrica de blending da Valvoline, caracteriza-se pela flexibilidade de produção e pronta resposta aos pedidos dos seus clientes. Apesar de embalar muitas referências diferentes de óleos da extensa gama Valvoline, mantém um grande stock permanente e capacidade de produção “just in time”. Esta fábrica, responsável pela produção e embalagem de todos os lubrificantes Valvoline destinados ao mercado europeu, foi fundada em 1957, tendo produzido os produtos da marca Tectyl até 2003. Neste ano a fábrica sofreu uma reconversão total com a construção de novos tanques para o armazenamento de aditivos e óleos base. Em 2008 foi realizado um contrato com a Neste, empresa distribuidora de lubrificantes para os países nórdicos e a fábrica sofreu um novo upgrade, tendo sido instaladas novas linhas de enchimento automático. Até ao final deste ano será acrescentada uma nova linha de enchimento. A fábrica dispõe de um moderno laboratório onde são desenvolvidos os novos lubrificantes e feitos testes de qualidade diários aos diversos produtos produzidos. O laboratório também dispõe de equipamentos e técnicos especializados na análise de lubrificantes usados, que são enviados pelos clientes para comprovar as
suas características em caso de reclamações. A trabalhar com dois turnos, a fábrica está estruturada para responder às necessidades dos diferentes mercados que fornece. No início do ano fiscal que começa em Setembro, a fábrica recebe dos distribuidores um “business plan”, com a projeção do que pretendem adquirir nos próximos 12 meses. Denominado DPP – Distributer Partner Programme, este programa ajuda a planificar toda a produção da fábrica que recebe ajustamentos durante o ano. O fornecimento de bidões de 208 litros representa cerca de 40% da produção total da fábrica, que divide os restantes 60% pela produção de embalagens de 5 litros (9%), 20 litros (9%), 4 litros (7%), 1 litro (6%), 60 litros (3%). O restante lubrificante é fornecido a granel em camiões autotanques.
Valvoline cresce em Portugal Com 27 distribuidores e 35 Valvoline Service Centers a funcionar a nível nacional, a Valvoline em Portugal tem tido um grande crescimento de vendas, a que não é alheio o trabalho desenvolvido por Paulo Santos, responsável da marca no nosso país e toda a sua equipa. “A nossa política não é de urgência. Queremos crescer de forma sustentada e criar uma rede de distribuidores forte que cubra todo o território nacional. Neste momento há
zonas do interior que ainda não estão cobertas, mas esperamos que no seguimento desta visita à fábrica da Valvoline na Holanda, tenhamos conseguido integrar no nosso espírito os parceiros que faltavam”, disse Paulo Santos. Em relação aos Valvoline Service Center, este responsável disse que “o objectivo é cada distribuidor ter 2 ou 3 Valvoline Service Center na sua zona, o que representa um total de 50 Centros, mas agora a nossa preocupação é consolidar a rede de distribuição e garantir que todo o país, incluindo as ilhas, fica coberto. O passo seguinte será comunicar aos automobilistas em geral as vantagens dos Valvoline Service Center e desenvolver parcerias com grandes frotistas, clubes e associações, oferecendo serviços de qualidade a preços concorrenciais, em todo o território nacional”. Relativamente ao tipo de lubrificante mais procurado, Paulo Santos diz que “o nosso mercado tem uma tendência para consumir lubrificantes 5W-40 C3. A Valvoline já lançou um produto com estas características que tem uma grande abrangência a nível de homologações. Mas a nossa aposta atual é potenciarmos o negócio de lubrificantes para veículos pesados, com produtos a preços mais económicos e maior abrangência”. Apesar das restrições económicas que o país está a viver, Paulo Santos está confiante no desempenho da marca para o
próximo ano, mesmo reconhecendo que não vai conseguir manter o ritmo de crescimento de mais de 50% registados neste ano fiscal de 2012. “Temos de levar em consideração o problema dos recebimentos que se está a agravar de dia para dia, por isso vamos ser mais rigorosos no controlo do crédito e nas condições comerciais que temos com os nossos clientes, que são diferentes das que são praticadas com os restantes clientes de peças do Grupo Krautli”. A formação técnica é uma área que vai continuar a ser apoiada, dada a complexidade cada vez maior dos novos lubrificantes, que exigem um grande conhecimento técnico das oficinas, para poderem indicar o lubrificante específico para cada veículo. Assim, a Valvoline em Portugal está sempre disponível para realizar ações de formação na sede da Krautli, em Santa Iria de Azóia, ou nas instalações do cliente, a seu pedido.
|| FICHA TÉCNICA Krautli Portugal Sede: R. Horta de Barcelos, 17-19 2691-002 Sta. Iria de Azóia Brand Manager Valvoline: Paulo Santos Telefone: 21.953.56.56 Fax: 21.953.56.01 E-mail: p.santos@krautli.pt Internet: www.krautli.pt
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FORMAÇÃO CORREIAS CONTITECH
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FÓRMULA DE SUCESSO
|| A ContiTech voltou a Portugal com o formador Acir Silva, para mais uma série de ações de formação sobre correias de distribuição. Cada vez mais concorridas, têm-se revelado um grande sucesso e uma aposta ganha pela marca, que continuará a promover estas ações de formação durante o próximo ano || Acir Silva, formador com grande experiência e conhecimento do produto e do mercado, foi o responsável pelas ações de formação realizadas pela ContiTech no passado mês de novembro, em Portugal
|| Catherine Chatellard, responsável de Vendas e Marketing ContiTech para Portugal, acompanhou Acir Silva nas ações de formação
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urante uma semana do passado mês de novembro, Catherine Chatellard, responsável de vendas ContiTech para Portugal e Acir Silva, formador, visitaram os principais distribuidores de norte a sul do país, onde realizaram diversas ações de formação para oficinas e retalhistas sobre correias de distribuição. Bragalis, Sonicel, Atlantic Parts e Autozitânia, foram os distribuidores onde decorreram as ações de formação que tiveram como principal objectivo explicar a constituição e funcionamento das modernas correias de distribuição ContiTech e a necessidade da sua substituição e dos respetivos tensores nos prazos indicados pelo construtor. As ações de formação foram bastante concorridas, tendo havido algumas com mais de 100 participantes, onde para além dos ensinamentos técnicos sobre o produto foram também dadas informações sobre a política da empresa para o pós-venda, o seu papel no primeiro
equipamento e as vantagens que há em trabalhar com um fornecedor desta dimensão. A aceitação destas ações de formação tem sido bastante positiva, porque o formador Acir Silva, com uma experiência de mais de 20 anos na área da formação, não se limita a falar do produto em si, da correia, mas dá uma visão mais alargada do enquadramento profissional e da forma adequada de estar no negócio do pós-venda. “Atualmente o conhecimento tem que ser muito dinâmico, porque a evolução tecnológica é constante. Nós temos que saber hoje o que vamos fazer amanhã, quando nos aparecer um carro com uma solução que ainda não tinha saído para o mercado. O técnico de mecânica tem que estar a par dos últimos avanços da tecnologia e as marcas devem fazer um esforço para passar esse conhecimento ao mercado. É preciso explicar de uma forma simples, para que as pessoas que vão à formação compreendam facilmente as
nossas explicações e recolham as competências que interessam”, diz Acir Silva. Outra forma dos técnicos profissionais manterem o contacto com a Continental e a ContiTech é visitarem o site da empresa em www.contitech.pt, que se encontra todo em português, com muita informação útil para o mecânico, nomeadamente desmontagem e montagem de correias em diversos motores. Outra das informações importantes disponíveis no site são os diagramas técnicos e os esquemas dos circuitos do veículo, base indispensável para o diagnóstico de problemas. Sobre as razões do sucesso destas ações de formação que a ContiTech tem realizado em Portugal, Catherine Chatellard afirma que “é o facto da nossa formação ser efectuada em português, uma coisa relativamente rara, porque a maior parte dos formadores que operam no pós-venda em Portugal dão formação em castelhano, razão pela qual nem sempre conseguem fazer passar a
informação corretamente e captar totalmente o interesse dos ouvintes. O idioma é uma barreira que nós conseguimos ultrapassar, o que torna a comunicação muito mais simples, eficaz e completa”. Para o próximo ano a ContiTech vai continuar a apostar nestas ações de formação, com uma periodicidade semestral.
|| FICHA TÉCNICA ContiTech Morada: Cityparc Ronda de Dalt Carretera de L’Hospitalet, 147 08940 Cornellà (Barcelona) Espanha Resp. Vendas: Catherine Chatellard Resp. Formação: Acir Silva Telefone: 0034.934.800.409 Fax: 0034.934.800.401 e-mail: catherine.chatellard@contitech.es Internet: www.contitech.es
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SERVIÇO CENTROS DE TRAVÕES ATE
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RAZÕES PARA O CONCEITO || O que torna o conceito de Centro de Travões ATE atrativo é o facto de apontar para uma atividade essencialmente mecânica, especializada e cujos serviços são frequentemente solicitados pelo mercado
|| Decorreu nas instalações da AZ Auto, em Camarate, a primeira formação do Programa de Centros de Travões ATE, para as oficinas aderentes a este conceito
C
erca de um terço dos trabalhos de reparação e manutenção realizados numa oficina automóvel envolvem o sistema de travagem. Sendo um componente de desgaste permanente (possui pelo menos três componentes de grande rotação: pastilhas de travão, discos e fluidos), a manutenção dos travões será sempre uma importante fonte de rendimento para as oficinas. Os Centros de Travões ATE surgem da necessidade dos automobilistas procurarem alternativas mais económicas e profissionais para realizarem a manutenção dos sistemas de travagem dos seus veículos. A marca ATE, do Grupo Continental, constitui uma das referências do primeiro equipamento e consequentemente do pós-venda, possuindo uma tecnologia de ponta, que a coloca na primeira linha da inovação e da qualidade de produto. Está portanto em condições de oferecer à sua rede de oficinas especializadas produtos de tecnologia avançada, métodos de trabalho comprovados e seguros, informação técnica atualizada e um programa de formação profissional ao nível da certificação. Além disso, os requisitos iniciais que a marca exige aos candidatos aos Centros de Travões
ATE são muito acessíveis, o mesmo sucedendo em relação ao investimento, que em certos casos pode ser mesmo nulo, se a oficina já tiver algumas condições para arrancar com o projeto. Isto justifica-se pelo facto desse projeto ser uma iniciativa de longo prazo, que pode ser consolidado gradualmente. Um técnico que parta da estaca zero em termos de serviço especializado de travões, demora cerca de 4/5 anos a alcançar uma qualificação de topo, o que significa que o investimento total pode ser diferido no tempo e acompanhar gradualmente a evolução profissional dos técnicos.
Vantagens do conceito Numa entrevista realizada a Nuno Faro, Diretor de Marketing da AZ Auto, importador e distribuidor da marca entre nós, passámos em revista algumas das principais vantagens do conceito de Centros de Travões ATE, na óptica das oficinas aderentes. Para o consumidor final, essas vantagens podem ser facilmente resumidas em serviço 100% profissional de travões. Para as oficinas aderentes, destacamos os seguintes aspectos: - Aquisição de peças e de ferramentas
especiais a preços mais vantajosos, relativamente a oficinas estranhas ao conceito; - Programa completo de formação técnica gratuito para as oficinas participantes, incluindo pelo menos uma formação inicial e uma formação anual; - Acesso a informação técnica atualizada, disponibilizada no momento. Os Centros de Travões ATE estão ligados diretamente ao fabricante e ao importador nacional, neste caso, a AZ Auto; - A oficina participante na rede de Centros de Travões ATE recebe certificação que atesta que a oficina é especializada em manutenção de sistemas de travagem e atua dentro dos padrões de qualidade de serviço do fabricante ATE; - Maior rentabilidade de exploração do negócio, devido essencialmente a um índice de produtividade mais elevado e a padrões de qualidade de serviço certificada, que evita retorno de veículos, repetição de serviços e reclamações de clientes; - Identidade corporativa, que se traduz por material de marketing da marca e um reclame luminoso exterior de Centro de Travões ATE.
Adicionalmente, podemos ainda referir mais algumas vantagens entre as quais se podem incluir as seguintes: - Margens interessantes - Maior taxa de ocupação da oficina - Especialização numa área de negócio com futuro - Parceria com uma marca global, acreditada e reconhecida mundialmente - Imagem 100% profissional - Elevado potencial de negócio e de captação de novos clientes e serviços.
Formação contínua A formação especializada e avançada da ATE é um dos atrativos para as oficinas aderentes ao conceito Centro de Travões ATE. No passado mês de Outubro, tiveram lugar diversas ações de formação da ATE, promovidas pela AZ Auto. Na oportunidade, ouvimos Nuno Faro, responsável de marketing do importador da marca, que nos esclareceu os seguintes pontos: “A formação agora realizada é uma formação de nível básico para Centros de Travões ATE. É a primeira formação do programa. Já há vários anos que vimos realizando formações específicas e pontuais da ATE em Portugal. É um trabalho que temos vindo a desenvolver
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SERVIÇO CENTROS DE TRAVÕES ATE
PERSPECTIVA DE BERT LAMBENS Bert Lambens é um técnico muito experiente da ATE, especializado em ações de formação e consultoria à escala global. É também ele que promove a formação e certificação dos técnicos dos Centros de Travões ATE entre nós. Aproveitando a recente ação de formação realizada em Lisboa, fomos recolher alguns dos seus valiosos pontos de vista. “Temos constatado que alguns dos nossos clientes portugueses têm uma estratégia de preços bem orientada, fora da zona dos preços baixos. Nós não queremos ser os mais baratos do Mundo! A nossa filosofia é encontrar parceiros que, a partir de um pequeno investimento, são capazes de prestar um bom serviço e criar um bom nome no mercado. Cada cliente e cada carro pedem uma solução e é isso que nós pretendemos dos nossos parceiros: soluções adequadas para cada caso”. Sobre o alargamento da rede de Centros de Travões ATE, Bert Lambens adiantounos: “Estamos a pensar em ter 50 Centros de Travões ATE em Portugal, até ao final do próximo ano. Estamos convencidos que há boas oficinas e bons profissionais em Portugal e que iremos ter alguns dos melhores do nosso lado. Se cada um fizer o seu trabalho corretamente, iremos ter em breve uma rede completa de Centros de Travões no país”. Com respeito à possível dificuldade de adaptação dos profissionais de reparação generalista ao serviço profissional de travões, Bert Lambens opinou: “ Não penso que seja difícil as oficinas aderentes adaptarem-se ao serviço especializado de travões, porque os travões são um trabalho comum na maioria das oficinas. Estão habituados a trabalhar nisso e boa parte do negócio que fazem é com travões. Com pequenos ajustamentos e alguns novos conceitos de trabalho, podemos ter reparadores certificados com uma certa facilidade. O que as pessoas têm que respeitar é a necessidade de evoluírem para a
em parceria com a ATE há muito tempo. Entretanto, com a introdução do conceito de Centro de Travões ATE, no ano passado, entrámos numa nova etapa, porque no conceito existe um programa de formação que no mínimo exige uma formação por ano. Esta formação agora realizada destina-se aos centros que iniciam a sua atividade este ano, trata-se da formação inicial. Os centros que iniciaram actividade no ano passado em breve irão receber formação de nível 2. As sessões são teórico-práticas. A componente teórica é muito interativa, havendo espaço para esclarecimento de todas as dúvidas e questões dos participantes. A componente prática é efectuada em ambiente oficinal e os participantes têm oportunidade de realizar uma série de operações, acompanhados pelo formador e podendo partilhar experiências com os restantes formandos”. “Quando uma oficina se candidata a Centro de Travões ATE, há aqui um trabalho de verificação dos requisitos. Desde logo, das instalações, dos funcionários, dos colaboradores, dos equipamentos e das ferramentas para serviços de travões. Estando cumpridos esses requisitos e depois da visita
electrónica e para o diagnóstico no momento certo. Provavelmente, a esse nível podemos ter algumas dúvidas, mas tudo pode ser superado com formação e vontade de progredir profissionalmente. Claro que isto é um processo que exige continuidade e é possível que alguns não queiram seguir para diante, o que é normal. Nunca temos 100% de adesões a longo prazo em parte nenhuma do Mundo. Quem começa do zero, só consegue ser um profissional de topo passados 4 ou 5 anos. É preciso ser perseverante e trabalhador para ter sucesso nesta especialidade”.
Futuros sistemas de travões Aproveitando o facto da ATE ser uma marca de vanguarda no desenvolvimento de soluções de travões para primeiro equipamento, ouvimos a visão de futuro de Bert Lambens: “Como tendências globais, o que estamos a verificar é grandes mudanças no travão de estacionamento. Estamos a fornecer no primeiro equipamento sistemas EPB para todos os modelos da VW e outras marcas do seu grupo, além de vários outros construtores. São pinças de travão de comando eléctrico e controladas electronicamente, que possuem várias funções de conforto e de segurança. Este é um ponto de partida. Estou convencido que no
que o responsável pelos Centros de Travões ATE, Bert Lambens faz, a fim de confirmar as condições existentes, há sempre a exigência de fazer esta formação inicial. “Hoje estão aqui oito oficinas, algumas pertencentes à Rede Rino, que tem tido uma grande adesão a este conceito. Mas os Centros de Travões ATE não são um exclusivo da Rede Rino e qualquer oficina independente pode candidatar-se, desde que cumpra os requisitos exigidos. Qualquer outra rede de oficinas também se pode candidatar a Centro de Travões ATE, tanto de uma forma geral, como individualmente. É um conceito perfeitamente aberto”. Complementarmente à formação, a AZ Auto está a promover diversas ações de promoção no mercado português, para divulgar o conceito. Ainda recentemente, foi realizada uma campanha em colaboração com a Rede Rino, destinada exclusivamente a Centros de Travões ATE. No próximo ano, A AZ Auto irá realizar campanhas de produto que a oficina poderá implementar no momento que entender mais adequado à sua realidade local, entre outras acções. “Com o crescimento da rede de centros de travões ATE, passaremos a ter campanhas específicas, destinadas a cada
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futuro teremos mais componentes eléctricos e electromecânicos nos sistemas de travagem. Pessoalmente, não acredito que teremos a curto prazo travões totalmente electromecânicos. Tudo dependerá da evolução da tecnologia de alta voltagem, nos modelos híbridos e outros do mesmo tipo. Se os travões eléctricos não começarem por aí, provavelmente iremos ter mais uns bons anos de travões hidráulicos convencionais”. “Temos que nos habituar à ideia de que as coisas nunca correm exatamente como esperávamos. Na Alemanha, por exemplo, os automóveis híbridos e eléctricos não estão a ter um sucesso de vendas tão fulgurante como estava previsto, apesar da crise, que está a afectar todas as vendas de carros novos e usados em toda a Europa. Mas tudo pode mudar, porque depende de vários factores, como a evolução política, a economia, o preço do petróleo e muitas outras coisas”, A Formação ATE em Portugal Sobre a formação na rede de Centros de Travões ATE em Portugal, ouvimos os planos de Bert Lambens: “No início do próximo ano, teremos formação sobre serviço ao cliente e diagnóstico de travões. Isto pode parecer muito sofisticado, mas é muito simples. Nós temos procedimentos de verificação de travões, uma lista de pontos a inspecionar e no final podemos dizer ao cliente exatamente o que se passa e o que deve fazer para poder conduzir em segurança e com conforto. O mais importante é fazer a oferta do serviço no momento certo e deixar várias opções ao cliente. Ele sente-se mais à vontade e acaba por decidir aquilo que é melhor para ele e para a oficina. Não é correto pedir ao cliente o dobro do que é realmente necessário e justo. Isso não é sério e essa não é a nossa maneira de trabalhar. Se o carro está perfeitamente OK, cumprimentamos o cliente e desejamos-lhe boa viagem. Se alguma coisa é precisa, é fundamental que o cliente tenha uma palavra a dizer e esteja sempre de acordo com o que vai ser feito no carro“.
segmento de cliente (redes ou oficinas independentes)., adiantou-nos Nuno Faro.
Investimento necessário No que respeita ao investimento inicial no projeto, o Diretor de Marketing da AZ Auto mostrou-se claramente optimista: “Não há um grande investimento, porque à partida são exigidas certas condições básicas mínimas. Desde que a oficina tenha as condições para realizar um trabalho profissional de travões, o arranque do projeto até pode começar com zero investimentos. O que poderá verificar-se com o decorrer do tempo e a consolidação do projeto, é um acordo de negócio, com responsabilidades e investimentos partilhados entre a oficina e a ATE”. Estivemos a conferir as condições preferenciais de adesão para Centro de travões ATE e neste capítulo há que estar atento aos seguintes aspectos, quanto a requisitos: - Terá que ser uma oficina independente ou rede, sem vínculo a qualquer marca - Oficina certificada, com quatro colaboradores, no mínimo - Localização com valor estratégico - Correto lay out e boa iluminação
- Espaço suficiente para baias específicas de travões e local de armazenamento de consumíveis - Equipamento e ferramentas adequados - Dois colaboradores especializados em travões - Disposição para investir e para apostar na formação contínua. São ainda condições preferenciais os seguintes equipamentos: - Banco de testes para travões - Elevadores - Equipamento de diagnóstico adequado - Ferramentas especiais para manutenção e reparação de sistemas de travões.
|| FICHA TÉCNICA AZ Auto Sede: Rua dos Bombeiros Voluntários de Camarate 2680-490 Camarate Diretor Geral: Manuel Mota Telefone: 219 428 000 Fax: 219 402 413 e-mail: info@azauto.pt Internet: www.azauto.pt
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MERCADO CARTA A MINISTRO
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REDES DE OFICINAS
QUEREM EQUIDADE NA FISCALIZAÇÃO || Um grupo de redes de oficinas queixa-se de que são mais visitados pelos inspetores do que outras oficinas a trabalhar com menos condições. E, por isso, pedem mais fiscalização para esses operadores
O
s responsáveis de algumas das redes de oficinas escreveram uma carta ao ministro da Justiça queixando-se das condições do mercado da reparação. “Há aqui qualquer coisa que está mal. Ou o governo começa a controlar a economia de forma profissional ou então vamos ter problemas”, resumiu ao JORNAL DAS OFICINAS um dos subscritores dessa missiva. Ricardo Kendall, da Midas, disse que o que levou estes profissionais a dirigirem-se diretamente a uma alta entidade do Estado foi o sentimento de que há outros operadores do mercado que não cumprem com todos os requisitos legais para funcionar. “As empresas multinacionais são, normalmente, obrigadas a preencher todos os requisitos que lhes são exigidas”, disse o diretor da Midas. “Mas as de “vão de escada” na maior parte das vezes não
estão. O mais importante era a ASAE, a ACT e a Polícia Municipal andar atrás dessa empresa e não das multinacionais”, explicou. Um dos exemplos apontados por Ricardo Kendall é o de um distribuidor de pneus que aproveita o facto de ser de outro país para faturar a mais de mil clientes sem passar IVA. “Desta forma, eles podem vender ao cliente final muito mais barato”, apontou. Além disso, estas redes queixam-se ainda de discriminação positiva nas ações de fiscalização. Kendall diz que as autoridades escolhem estas redes por conveniência. Não só são mais fáceis de identificar, como o processo é mais institucional criando menos problemas de gestão da fiscalização. Mas ele diz que isso é levado ao extremo. “Numa semana, tivemos sete visitas do Autoridade para as Condições do Trabalho apenas numa região. Além do prejuízo
causado pela visita na oficina, o nosso departamento de recursos humanos esteve quatro dias em exclusivo a trabalhar nessa questão. Foram duas pastas cheias de papel que tivemos que apresentar”. O caso reporta a Agosto de 2011 e é apontado como apenas mais um exemplo. As redes não querem deixar de ser inspeccionadas. Pretendem apenas que outras empresas também o sejam. “Vamos pedir ao governo que faça a função dele, que regule. Se o governo fizesse um trabalho profissional, ia ver que não existem só as redes que estão na internet, mas muitas mais oficinas que estão em cada canto”. A ANECRA estima que o negócio de reparação valha 40 mil milhões de euros. Este grupo advoga que a não fiscalização é um prejuízo para o país e para os cidadãos. “É um valor que está a escapar aos impostos e à Segurança Social”, diz Ricardo Kendall. Mas se muitas destas empresas fossem
auditadas fechavam. Uma das reclamações da ANECRA tem a ver com o nível de exigência pedido pelas entidades a pequenas empresas que não podem despender de investimentos para cumprir com a Lei, especialmente nos assuntos relacionados com ambiente. “Ótimo que fechem. Há empresas que não têm condições para trabalhar. Uma empresa que tem quatro empregados e não coloca nenhum na segurança social, não pode trabalhar. Um tipo que deita o óleo para o chão da oficina, não pode trabalhar”. O grupo de empresas que escreveu a carta ao ministro das Finanças também diz que assim não tem condições para trabalhar. Alguns deles já estão a canalizar recursos para outros países. A Midas, por exemplo, já abriu a sua primeira loja em Angola. “Pagamos impostos. Faturamos todos os cêntimos que entram nas nossas caixas registadoras. No mínimo, vou fazer força para que também os outros o façam”.
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EMPRESA SOFRAPA EM COIMBRA
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REFORÇO
ESTRATÉGICO
|| Numa época de receção económica, a Sofrapa em pouco mais de um ano abriu mais três lojas (Mem Martins, Braga e Coimbra) demonstrando uma grande vitalidade no mercado português de peças e componentes para a automóveis
|| Coimbra
|| Braga
É
longa a história da Sofrapa. Atualmente é um dos 10 maiores distribuidores de peças ao nível nacional, com uma posição sólida que se tem vindo a reforçar de ano para ano, através de constantes investimentos em diferentes áreas. Uma das áreas em que a Sofrapa mais tem crescido tem sido ao nível das lojas, com três recentes aberturas no espaço de um ano, em Mem Martins, Braga e há cerca de um mês em Coimbra. “Fizemos uma análise onde nos faltava geograficamente algum suporte logístico. Foi nessa lógica que fomos abrindo estas novas lojas”, revela Eduardo Moreira, Director Geral da Sofrapa, acrescentando que “tínhamos em Coimbra alguns clientes, que eram abastecidos por outras estruturas como Braga, Covilhã e Odivelas, mas como surgiu a oportunidade de adquirir um distribuidor que já trabalhava connosco nesta zona, decidimos que era uma oportunidade para dar continuidade à nossa estratégia”. Em absoluto contraciclo com o mercado, a Sofrapa optou por abrir esta loja, que já
|| Mem Martins
trabalhava grande parte das marcas e produtos deste distribuidor, pelo “que foi só acrescentar outros produtos que também comercializamos e dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito” refere o mesmo responsável. Seguindo o mesmo conceito de outras recentes aberturas, também em Coimbra a Sofrapa passou a ter loja com venda ao público e armazém de suporte associado ao negócio, mas não desperdiçou o capital de reconhecimento que a anterior loja detinha no mercado local, pelo que nesta fase de lançamento o slogan diz “Sofrapa em Coimbra com a PeCentro de Sempre”. No total a Sofrapa Coimbra dispõe de uma equipa de cinco profissionais, que trabalham numas instalações com mais de 600 m2, que “são mais do que suficientes para desenvolver a nossa operação naquela região e servir da melhor forma possível os clientes”, afirma Eduardo Moreira. Ao nível da distribuição, a Sofrapa dispõe de uma frota de três veículos para fazer entregas aos clientes, recorrendo como é norma neste setor aos operadores logísticos para dinamizar as entregas
geograficamente mais distantes. Contudo, esta operação que a Sofrapa tem em Coimbra, não pode ser dissociada das restantes estruturas que a empresa dispõe, que permite que não haja limites geográficos na distribuição, já que a empresa comercializa as suas peças para todo o país (inclusivamente nas ilhas dos Açores e da Madeira). Lisboa, Odivelas (onde está a sede e o armazém central), Cruz de Pau (Margem Sul), Covilhã, Mem Martins, Braga e agora Coimbra, são as localizações atuais da rede de distribuição que a Sofrapa possui em Portugal. “A única zona do país onde não estamos presentes fisicamente é no Algarve, onde existem sempre muitos picos na atividade, mas pelo volume de vendas e de clientes que lá temos possivelmente até já justificava a nossa presença nessa região”, afirma Eduardo Moreira. Estando presente quer na revenda quer nas oficinas, com políticas e estratégias muito bem definidas para cada canal, a Sofrapa disponibiliza ainda vendas online (B2B) através da “área cliente profissional” do seu site (www.sofrapa.pt), possuindo uma
equipa de cerca de 90 profissionais, que presencialmente, no balcão ou através de telefone dinamizam as vendas da empresa. Refira-se que a Sofrapa (empresa certificada pela norma ISO 9001 e PME Líder) é distribuidor de peças originais das marcas Peugeot, Citroen, Fiat e Opel, mas também possui uma forte presença no Aftermarket (que é quase 50% do negócio), comercializando marcas como a Fremax, Ruville, Wix entre outras, numa gama de linhas de produto muito vasta, onde se destacam as áreas da travagem, filtragem e material elétrico.
|| FICHA TÉCNICA Sofrapa Coimbra Loja Coimbra: Monte S. Miguel - Estrada das Eiras - Armazém 8 3020-265 Coimbra Responsável de loja: Filipe Augusto Telefone: 239 497 640 Fax: 239 497 649 E.mail: filipe.augusto@sofrapa.pt Website: www.sofrapa.pt
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EMPRESA JAPOPEÇAS
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PONTO DE VIRAGEM || A Japopeças é uma aposta ganha e um negócio que assenta em pilares sólidos. Procurar a peça na fonte de montagem do veículo é um deles, assim como apostar em marcas consagradas na tecnologia asiática
|| A Japopeças é atualmente o maior distribuidor da marca Aisin em Portugal, graças ao trabalho de Luis Costa e da sua equipa
Q
uando Luís Costa, atual Administrador da Japopeças, entrou no mundo das peças, nos anos 70 do século passado, então como colaborador da Salvador Caetano, importador da marca japonesa Toyota, o automóvel tinha entrado num ponto de viragem crítico, com o aparecimento dos carros japoneses no mercado nacional. De facto, tínhamos passado do automóvel forte, feio e pesado, com escassa eficiência energética, para os carros leves, airosos e económicos. Um Toyota Corolla 1200 dessa altura ou um Datsun 1200 gastava metade do combustível dos seus concorrentes, mas era mais ágil e mais eficiente. Apesar disso, estavam menos sujeitos à corrosão, devido à utilização de plásticos na carroçaria e as mecânicas eram muito fiáveis e resistentes, porque os japoneses tinham inaugurado a engenharia de alta precisão, tendência mais tarde seguida globalmente. Ao lidar diretamente na sua vida profissional com carros e peças japonesas, Luís Costa rapidamente se apercebeu do enorme potencial futuro do novo conceito de mobilidade Made in Japan. Os choques petrolíferos que vieram a seguir e toda a evolução subsequente até ao presente vieram dar-lhe razão. O parque automóvel português estava repleto de viaturas asiáticas, tendência que ainda hoje se mantém. A oportunidade era real e apelativa, tendo surgido em 1986 a Japopeças, uma empresa vocacionada para a distribuição de peças de origem asiática no mercado nacional.
Factor especialização Na altura em que surgiu, a Japopeças estava confrontada com um mercado de peças de
substituição que já sofria nessa altura do mal endémico que ainda persiste nos nossos dias: excesso de oferta. A especialização em peças asiáticas, decorrente da experiência profissional dos promotores do projeto, assumia assim um papel fundamental na estratégia de diferenciação e capacidade competitiva da empresa no mercado. Essa aposta viria a revelar-se extremamente criteriosa e oportuna, tendo contribuído de forma decisiva para a consolidação e para a sustentabilidade do projeto Japopeças. No início, a empresa dedicou-se fundamentalmente à distribuição de peças originais Toyota, para o pós-venda independente, mas a oferta rapidamente se alargou às restantes marcas japonesas. O sucesso das marcas de veículos coreanas, diretamente inspiradas no modelo japonês, levou igualmente a Japopeças a alargar a oferta aos modelos sul coreanos. Do mercado regional da zona centro do país, a empresa rapidamente passou para a cobertura total do território nacional, o que sucedeu a partir de 1990, quando a Japopeças já dispunha de uma organização logística e de uma estrutura profissional mais avançada.
Servir bem sempre à primeira Depois de mais de 1/4 de século a trabalhar com peças japonesas, Luís Costa não tem dúvidas em afirmar que “O material japonês pode ser mais caro, mas a sua qualidade e principalmente a sua fiabilidade justificam quase sempre a diferença. Outro pilar em que assenta o negócio da Japopeças é a total satisfação do cliente. A tradicional cultura perfecionista oriental faz parte do ADN da empresa, que se preocupa
em fornecer as peças sem erros, para servir bem o cliente sempre à primeira. A Japopeças investe mensalmente muitas centenas de euros em atualização de software, para poder afiançar essa garantia. Isso permite identificar com rigor as peças e evita retornos e reclamações, que emperram e desvirtuam o negócio. Adici onalmente, o processo de importação de peças a partir da origem asiática implica geralmente meio ano ou mais, o que exige uma equipa especializada dedicada a tempo inteiro para manter uma gestão de stocks com a máxima eficiência e disponibilidade, sem comprometer contudo a necessária rentabilidade do negócio.
Perspectivas futuras A Japopeças não tem uma política de preços baseada em pressupostos ou coações do mercado concorrente em que se insere, preocupando-se acima de tudo em garantir a qualidade do produto que distribui e do serviço prestado. O posicionamento de preço da Japopeças baseia-se na excelente relação preço/qualidade do material que vende, obtendo assim uma margem que lhe permita garantir a sustentabilidade do seu projeto. De resto, como assinalou Luís Costa, Administrador da empresa, o próprio sistema do mercado aftermarket harmoniza os preços. Teoricamente cada um tem de fazer a sua gestão no sentido de não se afastar dos seus objetivos. No plano das políticas comerciais, a Japopeças é realista e não alimenta ilusões. Está acostumada a que os Japoneses lhe ofereçam descontos minúsculos nas campanhas de material asiático. Portanto, não pode oferecer o que não tem. As
promoções existem como forma de divulgar a oferta e não como alavanca de vendas. Nas suas deslocações a feiras internacionais do sector em busca de novos produtos e fornecedores, Luís Costa habituou-se a ouvir que negócios com mais de 10% de desconto podem ser duvidosos. Em vez de investir em marketing duvidoso, a Japopeças aposta no serviço ao cliente e dispõe de uma plataforma online com cinco anos de atividade. Essa plataforma electrónica está a ser completamente remodelada e apresentará um Catálogo próprio, que está a ser ultimado neste momento, sendo previsível estar acessível no início de 2013. Em termos de evolução do negócio, a Japopeças é realista e acredita que as empresas com estruturas demasiado pesadas estão condenadas a uma evolução por vezes catastrófica, devido ao enquadramento macroeconómico que vigora atualmente no país. Na Japopeças, com uma estrutura mais ou menos leve, todos estão preparados para atravessar o deserto, se necessário. Uma projeção para este ano aponta para um decréscimo de 5% dos objetivos. “Não há mercado e o país é pequeno”, diz Luís Costa. Neste momento, é possível percorrer o país de ponta a ponta em seis horas, o que é excelente para a logística “just in time”, mas torna o mercado pouco flexível e limitado. A exportação para os Palops tem conhecido também alguns episódios, mas não é encarada como um projeto de futuro na Japopeças.
Em conclusão Na óptica de Luís Costa, as “elites” políticas portuguesas carecem de maturidade e
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EMPRESA JAPOPEÇAS
MARCAS SELECIONADAS Para cumprir a sua missão e satisfazer os seus objectivos estratégicos, a Japopeças optou desde o início por peças de marcas de qualidade original. Pelo seu impacto e protagonismo no mercado global e também no mercado português, as marcas oferecidas pela Japopeças merecem uma referência específica, que passaremos a analisar apenas algumas. AISIN É um dos maiores fabricantes mundiais de Primeiro Equipamento para veículos automóveis. Um verdadeiro laboratório de soluções para os construtores de veículos japoneses e de outros pontos do globo. Devido ao seu nível de qualidade e engenharia, a Aisin é um dos principais fornecedores da marca Toyota. A mesma tecnologia está ao serviço de outros construtores de nível mundial e também ao serviço do mercado de reposição. A marca está há 40 anos no mercado independente de peças, onde utilizou até 2005 a designação “ASCO”. A partir dessa data, a marca de primeiro equipamento Aisin passou a ser igualmente utilizada no mercado de pós-venda. Sendo Distribuidor Oficial da marca Aisin, a Japopeças dispõe de oferta de componentes para veículos asiáticos e europeus, fazendo parte do catálogo bombas de água, sistemas de travão e embraiagem, discos, pinças, rolamentos, kits de embraiagem e embraiagens de ventiladores de radiador estão entre os produtos mais vendidos desta marca. FBK É um dos maiores especialistas mundiais em componentes de travões para modelos japoneses e coreanos. Está na primeira linha do Primeiro Equipamento e exporta igualmente para o mercado de substituição independente global a partir do Japão. Os produtos da FBK estão certificados e homologados pelos principais laboratórios de testes independentes dos EUA, Alemanha e Japão. A Japopeças assegurou também a importação exclusiva da marca FBK, que dispõe de um catálogo com mais de 320 referências para veículos ligeiros, comerciais e pesados.
FUJIPARTS A grande fiabilidade e longevidade dos motores atuais obriga à substituição periódica da correia da distribuição, cujo papel é vital para o correto funcionamento e para a segurança do motor. Ao escolher a marca Fujiparts, a Japopeças optou mais uma vez pela qualidade original no mercado de substituição. Oferecendo os kits de distribuição para os principais modelos japoneses e coreanos. SUN A marca SUN fornece também kits de distribuição para viaturas asiáticas e outras, aliando à tradicional perfeição e rigor dos produtos nipónicos uma relação preço/qualidade muito competitiva, que permite enfrentar a concorrência de produtos menos fiáveis e assim satisfazer um número mais abrangente de clientes. CARROÇARIA Um dos pontos de honra da Japopeças é oferecer desde há 25 anos peças de carroçaria para modelos exclusivamente asiáticos. Um carro é constituído por cerca de 4.000 peças e muitas delas são justamente da carroçaria, tornando-se imprescindíveis para o sector de colisão. Neste momento, a Japopeças dispõe de um stock constante com mais de 2.800 referências neste segmento. A sua importação é realizada principalmente a partir de países asiáticos, o que permite à Japopeças dispor de uma tabela de revenda muito abrangente e competitiva, para uma grande diversidade de modelos.
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experiência, não tendo qualquer estratégia válida e autónoma para o país. Quem percorre as principais cidades portugueses não tem dificuldade em verificar que existem cafés e lojas de peças em todos os prédios. Isso resulta numa média de duas oficinas por cada retalhista de peças, o que é pelo menos inviável. Excesso de oferta fragiliza todos os operadores do mercado e leva inevitavelmente a que tenhamos as vendas em queda livre. Mesmo assim, a Japopeças tem uma estratégia própria e comprovada, que assenta na tentativa de selecionar produtos com a melhor e cada vez maior relação qualidade/ preço, de forma a acompanhar as necessidades de pormenor que o mercado atual de peças exige. Isso traduz-se numa política de importações muito criteriosa, que permita alcançar maior qualidade com preços mais acessíveis, de maneira a conquistar um mercado cada vez mais exigente na busca de disponibilidade, preço, serviço e qualidade.
|| FICHA TÉCNICA Japopeças Sede: R. António José Pinto Oliveira, Lote 5 3700-309 São João da Madeira, Lote 5 Administrador: Luís Costa Telefone: 256.203.080 Fax: 256.832.850 E-mail: geral@japopecas.pt Internet: www.japopecas.pt
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EMPRESA GTA SOLUTION
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MAIS FÁCIL DE IDENTIFICAR || Novas instalações e um novo e pioneiro método de fazer a pesquisa no programa de orçamentação GTA Solution, são duas importantes novidades que empresa de Santarém tem para a apresentar ao mercado
OPINIÃO
Artur Silva, CEO da GTA Solution “O GTA Solution é um programa inovador e de simples utilização. São duas situações que fazem toda a diferença para os mercados onde estamos inseridos. Um simples click, após a colocação da matrícula, permite que automaticamente se tornem visíveis todos os dados inerentes ao veículo. Para além desta novidade, em 2013 vamos apresentar várias soluções, que vão estar disponíveis para favorecer o utilizador, mas que a seu tempo serão divulgadas”.
O
Grupo GTA, da qual faz parte a GTA Solution, é uma empresa que desenvolve soluções tecnológicas no domínio da orçamentação e referenciação de peças, já com muitos anos de experiência e com muitas soluções em funcionamento em diversos ramos de atividade. É um grupo vocacionado para a avaliação de danos, para a regularização de sinistros, para análises estatísticas e para a valorização de veículos, que tem como principais parceiros de negócios, as seguradoras, os gabinetes de
peritagem, as oficinas reparadoras e todos os demais profissionais que se relacionam com o universo automóvel. Neste momento a sua oferta é constituída por três produtos distintos, mas complementares entre si. O GTA Solution Eve (Electronic Vehicle Estimation), que é uma típica ferramenta de orçamentação de veículos, o GTA Solution Parts, que é um sistema online que contém os preços atualizados de 11 milhões de referências de peças e, por úlitmo, o GTA Solution Stats, que
CARACTERÍSTICAS GTA SOLUTION -Desenhos detalhados de modelos; - Identificação correta do veículo por VIN, e em Portugal por Matrícula; - Transmissão de dados permanentes via Internet; - Atualização permanente de tempos de mão-de-obra, de pintura, de preços de peças e de outras informações técnicas cedidas pelos construtores; - Compatibilidade com outras aplicações usando ficheiros XML; - Possibilidade de interação direta com portais de licitação de salvados; - Permite foto peritagem (envio de fotos digitais no processo); - Rigor técnico e financeiro na orçamentação; - Cobertura superior a 97% do parque automóvel circulante, incluindo modelos com mais de 15 anos; - Arquivo informático dos dossiers completos (todos os dados referentes ao veículo e ao proprietário); - Adaptações específicas às necessidades de cada cliente.
é uma solução que permite analisar toda a informação proveniente dos cálculos/ orç amentos do GTA Solution Eve.
Pesquisa por matrícula Uma das grandes novidades do GTA Solution é que está solução passou a permitir a identificação correta do veículo através da pesquisa por matrícula, sendo o primeiro software de orçamentação em comercialização no nosso país a ter esta funcionalidade. Basta para tal entrar no software, colocar os seis dígitos da matrícula de um determinado automóvel e de pronto se conseguem obter todos os dados completos do veículo e as características do mesmo aquando da sua
|| FICHA TÉCNICA GTA Solution Sede: EN3, Rua O, Lugar de Confeiteiro – Calçadinha, Freguesia de Santarém 2000-472 Santarém CEO: Artur Silva Telefone: 243 372 157 Fax: 243 351 714 E.mail: geral@gta-solution.com Website: www.gta-solution.com
construção. O mesmo software já permitia a identificação do veículo através do VIN (Vehicle Identification Number). Para além destas funcionalidades, o software GTA Solution permite a pesquisa por referência e por designação da peça, cruzando esses dados com os vários modelos de veículos onde podem ser inseridas essas peças. A base de dados é carregada e atualizada com todas as referências do construtor ou representante da marca. Outra boa funcionalidade do GTA Solution, diz respeito à possibilidade de calcular de imediato a viabilidade económica da reparação da peça, isto é, definindo uma percentagem de danos, o GTA Solution calcula e dá indicação da melhor opção a tomar, reparação ou substituição da peça em causa, assim como, a possibilidade de integrar preços de uma base de dados de peças de Aftermarket.
Novas instalações Outra das novidades da GTA Solution são as novas instalações onde a empresa está atualmente a trabalhar. Preparadas para o desenvolvimento da atividade da empresa, estas novas instalações apresentam uma forte imagem visual, seguindo a nova identidade da mesma no mercado.
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EMPRESA GROWFLOWER
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LANÇAR A REDE
|| Fundada em Junho de 2010, com o objectivo de alcançar sucesso num segmento muito particular de produtos, nomeadamente o fluido anticongelante, a Growflower é já uma realidade da nossa indústria
N
as palavras do promotor e administrador do projeto, Sílvio Pacheco, “O mercado está receptivo a este tipo de produtos, devido a vários factores, um dos principais dos quais é a relativamente fraca qualidade dos fabricantes nacionais. Isto permite-nos ter uma presença interessante no mercado nacional e também no mercado europeu”. De facto, o fluido anticongelante passou a ser um consumível incontornável dos modernos motores, não apenas porque evitam o congelamento da água, mas também porque possuem aditivos que favorecem a eliminação do calor, previnem a corrosão, limpam o circuito de arrefecimento, emulsionam as gorduras, etc. Dependendo do estilo de condução e da quilometragem anual, os construtores recomendam a substituição do fluido de arrefecimento todos os 30.000 km ou todos os dois anos, mas é provável que em produtos de menor qualidade a substituição deva ocorrer antes, isto é, todos os anos. Atendendo à dimensão do parque automóvel atual, o potencial de consumo de anticongelante é portanto muito significativo. Esta foi a oportunidade que a Growflower descortinou e que lhe está a proporcionar um merecido sucesso.
oficinas e outros retalhistas. A unidade mínima de fornecimento da Growflower é um camião (33 paletes).
O nacional é bom
O factor marca
A produção é nacional e os elementos utilizados no fabrico dos produtos Growflower são também nacionais, excepto se não houver disponibilidade, o que obriga a empresa a comprar no mercado global, como qualquer outra indústria. “Podemos mandar vir os produtos da Alemanha ou de qualquer outro país, incluindo da zona asiática. De qualquer modo, a Growflower não trabalha especificamente com produtos asiáticos. O abastecimento é realizado prioritariamente no mercado nacional e em seguida no mercado europeu, devido essencialmente à garantia de qualidade. As fórmulas são da empresa e já foram testadas por entidades científicas independentes portuguesas”, esclareceu-nos Sílvio Pacheco. Os produtos estão homologados e preenchem os critérios de qualidade e de composição (aditivos). Neste momento, a Growflower exporta para Espanha e está em negociações com uma grande empresa da Bélgica da área de produtos car care. A empresa tem também negócios com Angola e com o Brasil, através de parceiros de negócio bem introduzidos nos mercados locais. De qualquer modo, a Growflower fornece apenas para o primeiro canal (primeiro nível da cadeia de valor) de distribuição e não atravessa canais para vender diretamente a casas de peças,
Apesar de ter uma designação apelativa em qualquer ponto do globo, a Growflower tem que se adaptar às preferências de cada mercado específico. Os grandes importadores geralmente preferem os produtos embalados com a marca deles. “Nos produtos de manutenção temos a marca própria Pacar, mas os grossistas preferem geralmente a marca própria deles (60%)”, informou-nos Sílvio Pacheco. Nos produtos de maior qualidade, o posicionamento de preço é ligeiramente abaixo da média, porque há produtos muito caros. Nos produtos de grande rotação, a Growflower é extremamente competitiva, porque entra em economias de escala muito grandes e consegue custos de produção reduzidos. “Além disso, temos uma estrutura adequada à escala da empresa e não temos encargos financeiros, nem fazemos aquisições em leasing”, adiantou-nos o administrador da Growflower. Parece ter sido uma empresa desenhada à medida dos tempos de crise, mas por isso mesmo está preparada para operar em qualquer conjuntura e em qualquer ambiente económico. Outro factor que potencia o negócio são as campanhas sazonais, realizadas em conjunto com os importadores. Os incentivos das campanhas são geralmente constituídos por
produtos da própria Growflower (fluido para láva vidros, desengordurantes para as mãos, etc.), Obviamente, esses incentivos estão previstos para objectivos de quantidades superiores ao habitual, o que implica o fornecimento de mais uma quantas paletes de produto. Neste momento, está a decorrer uma campanha para anticongelante, porque ninguém se arrisca a entrar no tempo frio com um fluido de arrefecimento degradado e sem capacidade para evitar o congelamento do motor. No presente, os diversos tipos de anticongelante representam cerca de 65% da faturação da Growflower,
Expansão da oferta Para crescer, a estratégia da Growflower aposta em novos mercados e no lançamento de novos produtos. Sílvio Pacheco, administrador da Growflower, sintetizou-nos o momento da empresa desta forma: “Esta é uma empresa muito jovem e ainda está a tomar o pulso ao mercado. De qualquer modo, tivemos a iniciativa de lançar o projeto e portanto estamos preparados para enfrentar todos os imponderáveis do negócio. Mesmo assim, no ano passado tivemos um final de ano com umas vendas acima do esperado, o que é positivo. Durante este ano, temos sentido a resistência do mercado, que é natural, em face das condições atuais da economia, mas estamos a crescer de uma forma sustentada, porque partimos do zero e tudo o que aumentamos ao negócio parece muito! De
qualquer forma, em termos de margens e de rentabilidade estamos a evoluir e estamos no caminho certo. Em 2013, iremos consolidar a posição alcançada até ao momento. Tencionamos dedicar 30% da nossa atividade à exportação, ficando o restante para o mercado nacional”. Se tudo correr normalmente, em 2014 a Growflower tenciona lançar uma linha de óleos lubrificantes. “Existe um bom mercado a nível ibérico e possuímos os parceiros de negócio indicados para os aditivos, que iremos misturar nos óleos base. Esses óleos serão lançados no mercado com marca própria e marcas dos nossos clientes”, revelou-nos Sílvio Pacheco. Paralelamente, a empresa está a desenvolver uma linha de massas consistentes e já está também bastante avançada no capítulo de massas de polimento. “Estamos já a estudar as embalagens para esses novos produtos, porque há um cliente espanhol interessado em distribuí-los com uma marca própria” adiantou o administrador da Growflower.
|| FICHA TÉCNICA Growflower Sede: Rua de Montezelo, 1160 – Arm. 2 4510-609 Fânzeres Administrador: Sílvio Pacheco Telefone: 224.884.214 Fax: 224.884.214 E-mail: growflower.lda@gmail.com Internet: www.growflower.net
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EMPRESA KIVEVENDAS POR INTERNET LDA
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EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
A MELHORES PREÇOS || Mais cedo ou mais tarde as vendas online estão aí a chegar em força. Não começam a faltar projetos em Portugal associados aos pneus, às peças e agora também aos equipamentos, como é o caso da Kive. Conheça este projeto
A
Kive-Vendas por Internet Lda, é uma loja online (www.kive.pt) de venda de máquinas e ferramentas para profissionais. A empresa tem como alvo estratégico a oficina de automóvel, de pneus e mesmo de motas, visto estar mais direcionada para este ramo, mas “também para outros ramos e até para aquelas pessoas que gostam de ter ferramenta profissional e de qualidade na própria casa pois também vendemos ferramenta manual”, começa por explicar Vera Corricas, responsável da Kive. A razão que levou a kive a apostar num projeto de vendas online foi tentar chegar ao cliente com um preço mais competitivo, pois segundo a mesma responsável como “não temos uma loja física conseguimos ter uma redução nos custos logo os produtos chegam ao mercado com um preço mais baixo. Por outro lado, também por ser mais cómodo, agora o cliente não tem de se deslocar à loja para adquirir os seus produtos, basta um computador com acesso à internet para fazer a sua encomenda e receber comodamente o seu artigo”. Este projeto demorou sensivelmente um ano a amadurecer, desde “a ideia inicial começar a ganhar forma e chegar aquilo que realmente achamos ser uma necessidade ou uma lacuna nas vendas online, até ao design da loja e todos os seus componentes”, revela Vera Corricas. Neste website qualquer um pode ter acesso a ferramenta manual, ferramenta especial auto, ferramenta para velas, filtro de óleo e cárter, bateria e alternador, escapes, rodas, travões, ferramenta de bloqueio de motor, ferramenta pneumática e acessórios, máquinas de montar e desmontar pneus, lubrificação, bombas de combustível e acessórios, produtos quimicos, equipamento de garagem, guinchos, ferramenta de corte, ferramenta de medição e muitos mais.
Multi fornecedor “Neste momento o fornecedor principal da Kive é a Tecniverca,Lda, a qual preenche uma loja por completo, mas o website tem capacidade para ter mais lojas de outros fornecedores e de diferentes produtos”, assegura Vera Corricas, reforçando que a estratégia de preços “passa por chegar ao cliente final com preços mais atrativos do que os que se praticam neste ramo”. Sendo de alguma forma pioneira na comercialização de equipamentos via internet em Portugal, a responsável da
|| A Kive é uma empresa que utiliza as modernas tecnologias como “armazém” virtual para comercializar os seus produtos, como é o caso da internet e do Facebook
Kive considera que “a maioria dos nossos clientes alvo já estão preparados para aderir a este tipo de vendas online. Acredito que haja quem ainda não tenha as condições necessárias para isso mas a evolução rápida com que tudo muda faz com que se encaminhe para que mais dia menos dia todos tenham acesso à internet, até porque é um mercado onde se compram a maioria dos produtos a melhor preço”. Sendo um site de vendas online, não existindo por isso uma estrutura física, nem por isso se irá descurar a forma de dar todo o apoio para quem adquire algum produto ou equipamento através da Kive. “Todos os produtos são já fornecidos com instruções técnicas em papel ou em suporte digital, no caso das montagens é um serviço extra fornecido por uma empresa com técnicos especializados com formação na área”, afirma Vera Corricas. Outra aposta igualmente importante para a empresa serão as campanhas e promoções que irão ser uma constante tanto da parte do fornecedor como da própria Kive, pois, segundo a mesma responsável, “são uma parte fundamental não só de apresentar preços mais atrativos mas muitas vezes como forma de chegar ao cliente que já pensava adquirir o produto ou como forma de estabelecer o primeiro contacto”. De forma assumida a kive tem como objetivo ocupar um lugar de destaque no mercado de vendas online de máquinas e ferramentas profissionais para o sector auto, reforçando Vera Corricas que “as vantagens principais são o preço mais atrativo, a rapidez de entrega e a forma cómoda como o cliente faz as suas encomendas”. Refira-se que para além do site de vendas online, a Kive possui também uma página no facebook (em www.facebook.com/ kive.lda.7) onde poderá acompanhar e consultar as novidades, as campanhas e as promoções, bem como outras iniciativas que irão ser dinamizadas.
|| FICHA TÉCNICA Kive-Vendas por Internet Lda Sede: Praça Eça de Queiroz, nº 7 2625-411 Forte da Casa Responsável: Vera Corricas Telefone: 910 755 491 E.mail: geral@kive.pt Website: www.kive.pt
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ENTREVISTA HUGO TAVARES, DIRETOR GERAL DAVASA
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REMODELAÇÃO ASSUMIDA || A Davasa atravessou um período de reestruturação da sua atividade em Portugal, mas continuará a operar com estruturas e meios humanos no nosso país, seguindo uma estratégia muito bem definida a diferentes níveis
|| Hugo Tavares é o novo responsável pelo negócio da Davasa em Portugal, numa nova fase do operador espanhol no nosso país
A
Davasa está presente em Portugal desde 2004. Em 2006 passou a ter instalações próprias em Mem Martins e em 2010 abriu um balcão em Lisboa. Recentemente fechou o armazém que tinha em Coimbra e redefiniu toda a sua estratégia focando-se no essencial do negócio das peças para o Aftermarket. Outra novidade é que Hugo Tavares, profissional já com 16 de experiência no sector, oito dos quais na Davasa, assumiu a Direção geral da empresa em Portugal. Foi ele que explicou ao JORNAL DAS OFICINAS a nova fase da vida da Davasa.
Estruturalmente a operação mantêmse na zona da grande Lisboa?
O que mudou no negócio da Davasa em Portugal nos últimos meses?
O que fizemos foi concentrar a atividade nas peças de maior rotatividade. Racionalizamos por isso o nosso stock, pois o mercado obriga a isso, em função até do tipo de entrega que fazemos.
Desde o ano passado que a estrutura humana tem vido a ser reduzida. Atualmente são 16 os colaboradores. Por outro lado, devido à necessidade de reduzir os custos com a estrutura que tínhamos em Portugal, encerramos o nosso armazém em Coimbra, embora isso não represente necessariamente que deixemos de trabalhar esse mercado. Vamos continuar a ter lá dois comerciais, e estamos apostados em conseguir ser mais competitivos comercialmente nesse mercado. Sabemos que não podemos ser competitivos nas entregas de manhã para a tarde, mas podemos oferecer melhores condições aos clientes por via da redução dos custos de estrutura.
Sim. Quer em Mem Martins ns quer em Lisboa não existem grandes randes alterações, até porque sãoo operações que têm corrido bem. A nossa equipa de vendas, que brevemente será aumentada, é de seis pessoas, o que nos permite ter presença no sul, Lisboa, Oeste, zona centro e norte, e vamos até reforçar a prospeção geográfica.
E quanto ao stock, qual foi a política seguida?
Existe também alguma alteração na estratégia de produto e de marcas? A Bosch continua a ser uma das bandeiras da Davasa. Porém, em 2011 e já em 2012 a Davasa tem vindo a apresentar novidades com a sua marca TecAuto, que já apresenta uma longa lista de linhas de produto, como é o caso das escovas, injetores, lubrificantes, entre outras. O último exemplo desta estratégia de produto são os turbos reconstruídos. Vamos apostar nesta marca como uma forma de ter uma solução mais abrangente para o nosso cliente com uma
excelente ex relação rela qualidade qualida / preço. Para além al destas duas marcas vamos continuar a vende vender marcas tão importantes como a Sachs, Purflux, Delphi, Motul, TRW, entre outras, mas estamos a ponderar incluir novas marcas. Existem algumas marcas e produtos trabalhados pela nossa casa mãe em Espanha que de momento não trabalhamos ainda, mas que pretendemos durante o próximo ano introduzir no mercado. Vamos estar presentes na Motortec em Madrid, e novamente convidaremos clientes para que nos acompanhem e conheçam as novidades que pretendemos apresentar. Outro reforço importante será na área do som e do entretenimento automóvel, com a Blaupunkt, quer nos autorrádios, GPS e nos tablet´s, embora este trabalho se destine mais ao setor de consumo e grande retalho.
Qual é então estratégia da Davasa a médio prazo, para o mercado português? A nossa estratégia é recuperar a nossa presença no mercado português, reestruturar toda a estrutura e apostar numa política de estabilização. Vamos apostar no serviço ao cliente, isto é, vamos
focalizar-nos na rapidez de entrega do produto ao cliente. Estar presente junto dos nossos clientes e aplicar o nosso slogan de sempre: A solução mais completa. Os nossos clientes conhecemnos e sabem que na nossa empresa encontrarão um amplo leque de possibilidades não só de produtos e marcas, bem como de serviços difíceis de encontrar no mercado.
Qual o cenário que traça para o mercado em 2013? Face a crise económica que atravessamos a tendência é que as pessoas adiem a compra de automóveis novos, e tentem manter em bom estado a sua viatura, criando assim a necessidade de manutenção e o recurso as peças. O mercado tem a necessidade de peças de qualidade a preços competitivos, e a Davasa pretende acompanhar essa necessidade.
|| FICHA TÉCNICA Davasa Sede: Av. Salgueiro Maia, Nº100 a 104 Armazém – Urbanização Massamá Norte 2605-229 Belas Diretor geral: Hugo Tavares Telefone: 214 318 133 Fax: 214 318 137 E.mail: balcao.lisboa@davasa.com Website: www.davasa.es
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EMPRESA JOSÉ A.C. REIS UNIPESSOAL, LDA
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VENDER UM SERVIÇO || Apesar de ter apenas um ano de existência, a José A.C. Reis é um dos maiores distribuidores de tintas da Akzo Nobel em Portugal, que aposta também em marcas fortes e numa grande proximidade com o cliente
|| Nuno Tomé, Sales Manager da Akzo Nobel, José António Reis da José AC Reis e Paulo Caetano, Marketing Manager da Akzo Nobel
D
epois de 12 anos ligado ao negócio das tintas, e com um forte conhecimento do terreno em todo o sul do país, José António Reis, decidiu abraçar um projeto totalmente novo neste setor. “Assim que apresentei o projeto à Akzo Nobel, ele foi de pronto aceite. Um dos objetivos era seguir uma determinada política comercial, com a qual me identificasse, pelo que rapidamente comecei a trabalhar com a AkzoNobel e seguir o meu próprio rumo”, começa por referir José António Reis, gerente e consultor comercial da José A.C. Reis, Unipessoal Lda. A Akzo Nobel apesar de manter um conjunto de outros distribuidores na região de Lisboa procurava um novo distribuidor para esta zona, mas com a José A.C. Reis conseguia também dinamizar o negócio no distrito de Setúbal, em todo o Alentejo e no Algarve (que será mais dinamizado a partir de Janeiro de 2013). Para dar resposta a toda esta dispersão geográfica do negócio, a José A.C. Reis possui a sua sede e loja na Amadora (junto às Portas de Benfica, com balcão e quatro
vendedores), tendo também instalações em Évora (com balcão e um vendedor) e em Boliqueime (também com balcão e um vendedor, que apenas distribui a marca Lesonal e Dynacoat ao nível das tintas. As vendas e entregas no distrito de Lisboa são feitas com frota própria, assim como junto às restantes duas lojas, sendo as entregas geograficamente mais distantes feitas através de empresas logísticas de transportes. Em termos de marcas e produtos a aposta do José A.C. Reis foi claramente na qualidade a todos os níveis. “Existe uma grande vantagem de trabalhar com a Akzo Nobel. Por um lado temos o produto marca Sikkens que tem um posicionamento de topo já que está homologada por praticamente todas as marcas de automóveis, a marca Lesonal, que é um produto de muita qualidade mais orientada para a oficina de repintura multimarca. Existe ainda uma outra linha, que é a Dynacoat, com um primário e um verniz que combate claramente o produto de baixo preço, com a bandeira Akzo Nobel” refere José António Reis. Para além do suporte da casa mãe, a José
A.C. Reis, dispõe ainda de um técnico especialista que garante junto dos clientes o necessário apoio técnico. “Notamos que cada vez mais os pintores, mesmo os que não são patrões, querem estar dentro da componente técnica, pois cada vez mais olham para a rentabilidade e para o custo do produto. Por isso, um técnico é fundamental para lhes demonstrar o melhor caminho”, revela o gerente da empresa. Festool, Anest Iwata, 3M, Bernardo Ecenarro, Sika, Elora e Renner são outras apostas da empresa ao nível dos produtos (equipamentos e consumíveis Non Paint) que “possuem muita qualidade e nos dão todas as garantias técnicas, para que não existam problemas quer connosco quer na sua aplicação por parte dos clientes”, refere o mesmo responsável, acrescentando a “boa parceria com a Sarraipa no domínio dos equipamentos”. Sobre a estratégia da empresa, José António Reis garante que existe uma clara orientação da empresa para o serviço. “Já lá vai o tempo da empresa que vendia produtos. Nós vendemos um serviço na verdadeira aceção da palavra, que inclui
tudo, as tintas, os consumíveis, os equipamentos, a assistência técnica, a formação, a orientação, o aconselhamento, o acompanhamento, etc. É assim que queremos que o mercado nos veja, como alguém que lhes resolve problemas com a secção de repintura e que os ajuda na rentabilidade da mesma”, assume José A.C. Reis. Mesmo considerando a quebra do mercado “que julgo ser de 30 a 40%”, José António Reis perspetiva mesmo assim um 2013 “em que queremos continua a crescer, mesmo que se seja muito devagar. Temos a postura correta no mercado para que tal suceda”.
|| FICHA TÉCNICA José A.C. Reis Sede: Av. Chaby Pinheiro, nº5, lj. Esq. Venda Nova - 2700-191 Amadora Consultor comercial: José António Reis Telefone: 214 766 491 Fax: 214 749 242 E-mail: jose.c.reis.amadora@gmail.com Internet: n.d.
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EMPRESA MERCEDESBENZ PORTUGAL
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OFICINAS AUTORIZADAS DINAMIZAM NEGÓCIO DE PEÇAS || A rede de oficinas autorizadas pela Mercedes-Benz Portugal, tem tido um papel muito ativo e dinâmico na venda de peças originais Mercedes para as oficinas independentes. Conheça um pouco melhor como está estruturado este negócio de peças originais da marca da estrela
O
parque automóvel Mercedes em Portugal é vasto e de qualidade. Para dar resposta a essa imensa frota de carros Mercedes a circular, alguns deles com milhares de quilómetros (veja-se o caso dos Táxis), a Mercedes-Benz Portugal tem uma estratégia, ao nível das peças, muito bem definida. O negócio das peças originais Mercedes é gerido de forma central, embora a Mercedes-Benz Portugal não faça vendas de forma direta a clientes finais nem a oficinas independentes, como é norma nos representantes das marcas de automóveis. Essa responsabilidade é dada às Oficinas Autorizadas da marca, que têm segundo a Mercedes-Benz Portugal, um papel muito ativo no negócio de venda de peças originais Mercedes-Benz e Smart a oficinas independentes. “A nossa estratégia passa por disponibilizar às oficinas autorizadas ferramentas e condições comerciais para suporte a esta atividade”, afirma Isabel Aguiar, responsável por esta área das Peças da Mercedes-Benz Portugal. Uma dessas ferramentas, que já é fornecida há alguns às oficinas autorizadas, é a WebP@rts, uma
aplicação que permite a oficinas independentes e frotistas estarem ligados online a uma oficina autorizada, identificarem as peças necessárias, consultar a disponibilidade das mesmas e encomendá-las. É também, através desta ferramenta, utilizada como veículo de comunicação, que a Mercedes-Benz desenvolve as suas campanhas tanto a nível central como local. Diga-se, que cada Oficina Autorizada Mercedes-Benz e Smart está organizada, no sentido de disponibilizar um serviço de venda e entrega de peças originais às oficinas independentes, nomeadamente através de um atendimento telefónico dedicado, equipas de vendedores e veículos de distribuição.
PLOI Com a continuada oferta de peças para as oficinas independentes, e com o crescimento desde negócio, a MercedesBenz Portugal desenvolveu um género de clube de peças, que designou por PLOI (Programa de Lealdade de Oficinas Independentes). Através deste programa, as oficinas autorizadas da marca podem
divulgar, incentivar e premiar a utilização de Peças Originais Mercedes-Benz e Smart por parte dos operadores independentes. No âmbito do PLOI, cada oficina autorizada aderente inscreve os seus clientes. São definidos grupos em função de alguns critérios como, volume de faturação, potencial, entre outros. Ao longo do ano, a performance de cada cliente vai sendo avaliada, existindo prémios como viagens, artigos da collection Mercedes-Benz e outros, que as oficinas autorizadas irão atribuir aos vencedores. O sucesso deste programa, desde a sua fase de arranque, permitiu que mais de duzentos reparadores independentes tenham participado no mesmo, só em 2011. Não tendo uma gama de peças específica para o multimarca, como acontece noutras marcas, a estratégia da Mercedes-Benz seguiu porém outro caminho, como explica Isabel Aguiar: “temos optado por uma estratégia de lifecycle, através da qual reposicionamos o valor de algumas famílias de peças estratégicas para segmentos de veículos mais antigos. Adicionalmente a Mercedes-Benz e a smart tem disponível um vasto leque de Peças
Originais Recondicionadas, assente nos elevados padrões de segurança e fiabilidade, representando uma solução rentável a preços competitivos”. Como o mercado é muito dinâmico e comercialmente muito agressivo, a Mercedes-Benz vai continuar a apostar neste negócio das peças originais. “Para além do PLOI, que terá continuidade em 2013, e da plataforma WebP@rts, que sofrerá algumas evoluções, temos previsto algumas ações nomeadamente a nível de comunicação de forma a divulgar a gama de Peças Originais e Peças Originais Recondicionadas bem como as suas vantagens qualitativas e competitividade”, conclui Isabel Aguiar.
|| FICHA TÉCNICA Mercedes-Benz Portugal Sede: Apartado 1 - Abrunheira 2726-911 Mem Martins Responsável: Isabel Aguiar Telefone: 219 257 232 Fax: 219 257 010 Website: www.mercedes-benz.pt
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EMPRESA EUROMASTER
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DO PNEU ATÉ À MECÂNICA || Foi recentemente apresentada em Lisboa a Euromaster, uma rede com forte implementação na Europa, mas que só agora surge em Portugal para prestar todo o tipo de serviços, desde os pneus à mecânica
C
om mais de 2.000 oficinas em toda a Europa (17 países), a Euromaster estabeleceu-se também no nosso país, tendo para o efeito criado uma empresa própria, a Euromaster Portugal, que assume a responsabilidade do desenvolvimento desta rede. Mesmo tendo iniciado este projeto em Portugal há poucos meses, a rede Euromaster conta já com 52 centros em território nacional. Tal só é possível pela concretização de uma estratégia que passou pelo fim da rede Vialíder (assumidamente uma rede de pneus), tendo a maioria dos postos integrado a rede Euromaster. Sobre este aspeto, Miguel Santos, Diretor da Euromaster Portugal, esclarece que “a rede Vialíder não continua a operar em Portugal. Contudo, existe um pormenor importante relativamente à rede Euromaster, é que esta não é gerida pela Michelin, como sucedida com a Vialíder, mas sim pela Euromaster com total autonomia e independência. É um facto que a Euromaster é uma empresa do Grupo Michelin, mas existe uma total independência de funcionamento. A Michelin é a empresa fabricante, a Euromaster é uma empresa de distribuição”. Posto isto, compreende-se melhor qual o posicionamento que a Euromaster reclama para si no contexto oficinal, tendo como estratégia ser um fornecedor multiproduto e multiserviço para todo o tipo de veículos. Dessa forma, para além dos pneus, a Euromaster vai apostar na mecânica rápida, precisamente numa lógica de diversificação de serviços. “O nosso objetivo é que os centros Euromaster possam responder de A a Z em todos os serviços de manutenção automóvel, incluindo os pneus”, explica Miguel Santos.
De tal maneira é o compromisso desta rede com os serviços de mecânica, que um dos projetos que está a ser implementado é o da “Revisão Oficial”, uma iniciativa que a própria rede já desenvolve noutros mercados e que irá replicar em Portugal também. “Vamos oferecer também outros serviços e produtos exclusivos da rede que visam satisfazer as expectativas dos consumidores e acompanhar a evolução das suas necessidades”, diz o mesmo responsável, garantindo que “o nosso objetivo é sermos a referência do mercado no que toca ao profissionalismo na prestação destes serviços”. A rede já é bastante capilar, com 52 postos muito bem posicionados, mas o objetivo é crescer ainda mais, embora seja claro para o responsável da Euromaster que a qualidade dos centros, o profissionalismo e a cobertura geográfica sejam as principais diretrizes a seguir. “Os nossos procedimentos e métodos de trabalho, o rigor da nossa formação e o grau de exigência da nossa certificação ISO 9001 são a essência desta diferenciação relativamente à concorrência. A médio prazo um dos nossos objetivos é que os postos da rede Euromaster tenham a certificação ISO, o que poderá até nem ser difícil já que a certificação Euromaster leva ao cumprimento de muitos dos prossupostos da certificação ISO”, refere Miguel Santos.
|| FICHA TÉCNICA Euromaster Portugal Sede: Campo Grande N° 378-4°A 1700 - 096 Lisboa Responsável: Miguel Santos E-mail: miguel.santos@euromaster.com
MIGUEL SANTOS RESPONSÁVEL EUROMASTER Qual é o conceito principal da rede Euromaster? É uma rede que tem como principal objetivo, disponibilizar aos automobilistas a melhor oferta em produtos e serviços relacionados com o pneu e a manutenção dos seus veículos assegurando a sua mobilidade e segurança. O que é preciso para aderir à rede Euromaster? Existem três fatores essenciais. Primeiro, partilhar a nossa visão de mercado e a mesma orientação para a gestão do seu negócio, depois ter espírito de grupo e, por último, dispor de instalações numa zona com necessidade de cobertura. Deste modo, poderá satisfazer a sua ambição de pertencer à rede mais profissional de Europa. Quais as vantagens de aderir à rede Euromaster e não a outra rede? Trata-se de abraçar o projeto mais ambicioso e completo do mercado. A potência do conceito Euromaster é a melhor garantia para assegurar o futuro do negócio de cada aderente.
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TÉCNICA MONTAGEM DE MOTORES
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LISTA DE VERIFICAÇÕES
|| Por incrível que possa parecer, avarias graves ou muito graves ocorrem pouco tempo depois de terem sido efectuadas reparações ao motor, devido a detalhes de grande importância, que foram omitidos ou ignorados
G
eralmente, problemas eléctricos e/ ou mecânicos na periferia o motor são a origem das avarias mais graves. A lista de verificações (Checklist) altamente profissional elaborada pelos especialistas de motores MS - Motor Service, que publicamos a seguir, pode ser um contributo crítico para ultrapassar situações indesejáveis de avarias inesperadas. Após efetuar todas as verificações necessárias, o carro já pode ser entregue ao cliente, com a garantia de um serviço de qualidade. Recordemos que todas as reparações são obrigatoriamente garantidas por lei, dando lugar a repetição de serviços efectuados, caso se comprove que a falha se ficou a dever a erros cometidos por parte do reparador. Fonte: MS - Motor Service
|| MECÂNICA DO MOTOR COMPONENTE FUNÇÃO
|| PREPARAÇÃO PARA ARRANCAR O MOTOR
TAREFA
ANTECEDENTES DO VEÍCULO/MOTOR
COMPONENTE FUNÇÃO
Sistema de admissão
Verificar, limpar
Quando um motor se avaria, há fortes probabilidades de resíduos e até peças ficarem na caixa do filtro, conduta de admissão e colector de admissão. Se esses resíduos ou peças entrarem para a câmara de combustão, danos e avarias de vários tipos podem ocorrer
Sistema eléctrico e ligações de cabos e tubos de vácuo
Permutador ar/ar (intercooler)
Limpar ou substituir
Há fortes probabilidades deste componente ter óleo e outros resíduos no seu interior, fugas e vários tipos de danos, dependendo da avaria(s) anterior(es) e da idade do veículo
Motor
Verificar, limpar ou substituir
Os tubos de óleo de lubrificação/arrefecimento dos rolamentos tendem a carbonizar no interior, devido a elevadas temperaturas, especialmente o tubo de retorno. As condutas de ar de e para as turbinas devem estar limpas, sem fugas e em bom estado (sem deformações), para permitirem o melhor rendimento do sistema de sobrealimentação
Turbo compressor
Verificar, substituir
Fugas de óleo, rolamentos deteriorados e turbinas danificadas ou em contacto com as conchas são razões para substituir o turbo compressor ou trocar por um reconstruído
Filtro de óleo, tubos de óleo e radiador de óleo
Limpar ou substituir
Todos os componentes e peças do sistema de lubrificação devem ser bem limpos e lavados à pressão, porque contêm resíduos de forte poder abrasivo. Não é aconselhável utilizar ar comprimido, porque pode danificar os componentes. As boas práticas mandam substituir o radiador de óleo e respectivos tubos, porque uma fuga de óleo geralmente causa avarias graves no motor.
Lubrificação
Colocar o óleo novo ao nível especificado de origem
Depois de reparar e montar um motor e todos os seus periféricos, o motor não deve ser colocado em marcha, sem o sistema de lubrificação ter sido colocado à pressão. A bomba de óleo demora algum tempo a levar o óleo até certos pontos, como o turbo compressor, radiador de óleo, sistemas hidráulicos, etc., o que pode gerar avarias.
Sistema de escape
Verificar, limpar ou substituir
Após uma avaria do motor, pode haver partículas de êmbolos, válvulas, turbinas, óleo e outros resíduos dentro do colector de escape e tubo de escape. Se o motor trabalhar sem que o sistema de escape tenha sido limpo, o catalisador e o filtro de partículas podem sofrer avarias e ficar inutilizados.
Filtro de combustível e respectivo módulo
Verificar, limpar
As bombas de alta pressão diesel e os injectores common rail são extremamente sensíveis a combustível com partículas e água. Substituir o elemento filtrante.
Tubos do turbo compressor
Depósito de combustível
Sistema de arrefecimento
Verificar e substituir se necessário
Verificar e limpar
Motor
TAREFA
ANTECEDENTES DO VEÍCULO/MOTOR
Utilizar um diagrama do sistema eléctrico para passar uma revista aos Verificação principais componentes, incluindo fusíveis e relés. Verificar a bateria de global arranque, cabos do motor de arranque, fios de massa e restantes ligações de grande amperagem. Arrancar
Não arrancar o motor novo sem ter o óleo à pressão de serviço.
Após o arranque
Acelerações repetidas antes do motor aquecer e a lubrificação estar em pleno provoca desgaste acelerado das superfícies de contacto das peças do motor e pode causar avarias diversas.
|| SISTEMAS ELECTRÓNICOS COMPONENTE FUNÇÃO ECU(s)
Actuadores e sensores periféricos
Injectores common rail
TAREFA
ANTECEDENTES DO VEÍCULO/MOTOR
Verificar falhas
Conferir todas as ligações da unidade central de controlo do motor, pelo diagrama eléctrico do manual de reparação do veículo. Ler e apontar todos os códigos de avaria registados na memória do software, apagando-os de seguida.
Teste de actuadores
É frequente hoje em dia os componentes electrónicos terem que ser instalados no software da unidade central, depois da sua substituição, para serem reconhecidos pela ECU. Entre estes estão os sensores de massa de ar, sensores de temperatura, actuadores da válvula EGR, da borboleta do acelerador, da válvula waste gate, etc. Este teste permite também verificar se não há fichas de ligação trocadas e outras anomalias frequentes. Sem uma revisão completa destes componentes o motor ou não arranca, ou não funciona corretamente.
Programar, instalar
Depois de serem desmontados ou substituídos, os injectores electrónicos dos sistemas common rail têm que ser programados individualmente para cada cilindro na ECU. Isto é fundamental, porque cada injector tem tolerâncias de fabrico específicas, que a unidade central de controlo compensa no momento da injeção de combustível. Cada injector tem um código gravado, que tem que ser instalado na ECU com um aparelho de diagnóstico adequado a essa função. Alguns injectores não trazem nenhum código, porque se programa a eles próprios, por intermédio de um chio interno. Esses injectores podem ser reconhecidos pela ausência de código gravado e por terem uma ligação à ECU de 4 cabos.
|| TESTE DE CONDUÇÃO, VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO COMPONENTE FUNÇÃO
TAREFA
ANTECEDENTES DO VEÍCULO/MOTOR
Combustível não adequado ao motor em questão, combustível deteriorado, depósitos de impurezas e oxidação constituem a origem de vários problemas e avarias. Em caso de dúvida, esvaziar o depósito e voltar a enchê-lo com o combustível especificado de fábrica.
Funcionamento global
Seguir o ciclo de condução OBD
O teste completo e corretamente efectuado inclui o arranque a frio, o período de aquecimento até à temperatura normal e condução em cidade, estrada e auto estrada. Em certos ligeiros de passageiros, o sistema OBD não regista códigos de avaria acima dos 120 km/h.
Antes de montar o motor no veículo, o radiador e o sistema de arrefecimento devem ser lavados com água limpa. Com o motor pronto para trabalhar, encher o circuito com fluido de arrefecimento especificado e corretamente diluído.
Códigos de avaria memorizados
Verificar, apagar
A operação de verificação e eliminação de códigos de avaria do sistema OBD deve ser efectuada antes e depois do teste de condução, para sabermos se alguma coisa não ficou bem depois da reparação. Isto deve ser efectuado desta forma, porque durante o teste, mesmo que a luz avisadora de avaria (MIL) não se ative, pode ficar registado um código de avaria. A luz avisadora só se ativa se o mesmo código entrar duas vezes na memória da ECU, mas este código fica sempre registado.
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TÉCNICA VELAS IGNIÇÃO MOTORES GPL
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OPÇÃO MAIS ECONÓMICA || A subida imparável dos preços dos combustíveis, está a levar muitos utilizadores de veículos a optar por soluções mais económicas, como os motores a gás, cujo preço se mantém mais acessível do que outros combustíveis
|| Os postos de abastecimento de combustíeis têm pistolas de enchimento diferenciadas, para não haver enganos e misturarem-se diferentes combustíveis
E
stamos a falar de quase metade do custo, o que é um argumento de peso, especialmente para quem tem um bom carro a gasolina, que pode ser facilmente convertido para GPL, com um investimento moderado e rapidamente amortizável. Além do custo, também a autonomia média dos carros a GPL é superior, 525 km, contra 350 km para um diesel e 250 km para um motor a gasolina. A opção é correcta em termos de economia, mas temos que garantir que não surgem problemas técnicos e reparações ao motor dispendiosas, porque então volta tudo à estaca zero, na medida em que se gasta de uma forma o que se economiza de outra. O problema a ter em conta aqui é o facto dos motores a gás trabalharem com misturas pobres, o que ocasiona geralmente temperaturas de combustão mais elevadas (cerca de +150º C). Se a esse facto juntarmos deficiências técnicas do veículo ou erros na utilização do gás correcto, podemos chegar a temperaturas da ordem dos 1.000º C, mais de três vezes a temperatura de combustão da gasolina. Nesses casos, as velas de ignição e as válvulas do motor, especialmente as de escape, podem ficar danificadas rapidamente, mas a sonda Lambda e o catalisador também são ameaçados por essas temperaturas, entre outros problemas, como o sobreaquecimento global do motor.
Tipos de gases combustíveis A primeira coisa que temos que saber é que existem vários gases combustíveis no mercado e que não devem em circunstância alguma ser misturados no depósito do veículo, porque apresentam características de combustão muito diferentes. Os postos de abastecimento têm bombas e pistolas de enchimento diferenciadas, mas os utilizadores por vezes conseguem “inventar” maneiras de misturar os combustíveis, “motivados” pelo preço inferior, vontade de experimentar, etc. Gás Natural Comprimido (GNP ou CNG, na sigla em inglês) - Este gás existe nos poços de petróleo, sendo composto de 80 a 99% por metano (CH4), mas também pode ser produzido por destilação fraccionada do petróleo, como os outros combustíveis. Um quilo de gás natural é equivalente energeticamente a 1,4 l de gasolina, com um índice octano de 130. Este gás é comprimido a 200 bar por questões de volume, pois mantém-se no estado gasoso a essa pressão. De qualquer modo, os depósitos e os sistemas de alimentação do carro têm que estar adaptados a estas pressões. Gás de Petróleo Liquefeito (GPL ou LPG, em inglês) - Trata-se geralmente de uma mistura de gás butano e propano produzidos por destilação do petróleo. É um gás que se mantém liquido
a relativamente baixas pressões (8 bar), sendo 1 l de GPL equivalente a 1 l de gasolina. Tem cerca de 115 octanas. O seu custo é relativamente reduzido, devido a políticas fiscais que não serão alteradas até 2018 (prevê-se…). Um detalhe importante no GPL é o facto dos gases que o compõem (butano e propano) terem características de combustão diferentes:
Tipo de gás Temperatura de ignição Propano (C3H8)
470º C
Butano (C4H10)
365º C
A título comparativo, a temperatura de ignição da gasolina é de 300º C. Por outro lado, a norma DIN EN 589 estipula que os carburantes GPL devem apresentar em todas as condições climáticas uma pressão de vapor no manómetro de 150 kPa. Para que isto se verifique, a percentagem de propano no combustível deve ser reduzida a 40% no Verão (Abril/Setembro), aumentando no semestre de Inverno para 60%.
Parque de veículos a gás Na actualidade, existem três tipos de veículos a GPL, dependendo da norma em vigor na altura do seu fabrico ou transformação: 1 - Segundo a norma 205/55/EG e 2005/78/EG;
2 - Segundo a norma ECE-R 83; 3 - Segundo a norma DIN 51 622 (gás doméstico), para veículos antes de 03/2004. Em termos práticos, isto significa que em função da data de homologação, o veículo tem que utilizar um tipo diferente de combustível, para que possa funcionar correctamente. Além destas diferenças, existem no mercado carros que só consomem GPL (com um depósito de recurso com gasolina até 15 litros), enquanto que outros podem utilizar gasolina ou gás indiferentemente durante a condução (sistema bi-fuel), aumentando consideravelmente a autonomia do veículo. Em qualquer destes casos, recomenda-se a condução durante pelo menos 150 km todos os 2.000 km só a gasolina, para evitar que esta se deteriore no depósito.
Operadores certificados/qualificados A montagem de sistemas GPL tem que ser assegurada por oficinas especializadas, que estão autorizadas e certificadas para esse efeito. Só esses operadores podem levar os carros à inspecção de homologação, que permite ao veículo circular na via pública, cumprindo as normas de segurança exigidas. Outras oficinas podem prestar assistência a veículos movidos a GPL (diagnóstico,
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TĂ&#x2030;CNICA VELAS IGNIĂ&#x2021;Ă&#x192;O MOTORES GPL
Adaptador GPL - Os postos de abastecimento tem vĂĄrios tipos de pistolas para abastecimento dos veĂculos a GPL, segundo o paĂs em questĂŁo. EstĂĄ previsto um sistema Ăşnico para toda a Europa EURONOZZLE -, mas atĂŠ isso ser conseguido ĂŠ conveniente transportar no carro um adaptador, que permite abastecer qualquer carro em qualquer bomba de GPL. Os principais tipos de pistolas de abastecimento de gĂĄs actualmente existentes na Europa sĂŁo: ACME
BĂŠlgica, Alemanha, Irlanda, Ă ustria, PolĂłnia.
Baioneta
França, GrĂŁ-Bretanha, PaĂses Baixos.
Dish Coupling
França, GrÊcia, Itålia, Espanha, Portugal, Polónia.
Manutenção de velas de ignição A substituição de velas de ignição nos veĂculos a gĂĄs tem algumas particularidades que devem ser consideradas pelas oficinas. De preferĂŞncia, devem ser utilizadas velas de ignição especĂficas, que asseguram melhor funcionamento do motor, mais potĂŞncia, maior economia e longa duração. Um detalhe importante em relação Ă s velas de ignição ĂŠ que os fabricantes/ distribuidores de kits de montagem GPL
nĂŁo sabem antecipadamente em que modelo de veĂculo e motor o kit serĂĄ montado, nĂŁo podendo especificar as velas adequadas. Os profissionais de montagem devem pois consultar um fabricante/distribuidor de velas de ignição especializado, para garantirem total satisfação do utilizador final. Outro ponto fundamental ĂŠ o grau tĂŠrmico da vela, que nos motores a gĂĄs ĂŠ inferior, devido Ă s temperaturas de combustĂŁo mais elevadas (no caso do gĂĄs natural, chega a + 200Âş C). No Inverno, o gĂĄs estĂĄ mais denso e necessita de menos ar na mistura, tornando as temperaturas ainda mais elevadas, o que pode levar ao sobreaquecimento do motor. Para evitar a rĂĄpida degradação das vĂĄlvulas do motor e das velas de ignição, estas devem ter um grau tĂŠrmico mais baixo, porque as velas â&#x20AC;&#x153;friasâ&#x20AC;? tĂŞm maior eficiĂŞncia na eliminação do calor. Se o carro tem uma vela de grau tĂŠrmico 7, as velas de substituição deverĂŁo passar a ser de Ăndice 6. Folga dos elĂŠctrodos - As misturas pobres sĂŁo mais difĂceis de inflamar, devendo a faĂsca ser mais forte. Para isso, a folga da vĂĄlvula nunca deve ser inferior a 0,7 mm. Recomenda-se igualmente que sejam utilizadas pelo mesmo motivo velas com um Ăşnico elĂŠctrodo de massa, que garantem melhor inflamação das misturas de ar/gĂĄs. Fonte: Beru
|| AUTO TEST ď&#x161;ť VEĂ?CULOS A GPL 1 - A que pressĂŁo ĂŠ armazenado o gĂĄs natural (CNG)? A - 20 bar
B - 100 bar
C - 200 bar
2 - E a que pressĂŁo ĂŠ armazenado o GPL? A - 8 bar
B - 90 bar
C - 100 bar
3 - Qual Ê a composição de gases no GPL? A - Metano
B - Propano e butano
C - Propano
4 - Porque existem diferentes misturas de gases no GPL? A - Para apresentar em todas as condiçþes climåticas uma pressão de vapor no manómetro de 150 kPa.
B - Para o gĂĄs proporcionar maior potĂŞncia
C - Para tornar o abastecimento mais fĂĄcil
5 - Qual Ê a temperatura de inflamação do gås propano? A - 80º C
B - 470Âş C
C - 300Âş C
6 - Que folga devem ter os elĂŠctrodos de uma vela de ignição especĂfica para motores a gĂĄs? A - 1,0 mm
B - 1,3 mm
C - 0,7 mm
7 - Porque razão a vida das velas de ignição Ê reduzida a metade nos motores a gås? A - Temperaturas de combustão mais elevadas
B - Teor de enxofre mais elevado
C - Devido à formação de fuligem
8 - Porque se devem usar velas de ignição mais frias nos motores a GPL? A - Devido a uma temperatura de combustão 200º C mais elevada
B - Devido ao ângulo de compensação de ignição
C - Devido Ă maior percentagem de enxofre no gĂĄs
9 - Se um veĂculo usa velas de ignição de grau tĂŠrmico 8 e passar a utilizar GPL como combustĂvel, que grau tĂŠrmico devem ter as velas a partir de agora? A - Grau tĂŠrmico 5
B - Grau tĂŠrmico 9
C - Grau tĂŠrmico 7
10 - Que formação Ê necessåria para poder montar instalaçþes GPL? A - Controlo de emissþes de escape
B - Controlo de instalaçþes de sistemas de gås
C - Formação em sistemas ABS/ESP
RESPOSTAS DO AUTO TESTE
reparação, manutenção), desde que tenham elementos formados nessa årea profissional.
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TÉCNICA PERDA DE FLUIDO REFRIGERANTE
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FUGAS CIRCUITO ARREFECIMENTO || O grande risco das fugas progressivas do circuito de arrefecimento é passarem completamente despercebidas, tanto ao utilizador do veículo, como aos técnicos de manutenção
C
om as perdas progressivas do fluido refrigerante, há um efeito cumulativo no sentido da deterioração da função de arrefecimento do motor, que acaba por surpreender o condutor, especialmente quando precisa andar um pouco mais depressa e o circuito de arrefecimento já está a meio nível de fluido, sendo incapaz de corresponder às necessidades de eliminar calor do motor. Sobreaquecimentos e todas as consequências negativas e dispendiosas que implicam batem à porta e lá vai o carro no reboque para a oficina. Temos então os custos de mobilidade a subir em flecha, quando a normal manutenção preventiva teria evitado o pior. O grande problema, mesmo assim, é a crescente complexidade dos motores, cujos sistemas nem sempre estão facilmente acessíveis e visíveis, tornando a detecção de fugas ocultas mais problemática. A resposta a essa dificuldade é ser metódico nas verificações de rotina e possuir conhecimentos atualizados das últimas variantes da tecnologia que equipam os veículos mais recentes.
|| FIG. 1 - Exemplo de um radiador EGR montado em conjunto com a válvula EGR. Notar a dificuldade de encontrar uma fuga reduzida, com a peça montada no motor.
Radiadores EGR existem? Uma mangueira do radiador que está perfurada ou mal apertada vê-se imediatamente (esperemos…), porque está mesmo à frente do nariz. Se o carro estiver quente, o vapor de água do fluido vertido chama rapidamente a nossa atenção. Contudo, nem todos os modelos têm só o radiador principal e as respectivas mangueiras, ou o radiador de aquecimento do habitáculo, que por sinal também pode pregar a suas partidas, nos modelos já com uns “bons” anos de estrada e uns não menos “melhores” quilómetros acumulados. O que poucos sabem é que existem radiadores de gases de escape do sistema de recirculação destes (EGR). Esta inovação surgiu com a norma Euro 4 (Fig. 1), que apertou um pouco mais a malha das emissões de escape, neste caso de NOx. Hoje em dia, cada vez mais modelos estão equipados com este componente, porque ajuda a baixar substancialmente a temperatura dos gases de escape recirculados (Fig. 2), um dos vértices da estratégia de redução de NOx, que se formam exatamente devido a
|| FIG. 2 - Diagrama de um sistema EGR com a localização do radiador EGR. 1 - Sensor de massa de ar 5 - Válvula EGR 2 - Intercooler do ar de admissão 6 - Radiador EGR 3 - Sensor de temperatura do ar de sobrealimentação 7 - Turbina do compressor 4 - Borboleta electrónica 8 - Turbina impulsora
altas pressões e temperaturas que se verificam nos motores diesel, especialmente nos turbo comprimidos. Ao recircular, os gases de escape para o colector de admissão a temperatura de combustão diminui consideravelmente, não só devido ao menor calor residual dos gases, mas principalmente por haver menos oxigénio no ar de admissão. Isso não afecta o rendimento do motor, porque as mais altas temperaturas de combustão e a maior formação de NOx ocorrem com ausência de carga ou baixa carga e misturas pobres. Ao arrefecermos os gases de escape, reduzimos ainda mais as temperaturas de combustão nessas condições, porque o
calor residual dos gases se torna menor e porque o teor de oxigénio ainda é mais baixo, devido ao aumento de densidade dos gases. Os radiadores EGR não estão pois em causa, pelo contrário, constituem um excelente contributo para a redução das emissões poluentes, mas temos que eliminar as fugas, que são uma ameaça para a “saúde” do motor.
Fugas muito traiçoeiras O radiadores EGR são fabricados em aço inox ou em alumínio, dois materiais com bons resultados já comprovados em sistemas de escape. No entanto, em condições desfavoráveis de utilização dos
veículos, como o uso de combustíveis de alto teor de enxofre ou biodiesel, durante longos períodos, a formação de produtos corrosivos por condensação pode acontecer, o que provoca a corrosão interna do radiador e o aparecimento de fugas. Essas fugas passam completamente despercebidas, porque são invisíveis e porque o fluido é arrastado pelos gases de escape para a câmara de combustão e literalmente desaparece. Muitos mecânicos têm substituído juntas da cabeça e vedantes das camisas dos cilindros sem qualquer sucesso, porque a fuga está noutro lado completamente diferente. Se a fuga ocorrer pela lado externo do radiador EGR ou pelas respectivas mangueiras, o problema pode ser detectado, com o carro levantado, o mo tor a trabalhar e com uma observação muito cuidada de todos os pontos do radiador e suas ligações. No entanto, além dos gases de escape corrosivos, os fluidos de arrefecimento do motor deteriorados, de má qualidade ou em diluição incorreta podem ser outro grande inimigo dos radiadores EGR, perfurando-os. Como a contra/pressão dos gases de escape é maior do que a do fluido de arrefecimento, as fugas para o exterior podem ser facilmente detectadas, logo após se ter desligado o motor. No entanto, se o radiador estiver a um nível mais alto do que as válvulas de admissão ou de escape, o fluido vertido acumula-se no interior de um ou mais cilindros, provocando aquilo que se chama “martelo de água”, no momento em que o motor é posto a funcionar. Esse fenómeno tem resultados devastadores nos êmbolos, cilindros e bielas, causando graves danos no motor. Dica da Motor Service - Os especialistas em motores de todos os tipos MS - Motor Service recomendam que, em casos de perda de fluido de arrefecimento do motor, especialmente as fugas progressivas e de origem incerta, se faça uma inspeção profunda a todos os componentes do circuito, incluindo o radiador EGR, antes de pensar em grandes reparações ao motor, que são de elevado custo e causam longos dias de imobilização do veículo. Fonte: MS Motor Service
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CONHECER SOBREVIRAGEM E SUBVIRAGEM
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TERMINOLOGIA TÉCNICA
|| Os termos sobreviragem e subviragem, nasceram no seio das equipas técnicas que planeiam, testam e desenvolvem novos veículos, tentando integrar os vários conceitos num conjunto homogéneo, seguro e fácil de utilizar pelos condutores comuns
D
evido à proximidade com as marcas e os construtores, os jornalistas da imprensa automobilística “herdaram” esses termos, que são utilizados para caracterizar os novos modelos testados isoladamente ou em testes comparativos. Muitas vezes, as opiniões emitidas em “contactos com…” e “primeiras impressões de...” acabam por se modificar em testes mais completos dos mesmos veículos. Isto sucede porque os construtores tentam fazer carros com um comportamento tão neutro quanto possível e não carros sobreviradores ou subviradores. Também devido à proximidade com marcas e construtores, o mundo da competição automóvel adoptou imediatamente estes termos, porque são uma ferramenta indispensável de comunicação entre pilotos e técnicos, durante os períodos de afinação dos veículos, antes, durante e depois das provas. Logicamente, são termos que também interessam a técnicos envolvidos em actividades de prevenção e segurança rodoviária, peritagem e reconstituição científica de acidentes rodoviários e afins. Para o condutor comum e utilizadores em geral de veículos, ao nível a que o ensino da condução se encontra actualmente, são termos que dizem muito pouco ou servem apenas como conhecimento geral de condução, porque geralmente os fenómenos de sobreviragem ou subviragem acontecem antes e durante acidentes e são situações que todos pretendem evitar tanto quanto possível. E daqui podemos já extrair uma primeira conclusão, que é a de que são fenómenos que ocorrem no limite ou para lá do limite de
aderência das rodas com o pavimento, isto é, quando as forças dinâmicas de impulsão do veículo ultrapassam o coeficiente de atrito do pneu com a via.
SOBREVIRAGEM Sobreviragem é quando a parte de trás do carro desliza para o lado exterior da curva, obrigando a parte da frente do mesmo a convergir para a parte interior da curva, encurtando a trajectória. Se o fenómeno não for controlado, o carro fica atravessado na via, com a frente encostada à berma do lado interno da curva (Figuras 1 e 2). Se a velocidade for um pouco superior e as condições de aderência menos favoráveis (chuva, óleo, areia, terra, ou um pouco de tudo isso no solo), o carro faz aquilo que se chama “pião” e fica voltado para o lado oposto da via em que seguia. Nos casos mais graves, devido a velocidade excessiva e más condições de aderência, o carro pode entrar a fazer o “pêndulo”, que é uma sequência de meios “piões”, alternadamente para um lado e para o outro da estrada, de acordo com as tentativas do condutor para recuperar a trajectória. Na melhor hipótese, o carro imobiliza-se após esgotar a energia cinética acumulada, mas, dependendo do local e da intensidade de circulação no momento, a possibilidade de colisão com outros carros ou com obstáculos de um lado ou de outro da via é muito grande. A alta velocidade, o capotamento também é inevitável, porque a massa do veículo se transfere para o lado exterior da carroçaria, no sentido em que o carro se desloca, obrigando o lado oposto da carroçaria a levantar-se.
SUBVIRAGEM A subviragem um fenómeno menos “espectacular”, porque, ou o carro recupera a trajectória, ou vai simplesmente em frente, no sentido em que se exerce o momento de inércia da carroçaria (Figuras 3 e 4). A possibilidade do carro zigzaguear ou efetuar “pião” é reduzida, porque a transferência de massa se processa para a parte frontal do veículo. Obviamente, a perda de trajectória envolve sempre o risco de colisão com outros veículos ou outros obstáculos fixos. As colisões frontais, são aliás acidentes de elevada gravidade, resultando quase sempre na destruição dos veículos e em consequências pessoais péssimas.
FACTORES DE EQUILÍBRIO DINÂMICO De qualquer modo, da descrição anterior dos fenómenos em questão, já resultou a identificação de um dos mais importantes factores de equilíbrio da carroçaria, que é a transferência de massas. As massas a considerar num veículo são a estrutura, incluindo o chassis e respectivos componentes, o motor e a transmissão, os ocupantes e as bagagens. Ao contrário das primeiras, que são massas fixas, podendo ser representadas por um vector, as bagagens e ocupantes são massas móveis, cujo sentido de movimento se pode alterar em função de factores aleatórios, gerando instabilidade. As massas são transferidas por efeito do respectivo momento de inércia, que lhes é proporcional, quando há acelerações, travagens e mudanças de direcção do veículo. Isso pode ser facilmente verificado quando o carro se inclina para trás no
arranque, para a frente nas travagens e para os lados (rolamento), nas curvas. A função das molas, amortecedores e da própria geometria dos trens rolantes é reduzir tanto quanto possível essa transferência de massas, que gera instabilidade na carroçaria. Se houver manobras complexas, de aceleração e travagem, em conjunto com mudanças de direcção e em sequência temporal, essa instabilidade pode atingir níveis de grande risco, principalmente se a via for inclinada, estiver em mau estado e a suspensão já não cumprir o seu papel correctamente. Outro factor chave da estabilidade da carroçaria são os pneus, através dos quais as forças dinâmicas que impulsionam o veículo se transmitem ao pavimento. Pneus altos, estreitos e com pressão baixa são obviamente a antítese da estabilidade, gerando “ flutuações “ na condução, que tornam a manutenção de uma trajectória previsível muito complicada. É por essa razão que os carros de altas prestações utilizam pneus de perfil baixo (35, 30, 25…). Pneus largos e baixos tornam a roda e o pneu num bloco homogéneo, embora com o necessário grau de flexibilidade, que permite transmitir imediatamente e com precisão ao solo as forças dinâmicas resultantes da condução. Isso será tanto mais assim, quanto a suspensão tiver reacções rápidas e limitadas. É evidente que as articulações da suspensão/direcção e a própria capacidade de deformação da estrutura da carroçaria também jogam na estabilidade do veículo, tendo maior ou menor influência no seu comportamento em estrada.
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CONHECER SOBREVIRAGEM E SUBVIRAGEM
SOBREVIRAGEM
SUBVIRAGEM
Fig.
01
Fig.
|| Este é o conceito de excelência dos pilotos profissionais, ou seja, derrapagem controlada às quatro rodas. O carro vai apontado ao centro da curva, mas a ligeira contra brecagem impede que a sobreviragem se converta em pião.
03 || Outro exemplo de derrapagem controlada às quatro rodas, mas com o carro perfeitamente enquadrado na curva. O piloto provavelmente está a alargar a trajectória, para sair pelo lado de fora da curva, em aceleração.
Fig.
02
Fig.
04
|| Neste ponto, já nem o Vettel conseguia evitar o pião! A direcção já atingiu o limite da contra brecagem e só as forças dinâmicas resultantes da manobra podem dizer onde é que o carro vai parar…
CONDUÇÃO E PILOTAGEM Como já vimos anteriormente, os fenómenos de sobreviragem e subviragem processam-se nos limites da aderência do pneu, quando este já se encontra em derrapagem. O conceito de derrapagem deve ser bem entendido, porque é considerado geralmente associado ao risco, o que não é totalmente verdade. Derrapagem descontrolada é um risco absoluto, porque o condutor não sabe o que vai acontecer a seguir, mas derrapagem controlada é um risco calculado, que pode ser posto ao serviço da condução avançada ou desportiva. Para compreendermos isto, temos que perceber que a derrapagem não é perda total de aderência, dependendo antes do atrito do pneu e da estrada, bem como do estado de cada um desses factores. Uma travagem de emergência é uma derrapagem, em que o pneu perde parcialmente a capacidade de transmitir as forças através dos blocos da banda de rolamento, mas onde o atrito gera calor e esse calor amolece o composto do pneu, sendo a aderência assim recuperada. Os riscos das travagens gravados no asfalto são a melhor demonstração disto. Acontece que o mesmo fenómeno pode acontecer e acontece quando as curvas são abordadas a uma certa velocidade. É por isso que vemos os pilotos de F1 a aquecerem os seus pneus durante a volta de aquecimento, antes da formação da grelha da partida. Isso quer dizer que o comportamento dos slicks não depende do desenho e do desempenho dos blocos de
|| Mais outro quebra-cabeças para o Sebastien Vettel! Neste ponto, as rodas direcionais já não têm qualquer aderência e a “ida em frente” é inevitável.
borracha (são lisos…), mas da capacidade do seu composto para promover a aderência, quando atinge a temperatura ideal. Chegados aqui, obrigados a dizer que, do mesmo modo que somos claros partidários da eficácia e da segurança da condução avançada e da pilotagem, também admitimos claramente que essas actividades só estão ao alcance de uma elite. Elite aqui não significa um estrato social e económico, mas um conjunto de aptidões naturais, aprendizagem e treino, que permitem controlar aquilo que ninguém mais consegue controlar. O mesmo se passa com os primeiros violinos de uma orquestra e outros solistas de referência, que se podem contar pelos dedos. Se fosse tudo uma questão de dinheiro e vontade, haveria sobredotados aos montes. A verdade é que muitos dos grandes campeões de F1 e outras modalidades de desportos motorizados exigentes começaram pelos karts, um “ brinquedo “ que está ao alcance de muitas famílias da classe média, dependendo das opções de cada uma. O não reconhecimento de que a pilotagem não é para todos e não se pode aprender nas estradas, tem custado a vida a muitos jovens e irá continuar a custar, porque a sua formação de base como condutores nunca passou pelo controlo de uma derrapagem e de outras técnicas de pilotagem, que podem ser aplicadas com vantagem à condução corrente, não para espalhar o perigo em cada curva, mas para enfrentar e superar situações
de risco inesperadas. Efectivamente, grande parte da sinistralidade rodoviária resulta da falta de preparação dos condutores, a vários níveis. Essa preparação deveria ajudar os futuros condutores a perceberem o automóvel, a tratarem dele com responsabilidade e a adoptarem uma condução adequada a cada situação, sem prejuízo de estarem aptos a superar riscos, em caso de necessidade. Isso implicaria obviamente a transmissão de conhecimentos de condução avançada e treino em pistas seguras e vedadas à circulação. Não venham agora dizer que não há dinheiro para isto, porque qualquer seguradora apoiaria um programa de formação de condutores destes. Só quem não sabe os prejuízos humanos e materiais que a sinistralidade grave implica é que poderá duvidar disto.
TÉCNICA DA CONDUÇÃO EM CURVA Conduzir em linha recta não requer grandes aptidões, bastando manter a concentração, estar atento aos outros utentes da via, controlar a velocidade e… não adormecer! Já a condução em curva exige mais alguma coisa, começando pelo conceito de trajectória. No entanto, antes de chegarmos à trajectória, temos que passar pela força centrífuga. Todos temos máquinas de lavar em casa e sabemos que na fase de centrifugação a água “sai” da roupa e vai para o esgoto. O “truque” está em que ao
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aumentar a rotação do tambor a roupa é empurrada contra as paredes deste, juntamente com a água. Como o tambor é furado, a água passa através dos furos e a roupa fica relativamente enxuta. Ora, a força que empurra que a roupa de encontro às paredes do tambor da máquina de lavar é a mesma que empurra um carro para o exterior de uma curva: a força centrífuga. Como é que a trajectória e a força centrífuga se articulam? Simples: a força centrífuga depende do raio da trajectória em curva, sendo maior quanto menor for raio. O objectivo do condutor será portanto alargar a trajectória na curva, sendo de resto o que os condutores fazem normalmente por intuição: entram na curva a meio da via, encostam ao centro da curva o mais possível e voltam a sair da curva pelo centro da via, transformando assim uma trajectória em arco, numa trajectória em parábola. Isso reduz o rolamento da carroçaria, melhora o controlo direccional e permite andar mais depressa entre 10 a 20km/h na curva. Quem já viu as espectaculares provas do campeonato mundial de MotoGP já verificou as trajectórias impecáveis que os pilotos escolhem e a inclinação que dão às motos. Essa inclinação tem por objectivo anular a força centrífuga, a qual teria que levantar a moto, para a conseguir deslocar para o exterior da curva. Além disso, os pilotos deitam o corpo para o lado de dentro da curva, o que permite manter a anulação da força centrífuga e ainda limitar o ponto máximo de inclinação, porque a aderência do flanco lateral do pneu é inferior à da banda de rolamento e o risco de queda aumenta à medida que a moto se inclina. Por aqui, já começamos a compreender como é que a sobreviragem e a subviragem conseguem ajudar a obter uma trajectória ideal. De facto, se o carro sobrevirar ligeiramente na parte inicial da curva e subvirar na parte final desta, praticamente não tenho que virar o volante, mantendo assim a geometria da direcção no ponto ideal durante toda a curva. Isto consegue-se aumentando o desequilíbrio do carro à entrada da curva, desacelerando e travando ligeiramente, com pequenos golpes de direcção para o centro da curva, o que transfere as massas para a frente do veículo e “solta” a traseira, que tende a aumentar a trajectória. Com o carro no centro da curva e no ponto da trajectória mais interior, uma aceleração controlada transfere as massas para a parte posterior, soltando a frente, que começa a alargar a trajectória. Pequenos golpes de volante ajudam a controlar a subviragem à saída. Outro conceito importante na condução em curva é o de aceleração. O carro aumenta a sua aderência em aceleração controlada, porque a força de reação ao binário motor que se propaga à estrutura da carroçaria e ao chassis “agacha” o carro, baixando o centro de gravidade e aumentando o camber negativo das rodas. Portanto, a desaceleração ou travagem em curva só deve ser utilizada para obter o efeito contrário, isto é, soltar o carro, dentro de uma estratégia de condução pré-determinada. Os pilotos de ralis conseguem acelerar com o pé direito e travar com o pé esquerdo, para provocar a sobreviragem à entrada das curvas.
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PRODUTO BATERIA TUDOR HEAVY
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ALTA RESISTÊNCIA || A Exide, fabricante das baterias Tudor, apresentou a sua nova gama de baterias para veículos pesados com HVR (Alta Resistência à Vibração), sendo o primeiro fabricante a colocar à disposição do aftermarket esta importante tecnologia
E
xide Technologies, é um dos fornecedores do equipamento original para um grande número de fabricantes de veículos pesados, incluindo Iveco, MAN, Renault Trucks e Scania. Estes parceiros e todos os outros fabricantes, desenvolveram a produção de camiões equipados com AdBlue, de forma a poderem cumprir com a legislação Europeia na redução de emissões. Para arranjar espaço para o tanque do AdBlue, as baterias foram forçadas a mudar-se para o final do chassis, onde estão agora mais expostas a elevadas vibrações. Estimulados por uma crescente pressão para proteger as baterias na sua nova localização, a Exide Technologies, empenhou-se em ser a primeira a disponibilizar para o mercado de reposição as baterias com o sistema de controlo de vibrações agora utilizadas nos veículos pesados. Para que isso fosse possível, teve que realizar intensas pesquisas combinadas com desenvolvimentos efectuados pelo
equipamento original e o mercado de reposição. “Os nossos investigadores trabalharam num ritmo sem precedentes para sermos os primeiro no mercado com a tecnologia resistente à vibração. Fizemo-lo no tempo que se previa para uma operação tão importante como a realizada,” disse Magnus Ohlsson, Diretor Comercial e Marketing, da Exide Technologies. “
Vantagem para revendedores A nova tecnologia HVR cria uma grande vantagem para os revendedores Tudor, que podem oferecer aos seus clientes as baterias tecnologicamente mais avançadas e já disponíveis no mercado. A bateria HVR da Exide Technologies, dura mais tempo devido ao isolamento de todos os componentes para o efeito do posicionamento no final do chassis. As baterias estão montadas em blocos reforçados, e foram desenhadas para absorver as vibrações e fixar todos os componentes do elemento. A bateria Exide HVR foi desenhada para
durar mais tempo e ter um desempenho superior a qualquer outra quer seja instalada em caminhões com AdBlue e sem AdBlue. A nova gama vai permitir à Exide Technologies reduzir de quarto gamas para três, ação que vai permitir simplificar a oferta e garantir uma maior disponibilidade de produto. A Exide acredita que esta nova gama vai mudar as expectativas do mercado de reposição para as baterias dos veículos pesados, e que cada vez mais os compradores vão exigir dos fabricantes uma maior oferta de baterias sem manutenção. A gama contínua disponível para as seis principais marcas da Exide Technologies a nível Europeu: Exide, Tudor, Centra, Fulmen, Deta e Sonnak.
Tecnologia HVR (High Vibration Resistant) HVR (Alta Resistência à Vibração), é uma tecnologia inovadora no fabrico das baterias que vai fazer com que durem mais
em todas as aplicações. Como resultado disso, foi adoptada pelos principais fabricantes de veículos comerciais sendo agora também o primeiro sistema de controlo de vibrações disponível no mercado de reposição. Para cumprirem com a legislação no que respeita à redução de emissões, todos os fabricantes de caminhões têm introduzido o AdBlue. Para conseguir espaço para o tanque do AdBlue, as baterias foram transferidas para o final do chassis onde estão agora sujeitas a vibrações e balanços muito mais agressivos que antes. Somente as baterias HVR da Exide Technologies, podem suportar estas vibrações adicionais. Uma vez que estão fabricadas com blocos reforçados e com um sistema para absorver as vibrações sem esforço. HVR protege a bateria quando é instalada no final do chassis, tornando-a mais robusta. As baterias HVR, têm mais tempo de vida útil, são substituídas com menos frequência, originando assim uma economia de dinheiro.
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INOVAÇÃO EM POLIMENTOS || Com o lançamento do seu novo sistema Bigfoot, a Rupes dá um passo em frente importante na área do polimento de pinturas, tornando o processo mais rápido e mais económico
A
Rupes é um dos mais prestigiados e inovadores fabricantes de ferramentas eléctricas industriais, estando no mercado europeu e mundial desde 1947. A empresa dispõe de quatro fábricas e possui uma rede global de 60 distribuidores autorizados e duas filiais próprias, proporcionando uma ampla cobertura do mercado. Com o lançamento do sistema Bigfoot, a Rupes inova no processo de polimento, tornando-o mais rápido e mais económico. Na realidade, o novo método consta de uma única operação, contrariamente às habituais três ou quatro fases do processo de polimento tradicional (regularização da superfície, polimento e eliminação dos hologramas ou riscos circulares). Com o sistema Bigfoot, há só uma fase: polimento. Isso é possível graças a uma inovadora máquina de lixar orbital aleatória LHR21E e quatro tipos de almofadas de polir em disco, às quais correspondem quatro fluidos em espuma diferentes, de acordo com as características da pintura a tratar. A máquina de lixar LHR21E descreve órbitas aleatórias, de modo que nunca uma rotação se processa duas vezes exactamente no mesmo local, evitando os riscos que são habituais em máquinas que rodam em torno do mesmo eixo permanentemente. Esses riscos circulares ou hologramas têm que ser eliminados no final com um disco abrasivo muito fino e grandes cuidados de manejo da ferramenta. Com o Bigfoot, basta aplicar o produto e passar a máquina pela superfície que se pretende polir, até obter o efeito pretendido.
Eficiência surpreendente A grande eficiência do sistema Bigfoot da Rupes começa desde logo pela grande eficiência energética da máquina orbital aleatória LHR21E, que consome menos cerca de 50% do que outras máquinas de lixar disponíveis no mercado. Por outro lado, em termos de tempo de trabalho utilizado, o método Bigfoot pode reduzir para metade a duração da tarefa, aumentando a produtividade da oficina, a rentabilidade do trabalho e a satisfação do cliente. Outra vantagem do sistema Bigfoot da Rupes é o facto de não exigir operadores com grande experiência em polimento,
contrariamente ao processo tradicional, que exige profissionais com grande experiência e muito especializados. As características da nova máquina de lixar Rupes LHR21E, os discos de polir e os produtos de polimento estão concebidos para poderem ser utilizados mesmo por operadores sem experiência prévia em polimento. O resultado é sempre excelente, com brilho total e plena profundidade de cor. Os produtos de polir do sistema BIGFOOT foram além disso preparados para reduzir a fadiga do operador e permitir o máximo controlo da ferramenta, com o mínimo esforço. Outra vantagem do sistema Bigfoot é o
facto do sistema orbital aleatório não aquecer excessivamente a superfície de trabalho, evitando danificar o verniz ou a tinta, dependendo do sistema de pintura utilizado.
Conclusão óbvia Com o sistema Rupes Bigfoot, as oficinas de carroçaria e repintura podem contar com novos patamares de eficiência, maior economia e mais rentabilidade. Devido ao grande equilíbrio da nova máquina de lixar LHR21E da Rupes, o polimento pode ser efectuado apenas com uma mão, não exigindo esforço, nem experiência anterior da função.
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LIMPEZA DE PISTOLAS || As pistolas de pintura necessitam de manutenção e devem ser limpas totalmente, quando muito, no final do dia de trabalho. Aproveitando a sua experiência da atividade de repintura automóvel, os técnicos da SATA fazem algumas recomendações de limpeza
A
s pistolas de pintura SATA são ferramentas de alta tecnologia e engenharia de precisão, com tolerâncias da ordem dos 0,05 mm (3/5 do diâmetro de um cabelo humano). Todas as pistolas SATA são fabricadas com elevada precisão, materiais de qualidade superior, controlos de qualidade rigorosos e o máximo cuidado durante a montagem. Só deste modo pode garantir o desempenho que os profissionais exigem e que a atividade de pintura automóvel impõe (Fig. 1). Como qualquer outra pistola de pintura, as pistolas SATA necessitam de manutenção e devem ser limpas totalmente, quando muito, no final do dia de trabalho. Quando se mudam as tintas, ou é necessário interromper o trabalho de aplicação de tinta, é necessário efetuar limpezas intermédias, ao longo da jornada laboral. Para facilitar a vida ao pintor e fazer render o seu tempo, as pistolas SATA possuem os canais internos de tinta muito curtos e sem desvios, as ligações dos depósitos são QCC (encaixe rápido), o corpo da pistola tem um revestimento especial e as roscas são muito robustas, para falar só em algumas das características favoráveis das pistolas SATA. Qualquer tipo de sujidade ou danos nas boquilhas das pistolas, tornam o trabalho mais difícil, mais demorado e a qualidade de serviço resulta inferior ao exigido. Torna-se pois da máxima importância que os profissionais de repintura tenham extremo cuidado na limpeza das suas pistolas SATA. Aproveitando a sua experiência da atividade de repintura automóvel, os técnicos da SATA fazem aos seus clientes e utilizadores das suas pistolas as seguintes recomendações de limpeza: 1 - Frequência de limpeza Após cada utilização, é necessário limpar o canal de tinta da pistola. No caso de ser necessário, a boquilha deve ser igualmente limpa. Estes são procedimentos de limpeza intermédios, que se devem realizar ao longo do dia. Quando se utilizam depósitos de tinta descartáveis, como os SATA RPS, é recomendável a utilização da máquina de limpeza SATA clean RCS (Fig. 2), pois limpa de forma rápida, eficaz e total o canal onde circula o material de pintura e a boquilha de difusão de tinta. Esta máquina pode ser montada no interior das cabinas, evitando que os profissionais percam tempo nas deslocações ao exterior destas. No final da jornada de trabalho, as pistolas devem ser cuidadosamente limpas, tanto manualmente, como em máquinas de lavar pistolas. A marca SATA no entanto recomenda que sejam utilizados na limpeza
Fig.
01
Fig.
A limpeza das pistolas é uma parte importante do trabalho do pintor de repintura automóvel, porque sem uma pistola em perfeitas condições dificilmente poderá efetuar um serviço de qualidade.
das suas pistolas apenas equipamentos de limpeza certificadas pela SATA, que podem ser identificadas pelo selo “SATA aprouved” (Fig. 3). Antes de comprar qualquer equipamento de limpeza para as suas pistolas SATA, leia cuidadosamente o respectivo manual do utilizador. Os sistemas de limpeza por ultra sons não são de modo algum indicados, podendo danificar as boquilhas e o revestimento do exterior do corpo da pistola. ! Máxima atenção ! Nas máquinas de lavar pistolas é absolutamente indispensável que o tubo de ar comprimido limpo esteja devidamente pressurizado. Por outro lado, as pistolas só
03
Fig.
02
A máquina de limpeza SATA clean RCS é o meio ideal de efetuar a limpeza das pistolas SATA, mas é necessário seguir as instruções do fabricante para obter bons resultados, com a máxima segurança.
devem ficar na máquina de limpeza durante o ciclo de lavagem. Se a máquina estiver muito tempo na máquina, os vapores de dissolventes podem danificar os circuitos electrónicos das pistolas digitais. No caso das pistolas SATA adam 2, recomenda-se para total segurança desmontar o visor com electrónica da pistola e limpá-lo com um pano humedecido em fluido de limpeza (Figs. 4/5).
Utilizar sempre na lavagem das pistolas SATA equipamentos de limpeza certificados pela marca, o que está assinalado por um selo como o da imagem.
2 - Fluidos de limpeza Quando se trabalha com tintas de base aquosa, devem ser utilizados fluidos de limpeza neutros e com um valor de pH de 6 a 8 (semelhante ao do corpo humano). Quando se utilizam máquinas de limpeza com sistemas de recuperação de dissolventes, é necessário acrescentar regularmente dissolvente fresco, porque os produtos reciclados tendem a ganhar acidez com o tempo, o podem tornar-se agressivos, danificando a superfície das pistolas. Devem seguir-se sempre as instruções do fabricante da máquina sobre a proporção de dissolvente. ! Atenção ! Nunca utilizar nas máquinas de lavar pistolas: ácidos, lexívias, desoxidantes e
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Fig.
06 Fig.
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No caso de pistolas cujos manómetros digitais podem ser desmontados, estes devem ser retirados da pistola e limpos manualmente com fluido de limpeza adequado.
Evitar mergulhar evitar as pistolas em diluente, pois isso danifica os componentes electrónicos das pistolas digitais.
A pistola de pintura é uma ferramenta de precisão e deve ser tratada com extremo cuidado. Utilizar sempre ferramentas especiais nas pistolas SATA, porque improvisar pode sair muito caro.
outros produtos de limpeza agressivos ou inadequados. Só podem ser utilizados diluentes de limpeza ou de tintas. Produtos de limpeza incorretos acabarão por provocar corrosão e a inutilização da pistola, mais tarde ou mais cedo. Por outro lado, os canais de circulação de ar comprimido da pistola nunca devem ser limpos com fluidos de limpeza. É por isso importante não mergulhar as pistolas em produtos de limpeza, mesmo que sejam recomendados. Há o risco de corrosão desses canais ou de obstrução provocada pela entrada de corpos estranhos. A não observação desta regra leva a que o leque de difusão da tinta se torne cada vez mais pequeno e que os comandos da pistola
Fig.
07
O meio de secagem mais adequado para secar pistolas de pintura é a pistola de ar comprimido. O ar deve ser bem filtrado e sem humidade e a pressão de secagem não deve ser máxima.
fiquem presos ou mesmo agarrados. Nas pistolas digitais, esses mergulhos são fatais para os componentes electrónicos, podendo o visor LCD ficar escurecido ou não apresentar dados. 3 - Ferramentas de limpeza Na limpeza das pistolas não devem ser utilizados objetos pontiagudos, afiados ou ásperos. O ideal é utilizar pincéis ou trapos limpos, mas não escovas de metal. No caso de haver focos de sujidade muito resistentes, existem escovas e agulhas especiais para limpeza dos orifícios das boquilhas (Fig. 6). No caso de serem utilizados outros objetos não recomendados, podem verificar-se danos e o leque da pistola fica alterado.
Fig.
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Aqui vemos aplicar a massa lubrificante especial numa agulha de uma pistola SATA. A correta lubrificação das pistolas prolonga a sua vida útil e mantém o seu rendimento e performances originais.
4 - Lavar e secar Tão importante como limpar a pistola é secá-la no final da limpeza. Tanto no caso de limpeza manual, como em máquinas específicas, a pistola deve no final da limpeza ser cuidadosamente limpa com fluido de limpeza e seca de imediato (Fig. 7). Este detalhe é muito importante para o bom estado, tanto do canal de tinta, como da rosca da boquilha. A secagem deve ser feita por dentro e por fora da rosca, para evitar possíveis focos de corrosão, que inutilizam a pistola. 5 - Lubrificar Depois de bem seca, os componentes móveis da pistola devem ser lubrificados, utilizando uma massa lubrificante especial, isenta de silicones e de ácidos (Fig. 8). PUB
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|| REPINTURA
COLABORAÇÃO: CESVIMAP www.cesvimap.com
QUALIDADE NOS DETALHES || A aplicação de produtos anti-corrosivos é necessária para evitar a oxidação da carroçaria. O seu uso permite que os construtores de automóveis possam oferecer uma garantia contra corrosão para toda a vida útil da viatura
T
odos os diversos materiais que hoje são utilizados na produção de veículos requerem uma aplicação de produtos anti-corrosivos e/ou produtos promotores de aderência. A aplicação de primários anti-corrosivos é de importância vital para prevenir o envelhecimento prematuro da carroçaria por oxidação. Graças uma correta seleção e combinação de produtos, os construtores de automóveis podem nos nossos dias oferecer uma garantia contra corrosão para toda a vida útil da viatura. A função dos produtos que promovem a aderência é por seu turno preparar a superfície (geralmente de plástico e compósitos), para que os produtos de pintura aplicados a seguir consigam estabelecer uma ligação sólida ao substrato, resistindo ao envelhecimento e evitando o desprendimento da película de tinta. De facto, nos últimos anos as carroçarias deixaram de ser fabricadas exclusivamente com aço e passaram a integrar peças de alumínio e vários tipos
de plásticos termoplásticos e termo resistentes, devido à necessidade de reduzir o peso total do veículo, para melhorar a sua eficiência energética. Em cada carroçaria, é necessário estudar soluções específicas para prevenir a oxidação e melhorar a aderência dos sistemas de pintura. Nas chapas de aço, são necessários
produtos anti-corrosivos e primários ácidos, que evitem o aparecimento e a propagação da oxidação, na sequência de reparações. No alumínio, o problema fundamental consiste na aderência, sem esquecer a oxidação, principalmente por contacto. O alumínio produz uma oxidação ligeira para se proteger, não tendo uma superfície ideal para aplicar
produtos de pintura. A preparação da superfície é fundamental para se obter uma pintura de qualidade. Quanto aos plásticos, possuem uma oleosidade natural na sua constituição, que exige uma limpeza rigorosa da superfície e a aplicação de produtos que promovam a aderência das tintas. Nos plásticos reforçados a fibra de vidro e fibras de poliéster, o problema da aderência não se coloca, devido à presença dos materiais que entram na sua composição. No entanto, esses plásticos têm vindo a desaparecer dos automóveis e só os encontramos hoje nos veículos industriais. Nos restantes termoplásticos mais utilizados em automóveis (PP, EPDM, PE ou PS), é recomendada a aplicação de um promotor de aderência, que garanta que a pintura se mantém inalterável com o passar do tempo. Se não houver esse cuidado, começam a formar-se borbulhas na tinta, as quais irão aumentando gradualmente de tamanho, até romper a película da tinta, que depois começa a descolar-se.
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|| PROMOTORES DE ADERÊNCIA E PRODUTOS ANTICORROSIVOS
Fig.
01
Fig.
02
Primários anti-corrosivos Carros com garantia contra corrosão de 6, 12 ou para toda a sua vida útil são ofertas frequentes no mercado, porque os tratamentos das chapas na origem tiveram grandes progressos, especialmente com a fosfatação e com a aplicação de primários por cataforese. Para manter a mesma garantia após uma reparação, no entanto, é necessário recorrer a marcas de produtos de pintura, que tenham processos e produtos nos quais ofereçam idênticas garantias. Se acontecer o pintor “esquecer” de aplicar os produtos indispensáveis, a garantia não pode ser mantida e a corrosão irá aparecer mais dia menos dia. Os primários utilizados na reparação podem ser vinílicos ou resinas epoxy. Os primários vinílicos fosfatantes são formados por polivinilbutiral isento de cromatos e uma solução alcoólica de ácido fosfórico, tendo uma ação protetora contra a corrosão e oferecendo uma base perfeita para as camadas seguintes de pintura. Estes produtos são vendidos em embalagens de 1kg a 5kg (o diluente reativo é vendido separadamente). Também há os mesmos produtos em embalagens do tipo aerosol. A solução em spray é mais versátil e de aplicação mais rápida, mas a quantidade dá apenas para pequenas reparações (Fig. 1).
Regra geral, estes primários são do tipo húmido sobre húmido (W/W), não sendo lixados após a sua aplicação, o que permite economizar tempo e materiais. A espessura média recomendada dos primários é de 15 micros, não sendo um produto indicado para criar volume, uma vez que a sua principal função é proteger a chapa da oxidação e corrosão (Fig 3).
Promotores de aderência A sua função é logicamente melhorar a aderência das camadas seguintes de produtos aplicados na superfície (aparelhos, tintas, vernizes), sendo diferentes e específicos para metais (alumínio, magnésio, etc.) e para plásticos termoplásticos. A função é a mesma, mas a composição dos produtos é diferente. Estes primários de aderência são constituídos por resinas poliolefínicas de grande poder de aderência à superfície e também aos produtos aplicados posteriormente (Fig. 2). Os promotores de aderência para plásticos são geralmente de um só componente (1K) e são fornecidos prontos a usar, em embalagens de 1 litro ou em embalagem de spray. Na maior parte dos casos, são transparentes, mas também podem ser pigmentados, para condizer com as camadas posteriores. As espessuras aplicadas são muito reduzidas, sendo geralmente da ordem
Linha bicapa
Promotor de aderência
Primário Anti-corrosivo Quickprimer
DUPONT
Chromax
3100
GLASURIT
Serie 90
934-10
183-30
IXELL
Oxelia
Adhera
i-Alpha
LECHLER
Hidrofan Basecoat
El 010
El 030
LESONAL
Basecoat Wb
1K Plastic Primer
1K Primer Filler
MAX MEYER
Aquamax Extra
1K 1600
HP 2000
NEXA AUTOCOLOR
Aquabase Plus
P850-2000
P565-908
PPG
Envirobase HP
D8420
D8421
SIKKENS
Autowave
Plastoflex
Washprimer 1K CF
SPIES HECKER
Permahyd
-
3255
R-M
Onyx Hd
Am870
Am850
STANDOX
Standohyd
Spray-Max Adherente
Spray-Mask Roja
Quase todas as marcas oferecem produtos promotores de aderência em spray, que são mais económicos e mais rápidos, desde que a área de aplicação não seja muito grande.
Aplicação de um produto promotor de aderência num pára-choques de plástico reparado.
MARCA
Fig.
03
Aplicação de um spray anti-corrosivo. Este tipo de embalagem resulta mais rápido no caso de pequenas reparações.
de 10 micros. O processo de trabalho é húmido sobre húmido (W/W) e o tempo de espera é idêntico, tanto para o produto fornecido em lata, como em spray. Os promotores de aderência para metal são chamados epoxy e muito utilizados no sector dos veículos industriais. São fornecidos em dois componentes (2K), devendo a resina, o catalisador e o diluente ser misturados na proporção recomendada pelo fabricante e constante da ficha técnica do produto. Têm uma elevada capacidade de adesão a todas as superfícies metálicas, (chapas de aço, chapas zincadas, alumínio, magnésio, etc.). O processo de trabalho é também húmido sobre húmido e a espessura aplicada deverá rondar os 10 micros.
Primários/aparelho Também os produtos deste tipo são diferentes para chapas metálicas ou plásticos. A diferença para os primários comuns reside no número de camadas que sejam aplicadas posteriormente. Os primários anti corrosivos comuns são aplicados em uma ou duas demãos, com uma espessura máxima de 15 a 20 micros, sempre em processo húmido sobre húmido. No caso dos aparelhos, as demãos de aplicação vão de 2 a 4 e a espessura da película chega a 30 ou 40 micros, devendo
ser respeitados os tempos entre demãos, segundo a ficha técnica do produto. Depois de secos, podem ser lixados superficialmente. De um modo geral, os primários/aparelho são mais utilizados em pequenas imperfeições em peças novas, em trabalhos rápidos ou danos de pequena dimensão. Estes primários também podem ser utilizados em diversos tons de cinzento para proporcionar um fundo adequado ao acabamento. Está disponível igualmente uma nova geração destes aparelhos 1K à base de água, cuja utilização é idêntica aos anteriores. São geralmente utilizados em peças novas, pois têm um alto potencial anti-corrosivo e proporcionam várias tonalidades de fundo. Podem alcançar uma espessura da ordem dos 50 a 70 micros. Também existem primários/aparelho para plásticos, sendo geralmente do tipo 2K, pelo que não estão disponíveis em spray. Possuem boa elasticidade e aderência, sendo o processo de trabalho de húmido sobre húmido. Podendo funcionar como promotores de aderência, são muito utilizados em peças novas fornecidas sem primário. Estão disponíveis em vários tons de cinzento em escala, para proporcionarem o fundo adequado. As espessuras recomendadas vão de 20 a 25 micros.
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|| CARROÇARIA
COLABORAÇÃO: CENTRO ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com
REDUZIR DANOS
E AUMENTAR REPARABILIDADE || Um dos principia trabalhos desenvolvidos pelos centros de investigação sobre reparação de veículos, como é o caso do Centro Zaragoza, consiste em avaliar o grau de danificabilidade nas carroçarias e a sua reparabilidade
O
Centro Zaragoza está permanentemente a analisar a carroçaria dos veículos que estão no mercado, recolhendo todos os elementos possíveis sobre a danificabilidade e reparabilidade das suas carroçarias, detetando possíveis avanços na sua concepção que minimizem os danos e estudando novas formas e métodos de reparação que facilitem o trabalho das oficinas de carroçaria e repintura. Estes aspectos têm uma incidência direta na rentabilidade das seguradoras, uma vez que uma danificabilidade elevada representa um aumento dos custos de reparação que pagam, mas também afectam a atividade das oficinas, na medida em que estas por vezes não têm pessoal suficiente com a formação adequada ou precisam de equipamentos específicos para realizar a reparação. O Centro Zaragoza participa ativamente num grupo de trabalho que foi criado no seio do programa europeu RCAR (Research Council for Automobile Repairs), cujo objectivo consiste em elaborar um guia de concepção e desenvolvimento de carroçarias, passando essa informação aos construtores, para que sigam os princípios
da menor danificabilidade e da maior reparabilidade dos veículos que produzem. Antes de prosseguirmos, é conveniente definir previamente os conceitos básicos em que assenta este artigo: Danificabilidade - É a capacidade que demonstra a carroçaria de um veículo, quando tem que suportar as forças mecânicas de uma colisão, minimizando o deslocamento físico dos componentes, deformações e outros danos da estrutura e de componentes de maior valor económico. Reparabilidade - Pode ser definida como a possibilidade e facilidade para reparar um veículo sinistrado, quer em termos materiais, quer em termos económicos. Boa reparabilidade existe quando é possível recuperar o estado do veículo e deixá-lo nas condições anteriores ao sinistro, reparando as peças danificadas e/ou substituindo-as por novas, com relativa facilidade. Inversamente, uma deficiente reparabilidade implica dificuldade ou até impossibilidade, nos casos extremos, de recuperar o veículo, devido a um custo
económico desproporcional provocado pela necessidade de substituir peças de alto custo. Obviamente, na busca de minimizar a danificabilidade e de maximizar a reparabilidade, é necessário manter inalteráveis os critérios de segurança para os ocupantes do veículo e para todos os utentes da via pública. Iremos de seguida passar em revista os principais componentes da parte frontal do veículo, que se podem considerar críticos do ponto de vista da danificabilidade e da reparabilidade, analisando os diversos problemas que se podem levantar e apresentando as soluções para os resolver.
Pára-choques Este componente deixou desde há muito tempo de ser um adereço decorativo e passou a ser uma parte da carroçaria que tem por função absorver energia durante um impacto a baixa velocidade, protegendo as peças da estrutura que estão atrás de si. No entanto, um pára-choques pode incluir peças de alto valor económico, como é o caso dos sensores de estacionamento e os faróis de nevoeiro e/ou de condução diurna.
Talvez o principal problema emergente dos pára-choques seja o tipo de material utilizado no seu fabrico, que pode ser excessivamente frágil, tornando difícil a sua reparação ou até impossível, exigindo a sua substituição, que tem custos elevados. Outro problema relacionado com o anterior é a espessura do material do pára-choques, podendo deformar-se ao aplicar calor, para reparar os danos. Para evitar esta situação, recomenda-se que a espessura do pára-choques seja de pelo menos 3mm. Na maior parte dos casos, os danos nos pára-choques são limitados e podem ser reparados, evitando a sua substituição. Se o dano não puder ser recuperado, a substituição é inevitável. Um dos casos em que surgem problemas é quando o pára-choques inclui outras peças, como molduras ou grelhas de entrada de ar, que não sofreram qualquer dano, mas têm que ser substituídas, porque estão coladas ou soldadas ao pára-choques. O que se recomenda nestes casos é que seja evitada a ligação por soldadura ou colagem, preferindo-se métodos de fixação mais versáteis, como os agrafos ou as patilhas, permitindo recuperar as peças sem danos e
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Fig.
01
Fig.
02
A forma, dimensões, posição e distância relativa para outros componentes são um factor de redução de danificabilidade.
As caixas de absorção de impactos dianteiras evitam danos nas extremidades das longarinas, ao absorver a energia de impactos frontais.
montá-las no pára-choques novo, o que reduz de forma significativa o custo total da reparação.
Reforço do pára-choques Os reforços dos pára-choques, também conhecidos como travessas, são peças metálicas colocadas logo atrás do pára-choques frontal ou posterior, cuja finalidade é absorver a energia resultante de impactos, protegendo os elementos mecânicos e outros pelas que estão imediatamente atrás (Fig. 1). A experiência que o Centro Zaragoza tem deste assunto indica que os aspectos a analisar com mais cuidado são a sua largura total, a sua posição em relação ao solo e a distância existente entre o reforço e as peças que estão atrás dele. A maior largura do reforço, a sua adequada posição em relação ao solo e uma distância suficiente para as peças que protege reduz significativamente os danos globais em caso de impacto e diminui o custo de reparação proporcionalmente.
Caixas de absorção de impactos frontais Estes componentes são montados entre o reforço do pára-choques e as longarinas do chassis, de forma a protegê-las em caso de impactos a baixa velocidade. Esta solução tem relativamente poucos anos, tendo sido introduzida por se ter verificado que a extremidade das longarinas ficava danificada em impactos a baixa velocidade, tendo que ser substituída,
Fig.
03
A posição mais recuada da caixa da roda, junto à divisória do habitáculo, reduz ou elimina a sua danificabilidade em impactos de média intensidade
porque não havia reparação possível. A substituição implicava operações complexas de corte e soldadura, que aumentavam o tempo e o custo da reparação. A caixa de absorção de impactos (Fig. 2) protege eficazmente as longarinas, que são fundamentais para o apoio do motor e todo o trem dianteiro. Ao absorverem grande quantidade de energia de impactos, essas caixas colocadas numa posição intermédia, evitam ou minimizam os danos nas longarinas, que são muito difíceis de reparar. Desde logo, porque obrigam a uma desmontagem de grande quantidade de peças mecânicas e da carroçaria. Além disso, se sofrerem deformações profundas e/ou diferidas, a sua recuperação é praticamente impossível, obrigando à substituição da carroçaria (ou do veículo). Outro aspecto favorável das caixas de absorção de impactos é o facto de serem aparafusadas à extremidade da longarina e ao reforço do pára-choques. Esse tipo de união, não somente absorve mais energia em caso de impacto, como também se torna muito mais fácil de reparar, evitando operações de corte e soldadura.
Caixa da roda Esta peça faz parte da estrutura do veículo, tendo por função ligar o reforço do guarda-lamas à longarina e à torre da suspensão dianteira, sendo geralmente soldada por pontos. Do ponto de vista dos danos, a caixa de roda é danificada em impactos frontais de média ou forte
Fig.
05
Fig.
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Aspecto de uma estrutura integral da carroçaria, podendo observar-se na dianteira a posição da estrutura frontal e os respectivos pontos de ligação.
A solução da torre de suspensão independente da caixa da roda, beneficia a reparabilidade e reduz os custos de reparação. As duas peças são unidas através de soldadura por pontos
intensidade, que obrigam as peças coladas mais à frente a recuar. Uma forma de limitar os danos desta peça consiste em fazer recuar a sua posição o mais possível, permitindo que a parte frontal do veículo se deforme mais, antes de atingir a caixa de roda (Fig. 3)
Torre de suspensão Esta peça destina-se a servir de apoio superior ao conjunto mola/amortecedor, estando ligada à caixa de roda, com a qual forma um conjunto estrutural fundamental na parte frontal do veículo (Fig. 4). Noutros tempos, as duas peças constituíam uma só, sendo obrigatoriamente substituídas em caso de danos mais profundos da parte frontal do veículo. Na atualidade, os construtores optaram por duas peças totalmente independentes, ligadas por pontos de soldadura. Desta forma, em caso de sinistros de média intensidade, a caixa de roda pode ser substituída, separadamente, reduzindo consideravelmente o custo da reparação.
Estrutura frontal Este componente da carroçaria está colocado atrás do pára-choques e serve de ligação entre os guarda-lamas da frente, podendo também servir de suporte dos faróis, do radiador e outros componentes. É também habitualmente onde está colocado o fecho do capot. Esta estrutura frontal apoia-se na extremidade das longarinas e delimita desse modo o compartimento do motor (Fig. 5).
Fig.
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As uniões da estrutura frontal aparafusadas são mais flexíveis e absorvem mais energia resultante de impactos. Além disso, são mais simples e económicas de substituir.
Pelo facto de ser uma peça muito exposta a acidentes, a união por soldadura foi sendo substituída pela união aparafusada, tornando a substituição mais simples e mais rápida (Fig. 6). Esta mudança também levou a que o material tivesse mudado igualmente, tendo passado da chapa de aço para materiais mais leves, como o plástico reforçado ou materiais compósitos.
Conclusão Como se pode concluir deste artigo, há inúmeros aspectos da carroçaria dos veículos que podem ser aperfeiçoados, do ponto de vista da danificabilidade e da reparabilidade. Compete a centros de investigação sobre a reparação automóvel, como o Centro Zaragoza, identificar o máximo de pontos críticos e propor soluções adequadas, para ultrapassar os problemas. Essa informação passa de seguida para a indústria automóvel, que tem igualmente, tal como as seguradoras, todo o interesse em reduzir a danificabilidade e aumentar a reparabilidade dos novos veículos, tornando a mobilidade mais acessível e portanto mais atrativa. Do ponto de vista dos reparadores, os avanços neste capítulo são extremamente positivos, permitindo-lhes melhorar a produtividade e a rentabilidade do negócio, reduzindo consideravelmente o tempo total de reparação e aumentando proporcionalmente o grau de satisfação dos clientes finais.
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DEZEMBRO 2012
ATUALIDADE
JORNAL DAS OFICINAS
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DESTAQUES CHEVROLET AVEO COM REVISÕES INCLUÍDAS A Chevrolet acaba de lançar uma campanha de oferta de manutenção programada no seu modelo Aveo, válida para os primeiros três anos ou 45 mil quilómetros de utilização (consoante o que ocorrer primeiro). Trata-se de uma iniciativa que permite evitar custos adicionais e imprevistos na factura mensal das famílias com a utilização do seu automóvel, ao incluir a oferta das três primeiras revisões na rede oficial de Reparadores Autorizados da Chevrolet. Esta campanha é válida para todas as versões do Aveo (5 portas) e Aveo 4 (quatro portas) adquiridas até 31 de Dezembro de 2012. No momento da compra é entregue ao cliente um voucher do pacote de manutenção para utilizar em qualquer um dos 47 pontos especializados de reparação da Chevrolet dispersos por todo o território nacional, que se encarregarão de efetuar a manutenção de acordo com o plano estabelecido pela marca.
CARTRACK PREVINE ROUBOS O elevado preço dos combustíveis e o aumento gradual do furto de gasolina e gasóleo, consequência da crise, são duas das razões apontadas para a procura, cada vez mais frequente, da aplicação da Cartrack que previne e deteta o roubo de combustível. Lançada há seis meses pela Cartrack, esta aplicação permite detetar em tempo real o roubo de combustível. Através de um sensor, que está em contacto permanente com a central, é possível monitorizar os movimentos que ocorrem dentro do depósito de combustível quando o carro está desligado. Caso a bóia se mexa enquanto a ignição da viatura está off, é disparado um alerta automático na Sala de Controlo Cartrack, espaço onde todos os veículos à responsabilidade da empresa são monitorizados de forma permanente. Disponível 24 horas por dia, a Sala de Controlo Cartrack funciona nos 365 dias do ano.
DACIA LODGY 1.5 DCI FAMILIAR LOW COST Diz a Dacia que o Lodgy é a melhor relação m2/preço do mercado. Não temos razões para desconfiar disso. Propor sete verdadeiros lugares por 17.500 Euros, isto é 2.500 Euros por lugar, parece ser de facto uma proposta tentadora. Mas será que o é na realidade? Tirando as considerações estéticas, até porque achamos este carro distintivo, o
|| FICHA TÉCNICA Dacia Lodgy 1.5 DCi Cilindrada C/cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)
4/1.461 107/4.000 240/1.750 175 11,6 4,4 17.500 Euros
Lodgy é no interior muito minimalista, recorrendo apenas ao essencialmente para que os níveis mínimos de conforto não sejam afetados. Porém, como o volante não tem regulação em profundidade, a posição de condução acaba por nunca ser a ideal, pois o banco também não oferece muitas opções de regulação. O motor de 107 cv serve perfeitamente os propósitos deste familiar, garantindo um excelente desempenho quer em estrada quer nas vias mais rápidas, os travões parecem um pouco esponjosos mas são eficazes (têm ABS com repartidor de travagem e assistência à travagem de emergência) e, em termos de utilização comum o comportamento (o Dacia possui ESC, sistema de controlo de trajectória) e o conforto de rolamento não merecem grandes reparos.
SOVECO NOVO CONCESSIONÁRIO NISSAN EM VISEU Atuando num mercado que evoluiu de uma forma notável durante o último século, a Soveco Viseu – propriedade do Grupo Gocial – é a nova concessionária oficial da Nissan para a zona de Viseu. Com uma equipa profissional de 29 pessoas, esta concessão abrange todas as áreas do negócio automóvel – viaturas novas, viaturas usadas, assistência e peças – distribuídas numas instalações completamente novas. Com uma área coberta total de 6.000m2, a Soveco Viseu dedica um espaço de 400m2 à exposição de viaturas novas Nissan, 1.000m2 para a oficina - com serviços de mecânica, eletricidade, chaparia e pintura - e uma secção de peças com 340m2.
AVIS LANÇA SERVIÇO WIFI A Avis acaba de lançar o serviço Avis Wifi, que permite aos clientes que adiram a este serviço acederem à internet, evitando custos de roaming e permitindo total mobilidade, sem limite de tráfego ou de tempo de ligação. Destinado especialmente a clientes estrangeiros que necessitem de aceder à internet em território português, este novo serviço está disponível nas estações da Avis dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal. A Avis é a primeira empresa de rent a car em Portugal a disponibilizar um serviço com estas características, o que vem reforçar o espírito de pioneirismo da empresa que, no início de 2012, foi a primeira a lançar uma solução para o pagamento das portagens eletrónicas, com o Avis e-toll. O serviço Avis Wifi tem um custo diário fixo de 5,00€ (acrescido de Iva) e permite conectar até cinco equipamentos em simultâneo. O pack do equipamento inclui um router Wifi, um cabo USB, adaptadores de tomada e de isqueiro, instruções de utilização e bolsa com quick-guide de instruções.
PEUGEOT PARTNER TEEPE MOMENTOS DE LAZER Partindo da base do Partner Tepee, a Peugeot tem para o mercado português o LifeMotion, um veículo descontraído destinado a quem procura evasão em família, recorrendo a muito equipamento e a um bom preço. O tratamento da imagem desta “carrinha” foi cuidado com alguns detalhes de estilo, para garantirem a necessária descontração a este veículo (barras no tejadilho, para-choques especifico, vidros laterais escurecidos, etc). O
|| FICHA TÉCNICA Peugeot Partner Teepe Cilindrada C/cc: 4/1.461 Potência Cv/rpm: 92/4.000 Binário Nm/rpm: 230/1.750 Velocidade Km/h: 175 Acel.0-100 km/h seg.: 11,6 Cons.Médio L/100Km: 4,9 Preço (desde) 21.145 Euros
interior é muito amplo e espaçoso não faltando mesmo um pack Weekend (espelho de vigilância de crianças, fecho de segurança automático de portas, cortinas laterais, espaços de arrumação na consola central e na rede junto ao tecto) e funcionalidades muitos úteis ao dia-a-dia para quem vai trabalhar e levar os filhos à escola. A maior altura ao solo desta Partner garante uma maior capacidade para enfrentar caminhos fora de estrada. Mas é em estrada que este veículo se sente melhor, onde o conforto de rolamento merece destaque assim como o conforto a bordo. A condução deste veículo é simples e despretensiosa, até devido à leveza da direção, pedais e caixa de velocidades. O motor 1.6 e-HDI de 92 cv (com start& Stop) é um pouco guloso (face a valores anunciados de consumo), e até pouco vivo nas baixas rotações.