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87 fevereiro 2013 ANO IX

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

ESPECIAL

Redes de oficinas

É

Novas redes novos negócios

um dado consensual no mercado oficinal. Em Portugal cerca de 16% das oficinas integram redes oficinais, enquanto noutros mercados, como França e Alemanha, essa percentagem já é superior a 50%. Este dado estatístico é revelador do percurso que ainda falta percorrer às oficinas independentes em Portugal, mas que poderá, deverá ou irá ser acelerado nos próximos anos. As razões objetivas até nem são muito difíceis

de compreender. Primeiro, porque muitas oficinas totalmente independentes vão encerrar portas, algumas delas motivadas pela crise económica outras porque não conseguem acompanhar o desafio tecnológico. Por outro lado, das redes que juntamos neste trabalho, a grande maioria delas ainda nem metade dos seus objetivos de crescimento (em termos do número de postos) atingiu. (Pag. 08)

Depois da chegada da nova distribuição, a segunda grande vaga de redes oficinais implementou-se De

Empresa Provmec A PROVMEC É UMA EMPRESA que se dedica à comercialização de produtos mecânicos reconstruídos, novos e usados, sendo especializada em motores, caixas de velocidades, blocos armados, cabeças de motor, turbos, bombas injectoras e injectores. (Pág. 42)

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Tecnologia Diesel

(Pág. 44)

As modificações recentes dos sistemas de injeção diesel são um dos grandes desafios que as oficinas de reparação enfrentam no presente

D

izer que nada será como antes já é um lugar comum, mas isso também inclui as antigas estratégias de negócio. Ter uma boa oficina em termos clássicos já não garante nada para o futuro, se não houver investimentos sérios em equipamentos atualizados e em formação do pessoal. Essa é a verdadeira chave para haver adaptação do negócio às novas

tecnologias diesel e assim poder aproveitar todas as oportunidades que se apresentam pela frente. A verdadeira batalha é dentro de cada oficina, no sentido de superar as suas limitações e conseguir tornar-se competitiva no mercado tal como está, incluindo em relação aos reparadores autorizados de marca. (Pág. 50)

Correias Gates A CORREIA ESTRIADA GATES Micro-V Horizon foi desenvolvida especificamente para motores que estão a tornar-se cada vez mais compactos e potentes e, veículos que precisam de um número crescente de acessórios de conforto. (Pág. 54)


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MERCADO MODERNIZAR É A RESPOSTA

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DITORIAL

ADAPTARSE ÀS DIFICULDADES

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sector de reparação automóvel tem passado por um verdadeiro “terramoto”, que começou com a revolução da indústria e da tecnologia, seguindo-se agora a crise económica e financeira, cujo epílogo ainda se não vislumbra, embora as “promessas” sejam muitas e praticamente diárias. A verdade é que estamos na ressaca de um período de grande crescimento económico, que já vem do final do século passado, onde a componente financeira foi sobrevalorizada, o que acabou por tornar a economia de certo modo “virtual”. Pelo meio, há a crise real e genuína da energia e contra factos não há argumentos. Há portanto que saber viver com as novas regras do jogo e adaptar-se o melhor possível às condições prevalecentes no mercado, por muito difíceis que possam parecer. Quando o mercado globalmente está em contração e os consumidores têm um poder de compra reduzido, devido ao desemprego e às políticas de austeridade que se abateram sobre a Europa dita periférica, a dimensão do negócio passa a ter um papel chave na rentabilidade e na sustentabilidade das empresas. Custos fixos com pessoal e com instalações são uma faca de dois gumes, que tanto pode ajudar a cortar uma fatia do mercado, como a cortar na rentabilidade do negócio, nas disponibilidades de tesouraria e na capacidade de auto financiamento. Parece cada vez mais evidente que os negócios com menos de três trabalhadores vão ter cada vez mais dificuldades para sobreviver, porque ninguém empresta um milhão de euros a uma empresa que vale 100 mil ou nem tanto. No polo oposto, temos as oficinas de grande dimensão e os tais custos fixos que atingem cifras incomportáveis, caso não haja serviço e faturação compatível com a capacidade instalada na empresa. Aqui, havendo capacidade financeira, o desafio será buscar a especialização em nichos de negócio mais rentáveis, diversificar a oferta, tanto em preços, como em tipos de serviços e manter o controlo da rentabilidade o mais apertado possível. As empresas que podemos considerar melhor colocadas para responder à crise são as de média dimensão, desde que possuam as condições básicas já vezes sem conta repetidas de competência técnica e de boa organização e bons métodos de trabalho. Mesmo assim, a versatilidade e flexibilidade da mão-de-obra são fulcrais para ultrapassar as dificuldades.

CRISE É TRAMPOLIM || Dar um salto para a frente, em vez de esperar para ver em que ficam as coisas, pode ser o verdadeiro safanão na crise e o início de uma nova era de prosperidade para o negócio

A

capacidade das oficinas para se modernizarem neste momento, vestindo uma nova imagem e melhorando equipamentos e competências das suas equipas técnicas, é a melhor forma de enfrentarem a crise e lutarem por mais oportunidades de negócio. Além disso, as boas oficinas devem preparar os seus clientes para a manutenção preventiva, a solução mais económica para manter a segurança e o

desempenho original do veículo. Desleixar a manutenção do carro é um “luxo” que se paga caro e tem consequências negativas também para o mundo da reparação, afetando a rentabilidade das oficinas e retalhistas. A crise económica é pois o momento ideal de voltar aos bons hábitos da manutenção regular dos veículos, antes que precisem de reparações de elevado custo ou tenham que ficar parados.

Capacidade empresarial vale Embora reconhecendo o período complicado que o sector vive neste momento, sem perspectivas de desanuviamento das condições que estão na origem dos problemas, consideramos que ao longo dos últimos anos os empresários das oficinas têm dado uma resposta positiva a todos os desafios que têm surgido pelo caminho, mantendo-se entre a elite dos

DIRETOR: João Vieira - joao.vieira@apcomunicacao.com Marketing e gestão de vendas: Ricardo Miranda - ricardo.miranda@apcomunicacao.com I Publicidade: Mário Carmo - mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento de Arte: António Valente I Redação: Bela Vista Office, sala 2.29 - Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A - 2735-336 Cacém - Portugal - Tel.: +351 219 288 052/4 - Fax: +351 219 288 053 Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal ASSINATURAS: assinaturas@apcomunicacao.com © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “JORNAL DAS OFICINAS IMPRESSÃO: FIG, Indústrias Gráficas, SA – Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares

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MERCADO MODERNIZAR É A RESPOSTA

empreendedores a nível nacional. Capacidade de adaptação e visão de futuro são as principais qualidades que têm feito dos reparadores empresários bem sucedidos e com empresas fortes. O facto de muitas oficinas terem fechado as portas em Portugal, durante o ano de 2012, não significa que o sector da reparação não tenha futuro. O importante é que as oficinas que estão a funcionar saibam modernizar-se e adaptar os serviços às exigências dos novos modelos de veículos que visitam as suas instalações. As oficinas não podem deixar de investir em profissionais qualificados e na sua formação. A força laboral deve estar em linha com as necessidades do mercado e com a real capacidade das empresas manterem o seu equilíbrio económico e financeiro.

Função insubstituível Mesmo com as dificuldades presentes, o sector da reparação automóvel é indispensável para garantir a segurança rodoviária e a produtividade de muitos

profissionais de vários sectores de atividade vitais. Além disso, trata-se de um sector que não está dependente do Estado, nem de outros apoios privados, constituindo um esteio para a economia do país, pela substancial criação de emprego e de riqueza. Lembramos que está a decorrer a “Década da Segurança Rodoviária 2011-2020” que é patrocinada pela ONU e pela OMS. As estatísticas da sinistralidade têm progredido alguma coisa, mas o esforço para reforçar a segurança não deve abrandar, por mais dificuldades que as pessoas enfrentem, porque perda irreparável é mesmo a da saúde ou a da própria vida. As oficinas devem incentivar os condutores e automobilistas a investirem na segurança, através de campanhas, promoções e serviços de preços mais acessíveis, em revisões completas de sistemas de segurança.

Tudo menos trair a classe O recrudescimento da concorrência desleal que se verifica em muitos locais,

com empresas fechadas a trabalharem normalmente sem pagar impostos e empregados no desemprego a receber à hora ou a trabalhar na rua, é infelizmente uma triste realidade dos tempos que hoje vivemos. Essas e outras situações são lesivas dos empresários que respeitam as normas e o interesse da sociedade, esforçando-se por cumprir as suas obrigações fiscais e laborais rigorosamente. Mas essas atitudes revelam desespero e não constituem uma saída para ninguém, porque não têm forma de se prolongarem no tempo, levando à efetiva ruína de quem as promove. Empresas legais, rentáveis e bem organizadas é a única forma de enfrentar o presente e garantir o futuro, seja em Portugal ou em qualquer outro ponto da Europa e do Mundo. As associações de empresários de reparação automóvel têm um longo historial de serviço para apoiar os seus associados nas suas decisões e nos seus projetos, continuando a merecer todo o nosso respeito e incentivo.

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Prudência e caldos de galinha… A receita mais antiga para enfrentar as crises é apertar o cinto! Com efeito, reduzir os custos e aumentar a eficiência dos processos não só gera mais rentabilidade, como dá à empresa o desafogo financeiro que necessita para uma gestão equilibrada do negócio. Isto exige compromisso, empenho e criatividade de todos os elementos da oficina, mas no final os resultados podem ser muito compensadores. Todos aceitam congelar os salários ou até ganhar um pouco menos se houver menos trabalho e se isso der garantias de sustentabilidade da empresa. Não adianta fingir que há dinheiro quando não há, porque isso pode ser o princípio da declaração de óbito do negócio. Os recursos em alturas de dificuldades têm que ser canalizados para os sectores da empresa prioritários, como o equipamento, o serviço ao cliente, gestão e marketing. Isto pode soar a sacrifícios, mas os sacrifícios são exatamente a pedra de toque para o sucesso e para a ultrapassagem dos momentos difíceis.

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FACTOS As boas oficinas devem preparar os seus clientes para a manutenção preventiva, a solução mais económica para manter a segurança e o desempenho original do veículo. A crise económica é o momento ideal de voltar aos bons hábitos da manutenção regular dos veículos, antes que precisem de reparações de elevado custo. Capacidade de adaptação e visão de futuro são as principais qualidades que têm feito dos reparadores empresários bem sucedidos e com empresas fortes. As oficinas devem incentivar os condutores e automobilistas a investirem na segurança, através de campanhas, promoções e serviços de preços mais acessíveis. Empresas legais, rentáveis e bem organizadas é a única forma de enfrentar o presente e garantir o futuro, seja em Portugal ou em qualquer outro ponto da Europa e do Mundo.


EDUÇÃO R06 FEVEREIRO 2013

CAMPANHA REDUÇÃO DE CUSTOS

DE CUSTNAOSS OFICINAS CAMPANHA

2013

- Tesouraria II Capítulo

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FAZER MELHOR || A Tesouraria é, na grande maioria das empresas um dos assuntos sempre presente.

S

endo a Tesouraria das empresas um tema tão importante, em muitos casos sendo mesmo crítico, a verdade é que muitas empresas fazem uma gestão da tesouraria muito pouco rigorosa. Para muitos, gerir tesouraria é avaliar as “disponibilidades” e, perante estas, ir efetuando pagamentos, com um critério que normalmente varia com o nível de exigência / penalização de cada fornecedor. Existe ainda, na maioria das empresas ligadas ao sector oficinal, uma tradição de avaliação periódica (normalmente diária) das vendas efectuadas, muito embora, no que diz respeito à Tesouraria, essa tradição, ou melhor esse hábito, não existe por parte do gestor. Para podermos dar um passo no sentido da melhoria da Gestão da Tesouraria, será importante dividirmos 2 “momentos” da vida das empresas:

O Curto Prazo O

Médio Longo Prazo

No Curto Prazo temos: O Gestão do Activo Circulante (Créditos p/ Receber de Clientes e Fornecedores) O Gestão dos Débitos de Curto Prazo (Fornecedores; Estado; Banca; RH;…) Quando elaboramos um Mapa de Gestão de Tesouraria, este último ponto (o que temos para pagar…) é o mais fácil de preencher, já que sabemos ter “aquele” compromisso, naquela data. Em situação inversa prever o recebimento de créditos dos clientes (o que temos para receber…), já é uma tarefa bem mais difícil. No entanto, esta dificuldade motiva de forma contundente a cobrança. Muitas são as vezes que ouvimos empresários do sector Oficinal Auto, dizer que têm muito “dinheiro na rua”. No entanto, quando lhes perguntamos

quais os valores em causa, em que intervalos de tempo (ex.: até 60 dias; entre 60 e 90 dias e mais de 90 dias) e quais os clientes, a resposta já é mais generalista e menos objectiva. Se quer cobrar melhor, tem de saber claramente o acima e, formar e motivar quem faz a cobrança. Muitas vezes existe um sentimento de receio de ir pedir dinheiro “aquele” cliente, porque ele

pode levar a mal e deixar de ser cliente. Como gestores temos de interiorizar o seguinte: O Cliente que paga mal, não é bom cliente. O Se tivermos muitos clientes “amigos” que nos pagam mal, o mais certo é esses “amigos” terem de ir a outra Oficina dentro de meses, porque a nossa fechou…

Quando estamos a solicitar a liquidação de um serviço já prestado, não estamos a pedir nada que não seja nosso e que, por vezes, até já está pago a todos aqueles que fazem parte do negócio…: Fornecedor de Peças; Fornecedor de Mão-de-Obra (RH); Banca; Estado;… O Sempre que temos de recorrer à Banca para fazer face às responsabilidades de O


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E MAIS RÁPIDO Muitas vezes falado, não significa que esteja a ser bem tratado. Até porque, está longe de ser um tema de fácil trato.

Patrocinadores curto prazo, estamos a incrementar custos e a prejudicar resultados. Após elaborarmos o Mapa de Tesouraria, podemos chegar à conclusão que, mesmo cobrando bem, não conseguimos fazer face às responsabilidades. Então temos um problema, mas seria bem mais grave, não termos noção que esse problema existia e qual sua dimensão. Existem algumas soluções possíveis para ultrapassar este saldo de caixa negativo, conforme indicado na caixa ao lado. Até agora tratámos do Curto Prazo, mas o Médio Longo Prazo é também muito importante ser tratado e nas seguintes vertentes: O Política de Investimentos (Equipamentos; Instalações; Melhoria das Instalações;…) O Política de Financiamentos (Tipo de Produtos Bancários e com que maturidade os necessitamos para o alcance dos Objectivos a Médio Longo Prazo). O Política de Distribuição de Resultados (o que os sócios pretendem receber da empresa e quando). Os 3 pontos anteriores podem ser definidos como a Estratégia Financeira da empresa e esta está directamente relacionada com a Estratégia Comercial da mesma. Muitas das Oficinas Auto em Portugal necessitam de dar este passo no sentido de uma gestão mais apurada e dos seus gerentes darem mais importância àquilo que é um factor crítico de sobrevivência para a maioria das PMEs. Muitas PMEs cresceram sem necessitar deste tipo de ferramentas, análises e/ou gestão. No entanto, o tempo em que vivemos não se assemelha a nada do que já passámos e, por isso, temos de fazer mais, melhor, diferente e mais rápido, porque os ciclos dos negócios também são mais pequenos. Boas Finanças! Nota: Dário Afonso, autor deste artigo, escreve de acordo com a antiga ortografia

SOLUÇÕES POSSÍVEIS PARA ULTRAPASSAR O SALDO DE CAIXA NEGATIVO O Aumentar as Vendas a Pronto O Titular vendas a crédito (cheque pré-datado) O Oferecer Serviço de Financiamento Bancário ao consumo O Negociar com fornecedores aumento dos prazos de pagamento O Reduzir FSEs (Telecomunicações; Rendas; Combustíveis; Electricidade;…) O Renegociar Financiamentos Bancários ( CC Caucionadas; Leasings;…) O Requerer períodos de carência ( PME Invest; PME Crescimento;… ) O Reduzir Recursos Humanos O Reduzir Massa Salarial dos RH existentes


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ESPECIAL REDES DE OFICINAS

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|| As redes oficinais representam apenas 16% do total de oficinas que existem em Portugal, enquanto noutros mercados europeus esse valor supera em alguns casos os 50%. Por isso espera-se que as redes oficinais ocupem um espaço bem maior no nosso mercado

NOVAS REDES NOVOS NEGÓCIOS || Depois da chegada da nova distribuição, a segunda grande vaga de redes oficinais implementou-se no mercado com novos conceitos e num contexto de mercado completamente diferente. O que trazem de novo estas redes oficinais?

É

um dado consensual no mercado oficinal. Em Portugal cerca de 16% das oficinas integram redes oficinais, enquanto noutros mercados, como França e Alemanha, essa percentagem já é superior a 50%. Este dado estatístico é revelador do percurso que ainda falta percorrer às oficinas independentes em Portugal, mas que poderá, deverá ou irá ser acelerado nos próximos anos. As razões objetivas até nem são muito difíceis de compreender. Primeiro, porque muitas oficinas totalmente independentes vão encerrar portas, algumas delas motivadas pela crise económica outras porque não conseguem acompanhar o desafio tecnológico e, por fim, por razões de sucessão, atendendo a que a idade média dos gerentes é algo elevada. Por outro lado, das redes que juntamos neste trabalho, a grande maioria delas ainda nem metade dos seus objetivos de crescimento (em termos do número de postos) atingiu, sendo que uma delas está mesmo a dar os primeiros passos e pretende chegar num período de três anos às 250 oficinas. Apesar de algum abrandamento, também a “nova distribuição” continua a crescer com a abertura de novas oficinas (o caso mais evidente é o da Midas), como também começam a surgir algumas redes de âmbito regional com bastante força localmente (um bom exemplo é do da J. Alves). Não menos importante é o passo decisivo que as redes de pneus estão a dar para o lado dos serviços automóvel. Algumas dessa redes, para não dizer todas, estão a incentivar os seus aderentes a darem claramente o passo em frente, isto é, em vez de fazerem unicamente o serviço de pneus passarem a fazer serviços de reparação e manutenção automóvel. O que também se tem verificado bastante é o incentivo que alguns distribuidores de peças estão a dar para o desenvolvimento de redes oficinais. Os grossistas de peças já compreenderam que a melhor forma de continuar a vender peças no futuro é dar todo o apoio possível às ofici-

nas, nomeadamente em termos de formação e apoio técnico, para que elas se mantenham a funcionar, ao mesmo tempo que fidelizam a oficina ao distribuidor de peças. Alguns bons exemplos de redes internacionais de oficinas estão a ser replicados no nosso país por esses operadores, embora outras tenham vindo a desenvolver esses conceitos oficinais a partir do zero.

Mudam-se os tempos… Quer se queira quer não, a nova distribuição veio abanar com o negócio oficinal em Portugal. Foi um conceito que trouxe oficinas limpas, preços mais competitivos, prazos curtos de reparação, reduzido tempo de espera, política multi-serviço, informação ao cliente, conveniência, boa localização geográfica e mais transparência no negócio. De pronto esta nova distribuição atraiu um cliente que se recusava a ir a oficinas sujas e que é frequentador de grandes centros comerciais, como é o caso das mulheres. Esta nova vaga pretende aproveitar estes conceitos, mas aos quais junta outros não menos importantes. A importância da presença local destas oficinas e o desenvolvimento de ferramentas que ajudem as oficinas a terem acesso à informação técnica e a bases de dados técnicos e de peças de uma forma rápida. Muito diferente é também o contexto económico em que aparece esta segunda vaga. A crise económica leva o cliente a gastar cada vez menos com o seu automóvel, mas o mesmo cliente irá manter o seu carro por muitos mais anos, o que permite potenciar a relação do cliente com a oficina. Nunca a fidelização do cliente foi um tema tão importante como agora. Neste dossier pretendemos abordar o que as “novas” redes oficinais, bem como aquelas redes que não sendo muito recentes reconverteram totalmente o seu conceito de negócio, trazem de novo para o sector oficinal.


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ESPECIAL REDES DE OFICINAS

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6 PERGUNTAS para as redes de oficinas que participaram neste trabalho 1. Qual foi o objetivo principal da criação (ou renovação) da rede oficinal que representa? 2. Que mais-valias objetivas tem este conceito de rede face ao que existe no mercado? 3. Entende que o desenvolvimento de novas redes, como a vossa, é a melhor forma de “controlar” toda a cadeia de distribuição (distribuidor, retalhista e oficina)? 4. Quais as mais-valias que estas redes oficinais trazem para os distribuidores de peças, de componentes, de acessórios e de pneus, etc? 5. Para além de pertencer a uma rede, que “regras” terá que seguir uma oficina independente para ter futuro? 6. Em resumo, que ações a vossa rede desenvolve para promover as oficinas junto do consumidor final?

EUROMASTER Miguel Santos, diretor da rede “Por motivos de recursos e de cobertura geográfica, a resposta às exigências dos clientes passará no futuro pelas redes que devido à sua dimensão têm maior capacidade para satisfazer essas necessidades” 1- A ideia foi dar a oportunidade aos parceiros Michelin em Portugal de participar no projeto de expansão de uma rede Europeia. É uma rede que tem como principal objetivo, disponibilizar aos automobilistas a melhor oferta em produtos e serviços relacionados com o pneu e a manutenção dos seus veículos assegurando a sua mobilidade e segurança. 2 - É uma rede especialista em pneus, mas não se dedica unicamente pneus, pois o objetivo é que os centros Euromaster possam responder de A a Z em todos os serviços de manutenção automóvel. Prestará assim todos os serviços relacionados com a manutenção do veículo, nomeadamente a Revisão Oficial, como já acontece noutros países onde a rede está presente. Oferecemos também outros serviços e produtos exclusivos da rede que visam satisfazer as expectativas dos consumidores e acompanhar a evolução das suas necessidades. O nosso objetivo é sermos a referência do mercado no que toca ao profissionalismo na prestação destes serviços. Fundamentalmente a diferença da rede Euromaster assenta na amplitude e na qualidade da nossa oferta, prestada com o máximo profissionalismo na rede mais homogénea do mercado. Os nossos procedimentos e métodos de trabalho, o rigor da nossa formação e o grau de exigência da nossa certificação ISO 9001 são a essência desta diferenciação relativamente à concorrência. A médio prazo um dos nossos objetivos é que os postos da rede Euromaster tenham a certificação ISO, o que poderá até nem ser difícil já que a certificação

Euromaster leva ao cumprimento de muitos dos pressupostos da certificação ISO. Trata-se de abraçar o projeto mais ambicioso e completo do mercado. A potência do conceito Euromaster é a melhor garantia para assegurar o futuro do negócio de cada aderente. 3 e 4 - não respondeu 5 - Obviamente sempre haverá espaço para atores independentes no mercado. No entanto, por motivos de recursos e de cobertura geográfica (dada a mobilidade do consumidor final é necessário dar respostas numa zona de maior amplitude), a resposta às exigências dos clientes passará no futuro pelas redes que devido à sua dimensão têm maior capacidade para satisfazer essas necessidades e para desenvolver acordos mais benéficos aproveitando não só a sua cobertura nacional como também no nosso caso uma forte implantação europeia.

6 - O nosso propósito é oferecer apoio nas diversas áreas de atuação dos centros de serviços, ajudando cada centro a desenvolver o seu profissionalismo nas suas ofertas de produtos e serviços. Dispomos de um back office que atua nas áreas mais variadas, passando pela construção de uma imagem sólida que reflita a homogeneidade e profissionalismo da rede, uma comunicação forte que se apoia em promoções que procurarão responder às expectativas dos consumidores, uma equipa altamente formada e especializada que dará apoio sobre o terreno e que permitirá a adequação das ofertas às especificidades de cada região ao mesmo tempo que implementará os procedimentos e métodos sobejamente reconhecidos já noutros países como sendo a referência. A formação e constante atualização das competências dos profissionais que integram a rede será para nós uma

prioridade e fá-lo-emos de uma forma constante com recurso aqui também às novas tecnologias como por ex. o e-learning entre outras. A implementação de produtos e serviços que se adaptem também às novas tendências de mercado como o comércio eletrónico e as redes sociais são outro dos capítulos sobre os que atuaremos e que visam completar a oferta da rede em Portugal. A oferta de produtos exclusivos que permitam facilitar a mobilidade dos consumidores é para nós outra área de atuação e para tal poremos à disposição da rede produtos como a revisão oficial, planos de manutenção, seguros, ajudas ao financiamento, assistência 24h, acordos com entidades colectivas, programas de fidelização, entre outros, trata-se realmente de uma oferta a 360º. Em suma, tudo isto é o que nos permite afirmar que a Euromaster tem a oferta mais profissional, mais diversificada e mais completa do mercado.


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ESPECIAL REDES DE OFICINAS

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DIAGNOSTIC CAR Artur Pereira, Responsável técnico “O desenvolvimento de uma rede oficinal para o Stand Asla é, acima de tudo, encarado como uma forma de consolidar parcerias de negócios” 1- O propósito central da rede Diagnostic Car sempre foi dinamizar e consolidar o negócio de cada um dos seus integrantes: Stand Asla enquanto promotor da rede, distribuidores nossos clientes e oficinas independentes clientes destes. Promovendo a rede Diagnostic Car e apoiando diretamente os nossos distribuidores, pretendemos garantir a competitividade de todos os elementos desta rede de oficinas, no mercado em que atuamos. 2- Desde logo, assumimos como principal vantagem da nossa rede o acesso a formação e informação, através de 3 cursos de formação por ano, assim como de acesso permanente ao nosso Call Center de Assistência Técnica. Num contexto de permanente evolução tecnológica, assiste-se a uma necessidade de acompanhamento das constantes atualizações em termos de tecnologia automóvel. É, neste sentido, que a formação e a informação permanentes se assumem como fundamentais para o desenvolvimento da reparação independente. São estes os elementos centrais para a diferenciação do serviço e,

consequentemente, a chave para garantir competitividade no sector automóvel. Por outro lado, as oficinas integrantes da rede Diagnostic Car, têm acesso a vários elementos de imagem que permitem a uniformização do grupo e a melhor identificação da marca. As oficinas Diagnostic Car, para além de identificadas fisicamente, encontramse, também, identificadas no website da rede em www.diagnostic-car.com.pt. 3- O desenvolvimento de uma rede oficinal para o Stand Asla é, acima de tudo, encarado como uma forma de consolidar parcerias de negócios. Pensamos que a melhor e mais correta forma de trabalhar será assumindo compromissos e parcerias, só assim se conseguem gerar sinergias reais. É desta forma que trabalhamos com os nossos fornecedores e acreditamos ser, também, o melhor caminho e a melhor estratégia para os nossos distribuidores e oficinas suas clientes. 4 - Cada vez mais as oficinas independentes sentem necessidade de adquirir determinadas

competências muito específicas, para corresponder às exigências da reparação automóvel. Estamos a referir-nos, concretamente, a competências técnicas, formação e informação. O acesso a estas competências é, por sua vez, facilitado quando as oficinas se aliam a uma rede oficinal que, tendo como intermediário um distribuidor, este terá também oportunidade de desenvolver um melhor trabalho em termos de fidelização.

5- Acima de tudo terá que estar atenta às tendências e necessidades do mercado. Ou seja, a abertura e a disponibilidade para adquirir competências técnicas atuais são fundamentais para corresponder às necessidades da reparação automóvel (em mudança e evolução permanente). 6- As oficinas Diagnostic Car encontram-se uniformizadas com a imagem própria da rede, assim como estão divulgados os seus contactos e serviços no website já mencionado.

RINO Alexandre Barbosa, diretor geral “Mais importante do que a Imagem, as Compras, o Marketing ou outros aspectos específicos da gestão, é o cliente” 1- A rede foi criada com o intuito de dar dimensão ao negócio dos seus aderentes. O objetivo é simples, proporcionar-lhes aquilo que dificilmente conseguiriam sozinhos. Este apoio processa-se a diversos níveis: Central de Compras, apoio à Gestão, dinamização do negócio (a nível local e nacional), Formação, Apoio Técnico, Marketing, etc.. 2- A Rede Rino é um conceito 100% nacional, criado e desenvolvido especificamente para dar resposta às necessidades/dificuldades que o empresário português passa no seu dia-a-dia. Se por um lado são valorizadas as infra-estruturas e a capacidade técnica dos recursos humanos existentes, por outro lado, o enfoque passa também pelo apoio na dinamização do negócio. 3- No caso da nossa Central de Compras, a relação distribuidor- oficina é direta. Desta forma, tornamos o negócio mais rentável para os nossos aderentes. Nesse sentido, disponibilizamos o acesso a plataformas de identificação e

Marketing ou outros aspectos específicos da gestão, é o cliente. O empresário tem que estar focado nos clientes, sabendo perceber e antecipar as suas necessidades.

encomendas onde a oficina consegue verificar, em tempo real, a disponibilidade da peça, bem como o seu preço de custo. 4- Não sendo uma pergunta que se coloque habitualmente a uma rede, penso que as duas grandes mais-valias são: Fidelização da oficina às marcas que

o distribuidor comercializa, e por consequência, ao próprio distribuidor; E o consequente aumento de margem de comercialização, uma vez que o distribuidor prescinde do canal de revenda; 5- Na minha opinião, mais importante do que a Imagem, as Compras, o

6- Nós classificamos os clientes em 3 grupos: O cliente Particular: muito influenciado pelas ações de marketing e pela publicidade. Nesta área, desenvolvemos planos de marketing individuais para as nossas unidades, adaptados à área geográfica onde estão inseridos e à tipologia de cada oficina, para além do plano de marketing nacional transversal a toda a rede. O cliente Profissional local: são realizadas campanhas específicas de angariação de clientes profissionais, na zona de intervenção de cada unidade. A nossa ajuda vai desde a segmentação dos clientes, à negociação individual com cada um deles. Por último, o cliente Profissional Nacional: é feita uma negociação centralizada. Em síntese, são três estratégias diferentes para três tipos de clientes diferentes.


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GOCARMAT Miguel Sousa, Administrador “Em todos os negócios uma empresa gerida por valores segundo os princípios do comércio justo é uma mais-valia” particular era muito necessário porque se de uma forma justa ou não, os clientes percepcionavam o negócio como algo de pouco sério onde se sentiam enganados pelas oficinas. Na Gocarmat sabem que se só precisarem de 2 pneus não vamos tentar vender 4. Esta prática tem-nos sido muito favorável pois temos ganho a confiança dos consumidores de forma muito objetiva e a confiança fideliza.

1- O primeiro objetivo foi termos percebido que a fúria de consumismo no ramo automóvel iria acabar, o período de vida dos veículos ia aumentar e não existia no mercado Português uma rede de oficinas que protegesse o consumidor com uma relação qualidade preço mais justa, bem como trazer para os consumidores a possibilidade de poderem ir a oficinas altamente equipadas tecnologicamente, no período da garantia, sem perder a mesma, conforme diretiva da UE de 2010. Os estudos que

temos apontam que no início de 2012 o mercado dos serviços rápidos tinha uma quota de mercado em Portugal de 12% e na Alemanha de quase 60%. Temos então uma enorme margem de crescimento. Mas o grande objetivo foi a criação de uma rede de oficinas próprias de capitais 100% portugueses, que ombreasse com as empresas de origem estrangeira. 2- Em todos os negócios uma empresa gerida por valores segundo os princípios do comércio justo é uma mais-valia. Neste

3- Os serviços rápidos entraram no mercado já com uma estrutura de custos baixa suportada no nosso caso em tecnologia de ponta em termos informáticos que nos permite trabalhar com stocks mínimos praticamente “just in time”. Todas estas variáveis misturadas e uma gestão profissional tornam a qualidade dos produtos e serviços a um preço muito atrativo para os consumidores. 4- A mais valia é grande, pois como o stock das oficinas é muito reduzido os fornecedores são mesmo parceiros de negócio que percebem que um bom serviço prestado aos clientes é bom para toda a cadeia. Esta pressão constante sobre prazos de entrega tornou os distribuidores mais ágeis, também eles

com uma logística e organização mais eficiente. 5- Como em tudo, o principal são as pessoas. Mecânicos bem formados com competências transversais como por exemplo de comunicação para poderem transmitir confiança aos clientes. A Industria automóvel é um mundo em constante evolução por isso a tecnologia tem neste negócio um papel determinante não só na deteção de avarias como no apoio à gestão. 6- Aqui está um dos segredos do negócio, um marketing e uma comunicação sofisticada usando as ferramentas web que nos permitem estar próximo dos consumidores finais. Usamos hoje anúncios on-line que nos permitem medir o retorno do investimento. Não podemos gastar dinheiro mas podemos investir algum e nos meios web onde estamos é fácil perceber se estamos a gastar ou a investir. O princípio da verdade, que usamos com os clientes trazem sempre proveitos a prazo. A Gocarmat é uma empresa confiável, um cliente é um parceiro de negócio para a vida e isto está sempre presente na atitude dos nossos colaboradores.

AUTOCREW Mónica Alves, Responsável pela rede “Para ter futuro uma oficina independente deve identificar-se com os valores e identidade da marca que representa” 1- O principal objetivo por parte da Bosch foi apresentar mais uma solução de apoio oficinal direcionada ao segmento médio de mercado. Um conceito oficinal novo e dinâmico com potencial para atrair ativamente novos clientes e manter novos negócios graças a uma nova marca: AutoCrew. 2- A experiência e apoio da Bosch, fabricante líder de sistemas e peças para o automóvel, uma rede dinâmica e em crescimento, forte modelo de negócio baseado na competência técnica e empresarial, organização oficinal eficiente e orientação para o cliente. Por exemplo, o Plano de Gestão da Qualidade AutoCrew é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento desta rede em sintonia com a qualidade de serviço que pretende prestar ao automobilista. A AutoCrew vai disponibilizar também módulos de formação (e.learning) que ajudarão as oficinas a desenvolver a sua atividade em aspetos tão importantes como a orientação para o cliente, a competência técnica e a relação qualidade / preço.

Outro dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de qualquer oficina dentro da rede AutoCrew é o suporte técnico (formação), que será dado por pessoal certificado e qualificado da Bosch, através dos cursos teóricos e práticos utilizando os equipamentos Bosch e o seu Know-How nas diversas áreas de intervenção da Bosch. 3- Entendemos que a rede providencia um pacote de apoio completo através de uma relação tripartida entre Bosch, distribuidor e oficina que oferece um serviço mais abrangente e melhora de eficiência e um valor acrescentado a todos os intervenientes. 4- As principais mais-valias são: aumento do volume de negócios, incremento da penetração de mercado, oferta de um serviço abrangente e de qualidade e diferenciação da concorrência 5- Para ter futuro uma oficina independente deve identificar-se com os valores e identidade da marca que representa, comprometer-se com os

padrões e requisitos de qualidade da rede, fornecer um serviço orientado às expectativas e requisitos dos seus clientes e trabalhar no sentido de criar um futuro de êxito sustentável. 6- Para além de elementos de marca com imagem corporativa que reforça e melhora a retenção do cliente, instrumentos de marketing profissionais para criar as suas campanhas de publicidade e promoção local e um sistema de gestão de qualidade que visa

melhorar e aumentar a orientação para o cliente. Ao nível do marketing, por exemplo, a AutoCrew vai ter um website nacional, com uma série de funcionalidades, permitindo que cada oficina associe o seu site ao da AutoCrew ou crie um próprio através de um layout disponibilizado pela rede. É uma ferramenta de marketing inovadora, que permite adaptar individualmente anúncios a cada oficina. Desta forma apoiamos cada uma das oficinas na sua promoção local.


Filtros Travagem Embraiagem e Transmissão Direcção e Suspensão Gestão de Motor

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Ferramentas

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TOPCAR Marco Silva, gestor da rede “Uma Oficina independente só terá futuro se tiver uma cultura de rigor na gestão, sustentada em informação de suporte, lógicas de produtividade e eficiência”

1 - O lançamento da Rede Topcar foi uma consequência natural da estratégia do negócio de aftermarket do grupo Auto Sueco. A experiência e competências transversais em todo o sector automóvel potenciaram o desenvolvimento da atividade oficinal multimarca. Assim, a nossa estratégia passou pela adaptação de um modelo de negócio internacional, com provas já dadas, que nos garante um standard de elevada qualidade na Rede Topcar. 2 - A Rede de Oficinas Topcar assenta num modelo de negócio internacional,

presente em 18 países, tendo por isso um conjunto de aspetos diferenciadores. Para além dos parceiros de excelência, disponibilizamos uma solução completa ao nível da formação, que integra um plano formativo e certificado destinado às áreas de mecatrónica, colisão e gestão de clientes. Na informação técnica, dotamos a nossa rede com uma plataforma técnica disponível 24h/dia e um Centro de Assistência Técnico. Somos a única rede multimarca com uma proposta objetiva para oficinas com valências de mecânica e colisão, posicionando-nos como uma alternativa às Concessões de marca.

3 - Somos uma organização especialista em pós-venda automóvel, com muitos anos de experiência e conhecimento acumulados. Representamos as principais marcas de peças de 1º equipamento, temos uma rede de retalho com abrangência nacional e especialistas no apoio diário a Oficinas e, desde há 1 ano, desenvolvemos a Rede Topcar. Trata-se acima de tudo de colocar em prática todas as competências em toda a cadeia de valor, específicas para cada etapa do negócio (importação, retalho, Oficinas e clientes). Capitalizamos o nosso knowhow em todo o negócio, associando-nos aos melhores parceiros do mercado de peças, quer sejam fornecedores, retalhistas ou oficinas. 4 - Estarmos mais próximos do mercado e dos clientes. A cultura de associativismo, parcerias ou alianças, desde que assentes na confiança e transparência, permitem uma partilha de conhecimento sobre as necessidades dos clientes, sendo informação muito importante para o desenvolvimento sustentado do negócio. Permite ainda dinamizar negócio através da escala, garantindo condições de negócio competitivas e consistência nas ofertas aos clientes. Potencialmente, a

taxa de esforço comercial pode ser reduzida, quando existe uma entidade gestora de redes, concentrando-se numa única entidade todo esse esforço, com benefícios para todos os intervenientes. 5 - Uma oficina independente só terá futuro se tiver uma cultura de rigor na gestão, sustentada em informação de suporte, lógicas de produtividade e eficiência. Deve a cada momento saber qual a sua situação em termos de vendas, margens, produtividade, custos, entre outros indicadores. Por outro lado, ter uma forte orientação para o cliente procurando vender soluções e não apenas peças e mão-de-obra. Por último, investir fortemente em formação e informação técnica de excelência que lhe permita estar atualizada com as novas tecnologias que são incorporadas no automóvel. 6 - Ações de comunicação dos diversos serviços e campanhas promocionais disponíveis. Somos uma rede multimarca competitiva. Comunicamos aos clientes a Revisão Oficial Topcar, a Garantia Ibérica, o financiamento imediato e sem juros exclusivo da Rede, e continuaremos sempre numa lógica de ofertas que acrescentem valor aos clientes.

ON TRUCK Miguel Ribeiro, gestor da rede “Qualquer oficina de veículos pesados, integrada ou não numa Rede, terá de se reformular e focar na satisfação do cliente” 1 - A Rede de Oficinas On Truck surge como natural preenchimento de um vazio no mercado uma vez que apesar de existirem várias redes de oficinas multimarca para viaturas ligeiras, não existia qualquer solução semelhante para os veículos pesados. 2 - O mercado, antes do lançamento da 1ª Rede de Oficinas Multimarca para Veículos Pesados, limitava-se a oficinas independentes, com acesso limitado a Formação e Informação Técnica e com necessidade de efetuar investimentos de médio-longo prazo ao nível de Recursos Humanos e de meios técnicos e ferramentas tecnológicas disponíveis. A Rede On Truck surge como uma solução completa, integrando um plano de formação ambicioso, disponibilizando uma linha de apoio técnico dedicado, proporcionando suporte ao nível do Marketing e disponibilizando acesso uma identidade corporativa comum à Rede (fardamento, sinalética, estacionário, etc.) que visa transmitir ao Cliente final o incremento na qualidade, no serviço e nas capacidades técnicas da Oficina. 3 - Não é essa a nossa perspetiva. Com um

posicionamento assente numa experiência de dezenas de anos no mercado de veículos pesados, faz sentido aproveitar esse know-how e trazer valor aos nossos parceiros seja através da formação técnica e técnico-comercial ou aproveitando a relação de proximidade que temos com os nossos fornecedores. 4 - Claramente a principal vantagem é a proximidade com o cliente final. Através das Redes e com a natural relação de parceria existente é possível estar mais próximo dos clientes, perceber as suas necessidades e agir no sentido de prestar um serviço melhor e mais competitivo, antecipando a concorrência. É também expectável que surjam benefícios para as aderentes ao nível do negócio em escala, uma vez que havendo uma só entidade a relacionar-se com os fornecedores existirá uma maior facilidade na negociação de condições para a Rede. 5 - Qualquer oficina de veículos pesados (integrada ou não numa Rede) terá, na minha opinião, de se reformular e focar na satisfação do cliente. Para o conseguir, será cada vez mais necessário apostar na

formação dos seus técnicos para que estes estejam habilitados a realizar serviços de manutenção ou reparação nos veículos mais recentes que, como sabemos, trazem cada vez mais sistemas eletrónicos de complexidade variável. Outro ponto importante em que a Rede On Truck está já a apostar com formação específica, está no relacionamento entre a oficina e o cliente, ou seja, na relação de confiança e parceria entre as duas partes. 6 - A Rede On Truck desenvolve regularmente campanhas de produto e

serviços que divulga não só através dos principais players da imprensa especializada mas também através dos seus meios de comunicação habituais e página oficial no Facebook. Atualmente, a oferta da Garantia Ibérica (com cobertura de serviço de Reboque), a formação certificada dos técnicos On Truck e os mais modernos meios técnicos de diagnóstico são os principais argumentos da On Truck, para um mercado que procura, há muito, uma solução com a capacidade de resposta equivalente ao fabricante, mas significativamente mais competitiva.


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A OFICINA Rui Damas, director tĂŠcnico “Achamos que a cadeia de distribuição nĂŁo acaba hoje na oďŹ cina, o cliente ďŹ nal tem cada vez mais uma quota parte importante na cadeia de distribuiçãoâ€? competĂŞncias que lhes permita comunicar de forma transparente e eficaz todos os conceitos do negĂłcio, para alĂŠm disso necessita ainda de desenvolver mĂŠtodos e processos de gestĂŁo que maximizem os investimentos e recursos de forma a aumentarem os seus rĂĄcios de produtividade e rentabilidade, garantindo a necessĂĄria competitividade e qualidade exigida pelos consumidores. A rede “A Oficina – Especialistas em AutomĂłveisâ€?, tem acesso atravĂŠs do Instituto Create Business, a todas estas soluçþes, que acompanham a evolução do mercado e adequam os planos de formação tĂŠcnica, comportamental e gestĂŁo Ă s necessidades especĂ­ficas de cada oficina.

1- “A Oficina - Especialistas em AutomĂłveisâ€?, foi totalmente desenvolvida pela Create Business com o objetivo claro de criar uma rede de oficinas nacional, diferenciadora na oferta de serviços e capaz de responder Ă s novas exigĂŞncias do mercado, o conceito tem ainda como objetivo ser uma referĂŞncia no mercado de reparação e manutenção automĂłvel onde o cliente final reconhece a “A Oficina – Especialistas em AutomĂłveisâ€? como a alternativa vĂĄlida aos concessionĂĄrios de marca e serviços rĂĄpidos. A rede pretende ainda garantir as necessidades e satisfação do condutor, “A Oficina - Especialistas em AutomĂłveisâ€? ĂŠ capaz de realizar todo o tipo de operaçþes de manutenção e reparação com transparĂŞncia, qualidade, profissionalismo e de acordo com as especificaçþes do fabricante em veĂ­culos motorizados de todas as marcas desde o 1Âş quilĂłmetro. 2- Os tĂŠcnicos da rede sĂŁo alvo de um completo programa de formação com apoio tĂŠcnico constante; todas as oficinas da rede estĂŁo equipadas com equipamento de diagnĂłstico permanentemente atualizado e tĂŞm acesso a informação tĂŠcnica precisa; as oficinas da rede tĂŞm acesso a programa de orçamentação “+ Valorâ€? que lhes permite realizar orçamentos transparentes e fiĂĄveis ao cliente final com comparação direta para os serviços oficiais; as peças aplicadas nas operaçþes de manutenção e reparação sĂŁo de qualidade original e as peças usadas sĂŁo enviadas para destinos autorizados para reciclagem de acordo com a legislação em vigor e no âmbito de programa Create Eco-Solutions. Este ĂŠ um conjunto Ăşnico de ferramentas que dificilmente estĂŁo disponĂ­veis num todo para qualquer outra rede existente no mercado, para alĂŠm destas mais-valias, o conceito

maximiza o valor das empresas envolvidas, utilizando processos comerciais e de gestĂŁo eficientes que permitem proporcionar retornos superiores aos investimentos efetuados. 3- Achamos que a cadeia de distribuição nĂŁo acaba hoje na oficina, o cliente final tĂŞm cada vez mais uma cota parte importante na cadeia de distribuição, o acesso Ă informação que estĂĄ hoje ao alcance do consumidor final, permitelhe escolher quais as soluçþes mais fiĂĄveis, transparentes e competitivas que tĂŞm ao seu dispor, assim sendo as redes de serviços sĂŁo o elo privilegiado para um distribuidor comunicar com cliente final e assim controlar toda a cadeia de distribuição. 4- É uma mais-valia de longo prazo, para a Create Business, ao desenvolver uma

rede de oficinas com capacidade de garantir as necessidades e satisfação do cliente final, capaz de acompanhar a evolução tecnológica dos automóveis e que simultaneamente desenvolva e aplique processos de gestão que as torna mais eficazes e produtivas, permite uma fidelização de longo prazo com volumes de negócio atrativos que lhe garante um crescimento sustentado e saudåvel. 5- Não sendo de agora, num passado não muito distante as oficinas tiveram de se atualizar e aperfeiçoar tecnicamente para continuaram a desenvolver a atividade, essa necessidade continua a crescer, mas agora não Ê só a capacidade tÊcnica que conta, os clientes são hoje o bem mais precioso de qualquer prestador de serviços e uma oficina terå de adquirir

6- Fundamentalmente passa por soluçþes locais de acordo com necessidades de cada região, no entanto qualquer informação que seja passada para o consumidor final tem por base a qualidade e transparência de todos os serviços realizados. A Create Business foi pioneira na divulgação das enormes vantagens que o regulamento de distribuição automóvel tem para o cliente final, promovendo massivamente a informação ao cliente final. Recentemente, atravÊs de uma das oficinas da nossa rede, promovemos o 1ª Workshop para clientes finais. Nesta ação, mostramos e explicamos as evoluçþes da tecnologia automóvel e porquê de garantir aos automóveis modernos manutençþes de acordo com os planos originais e as necessidades de realizar essas manutençþes com produtos específicos e de acordo com as normas do fabricante, alertamos ainda para as pråticas pouco transparentes realizadas no mercado atravÊs de açþes e plano promocionais, e que muitas vezes são incompatíveis tecnicamente com as necessidades dos veículos modernos.

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urotyre, S. José Logística de Pneus, Alves Bandeira, Aguesport e Easypneus. Outros existem, mas estes são cinco excelentes exemplos de empresas que decidiram enfrentar a crise investindo ainda mais nos seus negócios. As razões para tal são diversas, mas entre elas podem-se encontrar a racionalização de custos, sinergia de operações, rentabilização da atividade logística, exploração de novos mercados, internacionalização, agressividade comercial, oportunidades de negócio, etc, etc. Se englobarmos os pneus no Aftermarket, talvez esse seja o setor que mais dinamismo tem demonstrado. Atualmente as casas de pneus já não podem viver só de pneus, pois não só as margens comerciais estão cada vez mais esmagadas como o serviço de pneus é cada vez mais reduzido na generalidade das casas. A solução, pelo menos a nível interno, foi decididamente abrir o negócio a todas as oficinas, sejam elas de mecânica, de serviços rápidos ou mesmo concessionários de automóveis onde o pós-venda também dinamizou bastante as vendas deste componente essencial para um automóvel, como são os pneus. Embora nem todos os negócios tenham a mesma lógica comercial, alguns dos fortes investimentos que foram realizados, nomeadamente em termos de capacidade de stock , tiveram como objetivo fundamental a internacionalização, em alguns casos para Espanha. || Mesmo com uma quebra

INVESTIR EM ÉPOCA DE CRISE

acentuada do mercado dos pneus em 2012, existem operadores com uma forte apetência para o investimento neste negócio tendo em vista não só o mercado nacional como o internacional

|| Apesar de circularem cada vez menos carros e fazerem cada vez menos quilómetros, nem por isso o sector dos pneus deixa de mostrar, em alguns casos, um dinamismo muito salutar. Recentes investimentos, feitos por alguns grossistas, estão em claro contraciclo com o mercado S. José Logística de Pneus A S. José Logística de Pneus, uma empresa de Cantanhede, em pouco mais de um ano mais que duplicou a sua capacidade de armazém, dispondo agora de 8.000 m2 de área exclusivamente dedicada ao negócio dos pneus. Desses, 4.500 m2 servem o negócio de pneus agro-industrais da empresa, que passou a ser representante para Portugal e Espanha da BKT. A oferta de pneus nesta área de negócio mais que duplicou, estando a S. José presente em Espanha com uma empresa própria, mercado onde as oportunidades são enormes. Mesmo assim, dizem os responsáveis da empresa, que o negócio principal da S. José continuam a ser os pneus de turismo, comercial e 4x4. “Não somos um operador de pneus agrícolas,

somos sim, um operador global de pneus, que se afirma como tendo a maior e mais diversificada gama de pneus dos mercado”, refere Luís Aniceto, responsável da empresa. Logicamente se compreende que dispondo desta oferta, a empresa conseguirá ser ainda mais competitiva em Portugal, como também se abrirão novas portas no mercado Espanhol, onde vende os pneus BKT mas poderá também vender todos os restantes pneus da sua extensa gama. Diga-se aliás, que esta estratégia de iberização, já é há muito praticada por alguns grandes grossitas de pneus espanhóis, que utilizando a dimensão dos seus stocks conseguiam preços de comercialização imbatíveis em Portugal face a muitos operadores nacionais.

Euro Tyre Igualmente impressionante é o caso da Euro Tyre em Portugal. Nasceu em 2005 e em apenas 7 anos (a maioria deles em ambiente de crise económica) é um dos maiores grossistas de pneus que operam em Portugal… e agora em Espanha. Depois de em 2009 ter ocupado outras instalações com quase 4.500 m2 de área de stock, já há mais de um ano que voltou a investir em novas instalações, que ocupam um espaço 2 a 3 vezes superior às anteriores. Neste armazém possui mais de 3.000 referências diferentes de pneus e já chegou a ter em stock mais de 115.000 pneus e cerca de 30 marcas distintas. Cerca de 20% do stock da Euro Tyre está concentrado na Infinity, uma marca de pneus mais económica que este operador trabalha já há vários anos e que é um dos

pilares da sua estratégia para o desenvolvimento que o negócio tem atualmente. Outra estratégia da empresa é ter sempre para a mesma medida de pneu cerca de 5 ou 6 ofertas de preço em diferentes marcas. “Uma das estratégias da nossa empresa sempre foi essa, dar todas as opções de preço ao cliente. Queremos agora, até porque temos condições logísticas, começar a trabalhar outras áreas para além dos pneus ligeiros” refere Marco Maia, Diretor Comercial da empresa. Cobrindo já a zona da Galiza um dos grandes saltos que esta empresa deu foi com a internacionalização para Espanha, onde foi aberta uma empresa, primeiro em Madrid e depois uma filial em Barcelona, e onde a Euro Tyre possui também um armazém. Logicamente que a dimensão logística


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DO LADO DAS PEÇAS PARA OS PNEUS

|| Hoje em dia o negócio de pneus não é apenas um exclusivo das casas de pneus, assim como estas têm vindo a entrar no negócio da mecânica, também as oficinas tradicionais e de marca começam a fazer cada vez mais o serviço de pneus

deste operador, permite-lhe ser muito concorrencial em Portugal, mas também o seu dinamismo e a continua aposta na satisfação do cliente foram chaves para este crescimento exponencial.

Alves Bandeira Também o Grupo Alves Bandeira, que opera em diferentes negócios na área automóvel, possui uma das mais fortes operações logísticas de pneus que existe em Portugal. As suas recentes instalações (a cerca de 500 metros da Euro Tyre) em Murtede na Mealhada, permitiram à empresa concentrar logisticamente, num único espaço de dimensões bem generosas (6.000 m2), a sua operação de pneus. Nos últimos anos, para além da diversificada oferta de medidas e de marcas, a Alves Bandeira passou a representar novas marcas, em exclusivo para Portugal, de pneus de origem asiática, mas associados a grandes operadores de pneus. Hercules Tires e Zeetex são apenas duas marcas de baixo custo que ainda não sendo conhecidas do grande público pertencem a empresas com forte capacidade de investimento e que se querem tornar referenciais também na Europa. Para Paulo Santos responsável comercial do negócio de pneus da Alves Bandeira “a Zeetex tem sido um verdadeiro sucesso, com as vendas a crescerem significativamente, recebendo um feedback muito positivo dos nossos clientes que comprovam a qualidade dos pneus e o seu preço competitivo. Numa altura em que existe uma forte retração de consumo, esta marca posiciona-se no mercado com fortes argumentos para ser uma opção de grande referência”. Outra das importantes apostas da Alves Bandeira foi na internacionalização. A Alves Bandeira International FZE, empresa mais recente do Grupo Alves Bandeira, marcou presença numa feira do Dubai, após a recente abertura das suas instalações naquele país. A AB International promoveu os seus serviços de Trading, principalmente de pneus, onde através desta sua nova base instalada no Dubai, consegue estar mais perto de novos mercados, principalmente daquela zona do mundo, onde pretende marcar presença. A AB International

voltou novamente a estar presente numa feira internacional, desta vez em Essen na Alemanha, um certame dedicado em exclusivo ao negócio dos pneus.

EasyPneus Outro caso importante de forte investimento na área dos pneus vem de Beja, no Alentejo. A EasyPneus, para além de ser um normal posto de retalho de pneus, é também a representante em Portugal dos pneus Maxxis (marca de Taiwan). Para se ter uma ideia, a Maxxis é a par de uma das marcas Premium, aquela que consegue ter a gama mais vasta de produtos na área dos pneus. A empresa adquiriu e recuperou umas antigas instalações, ficando agora com mais de 6.200 m2 de área cobertura de stock. A média de pneus em stock rondou as 20.000 unidades, mas as novas instalações têm capacidade para mais do dobro desse valor. Com esta aposta, outras oportunidades se abrem para a EasyPneus que quer aproveitar a vasta gama da Maxxis para entrar no negócio dos pneus

agrícolas e industriais. A disponibilidade de fabricação que a Maxxis tem (refira-se que é o nono maior construtor mundial), permite a este operador de Beja olhar para o futuro do seu negócio com bastante confiança, como demonstrou com este investimento nas novas instalações, afirmando Daniel Mestre, gerente da empresa que “a Maxxis possui uma gama tão alargada e uma disponibilidade de fabricação muito grande que nos dá a possibilidade de estudar bem aquilo que é mais conveniente para o nosso mercado. No fundo o nosso objetivo é proporcionar ao nosso cliente a maior escolha possível”.

Aguesport A Aguesport não mudou de instalações mas o seu stock de pneus quase triplicou em pouco mais de 3 anos. Apesar de ter apostado na sua fase inicial em marcas de baixo preço, rapidamente a empresa entendeu que esse não era o único caminho para o crescimento. Das várias estratégias que adotou, associando-se por exemplo a marcas premium, mas também

Se é normal que um grossista de pneus continue a investir e a fazer crescer o seu negócio, também é normal que um tradicional distribuidor de peças olhe para o negócio dos pneus de uma forma diferente, isto é, como mais uma oportunidade de negócio. Um dos casos mais recentes é o da AZ Auto. Qualquer profissional do ramo conhece a AZ Auto bem como a sua ligação ao Aftermarket. Muito recentemente a empresa de Lisboa investiu no negócio dos pneus. No entender de Manuel Mota, Diretor Geral da AZ Auto “a área de atuação da empresa foi sempre a roda e como tal os pneus estão ligados. Mas na realidade, a aposta nos pneus insere-se no processo de tornar a AZ Auto um fornecedor global, que possa abastecer os seus clientes de todos os produtos que necessitam. E os pneus são um artigo necessário no dia-a-dia da maior parte dos nossos clientes. Trata-se de uma oportunidade para alargar a relação de parceria que temos com os nossos clientes, servindo-os com uma gama de produtos adicional. É também um argumento para entrada em novos segmentos de mercado. Cada vez mais, as empresas têm de procurar oportunidades de negócio, que lhes permitam manter a competitividade no mercado. Esse é o desafio que estamos a abraçar na AZ Auto”.

apostando em marca budget, um dos seus trunfos foi a aposta nas novas tecnologias. A empresa está totalmente informatizada e a relação quer com fornecedores quer com clientes já é feita digitalmente. E não se pense que a empresa aproveitou as vendas online B2B para reduzir a sua força de vendas, antes pelo contrário, desenvolveu uma ferramenta (com base no iPad) para os vendedores, que lhes permite na hora e no momento exato serem muito mais efetivos na venda. Também houve naturalmente alguns grossistas de pneus que não acompanharam a pedalada e desapareceram, mas mesmo assim é um setor onde operam ainda mais de 20 empresas (chegaram quase a ser trinta) e que demonstra apesar de tudo um grande dinamismo.


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NOVA GAMA CORREIAS AUXILIARES BLUE PRINT

AUTOZITÂNIA PROMOVE CAMPANHA TEXTAR A Autozitânia vai promover no primeiro quadrimestre de 2013 uma campanha com a marca Textar. Durante este período, todos os clientes que comprem produtos Textar habilitam-se a ganhar um IPhone 5. De referir que a marca Textar está a celebrar o 100º aniversário em 2013, um excelente pretexto para puxar dos galões e mostrar serviço. Entretanto, as inovações já chegaram ao mercado, com a pastilha de discos Textar epad, um material revolucionário capaz de responder simultaneamente ás exigências de maior poder de travagem e de baixo teor de resíduos e silêncio de func ionamento. Estas pastilhas já estão no primeiro equipamento (VW, BMW e Mercedes), mas deverão chegar brevemente ao mercado de substituição. No plano comercial, uma joint venture (50%-50%) com a empresa alemã Hella, que deverá estar ativa em Março do próximo ano (2013), irá certamente ter consequências em termos de volume de negócios para a marca centenária Textar

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A Blue Print relançou a sua gama de correia auxiliares de motor, com a introdução de mais de 400 novas referências, assegurando que tem disponível a cobertura mais completa para aplicações em veículos Asiáticos e Americanos. Ao contrário de outros fornecedores de correias, as correias auxiliares da Blue Print não tem junções, já que as mesmas são fabricadas em moldes específicos para cada comprimento de correia, conseguindo assim mais durabilidade e precisão no perfil das pistas, o que significa menos risco de ruídos derivados da fricção, garantindo uma ótima qualidade da superfície da correia e cerca de menos 20% de

desperdício. A Blue Print introduziu ainda um novo esquema de composição de referências, que contêm o tipo de correia e o seu comprimento, simplificando o trabalho dos clientes que assim podem efetuar o pedido utilizando como referência o tamanho da antiga correia. Esta nova gama inclui também correia auxiliares “elásticas” para aplicações em Mazda e Ford. O catálogo online da Blue Print lista ainda, ao lado das referências das correias, as ferramentas da Blue Print apropriadas para o mecânico efetuar o trabalho corretamente. Mais informações em: www.bilsteingroup.com


Missão concluída. CORNER MODULE. Enquanto parceiro líder da indústria automóvel, disponibilizamos uma competência única na tecnologia “Corner Module” (módulo completo de eixo): travagem, direcção e suspensão. Com a nova gama de amortecedores, molas helicoidais e kits de protecção TRW, da nossa fábrica na Europa, completamos a nossa missão. Você e os seus clientes podem confiar na experiência e capacidade de fabrico e no conhecimento dos produtos de um fabricante líder de equipamento original. A TRW é a sua solução simples para adquirir um sistema de peças complexo. Para saber mais sobre o “Corner Module” visite o nosso site.

Travagem. Direcção. Suspensão.

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NOTÍCIAS

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CONDUZIR EM SEGURANÇA COM GARMIN A Garmin enriqueceu muitos dos seus dispositivos GPS com conectividade Bluetooth, de forma a que os utilizadores possam conduzir com segurança e utilizar o telemóvel sempre que recebem ou querem fazer uma chamada. Recorrendo a esta bem-sucedida tecnologia de rede sem fios, os condutores podem emparelhar os telemóveis compatíveis com os GPS da Garmin para efetuarem e receberem chamadas telefónicas sem terem de utilizar o terminal móvel. Para tal, têm ao dispor o microfone e a coluna embutidos no equipamento GPS, que permitem liberdade de movimentos, um total conforto na utilização e, mais importante que tudo, asseguram que o condutor se mantém focado na estrada e na condução. O telemóvel pode ficar simplesmente guardado na carteira ou no porta-luvas, desde que tenha o Bluetooth ligado e desde que esteja emparelhado com o GPS.

SALERI LANÇA SUPERKIT DISTRIBUIÇÃO A procura de Kits de Distribuição completos está a crescer no mercado e por isso a Saleri decidiu aumentar o seu portefólio de produtos lançando um Superkit de distribuição incluindo a correia, tensor, bomba de água e acessórios. Estes novos kits de distribuição estão disponíveis em 41 referências, cobrindo cerca de 80% do parque automóvel europeu. Desde há muitos anos que a Saleri oferece uma grande variedade de bombas de água para 1º equipamento de muitos fabricantes de automóveis e também para o aftermarket. A fim de garantir uma qualidade ótima para suas bombas de água, a Saleri fez uma parceria com o Grupo Schaeffler para o fornecimento dos restantes componentes que compõem o Kit de Distribuição. O instalador encontra agora numa nova embalagem Saleri, um kit com todos os componentes necessários para a substituição da distribuição, eliminando assim os riscos de identificação das peças e acelera o processo de pedido.

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NOTÍCIAS

TOPCAR

PEDRO PROENÇA

DISPONIBILIZA FINANCIAMENTO

RESPONSÁVEL PELA UFI FILTERS O Grupo Ufi Filters procedeu a uma importante alteração estratégica no mercado aftermarket europeu. Assim, a partir de 1 de fevereiro de 2013, a gestão comercial, serviço ao cliente e faturação para todos os clientes do mercado Aftermarket em Portugal será transferida para a filial em Espanha Ufi Filters Ibérica, sl, consolidando toda a actividade comercial Aftermarket do Grupo Ufi Filters na Península Ibérica numa única unidade de negócio. O grupo UFI Filters pretende deste modo potenciar e consolidar a sua posição no mercado Aftermarket Europeu. Para atingir esse fim é necessário estar presente nos mercados com uma representação própria da empresa em cada país, próxima dos clientes e das suas necessidades. Esta é a razão pela qual a Ufi Filters Ibérica, sl, dada a sua proximidade cultural e geográfica, irá gerir também o mercado português.

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CAMPANHA LEIRIDIESEL FOI UM SUCESSO Terminado o ano de 2012 também a Campanha de solidariedade de recolha de donativos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro, promovida pelo Grupo Leiridiesel chegou ao fim. Durante todo o ano de 2012 o Grupo Leiridiesel deu aos seus clientes que contribuíram com 1€ para esta causa, 23% de desconto em peças de manutenção Bosch e Óleo Shell. O resultado apurado foi de 5000€ que reverteram integralmente a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Está assim de parabéns o Grupo Leiridiesel e todos os clientes que participaram na Campanha, que foi também um forte incentivo para os automobilistas levarem os seus veículos a fazer uma revisão periódica e assim contribuírem para a redução das emissões de gases poluentes para a atmosfera e garantirem consumos mais eficientes de combustível.

A TOPCAR, rede de oficinas multimarca, formalizou um contrato de parceria com a Cofidis Portugal, disponibilizando aos seus clientes um serviço de crédito exclusivo, com vantagens financeiras tais como 0% de juros. Com esta iniciativa, a TOPCAR pretende ser uma rede de oficinas diferenciadora e com garantia de oferecer o melhor serviço de atendimento ao cliente. Esta nova parceria com a Cofidis Portugal permite a todos os clientes efetuarem todas as reparações dos seu automóvel, incluindo revisão oficial, sem perderem a garantia de origem e com condições de pagamento bastante atrativas, que podem ir até aos 12 meses, sem juros, ou até aos 60 meses sem juros. Esta campanha é exclusiva de toda a Rede de Oficinas TOPCAR, cuja rede está em franco crescimento e já ultrapassou as 34 Oficinas, em todo o país. Como exemplo, podemos referir: Para um crédito coligado de 1.200 €, com uma TAEG de 0%, um prazo de reembolso de 12 meses, a que corresponde uma mensalidade fixa de 100 €; Para um crédito coligado de 1.200 €, com uma TAEG de 20,4%, uma TAN de 17,54%, um prazo de reembolso de 60 meses, a que corresponde uma mensalidade fixa de 30,64€. Montante total imputado ao consumidor: 1.850,40€.

GT MOTIVE PRESENTE NO FÓRUM ALF

AUTOZITÂNIA ONLINE

A GT Motive, empresa do grupo EINSA com sede em “Madrid” e centro de desenvolvimento em “A Coruña”, foi um dos patrocinadores do Fórum promovido pela ALF - Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting, no final do mês de Novembro. Estiveram presentes no fórum os Vicepresidentes e suas equipes de gestão, dos maiores bancos portugueses, num painel moderado pelo jornalista António Perez Metelo, para debater o tema “O papel do financiamento especializado no âmbito do financiamento às PME’s”. A Gt Motive apresentou o Gt Global, produto dedicado a uma gestão de frota eficiente e anunciou a sua aliança estratégica com a Mitchell International firmada nesse mesmo dia em Madrid. A Gt Motive opera na criação, tratamento e disponibilização de informação para as áreas da manutenção (integrando uma plataforma de comunicações entre os vários interlocutores de mercado – com o Gt GlobalNet), da reparação e dos sinistros automóveis, sendo líder em Espanha na gestão de informação para o pós-venda no sector automóvel. A nova organização comercial conta desde o dia 8 de Janeiro, com a colaboração de Pedro Proença, que desempenhará a função de Area Manager para Portugal da Divisão Automotive Aftermarket de Ufi Filters Ibérica, sl. Pedro Proença tem um grande conhecimento do mercado, sendo uma pessoa de grande confiança por parte do cliente Aftermarket português. Dispõe de uma experiência com mais de 14 anos, tendo colaborado sempre com empresas nacionais e multinacionais do sector Aftermarket de peças de substituição

O site www.autozitanianews.pt lançado no ano passado pela Autozitânia, exclusivo para os seus clientes, foi recentemente melhorado com mais informação sobre a empresa, novos produtos e campanhas. Trata-se de um site informativo, que se tem vindo a consolidar junto dos clientes, que continua a crescer e que tem vindo a ganhar cada vez mais visitantes. As características do site permitem que os clientes da Autozitânia tenham acesso de forma rápida e ordenada a todas as novidades lançadas pela empresa, quer a nível de peças, quer de campanhas e promoções. Sendo um canal online, os clientes têm à sua disposição um instrumento que visa promover o seu conhecimento sobre os novos produtos e serviços que são lançados no mercado pela Autozitânia.


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LIQUI MOLY ELEITA MELHOR MARCA LUBRIFICANTES

CATÁLOGO Á GLASER 2013/14 ONLINE A gama completa das juntas Glaser com mais de 15.000 referências está agora disponível online em www.glaser.es/online -catalog. Através da aplicação App, os utilizadores podem procurar as juntas pelos seguintes critérios: fabricante; tipo de viatura; número OE; Equivalência de outra referencia e número de artigo Glaser. Com soluções evoluídas individualmente para sistemas de vedação em motores de viaturas ligeiras, pesadas e tratores, a Glaser fabrica juntas de cabeça em várias camadas de aço e elastomer-metálicos com um elevado nível de qualidade.

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A Liqui Moly foi eleita pelo terceiro ano consecutivo pelos leitores das revistas alemãs Auto Bild, auto motor und sport e Auto Zeitung como a melhor marca de lubrificantes. Nas votações, foi pedido aos leitores que indicassem as marcas com as quais tiveram as melhores experiências. Na categoria de lubrificantes, a primeira resposta foi Liqui Moly. Também a revista Auto Bild lançou, pela primeira vez, um inquérito entre os seus leitores, tendo a Liqui Moly obtido a maioria dos votos. Ernst Prost, administrador da Liqui Moly, não podia estar mais satisfeito: «Os leitores das três maiores revistas automóveis alemãs demonstraram conhecer bem a nossa marca. É o maior reconhecimento que poderíamos esperar». A qualidade excepcional e a variedade de conceitos e produtos foram, sem dúvida, importantes para os excelentes resultados destas três votações. «Igualmente determinante foi a nossa campanha publicitária e a consequente presença nos meios de comunicação», prossegue Ernst Prost. O empresário realça a importância do centro de produção na Alemanha, bem como dos valores de honestidade, respeito e dedicação para o êxito da marca. «Somos uma empresa humana. É nesse pressuposto que tem assentado o nosso trabalho de marketing e vendas nas últimas décadas. Uma semente que germina e dá cada vez mais frutos».


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DUPONT REVELA PREFERÊNCIAS DE COR O Relatório sobre a popularidade de cor automóvel da DuPont, é, nos seus 60 anos de existência, o relatório mais antigo e completo, dentro do seu género, da indústria automóvel. É o único relatório que inclui as classificações mundiais sobre a popularidade da cor no sector automóvel e as tendências locais dos 11 mercados líderes mundiais da indústria automóvel. O relatório de 2012, divulgado em Dezembro de 2012, revela que o branco/branco perlado domina

o estudo sobre a popularidade mundial contando com uma quota de 23 por cento pelo segundo ano consecutivo. A nível global, o preto / preto com efeitos ocupa o segundo lugar com 21 por cento, e isto devido à popularidade que esta cor possui no Extremo Oriente (Asia-Pacífico) e à percepção mundial que é conferida a esta cor: luxo e alta qualidade. Em terceiro lugar encontrase o prateado, com 18 por cento de quota de mercado.

VELAS INCANDESCENTES KAVO NO TECDOC Está disponível no TecDOC desde 1 de Janeiro de 2013, as Velas Incandescentes KAVO. A gama de velas de incandescência desta marca para o mercado de pós venda é muito completa. Todos os tipos de velas de incandescência da KAVO são muito rápidas a atingir a temperatura máxima, são extremamente fiáveis e mantêm temperaturas elevadas depois do arranque, que reduzem de forma significativa as emissões de escape. Os motores diesel já representam mais de 50% dos carros novos matriculados e a quota de mercado desta tecnologia continua a aumentar, mesmo no segmento dos modelos de tendência desportiva. No entanto, os limites de emissões continuam a baixar, como irá acontecer em 2014, com a entrada em vigor da norma Euro 6. Só com a tecnologia mais avançada será possível cumprir os futuros limites de emissões. PUB


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MOTORBUS É PME EXCELÊNCIA 2012 A Motorbus, foi distinguida com o estatuto de PME Excelência 2012, atribuído pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação. Este estatuto foi criado com o objectivo de sinalizar, através de um instrumento de reputação, o mérito de pequenas e médias empresas com perfis de desempenho superiores e que apresentam rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, que têm sabido manter altos

padrões competitivos num contexto particularmente exigente e que estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento, consolidação de resultados, e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego das regiões onde se inserem. A seleção das PME Excelência é feita anualmente a partir do universo das PME Líder, criando um instrumento de visibilidade acrescida para o grupo de empresas que em cada ano se destaque pelos melhores resultados.

VIEIRA & FREITAS GANHA DISTINÇÕES

NOVO FAROLIM A Vieira & Freitas, Lda., empresa de Braga, distribuidora de Peças para veículos, foi distinguida com a atribuição do estatuto de PME Excelência 2012 pelo terceiro ano consecutivo, estatuto este atribuído anualmente pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação – em parceria com os principais bancos portugueses. A atribuição deste reconhecimento obedece a critérios exigentes que se apoiam nas demonstrações financeiras das empresas e que incluem designadamente os seus altos e exigentes níveis de autonomia financeira, o volume de negócios e a rendibilidade dos capitais próprios e do seu ativo. O ano de 2012 foi para a Vieira & Freitas, Lda., um bom ano, uma vez que a empresa foi também distinguida pela revista Exame, como uma das 100 melhores empresas para trabalhar em Portugal, o que demonstra que possui uma boa equipa e com motivação para que o cliente seja atendido com a excelência que merece.

DE TRABALHO RINDER A Rinder iniciou a comercialização do novo farolim de trabalho com LEDS o qual está a ter uma aceitação muito positiva, pois tem uma qualidade excelente, associado a um preço muito competitivo. Este Farolim de Trabalho com Leds tem diversas particularidades, nomeadamente: Elevado grau de proteção à água e ao pó; Compatibilidade Electromagnética; LEDS de primeira marca e Excelente distribuição da Luz. Para conseguir estas características, o desenho do cristal foi desenhado com uma série de prismas e foram colocados lupas internas em cada um dos leds.

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RINO APOIA CONDUTORES NACIONAIS O Regulamento da Comissão Europeia nº 461/2010, atualmente em vigor, veio proteger a liberdade de escolha dos automobilistas sobre a oficina onde querem reparar os seus veículos, com a total segurança da manutenção da garantia do construtor do veículo. Com base neste regulamento os Fabricantes Automóveis deverão facilitar às oficinas independentes, a totalidade das características dos veículos, os tempos de manutenção e a informação das peças necessárias para a realização da reparação. Desta forma, o proprietário de um automóvel poderá realizar a manutenção fora da rede de oficinas da Marca, mesmo durante o período de garantia atribuído pelo fabricante.

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POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO BOSCH O grupo alemão Robert Bosch é um dos principais fabricantes e fornecedores globais de componentes e tecnologias originais e de substituição para a indústria automóvel, entre outros produtos.

Numa altura de grandes mudanças e incertezas no panorama mundial da indústria automóvel, o posicionamento em face de futuros desenvolvimentos é de grande importância estratégica, permitindo

reforçar a oferta e a competitividade a curto e médio prazo. Para se poder posicionar na linha da frente de baterias de iões de Lítio, a tecnologia atual com maior densidade energética, Bosch já tinha realizado uma joint venture com a empresa coreana Samsung SDI, a SB LiMotive Germany GmbH. Um novo e mais expressivo passo do Grupo Bosch é dado agora com a integração dessa empresa com a companhia norteamericana Cobasys LLC, entretanto adquirida, formando a Robert Bosch Battery Systems, uma empresa de capitais 100% Bosch. A nova empresa ficará com o exclusivo no interior do grupo para efetuar a convergência de todas as atividades sobre baterias, promovendo e intensificando em especial as tecnologias orientadas para a mobilidade eléctrica. Um dos primeiros frutos da nova empresa da Bosch é o novo Fiat 500e, recentemente apresentado no último Salão Automóvel de Los Angeles e que estará no mercado mundial em 2013. Outro construtor interessado no sistema de gestão de energia da Bosch é a Daimler, que fabrica o Smart EV, com as baterias Bosch específicas.


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PARCERIA INFOMECATRÓNICA/RPL CLIMA As empresas Infomecatrónica e a empresa RPL Clima, Lda. estabeleceram no ínicio deste ano de 2013 uma parceria em termos de partilha de informação técnica na área da qual a RPL Clima é uma referência no mercado nacional, que é tudo o que está relacionado com área de Ar Condicionado Automóvel bem como a sua manutenção, reparação e informação e conteúdo técnico para manutenção e reparação. As empresas sentem que esta parceria trará benefícios aos clientes de ambas as empresas pois irão ter ao ser dispor uma linha de apoio técnico (MECATRÓNICA ONLINE) que englobará também a componente do ar condicionado, um elemento cada vez mais essencial e presente nos veículos automóveis, bem como a recomendação de todos os produtos comercializados pela RPL Clima ao nível do Ar Condicionado Automóvel. Para mais informações, visitar os sites das empresas: http://www.rplclima.com http://www.mecatronicaonline.pt

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MÁQUINAS HPA/FAIP APROVADAS PELA MERCEDES Conversa de Mãos, representante exclusivo da marca HPA /FAIP em Portugal apresentou as máquinas de equilibrar rodas B340 e B240 EVO, ambas aprovadas pela Mercedes Benz. O modelo B340 EVO está equipado com monitor e aperto mecânico da jante, enquanto o B240 EVO dispõe de display digital. A nível das principais caradterísticas, de referir: Proteção da roda; Programas de alumínio; Programa peso escondido; Programa divisão de peso; Travão automático para bloqueio da roda no final do lançamento; Posicionamento automático do local para colocar o peso com duas velocidades; Aperto mecânico das jantes e Aperto manual.

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GLASSDRIVE PAÇOS DE FERREIRA Em terra conhecida por artífices escultores de madeira, o centro Glassdrive acaba de concluir o processo de mudança de instalações para uma localização de excelente visibilidade e com uma facilidade de acesso notável. Situada face à E.N. 209 e tendo como referência de proximidade dois hipermercados conhecidos na região, este novo centro Glassdrive vai manter as tradições de eficácia que foram atingidas nas antigas instalações e assim manter o seu papel de referência como empresa para a substituição e reparação de vidro automóvel nessa região. Mantendo todos os serviços já tradicionais dos quais se salienta a abertura aos Sábados de manhã, sem dúvida que esta será mais uma aposta vencedora da Glassdrive.

APLICAÇÃO GRATUITA ATE PARA ANDROID Está disponível a nova versão gratuita da aplicação electrónica (app) da ATE gratuita (versão 2.0), que oferece uma navegação mais agradável e tem novas funções, permitindo aos utilizadores conhecerem as últimas informações da marca. Um serviço de correio automático (“push”) permite receber notícias diretamente no sistema iPhone e agora também no Android. Outra novidade é a função de busca de distribuidores e oficinas ATE, que permite uma localização mais rápida e guardar informação de interesse, como as instruções de navegação. Esta nova aplicação permite identificar as peças originais ATE e as imitações, lendo o código de barras com o próprio telemóvel.

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MOTORTEC 2013 APOSTA NA VIA DIRECTA Os eventos do pós venda automóvel não têm que ser aquelas exposições estáticas e relativamente enfadonhas de peças, equipamentos e serviços, que são apenas levemente estimulantes para os agentes do mercado especializados. Para atrair mais público e sobretudo público mais jovem, a próxima edição da Motortec Automechanika Ibérica, que decorrerá de 13 a 16 de Março de 2013, no parque de exposições da Ifema (Madrid), contará com inúmeras demonstrações práticas e dinâmicas, que as empresas expositoras poderão realizar nos pavilhões 4, 6, 8 e 10 da Feira de Madrid. A ideia é permitir que

AR CONDICIONADO EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W

os visitantes da feira possam visualizar diretamente como são efectuadas diversas intervenções nos veículos dentro das oficinas, o que geralmente não acontece na vida real. Isso permitirá desmistificar certos “segredos” da profissão e tornar mais claro como os processos de reparação evoluíram, tornando-se mais rápidos, mais eficientes e mais acessíveis. Desmontar e montar vidros, substituir discos e pastilhas de travão, montar de desmontar pneus, alinhar direções e outras operações de mecânica rápida estarão assim disponíveis ao vivo para os visitantes da próxima Motortec.


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CLIENTES KRAUTLI VISITAM FÁBRICA MANN FILTER No seguimento da estratégia de desenvolvimento da distribuição da marca Mann Filter em Portugal, a Krautli Portugal em parceria com a Mann+Hummel Ibérica, organizou uma viagem de visita a uma das fábricas do grupo, localizada na cidade de Saragoça. A viagem contou com a presença de 18 parceiros de negócio e que tiveram a oportunidade de constatar localmente a produção de filtros de Ar e Combustível assim como os sistemas de condutas e coletores de ressonância dos veículos. A fábrica

tem uma área coberta de cerca de 37.000 m2 e emprega cerca de 700 pessoas. A marca Mann Filter é uma das marcas líderes mundiais em sistemas de filtrantes de Óleo, Ar, Combustível e Habitáculo tendo a gama mais completa do mercado automóvel. O programa completo, abrange cerca de 95% do parque circulante, incluindo os veículos asiáticos. Está presente como fornecedor referência nos principais fabricantes automóveis no mundo.

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A correia mais avançada já fabricada

Já se encontra disponível o novo catálogo de elevadores de vidros 2013/2014 da Lemforder, incluindo automóveis ligeiros e veículos industriais, num total de 1.250 referências, das quais 275 são totalmente novas e referentes a modelos da última geração. Este novo catálogo da ZF Services España tem 176 páginas e novas referências para veículos de 45 marcas diferentes. Várias marcas lançaram modelos novos, como é o caso da BMW (14), Citroen (18), Fiat (16, Ford (12, Mercedes (32), Nissan (18), Opel (20), Renault (18), Seat (14) e VW (14). Todas as referências novas estão listadas separadamente, antes das referências cruzadas com os números OE, para permitir mais fácil identificação ao realizar os pedidos.

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A mais recente Micro-V® Horizon™ é a peça técnica e mais avançada até à data. Concebida para um funcionamento silencioso, com maior estabilidade e flexibilidade ímpar, a correia Micro-V® Horizon™ é a escolha que quer o mercado de equipamento original, e a que quer do mercado de peças sobresselentes. Gates.eu/horizon

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No âmbito da comemoração dos 5 anos da lâmpada Night Breaker, a Osram lança em exclusivo com a Krautli Portugal uma campanha de promoção do novo produto – Night Breaker Plus Limited Edition. Tal como indica o nome, esta é uma edição limitada que tem como principais características até 20% luz mais branca face à Night Breaker Plus, o topo em ouro de 24k e espelhado, contactos banhados a ouro e revestimento idêntico ao da Cool Blue Intense. Esta edição está disponível em H4 e H7 Duo Box. O lançamento será efectuado em Fevereiro, através de um display de balcão, cuja composição é 6 DuoBo 4. DuoBox H7 + 4 DuoBo DuoBox H4.


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ALEXANDRE BARBOSA DIRETOR GERAL RINO MASTER

DEDICAÇÃO, EMPENHO E RESPONSABILIDADE || A rede de oficinas Rino tem tido nos últimos anos um grande desenvolvimento, com a entrada de novos franchisados e muitas ações de marketing que têm aumentado a sua notoriedade junto do cliente final

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icenciado em Engenharia Mecânica na FEUP, Alexandre Barbosa iniciou a sua vida profissional na ANECRA em 1996, onde abriu e desenvolveu o Gabinete Técnico na Região Norte. Posteriormente, acumulou funções como Diretor Comercial de uma empresa da ANECRA, a SERVINECRA. Em 2006, quando o projeto Rino saiu da Associação, convidaram-no para dar continuidade ao mesmo.

Qual o cargo que desempenha atualmente? Atualmente sou Director Geral da Rino Master, empresa responsável pela gestão e desenvolvimento da Rede Rino.

O que mais gosta na atividade que desempenha? A relação com os meus franchisados. Somos uma família.

O que mudaria no seu sector de atividade? Reconheço que toda esta instabilidade económica que o país atravessa, torna tudo mais difícil. As mudanças teriam de ser a esse nível.

Revele um nome de um amigo / empresa na sua atividade? Porquê? Pergunta difícil por serem muitos. A equipa onde estou inserido é excelente. Miguel Melo, Manuel Mota, Nuno Faro, António Fernandes, colegas da Rino Master e muitos outros, são exemplos de profissionalismo e muita dedicação. No entanto, tenho de destacar Alves Pereira, Secretário-Geral Adjunto da Anecra, por ter sido o grande exemplo no início da minha atividade profissional e, sem dúvida, o grande impulsionador da minha carreira.

Qual a notícia recente deste sector do Aftermarket que mais o surpreendeu?

Se pudesse, aumentava a fiscalização no sector por forma a anular a concorrência desleal.

A capacidade económica e financeira dos diversos operadores no Sector Automóvel. Cada vez mais nos cruzamos com empresas que se candidatam ao nosso projeto, cuja informação de crédito e financeira é negativa. A frequência com que isto acontece é alarmante. Ao mesmo nível, a capacidade financeira dos portugueses. A diminuição no consumo acelerou o estado de degradação das empresas.

É otimista ou pessimista na sua atividade?

No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu?

Eu sou um optimista por natureza… mas obrigo-me a ser realista.

Todos os exemplos de sucesso com que me deparei na minha atividade profissional,

E o que menos gosta? Quando tenho de repetir uma tarefa porque o resultado não foi o esperado.

O que mudaria na sua área de atividade?

|| FICHA TÉCNICA

PERSONALIDADE do mês sejam eles concorrência, clientes ou parceiros, assentam nas mesmas premissas: dedicação, empenho e responsabilidade.

De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Não podemos deixar de olhar para a concorrência. A análise desta, permite saber quais são as suas estratégias, pontos fortes e fracos, reconhecer as melhores práticas, etc. Temos de aprender com o que de bom se faz, cá dentro e lá fora. Só assim se consegue inovar e estar um passo à frente da “nossa” concorrência.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Como é lógico, as redes de oficinas. Aos operadores multimarca portugueses falta dimensão. A esmagadora maioria são empresas familiares que não têm estrutura para “trilhar” o seu próprio caminho. A tendência é a adesão a redes de oficinas. Na vizinha Espanha, por exemplo, a taxa de adesão é 4 vezes superior à nossa. No resto da Europa Ocidental, o peso das redes de assistência e manutenção automóvel rondará os 40%. A tendência em Portugal será, garantidamente, o crescimento a curto prazo do número de oficinas aderentes a redes, com claro prejuízo para a multimarca tradicional. A associação a uma rede confere à oficina dimensão para negociar com fornecedores e clientes, proporciona formação, suporte técnico e marketing. Apoia-a, no dia-a-dia, a desenvolver o seu próprio negócio.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Por um lado e como já referi, uma maior e mais eficaz fiscalização, de forma a colocar todos os operadores com as mesmas responsabilidades. Por outro lado, o reduzido poder de compra dos portugueses, adicionado à incerteza do curto-prazo, faz com que a ida à oficina passe para segundo plano, pondo muitas vezes a sua segurança em risco. As medidas teriam de ser a estes 2 níveis.

Na sua opinião, qual o futuro do sector oficinal? Quando iniciei a minha atividade profissional, o Gabinete Técnico da Anecra era “chefiado” pelo Engº Dias Tomé que, em jeito de brincadeira, dizia que o pós-venda era uma atividade privilegiada e protegida das oscilações de mercado: quando se vende mais viaturas, repara-se mais e, por outro lado, quando se vende menos viaturas, repara-se mais. De certa forma partilho da mesma opinião. Haverá sempre viaturas e estas necessitarão sempre de ser reparadas.

Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Claro que sim. Ao contrário da concorrência (entenda-se redes de oficinas), o projeto Rino começou do zero. Hoje, somos uma rede com quase 50 aderentes e um volume de negócios que rondará, em 2013, os 3,5 Milhões de Euros. Participei desde sua criação e orgulho-me da dimensão e posição alcançadas.

Rino Master Sede: Rua Filipa de Lencastre, Apartado 33 4439-908 Rio Tinto Telefone: 229 772 049 | Fax: 229 772 001 | E-mail: alexandre.barbosa@rino.pt | Internet: www.rino.pt


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FEVEREIRO 2013

ENTREVISTA

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JOAQUIM CANDEIAS DIRETOR GERAL ADL

“Temos tudo MUITO BEM PLANEADO” || A Automotive Distributors LTD (ADL), é desde o início de 2013 a empresa responsável pela distribuição em Portugal da SWAG, marca especializada em peças para veículos Europeus, presente em mais de 140 países

C

om a introdução desta nova marca de peças para veículos europeus, a ADL complementa a atual distribuição da Blue Print, especialista em peças para veículos Asiáticos e Americanos, aumentando a sua oferta de soluções para o pós-venda independente nacional. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Joaquim Candeias, Diretor Geral da ADL Sucursal em Portugal, explica as mais valias que a marca SWAG vai trazer à empresa e os objetivos que se propõe atingir com esta nova marca.

A Automotive Distributors LTD (ADL), irá a partir de Janeiro de 2013 ser responsável pela distribuição em Portugal da SWAG. Que mais valias vai trazer esta marca para a v/ empresa? Oferta muito mais abrangente no seu todo, pois tratando-se de uma marca virada para veículos europeus, vem completar a oferta existente já hoje com a Blue Print, que é especialista para veículos asiáticos e americanos. A SWAG apesar de ser bem diferente da Blue Print, é também um conceito que trás grandes oportunidades de negócio e de complemento de gama, onde normalmente a única opção é a origem. Estamos muito entusiasmados e pensamos que a SWAG irá trazer benefícios consideráveis e bons resultados para a nossa empresa e consequentemente para o grupo bilstein em Portugal.

Qual a origem da marca SWAG? A SWAG é uma das marcas do grupo bilstein e por isso é originária da Alemanha, mais precisamente de Wuppertal, uma pequena cidade nos arredores de Dusseldorf. Com mais de 55 anos de experiência, a SWAG é um dos líderes dos distribuidores a nível mundial, sendo um parceiro estratégico de peças auto de elevada qualidade no aftermarket.

Como é constituída a gama de produtos SWAG? Onde são fabricados? A gama SWAG é constituída por 7 grandes grupos de produto: Motor, Direção, Suspensão, Travagem, Sistema Elétrico, Lubrificantes e Aditivos e finalmente SWAG Extra. No entanto estes grupos subdividem-se em 86 “Article Group Code” para um melhor reconhecimento e desenvolvimento. Em virtude do grupo

|| Tal como existe hoje com a Blue Print, a ADL irá disponibilizar também para o mercado nacional um completo stock SWAG, garantindo assim elevados níveis de serviço.

bilstein não ter capacidade de fabricar a totalidade das peças que comercializa hoje, recorre a fabricantes parceiros de elevados padrões de qualidade, garantindo assim que todos os seus produtos são de qualidade equivalente ao equipamento original.

A gama inclui produtos para veículos ligeiros e pesados ou apenas para veículos ligeiros? A gama é para veículos ligeiros e comerciais ligeiros, sendo uma gama muito extensa e abrangente para veículos alemães e europeus.

Sempre em constante desenvolvimento e crescimento, conta também com a linha SWAG Extra, que complementa a nossa gama de produtos. Todas as peças SWAG têm que passar por uma criteriosa inspeção de 3 níveis e são fabricadas de acordo com as especificações originais.

Tratando-se de uma marca recente no mercado português é ainda pouco conhecida. Como tenciona divulgar a marca junto dos profissionais do sector da reparação automóvel?

Do mesmo modo como foi introduzida a Blue Print 8 anos atrás, é nossa intenção usar uma estratégia muito idêntica, respeitando em primeiro lugar valores, sempre com um plano de médio / longo prazo, garantindo assim a crescente notoriedade da marca. Consideramos que apenas com parcerias é possível ter sucesso, e será baseado nesses princípios e critérios que iremos desenvolver toda a nossa ação, respeitando todos os nossos distribuidores, e criando as condições para que a SWAG seja uma marca de referência no futuro do mercado nacional.

Quais os principais clientes dos produtos SWAG? || A SWAG significa mais de 14.000 referências para todos os veículos europeus, nas gamas de produtos de motor, direção, suspensão e travagem, assim como em sistemas elétricos, SWAG extra, lubrificantes e aditivos.

Irão ser distribuidores selecionados, onde seja possível desenvolver a marca no nosso país não comprometendo a estratégia e posicionamento das outras marcas do grupo bilstein. Como é do conhecimento de todos, hoje já estão bem implantadas outras marcas do grupo bilstein no mercado nacional, tendo a sua estratégia própria e bem definida, e por essa razão, a mesma não poderá ser comprometida com a presença da SWAG.


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ENTREVISTA

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Quais as vantagens e benefícios que os clientes vão ter com a utilização de produtos SWAG? Em primeiro lugar a vasta gama de produto, depois a grande qualidade dos mesmos e finalmente o serviço que a ADL irá proporcionar com um vasto e alargado stock, garantindo assim novas possibilidades de negócio em muitas referências que hoje apenas está disponível na origem. A SWAG conta também com uma equipa forte, motivada e muito bem preparada, que irá dar o seu melhor para o desenvolvimento e notoriedade da marca em Portugal.

Está previsto o lançamento de novas gamas de produtos SWAG durante o ano 2013? Gamas novas de momento não estão previstas ou em ocasião de anunciar, mas na verdade e tal como é habitual em todas as marcas do grupo bilstein, o desenvolvimento de produto é constante e muitas referências novas irão surgir ao longo de 2013. Todos os meses iremos divulgar os novos produtos, e a seu tempo divulgaremos as novidades que surgirem.

Vão promover campanhas de incentivos e promoções dos produtos SWAG junto dos clientes? Sem dúvida que iremos promover ações junto dos nossos clientes para os ajudar na introdução, divulgação e crescimento da SWAG, mas apesar de tudo já estar devidamente programado, todas essas ações apenas irão sendo apresentadas e desenvolvidas em seu devido

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tempo. Temos tudo muito bem planeado, e com uma estratégia muito bem definida que iremos consequentemente desenvolvendo, para que a SWAG possa ser um sucesso como todos desejamos.

O que vai ser feito pela Automotive Distributors LTD a nível da formação técnica para os clientes SWAG? A SWAG é uma marca muito especialista em diferentes linhas de produto, por isso será muito importante divulgar e apresentar detalhadamente as especificações que esta marca apresenta e todas as suas mais valias, proporcionando a qualidade equivalente ao primeiro equipamento sem exceção. É muito importante a divulgação da marca e das suas especificações, garantindo assim que a sua utilização/ montagem seja correta e apropriada.

Quais os objetivos para este primeiro ano de comercialização de produtos SWAG em Portugal? Os objetivos iniciais para este ano são os de construir o futuro de igual modo como foi feito com a Blue Print. Assim, é nossa determinação e objetivo principal apresentar a marca e criar índices de confiança no mercado junto dos nossos distribuidores, para que a presença da SWAG seja consistente e tenha um futuro com crescimentos sólidos e numa perspetiva de longo prazo. Também muito importante e considerado como um objetivo principal será criar a devida notoriedade junto do reparador, para que a SWAG seja uma primeira escolha na reparação independente.

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ENTREVISTA

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RAÚL CALLEJA DIRETOR MOTORTEC AUTOMECHANIKA IBÉRICA

“Oportunidades de negócio

SÃO VASTÍSSIMAS” || É a segunda vez que a poderosa organização alemã vai realizar em Espanha um evento dedicado ao pós-venda automóvel. Trata-se da Motortec Automechanika Ibérica e irá decorrer no pavilhão da IFEMA em Madrid, de 13 a 16 março automóvel tem um grande importância para nós, desempenhando um papel essencial na organização e no planeamento da feira. Gerar oportunidades comerciais para os empresários e profissionais é a nossa razão de ser. Partindo dessa premissa, a Motortec Automechanika Ibérica é uma ferramenta excelente, tanto para a oficina, como para o expositor. Os primeiros irão encontrar novidades e soluções, tanto em peças de substituição e equipamentos, como em tecnologias para a gestão empresarial do seu negócio. Os expositores, por seu turno, têm à sua disposição o maior mercado físico em tempo real do pós-venda ibérico, a maior concentração de clientes em apenas quatro dias. Na última edição, cerca de uma dezena de empresas portuguesas confiaram em nós, mas nunca deixámos de trabalhar para renovar e ampliar a confiança do mercado português. Estamos plenamente convencidos que a nossa proposta lhes interessa.

Quantos expositores já confirmaram a sua presença da edição 2013 da Motortec Automechanika Ibérica? || O destaque será sempre dado a iniciativas concretas que permitam a visitantes e expositores encontrar aquilo que procuram: soluções e clientes, diz Raúl Calleja, Diretor do Salão Motortec Automechanika Ibérica

A

pesar das dificuldades económicas que o mercado ibérico do pós-venda automóvel tem sentido nos últimos tempos, Raúl Calleja está confiante no sucesso da Motortec Automechanika Ibérica, esperando ter mais do que os 40.000 visitantes da edição anterior, na sua grande maioria oficinas de reparação de veículos, conforme afirma na entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS.

As dificuldades que têm afectado o pós venda automóvel poderão condicionar o êxito da Motortec Automechanika Ibérica 2013? O pós venda automóvel não existe à parte da evolução da economia. No entanto, se acreditarmos nas estatísticas e nos estudos disponíveis mais sérios e fiáveis, parece que é um sector que tem sido menos afectado do que outros pelos rigores da crise. É também um sector com uma qualidade profissional e empresarial específica, que o tornam especialmente dinâmico em relação à economia. Essa será muito provavelmente a razão pela qual a Motortec Automechanika Ibérica contará com uma

participação muito ampla do pós venda automóvel plural. A nossa função é catalisar e propiciar relações entre empresas e profissionais e criar espaços para a sua atividade comercial. Estamos convencidos que o sector de pós-venda automóvel é um dos que mais tem contribuído de forma decisiva para superar as dificuldades da economia. Estamos certos de que a Motortec Automechanika Ibérica 2013 vai ser uma clara demonstração disso mesmo.

Quais foram os principais fabricantes de peças para o Aftermarket que já confirmaram a sua presença no evento? O pós venda automóvel é muito amplo e diversificado. Cada ator, cada profissional e cada empresa ocupa um lugar no universo do sector e todos são importantes para a Motortec Automechanika Ibérica. Mesmo assim, há certos segmentos da oferta que têm demonstrado um ascendente especial no mercado, entre os quais certamente os fabricantes de peças de substituição. No entanto, há também produtores de equipamentos para oficinas que têm uma dimensão e um posicionamento destacado. Como também os fornecedores do segmento de Car Wash, por exemplo. Até à presente data, temos uma sólida e ampla re-

presentação de todos os segmentos do pós venda automóvel na nossa lista de expositores.

Relativamente a marcas e construtores de veículos, existem também presenças confirmadas? A realidade do mercado é em si plural, bem como as necessidades dos clientes. Por via do nosso vínculo com a Automechanika, a nossa visão da feira dirige-se para a diversidade do pós-venda. A Comissão Europeia, através do famoso Regulamento 461/2010, já definiu adequadamente os diversos tipos de peças de substituição: originais e de qualidade equivalente. Nós não entramos nesse jogo, para além de mantermos firme vigilância em relação a produtos que não cumpram a legislação - temos até na feira um programa específico anti pirataria. A nossa causa é e tem que ser a do “fair play” no mercado, favorecendo o encontro entre necessidades e soluções.

Qual é até ao momento o significado da presença das empresas portuguesas como expositores? Como o próprio nome do evento indica, a Motortec Automechanika Ibérica tem um “ADN” ibérico. O mercado português de pós-venda

Ainda faltam cerca de dois meses para festejarmos a abertura das portas! Para satisfazer a sua curiosidade, posso adiantar-lhe que ainda antes do Natal já tínhamos alcançado o nível de confiança do ano passado. Qual é o nosso objectivo final? Temos que continuar a trabalhar! Temos uma ferramenta extraordinária para gerar oportunidades comerciais. Nestas alturas de depressão económica, temos que aproveitar todas as suas potencialidades. Na Motortec Automechanika Ibérica construímos o sector, construímos o pós-venda automóvel. Quanto maior for a participação de visitantes e expositores, melhor e mais sector teremos. A equipa que tenho o prazer de dirigir sente essa responsabilidade de construir o sector, de produzir economia. Vamos ter seguramente acima de 500 expositores.

Considera a Motortec Automechanika Ibérica uma Feira Internacional? Não precisa que eu considere, é de facto uma feira internacional. Começando pelo mercado ibérico, que já por si é internacional. Mas o nosso raio de ação é muito mais amplo. Por um lado, temos a vertente euro mediterrânica. Por outro lado, temos o Norte de África. Além disso, temos sempre os vínculos à “nossa” América Latina! Quantos países representam esses três vectores? Prefiro dizer que são muitas as oportunidades comerciais que surgem


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por aqui. Estamos tão certos disso, que temos um programa específico para os expositores, para aumentar o retorno da sua participação, através do qual podem convidar clientes internacionais da sua preferência, com viagens e estadia a título de cortesia da Motortec Automechanika Ibérica!

Que objectivos estão em cima da mesa, em termos de participação internacional de expositores? A referência mais imediata é sempre a da anterior edição. Ainda mais neste caso, porque foi em 2011 que estabelecemos as bases do novo conceito Motortec Automechanika Ibérica, juntamente com uma vocação internacional assumida de forma mais transparente. Em termos de objectivos, temos que considerar os três eixos regionais que referi anteriormente: Europa Mediterrânica, Norte de África e América Latina. No entanto, os nossos principais objectivos, dos quais decorrem todos os outros, são os de continuar a aumentar o valor para visitantes e expositores internacionais. Que significa valor? Claramente, significa que encontrem rentabilidade na sua deslocação à nossa feira. Que tenham o adequado e satisfatório retorno do seu investimento económico e em termos de tempo. Isto é possível multiplicando as oportunidades de contactos e de entendimentos comerciais. O que lhe posso desde já garantir é que serão desta vez mais os expositores a conseguirem concretizar as suas metas, do que na edição anterior. Quais são os países potencialmente mais interessados em participar na Motortec Automechanika Ibérica 2013 e que perspectivas de retorno encontram no mercado ibérico? Creio que já tinha respondido implicitamente a essa questão. De um modo geral, são os países dos três eixos geográficos já referidos. Quanto às perspectivas do mercado ibérico, basta dizer que é dos principais mercados de pós-venda automóvel a nível europeu. As oportunidades de negócio são vastíssimas, tanto pela evolução frenética da tecnologia do automóvel e da sua reparabilidade, como pelo aparecimento de novos modelos de negócio vinculados a fórmulas de comercialização de produtos e serviços, que se tornaram possíveis, por exemplo, através da Internet.

Que tipo de promoção foi realizada junto das empresas, para motivá-las a estarem presentes como expositores? Partimos do conceito de uma feira à medida, o que implica uma grande aproximação ao mercado, tanto colectivamente, como em

termos de empresas concretas, para perceber e ouvir as suas necessidades e expectativas. A partir daí, já com todas essas aspirações manifestadas, foram idealizadas e concretizadas numerosas ferramentas, que permitem às empresas maximizar a produção e aproveitamento de todas as oportunidades comerciais possíveis pela sua presença na Motortec Automechanika Ibérica.

Qual tem sido a receptividade das empresas à estratégia comercial que a Motortec Automechanika Ibérica lhes proporciona? Somos parceiros de negócio dos nossos expositores e os primeiros interessados em que tenham êxito e consigam rentabilizar ao máximo a sua presença na feira. Tornou-se claro para a Instituição Organizadora da Feira de Madrid (Ifema), responsável pela organização da Motortec Automechanika Ibérica, que poderia e deveria partilhar a sua experiência na organização de eventos comerciais, para explicar aos expositores como deveriam estruturar e planificar a sua participação, de modo a colherem o máximo de resultados. Que fazem as empresas que tiram o melhor proveito das feiras em que participam? Como planificam a sua participação? Que passos dão antes, durante e depois do evento? Reunimos todos esses conhecimentos e realizámos o I Seminário de Marketing de Feiras, que teve imenso sucesso. Todos os assistentes a esse seminário nos comunicaram que tinha sido muito útil a sua presença no referido seminário e que ficaram com inúmeras ideias práticas para tirar o melhor partido do seu investimento na Motortec Automechanika Ibérica. Não há segredos!

Que tipo de empresas mais beneficiam com a sua presença nesta Feira? As empresas que mais e melhor aproveitam a feira são as que têm uma percepção mais clara dos seus objectivos e planificam a sua participação em função deles. São as que conseguem pensar numa estratégia clara e traduzi-la em passos concretos a dar antes, durante e depois da sua participação, incluindo a medição de resultados objectivos obtidos.

Que resultados poderá esperar uma empresa que invista meramente num pequeno stand? É tudo uma questão de objetivos. Provavelmente, os de uma pequena empresa são muito diferentes de uma grande organização industrial. A meta é marcar o seu lugar no horizonte da feira e estabelecer um caminho para lá chegar. Isso pode tornar o sucesso de uma pequena empresa igual ao de uma grande empresa. Importa é que esse objetivo ou objetivos se possam medir em termos de rentabilidade. Na última edição desta feira, muitas pequenas empresas alcançaram resultados excelentes.

Que tipo de promoção foi levada a cabo, para estimular os profissionais portugueses a visitarem a Mortortec Automechanika Ibérica 2013? Ainda recentemente estive no último Congresso da Anecra e inteirei-me das preocupações dos profissionais e dos empresários de pós-venda locais, tendo-lhes explicado qual é o nosso compromisso em relação a eles. Tive ocasião de apresentar ali as ferramentas que pomos à disposição de todos os expositores, para gerar e tirar o melhor partido das opor-

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tunidades comerciais da Motortec Automechanika Ibérica. Também lhes expliquei como funciona o nosso programa de convidados. A nossa última iniciativa foi a criação do Clube de Oficinas de Portugal, que permite organizar visitas guiadas à exposição, de acordo com os seus interesses e tudo o que pretendam ver e encontrar na feira.

Quais são os pontos fortes e novidades da próxima edição 2013 da Motortec Automechanika Ibérica? Trabalhamos sempre para nos tornarmos úteis aos profissionais e empresários do pós-venda automóvel. Se essa utilidade se mede em termos de rentabilidade, a grande força da Motortec Automechanika Ibérica reside no amplo leque de ferramentas que estudámos e concretizámos para casar as necessidades com as soluções, multiplicando as oportunidades comerciais entre visitantes profissionais e expositores. Um boa demonstração disso são novidades como a segmentação da feira, através de diretórios temáticos específicos, as boxes para realizar demonstrações práticas e ao vivo de produtos ou as rotas organizadas, como a que já referimos em relação ao Clube de Oficinas de Portugal. Na área dos encontros profissionais temos muitas: o Seminário de Marketing de Feiras para o Pós-Venda, o II Encontro de Redes de Oficinas, o dia do Pneu, o I Concurso de Reparação de Vidros, a II Ronda de Negócios Iberoamericana de Aftermarket, entre muitos outros.

Quais são as previsões do número total de visitantes e expositores? O nosso verdadeiro objectivo é sempre o mesmo e só um: que não fique por concretizar sequer uma só das oportunidades comerciais para um cliente ou para uma empresa. De qualquer modo, estamos a esperar para cima de 500 expositores e temos a convicção que teremos muito mais do que os 40.000 visitantes da edição anterior, na sua grande maioria oficinas de reparação de veículos.

|| FICHA TÉCNICA MOTORTEC AUTOMECHANIKA IBÉRICA Sede: IFEMA - Feria de Madrid 28042 Madrid Diretor: Raúl Calleja Telefone: 0034.91.722.57.39 Fax: 0034.91.722.58.03 e-mail: raul.calleja@ifema.es Internet: www.motortec-automechanika-iberica.com

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FEVEREIRO 2013

JOSÉ FERREIRA E JOSÉ RODRIGUES

APOSTA NA DIFERENCIAÇÃO

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|| Com apenas um ano de atividade, a José Ferreira e José Rodrigues, Lda. não fica nada a dever a outras oficinas com mais anos de funcionamento, porque a base do seu conceito assenta em premissas de sucesso

L

ocalizada no Cacém, numa zona densamente povoada e de fácil acesso, a José Ferreira e José Rodrigues é uma oficina que faz a diferença pela diversificação dos serviços prestados. “Estamos aptos a fazer todo o tipo de serviço de manutenção e reparação automóvel, desde a mecânica à chapa e pintura, mas o que realmente gostamos de fazer e nos diferencia é a transformação e personalização de viaturas”, diz José Rodrigues, um dos sócios gerentes. É com orgulho e muito prazer, que ambos os sócios desta oficina mostram alguns modelos totalmente reconstruídos nas suas instalações, como é o caso de um Range Rover e de um Mini, ambos em fase de acabamento para entregar aos clientes. “O cliente pode entregar-nos o carro em muito mau estado, mas quando o vem levantar tem a garantia que o carro está completamente novo, quer a

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nível de mecânica, quer de carroçaria e interiores”, diz José Ferreira, o outro sócio gerente. Apesar de ainda não terem feito qualquer campanha de marketing a anunciar as novas instalações o os serviços que prestam, a José Ferreira e José Rodrigues tem tido uma boa taxa de ocupação, que é o resultado do passa palavra de clientes que experimentaram o serviço e agora recomendam aos amigos e conhecidos. A nível de recursos humanos, a José Ferreira e José Rodrigues dispõe de 1 bate chapa e 2 pintores. O trabalho de mecânica é realizado pelos próprios sócios gerentes, pois ainda não encontraram um mecânico que conseguisse estar ao nível dos padrões exigidos. Os clientes que atualmente procuram os serviços da José Ferreira e José Rodrigues são um misto de particulares e empresas, tendo já alguns acordos para assistência

a frotas de pequenas empresas da zona. Relativamente a acordos com companhias de seguros, ainda não foram concretizados, pois falta investir em mais equipamentos e pessoal. “As exigências da legislação a nível ambiental e de gestão não nos tem permitido evoluir com a rapidez que queríamos. Somos obrigados a respeitar muitas normas que limitam a nossa capacidade de investimento noutras áreas importantes do negócio. Consideramos que devia haver um maior período de adaptação à legislação vigente, porque queremos fazer tudo conforme está na Lei, mas o investimento é enorme”, diz José Rodrigues. Para este ano 2013 existem já vários projetos em curso, nomeadamente a criação de uma marca forte que identifique bem o espírito vanguardista desta oficina. Assim, vai ser divulgado no Facebook da empresa um concurso, a

oficina

mes do

pedir aos clientes que sugiram um nome para a oficina. No final, o nome mais votado será o escolhido e o seu autor será contemplado com a oferta de um prémio. Também a pensar no futuro, está o objetivo de internacionalizar a atividade de personalização de viaturas, estando já a trabalhar alguns modelos que serão enviados brevemente para clientes em Angola.

|| FICHA TÉCNICA José Ferreira e José Rodrigues Morada: Estrada das Ligeiras, Lote 2, Armazém 4 2735-332 Cacém Gerentes: José Ferreira e José Rodrigues Telefones: 963527199 / 962808005 CONGRATULA A OFICINA DO MÊS


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FEVEREIRO 2013

EMPRESA PROVMEC

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PROFISSIONALISMO

E DEDICAÇÃO || A Provmec é uma empresa que se dedica à comercialização de produtos mecânicos reconstruídos, novos e usados, sendo especializada em motores, caixas de velocidades, blocos armados, cabeças de motor, turbos, bombas injectoras e injectores

R

epresenta em Portugal as principais indústrias de reconstrução da Europa e a sua equipa é constituída por profissionais com larga experiência, comprometidos em servir os clientes cada vez melhor. Disponibiliza toda a informação necessária ao cliente para a aquisição do produto que melhor se adapte às suas necessidades.

Quando foi criada a Provmec? A Provmec surgiu em finais de 2007 com a união das equipas comerciais de duas empresas pioneiras no lançamento de produtos mecânicos reconstruídos em Portugal, nos anos de 1997 e 1998. Entretanto, devido ao facto de que essas empresas encerraram actividades, e os comerciais , já com alguma experiência, vislumbrando futuro promissor para os produtos reconstruídos, resolveram lançar-se por conta própria e fizeram surgir a Provmec.

Quais foram os momentos mais marcantes (marcos históricos) da Provmec? Para além da data da sua constituição, há dois momentos marcantes na vida da PROVMEC . O primeiro foi quando iniciou a produção de caixas de velocidade mecânicas e automáticas (Nov/2008), facto até então visto como um tabu e grande desafio; e o segundo , foi a mudança para as novas e mais amplas instalações na Beloura – Sintra e que permitiu a unificação e aproximação de todos os departamentos e colaboradores do grupo.

Como está estruturada a Provmec a nível de recursos humanos? A Provmec é formada por três departamentos: administração, comercial e técnico/produção. Esses três departamentos englobam um total de 26 colaboradores, sendo o departamento técnico/produção o que mais colaboradores utilizam.

Quais as gamas e tipos de produtos que a Provmec comercializa atualmente? Os produtos mais tradicionais são os motores e caixas de velocidade reconstruídos e que representam mais de 50% da faturação da empresa, sendo seguidos das cabeças, turbos, bombas injectoras e direções assistidas, todos reconstruídos. Para além desses produtos comercializamos os motores e caixas mecânicas usadas e que, juntamente com produtos novos representam pouco mais de 20% da nossa gama.

Pretendem alargar mais o vosso portfolio de produtos? Não. Pretendemos cada vez mais nos especializar naquilo que hoje já temos alguma experiência. Todavia estamos atentos a novas oportunidades.

Qual a origem dos produtos que comercializam? Trabalhamos com conceituadas indústrias espalhadas por toda Europa. Todavia, a maior parcela dos produtos adquiridos vem da Holanda e Alemanha.

Quando iniciaram a reconstrução de caixas de velocidade automáticas e qual tem sido a evolução deste negócio? A reconstrução de caixas automáticas iniciou-se em Nov/2008. A evolução tem sido positiva, porém lenta, uma vez que é um sector que requer muito investimento em máquinas e ferramentas caras e sofisticadas , contratação de pessoal com elevado grau de conhecimento e formação constante e diversificada e a atual conjuntura económica não contribui nem incentiva a grandes investimentos.

Qual a diferença entre produtos reconstruídos e refabricados? Um produto reconstruído também poderia ser designado por refabricado, pois passa

por um processo de fabricação em que o produto velho é examinado e todas as peças desgastadas e com medidas inferiores às aceites pela marca de origem, são substituídas por peças novas e originais, sendo instaladas de acordo com padrões definidos e exigidos pelo fabricante daquele produto, daí podermos assegurar aos nossos clientes a maior garantia do mercado, idêntica à garantia original. Já no produto reparado , o fornecedor substitui as peças danificadas por peças novas ou usadas mas que ainda têm medidas aceitáveis . Não existe uma sistemática de reconstrução, apenas uma reparação e que pode ser feita pela maioria das oficinas com estrutura para tal. Daí a razão pela qual esses fornecedores dão garantia de, apenas, 1 ano, pois o risco de surgirem problemas quando a garantia é mais alargada é muito grande. Nesses produtos reparados a responsabilidade passa a ser, quase, totalmente, do mecânico que terá de dar 2 anos de garantia ao seu cliente mas compra um produto com apenas 1 ano.

Qual a vossa área geográfica de cobertura? Também vendem para o estrangeiro? A nossa área de atuação é Portugal continental e ilhas. Temos feito alguns negócios pontuais com Angola e Cabo Verde;

Qual o potencial de crescimento do vosso negócio em Portugal? A nossa participação ainda está longe de estar esgotada . Embora tenhamos crescido nos últimos 3 anos a taxas superiores a 20%/ ano, acreditamos que ainda há espaço para crescermos mais, principalmente em decorrência desta crise, pois as pessoas irão passar mais tempo com seus carros ao invés de substituí-los a cada 4/5 anos.

Têm algum projeto em carteira? O nosso principal foco está em melhorar cada vez mais a nossa prestação de serviços e produtos que entregamos àqueles que nos procuram, causa maior da nossa existência. Procuramos cada vez mais profissionalismo e dedicação de nossa estrutura de forma a que os nossos clientes sintam que o valor empregue na nossa empresa é justificado;

Na época de dificuldades económicas em que vivemos o vosso cliente procura o material novo, reconstruído ou usado? Na época atual o cliente, numa primeira abordagem, procura, naturalmente, o produto usado ou reparado , que é de valor inferior. Todavia, para quem vai manter o veículo e está preocupado com o seu dinheiro , essa decisão pode ser falsa, pois um produto usado ou reparado pode


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FEVEREIRO 2013

EMPRESA PROVMEC

Que balanço faz de 2012 no que diz respeito ao desempenho da empresa? E para este ano, quais são as expectativas? No ano de 2012 registamos um pequeno crescimento em relação a 2011. Embora o número de consultas tenha aumentado, o percentual de aprovação foi inferior a 2011 o que reflete uma maior procura dos clientes por produtos usados, mais baratos, porém de maior risco. Em relação a 2013, vamos viver um dia de cada vez. Se repetirmos 2012 já não será de todo mau.

Quais são as principais ameaças para o sector onde se insere a vossa atividade?

tornar-se muito mais caro do que um produto reconstruído e com maior garantia. Muitos mecânicos recusam-se já a aplicar produtos usados, principalmente, motores e caixas, pois sabem que se derem problemas os custos serão muito elevados e o proprietário da viatura não consegue arcar.

Qual o apoio que a Provmec dá aos seus clientes, nomeadamente as oficinas de reparação automóvel? O maior apoio que podemos oferecer aos nossos clientes quer institucionais (oficinas, frotistas, casas de peças, etc.) quer particulares é o profissionalismo que procuramos empregar nas diversas fases da venda, pois esse é um sector muito especializado e se não houver rigor, profissionalismo e dedicação, as perdas, quer económicas, financeiras e de tempo são muito grandes.

O que têm feito na área da formação com os v/ clientes? O nosso público principal, as oficinas, é formado, em sua grande maioria por pessoas com muita experiência e conhecimento. O que nós fazemos, apenas, é esclarecer e orientar a respeito das diferenças entre as categorias dos produtos reconstruídos e reparados.

Como se processa a distribuição dos produtos comercializados pela Provmec? Têm viaturas próprias ou trabalham com transportadores? A nossa distribuição é feita por viaturas próprias na zona da Grande Lisboa e no restante do país por empresas especializadas.

Promovem campanhas de incentivos junto das oficinas? Qual tem sido a sua aceitação? Os nossos produtos não são mercadorias destinadas a stock. São adquiridos mediante procura pontual. Dessa forma, campanhas de incentivo ao consumo são inócuas. Todavia, estimulamos a fidelidade do cliente através de serviços e condições personalizadas.

Qual tem sido a receptividade dos clientes ao novo site da Provmec? Também fazem vendas on-line? O site foi um dos melhores investimentos e de maior retorno que fizemos nos últimos anos. A participação das vendas , originadas no site, tem sido crescente e com a implantação e ampliação do uso da internet por muitos de nossos clientes habituais, esse canal está a ser preponderante nas nossas ações junto dos mesmos.

A presença de sucatas não fiscalizadas e que vendem produtos de origem suspeita e sem IVA é um factor de ameaça para as empresas com estrutura organizada. A falta de crédito na banca é outro factor de risco para o negócio. Ambos exigem das autoridades maior atenção embora nesse particular não sejamos tão optimistas. A banca, durante o ano de 2013 deverá continuar a restringir o crédito para os particulares e PMEs, restando-nos procurar meios próprios de financiarmos o negócio. Quanto à fiscalização das sucatas é um problema de longa data e com grandes ramificações e interesses e que não terá solução para breve;

Como caracteriza o mercado português de motores reconstruídos e o que pensa será a sua evolução a médio prazo? Como já mencionamos, a maior parte do produto reconstruído que comercializamos é importada de outros países da UE. No que se refere aos produtos produzidos por nós somos suspeitos de falar, apenas registamos que o índice de reclamações procedentes é inferior a 3% no período de garantia do

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produto. Na medida em que o mercado tiver capacidade de ir absorvendo a nossa capacidade de produção procuraremos ampliá-la e tornarmo-nos, cada vez mais, independente de terceiros.

Como é que esta crise está a afectar os distribuidores, reparadores, e outros agentes do Sector Automóvel? A principal ameaça aos participantes no mercado, na nossa opinião, neste momento é a falta de financiamento por parte da banca aos clientes e a falta de liquidez . É sabido que as PME portuguesas, na sua grande maioria, são pouco capitalizadas e viveram, intensamente, do crédito bancário. Com a retração da banca muitas empresas estão a passar por dificuldades de liquidez. As oficinas acostumaram os clientes a pagar os serviços muito tempo após a entrega da viatura e em parcelas, pois como tinham crédito das distribuidoras de peças, todos viviam da concessão desse crédito. Felizmente, no nosso caso, já há mais de 5 anos que decidimos junto dos nossos clientes promover a redução de crédito. Compramos mais de 80% do que revendemos a pronto pagamento e assim conseguimos melhores condições dos nossos fornecedores, o que repassamos aos clientes a quem , por seu turno, negociamos pagamento contra entrega. Dessa forma pudemos encerrar o ano de 2012 com, apenas, 5% do total anual de vendas como saldo da conta clientes. Que implicações terá a situação económica atual no desempenho dos distribuidores de peças automóvel em Portugal? Acreditamos que esta crise irá afectar muitas oficinas e casas de peças e consequentemente, o nosso negócio. Todavia, os carros continuam a circular e a desgastar-se. São mais de 6 milhões de veículos. Portanto ainda há espaço para crescer.

|| FICHA TÉCNICA PROVMEC Morada: Centro Empresarial Sintra - Estoril I Av. Pedro Alvares Cabral nº 177, Armazéns “M” e “N” 2710-297 Sintra Telefone: 219 178 700 Fax: 219 608 328 Email: geral@provmec.com Internet: www.provmec.com

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Representante em Portugal José G. Neto, Lda. - Telf. 21-7210240


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REPORTGEM ESCAPE FORTE

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PASSOS CERTOS

na hora certa || Para rentabilizar o investimento realizado na reconstrução de filtros de partículas, a Escape Forte já tem em marcha a criação de uma rede nacional de parceiros para trabalhar este importante componente

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as encruzilhadas do tempo e das conjunturas económicas e sociais, nem sempre as opções nas empresas e negócios são as mais acertadas, levando muitas vezes a períodos de grandes dificuldades e mesmo ao encerramento de empresas. Isso é razão suficiente e necessária para focarmos a nossa atenção em casos de sucesso, como aconteceu na Escape Forte, uma empresa familiar do pós venda automóvel, que vai na segunda geração, tendo sido fundada em 1975, na Maia. Em 2008, o filho do proprietário, Rui Lopes, assumiu o negócio e diversificou a atividade, dando um novo impulso à empresa. Inicialmente, a empresa estava vocacionada para serviços de escapes e mecânica ligeira, sendo uma oficina como tantas outras do país. A diversificação da oferta surgiu como necessidade de proporcionar uma oferta de manutenção global do veículo ao cliente, dentro de uma estratégia de fidelização deste. Desde Janeiro de 2013, que a empresa conta com sete colaboradores efetivos. O equipamento atual da Escape Forte é completo e atualizado, incluindo sistemas de diagnóstico, analisadores de gases de escape, máquinas para serviço de sistemas de ar condicionado, linha de pré-inspeção, etc. O volume de faturação da empresa tem aumentado de forma sustentada, em função da maior oferta de serviços.

Nicho de negócio pioneiro Há um momento em que a Escape Forte faz uma forte inflexão do seu rumo de negócio, ao introduzir a oferta reconstrução de filtros de partículas feita pela própria empresa. Até

então, o seu mercado de influência era meramente regional (Grande Porto e pouco mais). A partir do momento em que a Escape Forte começa a trabalhar com os filtros de partículas, o seu mercado passa a ser nacional, o que lhe abriu novas e excelentes perspectivas de negócio. Há também alguma internacionalização incipiente, que chega a Espanha e a França. Há cinco anos, não era viável alguém deslocar-se da zona de Lisboa para a Maia, a fim de efetuar um serviço de manutenção do seu veículo, mas a oferta de filtros de partículas reconstruídos já permite que isso seja possível. “ O serviço que nós fazemos já permite que uma pessoa se desloque do Algarve até aqui, porque é financeiramente compensador “, afirmou-nos o responsável da empresa, Rui Lopes. A recuperação de filtros de partículas na Escape Forte tem início no começo de 2009, tendo passado por um período de aprendizagem do funcionamento do filtro de partículas, cujo conceito técnico é relativamente básico e acessível. Os pormenores emergentes da atividade de recuperação desses filtros foram sendo aperfeiçoados até hoje. Como não existe até ao momento formação específica para filtros de partículas, a tecnologia tem que ser estudada em workshops de empresas certificadas que permitem conhecer os fundamentos da tecnologia dos filtros de partículas. A verdadeira formação e a aprendizagem têm que ser efetuadas no dia a dia da atividade de reparação dos filtros. Os principais problemas emergentes da montagem de filtros de partículas

reconstruídos estão relacionados com o sistema electrónico de auto diagnóstico de avarias. Há falhas que são normais e há outras que apenas acontecem uma vez e são realmente problemas. A Escape Forte, no entanto, tem uma política comercial que se baseia na resolução efetiva de problemas ao cliente. Se o problema não for resolvido pela empresa, o cliente não paga nada. Se o filtro de partículas for reparado e o carro sair da oficina a andar e com garantia, o cliente paga. Até ao momento, não têm surgidos problemas ou divergências com clientes por causa dos filtros de partículas. As reclamações acumuladas são inferiores a 1%.

Em fase de lançamento “Neste momento, estamos a oferecer uma garantia de dois anos e quilómetros ilimitados, excepto se a marca do veículo tiver um limite de 120.000 km. Em dois anos, é pouco provável que um cliente faça na estrada 120.000 km, o que permite apostar neste tipo de garantia. Para clientes que façam a manutenção dos seus veículos na Escape Forte ou nas oficinas dos seus parceiros de negócio, a manutenção do filtro de partículas é grátis, desde que o condutor efetue uma revisão anual e siga os procedimentos recomendados pela marca do veículo. Mesmo que o problema aconteça três anos depois, o custo da manutenção do filtro é zero”, adiantou-nos Rui Lopes, Administrador da Escape Forte. Esta política visa desmistificar que o filtro de partículas é uma dor de cabeça para os clientes, segundo nos comentou o responsável da Escape Forte. O mercado de filtros de partículas ainda não está

normalizado e isso é que provoca por vezes discrepâncias. O serviço do filtro ainda é neste momento dispendioso, o que permite que “habilidosos” tentem ganhar dinheiro de uma forma um tanto “fácil” e pouco séria. Isto leva a que pessoas sem qualquer habilitação para a mecânica façam a limpeza do filtro por processos artesanais, cobrando € 150/200, porque o filtro novo custa € 2.000. Na Escape Forte, a aposta da empresa é constituir-se como uma referência no mercado e não tornar-se líder desse mercado. Acima de tudo, pretende ter uma influência positiva no sentido de normalizar o serviço. A empresa já tem filtros de partículas reparados com mais de um milhão de quilómetros e já começou a trabalhar com filtros de pesados, que ultrapassaram os dois milhões de quilómetros. A grande luta da Escape Forte é contra os chamados “candongueiros”, que desacreditam o serviço dos filtros de partículas. Os técnicos da Escape Forte fazem sempre questão de esclarecer que não lavam, nem limpam filtros de partículas - fazem a reparação do filtro, que fica totalmente recuperado. O volume de faturação da Escape Forte é neste momento de 80% para a reparação de filtros de partículas e cerca de 20/30% para reconstrução desses filtros. As pessoas já deixaram de desmontar e descartar filtros de partículas, porque muitas vezes quem faz a intervenção não sabe lidar corretamente com os parâmetros de funcionamento da viatura e isso causa problemas. Só em casos muitos raros o filtro de partículas tem que ser efetivamente substituído.


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REPORTGEM ESCAPE FORTE

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|| A Escape forte, através de uma técnica desenvolvida para o efeito, devolve aos filtros os valores originais, removendo-lhe todas as partículas ou cinzas depositadas nos mesmos

Rede de parcerias A nível nacional, a Escape Forte coopera com alguns concessionários, que trabalham de forma séria. “Eles preferem ganhar menos, do que perder o negócio e recorrem à Escape Forte”, afirmou o responsável da empresa, Rui Lopes. Outros clientes são frotas e particulares, tanto de veículos económicos, como viaturas de topo de gama, porque a economia da reparação do filtro é proporcional ao custo da viatura. No entanto, o cliente preferencial da Escape Forte é a oficina, porque ela tem o serviço que a empresa sabe fazer e esta tem a melhor solução para o problema de reparação da primeira. No caso das parcerias que está a procurar constituir a nível nacional, a Escape Forte pretende encontrar pessoas que estejam dispostas a trabalhar de uma forma séria. Não pode ser uma casa de escapes, onde muitas vezes se cometem erros de palmatória com componentes mais sofisticados, como os catalisadores ou filtros de partículas. Tem que ser uma oficina com habilitação na área da electrónica dos veículos e da mecânica e que pretenda trabalhar este nicho de negócio. A Escape Forte realiza um acordo com ao seus parceiros, através do qual são transmitidos conhecimentos específicos e equipamento compatível. Julgam na Escape Forte que se trata de uma boa aposta, porque o futuro dos motores de combustão são os motores diesel com filtros de partículas. “Vamos dar condições a esses parceiros, criando zonas exclusivas de atividade. Dois ou três representantes por cada capital de distrito será o suficiente e o ideal. Nós tratamos de toda a logística de recolha e entrega da mercadoria, vai uma garantia a acompanhar a mercadoria, bem como os protocolos de montagem e funcionamento do filtro de partículas”, esclareceu Rui Lopes,

Administrador da Escape Forte. Outra vantagem para a rede de parceiros de negócio será também obviamente cativar e fidelizar o cliente a longo prazo. O prazo de garantia de 2 anos é um bom ponto de partida para essa fidelização. Depois dos 2 anos, o cliente não paga mais a manutenção do filtro de partículas, se for cliente habitual da rede e isso também constitui um forte estímulo para permanecer ligado à rede da Escape Forte. A reclamação não é considerada um obstáculo ao negócio, mas antes e de certo modo como uma forma de publicidade. “Quando o cliente reclama há uma oportunidade de negócio e a Escape Forte dá sempre o benefício da dúvida ao cliente, para consolidar um relacionamento que é positivo para ambas as partes”, explica assim a filosofia da empresa o seu responsável, Rui Lopes. A grande vantagem da concretização de uma rede de parceiros Escape Forte é a maior proximidade com o cliente final, que permite efetuar uma gestão das incidências de manutenção dos filtros de partículas com muito mais comodidade e conveniência para os clientes. Por outro lado, isso liberta mais a Escape Forte para o seu core business, que é a recuperação e reparação dos filtros de partículas.

Reconstrução de filtros de partículas O Know how de reconstrução de filtros de partículas só interessa a quem tiver uma escala de atividade muito alta, porque os custos de operação do equipamento são elevados. Esses custos apenas conseguem ser diluídos unitariamente com grandes quantidades de filtros processadas. Há pois considerações de rentabilidade do investimento que pesam na opção de atuar na área da reparação de filtros de partículas. Já existe concorrência, mas o mercado vai continuar a crescer. O tempo dirá quem terá

mais crédito no mercado e quem é capaz de encontrar soluções mais acertadas para os clientes. A concorrência leal é saudável e desejada, porque estimula os agentes do mercado a melhorarem e a evoluírem. Esta é a posição dos responsáveis da Escape Forte em relação à concorrência. Para conseguir chegar a ser a referência no sector de reparação de filtros de partículas, a Escape forte teve que investir em novas instalações situadas na Maia. As novas instalações localizadas ao lado de uma via rápida com grande movimento, são usadas como instrumento de divulgação do negócio. “Aqui temos maior visibilidade e estamos mais expostos a um número maior

|| FICHA TÉCNICA ESCAPE FORTE Morada: Rua das Conchas 408 4475-333 Milheirós – Maia Administrador: Rui Lopes Telefone: 22 960 37 07 Telemóvel: 91 102 53 31 Email: info@escapeforte.com Escape: www.escapeforte.com

de condutores que passam à nossa porta. Passam por aqui milhares de carros diariamente “ explicou-nos Rui Lopes. Outro facto é que há também três ou quatro vezes mais espaço nas novas instalações do que na Escape Forte original. Até ao momento, a empresa já recuperou 420 filtros, que são numerados após a reparação. Antes não havia registo, o que aponta para um total acumulado muito superior. A parte mecânica do serviço não oferece qualquer dificuldade, porque se limita a montar e a desmontar os filtros de partícula. O serviço completo, no entanto, exige uma correta metodologia e envolve doses consideráveis de paciência, além de vários tipos de avaliação de parâmetros. Além disso, é necessário possui o Protocolo do construtor para cada motor (informação técnica), sem o qual não é possível trabalhar com os sistemas electrónicos do veículo. A informação técnica é comprada ao construtor e tem um custo relativamente elevado. Para rentabilizar o investimento, o trabalho com uma rede nacional de oficinas é fundamental e o seu desenvolvimento já está em marcha, sob a liderança da Escape Forte, uma empresa com ideias também fortes. PUB


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MERCADO PÓSVENDA EM COIMBRA

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MERCADO APETECÍVEL || Pela sua centralidade geográfica Coimbra é uma cidade estrategicamente posicionada. Talvez por isso, é um dos mercados mais importantes para o Aftermarket em Portugal ou não estivessem por lá todos os grandes e pequenos operadores

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os últimos anos a cidade dos estudantes conheceu um forte avanço no negócio das peças de automóveis. Aliás, se se analisar os dois últimos, verifica-se que alguns importantes operadores do Aftermarket, leia-se grossistas, se estabeleceram em Coimbra, muitos deles com estruturas próprias e outros, mesmo não estando lá fisicamente, dinamizaram muito as suas equipas comerciais nessa região. Também o retalho se foi dinamizando de tal forma que não só foram sendo inaugurados novos balcões de peças, como alguns se deslocalizaram para outras regiões limítrofes de Coimbra, de modo a poderem responder de forma eficaz aos seus clientes mais diretos, que são as oficinas. Um dos grandes problemas que existia no mercado das peças de automóveis a sul de Coimbra e a norte de Leiria, era o processo logístico. Mais facilmente e mais rápido se conseguiria fazer chegar uma peça de Lisboa a Coimbra que, por exemplo, a enviar de Leiria para Coimbra. Muito maior é a necessidade de fazer a cobertura de toda a zona centro interior de Portugal. Viseu, Guarda, Covilhã, Castelo Branco e até mesmo Portalegre tinham, pela sua interioridade, muitos problemas logísticos, que de uma forma geral já estão resolvidos exatamente pelo grande números de operadores que atualmente existem em Coimbra. Por inerência desse facto também a logística se foi adaptando. Alguns grandes operadores a nível nacional passaram a incluir nas suas rotas todo o interior centro de Portugal, mas foi a distribuição especializada que acabou por trazer algo muito importante para o negócio das peças, que são as entregas bi-diárias. Não só apareceram algumas empresas, de âmbito regional, a desenvolverem o negócio das peças, tornando-se especialistas nesta área da logística de peças para automóveis, como outras adaptaram a sua oferta às necessidades dos operadores de peças. Quer isto dizer que para qualquer grossitas e mesmo retalhista de peças que queira implementar-se nesta altura no negócio das peças na região de Coimbra, tem parte

da sua tarefa facilitada do ponto de vista logístico, embora nesta altura a concorrência seja também muito maior do que era, por exemplo, há cinco anos atrás. Outra razão para o crescimento do sector do Aftermarket nesta região do país é a necessidade que os operadores têm de vender. Com o decréscimo das vendas de peças motivado pela crise económica, os operadores viraram-se também para mercados que até há pouco tempo eram residuais em termos de faturação, mas que agora podem ser importantes para sustentar algumas vendas.

Outra razão, não menos importante, é o apoio que alguns destes grossitas têm que garantir junto do retalhista. Já se sabe que a oficina deixou praticamente de fazer stock, num processo que agora está também a passar-se em alguns retalhistas. Com o retalho a reduzir stocks ao essencial e a apostar na logística para no próprio dia ou no dia seguinte de manhã ter a peça para entregar ao seu cliente oficinal, obrigou também que fosse o grossista aproximar-se de modo a poder dar resposta o mais rapidamente possível às necessidades do mercado.

Grossistas Um dos mais recentes operadores a apostar no mercado de Coimbra foi a Leirilis, tendo para o efeito ocupado novas instalações, numa das ruas mais importante para o Aftermarket naquela cidade. No entender de Salou Saco, a entrada da sua empresa em Coimbra “deveu-se a dois fatores. O primeiro é o facto de através de uma base logística em Coimbra conseguimos fazer entregas bi-diárias em zonas mais a norte que através de Leiria não conseguimos, por incrível que pareça o material chega mais rápido de Coimbra a Pombal, do que de Leiria a Pombal. O segundo factor que nos levou a abrir em Coimbra, foi uma questão de oportunidade de negócio, pela fragilidade de operadores que estavam nessa área”. Também a Sofrapa chegou a Coimbra há pouco mais de dois meses. “Fizemos uma análise onde nos faltava geograficamente algum suporte logístico. Foi nessa lógica que fomos abrindo novas lojas como esta em Coimbra”, afirma Eduardo Moreira, Director Geral da Sofrapa, acrescentando que “tínhamos em Coimbra alguns clientes, que eram abastecidos por outras estruturas como Braga, Covilhã e Odivelas, mas como surgiu a oportunidade de adquirir um distribuidor que já trabalhava connosco

|| Quase todos os grandes grossistas de peças em Portugal estão fisicamente em Coimbra


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MERCADO PÓSVENDA EM COIMBRA

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nesta zona, decidimos que era uma oportunidade para dar continuidade à nossa estratégia”. Também a Fimag possui instalações em Coimbra (relativamente recentes) dizendo Filipe Souto, responsável da empresa que “no nosso caso foram por razões de logística que abrimos um armazém”. Já Paulo Henriques, da Europeças, um dos grossistas que entrou em Coimbra há pouco mais de dois anos, refere que “uma das razões pela qual vejo que o mercado das peças se está a tornar tão atrativo em Coimbra será a logística, pois temos uma rede de transportes muito boa onde conseguimos despachos de manhã para a tarde facilmente para a zona centro”. O caso da Davasa é o único que revela uma tendência diferente à regra que se tem tem vindo a verificar em Coimbra. Contudo, mesmo tendo saído fisicamente de Coimbra, encerrando a sua estrutura física naquela região, Hugo Tavares, DiretorGeral, refere que “não vamos na realidade deixar de trabalhar esta região, na qual mantemos dois comerciais. Sabemos que perdemos um pouco de competitividade na bi-diária, mas vamos continuar a servir os nossos clientes nessa região”.

Retalho Com o cada vez maior número de grossistas nesta região do país, seria lógico pensar que os retalhistas se sentissem mais apoiados. Certo é que no entender de alguns a concorrência é agora maior, pois nem todos os grossitas querem respeitar a cadeia de distribuição. Mesmo assim também o retalho se tem preparado para dar resposta a todo o

desenvolvimento comercial e logístico que se tem vindo a notar em Coimbra. Para alguns dos responsáveis pelas unidades de retalho que existem em Coimbra, o desenvolvimento da logística foi a principal razão para que Coimbra se tornasse atrativo para tantos operadores. “A possibilidade de fazer entregas bi-diárias para uma zona (interior centro) onde se chega apenas uma vez de Lisboa ou do Porto foi um dos fatores que levou a que os grossitas tivessem entrado mais em força nesta região”, revela Pedro Ferreira da Mondegopeças, uma das maiores estruturas de retalho que opera no distrito de Coimbra. A XAction é uma empresa de retalho com pouco mais de dois anos de mercado. Neste momento já tem dois balcões e armazém de peças na região de Coimbra. Para o seu responsável, Filipe Teixeira, “a vinda dos grossitas para esta região tem a ver com o facto de poderem estar mais perto dos seus clientes. Penso também que é uma forma de se prepararem para o futuro vendendo diretamente às oficinas, vindo dessa forma concorrer com o retalhista”. Valdemar Veríssimo responsável por outro histórico operador conimbricense, a Coimbra Peças (pertencente à rede Create Business) diz que “a razão principal para que estes operadores estejam agora em Coimbra tem a ver com questões logísticas, permitindo-lhes a partir daqui fornecer para outras regiões do interior centro do país. Aliás, o mercado oficinal em Coimbra não conseguiria suportar tantos operadores se eles apenas se dedicassem a este mercado”.

|| Os operadores logísticos especializaram a sua oferta ainda mais, passando a ter rotas para o interior do país, facilitando a presença de mais operadores de peças em Coimbra

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FABRICANTE EUROFREN SYSTEMS

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ESPECIALISTA PARA O AFTERMARKET || Duas das três marcas que a Eurofren fabrica na suas 12 unidades industriais são comercializadas em Portugal com a designação Road House e Remsa. Conheça um pouco mais deste autêntico especialista em travagem para o Aftermarket

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om 40 anos de história, a Eurofren é hoje líder na fabricação de componentes de travagem para o setor auto. A história da empresa baseia-se numa trajetória de crescimento contínuo com um constante investimento em investigação e tecnologia, que são a base do seu sucesso, juntamente com o profissionalismo da toda a equipa, constituída nesta altura por 1.800 pessoas em todo o mundo. Em termos de meios técnicos a Eurofren dispõe em cada uma das fábricas um completo laboratório para fazer o controlo de recepção de todas as matérias-primas e a analisar o produto em cada uma das fases de produção. Além disso, dispõe ainda de máquinas de fricção para realizar o controlo de qualidade das pastilhas de travão que fabrica. Para que nada seja deixado ao acaso, a empresa possui os certificados ISO 9001 e ISO TS que garantem que todos os processos realizados na empresa cumprem com os parâmetros exigidos.

Serviços A política da Eurofren é diferenciar-se através do serviço e da logística, contando para isso com uma potente organização industrial que produz mais de 100 milhões

de componentes de travão por ano. A utilização de dois sistemas diferentes para prensar o material de fricção, concede uma grande flexibilidade que permite que a Road House / Remsa tenham a mais ampla gama do mercado. Para dar um bom serviço ao cliente, esta enorme gama é acompanhada de uma extraordinária capacidade logística. Para estar mais próximo dos distribuidores e das oficinas, a Eurofren possui importantes centros de distribuição, com destaque para Corella e Ólvega (em Espanha), equipados com a mais moderna tecnologia e com capacidade de stock necessária para satisfazer os constantes aumentos da procura.

O armazém da Road House em Ólvega ocupa uma superfície de 3.500 m2, dividindo-se em 3 áreas: dois armazéns automatizados, um deles com 11.000 prateleiras onde se podem armazenar até 800.000 jogos de pastilhas, e outro com 1.000 paletes com capacidade para 400.000 jogos de pastilhas, mais uma terceira zona com 1.500 paletes, sobre carris, conduzidas por um operário. Em média, nestes armazéns está em stock mais de 400.000 jogos de pastilhas, fazendo-se a expedição de uns 15.000 jogos por dia, com picos de 25.000 unidades. Realiza-se ainda o controlo manual de cada uma das expedições, para assegurar que não existem falhas. Mais de 300 clientes recebem a sua mercadoria a partir deste armazém.

Inovação Não é fácil encontrar uma área na empresa onde não exista um rigoroso controlo, contudo nota-se que existe uma aposta clara na qualidade e inovação dos seus produtos para que as marcas Road House e Remsa se diferenciem no mercado. A empresa realiza um forte investimento em I+D com a finalidade de melhorar tanto o produto como os processos de produção. O resultado final é um produto com garantias de segurança (100% homologado com as exigências da R-90), conforto (ausência de ruído e vibrações) e durabilidade. Um dos objetivos da Eurofren, passa por consolidar a liderança da empresa no Aftermarket europeu como distribuidor global de travões, que oferece aos clientes uma solução completa dos componentes chave para garantir a segurança e a eficácia da travagem (pastilhas, discos e tambores, kits, cilindro principal de travão, cilindro de roda, cilindro principal de embraiagem, cilindro escravo de embraiagem, regulador


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FABRICANTE EUROFREN SYSTEMS

de travagem e mangueiras). Graças à capacidade industrial e logística evidenciada por este construtor, que permite ter um grande stock preparado e uma vastíssima e ampla gama do mercado, permite que a Road House, Remsa e Woking sejam as marcas de maior cobertura do parque automóvel europeu: 98% em pastilhas de travão e 95% em discos de travão.

DADOS HISTÓRICOS Com uma história superior a quatro décadas, são estes alguns dos destaques da Eurofren:

Só Aftermarket Apostando numa política de trabalhar com os melhores distribuidores em cada um dos muitos mercados em que está presente, a Eurofren tem como alvo o Aftermarket. A Road House consegue fornecer à reposição material com qualidade original, pois a sua capacidade tecnológica e industrial é suficiente para cumprir os requisitos dos fabricantes, mas é uma decisão estratégica do grupo não entrar no primeiro equipamento, dado que é um mercado com outras abordagens de negócio e com exigências logísticas e industriais diferentes.

PONTOS FORTES DA EUROFREN A maior cobertura do parque e gama, oferecendo a melhor qualidade ao melhor preço, a grande capacidade de produção e a logística que permitem um serviço rápido e direto e a produção integral, que permite controlar todo o processo de princípio a fim, assegurando desta maneira um nível de qualidade homogéneo e de primeiro nível em todos os produtos, são os pontos fortes da Eurofren.

|| FICHA TÉCNICA EUROFREN SYSTEMS Sede: C/ Pino, 7. P.I. “El Guijar” 28500 Arganda del Rey / Madrid Telefone: 0034 902 110 157 Fax: 0034 902 112 413 E.mail: marketing@roadhouse.es Website: www.roadhouse.es

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|| As marcas comercializadas pela Eurofren são a Road House, Remsa (para pesados) e Woking

1970 - Origem da empresa, quando três empresários de Navarra desenvolvem uma fábrica em Pamplona. 1981 - Início da expansão da empresa com uma nova fábrica em Alfaro (La Rioja). 1986 - Inauguração de um centro de distribuição em Corella (Navarra), para reforçar a capacidade logística. 1989 - Aquisição da BP&A, fábrica de suportes metálicos e acessórios, que permite à empresa uma maior flexibilidade e independência de processos de produção. 1992 - Expansão internacional com a inauguração de uma sucursal em Chicago (Estados Unidos da América). 1999 - Inauguração de uma fábrica de produção em Monterrey (México). 2002 - Abertura de uma fábrica de produção e centro de distribuição internacional em Ólvega (Soria). 2006 - Início da produção de pastilhas para veículos industriais na fábrica de Arganda del Rey (Madrid). Toda esta trajetória torna a Eurofren uma companhia líder no setor com uma forte implementação em Espanha e com uma grande projeção internacional (a empresa dedica à exportação 90% da sua produção). A nível internacional, tem importantes planos de expansão nos mercados da América do Sul e Asiático, que são mercados emergentes em termos de procura de material de travagem com selo de qualidade da empresa.

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TÉCNICA TECNOLOGIA DIESEL

OPORTUNIDADES

SELETIVAS || As modificações recentes dos sistemas de injeção diesel são um dos grandes desafios que as oficinas de reparação enfrentam no presente, mas existem excelentes oportunidades de negócio, para quem estiver preparado para essa mudança

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izer que nada será como antes já é um lugar comum, mas isso também inclui as antigas estratégias de negócio. Ter uma boa oficina em termos clássicos já não garante nada para o futuro, se não houver investimentos sérios em equipamentos atualizados e em formação do pessoal. Essa é a verdadeira chave para haver adaptação do negócio às novas tecnologias diesel e assim poder aproveitar todas as oportunidades que se apresentam pela frente. Muitas pessoas julgam que o seu futuro depende da luta pelo Direito à Reparação e das pressões sobre as autoridades de Bruxelas, mas a verdadeira batalha é dentro de cada oficina, no sentido de superar as suas limitações e conseguir tornar-se competitiva no mercado tal

como está, incluindo em relação aos reparadores autorizados de marca. Efetivamente, a assistência aos novos sistemas diesel depende em primeiro lugar de uma grande capacidade de diagnosticar as avarias corretamente e de dispor de fornecedores com peças muito especializadas e de qualidade muito acima da média. Tolerâncias mínimas e detalhes aparentemente insignificantes fazem toda a diferença, para se poder estar na linha da frente do mercado e para poder cobrar os honorários devidos pelos serviços especializados. Acesso à informação técnica é importante e indispensável, mas antes disso é preciso saber qual é a informação necessária para cada caso e como resolver os problemas técnicos.

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Para os melhores O pacote estratégico para os próximos anos decisivos que estão na frente do seu negócio passam como já vimos por ter a oficina bem equipada e com pessoal competente. Novos técnicos ou pessoal requalificado através de formação são a garantia de acesso ao mercado atual, mas é necessário ter igualmente a capacidade de marketing necessária para levar aos destinatários a oferta qualificada que a oficina tem na área diesel. As novas tecnologias e a Internet são mais uma porta aberta, principalmente porque é vital em serviços especializados selecionar os clientes, separando os

|| A tecnologia diesel deu saltos muito significativos e constitui atualmente uma das bases da mobilidade automóvel sustentável e com futuro.


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FEVEREIRO 2013

TÉCNICA TECNOLOGIA DIESEL

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|| O crescimento imparável do parque de veículos diesel é uma garantia do retorno ao

|| Para entender os sistemas diesel é necessário ter conhecimentos atualizados,

investimento, mas esse retorno depende de equipas competentes, equipamento eficiente e produtivo, de uma correcta gestão de clientes, assim como de parceiros de negócio válidos.

bons equipamentos de diagnóstico e informação técnica avançada.

credíveis de outros que andam com carros velhos à procura de peças baratas e serviços gratuitos… No fundo, não querem resolver problema nenhum e andam a enganar-se a eles próprios e a tentar enganar os outros. O futuro da oficina é ter competência e eficiência para poder apresentar serviços de valor acrescentado e bem pagos, nos

quais o cliente sabe que pode confiar e retirar o proveito esperado.

Parceiros de negócio fortes A grande vantagem da evolução da tecnologia diesel é que separou os especialistas de primeiro equipamento de dimensão global, dos curiosos que já perderam a corrida da tecnologia. Hoje, há

três ou quatro grandes marcas que dominam o mercado original e de substituição de sistemas diesel, sendo capazes de apresentar sistemas de diagnóstico avançados, equipamentos e ferramentas especializadas de assistência diesel, formação profissional especializada e informação técnica permanentemente atualizada, para além de uma oferta

completa de peças de qualidade original. Dependendo da dimensão da oficina, uma ou mais destas grandes marcas são parceiros incontornáveis no negócio de sistemas diesel, sem os quais a oficina terá grandes dificuldades em chegar à primeira linha do mercado. O resto depende da organização, da eficiência e da capacidade de trabalho de cada um. PUB

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Jaguar MG Rover

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TÉCNICA SENSORES

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CAPTADORES DE IMPULSOS || A utilidade dos captadores de impulsos na tecnologia automóvel resulta da sua capacidade para verificar o ângulo ou posição de um veio e/ou o seu regime de rotação não se gera corrente (passagem do dente da roda), sucedendo o inverso quando o fluxo magnético do íman atinge a bobina (passagem do intervalo entre os dentes), o que gera uma tensão sinusoidal de saída (Fig. 1). Essa tensão é proporcional ao regime de rotação do motor, atuando como um sinal electrónico para a ECU do motor. Fig. 1 - Sinal típico de um sensor indutivo.

Fig. 3 - Sinal quadrado típico de um sensor de efeito Hall.

O

s sensores estão geralmente fixos em frente de um carreto dentado (roda fónica) ou de um disco com um orifício ou janela, que rodam solidários com o veio que pretende ser controlado. A interação entre o sensor e a roda ou disco resulta num sinal de corrente indutiva ou de efeito Hall, que é utilizado pela ECU de gestão do motor como parâmetro de cálculo. Sensores de posição da cambota - Têm a função de indicar o ponto morto do cilindro nº 1, uma informação crítica para a unidade de gestão electrónica calcular os tempos de ignição e de injeção, entre outros dados de gestão do motor. Sensores do ângulo da árvore de cames (fase) - O sinal do sensor de posição da cambota e do sensor de posição da árvore de cames têm que ser coerentes, porque esta última é acionada diretamente pela cambota. Qualquer desvio revela um problema no sistema de transmissão da distribuição (correia), que pode ter consequências graves para o motor. Além disso, o sinal de posição da árvore de cames é indispensável para sincronizar o movimento dos êmbolos com as válvulas, garantindo o correto desenvolvimento dos tempos do motor ou fases. Sensores de rotação - Estes sensores permitem determinar o regime de funcionamento do motor, um dado fundamental para a regulação de todos os restantes parâmetros da gestão do motor, bem como para a gestão das transmissões automáticas ou semiautomáticas. CAPTADORES INDUTIVOS Estes sensores são formados por uma bobina enrolada em torno de um núcleo metálico e um íman permanente, que é colocado em frente da roda fónica. Quando esta se interpõe entre a bobina e o íman,

Ficha de ligação

NÚCLEO FERROMAGNÉTICO

Casquilho de aperto

(transmite o fluxo magnético)

Corpo do sensor de plástico sobreinjectado. BOBINA (enrolamento cuja tensão varia com o fluxo magnético)

ÍMAN PERMANENTE (polariza o núcleo ferromagnético)

Fig. 2 - Corte esquemático de um sensor de efeito Hall.

Ficha de ligação

CIRCUITO ELECTRÓNICO (transmite o sinal aos terminais, protegendo o dispositivo contra eventuais picos de tensão)

Casquilho metálico de suporte

CHIP SEMICONDUTOR (Sensor Hall)

Corpo do sensor em plástico sobreinjectado

Fig. 4 - Detalhes de um sensor Hall.

CAPTADORES DE EFEITO HALL Basicamente, o sensor Hall é constituído por um semicondutor, protegido de picos de tensão por um circuito electrónico, assim como um íman permanente (Figuras 2 e 4). O efeito Hall é uma tensão transversal que se forma no sentido da corrente, quando esta é atravessada por um campo magnético perpendicular. O sinal obtido é quadrado, proporcional às variações detectadas pelo sensor (Fig. 3).

Manutenção dos sensores (captadores de impulsos) A regra é verificar estes sensores todos os 25.000 km, atendendo aos valores especificados de origem. Se os valores não forem compatíveis, o sensor deve ser substituído. A substituição do sensor ou sensores também deve ocorrer sempre que o sistema de autodiagnóstico OBD regista falhas relacionadas com os sensores. Como diagnóstico inicial, que deverá ser comprovado com um equipamento electrónico, são detectadas as seguintes anomalias, em caso de falha destes sensores: O O motor não arranca O Perda de potência do motor O O velocímetro não funciona O Luz de aviso de avaria ativada O Falhas de injeção O Dificuldade em arrancar o veículo O Aumento do consumo de combustível O Emissões de escape fora de controlo Inspeção visual - Verificar a ficha e os cabos de ligação, assim como o corpo exterior do sensor. Fendas, amolgadelas e sinais de impactos ou sobreaquecimento indicam geralmente que o sensor está danificado. A ausência de sinal comprova a primeira impressão visual. Instruções de montagem - Utilizar sempre o binário de aperto recomendado pelo construtor e ferramentas adequadas, substituindo sempre a junta de vedação preventivamente ao substituir o sensor.


O futuro está presente

Pesquisa e Desenvolvimento: o futuro está nos laboratórios da UFI FILTERS. Aqui, uma equipa especializada projecta os avançados sistemas de ¿ltragem, graças ao recurso às novas tecnologias. Redução nos consumos e nas emissões, aumento do desempenho e da segurança têm sido as principais preocupações do sector automóvel que a UFI FILTERS – combustível, óleo, ar, habitáculo GPL e metano - foi capaz de antecipar. O compromisso da UFI na utilização de materiais ecológicos, design de novos sistemas integrados e aplicação de meios inovadores de ¿ltragem, permitiram a criação de produtos de última geração com elevado desempenho. A equipa de técnicos da UFI FILTERS coloca a experiência da Origem ao serviço das o¿cinas e do consumidor que escolham a qualidade de um ¿ltro original. Ultrapasse o futuro com a UFI FILTERS.

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PRODUTO CORREIAS GATES MICROV HORIZON

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COMPONENTE CRÍTICO

PARA A SEGURANÇA || A correia estriada Gates Micro-V Horizon foi desenvolvida especificamente para motores que estão a tornar-se cada vez mais compactos e potentes e veículos que precisam de um número crescente de acessórios de conforto

O

s motores da nova geração podem, efetivamente, ser um pouco mais pequenos do que os seus predecessores mas, em termos de desempenho, são os novos que superam os anteriores. O Volkswagen Golf é disso um bom exemplo. Em 1990 o Golf tinha uma potência máxima de 51 kW com um motor a gasolina de 1.6 litros. A geração seguinte do Golf, em 2000, conseguia uma potência de 55 kW com um motor de 1.4 litros. A geração mais recente consegue 77 kW com um motor de 1.2 litros. Para além disso, quase todos os carros estão equipados com direção assistida, ar condicionado e outros elementos de conforto, tais como assentos eletricamente ajustáveis, assentos aquecidos, sistemas multimédia no interior, etc. Ao longo dos anos, o alternador também evoluiu, produzindo atualmente 150 A de corrente de carga por oposição aos 60 A, com consideráveis consequências para a transmissão de potência.

Carga mais pesada sobre a correia Os fatores referidos acima têm um efeito direto sobre os requisitos exigidos à correia Gates Micro-V. O diagrama (fig. 1) mostra que não foi apenas o motor que ficou mais pequeno, também as polias, com exceção das da cambota. Como as polias da transmissão têm um menor diâmetro (amarelo), a correia também tem de ser mais flexível para poder abranger o raio da rotação (azul), dado ser aí que a correia transmite a potência para a polia. A correia pode arrefecer entre duas polias (vermelho) mas a correia dispõe de menos tempo para o fazer, devido a um menor comprimento de tensão livre. Um compartimento de motor mais cheio também significa um aumento na temperatura ambiente, o que acarreta uma maior carga térmica sobre a correia.

Problemas de alinhamento

Contudo, o mesmo erro de alinhamento pode constituir um problema sério no caso do motor compacto com o menor comprimento de tensão, já que o ângulo realizado pela correia é muito maior (Fig. 2). Os problemas de alinhamento são acima de tudo causado pela substituição de um dos componentes da transmissão. Devido à pressão de colocar rapidamente novos modelos no mercado, os fabricantes automóveis por vezes entregam carros novos com componentes incorretamente ajustados. Também é possível que o desgaste nos tensores e polias, que pode não ser visível, interfira com o alinhamento. Estes problemas de alinhamento podem conduzir a um barulho na correia na maior parte dos casos. O laser DriveAlign da Gates é uma ferramenta útil para o mecânico na medida em que deteta na perfeição algum alinhamento incorreto.

A correia Micro-V Horizon ao pormenor A correia Micro-V Horizon centra-se nos requisitos impostos pelos novos motores compactos devido à sua estrutura. Uma correia Micro-V é composta por três componentes (Fig. 3); o cabo inferior ou dorso (1), o molho de cabos (2) e o cabo superior (3). Na Micro-V Horizon, o cabo em borracha EPDM está reforçado com fibras. A EPDM permite manter a estabilidade num vasto intervalo de temperaturas e a Gates é o único fabricante no mercado de peças sobresselentes com uma vasta gama de correias em borracha EPDM. O composto que a Gates desenvolveu e produziu internamente garante um funcionamento correto entre os -40° C e os +140° C. A borracha EPDM é ainda extremamente resistente a salpicos de óleo e do líquido de refrigeração.

O molho de cabos para as correias Micro-V Horizon para aplicações padronizadas consiste em cabos tenseis em poliéster; para outras aplicações, os cabos tenseis podem ser feitos em nylon (correia Stretch Fit) ou aramida (para transmissões extremamente carregadas). O cabo superior exclusiva da Gates, por sua vez, consiste numa camada superior em EPDM num tecido que aumenta a flexibilidade com uma camada aderente azul única. A camada aderente com cor baseia-se nas experiências da Gates com correias de equipamento original do grupo VAG. A camada azul é claramente visível no lado da correia. A Micro-V Horizon diferencia-se, assim, claramente de outras correias no mercado. A Gates tratou igualmente do perfil e do ângulo dorsal, bem como da composição. A Micro-V Horizon mede uns meros 4,2 mm. Tal baseia-se na tendência do equipamento original para componentes de motor mais económicos, com referência ao Euro 5 & Euro 6. O ângulo adapta-se até aos 42 graus, o atual padrão da Micro-V no equipamento original, para uma excelente orientação da correia para a polia.

A segurança vem antes de tudo A correia estriada é atualmente considerada um componente crítico para a segurança. A correia aciona tantos componentes diferentes que basta falhar um deles para ocorrerem situações de falta de segurança. Nenhum carro pode funcionar sem a correia, mas o que aconteceria se a correia se partisse precisamente quando estivesse prestes a fazer uma curva apertada? A direção deixaria de funcionar e o condutor, apanhado de surpresa, não conseguiria evitar eventuais obstáculos a tempo.

Aplicação de apoio da Gates para iPhone e Android Além da impecável qualidade da correia Gates, grande parte dependerá

O efeito do alinhamento incorreto dos discos constitui um problema significativo nos motores mais compactos. Com um motor da geração anterior, um erro de alinhamento de 1 mm não era crítico dado o comprimento adequado de tensão livre entre os dois discos (Fig. 2). Fig. 2 - Um erro de alinhamento terá um impacto muito superior quando o comprimento de tensão é menor


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PRODUTO CORREIAS GATES MICRO V HORIZON

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Fig. 1

Fig. 1 - Diagrama de um motor, à escala, de um motor da antiga (esq.) e da nova geração. A nova correia Micro-V Horizon da Gates foi especialmente desenvolvida para discos com um menor diâmetro, menores comprimentos de tensão e temperaturas superiores, devido à estrutura compacta.

Azul Polia menor Vermelho Menor comprimento de tensão Amarelo Menor raio de curvatura

Fig. 3 - Estrutura da nova correia Micro-V Horizon com a camada aderente azul exclusiva

igualmente de outros componentes da transmissão: são cruciais a instalação correta dos componentes e a substituição na devida altura. A Gates proporciona formação técnica no mercado para apoio aos mecânicos e estão disponíveis boletins técnicos, com base em informação sobre o equipamento original. Mas ainda há mais… A Gates também desenvolveu uma nova ferramenta com a qual se pode verificar o desgaste da correia e dos discos. O código QR na embalagem conduz também o mecânico diretamente ao website da

Gates específico de cada produto, um tesouro em termos de informação técnica. A Gates desenvolveu igualmente uma aplicação para iPhone e Android com a qual se pode verificar, em segundos, o estado da correia. Saliente-se que a correia Micro-V Horizon não é apenas um item autónomo. Para a Gates, os produtos de alta qualidade não podem ser separados da informação necessária referente a instalação e controlo. Só desta forma é que o mecânico pode trabalhar sem problemas!

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|| CARROÇARIA

COLABORAÇÃO: CESVIMAP www.cesvimap.com

HÚMIDO SOBRE HÚMIDO || O aparelho constitui uma das etapas determinantes para a correta execução dos processos de repintura automóvel. É o suporte das tintas de acabamento e tem uma grande influência na qualidade final da reparação

D

eve proporcionar um excelente isolamento e enchimento da superfície a pintar, ajudando à cobertura da cor e melhorando a colorimetria, entre outros aspectos. Além de tudo isso, o aparelho pode atualmente constituir um elemento preponderante na rentabilidade das reparações. Após a aplicação e secagem da demão de aparelho, o processo tradicional consiste em lixar a superfície, regularizando-a, para a posterior aplicação das tintas de acabamento (Fig. 1). Esse processo de aplicação do aparelho, que podemos denominar lixável, consiste basicamente em: Realizar uma proteção inicial das peças que não vão ser pintadas (mascarar), efetuar uma limpeza de toda a superfície onde vai ser aplicado o aparelho, secando este de seguida. Esta última secagem pode ser efetuada ao ar, na cabina/estufa ou com um sistema de raios infravermelhos. Completada a secagem, efetua-se a lixagem do aparelho. Para continuar, temos que efetuar nova limpeza e desengorduramento da superfície lixada, realizando uma segunda

proteção ou mascarado das peças que não são pintadas. No final, aplicam-se as tintas de acabamento.

Húmido sobre húmido (h/h) Uma alternativa a este processo atrás descrito é o processo de aplicação húmido sobre húmido, que tem vindo a ganhar adeptos nos últimos anos, devido à maior rentabilidade dos processos de pintura e da reparação, reduzindo o tempo utilizado a mascarar o veículo e suprimindo totalmente o tempo de secagem do aparelho e a sua posterior lixagem, assim como algumas limpezas. Há portanto economia de tempo e de materiais, que são o papel ou plásticos de mascarar (fitas adesivas, etc.), dos produtos e energia consumidos na lixagem, além dos dissolventes e desengordurantes utilizadas nas limpezas.

Como é o sistema h/h? Este método de trabalho consiste principalmente na aplicação do aparelho e da tinta de acabamento, sem necessidade de efetuar a lixagem do primeiro, porque o acabamento é aplicado ainda com o

aparelho húmido. Também se efetua apenas a operação inicial de mascarar a carroçaria, que serve para aplicar o aparelho e o acabamento, uma vez que não existe a lixagem intermédia (Fig. 2). Tudo o que há a fazer depois de aplicar o aparelho é esperar que decorra o tempo de evaporação do produto previsto pelo fabricante na ficha técnica do produto e aplicar a tinta de acabamento por cima, como habitualmente.

Particularidades deste método As principais diferenças no sistema de trabalho húmido sobre húmido residem no próprio produto (aparelho) que se apresenta sem brilho (acetinado) e com uma viscosidade semelhante às tintas de acabamento, constituindo uma excelente base para estas últimas (Fig. 3). A viscosidade e a textura destes aparelhos h/h (W/W, em inglês) exige que a aplicação seja efectuada com pistolas aerográficas de bico 1,3 ou 1,4 e sistema híbrido. Antes de aplicar o produto, é necessário no entanto levar ao máximo os cuidados de limpeza e filtragem do produto, porque não haverá depois possibilidades de eliminar as

imperfeições resultantes, pois não há lixagem. No final, efetua-se aplicação do aparelho numa demão ou uma demão e 1/2, para se alcançar a espessura de tinta recomendada pelo fabricante (Fig. 4). Outra particularidade deste sistema é o facto de não ser necessário efetuar a secagem do aparelho, devendo-se apenas respeitar o período de evaporação do produto, descrito na ficha técnica do mesmo, antes de passar à aplicação da tinta de acabamento. Caso o profissional pretenda um aparelho colorido, para formar a base da tinta de acabamento, também existem produtos com coloração em vários tons de cinzento ou de outras cores. No que respeita ao substrato de aplicação, o sistema h/h recomenda-se nos seguintes casos: - Peças de substituição novas e em bom estado, com uma superfície regular e uniforme; - Pintura de superfícies interiores do veículo (interior das portas, compartimento do motor, bagageira, etc.), (Fig. 5 e 6); - Pintura de veículos industriais, cabinas, chassis, reboques, etc. (Fig. 7).


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- Modificação da cor original da carroçaria, personalização das frotas, colocação de publicidade no exterior do veículo, etc.

Aplicação em peças novas tratadas Nas peças novas que foram submetidas ao processo de proteção anti-oxidante (cataforese, por exemplo), o sistema húmido

sobre húmido é recomendado, porque proporciona espessuras e qualidades ideais para o processo de pintura. Para tal, a aplicação deverá ser efectuada com apenas uma demão ou uma demão e 1/2, de modo a obter uma espessura final da ordem dos 25-45 micros e a minimizar o fenómeno de absorção. Nestas condições, o acabamento

apresenta excelentes qualidades de cor e brilho final. A economia de tempos e de materiais é neste caso muito significativa, especialmente se forem aplicados aparelhos-primários, que garantem a proteção anti-oxidante da pintura. Há também no mercado aparelhos h/h da nova geração, que não exigem a

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lixagem da superfície protegida das peças novas, bastando efetuar uma limpeza e um desengorduramento da superfície, como exigem as normas da profissão.

Zonas interiores da carroçaria O grau de qualidade do acabamento das pinturas em locais pouco visíveis, como é o

É muito redutor descrever os nossos produtos apenas como “Material de reposição”. São projectados para um mercado que requer características de qualidades originais, uma gama extensa e sempre actualizada, a máxima confiança e flexibilidade ao longo de toda a cadeia de distribuição. Mais do que apenas peças sobressalentes, os nossos produtos pertencem a uma outra categoria que os torna únicos e incomparáveis, desde que os produzimos há mais de 50 anos com amor e paixão pelo nosso trabalho, uma verdadeira garantia de continuidade e de valor adjunto que o mercado nos reconhece.

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Fig.

01 A lixagem do aparelho convencional após a secagem é indispensável para regularizar a superfície e criar as melhores condições para aplicação do acabamento.

caso de zonas interiores do veiculo, já vem de origem com menor brilho e exigência na cor, porque não contribuem de forma evidente para a estética do veículo. Estes interiores são geralmente acabados em cores sólidas mate ou acetinadas (sem brilho), mesmo que o exterior da carroçaria tenha pintura metalizada ou de outros efeitos especiais. Com esta política, há um evidente intuito de realizar economias de custos, que não prejudicam minimamente a qualidade do produto final. Devido a este facto, o processo de aplicação de aparelho húmido sobre húmido é recomendado nestes casos, porque favorece a proteção de tintas, massas e vedantes originais, que ficam debaixo do aparelho. A economia e rentabilidade é idêntica à realizada noutros processos h/h.

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Fig.

02 Depois de efetuar a proteção da carroçaria, no processo h/h aplica-se o aparelho e o acabamento numa só sequência, sem retirar a máscara, permitindo economizar tempo e materiais.

Pintura de veículos industriais A repintura de veículos industriais têm duas exigências fundamentais, que são a economia e a rapidez de execução dos trabalhos, de forma a minimizar os custos diretos e a imobilização do veículo, que prejudica a rentabilidade de exploração do mesmo. Por outro lado, tal como nas partes interiores da carroçaria dos ligeiros de passageiros, o grau de exigência estética nos veículos pesados é inferior, porque geralmente operam em condições duras e ambientes de risco, como sejam estaleiros e zonas de construção civil e obras públicas, estradas secundárias, zonas florestais e fora da estrada, etc.. Além disso, o grau de utilização intensiva dos veículos (24 horas vezes 365 dias) não recomenda o uso de acabamentos de

qualidade excepcional, que seriam um desperdício, uma vez que ao cabo de pouco tempo perdem o brilho e o fulgor cromático iniciais. Estão aqui pois criadas as condições ideais para a aplicação de aparelhos h/h, que garantem economia de custos e simultaneamente também permitem reduzir significativamente os tempos de reparação. Esse facto é ainda mais evidente pelas grandes superfícies que são geralmente pintadas, que potenciam a rentabilidade do sistema húmido sobre húmido. Todas as superfícies de veículos industriais são adequadas para a utilização de processos e produtos h/h, mas isso é ainda mais óbvio no caso de pinturas de chassis de pesados, interiores de cabinas, reboques, etc., onde o grau de acabamento não é necessariamente tão exigente.

Alterações da cor original, personalização de frotas, etc. Aqui estão outras oportunidades excelentes para tirar partido das características dos produtos e do sistema húmido sobre húmido, obtendo ganhos de produtividade e rentabilidade muito claros. Geralmente, os veículos industriais e comerciais ligeiros já estão pintados na origem com cores neutras, como os tons de branco, cinzento ou beije, exatamente para facilitarem a personalização da pintura dos veículos e a colocação de logótipos e publicidade das empresas proprietárias ou utilizadoras dos veículos. Mais uma vez, as grandes áreas pintadas são um excelente pretexto para reduzir os tempos de trabalho e realizar economia de produtos, tornando o sistema h/h muito competitivo neste nicho de mercado com bom potencial de negócio.

O A utilização de aparelhos h/h permite reduzir os tempos de reparação e os materiais utilizados no processo, melhorando a rentabilidade da oficina. O São eliminados os custos de tempo e materiais necessários para efetuar a proteção intermédia da carroçaria após a lixagem do aparelho convencional, pois no sistema h/h o mascarado inicial serve para todo o processo de repintura. O O ciclo de reparação mais rápido e o fluxo optimizado de veículos na oficina, obtidos com o processo h/h, permite realizar mais intervenções por dia, optimizando a rentabilidade da empresa. O O sistema h/h permite realizar grandes economias em termos de energia, pois é eliminado o processo de lixagem do aparelho e a secagem prévia do mesmo na cabina ou com sistemas de secagem de Infra Vermelhos, o que torna os ganhos da oficina ainda mais significativos.

Fig.

Fig.

06

03 Exemplos de produtos h/h, cuja gama completa inclui aparelhos/ primários e aparelhos com aderência ao substrato, sem necessidade de efetuar a lixagem da superfície.

Fig.

PRINCIPAIS VANTAGENS DO SISTEMA HÚMIDO SOBRE HÚMIDO

A pintura do compartimento do motor tem um grau menor de exigência, sendo indicado o processo h/h em trabalhos de repintura dessas áreas, pois permite economizar tempo e materiais.

Fig.

04

05

É necessário utilizar pistolas aerográficas adequadas à viscosidade e demais características dos aparelhos h/h, para a respectiva aplicação.

O local de colocação do pneu de reserva e todo o interior da bagageira são pontos preferenciais para aplicação do processo h/h.

Fig.

07

Devido às grandes áreas pintadas, o sistema h/h é especialmente competitivo na repintura de veículos industriais ou comerciais ligeiros.



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|| CARROÇARIA

COLABORAÇÃO: CENTRO ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

TIPOS DE CHASSIS

VEÍCULOS PESADOS || O principal elemento estrutural de um veículo pesado é o chassis, uma sólida estrutura metálica de barras cruzadas, onde se apoiam os elementos mecânicos, a cabina e a caixa de carga

N

os conjuntos articulados com semi-reboque, a caixa de carga é constituída pelo próprio reboque, que também possui um chassis próprio, para poder suportar as elevadas forças estáticas e dinâmicas pela considerável massa da carga transportada. O mesmo conceito se aplica aos autocarros, cuja carroçaria assenta no chassis, onde estão colocados os principais elementos mecânicos. Exceptuam-se os raros casos em que a carroçaria do autocarro é monobloco e autoportante, sendo os elementos mecânicos montados na parte inferior da carroçaria, reforçada com elementos estruturais, como acontece com a carroçaria dos ligeiros de passageiros atuais. Nem sempre foi assim, porque os primeiros automóveis também possuíam um chassis separado da carroçaria. Essa solução foi abandonada, devido ao peso e aos problemas de estabilidade provocados pelo aumento de performance dos veículos, mas ainda encontramos o conceito chassis/ carroçaria em muitos comerciais ligeiros atuais. A maior parte dos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros atuais, no entanto, possuem carroçarias monobloco, nas quais estão incluídos os elementos estruturais, basicamente, as longarinas, travessas e os pilares das portas, do pára-brisas e do óculo traseiro ou porta posterior. Esta solução é a que oferece o compromisso ideal peso/rigidez,

indispensável para garantir eficiência energética e segurança ativa e passiva, de acordo com os padrões atuais. Nos veículos industriais, a rigidez estrutural assenta basicamente no chassis, que deve possuir características indispensáveis para impedir a deformação do conjunto e a ruptura de peças, devido ao elevado peso e/ou volume das cargas transportadas. As cabinas são na maior parte dos casos montadas no chassis através de elementos de suspensão (mola/amortecedor), destinados a limitar as vibrações e oscilações da carroçaria, não possuindo qualquer papel no reforço estrutural do conjunto.

TIPOS DE CHASSIS NA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL Existem basicamente quatro tipos de chassis na construção de veículos, que são utilizados de acordo com a utilização do veículo e os esforços que o conjunto tem que suportar: 1- Tipo monobloco ou autoportante, no qual, como já vimos, os elementos estruturais estão ligados às peças interiores e exteriores da carroçaria. Este conceito é praticamente universal em veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros de caixa fechada, incluindo veículos de tipo SUV e 4 x 4. Nestes últimos, podemos também encontrar um chassis autónomo em certos modelos.

Menos comum é a utilização do conceito monobloco em pesados de passageiros, mas existem alguns exemplos concretos dessa solução. 2 - O tipo de chassis mais utilizado em veículos industriais é no entanto o de longarinas e travessas, no qual dois perfis paralelos longitudinais de aço, de secção em “U”, “T” ou “L” estão travados por inúmeras travessas colocadas perpendicularmente (Fig. 1). A união destes elementos pode ser soldada, por rebites, aparafusada ou mista, dependendo de cada construtor e de cada modelo de veículo. Praticamente, existe um chassis diferente para cada veículo. Esta solução oferece elevada rigidez e permite suportar cargas muito significativas, da ordem das várias dezenas de toneladas. 3 - O chassis tubular é formado como o nome indica por inúmeros tubos soldados entre si, formando uma espécie de jaula, à qual se fixam a carroçaria e os elementos mecânicos. Esta solução foi muito utilizada em veículos de competição clássicos, incluindo na F1, ou veículos de lazer, porque oferece elevada rigidez, com um peso mínimo. A introdução de da fibra de carbono tornou no entanto esta solução anacrónica, embora ainda se possam encontrar alguns chassis deste tipo na atualidade.

4 - Existem também na atualidade os chamados chassis de plataforma estrutural, na qual a carroçaria é aparafusada ou soldada, sendo uma solução usada em veículos ligeiros de passageiros ou comerciais ligeiros de dimensões relativamente pequenas. No fundo, este chassis é uma variante do chassis monobloco, com a vantagem de poder receber vários tipos de carroçarias e motores na origem. Isso interessa cada vez mais aos construtores, que apresentam diversas versões de modelos e marcas diferentes, mas baseados na mesma plataforma estrutural básica, o que traz vantagens de custo apreciáveis.

CHASSIS DE LONGARINAS/TRAVESSAS Esta é a solução mais utilizada e comprovada em veículos industriais e comerciais ligeiros de carga de vários tipos, sendo adoptados materiais e opções de construção em cada caso, dependendo das cargas previstas, da utilização do veículo e outros factores. Longarinas de perfil “U” Este perfil é o que oferece em princípio maior resistência a deformações, devido ao facto de possuir dois cantos ou vincos longitudinais, sendo usado preferencialmente em veículos de grande tonelagem, como os tratores de semi-reboques, as betoneiras, basculantes de


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inertes, auto tanques de fluidos, etc. É também a solução mais frequente em chassis de autocarros e em reboques ou semireboques. Além de grande rigidez e resistência mecânica, este perfil tem a vantagem de ter superfícies planas, oferecendo as condições ideais para a montagem de elementos mecânicos e da cabina. Do ponto de vista do controlo da geometria do veículo é também ideal, porque a variação da inclinação da superfície lateral plana para a vertical permite identificar rapidamente deformações estruturais. Apesar da sua elevada rigidez, as longarinas em “U” asseguram mesmo assim a flexibilidade indispensável para evitar a ruptura do material, sendo também a forma que garante melhor suporte para as travessas, que se destinam a compensar as forças laterais. Quanto a dimensões, podemos encontrar barras com cerca de 4 metros de comprimento, 150mm de altura e 5mm de espessura, nos comerciais ligeiros de carga e camiões pequenos. Em camiões rígidos de grande tonelagem as longarinas podem chegar aos 12 metros de comprimento, 330mm de altura e 10mm de espessura (Fig. 3). As longarinas de pesados são geralmente fabricadas em aço de liga de elevado limite elástico (desde os 380 N/mm2, a 600 N/mm2). Chassis reforçado O chassis reforçados são utilizados em camiões de grande tonelagem ou camiões carroçados, uma opção pouco vulgar hoje em dia, porque torna o veículo mais pesado e menos versátil. Uma das utilizações de camiões carroçados é para as empresas de mudanças, nas quais é necessário prever a proteção dos bens transportados a toda a volta da carga. O reforço do chassis é geralmente proporcionado por um perfil interior em forma de “U” ou por placas colocadas nas abas do perfil da longarina, a fim de aumentar a rigidez destas. Para não aumentar excessivamente o peso do chassis, as secções reforçadas encontram-se geralmente entre o eixo dianteiro e o primeiro eixo posterior de tração. Com efeito uma longarina reforçada pode pesar mais 20kg por metro linear, o que dá cerca de 200kg, para uma distância entre eixos de 5 metros. Em alternativa a estes reforços, são também utilizados pequenos chassis auxiliares ou suplementares, os quais são montados nos locais em que estão previstas solicitações mais elevadas. Perfil de duplo “T” As barras de aço em duplo “T” ou em “I”, como também são conhecidas oferecem excelente resistência no sentido vertical, dependendo da respectiva secção. Sendo utilizadas principalmente na

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Fig. Exemplo típico de um chassis de camião rígido, constituído por duas longarinas de perfil em “U” e um número considerável de travessas perpendiculares, que unem as longarinas, tornando o conjunto extremamente rígido. As longarinas estão neste caso reforçadas com perfis exteriores em forma de “L”.

construção de semi-reboques e reboques (Fig. 4). Estes semi reboques podem ter formas complexas (tipo gôndolas ou galeras) e destinam-se a transportar cargas especiais de elevado peso (equipamentos de construção, materiais e peças de dimensões excepcionais, estruturas semi acabadas, etc.). Uma das vantagens destes perfis é poderem ser fabricados com uma lâmina intermédia (alma) de dimensões e altura variáveis, proporcionando reforço nos pontos do chassis que mais interessa. O material geralmente usado é o aço ou alumínio de alta resistência, em função do resultado que se pretende, sabendose que cada um dos materiais tem vantagens e inconvenientes que o outro não tem. Chassis auxiliar Este chassis é utilizado geralmente na montagem de caixas de carga, tanto abertas, como fechadas, reforçando a resistência do chassis original. Habitualmente, este chassis é colocado entre o chassis original e a caixa de carga, sendo constituído por perfis de secção “U”, “Z” ou “L”, tendo longarinas sobrepostas com as de origem e travessas perpendiculares ou em “X”. Esta solução é mais leve do que os chassis reforçados, permitindo aumentar a capacidade de carga do veículo e a resistência do chassis a cargas mais elevadas. Chassis composto Esta denominação é utilizada para os chassis que recorrem a perfis estruturais de secção

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Os chassis rígidos para autocarros necessitam de um chassis auxiliar para montar a carroçaria, o que torna o peso total do veículo elevado. Este sistema também transmite mais vibrações para o habitáculo, sendo cada vez menos utilizado.

Perfil em forma de duplo “T” para cargas elevadas. Na parte frontal, o perfil é mais baixo, para permitir que o semi-reboque se articule com o trator nas curvas e durante as manobras.

diferente. Na maior parte dos casos, os chassis compostos possuem um perfil em “U” na parte central (entre eixos) e posterior, sendo completados na parte frontal (sob a cabina) por um perfil de secção “Z” de ligeira inclinação. Este perfil favorece a montagem do motor a um nível mais baixo, reduzindo também a altura total da cabina. Esta solução é preferida nos camiões de tráfego regional ou de distribuição, porque o centro de gravidade mais baixo favorece a estabilidade e o comportamento dinâmico do veículo, que geralmente tem que circular em áreas urbanas e estradas secundárias mais sinuosas do que as auto estradas. Chassis da cabina Este chassis aumenta a estabilidade e a segurança das cabinas, especialmente nos camiões de longo curso, que possuem cabinas mais espaçosas (algumas são quase auto caravanas!). São chassis mais ligeiros do que o chassis do veículo, que também facilitam a montagem da cabina sobre o chassis básico. Outra vantagem destes chassis é permitirem que a cabina possa bascular integralmente para a dianteira, deixando o motor e a caixa de velocidades acessíveis, para se efetuarem operações de manutenção

e reparação. A forma e a dimensão dos perfis utilizados nos chassis de cabina são variáveis de veículo para veículo. Habitualmente, a espessura dos perfis anda à volta dos 3mm e o comprimento máximo raramente excede os 2 metros.

CHASSIS DE AUTOCARROS A carga total transportada pelos pesados de passageiros, tanto urbanos, como interurbanos, é consideravelmente menor do que nos camiões de carga. Essa diferença é utilizada para tornar o habitáculo dos autocarros mais confortável e ainda sobra peso bruto total. Esse facto, permite que os chassis rígidos convencionais de longarinas e travessas sejam menos utilizados neste tipo de veículos (Fig. 5). Os chassis monobloco ou autoportantes permitem um aproveitamento melhor do espaço, tanto na horizontal, como na vertical, o que torna possível construir autocarros de dois andares (urbanos) ou com dois níveis de serviço (interurbanos). Um exemplo de chassis semi autoportante é apresentado na Fig. 6. Estes chassis são também geralmente mais leves e mais resistentes a forças de torção, melhorando a estabilidade global do veículo e a sua eficiência. PUB

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combinação adequada destes cinco factores depende essencialmente dos conhecimentos técnicos, experiência ou prática e sensibilidade, pelo que é frequente esta atividade ter alguma coisa de arte. Claro que a arte e a sensibilidade também se desenvolvem, mas isso já depende um pouco das características naturais do operador. Tão importante como a capacidade para combinar de forma adequada todos os factores é igualmente a eficiência dos procedimentos, através da qual se alcança a qualidade de serviço e a desejada produtividade ou rentabilidade. Vejamos agora em pormenor os tais cinco ingredientes:

Produto Será melhor falar em sistema de pintura, porque são vários os produtos que contribuem para o resultado final. Da correta escolha desses produtos e da sua manipulação e combinação depende boa parte do sucesso da repintura.

Pistola de aplicação Em relação a este equipamento, convém referir a sua adequação ao produto que se vai aplicar, a sua correta afinação e o seu potencial de transferência. Obviamente, o seu estado de limpeza e funcionamento tem que ser sempre óptimo.

Ar comprimido A pistola e a aplicação do produto dependem em alto grau da qualidade do ar comprimido, do seu caudal e da sua pressão. Por qualidade do ar entende-se a sua pureza, ou seja, o facto de não conter qualquer tipo de impurezas e/ou humidade. O caudal e a pressão dependem do equipamento e da rede de distribuição, devendo os mesmos ser adequados aos objectivos pretendidos.

Preparação de superfícies O melhor produto, a melhor pistola e o melhor pintor são derrotados por uma superfície mal preparada. Embora não seja aqui o momento de entrar em muitos pormenores, a preparação depende da correta escolha dos materiais abrasivos, dos equipamentos, da técnica de lixagem e dos produtos de regularização.

Secagem O resultado final da repintura também depende em grande parte da secagem, uma vez que a tinta se encontra muito vulnerável, enquanto não se processarem o seu endurecimento (polimerização) e a completa evaporação dos produtos diluentes. Os factores chave são a qualidade do ar (filtrado) e a sua temperatura, a qual deve estar adaptada ao produto. Isso só pode ser conseguido em cabinas de pintura com estufa. Para trabalhos rápidos, pode ser importante haver equipamentos de secagem por infravermelhos e/ou UV.

REPINTURA FACTORES PRINCIPAIS

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|| Os cinco principais factores da repintura automóvel são o produto, a pistola de aplicação, o ar comprimido, a preparação das superfícies de aplicação e a secagem.


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