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117 agosto 2015 ANO XI 3 euros
Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
MERCADO
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MUND0 AUTOMÓVEL
REPORTAGEM Pág. 20
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www.oscaro.com Mercedes-Benz B ED Peças online
Fábrica Sogefi
Elétrico com classe
Império dos filtros
Q UE
DESTA
et k r a m r e Aft DOS PESA Os veículos ligeiros podem existir em número superior, “arrastando” com eles mais operadores ligados ao aftermarket, mas é nos pesados que reside a maior margem de progressão, a maior especialização e as maiores margens de lucro. Nesta edição, abordamos estes gigantes do negócio
Gigantes do negócio Campanha Oficina Auto 2020
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A oficina ecológica Existe uma nova geração imbuída de uma consciência ecológica, que, em muitos casos, é influenciadora na decisão de compra C
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Negócios de verão
Em plena “silly season”, umas oficinas páram, Pág. 14 outras não
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Jornal das Of icinas
Mercado
Confiança nos técn ic Sinais de mudança O AFTERMARKET na Europa está a gerar mais negócio do que a venda de veículos novos, pois existem milhões de viaturas na estrada que necessitam de manutenção. Mas este facto não significa que as oficinas estejam a ganhar mais dinheiro, porque a procura de serviços ligados à reparação automóvel e manutenção vai, muito provavelmente, sofrer uma quebra em termos de volume. Uma média de 8% quando comparado com 2012, segundo dados do ICDP, empresa de estudos de mercado automóvel, sediada no Reino Unido.
De acordo com os dados apresentados por esta entidade, regista-se, também, por parte dos automobilistas, um aumento significativo nas visitas aos sites onde é possível marcar reparações e revisões. Assim como uma subida nas vendas de peças de substituição na Internet (cerca de 30% já são adquiridas pela net), o que pode resultar num efeito dramático para a queda ainda mais acentuada do mercado independente. Por outro lado, a telemática nos automóveis será uma realidade já a partir de 2018, ano em que todos os veículos novos sairão da fábrica equipados com o sistema eCall. Um equipamento que proporciona aos construtores a exclusiva capacidade de se manterem em contacto constante com o condutor, fornecendo-lhe serviços dedicados. Eis um exemplo: elaboração de diagnósticos remotos, fazendo com que o OBD se torne cada menos relevante. Perante estes factos, é preciso estar atento às mudanças que estão a acontecer no aftermarket e preparar as oficinas para os novos desafios que aí vêm. Os veículos modernos necessitam de equipamentos técnicos muito específicos e de um know-how muito elevado por parte dos mecânicos que fazem a sua manutenção. O que é importante é que as oficinas mantenham os seus padrões técnicos muito elevados e a formação dos colaboradores sempre atualizada com as novas tecnologias, porque a única forma de ter sucesso neste mercado consiste em oferecer qualidade.
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A pílula mágica para o negócio
› O cliente de uma oficina não tem confiança nas ferramentas ou nas máquinas que estão dentro da oficina, mas no empresário e nos técnicos que asseguram os serviços
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tecnologia dos veículos, os crescentes custos globais da mobilidade e a crise económica levam a que os clientes entrem menos vezes nas oficinas e façam menos despesa de cada vez que lá vão. Essa é a crua realidade e não adianta dourar a pílula, porque ela amarga de qualquer maneira. O que talvez valha a pena fazer seja analisar porque algumas oficinas nunca têm falta de clientes e o seu negócio prospera, mesmo nas situações que acabámos de descrever. De certeza que não pagam aos clientes para eles lá irem! O que talvez façam seja apostar mais forte no serviço ao cliente e na criação de relações de confiança e lealdade com os que escolhem os seus serviços, porque deixaram de acreditar que o cliente “tem de ir“ forçosamente à oficina. Na realidade, muitos dos reparadores que, hoje, têm sucesso na sua atividade, já deixaram de vender serviços de manutenção de veículos há muito tempo, porque estão empenhados em vender uma coisa muito mais rentável: uma experiência gratificante e satisfatória para o cliente. Constroem relações de confiança e lealdade com o cliente, realizando os serviços que prestam acima das expectativas e sempre melhor do que na última vez em que o cliente esteve na oficina. Este fica sempre agradavelmente surpreendido com o nível ascendente de qualidade do serviço e com os
Diretor: João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com Multimédia: António Valente Arte: Ricardo Coelho
Convém ter bem presente que, sem clientes, não existem negócios. Por isso, todos os clientes interessam. Ainda que uns mais do que outros, em função de diversos fatores
detalhes inovadores que tornam o bom em excelente. É isso que os “obriga“ a voltar à oficina, como se fosse um prémio que estivessem a dar a si próprios. n O “OUTRO“ MARKETING Muitos reparadores ou empresários da reparação dizem, por vezes, muito “orgulhosamente“: “Eu não faço marketing!“ É como se dissessem que os que fazem
Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
marketing deitam o dinheiro à rua e eles não, porque são muito bons gestores. Atitude ligeiramente ignorante, porque nenhum negócio existe, na realidade, se não estiver visível no mercado e, portanto, se não existir na mente dos clientes. O que talvez eles queiram dizer é que não investem em marketing explícito, porque o marketing implícito tem de existir de qualquer forma, quer a
Edição AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede: Bela Vista Office, Sala 2.29 Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel.: +351 219 288 052/4
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pessoa tenha consciência disso ou não. Mesmo assim, tal afirmação é despropositada, porque mesmo o marketing explícito baseia-se em conceitos comprovados, que implicam retorno. Se esse retorno não existe ou fica abaixo do esperado, é porque alguma coisa vai mal na organização e na gestão do negócio. O marketing implícito é o que todos fazemos quando nos “vendemos“ às outras pessoas. Sejam nossos clientes ou não. O cliente de uma oficina não tem confiança nas ferramentas ou nas máquinas que estão dentro da oficina, mas no empresário e nos técnicos que asseguram os serviços. A confiança existe entre pessoas e, se uma pessoa não merece confiança, vale muito pouco ou nada para o mercado. Esse marketing implícito diz respeito ao atendimento. São os procedimentos corretos e os processos eficientes. Os resultados finais satisfatórios e garantidos do trabalho realizado. Melhor ou pior, todos o fazem. n TIPOS DE CLIENTES Uma questão que convém ter bem presente sobre os clientes, é que todos eles interessam. Ainda que uns mais do que outros. Mesmo assim, o interesse que o cliente tem para um negócio também depende da relação criada entre esse cliente e a empresa, porque será tanto maior o interesse, quanto melhor for essa relação. Importa, portanto, que a empresa tenha um padrão de relacionamento com os clientes o mais elevado possível, qualquer que seja o seu tipo. Vejamos, pois, os cinco principais tipos de clientes e a melhor forma de lidarmos com eles: CORRETOS - Clientes que reconhecem o valor do serviço e pagam o preço faturado pela oficina. Merecem todo o nosso melhor esforço para servi-los bem e tentar estabelecer um relacionamento de longa duração. OPORTUNISTAS - Apreciam o serviço da nossa oficina mas gostariam de pagar segundo a sua tabela de conveniência. Geralmente, são pouco assíduos e aparecem de vez em quando para ver se conseguem os seus intentos. Obviamente, tudo o que há a fazer nestes casos é trabalhar como de costume e pelo mesmo preço, tentando fazer compreender ao cliente o valor real da nossa oferta. Ceder a pedidos de desconto injustificados é que nunca.
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O primeiro contacto telefónico ou pessoal tem grande impacto no cliente e as impressões que ficam dele são as mais duradouras. l
l Para os clientes habituais ou clien-
tes com frotas de veículos, a oficina deve prever planos de pagamento, plafond de crédito e, se possível, cartão de reparações. Quando os clientes se queixam dos preços ou do custo de uma reparação, muda-se de conversa para as vantagens e para o valor que o cliente recebe em troca do pagamento que efetua. l
Quando a oficina entrega o veículo ao cliente após a reparação, existe “outro momento mágico” para aprofundar o relacionamento e o nível de confiança. l
Ceder um veículo de cortesia ou entregar a viatura no local preferido pelo cliente, é um serviço que diferencia a oficina da restante concorrência existente. l
ESPORÁDICOS – São os que aparecem uma vez por ano ou de oito em oito meses. Temos de trabalhar a nossa relação com eles e tentar vender sempre mais qualquer coisa. Temos de enviar convites para campanhas e promoções, novos serviços e mandar um cartão de aniversário, Boas Festas e Ano Novo. AMIGOS DA CASA – São clientes que passam a palavra no seu círculo de relações e tentam arranjar novos clientes para a oficina. Confiam em alto grau no serviço desta e mantêm um relacionamento de proximidade com todos os colaboradores da empresa. Como estes clientes são, geralmente, raros, a oficina deve fazer o máximo para manter a sua confiança e, se possível, melhorar ainda mais a sua valorização pela nossa oficina.
HABITUAIS - São os que estabelecem uma boa relação com a oficina e o seu pessoal, passando sempre que precisam de alguma coisa. Sabem as condições da casa, concordam com elas e nós devemos servi-los com qualidade, eficiência e gosto. www.jornaldasoficinas.com
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Destaque
A Oficina Ecológica
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VIII Capítulo Por: Dário Afonso
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Potencial de crescimento! › Existe uma nova geração com uma consciência ecológica muito mais presente e que, em muitos casos, é influenciadora na decisão da compra
Temas Específicos em cada Edição Mensal do Jornal das Oficinas Set Oficina via Telemática Out Oficina para Viaturas Sem Condutor Nov Oficina de Serviços (só vende MDO especializada) Dez Oficina B2B (não trabalha consumidor final)
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o longo das últimas décadas, o setor oficinal português tem evoluído de forma apreciável no que toca a ecologia. Até porque a legislação em vigor a tal obriga. Para muitas oficinas auto, quando falamos de ecologia é, imediatamente, assumido que estamos a falar do “problema” - dos resíduos inerentes à própria atividade. Ou seja, para muitos, a ecologia ainda não é sinónimo de negócio, mas sim de problema e/ou custo. As oficinas auto necessitam, rapidamente, de perceber o enorme potencial que esta palavra agrega nos seus negócios. Comecemos pelo “problema” dos resíduos, como peças usadas ou lubrificantes usados. Já hoje, este “problema” é o negócio de muitas empresas espalhadas pelo globo. Existe uma enorme tendência de reciclagem de peças usadas na Europa. Esta tendência, em muitos casos, está a ser liderada pelos gigantes fabricantes de peças OEM. Empresas como a Bosch, Garret, Sachs, TRW, Valeo, ZF e muitas outras, estão a implementar fortes Programas de Reconstruídos na Europa. Para que estes processos de reciclagem sejam, economicamente, interessantes, necessitam de peças usadas em quantidade e qualidade, que conhecemos na gíria do setor como “cascos” ou “cores”. Em alguns produtos, como as baterias, já se verifica que, na venda do produto novo, é valorizado o “casco” e na construção do preço do produto novo, muitas vezes, é adicionada a margem de comercialização do “casco”. Sabendo-se que esta matéria-prima tem uma tendência de valorização, será fácil pressupor que, num futuro próximo, a maioria das peças novas serão vendidas com valorização da peça usada. Mas esta é apenas uma das várias vertentes do negócio da ecologia. Em Portugal, graças a um clima considerado ameno, a otimização energética dos edifícios tem sido um fator de baixa preocupação. No entanto, a otimização de recursos energéticos, como a eletricidade e a água, podem fazer diferença nos resultados anuais de uma empresa. Não só por aquilo que poupam como, também, pela aproximação que é feita ao cliente, mais sensível às questões relacionadas com a ecologia.
Se considerarmos o ambiente envolvente como um fator de aumento da produtividade das pessoas, então a luz natural e ambiente térmico adequado são, também, fatores a ter em conta aquando da planificação de uma oficina auto. Na mentalidade de alguns, ter um ambiente de trabalho adequado à execução dos trabalhos técnicos, é um luxo sem necessidade. Se contabilizarmos as horas perdidas ao longo do ano relacionadas com a dificuldade que os técnicos têm em executar as suas tarefas, por razão de frio ou calor excessivo, então será fácil perceber que não se trata de um luxo mas sim de um fator que aumenta a produtividade e potencialmente a rentabilidade. Mas tudo o que, anteriormente, expusemos, não fará muito sentido se não existirem clientes na oficina! Como clientes, somos, hoje, constantemente influenciados por informação de teor ecológico. Seja quando compramos um produto e nos informam que, através daquela compra, estamos a poupar tanto de CO2 ou a diminuir a nossa pegada ambiental, seja de forma mais direta: quando nos informam que um determinado shopping reduziu o consumo de água em 30%, graças a um sistema inovador de águas para WC. A classificação energética de veículos, casas e eletrodomésticos veio, também, aumentar a qualidade da informação disponível ao consumidor, podendo este, hoje, optar, de forma consciente, pela solução que mais lhe interessa do ponto de vista meramente económico ou relativamente à otimização energética. Se temos um consumidor cada vez mais interessado nas questões ecológicas, as oficinas auto necessitam de dar uma resposta a este cliente. Como? A primeira regra de uma olficina ecológica é ser séria na sua comunicação. Não pode dizer que faz, se efetivamente assim não acontece. É uma questão de credibilidade e de respeito para quem dá a este tema enorme importância. A segunda regra é fazer um levantamento daquilo que já hoje se faz, como por exemplo: ● Quantas toneladas de materiais ferrosos entreguei nos últimos cinco anos para reciclagem? ● Quantas toneladas de pneus (se trabalhar em
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O correto acondicionamento de resíduos, bem como a declaração dos mesmos, são procedimentos obrigatórios
pneus) entreguei nos últimos cinco anos para reciclagem? ● Quantas toneladas de lubrificante entreguei nos últimos cinco anos para reciclagem? Qualquer oficina auto tem de ter na sua documentação o registo do que acima mencionámos. Verifique os valores e encontre forma de comunicá-los aos seus clientes. ● Dispõe de depósitos individuais e devidamente identificados para recolha dos resíduos inerentes à sua atividade? Comunica tal preocupação aos seus clientes? ● Dispõe de um depósito para tratamento das águas residuais na sua oficina? Os seus clientes sabem disso? Muitas oficinas auto em Portugal efetuam investimentos elevados para estarem em conformidade com as leis em vigor. No entanto, esta situação poderá ser usada em proveito das oficinas, como ferramenta de marketing e como facilitador para se conseguir atingir o tal cliente “ecológico”. Atualmente, no norte da Europa é recorrente a utilização de peças usadas para a reparação de viaturas com mais de 12 anos, principalmente em peças de colisão, como portas, malas, capots, entre outras. Mesmo em peças mecânicas e elétricas de custo elevado, é cada vez mais recorrente a utilização de tal solução. Quando uma viatura tem um valor comercial de tal forma baixo, que mesmo com peças do aftermarket independente a reparação se torna economicamente inviável, a opção mais frequente é a utilização de peças usadas. Quando falamos de peças usadas vem-nos, normalmente, à memória algumas sucatas, que dispõem das peças a monte, sem qualquer tipo de identificação ou tratamento. A verdade é que também neste negócio mudou muito nos últimos anos e, seguramente, muito mais irá mudar nos próximos tempos. Existem, hoje, operadores de peças reutilizáveis na Europa que fazem a análise da peça antes de a mesma ser ex-
pedida para o cliente. Esta expedição é, normalmente, feita em embalagem adequada (como se de uma peça nova ou reconstruída se tratasse) e é vendida com garantia. Perante este novo cenário, imaginemos uma oficina ecológica que só aplica peças reconstruídas ou peças reutilizáveis. Este novo conceito transmitirá benefício ecológico e económico aos potenciais consumidores. Se adicionarmos a este conceito uma preocupação ambiental no edifício em que a oficina desenvolve a sua atividade e, ainda, tornarmos o “problema” dos resíduos inerentes à atividade num negócio, então teremos uma verdadeira oficina ecológica em funcionamento. Claro está que não nos poderemos esquecer do cumprimento da legislação em vigor nesta matéria, mas como já aqui foi referido, será necessário transformar esse peso legal em algo, que bem comunicado, poderá ser uma mais-valia comercial para a empresa. Os mais céticos dirão que tal conceito não chegará a Portugal por esta ou aquela razão. A verdade é que, hoje, a grande maioria das oficinas em Portugal já utiliza peças reconstruídas e peças reutilizáveis. Se existem consumidores finais que querem a reparação efetuada com peças reutilizáveis e se existem operadores, como seguradoras e gestoras de frota, que também as procuram, não merece a pena lutar contra. Está a acontecer já hoje e, numa perspetiva de redução de custos nas reparações, vai seguramente aumentar. A ecologia, num contexto mais alargado, é considerado como um dos negócios com maior potencial de crescimento nas próximas décadas. As oficinas auto, como entidades que desenvolvem o seu negócio junto do cliente final, têm um papel importantíssimo no desenvolvimento deste negócio. Para fazerem parte dele, necessitam de acreditar que ele, efetivamente, existe. Depois, há que entendê-lo nas suas várias vertentes. E, como é normal a quem aprende as regras do jogo, é jogá-lo para ganhar!
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A preocupação ambiental com o edifício onde a oficina desenvolve a sua atividade é, também, de extrema importância
A ecologia, num contexto mais alargado, é considerado como um dos negócios com maior potencial de crescimento
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Aftermarket pesados
Gigantes do negócio › Os veículos ligeiros podem existir em número superior, “arrastando” com eles mais operadores ligados ao aftermarket, mas é nos pesados que reside a maior margem de progressão, a maior especialização e as maiores margens de lucro. Nesta edição, abordamos estes gigantes do negócio Por: Bruno Castanheira
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ão há forma de contornar a questão. O mercado dos pesados e a economia nacional estão ligados como um rodado ao eixo de um veículo. Um não funciona sem o outro. Basta ver que é nos pesados que assentam (literalmente) os transportes de bens e serviços do país. Ainda que os veículos ligeiros existam em número superior, “arrastando” com eles mais operadores ligados ao aftermarket, é nos pesados que reside a maior margem de progressão, a maior especialização e as maiores
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margens de lucro. Pelo que, no fundo, são os pesados os gigantes do negócio que é o aftermarket. O mercado dos pesados tem evoluído no sentido de uma maior profissionalização, existindo, claramente, uma grande capacitação dos operadores no que diz respeito ao conhecimento do que é o aftermarket. É, de resto, esta a opinião de João Jervell, diretor executivo da Civiparts. O braço do Grupo Nors especializado no comércio de peças e equipamentos, centra a sua atividade
em dois pontos fundamentais: disponibilidade e conhecimento. “Disponibilidade na resposta rápida às solicitações que nos são feitas, concretizadas numa rede de lojas extensa e no maior stock em Portugal de peças aftermarket”, afirma João Jervell. “Conhecimento”, continua o mesmo responsável, “na perspetiva de esclarecer os nossos clientes sobre as variadas opções existentes na nossa gama: qualidade original e qualidade equivalente”. Na opinião do diretor executivo da Civiparts, “o mer-
cado de pesados irá diminuir o parque circulante e continuará a haver uma consolidação de transportadores de carga e passageiros”. Mais parco em palavras, José António Lança, gerente da Lança & Fonseca, Lda., oficina especializada na manutenção e reparação de veículos automóveis, dá conta que o mercado “ainda está um pouco estagnado, embora esteja a evoluir de forma muito discreta”. Segundo revela este responsável, “estamos sempre a acompanhar o mercado, dinamizando o setor na nossa região, com introdução de novos meios para trabalhar”. E o no que toca a perspetivas futuras? José António Lança não hesita: “Penso que toda a instabilidade externa ao nosso país não está a ajudar, mas, internamente, os problemas estão a ser resolvidos”.
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Um camião de 1990 polui tanto como seis camiões atuais Euro VI no trajeto Lisboa-Paris, o que não deixa de ser elucidativo
“Os pesados têm evoluído rumo a uma maior profissionalização, existindo grande capacitação do conhecimento do que é o aftermarket”, refere João Jervell, diretor executivo da Civiparts
Parque Automóvel em Portugal (Fonte: ACAP) Ano 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
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Comerciais ligeiros Unidades (*)
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124.000 14.7 130.000 14.3 138.000 13.9 154.000 14.5 167.000 15.2 181.000 15.8 205.000 17 232.000 18 257.000 18.8 265.000 18.5 269.000 18.2 277.000 18 287.000 17.9 307.000 18.2 328.000 17.7 336.000 17.6 465.000 21.2 503.000 20.6 535.000 19.8 587.000 19.8 660.000 20.4 690.000 20.1 725.000 19.7 784.000 19.9 857.000 20.2 921.000 20.3 1.008.000 21.2 1.057.000 21.3 1.095.000 21.3 1.119.000 21.4 1.150.000 21.3 1.170.000 21.2 1.184.000 21 1.198.000 20.9 1.200.000 20.8 1.204.000 20.7 1.205.000 20.7 1.206.000 20.5 1.170.000 20.1 1.137.000 19.8
Pesados Unidades
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28.000 3.3 29.000 3.2 31.000 3.1 34.000 3.2 37.000 3.4 40.000 3.5 46.000 3.8 52.000 4 57.000 4.2 59.000 4.1 60.000 4 62.000 4 64.000 4 68.000 4 73.000 3.9 75.000 3.9 103.000 4.7 112.000 4.6 119.000 4.4 131.000 4.4 132.000 4.1 134.000 3.9 142.000 3.9 139.000 3.5 140.000 3.3 145.000 3.2 149.000 3.1 154.000 3.1 158.000 3.1 156.100 3 155.700 2.9 153.270 2.8 151.000 2.7 150.100 2.6 149.400 2.6 148.500 2.6 147.600 2.5 145.000 2.5 140.100 2.4 136.200 2.4
Total Unidades
844.000 911.000 993.000 1.060.000 1.102.000 1.144.000 1.205.000 1.288.000 1.370.000 1.433.000 1.482.000 1.541.000 1.605.000 1.684.000 1.849.000 1.907.000 2.198.000 2.444.000 2.707.000 2.965.000 3.237.000 3.435.000 3.676.000 3.944.000 4.236.000 4.535.000 4.750.000 4.957.000 5.138.000 5.241.000 5.405.700 5.523.270 5.625.000 5.727.100 5.757.400 5.809.500 5.832.600 5.873.000 5.807.100 5.753.200
(*) Não inclui veículos todo-o-terreno, os quais estão integrados no parque de automóveis ligeiros de passageiros
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Destaque
Aftermarket pesados n EVOLUÇÃO TREMENDA Tal como os veículos ligeiros, os veículos pesados têm sofrido uma evolução tremenda ao longo dos anos. Em todos os domínios: conforto, segurança, eficácia e ambiente. Refira-se, a este propósito, que algumas tecnologias são, inclusivamente, testadas e introduzidas nos pesados antes de chegarem aos ligeiros. No caso concreto das normas ambientais, é surpreendente como, hoje, um camião de 1990 polui tanto no trajeto Lisboa-Paris como seis camiões que cumpram as normas Euro VI. Recuando um pouco no tempo, importa frisar que foi a partir da Norma Euro III que se começou a assistir à introdução de sistemas de pós-tratamento de gases de escape nos motores. Para passar de Euro II para Euro III, tiveram de ser aplicadas, em alguns veículos, as válvulas EGR (recirculação dos gases de escape), cuja missão era reduzir os níveis de NOx (Óxidos de Azoto). Já para passar de Euro III para Euro IV, quando as válvulas EGR não eram suficientes, utilizavam-se, também, soluções AdBlue.
A complexidade e exigência dos sistemas dos veículos pesados requerem formação e equipamentos de diagnóstico avançados Posteriormente, entraram em cena os filtros de partículas Diesel, cuja função era reduzir as emissões de Partículas (PM), levando os veículos a cumprir a Norma Euro V. Finalmente, para estar em conformidade com a norma que, hoje, está em vigor (Euro VI), os construtores de veículos tiveram de socorrer-se dos sistemas de pós-tratamento de gases de escape, que diminuem, substancialmente, os Óxidos de Azoto (NOx), graças à utilização de AdBlue (líquido azul composto por 32,5% de ureia e 67% de água desmineralizada). Os atuais sistemas de pós-tratamento de gases de escape são: SCR (redução catalítica seletiva) e TWC (Three-Way Catalyst – catalisador de três vias que contém três substratos, cada um destinado ao tratamento de um poluente específico). Depois, importa
Setor dos pneus: o que dizem as estatísticas do Europool
Mercado cresceu em junho De acordo com as mais recentes estatísticas divulgadas pelo Europool, o setor dos pneus pesados em Portugal apresentou um crescimento de 10,6% em junho de 2015 face a igual período de 2014. Já de janeiro a junho, caiu 3,7% l Para medir o pulso ao mercado de
pneus pesados em Portugal, observemos os dados do Europool, entidade a que reportam as marcas representadas na Europa que tenham, pelo menos, uma fábrica instalada neste continente. O segmento de pneus pesados abarca as classificações direcionais, de tração e de reboque. E vários tipos de utilização: regional, longo curso, on/off-road, off-road, Inverno, autocarros urbanos e autocarros de longo curso. De acordo com o relatório do Europool na data de conclusão deste dossier, em Portugal, no passado mês de junho, no que ao mercado de substituição disse respeito, venderam-se 16.234 pneus pesados, ou seja, +10,6% do que em igual período de 2014. Distribuídos do seguinte modo: 10.567 premium (-1,3%); 3.996 não premium (+0,7%); 1.643 rotulados de R3 (produzidos por dois fabricantes premium, número que se manteve igual junho de 2014); 28 classificados como Basket (número igual ao registado em junho do ano passado). Já em termos acumulados (janeiro a junho de 2015), foram vendidos 82.876 pneus pesados (-3,7%): 56.233 premium (-8,6%); 21.182 não premium (-13,6%); 5.453 rotulados de R3 (número que se manteve
Indispensáveis para pôr o negócio a rolar, os pneus pesados abarcam as classificações direcionais, de tração e de reboque. E destinam-se a tipos de utilização
igual junho de 2014); 8 classificados de Basket (número igual ao registado em junho do ano passado). Cruzamento de dados Aprofundando ainda mais a análise do mercado português no passado mês de junho, foram 3.463 os pneus de tração vendidos (+13,5%): 2.413 premium (+10,2%); 737 não premium (-14,5%); 311 rotulados de R3 (igual ao registado em junho de 2014); 2 designados Basket (número de junho de 2014). No caso dos pneus de direção, Portugal absorveu 6.922 unidades (+0,7%): 4.799 premium (-8,4%); 1.518 não premium (-7,2%); 579 rotulados de R3 (número de junho do ano transato); 26 classificados de Basket (número do ano passado). Já no que toca aos pneus de reboque, foram 5.849 as unidades vendidas em junho de 2015 (+23,2%): 3.355 premium (+2,3%); 1.741 não premium (+18,4%); 753 rotulados de
R3 (igual a 2014); nenhum classificado de Basket (igual a 2014). Para tentarmos apurar com exatidão o volume total do mercado de substituição de pneus pesados, recorremos, também, à Valorpneu. É que apesar de serem um importante indicador, os dados do Europool não refletem a realidade do mercado nacional. Assim, enquanto que os dados do Europool mencionam um total de 176.607 pneus pesados vendidos em 2014 no nosso país (+3,9% do que em 2013), a Valorpneu refere que esse mesmo número é de 255.129 (foram 236.288 em 2013). Portanto, entre os dados do Europool e os da Valorpneu, existe um desfasamento de 78.522 pneus relativos ao ano de 2014. E uma vez que a recauchutagem tem particular relevância nos pneus pesados, aqui fica a quantidade declarada à Valorpneu no ano transato pelos recauchutadores nacionais: 193.749 pneus (foram 181.096 em 2013).
Vendas de Veículos Automóveis (Fonte: ACAP) Ano Ligeiros Comerciais Total Pesados Pesados Total Total Categoria Passageiros Ligeiros Ligeiros Mercadorias Passageiros Pesados Mercado 2015* 2014 2013 2012 2011 * Janeiro a Junho
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100.656 14.282 114.938 1.697 142.827 26.199 169.026 3.126 105.921 18.202 124.123 2.392 95.309 16.011 111.320 1.892 153.404 34.963 188.367 2.665
178 238 174 223 330
1.875 3.364 2.566 2.115 2.995
116.813 172.390 126.689 113.435 191.362
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TRAVAGEM
EMBRAIAGENS
DISTRIBUIÇÃO
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
TRANSMISSÃO
SUSPENSÃO
COMPONENTES ELÉCTRICOS
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FILTROS
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Destaque Dados da ACAP não deixam dúvidas
Vendas de veículos pesados aumentaram l Se as vendas de pesados têm registado um aumento significativo em 2015 face a 2014, já no que ao envelhecimento do parque automóvel diz respeito, a idade média dos veículos em circulação continua a ser das mais elevadas da Europa Com 344 unidades vendidas no passado mês de junho (215 em igual período do ano transato), os veículos pesados novos registaram um aumento de 60% no mês seis de 2015. Dessas 344 unidades, 323 disseram respeito a pesados de mercadorias (+60,7%) e 21 a pesados de passageiros (+50%). Analisando o acumulado de janeiro a junho de 2015, o aumento foi de 35,9% (1.875 unidades este ano contra 1.380 em 2014). Os pesados de mercadorias registaram 1.697 unidades vendidas nos primeiros seis meses deste ano (+37,2% do que no período homólogo do ano passado, que se ficou pelas 1.237 unidades) e os pesados de passageiros 178 unidades (+24,5% do que LIGEIROS MERCADORIAS E OUTROS nos primeiros seis meses de 2014, onde foram vendidos 143 veículos).
deu a Revolução dos Cravos, o número de veículos em circulação era de 844.000. Portanto, em quatro décadas, este número aumentou quase sete vezes. A subida foi sempre gradual, ano após ano, sendo as únicas exceções os últimos três. Analisando a idade média do parque automóvel português, observa-se que, em 2013, situava-se em 11,8 anos para os ligeiros de passageiros, 11,6 anos para os comerciais ligeiros, 14,2 anos para
os pesados de mercadorias e 15,1 anos para os pesados de passageiros. Longe da média europeia, portanto. E quanto mais subimos de categoria, mais “maduros” são os veículos. Em 2011, para podermos cruzar os dados da ACAP com os últimos disponíveis por parte da ACEA (European Automobile Manufacturers Association), a média de idade do parque de ligeiros de passageiros em Portugal era de 10,5 anos (8,6 anos
no caso da média europeia). Ou seja, atrás da Áustria (7,7 anos), Bélgica (8 anos), França (8,2 anos), Alemanha (8,5 anos) e Suécia (9,8 anos). Pior do que Portugal, em 2011, só mesmo a Finlândia (12,3 anos) e a Estónia (14 anos). Ainda de acordo com estatísticas da ACEA, 37,5% dos veículos usados, em 2011, tinham mais de 10 anos de idade, 31,7% situava-se entre os 5 e os 10 anos e 30,8% tinha idade igual ou inferior a 5 anos.
PRODUCAO AUTO EM PORTUGAL
Parque envelhecido Observando agora os dados referentes ao parque automóvel nacional, em 2013, de acordo com a ACAP (Associação Automóvel de Portugal), o universo era de 5.753.200 veículos, dos quais 4.480.000 ligeiros de passageiros e todo-o-terreno (77,9%), 1.137.000 comerciais ligeiros (19,8%) e 136.200 pesados (2,4%). Há uma década, eram 5.405.700 veículos. Há vinte anos, 3.237.000. Recuando três décadas, constatamos que o número era de 1.482.000. E, há 40 anos, quando se
PRODUCAO AUTO EM PORTUGAL mercado
TROS
PRODUCAO AUTO EM PORTUGAL
PESADOS MERCADORIAS E OUTROS
mercado
Luzes e Equipamento elétrico: 35,47% Suspensão: 10,47% E OUTROS PESADOS MERCADORIAS LIGEIROS PASSAGEIROS Quadro e Acessórios: 11,03% Escape e Ruídos: 7,52% Diversos: 10,31% Travões: 13,83% Direção: 11,37% Agosto I 2015
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CAUSAS DE REPROVAÇÃO INSPEÇÕES DE VEÍCULOS 2013 PESADOS MERCADORIAS E OUTROS Fonte: IMT
REBOQUES E SEMIRREBOQUES
PESADOS PASSAGEIROS
Luzes e Equipamento elétrico: 23,57% Suspensão: 12,77% Quadro e Acessórios: 9,72% PESADOS PASSAGEIROS Escape e Ruídos: 5,07% Diversos: 13,95% Travões: 25,82% Direção: 9,11%
Travões: 42,81% Direção: 0,00% Luzes e Equipamento elétrico: 26,70% Suspensão: 21,27% Quadro e Acessórios: 7,18% Escape e Ruídos: 0,00% Diversos: 2,03%
ainda considerar os DOC (catalisador de oxidação Diesel), CRT (filtro de partículas mais eficiente) e ASC (catalisador que absorve a ureia que não é consumida pelo sistema SCR, acabando por eliminá-la, evitando, deste modo, que seja libertada para o exterior do veículo). n DIAGNÓSTICO É ESSENCIAL No que toca aos equipamentos de diagnóstico para pesados, não existem, em Portugal, muitos operadores especializados nesta área. Mas estando os veículos pesados cada vez mais apetrechados de eletrónica, nenhuma oficina independente multimarca ou ligada a uma transportadora pode dar-se ao luxo de não dispor, hoje, de um equipamento de diagnóstico. Tal já não se verifica nas oficinas afetas às marcas de veículos, que há muito disponibilizam um serviço especializado em matéria de diagnóstico na área do pós-venda oficial. Dada a complexidade e exigência dos sistemas que equipam os veículos pesados atuais, é impossível que uma oficina possa continuar a prestar serviços téc-
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Destaque Relatório de 2013 do IMT, I.P.
Inspeções e reprovações diminuíram O mais recente relatório anual elaborado pelo IMT, I.P., referente a 2013, dá conta de uma diminuição do número de inspeções e de uma redução de cerca de 1,5% na taxa de reprovação face a 2012
C
omposto por 52 páginas, o Relatório Anual de Inspeções Técnicas de Veículos Rodoviários referente à atividade desenvolvida em Portugal Continental no ano de 2013, disponibiliza os mais importantes indicadores obtidos e fornecidos pelos centros aprovados para inspeção técnica de veículos rodoviários. O parque inspetivo é constituído por 171 centros, dos quais 123 (designados de Categoria A) se destinam à realização de inspeções técnicas periódicas e 48 (de Categoria B) levam a cabo, para além de inspeções técnicas periódicas, inspeções para atribuição de nova matrícula, inspeções extraordinárias, inspeções determinadas ou realizadas pelo IMT, I.P. e inspeções facultativas. Os dados fornecidos pelos centros de inspeção foram recolhidos por teleprocessamento, através do programa informático “Sistema de Informação de Inspeção de Veículos”, do IMT, I.P. A Direção de Serviços de Regulação Técnica e de Segurança, do Departamento de Inspeção de
nicos especializados sem recorrer ao diagnóstico. Para além da deteção de avarias e da reparação, os pesados dispõem de sistemas de aviso de manutenção e calibrações periódicas que só podem ser levadas a cabo por equipamentos muito eficazes. Como, por exemplo, os sistemas de antipoluição e de travagem. E o futuro trará ainda mais mudanças. A telemática será parte integrante do diagnóstico de veículos pesados, permitindo, em tempo real, o controlo dos dados de funcionamento dos sistemas eletrónicos. Que, ao permitirem um diagnóstico preventivo, evitam reparações de custo elevado. Atendendo a que faltam menos de três anos para a introdução do serviço eCall em todos os veículos novos, de acordo com a recomendação da Comissão Europeia, estarão os operadores independentes suficientemente alertados e sensibilizados para essa mudança? E quanto aos protocolos de comunicação? Serão os mesmos? E no caso de variarem de construtor para construtor, estarão os Agosto I 2015
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Veículos Rodoviários deste instituto, foi quem se encarregou do tratamento estatístico, que permitiu ainda, em várias situações, descrever a evolução da atividade inspetiva dos centros nos últimos cinco anos de atividade (2009-2013). Números oficiais No ano de 2013, verificou-se uma diminuição de 96.699 inspeções em relação às efetuadas em 2012. De acordo com o mais recente relatório do IMT, I.P., esta redução deveu-se, essencialmente, à alteração da periodicidade dos veículos pesados de mercadorias e dos reboques e semirreboques pesados, que passou de semestral (a partir do 8.° ano de matrícula) para anual,
com a saída do Decreto-Lei n.° 144/2012. Por outro lado, a redução de cerca de 1,5% na taxa de reprovação também implicou um menor número de reinspeções. O conteúdo do mais recente relatório anual, referente ao ano de 2013, que foi difundido a 11 de novembro de 2014, abrange as inspeções periódicas, as inspeções para atribuição de nova matrícula e ainda as inspeções extraordinárias. Os quadros que constam do relatório constituem um importante contributo para acompanhar a atividade e a gestão dos centros de inspeção sob a tutela do IMT, I.P. No que aos veículos pesados diz respeito, a taxa de reprovação em 2013 foi de 12,54% para os de passageiros (3.254
Normas europeias de emissões poluentes Veículos pesados novos Diesel Euro I implementação jan. 1992 Euro II implementação out. 1996 Euro III implementação out. 2000 Euro IV implementação out. 2005 Euro V implementação out. 2008 Euro VI implementação jan. 2013
CO: 4,5 g/kWh / HC: 1,10 g/kWh / NOx: 8,0 g/kWh / Partículas: 0,61 g/kWh / Opacidade (m1): CO: 4,0 g/kWh / HC: 1,10 g/kWh / NOx: 7,0 g/kWh Partículas: 0,25 g/kWh / Opacidade (m1): CO: 2,10 g/kWh / HC: 0,66 g/kWh / NOx: 5,0 g/kWh / Partículas: 0,10 g/kWh / Opacidade (m1): 0,80 g/kWh CO: 1,50 g/kWh / HC: 0,46 g/kWh / NOx: 3,5 g/kWh / Partículas: 0,02 g/kWh / Opacidade (m1): 0,50 g/kWh CO: 1,50 /kWh / HC: 0,46 g/kWh / NOx: 2,0 g/kWh / Partículas: 0,02 g/kWh / Opacidade (m1): 0,50 g/kWh CO: 1,50 g/kWh / HC: 0,13 g/kWh / NOx: 0,40 g/kWh / Partículas: 0,01 g/kWh / Opacidade (m1): -
de 25.957 inspeções), 15,20% para os de mercadorias e outros (18.278 de 120.243 inspeções) e 14,88% para os reboques e semirreboques (8.531 de 57.323 inspeções). Taxas que foram as mais baixas dos últimos cinco anos. Observando os distritos, Lisboa foi que reuniu o maior número de inspeções e reinspeções em 2013 no que disse respeito aos pesados de passageiros (5.789). No caso dos pesados de mercadorias e outros, o Porto foi o distrito onde se registou o volume mais expressivo de inspeções e reinspeções (18.870). Já no caso dos reboques e semirreboques, o Porto foi, também, o distrito que agrupou o número mais elevado de inspeções e reinspeções (9.686).
reparadores independentes preparados para efetuar mais do que um investimento? Perguntas que carecem de resposta. Certo, é que a telemática disponibilizará diversas funções. Aqui ficam os três principais: serviço eCall (emergency call), que desencadeia uma chamada automática de emergência em caso de acidente, permitindo contactar os serviços de socorro e transmitindo a localização exata do veículo através de GPS; serviço bCall (breakdown call), que deteta uma avaria na estrada, sendo desencadeada uma informação para o construtor; serviço sCall (service call), que envia informação do veículo para o construtor, sendo, posteriormente, desencadeado um aviso, que pode surgir sob a forma de chamada, de modo a informar o condutor da necessidade e do local onde efetuar a intervenção. Mas existem, depois, outras cinco funções: evitar congestionamentos de trânsito; email, web, networking e entretenimento; gestão de frotas; locais de estacionamento; serviços de reserva (hotéis).
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Atualidade
Negócios de verão
Meu querido mês de agosto › Agosto é conhecido como o mês menos produtivo de todos. No setor oficinal, há quem encerre portas e tire férias. Mas também quem fature como nunca. Negócios em plena “silly season”, portanto...
A
gosto é, supostamente (e por tradição...), o mês menos produtivo em quase todas as áreas de negócio que não estejam, de algum modo, relacionadas com o turismo. Tanto assim é (ou assim se considera), que muitas são as empresas que optam por parar a atividade durante o oitavo mês do ano e seguir para banhos, muito mais apelativos para as elevadas temperaturas da época. Contudo, no setor oficinal, nem tudo é aquilo que parece. Não sempre. E algumas certezas não passam de mitos urbanos. Para muitas oficinas contactadas pelo nosso jornal, agosto é, de facto, um mês péssimo em termos de volume de trabalho. Mas, para outras, este é um mês de muito suor. E não tanto pelo calor que se faz sentir, mas, antes, pela sobrecarga de serviços. Neste quente dilema, refira-se, o ponto geográfico onde se encontra situada a oficina poderá não ser um mero detalhe...
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Por: Jorge Flores
n FLUXO DE EMIGRANTES Para Rui Saraiva, responsável da oficina Fonseca & Saraiva, de Trancoso, por exemplo, agosto é um mês “ótimo”. Sem dúvida! A explicação é simples. “Como estamos situados no interior do país, onde habitam poucas pessoas, julho e agosto são meses em que a população aumenta muito, entre 70 a 80%, devido aos emigrantes que vêm de férias e aproveitam para fazer aqui as revisões, manutenções, e mudanças de óleo. Nos países onde vivem é mais caro”, salienta. Na sua opinião, “nos grandes centros urbanos, não se notará grande diferença, mas aqui, como somos poucos, nota-se muito”, conclui Rui Saraiva. Perspetiva aproximada tem Paulo Mascarenhas, da Mcnur, empresa localizada em S. Domingos de Rana. “Neste negócio, muitas vezes, o mês de agosto, é excelente, mas apenas devido ao número de emigrantes que se encontram no país”.
n POSITIVO, MAS IMPREVISÍVEL A oficina Easystop (ver Oficina do Mês, nesta edição), recém inaugurada, em Lisboa, ainda não pode fazer balanços sobre o mês de agosto. Mas as perspetivas do gerente, Ricardo Mateus, são otimistas. “Para as oficinas multimarca, acho que acaba por ser um mês forte. Nos finais de julho, agosto, há sempre a preparação dos veículos para as férias. Há uma grande parte que não gasta no automóvel, porque vai querer gastá-lo nas férias. Mas há outra parte, mais consciente, que faz uma vistoria ao veículo para ir mais descansado. Essa franja de clientes, que é minimamente preocupada e atenta, dá trabalho às oficinas no final de julho e início de agosto. E, depois, há também os serviços com as viaturas dos emigrantes que vêm passar férias e acabam por ajudar a encher as oficinas”, afirma. Contudo, acrescenta Ricardo Mateus, “é um mês que vive do impre-
visto. Enquanto que nos outros meses temos uma expectativa, consoante o número de marcações, do que será o fecho do mês, em agosto é impossível. Há dias em que surgem muitos veículos e outros em que não acontece nada”, explica o responsável, com base na sua experiência de quase duas décadas no ramo automóvel. Já Filipe Carvalho, da Imporfase, reitera que “o mês de agosto é muito produtivo. Os emigrantes regressam a Portugal e tratam das suas viaturas, ao mesmo tempo que os residentes, quando partem de férias, querem preparar o seu veículo para longas viagens. Também é um mês em que muitos portugueses recebem o subsídio de férias, pois este ajuda a realizar as reparações há muito adiadas durante o ano”. José Filipe, da J. Filipe, Lda., alinha pelo mesmo raciocínio, ao vaticinar que “as duas primeiras semanas de agosto são muito boas, uma vez que as pessoas vão de férias e aproveitam para efetuar as revisões aos seus veículos.” n REVISÕES NA TERRA Outros empresários têm uma opinião mais “fria” sobre os negócios no verão. “Na minha oficina, o mês de agosto é sempre
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Se existem oficinas que pouco fazem durante o mês de agosto, outras há, em função da sua localização geográfica, que têm no mês mais quente do ano um ritmo de trabalho bastante intenso
Em plena “silly season”, o setor oficinal saúda a entrada de emigrantes no nosso país durante o mês de agosto
Com o fecho de muitas creches, agosto é, por excelência, o mês mais apreciado para férias. Muitas famílias optam por efetuar revisões aos seus veículos, motivadas até pela existência de subsídios. Mas existe, também, uma grande fatia que prefere investir antes nas férias www.jornaldasoficinas.com
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mais fraco e menos produtivo, porque muitas pessoas estão de férias”, esclarece Almiro Carvalho, gerente da oficina AutoRail, de Vale de Cambra, que aproveita estes dias mais parados “para fazer alguns serviços que não são muito habituais, dando mais atenção ao espaço da oficina”. Também a loja de peças WDB Auto (com especial destaque para a marca Mercedes-Benz), situada em Lisboa, considera agosto um mês pouco lucrativo. “Não conseguimos atingir os objetivos. Ficamos 20 a 30% abaixo dos outros meses”, revela Gonçalo Lopes. O objetivo seria alcançar os “€160.000 de faturação”, mas agosto deverá ficar-se pelos “€120.000”. A mesma fonte acredita que as empresas da capital, como a sua, não fazem grandes vendas durante este mês. E considera que nem as férias “lusas” de quem trabalha no estrangeiro ajudam muito nas contas.“A maioria efetua as revisões ao veículo antes de fazer-se à estrada”. Gonçalo Lopes dá o exemplo de um familiar, na Alemanha, que, todos os anos, prepara a viatura para a viagem. “Só se rebentar um tubo é que o arranjam em Portugal. São muitos quilómetros: ao todo são uns 7.000 ou 8.000! Querem vir à confiança. É natural que preparem os veículos no país onde vivem. Fazem a revisão por lá, nunca cá. Em 100 emigrantes, se 10 a fizerem no nosso país, já são muitos”, conclui Gonçalo Lopes. n QUESTÃO GEOGRÁFICA Afinal, o mês de agosto é “querido” ou não do negócio oficinal? “Depende das zonas geográficas”, sustenta Vanessa Barros, responsável da rede TOPCAR, sustentando que “há oficinas com muito trabalho e outras com menos. Em termos estatísticos, os meses de junho e julho são os mais ‘fortes’ em termos de volume de vendas, pois os condutores têm tendência para preparar o seu automóvel antes do período de férias”. Nesse sentido, conclui, “os períodos de férias aumentam a afluência às oficinas em zonas com maior volume de turismo. Mas existem zonas do país onde as oficinas sentem uma quebra na procura pelos seus serviços, daí muitas aproveitarem este período para férias”. Agosto I 2015
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Reportagem
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Convenção ANCIA 2015
Ambição deve ser mantida › No ano em que comemora o seu 20.º aniversário, a ANCIA realizou uma convenção nacional do setor da inspeção técnica de veículos, onde foi reforçada a ambição de criar condições para os centros continuarem a exercer a sua atividade da melhor forma possível
Por: João Vieira
A
ANCIA é a associação mais antiga e representativa das entidades que se dedicam à atividade de inspeção técnica de veículos em Portugal. Ao longo destes 20 anos de existência, a ANCIA tem atuado em vários domínios na defesa dos interesses dos seus associados. Quer enquanto associação representativa das entidades gestoras de centros de inspeção, quer enquanto associação de empregadores na negociação de contratos coletivos de trabalho para este setor de atividade. Desde a sua constituição, a ANCIA tem procurado assegurar e salvaguardar o interesse público associado às inspeções técnicas de veículos e tem desenvolvido a sua missão assente numa forte responsabilidade social. Recentemente, foi concluído o processo de unificação associativo com a integração na ANCIA dos associados da ANEIA (Associação Nacional das Empresas de Inspeção de Automóveis), passando a ANCIA a representar a quase totalidade
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das empresas que exercem, atualmente, esta atividade em Portugal. Esta unificação das duas associações, reforçou a posição da ANCIA na construção de uma associação mais forte e representativa das entidades gestoras de centros de inspeção. E permite, neste quadro representativo mais alargado, um enquadramento mais favorável na defesa e desenvolvimento deste setor
de atividade e da segurança rodoviária. “Hoje, o sistema de inspeção de veículos implementado em Portugal é reconhecido como um dos mais eficazes e rigorosos da União Europeia. E os centros de inspeção têm desempenhado a sua função com empenho, rigor, capacidade, elevada qualidade técnica e sentido de serviço público”, afirmou Paulo Areal, Presidente da ANCIA, no seu discurso de
A Convenção da ANCIA contou com vários patrocinadores, que divulgaram as novidades no hall de entrada do Centro Cultural de Cascais
abertura. “É tempo de estabilizar este setor e permitir que os centros de inspeção possam exercer a sua atividade e, assim, garantir o interesse público, mormente a segurança rodoviária que está intimamente ligada ao estado de conservação dos veículos em circulação”, concluiu este responsável. São os centros de inspeção que garantem a manutenção das boas condições de funcionamento dos veículos, assegurando a sua circulação em segurança. E são um contributo importante para o negócio das oficinas, uma vez que antes de os veículos irem à inspeção, normalmente passam pela oficina para uma análise dos principais componentes de segurança. n INSPEÇÕES PARA TODOS A obrigatoriedade de circulação de veículos com todas as condições técnicas previstas na lei assume um carácter decisivo para a necessária redução de ocorrência de acidentes. E contribui, decisivamente, para a manutenção e melhoria de um ambiente rodoviário cada vez mais seguro. Por isso, a ANCIA defende a extensão das inspeções a todos os veículos a motor de duas e três rodas e a todos os tratores agrícolas e máquinas industriais. Trata-se de uma das várias medidas incluídas no caderno reivindicativo que a ANCIA enviou ao
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Novo quadro legislativo trouxe alterações
Convenção ANCIA
Preocupações e desafios do setor
Conclusões
exercício da atividade de inspeção de veículos em Portugal, fruto do novo enquadramento legislativo, sofreu alterações significativas nos últimos anos, de onde derivam um conjunto de preocupações e desafios. Designadamente: - A abertura de novos centros de inspeção muito para além daquilo que o utente necessita deste setor de atividade, o que, decididamente, irá gerar dificuldades de vária ordem, nomeadamente, no controlo do sistema e da qualidade das inspeções; - O aumento da contrapartida financeira a entregar pelos centros de inspeção ao IMT, I.P. pela realização de cada inspeção que, num prazo de três anos, passou de 5% para 15%, ao que acresce a ausência de qualquer atualização das tarifas das inspeções em 2015; - A retração na procura do serviço de inspeção, como demonstra o relatório anual referente a 2013 publicado pelo IMT, I.P., tendo-se registado uma diminuição de 96.699 inspeções em relação ao ano de 2012. Para a ANCIA, este são alguns dos desafios que exi-
Governo e ao IMT, que é a entidade reguladora deste setor. A implementação de inspeção obrigatória aquando da alteração da titularidade do certificado de matrícula e da inspeção extraordinária sempre que se verifique a participação de sinistro que envolva veículos que apresentem danos estruturais, é outra das medidas incluídas no caderno reivindicativo. Este programa de ação consiste num projeto que deverá envolver e aproximar todos os intervenientes públicos e privados relacionados com a segurança rodoviária. Pelo que a ANCIA vai apro-
gem uma profunda reflexão, quer sobre o importante papel que este setor desempenha na nossa sociedade, quer sobre a criação de condições para o exercício desta atividade, não devendo ser colocada em causa a sustentabilidade dos centros de inspeção, pressuposto essencial para continuar a garantir a qualidade e rigor na prestação deste serviço ao utente.
“O sistema de inspeção de veículos implementado em Portugal é dos mais eficazes e rigorosos da UE”, afirmou Paulo Areal, Presidente da ANCIA
l A Convenção revelou-se como um principal fórum de discussão sobre o importante papel dos centros de inspeção na redução da sinistralidade rodoviária, de onde se destacam as seguintes principais conclusões:
1. A importância e o contributo da inspeção de veículos no cumprimento dos objetivos do Plano Nacional Rodoviário, até 2020: reduzir para metade o número de acidentes rodoviários. E, até 2050, zero mortos. 2. A obrigatoriedade de inspeção a todos os veículos a motor que circulam na via pública, designadamente: veículos a motor de duas e três rodas; tratores agrícolas e máquinas industriais; veículos que apresentem danos estruturais na sequência da participação de um sinistro, bem como nos casos de alteração da titularidade do certificado de matrícula.
fundar o diálogo com o Governo e com todos os parceiros sociais e estabelecer pontes com as associações cívicas de segurança rodoviária e, consequentemente, reforçar a sua posição como um importante parceiro estratégico do setor das inspeções em Portugal. A realização desta convenção constituiu uma oportunidade de atualização de conhecimentos, partilha de experiências e de saber fazer. E proporcionou um ambiente de discussão enriquecedor, quer pelas matérias abordadas, quer pela elevada qualidade dos seus oradores.
3. O contributo significativo das inspeções técnicas de veículos na prevenção rodoviária tem de continuar a ser complementado com uma forte ação por parte dos agentes fiscalizadores do trânsito. 4. Saiu reforçada a recomendação da ANCIA, bem acolhida pelo IMT, I.P., no sentido de alguns dos serviços prestados por este instituto (relacionados com veículos), poderem ser prestados pelos centros de inspeção. 5. A necessidade de avançar e implementar um novo sistema de comunicações entre os Centros de Inspeção e o IMT, I.P. 6. Os presentes interiorizarem bem que as inspeções aos motociclos, triciclos e quadriciclos com cilindrada superior a 250 cm3 vão arrancar no 2.º semestre de 2016.
Jorge Jacob, Presidente da ANSR, defende o alargamento das inspeções aos tratores agrícolas, devido aos acidentes ocorridos
Mesa da presidência composta por: António Nunes (ANCIA), Paulo Areal (ANCIA), Jorge Jacob (ANSR), Carina Oliveira (AR) e Carlos Santos (ANCIA). O almoço decorreu no agradável páteo do Centro Cultural de Cascais
A deputada Carina João Oliveira destacou o contributo que as inspeções periódicas dão para o aumento da segurança rodoviária
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7. Preocupação com o elevado número de novos centros de inspeção, que vai gerar dificuldades de vária ordem, nomeadamente no controlo do sistema de inspeção, assim como na qualidade das inspeções e na segurança rodoviária. 8. A necessidade de garantir a estabilização e o equilíbrio estrutural deste setor de atividade. É tempo de estabilizar este setor e permitir que os centros de inspeção possam exercer a sua atividade e, assim, garantir o interesse público, mormente a segurança rodoviária, que está intimamente ligada ao estado de conservação dos veículos em circulação.
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Mercado
www.oscaro.com
oscaro.com patrocinou WTCC
› O maior distribuidor europeu de peças automóvel vendidas online, www. oscaro.com, foi o principal patrocinador da prova de WTCC disputada no Circuito de Vila Real. O objetivo foi divulgar a empresa no mercado nacional, onde vai começar a operar ainda este ano
Por: João Vieira
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undado em 2001, Oscaro é um grupo europeu especializado no comércio online de peças automóveis originais. A empresa-mãe oscaro. com é líder no mercado francês de venda de peças auto. Entre os fornecedores, estão os grandes fabricantes de peças premium, como a Valeo, Philips, Bendix, Champion, Ferodo, Fulmen, Mann, ATE, Hella, Magneti-Marelli e Purflux, entre outros. Patrocinador principal da prova de WTCC realizada no passado dia 12 de julho, em Vila Real, a oscaro.com apostou no mediatismo e na grande visibilidade desta prova para divulgar a empresa junto do público português. “Fizemos um acordo com o Eurosport para sermos o patrocinador principal do Circuito Internacional de Vila Real, que, este ano, recebeu uma etapa do WTCC. É a primeira vez que estamos a patrocinar esta competição e fizemo-lo porque estamos a expandir o negócio em Espanha e vamos começar ainda este ano uma operação em Portugal. Sabemos que o público português é muito aficionado pelo desporto automóvel e que a proximidade do circuito a Espanha faz com que muitos espanhóis viessem ver as provas. Por isso, quisemos estar presentes com um Agosto I 2015
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grande destaque, divulgando a nossa imagem de marca”, referiu Johan Luiggi, responsável de vendas da oscaro.com. A empresa tem tido um crescimento contínuo desde que iniciou a sua atividade em 2001, tendo faturado, no ano passado, 300 milhões de euros. A estratégia passa por expandir o negócio para outros mercados, nomeadamente Espanha, Portugal e Alemanha, para além de
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Bélgica e França onde já está consolidada. O trunfo desta empresa reside na entrega rápida das peças na morada do cliente a preços muito competitivos. “Compramos diretamente as peças aos fabricantes premium e conseguimos preços muito competitivos, três vezes abaixo do preço de venda ao público nos concessionários e grandes distribuidores de peças”, frisou Johan Luiggi.
A oscaro.com dispõe de um centro logístico em França, a partir do qual faz a distribuição para toda a Europa, garantindo a entrega das peças em 24 a 48 horas pelas transportadoras DHL e Seur. Apesar da vendas serem dirigidas ao cliente final, está prevista, ainda para este ano, a criação de uma plataforma só para profissionais, os quais terão acesso a preços especiais e entregas mais rápidas. A oscaro.com dispõe de uma linha gratuita de atendimento ao cliente, que serve para aconselhar e esclarecer sobre o tipo de peça que o veículo necessita. Informa, também, sobre aspetos práticos relacionados com o pedido de peças, nomeadamente o modo de pagamento, o transporte e o ponto de situação da encomenda, entre outros.
WTCC leva emoção a Vila Real
ila Real viu, pela primeira vez, o seu circuito integrado num Campeonato do Mundo, tendo já sido batizado de “Nürburgring do Sul”, devido ao traçado com muitas subidas e descidas a requerer bravura, empenho e coragem dos pilotos. Neste circuito, as provas disputam-se com os veículos muito mais próximos uns dos outros face ao habitual, e os pilotos têm de enfrentar um verdadeiro teste de audácia. Acreditamos, por isso, que o Circuito de Vila Real se tornará num evento icónico do WTCC na Europa. A paixão pelo desporto automóvel e pela competição é uma realidade incontornável das gentes de Vila Real, como ficou comprovado nas cerca de 200.000 pessoas que encheram as ruas da cidade para assistir a um fim-de-semana de corridas. Este ano, a vitória na primeira corrida coube a José María López, tendo o piloto chinês Ma Qing Hua vencido a segunda, ambos ao volante do Citroën C-Elysée. www.jornaldasoficinas.com
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Reportagem
Sogefi em Vire
Império dos filtros
› Líder em filtros e fornecedor preferido dos principais grupos internacionais de compras de equipamento original, a Sogefi mostrou a sua fábrica em Vire, localizada em França Por: Jorge Flores
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Sogefi abriu as portas da sua unidade fabril em Vire, França, onde são produzidos componentes para veículos a motor, com particular ênfase nos sistemas para motores (admissões de ar, filtragem e arrefecimento) e para suspensões. Sem quaisquer reservas ou “filtros” nas palavras, os responsáveis da Sogefi aproveitaram a oportunidade e a presença dos jornalistas para assumir a sua liderança europeia no desenvolvimento de filtros para automóveis, reclamando a sua posição como o único fornecedor preferido pelos quatro maiores grupos de compras internacionais: Groupauto, Ad International, ATR e Temot International. Uma preferência que representa 75% dos negócios neste segmento de mercado.
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Andrea Taschini é o diretor-geral da Divisão de Aftermarket da Sogefi
n SELEÇÃO NATURAL Andrea Taschini, diretor-geral da Divisão de Aftermarket da Sogefi, adiantou que, hoje, “quem não for fornecedor de equipamento original para os principais fabricantes de veículos mundiais, não tem lugar no aftermarket”. Ora, esse não é um problema para a Sogefi, que tem um componente seu em variados modelos premium: Ferrari 599, Porsche Cayenne, Mercedes-Benz SLK, Bentley Mulsanne e Audi A8, para mencionar apenas alguns exemplos. Até porque, em números redondos, 10% do parque automóvel europeu está “coberto” com três referências da Sogefi: 8,5 milhões de veículos equipados com FCS741 e FCS755 (1.4 e 1.6 turbodiesel Euro 5 para Ford, Mazda, Grupo PSA e Volvo); 1,2 milhões de veículos equipados com C533A nos próximos três anos (1.6 turbodiesel Euro 6 para Ford, Mazda, Grupo PSA e Volvo) e 12 milhões de filtros L358A
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(motores a gasolina desde 1.1 a 1.6 e 2.0 turbodiesel para Fiat, Ford, Mini, PSA e Volvo). De referir ainda que os filtros da Sogefi equipam oito dos 10 modelos mais vendidos em toda a europa. n PRESENÇA EM PORTUGAL Uma das protagonistas do catálogo do Grupo Sogefi é uma marca de filtros com mais de 50 anos de existência: a Purflux. Segundo os seus responsáveis, estes produtos são uma garantia de “qualidade original e inovação contínua para o aftermarket independente”. Por outras palavras, filtros mais “leves do que nunca, mais completos” e ainda 20% mais resistentes do que os concorrentes. Em Portugal, a quota de mercado da Sogefi tem correspondência direta com as vendas de automóveis. E apesar do crescimento verificado nos últimos tempos, as quebras de vendas foram de 2,1% em 2014, prevendo-se que atinja os1,9% no final deste ano. O último ano de crescimento foi o de 2011 (0,5%), face aos 1,4% de 2010. Mas a descida tem vindo a atenuar-se de uma forma sustentada. No nosso país, de resto, em 2015, a Sogefi assegurará 29% da quota, graças às seguintes categorias: filtros de ar (94%), de óleo (96%) e Diesel e gasolina (95%). Para Andrea Taschini, o mercado nacional é “muito complexo e exigente”. Mas isso é uma vantagem para um fornecedor líder de equipamen-
A Sogefi está presente em 44 fábricas de produção e nove centros de Investigação e Desenvolvimento, em 16 países
tos originais, que poderá “corresponder categoricamente a estas exigências do mercado e crescer”, ao contrário dos rivais de menor expressão e capacidade. Uma seleção natural, que faz com que o responsável aprecie “muito” trabalhar
o “mercado português”. Atualmente, a grande aposta da Sogefi reside no “packaging” de filtros de habitáculo, mercado que aumentou 50% nos últimos três anos. Trata-se de uma embalagem transparente (para que se
veja, logo, o filtro no seu interior), mais protetora (equipamento selado) e ainda mais forte (material de longa duração), já galardoada com o Trofeo dell’ Excellence GiPA 2015 pelo seu forte contributo ambiental.
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Em destaque
Auto Check Center realizou 1.ª reunião
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Nova loja online de peças auto A AutoParts Logistic, empresa portuguesa dedicada ao comércio eletrónico de peças e acessórios para automóvel, dispõe de nova loja online. Moderna, funcional e com preços competitivos
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São várias as marcas e modelos de veículos disponíveis para pesquisa. Assim como as referências
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otada de uma forte capacidade logística, que assegura cobertura nacional e entregas entre 24h e 48h, que carecem de confirmação em função da zona, a AutoParts Logistic dispõe de uma nova loja online de peças auto. Com preços bastante competitivos e entregas gratuitas para encomendas de valor superior a €100, a oferta que consta neste novo espaço cibernauta é bastante alargada. Quer no que diz respeito a equipamento original, quer no que se refere ao aftermarket. Entre a oferta, destacam-se as baterias, os lubrificantes, artigos de colisão e acessórios para automóvel. A partir desta nova loja online, é possível
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Aposta em campanhas que fazem a diferença São várias as peças e os consumíveis que a AutoParts Logistic disponibiliza aos seus clientes a preços irresistíveis
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Autozitânia inicia comercialização WD-40 A
Autozitânia iniciou a comercialização do conhecido produto WD40, um spray multiuso que tem mais de 2.000 aplicações, segundo o seu fabricante, e que pode ser utilizado em veículos, ferramentas ou casa, podendo o seu uso ser feito por profissionais ou na manutenção industrial. Este produto tem funções básicas na sua utilização como renovar, repelir a
humidade, desbloquear, lubrificar e proteger, podendo ser utilizado em quase todas as superfícies ou materiais. A distribuição do WD-40 é efetuada a nível nacional através das plataformas logísticas da empresa, que cobrem todo o território nacional, podendo, também, ser adquirido nas lojas Autozitânia II, pertencentes ao Grupo Autozitânia.
Jurid celebra centenário
A Federal Mogul Motorparts, iniciou uma série de atividades promocionais para celebrar os primeiros 100 anos de história da Jurid, uma das suas marcas premium de produtos de fricção. A Federal Mogul Motorparts adquiriu a Jurid em 2014, ampliando, assim, o seu poretfólio de produtos e melhorando a sua extensa oferta aos profissionais do pós-venda. Para comemorar os 100 anos de êxitos da marca, a Federal Mogul oferece aos clientes a possibilidade de ganharem prémios
fantásticos, onde se inclui uma viagem para duas pessoas a Punta Cana. A campanha destina-se aos clientes que comprem produtos Jurid durante os meses de julho e agosto de 2015. Durante este período de tempo, e pela compra de cada jogo de pastilhas de travão, os clientes obtêm um cartão de participação com um código específico. Para saber se o código é um dos vencedores, os clientes devem, simplesmente, registar-se no site www.jurid100.com e introduzir o código do cartão.
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Em destaque
Off Line
O que procuro na minha oficina? › Pedro Roma,
Treinador Nacional de Guardaredes da Seleção Sub-19
Pedro Roma nasceu em Pombal. Fez a sua primeira época como guarda-redes sénior na temporada de 1989/90, na Naval 1.º de Maio. Esteve 18 anos ao serviço da Académica de Coimbra, intercaladas com passagens por Benfica e Gil Vicente. Na sua última época (2009/2010), acumulou funções de treinador de guarda-redes, depois do convite de André Villas-Boas. Faz, hoje, parte da equipa técnica da seleção.
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Qual foi a maior reparação que já teve de efetuar?
l Ocorreu no motor. Houve
ACM prossegue programa de formação Lubrigrupo atualizou catálogo de lubrificantes
Distribuidor autorizado dos lubrificantes Mobil em Portugal, o Lubrigrupo, que opera no nosso país desde 2011, oferece uma ampla gama de produtos para veículos de passageiros, veículos comerciais e lubrificantes industriais numa grande variedade de embalagens desde 1L. Recentemente, atualizou o seu catálogo de lubrificantes auto, que inclui, agora, as novidades da Mobil: 1 e Super. O catálogo pode ser obtido junto de um distribuidor Lubrigrupo.
2 anos de garantia LBS em reparação de ECU’s
A LBS - Luís Batista Silvestre, sedidada em Queluz, está a dar dois anos de garantia na reparação de ECU’s híbridas (centralinas de motor) equipadas com placa cerâmica. Os maiores problemas são provocados pelos maus contactos de fios de alumínio e ouro que são montados nas placas de cerâmica, usando a soldadura ultrassónica. A ACtronics, representada em exclusivo para o
nosso país pela LBS, dispõe das máquinas mais avançadas de soldadura ultrassónica e renova todos os seus contactos de ligação das ECU’s híbridas totalmente automatizadas. A empresa de Queluz é capaz de garantir uma vida longa das centralinas de motor. Até porque, sempre que possível, aplica ligações múltiplas para cada área de contacto. A LBS tem como principal objetivo propor-
cionar a todos quantos a procuram satisfação e competência. Embaladas com rigor, transparência e rapidez. Como para muitas pessoas o automóvel é como parte integrante da família, a LBS dá a maior atenção ao serviço que presta e orgulha-se do trabalho que desempenha. Mais informações sobre a empresa poderão ser obtidas através do número de telefone 214 364 972.
outras intervenções, mas a que incidiu sobre o motor foi, sem dúvida, a maior que tive de efetuar. Como sem motor o veículo não circula...
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Levar o veículo à oficina é sempre uma das últimas coisas a fazer?
l Não. Sendo um meio de
transporte imprescindível nos dias de hoje, o veículo não pode, de forma alguma, ficar no final da lista de prioridades.
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O que mais gosta de ver ou encontrar numa oficina?
l Organizada...limpa. A simpatia
e a competência de quem nos atende é importante, mas a primeira imagem conta muito.
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Era capaz de comprar um veículo híbrido ou elétrico? Porquê?
l Sim. Já experimentei e... gostei.
É mais ecológico e económico. No entanto, ainda são caros. Mas, sem dúvida, que era capaz.
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A reparação de ECU’s híbridas (centralinas de motor) equipadas com placa cerâmica, é uma especialidade da LBS. Para mais, os dois anos de garantia que está a dar é razão mais do que suficiente para se ter plena confiança no trabalho da empresa de Queluz
NTN-SNR tem novo diretor de vendas A partir do próximo dia 1 de setembro, Christophe Idelon, de 50 anos, formado em Artes e Ofícios pelo ParisTech, escola de engenharia situada em Aix-en-Provence, será o novo diretor comercial aftermarket da NTN-SNR para a Europa Ocidental e Grupos Internacionais. Christophe Idelon, que reportará a Eric Malavasi, vice-presidente
aftermarket, substituirá Bruno Gauthier. E já que falamos da NTN-SNR, refira-se que, na passada edição, foi mencionado que, em 2007, a NTN adquiriu 35% do capital da SNR, tendo aumentado, em 2008, a sua participação para 51%. Faltou apenas referir que a participação que a NTN detém na SNR é, atualmente, de 100%.
Christophe Idelon (à esquerda) é o novo diretor de vendas da NTN-SNR e substituirá Bruno Gauthier
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ContiTech apresentou novo kit
UFI equipa de origem novo Mercedes-AMG C 63 A UFI Filters desenhou e produziu o filtro de ar completo que equipa de origem os potentes motores 4.0 de 476 e 510 cv do novo Mercedes-AMG C 63. O módulo de filtro de ar foi concebido pela equipa de engenheiros nos laboratórios da UFI Filters, em estreita colaboração com a equipa da Mercedes-Benz, que soube prever a tendência da redução do tamanho dos motores, satisfazendo positivamente, desta forma, as necessidades da redução de espaço e peso requeridas, garantindo, ao mesmo tempo, a máxima capacidade de filtração e contenção do ruído do motor.
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Menapeças com a Facet Com o substancial aumento dos componentes elétricos e eletrónicos na construção dos automóveis de hoje, a Menapeças tem vindo a procurar parcerias nesta área sensível e com uma evolução explosiva, esta gama de produtos. Dada a sua importância no funcionamento do automóvel atual, a Menapeças, após análise aprofundada das marcas fabricantes, resolveu negociar com a Facet uma parceria que se quer produtiva e apontada ao presente, mas com excelentes condições de evolução no futuro. A Facet tem em catálogo mais de 4.500 referências.
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vistas. O novo site do JORNAL DAS OFICINAS tem agora tradução simultânea para setew línguas, o que permite ser visto por um maior número de pessoas em todo globo. A melhoria e a modernização desta plataforma em termos de imagem e conteúdos são um sinal claro da vontade, cada vez maior, de aproximação do JORNAL DAS OFICINAS aos seus clientes. O nosso novo site torna-se, assim, numa importante ferramenta de comunicação, essencial para as empresas que querem apresentar os seus produtos e serviços aos profissionais do setor pós-venda. Aqui fica o endereço: www.jornaldasoficinas.com.
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O JORNAL DAS OFICINAS acaba de lançar um novo site, apostando numa imagem mais moderna e numa navegação mais fácil
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• A SACHS é um dos principais fabricantes de volantes bimassa a nível mundial. • Atualmente, a SACHS já fabricou mais de 18 milhões de volantes bimassa.
Liqui Moly lança Top Tec 4600 5W-30 A Liqui Moly conta já no seu portefólio com um lubrificante mais abrangente no que respeita às normas C3, em particular para os motores BlueTec da Mercedes-Benz, sendo das poucas empresas com esta aprovação. Pode ser utilizado em veículos a gasolina e em veículos a gasóleo com e sem filtro de partículas Diesel. Óleo para motores anti-fricção moderno da mais alta qualidade para motores a gasolina e a gasóleo com e sem filtro de partículas Diesel (DPF) e sobrealimentação por turbocompressor. A combinação de óleos base pouco convencionais baseada em tecnologia sintética com os mais recentes aditivos, fazem deste óleo para motores um excelente protetor contra
• Gama em constante crescimento, oferece uma das maiores coberturas do mercado.
o desgaste, garante a redução do consumo de combustível e de óleo e proporciona uma lubrificação rápida do motor. Desta forma, é possível fazer intervalos entre mudanças de óleo de até 40.000 km consoante as normas do fabricante.
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sta preciosa peça de tecnologia é uma verdadeira obra de arte, até mesmo antes de ser montada no veículo. Mas quando se pressiona o botão “start” do Huracán, o escape em titânio dá um ar da sua graça. É produzido a partir de materiais que reduzem dramaticamente o peso, melhorando, inclusivamente, a dinâmica do veículo. Utilizando a experiência obtida com o desenvolvimento do escape para o Lamborghini
Gallardo, o novo escape para o Huracán tem saídas mais largas do que o sistema de série e um secção especialmente desenhada em forma de “X” no silenciador, tudo desenvolvido na perfeição e manufaturado para aumentar a performance do motor e reduzir a pressão. Com a melhoria da potência e do binário, o sistema conta, também, com um sistema de válvulas duplas, para controlar o som e a performance. O escape consegue retirar do V10 um som que desperta os sentidos, tanto do lado de fora como do lado de dentro do habitáculo. Quando se acelera e as rotações sobem, as válvulas abrem e a potência aumenta.
TECNOLOGIA ALEMÃ PARA ILUMINAÇÃO AUTOMÓVEL Rua Costa Soares, 39 - 41 Apartado 2515 4701- 891 Braga - Portugal Email: geral@vieirafreitas.pt - Site: www.vieirafreitas.pt Tel.: 253 607 320 - 253 287 063 - 935 550 369 - Fax: 253 282 595
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Discos e pastilhas TRW – a combinação perfeita. Os discos e as pastilhas TRW foram concebidos para funcionarem em perfeita harmonia. O revestimento exclusivo Cotec das pastilhas de travão foi desenvolvido para ajudar a reduzir as distâncias de paragem dos veículos, nas primeiras travagens, após a instalação das pastilhas novas. Ainda mais importante, este revestimento também foi concebido para assegurar uma adaptação perfeita das pastilhas aos discos TRW, proporcionando uma travagem melhor, mais segura e eficaz. Os discos TRW apresentam revestimento apenas onde é necessário, no cubo e na extremidade, proporcionando uma proteção excecional contra a corrosão e reduzindo o tempo de acamamento, o que garante um desempenho de excelência desde a primeira travagem. E tudo isto suportado por uma cobertura do parque automóvel líder de mercado e uma garantia alargada para três anos (ou 50.000 km).
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Meyle lançou novos filtros
Create tem novo ponto de distribuição em Leiria No dia 20 de junho foi inaugurado o novo armazém Create em Leiria. O parceiro responsável é a Isuvol, empresa já com instalações no Cartaxo e Salvaterra de Magos. Desta forma, as oficinas de Leiria e zonas adjacentes vão passar a contar com uma oferta completa de marcas premium e com os serviços +Valor da Create Business, nomeadamente portal, gestão ambiental, formação e apoio técnico. A filosofia Create está muito assente na distribuição, sendo que, na zona de Leiria, passarão a ser efetuadas quatro entregas diárias. “Pretendemos, com isto, ajudar os nossos clientes a concentrarem-se no seu negócio. A nós, compete-nos garantir que eles recebam as peças quando necessitam das mesmas e que tenham capacidade para reparar”, referiu Paulo Benavente.
Fuchs com novo catálogo
l Com o objetivo de prestar aos seus clientes uma informação integrada e transparente, a Fuchs editou uma nova versão do seu catálogo automotive onde, de forma rápida e eficaz, é possível obter informação completa sobre os produtos que comercializa em Portugal. Este novo catálogo, repleto de novidades, permite aos utilizadores saberem que aprovações oficiais os diversos produtos dispõem, pois inclui uma área onde só as aprovações que são oficiais aparecem descritas. Assim, o cliente tem a certeza de que se trata mesmo de uma aprovação oficial e não apenas de um nível de performance equivalente.
Iberequipe apresenta novo sistema de diagnóstico de ar condicionado A Iberequipe, distribuidor oficial da AVL em Portugal, apresentou um novo sistema de diagnóstico de ar condicionado. A tecnologia utilizada pelos produtos da AVL permite ao equipamento ser utilizado para carregar ambos os gases refrigerantes: R134a e HFO-1234yf. Devido à possibilidade de converter o equipamento para utilizar com outro gás, os dispositivos AVL DITEST ADS representam um investimento muito acertado. Devido à hbc.pdf
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sua extensa base de dados de veículos, procedimentos automáticos sofisticados e teste de plausibilidade, os equipamentos AVL DITEST ADS permitem efetuar, de forma simples e eficiente, um serviço de ar condicionado em todos os veículos, incluindo híbridos e elétricos. Para cumprir com os requisitos internacionais da indústria automóvel, cada dispositivo ADS (para HFO-1234yf) pode ser equipado com um identificador de gás.
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Em destaque
Millers Oils tem nova ferramenta online
Glassdrive abre dois novos centros
Polivalor celebra 25 anos
A Glassdrive abriu dois novos centros para reparação e substituição de vidro automóvel: Lisboa e Póvoa de Varzim
l A Polivalor desenvolve e implementa, desde 1990, programas de formação específicos para o setor automóvel. Durante os 25 anos de atividade de consultoria, formação e marketing, a Polivalor tem tido sempre como lema “Working Together”, que representa bem o espírito de parceria e de envolvência que coloca em todos os projetos que abraça, em conjunto com os seus clientes. Dispõe de know-how, meios humanos e técnicos para estruturar e ministrar programas de formação para o setor automóvel, que respondem a todas as necessidades específicas, quer da área comercial, quer da área técnica.
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m abriu na Alameda, em Lisboa, e o outro foi inaugurado na Póvoa do Varzim. A cobertura da cidade de Lisboa é uma prioridade para a rede e esse objetivo foi conseguido com a abertura de um novo centro Glassdrive numa das zonas mais movimentadas da capital, a Alameda, o que permite à empresa consolidar a sua presença na zona e, ao mesmo tempo, fortalecer a sua marca na capital. O segundo centro agora inaugurado pela rede Glassdrive foi na Póvoa do Varzim, onde a abertura de um centro da empresa era já uma ambição antiga, que foi concretizada com a abertura destas instalações. Com um complexo moderno e funcional, cuja prioridade assenta na qualidade de atendimento ao cliente, este novo centro irá manter a tradição das gentes poveiras de hospitalidade e simpatia com âncora na qualidade do serviço. Sem fazer concessões no capítulo da rapidez de execução. Rpl_nova_imagem_2015.pdf
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NTN-SNR lança novo catálogo de suspensão A NTN-SNR acaba de publicar o seu catálogo de 2015 com 355 referências: 299 kits e 56 tops unitários. São cerca de 70 novidades que cobrem a maior parte das aplicações europeias e asiáticas, completando uma gama considerada com uma das melhores do mercado. Para além dos topos de suspensão, os kits contêm todos os elementos de fixação e parafusos, assim como os blocos filtrante: uma solução completa e simples para a reparação.
O catálogo divide-se em três partes: l Lista de aplicações indicando a geração, referências vendidas e montagem; l Fotos de produtos para uma identificação mais rápida e segura; l Equivalências OE, competência e amortecedores adequados a cada caso. Para responder à crescente procura internacional, este novo catálogo foi editado em nove idiomas.
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NGK estreia velas incandescentes para Mercedes 40% dos discos de travão Kavo já são revestidos l A Kavo Parts anunciou ter 40% da sua gama de discos de travão disponíveis com um novo revestimento, que facilita a montagem e diminui a exposição à corrosão. Este novo material, ao contrário do que era utilizado até agora, não precisa de ser retirado para montar o disco e garante uma melhor resistência à corrosão. O sistema utilizado é o de substituir a peça assim que o stock se esgote, passando a referência em causa a receber a letra “C” depois do número atual. Assim, e a título de exemplo, a referência BR-1201 (discos normais) passará a BR-1201-C (discos revestidos).
Lançamento do 2º Produto PADOR
A Rodapeças lançou o 2º produto da sua marca exclusiva PADOR. A opção recaiu sobre o Produto Baterias, visto que o aumento das exigências técnicas dos automóveis das últimas gerações fazem da PADOR uma marca totalmente adaptada a nível tecnológico. Estas Baterias PADOR distinguem-se ao disporem de mais 30% de capacidade de arranque devido à moderna tecnologia de puro cálcio e a um maior número de placas. A PADOR utiliza as mais recentes inovações tecnoló-
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gicas de fabricação Ca / Ca, que possibilita o mais alto desempenho de arranque a frio e um desempenho superior em energia disponível. O responsável pelo desenvolvimento da PADOR em Portugal, Pedro Batalha, comentou: “A qualidade da Bateria PADOR e a gama alargada, que nos permite assegurar viaturas europeias e asiáticas, é realmente uma grande satisfação e a certeza que este 2º Produto terá o mesmo sucesso que o anticongelante, que foi o 1º produto PADOR.”
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Axalta comprou Metalak
Automotive Diamonds é programa de fidelização do ano
O
programa “Automotive Diamonds” foi eleito “Programa de Fidelização do Ano”, na categoria B2B, dos prestigiados Loyalty Awards 2015, numa cerimónia que se realizou no dia 9 de junho, na Grovesnor House, em Londres. Único candidato da indústria automóvel na categoria B2B, o “Automotive Diamonds” levou a melhor sobre marcas globais, como Heineken,
L’Oreal, Imperial Tobacco e Vodafone, na conquista do cobiçado título. Todos os meses, milhares de novas oficinas aderem ao programa e, depois, beneficiam deste ao serem recompensadas pela compra dos produtos de qualidade que sempre adquiriram. É uma situação em que todos ficam a ganhar, portanto.
O “Automotive Diamonds” levou a melhor sobre várias marcas globais
Texa Konfort tem nova estação de ar condicionado Depois de um ano de 2014 recorde, a Texa introduz no mercado uma nova estação de manutenção de ar condicionado, que é exclusiva para o novo gás: R1234yf. Dá pelo nome de Konfort 707R, e tem, de acordo com a marca, uma ótima relação preço/qualidade. 2014 foi um ano extraordinário para a gama Konfort da Texa, com uma produção recorde de quase 6.000 unidades, das quais mais de 1.000 foram configuradas para o novo gás. A Konfort 707R é a nova estação de manutenção de ar condicionado da marca, e foi desenhada para intervir em veículos com o
gás refrigerante R1234yf. O seu funcionamento é totalmente automático, o que garante ao utilizador a máxima eficiência e segurança.
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Diesel Technic lançou Partner Portal
Férias Técnicas Polivalor / Ford Estão abertas as inscrições a todos os estudantes do Ensino Superior e todos os que gostem de automóveis, no Centro de Treino da Ford. As Férias Técnicas desenvolvem-se em dois níveis: - Nível I de duas semanas, a decorrer de 31 Agosto a 11 de Setembro de 2015; - Nível II de cinco dias, de 31 Agosto e 4 de Setembro de 2015. Este projeto desenvolvido pela Polivalor, que será a 16ª edição, vem cimentar a “tradição técnica” criada e permitir aos participantes a possibilidade de aprofundarem e atualizarem os conhecimentos adquiridos. A metodologia de formação será mista, com a parte online através de Webinares e a presencial será com ações práticas no Centro de Treino da Ford sobre motores Gasolina e Diesel, caixas de velocidades e aplicações em diversos sistemas. A data limite de inscrição é dia 18 de Agosto de 2015. Para mais informações poderá consultar www.polivalor.pt ou enviar e-mail para feriastecnicas@polivalor.pt polibaterias_agosto.pdf
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Carglass inaugurou nova agência
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A Carglass, empresa de reparação e substituição de vidros em viaturas, inaugurou uma nova agência no mês de maio. As instalações situam-se em frente à mais conhecida Ponte do Rio Ave, na Av.ª Figueiredo Faria, 4 – Pelames – Vila do Conde. Esta abertura vem no seguimento do forte projeto de expansão da marca para o ano de 2015, estando previstas ainda mais inaugurações no nosso país. O investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel. A Carglass disponibiliza, assim, uma cobertura nacional através do serviço móvel, dispondo de 34 agências em Portugal Continental.
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Sabia que a FIAMM equipa de origem a Maserati? TITANIUM PLUS
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Catálogos febi Truck Division l A divisão de pesados da febi bilstein (febi Truck Division) dispõe de uma vasta oferta de catálogos por gama de produtos, sendo a forma mais rápida de pesquisar todas as peças febi disponíveis para veículos pesados numa determinada gama. Recentemente, foram lançadas as versões 2015/16 de alguns dos catálogos da divisão de pesados, nomeadamente os da gama de direção e suspensão (referência 90158), bombas de água (referência 90220), correias auxiliares e tensores (referência 90345) e febi ProKit (referência 90102). Estas atualizações refletem todas as novidades destas gamas de produtos, quer ao nível da inclusão de novos produtos, quer ao nível de novos veículos adicionados. Os referidos catálogos estão disponíveis em versão de papel e, também, através de pdf interativo, onde é possível efetuar pesquisas.
Mecatrónica faz formação profissional
Fafediesel Group lança novo serviço
Aferição de tacógrafos digitais A inserção do serviço de aferição de tacógrafos digitais no portefólio do Fafediesel Group, mais propriamente na DieselSys, surge como complemento ao negócio Diesel om este novo serviço, os clientes C poderão proceder à instalação dos tacógrafos digitais, inicializar
os registos e fazer ainda a sua aferição bianual. É objetivo da DieselSys continuar a servir os seus clientes com a maior oferta de serviços mantendo a qualidade de excelência com que os habituaram. No caso deste serviço, mais dirigido às frotas de pesados, a empresa pretende reunir todas as condições para continuar a ser um verdadeiro parceiro, não só para as reparações Diesel mas, também, na manutenção desta componente tão importante e obrigatória neste segmento. A localização privilegiada da DieselSys, na Zona Industrial do Porto, confere ainda uma vantagem de
Uma vez efetuada a instalação dos tacógrafos digitais, dão-se início aos registos e seguir-se-á a aferição bianual. O Fafediesel Group lançou este novo serviço
proximidade e de facilidade no acesso, visto que, frequentemente, a localização da empresa poderá coincidir com as rotas de trabalho dos frotistas. Sumariamente, o Fafediesel Group quer continuar a
prestar um serviço de excelência e cada vez mais abrangente, tornando-se, efetivamente, um “Parceiro Auto all-in-one – Soluções de Mobilidade para todos”. Do cliente profissional ao cliente final.
Liqui Moly na inauguração Multipartes
Warn Adventure
A Liqui Moly participou, ativamente, na inauguração das novas instalações da Multipartes, que decorreu no passado dia 11 de julho. A nova loja tem 1.000 m2 de área situa-se na Azinhaga Cruz do Peixe, em Setúbal. Pretende ser uma referência na zona e, por isso, vai apostar na rapidez de entrega
e na qualidade do produto. José Santos, proprietário da empresa, está confiante no futuro da Multipartes, pois ,a partir de agora, conta com um stock mais alargado e novas condições de trabalho para os colaboradores e clientes que visitem as novas instalações.
l A conhecida marca de guinchos Warn está a organizar a “Warn Adventure”, um desafio para todos os amantes que irá realizar-se no deserto de Marrocos, de 23 a 31 de outubro. São seis dias de aventura, em que os participantes terão de superar os desafios diários de cada etapa, impostos pela organização. Cada equipa será composta por um veículo, piloto e co-piloto, os quais terão de manobrar o guincho Warn em todas as ocasiões em que o veículo fique atolado nas areias do deserto. O evento é aberto a equipas inexperientes e equipas de profissionais, onde serão valorizados a utilização do guincho, o trabalho em equipa e o espírito aventureiro.
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S4yb inaugurou instalações no Parque das Nações Liqui Moly apresenta Top Tec ATF 1600 O Top Tec ATF 1600 foi desenvolvido para a nova geração de caixas automáticas de sete velocidades da Mercedes-Benz, sendo compatível com as mais antigas caixas automáticas Mercedes-Benz de cinco relações. É um dos poucos produtos no mercado com aprovação do fabricante, sendo, assim, um produto original. Cobre as homologações MB 236,12.
Salão Mecânica com expectativas elevadas A quatro meses da realização da 5.ª edição do Salão Mecânica, as expectativas estão bastante elevadas, aguardando-se um salão com uma maior dimensão, quer ao nível do espaço ocupado quer do número de expositores
A
organização dá conta que estão confirmadas grandes referências do setor, ao nível do equipamento oficinal e do aftermarket. Mais do que uma exposição, esta edição apresenta-se como um salão ainda mais profissional, com maior dinamismo ao nível das atividades paralelas, com colóquios, palestras, apresentações e workshops de temas pertinentes e relevantes que dominam a realidade de ambos os salões. A Mecânica decorre de 12 a 15 de novembro, entre as 14h e as 23h, exceto no último dia, que encerra às 20h. Aponte na sua agenda!
A 5.ª edição da Mecânica, que se realizará entre 12 e 15 de novembro na Exposalão, é aguardada com muita expectativa. O espaço e o número de expositores aumentarão
Paulo Bravo nomeado Diretor Geral AD Portugal Paulo Bravo foi nomeado diretor geral da AD Portugal. Anteriormente desempenhava funções de Diretor Geral da Petronas Lubricants Portugal, onde esteve quase duas décadas. Paulo Bravo assume esta responsabilidade com o objetivo de contribuir com o seu conhecimento e competência para o crescimento da AD Portugal e fazer da companhia uma refe-
rência na distribuição de peças em Portugal. Paulo Bravo aplica no cargo que agora desempenha o seu profundo conhecimento do mercado, baseado numa vasta trajetória, e numa capacidade de trabalho que vai desenvolver com a estreita colaboração de uma equipa profissional com experiência demonstrada e elevado compromisso para com o projeto.
Neocom remodela instalações A Neocom, empresa especializada na reconstrução de direções assistidas, transmissões e juntas homocinéticas, remodelou, recentemente, as instalações da sua sede em Aveiro, com o objetivo de melhorar a imagem e as condições de trabalho dos atuais 22 colaboradores. Todo o edifício foi remodelado no exterior e, por dentro, a zona de produção e administrativa foram alvo de obras de melhoramento. O forte investimento foi
necessário devido ao processo de certificação da empresa, que já está em curso e que exige uma reorganização interna, a nível de procedimentos de trabalho e gestão de stocks. Detentora do estatuto de PME Líder nos últimos anos, a Neocom atingiu o expoente máximo da distinção em fevereiro de 2014, quando lhe foi, oficialmente, entregue o estatuto de PME Excelência. Facto que a enche de brio e motivação. www.jornaldasoficinas.com
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Fábricas SKF premiadas pela PSA ANECRA faz protocolo de cooperação com IGAMAOT
DT Spare Parts lança pastilhas de travão As propriedades das pastilhas para travões de veículos pesados da marca DT Spare Parts são ajustadas de forma perfeita às características dos discos da mesma marca. Dessa forma, obtém-se a melhor combinação de atrito possível. A eficiência e o grau de desgaste das pastilhas da marca DT Spare Parts foram testadas pelo TÜV Nord e alcançaram bons resultados após um processo intensivo de análise. Além disso, correspondem às diretrizes da Norma-ECE-R90. As pastilhas de travão devem ser trocadas sempre por eixo. Na troca dos discos, as pastilhas devem, também, ser substituídas. Após a montagem de novos componentes de freio, será necessário um certo prazo de adaptação para que o efeito completo da travagem seja alcançado.
A ANECRA e a IGAMAOT - Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território celebraram no dia 23 de junho, um Protocolo de Cooperação que visa promover e estimular a cooperação entre as duas entidades, no sentido de aprofundar o intercâmbio de informação e a documentação especializada no domínio ambiental, com relevância para as empresas do Comércio e da Reparação Automóvel. Esta parceria visa sensibilizar, as empresas para o cumprimento da legislação ambiental em vigor, através de uma ação preventiva para o respeito e satisfação das exigências legais e regulamentares em matéria ambiental e para o recurso às melhores práticas adotadas no setor automóvel.
A parceria visa sensibilizar as empresas do comércio e da reparação automóvel para o cumprimento das normais ambientais
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reparaçã “Falta de massa” o no Renault Clio de 2005 Dica: Se for a conduzir um Clio de 2005, que ao ligar o “pisca” da direita acende a luz de nevoeiro no quadrante, para além de outras anomalias deste género, sempre muito estranhas e com pouca relação entre elas, seguramente o automóvel que está a conduzir sofre de um dos males crónicos deste modelo da Renault. Com a evolução do sistema elétrico no automóvel, algumas linhas de ligação elétrica que levavam e traziam, exclusivamente, um tipo de informação, passaram a ser uma ligação entre várias informações para diversas funções. A falha de corrente, positiva
ou negativa, provoca anomalias, aparentemente, estranhas. No caso acima descrito, estamos na presença de falta de massa, cuja entrada se faz pelos farolins traseiros deste modelo. Assim sendo, para resolver o problema, aparentemente muito complicado, basta desligar as fichas dos farolins traseiros, limpar convenientemente os pinos e terminar o trabalho com um spray que facilite os contactos elétricos. Sem necessidade de ligação à máquina de diagnóstico, o sistema corrige todas estas anomalias e volta ao seu funcionamento normal.
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de distribuição com bomba agua da marca Gates Mais vale prevenir do que remediar….. Em muitos casos, é recomendável substituir não apenas a correia dentada e os componentes de metal, mas também a bomba de água. Muitas bombas de água são accionadas por correia dentada. Se a bomba de água falhar, o liquido refrigerante vai contaminar a correia. A contaminação do líquido de arrefecimento a longo prazo acabará por levar a uma falha prematura da correia de distribuição. Graças ao conceito PowerGrip® Kit de distribuição com bomba de agua, a Gates disponibiliza todos os elementos necessários para uma revisão completa numa só embalagem.
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Breves
A Gates fabricante com forte presença no primeiro equipamento fabrica não só as correias de distribuição mas também todos os componentes metálicos, incluindo as bombas de agua, garantindo dessa forma o total controlo sobre a qualidade dos produtos oferecidos no aftermarket.
Sabia que?
Lubrigrupo introduz novo lubrificante
Meyle tem kit de reparação de velas
A bomba de água é uma parte vital do sistema de arrefecimento do veículo. Ela fornece um fluxo contínuo de fluido de arrefecimento através do radiador e através do motor . A bomba de água em média lida com 1,7 milhões de litros de refrigerante l 100.000 A Meylequilómetros dispõe de uma gama de cerca em cerca de de condução .
de 60 kits de reparação do módulo das velas incandescentes para modelos Mercedes-Benz, VW, Citroën, Peugeot e Opel. Estes kits inovadores incluem o próprio módulo de três a seis velas de incandescência. Todas as peças necessárias estão incluídas, para uma reparação mais rápida e económica. A maior parte das avarias em módulos são provocadas por uma corrente excessiva resultante de velas deficientes e manifestam-se na forma de um fraco desempenho no arranque e irregularidade no motor, resultando, frequentemente, em níveis de emissão Alecarpeças - elevados, Acessórios Automóveis Lda limites permitidos. acima dos
AleCarPeças com kits de distribuição Gates l Graças ao conceito PowerGrip Kit de distribuição com bomba de água, a Gates disponibiliza todos os elementos necessários para uma revisão completa 25 Junho 2015 numa só embalagem. Em muitos casos, é recomendável substituir não apenas a correia dentada e os componentes de metal, mas, também, a bomba de água. Se a bomba de água falhar, o líquido refrigerante vai contaminar a correia. A contaminação do líquido de arrefecimento a longo prazo acabará por conduzir a uma falha prematura da correia de distribuição. A AleCarPeças iniciou a comercialização dos kits de distribuição da Gates, garantindo, assim, uma solução completa para os seus clientes.
l A Lubrigrupo divulgou a introdução de um novo lubrificante no mercado. Trata-se do Mobil Super 3000 Formula P 0W-30. O Mobil Super 3000 Formula P 0W-30 consiste num lubrificante especialmente desenvolvido para satisfazer o mais recente requisito da Peugeot-Citroën, B71 2312. Trata-se de um lubrificante com baixo teor de cinzas, que proporciona um excelente desempenho do motor, prolongando a sua vida útil e mantendo a eficiência do sistema de redução de emissões, quer nos veículos Diesel quer nos gasolina.
Nova imagem nas embalagens Airtex l A Airtex apresentou um novo desenho de packaging que renova a imagem das embalagens, harmonizando, assim, toda a sua linha de produtos. Coloca como protagonista a menção de OE Supplier, ou fornecedor de primeiro equipamento, os QR codes, que permitem ver a foto do produto em 360º e a sigla A+ como garantia de produto testado e que permite identificar se a caixa foi aberta. Esta nova embalagem vai começar a ser implantada, progressivamente, a partir do mês de julho de 2015, começando com o programa de Kits Airtex, e vão continuar com os programas de bombas de água e de combustível.
Nexus atinge sucesso em 17 meses l Fundado há 17 meses, o Nexus Automotive International grupo dedicado à distribuição de peças para o aftermarket, revelou que faturou cinco mil milhões de euros a representar 63 países, onde se inclui Portugal, nomeadamente através das empresas Bragalis, Cosimpor, Krautli e Soulima. O grupo anunciou que levará a cabo uma série de iniciativas em 2016/17, que distinguirão a marca no aftermarket, cujos detalhes ainda não são conhecidos. Fundada em fevereiro de 2014 e com escritórios em Paris, Dubai, São Paulo e Joanesburgo, o Nexus focou os seus esforços na Europa, Médio Oriente e África. Durante este ano, pretende consolidar o crescimento das suas redes de oficinas para ligeiros e pesados: NEXUSAUTO e NEXUSTRUCK, respetivamente.
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Nova tecnologia de selagem da Henkel Jeep Cherokee tem novo filtro da K&N
l A K&N lançou um novo filtro de admissão de ar para o modelo Jeep Cherokee fabricado a partir de 2014. Este filtro de indução de elevada performance e com alto débito inclui um tubo curvado em alumínio mandrilado, desenhado especialmente para aumentar a potência e o desempenho em modelos específicos. Inclui um filtro cónico de alto débito, de dimensões elevadas e com uma tampa cromada, para garantir uma boa superfície de contacto, com elevada capacidade de retenção ao pó. Devido à sua grande dimensão, os serviços de manutenção são alargados para intervalos de limpeza até 160.000 km. O kit substitui todo o sistema de indução de ar original e foi testado para comprovar o aumento na potência do motor.
l A marca de adesivos da Henkel apoiou a nova campanha LOCTITE – Sucesso assegurado, com o lançamento de um microsite em www.exito-loctite.pt, onde todos os profissionais da indústria podem atualizar-se em relação às ultimas inovações. Entre os recursos disponíveis, destacam-se vários vídeos sobre casos de sucesso, um guia de soluções interativas, a secção de testes de laboratório e alguns webinars gratuitos, a última tendência dos seminários online. É uma ocasião única para aprender em direto com os melhores peritos do setor. Os profissionais podem ver e aprender a conhecer algumas soluções da Henkel em provas reais.
First Stop Portugal alarga equipa l A First Stop Portugal conta nas suas fileiras, desde o passado dia 15 de junho, com um novo elemento que chega para alargar a capacidade de resposta da equipa de coordenação deste Programa. Falamos de João Reis que, aos 37 anos, tendo desempenhado até há poucas semanas funções de “Key Account” na Würth, empresa sobejamente conhecida no setor automóvel, junta-se, assim, à First Stop Portugal, onde passa a trabalhar reportando diretamente a Mário Mendes, responsável principal deste programa.
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Uma publicação única no setor profissional 15.000 exemplares distribuídos no Jornal das Oficinas e Salão Mecânica da Batalha Reserve o seu espaço e comunique com as maiores empresas do Aftermarket
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Of icina do Mês
EasyStop
Gerente: Ricardo Mateus Telefone: 218 296 550 Email: geral@easystop.pt
Valores eternos
› Moderna em termos de imagem, a oficina EasyStop quer preservar certos valores antigos na qualidade dos seus serviços. Bem no centro de Lisboa... Por: Jorge Flores
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m anónimo transeunte que passe pela entrada da EasyStop, em plena Rua Alves Redol, perto do Campo Pequeno, em Lisboa, poderá sentir-se facilmente tentado a parar e a entrar – o ambiente futurista do espaço a isso convida – mas, provavelmente, não adivinhará, logo num primeiro olhar, que se trata de uma nova oficina multimarca que acaba de abrir portas no coração da capital. Uma localização estratégica para um projeto ambicioso, conforme relata Ricardo Mateus, que, juntamente com o seu pai, lidera os destinos da oficina. “O meu pai sempre esteve dedicado aos automóveis. E eu também. Nem sei fazer outra coisa”. Depois de mais de uma década a trabalhar na Mercedes-Benz, o responsável achou que era tempo de investir numa oficina multimarca, mas com um selo de “qualidade”. Segundo explica, a sua experiência na marca alemã é fundamental para vincar os princípios que quer ver associados à EasyStop. “Começa logo com a imagem. Depois, a vontade de fazer as coisas bem. O cliente acima de tudo e muita atenção aos detalhes”, resume o responsável, realçando a importância da lavagem antes da entrega do veículo. “A apresentação da viatura é a primeira coisa (depois da fatura) que o cliente observa. Ainda não andou com o veículo e não pode saber se o trabalho está bem ou mal feito, mas vê logo o aspeto com que este é entregue. Porque é que isso não pode ser feito numa oficina multimarca?”, questiona. ■ CIRCUITO COMPLETO Outro dos trunfos da EasyStop é o facto de concentrar todos os serviços dentro
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Para a equipa da EasyStop, o cliente está acima de tudo. A atenção aos detalhes não deve nunca ser descurada. A oficina lisboeta concentra todos os serviços dentro de casa
de casa. Para que o cliente “não tenha de fazer os serviços de mecânica num lado e os de pintura noutro. Aqui não tem de passar por três ou quatro mãos diferentes. Fazemos o circuito completo”, afirma. “A minha ideia não é ser concorrencial (ou feroz) em todas as áreas. Não dá. Mas somos muito competitivos na chapa e na mecânica. A lavagem é um complemento, assim como a área dos pneus. Não vou andar a fazer guerra com as casas de pneus. Nem faz sentido. Apenas disponibilizamos mais este serviço a quem recorre à EasyStop”. ■ EQUIPA EXPERIENTE Na EasyStop, a equipa administrativa é jovem, mas na área “técnica”, a aposta versou sobre a experiência. “Com credenciais na praça. Nas áreas da chapa e da pintura, a arte do bem fazer tem vindo a desaparecer. Na chapa, então, posso dizer que temos um artista. Neste momento, está a trabalhar num Jaguar, a fazer peças a partir de uma chapa de metal”, sublinha. A localização, no coração da capital, foi calculada. “Uma vantagem em duas frentes”, diz Ricardo Mateus. “Primeiro, a maior parte das empresas estão aqui”. O plano é simples: O cliente chega de manhã, deixa o veículo (ou pede que o vão buscar) e a oficina faz a revisão. “Se for simples, ao fim do dia de trabalho apanha a viatura e vai-se embora. Se for complicado, leva uma viatura de substituição”, explica. O segundo benefício? “O investimento imobiliário”. Estamos perante um espaço (que já antes era uma oficina) de 1.600 m2 divididos em dois pisos, numa zona nobre e tradicionalmente ligada aos automóveis”, revela Ricardo Mateus ao nosso jornal. Nestes primeiros tempos de atividade, a EasyStop já conseguiu uma média diária de quatro veículos. Elevar este número para os 10, 12 serviços e garantir uma faturação, em 2015, de 150 mil euros, “não sendo magnífico, deixaria todos satisfeitos”, atendendo a que se tratará do balanço alusivo apenas a um semestre.
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Troféus Aftermarket
Cerimónia de reconhecimento das maiores empresas do setor
Lisboa 30 de Outubro de 2015 Organização:
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Empresa M. C. D. GARCIA
Email: geral.mcdgarcia@gmail.com Site: www.mcdgarcia.pt Telefone: 219 674 419 Sede: Av.ª 1.º Dezembro n.º 20, 2715 - 109 Pero Pinheiro Gerente: Manuel Angelino
A crescer com os clientes › Foi num grande ambiente de festa que a empresa MCD Garcia celebrou o seu 25.º Aniversário na companhia de mais de 300 clientes, colaboradores, fornecedores e amigos. Não faltou boa disposição e até o tempo ajudou Por: João Vieira
Sobre o balanço dos 25 anos da empresa, Manuel Angelino afirma que“no início, não foi fácil arrancar e entrar no mundo das empresas que já tinham os seus fornecedores. Mas com o tempo, trabalho e persistência, conseguimos vingar. Quando comecei nunca foi com uma finalidade precisa. Executei o meu trabalho sempre com o objetivo de desenvolver a empresa. A procura de novas marcas e soluções são uma preocupação diária, porque quem não evolui e não se adapta às novos tecnologias, fica pelo caminho. Hoje, estamos no bom caminho. Com o apoio das gerações mais novas, a empresa tem conseguido evoluir e consolidar a sua presença no mercado. Temos uma equipa magnífica, stock de peças e os meios necessários para satisfazer as necessidades dos clientes”. Relativamente à logística da distribuição, que cada vez condiciona mais o negócio do comércio de peças, Manuel Angelino revela que “temos em permanência, entre recolha e distribuição, 12 carrinhas, as quais saem de manhã e à tarde. Mas sempre que há necessidade, fazem mais uma ou duas voltas para satisfazer pedidos urgentes”. O apoio ao cliente passa, também, por ações de formação técnica, que a M.C.D. Garcia tem realizado regularmente, com o apoio dos seus fornecedores. “A formação dos técnicos que trabalham nas oficinas é uma preocupação premente da M.C.D. Garcia, pois queremos que eles evoluam para nós também podermos evoluir e crescer no negócio”, afirma Manuel Angelino.
Manuel Angelino, aqui com a esposa, Maria Celeste Dias Garcia, visivelmente bem dispostos na festa do 25.° aniversário da M.C.D. Garcia
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anuel Angelino, a trabalhar por conta de outrem e já no mundo das peças auto há mais de 30 anos, resolveu, há 25 atrás, começar a trabalhar por conta própria. Assim, nasceu, em meados de 1990, a M.C.D. Garcia, em Pêro Pinheiro, nome que provém das iniciais de sua esposa: Maria Celeste Dias Garcia. Devido ao crescimento do negócio, mudou-se para a sua atual localização, na Av.ª 1.º Dezembro, tendo constituído sociedade limitada em 2007.
Desde o início que o lema do seu fundador, Manuel Angelino é “existir para servir bem os clientes sob a chancela da transparência, qualidade e rapidez, não deixando ninguém indiferente ao profissionalismo de toda a equipa”. É com base nestes princípios que a empresa tem funcionado ao longo dos seus 25 anos de existência, assegurando o fornecimento de peças auto a muitas oficinas das zonas de Cascais, Sintra, Mafra, Lisboa, Cacém e Venda do Pinheiro.
Roberto e Joana Angelino tudo fazem para dar continuidade à história da M.C.D. Garcia Agosto I 2015
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Pontos fortes da M.C.D. Garcia
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Polivalência e empenho dos funcionários
mais importante no funcionamento da M.C.D. Garcia é a polivalência e o empenho dos seus funcionários, podendo a administração contar com eles no dia-a-dia da empresa. O facto de conseguir prazos de entrega bastante curtos também influencia o crescimento e o bom funcionamento da estrutura. Outro ponto forte da empresa é a sua proximidade com o cliente, que gera uma relação de confiança mútua. “Com o tempo, adquirimos as ferramentas necessárias para ajudar o cliente. Quando este tem
dúvidas, contacta-nos e nós ajudamos a encontrar a solução para os seus problemas”, refere Manuel Angelino. A logística flexível da M.C.D. Garcia é outra das vantagens que os seus clientes apreciam, podendo existir até cinco ou seis entregas diárias a um cliente, caso tal se revele necessário para o seu trabalho. As entregas obedecem a critérios de urgência e prioridade, sendo, normalmente, processadas no próprio dia, mesmo para peças que não existem em stock. Para o futuro, a M.C.D. Garcia pretende dar mais apoio aos seus clientes, providenciando formação e mais informação técnica para a montagem correta das peças nas viaturas. O preço é, para esta empresa, um elemento secundário do negócio, onde cada vez mais as pessoas procuram a garantia daquilo que compram. Na M.C.D. Garcia, querem um negócio de rosto humano. Com esta estratégia de uma oferta alargada de formação e aumento de linhas de produto, a empresa de Pêro Pinheiro espera uma melhoria face a 2014. Não apenas a nível de lucros mas, também, em relação a serviços de apoio aos clientes.
A proximidade com o cliente, que gera uma relação de confiança mútua, é apontado como um dos pontos fortes da M.C.D. Garcia. Tal como a logística flexível, podendo existir até cinco ou seis entregas diárias se tal se revelar necessário
n OTIMISMO PARA O FUTURO Sobre o futuro da sua organização, Manuel Angelino está confiante e prepara-se para abrir ainda este ano mais uma ou duas lojas. “Com os avanços tecnológicos, conseguimos manter-nos à altura e prestar um bom serviço, dando todo o apoio que os nossos cliente precisam. É com eles que crescemos, pois quando nos criticam e apontam alguns defeitos, é uma oportunidade para melhorarmos”, refere Manuel Angelino, que apenas lamenta a falta de mão-de-obra qualificada: “O nosso principal problema é não haver pessoas competentes e qualificadas para trabalhar”. Manuel Angelino considera fundamental na sua equipa “a entreajuda e compreensão”. E justifica: “Os meus colaboradores são pessoas compreensivas e gostam do trabalho que fazem. Isso é muito importante, pois fazem-no com mais dedicação. As pessoas têm de mentalizar-se que estamos aqui todos a trabalhar uns para os outros. Se não cuidarmos do nosso trabalho, mais ninguém cuida. Não se podem esquecer que são os clientes que nos pagam o ordenado. Daí a entreajuda ser essencial”. Manuel Angelino diz ainda que “a atual situação económica que o país vive desanima um pouco, mas temos de acreditar, temos de investir para vencer, senão vamos ao fundo”. E conclui: “Não podemos desistir. Temos a vantagem de ser uma empresa familiar, o que nos permite ter um contacto mais direto com o cliente e construir uma relação de confiança ao longo do tempo, evoluindo para uma base estável que nos permitiu chegar onde agora nos encontramos. Vamos, por isso, prosseguir com a mesma estratégia, continuando a inovar e a adaptarmo-nos às novas tecnologias que nos permitem estar constantemente a evoluir. O preço e a qualidade das peças são variáveis que tentamos moldar ao longo do tempo”.
A festa do 25.° aniversário da empresa de Pêro Pinheiro contou com a participação de mais de 300 pessoas www.jornaldasoficinas.com
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Empresa
Email: oceanformula@gmail.com Site: www.oceanformulaturbo.com Telefones: 926 627 017 / 925 279 919 Sede: Rua de Casais - 48, 4410 - 196 São Félix da Marinha Gerente: José Oliveira
Fórmula de sucesso
› A Ocean Formula Turbo (OFT) é uma empresa dedicada à venda e reparação de turbos. Mas não só. Efetua limpezas de filtros de partículas e catalisadores, apresentando um novo conceito de negócio
Por: João Vieira
a Ocean Formula Turbo utiliza um processo de limpeza a quente, que é o mesmo que funciona no veículo. O equipamento de limpeza a quente trata-se de uma tecnologia desenvolvida por José Oliveira: “As máquinas que temos fomos nós que procurámos no mercado. Com a ajuda de um engenheiro de Coimbra, idealizámos o projeto e avançámos para a construção dos equipamentos que estão a funcionar a 100% nas nossas instalações. Atualmente, fazemos também limpeza de filtros de partículas para camiões e autocarros. Estamos já a trabalhar com as Renault Trucks, Iveco, Ford Cargo e Luís Simões, que tem oficina interna”.
Parte do sucesso
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pesar de ser uma empresa recente, pois foi criada há apenas cinco meses, a Ocean Formula Turbo conta com uma grande experiência no ramo automóvel, pois o seu fundador, José Oliveira, trabalhou vários anos noutra empresa da área da reparação de turbos. Para este responsável, “O sucesso de uma empresa, como a Ocean Formula Turbo, assenta, essencialmente, na confiança que os clientes têm no seu serviço. Todos os turbos que recebemos são abertos e identificadas as razões que deram origem à sua avaria. O cliente pode receber um turbo reconstruído que tenhamos em stock, mas vai receber sempre o relatório do diagnóstico que os nossos técnicos fazem sobre as causas da avaria do turbo que nos enviou”. Com este procedimento, José Oliveira pretende evitar reclamações e conflitos com os clientes, porque, conforme afirma, “não adianta vendermos um turbo reconstruído ao cliente sem o informarmos das causas que originaram o problema, porque o risco de acontecer a mesma avaria ao novo turbo é muito elevado. Por isso, recomendamos sempre ao cliente que nos envie o turbo danificado para verificarmos, porque se danificou e para darmos feedback sobre o que deve fazer para evitar problemas no futuro”. Agosto I 2015
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Logística eficaz “O método que as outras empresa criaram de vender turbos recondicionados em troca do avariado, sem abrirem o turbo e verem como está, é uma forma errada, porque estão a comprar um problema para o cliente. As avarias dos turbos acontecem devido à má utilização dos motores. Um turbo é feito para durar os mesmos quilómetros do motor. Se o motor está projetado para durar, em média, 400.000 km, o turbo deverá durar esse tempo”, refere José Oliveira. De frisar, também, o tipo de acabamento que é dado aos turbos reconstruídos e que mais nenhuma empresa
consegue fazer no mercado. Trata-se de um acabamento exterior do tipo cromado, que é muito valorizado pelos clientes, principalmente os dos concessionários de marca. n APOSTA NA FORMAÇÃO A Ocean Formula Turbo faz uma grande aposta na formação dos clientes, com o objetivo de explicar as causas das avarias nos turbos. “Mostramos um turbo com as peças danificadas e explicamos o que deu origem à avaria e o que deve ser corrigido no veículo para não voltar a acontecer. As ações têm contado com a participação de cerca de 30 mecânicos, que têm ficado muito satisfeitos com a informação que transmitimos. As ações têm uma duração de duas horas e são realizadas em salas de hotel”, afiança o gerente da OFT. n FILTROS E CATALISADORES As limpezas de filtros de partículas e catalisadores é outra área onde a Ocean Formula Turbo pretende diferenciar-se do que já se faz no mercado. Enquanto todas as empresas presentes na área da limpeza de filtros de partículas utilizam equipamentos de ultrasons, que lhes retira cerca de 20% do composto de carbono e que vai prejudicar a regeneração,
l “Trabalhamos com oficinas independentes e concessionários. Na área do grande Porto, recolhemos e entregamos os turbos e os filtros de partículas. No resto do país e ilhas, trabalhamos com empresas de logística que fazem a recolha e a entrega. O tempo máximo para entrega do turbo reconstruído são dois dias”. Palavras de José Oliveira. Atualmente, a Ocean Formula Turbo está a reparar uma média de 140 turbos por semana, mas o objetivo é duplicar este número já no próximo ano. Para tal, conta com a colaboração de um comercial que faz a angariação de clientes por todo o país e de mais seis técnicos que garantem o trabalho na oficina. Sobre o futuro da empresa, José Oliveira está confiante no potencial de crescimento do negócio, embora considere que a área dos turbos é bastante mais difícil do que a dos filtros de partículas. No futuro, admite fazer parcerias com algumas empresas, mas exclui a hipótese de abrir filiais, porque, conforme afirma, “tem de ser o próprio a trabalhar o negócio, pois exige um contacto permanente com o clinte e muito know how técnico”.
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Entrevista
OLIVIER SCHYNS
Diretor de Marketing Aftermarket EMEA Tenneco
Monroe e Walker ganham notoriedade › A Tenneco tem apostado nos últimos anos no incremento da notoriedade das suas marcas Monroe e Walker através de ações de marketing inovadoras e eficazes Por: João Vieira
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Qual o envolvimento atual da Tenneco no desporto automóvel? Patrocinamos vários pilotos que estão a disputar alguns dos melhores campeonatos mundiais de automobilismo, como o Tiago Monteiro, que participa no WTCC, Thierry Neuville, no WRC, e André Lotterer, que já ganhou três vezes as 24 Horas
Percorreu o país no mês de julho ● Pelo quarto ano consecutivo, o camião da Tenneco, que mostra as últimas tecnologias em sistemas de escape da Walker e amortecedores Monroe, esteve, durante todo o mês de julho, em digressão por Portugal, tendo passado por mais de 20 locais diferentes. Os técnicos especializados da Tenneco estiveram disponíveis para apresentar as novas tecnologias e esclarecer dúvidas aos clientes que visitaram o camião de demonstração. “A Tenneco está focada em ajudar as oficinas a reconhecer e capturar as muitas oportunidades de serviço presentes em cada nova geração de veículos. A chave para o sucesso em cada caso, é ter o conhecimento e as ferramentas necessárias para um diagnóstico preciso e eficiente. As marcas Monroe e Walker estão prontas para prestar esse apoio”, destacou Pedro Santos, responsável da Tenneco em Portugal.
Pedro Santos (à esquerda), responsável da Tenneco em Portugal, e Olivier Schyns, Diretor de Marketing Aftermarket da Tenneco, estiveram presentes em Vila Real, no WTCC
de Le Mans. São todos excelentes embaixadores das marcas Monroe e Walker, quer quando participam nas corridas ou nas várias ações de formação que fazemos para os clientes. Que outros investimentos de marketing têm sido feitos pela Tenneco? Para além de patrocinar os referidos pilotos, estamos a investir há cinco anos no Tenneco On Tour, que é outra maneira de dar notoriedade às nossas marcas. Temos dois camiões na estrada todo ano, um para apresentação dos vários desenvolvimentos tecnológicos para OE e outro para dar formação dos clientes. Este último, dispõe de um grande ecrã e uma sala em formato de cinema, para demonstração de operações de montagem e desmontagem de amortecedores e componentes diversos do sistema de escape. Todos os anos, ambos os camiões percorrem mais de 100.000 km e damos formação a cerca de 500 mecânicos/mês. É um grande investimento em logística e recursos humanos, mas temos tido um retorno muito positivo dos distribuidores e mecânicos em todos os países. Por isso, pensamos, provavelmente, continuar com o Tenneco On Tour nos próximos anos.
E a nível de novidades para o aftermarket, o que foi apresentado? Para o aftermarket, este ano apenas lançamos um novo filtro de partículas, que é um produto com uma procura residual, principalmente nos mercados onde ainda não existe legislação que obrigue a montar filtros de partículas novos quando o original se avaria, como já acontece em França e na Alemanha. De referir, também, como novidade lançada este ano, a nova embalagem Monroe, que alinha o visual da marca em todos os mercados, ao mesmo tempo
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Perfil
Olivier Schyns desempenha as funções de Diretor de Marketing Aftermarket EMEA Tenneco desde 2011, sendo um dos responsáveis do projeto Tenneco On Tour que tanto sucesso tem tido junto das oficinas em toda a Europa. A competição automóvel, onde a Tenneco está presente com apoio a vários pilotos, é outras das áreas da responsabilidade de Olivier Schyns. que proporciona maior resistência exterior e uma aparência moderna e amiga do ambiente. O novo design irá permitir à Monroe reforçar a sua força global, através de uma presença consistente em todos os mercados. Em 2016, vamos lançar uma nova gama de amortecedores para o aftermarket.
o passado mês de julho, a Tenneco esteve particularmente ativa em Portugal, tendo desenvolvido diversas ações de marketing dirigidas aos profissionais da reparação automóvel e, também, ao cliente final, conforme nos disse Olivier Schyns, Diretor de Marketing Aftermarket EMEA Tenneco, que entrevistámos no circuito de Vila Real, durante o fim-de-semana de 11 e 12 de julho, em que decorreram as corridas de WTCC.
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E para a origem, quais as novidades lançadas este ano no mercado? Lançámos um novo sistema de suspensão inteligente, que já está a ser montado em vários modelos de topo, nomeadamente nos novos Jaguar XE e BMW X. Trata-se de um sistema eletrónico que melhora o conforto e a estabilidade de condução dos veículos, ajustando, continuamente, todos os amortecedores em função das condições da estrada e das situações de condução dinâmica existentes, como curvas apertadas, mudanças de faixa de rodagem, aceleração e travagem. Qual tem sido a performance da Tenneco em Portugal este ano? Estamos muito satisfeitos com o aumento da notoriedade das marcas Monroe e Walker, graças ao excelente trabalho desenvolvido por Pedro Santos, responsável da Tenneco em Portugal. O cliping das notícias publicadas nos diversos meios e o aumento das vendas comprovam o bom desempenho das marcas. De referir o contributo que a gama de amortecedores de mala e capot Max-Lift e que a gama de peças de suspensão e direção deram no aumento das vendas da marca Monroe em Portugal.
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Notícias
Repintura
PPG e LeasePlan estabeleceram relação de parceria As reparações de pintura dos veículos da LeasePlan em Portugal já podem ser feitas com produtos PPG
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m virtude de um acordo de colaboração estabelecido para o biénio 2015/2016, os clientes da LeasePlan têm agora à sua disposição acabamentos originais e uma qualidade excelente nas operações de repintura realizadas através da sua rede de parceiros. O acordo tem como base a homologação das marcas PPG Refinish, Nexa Autocolor e MaxMeyer, permitindo que os produtos deste especialista em revestimentos automóvel sejam, agora, utilizados na repintura de viaturas da frota LeasePlan. Esta parceria até 2016 vem reconhecer a liderança da PPG Industries como fornecedor de referência dos principais construtores de automóveis em todo o mundo, assim como a experiência na inovação tecnológica e ferramentas que coloca à disposição dos profissionais do setor.
Standox na Automechanika Dubai A Standox participou, pela primeira vez, na Automechanika Dubai entre os dias 2 e 4 de junho de 2015. O 60.° aniversário da marca Standox foi uma ótima oportunidade para destacar o poder de inovação da marca através dos seus produtos e serviços pioneiros. O stand, situado no pavilhão Alemão, Sala 7, teve como foco, entre outros, o sistema aquoso em conformidade com COV Standohyd Plus, o verniz de secagem rápida Standocryl COV-Xtreme, que adequa a flexibilidade às condições climáticas, e o programa de recuperação de cor baseado na web Stan-
dowin iQ. Todos eles, combinados com o espectrofotómetro eletrónico Genius iQ, tornam a gestão de cor do Standowin iQ particularmente simples. Para grande interesse dos visitantes, foi realizada uma demonstração ao vivo do programa de formação interactiva MiKEY, que possibilita uma série de novas opções no que se refere a formação interna dentro da própria oficina. A Automechanika Dubai é a maior plataforma da indústria automóvel na região do Médio Oriente e África, tendo-se tornado cada vez mais importante ao longo dos anos.
Würth lança verniz anti-risco O Verniz Antiscratch da Würth foi a última adição à linha de pintura da Würth, tendo sido incorporado na oferta da Würth Portugal em 2014, mas contando já com diversos anos de comercialização pelo Grupo a nível internacional. Este verniz bi-componente anti-risco de alto desempenho é já um sucesso no mercado português pela sua versatilidade, acabamento de alto-brilho e elevada resistência Agosto I 2015
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à abrasão e impacto. Com um excelente rendimento, de fácil aplicação e fácil polimento, é altamente resistente ao envelhecimento e aos produtos químicos mais comuns do ramo automóvel. Estão disponíveis 3 catalisadores para melhor adequação ao trabalho pretendido pelo cliente: rápido (Art.-Nr. 5856 400 122), lento (Art.-Nr. 5856 400 120) e standard (Art.-Nr. 5856 400 121)
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EMM apresentou cobre sensores Colad s sensores de estacionamento integraO dos devem manipular-se com muito cuidado. Para lixar ou pintar um para-
-choques na perfeição, há que tapar a 100%, ou pior ainda, desmontá-los, mas ambas as soluções requerem muito tempo. Para resolver este problema, a EMM, em estreita colaboração com os distribuidores e utilizadores finais, desenvolveu os cobre sensores Colad, uma rápida e fácil solução para o isolamento de sensores de estacionamento integrados. Os cobre sensores Colad foram especialmente desenhados para um isolamento rápido e eficaz dos sensores de estacionamento durante o processo de lixagem e pintura. Acabaram-se, assim, os problemas na desmontagem dos sensores ou ter de improvisar-se uma solução para um isolamento adequado. A sua forma única assegura que a pintura não salte e que ainda seja fácil de retirar. Eis as virtudes: - O original desenho patenteado destes autocolantes, torna-os fáceis de aplicar e retirar. - Adaptam-se à maioria dos sensores de estacionamento. - Pode pintar-se sobre eles e trabalhar com lixadora.
12.º Convívio Centrocor e Spies Hecker Mais uma vez, a Centrocor e a Spies Hecker juntaram os seus clientes num convívio que decorreu no passado dia 20 de junho nas proximidades de Penafiel. Cerca de 180 pessoas participaram neste encontro e como vem sendo habitual, os Jogos Tradicionais foram um dos seus pontos fortes. Quer seja em equipa, quer individualmente, existe sempre um mini-campeonato, para se encontrar um vencedor por modalidade. Jogo do galo, jogo da malha, jogo do prego, jogo do saco e sueca foram as principais atividades durante este
dia, que proporcionaram um boa dose de competição mas, também, de convívio, boa disposição e algumas boas gargalhadas. E porque o dia foi de intenso calor, as sombras tiveram uma grande procura, o que fez com que o jogo da sueca se prolongasse ao longo da tarde até serem encontrados os vencedores. No entanto, a hora de almoço foi cumprida. Foi com muita animação e boa disposição, que todos os participantes se entregaram às iguarias disponíveis. No final do convívio, foram entregues os prémios aos vencedores e sorteados diversos brindes.
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NotĂcias
Repintura
CalendĂĄrio Spies Hecker 2015 No calendĂĄrio deste ano, Passion 2015, a Spies Hecker apresenta veĂculos raros provenientes de oito paĂses. Entre os quais estĂĄ Portugal, representado por um Dodge Deluxe impecavelmente pintado por MĂĄrio Franco
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ĂĄrio Jorge Franco, de 57 anos, ĂŠ pintor de automĂłveis desde os 15. Para este profissional, a pintura de veĂculos, para alĂŠm de ser a sua profissĂŁo, ĂŠ, tambĂŠm, uma paixĂŁo. Especializou-se hĂĄ muitos anos na pintura de veĂculos clĂĄssicos e, hoje, ĂŠ uma referĂŞncia no meio, graças Ă qualidade dos seus trabalhos. De entre os que maior prazer lhe deu fazer, estĂĄ o sedan Dodge Deluxe de quatro portas, pintado em dois tons de azul, escuro e claro, propriedade de um colecionador de veĂculos clĂĄssicos, que mereceu honras de ilustrar a pĂĄgina do mĂŞs
de julho do calendĂĄrio Spies Hecker 2015. “Foi um trabalho especial, que exigiu muitas horas de bate-chapa e pintura. O interior tambĂŠm foi todo restaurado e o tablier pintado com tons de madeira. As tintas utilizadas foram da Spies Hecker, uma marca com quem trabalho desde que comecei a atividade de pintor, ainda com a marca Valentine. SĂŁo produtos com muita qualidade que dĂŁo a garantia de um trabalho final perfeito e sem defeitosâ€?, realça MĂĄrio Franco. O trabalho de bate-chapa esteve a cargo de JosĂŠ Cipriano, um profissional com
grande experiĂŞncia na ĂĄrea, que colabora com MĂĄrio Franco no restauro de veĂculos clĂĄssicos. “Confio plenamente no trabalho de JosĂŠ Cipriano, pois, alĂŠm de ser um excelente bate-chapa, tambĂŠm tem um gosto especial pelo automĂłveis antigos, tal como euâ€?, explica MĂĄrio Franco. A pensar no futuro, este profissional vai continuar a enviar para a Spies Hecker fotos dos seus trabalhos realizados em veĂculos clĂĄssicos, na esperança de poder ver novamente nas pĂĄginas de um novo calendĂĄrio outro automĂłvel pintado por si. O que seria, sem dĂşvida, um orgulho.
O sedan Dodge Deluxe foi restaurado pela dupla Mårio Franco (à direita) e JosÊ Cipriano, utilizando tintas Spies Hecker. O interior foi, tambÊm ele, recuperado, tendo sido pintado com tons de madeira. Todos os detalhes mereceram atenção especial
Car Repair System tem novo kit para jantes O Kit ĂŠ composto por: - Massa de alumĂnio para reparação do dano; - CatĂĄlogo de cores para identificar facilmente a cor desejada; - Verniz de alta resistĂŞncia tĂŠrmica e dureza; - Lâminas de metal para proteger o pneu durante a lixagem; - Pintura acrĂlica em spray com diferentes tonalidades de cinzas e grĂŁo. Refira-se que cada um dos componentes pode ser adquirido em separado. Mais informaçþes sobre este novo kit de reparação de jantes em www.carsistema.pt.
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Cromax lançou novo site A marca Cromax lançou um novo site para Portugal: www. cromax.pt. Com melhorias a nĂvel de funcionalidades, design e navegação, o site reflete a identidade visual da Cromax e proporciona aos visitantes uma experiĂŞncia de navegação avançada e completa. Para alĂŠm de uma imagem diferente, apresenta melhorias em termos da arquitetura e, tambĂŠm, mais conteĂşdos de grande utilidade para os profissionais de repintura. Um novo design na pĂĄgina inicial, uma apresentação mais moderna dos conteĂşdos e um sistema de navegação intuitivo e coerente lideram estas mudanças. A partir da pĂĄgina inicial, os usuĂĄrios podem aceder aos vĂĄrios elementos da marca, como produtos, serviços e cor. E os vi-
A Carsistema, na senda da inovação e da melhoria contĂnua, acaba de lançar um novo kit para reparação e personalização de jantes de liga leve. Permite reparar os danos sofridos e pintar de novo, conseguindo igualar o acabamento original.
sitantes podem ainda receber todos os conteĂşdos do site a partir de qualquer equipamento de acesso. Rodrigo Serrano, Country Business Manager em Portugal, referiu: “O nosso novo site ĂŠ moderno e intuitivo. Foi criado tendo em mente a produtividade. Acreditamos que os pintores vĂŁo beneficiar de forma significativa atravĂŠs de uma acessibilidade melhorada que a nova configuração lhe confere, e funcionarĂĄ como um recurso integral para todas as nossas oficinasâ€?.
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Técnica & Serviço
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Veículos pesados
Sistemas de controlo de carga
› O sistema de controlo de carga de um veículo pesado não diz apenas respeito a questões relacionadas com segurança e preservação de infraestruturas. Prende-se, também, com rentabilidade do negócio
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s veículos pesados de mercadorias são concebidos para um determinado nível de segurança com carga completa, que garanta a rentabilidade da exploração do negócio de transportes, a segurança rodoviária e o cumprimento das normas legais. Para um veículo ser seguro com carga completa, tem de existir uma margem de segurança, isto é, os componentes e sistemas que constituem o veículo permitem que sejam ultrapassados os limites de carga, sem haver risco imediato. Até porque, não existindo meios de pesagem no local de carga, facilmente se podem verificar erros no cálculo empírico do peso a transportar. Além disso, o peso total permitido pode não ser excedido, mas a sua incorreta distribuição faz com que o peso seja ultrapassado em cada eixo, o que também está previsto na lei, porque, em termos de segurança, comporta os mesmos riscos do que o excesso de carga total. O que a lei não diz e deveria dizer é que os veículos deveriam estar equipados de origem com sistemas de controlo do peso de carga e respetiva distribuição. O que, hoje, até nem é muito difícil nem muito oneroso recorrendo à eletrónica (Fig. 1).
■ PORQUÊ SISTEMA DE PESAGEM? A resposta a esta questão implica três temas para desenvolvimento: em defesa da lei e do património público; em defesa da segurança rodoviária; em defesa da correta gestão e da desejável rentabilidade das empresas. Para escapar às multas, os transportadores já não podem contar com a informação dos colegas e outros automobilistas, para alertá-los sobre operações policiais de pesagem de veículos de carga na estrada. Nos países mais avançados da Europa, as autoridades já dispõem de sistemas eletrónicos de deteção de carga sob as principais vias internacionais, os quais podem ser ativados em qualquer oportunidade, de forma a permitir um controlo sistemático do peso de todos os veículos que circulam nessas vias. As operações de fiscalização tornam-se, assim, muito mais discretas e inesperadas, bastando aos agentes da autoridade imprimir o comprovativo da pesagem e mandar parar o condutor alguns quilómetros mais adiante, já com a multa passada. Esses agentes podem estar apeados, em áreas de portagem ou de serviço, entre outros locais, ou circularem em veículos identificados ou descaracterizados, o que impede
Fig. 1 - O sistema de pesagem está montado entre o chassis e a caixa de carga, mas também pode ser aplicado em reboques e semi-reboques
identificação prévia de qualquer sinal ostensivo da sua presença. Neste contexto, a única opção segura que os motoristas dispõem para escapar às multas e aos inconvenientes e custos que elas implicam, é lutarem preventivamente com armas iguais, utilizando sistemas digitais de pesagem dos seus veículos. Estes sistemas estão a bordo dos veículos e têm sensores colocados ao nível do chassis e da plataforma de carga, permitindo ao condutor verificar a carga total e a sua distribuição
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no veículo, sem ser necessária a deslocação aos pontos de pesagem (Fig. 4), fazendo desvios incómodos e onerosos à sua rota, nem aguardar pela sua vez de pesar a carga. Simultaneamente, o condutor pode avaliar, rapidamente, a carga disponível em cada eixo, evitando viajar sem carga total ou com receio de exceder limites (Fig. 3). ■ RETORNO ASSEGURADO? O retorno do investimento em sistemas individuais de pesagem montados a bordo das viaturas tem retorno imediato de várias formas. A primeira das quais é a eliminação das multas e dos custos associados, bem como da necessidade de pesar o veículo nos raros pontos de pesagem disponíveis. Em segundo plano da retribuição destes sistemas, está a economia de combustível, que pode ser comprovada em cada quilómetro percorrido com a carga correta. Ainda no plano de vantagens imediatas, a pesagem no local da carga permite otimizar a capacidade de carga da viatura, tornando a sua operação mais rentável. No plano das vantagens imediatas, estão todas as economias de custo relacionadas com a manutenção do veículo e com a substituição de componentes deteriorados, incluindo os tempos de paralisação dos veículos necessários para efetuar as intervenções mecânicas. Como os prejuízos do excesso de carga afetam praticamente todo o veículo (motor, transmissão, travões, suspensão, direção, chassis, pneus), o retorno a Agosto I 2015
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Técnica & Serviço Como ultrapassar dificuldades
Excesso de carga e rentabilidade O negócio de transportes rodoviários é constituído por empresas bem organizadas e de grande dimensão, por operadores médios e por pequenas ou até micro empresas l O grau de competição é elevado, mas
o próprio mercado seleciona o tipo de operadores viáveis, impondo requisitos mínimos. Tal não impede que existam situações limite, nas quais o transportador tem de recorrer ao excesso de carga, a fim de ultrapassar dificuldades imediatas. De facto, se alguém puder fazer o transporte de uma mercadoria que implicaria seis viagens em três ou quatro, consegue (aparentemente) encaixar mais alguma liquidez. O ganho resulta, essencialmente, na economia de combustível e de mão-de-obra, fatores esses que, juntos, significam cerca de 60% dos custos do transporte. O excesso de carga implica, a prazo, os seguintes problemas mecânicos: l Desgaste acelerado do motor. Este poderia fazer cerca de dois milhões de quilómetros sem problemas, passando a necessitar de reparação geral logo aos 500.000 ou 600.000. l Desgaste acelerado dos travões. Há grande diferença entre o desgaste progressivo e o desgaste intensivo. No
Fig. 2 - Sistema de pesagem montado num camião preparado para o transporte de contentores metálicos padronizados
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primeiro caso, trata-se apenas de consumo de materiais de fricção, que apenas requer a substituição dos mesmos. No segundo caso, além do maior desgaste dos materiais de fricção, podem resultar problemas de desgaste desigual de pastilhas e discos (ou tambores e calços), o que obriga à sua prematura substituição. l Desgaste acelerado dos pneus. Também aqui existe uma enorme diferença entre o desgaste gradual, resultante de uma utilização normal, e o desgaste intensivo. No primeiro caso, verifica-se o normal desgaste da banda de rolamento do pneu, mas a estrutura e os talões continuam em bom estado, pelo que o pneu pode ser redesenhado ou recauchutado, estando apto para ainda percorrer muitos milhares de quilómetros. No segundo caso, o des-
Fig. 3 - Dispositivo de medição da carga por eixo, que opera com sensores de pressão de ar da suspensão e de medição da flexão dos eixos
gaste irregular da banda de rolamento e os danos estruturais exigem a substituição na próxima inspeção técnica. l Danos na transmissão. Mesmo que não chegue a verificar-se nenhuma rutura na caixa de velocidades, veios de transmissão, cardans, diferencial, semi-eixos, redutores e rolamentos, todos esses componentes sofrem um desgaste anormal e criam folgas, que darão problemas a médio prazo. l Danos na suspensão e no chassis. As primeiras “vítimas “ do excesso de carga são as rótulas de direção e os casquilhos da suspensão, mas a caixa de direção também sofre maior desgaste, o qual a médio prazo resulta nas folgas. l Danos na caixa de carga. Os pontos críticos são as fixações da caixa ao chassis, que podem partir-se ou deformar-se.
Fig. 4 - O sistema de pesagem a bordo permite ao condutor ter acesso direto ao peso total carregado, sem necessidade de se deslocar a um ponto de pesagem
médio prazo passa a ser muito significativo, permitindo regularizar as margens do negócio e canalizar os investimentos para os objetivos corretos. Por último, mas não menos importante, a empresa sente a motivação de estar na rota das boas práticas e do cumprimento dos seus imperativos cívicos, o que também é uma retribuição, mas a um nível mais elevado. ■ QUAL O MELHOR SISTEMA? A verdade é que não existe um sistema ideal. Tudo depende da informação pretendida, do nicho de atividade de transporte, da capacidade de investimento e de outros fatores objetivos e subjetivos (Fig. 2). Para começar, temos os sistemas meramente indicativos, que apenas avisam do excesso de carga, ou os sistemas com escala, que permitem verificar em unidades o estado real de carga do veículo. Por outro lado, os construtores de camiões não podem responder a todas as situações, porque apenas fornecem uma parte da composição, no caso dos veículos com reboque ou semi-reboque. Neste ponto, levantam-se, inclusivamente, questões de compatibilidade entre os sistemas instalados, que é necessário precaver. De qualquer modo e qualquer que seja a opção escolhida, os sistemas devem ter uma utilização intuitiva e simples, funcionalidade e rapidez. ■ SISTEMAS COM ESCALA Antes de passarmos aos vários tipos de sistemas de pesagem, convém referir que existem casos em que não é necessário pesar a carga, como sucede no caso de mercadorias embaladas em unidades de peso fixo. Sabemos que um saco de cimento pesa 30 kg, por exemplo, de modo que 1.000 sacos deste produto representam 30 toneladas. Simples é, também, calcular o peso da carga de conjuntos de transporte de viaturas, pois basta somar a tara de cada uma das viaturas transportadas. O mesmo se passa com outros produtos, como rações para animais, cereais e leguminosas. Outras vezes, o peso pode ser facilmente controlado através da guia de remessa/fatura do cliente, que efetua o cálculo para debitar o produto ao peso. Outro caso em que não é necessário pesar, é pelo conhecimento do volume, desde que o cliente informe o peso por m3, por exemplo. Em muitos produtos a granel, no entanto, o peso por m3 não é fornecido pelos clientes, dado que o produto é comercializado na mesma unidade de volume. Estão, nestes casos, os inertes (areia, brita, tout-venant, saibro). Além de ser necessário conhecer o peso por m3 para efetuar o cálculo, é preciso ter em conta que os inertes molhados, como a areia, por exemplo, pesam quase duas vezes mais. Nestes casos, só uma grande experiência do ramo ou uma balança é que podem fornecer o peso certo. Há, também, os casos em que o peso não é importante, porque este nunca atinge o peso bruto máximo do veículo. Estão, neste caso, os contentores de recolha comercial de entulho e resíduos indiferenciados, cuja capacidade é limitada devido à configuração do sistema de carga e descarga dos contentores na via pública e noutros locais. No transporte a granel, o sistema medição
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Fig. 5 - Uma das quatro células de carga montadas entre o chassis de um camião e um contentor de paletes de madeira
Fig. 6 - Com o sistema sem fios, pode controlar-se o estado de carga do veículo, até 150 m de distância em redor
Fig. 7 - No mostrador deste sistema, é possível verificar o peso de carga por eixo e o peso total carregado
de peso é bastante importante e útil, sendo montado entre o chassis e a caixa de carga, tanto no caso de camiões, como reboques e semi-reboques (Fig. 5). Para trabalhar com este sistema, é necessário colocar o mesmo a zero, antes de iniciar a carga. Quando esta termina, o sistema fecha a pesagem e o seu software pode incluir elementos bastante úteis, como o número de cliente, a data/hora do embarque e o peso. Estas informações podem ser impressas ou gravadas num cartão de memória. O peso total descarregado também pode ser fornecido por este sistema, permitindo detetar eventuais perdas. Estes sistemas têm uma capacidade de pesagem entre 10 e 30 toneladas, dependendo do veículo em que estão montados. A escala pode ter uma precisão de 5, 10 ou 20 kg entre cada unidade, sendo os acertos efetuados, visualmente, pelo operador. O equipamento
básico consta de um computador de pesagem, uma impressora e/ou um sistema de cartão de memória. Este sistema permite a emissão de fatura, com base na pesagem.
para o computador de pesagem. As comunicações entre os dois sistemas são efetuadas por Bluetooth. O computador de pesagem pode incluir várias opções e funcionalidades, tais como cartões de memória e comandos da grua, que facilitam o esvaziamento de contentores de superfície ou subterrâneos, mesmo com o operador dentro da cabina do camião ou em qualquer ponto (Fig. 7).
■ SISTEMA EM CAMIÃO-GRUA As gruas de camião têm limites de peso, devido a possíveis transferências do mesmo no chassis do camião, podendo provocar o capotamento da viatura durante as operações de carga. Noutros tempos, era difícil ou impossível montar dispositivos de pesagem em gruas de camião, devido a problemas técnicos. Atualmente, isto já pertence ao passado, graças à introdução de sistemas sem fios Nestes, a unha de pesagem está equipada com um dispositivo eletrónico alimentado por uma bateria. A eletrónica converte o sinal a partir do sensor numa frequência de rádio, a qual é transferida
■ PESAGEM APENAS INDICATIVA Estes sistemas não efetuam uma pesagem rigorosa, mas proporcionam ao condutor informações sobre a distribuição da carga e limites totais de carga do camião, do reboque ou do conjunto. Os resultados das medições chegam através de impressora. Uma variante do sistema indicativo são os sistemas de pesagem por eixo, servindo tanto para suspensões mecânicas como
pneumáticas. Cada eixo tem uma unidade de pesagem, que permite uma correta distribuição da carga e a avaliação do peso total da mesma. Este sistema inclui uma função que resume o resultado final da pesagem através de três LED exteriores. O sistema de pesagem por eixo também existe em versão sem fios. Sensores de grande precisão transmitem os sinais de pesagem à unidade de controlo, sendo apresentados os resultados num ecrã dentro do habitáculo da viatura. Este ecrã apresenta todas as medições ao mesmo tempo (por eixo e total), evitando o trabalho de passar uma de cada vez, como sucede noutros sistemas indicativos. Outra vantagem é permitir controlar a carga a uma distância até 150 metros em redor do veículo (Fig. 6). ■ NOVAS EXIGÊNCIAS DO MERCADO Apesar dos atuais sistemas eletrónicos de pesagem a bordo serem um contributo valioso para suprir as necessidades da atividade transportadora, a evolução tecnológica continua e já despontam no horizonte novas soluções, a fim de corresponderem a novas exigências. Os principais avanços vão no sentido de adaptar os programas do software desses sistemas de pesagem às necessidades de cada cliente específico. Também é desejável que os sistemas de pesagem sejam aplicáveis e compatíveis com viaturas de diversas tonelagens, com e sem reboques.
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Mundo Automóvel
Mercedes-Benz B Electric Drive AVALIAÇÃO obrigatória › Ainda que a autonomia máxima registada durante o nosso teste não tivesse superado os 120 km, o que nos obrigou a fazer uma gestão rigorosa quanto à utilização deste Sports Tourer, a verdade é que o Mercedes-Benz B Electric Drive seduziu-nos por completo. Saiba porquê nas linhas que se seguem Por: Bruno Castanheira
A partir de um smartphone, é possível ter acesso a vários dados relacionados com o veículo
Elétrico com classe
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unca o Classe B da Mercedes-Benz tinha atingido um estágio de desenvolvimento tão avançado em termos ambientais. Cabe à variante Electric Drive (ou, simplesmente, ED), ostentar este título. Equipado com um motor elétrico e uma bateria de iões de Lítio, a ED é a versão mais ecológica daquele que a marca da estrela prateada define como um Sports Tourer. Mas não só. Por tratar-se da variante 100% elétrica, o B ED é, também, a opção mais dispendiosa da gama. Contudo, o valor que custa a mais tenderá a ser rapidamente amortizado quanto mais intensa for a utilização desta proposta ambiental, uma vez que o custo de cada ciclo de carga é substancialmente inferior ao orçamento que as versões equipadas com motor de combustão interna apresentam por cada 100 km percorridos. Iniciemos, então, o teste ao Mercedes-Benz B Electric Drive. ■ VESTIDO A PRECEITO À medida que íamos percorrendo o parque de estacionamento da Mercedes-Benz Portugal, fomos descortinando, a pouco e pouco, a unidade que nos estava reservada. Primeiro ao longe, depois mais perto e, finalmente, cara-a-cara. Pintada de branco “Cirrus” (cor que, por ser sólida, não acarreta qualquer custo adicional), o B ED exibe todo o seu charme e vê-se que é filho de boas famílias pela forma como se apresenta trajado. Se as jantes multiraios de 18”, revestidas por uns ótimos pneus Continental ContiSportContact 5, de medida 225/45 95Y XL (as duas últimas letras resultam da abreviatura de Extra Load, o que significa que
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este Mercedes-Benz dispõe de pneus com uma capacidade de carga adicional de 70 kg, ou seja, reforçados face aos standard), lhe conferem um toque desportivo, já as luzes diurnas de LED, os vidros escurecidos e a proliferação de cromados atribuem-lhe uma imagem elitista. Face aos Classe B “convencionais”, esta variante 100% elétrica dispõe de detalhes específicos da linha de equipamento Electric Art: frisos na grelha do radiador pintados em branco/azul; capas dos retrovisores de cor azul; parte lateral do veículo com a inscrição “Electric Drive”. Tal como o exterior, também o habitáculo é de um típico Mercedes-Benz. Pela elevada qualidade de construção, pelo posto de condução (algo elevado) ergonómico, pela proliferação de vários dispositivos de segurança e pelo nível de equipamento recheado. O espaço disponível para ocupantes e bagagem é francamente agradável. E como qualquer veículo 100% elétrico que se preze, também o interior conta com um painel de instrumentos específico, dispondo o computador de bordo de indicações e funções, também elas, próprias. No plano meramente estilístico, as saídas de climatização circulares, o volante multifunções de três raios em pele com pormenores cromados e os bancos e secção superior do painel de instrumentos com acabamento em pele Artico, ambos com costuras decorativas azuis, são os elementos mais marcantes. ■ CONDUÇÃO REFINADA Silencioso, confortável, eficaz, refinado, amigo do ambiente. O Classe B Electric Drive transporta consigo todos estes
adjetivos. A elevada agradabilidade da sua condução deve-se à direção comunicativa e corretamente assistida de que dispõe, que comanda com exatidão o eixo dianteiro, ao tato do pedal do travão igual ao das versões “convencionais”, ao reduzido rolamento da carroçaria em curva e ao facto de o conjunto não perder a compostura sempre que lida com repentinas transferências de massa. Claro que nas travagens, sobretudo em apoio, se sente que a distribuição de peso não é igual aos dos outros Classe B, mas nada que mereça qualquer reparo. Equipado com um motor elétrico de 132 kW (180 cv), que disponibiliza 340 Nm de binário logo no arranque, a tração no B ED é transmitida às rodas dianteiras por intermédio de uma caixa automática de apenas uma relação. As prestações deste modelo 100% elétrico falam por si: 160 km/h de velocidade máxima; 7,9 segundos para cumprir o arranque dos 0-100 km/h. E em função das preferências e das necessidades, existem três programas que estão à disposição do condutor: “Economy Plus”, “Economy” e “Sport”. O conceito de carroçaria modular “Energy Space”, que contempla uma bateria de iões de Lítio instalada na parte inferior do veículo, permite que o Classe B Electric Drive disponha de cinco lugares e ofereça uma bagageira com 501 litros de capacidade. Mais limitada é a autonomia. Nem mesmo com a maior das contenções (modo“Economy Plus” ativado; ar condicionado desligado; extrema delicadeza no tratamento do pedal do acelerador), conseguimos percorrer mais de 120 km com um ciclo de carga.
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57 Mercedes-Benz B Electric Drive MOTOR ELÉTRICO Tipo Potência máxima (kW-cv) Binário máximo (Nm)
corrente alterna 132-180/9900 340
BATERIA Tipo Capacidade nominal (kWh)
iões de Lítio 28
TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
dianteira com ESP automática 1 + ma
DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim (elétrica) Diâmetro de viragem (m) 11,0
O painel de instrumentos dispõe de informações específicas. O conceito de carroçaria modular “Energy Space” contempla uma bateria de iões de Lítio instalada na parte inferior do Classe B Electric Drive
TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados (295) discos maciços (295) sim, com EBD+BAS
SUSPENSÕES Dianteira Traseira Barra estab dianteira/traseira
McPherson c/ triângulos duplos independente sim/sim
PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) Consumo de energia (kWh/100 km) Emissões de CO2 (g/km)
Ficámos, por isso, muito longe dos 200 km anunciados pela Mercedes-Benz. Em opção, a marca alemã disponibiliza o Pack Range Plus, que permite aumentar até 30 km a autonomia do B ED. Ao premir-se o botão respetivo no painel de controlo superior, a capacidade de carga da bateria fica alargada da próxima vez que esta for carregada. Para além de uma maior autonomia, o Pack Range Plus inclui, também, um para-brisas aquecido, várias medidas de isolamento e um vidro escurecido com filtragem de calor. Equipado, de série, com um cabo de carga para wallbox e para estações públicas de carregamento, o B ED dis-
ponibiliza, em opção, uma combinação de um cabo de carga para tomadas domésticas com um cabo de carga para wallbox e estações públicas de carregamento. A terminar, refira-se que este modelo dispõe de uma função de recuperação de energia especialmente eficaz, possibilitada pelo opcional sistema de travagem regenerativa baseada em radar. Este sistema utiliza os dados dos sensores do Collision Prevention Assist Plus para aumentar ou reduzir o nível de regeneração e, assim, a desaceleração. As patilhas de seleção situadas no volante permitem optar entre quatro fases diferentes de regeneração.
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DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,28 Comprimento/largura/altura (mm) 4358/1812/1599 Distância entre eixos (mm) 2699 Vias frente/trás (mm) 1544/1551 Capacidade da mala (l) 501-1456 Peso (kg) 1725 Relação peso/potência (kg/cv) 9,6 Jantes de série 7 1/2Jx18” Pneus de série 225/45R18 Pneus teste Continental ContiSport Contact 5, 225/45R18 95Y XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão Bateria
2 anos 2 anos 30 anos 8 anos
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) Intervalos
1 ano ou 25.000 km €76,82 1 ano ou 25.000 km
PREÇO (s/ despesas) Unidade testada: Imposto Único Circulação (IUC)
€42.900 €47.700 isento
A variante 100% elétrica do Classe B conta com vários detalhes específicos www.jornaldasoficinas.com
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Renovado Ford EcoSport pode ser encomendado Com preços que têm início nos €17.200, o revisto e melhorado EcoSport registou significativas melhorias em termos visuais: grelha, grupos óticos e, pela primeira vez, pode ser requisitado sem pneu suplente montado no portão traseiro, passando, neste caso, a contar com kit de mobilidade e abertura parcial para a bagageira. No interior, destacam-se os novos estofos parcialmente em couro (de série nas versões Titanium), que apresentam materiais de melhor qualidade. Disponíveis estão, também, vidros escurecidos para todos os níveis de equipamento. O Pack Winter adiciona sistema de ventilação ao nível do piso. O volante tem um novo design, sendo agora mais ergonómico e exibindo menos botões. Revistas foram, também, a parte inferior do painel de instrumentos, a consola central e os apoios de braços nas portas. Já o sistema de conectividade Ford SYNC, é outro dos seus atributos. Com menor índice de ruído, centro de gravidade rebaixado, molas e amortecedores revistos e nova afinação para a direção assistida elétrica e ESP, o renovado EcoSport conta com o motor a gasolina 1.0 EcoBoost e o Diesel 1.5 TDCi.
Em setembro chega o novo Mercedes-Benz Classe A A nova geração do Classe A propõe linhas atraentes e superfícies curvas com elevado dinamismo. O novo para-choques dianteiro, em forma de seta mais acentuada, é inspirado no Concept Classe A de 2011. Com uma grelha em forma de diamante, novos faróis LED High Performance (equipamento opcional; de série para a versão A 45 AMG), novos farolins traseiros e ponteiras de escape integradas no para-choques traseiro, a nova geração salienta a elegância e a irreverência. O interior conta com novas cores, novos materiais e novos acabamentos. A almofada do banco passou a incluir regulação até 60 mm em altura para todas as linhas de equipamento. Incluindo a Motorsport Edition, que exibe inserções de cor verde Petronas. Com uma panóplia de dispositivos de segurança e um elevado conteúdo tecnológico, o novo Classe A está disponível com uma vasta gama de motores. A potência começa nos 109 cv do 180 d BlueEfficiency Edition e termina nos 381 cv do 45 AMG 4Matic. Preços ainda não há.
Nova aposta da Renault chama-se Talisman A nova aposta da Renault para o segmento D tem um nome: Talisman. Com uma carroçaria de três volumes e quatro portas, este novo modelo aposta num interior que se divide, visualmente, em três níveis. A bagageira propõe 608 litros de capacidade. Mas a novidade mais sonante reside na parte
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traseira dos bancos dianteiros, que estreiam mundialmente a tecnologia Cover Carving Technology. Para além de amortecimento pilotado e sistema 4Control (quatro rodas direcionais), o novo Talisman disponibiliza cinco motores Energy: dois a gasolina (TCe 150 e TCe 200, ambos com caixa EDC de sete
velocidades) e três Diesel (dCi 110, dCi 130 e dCi 160 – à exceção deste último, disponível apenas com caixa EDC de seis velocidades, os dois primeiros podem ser requisitados com caixa manual ou de dupla embraiagem, ambas de seis relações). O novo Renault Talisman chegará a Portugal em novembro de 2015.
Opel OnStar será lançado no verão ● A Opel vai fazer um avanço decisivo
na área da conectividade automóvel com o lançamento do OnStar na Europa, sistema que anuncia ser líder mundial do setor em soluções de conectividade, de segurança, de serviços de mobilidade e de tecnologias avançadas de informação. O OnStar será disponibilizado, a partir do final do mês de agosto de 2015, em 13 países europeus, incluindo Portugal, abrangendo a gama de modelos de passageiros da Opel. A nova geração do modelo Astra, que a marca revelará no Salão de Frankfurt, em setembro próximo, será a primeira nova linha completa a disponibilizar este sistema. A restante gama de modelos passará, também, a poder ser encomendada com o Opel OnStar. Durante um ano, os utilizadores poderão fazer uso de todas as funcionalidades do sistema, incluindo o apoio permanente em caso de emergência, sem custos de assinatura.
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Mundo Automóvel EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Hyundai i20 1.2 Comfort
VW Polo GTI DSG
Kia Rio 1.2 TX Prime
Mercedes-Benz E Coupé 250 BT
● Nunca a nova aposta da Hyundai para
● Com sete anos de garantia, um nível
● É, porventura, o elemento técnico mais
● Há algum tempo que não parava na
o segmento dos utilitários, o i20, tinha vivido dias tão dourados. Pelo calor que se faz sentir nesta altura do ano mas, essencialmente, pelo facto de ser proposto com um pack de lançamento para a versão Comfort, que permite praticar um preço de €16.140 no caso da motorização 1.2 de 75 cv.
de equipamento recheado (TX Prime) e um desconto de campanha de €2.550 (facto que faz cair o preço de €18.312 para €15.762), o novo Kia Rio, aqui analisado na versão 1.2 a gasolina com carroçaria de cinco portas, é um afluente de virtudes. Se dúvidas houvesse, as mesmas ficaram desfeitas após seis dias passados com este modelo que milita no povoado segmento dos utilitários. Se os retoques estéticos de que foi alvo lhe conferem uma presença vistosa na estrada, ainda mais pelo facto de a carroçaria estar pintada de vermelho e de as luzes diurnas de LED contribuírem para uma assinatura visual distinta, já o habitáculo convence em quase todos os domínio. A exceção é mesmo o toque rijo de algumas superfícies. O que não chega para manchar a nota extremamente positiva alcançada por este modelo sul-coreano no nosso
relevante da versão 250 BlueTEC do imponente Classe E Coupé da Mercedes-Benz aqui em análise: a caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic).
redação do Jornal das Oficinas um pequeno desportivo tão eficaz e que proporcionasse tantos momentos divertidos. Equipado com um vigoroso motor 1.8 TSI de 192 cv (Euro 6) com função start/ stop e tecnologias BlueMotion, direção precisa, travões potentes, caixa DSG de sete velocidades, jantes de 17”, diferencial eletrónico XDS+ e opcional suspensão “Sport Select” incluída no “Sport Performance Kit”, o Polo GTI é um rebelde com causa. Eficaz, fácil de controlar e atrevido como poucos, oferece prestações de grande nível. Melhor, só mesmo o Polo WRC que anda a dar que falar no Mundial de Ralis.
Dias dourados
E não há dúvida de que o dourado que reveste a carroçaria de cinco portas (implica o dispêndio de uns adicionais €320 por tratar-se de uma pintura metalizada, que a Hyundai classifica como “orange pearl”), é mesmo a cor que melhor resulta no i20, acabando por combinar muito bem com a grelha e tomadas de ar escuras e com as luzes de circulação diurna de LED. Semelhante ao “primo” Kia Rio, o Hyundai i20 aposta, contudo, em soluções específicas. Como o opcional encaixe (“dock”) específico para smartphones que se ergue no topo da consola central. Também neste utilitário o posto de condução é ergonómico, a qualidade de algumas superfícies é rija e o espaço disponível para ocupantes e bagagem é bastante razoável. Mais: a Hyundai afirma que o novo i20 tem a bagageira maior da classe: 301 litros com os bancos traseiros na posição normal; 1017 litros com eles rebatidos. Valores que contemplam a roda de reserva temporária. Dinamicamente, o novo i20 não desilude, ainda que os 75 cv do motor a gasolina 1.2 Kappa sejam pouco vigorosos. Por: Bruno Castanheira
Muitas virtudes
Nove velocidades
Na origem deste resultado está o posto de condução ergonómico, o ambiente interior agradável e quer a habitabilidade quer a mala cumprem os requisitos de um automóvel do segmento B. Equipado com o motor 1.2 a gasolina de 85 cv, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades, o Rio não é muito enérgico, preferindo, antes, uma condução suave e económica. A carroçaria até nem exibe um rolamento elevado em curva e a direção é precisa q.b.
Dotada de patilhas no volante, prima pela inteligência de atuação, pela rapidez na engrenagem, pela envolvência que confere à condução e pelo facto de proporcionar consumos mais baixos face à transmissão manual de seis velocidades. Contudo, para se usufruírem de todas estas virtudes, é necessário despender €2.650 pela caixa 9G-Tronic. Investimento que é, sem dúvida, bem aplicado. Exibindo uma presença que não deixa ninguém indiferente, muito à custa do branco “polar” que cobre a carroçaria, do teto panorâmico em vidro (€1.750) e do pack desportivo AMG (€1.850), o Classe E Coupé faz-se valer de uma elevada qualidade geral, de inúmeros dispositivos de segurança e de um posto de condução muito bom. Mas melhores são, sem dúvida, as prestações do motor Diesel (Euro 6) de 2,1 litros com 204 cv e 500 Nm. Enérgico a atingir velocidades proibitivas, demonstra um enorme fôlego nas ultrapassagens. Depois, o desempenho dinâmico é ágil, preciso e reativo. Fácil de controlar e envolvente, o E Coupé prima pela forma magistral com que faz tudo. E nem mesmo com opcionais jantes de 18” deixa de proporcionar algum conforto. Resta acrescentar que esta unidade custa €71.151, devido à presença de €10.570 de extras.
Por: Bruno Castanheira
Por: Bruno Castanheira
teste.
Rebelde com causa
Tudo porque é muito, mas mesmo muito difícil andar dentro dos limites. Premindo o botão “Sport” existente na consola central, este pequeno desportivo fica ainda mais entusiasmante: é ativada uma válvula eletromecânica, situada nos amortecedores, que altera a regulação base da sua afinação desportiva (em linha reta, quando se circula depressa, o Polo GTI fica demasiado “saltitante”), a direção e o acelerador ficam mais incisivos e o som de funcionamento do motor torna-se mais audível. A caixa DSG muda, automaticamente, do modo “D” para “S”. E o controlo de estabilidade (ESC) torna-se mais permissivo. Por: Bruno Castanheira
Hyundai i20 1.2 Comfort
Kia Rio 1.2 TX Prime
Mecedes-Benz E Coupé 250 BlueTEC
VW Polo GTI DSG
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. 1248 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 75/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 121/4000 170 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) n.d. Consumo combinado (l/100 km) 4,8 Emissões de CO2 (g/km) 112
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. 1248 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 85/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 121/4000 168 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 13,1 Consumo combinado (l/100 km) 5,0 Emissões de CO2 (g/km) 115
MOTOR 4 cil. linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 2143 Potência máxima (cv/rpm) 204/3800 500/1800 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 250 0-100 km/h (s) 7,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,5 Emissões de CO2 (g/km) 115
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1798 Potência máxima (cv/rpm) 192/6200 250/5300 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 236 0-100 km/h (s) 6,7 Consumo combinado (l/100 km) 5,6 Emissões de CO2 (g/km) 129
Preço IUC *Valor com pack lançamento
Preço €15.762* IUC €103,82 * Preço com desconto de campanha
Preço IUC
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€16.140* €103,82
€60.581 €216,37
€28.378 €249,48
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Apresentação Seat Alhambra vidade são abertas pelo Media System Plus. Quer este quer o sistema de navegação, podem ver ativadas as funções Mirror Link, Google Android Auto e Apple Car Play mediante o sistema Full Link, que estabelece a integração do smartphone com os dispositivos do automóvel, permitindo ver, no ecrã tátil integrado de 6,5”, o conteúdo do telefone e utilizar ainda uma grande variedade de aplicações.
Família feliz
›Alvo de um ligeiro acerto estético, o Seat Alhambra tem tudo para fazer a família feliz: novos materiais; novos motores; novos sistemas de conforto e assistência à condução; forte aposta na conectividade. Os preços começam nos €38.476 Por: Bruno Castanheira
O
monovolume da Seat, o Alhambra, que é produzido na fábrica da Autoeuropa, em Palmela, atingiu, em 2014, um recorde de vendas. Contudo, a marca espanhola não descansou à sombra dos louros obtidos e decidiu aprimorar este modelo de grande porte, que está vocacionado para o transporte de sete pessoas e bagagem. Enunciemos, então, tudo aquilo que mudou para dar origem ao Alhambra 2015. ■ DESIGN ATUALIZADO Mantendo as linhas convergentes do capot, intituladas “arrow design”, este monovolume beneficiou, no exterior, com a adoção do novo logótipo da Seat, farolins
traseiros com tecnologia de LED, novas cores e uma reformulada gama de jantes (16”, 17” e 18”). No interior, que está disponível em três níveis de equipamento (Reference; Style; Style Advance), foram alterados os acabamentos, as cores, o design do volante e a forma de alguns comandos. O novo Alhambra pode vir equipado com três filas de bancos, que permitem acomodar até sete pessoas. Os lugares da segunda fila podem dispor de duas cadeiras para crianças integradas. E os bancos das segunda e terceira filas podem remover-se completamente para oferecer um volume de carga de 2.430 litros. Os diversos compartimentos de arruma-
ção, que mantêm os objetos organizados de forma lógica e segura, fazem do Alhambra 2015 o automóvel ideal para a família. Já a mais recente geração do sistema de infoentretenimento Seat Easy Connect, inclui um ecrã de elevada resolução sensível ao toque e modernos processadores. Mas as portas ao novo nível de conecti-
■ TRÊS MOTORES DIESEL Antes de passarmos aos três motores Diesel que deslocam o novo Alhambra, importa referir que a marca espanhola estabeleceu um protocolo de cooperação com a Samsung, que visa o desenvolvimento de soluções de conectividade inovadoras. Parte do elevado conteúdo tecnológico deste monovolume deve-se, também, ao equipamento. Aqui ficam alguns itens: teto panorâmico elétrico em vidro; vidros traseiros escurecidos; portas laterais traseiras e bagageira com funcionamento elétrico; sistema de acesso sem chave; faróis bi-Xénon adaptativos; assistente automático de estacionamento; bancos desportivos; banco do condutor com função de massagem e memória; controlo adaptativo do chassis; eixo traseiro regulável em altura; airbags laterais traseiros; câmara multifuncional (inclui assistente de faixa de rodagem; reconhecimento de sinais de trânsito; deteção de ângulo morto). Em Portugal, o novo Alhambra está disponível com três motores Diesel common rail de 2,0 litros com função start/stop (Euro 6): 115, 150 e 184 cv. Associados a tração dianteira, o menos potente traz acoplada caixa manual de seis velocidades, ao passo que os dois restantes podem ser requisitados com caixa manual ou DSG, ambas de seis relações. Todos os motores foram alvo de revisão, estando as variantes sobrealimentadas 10% mais eficientes em termos de consumos e emissões. Fora de Portugal fica a variante 2.0 TDI de 150 cv com tração integral (4Drive), bem como os dois motores TSI (150 e 220 cv).
Seat Alhambra
2.0 TDI 115 cv 2.0 TDI 150 cv 2.0 TDI 184 cv Motor 4 cil. Diesel 4 cil. Diesel 4 cil. Diesel Cilindrada (cc) 1968 1968 1968 Potência máxima (cv/rpm) 115/3500 150/4000 184/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 280/1750 340/1750 380/1750 Velocidade máxima (km/h) 184 200 215 0-100 km/h (s) 12,6 10,3 8,9 Consumo combinado (l/100 km) 5,1 5,1 5,3 Emissões de CO2 (g/km) 132 132 139 Preços €38.476 desde €43.321 desde €45.923 * Valores referentes às versões equipadas com caixa manual
A solução Easy Connect inclui um ecrã de elevada resolução sensível ao toque. Os sistemas Media Plus e de navegação podem ver ativadas várias funções do Mirror Link
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USO PROFISSIONAL Nova geração chega em setembro de 2015
mero de lugares no seu habitáculo: até três na cabina do furgão; seis nas cabinas duplas; nove nas kombi.
Volkswagen Transporter
Jovem aos 65 anos › A Volkswagen comemora os 65 anos do “pão de forma” com o lançamento da sexta geração deste modelo. Mais evoluída, mais potente e mais cómoda, a nova Transporter oferece ao cliente uma escolha que se estende por 500 variantes
VW MULTIVAN - É o veículo ligeiro da Volkswagen Veículos Comerciais. Tem imagem de monovolume e está disponível em quatro versões com uma única distância entre eixos e uma só altura. Pode ter até cinco lugares e conta com os motores turbodiesel intermédios de 102 e 150 cv nas versões de entrada. Na variante Highline, o TDI pode chegar aos 204 cv e disponibilizar caixa de dupla embraiagem (DSG).
Por: José Silva
Q
uando falamos de um mito numa marca como a Volkswagen, pensamos de imediato no Beetle, no Golf e... na Transporter! História viva da marca alemã, que cumpre agora 65 anos desde que aconteceu o lançamento da geração T1, a VW estreia em setembro no nosso país a sexta geração deste popular furgão, que vai chegar até nós nas versões Transporter, Caravelle e Multivan. É esta a nova família VW T6. Não se trata de uma família normal, uma vez que é muito numerosa. No caso de se deslocar a um concessionário da Volkswagen Veículos Comerciais fica desde já a saber que pode escolher entre um sem-fim de combinações diferentes, qualquer coisa como... 500 variantes! A modularidade e a versatilidade oferecem ao condutor e ocupantes um generoso número de espaços para arrumar objetos, um espaço de carga muito generoso e ainda a possibilidade de jogar com a distribuição dos bancos, individuais ou corridos. Conheça agora em detalhe o que pode encontrar nos concessionários lusos da marca alemã a partir do mês de setembro de 2015 no que diz respeito à VW T6. VW TRANSPORTER - O seu foco é, essencialmente, na utilização comercial e está disponível em versões furgão, kombi, misto e chassis-cabina. As duas primeiras disponibilizam duas distância entre eixos, três alturas e diferente nú-
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Primeiras impressões de condução
Motor 2.0 TDI de 150 cv é o mais equilibrado
O
Jornal das Oficinas já conduziu algumas versões da sexta geração da Volkswagen Transporter e está em condições de garantir que a variante equipada com motor 2.0 TDI de 150 cv é a mais equilibrada no que diz respeito a prestações e consumos. Com caixa manual de seis velocidades, evidencia ser um veículo muito fácil de conduzir. E apesar das suas dimensões e peso, o bloco que está instalado debaixo do capot tem força logo a partir das 1500 rpm. É um pouco ruidoso e apresenta algumas vibrações, estando a sensação de furgão sempre bem presente. Todavia, não incomoda. Em cidade, também se mostrou ágil, com uma direção melhorada e uma suspensão mais refinada, acabando por dar a sensação de que esta T6 é mais dinâmica do que a antecessora T5. Confortável e com bons materiais no habitáculo, as versões mais equipadas e destinadas ao transporte de passageiros transformam-se em opções extremamente interessantes. Tanto mais, que a VW Veículos Comerciais
está a tentar homologar a carrinha como Classe 1 nas portagens, ganhando, desde logo, um forte (e novo) argumento de vendas. Versão de 204 cv “anda nas horas” Foi ainda possível testar o motor mais potente, o 2.0 TDI de 204 cv, que traz acoplada caixa DSG de sete velocidades. Uma vez mais, a posição de condução apresenta-se muito confortável, dando a sensação de estarmos ao volante de um veículo ligeiro, ainda que o plano seja mais elevado. O motor Diesel mais potente é um “foguete”, mas foi impossível explorá-lo na totalidade, uma vez que não pudemos ultrapassar os limites de velocidade impostos pelas rígidas leis suecas. O motor é um pouco ruidoso, mas tem força desde os regimes mais baixos, ainda que tenha ficado a ideia de que a caixa DSG tem relações mais longas do que o desejável. A T6 rola suave como seda, sem grandes oscilações da carroçaria.
Entre versões comerciais e de passageiros, são inúmeras as configurações disponíveis na sexta geração da Transporter
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