37ª EDIÇÃO - JORNAL DO MERCADO PÚBLICO DE FLORIANÓPOLIS

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Jornal do Mercado Público de Florianópolis

Distribuição na Grande Florianópolis/ SC, Brasil - Setembro de 2013 - Ano 4 - Nº 37 História e Cultura ao Alcance de Todos

José Geraldo Germano FAZENDO ARTEsanato Por

O balcão mais democrático do Brasil The most democratic balcony of Brazil

Distribuição

gratuita

37


Foto:

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Três anos de Resgate da História e da Cultura!

E Jornal do Mercado Público MUNICIPAL DE Florianópolis Nipa de Oliveira Editor

Edição nº 37 - Ano 4 Setembro de 2013 DIREÇÃO DE ARTE E EDIÇÃO

stamos em festa, pois no dia 12 de setembro comemoramos nosso 3º aniversário. Assim, é com muita alegria que lançamos esta edição do Jornal do Mercado Público de Florianópolis. São três anos de muito trabalho e dedicação, para que seja dado prosseguimento ao propósito com o qual este jornal foi elaborado: levar a cultura e a história de Florianópolis ao alcance de todos. Cabe ressaltar, porém, que esse trabalho não seria possível sem a colaboração de todos os que, direta ou indiretamente, auxiliam na sua concretização. Assim, gostaríamos de registrar aqui nosso agradecimento aos colunistas e demais colaboradores, aos anunciantes e, em especial, a você, leitor. Para compor esta edição, selecionamos, entre outras matérias, uma sobre o ceramista José Geraldo Germano, que, fascinado pelo processo de transformação do barro em peça cerâmica, tornou-se um grande admirador e propagador dessa arte. Destacamos também uma entrevista com o premiado produtor artesanal de vinho Rogério Gomes, legítimo manezinho da ilha, que nos relata como começou produzir vinhos, entre eles, um dos melhores rótulos nacionais. Por fim, apresentamos, na página central, homenagens feitas por alguns dos 11.000 fãs de nossa página no Facebook ao 3º aniversário deste jornal. Boa leitura!

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Índice

NIPA DE OLIVEIRA Tel.: (48) 9107-3227 / 3039-2122

nipadeoliveira@hotmail.com

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Em estabelecimentos comerciais, Assembleia Legislativa, prefeituras municipais e bibliotecas públicas dos municípios de Florianópolis e São José. PERIODICIDADE Mensal ACERVO FOTOGRÁFICO Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, Arquivo Fotográfico da Imprensa Estadual e Casa da Memória de Florianópolis. FOTOGRAFIAS Vitor de Oliveira e Nipa de Oliveira. REPRESENTANTES COMERCIAIS LUIZA DE OLIVEIRA luhdeoliveira_@hotmail.com (48) 9628-8158 NIPA DE OLIVEIRA nipadeoliveira_@hotmail.com (48) 9107-3227 COLABORADORES Álvaro Penedo, Clovis Medeiros, Cleusa Iracema Pereira Raimundo, José Isaltino da Rosa Filho (Neno) e Marcelo Copello. REVISÃO Cleusa Iracema Pereira Raimundo JORNALISTA RESPONSÁVEL Clóvis Medeiros - (SC-00081/JP)

DO JORNAL

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CHEF & GOURMET (por Danilo Ramos) NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA (por Cleusa I. P. Raimundo) FAZENDO ARTESANATO (com José Geraldo)

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Este jornal não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados.

CAPA DESTA EDIÇÃO

O TEMPO NÃO PARA Imagens marcantes do passado

SALADA SOCIAL (por Nipa de Oliveira) Acontecimentos da sociedade

HOMENAGENS DO 3º ANIVERSÁRIO Homenagens feitas por alguns dos 11.000 fãs de nossa página no Facebook ao 3º aniversário deste jornal.

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QUINTA DA FIGUEIRA (Matéria especial) Entrevista com o premiado produtor artesanal de vinho Rogério Gomes, legítimo manezinho da ilha.

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PROJETO GRÁFICO Divulg Propaganda e Editora Gráfica Ltda. São José - Santa Catarina - Brasil Telefones: 55 (48) 3039-2122 55 (48) 9107-3227 nipadeoliveira@hotmail.com

É O RESGATE

GENTE NO MERCADO Pessoas que frequentam e fazem a história do Mercado Público de Florianópolis. CABELOS, INOVAÇÕES E SOLUÇÕES (por Álvaro Penedo)

FURACÃO DA ILHA (por Neno) Comentarista do Figueirense AONDE IR (guia de compras e serviços)

DA MEMÓRIA FOTOGRÁFICA DA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

FanPage www.facebook.com/jornaldomercadopublico onde encontrar? *FLORIANÓPOLIS: Centro: Assembleia Legislativa, Casa do Vime, Galeria de Arte Helena Fretta, Mercado Público de Florianópolis, Câmara dos Vereadores, Casa da Memória, Biblioteca Pública Municipal, Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Florianópolis, Pão Italiano (Beira-Mar Norte), Papelaria Speck. Abraão: Bar do Cao e Mercearia do Abraão,Mercearia Ori. Barra da Lagoa: Ponta das Caranhas e Fedoca do Canal Bom Abrigo: Rest. Galeto da Mamma. Coqueiros: AABB, Ass. Atlética Banco do Brasil, Confeitaria Krauss, Empório do Trigo, Conveniência da Ilha, Pappatore Forneria, Lelo’s Restaurante, Rest. Rancho Açoriano, Bar do Moca, Bar e Rest. Recanto das Pedras, Atelier do Pão, Magazino di Massa, Bar Conversa Fiada, Bar do Bolha. Estreito: Biblioteca Pública Municipal, Secretaria do Continente. Capoeiras: Biblioteca Pública Municipal. Carianos: Aeroporto Hercílio Luz: Bulebar Café. Lagoa da Conceição: Café Cultura, Rest. O Barba Negra, Loja Ponto de Vista, Loja Mormaii, Café da Lagoa e Rocambole Café. Ribeirão da Ilha: Porto do Contrato, Rest. Ostradamus, Rest. Rancho Açoriano. Santo Antônio de Lisboa: Arte Rattan, Sacos dos Limões: Armazem Vieira. *SÃO JOSÉ: Centro Histórico: Bar do Toninho, Pão Por Deus, Padaria Engenho Velho, Biblioteca Pública municipal, Secretaria de Educação e Cultura; Kobrasol: Armazém Burguer, Café Paris, Bar do Silveira, Prática Papelaria, Prefeitura Municipal de São José, Pequenos Detalhes, Padaria Big Pan 24 Horas, Bar do Cristovão, Emporium Vida Natural; Ponta de Baixo: Rest. Ponta de Baixo, Rest. Ponta do Mar. *PALHOÇA: Shopping Via Catarina: Bulebar Café. *BOM RETIRO: Churrascaria Janaina I e II.

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Chef & Gourmet

Por Danilo Ramos - Casa do Chico, Avenida das Rendeiras, Lagoa da Conceição, Florianópolis/SC E-mail: contato@casadochico.com.br- Tel.: (48) 3232-5132

Filé de Peixe Dengoso (Rende em média 2 porções)

Ingredientes: 400 gramas de filé de peixe (da estação) 25 gramas de cebola 150 gramas de palmito 20 gramas de pimenta dedo-de-moça 20 gramas de salsa 1 limão 50 ml de azeite de oliva 25 gramas de manteiga sem sal Sal a gosto Pimenta a gosto

Modo de Preparo Temperar os filés de peixe com sal e pimenta e deixá-los marinando por aproximadamente 15 minutos. Cortar os palmitos em diagonal e reservar. Picar a cebola e a pimenta dedo-de-moça em cubos de aproximadamente 0,01 cm. Picar bem a salsa. Em um recipiente, juntar a pimenta dedo-de-moça, a salsa e a cebola já picadas e espremer o suco do limão. Misturar com 25 ml de azeite de oliva e reservar por aproximadamente 10 minutos. Pegar a mistura dos ingredientes picados e espalhar por cima do filé de peixe de modo a ficar como uma “crosta”. Untar com uma parte da manteiga uma chapa de ferro ou frigideira de teflon. Levá-la ao fogo médio e colocar os filés para grelhar por aproximadamente 10 minutos cada lado ou até dourar. Em uma frigideira, untar com o restante da manteiga e grelhar o palmito até dourar todos os lados. Após grelhados, regá-los com azeite de oliva para aromatizar o peixe e o palmito. Montar, em um prato raso, os filés cercados pelo palmito grelhado. Acompanha arroz de brócolis e batatas douradas ao aroma de alecrim.

Nossa Língua Portuguesa

Revisora: Cleusa Iracema Pereira Raimundo

Tel.: (48) 8412-9599 - cleusaipr@gmail.com

Pegadinhas do Português

R

Regência Verbal

egência verbal é a relação de subordinação que ocorre entre o verbo e os termos que completam sua significação, os quais podem ou não ser preposicionados. Geralmente os falantes nativos não têm dúvidas a respeito da regência verbal; todavia, há algumas regências usadas na língua falada que diferem das preceituadas pela norma padrão. Vejamos alguns exemplos em forma de atividade. Complete as sentenças abaixo de acordo com a regência padrão.

1) Cheguei _______ Florianópolis às 22 horas. em/a 2) Carlos aspirava _______ cargo de presidente. o/ao 3) Paguei _______mecânico. a/ao 4) A assinatura de um contrato implica _____ aceitação de suas cláusulas. a/na 5) Assisti _____filme “Como estrelas na Terra: toda criança é especial”. o/ao

Resolução:

1) A: o verbo chegar rege a preposição ‘a’. 2) A: no sentido de ‘almejar’, o verbo ‘aspirar’ rege a preposição ‘a’; quando, porém, usado com o sentido de ‘respirar’, não requer preposição. 3) Ao (preposição a + artigo o): paga-se algo a alguém. 4) A (artigo): ‘implicar’, no sentido de acarretar, é transitivo direto, ou seja, rege um complemento sem preposição. 5) Ao (preposição + artigo): no sentido de ver, emprega-se seu complemento antecedido pela preposição ‘a’.

Cleusa Iracema Pereira Raimundo é formada em Letras – Português e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Santa Catarina e atua como revisora de textos.

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Fazendo Artesanato

Figurativos do folclore açoriano realizados pelos alunos da escola

MESTRE OLEIRO José Geraldo Germano

alunos da escola. ‘‘Me deslocava duas vezes por semana para lecionar a arte de transformar uma simples porção de barro em uma peça utilitária ou até mesmo decorativa’’, afirmou o artista. Assim, foi ensinando e ao mesmo tempo aprendendo com os próprios alunos.

Tel: (48) 3224-6344

N

ascido em Guatá, município de Lauro Müller/SC, José Geraldo Germano relata-nos que aos 18 anos veio estabelecer moradia em São José e já nessa idade se deparou com as inúmeras olarias que existiam na praia Guararema do bairro Ponta de Baixo. Ele fascinou-se por elas e por todo o processo de transformação do barro em peça cerâmica, tanto a utilitária como a decorativa, tornando-se, assim, um grande admirador e propagador dessa arte. Nas primeiras tentativas de manuseio do barro sem domínio da técnica, os resultados eram um tanto desastrosos, principalmente na hora da queima das peças de cerâmica no forno, pois a grande maioria rachava ou quebrava. Com o tempo e o interesse em aprender a arte do ofício de José de Souza, oleiro conhecido como Zequinha,

José Geraldo visitava as olarias e as raras exposições de cerâmica da época. Paulatinamente, através da observação e da prática, foi empiricamente descobrindo e aos poucos dominando e aprimorando a milenar técnica dos oleiros.

vam essa arte, como o jornalista Celso Martins, Sérgio Felipe, o psiquiatra Ari Sell e sua esposa Teresa, foi incentivado por eles a dar continuidade a esse trabalho. Teresa Adada Sell, inclusive, lhe indicou uma escolinha de arte no município de Itajaí, uma das raras Em meados da década de 70, escolas existentes na época, para rodeado por amigos que admira- que ele ensinasse essa técnica aos

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No início da década de 1980, foi aprovado no concurso público estadual para atuar como instrutor da FUCABEM (Fundação Catarinense de Bem Estar do Menor) do município de Palhoça. Na época, a instituição era bem estruturada, com várias oficinas: reciclagem de vidros, padaria, sapataria e uma olaria, e objetivava a reintegração do jovem infrator ao convívio social. Nesse período, fez o papel de arte-educador. Através do processo de demissão voluntária, saiu da FUCABEM e foi expor seus trabalhos de máscaras no centro de Florianópolis, precisamente na Praça XV Novembro. OLARIA BEIRA-MAR DE SÃO JOSÉ, MESTRE ZEQUINHA Com a aprovação no concurso público municipal, tornou-se funcionário efetivo da Prefeitura Municipal de São José/SC e deu continuidade a seu trabalho de educador através da arte aplicada no barro. Em 2005, através de Adriano de Brito, superintendente da Fundação de Esporte, na gestão do prefeito Fernando Elias, foi disponibilizado


Alunos no horário de aula prática, contato direto com o barro.

‘‘A intenção maior desse espaço é preservar e disciminar a cultura de base açoriana no município de São José, para fortalecer o turismo regional e transformar novamente o município no polo cerâmico que há muitos anos passados já foi,’’ um espaço na Beira-mar de São José para a implantação de uma escola de oleiros. Segundo José Geraldo Germano, a proposta da escola na Beira-Mar de São José é promover a cerâmica, resgatar a milenar cultura das olarias, tanto como expressão artística, figurativa, decorativa, tanto como produção de utensílios de barro – potes, moringas, vasos e panelas, peças estas torneadas diretamente na roda de oleiro. ‘‘A intenção maior desse espaço é preservar e disseminar a cultura de base açoriana no município de São José, para fortalecer o turismo regional e transformar novamente o município no polo cerâmico que há muitos anos já foi, inserir essa atividade como disciplina nas escolas municipais, para que os alunos saibam distinguir a maricota do

folguedo do boi de mamão e não deixar que morra a história, a cultura e essa forma de expressão regional, como já ocorreu a partir do final da década de 1950. Os utensílios de barro perderam mercado para os utensílios feitos de alumínio, plástico e vidro fabricados em escala industrial, como panelas, potes, vasos, copos, xícaras, etc., como ocorre até hoje. O contato e o manuseio direto com o barro é salutar para o desenvolvimento da psicomotricidade tanto da criança como do adulto. A dedicação à atividade torna a pessoa mais paciente e tranquila no seu dia a dia, o que é importante para os dias de hoje, recupera muitas vezes problemas de tendinite, problemas ocasionados por lesão por esforço repetitivo (LER) e é viável também como fonte alternativa de renda”, disse José Geraldo.

José Geraldo Gremano atuando no torno cerâmico na confecção de um vazo.

Utilitários de cerâmica confeccionados pelos alunos da Olaria Beira-mar de São José

A direita Newton Souza, coordenador da escola, junto com José Geraldo Germano.

Escola de Olaria Beira mar de São José A escola Olaria Beira-mar de São José, Mestre Zequinha, esta aberta ao público nas terças, quartas e quintas, das 9h ao meio dia e das 14h as 17h, as aulas são dadas uma vez por semana, 3 horas/aula, são 6 turmas de 10 alunos cada, paga-se uma taxa única de manutenção. Tel.: (48) 3241-4992 e 99898-0368

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O Tempo não Para DAS ANTIGAS

FLORIANÓPOLIS - Século XX Panorâmica do centro cidade, resultado de uma junção de 3 fotos tirada do alto de uma das colunas da Ponte Hercílio Luz ainda em fase de montagem.

Ano de 1923

Acervo: IHGSC (Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina)

Florianópolis/SC

Ano de 1883

FLORIANÓPOLIS - Século XIX Vista da Praça XV de Novembro, ao fundo, o velho Mercado Público Municipal antes de ser destruido por devastador incêndio, reparem que a nossa formosa Figueira ainda não estava no centro da praça. Acervo: IHGSC (Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina).

Ano de 1883

FLORIANÓPOLIS - Século XIX Vista dos fundos do velho Mercado Público Municipal de Florianópolis, sitado na foto superior. Ao fundo a esquerda, o antigo prédio da Alfãndega. Acervo: IHGSC (Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina).

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Salada Social

Nipa de Oliveira

nipadeoliveira@hotmail.com

Kretzer Soccer Indoor Esse é o “pessoal sangue bom” do futebol que acontece nas segundas-feiras. A foto abaixo foi tirada para registrar os novos uniformes patrocinados pela Cordeiros Placas e pelo Centro Comercial Camelão. Fiquei lisonjeado ao ser convidado para fazer parte dessa turma. Cheguei a ganhar até uma chuteira da minha filha no Dia dos Pais, mas infelizmente até o momento não fiz nenhum gol. Espero inaugurá-la até o final deste ano. Caso não aconteça, de duas uma, ou a chuteira não é boa ou quem a utiliza é muito ruim, não é mesmo?

Elton Canani Loja Wooden Craft

ESPAGUETE À CARBONARA

(Para 4 pessoas)

DIVULGAÇÃO

Ingredientes

a Cidade

reúne AOS SÁBADOS: arte, brechós e sebos no Centro

Com a aprovação dos empresários lojistas locais, foi definido, desde o dia 27 de julho, das 9 às 16 horas, a realização do Projeto Viva a Cidade, com venda de artesanatos locais, obras de arte e usados, de produtos de sebos, brechós, móveis e antiguidades, numa iniciativa da Prefeitura Municipal de Florianópolis em parceria com a CDL de Florianópolis (Câmara de Dirigentes Lojistas). Serão diretamente movimentadas as ruas João Pinto, Tiradentes, Antônio Luz, Victor Meirelles e suas transversais, aos sábados, como forma de vitalizar aquele trecho do Centro Histórico, que na verdade deverá movimentar a cidade inteira. O comércio será literalmente levado para o meio dessas ruas, assim como as demais atividades. Estão programadas apresentações artísticas de boi de mamão e da banda centenária da Lapa, do Ribeirão da Ilha, entre outras atrações. O evento acontece todos os sábados. A médio prazo, está programada também a revitalização física do local. No projeto amplo que engloba o Centro Histórico, está previsto futuramente o aproveitamento de parte do atual Terminal Urbano Cidade de Florianópolis como um centro de atividades culturais e área de estar para a população. O objetivo da Prefeitura Municipal, da CDL e dos comerciantes, artistas e artesãos é iniciar um projeto que, em alguns anos, pode ser um dos principais eventos de artes e cultura de Florianópolis.

Foto Ilustrativa

PROJETO Viva

ELAS SÃO “HOT”

Galera, cuidado! Existem duas mulheres altas e lindas, uma morena e outra loira, que juntas estão aplicando um novo golpe em estacionamentos aqui de Floripa. Tudo inicia quando elas, com roupas bem curtas, mostrando-se sensualmente, com seios quase a mostra, se oferecem para passar um produto para dar brilho em seu carro. Depois pedem-lhe carona e ficam se beijando no banco de trás. Em seguida, uma passa para frente e começa a fazer sexo oral na vítima, enquanto isso, a outra rouba-lhe o dinheiro. Tem amigo meu que já foi vítima dessas duas salafrárias: foi roubado na sexta-feira, no sábado, no domingo e hoje. E amanhã diz ele que vai de novo...

300 g de espaguete 200 g de bacon ou presunto tipo Parma 150 g de ervilha congelada 4 gemas 1 dente de alho Queijo ralado a gosto

Modo de Preparo Pique bem o bacon e o refogue com a ervilha e o dente de alho macerado. Reserve na frigideira. Ferva o espaguete ao dente e escorra. Junte, então, o bacon com ervilha e as gemas no macarrão quente e mexa com uma colher. Está pronto. Sirva com queijo parmesão e azeite de oliva. E, para acompanhar, um bom vinho tinto seco. Bom apetite!

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A História e a Cultura

Catarinense estão de Parabéns! ANOS DE3 3ANOS EM HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DE DO Jornal do Mercado Público de Florianópolis

Pedro de Assis Silvestre - PEDRÃO (vereador de Florianópolis): “Parabéns ao Jornal do Mercado Público que, nesses seus três anos de atuação, vem contribuindo de forma imparcial e transparente com toda a comunidade. O Jornal abre portas para o desenvolvimento cultural e socioeducativo, essenciais para o crescimento sustentável da cidade!” Marcos Caneta Rufino: (produtor cultural): “Se melhorar estraga. No meu ponto de vista, é o melhor e mais bem construído jornal regional da cidade. Parabéns, e que venham os próximos três anos”. Paulo Douglas (Instituto Mangue Vivo): “Tenho orgulho em dizer que participei das três primeiras edições do Jornal do Mercado, que hoje é um sucesso! Um veículo de informações leves e leitura prazerosa. Traz um conteúdo diferenciado e valoriza a nossa cultura. O Jornal veio preencher uma lacuna que faltava no Mercado Público, com toda a sua tradição e história. Traz em cada edição histórias da Ilha, destacando sua gente, a arte e a vida cotidiana. O jornal tem a cara e o jeito do Mercado Público de Floripa. Sempre com temas de interesse geral, sem distinção. Parabéns, Nipa, e a todos os colaboradores do Jornal”. Beatriz Kauduinski Cardoso (Caixa Econômica Federal): “O Jornal do Mercado é a cara de Floripa. Não me desfaço de nenhum! Gosto de guardar, pois traz a história da cidade”. Pedro Queiroz (advogado): “De fácil e proveitosa leitura, o Jornal do Mercado Público de Florianópolis resgata não apenas a cultura de nossa terra, mas também é veículo de entretenimento 100% manezinho! Gean Loureiro (deputado federal e presidente na empresa FATMA): “Como bom manezinho, sou um apaixonado pelo Mercado Público. Fã de carteirinha. Por isso, um meio de comunicação exclusivo desse patrimônio florianopolitano merece toda a nossa admiração. Parabéns ao Jornal do Mercado Público de Florianópolis!”

Paulo Schneider (arquiteto urbanista e designer): “Como arquiteto urbanista só posso dizer que o trabalho realizado pela equipe do Jornal do Mercado Público de Florianópolis é no mínimo sensacional, extremamente valioso e digno. Todos nós sabemos que não é uma atividade reconhecida por todos e principalmente rentável. Precisa ser realizada por pessoas abnegadas e preocupadas com a manutenção e divulgação de nossa cultura, de nossas raízes. Trabalho incansável e complexo, digno de respeito e valorização! O que tenho visto, desde o início dos trabalhos, são a fidelidade à verdade, capricho, esmero e dedicação incansáveis! Parabéns a todos os que estão direta e indiretamente envolvidos com esse “garimpo” diuturno realizado tão bem ao longo desses três anos! E que continue pelos próximos 60 anos, no mínimo.” Irlanda Teles (leitora e fã): “O Jornal do Mercado Público de Florianópolis se constitui, por si só, uma síntese da cultura da cidade e das inovações dela decorrentes.” Parabéns, Nipa! Adriano de Brito (vereador): “É muito importante termos um veículo como o Jornal do Mercado Público de Florianópolis, que fomenta a cultura e nos mantém informados sobre tudo que acontece na Grande Florianópolis. Estamos Juntos!” Jailson de Sá (www.acontecendoaqui. com.br): “O Jornal do Mercado Público é uma das boas coisas que aconteceram em Florianópolis em tempos recentes na valorização da cultura da cidade e seus agentes. Chegar aos 3 anos com circulação linear e crescimento no número de leitores demonstra sua aceitação por parte de um público exigente, que tem acesso às mais diversas formas de comunicação e que valoriza trabalhos realizados com boa qualidade”. CLOVIS MEDEIROS (Jornalista e Fotógrafo): “É uma importante ferramenta para a divulgação da cultura catarinense e da Ilha de Santa Catarina.” Caroline Didone (gerente comercial do 3D Studio de Comunicação): “Quando leio o Jornal do Mercado Público de Florianópolis, acabo conhecendo ainda mais sobre a região que escolhi para morar. Este é um momento de lazer, uma leitura leve e agradável, curiosa e envolvente”. Adoro as fotos antigas que são publicadas. Parabéns pelo Sucesso!

Sanderson de Jesus (vereador e presidente da Câmara Municipal de São José): “Há três anos chegava a Grande Florianópolis um meio de comunicação ilhéu, portanto autêntico. Acredito que uma publicação que trata questões da cidade e da comunidade tem papel fundamental na construção de uma cidade melhor para todos. Parabenizo o Jornal Mercado Público de Florianópolis pela credibilidade passada aos seus leitores. O Jornal está de parabéns”. Jorge Cruz – (representante da Empresa Docol, advogado e suplente de vereador): “O Jornal do Mercado Público de Florianópolis veio para resgatar a memória, valorizando o maior patrimônio que podemos ter em uma linda cidade como a nossa... a sua história, contada com detalhes enriquecedores, trazendo o passado de volta aos nossos corações e prospectando um futuro com sustentabilidade”. Ronério Heiderscheidt (gestor público - Cohab/SC): “Vivemos um momento no qual se percebe na sociedade o grande apetite pela informação, esclarecimento e cobrança, por isso quero louvar o JORNAL DO MERCADO PÚBLICO DE FPOLIS pelo belo trabalho prestado nesses três anos, continue assim”.

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Gente Que faz

Entrevistado por Nipa de Oliveira

Quinta da Figueira

O

premiado produtor artesanal de vinho Rogério Gomes, legítimo manezinho da ilha e descendente de português, relata-nos como iniciou a sua aventura nesse ramo, que o levou a produzir uns dos melhores rótulos nacionais, publicados no Anuário de Vinhos do Brasil.

QUANDO TUDO INICIOU?

vignon. Dei um gole e já em segui- Em 2005. Morava em São Paulo, da comentei: “Poxa, mas que troço me recordo que antes desse mo- amargo”, então ele disse: “Rapaz, mento eu tomava vinho, porém eu isso aqui é um vinho fino, feito de gostava somente de vinhos sua- uvas Cabernet Sauvignon”. E eu ves, não importava muito de qual de imediato me senti um ignorante uva. Até que em 2005, quando em matéria de vinho e retruquei: trabalhava na cidade de São Paulo, “Vou estudar sobre isso, e me dá em certa ocasião, eu convidei um uns dias que vou saber tudo sobre colega da empresa para um jantar vinho, muito mais do que tu!”. A em minha casa, para saborearmos partir de então, passei a comprar umas costelinhas de porco assa- vinhos finos (e não foram poucos) das e batermos um papo, e ele, e a degustá-los quase todos os em contrapartida, levou um vinho dias, além de ler livros e sites sotinto seco, de uva Cabernet Sau- bre vinhos. Depois de uns meses

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Dei um gole e já em seguida comentei: “Poxa, mas que troço amargo”, então ele disse: “Rapaz, isso aqui é um vinho fino, feito de uvas Cabernet Sauvignon”. E eu de imediato me senti um ignorante em matéria de vinho e retruquei: “Vou estudar sobre isso, e me dá uns dias que vou saber tudo sobre vinho, muito mais do que tu!”.


Anuário de Vinhos do Brasil/2013

degustando, tentando entender sobre vinhos, vi que o vinho dito fino era bom mesmo, mas, para o iniciante, que não entende, são todos amargos.

“Depois de uns meses degustando, tentando entender sobre vinhos, vi que o vinho dito fino era bom mesmo, mas, para o iniciante, que não entende, são todos amargos”.

VOCÊ CHEGOU A FAZER ALGUM CURSO NESSA ÁREA?

- A vida em São Paulo estava estressante e decidi cancelar meu contrato de trabalho e voltar para Florianópolis. Porém, antes resolvi dar um tempo de tudo e fui para os EUA (Fontain Hills/Arizona) visitar meu irmão mais novo, que lá residia. Aproveitei então para passear, fazer curso de inglês e conhecer novos vinhos, já que eram bem mais acessíveis por lá. Um certo dia, caminhando pela pacata cidade Fontain Hills, avistei um letreiro que dizia: “Winemaking Store”. Tratava-se de uma loja que fazia vinhos customizados, a partir de winekits (winekit é um kit para elaboração de vinho em casa, o qual contém o mosto, os insumos enológicos e a receita). Eu entrei na loja e

fiquei fascinado. Achei a ideia muito interessante, o dono da loja me explicou sobre o processo, e foi o suficiente para despertar meu interesse em fazer vinho.

E O SEU PRIMEIRO VINHO?

mento, no centro de Floripa, com as uvas Cabernet Sauvignon e Merlot. A experiência deu certo, virou vinho, nós bebemos e gostamos. Em 2009 eu me empolguei, comprei uma tonelada de uva e já invadi a garagem do meu pai, sem equipamento, sem nada. O caminhão entrou aqui, aí o motorista do caminhão, de São Joaquim/SC, o Sr. Luiz, perguntou: “Tá, cadê a vinícola?” Não tinha nada aqui, eu falei para descarregar ali no chão mesmo, chamei a família toda pra ajudar a produzir o primeiro vinho, tudo manualmente.

- Então, enquanto eu ainda estava nos EUA, num bate-papo pela Internet com outro ex-colega de trabalho, fiquei sabendo que ele havia abandonado a profissão de desenvolvedor de software e estava fazendo faculdade de Enologia em Bento Gonçalves. O interesse de ambos pelo vinho foi suficiente para conversarmos sobre a elaboração do nos- MAS QUANDO QUE VOCÊ RESOLso primeiro vinho. Quando voltei ao VEU INVESTIR? Brasil, ele trouxe 120 kg de uvas do - Foi em 2010 que iniciei os investiRio Grande do Sul e em 2008 a gen- mentos, comprei os primeiros equite fez o vinho dentro do meu aparta- pamentos. Meus pais passaram um

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período fora, em Curitiba, e quando voltaram isso aqui já estava cheio de equipamentos, transformando-se em uma pequena fábrica. Então passei a produção para duas ou três toneladas, o máximo que eu fiz foi 3,5 toneladas, e mantivemos até hoje essa quantidade, produzindo 2.500 garrafas por ano, produção pequena. Em 2010 fiz um curso de Enologia na Universidade da Califórnia.

“Então passei a produção para duas ou três toneladas, o máximo que eu fiz foi 3,5 toneladas, e mantivemos até hoje essa quantidade, produzindo 2.500 garrafas por ano”.

QUAIS SÃO AS UVAS COM QUE VOCÊ TRABALHA E QUAIS OS SEUS PLANOS PARA ESSE ANO?

Anuário de Vinhos do Brasil/2013

mar 2011, classificados em 1º, 2º e 3º na categoria vinhos de corte, respectivamente, no Anuário de Vinhos do Brasil 2013, da editora Baco/Ibravin.

na fermentação, participaram de todo o processo e com isso essa barrica de 225 litros de Cabernet Sauvignon 2013 passou a ser deles, consequentemente, será divida entre os quatro.

Cabernet), e mais barricas novas foram compradas para acomodar os vinhos; desta vez, duas barricas francesas e duas americanas.

- As uvas que utilizo em quantidade são: Chardonnay, Merlot e Qual o futuro do Projeto Carbenet Sauvignon; em menores QUANTO TEMPO LEVA ENTRE A Quinta da Figueira? quantidades eu já fiz com as uvas E COMO SURGIU O NOME Quin- - Este é o ponto em que o projeCOLHEITA DA UVA ATÉ A DEGUSSangiovese, Tinta Roriz e Sauvigto Quinta da Figueira se encontra. TAÇÃO, PROPRIAMENTE DITA, ta da Figueira? non Blanc, mas os fornecedores Em 2009, certa noite, eu minha Produzimos cerca de 2.500 garracom os quais eu trabalho hoje ba- DO VINHO? sicamente são de uvas Cabernet - Isso depende do tipo de vinho esposa (na época noiva) estáva- fas por ano e estamos apenas no Sauvigno­n, Merlot e Chardonnay. que se deseja elaborar. Alguns são mos degustando um vinho no sofá, início da comercialização e divulPara 2014 eu pretendo elaborar mais rápidos, outros mais demora- tentando contemplar um nome gação. Temos uma loja virtual, na para o projeto de vinhos. Eu es- qual é possível comprar nossos vinovos vinhos com as uvas Pinot dos. Geralmente leva um ano para tava com a ideia fixa na “Quinta nhos, e fazemos entrega em todo Noir e Sangiovese. estabilizar o vinho, mas utilizando da/de/do” alguma coisa, já que o país. Existe um projeto para tecnologia e produtos enológicos, Quinta é um nome de origem porde uma vinícola e já quantos rótulos vocÊ tem pode-se acelerar o processo e dei- tuguesa e eu sou descendente de construção temos proposta de investidores. HOJE E QuaIS FORAM oS pre- xá-lo pronto antes, eu prefiro dei- portugueses. Pedi uma sugestão à Queremos transformar a Quinta xar o vinho se fazer e dar o tempo miadoS? minha noiva e ela sugeriu a Figuei- da Figueira em um negócio susque ele precisa, naturalmente. Es- Eu tenho 10 rótulos, sete já esra da Praça XV, perfeito! “Quinta tentável, mas sem perder a nossa tes que estão nas barricas são de tão esgotados, já entraram em reda Figueira” encaixou perfeita- identidade, que é a produção de 2012, já ultrapassaram um ano de serva técnica, já acabaram. Hoje mente. Estava criado o nome do pequenos lotes de vinhos de autor. amadurecimento e estão prontos tenho disponíveis três rótulos: o que viria a ser a primeira vinícola para serem engarrafados. Purpurata, o Ponte Velha e o Rede garagem de Florianópolis. serva Perpétua lote III, logo irei engarrafar o Moça Faceira Caber- HÁ VINHO EM BARRICA QUE JÁ Como foi a Safra DO ANO Contato net Sauvignon 2012, o Ponte Ve- NÃO É MAIS SEU? PASSADO? - Sim, quatro empresários aqui de Enólogo Rogério Gomes lha 2012 e uma novidade, que é - Em 2012, devido à excelente safra, E-mail: gomes@rogeriogomes.com Florianópolis formaram um grupo o espumante Garapuvu, feito de decidimos investir na compra de www.quintadafigueira.com.br com o intuito de aprender sobre chardonnay fermentado com as uma quantidade um pouco maior Tel.: (48) 9164-1204 vinhos. Então eu os convidei para cascas. Os vinhos premiados fode uvas. Foram processados 3.500 participar da elaboração. Eles ajuram o Reserva Perpétua Lote II, Kg de uvas (Chardonnay, Merlot e Reserva Perpétua Lote I e o Mira- daram na recepção, no desengace,

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Gente No Mercado

JORNAL DO MERCADO PÚBLICO DE FLORIANÓPOLIS

RETROSPECTIVA

DE ANIVERSÁRIO DE 3 ANOS

A HISTÓRIA E A CULTURA AO ALCANCE DE TODOS!

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CABELOS

Inovações e Soluções

Acervo Jornal

Álvaro Penedo - Consultor Técnico Capilar Tel.: (48) 9975-0877 - penedofilho@gmail.com

Beleza Express

C

om a vida corrida que levamos hoje, não está sobrando tempo nem para o salão de beleza. As pessoas estão abrindo mão até daquelas poucas horas que eram dedicadas ao cuidado da aparência ou buscando minutos preciosos de relaxamento como uma fuga ao estresse diário. Pensando nisso, a indústria de cosméticos vem buscando desenvolver produtos inteligentes, que tenham um poder de ação quase instantânea, diminuindo, assim, o tempo gasto pelas mulheres no salão de beleza. Dessa forma, elas conseguem aproveitar melhor o seu tempo, não descuidando da aparência. Entre os muitos produtos oferecidos hoje pela indústria cosmética, destacamos alguns: a) coloração permanente que age em aproximadamente 10 minutos e que tem como função, além de colorir, deixar os cabelos com mais brilho; b) ampolas de nutrição e tratamento que combatem o ressecamento e a falta de brilho em apenas 12 minutos; c) ampolas para o controle do frizz e redução de volume, com ação máxima em 10 minutos. Para uma aplicação mais rápida e eficiente, foi desenvolvida uma pistola de aplicação express. É só acoplar a ampola na pistola e disparar o gatilho para o produto ser totalmente distribuído pelo cabelo. As pesquisas também apontam para novidades nos produtos para alisamento definitivo. São produtos com um menor tempo de ação, que vão contribuir para uma redução de 50% no tempo gasto para se alisar definitivamente um cabelo. Esses são alguns dos progressos substanciais para os dias atropelados que vivemos hoje. Os salões também estão contribuindo para a redução do tempo que as mulheres gastam em procedimentos de beleza. Já é possível solicitar serviços express nos salões, como uma escova a quatro mãos, com duração entre 10 e 15 minutos. A tecnologia é a grande aliada da beleza, é ela que tem permitido a evolução dos produtos cosméticos e o seu menor tempo de ação.

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Furacão Alvinegro Apimentada

O MAIS LEMBRADO

O alvinegro noticiou em seu site o prêmio Top de Marcas do ano de 2013, realizado pelo Colégio Energia, unidade de Barreiros, desde 2004. O prêmio destina-se ao clube mais lembrado do ano pelos alunos, e o Furacão obteve o percentual expressivo de 73,4%. Nessa pesquisa concorreram os times do Avaí, Criciúma e Joinville. O glorioso do Estreito ganhou todos.

ZÉ ROBERTO

Figueirense contrata o meia Zé Roberto, que estava sem clube há vários meses, ou melhor, desde maio deste ano. O último clube em que o jogador atuou foi o Bahia, mas não conseguiu o seu espaço. A esperança dos alvinegros é que ele possa reeditar o bom futebol que apresentava quando jogava pelo Botafogo. Não foi uma contratação impactante, mas Zé Roberto, em boa forma, poderá contribuir e muito jogando ao lado de Tchô. A estreia do jogador não tem data definida. Junto com ele, também chegaram ao Orlando Scarpelli Rivaldo, Nirley e Mateus, todos com um longo período de inatividade. Essas contratações tardias anunciam que o clube não tem um planejamento definido. Apostar em atletas sem ritmo de jogo e com salários considerados altos conduz o alvinegro a um estado de desespero.

A FORÇA DO INTERIOR

Nos últimos dez anos a Capital mandou no futebol catarinense, ostentando vários títulos e, principalmente, o acesso à Série A. Esse êxito profissional até que teve uma sustentação considerada duradoura. No entanto, é muito difícil competir em alto nível durante dez ou mais anos. O Joinville também teve essa identificação na década de 70, início de 80. Contudo, o futebol do interior do Estado ganhou destaque no cenário nacional com o desempenho da Chapecoense neste Certame. É surpreendente a campanha do clube, que finalizou o primeiro turno com 42 pontos, com um time sem estrelas. É muito provável que o futebol catarinense seja representado na Série A de 2014 por Criciúma, Chapecoense e Joinville.

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MÁ CAMPANHA

O primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B foi sofrível para o torcedor alvinegro. Dos quatro catarinenses que disputaram o certame, o time do Estreito obteve a pior colocação, finalizou em oitavo com vinte e nove pontos. Essa campanha frustrante reduziu e muito a presença do torcedor no estádio. E deve piorar ainda mais, porque, na estreia do segundo turno, amargou um placar de dois a zero contra o América, de Natal. Acredito que os próximos oitos jogos devem definir a participação do alvinegro neste campeonato quanto a um possível acesso. Como a possibilidade de fracasso é mais iminente do que um futuro promissor, não podemos culpar o técnico Vinicius Eutrópio nem os jogadores, porque não existe a possibilidade de tirar “leite de pedra”. O alvinegro é um time limitado, sem qualidade e criatividade, e, diante dessa conduta, não oferece nenhuma esperança ao torcedor. Só nos resta aguardar a soma aproximada de 45 pontos, para fugir da zona do rebaixamento. Essa é a realidade do momento.

ESTATUTO APROVADO

No dia 3 deste mês, foi aprovado o novo estatuto do alvinegro. Apenas sessenta e quatro conselheiros dos quase trezentos esperados compareceram ao evento. Isso é reflexo do atual momento pelo qual o Figueirense está passando. A pesar do número reduzido de conselheiros, o estatuto foi considerado um marco de modernidade no futebol catarinense porque estende ao torcedor alvinegro o direito de decidir pelo futuro do clube. Um dos pontos mais importantes é a participação na escolha do presidente. Atualmente seriam mais de quatro mil torcedores com direito a voto. Não podemos negar que houve avanços.

FOTO: LUIZ HENRIQUE

Por NENO: neno1208@gmail.com


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