1a5noS
ANO 15 • EDIÇÃO#116 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
EDITORIAL
Foto. Marcio David
Outro dia um anunciante, que há muitos anos faz parte da família Drop, falou que o jornal era muito importante para o esporte aqui em Santa Catarina. Nossa equipe concorda e com esforço, seriedade e humildade, o Jornal Drop ganhou credibilidade em seus 15 anos de vida. É referência entre os surfistas do sul do país, empresas, lojas e simpatizantes dos esportes. Quando começamos a produzir esse exemplar, que comemora o nosso aniversário, a ordem foi revirar os arquivos. Vasculhar momentos importantes e resgatar um pouco dessa história. Uma das fotos que mais nos chamou a atenção foi do Ricardo Wendhausen, que na época era um jovem garoto. Hoje, 15 anos depois, J. R. Lopes, jornalista que está desde o início da “era Drop”, encontrou o surfista que está vivendo uma nova fase e garantiu que tudo acontece no momento certo. A gente erra para aprender, cai para se levantar. Confira tudo sobre esse papo na entrevista Filho da Ilha. Riquinho, como é conhecido, é só um dos atletas que cresceram e evoluíram junto com as edições do Jornal Drop. No Tubo do mês, Yuri Castro aparece entocado em uma onda que foi registrado há 10 anos atrás pela lente do fotógrafo Marcio David. Uma momento que resgatamos do nosso arquivo, especialmente para vocês viajarem conosco. Beto Mariano é outro atleta que marcou presença nessa longa trajetória. Parceiro do Jornal Drop desde as primeiras vitórias como surfista amador, nesta edição, protagoniza um série de 9 fotos, registradas no Riozinho e publicadas em seqüência. As colunas Tudo do Tempo e Dropando de Letra, dos nossos queridos David Husadel e J. R. Lopes, reforçam o compromisso dos colaboradores, que é informar e reafirmar sua posição junto ao surf no sul do país e para Santa Catarina. Somos uma vitrine para talentos e marcas mostrarem seu trabalho. Um veículo especializado, com #116 edições carregadas de histórias. Os sinceros agradecimentos! Essa edição é para celebrar a possibilidade de documentar os fatos importantes do esporte em Santa Catarina, que é berço de grandes atletas, repleto de notícias e boas ondas. Obrigada e continuem dropando! Boa leitura!
Ano 15 - Edição#116 Fundador: Luis Felipe Machado Fernandes Editora: Caroline Lucena editorial@jornaldrop.com.br Redação: João Ricardo Lopes jrlopes73@yahoo.com.br Fotografia: Marcio David - mdavidisn@ig.com.br Adriano Rebelo – adrianorebelo@hotmail.com Criação: Gustavo Egidio Colunistas: João Ricardo Lopes, David Husadel, James Santos, Norton Evaldt, Marcio David, Julia Hoff e Adriano Rebelo. Colaboradores: Basílio Ruy, Luciano Neto/ Jamaica Skateboard, Nércio Vargas, Gabriel Vanini, Bruno Lemos/ Lemosimage, Felipe Fernandes, Diego Viana, Tielle Haas, Raíza Sartori, Tamis Guerra , Tiago Navas, Murilo Graf e Ricardo Wendhausen. Jornalista Responsável: Caroline Lucena – CNC 4551028 *Os textos assinados nesta publicação são de exclusiva responsabilidade dos autores. Publicação bimestral Distribuição gratuita em Santa Catarina Rua Prefeito Acácio São Thiago Garibaldi, nº 300, Joaquina Florianópolis (SC) - CEP 88062-600 Fone: (48) 99470596 JORNAL DROP ONLINE www.jornaldrop.com.br Facebook/jornaldrop Twitter/JornalDrop issuu.com/jornaldrop CAPA: Miro, o local de Naufragados, estampa a capa de 15 anos do Jornal Drop. Foto: Marcio David
facebook.com/oneillbrasil
Na cara
FICHA TÉCNICA Nome completo: Ricardo Talois Wendhausen Idade: 24 anos Manobra: Aéreos e suas variações Patrocínio: Lost, Monster Energy, Rocky City, Pirous Surfboards
Filho da Ilha Por João Ricardo Lopes
Se fossemos falar na linguagem cinematográfica para definir o surf de Ricardo Wendhausen, seria um “cult”, com manobras radicais admiradas por todos, aliada a sua personalidade forte. Riquinho é um verdadeiro alquimista das ondas, onde consegue transformar suas manobras ultra-radicais em dinheiro quando mais precisa. Ele arrebenta tanto no surf, quanto no skate. Filho do lendário shaper carioca Wanderbill, que morou em Floripa, Wendhausen saiu do underground do surf e volta a vestir a lycra de competição em grande estilo. Com patrocínio da Lost, ele entra em uma nova fase em sua carreira. Como o surf surgiu em sua vida? Comecei com 9, 10 anos. Com uma prancha shapeada pelo meu pai (Wanderbill), no Hawaii, para a Town & Coutry. Era uma prancha que estava com meus primos e eu não tinha nenhuma. Meu pai já havia falecido, minha mãe surfava e sempre foi uma das minhas principais apoiadoras. Antes de surfar, minha mãe já me levava junto no bodyboard. Fomos atrás dessa prancha, já que meus primos não surfavam com freqüência. Depois fiquei fissurado e não parei mais. Aperfeiçoei o meu surf no Campeche, onde o pessoal montou uma escolinha, o Campeche Surf Clube, a qual tenho muito que agradecer ao Édio Cunha. Ele sempre passava em casa e me levava para pegar onda junto com meus amigos. Como é para você ser filho de uma lenda do surf brasileiro, o shaper Wanderbill? Fico muito feliz! Até hoje as pessoas me contam histórias sobre ele. Era um cara radical, pegava onda e voava de asa delta. Falaram que há muitos anos atrás, ele pousou de asa delta na cobertura de um prédio no Rio de Janeiro. Achei essa demais. Acho que a radicalidade está no sangue da família. Ele começou a fazer pranchas bem cedo também, numa época que as coisas eram mais difíceis.
Além do surf, o skate também faz parte da sua vida. Como é essa sua relação com os dois esportes? Sempre que eu posso, dou um role de skate, mas meu foco principal é o surf. Meu estilo é bem diferente da garotada que anda bem de skate.Gosto de andar porque ajuda muito a lapidar meu surf, fortalece as pernas para executar as manobras. Gostaria de agradecer ao Rafael Bandarra, da pousada Hi Adventure, ao Léo Kakinho e ao André Barros, que sempre passam boas orientações, visando disciplina na vida de atleta. Admiro-os pelo estilo de vida, de viver de um sonho, que é surf, skate, som, de curtir o momento e ser feliz. Você teve uma carreira vitoriosa como surfista amador nos eventos em Santa Catarina. Quando se profissionalizou, a transição foi mais difícil e não obteve tanto sucesso como antes. Como foi isso em sua cabeça? No começo eu queria demais, quando deveria ir naturalmente atrás dos resultados. Chegou ao ponto de eu não estar curtindo mais. Tudo acontece no momento certo. A gente erra para aprender, cai para se levantar. Eu mesmo colocava uma pressão em cima de mim que não era legal. Sempre acreditei no meu potencial, mas chegava na hora da competição, as pernas tremiam. Acho que isso é psicológico e trabalhei para modificar. Então abandonei as competições e resolvi me conhecer mais, treinar novas manobras e arriscar. Foi um período bem confuso na minha cabeça, e ainda perdi o patrocínio para piorar. O ano de 2013 começou e as coisas clarearam. Como foi essa retomada? Começou bem. Fechei o patrocínio com a Lost, além do nascimento do meu filho. Isso tudo me motivou. Certo dia estava em casa e comecei a olhar para os troféus na prateleira, que são muitos da época de amador e de air shows. Percebi que não tinha nenhum
Fotos. Marcio David
de profissional, e isso era algo que faltava para mim. Comecei a me doutrinar, adequar meu surf ao que os juízes gostam de ver e fui para cima. Essa foi minha primeira final como profissional e fiquei muito feliz. Comente como foi participar da final, na primeira etapa do Circuito Catarinense Profissional. Não deu de ouvir muito as notas, pois estava bem afastado e com o movimento das ondas, complicava um pouco, mas sabia que precisava de uma nota alta, mas não mais de 10. Depois da última onda que executei aquele aéreo, achei que tinha virado, mas só o fato de fazer parte da final, já me deixou feliz. Os surfistas que estavam competindo ali estão direto em WQS e outros eventos. Nunca participei de uma etapa do circuito mundial e isso é uma coisa que pretendo mais para a frente. Tenho vontade principalmente de competir na África do Sul, em Jeffrey’s, que é muito parecido com a onda que comecei a surfar, no Campeche. Gostaria muito de ter ido à Argentina na etapa lá, mas ainda não tinha resolvido meu contrato. Esse resultado serviu para deixar as coisas mais calmas e me organizar bem. Como foi tirar da manga aquele aéreo já na regressiva de término na última onda do evento e tirar nota 10? Fiquei o campeonato inteiro buscando uma onda para mandar um aéreo e não tinha achado. Estava com duas pranchas e não podia arriscar muito para não acontecer nenhum imprevisto. A minha prancha reserva estava quebrada. Durante todo evento procurei fazer o surf convencional e quando cheguei na final, pensei em achar essa onda e arriscar. Não sabia o quanto precisava porque o mar tinha um tamanho e impedia o som de chegar até o outside. A manobra já estava na manga, só precisava aparecer a hora certa e apareceu. Foi uma nota 10 unânime e fiquei muito feliz, porque foi a primeira vez que tirei este score. Isso só me motiva mais a competir e participar de mais campeonatos.
Parece que a Joaquina tem o poder de revigorar a motivação de surfistas. Ano retrasado foi Thiago Bianchini, que venceu e voltou às competições em grande estilo. Agora foi você com essa final e terminou em segundo. É a energia da Ilha cuidando de seus filhos. Foi um presente de Deus, o universo mostrando que tenho condições de chegar aos meus objetivos. Meu foco é competir umas etapas do circuito mundial fora e marcar uns pontos. Ser campeão catarinense profissional também está em meus planos, além de ir bem no circuito brasileiro, pois já fiz bons pontos nessa etapa. Gostaria de ter ido antes para Fernando de Noronha, um lugar que me dou bem, mas não deu. Não tem nenhum tipo de tristeza de ver que poderia estar lá competindo o circuito mundial na elite? Não, porque nunca foquei isso. Competi até a categoria Junior no circuito brasileiro amador. Nem na categoria Open competi mais. Depois larguei de mão. Gostava mais de competir nas expressions sessions, air shows. Um prêmio que me marcou muito foi o do Greenish em 2011, com aéreo. Dizem que foi a manobra do século. Comente mais sobre essa manobra. Foi uma manobra que o Kelly Slater inventou, o rodeo clown. Eu executei com duas rotações completas, fechando 720 de rotação. Foi lá na praia do Matadeiro, em uma direita de backside. Estava sem patrocínio e precisando do dinheiro e fiquei sabendo desse prêmio. Peguei o cinegrafista, o Alex Costa e fomos atrás do objetivo. Ganhei 10 mil reais e me ajudou muito, pois sou de família humilde, minha mãe é merendeira de uma escola pública. Como define esse atual momento de sua vida? Tudo aconteceu naturalmente, graças ao esforço também. Vou confessar uma coisa. Essa capa que apareci na última edição do Jornal Drop me incentivou muito a ir à Joaquina e representar. É um veículo que destaca o trabalho dos surfistas catarinenses e isso é muito importante.
Diego Rosa dropando um swell clĂĄssico em 2006. Foto: Marcio David
Moments Guilherme Ferreira em um dos melhores mares da dĂŠcada, no Riozinho, em 2002. Foto: Marcio David.
Guga Arruda desfrutando o mar “glass� da Joaquina, em 2004. Foto: Marcio David.
especial 15 anos
Tiago Bianchini e seu power surf na praia da Joaquina, em 2003. Foto: Marcio David.
Dropando de letra
A saga continua Por João Ricardo Lopes
Nesses 15 anos de estrada, o Jornal Drop tem uma bela história cobrindo o surf catarinense e várias gerações que se formaram e alçaram vôos maiores pelo mundo. Não só os principais fatos aqui do surf estadual, mas do Brasil também. Isso é motivo de orgulho para a dedicação de todos que se envolveram nesse projeto iniciado em 1998, que veio suprir a lacuna deixada pelo encerramento dos trabalhos da revista Inside. Numa edição comemorativa, nada mais sensato do que exaltar algumas ações que realizamos durante esses 15 anos de jornal.
Hunt é australiano e possui um dos maiores acervos de revistas e jornais de surf do mundo, além de cartazes de campeonatos. Seria uma espécie de museu sobre a história das principais publicações mundiais relacionadas ao surf e o Jornal Drop está lá. Sempre a pedido do próprio Hunt, para o escritório da ASP South America, as últimas edições do jornal generosamente são levadas por Roberto Perdigão, diretor regional da ASP, quando viaja para Austrália na reunião da entidade. Mas o próprio Al Hunt já esteve na redação do Jornal Drop atrás das edições. Isso faz muito tempo, durante o mundial de longboard que aconteceu em 2000 na praia do Rosa, em Imbituba. Em passagem por Floripa, em uma tarde como outra qualquer, com sua silueta imponente, Hunt apareceu do nada na redação do jornal, quando ainda ficava na Lagoa, um andar abaixo do escritório da ASP South America. O Jornal Drop tinha dois anos e o “Big Al” já tinha conhecimento do trabalho e fazia questão de ter as edições em seu arcevo na Austrália. Sentou, escolheu no arquivo as que não possuía, educadamente agradeceu sorridente e se foi, mas antes pousou para uma foto.
Foto. Reprodução/ Arquivo Drop
E o trabalho feito aqui, já repercutiu no outro lado do mundo há anos. São algumas histórias que muita gente não conhece, mas que faz a diferença para o reconhecimento de um trabalho árduo. Uma dessas é a respeito de Al Hunt, veterano tour manager da ASP, que se confunde com a criação e profissionalização do surf competição ao redor do mundo. Hunt é uma personalidade exótica e bastante reconhecida no meio. Ele está na ativa desde os primórdios da entidade, quando ainda era conhecida como IPS (International Professional Surfing) nos anos 70. Uma vida dedicada ao crescimento do esporte. Al Hunt na redação do Jornal Drop, em 2000.
São fatos de bastidores que aconteceram nesses 15 anos de estrada que enriquecem a história do jornal. Foram eventos que o Drop esteve presente, personalidades que visitaram a redação, os profissionais que passaram pelo staff nesses anos, os tradicionais Drop Competição, que reunia anunciantes, profissionais de mídia, representantes, entre outros fatos. Usando um tradicional “clichê”, é um filme que passa pela cabeça. Como estou desde o começo da saga, parece que tudo isso passou rápido. Partindo para mais uma edição especial, o Jornal Drop reafirma sua posição importante junto ao surf no sul do país e para Santa Catarina. Uma vitrine para novos e velhos talentos, marcas, shapers, empresas mostrarem seu trabalho, produtos e eventos. Continua sendo um veículo especializado comprometido com tudo que acontece por aqui. São 116 edições carregadas de história, suor e surf, que foi e é feita por quem ama e vive deste esporte.
do mĂŞs 15 anos
Há 10 anos, o jovem surfista Yuri Castro e o fotógrafo Marcio David, realizaram uma sessão histórica no Novo Campeche. Tubos secos e largos tornaram o momento um dos melhores já registrados pela lente de MD. Essa memorável foto não poderia ficar de fora da comemoração dos 15 anos.
Dark Side
ONDAS SONORAS Por James Santos
Música sempre esteve muito presente no meu cotidiano, influenciado na minha maneira de viver, vestir e criar. Ela é fundamental na formação das pessoas, além de tudo isso, serve de combustível para alegrar nossos dias. Quem nunca acordou e, a primeira coisa que fez, foi dar o play no som? Não é nada mal começar o dia com um estímulo musical. A música tem um poder de fazer nossa mente viajar através do tempo, trazendo lembranças, sentimentos e emoções que estavam perdidos em nosso HD cerebral. Com simples play, você tem acesso a momentos de reflexão e volta ao passado. Lembramos das coisas que ao longo da vida formaram o nosso caráter. Sentimentos de luta, autenticidade por uma ração ou crença. Acreditar no poder da poesia dos mestres que cantam e encantam com suas letras, e nos ajudam a ser pessoas mais racionais. No final de março, entre os dias 29 a 31, rolou em São Paulo, um dos maiores festivais de música alternativa da atualidade. O Lollapalooza foi criado para fazer a turnê de despedida da banda de Perry Farrel, volcalista e fundador do Jane’s Adiction. Diversos gêneros do rock, punk rock, heavy metal, indey rock, vertentes da música eletrônica, hip hop, entre outros, já pisaram nos palcos do festival. As principais bandas do mundo como Metallica, Rage Against The Machine, Red Hot Chilli Peppers, The Killers, Alice in Chains, Pear Jam, Black Keys, The Strokes, Foo Fighters e mais um monte de bandas. Com o sucesso alcançado, o festival ganhou força e se repetiu de 1991 até 1997, percorrendo boa parte da América do norte. Depois se manteve fixo no Gran Park Chicago Illinois. Em 2010 foi anunciada a estréia do festival no exterior, escolheram Santiago do Chile. Em 2011 tivemos a nossa versão brasileira, que se repetiu consecutivamente nos anos seguintes. Além de muita música, o festival traz um lado cultural com exposições de arte, dança, plataformas para grupos políticos sem fins lucrativos.
Tive a oportunidade de participar da última edição e conseguir assistir um show que tinha muita vontade de ver. The Queens of Stone Age, uma das bandas que mais escuto atualmente. Os caras estavam progressivos, foi sonzeira do início ao fim. Fazia tempo que eles não se reunião para tocar publicamente, e isso os motivou ainda mais. O vocalista e criador do Queens, Josh Homme, estava insano! Eles apresentaram algumas músicas novas do próximo trabalho. A banda continua muito criativa, agora com seu novo baterista, o ex do The Mars Volta, Jon Theodore, que no show esmurrou a bateria sem piedade. Foi incrível e inesquecível. Nesta mesma noite, o The Black Keys, encerrou com chave de ouro, cantando seus grandes sucessos. Planet Hemp mostrou as cartas, na sua volta aos palcos. Foi muito bom relembrar as músicas que marcaram uma época de conflitos e censuras em nosso país. Mandara ver no show e quebraram tudo! Marky é um dos DJ e produtores mais respeitados do mundo. E agora criou um projeto totalmente diferente, o Red Bull Technostalgia. Marky se juntou a uma banda, que ele rege como um maestro, criando um set da evoluçåo da música eletrônica do início dos anos 80 até 2013. A música tem o poder de unir e harmonizar os povos. Faz bem para alma, coraçåo e mente. Pense nisso!
Fotos. Divulgaç ão
Primeiramente, gostaria de parabenizar o Jornal Drop, que por muitos anos divulga e traz a notícia em nossas mãos, ajudando no desenvolvimento do surf. Por isso, nessa edição de aniversário, gostaria de dividir com vocês uma experiência musical.
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EM SÉRIE
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Beto Mariano - Riozinho/Floripa - Por Marcio David
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1a5noS Retrospectiva
15 anos Por João Ricardo Lopes
Desde 1998, o Jornal Drop tem a missão de cobrir todos os fatos que acontecem no cenário catarinense. Uma missão levada a sério por todos que fazem parte do staff do jornal. Cada edição é um documento impresso, registrando surfistas, skatistas e eventos que contam a história desse esporte que é a cara deste estado. Nestas páginas, o leitor pode acompanhar um pouco desta história de 15 anos construída a cada edição por profissionais que acreditam no esporte. Confira algumas capas do Jornal Drop que fizeram parte desta trajetória, consolidando o Jornal Drop como um dos principais veículos especializados no Brasil.
Tubo do Tempo
Jornal Drop 15 anos Foto. Brunolemos/ Lemosimage
Por David Husadel
Quando comecei a escrever para o Jornal Drop, na coluna Tubo do Tempo, a idéia era relembrar momentos antigos do surf catarinense. Mas neste momento único, a comemoração do aniversário de 15 anos do veículo impresso com maior longevidade em Santa Catarina, sou obrigado a refletir sobre essa era jovem. Para quem nasceu há 15 anos atrás, e hoje está remando forte no outside, estar com 15 anos é tudo! Mas para quem está há 15 anos na categoria Master, já sabe que esse mesmo tempo passou em um piscar de olhos. E o que aconteceu no surf neste piscar de olhos? Vou fazer uma lista para sintetizar alguns tópicos que acho marcante, mas certamente com falhas, esquecimentos e um pouco de miopia:
• Em 1998, Kelly Slater conquistou seu 6º título
mundial e se afastou das competições. Ele tirou férias pelas melhores ondas do mundo; Em • 1998, Fábio Gouveia foi Campeão Mundial do WQS/ASP. No ano de 1999, Teco Padaratz sentiu o gosto da vitória. Em 2000 foi Armando Daltro, 2011 a surfista Jacqueline Silva. Em 2003 e 2004, Neco Padaratz passou o rodo e, em 2005, Adriano de Souza. Foi um longo período de hegemonia brasileira no Circuito. Em • 1998, Adriano de Souza tinha 11 anos. Alejo Muniz estava com 8, Gabriel Medina completou 5 anos e Filipe Toledo ainda tinha apenas 3. Hoje, estão entre os brasileiros mais talentosos e apavoram os gringos no Circuito Mundial da ASP, inclusive o Kelly Slater. Neste período de 15 anos Alejo Muniz, de Bombinhas, ganhou • tudo nas categorias amadoras e já chegou ao WT acelerando. • A Fecasurf conquistou quatro títulos nacionais por Equipe, realizou 23 etapas do WQS e 8 etapas do WCT/ASP. Organizou e realizou em 15 anos, 15 Circuitos Profissionais e 15 Circuitos Amadores. Florianópolis se consolidou como uma Surf City. Em todas • as praias com condições de surf, tem os locais, os haoles, os pregos e as escolas de surf. Todos os dias tem gente surfando. O • tow in surgiu, cresceu, e vai continuar crescendo. Mas os surfistas de alto desempenho já trabalham no caminho inverso, alegando que com a chegada da modalidade, muitos pregos se destacam sem talento ou habilidade em ondas que podem ser surfadas na remada. Uma cultura de atividades saudáveis se aliou ao surf, • formando um movimento cultural sem idade, sem
precedentes. Skate, kite, parapente, asa delta, canoa havaiana, stand up, bicicleta, fotografia, pinturas, poesia e a constante procura pelo presente. Pedro Bastos, 3 x campeão de skate nos X-Games. • O skatista catarinense é um fenômeno, e o RTMF virou referência em todo o mundo. A • época da Tainha continua, mas já existe um relacionamento. Todos podem entender uma coisa, quem chega primeiro é local, quem chega depois é haole. Assim é a relação pescadores e surfistas. Muitos prefeitos e secretários municipais já passaram • nestes 15 anos. Mas as praias continuam sem banheiros, sem acesso adequado e sem segurança. Quem vive e cresce em uma Ilha, nunca deveria político/ administrativamente virar as costas para o mar. Os • catarinenses Jean da Silva (2011) e Thomas Hermes (2012), conquistaram o título de Campeões Brasileiros de Surf Profissional/ABRASP. O • Surf Estudantil se consolidou com os eventos de Máurio Borges. Teco Padaratz e Xandi Fontes, conquistaram a licença • do WT e continuam sendo os maestros do evento. • Ícaro Cavalheiro, Luli Pereira e Luis Antônio são juízes internacionais da ASP. Renato Hikel se consolidou como executivo no • escritório central da ASP na Austrália. • Klaus Kaiser é Tour Manager/Abrasp/Fecasurf/Asp South América, Locutor da ISA Internacional, o cara não para. A • Raça tem ido para Mentawaii todos os anos e, agora, em barco de catarinense. Lagoinha do Leste e Naufragados continuam • do mesmo jeito, alucinantes. Quem tem 15 anos é jovem, está com vontade de mudar o mundo, mas vai precisa do apoio e da experiência dos mais velhos. Assim como o Jornal Drop, que sempre contou com o apoio dos anunciantes para tornar-se o veículo mais lido nas surf shops e points catarinenses. Há 15 anos relata o que acontece no cenário do esporte em nosso estado. É preciso contar, assim é o jornalismo, é assim que se faz uma história. Desejo um parabéns do fundo do coração para toda a equipe que trabalha, ou já trabalhou no Drop. Pois se o surf continua bombando, nos vamos continuar dropando por mais 15 anos.
Foto. Arquivo pessoal/ Divulgação
Folha Verde
Um por todos e todos por um mundo melhor Por Julia Hoff Esse é o lema de um projeto que vem ganhando cada vez mais destaque no Brasil. Tudo começou em 2007 quando o surfista gaúcho Jairo Lumertz concretizou um sonho de estreitar ainda mais os laços do surfe com a natureza. Como? Construindo uma prancha feita a partir de, basicamente, lixo! Ao invés de Poliuretano ou Poliester, garrafas PET e cabos de vassoura viraram matéria-prima da prancha ecológica. E olha que grandes nomes do surfe como Peterson Rosa, Carlos Burle, Rico de Souza, Andrea Lopes entre outros já testaram e aprovaram a iniciativa. Mas Jairo não está sozinho e o projeto engloba bem mais do que a prancha em si. Desde 2011, junto com Carolina Scorsin, moradora de Garopaba, o projeto ganhou forma e veio com o intuito de disseminar de uma forma prática e divertida os conceitos de sustentabilidade e prática de esportes entre crianças de todo o Brasil. Além de ensinar a construir a prancha, eles oferecem palestras e levam as crianças para a água, o que deveria ser uma aula acaba virando uma brincadeira.
Dia 12 de outubro do ano passado, Carol e Jairo colocaram o pé na estrada e percorreram os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro divulgando o projeto fundado em Garobapa. O resultado? Em 45 dias e depois de 45 palestras, o casal conseguiu atingir mais de 5 mil crianças que além de ter acesso à prancha ecológica sentiram um pouquinho da responsabilidade de cuidar da natureza levando uma vida mais saudável em torno do surfe. Neste ano o projeto continua a mil e o objetivo é atingir cada vez mais escolas em mais estados do país. Para mais informações o casal tem uma pagina no facebook com fotos e agenda de tudo o que está rolando. No YouTube basta digitar o nome do projeto para ver diversos vídeos que mostram o processo de construção da prancha ecológica. Checa lá! (www.facebook/ProjetoPranchaEcologica) Fonte: Carolina Scorsin, idealizadora do projeto.
Kxo Surfboards
DAVILLA SURFBOARDS
Shaper: Olívio Caxo
Shaper: Cláudio Freitas
(48) 9699.1110
(48) 9958.7747
kxoglass.com.br glassbycaxo@hotmail.com facebook: KXO (48) 91040680
davilasurfboards.com.br davilasurf@gmail.com (13) 8175-5251
Triagem Fecasurf
Surf com orgulho e responsabilidade
Por Norton Evaldt
Foto. Basílio Ruy
Sustentabilidade
A Fecasurf aposta na sustentabilidade agregando projetos como o Keep the Ocean Blue da Oceano e o Projeto Prancha Ecológica ao Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador. A idéia é buscar a conscientização da molecada para a preservação do meio ambiente.
Pesca da Tainha
Foi encerrada a temporada de pesca da tainha. Fonte de renda de muitas famílias e uma tradição no litoral catarinense, e a Fecasurf agradece aos surfistas o respeito ao acordo firmado entre as entidades de surf e pesca, respeitando a sinalização. Na maioria das praias catarinenses uma planta indicou se era permitida a prática de esportes. As placas têm bandeiras que quando erguidas sinalizam a presença de cardumes de peixe na área, não sendo permitida a prática de esportes, e quando abaixadas sinalizam área livre para prática de esportes. Em alguns locais este sistema pode ser por cores de bandeiras.
Tomas Hermes, Oakley Pro 2013, Praia da Joaquina, Florianópolis(SC)
CIRCUITO AMADOR
Luan Wood venceu a categoria Open da terceira etapa do Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador 2013, realizado no belo balneário de Barra do Sul, que contou com a presença de 144 surfistas de todo estado. Foto. Diego Viana
CATARINENSE PROFISSIONAL
O catarinense Tomas Hermes foi o grande campeão da final histórica da etapa de abertura do Oakley Pro 2013 realizada na Praia da Joaquina, que reuniu os melhores surfistas profissionais de todo país. Tomas achou as melhores ondas na final, e na sua segunda onda, marcou uma nota 10, que com 8,43 pontos da primeira onda totalizaram 18.43 pontos, confirmando sua vitória numa das finais mais disputadas dos últimos anos. Completaram o pódio, Ricardo Wendhausen (SC) na segunda colocação, Jihad Khodr (PR) na terceira colocação e Ítalo Ferreira (RN) na quarta colocação.
DESTAQUE PROFISSIONAL Luan Wood, Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador, Praia do Bispo, Balneário de Barra do Sul (SC),
DESTAQUE AMADOR
Gustavo Ramos também foi um dos destaques da terceira etapa do Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador 2013 vencendo as categorias Junior e Mirim e assumindo a ponta no ranking da Fecasurf em ambas as categorias.
Surfe Catarinense de Luto
O surf catarinense perde um amigo! O surfista local da Praia do Matadeiro (Florianópolis), Alcir de Souza, 41 anos, competidor na Fecasurf nos estaduais da década de 1990, integrante da Equipe Catarinense de Surf em 1992, representante do estado no Circuito Brasileiro realizado no Rio de Janeiro e do Intercâmbio Brasil x Eua. Alcir faleceu no dia 29 de abril. Alcir sofreu um mal súbito enquanto nadava na Praia da Armação e acabou se afogando.“Ci”, como era chamado pelos amigos, tinha um surfe de linha, era dono de um cut back de frontside irado e um estilo inconfundível de backside.
Ricardo Wendhausen também foi um dos destaques da competição, proporcionando um espetáculo de radicalidade durante a etapa de abertura do Circuito Catarinense de Surfe Profissional, especialmente na grande final, aonde fez uma nota 10, num aéreo muito alto, nos segundos finais da bateria, para delírio da torcida na areia.
Willian Cardoso X Kelly Slater
O catarinense Willian Cardoso, 27 anos, figurinha carimbada nos circuitos de base da Fecasurf e também no Profissional, hoje entre os melhores surfistas do mundo, conseguiu um feito e tanto na terceira rodada da etapa de Bells Beach do Circuito Mundial de Surf, ao eliminar ninguém menos que Kelly Slater, 11 vezes campeão do mundo, somando 16.66 pontos contra 14.96 pontos de Kelly. Parabéns Willian!
Rainhas da série
Aqui está a seleção feita pelo Jornal Drop para embelezar as nossas páginas. Temos sorte que Florianópolis é repleta de belezas naturais. Fotos: Basílio Ruy
Saiba onde ir.
TODO O LITORAL BRASILEIRO
EM BREVE
Foto do leitor
Surfista: Richard Silveira Pico: Rosa Norte (SC) Foto: Bony Silveira
Drop Skate
SKATE, AMIGOS E DIVERSÃO Por Caroline Lucena É o terceiro ano que Florianópolis vira o refúgio para uma galera que sabe o que é viver o skate com estilo e praticar o esporte intensamente. A data já estava marcada e a turma do Rio Tavares Mother Fucker se manteve fiel ao espírito do lifestyle, recebendo em casa um monte de amigos skatistas. Entres os convidados algumas lendas, outros ícones, promessas e admiradores do esporte mundial. Toda essa movimentação para realizar o já consagrado encontro de gerações, evento intitulado como Red Bull Skate Generation.
Sandro Dias
Para abalar as estruturas do Rio Tavares, muitas manobras, gente interessante, uma sonzeira animal e um formato de disputa nada convencional, que divide os atletas em equipes nas categorias Amador, Pro, Master e Legend. Uma competição realizado no bowl do anfitrião do evento, o tricampeão mundial, Pedro Barros. Pedro sagrou-se um dos vitoriosos. Junto com sua equipe formada pelas feras Christian Hosoi, Vi Kakinho e Eduardo Braz, mandaram ver na diversidade de estilo, sem perder na qualidade técnica, que foi um critério de diferencial para agradar os juízes e garantir a vitória.
O anfitrião é manézinho
Pedro Barros anda com um verdadeiro campeão. Com segurança, muita velocidade e radicalidade, surpreendeu os presentes com a facilidade com que se posiciona no shape e alcança as alturas. Desde o começo da disputa, desenvolveu voltas de arrepiar. Pedro sentiu-se a vontade e levantou a platéia. A multidão foi ao em delírio ao ver o skatista local no pódio pela terceira vez.
Fotos. Adriano Rebelo
No final, todos se sentiram vencedores. O objetivo é curtir a vibe, executando manobras clássicas ou arriscando nos voos, sempre aproveitando as transições.
Vi kakinho
Talento em foco
Skate na veia
O querido da raça
Família R.T.M.F
Estar no meio de grandes nomes do skate mundial parece não intimidar nem um pouco essa nova geração de atletas. Pedro é um fenômeno à parte. Mas como não citar alguns outros como Vi Kakinho, Murilo Peres, Caíque Silva e Felipe Foguinho. Skatistas que a galera de Floripa conhece muito bem e representam o futuro do esporte brasileiro e aqui da região.
Pelo segundo ano consecutivo, Hosoi participou e venceu o Red Bull Skate Generation. Uma dos nomes mais marcantes da história de evolução no cenário do esporte mundial, já se sente em casa quando chega em Florianópolis. Sempre muito bem recebido pela galera, Hosoi confessa que é apaixonado pelo Brasil.
Steve Alba, Eddie Elguera, Miguel Catarina, Léo Kakinho, Mauro Mureta, Sandro Dias, James Bigo, Marco Cruz e Luiz Formiga são apenas alguns nomes que também receberam aplausos da multidão que compareceu para prestigiar o evento. Representantes de uma geração frenética, que continua com o skate na veia e manobras afiadas.
André Barros, junto com a família R.T.M.F, seus parceiros e apoiadores, reafirmou o objetivo do evento que é celebra o skate de uma forma bonita, reunindo gerações em torno da paixão pelo esporte. A organização superou as expectativas da terceira edição, que aconteceu em grande estilo, no quintal de casa. Que venha 2014!
Christian Hosoi
Pedro Barros
Resultado 1) Equipe 1 Pedro Barros (Profissional) Christian Hosoi (Legend) Eduardo Braz (Master) Vi Kakinho (Amador) 2) Equipe 2 Felipe Caltabiano – “Foguinho” (Profissional) Eddie Elguera “El Gato” (Legend) Léo Kakinho (Master) Fábio Junqueira Reis (Amador) 3) Equipe 3 Sandro Dias (Profissional) Steve Alba (Legend) Marco Cruz (Master) Tristan Rennie (Amador) 4) Equipe 5 Omar Hassan (Profissional) Luiz Roberto “Formiga” (Legend) Miguel Zafari – “Catarina” (Master) Augusto Akio Santos – “Japinha” (Amador) 5) Equipe 6 Joshua Rodrigues – “J-Rod” (Profissional) Marco Aurélio “Jeff” (Legend) Maurício Hebe – “Chinelinho” (Master) Alan Resende dos Santos (Amador) Léo Kakinho
6) Equipe 4 Murilo Peres (Profissional) James Ruiz – “Bigo” (Legend) Sergie Ventura (Master) Caique Silva (Amador)
Fotos. Luciano Neto/ Jamaica Skateboard
Drop Skate
Acelerando na colina
Por Nércio Vargas
Final de semana de sol e muito calor lembram praia e mar em Santa Catarina, mas para os adeptos do Downhill Skate, esse é o clima perfeito para descer ladeiras e gastar rodas. Foi com esse intuito que nos dias 20 e 21 de abril skatistas de todo o Brasil se reuniram para o III Outlaw Curva de Hill, evento organizado por Sérgio Yuppie, em parceria com Nércio Vargas e Will A. Sebben. Segundo os organizadores, o evento serviu para reunir os adeptos do skate de ladeira e apresentar as modalidades que hoje mais crescem no skate mundial. Ao contrário dos campeonatos anteriores, o evento foi realizado durante dois dias para que todos os atletas pudessem aproveitar o circuito que, por sinal, é um dos melhores do Brasil para a prática dessas modalidades. Novamente realizado no condomínio Colinas da Lagoa, um lugar com curvas acentuadas e asfalto novo que proporciona velocidade e muita técnica para a prática do Downhill Speed e Slide. Separados nas modalidades Junior, Feminino e Open, o campeonato mostrou também que todos podem andar de skate independente de idade ou sexo. Anteriormente praticado mais por homens adultos, o evento demonstrou que hoje em dia a gurizada e as mulheres estão andando muito e treinando forte para os campeonatos.
No sábado ocorreram as baterias de Downhill Slide, modalidade em que o skatista desenvolve manobras enquanto desce a ladeira em alta velocidade. Nesse campeonato os organizadores apresentaram uma novidade aos competidores, uma rampa que aumentou a dificuldade e proporcionou grandes manobras aéreas que encantaram o público presente. Para o Speed, o dia foi reservado para treinos de reconhecimento de pista, através de sorteio foram definidas as baterias que seriam disputadas no domingo. Eis que chega o grande dia, baterias fechadas é a hora da “Fórmula 1 do skate”, no Downhill Speed a disputa entre os skatistas é para saber quem chega primeiro. Como era esperada, a modalidade trouxe atletas de todo o sul do Brasil e São Paulo que, com muita velocidade e ousadia, mostraram porque o Brasil hoje é um dos países que mais possui atletas se especializando e correndo campeonatos em todo o mundo. O campeonato mostrou que o sul do Brasil possui grandes atletas que estão buscando o reconhecimento e a profissionalização no esporte. Novamente, o grande campeão foi William Rubim, que mais uma vez levou o caneco para o Rio Grande do Sul, seguido dos atletas de Floripa, Rogério Baum e Evandro Dorneles. No feminino a atleta de Floripa, Raíza Sartori foi a campeã. Amanda Hartmann (Florianópolis), Débora Sass (Curitiba) e Clara
Slide Junior 1º) Christian Yuppie 2º) Lauro Carrer. Slide Open 1º) Jeferson Du 2º) Carlos Piu 3º) Junior Yuppie 4º) Marcelo Costa 5º) Yuri Melita 6º) Rurick 7º) Teo sequinho. 8º) Camila 9º) Bin Laden 10º) Lirio Colirio Longboard Junior 1º) Lauro Carrer 2º) Leonardo Flores 3º) Christian Yuppie Perez (Florianópolis) completaram a parceira no pódio. Na categoria Junior, o campeão foi Lorenzo Macedo de São Gabriel (RS). Guilherme Ulysséa (Florianópolis) e Otávio Wolf Dell Aglio (Porto Alegre) ficaram na segunda e terceira colocação, respectivamente. Após as disputas de downhill speed, foram finalizadas as modalidades de Slide e Longboard melhor linha. As manobras radicais dominaram o pico com os atletas mostrando muita técnica e loucuras em cima do carrinho. A modalidade “best trick” foi um evento a parte, com o louco do skate, Marcos Dias vulgo “Bin Laden” plantando bananeiras e dando um verdadeiro show de estripulias, os campeões nessas modalidades foram:
Longboard Open 1º) Ian Freire 2º) Carioca 3º) Cabelo 4º) Rogério Baum 5º)Dudu 6º) Pedro Nando 7º) Pedro Maciel 8º) Dino 9 º) Artur Fabiano Best Trick 1º) Bin Laden 2º) Carlos Piu 3º) Marcelo Costa
Por Caroline Lucena O desejo que as três mulheres nessa matéria compartilham é o mesmo, a vontade de viajar, andar de skate e surfar. Três amigas que resolveram planejar a trip dos sonhos. Elas vão atravessar a América do Sul, saindo de Florianópolis, com rumo a Pichilemu, no Chile. Serão 20 dias de viagem a procura dos melhores picos para a prática destes esportes. Ao todo, o deslocamento será feito em 10 dias, incluindo ida e volta, com mais 10 dias de estadia em Pichilemu. No caminho as riders irão explorar as pistas de Downhill Speed até chegar no litoral para surfar. Será levado em conta a habilidade e potencial de cada uma das garotas, como maneira para explorar os locais visitados com segurança e responsabilidade. Como se trata de um esporte que gera risco, pelo menos duas meninas terão treinamento de primeiros socorros. A aventura vai contar com a ajuda de um vídeo maker e um carro de apoio. A intenção é curtir os lugares em grande estilo. Acompanhe aqui no Jornal Drop, os preparativos para essa a viagem e descubra mais sobre o perfil dessas três aventureiras: -Raíza Sartori Peruzzo, 24 anos, estudante de Geografia. Trabalha e nas horas vagas se dedica ao skate. Começou o role em 2011. Raíza é gaúcha, mas local de Floripa. “ Vou dropar as melhores ladeiras e ondas. Isso sempre foi um sonho, mas sozinha não se vai muito longe. Então, a união das meninas foi fundamental, é o que construiu tudo. Estamos
Foto. Murilo Graf
Tour the runaways downhill extreme
Fotos. Luciano Neto/ Jamaica Skateboard
Drop Skate
prontas para encarar um desafio de superação e muita alegria nas cordilheiras e no mar do Pacífico. Isso não tem preço.” - Tielle Haas, 32 anos, natural de Cruz Alta, mas radicada há 12 anos em Florianópolis. É casada e mãe da pequena Maria Luiza, de 4 anos. Trabalha com mídias sociais e gerencia uma fábrica de pranchas na Joaquina. Vinte anos de skate e muitos esportes radicais. “Este projeto está na minha cabeça há mais de 10 anos, quando conheci o Speed, lá na minha cidade. Com a morte do meu pai, no ano passado, resolvi voltar para o skate e conheci a Raíza, que compartilhava o mesmo sonho. Convocamos a Tamis, que na mesma hora aceitou.” - Tamis Guerra, 24 anos, mora em Curitiba, mas é natural do Recife. Montou seu primeiro Long em setembro de 2011. “Quero viajar com as amigas e dar role de skate nos picos mais alucinantes que já vimos. Difícil descrever esse sentimento em palavras. É um sonho! A oportunidade de conhecer países, picos e pessoas diferentes. Divulgar o Downhill Speed Feminino, quem sabe incentivar as meninas que estão começando. Ajudar de alguma forma na evolução do meu esporte e fortalecer a cena no Brasil. Quero representar meus patrocinadores, meus amigos que me ensinaram a andar de skate e as gúrias do role em Curitiba, que não puderam embarcar nessa.”
Freestyle Por Adriano Rebelo
Guilherme da Luz
Fotos. Adriano Rebelo
Idade: 11 anos Base: goofy C) goa - Florianópolis (S Local da: Barra da La . va no a re tentando um Manobra: Estou semp Som: AC/DC Estilo: bowl rider use, Hi Adventure Pista: Kintal Skate Ho e R.T.M.F bowl porte. ofissional e viver do es Sonho: Ser skatista pr i e amigos. Sessão: Com meu pa . er e viver para o skate Recado: Skate para viv oio, ap ntal Skate House pelo Agradecimentos: Kios. minha família e amig ntal Skate House Patrocínio/apoio: Ki vida. Skate é? Um estilo de
MERCADO NEGRO
A
Y
an Söndahl, o jovem surfista patrocinado pela marca Hawaiian Dreams, partiu para a Indonésia, onde ficará por três meses. “Vou treinar e, se deus quiser, pegar altas ondas com tubo!”, contou Yan. O garoto está com apenas 8 anos, é o mascote da equipe de surfistas e skatistas da HD, e agora, o atleta mais novo a fazer uma trip, com um diário de bordo. Um dos integrantes do Team HD mandou o seu recado: “Vai que vai Yan! Aproveite essa oportunidade para adquirir muita experiência e divirta-se sempre. Boa viagem”, falou o skatista, Sandro Dias.Yan é Campeão estadual do Paraná de Surf, categoria sub 10 e tem o patrocínio das marcas HD Hawaiian Dreams, Sea Cult, Srs Surfboards, O´Neill, Dragon, Shapers Fins e CT Surfwax.
A
praia Brava, em Itajaí, foi palco para mais uma edição do Test Ride Rusty 2013. O evento contou com sol, muita gente bacana e ondas de meio metro. Durante o período da manhã o público presente pode testar vários modelos de pranchas Rusty e ter contato com os atletas da equipe que estavam presente no evento, entre eles,Willian Cardoso, Felipe Cesarano, Nathan Brandi e Renan Pulga. O time Rusty distribuiu autógrafos e surfou com a galera. A tarde aconteceu o Test Overal, uma competição entre quatro duplas em uma única bateria de quarenta minutos, vinte minutos para cada atleta. Somando as duas melhores ondas de cada atleta, a dupla campeão foi a Azul, com Fernando Prisma e Bryan Franco, que levaram para casa uma prancha zerada cada.
O
skatista Marcos Gabriel, patrocinado da marca Mormaii, convocou sua turma para embarcar em uma jornada de dez mil quilômetros a bordo de um trailer. A expedição D’mala e board, tem o objetivo é explorar o centro e o litoral europeu em busca de adrenalina e diversão. Conhecer muitos lugares e desfrutar o que eles tem de melhor. Skateparks, picos de surf, coffeeshops, baladas e grafite, estão nos planos de viagem. O ponto de partida é Milão, na Itália. Nada mais inspirador do que um rolê entre monumentos que traduzem a história da humanidade. Além disso, a cidade revela cenários perfeitos para executar as manobras. O trailer já foi alugado, e a galera caiu na estrada! Acompanhe notícias sobre essa expedição no site e redes sociais do Jornal Drop.
A
nova linha de óculos da HB foi apresentada durante a Expo Abióptica 2013. Produzidos dentro das normas da ABNT, eles foram criados pensando no estilo de vida de quem está sempre em busca de adrenalina sem abrir mão do conforto. Entre os lançamentos, está o Storm, um óculos de linhas retas e arrojadas, com lentes quadradas e amplas, que conta com uma edição especial, estilizada por Miguel Pupo, um dos ícones da nova geração do surf no Brasil. Desde sua resistência ao modo que ele se encaixa no rosto, a nova coleção de óculos HB foi desenvolvida para atender as necessidades de quem está sempre em movimento.
A
segunda etapa do South to South Moçambique Surf foi um sucesso. O dia estava perfeito, com altas ondas, praia lotada e público presente. Além dos 77 atletas inscritos, que vieram de todos os cantos de Santa Catarina. Os vencedores foram agraciados com cinco pranchas e dividiram os 5 mil reais em prêmios. Nas primeiras horas do dia, as ondas quebraram
Fotos. Divulgação
coleção verão 2013/2014 da marca O’Neill traz em suas peças o conceito da praia, ação, performance, inovação, lifestyle, sem esquecer do seu pioneirismo. Uma nova injeção de tonalidades de cores chega para refrescar o verão, onde os tecidos são características fundamentais ao longo da coleção. Três temas dão a visão da marca: Vintage Brights (irreverente, com tons de vermelho)/ Americana Colection ( tons de azuis) / Neon (conceitual, global). O boardshort Hyperfeak, líder em tecnologia e inovação, aparece com tecidos diferenciados, costura selada para maior flexibilidade e melhor performance no surf. As Wetsuits com fechamento Zen Zip System não deixa entrar água, tem maior durabilidade e é utilizada não só no Surf, mas em esportes náuticos. A novidade é a linha feminina que une estilo mais funcionalidade. Show room em Santa Catarina: Ilha Representações - (48) 33383093 / (48) 96440555/ ilharepresentacoes@gmail.com com 1 metro, mas confirmando a previsão, durante a segunda fase o bicho pegou, e as ondas atingiram 2 metros. O evento mais uma vez foi irado, bem organizado, estrutura top, e a galera envolvida sempre no caminho da evolução. Parabéns aos envolvidos e participantes! O resultado você confere no site do Jornal Drop.
A
SnapySurfboards inaugurou, sua nova boardshop em Balneário Camboriú. O endereço continua o mesmo, porém o novo ambiente fica localizado em frente à antiga loja. Convidamos a todos que venham conhecer este novo conceito de boardshop!
O
s fotógrafos e parceiros do Jornal Drop, Adriano Rebelo e Jovani Prochnov, idealizaram uma idéia bacana que resultou na exposição fotógrafica: Roots, Rock e Skate, que teve o coquetel de laçamento na Lagoa da Conceição. A seleção de imagens, retrata o skate em Floripa atráves da lente dessa dupla. O apoio para realização do projeto foi da marca Surfeeling, uma grande parceira do Jornal Drop.
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onduzida até hoje pelo seu fundador, a Dragon se mantém uma marca jovem, alternativa e com a mente aberta conectada aos verdadeiros praticantes dos esportes de ação. Com o foco em produtos de primeira linha e atletas de ponta, a equipe Dragon cresceu e hoje conta com alguns dos melhores surfistas, snowboarders, wakeboarders e pilotos de MotoCross do mundo. Que tal adiqurir um Fame Palm Springs Pool/ Grey. Óculos com armação em grilamide, lentes em policarbonato e um design animal, com direito a uma parte interna que relembra o fundo de uma piscina.