Drop 117#

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ANO 15 • EDIÇÃO#117 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA




EDITORIAL Na edição#117 do Jornal Drop rolou uma correria para reunir diferentes histórias. A idéia foi explorar a experiência de alguns surfistas, que recentemente colocaram o pé na estrada. Em uma conversa com o catarinense Icaro Ronchi, que pela segunda vez surfou nas ondas de Mentawaii, ele relatou como foi sua primeira experiência embarcado, navegando atrás de boas ondas. Icaro, que já é um cara conhecido aqui nas páginas do Jornal Drop, descreveu como foi esse acontecimento inédito e relembra momentos de sua trajetória desde os tempos de atleta amador. Como no surf, viajar é viver dias de sintonia com a natureza. A Indonésia também foi o destino do nosso parceiro João R. Lopes. Em 2013, o jornalista completa 30 anos de surf e teve a oportunidade de conhecer Bali. Uma recompensa pelos 15 anos de dedicação, trabalhando com o esporte, em um evento do circuito mundial realizado em Keramas. Continuando no embalo das ondas mundo afora, o nosso fotógrafo Marcio David também colocou o pé na estrada. Na matéria Nicaraguá — onde o vento sopra terral, ele conta como foi a expedição junto com os atletas Greg Cordeiro, Caetano Vargas e Petterson Thomaz. Marcio arrumou as malas disposto a registrar os melhores momentos. O resultado foi excelente, e agora você confere os alguns cliques aqui no Drop. Aproveitando o gancho, e como o assunto principal é sempre onda, nossos colaboradores David Husadel e James Santos escreveram com “feeling” em suas colunas. James comentou a influência da figura de Klaus Kaiser em sua trajetória dentro do surf. Já David Husadel usou seu espaço para exaltar o sentimento de desejo, um dos melhores sabores da vida. O que não faltou neste exemplar foi conteúdo. Para completar nosso mix de notícias, um pouco de informações sobre as competições da Fecasurf e o movimento do skate aqui na região. O cenário está aquecido, e nesses últimos meses rolaram disputas importantes, que reuniram skatistas amadores locais, e de outros estados. Destaque para o Circuto ASGF de Skate Street 2013 e The Number One of RTMF 2013. Eventos importantes que revelam atletas de nível, enaltece as pistas e os roles. Confira o resultado das disputas. Boa leitura!

Foto. Marcio David

Rio Tavares

Ano 15 - Edição#117 Fundador: Luis Felipe Machado Fernandes Editora: Caroline Lucena editorial@jornaldrop.com.br Redação: João Ricardo Lopes jrlopes@jornaldrop.com.br Fotografia: Marcio David - mdavidisn@ig.com.br Criação: Gustavo Egidio Colunistas: David Husadel, James Santos, Norton Evaldt, Marcio David e João Ricardo Lopes. Colaboradores: Ricardo Alves, Basílio Ruy, Therson Mehl, João Brinhosa, Irapuã Porto, Marcos Kbça (RTMF), Jovani Prochnov, Andy Potts e Made. Jornalista Responsável: Caroline Lucena – CNC 4551028 *Os textos assinados nesta publicação são de exclusiva responsabilidade dos autores. Essa é uma publicação bimestral com distribuição gratuita em Santa Catarina. Rua Prefeito Acácio São Thiago Garibaldi, nº 300, Joaquina Florianópolis (SC) - CEP 88062-600 Fone: (48) 99470596 CAPA: Greg Cordeiro conectado com os tubos de Colorado, na Nicarágua. Foto: Marcio David Drop na rede Site: www.jornaldrop.com.br Facebook: Jornal Drop Twitter: @JornalDrop Edição online: issuu.com/jornaldrop





Na cara

Icaro Ronchi aprecia o visual no camarote cilíndrico.

Icaro Ronchi Por Caroline Lucena

Icaro Ronchi é um nome conhecido aqui no surf em Santa Catarina. Começou cedo e competiu durante bons anos. Ao longo desta trajetória, largou as disputas para curtir as ondas só por diversão. Em recente viagem de barco na Indonésia, ele explorou algumas ondas de Mentawaii e conta sobre a experiência na entrevista a seguir. Como surgiu a idéia de embarcar nessa viajem para Mentawaii? Em um dia de verão, conversando com meus amigos na praia Brava, resolvemos juntar o pessoal que sempre surfou junto e organizar uma viagem para as ilhas de Mentawaii. Em poucos dias o grupo estava formado, era um pessoal bem eclético, com alguns experientes em viagens e viciados em surf, outros que nunca tinham viajado para surfar e pouco tempo livre para o esporte, mas o objetivo e as expectativas eram as mesmas. Conte um pouco como foi essa viagem? Essa foi a melhor viagem da minha vida. Surfamos altas ondas todos os 12 dias, nos melhores lugares de Mentawaii, posso destacar as quedas em Macarronis e Greenbush como as melhores, mas em geral nos divertimos todos os dias a bordo do Sibon Explorer, com direito a um banquete no jantar. Como estavam as ondas? As ondas estavam incríveis. Saímos do Brasil já sabendo que teríamos um bom swell no inicio da trip, mas um dia antes de embarcar, outro swell apareceu para o final da viagem. Foram 12 dias intensos de surf, de meio a 2 metros, direitas e esquerdas, tubulares e manobráveis. Teve onda para fazer a cabeça de todos os presentes.

Quantas vezes você esteve em Mentawaii? Essa é a minha segunda vez em Mentawaii, mas a primeira que fico em um barco, e posso destacar a diferença e o conforto que temos ao ficar embarcado. Poder acordar em um pico diferente todo dia e explorar todas as ondas existentes no arquipélago (que não são poucas), além de ter toda uma equipe especializada a teu dispor mostram o quanto é vantajoso fazer uma boattrip. Qual foi o momento mais irado que Mentawaii te proporcionou? Com certeza surfar Greenbush perfeito, com séries de 6 pés e somente com os melhores amigos na água, isso não tem preço. Podíamos escolher a onda que quisesse. Foi a partir dai que surgiu o hino da viagem “quem vai vai, quem vai quem fica”. Desde garoto, você demonstrou ser encarnado no surf competitivo, correu muitos campeonatos amadores e fez bons resultados. Depois parece que perdeu um pouco essa vibe e manteve o foco no freesurf. O que aconteceu? Gostava muito de competir quando era mais novo, surfar contra caras como Alejo, Ricardinho, Guilherme Ramalho, Thiago Muller, Ian Gouveia, entre outros talentos. Era algo que me motivava. Porém, sempre gostei de viajar para produzir, sem aquela pressão de competição e isso com o passar do tempo foi aumentando, assim como as oportunidades de ir para lugares diferentes, como Cabo Verde, Galápagos e a própria Indonésia. Quando me tornei profissional, passei pela fase de adaptação, sem muitos resultados expressivos o que me desanimou um pouco. Fiz uma proposta de free surf para o meu patrocinador, que aceitou na hora.


Voar também fez parte do repertório de manobras em Mentawaii.

Qual o significado que o surf tem para você? O surf significa muito na minha vida, primeiro por eu ser de uma família de surfistas. Meu pai trabalhou e amou esse esporte durante toda sua vida e comigo não vai ser diferente, vou estar sempre ligado ao surf. Daqui há alguns anos posso trabalhar 12 horas por dia, mas com certeza vou arrumar um horário para estar na água, relaxando e fazendo aquilo que mais gosto.

O esporte te ajuda a superar a saudade do seu pai? Com certeza, quando estou dentro da água eu me sinto bem, tenho lembranças boas daquela pessoa que mais me incentivou. Lembro do meu pai todos os dias, mas o sentimento aumenta quando estou surfando, principalmente na praia brava, local que ele sempre ia me observar. Além de mandar ver nas ondas, quais são seus planos para o futuro? Como anda sua rotina? Meu dia-a-dia esta bem ocupado, estou trabalhando e estudando, o que toma conta de grande parte da minha rotina. Porém, estou surfando sempre muito cedo, 6:30 entro na água e aproveito os finais de semana também, além de fazer academia para manter o preparo físico.

Fotos. Andy Potts.

Em que momento você acha que surfar foi fundamental para sua vida? Devo muito a esse esporte. Foi graças a ele que tive a oportunidade de viajar o mundo, conhecer pessoas novas, culturas diferentes e me tornar a pessoa que sou hoje. Então acho que ele sempre e sempre vai ser fundamental na minha vida.

Deixe um recado para os leitores do Jornal Drop. “O que se leva dessa vida é a vida que se leva”, então aproveite todos os momentos. Se tiver a oportunidade de viajar, viaje, com certeza é o melhor investimento a ser feito.


apresenta:

27 Out a 05 Nov Premiação US$ 130 mil


Promoção:

Mídia Parceira:


do mês

Há muito tempo combino com o surfista de Itajaí, Dickson Queiroz de fazer umas fotos, mas pelos obstáculos do cotidiano nunca conseguimos produzir uma boa imagem. Nesse dia nos cruzamos em vários tubos na praia Brava. Valeu Dickson, agora sim, missão cumprida.

Por Ricardo Alves



Dropando de letra Keramas não decepcionou no quesito ondas perfeitas.

Indo a Bali Por João Ricardo Lopes Nos anos 70 uma matéria da revista Surfer americana chamou atenção sob o título: “The island of thousand temples (A ilha dos mil templos). A reportagem mostrava ondas de sonho, sem crowd num cenário paradisíaco, sem revelar o nome do lugar, aguçando a curiosidade da surfistada cabeluda da época. Anos depois a ilha misteriosa foi desvendada para nunca mais ser a mesma: Bali. Desde que entrou na rota das trips a partir dos anos 70, a Indónésia passou a ser cultuada como um santuário de ondas perfeitas, água quente, um sinônimo de paraíso terreno. Gerry Lopez e um amigo “descobriram” esse arquipélago sobrevoando a região e viram de cima o potencial surfístico do local. O instinto de “empreendedor das ondas” de Lopez e sua turma lhes valeram muitos anos desfrutando disso tudo sem “crowd”, uma verdadeira dádiva divina na época, utopia nos dias atuais. Uma das particularidades do lugar é seu povo simpático e sorridente, apesar das dificuldades de um país de terceiro mundo. Dentre as 13.500 ilhas aproximadamente do arquipélago, apenas Bali tem o

hinduísmo como religião oficial. Nas demais, prevalece o islã. A cultura do karma é levada a sério pelos balineses, pois para eles, tudo que se faz em suas ações aqui na Terra tem retorno, segundo a crença. A escalação para fazer a locução em português pela web do Oakley Pro Bali, juntamente com Danilo Costa, ex atleta WCT, foi a chance de conhecer este lugar, surfar ondas excelentes e trabalhar num evento de alto nível. A jornada é longa: após 14 horas de vôo até Abu Dabhi, nos Emirados Arabes, mais 7 horas até Jakarta e mais 2 horas até Denpasar, se chega a Bali. A responsabilidade de fazer parte de um time de profissionais de primeira linha, cada um em seu setor, capitaneados pelo Luis Henrique Pinga, valorizou ainda mais o trabalho e a confiança. Keramas fica situada na costa leste de Bali e foi o pico escolhido para a quinta etapa do WCT neste ano. Uma onda difícil, traiçoeira e até então não muito conhecida no cenário. Numa ilha em que as ondas mais famosas ficam localizadas ao sul, como Uluwatu, Impossibles e Padang Padang, suas direitas passavam meio despercebidas em relação às demais.


Fotos: Basílio Ruy

Willian Cardoso mandando pressão nas direitas de Keramas.

Isso começou a mudar com a construção do Komune Resort em frente às ondas, que tem Luke Egan, ex-WCT, como um dos proprietários. Estrutura de alto nível voltado para surfistas, belas gatas e sem playboys, além de ondas sensacionais. Com todos esses atrativos, por três anos o mundial Pro Junior colocou definitivamente o pico no mapa das competições mundiais. Keramas geralmente proporciona uma onda tubular em sua primeira sessão e na seqüência, uma área para manobras de ponta do surf mundial. Analisando os tops mundiais destruírem esta onda como se fosse um simples beach break (fundo de areia), se nota a diferença do nível de surf destes caras em relação aos meros mortais. É um mar traiçoeiro, numa bancada rasa de coral, com séries alternadas de vários tamanhos que surgindo nada. Exemplo: Você entra com ondas de meio metro, do nada sobem séries de 1 metro, e na sequência, ondas de 2 metros, sempre pegando desprevenido os menos avisados como foi meu caso.

Mística de Bali e suas crenças.


A bela, pesada e perfeita direita de Keramas.

Webcasting formato por Paulinho, Danilo Costa e João.

Fotos: Basílio Ruy

Os dias sem compromisso serviram para surfar outras ondas como Sanur, Cangoo e conhecer Uluwatu e Impossibles, que não estavam em seus dias. O templo dos macacos em Udur, Kuta e a famosa Leguian, com seus bares, restaurantes e boates também estiveram no roteiro. Bali sofre com o crescimento e assim como em outras localidades, com o aumento da poluição em suas praias e um trânsito caótico, principalmente de motos. O longo caminho de volta serviu para repassar toda essa experiência profissional e pessoal assimilada na jornada. Acreditar sempre nos objetivos, apesar dos percalços, é uma lei universal do ser humano, um grande combustível para se atingir o objetivo planejado com êxito. Apesar de ter mudado muito desde que surgiu no cenário do surf pra quem viveu essa época, Bali continua com seus encantos, suas belezas ímpares, sua cultura milenar e principalmente, suas ondas perfeitas.



Fellipe Ximenes com press達o na Silveira. Foto: Marcio David

Moments

Daniel Esteves mostra estilo de backside embaixo da placa. Foto: Marcio David.


Dê da Barra usando toda sua técnica nas ondas de Uluwatu. Foto: Made/ Arquivo Pessoal.

Usando a abordagem aérea, Marlon Klein explora a onda por outro ângulo. Foto: Therson Mehl.


Dark Side

Uma vida dedicada ao surf Por James Santos

Por incrível que pareça, consegui chegar até a final da categoria Profissional, ficando em quarto lugar. Aquilo foi a maior vitória da minha vida! Competi contra nomes que na época conhecia só por revistas como Joca Junior, Paulinho do Tombo, Amaro, Ricardo Toledo, Kias de Souza, Roni Ronaldo, Paulo kid, Icaro cavalheiro, Erick Myakawa. Lembro de uma história engraçada, quando o Paulo kid queria me matar porque tinha perdido pra mim na semifinal, o mar estava bem pequeno e como eu era leve e local, conhecia as ondas melhor que ninguém e acabei levando a melhor. Foi um momento incrível que ficou marcado na minha vida. Logo depois disso, o Klaus foi até minha casa conversar com minha mãe. Pedindo pra eu ir morar com ele em Floripa por um ano. Era um teste, tudo por sua conta, eu me comprometi a não largar os estudos. Nesse mesmo ano fui competir em eventos amadores em São Paulo, onde os circuitos tinham o melhor nível do Brasil. Depois de alguns resultados expressivos consegui meu lugar e um patrocínio de uma marca santista chamada Natural Art. Não tenho palavras para expressar minha consideração por esse cara que me tirou de Balneário Camboriú e ofereceu o mundo! Há tempos que o Klaus faz parte da história do surf brasileiro, e mesmo com a agenda cheia e correria de campeonatos, ainda arruma tempo para organizar o Encontro de Gerações, uma das maiores festa do surf nacional, onde ele consegue juntar diversas gerações do nosso esporte, reforçando cada vez mais nossos laços de amizade e amor por Balneário. Segue algumas palavras do nosso mentor, amigo, pai e irmão.

Os surfista locais Bilo, Saulo, Nagel, Havaino, Klaus, e Barbara representando seu pai Sidney.

“Explicar essa paixão louca que eu tenho por Balneário Camboriú é difícil, não tem lógica, não tem nexo. Na verdade paixão, amor, loucura, tesão não se explicam, apenas se sente e se desfruta. Comecei a surfar em Balneário em 1979, vivi uma fase dourada de loucuras e descobrimentos, de sensações que jamais havia experimentado e que as novas gerações jamais conhecerão o sabor. Cresci em uma praia quase virgem, onde nem as Avenidas Atlântica e Brasil eram sequer calçadas, quem dirá asfaltadas. Ir até a terceira ou quarta avenida? Só para loucos. Balneário só existia até a Avenida Central. Fui um dos que abriu à base de facão a trilha para ir do Marambaia à praia Brava, onde hoje é a Estrada da Rainha. Surfar na Brava era uma aventura de doidos e que durava o dia inteiro, praia do Coco era só nossa. A praia do Estaleirinho a gente descobriu por acaso, íamos com nossas namoradinhas acampar escondidos, surfar nú era privilégio de 2 ou 3, mas as minas gamavam. Cresci inspirado em Bilo, David Husadel, Saulo Lyra, Nagel Mello, Havaiano, Nego, os Martins, Sagui, Quati & cia. Minha primeira turma era Icaro Cavalheiro, os irmãos Mussi, Pépi, Gugu, Marco Reis, Bigode, Alemão Fischer, Mozart, Siri, Orelha, Ceguinho. Foram dias e mais dias de surf com altas ondas, só entre os amigos, só entre os irmãos. Isso ficou marcado definitivamente na minha cabeça e no meu coração para sempre. E justamente para resgatar essa alegria, essa amizade, essa irmandade, que surgiu a idéia de realizar um encontro com toda a galera do surf. O primeiro encontro, em 2005, foi nas areias em frente ao Maxim, não tinham mais que trinta cabeças. Mas o movimento foi bem aceito por todos, que também adoraram a iniciativa, e assim o Encontro foi crescendo, já vamos para o oitavo Encontro de Gerações e com a presença de centenas de pessoas. No ano passado tivemos mais de 800 pessoas na festa que rolou na Barra Sul. A previsão é que este ano ultrapassemos a marca de mil “cambojanos” nos dois dias de evento. O que me alegra é que o feeling passou a ser sentido e assimilado por todos que são de Balneário Camboriú, dos mais velhos aos mais novo. Uma irmandade que cresce e que se fortalece. Amo esta terra, amo essas ondas e amo esta galera. Sozinhos não somos ninguém, mas unidos somos invencíveis, imbatíveis e não tem prá ninguém.

Armandinho junto com Mickey e a banda Gunabera, fazendo uma session de rock e hardcore.

Fotos: Arquivo Pessoal.

Hoje tenho prazer de falar de uma pessoa especial, que teve um papel importantíssimo na minha vida e de muitos surfistas pelo Brasil: Klaus Kaiser. Meu primeiro contato com ele foi em um campeonato sul brasileiro profissional que rolou em Camboriú, eu era apenas uma criança, que tinha por volta de 16 anos e competia nas categorias de base da ASBC. Nessa época as coisas eram difíceis, não tinha conseguido grana nem pra pagar minha inscrição e fiquei o dia tentando arrumar um jeito para entrar no campeonato. Lembro de chegar final de tarde no palanque, já desanimado pra avisar que não iria competir. Foi quando apareceu Klaus, um anjo na minha vida! Ele olhou pra mim e disse: Te conheço, já vi você competindo e não vou deixar você de fora, eu mesmo vou pagar sua inscrição. Chego a me emocionar quando lembro desse momento, pois desse dia em diante minha vida começou a mudar.



Nicarágua Onde o vento sopra terral Fotos e textos: Marcio David

Estou feliz em escrever sobre mais uma viagem internacional que realizei em 2013. A sensação de vivenciar vinte dias de surf, com altas ondas, é bom demais. O clima quente, a natureza exuberante e ondas tubulares foram fatores essenciais para escolhermos essa rota. Na barca estavam os surfistas Greg Cordeiro, Caetano Vargas e Petterson Thomaz. O objetivo era entrar em ação, surfar muito para fazer uma grande produção de fotos. Para que tudo desse certo, o ingrediente especial foi o vento terral, que sopra na região das praias praticamente o ano inteiro, proporcionando uma qualidade de ondas incrível.

Embarcamos sonhando com as tubulares ondas do Colorado. As manobráveis e volumosas ondas do Popoyo, e a perfeição das esquerdas de Pueto Sandino! A Nicarágua realmente é especial. As longas e extensas estradas que ligam o aeroporto da capital Manágua, até a provinciana e pacata vila do hotel Popoyo, traz uma ansiedade e uma grande expectativa de encontrar algumas das ondas mais potentes da América Central. A região de Tola, onde fica localizado as ondas do Colorado, Popoyo, entre outras, foi nossa


Petterson Thomaz executou aĂŠreos altos na praia Colorado.

Petterson Thomaz curtindo o cilindro azul na praia Colorado.

Oustise Popoyo. Surf potente!

Caminho para o Popoyo.

Caetano Vargas esbanjou estilo e fluidez nas volumosas ondas do Popoyo.


Caetano Vargas passeando no tubo da Playa Rosada sob o olhar do parceiro Greg Cordeiro.

Caetano Vargas coloca pressão nas direitas do Popoyo.

parada inicial. Ficamos aproximadamente quinze dias enfrentando estradas esburacadas com lagos, mangues e desafios que só se consegue passar com um carro 4x4. E o melhor de tudo, a equipe surfou altas ondas! Durante a session realizamos a coleta de lixo e ação “Keep The Ocean Blue”. Pois sensibilizar e dar exemplos da preservação ambiental é uma das grandes metas desses atletas. Foram vinte dias de ondas potentes, tempestades assustadoras e muita emoção em explorar as ondas da Nicarágua. Durante esses dias a galera surfou um clássico swell de 8 pés no Colorado, onde o atleta Greg Cordeiro teve grande destaque e pegou tubos largos e grandes que acabou resultando na quebra de sua maior prancha! O Popoyo também teve seus dias e mostrou todo o poder e um grande swell que atingiu as rasas bancadas formando ondas de até 10 pés. O swell foi considerado o maior do ano e o período de intervalo das ondas chegou aos 21 segundos, fazendo com que quebrasse as maiores da série no outside de Popoyo, uma bancada oceânica que fica mais afastada.

Petterson Thomaz atacou de backside e aproveitou todas as ondas da trip.

Aéreos, batidas e muitos tubos foram surfados por todos, que priorizaram o conceito da evolução profissional e o valor de divulgar e espalha os valores de um estilo de vida chamado surf.


Agradecimento:

Greg Cordeiro representou nas ondas de 8 pés, em Colorado.

A trip para Nicarágua teve todo o apoio da agência de viagem Welcome Surf Trips, em parceria com o Hotel Popoyo, Hotel Miramar Surf Camp, Budget Rent a Car e Jornal Drop.


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EM SÉRIE Gustavo Santos - Riozinho - Por Marcio David

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Foto. Marcio David.

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“Quando o desejo morre, nasce o medo.” Por David A. Husadel

Está frase de Baltasar Gracián, que foi um prosador espanhol do século XVII, nos ajuda a pensar sobre o medo nos esportes. Em todas as pessoas existe uma chama interior chamada entusiasmo. Cada pessoa tem que descobrir o que realmente a deixa entusiasmada, com desejo em sua vida. O esporte se desenvolveu como um substituto para as guerras e batalhas, em forma de desafio. Então, o esportista que mais gostar deste desafio, é o que mais vai se dedicar, aprender as técnicas e ser o campeão. Nos esportes não radicais, como por exemplo, o futebol, vôlei, tênis de mesa, atletismo, natação, alguns considerados olímpicos, o atleta não sofre risco de vida. O medo é a vitória ou a derrota, é psicologia pura. Já em esportes radicais, com risco de vida, como por exemplo surf, vôo-livre, alpinismo/montanhismo, motociclismo, skate entre muitos outros, o atleta trabalha com o psicológico, pois continua tendo adversários, e agrega o elemento sobrevivência. Este elemento chamado sobrevivência exige bem mais sabedoria do que qualquer outro elemento envolvido no processo. O desejo do pensamento de Baltasr Gracián não pode ser inconseqüente, muito pelo contrário, deve ser extremamente técnico. Vamos tentar imaginar que você está em uma competição de surf no Hawaii, com ondas de 4 metros. Isto é o que chamam de ondas de 8 a 12 pés (está relação de metros entre pés e ondas é tema para outro trabalho acadêmico), e podem te matar afogado. Então, o querer ser melhor do que seu

adversário também tem relação com morrer ou viver. O nosso corpo físico é muito mais resistente do que conscientemente imaginamos, então o desejo pode ser direcionado muito tempo antes das competições em treinamentos. Quem mais quer a vitória, é quem mais vai treinar com entusiasmo. Temos o nosso grande exemplo, o Rei Pelé. Enquanto outros jogadores de sua época chegavam atrasados aos treinos, ele era o primeiro a chegar. Enquanto os outros queriam matar os exercícios físicos para irem para a farra, ele ficava até mais tarde treinando. Mas ele não fazia isto porque ele queria ser o rei do futebol, ele fazia porque gostava do todo. Treinar, jogar e fazer gols. Então para tentar encurtar a conversa, o desejo é pelo todo, e somente este desejo vai te deixar sem medo. Quando estamos em esportes com risco de vida, a natureza é 100%. Então se você não estiver 100%, você vai ter medo, e isto não é tão ruim. É bem melhor perder uma competição do que morrer. E quando estamos em esportes que não oferecem risco de vida, você só vai ser o que perdeu, pois sempre um ganha e outro perde. Mas a história é escrita pelos vencedores, os outros ninguém se lembra e tanto faz. Se você descobrir em algum momento de sua vida o que você realmente deseja, treine, treine e depois treine um pouco mais. Go for it! É um dos melhores sabores desta vida.


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Triagem Fecasurf

Surf com orgulho e responsabilidade Por Norton Evaldt

Oakley Pro 2013 – Balneário Camboriú

Portugal. Ele venceu o australiano Adam Melling, na grande final. Pela vitória, o catarinense leva US$ 40 mil, além de somar 6500 pontos no ranking.

No final de junho, o paulista Marcos Correa venceu a segunda etapa do Oakley Pro 2013, somando 14,50 pontos contra 13,93 pontos do catarinense Diego Rosa que ficou com a segunda colocação. Completando o pódio na terceira posição o baiano Alandresson Martins somando 12,57 pontos, e na quarta colocação o paulista Gilmar Silva com total de 10,67 pontos.

Circuito Oceano – Balneário Gaivota O campeão da categoria Open na quinta etapa do Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador 2013 realizado em Balneário Gaivota, foi o surfista maranhense radicado em Florianópolis, Álvaro Bacana, Bacana. Ele somou 12,10 pontos contra 10,90 de Ramiro Rubin, também de Floripa, que terminou na segunda colocação. Na terceira colocação ficou o argentino Felipe Suarez somando 9,75 pontos e somando 9,00 pontos na quarta colocação ficou o imbitubense Fábio Carvalho, líder do ranking na categoria Open.

Marcos Correa, Oakley Pro 2013

Fotos: Basílio Ruy.

Decisão do Oakley Pro 2013 na Vila

Recordes no Oakley Pro 2013 – Balneário Camboriú Ninguém conseguiu bater os recordes da competição cravados pelo surfista de Florianópolis Diego Rosa, no primeiro dia de evento. Diego marcou a maior nota do campeonato com 9,87 pontos, e o maior somatório de 18,20 pontos, na quarta bateria do segundo round.

Luan Wood vence no Peru Em julho, o catarinense Luan Wood conquistou na praia de Lobitos, no Peru, o título do Doo Austrália Pro Junior, válido pela primeira etapa do ASP South America Pro Junior Series, para atletas com até 21 anos de idade.

Alejo Muniz vence Prime na Califórnia Também no mês de julho, o catarinense de Bombinhas Alejo Muniz foi campeão do Vans US Open, etapa prime do circuito mundial realizada no píer de Huntington Beach, Califórnia (EUA).

A Última e decisiva etapa do Oakley Pro 2013 será na praia da Vila, em Imbituba, de 06 a 08 de dezembro e vai definir o título do Circuito Catarinense de Surf Profissional da Fecasurf.

Mundial Pro Junior da ASP confirmado na Joaca Foi realizado em Florianópolis, uma coletiva de imprensa para a apresentação do evento que colocará novamente Santa Catarina no cenário mundial do surfe. A mesa foi composta por Fred Leite, Presidente da Fecasurf, Roberto Perdigão representando ASP Internacional, Luan Wood surfista catarinense, João Amim Vice-Prefeito de Florianópolis, Maria Cláudia Secretária de Turismo de Florianópolis, e Valdir Walendowsky Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, representando o Governo do Estado. O HD World Junior Championship 2013 acontece de 27 de outubro a 05 de novembro nas perfeitas ondas da praia da Joaquina, em Florianópolis/ SC, e vai definir os Campeões Mundiais nas categorias masculino e feminino, com idade até 21 anos. Os surfistas catarinenses, Matheus Navarro, Campeão Mundial Sub 18 ISA e Marina Resende, bicampeã catarinense de surfe feminino, foram convidados pela Fecasurf para competir no evento. Outro catarinense também entra no evento principal, é Luan Wood que conquistou sua vaga vencendo a etapa seletiva da ASP realizada em Lobitos, no Peru.

Altas ondas em Laguna A histórica cidade de Laguna recebeu em agosto, a elite do surf amador catarinense em mais uma grande disputa pelo título da temporada, na quarta etapa do Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador 2013. O evento aconteceu na praia do Mar Grosso, e não decepcionou a galera, bombando altas ondas durante toda competição, com a participação de 131 atletas de todo o estado.

Imbitubenses dominam etapa de Laguna O experiente Fábio Carvalho venceu as categorias Open e Master, Ian Tavares venceu a categoria Junior e também marcou o recorde da competição com a maior nota (10), Giovane Picaski faturou a categoria Iniciantes. Surf imbitubense está de parabéns!

Tomas Hermes vence Prime em Portugal No início de setembro, o catarinense Tomas Hermes garantiu título do Sata Airlines Azores Pro, etapa Prime do WQS disputada na ilha de Açores,

Valdir, Maria Claúdia, João Amim, Luan, Marina, Matheus, Perdigão, Fred Leite, HD World Championship 2013.



Rainhas da série

Nesta edição, um Rainha da Série diferente, explorando a beleza feminina dentro e fora d’água. Fotos: Basílio Ruy

CORPO CONSCIENTE Saúde & Movimento



Drop Skate .

Pista PC3

Circuito ASGF de Skate Street/ 1º e 2º etapa

Skate em pista pública Por Caroline Lucena Algumas pista públicas de skate em Florianópolis receberam um agrado, ao ver se concretizar o Circuito ASGF de Skate Street 2013, realizado pela Associação de Skate da Grande Florianópolis. Um evento dividido em três etapas, com o intuito de reunir atletas amadores para celebrar o esporte, desfrutando a diversidade das pistas de rua na cidade. Até agora, foram realizadas duas, das três etapas programadas para 2013. A primeira aconteceu nos dias 8 e 9 de junho, na praça Willian Pereira, mais conhecida como PC3, localizada no bairro do Jardim Atlântico. Teve participação de atletas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, divididos entre as categorias Mirim, Iniciante, Feminino e Amador. O público, mais de mil pessoas, conferiram um alto nível de manobras, e a participação de atletas já conceituados no cenário. Destaque para Alexandre Vaz, Thales Prates, Luiz Neto, Yuri Gonçalves e Bruno Gouveia.

Depois do resultado positivo na pista PC3, a segunda etapa foi nos dias 14 e 15 de setembro, na pista The Junk Yards, no bairro Estreito. O evento teve um gosto especial, já que a pista completava 15 anos. Um dos destaques da competição foi Ohana C. Ramos, esposa do skatista profissional Rodolfo Ramos, que venceu a categoria Feminino, com muitas manobras técnicas. Dos cem skatistas que competiram, 80% eram da grande Florianópolis e disputaram a liderança do ranking. No Feminino, Miriam Arl, perdeu a liderança para Raphaele Fele e no Amador, Luiz Neto, foi ultrapassado por Thales Prates. Thales Prates, que trocou seu status para skatista profissional, venceu o Best Trick. Thales pulou um gap da pista de olie para garantir a vitória. Após a premiação, a galera preparou uma homenagem para celebrar o aniversário da pista de skate, com direito a bolo e comemoração.


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Resultado 1ยบ etapa: Mirim 1ยบ) Ruderson Marcelo Gonรงalves 2ยบ) Wilson Muniz Junior 3ยบ) Gabriel Vieira 4ยบ) Henrique Igi

Fotos: Joรฃo Brinhosa.

Iniciante 1ยบ) Gustavo Xavier 2ยบ) Gustavo Lima Andrade 3ยบ) Aurio Junior 4ยบ) Hernan Lema Feminino 1ยบ) Mirian 2ยบ) Raphaele Fele 3ยบ) Rafa Garcia 4ยบ) Fernanda Silva Amador 1ยบ) Luiz Neto 2ยบ) Thales Prates 3ยบ) Bruno Gouveia 4ยบ) Victor de Souza

astes Thales Pr p a Olie no G

Best Trick Yuri Gonรงalvez

s Junk Yard e indy air. li Pista The o s F a im Gustavo L

Resultado 2ยบ etapa: Mirim 1ยบ) Luiz Roberto Junior 2ยบ) Carlos Eduardo de Jesus 3ยบ) Ruderson Marcelo Gonรงalves 4ยบ) Natanael de Rossi Iniciante 1ยบ) Gustavo Lima 2ยบ) Eduardo dos Santos 3ยบ) Gustavo Xavier 4ยบ) Iago Pavan Feminino 1ยบ) Ohana C. Ramos 2ยบ) Emily Antunes 3ยบ) Viviane Vivi 4ยบ) Raphaele Fell Amador 1ยบ) Lucas Alves 2ยบ) Felipe Andrei 3ยบ) Gustavo Malagoli 4ยบ) Jonathan Francisco

Ranking apรณs 2ยบ etapa Mirim 1 ยบ) Ruderson Marcelo Gonรงalves (Sรฃo Josรฉ) 2ยบ) Miguel Lema (Florianรณpolis) 3ยบ) Gabriel Vieira Mafra (Florianรณpolis) 4ยบ) Perninha (Florianรณpolis) 5ยบ) Rhuam Wallace Machado Silva (Sรฃo Josรฉ) Iniciante 1ยบ) Gustavo Lima Andrade (Sรฃo Josรฉ) 2ยบ) Iago Henrique Rosa Pavan (Florianรณpolis) 3ยบ) Hernan Lema (Florianรณpolis) 4ยบ) Kauan Bueno (Florianรณpolis) 5ยบ) Bruno Maciel Gonรงalves (Florianรณpolis)

1. 950 pontos 1. 630 pts. 1.613 pts. 1.520 pts. 1.229 pts. 2.000 pts. 1.724 pts. 1.638 pts. 1.404 pts. 1.304 pts.

Feminino 1ยบ) Raphaele Fele (Sรฃo Josรฉ) 2ยบ) Mirian ARL (Florianรณpolis) 3ยบ) Fernanda Cristina da Rosa Silva (Florianรณpolis) 4ยบ) Ohana C. Ramos (Florianรณpolis) 5ยบ) Emily Antunes (Florianรณpolis)

1.853 pts. 1.815 pts. 1.566 pts. 1.000 pts. 950 pts.

Amador 1ยบ) Thales Prates (Florianรณpolis) 2ยบ) Felipe Andrei (Florianรณpolis) 3ยบ) Luiz Neto (Florianรณpolis) 4ยบ) Bruno Gouveia (Florianรณpolis) 5ยบ) Jhonatan Francisco (Florianรณpolis)

1.724 pts. 1.724 pts. 1.698 pts. 1.638 pts. 1.566 pts.


Freestyle


Ian Poletto rto Nome: Ian Poletto Po rto Fotos: Irapuã Po Idade: 9 anos Base: regular 04 Nascido em: 12/03/20 Local do: RTMF de front Manobra: bord slide o, Som: Ratos do Porã s Joy Division e Ramone Estilo: bowlrider bowl do Pedro Pista: Hi Adventure e oodward) Sonho: Califórnia (W ure com os amigos Sessão: na Hi advent ais Recado: Desistir jam a família e inh M Agradecimentos: família RTMF Drop Family, Patrocínio e apoio:Ad venture e RTMF Hi y, Globe, Rock cit a! Skate é... estilo de vid


Rodinhas em ação Todos aguardavam ansiosos a realização, pelo quinto ano consecutivo, do The Number One of RTMF. Tradicional evento amador de bowl, que reúne atletas amadores de diversos cantos em Florianópolis. Esse ano foram mais de 100 inscritos nas categorias Amador, Infantil, Iniciante e Feminino. A apresentação dos skatistas amadores animou o público presente no Rio Tavares, que acompanhou as disputas de perto e ficou ainda mais ansioso para assistir a grande final. Para preparar os ânimos, alguns atletas profissionais deram um show de manobras no bowl. Rolou uma sessão nervosa com nomes como Rodolfo Ramos, Murilo Peres e Felipe Foguinho. Após a exibição, o júri de peso, composto por Felipe Foguinho, Pedro Barros, Murilo Peres, Marcelo Kosake e Rony Gomes, ficou atento as manobras de cada competidor. Na final da categoria Amador, Caique Silva, Alan Resende, Fabinho Junqueira, Marlon Silva, Mateus Melo e Vi Kakinho. A briga pela vitória ficou entre Alan Resende, Vi Kakinho e Fabinho Junqueira. Mas, o atleta de Floripa, Vi Kakinho teve o maior domínio do bowl e sagrou-se campeão. Confira o resultado: Mirim 1 º) Ian Poleto 2 º) Guilherme Silve 3 º) Gabriel Penteado Feminino 1 º) Yndiara 2 º) Emily Antunes 3 º) Vitória

Iniciante 1 º) Pedro Quintas 2 º) Miguel Oliveira 3 º) Gabriel Speck Amador 1 º) Vinicius Kakinho 2 º) Fabio Junqueira 3 º) Allan Resende 4 º) Matheus Mello 5 º) Caique de Silva 6 º) Marlon Silva

Fotos: Marcos Kbça (RTMF)

Drop Skate



FESTA JORNAL DROP 15 ANOS

1a5noS



GUIA DE SERVIÇOS


MERCADO NEGRO

C

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ultura Grunge marca os novos modelos masculinos da Hot Buttered. O grunge foi a trilha sonora do surf nos anos 90. Por isso, a HB, do surfista Terry Fitzgerald, lança uma linha de solares masculinos em homenagem ao som. Os modelos têm inspiração no estilo alternativo e na mistura de punk, heavy metal e indie que saíram de Seattle e conquistaram os cinco continentes. Todos os modelos possuem certificação da ABNT, o que garante durabilidade e conforto.

m Criciúma foi inaugurado no dia 15 de agosto uma das maiores surf shops do sul do Brasil. A Insane Water possui as principais marcas disponibilizadas no mercado, além de acessórios, skates e pranchas dos mais renomados shapers do mundo. A Insane Water fica na Rua Araranguá, 380, Centro, Criciúma.

O

Modelo: Nevermid

Modelo: Mist

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njoy Life é a nova campanha da marca Goofy. E não é só pra ficar suspirando com os novos modelos. Acesse o site e redes sociais da marca para receber dicas e idéias de look para você usar com o seu Goofy novinho. www.goofy.com.br

H

D reafirma a sua campanha Viva o sonho patrocinando o principal evento mundial pro junior. A campanha publicitária vai de encontro com a entrada da marca no futuro do esporte, que estará se apresentando na praia da Joaquina (SC), com o HD World Junior Championship 2013 promovendo a primeira decisão dos títulos mundiais masculino e feminino na categoria para surfistas com até 21 anos de idade no Brasil. O campeonato acontece entre os dias 27 de outubro e 05 de novembro.

O

s atletas do time South to South, Leonardo Barcelos e Vinicios Barcelos, novamente fizeram uma boa apresentação na 3ª etapa do Circuito Surfuturo Groms 2013. Leonardo conseguiu sagrar-se vice campeão na categoria Infantil (sub12). Com este resultado o atleta reforçou a 3ª colocação no ranking da categoria, podendo melhorar na última etapa a ser realizada no final do mês de novembro. Vinicios chegou até a semifinal da categoria Infantil, mantendo a quinta colocação no ranking.

O

surfista catarinense Willian Cardoso fala sobre uma de suas pranchas preferidas da Rusty, a New Diamond. O atleta fez um vídeo com a sua opinião sobre o foguete e alguns momentos das suas performances durante a passagem do Rusty Surfboards Tour 2013 pelo Rio de Janeiro. Confira: http://bit.ly/17g42FG

A

O´Neill é a marca pioneira em roupa de neoprene, e sempre esteve à frente do seu tempo. Com a evolução dos anos, as Wetsuits ganharam fechamento Zen Zip System que não deixa entrar água, tem maior durabilidade e é utilizada não só no Surf, mas em esportes náuticos. A novidade é a linha feminina que une estilo mais funcionalidade. Modelo: Bahia

skatista da marca Mormaii, Marcos Gabriel, já voltou para Florianópolis, depois de realizar a expedição D’mala &Boards pela Europa. A viagem foi a bordo de um trailler e a cobertura completa desta aventura você acompanha no site www.mormaii.com.br

N

os dias 12 e 13 de setembro aconteceu no auditório da Univille a 1ª Consurf, com experientes palestrantes que atuam em diversos setores do mercado. Entre as atrações nos dois dias de evento, o curso para juízes sancionado pela ISA, ministrado por Jordão Bailo Junior, com a participação do juíz da Fecasurf Balu, promoção de eventos, com Léo Aurélio, e sobre locução de campeonatos de surf com o Jornalista João R. Lopes, do staff do Jornal Drop e do quadro da Fecasurf.



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