Drop 119#

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ANO 16 • EDIÇÃO#119 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA



EDITORIAL

C

om todos os fatos que circundam o nosso meio, é possível afirmar que o Jornal Drop é uma das mídias especializadas mais surf do Brasil. Desde o início, em 1998, quando foi fundado por um time de primeira como o fotógrafo Flávio Vidigal, Felipe Fernandes, Arnaldo Spyer, e logo na sequência a entrada do jornalista João R. Lopes, o Drop sempre esteve comprometido com o surf, eventos e quem apoia o esporte. Um projeto criado por surfistas para surfistas, e que logo agregou outros esportes, e o estilo de vida que movimenta a cena em Floripa e no Brasil. Não é qualquer jornal ou revista que dura tanto em um mercado tão sazonal e difícil, principalmente com 16 anos de trabalho. Dificuldades sempre existiram, mas a perseverança de se fazer um produto que corresponda aos anseios de todos interessados é a maior meta dos envolvidos no staff do jornal. Muitas vezes, comparamos o ato de fazer o jornal com o momento em que varamos um mar grande na remada. Depois de 16 anos, continuamos dropando, muitas vezes no limite, e se jogando nas maiores da série para que cada edição saia com a pontualidade necessária e merecida.

O processo continua a evoluir. Você confere algumas mudanças a partir desta edição#119, a começar pela capa, de alta qualidade. Em uma parceria muito bacana feita com a gráfica responsável pela rodagem do jornal, as edições do Jornal Drop terão essa qualidade, valorizando ainda mais o produto que já é de primeira. Novas colunas foram inseridas de comportamento, música e demais esportes de ação que compõem esse mix encabeçado pelo surf, que é a origem do jornal. Além do staff de primeira que integra o jornal, novos reforços entram em cena para agregar mais valor, como é o caso do fotógrafo de Balneário Camboriú Ricardo Alves, que já chega logo com uma matéria bacana do Chile, em uma barca composta só por feras catarinenses. Ficou curioso? Leia o jornal e saberá mais detalhes. A evolução continua, e o jornal também, sempre buscando novas metas e objetivos para seguir a fundo cobrindo tudo sobre o surf catarinense e do sul do Brasil, como sempre fez. O Jornal Drop é de Floripa, de Santa Catarina, fica perto do mar, tem o cheiro de maresia na redação, que fica a caminho da Joaquina. Essa é a essência que faz do Drop ser diferenciado! Boas ondas e boa leitura!

Marcio David




Na cara

Por João Ricardo Lopes

A onda da praia da Vila revelou grandes surfistas, seja nas competições ou no freesurf. Longe das baterias de campeonatos, Rafael Possenti é um cara com disposição para encarar desafios em forma de muralhas líquidas. Criado nas ondas imbitubenses, Finha, como é conhecido, é um dos big riders com selo “made in Santa Catarina”. No início da década de 2000, ele foi vencedor do Desafio Maior Drop Santa Catarina, primeiro evento do Brasil em ondas grandes com data de espera. Confira este Na Cara diferente, valorizando o big surf e seus aventureiros. De onde vem essa disposição de dropar ondas grandes? De início veio da praia da Vila, onde frequentemente entram grandes ondulações. Depois fui morar no Hawaii em 1999, com 18 anos. É um lugar mágico, onde você vive o surf o tempo todo. Comecei um treinamento para poder encarar aquelas condições. Corria, nadava, remava com as gunzeiras e carregava pedra em baixo d’agua, em Waimea. Isso trouxe mais segurança para os dias grandes. Lá você encontra várias pessoas que se dedicam ao surf de onda grande, e isso serve de incentivo para ultrapassar seus limites, é uma evolução constante. Como você analisa a onda da praia da Vila? Uma onda que lembra muito Sunset Beach, sendo que a Vila também rola umas esquerdas muito longas e perfeitas. É uma onda pesada e nos dias clássicos rola uns tubos. Na direita,

depois de várias manobras, rola um tubo perto do canal, onde algumas vezes se entuba em pé pra finalizar a onda. É um pico com forte localismo, mas se souber chegar, vai surfar tranquilo. Eu aconselho a quem vir surfar aqui, não querer sentar no pico mais fora que os locais e jamais entrar na onda de um local. Pra mim a Vila é a melhor onda e uma das maiores do Brasil. Quais foram os grandes surfistas da cidade em sua opinião? Em termos de competição, quem mais se destacou foi Fabinho Carvalho e Carlos Santos. Hoje em dia tem uma molecada se dando bem nos campeonatos, com destaque para João Paulo e Ian Tavares. João está surfando muito, com um estilo moderno. Em termos de onda grande sempre admirei o surf do Fabinho e do Charles Nobre, que são uma geração antes da minha. Procurava aprender com o surf deles, por terem uma linha e um estilo muito

Consegue se lembrar de um swell histórico em Imbituba? Já teve vários mares grandes e perfeitos. O ano que mais vi quebrar foi em 2004, e um desses mares foi o maior que já surfei aqui na Vila. Foi em novembro, o mar tinha 15 pés com algumas séries de 18. Só havia quatro pessoas na água, parece que foi o maior swell registrado no Brasil até hoje. Ficávamos sentados atrás da ilha Santana de fora, e tinha algumas séries que quebravam ainda mais fora. A gente tomava a onda na cabeça, era um mar com muita corrente, estava surfando com uma 9 pés que já estava ficando pequena. Peguei uma onda atrás da ilha de fora, uma direita que foi com certeza a maior que já surfei aqui, tinha uns 15 pés. Dropei e coloquei na parede, em seguida ela fechou toda atrás de mim. Fui arrastado um bom tempo em baixo d’agua. O mar estava pesado, tivemos sorte de nenhuma prancha ter quebrado ou leash partido, porque se isso acontecesse com a corrente que estava, teríamos sorte se conseguíssemos sair na praia do Porto. (risos) Qual sua experiência em ondas grandes a nível internacional? Tenho seis temporadas havaianas, onde surfei os principais picos do North Shore, Waimea, Sunset, Backdoor, Encarando uma “morra” em Sunset.

Arquivo Pessoal/ Dave Collyer

Rafael Possenti

bonito surfando com pranchas grandes. Eu e o Charles tivemos a oportunidade de surfar juntos no Havaí. Acordávamos de madrugada e muitas vezes éramos os primeiros a entrar na água.


Arquivo Pessoal/ Bruno Lemos Arquivo Pessoal/ Bidu Vidigal

Rafael (prancha vermelha) em Waimea.

Entubando em Puerto Escondido.

Pipeline, Rockpiles e Off the Wall. Duas temporadas no México onde surfei Puerto Escondido, e duas temporadas na Indonésia. Nessa última, consegui pegar um swell grande em Uluwatu. Qual sua onda predileta? Sunset Beach. Pra mim é uma onda muito completa, tem um drop animal, sessão de manobras, e depois rola um tubo muitas vezes estilo Backdoor. Também é um lugar onde você consegue pegar mais ondas no Hawaii, comparado aos outros picos, isso pelo fato da onda não quebrar em um só lugar. Com certeza é o onde melhor surfo, talvez até porque lembra um pouco a Vila. Tem algum caldo que foi o pior em toda sua vida dentro do surf? De ficar em baixo d’agua foi em Sunset, com 19 anos. O mar estava bem grande e quando eu estava tentando passar uma onda com uma prancha 9 pés, ela quebrou bem na hora que eu já estava no lip, e acabei voltando com ela, que me arremessou muito para o fundo. Quando estava subindo faltava

um metro pra chegar a superfície, veio a outra onda e não deu tempo de pegar ar. Fiquei duas ondas em baixo d’agua. Minha sorte é que estava bem preparado e nada de grave aconteceu. Consegui subir e continuar surfando. Mas teve uma onda em Puerto Escondido em 2010 que tive uma lesão no joelho, rompendo o ligamento LCA e o menisco. Tive que fazer cirurgia e ficar oito meses sem surfar. Coloquei pra dentro de um tubo de uns 12 a 15 pés e a prancha ficou pequena. A onda me sugou e rodei com o lip, sendo arremessado com tudo no fundo. Com certeza o acidente mais grave que tive surfando. Como você analisa a preparação dos surfistas para encarar ondas grandes. O surf de onda grande esta evoluindo, tem gente ultrapassando

os limites e isso fez com que a segurança aumentasse. Surgiram coletes e roupas de flutuação e até outros infláveis. Isso tem ajudado muito o surf nestas condições. Uma coisa importante para quem quer pegar onda grande e praticar apneia. Se você consegue aguentar um tempo em baixo d’agua, você vai ter muito mais confiança na hora que tomar um caldo, e consequentemente ficar mais relaxado, porque quanto mais tranquilo você fica, menos oxigênio o seu corpo consome. Tem outros exercícios que também são importantes para o big surf, como praticar musculação, para deixar seu corpo forte evitando lesões. Nadar também é importante, caso perca ou quebre a prancha, tem que estar preparado para sair do mar. Você já ganhou o prêmio de maior Drop, em 2001, em um concurso idealizado pelo Jornal Drop. Qual a lembrança que tem desse feito? Foi no dia 1 de fevereiro, e a votação pela maior onda foi no Café Cancun, no dia do meu aniversário. Lembro que foi o primeiro campeonato de onda grande, com data de espera pela maior onda surfada, realizado aqui no Brasil e feito pelo Jornal Drop. Foi muito gratificante ganhar esse prêmio, ainda com uma onda aqui da Vila. Ganhei uma grana de premiação por vencer o prêmio e uma passagem do patrocinador que eu tinha na época para Puerto Escondido, onde fiquei por dois meses. Quais os próximos planos em nível de ondas grandes? Estou com uma passagem para Indonésia comprada para julho, onde vou ficar três meses, até outubro. Quero pegar Nias grande, porque ano passado fiquei lá 16 dias e o mar não passou dos 6 pés. Pegar aquela onda em um dia grande é um sonho. Mas para onda realmente grande estou planejando ir pro Hawaii em janeiro e surfar Jaws na remada. Na volta estou pensando em ficar na Califórnia, morar lá por um tempo e consequentemente surfar Mavericks.

FICHA TÉCNICA Nome: Rafael Possenti Idade: 33 anos Tempo de surf: 26 anos

Quiver: 5’10 (tow-in), 5’11, 6’1, 6’4, 6’6, 6’10, 7’6, 9’1. Para o Hawaii uma 8’3 e 10’3. Patrocínio: (Sem patrocinio).

Apoio: Tokoro Surfboards Brasil e FC Casa do Surf. Maior onda dropada: Waimea Bay, 20 pés (35 a 40 pés de face).


H D S U R F . C O M . B R

photos . Paulo barcellos

BLACKKAT


#DREAMS A D R I A N O

D E

S O U Z A

WCT 2014


Moments Por Marcio David

#1 — Caetano Vargas curtindo as ultimas ondulações do ano no arquipélago de Fernando de Noronha. #2 — Ian Gouveia curtindo as ondulações de outono no meio da Joaquina. #3 —O talentoso Yago Dora em uma session de treino do Aprimore Surf.





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EM SÉRIE Surfista: Amani Valetin - Pico: Rio Tavares - Foto: Marcio David

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Vava em ação no Caribe.

Dark Side

Realizando sonhos Por James Santos / Foto: Ding Musa

Hoje quando pensamos em viajar, a primeira coisa que vem na cabeça é buscar informações na internet. Ela realmente veio para facilitar as compras e pesquisas, tanto dos lugares, como nos melhores preços, swell e etc. Mesmo com toda essa facilidade, muitos de nós, surfista e viajantes, acabamos criando um vínculo com algum agente de viagem ou agência. Isso nos ajuda e facilita o sonho de conhecer o mundo! Nesta edição vou contar a história de um surfista sonhador. Um cara extrovertido, que com uma ideia sensacional que teve há mais 25 anos atrás, juntou trabalho, sonho e diversão na mesma fórmula. Nivaldo Olivax, mais conhecido como Vava, é o sócio proprietário da agência Nivana Turismo, especializada e pioneira no seguimento surf trips em nosso país. A Nivana começou com sonho de seus pais, que transformaram a paixão por descoberta e busca por novos desafios em uma agência de viagens em 1987. Com a morte de seu pai em 1992, Vava entrou em cena trazendo um novo direcionamento, muita vontade, disposição, energia de sobra e, claro, amor ao surf. Surfista talentoso, ele sonhava em conhecer e desbravar o mundo atrás das melhores ondas. Foi com esse pensamento e novas ideias, que trouxe um novo direcionamento para sua empresa descobrindo e mapeando lugares novos por todo o mundo, principalmente na vizinha América Central. Hoje, com boa parte do mundo mapeada, ele oferece todas as classes de serviço incluindo desde surf camps simples e autênticos, até os melhores

resorts luxuosos nas principais ondas do mundo. Conheça um pouco mais sobre a história do nosso amigo Vava.

perfeitas. Como a costa brasileira esta longe de ter a melhores ondas do mundo a porta estava aberta.

Como o surf entrou na sua vida e quem foram as suas influências? Conte como tudo começou. Foi na adolescência, por volta de 13 anos de idade. Apesar de nascido em São Paulo, sempre passava minhas férias em Itanhaem, cidade onde minha mãe nasceu, no litoral sul de São Paulo. Meu pai já falecido era um grande entusiasta de esportes, tinha até um time chamado Palmeirinhas, lá jogava sempre. A curiosidade é que o goleiro do nosso time era o Wagner Pupo, ex-surfista profissional e pai dos atletas Miguel e Samuel Pupo. Mas logo vi que o legal era estar na praia e não nos campos de futebol. Comecei com as pranchas de isopor, após ficar de pé o surf se tornou a minha vida. Naquela época as influências eram locais, e os melhores surfistas de nossa praia nossa maior inspiração e quem eu mais admirava era meu grande amigo Erick Marques, o Eskimo, que sempre foi mais atirado e raçudo, o cara era incansável e sempre puxava os limites de todos, de fora o Mark Richards e depois o Martin Potter.

Como você enxerga o mercado hoje? Acho super interessante, pois hoje se tornou um negócio para muita gente. Concorrência te faz evoluir, fazer melhor e mais bem feito. Quando eu falo sobre viagens de surf pra quem não me conhece sei que convenço, mas na verdade passo o amor que sinto por viajar e surfar ondas perfeitas, isto esta no sangue, na alma e não se aprende, se vive. Na Nivana nosso lema é ondas de sonho, surfe de verdade. Porque no final é o realmente sentimos.

Você foi um visionário no mercado especializado em surf trips no Brasil. Como nasceu essa ideia? Na verdade não acho que fui um visionário, e sim um grande apaixonado pelo esporte, que como disse é minha vida. Então para ter a certeza que ele sempre estivesse presente fui trabalhar na agência de viagens do meu pai, pensei esta aí o meu futuro, vou vender viagens para quem quiser surfar ondas

Você sempre está viajando e fazendo vídeos com alguns atletas e freesurfers, ainda existem lugares virgens para se conhecer? Viajar é como surfar, quando você começa não quer parar. Hoje em dia posso dizer que conheci todos os picos tropicais que sempre sonhei, para muitos fui mais de uma vez e sou muito feliz por isso. Então as próximas fronteiras são lugares na África e no Alaska, com certeza eles ainda guardam um tesouro não descoberto. Em relação aos atletas as coisas acontecem naturalmente e quando surge uma oportunidade convido, sei que surfar é a vida deles também e o que produzirmos será verdadeiro e natural, a felicidade deve ser compartilhada e propagada. Um grande abraço a todos.



Sereias no surf

Para a estação mais fria do ano, a aposta da Mormaii é a mistura de tecidos, composições que dão um toque de modernidade às peças e dando um ar descontraído aos produtos. A coleção possui ainda opções de acessórios que complementam as produções com estilo como: chinelos, bonés, gorros e cachecóis. Para saber mais, acesse: www.mormaii.com.br

Paulinha Sabioncello Surf Wear

Basílio Ruy

Gorro Mormaii

Jacqueline Silva na ativa

Por Caroline Lucena

Faz tempo que o Jornal Drop acompanha a carreira da catarinense Jacqueline Silva. Nossa parceira de longa data, a surfista continua na ativa e com o surf no pé. Segue na batalha árdua, buscando um lugar ao sol, lado a lado com as melhores surfistas do mundo. Sem nenhum tipo de ajuda ou apoio, Jacque dá uma verdadeira lição de vida e mostra o que é ser guerreira dentro e fora da água. Saiba mais sobre os projetos da atleta na entrevista a seguir: Qual o seu plano para 2014? Meu plano para esse ano é tentar fazer todas as etapas do tour e buscar a classificação para o WT de 2015. Quais são as maiores dificuldades para atingir esse objetivo? A maior dificuldade está sendo a falta de patrocínio, pois não sei se vou conseguir fazer todo o circuito.

Para as gatas do surf que estão antenadas na moda e buscam conforto para encarar as ondas, fiquem ligadas nas roupas da Paulina Sabioncello Surf Wear. Na foto, os modelos Black Mamba e Cindy confeccionado em Montaria Flex, com opções em várias cores. Para conferir outros modelos e a coleção completa entre no facebook: Paulina Sabioncello SURF WEAR

Bota Just Goofy A bota Just é um dos calçados da coleção Outono/ Inverno Goofy 2014. A marca apresenta uma forte influência Mexicana: desde as caveirinhas que decoram as etiquetas à mistura linda de cores cheias de vida com detalhes naturais. Na foto, a bota Just – Camurça Burgundy, que também está disponível em outras três cores. Conheça a coleção completa no site: www.goofy.com.br

Como está sendo esse o começo do circuito. Você está satisfeita com o resultado? O começo foi na Austrália, fui para correr dois eventos e só consegui correr um. No outro fiquei em lista de espera e não consegui vaga, mas passei duas baterias na minha estreia e gostei da minha atuação. Já no terceiro evento, que foi no Peru, não consegui fazer um pódio, ficando em terceiro lugar, mas fiquei satisfeita e feliz. Ter subido mais uma vez no pódio foi uma sensação de dever cumprido. Eu ainda posso, eu ainda tenho surf para chegar lá. Conte sobre os projetos que você está desenvolvendo para continuar competindo no mundial e representar o surf feminino brasileiro. Só estou conseguindo competir com as campanhas que estou fazendo pela internet e através de uma rifa de prancha. Agradeço muito a todos meus amigos e admiradores que estão ajudando neste momento difícil. Muito grata a todos! Deixe um recado para os leitores do Jornal Drop. Queria agradecer a todos que sempre torcem por mim. Principalmente aqueles que contribuíram com a minha campanha e rifa, me ajudando e proporcionando a oportunidade de continuar competindo. FICHA TÉCNICA Idade: 34 anos; Um objetivo: Conseguir fazer todo o tour 2014; Um sonho: Atualmente ter um patrocínio; Uma onda: Praia Mole; Um som: Eletrônica; Um lugar: Floripa; Um recado: Não espere por nada nem por ninguém, quando você quer ou deseja algo, vai atrás.



rainhas

da série Por Basílio Ruy

Três momentos da beleza feminina para alegrar nossas páginas e os leitores do Jornal Drop.

CORPO CONSCIENTE Saúde & Movimento



Pintando e surfando

Por Fernando Ziliotto

Como em um passe de mágica, são assim que as coisas surgem no mundo encantado, é assim que os meus pensamentos passeiam pelo universo infinito. Solto minha imaginação e alimento tudo com boas energias. Acredito no círculo do amor, e nessas coisas boas que sempre acabam voltando para o mesmo lugar.


Todos nós somos artistas de nossas vidas. Eu encontrei um caminho que me faz feliz, transformo o bem que existe dentro de mim. Através de cores e formas, encanto e crio uma linguagem do meu coração para o resto do mundo. Muito prazer, meu nome é Fernando Winck Ziliotto, o Nandinho. O fato de eu estar escrevendo esse texto é porque a ligação que minha arte tem com o surf também é muito grande. Surfando foi onde desde pequeno, eu tive o contato com a natureza. Aprendi a respeitar e valorizar a vida. Sempre surfei na praia do Matadeiro e isso me fez criar uma

sensibilidade com a realidade, que vive colorindo os nossos caminhos. Há algum tempo atrás eu tive uma lesão, que me deixou tempos longe do surf. Neste período eu fiquei meio triste, mas foi neste momento que encontrei na pintura uma forma de canalizar toda minha energia. Meu foco de trabalho é óleo sobre tela, mas venho desenvolvendo projetos legais com a pintura sobre pranchas de surf. Isso me deixou muito alegre, pois além de estar fazendo arte para os meus amigos, eles acabam levando os meus desenhos para o contato intenso com

Marcio David

Pranchas mágicas do Nandinho

a natureza. Assim, mesmo não estando na água, eu dedico as obras produzidas com boas energias ao mar, que sempre foi meu grande companheiro. Já pintei as pranchas de muitos atletas, bons surfistas, mas se citar os nomes eu posso esquecer alguém. A parte da criação dos desenhos em pranchas sempre são feitas em rodas de amizade. Isso me proporciona certo conforto, então as vezes eu faço a ideia que vier no instante, as vezes escuto ideias e transformo, mas a técnica que uso é variada, vai com o que tiver e sem reclamar, pinto até com os dedos.


Marcio David

Nandinho em ação nas ondas

O feedback tem sido bom, pois dizem que a pranchas ficam encantadas, proporcionando bons momentos. Hoje, eu surfo sempre que posso, quase todos os dias, quanto mais surf melhor. Se não estou pintando estou surfando. Tentando ser o Fernando o mais perto da natureza, por isso chamo as minhas criações de mundo encantado, que é o lado colorido da minha mente. Ela domina o meu eu e não cabe só dentro de mim, por isso divido tudo e faço com muito carinho. Desejo que a minha arte possa colorir o seu olhar e seu coração. Viva a natureza!

Quiver personalizado

Arquivo Pessoal.

*Para conhecer mais sobre o trabalho: E-mail: nandinho@hotmail.com. br. Facebook: Espaço de Nandinho e Instagram: Alucinandinho.



Drop Aventura

Conexão

Surf entre amigos.

Chile Fotos e texto: Ricardo Alves

Por iniciativa do Pedro Meyer, surfista e proprietário do restaurante Surfers Paradise, que fica em Balneário Camboriú, realizamos uma expedição ao sul do Chile. Além de Pedro, estavam na barca Matheus Navarro, Neco Padaratz, Pedro Norberto, Marcos Pastro, Alon Campestrini e eu. Nosso destino foi as intermináveis esquerdas da sétima região, onde normalmente a água é congelante e as ondas são muito longas. Saímos todos juntos de Balneário Camboriú pela madrugada e por volta do meio dia já estávamos no aeroporto de Santiago, onde meu grande amigo e guia Jaime Ojeda nos esperava para nos levar até o pico. Viajamos cerca de oito horas até a nossa cabana que ficava num imenso bosque de eucaliptos com uma bancada de esquerda perfeita na frente. Estávamos praticamente na areia da praia, parecia um sonho.

Neco Padaratz com o power surf de sempre. Alon Campestrini em sintonia com as ondas.


Marcos Pastro verticalizando no pacífico.

Pedro Norberto despedaçando uma parede chilena.

Mateus Navarro e seu tradicional ataque aéreo.

A pousada é do meu amigo de longa data, que me hospeda há mais de quinze anos. Orel Rojas nos recebeu bem demais, verdadeiramente como se fosse sua família. É sempre uma felicidade muito grande rever pessoas tão importantes na minha vida. Não demos sorte em pegar um bom swell, durantes quase todos os nossos dias as ondas variaram entre dois e três pés, normalmente esperávamos a maré seca para pegar as paredes mais em pé. Um verdadeiro encontro de gerações o nosso time. Enquanto via o Neco mandando patadas brutais soltando pedaços das ondas, Matheus Navarro apresentava um surfe muito moderno com a maioria das manobras soltando a rabeta. Apesar de poucas; nossos dias eram repletos de entretenimentos. Quando o Neco não estava contando uma história, o Alon fazia sua performance no violão. Foi muito divertido viajar com os amigos do dia a dia. Praticamente em todos os dias no reuníamos em frente à onda para fazer umas fotos e assistir o sol encostar no mar. Era o momento mais legal do dia onde tomávamos umas cervejas e conversávamos sobre os assuntos mais variados que possam existir. Chamou a minha atenção o respeito que nosso bicampeão mundial Neco Padaratz tem fora do Brasil. Depois que as pessoas ficaram sabendo que ele estava na cidade, vieram muitos moleques para vê-lo e pedir seu autógrafo. Os locais nos receberam super bem e tornaram as sessões de surf mais leves, sem fazer tanta pressão nos nossos “haoles” brasileiros, o que favoreceu o desempenho deles todos. Seguindo os conselhos de alguns chilenos fomos até as ondas de Cobequecura, que fica mais ao sul e nos demos muito bem. Chegamos com ondas de um metro e meio um pouco gordas por causa da maré. Assim que a maré secou um pouco foram todos para água e alegria estava garantida. A sessão foi super divertida, todos eles surfaram bem. Pedro Norberto acertando suas famosas batidas de backside, Marcos Pastro com força em todas as manobras, Alon Campestrini exibindo toda a sua habilidade, Neco espancando o lip e o Matheus surfando instigado como sempre. Em minha opinião foi o melhor mar da barca, onde pude ver o surf de cada um com qualidade, inclusive o Pedro, que conseguiu soltar o pé em algumas ondas. Nos restava apenas dois dias e o fim da nossa viagem foi de pura nostalgia. De viver o que não pudemos viver e de surfar as ondas que infelizmente não entraram. Já estávamos planejando quando voltaríamos. Para fechar a barca pegamos algumas boas esquerdas na frente de casa, com séries um pouco maiores, isso garantiu a despedida em alto estilo. Na nossa última noite confraternizamos com todos os amigos que fizemos em um tradicional churrasco feito na fogueira, estilo Chile. Foi um grande prazer dividir meus dias com os amigos que fazem parte da minha vida e dividem os mesmos ideais. Muito obrigado Pedrão, sem você nada disso teria acontecido. Conexão Balneário Camboriú, Chile, OK.


Tubo do Tempo

Conectado com a ondulação Por David Husadel

Quando e como você começou a surfar? Em Balneário Camboriú, na primeira metade da década de 70. Quem te influenciou? Fui influenciado pelo meu primo Reinaldo, que comprou uma prancha vinda do Rio de Janeiro e me convidou para iniciarmos.

Quais as praias que você mais frequentou na época? Joaquina, Balneário Camboriú, Barra de Lagoa e Guarda do Embaú. Quem eram seus amigos de surf? Xande Fontes, Roberto Lima, Marcelo “Bichinho” Pereira Oliveira, entre outros tantos. Qual prancha você usava? Usava pranchas Paulinho Piu e Barra da Lagoa (Marreco e Lars). Quais as atividades que você desenvolveu no mundo do surf? Surfo há mais de 40, então já fiz de tudo. Fui competidor por uns 15 anos, fiz parte da Fundação da Associação de Surf da Joaquina (ASJ) e Fecasurf, atuei com Diretor Técnico em ambas. Também fui juiz por mais de 25 anos, atuando dentro e fora do Brasil. Durante os seis anos que fiquei na Fecasurf , fomos responsáveis por colocar Santa Catarina no topo do ranking brasileiro e também provocar a maior renovação no quadro de juízes no Estado e no Brasil. Em relação a viagens, já surfei na América do Sul e Latina, Nova Zelândia, Bali, Fiji, Europa, Brasil de ponta a ponta. Qual sua atividade profissional hoje? Sou Analista Técnico em Gestão Ambiental e trabalho para o Governo do Estado de Santa Catarina. Ainda trabalha em alguma área do surf?

Atualmente me mantenho afastado do surf competição, mas faço um trabalho junto a Pro Ilha, com venda de pranchas personalizadas e especificas para cada surfista. Geralmente eu acompanho o surfista e proponho uma prancha adequada. Qual o espaço que o surf ocupa no dia a dia? Atualmente e principalmente depois que abandonei o surf competição resolvi voltar ao passado e uso pranchas retro tipo mono quilhas, mine simom e fish. Sempre que estou bem fisicamente tento surfar diariamente. Moro na Lagoa da Conceição e costumo frequentar a Joquina ou outras praias com condições favoráveis a minha atual fase física. Melhores ondas da vida? Em relação as melhores ondas já surfadas, destaco G. Land, Fiji e Campeche. Você pratica alguma atividade além do surf? Além do surf, hoje em dia, também pratico natação, pilates aquático, ciclismo (elétrico), SUP, tomo cerveja, bebo vinho, pratico e muito bem a arte culinária. Deixa um recado. Finalizando, agradeço a todos que ajudaram nas suas várias formas para tornar este esporte uma maneira de viver em harmonia com o meio ambiente, formando profissionais, famílias e dando oportunidades de trabalho e dignidade.

Zeninho mantém a técnica apurada.

Saul Oliveira

O início do surf em Florianópolis tinha outra cara, era uma atividade bem mais romântica. Ir do centro até a praia da Joaquina era um astral totalmente diferente do urbano congestionado de hoje em dia. Esta coluna tem a intenção de regularmente estar resgatando pessoas e acontecimentos que nos posicionem de maneira consciente sobre a história do surf em Santa Catarina. Um dos surfistas que viveu e contribuiu muito para o desenvolvimento do esporte em nosso Estado é Zeno Britto. Hoje com 54 anos, ele continua pegando tubos frequentemente na Joaquina e Campeche. Zeno é daqueles surfistas fissurados, que acorda cedo, sempre conectado com as ondulações que estão para chegar. Conhece os novos modelos de prancha que estão no mercado e sabe muito sobre as competições mundo afora. Nesta entrevista, ele nos conta um pouco da sua história e todas as atividades que participou neste esporte que tanto nos entretém.


Parafinas Rise Up

As parafinas são itens indispensáveis para a prática do surf e podem variar de acordo com a temperatura da água. Para manter o pé colado na prancha, a Rise Up oferece parafinas para água quente e fria, com alta aderência para qualquer situação. Produto de qualidade para surfistas exigentes. Facebook: Rise Up Board Riders

Coleção de Inverno HD 2014 A coleção de inverno HD 2014 se divide entre estampas de surf, skate, SUP e Logotipia que remetem aos 30 anos da marca. As cores são preto, branco, cinza, vinho, acompanhando as tendências da estação, sem esquecer o verde que predomina no logo da HD. O xadrez volta repaginado, mais limpo e clean. Calças e bermudas jeans estão mais slim, e os walkshorts são destaques nessa coleção, que é uma tendência no surfwear e aparece em tons mais fechados. Confira a coleção completa: www.hdsurf.com.br

Fones Philips O’neill

A Philips, em parceria com a O’Neill, tradicional marca de surf californiana, trouxe o Fone Brasil! É o modelo SHO3300BZ, uma edição especial para a Copa do Mundo. Um fone de ouvido de alta resposta sonora, visual personalizado e que chega ao mercado brasileiro com preços bem atrativos. Fique por dentro das novidades da marca em: https://www.facebook.com/ oneillbrasil


Triagem Fecasurf

Primeira etapa do Oakley Pro14


Marcio David.

Começa a temporada de tainha em Santa Catarina Por Norton Evaldt

A

cordo entre representantes do Ministério Público, Fecasurf, Pescadores e Surfistas, estabelece praias liberadas para a prática de esportes náuticos em Florianópolis A Federação Catarinense de Surf comunica a todos os surfistas que a partir do dia 15 de maio começa oficialmente temporada de pesca da tainha em Santa Catarina, e solicitamos a compreensão de todos, pois a época da Tainha é uma tradição do Litoral Catarinense há muitos anos. No início da semana a Fecasurf, na pessoa do Presidente Fred Leite, esteve presente em uma reunião no Ministério Público que contou com a presença de representantes dos Pescadores e também dos Surfistas para discutir sobre as regras e os locais abertos para a prática dos esportes aquáticos na Ilha de Florianópolis. Ficou acordada entre as partes, que as praias liberadas para a prática do surfe e também de outros esportes aquáticos em Florianópolis serão, Joaquina, Mole, Lagoinha do Leste, Matadeiro, Caldeirão, Morro das Pedras e meio do Moçambique. Nas demais localidades, onde as praias são fechadas, a Fecasurf orienta aos surfistas e praticantes de esportes aquáticos, observarem se há bandeiras sinalizando a prática ou não, ou dirigirem-se primeiro aos barracos de pesca para obter as informações se realmente naquele dia a praia estará aberta ou fechada para a prática do esporte, caso não houver sinalização.


Drop Arte

Grafitti no Rio Tavares

Por Caroline Lucena | Fotos: Gabriel Vanini

O mundo está cheio de novas formas de expressão, muitas nos remetem ao movimento contracultura, que revolucionou chamando atenção para novas formas de pensar e se comunicar. Se pesquisarmos, no caso do Graffiti, podemos dizer que toda a história do movimento social, político, poético e do final da década de 60 e início da década de 70. Na época, os jovens e as cores dos sprays criavam um novo diálogo nas ruas. Formas e frases se espalharam pelo mundo foi criada uma nova técnica. Já intervenção urbana é um termo que escutamos com mais frequência em nosso dia a dia. O apreço pelo trabalho destes “aproveitadores” da rua está cada vez mais evidente. As

VALDI

artes desenvolvidas ganharam valor, e não é só comercial por que esse não é o maior princípio dos artistas urbanos. Hoje, criadores e criaturas já são reconhecidos como uma nova linguagem social. É evidente que eles interagem na rotina da cidade e na vida das pessoas. E, foi por causa de todas essas peculiaridades que envolvem o mundo do graffiti, que durante o verão, no bairro Rio Tavares em Florianópolis, o Jornal Drop acompanhou de perto a execução de um trabalho que envolveu sete artistas. Discípulos da arte com habilidades que superam os limites da criatividade. Durante uma semana, eles coloriram um muro na Avenida Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, onde deixaram registrado por tempo indeterminado um

DIANT

belo recado para a comunidade. Saiba mais sobre a produção desta exposição ao ar livre no relato do idealizador do projeto Rodrigo Rizo. “Desde que eu mudei para o Rio Tavares aquele muro chamava minha atenção diariamente, era um elefante branco ali parado. Fui tentar falar com o proprietário diversas vezes, mas ele nunca estava em casa. Resolvi passar em um domingo de manhã e, por sorte, ele estava lá. Conversamos pelo portão, expliquei tudo o que eu gostaria de fazer e pedi se ele concedia a autorização para a pintura. Ele demorou a decidir, mas acabou cedendo. Levei quase dois meses para reunir o pessoal por conta das responsabilidades, mas quando

WAGZ


apresentei o mural todos se empolgaram. Fechamos um time de sete artistas: Eu, Vejam, Diant, Wagz, LDrão, Valdi e Galvão. Marcamos um encontro para definir as cores e o tema. Resolvemos homenagear o bairro, o clima e a estação do ano, o verão. Cada um criou com a sua própria visão, mas em harmonia com o trabalho ao seu lado. Marcamos o dia “D”. Era uma sextafeira que acordou bonita, mas não demorou muito, logo nublou e choveu até pedra. Ficamos em frente ao muro e dentro do carro estudamos o painel para termos uma boa ideia do que fazer. Sábado de sol, começamos cedinho. Riscamos a parede e demos início os preenchimentos. No domingo, outro dia perfeito, hora de dar sequência com os

VEJAM

preenchimentos e iniciar aos detalhes. Segunda, terça, quarta, quinta e sexta, seguimos a semana toda colocando mais detalhes. Levou pouco mais do que uma semana para que todo a finalizassem suas obras, que resultou em um enorme painel com cerca de 150 metros quadrados. Cada artista utilizou 25 latas de spray, cada um mais 18 litros de tinta acrílica. Todo o material foi por nossa conta sem apoio ou patrocínio. Nossa proposta é fazer nossa arte livremente sem que ninguém interfira no nosso processo de criação. Nossa mensagem é simples e não está necessariamente representada no desenho. O recado é que nos fazemos o que amamos, sempre dando o nosso melhor para

RIZO

ver algo magnífico surgir por meio de nossas mãos. Mostrar que existem outros meios de viver. Para ser feliz e fazer o bem você deve investir sem esperar nada em troca. Aí sim você recebe de volta algo que não tem dinheiro que compre. Você tem sua liberdade. Isso fica evidente quando vê o efeito disso nas pessoas que passam e cumprimentam, questionam, parabenizam, criticam ou até se ofendem. Você sente o efeito da liberdade quando não existem barreiras entre a sua arte e a percepção das pessoas. É uma relação única que se estabelece naquele momento. Sua arte passa a fazer parte da vida, da percepção e do meio ambiente das pessoas. Para mim é a forma de liberdade mais autêntica que eu conheço”.

LDRÃO

GALVÃO


Perfomance em alta

TOP

( Treino orientado e personalizado)

Ao longo do tempo, o ato simples de deslizar numa onda contagiou muita gente, desenvolveu-se e transformou-se em esporte radical. Em relação ao treinamento esportivo voltado ao surf, estamos evoluindo, embora a ciência do treinamento e a participação de treinadores tem aparecido de forma tímida e informal. Exercício saudável é realizado após uma avaliação geral do individuo e após uma investigação do esporte em questão. O esportista deve ser avaliado, ter planejamento, ser controlado e reavaliado por um individuo capacitado como um educador físico. Ele é o profissional adequado e está preparado para fornecer todas as orientações necessárias para a evolução segura e saudável do praticante. Infelizmente, a maioria dos praticantes parece estar desinteressada ou desinformada sobre a questão da saúde envolvida na prática. Embora o desenvolvimento da performance seja muito valorizado pelos surfistas, os métodos de conquista desta são limitados. As sessões de surf continuam sendo realizadas de forma empírica, ou seja, sem planejamento científico nem organização da evolução. Tudo é planejado e auto-controlado pelo próprio praticante e isto tem um preço: acidentes, lesões e muitas frustações. O esportista pode e deve gerenciar parte do treinamento, entretanto seu compromisso está em gerenciar sua saúde, as condições ideais de treino, e a realização do conteúdo proposto pelo treinador. O Dr. Lowdon (1988)descreveu e avaliou cientificamente a prática do surf fazendo um relatório minucioso e detalhado, que ajudou a identificar vários itens prejudiciais para saúde Algumas características do surf devem ser controladas, como: posição da remada (muito agressiva para a coluna), excesso de movimentação de ombros (LER), afogamentos, traumas ocasionados pela prancha e pelas quedas, abdominais fracos (desequilíbrio muscular), membros inferiores desproporcionais e despreparados (lesões de joelhos e tornozelos), entre outros. Desenvolver um corpo saudável é um pré-requisito para o surf moderno. Com informações adequadas, controle e comprometimento do surfista, é possível minimizar muitos dos elementos nocivos e prolongar a prática do esporte em nossas vidas. Felizmente, as soluções estão disponíveis e serão relembradas aqui. Até a próxima e cuide-se bem! Criticas e sugestões são bem-vindas! Por Eduardo H. Vasconcellos (dudadrop@hotmail.com) Formado Em Educação Física - UFRJ/92 Especialista Atividade Física Para Saúde - UFSC/95 Cref: 3680G/ SC


SUP

para todos

Por Mauro Roxo

Marcio David.

Stand up Paddle

Sem dúvida o SUP veio para ficar, e em especial, Florianópolis atende a todos os gostos e demandas deste esporte, seja nas ondas, ou em lagos e lagoas. O shaper Mauro Roxo comenta mais deste esporte, seus benefícios e a importância de ter um bom equipamento. Há pouco tempo muitas pessoas não conheciam o Stand Up Paddle, um dos esportes que mais cresce no Brasil e no mundo, e já contabiliza diversos adeptos. Para quem não conhece ainda esta modalidade, o SUP nada mais é do que uma prancha de surf “grande”, onde você se posiciona em pé e conta com o auxílio de um remo para se locomover tanto em águas calmas, como no mar surfando as ondas de diferentes tamanhos. Preparo físico para estas condições tem que estar em dia, pois surfar com stand up requer muito do praticante, sem contar da habilidade. Quando se chega nesse estágio, o praticante de SUP já está bem ambientado com o equipamento e as técnicas para surfar as ondas, sempre buscando a evolução a cada sessão. Pessoas que até pouco tempo não praticavam esportes náuticos por medo, vergonha ou sedentarismo, hoje, após uma aula de uma hora, ficam completamente apaixonadas pelo simples ato de deslizar em cima de uma prancha seja na lagoa, açude, rios, ou onde for. O que importa é que a vontade de repetir é muito grande. Um esporte que veio para ficar, e suprir a vontade de todos de estarem em contato direto com a natureza, seja qual idade for. Além de ser um esporte ótimo para o lazer, pois relaxa a mente e nos coloca em contato com a natureza, hoje também virou uma forma de competição. Hoje, tanto na categoria masculina, quanto na feminina, o Brasil lidera os rankings mundiais com Caio Vaz e Nicole Parcelli. Independente da finalidade, o SUP dá aquela sensação de liberdade e satisfação, pois nos traz muitos benefícios ao corpo, como: - Trabalha o sistema cardiovascular. - Tonifica a musculatura. - Queima em torno de 350 calorias por hora de prática, Para se manter em equilíbrio na prancha sobre a água, o praticante precisa manter suas coxas e abdomen contraídos, o que é um ótimo exercício. Além disso, ao remar, o indivíduo fortalece toda musculatura relacionada com os ombros (peitoral, deltóide, trapézio entre outros músculos) e ajuda a fortalecer as articulações dos tornozelos, joelhos e quadris. Talvez o mais importante é estar praticando um esporte e totalmente ao ar livre, sozinho ou em grupos. Em Florianópolis fica fácil de ver o quanto este esporte conquistou uma legião de adeptos. Basta passar pela Lagoa e ver muita gente remando e se exercitando. Algumas escolinhas, com SUPs para aluguel já estão em atividade para que leigos no assunto se informem mais e comecem a remar. Para você que está a fim de adquirir um SUP, ter seu próprio equipamento e remar nos mais diversos cenários, ou surfar, procure um fabricante que sabe o que esta fazendo. Por se tratar de um produto com custo elevado, uma prancha e um remo pode fazer com que você faça uma das melhores escolhas de sua vida!


One Drop Por João R Lopes A partir desta edição, a coluna One Drop entra na grade editorial do Jornal Drop. Falando sobre bandas e tendências musicais, esta coluna será itinerante, recebendo a cada edição textos novos, de colaboradores que conhecem do assunto. Nesta edição de estreia, o jornalista e apresentador do Rad João R. Lopes fala sobre a banda canadense Metric, que apesar de pouco conhecida no Brasil, tem quase 20 anos de estrada no cultuado circuito de bandas alternativas. Ouvir bandas fora do circuito comercial ou de “modinhas” sempre foi um hábito. Pesquisar, procurar, se informar do que está rolando na cena musical além de um hobby, tem o lado profissional de levar bandas de alto calibre para o programa Rad, que vai ao ar na rádio on line S365[O]OMUNDO. Dentre as bandas novas que ecoam nesse universo musical paralelo, uns dos destaques são os canadenses do Metric. Um som visceral, unindo os princípios básicos e bem sincronizados entre bateria, baixo e guitarra, além do vocal feminino de Emily Haines, responsável também pela inclusão do sintetizador muito bem harmonizado com os arranjos. Muitas bandas atualmente utilizam esse recurso musical em suas melodias, mesclando o antigo com o novo, e dessa miscelânea, uma “alquimia” sonora pode ser ouvida por gostos apurados. Aliás, vocais femininos em bandas sempre deram um charme e estilo a mais nas músicas. Pra citar algumas, temos Fleetwood Mac, dos anos 70 e 80 e Concrete Blonde e Cramberries nos 90. Os canadenses do Metric iniciaram sua trajetória em 1998, mas seu álbum de lançamento saiu apenas em 2003, com “Old world underground, where are you?”, que logo já ganhou indicação ao conceituado prêmio Juno de bandas alternativas. O estilo marcante da banda com influências do indy rock e new wave fazem o Metric ser reverenciados em cidades de grande tradição musical como Londres, Nova Yorque, Los Angeles, além de Montreal, mas ainda é pouco conhecida no Brasil. Com esse estilo marcante, o Metric é o tipo de banda que tem muitas músicas que emplacam no gosto de uma legião de fãns. Dentre um playlist de primeira, destaque para Synthetica, Breathing underwater e Help i´m alive, que possuem uma “pegada” marcante em seu ritmo. Encaixa muito bem como trilha sonora de filmes e vídeos de surf, skate e outros esportes de ação. Além destas músicas comentadas nesta coluna, o universo musical do Metric é muito mais amplo e diversificado. Para os curiosos por novos sons para seu play list, gosta de bandas alternativas dentro deste perfil musical, fica a dica do deste mês. Para saber mais da banda, acesse www.ilovemetric.com ou pesquise através do Youtube.


Pista PC3.

Drop Skate ASGF

Quiver

Circuito ASGF de Street Skate 2014/ 1ª etapa

MARCO POLO

Por Marlon Victório

• A coringa Medida: 5’8” 18’ 1/8” 2’1/8” Rabeta: round squash. Essa faz tudo. Rabetada, aéreo, floater passando sessões impossíveis. Com um pouco mais de espessura ela se torna fácil de surfar.

O Circuito ASGF de Street Skate 2014 deu a largada para 2014. A 1ª etapa aconteceu nos dia 19 e 20 de abril, na pista de skate da PC3, no Bairro Jardim Atlântico em Florianópolis. Os 100 skatistas que vieram dos estados de SC, PR, RS, SP, RJ, MT e PA, esbanjaram muito estilo e técnica nas manobras durante as eliminatórias, semifinais e finais.

• A potente Medidas 5’8” 18’ 2’ Rabeta: Swalow Por incrível que pareça essa tem disposição de encarar as ondas tubulares de até 1,5m. Com sua rabeta estreita com bastante flutuação a deixa perfeita para ondas fortes. • A preferida Medidas 5’9” 18’ 2’ Rabeta: Squash Adoro essa rabeta squash. Ideal para forçar as manobras, cavar e fazer carves bem acentuados. O que mais gosto nela é a velocidade! • A forte Medidas 6’0 18’1/8” 2’ 1/8” Rabeta: round.Yelow! Com um fundo full concave, rabeta round somado a uma espessura grossa. Consigo encarar ondas de até 2,5m. Suas características são drive, velocidade, troca de bordas.

Na categoria Mirim quem venceu foi o local de Florianópolis Marcio Peninha. Entre as garotas, a local da praia do Campeche, Ohana C. Ramos, venceu e saiu na frente na disputa pela TV de Led. Na categoria Iniciante, Daniel Henrique Alencar de Curitiba não deu chance aos outros adversários. Os 36 skatistas amadores tiveram muita dificuldade para disputar a primeira colocação, o nível das manobras ultrapassou o esperado. O vencedor foi o paranaense Lucas Alves, que saiu na frente na corrida pela passagem para Califórnia. A primeira etapa do Circuito ASGF de Street Skate 2014 contou com os Patrocínios: Jamaica Skateboard, Mary Jane, Atlântica Skate Shop, Crail, Alfa Skate, Qix, Blinca, Identity, Grow Company, Curva de Hill, Tribo Skate e Floripana Chinelos Personalizados. Patrocínios da Premiação Ranking: ASGF, Marreta Box Team, Manus Bar e Perna Tattoo Advisori Explicity Skate. Apoios: Monster Energy, Roots Stencil, La Puta Calle Tattoo, Casa das Películas, Frilatos, Fundação Municipal de Florianópolis, Secretaria do Continente, e Prefeitura Municipal de Florianópolis. Cobertura: Tribo Skate e Jornal Drop. Realização e Organização: Associação de Skate da Grande Florianópolis.

Lucas Alves arrepiando.

Fotos: João Brinhosa

• A magrinha Medidas: 5’7” 17’ 2’ Rabeta: squash. Batida e troca de borda rápida é sua principal característica. Mais leve e fina que as outras, isso torna super manobrável em ondas cavadas.


Drop Skate RTMF

Pedro Barros

Skate na cova fUnda Por Caroline Lucena / Foto: Marcio David

O Rio Tavares, mais precisamente na Cova Funda, onde está localizado o bowl do catarinense Pedro Barros, abriu pelo quarto ano consecutivo as portas para o skate mundial. O já conceituado Red Bull skate Generation, uma das competições que colocaram a Ilha no cenário mundial do skate, aterrissou em Florianópolis e já faz parte do calendário de eventos da cidade. Foram três dias de baterias alucinantes, com grandes nomes nas categorias Amador, Masters, Legends e Profissional. Muito mais que uma competição, é uma grande celebração do esporte em território catarinense.

Como era de se esperar o nível das manobras foi alto, aquele estilo clássico de andar, misturado a modernidade de voltas progressivas. O show foi garantido para quase duas mil pessoas que acompanharam a disputa final do evento que reuniu em equipes nomes de pesos pesados e da nova geração. Juntos esses skatistas mostraram ao público como é feita uma grande celebração do lifestyle que envolve o esporte. Algumas lendas estavam presentes como o californiano Christian Hosoi, Jeff Grosso, Alex Sorgente, além dos brasileiros Pedro Barros, Sandro Dias, Vi Kakinho,


Christian Hosoi

Sandro Dias Jeff Grosso

Keegan Palmer

Miguel Catarina

Foguinho, entre outros. A cobertura maciça da mídia especializada em skate mais uma vez fez a diferença para o sucesso do evento. Um dos destaques da disputa foi o catarinense e tetracampeão mundial Pedro Barros. Foi a quarta vitória do anfitrião em quatro edições do evento, mostrando que conhece bem os atalhos da sua casa. Quem também se manteve invicto na categoria Legend foi a lenda Christian Hosoi. Hosoi é o grande ícone da década de 80 e sempre foi símbolo de radicalidade e atitude. A cada ano o evento vem ganhando maiores proporções e o bowl dos Barros está ficando pequeno para a grande demanda de admiradores. Recentemente Pedro Barros foi chamado pela prefeitura municipal de Florianópolis para um possível projeto de reforma nas pistas de skate da ilha, além de novas a serem construídas, o que aumentaria ainda mais o desenvolvimento do esporte na cidade e no estado. Na reunião foram definidas ações para fomentar o skate na Capital, e entre as metas, está o desenvolvimento de projetos para a ampliação das pistas dos bairros: Trindade, Jardim Atlântico, Estreito e Costeira. Esta última, inclusive receberá atenção especial para que a partir da ampliação possa receber grandes eventos da modalidade.

1º) Equipe 1 - 74.13 pontos. Keegan Palmer (Amador) Léo Kakinho (Pro Master) Pedro Barros (Profissional) Christian Hosoi (Pro Legend) 2º) Equipe 3 - 69.13 pontos. Vi Kakinho (Amador) Marco Cruz (Pro Master) Alex Sorgente (Profissional) Pat Ngnoho (Pro Legend) 3º) Equipe 4 - 67.38 pontos. Héricles Fagundes (Amador) Miguel Catarina (Pro Master) Sandro Dias (Profissional) Luiz Formiga (Pro Master) 4º) Equipe 2 - 61.54 pontos. Augusto Japinha (Amador) Duzinho Braz (Pro Master) Murilo Peres (Profissional) Jeff Grosso (Pro Legend) 5º) Equipe 5 - 59.71 pontos. Fábio Junqueira (Amador) Maurício Boff (Pro Master) Rony Gomes (Profissional) Marco Aurélio Jeff (Pro Legend) 6º) Equipe 6 - 53.42 pontos. Pedro Quintas (Amador) Jhonny Drews (Pro Master) Rune Glifberg (Profissional) Maurício Chileno (Pro Legend)

Murilo Peres


Drop Skate

DISPUTA no estilo

Yuppie

Fotos e texto: Nércio Vargas

Sérgio Yuppie e sua trupe do skate de ladeira realizaram o Festival de Ladeira Curva de Hill. O campeonato, que ocorreu no condomínio Colinas em Floripa, contou com a presença de skatistas de Downhill de vários estados como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Enquanto os atletas chegavam de viagem, o circuito era liberado para treinos livres e reconhecimento. A presença de lendas como Alexandre Maia, Ricardo Mikima e toda a família Yuppie enriqueceu o acontecimento com demos e troca de experiências entre atletas e público. Foi um verdadeiro festival! O segundo dia da disputa ficou reservado para as baterias do Downhill Slide e Longboard e Freeride, eram aguardados também o slide Jam e a Best Trick, momento em que os skatistas mostrariam todo o seu potencial em slides mais longos e manobras arriscadas. As baterias começaram com o Slide Junior. O destaque foi Christian Yuppie, filho mais novo da família que mostrou estar seguindo os passos dos irmãos e do pai. Na Iniciante, Theo Paes fez a linha mais expressiva e foi o campeão. Na Open, onde o bicho pega, Carlos Piu apresentou uma linha agressiva e com estilo levou o campeonato seguido de Arthur Piruka e Yuri Moreira em segundo e terceiro lugar, respectivamente. No Longboard, com slides fortes e uma linha fluida, o atleta Arthur Piruka foi o campeão. Fernanda Creazzo mostrou que a mulherada também está andando de longboard e com vontade de evoluir. Ela venceu a categoria Feminina e levou o prêmio seguido de Camila e a uruguaia Yolola. No Freeride, Laurinho Carrer faturou a primeira colocação, seguido de Dino Daniels e Carioca. A parte final do festival ficou para a Best Trick e Slide Jam, Arthur Job, local de Florianópolis esticou ao máximo seu full slide e levou a categoria. Já na Best Trick Junior Yuppie seguindo a tradição da família levou com a melhor manobra. E assim a galera do Downhill mostra o estilo de juntar ladeira e diversão, agora é esperar o próximo evento do mestre dos slides.


MERCADO NEGRO

A

Insane Water, umas das maiores surf shops da região sul, vem agitando a cena todas as quintas-feiras, com a Quinta Insana, no deck que fica em frente a loja. Com shows de bandas locais, cerveja e churrasco, esse é um evento diferenciado na cidade e reúne um grande público a noite, com a loja atendendo normalmente. Personagens do surf mundial já estiveram presentes como os shapers Jonh Carper e Peter Daniels, entre outras personalidades dos esportes radicais que já marcaram presença na loja. A Insane Water fica na rua Araranguá, em Criciúma, 380. Em breve, mais novidades nas quintas na Insane.

A

conteceu nesse final de semana, na praia do Atalaia, em Itajái, a 1ª Etapa do Circuito Surfuturo Grooms 2014. Vinicios Barcelos atleta South to South ficou com o 3º Lugar na Categoria Infantil Sub12. Seu irmão Leonardo Barcelos também atleta South to South ficou com o 3º Lugar na categoria Mirim Sub 16. Fiquei de olho no site e na página da South to South no facebook para acompanhar as novidades: http://www.southtosouth.com.br/ https://www.facebook.com/southtosouth

O

ceano Surfwear lança coleção de inverno 2014 – Um dos destaques da coleção é o moletom WPAP. Um blusão confeccionado com Moletom WPAP (Water Proof Anti Pilling), desenvolvido exclusivamente pela Dalila Têxtil à Oceano, traz vários benefícios no seu uso, que estão descritos no tag que acompanha o produto. Confira a coleção Inverno Oceano 2014 no site: http://www.oceano.com.br/ portal/principal/colecao/34

E

as pranchas Snapy contam com um novo reforço. O surfista profissional Matheus Navarro fechou com a marca de pranchas de Balneário Camboriú e está surfando com os foguetes nas melhores ondas do planeta.

T

E

stá confirmado o primeiro campeonato de surfe da história do Parcel, a onda mais mística de Balneário Camboriú, que quebra a 1,8 km da costa da Maravilha do Atlântico. Surgido de uma ideia dos surfistas locais de uma das maiores surf cities do Brasil, o Encontro de Gerações Parcel BC Invitation 2014 será disputado apenas pelos surfistas da cidade no melhor dia de ondas em um período de seis meses, de 1.o de junho a 1.o de dezembro. Isto porque é raro dar onda no Parcel, só quebra quando o mar está grande, geralmente em ressacas. O evento será especialmente realizado em memória a Marciano Cavalheiro, salva vidas e pai do surfista e juiz da ASP, Icaro Cavalheiro. Ele morava na Ilha das Cabras, localizada a 800 metros da costa, inclusive, Icaro é o único cidadão a nascer na ilha e foi campeão estadual catarinense em todas as categorias, desde as amadoras até a profissional. O cocktel de lançamento aconteceu nos dias 31 de maio e 1º de junho em Balneário Camboriú com a presença de autoridades, atletas e mídia.

odas as noites de quinta e sextafeira serão mais quentes agora! O Jornal Drop fechou uma parceria com o programa RAD, exibido semanalmente na rádio S365[O]OMUNDO. Apresentado pelo jornalista João Ricardo Lopes, que também faz parte do nosso staff desde a sua criação em 1998. No programa, atletas e personalidades dos esportes de ação são entrevistados, embalados com um playlist sensacional, com bandas de vanguarda e sons que você não ouve por aí. Já passaram pelo RAD! o presidente da Fecasurf Fred Leite, o empresário Luis Henrique Pinga, além dos atletas Marco Polo, Sebastian Ribeiro, do kite surf, o top Jadson André, Jaqueline Silva, Teco Padaratz e Luan Wood. O RAD! vai ao ar todas as quintas 20h, com reprise na sexta-

feira 22h, com edições aos domingos às 12h e 20h. Fique ligado na programação diária da S365[O]OMUNDO. Todos os dias rola também o DROP RAD com dicas de eventos e resultados das competições. Para conferir, acesse o link www. radios365.com.br

A

marca Jah Bless está apresentando mais uma vez o o Circuito Gran Master Tour realizado pela ASPI (Associação de Surf das Praia de Itajai). Neném, proprietário da marca e que já foi desenhista da marca carioca Redley firmou pelo segundo o ano esta parceria com o circuito, que neste ano terá três etapas. A primeira rolou no dia 25 de maio no meio do Atalaia, e na principal categoria, a Master, o campeão foi Neco Padaratz, que competiu pela última vez no circuito antes de se mudar para Califórnia.

A

MLS Surfboards está com uma equipe de peso. Além do catarinense Marco Polo, quem também está surfando com os foguetes da marca é o atual campeão brasileiro da Abrasp Davi do Carmo. Desde a etapa do circuito catarinense profissional realizada no sul do catarinense, Davi fechou esta parceria com o shaper Ceceu e vem utilizando as pranchas nas competições pelo Brasil. Ele inclusive utilizou o equipamento durante o WCT no Brasil, quando competiu como convidado e venceu o atual campeão do circuito o australiano Mick Fanning.

O

atleta catarinense Cainã Barletta conquistou o título Pro Junior do ALAS Tour, na Costa Rica, no final do mês de abril. O atleta da Barra da Lagoa, Florianópolis, surfou muito bem e derrotou o atual campeão latino americano, o costa-ricense Noar Mar Macnogale, que ficou em segundo, Luan Wood em terceiro, e Lucca Messinas em quarto. Com este resultado, tanto Cainã, quanto Luan Wood estão na briga pelo título latino americano deste ano. Cainã Barletta tem o patrocínio das parafinas e acessórios Rise Up, marca catarinense do sul do estado.


GUIA DE SERVIÇOS


Ano 16 - Edição#119 Fundador: Luis Felipe Machado Fernandes Editora: Caroline Lucena editorial@jornaldrop.com.br Redação: João Ricardo Lopes jrlopes@jornaldrop.com.br Fotografia: Marcio David mdavidisn@ig.com.br; Ricardo Alves - oceanofotos@hotmail.com; Basílio Ruy - basiliofotos@hotmail.com Criação: Gustavo Egidio

Colunistas: David Husadel, James Santos, Norton Evaldt, Marcio David, João Ricardo Lopes, Eduardo H. Vasconcellos e Basílio Ruy. Depto. Comercial Rafael Castro – bocadusurf@hotmail.com João R. Lopes – jrlopes@jornaldrop.com.br Colaboradores: Rafael Possenti, Bruno Lemos, Jacqueline Silva, Fernando Ziliotto, Rodrigo Rizo, Gabriel Vanini, Mauro Roxo, Máurio Borges, João Brinhosa, Marlon Victório, ASGF, Nércio Vargas, Ding Musa, Dave Collyer, Bidu Vidigal, Saul Oliveira.

Jornalista Responsável: Caroline Lucena – CNC 4551028 *Os textos assinados nesta publicação são de exclusiva responsabilidade dos autores.

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Jornal Drop

Essa é uma publicação bimestral com distribuição gratuita em Santa Catarina. Rua Prefeito Acácio São Thiago Garibaldi, nº 300, Joaquina, Lagoa da Conceição, Florianópolis (SC) – CEP 88062-600 CAPA: Alon Campestrini em um tubo de responsa no Chile. Foto: Ricardo Alves

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