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Em quem acreditar?

camente que encontrou a nação quebrada. Entretanto, para nós, servidores públicos, tudo caminhava bem. Os salários pagos em dia, os reajustes acompanhando a inflação. Não vimos nada de errado e o dinheiro público não correu para o ralo, como na época do “Mensalão” e do “Petrolão”.

Torres Alari Romariz

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n Aposentada da Assembleia Legislativa

Estamos vivendo uma nova realidade neste Brasil sofrido. Tudo feito nos últimos quatro anos está errado, segundo os novos governantes.

Sem mesmo assumir, Lula mandou ao Congresso uma PEC para, segundo ele, pagar o Auxílio Brasil. Modificou o limite de gastos do país, dele tirando várias obrigações constantes do Orçamento de 2023. Nós, pobres mortais, vemos e ouvimos através da mídia, notícias diferentes de um lado e de outro. Não conseguimos entender quem está certo.

O governo afirma categori- instituições permanentes do Estado, velarem pela defesa da Pátria e pela garantia dos poderes constitucionais. Não há, então, um poder militar, mas um poder civil. Após tantas balbúrdias e burburinhos, sejam causados por bolsonaristas ou pelas redes sociais, o que é praticamente a mesma coisa, afinal ouvimos as palavras sensatas de um chefe militar, o então comandante militar do Sudeste, hoje no Comando do Exército. As contundentes palavras do general Tomás Ribeiro trouxeram tranquilidade à Nação, lembrando a todos, militares ou civis, o respeito ao resultado das eleições de 2022, tudo conforme deve ser em uma Democracia, e segundo o texto constitucional, e não apenas naquelas quatro linhas que Bolsonaro entendeu complacentes, sempre em favor dos seus próprios interesses. Aliás, desde que ele passou a levantar suspeitas sobre as eleições que iriam se realizar, apenas cegos e surdos não perceberam que ele abandonava a Constituição e seguia um script traçado por Donald Trump. O presidente americano deu-se mal, como todos sabem; Bolsonaro teve a pachorra de prevenir-se envolvendo as Forças Armadas em seus devaneios autoritários. Acabou indo gozar férias no mesmo estado americano onde seu ídolo reside.

Muitas vezes desagradam-me as atitudes do presidente Lula. Critico-o porque ao que parece ele não se desvestiu ainda da roupa de candidato, parecendo às vezes até infantil em suas palavras e atos, trazendo infantilmente Bolsonaro ao debate, ao invés de deixá-lo em algum escaninho do os- tracismo. À parte as críticas, Lula é o presidente do Brasil, escolhido pela maioria do povo brasileiro, como deve ser em uma democracia de respeito ano por conta da pandemia.

Muitas vezes desagradamme as atitudes do presidente Lula. Critico-o porque ao que parece ele não se desvestiu ainda da roupa de candidato, parecendo às vezes até infantil em suas palavras e atos, trazendo infantilmente Bolsonaro ao debate, ao invés de deixá -lo em algum escaninho do ostracismo.

O agronegócio vai bem, obrigada. Temos visto e ouvido entrevistas do pessoal da área, afirmando que as safras deste ano serão boas. Ainda hoje, tomei conhecimento de cursos gratuitos de fruticultura, tecnologia agrícola para estudantes que tenham concluído o nível médio, beneficiando a área rural.

Os reitores das universidades federais foram solicitar ao atual presidente mais verbas para o ensino. Talvez tenham razão. Contudo, a pandemia criou um sério problema para as universidades. Chegou a um ponto em que os professores não queriam dar aula e os alunos perderam um ano de curso. No ensino privado, ainda houve compreensão dos docentes e as perdas foram menores. A prova do que digo: tenho uma neta que estuda numa universidade pública e houve um atraso de um

Os membros das Forças Armadas e auxiliares, hoje perseguidos e maltratados por problemas ocorridos nas eleições de 2022, cumpriram suas obrigações, deram conta do recado, mesmo sem um civil como ministro da Defesa. Meus respeitos às Forças Armadas e auxiliares.

No pleito do ano passado, o resultado foi quase metade e metade. A diferença de votos foi pequena. Ainda houve dúvidas no resultado final. Logo, o Brasil está dividido entre direita e esquerda. É impossível afirmar que, com o resultado eleitoral, os quatro anos da gestão anterior foram errados.

No Brasil, todo governante que assume, se não for amigo do anterior, só faz críticas. Banalizou-se a “herança maldita”. Uma criatura inteligente e coerente procura o certo e continua insistindo nele. O que houve de errado, conserta. Seria essa a política correta de uma gestão saudável.

Observo, todavia, o atual presidente criticando o anterior, até mesmo fora do Brasil. Manda recado desaforado para as Forças Armadas, manda prender um monte de gente só porque fala mal de sua administração.

O fato ocorrido no dia 8 de janeiro foi lamentável, mas, segundo as redes sociais, havia esquerdistas infiltrados no meio do povo antes e depois das invasões dos prédios públicos. Entretanto, nada se noticia sobre o assunto.

Idosos, mulheres e crianças foram presos após o incidente. Militares foram afastados da administração do Palácio da Alvorada. As prisões estão cheias de inocentes e culpados.

Nós, aqui de fora, tomamos por base as informações da mídia, mas a imprensa é parcial. A grande mídia está ao lado do atual governo. Tudo é cantado em verso e em prosa por jornais, rádios e TVs.

Toda essa situação deixa o país assustado. O povo, de uma maneira geral, não sabe em quem acreditar. Se o país está no fundo do poço, porque as notícias sobre a economia são positivas? Por que vamos financiar um gasoduto na Argentina?

Nossa esperança está em Deus. Só Ele vai ajudar o povo brasileiro a entender quem está certo: a direita ou a esquerda?

No Brasil, todo governante que assume, se não for amigo do anterior, só faz críticas. Banalizou-se a “herança maldita”. Uma criatura inteligente e coerente procura o certo e continua insistindo nele

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