violĂŞncia
Estudantes sĂŁo principais alvos de assaltantes
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Cultura
Divulgação: Secretária de Cultura de Maringá
cinema a céu aberto é tradição em todo brasil Thaiane Mello
O projeto cultural existe em diversas cidades do país. Em Maringá, essa culta surgiu em 2017 sendo organizada pela Prefeitura por meio da Secretaria de Cultura.
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cultura é o resultado da união das crenças que, direta ou indiretamente, transmitem suas características culturais as quais formaram o que hoje no Brasil, podemos dizer que é um conglomerado de povos, culturas, crenças, cores e movimentos. Além disso, a cultura também faz parte da educação, portanto, quando você disponibiliza cultura para as pessoas, automaticamente elas estão sendo educadas. Sendo assim, é importante para o campo da educação e da didática a reflexão e a investigação sobre como os filmes, as imagens e os estímulos audiovisuais além de educar, também influenciam a imaginação.
De volta para o Futuro foi um dos filmes a serem exibidos nO Cinema a Céu Aberto Ana Xavier
O projeto cultural existe em diversas cidades do país. Em Maringá, essa culta surgiu em 2017 sendo organizada pela Prefeitura por meio da Secretaria de Cultura.
Set. 2019
A utilização do cinema como veículo e ferramenta de ensino-aprendizagem é uma oportunidade para expandir os aspectos culturais, históricos, literários e políticos, proporcionando uma visão integral do cinema enquanto mídia educativa. A inserção de novas estratégias de desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem é primordial para a inovação pedagógica e a adequação às mudanças sociais com a finalidade de proporcionar uma formação integral aos cidadãos. Entretanto, o cinema se torna uma ferramenta educativa cheia de potencialidades ao constituir-se em um meio de contribuir para a mudança social.
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onsiderada uma das melhores cidades para se viver, Maringá ganha destaque pela beleza e entretenimento que alega para a população. De acordo com o secretário de Cultura, Miguel Fernando a ideia surgiu para levar mais arte e cultura. “Nós temos condição de efetivamente democratizar o acesso à arte e cultura, nós estamos indo até as pessoas, e não esperando que as pessoas venham até nós. Um processo de pró-atividade para atingir aquilo que está previsto na Constituição Federal, em que todos devem ter acesso a cultura”.
Ao ser percebido como uma mídia educacional o cinema tem a possibilidade de inserir-se na sala de aula de forma promissora. Diante dessas perspectivas, é possível concluir que o cinema é uma ótima alternativa para abrir pensamentos e trazer conhecimentos para as pessoas, sendo assim, não há dúvidas de que esse projeto é uma ótima alternativa cultura e social, além de ser uma atividade ao ar livre que traz diversão e descontração.
Para Mateus Monscheta, criador do Cinema a Céu Aberto, o objetivo principal do cinema era mostrar uma ressignificação sobre o espaço que estaria sendo reproduzido o filme. “Se eu exibo um filme no muro de uma escola, eu posso estar renovando o olhar sobre o muro dessa escola.” Esse muro que sempre representou uma divisa ou um lugar que não entro. Esse filme passa a ser um suporte para uma inspiração poética, um olhar artístico ou mesmo para o lazer. Esse muro passa a transformar o seu poder simbólico para a comunidade”.
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Cultura
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Mateus explica também a sua vontade de passar os filmes em muros, fachadas, prédios abandonados para poder ressignificar esses ambientes e do porque isso acabou não dando certo. “Era muito difícil encontrar uma parede que conseguíssemos exibir um filme sem muitos danos. Geralmente eram paredes sujas e descascadas. Então recorremos a uma tela simples, mas sempre usando suportes na hora da fixação”. Os filmes exibidos são escolhidos por uma equipe que apoia o projeto. Além da própria Secretaria de Cultura, que destaca qual é o perfil do público. A classificação indicativa para menores de idade, é importante para a realização do evento. “Temos atenção sempre a classificação indicativa do filme, para que não tenha crianças assistindo filmes que devem ser para maiores de 12 a 14 anos”. Quem ficou curioso para saber qual será o próximo filme, temos uma dica… A geração mais geek e nerd adora. O filme de Volta para o Futuro já está garantido para a próxima atração. Fonte: http://www.engeplus.com.br/cache/noticia/0111/0111360/
Clube de leitura incentiva o hábito de ler em Maringá Luiz Gabriel
O clube de leitura “Bons Casmurros” foi criado em 2012, com o objetivo de realizar discussões literárias de livros clássicos até aos menos conhecidos.
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tualmente, o clube recebe de 20 a 30 pessoas, tendo seus encontros marcados de três em três semanas às 17h, no Café Literário de Maringá. O jornalista e criador do clube, Victor Simião, conta qual motivação teve para começar esses encontros. “Ao ser frustrado por descobrir que muitos dos meus colegas de classe daquela época não liam, percebi que o melhor era criar uma iniciativa que trouxesse essas pessoas para discutir livros e incentivá-las ao hábito da leitura”. Ele completa “ Tive bastante ajuda dos meus professores na época para divulgação do clube, o que ajudou na iniciativa”. As escolhas das obras são feitas por meio da votação de cada membro, que elege o livro que será lido e discutido
durante o próximo encontro. Para fazer parte é só entrar em contato com o grupo no facebook “bons casmurros”. As discussões duram em torno de duas horas, a participação é gratuita.
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Educação
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Educação: um bem precioso Guilherme Garcia Não é de hoje que o ensino público passa por uma série de crises. Os colégios estaduais atravessam um processo de sucateamento doloroso.
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estado do Paraná não atingiu a média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), realizado em 2017. A média proposta para o estado era 5, mas a nota obtida foi 4. A prova foi realizada por alunos da rede pública e privada. Ao ver a nota, muitas pessoas criticam e pegam no pé dos estudantes e dos professores, mas se esquecem que o maior responsável pelo desenvolvimento da educação é o governo. O Paraná, na administração de Beto Richa, passou por vários momentos de crise no setor. Desde problemas com a merenda até o massacre no centro cívico em 29 de abril de 2015. Os colégios da rede estadual são os preparadores de jovens para os vestibulares, Enem e demais provas. No entanto, essa deficiência prejudica a formação que depois é refletida nos resultados das provas. Segundo o resultado do questionário socioeconômico da Universidade Estadual de Maringá, quase 56% dos aprovados no último vestibular de verão fizeram o ensino médio em colégio particular. Esses dados mostram que os estudantes de escola pública precisam ser apoiados. Entretanto, isso só será possível com mais investimento e apoio, não só em material, mas também em infraestrutura. A educação deve ser tratada como prioridade em qualquer lugar, mas não é isso que acontece. A única forma do Brasil sair da crise moral que passa é por meio da educação. Contudo, não é cortando verbas e sucateando que esse bem precioso mudará o país. Precisamos de uma educação que forma cidadãos e não estatísticas. Fonte: Pinterest
Maringá, a cidade onde ninguém mais lê Jéssica Euflausino
É verdade quando dizem que os amantes pelas palavras desenhadas no papel se foram? Em tese e a grosso modo, sim. Mas quem generaliza é como que se não enxergasse, e os clubes literários existentes em Maringá e uma das medidas para redução de pena no Paraná podem confirmar isto.
Certos de que a tecnologia tem acelerado as informações e co-
laborado para as pessoas conseguirem tudo “de mão beijada”, os livros acabaram ficando, aos poucos, apenas como itens decorativos e como guerreiros sobreviventes nas prateleiras das livrarias e sebos da cidade. Quando pensamos no todo, nota-se que a sociedade perdeu o costume de passar horas procurando qual livro levaria para casa. Afinal, uma pesquisa de 2015 do Ibope sobre Índice de Leitura no Brasil, afirmou que apenas 56% dos entrevistados afirmaram ter lido pelo menos um livro (ou parte de um) nos últimos três meses. E em Maringá não é diferente.
Mas nem tudo está perdido! A cidade tem, no mínimo, seis clubes literários com o intuito de fomentar a prática de leitura e incentivar futuros leitores assíduos. Os encontros são mensais, em sua maioria, para discutir livro previamente escolhido pelos participantes. E o melhor, são todos sem limite de idade e totalmente gratuitos! Os clubes contam com vários objetivos além do incentivo à leitura. O “Bons Casmurros” fundando em 2013 pelo jornalista Victor Simião, “Amigos de Palavra” fundado em 2015 pela inciativa do projeto “Irmãs de Palavra” e o “Clube do Livro Maria do Ingá” leem diversos gêneros e buscam a troca de ideias entre os participantes. E se pensam que os motivos para a leitura voltar a ser um hábito ficam apenas no lazer e conhecimento, pensaram errado. O projeto “Remição pela Leitura”, criado pela Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, tem por objetivo despertar nos presidiários o interesse à leitura e ao estudo como forma de reduzirem suas penas. Tendo acesso a um livro mensal, os detentos escrevem um relato ou uma resenha a respeito do que foi lido e, caso alcancem nota superior a seis, têm quatro dias de pena reduzidos! A educação não é apenas prevenção, mas também forma de resolver os problemas. O que você está esperando para sair do seu sofá e pegar aquele livro empoeirado da estante a fim de adentrar no mundo do intelecto e da imaginação que te espera nas entrelinhas?
Saúde
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Corpão pode não ser sinal de saúde Michel Hajime
Excesso de musculação pode gerar lesões, fraturas, depressão e até diabetes.
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azer exercícios de mais pode causar o chamado “overtraining”, que não é muito falado e que se trata do exagero ao praticar atividades físicas. Isso não é comentado porque há interesse nessa alienação, uma vez que o Brasil é o segundo em número de academias de ginástica. Uma pesquisa realizada ano passado do Instituto Data Popular aponta que, em 10 anos, o número de academias aumentou 21 vezes. Existem mais de 16 mil estabelecimentos em todo o país, o posicionando como segundo maior mercado mundial de academias, ficando atrás apenas dos EUA. O personal trainer Julio Del Monte conta que tudo em excesso faz mal e que as atividades devem ser feitas de maneira moderada. “Não adianta de nada ter corpão e não ter
saúde; faça de pouco em pouco e você terá os dois. A pressa é o que mata”, afirma o professor. Ele explica que as pessoas hoje querem ter um corpo escultural rápido e, por isso, exageram. Ele conta também que as academias muitas vezes dão orientações, mas que os alunos não seguem, quando se fala em exagero de treino. A fisiculturista Ana Cristina Lemes ressalta que chegou ao corpo tão sonhado com um passo de cada vez e que é preocupante como as pessoas querem ter um corpo escultural da noite para o dia. “Se você malha da maneira errada, você não vai ter um corpo de deus grego, mas sim uma imitação do Paraguai”, disse enquanto ria. Ela conta que para conseguir sucesso tem que fazer exercícios corretos, sem excesso, com uma boa alimentação e com seu devido descanso. Julio e Ana Cristina fazem questão de reforçar que fazer musculação ajuda sim, mas que o problema é o excesso. Ambos falam que é importante o acompanhamento de um profissional formado na área e com uma certa experiência. E que antes de começar a ter uma vida fitness é bom sempre antes passar por uma avaliação médica e nutricional. Isso sem falar em nunca subestimar os aquecimentos, roupas adequadas para ginástica e muita hidratação. “Não precisa se desesperar e fazer loucura. É só ir com calma, que é possível conseguir ter o corpo desejado!”, afirma Ana Clara. Fonte: Pinterest
Doenças Respiratórias Jade Fonseca As doenças respiratórias estão presentes no mundo todo, e alguns fatores, como clima podem agravar a proliferação de vários fungos e bactérias.
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Fonte: https://www.agenciadoradio.com.br/noticias/maisfrequentes-no-inverno-doencas-respiratorias-exigem-cuidadosespeciais-pran197770
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m algumas épocas do ano, elas se tornam mais comuns, como no outono, quando a queda da umidade relativa do ar e as temperaturas ficam mais amenas, principalmente à noite. O período é propício à transmissão de vírus e proliferação de fungos e bactérias. Essas doenças estão entre a terceira causa de morte no mundo. A exposição à poluição é uma das causas para uma doença respiratória. Em Maringá, os idosos constituíram um dos grupos mais afetados pelos problemas nas vias respiratórias, em razão da deficiência do sistema imunológico e das doenças associadas. Os números dos pacientes nos hospitais da região aumentam no período de outono/inverno, dentre os principais pacientes estão crianças e idosos. Os pulmões são os principais órgãos do sistema respiratório dos humanos, mas essas doenças
também podem afetar órgãos como: pulmões; fossas nasais; boca; faringe; laringe; traqueia; brônquios; bronquíolos; alvéolos pulmonares e sacos alveolares. As principais doenças relacionadas às doenças respiratórias são: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); Bronquite crônica; Enfisema pulmonar; Asma e Câncer de pulmão. A Vigilância Epidemiológica do Município de Maringá realiza o trabalho de controle de Doenças Transmissíveis e de Agravos e Doenças não Transmissíveis desde janeiro de 1991. O trabalho faz a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores que determinam ou condicionam a saúde do indivíduo ou do coletivo, adotando medidas de prevenção e controle das doenças, além de oferecer a orientação dos profissionais de saúde. Esta vigilância também tem como função: coleta e processamento de dados; análise e interpretação dos dados processados; divulgação das informações; investigação epidemiológica de casos e surtos; análise dos resultados obtidos; recomendações e promoção das medidas de controle indicadas e a avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas. Ficar longe de poluição, evitar ambientes fechados e lavar as mãos sempre que puder pode evitar a transmissão de várias doenças respiratórias. A vacinação também pode ajudar a prevenir as doenças respiratórias.
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Cidade
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Violência: estudantes são principais alvos de assaltantes Jade Fonseca O Brasil é um dos países mais violentos do mundo, com altas taxas de mortes nos últimos anos, assim acaba sendo muito comum tais acontecimentos.
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e acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil foi considerado 30 vezes mais violento do que a Europa, com um total de 153 mortes por dia. Como Maringá é considerada uma cidade universitária, muitos adolescentes que vêm de outras cidades para estudar aqui acabam tendo que morar sozinhos, muitos acabam tendo que mudar sua rotina (voltar mais cedo para casa ou por outro caminho, por exemplo), pela falta de segurança que existe em muitos pontos da cidade, como várias ruas sem iluminação ou alguns lugares sem vigilância necessária. Problema que teria que ser priorizado para melhoria em muitos pontos próximos às universidades, principalmente, pelo fato de vários estudantes voltarem a pé sozinhos para suas casas, como é o caso da estudante Alexandra Mendes, 19, que cursa Odontologia em Maringá e conta que já sofreu assédio na rua. “Eu sai do meu prédio à noite com uma amiga e um cara veio atrás e começou a me agredir verbalmente”. Já para Lenon Vitor Mattos, 21, formado em Marketing, a falta de segurança é sinal de medo. “Quando saio para algum lugar, eu sempre temo que todas as minhas as minhas coisas, móveis, eletrodomésticos e roupas não estejam mais lá”. Atualmente, este problema tornou-se um tema muito recorrente em diversas partes do mundo e do Brasil. E apesar de a taxa de violência no Brasil ser notoriamente real e alta, em Maringá, furtos e roubos diminuíram bastante no último ano, cerca de 25% em 2018. Além de Maringá ter sido eleita pela segunda vez, a cidade mais segura do Brasil, ainda ocorrem diversos casos de violência, principalmente relacionados aos universitários que muitas vezes são vítimas de estupro ou roubos.
Um lugar, milhares de histórias Guilherme Garcia
Maringá é repleta de histórias em vários segmentos, com o esporte isso não é diferente.
Arquivo: Prefeitura de Maringá
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Museu Esportivo foi idealizado pelo jornalista e documentarista Antonio Roberto de Paula. Segundo ele, a ideia do projeto é antiga, assim como sua paixão pelo futebol “A ideia do museu começou desde quando eu era criança e pregava pôsteres de times de futebol na parede da minha casa”. O criador do museu comentou que
Foto por: Isadora Anarílio
a ideia iniciou por meio de um grupo na rede social, “A ideia começou em um grupo na rede social, depois fomos para as exposições itinerantes”. Para o fã de futebol e estudante Chrystian Silva, o museu representa nostalgia para os mais velhos e conhecimento aos mais novos. O acervo guarda muitas peças: camisas, ingressos antigos, troféus e muitos outros artigos. Mas, para De Paula, tem um item que ainda falta na coleção, “… réplicas das taças conquistadas pelo Grêmio Maringá na década de 60”. Aos que dizem que relembrar é viver, aqui é o lugar certo. Esse lugar repleto de histórias, está localizado na Rua Pioneiro Domingos Salgueiro, 1415, Sobreloja. A visitação ocorre de Segunda a Sexta-feira das 14:30 às 18h, com horário agendado pelo telefone 3029-9674. E, aos sábados das 9h da manhã a uma da tarde, sem agendamento.
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Cidade
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10 motivos para conhecer (e amar) Maringá 1
10– Aqui é feito o melhor Hot-
– Maringá é amplamente arborizada, fato que ameniza as altas temperaturas da cidade. O centro e os locais mais arborizados são frescos e confortáveis, além de que formam um charmoso corredor de sombras naturais. Fonte: https://98fmapucarana.com.br/rachaduras-na-catedral-de-maringa/
2 – A cena cultural da cidade é
muito vasta e se fortalece a cada dia. Aqui o incentivo às manifestações artísticas é levado com afinco, tanto que podemos contar com uma agenda cultural semanal gratuita.
3 – A UEM é uma das melhores
universidades estaduais do Brasil e está aqui pertinho da gente. O cenário universitário da cidade é grande, e a UEM é um “ente querido” entre todos daqui!
4 – Maringá é uma cidade nova,
e está em desenvolvimento constante. Uma das coisas mais legais do planejamento urbano da cidade é como as ruas foram feitas para serem largas e as avenidas sempre se direcionam para alguma rotatória. Aliás, vista de cima, Maringá é cheia de curvas por causa delas.
5 – Voltando ao mundo universi-
tário… além da UEM, aqui temos várias outras faculdades de ensino presencial e à distância. Podemos contar mais de 10 instituições de ensino superior na cidade, isso faz com que o selo de cidade universitária caia perfeitamente sob Maringá.
6 – Ciclovias e lugares para fazer exercí-
cios ao ar livre? Aqui tem de montão. Temos parques para fazer caminhada, sentir o cheirinho da natureza, sentar para fazer piquenique. Para quem gosta de andar de bike, temos vários quilômetros de ciclovia prontos e outros sendo construídos. Tudo isso visando a melhora da saúde da população e incentivo às atividades físicas.
-Dog (cachorro quente) do mundo! O cachorro quente prensado já se tornou prato tradicional da nossa cidade, e você pode confiar: todos são muito bons. A cada esquina você encontra um carrinho ou alguma casa de lanches para se deliciar com o que sabemos fazer de melhor.
9– Maringá é uma segunda casa
dos japoneses no Brasil. Aqui colônia japonesa é muito grande, então não se assuste ao ver tantos olhos puxados andando pela rua! Eles, com certeza, contribuíram muito para o desenvolvimento da nossa cidade.
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– A cidade tem diversas feiras orgânicas e hortas comunitárias para que os moradores possam descartar seus resíduos orgânicos. Esse descarte contribui com o plantio de alimentos que não carregam produtos químicos nocivos à saúde.
7 – A Catedral Basílica Me-
nor Nossa Senhora da Glória. Não podemos deixar de falar dela. A construção em forma de cone enche os olhos de quem a visita. Cheia de história e beleza, ela tem 124 metros de altura e é o símbolo da nossa cidade, além de ser o maior monumento religioso da América do Sul e o 25º do mundo em altura. Raphaela Sitko
Entrevista
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Por Dentro da Bandeira Luiz Gabriel
A presidente da associação maringaense de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (AMLGBT), Margot Jung, explicou um pouco como é lutar no meio dessa causa e comentou a atual situação política do Brasil.
Reprodução/ WhatsApp
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omo foi sua trajetória de vida? Como você chegou onde está hoje? Eu comecei muito jovem gostando de política, sempre acompanhava notícias na televisão e lia muito sobre o assunto. Desde a época da escola sempre esteve inserida dentro de movimentos, dentro das reivindicações, sempre era a mais “briguenta”. Acho que foi algo natural, essa minha inserção nesses movimentos, e é o que me trouxe até hoje, gostando de política e querendo fazer política. Como você começou a se envolver nas causas LGBT? Quando estava no sindicato, eu sempre procurei dar apoio às pessoas LGBT, fazendo atividades e publicando textos. Por volta de 2009/2010 eu conheci o pessoal que criou a AMLGBT e comecei a observar de longe suas atividades, achando aquilo bem interessante. Eles acabaram ouvindo falarem de mim, como eu era uma mãe a favor da diversidade e mãe de duas meninas lésbicas, eles resolveram me chamaram para fazer parte, então acabei aceitando o convite, o que foi a melhor coisa que já fiz na vida. O que te motiva a continuar lutando por seus ideais? A questão da igualdade e da liberdade das pessoas e o direito das pessoas LGBT. O Brasil é o país que mais mata LGBT todos os anos, é uma vergonha para um país desse tamanho ser tão homofóbico e violento com essas pessoas. Então eu creio que essa luta pelos direitos e pela liberdade é o meu maior motivador. As pessoas não têm razão para tratar o outro de forma dife-
Set. 2019 rente, nossa essência é a mesma. Se temos os mesmos deveres também precisamos ter os mesmos direitos. Como você enxerga a atual situação do nosso país? Eu acho que o nosso país está dando passo atrás de passo, regredindo em muitos sentidos. O conservadorismo está tomando conta do nosso governo. Eu vejo com muita dificuldade que a gente consiga avançar nas pautas LGBT, nas pautas de pessoas negras, nas pautas das mulheres e nas pautas das minorias. Se antes com um governo progressista as coisas caminhavam, mas ainda assim caminhavam lentamente, hoje eu vejo como elas estão paradas. Daqui para frente não consigo vislumbrar avanços nesses sentidos. Os casos de violência contra LGBT durante essas eleições foram muito grandes, por que foi eleito no Brasil um governante que legitima um discurso de ódio contra essas pessoas, o que fez com que a população se sentisse encorajada a praticar o mesmo discurso. Confundindo ódio com opinião. “Tiraram o preconceito do armário”. Serão 4 anos muito difíceis, mas a gente não vai arredar o pé da luta. Qual mensagem você gostaria de passar para alguém que faz parte dessas minorias? Sejam quem vocês são. Vocês não têm a obrigação de agradar ninguém além de vocês mesmos. Sejam quem vocês querem ser, não se escondam, ninguém tem o direito de reprimir a sua felicidade e a sua liberdade.
A vida de uma Drag Queen: Lana Shade O termo drag queen surgiu em 1870. Não se refere a identidade de gênero ou orientação sexual. Bissexuais, homo, hétero, cis ou transgêneros podem ser uma drag e se montar como quiserem. Giovane Fermino Pinheiro, mais conhecido como Lana Shade. A Drag Queen que conquista a todos pela simpatia, traz em cada caracterização uma palavra, Diversidade. Ela conta como é o processo de montagem, como é a vida da Drag Queen Lana Shade.
Não, nunca tive o apoio da minha família. Na verdade, meus pais não são de Maringá. Meu pai nem sabe que eu me monto. A minha mãe sabe, ela é feliz por me ver feliz, me apoia. Então se está me fazendo bem, ela aceita. Só que ela deixa sempre claro que se dependesse da escolha dela eu não trabalharia como drag. Agora eu conto muito com o apoio dos meus amigos mais próximos daqui de Maringá, do pessoal que me acompanha no Instagram que vai me dando forças para continuar.
3. Tem alguma inspiração?
1. Já sofreu algum tipo de assédio ou preconceito?
Sim, já sofri preconceito dentro e fora do meio LGBT por me montar e até antes de me montar, isso já é super comum. Quando a gente começa a se montar você entra na linha de frente, você está se vestindo de mulher. Já sofri preconceito de diversas formas. Também já sofri assédio, já recebi propostas, é bem bizarro, mas tão comum, porque a gente começa a aprender a lidar com esse tipo de situação. É muito chato, mas infelizmente é super comum.
2.
Você teve o apoio da família quando decidiu a se produzir como uma drag?
Eu tenho muitas inspirações. Tem algumas drags que eu acompanho e pra mim é tudo. Por exemplo eu amo a Sasha Velour, Pabllo Vittar e Gloria Groove. Qualquer coisa assim me inspira, um Instagram, filmes algo bafo que eu me identifique eu pego aquilo para a minha drag, até a série da Netflix RuPaul’s Drag Race. Mas a minha inspiração sempre foi fazer uma drag queen mais menininha, mais garota. uma drag queen mais menininha, mais garota.
4. Quanto tempo você demora para se montar? Eu sempre falo isso para todo mundo: “Você quer chegar bonita, ou quer chegar na hora?”. Eu demoro em média duas horas e meia a três horas para ficar pronta.
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Teve alguma produção que te marcou? Amo cada montação, mas tem algumas que são mais especiais. Para mim foi a do ano novo do ano passado. Eu fiquei muito feliz, porque foi um look que eu mesma fiz. Comprei tecido. Então tem um valor pra mim. Fiquei muito orgulhoso. Um trabalho que eu mesmo realizei, para mim é muito marcante.
https://www.instagram.com/p/BsGy8cGlhIA/?igshid=nu1fujjv0d2y
Ana Caroline