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Ao Leitor
O jornal que nasceu com foco no centro de Curitiba agora ganha os centros urbanos de Norte a Sul do Brasil. Quando surgiu, há mais de dez anos, o Marco Zero tinha o propósito de retratar o centro de Curitiba em suas páginas. Com o passar dos anos, alunos de diferentes regiões do país ampliaram sua participação neste projeto, trazendo suas contribuições para todas as editorias. Assim, com visões que vêm de distintas regiões do país, esta edição retrata alguns dos desafios que atingem todo o Brasil. A reportagem de capa aborda a hostilidade da sociedade contra mulheres trans ,no país que se destaca como o mais violento do mundo para esse público. Os depoimentos de diversas profissionais exemplificam algumas das dificuldades encontradas na busca para ingressar no mercado de trabalho e para se inserir socialmente. Esta edição também apresenta outros desafios que os brasileiros enfrentam, como o endividamento, que cada vez mais atinge as famílias brasileiras, e os desafios que o cenário de crise ambiental reserva para o país. E ainda, considerando os problemas que a desinformação traz à sociedade, o Tá na Web apresenta dicas de aplicativos de checagem que podem ajudar você a ficar longe das Fake News. As páginas do MZ também reservam espaço para a cena cultural, com destaque para o cinema nacional e o seu jejum da premiação mais reconhecida da indústria cinematográfica. Pelas nossas lentes fotográficas, a edição fecha de modo festivo, com registros da retomada do carnaval após o hiato devido à pandemia. Uma edição que mostra várias faces do mesmo Brasil. Boa leitura!
Expediente
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O jornal Marco Zero é uma publicação feita pelos alunos do Curso de Jornalismo do Centro Universitário
Internacional Uninter
Coordenador do Curso:
Guilherme Carvalho
Professor responsável:
Larissa Drabeski
Diagramação:
Equipe Marco Zero
Projeto Gráfico:
Equipe Marco Zero
Uninter - Campus Tiradentes
Rua Saldanha Marinho 131, CEP 80410-150 |Centro- Curitiba PR
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Telefones 2102-3377 e 2102-3380.
Douglas LORETO
Não há crise, não há inflação, não há pandemia e nem mesmo uma falência envolta em escândalos e prisões que seja capaz de levar o poderoso mercado do luxo à bancarrota.
A imponente venda da marca Daslu, suas submarcas e domínios, no ano passado, nos fez observar a resiliência desse mercado que se expande mesmo em meio à crises. O maior ativo da marca foi vendido por 10 milhões, inicialmente oferecido por 1,4 milhões. O que revela como o mercado do luxo é o mercado da hipervalorização.
Vivemos um momento de intensas mudanças dos meios de comunicação e, consequentemente, na forma de nos comunicarmos. E, claro, isso também transforma os comunicadores. Os precursores da comunicação de massa - jornal impresso e rádio - ainda estão vivos na sociedade, mas já mudaram muito e, ao que tudo indica, seguirão em transformações para manter seus ouvintes e leitores. Acontece que a internet facilitou processos de comunicação, mas isso trouxe também dificuldades aos meios tradicionais.
O jornal impresso, como surgiu, ainda mantém leitores. Mas, já conta com sua versão online, onde pode apresentar as notícias de última hora, além da possibilidade de ser editada e atualizada durante o dia, o que não acontece na edição impressa.
O rádio e a televisão também se adaptam ao novo tempo. Os serviços de streaming chegaram com tudo e descentralizaram totalmente a mídia no mundo. O rádio tradicional agora tem imagem: além de ouvir suas músicas e notícias naquele velho radinho de pilha, pode-se através da internet ver o locutor no estúdio, falando no microfone da rádio. Isso já é comum na maioria das emissoras de rádio. Você ainda consegue ouvir um programa que perdeu através de serviços como Spotify. Nos streamings de áudio, é possível ouvir músicas a qualquer hora e editar sua própria