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Especial - Semana Cultural
Semana Cultural Semana de cultura dos e para os vaguenses
Vaguense homenageado O centro da vila de Vagos foi, pelo sétimo ano consecutivo, a montra do concelho naquilo que diz respeito ao trabalho desenvolvido pelos estabelecimentos de ensino, associações e forças vivas do concelho. Uma mostra e montra dos vaguenses e para os vaguenses, dedicado ao tema “Vagos com história”. De acordo com explicações da vereadora responsável pelos pelouros da cultura e educação, um tema selecionado para fazer face à «massificação cultural». Porque, segundo defende, «é importante tomarmos consciência da nossa própria cultura», com esta edição de Semana Cultural pretendeu-se buscar ao baú da memória os hábitos e manifestações tradicionais locais que definem a «nossa identidade» que se vão perdendo com a incorporação das «coisas vindas de fora» que «não as questionamos nem analisamos para percebermos se nos está a desenvolver ou, pelo contrário, a descaracterizar e a empobrecer». Com estas palavras, Albina Rocha não pretendeu ignorar a globalização nem a cultura de massas, mas antes sensibilizar e apelar as pessoas para que apreciem o que têm de bom essas culturas e rejeitar o que não presta. Como? «Preservando o nosso património, material e imaterial, valorizar o que é nosso, gostarmos de nós como somos e conhecermos o nosso currículo histórico. Se assim não procedermos estamos sujeitos a ser destruídos culturalmente por outros com mais poder económico, que nos levam a consumir aquilo que eles pretendem que nós consumamos, seja bom ou seja mau, desde que haja dinheiro para pagar», vincou. Com este tema, trabalhado em todas as escolas, os mais jovens foram convidados a questionar, reconstruir e a mostrar como foram e o que fizeram as gerações anteriores. «Perceberam que há vidas únicas que nos serviram de berço, dos quais, apesar de não serem de ouro mas sim de suor e sofrimento, devemos dar a conhecer de forma consciente e crítica», afiançou. No fundo, trata-se de uma homenagem aos antepassados, agora recordados e revividos pelos mais antigos e conhecidos pelos mais jovens.
Mercado de memórias vendeu tradições A 7ª edição da Semana Cultural de Vagos arrancou com o “Mercado de Memórias”, uma feira à moda antiga que contou com a participação e dinamização de associações, escolas e forças vivas de cada uma
das onze freguesias. Uma realidade que não é mais vivida mas que deve «relembrar os usos e costumes de outrora, as cores, cheiros e sons característicos de épocas passadas»,
como mencionou Albina Rocha. De acordo com a vereadora, esta é uma homenagem às «gentes que trabalharam o campo e àquelas que teimam em preservar esses costumes».
Um pouco por todo o lado havia os produtos hortícolas, animais (galinhas, patos, coelhos e até um porco), roupas, utensílios, cereais e sementes ou as guloseimas típicas das feiras e romarias de antigamente. Vestidos também a rigor, os “comerciantes” apregoavam os seus produtos e respetivos preços. Tudo à moda antiga. De Ponte de Vagos estava presente a associação BETEL, apenas com um produto para venda: sacos de papel cheios de pinhas. «Pedimos a toda a comunidade escolar para participar com um saco de pinhas, e estamos aqui a recriar a tradição da apanha de pinhas e os “ourives” de Ponte de Vagos, porque as pinhas eram consideradas ouro», explicou Carla Maia, da associação. Curiosamente, verificou-se que o preço colocado na moeda antiga (300 escudos) não era interpretado à primeira vista por muitas pessoas. «Está a ser curioso; as pessoas começam a esquecer o escudo», acrescentou. Ao lado, o Colégio de Calvão vendia, para além de produtos hortícolas «caseirinhos» entre outros, vários trabalhos efetuados pelos alunos na sala de tecelagem. Tapetes feitos com sobras de tecido, paninhos de algodão que servem como individuais e sacas de pão e algibeiras feitas com retalhos de tecidos e as rodilhas que se usavam em cima das cabeças para se levar cestos e coisas pesadas eram alguns dos produtos à venda. «Os alunos gostam muito de fazer este tipo de trabalhos e as pessoas até estão a aderir para ter uma peça à moda antiga para recordação», mencionou a docente Rosa Lamego.
Ambiente, proteção civil, livros e leitura no roteiro dos alunos «Ser amigo do ambiente é ser inteligente. Só depende de ti dar novo rumo ao pacote de sumo». Este é um excerto da música que os alunos do pré-escolar do agrupamento de escolas de Vagos e IPSS’s do concelho escutaram aquando da passagem pela Casa do Ambiente, uma iniciativa da ERSUC. Estacionada junto ao quartel dos bombeiros, dentro da “casa” dedicada ao ambiente os alunos e professores visionavam uma nova versão da história do Capuchinho Vermelho e do Lobo Mau. Nesta história, o lobo não é assim tão mau; pretende apenas ensinar a capuchinho e avó a separarem os resíduos. Escorrer, espalmar e colocar no ecoponto eram os três passos fundamentais para que a floresta onde vive ficasse sem lixo. Nesta passagem, com a ajuda de Rita Freire, da ERSUC, as crianças relembram as cores dos ecopontos e que resíduos ali podem ser colocados. «Para os mais cres-
cidos, temos um jogo da wii, interativo, onde as pessoas têm de colocar diferentes objetos no ecoponto certo», explicou. Existente há dez anos, a Casa do Ambiente tem percorrido a região centro, tendo recebido, durante a última semana mais de meia centena de crianças. Este era um dos pontos de passagem dos alunos do pré-escolar pela Semana Cultural. Depois de visitar os stands da proteção civil e conhecer um pouco melhor o serviço que prestam e os materiais que utilizam as diversas instituições presentes, e de visitar a feira do livro, os alunos eram presenteados pela hora do conto. Promovida, diariamente, por uma das quatro escolas do concelho, na passada sexta-feira foi a vez do Colégio de Calvão contar as histórias “Branca de Neve e Vermelha de Rosa” e o “Pintor de Sorrisos”. Contos que foram dinamizados pelos alunos que, semanalmente, par-
ticipam no projeto “Viagem das Palavras” que tem lugar no Colégio para alunos do 5º e 8º ano, como explicou a professora Sofia Mesquita.
Os alunos do 1º ciclo participavam, à tarde, em megasprint e jogos tradicionais na Quinta do Ega, mas a chuva impediu a sua realização nalguns dias da semana. pub
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Livros e artesanato marcam presença Tal como não poderia deixar de ser, a Semana Cultural de Vagos acolheu mais uma edição da feira do livro, este ano promovida pela Rede de Bibliotecas de Vagos e quatro livreiros (Livraria Santo António, Livraria Jota, Livraria Titocas e Papelaria Oliveira, as três ultimas do concelho de Vagos). Uma forma de promover o livro e a leitura a todos os visitantes, miúdos e graúdos. Também a cultura local esteve presente
Maria José Lascas, poetisa vaguense
com os stands dos artesãos locais e da região, onde se destacavam produtos tão variados como acessórios ou brinquedos, doces ou produtos regionais, bordados ou as mais diversas obras de arte. Confraria Sabores da Abóbora, Associação Diferentes e Especiais, Gaticão, Voluntários Missionários SDAM e Chão do Carril/ Mata d’El Rei foram algumas das associações que não perderam a oportunidade de promover os seus serviços e atividades.
«Fazer um filme sobre a Florbela Espanca foi um ato de coragem e o realizador está de parabéns. Mesmo passados estes anos todos, para fazer um filme sobre esta poetiza não será fácil captar a sua essência. A escolha da atriz também esteve muito bem, penso que não haveria ninguém tão capaz de desempenhar o papel como Dalila Carmo.»
Casa gandaresa, arte xávega e azenhas a concurso Uma das exposições patentes nos paços do concelho era constituída por dezenas de casas, moinhos e motivos ligados à arte xávega. Um trabalho de investigação efetuado pelos alunos que frequentam o 1º ciclo e pré-escolar do concelho e que foram apresentadas no âmbito do concurso “João Grave”. Levadas a escrutínio, decidiu a população que a melhor casa a concurso foi a da EB1 de Cabecinhas. Em segundo lugar ficou o conjunto de azenhas e moinhos apresentados pela EB1 de Soza. Venceram um serviço de louça oferecido pela Grestel, patrocinadora do concurso. Resultados à parte, mais importante é
o trabalho desenvolvido pelas crianças, com o apoio de familiares, e a pesquisa e o processo de aprendizagem que tiveram para conseguir apresentar o maior número de pormenores possível. «Quando lançamos este concurso era apenas para casas gandarezas, mas as freguesias a nascente pediram para apresentar as azenhas/moinhos e a Boa Hora a arte xávega. Foi um trabalho espetacular na medida em que não estávamos à espera que fossem apresentados tantos pormenores como nos chegaram», elogiou a vereadora Albina Rocha.
Albina Rocha, vereadora da cultura «É este formato que eu entendo educativo e que promove a cultura e a educação das pessoas. Uma vez que permite a discussão, a reflexão, as perguntas e o entendimento entre as pessoas com e para o realizador.» .
Florbela Espanca rodou em Vagos
«E é amar-te, assim, perdidamente…»
EB 2,3 de Vagos
Dom Diniz recriado em musical O anfiteatro de Vagos recebeu, no passado dia 27, um musical interpretado pelos alunos do 5º e 6º ano da EB 2,3 de Vagos. Ao todo 160 alunos recriaram o tema “Dom Diniz”, um tema que faz parte da matéria do 5º ano de história «e é cada vez mais importante a articulação pedagógica», disse ao nosso jornal Arminda Urbano, uma das responsáveis pelo musical. Garante que «foi um sucesso», mesmo reconhecendo que não é fácil trabalhar com tantas crianças. No entanto, quando «o produto final é este, só pode ser o mais enriquecedor». O milagre das flores da rainha D. Isabel, o pinhal de Leiria e os descobrimentos foram temas retratados no musical que encantou os presentes. Arminda Urbano não quer ficar por aqui. Pretende levar este musical a outras escolas «para que mais possam assistir e aprender connosco, porque certamente
que os conteúdos históricos não vão esquecer», desejou. AC
O cinema português tem-se debruçado pouco sobre as figuras da nossa história. Florbela Espanca é «um desses casos raros de uma portuguesa extraordinária que é agora levada à tela, num épico passado: nos anos 20». Vicente Alves do Ó atreveuse, e o filme é um sucesso nas salas de cinema nacionais, assim como o foi para as dezenas de pessoas que assistiram, no passado dia 23, no salão paroquial de Vagos, na presença do próprio realizador, com quem puderam trocar impressões e colocar questões no fim do filme. Florbela estreou no passado dia 8 de março e desde então que viaja pelo país «que nos recebe tão bem, o que me dá uma grande vontade de voltar a fazer o mesmo nos próximos filmes», confidenciou ao nosso jornal Vicente do Ó. «É uma boa solução para nos aproximarmos um pouco mais das pessoas e para que elas tenham contacto connosco», frisou. O projeto, com dois
anos e meio, foi filmado no ano passado entre Lisboa e Vila Viçosa e conta com a atriz Dalila Carmo no papel principal. Ivo Canelas (Apeles) e Albano Jerónimo (Mário Lajes) são igualmente atores principais.
o filme não representa toda a sua vida de sofrimento, «mas um momento no tempo, em busca de inspiração; uma mulher que viveu de forma intensa e não conseguiu amar docemente».
Quem é Florbela Espanca? Alentejana de berço, em conflito com o seu tempo, a jovem poetisa escandalizou a sociedade da época com os seus sucessivos casamentos e divórcios, a sua maneira de vestir, de estar e a sua personalidade. Entre a realidade e o sonho, os poemas surgem quando o tempo para. Nesse imaginário de Florbela, neva dentro de casa, esvoaçam folhas na sala, panteras ganham vida e apenas os seus poemas a mantêm sã. Mulher forte e determinada, escreveu o que sentiu, amou e sofreu. Morreu aos 36 anos, de uma tristeza sem fim depois da morte do irmão, três anos antes. Num retrato íntimo de Florbela Espanca,
Emoções na primeira pessoa A mensagem principal que o realizador tenta transmitir é que «eu sei o que quero ser e luto por isso», disse do Ó, confessando a sua paixão por Florbela Espanca que teve início aos 16 anos, quando roubou um livro da poetisa da biblioteca, e hoje em dia ainda se emociona e se embarga a voz quando fala d’Ela. Sobre o número de vezes que visualizou a película, Vicente Alves do Ó já lhe perdeu a conta, mas ainda chora em duas partes do filme: «choro muito na conversa dela com o pai, quando chega a Vila Viçosa, e a cena da praia no fim do filme», disse com os olhos rasos de água. Mas a cena que mais o marcou foi a da neve. «Não tinha a certeza se tecnicamente iria funcionar, mas quando durante as gravações 50 pessoas se calam para assistir, o produto final só pode ser bom», disse. Para quem não teve a oportunidade de assistir em Vagos, Florbela encontrase em exibição nos cinemas em Aveiro. AC pub
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Tardes e noites culturais promovidas pelas escolas As tradições, usos e costumes de cada freguesia foram o mote para as atuações das escolas. Em cada final de tarde, cada conselho de núcleo do Agrupamento promoveu momentos de animação com cantos, danças ou simplesmente desfiles. A vivência gandareza e das gafanhas foi uma constante em todas as atuações. A título de exemplo, os alunos de Vagos optaram por recriar a lenda da Senhora de Vagos, as freguesias do sul optaram por recordar as profissões antigas e tradições locais e a Boa Hora a arte xávega. «Os alunos e docentes tentaram ir à
origem das tradições e costumes da sua própria localidade, depois de um estudo aprofundado junto dos seus familiares e vizinhos sobre a sua freguesia», explicou a vereadora. Noites culturais que se complementaram com o filme “Florbela” – considerado como um dos pontos altos da semana -, com a peça “Amélia” por parte do Teatr(a)mus - grupo de teatro do Colégio de Calvão, a Opera Medieval do Agrupamento de Escolas de Vagos, para além das atuações do Orfeão de Vagos e Orquestra Filarmónica Vaguense.
25 de abril comemorou 38 anos também em Vagos
Políticos reclamam liberdade para o poder local O denominador comum dos discursos das cerimónias comemorativas do 25 de abril, em Vagos, foi a reforma administrativa que está a ser implementada pelo governo. Um a um, o representante de cada um dos dois partidos com assento na assembleia municipal, o presidente da assembleia e o da câmara aproveitaram o 38º ano do dia da liberdade para tecer críticas ao processo de reorganização do território nacional. Jorge Luís Oliveira, do MVP, manifestou «total repúdio» pela «forma desordenada, presunçosa, precipitada, fraudulenta e trapaceira, chantagista e violadora dos mais basilares princípios democráticos de que se reveste a tão famigerada e execrável reforma do poder local», sobretudo quando está em causa a redução do número de freguesias. O representante do MVP aproveitou a ocasião para relembrar que, em Vagos, as freguesias são o resultado da «luta e aspiração» unânime do povo. «Não podemos aceitar subtrações contra essa legítima vontade», defendeu, rematando que é urgente «proteger a liberdade, preservar a democracia, estimular a solidariedade, cidadania, cooperação e paz social». Da bancada do grupo municipal do PSD, Rui Neto apelou ao «sentido de responsabilidade» e a uma «consciência clara da situação em que nos encontramos» por parte de todos. Aos partidos políticos apelou à adoção de uma «conduta responsável» e para que não façam promessas que não possam concretizar. Transparência e verdade são as palavras de ordem que, na sua opinião, são fundamentais. À comunicação pediu para atuar com «isenção e independência», devendo informar com
rigor os vaguenses e «não iludindo-os com o acessório em detrimento do essencial». Os “recados” seguiram-se em direção à câmara municipal, que deve estar «particularmente mais atenta e exigir dos seus técnicos respostas rápidas e soluções aos obstáculos», para além de criar “vias verdes” para quem quer investir no concelho. «Numa altura de crise, a câmara e as juntas devem ser o quartel-general do povo vaguense, onde estes se abriguem e lhes seja fornecido o armamento que necessitam para se defender e atacar nesta guerra sem precedentes», disse, comparando o cenário atual com o da guerra. Miguel Relvas acertará, mas Portugal falhará «Estranha que hoje nos ocupemos a lamentar a maior ofensiva contra o poder local desde Mouzinho da Silveira», começou por dizer Rui Cruz. O presidente da câmara de Vagos questionou o «assalto à autonomia do poder local» e, relembrando o processo que estiveram por detrás das três grandes reorganizações administrativas territoriais que os governos de Portugal encetaram desde a criação do país, acabou por admitir que, tal como D. Manuel I e Mouzinho da Silveira, também «Miguel Relvas acerta no alvo, mas falhará Portugal». «Na criação de todas as freguesias, sem exceção, quer em monarquia, em ditadura ou em democracia, foi respeitada a vontade coletiva do povoado e aquilo que representara enquanto comunidade ou paróquia, os equipamentos de que dispunha e a existência dos recursos
endógenos necessários para satisfação dos seus encargos», afirmou. Uma visão que não se verifica atualmente, onde, denunciou, se propõe reformar «sem discutir uma regionalização e sem definir previamente as competências da administração pública central». Na ótica do edil, a redução do peso e dimensão do sector estado só se consegue com o corte na administração central. «Não vislumbro qual o relevante interesse público que preside à sua agregação, nem qual o seu enquadramento nos objetivos gerais enunciados e propostos. Verifica-se, isso sim, que é possível fazer a reforma administrativa do poder local sem mexer no atual mapa de freguesias», concluiu. Partilhando das mesmas ideias, também o presidente da assembleia municipal defendeu que o poder local precisa de se afirmar de novo como «uma conquista de abril, livre de amarras, potenciador de um desenvolvimento sustentado, reforçando a coesão territorial». Não pondo em causa a necessidade da reforma mas sim a metodologia, Carlos Neves rejeita o facto de os autarcas serem encarados como «eleitos de segunda, permanentemente desvalorizados no seu trabalho e na sua competência». Lamenta ainda que o processo, que «nasceu torto, se baseie na economia sobrepondo-se ao debate e ao «estudo competente» que uma reforma deve ter. «Primeiro indicou-se o número de autarquias que deveriam ser extintas, depois é que vieram os estudos», afirmou, lamentando a falta de informação referente a todo o processo, sobretudo no que diz respeito às vantagens que o poder local poderá ganhar com a perda de freguesias.
Milhares de vaguenses aceitaram convite para brincar A contabilidade final ainda não está efetuada, mas foram milhares as pessoas que visitaram o Museu do Brincar durante a Semana Cultural de Vagos. Com entrada livre e aberta a todas as pessoas, nos dias de semana chegaram a entrar 300 a 400 pessoas por dia e, aos fins de semana, eram mais de 800 a entrar. O sentimento da organização não poderia ser outra que não o de plena satisfação e orgulho. «Foi uma semana excelente, com centenas de pessoas a entrar todos os dias», adiantou
Jackas. Com a ajuda dos membros da direção, dos voluntários e de 4 estagiários, as crianças conheceram o interior do museu e puderam brincar com os pais ou familiares. «O momento mais calmo era a parte da manhã e a noite (até às 23h) era o período mais agitado», vincou. Agora, o museu irá encerrar durante uma semana para poder ser instalado o equipamento informático e de som. A reabertura ao público está prevista para dia 8 (terça-feira).
Showcooking a fechar a semana Depois do almoço de domingo, dia 29, realizou-se na tenda da gastronomia um Showcooking com a presença do Chef Emanuel Faria e do Chef Albano Lourenço. A primeira demonstração, com o formador na escola de hotelaria de Coimbra, o Chef Emanuel Faria, centrou-se na cozinha molecular que através de uma junção de produtos moleculares apresentam sabores que não é hábito na comida tradicional. Já o Chef Albano Lourenço – Chef Executivo do Hotel Quinta das Lágrimas- cozinhou um produto muito típico da nossa região que é o carapau, com um toque de sofisticação, principalmente nos acompanhamentos juntando cogumelos, ervilhas, toucinho, etc… uma cozinha mais arrojada com produtos muito típicos. Este evento contou ainda
com a presença e colaboração dos alunos do 11ºE da escola secundária de Vagos de restauração e cozinha.
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CLÍNICA MÉDICA E DENTÁRIA DE CALVÃO Medicina Dentária: Dr. Paulo Tavares (Director Clínico) Ginecologia/Obstetrícia: Dra. Teresa (Especialista na Maternidade Daniel de Matos) Cardiologia: Dra. Clara Morgado (especialista no Hospital de Cantanhede) Oftalmologia: Dra. Lígia Cardoso (Especialista no Hospital Universitário de Coimbra) Urologia: Dr. Eduardo Morgado (Especialista no Hospital Universitário de Coimbra) Psicologia: Psicóloga Marlene (Especialista na Universidade de Coimbra) Electrocardiogramas e Análises Clínicas Terapia da Fala: Terapeuta Paula Rodrigues (Licenciatura na Universidade de Aveiro) Cirurgia Plástica: Dra. Maria Ruela (especialista no Hospital Santa Maria) Clínica Geral: Dra. Emília (Especialista no Hospital de Arouca)
Tel: 234 782998 / 946
Rua da Igreja, nº 21 - 3840-051 CALVÃO
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DR
Escol(h)as em Boa Hora
Jovens grafitaram painel durante a semana
Proteção civil em destaque durante uma semana Pela primeira vez, a Semana Cultural de Vagos integrou a semana da proteção civil. Ao longo de todos os dias da última semana a Autoridade Nacional da Proteção Civil teve o veículo de comando e comunicação aberto ao público, e a Capitania do Porto de Aveiro, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vagos e a Guarda Nacional Republicana marcaram presença com um stand e algumas viaturas, para dar a conhecer, a todas as pessoas que por ali passavam, os serviços que prestam e a que materiais/ equipamentos se socorrem. Mais conhecimento, maior confiança Os elementos do corpo de bombeiros vaguense, para além do stand, tinham ainda uma ambulância, os atrelados de socorros a náufragos e de equipamento de apoio, e dois veículos (ligeiro e florestal) de combate a incêndios. No stand, e para todos os interessados, as pessoas podiam verificar o estado da sua saúde com a realização de rastreios de glicémia, colesterol e triglicerídeos, e medição de tensão arterial. Efetuados por «largas dezenas de pessoas», de todas as idades, foram detetados «resultados preocupantes». «Mas estes testes servem para isso mesmo, para mostrar e dar a entender às pessoas o seu real estado de saúde» e sensibilizar para as medidas mais adequadas a tomar», explicou Miguel Sá à nossa redação. E mais do que as explicações teóricas, os “soldados da paz” vaguenses demonstraram que tipo de serviços prestam com a realização de alguns exercícios e simula-
ções de situações reais com que se deparam diariamente. Desencarceramento de viatura em chamas, busca e salvamento, resgate com recurso a grande ângulo (com e sem recurso a plano duro) e slide e rapel foram alguns dos exercícios realizados, alguns dos quais com a participação das pessoas que estavam a assistir. «Tudo isto no espaço relvado junto aos stands, próximo das pessoas, para que elas entendam e passem a conhecer o trabalho que os bombeiros fazem», explicou o comandante vaguense, convicto de que «desta forma, também as pessoas sentem mais segurança e confiança no trabalho que fazemos». A lamentar apenas a chuva que impossibilitou a realização de alguns exercícios que estavam agendados e que não puderem ter lugar.
Mercearia à antiga | Pão e Broa regional | Fruta Charcutaria | Doces regionais | Doces tipo caseiros
Cabazes | Lembranças para Festas Rua Padre Vicente Maria da Rocha Nº 23 (Junto ao BCP) VAGOS - Telm. 933909171
O desenho base foi planeado e desenvolvido nas sessões semanais, tendo sido grafitado pelos jovens das escolas em que o Escol(h)as em Boa Hora intervém, mas esteve aberto a todos os jovens que pretenderam aventurar-se nesta área tão criativa como é a do grafiti. De acordo com a organização, esta iniciativa abrirá um conjunto de outras, a serem desenvolvidas a curto-prazo no centro de algumas freguesias do concelho, apelando à mobilização juvenil.
GNR mais próxima dos cidadãos Também a GNR marcou presença na semana da proteção civil integrada na VII Semana Cultural de Vagos. Logo no primeiro dia (22), a GNR esteve presente com duas equipas de binómios de droga e patrulha, demonstração de patrulhamento de trânsito e de patrulha a cavalo, e demonstração do destacamento de intervenção foram algumas das iniciativas promovidas. Para o cabo Miguel Branco, do posto de GNR de Vagos, além de dar a conhecer o que é a instituição GNR e quais os diversos serviços que presta ao nível das escolas e ao nível do cidadão em geral, «este tipo de iniciativas é importante para estarmos mais próximos do cidadão e dar a conhecer o que somos e como atuamos».
Lojinha dos Sabores Loja de produtos Regionais e Gourmet
O projeto Escol(h)as em Boa Hora aproveitou os dias da semana cultural de Vagos para realizar uma iniciativa de dinamização juvenil comunitária na área do grafiti. Uma ação que surge da parceria com a Câmara Municipal de Vagos e do projeto no âmbito da atividade “Ateliê de Artes e Cultura” que o desenvolve semanalmente com um grupo de alunos das escolas do concelho, e que é monitorizado por um profissional na área do grafiti.
I Acampamento Distrital de Infantes e Cadetes
Crianças e adolescentes aprendem a ser bombeiros Cerca de 140 infantes e cadetes das corporações de Vagos, Oliveira da Azeméis, Vale de Cambra, Aveiro-Novos, Lourosa e Espinhenses – acompanhados por cerca de 30 monitores – passaram o fim de semana em Vagos, naquele que foi o I Acampamento Distrital de Infantes e Cadetes, promovido em parceria pelos corpos de bombeiros de Vagos e Oliveira de Azeméis. «Correu muito bem e todos gostaram», apesar das partidas que S. Pedro decidiu pregar. O acampamento propriamente dito não chegou a realizar-se por causa da chuva, mas os jovens aspirantes a bombeiros instalaram-se no quartel vaguense. «Mas já ficou a promessa de promovermos novo acampamento quando o tempo melhorar e estiver mais quente», adiantou o comandante da corporação vaguense, Miguel Sá. Um acampamento que terá lugar na Quinta
do Ega, em Vagos. A chuva também obrigou ao cancelamento de algumas iniciativas, como prova de orientação ou limpeza da praia, mas «conseguiuse ocupar os participantes com o plano B». Peddy paper para conhecer a vila de Vagos, iniciativas radicais e visita à EPADRV e centro hípico foram algumas das iniciativas que realizaram. O encontro encerrou no domingo à tarde, com o desfile apeado de todos os infantes, cadetes e respetivos monitores e coordenadores. É objetivo dar continuidade a esta iniciativa nos próximos anos nos diversos concelhos do distrito. «O distrito tem 26 corporações mas só seis conseguiram marcar presença porque havia já atividades agendadas para estes dias», afirmou Miguel Sá, adiantando que há já «corporações interessadas em organizar» a próxima edição do acampamento. pub
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Parceria Vagos FM/ CC Narciso
Vagos em Life Style glamouroso O rés-do-chão do quartel dos Bombeiros Voluntários de Vagos transformou-se, na noite do passado sábado (28), numa autêntica passerelle por onde passaram modelos (alguns profissionais) rigorosamente vestidos pelas lojas do Centro Comercial (CC) Narciso, do centro da vila de Vagos. Promovido pela rádio Vagos FM e CC Narciso, o desfile pretendeu dar a conhecer as coleções de senhora, homem e criança, roupa interior, acessórios, ótica, e equipamentos de informática e escritório. Foram os mais pequenos os primeiros a pisar a passerelle, para mostrar as coleções infantis das lojas Simply 4 Kids, Helena Pronto a Vestir e Toque de Seda. Os modelos profissionais viriam a seguir, dando vida às roupas da Boutique Mirene, Visual Moda Jovem, aos equipamentos informáticos da Inforlitoral, aos acessórios da Simply Acessórios, aos óculos da Óptica Gémeos, terminando com a passagem dos combinados da loja Helena Pronto a Vestir e dos pijamas e lingerie/ roupa interior da Toque de Seda. De salientar que todos os modelos e lojistas foram penteados por KS by Sandrine Saragoça, e os apresentadores, Edite Isabel e José Brinco, vestidos por Charme Noivos. A noite de glamour foi abrilhantada pela cultura local, por diversos momentos proporcionados pelos Orfeão de Vagos, alunos e docentes da EPADRV interpretaram o original que foi apresentado nas Escolíadas e, da secundária de Vagos, YCAS e SBX trouxeram um ritmo de hip-hop. Também a dança marcou presença com a Associação Pés de Cena. Carla Carvalhais, lojista no CC Narciso e membro da organização, mostrou-se surpreendida com a afluência do público que encheu por completo o quartel. «É uma boa forma de promovermos o comércio tradicional local e os artigos que os lojistas do CCNarciso têm». Por sua vez, Edite Isabel, da VagosFM, garantiu que o desfile excedeu as expectativas iniciais. Integrado nas comemorações do 25º aniversário da rádio vaguense, ao desfile segue a gala de aniversário, agendada para dia 2 de junho, no Colégio de Calvão. «Vamos também oferecer uma noite cultural aos convidados, tal como hoje, com os valores da terra, porque Vagos tem grandes talentos», informou. Fotografia: Ricardo Dias
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12 Prémio «João Grave» premeia artistas vaguenses «Gosto de desafios e tenho a “mania” de participar nestes concursos. Acho que é bom e pedagógico», disse ao nosso jornal Leandro Moço um dos vencedores do prémio “João Grave” organizado pelo município de Vagos em conjunto com a rede de bibliotecas. A cerimónia de entrega das distinções decorreu no Salão Paroquial de Vagos, na tarde do passado dia 25 de abril. O concurso com o objetivo de «implementar as mais variadas artes, como a escritura, a pintura, a escultura, e a fotografia» teve a adesão de todas as escolas do concelho nas várias modalidades sempre com o tema “Vagos com História” em foco. No final foi ainda distribuído um cravo vermelho como «símbolo da liberdade de expressão que aqui hoje transmitimos nas mais variadas áreas», finalizou Albina Rocha, vereadora da cultura do Município de Vagos. Vencedores: Modalidade Literatura/escrita Categoria A – “Magia” do Jardim de infância de Vagos – Sala 1 Categoria B- “São histórias que a avó conta” de Martim Cordeiro e Lara Cordeiro - Escola do 1º ciclo de Cabecinhas – 3º e 4º ano Categoria C – “Arte Xávega” de Bianca Santos – 5º ano – Escola Básica Dr. João Rocha (Pai) Categoria D – Não teve vencedor Categoria E – Menção honrosa “Orgulho da realeza” de Leonardo Moço – 10º ano - Escola Secundária de Vagos. Categoria F – “Vagos com história numa história em Vagos” de Maria Natália da Rocha Martins Modalidade Pintura Escalão B – Menção honrosa “Festa da Pinha” de Inês Neves– 4º ano EB1 de Ponte de Vagos Modalidade Escultura/cerâmica Escalão B – “A casa Gandareza” de Alexandra Henriques – 4º ano - EB1 de Ponte de Vagos Modalidade Fotografia: não teve vencedor