Ed nº 267 de 7 Novembro 2012
Bodas de Sonho
Organizar um casamento requer muita calma e paciência mas, acima de tudo, muito planeamento. A informação chega ao casal de noivos de vários formatos e meios, mas ele tem que saber organizar o seu evento de sonho de acordo com aquilo que inicialmente idealizou. A questão orçamental pode trazer algumas complicações, mas tudo se consegue com uma boa dose de organização e com gosto e prazer no passo que se está a dar e no respetivo processo de preparação. Com este especial “Bodas de Sonho” ficam algumas dicas e sugestões para que o “Grande Dia” seja memorável como se pretende, naquele que será o maior passo na vida de um casal apaixonado.
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II
Entrevista a Fernando Miguel, da Eurocertame, a empresa organizadora
Um e um… ...tornam-se num só Adão e Eva, Barbie e Ken, Bonnie e Clyde, Clark Kent e Lois Lane, Donald e Margarida, Mickey e Minnie, Cinderela e o Príncipe, Hommer e Marge Simpson, Roger Rabbit e Jessica, Romeu e Julieta… Quantos e quantos casais não gostariam de viver uma história de amor como a destes casais (reais ou fictícios)? Quem não gosta do final da história onde o casal “viveu feliz para sempre”? Tudo começa com um olhar, com uma troca de palavras, depois saídas, namoro e, por fim, o pedido: “Aceitas casar comigo?”. Mas afinal o que é o casamento? O dicionário diz que se trata de um «vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais, embora possa ser visto por muitos como um contrato». Os mais platónicos e românticos, pelo contrário, afirmam que é a união e o reconhecimento do amor existente entre duas pessoas perante familiares e amigos. Ora o casamento passou a ser uma opção de vida de um homem e de uma mulher (e nalguns países entre duas pessoas do mesmo sexo). Mais simples ou mais extravagante, o dia de casamento resulta de um conjunto de decisões tomadas durante meses (por vezes mais que um ano) pelos noivos a partir do momento em que um deles dá uma resposta afirmativa ao pedido. Para tal, a organização é fundamental para que tudo corra na perfeição e que nenhum detalhe falhe naquele que é considerado como um dos mais importantes dias da vida de uma pessoa.
Aveiro Noivos mostra tendências desde o “sim” ao “até ao fim dos nossos dias” Aveiro prepara-se para receber a nona edição do Aveiro Noivos, entre os dias 9 e 11. Que perspetivas tem para este ano? Esperamos manter a qualidade do evento igual ou superior ao ano passado, visto que o salão de 2011, para muitos expositores, foi o melhor desde a 1ª edição. Foi a melhor quer em número de visitantes/contatos, quer posteriormente no realizar dos negócios, que é o principal objetivo do evento. Qual a evolução do certame desde que se realiza no parque de exposições da cidade de Aveiro? Penso que a qualidade apresentada do certame nestes dois últimos anos tem sido a nossa principal virtude, além da promoção que fazemos ao evento com a ajuda dos nossos parceiros.
inerentes a esta crise que o país atravessa, mas pelos contatos havidos com os expositores penso que o evento ajudou muitos deles a ultrapassar melhor este período mais complicado. Que área tem o certame deste ano? A mesma do ano passado, ou seja, cinco mil metros quadrados. E que sector tem mais área: quintas, a área dos preparativos para o casamento ou meios de transporte e animação? Ou já há empresas que congregam todas
Esta edição continua a atrair expositores de todo o país à semelhança dos últimos anos? Sim, com grande incidência no centro e norte. Num tempo de crise, acredita no aumento de visita por parte dos noivos? Penso que sim, pois o público que nos visita é muito específico, ou seja, quem vai casar. No ano passado afirmou a’O PONTO que, nesta altura de crise, «mais do que nunca é preciso contrariar essa tendência»? Nos contactos feitos com os expositores notou melhorias no sector? C o m o e m q ua l q ue r s e c t o r d e actividade, existem dificuldades
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essas áreas? Exatamente, temos um pouco de todas as areas de negócios que envolvem o casamento. Qual a novidade do programa do Aveiro Noivos 2012? Vamos ter passatempos com oferta de prémios para os noivos que nos visitem, desfiles de moda nupcial no sabado à noite e domingo à tarde com a presença da atriz Marta Melro no desfile da casa Chana Noivos, animação, o corte do bolo no domingo à tarde com oferta de uma taça de espumante e muito mais…
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III
Bodas de Sonho Sandrina Oliveira & Pablo Ribeiro Idade Ambos com 30 anos Naturalidade Sandrina - Quintã (Santo António de Vagos) Pablo – Lavandeira (Soza) Residência Vagos Há quanto tempo se conhecem Desde crianças Data do namoro 13 outubro de 2007 Data do noivado 13 outubro de 2011 Data do casamento 13 outubro de 2012 Local do casamento e boda Igreja de Santo António de Vagos e Quinta do Aviz (Novos Capelas), na Quinta do Picado
13 de outubro, do namoro ao casamento Conhecem-se desde crianças. Viviam na Venezuela, no mesmo prédio. Ela no andar de cima, como fez questão de dizer. Vieram para Portugal no mesmo ano, em 1989, e só anos mais tarde é que se começaram a cruzar, fosse numa saída à noite ou num aniversário de algum amigo em comum. Foi aliás, num aniversário, há cinco anos, no dia 13 de outubro, que começaram a sair e a namorar. Quatro anos depois, ao comemorar o 4º aniversário de namoro, ele leva-a à praia e surpreende-a com o pedido. Ela aceita e escolhem o dia 13 de outubro de 2012 para o dia do casamento. Hoje, os recém-casados já voltaram à vida a dois em Vagos, depois da lua-de-mel no México. Mas, a dias do enlace, Sandrina Oliveira e Pablo Ribeiro aceitaram o desafio d’O PONTO para testemunhar esta “aventura” que já tem quase um ano.
Porquê casar e porquê pela igreja? Primeiro, tivemos uma educação católica, tal como os nossos pais e avós. E, depois, queremos casar porque queremos passar a vida juntos. Podíamos casar só pelo civil ou simplesmente optar por morarmos juntos – como já o fazemos há seis meses -, se tivermos em conta a crise que atravessamos. Mas como temos o apoio dos nossos pais, que pagam determinadas coisas, optámos pelo casamento religioso. Se fôssemos só nós a pagar, sem apoio, se calhar ainda ponderávamos ou seria pelo civil ou por um casamento religioso mais pequeno. Assim teremos cerca de 300 convidados dos 350 convites que endereçámos. Viver juntos antes do casamento foi opção vossa para ver se estavam preparados? Não. Depois de termos marcado a data
começámos a procurar casa, surgiu uma boa oportunidade e aproveitámos. Fica perto dos nossos locais de trabalho. Mas não decidimos morar juntos para experimentar porque se decidimos dar este passo é para andar para a frente e dar tudo por tudo para dar resultado. Não temem aqueles estudos que indicam que um casamento dura, em média, 12 anos? Ai essa é a média? (risos) Nós já fomos a 14 ou 15 casamentos de amigos e familiares nossos. Infelizmente um deles terminou passado pouco mais de um ano, mas não podemos generalizar, porque foi o único que terminou de cerca de dezena e meia de casamentos. E a nossa ideia é passar a nossa vida juntos, embora nunca se saiba o dia de amanhã. Há que viver a vida de cada vez, com planos para o futuro e, claro, pensando sempre no melhor. Como estão a correr os preparativos? Estão a correr bem. Começámos logo em novembro e dezembro com os preparativos, nomeadamente a escolha da quinta, a igreja e o padre. São as primeiras coisas que temos que reservar com antecedência, porque às vezes podem estar ocupados. É certo que em meados de outubro o pessoal já não se casa tanto, mas nunca é demais prevenir (risos). Mas foi fácil encontrar disponibilidade em todas as quintas a que fomos. Depois foi só conciliar com a igreja e o padre. Depois de resolvidas estas três preocupações decidimos fazer uma longa pausa (mais risos). Recomeçámos em fevereiro/março com os convites. Aí pedimos a ajuda de uma profissional. Conhecíamos o trabalho dela pelo que víamos na internet e de um convite que ela fez para uns amigos nossos. Os nossos ficaram bastante originais de acordo com o nosso tema: “Todo-o-Terreno”. O mais complicado acabou por ser a entrega dos convites. Entregámos 136 pessoalmente,
exceto às pessoas que estavam no estrangeiro. Foi complicado porque ou não encontrávamos as pessoas em casa e tínhamos que voltar ou então porque as pessoas não queriam receber o convite sem nos oferecer o jantar. Foi muito difícil encontrar vestido de noiva? Sandrina - Procurei em vários locais, mas eram todos muito caros. Todos mais de mil euros. E como tinha um orçamento mais reduzido nesta parte, porque os meus pais vão ajudar a pagar e não os queria sobrecarregar muito mais, consegui mandar fazer por 800 euros e ofereceram o vestido da menina das alianças. Foi uma boa compra, sobretudo porque é feito ao meu gosto. Com o orçamento muito reduzido, como se conjugam todos os pormenores com o tema? Como já referimos, tivemos a grande ajuda dos nossos pais que vão pagar o vestido e a parte dos convidados e ofereceram-nos também as alianças. As lembranças das crianças somos nós que vamos fazer e os convites, como já dissemos, pedimos para fazer porque eram muitos convites e queríamos uma coisa original e diferente. No entanto, conseguimos um bom preço. Também a viagem de lua-de-mel está escolhida (México) e paga sem termos `que esperar pelos presentes. Mas é claro que os nossos pais nos deram uma ajuda essencial, caso contrário não conseguiríamos realizar uma festa desta dimensão. Tiveram que cortar nalguns “luxos”? Penso que não. Tentámos reduzir a lista o mais que possível para que os nossos pais não tivessem um encargo tão pesado. E houve também muita gente que demonstrou que não tem possibilidades para ir a um casamento e dar uma prenda aos noivos pelas dificuldades
económicas por que passamos. Outros não podem ir por questões pessoais.
até a lua-de-mel. Acho que vai ser tudo a pensar nos dois.
Para além da pessoa que tratou dos convites, contaram com a ajuda de outros profissionais para a organização do casamento? Apenas na parte da fotografia (a própria lembrança do casamento para os adultos será uma fotografia). De resto não contámos com a ajuda de mais ninguém. Foi uma opção nossa mas também tendo em conta de que seria mais uma despesa e esta fica muito mais barata.
Que perspetivas têm para este grande dia? Pablo – Que seja o primeiro dia de muitos bons no futuro. Depois deste dia há que viver o dia-a-dia. Temos que nos esforçar os dois para que tudo corra bem. Temos noção de que nem tudo será um mar de rosas mas acho que é a nossa perspetiva é viver um dia de cada vez em sintonia. Sandrina – É claro que queremos que neste dia tudo corra bem. Mas se algum pormenor falhar acho que não nos devemos preocupar com isso. Sabemos que não podemos controlar tudo o que se passa, caso contrário não iremos conseguir divertir a aproveitar o dia. Estaremos muito atentos aos preparativos até à véspera e depois da parte religiosa só queremos muita animação, muita comida e muita dança até “all night long”. É isso o mais importante: o convívio.
Aproveitaram as exposições de noivos que se realizam todos os anos para se inspirarem ou obterem contactos? Nunca fomos. E só procurámos as quintas para a boda. Algumas vimos na Feira de Março, por exemplo. Mas fomos sobretudo àquelas que conhecíamos porque a grande maioria das pessoas convidadas é do concelho e alguns de Aveiro e queríamos ficar perto. O mais longe que fomos foi Mira. Fomos à nova quinta do João Capela e o pavilhão ainda não estava montado mas adorámos o espaço. Vimo-lo pela primeira vez no casamento de uns amigos. Concordam que esta é uma festa da noiva e para a noiva? Pablo - Acho que é mais importante para a noiva. Na generalidade, as mulheres levam mais a sério os preparativos que os homens, mas é um dia especial para os dois. Sandrina – Eu acho que a festa é dos dois. Eu não tinha aquele sonho que muitas mulheres têm de casar, com vestido branco e grinalda. Se calhar a mulher tem aquela maior preocupação para que tudo corra bem e ligamos mais ao pormenor. No entanto, são os homens que costumam estar mais nervosos e ansiosos. Mas acho que a festa é para os dois tal como a animação, o convívio e
Aconselham todos os casais de namorados a seguir estes passos? Sandrina – Se for opção e se for católico (depende da religião e se são crentes ou não) aconselho. Mas se estão a pensar morar juntos ou casar aconselho é a pensar bem porque são passos de muita responsabilidade. Se estiverem preparados, por que não? Eu confesso que a nossa experiência a dois está a correr muito bem e acho até que nos chateamos menos do que antes (risos). Só vinco que esse passo não deve ser dado apenas porque alguém disse que sim ou porque tem que ser; tem que ser uma decisão conjunta e bem pensada. Pablo – Acho que é um passo importante na vida. Para uns, se calhar, esta não é a escolha e optam pelo civil ou pela união de facto. De qualquer forma, concordo com a Sandrina: têm que pensar bem no passo que estão a dar.
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IV
Idealize o Grande Dia Depois do primeiro passo – o momento do pedido – há que planear todos os passos seguintes para que o Grande Dia seja o perfeito, ideal e o mais próximo do seu sonho. Há já empresas que pensam nas inúmeras decisões e nos inúmeros detalhes necessários para a organização desta união, mas não se esqueça que um casamento organizado por si terá sempre o toque dos noivos e responderá a todos os vossos desejos.
será elaborar a lista de todos os convidados e, posteriormente, contactar o local escolhido.
Defina, igualmente, o formato e grafismo dos convites e os menus da boda.
O passo seguinte será o pedido de orçamento a fotógrafos profissionais e equipas de filmagem (se pretender um trabalho de qualidade) para que todos os momentos deste dia único fiquem registados “para mais tarde recordar”.
Quatro meses antes É a altura do noivo escolher o seu fato e todos os acessórios, para que seja “príncipe” por um dia. O sinal da união entre os dois – leia-se aliança – deve ser escolhido por ambos, bem como o delicioso
É necessário, ainda, definir a viatura dos noivos e planear a noite de núpcias antes de ir de lua-de-mel.
decoração/flores, o fotógrafo e equipa de filmagem, a animação da boda ou o coro da cerimónia, o destino da lua-de-mel com a agência de viagens, e preparar a mala para ir de viagem (tendo em conta o clima e o período que vai estar fora).
Dois meses antes
Quinze dias antes
Confirma todos os detalhes com o
Os lugares dos convidados, já confirmados, têm que ser marcados – para esta tarefa poderá ser preciosa a ajuda dos pais dos noivos. A noiva e o noivo devem fazer a prova final do vestido/fato, com todos os acessórios que pretendem usar. É aconselhável a que usem os sapatos antes do dia do casamento para se habituarem a eles, uma vez que os terão que usar todo o dia.
são apenas algumas ideias. De acordo com o tema, pode conjugar a lembrança a entregar aos seus convidados.
Para tal, basta o casal ser organizado e fazer um cronograma onde constem todos os passos. Garantidamente que segredos não existem. O ideal é que o casamento seja preparado com um ano de antecedência, mas mesmo com menos, basta que ambos se adaptem ao tempo que lhes resta. Como forma de ajudar, aqui ficam umas pequenas dicas do que não se deve esquecer: Seis a doze meses antes Tudo deve começar na exposição das suas ideias e no confronto com as ideias do noivo (ou noiva). Será aí que terão que decidir, em conjunto, que tipo de casamento preferem: civil ou religioso, mais formal ou mais informal, grande ou pequeno. Nesse momento é, também, definido o orçamento global. Agendada a data concreta, há que reservar o Cartório ou a Igreja e, se possível, escolher a pessoa que irá presidir ao casamento (sacerdote por exemplo, no caso do casamento religioso). E há que dar início ao processo apresentando todos os documentos exigidos. É a altura de, também, escolher os padrinhos e os meninos das alianças e formalizar os convites. Porque há muitos locais para a boda que têm sempre lotação esgotada durante quase todo o ano, o ideal
E porque a noiva será o centro de todas as atenções do “Dia D”, é também esta a altura apropriada para escolher o vestido e todos os acessórios. O bouquet (que deverá adequar-se ao vestido), a decoração da Igreja e do local da boda são outros dos aspectos com que se deve preocupar. Escolha a florista e exponha-lhe os seus gostos que certamente opções não deverão faltar. Por fim, a lua-de-mel. Há que fazer uma listagem dos locais onde gostaria passar bons momentos com a sua cara-metade; para tal, consulte as promoções (ainda que muito raras a muitos dias da viagem, sobretudo nos destinos mais procurados) e os preços que se enquadrem no orçamento global já estipulado.
bolo da noiva. Por camadas, de vários sabores ou apenas um, mais tradicional ou mais “arquitectónico”, o bolo será o “rei e senhor” das sobremesas, após um manjar digno de deuses. Antes da entrega dos convites às pessoas já seleccionadas, há que decidir se pretende optar por elaborar listas de presentes e, nesse caso, em que lojas (decoração, electrodomésticos, ou até mesmo viagens, caso já tenha a habitação mobilada e pronta a habitar). Actualmente, é muito usual atribuir-se um tema ao casamento. A criatividade e originalidade dos noivos são infinitas. Cores, tipo de flores, as canções que marcaram o namoro, as profissões de cada um ou os locais visitados pelos noivos
local onde vai ser realizada a boda e converse com o sacerdote ou a pessoa que irá celebrar a cerimónia para saber melhor os pormenores da cerimónia e apresentar/escolher as leituras e respectivos manuais da Igreja (no caso de casamento religioso). Poderá, eventualmente, marcar o ensaio da cerimónia para que nada falhe no dia. A noiva, sobretudo, terá que começar a experimentar o seu penteado e maquilhagem com a cabeleireira e esteticista já contactadas. O casal deverá também escolher o tradicional segundo fato. Um mês antes Há que confirmar os últimos detalhes, desde o catering à
Caso já tenham recebido presentes dos convidados, familiares ou amigos, esta é a altura ideal para os começarem a arrumar na nova casa (ou local onde irão viver) e preparála para quando regressarem da viagem da lua-de-mel. E, a não esquecer, deve proceder à organização da festa de despedida de solteiro. Uma semana antes Esta semana é dedicada à beleza… sobretudo da noiva. Manicure e pedicure, confirmação da hora com o cabeleireiro, buscar o vestido são dados a não esquecer. Também a confirmação do transporte para a cerimónia não deve ser descurada. Ambos têm que fazer a mala para a viagem e divertir-se na sua despedida de solteiro (separada ou em conjunto). No próprio dia Apesar do nervoso miudinho, o que cada um tem a fazer é relaxar. Este dia, único e irrepetível, deverá ser aproveitado ao máximo, hora a hora… minuto a minuto… segundo a segundo...
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V
Bodas de Sonho
Os pontos do casamento O Casamento está intimamente ligado a um conjunto de tradições e de rituais, alguns dos quais com origem em tempos muito remotos. Estes costumes mantiveram a sua importância, embora em alguns casos o seu simbolismo tenha mudado. Conheça as suas origens e significados...
para a cerimónia, o que se tornaria uma tradição. Foi igualmente em Roma que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade.
O Vestido de Noiva O primeiro vestido branco foi adoptado em Inglaterra pela Rainha Vitória, no século XIX, quando se casou com o seu primo, o príncipe Albert. Uma vez que naquela época era impensável um homem pedir uma rainha em casamento, o pedido foi feito pela apaixonada noiva. O Véu da Noiva O uso do véu da noiva era um costume da antiga Grécia. Os gregos acreditavam que a noiva, ao cobrir o rosto, ficava protegida do mauolhado das mulheres e da cobiça dos homens. Tinha ainda um significado
A Aliança de Casamento O Noivado É tradição o noivo pedir ao pai da noiva a mão da filha em casamento. Esta cerimónia, no entanto, já não é considerada indispensável, apesar de muitas pessoas ainda acharem que é um importante gesto de cortesia. O Anel de Noivado Como não há noivado sem anel de noivado, este tem um papel de relevo nesta fase da vida do casal. Existem diversas pedras preciosas para o anel de noivado. Uma das escolhas possíveis é a pedra correspondente ao mês do nascimento da noiva. O Casamento A palavra casamento deriva de casar, verbo que vem de casa. No antigo sistema patriarcal, “os pais casavam os filhos”, uma vez que os pais tinham que ceder uma parte da sua propriedade (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família. A cerimónia de casamento nasceu na Roma antiga, incluindo o ritual da noiva se vestir especialmente
Uma vez que não possui início nem fim, a aliança representa um elo, uma ligação perfeita entre o casal. O círculo representava para os Egípcios a eternidade, e assim também o amor deveria durar para sempre. Os Gregos, após a celebração do casamento, utilizavam anéis de íman no dedo anelar da mão esquerda, acreditando que atrairiam assim o coração do companheiro. Mais tarde, os Romanos adoptaram também esse costume, que se manteve até aos dias de hoje.
O Costume de Atirar Arroz
representava fidelidade; o lírio a pureza; as rosas vermelhas o amor; as violetas a modéstia; as flores de laranjeira concediam fertilidade e alegria ao casal. É costume a noiva atirar o ramo em direcção às mulheres solteiras, acreditando-se que aquela que o conseguir apanhar será a próxima a casar.
Na China Antiga, mais de 2000 anos antes de Cristo, o arroz já era tido como símbolo de fartura. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimónia nupcial, teve origem na China, onde um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma “chuva” de arroz.
O Bolo da Noiva O bolo da noiva é, desde há séculos,
A Posição dos Noivos no Altar
especial para a mulher: separava a vida de solteira da de casada e futura mãe. A Grinalda O uso da grinalda permite que a noiva se distinga dos convidados, fazendo com que se pareça com uma rainha. Tradicionalmente, quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e de riqueza. O Ramo de Noiva
A razão da noiva ficar sempre do lado esquerdo do seu noivo tem a sua origem entre os anglo-saxões. O noivo, temendo um ataque dos dragões e outras ameaças, como a tentativa de rapto da noiva, deixava sempre o braço direito livre para sacar a sua espada. O Padrinho A tradição da escolha de um padrinho é, na realidade, um costume que remonta à Antiguidade, quando se escolhia um bom amigo, na maioria das vezes um guerreiro tribal, para ajudar a proteger a noiva de possíveis raptores, os quais muitas vezes rondavam o local da cerimónia.
um símbolo de boa sorte e de festividade. No tempo dos Romanos a noiva comia um pedaço de bolo, feito de farinha, sal e água, e exprimia o desejo de que nunca lhes faltasse, a ela e ao marido, o essencial para viverem. O corte do bolo constitui o ponto alto da festa. O noivo pousa as mãos sobre as da noiva para segurar a faca, procedendo ambos ao primeiro corte do bolo. Seguese a distribuição de fatias pelos convidados.
Os primeiros ramos de noiva terão surgido na Grécia e incluíam não apenas flores, mas também ervas e temperos. Os mais populares, geralmente com cheiro mais forte, como os alhos, eram usados para espantar os maus espíritos. Cada flor tinha o seu significado: a hera
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Bodas de Sonho Pormenores que permanecem pelo tempo
Joalharia floral é a nova tendência A flor no casamento não se resume, hoje em dia, ao tradicional ramo da noiva. Atualmente, a flor pode e deve ser introduzida como um complemento da noiva na cerimónia, podendo ser utilizada nas mais diversas aplicações. A Maria Luís, agora em novas instalações na cidade de Aveiro (na Rua S. Sebastião, perto do café Convívio), tem um leque de opções que pretendem «dignificar a flor e dar-lhe o devido destaque» e não fazer dela um mero adorno. De acordo com a gerência, a “nova” Maria Luís pretende continuar a «introduzir materiais, técnicas e composições distintas», sempre com a intenção de personalizar cada evento. «Embora haja sempre noivas que preferem ramos clássicos e trazem sempre uma ideia ou fotografia e nós tentamos proporcionar o pedido, outras mostram-se mais abertas a propostas diferentes e procuram também que o ramo e todo o trabalho de flores do casamento tenham algo mais pessoal e personalizado», afirmam Maria Luís e João Azevedo. Procurando a inovação, mas sem nunca descurar a personalização e o arrojo, a oferta transcende o bouquet que pode ter ou não materiais ou apliques utilizados no vestido da noiva, entrando num campo «mais apurado e arrojado» como é a joalharia floral. «No ramo ou numa decoração conseguimos introduzir elementos de joalharia ou bijuteria (temos soluções para todo o tipo de carteiras) e elaborar colares, pulseiras ou brincos, ou mesmo introduzir elementos que herdou ou que
fazem parte da família, desde joia, pendente, lenço ou terço. Há uma grande e variada diversidade de elementos que podemos introduzir nos nossos trabalhos e que tentam ir sempre ao encontro daquilo que nos é pedido». Para além do ramo, Maria Luís propõe-se ainda a embelezar o vestido, o véu ou cauda, colocar apliques nos sapatos, toucados ou outros. «Temos consciência de que o bouquet ou os elementos decorativos são elementos que permanecem no tempo», acrescentam. Para conseguir a harmonia desejada, todo e qualquer elemento deve ser feito de acordo com o vestido, com a estrutura da noiva, o gosto, o espaço, o tema da cerimónia entre muitos outros aspetos. Também as flores a serem utilizadas nestes projetos respondem a estes requisitos, mas «também temos em conta as características das mesmas (textura, tamanho, peso, formato ou cor)». Para qualquer trabalho há um leque de escolhas variadas, mas sempre tendo em conta, sobretudo, se é ou não flor da época e a sua durabilidade. Podem ser utilizadas rosas, phalaenopsis (orquídea japonesa), cymbidium (orquídeas) ou até mesmo flores campestres. Mas, para além da noiva há ainda a decoração do espaço (igreja ou outro espaço escolhido para a cerimónia/boda). Para tal, à arte floral a Maria Luís aliou o design proporcionado por João Azevedo, para assim poder recriar e idealizar o cenário de acordo com as ideias dos noivos.
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Bodas de Sonho
Lua-de-mel Momentos inesquecíveis… Depois de um dia fatigante, a noite de núpcias é a considerada “cereja no topo do bolo”. Neste momento em que, realmente, o casamento é contraído, o casal deverá escolher um local não muito distante do local da boda, para aproveitar todos os momentos antes da partida da lua-de-mel. Mas, afinal, porquê chamar-lhe lua-de-mel? O termo poderá ter a sua origem nos casamentos por captura, ou seja: um homem apaixonava-se por uma mulher, capturava a amada (muitas vezes contra a sua vontade) e escondia-a por um mês (de uma lua cheia até outra) num lugar afastado. Durante esse período, eles bebiam uma mistura afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que ela se rendesse à sua sorte. Outra versão defende que, nos tempos antigos, quando os noivos partiam para a noite de núpcias, os vizinhos costumavam desenhar, com mel,
uma lua na porta da casa do casal para dar sorte. Quantos e quantos destinos… Mais exóticos e mais tranquilos para se conhecer melhor a pessoa amada e passar bons momentos a sós, ou mais cosmopolitas para viver e aproveitar cada momento, mais distantes ou mais próximos, mais românticos ou mais culturais, o destino da lua-de-mel tem sempre que ir ao encontro dos perfis e características de ambos mas, fundamentalmente, da sua carteira. Existem mil e um destinos para descansar do “stress” e do “corre-corre” necessário para a preparação do casamento. Nunca se esquecendo da máquina fotográfica e/ou da câmara de filmar para registar todos e quaisquer momentos – “para mais tarde recordar” -, o casal tem todo o continente português ou ilhas para descobrir verdadeiras maravilhas. No entanto, a grande
maioria dos casais opta por sair do país, escolhendo essencialmente as praias. República Dominicana, Caraíbas, Punta Cana ou, na Europa, a Polinésia Francesa – considerada como um dos lugares mais aprazíveis e bonitos de todo o mundo! – são alguns dos destinos onde a água límpida e sol quente farão com que os dias passem num instante. Também na Europa, outros locais românticos, mas também culturais, aconselhados são a cidade da luz (Paris) e a cidade dos eternos apaixonados: Veneza - mais conhecida como a cidade dos canais. Basta imaginar-se nos longos jardins e por entre a bela arquitectura da capital francesa, ou então numa gôndola a navegar pelos canais da cidade italiana, para começar a sonhar com a sua lua-de-mel… ou quem sabe… planear uma segunda lua-demel…