10ª Gala Vaga D'Ouro/Crédito Agrícola

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Premio Carreira

Carreira pelos caminhos da fé Especial X Gala Vaga D’Ouro faz parte integrante da Edição nº 301 do Jornal O PONTO, de 2 de abril de 2014.


II

Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Mais de uma centena de nomeados em 10 anos Vencer a vaga é ser-se reconhecido duplamente

22 MARÇO 2014

 Emídio Francisco, diretor do Jornal O Ponto

Ficha Técnica Direção Emídio Francisco Redação Georgina Prior Fotografia Gabriel Sarabando André Sarabando Vitor Bicho Angélica Jesus

 Gustavo Neves, gestor de conteúdos da Rádio VagosFM

Paginação & Design O PONTO

Na noite em que se realizou a 10ª Gala Vaga D’Ouro, o diretor do jornal O PONTO aproveitou para recordar como tudo começou. «O meu amigo Oscar Gaspar desafiou-me a, com ele, dar uma nova vida ao jornal O PONTO em dezembro de 2003 e, por essa altura, o meu amigo Gustavo Neves, recém-chegado à Vagos FM, vinha com ideias novas para ajudar a dinamizar a comunicação social. Daí perceber que Vagos tinha um espaço para um evento com um conceito novo… foi um passo!». Na ótica de Emídio Francisco, na altura as pessoas estavam habituadas a olhar para os «erros dos outros, a desconfiar do sucesso dos outros e não a valorizar o que de bom era desenvolvido». Uma década de mudança de mentalidade, não se verificando atualmente a «certa vergonha» que se verificava aquando do reconhecimento do valor. Com a criação da Gala Vaga D’Ouro o reconhecimento passou a ter mais relevância em «detrimento da dicotomia vitória/derrota». «Ser nomeado é ser-lhe reconhecido o valor do trabalho efetuado; vencer a Vaga D’Ouro é ser reconhecido duplamente e não ser vencedor sobre outrem», defendeu, relembrando que, ao longo da última década, 36 pessoas/entidades já receberam a Vaga D’Ouro e que 101 já receberam o diploma de mérito pela nomeação. Aproveitou ainda para recordar a parceria com o Crédito Agrícola de Vagos desde a primeira edição e que foi «determinante» para que a Gala crescesse e se consolidasse, e com a Veryvinil que dá cor e glamour à noite, e agradeceu à equipa da organização que mantém o «cordão umbilical» à Gala desde a primeira edição: Pedro Rodrigues (som), Alexandre Ferreira (apresentador), Edite Isabel (rádio) e Georgina Prior (jornal). Noites que, para além de destacarem o «mérito de quem bem faz em Vagos ou por Vagos», servem para impulsionar jovens artistas vaguenses que têm animado as Galas Vaga D’Ouro. Porque Vagos merece «Porque Vagos tem atletas e equipas campeãs, tem pintores, músicos e escritores notáveis, tem empresários com rasgo e visão, tem uma rede solidária ímpar, políticos comprometidos com o desenvolvimento do concelho e vidas e carreiras tão extraordinárias que têm que ser celebradas». É esta a resposta à questão “Para quê 10 anos de Vaga D’Ouro?» colocada e respondida por Gustavo Neves. De facto, para o radialista da Vagos FM, durante esta última década uniram-se esforços no sentido da «promoção e reconhecimento» do que se melhor se faz em Vagos, por Vagos e pelos vaguenses. Uma edição que, segundo recordou, coincide e contribui para o assinalar do 30º aniversário do parceiro Crédito Agrícola Mútuo de Vagos. «A máxima da Vagos FM e d’O PONTO foi a criação de pontes de entendimento, com o objetivo único de mostrar, anos após ano, nas mais diversas vertentes, que apesar de todas as contrariedades que a região bem como o país têm sofrido, as nossas gentes têm sabido resistir, mas não só; também têm sabido investir

 César Ferreira, Presidente do Conselho de Administração do Crédito Agrícola de Vagos

e progredir», mencionou. Um crescendo que apenas é possível pela «família unida» que se tem vindo a construir. Gustavo Neves fez referência aos parceiros deste evento que já marca a agenda do concelho: câmara municipal de Vagos que sempre disponibilizou todos os meios humanos e materiais necessários, o Crédito Agrícola de Vagos, patrocinadores de cada uma das categorias, o júri e técnicos «extraordinariamente competentes». «No momento em que o município pede a contribuição para a criação de uma assinatura, aqui fica uma ideia: “Do mar à ria, da Gândara à Bairrada, Vagos… gente de excelência”», rematou. Pronúncia local de um banco nacional Emprestando o nome à Gala Vaga D’Ouro, o Crédito Agrícola de Vagos esteve em destaque durante a 10ª edição da Gala, assinalando-se o seu 30º aniversário. No seu discurso, o presidente do conselho de administração aproveitou para sublinhar alguns dos aspetos mais relevantes que enformaram o quadro de valores que determinaram a implementação e o sucesso da solução mutualista no «mundo complexo» da atividade bancária. Sendo visto, em várias situações, como «parceiro para o desenvolvimento», o Crédito Agrícola (CA) de Vagos está profundamente ligado à comunidade local, garantindo a simbiose cada vez mais «natural e espontânea» entre as tradições e a inovação, «salvaguardando os ideais e renovando horizontes de progresso». Para César Ferreira, o CA Vagos tem putado pela viabilização das soluções mais adequadas para tentar ultrapassar as «naturais dificuldades» com que se foi deparando nas últimas três décadas. Atualmente, para além de membro da FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, onde integra a direção executiva, e associada da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, recentemente passou a integrar ainda, via FENACAM, a CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal. Trata-se da mais alta instituição representativa do sector cooperativo, em Portugal, com assento no Conselho Nacional da Economia Social e no comité Económico e Social, em Bruxelas, entre outros. «É também, no seio destas entidades, que a Caixa de Vagos procura dar o seu modesto contributo para a análise, evolução e consolidação do papel e do espaço que hoje a economia social ocupa no domínio da valorização das pessoas e afirmação da intervenção coletiva em prol das comunidades», afirmou o recémeleito presidente do conselho fiscal da CONFAGRI. Por fim, César Ferreira demonstrou que o CA Vagos está consciente da responsabilidade que representa o adequado exercício do papel económico e social que constitui a herança de uma instituição que se «orgulha da sua cultura, das suas tradições e do seu património». Valorizando os saberes e valores das gentes das margens do rio Boco até ao mar, e citando o lema do grupo, garantiu que o CA Vagos irá continuar a afirmar-se como «a pronúncia local de um banco nacional».


III

Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Padre António Correia Martins «Francamente, eu não esperava, aos quase 87 anos, encontrar-me em situação idêntica. Graças a Deus, durante 57 anos que estou em Ouca, sempre encontrei gente muito amiga, não só no concelho de Vagos mas até entre vários países de emigração. Apenas digo muito obrigado. E que Deus vos abençoe.»

 Padre António Correia Martins recebe a Vaga do Prémio Carreira pelas mãos de César Ferreira, do Crédito Agrícola de Vagos

Padre António Correia Martins distinguido com Prémio Carreira/Crédito Agrícola

Meio século a trilhar caminhos da fé por Ouca Bondade, generosidade e solicitude. Foi com estas três palavras que, muito resumidamente, Alex Ferreira começou por classificar o laureado da noite com o Prémio Carreira/ Crédito Agrícola. A surpresa era total e muito aguardada por todos. Aliás, como tem vindo a ser habitual desde a criação deste galardão, na quarta edição da Gala Vaga D’Ouro/Crédito Agrícola, em 2008, o Prémio Carreira, oferecido pelo parceiro que “empresta” o nome ao evento, é o momento alto do evento apesar de

ser revelado apenas na reta final. Desempenhando funções há mais de meio século no concelho de Vagos, o galardoado padre António Correia Martins nasceu a 26 de agosto de 1927, em Mourisca do Vouga, no concelho de Águeda. O caminho começou a ser «trilhado na fé e em direção de Deus» desde muito novo. Após cumprir instrução primária, estudou no seminário salesiano de Poiares da Régua, depois prosseguiu no seminário diocesano de Santa Joana em Aveiro e posteriormente

no Seminário Patriarcal de Cristo Rei dos Olivais, em Lisboa. Foi ordenado presbítero na Sé de Aveiro no verão de 1953, pelo então arcebispo de Aveiro, D. João Evangelista de Lima Vidal. Foi encarregado da paroquialidade de Macinhata do Vouga e a partir da primavera de 1954 e até 56 foi vigário paroquial na freguesia da Vera Cruz. Ao concelho de Vagos chega no dia 6 de julho de 1956 «para ficar até hoje». Logo no início formou uma comunidade paroquial. Sonhou e concretizou a construção da nova

igreja matriz inaugurada por D. Manuel de Almeida Trindade. Edificou o centro paroquial para catequese e formação católica. Construiu e restaurou as capelas dos vários lugares da freguesia. Criou o Centro Social e de Bem-Estar da freguesia de onde é sacerdote, acolhendo idosos e idosas muitos deles com familiares ausentes na emigração. Na apresentação do Prémio Carreira/Crédito Agrícola deste ano foi ainda recordado o empenho do padre António Correia Martins na angariação de fundos para que

se construíssem edifícios de que a «paróquia e freguesia de Ouca muito se orgulham». No final, Alexandre Ferreira identificou este prémio como merecido pela sua «vida de trabalho, de dedicação e de altruísmo sempre em desfavor da vida pessoal e da vida própria e sempre em desfavor da família». Um prémio que, à semelhança dos últimos anos, encerrou uma noite de galardões, distinções e homenagens.


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Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Pe. David Novo

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Padre David Novo - irmão Natalino Novo recebeu o prémio

Vaga social/Plafesa

(Entregue pela diretora financeira da Plafesa Portugal, Fernanda Santos)

O melhor que podemos tirar e aproveitar da vida de cada um é o bem que cada um faz

«Não sou o padre David Novo, como se pode verificar… e está aí a minha esposa que pode testemunhar isso mesmo (risos). Este prémio serve para realçar o valor das vidas ou do modo de como se gastam as vidas, como se empregam os talentos, e como as pessoas se dedicam às causas grandes e nobres. O meu irmão, padre David, é apenas o 11º dos meus irmãos (eu sou o nº 2). Tive que vir do Ultramar, em 1973, para conhecer o maninho que tinha nascido meses antes. Tive a alegria de o ter como menino das alianças do nosso casamento, e tive a alegria maior ainda de o ter como presidente da celebração e ação de graças pelos nossos 25 anos de matrimónio. Desculpem-me o aparte, mas são pormenores que marcam a minha vida e da minha esposa. Quanto ao padre David, temo-lo acompanhado em família muito assiduamente. Ele tem sido sempre, para nós, motivo de muita alegria e muita satisfação também pelo facto de ser uma pessoa espontaneamente alegre, atenciosa e disponível. Quero deixar os meus parabéns à organização, a quem promove e realiza estas celebrações. Porque, na verdade, o melhor que podemos tirar e aproveitar da vida de cada um é o bem que cada um faz. E como o David disse numa crónica n’O PONTO, ele está satisfeito por ter a certeza que em Portugal há corações que acompanham os que sofrem nas Filipinas, onde ele está. A todos um bem-haja e boa noite.»

Na sua preparação para sacerdote missionário, o padre David Novo passou três anos pelo seminário de Viseu e outros três no de Vila Nova de Famalicão, dois anos em Coimbra e fez o noviciado em Santarém, durante dois anos. Frequentou, durante quatro anos, Teologia em Chicago (Estados Unidos), onde fez votos perpétuos a 11 janeiro de 1998, e foi aí diácono em 9 de fevereiro seguinte. Regressado a Portugal nesse mesmo ano, foi ordenado sacerdote a 9 de agosto em Calvão, por D. António Marcelino. Ficou como encarregado da promoção vocacional em Famalicão, com encontros regulares de jovens e adolescentes, atividades nas diversas escolas e artigos na revista missionária Audácia. Foi superior da casa em Famalicão de 2000 a 2003. Aí, juntamente com outros sacerdotes diocesanos, formou uma equipa de futebol constituída apenas por sacerdotes, participando em torneios. Em novembro de 2003 é enviado para as Filipinas. Depois de um tempo dedicado à aprendizagem da língua local (Tagalog) e da cultura, é destinado ao centro missionário (Comboni Mission Center) onde assume a responsabilidade da animação missionária e promoção da revista World Mission, juntamente com o serviço de superior local da comunidade. Em 2006 é nomeado encarregado das missões na diocese de Paranaque, onde trabalha ainda hoje e onde serve também como membro do Conselho Diocesano dos religiosos. Em 2012 assume o cargo de diretor da revista World Mission, cargo que mantém atualmente, estando a revista a comemorar as “bodas de prata” (25 anos de existência) ao serviço da Igreja, no auxílio aos mais pobres e na luta contra as injustiças.

A expectativa dos presentes «Esta é a segunda vez que me inscrevo na Gala Vaga D’Ouro. Desta vez porque o meu filho está nomeado na categoria de desporto individual. Não sei quem ganhará, até porque cabe ao público decidir, mas ter sido nomeado já é muito bom».

Sandra Jorge

«Como nomeado, enquanto representante do núcleo de voleibol, é a primeira vez que participo, mas já marquei presença quando o Colégio ganhou um prémio pelo sector desportivo. É uma experiência positiva, embora eu prefira estar no pavilhão de fato de treino e ao lado da equipa. Não venho com qualquer expectativa, mas só o facto de estar aqui é bom, principalmente para as atletas que acham importante o reconhecimento do nosso trabalho.»

Márcio França «Fui convidada para vir a este evento e aceitei com muito gosto. A primeira vez que vim foi também aqui no Jardins Boavista e gostei imenso. Na altura estava mais ligada à organização porque estava a trabalhar na VagosFM. Agora já não estou mas é um prazer ver novamente os amigos. Portanto só posso desejar que tudo corra muito bem a’O PONTO e à VagosFM.»

«É o primeiro ano que venho à Gala. Eu acho que vai correr bem.»

Sérgio Tavares

Carla Rebelo pub

Tel. +351 234 798 500 Apt.2 3841-909 VAGOS PORTUGAL

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Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Paulo Frade

Um prémio partilhado «Não vou ser longo. Vou deixar um singelo agradecimento. Mas acho que estas coisas só têm graça e dão algum prazer se forem partilhadas. Por isso, vou-vos pedir uma grande salva de palmas para o padre Georgino Rocha e para a Perlimpimpim.»

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Paulo Frade

Licenciado em Direito por Coimbra, percebeu desde o primeiro ato que aquele não era o seu mundo. Procurou o seu norte. No Porto o encontrou. Na faculdade de Belas Artes se formou em pintura e em Arquitetura se Doutorou pela Universidade do Porto. Passou por várias fases de criação, desde a pintura à cerâmica, do desenho à escrita, tendo obras em Vagos, no Museu da Bienal de Vila Nova de Cerveira e no Porto, tendo também publicado o livro “Estórias Gandaresas” e mais recentemente, em maio do ano passado, “Terra Incógnita”. Expôs no Museu de Arte Nova, em Aveiro, e no Museu da Pedra, em Cantanhede, a sua coleção de colagens. Foi deputado municipal independente no final da década de noventa onde se bateu pela preservação da arquitetura tradicional gandaresa, entre tantas outras propostas. É membro fundador da Fundação Carlos de Oliveira de Cantanhede e exerce atualmente como professor auxiliar no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.

Vaga cultura/PRIFER

(Entregue pelo administrador da PRIFER, Carlos Neves)

A expectativa dos presentes «Venho todos os anos. Espero que todos se divirtam e que ganhem os melhores. Acho que, de ano para ano, se verifica que a Gala está a melhorar cada vez mais.»

Gorette Moço

«Já sou uma presença assídua na Gala. Vim a todas e não falhei uma. Aliás, já ganhei três vezes e fui nomeada quatro. Acho que a Gala Vaga D’Ouro tem vindo a melhorar a cada ano, está boa, bonita e recomenda-se.»

Dulcínia Sereno

«É a segunda vez que venho à Gala. Acho que irá correr muito bem como é costume. É sempre um evento muito engraçado, que gosto muito.»

Otília Moura

«Obviamente que este não é o primeiro ano que venho à Gala. Tem tido muitos progressos, sobretudo neste local. Acho que está muito melhor e tem vindo a melhorar ao longo destes dez anos de organização.»

Joëlle Malta

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Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Ana Rita Cheganças

A família como base «Queria agradecer o reconhecimento e o apoio incondicional da minha família.»

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Rita Cheganças

Vaga desporto individual/JPRIOR (Entregue pelo aministrador da JPRIOR, João Prior)

Nascida a 18 de maio de 1998, Rita Cheganças vive em Soza e frequenta o 10º ano do curso Ciências Tecnológicas na secundária dr. Mário Sacramento, em Aveiro. O seu percurso futebolístico começou muito cedo sendo sempre uma miúda com muito boas notas a desporto e tudo o que se relaciona com preparação física, sendo chamada várias vezes para representar a escola nos corta matos de atletismo e futsal. Estreou-se no Futebol Clube Vaguense em jogo misto de meninos, e mais tarde passou pela União Desportiva de Bustos, vindo depois a integrar o futebol feminino na equipa sénior do Sport Marítimo Murtoense com apenas 13 anos onde permaneceu durante duas épocas. Foi aí que veio a ser chamada para a Seleção Distrital de Futebol Feminino da AFA, onde participou no Torneio Nacional Feminino Interassociações, e também à Seleção Nacional Feminina de Sub-16 recentemente formada, na qual teve a sua primeira aparição em 2013 no Torneio de Desenvolvimento da UEFA que se realizou no Algarve. Durante o mesmo ano foi chamada à Seleção Nacional Feminina Sub-17 fazendo toda a fase de apuramento que se realizou em Israel e onde Portugal se apurou pela 1ª vez para uma Fase Final do Europeu Feminino Sub-17 a realizar em Inglaterra. Foi convocada para jogar essa partida. Nesta época desportiva representa o Clube de Albergaria, que milita no Campeonato Nacional Feminino. Neste momento disputa a segunda fase para o apuramento de campeão nacional.

A expectativa dos presentes «Este é o segundo ano que venho à Gala. A primeira experiência foi muito boa, espero que este ano não me desiluda e que seja boa também.»

Isabel Rocha

«Habitualmente, costumo vir à Gala. Acho que tem evoluído, está mais sofisticada e sinto-me sempre confortável aqui. Acho que vamos ter uma Gala muito boa. Conheço alguns dos nomeados, inclusivamente um é meu familiar -espero que ganhe - mas fico sempre na expectativa.»

«Já vim umas cinco ou seis vezes à Gala. Acho que há diferenças de ano para ano. Espero que este ano haja muitas novidades.»

Judite Caetano

«É a primeira vez que me inscrevo na Gala. As expectativas para esta noite? Que ganhe o meu neto, o Simão Ventura. Se não ganhar já é muito bom ter sido nomeado.»

Maria Amélia Luís Francisco pub


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Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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COLCAL Núcleo de Voleibol

Geração fantástica 

COLCAL Voleibol do Colégio de Calvão - Treinador Márcio França

Vaga desporto coletivo/Lomboser (Entregue pela sócio gerente da Lomboser, Paulo Silva)

«Este prémio pertence a todas as atletas que já praticaram voleibol no Colégio de Calvão, tanto as desta geração fantástica como todas as outras que tiveram a coragem de começar há 22 anos. Neste clube trabalhamos com o mesmo grupo de atletas durante cinco a sete anos, passando por todos os escalões e depois recomeça-se uma outra nova geração. Portanto, neste momento, recordo também aquelas que já trabalharam há muitos anos em condições bem inferiores e que elevaram o nome do clube. Estas, agora, são mais felizardas: têm de tudo e do melhor mas também trabalham muito e têm muito reconhecimento de todos, sobretudo dos pais e da comunicação social. E não me esqueço que, no ano passado, Calvão recebeu uma final campeã e que a assistir à nossa conquista do 2º lugar estiveram umas mil pessoas, num escalão de infantis femininos. Isso é inacreditável. Penso que isso tudo se deve à divulgação que os meios de comunicação social favorecem hoje em dia. E isso é muito importante. Por outro lado, temos uma comissão de pais fantástica que nos apoia, para além da direção da escola.»

O núcleo de voleibol do colégio de Calvão arrancou no ano letivo de 1992/1993, com a sua primeira geração de atletas nascidas em 79 e 80, e no ano seguinte juntaramse ao início do projeto as meninas nascidas em 81, 82 e 83. No início verificou-se que se devia investir no desporto federado, apesar de não haver sensibilidade do meio para apoio consensial para o desenvolvimento da modalidade. Na altura não se previam conquistas até porque não era fácil praticar voleibol num pavilhão com um piso em cimento. Despois desta geração houve mais duas, estando agora em competição a 4ª, com atletas nascidas em 1999/2000. Começou por ser um grupo de 44 atletas que se mantém, atualmente, em 14 jogadoras. Um grupo de grandes talentos que conquistam tudo o que disputam, exceto o título de campeãs nacionais, que poderá ser conquistado nesta presente época. Um projeto que conta com o apoio da direção do Colégio de Calvão, autarquia, patrocinadores, colaboradores e da comissão de pais.

A expectativa dos presentes «É o primeiro ano que venho à Gala. Não faço ideia do que possa acontecer. Presumo que seja bom. Venho acompanhar porque a empresa foi nomeada.»

Carina Pinho

«É a segunda vez que venho à Gala. Estou muito otimista. Acho que a Perlimpimpim vai merecer o prémio para o qual está nomeada; estou otimista. No cômputo geral, achei interessante a escolha dos candidatos e das pessoas que estão a ser homenageadas.»

Alda Rodrigues

«É o terceiro ano que venho à Gala. Gosto muito de vir. Acho que de ano para ano está melhor e que é um evento que vale a pena. Este ano espero que supere ainda mais e que seja ainda melhor em todos os aspetos.»

Gabriela Domingues

«É o segundo ano que venho à Gala. A minha expectativa é que a comida seja boa, que a companhia também e que se passe aqui bons momentos. Eu não sou desta zona, sou de Ovar, mas o meu namorado é de cá e faço questão de estar presente. Conheço algumas pessoas da rádio.»

Sandra Godinho

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Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Vagoleite

«Estes prémios são estímulos para empresas»

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Pedro Simões, gerente da Vagoleite, Lda

«Muito boa noite a todos. Queria agradecer à organização deste evento. É muito importante, para mim, receber este prémio. Felicito todos os outros nomeados. Para mim, este prémio tem um grande significado. Junta-se à distinção que recebi este ano a nível nacional, no meio de tantas outras empresas que trabalham tanto em todo o país como aqui no nosso concelho. Estes prémios são estímulos para empresas que, como nós, são do sector primário e que poucas vezes são lembradas. Este ano todas as empresas nomeadas são do sector agrícola e, por isso, foi mais um incentivo para a agricultura que está um pouco “desprezada” no nosso concelho. Acredito que ajude a fazer com que as pessoas olhem para o sector de outra forma. Mais uma vez muito obrigado e uma boa noite para todos.»

Localizada em Lombomeão, em Vagos, a Vagoleite Lda é uma exploração leiteira com cerca de 70 vacas em ordenha, dotada dos mais modernos equipamentos para explorações leiteiras incluindo um robot para efetuar a ordenha. Recentemente, o gerente Pedro Simões foi distinguido com menção honrosa de Jovem Agricultor 2013, no âmbito do Prémio Agricultura 2013, uma iniciativa do BPI e da Cofina e que distingue, a cada ano, as grandes empresas, PME, associações e cooperativas, jovens agricultores, personalidades e inovações no sector primário. A cerimónia de entrega dos prémios contou com a presença da ministra da agricultura, Assunção Cristas. A Vagoleite foi fundada pelo pai de Pedro Simões, onde tem vindo a colaborar desde novo. Sendo uma microempresa, no início dedicava-se também à horticultura. Neste momento, com dois funcionários, dedica-se apenas à exploração leiteira.

Vaga empresarial/Costa Verde (Entregue pelo diretor de Marketing da Costa Verde, Paulo Pinto)

A expectativa dos presentes «Este é o terceiro ano que venho à Gala. Espero que seja uma noite inesquecível, visto que a Gala assinala os seus dez anos. Estou à espera que seja algo de brutal. De ano para ano tem vindo a melhorar.»

Pedro Pinto

«Não é a primeira vez que venho à Gala. Acho que tem vindo a melhorar de ano para ano.»

Graça Paiva

«É a primeira vez que venho à Gala. Espero que seja uma noite espetacular, com muito glamour e que nos divirtamos todos essencialmente.»

Sara Ferreira

«É o primeiro ano que venho à Gala. Espero que ganhe o melhor. Acho que é uma noite em que se junta muito tipo de personalidades e muita gente com qualidade em Vagos.»

Patrícia Rocha

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Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Silvério Regalado

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Silvério Regalado

Vaga política/GRESTEL (Entregue pelo administrador da Grestel, Rui Batel)

«Vagos é uma terra de talentos» «Permitam-me, em primeiro lugar, agradecer à organização, jornal O PONTO e Vagos FM. Tenho um carinho muito especial por estas duas instituições. Ajudei, também, a par com o meu amigo Oscar Gaspar, com o meu amigo Jorge Luís, com o meu amigo Emídio Francisco, Rui Santos e com alguém que já não está connosco - Carlos Álvaro Venâncio - a retomar

este projeto, e muito bem. Também tenho um carinho especial relativamente à Vagos FM. Agradecer ao júri a nomeação, e dar também parabéns aos restantes nomeados. Dizer que, obviamente, este prémio me enche de satisfação, mas o grande prémio que nós tivemos foi a vitória no dia 29 de setembro. O grande desafio

é liderar bem o nosso município. Gostaria de agradecer a todos os candidatos que tive às juntas de freguesia, à comissão política de secção por me ter indicado como candidato à câmara municipal e agradecer a toda a minha equipa à câmara e à assembleia municipal. Aproveito para dar uma palavra especial porque, dos dez da lista à câmara, oito estão aqui comigo. Para eles o meu muito obrigado também. Por fim, gostaria de agradecer à minha família porque sem ela nada disto seria possível. Personalizo a minha família na minha avó, que é a minha maior fã. Tem 85 anos e ainda me acompanhou nesta campanha eleitoral fazendo algum porta-a-porta. Dar um beijinho especial à minha esposa também. Como autarca - não é por isso que aqui estou, por isso peço desculpa por este intrometimento -, gostaria de ressalvar esta iniciativa e outras que puxam por Vagos. Vagos é uma terra de talentos e, de gente trabalhadora, de gente humilde mas de gente capaz. Temos tanto talento que até exportamos algum. Estas iniciativas servem precisamente para envolver as empresas que ajudam a pôr de pé este evento, e envolver os meios de comunicação social e toda a sociedade a puxar pelo nosso concelho. Nós temos muita coisa boa, convém divulgarmos e puxarmos pelo nosso concelho, porque, de certeza absoluta – e o nosso objetivo na câmara municipal é esse –, que daqui por quatro anos estaremos com muito mais pujança do que aquilo que temos hoje. Muito obrigado a todos.»

Silvério Regalado é o presidente da câmara municipal de Vagos, eleito nas últimas autárquicas, sendo responsável pelos pelouros das finanças, desporto e juventude, serviços operativos, proteção civil, freguesias e educação. Licenciado em gestão no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), na Universidade Técnica de Lisboa em 2002 e pós-graduado em Marketing Management do IDEFE–ISEG, Silvério Regalado é natural de Soza. Apesar dos seus 34 anos, possui já um relevante percurso na área política. Tendo sido vereador responsável pelas pastas das finanças, desporto e juventude no último mandato, já desempenhou funções de porta-voz do grupo municipal do PSD na assembleia municipal de Vagos e membro da assembleia da comunidade intermunicipal da CI Região de Aveiro, pertence à comissão política concelhia do PSD/Vagos. Foi também presidente da JSD/Vagos e desempenhou funções na estrutura juvenil ao nível distrital e nacional. A nível associativo fez parte das estruturas estudantis do ISEG, dirigente da AD Vagos e do Sosense. Participou em várias organizações dos “Jogos Sem Fronteiras”, fez parte do “Projeto X” e do grupo coral dos Pequenos Cantores de Soza. Foi atleta federado de futebol na UD Bustos, Oliveira do Bairro, Benfica e Gafanha e Sosense (futebol) e ADV (basquetebol).

A expectativa dos presentes «É a sexta vez que venho participar na Gala Vaga D’Ouro. Acho que é um evento muito interessante tendo em conta o meio e que puxa por aquilo que o concelho tem de melhor.»

Ana Lúcia

«É a primeira vez que participo na Gala. Sinceramente, nem conheço os nomeados. Não tenho expectativa, vim só para conhecer mas acho que é interessante este tipo de atividades porque dinamiza e dá a conhecer um pouco, a toda a gente, aquilo que se vai passando no nosso concelho.»

«É a primeira vez que venho. Espero que seja boa e que corra tudo bem.»

Margarida Martins

«Não é a primeira vez que venho. A minha expectativa para hoje é que corra pelo menos tão bem como tem corrido nos últimos anos. Acho que há melhorias de ano para ano.»

Alexandra

Cláudia Rocha

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Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Uma gala de recordações

Que venham mais dez… De retrospetiva e memorável. É assim que se pode classificar a 10ª Gala Vaga D’Ouro/Crédito Agrícola que, este ano, teve lugar no Jardins Boavista, no passado dia 22. Uma noite em que se recordaram momentos vividos e passados desde 2004, em cada uma das nove galas anteriores, seja por imagem como ao vivo. Marcada por emoções que prometem sempre falar mais alto, a animação musical iniciou logo no cocktail de boas-vindas com a atuação do violinista La Mouche. Uma atuação que teve o momento alto durante o jantar, com a atuação volante. Pelo meio das mesas, La Mouche tocou e encantou todos os presentes com “Titanium” de David Ghetta e “Don’t you worry child” dos Swedish House Mafia apenas com o som do violino “fumegante”. Uma cara e um som conhecido de galas anteriores. Mas não foi o único. De facto, e pretendendo reavivar memórias, a organização decidiu convidar, este ano, nomes sonantes

que passaram pelo palco da Gala Vaga D’Ouro em anos anteriores. Caso de Mariana, acompanhada pelo mestre Armindo Fernandes na guitarra portuguesa e de Fábio Rocha, no contrabaixo. Cara conhecida de todos os vaguenses, Armindo Fernandes escusa qualquer apresentação. Já acompanhou grandes nomes nacionais como António Mourão, Teresa Tarouca, Cidália Moreira, Carlos do Carmo, Hermínia Silva ou a grande diva do fado Amália Rodrigues. Editou, em 1984, o trabalho “Canto de minhas mãos” que recentemente reeditou, e participou, em 2009, na realização dos trabalhos “Gritos d’Alma” de Natércia Maria. Hoje em dia prepara um novo álbum de fados intitulado “Armindo Fernandes & Amigos” e dedica-se ao acompanhamento de jovens valores emergentes do fado como são os casos de Andreia Alferes e Mariana. Aliás, Mariana foi uma das presenças em palco. Natural da Praia de Mira, onde nasceu em 1997, do seu currículo constam árias distinções

mas é na música que se tem notabilizado de uma forma muito particular. Em 2011 conseguiu o 1º lugar no concurso jovens cantores de Mira, finalista no concurso Canta Comigo promovido pela TVI, foi finalista do Grande Prémio do Fado em 2012, no Casino Estoril, onde apresentou e tivemos oportunidade de ver uma performance memorável. Lançou o seu primeiro CD intitulado “A voz do mar” em julho de 2013 no Casino da Figueira e continua a apoiar cariadíssimas causas no concelho de Vagos. Presenteou os convidados com os temas “Estranha forma de vida” de Amália Rodrigues, e o tema do seu álbum “Voz do mar”. Andrea Bocelli português novamente e estreia dos Trip Antes da “cereja no topo do bolo” das últimas galas que é a apresentação do Prémio Carreira, Tiago Leite Ribeiro encantou todos com a sua voz pelo segundo ano consecutivo. O Andrea

Bocelli português, nascido em 1988 em Samora Correia, é conhecido dos ecrãs, destacando-se a sua participação como finalista no programa “Portugal tem talento”. Integrou uma temporada no casino da Madeira com dois shows, gravou dueto com cantora Romana - o tema “Por tantas vezes” e recentemente participou como uma das vozes de apoio na canção “Nas asas da sorte” da cantora Zana, no festival RTP da Canção. O único grupo que se “estreou” na Gala foi a banda Trip. Criada em 2000, a banda acabaria por estar afastada dos palcos dez anos tendo “ressurgido” recentemente, com o álbum concept “Elos & Nós”, apresentado no Museu Marítimo de Ílhavo no passado dia 1 de fevereiro. Um misto de jazz, rock, psicadélico e o progressivo, sempre com a poesia como pano de fundo, que foi possível de verificar nos temas “Libertem a alma” e “Elos & Nós”. Sob a animada e profissional apresentação do anfitrião de todas as restantes nove galas, Alexandre Ferreira, as

recordações não se ficaram pela animação. Houve ainda tempo para recordar momentos marcantes passados em cada uma das nove galas e todos os distinguidos com a vaga d’ouro e prémio carreiro, num pequeno vídeo promovido pela organização. «Que bom que é recordar. Parece que foi mesmo ontem que começou esta Vaga D’Ouro e esta garra pelo reconhecimento, e já vai nos dez anos. Fantástico… estão de parabéns os organizadores. Chegar a este patamar não é fácil mas é obviamente compensador», mencionou Alexandre Ferreira. Todos os momentos altos foram dados a conhecer, em direto e pela primeira vez, através do Facebook da Gala Vaga D’Ouro. A noite terminou com fogo-de-artifício no exterior e uma “after party” no bar do Jardins Boavista, onde foi dada a provar a cerveja de fabrico artesanal Medievalis.

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XII

Especial X Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola

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Parabéns Crédito Agrícola de Vagos Se o Crédito Agrícola (CA) de Vagos tem vindo a marcar a sua presença, na última década, nas noites da Gala Vaga D’Ouro, este ano, para além de apenas “emprestar” o seu nome ao evento promovido pela rádio Vagos FM e pelo Jornal O PONTO, foi um dos destaques. Vários foram os momentos promovidos pela organização ao longo da noite para assinalar os 30 anos de existência e trabalho desenvolvido pelo seu principal parceiro: o CA Vagos.

Começou pelos parabéns dados pela imagem de marca do grupo nacional. Apesar de ter sido apenas por vídeo filmado dias antes da 10ª Gala Vaga D’Ouro, a apresentadora de televisão Sílvia Alberto deu as boas-vindas a todos os presentes, destacando os nomeados bem como o distinguido com o Prémio Carreira, que iria ser conhecido posteriormente. «É uma gala especialmente marcante porque festejamos e celebramos o 30º aniversário da Caixa de

crédito Agrícola Mútuo de Vagos. E é nesse sentido que gostaria de deixar, na pessoa do presidente do conselho de administração, César ferreira, os meus mais sentidos parabéns por uma instituição que tem apoiado não só pessoas e empresas mas também o próprio concelho de Vagos. Apesar de não estar aí presente estou convosco», mencionou. Um registo que foi mostrado momentos antes do corte do bolo e do “Parabéns a Você”

da praxe. Depois do corte do bolo tempo ainda houve para a entrega do presente da organização ao CA Vagos: um quadro da criação do artista vaguense Paulo Frade. Pertencente às suas mais recentes coleções, trata-se de um quadro que tem em si inscrita uma técnica muito inovadora e muito própria de Paulo Frade, que inclui colagem de tecidos nobres e outras matérias. PUB


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