EDIÇÃO ESPECIAL 19 de Maio de 2010
Alunos de Restauração com o prosseguimento de estudos assegurado no país da Hotelaria
Depois da EPADRV, a Suíça Edgar Feio e Fabiana Aguiar, numa aula prática do IMI A EPADRV volta a apostar numa nova edição do Curso Técnico de Restauração, uma área de educação e formação que já começa a caracterizar a identidade da Escola. Esta oferta formativa tem registado êxito assinalável e reconhecido, quer no âmbito da avaliação dos cursos que se encontram em fase de desenvolvimento, quer ao nível da elevada procura que este itinerário de formação continua a registar entre os jovens.
e instituições públicas e/ou privadas, resultado do envolvimento institucional que tem desenvolvido com o tecido económico e social, o que permite proporcionar aos seus formandos um leque variado de propostas para a diversificação da formação em contexto de trabalho (FCT), colocando à sua disposição, estágios e um primeiro contacto com a realidade do mundo de trabalho nos sectores afins aos respectivos Cursos.
Nos últimos anos, um processo de constituição de parcerias a nível internacional, vem proporcionando aos formandos possibilidades de estágio de qualidade reconhecida e uma oportunidade para o largamento de horizontes, com vista à potenciação do seu futuro pessoal e profissional. Também se têm vindo a desenvolver vários projectos integrados nas medidas «Comenius» e «Leonard da Vinci», no âmbito da Agência Nacional para o “Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida”, com vista a desenvolver e diversificar as experiências formativas/profissionais no estrangeiro.
Merece destaque a colocação em estágio de numerosos alunos para lá das fronteiras nacionais; assim, por exemplo, no presente ano lectivo (2009/2010), foram colocados 9 alunos no Reino Unido e 8 em Espanha, para além de 15 na região autónoma da Madeira. Os restantes alunos (53) ficam colocados um pouco por todo o território nacional, com predominância no sul, zona de maior pujança turística, unidades de grande categoria, na maioria, pertencentes ao grupo Pestana. Em conclusão, mais de um terço dos alunos de Restauração sai do continente nacional para realizar a FCT.
A Escola dispõe de uma bolsa de empresas
FICHA TÉCNICA
No inverno de 2008, a EPADRV celebrou um protocolo de colaboração com o IMI
– International Hotel Management Institute – prestigiado centro universitário em Lucerna, na Suíça, que assegura a prossecução de estudos superiores aos melhores alunos que concluem o 12.º ano, reconhecendo mesmo equivalências em algumas disciplinas, de forma a abreviar os estudos. No ano de 2010, há já cinco ex-alunos da EPADRV a frequentar aquele estabelecimento de ensino superior. De salientar
que, logo no primeiro ano, dois destes, alunos Pedro Quintaneiro e Edgar Feio, terão a oportunidade de estagiar como subchefes em hotéis de prestígio em Macau. Todos os anos, por altura da Primavera, um aluno do 12º de Restauração desloca-se a Lucerna, onde experimenta uma semana de aulas no referido centro, acolhido por um aluno-embaixador.
Roberto Conde, director do Curso de Restauração, aquando da visita aos ex-alunos na Suíça, Daniel Vareta, Edgar Feio, Pedro Quintaneiro, Inês Moço e Fabiana Aguiar
Coordenação - Comissão Administrativa Provisória: Miguel Tomás, Oriana Marcelino | Equipa EPAvê!: Cristina Gabriel, Fátima Laouini, Liliana Simões Colaboração: José Abreu, João Peixe, Valdemar Silva, Pessoal Docente, Alunos Edição Gráfica: Miguel Tomás, João Peixe, José Abreu
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Uma semana em terras helvéticas para conhecer a excelência da formação em Gestão Hoteleira
Inês Moço, Filipa Vieira e Fabiana Aguiar, na Noite Internacional do IMI
No âmbito do protocolo com o IMI, instituto de Gestão Hoteleira suíço, este ano esteve presente nesta prestigiada universidade de Lucerna, entre 21 e 29 de Abril, a aluna Filipa Vieira, do 12º ano, para frequentar aulas de diversos planos curriculares (Línguas, Finanças, Marketing, Turismo) e participar na Noite Internacional. A universidade realiza anualmente actividades de promoção cultural e gastronómica, onde os alunos dos diferentes países têm a oportunidade de expor algumas tradições dos seus países de origem. Assim, no dia 23 de Abril, os 5 ex-alunos da EPADRV serviram mel e doces produzidos na escola e que foram enviados através da colega Filipa. Confeccionaram também algumas iguarias nacionais: chouriço à bombeiro, bolos de bacalhau, bacalhau à Brás e caldo verde.
Filipa Vieira, embaixadora da EPADRV 19 anos, finalista do Curso Técnico de Restauração, variante de Cozinha-Pastelaria Por que se matriculou na EPADRV no curso de Técnico de Restauração, variante de Cozinha-Pastelaria? Ao terminar o 9º ano, tive de fazer a escolha entre continuar no ensino regular ou optar por um curso profissional que me desse acesso tanto ao ensino superior como ao mercado de trabalho. Escolhi o curso profissional, pois, assim, teria duas possibilidades quando o terminasse. Optei pelo curso Técnico de Restauração, variante de cozinha-pastelaria, porque é uma área que sempre me despertou grande interesse. Quais eram as expectativas em relação a este curso? Até agora, como tem corrido o curso: suplantou ou ficou aquém do que esperava? As expectativas eram de aprender a parte mais técnica da elaboração de pratos e menus e também a gestão de uma cozinha; essas expectativas foram em grande parte atingidas pelo que até agora, quase no fim do curso, sinto que fiz uma boa opção. Aprendi as mais variadas vertentes que englobam o trabalho na cozinha, sendo que se abriram no14 vos horizon-
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tes e estou pronta para aceitar novos desafios ao nível de estudos superiores. Como viu o facto de ter sido seleccionada de entre os seus colegas de curso para se deslocar à IMI, na Suíça? Desde o momento em que tomei conhecimento desta oportunidade, tive curiosidade em conhecer a universidade, pois seguir os estudos foi sempre a hipótese que mais ponderei. Ter a oportunidade de conhecer uma escola fora do país foi fabuloso. Em relação a ter sido escolhida entre todos os colegas, penso ter sido uma escolha justa, pois foram os professores que, mediante critérios estabelecidos por eles próprios, chegaram até mim. Quais são as suas impressões de viagem? Que lhe pareceu o sistema suíço? A viagem correu bem, sem sobressaltos. Em relação ao sistema suíço, fiquei bastante agradada, pois durante o tempo que passei em aulas vi organização, respeito e empenho, valores que ainda não vejo totalmente enraizados no nosso país ao nível do ensino. Que sentiu quando chegou a
Lucerna e encontrou cinco dos seus ex-colegas mais velhos, que concluíram o curso no ano passado? Foi muito bom encontrá-los de novo e sentir que estavam totalmente adaptados à escola e ao país. Esse facto deu-me ainda mais alento para enfrentar sem medos um curso superior no estrangeiro. Caraterize um pouco a universidade suíça onde “viveu” durante uma semana? Que tipo de actividades desenvolveu?
sabemos que pretende prosseguir estudos superiores em Lucerna na área da Gestão Hoteleira. Quais os motivos da sua opção e que expectativas profissionais tem em relação a esse curso?
limitada a uma área da Hotelaria.
Como já referi, os estudos ao nível secundário mostraram-me todo o funcionamento de uma cozinha nas várias vertentes. Por isto, e por saber que essa área também será abrangida no curso de Gestão Hoteleira, decidi optar por este, pois, desta forma, outras opções serão abertas e não ficarei
Penso que sou ainda muito jovem para dar qualquer tipo de conselho; no entanto, posso apenas dizer que se é uma área em que estão interessados devem esforçar-se ao máximo por atingir a excelência, estudando e praticando.
Que tipo de conselhos ou sugestões daria a um jovem que pretenda seguir uma carreira de sucesso na área da Hotelaria e Restauração?
A universidade fica numa zona rural muito perto da cidade de Lucerna, apenas a cerca de 12 minutos de distância de autocarro. A universidade tem as suas instalações num antigo edifício agora totalmente renovado e modernizado, as instalações didácticas são óptimas e equipadas com os mais modernos suportes de informação, os dormitórios são bons e bem localizados. As actividades em que participei foram as aulas, e também a Noite Internacional onde pudemos provar petiscos das várias nações apresentadas pelos alunos da IMI. Apesar de ter escolhido a variante de Cozinha-Pastelaria,
Vestindo a camisola por Portugal na Noite Internacional
EPADRV aposta na auto-suficiência energética e na qualificação dos formandos
Instalação de um “Girassol”
A EPADRV aposta na auto-suficiência energética e na qualificação dos seus formandos, no âmbito de um acordo tecnológico com a empresa, RedeRia Innovation S.A., empresa certificada, pela ISO.9001:2008, e credenciada nas áreas das novas tecnologias, energias sustentáveis e ambiente, com instalações na Zona Industrial de Vagos, e escritórios no TagusPark - Parque de Ciência e Tecnologia em Lisboa. O estabelecimento desta parceria entre a EPADRV e a RedeRia Innovation já terá envolvido um relacionamento próximo e duradouro. Esta cooperação visa contribuir para o desenvolvimento e aprofundamento de interesses mútuos nas áreas das Energias Renováveis, através da partilha de informação, formação e recebendo formandos em estágios dentro da própria empresa, possibiliando a qualificação dos formandos e a diminuição da emissão de CO2 na óptica de preservação ambiental e económica. Os alunos da EPADRV, juntamente com professores e técnicos da RedeRia, iniciaram a instalação de uma unidade de microgeração, com a instalação dos painéis
fotovoltaicos nas diversas valências da Escola, promovendo o aprofundamento dos domínios pedagógicos e permitindo a especialização de técnicos de energias renováveis/sistemas solares. O protocolo possibilitará um acompanhamento contínuo na qualificação dos formandos na óptica da programação, organização, coordenação e execução da instalação, na manutenção e na reparação de sistemas solares térmicos e de sistemas solares fotovoltaicos, de acordo com as normas, os regulamentos de segurança e as regras de boa prática aplicáveis. A solução instalada na EPAVDR consiste na produção de electricidade em instalações de energias renováveis de pequena potência para consumo próprio, permitindo que a escola e os seus formandos, a médio prazo, tornem a escola completamente auto-suficientes em termos energéticos. Uma instalação deste tipo é designada por “unidade de microprodução”. A aposta na instalação do sistema fotovoltaico está em linha com os objectivos traçados pela ratificação do Protocolo de Quioto que visa a redução de emissão de gases poluen-
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tes para a atmosfera. O sistema fotovoltaico é composto por um gerador eléctrico (módulos solares que produzem corrente contínua a partir da energia solar), um inversor que converte a corrente contínua em corrente alterna 220V, contadores que medem a electricidade produzida pela unidade, e todos os acessórios necessários à produção e transporte da energia produzida Este sistema foi colocado numa superfície com boa exposição solar e de forma a optimizar o rendimento, a instalação foi adaptada às características arquitectónicas da escola sendo instalada em frente do Centro Novas oportunidades e da Residência Escolar. As estruturas de suporte foram dimensionadas conforme o tipo de superfície, permitindo o ajuste do ângulo de inclinação, regulado de acordo com a localização geográfica. O sistema está dimensionado para garantir uma elevada disponibilidade do sistema, e simultaneamente a protecção dos utilizadores dos equipamentos.
Aromáticas à Venda
A EPADRV vai colocar à disposição de toda a comunidade (educativa e envolvente) uma diversidade de ervas aromáticas e medicinais, que serão vendidas na Loja de Produtos Regionais. As ervas aromáticas e medicinais que se encontram plantadas nesta escola, a saber: Tomilho; Salsa; Orégãos; Alecrim; Rosmaninho; Salva; Funcho; Hortelã Pimenta e
Vulgar; Erva Príncipe; Limonete (Lúcia Lima); Coentros; Arruda; Alfazema de folha lisa e dentada; Segurelha; Erva Cidreira; Manjerona; Manjericão e Poejo, serão directamente colhidas para posterior venda ao público. Esta diversidade de ervas aromáticas e medicinais constitui-se objecto de estudo pelos formandos e formandas dos Cursos de Educação e Formação de Adultos, regime nocturno, que irão apresentar os seus trabalhos no decorrer da semana de 31 de Maio a 4 de Junho. Esta iniciativa é reveladora do contributo desta escola no sentido de despertar as consciências para a necessidade de uma preocupação crescente com a alimentação saudável. A sociedade contemporânea nacional, consciente das dificuldades que o país atravessa, e consequentemente da redução do poder de compra, deverá apostar no consumo destas ervas aromáticas e medicinais, porque além
de serem produtos naturais, têm uma enorme utilidade, tanto no plano gastronómico, como no terapêutico. É de salientar que os nossos ancestrais não tinham ao seu dispor todo o “recheio” que encontramos hoje numa farmácia, mas o seu senso comum permitiu-lhes fazer um uso devido das ervas aromáticas e medicinais. Por que não haveremos nós de cultivar este legado cultural? Há que preservar os bons hábitos que nos foram incutidos! Álvaro Marques Otília Rocha
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PAINEL
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1. Perante a crise económica que o país está a atravessar o que é que o nosso Governo deve fazer? 2. De que modo cada um de nós pode contribuir para ultrapassar esta crise económica que o país atravessa? 1. A situação do nosso país é difícil e algumas medidas de austeridade têm de ser tomadas. No entanto, estas medidas acabam por desfavorecer os mais desfavorecidos, como por exemplo, o aumento de impostos. Assim, para uma política mais justa os grandes investimentos e as grandes obras devem ser repensados (TGV; Aeroporto).
1. Mais investimentos em infra-estruturas tanto para criar mais postos de trabalho, como para criar mais condições para o futuro. Por exemplo, sou a favor do TGV porque cria mais postos de trabalhos e facilita importações e exportações. Ana Arede, professora
2. Devemos ter alguma contenção na utilização de fundos públicos, quando a eles podemos recorrer. Individualmente é necessária uma contenção em gastos, isto é, não devemos consumir por consumir. 1. Se calhar aumentar um bocadinho os ordenados, quem recebe o ordenado mínimo não consegue fazer muito…Também se deve baixar alguns preços para aumentar o incentivo ao consumo e consequentemente dinamizar a economia. 2. Deve-se poupar e quem não tem outra escolha deve lutar pelos seus direitos, nomeadamente subsídios.
Micaela Oliveira – estudante
1. Corrigir um conjunto de questões de fundo como por exemplo, a formação para a cidadania, o problema actual é estrutural e vem de trás, de uma estrutura que ficou corroída devido a um certo laxismo que os governos inconscientemente promoveram. É pela educação dos nossos jovens, que actualmente pensam que Carlos Martins, professor tudo se alcança com o mínimo de esforço, que tem de começar. A partir daqui conclui-se que as coisas se resolvem com trabalho assente numa estrutura social sólida e na mudança de mentalidade. 2. Cada um de nós pode contribuir de forma positiva para vencer a crise. Quero dizer com isto que ao realizarmos o nosso trabalho com consciência e responsabilidade, devemos procurar fazer as coisas da melhor forma e desse modo, sem margem de dúvida, não direi anular a crise mas atenuá-la, porque para vencermos a crise temos ainda de percorrer um longo caminho.
Alexandre Pereira, estudante 2. Comprar mais produtos nacionais que ajudem a economia portuguesa. Investir individualmente quer em pequenas quer em médias empresas para tentar valorizar o seu capital.
1. Criação de postos de trabalho que passa por incentivos e apoios à criação de empresas, primeiro para as empresas nacionais, depois para as empresas estrangeiras.
2. Devemos estar atentos à situação e devidamente actualizados. Devemos reduzir a Álvaro Pereira, professor nossa dimensão consumista e preocuparmo-nos com a elaboração de um plano de poupança.
2. Cada um de nós deve conter as despesas, “apertar o cinto”, evitando coisas supérfluas e dar o devido valor às coisas. A melhoria tem de partir de nós.
1. Eu acho que devemos sensibilizar os mais jovens para trabalharem. Depois, os mais jovens deviam poder investir, devia haver ajudas para os investimentos.
1. Não avançar com os investimentos previstos, o TGV não se revela útil nesta altura. Os prémios milionários para gestores devem ser cortados.
2. Não podemos poupar mais, já apertámos muito o cinto. Temos de educar os nossos filhos para valores que já estão esquecidos.
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um. A meio da tarde ainda havia quem não quisesse arredar pé. No final, alguns dos adultos acompanharam a Coordenadora e as Formadoras na visita ao espaço da escola. Crianças e adultos deliciaram-se a ver os animais: vacas, porcos, cavalos e aves, algumas de grande porte como a avestruz. O pavão também lá estava mas nesse dia não se mostrou interessado em “evidenciar as suas competências”. Terminada a visita deu-se por encerrado o convívio, ficando no ar a vontade de, para o próximo ano, se repetir esse dia tão animado. 11/05/2010 Antónia Cabo (Formadora do CNO)
Otília Rocha, assistente operacional
Glória Abreu , professora
2. O Estado em vez de financiar externamente deve promover o financiamento interno, por exemplo emissão de certificados de aforro com um juro atractivo dirigido às famílias.
1. Sou apologista de serem travadas as grandes obras públicas, como por exemplo TGV, não é o momento adequado para avançar com esses investimentos.
Caminhada pela Saúde
No dia 24 de Abril, elementos da equipa do CNO, adultos do processo RVCC e das UFCDs e a docente Filomena Martins, logo de manhãzinha e devidamente equipados, encontraram-se na escola para juntos realizarem uma caminhada até à Praia da Vagueira, actividade integrada no plano anual de actividades. Durante todo o percurso, ida e volta, o ambiente foi de verdadeiro convívio e descontracção, sem esquecer o ritmo adequado a uma verdadeira caminhada. Depois de tantos quilómetros percorridos, algumas calorias gastas e os inevitáveis benefícios para a saúde, dirigiram-se para o Parque de Merendas da Vagueira, onde se partilhou o almoço, a boa disposição e as experiências de cada
1. O problema está nas altas taxas de desemprego, muita pobreza encoberta que deve ser combatida com a criação de novos postos de trabalho. Assim, será necessário por parte do Executivo um maior incentivo ao investimento. As receitas do Estado devem ser canalizadas não para despesas correntes, mas para as grandes obras.
2. Devemos comprar produtos nacionais, em vez de irmos buscar ao estrangeiro, evitar o recurso ao crédito para não vivermos endividados.
Paulo Sarabando, administrativo
Florian Martins, estudante
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OPINIÃO
EPADRV NA SEMANA CULTURAL DE VAGOS
Daniel Santos
Mais uma vez, a EPADRV participou na V Semana Cultural de Vagos que decorreu entre o dia 24 de Abril e o dia 2 de Maio. A temática deste ano foi “Biodiversidade” e contou também com a participação do Colégio de Calvão, Escola Secundária e Agrupamento de Escolas de Vagos na dinamização do atelier da Ciência. O tema foi explorado recriando habitats da região: dunas, praia e floresta, tendo sido expostas as espécies que se encontram com mais frequência na zona e contou-se com o especial contributo de dois patinhos provenientes da EPADRV que fizeram as delícias das crianças. O atelier funcionou durante toda a semana assegurado pelas várias escolas atrás mencionadas e recebeu todas os alunos do primeiro ciclo e pré-escolar do concelho. A “Hora do conto” no espaço da Biblioteca Municipal,
foi dinamizada pelas alunas do Curso de Animador Sociocultural que encantaram os mais pequenos, com as histórias do «Botão» sonhador e do «senhor mago». Esteve ainda patente ao público um stand alusivo à oferta formativa da escola bem como algumas actividades desenvolvidas pelos alunos ao longo do ano lectivo. A semana cultural contou ainda com um magnífico e animado espectáculo nocturno no dia 27 de Abril dinamizado na íntegra por professores e alunos da escola que foi transmitido em directo na Rádio Terranova no programa da escola: «2 dedos de conversa». Ana Arede Ana Arede
EPADRV DIVULGA OBRA DO VAGUENSE JOÃO GRAVE Valdemar Silva
A convite da Câmara Municipal de Vagos e integrado na Semana Cultural, professores e alunos da EPADRV promoveram a apresentação da obra Os Sacrificados de João Grave. O projecto foi coordenado pelo professor bibliotecário Valdemar Silva e apresentado pela professora Sara Santos e teve a participação de alguns alunos da Escola Profissional. Esta iniciativa ocorreu na tarde de 25 de Abril da espaço da Semana Cultural e inscreveu-se no projecto de reedição das obras de João Grave que a Câmara Municipal de Vagos tem vindo a dar ao prelo nos últimos anos, com o objectivo de promover a leitura e dar mais visibilidade a um dos mais proeminentes escritores do concelho. A sessão de divulgação compreendeu um datashow onde os presentes puderam percorrer os momentos mais marcantes da vida do escritor vaguense,
falecido em 1934, guiados pelas palavras eloquentes de Frederico de Moura, outra figura incontornável do panorama cultural e literário de Vagos. Seguiu-se a apresentação das linhas essenciais da obra, constituída por 17 pequenas narrativas cujo elemento aglutinador estruturante era a participação portuguesa na I Guerra Mundial (1914-1918). Os vários diapositivos iam dando conta das diferentes categorias da obra literário em análise, devidamente ilustradas com imagens e excertos de filmes que consubstanciavam as informações veiculadas. Aqui e ali foi pontuada com leitura de transcrições da obra feita por alunos da EPADRV que exemplificavam aspectos apontados na projecção. O evento de divulgação literária terminou com uma pequena viagem literária por alguns poetas
que abordaram o tema estruturante desta obra de João Grave, a guerra, e que plasmaram nos seus versos as perplexidades, angústias, tragédias, contradições da guerra pela voz de alunos da escola.
Freiheit. Freedom. Liberté. Liberdade. A liberdade é uma palavra tão profunda quanto a própria existência do ser humano. Esta tem a sua origem etimológica na palavra grega “Eleutheria”, que tem como significado a liberdade de movimentos a nível corporal, não abrangendo contudo a parte espiritual. Embora a sua existência seja globalmente conhecida, muitos têm sido os que têm tentado suprimir o seu significado. Ao longo da caminhada do Homem por este mundo, muitos têm sido os obstáculos que se têm atravessado na sua estadia. Desde os primórdios dos tempos muitos foram subjugados, escravizados, comprados, vendidos, trocados, violados e até mortos. Viveram assim durante horas, dias, meses e anos. Alguns deles nunca saborearam uma vida plena de liberdade, uma vida de escolhas, uma vida da forma como sempre desejaram. Hoje em dia, apesar de vivermos num mundo tão evoluído e “full of technology” (repleto de tecnologia), ainda há sinais de falta de liberdade ou de não cumprimento desta na sua íntegra. Felizmente esses sinais já não são tão fortes quanto há uns séculos atrás, pois foram criados uniões, associações, movimentos, ideais, para tentar quebrar esse silêncio “ruidoso” que é a falta de liberdade, seja ela corporal ou espiritual. O mundo actual, em comparação com o que se habitava há uns poucos de séculos atrás, apesar de ser mais poluído, humanamente mais preenchido e visualmente mais degradado, tem a vantagem de ser um pouco mais livre. Se presentemente ambicionarmos ser alguém, apenas o nosso intelecto nos poderá impedir de prosseguir; a opressão sentida no passado, parental, social ou politicamente, e a falta de igualdade não se fazem sentir da mesma forma como há trinta ou quarenta anos. Agora, os tempos têm mudado, as pessoas têm tentado (re) ajustar-se aos mesmos, mas infelizmente o mundo tem vindo a ser destruído devido ao excesso de liberdade de inúmeros líderes mundiais, que num momento tiram o espaço de manobra a seres, pessoas tão iguais quanto eu e eles, mas que noutro instante abusam da liberdade do seu estatuto e elevam o seu ego, levantando a sua mão controladora e estendendo-a a tudo (mundo) e a todos (humanos e animais). Por vezes deleito-me a pensar como seria viver sem liberdade. Seria interessante muitos de nós passarmos por uma privação total ou parcial desta, para futuramente darmos um pouco mais de valor à vida que levamos. Nos últimos tempos o ser humano chega a ser tão livre que até perde a noção do limite da liberdade. O ladrão que rouba, o patrão que abusa dos empregados, o marido que viola a esposa, o aluno que falta às aulas. Todos estes acontecimentos têm origem no excesso de liberdade e na falta de respeito pelos outros. Quando a nossa liberdade e acção são justas, as dos outros também devem ser, independentemente do seu contexto social, cultural e étnico.
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Pólo Tecnológico viabiliza aposta em novos cursos
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O espaço agora conhecido por Pólo Tecnológico é um conjunto de instalação reconvertidas e requalificadas, pensadas na formação da área da Metalomecânica e Electricidade. Trata-se de um conjunto de equipamentos que, pela batuta do responsável, Adélio Reis, oferece condições
excelentes para os Cursos Profissionais de Técnico de Energias Renováveis, Técnico de Manutenção Industrial e Técnico de Produção Agrária (área da Mecanização Agrícola). As instalações são ainda disponibilizadas a outras escolas, para aulas práticas de serralharia.
Espaço para “arregaçar as mangas”
FICHA TÉCNICA O Pólo Tecnológico é constituído por seis salas de aulas, quatro espaços fechados para arrumos, dois balneários e três casas de banho. As salas de aulas são as seguintes: PT1 – Sala de aulas sem equipamento; PT2 – Sala de maquinação e ferramentaria; PT3 – Sala de informática; PT4 – Sala de Electricidade e Pneumática; PT5 – Sala de Hidráulica; PT6 – Sala da Mecanização Agrícola.
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EM DESTAQUE: Na sala de maquinação (PT2), com os seguintes equipamentos: • Dois tornos mecânicos; • Duas fresadoras; • Uma máquina ferramenteira (3 em 1), para calandrar, quinar e cortar chapa; • Uma serra de corte circular; • Um aparelho de soldar a eléctrodo; • Dois aparelhos de soldar (Inverter); • Dois aparelhos de soldar a MIG (fio); • Um aparelho de soldar por pontos; . Um aparelho de soldar a TIG; . Uma serra de corte de disco abrasivo; • Uma lixadeira mecânica • Um berbequim de coluna; • Dois berbequins de mão; • Duas rebarbadoras; • Uma serra tico-tico; • Duas serras de disco. . Uma máquina de rebitagem.
Responsável: Adélio Reis