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Opinião

sacramental, por meio de suas palavras e de seus símbolos, na qual o Espírito Santo nos coloca em comunhão com Cristo; na oração, na qual Ele intercede por nós; nos carismas e nos ministérios, pelos quais a Igreja é edi cada; nos sinais de vida apostólica e missionária; no testemunho dos santos, no qual Ele manifesta Sua santidade e continua a obra da salvação” (CIC 688).

A maravilhosa Sequência ao Espírito Santo cantada na liturgia da Igreja O apresenta como o “Pai dos pobres”; o “Consolo que acalma”; a “Luz bendita”; o “Doce alívio” da alma que com os seus dons (sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus) nos santi ca e nos assiste em nossa missão de ser o sal da terra e a luz do mundo).

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Com a Igreja, no domingo de Pentecostes, e por que não, todos os dias, rezemos: “Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos éis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra.”

História de um centenário: Beata Assunta Marchetti

Padre Jos Ulisses Leva

Aprendemos desde cedo em família e depois com os nossos catequistas que Deus é el. Na vida da comunidade eclesial, camos sabendo que a Palavra de Deus é imutável. A beleza dessa mensagem salutar, desde a mais tenra idade, recebemos por meio da evangelização transmitida pelo bispo, pelo presbítero e pelas religiosas e religiosos. O papa, à sua época e no seu Magistério, continua a assegurar a identidade cristã na unicidade da Igreja de Cristo Jesus. A Sagrada Escritura nos ensina que “[...] a salvação está em Jesus Cristo, com a sua glória eterna. Fiel é esta Palavra. Se com Ele morremos, com Ele viveremos” (2 Tm 2,10-11). As Escrituras reforçam nossa credibilidade em Deus quando nos adverte que “pois a Palavra de Deus é viva, e caz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes [...] (Hb 4,12)”.

É importantíssimo trazer à luz as pessoas que passaram antes de nós e que zeram tanto bem. Em todos os tempos e de diferentes maneiras, podemos e devemos buscar e viver em Deus. A História de um Centenário propõe recordar a vida da Beata Assunta Marchetti. Sugere, também, mostrar as vias que ela encontrou e demonstrou nos seus afazeres co- tidianos, para chegar à santidade “Fostes santi cados e vos tornastes santos, porque EU SOU SANTO [...]” (Lv 11,44).

Maria Assunta Caterina Marchetti nasceu em Lombrici de Camaiore, Província de Lucca, na Itália, em 15 de agosto de 1871. Imigrante, em 1895, partiu para o Brasil, com sua mãe viúva e duas irmãs menores.

Passou pela cidade paulista de Monte Alto, em 1924, e lá fundou uma comunidade religiosa das Irmãs Scalabrinianas, trabalhando incansavelmente na Santa Casa de Misericórdia.

Faleceu na cidade de São Paulo, em 1º de julho de 1948. Foi beati cada, em São Paulo, em 25 de outubro de 2014, em celebração presidida pelo Cardeal Angelo Amato, Prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, e com a presença do Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer.

Com o exemplo de tantas pessoas que promovem o bem, desde sempre, vamos entendendo que Deus nos chama à vida e nos convoca à santidade. Os santos e santas, ao longo da História da Igreja, nos mostram, no hoje da nossa existência, que de- vemos portar na vida o bem e o carinho para todas as pessoas que vamos encontrando pelo nosso caminho, principalmente com os mais frágeis. Portanto, fazer e promover o bem no cotidiano foi a via encontrada pela Beata Assunta Marchetti. Ela viveu intensamente o seu amor com o Altíssimo e demostrou incansavelmente o seu afeto e os anos da sua vida para com os mais necessitados.

A História de um Centenário tem o seu início em julho de 2023, lembrando os 75 anos de falecimento da Beata Assunta Marchetti, ocorrido em 1o de julho de 1948. Teremos um ano inteiro para lembrar, com nostalgia e felicidade, o ano de 1924, e as benesses e as maravilhas que trouxe à Cidade do Sonho. Tempo de esperança vocacional e eclesial, para celebrarmos juntos o ano de 2024, quando ocorrerá o centenário da presença da Beata Assunta Marchetti, na cidade de Monte Alto, no interior paulista. Em 2024, celebraremos o belíssimo jubileu, lembrando a vivacidade e a santidade dessa corajosa e extraordinária mulher, entusiasta e dinâmica religiosa, com o grupo de Irmãs da Congregação de São Carlos Borromeu, que começaram suas atividades apostólicas na Santa Casa de Misericórdia, em 1924.

Padre José Ulisses Leva éprofessor deHistóriadaIgrejanaPUC-SP.

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