UEL 42 anos Universidade comemora aniversário essa semana e acumula bons números pág. 07
Campus: evento para a exposição de trabalhos termina amanhã Pág. 06
Palmeiras: time está em Londrina para dois jogos da série B Pág. 09
Jana Garcia: ganhadora do prêmio Vladimir Herzog Pág. 12
Ano 40 - Nº 9 -09 de outubro de 2013
Ventos de 104 Km/h atingem a cidade de Londrina pág. 04
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Opinião
09 de outubro de 2013
EDITORIAL
Jornal Laboratório produzido pelo 4º ano do Curso de Comunicação Social, habilitação Jornalismo, da Universidade Estadual de Londrina Coordenação Editorial (docentes responsáveis): Emerson Dias Fábio Silveira Gisele Rech Lauriano Benazzi Editor-Chefe: Bruna Gonçalves Chefe de Redação: Guilherme Vanzela Editores: Claudia Hirafuji Giulia Espina Larissa Piauí Ligia Gomes Mariana Mortari Reportagem: Beatriz Botelho Deborah Vacari Isabela Nicastro Karen Bueno Keli Gevezier Rosana Reineri Diagramação: Adam Escada Allyson Pallisser Ana Teixeira
debate
Entre perobas e entulhos
U
ma peroba, plantada dia 7 de outubro no Campus Universitário, representou o início das comemorações do 42º aniversário da Universidade Estadual de Londrina. Como presente de aniversário, naquele mesmo dia saiu o resultado do último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Cerca de 30% dos cursos avaliados em todo apresentaram resultados insatisfatórios (notas entre 1 e 2) enquanto 19% chegaram a nota 4 e apenas 5,4% atingiram nota máxima 5. Em tempos de educação brasileira em constante sinal de alerta, a UEL se destaca por não apresentar nenhum curso reprovado pelo Ministério da Educação (MEC) e de ter todos os cursos avaliados com as melhores notas. Dos nove cursos verificados pelo Enade, sete deles atingiram as notas 5 ou 4. Os que atingiram nota máxima foram Psicologia, Ciências Contábeis, Administração e Direito. Os que alcançaram o conceito 4 foram Design de Moda, Design Gráfico e Secretariado Executivo. A chefe da Divisão de Diagnóstico e Desenvolvimento Institucional, Marinalva Rissi, analisou o resultado dos últimos três anos – 2010, 2011 e 2012 – e contabilizou 36 cursos com notas 4 ou 5. Além do ENADE, a UEL teve vários destaques em rankings nacionais e internacionais. O Ranking Universitário Folha 2013 classificou a UEL como a 23ª melhor universidade e com oito cursos entre os dez melhores do país. A nova edição do SIR World Report colocou a UEL entre as instituições estaduais que mais publicaram artigos científicos
entre os anos de 2007 e 2011 – a terceira do Paraná, logo atrás da Universidade Estadual de Maringá (UEM). E, por fim, o ranking mundial QS Top Universities (Wordwide University Rankings), de 2013, posicionou a UEL entre as 200 melhores universidades do mundo e entre as 19 melhores do Brasil. Mesmo mantendo bom desempenho no ENADE e em outros rankings, a UEL ainda apresenta vários problemas como demora na ampliação de infraestrutura, destaque para
Mesmo mantendo bom desempenho no ENADE e em outros rankings, a UEL ainda apresenta vários problemas como demora na ampliação de infraestrutura o prédio novo do Centro de Comunicação e Artes (CECA) que está há mais 30 anos na espera e o aumento do Restaurante Universitário (RU), manutenção nos prédios e implantação de novos laboratórios. Em quatro décadas, a UEL já consolidou entre as melhores universidades do país, mas ainda precisa torna-se mais ágil no gerenciamento. Uma das alternativas continua sendo a busca por maior autonomia.
MEMÓRIA
CHARGE
Projeto Editorial: Emerson Dias Fábio Silveira Gisele Reche Lauriano Benazzi Projeto Gráfico: Erick Lopes Laís Taine Lauriano Benazzi Chefe do Departamento de Comunicação: Mário Benedito Salles
PreTexto na Internet: facebook.com/JornalimoUEL www.issuu.com/jornalpretexto www.jornalismouel.com
O lado privado de personalidades públicas
Fábio Silveira GLEBA PALHANO
Artistas brasileiros reivindicam autorização prévia para lançamento de biografias. Escritores são contra
N
Guilherme Vanzela Google Image
o ano de 2006 o escritor Paulo Cesar de Araújo lançou o livro “Roberto Carlos em detalhes” que contava passagens da vida do rei da jovem guarda. No entanto, muito além das revelações oferecidas pelo livro, o que ganhou destaque foi a ação movida e vencida pelo cantor, que conseguiu uma decisão judicial retirando o livro de circulação. A alegação era a invasão de privacidade do cantor. Recentemente, o assunto voltou à tona, com cantores de renome nacional
Estes músicos também obtiveram êxito comercial graças à exposição de suas obras privadas para o público fazendo coro ao posicionamento de Roberto. Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan e Milton Nascimento integram este time, que exige uma autorização prévia para a publicação e comercialização das biografias. A alegação é que sem isto pode-se difundir a cultura de bibliografias sensacionalistas e que não é correto autores lucrarem com histórias alheias. Escritores de renome como Boris Fausto e Ruy Castro posicionaram-se veemente contra isso. Ruy Castro, inclusive
Em junho de 1998, o assunto no Pre Texto era a medicina alternativa que ganhava adeptos e passava a disputar pacientes com a medicina tradicional
Chico Buarque sofreu com a censura na época da ditadura militar. Hoje é contrário a produção de biografias independentes afirmou que este tipo de comportamen- êxito comercial graças à exposição de to é típico de sociedades totalitárias. Já suas obras privadas para o público. Agora Lira Neto, autor de livros sobre a vida negam ao mesmo público que os conde Getúlio Vargas, afirma que há o risco sagrou uma bibliografia independente e de que isto se torne um sistema chapa- que autores que as elaborem consigam -branca de bibliografias. êxito comercial. Obviamente que qualO contraditório em tudo isto é que quer tipo de informação inverídica deve grande parte destes músicos sofreu ve- ser penalizada judicialmente. Porém, isto ementemente com a censura implantada a lei já garante aos biografados, o mopela ditadura militar ao final da década de vimento atual possui argumentos muito 60 e que durou aproximadamente 10 parecidos com aqueles que levaram à anos. Estes músicos também obtiveram censura prévia dos tempos de AI-5.
CRÔNICA
Uma pitada de saudosismo
A
Guilherme Vanzela
vinda do Palmeiras mexeu com Londrina. Camisetas do time alviverde espalharam-se pela cidade e tornou-se o assunto em qualquer prosa futebolística. Fora a polêmica cobrança de R$ 15 mil pela prefeitura de Londrina para a utilização do Café - que segundo a diretoria palmeirense, no acordo inicial, não seria cobrado - tudo transcorreu muito bem. O que chama a atenção é o fato de como um jogo de uma equipe tradicional movimenta a cidade. Inevitavelmente, os saudosistas remontam ao final da década de 70 - mais exatamente o ano de 1977 - quando o Londrina Esporte Clube (LEC), do bem-amado Carlos Alberto Garcia, chegou as semifinais da primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Naquela época, a cidade respirava o futebol e a vinda de grandes equipes era algo comum em nossa cidade. Por outro lado, desde a queda do Londrina em 2004 para a Série C e, posteriormente a D, ficamos órfãos de embates diretos do LEC com equipes de ponta. Inclusive no Campeonato Paranaense, em que a equipe sempre teve grande tradição, já figuramos fora da elite. Esta saída do Tubarão dos trilhos fez com que a cidade ficasse carente de
grandes eventos futebolísticos e, para as novas gerações, fica inclusive difícil de mensurar a importância de Londrina para o futebol nacional. Nos últimos anos, até a vinda do Corinthians Master (em 2009) convulsionou nossa cidade – seguido pela pré-temporada do Flamengo (encerrada em um amistoso junto ao Corinthians)em 2012 e pela aparição do São Paulo este ano – mostrando que matamos a saudade dos tempos áureos graças à visitas esporádicas de equipes tradicionais. Paralelamente, temos um time adormecido bem embaixo de nossos narizes e que aos poucos está se despertando. O lado positivo da vinda de grandes equipes fica no fato de Londrina mostrar-se capaz de comportar muito bem grandes eventos futebolísticos e de recepcionar com muito carinho seus visitantes. Por outro lado, fica o lamento por sabermos que, após estes dois jogos do Palmeiras, precisaremos esperar outro golpe do destino que cruze alguma grande equipe com nossa cidade. A melhor solução é também a mais aguardada: a definitiva ressurreição do LEC para o cenário nacional e retorno de confrontos em clássicos nacionais.
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Política
nas redes
Coordenador do Colegiado de Jornalismo: Ayoub Hanna Ayoub Correspondência: Coordenação do Curso de Jornalismo UEL - Universidade Estadual de Londrina RodoviaCelso Garcia Cid, BR 445, Km 380 CEP 86057-970 Londrina – PR Tel.: (43) 3371-4328 E-mail: jornalpretexto@gmail.com
Opinião
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Se a região que durante muitos anos ficou conhecida como os “Cinco Conjuntos”, na Zona Norte, ganhou a fama de decidir eleições em Londrina, a Gleba Palhano, na Zona Sul, está surgindo como um fato novo dentro da política da cidade. Não por decidir eleições, como o “Cincão”, mas por levantar a voz, fazer barulho e até, em algumas oportunidades, conseguir barrar algumas iniciativas governamentais. Um dos exemplos contundentes do poder de intervir em medidas governamentais foi a derrubada, na Câmara, do projeto de lei que atualizava a planta de valores, no final de 2009. A região, que sofreu uma forte valorização imobiliária, seria uma das mais atingidas e uma das que se mobilizou. Depois veio o debate dos superpostes da Copel – a Prefeitura está apresentando uma rota alternativa à empresa de energia – e a “Lei Angeloni”, mudando o zoneamento de alguns lotes na região, contra a qual a Gleba se mobilizou, mas não conseguiu impedir a aprovação pela Câmara. AS CONTAS De acordo com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD), a ameaça de déficit de R$ 70 milhões, que se desenhava no começo do ano, já está desfeita. Kireeff afirmou que até agosto o contingenciamento conseguiu segurar R$ 69 milhões. Conforme Kireeff, o déficit de R$ 1,250 milhão desse momento será desfeito até o fim do ano. BELIBOOK O ex-prefeito Antonio Belinati (PP) estreou um perfil no facebook. Até agora, nenhuma declaração bombástica nas suas postagens. Aliás, nenhuma postagem dele mesmo. Só uma foto do vereador Marcos Belinati (PP) numa homenagem a bombeiros.
REGISTRO Guilherme Vanzela
O ontem e o hoje No último final de semana, o time de futebol da Associação Atlética da UEL (AAUEL), que reúne os melhores atletas da Universidade, venceu amistoso contra o JB FC, outro time local. O jogo terminou 2 a 1 e a equipe segue sua preparação para a disputa da Copa Unisinos e do Campeonato Amador. Na foto, Renan Ruiz comemora o gol que abriu o placar do jogo.
EMPATE TÉCNICO É claro que com 10 meses de governo Londrina é impossível cobrar mudanças substanciais. Mas ninguém imaginaria que a gestão autointitulada técnica do prefeito Alexandre Kireeff (PSD) tropeçaria em questões meramente… técnicas. O fechamento do Restaurante Popular já caminha para três meses e meio. As contratações emergenciais pululam. A Câmara reclama de projetos “incompletos”. Concurso suspenso na saúde. E por aí afora.
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Paraná Extras
Karen Bueno Cultura
A segunda edição da Virada Cultural Paraná vai reunir um pouco da diversidade cultural brasileira em mais de 500 atividades. Onze cidades receberão, nos dias 26 e 27 de outubro, o Palco Conexões, onde o público poderá conferir gratuitamente atrações locais e nacionais. Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Cascavel, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo e São José dos Pinhais participarão do evento. Tecnologia
O Governo do Paraná usará indicadores de Business Intelligence (BI) para mapear e encontrar cidadãos que ainda não possuem documento de identificação, buscando melhorar a eficiência das políticas públicas. A plataforma Business Intelligence é utilizada pela Celepar para extrair, de dados pré-existentes, informações de apoio à tomada de decisão. Nesse caso, a tecnologia será aplicada para identificar com precisão quem ainda não tem RG. Banestado
Projeto que busca recuperar dívidas do Banestado segue para sanção do Executivo. O projeto de lei nº 146/13 foi aprovado na sessão plenária da Assembléia Legislativa, na terça-feira (8). Agora, para virar lei, a proposição depende apenas da sanção do governador do estado. Afastado
O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, determinou o afastamento de Clayton Camargo, ex-presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, do cargo de desembargador. Os 14 conselheiros e o relator também decidiram abrir Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar supostas irregularidades cometidas pelo magistrado. A defesa de Camargo informou que vai recorrer da decisão do CNJ no Supremo Tribunal Federal (STF).
09 de outubro de 2013
Londrina
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Karen Bueno
Câncer de mama
Ronda
Mamografia é foco do Outubro Rosa deste ano
Karen Bueno Fim da Greve Os funcionários dos Correios voltarão ao trabalho devido a uma determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O ponto final da greve foi dado na noite de terça-feira (8). A paralisação, que começou em 17 de setembro, não resultou em acordo entre a empresa e os servidores e, por isso, a Justiça interveio. Em Londrina, os funcionários voltarão às atividades na quinta-feira (10).
Movimento pretende incentivar os exames preventivos para reduzir o índice de mortalidade do câncer de mama Beatriz Botelho
Em Outubro, o Paraná fica rosa para chamar a atenção das mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. É o Outubro Rosa, movimento realizado mundialmente desde 1997. No estado, as cidades vão realizar atividades educativas, exames clínicos para a prevenção do câncer de mama e mamografias. Na sua 5ª edição em Londrina, o Outubro Rosa tem o slogan “Mamografia e autoconhecimento das mamas, o laço perfeito para você” e é organizado pelo Movimento Outubro Rosa Londrina, pela a Associação Nós do Poder Rosa e pelo Hospital do Câncer de Londrina. Com apoio do Hospital do Câncer de Londrina, serão realizados todos os sábados (dias 12, 19 e 26 de outubro) atendimentos e orientações nos ônibus cor-de-rosa da Viação Garcia. No dia 5, eles estiveram em três pontos da cidade. Segundo Mara Rossival Fernandes, gestora de ações estratégicas do Hospital do Câncer, no Calçadão foram atendidas 100 mulheres e 70 delas encaminhadas para fazer mamografia; na Leroy Merlin, das 16 atendidas, 12 foram encaminhadas; e no Conjunto Lindoia,
64 mulheres foram atendidas e 30 delas encaminhadas para o Hospital. É o segundo ano que o Hospital do Câncer de Londrina participa das atividades do Outubro Rosa e, para Mara, independente do número de atendimentos, o importante é que as mulheres acima de 40 anos se conscientizem da importância da prevenção do câncer de mama. “Se diagnosticado precocemente a doença tem 90% de chance de cura”, afirma. Célia Hauly, idealizadora e coordenadora do Movimento Outubro Rosa (MOR), afirma que, para 2013, o Paraná tem estimativa de diagnóstico de mais de três mil novos casos de câncer de mama e, destes, 770 levarão a óbito devido à demora pela procura de tratamento. A coordenadora do MOR, que venceu o câncer em 2008 e por isso deu iniciou ao Movimento, afirma que é muito importante a doença ser diagnosticada cedo, como foi o caso dela. “Senti algo diferente no meu seio e procurei um médico. Se tivesse esperado mais alguns meses não teria conseguido me curar.” Segundo Mara, somente 12% das mulheres acima de 40 anos fazem o exame preventivo. Para ela, o Outubro Rosa é um momento importante para
Beatriz Botelho
AUTOESCOLAS
Célia Hauly, idealizadora do Movimento Outubro Rosa
que elas pensem um pouco mais na própria saúde. “O Outubro Rosa, um movimento de cultura, é para a mulher passar a cuidar de si mesma e dar mais atenção ao próprio corpo”. O Paraná fica rosa Como parte das atividades do Outubro Rosa, alguns pontos turísticos do estado ficam iluminados com a cor tema do
Para evitar a epidemia Movimento: em Curitiba, o Jardim Botânico e a Praça do Japão recebem iluminação especial; em Foz do Iguaçu, a Iluminação Monumental da Barragem de Itaipu Binacional também fica rosa. Em Londrina, a faixada do Museu Histórico de Londrina, a Concha Acústica e o letreiro da Universidade Estadual de Londrina também serão iluminados.
A saúde mental e o trabalho Dia 10 de outubro é o Mundial da Saúde Mental e a Secretaria da Saúde escolheu abordar o tema voltado para o trabalhador. O foco principal é a conscientização sobre os tipos de influências que o trabalho pode causar nas pessoas. Larissa Yamaguchi, coordenadora do programa estadual de Saúde Mental, em entrevista para a Agência Estado, alerta que “Um dos principais problemas atuais tem sido o as-
sédio moral. Ao sofrer com essa violência, o trabalhador pode se desestruturar, entristecer e comprometer sua identidade. A situação pode causar até doenças físicas e mentais”. Entre os problemas mentais que podem ser ocasionados pelo trabalho estão danos psicológicos como amargura, sensação de vazio, mau humor e irritação. Há também os reflexos no convívio social, como conflitos nas relações familiares, impaciência e agressividade. O quadro pode evoluir
para sintomas físicos, como dores no corpo, distúrbios digestivos, alteração do apetite e do sono. O coordenador de Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos, explica que um dos maiores desafios dos profissionais de saúde é identificar problemas de saúde mental decorrentes do trabalho, já que muitas vezes o próprio trabalhador não relaciona o problema que está apresentando com sua atividade profissional. A Secretaria da Saúde orienta
O Procon de Londrina autuou 27 das 31 autoescolas em funcionamento na cidade. O problema se deu por irregularidades nas cláusulas de contratos de prestação de serviço, principalmente por não haver a devolução do dinheiro em caso de desistência e a exclusão de responsabilidade civil.
DENGUE
PrevencÃo
Beatriz Botelho
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para quem estiver passando por qualquer situação no trabalho que prejudique a saúde mental que busca atendimento inicial na Unidade Básica de Saúde mais próxima. A equipe de saúde irá ajudar na identificação do problema e na indicação de tratamento adequado, que pode ser feito na própria unidade básica, nos Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) ou nos hospitais credenciados à Rede de Atenção à Saúde Mental do Estado. (Com agências)
Cartão ponto
Equipe que aplica inseticida é reforçada para a chegada do calor e da chuva na cidade Karen Bueno
Com a chegada recente das chuvas, uma antiga preocupação volta à tona em Londrina. Para minimizar o problema com a dengue foi criado um plano de contingência, que transfere alguns agentes de cargo, recolocando-os para aplicar inseticida. Os principais focos das visitas serão ferros-velhos, borracharias e outros locais com acúmulo de resíduos por descarte irregular. A Coordenadora de Endemias da Secretaria de Saúde, Denise Nunes, comentou que a maior preocupação das autoridades de saúde é o vírus tipo quatro da dengue, que está circulando pelo município. Ela explicou que “a população ainda não adquiriu imunidade a ele, aumentando o risco de morte”. Numa tentativa de conter o problema, os agentes de endemia são treinados para passar vistoriando as residências, e também desenvolvem palestras de conscientização em escolas, centros comunitários, postos de saúde e outros espaços. “Nós promovemos ações permanentes, contínuas e preventivas de combate ao mosquito o ano todo. Com as chuvas, aumentamos o trabalho criando mais uma equipe nova de cinco agentes para aplicação de inseticida, então são 15 pessoas nessa atividade”, detalhou Denise. Com 1160 casos de dengue registrados na cidade em 2013, a prevenção da doença é feita por 244 agentes. O supervisor de operações de campo no combate à dengue, Elson Belisário, disse que a zona leste da cidade é a que apresenta maior número de casos. “Isso porque exis-
tem vários locais de reciclagem nas casas das pessoas, já que muitas não quiseram se associar às cooperativas, agravando o problema”, afirmou Belisário. Para Maria Aparecida Bassani da Cruz, o cuidado com a dengue deve ser constante. Ela é secretária de uma cooperativa de reciclagem no Conjunto Violim e garante que o
depósito é sempre inspecionado, especialmente depois que chove. “Eu moro aqui perto, então para mim é interessante vir aqui logo depois da chuva pra ver se não ficou água parada, porque o mosquito pode chegar à minha casa”, ponderou Maria Aparecida, lembrando que o cuidado é redobrado porque o local já apresentou focos de dengue.
O funcionário de um ferro-velho na Vila Marízia Alexandre Oliveira dos Santos disse que eles têm o cuidado de furar a lataria dos veículos para não acumular água, e mesmo assim passam revisando os carros depois das chuvas. Outro cuidado que os funcionários do ferro-velho têm é o de manter os pneus cobertos por lona, sem deixá-los expostos à chuva. Karen Bueno
Catorze médicos do Hospital Universitário foram alvo de ação civil pública por fraude em cartões-ponto. De acordo com o Ministério Público (MP), as irregularidades foram constatadas comparando os cartões-ponto com imagens das câmeras de segurança do hospital. restaurante popular Foi prorrogada mais uma vez a previsão de reabertura do Restaurante Popular de Londrina, fechado desde 25 de junho. A sexta empresa colocada na licitação teve problemas na planilha de custos e foi desclassificada. Agora, a preferência volta para a empresa que ocupa a quarta posição, sediada em Cornélio Pro cópio. Água
Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN4. Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção. O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública porque confirma a ação de mais uma variação do micro-organismo. A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está
no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao vírus tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4. A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas
se manifestam com mais severidade. Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema, já que pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso que o terceiro. Informações de: www.dengue.org.br.
Cerca de 100 mil casas de Londrina e Cambé ficaram sem água no sábado (5). A Sanepar realizou uma obra que vai desviar a adutora do Sistema Tibagi para liberar a ampliação da pista do Aeroporto Governador José Richa. A obra se extendeu durante todo o dia e foram afetados os bairros das regiões Norte, Sul e Leste de Londrina e do município de Cambé. O serviço para a mudança no traçado dos canos será realizado na Estrada do Limoeiro e na Avenida Salgado Filho, sendo avaliado em R$ 6 milhões.
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Campus
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Campus
09 de outubro de 2013 Comemoração
legislativo saúde
Deborah Vaccari
UEL se destaca na captação de recursos na área da Saúde
Projeto já desenvolvido no HU de Londrina terá financiamento da Fundação Araucária e pode ser implantado em todo o Paraná Keli Gevezier
A UEL foi a Instituição de Ensino Superior (IES) paranaense que mais captou recursos no Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS) em resultado divulgado no último mês pela Fundação Araucária. A universidade teve 14 de um total de 57 projetos aprovados. Entre as pesquisas selecionadas no edital, está o projeto “Avaliação de radiodiagnóstico em hospitais do Paraná e formação, capacitação e treinamento de profissionais do SUS” coordenado pelo professor Hugo Schelin do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba em conjunto com o professor Cesar Antonio Caggiano, docente do curso de Física da UEL e supervisor de proteção radiológica no Hospital Universitário (HU). O projeto surgiu a partir de uma ação que já vinha sendo realizada no HU. O professor Caggiano falou do fator relevante deste trabalho, que agora será implantado no Paraná, que é a preocupação com o nível de dose de radiação absorvida pelos pacientes e equipe médica que atua em setores envolvendo radioatividade.
Fransny Marcelino/ COM HU
Ele ressalta que o HU de Londrina é referência, pois é um dos poucos hospitais que fazem esse tipo de conscientização. No HU, esse trabalho de conscientização é realizado desde 2011, em parceria com o setor de Recursos Humanos - Treinamento, como explicou a encarregada da sessão, Daniela Beatriz Santos Fenner. “Todos os cursos que acontecem no hospital são organizados por essa seção, exceto os da parte de enfermagem”, salientou. No entanto, como a intenção era ampliar a conscientização, foi firmada uma parceria com a Pró-Reitoria de Extensão da UEL (Proex), que ampliou a oferta do curso para residentes, estudantes e também à comunidade externa. Esforço reconhecido De acordo com Daniela, a ampliação do curso em nível paranaense é um reconhecimento do esforço de Caggiano. “Ele está fazendo um trabalho muito bonito, muito grande, e a gente percebe que ele faz com o coração”, sustentou a responsável pelo RH do HU. Todos esses cuidados envolvem preocupação com
O plantio da peroba no aniversário da Universidade já é uma tradição e, esse ano, contou com a presença da vice-reitora, Berenice Quinzini Jordão
Da fazenda à tradição de propagar o ensino
O projeto já é desenvolvido pelo professor Cesar Antonio Caggiano desde do ano de 2011 no HU a saúde de pacientes e profissionais no futuro, principalmente os riscos de contaminação alertados pelo professor. “A radiação ionizante pode acontecer no DNA das células, alterando o código genético ou pode influenciar na produção do
câncer, por exemplo”, detalhou. Se depender de Caggiano, a conscientização chegará longe. O objetivo do curso é atingir, em 2014, as 22 regionais com o curso para os técnicos da vigilância sanitária e servidores da de-
fesa civil. Em 2015, a intenção é desenvolver o trabalho que já se realiza no HU para os profissionais de saúde do estado e, em 2016, a pretensão é estar nos cursos de graduação: nas áreas médica, veterinária, de enfermagem e odontológica.
Por Extenso
Evento de extensão começa hoje na UEL Evento “Por extenso” é direcionado para a exposição de trabalhos de alunos que atuam em projetos de extensão Deborah Vacari
O prédio do Programa de Desenvolvimento Educacional da UEL, o PDE, cede espaço para o II Simpósio Por extenso, até amanhã (10). O evento objetiva por dar destaque e divulgar a produção extensionista da UEL, demonstrada nas últimas semanas nesta coluna, que excepcionalmente nesta edição trata do evento em si. A exposição, que conta com mais de 150 pôsteres de alunos que participam de projetos de extensão, está dividida em dois momentos. O primeiro momento será na tarde de quarta, e o segundo momento na manhã de quinta-feira.
Esta divisão se dá pelas diferentes áreas temáticas, entre elas: saúde, cultura, direitos humanos e justiça, educação, tecnologia e produção, comunicação, trabalho e meio ambiente. A reitora da UEL, Nádina Moreno, esteve presente na cerimônia de abertura, realizada hoje (9) pela manhã, e destacou que a atividade extensionista cresceu, já que em 2013 os números desse tipo de evento realizados ultrapassaram os do ano passado. Além da exposição de trabalhos, o evento oferece também palestras que ressaltam questões voltadas à inclusão social. A médica, Ana Maria Amorim, ministrou, hoje (9) pela manhã, uma conferência a respeito do trabalho humanitário desenvol-
vido pela organização Médicos Sem Fronteiras. Ana Maria destacou as dificuldades em se trabalhar em meio a riscos e falta de matérias, e também comentou sobre a satisfação de fazer o bem para moradores de locais com qualidade de saúde pública defasadas. “Uma palavra traduzida errada, pode acabar com uma missão”, ressalta a médica, que acredita que o tato ao li-
dar com as pessoas deve ser buscado para não haver dificuldades no desenvolvimento dos trabalhos. Acerca das motivações para se fazer o evento, a pró-reitora de extensão da UEL, Cristianne Cordeiro Nascimento, explica que a ideia de se fazer o simpósio vem sendo amadurecida desde o ano passado. “A extensão para nós, hoje, nada mais Deborah Vaccari
Alunos apresentam trabalhos no II Simpósio Por Extenso
é, do que a pesquisa e o conhecimento aplicado na sociedade”. A pró-reitora destaca também a diversidade e a multidisciplinaridade do evento e defende que “este é o momento da gente trocar essas experiências”. Atualmente, a UEL conta com cerca de 200 projetos de extensão. Este número é flutuante pela renovação existente, ou seja, há projetos sendo criados e terminados a todo instante. Na programação de amanhã (10), será realizada uma mesa-redonda sobre Meio Ambiente e Pobreza, que começa às 8h30, e posteriormente haverá exposição de trabalhos de áreas como educação, trabalho e meio ambiente, tecnologia e produção e cultura.
Plantio da 42ª peroba-rosa abre as comemorações de aniversário da Universidade Deborah Vacari
A antiga fazenda Santana, localização conhecida por possuir muitas perobas entre o cafezal, deu espaço ao que hoje conhecemos como o campus da Universidade Estadual de Londrina. Tal referência é importante para se entender o motivo do 42º plantio de uma muda de peroba, que foi feito próximo à rotatória da Biblioteca Central, no próprio campus, durante cerimônia realizada na última segunda-feira (7). A solenidade, feita todos os anos para comemorar o aniversário da universidade, teve novidades: três funcionários da UEL foram homenageados. Os escolhidos estão ligados à universidade antes mesmo da fundação. Estela Okabayaski Fuzii, Maria Tereza Salvedei Popoff e Joaquim Carvalho da Silva possuem mais de
Fundador “Era tudo cafezal aqui quando começou. A gente vinha por um carreador no meio do cafezal até aqui”. Assim detalhou Joaquim Carvalho da Silva sobre o local onde surgiu – 42 anos atrás – o campus da UEL. Homem de personalidade forte e de humor peculiar, Silva chegou à região do norte pioneiro na fase em que estas terras estavam sendo desbravadas. O mineiro de Santana de Cataguases tem uma história de amor pela Universidade iniciada antes mesmo da
70 anos e continuam trabalhando na instituição (leia box). Além do plantio, a cerimônia teve apresentação do Grupo de Sopros da Orquestra Sinfônica da instituição (OSUEL) e foi presidida pela vice-reitora, Berenice Quinzani Jordão. A vice-reitora, Berenice Jordão, ressaltou durante a solenidade a qualidade do ensino e também o patamar no qual a Universidade está hoje. “Somos uma Universidade que realiza muito. Temos muito a crescer e a desenvolver. E isso depende obviamente do trabalho que cada um desenvolve aqui, mas também depende de encontrar condições para isso”, disse Berenice em entrevista ao PreTexto. Os dados não negam o constante crescimento da Universidade. O Ranking Universitário Folha 2013 indica que a UEL está na 23ª posi-
ção entre as melhores universidades do país, já o Guia do Estudante classifica 10 cursos da instituição com cinco estrelas – qualidade excelente – dentre eles: Biomedicina, Direito e Zootecnia. A Universidade distribui hoje mais de 13 mil estudantes em 64 cursos de graduação e 4.670 em pós-graduações. Os servidores técnicos administrativos somam 3.653, já os professores, 1,7 mil. A respeito de mudanças, Berenice coloca em destaque também o que ainda precisa ser feito para a melhoria da UEL. “Nós temos, com 42 anos, alguns tipos de situações que não haviam sido planejadas desde o seu início. Precisam ser implementadas algumas mudanças, sejam elas reformas ou de construções, para acompanhar esse crescimento o qual a Universidade demanda”, avaliou.
fundação, já que participou dos primeiros trâmites burocráticos, entre os anos de 1968 e 1970. “Estou aqui desde 1960. Logo quando terminei o curso fui contratado para ser professor”, Joaquim foi coordenador do curso de Letras, diretor do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) e a predisposição em lidar com o que há de novo motivou o professor a criar o Disque-Gramática, que completou 18 anos de funcionamento ininterrupto. E a história do professor se
confunde com a história da universidade, diz nunca ter ficado parado esperando que a vida passasse a sua participação o tornou referência, demonstrada na homenagem recebida no dia do plantio da 42ª peroba rosa. “Isso aqui é a minha vida”, ressaltou enquanto fazia o discurso de agradecimento. “Eu falei para a turma lá do departamento que eu vou ficar aqui até começar a tropeçar na minha sombra”, explicou Silva, deixando clara a relação de amor pelo ofício diário.
CLCH Em 1973 o Centro de Letras e Ciências Humanas deu início as suas atividades com os cursos de História e Letras. Hoje, neste centro os alunos são um total de 1.428 e estão nos cursos: Ciências Sociais, História, Filosofia, Letras, Letras Estrangeiras Modernas. O Centro possui também nove especializações, três mestrados e dois doutorados. CESA O Centro de Estudos Sociais Aplicados abriga cursos como Direito, Secretariado Executivo, Economia, entre outros. “Quando entrei na UEL, pensava de forma mais prática: mercado de trabalho e pronto. A UEL abriu a minha cabeça, existem muitos ramos em que podemos seguir dentro de nossos cursos”. Felipe Machado é aluno do 4º ano de Ciências Contábeis. CCE “As minhas perspectivas sobre a minha carreira são muito positivas, há necessidade no mercado de trabalho”. O estudante de Ciência da Computação, Rafael Kazuhiro, destaca sobre o futuro fora da Universidade. O CCE foi fundado em 1972 e conta hoje com mais de 1.400 alunos, dentre os cursos deste centro estão: Química, Fisica, Matemática e Geografia. CCB O Centro de Ciências Biológicas oferece três cursos: Ciências Biológicas, Biomedicina e Psicologia, os alunos que optam por estes cursos dedicam-se integralmente aos estudos, contam com Biotério Centro, Museu de anatomia, Herbário, dentre outros. CCA “A UEL me proporcionou além de um grande crescimento pessoal, suporte acadêmico com aulas ministradas por profissionais qualificados e laboratórios bem equipados”. Essa retrospectiva foi feita por Vitoria Ribeiro, estudante do último ano de Medicina Veterinária. No Centro de Ciências Agrárias estão os cursos Agronomia, Zootecnia e Medicina Veterinária, o mais antigo dos três é o último implantado em 1973.
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Perobal Giulia Espina
COMEMORAÇÃO DO DIA DO SERVIDOR A UEL está organizando diversas atividades para celebrar o Dia do Servidor antecipadamente, no dia 18 de outubro. Será realizada mostra de talentos, além da montagem de um estande com informações sobre saúde, estética e orientações trabalhistas para os servidores. As atividades serão realizadas no ginásio do CEFE, a partir das 10h. JORNADA DE DIREITO DESPORTIVO A jornada será realizada hoje (9), a partir das 19h, no anfiteatro do CESA. O objetivo é formar uma nova cultura e incentivar o surgimento de novos juristas que dominem o direito desportivo. As inscrições custam R$30 para estudantes e R$50 para profissionais. CURSINHO SELECIONA INSTRUTORES O Curso Especial Pré-Vestibular da UEL abriu inscrições para seleção de instrutores bolsistas. São diversas áreas de ensino disponíveis. Podem se inscrever estudantes de graduação da UEL que ainda tenham dois anos de vínculo a cumprir com a Universidade. Serão três fases de seleção. As inscrições são gratuitas e seguem até 18 de outubro. INSCRIÇÕES DE INTERCÂMBIO NO JAPÃO As inscrições para intercâmbio de alunos da UEL para três universidades japonesas estão abertas até o dia 1º de novembro. Os requisitos são: ser brasileiro nato ou naturalizado; ser aluno de graduação, pós-graduação ou estar cursando língua japonesa na UEL; e ter nível de conhecimento básico em língua japonesa. Mais informações no Núcleo de Cultura Japonesa da UEL pelo telefone (43) 3371-4189. SEMANA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE A semana será realizada de 29 de outubro a 1º de novembro. O objetivo é atualizar os conhecimentos dos participantes e divulgar trabalhos acadêmicos e profissionais. A programação inclui mesas-redondas, palestras e apresentação de trabalhos. Os interessados em participar têm até o dia 15 de outubro para realizar a inscrição pelo site: cefeuel.webs.com. Mais informações pelo telefone: (43) 3371-5857.
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Geral
9 de outubro de 2013
partido
Marina Silva oficializa entrada no PSB e apoia candidatura de Campos
Agência Brasil
Após o fracasso do registro do seu partido, ex-senadora selou aliança entre PSB e a Rede Claudia Hirafuji
A ex-senadora do Acre Marina Silva assinou a ficha de filiação ao PSB, partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no dia 5. Declarou, ainda, apoio a Campos que é apontado como provável candidato a presidente nas eleições de 2014. Porém, não especificou se será candidata a vice em uma chapa encabeçada pelo pernambucano. O lugar da ex-senadora no cenário eleitoral em 2014 será decidido no próximo ano. Marina anunciou que a aliança entre o PSB e a Rede Sustentabilidade, partido fundado por ela, é programática, pois, acredita que a coligação é simbólica e que ela continuará a ser porta-voz da Rede. “O objetivo desta coligação programática é manter as conquistas, ajudar a reparar os erros e enfrentar os novos de-
safios”, disse Marina, segundo a Agência EFE. Os dois partidos realizarão um debate nos próximos meses para definir um programa político conjunto que dê prioridade ao desenvolvimento sustentável, à educação de qualidade e ao fim das “velhas práticas políticas”. Rede Sustentabilidade O partido de Marina teve o registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 3, devido a falta de comprovação do número de assinaturas de apoio previsto em lei, que são 492 mil. Desde o início da criação da Rede Sustentabilidade, em 2011, as assinaturas mínimas necessárias para o registro eleitoral começaram a ser coletadas. Após a alegação do TSE, Marina disse que o erro foi dos cartórios eleitorais que desconsideraram as assinaturas de jovens com menos de 18 anos e idosos, que não
Marina Silva e Eduardo Campos anunciaram união são obrigados a votar. De acordo com o portal G1, a ex-senadora agradeceu ao PSB por fazer aliança com seu partido, apesar deste não estar oficialmente criado. Mesmo após o indeferimento
do partido, a Rede ainda pode apresentar mais assinaturas de apoio e ter o registro aceito. Sendo assim, Marina e seu grupo poderão migrar para a Rede Sustentabilidade depois. No dia 5 acabava-se o pra-
zo para que a ex-senadora se filiasse a algum partido, pois, pela legislação eleitoral, quem quer concorrer nas eleições deve estar filiado ao partido um ano antes da eleição. (Com Agência Brasil)
Trabalho infantil
síria
Fiscalização flagrou vítimas de trabalho infantil em plantações
Primeiro ato de destruição de armamentos químicos
Claudia Hirafuji
Em uma operação conjunta, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) localizaram 21 crianças e adolescentes trabalhando na colheita de vegetais em pequenas propriedades de seis municípios do interior de São Paulo. Seis deles tinham entre seis e doze anos. Segundo o jornalista do site Repórter Brasil, os jovens colhiam beterrabas de chinelos ou descalços, sem nenhuma proteção. Alguns deles apresentavam ferimentos nas mãos. As averiguações visam reduzir a incidência de trabalho infantil e irregularidades trabalhistas em municípios que ficam a cerca de 250 quilômetros da capital paulista e apresentam grande número de trabalhadores no meio rural. De acordo com a reportagem, um dos grandes desafios para combater o emprego de meninos e meninas nas lavouras é a aceitação cultural, pois a prática atravessa gerações. Segundo o MPT, devido às condições insalubres e ao manuseio de ferramentas perigosas,
Ministério Público do Trabalho
Claudia Hirafuji
Crianças que trabalhavam na colheita de beterraba tinham ferimentos nas mãos a atividade rural realizada por crianças, nesses termos, pode ser enquadrado entre as piores formas de trabalho infantil, definidas em decreto de 2008, que regulamentou a Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Situações semelhantes são encontradas em diversos locais. De acordo com o relatório publicado no dia 23 de setembro pela OIT, da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 168 milhões, o que representa quase 11% do total de meninos e meninas em
todo o mundo, são vítimas de trabalho infantil. Ainda segundo o documento, cerca de 85 milhões de crianças, mais do que a metade do total de vítimas, estão classificadas como pertencentes às piores formas de trabalho infantil. A Organização Internacional do Trabalho entende que, mesmo com a diminuição dessas práticas nos últimos quatro anos, deve-se acelerar a diminuição dos números para que seja cumprida a meta de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016. (Com Repórter Brasil)
Uma equipe de especialistas sírios encarregada de eliminar o arsenal químico da Síria destruiu ogivas de mísseis, bombas e materiais químicos no último dia 6. A operação, no primeiro dia da campanha de destruição dessas armas, foi supervisionada por integrantes da Organização para a Proibição de Armas Químicas. A ação está em confor-
midade com a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas garantido pelo acordo entre os EUA e a Rússia para que o regime do presidente Bashar Assad entregue suas armas químicas. A tarefa deve ser concluída até meados do próximo ano. O ataque com gás sarin na periferia de Damasco, no dia 21 de agosto, causou reação internacional e pressão dos Estados Unidos. (Com Agência Brasil)
Documentos revelam espionagem dentro do Ministério de Minas e Energia Claudia Hirafuji
Além de Dilma Rousseff e da Petrobras, documentos revelados pelo ex-espião americano, Eduard Snowden, indicam que o Ministério de Minas e Energia também foi alvo do esquema de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. A comunicação de computadores, telefones fixos e celulares do Ministério foi ma-
peada pelos EUA em parceria com a Agência Canadense de Segurança em Comunicação. Analistas das agências de espionagem dos EUA, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia, em junho de 2012, a Agência Canadense de Segurança de Comunicação apresentou um programa de espionagem cujo exemplo da aplicação da ferramenta foi o Ministério. (Com Agência Estado)
Esporte
9 de outubro de 2013
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FUTEBOL
Londrina recebe o Palmeiras
Verdão faz dois jogos em Londrina em cumprimento à punição recebida
Rosana Reineri
Rosana Reineri
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) está preparando seus atletas para as competições do 61º Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que será realizado de 26 de outubro a 1º de novembro em Goiânia (GO). Este ano a UEL irá participar com quatro modalidades: Vôlei (feminino e masculino), Futsal (masculino), Atletismo e Judô. Todos conseguiram se classificar por vencerem os jogos estaduais, exceto a equipe de vôlei feminino que ficou em segundo lugar nas competições e se classificou por conta da desistência da Uningá, de Maringá, até então primeira colocada. Esta será a primeira vez, na história da UEL, que uma equipe de vôlei feminino vai para os JUBs. Segundo o presidente da Atlética Geral da UEL, Irê Nunes, estudante de Esporte, logo após a convocação são intensificados os treinos e “começa a parte burocrática”. Cada atleta ou equipe tem de se inscrever para garantir a participação. “A Atlética conseguiu, por meio de festas e eventos realizados, pagar as inscrições de todos os convocados, menos a equipe de vôlei feminino, que foi convocada mais tarde e nós já não tínhamos mais dinheiro em caixa.
Maratona noturna
tudo”. Em seu ponto de vista a UEL está atrasada em relação às outras universidades. “Tem universidade que paga tudo para o atleta, aqui a gente treina, treina e na hora de ir para as competições para representar a universidade é esse transtorno”. Já para o treinador da equipe de vôlei feminino e também atleta da equipe de vôlei masculino, Matheus Elias, estudante de Esporte, a situação pior não é nem a falta de incentivo para o pagamento de inscrições e transporte é a falta de incentivo ao atleta. Ele frisa que universidades particulares “contratam” atletas para representá-las. Eles
representam a universidade e ganham a bolsa para estudar. Nesses casos, segundo ele, a prioridade do atleta é competir, a formação é um bônus que eles estão ganhando. No caso das universidades estaduais, a prioridade é o estudo, o aluno estuda e treina nas horas vagas. “É obvio que o desempenho deles tende a ser melhor que o nosso”. No entanto, mesmo com os problemas existentes para se chegar à competição, as expectativas não poderiam ser melhores. “Temos ótimos atletas, não tenho dúvida que teremos resultados excelentes”, conclui Irê. Adam Escada
atletismo
A caminho dos Jogos Universitários Brasileiros Rosana Reineri
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) está preparando seus atletas para as competições do 61º Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que será realizado de 26 de outubro a 1º de novembro em Goiânia (GO). Este ano a UEL irá participar com quatro modalidades: Vôlei (feminino e masculino), Futsal (masculino), Atletismo e Judô. Todos conseguiram se classificar por vencerem os jogos estaduais, exceto a equipe de vôlei feminino que ficou em segundo lugar nas competições e se classificou por conta da desistência da Uningá, de Maringá, até então primeira colocada. Esta será a primeira vez, na história da UEL, que uma equipe de vôlei feminino vai para os JUBs. Segundo o presidente da Atlética Geral da UEL, Irê Nunes, estudante de Esporte, logo após a convocação são intensificados os treinos e “começa a parte burocrática”. Cada atleta
ou equipe tem de se inscrever para garantir a participação. “A Atlética conseguiu, por meio de festas e eventos realizados, pagar as inscrições de todos os convocados, menos a equipe de vôlei feminino, que foi convocada mais tarde e nós já não tínhamos mais dinheiro em caixa. Eles tiveram que pagar do bolso deles”, conta. O presidente acrescenta que o transporte é outro ponto que está trazendo “dor de cabeça” à Atlética. Ele acredita que “a Universidade deveria investir mais no esporte universitário. Estamos representando a UEL, se ganhamos é o nome dela que fica conhecido”. Esta também é uma reclamação dos atletas. Tulio Moura, estudante de Educação Física, vai competir no salto triplo e à distância. Ele conta que a Universidade só disponibiliza o espaço para os treinos, “fora isso é a Atlética que corre atrás de tudo”. Em seu ponto de vista a UEL está atrasada em relação às
Recuperado Depois de praticamente dez meses afastado, o brasileiro Anderson Varejão volta às quadras do basquete norte-americano. Sem atuar desde o dia 18 de dezembro do ano passado, primeiro por uma grave lesão no quadríceps da perna direita e depois por conta de uma embolia pulmonar, o pivô reforçará o Cleveland Cavaliers na primeira partida da pré-temporada, diante do Milwaukee Bucks, em Cleveland. O jogador vinha tendo a melhor fase de sua carreira na NBA antes de se lesionar.
Marcelo Oliveira agradece a receptividade londrinense Eles tiveram que pagar do bolso deles”, conta. O presidente acrescenta que o transporte é outro ponto que está trazendo “dor de cabeça” à Atlética. Ele acredita que “a Universidade deveria investir mais no esporte universitário. Estamos representando a UEL, se ganhamos é o nome dela que fica conhecido”. Esta também é uma reclamação dos atletas. Tulio Moura, estudante de Educação Física, vai competir no salto triplo e à distância. Ele conta que a Universidade só disponibiliza o espaço para os treinos, “fora isso é a Atlética que corre atrás de
Entre Linhas
Estão abertas as inscrições para a Decathlon Night Race, primeira corrida noturna a ser realizada no autódromo Ayrton Senna, em Londrina. O evento acontecerá no dia 16 de novembro, com público previsto de 1,5 mil pessoas, divididas nas categorias individual, dupla ou trio. As inscrições custam R$ 50,00 e vão até 11 de novembro pela internet, sendo que 10% serão destinados ao Lar Anália Franco. A corrida terá o total de 18 quilômetros, equivalente a seis voltas no autódromo. A retirada dos kits com camiseta, chip e número de peito será dia 15 de novembro, das 10h às 22h na Decathlon Londrina (Av. Madre Leônia Milito, 2121). Teste cancelado
Túlio Moura vai competir pelo atletismo outras universidades. “Tem universidade que paga tudo para o atleta, aqui a gente treina, treina e na hora de ir para as competições para representar a universidade é esse transtorno”. Já para o treinador da equipe de vôlei feminino e também atleta da equipe de vôlei masculino, Matheus Elias, estudante de Esporte, a situação pior não é nem a falta de incentivo para o pagamento de inscrições e transporte é a falta de incentivo ao atleta. Ele frisa que universidades particulares “contratam” atletas para representá-las. Eles representam a universidade e
ganham a bolsa para estudar. Nesses casos, segundo ele, a prioridade do atleta é competir, a formação é um bônus que eles estão ganhando. No caso das universidades estaduais, a prioridade é o estudo, o aluno estuda e treina nas horas vagas. “É obvio que o desempenho deles tende a ser melhor que o nosso”. No entanto, mesmo com os problemas existentes para se chegar à competição, as expectativas não poderiam ser melhores. “Temos ótimos atletas, não tenho dúvida que teremos resultados excelentes”, conclui Irê.
Não será em 2014 que o Complexo Esportivo de Deodoro, principal legado estrutural dos Jogos Pan-Americanos do Rio/2007, será testado como palco do tiro esportivo na Olimpíada de 2016. O Rio havia conquistado o direito de sediar uma etapa da Copa do Mundo no ano que vem, mas o Brasil abriu mão de receber a competição. Faltam recursos para organizar o evento e para reformar o Centro Nacional de Tiro Esportivo (CNTE) Teste cancelado Com apenas quatro derrotas em 69 jogos na temporada, Rafael Nadal é novamente o melhor tenista do mundo. Nesta segunda, a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) atualizou seu ranking, que agora mostra Nadal na ponta, ultrapassando Novak Djokovic. No domingo, a final do Torneio de Pequim foi vencida pelo sérvio, mas o espanhol pulou para o primeiro lugar porque não tinha pontos a defender.
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Mix
9 de outubro de 2013
Giro
09 de outubro de 2013
CINEMA
Cine Escola traz o processo de produção dos filmes para as aula Patrocinado pela Fundação Telefônica Vivo, novo projeto dos cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi chega a Londrina Isabela Nicastro
Isabela Nicastro
Projeto Cine Escola faz com que os próprios alunos produzam seus filmes Isabela Nicastro
Equipe de cineastas do Cine Escola montando um filme dos alunos da Escola Municipal Odilon Nocetti
Tech&Cult
Ligia Gomes
O relógio da morte Uma nova criação é no mínimo inusitada! O relógio de nome “Tikker” logo recebeu o apelido de “Relógio da morte”. Isso porque, ainda em fase de projeto e captação de recursos, este relógio calcula o ano, o dia e a hora em que a pessoa deve morrer. Ao adquirir o relógio, o usuário preenche um formulário com várias perguntas sobre sua saúde, como por exemplo, as doenças dos seus antepassados, os problemas com estresse, alimentação, e ainda perguntas sobre o que onde vive. A partir dessas informações, o relógio é capaz de fazer o cálculo e gerar um número, como se fosse uma contagem regressiva para o dia da morte do usuário. Apesar de parecer um tanto quanto tenebroso, os inventores do “Tikker” dizem que esta criação é para que as pessoas possam aproveitar melhor a vida e ocupar o tempo com coisas realmente importantes.
Cuidado com o SMS Pirata Uma empresa de telefonia celular iniciou uma campanha contra o uso de SMS pirata. Uma página na internet foi criada para tentar ajudar os usuários a identificar essas mensagens. O número 133028 foi aberto para que os usuários encaminhem as mensagens deste tipo que receberem. Para diferenciar um SMS oficial de um pirata é só saber que o oficial tem como remetente, um número curto de até seis algarismos e sempre é enviado em horário comercial, de acordo com as regras da Anatel. Nativos Digitais O Brasil é o país que possui a quarta maior população do mundo de “nativos digitais” que são os jovens que cresceram acompanhando de perto toda a expansão da internet e estão acostumados co as várias mudanças trazidas pela web. Estes dados foram compilados pela UIT (União Internacional das Telecomunicações), um órgão da ONU e esta é a primeira vez que a entidade faz este tipo de mensuração. Segundo a metodologia criada pela entidade , os nativos digitais são os jovens entre 15 e 24 anos que possuem experiência de conexão com a internet de pelo menos cinco anos. O Brasil ficou atrás, na classificação, apenas de Estados Unidos, China e India.
“Parece tudo, menos cinema”. É essa a melhor frase que descreve o projeto Cine Escola, segundo a coordenadora pedagógica do programa, Marina Santonieri. O Cine Escola foi idealizado pelos cineastas Laís Bodanzky e Luis Bolognesi, da produtora Buriti Filmes, de São Paulo. Entre suas produções, estão os filmes de grande repercussão nacional, “O Bicho de Sete Cabeças” e as “As melhores coisas do mundo”. A ideia do projeto surgiu a partir do desejo dos cineastas em levar um pouco dos bastidores e do processo de produção dos filmes a alunos de escolas municipais e estaduais do país. O objetivo é promover a integração entre o audiovisual e a educação, de forma crítica e construtiva. Além de assistir conteúdos, os alunos são estimulados a criar e exibir suas próprias histórias para o cinema. Marina Santonieri é cineasta e, em parceria com a Buriti Filmes, coordena e leva o projeto a todos os cantos do Brasil. Já passaram por Brasília, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e, neste mês, estão no Paraná. Londrina é a cidade da vez. Nas duas primeiras semanas de outubro, duas escolas da cidade receberão a oficina. São elas a Escola Municipal Reverendo Odilon Gonçalves Nocetti, localizada no Jardim do Sol, e a Escola Municipal Haydee Colli, Monteiro, no Jardim Paraíso. Durante uma semana, uma turma de 25 alunos se reúne com a equipe do projeto, no contra turno escolar, para produzir desenhos, montagens e colagens, que depois se tornarão objetos de um curta-metragem de animação. O roteiro é produzido pelos próprios alunos. Daí que, durante a produção, nada parece cinema. “Quando os alunos estão criando, há muitos recortes, giz de cera e massa de modelar. Tudo que, aos olhos de quem está fora, não parece uma produção cinematográfica, mas que, no final, vai
se tornar essencial para um filme de animação”, explicou Marina. De acordo com a coordenadora, os próprios alunos escolhem o tema que querem exibir nos filmes, produzidos ao final da oficina. Os assuntos mais recorrentes na escolha dos estudantes são: bullying, natureza, amizade e violência. “Cada cidade e cada escola têm um contexto próprio, o que acaba influenciando na escolha do roteiro de cada filme produzido”, afirmou. Para Renerland Josepe Marcolino, de 10 anos, aluno da Escola Municipal Reverendo Odilon Gonçalves Nocetti, a parte mais interessante da oficina é construir o cenário e os personagens de cada trama. O tema escolhido por ele e seu grupo é a solidariedade e se refere a uma situação em que duas crianças ajudam uma senhora a atravessar uma rua movimentada. Já para Nicole Alexandra dos Santos, de 8 anos, o Cine Escola foi uma ótima oportunidade para despertar a sua curiosidade pelo cinema. Por falta de condições financeiras, ela nunca foi ao cinema. “Nunca tive oportunidade de ver um filme na tela grande. A oficina aqui na escola me fez conhecer sobre como é produzido cada filme e ainda me deixou com mais vontade de ir ao cinema”, explicou Nicole. O Cine Escola é uma oportunidade para que os alunos conheçam ainda mais o universo cinematográfico, além de proporcionar novas amizades e um contato maior entre os próprios alunos. Segundo Marina Santonieri, muitos estudantes chegam arredios no início da oficina. Não querem participar e muito menos interagir com a equipe do projeto e com os colegas de sala. No entanto, no último dia, é notável a mudança. “Eles saem confiantes e muito mais alegres. Acima de tudo, queremos muito mais ajudar essas crianças a lidar com os problemas diários da vida, do que simplesmente formar profissionais na área de cinema”.
Bruna Gonçalves Daniel Caron/Gazeta do Povo
“Nós estamos muito preocupados com o futebol brasileiro, com o conceito do futebol brasileiro e, principalmente, com a credibilidade. Nós efetivamente queremos pagar a conta”
Presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, um dos dirigentes de clubes do futebol brasileiro, que devem 4,8 bilhões de reais, somando impostos não recolhidos e falta de pagamentos de INSS, esteve presente ao encontro realizado na última quintafeira, em Brasília, com o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Segundo levantamento da Folha de S Paulo, aproximadamente
10,9%
IBGE divulga nova queda na taxa de empregos das indústrias. Entre agosto desse ano e agosto de 2012 a redução foi de
1,3%
dos setores disponíveis na primeira fase de vendas estão com baixa procura.
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Cursos da UEL foram avaliados com notas entre 4 e 5 no último ENADE
Greg Salibian/iG
“A derrota ou a vitória só se mede na história”
Marina Silva, hoje, após anunciar sua filiação ao PSB, sobre a recusa do TSE de autorizar a criação da Rede da Sustentabilidade.
112 Mulheres foram encaminhadas para fazer mamografia, no último dia 5, na ação do Hospital do Câncer de Londrina.
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ALTA DE SETEMBRO O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o governo não vai descuidar do controle da inflação, afirmando que os preços devem subir mais no fim do ano por conta da sazonalidade desfavorável. A meta do governo para a inflação no ano é de 4,5%, mas pode oscilar de 2,5% a 6,5%. A alta dos preços no país foi considerada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) um dos obstáculos para o crescimento do país. Segundo a entidade, o Brasil deve ter o menor crescimento entre os países emergentes no próximo ano. Veja.com
IRREGULARIDADES NAS AUTOESCOLAS O Procon Londrina autuou 27 das 31 autoescolas ativas na cidade, por irregularidades nas cláusulas dos contratos de prestação de serviço. Os principais pontos detectados pelo órgão municipal foram a não devolução do dinheiro em caso de desistência e a exclusão de responsabilidade civil. Em 23 contratos, há uma cláusula que exime as autoescolas da responsabilidade por danos que venham a ocorrer em acidentes nas aulas de moto. Em três, também havia a responsabilização do aluno pelo veículo durante o teste prático. Em quatro documentos, o Procon encontrou cláusulas em que as autoescolas estabelecem que o contrato pode ser modificado a qualquer momento e, por meio de aditivo, podem reajustar valores, sem aviso prévio. A alegação dos centros de formação é de que pode haver alteração no preço de combustíveis, mas o órgão de defesa do consumidor considera a cobrança indevida.
INGRESSOS PARA A COPA DE 2014 A primeira fase de vendas de ingressos para a Copa-2014 termina amanhã. Como o número de solicitações é bem maior do que a quantidade de entradas oferecidas pela Fifa neste lote, a maioria dos torcedores terá que participar de sorteio para saber se o pedido será aceito.
No entanto, ainda é possível pedir bilhetes e ter a certeza de que não será necessário passar pelo sorteio. A Folha de S Paulo identificou 13 jogos em que há categorias de ingressos - são quatro setores diferentes à venda - em que a demanda de procura é baixa. Quem solicitar ingressos para esse setor do estádio ficará livre do sorteio.
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Perfil
9 de outubro de 2013
Jornalista Mauricio Camargo
Criada na UEL, premiada no UOL
Jornalista formada em Londrina fala sobre o prêmio Vladimir Herzog de melhor reportagem e conta sobre a paixão pela profissão e pela cidade Keli Gevezier
“Junto a um grupo de pessoas que tentava voltar para casa, entrei em uma agência bancária do shopping Center 3 para fugir do gás. Gás lançado, por sinal, diante de aplausos irônicos. Bombas foram lançadas ali mesmo, na porta da agência. O pânico foi geral. Fosse você manifestante, transeunte ou jornalista a trabalho, não havia saída pela via nem pelas transversais, todas cercadas pelo Choque. A cada arremesso de bomba, alguém pedia por vinagre ou o oferecia – na imensa maioria das vezes, ofertas feitas ou recebidas por completos desconhecidos entre si. Recebi muito vinagre nas mãos e na blusa. Um jovem me deu a única garrafa d’água que tinha: o gás desidrata ao extremo e não era a primeira vez que eu o absorvera. “Toma, você precisa mais do que eu”. Difícil esquecer uma ‘palavra de ordem’ dessas”. Este é um dos sensíveis relatos da matéria “Existe terror em São Paulo: o dia em que PMs atiraram ante aplausos e pedidos de não violência” da jornalista de 32 anos, Janaina de Oliveira Garcia. A reportagem foi produto das manifestações contra o aumento da passagem de ônibus do dia 13 de junho de 2013 em São Paulo e recentemente ganhou o prêmio Vladimir Herzog de jornalismo na categoria de melhor reportagem. O tema desta, que foi a 35º edição do prêmio, foi “Violências e agressões físicas e morais contra jornalistas e
contra direito à informação”. Apaixonada por reportagem, “porque é a graça do jornalismo”, e com predileção pelos assuntos de direitos humanos e fiscalização de poder público, Janaina está colhendo os frutos que plantou na cidade de Londrina. Ela é natural de Ourinhos, interior de São Paulo, mas escolheu Londrina para estudar e começar a sua carreira: Janaina se graduou em jornalismo na UEL no ano de 2003. Já no terceiro ano de faculdade, durante a famosa greve que durou quase seis meses na UEL, ela começou sua carreira colaborando para o núcleo de Comunicação da Sercomtel; em seguida foi para a agência de notícias Londrix. Depois de formada, passou a trabalhar na Folha de Londrina, ficando o primeiro ano no caderno de Cidades. No restante dos quase sete anos, permaneceu como setorista de Política. Entre 2008 e 2010, a jornalista passou a fazer dois turnos: pauteira da Rede Massa de manhã e ainda repórter na Folha a tarde. Janaina saiu de Londrina no fim de 2010 para trabalhar como repórter no UOL de São Paulo. Para a jornalista, o prêmio é um reconhecimento público dos abusos cometidos pelo Estado. “A gente diz lá em São Paulo que foi depois dessa manifestação do dia 13 de junho que as coisas ganharam corpo. Eu ouvi muitas pessoas dizendo que eram contra a manifestação e que a partir daquele dia eram a favor. A população ficou contra os excessos da polícia, contra o excesso do Estado. E eu acho que esse prêmio é uma forma de dizer: ‘não aceitamos essa forma de lidar com manifestações civis’”, defendeu. Segundo Janaina, a produção desta reportagem foi um desafio em sua carreira. “Eu acho que essa foi uma das mais difíceis. Eu já lidei com escândalos políticos bem
grandes aqui em Londrina, denúncias que a gente fez pela Folha e que viraram grandes coisas aqui. Mas, eu acho que foi mais difícil no sentido de não me abalar. Porque, chegou um momento, naquele dia, que eu sentei na calçada e comecei a chorar, porque eu fiquei muito revoltada. Eu falei assim: ‘poxa, eu estou pagando esses caras para eles fazerem isso? Para eles tacarem bomba em mim e nos meus amigos? Nas pessoas que estavam lá manifestando?’. Então, eu acho que é muito difícil chegar a essa constatação e ver que, realmente, eu estava acuada. Eu estava acuada, eu não tinha para onde ir. Ou era bala de borracha ou era gás lacrimogêneo”. Apesar do risco, a situação foi de crescimento profissional para Janaina. “Eu constatei na pele algumas situações que a gente ouve da fonte. Porque, eu já entrei em favela sem colete à prova de bala. E, eu acho que ali foi onde eu senti mais medo”, relata. “Mas, eu acho que nada do que a gente escrever ou relatar vai chegar perto do que a gente viu”, relembra. “Eu não podia escrever na matéria, não vinha
ao caso escrever que eu me emocionei. Mas, eu acho que as situações por si falam. Você negar atendimento a uma grávida que pede ‘pelo amor de Deus, me tira daqui porque eu to com medo’ e o policial se negar, eu acho que isso é mais forte, sabe?”. Do tempo de UEL, Janaina lembra com carinho. “Eu acho que foi muito importante para mim, para eu começar a me descobrir cidadã. Foi lá que eu descobri que eu não era simplesmente um cidadão comum, que eu era capaz de fazer alguma coisa pra melhorar”. Apesar de Janaina não estar mais na cidade, Londrina tem para ela um grande valor. “O que Londrina me representa? Ah, um amor imenso. Eu sou muito grata à essa cidade. Os meus melhores amigos estão aqui. A cidade é sempre metade, pelo menos, do meu coração. Seja pelo que ela representa profissionalmente, porque se eu estou em São Paulo hoje trabalhando com o que eu gosto foi graças à Londrina. E afetividade, né?”, finalizou com uma expressão saudosista.
PM agride clientes em bar na Avenida Paulista
Portal UOL