Jornal Reposição nº 188 Fevereiro 2023

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Sabrina Carbone, uma gigante do setor, é a entrevistada do mês

Enchentes: o que fazer se o carro for atingido por uma?

Corteco alerta: ao substituir uma peça verifique a procedência para não cair em armadilha

jornalreposição 1 ANO XV #188 FEVEREIRO 2023
As perspectivas para o futuro do mercado de reposição brasileiro
LEIA NA PÁGINA 5.
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LEIA NA PÁGINA 11. LEIA NA PÁGINA 11. MARCELO MARTINI: LEIA NA PÁGINA 6.

Dia Internacional da Mulher

Vou tentar redigir sem utilizar palavras como empoderamento, feminismo/machismo e adjetivos gastos como guerreira, por exemplo. Tudo isso me dá até náuseas!

Já estamos terceiro milênio e a igualdade de gênero segue em pauta nesse mundo atrasado.

Mulheres são condenadas pelo uso do véu de forma errada, apedrejadas por adultério, meninas são forçadas a casar e as diferenças salariais entre homens e mulheres persiste., mas as mulheres seguem conquistando o seu espaço e o reconhecimento.

Poderíamos aqui falar de Giseles, Mônicas, Janes, Talitas e tantas outras que se destacam no setor, mas escolhemos apenas uma para simbolizar a força e a competência feminina: Sabrina Carbone.

A construção da trajetória da Sabrina é a trajetória do sucesso e vale para todos: muito estudo, dedicação e coragem para enfrentar desafios. Inquietação para sair do lugar comum e encontrar soluções inovadoras. Liderança com sensibilidade para perceber o potencial de cada colaborador e formar times vencedores.

Um exemplo inspirador, que vale a pena conhecer! Confira a entrevista que fizemos com a Sabrina na página 5.

Destacamos também uma ação promovida pela Pacaembu, onde clientes, funcionárias e esposas de funcionários serão convidadas para um bate-papo e troca de experiências pautada na liderança feminina. Muito bacana!!!

Parabéns, sucesso e reconhecimento a todas!

EXPEDIENTE

Veículo de Comunicação da Projeto Marketing Rua Hermógenes de Oliveira 90 B Curitiba PR CEP 81510-450 41 3155-2532

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Afinal, o Brasil precisa ou não de carros elétricos?

Presidente mundial da Stellantis, conglomerado resultante da fusão entre PSA e FCA em janeiro de 2021 que reúne 14 marcas de veículos, o português Carlos Tavares costumar dar declarações incisivas sobre a empresa e seus concorrentes. Na mais recente ao jornal Valor afirmou que “a sociedade brasileira não precisa de carros elétricos porque aqui há o etanol para os modelos flex e grandes extensões de terra onde se pode plantar sem competir com a produção de alimentos”.

Sua opinião não chega a ser surpresa. Mas alguns a interpretaram como “condenação” do Brasil ao atraso tecnológico mesmo que o motor, quando consome etanol e no ciclo da produção do combustível à roda, esteja próximo à neutralidade de emissão de CO2, o principal gás de efeito estufa e de mudanças climáticas. Na realidade acredito que Tavares se referia ao curto e médio prazos, reverberando o forte viés de marketing envolvendo a mobilidade elétrica no mundo. Um deles é anunciar o alcance de um elétrico com um único número, quando se sabe que existe grande variação entre a melhor e a pior situação. Nos carros convencionais são três referências para o consumo/alcance: cidade, estrada e média ponderada (55% estrada e 45%, cidade).

Outra alusão enviesada é o uso do termo eletrificado incluindo os três tipos de híbridos entre os 100% elétricos para apontar crescimentos percentuais vistosos a partir de base comparativa baixíssima. No Brasil, por exemplo, em 2022 apenas 0,4% dos modelos leves vendidos eram 100% elétricos. Na Argentina, abaixo de 0,1%, embora o país tenha lançado a meta de 50% de veículos elétricos em 2030 e 100% em 2050.

Com as dimensões continentais do País, a falta de infraestrutura de recarga e o alto preço das baterias e dos carros, fica difícil estabelecer um prazo. No entanto, o rumo aos elétricos no mundo e no Brasil está decidido, porém falta acertar o ritmo. Cada país oferece subsídios maiores ou menores de acordo com os seus interesses, necessidades estratégicas e capacidade financeira. Aqui o incentivo é o mais elevado: Imposto de Importação (I.I.) de 35% para zero e IPI de 2% a 4% (carros convencionais de 7% a 25%). Isso sem contar os estímulos estaduais (ICMS) e até municipais, entre estes a isenção do incômodo rodízio na cidade de São Paulo que, isoladamente, representa um quinto de toda a comercialização de modelos leves no Brasil.

Outro debate recente questiona a ausência de produção no País e se o I.I. zerado deve ser mantido. Volta à tona a surrada palavra protecionismo, quando até os EUA acabaram

Versão Eletrônica: https://issuu.com/jornalreposicao Portal: www.jornalreposicao.com.br

Direção: Désirée Sessegolo desiree.sessegolo@projetomarketing.com

Financeiro: Ana Paula Pimpão financeiro@projetomarketing.com

de condicionar incentivos à fabricação em seu território. Marcas europeias, japonesas, sulcoreanas e até chinesas protestaram pro forma e, claro, terão de se submeter.

Há necessidade de cautela nessa altercação. Existem diferentes pontos de vista, embora o que se torna inconveniente é deixar tudo como está.

Em algum momento o País terá de produzir os elétricos mesmo que a coexistência com veículos de motores a combustão interna continue e se estenda ainda por algumas décadas. Devemos estar preparados para uma maratona e deixar de lado a corrida de 100 metros rasos.

Uma das sugestões interessantes vem da Volvo Caminhões. Manter o I.I. zerado para empresas que se comprometerem a iniciar ou dar os primeiros passos para a produção local de baterias e motores, fundamental para avançar na industrialização. Essa fórmula já foi tentada para novas instalações fabris com o programa Inovar Auto. Entretanto precisa ser aperfeiçoado dentro dos rígidos parâmetros do Rota 2030, uma iniciativa já amplamente discutida e responsável por crescentes progressos em termos de itens de segurança, economia de combustível e emissões. Pode ser adaptado para estimular o início da era elétrica com produção aqui.

ALTA RODA

entre-eixos e altura podem variar. Concebida por Ferdinand Piëch (neto de Ferdinand Porsche) que foi presidente da VW de 2002 a 2015, serviu de base para 40 milhões de veículos até 2022 – 70 modelos diferentes, de sete marcas do Grupo, somando-se as suas variantes MQB A0, A0 IN, A1, A2 e Evo. Está presente do compacto Polo ao SUV grandalhão Atlas (5.100 mm de comprimento) e admite tração 4x2 ou 4x4. Segundo a revista inglesa Autocar, outras 40 milhões de unidades serão fabricadas até 2030. MQB, em tradução livre do alemão, significa Conjunto de Montagem Transversal Modular.

Pacaembu comemora o Dia Internacional da Mulher

O evento acontecerá dia 8 de março na filial Pacaembu de Curitiba, localizada na Rua João Bettega 4215 às 18h30.

Será um bate-papo com troca de experiências para celebrar a liderança feminina.

TOYOTA acaba de lançar, na Europa, o Corolla evoluído em relação à atual 12ª geração que lá é vendido nas versões sedã e hatch. O carro estreia a quinta geração do seu sistema híbrido que, além de maior eficiência e melhor desempenho, adota uma bateria de íons de lítio (no Brasil, bateria de níquel-cádmio bem mais barata). O carro ganhou visual mais refinado e contemporâneo, com linhas arredondadas, nova grade dianteira e assinatura de iluminação que combina luzes de rodagem diurna de LED e indicadores de direção em uma única unidade em forma de “J” que envolve o farol, além de novo desenho das rodas. Os motores são de 1,8 L (140 cv) e 2 L (196 cv). O interior também foi atualizado bem como o sistema Toyota Safety Sense. Estima-se que essa versão evoluída ainda vai levar de dois a três anos para chegar ao Brasil.

UMA IDEIA genial permeia a arquitetura modular MQB da VW. Lançada em 2012 no Golf VII tem uma característica muito interessante: a única dimensão imutável é a distância entre a linha dos pedais e o eixo dianteiro. Largura, comprimento,

Colaboradores:

Genésio Guariente e Fernando Calmon

Tiragem:

10.000 exemplares impressos

30.000 exemplares digital

*Os conteúdo enviados por colaboradores são de inteira responsabilidade dos autores.

*Os anúncios publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes.

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COLUNA FERNANDO CALMON Nº 1.240 EDITORIAL
Fernando Calmon
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LANÇAMENTO

Lançamento do CatE-Zap, o catálogo MTE-THOMSON no Whatsapp

Mais uma vez, a MTE-THOMSON, indústria 100% brasileira e com mais de 65 anos de tradição, especialista em peças para as linhas de arrefecimento, injeção eletrônica e sondas lambda, sai na frente e inova a forma de como ajudar o reparador, o balconista e até mesmo o dono do carro a encontrar a peça que precisa.

Já está no ar o CatE-Zap, o catálogo completo da MTE-THOMSON com a funcionalidade de “busca por placa” que pode ser acessado diretamente pelo Whatsapp.

Para ter acesso, basta cadastrar no celular o número (11) 4393-4361 como se faz com qualquer contato de Whatsapp. Depois, basta mandar um “olá” que automaticamente, o Thom, personagem já conhecido da marca, se apresentará como o assistente virtual da MTE e pronto! Vocês já estão conectados!

A busca da peça é feita através da placa do veículo. Serão fornecidas informações sobre aplicação, foto e dados técnicos do produto, de forma simples, direta e objetiva.

O usuário ainda poderá adquirir a peça diretamente pelo link do COMPRE MTE através da escolha do produto que precisar ou ainda conversar com um dos Consultores Técnicos da empresa.

“Gostamos de sempre buscar novidades que auxiliem nosso público a encontrar de forma mais rápida e assertiva as peças que precisam. Temos mais de 3.000 itens em nosso portfólio e cada vez mais as informações precisam ser mais detalhadas para que não haja confusão na

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CatE MTE no computador

Também é possível fazer o download do CatE para consultá-lo pelo computador sem precisar de internet. Basta acessar o site www.mtethomson.com.br, e clicar no link “catálogos”. Na próxima tela vai ter um botão “Baixe Aqui“ e pronto! Basta clicar, preencher o cadastro e baixar o catálogo completo da linha leve, moto ou ainda linha pesada.

Para receber as atualizações, quando acessar o catálogo, automaticamente aparecerá uma mensagem perguntando se o usuário gostaria de fazer a atualização. Basta autorizar e as atualizações serão baixadas de forma rápida, prática e segura.

Outra forma de ter o catálogo, é acessando o site “Baixe Catálogo” no www.baixecatalogo. com.br/catalogo/mte-thomson, preencher o cadastro e começar a fazer sua busca!

É a MTE-THOMSON, inovando mais uma vez!

hora da compra e principalmente da aplicação.”, explica Alfredo Bastos Jr, Diretor de Marketing da MTE-THOMSON.

Vale destacar que não é necessário instalar nenhum aplicativo! O uso da busca também não usa memória do telefone e é totalmente gratuito.

Essa novidade foi desenvolvida pela Agência Tribo parceira MTE desde 2011 e a empresa Hook, ferramenta que integra diversos tipos de tecnologias ao WhatsApp.

Para iniciar uma busca, basta apontar a câmera do celular para QR-CODE abaixo:

Para mais informações ou dúvidas, entre em contato com o SIM (Serviço de Informações MTE) através do 0800 704 7277 ou pelo sim@ mte-thomson.com.br, todos com atendimento em horário comercial.

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Paula Skoretzky / PSC Comunicação Assessoria de Imprensa MTE-THOMSON

Inquietude, dedicação e talento fizeram de Sabrina Carbone um exemplo admirável

Dentre tantas mulheres brilhantes que atuam no segmento de reposição automotiva, selecionamos uma líder:

Sabrina Carbone – Gerente de Marketing do grupo Fras-le, Nakata, Fremax, Controil, Lonaflex, Composs, Jurid e Ferodo para falar um pouquinho da sua trajetória.

JORNAL REPOSIÇÃO: Quem é Sabrina Carbone? Onde nasceu, qual a formação, algum gosto ou característica pessoal que queira compartilhar?

SABRINA CARBONE: Primeiramente, agradeço o convite, uma honra estar aqui com vocês, e juntos nestes quase vinte anos de jornada em que estou no segmento automotivo. Nasci em São Paulo e minha inquietude está presente em todas as fases da minha vida, desde a infância. Tenho muita vontade de conhecer todos os universos, todas as possibilidades, aprender tudo o que não sei e isso sempre me levou a me arriscar para o novo, para um caminho onde eu pudesse fazer melhor e, com isso, incentivar as pessoas ao meu redor a entrarem também nessa jornada de evolução pessoal, profissional, social. Somos todos obras em evolução, não somos? Com esses anseios sempre fui muito dedicada aos estudos, e me formei em Comunicação Social, com ênfase em Marketing e depois fiz uma Pós-graduação nos EUA, na UCI em Marketing e MBA em Gestão empresarial pela Business School de São Paulo e diversos cursos de Marketing Digital, Conteúdo, Planejamento Estratégico, estudo do comportamento do Consumidor, entre outros, sempre conectados ao marketing e suas pastas estratégicas. Tenho como hobby e me divirto muito com essa atividade que é fotografar lugares, pessoas, momentos, arte. Fotografar exercita o meu lado criativo, o qual também uso muito no meu trabalho, sempre usei!

JORNAL REPOSIÇÃO: Pode nos contar a sua trajetória no aftermarket brasileiro?

SABRINA CARBONE: O mercado de autopeças veio correndo atrás de mim quando eu tinha apenas 19 anos e cursava faculdade. Meu primeiro emprego na área de marketing e automotiva, foi uma vaga de estágio em uma grande indústria do nosso setor e por lá eu fiquei quase 4 anos. Foi uma grande escola e lá pude exercitar todas as pastas de marketing, serviços ao cliente, comunicação, propaganda no horário nobre da TV e grandes feiras nacionais e internacionais. Foi uma ótima experiência, pois, nessa empresa, eu tive oportunidade de aprender e me desenvolver com uma líder, uma gestora, admirável, inteligente e empreendedora, que acabou sendo minha mentora por muitos anos e acelerou minha carreira na área de marketing incrivelmente. Com ela, aprendi tudo sobre o mercado de aftermarket, branding, promoções, assessoria de imprensa, planejamento estratégico e serviços ao cliente, e ela tinha apenas 21 anos quando entrei. Continuei crescendo profissionalmente, sempre na área de marketing, mas em outros mercados como indústria de celulares, eletrodomésticos, calçados esportivos, lavadoras de alta pressão, consultoria de franchising, editora de mídia segmentada, esta última já no setor de aftermarket. Em 2004, comecei na Nakata, indicada pela mesma gestora que um dia

tinha me contratado para ser sua estagiária em uma indústria de autopeças, onde tudo começou. Hoje, sou Gerente de Marketing do grupo Fras-le para os mercados nacionais e internacionais, com as marcas Fras-le, Nakata, Fremax, Controil, Lonaflex, Composs, Jurid, Ferodo.

JORNAL REPOSIÇÃO: Algum projeto ou conquista que você gostaria de destacar?

SABRINA CARBONE: A Nakata é, por enquanto, isso tende a mudar, a minha maior conquista em termos profissionais. Saímos de uma colocação de 27º, como a marca mais admirada do Brasil em 2004 pela pesquisa “Marcas da Oficina” da Cinau, para ser uma das 3 marcas mais admiradas pelo mecânico do Brasil em 2021. O mesmo aconteceu com a pesquisa de Marcas do IPEC, antigo Ibope, que nos reconheceu como vice-líderes. A

Nakata foi reconhecida pelos mecânicos como a marca que eles mais gostam em 2021. Este trabalho é o resultado de uma marca focada nas necessidades e interesses do seu públicoalvo, entregando serviços, conteúdo de qualidade, presença e ajudando o profissional da cadeia a ser melhor a cada dia. Um trabalho de consistência, estratégia e inovação.

JORNAL REPOSIÇÃO: Quais os principais desafios que um profissional de marketing enfrenta hoje?

SABRINA CARBONE: Acho que é o desafio cultural de investimentos nas corporações. O investimento em marca, como um dos assets valorados da empresa, é um investimento que traz resultados a médio e longo prazos. Precisa estar alinhado à visão de futuro, à competência e know-how dos responsáveis pela área. Faz-se necessário

ter um ROI representativo das escolhas de desenvolvimento das boas experiências da marca com os públicos-alvo. Isso gera consistência, longevidade das ações, construção de relacionamento com os targets, fidelização à marca e assim, resultados financeiros reais. Não se constrói uma marca em nenhum mercado sem 3 ingredientes: tempo, dinheiro e expertise. E, não é toda corporação que tem essa visão.

JORNAL REPOSIÇÃO: Quais sugestões você daria para pessoas que desejam atuar na área de marketing?

SABRINA CARBONE: Estudem é o meu primeiro conselho. Fazer marketing de resultado requer conhecimento, visão e estratégia. Percebam o que o cliente precisa, atentem à sua jornada de escolha, utilização e recompra. É nesta jornada que estão todas as pistas do que deve ser feito e bem feito. Planejem. Não se constrói um foguete sem planejamento, KPI´s, pesquisa e muita “barriga no balcão” automotivo.

JORNAL REPOSIÇÃO: Quanto tempo atua na Nakata?

SABRINA CARBONE: Na Nakata foram 17 anos e agora com todas as marcas pertencentes à Fras-le, inclusive Nakata, já estou em uma jornada de mais de um ano. Este ano, com o grande desafio de Automec e a presença de todas as marcas juntas, mas se expressando cada qual da sua maneira, com seus produtos e posicionamentos.

JORNAL REPOSIÇÃO: Como foi assumir as outras marcas da Fras-le?

SABRINA CARBONE: Foi e ainda está sendo muito desafiador. São marcas muito fortes, já muito bem construídas, que estão agora sendo reposicionadas dentro de uma estratégia de comunicação mais proprietária e mais próxima do seu público-alvo e mercados. Estão sendo construídas já a partir de um patamar alto, em uma empresa que investe e acredita muito em valor de marca. Então, tem sido uma jornada muito prazerosa e de grande aprendizado para mim e minha equipe.

JORNAL REPOSIÇÃO: Na posição de liderança, o que vc mais preza na sua equipe?

SABRINA CARBONE: Minha equipe é de um nível profissional muito elevado. Como líder, tenho de conseguir enxergar cada um em sua individualidade, enxergar o que está além do potencial entregue de cada um e suas necessidades. Preciso entender onde cada um quer chegar e ser um caminho de desenvolvimento para eles. Para este processo acontecer, tem de haver a franqueza, a confiança e a vontade de se desenvolver a cada dia. Prezo isso neles e, espero que eles prezem isso em mim, pois assim, juntos, vamos mais longe.

jornalreposição 5 ENTREVISTA ESPECIAL - DIA INTERNACIONAL DA MULHER
DIVULGAÇÃO Sabrina Carbone – Gerente de Marketing do grupo Fras-le, Nakata, Fremax, Controil, Lonaflex, Composs, Jurid e Ferodo.

Como identificar problemas no coxim do amortecedor

Ruídos ao passar por piso irregular e em manobras e desgaste irregular de pneu podem apontar problemas no coxim do amortecedor

Enchentes: o que fazer se o carro for atingido por uma?

Peça de metal revestida de borracha, o coxim do amortecedor, parte do sistema de suspensão, faz a ligação do amortecedor a carroceria do veículo, auxiliando na absorção de ruídos e vibrações, proporcionando, assim, conforto a seus ocupantes. “É preciso ficar muito atento para possíveis problemas no coxim do amortecedor já que os sinais de comprometimento da peça nem sempre são facilmente identificáveis”, comenta Jeferson Credidio, Gerente de Serviços e Engenharia da Nakata.

Para auxiliar na identificação de comprometimento da peça, Credídio apresenta alguns indícios, como desgaste irregular nos pneus e ruídos ao trafegar com o veículo em solos irregulares ou manobras. “Coxim avariado pode fazer com que, em momentos de maior esforço, ocorram desvios das medidas de Camber e Caster da geometria da direção, contribuindo para desgaste irregular dos pneus, mas o ponto principal de um coxim desgastado é o ruido, principalmente quando

se trafega em pisos irregulares, nessa condição as imperfeiçoes do solo são transmitidas para a carroceria tornando a dirigibilidade menos prazerosa. Outro ponto não menos importante é o rolamento do coxim, essa peça danificada vai provocar ruido além de dificultar o esterça mento da direção”.

A recomendação da Nakata é fazer uma checagem completa no sistema de suspensão antes de substituir o coxim do amortecedor. Caso haja necessidade de trocá-lo, é importante que o mecânico tome alguns cuidados. “Em alguns veículos, o coxim tem posição de montagem”, finaliza.

Para conferir esta e outras dicas de manutenção, os interessados podem acessar o Blog Nakata (https://blog.nakata.com.br/como-saber-se-ocoxim-do-amortecedor-esta-ruim/)

Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa

Montagem de anéis exige uso de ferramentas adequadas

Há alicates indicados para diâmetros maiores e menores e o mesmo acontece com as cintas para a instalação do conjunto pistão com anéis no cilindro do motor.

necessariamente, precisam ser montados manualmente. Já em pistões com diâmetros maiores, por exemplo, segundo canalete, há o anel de ferro fundido, onde é preciso utilizar ferramenta adequada, pois se for aberto em demasia tende a quebrar a 180º da abertura dele.

O anel do primeiro canalete, que é projetado em aço, também não pode ser torcido, ou aberto em demasia, pois poderá travar na primeira canaleta do pistão no ato do funcionamento e ter como consequência alinhamento de anéis e excesso de consumo de óleo no motor.

A Motorservice, divisão responsável por comercializar os produtos Kolbenschmidt (KS), Pierburg e BF no mercado de reposição, ressalta a importância da utilização de ferramentas adequadas para a instalação dos anéis de segmento – alicates e cintas para pistões com diâmetros maiores e menores.

Pistões com diâmetros menores, na maioria das aplicações, contam com anel de três peças, ou seja, uma mola com duas lâminas. Estes componentes,

Para conferir esta e outras dicas de manutenção, basta acessar o canal da Motorservice no YouTube (https://www.youtube.com/ watch?v=sUNWKTmR8dQ).

Para mais informações, basta acessar o site https://www.ms-motorservice.com.br/ ou entrar em contato com o suporte técnico SAKS 0800 721 7878.

Verso Comunicação

O verão no Brasil é marcado por tempestades que acabam, muitas vezes, causando enchentes. E além de ser perigoso para o motorista do veículo, enfrentar um alagamento também é muito prejudicial para o carro.

Caso você seja surpreendido por uma enchente e não tenha possibilidade de desvios, a LeasePlan, líder mundial no setor de car as a service, separou algumas dicas. Confira!

1. Deixe o motor desligado

Por mais que a água tenha abaixado, não dê partida no veículo. Isso porque, se a água entrou na câmara de combustão e você acionar o motor, a biela pode empenar. Nesse caso, vai ser necessário a retífica do motor, procedimento que pode custar de 5 a 20 mil reais!

2. Veja o fi ltro de ar e o fi ltro de óleo Assim que estiver em um local seguro e livre da enchente, verifique se o filtro de ar está úmido ou se há água no compartimento. Caso esteja, chame imediatamente o reboque. Quando estiver na oficina e o filtro de ar for trocado, peça para trocar o filtro de óleo. Isso porque se o filtro de ar foi atingido, o óleo do motor também foi danificado.

3. Atenção aos componentes elétricos Depois de enfrentar uma enchente, o ideal é que seja feita a troca de todo o chicote elétrico, já que a água pode oxidar toda a fiação - e causar grandes problemas no futuro.

4. Retire os bancos encharcados e o assoalho Não se esqueça de fazer uma limpeza completa nos bancos, passando um pano úmido, depois sabão neutro e retirando o excesso da espuma com outro pano úmido. Deixe o banco secando no sol e, só depois, coloque-os de volta no carro. Também é preciso dar atenção ao assoalho, que se ficar úmido, vai perder a capacidade de isolamento acústico e até virar foco de mofo. Por isso, retire todo o feltro antirruído, passe um pano úmido no “chão do carro” com xampu biodegradável neutro e depois, coloque um feltro novo.

5. Seque as borrachas

Retire todas as borrachas das dobradiças das portas, passe um pano úmido na lataria e nas junções das peças, espere secar e, aí sim, recoloque todas as vedações. Assim, você evita a oxidação da carroceria.

6. Evite o mofo no cinto de segurança

Para que o cinto de segurança não fique com mau cheiro ou com mofo, não se esqueça de puxar as tiras e passar um pano úmido. Também é importante deixá-los afivelados enquanto secam.

Dúvida: o seguro do carro cobre enchentes? Se a sua apólice tiver cobertura para causas naturais, sim! Porém, se você decidir encarar um trecho alagado por conta própria, você pode perder esse direito. Então, nada de arriscar passar com o carro por uma região alagada. Além do risco de perder a vida, há também o risco de não ter seu bem material ressarcido.

jornalreposição 6 jornalreposicao.com.br DICAS TÉCNICAS
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DICAS TÉCNICAS

Motorservice dá dica de instalação e usinagem da bucha de biela

Fluido de freio: saiba quando realizar a troca e porquê

Motul esclarece as dúvidas mais comuns entre os proprietários, como plano de manutenção, especificação de produto e substituição de fluido

“Como dano mais severo, a ausência da troca do fluido no período correto pode causar a perda total do funcionamento dos freios hidráulicos”, explica Freitas. Afinal, quando ele se degrada, compromete a ação de frenagem e gera o risco de graves acidentes. É recomendado que a inspeção seja feita durante as manutenções periódicas e a substituição aconteça no máximo a cada 12 meses, independentemente da quilometragem percorrida. Alguns fabricantes recomendam um intervalo inferior a este, portanto fique atento ao manual.

Por ser uma manutenção de item de segurança e demandar conhecimento do sistema e componentes, o processo de substituição do fluido de freio deve ser feito por um profissional. O fluido antigo deve ser escoado pela extremidade da linha (em cada roda) à medida que é adicionado fluido novo através do reservatório. Os veículos modernos possuem mecanismos de controle que requerem equipamentos e procedimentos específicos para substituição efetiva de todo o fluido.

Norma DOT

Os requisitos complexos e as cargas elevadas para o apoio do motor em movimento exigem a utilização de materiais cuidadosamente adaptados aos respectivos casos de aplicação de buchas de biela. A Motorservice, divisão responsável pela comercialização das marcas Kolbenschmidt (KS), Pierburg e BF para o mercado de reposição, apresenta algumas informações sobre as características construtivas, dimensionais, tecnológicas, bem como sobre a instalação e usinagem da bucha de biela.

Em sua grande maioria, as buchas de biela possuem o diâmetro interno semiacabado, ou seja, após a inserção da bucha sob interferência e pressão no alojamento da biela precisa ser realizada a usinagem para obter o diâmetro final, que determinará a folga radial entre a bucha e o pino do pistão.

Para a inserção da bucha de biela, em média, usa-se uma interferência de instalação de 7 centésimos. Mas, é preciso consultar as tolerâncias de instalação, conforme indicação do fabricante do motor.

A usinagem das buchas de biela precisa ser realizada no centro da bucha. Em algumas situações, segundo a prática do mercado, é feita usinagem da bucha deslocada referente ao centro para corrigir a altura do pistão referente à face do bloco. Para atender a demanda, a Motorservice fornece as buchas de biela para aplicações de linha pesada, onde é possível realizar um deslocamento de até 20 centésimos de milímetro, conforme Service Information SI1873.

Mas é preciso atenção, antes da instalação, é necessário verificar o diâmetro do alojamento onde a bucha será instalada, e o diâmetro externo da bucha de biela para garantir a interferência correta.

As dimensões possíveis de serem verificadas na bucha de biela são comprimento, diâmetro interno e diâmetro externo.

Instalação e usinagem – Iniciando a usinagem pelo deslocamento do centro das buchas, quando houver a necessidade do deslocamento. Deve-se verificar, previamente, o alojamento onde a bucha será instalada. Utiliza-se um súbito para identificar o diâmetro interno, ovalização e conicidade. Há necessidade de usar um gabarito para a instalação da bucha no alojamento para evitar deformações. Antes da usinagem deve-se verificar o empenamento da biela com auxílio de um dispositivo, pois o mesmo interfere diretamente

na usinagem da bucha. Após as verificações com auxílio de um relógio comparador zera-se o mesmo para que se possa deslocar o centro da bucha de biela. É preciso observar se o alojamento está isento de oxidação e resíduos.

Caso haja irregularidades no alojamento da bucha durante a usinagem do diâmetro, ultrapassará a camada de bronze disponibilizada para a usinagem e tocará na capa de aço da bucha. Isto se deve ao fato de trabalhar com medidas centesimais para obtenção do diâmetro interno.

Conforme vídeo técnico disponibilizado no canal do YouTube da Motorservice, realizamos a primeira usinagem com apenas 0,02 mm, validando os procedimentos adotados anteriormente, e para limpar o diâmetro interno da bucha. Inicialmente, utilizamos um deslocamento de 0,15 mm referente ao centro da bucha na usinagem.

O segundo deslocamento foi realizado com 0,20 mm, conforme indicado nos materiais técnicos da Motorservice, o máximo permitido para as buchas de biela. Já o último deslocamento foi de 0,25 mm para mostrar e atestar que as buchas da Kolbenschmidt (KS) suportam o deslocamento acima de 0,20 mm, ou seja, mesmo deslocando acima do recomendado não ultrapassou a camada de bronze.

Em todos os casos de usinagem foi considerada a folga radial de montagem para o pino de 3 centésimos de milímetro e o processo de folga radial é realizado após deslocar a medida pelo centro da bucha.

É preciso atenção porque a folga entre o pino do pistão e a bucha de biela deverá ser seguida, conforme indicação do fabricante do motor. Para conferir o vídeo desta dica da websérie sobre recondicionamento de motores, basta acessar https://www.youtube.com/ watch?v=URh_9MO4fMs.

A Motorservice conta com amplo portfólio de buchas de bielas. Na etiqueta da embalagem constam as informações do código de comercialização, da aplicação e o código QRCod, que oferece o caminho para validar a autenticidade do produto.

Para mais informações, basta acessar o site https://www.ms-motorservice.com.br/ ou entrar em contato com o suporte técnico SAKS 0800 721 7878.

Verso Comunicação

São Paulo, fevereiro de 2023 - Realizar a substituição do fluido de freio somente quando há desgaste das pastilhas e discos, e ignorar a sua degradação ao decorrer do tempo, são os maiores erros dos motoristas. Por ter um papel fundamental no sistema de frenagem do veículo, o fluido requer alguns cuidados redobrados no dia a dia, que foram apontados pela Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes de alta tecnologia.

A degradação do fluido instituída a partir da umidade pode baixar a temperatura de ebulição, promover a tendência à corrosão, alterar a viscosidade, danificar tubulações e causar mau funcionamento no ABS e em outros componentes que estão em contato com o produto. “Conforme o fluido absorve umidade, o seu ponto de ebulição diminui, fazendo com que a proteção contra a possibilidade de ferver e gerar bolhas de ar seja reduzida”, aponta Caio Freitas, engenheiro de aplicações e suporte técnico da Motul Brasil.

É comum que o nível do fluido de freio diminua com o desgaste das pastilhas e discos. Caso esteja excessivamente baixo, a condição das peças e possíveis vazamentos devem ser conferidos.

“Não é recomendado utilizar um produto vencido ou que já teve sua embalagem aberta por um longo período, pois o fluido pode estar com a sua temperatura de ebulição abaixo do esperado, e consequentemente, sua vida útil será inferior ao projetado”, aconselha o especialista.

Prevenindo futuros problemas

Em toda revisão do veículo, o nível e condição de fluido devem ser inspecionados para verificar se há indícios de vazamentos. Por ser higroscópico - absorve a umidade do ar -, o fluido é suscetível a variação da degradação de acordo com condições externas e de uso. Nas regiões de alta umidade e em cenários onde o freio atinge altas temperaturas, deve ser feita a substituição do fluido em um intervalo reduzido se comparado a veículos utilizados em regiões secas e situações de baixa carga de frenagem.

O fluido de freio baseado em poliglicol regido pelo padrão da norma DOT (Department of Transportation) foi difundido amplamente por todo o mercado automotivo. O nome do produto é o próprio nível de desempenho da norma DOT correspondente. A temperatura de ebulição e a viscosidade são os principais parâmetros entre as classes de especificação.

Veículos modernos equipados com sistemas ABS (Anti-lock Braking System), ESP (Electronic Stability Program) ou ASR (Acceleration Slip Regulation), normalmente, exigem a norma DOT 4 LV por necessitarem de viscosidade mais baixa. Carros e motos de alta performance necessitam de fluido de freio DOT 5.1, também por conta da viscosidade baixa e do ponto de ebulição mais elevado.

“A viscosidade mais baixa é um requisito dos veículos modernos para manter o correto funcionamento dos equipamentos supracitados, mesmo em baixas temperaturas”, afirma Freitas. Fluidos de freio Motul indicados para veículos com uso severo e moderado

A Motul possui uma linha para atender às diferentes recomendações de montadoras. Os produtos, para uso diário, carregam a sua respectiva norma DOT no nome. Confira, abaixo, os fluidos de freios da marca:

• DOT 3&4: aplicável em todos os veículos que exijam a norma DOT 3 ou DOT 4.

• DOT 4 LV: mais proteção contra ebulição e aplicável em todos os veículos que exijam a norma DOT 3, DOT 4 e DOT 4 classe 6 (DOT 4 Low Viscosity). Especialmente recomendado para veículos que possuem sistema ABS, ESP e ASR.

• DOT 5.1: aplicável em todos os veículos que exijam a norma DOT 3, DOT 4 e DOT 5.1. Especialmente recomendado para veículos que possuem sistema ABS.

• RBF 700 Factory Line: especialmente projetado para competição e veículos com operação semelhante ao uso em pistas. Alta resistência à temperatura e máxima proteção contra ebulição.

“Os fluidos possuem compatibilidade entre si, por isso, na maioria das vezes, é possível realizar o upgrade de performance. Se o manual do veículo exige que seja aplicado o DOT 4, geralmente, é possível aplicar o DOT 4 LV, DOT 5.1 ou RBF 700, garantindo maior proteção e mais desempenho. Mas lembre-se, sempre consulte o manual do veículo”, finaliza o especialista.

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Controil destaca como cilindro mestre atua no sistema de freios e sinais de desgaste

boa performance da frenagem

Passo a passo do pré-assentamento do sistema de freio

Vazamentos na linha hidráulica e perda das propriedades do fluido estão entre os problemas que podem ocasionar acidentes devido à ineficiência do freio

Parte do sistema de freios e um componente de segurança do veículo, o cilindro mestre tem como função a pressurização do fluido, ou seja, ele aciona a pressão hidráulica dos freios, bem como distribui para todo o sistema. Por isso, é fundamental que a peça esteja em boas condições para garantir eficiência na frenagem. “É muito importante que motoristas fiquem atentos a qualquer indício de que a peça possa estar danificada. Um dos sintomas que indicam que o cilindro mestre possa estar com problemas é a descida do pedal até o final de curso pelo desgaste das vedações”, afirma Vagner Marchiniak, Consultor de Marketing de Produto da Controil, destacando que a vedação correta do cilindro m estre garante grande parte da capacidade de frenagem.

Vazamentos na linha hidráulica também podem acarretar dificuldade durante a frenagem. Composta por tubulações rígidas e flexíveis, a linha hidráulica é responsável por conectar o cilindro mestre aos diferentes freios do veículo.

“As tubulações podem sofrer desgaste pela corrosão, apresentando fissuras que geram vazamentos ou inchamento dos flexíveis, o que provoca aumento no curso do pedal de freio e perda da capacidade de frenagem”, alerta.

Também pode ocorrer bolhas de ar no circuito hidráulico do freio, deixando, assim, o pedal esponjoso e com maior distância de parada. Ele lembra que se o circuito hidráulico do freio for aberto na hora da manutenção, é obrigatório fazer a sangria do freio para retirar as bolhas de ar.

O fluido de freio, que transmite a pressão aplicada para as quatro rodas do veículo, também pode perder propriedades com o tempo (acúmulo de umidade), por isso, é essencial efetuar a troca de acordo com as recomendações do fabricante.

Pastilhas/lonas, itens que entram em contato com disco/tambor, também merecem atenção especial, devem ser de marcas tradicionais do mercado, pois são essenciais para assegurar o desempenho adequado da frenagem.

A recomendação é estar atento aos sinais de desgaste do sistema de freios, como ruídos agudos durante a frenagem, pedal de freio baixo ou pesado, trepidação no volante e/ou no pedal durante a frenagem, e luz indicativa no painel. Caso apresente algum dos sinais, efetuar a revisão completa do sistema de freios em um mecânico de confiança para um diagnóstico preciso da falha e uma reparação adequada.

Sobre a Controil – Fabricante de componentes para freios hidráulicos e polímeros com atuação em OE e no mercado de reposição, a Controil, com 65 anos de atuação, faz parte da Fras-le desde 2012. Possui planta fabril, em São Leopoldo-RS, com padrão de qualidade de excelência e tecnologia de ponta em processos de manufatura, com certificações ISO 9001/2000 e IATF 16949. Líder no mercado nas linhas de cilindro mestre e servo freio, a Controil produz também cilindro de roda, cilindro de embreagem, kits de reparo, além de mangueiras injetadas e materiais de borracha para vedação, reunindo o portfólio mais completo em seu segmento de negócio. Desde 1996, a Fras-le SA é controlada pela Randon SA.

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Para garantir a máxima eficiência nas frenagens e a segurança no trânsito, o reparador deve ter alguns cuidados na hora da manutenção dos componentes do sistema de freio, bem como os motoristas ao dirigirem o veículo. A Fremax, marca premium de componentes para sistema de freios, recomenda efetuar o pré-assentamento no sistema de freio, procedimento que aumenta a área de contato entre o disco e a pastilha, criando uma camada de transferência.

Após a instalação dos componentes do sistema de freio, basta realizar de 8 a 10 frenagens de 60 km/h, diminuindo para 40 km/h. Em seguida, efetuar de 8 a 10 frenagens de 40 km/h até a parada do veículo. Nos primeiros 300 km, os motoristas também devem usar os freios moderadamente.

A Fremax ressalta que se não for feito o procedimento a performance do freio pode ficar comprometida.

Marca referência em qualidade e tecnologia reconhecida pelos mecânicos, possui tecnologias exclusivas. A mais recente apresentada ao mercado é o Safety Check, um indicador que permite verificar o nível de desgaste para detectar a hora certa de efetuar a substituição. Há também outras inovações, como Stop and go que é um acabamento da superfície do disco de freio com ranhuras concêntricas que proporciona melhor e mais rápido assentamento das pastilhas e também a liga metálica Carbon Plus, responsável por

melhorar a dissipação do calor durante a frenagem, gerando mais eficiência. Tem ainda o Painted Disc que é a pintura de preto do cubo do disco e do tambor, presente em todo o portfólio, que suporta temperaturas de 600ºC, garantindo a proteção contra a corrosão, preservando a estética do produto e do veículo. Já o Ready to go consiste em uma camada de óleo protetivo que dispensa a limpeza do disco ou tambor antes da aplicação, além de não contaminar as pastilhas e as sapatas, economizando tempo na manutenção do sistema de freio.

Sobre a Fremax – Há mais de três décadas, a Fremax, marca premium na fabricação de componentes para o sistema de freio, desenvolve produtos com padrão de qualidade e excelência que garantem alto desempenho e segurança. A empresa vem construindo uma história de sucesso no Brasil e no exterior, com forte presença em mais de 70 países, como México, Colômbia, Argentina e Estados Unidos. Comprometida com o meio ambiente, possui certificação 14001, atende montadoras e mercado de reposição com portfólio de discos, tambores de freios e cubos de roda para veículos de passeio, utilitários e comerciais de pequeno porte. Com parque fabril de 25 mil m2, em Joinville-SC, a empresa passou a ser controlada pela Fras-le em 2018. Fornecedora oficial em discos de freios para Stock Car desde 2004, para Porsche GT3 Cup desde 2007 e para a categoria Mercedes AMG Cup Brasil desde 2010, a performance e eficiência dos produtos são levadas a máximas condições extremas nas pistas.

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Fremax apresenta procedimento do pré-assentamento no sistema de freio para garantir
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As perspectivas para o futuro do mercado de reposição brasileiro

Transitar pelas ruas, estradas e rodovias exige muitos cuidados. Ao colocar a mão no volante, é primordial atentar-se aos demais condutores, condições das vias e, principalmente, ao estado do próprio veículo. Com isto em mente, para evitar surpresas indesejadas durante o trajeto, é fundamental que a manutenção do automóvel esteja em dia e, neste contexto, o Aftermarket, também chamado de mercado de reposição, tem se destacado ao oferecer um leque de opções que proporcionam um melhor desempenho aos automóveis.

O Sindipeças (Sindicado Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) estima que, em 2022, o mercado de reposição foi responsável por 18,4% dos R$ 191 bilhões faturados pela indústria brasileira de autopeças. Para 2023, a projeção é de 19,4% na participação do Aftermarket e a expectativa é que o setor de autopeças atinja um faturamento de R$ 202,7 bilhões.

Diante deste crescimento, é preciso acompanhar de perto as principais movimentações do setor, bem como as perspectivas, desafios e ganhos proporcionados aos profissionais de manutenção, e também aos motoristas.

Tendências para o mercado de reposição em 2023

Além de garantir o bom funcionamento do automóvel, as revisões periódicas são cruciais para preservar o bolso e a segurança do consumidor. Esta é uma realidade cada vez mais perceptível entre os motoristas. De acordo com dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), foram emplacados 1,95 milhão veículos leves, registrando uma queda de 0,85% em 2022.

A partir deste cenário, com a dificuldade de realizar a troca de automóveis por modelos mais novos, torna-se vantajoso e rentável precaver-se de eventuais problemas, a partir da manutenção preventiva e cabe ao mercado de reposição, fortalecer esta cultura para que a maior parte possível da frota veicular passe por revisões no período adequado.

Paralelamente ao cuidado com veículos tradicionais, mesmo que timidamente, a eletrificação tem ganhado cada vez mais força na agenda do segmento automotivo. E o grande desafio para atender a esta nova demanda é a construção de uma infraestrutura que suporte recargas em longas distâncias. Grandes capitais e centros urbanos têm investido em eletropostos, que são pontos de recarga para veículos elétricos. No entanto, muitos estão em espaços privados e não são suficientes para suprir as necessidades dos proprietários de carros elétricos.

Outra tendência do setor é o avanço na aplicação de tecnologias avançadas que propiciem maior conectividade entre os veículos. As montadoras buscam implementar soluções disruptivas que podem transformar os automóveis em verdadeiros computadores sobre rodas. Seja através do acesso à internet via Wi-Fi, mecanismos para destravar portas e dar partida remotamente, ou, até mesmo, por meio de recursos de segurança, como detector de ponto cego e frenagem automática,

por exemplo. O fato é que a inovação tem, constantemente, tornado os carros mais seguros, customizados e inteligentes.

O papel do lubrificante no mercado de reposição

Entre os processos presentes nas revisões, a lubrificação do motor é uma etapa chave para manter o automóvel em regularidade. Por isso, entidades do segmento mantêm-se atualizados para promover melhorias que entreguem modernidade e qualidade aos consumidores. Observando os próximos anos do Aftermarket, a atenção está voltada para a redução de viscosidade em veículos novos e maior controle na emissão de gases poluentes. Para sanar este gargalo, já é possível observar frotas utilizando lubrificantes com menor viscosidade, como 0W-20 e 0W-40. Na Europa e Japão, por exemplo, produtos com a sinalização 0W-16 e 0W-08 já estão em circulação. Desta forma, optar por este tipo de óleo pode provocar menor consumo de combustível e, consequentemente, maior preservação ambiental.

Para além dos motores, o segmento de reparação também tem dado foco especial para a manutenção em veículos com transmissão automática. Neste caso, o óleo lubrificante é responsável por realizar a limpeza das peças, assegurar a pressão correta, proteger o sistema contra a oxidação e, principalmente, lubrificar todo o conjunto do câmbio.

O futuro do mercado de reposição

Tendo em vista as atuais movimentações do setor automotivo, como a eletrificação e a maior conectividade, a área de reparação precisa preparar-se fortemente para ultrapassar essas novas barreiras. Diante de tantas transformações no setor, o mercado deve investir na capacitação dos profissionais, para que assim eles possam lidar melhor com as atuais demandas e novas tecnologias, e não somente com as tradicionais peças analógicas presentes na rotina das oficinas. Apesar do cenário desafiador, é possível vislumbrar um futuro com grandes oportunidades para o mercado de reposição. Olhando para frente, o Aftermarket seguirá empenhado em desenvolver as melhores alternativas que contribuam para prolongar a vida útil dos carros, promover mais economia, segurança e bem-estar ao motorista, aos passageiros e, também, aos reparadores mecânicos.

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EPR Comunicação Corporativa Marcelo Martini é Gerente de Vendas do Aftermarket da FUCHS, maior fabricante independente de lubrifi cantes e produtos relacionados do mundo.
OPINIÃO
Marcelo Martini

TMD FRICTION DO BRASIL/COBREQ é classificada entre as “Melhores Empresas para Trabalhar –GPTW”

Novos mercados: JOST Brasil desenvolve componentes para ônibus

Ampliação do portfólio é um dos focos da marca para este ano; quintas rodas mais leves, tecnológicas e com maior capacidade de carga também são soluções já disponíveis ao mercado

A TMD Friction, uma das empresas pertencentes ao grupo Nisshimbo, referência mundial quando falamos em sistema de fricção para veículos e detentora da marca COBREQ, acaba de receber o selo GPTW (Great Place To Work), que traduzindo, significa “Melhores Empresas Para Trabalhar”.

O GPTW é uma consultoria empresarial global, que apoia organizações a obterem os melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação e concede um selo mundialmente importante e reconhecido, destacando a empresa como um dos melhores lugares para trabalhar, através da realização de uma pesquisa junto aos colaboradores, pedindo que avaliem uma série de critérios relacionados ao ambiente de trabalho, clima organizacional e gestão de pessoas.

Essa certificação reconhecida pelos colaboradores só é possível, quando as preocupações com o bem-estar de seus funcionários, evolução e investimentos em melhorias internas de processos são verdadeiramente tratadas, atrelado aos valores que compõem os propósitos da empresa, por meio de uma jornada mais humanizada, indo de encontro a implementação de iniciativas contínuas de melhoria.

“Estamos muito felizes com o GPTW, que só nos foi concedido pelo reconhecimento de nossos colaboradores. Esse selo é a consolidação de que estamos caminhando através dos tempos, atuando como uma empresa moderna, que valoriza as suas pessoas. Uma marca que tem colaboradores felizes e dedicados, torna-se o reflexo de suas conquistas. Agradeço a todos que nos ajudaram a chegar até aqui.”, declara Edilson Jaquetto, Vice-Presidente TMD Friction Americas.

Paula Skoretzky / PSC Comunicação – Assessoria de Imprensa TMD Friction/Cobreq

Com avanços na diversificação e ampliação do portfólio, a JOST Brasil chega ao mercado de transporte de pessoas. A primeira solução para o segmento é o Bus link, articulação para ônibus. O produto, aplicado a veículos urbanos articulados, foi desenvolvido com materiais mais leves e design atualizado, resultando em melhor custo-benefício para montadoras e operadores de transporte urbano. A solução, fabricada na unidade JOST em Campinas (SP), inaugurada em junho de 2022, já é fornecida para a Mercedes-Benz no Brasil.

O Bus link integra uma série de lançamentos e de novas configurações de produtos, contemplando a estratégia de crescimento e diversificação. O portfólio ampliado será destaque na Automec 2023, maior evento do Aftermarket Automotivo da América Latina, que ocorre em abril.

A quinta roda, produto que coloca a JOST Brasil como líder isolada do mercado nacional, também recebeu importantes atualizações, que poderão ser conferidas na Automec. A nova quinta roda off road, nos modelos JSK 38CXS e JSK 38CXW, apresenta a maior capacidade de carga do mercado brasileiro –38 toneladas – e é ainda mais robusta que as atuais versões JSK 38C e JSK 39CS. Indicada para uso no transporte canavieiro, florestal e de mineração, a quinta roda off road conta com diversos opcionais tecnológicos em conceito modular (que podem ser facilmente instalados ou retirados), como sensores de acoplamento, abertura automatizada e placas de desgaste nas opções metálica ou polimérica.

As placas poliméricas de desgaste, aliás, são uma tecnologia extra para a quinta roda. Desenvolvidas com exclusivo material autolubrificante, que elimina a necessidade de uso de graxa, as placas têm um sistema facilitado de fixação e de substituição. Tudo isso reduz o tempo de parada para manutenções, aumentando a disponibilidade do equipamento, com diminuição de custos para o operador.

“Com o lançamento do Bus link, avançamos em nossa estratégia de atingir novos e estratégicos mercados. Na Fenatran, identificamos grande receptividade para a solução. Seguimos inovando com a quinta roda, nosso produto líder, agora ainda mais moderno e focado no ESG: maior durabilidade, redução do uso de graxa na versão com placa polimérica, aumento de segurança através dos sensores de acoplamento, melhoria da ergonomia com a abertura automatizada, além de processo de fabricação mais ‘limpo’”, ressalta o diretor da JOST Brasil, Alessandro Barbosa. O produto será fornecido para Montadoras de Caminhões e Implementos (OEMs), mercados de reposição e exportação.

Outros lançamentos para o mercado brasileiro Completando as soluções JOST em eletrônica embarcada, a câmera integrada (King Pin Finder) é uma das tecnologias em desenvolvimento para o mercado nacional. Lançada na Europa e apresentada ao público brasileiro na última Fenatran, trata-se de mais uma inovação com foco em segurança, eficiência e comodidade. Outra novidade é a roda de alumínio 100% forjada, em versão ainda mais leve e com a maior capacidade de carga do mercado. Cinco vezes mais resistente e 43% mais leve que a versão em aço, a roda permite maior capacidade de carga e menor consumo de combustível.

A JOST Brasil atende o Mercosul, tem sede em Caxias do Sul (RS) e unidade em Campinas (SP). Possui mais de 300 distribuidores para reposição dos seus produtos como a Quinta Roda, Pino Rei, Aparelho de Levantamento, Articulação de Ônibus, Engate de Contêiner, Engate Automático, Engate Esférico, Suspensor Pneumático, Porta-Estepe, entre outros itens. A marca JOST tem presença mundial, atuando como produtora ou subsidiária nos cinco continentes.

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OSRAM Brasil estreia conta no TikTok

Objetivo da empresa de iluminação é levar conteúdo informativo e descontraído aos usuários da rede social chinesa

São Paulo, fevereiro de 2023 - A OSRAM Brasil, líder nacional no segmento de iluminação e equipamentos automotivos, acaba de ingressar na rede social que mais cresce no mundo: o TikTok, que atualmente conta com mais de 1 bilhão de usuários, segundo dados do Science and Technology Innovation Board Daily.

Já presente no Facebook, no Instagram e no YouTube, a multinacional agora aposta também no TikTok para se conectar com o público por meio de postagens informativas e descontraídas, que têm representantes da marca e influenciadores falando sobre produtos e outras novidades.

“Estamos muito animados com essa empreitada em uma nova rede social. Será uma jornada de desafios, mas sabemos do potencial do TikTok e de seu algoritmo que permite um grande alcance de público”, explica Marieli Miguel, gerente de marketing da OSRAM para a América Latina. “Queremos que novos usuários nos conheçam e passem a consumir o portfólio que construímos ao longo de mais de 100 anos e que é amplamente utilizado pelos brasileiros”, acrescenta.

Para encontrar o perfil da OSRAM Brasil no TikTok, basta buscar pelo usuário @osram_ automotive_brasil.

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Corteco alerta: ao substituir uma peça verifique a procedência para não cair em armadilha

Com o grande volume de comercialização de peças online, a empresa dá algumas dicas para evitar a compra de produtos falsificados

São Paulo, fevereiro de 2023 – A Corteco, marca do Grupo Freudenberg e uma das principais fornecedoras de itens automotivos para o mercado de reposição, alerta reparadores e consumidores sobre o perigo de adquirir peças falsas. Com o alto volume de comercialização de peças online, atualmente, há canais na internet que vendem peças automotivas sem procedência, utilizando de forma inapropriada a marca Corteco. Diante deste cenário, é importante ficar atento às dicas para evitar surpresas desagradáveis para o bolso e para o veículo, seja carro, seja caminhão, seja ônibus, seja moto.

A primeira dica é para sempre desconfiar de itens com preços muito abaixo do praticado pelo mercado. Também é importante estar atento se a empresa revendedora é autorizada pela Corteco. Além disso, toda compra precisa ter a nota fiscal. Em uma negociação em um estabelecimento físico, o cliente também deve observar se a embalagem do produto é original, se está lacrada e se possui a correta identificação da marca.

“Normalmente, as peças falsas apresentam problemas no momento da instalação, justamente, por não atenderem as especificações corretas, de acordo com os

padrões mundiais exigidos pelas montadoras. Por isso, é importante comprar peças originais em estabelecimentos de confiança”, explica Alexandre Morselli, gerente de Produtos da Corteco.

Para evitar problemas, a Corteco recomenda que, ao menor sinal de dúvida ou desconfiança, o cliente não faça a compra do produto e entre em contato com a empresa por meio de seus canais oficiais. São eles: Serviço de Atendimento ao Cliente (08000.194.111), Whatsapp por meio do número (11) 950338809, site (www.corteco.com.br) ou pelos perfis nas redes sociais: Facebook e Instagram (@cortecobrasil).

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