Segurito 47

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Manaus, Setembro 2010 – Edição no 47 – Ano 5

LEQ e LAVG

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omo o som é também uma fonte de energia, o potencial de danos à audição causados por um determinado som não depende apenas de sua intensidade, mas também de sua duração. Por exemplo, exposições a níveis muito elevados de pressão sonora por 4 horas são muito mais prejudiciais do que uma hora de exposição a este mesmo som. Então, para conseguirmos avaliar o potencial de danos à audição em um ambiente sonoro, ambos, nível e exposição, devem ser medidos e combinados para determinar a quantidade de energia recebida.

Para níveis sonoros constantes, isto é simples, mas para níveis sonoros variáveis, os níveis

A

devem ser obtidos em pequenos intervalos de tempo sucessivos, dentro de um período de amostragem bem definido. De posse destes níveis, pode-se, então, calcular um valor único conhecido como nível equivalente de pressão sonora contínua, ou Leq, que corresponde ao nível constante que possui a mesma quantidade de energia que o conjunto de níveis variáveis da fonte sonora que desejamos medir. O Leq (Equivalent Level) ou nível equivalente é aquele obtido ao longo de um período, o qual é um equivalente energético médio do nível real ocorrido. O Leq é obtido em equipamento que estejam operando com fator de dobra(q) igual a três (q = 3 representa o princípio de igual energia, pois a cada três decibéis, dobra-se ou divide-se por dois a potência sonora). Já o Lavg é um nível médio que é obtido a partir da dose de ruído. O Lavg é o nível constante que produziria a mesma dose no mesmo período em que o nível real variou. Ele é obtido a partir da dose de ruído medida e do tempo de operação. No Brasil, como utilizamos fator de dobra igual a 5, todo nível obtido será um nível médio Lavg, mas nunca equivalente, no sentido energético. O Lavg representa o nível médio da exposição, seja qual for o tempo de medição. Se a amosta foi representativa, então você pode calcular a dose para qualquer tamanho de jornada.

LIVROS RECOMENDADOS

Técnicas de Avaliação de Agentes Ambientais Manual SESI Mário Fantazzini e Maria Sanchez Oshiro

EPICONDILITE MEDIAL

articulação do cotovelo é formada pelo osso do braço (úmero) e os ossos do antebraço (ulna e rádio). Na extremidade inferior do úmero existem duas protuberâncias ósseas, chamadas de epicôndilos. Os tendões dos músculos responsáveis pela flexão do punho ligam-se ao epicôndilo medial.

A epicondilite medial é a inflamação desta protuberância óssea lateral e também pode ser conhecida como tendinite nos flexores do punho. Pode ser conseqüência, tanto de um esforço único sobre os músculos flexopronadores, como de vários esforços menores sobre este grupo muscular, resultando em dor no território do epicôndilo medial. É muito comum sua associação à neurite do nervo ulnar (30 a 50% dos casos) e, em raras situações, a lesão do ligamento colateral medial do cotovelo. Ocorre pelo uso excessivo do músculo responsável por dobrar os dedos e o punho. Quando esses músculos são excessivamente usados, os tendões são repetidamente puxados no seu ponto de inserção (o epicôndilo medial).

Como resultado, os tendões se inflamam, e pequenas e repetidas rupturas no tecido do tendão causam dor. Quais são os sintomas? Dor no cotovelo, que pode irradiar ao longo da parte interna do antebraço, ao dobrar o punho. Também pode haver dor ao fechar a mão com os dedos para dentro Quando retornar à atividade? O objetivo da reabilitação é que o retorno à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente. Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno será determinado pela recuperação do cotovelo, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer. Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação No entanto, podemos estabelecer como recomendação retornar quando: • Não houver edema no cotovelo lesionado. • A força estiver recuperada, comparado ao cotovelo não lesionado. Ter total alcance de movimento do cotovelo. Como preveni-la? Uma vez que a epicondilite medial ocorre pelo uso excessivo dos músculos que flexionam o punho, é importante não sobrecarregá-los. Aos primeiros sinais de dor na parte interna do cotovelo, deve-se diminuir a atividade e procurar um médico. Usar uma tira para o cotovelo e alongá-lo, pode ajudar a prevenir a epicondilite medial.

Pontos de Verificação Ergonômica MTE Fundacentro Antônio Carlos Vendrame

CASAMENTO Marido e mulher estão tomando cerveja num barzinho. Ele vira pra ela e diz: - Você está vendo aquela mulher lá no balcão, tomando whisky sozinha? Pois eu me separei dela faz sete anos! Depois disso ela nunca mais parou de beber. A mulher responde: - Não diga bobagens. Ninguém consegue comemorar durante tanto tempo assim! - Pai, é verdade que em certos países da África os homens não conhecem a mulher até casarem ? - Meu filho, isso acontece em todos os países! Pai, quanto custa casar? - Não sei meu filho, ainda estou pagando o meu casamento.

Para sugestões ou críticas : Prof. Mário Sobral Jr. sobraljr36@yahoo.com.br


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