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Páginas 4 e Destaque
Carvalho tem dirigido as suas crítica ao Serviço de Saúde Pública do ACeS Douro Sul que, segundo o mesmo, têm falhado na comunicação com os serviços de Proteção Civil Municipal. No passado dia 10 de novembro, depois de ser conhecido mais um caso em Penedono, o autarca usou a rede social Facebook para dar conta do seu descontentamento face ao que considerou “uma atitude desrespeitadora” para com o município e os penedonenses. “Este meu contacto de hoje surge na necessidade de vos pôr ao corrente de mais uma atitude desrespeitadora convosco, por parte, novamente, dos Serviços de Saúde Pública da ACES Douro Sul. (…) 48 horas após a confirmação de mais um caso no nosso concelho um silêncio incompreensível, eventualmente lesivo e de uma falta de consideração total para com a população do nosso concelho e do seu Serviço Municipal de Proteção Civil. Começo a consciencializar-me que o direito à informação nos está a ser negado. A serenidade, resultante de uma boa informação, está a ser prejudicada favorecendo a confusão, a ansiedade e o olhar de soslaio entre as pessoas”, afirmava o autarca. Na mesma nota Carlos Esteves de Carvalho afirmava que a informação que o município tem transmitido à sua população era feita com base na informação “que, quem de direito nos faz chegar, evidenciando números muito satisfatórios, mas que não nos devem levar a euforias”, garantindo ainda que a autarquia manteve uma “postura séria” face à pandemia com uma “ação diária, interventiva, motivadora e assertiva”. Já no dia seguinte, 11/11, Carlos Esteves de Carvalho voltava a fazer uma comunicação após ter conhecimento de mais um caso no seu concelho, afirmando que “mais uma vez a Proteção Civil Municipal não teve/ tem conhecimento de nada, desconhecendo-se inclusivamente quem está em vigilância ativa no concelho”. No mesmo comunicado o autarca afirmava estar-se a viver um “regabofe” provocado pela falta de informação que provocava diversas conversas pelas ruas da vila, questionando se esta seria “uma nova lei da rolha (…) que nos priva da informação?”. Já no passado dia 19, após comunicação de um caso positivo de um aluno do 4º ano do Centro Escolar, Carlos Esteves de Carvalho voltou a criticar as autoridade de saúde. De acordo com o autarca a Autoridade de Saúde Pública informou-o que todos os colegas desses alunos iriam fazer o teste de despistagem, informação que o mesmo partilhou com os pais dos alunos que, mais tarde, receberam uma comunicação da escola afirmando que a turma apenas iria cumprir isolamento. “À Autoridade de Saúde Pública que me transmitiu a informação enganosa e que eu não conheço de lado nenhum, quero frisar bem que EU não minto às pessoas. (…) Penedonenses, como sempre e como ontem vos disse, estou realmente ao vosso lado e SÓ ao vosso lado”, podia ler-se no comunicado.
Situação atual
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De acordo com os dados da DGS publicados no Relatório de Situação desta segunda feira, dia 23, um total de 15 municípios da região integram a lista de resto elevado, muito elevado ou extremamente elevado. A situação mais grave vive-se em Freixo de Espada à Cinta, o único concelho da região a integrar a lista de risco extremo com um total de 2335 casos em 100 mil habitantes. Em situação de risco elevado estão
Destaque
10 concelhos: Tarouca, Lamego, Sabrosa, Alijó, Foz Côa, Torre do Moncorvo, Vila Real, Murça, Armamar e Santa Marta de Penaguião. Já a lista de risco elevado conta com 4 municípios durienses: Mesão Frio, Penedono, Peso da Régua e São João da Pesqueira. O concelho de Sernancelhe é o único na lista de baixo risco com um total de 37 casos em 100 mil habitantes.
Medidas por grau de risco
As últimas medidas de contenção da pandemia, que estão em vigor desde as 00H00 de dia 24, apresentadas pelo Governo de António Costa são adequadas ao nível de risco de cada concelho, que se somam às estabelecidas para todo o território nacional. Assim, as medidas para os concelhos de Risco Elevado, Muito Elevado e Extremamente Elevado: 1. Proibição de circulação entre concelhos das 23h00 de dia 27 de novembro às 5h00 de dia 2 de dezembro e das 23h00 de dia 4 de dezembro às 5h00 do dia 9 de dezembro (com as exceções previstas na Lei); 2. Suspensão de atividades letivas, tolerância de ponto e apelo à dispensa de trabalhadores do setor privado nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, exceto trabalhadores dos serviços essenciais; 3. Uso obrigatório de máscara nos locais de trabalho; 4. Proibição de circulação na via pública das 23h00 às 5h00 (com as exceções previstas na Lei); 5. Encerramento dos estabelecimentos comerciais até às 22h00 (com as exceções previstas na Lei); 6. Encerramento dos estabelecimentos de restauração até às 22h30; 7. Os Estabelecimentos de restauração e similares para exclusivamente efeitos de entrega no domicílio, diretamente ou através de intermediário, devem encerrar à 01h00; 8. Os Equipamentos culturais devem encerrar até às 22h00; 9. As Instalações desportivas, quando destinadas à prática desportiva federada, devem encerrar até às 22h30. Nos concelhos de risco Muito ou Extremamente Elevado estão ainda em vigor: 1. Proibição de circulação aos sábados, domingos e feriados entre as 13H00 e as 05H00; 2. Nos dias 30/11 e 07/12 os estabelecimentos comerciais encerram às 15H00 ▪
Vila Nova de Foz Côa Azeite de excelente qualidade mas com ligeira quebra de produção
A campanha de azeite 2020 decorre a todo o gás pela região duriense. Em Almendra, freguesia do concelho de Vila Nova de Foz Côa, a empresa CARM é uma das que produz o “ouro líquido”, como muitos lhe chamam.
Marisa Ribeiro é enóloga e responsável pela qualidade dos vinhos e azeites da empresa, a nossa reportagem como decorre a campanha deste ano, bem como as implicações que a pandemia Covid-19 tem tido no negócio do azeite.
De uma forma genérica, como tem corrido a campanha deste ano em termos de qualidade e quantidade?
Em termos de quantidade estamos a apontar para uma quebra mais ou menos de 10%. Em termos de qualidade acho que vai ser um bom ano de azeite até porque a azeitona mesmo madura está completamente sã, não são visíveis sinais de qualquer problema. Nós começamos a laborar muito cedo, na primeira quinzena de outubro, e temos azeites muito bons, afigura-se um excelente ano. Está mais ou menos na linha do que aconteceu com os nossos vinhos onde apesar da quebra de cerca de 20% a qualidade é muito boa.
O consumo de azeite está cada vez mais presente na nossa alimentação?
Embora o azeite seja usado desde sempre, as pessoas mais velhas não apreciam o azeite como hoje se faz. Normalmente era usado simplesmente para cozinhar, hoje já se vê, por exemplo, o azeite a ser usado como uma entrada, em vez da manteiga. Esta mudança exige que o azeite tefoi ao seu encontro para perceber
nha uma qualidade acima da que havia antigamente, um maior cuidado na sua elaboração.
Mas, em Portugal, sabemos consumir azeite?
Nota-se que ainda há muito a aprender, em especial quanto ao tipo de azeite que se consome porque este é um produto que não tem uma durabilidade muito grande. Apesar disso considero que estamos no bom caminho e é cada vez mais notório que em Portugal as pessoas se começam a preocupar em comprar bom azeite, em especial aquele que é para ser consumido cru. Isso nota-se muito no número de vendas no mercado nacional. Antes este tipo de azeites, mais ácidos e picantes, eram essencialmente para exportação. É um produto que faz bem a tudo, é muito mais saudável comer uma torrada com um fio de azeite do que com
> Marisa Ribeiro
manteiga, por exemplo, como faz a minha filha, algo que no meu tempo era impensável.
É um setor que ainda tem margem de crescimento?
Há bastante espaço de crescimento e cada vez há mais empresas a fazer azeite. A CARM foi das primeiras mas hoje em dia quase todos os produtores que têm uma marca de vinho acabam por ter acoplada uma marca de azeite, é uma mais valia. Nós estamos a entrar em mercados novos como a Suíça ou a Alemanha onde não estávamos a vender mas que agora já estamos. São mercados onde há muitos emigrantes portugueses que acabam por procurar muito o azeite português.
Este ano fica marcado pela pandemia Covid-19. É uma situação que vos preocupa olhando para o mercado do azeite?
Sim, é preocupante a nível global e não só no azeite mas em todos os produtos. Embora o azeite seja um bem essencial mesmo assim, se a economia decrescer como há sinais, as pessoas vão começar a cortar e isso preocupa-nos este ano ainda mas mais ainda porque não sabemos como será 2021. Nós fizemos uma campanha normal, a pensar que vamos ter aumento de vendas e que tudo vai correr bem mas é sempre um risco que corremos porque também não podemos ter o caso de os clientes pedirem azeite e nós não o termos para fornecer. ▪
Concurso de Vídeo para assinalar Direitos das Crianças
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Armamar está a promover um concurso de vídeo no âmbito do trigésimo primeiro aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança que se celebra a 20 de novembro próximo. “Eu Tenho Direito a…” é o mote para que as crianças e jovens do concelho de Armamar se envolvam através de dinâmicas digitais alusivas ao tema e, individualmente ou em equipa, criem vídeos representativos dos direitos constantes na Convenção. Os trabalhos devem ser enviados até 13 de novembro às 22 horas para o endereço eletrónico cpcj.armamar@ cnpdpcj.pt. São depois divulgados na O Proativar CLDS 4G e a Rede Social de Armamar organizam no próximo dia 26 a décima edição das Jornadas Sociais, este ano em registo online. O programa incide de forma especial no impacto que a pandemia Covid-19 tem provocado na sociedade, e concretamente junto dos públicos mais vulneráveis. Será feita uma abordagem multidimenCaras e caros Armamarenses, O Concelho de Armamar registou, desde a semana passada, um aumento exponencial do número de cidadãos infetados pelo coronavírus. É certo que todos reconhecemos o civismo e o sentido de responsabilidade que todos os Armamarenses têm demonstrado desde março, altura em que a pandemia do COVID-19 veio marcar o nosso dia a dia. A Câmara Municipal tem feito tudo o que está ao seu alcance para manter Armamar afastada de cenários mais dramáticos. Levámos muito a sério, desde a primeira hora, o processo de acompanhamento da situação, tomando as medidas necessárias, sempre em articulação com várias entidades: as autoridades locais e regionais de saúde, as IPSS do Concelho, o Agrupamento de Escolas, as Juntas de Freguesia, os Bombeiros Voluntários e a página de Facebook da CPCJ de Armamar e haverá prémio para os dois que conseguirem mais gostos, um na categoria individual e outro em equipa. A CPCJ de Armamar, considerando a falta de valorização e de cumprimensional do impacto da pandemia nas crianças e jovens, nos idosos e nas famílias, perceber de que forma esta afeta a gestão emocional de cada um e que novas estratégias foram criadas para a adaptação a esta nova realidade. Serão ainda debatidos outros temas de interesse, não só para os profissionais da área da ação social, como também da comunidade em geral. ▪ GNR. E assim vai continuar! Estávamos todos avisados para o facto de a aproximação do inverno trazer consigo um agravamento da pandemia. É por isso que vos peço que tenham ainda mais cuidado, estejam ainda mais atentos às indicações das autoridades e respeitem escrupulosamente as indicações que forem veiculadas. Quero aqui expressar votos de rápidas melhoras aos meus conterrâneos infetados, certo de que tudo vai correr pelo melhor. A Câmara Municipal está, como sempre esteve, disponível para prestar auxílio a todos os que dele necessitem. Juntos vamos vencer esta batalha inédita nas nossas vidas. Contem comigo porque eu sei que conto convosco! to adequado dos direitos das crianças, pretende com esta ação, constante do seu plano anual de atividades, sensibilizar as crianças e os seus cuidadores, pais e professores, para a importância do respeito pelos direitos das crianças.
Armamar
Recorde-se que a Convenção sobre os Direitos da Criança tem por base quatro pilares fundamentais: a não discriminação, o interesse superior da criança, a sobrevivência e desenvolvi-
Jornadas Sociais de Armamar online
Mensagem do Presidente
mento e a opinião da criança. ▪
8 VIVADOURO NOVEMBRO 2020
Vila Real Regia Douro Park adapta-se à nova realidade com lotação quase esgotada
Ultrapassados já os quatro anos de existência, o Regia Douro Park tem neste momento a sua capacidade quase esgotada. A pandemia trouxe novos desafios à gestão do parque que em 2021 quer continuar a crescer. O VivaDouro esteve à conversa com o diretor do parque, Nuno Pinto Augusto.
Este ano o Regia Douro Park celebrou 4 anos de existência. Que balanço faz deste tempo?
É um balanço positivo. No ano passado atingimos quase a plenitude de ocupação dos espaços com a totalidade das salas disponíveis para arrendamento, e mesmo com os espaço de co-work que têm sido adaptados de forma a que possamos aceitar mais empresas e apoiar mais empresas. Fechamos o ano de 2019 com mais de 80 empresas no Regia Douro Park, cerca de 400 funcionários a trabalharem diariamente. O volume total de todas as empresas ascendeu aos 50 milhões de euros. Além da taxa de ocupação hoje no parque ser bastante elevada, a taxa de mortalidade das empresas que optam por se instalar aqui é muito reduzida. Têm sido muito poucos os projetos que não têm tido sucesso e há projetos que acabam por sair por atingirem uma dimensão que já não é compatível com os espaços que temos disponíveis.
Ainda há espaço para crescer?
O Regia Douro Park precisa rapidamente de aumentar o seu espaço, estamos atentos aos fundos comunitários. Ainda temos alguns espaços para duplicar a nossa capacidade de incubação e eram projetos que gostávamos de realizar num curto espaço de tempo.
Que tipo de empresas solicitam o Regia Douro Park?
Temos todo o tipo de empresas. A nível de incubação as áreas de negócio são imensas e muito diversas, desde as novas tecnologias, engenharia, consultoria, gestão florestal, ambiente, e muitas outras.
Que tipo de solicitações são feitas pelas empresas e que o Regia não tem ainda capacidade de resposta?
Não temos nenhuma lacuna em especial. Temos uma equipa que se adapta com muita facilidade e que tenta entender as necessidades das empresas. Nesta fase de pandemia estamos um pouco mais limitados na questão do relacionamento. Uma das grandes vantagens deste parque é a intensificação das redes de contactos entre as empresas, organizávamos mensalmente eventos, fazíamos muito trabalho de networking e formação que tem sido muito limitada pela impossibilidade do contacto social.
E olhando pelo outro lado, qual é a maior valia do Regia Douro Park?
Desde logo a escala, é uma incubadora que tem 80 empresas. Em todo o interior não há nenhuma incubadora que tenha esta dimensão. O interior é muito pobre até no seu tecido empresarial. A grande vantagem do Regia Douro Park em ter conseguido isso é ter conseguido uma massa crítica que lhe permitiu acolher algumas empresas com alguma dimensão e experiência no mercado. Como o próprio nome indica, a vantagem desta incubadora (e de outras do género) é apoiar e dar carinho às empresas, ajudá-las a ultrapassar algumas dificuldades com a nossa experiência, know-how e rede de contactos, não pondo em causa a sua própria existência.
Em termos de custos, é muito dispendioso alugar um espaço no Regia Douro Park?
Não. Nós temos duas modalidades, temos o arrendamento de um escritório único que o custo rondará os 300 euros mensais com os custos consumíveis incluídos. Depois temos os espaços de co-working em que as empresas ocupam apenas uma secretária, com oportunidade de acederem aos espaços comuns, salas de reuniões e a receção de correio ou enco-
> Nuno Augusto, Diretor do Regia Douro Park
mendas, com um custo que ronda os 50 euros mensais.
O ano de 2020 ficará sem dúvida marcado pela pandemia Covid-19. Que impacto teve no trabalho do Regia?
No Regia Douro Park o impacto não tem sido grande, tem sido mesmo residual. Nos meses de Março e Abril algumas empresas, até porque deixaram de utilizar o espaço, libertaram as instalações mas entretanto voltaram e entraram novas empresas. No que diz respeito às nossas atividades como motor de desenvolvimento, como uma criação de rede e de momentos de projeção e animação da cidade, aí o impacto é enorme. Nós tivemos que abandonar quase todos os nossos projetos, fizemos uma readaptação da nossa estrutura para apoiar as nossas empresas e mesmo empresas fora do parque.
Como é que se contraria isto?
Houve uma fase em que estivemos quase todos em teletrabalho, houve uma fase de arrefecimento da nossa atividade. Depois numa segunda fase voltamos ao trabalho e criamos plataformas de apoio ao comércio local e às empresas locais. Agora estamos a iniciar uma terceira fase em que reinventamos os momentos que tínhamos em conjunto, passando-os para sistemas completamente digitais.
Olhando já para 2021, o que poderá trazer o próximo ano ao Regia Douro Park?
Neste momento estamos a projetar com base nos dados que temos, as nossas perspetivas não são tão otimistas como as de algumas pessoas, no entanto estamos a alterar a nossa forma de interação com as empresas para o digital. São dois projetos que estamos a iniciar este mês, a criação de uma newsletter mensal informativa tanto para o Regia Douro Park como para todas as empresas que estão inscritas na nossa plataforma, e as Conversas à quinta feira que vamos tentar, ao fim do dia, reunir todas as empresas online para fazermos uma reaproximação e uma reafirmação da nossa rede interna. Nesta plataforma vamos encaixar também algumas empresas que estão fora do nosso espaço mas que querem pertencer ao nosso meio e conhecer melhor o Regia, dando-se também a conhecer. Além desses dois momentos vamos arrancar também com um conjunto de debates mensais onde iremos discutir temas da atualidade, tudo em formato digital neste momento. ▪
Concurso aberto para a atribuição de Bolsas de Estudo, ano letivo 2020/2021
O Município de Carrazeda de Ansiães tem abertas, até ao dia 15 de dezembro, as candidaturas às Bolsas de Estudo para o presente ano letivo. As candidaturas serão apresentadas através do preenchimento de boletim em modelo próprio, disponibilizado no Gabinete de Apoio ao MuO município de Carrazeda de Ansiães instalou equipamentos de recolha dejetos de animais de companhia nos jardins públicos da vila. A ideia é consciencializar os muníO Município de Carrazeda de Ansiães em colaboração com a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama promovem a Corrida Sempre Mulher Virtual de Natal. Se quiser aderir a esta iniciativa pode inscrever-se na Loja Interativa de Turismo, até ao dia 30 de Novembro, para a aquisição dos kits de parnícipe Câmara Municipal e no sítio institucional do Município de Carrazeda de Ansiães. A apresentação das candidaturas poderá ser entregue presencialmente no Gabinete de Atendimento ao Munícipe, ou enviada através de correio, em A autarquia informa ainda que para este ano letivo serão colocadas a concurso o seguinte número de bolsas: 5 para o ensino secundário, 3 para o ensino pós secundário (alunos com residência no concelho de Carrazeda de Ansiães), 3 para o ensino pós secundário (alunos não residentes neste concelho, com frequência dos cursos ministrados em Carrazeda de Ansiães) e ainda 14 para o ensino superior. Para mais informações poderá contactar o Gabinete de Apoio ao Munícipe da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães através do telefone 278 610 200. ▪
carta registada, com aviso de receção. cipes para a importância da limpeza dos espaços públicos durante os passeios dos animais de companhia de forma a juntos mantermos o concelho limpo. ▪ ticipação, com o custo unitário de 6 euros. A atividade decorrerá num dia à sua escolha, entre os dias 24 e 30 de Dezembro. Seja solidário, participe nesta iniciativa e ajude a ajudar a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama. ▪
Carrazeda de Ansiães
Município instala infraestrutura de apoio a testes Covid-19
O município de Carrazeda de Ansiães instalou uma infraestutura de apoio à Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) na realização de testes de despistagem à COVID-19. O equipamento entrou em funcionamento na semana passada e visa auxiliar logisticamente o centro de saúde, para que os cuidados prestados aos munícipes continuem a ser feitos de forma segura e com qualidade, além dos testes estão a decorrer a vacinação da gripe sazonal, as consultas e exames. De salientar que os testes à COVID-19 a realizar no contentor instalado pelo município junto ao centro de saúde são da responsabilidade das autoridades de
Corrida Sempre Mulher virtual de Natal
saúde. ▪
Plano de Ação de Reabilitação Urbana
No âmbito do Plano de Ação de Reabilitação Urbana (PARU) o município de Carrazeda de Ansiães vai requalificar o espaço público, nomeadamente infraestruturas, passeios e vias de circulação na Rua dos Bombeiros Voluntários, Rua da Srª da Graça, Rua Adelino Amaro da Costa, Rua de Santa Águeda e Travessa de Santa Águeda. O trânsito estará condicionado nestas ruas e pede-se aos munícipes que circulem com precaução uma vez que o trânsito far-se-á alternadamente. ▪
Região Pandemia sufoca restauração
O impacto da pandemia de coronavírus é sentido um pouco por toda a economia, numa crise diferente da última que se viveu. Mas os efeitos não são iguais em todas áreas de atividade, afetando particularmente a restauração, que poderá ver quedas entre 32% e 54% no Valor Acrescentado Bruto (VAB) do setor em 2020.
As estimativas são da consultora PwC, na primeira edição de um estudo sobre a visão setorial dos impactos do Covid-19. A atividade do setor tem sido prejudicada pelas medidas de segurança implementadas e pelo risco inerente da deslocação a espaços fechados. A quebra no VAB do setor poderá variar entre -52% e -32%, de acordo com as projeções da consultora, que sublinha que as restrições impostas “irão condicionar a rentabilidade das empresas por um período que se prevê bastante longo”. Tal como acontece um pouco por todo o país, também na região duriense este impacto é sentido. Na cidade de Peso da Régua, o restaurante Manuel da Aninhas é um dos mais antigos ainda em atividade. Mariana Alves, uma das caras do restaurante, não esconde o descontentamento com as medidas que foram tomadas para o setor. “Desde que as medidas foram implementadas na restauração foi fatal, praticamente de um dia para o outro o negócio baixou para menos de metade, basicamente. Para nós, como negócio, esta situação é muito injusta visto que até já há algumas restrições, como por exemplo só podermos servir agregados familiares ou ter apenas 6 pessoas por mesa, etc. Depois olhar para os supermercados e poder estar uma família inteira lá dentro a fazer compras o dia tudo é tremendamente injusto. Neste momento, desde meados de outubro, com as novas medidas, é drástico. Olhamos para a conta da empresa e notase. Os custos fixos mantém-se, não despedimos ninguém, temos que pagar água, luz, gás, etc, portanto é um ano muito mau. Apesar de tudo, eu acho que se calhar na nossa casa não se nota tanto como naqueles restaurantes que têm o seu negócio muito virado para o turismo, nós temos os diários que nos têm ajudado a sobreviver apesar de haver uma quebra porque com as pessoas em teletrabalho e metade dos lugares na sala já é um handicap”. Apesar da situação atual a empresária afirma que o verão serviu para compensar algumas quebras apesar de este ano ter sido notória uma mudança no tipo de turista que servia no restaurante. “O verão foi bom, muito bom. Em agosto e setembro o turismo português veio com muito dinheiro ao contrário do turismo estrangeiro. Foi uma evidência que constatamos, há dois anos faturamos muito mas trabalhamos muito mais, este ano com os portugueses foi diferente, é um cliente que come bem (porque nós gostamos de comer e beber) e foi ótimo, acabando por compensar de alguma fora os meses que tivemos encerrados, não na totalidade obviamente”. Preocupante é a situação atual com as restrições impostas e a possibilidade de ao fim de semana apenas poderem trabalhar em regime de take away ou entrega em casa, algo que Mariana Alves afirma não se coadunar com o esquema de trabalho que têm montado. “Nós optamos por fechar ao sábado porque nesse dia o nosso serviço é à carta e não faz sentido nesta fase. Somos um restaurante de comida típica e a possibilidade de entrega ao domicílio não faz, para nós, grande sentido mas é uma hipótese que temos ponderado. O município de Matosinhos, por exemplo, criou um sistema próprio de entregas de comida ao domicílio mas essa é uma situação que depende de município para município e aqui, por exemplo, não sei ela seria viável. Da nossa parte é quase impossível porque temos já a equipa muito reduzida e não estamos preparados para essa situação, eu não gosto de comer a comida fria quando chego a casa e isso poderia acontecer com as entregas que fizéssemos. Estamos a ponderar isso mas temos que analisar como fazer porque estar a fazer um mau serviço também não é solução para nós”. Também na cidade de Lamego a restauração tem sofrido com as medidas atualmente em vigor. António Almeida é proprietário do restaurante Sabores d’El Rei que abriu portas a 20 de agosto, já em plena pandemia. “Abri o restaurante em agosto porque já tinha tudo planeado nesse sentido, já tinha adquirido o espaço e tinha já contratualizado com todos os serviços tendo em conta esse plano e decidi avançar para manter o que tinha acertado com toda a gente. Também porque tinha esperança que esta situação fosse melhorar, nunca pensei, por exemplo, que o mês de setembro fosse tão mau. Têm sido tempos bastante difíceis, há cerca de um mês ainda se iam vendo alguns turistas mas daí para cá já tenho tido noites em que não faturo sequer 1 euro”. António Almeida esteve emigrado na Suíça durante mais de três décadas, regressou a Portugal e investiu as suas poupanças neste negócio, para os quais tinha muitos planos. “Tenho uma filha com 10 anos e queria que ela estudasse cá. Em 31 anos emigrado na Suíça sempre trabalhei na restauração. Cheguei a ter um negócio meu com mais dois sócios mas sempre foi este o meu ramo. Investi aqui também na restauração porque é o negócio que gosto, é aquele em que me sinto bem. Tinha muitas ideias para o negócio como servir pratos mais diferenciados e terminados junto à mesa do cliente mas neste momento não posso coloca-las em prática, com as medidas que existem fica difícil. Estamos a trabalhar com uma carta limitada, muito pequena. Há algum desânimo mesmo sendo muito positivo como normalmente sou. Uma pessoa investe aqui muito dinheiro e depois resta manter a esperança que isto vai mudar e que as pessoas vão regressar aos restaurantes mas não é o caso”. O empresário afirma que está a fazer refeições em sistema de take away mas não tem capacidade para fazer entregas ao domicílio. Apesar de alguma esperança António Almeida receia que a época de Natal esteja perdida. “Estamos a servir refeições para Take-away mas não estou preparado para fazer entregas ao domicílio apesar de ponderar essa hipótese, dependendo do que o futuro nos poderá trazer. Temo que não nos deixem trabalhar agora na época de Natal que é sempre uma boa época de trabalho porque há os jantares de empresa e de grupos de amigos e famílias. Continuo a ter esperança e vou lutar com todas as minhas forças para que este seja um negócio de sucesso”. ▪
Adjudicação da obra do campo de futebol de 11
Foi adjudicada a obra de construção do Campo de Futebol de 11 em S. João da Pesqueira. Trata-se de uma infraestrutura inexistente no nosso concelho e por isso há muito desejada, um novo equipamento de apoio à atividade desportiva, recreativa e de lazer. A Infraestrutura, localizada no lugar do Pombal junto à escola e aos equipamentos desportivos, potencia-se, permitindo a sua fruição em ambiente escolar, associativo e por toda a O Município de S. João da Pesqueira, atento às dificuldades e restrições que todos atravessamos, com o aumento diário do número de casos de infeção por Covid 19, que tem causado cada vez mais limitações na vida de todos os munícipes, em particular nos casos de idosos (a partir dos 65 anos), pessoas com doenças crónicas graves, problemas de mobilidade, portadores de deficiência e sem meios de transporte próprios que residam sozinhas ou com outras pessoas na mesma situação, decidiu reativar a medida de Distribuição de Medicamentos e Bens Essenciais em Todo o Concelho e criar uma Linha de Apoio Psicológico. Para esta finalidade vão ser disponibilizados técnicos do Município de população, promovendo o desporto e criando melhores condições e hábitos saudáveis, designadamente na população mais jovem. O piso do campo de jogo será em relva sintética, com carga de areia de sílica e granulado, e o prazo de execução desta obra é de 120 dias a contar da assinatura do auto de consignação. Para além do campo de futebol, o espaço exterior possibilitará ainda a coexistência de outras atividades no futuro. ▪ apoio a esta medida. Coordenação da Medida: Município de S. João da Pesqueira – Serviço de Ação Social. Público-Alvo: Idosos (65 anos), pessoas com doenças crónicas graves, problemas de mobilidade, deficiência e sem meios de transporte próprios que residam sozinhas ou com outras pessoas na mesma situação. Como requerer? • Os pedidos dos bens são feitos exclusivamente às Juntas de Freguesia em horário afixado pelas mesmas. • Linha telefónica de atendimento para esclarecimentos de dúvidas - 254489999 Mais Informações em www.sjpesqueira.pt ▪
São João da Pesqueira
Obra de “requalificação das bateiras’’ - lançamento do concurso público
Foi publicado em Diário da República o concurso público destinado a adjudicação da obra de requalificacao do lugar das Bateiras. Este projeto há muito ambicionado e nunca concretizado vai finalmente avançar! Como porta de entrada no Concelho, o projeto tem por objetivo a requalificação das zona das Bateiras, potenciando do ponto de vista turístico um espaço de elevada qualidade paisagística. O terreno será devidamente delimitado e dotado de estruturas que permitam atividades geradoras de fluxos turísticos e usufruto dos rios e da paisagem, com um ambiente visual agradável, que potencie o bem-estar e conforto humano, para quem aceda ou esteja na área de intervenção ou tenha acesso visual para o mesmo. A obra terá um valor de quase 1 milhão de euros, financiada pelo provere a 85%, e o seu inicio previsto para os primeiros meses de 2021 e terá um prazo de execução de 210 dias. Consulte o Concurso Público da obra de Requalificação do Lugar das Batei-
ras em www.sjpesqueira.pt ▪
Entrevista
Joana Amaral Dias: “Defendo o coletivo, mas não a acefalia. Nem, tampouco, a perda de valores”
Texto: André Rubim Rangel
Como portuguesa que é, mesmo nascida em Luanda, de que modo vê a relação, empatia e atenção atual de Portugal perante a sua ex-colónia, tanto no antes como no depois – agora – da governação de José Eduardo dos Santos?
Durante muitos anos a relação do Estado português com o Estado angolano foi altamente reprovável, porque de facto nós passamos o tempo a lavar o dinheiro e os negócios sujos de Angola em Portugal. Prestou-se esse papel, sobretudo durante a cleptocracia de José Eduardo dos Santos. Agora as coisas mudaram, naturalmente, um pouco com o novo regime. Mas, sem dúvida, que foi lamentável que Portugal, primeiro, tivesse oprimido o povo angolano e, depois, tivesse contribuído para a sua opressão, num segundo momento.
O wikipédia apresenta-lhe não somente enquanto ‘psicóloga’, mas também como ‘política’. Ainda se sente uma política ativa, mesmo desfiliada de partidos, ou apenas uma comentadora política?
Sou ambas: uma comentadora política e política ativa. Não faço política tradicional, das formas mais convencionais, mas tenho um ativismo político que se tem manifestado já mesmo depois da minha candidatura à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, pelo «Nós, Cidadãos!». Tem-se manifestado em diferentes momentos, como por exemplo com a denúncia da auditoria à Caixa Geral de Depósitos ou a participação em diversos movimentos e ações cívicas. Mais recentemente pela divulgação e pela transparência dos fundos europeus e pela reflorestação do Pinhal de Leiria.
Sente saudades do Bloco, donde terá saído certamente com mágoa, e do Parlamento? Aquele Bloco de quando foi deputada ainda é o mesmo de agora? Parecendo um Bloco incoerente com o que diz e, depois, com o que faz – diferente do que diz – vendo-se as declarações dos últimos anos de Catarina Martins (nas TV e publicadas online), contrapondo aos apoios dados à «geringonça»…
Eu não saí do Bloco de Esquerda propriamente com mágoa. Fui eu que saí, que tomei a decisão de não pertencer mais. Entreguei uma carta de desfiliação enquanto militante, mas saí sem mágoa. Porventura, desapontada e dececionada, com alguma desilusão pela razão justamente da segunda parte da pergunta: porque o Bloco mudou o seu código genético desde altura em que se fundou, no princípio do século XXI, até à data. Mudou estruturalmente num trabalho de reengenharia genética no qual não me revejo. O Bloco, por um lado, nunca chegou a atingir o seu objetivo máximo de ser movimento dos movimentos e, portanto ser movimento que dava destaque, corpo, voz, expressão, magnitude a outros movimentos sociais – nunca alcançou-o plenamente –; por outro lado, na verdade foi perdendo um pouco o que tinha conseguindo: o de ser uma voz contestatária e rebelde. Nem falo nas causas fraturantes, pois às vezes acabaram por ser abraçadas com um grande enlevo por José Sócrates e pelos seus argumentos, mas falo sobretudo da parte de provocação aos poderes fácticos, aos banqueiros, às grandes energias, etc.. E isso o Bloco perdeu: parece um pouco desmaiado atrás do balcão, o que é pena.
sequentes passagens: no BE, um convite do PS, no «Juntos Podemos» e no «Nós, Cidadãos!», por quem concorreu nas últimas eleições autárquicas?
Não encontrei no BE como não encontrei em nenhum outro partido, até agora. De facto “a política é uma porca”, como dizia o Bordalo Pinheiro, e é difícil encontrar um sítio onde se possa fazer política partidária sem ser na ótica do rebanho. Eu defendo o coletivo, bem como opiniões construídas coletivamente também partilhadas, mas não a acefalia. Nem, tampouco, a perda de valores e de princípios. Mas continuo esperançosa e, como referi há pouco, continuo ativa e na luta.
No fundo, o que espera ainda da Política nacional?
Bom, acho que Portugal tem grandes desafios. Desafios gigantes, diria mesmo «adamastorenses», pela frente, nomeadamente: a modernização do país, que continua atrasada e adiada; os níveis de educação, ainda muito aquém do que seria desejável; a atualização desde a administração pública a outras empresas, com a formação aos próprios empresários e gestores; o combate às desigualdades sociais e o combate à corrupção. Portanto, Portugal tem tarefas enormes em agenda. Mas, no fundo, o que lhe falta e à política nacional, é um plano macro, de desígnio nacional. E não fazer apenas a gestão de “mercearia”, a uma semana ou a um ano, mas conseguir encontrar os grandes desafios para a nação, pelos quais lutar e construir. Assim, numa lógica de curto-prazo, nunca nos conseguiremos organizar sem olhar para o futuro. E acho que isto é um dos nossos calcanhares de Aquiles.
que cargo de governação gostaria de ocupar no nosso país?
Eu, na política portuguesa como no resto da minha carreira e em toda a minha vida, nunca tenho o objetivo de ocupar um ou outro cargo. Estou disponível para servir o meu país, como sempre estive desde que sou adulta, desde que haja uma oportunidade e que me faça sentido.
Há 11 anos fez uma afirmação pública, de certa forma acalorada: “não existe democracia em Portugal”. Continua a reiterar essa ideia e o que a leva exatamente a tal, ou não?
A democracia em Portugal é ainda muito magra e muito imatura. Basta pensar que, há pouco tempo, o António Costa chegou a fazer uma lei – não foi só uma afirmação destemperada, foi uma lei! – a tentar impor a aplicação móvel «CovidStayAway» duma forma absolutamente totalitária. O primeiro-ministro chegou a dizer, então, que não era autoritário se as pessoas colaborassem. Ora bem, se esta frase fosse proferida pelo líder Trump ou Bolsonaro ou da República Popular da China seria automaticamente acusada, no mínimo e na melhor das hipóteses, de tirania. Este é só um exemplo, poderia dar mil. Portanto, Portugal é ainda uma democracia, de facto, muito pouco robusta e muito pouco experiente. A corrupção é obviamente, como mencionava antes, um dos sintomas efervescentes, justamente da sua debilidade e da sua vulnerabilidade. Enfim, o que há a fazer sobre isso não é meter em retaguarda, antes pelo contrário: é apostar ainda mais forte nas instituições democráticas.
Quanto ao comentário político regular que tem, num canal televisivo polémico dos nossos Media, qual aquele que alguma vez mais lhe custou e não gostou de comentar? Bem como o oposto: qual foi? E porquê, para ambos?
Eu, por norma, já trabalhei em todos os canais televisivos portugueses; por norma, visto essa camisola. Trabalho na CMTV, estou lá desde o primeiro dia, da sua fundação e da sua inauguração. Nunca tive qualquer problema em debater em qualquer canal, nem com qualquer comentador desse debate. Eu penso que os verdadeiros democratas são aqueles que vão a jogo. Não são aqueles que impõem essas regras de só debater em certas circunstâncias, em determinados contextos e com certas pessoas. Portanto, considero-me uma democrata e vou nesse jogo. Nunca me custou realizar nenhum debate. Há comentários não políticos que gosto menos de fazer com algumas pessoas menos bem formadas, por exemplo no mundo da bola. Mas isso são outros carnavais.
Peço-lhe que trace aqui um perfil psicológico da nossa Sociedade e que o analise cronologicamente: como era há 10 e 5 anos vs. como é agora e como será daqui a 5 / 10 anos…
Penso que aquilo que me pede está para além de uma tese de pós-doutoramento. Tenho muitas dificuldades em responder, embora me considere – ainda assim – uma pessoa com alguma capacidade de síntese. Aquilo que lhe posso dizer é que, de facto, com a entrada na CEE, em 1986, Portugal mudou radicalmente o seu perfil. E houve um avanço qualitativo, deixando de ser