No Auditório Municipal de Belmonte, a 2 e 3 de Setembro
“Estratégias para inventar o futuro: o Interior em análise no Pós-Pandemia” estarão em debate O Auditório Municipal de Belmonte vai receber, a 2 e 3 de Setembro, o seminário “Estratégias para inventar o futuro: o Interior em análise no Pós-Pandemia”, promovido pela Rede Artéria. Com esta iniciativa pretende-se estabelecer uma relação direta entre o conhecimento académico e as comunidades locais. Neste seminário, o desafio é procurar debater novas possibilidades de se pensar o papel que, num futuro próxi34
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mo, podem vir a ganhar as vantagens menos conhecidas do Interior e, também, neste aparente paradoxo entre cientistas e cidadãos, qual pode ser o papel da cultura no desenho desses diálogos que visam outros paradigmas de desenvolvimento. O confinamento, decorrente da crise pandémica, sublinhou a necessidade de se perceberem as potencialidades ímpares dos territórios remotos e de baixa densidade populacional, como a criação de emprego diferenciado, valorização de recursos materiais e imateriais, harmonia com a natureza, reforço do sentido de comunidade (mais difícil
de conseguir nas regiões demasiado povoadas). Outra concepção que a crise sanitária obrigou a repensar foi sobre o que é, afinal, a inovação – tradicionalmente reduzida apenas à investigação e desenvolvimento (I&D), só possível nos grandes centros urbanos, esquecendo-se que também se pode inovar em territórios periféricos, de outras formas, em diversas escalas, com soluções inesperadas. No primeiro dia do Seminário, a manhã será dedicada ao tema “Desaceleração e cultura dos estilos de vida contemporâneos nos territórios de bai-