o jovem Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia
58 | Dez 2013 | Ano XXVII www.jpmaia.com
Medalha de Ouro! Opinião | De 2009 a 2013 a Juventude Popular da Maia viveu um ciclo particularmente feliz. Deixamoste pela pena do Manuel Oliveira um flashback da melhor concelhia da Juventude Popular [p.10]
Entrevistas | Tiago Loureiro e a primeira entrevista como líder da Distrital do Porto da JP. [p.18]
Dossier | Bitcoin, a nova moeda digital. Sabe tudo pelo Luís Miguel Ribeiro. [p.16]
Convidado | Rafael Jesus, Presidente da JP Trofa, escreve sobre Turismo. [p.8]
2 | Dezembro 2013 o jovem
sumário
opinião Medalha de Ouro, por Manuel Oliveira [pág.10]
opinião Manuel Oliveira [pág. 4] Ângelo Miguel [pág. 30] José Carlos Pereira [pág. 32] Rafael Jesus [pág. 8] Tiago Oliveira [pág. 28] José Alberto [pág. 34]
dossier Bitcoin, a moeda digital [pág. 16]
ficha técnica
entrevista convidado especial Tiago Loureiro, Presidente Distrital do Porto da JP [pág. 18]
Propriedade: Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia | Edição: Manuel Oliveira | Colunistas desta edição: Manuel Oliveira, Miguel Ribeiro, Ângelo Miguel, José Alberto, Tiago Oliveira, José Carlos Pereira | Convidado especial desta edição: Rafael Ferreira de Jesus | Entrevistado desta edição: Tiago Loureiro | www.jpmaia.com | maia@juventudepopular.org | Distribuição Digital | Dezembro 2013 | O Jovem 1985 - 2013
EDITORIAL
Comissão Política Concelhia Juventude Popular da Maia
Quatro anos irrepreensíveis Janeiro trará uma nova liderança à Juventude Popular da Maia. Os últimos quatro anos foram de uma intensidade incrível e irrepreensível. Aliás, testemunha disso é este jornal que viu dezenas de edições suas espelharem todas as iniciativas e opiniões desta casa. Muitas vezes foi dito que para O Jovem existir a concelhia tem forçosamente de trabalhar. É praticamente uma verdade absoluta. Todos os que entram sabem que é preciso alimentar este espaço que serviu guerras, imortalizou conquistas e esmagou a mediocridade. Também com a nova equipa da JP Maia este jornal sofrerá alterações de imagem e conteúdo. Mas exigência e compromisso continuarão de mãos dadas. Tal como na equipa. Somos um só.
notícia
Miguel Pires da Silva reeleito Nos dias 14 e 15 de Dezembro, a Juventude Popular reuniu o seu Congresso Nacional na cidade das Caldas da Rainha. Miguel Pires da Silva foi reeleito Presidente da Comissão Política Nacional da Juventude Popular sendo a sua moção de estratégia global a única apresentada e sufragada. Da sua equipa, quase toda renovada, destaque para a VicePresidência de Tiago Loureiro, militante da Juventude Popular da Maia. A discussão e debate foram também algumas moções sectoriais desde a temática do Aborto à posição de Portugal no contexto da União Europeia. Destaque ainda para os militantes da Juventude Popular da Maia, Ângelo Miguel e Nuno Silva, que foram eleitos Conselheiro Nacionais. O Congresso encerrou com a presença e intervenção do Presidente do CDS-PP, Paulo Portas.
Sempre em cima do acontecimento, O Jovem oferece-te a primeira entrevista do novo Presidente da Distrital do Porto da JP, Tiago Loureiro. Fica a par das intenções da nova equipa deste militante da JP Maia. Atento, o Luís Miguel Ribeiro deixa-nos mais um dossier relevante, desta feita sobre a Bitcoin, a nova moeda digital. Rafael Jesus, Presidente da JP Trofa, é o convidado especial do mês e fala-nos sobre a evolução registada no sector do Turismo. No restante espaço de opinião não percas textos do Ângelo Miguel, do José Carlos Pereira, do Tiago Oliveira, do José Alberto e do Manuel Oliveira, num texto alargado sobre a JP Maia.
opinião
4 | dezembro 2013 o jovem
Por Terras de Lidador por Manuel Oliveira Presidente da Juventude Popular da Maia
Um novo desafio Das eleições autárquicas de 29 de Setembro saiu um CDS Maia mais reforçado. Embora inseridos na coligação “Sempre Pela Maia”, o CDS conta hoje com representantes (sim, no plural) na Assembleia Municipal e em duas Assembleias de Freguesia. Reerguer uma força política é uma batalha complicadíssima que só com estes pequenos avanços será possível vencer. Já este mês a própria concelhia foi a eleições e voltou a reeleger o José Eduardo Azevedo como seu timoneiro. Para mim, será a primeira vez que assumirei no CDS local um cargo com responsabilidade agora que me preparo para sair da liderança da Juventude Popular da Maia. Durante os últimos quatro anos entendi que para o bom exercício da Presidência na JP Maia deveria existir uma distância formal em relação ao CDS. Creio muito sinceramente que foi o mais benéfico. São duas estruturas, pelo menos na Maia, verdadeiramente autónomas no que diz respeito a sua orientação política. Felizmente tive, durante estes quatro anos, do lado do CDS Maia pessoas que perceberam que a JP não deve tentar ser apadrinhada ou “conduzida” pelo CDS. Esta é para mim uma das regras sagradas no processo evolutivo de qualquer concelhia da JP e que tenho pena que não seja uma realidade presente na maioria das outras estruturas locais da Juventude Popular. Deve existir uma boa relação, uma entreajuda e solidariedade. O CDS deve dar condições à JP, mas nunca deve interferir no trabalho da JP. Foi isso que durante quatro anos se passou comigo, na Maia. Por estar convicto de que este foi um factor determinante para o sucesso da JP Maia, estarei eternamente grato ao Presidente do CDS Maia que foi, sobretudo, um amigo.
facebook.com/juventudepopularmaia
Sabias que... para o ano a JP comemora o seu 40º aniversário? Em 2014, são quarenta primaveras para a juventude da direita democrática. Milhares de histórias, militantes memoráveis e decisões inesquecíveis serão motivo de festejo. Anunciado em congresso pelo próprio Presidente da Juventude popular, Miguel Pires da Silva, o próximo ano terá uma comissão de organização deste marco da Juventude Popular. Alguns presidentes passados foram convidados para a promoção de espaços de debate e tertúlia sobre a história da Juventude Popular e os seus pilares ideológicos. Iniciativas que serão aguardadas certamente com enorme 2014 marcará o 40º aniversário da JP
expectativa.
6 | dezembro 2013 o jovem
cada vez mais perto
de ti! jpmaia.com
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Foi este ano que a equipa da Juventude Popular da Maia apresentou o seu novo site. O seu principal objectivo é que chegues até nós de forma cada vez mais eficaz!
Agora é mais fácil juntares-te a nós! Basta preencher a ficha de filiação online.
O Jovem tem neste novo site um papel maior. Consulta a última edição e as anteriores.
Comunicados de Imprensa, documentos de apoio, moções, estatutos. Está lá tudo!
8 | dezembro 2013 o jovem
Finalmente! O Turismo, responsável por mais de 10% no PIB mundial, e como maior Rafael Jesus
exportador nacional de bens e serviços, precisava de alguém capaz de mudar o seu paradigma.
Presidente da JP Trofa facebook.com/rafael.ferreiradejesus
Este sector estratégico a nível mundial, mas muitas vezes desconsiderado em Portugal, foi caracterizado pela falta de base teórica sobre turismo presente na maioria dos empresários do sector, pela fraca capacidade de gerar novos produtos e, principalmente, pelas enormes complicações que possui ao nível de legislação e regulamentação. Com o passar dos anos, algumas destas lacunas foram sendo colmatadas muito por mérito das excelentes escolas e cursos de turismo que foram surgindo, sustentadas com o contributo de magníficos professores, com o expoente máximo no Professor Licínio Cunha, conseguindo assim incutir cultura turística num país em que se pensava que turismo se resumia à hotelaria e restauração. Essa falta de cultura turística levou a que, por exemplo, o Algarve, expoente máximo do turismo português na década de 90, crescesse de uma forma completamente desmedida e irracional. Este crescimento espontâneo e desorganizado levou a que o Algarve ficasse, em algumas zonas, descaracterizado e urbanisticamente mal estruturado. A carência de preparação turística dos intervenientes locais não permitiu capitalizar o boom turístico em algo positivo a longo prazo, como a fidelização dos turistas, nem a evitar os problemas do turismo massificado, uma vez que várias empresas não conseguiram reinventar-se depois daquele ciclo desenfreado. Ainda assim, Portugal conseguiu manter números interessantes, devido aos seus inerentes atributos naturais, boa localização geográfica, preços competitivos e situação política estável. O Turismo nunca se conseguiu afirmar como deveria, também muito por culpa das constantes mudanças ao nível de políticas públicas, estruturas e modelos de desenvolvimento que variavam com diferentes governos e cores políticas, uma vez que não existia qualquer fio condutor basilar.
convidado especial
Mas felizmente, nos últimos anos, começa-se a evidenciar uma estratégia mais objectiva, sustentada em boas ideias e políticas de turismo frescas e modernas. A ex-secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, inteligentemente renovou e aperfeiçoou o Plano Estratégico Nacional do Turismo, não caindo na tentação dos seus antecessores de mudar tudo e começar do zero, única e exclusivamente por pertencer a um partido com outra ideologia. Também ao nível da promoção turística, Cecília Meireles pensou e executou com sucesso um plano simples e eficaz, utilizando as novas tecnologias para chegar a um maior número de pessoas e, certamente, com um orçamento bem inferior a campanhas anteriores. Com a remodelação do governo, Adolfo Mesquita Nunes assumiu a secretaria de Estado do Turismo e trouxe consigo ventos de mudança que já se fazem sentir. Com um discurso claro, simples e objectivo, Adolfo Mesquita Nunes está a agilizar a actividade turística, simplificando o acesso à indústria e tornando-a mais apelativa e atractiva para empreendedores que queiram apostar na mesma. Sem nunca traçar metas irreais ou prometer estatísticas impossíveis, Adolfo Mesquita Nunes está, aos poucos, a simplificar uma indústria que carecia de alguém com um pensamento lógico e assertivo. Com uma enorme sensibilidade turística, facto que o valoriza ainda mais uma vez que não possui formação de base na área, o nosso Secretário de Estado está a criar condições para que possam aparecer novos produtos turísticos de forma a complementar a oferta já existente, facilitando às empresas turísticas portuguesas a conquista de novos mercados e diferentes tipos de turistas, proporcionando-lhes um experiência única! Desta forma, Portugal conseguirá aperfeiçoar-se e especializar-se em determinados nichos de mercado do Turismo, facto primordial para o sucesso do sector, uma vez que a segmentação de produtos na área é cada vez maior e mais influente. Adolfo Mesquita Nunes está a realizar um excelente trabalho e vai, certamente, fazer do turismo a alavanca impulsionadora para a economia portuguesa crescer…finalmente! P.S. Quero agradecer ao Manuel Oliveira o honroso convite para escrever n’O Jovem, um jornal carregado de simbolismo para a Juventude Popular, e para lhe deixar um abraço especial e o desejo das maiores felicidades para o seu futuro. Aproveito também para felicitar o meu líder distrital, Tiago Loureiro, e o nosso líder nacional, Miguel Pires da Silva, pelas suas vitórias e desejar-lhes um bom mandato.
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Adolfo Mesquita Nunes está a agilizar a actividade turística, simplificando o acesso à indústria e tornando-a mais apelativa e atractiva para empreendedores que queiram apostar na mesma.
10 | dezembro 2013 o jovem
opinião
Medalha de Ouro Um texto que se impunha. Em jeito de despedida, Manuel Oliveira, Presidente da Juventude Popular da Maia, deixa-nos o que foram os últimos quatro anos desta casa. Há concelhias épicas!
12 | dezembro 2013 o jovem
Recordo-me, e o arquivo deste nobre jornal o testemunha, de ter feito uma retrospectiva da Juventude Há jáda bastante tempo emdistinção mente entrevistar Popular Maia em 2011 tínhamos aquando da desta que tem assumido, mais 2010. preponderância, casaaquele no Prémio Adelino Amaro com da Costa Com a os destinos do CDS no adistrito do Porto. Álvaro frontalidade que sempre pautei minha actuação nestes Castello-Branco, 52 anos, licenciado em Direito. A sua domínios, confesso aqui que não antevia, volvidos dois prioridade sempre Portugal. O de Jovem foi ouvir anos, voltar a éfazer novo exercício memória. Eraeste minha vontade,sobre como aNorte, atribuição do prémioe naquele portuense as Autárquicas o futuro do ano,partido. de ter saído discretamente da liderança da concelhia já que o grande desígnio a que me tinha proposto estava alcançado: uma valente bofetada de luvaQuase brancaumem que se acha(va)m anofiguras passoumedíocres desde o seu regresso à liderança supra-sumos da liderança e da atitude. Portanto, o da Distrital do Porto do CDS. O que é que mudou? trabalho estava feito, contas antigas estavam saldadas e era hora de tudo sair, ainda porpor cima em grande. Mais aMudou mais, por Mudou mas não causa da liderança. em causa Julho de o Congresso Juventude da 2011, actualidade e porNacional ser um da ano de batalha Popular viria limar arestasfocada e pronto. Nada autárquica. Esta éúltimas uma distrital nas autárquicas pronto. A reunião magna que da apanhou estruturaumas trouxe um ao contrário da anterior legislativas conjunto de circunstâncias que me fizeram e às de surpresa. Estamos organizados para reflectir responder sentir a pressão algumas questões quecenário. estariam exigências dassobre concelhias no âmbito deste anteriormente resolvidas e que para mim eram fundamentais para poder abandonar o cargo, nomeadamente a continuidade da concelhia e a É líder político num dos distritos mais fustigados pela manutenção do mesmo ritmo de trabalho. actual crise económico-financeira. Conseguirá a região reerguer-se? Como? 2012Norte e 2013 foram anos muito duros e, em certos momentos, particularmente desmotivantes. Tendo O Estado em sentido lato, inclui os Ministérios,
<<Não me surpreende que agora, na hora das despedidas, encontre muitos desses amigos que não sendo eles da Juventude Popular da Maia me confessem que a sentiram também como sendo deles, deles , quase como num sentimento de inveja nada maliciosa e vontade de também eles, politicamente, terem sido “da Maia”. Compreendo. Se estivesse no lugar deles teria exactamente o mesmo desejo.
A questão não é da região Norte mas sim do país. Tenho aliás alguma dificuldade em fazer parte desse discurso porque o Porto não é o Norte. O Porto é uma importante cidade do Norte e nem a Distrital do Porto representa o Norte do país. O importante é que se o país se reerguer todas as regiões vão atrás. Não sou partidário de um discurso bairrista mas sim de um activo que realmente aponte soluções. Costumo dizer que tenho três características: a primeira é ser português, a segunda é ser do Norte e a terceira é ser portuense. Por isso o que mais me preocupa é o país e se este se conseguir reerguer resolvendo o problema da intervenção externa teremos condições óptimas para promover uma verdadeira regionalização. Aliás, sou partidário de um país administrativamente com cinco regiões, cinco pontos estratégicos que permitiria um equilíbrio e acabar com a polarização Porto-Lisboa. Com cinco pólos económicos caminharíamos para aquilo que eu e o CDS defende que é uma verdadeira igualdade de oportunidades ficando o resultado final desse acesso ao mérito e empenho de cada um. Estou convicto que esta maior simetria seria benéfica para o desenvolvimento económico do país.
sempre em consideração os dois factores que referi em cima, a minha capacidade de reinventar o trabalho e a prestação da concelhia tornou-se uma obsessão que muitas vezes bloqueou decisões que se pretendiam mais racionais. Racional, aliás, é uma palavra que nesta casa sempre foi difícil de gerir. Viver esta concelhia é ficar a amar um sentido de pertença que não encontro noutras concelhias da Juventude Popular. As decisões aqui são, por isso, emocionais e de defesa daquilo que é nosso mas que não é nosso exclusivo. Durante os últimos quatro anos tentei que a concelhia não reunisse apenas os nossos mas também todos os amigos. Não me surpreende que agora, na hora das despedidas, encontre muitos desses amigos que não sendo eles da Juventude Popular da Maia me confessem que a sentiram também como sendo deles, quase como num sentimento de inveja nada maliciosa e vontade de também eles, politicamente, terem sido “da Maia”. Compreendo. Se estivesse no lugar deles teria exactamente o mesmo desejo. Disse várias vezes, nos mais diversos palcos da Juventude Popular, os formais e informais, que não consigo falar desta concelhia com qualquer tique de modéstia. Deve ser porque o orgulho é imenso ou porque saio com a absoluta certeza de dever cumprido. Foram muitas as manifestações de debate promovidas, chamando ao concelho os melhores dos mais variados sectores da sociedade portuguesa, as tomadas de posição, os artigos de opinião, o desenvolvimento de conceitos políticos e económicos, as campanhas por um país melhor e a total participação na vida interna tanto da Juventude Popular como do CDS. Há hoje muitas figuras reconhecidas da JP e do CDS que devem um grande capital de gratidão a esta concelhia que tornou possível, nos devidos momentos e com as armas que possuía – este jornal, por exemplo – as suas ascensões e intervenções políticas no distrito. Fizemo-lo porque era o mais certo nunca pensando em cobrar politicamente fosse o que fosse. Nos últimos quatro anos, a concelhia assumiu cargos de destaque na Juventude Popular e no CDS. Foi óptimo e limitamo-nos a passar, dentro dos limites que nos impuseram, “a escola da Maia”. Se hoje a Juventude Popular tem um Gabinete de Estudos de excelência, a um militante da Juventude Popular da Maia o deve; se hoje a Juventude Popular ainda vai tendo alguma presença nas redes sociais com grafismo apelativo e mensa proce Sinceramente,
14 | dezembro 2013 o jovem
apelativo e mensagens de direita, a militantes da Juventude Popular da Maia o deve; se hoje a Juventude Popular ainda vai aparecendo no Distrito do Porto, muito o deve à Juventude Popular da Maia. A sério que poderia continuar. Há mérito nesta casa e na sua gente. No outro dia alguém me dizia que a Juventude Popular da Maia deveria ser equiparada estatutariamente a uma Comissão Política Nacional ou Distrital. Não comento mas reflecti, nos últimos quatro anos, no grau de dependência de muitos no brio, na responsabilidade e na seriedade desta concelhia. Desde 2009 que foram muitos os que contribuíram para o sucesso desta causa. Infelizmente, e pelas mais variadas razões, nem todos continuam activos na Juventude Popular e no CDS mas agradeço a todos, sem excepção, os minutos de amizade, trabalho, cooperação, discussão e presença. No entanto, dez fizeram claramente a diferença. Agradeço especialmente ao Carlos Pinto pelos conselhos racionais, ao Nuno Silva pela descontracção e momentos de bom humor, ao Tiago Loureiro pela dedicação e por não saber fazer mal, ao Tiago Oliveira pelo companheirismo nos bons e maus momentos, ao Miguel Ribeiro pela inteligência e seriedade, ao Júlio pelos desabafos que me aturou e pela firmeza nas linhas recuadas do combate, à Vânia por todos os minutos que lhe roubei em nome da JP e do CDS, ao Ângelo, ao José Carlos e ao José Alberto pela humildade e pela coragem de assumirem daqui a poucos dias esta casa. Perdoem-me mas tenho a certeza que nunca conseguirei traduzir para o papel tudo que significaram neste incrível percurso. Deixo-vos um sincero obrigado a todos e a certeza de uma gratidão que levarei para a vida. Já dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda há-de mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A Juventude Popular da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca o fizemos por obrigação. Não sei quanto aos outros, mas sempre que perguntarem direi que foi paixão. Obrigado. I had the time of my life!
<< Já dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda háhá-de mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A Juventude Popular da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca o fizemos por obrigação. Não sei sei quanto aos outros, mas sempre que perguntarem direi que foi paixão. Obrigado. I had the time of my life!
16 | dezembro 2013 o jovem
dossier
Bitcoin
a moeda digital po Luís Miguel Ribeiro, Vice-Presidente da JP Maia
O
Bitcoin surgiu em 2009 como uma moeda que só
existe no mundo digital e como tal está longe do controlo de qualquer banco central ou de entidade que possa manipular o seu valor. Com a sua popularidade a aumentar há cada vez mais comerciantes a aceitar este tipo de pagamento e o utilizador comum apenas necessita de uma aplicação no computador ou smartphone que sirva de “porta-moedas” para efectuar ou receber pagamentos dispensado desta forma os intermediários (como um banco na realização de uma transferência bancaria). Sendo o ouro um exemplo perfeito de como seria a moeda pois na natureza existe uma quantidade limitada de ouro que pode ser obtida que torna o ouro cada vez mais difícil de se obter contrariamente à moeda fiduciária que pode ser impressa por Bancos Centrais, os Bitcoins também tem de ser “minados” para serem obtidos, isto é, para se obter uma unidade de Bitcoin é necessário colocar um computador a efectuar cálculos matemáticos para se conseguir decriptar um Bitcoin, mas de forma a limitar o número de Bitcoins existentes foi adicionada uma componente de dificuldade cada vez maior no tempo tornando-se cada vez mais difícil e economicamente inviável utilizar um computador para se obter estas moedas digitais pois apenas será possível existir uma quantidade de 21 Milhões de Bitcoins que podem ser minados. No entanto, à semelhança do ouro, existe uma outra forma de se obter Bitcoins comprando-o no mercado de valores a quem o possua.
E ao contrário das restantes transacções com moeda comum, os Bitcoins não deixam rasto nas transacções de longo curso (não existe registo de uma transferência) pelo que os governos e bancos centrais não vêm com bons olhos o desenvolvimento deste tipo de transacções pois não os conseguem controlar e consequentemente tributar. Exemplo disso mesmo é o caso do governo chines que muito recentemente proibiu a banca de efectuar investimentos financeiros no mercado de valores dos Bitcoins. Uma das principais criticas que têm sido apontadas aos Bitcoins é sobretudo o favorecimento das actividades ilegais, tal como a possibilidade de se efectuar jogos ilegais ou a possibilidade de se adquirir armas ou drogas mais facilmente. No entanto esse argumento não é de todo válido uma vez que apesar de todo o controlo que é efectuado actualmente pelas autoridades há ainda quem faça essas mesmas transacções com a moeda física tornando-se claro que é um problema social e não do mecanismo de troca. Há ainda a crítica de economistas que caracterizam esta moeda virtual como sendo uma bolha especulativa, e a relativa idade da moeda poderá dar-lhes razão, no entanto ainda é cedo para efectuar qualquer tipo de julgamento. Com o aumento dos comerciantes a aceitarem esta moeda (e em Portugal não é excepção pois já se pode efectuar desde carregamentos de telemóveis, obter alojamento, entre outras) em 2013 a Universidade de Nicosia, no Chipre, tornou-se na primeira instituição de
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Há cada vez mais comerciantes a aceitar este tipo de pagamento e o utilizador comum apenas necessita de uma aplicação no computador ou smartphone que sirva de “porta“porta-moedas”. moedas”.
ensino superior a aceitar Bitcoins para o pagamento de propinas (ver: coinmap.com) e também recentemente o dono da Virgin, Richard Branson, anunciou que a Virgin Galactic passaria a aceitar Bitcoins como forma de pagamento das viagens à Lua, e ainda admitiu que já tinha comprado Bitcoins. Todo este fenómeno em torno da moeda digital tem providenciado cada vez mais investidores prontos a investir neste mercado e consequentemente mais consumidores provocando um aumento da sua procura. Também a bolsa de valores da moeda digital registou essa afluência, tendo o mercado das Bitcoins escalado de 0,04 $USD (quatro cêntimos de dólar) de Julho de 2010 para os 1200 $USD (mil e duzentos dólares) em Novembro de 2013. Em suma, os Bitcoins vieram trazer mais facilidade nas trocas comerciais e a encurtar custos de transacção pela internet mas mais do que isso é uma resposta do mercado liberal às imposições regulatórias feitas pelos estados mais controladores, onde a criatividade e procura pela liberdade suplanta visam suprir todas as dificuldades.
18 | dezembro 2013 o jovem
entrevista
Dar nome a Portugal! Dois meses após o VI Congresso Distrital do Porto da Juventude Popular, eis a primeira entrevista do novo Presidente da Comissão Política Distrital, Tiago Loureiro. O Jovem deixa-te ainda a composição dos novos órgãos distritais.
20 | dezembro 2013 o jovem
Em Novembro a Juventude Popular ganhou uma nova equipa para a sua distrital do Porto. Como analisas o Congresso Distrital? Creio que o Congresso Distrital deu uma excelente imagem daquilo que vale o distrito do Porto dentro da Juventude Popular. À excelente organização que a JP da Trofa nos ofereceu juntamos quase uma centena de militantes de uma boa diversidade de concelhias, muitas ideias, quer as plasmadas em moções de elevada qualidade, quer as que surgiram da discussão e da apresentação de propostas por parte dos muitos congressistas intervenientes.
Um Norte para Portugal foi o título da moção que levaste ao Congresso. Quais são as linhas mestras deste projecto? A ideia principal do projecto que apresentei em termos de operacionalização da estrutura foi a promoção do funcionamento de forma integrada entre militantes, concelhias e Distrital. De nada nos serve que os diversos agentes que tradicionalmente a nossa organização encontra em força no nosso distrito trabalhem isoladas, cada uma para seu lado. É importante que, respeitando o espaço de cada um, haja uma interligação e uma partilha de caminhos a seguir. Prefiro pensar no distrito mais do que pensar na Distrital. E quando penso na última, vejo-a como uma força subsidiária que deve fazer funcionar o primeiro. Em termos programáticos, vamos querer apostar no estudo e na intervenção em temas como a economia, o emprego, a inovação, o turismo e a cultura, a acção social, os transportes e as infra-estruturas. Temos também a ambição de promover o debate sobre o papel do distrito no contexto do Norte do país e do Noroeste peninsular.
Um distrito com grande tradição no combate político continuará a exigir muito da Juventude Popular. A curto-médio prazo, quais as iniciativas que podemos esperar desta distrital? A agenda interna da JP e do CDS será muito intensa até meados de Janeiro e a agenda política nacional impornos-á a realização de eleições Europeias em Maio. Ou
seja, estamos dentro de um espartilho temporal que não nos permite definir com clareza as actividades que poderemos levar a cabo durante este período. No entanto, pretendemos realizar o nosso primeiro Conselho Distrital tão brevemente quanto possível, bem como os roteiros pelos diversos concelhos com que me comprometi no Congresso Distrital. Está em estudo também a realização de uma grande iniciativa de discussão do Norte do país ainda no primeiro terço de 2014.
No espaço de um mês, a JP e o CDS farão os seus Congressos nacionais. Qual é a posição da nova distrital sobre estes dois importantes momentos políticos? Os Congressos de ambas as estruturas não prometem grandes novidades sobre as respectivas lideranças, pelo que sabemos o que esperar de cada um dos presidentes e das suas ideias. A Distrital do Porto confia em ambos os líderes para manter o partido e a ‘jota’ na rota da responsabilidade ao serviço de Portugal. Estaremos, como sempre estivemos, à disposição das direcções nacionais da JP e do CDS, com o nosso trabalho e dedicação.
O plano de resgate a Portugal termina já no próximo ano. Qual é a opinião da Distrital do Porto sobre esta importante meta? Necessitaremos de um novo
programa de ajuda? Vemos os sinais positivos em termos de crescimento económico, redução do emprego, melhoria dos números das exportações, entre outros, como sinais de que o esforço dos portugueses está a valer a pena e que estamos próximos da saída da ‘troika’ do nosso país. Esses sinais, cada vez mais consistentes, começam a sedimentar a ideia de que não teremos necessidade de recorrer a um novo programa de ajuda. Ainda assim, não partilhamos da ideia de que a superação da necessidade de ajuda externa, e consequente saída da ‘troika’, seja um fim em si mesmo. Acreditamos que esse momento deverá ser encarado como o início de um novo ciclo, no qual, com a casa arrumada e consciência dos problemas, poderemos e, acima de tudo, devemos fazer diferente do que temos feito. Caso contrário, como a História da nossa democracia nos mostra, não tardará até termos necessidade de ceder parte da nossa soberania para nos mantermos de pé.
Órgãos da Distrital do Porto da JP para o biénio 2013/15 Comissão Política Distrital Presidente
Vogais
Tiago Loureiro
Ângelo Miguel Marta Esteves Rafael Jesus António V. de Castro Pedro Mendes Nuno Fernandes
Vice-Presidentes
Luís Pedro Mateus Cristiana Silva Pedro Lopes Secretário-Geral
Diogo Meireles
Mesa do Conselho Conselho Distrital Presidente
Secretário
Manuel Oliveira
Hugo Cardia
Vice-Presidente
Para terminar, imaginemos que seria dada oportunidade à Distrital do Porto da JP de implementar neste momento uma política em Portugal. Qual seria? É difícil responder de forma simples a uma pergunta que encerra em si uma imensidão de possibilidades. Mas fosse qual fosse a proposta ou ideia política que implementássemos, a mesma passaria por um princípio fundamental: cortar as amarras que têm mantido a nossa geração presa a um caminho de servidão para a deixar ir ao encontro da liberdade a que tem direito. As gentes do Norte prezam muito a liberdade. Nós não somos excepção.
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Prefiro pensar no distrito mais do que pensar na Distrital. E quando penso na última, vejovejo- a como uma força subsidiária que deve fazer funcionar o primeiro.
Tiago Isidro
Mesa do Congresso Congresso Distrital Presidente
Secretários
João Ribeirinho
Paulo Soares Tânia Silva
Vice-Presidentes
Ana Castro Tiago Oliveira
Delegados à Assembleia Distrital do Porto do CDS André Cosme Artur Mesquita Bruno Ribeiro Cristiana Silva Fábio Vilas Boas Francisco Lima Gonçalo Mendes Joana Sousa José Alberto
Maria Alarcão Maria Ramos Nélson Neto Paulo Soares Rita Neto Vânia Peres
22 | dezembro 2013 o jovem
iniciativa
Juventude Popular da Maia debate a “A Constituição e a Reforma do Estado”
Mais uma vez a Juventude Popular da Maia esteve em cima do acontecimento e voltou a liderar os debates mais pertinentes sobre as temáticas que interessam ao país. Desta feita, no passado dia 29 de Novembro, recebemos no Fórum Jovem da Maia o deputado e porta-voz do CDS, João Pinho de Almeida, o professor e ex-Ministro de vários governos do Partido Socialista, Augusto Santos Silva, e o professor e Presidente da Católica Porto, Manuel Afonso Vaz. Durante quase três horas foi possível testemunhar a visão dos três oradores sobre a Constituição da República Portuguesa e o mais recente guião para a Reforma do Estado, apresentado por Paulo Portas. Num debate extremamente participativo da parte do público, foram colocadas várias questões pertinentes ficando como principal ponto de discussão que uma Reforma do Estado é um processo complexo e moroso que deve ser alvo da melhor prudência e contributo de todos os agentes.
Seriedade?
juntajunta-te a
a n贸s! envia j谩 os teus dados pessoais para maia@juventudepopular.org vai a www.jmaia.com e conhece o trabalho de uma das concelhias mais activas da Juventude Popular.
26 | setembro 2013 o jovem
NELSON
MANDELA Figura incontornável do séc. XX, Mandela ultrapassou em larga escala a influência e o carisma de outros grandes políticos do seu tempo. No mês da sua morte, O Jovem deixa-te o seu primeiro discurso enquanto Presidente da África do Sul.
O Discurso da
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Construção Pretória - 10.V.1994
(…) Chegou o momento de sarar as feridas. Chegou o momento de transpor os abismos que nos dividem. Chegou o momento de construir. Conseguimos finalmente a nossa emancipação política. Comprometemo-nos a libertar todo o nosso povo do continuado cativeiro da pobreza, das privações, do sofrimento, da discriminação sexual e de quaisquer outras. Conseguimos dar os últimos passos em direcção à liberdade em condições de paz relativa. Comprometemo-nos a construir uma paz completa, justa e duradoura. Triunfámos no nosso intento de implantar a esperança no coração de milhões de compatriotas. Assumimos o compromisso de construir uma sociedade na qual todos os sul-africanos, quer sejam negros ou brancos, possam caminhar de cabeça erguida, sem receios no coração, certos do seu inalienável direito a dignidade humana: uma nação arco-íris, em paz consigo própria e com o mundo. Como símbolo do seu compromisso de renovar o nosso país, o novo governo provisório de Unidade Nacional abordará, com maior urgência, a questão da amnistia para várias categorias de pessoas que se encontram actualmente a cumprir penas de prisão. Dedicamos o dia de hoje a todos os heróis e heroínas deste país e do resto do mundo que se sacrificaram de diversas formas e deram as suas vidas para que nós pudéssemos ser livres. Os seus sonhos tornaram-se realidade. A sua recompensa é a liberdade. Sinto-me simultaneamente humilde e elevado pela honra e privilégio que o povo da África do Sul me conferiu ao eleger-me primeiro Presidente de um governo unido, democrático, não racista e não sexista. Mesmo assim, temos consciência de que o caminho para a liberdade não é fácil. Sabemos muito bem que nenhum de nós pode ser bem-sucedido agindo sozinho. Por conseguinte, temos que agir em conjunto, como um povo unido, pela reconciliação nacional, pela construção da nação, pelo nascimento de um novo mundo. Que haja justiça para todos. Que haja pás para todos. Que haja trabalho, pão, água e sal para todos. Que cada um de nós saiba que o seu corpo, a sua mente e a sua alma foram libertados para se realizarem. Nunca, nunca e nunca mais voltará esta maravilhosa terra a experimentar a opressão de uns sobre os outros, nem a sofre a humilhação de ser a escória do mundo. Que reine a liberdade. O sol nunca se porá sobre um tão glorioso feito humano. Que Deus abençoe África!
opinião
28 | dezembro 2013 o jovem
Tiago Oliveira
Vice-Presidente da Juventude Popular da Maia facebook.com/tiago.oliveira.5496
Isto foi só o início!
Ainda me lembro daquela tarde de Abril de 2009 em
que um amigo de longa data me telefona a marcar um café. Mal sabia eu que aquele café mudaria tudo. E recordo-me perfeitamente da primeira pergunta que me fez: “Tiago, o que pensas da política?”. Foi naquela tarde que conheci a Juventude Popular! Esse amigo explicoume como funcionava a JP, o que era, desde as Concelhias à Comissão Política Nacional, a ideologia, o que podia ser feito, ou seja, tudo. Entrei pela primeira vez na sede concelhia da Juventude Popular da Maia num convívio dos nossos militantes, um momento de descontracção no meio de tantas coisas sérias. Foi nesse dia que o meu caminho começou. Desde esses convívios, passando por campanhas de rua e campanhas digitais até aos nossos debates, fizemos um pouco de tudo. Do convívio de encerramento da Feira das Oportunidades à recolha de roupas e brinquedos da campanha “Juntos por 1 ☺”; da campanha de rua do “25 de Novembro” à campanha digital “Sorria está na Maia”; do debate da Regionalização, da Morte medicamente assistida, sobre a Direita Democrática em Portugal, tertúlias sobre Peso Fiscal e Turismo até à Reforma do Estado e Constituição; d’ “O Jovem” que atingiu a maioridade e as 50 edições aos Conselhos e Congressos Nacionais e Distritais, rentrées do CDS e Universidades JP; das Campanhas Eleitorais das Legislativas às Europeias passando por Autárquicas. Convidámos personalidades de todos os quadrantes políticos para nos deixarem os seus testemunhos e ensinamentos, desde Garcia Pereira, Rui Moreira, Nuno Melo, Diogo Feio, João Almeida, Pedro Mota Soares,
Adolfo Mesquita Nunes, Vera Rodrigues até Augusto Santos Silva, todos cá passaram. Estivemos em tudo. Juntos. E foi essa Família que coroou a Maia com dois Prémios Adelino Amaro da Costa, que elege a melhor Concelhia da JP a nível Nacional naquele ano. Foi essa Família que, fruto do seu trabalho e dos seus militantes, os viu eleitos para altos cargos dentro da JP. Foi essa Família que fez a Maia ser conhecida e, acima de tudo, respeitada. Hoje diz-se que a Maia é grande. E é! Mas se o é, deve-se, primeiro que tudo, a esse amigo que agora nos deixa. Foi ele que a idealizou e concretizou. A vida é feita de ciclos e a política não é excepção, por isso, quando um ciclo termina, outro se inicia. E o que se vai iniciar tem, a tal fasquia, demasiado elevada. Esperemos que esteja à altura. Realmente há Concelhias Épicas, mas só as há, porque também há Presidentes Épicos. E tu, amigo, foste, és e serás um Épico Presidente desta casa. Obrigado Manuel Oliveira.
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Foi essa família que fez a Maia ser conhecida e, acima de tudo, respeitada. Hoje dizdiz se que a Maia é grande. E é!
30 | setembro 2013 o jovem
opinião
Ângelo Miguel Coligações Continuaremos aqui! SG da Juventude Popular da Maia facebook.com/angelo29miguel
É um facto conhecido e reconhecido que ao longo dos últimos anos sob a liderança de Manuel Oliveira, a JP Maia tornou-se um ícone nacional da JP. Demitindo-se a Comissão Politica actual, é natural que se questione o futuro, futuro esse que passa por honrar o passado construindo o presente. Nada se muda quando tudo está bem, dá-se continuidade, progredindo com base no trabalho feito até então. Continuar com uma JP activa no concelho, sempre em cima do acontecimento, mais proximidade aos jovens e alguma inovação à mistura são só alguns dos objectivos da próxima CPC, esta continuará a primar por fazer acontecer no concelho, e assim elevar o nome da JP Maia e por consequente a Distrital do Porto. A seriedade, a postura que sempre mantivemos, a lealdade aos nossos ideais, são inquestionáveis, aliadas ao trabalho a que nos propomos continuaremos a ser a melhor concelhia nacional, estatuto que tanto nos honra e nos alicia a manter. Uma vez representada nos órgãos distritais e nacionais a JP Maia será interveniente e pautar-se-á pela pronunciação sobre a actualidade. Não tenho dúvidas que aprendi e aprendo com os melhores, que cresci na melhor estrutura e é isso me distingue, é isso que me motiva e me faz ter a certeza de que com a minha equipa, forte, este “desafio” de presidir a JP Maia se transfigurará numa mais valia para a Maia a par de todas as CPC’s do meu amigo Manuel Oliveira, que para mim não é um presidente, para mim é e será sempre O Presidente!
Num livro, como um todo, apenas serei a capa, as páginas capituladas por toda a jovem equipa e assim se fará história numa concelhia cada vez mais forte. É caso para dizer, não percam os próximos episódios, porque nós continuamos aqui!
<< Continuar com uma JP activa no concelho, sempre em cima do acontecimento, mais proximidade aos jovens e alguma inovação à mistura são só alguns dos objectivos da próxima CPC, esta continuará a primar por fazer acontecer no concelho. concelho.
opinião
32 | dezembro 2013 o jovem
José C. Pereira Lembrar oContinuaremos passado para mudar oaqui! futuro Vogal da Juventude Popular da Maia facebook.com/josecarlos.pereira.50
Se tudo seguir o percurso que parece destinado, em Junho Portugal terá pela frente aquela que será muito provavelmente a etapa mais dura e complexa das últimas décadas. Com a saída da Troika, como ficará Portugal? Qual será o nosso caminho? É em 2014 que temos que nos mostrar capazes, mostrar toda a nossa organização e o quão competentes podem ser aqueles que comandam um país que os olha de soslaio. Sozinhos cabe-nos não repetir os erros do passado, compete-nos mudar mentalidades e passo a passo acreditar que o nosso futuro pode finalmente ser risonho. Num passado longínquo, fomos "donos do Mundo", baseados no saber, no espírito de entrega e de coragem, fomos alcançando tudo aquilo que desejávamos. Hoje, século XXI, não é isso que pedimos, não temos ilusões, mas temos a certeza que com um trabalho sério e honesto temos meios mais do que suficientes para tornar Portugal um bom local para viver. Desequilíbrios sociais, favorecimentos à capital, cortes na saúde, esquecimento e desleixo com a educação, protecção àqueles que vivem à custa do Estado, entre muitos outros, são lacunas graves que infectaram o país que olha para estas quase com normalidade. Está na hora de agitar, já é tempo de olhar para estes problemas como algo que deve ficar no passado, mas jamais será esquecido! É necessário arregaçar mangas e fomentar mudanças. Os apoios devem ser para aqueles que pelas suas limitações já
não podem contribuir, não para aqueles que por mero conforto é que criam limitações ao país. A saúde deve ser para todos, pois todos temos direito a uma vida digna e igualitária. A capital deve ser visto como um ponto administrativo, não como um ponto que suga tudo aquilo que devia ser distribuído por vários pontos do país, que só assim podem desenvolver-se. E claro, o mais importante, a base de tudo, aquilo que somos e que podemos ser, e tudo isto se converge numa só palavra: educação. É graças a esta que o mundo muda, pois sem educação não haveria a sabedoria necessária para percebermos o que está certo ou errado. Sem ela ideologias não poderiam ser compreendidas muito menos fomentadas e fundamentadas. Já dizia Nélson Mandela que a educação é a arma mais poderosa que temos para mudar o mundo! A educação é o caminho, e a igualdade no que concerne a esta, é a rampa de lançamento que necessitamos para alcançar a prosperidade que tanto procuramos. A ignorância numa sociedade pode ser equiparada a um fruto podre numa cesta de fruta, com o tempo acabará por contaminar todo o resto. O mesmo se pode observar numa sociedade, quando alguém sem uma base sólida, assume as coisas sem ser realmente capaz de fazê-lo, acaba por errar e derrubar tudo aquilo que é construído à sua volta. O futuro passa um pouco por cada um de nós!
<< Hoje, século XXI, não é isso que pedimos, não temos ilusões, mas temos a certeza que com um trabalho sério e honesto temos meios mais do que suficientes para tornar Portugal um bom local para viver.
34 | dezembro 2013 o jovem
José Alberto ContinuaremosTributo aqui! Vogal da Juventude Popular da Maia facebook.com/josealbertojulio
Foi em Fevereiro de 2013 que tudo começou para mim, o inicio de uma caminhada na Juventude Popular da Maia, quando tive a oportunidade de conhecer Manuel Oliveira, o projecto apresentado era ambicioso, os ideais políticos estavam lá e o mais apaixonante foi a forma como me foi apresentada a concelhia. Tudo isto levou-me a fazer parte da sua fantástica equipa da Comissão Política da Maia que durante este ano teve o prazer de organizar tertúlias com dirigentes e figuras da Política Nacional, além disso participou na Feira das oportunidades, contribuiu de forma activa na campanha Autárquica e muito mais teria a acrescentar. Para mim foi um orgulho e um privilégio fazer parte desta equipa e fazer parte da 5ª maior CPC a nível Nacional e 2ª a nível Distrital, e sem modéstia a melhor do país, na qual se trabalha com seriedade, dedicação e com o pensamento em fazer o melhor pelo Concelho da Maia, pelo Distrito do Porto, por Portugal; é de louvar e dar crédito a quem o merece neste caso a Manuel Oliveira que durante 4 anos liderou de forma inequívoca e incontestável, elevando o nome da Juventude Popular da Maia o mais alto possível, recolhendo elogios de todos os quadrantes políticos de Norte a Sul. Estou certo que o futuro da concelhia da Maia será pautado pelos mesmo ensinamentos que Manuel Oliveira nos transmitiu ao longo dos seus mandatos, continuaremos a trabalhar com a dedicação do mesmo modo de sempre mantendo assim o nível elevado a que esta concelhia já se habituou ao longo destes anos.
<< Para mim foi um orgulho e um privilégio fazer parte desta equipa e fazer parte da 5ª maior CPC a nível Nacional e 2ª a nível Distrital, e sem modéstia a melhor do país, na qual se trabalha com seriedade, dedicação e com o pensamento em fazer o melhor pelo Concelho da Maia, pelo Distrito do Porto, por Portugal. Portugal.
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