40 | Abril 2011

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No último Conselho Nacional da Juventude Popular, realizado em Águeda, a Juventude Popular da Maia foi distinguida com o prémio Adelino Amaro da Costa que premeia, anualmente, a melhor estrutura concelhia da JP. Este foi um justo reconhecimento do mérito e do esforço da concelhia maiata.

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O ano de 2010 foi marcante para a Juventude Popular da Maia. Fica a conhecer, passo a passo, todos os pormenores que levaram a que a estrutura maiata visse o mérito do seu esforço e do seu trabalho reconhecido.

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Desde que Portugal aderiu ao FMI, esta será a terceira vez que a organização prestará auxílio financeiro em Portugal. Luís Miguel Ribeiro faz uma análise pertinente às suas causas e as suas consequências.

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Após o final antecipado desta legislatura, O Jovem procurou saber junto dos deputados do CDS eleitos pelo Porto qual o balanço e quais as expectativas para o momento eleitoral que se avizinha.


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O convite ao inenarrável Fernando Nobre para deputado/Presidente da Assembleia da República (riscar o que não interessa) e episódios seguintes com o dito como personagem principal, foi só o capítulo mais marcante do trágico romance em que o PSD se transformou. Os portugueses, mitigados pela opressão da incompetência socrática, vão assistindo com pesada angústia à tendência que o PSD vem demonstrando em correr alegremente ao encontro da implosão. Desse manual de destruição, fazem ainda parte os episódios das recusas públicas de várias personalidades do partido ao convite de Passos Coelho para se sentarem no parlamento, a "bufaria" (habitual) de Pacheco Pereira e outros descontentes, os constantes ditos de Passos Coelho pelos não ditos dos Miguéis Relvas do partido, a falta de ideias e sua substituição pelo cliché, o constante embarque nos fait divers a convite do PS, as cópias foleiras (segundo o novo dicionário de português político) da política "à la americana", e uma lista mais extensa do que o recomendável de peripécias dispensáveis. O país está uma imensa nódoa com tendência para alastrar. Já lá vai, há muito, o tempo em que a nódoa, de pequena, escapava ao olhar despreocupado das pessoas. E já há tempo suficiente que a nódoa ganhou proporções de uma dimensão tal, para que as vistas desarmadas de cada um lhe comprometam a fuga na hora de se tentar esconder. Mas a alguns, vou diagnosticando uma miopia medonha. É que neste cenário, de tão mau, é certo que poucos podem ver algo de positivo. Mas o PSD pode. Esta nódoa grosseira pedia que o tal grande partido da

pequena, escapava ao olhar despreocupado das pessoas. E já há tempo suficiente que a nódoa ganhou proporções de uma dimensão tal, para que as vistas desarmadas de cada um lhe comprometam a fuga na hora de se tentar esconder. Mas a alguns, vou diagnosticando uma miopia medonha. É que neste cenário, de tão mau, é certo que poucos podem ver algo de positivo. Mas o PSD pode. Esta nódoa grosseira pedia que o tal grande partido da alternância democrática estivesse pronto a limpá-la. Que fosse a alternativa que apregoa ser. Que aproveitasse a oportunidade. Enquanto isso, o PSD prefere percorrer um caminho de indefinição dramática, experimentando o sabor de uma penosa caminhada marcada por curvas sinuosas e o aparecimento de obstáculos perigosos. A grande originalidade do maior partido da oposição é criar para si próprio os monstros que tem de combates e as barreiras que se vê obrigado a quebrar. Mergulhado na orfandade cavaquista há tanto tempo quanto o país sofre as toleimas socialistas, o PSD vive adormecido à espera que apareça novo D. Sebastião. O país espera que apareça o PSD que se afirme como alternativa. Mas isso, pouco importa. O país pode continuar a esperar.


Por terras de

Lidador

.José Eduardo Azevedo e Manuel Oliveira, Presidentes. .do CDS-PP e da JP da Maia, respectivamente, figuram na. .lista de candidatos à Assembleia da República. .do CDS-PP pelo círculo eleitoral do Porto. Anunciada no último Conselho Nacional do CDS, que se realizou em Setúbal, a lista de deputados pelo círculo do Porto não contou com nenhuma surpresa nos quatro primeiros lugares em relação à ronda eleitoral de 2009. José Ribeiro e Castro, João Almeida, Cecília Meireles e Michael Seufert, deputados eleitos em 2009, vão relançar a campanha no distrito e pedir uma vez mais o voto de confiança no CDS. Nesta longa lista entram ainda três maiatos: no 12º lugar José Eduardo Azevedo, Presidente do CDS Maia, no __ lugar Manuel Oliveira, Presidente da JP Maia, e no __ lugar David Tavares, Deputado do CDS na Assembleia

lugar estará José Eduardo Azevedo, Presidente do CDS Maia, que se fará acompanhar na lista por Manuel Oliveira, Presidente da JP Maia, e David Tavares, deputado do CDS na Assembleia Municipal da Maia. Importante referência ainda para a Presidente da Distrital do Porto da JP, Vera Rodrigues, que ocupará o sexto lugar na lista. Num distrito onde o CDS tem vindo a crescer imenso, o objectivo é eleger mais dois que em 2009, eleger seis!

vemos que organizações, com o mesmo objectivo que a Juventude Popular da Maia, copiam, literalmente, as nossas iniciativas. Se se contar a forma e não o nome que cada estrutura dá às suas actividades, é com regozijo que verificamos a aposta da Juventude Social Democrata da Maia na criação de núcleos territoriais ou a recente exploração da Juventude Socialista da Maia do contacto com organizações/colectividades do nosso concelho. Enquanto a criação de núcleos foi notícia da JP Maia no verão de 2010, o diálogo com responsáveis locais já vem a ser feito desde 2009. Pessoalmente, não me importo que estas duas estruturas nos sigam o exemplo. Aliás, só demonstra que a JP Maia está a realmente no rumo certo, a trabalhar com sentido prático e objectivo. Acima disso, acho de extrema importância que todas as estruturas juvenis, da esquerda à direita, façam este trabalho de terreno realista. É assim que se aprende e se ganha responsabilidade. Chega das juventudes partidárias apenas existirem para abanar bandeiras ou usar chapéus de palha de quatro em quatro anos. Fico contente por tanto a JS como a JSD da Maia nos seguirem o exemplo. Não se vão arrepender, prometo.


Mais do que justo. Foi esta a frase mais ouvida pelos inúmeros Conselheiros Nacionais que felicitaram a Concelhia da Maia da Juventude Popular pela sua distinção com o Prémio Adelino Amaro da Costa para a melhor concelhia da Juventude Popular no ano de 2010. Com 3292 pontos atribuídos pelo júri do prémio, a concelhia da Maia foi esmagadora numa competição em que concorreram outras cinco concelhias da estrutura da Juventude Popular. O Conselho Nacional da Juventude Popular reuniu no passado sábado, dia 16 de Abril, no concelho de Águeda, onde marcaram presença mais de sessenta conselheiros entre os quais cinco da Juventude Popular da Maia: Manuel Oliveira, Carlos Pinto, Nuno Silva, Tiago Loureiro e

mais de sessenta conselheiros entre os quais cinco da Juventude Popular da Maia: Manuel Oliveira, Carlos Pinto, Nuno Silva, Tiago Loureiro e Vânia Peres. O ano de 2010 foi sem dúvida alguma o melhor ano da Juventude Popular da Maia. Debates de interesse público, campanhas de rua e junto das escolas, afirmação do Jornal “O Jovem”, reformulação de imagem externa, aposta clara nas redes sociais e no website, e um grande número de novos filiados foram pontos essenciais para que o ano passado fique gravado na memória da estrutura para sempre. Grandes debates como os da Regionalização e o da Eutanásia, pertinentes tertúlias da sede sobre Gestão Autárquica e o Ensino em Portugal, relação próxima com o CDS

Regionalização e o da Eutanásia, pertinentes tertúlias da sede sobre Gestão Autárquica e o Ensino em Portugal, relação próxima com o CDS Maia que permitiu dedicar um dia de debates a pensar na Direita democrática, qualidade inquestionável e crescente do jornal mensal editado pela concelhia – O Jovem, constante aposta no contacto directo com os jovens estudantes do concelho da Maia e crescimento qualitativo de militantes permitiram que a estrutura fosse reconhecida com a mais alta distinção da Juventude Popular para as concelhias que melhor trabalharam no período de um ano. Para Manuel Oliveira, Presidente da JP Maia, “esta distinção obtida no último Conselho Nacional prova que a concelhia da Maia cumpre com o seu


.Imagens de algumas das actividades que valeram à concelhia. .da Maia a distinção com o prémio Adelino Amaro da Costa para melhor. .concelhia da Juventude Popular. .

Para Manuel Oliveira, Presidente da JP Maia, “esta distinção obtida no último Conselho Nacional prova que a concelhia da Maia cumpre com o seu dever de levar sempre a imagem da Juventude Popular mais alto, somos exímios e apaixonados pela forma como fazemos política”. Ainda sobre todo o trabalho que levou a este justíssimo reconhecimento, Manuel Oliveira afirma que “foi um ano de 2010 muito trabalhoso e com a concelhia a crescer a cada dia fomos sempre querendo fazer mais e mais”. Sobre o melhor momento do ano que passou para a estrutura, Manuel Oliveira destaca “a reunião de várias figuras do CDS/PP na Maia para discutir não só o partido mas também a Direita actual em Portugal. Penso que poucas estruturas, até do CDS,

figuras do CDS/PP na Maia para discutir não só o partido mas também a Direita actual em Portugal. Penso que poucas estruturas, até do CDS, conseguiram num ano que intervenientes políticos actuais como José Ribeiro e Castro, João Almeida, Michael Seufert, Garcia Pereira, Rui Moreira ou Nuno Melo participassem directamente nas suas actividades seja em formato de debate ou tertúlia”. Quanto ao momento negativo, o Presidente da JP Maia não esconde alguma amargura com o resultado da Volta ao Concelho já que “era muito importante para nós conseguir conversar com todos os responsáveis locais, todos os executivos de junta, mas infelizmente isso não foi possível. Resta-nos, quanto a isto, estar de consciência

responsáveis locais, todos os executivos de junta, mas infelizmente isso não foi possível. Resta-nos, quanto a isto, estar de consciência tranquila e perceber que não podemos obrigar ninguém a receber-nos mesmo dando garantias de que somos acima de tudo um grupo de jovens maiatos que quer conhecer cada vez melhor o seu concelho”. E foi assim mais uma vitória. Construída a cada dia, com o esforço e a entrega de muitos que nada exigem em troca a não ser a possibilidade de pertencer a uma estrutura que dignifique o mérito, os jovens e o futuro.


por MANUEL OLIVEIRA


UM INÍCIO PROMETEDOR Inerente ao espírito de Ano Novo, a JP Maia acelerou ainda mais a sua motivação para iniciativas que considerava essenciais para a discussão política. Em Janeiro foi organizado, na Casa do Alto em Pedrouços, um debate sobre Regionalização que contou com um painel de excelentes oradores: António Garcia Pereira, dirigente do MRPP; João de Pinho Almeida, deputado e à altura Secretário-Geral do CDS; António Tavares, Director do TECMAIA – Parque Empresarial da Maia. Um momento alto para a estrutura numa iniciativa que será

para sempre relembrada pela sua qualidade e pertinência. Com um Congresso Distrital no horizonte, a JP Maia encarou os meses de Fevereiro e Março como aqueles em que seria necessária uma preocupação maior com o futuro da política JP no distrito do Porto. O Congresso viria a acontecer em Paredes e mais uma vez revelou uma concelhia maiata forte e imprescindível no universo JP. Duas moções sectoriais, apresentadas por Manuel Oliveira e Tiago Loureiro, três militantes nos novos órgãos distritais, Carlos Pinto e Tiago Loureiro na Comissão Política Distrital e Nuno

em que seria necessária uma preocupação maior com o futuro da política JP no distrito do Porto. O Congresso viria a acontecer em Paredes e mais uma vez revelou uma

Silva na Mesa do Congresso Distrital. Ainda em Março, a Comissão Política Concelhia apostou forte na área da Saúde com duas iniciativas de destaque: visita ao Centro de Saúde

Silva na Mesa do Congresso Distrital. Ainda em Março, a Comissão Política Concelhia apostou forte na área da Saúde com duas iniciativas de destaque: visita ao Centro de Saúde de Águas Santas e debate sobre o tema da morte medicamente assistida que contou com mais um leque de oradores reconhecidos. Foi no Fórum da Maia que a concelhia debateu com João Moreira Pinto - médico e Secretário-Geral do CDS Porto, Rui Nunes - Presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Jorge Teixeira da Cunha - Sacerdote e Professor da Universidade Católica, e Laura Santos - autora do livro “Ajudas-me a Morrer? A morte assistida na cultura ocidental do séc. XXI”, que este deve ser um tema acima de tudo debatido por todos e julgado por cada consciência.


A MAIA CONHECE-NOS Um dos objectivos do ano passou por uma maior presença da estrutura no terreno, junto das escolas, das colectividades e dos executivos de freguesia. Era importante conhecer o concelho e ouvir respostas da parte de quem todos os dias o vive intensamente. Foi assim lançada a “Volta ao Concelho” que iniciou em Barca, passou por Pedrouços, Milheirós, Silva Escura e Folgosa. Tristemente foram estes os únicos executivos de junta que responderam ao desafio da JP Maia e abriram as suas portas. Dos restantes doze executivos a estrutura nunca recebeu uma resposta ou simplesmente foi ignorada e colocada em segundo plano numa iniciativa que acima de tudo assenta numa relação institucional. O importante sempre foi identificar ameaças, fraquezas, forças e potencialidades de cada uma das freguesias que compõem o concelho para depois apresentar um projecto de reforma administrativa consciente e responsável. Nestas visitas, a JP Maia procurou sempre incorporar a exploração das mais valias patrimoniais de cada freguesia e alertar para casos de aparente despreocupação pública. Foram ainda promovidas durante todo o ano, e especialmente no mês de Abril, campanhas de divulgação e filiação de novos militantes. A estrutura fez campanha em todas as escolas secundárias da Maia e aproveitou a excelente oportunidade de ouvir os jovens, os seus problemas e ambições. Foram distribuídos mais de trezentos flyers e recebidas muitas queixas, muitas preocupações com o futuro dos jovens no nosso país. Muitos associaram-se ao espírito da JP, outros conscientes de que afinal a

Foram distribuídos mais de trezentos flyers e recebidas muitas queixas, muitas preocupações com o futuro dos jovens no nosso país. Muitos associaram-se ao espírito da JP, outros conscientes de que afinal a política não é um bicho de gabinete. Resultados? Quase 200 novos militantes… O mês de Maio foi o da habitual preparação da concelhia para mais uma Feira das Oportunidades – evento promovido pelo Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia e, desta vez, a aposta foi muito alta. Uma nova imagem da concelhia seria apresentada, um novo logótipo, site na Internet, material de campanha, reformulação d’ O Jovem e aposta em novas ferramentas internas de formação como o Manual do Novo Militante. Basicamente foi um sucesso. Não haverá melhor adjectivo para caracterizar a reacção dos militantes e simpatizantes. A concelhia tem hoje uma imagem mais leve, moderna e apelativa. Ainda em Junho, a estrutura decidiu reagir ferozmente ao clima de desorganização e guerrilha que se vivia nas reuniões de Assembleia Municipal. Insurgindo-se contra o que considerava uma tremenda falta de respeito pelo compromisso assumido com os eleitores, a JP Maia sentiu que o seu alerta foi mais do que compreendido pelos responsáveis do órgão local e os seus intervenientes.

site na Internet, material de campanha, reformulação d’ O Jovem e aposta em novas ferramentas internas de formação como o Manual do Novo Militante. Basicamente foi um sucesso. Não haverá melhor adjectivo para caracterizar a reacção dos militantes e simpatizantes. A concelhia tem hoje uma imagem mais leve, moderna e apelativa. Ainda em Junho, a estrutura decidiu reagir ferozmente ao clima de desorganização e guerrilha que se vivia nas reuniões de Assembleia Municipal. Insurgindo-se contra o que considerava uma tremenda falta de respeito pelo compromisso assumido com os eleitores, a JP Maia sentiu que o seu alerta foi mais do que compreendido pelos responsáveis do órgão local e os seus intervenientes.


UMA “SILLY SEASON” DE TRABALHO

Quando todos já viam a Silly Season no horizonte, a estrutura promoveu em Junho um conjunto de iniciativas que mostram mais do que um mínimo compromisso. Preocupada com a crescente onda de insegurança que transpira no concelho, a concelhia decidiu reagir em comunicado um sentimento de solidariedade com todos os responsáveis locais que procuram soluções para este flagelo e ainda visitou a Divisão da Polícia de Segurança Pública da Maia onde encontrou respostas e ouviu preocupações desta força de segurança. Junho foi ainda mês do primeiro Conselho Municipal de Juventude de 2010, em que a concelhia obviamente participou, e revelador de uma notícia que para sempre ficará na história da JP Maia: condições mínimas para a criação de núcleos territoriais que permitam um alcance diário e próximo aos problemas dos jovens e do concelho.

revelador de uma notícia que para sempre ficará na história da JP Maia: condições mínimas para a criação de núcleos territoriais que permitam um alcance diário e próximo aos problemas dos jovens e do concelho. O mês fechou com chave de ouro numa iniciativa organizada em conjunto pelas Comissões Políticas do CDS Maia e da JP Maia. Numa iniciativa de nível poucas vezes visto, o objectivo passou pela formação interna e abordagem generalizada do presente e futuro do nosso país. Com as participações especiais de José Ribeiro e Castro, Michael Seufert, João Pinho de Almeida, Nuno Melo e Rui Moreira, foi possível no concelho da Maia abordar a História e evolução política do CDSPP, as várias correntes que doutrinam o partido e ainda discutir o estado actual da política e da economia. Julho foi o mês de cumprir uma velha

História e evolução política do CDS-PP, as várias correntes que doutrinam o partido e ainda discutir o estado actual da política e da economia. Julho foi o mês de cumprir uma velha promessa e desejo: dar início à criação de núcleos territoriais. Com uma base já bem solidificada na zona do Castêlo da Maia, a estrutura deu voz neste mês ao primeiro núcleo de outros quatro que se propõe formar. Os objectivos são claros: aproximar a Juventude Popular das escolas e dos jovens locais, preparar o futuro do CDS no concelho e estar constantemente a par de toda a vida maiata ao nível político, económico e social.


ACABAR O ANO EM GRANDE RITMO Após o Verão, a JP Maia arrancou em força com uma renovada Comissão Política Concelhia que mesmo puxando novos valores para a equipa de trabalho, apostou na continuidade do seu trabalho de qualidade e activo. Com a participação em mais uma rentrée do CDS na bonita cidade de Aveiro, estava na altura de concentrar esforços num objectivo fundamental: debater as contas públicas a nível autárquico. Com um levantamento sério e isento, a estrutura revelou indicadores extremamente perturbadores como o gasto de pouco menos

de um milhão e meio de euros em despesas absolutamente supérfluas. Até hoje, ninguém contestou a nossa denúncia de uma WebTV que custou quarenta e cinco mil euros, no ajardinamento de uma rotunda que ascendeu a vinte e cinco mil euros ou, e a lista podia continuar, aos impressionantes trinta mil euros para a edição de um livro sobre os trinta anos do Desporto no Concelho. Continuando atenta, a estrutura pediu ao executivo camarário prudência nos gastos públicos e muita inteligência na

de um milhão e meio de euros em despesas absolutamente supérfluas. Até hoje, ninguém contestou a nossa denúncia de uma WebTV que custou quarenta e cinco mil euros, no ajardinamento de uma rotunda que ascendeu a vinte e cinco mil euros ou, e a lista podia continuar, aos impressionantes trinta mil euros para a edição de um livro sobre os trinta anos do Desporto no Concelho. Continuando atenta, a estrutura pediu ao executivo camarário prudência nos gastos públicos e muita inteligência na gestão de recursos que custam a todos nós.

gestão de recursos que custam a todos nós. O final do ano não foi mais calmo. A JP Maia, embalada pela exposição dos gastos públicos, decidiu lançar duas tertúlias pertinentes e focadas nos dois níveis políticos autárquicos: a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia. Em relação à gestão autárquica municipal, a JP Maia teve o prazer de contar com a colaboração do Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Álvaro Castello-Branco, e dos professores da Faculdade de Economia da Universidade de Porto, José da Silva Costa e Manuel Luís Costa. Quanto à temática das freguesias, foram importantes contributos o do presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, Floriano de Pinho Gonçalves, e de João Ribeirinho Soares, Deputado à Assembleia de Freguesia de Cedofeita e Vice-Presidente da Juventude Popular. O mês de Dezembro foi ainda palco da tradicional recolha de brinquedos e roupas que a estrutura todos os anos

O final do ano não foi mais calmo. A JP Maia, embalada pela exposição dos gastos públicos, decidiu lançar duas tertúlias pertinentes e focadas nos dois níveis políticos autárquicos: a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia. Em relação à gestão autárquica municipal, a JP Maia teve o prazer de contar com a colaboração do Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Álvaro Castello-Branco, e dos professores da

gestão de recursos que custam a todos nós. O final do ano não foi mais calmo. A JP Maia, embalada pela exposição dos gastos públicos, decidiu lançar duas tertúlias pertinentes e focadas nos dois níveis políticos autárquicos: a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia. Em relação à gestão autárquica municipal, a JP Maia teve o prazer de contar com a colaboração do Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Álvaro Castello-Branco, e dos professores da Faculdade de Economia da Universidade de Porto, José da Silva Costa e Manuel Luís Costa. Quanto à temática das freguesias, foram importantes contributos o do presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, Floriano de Pinho Gonçalves, e de João Ribeirinho Soares, Deputado à Assembleia de Freguesia de Cedofeita e Vice-Presidente da Juventude Popular. O mês de Dezembro foi ainda palco da tradicional recolha de brinquedos e roupas que a estrutura todos os anos realiza junto dos seus militantes e amigos. A campanha Juntos Por Um Sorriso – Natal 2010 atribuiu toda a sua recolha à Associação Enigma, sediada na freguesia da Maia, uma oficina de cariz social e OTL.


UM ESPELHO FIEL Diário de todas estas aventuras foi aquele em que neste momento se imortalizam estas linhas. “O Jovem” é neste momento a ferramenta mais importante e imprescindível da JP Maia para a sua intervenção política. Mais do que reconhecido e elogiado por todos como uma referência de qualidade não só na JP mas também nas outras juventudes partidárias, O Jovem foi (é e será!) palco de entrevistas, dossiers temáticos, notícias locais, nacionais e internacionais, textos de opinião e especiais. Entrevistas a Nuno Melo, Teresa Caeiro, Michael Seufert, Luís Miguel Pistola, Manuel Oliveira e Vera Rodrigues; especiais sobre Sá Carneiro, Amaro da Costa, o 25 de Novembro de 1975 e Francisco Lucas Pires; dossiers sobre fiscalidade, energia, urbanismo, etc. Um trabalho gratuito, mensal e feito com o maior prazer para todos. O Jovem é o espelho da concelhia.

UM ANO DE ORGULHO 2010 foi um ano pautado pela exigência de uma equipa que nunca se dá por satisfeita ou acomodada, no que chega a ser um quase enervante sentimento compulsivo de fixação de metas para nos superarmos, infelizmente, a nós próprios. É difícil descrever tudo o que se faz, tudo o que se pensa e tudo o que se alcança nesta casa sem roçar um orgulho e prepotência especiais, à

de fixação de metas para nos superarmos, infelizmente, a nós próprios. É difícil descrever tudo o que se faz, tudo o que se pensa e tudo o que se alcança nesta casa sem roçar um orgulho e prepotência especiais, à “ecial one”. Mas dizer que somos os melhores já não chega e isso é irritante. O que se sabe é que se a única forma de alcançar o sucesso imediato e eterno é

notícias locais, nacionais e internacionais, textos de opinião e especiais. Entrevistas a Nuno Melo, Teresa Caeiro, Michael Seufert, Luís Miguel Pistola, Manuel Oliveira e Vera Rodrigues; especiais sobre Sá Carneiro, Amaro da Costa, o 25 de Novembro de 1975 e Francisco Lucas Pires; dossiers sobre fiscalidade, energia, urbanismo, etc. Um trabalho gratuito, mensal e feito com o maior prazer para todos. O Jovem é o espelho da concelhia.

nesta casa sem roçar um orgulho e prepotência especiais, à “ecial one”. Mas dizer que somos os melhores já não chega e isso é irritante. O que se sabe é que se a única forma de alcançar o sucesso imediato e eterno é atingir um nível de imprescindibilidade tal, então isso foi e é a Juventude Popular da Maia.


dossier

por LUÍS MIGUEL RIBEIRO


dossier

A CRIAÇÃO DO FMI No final da segunda guerra mundial, surgiu a necessidade de estabelecer regras para as relações económicofinanceiras internacionais entre os países mais industrializados do mundo, com vista à adopção de critérios para a recuperação económica mundial. Então, em 1944, depois de um conjunto de conferências em New Hampshire (Estados Unidos da América) surgiu o sistema de Bretton Woods onde evidenciou uma ordem monetária mundial totalmente controlada. Para a aplicação destas normas e regras económicas que consistiam essencialmente em acordos para a paridade das taxas de câmbio internacionais indexadas ao valor do dólar e da indexação do dólar ao valor do ouro, surgiram em 1946 duas instituições incumbidas de vigiar todos os países que ratificaram o acordo de Bretton Woods, o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (International Bank for Reconstruction and Development) que mais tarde daria origem ao Banco Mundial (World Bank) que levaria a cabo a tarefa de empréstimos para reconstrução dos países afectados pela guerra, e também à criação do Fundo Monetário Internacional (International Monetary Fund) que ficaria incumbido da tarefa de prestar auxilio às dificuldades temporárias de pagamentos. Embora o acordo que levou à criação desta ordem mundial e que instaurou o dólar como moeda de reserva internacional, tenha terminado com Richard Nixon, em 1971, as instituições que os acordos deram origem permaneceram activas, continuando a prestar auxílio económico e financeiro não só às dificuldades temporárias de pagamentos estatais através do FMI

instituições que os acordos deram origem permaneceram activas, continuando a prestar auxílio económico e financeiro não só às dificuldades temporárias de pagamentos estatais através do FMI mas também a prestar ajuda financeira a países em vias de desenvolvimento através do Banco Mundial.

O FMI EM PORTUGAL Devido às dificuldades portuguesas no pagamento das suas responsabilidades, o Fundo Monetário Internacional, desde a adesão de Portugal em 1960, já teve de intervir em território nacional por três vezes nos últimos 34 anos, sendo que a primeira das quais ocorreu em 1977 fruto da instabilidade política vivida pela revolução de 1974 acrescido o facto da conjuntura económica mundial onde devido ao aumento da procura de petróleo a nível internacional a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) provocou a quadruplicação dos preços causando graves dificuldades a Portugal, que era um país fortemente dependente da importação energética, implicando também aumentos da inflação e do desemprego que na altura se situava perto dos 7%, para além de a moeda nacional – o escudo – se encontrar desvalorizado para fazer face à crise.

(OPEP) provocou a quadruplicação dos preços causando graves dificuldades a Portugal, que era um país fortemente dependente da importação energética, implicando também aumentos da inflação e do desemprego que na altura se situava perto dos 7%, para além de a moeda nacional – o escudo – se encontrar desvalorizado para fazer face à crise. Embora as medidas iniciais tomadas para combater a situação financeira débil em 1977 tenham resultado, em 1983 o país necessitou de recorrer novamente à ajuda do FMI devido principalmente ao aumento da dívida de forma galopante provocado pela subida das taxas de juro internacionais, mas também devido ao aumento dos salários que provocou o arrefecimento da economia e ao aumento das taxas de desemprego que se situavam nos 11%, entre outros factores populacionais. No entanto, ambas as intervenções do Fundo Monetário conseguiram resolver a situação através de alguns programas de austeridade.

Embora as medidas iniciais tomadas para combater a situação financeira .Esta é a terceira vez que o Fundo Monetário Internacional intervém no. débil em 1977 tenham resultado, em .nosso país em 34 anos. Na imagem vemos Teresa Ter-Minassian, que. 1983 o país necessitou de recorrer .liderou a equipa do FMI que esteve em Portugal em 1983.. novamente à ajuda do FMI devido principalmente ao aumento da dívida de forma galopante provocado pela subida das taxas de juro internacionais, mas também devido ao aumento dos salários que provocou o arrefecimento da economia e ao


INTERVENÇÃO ACTUAL NA ECONOMIA PORTUGUESA Embora seja cedo para se apurar de uma perspectiva histórica os factos que levaram à nova entrada do FMI, o facto que se destaca por ser mais do que evidente, é que foram cometidos excessos nós últimos durante a última década, onde os gastos do estado foram excessivos penalizando assim as gerações futuras. Fomos iludidos com taxas de juro mais baixas fruto da nossa integração europeia assim como com subsídios para o desenvolvimento que provocaram o aumento do endividamento das famílias através do crédito fácil, mas pior, ao crédito do estado onde cerca de 50% do nosso endividamento deve-se directa e indirectamente à responsabilidade do estado. A acrescer à nossa irresponsabilidade no uso do dinheiro dos contribuintes por parte dos nossos governantes, Portugal teve uma década que pode ser classificada como o pior crescimento económico dos últimos 90 anos, acompanhada da maior dívida pública dos últimos 160 anos e como se isto ainda não bastasse temos de acrescer à maior dívida externa dos últimos 120 anos. Se permitirmos comparações com os anos de 1995, a dívida de Portugal era nessa data inferior a 60% do PIB, hoje é 93%. À data do pedido de ajuda ao FMI apresentamos também as taxas de desemprego mais altas dos últimos 90 anos (desde que há registos) para além da maior vaga de emigração dos últimos 160 anos sendo que neste último especto temos de constatar que Portugal através do Instituto Nacional de Estatística deixou de emitir qualquer relatório sobre a emigração desde 2003 o que permite alivar dados sobre as taxas de

último aspecto temos de constatar que Portugal através do Instituto Nacional de Estatística deixou de emitir qualquer relatório sobre a emigração desde 2003 o que permite aliviar dados sobre as taxas de desemprego. Embora a nossas dificuldades em 1977 e 1983 tivessem sido atenuadas através do envio das remessas dos emigrantes, o facto é que desta vez essa ajuda terá um impacto muito menor que outrora a que se deve somar o facto de o aumento do nível salarial também ter contribuído para o

resfriamento da economia portuguesa tal como aconteceu em 1983.

CONCLUSÃO Embora o PS tente fazer querer que a entrada do FMI se tenha concretizado devido à instabilidade política ou à diabolização dos mercados financeiros, o certo é que os dados têm vindo a revelar um cenário que paulatinamente nos foram levando para caminhos sinuosos. É por isso que nos cabe, enquanto nação, arranjar uma alternativa!

.A troika FMI/FEEF/BEC tem desenvolvido negociações intensas. .com os diversos agentes políticos portugueses, no sentido de..definir. .as linhas principais do apoio financeiro a Portugal..



Com a Guerra Civil na Líbia ainda no centro das atenções da comunidade internacional, na Síria e no Iémen a situação deteriora-se de dia para dia, colocando estes dois países no mesmo caminho da Tunísia, Egipto e Líbia. Na Síria, os confrontos dos últimos dias têm sido marcados pelas fatalidades, que já ascendem a entre três a cinco centenas, e com a comunidade internacional a fazer força sobre o regime sírio para que alterações sejam feitas de imediato para o bem da população. Depois de Bashar al-Assad ter ratificado o fim do estado de emergência na Síria que já dura desde 8 de Março de 1963, a população continua a pedir a demissão de Bashar alAssad e o fim do estado de corrupção que impera no país. Já no Iémen, as coisas parecem mais avançadas. Quando a população começou, em Janeiro deste ano, a pedir alterações na Constituição e a demissão do Presidente, talvez pensasse que teria mais trabalho pela frente mas, depois de no dia 2

pedir alterações na Constituição e a demissão do Presidente, talvez pensasse que teria mais trabalho pela frente mas, depois de no dia 2 de Fevereiro, o Presidente Ali Abdullah Saleh ter dito que não se recandidataria em 2013 às presidenciais, no passado dia 23 de Abril, o mesmo Ali Abdullah Saleh publicamente disse que sairia do poder dentro de 30 dias passando o poder ao Vice-Presidente que negociaria com a oposição em troca de imunidade judicial (provavelmente acautelando-se para situações como a egípcia).

2012 já mexe politicamente nos EUA. Com o processo das primária a começar no Iowa e em New Hampshire em breve, os candidatos à nomeação presidencial de ambos os grande partidos começam a declarar-se, com Obama a anunciar a sua recandidatura à nomeação democrata (para já só tem como adversário o obscuro Randall Terry, activista pró-vida). Do lado

a sua recandidatura à nomeação democrata (para já só tem como adversário o obscuro Randall Terry, activista pró-vida). Do lado republicano, as coisas deverão ser mais quentes. Com o primeiro debate do GOP marcado já para o próximo dia 5 de Maio na Carolina do Sul, já declararam avançar o antigo governador no Novo México, Gary Johnson, seguido por pesos leves como o consultor político e activista de direitos dos homossexuais Fred Karger, Jimmy McMillan do movimento nova-iorquino “The Rent is too damn High”, Andy Martin do movimento “Birther”, que acusa Obama de mentir sobre onde nasceu, e Ole Savior do Minnesota. Mais pesos pesados como Gary Johnson são esperados nos próximos dias como Mitt Romney, Ron Paul, Sarah Palin, Newt Gingrich, Tim Pawlenty ou Rick Santorum.

O Reino Unido está em plena


O Reino Unido está em plena campanha eleitoral neste momento com vista ao referendo sobre o Voto Alternativo que terá lugar no dia 5 de Maio. Só por si, este referendo é Maio. Só por si, este referendo é histórico por ser o segundo na história que é dirigido a todo o Reino Unido (primeiro foi em 1975 com vista à adesão à CEE), e por ser o primeiro que é juridicamente vinculativo. Quando em Maio de 2010 o partido Conservador ganhou as eleições sem maioria absoluta, um acordo de coligação foi muito meticulosamente escrito entre os Conservadores e os Liberais Democratas para a formação de um governo. Uma das exigências dos Liberais Democratas foi o chamado “Alternative Vote”. Assim, no acordo de governo, a pasta de preparação deste assunto ficaria nas mãos do Vice-Primeiro Ministro e líder Liberal Democrata Nick Clegg que, após ter passado legislação na Casa dos Comuns e na Casa dos Lordes (com consentimento dos Conservadores), viu ser marcado para dia 5 de Maio um referendo que será

dos Comuns e na Casa dos Lordes (com consentimento dos Conservadores), viu ser marcado para dia 5 de Maio um referendo que será juridicamente vinculativo e o vencedor só precisará de maioria simples para o vencer. Assim, a pergunta que se coloca aos britânicos é se querem manter o actual sistema de “first-past-the-post” onde o vencedor leva tudo, ou se preferem o modelo alternativo “instant-runoff voting” em que o eleitor deve ordenar os candidatos por ordem de preferência e, se o vencedor não recolher a maioria, então o ultimo classificado será eliminado e os seus votos distribuídos de acordo com a segunda preferência do eleitor (ou seja, não directamente para o segundo classificado), e assim sucessivamente até um candidato ter a maioria. Isto porque os Liberais Democratas vêm o actual sistema como desproporcional, pois, a título de exemplo, nas legislativas de 2010 os Conservadores tiveram 36.1% (306 deputados), os Trabalhistas 29% (258 deputados) e os LibDems 23% (57 deputados). Uma diferença brutal entre o número de mandatos e a

deputados), os Trabalhistas 29% (258 deputados) e os LibDems 23% (57 deputados). Uma diferença brutal entre o número de mandatos e a percentagem de votos. Isto seria tudo muito importante, por si só, se não fosse a posição dos partidos. Numa coligação que pretenda estar no poder até ao final da legislatura em 2015, é impressionante o jogo de cintura de ambos os partidos da coligação quando Conservadores fazem campanha pelo “Não” (manter o actual sistema) e os LibDems pelo “Sim” (pelo “Alternative Vote”). Pelo “Sim” também se encontram o UKID, o Partido Nacional Escocês (que governa a Escócia), a Sinn Féin da Irlanda do Norte. Os Trabalhistas não tem posição oficial, mas grande parte dos seus membros, incluindo o líder Ed Miliband, fazem campanha pelo “Sim”. Ao lado dos Conservadores, só mesmo Partido Unionista do Ulster da Irlanda do Norte, e o BNP (Partido Nacionalista Britânico).


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1. Um ano e meio de Parlamento. Qual é o principal balanço que faz desta legislatura que agora acaba? 2. Desde o TGV, ao Código Contributivo, qual foi a batalha mais difícil de travar nesta legislatura? 3. O CDS foi, mais uma vez, o partido com maior índice de produtividade. Este indicador é reconhecido e comentado dentro da Assembleia pelos intervenientes dos outros partidos? 4. Sabemos que o ritmo do trabalho parlamentar é intenso. Qual é o momento mais especial ou inesquecível que vai recordar desta legislatura? 5. Há muita confiança no ar num excelente resultado do CDS no próximo dia 5 de Junho. Quais são as suas expectativas?

(fica a conhecer as respostas nas páginas seguintes)


1. Foi uma legislatura de intenso combate político. Uma legislatura de declínio do país,

graças ao desgoverno do PS e, em boa parte, completamente perdida para Portugal. Sócrates atacou a família, praticamente acabou com o abono de, descaracterizou o casamento, impôs o "casamento" homossexual, atacou a liberdade de ensino, prosseguiu o assalto fiscal, arruinou a economia, delapidou as finanças públicas, semeou caos na Justiça, levou o desemprego a níveis nunca vistos, etc. Um autêntico desastre! Uma

legislatura para esquecer, que viveu em crise política permanente, com um primeiroministro, surdo e provocador, actuando como se ainda tivesse maioria absoluta. 2. As batalhas mais difíceis foram as dos Orçamentos. Foi aí que toda a incompetência do Governo se evidenciou, reflectindo-se no calvário dos PEC´s. É daí que arranca a ruína e a péssima imagem que transmitimos para fora. Há um ano, toda a gente perguntava se éramos iguais à Grécia - e garantiam que não. Hoje, alguém tem dúvidas que estamos pior que eles? 3. Sim, a qualidade do trabalho dos deputados do CDS e a combatividade do Grupo

Parlamentar são, de modo geral, reconhecidos e comentados. Às vezes, invejados também. 4. Como Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros, destaco a visita a Angola que correu muito bem e deixou em excelente plano as relações políticas e parlamentares dos dois países. Destaco também a novidade de termos passado a ouvir, em Comissão, os nossos embaixadores. E, eleito pelo Porto, destaco a novidade de ter descentralizado a Comissão, indo reunir com o corpo consular acreditado e sedeado na cidade do Porto. 5. Em 2009, aumentámos em dois o número do Porto, passando para quatro. Objectivamente, já seria bom consolidar e manter estes ganhos. Mas trabalhamos para

crescer. Como gosto de dizer, "Portugal precisa de nós" e o Norte precisa também de um CDS mais forte. Sou ambicioso. Quero subir e aumentar a votação do nosso partido. Mais um deputado, por isso, seria muito bom. Mas, como eu gosto de subir escadas aos dois degraus de cada vez, a verdade, verdadinha é que me vou bater para elegermos seis deputados no Porto. Este é o nosso esforço. A decisão, essa, será dos eleitores.


1. Foi uma Legislatura muito agitada. A situação do país é grave e o governo nunca soube ver no Parlamento uma saída. Valeu a postura do CDS, sempre construtiva e responsável. 2. Talvez a da verdade nas contas públicas. Destaco o caso BPN, sempre dissemos que o respectivo buraco terei de ir ao défice, o governo foi negando e no final tínhamos razão. É apenas um exemplo, mas é paradigmático. 3. Dos outros partidos, nem por isso. Mas é evidente que o CDS é hoje

reconhecido pela sua produtividade e qualidade das propostas alternativas. Mesmo que não assumam, os outros partidos reconhecem-no.

4. O momento em que Paulo Portas disse ao Primeiro-Ministro, "Saia!". Ainda estávamos a tempo, e o caminho era aquele. Infelizmente, Portugal perdeu tempo e muito dinheiro, na sequência da manutenção do governo PS e da aprovação de sucessivos PEC's apoiados pelo PSD. 5. As expectativas são positivas, mas o mais importante é transmitir aos eleitores o trabalho que fizemos e a importância de reforçar o nosso Grupo Parlamentar. Foi assim que crescemos em 2009.


1. Foi curta mas muito interessante. O facto de não haver uma maioria absoluta é extraordinário porque permite que haja espaço para negociações. Infelizmente o fim da legislatura significa o falhanço, anunciado e previsível, dum modelo económico baseado em dívidas. Digo infelizmente porque quem sofre é Portugal, e já devíamos ter mudado de políticas há tempo a mais. 2. Pessoalmente, foi a batalha pelas escolas com contrato de associação. Foi um

processo moroso e que acabou por sair gorado devido à inflexibilidade do PCP e do Bloco. Outras batalhas, ganhas, deram muito gozo: o estatuto da carreira docente, as bolsas de estudo do superior, etc. 3. Toda a gente o sabe, sim. Os colegas de outros partidos comentam isso e desculpam-se dizendo que o CDS anda atrás dos números por andar. O que é verdade é que trabalho redunda em resultados, e particularmente nas perguntas e requerimentos, que são a base do nosso poder fiscalizador, não falhamos. 4. A primeira intervenção em plenário, claro. 5. Vamos crescer e vamos mostrar que somos alternativa. O crescimento do CDS significa que o nosso eleitorado se está a fixar e que não é, como já ouvi, emprestado ao PSD. Aliás, prevejo que o PSD vai passar nos anos que vêm a reclamar de volta esse mesmo eleitorado. Só que o voto é das pessoas, não é dos partidos.


Considerando todo o tipo de iniciativas, Apreciações Parlamentares, Projectos-Lei, Projectos de Resolução, Intervenções, Votos, Perguntas ao Governo e Administração Pública e Requerimentos ao Poder Local, o “ranking” dos deputados do círculo eleitoral do Porto é o seguinte: 1.º João Almeida (CDS-PP) - 2710 iniciativas 2.º Cecília Meireles (CDS-PP) - 1771 iniciativas 3.º Michael Seufert (CDS-PP) - 1316 iniciativas 4.º Ribeiro e Castro (CDS-PP) - 1270 iniciativas 5.º João Semedo (BE) - 906 iniciativas 6.º Honório Novo (PCP) - 803 iniciativas 7.º Jorge Machado (PCP) - 616 iniciativas 8.ª Catarina Martins (BE) - 603 iniciativas 9.º José Moura Soeiro (BE) - 534 iniciativas As conclusões são evidentes. Os quatro Deputados do CDS são os mais produtivos. No Porto, o CDS vai para a rua pedir mais votos, para eleger mais deputados, com a certeza de que trabalhou para o merecer.

Nota: até ao fecho desta edição, não nos foi possível obter qualquer resposta por parte da deputada Cecília Meireles.


No cenário actual de ajuda externa concedida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) a três dos quatro países que compunham o grupo dos “PIGS”, surgiram recentemente as notícias de dão conta que a Irlanda no sentido de proteger a sua soberania, o novo primeiro-ministro estaria a impedir o FMI de aumentar a tributação sobre as empresas, que na actualidade ronda os 12,5% de taxa máxima. Esta imposição do primeiro-ministro surge, uma vez que a estratégia Irlandesa dos últimos anos tem passado pela redução dos impostos às empresas e colectividades, o que tem dado frutos na captação do investimento privado uma vez que é mais proveitoso para às empresas deslocalizar as suas sedes para um local onde não vejam os seus lucros e investimentos reduzidos por impostos excessivos no local de origem. Perante esta situação, empresas como as gigantes americanas Facebook, Google, IBM, Citco, Cognex, Arris, Alcon, De Puy, EMC, Pfizer, entre outras, encontram-se neste momento com sede na Irlanda para escaparem às excessivas contribuições impostas pela Administração Obama. Assim, com este estímulo fiscal dado as empresas, para além de incentivar o investimento externo dentro das fronteiras Irlandesas quem beneficia directamente com esta situação além das empresas deslocalizadas, é o cidadão e o contribuinte Irlandês que vê assim as receitas do estado aumentarem, em largos milhões de euros e de verem postos de trabalho altamente qualificados a serem criados nos últimos anos – dados recentes contabilizam cerca de 100.000 postos de trabalho criados apenas de proveniência dos EUA segundo a cadeia noticiosa CBS. Há ainda que adicionar a esta situação a correspondente entrada de significativo know-how que é componente fundamental para o desenvolvimento, mas ainda temos de contar com o

largos milhões de euros e de verem postos de trabalho altamente qualificados a serem criados nos últimos anos – dados recentes contabilizam cerca de 100.000 postos de trabalho criados apenas de proveniência dos EUA segundo a cadeia noticiosa CBS. Há ainda que adicionar a esta situação a correspondente entrada de significativo know-how que é componente fundamental para o desenvolvimento, mas ainda temos de contar com o facto de esta situação ainda resultar em mais investimentos e em mais postos de trabalho directos e indirectos no futuro. Quanto ao cenário económico as empresas deslocalizadas, não ficam indiferentes ao facto da situação financeira do estado Irlandês, no entanto uma vez que lhes foram concedidas condições fiscais vantajosas nos últimos anos, é mais do que proveitoso para estas empresas moverem a sua sede para a Irlanda ao invés de um outro país com taxas muito superiores mesmo com a situação actual. Embora por terras lusitanas se tente marcar a imposição do primeiro-ministro Irlandês como uma defesa da soberania nacional, devido ao enunciado anteriormente, apenas se pode concluir que tudo se trata de uma tentativa para se manter o enorme despesismo do Estado em projectos megalómanos com enormes contrapartidas e custos gravíssimos para as gerações futuras, beneficiando assim os lobistas à nossa custa. O certo é que o Fundo Monetário Internacional melhor do que ninguém compreende a importância da captação de investimento directo estrangeiro e a proporção que o mesmo terá para ajudar as finanças públicas Irlandesas a cumprirem as suas obrigações. Por cá, estranhamente tenta-se a todo o custo aumentar as receitas do estado através de aumentos das tributações às empresas, nomeadamente com aumentos do Imposto sobre Rendimento de Pessoas


Internacional melhor do que ninguém compreende a importância da captação de investimento directo estrangeiro e a proporção que o mesmo terá para ajudar as finanças públicas Irlandesas a cumprirem as suas obrigações. Por cá, estranhamente tenta-se a todo o custo aumentar as receitas do estado através de aumentos das tributações às empresas, nomeadamente com aumentos do Imposto sobre Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) como aconteceu com o orçamento de estado de 2011, do governo PS, onde contemplou um aumento da taxa efectiva do IRC de 18,5% para 22,5%. Assim para os agentes económicos o aumento das tributações faz-se notar no volume de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Portugal contabilizado pelo Banco de Portugal embora apesar do aumento do investimento bruto em Portugal ter estabilizado de 2007 a 2010 a verdade é que o investimento líquido - que exclui despesas de depreciação e renovação de stocks e por isso mais reveladora do investimento “novo” - tem revelado que em Portugal o IDE tem diminuído acentuadamente no mesmo período. Apesar das várias tentativas socialistas de captar investimento estrangeiro, o certo é que sem uma política fiscal menos penalizadora para o capital as empresas não têm incentivos para escolherem o nosso país como destino.


Indubitavelmente, Portugal enfrenta hoje um dos momentos mais duros da sua história. Incontornavelmente, terá que encontrar soluções urgentes para não cair no mesmo pano em que se encontra a Grécia, palco de tensões e convulsões sociais. Invocar a geografia periférica para justificar o fracasso não chega. De facto, o presente é principalmente consequência dos erros passados. Particularmente, a dívida pública resulta de uma má aplicação dos inúmeros fundos disponibilizados pela CEE para o esforço de adesão, adaptação e convergência às exigências da União Europeia. Portugal foi o país onde a CEE mais investiu “per capita” e, muito provavelmente, o que menos proveito retirou. Senão veja-se. Todo este investimento não permitiu alavancar uma franca actualização como país em si. Portugal é hoje um Estado que regrediu na qualidade da educação, desfavoreceu a tão apregoada coesão social que a UE não se cansa de invocar, não soube criar os tentáculos em fileiras que a economia portuguesa necessitava, garantindo assim um desenvolvimento económico sustentável a longo prazo, erodiu o sistema judicial levando-o a um total obsoletismo. Infelizmente, cada um de nós poderia continuar a adicionar mais algumas linhas a este parágrafo. Estádios de futebol, auto-estradas e barragens como cemitérios de betão, institutos, parcerias público-privadas e fundações de utilidade duvidosa, o clientelismo partidário, os vencimentos, prémios e indemnizações brutais em classes superiores da administração pública, os desperdícios nos sectores da agricultura e das pescas ou a consonância com

grandes negócios lesivos para o próprio Estado resultam em situações pouco claras mas tão recorrentes que a memória de cada um de nós saberá com certeza lembrar-se de exemplos concretos. Estes últimos anos de governação (curiosamente, praticamente todos com o PS no governo), mutaram indelevelmente a política lusa num campo escorregadio, onde os mais hábeis e corajosos penetram, sacrificando a meritocracia. Com isto, a máquina do Estado dotou-se de um peso crescente de parasitas. Consequentemente, o monstro que hoje revela ser a função pública, incluindo-se nela todos os sub-setores do Estado, tornou-se não numa solução mas sim num factor de peso nos problemas que este enfrenta. Perante este cenário pintado com cores reais, preocupa-me ver o que as últimas sondagens indicam, não obstante conhecermos a mão obscura e manipuladora que estas detêm. Verificar-se uma larga vontade de continuidade, ou, do outro ponto de vista, não existir afunilamento rumo a uma alternativa, seja ela qual for, é preocupante. À parte perceber-se que as diferenças entre os dois maiores partidos são apenas de retórica, vale a pena ir mais além. De facto, a génese desta tendência quase suicida em matéria política está na impreparação ou na ignorância de uma Nação deixada ao abandono, neste fulcral e determinante aspecto. É uma população mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e nas faculdades, que não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é oferecida pelos órgãos de comunicação social, praticamente todos eles viciados, com ramificações políticas e/ou interesses corporativos.


Dar hoje espaço de antena a novas ideias e chamar a das pessoas. Estas preferem continuar anestesiadas, envoltas no conveniente manto diáfano que apenas deixa ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia. Assim, não se pode senão apelar a todos, a necessidade de maior consciência e lucidez sobre os seus desígnios para fugir ao cancro epidémico de que o país padece. Para tal, não se pode senão exigir uma comunicação social não vendida e alienante. Difícil mas possível. À classe política, não se pode senão exigir o rigor e a transparência que sempre apregoaram mas cujos resultados apontam para uma divergência de opinião. Tirem-se de vez os esqueletos dos armários para o país perceber em que ponto se situa mas elimine-se, também de vez, esta sede de poder avassaladora que paira no ar entre os partidos do bloco central. Concluindo, à escala da Juventude Popular e ao que foi o último Conselho Nacional, remeto para a ideia da frase anterior aqui deixada. De facto, a bem do crédito, da transparência, do rigor e do trabalho que sempre definiu a JP, elimine-se, de vez, esta sede de poder avassaladora que paira no ar por parte de indivíduos sem escrúpulos, vazios ideologicamente, propagandistas e que apenas se movem pelo seu orgulho e obsessão em atingir um patamar em que, claramente, não têm nem nunca terão estofo para estar. Vejam a JP Maia, que graças ao seu trabalho (também de limpeza dos parasitas) realizado é, hoje sim, uma referência a nível nacional.


Guardarei para sempre o dia 16 de Abril de 2011. O último Conselho Nacional da Juventude Popular foi o culminar de uma etapa que sempre projectei desde que descobri na política uma das minhas paixões e formas de estar. Muito mais do que uma chapada de luva branca, o que se passou em Águeda, depois do nosso caríssimo Luís Miguel Pistola anunciar a esmagadora vitória da concelhia da Maia, foi uma explosão interior de satisfação, orgulho e conquista. O doce sabor da conquista acima de tudo. Na prática, a atribuição do prémio Adelino Amaro da Costa significa muito pouco para quem nunca precisou de rótulos para confirmar presença. Como até aqui, continuaremos a trabalhar ao mesmo ritmo e com a mesma vontade; continuaremos a colocar cada gota de suor num esforço colectivo para cada debate, cada visita, cada campanha; continuaremos a passar a mensagem da Juventude Popular e do CDS com a mesma paixão e sentido de dever; continuaremos a ser auto-suficientes, independentes, racionais, objectivos, frios, críticos e livres; continuaremos a gerir o que é nosso com a humildade de sempre e eficácia reconhecida; continuaremos atentos e sem piedade para com idiotas, inúteis, usurpadores, coniventes, interesseiros, terroristas e até ressabiados de trazer por casa; continuaremos a pensar, avaliar, criticar, sugerir e promover a Maia; continuaremos sempre, mas sempre, preocupados com Portugal; continuaremos a ouvir quem todos os dias sente o país e ajuda os nossos conforme pode; continuaremos a amar a política e o seu carácter nobre e universal; continuaremos a incomodar, massacrar e a provocar pesadelos a quem merece, a quem é um verme; continuaremos aqui, como sempre, como tantos gostam, outros tantos odeiam, mas nós adoramos; continuaremos por paixão e compromisso para com a nossa geração e a dos nossos filhos; continuaremos aqui para decapitar todos aqueles que hipotecaram a nossa geração e a dos nossos filhos; continuaremos porque não sabemos ser nem estar de outra forma; continuaremos porque estamos de consciência

odeiam, mas nós adoramos; continuaremos por paixão e compromisso para com a nossa geração e a dos nossos filhos; continuaremos aqui para decapitar todos aqueles que hipotecaram a nossa geração e a dos nossos filhos; continuaremos porque não sabemos ser nem estar de outra forma; continuaremos porque estamos de consciência tranquila. Simbolicamente, o prémio Adelino Amaro da Costa premeia exactamente essa forma de estar. E se há, de facto, luvas que assentam na perfeição, o título de melhor concelhia para a Juventude Popular da Maia deixa de ser mais do que justo: é inquestionável. Falta de humildade? Talvez. Mas só com aquilo que amo e que nunca deixarei de proteger. Aliás, permito-me mesmo não ter um pingo de humildade neste ponto: nunca me alavancarei neste lugar, nem nesta equipa, para atingir seja o que for; dá-me prazer e muita luta trabalhar nesta concelhia; gosto simplesmente porque gosto. E dá-me um gozo enorme poder atravessar estas linhas com toda a liberdade que me corre no espírito. E agora sim: Carlos, Nuno, Tiago, Vânia, Zé Tiago, Rita e Júlio, e a todos aqueles que apenas com um minuto dignificaram esta equipa, simbolicamente, o prémio sempre foi nosso, sempre o sentimos nosso. O título sempre o consideramos nosso. Somos os melhores e vocês sabem isso. Ponto. Quando, com a pulsação a rebentar a escala, utilizei, inocentemente, a nova técnica de emoção de massas num púlpito, as palavras que me faltaram naquela tarde, digo-as aqui, no calor da minha casa, do meu espaço. Do nosso espaço. É aqui que me sinto bem e onde sempre voltarei. Junto dos meus, daqueles que nunca traem, junto da família. Viva a Juventude Popular da Maia!



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