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o jovem Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia 49 | Maio 2012 | Ano XXVI www.jpmaia.com

A todo o vapor Especial JP Maia | Maio é o mês em que a Juventude Popular da Maia arrancou para mais um ano de intensa actividade. Conhece todos os pormenores e todas as fotos da tomada de posse. [p.6]

Dossier | Tudo sobre “O Liberalismo Clássico” – 1ª Parte, por Miguel Ribeiro. [p.12]

Convidado | Daniel Albino, militante da JP Lisboa, assina o espaço de Maio. [p.14]

Opinião | Textos de opinião dos militantes maiatos André Bazan e Ângelo Miguel. [p.16 e 18]


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sumário

especial Tomada de Posse da Juventude Popular da Maia por Vânia Peres [pág.6]

opinião Manuel Oliveira [pág.4] João Ribeirinho Soares [pág.4] André Bazan [pág.16] Ângelo Miguel [pág.18]

dossier Liberalismo Clássico | 1ª Parte por Miguel Ribeiro [pág.12]

ficha técnica

convidado especial A cultura da (in)dependência André Correia [pág.10] Daniel por Albino [pág.14]

Propriedade: Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia | Edição: Manuel Oliveira | Colunistas desta edição: Miguel Ribeiro, Ângelo Miguel, André Bazan, João Ribeirinho Soares, Manuel Oliveira, Vânia Peres | Convidado especial desta edição: Daniel Albino | www.jpmaia.com | maia@juventudepopular.org | Distribuição Digital | Maio 2012 | O Jovem 1985 - 2012


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EDITORIAL Mais um ano E aqui vamos nós. O tempo passa verdadeiramente a correr. Nesta edição damos-te a conhecer tudo sobre a tomada de posse da ainda oficialmente, e para sempre oficiosamente, melhor concelhia da Juventude Popular. A Jota da Maia está mais madura e atenta. Cansada, talvez. Mas com muito sangue novo também. É o trabalho e a dedicação que esgota capacidades, horas e ideias. Há um claro comprometimento nesta casa com nunca desistir. E já se passou tanto para que isso pudesse acontecer. Tanto que agora já parece uma volta no parque. Sabemos o que fazemos, sempre soubemos. Sabemos como sempre seremos. Assim, como hoje, e nem mais nem menos. A ausência de liderança nas estruturas pode conA contar desta edição contaremos com novos espaços de opinião com ilustres convidados. Todos os meses a Distrital do Porto da Juventude Popular assinará uma coluna apelidada de “Este é o Norte!”, pela mão do seu Presidente João Ribeirinho Soares, que permitirá aos leitores d’O Jovem um acompanhamento mais notícia intenso e crítico da actividade desta recém-formada equipa. Activamos ainda um conceito perdido: dar espaço de reflexão a uma personalidade actual da Juventude

Comissão Política Concelhia Juventude Popular da Maia

Não percas a primeira parte do Dossier sobre Liberalismo Clássico, pelo Secretário-Geral da Juventude Popular da Maia, Luís Miguel Ribeiro e acompanha mais dois textos de enorme qualidade do André Bazan e do Ângelo Miguel. Este mês temos também mais um amigo a ocupar um espaço reservado apenas a essas pessoas especiais: Daniel Albino, militante da Juventude Popular de Lisboa e ex-Secretário Geral adjunto, é o convidado. Motivos mais do que suficientes para acompanhares O Jovem naquela que será uma edição que antecede a cobertura especial da próxima iniciativa da concelhia maiata: Tertúlia “Um Ano de Governo” com a deputada Vera Rodrigues. Entretanto, e com uma vontade enorme, continuaremos por aqui a trazer-te todas as notícias no mais antigo jornal da JP. Há uma alma que não se mata. Nem que tenha só uma página. nesta nova edição que mantém o espaço de entrevista a uma figura destacada. Este mês contamos com o incansável José Lello, Secretário-Geral da Juventude Popular. Como uma leitura leve e descontraída podes encontrar a secção “Sabias que…” com dados curiosos e pertinentes da história da concelhia da Maia, da JP e do CDS. Desafiamos-te a escreveres connosco mais um capítulo desta tão recheada história. Há jornais épicos.

Emprego em discussão no Conselho Municipal da Juventude Reuniu no passado dia 17 de Maio o Conselho Municipal da Juventude para uma sessão especial. Subordinada ao tema do “Emprego”, a iniciativa contou com a presença e discurso do Director do Instituto de Emprego e Formação Profissional, Dr. Afonso Sousa. Foram apresentados indicadores concretos e factuais sobre o De/Emprego no concelho da Maia por idades, género e, até, freguesias. A Juventude Popular da Maia, que se fez representar por cinco elementos, viu a sua posição assumida na voz do seu Presidente, Manuel Oliveira, sobre as relações de cooperação entre o organismo de procura activa de emprego estatal e as empresas privadas de recrutamento e selecção. O responsável do IEFP foi ainda questionado pela estrutura sobre os dados de empregabilidade por concelho dos militantes da Maia e ainda sobre os apoios actuais ao Empreendedorismo e Inovação. Numa iniciativa a repetir, a JP Maia levantou dados importantes para o seu combate político no concelho. Com toda a polémica à volta das derrapagens escandalosas da


opinião

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Por Terras de Lidador

Este é o Norte!

por Manuel Oliveira

por João Ribeirinho Soares

Presidente da Juventude Popular da Maia

Presidente da Distrital do Porto da JP

O que nasce torto... Jamais se endireita. O povo é sábio no que toca a análises frias e reais dos problemas do dia-a-dia e até os da forma de ser de cada um de nós. Parece que há um provérbio para tudo. É pena que não haja remédio para tudo. O problema de qualquer organização começa, por muito que grandes livros de Gestão tentem contrariar, no líder. Não na pessoa. Mas na sua forma de ser, de actuar. Sinceramente, gordo, magro, alto, baixo, às riscas ou bolinhas, o líder não precisa de 1,80m de altura e um fato imaculado para transbordar autoridade. Mas há muitos burros que acham que é assim. Um líder é aquele que sabe exactamente para onde vai antes de sequer pensar em partir. Um líder é aquele que assume a dianteira com noção plena de quem o rodeia e de que a protecção, ânimo e confiança destes é fundamental para que o seu projecto vingue. É saber envolver, é saber comunicar. Mas não é comunicar à século XIX. É comunicar à século XXI, com clareza, firmeza e atitude. Parece tão simples e basta tão só um bocadinho de vontade e gosto. Brio, vá. Eu sei que é difícil, eu sei que custa e o pouco esforço possível é somente isso… pouco. Mas não me conformo. Há ideias, há projectos, há responsabilidades assumidas, há expectativas a cumprir e apostas a ganhar. Orgulhos a manter. Como é que as pessoas conseguem dormir à noite com a casa a arder? É uma pena. E isto parece transversal. Pior: parece para durar. Num cenário que parece repetir-se vezes e vezes sem conta quase como se ganhasse vida própria e fosse o seu destino, há na terra de Camões inúmeros casos de falsos egos e bacocas representações. A verdade é que acaba sempre alguém por vir mandar neles depois de uns valentes pares de bofetadas. Mas que são líderes isso ninguém lhes tira. Nem os pares de bofetadas, mais tarde ou mais cedo, graças a Deus. Se há coisa que tenho feito nos últimos tempos, com mais ou menos regularidade, é visitar todos aqueles facebook.com/juventudepopularmaia locais da Maia que marcaram momentos da minha vida. Com a certeza de que o tempo é infiel e tenta a

Vamos vencer! As eleições de 2013 são uma oportunidade única para o CDS, para a nossa região e para o País de mostrar um cartão vermelho ao terror e à ditadura autárquica que tem vindo a vigorar ao longo dos últimos anos. A somar à imposição do limite de mandatos (que não deve ser entendido de forma restrita ao círculo eleitoral), a Reforma da Administração do Território introduz excelentes alterações especialmente no que diz respeito a Empresas Municipais e Orçamentos dos diversos órgãos. As Autárquicas de 2013 devem ser olhadas pela estrutura do CDS e da JP como o grande momento de afirmação do Partido. Um projecto para o Porto, para Portugal, dos melhores e com os melhores. Devemos encarar 2013 com uma estratégia clara e com objectivos definidos. No que toca à Distrital a que tenho a honra de presidir já traçamos os nossos. Pretendemos Crescer. Queremos crescer em votos, em eleitos e em Câmaras e Juntas. Como tal, iniciamos um processo de preparação destas eleições no intuito de conseguirmos auxiliar e alavancar o crescimento autárquico do CDS no Porto. Temos no Distrito bons, maus e péssimos exemplos de gestão autárquica. Espero que se consiga melhorar, espero que o CDS e a JP possam ter um papel preponderante nessa melhoria. É essencial deixar de encarar as Câmaras Municipais como agências de emprego assim como é fulcral mudar o paradigma no que toca aos investimentos camarários e à balburdia que reina na maioria das Empresas Municipais. É fundamental uma maior afirmação da Junta Metropolitana de Porto junto da Administração Central assim como se afirma como necessária uma união dos diferentes executivos na defesa do interesse regional. Temas como o Aeroporto, Leixões e as verbas do QREN não devem ser vistas como uma oportunidade populista e eleitoralista mas antes como pilares fundamentais no desenvolvimento da região.

Para terminar, gostaria de realçar o excelente facebook.com/jpdistritalporto trabalho que os Autarcas e as Concelhias da JP têm

vindo a desenvolver ao longo deste mandato. É


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Sabias que... a tua JP já teve 12 Presidentes nacionais? Eduardo Urze Pires (Interino - 1976-1977), Alexandre de Sousa Machado (1977-1979), Francisco Cavaleiro Ferreira (1979-1981), Jorge Goes (1981-1986), Manuel Monteiro (1986-1990), Martim Borges de Freitas (19901994), Nuno Correia da Silva (1994-1996), Pedro Mota Soares (1996-1999), João Almeida (1999-2007), Pedro Moutinho (2007-2009), Michael Seufert (2009-2011) e Miguel Pires da Silva (2011-). São estes os 12 Presidentes que compõem a história da Juventude Centrista/Juventude Centrista-Gerações Populares/Juventude Popular.

Pedro Mota Soares, Ministro.

Jovens que começaram, tal como tu, cedo a trilhar os caminhos da política e hoje representam, ou representaram, altos cargos de extrema importância para a governação do país. Pedro Mota Soares, hoje Ministro da Segurança Social, Michael Seufert e João Pinho de Almeida, hoje deputados do CDS, são exemplos claros da qualidade que a JP é capaz de produzir.


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especial tomada de posse

a todo o vapor por V창nia Peres facebook.com/vania.f.peres


continuamos aqui! No passado Sábado dia 21 de Abril, a Juventude

Popular da Maia foi novamente a votos para a eleição ordinária dos seus órgãos concelhios. Com listas únicas à Comissão Política Concelhia e à Mesa do Plenário Concelhio, os militantes votaram esmagadoramente na reeleição do Manuel Oliveira para mais um mandato. Com uma aposta clara em dar continuidade ao projecto que iniciou há 4 anos atrás, Manuel Oliveira conta com uma Comissão Política Concelhia representada pelos Vice-Presidentes Carlos Pinto, Nuno Silva e Tiago Oliveira. A Secretaria-Geral está entregue a Luís Miguel Ribeiro e o cargo de Vogal entregue a Ângelo Miguel, Teresa Guedes e Daniela Monteiro. A Mesa do Plenário Concelhio ficou entregue a Vânia Peres, que sucede a Júlio Marques, que deixa a Juventude Popular da Maia por atingir o limite máximo de idade, mas que se entregará agora ao CDS-Maia. Como Conselheiros Nacionais eleitos em listas uninominais foram eleitos Luís Miguel Ribeiro, Vânia Peres, Ângelo Miguel, Daniela Monteiro e Tiago Oliveira e como Conselheiros Distritais foram eleitos eleitos Luís Miguel Ribeiro, Vânia Peres, Ângelo Miguel, Daniela Monteiro, Teresa Guedes e Tiago Oliveira. A Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia fez a sua tomada de posse no passado dia 24 de Abril. A sede da Juventude Popular / CDS da Maia foi pequena para receber tantos amigos e simpatizantes desta concelhia. Esteve presente toda a Distrital da Juventude Popular do Porto, alguns elementos da Comissão Política Concelhia do CDS Maia, a Juventude Popular Matosinhos, a Juventude Popular Gondomar, a Juventude Popular Penafiel, Juventude Popular Porto, vários elementos da Comissão Política Nacional e alguns elementos da JSD Maia. Muitos foram os amigos e militantes que quiseram, num breve discurso, deixar o seu contributo nesta noite de tomada de posse. Manuel Oliveira, que inicia agora o seu quarto mandato fez um breve discurso onde agradeceu a renovação do voto de confiança que toda a sua equipa depositou nele. Manuel Oliveira no seu discurso, apresentou-nos ainda as suas principais

A Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia fez a sua tomada de posse no passado dia 24 de Abril. A sede da Juventude Popular / CDS da Maia foi pequena para receber tantos amigos e simpatizantes desta concelhia. Esteve presente toda a Distrital da Juventude Popular do Porto, alguns elementos da Comissão Política Concelhia do CDS Maia, a Juventude Popular Matosinhos, a Juventude Popular Gondomar, a Juventude Popular Penafiel, Juventude Popular Porto, vários elementos da Comissão Política Nacional e alguns elementos da JSD Maia. Muitos foram os amigos e militantes que quiseram, num breve discurso, deixar o seu contributo nesta noite de tomada de posse. Manuel Oliveira, que inicia agora o seu quarto mandato fez um breve discurso onde agradeceu a renovação do voto de confiança que toda a sua equipa depositou nele. Manuel Oliveira no seu discurso, apresentou-nos ainda as suas principais bandeiras para este mandato, que passam essencialmente por apostar na renovação e crescimento da estrutura local, apoiar o CDS – PP na preparação do processo eleitoral para as autárquicas e continuar a fazer oposição ao partido que está no poder local: “A primeira passa por uma aposta de renovação da estrutura. A maioria da militância activa da JP está entre os 25 e os 26 anos, por isso, é preciso ajudar a construir uma nova geração com a intenção de assegurar a sua continuidade. Esse é o maior desafio, deixar a estrutura de uma forma que a pessoa que vier a seguir a mim não deixe morrer a concelhia, ao ponto que esteve há 10 anos, que ninguém sabia quem era a JP e hoje, mesmo fora do partido, é uma referência. Isso é um trabalho que não deve ser perdido. A segunda prioridade vai passar pelas eleições autárquicas de 2013: Vamo-nos preparar como fizemos em 2009, agora sim mais maduros e com uma experiência que eu pessoal e politicamente não tinha, agora já tenho e vou saber preparar o processo no que diz respeito à JP da Maia e apoiar o CDS naquilo que for preciso. O nosso terceiro objectivo é continuar a ser oposição no concelho da Maia, de uma forma absolutamente responsável e séria, pois actualmente somos a única estrutura a fazer oposição séria à Câmara municipal.”


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entre os 25 e os 26 anos, por isso, é preciso ajudar a construir uma nova geração com a intenção de assegurar a sua continuidade. Esse é o maior desafio, deixar a estrutura de uma forma que a pessoa que vier a seguir a mim não deixe morrer a concelhia, ao ponto que esteve há 10 anos, que ninguém sabia quem era a JP e hoje, mesmo fora do partido, é uma referência. Isso é um trabalho que não deve ser perdido. A segunda prioridade vai passar pelas eleições autárquicas de 2013: Vamo-nos preparar como fizemos em 2009, agora sim mais maduros e com uma experiência que eu pessoal e politicamente não tinha, agora já tenho e vou saber preparar o processo no que diz respeito à JP da Maia e apoiar o CDS naquilo que for preciso. O nosso terceiro objectivo é continuar a ser oposição no concelho da Maia, de uma forma absolutamente responsável e séria, pois actualmente somos a única estrutura a fazer oposição séria à Câmara municipal.” Manuel Oliveira deu a palavra ao Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS Maia, o qual parabenizou o Manuel Oliveira e toda a sua equipa por todo o apoio que a estrutura da Juventude Popular da Maia tem dado ao CDS Maia. José Eduardo Azevedo abordou ainda a temática das próximas autárquicas, frisando que é juntamente com a experiência, trabalho e dedicação da Juventude Popular da Maia que conta ir para o terreno e conquistar o eleitorado Maiato!

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Seguiram-se os discursos de João Ribeirinhos Soares, Presidente da Distrital da Juventude Popular do Porto, que felicitou a nova Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia, afirmando contar com todo o nosso apoio e dedicação nas próximas eleições autárquicas, bem como em todas as actividades desenvolvidas pela Distrital. João Ribeirinho Soares no seu discurso alertou, mais uma vez, para a problemática do Porto de Leixões e demonstrou-se bastante preocupado com o futuro da APDL. Reforçou ainda a importância da continuidade das edições do Jornal O’Jovem, o jornal da Concelhia da Juventude Popular da Maia, tendo sido considerado por este, o melhor meio de comunicação a nível nacional, revelando de edição para edição, cada vez mais e melhor qualidade.


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trabalho e dedicação da Juventude Popular da Maia que conta ir para o terreno e conquistar o eleitorado Maiato! Seguiram-se os discursos de João Ribeirinhos Soares, Presidente da Distrital da Juventude Popular do Porto, que felicitou a nova Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia, afirmando contar com todo o nosso apoio e dedicação nas próximas eleições autárquicas, bem como em todas as actividades desenvolvidas pela Distrital. João Ribeirinho Soares no seu discurso alertou, mais uma vez, para a problemática do Porto de Leixões e demonstrou-se bastante preocupado com o futuro da APDL. Reforçou ainda a importância da continuidade das edições do Jornal O Jovem, o jornal da Concelhia da Juventude Popular da Maia, tendo sido considerado por este, o melhor meio de comunicação a nível nacional, revelando de edição para edição, cada vez mais e melhor qualidade. Por último, tivemos a honra de ouvir o Secretário-Geral da Comissão Política Nacional da Juventude Popular, José Miguel Lello o qual também se mostrou muito orgulhoso com todo o trabalho desenvolvido pelo Manuel e pela sua equipa, nomeadamente na divulgação e crescimento/implantação da Juventude Popular e louvou a atitude do Presidente da Juventude Popular da Maia em não concorrer ao Prémio Adelino Ama o prémio 2 vezes, deixando assim a hipótese de outras concelhias que agora se estão a desenvolver, poder ganhar este prémio. José Lello fez ainda um

Amaro da Costa, uma vez que esta equipa já detinha o prémio 2 vezes, deixando assim a hipótese de outras concelhias que agora se estão a desenvolver, poder ganhar este prémio. José Lello fez ainda um balanço da situação interna da Juventude Popular, ao nível da eleição das concelhias e das actividades desenvolvidas pela Comissão Política Nacional. Esta tomada de posse foi marcada pela boa disposição e grande empatia de todos os militantes e simpatizantes da Juventude Popular, tendo todos passado um excelente momento de convívio. pretender fundir os Portos e partir para uma gestão centralizada dos mesmos, em Lisboa. Da ordem de trabalhos do Conselho Distrital, faziam ainda parte a análise da implementação da JP no distrito, verificando que falta a eleição de 4 concelhias para ser atingida a plenitude Distrital, bem como a análise da execução do plano de actividades apresentado e proposto no último Conselho Distrital, pontos apresentados pelo Secretário-Geral José Rosas e pelo Presidente da Distrital do Porto, respectivamente. Manuel Oliveira, Vice-Presidente da Distrital, apresentou a todos os militantes presentes as alterações produzidas no último Congresso Estatutário, realizado em Coimbra. Miguel Pires da Silva, Presidente da Comissão Política Nacional da Juventude Popular encerrou os trabalhos do II Conselho Distrital do Porto. À noite houve jantar de tomada de posse da recente eleita Comissão Política Concelhia de Matosinhos, da



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dossier

O Liberalismo Clássico >> primeira parte por Luís Miguel Ribeiro

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O pensamento liberal clássico advoga o direito da liberdade individual, direitos de propriedade, protecção das liberdades civis, direitos naturais e sobretudo qual deve ser o papel a desempenhar pelos governos, isto é, qual deve ser a actuação dos governos e o que devem ou não fazer com vista a salvaguardar todos os direitos individuais. Embora todos os pensadores ligados ao liberalismo clássico defendam a redução da intervenção dos governos ou pelo menos que a sua actuação deva ser limitada todos eles divergem na metodologia e na filosofia de como se obter essa redução. Assim, pode-se destacar cinco correntes de pensamento que explicam qual deve ser o limite da actuação dos governos: 1. Teria das Escolhas Públicas; 2. Direitos Naturais; 3. Escola Austríaca; 4. Escola de Chicago; 5. Anarcocapitalismo. Teoria da Escolha Pública A teoria da escolha pública teve origem nos trabalhos do prémio nobel de 1986, James Buchanan (1919 -…) e

Teoria da Escolha Pública A teoria da escolha pública teve origem nos trabalhos do prémio nobel de 1986, James Buchanan (1919 -…) e Gordon Tullock (1922 -…). A forma de como abordam a questão sobre qual deverá ser a função dos governos é verificando como se elabora o contrato social. Isto é, o que leva as pessoas a formar governos e estados, como mantêm a ordem social e o que aconteceria se não existisse um estado de todo. Para eles a ausência de um governo seria para os indivíduos semelhante ao descrito pelo filósofo inglês Thomas Hobbes (1588 – 1679), isto é, seria desagradável e duro pelo que na ausência de governo os indivíduos estariam limitados a três hipóteses que de actuação: Produzir; Roubar os outros; Proteger os seus bens. Assim será do interesse de todos os indivíduos criar uma entidade que proteja a nossa propriedade e tudo aquilo que produzimos pois as pessoas ao não necessitar de se preocuparem com aquilo que pode roubado e de se preocuparem em proteger aquilo que possuem, podem despender de mais tempo para produzir e com esse aumento de produção aumentará a riqueza colectiva. Consequentemente poderemos despender alguma riqueza através de impostos para financiarmos essa nova entidade para o benefício de toda a sociedade. Portanto para os indivíduos racionais a escolha recai para a criação de um governo em que a responsabilidade é a de proteger a sua vida e a sua propriedade. No entanto, esta corrente de pensamento defende que a actuação dos governos deve ser limitada pois, tal como a ciência económica explica, uma vez que o humano é motivado pelo interesse pessoal então actuará da mesma forma também na esfera politica embora os objectivos económicos sejam diferentes dos objectivos políticos. Por exemplo, os objectivos económicos de um individuo são o de majorar o seu rendimento e a sua riqueza enquanto que os


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embora os objectivos económicos sejam diferentes dos objectivos políticos. Por exemplo, os objectivos económicos de um individuo são o de majorar o seu rendimento e a sua riqueza enquanto que os objectivos políticos são vitórias em eleições e obter cargos públicos. Então para ser eleito e obter um cargo público, o meio político costuma elaborar promessas eleitorais para grupos específicos da sociedade de forma a obter votos e não para majorar o bem comum. Também é do interesse político manter um governo grande e burocrático para que possa se obter um maior rendimento através de impostos, aumentar o poder de influência e para conseguir atingir progressões na carreira. No entanto, para os grupos de interesse, a forma como olham para o governo de forma a estudar como podem obter benefícios, por exemplo, o que fazer para tornar mais difícil a entrada de um concorrente do mercado ou impedir a importação de determinados bens. Assim, os actores políticos ao actuarem em prol de um governo maior por interesse próprio e não por aquilo que é definido pelo contrato social os pensadores da teoria das escolhas públicas acreditam que os governos devem ser limitados. Assim para os autores, os governos apenas deveriam desempenhar dois papéis principais: Primeiro o de proteger os direitos individuais, especialmente o de propriedade e o segundo de providenciar bens públicos e lidar com externalidades que ocorram na economia. Assim não será da competência dos governos desempenhar qualquer papel de providência que vá para além do contrato social. Direitos Naturais Os direitos naturais são direitos que são atribuídos a todos os seres humanos independentemente das suas leis, costumes, crenças, culturas ou governos pelo que se tornam universais e alienáveis, como é o exemplo o direito à felicidade, pensamento, vida, expressão, etc. A existência destes direitos foi defendida por vários autores desde John Locke (1632), David Hume (17111776) e Immanuel Kant (1724-1804). Assim, influenciados por estes autores Any Rand (1095-1982) está associada ao desenvolvimento de uma nova filosofia denominada de Objectivismo onde refere que uma determinada realidade existe independentemente da consciência que o ser

está associada ao desenvolvimento de uma nova filosofia denominada de Objectivismo onde refere que uma determinada realidade existe independentemente da consciência que o ser humano possa ter. Assim, poderemos afirmar que está na natureza do homem querer viver ou sobreviver e para isso todos os indivíduos devem ter certos direitos naturais porque derivam da própria natureza do homem. Em suma, os direitos naturais existem para finalidade ou propósito dos seres humanos. É a partir destes conhecimentos prévios que surge uma nova abordagem económica por intermédio de Robert Nozick (1938-2002) que ao acreditar nos direitos naturais, acredita também os indivíduos por seguirem os seus próprios interesses não estão por isso a violar os direitos dos outros e sendo o direito natural o limite da actuação humana. Tanto Any Rand como Robert Nozick concordam que o problema com o governo é que viola os direitos naturais porque é imoral a utilização de métodos coercivos para a concretização de objectivos comuns, tornando assim o Capitalismo como o único sistema económico moral por ser baseado em trocas voluntárias e não na força que mina os nossos direitos naturais. Então o papel dos governos deve ser o mínimo possível de forma a que possa proteger os nossos direitos individuais. Isto significa que desde que todos os acordos sejam feitos por livre vontade eles devem ser permitidos para satisfazer as vontades das partes envolvidas. Assim o papel do estado é de apenas providenciar serviços com vista à defesa dos direitos naturais tal como a defesa militar para nos proteger de ameaças externas, fornecer meios policiais para nos defender de criminosos e fornecer tribunais para evitar e solucionar conflitos entre os indivíduos. Para esta corrente de pensamento não há justificação para actuar para além destes pontos principais, não havendo lugar para o estado providência. O que é o sistema financeiro e como funciona? De onde vem o capital e como isso afecta a economia? São questões que por vezes é difícil de se encontrar respostas mais concretas e como tal, quando se desconhece criam-se várias figuras para os diabolizar.

Liberty!

Para satisfazer uma das primeiras questões, entende-se por sistema financeiro toda a estrutura ou organização que descreva a circulação de capitais numa dada economia. Esta circulação de capitais é composta pelos


convidado especial

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Pingos Um país de ‘pingos’ é o que temos hoje, na verdade o país de Daniel Albino Militante da JP Lisboa facebook.com/albino.daniel

pingos é também a Europa dos pingos. Por cá uma campanha publicitária é há um mês o assunto da Ordem do dia. Nem o país do futebol, note-se que já começou o estágio para o Europeu 2012, conseguiu fazer esquecer a campanha do Pingo. E porquê? Ora de um lado os anacrónicos sindicatos, que crueldade um trabalhador trabalhar no seu dia. Não será antes um contra censo não se trabalhar no dia do Trabalhador? Mas os sindicatos, quais garantes únicos dos direitos dos trabalhadores não se ficam por aqui e porquê? Porque apenas os trabalhadores que compareceram ao trabalho, dia 1 de Maio, têm direito a uma campanha idêntica àquela que se destinou à sociedade civil, (chamemos-lhe assim), e apenas estes, recorde-se, os que trabalharam, vêem o dia de trabalho a 500%. Mas naturalmente os sindicatos não satisfeitos com esta discriminação positiva, sim porque discriminação é sempre discriminação, vieram sugerir, para não dizer pior, que todos os empregados da cadeia dos Pingos fossem beneficiados com a tal discriminação, ora pois se é discriminação que seja para todos. Já agora faria todo o sentido… Por outro lado é a engenhosa campanha que ganhou muitos inimigos, não porque a campanha promove uma prática anti-concorrencial, o dumping (ou ‘tumping’/’dimbing’ e outras formas variadas que se ouviram no país dos coitadinhos), mas a dita campanha ganhou inimigos por pura inveja, ora que tristes pingos que caem neste país. Já eu apenas queria que na Economia real portuguesa todos os dias circulassem os milhões que tal campanha movimentou directa e indirectamente, não deixaríamos de ser um país de pingos, mas passaríamos a ser um país de pingos ricos. Mas não é apenas na Ocidental Praia Lusitana que se vive de pingos, parece uma praga que se generalizou pelo velho continente. Em França ganhou o Obama europeu, ou melhor o Seguro francês. Parece que prometeu crescimento imediato, mas num ‘pingo de hierarquia’, ainda nem o Eliseu conhecia e já estava a caminho de Berlim. Ah! Santa Merkel! Ainda assim estes não são os grandes pingos de preocupação, esses chegam-nos da Grécia. Os pingos gregos, ou os votos foram tão difusos que os partidos com representação parlamentar são superiores ao número de ilhas que compõem o território. Ora não haveria pingo de problema, seria uma virtude democrática, não fosse um, ou melhor vários, planos de


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gregos, ou os votos foram tão difusos que os partidos com representação parlamentar são superiores ao número de ilhas que compõem o território. Ora não haveria pingo de problema, seria uma virtude democrática, não fosse um, ou melhor vários, planos de Assistência Financeira que assim estão postos em causa. Assim a Europa vai caindo aos pingos, incapaz de dar uma resposta coesa à Crise e às especulações contra a sua moeda. Se a Grécia cair, cai a Europa, nem que seja no fim dos pingos da Solidariedade que marcam todo o projecto Europeu. Pingos e mais pingos, eis a nossa Europa…

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opinião

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André Bazan

Militante da Juventude Popular da Maia andre.bazan11@gmail.com

Marketing no Parlamento A campanha do Pingo Doce do passado dia 1 de Maio

de 2012 “ Dia do trabalhador” assumiu-se como sendo umas das campanhas mais polémicas do século XIX tendo em conta o contexto e a abrangência que teve. Como tal, eu, como cidadão normal e estudante de marketing e comunicação, considero que esta acção teve um impacto positivo sobre o ponto de vista comercial, social e da imagem corporativa da marca pingo doce. A entrevista dada pelo presidente do grupo “ Alexandre Soares dos Santos” foi sem dúvida uma mais-valia para que todos os cidadãos portugueses interiorizem a política de trabalho de um homem que tanto teve de trabalhar para chegar onde chegou e ter o que tem. A Jerónimo Martins é hoje uma empresa sólida derivado a um conjunto de medidas que foram tomadas ao longo dos anos por uma família com um forte sentido de responsabilidade empresarial, financeira e responsabilidade social. Na entrevista dada por Alexandre Soares dos Santos foi transmitido que tem um fundo de três milhões de euros para ajudar os seus funcionários e que se encontrava disposto, caso seja necessário, a cortar o seu salário pessoal para poder manter postos de trabalho. Para além de este fundo estão a ser trabalhadas plataformas que permitam oferecer aos colaboradores mecanismos de defesas e apoios, tais como apoio jurídico e apoio médico. Perante estas afirmações eu considero surreal como é que as pessoas ainda estão dispostas a fazer críticas a campanhas que tiveram como principal objectivo, beneficiar obviamente a empresa e as pessoas que estavam dispostas a usufruir da campanha. Só comprou produtos das lojas pingo doce, no dia 1 de Maio, quem o quis fazer. Porque razão é que os sindicalistas e membros de partidos políticos vêm criticar a Jerónimo Martins por ter feito esta campanha publicitária? Os trabalhadores que trabalharam nesse dia tiveram um aumento de 500 %

criticar a Jerónimo Martins por ter feito esta campanha publicitária? Os trabalhadores que trabalharam nesse dia tiveram um aumento de 500 % no seu salário e podiam ainda usufruir de 50% de desconto nos produtos. Quando falamos em dia do trabalhador, temos necessariamente que faltar e ir para a rua bater panelas, ou temos que ganhar dinheiro para o país seguir em frente? A realidade foi transmitida várias vezes, através de dados concretos fornecidos pelo presidente da Jerónimo Martins. “Preocupante, extremamente preocupante, é a situação social das pessoas que trabalham no nosso grupo. Neste momento, tenho mais de mil pessoas com os salários penhorados pelo Tribunal. Tenho pessoas com o ordenado penhorado até 2020, pessoas que têm fome, que vão para casa com um salário muitíssimo reduzido e que às vezes têm o marido ou a mulher desempregados. Isto está a colocarnos problemas sociais gritantes que não sabemos como resolver”. Uma empresa é construída com o objectivo de gerar lucro e riqueza, mas também tem objectivo de ajudar a formar uma sociedade melhor, oferecendo assim, serviços ou produtos que consigam de forma sustentada criar emprego e ao mesmo tempo, satisfazer as necessidades dos consumidores. Sobre este ponto de vista, gostaria mais uma vez de louvar a visão empresarial do grupo Jerónimo Martins em que fala num planeamento a dez anos, o que se traduz claramente, num trabalho de excelência. Este exemplo deverá ser indispensavelmente e urgentemente seguido por todos os empresários portugueses. É preciso mudar mentalidades e não pensar somente a curto prazo e no presente. É preciso trabalhar arduamente.


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opinião

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Ângelo Miguel

Vogal da Juventude Popular da Maia angelomiguel_pr@hotmail.com

Pensões Estatais São mais de treze mil os reclusos em Portugal,

uma subida a rondar os dois mil em apenas dois anos, os gastos por recluso rondam os quarenta euros por dia, número ainda mais impressionante é o do custo anual dos reclusos que ultrapassa os cento e oitenta milhões de euros. E interrogamonos, mas afinal porque se gasta tanto dinheiro com cada recluso? Após uma breve pesquisa rapidamente me apercebi das regalias oferecidas aos reclusos, a começar pela alimentação fornecida por empresas de catering; a permissão de aparelhos electrónicos como televisões e PlayStations nas celas, sim já que há prisões em Portugal em que em cada cela os reclusos usufruem de canais por cabo. E quem paga todos estes luxos? Quem trabalha e é honesto! Ainda à volta dos números, não nos esqueçamos que vinte por cento dos reclusos são estrangeiros, autênticos turistas podemos nós dizer, só que com cama e comida paga. O tempo na prisão não deveria ser de reflexão e punidor de erros cometidos anteriormente? Punidor com a simples medida da falta de algumas liberdades e regalias e aplicação de trabalhos para compensarem o custo das suas estadias? Mas isso não acontece, ninguém é privado de nada, afinal estão numa pensão e em regime completo. É tão simples diminuir estes gastos exagerados por exemplo aplicando nestas pensões um clima de auto-sustentabilidade, substituindo os recintos desportivos e de lazer por recintos agropecuários onde alguns reclusos pudessem trabalhar e tirar daí o seu alimento. Perante todos os benefícios nas nossas pensões estatais, qual será então o objectivo de estarem lá dentro? A falta de liberdade? Não porque é o que mais lá se vende. A punição de crimes cometidos? Não porque estão mais ocupados a ver televisão.

mais lá se vende. A punição de crimes cometidos? Não porque estão mais ocupados a ver televisão. Apercebemo-nos que compensa ser criminoso em Portugal, os criminosos saem impunes e ainda lhes oferecem umas férias pagas ou seja continuamos a ser roubados mesmo com os criminosos presos. Que justiça é esta? Uma justiça de fachada, não somos todos iguais e alguns não podem ter os mesmos privilégios de outros se não o merecem, é impossível fazer-se uma verdadeira justiça social, mas pode-se para lá caminhar com gestos simples que não têm obrigatoriamente de acabar com o estado providência, mas sim empregar-lhe o verdadeiro sentido da palavra. Não estamos a cometer nenhum crime em tirar regalias a quem não merece, mas hoje é como se estivéssemos… Este cenário não é caso único, basta lembrarmo-nos daqueles que continuam em casa refastelados nos sofás a ver canais por cabo pagos pela segurança social enquanto outros trabalham para os sustentar. Felizmente o cerco começa a apertar para eles e eu tenho fé que aos poucos se verifique uma contraprestação da pensão não contributiva, executando trabalhos comunitários. Ideias estas que já se fazem ouvir desde 2010 pela voz do CDSPP, propostas “às direitas” que merecem a reflexão de quem está sempre do lado do bandido contribuindo para o desânimo e a frustração do trabalhador honesto, e a este sim deveriam atribuir regalias, por aguentar com toda a injustiça social que os do outro lado da bancada provocam. interesses da nação e não os interesses políticos. Inevitável é falar de regionalização sem se falar na cidade do Porto eleita “Melhor Destino Europeu 2012”, comecemos então por aterrar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro considerado em 2007 o melhor aeroporto da Europa, não satisfeito


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O Jovem


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