Revista Di Rolê 7ª Edição

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SUMÁRIO

06| As divas de cada um 08| Vaquinha Virtual 10| Moda masculina: um supérfluo essencial 14| Trilhas sonoras Hollywoodianas preparadas em Brasília 16| Los Guerreros do Cerrado 18| Música Sertaneja ganha espaço no DF 20| No batuque das Marias 24| A arte de voar sobre a água 26| Viver arte pelas tardes brasilienses 28| Palavras ao vento 30| Distrito Federal tem ensino de referência para portadores de autismo 33| Garçom? Um idioma, por favor! 36| Delivery é a nova regra para a rotina corrida

EXPEDIENTE TEXTOS: Ana Luiza Medeiros, Bianca Bruneto, Bianca Ramos, Cibele Moreira, Clarice Gulyas, Danielle Gaspar, Djenane Arraes, Kirk Moreno, Priscilla Teles, Saulo Castilho, Soloni Rampin e Vinícius Brandão. TRADUÇÃO: Ana Luiza Medeiros, Bianca Ramos, Camila Moreira, Júlia Grazinoli, Pedro Bueno, Saulo Castilho, Tábatha Araújo e Tiago Bruneto. FOTOGRAFIA: Carlos Eduardo Jr., Ítalo Amorim, Nathália Millen e Pâmela Kissianne. PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Amanda Viviele / Camilla Maia - Via 3A Comunicação www.3acomunicacao.com.br | 61 - 3546-9705 DESIGNER: Gueldon Brito. DIRETORA EXECUTIVA: Júlia Dalóia. 4

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EDITORIAL

SUMMARy

Q 12| Men’s fashion: an essential but superfluous thing 15| Hollywoodian sound tracks are being produced in Brasilia 19| Sertanejo music becomes popular in DF 25| The art of flying over water 27| Experiencing art throughout Brasilia’s afternoons

uem gosta de música, sob suas variadas formas, pode se deleitar com o que talentos do DF têm revelado. Artistas locais compõem e tocam os diversos ritmos que caracterizam a capital, do reggae ao rock, da percussão ao ritmo clássico. Para florir nossa 7ª capa, entrevistamos a banda de percussão formada exclusivamente por mulheres, Maria Vai Casoutras. O grupo realiza em seu repertório uma mescla de ritmos regionais brasileiros e elementos associados à dança, que constituem sua identidade. E para concretizar este sucesso, a banda foi convidada a tocar em um Festival Internacional, como conta em detalhes a matéria. Uma forma criativa e democrática de financiar coletivamente projetos diversos tem se espalhado pelo Brasil e, aqui no DF, não tem sido diferente. O crowdfunding veio com força total e cresce, a cada dia, o número de artistas locais que aderem à iniciativa. Leia também sobre o autismo e o ensino modelo oferecido pelas instituições do DF.

ESPAÇO DO LEITOR Se você recebeu, leu e tem opiniões sobre assuntos da Revista Di Rolê, agora pode expressar. Envie sua sugestão ou comentário acerca dos assuntos abordados na presente edição para: revistadirole@gmail.com

` /revistadirole | www.arevistadirole.com.br

Desejamos a você, leitor, uma agradável leitura. Júlia Dalóia Diretora-Executiva Revista Di Rolê SET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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Fotos: Divulgação

! Álbum

DiDivas AS

Por Djenane Arraes

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DE CADA UM


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armen Miranda teve uma vida e tanto. A biografia escrita por Ruy Castro mostra o quanto a pequena notável trabalhou. E mesmo no auge da fama continuou a ser a “antidiva”, a mulher boa praça e profissional que não reclamava mesmo sendo submetida a jornadas de trabalho subumanas, e que encarava tudo com um sorriso no rosto. Mas era sim uma diva no sentido de brilhar entre multidões por causa do talento genuíno que teve impacto na época em que atuou, e deixou legado às gerações posteriores. Nesse sentido, Carmen Miranda também foi a primeira grande diva da música brasileira. A maior na opinião de Ruy Castro. Independente das mulheres de gerações anteriores que foram importantes na construção da música brasileira, Carmen foi o ponto zero e deu o pontapé a uma tradição: o Brasil das cantoras. Intérpretes ou autoras, instrumentistas ou não, sempre há na história uma mulher que marcou de maneira importante uma época, que influenciou gerações seguintes, e que conseguiu levar a carreira para além do território nacional.

ca foi extremamente relevante na divulgação de novas bandas e atualização da garotada num momento em que internet ainda era um instrumento estranho e incipiente. Em vez de ir ao Faustão, Marisa Monte fez videoclipes. Se Elizeth apresentava outros artistas, Marisa resgatava nomes para as novas gerações. Outra característica em que fez escola foi no equilíbrio entre o trabalho autoral e o de intérprete. Marisa Monte é a diva cerebral capaz de transformar o brega em 'cool'.

Na tentativa de achar quem são as maiores cantoras da música nacional fizemos uma pesquisa simples: perguntamos a várias pessoas, de músicos ao ouvinte comum, quem era a maior diva da música nacional. A resposta era aberta a escolha de qualquer uma. Esperávamos a indicação de tantos nomes a ponto de não ser capaz de construir um eixo de argumentação coerente. Mas, para nossa surpresa, divas com a magnitude de Carmen Miranda são apontadas com mais facilidade que se pensa. As pessoas mais velhas consultadas, incluindo o escritor e pesquisador Ronaldo Conde Aguiar (Almanaque da Rádio Nacional) apontaram, sem pestanejar, Elizeth Cardoso. Cantora carioca nascida em 1920 tinha o apelido de A Divina. O talento dessa morena fazia jus pela versatilidade como intérprete. Foi descoberta por Jacob do Bandolim, cantou de samba-canções até as Bachianas de Villa-Lobos. De quebra, lançou “Canção do Amor Demais”, disco inaugural da bossa-nova com canções de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto ao violão nas canções “Chega de Saudade” e “Outra Vez”. Elizeth é a diva da excelência técnica. As pessoas das gerações mais recentes apontaram como diva Marisa Monte. É fácil de entender porque La Monte está tão celebrada: dominou a década de 1990 e influenciou, de um jeito ou de outro, todas que vieram depois. Se Elizeth e Carmen tinham o rádio como principal veículo, Marisa Monte teve a MTV, que à époSET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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! Cidadania

VAQUINHA VIRTUAL Financiar um projeto deixou de ser exclusividade de quem tem muito dinheiro ou um bom patrocinador

Por Soloni Rampin

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Foto: Soloni Rampin

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as muitas vantagens que a internet nos trouxe, a possibilidade de conseguir, na rede, unir pessoas em prol da concretização de um bom projeto é uma delas. Se antes, publicar um livro, montar uma peça, rodar um filme, gravar um CD ou iniciar uma startup dependiam de dias, talvez meses ou anos, correndo atrás de patrocinadores, hoje, com a ajuda da web, é possível pedir dinheiro para pessoas que você nem conhece, mas que acreditam no seu sonho e querem torná-lo realidade.

vado, pode escolher o tempo em que ele ficará aberto para arrecadar o dinheiro e os kits com os produtos vendidos. O doador, em contrapartida, recebe o produto, o direito de usá-lo ou de aparecer nos créditos da produção, por exemplo. Caso o montante não seja alcançado, o dinheiro é devolvido aos patrocinadores.

Essa “vaquinha virtual” é chamada de financiamento coletivo ou crowdfunding. Os sites mais conhecidos, atualmente, para angariar os recursos são o kickstarter.com, nos EUA, e o Catarse, plataforma brasileira que, segundo eles, em pouco mais de três anos, já financiou mais de mil projetos bem sucedidos e arrecadou quase R$14 milhões. Mas existem outros sites nacionais que oferecem esse tipo de serviço. Foi uma dessas plataformas brasileiras que a estudante de arquitetura, Gabriela Bílá, usou para financiar a publicação do seu trabalho de conclusão de curso, “O Novo Guia de Brasília”. “Eu já tinha ouvido falar de crowdfunding, mas não tinha tido muito contato. Quando decidi publicar o Guia, queria que fosse rápido, então, achei o financiamento coletivo uma solução mais eficaz do que por uma editora ou através da burocracia de um financiamento público”, comenta. Além disso, ela julga libertador poder lançar um livro ou qualquer projeto de forma autônoma.

Os músicos da banda Molécula Tônica também usaram uma plataforma nacional para financiar a finalização e o lançamento do CD mais recente do grupo. “A internet é hoje um grande mercado de ideias da economia criativa. E o financiamento colaborativo tem a função de alavancar projetos, não só da área das artes, que não seriam viáveis se não vivêssemos nesse mundo com internet”, comemora Vinícius Corbucci, baixista da banda. Por isso, e aí, qual sonho te falta grana para realizar?

Na prática, para “passar o chapéu” virtualmente, o autor deve enviar uma prévia do projeto aos gerenciadores dos sites, e, se apro-

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Fotos: Cristiano Sérgio

! Tribos

MODA MASCULINA: um supérfluo essencial Ao deixar de lado velhos paradigmas, o homem moderno assume sua vaidade e serve de inspiração para a indústria da moda Por Bianca Ramos 10

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odo ser humano traz consigo uma certa dose de vaidade como sendo atributo nato, quer seja em menor ou maior intensidade, mas é inegável que somente as mulheres sempre a demonstraram com grande naturalidade. Com o passar do tempo e as mudanças de conceitos, os homens correram atrás do prejuízo, passaram a se cuidar muito mais, fizeram jus a termos como metrossexuais e ganharam expressão dentro de um metiê, que anos atrás, era quase exclusividade feminina. A moda, considerada a representação maior do estar bem consigo mesmo dentro do seu estilo e personalidade, não deixaria de lado o público masculino, que tem se mostrado cada vez mais antenado e exigente. Além de se atentarem para a necessidade de se manterem bem fisicamente, por questões estéticas e de saúde, eles se descobriram senhores de estilos distintos para se mostrarem como realmente são. Por razões óbvias, os homens são racionais e bem mais discretos em relação as mulheres ao se vestirem. Racionais porque independente do estilo que seguem, eles fazem questão de se apresentarem bem, mas sempre prezando pelo conforto. Outro aspecto no qual eles demonstram racionalidade ao escolher o que vão vestir é se preocuparem com o custo-benefício do que vão comprar, ou seja, se pagam por uma peça de grife, exigem que ela tenha qualidade excelente. No geral, eles costumam investir bem mais em peças clássicas, como ternos, camisas e gravatas. E quando entramos na seara da discrição, percebemos que mesmo estando antenados a tendências, conhecedores de novas modelagens e mais receptivos ao uso de novos tecidos, os homens ainda ousam com parcimônia, por viverem em uma sociedade onde a masculinidade ainda está associada a imagem de um homem sóbrio e sem muitas ousadias, quando o assunto é moda. Alguns poucos se arriscam mais sem receio da imagem que podem passar. Segundo Anna Paula Osório, proprietária da Osório, grife brasiliense masculina, “o homem moderno que gosta de se vestir bem tem estilo próprio e, primeiramente, personalidade.” Ela afirma que “cada dia mais o homem procura o que mais cai bem na hora de se vestir” e conclui categoricamente afirmando que “tem que ter a “cara” dele.” A estilista mineira fala com conhecimento de causa e propriedade, uma vez que a Osório tem como público-alvo “o homem autêntico, elegante, estiloso, moderno e que gosta de design em alfaiataria.” Anna Paula reitera ainda que “ao adquirir uma peça de grife, o homem espera conforto, caimento e durabilidade”. Os homens deixaram de lado velhos preconceitos e resolveram assumir que gostam de estar atraentes e bem vestidos. As mulheres e a indústria da moda, por sua vez, gostam muito da atitude deles e até agradecem. Contato da Osório: www.annapaulaosorio.com.br SET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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MEN'S FASHION: AN ESSENTIAL BUT SUPERFLUOUS THING By leaving aside old paradigms, modern man takes on his vanity and becomes inspiration for the fashion industry

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By Bianca Ramos Translated by Bianca Ramos and Julia Grazinoli

Foto: Cristiano Sérgio

very human being carries a certain amount of vanity as an innate attribute, either with more or less quantity, but it is undeniable that women have always demonstrated it much more naturally. As time passed – as well as fashion concepts -, men are making up for lost time: they are starting to care more about their appearance, they now honor terms like “metrosexuals”, and also gained expression within a metieu, which was years ago almost a feminine exclusivity. Fashion, the largest representation of the well-being within your style and personality, would not leave aside the male audience, which has become increasingly more attuned and demanding. In addition to the preocupation with fitness - for aesthetic and health reasons -, they found themselves masters of combining different styles to show their essence.

For obvious reasons, men are rational and far more discrete compared to women when dressing. Rational, because no matter who follows fashion rules, they always present themselves as they really are, always maintaining comfort. Another aspect demonstrating their rationality when choosing what to wear is the concern with the cost-benefit when buying, i.e., if they pay for a designer piece, it has to be of excellent quality, since it is not cheap. Overall, they tend to buy more classic pieces such as suits, shirts and ties. And as we enter in discrete people's world, we realize that even though they are attentive to trends, even though they know the newest models and new fabrics, men venture themsleves still with parsimony – since we live in a society where masculinity is still associated with the image of a sober man without much attention to style. Few men go a little further without fear of the image they might have. According to Anna Paula Osório, owner of Osório - a designer for men in Brasília -, "the modern man who likes being well-dressed has his own style and, firstly, personality." She says that "every day, more and more men seek a harmonic combination when getting dressed", and concludes by stating categorically that “the clothes he chose must translate who he is”. The stylist from Minas Gerais speaks with property, since Osório's target audience is the "authentic, elegant, stylish, modern man, who enjoys haute couture." Then, Anna Paula restates that "when buying a designer's piece, men expect comfort, trim and durability." Men left old prejudices behind and decided to assume they like to be attractive and well- dressed. Women and the fashion industry, in the other hand, are very fond of their attitude, and even thank them.

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Osório’s Contact: www.annapaulaosorio.com.br


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! Cinema

TRILHAS SONORAS HOLLyWOODIANAS PREPARADAS EM BRASÍLIA Com um estúdio que não deve em nada aos do exterior, compositor cria grandes músicas para filmes em meio ao cerrado

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Por Vinícius Brandão

compositor de trilhas sonoras, Patrick de Jongh, apertou o play para o toque arrepiante do filme Resident Evil, cuja composição recebeu participação dele. Ouvir a trilha naquele estúdio em plena capital foi impressionante. A trilha foi produzida enquanto estudava para a área em Los Angeles. Neste período trabalhou com nomes como Marco Beltrami, Hans Zimmer, Howard Shore e Danny Elfman.

Terminados os estudos, Patrick veio ao Brasil iniciar sua carreira. Seu interesse na hora de aceitar o trabalho de uma composição é a variação. Aceitou o filme “A Última Estação” porque era uma produção entre o Brasil e o Líbano. Foi a oportunidade para trabalhar com texturas árabes em meio a uma sonoridade brasileira. Já o filme “Meu País” permitiu fazer uma trilha mais delicada e rebuscada. “Quando recebo um convite pra fazer um filme, eu vejo se dá pra fazer uma coisa diferente, que não explorei ainda", disse durante a visita ao seu estúdio. O trabalho por “Meu País” foi premiado em festivais. A colaboração com o diretor, André Ristum, foi retomada para o filme “O Outro Lado do Paraíso”, que ainda não tem previsão de estreia. Trata-se da história real de uma família do interior de Minas Gerais que foi para Brasília para a construção da capital. De Jongh aproveitou a jornada do interior para a cidade e misturou tons caipiras com urbanos para a trilha. O objetivo do compositor é retornar para os Estados Unidos munido com o portfólio construído em território brasileiro. Pelas músicas que ele permitiu conferir, é difícil acreditar que este plano possa dar errado.

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HOLLyWOODIAN SOUND TRACKS ARE BEING PRODUCED IN BRASILIA Memorable musics for films are created by a composer in a studio as good as the ones abroad, surrounded by the beautiful Brazilian cerrado's landscape

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By Vinícius Brandão Translated by Júlia Grazinoli

ound track composer Patrick de Jongh participated in the production of Resident Evil's sound track, giving an eerie touch to the movie. Listening to the track in our own capital was thrilling.It was produced while he was studying the area in Los Angeles, and in this period he worked with big names such as Marco Beltrami, Hans Zimmer, Howard Shore and Danny Elfman. Having finished his studies, Patrick came to Brazil to iniciate his carreer. The main factor that catches his attention and interest in accepting to compose a sound track is variation, like the movie “The Last Station”: it is a film produced by a partnership between Brazil and Lebanon, and it was also his opportunity to work with Arabian film style combined with Brazilian's sonority. Another example is the film “Meu País”, for which Patrick composed a delicate and fine sound track. “When I receive an invitation to participate in a movie' production, I see if we can do something different, something I did not explored yet”, said Patrick during a visit to his studio. His work in “Meu País” earned him prizes in festivals, and his colaboration with director André Ristum was once again required for the movie “O Outro Lado do Paraíso”, which has not been released yet. It is about a true story of a family from Minas Gerais, in Brazil's contryside, which have moved to Brasília – Brazil's capital – for its construction. Jongh used the idea of a journey from countryside to the metropolis to mix urban with country tones to the film's sound track.

Fotos: Divulgação

Composer's objective is to return to United States with a portfolio built in Brazilian soil. Listening to the musics he let me appreciate, this plan seems infallible.

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Fotos: Estúdi o Luz d eC

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! Hits


Los Guerreros DO CERRADO

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curiosidade descobriu a paixão. Na estante da sala, um aparelho de som ficava estrategicamente colocado no alto, para somente os adultos terem acesso. Mas isso não foi empecilho para dois irmãos curiosos que, naquele momento, ainda não sabiam que estavam predestinados à música, mais especificamente ao rap.

O primeiro contato dos meninos Asley Ribeiro e Alan Rill – hoje MC’s – com o gênero foi por meio do primo, um dos mais premiados rappers do Brasil, o Poeta GOG. “Lembro que era uma música bastante pesada, teoricamente imprópria para menores, e mesmo assim nos identificamos por ela falar sobre o racismo”, conta MC Ribeiro. Quanto mais a música em forma de discurso com rimas e poesias lhe conquistava, maior era a vontade de criar seu próprio grupo. Surgiram, então, as primeiras letras que “mais pareciam uma página policial de algum jornal”, comenta com humor. Em 2001 nascia Los Guerreros, com os irmãos no comando. Com influências de outros estilos musicais como reggae, blues, soul e black music, o grupo explora em suas letras questões sociais com o intuito de contribuir no resgate da autoestima e do amor das pessoas. “A principal característica do rap é sua maneira de cantar falado, sem muitas repetições de versos. Isso faz com que nossas letras sejam maiores e, consequentemente, tragam mais conteúdo para o ouvinte, tornando-a uma influente ferramenta social, que consegue chegar a um semianalfabeto e passar uma informação na linguagem que ele entende”, esclarece MC Ribeiro. Hoje, com 13 anos de história e três discos no currículo – sendo o primeiro deles premiado, em 2011, no HipHop Zumbi, na categoria melhor CD – o grupo sairá em turnê por Brasília e entorno em parceria com o Fundo de Apoio à Cultura

Por Danielle Gaspar (FAC) do GDF. Oito shows estão marcados para o segundo semestre deste ano (datas e cidades ainda a definir) com repertório do terceiro disco, Los Guerreros No Ar. O grupo conta com a participação de Junior Cardos (back vocal), Thiago Chaves (bateria), Kelvy Nicolas (violão/guitarra), Alex Bento (contrabaixo) e Job (percussão). Após uma década, Los Guerreros dizem enfrentar certas dificuldades no mercado brasiliense, como a depreciação do trabalho para bandas que vêm de outras cidades do país, mesmo tendo seu material igual ou superior. Entretanto, estão felizes com o reconhecimento por parte do público. “Tem uma galera seleta que gosta do nosso trabalho pelo Brasil inteiro, que corresponde às nossas atividades nas redes sociais. Talvez nosso tipo de som seja para poucos e bons ouvintes. Não temos a intenção de virar um Michel Teló do rap”, brincam. Mais informações sobre a turnê no site: http://www.losguerreros.com.br/ SET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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Foto: Giovanna Bembom

! Na Balada

MÚSICA SERTANEJA GANHA ESPAÇO NO DF Reunião entre amigos ganha proporção e vira tradição na capital federal

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Moda de Viola do Melo, como é conhecida popularmente, movimenta Brasília com música e tradição da cultura sertaneja. Realizada quinzenalmente às quartas-feiras, na chácara do Seu Melo, na Fercal, e recentemente no restaurante Salada Cultural - intercalando nos dois espaços -, o evento abre as portas para a divulgação do trabalho de artistas locais. Sem fins lucrativos, a moda reúne cerca de 1.200 pessoas em cada edição, chegando a receber até três mil visitantes. As apresentações são feitas por uma ordem previamente estabelecida no dia e local da moda. Os músicos que queiram subir ao palco são orientados a repassar o nome para o responsável pela lista. Cada dupla ou grupo tem direito a cantar/tocar em média quatro músicas. Além da cantoria, a Moda de Viola do Melo oferece

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Por Cibele Moreira um jantar a meia noite, com cardápio variado e preparado especialmente para a ocasião. Os visitantes podem desfrutar da refeição sem qualquer tipo de custo. Com uma equipe de seguranças e bar terceirizados, as noites de quarta-feira tornaram-se um ambiente agradável e familiar para aqueles que frequentam o evento. Em setembro, a moda completa oito anos de realizações. De acordo do o idealizador, Seu Melo, a moda se iniciou a partir de reuniões entre amigos, que


se encontravam para cantar e tocar uma boa moda de viola. “A moda foi criada em 2004. Naquela época, a quantidade de participantes era pequena, em torno de 15 pessoas que se reuniam embaixo de uma pequena tenda na chácara”, comenta Melo, que precisou aumentar o espaço para abrigar todos que quisessem participar. A escolha pela quarta-feira também não foi ao acaso. Este dia específico da semana é quando os artistas do estilo não têm nenhum compromisso agendado. Pioneiro nas apresentações, Rony, da dupla Celma e Rony, apoia a iniciativa. Tocando pelo projeto há 12 anos, Rony conta que o dia mais marcante da moda foi o aniversário de cinco anos, que teve a presença de 2.500 pessoas. “Eu não esperava tanta gente, e ver todos lá foi emocionante”, comenta. Para a pequena Renatha Nayara, de apenas 14 anos, a moda foi a grande oportunidade de transformar um sonho em realidade. Convidada por um amigo para cantar na moda, Nayara se apresenta na festa há três anos. “Me sinto bem quando canto”, afirma a jovem que começou com o canto aos sete anos de idade. Com aproximadamente 200 composições próprias, músicos como o duo Thiago e Forlan também marcam presença nestas datas, trazendo um repertório variado entre covers e autorais, o que acrescenta ainda mais ao evento que tem virado moda por aqui.

SERTANEJO MUSIC BECOMES POPULAR IN DF A friends gathering becomes tradition in the capital

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By Cibele Moreira Translated by Pedro Bueno

Moda de Viola do Melo, how it is called by the people, moves Brasilia with its “sertanejo” music and culture tradition. It happens every 15 days on Wednesdays at Chácara do Melo or, recently, at 'Salada Cultural' Restaurant - they alternate the places - and this event gives artists the opportunity to present their works.

Without profits as its main goal, the “Moda” gathers around 1,200 people in every edition and has had even 3,000 visitors once. The presentations are previously set up on the day and at the place of the event. The musicians who want to play are told to give their names to the responsible for the list. Each group can sing or play, generally, 4 songs. Besides singing, “A Moda de Viola do Melo” offers supper at midnight with a varied menu specially prepared for the occasion. The visitors get to enjoy the meal without any additional cost. With the help of the security team and some outsourced bars, Wednesday nights became pleasant for all of those who attend them. In September, “A Moda” has its 8th anniversary. According to its founder, Mr. Melo, “A Moda” started out of the gathering of friends, who used to get together to sing and play “moda de viola”. “’A Moda’ was created in 2004. At that time, the number of participants was low; there were around 15 people that got together under a little tent at a country house”, says Melo, who needed to expand the facility in order to include all of those who wanted to join them. Choosing Wednesdays as the days for his event was not by chance as well. This specific day of the week is when the artists are available for presentations. Rony, from the group Celina e Rony, pioneer on the presentations, supports Melo’s creation. Rony, who has been playing at “A Moda de Viola do Melo” for 12 years, tells that the most outstanding day of this project was its 5th birthday, which had 2,500 people attending it. “I did not expect a lot of people, and seeing everyone there was exciting”. For the young Renatha Nayara, 14, “A Moda do Melo” was a great opportunity to make her dream come true. Nayara has been singing for 3 years at “A Moda”. She was invited by a friend to sing there. “I feel good when I sing”, says Renatha, who started singing when she was 7. With approximately 200 own songs, musicians such as Thiago and Forlan also attend the Wednesday nights bringing a diversified set list of covers and original songs which enriches this popular event in Brasilia. SET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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! Capa

Por Simone Magalhães 20

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Foto: Pâmela Kissianne

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ambor/é o sol que nos guia/Tambor vibra luz e amor/E reluz alegria/ Tambor é o que esquece, perdoa e cura feridas/Tambor quando bate, ressoa, arrepia e ecoa/É o som de Maria/Sou Maria, sou/Sou Maria flor/Sou Maria amor. Com esses versos, o grupo Maria Vai Casoutras – escrito assim mesmo de um jeito bem mineiro – contagia o público por onde passa levando

o suingue da percussão com a bandeira do protagonismo feminino. O nome, aliás, atiça a curiosidade. “O Maria vai Casoutras pretende desmistificar essa expressão pejorativa da falta de opinião - o oposto do que somos, resignificando as muitas marias e mulheres de personalidade forte que caminham por aí em prol de um objetivo comum”, defende Almére Seabra, uma das integrantes e também empresária do grupo. Formada exclusivamente por mulheres, o Maria Vai Casoutras se apresenta regularmente pela cidade. Seja em eventos gratuitos e ao ar livre como o Parque da Cidade, Eixão, Torre de TV ou o Pontão do Lago Sul. Seja em eventos corporativos e até mesmo casamentos. E tão diverso quanto os ritmos são também os fãs do grupo. “Em mais de 100 apresentações, incluindo GO e MG, a gente já tocou em aniversário de 70 anos, aniversário de casamento, escola. De adolescente a criança, SET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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passando pelo adulto, a terceira idade. O som das Marias é para pessoas que gostem de música e queiram dançar”, diz Tatiana Gushiken, diretora musical do grupo que também se reveza na gaita, conga e timbal. E olha só o que elas tocam: samba, reggae, axé, maracatu, funk, frevo, forró, arrocha, sertanejo e mais. É ritmo brasileiro para ninguém botar defeito. Com um trabalho super sério – pra não dizer engajado (vide projeto social*), elas já dividiram o palco com o Olodum e participaram também de eventos com Carlinhos Brown, Ilê Aiyê e até a dupla sertaneja Paulo e Matheus. Para este segundo semestre, o Maria Vai Casoutras pretende finalizar o repertório autoral para entrar em estúdio já em 2015. Entre suas maiores referências musicais não poderiam faltar bandas de percussão como o próprio Olodum e o bloco Ilê Aiyê. Sem esquecer as influências diversas do grupo, que vão do sertanejo ao samba-rock, passando por estilos como o frevo e o axé. Tocando lá fora - Nos preparativos para o primeiro show internacional que acontece dia 22 de novembro, em Pompano Beach, na Flórida (EUA), o Maria Vai Casoutras participou no início de agosto das comemorações de 8 anos da Lei Maria da Penha no DF. Fora dos palcos, elas falaram sobre o Projeto Mais* feito em parceria com a Subsecretaria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher do DF. “Realizamos oficinas de música e artesanato com as mulheres e seus filhos, que são assistidos pelo Estado. O projeto é uma forma de resgate da 22 :: Revista Di Rolê :: SET/OUT 2014

autoestima dessas mulheres e também uma oportunidade de renda e aprendizado. É nosso xodó e recompensa”, garantem elas. Para os interessados no Projeto Mais – de assistência às mulheres vítimas de violência, as marias disponibilizam contato e mais informações pelo site do projeto. E uma dica: vale muito conferir as bijuterias feitas com revistas e papéis reciclados que são produzidas na Casa de Apoio e comercializadas em feiras e shows da banda. Bastante animadas com a carreira internacional, o Maria Vai Casoutras comemora ainda os 2 anos de estrada. “Estamos honradas em tocar nesta grande festa brasileira, que é o Brazilian Fest, e saber que todas as nossas conquistas, até aqui, só reforçam a felicidade dos caminhos que escolhemos. É uma vitória representar lá fora a riqueza da música brasileira junto a outros artistas”, declara Almére, acompanhada do violão nos ensaios. Com patrocínio oficial da Bancorbrás, elas irão tocar no mesmo palco de outra brasiliense de sucesso, a The Voice Ellen Oléria. Tambores no altar – E para os noivos de Brasília que procuram um tchan a mais para o grande dia, os tambores das Marias soam também como uma bela opção. Casada há pouco mais de 1 ano, Marianne Navarro é uma das noivas que conseguiram aproveitar a festa (e a banda) ao máximo. “Sempre tive o sonho de cantar e perguntei a elas se eu poderia arriscar essa vontade tamanha cantando uma música para o meu marido. Com muito carinho, elas marcaram dois ensaios e sempre que eu entrava no estúdio era uma emoção muito grande. No grande dia foi tudo perfeito. Elas estavam escondidas no espaço da noiva aguardando acabar a cerimônia que foi no mesmo local da festa. Subimos até lá e os convidados nos aguardando para descer a escada. Mas nem de longe imaginavam que essa descida seria tão contagiante, pois a energia que essa banda tem só quem conhece pode entender. O som do batuque animou e arrancou suspiros de muita gente. Até minha vozinha de 75 anos, evangélica, entrou no clima das Marias”, relembra emocionada a noiva e amiga de uma das integrantes.


Formação e musicalidade – Com 12 mulheres, algumas do Batalá e outras convidadas, o som das marias psicólogas, professoras, vendedoras, esposas e advogadas é mesmo de tirar qualquer mortal do chão. Na banda desde o início, Almére lembra bem como tudo começou. “A música já estava no sangue e o grupo de amigas também existia, faltava pensar em um projeto com missão, valores e visão para só então decidirmos comprar os instrumentos”. E para não se perderem do objetivo, o Maria Vai Casoutras continua estabelecendo metas e se organizando. “Aqui, o espaço é das marias. É uma caminhada que a gente tem que ir alcançando a cada passo. Se quiser cantar, você canta. Se quiser tocar, você toca. Tambor de Maria, nossa primeira música de trabalho, por exemplo, foi uma produção coletiva. A segunda foi 'Pensa Aí', de composição da Michely Queiroz. No momento, temos a Rafa na fila para a quinta composição e mais outras à caminho. Por tudo isso, o Maria Vai Casoutras é um projeto, mas também uma fase de grande crescimento”, celebra Almére, orgulhosa da cria. Mas se há um diferencial no Maria Vai Casoutras é a musicalidade da banda. Afinal, são tantos os instrumentos tocados além da percussão, que é praticamente impossível ficar parado sem ousar alguns passinhos. “Tem música que tem gaita. Tem música que tem violão, guitarra e até cavaquinho. Sempre há dois instrumentos, no mínimo, além do tambor que é considerado o nosso carro-chefe. Na disposição da banda, por exemplo, são cinco meninas no surdo (tambor) que animam à frente do palco. Enquanto as cantoras ficam mais no fundo e nas laterais”, explica Clarice Marinho, uma das marias da percussão. E é exatamente ao apostar na diversidade de ritmos que as Marias buscam levar alegria para o público. “A gente tem como missão levar alegria através da percussão. O nosso desafio é fazer diversos estilos de músi-

ca com os nossos instrumentos. É fazer o samba-rock, o samba, o forró, o frevo, o funk e o axé com uma roupagem totalmente nossa. Eu acredito que é esse amor que faz a gente acreditar que a música brasileira é mesmo transformadora e traz essa alegria contagiante”, aponta mais uma vez Almére, lembrando que elas tocam também sucessos dos Beatles, Shakira e Edith Piaf. Esta última com um sambinha especial. E é nessa cadência de ritmos e coreografias que entra a integrante Roana Linhares. Mesmo sem uma formação clássica, ela explica como pensa cada dança apresentada no palco. “Sempre gostei do frevo e tive experiências com a dança "afro". E como fui pra Bahia tocar com o Batalá, tenho também uma forte influência do Pelourinho e fico em casa treinando com o espelho. Imaginando as músicas e os ritmos. Se a gente está coreografando a gente também está dançando junto com o público, é uma troca de dança entre o público e o palco. É também uma conversa em que todos (e todas do grupo) participam”, afirma Roana, que faz também a percussão nos tambores.

Fotos: Pâmela Kissianne

Ê suingueira! Bom demais ver nossa Brasília assim. Espalhando o som do batuque pelo mundo. Derrubem os tambores, meninas! Por aqui, seguimos na torcida. Saiba Mais: Site: www.mariavaicasoutras.com Facebook: /mvaicasoutras Clipe oficial: http://youtu.be/ dARRK_IuDYk Projeto social: http://www.psocialmais.com SET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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! Esporte

A arte de voar sobre a água

Usar o vento e contato com a natureza faz do Kitesurf um esporte terapia

Fotos: Cristiano Monte

Por Saulo de Castilho

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idade planejada para ser a capital federal e que está a mais de mil quilômetros de distância do litoral não parece ser um local propício para a prática de esportes aquáticos. Se engana quem pensa assim sobre Brasília. Por aqui há um cenário perfeito para esses esportes no Lago Paranoá, com dias ensolarados e muito vento durante quase todo o ano.

O kitesurf é um dos esportes que mais atrai praticantes por misturar atividade física e contato com a natureza. Foi inventado no ano de 1984 pelos irmãos franceses, Bruno e Dominique Legagnoix. Eles criaram o esporte que une o surf, windsurf e wakeboard. O equipamento necessário inclui a prancha, a pipa e o trapézio - espécie de cinturão que conecta o praticante ao kite. Para o instrutor, Cristiano Monte, o que atrai os praticantes é a possibilidade de ter um contato com a água, curtir o sol e um esporte

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com adrenalina, mas ele alerta: “é preciso fazer um curso básico para se ter noção de segurança e aprender o manuseio do equipamento”. O curso consiste em aulas práticas e teóricas com o material cedido pelos instrutores. Além do prazer do contato com a natureza, o kitesurf é um esporte que trabalha bem o físico do praticante. “É uma atividade que fortalece os braços e pernas, além de exercícios para abdômen e costas. Melhora a coordenação motora, auxilia no sistema cardiorrespiratório, além de fortalecer a musculatura que estabiliza a coluna e


The Art of Flying over Water The usage of the wind and the contact with nature makes the kitesurf a sport’s therapy

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By Saulo de Castilho Translate by Camila Moreira

city planned to be the Federal Capital and that is located over more than thousand kilometres distance from the coast does not seem to a proper place to practice aquatic sport. Whoever believes it is a fool. Here there is the perfect scenario from the practice of these sports at Paranoá lake, with all the sunny days and constant winds through out the year.

melhora a postura”, diz o preparador físico Thiago Borges. Quem ficou com vontade de praticar o esporte tem que ficar alerta. Como é considerada uma atividade radical, é recomendado saber nadar e, de preferência, estar sempre acompanhado de alguém, para o caso de algum imprevisto. Mas basta começar, que continuar "velejando" ou "surfando" se torna um vício. "Pratico o kitesurf como uma terapia, porque adoro estar em contato com a natureza, além de ser uma forma de interagir com as pessoas que praticam ao meu lado". É o que garante Carlos Sampaio, entusiasta do esporte. Os locais para a prática em Brasília são: Península dos ministros - Lago Norte - Clube do Congresso. Para a compra do equipamento completo vai a dica: um novo sai em torno de R$6 mil reais e um usado perto de R$3 mil.

Kitesurf is one the sports that most attract people for mixing, together, the physical activity and the contact with nature. It was invented by the French brothers, Bruno and Dominique Legagnoix in 1984. They created a sport that brings together the surf, windsurf and wakeboard. The equipment necessary includes a board, pipe and harness – a type of belt that connects the person to the kite. To the instructor, Cristiano Monte, what attracts people is the possibility of having contact with the water, enjoying the sun and the adrenaline released with the sport, but he alerts: “it is necessary to take a basic course to have notions of safety and learn the handling of the equipment”. The course consists of practical and theorical classes with material given by the instructors. Beside the pleasure of having the contact with nature, kitesurf is a sport that workout the physical of the practicer. “It is a activity that strengthen arms and legs, and also exercises the abdomen and back. It improves motor coordination, assists the cardiovascular system, besides it also strengthen the musculature which stabilizes the spine and improves the posture”, says the physical instructor Thiago Borges. Now whoever wishes to practice the sport need to pay attention. Since it is considered a radical sport, it is recommended to know how to swim and, preferably, also have company in case something unexpected happens. All it takes is to begin, that sailing and surfing will become addiction. “I practice kitesurf as a form of therapy, because I love to be in contact with the nature, it is also a way to interact with those who practice by your side”. It is what guarantees Carlos Sampaio, enthusiastic of the sport. SET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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! Giro Capital VIVER ARTE PELAS TARDES BRASILIENSES Ocupação conhecida como 'Tarde Apache' deu o pontapé inicial para uma nova onda cultural por Brasília

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Por Priscilla Teles

ma cidade nova, com grandes ideias e expressões culturais, Brasília conta agora com mais um evento totalmente gratuito e pensado para toda família, a 'Tarde Apache'. A intenção é proporcionar ao público um dia tranquilo, com arte, cultura, gastronomia local e intervenções culturais. A proposta se destaca por proporcionar aos moradores da cidade um contato com locais públicos, por vezes não aproveitados.

Com o apoio da Administração do Parque da Cidade, o evento surgiu da necessidade da banda 'Vintage Vantage' lançar seu EP em um show gratuito. Para completar a tarde no melhor estilo piquenique, as bandas 'Os Gatunos', 'Alarmes', os DJs Elefunk e Renato Rocha, e o grupo de dança 'Shiiiu' colocaram todos os convidados para bailar. Foi possível encontrar no evento, de cupcakes à comida oriental. A primeira edição que aconteceu em julho foi um sucesso e já tem previsão para sua segunda edição, planejada para o mês de setembro. Fique de olho!

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EXPERIENCING ART THROUGHOUT BRASILIA’S AFTERNOONS An event known as ‘Tarde Apache’ (Apache Afternoon) is the starting point to a new cultural wave through Brasilia

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By Priscilla Teles Translated by Tábatha Araujo

s a young city with big ideas and cultural expressions, Brasilia has now another entirely free event for the whole family, the 'Afternoon Apache'. The goal of the event is to provide the public with a quiet day, with art, culture, local cuisine and cultural interventions. The project stands out because it provides city residents with an opportunity to get to know public places that are usually unused.

With the support of the Administration of Parque da Cidade (City Park), the event came up from the wish of the band 'Vintage Vantage' to release their EP in a free concert. To complete the afternoon in the best picnic style, the bands 'Os Gatunos', 'Alarmes', DJs Elefunk and Renato Rocha, and the dance group 'Shiiiu' made everyone rise and dance. The cuisine at the event ranged from cupcakes to oriental food and even craft beers. The first edition that happened in July was a big success and it is already expected to have a second edition planned for September. Keep an eye out for it!

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Dita cuja Saudade de você. Saudade de mim quando estamos no nosso silêncio e nas nossas risadas, saudade que não cabe não sabe mais falar emudeceu, junto com o coração que além de mudo, arde saudade, que escorre, e tem gosto de sal. 28 :: Revista Di Rolê :: SET/OUT 2014

Ilustração: Leonid Afremov

! Palavras ao Vento

Por Bianca Bruneto

Me cura Você é meu vício Minha doença Minha dose de morfina Minha abstinência Você é tarja preta, É o que me faz dormir me fissura Você é, a cura dessa loucura...

Sem fórmulas Esgotado o estoque de palavras de amor chega de versos chega de rima de toda aquela pureza da matéria-prima, vidas se fundiram além da química sem leis da física dois átomos um elemento ocupando ao mesmo tempo o mesmo espaço.


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! Educação

Distrito Federal tem ensino de referência para portadores de autismo

ESCOLAS DO DF OFERECEM ENSINO DE INCLUSÃO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM A CONDIÇÃO MÉDICA RESTRITA

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Por Priscilla Teles

Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), conhecido principalmente por Autismo, ganha a cada dia mais estudos e pessoas engajadas na busca para conhecer a causa e a melhor forma de lidar com o transtorno que, a princípio, pode assustar os pais. Os sintomas podem aparecer nos primeiros anos de vida, porém, o mais comum são os sinais ficarem mais evidentes antes da criança completar três anos de idade. A condição é marcada por três características fundamentais: a inabilidade de interagir socialmente, a dificuldade para comunicar-se, e o padrão de comportamento restritivo e repetitivo. No geral, autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, o que torna a organização e a rotina fatores essenciais para o bem-estar.

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Desde 2008, com o lançamento da Política Nacional de Educação Especial, as escolas públicas e privadas devem assegurar a participação e a aprendizagem aos alunos com deficiência, Transtornos Globais de Desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, nas escolas comuns de ensino regular. No Distrito Federal é possível encontrar 18 centros de ensino que disponibilizam a “educação precoce” – atendimento a crianças com necessidades especiais do nascimento aos três anos de idade. A Secretaria de Educação do DF é referência na implantação do atendimento especial no sistema escolar público do Brasil e atende hoje um total de 1.321 estudantes com TGD, 540 em classes comuns, 442 em classes especiais e 339 em instituições especializadas. Neste número encontram-se crianças com Transtorno Autista, Autismo Atípico, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno de Asperger. Para estes casos são oferecidos quatro tipos de atendimentos, sempre visando a necessidade apresentada em cada fase de educação, grau de comprometimento e momento da vida:

Foto: Carlos Eduardo Jr.

Classe Comum – onde estudam crianças e/ou adolescentes com ou sem TGD; Classes Especiais – turmas exclusivas e especializadas presentes em escolas co-

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muns. Destinam-se aos estudantes com Transtorno quando a severidade da conduta não possibilita a inclusão imediata na classe comum. Com um processo de inclusão, o estudante gradativamente é inserido nas classes com os demais; Turma de Integração Inversa – outra modalidade de atendimento constituída por alunos com ou sem deficiências ou TGD, voltada aos processos de socialização, alfabetização e aquisição de comportamentos aquisitivos. São constituídas por um número reduzido de alunos; Centros de Ensino Especial – escolas especializadas onde estudam apenas pessoas com deficiências ou TGD. São trabalhadas habilidades adaptativas, autonomia e independência nas atividades de vida diária e vida prática. A professora do Centro de Ensino Especial II de Brasília (612 Sul), Lidiane Guimarães, atua há 10 anos no ensino para crianças com Transtorno Global de Desenvolvimento. A profissional conta que em uma média de sete turmas por turno, cada professor atende de um a dois alunos com autismo. Dentre as maiores dificuldades encontradas está a necessidade de alguns serem medicados para controle de agressividade, hiperatividade e ansiedade que, se não feito, dificulta o trabalho do professor. “As parcerias com as equipes externas que atendem os alunos é muito importante, pois precisamos ter a mesma linha de abordagem, a relação família e professor precisa ser clara, participativa e diária. O professor precisa entender o que o aluno na maioria das vezes não fala”, explica Lidiane.

Um caso real

Foto: Carlos Eduardo Jr.

Mãe de duas crianças autistas, Alessandra enfrenta a correria do dia a dia para dar aos filhos uma educação diferenciada. Elias e Edson* frequentam escolas da rede pública do DF e fazem terapia como acompanhamento. “Descobrimos quando um tinha dois anos e meio e o outro dois. Além da falta de fala e da ecolalia (repetiam o que dizíamos), eles apresentavam comportamentos esteriotipados, como bater com as mãos no ar, evitar contato visual e contato físico”, conta a mãe. A falta de espaços reservados nos locais públicos, as restri-

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ções impostas, a atenção exigida a todo instante e o custo com suplementação, dieta adequada, consultas com especialistas e terapias, são pontos que pesam e que acabam fazendo com que os pais também necessitem de acompanhamento psicológico. “É preciso ter paciência, os pais com mais condições podem oferecer mais, porém os com menos também podem oferecer o melhor de si, como atenção, estudar o tema, procurar redes sociais e associações ligadas ao assunto. Eu recomendo o filme ‘O óleo de Lorenzo’ com Nick Nolte e Susan Sarandon. Não fala de autismo, mas fala do poder que os pais tem em salvar vidas por meio da pesquisa. A informação é o melhor caminho”, conta Alessandra.

Para ajudar Existem associações e grupos de apoio prontos para atender e tirar possíveis dúvidas. -> Associação de Amigos dos Autistas (http://www.ama.org. br/) e Associação Brasileira de Autismo (http://www.autismo. org.br/). Para saber mais sobre os Centros de Ensino Especial do DF, acesse: http://www.se.df.gov.br/ *Nomes fictícios às crianças citadas.


Fotos: Ítalo Amorim

! Próxima Parada

GARÇOM? UM IDIOMA, POR FAVOR! Que tal fazer amigos e ainda aprender uma nova língua? Clube Poliglota de Brasília reúne brasilienses e estrangeiros em bares e pontos da cidade

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egidos pelo lema “o mundo é menor do que você pensa”, um grupo em Brasília vem realizando o sonho de rodar o mundo sem sair de casa. E se o mundo é mesmo uma torre de babel, que tal mudar a maneira como viajamos? Ou melhor, conhecer outros países e outros viajantes sem sair de sua cidade? Pensando nisso e em como estreitar fronteiras, uma turma animada de pelo menos 20 brasilienses e estrangeiros movimentam, semanalmente, o Clube Poliglota de Brasília. Filiado ao Clube Poliglota do Brasil desde fevereiro deste ano, a inspiração veio de terras estrangeiras, é claro. Mais precisamente do Clube Poliglota de Paris, que foi o primeiro e já existe há 11 anos. Com todo o networking viabilizado via redes sociais e

Por Simone Magalhães WhatsApp, o Clube Poliglota de Brasília começou a se espalhar pela cidade, com nomes como Torre de Babel, depois Intercâmbio Linguístico e Cafezinho Poliglota. “O Torre de Babel começou há 3 anos quando dois dos organizadores, a Maíra e o Eloy, conheceram o grupo de Santiago, no Chile. Mas a maioria dos encontros começou mesmo por iniciativa dos participantes do couchsurfing*. Já que viajavam, viam como funcionava nos lugares (onde os enconSET/OUT 2014 :: Revista Di Rolê ::

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Foto: Giovanna Bembom

tros existiam) e espalhavam a ideia por aí”, conta o “grego” Georgos Jurobola, ex-organizador do Clube Poliglota de Fortaleza e um dos organizadores em Brasília. Com alguns professores e alunos de escolas de idiomas do DF, as rodas do Clube Poliglota recebem além de estrangeiros, viajantes com 80% de experiência internacional. São colombianos, americanos, australianos, alemães e brasileiros com variadas experiências na rede couchsurfing, por exemplo. Portanto, querendo mais de um idioma é só mudar de mesa. “A pessoa começa conversando em português, depois inglês e outros idiomas. Ultimamente temos feito uma mesa de português para estrangeiros então é até legal quando vem brasileiro porque eles curtem e tentam falar também”, explica Maíra Machado, que é também intérprete e tradutora. Além dela, os outros quatro organizadores do Clube Poliglota de Brasília falam inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, esperanto, e ainda arranham no japonês, latim e mandarim. Olhar de estrangeiro - Em Brasília há 2 anos e 3 meses, a engenheira Soledad Curo veio do Peru, tendo morado antes em São Paulo. Mais adaptada ao DF ela diz que tudo melhorou ao conhecer o Clube Poliglota. “No 1º ano foi difícil, praticamente não conheci ninguém. Mas ao entrar para o grupo isso mudou totalmente. A gente faz amizade e sai quase toda semana para dançar, para o barzinho ou outra coisa”, revela ela que participa há 4 meses do Clube e fala fluente inglês, espanhol e português. Os encontros - Para os interessados, os encontros acontecem sempre as segundas, quartas e sextas, a partir das 19h em algum ponto da cidade. O primeiro, ainda em teste, tem sido nos bares de Águas Claras. O segundo, as quartas, no Café do Chef, localizado na 108 norte. E as sex-

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tas-feiras, usualmente, eles se encontram para o happy hour em algum bar ou restaurante de Brasília. Por enquanto, eles testam o Bar Salomé da 307 sul, mas já se reuniram no Bar Piauí, da 402 sul e no Boteco do Juca, também na Asa Sul. E no terceiro domingo do mês, há espaço ainda para algum churrasco ou piquenique em local variado. Uma das rodas, aliás, foi realizado em conjunto com o Clube do Livro de Brasília, que se reúne 1x por mês no Parque da Cidade.

*couchsurfing = organização sem fins lucrativos que tem como principal atividade, a troca de alojamento entre viajantes. Os voluntários do projeto organizam frequentemente encontros ou acampamentos para aproximar pessoas.

Saiba mais: Clube Poliglota de Brasília: FB/polyglotclubbrazil Maíra: 61 8557-8251 Luciana: 61 9538-2420 Intercâmbio PoliArtístico: http://facebook.com/PAEB.DF

Foto: Ítalo A mor

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Foto: Gio vanna Be mbom

Clube das Artes - E atenção! O Clube Poliglota de Brasília acaba de “inaugurar” o seu espaço também no mundo artístico. Portanto, se você é ator, cantor, mágico ou dançarino vale muito trocar experiências e fazer novos amigos. No Facebook, a proposta do Clube PoliArtístico é compartilhar a arte de forma descontraída. Seja no palco, ensinando alguma coisa ou mesmo fazendo aquele networking. O primeiro encontro dessa turma rolou no Parque da Cidade. Boa notícia para os artistas independentes! Feito o convite, que tal poliglotar pessoalmente? Escolha já a

sua roda e experimente um outro lado de Brasília.

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! Quero Comer

DELIVERy É A NOVA REGRA PARA A ROTINA CORRIDA Entre dias atarefados ou focados em tarefas pessoais, o brasiliense tem uma nova forma de acessar alimentos à la carte que requerem mais tempo

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dia a dia tem sido cada vez mais corrido. O trabalho, as obrigações, os estudos. Se o brasiliense vive sem tempo para suas atividades pessoais, imagine para comer em um restaurante com comida farta e bem feita. Só a ida e a espera pelos pratos já gastam mais tempo do que a maioria das pessoas dispõem. Para lidar com essa necessidade, serviços de entrega de restaurantes e produtores de alimento oferecem maior qualidade para o consumidor. Serviços de delivery que vão além do fast-food tem ganhado popularidade na cidade. Casas como o Restaurante do Rubinho aumentam as vendas e diminuem o tempo de consumo dos clientes. O restaurante é famoso pelo seu filet a parmegiana que pode

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Por Vinícius Brandão ser consumido tanto no local quanto através de entrega. De acordo com o dono, Rubem Ferreira da Costa, para chegar fresco na casa do consumidor, todos os itens da receita são realizados na hora em que são pedidos. Nada é preparado adiantado ou é congelado e existe todo um esquema logístico para que os funcionários da entrega não deixem a comida esfriar por conta de atraso. O Varanda Pães Artesanais renova a cada sábado os dife-


rentes tipos de pães gourmet que disponibiliza. O cliente se cadastra e recebe atualizações sobre as novidades. Com o pedido feito, os pães podem ser entregues em casa ou buscados no local. Uma boa pedida para quem busca pratos mais rotineiros, o Mixido Express fornece suas misturas de arroz para o consumidor que está em casa. Além do arroz, pratos de espetos com acompanhamentos merecem destaque. Principalmente o de medalhão de frango, que é particularmente mais saboroso que os outros. Quem gosta de doces pode procurar pela Tribeca.NY. A loja de pipoca gourmet oferece mais de quarentas sabores, com destaque para os doces. A comida açucarada não agrada

apenas ao paladar. O visual é sempre bonito com suas variações de cores. Mas, se o interesse é algo que é doce em sua base, o consumidor pode procurar pela Puro Brigadeiria, que começou como uma franquia de quiosques, mas existe hoje apenas no delivery. Os diversos sabores de brigadeiro podem ser comprados na unidade ou nas centenas. Não faltam opções de sabores e estilos para o brasiliense preparado. Para todos os gostos e diferentes tipos de necessidades. Restaurante do Rubinho Águas Claras 3383-2346 Taguatinga 3042-6333 Varanda Pães Artesanais www.varandapaesartesanais.com.br Mixido Express www.mixidoexpress.com.br Tribeca.NY 3573-1922 | 8173-1921 | 9952-1921 Puro Brigadeiria 3328-5615

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NÓS CUIDAMOS DA COMUNICAÇÃO VISUAL DA SUA EMPRESA SOMOS MAIS QUE UM ESTÚDIO DE DESIGN. Somos o Estúdio Caleidoscópio e queremos mudar sua experiência com comunicação visual. Indenpendente do seu objetivo, nós defendemos que ele deve ser atingido com criatividade.

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