Revista Di Rolê 1ª Edição

Page 1

D Rolê #1

Revista

Brasília, junho e julho 2013

i

Movimento musical alternativo ganha forças em Brasília Para deleite dos que curtem o som de Móveis Coloniais de Acaju, ainda no primeiro semestre de 2013 será lançado o novo álbum da banda



A Gruppo Ambiental possui um quadro profissional permanente de Engenheiros Ambiental e Agrônomo, Biólogo, Publicitário, Jornalista e Administrador, além de Técnicos especializados em diferentes setores do meio ambiente. Conta, também, com consultores especialistas, conceituados em planejamento, execução e gerenciamento de projetos de programas Ambientais.

www.gruppoambiental.com.br


Índice

18

Capa# O fantástico mundo de Móveis Coloniais de Acaju

8

Cultart#

Miqueias pede paz: o gesto como expressão da dramaturgia

Exposição#

16

12

# Giro Capital

Evento alternativo desabrocha para quebrar paradigmas

22 24 26 28 30 32 34 36 38

Universo encantado toma o CCBB

# Hits

Na Net #

Surf Sessions lança primeiro dvd

Cultura com tempero na web

# Pick Up

Álbum#

Acordes de Brasília

Esporte#

Skatistas destacam-se em campeonato no Chile

Tribos #

Festa My House produz eventos culturais

# Cinema

Festival internacional de cinema ambiental terá 15ª edição em julho

# Curiosidade

Os sons que curam

HIPSTER, os lançadores de tendências.

#Aonde ir


de olho no futuro Iluminação - Automação - Áudio - Vídeo

w w w. a r q u i t e c t a r. c o m . b r

w w w. a l e m d a l u z . c o m . b r

SHIS QI 11 Bloco O Loja 40, Shopping Deck Brasil, Lago Sul - Brasília/DF Telefones: 61 3248-0107 / 3248-3178


# 1 Editorial Revista D! Rolê 2013 Guia Cultural para Brasília e cidades do Entorno Revista Di Rolê CNPJ : 18.068.201/000-1 -96 Net working comunicação e publicidade

www.revistadirole.com.br revistadirole@gmail.com Diretor Execultivo Luiz Felipe Brandão Editora Chefe Daniela Lima Projeto Gráfico e Diagramação : Raphaela Christina Gomes Santana Design Gráfico: Emmanuel Rezende Jornalistas Colaboradores: Luiz Felipe Brandão Giovanna Rattacaso Janaína Camelo Júlia Dalóia Keyla Reis Pedro Wolff Renato Azambuja Revisora: Júlia Dalóia Fotografia: Raphaela Christina Gomes Santana EQUIPE PIXELIZANDO: Hugo Schaly Igor Called Joao Paulo Rodrigues Melo Mariana Diniz Vinicius Lopes

Di Rolê chegou na capital para apresentar uma nova proposta de revista, caracterizando-se como um guia cultural jovem, moderno e cheio de estilo, concebida em duas versões: manual e online. Este é o primeiro e mais especial exemplar da revista, tendo como principais editorias cultura, arte, música, moda e gastronomia. O conteúdo e linguagem utilizados são leves e lúdicos, propiciando ao leitor momentos agradáveis e de descontração. Na seção “Hits”, por exemplo, o leitor terá a oportunidade de mergulhar no fantástico mundo musical, onde serão oferecidas informações exclusivas sobre bandas locais e nacionais. A editoria “PickUp” foi preparada para mostrar as baladas mais quentes de Brasíliae, também, divulgar o que é novidade entre os eventos alternativos da cidade. Já o espaço “Cult Art” terá como foco divulgar aprogramação de peças teatrais da capital, além de promover artistas cênicos em ascensão profissional. E a exclusividade Di Rolê é a seção “NaNet”, em que profissionais de diversas áreas do conhecimento serão parceiros, por meio da internet, contribuindo e enriquecendo nossas editorias online, com conteúdos postados em blogs, sites e canais do youtube. A equipe Di Rolê deseja a você boa leitura e espera proporcionar ótimos momentos,com o nosso jeito de fazer jornalismo. Luiz Felipe Brandão Diretor Executivo Revista Di Rolê


Há 1 ano nascia na capital a Caleidoscópio Consultoria e Moda, idealizada por três amigas que desejavam apresentar um novo conceito de loja e bazar alternativos. Novos e usados compõem o mix de produtos da lojinha independente, que veio para ficar!

facebook.com/Caleidoscopiocem


CULTART Por: Pedro Wolff :: Fotos: Divulgaテァテ」o

O GESTO como EXPRESSテグ da

DRAMATURGIA


M

iqueias Paz, 50 anos, anda preocupado. Quem se depara com esta figura irradiante pelo circuito cultural brasiliense nem imagina o quanto ele está pensando em transmitir tudo o que aprendeu nos 30 anos de carreira. Miqueias classifica sua mímica como contemporânea, com influências dos mestres Marcel Marceau, David Glass e Luiz Otávio Burnier. Hoje,divide seu tempo em três ações: atuar, dirigir e produzir. Como que de maneira complementar, ele explica que seu lado ator faz a investigação própria de até onde seu corpo pode ir, enquanto odiretor capta essa informação pessoal e transmite ao coletivo. Por fim,Miqueias e o produtor juntam tudo isso e dão condições às pessoas assistirem o espetáculo. Ativo na vida cultural da capital, o mímico dá uma “canja” com a voz de mestre de cerimônia nas Noites Culturais “T-Bone”, no Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros e no Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante, no Goiás. Orgulhoso da própria obra, o ativista cultural festeja a segunda edição daMostra Internacional de Mímica, que aconteceu em março deste ano na Funarte, em Brasília. Para o artista, essa mostra reforça e apresenta ao público a diversidade da linguagem da mímica. Além de dirigir duas peças, Miqueias participou do“Mimicando 30 anos”, no qual apresentou cenas que marcaram sua carreira,ao mostrar seu lado moleque, poético e visceral. A vida dedicada à dramaturgia começou no Grupo Teatro de Retalho, no início de década de 1980,em Brasília.


“Nessa época, cada integrante do grupo foi convocado para criar seu próprio personagem. O meu foi um boneco de movimentos rígidos”, lembra o artista. A partir de então, Miqueias começou a destacar-se vencendo concursos nacionais e internacionais, em apresentações por14 países. “Para construir minha carreira eu tive que abrir mão até de dar aulas”, relembra. Atualmente, não esconde o desejo de voltar a ensinar. Para ele, a vida cultural de Brasília melhorou consideravelmente com relação às últimas décadas, do ponto de vista da execução de eventos. O artista ressalta que hoje existem eventos gratuitos de alta qualidade, mas lamenta a escassez de instituições que garantam a formação dos profissionais. Os destaques dados são para o Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Universidade de Brasília (UnB) e a faculdade Dulcina, onde leciona artes cênicas. “Sinto falta de cursos, worshops e oficinas para investir em novos talentos”, conclui. O desejo deste apaixonado por arte é poder dedicar mais tempo para ensinar e, também, trabalhar com sua produtora - chamada’Matéria Primma’ -, que investe em eventos e licitações na área cultural, com o objetivo de proporcionar maiores condições a novos talentos.



GIRO CAPITAL Por: Júlia Dalóia :: Fotos: Igor Called

EVENTO ALTERNATIVO DESABROCHA PARA QUEBRAR PARADIGMAS

H

á mais ou menos um ano surgia na capital do país um movimento excêntrico, diversificado e cheio de pessoas talentosas. Caracterizado como um misto de bazar descolado e sunset party, no qual artistas independentes são destaque, o PicNik chegou para ficar e já tem muita história pra contar. São 07 edições de sucesso, em que a busca pela consolidação de uma cultura “Made in Bsb” é um dos principais intentos dos organi-

zadores, ainda jovens e sonhadores, Carol Monteiro, Priscila Araújo, Julia Hormann, Ricardo Pieri e Miguel Galvão. Bimestralmente, cerca de 60 expositores, dentre eles estilistas, artistas e pessoas comuns que cultuam o desapego, compõem um grupo interessado em fazer parte deste movimento, cujo principal intuito é fomentar e fortalecer a relação entre público gerador e consumidor de novas tendências.


Quem passa pelo calçadão da Asa Norte, logo lembra do movimento no local em dia de PicNik. As cangas multicoloridas estendidas no deck de madeira, à beira do Lago Paranoá, o som underground, ao pôr do sol alaranjado da cidade, além de um público cheio de estilo, consumam o cenário de um dia especial. PicNik Edição Extra A última edição do evento aconteceu no mês de maio, no CCBB Brasília, onde aproximadamente 10 mil brasilienses puderam apreciar o colorido de artistas plásticos, a criatividade de uma moda nada convencional, além de música e gastronomia, que garantiram o movimento da rede de economia local.


Para embalar todo esse clima, o “minifestival-low-fi-a-céu-aberto” - definido como um festival mais contemplativo, de pegada mais suave contou com a participação de bandas indies e alternativas, em ascensão no mercado musical local. “Um presente para a nossa cidade”, ressalta uma das organizadoras do evento. Muitos ainda consideram Brasília uma cidade burocrata e cheia de padrões, mas o PicNik veio para ficar e quebrar tais paradigmas. Indicado para toda a família, o evento é gratuito e a proposta é oferecer lazer ao ar livre, onde a diversão é garantida.


Books e eventos em geral

Suas fotos com sua cara contato.pixelizando@gmail.com facebook.com/pixelizandoproducoes


EXPOSIÇÃO Por: Pedro Wollf :: Fotos: João Paulo e Raphaela Christina Santana

UNIVERSO

ENCANTADO

NO CCBB E

ntre os dias 30 de abril e 7 de julho, a exposição - MOVIE-SE: No tempo da animação - ocupa o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.O tema é bastante íntimo para quem cresceu assistindo desenhos animados, pois apresenta a animação em seu contexto histórico e contemporâneo, por meio de personagensjá bem conhecidas, como Mickey Mouse e Betty Boop.

Regado de animações que agradam crianças a adultos, o Movie-se é dividido em seis seções temáticas:As“Aparições”, em que pormeio de cortinas e projeções apresenta o surgimento da imagem animada; A seção “Personagens”, reservada para a construção de personalidades complexas e poderosas; “Fragmentos e Fábulas”, que mostram aos visitantes o uso da animação para inventar novas fábulas e reinventar antigos mitos. Há espaço para todos os gêneros e estilos. Dos personagens exage-


rados, como heróis, até os vilões e monstros, na seção “Super-Humanos”. E, por fim, a seção “Visões”, que mapeia mundos animados sobre o mundo real. Assim como o cinema, a animação surgiu no final do século 19 e se desenvolveu ao longo das décadas seguintes, atingindo um grande público. Ao mesmo tempo, se consolidou como uma das mais populares formas de comunicação, tantocomo entretenimento, quanto como expressão artística. Em muitos casos, osdois ao mesmo tempo. É inegável o poder que os desenhos animados tem ao falar comas pessoas, transmitir belas mensagens e, ao mesmo tempo, tocar corações e mentes. O gestor de eventos Jackson Severino se diz muito satisfeito com o que viu. Na companhia do filho de oito anos, dedicou uma tarde para conhecer com calma a exposiçãoMovie-se. “Achei muito bom, porque me estimulou a rever filmes clássicos como Roger Rabbit e Akira”, diz. Jackson considerou importante apresentar esse universo para a molecada que hoje só tem acesso a desenhos da Pixar, por exemplo. “Agora é muito positivo essa exposição poder estimular a curiosidade dos pequenos, apresentando uma amplitude de animações que a gente nem imagina que existia”. “Essa técnica de fazer arte com elementos tão simples nos surpreende”, considera, ao citar o filme “Esqueleto dançante”, dos Irmãos Lumière (1897). Por fim, Severino diz ter adorado acompanhar como a animação evoluiu entre as décadas. A exposição já passou pelo Rio de Janeiro e vários países. A diretora do CCBB, Paula Sayão, diz que a vinda da mostra Movie-se consolida a parceria do centro com o detentor do acervo, o Barbican Centre, de Londres. A primeira mostra do acervo do museu londrino foi a Game On, que ficou em Brasília no início de 2012. Paula Sayão explica que a mostra Movie-se entra no conceito de multidisciplinaridade e caráter educacional do Centro Cultural do Banco do Brasil.


CAPA Por: Júlia Dalóia :: Fotos: Divulgação

O FANTÁSTICO MUNDO DE

MÓVEIS COLONIAIS

DE ACAJU


O

s instrumentos dão vida ao arranjo musical, enquanto os músicos lançam alegria ao promover o ritmo vibrante da banda Móveis Coloniais de Acaju. Há 15 anos nascia na capital a banda de nome criativo e nada convencional, inspirado em um evento histórico fictício, envolvendo um suposto conflito - a revolta de Acaju que juntou índios e portugueses contra os ingleses, na Ilha do Bananal, em Tocantins. A ideia em formar o grupo veio do primeiro guitarrista da banda, Leonardo Bursztyn, que hoje já não faz parte da banda. As composições são assinadas pelos 09 músicos e o produtor, completando esse time de profissionais que conquistaram, juntos, centenas de fãs pelo Brasil. O som eclético agrupa diversas influências musicais, como o indie rock, pós-punk, garage rock, ska e música típica brasileira. E para compor todo esse ritmo, flauta, sax, teclado, trombone, guitarra e bateria dão corpo ao resultado musical fabricado pelo grupo. A banda conquistou espaço no mundo da música e, junto com os trabalhos, vieram as conquistas do lançamento de dois álbuns, “Idem” (2005) e “C_MPL_TE” (2009). Este último está disponível na internet e é gratuito. Ao mesmo tempo, a aceitação do público foi significativa, resultando no expressivo sucesso da música “Dois Sorrisos”, com mais de meio milhão de acessos no youtube. Ávidos por música e fãs da banda podem se preparar, pois o terceiro álbum está saindo do forno e ainda no segundo semestre de 2013 será lançado. O nome? “De lá até aqui”, classificado como um “mix” de sons, cujo rock é o destaque. O grupo procura sempre inovar, mantendo uma boa produção cultural,


videoclipes, além de buscar referências musicais de qualidade. Por isso, apresenta uma trajetória um tanto interessante, marcada por parcerias com grandes artistas, como Fernanda Takai, Lenine, Hamilton de Holanda e Gaby Amarantos. Não é para tanto, pois todos os músicos integrantes da banda são letrados e possuem ensino superior, o que mostra nestes jovens a grande paixão pela música. Brasília foi onde tudo começou para os talentosos artistas e local que despertou a vontade em fazer arte. Na capital, a banda conquistou espaço e criou intimidade com um de seus maiores públicos atualmente, junto com fãs de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Recife. Com exceção do Maranhão, Piauí e Roraima, o grupo já rodou o país fazendo shows, e a agenda segue lotada! Pelos próximos meses, Móveis Coloniais de Acaju seguirá em turnê pelo circuito SESC de artes, no interior de São Paulo. Mesmo que inseridos em um cenário musical de difícil ascensão, o vocalista da banda, André Gonzáles, ressalta que o desafio é reverter este quadro, criando-se novas oportunidades que contribuam efetivamente para o crescimento e sustentabilidade da carreira de novos artistas. O grupo tem um site que oferece conteúdos musicais e sobre a banda, além de posts interessantes sobre assuntos diversos, publicados semanalmente pelos integrantes da banda. Para acompanhar a agenda e conferir o som de Móveis Coloniais de Acaju é só acessar os portais online.



HITS Por: Keyla Reis :: Fotos: Divulgação


Surf Sessions lança seu primeiro dvd

A

banda brasiliense Surf Sessions lança no próximo semestre seu primeiro dvd, gravado em São Paulo. Intitulado Surf in Tha House, o acústico trás cinco músicas inéditas e ao todo é composto por 12 canções. A música de trabalho ainda não foi definida. “Embarcamos para São Paulo sabendo do desafio que era gravar em outro estado, mas nossa vontade ainda é gravar um show ao vivo em Brasília”, disse o músico Renato Azambuja. Além do dvd, também lançam o clipe da música “De Borest” Idealizado pelos músicos Felipe Bittencourt e Rafael Monte Rosa, a banda está na ativa há cinco e possui o projeto Surf Sessions que é hoje a principal referência da surf music em Brasília. A banda se apresenta em bares às margens do Lago Paranoá; no repertório músicas dos mais variados artistas e incluem o reggae praiano, o ska e bom e velho rock’n’roll.

Atualmente, a formação da banda conta com a participação dos músicos Felipe “Maguin”, Renato Azambuja e Júnior Fernandes. Juntos, os cinco formam uma nova geração da música brasiliense e são as colunas do Surf Sessions. Os cinco músicos – e compositores – unem ao grupo a bagagem de seus trabalhos, antes individuais, e colocam em prática toda a versatilidade musical nos shows que realizam. O tecladista Jorge Bittar e o trombonista Marconi Fernandes completam o time Surf Sessions. A inquietude da Surf Sessions tem levado a banda além das fronteiras do Planalto Central, com shows marcados em Belo Horizonte e Rio de Janeiro, após a edição do dvd. Além, claro, das apresentações na Capital. A previsão de lançamento é para agosto, ainda sem local definido. Para saber mais dos locais de apresentação da banda acesse o site www.surfsessions.com.br


NA NET Por: Janaína Camelo :: Fotos: Raphaela Christina Santana e Divulgação

Cultura com

C

Curiosidades sobre o universo gastronômico com pitadas de notícias culturais. Essa foi a aposta do fotógrafo e chefe de cozinha, Bruno Inácio Porto, mais conhecido como Bruno Curuja, para a criação de seu website. O Cultura à La Carte está no ar há dois anos e, desde então, tem conquistado cada vez mais fãs.

tempero na web

Com postagens bem originais, o site conta histórias da cultura gastronômica e mostra receitas de pratos e de bons drinks. Tudo aliado a notícias do cinema, teatro, música e também de HQs. Além disso, o Cultura à La Carte dá dicas de onde comer bem em Brasília. Ele traz uma editoria com matérias que avaliam a cozinha e o atendimento dos restaurantes da cidade, intitulada ‘Curuja Visita’, onde o


próprio dono é responsável por essa difícil tarefa de visitar os ambientes gastronômicos da cidade, experimentar os pratos e por fim dar a sua nota. Aliás, foi com uma ideia de criar algo como o ‘Curuja Visita’, que nasceu o Cultura à La Carte. “Fui buscar na internet alguma recomendação de restaurante, em um dia que eu estava em casa e decidi sair para comer, mas encontrei pouca informação. Foi na falta de dicas sobre a gastronomia de Brasília que surgiu a minha ideia em criar este site”, explica Bruno. Vídeos De lá pra cá, o Cultura à La Carte passou por algumas reformulações, sempre na intenção de tornar o site ainda mais agradável para o público que aprecia uma boa culinária e é ligado a eventos culturais. Uma das inovações foi inserir no site vídeos com receitas, uma vez por semana. A ideia deu tão certo, que um dos vídeos, em que mostra Bruno e sua mãe ensinando a fazer uma torta alemã, já foi visto quase 90 mil vezes no youtube e é o mais acessado no Cultura à La Carte. “Procuro colocar um pouco da minha experiência de trabalho nos vídeos e a proposta é mostrar todo tipo de receitas, para facilitar o que as pessoas acham complicado”, explica Bruno.

Receitas de drinks também ganharam vez nas gravações. Com a participação do mixologista Victor Quaranta, os vídeos já mostraram como fazer um Pisco Sour, o Light Saber, a Caipiroska de Café, o Hot Ice Martini, e por aí vai.

A irreverente mistura entre a gastronomia e a cultura resultou em vídeos com receitas inspiradas em filmes. O canal já divulgou pratos como o italiano Cannoli, lembrando o filme O Poderoso Chefão, o francês Ratatouille, que leva o mesmo nome do filme de animação, e até pratos que são mostrados no filme O Hobbit. A última investida no portal online foi a parceria com um grupo de amigos criadores de um site especializado em cinema. Com uma boa pintada de humor, os amigos postam vídeos pra lá de divertidos, denominados Cozinha do Cha-Ka. “Juntamos as nossas atrações. Eles falam de um filme no podcast e eu preparo uma receita inspirada no filme”, conta o dono do site. Investimento Hoje, o Cultura à La Carte ainda não conquistou um retorno financeiro, mas também não gera gastos, já que conta com o apoio de algumas empresas da área gastronômica. “Infelizmente mesmo com todo crescimento da internet, algumas empresas ainda não veem a mídia digital como um meio de divulgação, e isso torna um pouco complicado manter certos conteúdos do site”. Mas a ideia, mesmo com as dificuldades em encontrar patrocinadores, é construir ainda mais resultados. “Estou buscando gerar um conteúdo cada vez melhor, e minha meta é conseguir fazer com que o site se torne uma referência na área. Quero produzir mais conteúdo em vídeo e novas atrações. Algumas ideias já estão em fase de produção”, adianta Bruno Curuja.


PICK UP Por: Keyla Reis :: Fotos: Gemios VB Fotografia e Lucas Hamann

Festa My House produz eventos culturais


A

primeira edição da festa eletrônica My House ocorreu em 2009, em Brasília. Com o objetivo de propa gar a cultura eletrônica do estilo, a festa se mantém esses quatro anos conquistando o público brasiliense. O motivo, o conceito inovador e uma proposta consolidada a cada edição. A primeira e segunda edição da festa aconteceu a quatro anos na própria casa do idealizador do projeto, Davi Arnêz, que após a segunda edição percebeu o potencial e receptividade do público ao projeto e na sequência, a festa para amigos, realizada na própria casa de Davi, tornou-se a produtora de eventos musicais, My House.

Davi teve a percepção do potencial da equipe em organizar um evento de sucesso e transformou as edições da festa também em produtora de eventos. “Tudo é feito com muita atenção e cuidado até o dia da festa. Desde a escolha do local até a qualidade dos artistas, tudo é pensado e escolhido “a dedo”, a fim de agradar o público e consolidar a My House como grande produtora no ramo”, destacou o jovem empresário. Em 2012, foram realizadas mais de 12 edições da festa, totalizando 28 edições já realiza-

das, desde 2009. A festa conquistou o público país afora e já foi realizada em São Paulo no club Vive La Vie, em Piracicaba; duas edições em Minas Gerais, sendo uma no club Baobá da cidade de Poços de Caldas e outra em um dos melhores clubs do país, o Deputamadre, da cidade de Belo Horizonte. Em Brasília ela costuma acontecer na Kiss & Fly. Em uma de suas edições ocorreu também em um dos terraços mais charmosos com vista privilegiada para o mais belo cartão postal da cidade de Brasília, a Ponte JK, no Bendito Orla. Novos expoentes da música eletrônica internacional e também nomes renomados já participaram da festa, como: Wolfgang Gartner (USA), David Amo & Julio Navas (ESP), Demarzo (UK), Miguel Puente (ESP), Sischi Rosch (ESP).

Além dos melhores e mais importantes nomes nacionais da atualidade, como Re Dupre, Glitter, Du Serena, Angelo Fracalanza, Flow & Zeo, Alok, Dashdot, DJ Glen, Vogue, Thomaz Krauze, Art in Motion, Andre Bastos, Simple Jack, Gabriel Boni, Beep Dee, Eclectic, Fox Glove, Rmotta, Hopper, Paulo Pires, Crash Toniatti, Komka, Hie Luporini, Jotta, Icy Sasaki, Ricardo Estrella, Amadeo, Ramon R, Sweet Diesel, Pedro Mezzonatto, Filipe Skull, Dxtr Lab, Leo Lacerda, Pedro Righetto, entre outros.


ÁLBUM Por: Renato Azambuja

de

Acordes

Brasília

A

história conta sobre o sonho premonitório de São João Bosco. O padre italiano, posteriormente canonizado e padroeiro da cidade, disse ter visto uma terra de riquezas e prosperidade. Capital da esperança. Cidade da juventude. Conhecida por sua geração Coca-Cola, de músicos efervescentes. Alguns anos se passaram e o cenário musical do local acompanhou o passar do tempo. E hoje? Qual é a verdadeira cara da música brasiliense? De fato, é histórico e mais conhecida do público. O movimento do rock “oitentista” do Brasil está totalmente ligado à Brasília. Bandas como Legião Urbana, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude e Detrito Federal levaram o nome da cidade juntamente com seus devidos sucessos. Entretanto, no ano da fundação, acordes já eram ouvidos nos cantos ainda inabitados da nova capital. O marco zero do rock brasiliense caracteriza-se pelos primeiros ensaios-shows dos contemporâneos “Os Primitivos” e “Os Infernais”, em 1964. Uma linha totalmente conduzida por referências vindas da Jovem Guarda. No início dos anos setenta, o momento era de intimidade. Encontros em apartamentos e festas em casas. No centro da ditadura militar surgem grupos como Matuskela, Tellah, Renato Matos, Pôr do Sol, Mel da Terra e Liga Tripa. Mesma época que despontam também Oswaldo Montenegro e Cássia Eller. Perto dos anos oitenta, o anseio da juventude era nítido e o projeto

Cabeças a principal vitrine. Idealizado por Néio Lúcio e Nicolas Behr, o movimento possuía espaço próprio para concertos, exposições de artistas plásticos e declamações de poemas. Após quase vintes anos, o respeito já era nacional. Despontam no país as bandas Os Raimundos, Little Quail and the Mad Birds, Maskavo Roots, Low Dream, Câmbio Negro, DFC, Os Cabeloduro e Nativus. Uma nova safra de artistas, todos oriundos de Brasília. Novos ritmos e estilos fazem parte, paralelamente, de um jeito diferente do brasiliense fazer música. A miscigenação cultural é um dos principais ingredientes do som produzido na capital. O cenário mudou muito, mas sua raiz artística não. Nos dias atuais, tudo se encontra por aqui. Do rock ao samba. Do chorinho ao reggae. Do hip-hop ao ska. Passeando pelo forró, sertanejo, rap e eletrônico, a juventude de ontem cresceu e deixou um legado muito forte para os herdeiros da vida musical da capital, local onde se produz novas bandas, cantores, DJs, produtores e técnicos todos os dias. Ao contrário de outras cidades, onde questões culturais como sotaques, gastronomia e músicas típicas são totalmente evidentes, o processo somatório de Brasília aconteceu naturalmente, no qual todos os ingredientes possíveis foram acrescentados. “Ser músico e nascido por aqui tornou-se o primeiro ponto positivo na construção de um currículo. A face da música de Brasília tem tudo a ver com a capital dos sons de todos os “Brasis” desse imenso Brasil,” diz Renato Azambuja, integrante da cena musical brasiliense.


COLOQUE SUA MARCA PARA DAR UM

PASSEIO

ANUNCIE

D Rolê

i

www.revistadiole.com.br revistadirole@gmail.com 61 8134.9922 | 8569.0253


CINEMA Por: Júlia Dalóia :: Fotos: Divulgação

Festival internacional de

cinema ambiental terá 15 oedição em julho

M

ais perceptível entre as sociedades, o assunto ‘meio ambiente’ vem tomando corpo ao longo dos anos e mostrase cada vez mais vigoroso. A cidade de Goiás é um exemplo de local que promove e apoia o movimento cultural voltado para as artes visuais, por meio do FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental. Um projeto do Governo do Estado, realizado pela Agência Goiana de Cultura (Agepel), o evento que mescla cultura, história, meio ambiente e cidadania vai acontecer de 02 a 07 de julho de 2013. Serão exibidos 05 filmes de longa-metragem, 05 de média-metragem, 13 de curta-metragem e 02 séries de TV. Os gêneros cinematográficos selecionados foram documentário, ficção, animação e experimental. A principal proposta é fortalecer a ideia de desenvolvimento, aliada à melhor qualidade de vida das pessoas, colocando em evidência discussões sobre a questão ambiental, movimentar o setor cultural local e valorizar o cinema, como forma de expressão. Este momento cultural também vai contar com a 2ª edição do Laboratório Permanente de

Roteiros e Projetos, que tem como finalidade qualificar roteiristas e empreendedores do audiovisual independente. A ideia é auxiliar os participantes com uma consultoria personalizada e dirigida, oferecida por profissionais reconhecidos e atuantes no mercado nacional. História do FICA Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga e coordenado por cineastas brasileiros de peso, o festival surgiu em 1999 como marco de um novo momento cultural no Estado de Goiás. O evento caracteriza-se como um dos mais importantes acontecimentos do calendário cinematográfico mundial, alcançando a meta de evento com melhor premiação da América Latina no gênero: R$250 mil em prêmios. Atualmente, o FICA está em sua 15ª edição e conta com a colaboração de professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) e com a organização de membros da Agepel. Para mais informações, acesse o site: http://fica.art.br/


SHIS QI 07 -BL. E - 2º andar- Lago Sul - Brasília-DF 61 3246.0808 | 9846.1109 |9981.3697 www.abelhinhas.com.br


ESPORTE Por: Luiz Felipe Brandão :: Fotos: Divulgação

Skatistas destacam-se em campeonato no Chile


S

ituado entre a cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, o Chile é um país cheio de ladeiras e ruas visadas pelos praticantes do skate. Foi em uma comunidade na cidade de Con Con, província de Valparaíso, de área pequena, com aproximadamente 76,0 km² e uma população de 32.273 habitantes, onde aconteceu a etapa do sulamericano da modalidade de skate downhill, nos dias 18 e 19 de maio. Para qualquer praticante do esporte, aquele é um dos melhores lugares ou picos (como chamam os skatistas) para dar um rolê. O paulistano Rainer Sustita, que é surfista e skatista, está há dois anos na capital como atleta da Mormaii (Brasília) e garantiu que a experiência com os chilenos foi amistosa e bem calorosa. O principal local do campeonato aconteceu em uma ladeira selecionada pela organização, localizada em Bosques de Montemar, um bairro chileno conhecido como “rolo Slide Afuego III”. A maior parte dos competidores era formada por brasileiros, que registraram boas experiências do local.

Os costumes chilenos e o clima agradável predominantes deixaram marcas na memória dos brasileiros que por lá estavam. O público do evento agitou e acalorou as gravações de um videoclip de rap - estilo musical escutado por skatistas e fãs do skate – que iniciou-se no local. Os esportes radicais sobre rodas são populares em qualquer parte do mundo atraindo, a cada ano, uma legião de atletas que aderem às diversas modalidades do esporte, seja de Skate Downhill, Long Board e DHS conhecida como “Downhill Slide”. O atleta de Brasília ficou em segundo lugar na classificação geral do campeonato, conquistando maior notoriedade no cenário esportivo da capital e, também, maior visibilidade na modalidade. Os interessados em obter informações sobre o Skate Downhill Slide (DHS) com o atleta brasileiro e quiser ter a oportunidade de praticar o esporte, Rainer dá aulas de Stand Up Paddle (surf em pé na prancha) no pontão do Lago Sul, em Brasília.


CURIOSIDADE Por: Janaína Camelo :: Fotos: Hugo Schaly

Os sons que curam

O

termo “musicoterapia” já se define por si só: música + terapia. No entanto, o método não se resume em sessões relaxantes, no qual o paciente deita em um divã e ouve calmamente sua música preferida. Pelo contrário. Na intenção de provocar um canal de comunicação entre o terapeuta e o paciente em tratamento, a musicoterapia utiliza de inúmeras técnicas envolvendo melodias e sons. Desde cantarolar uma conhecida canção, até tocar instrumentos musicais em combinação com passos de dança. Tudo planejado pelo musicoterapeuta, de acordo com o caso de cada paciente, ou com o cliente – como é chamado pelo profissional, aquele que se submete a tal método terapêutico. A princípio, uma sala com colchonetes e instrumentos musicais espalhados pelo chão pode intimidar, além de passar a sensação do comprometimento em falar, falar, falar... Normalmente, não há di-

álogos entre o musicoterapeuta e o paciente durante a sessão. Mas como qualquer terapia, as expressões de sentimentos vão surgindo a cada minuto e a cada manobra usada pelo profissional, para que o paciente se sinta bem e confortável. O profissional musicoterapeuta foi reconhecido pelo Ministério do Trabalho em fevereiro de 2013. A profissão entrou para a lista da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), o que serviu para formalizar o trabalho do especialista e possibilitar mais credibilidade àqueles que atuam na área. Embora no Brasil tal reconhecimento tenha acontecido recentemente, no mundo, o musicoterapeuta já tem “operado milagres” há alguns milênios. Os primeiros registros da utilização de músicas como método terapêutico datam desde a Grécia Antiga. Segundo pesquisas, filósofos pré-socráticos faziam o uso da técnica. Experiências Foram tantos os relatos de cura por meio dos sons, que hoje a musicoterapia já é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera importante a inclusão do método nos centros multiciplinares de saúde. “A musicoterapia utiliza a dança, o canto e instrumento musicais como objetos que vão fazer o vínculo com o paciente. Vai muito além da música”, explica a musicoterapeuta, Tatiana Lobo. Uma equipe de servidores de um centro de saúde do Distrito Federal foi objeto de estudo e trabalho de Tatiana em sua monografia acadêmica. Ela utilizou as técnicas da musicoterapia para trabalhar as relações interpessoais do grupo, composto por


quatro enfermeiros. O intuito foi contribuir para a humanização da equipe de funcionários. Depois de oito meses em sessões semanais, incluindo técnicas de improvisação musical que favorecia a expressão de desejos de liberdade e a veiculação de sentimentos associados à saudade, angústia, raiva e desprezo, o resultado foi a renovação dos profissionais. “Ao final do tratamento, eles passaram a olhar os pacientes com outros olhos. E o servidor que achava o colega chato, também passou a olhar esse colega com outros olhos. Com a musicoterapia, é possível ajudar na aproximação de médicos e enfermeiros. A fazê-los tratar o paciente com mais carinho. A gente fez com que aquele pessoal se humanizasse”, garante Tatiana. Entre as recomendações do uso do método terapêutico estão o tratamento de doentes crônicos, de pessoas que sofrem com algum tipo de deficiência mental ou física e também em casos de autismo. Ele promete benefícios como o controle da ansiedade e do estresse, a ajuda na solução de conflitos e melhorias na sociabilidade e comportamento do indivíduo. A artista plástica Adriana do Nascimento, de 37 anos, recorreu à musicoterapia para tentar se curar de uma depressão, após enfrentar um processo de divórcio. “De uma hora pra outra estava completamente sozinha, com dois filhos pequenos. Sentia que meu coração ia explodir. Passei a ter crises de claustrofobia. Nas primeiras sessões de musicoterapia, precisava pedir para que as portas do consultório ficassem abertas”, conta. Foram dois meses de terapia até Adriana se sentir recuperada. “A cada sessão eu sentia que conseguia respirar mais. Tinha dias que a terapeuta selecionava uma música para trabalhar comigo. E a canção sempre tinha a ver com alguma coisa que eu vivia naquele momento, naquele dia”, diz a artista. Esse método, onde o terapeuta utiliza músicas durante ou em algum momento do tratamento, se chama receptivo. É normalmente usado para pacientes com grandes dificuldades motoras ou em

apenas uma parte do tratamento que tem um objetivo específico, como no caso das sessões de Adriana, que se sentia melhor ao refletir sobre as letras de músicas escolhidas propositalmente pela terapeuta.


TRIBOS Por: Giovanna Rattacaso :: Fotos: Divulgação

HIPSTER,

os lançadores de tendências.

P

ara simplificar, hipster é uma palavra inglesa originada nos anos 40, usada para especificar um grupo de pessoas que faz parte de um cenário social subcultural da classe média. Tais pessoas são apontadas por curtir rock alternativo, têm simpatia por filmes “cult”, optam pelo estilo vintage e são fascinados em brechós, galerias de arte e museus. Os Hipsters são considerados pelos entendidos de moda como inventores de tendência. Eles estabeleceram estilos exóticos, que acabaram sendo incluídos no mundo da moda. Os hipsters estão sempre em busca do diferente, do que é capaz de sair ao máximo do óbvio. São capazes até mesmo de deixar seus padrões estéticos de lado para buscarem uma mudança permanente. Originalidade, criatividade e singularidade, são expressões que podemos usar para nos referir a esse grupo de pessoas. Para muitos apaixonados por moda, os hipsters estão à frente das tendências. Uma conhecida minha se encaixa perfeitamente no estilo hipster, e foi ela que tive a oportunidade de entrevistar e saber um pouco mais sobre seu modo de vida. No começo, quis saber o que ela entendia por hipster e se ela se considerava um deles. Segundo Monique Gasparelli, recém-formada em publicidade e propaganda e apaixonada pelo mundo da moda, ela diz não entender muito bem o conceito de hipster, mas já ouviu diversas opiniões sobre pessoas com esse estilo: “Creio


que devam ser pessoas com um jeito inusitado e autêntico. Diferentes. Uma personalidade que por uns acaba sendo considerado cafona e brega, e por outros, admirada pela ousadia. Acho que é uma mistura do estilo retrô/vintage com um moderno/glam.” Ela diz não ter como se considerar hipster já que não sabe exatamente o que é, mas conta que muita gente fala que seu modo de se vestir, suas preferências musicais, gostos em geral têm tudo a ver com a tribo. Monique confessa que acaba se encaixando em muitas definições que já ouviu por aí. Como ela revela que suas características são semelhantes às dos hipsters, e já que o tema é esse, aproveitei para ir além e saber um pouco mais de suas predileções, lugares que costuma frequentar, acessórios indispensáveis, entre outras coisas. Dando sequência à entrevista, quis saber mais do seu gosto musical e pedi sugestões de bandas. Monique disse gostar de rock, indie, punk/pop e folk e suas propostas de banda foram: The Strokes, Two Door Cinema Club, Passion Pit, David Bowie entre outras, muitas outras. Ainda falando de músicas, ela contou que adora festivais de música como o Lollapalooza e Coachella. “Quando alguma banda que eu gosto vem pro Brasil fazer show, vou onde for.” Balada em Brasília ela gosta da Play!, pubs como O’rilley e UK que a agradam bastante e possuem eventos interessantes. Festas com música boa são sempre bem vindas e fazer eventos privados com os amigos é sempre uma ótima opção, conta ela. Falando de seu estilo e comparando com a música e lugares que ela gosta de frequentar, Monique fala que de fato são duas coisas que estão interligadas. Segundo ela, os locais que costuma ir são específicos e as pessoas que também vão se vestem parecidas. Essa convivência de estilo e atitude acaba influenciando uns aos outros que estão ali. No decorrer da entrevista, fui me interessando bastante no estilo deles e quis saber de onde vem a inspiração na hora de se vestir para determinado evento. Ela disse que muito do seu estilo é pessoal. “Nunca fui de seguir blogs e nem it girls, principalmente por falta de tempo mesmo. Mas conforme meu interesse pela moda foi aumentando, quando estou inspirada, na dúvida de alguma combinação, ou até mesmo quero alguma ideia, pesqui-

so especificamente o que preciso. Geralmente sites como o Lookbook e o Pinterest são ótimas fontes.” Perguntei também se ela se considerava uma lançadora de tendências e ela contou que já aconteceu de algumas pessoas elogiarem seu estilo, perguntarem onde comprou, porque escolheu determinada peça etc. “Muita gente fala que gosta bastante do meu estilo, mas não teria coragem de usar porque acham que não combina com elas. Já me sugeriram criar um blog sobre moda também, mas falta tempo, haha.” Para finalizar a entrevista com a querida Monique, pedi para que ela citasse cinco acessórios que não podem faltar em seu guarda-roupa. E ela citou os seguintes itens: 1 – “Botinha preta (ou marrom). Acho básica, atemporal, e combina com calça, short, saia, vestido, tudo.” 2 – “Calça jeans vermelha. Eu adoro a combinação vermelho, azul, preto e branco. Cinza também entra na paleta cromática. Fica sempre bonito. A calça vermelha com blusa ou sapato nessas cores é a combinação perfeita pra mim.” 3 – “Camiseta de banda/filme/desenho animado. Sou dessas que “veste a camisa daquilo que gosta”. Camiseta sempre é bom, não pode faltar. Com uma estampa legal então, melhor ainda.” 4 – “Anéis. Adoro usar vários anéis diferentes e divertidos juntos.” 5 – “Óculos de sol. Tem gente que fala que pode ser a pessoa mais feia do mundo que se colocar um óculos de sol fica no mínimo “arrumadinha”, e concordo em parte. Colocou uma regata branca com um short jeans e óculos, tá mais do que pronta pro almoço de domingo. Sem contar que esconde as olheiras, haha.”


AONDE IR? Por: Redação

Centro Cultural Banco do Brasil

I

naugurado no dia 12 de outubro de 2000, o Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília foi criado com o objetivo de inserir a capital do País no roteiro nacional dos melhores eventos e produções culturais. Desde então, o CCBB Brasília consolidou-se como um dos principais protagonistas do cenário artístico brasiliense, priorizando uma programação com foco na diversidade temática, brasilidade, ineditismo e relevância cultural. Além disso, todo trabalho é voltado para possibilitar acessibilidade à cultura nos diversos segmentos da sociedade. O CCBB Brasília é um espaço multidisciplinar e um ambiente de convivência propício à apreciação da arte em suas diferentes formas de expressão. Os projetos realizados aliam conhecimento e entretenimento cultural, nas áreas de música, teatro, artes plásticas, cinema, dança, ideias e arte-educação. Desde a inauguração o CCBB já recebeu mais de 7,4 milhões de visitantes, público que tem

crescido substancialmente a cada ano. Em abril de 2012, o CCBB Brasília figurou na lista dos cem museus mais frequentados do mundo, estando em 45º lugar em visitação em 2011, segundo a revista britânia The Art NewsPaper. Com relação ao perfil dos visitantes, verifica-se a presença de uma plateia diversificada, constituída pelas mais variadas faixas etárias, tanto de renda como de escolaridade. A atuação do CCBB Brasília contempla os padrões de excelência das demais iniciativas culturais do Banco do Brasil em nível nacional. Sua importância para a capital do País torna-se, a cada dia, mais reconhecida, tanto no setor artístico, como no empresarial e governamental. O impacto social percebido pelo público e pela mídia coaduna com uma das missões do Banco do Brasil: ser útil à sociedade. Mais Informações (61) 3108-7600 - terça a domingo, das 9h às 21h




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.